' / J oe. CO.. ..; República dos Estados Unidos do Brasil O . ..,.~ " \c \S't(), .~ ....,... ,,. ,I . IJ A • ,i\ r , rryp,nC! a ( I) L,
Câmara dos Deputados (Do Sr. Arnaldo Nogueira)
, ASSUNTO: PROTOCOLO N.o ,'o ... ., ...... , ...... ,.. J;l~. ()~1:>~ .. 2 ... ~lllP~eg() ... ªª .. P~ ,~ª'!r. . ª ... , couro,.. ~ ,m ... prºgJl. t. ºs .. indus.t.,r...!. .al1.z,ad,os" OJque não s~j éirn obtidos e;x:cl.tls,1,YªIIlE.mt. ~ç1EL , pele .. ,animaledáoutrasprovi.... .
A dencias . ,
DESPACHO: .. Às Comissões de Constituição eJustiça,deEcono,mlaedeF;1, nanças . .,-,_ ...-- '_"""" À ComissãodeJ"tlst,1,ça
DISTRIBUIC, ÃO
. ; .- - ,'- Ao sr. ~º4~' · ~ ~ .. __ ...... ,em ...... 19 ...... i '. I O Presidente da Comissão . . , • • de J'A~· ~-::...;L · r . Z Ao sr. ~·~ tU-6 .. ;. .: / A ',1--. '-r.--: , ~:tz:. \ • O Presidente da Comissão .. ,, ~ ~ ~ ... ~...J<...-9\. ..,. "-
Ao sr. ~hdo ...... ~ m· •.••• mm .• ~#em Ú'l9 . 6i1 O Presidente da Comissão de ~ @ C~ -?t" t:? ~ - .
Ao Sr. ' ...... I em
O Presidente da Comissão de ...
Ao Sr...... " ...... "", .. , ...... " ..... " ...... " .. "."" ...... " .. ""." .. " I
O Presidente da Comissão de.
"""'''''''''' ". " """"" ." """" ... I em ...... 19,.,
O Presidente da Comissão de
Ao Sr . " ...... , ...... , ...... , ...... , ...... " ..... "" "., .., ...... , .. , ".. ".. """" ..... ".. ".. """"" "" .. "" .... "" ...... I em . ,...... 19
O Presl'dente da Coml'sso" o de ...... " ...... " .... "." ... " .. " ... """". "'"'' ...... _...... __ ... _.______.__ ._.. __ ._._ ......
... I em ." .. ,,, .. 19 ",,, .....
O Presidente da Comissão de... .. " .. , .. ,.., .. " ..
Ao Sr. " ... " I em ." ... ,.. ,19" .. ,,,.,,,
o P re s id e nte d a Co mi s são de, ... " .."." ..... ,."" .. ". . ".""." ' .. , . , .... " .. "".""...... ,...... " ...... "." ... " ...... " .. "". •• • SINOPSE
,.' Projeto N.o...... de ..de.de 19 ......
Ementa: ...
Autor: ......
•
Discussüo única .
Discussão inicial ..
Discussõo final
..... _- Redação final
• Remessa ao Senado ......
Emendas do Senado a p rova das em de 19 ,-~ Sancionado em de de 19.
Promulgado em de de 19
Vetado em...... de .... de 19 ......
Publicado no "Diório Oficial" de de de 19 ......
• CÂMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO
•
.. ...- , l ~ • --::!!lzr...... C "1 \ ~ . CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETE Na /1964. ,
Proibe o emprêgo da palavra c~ ro em produtos industrializados, e da, outras providencias.A \ (Do Sr. Arnaldo Nogueira)
o Congresso Nacional decreta : • Art. la. Fica proibido pôr a venda ou vender, sob o no me de couro, produtos que não sejam obtidos e~ clusivamente de pele anima L Art. 2a. Os produtos artificiais de imitação terão de ter sua natureza caraeterizada para efeito de exposição e venda. , A Art. 3a• Fica tambem proibido o emprego da palavra cou- \~ I2" mesmo modificada com prefixos ou sur~8, , para denominar p ~odutos não enquatirados no art. la. _----- ...... Art. .'" Esta ~i ent~a .~ em vigor na data de sua pu .. ~- d ,., blicaçao'- :rir= 8vogadas as isposiçoes em contra ~ rio.
Sala das Sessões,
Deputado ARNALDO NOGElBl
JUSTIFICATIVA , A pecuaria nacional situa-se entre as maiores do Dlndo, com uma população aproximada de 75 milhões. , • Por sua vez, o couro tem sido um dos derivados da pecu! ~ ria de maior incidência na economia nacional. O seu aproveitamea to, por mais de seiscentos curtumes de todo o País, é um indiee , do seu valor, como ma te ria-p rima' cuja exportaçao- começa a ser ~ duzida gradativamen'. pela exportação, de produtos acabados e se- mi-acabados, provocando, a um so tempo, vantagens de divisas , descaracterização de um injusto subdesenvolvimento e refletindo como estímulo ao trabalho no campos e nas emprêsas de transforma ção, constituídas dentro do mais sadio espírito tradicionalista.
Mod. Gf. 07 CÂMARA DOS DEPUTADOS -2- , Alem de tudo, fi) couro conserva insuperadas as suas • qualidades naturais de permeabilidade, flexibilidade e ade • quaçao-- aos artigos qae compoe,.. sem quaisquer riscos ,a saude , dos usuários. !ais virtudes levaram Qovernos como dós Esta- 6 __, dos unidos da .A ..rica do Norte, da' muao Sovietica, da Alemanha, da França, da Inglaterra e outrQs a distinguir o couro co. M_ recida cobertura, situando-e ·no plano que lhe compete. , A presente lei visa, pois, a conceder a essa materi.. prima e à sua industrialização um direito lógiCO, evitando .que se forme 'e aumente perniciosa contusão quanto a produtos genuí. nos e de imitação, a exemplo do que se deu com a sêda, ampa. rada pelo Decreto nl 2.630, de 5 de l118io de 1 938. Em sua ~ , . " alem de conservar os limites logicos das areas de oferta, S8D atritos de interesses,A permitira" ao uauario a liberdade de es- colha sem a menor duvida, ou i18çao.. sobreA a natureza do que ad. quire. Deputado ARN.ALDO NOQUEIBI
.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x~
LEGISUÇJO CIUDA
DECRETO NI 2.630, de 5 de maio de 1 938. Aprova o Regulamento a que se rerere o art. 41 do Decreto-Lei nl 290, de Z3 de fevereiro de 1938. O Presidente da Republica6 dos Estàdos Unidos do ara sil, usando das atribUições que lhe cod ere o art. 74, letra- "a M da Constituição Federal, decreta, .Art. 11. Fica aprovado o regulamento que com êste bel • xa, assinado, pelos Ministros, de Estado da Agricultura, do Tra- balho, Industria e Co_reio, a que se refere o artigo 4- do . De- creto-Lei 290, de 25 de fevereiro de 1938, que dispõe sabre - o
emprêgo da palavra "seda" e seus ciollpostoalt
Mod. Gf. 07 CÂMARA DOS DEPUTADOS - ~ -
r t . 2º. Revogam-se as
i de Janeiro , 5 ~e ma deÁ ne a e 50º a Re p'l, bl ca.
J~ 10 VAHGA FBR TA O COSTA A E AR FALC O
.x. x.x. .x.x.x. .x.x.x. .x.x.x.
REGULAJ "ENT O A E O DEC TO Nº 2.6 30, D 5 D ~ 'A TO D 11 93 t:{ ;lGO DA PAtAVRA ti EDA •
CAP Da pa avra " sedau
o o rl pr ol L O O us o, meS lJlO err n'=" 13 es tr n O'e i -
0 "'a, a nalavra " se~all e se s eriva ~os , nara { ica'" f 0S, +e C 1~ O S e art O g~ s ni c e~ n ti+ l o ~ O S exe s valJle n e r1 s nT'C011+' s e sn - nrcv'Iu +os r1 e ea os r1 e lonse t os serlclgo ' enas ,; Ar t . 2º . proi . i e O o I'S O, mesmo em l n ~ ua es+range - r a, a na lavra "seda" e à~ s se 1 e r o Va rl~ S na en rni na (' i o rle ... rl ~es p ~ a . c rre r ~ iais f1 - s oe; e f r mas e na o s oC" t 'o am na ry• r '1 ão, 00 fa r i_co ou na venn.a e "fios" , n t ec iJlos'l ou tt ry T'o rlu+- os Á rl e seda" , e c rdo com o arti go º; r t . 3º. Para os ef e t tos o ar+iro 1º ~ o nresente Be- ç;u ament o: a) s ão cons;ner a os t êr mo s rler a0 0S r1 na1a r a useda" '1 S a jet i vos om uns e as enominaç:ões mesmo comr\f) stos ne ma s t s rmos , e ]1'1 aue a pa avra "seda" entre C O'1'1 ') "om'flonent e ; ) Por 'nsptos s eric! enos ~ n Le Dn e-se ao ê es o le nro- n 1zem easu os ser' I po eros, comnre n ~ir10 S os i ns .t os cha'U.a ns C - mmnen t e se va gens ou lo n ~ ]I i! enas ; c) Por s b - . "-'C r111t OS os cas ,10s r1(' s i ns et os seT'i.c{ e -
Á nos se en+enrle aaueles aue servem ara a nrenara(' i o r1"' s " fi OS s80a,tt ( 0e resinuos r1 e chanpe, etc ,, ; , s o , , , e atr butn a I' seda T)1.'ra" e a tt sera carrep'a0 " 0 1 ônr'lo a carga não exce1e o 1m te máx mo fixa o no ar j E! O 31 •
M od. Cf. 07 I _ CÂMARA DOS DEPUTADOS -
r+. 5º . A enomina ção de It se a pura" só nore ser· atrl buic a à tt s eca não caT're~ad It, isto é, a0 11e a oue na +i nt rari a / eenois da opeT'a 0 Nn (la lrga não s freu nenhum process (la car a , vage a 011 mlne ltos re sera 'I ( se~a carregada) são tr i ui(las pxc _~~'T mente
, , N a sera, cu la carga nao S1 1 ere os im'tes estabeJeci os no arti~o 3L~ . Ar+. 6Q . OS fios, teci o , e nT'C'r111.!..OS 0omr"\0stos re se_ a, c ja ar~a va ' lém os 5~ constantes ro 8T't, 5, nã o ~~rer ão se~ resi naros C~!11 ~e~ominaçãn ~e "se a n~~att, mas, ~ ntca~ente, 0o'ra U de tt tecj no (le se a , Dara os tecj ,~os (le n-rorl,tos e ser'B, 1') ra os fios e remais nr~ tos·, . rt .
A nos termos 00 Art.
e 11 ]('IS , teciêlos e nrorutos mi.s..J-o s ~8 seca", rte 010- ranrto-se nas f furas , eT'cent gel11 ce fP1ras' 0 11.e en-l--'''am Yla sua i cO~:J')si<] ã J • . T a e+ neLa ro,-, n !'"'1arca, os "mes as f' 1Jras (,ol'J'1~o - nentes virão ci+a~ ' s na orrem (lecrescente; Art. 3º . As f ; hra , f _os , tecidos, ou c"tros . .,.,ti os 0"8 se pres .LGem 'a confecçaoN com a seAa, rever IW o t razer ~ ...:l.~ . • NA . ,4 ce ven('a , lnrlcan o sua (,O~~osl <] a~, ne n em~re~o, e 1 am e , 1J11
têrYYJ.o q 18 ~ - orne f'"\on _eci-la a natl1rOza exa ta ll0 tê r+i1 +',9,1 ' I " '+) ' ..:l t A , f o (1 lP'11C 0 , TlSCOSe, aC8 ' ose , e c ., se l a . ,,8 'JlTI ermo gen r - ll co nã o sns0etlvel .e eo'} oco (-'-aI c mo " rayon , "r~nr"'nell, fic'f"!o, etc);
L.> o Art. 9º . Par 05 .:.. ')15 f nrteO" .... ;.os, os '~; os ;;le oue .L ....-ª. -I-a o art _ ~o ante~tor trario, ao lafo do no~e ~e 'Ten~a, entre n8- r ênteses , a expressão "f os quí micos" ; Art . 10º. A ,.." rca 1")re"ifta no Decreto-r ei 290, e ?') r"e fe~;p.-r(>;rv é1e 1938, Ol'er se trate de " sellc ~L'rall, "carT'e~ar ali r'lU
1 tt r1Ls a''', quer r p f 1 r: t s, +ec1(10s e nroco. os "e se-'a es1-rangeira , Q
, ~ ' A . Aecera os ~ollel~s anex s ao re er é10 J8c.-Tei- , Ar i- • 1- Q . r ""T'iCU ru.ra o ... ,. •• J- ' O j '!.. 4.1. S Ge- . .. . , . O -~T'OOV'j r ro, .....I. (',__ a'~~ I" 1_ "1'1''''} • l'n ente,
., " O CI'"' r':- • l_V -
rol rl.OV ~ao ser, el03 in i" ~ress2 os , reauerioos e ~'- l r(l- ,0 (1· A A~-7-. 1 ')'Q. rn ") 1 ~ S , ~ '" o "I:r l S l ~ lOS, -
o r f'; O'" .!.. n n i r' "'S C .., 7' r' U i. ã o res '010 r'e OS "1.as marC2S t1Ue l ~ . ;.J-_ .... ""ler-'l ~~.''"',.. _ o.J, t...... ; . - ~ - Mod, Gf. 07 CÂMARA DOS DEPUTADOS r- J -
t~~os ~e se~ a Sllpr ~encion a ~os . C C r~ a z ser ' f o rnec~~o Do l o
'f;1"I ' st ' r ' .., rl1 ,h, 1' • .1.-'.1 e.l0 o . r J h~O ne o 1'\ et:o ('18~ -.:._A O, 00 , o
o 11
Da ap ~c a ç ão da marca aos fios (resumo)
Aos fios, etc, vendido s pelos at acadistas ao comerci- n , ..,...... , ., ... C ante não estão sujei ~ os e ...-' ~ .. ct ... "'
1"L ~Q .., .L < • ~ • _ r l- Cl ra!'('a DO •. f' :OS . ... 1~?(" 30 ~.....,. ... c C" p r • r rrarc a ...Dar ...... ~.. ') Art . 17 • ...,,:, J :c ~a ~~r~a a ~ . DS ~4~~ O S ~0 ~A~
t"(' .L oV.,1' a__ ' '" \,..~ ,.. 6 ~'J I _ I 1"'t , . • 'la rc aos J' . -.,., '-rpC",o: e t ("\ ,"" ("\ i '-' - '-
o 111
;1 .., , .
.A ) T G e ~ ,G S c1 e s e na ~ u r a l' e S L"JTI. o )
llma elas nure s·, ., 2.0º . "i' e . t D 1 " ,
TIros no '["' x.L e 7> • ,- .L.' • tos . os provenie"1.tps ~ . j J ~_ '- ,
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
, 1") t • '-4? Q • Fie:.l cons~· i ~ll..f ch ~ U:lto ao
. ~ . ~ ba 'L' ('I " .~ I' .. ~ <:\ (;.:msnll.~va para ".e t -, (\... ~. rm .l...11a' ,-,v.., -" .. -".,n, \ ,J ..... o :('}- rI.os
lias nos - saios a •
a ) J i :"8''' or ~o DnJco... . Ha"1. """ • ) i.retor r10 Dnto . Pr::>-l..... '!." 80 .411.i '13 1 "' c ) Diret.or (lo ±r~+., . o U! il1ic a ,\=r f ~::> ' . 2. co ao A- rr; e G.l tura
d ) Jirp.tor ~o 1ns+- . e Tecno o""'a . " t . , . rtante 0a lnnllS r'. S8·"" C , , , . De 1m reryrAsen+-antG "O :::a'l1e'Y'c;o serleos,
M od. Gf. 07 CÂMARA DOS DEPUTADOS - 6 -
.As cnnclusões 1a Co,., S "'0 'ConSll Li va serão s' .... 'T'e+ ras , a!)"!'ovaç ão rIo in. cio Tra alho, as q' is, ery~Os ~e apro T ~ c, serão ou 1icad9S no Di ári Of ~ia nara conh~~i~ento nos nte- ressaclos .
I rrt s
rt. 25º - ·~ ...... ~ . . .
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
cAPtrr O I V
Da an o ca "'o·'r' marca arti<"J' O i ~ e!'s s I Art . ?7º - m rca ristinO'u nco use nura ll e .LE;i'"'i "os rie seca (sef1a carreO'a a ) ce erá ser aD_ica~a nos ar.Li~os ;~ ~p- a tra alhaclos, iretam~n.Le oel as. f á ric s, tais como malha~ , meia , c-r vatas e .ençGs . Art . 282. A~ tcac50 .a 'T' rca nas ma has e ~DS , . " o N 'I vera ser feita fiPri nte est Tpagem . aD :'C8('30 r n r:l.'1rca na J gravatas e _enços , de v er ~ s er feita me d _ n t e se".. , o me t.a ' l.. 1.° C o ou etiaueta . Idem nos a~tigos p ac~~n, e ~Test~Men~a .
J • r I • ryl O ca~io ~a marcas n03 arti-os riversos e , • J - ver ser feita ~plos ~a~rt~antes, e se proveni.en+0s e es t lnaO as 'a revenrl , pe os im. orta ores .
I CAPtTULO V
Da fis~al zação e da sa Ç10 , • • • • • • • • • • • • • confiaria a fis"'éL s (lo l'in. o Trabalho; A i Art., 32Q. OS f1s""a icam au+orizadns a col pr amos -
tras •TI ra anal ses:I A~+ . 33º . P'mi~ i o rios con.Lraven~ores com ~u ta te J ••• cr~.,OO a cr~50 . 000,OO;
CAPtT O VI
o °t ' 0 ,:l L . -'1 ri .:J Dos l ~~l es ma lmos e c r~a para ~ecl ·. loS e S81'S
Ar-+: . 342• 4'ixa os .; mi tes 'Máci'HOS -lI'? ca1"'::& rt. 352• ~ xa o tam nho das amostras
Mod. Gf. 07 CÂMARA DOS DEPUTADOS - -
GAPIrTlTTLO T
x posições trnns tórias ... 3Cº. Prevê a "ri çao a J~r+oriq , . r ~., . 37º. Preve," nJS ~ tacos , Rn llses hora~6rio~ ~os Mes~os;
Arl. 30 Q • Comu.1i ~ - r; ?0 De so, "'i:o:
çrr , 1 J. ".,... Ei~ . Ao - J t.- .... e o Tr s C)oC!ierla~p.s, e às fi,..mas, "",;
N #01 • • H ...l..; ...l • r1 ~ . ~03 cu ra7C3s 30"' : 3'S nao ese am (" ae~r o r:~ - 'snos .O no .J
p ro,Yl~"'", a11""o , ~ .,; ;. ~\ ..... a rlh ica -
Art. Q. Vi :"or 6- ''11ec;es ~enois oa n\l 1 ::'ea(!10 "'0 D!'(")se .te Pe'" 1 a '1.13 ;-0:, Ar+:.
N o~nan"'o Costa e 1 a camar ~ cao
Se.r- ue111-se : "C'e os (1e rrarras a resnert,i.nns Aes~ri "õ-:>q ~e o~ _ - J
a le t as, a ~ e • X.X.X.X.X.X.X. :.X. • X.X.X. X.X. :.X.X.'X:.X. X.X.X.X ••
se s comn st- •
" C" ., '" ~~) V P, ,.. (::1".., ("' 1" 1...... , " .....s a n ri
"'as atrj~ui~5es ql~ lh0 i'"'onfere 0, etc ••.•.••.••••••• ~e,..,..eta:
Art. º. #01 • f' . + . ~ ,.....!_; - o'" se"'" emDre~a nos se~a' nara eSl~nar "'8 . \"S, 0Cl 0S, e · ~ fa-""'r; eaoos exel"siva!'1ente ne nrodutos e sub-'")rorllltos provenien es 0e cas' s re insei - s serie{genos . Art. 2º . Cs fiOS, Leei os e art~cos a al~ se r9fere o ar+. • 1º an+es ,-la s a i ni-~"r111r> ão no eornerr,' lo. , S8""'é)'"N ;rlen...... i _ iea -
por me i. ,:le a ôrc30 "Ol"l () (1'10 fôr e sta-"'"
8 e i do el1"l re~11 a l'11on to; Art. 3Q • A~s iDfratores sp~ ; n ~rrnosLas mu-l tas ''''e cr~ l ,O a+é o '11 á x i .rl"o (1e cr''75 .()('O,(1 e 3n'l"'E'~Yl';~as S , " "Ieri'"'a" ,..,i as, . e r :al'11enLe -i.rtr nuz_rlas no "()~"P""(,:"O j
Ar;-. 4º . DE'n+ro r'e 30 r'li.as e::mtarlos -"a "l'l 1 i i'"'a,..ão r~
nresen+e Je0-Tej ., o ar~. 2 Q ;
Mod. Gf. 07 CÂMARA DOS DEPUTADOS - 3 - ,
Art . 5Q • Revogam-se as d i spos ' ç 5~s e ~ c o ntr ~ ri o • .• Rio rie Janei ro, 23 ne ~ ever ~ r o ~ e 1933, 1 72 a Tnrenenrl en• , . - ~i a e 50Q na Be p lh ca.
As ) fTE'r TT 10 V P(}A FEl1N A1'TD O OST A
'lALDE'M 'q. 'li'ALC O
. X. X. X. X. X.X.X.X.X.X . X. X.X.X.X.X.X.X. X. X.X. X.X.X.x. x.x . x . X. X.X. X.X.
EXE PLOS DA
(,T0urna O~f i ciel ce 2 •• 955 )
Cont em reau amen+ ri e a~ m 1 n is ~ rar ; 0 ~ u( blica na r a an ; c a ~ ã o no 0'19 ~ o n - .. ~ cerne ao
,:le ~e • • ripf"_...
• . + o P r~s ~~ nte no Sonse h e .... nl ~ r os,
c'll ~ i' • ::)(.Tr i· .; . +"~ T'a , sra-- ~e ~e l J s , 1tnistrn ~a .T 1st i -:: a, Ntn' s "t r a rlas F nanças, -10 '1 Ass l'n J.. os ~c o n ~ n-i(' o s
p PtA ne1A men t o e ~ o lT' n stro ~a In~~s + r ' a e ~ a~ ~ rct o . ~ , A Q Á De ac o~rin " ~~ a l ei mod ' fica~a ~e l. ~ . )05, s o r e re~~es- s ão ~ s f rau es na ,renna Ae ~ ercan ori as e ~ f al s 1f icacgc nns ~ ; ner o s J a ~~ent{cios e p~ c ri uto s a ~ r ! c o as, no t aria men+e o seu a +i ao ] , De ac ~ ~~ a " o~ aTei ri e 25. 6. 936, ~o~ v4~+as ~ ~e~ini ~ ; o ~ 1- "" "N aa1_ e pr o ~ eça a ao ceuro e a r epressao A fra~ ~e na ven;! a ea couro e ;!e pronutos P1an1.1.fa +" ra os coma se f ossem c01Jr cs, ... De ac )r"10 com o Decret o ne 22 . 1 .19 9, c 0I'1'9 1 e+:'a~. c >'I e 10 J e cr~
~ N ~ • t o f e (' n+enri Q r8>'" ameni-aC'ao de adm in; sJ.. r'aC' ~o T)n bll. C'a 3 • 2.19?8, J ~ Dara a a ~ ica ~ ~ o da 1e ' ia _.8.t905, A ! , De acordo com o ~e C'reto ~e 5. 1. 1", ,"_ 1~ aJ.._... ~ v'"'v a '"'_ p x~r C" ~ l O ~ as atrih 11i 5es '''0 Presi~ e n + e rio Canse ~ ausênci a ri 1·1' . Pie'''' T'e ' r-mdes T.' rance;
o Con se ~ h o rle ~s t a ~o ~ o nsoante,
De c r eta~ :
Mod. Gf. 07 CÂMARA DOS DEPUTADOS - 9 -
Art go priMeiro : As ·. s~osi,:ões do n:r'esen~e Je~reto s ão arL; ~ávei ~ aJ comercio re 1"' 8 1 ros e ,.::Ie ''''8 _AS ne an i rr ; s c :rJ..i , . ~ ~as, :')e '11 c OrlO a COllerc!.o .-19 +o OS OS :)"1) ie+os '11al1pfa+.nra-1os o e te'": 'l'lha'n asnecto (le couro .
8onfor~e c a~t;ro ~O i~n~~+a~, re~pr 171•
01 venier 80 stva'1ente 0e neJe anirna nor me; o ~e 1m ('I,.~+i ~r.;nto 01J i 1Y1Y)re"'n " ... 0 ~
'ne• C'onS8'l"Ve a forma n -'-"""'a """0 ''_ '"''''t:"'" ••
:"a avra "c:;uro", a S'1a trati' .C' ão er' vat10s 011 sin2njmos .
: 'T',)0aÁ a fatlra o
OS nro I tos ao
, ~ratanf~ - se ,.::Ie 1"I'1ete.,..,ias _nri J'Tlas
~ "onter al Ar' 11" v..... lll"'O" , bem
rr r a -:;. n 0 - se rl e a"'" + i.. 'J' o +i P o C t r o r ') o 11.a / , m te I. - c: n1" ~ l"1as, Sl's~e"ve1St . ' e venr1a t1eve C'on+er {n r1 icaC'ão r . natureza ~as ~efAr~ as Ma+~- r1..as.
' P
, "") !') .,.., .... ; I"T' - '7 o ( ,
1'30 ser 1"1]11" . C's ~e "J'1'!a p'HOll.p+a 1"'0 -'-enA ..... a iYl~;C~F· ~ C ') r~~ 5.s-'-g ~.~ " : I f A ~ j n a a 1 ne a •
• 1" I'" '"' '.'1-1" 1'''1 -' f ...... -- ve', o't o n:ll"e, a 'Y ' a 7, 2'- J S '"' (' l8., ' , Oi) a "'lor"a r1 ..... f' abr cant.e 2" '"'
i n+o rie ,.,,, 1-
('1'l'p r sinal , - li. c: ..... • -
r :""'\ C. -,., -, 't,J...... s -", .... !"'lA-- 1·I ·., .... 0"1""-- V l ....
M od, Gf. 0 7 , o - CÂMARA DOS DEPUTADOS -
<"'.) m"'rc• U.V ç:;...._~ '''''''; Cier
se n.GstinPffi. .. , . I :'c Ar'f' i ~o set mo : !3r'~ cs ? p . \
.., , S3[1 f) n')s 9
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Mod. Gf. 07 CÂMARA DOS DEPUTADOS
~sta f ' SD0Siç; 0 vi~O~Ar ~ a nartir ~e 9.7. 955. A nresente Ins rução, estu a a em C0m m COM o Serviço ~e , ~8press - o as w ~ '0es tem Dor o je+ivo estah4 . izar a n0~An(' l a+ '~3
1"0ns a O'r a a .!1e l o · n so e ne a nreciser as efiri,.., ~ t:>s c'e ~ece e !:l'"
N , . ' na Convence0 Pre"'1ar ~r)ria 0as lnà" trias ·i_n+e~essafas . j -
Parjs, 25 ~e fevereiro ~e 955
, resi~en+e (O Cinselho aCiona
T I ul'Prr' L. J .J _:J
lQ - Conro----- : rn~ 1to ob+t~o, ~artin o 0e ne l e , ~1 ta e anirra , ')('1" Me; o ne "1'11 c'1.rti Mento 011 de do a f .rma natura as f' hras 0a nele . I,Tão Sp an ica est enomin r; "'o, 1"0'" '11..1 sem ol1al i fic ttvo, a nenhum p~orlt'+o q e não corres!'lnn,.:1Fl a esta ,.:1p f i"1 i r ão , mesmo que .J.. en ... a rrn. a~ar ~ nria 0e co 1ro( ex. : COJro ln. +e' t ~. (' , A + C 1~(\ artifiria , ptc); o emnr ê ~o T) !'e es ps DJ'O,:l 1..1.,os 8 ,:leno- m' nacão "sirnt e conro" B iP'l a mente nroi i,:lo .
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----- nn s en ico anO' t".dina •
I º _ Gro------pon- : Pa r Le mE"~ ana,:l cou.r h0vi.no a'" o"a l se nrpn em a cabeça e 0S . ancas . A J~ta ~Annm ' n a l"~o ~ nro 1 bi a nara tora e (l'A o' er' o'J- ~r a m a t ~ ria a ~ não seia ~ Dro e , nrincina~ente, nara a or
r acha e tn os os 'Jpt r0s nrorll1tos que subs H ':",uam Q (,""\11!,0 •
• 5º - Cabe<: as : a pe e comrre8n~en Q a "'a .eTa , o ------Descoso e a I"aheça ° anima.
Par+e 0 ~') : ro o n ne e , comDreernen~o o a· ;cmen ~º - li'------anc')- : e as ~atas no an na •
~Q serra - ---lor- : Parte S 'perior ( la ~o na sua esnessura• • QQ - ~a~na • ParLe ~nter~a ( a o a I"arne ~a n~ a serra,:la ac ~n ------Mod. Gf. 07 •
CÂMARA DOS DEPUTADOS :::> -
ao na s'a ps~e.sl ra. O t Ãrmo "carna r,mnan a1" obri P.'at-J riamente e o la .' "r1e~T9 t ~ ra -~ 1 er q '.a if'ira<::ão, em Cjmo C1 310 11 p1" o tra anl ca~a ou estp
p 1"te ra "191e nrõnriamAn~e, ('oI) nos r i ,...os manl1 -'-t ra os, nos
qna s o carna seria .rnnT'e~a o. qç. - B'lx-Ca------f : Pelp re hezp,...,...o ( exc tl;n o-se a rle analC111er ')"~-'t:'o aniTa] " ten o sofri o a arão tintura 8 'm rahamer+o anrop"'iaro.
A O c +8rrnc "b'lx", se ia qual f"'r '"' ';11+ n 01..'3J ifi. C t _
vo, a' e ace~Danhe ( D. exemry : neo-h'"'x, h~xe~~, nx i }'1p , etc) , ")""0 0 ire Dara C11al~uer c e;a '1-)9-
ze""ro o a vaoue+a t~po hox.
lOQ - "'1ezerro------: Pele re heze,...ro (ex~ uJ n0"'-s9 a rtp ('1"a al'Ar ",tro aniMa) subme+ida a 1m tra 4 arteni'o rliferen+e rn i.n-
ican~ DaT'a e hox-ca f.
aoueta : Pe e rle hevin'l tmi.f nrmi..zana, submei-ina nu a 11"0 (>" 2:, ------'-imento mine""a (vao 'e+a h)x)., ':") a 11m c1.'r"-l1'VH:~n+o
com inarlo vaa 'eta semo-cromo) e apresentaria "om m ~ahame + A A s'J.re a fl or Oll corna , natlra , +ingir0 ·Cl1 encerarle .
2Q - Couro------ver z : e e rle '1-)') 7 . no, e ze""ro, e eo"; no, P'" n,...i no, rle o ino, subme~'ra a 1m ctr~i~ento vp~e-
ta , minera 01 ~'lm tna e ten o rece~i~o uma apl1 a~ão ~B , vern Iz com ol eo re li a~a... ~st ã o excl icos cesta rlenorninarã o to ("\ e o"a,. ... - aller Dro"l to q 1 nao se envnrn.'zartos.
o .L ' .&' 0+ A ~uan o o envern za en ~ 8 l el ,o se ""8 o • , na ,o rtiCl'') ~ ser ~enon na~o ~8""na envprn;7, no .
• • ..L • e c ryrU'l 'l (" 1 f",71no Sl me l.a a 'lrn
Cl r+~""8nh"\ minera e rece'l,An~'(' n~ r8T'na _ 11m +i.,ro e acabamento Que np rl ê 11m asneC"'t avel" are. S -'-.a rlennfTl:'nar ão não Dode ser ernnreNarla SPlJ ão r ra (le ic:nar e a ,a"l1ente a 011 '= ~." ".=1 -a
senão aconlnan .. , r1 a r'c t êrmo " carna ".
,IQ. Pe e e ~vinn, equ no, ca .... Y'i no, '"',7 no, S'lh>!1 ('-<-{ E'! a ------A 1'm c lr"- i mento minera e ._ i rharta I"' ('Im nprlra-n')mtr.f' r .;:1
A J 'Q r'a 1"'ne ir S~- -' ------
Mod. Gf. 07 • • CÂM ARA DOS DEPUTADOS - 13 -
6Q - Camurca : ~enOJTli na~ão consaQrar1.a 'Ia '"' 11S0 '"'ara resi.p'nar as' ----- ~ - ~ , ne es Sl ~et as a ~ ,...ti"T"e .+ a ol ao. , 7º - Búfa o : Denomina0~o tr a~tc . ona nara ~e5i~nar os ~o' ~os Ae ------, bllfa o Slbme·I-; os a q1 alaner tiryQ "'e '''LT'+;111~n-'- c re bovinos amacia os .
3Q - Pe es esneciais : S;mente t ~ m r 4rei-'-n ~ ~pn 0~ ir n ~es eS'1ec { ------, I - f ' cas + i S com foca, an-'-] _ ~. nes, rena, ""'rQ CC;1j, o, ar: <':!T'+o, sergent.e, porco do rrato, nQ"'0",\, avestrl1z , etc., as ne es curtj~as ryartin o ~a "'eni la c ~ o"'o nima re pec~ivo , exc1ujn o- se t ~ ~ a a ne e que T'eceba art5ftcia ~en+e
• • • , As ne es que ue""+ençam a esta ~ +ima ca+ean~ ia, ~uer izer, aue te am recebi c r; evern se"" res ' gna ase n nome ver~a~eiro ;10 anima] SP~11i"'0 , ~a _ n"'ica~ ãn "'a im1ta ""' ÃJ, f ex• bezeT'''''~, ~in0 r,r~,....~~ 41 ~ , car neiro, tipo 1 aa~-'-o, va~a, ipo po""c , p+c). 'l' ônas es+ S '"'X1J l i ca f' ,)es deverr c ~ ;> .s-'-. a1" P'TI l etras ,'n; • o""mes e e n~rfa · ta l e~iv i are . Denmni..na ~ ões ')8""+ Lcu ares à í.n ús ~ ,... i a r CI calçados • • 1 º - Ca___ cJ ______o r1e _ c01____ro _ : Denomtn a ~ ã o reserva"'a 08 ~aJ.~a s (""\' terham, De o menos, a ~ rte sunp~ r ... A pe le e a spO'lm a 50 a (' C uro . ~ao ~e m r1i""etto a e +a "'enn~1- . , r:ia sej '::0 ".r o, "n e S mo C1 ".e s~'a no ne , - ·le, a m0nos que ~ r-nopünaç5 :> se J8 exata r1a na' l1 ~ez -ia r f'eri e so , qua l s +ant ') a '} 7'~e ~'jnerior , e re pe e, c~m o a ') r;,r1 e~r a e a segUTI- a 8 0 . '1 sao"" r' ~ o oor ::> • o A ..., cas o restes c . ca... os serem pesnonta os, neST) ontn ", ~ ire ser -n bri. c;ator i arlen t e ..:to 00 lTO . ... Ca ça r1 0 conf'ecc; ~ n8 o a rca') , em !11 0 . e nã ~uarnecir1o no TOT'rO 0 "1 0"'arne~5.r1o 0e f' erro sé no s _ to , sem ux! io ('e ,.,., áa'l-:'na a '-" " 1')18 (111e n "" o ..l- =1 • i. " en t 118_ "!1en ~· (" e encal.amenGO . çados nos quais a n Mod. Gf. 07 J • •• CAMARA DOS DEPUTADOS - à :'1"'~"1Gir. 80 8 Dor l1Jn8 cos \Jra CO!!l f'io (~eSDont.(), ('os n1'8 s , , .L.o " 1 , ':11 a cC' _ ' , + "1""_. !l~ t '''''''''f..1' ou t ré! ecn 'L ca -- -'-\ .... ", - , • ·.-,s J. o'" on' - Ca ~a~~s "~rtlr3~os a T NO • ) L 0. IT1ent 3 ---~ ------CIos como l ' 1 • ""1 '"'I - (l ...... ("' .1. "l"'l , ...... ~ C) a l1Y.L:..10 ~ ... ~.... n· aem e nos J • ...J I ~ ~ 2 _'" ._, ha ~""'C. __ ..Ll' ''Siup' ~--' a r s se~unra snlp , T~ J ") Co::' elo ca -::'9 c (.)'ar~~ ------.,'....J 4__~ ~.Ll ___i ~ n...... n'lQ_ ,-,.4..1.~to ;.:; CÀ~--- J.~ N--O • I :~. C2:'f"e 2..ns' t rpr-C'psN , r'u as Dorem , n ~) A , ~ ·""'(.. ~G - o s np .l..,,0, , r , , lT1 Ul "1 a , nos .t'n., l' tr.v (:\ .(:O i :"1 "i' co .L '1 " ..., ,... v.~ ~ t'..I "rl.A a _ e• ...i- + ra c:;;.'" a' ,--'.) , ',.....,_ ..L·"'1 • J ". ;:;'. 0 ,..,-C- "'('.1...... ,-'00 ~ _ ...... ~_ • OS 11 ' a s ~ <"': ...... , ... ,.- '-i '..I " ...... 1..4. Mod. Gf. 07 • J - •• - CÂMARA DOS DEPUTADOS \ COMISSIO DE CONSITuICJO E JUSTIÇA '" ' /7c/ PROJETO NO 2 648/65 - proíbe o emprêgo da ea1a-'- ~ ~~ em produtos industrializados que nao sejam obt1 ãõs exçlusivamente da pele animal e dá outras providencias. AUTOR : Dep. Arnaldo Nogueira RELATOR : Dep. Aurino Valais P A R E C E B: b(t . Projeto 2.648 \ de autoria do nobre Deputado Arnaldo N~ gueira que proibe o emprêgo da palavra eoutp em produtos industrializa - dos que não sejam obtidos exclusivamente de pele animal e dá outras pro- , videncias.A o assunto de que trata o projeto &da maior importân - " . , eia em face do dever de amparo a industria do conrQ e a pecuaria nacio - nal. 1 uma defesa oportuna à verdade industrial. Seu mérito, ~ evidentemente, é da atribuição ou compe tência de outras ComissGes, sendo de ressaltar, apenas, que a proposição é oportuna porque estabelece a verdade sôbre um produto industrializado e vem robustece~ e estimular o desenvolvimento tão almejado da pecuária nacional~ principalmente porque ela é uma das nOSSaS principais rique - z~ e motivo para divisas na exportagão. Não há inconstitucionalidade ou injuridicidade na p~ . posição. Assim, somos de parecer favorável. BrasÍlia, em 6 de a~ril de 1965- AURINO VALOIS - RELATOR ri/ Mod. Gf. _o7 L •, CÂMARA DOS DEPUTADOS COMIssIo DE CONSTITUI 10 E JUSTI PARECER DA COMISsIo , A Comissao#IIi# de Constltuiçao• N e Justiça, na 23 a reunlao• N ex- traordinária de sua Turma "Au, realizada em 7.4.65, opinou, unânimemen te, pela constitucionalidade e juridicidade do Projeto nQ 2.648/65, na forma do parecer do relator. Estiveram presentes os senhores deputados: José Barbosa - vice-Presidente no exercício da presidência, Aurino Valois - Relator, ...... Wilson Martins, Ulysses Guimaraes, Osni Regis, Lauro Leitao, Geraldo Freire, Djalma Marinho , Pedro Marão, Wilson Roriz, Vieira de Mello e Arruda Camara.A Brasflia, em 7 de abril de 1965 • • JO te n PresidenciA • - Relator Ase . Mod. Gf. 07 / I CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE ECO NOMIA Projeto nº 2 648/65 - que "Proibe o emprêgo da palavra... couro em produtos industrializa- dos que nao sejam obtidos exclusivamente de pele animal e dá outras providências . utor - Deputado Arnaldo Nogueira Relator - Deputado Luciano Machado • , PARECER ... O projeto que nos cabe relatar nesta reunião, prQ poe o seguinte: "Art. lº. Fica proibido pôr ~ venda ou vender, sob o nome de couro, produtos que não sejam obtidos I exclusivamente de pele animal. Art. 2º. Os produtos artificiais de i mitação terão de ter sua natureza caracterizada para ef eito de ... exposiçao e venda. Art. 3º. Fica t ambém proibido o emprêgo da palavra couro, mesmo modificada com pref ixos ou sufixos , ... • para denominar produtos nao enquadrados no art.IQ"o O nobre Deputado Arnaldo Nogueira, autor da inici .tiva, teve o cuid~do de ilustrá- la com argumentos sólidos e ... . documentaçao adequada. ,. Começa lembrando a i mportancia da pecuár ia nacio- nal represent ada pelo t erceiro rebanho bovino do mundo. Dms I seus produtos, o couro é dos que mais pesa na balança comerci al brasileira. Disputam- no os mercados da Europa e dos Estados Unidos da América do Norte. E no próprio Pais seiscentos, corty, mes o i ndustrializam, fornecendo rica e abundante materia pri- ma aos produtos acabados, que, por sua vez, i niciam a conquis ta de mercados estr angeiros . Protege-lo contra o risco das imi tações perniciosas é tarefa que se r ecomenda à consideração I dos nobres representantes como-medida salvadora da economia nª cional. o ilustre Deputado Arnaldo Nogueira socorre seu (continua) Moci. Gf. 07 . .. •- CÂMARA DOS DEPUTADOS - Continuação fls . 2 - Projeto com providências análogas decretadas pelos governos do~ Estados Unido i da América do Norte, União Soviética, Alemanha , França, Inglaterra e outros . Vai mais além, instruindo- o com o texto e justificação da legislação francesa" , da qual citamos o , 12 e 22 artigos no proposito de testemunhar a fidelidade das presentes informações : Decreto n2 55 - 76, de 14. 1 . 55 : "Contém regulamento de administração pública para a ap11 ... , caça0 do que concerne ao comercio de produtoi de cou rOi e similares , segundo as Lei~ de 1. 8. 1905, - sôbre a repressão de fraudes e de 25 . 6. 36, sôbre defini ç ~o e , proteção ao couro". · Artigo primeiro: As disposições do presente Decreto são aplicáveis ao comércio de couros e de peles de animais , curtidas , bem como ao comercio de todos os objetos ma - nufaturados que tenham aspecto de couro. Artigo segundo : Conforme o artigo 12 da Lei de 25 . 6.36, é proibido i mportar , reter visando a venda, pôr à ven da ou vender sob o nome de couro produtos que não se - jam obtidos excluiivamente de pele de animal por me io ... de um curtimento ou i mpressao que conserve a forma na- ... tural das -fibras das peles . A me sma proibiçao aplica - se ao produtos cuja denominação comporte o empr êgo da ... palavra "couro" , a sua traduçao em lingua estrangeira, • a seus derivados ou sinônimos". No Brasil já se tomou providênci idêntica, quando, pe lo Decreto n2 2 630, de 5. 5. 1938 , o govêrno brasileiro, baixou ,. Lei protegendo os produtos de seda natural, onde se le : Art . 12• ~ proibido o uso, mesmo em lingua estrangeira, da palavra seda e seus derivados, para indicar fios , t~ cidos e artigos não constituidos exclusivamente dos / produtos e sub- produtos de casulos de insetos seric í g~ nas . 2 Art. 2 • ~ proibido o uso , mesmo em lingua estrangeira,... da palavra seda e dos seus derivados na denom... i naçao de sociedades e das firmas comerciais que nao se ocupam da produção, do fabrico ou da venda de "fios" , "teci - dos" ou "produtos de seda", de acôrdo com o artigo 12. " (continua) o. ,'o .. •• ... CÂMARA DOS DEPUTADOS - Continuaçao fl~ . 3 ) ... , Nesta altura da exposiç o da materia, alicerçada em ... decisoes de governos estrangeiros e nacionais , ora com respeito a caso~ idênticos, ora atinente a situações análogas, podemos / adiantar , com absoluta segurança, que a med ida legal proposta / • , A , ' . no , proJeto e de grande interesse a defesa da pecuaria naclonal e a economia brasileira. N A Somos , portanto, pela sua aprovaçao e desejamo~ ve- la ratificada no julgamento esclarecido dos brilhantes colegas , com o oferecimento da Emenda anexa. , Comissão de Economia , em 12 de maio de 1 965 ~ ______~ __ ~-j~ __. __ ~ _. '__,( ~ lator ---- Deputad o Luciano achado . . . - /~ CAMARA DOS DEPUTADOS · ~- _ _ "' ~_~ _ "A"·· · ·" r · . A Comi 88&0 de ECODaia" ea sua 171 reunião ori.iDária, realisada .. 13 de _io de 1 9'5, .. pela a\ta !una .::8-, - presentes os Seahores hpu'tados, UDÍrio Maohado, Pr,! a1den'te,. J.l.varo Cata0,. -Vice-Presidente da- Turma -:a-" :Jçed1to baniU.s, Luoiano "ehacio, !loriano Rublll, Ru'bd AlTea, O.,r Grafla')·, 8üs81l1llu. B1ra_, Beraarclo Bel~o, hélio "ro~a, Jorge • X-luae, Roberto &atUrDiDO e Carl08 Werneok, • ap~eciancio o pareoer 40 Deputado LQoiano Kaoha40,ao Pro~eto AI 2 648/65, que -Proibe 0 - emprago ta palavra couro ea produt08 1D4ustrialisa408 que DÃo 8e~.. obtidos ezolualVàáeate 4e pele animal e 4á outras prov143nelas~ t _ resolTeu, por unAn1mi48de, nos' tlr.aos do parecer 40 . "" llela'tor, . pela aprovaoao, coa laeilda·. Sala das em 13 de maio.,..-+ 965 . . . , . , .. ~ " . : ';: ',,"':'ri ,Presidente Depu1 dõ 'UD!rtO 'Kaóhádó ---- '- \ , .' M od, Gf. 07 .. CAMARA DOS DEPUTADOS I.IIDAe . J.ri. 4'. 111 AaTeado regi,str d. _roa. ou d.a.iDa, -•• ele precluto. a1Dtét10oa .. que entre a palaTr& couro, oe d.teD:to...... na elo reB1atro terao o pra.o 4e 12 aes•• para se ..._4rarea .e r- a 418»0e19 ••• da Jreeeat. - le~i Parágraf ÚD1 00. O Dio ouapriaeato do diaposto a.ste a~ tigo 1Ilportam ao oaneelaReato &l1t t100 do referido registro,p.! lae autor14a e. o ,etente •• ...... ; PresteleAte --~~------~~----~- dó ua!riô "o r---~ c . ~ . . . De ' ,,""," 4 O. • ~tor • »éP•• {o ' ~c1aáô ·... óhád • .: - - .. . . .. . Mod. Gf. 07 • CÂMARA DOS DEPUTADOS N COMISSAO DE FINANQ!S Projeto n Q 2648/65 Pro1bef o empregoA da palavra aouro em pro- dutos industrializados que nao sejam 9btl dos exclusitamente de pele animal e da ou tras providencias. - RELAT6RIO Pretende o ilustre Deputado Arnaldo Nogueira, com o Pr2 jeto de Lei 2.648/65, proibir o empregoA da palavra couro em produtos .... industrializados que nao sejam obtidOs exclusivamente de pele animal. O Projeto ~ do maior alcance para a indústria nacional de produtos de couro e para a propr1a'. pe~uar1a' . do Pais' .. • Manda o cumprimento do nosso dever contribuir com uma N , legislaçao que proteja a industria brasil~ira . A de derivados do couro " muito tem contribuido para o desenvolvimento nacional, sobretudo pro- , , , N movendo economia de divisas gastas ate ha peuco tempo com a importaçao A N - destes produtos e mais, pela exportaçao de calçados e outros produtos industrializados derivados do couro, merecendo o apoioA de todos. f Eselarec e ~) sobejamente o autor do projeto que outros pa± .., ... ses dispoem de legislaçao protetora para , o co uro fi si t uando -o no plano que lhe compete" .. IV' ft# , O projeto visa nao so a proteçao da industria do couro, , A ... como coibir o abuso pelas industtias de sucedaneos, de imitaçao, res- guardando assim o público consumidor, muitas vêzes, ilaqueado na sua , . , . • boa fe quanto a natureza do P~9~to que adquiré • • . t · O nobre Deputado Arnaldo Nogueira, pràticamente esgotou ... , .... o assunto nao so com argumentaçao bem fundamentada como pela apresen- ...... taçao de farta legislaçao citada e comparada. PARECER ... Somos pela sua aprovaçao por ser uma salutar medida con- tra o abuso e a fraude e sobretudo porque e, do malor• interesseA para o desenvolvimento da industria, do couro e da pecua" ria do Pais. Somos contrarios" a aprovaçao da emenda do nobre Deputado ... - • Luciano Machado, da Comissao de Economia...... Sala das Sessoes da Comissao de Finanças, "'-. ALVES l.fACEDO Jgf. Mod. Gf. 07 • .. CÂMARA DOS DEPUTADOS ~ , A Comissao- de Finanças, em sua 19a Reuniao Oridnaria,  realizada em 27 de maio de 1965, sob a presidencia do Senhor Pe- ~ racchi Barcellos, Presidente, e presentes os Senhores EzequiasCb~ ta, Italo Fittipaldi, Ary Alcântara, Vasco Filho, Argilano Dario, " Jairo Brum,, Clemens Sampaio, Ruy Santos,, Alves Macedo, Hamiltom I prado, Mario Covas, Flaviano Ribeiro, Aecio Cunha, Manso Cabral , Bivar Olinto, Ozanam Coelho e Hegel Morhy , opina, por unanimidade, A de acordo com o parecer do relator, Deputado Alves Macedo, pela ~ provação do Projeto nS2 2.648/65 que "proibe o emprêgo da palavra couro em produtos industrializados que na~- sejam obtidos exclusi- , A _ ll vamente de pele animal e da outras providencias , e pela rejeiçao da emenda apresentada ao mesmo na ComissãO de Economia. _ N Sala das Sessoes da Comissao d e Finanças, em zr de ma! o de 1965 . - Presidente r A~VES MACEDO - Relator Jgf. . Mod. Gr, G7 • ~.' , CÂMARA DOS DEPUTADOS Exeelent{ssiao Senhor Presidente da Cimara dos Deputad~8 : .DrJ-c , ~ /~ , ?- . b s . Senhor Presidente, ~ ~J~ Solicito a Vossa BXcelênc la encaminhar a Comissão de Agricultura e política Rural o' ProjetG nl Z.64~ de 1965, de minha autoria, que prolbe • emprêgo da palavra • couro" .. prodat s industrializad.s que não sejam obtidos, exelus1vamea te de pele an1• a l. Sala das Sess·•• , 14 de julho de 1 965 ~~~, 0 " Deputado ARlfAI.DO /íOGbEIB.& • • Mod, Gt. 0 7 '. " • , ., CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO N° 2. 648-A, de 1965 . Profbe o emprego da palavra couro Por sua vez, o couro tem sido um em produtos industrializados que dos derivados da pecuária dI' maior não sejam obtidos exclusivamente incidência na econúmia nacional. O de pele . animal e dá outras provi seu aproveitamento. por mais de seis dências; tendo pareceres: da Co centos cort.umes de ~orlr o Pais, é um missão de ConstituIção e Justiça, índice do seu valor, como matéria pela constituctonalidade e juridici prima cuja exportação começa a ser dade: favorável. com .Jmenda. da reduzida gradativaml'nte pela expor Comissão de Economia e. favorável, taçãr de produtos lh':flbados e semi da Comissão de Finanças. acabados, provocand'>. ~ um só tem po, vantagens de divisas. descaracte rização de um injusto subdesenvolvi (PROJETO N9 2.648-65. A QUE SE mento e refletindo como estímulo ao REFEREM 0S PARECERES) trabalho no campo e nas emprêsas PARECERES Ns. 1.295. 1.296, 1.297, de transformação, constitui das dentro 1. 298 E 1. 299 DE 1964 do mais sadio espírito tradicionalista. O Congresso Nacional decreta: Além de tudo, o couro conserva in superadas as suas qualidades naturais Art. 1Q Fica proibida pôr' a venda ou vender, sob o nome de couro, de permeabilidade, flexibilidade e produtos que não sejam obtidos ex adequação aos artigos que compõem, clusivamente de pele animal. sem quaisquer riscos à saúde dos usuários. Tais virtudes levaram 00- Art. 29 Os produtos artificiais de vêrnos como dos Estados Unidos da imitação terão de ter sua natureza América do Norte, da União Soviética, caracterizada para efeito de exposi da Alemanha, da França, da Ingla ção e venda. terra e outros a distinguir o couro com merecida cobertura, situando-o Art. 39 Fica também proibido o no plano que lhe compete. emprêgo da palavra couro, mesmo modificada com prefixos ou sufixos, para denominar produtos não enqua A presente lei visa, pois. a conce der a essa matéria prima e :l. sua in drados no art. 19. dustrialização um direito lógico, evi Art. 49 Esta lei entrará em vigor tando que . se forme e aumente per na data de sua publicação, revogadas niciosa confusão quanto a produtos as disposições em contrário. genuínos e de imitação, a exemplo • do que se deu com a sêda, amparada Sala das Sessões, em 26 de novem pelo Decreto n9 2.630, de 5 de maio bro de ' 1964. - Deputado Arnaldo de 1938. Em suma, além de conser Nogueira. var os limites lógicos das áreas de oferta, sem atritos de interêsses, per Justificativa mitirá ao usuário a hberdade de es A pecuária nacional situa-se entre côlha sem a menor dúvida ou ilação as maiores do mundo, com uma po sôbre a natureza do que adquire. pulação aproximada de 75 milhêes. Deputado Arnaldo Nogueira . • • -%- LEGISLAÇAO CITADA ClJmpostas de mais têrm08, em q!{e a palavra "seda" entre como compo DECRETO N9 2.630 - DE 5 DE nente; MAIO DE 1938 b) Por insetos sericlgenos entende se aquêles que produzem casulos se Aprova o Regulamento a que se dígeros, compreendidos os insetos relere o art. 49 do Decreto-lei nú chamados comumente selvagens ou mero 290, de 23 de fevereiro de ,ndigenas; 1938. C) Por sub-produtos dos casulos dos O Presidente da República dos Es insetos sericigenos se entende aquê tados Unidos do Brasil usando das les que servem para a preparação dos atribuições que lhe confere o art. 74, "fios de resíduos de sed" (Schappe. etc.) ; letra "a" da Constituição Federal, 9 decreta: Art. 4 A denominação "seda", sem outrv aditivo, só é atribuldo à "seda Art. 19 Fica aprovado o regula- rura" e à "seda carregada" quando . mento que com êste baixa, assinado a carga não excede o limite má.ximo pelos Ministros de Estado da Agri flxadc no art. 34. cultura, do Trabalh') [ndústrla e Co Art. 59 A denominação de "seda mércio, a que se refere o art, 4~ do Decreto-lei nQ 290 , de 25 de fevereiro pura" só pode ser atribui da à "seda de 1938. qut' dispõe ,obn:' o emprêgo não carregada", isto é, aquela que na da palavr2 "seda" e seus compostos. titurariâ depois da operação de purga não sofreu nenhum ,rocesso de carga Art.2 9 Revogam-se as disposições vegetal ou mineral. As denominações em contrário. de "tecido de seda" e "produtos de Rio de Janeiro, 5 de maio de 1938; sedu" lseda carregada) são atribuí• 1179 da Independência e 509 da Re das exclusivamente à seda, cuja carga pública, não sugere os limites estabelecidos no a_ 34. GETULIO VARGAS, Art , 69 )s fios, tecidos, e ;Jrodutos compostos de seda. cuja carga vai Fernando Costa. além dos 5% constantes do art, 59, Waldemar Falcão. não poderão ser designados com de nominação de "seda pura' , mas, .uni REGULAMENTO A QUE SE REFE camente, com a' de "tecido de seda", RE O DECRETO N9 2.630, DE 5 para os tecidos de prodlltos de seda, DE MAIO DE 1938, SOBRE O EM para os fios e demais produtos. PR1tGO DA PALAVRA "SEDA", Art. 7v, Os fios, tecidos e produtos compostos de seda nos têrmos do CAPiTULO I art. 19 e de fibras têxteis serão indi '" Da palavra "seda" '"Oi cados com a denominação de "fios, >< tecijos e produtos mi~tos de da", 'i;; Art. 19 E' proibido o uso, mesmo u declarando-se nas faturas, a percen em linguagem estrangeira, da pala tagem de fibras que entram na sua 11) vra "seda" e seus derivados, para in Art. 10. A marca prevista no De são Consultiva para determinação e creto-lei nQ 290, de 23 de fevereiro de previsão periódica dos limites de car 193:, quer se trate de "seda pura", ga de consignados no art. 34, e para "carregada" ou "mista", quer de 'fios, estabelecer a quantidade mínima das tecidos e produtos de seda estrangei amostras a serem tomadas nos têr-. ra, obedecerá aos modêlos anexos ao mos do art. 35, bem como os métodos referido Decreto-lei. de análise e ensaios a serem adota~ dos. Essa Comissão será composta: Art. 11. O Ministério da AgriCul tura providenciará o registro das a) Diretor do Departamento Nacio marcas de que trata o art. lO, junto nal da Indústria e do Comércio. ao Ministério do Trabalho. O Minis b) Diretor do Departamento Nacio tério do Trabalho providenciará, nal da Produção Animal. igualmente, o registro internacional das marcas, de acõrdo com as con c) Diretor do Inst1tuto de ;uimica venções em vigor. Agrícola do Ministério da Agricul Art. 12. Os modêlos das marcas de tura. que truta o art. 10 deverão ser, pelos d) Diretor do Instituto de Tecnolo~ interessados, requeridos ao Ministério gia do Ministério do Trabalho. do Trabalho, mediante pagamento de uma taxa de Cri 100,00. e) De um representante da indús Art. 13 . Tôdas as casas comerciais tria sérica, indicado pela organização que negociem com fios, tecidos e arti respectiva. gos de seda, deverão expor em local f) De um representante io Comér bem visível (mostruário, prateleira; cio de produtos séricos, indicado pela balcão, etc.) um cartaz com a repro organizaçil.o correspondente. dução dos modelos das marcas que distinguem os fios, tecidos e artigos As conclusões da Comissão Consul de seda supramencionados. O cartaz tiva serão submetidas à aprov!l.<;ão do será fornecido pelo Ministério do Tra Ministério do Trabalho, as quais, de balho pelo preço de Cr$ 10,00, com pois de aprovadas, serão publicadas preendido o sêlo respectivo. no Diário Oficial para conhecimento dos interessados. CAPíTULO n C) FITAS. Da aplicação da marca aos fios (resumo) Art. 25...... Art. 14. Os fios, etc, vendidos pelos Art. 26. •••••••••••••••• •• ••••• lO atacadistas ao comerciante não estão sujeitos à aplicação da marca. CAPíTULO IV Art. 15. Trata da marca aos fios de res1duos de seda. . Da aplicação da marca a artigo3 Art. 16. Aplicação da marca para diversos tios de coser. Art. 27. A marca distinguindo "seda Art. 17. Aplicação da marca a fios pura" de tecidos de seda (seda carre" mistos de seda e metal (lamés). gada) deverá- ser aplicada nos arti Art. 18. Aplicação da marca aos gCils de seda trabalhados, diretamente fios grégios e torcidos. pelas fábricas, tais como malhas, CAPíTULO m meias, gravatas e lenços. Da aplicação da marca aos tecido~ Art. 28. Aplicação da marca nas A) Tecidos de seda pura (resumo). malhas e nas meias deverá ser feita Art. 19. Aplicação do nome "seda mediante estampagem. A aplicação pura" ao longo de uma das ourelas. da marca nas gravatas e lenços, de Art. 20. Feita pela tecelagem nos verá sel feita mediante sêlo metálico tecidos crus e tintos. Nos tecidos pro ou etiqueta. venientes do Exterior, aplicados pelos Art. 29. Idem nos artigos de adôrno importadores. e vestimenta. B) Tecidos de "seda carregada". Art. 30. Aplicação das marcas nos ...... artigos diversos deverá ser feita pelos fabricantes, e se provenientes do Ex Art. 24. Fica constituída junto ao terior e destinadas à revenda, pelos Ministério do Trabalho uma comis- importadores. -4- CAPÍTULO V mente de produtos e subprodutos pro venientes de casulos de insetos serl· Da fiscalização e da sanção cigenm:. Art. 31. ... confiada a fiscais do Art. 29 Os fios, tecidos e artigos a Ministério do Trabalho. que se refere o art. 1Q ante da sua. Art. 32. Os fiscais ficam au t6riza ilitroduçãr no comércio, serãll iden dos a colhêr amostras para análises. tifical.o:; por meio de marca espeCial. Art. 33. Punição dos contravento ae acõrdo com o que fôr estabelecido res com multa de Cr$ 1,00 a ...... • em regulamen to. Cr$ 50.000,00. Art. 3Q Aos infratores do Dec'eto CAPÍTULO VI lei serão impostas multas de Cr$ 1,00 Dos limites mciximos tle carga para até o maximo de Cr$ 50.000,00 e tecidos de seda apreendidas as mercadorias, ilegal mente introduzidas no comércio. Art. 34. Fixa os limites máximos de carga. Art . 4Q Dentro de 30 dias contados da publicação do presente Decreto Art. 35. Fixa O tamanho das amos lei. sera expedido o regulamento a tras. que alude o art. 29. CAPíTULO vn Art. 59 Revogam-se as disposições Exposições transitórias em contrárIO . Art. 36. Preve a criação da Dire Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de '" toria de Sericultura. '"cu 1938, 1179 da Independência e 509 da )( Art. 37. Prevê, nos Estados, aná Getulio Vargas . 'Oi Repliblica. lJ lises feitas pelos laboratórios dos Fernando Costa. Waldemar mesmos. Falcão. Art. 38. Comunicação pelos Esta dos ao Ministério da Agricultura e do EXEMPLOS DA LEI FRANCESA Trabalho dos resultados das análises. (Journal Officiel de 18-1-55) Art. 39. As sociedades, e as firmas, DECRETO N9 55-76 DE 14-1-55 cujas denominações ou razões SOCIais nac estejam de acõrdo com o disposto Contem regulamento de admi no art. 29, será concedido o prazo de nistração publica para aplicação 1 ano. a contar da publicação pre- no que concerne ao comércio de sen.e regulamento, para procederem• produtos de couros e similares, às modificações necessárias. a fim de segundo as Leis de 1-8-1905, sôbre ajustarem ao esp.írito da Lei. a repressão de fraudes e de 25 de junho de 1936, sôbre definição e Art. 40. As disposições relativas à marca estarão em ligar 6 meses de proteção ao couro. pai!. da publicação do presente Re_ . O Presidente do Conselho de' Minis Jampnto. tros, Art, 41. Revogam-se as disposições ·err.. contrário, - Fernando Costa e Sobre relatorio do Ministro da Agri cultura, Fiscal de Selos, Ministro da V'aldemar Falcão. • Justiça, Ministro das Finanças, dos Seguem-se: Modêlos de marcas e Assuntos Econômicos e Planejamento respectivas descrições de etiquetas, e do Ministro da Indusctria e Co etc. mércio, DECRETO-LEI NQ 290, DE 23-2-38 De acôrdo com a lei modüicada de Dispõe sôbre o emprêgo da seda 1-8-1905, sôbre a repressão às frau e seus compostos. des na venda de mercadorias e à fal sificação dos gêneros alimentíc10s e O Presidente da ~epública dos Es produtos agrícolas, notadamente o seu tados Unidos do Brasil, usando das art. 11, atribuições que lhe confere o, etc .. . aecreta: De acôrdo com a Lei de :;5-6-1936, com vistas à definição legal e pro Art. 19 A palavra ('seda." e seus teção ao couro e à repressão da frau compostos não poderão ser emprega de na venda do couro e de produ~ dos senão para designar ( fior, te manufaturados como se fôssem cou- cidos, e artig.:>s fabricados exclusiva- -ros, -1- De acOrdo com o Decreto de 22 de Além disso, .)s artigos deverão tra • janeiro . de 1919, completado pelo De zer de maneira inconfundivel, ou o creto de 31-12-1928, contendo regula nome, a razão. SQcial, ou a marca do mentação de administração públ1ca fabricante ou o nome 00 vendedor se para a aplicação da Lei de 1-8-1905, guido de uma lndicação convencional deliberada pelo Serviço de Repressão De acOrdo com o Decreto de 5-1-55, às Fraudes. relativo ao exercício das atribuições do Presidente do Conselho de Min1s Esta última obrigação não se apl1- tros. durante a ausência do M. Pierre ca, entretanto, aos artigos vendidos a Mendes France; varejo pelo artezão que os fabrica. O Conselho de Estado consoante, Art. 59 Prolbe-se o emprêgo de decreta: qualquer. indicação, de qualquer sinal, modo de apresentação, exposição em Art. 19 As disposições do presente vitrine ou colocação de etiquetas, pro Decreto são aplicáveis ao comércio de paganda, suscetível de criar no espi couros e de peles de animais curtiaas, rito do comprado,' wna confusão Só• bem como ao comercio de todos os bre a natureza das matérias primas objetos manufaturados que tenham utilizadas na obra, a composição, os aspecto de couro. procedimentos na maneira de prepa Art. 29 Conforme o art. 19 da Le1 ração, de fabricação e de acatJamento, de 25-6-1936 é proibido importar, re bem como a proveniência dos produ ter visando a venda, pOr à venda ou tos referidos no presente artigo. vender sob o nome de couro produtos Art. 69 As mercadorias referidas que não sejam obtidos exclusivamente no presente Decreto. destinadas à ex de pele animal por meio de um curti portação poderão ser vendidas com a mento ou impregnaçãu que conserve denomi:lação legalmente usada nos a forma natural das fibras das peles. países aos quais se destinem. A mesma proibição aplica-se aos pro • U"LO~ cuja denominação comporte o Art. 79. As disposições dos arts. 39 er._prego da palavra "couro", a sua e 49 do presente Decreto não serão tradução em língua estrangeira, a aplicáveis aos produtos postos no seus derivados ou sinônimos. comércio, senão após a expiração de um prazo de 6 meses ,a contar da Art. 39 TOda a fatura ou recibo data de sua publicação no Jornal tendo relação de venda .!om os pro Oficial. dutos aos quais "e refere o art. 19, deve ter a denominação de venda, que Art. 89 O Ministro da Agricultura, lhe seja apliCável. Fiscal de Sêlos. Ministro da Justiça, Ministro das Finanças, dos Assuntos Tratando-se de matérias pr:mas de Econômicos e Planejamento, e o Mi couro, a denomínação deve conter nistro da Indústria e Comércio estão além do têrmo "couro", a inllicação encarregados, cada um dentro de suas da espécie de animal, bem como o respectivas atribuições. de fazer exe método de curtimento. cutar o presente Decreto. que será Tratando-se de artigo tipo couro no publlcado no Jornal Oficial da Repú qual uma ou várias partes habitual blica Francesa. mente fabricadas em couro são pre paradas com outras matérias primas, Paris, 14 de janeiro de 1955. suscetlveis de criar confusão com o Edgar Faure. couro, a denominação de venda deve conter a indicação da natureza das Pelo Ministro das Finanças, dos referidas matérias. Assuntos Econômicos e Planejamento para o Presidente do Conselho de Mi Art. 49 Nos estabelecimentos nos nistros e por delegação. quais se faça o comércio de couros, bem como o de artigos t.ipo couro to Roger Houdet - O Ministro da tal ou parcialmente em couros. ou em Agricultura. uma matéria suscetlvel de criar con Emmanuel Templo. fusão com o couro, os artigos refe Pelo Ministro da Defesa Nacional, ridos na última al!nea do art. 39 de das Fôrças Armadas, Fiscal de Sêlos verão . ser munidos de uma etiqJeta e Ministro da Justiça, ~ter1namente. contendo a indicação prevista na re ferida allnea. Edgar Faure. -6-: • Ministro das Finanças, Assuntos 49) Groupon: Parte mediana do Econômicos e Planejamento. couro bovino ao qual se prendem a cabeça e os flancos. Henri UIver - Ministro da Indús OI) tria e Comércio. Esta denominação é proibida para '" tôda e qualquer outra matéria que )( ';o"' CONSELHO NACIONAL DO COURO não seja couro e, principalmente, para. u a borracha e todos os outros produ Instruções para a aplicação do I() tos que substituam J couro. CD Decreto de 14 de janeiro de 1955 59) Cabeças: Parte do couro ou da cn pele compreendendo a paleta, o pes -co O Decreto de 14 de janeiro de 1955 coço e a cabeça do animal. -~N (Jornal Oficial de 18 de janeiro de 6Q) Flanco: Parte do couro ou da CD N 1955), contendo regulamentação de pele, compreendendo o abdomen e as MO . admÜlistração ,Jública para a aplica patas do animal. ~Z ção no que ~oncerne ao comércio de 79) Flor: Parte superior (lado do !...J produtos em couro e similares, Leis Pêlo) da pele fendida à serra na sua. .3 e.. de 1-8-1905 e 25-6-1936 dispõe em seu espessura. art. 3Q que tôda a fatura ou recibo 89) Carnal: Parte interna (lado da tendo relação de venda com os pro carne) da pele serrada ao longo na dutos aos quais se refere o art. 1'1 sua espessura. deve ter a denominação de venda que O termo "carnal" deve acompa lhe seja aplicável. nhar obrigatoriamente, ou nos artigos Esta disposição vigorará a partir Ele manufaturados. nos quais o carnal 19-7-1955. seria empregado. 99) Box-Calf: Pele de bezerro (ex A presente Instrução,- estudada em cluindo-se a de qualquer outro ani comum com o Serviço de Repressão ma}), tendo sofrido a ação de um às Fraudes tem por objetivo estabili tanino mineral, uma tintura e um zar a nomenclatura consagrada pelo acabamento apropriado. uso e nela precisar as definições que O termo "box", seja qual fôr o receberam na Convenção Preparató• outro qualificativo, que o acompanhe ria das indústrias interessadas. (p. exemplo: neo-box, boxett, boxine, Paris, 25 de fevereiro de 1955. etc), é proibido para qualquer outra Presidente do Conselho Nacional do matéria que não seja bezerro ' ou a Couro, L . Valette. vaqueta tipo box . 109) Bezerro: Pele de bezerro (ex TíTULO PRIMEIRO cluindo-se a de qualquer outro ani mal) submetida a um tratamento di Denominação de ordem geral ferente do indicado para o box-calf. 1Q) Couro: Produto obtido, partin 119) Vaqueta: Pele de bovino uni do de pele bruta de animal, por meio formizada, submetida ou a um curti de um curtimento ou de uma impreg mento mineral (vaqueta box) , ou a nação conservando a forma natural um curtimento combinado (vaqueta das fibras da pele . semi-cromo) e apresentada com um Não se aplica esta denominação, acabamento sôbre a flôr ou carnal, com ou sem qualificativo, a nenhum natural, tingido ou encerado. produto que não corresponda a esta 12Q) Couro verniz: Pele de bovino, definição, mesmo que tenha uma apa bezerro, de equino, de caprino, de rência de couro (ex.: couro sintético, ovino, submetida a um curtimento couro artificial, etc); o emprego para vegetal, mineral ou combinado e ten êstes produtos da denominação "sí• do recebido uma aplicação de verniz mile couro" é igualmente proibido. com óleo de linhaça. 29) Curtimento: Operação que tem por finalidade tornar a pele animal Estão excluídos desta denominação imputrescível, transformando-a ao toào e qualquer produto que ,ão seja. mesmo tempo em couro. couro, mesmo que apresentem estar A denominação "curtido" não pode en vernizados . figurar em nenhuma nomenclatura Quando o envernizamento é feito designando outras matérias que não sôbre o carnal, o artigo deverá ser couro. denominado carnal envernizado. 3° Banda: Parte da pele ou couro 139) Veludo: Pele de bezerro, de dividida em dois pedaços iguais no caprino ou ovino submetida a um sentido longitudinal. curtimento mineral e recebendo no -7 ...... carnal um tipo d~ acabamento que rlor seja de pele, a menos que a de lhe dê um aspecto aveludado. Esta nominação seja completada pela de denominação não pode ser empregada signação exata da natureza da refe senão para designar exatamente a rida sola. qualidade da pele utilizada para a fabricação (ex. bezerro <\veludado, 29) Calçado inteiramente de couro: cabra aveludada, cordeiro aveluda )enominação particular aos quais do). Neste caso. do emprêgo de car tanto a parte superiór é de pele. como nal, a deonminação aveludada, não a', primeira e a segunda sola são de pode ser utilizada senão acompa couro, No caso dêstes calçados serem nhada do têrmo "carnal". pespontados, o pesponto deve ser obrigatoriamente de couro. 149) Nubuck: Pele de bovino, equi no, caprino, ovino, submetida a um 39) Calçados feito a mão: Calçado curtimento mineral e lichada com confeccionado a mão, em molde não pedra-pôme na flôr. guarnecido de ferro ou guarnecido de ferro s6 no salto. sem auxílio de má 159 ) Carneira: Pele de carneiro cur quina alguma que não tôrno manual tida ao vegetal e acabada sôbre a para montagem das pontas com fio flôr natural, branca ou tingida. de ferro e, eventualmente de encai 169) Camurça: Denominação con xamento. sagrada pelo uso para designar as 49) Calçado costurado: Denomina peles submetidas a um curtimento a ção costurado é reservado aos calça• óleo. dos nos quais a parte superior é uni da à primeira sola por uma costura 179) Búfalo: Denominação tradi com fio (pesponto, costura blake, cional para designar os couros de costura kneipp, excluindo-se aquelas búfalo submetidos a qualquer tipo de nas quais a junção seja feita na ori curtimento ou de bovinos amaciados. gem (procedimento misto) ou à cola 189 ) Peles especiais: Somente têm COMISSAO DE CONSTITUIÇAO E couro, produtos que não sejam E JUSTIÇA obtidos exclusivamente de pele' animal. PARECER DU RELATOR Art. 2'1. Os produtos artificiais Projeto n'1 2.648, de autoria do no de imitação terão de ter sua na bre Deputado Ar~aldo Nogueira que tureza caracterizada para efeito proibe o emprego da palavra couro elI! de exposição e venda. produtos industrializados que não se Art. 39 • Fica também proibido jam obtidos exclusivamente de pele o emprego da palavra couro, mes animal e dá outras providências. mo modificada com p:efixos ou sufixos, para denominar produtos O assunto de que trata o projeto é não enquadrados no art. 1 <,l". da maior importância em face do de ver de amparo ã indústria do couro e O nobre Deputado Arnaldo Noguei a pecuál'ia nacional. E' uma defesa ra, autor da iniciativa, teve o cuida oportuna á veraade industrial. do de ilustrá-la com argumentos s6- lidos e documentação adequada. Seu mérito, é evidentemente, é da atribuição ou competência de outras Começa lembrando a importância Comissões, sendo de ressaltar, apenas, da peCUária nacional representada que a proposição é oportuna porque pelo terceiro rebanho bovino do mun estabelece a verdade sôbre um produ do. Dos seus p!'odutos, o couro e dos to industrializado e vem robustecer e que mais pesa na balança comercial estimular o desenvolvimento tão al brasileira. Disputam-no os mercados mejado da pecuária nacional, princi da Europa e dos Estados Unidos da palmente porque ela é uma das nossas América do Norte. E no próprio Pais principais riquezas e motivo para di seiscentos cortumes o industrializam, visas na expor taça o . fornecendo rica e abundante matéria prima aos produtos acabados, que, Não há inconstitucionalidade ou in- por sua vez, iniciam a conquista de Juridicidade na proposicão. Assim, mercados estrangeiros. Protege-lo somos de parecer favorável. contra o risco das imitações perni ciosas é tarefa que se recomenda à Brasília, em 6 de abril de 1965. consideração dos nobres representan Aurino Valois, Relator. tes como medida salvadora da eco PARECER Da COMISSÃO nomia nacional. A Comissão de Constituição e Justi O ilustre Deputado Arnaldo No ça, na 23~ reunião extraordinária de gueira socorre seu Projeto com pro sua Tur ma "A", realizada em 7 de vidências análogas decretadas pelos abril de 1~65, opinou, ",nãnimemente, governos dos Estados unidos da Amé pela constltucionalidade e juridicida rica do Norte, união Soviética, Ale de do Projeto n'1 2.648-65, na forma manha, França, Inglaterra e outros. do parecer do relator. Vai mais além. instruindo-o com o texto e justificação da legislação Estiveram presentes os senhores francesa, da qual citamos o 1'1 e 29 deputados: José Barbosa-Vice .. Presi artigos no propósito de testemunhar dente no exercicio da Presidência, a fidelidade das presentes informa Aurino Valois, Relator, Wilson Mar ções: tins, Ulysses Guimarães, Osni Regis, Decreto n9 55-76, de 14-1-55: Lauro Leitão, Geraldc Freire, Djalma ~a~inho, Pedro Marão, Wilson Roriz, "Contém regulamento de ad VieIra de Mello e Arruda Câmara. ministração pÚblica para a apli cação do que concerne ao comér Brasilia, em 7 de abril de 1695. - cio de produtos de couros e simi José Barbosa, Vice-Preé.dente no lares, segundo as Leis de 1-8-1905, '"UI exercício da PresIdência. - Aurino sôbre a repressão de fraudes e de lO • Valois, Relator. 25-6-36, sôbre definição e prote ' .." () COMISSAO DE ECONOMIA ção ao couro". LO Art.igo primeiro: As disposições , CO PARECER DO RELATOR do presente Decreto são aplicá cn veis ao comércio de couros e de ....-O) O projeto que nos cabe relatar nes COM peles de animais curtidas, bem -.:t ta reunião, propõe o seguinte: como ao comércio de todos os CO N " Art. 19. Fica proibido pôr à objetos manufaturados que te .., 0 nham aspecto de couro. ;>Z venda ou vender, sob o nome de S..,J .30.. -9- Artigo segundo: Conforme o ar couro, os detentores do registro terão tigo 19 da Lei de 25-6-35. é proi o prazo de 12 meses para se enquadra bido importar, reter visando a rem nas disposições da presente Lei. venda, pôr à venda ou vender sob o nome de couro produtos que Parágrafo único. O não cumpri não sejam objetidos exclusiva mento do disposto neste artigo impor , mente de pele de animal por tara no cancelamento automatico do meio de um curtimento ou im referido registro, pelas autoridades pressão que conserve a forma na competentes. tural das fibras das peles. A mes Eala das Sessões, 13 de maio de ma proibição aplica-se aos pro 19·&5. - Unirio Machado, Presidente dutos cUja denominação compor te o 'emprêgo da palavra "couro" Luciano Machado, Relator. a sua tradução em lingua est,an geira, a seus derivados ou sinô• PARECER DO RELATOR • nimos" . A Comissão de Economia, em sua No Brasil já se tomou providência 17'10 Reunião Ordinária, realizada em idêntica, quando, pelo Decreto núme 13 de maio de 1965. pela sua Turma ro 2.630, de 5 de maio de 1938, o go "B", presentes os Senhores Deputados vêrno brasileiro, baixou Lei prote Unirio Machado, Presidente, Alvaro gendo os produtos de seda natural, Catão. Vice-Presidente da Turma <>nde se lê: . "B". Expedito Rodrigues, Luciano Art. 19 E' proibido o uso, mes- Machado, Floriano RUbim, Rubem me em língua estrangeira. da pala Alves, Osmar Grafulha, Sussumu vra seda e seus derivados, para Hirata, Bernardo BeBo, Stélio Maroja. indicar fios, tecidos e artigos não Jorge Kalume, Roberto Saturnino e constituidos exclusivamente dos Carlos Werneck, apreciando o parecer produtos e sub-produtos de ca do Deputado Luciano Machado, ao sulos de insetos sericigenas. Projeto n9 2.648-65, que "Proibe o Art. 29 E' proibido o uso, mes emprego da palavra couro em produ mo em Jingua estrangeira, da pa tos idustrializados que não sejam lavra seda e dos seus derivados obtidos exclusivamente de pele animal na denominação de sociedades e e dá outras providências", resolveu, das firmas comerciais que não se por unanimidade, nos têrmos do pa ocupam da produção, do fabrico recer do Relator, pela aprovação, com ou da venda de "fios", "tecidos" Emenda. ou "produtos de seda", de acôrdo com o artigo 19" Sala das Sessões, em 13 de maio Nesta altura da exposição da ma de 19·65. - Unirio Machado, Presiden teria, aUcerçada em decisões de go te - Luciano M aChadõ, Relator. vernos estrangeiros e nacionais., ora com respeito casos idênticos, ora ati COMISSAO DE FINANÇAS nentes a situações análogas, podemos adiantar, com absoluta segurança, PARECER DO RELATOR que a medida legal proposta e no pro jeto é de grande interêsse à defesa 1 - Relatório da pecuária nacional e à economia brasileira. Pretende o ilustre Deputado Arnal Somos, portanto, pela sua aprova do NO~leira, com o Projeto de Lei 9 ~o e desejamos, vê-la ratificada ' no n 2.648-65, proibir o emprego da julgamento esclarecido dos brilhan palavra couro em produtos industria tes colegas com o oferecimento da lizados que não sejam obtidos exclusi Emenda anexa. vamente de pele animal. Comissão de Economia, em 12 de O Projeto é do maior alcance para maio de 1965. - Deputado Luciano a indústria nacional de produtos de Machado, Relator ' couro e para a própria pecuária do E.M.ENDA Pais . Mand, o cumprimento do nosso de Acrescente-se o seguinte artigo: ver contribuir com uma legislação Art. 49 Em havendo registro de que proteja a indústria brasileira. A marcas ou denominações de produtos de derivados do couro mUito tem con sintéticos em que entre a palavra tribuido para o desenvolvimento na- -10- dona.l, sobretudo promovendo econo Somos contrários à aprovação da mia de divisas gastas até há pouco emenda do nobre Deputado Luciano tempo com a importação dêstes pro Machado, da Comissâo de Economia. dutos e mais, pela exportação de Sala das Sessões da Comissão de calçados e outros produtos industria Finanças, em 27 de maio de 1965. - lizados derivados do couro, merecendo Alves Macedo, Relator. o apoio de todos. PARECER DA COMaSSÃO Esclarece sobejamente o autor do projeto que outros paises dispõem de A Comissão de Finanças, em sua legislação protetora para o couro lS" Reunião Ordinária, realizada em "situando-o no plano que lhe com 27 de maio de 1965, sob a Presidência pete" . do Senhor peracchi Barcellos, Presi dente, e presentes os Senhores Eze O projeto visa não Stl a proteção quias Costa, 1talo Fittipaldi, Ary da indústria do couro, como coibir o Alcântara, Vasco Filho, Argilano Da abuso pelas indústrias de sucedâneos, rio. Jairo Brum, Clemens Sampaio, de imitação, resguardando assim o Ruy Santos, Alves Macedo, Hamilton público consumidor, muitas vêzes, Prado, Mário Covas, Flaviano Ribeiro, laqueado na sua boa fé quanto à na Aécio Cunha, Manso Cabral, Bivar tureza do produto que adqUire. Olintho, Ozanam Coelho e Hegel Morhy, opina, por unanimidade, de O nobre Deputado Arnaldo Noguei acõrdo com o parecer do Relator, ra, pràticamente esgotou o assunto Deputado Alves Macedo, pela apro não só com argumentação bem fun vação do Projeto n\>2. 648-6·5, que damentada como pela apresentação de proibe o emprêgo da palavra couro farta legislação citada e comparada. em produtos industrializados qJe não sejam obtidos exclusivamente de pele 11 - Parecer animal e de outras providências", e pela rejeição da emenda apresentada .... Somos pela sua aprovação por ser ao mesmo na Comissão de Economia . '" uma salutar medida contra o abuso ..)( e a fraude e sobretudo porque é do Sala das Sessões da Comissão de 'Oi (.) maior interêsse para o desenvolvimen Finanças, em 27 de maio de 1965. - to da indústria do couro e da pecuária peracchi Barcellos, Presidente - Alves do Pais. Macedo, Relator. ' . ------Departamento de Imp!'ellSe NaciOnal - Brasllla - 1965 .. • .e • • • • li) '" lO )( 'Oi () I() tO ....O) CO "<:t- M""" tO N MO "'Z • ..se.i-l • • • • • @:.p ,#-- .., ...Q G-. J..o... c . - , o- .- ~ - ~ .. ~ o -- , c... • , 0- u... .o ~Sl...6 _ 6J- a...- - ) 6~- · • "- 'P-fJ A CAMARA DOS PROJETO N.9 2.648-8, de 1965 Proíbe o emprêgo da palavra ~ouro pulação aproximada de 75 milhé,~s. em produtos industrializados que Por sua vez, o couro tem sido um não sejam obtidos exclusivamente dos derivados da pecuária dI' aJaior de pele animal e dá outras provi incidência na econumia nacional. O dências; tendo pareceres: da Co seu aproveitamento. por mais de seis missão de Constituição e Justiça, centos cortumes de ~(rl)e o Pais, é um pela constitucionalidade e juridicida indice do seu valor. como matéria de: favorável, com emenda, da Co prima cuja exportação começa a ser missão de Economia; da Comis.~ão reduzida gradativaml'nte pela expor de Finanças, favorável ao projeto e I.açãe de produtos ~"A.bados e semi contrário à emenda da Comissão de c;:c.abados. provocand '" " um só tem Eoconomia; da Comissão de Aari po. vantagens de divisas. descaracte cultura e Política Rural, favorável rização de um injusto subdesenvolvi ao projeto, com emenda, e contrá mento e refletindo como estimulo ao trabalho no campo e nas emprêsas rio à ' emenda da Comissão de Eco de transformação. constitui das dentro nomia. do mais ,sadio espírito tradic ionalista. (PROJETO N9 2.648-A-f5. A QUE SE Além de tudo. o couro conserva in REFERE O PARECER> superadas as suas qualidades nat'",rais de permeabilidade. flexibilidade e O Congresso Nacional decreta: adequação aos artigos que compõem, Art . 19 Fica proibido p5r a venda sem quaisquer riscos à saúde dos ou vender. sob o nome de couro, usuários. Tais virtudes levaram 00- produtos que não sejam obtidos ex vêrnos como dos Estados Unidos da clusiv2mente de pele animal . América do Ndrte. d'l Uniãt' Soviética, Art. 2° Os produtos artific;als de da Alemanha. da França. da i:'lg1a Imita cão terão de ter sua natureza terra e outros a distinguir o couro caracterizada para efeito de exposi com merecida cobertura. situando-o ção e venda . no plano' que lhe compete. Art. 39 Fica também proibido o A presente lei visa. pois, 1l, conce emprêgo da palavra couro. mesmo ' der a essa matéria prima e :l sua in modificada com prefixos ou sufixos, dustrialização um direito lógico, evi para denominar produtos ~ão enqua tando que se forme e aumente per drados no art. 19 . niciosa confusão quanto a prodl'tos Art, 40 E:sta lei entrA.rá em vilmr genulnos e de imitação. a exemplp na dna de sua public'lção. revogadas do que se deu com a sêda. amparada as disposições em contrário. pelo Decreto n9 2 630. de 5 de maio Sala das Sessões, em 26 de novem de 1938. Em suma. além de conser bro de 1964. - Deputado Arnaldo var os limite~ lógico~ das áreas de Nogueira. oferta, sem atritos de interêsses. per mitirá ao usuário a Ill;e:-dade dI' fS Justificativa côlha sem a menor dúvida ou ilação A pecuária nacional situa-se entre sôbre a llatureza ' do que adquire. as maiores do mundo, com uma po- Deputado Arnaldo Nogueira. , -2- LEGlSLAÇAO CITADA cclmpostas de mais têrmos. em q!le a. palavra "seda" entre como compo DECRETO N\> 2.630 - DE 5 DE nente; b) MAIO DE 1938 Por insetos sericigenos en tende se aquêles que produzem casulos se Aprova o Regulamento a que se digeros. compreendidos os insetos relere o art. 4\> do Decreto-lel nú chamados comumente selvagens ou mero 290, de 23 de fevereiro de .ndigenas; 1938 . c I Por sub-produtos dos casulos dos O Presidente da Repúbllca dos Es insetos sericigenos se entende aquê tados Unidos do Brasil usando das les que servem para a preparação dos atribUições que lhe confEre o art . 74, "fios de resíduos de sed" (Schappe, letra "a" da Constituição Federal, etc.) ; decreta: Art. 4\> A denominação "seda". sem olJtn.. aditivo. só é atribuido à "seda Art. 1\> Fica aprovado o regula rlira" e à "seda carregada" quando mento que com êste baixa, assinado a carga não excede o limite máximo pelos Ministros de E:stado da Agri flxadc no art. 34. cultura, do Trabalho [ndústria e Co m ércio. a que se refere o art. 4Q do Art. 59 A denominação de "seda Decreto-lei nQ 290. de 2b de fevereiro pura" só pode ser atribuida à "seda de 1938. ::jUE' dispõe ~obrt" o emprêgo não carregada", isto é, aquela que na da palavra "seda" e seus compostos. tituraria depois da operação de purga não sofreu nenhum ;>rocesso de carga Art.2 \> Revogam -se as disposições vegetal ou mineral. As denominações em contrário. de "tecido de seda"' e "produtos de Rio de Janeiro, 5 de maio de 1938; seda" lseda carregada) são atribuí• 1179 da Independência e 509 da Re das exclusivamente à seda, cuja carga pública. não sugere os limites estabelecidos no a 34. GETULIO VARGAS. Art . 69 )s fios, tecidos, e »rodutos Fernando Costa. compostos de seda. cuja carga vai a lém dos 5% constantes do art. 59, Waldemar Falcão. não poderão ser designados com de nominação de "seda pura' , mas, uni REGULAMENTO A QUE SE REFE camente, com a de "tecido de seda", RE O DECRETO N9 2.630. DE 5 para os tecidos de produtos de seda, DE MAIO DE 1938. SOBRE O EM para 0::; fios e demais produtos. PRE:GO DA PALAVRA "SEDA". Art . . 71' Os fios, tecidos e produtos CAPiTULO I compostos de seda nos termos do art. 19 e de fibras texteis serão indi Da palavra "seda" cados com a denominação de .. fios, Art. 19 E' proibido o uso, mesmo tec: j os e "rodutos mi ~ tos de da", em linguagem estrangeira. da pala declarando-se nas faturas, a percen vra "seda" e seus derivados. para in tagem de fibras que entram na sua dicar fios. tecidos ~ iolrtigos não cons composição. Na etiqufta ou na mar tituidos exclusivamente dos produtos ca, os nomes das fibras componentes e subproàutos de casulos de isentos virão citados na Jrdem decrescente; sericigenas. Art. 89 As fibras, fios, tecidos, ou outros artigos que se prE'stem à con Art. 29 E' proibido o uso. mesmo em fecção com a seda, deverão trazer a l!ngua estrangeira, da pala "seda" e denominação de venda, indicando sua ~ dos seus derivados na denominaçao composição, pelo emprego, sejam de .. de sociedades c das fi :' mas comerei ais um termo que torne conhecida a .; que não se ocupam da produçao. do natureza exata do têxtil (tal como fio U fabriCO ou da venda de "fios" "teci- qui mico, viscose, acetose, etc.), sejam 10 dos" ou "produtos de ';eda" de acôr- de um têrmo genérico não suscetivel ~ do com o art. 19...... de equívoco (tal como "rayon". õõ N Art. 39 Para os efeitos do art. 19 "rayone". fioco, etc) . ~ M do presente Regulamento: Art. 99 Para os fins alfandegários, tD os fios 1e que trata o artigo anterior N a) São considerados termos deriva ..,0 trarão, ao lado do nome de venda, "Z dos da palavra "seda" os adjetivos entre parênteses, a expressão "fios • !...J comuns e as denominações mesmo químicos" . .30.. • -3- Art. 10. A marca prevista no De são Consultiva para determinação e '-ereto-Iei nl> 290, de 23 de fevereiro de previsão periódica dos limites de car 19:>" quer se trate de "seda pura", ga de consignados no art. 34, e para "carregada" ou "mista", quer de fios, estabelecer a quantidade mínima das tecidos e produtos de seda estrangei amostras a serem tomadas nos têr ra, obedecera aos modêlos anexos ao mos do art. 35, bem como os métodos referido Decreto-lei. de análise e ensaios a serem adota dos. Essa Comissão será composta: Art. 11. O Ministério da Agricul tura providenciará o registro das a) Diretor do Departamento Nacio -marcas de que trata o art. lO, junto nal da Indústria e do Comércio. ao Ministério do Trabalho. O Minis b) Diretor do Departamento Nacio tério do Trabalho providenciará, nal da Pro ução Animal. igualmente, o registro internacional C) Diretor do Instituto de ~ u í mica da~ marcas. de acõrdo com as con venções em vigor. Agrícola do Ministério da Agricul Art. 12 . Os modêlos das marcas de tura. que ~ nlta o art. 10 deverão ser, pelos d) Diretor do Instituto de Tecnolo interessados, requeridos ao Ministério gia do Ministério do Trabalho. -do Trabalho, mediante pagamento de uma taxa de Cr$' 100,00. e) De um representante da indús Art. 13 . Tõdas as casas comerciais tria sér,ica, indicado pela organização que negociem com fios, tecidos e arti respectiva. gos de seda, deverão expor em local f) De um representante io Comér bem visivel (mostruário, prateleira, cio de produtos séricos. indicado pela balcão, etc , ) um cartaz com a repro organizaçf:.C' corresponden te. dução dos modelos das marcas que distinguem os fios, tecidos e artigos As conclusões da Comissão Consul de seda supra mencionados . O cartaz tiva serão submetidas à aprovar:ão do será fornecido pelo Ministério do Tra Ministério do Trabalho. as quais, de 'balho pelo preço de Cr$ 10,00, com pOis de aprovadas, serão pUblic'ld CAPíTULO V mentE' de produtos e subprodutos pro venIentes de casulos de insetos ser1- Da fiscalização e da sanção clgeno::. Art. 31. ... confiada a. fiscais do Ministério do Trabalho. Art. 29 Os fios, tecidos e artigos a Art. 32. Os fiscais ficam autoriza que se refere o art. 1° ante da sua dos a colhêr amostras para análises. ll,troduçãr no comércio, serã,) iden Art. 33. Punição dos contravento- ti"ical.o~ por meio de marca especial, Oe acordo com o que fõr estabelecido res com multa de Cr$ 1,00 a ...... em regulamen to . Cr$ 50.000,00. CAPÍTULO VI Ar.t. 39 Aos infratores do Decreto lei serão impostas multas de Cr$ 1,00 Dos limites mciximos tie carga para até o maximo de Cr$ 50.000,00 e tecidos de seda apreendidas as mercadorias, ilegal mente introduzidas no comércio. Art. 34. Fixa os limites máximos de carga. Art. 4° Den tro de 30 dias contados Art. 35. Fixa o tamanho das amos da publicação do presente Decreto tras. lei, sera expedido o regulamento a CAPÍTULO VII que alude o art. 29. Exposições' transitórias Art. 5° Revogam -se as' dispOSições em contrario. Art. 36. Prevê a criação da Dire- toria de Sericultura. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1938, 1179 da Independência e 509 da • Art. 37 . Prevê, nos Estados, aná República. Getulio Vargas. lises feitas pelos laboratórios dos Fernando Costa. Waldemar mesmos. Falcão. Art. 38. Comunicação pelos Esta dos ao Ministério da Agricultura e do EXEMPLOS DA LEI FRANCESA Trabalho dos resul tados das análises. (Journal Officiel de 18-1-55) Art. 39. As sociedades, e às firmas, DECRETO N9 55-76 DE 14-1-55 cu.ias denominações ou razões sociais nar estejam de acõrdo com u disposto Contém regulamento de admi OI> no art. 29, sera concedido o prazo de nistração publica para ap!icação '"Oi 1 ano, 3. contar da publicação pre no que concerne ao comércio de ."; senoe regulamento, para oroccjerem produtos de couros e similares, l) li.-- mudificações necessarias, a fim de segundo as Leis de 1-8-1905, sõbre \l) ajustarem ao espírito da Lei. a repressão de ,raudes e de 25 de De acõrdo com o Decreto de 22 de Além disso. )S artigos deverão tra janeiro de 1919. completado pelo De zer de maneira inconfundível. ou o creto de 31-12-1928. contendo regu '''\ nome. a razão social. ou a marca do m entação de administração públ1c"\ fabricante ou o nome ao vendedor se para a aplica9ão da Lei de 1-8-1905. gUido de uma tndicação convencíonal deliberada pelo Serviço de Repressão De ac6rdo com o Decreto de 5-1-55. às Fraudes. relativo ao ex~rc l cio d"\s atrit>ui"ões do Presidente do Conselho de MinIs Esta última obrigação não se apli tros. durante a ausência do M. Pierre ca. entretanto. aos artigos vendidos a Mende~ France; varejo pelo artezão que os fabrica. O Conselho de Estado consoante, Art. 59 Proibe-se o empl êgo de d ecreta: qualquer indicação. de qualquer sindl. modo de apresentação. exposiçãu em Art. 19 As disposições do presente vitrine ou colocação de etiquetas. pro Decreto são aplicáveis ao comércio de paganda. sus.cetível de criar no espi couros e de peles de animais curtiaas. rito do comprado, uma confusão sõ bem como ao comercio de todos os bre a natureza das matérias primas obJetos manufaturados q~e tenham utilizadas na obra. ? composição. os aspecto de couro. procedimentos na maneira de prepa Art . 29 Conforme o "\rt . 19 da Le1 ração. de fabricação e de aca t.. amento. de 25-6-1936 é proibido importar. re bem como a proveniência dos produ ter visando a venda. pôr á venda ou tos referidos no . presente artigo. vender sob o nome de couro produtos Art. 69 As mercadorias referidas que nao sej'l m obtidos exclusiva mer.te no presente Decreto. destin'ldas à ex de pele anim~l po r meio de um curti portação poderão ser vendidas com a mento uu Impregnacão que conserve denomL1ação legalmente usada nos a form'l natural das fibras das peles. paises aos quais se destinem. A mesm'3. oroibição aplica -'le aos pro u .. w~ cuja denominação compqrte o Art. 79 As disposicões dos arts. 39 er. prrg-o ria palavra "couro". a sua e 49 do presente Dec~eto não serão tradurão em lingua estrangeira, a aplicáveis aos produtos ' postos no seus derivados ou sinônimos. comércio. senão após a expiracão de um prazo de 6 meses .a contar d'l. - Art. 39 Tôaa a fatura ou recibo dllta de sua publicação no Jornal tendo relação de venda ..:om os pro Oficial. dutos aos quais .,e refere o art. 19. deve ter .a denoininação de venda, que Art . 89 O Mini$tro da Agricultura. lhe seja aplicável. PiscaI de Sêlos. Ministro da Justiça. Ministro das Fin'lncas. dos Assuntos Tratando-se de matérias pr:mas de Econfmicos e Planejamento. e :> Mi couro. a denominação deve conter nistro da rndústria e Comércio estão além do têrmo "c0uro". a inC.icação encarrega dos. cll d'l um ~entro de SU'l S da espÉ'cie de animal. bem como o resnectiva1' a t.ribnÍ<'nps . ele fazer exe método de curtimento. cutar o p~esente Decreto. que será Tratando-se de artigo tipo couro no pllblic'>do no Jornal Oficial da Repú qual um'! ou várias ' partes habitual blIca Francesa. 'mente fabricadas em couro são pre paradas com outras ma térias primas. Paris. 14 de janeiro de 1955. suscetíveis de criar confusão "('m o Edgar Faure. couro. a denominação de venda deve .cont er a indicacão tia natureza das Pelo Ministro das Fiml.llcas. dos referidas matérias. Assunto'l Econfmicos e Plflnejflmento para o Presidente do Conselho de Mi Art. 49 Nos estabelecimentos nos nistros e por delegação . 'quais se faça o comércio de couros. ibem como o de artigos t.ipo couro to Roger Houdet - O Ministro da. tal ou parcialmente em couros. ou em Ag"icul tura . 'um'! matériá suscetivel de criar con Emmanuel Templo. fusão com o couro. os artigos refe- Pelo Ministro da Defesa Nacional, ridos na ültima allnea do art. 39 de das Fôrças Armadas. Fiscal de Sêlos verão ser munidos de um'l etiqJeta I:' Ministro da Justiça, interinamente. contendo a indicação prevista na re ferida al1nea. Edgar Faure. -6- - I , Ministro das Finanças, Assuntos 49) Groupon: Parte mediana do Econêmicos e Planejamento, couro bovino ao qual se prendem a cabeça e os flancos, Renri Ulver - MiniStro da Indús tria e Comércio, Esta denominação é proibida para. tôda e qualquer outra matéria que CONSELHO NACIONAL DO COURO não seja couro e, principalmente, para. a borracha e todos os outros produ Instruç(Jes para a aplicação do tos que substituam ) couro. Decreto de 14 de janeiro de 1955 59) Cabeças: Parte do couro ou da pele compreendendo a paleta,' o pes O Decreto de 14 de janeiro de 1955 coço e a cabeça do animal. (Jornal Oficial de 18 de janeiro de 69) Flanco: Parte do couro ou da 1955) . con tendo regulamentação de pele. compreendendo o abdomen e as administração )üblica para a aplica patas do anima1. ção no que :oncerne ao comércio de 79) Flor: Parte superior (lado d() produtos em couro e similares. Leis OI) Pêlo) da pele fendida à serra na sua O> de 1-8-1905 e 25-6-1936 dispõe em seu espessura. .. art, 39 que tôda a fatura ou recibo 89 ) Carnal: Parte interna (lado da 'iõ.. (,) tendo relação de venda com os pro carne) da pele serrada ao longo na dutos aos quais se refere o art. 19 sua espessura. It') carnal um tipo de acabamento que ri.or seja ~e pele. a menos que a de lhe de um aspecto aveludado. Jl:sta nominaÇao seja completada pela de denominação não pode ser empregada signação exata da natureza da refe senão para designar exatamente a rida sola. qualidade da pele utilizada para a fabricação (ex. oezerro ~ COMISSAO DE CONSTlTUIÇAO E couro, produtos que não sejam iO E JUSTIÇA ' ( )( obtidos exclusivamen te de pele 'i; I • animal. U PARECI:R DL- RELATOR Art. 2'1. Os produtos artificiais Projeto n'1 2.648, de autoria do no- de imitaçâo terão de ter sua na bre Deputado Arnaldo Nogueira que tureza caracterizada para efeiti !: proíbe o emprego da palavr-a couro ctn de exposição e venda. ~ ~ produtos industrializados qúe não I'e- Art. 3'1. Fica também proibido (O jam obtidos exclusjvamente de pele o €mprêgo da pa'avra cruro, mes N anim3.1 e dá outras providências. mo modificada c: m p 'efixos ou ...MO.. z sufixos, para dencminar produtos O assunto de que trata o proJ'eto é não enquadrados no art.l 9". .3~..J a. da maior importância Em face do de- ver de amparo à indústria do couro e O nobre Deputado Arnaldo Nognei a pecua,'ia n'lcional. E' um3. defesa ra, autor da inic:ativa, teve o cuida oportuna à veraade indust.rial. do de ilustrá-la com argumentaI> só• lidos e documentaçâo .adequada. S011 mérito, é p.videntemente, é d'l. atribuição ou competência de outras Ccmeça lembrando a importância Comissões, sendo de ressaltar, apen'ls, da pecuiria nacional represen cada que a proposição é opo':'tun'l. porque pelo terceiro rebanho bovino do m:lll estabelece a verdade sôbre um produ do. Cos seus p .'odutos, o couro e dos to industrializ'ldo e vem robustecer e que mais pesa na balança c o m~rcial estimular o desenvolvimento tão al brasileira. Disputam-no os m~l'cados mei"ldo da pecuaria n1ci onal, princi da Europa e dos Estajos {Tnij03 da pa'mente porque ela é um'l. das nossfls América do Norte. E no própric Pais principais riquezas e motivo para di seiscentos cortumes o industrializam, visas na exportaçào. fo:'necendo rica e abundante matéria prima aos produtos acabajos, que, Não h<'t inconstitucion"l]ldade ou ln- por sua vez, in:ciam a conouista de ju~idicidade na prouosi"ão. Assim, mercados estrangei;os. p'rotege-lo somos de parecer favorável. contra o risco das imitações p?rni Brasília, em 6 de abril de 1965. - ciosas é tarefa que se recomenda à Aurino Valois, Relator. consideraçâo dos nobre5 representan tes cemo medida sal\'adora da eco Pj\RECER Da COMISSÃO ncmia nacional. A Comissâo de Constituição e ,Tustl O ' ilustre r:eputado Arnaldo No ça, n 1 23" reunião extraordinaria de gueira socorre seu Projeto com p '0- SU3. Tu'm1 "A", re3.lizada em 7 de vidências an"Í,loga~ d~cretadas pelos abril de ]965, opinou, ... nân'mcmente, governos dos Estados unidos da Amé pela constitucionalidadé e jurid' cida rica do Norte, uniãCl Soviética, Ale de do Proieto n '1 2.648··65, na forma manta, Fra"l"a, Inc(laterra e outros. do parecer do relator. Vai mais além in<;truindo-o ,,('m o Estive"am presentes os senhores texto e justificação da legislação deputados: José Barbosa-Vice .. Presi francesa, da Qual citamos o 1'1 e 2'1 dente no exercício da Presidência artigos no propósito de testem'Jnhar Aurino Valois, Relator, Wilson Mar~ a fidelidade das presentes info~ma ções: tins, Ulysses Guim1rães. Osni Regis, '1 L1u-o Leitão. Ger:lldc Freire, Dialma Decreto n 55-76. de ]4-1-5:>: Marinho. Ped~o Marão, Wilson Roriz "Contém regulamento de ad Vieira de Mello e Arruda Câmara. ' ministração pública para a apli Brasília, em 7 de abril de ] 695. - cacão do que ~oncerne ao com~r José Barbosa. Vice-Pre;. dente no ciode produtos de couros e simi exercicio d3. Presldência. - Aurtno lares, segundo as Leis de 1-8-1905, s~bre a repressão oe fraudes e de Valois, Relator. 25-6-36, s -9- • Artigo segundo: Conforme • • , -10 - Esclarece sobejamente o autor do COMISSlíO DE AGRICULTURA projeto que outros paises dispõem de E POLtTICA RURAL legislação protetora para o couro "situando-o no plano que lhe com PARECER DO RELATOR pete" . Ao examinar e estudar o Projeto O projeto visa não só à proteção 2.648-65, de autoria do nobre D pu da indústria do couro, como coibir o tado Arnaldo Nogueira, concluímos abuso pelas indilstrias ele sucedâneos, que as medidas propostas pe:o ilus de imitação, resguardando assim o tre representante da Guanabara são público consumidor, muitas vêzes, acertadas, necessárias e mesmo ina laqueado na sua boa fê quanto à na diáveis se quisermos, em tempo, pro tureza do produto que adquire. teger a nossa pecuária. Os pareceres oferecidos pelos i~us O nobre Deputado Arnaldo Noguei tres relatores dal;! Comissões de Jus ra, pràticamente esgotou b assunto tiça, de Economia e de Finança:; - não só com argumentação bem fun todos louvando e aplaudindo a h lcia damentada como pela apresentação de tiva do Deputado Arnaldo Nogueira. farta legislação citada e comparada. - confirmam o que dissemos acima sôbre o acêrto e o caráter ina iiável 11 - Parecer da lei proposta pelo nobre represen- Eomos pela sua aprovação por ser tante udenista. • uma salutar medida contra o abuso Ao projeto em tela o ilustr'! Depu e a fraude e Sobretudo porque á do tado Marcial Terra apresenta e:r,enda maior interesse para o desenvolvimen tIue consideramos indispensável e co to da indústria do couro e da pecuária mo medida de afirmação e l'efôrço do Pais. • . tio projeto 2.648. Emenda vasada nos seguintes i.êrmos: "A infrpção da pre Somos contrârios à aprovação da sente lei constitui crime previst., no emenda do nobre Deputado Luciano art. 196 e seus parágrafos do Código Machado, da Comissão de Economia. Penal." Eala das sessões da Comissão de Não há dúvida: a refe:ida ellenda Finanças, em 27 de maio de 1005. reforça o projeto e visa à definição Alves Macedo, Relator. tie penalidades àqueles que p()rVr~n L u ra deixarem de observar os disposi PARECER DA COMISSÃO tivos do projeto. Quanto à emenda do nobre D'pu A Comissão de Finanças, em sua tado Luciano Machado, da Comissã:> • lSI10 Reuniao Ordinana, realizada em de Economia, opinamos contràriam:n• 27 de malO Cle 1965, sob a Pre.sidéncia te à m.esma. pois entennemes que não do Senhor Peracchi Barcellos, Presi há conveniência e I}em vantagens prá dente, e presentes os Bennores ize ticas em dar-se tempo e praZJ aos que tentam ludibriar o públic:l ofe qUl~S Costa, Halo Fittipaldi, Ary Alcantara, Vasto Filho, Argllano Da recendo e anunciando sU-;"dâneos do couro, de pe:e animal. como se c:;uro no. JaIrO Brum, Clemens ~ampalO Ruy Bantos, Alves Macedo, Hamlltor{ fôsse: como se possível fôsse f:n :on Prado, Mario Oovas, Flavlano ltlOeiro trar-se um sintético que substituísse AéclO Cunha, Manso Cabral Bivar o verdadeiro couro. Olintho, Ozanam Coelho é Hegel Sala da Comissão de Agricultura e Morhy. opma, por unanimidade de Política Rural, de agôsto de 19E5. acõrdo com o parecer. do ReIator, - Manoel de Almeida, R~lator. Deputado Alves Macedo, pela apro EMENDA ADTTIV A AO PROJETO vação do Projeto n Q2. 648-65, que NQ 2.648-65 prOlbe o emprêgo da palavra couro • • -11- PARECER DA COMISSÃO sivamente de pele animal e dá ou tras providências", resolveu, por una A Comissão de Agricultura e T'oli llimidade, e nos têrmos do referido tl.ca Rural, em reunião extraordin ~ l'i a , parecer: realizada em 9 de setembro de 19'5 5, lJresentes os Senhores pacheco e Cha-. a) opinar pe~a rejeição da emenda ves - presidente, Augusto No"mes, oferecida pela Comissão de Econo- Ivan Luz, Jales Machado, Ozanam nüa; l! r Coelhu, Ruy Lino, Herbert Levy, Wil b) opinar pela aprovação d e! pro son Calmon, Gayoso e Almendra, jeto, bem como da emenda aditiva Moura Santos, Athiê C o u r y, João Cleofas e Roberto Saturnino, aprcc! uferecida pelo Deputado Marcial Ter ando o parecer do Relator, Deputado ra, passando a adotá-la. Manoel de Almeida, ao Projet) nú Sala de Reuniões da ComissãQ de mero 2.648-65, do Senhor Arnaldo Agricultura e Política Rural, 9 de se Nogueira, que "proíbe o emp r é ~ 'l da tembro de 1965. - Pacheco e Cha':cs, palavra couro em produtos industria Presidente. - Manoel de Almeiàu, lIzados que não sejam obtidos exclu- Relator. • • Dep.lrtamento d-- Imprensa Nacional Br~1lia - ·196!? ..... ; .JJ CÂMARA DO .... COMISSAO ~REDAÇAO- \ '-" .... ~ PROJETO NQ 2.648-C, de 1965. ,• REDAÇAO- FINAL DO PROJETO NR 2.648-B, Proihe O empregoA da palavra oouro em produ tos industrializados, e dá outras providenoiãs. O CONGRESSO NAOIONAL decreta: Art. lQ. Fioa proibido porA a venda ,ou vender, sob o no- Ao< . ' me de couro, prodütos 'que ~o sejam obtidos exclusivamente de pele animal. N .... Art. 2R• OS prOdutos artificiais de imita9ª o tereo de N , ter sua natureza õaracterizada para efeito de exposiç~o e venda. Art. 3Q• Fica também proibido o emprêgo da palavra cou !:2" mesmo modificada com prefixos ou, sufixos, para.' denominar prod3! N tos nao enquadrados no art. IR • • '" Art. • 4Q • A 1nfraç ;~o da presente Lei constitui crime pr!, visto no art. 196"e seus parágrafos do 06iigo Penal. Art. 5Q• Esta Lei entra em vigor na data de sua publi- w caç .,l o. " Art. 6Q. Revogam-se as disposiç~es- em contrario. .... Comissao- de Redaç~o, em .2 'J. de ou~ubro de 1965. '1 ~~ • Gf ·07 , CÂMARA DOS DEPUTADOS • 03205 e e \ , Mod. Gf 08 CÂMARA DOS DEPUTADOS , ... - . -. 63t ~(. ,,~ C; CL~ ~~ ~,i.:> ~~~ Gf·07 CÂMARA DOS DEPUTADOS XC DE P O TO I 2. OQO 2 d. 1'9 4. 19 , r • 8 produ 1 • xolus1 •nte de ela• • 25 • . 3:- ; 'U · • . , 1 P • "qat d · OJlO · • ele . :. ,5.3 65 l2lela. la . 1 • p a""li,.-", ~3 .»0.« 27.11,6 1 1. .. . parltc81' elo r la tor 1& ."'.\OiV· . DOR. 48 10.4.65, 1911 01. p c • 3. lato. o. nda 0., .65 1. ., • • 20. 6 , r r o 1ft la . " r.A1 • • ta • on ~l. ata '·t • 1. p 4 19, • .,' 1 oere 4 C 'W60e· 010 114 4e • 1'6.".1. nlUft emenda d Co 4e C o de F1 ng (2648 J./i 4 ,", 41 01. o o lI' . 01101 taAAAV a . Polft1ea .. r 1 , r l Gf - 07 'I CÂMARA DOS DEPUTADOS -2- a·DC:itel 4e DU~C r cI . ·ra• com adoeãO 4 • 935. la 20. 1065 \MOI' o p rea, ti. CCNd.: tlça 1 eons RVft]r.ã.#'V1 1 COJl1s-~liio ti .. 1 ta r,#y, 1- C "o "82 tClll Pol1Ue' Rural .•. cOlltrárlo ' emetA . .(2,·.0' qa...8/ó5). . '4 ,. ~Q.I", pl. P . c1 ammc.l a d1~LeQJJa lI•n1 ca. lia" ••• Ol'liIQ(t'lNa ...... er1to dl• .c~ 1) A neu1+-- Z) 0& -BIJII! . ~ 3) ...... • 9 100 3& col. , . 5 . '.1. ~ . .. ( . . P LO 01'·8 , 03205 ... • ;0-, Gf - 07 " " "', I < l .... j",:k. f·, ." 1'(" .- .. .. " . , ~ ... ' ..~. 'y ' .. -" " . , ... _.-' I.'- ~ .,.-(_. -, ~l". í'" '"', . ;.._ .• "." ...... ,., j J13~ 30 de novembro de 1 965 Senhor Primeiro Secretário , Tenho a honra de comunicar a Vossa Excel~ nc ia que , aprovado sem alterações, pelo Senado Federal, em revisão, foi nesta data encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Rep~ blica, para os fins constantes do a rt. 70, da ConstituiçaoN Federal, o projeto de l ei (ns . 2.648-C/65, na C ~ mara dos Deputados, e 267 de 1965, no Senad.o) que. lJl~o íbe o em:Dr ~ go da pal avra couro elI2. prudLl- tos industrializados, e dá outras prov id~ ncia s. Aproveito a oportunidad,e paTa :cenovar a Vossa Excel~nci a os protestos de minha perfeita estil;la e !il.ais distinta considera -ao . ~--__enador Dinarte Mar1z 1 2 Secretário A Sua Exc81 ~nci a o Senhor Deputado Nilo Co~lho Primei ro Secretário da O~I:lara dos Deputados / BBC PROJETO DE LEI ~.§. 4ª.~Ç/§ . 5 na Câmara dos Deputados N.O 267/65 ...... no Senado Federal EMENTA - Pro:!be O emprêgo da palavra "couro" em produtos industrializados. Autor - Deputado Arnaldo Nogueira Leitura - 25,3.65 RELATORES I - Na Câmara dos Deputados Comissão Deputado Constituiçao- e Justiça Aurino Valois Economia Luciano Machado , Finanças Alves Macedo II - No Senado Federal Comissão Senador Economia Jos~ Fe1iciano Ind~stria e Com~rcio Sebastiao- Archer ,!tv.k V eto parcial Parte sancionada - LeI' n9 4888 , de 9 ..12 1965 . (D.a.de ) ParteXvetada§c. Art. 52 Mensagem n9 640 / 65 (n. 9 de origemlD7l/65 ) de ... 9. ... ~2 .• 196 5 Data da sessão conjunta para apreciação do veto: 4 ...... de ...... maio...... de...... 1966 .. , às .....21.30...... Para a Comissão Mista designada para relatar o veto Senadores 1. José Feliciano 2. Barros Carvalho 3. Raul Giuberti SENADO FEDERAL MENSAGEM N.o 640, de 1965 (N,O 1.071, na origem) Excelentíssimo Senhor Presidente do Se atingidos pelas prescrições da nova lei, ne nado Federal: cessitem adotar providências para obedece Tenho a honra de comunicar a Vossa Ex rem às novas dispOSições . .. celência que, no uso das atribuições que ,me _ conferem os artigos 70, § 1.0, e 87, lI, da Vetando-se o artigo 5.°, a lei entrará em Constituição Federal, resolvi vetar, parcial- ' vigor 45 (quarenta e cinco) dias após sua mente, o Projeto de Lei da Câmara n.o ... publicação, nos têrmos do artigo 1.0 da Lei 2.648-C-65 (no Senado n.o 267-65), que proí• de Introdução ao Código Civil. be o emprêgo da palavra couro em produtos industrializados, e dá outras providências. São estas as razões que ·me levaram a Incide o veto sôbre o artigo 5.°,- que consi vetar, parcialmente, o projeto em causa, as dero contrário ao interêsse público, em face quais ora submeto à elevada apreciação dos das razões que passo a expor: Senhores Membros do Congresso Nacional. Razões: Decorre o veto da conveniência de se esta Brasília, em 9 de dezembro de 1965. - belecer um prazo razoável para aquêles que, H. Castello Branco. Serviço Gráfico do ~enado Federal - Brasília - 1966 50/ 2/ 66" • llQ r - .eH_/~ ~ 4 . ~ ~ • L 9 ..âvu~ ~ %.4~ Proíbe o emprêgo da pa lavra couro em produtos industrializados , e dá outras providências . r '6' ~ ~ I ~ V\, \ -L .Cc-; o CONGRESSO NACIONAL decreta : • - Art . lº - Fica proibido pôr a venda ou ven- e de r, sob o nome de couro , produtos que nao- sejam obtidos exclu- sivamente de pele animal . Art . 2º - Os produtos artificiais de imita- çao- terao,., de ter sua natureza caracterizada para efeito de expQ ,., siçao e venda. Art . 3 º - Fi ca também proibido o emprêgo da palavra couro , mesmo mod i ficada com prefixos ou sufixos, para d~ nomiriar 'produtos nao- enquadrados no ar t . l º . ,., Art . 4º - A infraçao da presente Lei consti e tui crlme previsto no art . 196 e seus parágrafos do C6digo Penal. Art . 5º - Esta Lei entra em vigor na data re e ,., sua publicaçao . ,., Art. 6º - Revogam-se as disposiçoes em con- trário . SENADO FEDERAL , EM 3 O DE NOVEMBRO DE 1965 Camillo Nogueira da Gama Vice-Presidente, no exercício da Presidência. / BBC ..'1 \,.' 1 OBSERVACÕES• , I ..i ...... -_ .... ------...... -...... -_ ...... -- ..... _- . ••.•••••. o., ...... 0.0 ••••••••••••••••••••••••• •••• ••••••••• •• ••••••••••••• • •••• _. 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