O Cinema Na Escola: Aspectos Para Uma (Des)Educação
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE EDUCAÇÃO LINGUAGEM E EDUCAÇÃO O CINEMA NA ESCOLA: ASPECTOS PARA UMA (DES)EDUCAÇÃO Daniel Marcolino Claudino de Sousa São Paulo 2017 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE EDUCAÇÃO LINGUAGEM E EDUCAÇÃO O CINEMA NA ESCOLA: ASPECTOS PARA UMA (DES)EDUCAÇÃO Daniel Marcolino Claudino de Sousa Versão Corrigida Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo como requisito parcial para obtenção do Linha de Pesquisatítulo de Doutor em Educação. Orientador : Linguagem e Educação : Celso Fernando Favaretto São Paulo 2017 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo 371.364 Sousa, Daniel Marcolino Claudino de S725c O cinema na escola: aspectos para uma (des)educação / Daniel Marcolino Claudino de Sousa; orientação Celso Fernando Favaretto. São Paulo: s. n., 2017. 355 p. Tese (Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Educação. Área de Concentração: Linguagem e Educação) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. 1. Experiência 2. Pedagógico 3. Cinema 4. Escola 5. Imagem 6. Benjamin, Walter I. Favaretto, Celso Fernando, orient. DANIEL MARCOLINO CLAUDINO DE SOUSA O CINEMA NA ESCOLA: ASPECTOS PARA UMA (DES)EDUCAÇÃO Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo como requisito parcial para obtençãodo título de Doutor em Educação. Aprovada em: Banca Examinadora Professor: Instituição: Julgamento: --------------------------------------- Assinatura: Professor: Instituição: Julgamento: --------------------------------------- Assinatura: Professor: Instituição: Julgamento: --------------------------------------- Assinatura: Professor: Instituição: Julgamento: --------------------------------------- Assinatura: Professor: Instituição: Julgamento: --------------------------------------- Assinatura: Este trabalho é dedicado àqueles que fomentam a dimensão de justeza da coisa pública, e àqueles que sonham com os cinemas nacionais do chamado Terceiro Mundo. “Por mi parte, yo nunca he sido partidário, cuando se trata de aproximarse al arte, de la exhortación pedagógica de decirlo todo” (Alain Bergala, 2007, p. 80) “A mentalidade colonial dessa gente torna-a incapaz de imaginar sequer que uma situação normal exigiria que pelo menos 50% dos filmes exibidos no Brasil fossem brasileiros” (Paulo Emílio Sales Gomes, 1986, pp. 258-259) “Mas há de chegar o dia em que deixaremos de ser mercadorias” (Jogador de futebol Daniel, personagem de Rio, 40 graus, de Nelson Pereira dos Santos) AGRADECIMENTOS A Adilson Citelli, pelo prazer de assistir a suas aulas na graduação e na Pós-graduação. Rinaldo Voltolini, pela honra e prazer das aulas na graduação e na Pós-graduação e pela clareza e importância do tema “educação” estudado por meio da psicanálise. Leandro de Lajonquière, pela discplina em que os alunos tiveram a oportunidade de ler os trabalhos uns dos outros e de comentá-los; pela disponibilidade em me receber para supervisão fora do país. Amaury César Moraes, pela participação no Exame de Qualificação, pelas sugestões e pelo empréstimo do conjunto de textos da FDE que antecederam o projeto O cinema vai à escola. Rogério de Almeida, pelas importantes sugestões no Exame de Qualificação e pelo texto sobre Rashômon, cuja leitura me rendeu muito prazer. Sandro Francisco Detoni, pelos infinitos cafés que, em sua densidade, couberam partilhas inestimáveis de amizade, das políticas que surgiam entre um e outro dos muitos goles de cafeína e de álcool, além das referências a paternidades nebulosas e a Grandes Momentos; à irmandade inestimável. Diego, Dimas, Carolina, Joana, pelo carinho “uberabiano”. Dimas, pela viagem cantada e repleta de verde que nunca esquecerei. André Felipe e Fernanda Souza, pela ternura, leveza, preguiça, e rodoviárias. Mari-Nilva, pelas cartas e sentimentos brindados, nascidos da sintonia de crenças em um mundo mais justo, ao humor dolorido de momentos ternos, fraternos; à irmandade e generosidade em baldes. César Moreira, pelo mel, pelos cafés, pelas janelas com vista para o coração. Carlos Vernillo, pelo olhar sempre generoso. Cleide Sousa, pela fortaleza gentil. Eveline da Silva, pelo sorriso e quereres atravessados, escondidos dentro de dois ou três livros. Felipe Passos, pelos pingue-pongues, almoços e pelas partilhas generosas; pelas nuanças psicanalíticas e à amizade que se constitui como um quadro, como a vida. Roger Buono, pelos pan-africanismos e iorubás que saltam com concretude urgente. Ao pessoal da Secretaria da Pós-Graduação, pela compreensão e orientação generosa quanto aos prazos e procedimentos; Francisca Raquel, pelos medos e efusões e ao que no fundo não sabemos e partilhamos desde sempre, com ou sem legendas. A Mohammad Reza Salehi, pelo humor maior que a vida. A Guilherme Torres, pela partilha de cafés e pelas generosas leituras, além das cervejas brindadas em discussões (im)puras; pela partilha de projetos, pela sensibilidade contida, pelo sorriso amigo, pelo desejo de revolução partilhado. Camila Guedes, pela gentileza nos dados sobre prazos, prorrogações e pelos bares e a vontade de mais. Iolanda, pelo sorriso e simpatia, Ailton, pela simpatia, Marquinho, pela gentileza costumeira, Didi, Pereira, Seu Maurício, Nilton, Rodrigues, Esther, pela simpatia e sorriso, Naldo. Jailton Oliveira, pela partilha de impressões de política, filmes, peças de teatro e pela sensiblidade em tudo isso. Jany Canela, pela vivacidade na partilha de ideias que salvariam o mundo pelo carinho sempre a postos. Josemar Marcolino, pela irmandade aprendida, pelos encontros nos desencontros. Juliana Maia, pela leitura e sugestões deste trabalho, pelos tempos de cafés e festivos encontros, pelos medos, anseios e alegrias partilhados. Maria Diomar de Souza Oliveira, pela saudade adiada e a vontade de estarmos juntos. Marilda Conceição, pela inocência e carisma, além da leitura atenciosa em certo momento da escrita. Miguel Fernandes, pelas músicas de sempre, pelos cordéis, e pelo trabalho que lhe tirou a infância, cujas marteladas sempre me lembraram as dolorosas de mestre José Amaro, de “Fogo morto”, o melhor romance já escrito no mundo (“Ouvia o gemer da filha. Batia com mais força na sola.”). Priscila Grycia, pelos acordes atonais que saltaram das cordas, pelo sorriso. Tia Izabel, Tia Maria, Tio Napoleão, Tio Miguel, Cassinha. Maria Stello, Mariana, Nathalia e à viagem que fizemos juntos a São João Del Rei. José Miguel de Souza, pela delicadeza e amizade. A Vicente Gonçalves de Oliveira Neto, pelo carinho imenso, irmandade, amizade fraterna e companheira de sempre, pelo humor, pela música, pelo tanto que não se diz e, no entanto, partilha-se; à Nara Lee, pela entrega inteira. Vicente Junior, pelo passado que se estende para frente. Laerte e Kátia Fedrigo, pela partilha de sonhos, que se derramam, juntos. Ivan Vieira, pela amizade. À FAPESP, cujo amparo financeiro a este trabalho abrandou as disposições da dureza próprias à pesquisa. Ao/À parecerista da FAPESP, que, no anonimato que lhe cabe, fez intervenções fundamentais para a melhora do trabalho desde a análise inicial do projeto desta pesquisa. A Celso Favaretto, que não apenas tornou possível este trabalho, mas atribuiu a precisão dos conceitos que, por ventura, encontrem-se aqui; a seu olhar cirúrgico e reiterado; pelas muitas leituras e generosas colaborações, além do encanto que me gerou, dentre outras, a menção aos convites que fizera a Paulo Emílio Sales Gomes e a Roberto Santos (O grande momento e A hora e a vez de Augusto Matraga) para participarem de suas aulas quando, na ocasião, era professor do ensino básico; à dureza da escuta (que suscitou este trabalho) da qual não pude escapar; à dimensão de experiência benjaminiana partilhada nas reuniões de orientação. À Sônia, pela torcida e simpatia constante, além das partilhas de bolos e cafés. À FDE, nas pessoas de Lizete Freire Onesti e Devanil Tozzi, pela prontidão generosa quanto ao fornecimento de informações importantes sobre o projeto O cinema vai à escola, tanto pessoalmente, em entrevista, quanto por e-mail ou telefone. À Casa de Referência Mário Covas - CRE, nas pessoas de Nana e Nieko que, com toda presteza, me doaram dois dos quatro volumes da coleção Lições com Cinema. Marco Napolitano, pela entrevista concedida. A Ferdinando Crepalde Martins, pelo carinho, pelas leituras, sugestões, amizade e irmandade inestimáveis, irãs, alemanhas, segredos, fraquezas/fortalezas partilhados; pelo humor de dentes e da alma, desde sempre. À Ana Paula Nunes Chaves, pela companhia, carinho, críticas aos primeiros textos e torcida desde o projeto inicial; à amizade, à irmandade, aos chiles, minas, rios e augustas partilhados, à tristeza que nos espreitou aqui, ali, à alegria, à inestimável presença e delicadeza, à grande e fraterna amizade. RESUMO SOUSA, Daniel Marcolino Claudino de. O cinema na escola: aspectos para uma (des) educação. 2017. 326p. Tese (Doutorado em Educação). São Paulo: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2017. O projeto “O cinema vai à escola”, da SEE-SP/FDE (de 2008 a 2015), é objeto de estudo do presente trabalho, que o examina aproximandoempobrecimento as perspectivas da do experiência cinema e da educação. Para tanto, parte da questãoempobrecimento benjaminiana do do repertório de imagens e,