Adris André De Almeida AS RAIAS DA MEMÓRIA E DA IMAGINAÇÃO EM

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Adris André De Almeida AS RAIAS DA MEMÓRIA E DA IMAGINAÇÃO EM View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Repositório Institucional da UFSC Adris André de Almeida AS RAIAS DA MEMÓRIA E DA IMAGINAÇÃO EM MANOEL DE BARROS Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em Literatura, Área de Concentração em Literatura Brasileira, do Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, para a obtenção do Título de Mestre em Literatura. Orientador: Prof. Dr. Stélio Furlan Florianópolis 2012 Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC. Adris André de Almeida AS RAIAS DA MEMÓRIA E DA IMAGINAÇÃO EM MANOEL DE BARROS Esta Dissertação foi julgada adequada para a obtenção do Título de “Mestre em Literatura”, e aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis, 26 de abril de 2012. ________________________ Profa. Dra. Susana Célia Leandro Scramim Coordenadora do Curso Banca Examinadora: ________________________ Prof. Dr. Stélio Furlan Orientador UFSC ________________________ Profa. Dra. Veridiana Almeida FAEL ________________________ Profa. Dra. Tânia Regina Oliveira Ramos UFSC ________________________ Profa. Dra. Marcia Bianchi UFSC AGRADECIMENTOS Aos meus pais e avós, pela educação e carinho. À minha irmã, que me levou a gostar de ler. Aos amigos, por me assentarem na alegria. Aos colegas, pelas conversas literárias. Aos professores, pelo suporte intelectual. Ao orientador, pelo voto de confiança. Ao CNPq, pela bolsa de estudo. Eu não sei nada sobre as grandes coisas do mundo, mas sobre as pequenas eu sei menos. (Manoel de Barros, 2008) RESUMO O presente trabalho procura inquirir a relação entre memória e imaginação que se estabelece em “Memórias inventadas”, de Manoel de Barros. Para isso, o olhar volta-se para o conjunto de sua obra, buscando em outros livros uma base interpretativa da convergência e divergência entre as duas faculdades. O poeta, como arqueólogo da palavra, está sujeito à memória que se estende à imaginação. Uma memória, portanto, que procura seu “deslimite”. Em Manoel de Barros, de lado a lado, memória e imaginação tocam seus limites, produzindo “memórias inventadas”. Palavras-chave: Manoel de Barros. Memória. Imaginação. Arqueopoesia. “Deslimite”. ABSTRACT The present paper aims to investigate the relationship between memory and imagination which is established in “Memórias inventadas” by Manoel de Barros. In order to achieve it, the paper turns its attention to his sets of work, seeking in other books an interpretative basis of convergence and divergence of both faculties. The poet, as an archeologist of word, is submitted to memory which extends to imagination. Therefore, a memory that looks for its “deslimite”. In Manoel de Barros, memory and imagination reach their limits producing “invented memories”. Keywords: Manoel de Barros. Memory. Imagination. Archaeopoetry. “Deslimite”. LISTA DE ABREVIATURAS APA – Arranjos para assobio, 1980; CCA – Concerto a céu aberto para solos de ave, 1991; CPT – Cantigas por um passarinho à toa, 2003; CUP – Compêndio para uso dos pássaros, 1960; EF – Ensaios fotográficos, 2000; ESC – Exercícios de ser criança, 1999; FA – O fazedor de amanhecer, 2001; FI – Face imóvel, 1942; GA – O guardador de águas, 1989; GEC – Gramática expositiva do chão, 1966; LI – O livro das ignorãças, 1993; LPC – Livro de pré-coisas, 1985; LSN – Livro sobre nada, 1996; MI – Memórias inventadas: a infância, 2003; MIS – Memórias inventadas: a segunda infância, 2005; MIT – Memórias inventadas: a terceira infância, 2008; MM – Menino do mato, 2010; MP – Matéria de poesia, 1970; P – Poesias, 1947; PCP – Poemas concebidos sem pecado, de 1937; PLB – Poeminha em língua de brincar, 2007; PR – Poemas rupestres, 2004; RAC – Retrato do artista quando coisa, 1998; TGG – Tratado geral das grandezas do ínfimo, 2001. SUMÁRIO INTRODUÇÃO....................................................................................17 1 ARQUEOLOGIA E POESIA...........................................................19 1.1 SÍTIO DE POESIA (ETAPA DE CAMPO)....................................20 1.2 PALAVRA ESCOVADA (PROCESSAMENTO EM LABORATÓRIO)..................................................................................23 1.3 PALAVRA REMONTADA (ESTUDO).........................................25 1.4 PALAVRA REESCRITA (PUBLICAÇÃO)...................................31 1.5 ARQUEOLOGIA DA CRÍTICA.....................................................37 1.6 ARQUEOLOGIA DA COMPOSIÇÃO...........................................52 2 MEMÓRIA E IMAGINAÇÃO........................................................59 2.1 IMAGEM E LEMBRANÇA............................................................59 2.2 O ESPAÇO DA IMAGINAÇÃO: O QUINTAL.............................68 2.3 O TEMPO DA MEMÓRIA: A INFÂNCIA....................................71 2.4 O ESPAÇO-TEMPO, A IMAGINAÇÃO-MEMÓRIA...................76 2.5 ESCAVANDO O QUINTAL DA INFÂNCIA................................80 3 (DES)VERDADE E (DES)REALIDADE........................................91 3.1 MEMÓRIAS INVENTADAS?........................................................91 3.2 VERDADE E REALIDADE EM JOGO.........................................94 4 IMBRICAÇÕES ENTRE MEMÓRIA E IMAGINAÇÃO.........109 4.1 O SUJEITO DUPLICADO OU “INVENTEI UM MENINO LEVADO DA BRECA PARA ME SER”............................................109 4.2 O ESPAÇO REVISITADO OU “MEU QUINTAL É MAIOR DO QUE O MUNDO”................................................................................118 4.3 O TEMPO RELEMBRADO OU “AGORA TENHO SAUDADE DO QUE NÃO FUI”............................................................................133 5 POESIA DO (DES)LIMITE...........................................................145 5.1 FILOLOGIA POÉTICA DO “DESLIMITE”................................147 5.2 OS “DESLIMITES” DO VAGO....................................................158 5.3 OS “DESLIMITES” DA MEMÓRIA E DA IMAGINAÇÃO.......162 6 (DES)CONCLUSÃO.......................................................................171 REFERÊNCIAS.................................................................................173 17 INTRODUÇÃO “Memórias inventadas”: uma caixa de papéis enlaçados por uma fita. Ler o título, abrir a caixa, desatar o laço, pegar o punhado de folhas e ler a “Escova”. Esses foram os primeiros movimentos de nosso trabalho. Quantas caixas não têm recebido nossas lembranças? Baú de roupas de criança; gaveta de cartas; caixa de fotografias. Dentro das caixas, como organizamos os papéis? Por data, por importância, por tamanho, por cor, por cheiro? Uma foto guardada com apreço é apenas uma foto? O que faz dela um objeto querido senão porque é a “imagem de uma lembrança”? E das fotos esquecidas? Quando a memória “falha” no reconhecimento não parece haver um pedido de ajuda à imaginação? Essas questões gravitam em torno do nosso amplo objetivo: saber da relação entre memória e imaginação na poesia de Manoel de Barros. Mais especificamente, pensar os limites de uma e de outra segundo um conceito, ou melhor, uma imagem colhida nos versos do poeta: o “deslimite”. O poema em prosa que abre “Memórias inventadas” leva o nome de “Escova”. É a partir desse poema que tentaremos expor uma arqueopoesia como “método” de escavar a memória poeticamente, ou seja, escavar a memória com imaginação. Esse será o assunto de nosso primeiro capítulo. Nele tentaremos cruzar os trabalhos do poeta e do arqueólogo, estreitando as afinidades. Um estreitamento que se dá exatamente quando colocamos para a arqueologia os limites da memória, isto é, os limites da volta ao passado. Nesse capítulo, também faremos uma breve “arqueologia” da fortuna crítica do autor e de sua composição poética. No segundo capítulo, colocaremos memória e imaginação de frente. Desse face a face, intentamos mostrar suas diferenças essenciais, especialmente a de que a memória, ao contrário da imaginação, está intimamente relacionada com o tempo. Posta essa constatação, a qual é levantada por Sartre e Ricoeur, seremos levados a pensar o espaço. Sobre o espaço, pautamo-nos basicamente em Bachelard, que apresenta toda uma poética dos espaços habitados. Memória e imaginação, tempo e espaço... Isso nos levará a já nesse capítulo colocar os primeiros limites da dissociação de ambas. Pelo menos, o que parece mais delicado é separar memória e imaginação na prática; quer dizer, quando a memória falta ao poeta-arqueólogo, é no imemorial que ele buscará lembranças – uma busca de mãos dadas com a imaginação. 18 A tensão entre memória e imaginação, já colocada no título de “Memórias inventadas”, desembocará numa tensão entre história e ficção, verdade e falsidade. Tentaremos mostrar nesse capítulo que, a partir de uma distinção entre invenção e mentira feita por Manoel de Barros, a verdade da poesia difere da verdade da história. Enquanto a poesia é invenção, ou seja, acontece realmente em seu campo, a mentira é algo que não acontece em seu domínio, que é a realidade. Campos, domínios, da história e da ficção, essas palavras suscitam entender a poesia como um espaço real “em si”, mas irreal “fora de si”. Sobre o jogo entre real e irreal, inevitavelmente, falaremos sobre o próprio jogo. Isso quer dizer, colocaremos a verdade e a realidade em jogo. Depois de colocados os problemas de separar memória e imaginação; de jogarmos com a verdade e a realidade, passamos, no capítulo quarto, a aproximar novamente as duas faculdades.
Recommended publications
  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO Karina Rousseng Dal Pont a (IM)POSSIBILIDADE D
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO Karina Rousseng Dal Pont A (IM)POSSIBILIDADE DO MAPA Florianópolis 2018 Karina Rousseng Dal Pont A (IM)POSSIBILIDADE DO MAPA Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação, Linha de Pesquisa Educação e Comunicação, da Universidade Federal de Santa Catarina, do Centro de Ciências da Educação. Orientador: Dr. Leandro Belinaso Guimarães Florianópolis 2018 RESUMO A (im)possibilidade do mapa combate os modos predominantes como a cartografia é ensinada. Seja pela reprodução como imagem estática dos fenômenos espaciais, ou como discurso que fixa a leitura do mundo, a cartografia escolar é considerada um problema nesta pesquisa. Porém, mais do que definir outro meio didatizante de ensinar cartografia, esta tese escolhe pela criação de resistências na educação geográfica ao se aproximar da arte contemporânea. O que pode a arte contemporânea diante do que parece não se mover com a cartografia escolar? Um conjunto de obras e artistas foi escolhido por apresentar o mapa e os objetos da educação geográfica provocando outros sentidos que movem silenciamentos e invisibilidades na educação cartográfica. O estudo das obras pelo processo de criação dos artistas e das imagens de suas obras é incorporado a esta pesquisa assim como a proposição de práticas pedagógicas na Educação Básica, e no Ensino Superior. Aciono, pela invenção e abertura ao sensível, outras estéticas cartográficas a partir da imersão em oficinas de bordado, colagem e gravuras. Exercito o pensamento, através da potência dessas ferramentas artísticas, com a educação geográfica, como parte de um processo formativo emaranhado pela arte e pela educação.
    [Show full text]
  • Cadernos EAV – Encontros Com Artistas (2012)
    GOVERNO DO RIO COORDENADORA SUPERVISOR TÉCNICO OCA LAGE VICE-PRESIDENTE DO PROGRAMA DAS OFICINAS Fabio Szwarcwald DE JANEIRO PRESIDENTE APROFUNDAMENTo | DE IMAGEM GRÁFICA CONSELHO GOVERNADOR CRIAÇÃO ARTÍStica 2014 Marcio Botner Roberto Tavares Adriana de Mello Barreto Luiz Fernando Pezão Anna Bella Geiger VICE-PreSIDENTE BIBLIOTECÁRIAS Adriana Scorzelli Rattes COORDENADOR Lisette Lagnado Adriano Estrella Pedrosa SECRETARIA DE DO PROGRAMA Danyelle Sant’Anna DIRETOR APROFUNDAMENTo | Maria Fernanda Nogueira Antonio Alberto Gouvea Vieira ESTADO ADMINISTRATIVO Curadoria 2014-15 Olga Alencar Daniel Senise DE CULTURA E FINANCEIRO Fernando Cocchiarale Carlos Alberto Mendes dos ASSISTENTES DE ENSINO Artur E. P. Miranda SECRETÁRIA DE ESTADO Santos Gomes COMISSÃO DE ENSINO Ana Carolina Santos DE CULTURA GERENTE ADMINISTRATIVO Glória Ferreira Lucas Leuzinger Eduardo Saron Adriana Scorzelli Rattes E FINANCEIRO Eliane Lustosa SECRETÁRIA DE RELAÇÕES Luiz Ernesto Moraes ASSISTENTES DE Rosana Ribeiro Ernesto Neto INSTITUCIONAIS Maria Tornaghi EXPOSIÇÕES E DEBATES GERENTE DE EVENTOS Eva Doris Rosental Olga Campista COMISSÃO DE PROJETOS Laara Hügel E PROJETOS Fernando Marques Oliveira SUBSECRETÁRIO Batman Zavareze Renan Lima Marcus Wagner Guilherme Gonçalves Sabrina Veloso DE PLANEJAMENTO George Kornis ASSESSORA DE Luis Eduardo da Costa Carvalho E GESTÃO Paulo Sergio Duarte ASSISTENTE DE EVENTOS COMUNICAÇÃO Luiz Camillo Osorio Mario Cunha SUPERVISORA DE ENSINO Naldo Turl Rachel Korman Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho Selma Fraiman Renato Augusto Zagallo
    [Show full text]
  • TESE 2019 Josiane Brolo Rohden.Pdf
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO JOSIANE BROLO ROHDEN MEMÓRIAS CRIANCEIRAS E SEUS DESPROPÓSITOS: UMA INVESTIGAÇÃO HISTÓRICO-POÉTICA DO BRINCAR – BRICOLEUR DE MENINOS E MENINAS DO/NO m/MATO CUIABÁ – MT 2019 Foto: Valmir Cordasso, 2015. JOSIANE BROLO ROHDEN MEMÓRIAS CRIANCEIRAS E SEUS DESPROPÓSITOS: UMA INVESTIGAÇÃO HISTÓRICO-POÉTICA DO BRINCAR –BRICOLEUR DE MENINOS E MENINAS DO/NO m/MATO Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação no Instituto de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso como requisito para obtenção do título de Doutora em Educação na área de Concentração Movimentos Sociais e Educação, Linha de Pesquisa Movimentos Sociais, Política e Educação Popular. Orientador: Prof. Dr. Luiz Augusto Passos Coorientador: Prof. Dr. Josivaldo Constantino dos Santos Orientador do Doutorado Sanduíche: Prof. Dr. Noah W. Sobe CUIABÁ - MT 2019 Foto: Valmir Cordasso, 2013. Casa de madeira, sem tintura. As velas e o lampião Iluminavam a casa escura. [...] Frestas que se via tudo do lado de dentro e de fora. Eu gostava de espiar, Haviam mistérios por entre as frestas. [...] A casa era sem o teto, Apenas umas míseras telhas. A noite se enxergava as estrelas por entre o pouco coberto. Eu as contava. Tinha uma em especial, Era a do meu mano que tinha ido morar com Deus. Conversávamos todas as noites. Ele me respondia: Piscava uma vez: respondia sim, Duas era pra dizer não. O pai quis vir para o Mato Grosso Para esquecer do acontecido: Para não sofrer a morte do mano. De nada adiantou. A estrela estava lá, todas as noites.
    [Show full text]
  • Daniel Dissertação 28Set VER
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEORIA LITERÁRIA AUTORIA E SUBJETIVIDADE LÍRICA EM MANOEL DE BARROS: ESTUDO SOBRE OS ELEMENTOS PARATEXTUAIS UBERLÂNDIA AGOSTO DE 2012 DANIEL PEREIRA PÉRES AUTORIA E SUBJETIVIDADE LÍRICA EM MANOEL DE BARROS: ESTUDO SOBRE OS ELEMENTOS PARATEXTUAIS Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Teoria Literária do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Teoria Literária. Área de concentração: Teoria Literária Orientadora: Profª. Drª. Elaine Cristina Cintra UBERLÂNDIA AGOSTO DE 2012 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Sistema de Bibliotecas da UFU, MG, Brasil. P437a Péres, Daniel Pereira., 1985- 2012 Autoria e subjetividade lírica em Manoel de Barros : estudo sobre os elementos paratextuais. / Daniel Pereira Péres. - Uberlândia, 2012. 175 f. : il. Orientadora: Elaine Cristina Cintra. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Letras. Inclui bibliografia. 1. Literatura - Teses. 2. Literatura brasileira - História e crítica - Teses. 3. Barros, Manoel de, 1916- - Crítica e interpretação - Teses. I. Cintra, Elaine Cristina. II. Universidade Federal de Uberlândia. Programa de Pós- Graduação em Letras. III. Título. CDU: 82 Prelude to Winter The moth under the eaves with wings like the bark of a tree, lies symmetrically still— And love is a curious soft-winged thing unmoving under the eaves when the leaves fall. (William Carlos Williams) À Jéssyca, por todo amor, carinho e compreensão. AGRADECIMENTOS À Profa. Dra. Elaine Cristina Cintra que tornou possível a realização deste trabalho com sua paciência, sabedoria e suporte, desde a Iniciação Científica.
    [Show full text]
  • Juliet Attwater
    View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Repositório Institucional da UFSC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE TRADUÇÃO Juliet Attwater TRANSLATING BRAZILIAN POETRY: A BLUEPRINT FOR A DISSENTING CANON AND CROSS-CULTURAL ANTHOLOGY Tese submetida ao Programa de Estudos de Traduçao da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Doutora em Estudos deTradução. Orientador: Prof. Dr. Walter Carlos Costa Co-orientador: Prof. Paulo Henriques Britto. Florianópolis 2011 ii Catalogação fonte pela Biblioteca Universitáriada Universidade Federal de Santa Catarina A886t Attwater, Juliet Translating brazilian poetry [tese] : a blueprint for a dissenting canon and cross-cultural anthology / Juliet Attwater ; orientador, Walter Carlos Costa. - Florianópolis, SC, 2011. 246p.: grafs., tabs. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução. Inclui referências 1. Tradução e interpretação. 2. Poesia brasileira - História e crítica. 3. Cânones da literatura. 4. Antologias. I. Costa, Walter Carlos. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução. III. Título. CDU 801=03 iii iv v For Olívia Cloud and Louie Sky vi vii AGRADECIMENTOS With thanks to my parents for everything, to Magdalen for her friendship, love and constant support, to Walter and Paulo for their astounding professorial qualities and even more astounding patience, to Luana for being in the same boat and beating me to it, and to my late husband for sharing his love of his native country with me – wherever he is now I hope he is at peace.
    [Show full text]
  • As Figurações Da Morte E Da Memória Na Poética De Manoel De Barros
    UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA unesp “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS CAMPUS DE ARARAQUARA - SP WALESKA RODRIGUES DE MATOS OLIVEIRA MARTINS AASS FFIIGGUURRAAÇÇÕÕEESS DDAA MMOORRTTEE EE DDAA MMEEMMÓÓRRIIAA NNAA PPOOÉÉTTIICCAA DDEE MMAANNOOEELL DDEE BBAARRRROOSS ARARAQUARA-SP 2015 WALESKA RODRIGUES DE MATOS OLIVEIRA MARTINS AASS FFIIGGUURRAAÇÇÕÕEESS DDAA MMOORRTTEE EE DDAA MMEEMMÓÓRRIIAA NNAA PPOOÉÉTTIICCAA DDEE MMAANNOOEELL DDEE BBAARRRROOSS Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara, como requisito à obtenção do título de Doutor em Estudos Literários. Orientador: Prof. Dr. Luiz Gonzaga Marchezan ARARAQUARA-SP 2015 WALESKA RODRIGUES DE MATOS OLIVEIRA MARTINS AASS FFIIGGUURRAAÇÇÕÕEESS DDAA MMOORRTTEE EE DDAA MMEEMMÓÓRRIIAA NNAA PPOOÉÉTTIICCAA DDEE MMAANNOOEELL DDEE BBAARRRROOSS MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA: ___________________________________________________________________________ Presidente e Orientador: Prof. Dr. LUIZ GONZAGA MARCHEZAN Faculdade de Ciências e Letras/Universidade Estadual Paulista (UNESP) Araraquara. ___________________________________________________________________________ Membro Titular: Prof.ª Dr.ª KELCILENE GRÁCIA-RODRIGUES Campus Três Lagoas/Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Três Lagoas. ___________________________________________________________________________ Membro Titular: Prof. Dr. MÁRCIO SCHEEL Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas/Universidade Estadual Paulista (UNESP)
    [Show full text]
  • (Rela\307\303O De Obras Selecionadas Pnbe 2010 \(2
    Obras Selecionadas PNBE 2010 Obras Selecionadas PNBE 2010 Ord Título Autor(a) Editora 1 BILO -Antonio Carlos Tironi Galhardo A GIRAFA EDITORA LTDA -Kay Woodward-Ofra-Amit-Fabiana 2 CONTAGEM REGRESSIVA Werneck Barcinski A GIRAFA EDITORA LTDA 3 ALADIM E A LÂMPADA MARAVILHOSA -Carlos Heitor Cony AGIR EDITORA LTDA 4 CONTOS AO REDOR DA FOGUEIRA -Rogério Andrade Barbosa AGIR EDITORA LTDA 5 O PEQUENO PRÍNCIPE -Antoine Saint-Exupery AGIR EDITORA LTDA 6 O PEQUENO PRÍNCIPE QUADRINHOS -John Sfar AGIR EDITORA LTDA -Eliardo Neves França-Mary Jane 7 O OSSO! Ferreira França AMERICA GRAFICA E EDITORA LTDA O CALCANHAR DO AQUILES E OUTRAS 8 HISTÓRIAS CURIOSAS DA GRÉCIA ANTIGA -Eduardo Gracioli Teixeira ARQUIPELAGO EDITORIAL LTDA 9 A MENINA E O TAMBOR -Sonia Marta Junqueira AUTÊNTICA EDITORA LTDA 10 A TARTARUGA E A BONECA -Márcia das Dores Leite AUTÊNTICA EDITORA LTDA 11 HISTÓRIAS DAQUI E D´ACOLÁ -Maria Valéria Vasconcelos Rezende AUTÊNTICA EDITORA LTDA 12 NO RISCO DO CARACOL -Maria Valéria Vasconcelos Rezende AUTÊNTICA EDITORA LTDA 13 O GATO E A MENINA -Sonia Marta Junqueira AUTÊNTICA EDITORA LTDA 14 SE UM DIA EU FOR EMBORA -Anna Maria Gobel AUTÊNTICA EDITORA LTDA -Oscar Wilde-Lisbeth Zwerger, 15 O FANTASMA DE CANTERVILLE Renata Lucia Bottini BERLENDIS EDITORES LTDA -Suzana Sanson (Suzana Taves David de Sanson), Graça Lima (Maria 16 BRINQUE-BOOK CANTA E DANÇA da GraçaMuniz Lima) BRINQUE BOOK EDITORA DE LIVROS 17 FOLHA -Stephen Michael King BRINQUE BOOK EDITORA DE LIVROS -Ilan Brenman, Silvana Albertini 18 GABRIEL Rando Raymundo BRINQUE BOOK EDITORA DE
    [Show full text]
  • Literatura E Experiência Humana: Tecnologia E Trabalho
    Juarez Poletto (Organizador) LITERATURA E EXPERIÊNCIA HUMANA: TECNOLOGIA E TRABALHO LITERATURA E EXPERIÊNCIA HUMANA: TECNOLOGIA E TRABALHO Reitor: Luiz Alberto Pilatti. Vice-Reitor: Vanessa Ishikawa Rasoto. Diretora de Gestão da Comunicação: Mariangela de Oliveira Gomes Setti. Coordenadora da Editora: Camila Lopes Ferreira. Conselho Editorial da Editora UTFPR. Titulares: Bertoldo Schneider Junior, Isaura Alberton de Lima, Juliana Vitória Messias Bittencourt, Karen Hylgemager Gongora Bariccatti, Luciana Furlaneto-Maia, Maclovia Corrêa da Silva, Mário Lopes Amorim e Sani de Carvalho Rutz da Silva. Suplentes: Anna Silvia da Rocha, Christian Luiz da Silva, Ligia Patrícia Torino, Maria de Lourdes Bernartt e Ornella Maria Porcu. Editora filiada a Juarez Poletto (Organizador) LITERATURA E EXPERIÊNCIA HUMANA: TECNOLOGIA E TRABALHO Curitiba UTFPR Editora 2016 © 2016 Editora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComer- cial-SemDerivações 4.0 Internacional. Esta licença permite o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos ao(s) autor(es), mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Disponível também em: <http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/>. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação P765 Literatura e experiência humana: tecnologia e trabalho / Juarez Poletto (organizador). – Curitiba: Ed. UTFPR, 2016. 241 p. Inclui Bibliografia ISBN: 978-85-7014-155-2 (Recurso eletrônico) 1. Trabalho na literatura 2. Literatura e tecnologia I. Poletto, Juarez II. Título. CDD (22. ed.) 801.9 Bibliotecária: Rosana da Silva CRB: 9/1745 Coordenação editorial Camila Lopes Ferreira Emanuelle Torino Projeto gráfico, capa e editoração eletrônica Vanessa Constance Ambrosio Normalização Camila Lopes Ferreira Revisão gramatical e ortográfica Adão de Araújo UTFPR Editora Av.
    [Show full text]
  • American Abolitionism in Nineteenth-Century Brazil Isad
    On the Imminence of Emancipation: Black Geopolitical Literacy and Anglo- American Abolitionism in Nineteenth-Century Brazil Isadora Moura Mota Submitted in fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy in the Department of History at Brown University Providence, Rhode Island May 2017 ! © Copyright 2017 by Isadora Moura Mota ! This dissertation by Isadora Moura Mota is accepted in its present form by the Department of History as satisfying the dissertation requirement for the degree of Doctor of Philosophy. Date____________ ___________________________ James N. Green, Advisor Recommended to the Graduate Council Date____________ ___________________________ Roquinaldo Ferreira, Reader Date____________ ___________________________ Michael Vorenberg, Reader Date____________ ___________________________ Sidney Chalhoub, Reader Approved by the Graduate Council Date____________ ___________________________ Andrew G. Campbell, Dean of the Graduate School iii! ! ! Curriculum Vitae Born and raised in Rio de Janeiro, Brazil, Isadora Moura Mota completed a B.A. in History at the Federal University of Rio de Janeiro in 2003 and a Master’s Degree at the Center for the Social History of Culture at the State University of Campinas (UNICAMP) in 2005. After relocating to the United States, she received a Master’s Degree from Brown University in 2012. Her dissertation research has been supported by an International Dissertation Research Fellowship conferred by the Social Sciences Research Council (SSRC) and funding from the Center for Latin American and Caribbean Studies, The Cogut Center for the Humanities, and the Center for the Study of Slavery and Justice at Brown University. Her research interests have resulted in several publications focusing on slave activism in nineteenth-century Brazil, the role of Anglo- American abolitionism in the history of Brazilian emancipation, Afro-Brazilian literacy, as well as on comparative slavery and emancipation in the Atlantic World.
    [Show full text]
  • Livro De Resumos
    13º Congresso da AIL Monday 26 July 2021 - Friday 30 July 2021 Livro de resumos Contents Do panopticon ao anopticon: a revolução da família poligâmica em Paulina Chiziane 57 . 1 Chamas reveladoras: O fogo de Santelmo e outros fenômenos naturais na literatura por- tuguesa de viagens 69 .................................... 1 Entre locus e memória - espaço simbólico e ressignificação do Si-Mesmo em Menino do mato de Manoel de Barros 553 ............................... 2 A literatura angolana entre histórias verdadeiras e inverossímeis, um estudo acerca da obra de José Eduardo Agualusa 247 ............................... 2 O ensino eficaz do Português como Língua Estrangeira na educação infantil: estratégias comunicativas, mediadores icônicos e realia. 526 ..................... 4 O olhar multifacetado de Gaspar Frutuoso e a geografia físico-humana açoriana em *Saudades da Terra* 175 ........................................ 4 O passado-presente na obra de Pepetela: fragmento, adaptação e uso de fontes documentais na leitura a contrapelo da nação angolana 250 ...................... 5 Migração, identidade, trauma no Moçambique pós-independência: em torno da “memória estarrecida” dos Madgermanes 396 ............................ 6 Haroldo de Campos no campo minado telqueliano: uma história dos anos 1960 em diante 540 .............................................. 7 A aquisição do Aspeto verbal do português LE por aprendentes italianos: reflexões sobre a formação da interlíngua 527 ................................ 8 Percursos da Crítica e Historiografia Literária Brasileiras no Século XIX: Gilberto Freyre Crítico de Literatura e Arte 229 .............................. 9 Imigração brasileira: direitos linguísticos e língua de herança 525 . 10 Eros in guerra ou do vocabulário erótico nas primeiras poesias de intervenção de José Craveirinha 64 ........................................ 11 Os pastores e a República das Letras: Francisco Rodrigues Lobo e as (re)configurações do cânone bucólico nos séculos XVII e XVIII 512 .....................
    [Show full text]
  • Peregrinação Da Poesia Por Um Conhecimento Natural
    UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LITERATURA MESTRADO EM TEORIA DA LITERATURA E LITERATURA BRASILEIRA ELISA DUQUE NEVES DOS SANTOS MANOEL DE BARROS: PEREGRINAÇÃO DA POESIA POR UM CONHECIMENTO NATURAL NITERÓI 2015 ELISA DUQUE NEVES DOS SANTOS MANOEL DE BARROS: PEREGRINAÇÃO DA POESIA POR UM CONHECIMENTO NATURAL Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Estudos da Literatura da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Teoria da Literatura e Literatura Brasileira. Área de Concentração: Estudos da Literatura. Orientador: Prof. Dr. ADALBERTO MÜLLER JR. Niterói 2015 FICHA CATALOGRÁFICA ELISA DUQUE NEVES DOS SANTOS MANOEL DE BARROS: PEREGRINAÇÃO DA POESIA POR UM CONHECIMENTO NATURAL Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Estudos da Literatura da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Teoria da Literatura e Literatura Brasileira. Área de Concentração: Estudos da Literatura. BANCA EXAMINADORA ______________________________________________________________________ Prof. Dr. ADALBERTO MÜLLER – Orientador ______________________________________________________________________ Prof. Dr. ALBERTO PUCHEU Universidade Federal do Rio de Janeiro ______________________________________________________________________ Prof. Dr. LUIS MAFFEI Universidade Federal Fluminense SUPLENTE Prof. Dr. ERICK FELINTO – Universidade Estadual do Rio de Janeiro Niterói 2015 Em memória de Manoel de Barros, por me lembrar da generosidade. AGRADECIMENTOS Aprendi com a escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís que a última inocência é a compaixão e “que por ela, aqueles que são pequenos em sabedoria serão chamados à casa dos doutores. É este o caso”. Tomo suas palavras como expressão do que sinto: gratidão desmedida por, mesmo pequena, ter podido conviver com pessoas de minha grande admiração.
    [Show full text]
  • "A Poética De Manoel De Barros E a Relação Homem
    NERY NICE BIANCALANA REINER A POÉTICA DE MANOEL DE BARROS E A RELAÇÃO HOMEM - VEGETAL Tese apresentada à FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, Área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor. Orientadora: Profa. Dra. Maria Lúcia P. Sampaio Góes UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 2006 I NERY NICE BIANCALANA REINER A POÉTICA DE MANOEL DE BARROS E A RELAÇÃO HOMEM - VEGETAL II À querida amiga Inara Martins Passos Aos queridos filhos Cláudia e Lélio Aos queridos netos Pedro Henrique, Ana Luísa, Enzo e Enrico III AGRADECIMENTOS Foram muitas as pessoas que encontrei pelo caminho, durante os anos dedicados a esta pesquisa que, de um modo ou de outro, contribuíram para que chegasse à reta final. Gostaria de expressar minha profunda gratidão. À Mestra e amiga Maria Lúcia Pimentel de Sampaio Góes, pela orientação segura, pela confiança em meu trabalho e, principalmente, porque soube avaliar o grau de liberdade que necessitava para desenvolver meu trabalho. Agradeço aos professores Nelly Novaes Coelho, Márcia Molina, Sandra Lacerda, Lílian e Ricardo Quadros Gouvêa, pelas sugestões. À Giselle Giandoni Wolkoss, pela contribuição imediata e generosa através de seu conhecimento da língua inglesa. Ao Edson de Barros Araújo, querido professor de informática. Aos amigos: Jairo Ludmer, Fátima e Honório Yamaguti, Inara e Jaime Martins Passos, Marlene e Ubirajara Almeida Gaspar, Marina e Clóvis Bojikian, pelo apoio, em todos os momentos. À querida Dra. Maristher Fabretti dos Santos Pinto, pelo incentivo. Às irmãs Maria Helena, Ruth e Ermínia, pelo carinho.
    [Show full text]