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O norte-americano John Corigliano compõe de trilhas à ópera • Os melhores CDs do mês

u setembrO 2016

Guia mensal de música clássica www.concerto.com.br

EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO Revista CONCERTO 21 anos

JÚLIO MEDAGLIA Música e humor

JORGE COLI O “quase nada” da música

JOÃO MARCOS COELHO Cardápios musicais

FESTIVAIS Artes Vertentes e Vermelhos apontam novos rumos

REPERTÓRIO , ópera de Puccini

FERMATA Maestro Gil Jardim defende fazer musical inquisitivo

r$ 16,90 Renovação constante A contralto e regente francesa Nathalie Stutzmann inicia neste mês seu trabalho como artista associada da Osesp, dirigindo dois programas sinfônicos ISSN 1413-2052 - ANO XXII Nº 231 1413-2052 ISSN

ALEYSON SCOPEL PALCO Após gravar obra de Almeida Prado, Kent Nagano fala sobre os concertos jovem pianista faz série de recitais com a Filarmônica de Hamburgo

u EDITORIAL

Prezado leitor, Com esta edição, a Revista CONCERTO completa 21 anos de circulação ininterrupta, um marco inédito para revistas culturais no Brasil. Desde setembro de 1995, a publicação acompanha o dia a dia da vida clássica nacional, divulgando as temporadas e debatendo os principais temas. Agradecemos o apoio e a parceria de todo o meio musical, dos teatros aos artistas, dos promotores aos patrocinadores, sem os quais esta realização não seria possível. E fazemos um agradecimento especial a nossos milhares de leitores – razão final de nosso empreendimento –, que reconhecem a qualidade da Revista CONCERTO, nos prestigiam com sua fidelidade e nos motivam a aprimorar cada vez mais nossos serviços. Muito obrigado! Esta edição de 21 anos da Revista CONCERTO traz duas importantes novidades: em primeiro lugar, ela marca uma reformulação da publicação. O logotipo foi foto: divulgação / Simon Fowler redesenhado – agora mais moderno e dinâmico –, e foi implementado um ajuste gráfico que, mais direto e sem perder a qualidade do projeto anterior, pretende reforçar o contato COLABORARAM NESTA EDIÇÃO com o leitor. Esperamos que as mudanças sejam do agrado de todos. Camila Frésca, jornalista e pesquisadora Em segundo lugar, anunciamos o lançamento do novo Site CONCERTO, portal da Irineu Franco Perpetuo, jornalista Revista CONCERTO na internet, que se dará em setembro. Totalmente reestruturado e e crítico musical operando sobre uma moderna plataforma, o site vai facilitar a navegação e trará funções João Luiz Sampaio, jornalista mobile para acesso em tablets e celulares. A nova plataforma na internet certamente e crítico musical contribuirá para reforçar a missão da Revista CONCERTO, divulgando a atividade João Marcos Coelho, jornalista musical clássica e difundindo cultura para públicos cada vez maiores. e crítico musical A capa deste número da Revista CONCERTO traz a exímia cantora e maestrina Jorge Coli, professor e crítico musical Nathalie Stutzmann, que neste mês inicia seu trabalho como artista associada da Osesp. Júlio Medaglia, maestro A jornalista Camila Frésca conversou com ela, que falou de sua carreira, dos desafios de conciliar o canto com a regência, de seu trabalho com a Osesp e de seus destacados projetos futuros (página 22). memória musical Aleyson Scopel faz parte da nova geração de pianistas brasileiros. Após gravar para Há 20 anos na Revista CONCERTO o selo Naxos um CD com obras do compositor brasileiro Almeida Prado – primeiro de Onde está Carlos Gomes? uma coleção que abrangerá a integral das Cartas celestes –, Scopel inicia uma série de “Nós, público, deveríamos ao menos ter a recitais em cidades como Brasília, Recife, Goiânia, Manaus e . Para falar de oportunidade de poder julgar a sua obra. suas atividades, de sua formação e das perspectivas de sua carreira, o artista concedeu Para tanto temos o dever de exigir boas entrevista ao editor executivo João Luiz Sampaio (página 12). edições de suas partituras, para que sua música seja bem executada; para que Entre as grandes atrações do mês, a Cultura Artística promove duas apresentações propiciem gravações de boa qualidade e da Filarmônica de Hamburgo sob direção do maestro Kent Nagano, na Sala São Paulo. possam ser tocadas nas rádios; para que sejam oferecidas nos catálogos das editoras Com a participação do violoncelista Gautier Capuçon e da soprano Mihoko Fujimura, e possam ser apresentadas em outros países, a orquestra interpretará obras de Strauss, Brahms, Wagner e Bruckner (página 16). como fazemos aqui com os compositores estrangeiros, que sempre tiveram o apoio de A seção Gramophone, que publica textos selecionados da prestigiosa revista seus próprios governos” britânica, traz um interessante artigo sobre as obras e as gravações de John Corigliano, Abel Rocha, maestro, em artigo publicado em que, como nota o jornalista Jed Distler, é “um dos compositores de mente mais aberta razão dos 100 anos de morte do compositor dos Estados Unidos” (página 24). Além disso, a seção Editor’s Choice aponta os melhores Em conversa – Gilberto Tinetti, pianista lançamentos de CDs e DVDs do mercado fonográfico internacional (página 51). “No Colégio São Luiz, havia uma orquestra Leia também nesta edição da Revista CONCERTO os textos dos colunistas João criada por um padre. Era muito ruim, mas nos aproximou da música. Além disso, Marcos Coelho, Jorge Coli e Júlio Medaglia, bem com as seções Repertório, sobre a fui vizinho do Agostinho Cantù, grande ópera Turandot de Puccini, e Fermata, com o maestro Gil Jardim, que reflete sobre professor de piano. Uma vez por mês a atividade do músico e sua inserção na atualidade. Além disso, como aconteciam audições na casa dele. Eu era todos os meses, você acompanha o Roteiro Musical ilustrado, com menino e ficava no portão, ouvindo. Um o melhor da agenda clássica de São Paulo, do Rio de Janeiro e de dia, uma amiga de uma tia me convidou. Ouvi Adolph Tabacow tocar um concerto de outras cidades brasileiras. Tchaikovsky, acompanhado pela Walquíria Leia a Revista CONCERTO, escolha seu programa e participe Passos. Fiquei impressionado.” da temporada de sua cidade. Desbrave com a gente o maravilhoso Roteiro musical de setembro de 1996 mundo da música! • Trio Beaux Arts faz recital na série Hebraica/BankBoston • Charles Dutoit rege a Orquestra Nacional da França no Teatro Cultura Artística Nelson Rubens Kunze • Ópera O café, de H.J. Koellreutter e diretor-editor Mário de Andrade, é encenada em Santos

2 Setembro 2016 CONCERTO

u ÍNDICE @RevistaConcerto ConcertoRevista concerto.com.br

u setembrO 2016 nº 231

2 Carta ao Leitor

4 Cartas 22 16 6 Contraponto As notícias do mundo musical

10 Atrás da Pauta 12 O humor na música, por Júlio Medaglia

12 Em Conversa O pianista Aleyson Scopel fala de nova série de recitais e da gravação da integral das Cartas celestes de Almeida Prado, por João Luiz Sampaio

14 Notas Soltas Vladimir Jankélévitch e o “quase nada” da música, por Jorge Coli

16 Palco O maestro Kent Nagano comenta os concertos que faz em São Paulo com a Orquestra Filarmônica de Hamburgo

18 Brasil Musical 20 Festival Artes Vertentes elege a loucura como tema e promove diálogo entre diversas manifestações artísticas em Tiradentes

19 Música Viva 52 João Marcos Coelho e os cardápios musicais Brasil afora

20 Repertório A ópera Turandot, de Giacomo Puccini, atração do Festival do Theatro da Paz, em Belém

22 Capa A contralto e regente francesa Nathalie Stuztmann fala sobre sua estreia como artista associada da Osesp, por Camila Frésca

26 Abertura Roteiro Musical 24 28 Roteiro Musical São Paulo 38 Roteiro Musical Rio de Janeiro

43 Roteiro Musical Brasil

52 Lançamentos de CDs e DVDs Uma seleção exclusiva do melhor Consulte os novos lançamentos e os títulos à venda da revista Gramophone 53 Livros

24 Compositores Contemporâneos 54 Outros Eventos O compositor norte-americano John Corigliano, das trilhas de cinema às óperas 55 Classificados

51 Editor’s Choice 56 Fermata Os melhores lançamentos do mês O maestro Gil Jardim e o fazer musical como um “eterno perguntar”

Setembro 2016 CONCERTO 3 u CARTAS

Beethoven e o “Brexit” Silêncio Bonito e veemente o artigo de Júlio Medaglia Estive no concerto da Osesp com Michael sobre a grande função simbólica do Beethoven Repper no dia 30 de julho, na Sala São Paulo, na história europeia e nossa, na construção e infelizmente, pela primeira vez, me senti Clássicos Editorial Ltda. de um imaginário da paz. (Revista CONCERTO muito incomodada. Nada contra as crianças, Nelson Rubens Kunze (diretor) nº 230, página 12). De fato, deplorável a saída mas havia três casais com crianças de colo Cornelia Rosenthal da Inglaterra da União Europeia. De qualquer e outros mais com os pequenos menores Mirian Maruyama Croce modo, não é estranho. Quando um inglês viaja de cinco anos. Total desconforto em termos para o continente, diz que vai para a Europa. de atenção ao espetáculo. Não deu para Como nós, que consideramos a América Latina aproveitar nada. Após a primeira parte, apenas a América Espanhola. Agora, grupos abrem-se as portas e entra uma multidão do sul do Brasil movimentam-se para separar atrasada; após a segunda parte, idem. aquela região do país. Vão para a América Celulares ligados em todo lugar, com fotos, Espanhola ou vão para lugar nenhum? selfies e poses em frente aos que estavam José de Souza Martins, por e-mail sentados em silêncio. A organização da Guia mensal de música clássica instituição teria que instruir melhor seus www.concerto.com.br O artigo de Júlio Medaglia está magistral. É frequentadores. Isso é falta de respeito com os músicos, que precisam do silêncio do instigante, porque vai alimentando a curiosidade SETEMBRO 2016 do leitor. Está bem pesquisado, pois relata fatos público para que não haja estresse. Ano XXII – Número 231 históricos importantes. Ótimo! Parabéns! Marina Rocha Zanotti, por e-mail Periodicidade mensal – ISSN 1413-2052 José Pastore, por e-mail Redação e Publicidade Rua João Álvares Soares, 1.404 04609-003 São Paulo, SP Música e cidadania ue-mail: [email protected] Tel. (11) 3539-0045 – Fax (11) 3539-0046 Cartas para esta seção devem ser remetidas por e-mail: [email protected] Que linda história a da Orquestra Criança Cidadã, e-mail: [email protected], fax (11) 3539-0046 diretor-editor do Recife (Revista CONCERTO nº 230, página 20). ou correio (Rua João Álvares Soares, 1.404 – CEP Nelson Rubens Kunze (MTb-32719) Esses projetos socioculturais são a esperança de 04609-003, São Paulo, SP), com nome e telefone. editor executivo um Brasil melhor. Parabéns e muito sucesso! (Em razão do espaço disponível, reservamo-nos João Luiz Sampaio o direito de editar as cartas.) coordenação editorial Elena Batista Raznik, por e-mail Cornelia Rosenthal coordenação de produção Vanessa Solis da Silva revisão Thais Rimkus editoração e produção gráfica Lume Artes Gráficas / Guilherme Lukesic u WWW.CONCERTO.COM.BR execução financeira Mirian Maruyama Croce apoio de produção Priscila Martins, Vânia Ferreira Monteiro

atendimento ao assinante Tel. (11) 3539-0048

Em setembro estreia o novo Datas e programações de concertos são fornecidas pelas próprias entidades promotoras, não nos cabendo responsabilidade por alterações Site CONCERTO • www.concerto.com.br e/ou incorreções de informações. Inserções de eventos são gratuitas e devem ser enviadas à redação até o dia 10 do mês anterior ao da edição, por fax (11) 3539-0046 ou e-mail: Notícias Revista CONCERTO [email protected]. Atualizações diárias com as principais Versão digital da Revista CONCERTO novidades da cena clássica com arquivo de edições anteriores Artigos assinados são de respon­sa­bi­li­dade de seus autores e não refletem, neces­sariamente, a opinião da redação. Ouvinte Crítico (out 2016) Textos Todos os direitos reservados. Enquetes sobre os principais eventos Matérias exclusivas redigidas por Proibida a reprodução por qualquer meio especialistas sem a prévia autorização. Digital Concert Hall (out 2016) Roteiro Musical Divulgação oficial e link com descontos Agenda de concertos de São Paulo, Rio para a sala de concertos digital da Filarmônica de Berlim Todos os textos e as fotos publicados na seção de Janeiro e principais cidades brasileiras Gramophone são de propriedade e copyright de Mark Allen Group, Grã-Bretanha. www.gramophone.co.uk Cursos CLÁSSICOS Temporadas (out 2016) Informações e inscrições para os cursos As principais temporadas sinfônicas oferecidos na Sala São Paulo e líricas

Revista e Site CONCERTO, a boa música mais perto de você. CTP, impressão e acabamento Prol Editora Gráfica Ltda.

4 Setembro 2016 CONCERTO u CONTRAPONTO Notícias do mundo musical Festival Vermelhos Em setembro tem IC OS oferece proposta Cursos CLÁSSICOS

na Sala São Paulo Cursos CLÁ SS multicultural em Ilhabela Segue em setembro a programação dos Cursos CLÁSSICOS da Revista CONCERTO na Sala São Paulo. A partir da Entre os dias 9 e 11 de setembro, Ilhabela, no litoral norte de São segunda-feira dia 5 (das 14h às 17h), o jornalista e crítico Paulo, recebe a segunda edição do Festival Vermelhos de Música e Artes musical João Marcos Coelho apresenta O estilo tardio, que Cênicas. Ao longo de três dias, grupos como o Pau-Brasil e a Orquestra tratará de três comportamentos criativos assumidos por Jovem do Estado de São Paulo e solistas do gabarito do violoncelista grandes compositores no fim de suas vidas: a maturidade Antonio Meneses subirão ao palco do Centro Cultural Vermelhos. É, feliz (Bach, Wagner, Liszt), a maturidade vulnerável como diz o idealizador do projeto, Samuel Mac Dowell de Figueiredo, uma (Schubert, Schumann, Chopin) e a maturidade desafiadora oportunidade de levar música de qualidade à região, “o que provoca efeito (Beethoven, Janácek, ). No segundo curso do mês, a jornalista e pesquisadora Camila Frésca direto na comunidade”. Mas trata-se, também, apenas de uma das pontas apresenta Música brasileira em quatro personagens de um projeto mais amplo, que tem em sua essência o diálogo entre as artes. (Padre José Maurício, Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos e O conceito surgiu há alguns anos, quando Mac Dowell imaginou a Gilberto Mendes), nas quartas-feiras a partir do dia 8 de possibilidade de construir um teatro na Baía dos Vermelhos. “Logo a ideia setembro, em período noturno (18h30 às 20h30). Já o de um espaço para espetáculos naquele ambiente evoluiu para o conceito pesquisador Sérgio Casoy é o professor do curso que terá de um centro cultural, que pudesse abrigar não apenas apresentações início no dia 10 de setembro (sempre aos sábados, das musicais, mas também realizar atividades de formação, de conteúdo social 11h às 13h), intitulado Introdução à história da ópera, e a criação de uma orquestra jovem. Tudo isso sugeria um projeto de longo que abordará os principais compositores e os pilares do prazo”, conta. repertório. Mais informações podem ser obtidas pelo tel. No ano passado foi dada a largada, com a realização da primeira edição (11) 3539-0048 ou no site www.concerto.com.br/cursos. do festival, em um anfiteatro construído em meio à mata, a primeira Consulte descontos especiais. parte do complexo, que ganhou neste ano um teatro de novecentos lugares, com fosso de orquestra. Todo o projeto arquitetônico se relaciona com o entorno. “A construção completa do centro ainda está sendo implementada”, explica Mac Dowell. “E ele poderá abrigar iniciativas Orquestra Filarmônica de Goiás importantes. Uma delas é a residência artística. O conceito surgiu há um ano e meio, quando fizemos uma parceria com o grupo QuintaEssentia, realiza concurso de composição incluindo um concerto na Igreja da Vila. Há alguns meses, experimentamos Estão abertas até o dia 31 as inscrições para a segunda edi- também com sucesso o trabalho de residência com artistas plásticos. As ção do Opus I – Concurso para Jovens Compositores Brasi- apresentações musicais, nesse sentido, complementam e dialogam com leiros, promovido pela Orquestra Filarmônica de Goiás. Das essa nova vocação.” obras inscritas, quatro serão selecionadas e ensaiadas pelo Mesmo no campo da música, a agenda busca uma diversidade. grupo, sob a regência do maestro titular, Neil Thomson. “A música erudita é o começo e o fim de nossa programação, mas Após o ensaio, a comissão julgadora vai escolher a vence- mantemos as janelas abertas, em especial para a música instrumental dora, que será interpretada na temporada 2017. brasileira, com a participação da Orquestra Popular da Ilhabela, de Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (62) André Mehmari, Nelson Ayres, Cida Moreira”, diz Mac Dowell, 3201-4926 e o edital do concurso está disponível no site que ressalta a importância da parceria com a produtora Artematriz. “Há filarmonicagoias.wordpress.com. Na primeira edição do muitas descobertas ainda a se fazer. Uma delas tem a ver com a própria concurso, o júri formado por Thomson, o violinista Alessan- ocupação dos teatros. O formato de festival é o caminho ou podemos dro Borgomanero e o compositor Ronaldo Miranda sele- ter uma série regular de apresentações? Tenho a sensação de que um cionou Frustum, de Helder de Oliveira, como vencedora. A evento mais concentrado pode oferecer uma experiência de viagem e obra será apresentada no dia 25 deste mês pela Orquestra musical mais interessante para o público. E, aliás, que público é esse? São Filarmônica de Goiás (mais informações no Roteiro Musical). pessoas da região, gente que vem de São Paulo ou meio a meio? Vamos experimentando e descobrindo novas possibilidades”, conclui. (Consulte Theatro São Pedro homenageia a programação completa do Festival Vermelhos no Roteiro Musical.) grandes nomes do canto nacional O Theatro São Pedro de São Paulo homenageou três gran- des artistas do canto lírico, nomeando suas salas de en- saio Benito Maresca, Neyde Thomas e Hermínia Russo. Os três desenvolveram trajetórias fundamentais como canto- res e professores. “Foram figuras-chave da nossa história operística”, diz o diretor artístico Luiz Fernando Malheiro. A sala de confraternização entre artistas e público, por sua vez, foi batizada de Bidu Sayão. “Ela foi o maior nome da cena lírica nacional até hoje, principalmente por ter sido a primeira artista brasileira a se apresentar no Metropolitan Opera de Nova York e fazer parte de seu elenco por anos”, çã o

g a explica Paulo Abrão Ésper, assessor artístico do teatro. di vu l

6 Setembro 2016 CONCERTO u CONTRAPONTO Notícias do mundo musical

Site CONCERTO ganha nova estrutura e layout

Estreia neste mês de setembro o novo Site CONCERTO, portal da Revista CONCERTO na internet. Totalmente reformulado e operando sobre uma plataforma moderna, o novo site vai facilitar a navegação e trará funções mobile para acesso em tablets e celulares. Com dezenas de milhares de acessos por mês, o Site CONCERTO é o principal portal de música clássica do país. Além de publicar a versão digital da Revista CONCERTO, o site tem atualizações diárias com as principais notícias clássicas e publica textos exclusivos escritos pelos principais críticos e especialistas çã o g a da área. “O novo Site CONCERTO terá todos os recursos di vu l necessários para que possamos desenvolver cada vez mais nossos serviços digitais, tanto editoriais quanto de mídia”, comenta o diretor Nelson Rubens Kunze. “A nova plataforma na internet vai reforçar a missão da Revista CONCERTO, que é a de divulgação Lucas Thomazinho da atividade musical clássica e de difusão da cultura para públicos cada vez maiores.” O novo Site CONCERTO estreia com os módulos “Notícias”, vence concurso “Textos”, “Roteiro”, “Cursos CLÁSSICOS” e “Revista O jovem pianista brasileiro Lucas Thomazinho, de 21 anos, CONCERTO”. Este último terá a versão digital completa do venceu a principal categoria do 18º Concurso Internacional impresso e, no futuro, uma versão on-line. Em uma segunda Santa Cecília, realizado na cidade do Porto, em Portugal. Na etapa, serão incorporados os módulos “Ouvinte Crítico”, com etapa final, Lucas superou Levon Avagyan, da Armênia, que enquetes sobre os espetáculos clássicos, e “Digital Concert ficou em segundo lugar, e Lei Meng, da China, que obteve o Hall”, a parceria que a Revista CONCERTO mantém com a terceiro. O prêmio de Thomazinho inclui recitais e a gravação plataforma de difusão pela internet dos concertos da Orquestra de um CD, além de 5 mil euros. Filarmônica de Berlim. Lucas Thomazinho é mais um talento egresso da Fundação Magda Tagliaferro, de São Paulo, onde foi bolsista orientado pelos professores Zilda Cândida dos Santos, Armando Fava Filho e Flavio Varani. Atualmente estuda na ECA-USP, sob orientação do pianista Eduardo Monteiro. Nascido em São Paulo, em 1995, o pianista coleciona prêmios Disco de Fábio Caramuru será desde os 9 anos de idade. No Brasil, venceu por quatro anos consecutivos o Concurso de Piano Souza Lima e o Concurso distribuído em todo o mundo de piano Arte Livre. Obteve também o primeiro prêmio no Concurso Jovens Intérpretes do Conservatório Brasileiro O CD “EcoMúsica”, do pianista Fábio Caramuru, ganhou uma de Música do Rio de Janeiro, no Concurso de Piano do edição bilíngue do selo japonês Flau e passará a ser distribuído, nos Conservatório Villa-Lobos, no XI Concurso Nacional de Piano formatos físico e digital, nos mercados asiático, europeu e norte- Magda Tagliaferro e no II Concurso Jovens Músicos – Música -americano. No CD, Caramuru apresenta um diálogo entre o piano no Museu, no Rio de Janeiro. (por meio de composições próprias) e os sons de aves, insetos e um anfíbio, obtidos junto à Fonoteca Neotropical Jacques Vielliard- FNJV, da Unicamp. “A natureza é o mais completo instrumento musical que existe. Com esse projeto, busco aproximar as pessoas Oficina de Música de Curitiba da beleza sonora do Brasil”, afirma o pianista. (O CD pode ser adquirido na Loja CLÁSSICOS, www.lojaclassicos.com.br.) abre inscrições em outubro Entre os dias 3 de outubro e 18 de novembro, estarão

çã o abertas as inscrições para a 35ª Oficina de Música de g a Curitiba, um dos mais importantes eventos de formação di vu l musical da América Latina. Ao longo de vinte dias, serão realizados cursos e apresentações em torno de três módulos: Música Erudita, com direção artística do maestro e violinista Cláudio Cruz; Música Antiga, com direção do violinista Rodolfo Richter; e Música Popular Brasileira, sob direção de João Egashira e Vadeco Schettini. Mais informações podem ser obtidas no site www.oficinademusica.org.br, pelo e-mail [email protected] e pelo telefone (41) 3321-2850.

8 Setembro 2016 CONCERTO CD de Antonio Vaz Lemes é elogiado pela Gramophone

O álbum “Sonata brasileira”, do pianista brasileiro Antonio dois movimentos da Sonata Vaz Lemes, recebeu elogiosa crítica na edição de agosto da re- nº 1, de E. Villani- Côrtes, vista inglesa Gramophone. O CD, lançado pelo selo Odradek, chegam mais perto da traz peças de André Mehmari, Marcelo Amazonas, Edmundo marca de Poulenc, porém Villani-Côrtes e Mozart Camargo Guarnieri. (O CD pode ser com longos rodeios de um adquirido na Loja CLÁSSICOS, www.lojaclassicos.com.br.) material que não estaria Leia a seguir o texto, assinado pelo crítico Jed Distler. fora de lugar em um mu- sical de Stephen Sond- “Aqui há quatro sonatas de quatro compositores brasileiros heim. A Sonata conclui cujas carreiras abarcam três gerações. Com uma possível exce- com uma tarantela ção, as obras são muito provavelmente desconhecidas fora dos breve e efervescente, círculos de especialistas, situação que o pianista Antonio Vaz cujas notas repetidas Lemes, compreensivelmente, espera remediar. Por outro lado, dançam deliciosamen- esses compositores têm a sorte de ter Lemes a seu lado. Seu te pela página. brilho sonoro, ampla gama de dinâmica, ouvido para nuanças Camargo Guarnieri tal- e técnica precisa constituem uma defesa estimulante de cada vez seja o mais familiar dos quatro compositores. A uma das obras. Sonata em três movimentos representa um afastamento sóbrio A carreira multifacetada de André Mehmari borra as e dissonante das obras anteriores, influenciadas por elementos fronteiras entre os mundos clássico e popular, como pode ser folclóricos. A sonoridade sombria de Lemes, sua projeção de ouvido no primeiro movimento de sua Sonata em lá, melo- laser, articulação calibrada com fineza e misterioso equilíbrio dioso e relaxado. Contudo, é a escrita que conclui o segundo rítmico transmitem o tempo todo uma clareza ofuscante e con- movimento, com um registro agudo à maneira de sinos, acor- centração intensa. Mas vale a pena checar também a gravação des declamatórios resolutos e sonoridades empregadas com da Naxos, com o pianismo mais quente e mais flexível de Max cuidado que causam o impacto mais profundo. A Sonatina de Barros e um sentido mais idiomático de ‘suingue’ na fuga do Marcelo Amazonas, com o subtítulo Hommage à Francis Pou- terceiro movimento. Essencialmente, Lemes é Pollini e Barros lenc, evoca o humor irreverente do mestre francês, ainda que é Rubinstein, e eu não gostaria de ficar sem nenhuma das inter- sem seu élan exterior e imaginação harmônica. Na verdade, os pretações. Recomendo.” u Atrás da pauta Por Júlio Medaglia Só o humor constrói

Episódios do cotidiano ajudam a derrubar a redoma quase sacral em que se costumam envolver os clássicos

credito ser possível afirmar que a extrema complexidade ou racionalidade A da estrutura musical clássica tenha influenciado a natureza performática “Assim caminha a do gênero. As próprias apresentações ocorrem, em geral, em pomposos teatros que lembram antigas catedrais. E o caráter de solenidade me parece ter moldado humanidade. Entre também a postura dos espectadores, que se comportam em concertos como se estivessem em estado de oração. Se compararmos, por exemplo, a apresentação a arte e a vida, sem de uma missa clássica com uma solenidade religiosa gospel dos negros america- nos – ambas cristãs –, temos a impressão de que a primeira se passa num velório, deuses para nos e a segunda, numa festa carnavalesca, tal o modo como festejam suas divindades, com cantos alegres, gritos, palmas rítmicas e danças coletivas. salvar nem demônios Parece que o humor nunca foi mesmo o forte da música clássica. Vejam o caso de Paris. Para que houvesse uma música correspondente ao espírito otimista para nos colocar da cidade em meados do século XIX, em função e à altura das grandes transfor- mações urbanas operadas por Hausmann, Offenbach precisou criar seu próprio no inferno” teatro, o Les Bouffes-Parisiens. Em Viena, teve que vir de fora, lá da Croácia, via Itália, Von Suppé. Este introduziu o humor e o espírito festivo na área do teatro musicado, as operetas, numa capital já em delírio constante impulsionado pelo “rock da época”, a “obscena” valsa, em que, pela primeira vez, os casais em rodo- continente. Beethoven já cultivava a ideia de pios se agarravam para dançar, um sentindo o calor do corpo do outro. maior integração europeia e desejava expô-la A maior parte das grandes óperas, como sabemos, é um verdadeiro vale de por meio de sua música. lágrimas. Todos nós conhecemos o espírito alegre e extrovertido italiano. No Um fagotista da orquestra se ofereceu para entanto, Puccini, para dar um exemplo, em mais de três dezenas de obras e treze me pegar no hotel Camino Real e me levar ao óperas, uma única vez fez uso do bom humor. E nem sequer o foi numa ópera Teatro Municipal de El Salvador. A guerra civil completa, mas, sim, em um terço de um tríptico operístico, sua Gianni Schichi. do país já havia terminado, mas o clima político Erik Satie pretendeu misturar as coisas do dia a dia com a criação musical. e social ainda era tenso. Ao passarmos por uma Talvez uma relação mais direta entre a vida e a arte. Quando via obras no fin de das ruas daquela capital, fomos interceptados siècle receberem nomes quase piegas, pelo desgaste do romantismo de então, por um comando policial. Tivemos que deixar titulava suas composições com expressões de deboche como Embriões resseca- o carro e os soldados, que, com cara de poucos dos, Peças frias, Pecadinhos inoportunos, Três peças em forma de pera, Vestido amigos, revistavam tudo, pedindo para abrir a como um cavalo e coisas assim. No primeiro pós-guerra, alguns caminhavam para caixa preta do instrumento. um neoclassicismo, objetivando uma volta a estruturas “sólidas” de composição Ao verem o fagote desmontado, todos se diante da explosão estética anárquica do início do século XX. Outros, para um reuniram em torno do “objeto”, e um deles excessivo estruturalismo, liderados por Schönberg em seu dodecafonismo. Em gritou: “É uma bazuca!!!”. Não havia jeito de meio a esse panorama, Satie propunha uma volta ao circo, à música de salão, convencer os policiais de que aquilo era um ins- tudo para desarmar espíritos e enfrentar com descontração ideias para uma nova trumento musical. O músico teve que montar o música no novo século. fagote e, quando estava tudo encaixado, todos Este mito, de que a música clássica vive numa redoma quase sacral, leva se afastaram ainda mais receosos de um possí- muitos a pensar que determinadas figuras mitológicas de seus quadros, exces- vel “ataque”, pois estavam convencidos de que sivamente endeusadas, sejam quase sobrenaturais. Ao conhecermos casos de se tratava de uma arma. Apontaram as metra- seus cotidianos, porém, veremos que elas em nada diferem do cidadão comum. lhadoras para nós, até que foi dada a chance de Enfrentam idênticas problemáticas rotineiras e, não raro, situações bizarras. As- o fagotista mostrar para que servia aquele pau sisti, há pouco, a um documentário sobre a vida da grande mezzo soprano Jessye furado. Começou, então, a tocar Cielito lindo. Norman, no qual ela narra suas emoções ao apresentar-se pela primeira vez no A cena se descontraiu, e os guardas, com suas Carnegie Hall. Sua família saiu lá dos confins dos Estados Unidos para assisti-la. metralhadoras de derrubar Boeing, começa- Antes de entrar no palco, abraçou um irmão, mas notou que sua camisa estava ram a dançar sorridentes em volta do fagotista. amassada. Jessye voltou ao camarim, fez com que ele tirasse a camisa e a passou Tudo virou uma festa. Essa cena está mais para a ferro. Imaginem a cena: Carnegie Hall lotado, Orquestra Filarmônica de Nova um filme de Chaplin... York a postos, maestro de batuta em riste e a solista, em trajes de gala, passando a Meia hora depois, eu estava superconcen- ferro uma camisa... Parece ou não uma cena de filme de Mel Brooks? trado, regendo a dramática Sétima de Beetho- Eu mesmo vivenciei fatos hilários no dia a dia da profissão, que nada têm a ven, com todos seus conteúdos revolucioná- ver com a grandeza da música que cultivamos nem com a “nobreza” de regência rios, que mudaram o mapa e o curso da história orquestral. Um deles aconteceu em El Salvador, quando regi a Sétima sinfonia europeia. de Beethoven. Nos ensaios, estava empenhado em fazer os músicos entenderem Assim caminha a humanidade. Entre a a dramaticidade do final da obra, que refletia o estado de espírito do compositor arte e a vida, sem deuses para nos salvar nem ao ver a derrota de Napoleão e as perspectivas de reestruturação geográfica do demônios para nos colocar no inferno. t

10 Setembro 2016 CONCERTO

u EM CONVERSA

Como foi a escolha de repertório para os recitais que você fará no segundo semestre? Minhas escolhas têm girado cada vez mais em torno de obras de que eu gosto, com as quais desenvolvi alguma afinidade. Schubert e Debussy, por exemplo, são os compositores que sinto mais próximos de mim. A Sonata em si menor, de Liszt, por sua vez, é um pilar do repertório, que carrego comigo há muito tempo, sempre reaprendendo, sempre às voltas com o muito que há para tirar da partitura. Da mesma forma, Winnsboro Cotton Mill Blues, de Rzewski, é fascinante. A peça evoca a música dos escravos das lavou- ras de algodão norte-americanas e obviamente carrega um tom político forte, ainda que não seja esse meu enfoque. O que me parece parti- cularmente interessante é a escrita contempo- lu V iei r a çã o / M a lu

ga rânea, com uso de clusters, por exemplo, ou

d iv ul uma fuga extremamente moderna; ao mesmo tempo, o fato de que ela é totalmente aces- sível, em especial pelo modo como, no final, o compositor reapresenta o tema despido da Múltiplas facetas parafernália contemporânea. Você falou em Schubert e Debussy como compositores mais próximos de você... Entrevista com o pianista Nesse momento! (risos) Isso é algo que se transforma com o tempo. Mas gosto muito da explosão dos sons, do trabalho com os tim- Aleyson Scopel bres, da maneira como é tratada a projeção dos sons. Acho que tem a ver também com minha maneira de tocar. Eu me vejo bastante preocu- Por João Luiz Sampaio pado com a questão do colorido musical, dos timbres. Isso fica claro na obra de Debussy, sim, mas também na de Schubert. Ele cria intera- ções harmônicas muito sutis, que são, na verdade, gradações de cores. os 14 anos, Aleyson Scopel foi a um recital de piano em sua cidade natal, Vitória, e ouviu A a Sonata em si menor, de Liszt. “Aquela experiência me impactou demais”, ele conta. Em outubro, você toca em Manaus, com Tanto que saiu do teatro decidido a estudar piano, dando início a uma trajetória de destaque na a Amazonas Filarmônica, o Concerto nº nova geração brasileira do instrumento. Aos 16 anos, mudou-se para os Estados Unidos; de lá, 3 de Prokofiev. Olhando seu repertório, foi para a Alemanha; então, voltou ao Brasil. Nesse meio-tempo, formou-se no New England encontramos concertos para piano e Conservatory, de Boston, venceu concursos como o OSB/Nelson Freire e lançou seu primeiro orquestra de Prokofiev, Shostakovich, disco, dedicado a Mozart, Schumann e Scarlatti. Rachmaninov, Ravel, o Momoprecoce de A Sonata de Liszt permaneceu como paradigmática na trajetória de Scopel e integra o Villa-Lobos. É possível dizer que há um repertório de uma série de recitais que ele inicia neste mês, em Brasília (dia 16) e no Recife interesse específico pelo romantismo (dia 19), e que vai levá-lo ainda a Goiânia, em outubro (em dezembro, ele se apresentará na Sala tardio e pelo modernismo? Cecília Meireles, no Rio de Janeiro). O programa conta também com a Sonata em lá maior, de Eu não sei se falaria em interesse específico. Schubert, Images II, de Debussy, e Winnsboro Cotton Mill Blues, de F. Rzewski. Também em Quando resolvi gravar a obra de Almeida Prado, outubro, Scopel atua como solista da Amazonas Filarmônica no Concerto nº 3, de Prokofiev, em por exemplo, com uma série de discos, me pe- Manaus. Além disso, o pianista segue trabalhando na gravação da integral das Cartas celestes, guei pensando: será que vou ficar conhecido ciclo do compositor brasileiro Almeida Prado, cujo primeiro volume foi lançado no mercado como aquele pianista que toca Almeida Prado? internacional no primeiro semestre, recebendo elogios da crítica especializada. Sobre todos esses (risos) Na verdade, uma coisa que me preocupa projetos, assim como sobre sua trajetória, ele falou à Revista CONCERTO. bastante como intérprete é fugir de rótulos. E, no caso dos concertos para piano e orquestra, há AGENDA também o fato de que o intérprete fica um pou- Aleyson Scopel – piano co refém dos convites que recebe. O caminho, Casa Thomas Jefferson (Brasília), dia 16 de setembro então, costuma ser o contrário: chega o convite Teatro Santa Isabel (Recife), dia 19 de setembro e você vai aprender a peça. De maneira geral, Centro Cultural UFG (Goiânia), dia 9 de outubro acho, porém, que seria correto dizer que, mais Amazonas Filarmônica e Aleyson Scopel – piano do que um momento, um estilo ou uma épo- Teatro Amazonas (Manaus), dia 6 de outubro ca na qual depositar meu foco, meu interesse

12 Setembro 2016 CONCERTO está em peças específicas. Isso é algo que vem para piano – que surge da audição da e eu comecei a estudar piano. Com 16 anos, desde muito cedo em minha relação com a mú- integral das Cartas celestes? fiz um intercâmbio para concluir o segundo sica, é natural, espontâneo. Já o meio musical A obra de Almeida Prado para piano é prolífica, grau nos Estados Unidos, em Boston. E pensei: – e o meio comercial – costuma estabelecer maior do que a de Villa-Lobos, e pautada por “Já que estou aqui, por que não continuar a algumas expectativas, e o repertório faz parte enorme diversidade. No caso das Cartas, eu estudar?”. Abri a lista telefônica e parei no pri- disso, é guiado a partir do que se pretende cons- sinto que é o ciclo no qual ele criou sua iden- meiro nome que apareceu: Conservatório de truir em termos de imagem para um artista. Isso tidade como compositor. Ele havia acabado Boston. No caminho para lá, me perdi diversas me incomoda. de voltar da Europa, onde estudou com Mes- vezes pela cidade e, de repente, estava em fren- siaen, com Nadia Boulanger, e de certa forma te do New England Conservatory. Entrei para Falemos, então, especificamente do as Cartas realizam uma síntese de tudo o que pedir informações e fui encaminhado para a Concerto nº 3 de Prokofiev. ele havia experimentado até então. Do ponto escola preparatória deles. Terminei o segundo É uma peça com a qual eu me sinto totalmente de vista pianístico, elas revelam a busca pela grau, fiquei mais um ano por lá, estudando, em casa. Já toquei esse concerto muitas exploração dos timbres do instrumento, suge- e então entrei para o bacharelado. Foi um ca- vezes, bastante em concursos. É uma das rindo um piano orquestral, que é brasileiro e minho difícil. Eu cheguei aos Estados Unidos obras-primas do século XX para piano e também universal. Mas essa questão da identi- tocando pecinhas, uma coisa ou outra. E via orquestra, se não for a obra-prima. Ela tem dade dele como criador é muito importante. E é a meu lado alunos que trabalhavam havia bem um pouco de tudo. Há o sarcasmo, inerente algo que você, como intérprete, sente. À medi- mais tempo. Mas coloquei na cabeça que era à produção pianística de Prokofiev, mas tam- da em que você avança no ciclo, você antecipa possível alcançar essa prática. bém um romantismo declarado, momentos algumas coisas, entendendo alguns caminhos, “rasga-coração”, como no terceiro movimento. antevendo propostas. É uma sensação quase Em seguida, você passou um tempo na Eu não sei explicar, mas é como se tudo esti- física, orgânica. E isso solidifica a imagem de Alemanha. vesse lá, em uma só partitura. É o resumo do um autor que escrevia muito bem e depositava Depois do bacharelado, senti que a maneira que o piano pode oferecer e também do que um nas partituras uma linguagem bastante pessoal. americana, focada no mais rápido, no mais for- intérprete pode fazer com uma obra. te, não era o que eu queria. Eu gostava de traba- Você fala em identidade. De que modo lhar a questão do som. Então, com 23 anos, me Você lançou recentemente o primeiro definiria sua identidade como intérprete? mudei para a Alemanha. Foi um período confu- disco de uma série dedicada às Cartas Como algo extremamente volátil. O caminho so, de busca por alguma coisa, mas sem saber celestes, de Almeida Prado. Como se deu do músico é uma busca incessante, uma pro- ao certo o que era, onde encontrar minha iden- a descoberta da música do compositor? cura. Mas, de alguma forma, eu acho que me tidade. Eu não me sentia confortável, as coisas Curiosamente, meu primeiro contato com a sinto mais confortável hoje com o armazém de aconteciam meio por acaso. Então, voltei ao música de Almeida Prado se deu nos Estados cores que consigo tirar do instrumento. Ainda Brasil. Em Vitória, estudei com Célia Otoni e, Unidos. Em termos de música brasileira, eu to- assim, é difícil me definir. Eu não gosto de nada no Rio, com Myriam Dauelsberg. E aqui encon- cava alguma coisa de Villa-Lobos e só. Então, fechado, que não possa ser alterado. “Volátil” trei a segurança para me autointitular pianista. um colega americano do conservatório me é uma palavra-chave para mim. Assim como Ao voltar para cá, senti que algo se estabilizou, mostrou uma gravação das primeiras Cartas “liberdade”. Como pianista, quero ser livre, cristalizou, e isso foi importante. celestes, o célebre registro do Fernando Lopes. mas livre não quer dizer poder fazer qualquer Ouvi e logo escolhi a primeira como a peça coisa de qualquer jeito. Quero ser livre para E onde você se imagina daqui a cinco, brasileira que eu deveria apresentar no Con- compreender e poder reproduzir as obras que dez anos? curso Nelson Freire. Sei que Almeida Prado me escolho, colocando um pouco de mim em cada Espero ter terminado o ciclo das Cartas celes- ouviu tocando, gostou, então escreveu uma uma delas, mas sem abrir mão da fidelidade. O tes (risos). Não sei dizer. Quero continuar a nova peça para a série, a nº 15, que dedicou que dá identidade a um músico não é inventar, gravar autores brasileiros, há grandes obras a a mim. Isso foi em 2009. No ano seguinte, ele procurar tocar diferente apenas como maneira ser recuperadas e registradas. Talvez o próprio me entregou a partitura, mas morreu antes de se sobressair. Se você pauta seu trabalho por Almeida Prado seja um caminho, com os prelú- de eu ter a chance de tocar para ele e fazer a isso, modifica a própria relação com o instrumen- dios, as sonatas. Talvez eu chegue à conclusão estreia. Por conta disso, guardei a obra para to e consequentemente também com a música. de que minha missão com ele termina com as uma ocasião especial e, em 2013, a toquei em Cartas. De qualquer forma, há outras facetas meu recital no Carnegie Hall, em Nova York. Você começou ao piano aos 14 anos. Como dele a ser exploradas. E, claro, quero me man- Foi já ali, depois do recital, que surgiu a ideia de foi esse encontro? ter próximo do repertório mais tradicional, em gravar a integral das Cartas. Eu vivia em Vitória e assisti a um recital de especial para evitar o rótulo. O que me agrada, uma pianista francesa. Ela tocou a Balada enfim, é a ideia de múltiplas facetas. Como você definiria o compositor – e, mais nº 4, de Chopin, e a Sonata em si menor, de especificamente, o compositor de obras Liszt. Aquela experiência me impactou demais, Obrigado pela entrevista. t

“O que me preocupa como intérprete é fugir de rótulos. Mais do que um estilo ou época específicos, meu interesse está nas peças que eu interpreto ”

Setembro 2016 CONCERTO 13 u NOTAS SOLTAS Por Jorge Coli O “quase nada” da música

Em sua obra, Vladimir Jankélévitch trata do momento efêmero, do silêncio, da fluência do mistério, do clarão intermitente do desconhecido que se deixa captar

á faz tempo que eu tenho resistido à tentação de escrever nes- sobre o momento efêmero, o silêncio, a fluência do mistério, o J ta página alguma coisa sobre Vladimir Jankélévitch. A razão é clarão intermitente do desconhecido que se deixa captar. que eu não domino de fato o pensamento desse autor, ramificado É um pensamento que desdenha o conceito e que erige por grande número de temas, tanto no campo reflexivo quanto o som musical como experiência filosófica sem palavras. Sobre no que abrange a história da filosofia. a música, talvez seu livro mais importante seja A música e o Mas as leituras que fiz de Jankélévitch foram sempre para inefável. mim reveladoras. Decido-me, então. Se estas páginas levarem Jankélévitch ensina que a música se move num plano diver- algum leitor que não o conhecia a essa descoberta, já valeram. so ao das significações intencionais. Mesmo a ideia de estrutura, Jankélévitch era francês. Seus pais fugiram das perseguições numa composição, deve ser tomada com cuidado: ela é apenas antissemitas na Rússia. Nasceu em 1903 e morreu em 1985. metafórica. Recusa à música toda subordinação à palavra. A mú- Escreveu muito sobre a música, pedra angular de sua filosofia. sica não é um raciocínio. Nem a fuga, com todo seu rigor, é Para o leitor brasileiro, há uma dificuldade. Dele, estão tra- um raciocínio. Sobretudo, a música não é uma linguagem. Mas, duzidos e editados por aqui dois livros de ética: O paradoxo da paradoxo, ela é expressiva: possui a expressividade do inexpres- moral e Curso de filosofia moral, ambos pela editora Martins sivo ou, antes, do inexpressível. É enganoso imaginar que a mú- Fontes. São obras importantes não apenas porque assumiu a cá- sica diz de maneira confusa ou imprecisa o que o conceito diz tedra de Filosofia Moral na Sorbonne em 1971, mas porque sua com clareza. ética alimenta-se de ação pessoal: foi um resistente antinazista As técnicas de composição não pressupõem a intencio- de primeira hora, desde 1940, e a palavra “não” configura-se nalidade. Outras metáforas, como frase musical, ou mesmo para ele como o ponto de partida do comportamento ético. Esse polifonia, são enganadoras – ao menos de um ponto de vista “não” opõe-se a todo particularismo dentro da universalidade metafísico. humana. “Uma única, uma pequenina exceção, apenas uma e Por isso, não se pode discorrer sobre a música “em geral”: não mais do que uma, basta para abrir a primeira falha na univer- só é possível falar da música no particular, de “uma” compo- salidade – a minúscula exceção é, com efeito, a falha pela qual sição. Jankélévitch era, ele próprio, seletivo. Centrava-se em a discriminação racista se insinua primeiro insidiosamente e na alguns nomes apenas: Liszt, Bartók, Debussy, Ravel, Mompou, qual depois se engolfa irresistivelmente”, escreve ele. Ataca as Tchaikovsky, Scriabin, Rimsky-Korsakov e alguns outros. Man- convicções gerais com a arma dos paradoxos, capaz de desven- teve ojeriza pela cultura alemã (a ponto de recusar que seus dar preconceitos e certezas. livros fossem traduzidos nessa língua) e não tratou dos mestres Além desses dois livros, há também, no Brasil, Primeiras e germânicos. Mas, sobre os compositores que amava, deixou últimas páginas, pela editora Papirus. Curiosamente, porque, estudos iluminadores. embora excelente, ele não se situa entre as obras fundamentais Para ele, a música não diz, ela é, da mesma maneira que a do autor. O volume reúne textos da juventude e da maturidade. vida não é, deixa-se ser apenas. A maneira de ser musical con- Mas quem se interessa por música encontrará ali páginas ful- siste em uma categoria: ela se dá em seu próprio devir, na emer- gurantes em ensaios sobre Fauré, De Falla, Bartók, Aubert ou gência do ser e não ser. O ser de cada composição é seu devir, Joaquin Nin. ou seja, ela é no momento que é, apenas. Mais ainda: ela só é E só isso nessas plagas. Seu O não-sei-quê e o quase-nada, no momento em que o som surge, emitido. A leitura abstrata obra essencial para esse filósofo que Bergson considerava seu da partitura pode dar uma noção da obra, mas não chega a ser herdeiro, obra de oposição a toda ação reducionista e à arrogân- música ainda. cia dos sistemas filosóficos, não consta – salvo erro de minha par- Por causa disso, ela dispõe apenas de um ser: o momento te – nos catálogos editoriais no Brasil. São páginas que discorrem em que vivemos seus sons. Ela é o preenchimento do instante. t

manuscrito da 4ª sinfonia de brahms / reprodução

14 Setembro 2016 CONCERTO

u Palco Tradição em movimento

O maestro Kent Nagano fala sobre a releitura do repertório germânico que fará com a Orquestra Filarmônica de Hamburgo na Sala São Paulo

Por João Luiz Sampaio

“ ohannes Brahms, você sabe, foi meu prede- O maestro cessor em Hamburgo.” Não é sem um riso J Kent Nagano discreto que o maestro Kent Nagano começa “Quando se a resposta à pergunta sobre a presença da tra- dição na música clássica. Pudera. Desde 2015 olha para uma diretor artístico da Orquestra Filarmônica de Hamburgo, ele não está apenas à frente de um obra-prima, dos principais conjuntos europeus da atualidade, mas também de um dos mais antigos, criado em é preciso 1828. “Não seria exagero dizer que uma parte importante da história da música germânica se reconhecer que mistura à trajetória da orquestra”, diz o maestro. Não por acaso, para sua primeira visita ela está acima ao Brasil, o grupo resolveu trazer na bagagem parte dessa história. Serão dois concertos em de nossa noção São Paulo, pela temporada da Cultura Artística – no dia 26, o programa tem o Don Quixote, de tempo” de Strauss, e a Sinfonia nº 1 de Brahms; no dia 27, o Prelúdio e a Morte de amor de Tristão e divulgação / wilfried hosl Isolda e as Canções Wesendonck, de Wagner, e a Sinfonia nº 6 de Bruckner. “Tentamos fazer arquiteto e uma microbiologista, que abando- na mente de Beethoven ao escrever a Eroica. algo que representasse nossa história. Brahms, naram as carreiras para cuidar da fazenda da fa- Quando se olha para uma obra-prima, é preciso como disse, foi diretor da orquestra. Grandes mília, onde, ele lembra, a paisagem conflitante reconhecer que ela está acima de nossa noção wagnerianos e brucknerianos, como Eugen – a “vastidão do oceano de um lado e a monta- de tempo. Isso é particularmente importante Jochum ou Joseph Keilberth, também. E o Don nha de outro” – lhe impactou profundamente. no mundo da música clássica, que vive, mais Quixote, de Strauss, é, para uma orquestra acos- Há algo de defesa do artesanato nas memórias do que qualquer outro gênero, da contínua tumada a fazer ópera, chance interessante de de infância e juventude, assim como em seu releitura. É preciso acreditar que há algo de contar uma história com música, sem palavras. início na música. “Eu comecei a me relacionar novo a dizer sobre uma obra.” Por isso, perguntamos ao violoncelista Gautier com a música por meio da composição”, con- No caminho de Nagano, a ópera tem sido Capuçon se ele faria a turnê conosco. Ele acei- ta. “Meu treino formal era, portanto, realizado uma constante, o que tornou bastante natural tou, assim como a soprano Mihoko Fujimura, com novos autores. Mas, como ouvinte, meus sua escolha, em 2015, para dirigir a filarmônica, que vai interpretar as canções de Wagner.” gostos eram tradicionais. Talvez por isso os dois que atua na Ópera de Hamburgo. Aqui também universos tenham convivido desde cedo em seu interesse de repertório é diverso, incluindo Vida minha mente e eu tenha passado a entendê-los a encomenda de obras a autores como Unsuk “Sempre me impressiona o modo como a como parte de um mesmo processo.” Chin. Em que sentido ser a orquestra de uma tradição muitas vezes acaba confundida com re- Basta olhar a agenda do maestro para en- casa de ópera afeta a sonoridade do grupo? “A petição, imitação”, diz Nagano, que conversou tender do que ele fala. Ao acaso, seleciono uma separação de música clássica e ópera é uma no início de agosto com a Revista CONCERTO. apresentação prevista para novembro, na qual construção da segunda metade do século XX. “Não se pode contemplar o passado com as cos- vai reger a Sinfonia nº 3, Eroica, de Beethoven, Grandes orquestras sempre tocaram o repertó- tas viradas para o futuro, assim como olhar para e o Concerto para violino, de Sofia Gubaiduli- rio sinfônico e o operístico. Quem pode dizer frente não significa necessariamente ignorar o na. “Qual é o sentido por trás de um programa que não há drama na obra sinfônica de Beetho- passado. Eu prefiro entender a tradição como de concerto?”, ele pergunta. E logo oferece a ven? Ou então que a construção sinfônica não é uma verdade compartilhada, a qual dividimos e resposta. “Você pode colocar uma peça moder- parte da essência da revolução musical de Tris- na qual acreditamos. Não há obviamente nessa na e outra do repertório consagrado e mostrar tão e Isolda? Quando você entende isso, ganha orquestra nenhum músico que tenha tocado às pessoas como elas são diferentes. Mas a pura a possibilidade de pensar a música em termos de com Brahms. Mas todos nós sentimos que, de aposta em contrastes não me entusiasma. O cantabile, de teatro, de força dramática. E isso alguma forma, aquele passado remoto é parte de verdadeiro diálogo é aquele que coloca lado a com certeza é algo que marca a sonoridade.” t nós. Assim como cabe a nós reviver esse passa- lado não apenas a forma, mas, principalmen- do, à luz de nossos dias. Vida, isso é fundamen- te, o conteúdo. Gubaidulina escreveu esse AGENDA tal. E é o que sinto nesse grupo.” concerto à luz da postura do homem perante Orquestra Filarmônica de Hamburgo Aos 64 anos, Nagano tem uma trajetória noções de conflito e liberdade, um tema que é Kent Nagano – regente/Gautier Capuçon – marcada pela aproximação entre diferenças – e particularmente caro a Gidon Kremer, que será violoncelo/Mihoko Fujimura – soprano épocas. Nascido na Califórnia, ele é filho de um o solista, e um tema que, com certeza, estava Dias 26 e 27 de setembro, Sala São Paulo

16 Setembro 2016 CONCERTO

u Brasil Musical Arte e loucura

Festival Artes Vertentes propõe diálogo entre diferentes manifestações artísticas em Tiradentes, abordando a presença da loucura na criação artística

Por Camila Frésca

que há de comum entre os compositores Robert Schumann europeus, percebi como uma cidade pequena, acolhedora, é pro- O e Ernesto Nazareth e a psiquiatra Nise da Silveira? Os três, pícia. Grandes cidades são dispersivas. As pequenas forçam en- entre outros nomes, se aproximam de um mote: “Elogio à loucu- contros, tiram o artista da rotina. São momentos de imersão, de ra”, tema da quinta edição do Festival Internacional de Artes de estar com o outro”, diz Luiz Gustavo. “Tiradentes possui um dos Tiradentes – Artes Vertentes, que acontece entre os dias 8 e 18 patrimônios históricos mais importantes do Brasil, com muitas de setembro. Com atrações também na área clássica, o festival se construções preservadas desde a época colonial. Os modernistas caracteriza por uma programação que percorre diferentes mani- passaram por lá com o poeta francês Blaise Cendras, a criação do festações artísticas, todas em diálogo com a proposta curatorial. Iphan têm muito a ver com a cidade”. Ou seja, para um festival O idealizador e diretor artístico do evento é o pianista Luiz que deseja promover a relação entre as artes, nada melhor do Gustavo Carvalho, mineiro nascido em 1982, em Belo Horizonte. que uma cidade que possui um notável patrimônio arquitetônico Com 14 anos de idade, ele foi aperfeiçoar seus estudos no ex- e imaterial. terior, primeiro em Viena, com Oleg Maisenberg, e mais tarde Nesta edição do evento, as diferentes manifestações artís- com Elisso Virsaladze, no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. ticas se unem em torno da discussão sobre a loucura. Nise da Ele conta que foi ainda como estudante na Europa que surgiu a Silveira, notável psiquiatra brasileira conhecida por ter revo- vontade de criar no Brasil um evento que promovesse um diálogo lucionado as formas de tratamento por meio da arte, não de entre as artes. “Na época em que estudei em Viena, era possível intervenções agressivas, será a personalidade homenageada. “A comprar uma cadeira cativa no cinema. Então, eu passava o dia loucura é um tema que sempre me fascinou e permite um diálogo estudando e me dava como uma espécie de ‘prêmio’ ir ao cinema rico. Uma reflexão sob o ponto de vista artístico sobre a loucura no final do dia. Estar em contato com essa e com outras artes foi é essencial para pensarmos as atrocidades do mundo atual”, ex- muito importante para minha formação como músico”, relembra. plica Luiz Gustavo. Assim, as igrejas barrocas da cidade recebem A ideia do festival tornou-se realidade quando foi abraçada uma programação musical, com quinze concertos, começando por uma série de moradores de Tiradentes, além de pousadas e com uma homenagem ao compositor brasileiro Ernesto Nazareth restaurantes locais. As primeiras edições foram viabilizadas por (que morreu ao fugir de um hospital psiquiátrico). Também na mecenato privado e financiamento coletivo. Até que, no ano programação estão peças camerísticas de Robert Schumann, passado, o festival passou a ser organizado com patrocínio, via que faleceu num “asilo”, onde se internara por conta de delírios leis de incentivo. E por que Tiradentes? “Observando os festivais e alucinações. Dialogando com o tema, na área de cinema será apresen- tada, entre outras obras, a animação A estrela de oito pontas, O idealizador e diretor artístico de Fernando Diniz, que foi um dos primeiros “clientes” de Nise do Festival Artes Vertentes, da Silveira (era a forma à qual ela se referia a seus pacientes); e Luiz Gustavo Carvalho o filme Nise: o coração da loucura, de Roberto Berliner. Nos porões da loucura é o espetáculo que vai abrir a programação de artes cênicas, abordando o tema da política manicomial vigente no Brasil no século XX. Na literatura, marcam presença o jovem poeta e escritor carioca Victor Heringer, que lança seu novo ro- mance, e o premiado escritor Evandro Affonso Ferreira, que fará leituras e ministrará uma oficina literária sobre “A loucura e a li- teratura”. A programação literária do Artes Vertentes presta ain- da uma homenagem à poeta Stela do Patrocínio, que viveu por quase trinta anos internada na Colônia Juliano Moreira (onde também ficaram Ernesto Nazareth e Arthur Bispo do Rosário). No campo das artes visuais, destacam-se o palestino Qais Assali e o artista paulista Peter de Brito, que foi convidado a preparar uma instalação especialmente para o festival. “O Artes Vertentes não quer só levar ao público o que está pronto, mas também fomentar novas criações. Apostar no novo, correr risco de algo não sair como o esperado faz parte do processo”, explica

t ieva Luiz Gustavo. t

AGENDA çã o / El ena I gna

ga Festival Artes Vertentes

d iv ul De 8 a 18 de setembro, Tiradentes , MG

18 Setembro 2016 CONCERTO u MÚSICA VIVA Por João Marcos Coelho

Cardápios musicais o duçã r e pr

Repertórios mistos e o direito de nos fazer pensar

“ finíssima orquestração de Ravel pareceu ainda mais ado- A cicada e aveludada do que é.” Fiquei surpreso com essa frase, que eu mesmo escrevi em crítica a um concerto no início do mês passado. Ora, a música de Ravel até pode ser, mas não é tão adocicada quanto quis sugerir. Uma rápida olhada no re- pertório do concerto da Osesp de 4 de agosto passado resolve a charada: depois de servir ao público a Sétima sinfonia de Hans Werner Henze (1926-2012) na primeira parte – 45 minutos de música densa, que exige escuta atenta –, o concerto deu meia- -volta e praticamente pediu desculpas pela ousadia, oferecendo duas pitadas de Ravel: uma Sheherazade, não tão frequente na vida musical convencional; outra Bolero, hit dos hits. O “praticamente pediu desculpas” citado não implica juízo de valor sobre a ação consciente dos responsáveis pela programa- ção, mas, sim, o modo como nossos ouvidos recebem esse tipo de Um concerto programação mista, combinando “hits” com música contempo- de Berlioz, por rânea. Outro concerto, programado para acontecer nos dias 22 Gustave Doré e 23 de setembro, em Belo Horizonte, dentro da temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, adota uma variante dessa Por que não recorrer mais amiúde, lado a lado, a uma boa postura. Constrói dois pares distintos de obras – uma contempo- composição brasileira do século XX para compor esses programas rânea, outra sucesso garantido – em cada parte do concerto. À “mistos” tão interessantes? Não estou falando necessariamen- contemplativa e fascinante Vers, l’arc-en-ciel, Palma, do com- te de Villa-Lobos. Temos sinfonistas magníficos como Claudio positor japonês Toru Takemitsu (1930-1996), para violão, oboé Santoro, por exemplo, raramente programado. Isso em termos d’amore e orquestra, segue-se a Fantasia para um fidalgo (prefi- de passado. No presente, cada orquestra poderia encomendar e ro o original, “gentilhombre”), do compositor espanhol Joaquín adotar uma nova composição sinfônica por temporada. Adotar Rodrigo (1901-1999), obra suntuosa, linda, porém bastante significa, aqui, tocá-la ao menos umas quatro ou cinco vezes, em convencional. Na segunda parte, o mesmo critério: à instigante meses diferentes, durante a temporada. Adapto aqui a atualíssi- Sinfonia nº 1, escrita em 1951 pelo compositor francês Henri ma proposta de Liszt, num artigo para um jornal parisiense na dé- Dutilleux (1916-2013), segue o... Bolero, hit dos hits. cada de 1830: cada orquestra sinfônica encomenda anualmente Todas as obras citadas pertencem ao século XX. Os reper- uma nova obra sinfônica. Não precisa mais. Compromete-se a tórios, portanto, podem ser saudados como acenos vigorosos à tocá-la ao menos quatro vezes, em datas distanciadas entre si, música – ou às músicas – de nosso tempo. Em ambos os casos, ao longo da temporada. E ceder a obra para outras orquestras em São Paulo e Belo Horizonte, dois exemplos de uma postura gratuitamente para que também possam executá-la. obrigatória das orquestras sinfônicas, visto que precisam lotar Ideias, há muitas. Já anima apenas o fato de que nossas or- sempre suas amplas e modernas salas. Compromissos com pa- questras começam a se preocupar de modo mais consequente com trocinadores – sejam eles o Estado, sejam a iniciativa privada via a música de nosso tempo, programando-a de modo mais efetivo. incentivos fiscais – forçam a busca do público de modo obsessivo. Quanto ao público, claro, ele precisa assumir posturas di- Nada contra. É assim mesmo que se impulsiona a vida musical. ferentes dentro do mesmo concerto. Embalar-se com melodias Uma no cravo, outra na ferradura. Dois casos de concertos bem que estão no subconsciente e funcionam como “spas” às agruras construídos, contemplando a um só tempo o público, que vai à do trânsito e da conturbada vida nas megametrópoles contem- sala de concertos para (re)ouvir as obras que conhece, dando porâneas. Mas também mostrar-se disposto a mudar o teodolito preferência a suas paixões, como o Bolero de Ravel, e também e instaurar uma escuta ativa para poder capturar o novo conceito os músicos, desafiados à execução de obras importantes do re- essencial das músicas de nosso tempo, já não tão preocupa- pertório mais recente (caso das sinfonias de Dutilleux e Henze). das em lambuzar-se de beleza e harmonia, e sim em refletir “o Sinto falta, confesso – e sem nenhum ranço nacionalista –, mundo fraturado”, na feliz expressão do historiador inglês Eric de compositores brasileiros nessas boas misturas de cardápios Hobsbawm. Uma atitude difícil, já que as pessoas entendem ir musicais. Um exemplo inspirador é a orquestra conhecida em ao concerto como entretenimento. É, sim, entretenimento. Mas Paris como Concertos Colonne, na verdade uma associação de a arte tem igualmente o direito de nos fazer pensar. t músicos comandada por seu fundador em 1873, o violinista e maestro francês Édouard Colonne (1838-1910). Durante 37 anos à frente do grupo, Édouard e seus músicos se mantiveram Para ler basicamente com receitas de bilheteria. Faziam muita música La gran transformación en el gusto musical, de William Weber francesa contemporânea. Quando tinham problemas de caixa, (Fondo de Cultura Económico, 2012) recorriam a... Hector Berlioz. Não a seu carro-chefe, a Sinfonia agenda fantástica, mas a obras grandiosas como La damnation de Faust. Orquestra Filarmônica de Minas Gerais Eles sempre enchiam a casa quando faziam Faust (entre 1873 e Obras de Takemitsu, Rodrigo, Dutilleux, Ravel 1914, a orquestra a tocou 172 vezes). Dias 22 e 23 setembro, Sala Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Setembro 2016 CONCERTO 19 u REPERTÓRIO Duas mulheres de Puccini

Turandot, atração do mês do Festival de Ópera do Theatro da Paz, permite entrever o olhar do compositor sobre suas grandes personagens femininas

Por João Luiz Sampaio

oi em uma carta ao libretista Giuseppe Puccini com a figura feminina. Ou, como anota

F Adami que o compositor Giacomo Puccini Lauro Machado Coelho, “nenhuma dessas per- o duçã

deixou claro o modo como entendia a peça de sonagens pode ombrear-se com a figura altiva r e pr Carlo Gozzi, que servia de inspiração a seu idealizada da Mãe”. “E é por isto que Puccini novo trabalho: “Simplifique a história e inten- consegue amá-las – pois se reconhece nelas – e sifique a paixão amorosa de Turandot, sufoca- escrever para elas sua música mais inspirada e da por tanto tempo debaixo das cinzas de seu comovente. Mas é por isso também que sente a orgulho. No fundo, considero Turandot a mais necessidade de fazê-las sofrer, como uma forma normal e humana entre as criações de Gozzi”. de levá-las a expiar seus pecados – o que signi- A ideia de escrever uma ópera sobre Tu- fica, simbolicamente, exorcizá-lo igualmente, randot surgiu durante uma viagem a Londres, por tabela, de sua própria culpa ao desejá-las”, em 1919, quando o compositor assistiu a duas escreve o crítico em A história da ópera italiana peças: o musical Chu-Chin-Chow e o melodra- após 1870. ma Mr. Wu, que, diz o biógrafo Julian Budden, Se, como diz Sigmund Freud, pai da psi- o levaram na direção de um tema oriental. No canálise (e padrinho da leitura proposta por mesmo ano, Renato Simoni, biógrafo de Gozzi, Carner), o artista é o único homem capaz de Figurino dramaturgo veneziano do século XVIII, acaba- fazer uso positivo de suas neuroses, Puccini ofe- original de Liù ria por lhe apresentar Turandot. rece diversos elementos para uma leitura que O livro narra a história de uma princesa chi- articule vida e obra. Concordando ou não com nesa que promete se casar com o homem que ela, no entanto, é fato que toda sua trajetória se concepção se aproxima, em certo sentido, da resolvesse três enigmas por ela propostos. Quem constrói em torno de heroínas. Nesse sentido, percepção original de Puccini com relação à obra fracassasse seria decapitado. E é durante uma Turandot é particularmente interessante por de Gozzi. “Essa é uma ópera que eu dificilmente execução que Calaf reencontra o pai, Timur, rei sintetizar diferentes aspectos associados pelo escolheria para montar, por conta dessa ideia de deposto da Tartária. O jovem decide encarar o compositor às mulheres. Ele insere na histó- grandiosidade que o público tem dela. Mas esses desafio e soluciona os três enigmas. Então, propõe ria Liù, jovem escrava que cuida de Timur e é grandes tableaux coralísticos aparecem em so- a Turandot, desesperada perante a possibilidade apaixonada por Calaf, inexistente em Gozzi. E, mente dois momentos da ópera que, somados, de ter que se casar, um acordo: se até o dia seguin- se Turandot se une a , Giorgietta, Minnie não dão trinta minutos. Para mim, a principal te ela descobrir seu nome, poderá executá-lo. ou Manon, mulheres fortes, capazes de atos motivação está no trabalho de direção de ator O compositor viu em Turandot mais uma de crueldade, Liù, assim como Mimì, Cio-Cio com os cantores. As motivações e os sentimen- das grandes personagens femininas a que se de- San ou Suor Angelica, é doce, sofre em silên- tos dos personagens em momentos mais íntimos dicou em sua carreira. O biógrafo Mosco Car- cio, entendendo esse sofrimento como parte da dominam totalmente a ação, e é nesses instantes ner encontra na relação com a mãe, que após experiência de entregar-se ao sentimento amo- que encontramos o drama, principal motor de a morte precoce do pai foi obrigada a cuidar roso. Liù, vale lembrar, é raptada por Turandot uma ópera”, explica. sozinha da família, as razões da obsessão de e torturada para revelar o nome de Calaf, que Nesse sentido, colabora também a ceno- nada faz para salvá-la. E, quando sente que não grafia de Roni Hirsh. “Ele pensou no conceito poderá mais aguentar a dor, se mata. do Tangram, quebra-cabeças chinês milenar Figurino original Puccini idealizou um enorme dueto final formado por sete peças, que formam um qua- o duçã de Turandot para a ópera, simbólico da redenção pelo amor drado. Uma das lendas sobre o surgimento des- r e pr de Turandot e Calaf. Amor? O crítico Michael se jogo é que um imperador chinês, ao quebrar Tanner escreve que, se levarmos em conta um espelho, viu que com os cacos poderia fazer que até aquele momento a relação entre os várias formas. Todo o cenário é um grande jogo dois limitou-se a provocações e desprazeres, de plataformas que se monta e desmonta, com- talvez seja melhor falar de desejo. Seja como binando formas diferentes. É como se Turandot for, o compositor não viveu o suficiente para tentasse construir uma imagem de si própria escrever o dueto, e a ópera foi estreada incom- para seus súditos, que a temem, mas se trans- pleta em 1926, ganhando mais tarde um final formasse com os fatos e precisasse se recons- de Franco Alfano. truir, convencida de que encontrou o amor.” t “Por ter sido a última ópera de Puccini e ter ficado inacabada, existe toda uma aura míti- AGENDA ca em torno dessa obra”, diz o diretor Caetano Turandot, de Giacomo Puccini Vilela, que assina a direção cênica da produção Miguel Campos Neto – regente que é destaque deste mês do 15º Festival Caetano Vilela – direção cênica de Ópera do Theatro da Paz. O foco de sua Dias 21, 23, 25 e 27, Theatro da Paz, Belém, PA

20 Setembro 2016 CONCERTO u CAPA

Renovação constante A contralto e regente francesa Nathalie Stutzmann inicia neste mês seu trabalho como artista associada da Osesp, dirigindo wl e r dois programas sinfônicos o

Por Camila Frésca F çã o / Simon ga d iv ul

francesa Nathalie Stutzmann está em seu auge vocal e ar- Entre o canto e a regência A tístico. Com muitos compromissos pelo mundo, consagra- Em 2013, a relação de Nathalie Stutzmann com a Osesp se da como cantora, firmando-se como regente e desenvolvendo tornou mais íntima: ela foi a artista em residência da temporada. projetos, há alguns anos ela realiza trabalhos frequentes com a Interpretou as Canções Wesendonck de Wagner, com a orques- Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Sorte a nossa poder tra, comemorando o bicentenário de nascimento do autor; fez desfrutar com regularidade de sua arte refinada. Gentil, séria e um recital com piano cantando Schubert, Wagner, Gounod e extremamente comprometida com seu trabalho, Stutzmann e a Debussy; realizou uma interessantíssima apresentação com o Osesp têm mostrado sempre grandes resultados em conjunto. Quarteto Osesp, cantando peças de Vivaldi entremeadas pelo A primeira vez que se apresentou com a orquestra foi em Quarteto de cordas de Philip Glass; e estreou como regente da 2005. Sob a batuta do maestro Roberto Minczuk, interpre- orquestra e do coro no Réquiem de Mozart. tou a Rapsódia para contralto, coro masculino e orquestra Os passos dados na regência estão longe de ser um de Brahms. Como cantora, voltou em 2008 e 2010, para as interesse tardio na vida da artista. Tendo se iniciado no canto Sinfonias nº 2 e nº 3 de Mahler, respectivamente. Em 2014, já com com a mãe, a soprano Christiane Stutzmann, Nathalie teve Marin Alsop, fez uma leitura memorável da Sinfonia nº 3. Mahler uma formação musical ampla que incluiu estudos de piano, é uma das especialidades de Nathalie Stutzmann. Quando conver- fagote, música de câmara e regência. Ela diz que, desde a ado- samos, ela havia acabado de cantar a Terceira sinfonia mais uma lescência, sonhava em estar à frente de uma orquestra, “mas vez, no encerramento do Festival de Verbier, no dia 7 de agosto, rapidamente compreendi que era impossível para uma mulher com o maestro Michael Tilson Thomas. Eu quis saber, então, quais fazer uma carreira na regência nos anos 1980”. Hoje, diz, mecanismos ela utiliza para manter o frescor ao fazer uma mesma ainda é muito difícil, “mas eu penso que há um movimento, obra tantas vezes, sem cair em uma espécie de “modo automático”. uma mudança e, graças a países abertos, modernos e inteligen- Ela diz que pensa nessa questão todos os dias. “A morte da música tes como o Brasil, temos mulheres em posições importantes é a rotina”, afirma. “Este é sempre um grande desafio, para todos – isso é extraordinário”, completa. os músicos, quando se faz uma mesma obra muitas vezes. Como A revelação de um desejo represado pela regência se deu cantora, há sempre um contexto diferente. Cada vez canto com quando perguntei se um dos motivos de ter fundado sua pró- um grupo, e o regente é outro. E nas sinfonias de Mahler eu tento pria orquestra – a Orfeo 55 – em 2009 tinha a ver com o pouco fazer uma troca de ‘instrumento’ para instrumento, ou seja, entre espaço reservado às mulheres na regência. Ela diz que não minha voz e os instrumentos da orquestra. O que vêm de meus pensou nisso quando formou o conjunto de câmara, integrado parceiros me ajuda muito a encontrar o novo, a inspiração. Mas por jovens músicos. “Meu desejo era abordar um repertório claro que faço também meu trabalho pessoal, de sempre renovar, que eu não cantava havia muito tempo, essencialmente o re- sempre procurar algo novo”, explica. “Costumo dizer que deve- pertório vocal barroco. Além disso, quis propor um formato mos manter a alegria da infância. Quando vem o medo da rotina, bastante original, no qual canto e dirijo ao mesmo tempo.” Ela penso naquela criança que ouve a mesma música inúmeras vezes explica que, além da proximidade – e da modernidade – de e está sempre feliz com isso; ou ainda quando vai à praia, ou sai de reger e solar frente a um pequeno grupo, isso também permi- férias. Tento manter esse espírito.” te a ela ter o domínio da interpretação não apenas da parte

22 Setembro 2016 CONCERTO vocal, mas de toda a concepção da obra. Ao mesmo tempo, comum, a partir de uma relação especial. É uma orquestra de afirma que a vontade de reger tem também outro lado, to- muita qualidade musical e instrumental, muito profissional. O talmente separado do canto. “É a vontade de interpretar o grupo é extremamente flexível e tem uma qualidade que é tocar repertório sinfônico, o grande repertório romântico, toda a com o coração, com a alma. Têm algo que para mim é essencial: música francesa, a música alemã que eu adoro. Para mim, quando fazem música, fazem sempre com felicidade. A orques- chegou, finalmente, o momento em que posso me exprimir e tra tem um calor. Ficarei muito feliz em reencontrar todos na transmitir tudo o que apreendi sobre música desde que nasci. primeira semana.” Com o canto, temos limites: o limite da voz, do repertório, o O primeiro programa terá dois de seus compositores favo- limite de cantar somente uma linha vocal. Neste momento da ritos: Schubert (Sinfonia nº 4, Trágica ) e Mozart (Missa em dó vida, sinto a necessidade de fazer plenamente a música – e isso menor K 427 ). Na semana seguinte, ela rege a Osesp em peças só posso fazer quando dirijo.” dos franceses Eduard Lalo (abertura de O rei de Ys) e Bizet Solidificando seu trabalho com a regência e com a Orfeo (Sinfonia nº 1), além do Concerto para piano de Schumann, 55, em 2014 Nathalie Stutzmann assinou um contrato com que terá solos de Khatia Buniatishvili. Ela explica que não há a Warner Classics (selo Erato) e lançou o disco Heroes from muita semelhança na música de seus dois conterrâneos fran- the Shadows [Heróis das sombras ], no qual interpreta árias ceses, nascidos no século XIX, exceto pelo fato de que ambos de óperas de Händel escritas para papéis secundários ou terci- são grandes melodistas. “A abertura eu descobri quando era ários. “Sempre cantei os heróis – não os das sombras, mas os criança e me deixou bastante impressionada. Todos os temas grandes personagens, os reis. Eles não têm segredo: sempre são magníficos, para mim é como um grande poema sinfôni- ganham, são positivos, fortes. Muitas vezes, no entanto, eu me co. Lalo, como Chausson, é um tipo de compositor francês surpreendia com a beleza de árias dos personagens secundá- muito próximo da tradição germânica. E, representando essa rios, como ‘Pena tiranna’, cantada por Dardano em Amadigi. tradição, há o Concerto para piano de Schumann. Assim Também sob o ponto de vista da interpretação musical, essas teremos uma primeira parte mais dramática e, na segunda, a peças são muito interessantes e variadas, reúnem diversos sen- sinfonia de Bizet. É um trabalho de juventude, uma obra toda timentos, a fraqueza, o choro. Frequentemente os ‘heróis das ela ensolarada, festiva.” sombras’ têm mais expressividade que os próprios heróis. Ha- via vinte anos que eu estava com isso na cabeça. Selecionei al- Projetos futuros gumas dessas árias e, quando desenvolvi o projeto, fiquei muito Seja regendo, seja cantando, Nathalie Stutzmann cumpre admirada com o fato de ninguém ter pensado nisso antes.” nos próximos meses uma agenda intensa. Como regente, es- Ao mesmo tempo que lançou um novo disco na Erato, o treia frente à Filarmônica de Londres, à Orquestra Nacional da selo relançou gravações suas, com ciclos de canções de Schubert Espanha, à Filarmônica de Estocolmo e à Sinfônica Nacional transpostos para sua voz de contralto. O que será que ela sente de Washington. Em 2017, dirige uma produção de Tannhäuser ouvindo antigos registros? “Na verdade, é muito raro que eu os na Ópera de Monte Carlo. Além disso, desenvolve trabalho escute, porque estou sempre voltada para o que virá”, afirma. como artista associada da Orquestra de Câmara de Paris e artis- “Mas às vezes ouço e digo: ‘Ah, talvez eu tivesse feito diferente’. ta em residência da Filarmônica de Liverpool. Seguem também Às vezes acho que está bem, às vezes que nem tanto. Enfim, a os projetos com a Orfeo 55, que incluem o lançamento de um reação é muito variada, algumas vezes engraçada, em outras um novo CD ainda neste ano, voltado para árias antigas. “Quando momento de melancolia... A gente muda, com a idade temos você chega a uma classe de canto, a primeira coisa em que sentimentos e pensamentos diferentes.” trabalha são árias antigas, dos séculos XVII e XVIII. Elas são ge- Stutzmann acredita que sempre se está em evolução, e isso ralmente arranjadas para os jovens cantores em versões facilita- inclui também o modo de interpretar. Aos 51 anos, ela reconhe- das e com piano. Todos os cantores do mundo conhecem e fre- ce estar no esplendor de sua voz, já que o registro de contralto quentemente começam seus recitais com alguma dessas árias, tem um desenvolvimento e maturação mais longos do que vozes como Amarili ou Caro mio ben. Mas nunca houve gravação mais ligeiras. “Meu professor me dizia: você vai começar a ter que fosse atrás das fontes da orquestra. Durante dois anos, pro- maturidade vocal aos 40 anos. Eu era muito jovem e pensava curei essas orquestrações originais, e foi isso que gravamos.” ‘meu Deus, é uma eternidade!’. Mas ele tinha razão. Eu tive O trabalho como regente permite a Nathalie Stutzmann, muitos anos para dominar e ultrapassar as questões técnicas e, mais do que nunca, estar em contato com novas vozes. Eu peço hoje, posso utilizar a voz com toda expressividade para fazer para que ela indique jovens cantores que chamaram sua atenção música. Minha voz se expandiu, e isso inclui a tessitura. Ela está nos últimos tempos. Mas ela prefere não citar nomes e, em vez muito estável, faço exercícios de respiração que me ajudam a disso, explica quais características lhe chamam a atenção numa manter o frescor. Continuo a cantar com muito prazer.” voz. “Hoje, por causa da globalização, há um número enorme de cantores com boa voz. Temos uma concorrência terrível, e o Relação especial nível geral de qualidade é impressionante. Eu procuro grandes A bem-sucedida relação entre Nathalie Stutzmann e a personalidades, que tenham vocalmente e musicalmente uma Osesp culminou com o convite para que ela assumisse por três cor muito especial, uma maneira especial de interpretar. Sempre anos, a partir dessa temporada, o posto de Artista Associada – ela procuro pessoas que têm essa característica particular, o que é é a primeira a ocupar a posição. Em ao menos duas semanas por muito difícil de encontrar atualmente. Mas continuo mantendo ano, ela desenvolverá trabalhos como regente e cantora com a meus ouvidos abertos para descobrir esses cantores.” t orquestra, o coro e grupos de câmara, além de realizar master classes com cantores e conversar com a plateia. Ela diz que as- sumir esse compromisso é uma honra e que as duas semanas AGENDA de trabalho com a orquestra, a partir do dia 15 deste mês, serão Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo muito importantes para tudo o que vier a seguir. “Eu gosto muito Nathalie Stutzmann, regente de trabalhar com a Osesp e creio que os músicos também gos- Obras de Schubert e Mozart; dias 15,16 e 17, Sala São Paulo tem de mim. Então, esse envolvimento veio de um desejo em Obras de Lalo, Schumann e Bizet; dias 22, 23 e 24, Sala São Paulo

Setembro 2016 CONCERTO 23 John Corigliano Um dos compositores de mente mais aberta dos Estados Unidos abraçou tudo, das trilhas de filmes à ópera, por Jed Distler

m 1963, uma sonata para violino exuberante, de inventividade abundante e inequivocamente magistral, E feita por um compositor de 25 anos, apareceu do nada. Seu mundo sonoro era muito americano, com grandes saltos de intervalo, flertes politonais, motivos cativantes e mudanças rítmicas traiçoeiras. Mais de um século depois, as partes igualmente exigentes para violino e piano ainda parecem assustadoras no papel, porém intérpretes tenazes sempre acham a obra tão divertida de tocar quanto de ouvir. No entanto, o pai do compositor, John Corigliano Senior, a quem a peça foi dedicada, não quis nem olhar para a sonata. O spalla da Orquestra Filarmônica de Nova York achava que John Junior jamais conseguiria se sustentar. Afinal, vida de músico é dura, e uma das piores coisas que seu filho poderia fazer era se tornar compositor, apesar de Kaleidoscope, para dois pianos, e Fern Hill, para coro, mezzo soprano e orquestra, ambas do jovem Corigliano, já terem obtido reconhecimento sério. Quando a Sonata ganhou o Prêmio Spoleto de 1964 (escolha unânime entre cem concorrentes) e teve a estreia americana no ano seguinte, John Senior finalmente se dignou a fazer a primeira de mais de uma dúzia de gravações da obra. em um método de composição “arquitetônico”, no qual forma e conteúdo são analisados com cuidado. “Digo a meus alunos para escutar Em entrevista ao escritor Bruce Duffie, Corigliano descreve sua metodologia de forma sucinta. “Antes de compor uma obra, eu não qualquer tipo de música no mundo. sei como ela é. Planejo a obra, construo a obra, descubro quais são as grandes perguntas, pois quero responder primeiro a elas. Daí confiro Tenham suas opiniões, peguem tudo se é uma obra em vários movimentos e, caso seja, de que forma eles e aprendam com isso.” são e como se relacionam uns com os outros. Vou precisar de material motívico, de ideias temáticas ou de quê? E assim por diante. Restrinjo Pode-se creditar o artesanato fastidioso de Corigliano a o escopo pouco a pouco, até chegar a uma posição em que sei o que seus antigos professores Otto Luening, Paul Creston e Vittorio quero. Daí procuro e acho a música.” Giannini, todos compositores de alta distinção e artesãos práticos e Cada um dos cinco movimentos curtos do Concerto para oboé amadurecidos. Porém, nas palavras do próprio compositor, a atividade de 1975, por exemplo, explora um aspecto diferente do instrumento, não composicional, que ocupou muito do tempo de Corigliano nos como o ritual de afinação (as orquestras tradicionalmente são afinadas anos 1960, ajudou-o a “adquirir uma ideia viva do que a música a partir do lá natural do oboé) e seu potencial enérgico no registro clássica era no mundo”. Ele trabalhou como programador e diretor grave. O vívido sabor de Oriente Médio do final chega a ponto de o musical de emissoras de rádio de música clássica locais e produziu oboísta evitar que o lábio e a língua entrem em contato com a palheta, gravações para a Columbia Masterworks. Para a rede de televisão imitando a rheita marroquina. Analogamente, a longa história pessoal CBS, Corigliano foi assistente de produção dos Concertos para a de Corigliano com membros da Filarmônica de Nova York ajudou Juventude de Leonard Bernstein e do recital de Vladimir Horowitz a determinar o acompanhamento do Concerto para clarinete, de televisionado em 1968. Aparentemente, Horowitz leu à primeira vista 1977, com seus numerosos solos de primeira estante e combinações o recém-encomendado Concerto para piano em quatro movimentos instrumentais camerísticas – para não mencionar a energia musical de Corigliano e até pensou em tocá-lo. Passaram décadas até que e o impacto visual da esplendorosa escrita em antífona do terceiro essa partitura elegante e picante, estreada no mesmo ano do recital movimento, que nenhuma gravação consegue captar completamente. televisionado, adquirisse lugar no repertório. Além disso, a Pied Piper Fantasy [Fantasia flautista de Hamelin], Em contraste, os dois projetos seguintes de concerto de Corigliano escrita para James Galway – que descreveu Corigliano como um granjearam aclamação crítica e popular imediata, e o compositor dá a compositor que “terá influência direta nos rumos da música americana eles o crédito de terem mudado sua arte e sua carreira. Ele embarcou por gerações” –, eleva a interação solista-orquestra a alturas ainda mais

24 Setembro 2016 CONCERTO compositores contemporâneos

FATOS DE CORIGLIANO “Beaumarchais” em sua ópera com alusões ao canto rápido de Rossini e Mozart, ou como ele introduz os fantasmas com glissandos de Nascimento: Nova York, sonoridade eletrônica nas cordas. 16 de fevereiro de 1938 Em uma matéria da Gramophone, em 2006, pedi que Corigliano Obra de virada: traçasse a evolução desses “efeitos” – como esses glissandos –, e ele Concerto para clarinete (1976) citou seu trabalho com cinema. “Quando eu trabalhei em Viagens Prêmios e honrarias: Primeiro alucinantes”, recordou, “eu tinha aquelas cenas de nove, dez minutos Compositor-Residente da sem palavras e devia escrever muita música ativa, porém não queria Orquestra Sinfônica de Chicago (1987-90); Grawemeyer Award usar milhões de notas. Então, peguei símbolos simples que você da Universidade de Louisville emprega para o que eu chamo de ‘sonoridades de movimento’, como (1991); Membro da Academy of trilos e tremolos, e, por cerca de uma semana, desenvolvi minhas Arts and Letters (1991); Grammy próprias versões deles… Eu dava um símbolo, digamos, a uma seção (1991, 1997, 2009 e 2014); de violoncelos para fazê-los tocar de forma agitada, entre certas notas, Oscar (1999); Pulitzer (2001) o mais rápido possível. E levei essas técnicas para minha música de Corigliano sobre Corigliano: concerto”. Em um sentido similar, Corigliano usa pedaços curtos de “Sou como um computador que sua trilha para o filme O violino vermelho como blocos temáticos e recebe muita informação de estruturais de seu Concerto para violino homônimo. Contudo, talvez tipos incrivelmente díspares, e tudo isso se mistura em mim e o exemplo mais audacioso de expropriação de material por Corigliano sai sem que eu necessariamente seja encontrado no ciclo de canções Mr. Tambourine Man, para controle; é parte do que soprano e piano (depois para soprano amplificada e orquestra). Aqui o estou acumulando.” compositor escolhe sete letras de Bob Dylan e as veste com sua própria linguagem musical, sem levar em conta as melodias originais. Normalmente é verdade que conhecer o compositor é conhecer imaginativas, impulsionada por a pessoa, e a singularidade diversa das obras de Corigliano reflete sua um roteiro programático vivo mente aberta e prática. “Minhas melhores ideias costumam vir de e com uma gama de recursos coisas de que não gosto”, contou ele ao escritor Roberto Schwarz. estilísticos vertiginosa, porém “Quando acho alguma coisa problemática, minha mente de repente calibrada de forma astuta. No começa a trabalhar de forma criativa. Digo a meus alunos para escutar movimento final, cem crianças qualquer tipo de música no mundo, de qualquer fonte. Tenham suas da plateia se juntam ao flautista opiniões, mas, ao mesmo tempo, peguem tudo e aprendam com isso.” solo, tocando flautas e tambores [Tradução: Irineu Franco Perpetuo] e seguindo-o pela sala de concerto, até sair pela porta. O conto de fadas do flautista de Hamelin lutando contra uma peste de ratos não tem a ver, obviamente, com a horripilante e AS MELHORES GRAVAÇÕES DE Corigliano real pandemia de aids descrita por Corigliano em sua Sinfonia nº 1 Música de paixão da longa carreira do compositor (1988-89), com sua música mais perturbadora, emocionante e rica em recursos orquestrais. Seu primeiro movimento, com o subtítulo Violin Concerto. Violin Sonata “Apologue: Of Rage and Remembrance” [“Apólogo: de raiva e Joshua Bell vn Jeremy Denk pn lembrança”], presta um tributo gentil a Sheldon Shkolnik, brilhante Baltimore Symphony Orchestra / Marin Alsop pianista, amigo do compositor, com um fragmento do Tango de Sony Classical (2/08) Albéniz-Godowsky ouvido em um piano distante, sob uma figuração Personalidade forte e brilho virtuosístico constituem triste e rígida das cordas. O segundo movimento leva à tarantella do a escrita violinística de Corigliano nessas duas obras vibrantes e marcantes, de diferentes períodos da vida do compositor. dueto pianístico Gazebo Dances, de Corigliano, a domínios sombrios e assustadores, que refletem os estágios de demência da aids, nos quais Phantasmagoria. To Music. Fantasia on an Ostinato. a loucura reina entre breves espasmos de lucidez. Lírico, o terceiro Three Hallucinations movimento parte da improvisação de um amigo, um violoncelista Tampere Philharmonic Orchestra / Eri Klas Ondine amador, enquanto o quarto e último movimento traz melodias baseadas A versão orquestral da obra de câmara Phantasmagoria em tributos literários a colegas caídos e uma majestosa escrita para os retrabalha partes da ópera de Corigliano em um poema metais em antífona. sinfônico volátil, assim como a Fantasia on an Ostinato, originalmente A Ópera de Los Angeles produziu e gravou recentemente (para para piano solo. Se você quer Viagens alucinantes sem o filme, a Pentatone) a primeira e única ópera de Corigliano, The Ghosts experimente Three Hallucinations. Som e performances estonteantes. of Versailles [Os fantasmas de Versalhes ] – colaboração com o Symphony nº 1, “Of Rage and Remembrance’ libretista William M. Hoffman, que recebe, com justiça, pagamento Michelle DeYoung mez Oratorio Society and Choral igual –, o que reacendeu memórias pessoais vívidas da estreia, em Arts Society of Washington; National Symphony 1991, no Metropolitan Opera de Nova York. Naquela época, achei Orchestra/Leonard Slatkin a ampla e selvagem trajetória estilística da música excessivamente RCA D (1/97) esperta e consciente, ainda que realizada em som de forma espantosa, A Sinfonia aids de Corigliano resiste ao teste do tempo auxiliada por um sintetizador confiável e uma banda de kazoos. e continua provocando uma impressão devastadora, Vinte e cinco anos depois, percebo a especificidade dramática e a especialmente na mais transparente de suas três gravações comerciais. psicologia que governam o ecletismo seletivo de Corigliano, assim O lindo coral do terceiro movimento decide minha recomendação. como o humor e o comedimento com que ele tempera o papel de

Setembro 2016 CONCERTO 25 u ABERTURA Roteiro Musical

Mischa Maisky São Paulo, dias 13 e 14 ção

Sergio Monteiro

Rio de Janeiro, dia 23 a os: div u lg t fo

Gautier Capuçon São Paulo, dia 26 a l ssic a ns - sony cl vin e v ção / g a a div u lg

Vadim Gluzman Camila Titinger Belo Horizonte, dias 16 e 26 Ilhabela, dia 9

Khatia Buniatishvili Setembro 2016 São Paulo, dias 22, 23, 24 e 25

u ROTEIRO MUSICAL São Paulo (página 28)

u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro (página 38)

u ROTEIRO MUSICAL Brasil (página 43)

As programações são fornecidas pelas próprias entidades promotoras. Confirme pelo telefone antes de sair de casa.

26 Setembro 2016 CONCERTO u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Sala São Paulo u 1 QUINTA-FEIRA e Luciana Ramanzini – atores. Ângela Dória – direção-geral e de produção. Sinfônica do Estado recebe Nathalie 12h00 Trio Pró-Música Antiga. Leia mais na pág. 33. CoralUSP. Bach – Ano II. Bernardo Toledo Sala São Paulo. R$ 70 a R$ 80. Vendas: Tucca – Tel. (11) 2344-1051 e www.ingressorapido.com. Piza – flauta traverso, Abel Vargas – viola Stutzmann e Khatia Buniatishvili br. Venda revertida para a Tucca. da gamba e Sérgio Carvalho – cravo. Pro- Após retornar de sua turnê europeia, a Orquestra Sinfônica do Estado grama: Bach – Sonata em mi menor para 15h00 Ópera Candide, de Bernstein. de São Paulo (Osesp) faz, no dia 11, seu primeiro concerto na Sala São flauta, Sonata em si menor para flauta e Ópera Comentada. Orquestra Filarmônica Paulo. A apresentação é uma homenagem ao maestro Eleazar de Carva- Sonata em mi maior para flauta. de Nova York. Marin Alsop – regente. lho, morto há 20 anos, e será comandada por dois regentes: Valentina Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Com Paul Groves, Kristin Chenoweth, Entrada franca. Peleggi dirige o grupo nas Danças sinfônicas, de Rachmaninov, e, em Patti LuPone e Thomas Allen. Lonny Price – direção cênica. Comentários: João Luiz seguida, Roberto Tibiriçá sobe ao pódio para reger uma das assinaturas 20h00 Orquestra Sinfônica Munici- Sampaio. de Carvalho: o Choros nº 10 – Rasga o coração, de Villa-Lobos, com a pal de São Paulo. Festival Beethoven. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura participação do Coro da Osesp. Eleazar de Carvalho foi diretor da Osesp John Neschling – regente e Nicolas Inglesa. Entrada franca. até sua morte, em setembro de 1996. Koeckert – violino. Programa: Beethoven – Concerto para violino e Sinfonia nº 7. 16h00 Premiação Jovens Solistas. Na semana seguinte, a contralto e regente francesa Nathalie Stutz- Leia mais na pág. 30. mann faz sua estreia com artista associada da Osesp, posição na qual Escola na Praça. Theatro Municipal. R$ 25 a R$ 90. Praça das Artes – Sala do Conservatório. vai comandar o grupo diversas vezes nas temporadas 2016 e 2017 (leia Entrada franca. entrevista com a artista na página 22). Stutzmann é uma das mais im- 20h00 Teclas ao Vento. Música de portantes vozes do cenário internacional e, nos últimos anos, tem se Câmara no Conservatório. Cecília Moita 17h00 Quinteto ViBrasSom. – piano, Andrea Cristina Vilella – flauta, Série Música de câmara brasileira dos dedicado também à regência. E é nessa condição que ela trabalha com a Rodrigo Nagamori – oboé, Diogo Maia – Osesp desta vez, ao longo de duas semanas. séculos XX e XXI. Programa: obras de clarinete, Marcos Fokin – fagote e André Claudio Santoro e Waldemar Henrique. Na primeira, nos dias 15, 16 e 17, o destaque é a Grande missa em Ficarelli – trompa. Programa: Françaix Theatro São Pedro. Entrada franca. dó menor, de Mozart, compositor que tem sido central em sua trajetó- – Divertissement para clarinete, oboé e ria como regente, com a participação das sopranos Ekateryna Siurina fagote e L’heure du Berger para quinteto 17h00 Musical My Fair Lady. de sopros e piano; e Gnattali – Suíte para e Emöke Barath, do tenor Marcos Thadeu e do baixo-barítono Sabah Reapresentação às 21h. quinteto de sopros e Sonatina a seis. Veja detalhes dia 1º às 21h. Teixeira, além do Coro e do Coro Acadêmico da Osesp. O programa tem Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25. ainda a Sinfonia nº 4, de Schubert, compositor em foco na temporada da 18h30 Quarteto Violazza. Série Osesp deste ano. 21h00 Musical My Fair Lady. Música de Concertos – Cordas Friccionadas. Violas em Já nos dias 22, 23 e 24, Stutzmann e a Osesp recebem como solista Frederick Loewe. Jorge Takla – direção-ge- Concerto. Isabel Rebello, Keder Candido, a pianista Khatia Buniatishvili. Nascida em 1987 e conhecida pela inter- ral. Luís Gustavo Petri – direção musical. Bruno de Luna e Rafael Martinez – violas. Stephanie Mayorkis – direção-geral e de pretação extremamente pessoal dos grandes compositores, a georgiana Programa: Bach – Andante da Sonata nº 2; produção. Tânia Nardini – direção asso- Corelli – Andante do Concerto Grosso nº 8; vai interpretar um dos principais concertos do repertório, o de Schu- ciada e coreografia. Paulo Szot (professor Telemann – Concerto para quatro violas nº mann. Stutzmann rege ainda a abertura da ópera O rei de Ys, de Lalo, e Higgins), Daniele Nastri (Eliza Doolittle), 1; Haydn – Presto do Quarteto de cordas a Sinfonia nº 1, de Bizet. As duas peças estão no concerto matinal do dia Sandro Christopher (Alfred Doolittle), The Joke; Arcadelt – Il bianco dolce signo; 25. E, também no dia 25, Buniatishvili, que acaba de receber o prêmio Eduardo Amir (Coronel Pickering), Frede- Charpentier – Concerto para quatro violas; rico Silveira (Freddy Eynsford-Hill), Eliete EchoKlassik pelo seu novo disco Kaleidoscope, faz um recital solo com Gabrielli – Sonata nº 21; Sancho Engaño – Cigaarini (Sra. Higgins) e Daniela Cury (Sra. Galliard; F. Durante – Vergin Tutto Amore; obras de Chopin (Balada nº 1), Liszt (Reminiscências de Don Juan e Pearce), entre outros. Libreto (versão em e Tchaikovsky – Barcarolle op 37. Rapsódia húngara nº 2), Ravel (La valse) e Stravinsky (Três movimentos português): Cláudio Botelho. Nicolás Boni – Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca, de Petrouchka). cenografia. Fábio Namatame – figurino. retirada de ingressos às 17h30. Os últimos compromissos da orquestra em setembro, nos dias Teatro Santander. R$ 50 a R$ 260. Apresentação até o dia 6/11, quintas e sextas- 21h00 Orquestra Jovem Tom Jobim. 29 e 30 (com repetição em 1º de outubro), trazem de volta à Sala São -feiras às 21h, sábados às 17h e às 21h e Tom Jobim visita o Choro – Ontem e domingos às 16h e 20h. Paulo o maestro Isaac Karabtchevsky. Ele e a Osesp estão se dedican- Hoje. Nelson Ayres – regente. Alexan- do ao ciclo das sinfonias de Villa-Lobos e, desta vez, interpretam a de dre Ribeiro – clarinete. Programa: Cyro nº 2, apelidada de Ascensão. Antes, porém, eles tocam o Concerto para u 2 SEXTA-FEIRA Pereira – O fino do choro; Ângelo Ursini harpa, de Alberto Ginastera, compositor argentino de quem se comemora – Festa da Lia; Patápio Silva – Primeiro o centenário em 2016. O solista será o francês Xavier de Maistre, professor 12h30 Orquestra Sinfônica da USP. amor; Tom Jobim – Falando de amor; Raul de Barros – Na glória; Jacob do da Juilliard School of Music e um dos mais famosos harpistas da atualidade. Ensaio aberto. Fabio Zanon – regente e violão. Programa: Haydn – Sinfonia Bandolim – Noites cariocas; Paulinho A agenda também conta com um concerto do Quarteto Osesp que nº 94, Surpresa; Gnattali – Concerto nº 4 da Viola – Choro negro; Moacir Santos interpreta um programa que oferece olhar sobre a música do século XX, à Brasileira; e Mendelssohn – Sinfonia – Coisa nº 10; Pixinguinha – Um a zero; com peças de Dutilleux, Bartók e Villa-Lobos, dia 11. nº 3, Escocesa. Leia mais na pág. 30. Luperce Miranda – Quando me lembro; Centro de Difusão Internacional da USP – e Severino Araújo – Espinha de bacalhau. Auditório. Entrada franca. Apresentação dia 4 Auditório Ibirapuera. R$ 20. Khatia Buniatishvili às 16h na Sala São Paulo. a l ssic

21h00 Musical My Fair Lady. u 4 DOMINGO Veja detalhes dia 1º às 21h.

a ns - sony cl 11h00 Coral Jovem do Estado de São Paulo. Concertos Matinais. Tiago Pinhei- vin e v u 3 SÁBADO ro – regente. Marília Vargas – preparadora vocal. Programa: Brahms – Três Cantos

ção / g a 11h00 Série Aprendiz de Maestro. op. 42; Bruckner – Ave Maria; Schubert Projeto Tucca Música pela Cura. O mundo – Ständchen; Britten – Hino a Santa Ce-

a div u lg do Ludovico. Sinfonieta Tucca Fortís- cília; Weill – Surabaya Johnny; Lupicínio sima, Coro CT Singers e Galpão do Rodrigues – Quem há de dizer, Se acaso Circo. João Maurício Galindo – direção você chegasse, Nervos de aço, Vingança musical e regente. Paulo Rogério Lopes e Eu não sou de reclamar; Chico Buarque – direção artística e texto. Jairo Mattos – Joana francesa, Dura na queda e Flor da

28 Setembro 2016 CONCERTO u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Theatro Municipal idade; Fred Martins – Madame maldade; canções de Milton Nascimento, Márcio e Chico Buarque/Djavan – Tanta saudade. Borges e Fernando Brandt, entre outros. Sinfônica Municipal encerra ciclo Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos Auditório Ibirapuera. R$ 20. por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. Beethoven e toca obra de Mahler 19h30 Orquestra de Cordas 11h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA Laetare. O Barroco em Cordas. Muriel O Theatro Municipal de São ECA/USP – OCAM. Gil Jardim – regente. Waldman – regente. Gabriel Sereda Paulo começa o mês com as últimas Stefano Poda ção Emmanuele Baldini – violino. Programa: de Oliveira e Samuel Moreira de Melo – Barber – Concerto para violino e orques- violinos. Programa: Bach – Concerto para duas apresentações do Festival Be- a div u lg tra; e Beethoven – Sinfonia nº 7. dois violinos BWV 1043 e Concerto de ethoven. No dia 1º, o maestro John Leia mais na pág. 36. Brandemburgo nº 3; e obras de Purcell, Neschling rege a Orquestra Sinfôni- Masp – Auditório Unilever. R$ 20. Abinoni e Vivaldi. ca Municipal na Sinfonia nº 7 e no Reapresentação dia 5 às 19h no Centro Círculo Macabi. R$ 10. Concerto para violino e orquestra de Difusão Internacional da USP. do compositor, contando com a 12h00 Quarteto Camargo Guarnieri. u 5 SEGUNDA-FEIRA participação do violinista Nicolas Elisa Fukuda e Silvio Catto – violinos, Koeckert como solista. Já no dia 4, Ricardo Takahashi – viola e Joel de 19h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA a atração é a Sinfonia nº 9, símbolo Souza – violoncelo. Programa: Borodin – ECA/USP – OCAM. Concerto de abertura da obra de Beethoven e da história da arte ocidental. Neschling comanda Quarteto nº 2; e Dvorák – Quarteto nº 12, das comemorações dos 50 anos da ECA/ a orquestra mais uma vez, além do Coral Lírico Municipal e do Coral Americano. USP. Gil Jardim – regente. Emmanuele Sesc Santo André. R$ 17. Baldini – violino. Veja detalhes dia 4 às Paulistano. Como solistas, a soprano Masami Ganev, a mezzo soprano Lí- 11h. dia Shäffer, o tenor Marcello Vannucci e o baixo Carlos Eduardo Marcos. 15h00 Fukuda Cello Ensemble. Centro de Difusão Internacional da USP – A Orquestra Sinfônica Municipal volta a se apresentar, do dia 10 a Ricardo Fukuda – regente. Programa: Auditório. Entrada franca. 15, acompanhando o Balé da Cidade de São Paulo. Na ocasião, acontece Beethoven – Sinfonia nº 7 (2º movi- a estreia de Titã, coreografia idealizada por Stefano Poda, inspirada na mento); Mahler – Sinfonia nº 1, Titã u 6 TERÇA-FEIRA Sinfonia nº 1, de Gustav Mahler, e regida pelo maestro Eduardo Strausser. (3º movimento); Dvorák – Sinfonia nº 7 (3º movimento) e Rondó op. 94; Bizet – Suíte Carmen; Fauré – Élegie; e Popper – 19h00 Grupo Voz Moscada. Música OUTROS EVENTOS Polonaise de concerto. na Biblioteca. Giuliana Frozoni – direção A Orquestra Experimental de Repertório realiza dois concertos. O Museu de Arte Sacra dos Jesuítas. musical. Programa: Tomas Victoria – Ave Entrada franca. Maria; Carlos Gadel – El dia que me primeiro é no dia 11, no Theatro Municipal, quando o maestro Carlos quieras; Mario Benedetti/Alberto Favero – Moreno rege a Alvorada, de Carlos Gomes, o Concerto para trompa, 16h00 Orquestra Sinfônica da USP. Te quiero; Renato Teixeira – Amora; Chico de Richard Strauss (com solos de Luiz Garcia, um dos mais importantes Fabio Zanon – regente e violão. Progra- Buarque – Flor da idade e Feijoada com- trompistas da atualidade, com passagens por grupos como a Filarmônica ma: Haydn – Sinfonia nº 94, Surpresa; pleta; e Noel Rosa – Gago apaixonado; de Berlim) e a Sinfonia nº 2, de Brahms. O grupo volta a tocar no dia 26, Gnattali – Concerto nº 4 à Brasileira; e entre outros. Curadoria: Mônica Giardini. Mendelssohn – Sinfonia nº 3, Escocesa. Memorial da América Latina – Biblioteca na Praça das Artes, quando Paulo Galvão rege Grieg, Neruda e Mozart. Victor Civita. R$ 2. São dois também os compromissos do Quarteto de Cordas da Cidade Leia mais ao lado. Sala São Paulo. R$ 20 a R$ 70. de São Paulo. O primeiro, no dia 8, tem como convidado o clarinetis- 21h00 Orquestra Arte Barroca. A Dinastia Bach. Paulo Henes – direção. ta Luís Afonso Montanha, que participa da execução do Quinteto, de 16h00 Arthur Marden – piano. Programa: obras de Bach. Brahms, de Chuva e depois, de Luca Raele, e de Apenas um momento Recitais MuBE. Programa: Beethoven Casa de Portugal. Entrada franca. lírico, de Aylton Escobar. No dia 22, a apresentação faz parte da série – Sonata op. 13, Patética; Debussy – Olimpíadas, com uma homenagem à Argentina, por meio de obras de Gi- Images (1º caderno); e Liszt – Soneto nº 104 e Valée d’Obermann. nastera e Piazzolla. Os dois recitais acontecem na Sala do Conservatório, Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. u 7 QUARTA-FEIRA na Praça das Artes. Também na sala, no dia 15, será realizado concerto Apresentação com outro programa dia da série Música Contemporânea, com a apresentação das Canções do 25 às 16h. 18h00 Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo e Luís Afonso mendigo, de Leonardo Martinelli, a partir do livro de Evandro Affonso Montanha – clarinete. Ensaio aberto. Ferrreira. A direção é de Leo Lama. O Coral Paulistano, agora coman- 16h00 Musical My Fair Lady. Reapresentação às 20h. Betina Stegmann e Nelson Rios – dado pela maestrina Naomi Munakata, faz três concertos em setembro. Veja detalhes dia 1º às 21h. violinos, Marcelo Jaffé – viola e Robert O primeiro é no dia 16, no Salão Nobre do Municipal, com o oratório Suetholz – violoncelo. Programa: Brahms – Quinteto para clarinete e cordas op. 115; Membra Jesu Nostri, de Buxtehude; o segundo, no dia 21, na escadaria 17h00 Orquestra Sinfônica Munici- Luca Raele – Chuva e Depois; e Aylton pal de São Paulo, Coro Lírico Munici- do teatro, é dedicado à música escandinava; e o terceiro, com o mesmo Escobar – Apenas um momento lírico. programa, acontece no dia 24, na Praça das Artes. pal de São Paulo e Coral Paulistano Mário de Andrade. Festival Beethoven. Praça das Artes – Sala do Conservatório. Entrada franca. Apresentação dia 8 às 20h, John Neschling – regente. Masami Ganev pela série Convidados. – soprano, Lidia Schäffer – mezzo soprano, Dia 2, Auditório do Centro de Difusão Internacional da USP / Dia 4, Sala São Paulo Marcello Vannucci – tenor e Carlos Eduar- do Marcos – baixo. Programa: Beethoven u 8 QUINTA-FEIRA Fabio Zanon rege e sola com – Sinfonia nº 9. Leia mais ao lado. Theatro Municipal. R$ 25 a R$ 90. 20h00 Quarteto de Cordas da a Orquestra Sinfônica da USP Cidade de São Paulo e Luís Afonso 17h00 Ópera L’Enfant et les Sorti- Montanha – clarinete. Série Convida- O violonista Fabio Zanon é o convidado do mês da Orquestra Sinfôni- leges, de Ravel. Cantores e pianistas dos. Programa: Brahms – Quinteto para ca da Universidade de São Paulo, nos dias 2 e 4. E o músico, um dos mais do Projeto Academia de Ópera Theatro clarinete e cordas em si menor op. 115; destacados artistas brasileiros e professor da Royal Academy of Music, vai São Pedro. Luca Raele – Chuva e Depois; e Aylton desempenhar papel duplo, como solista e regente. O programa é aberto Theatro São Pedro. R$ 10. Escobar – Apenas um momento lírico. Praça das Artes – Sala do Conservatório. com a Sinfonia nº 94, Surpresa, de Haydn. Em seguida, Zanon toca no 19h00 Orquestra Jovem Tom Jobim. R$ 25. Concerto nº 4, à Brasileira, de Radamés Gnattali, obra de 1967 em que o Tom Jobim visita Clube da Esquina. Tiago compositor realiza uma mescla de gêneros e influências. Por fim, Zanon Costa – regente. Leila Pinheiro – cantora 21h00 Musical My Fair Lady. rege a Sinfonia nº 3, Escocesa, de Mendelssohn. e Cássio Ferreira – saxofone. Programa: Veja detalhes dia 1º às 21h.

30 Setembro 2016 CONCERTO u 9 SEXTA-FEIRA violão. Programa: obras de Britten e Celso Delneri, e poemas de Cecília Meireles. 11h00 Orquestra Sinfônica da USP. Sandro Bodilon – barítono e Rosimary Programa: Rossini – Sonata em dó maior Parra – vihuela. Programa: obras de Gallet, para cordas; Mozart – Divertimento em ré Escalante e Villani-Côrtes, entre outros. maior e Divertimento em si bemol maior. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Inglesa. Entrada franca. Instituto de Ciências Biomédicas da USP – Anfiteatro Luiz Rachid Trabulsi. Entrada franca. 21h00 Trondheim Soloists. Cultura 20h00 Orquestra do Theatro São Artística. Oyvind Gimse – direção Pedro. Flávio Lago – direção musical e artística. Tine Thing Helseth – trompete. regente. Rosana Lamosa – soprano. Com Programa: Webern – Langsamer Satz; solistas da Academia de Ópera Theatro Bach – Concerto para trompete e orques- São Pedro. Programa: Debussy – Prélude tra de cordas BWV 972; Albinoni – à l’après-midi d’un faune e La damoiselle Concerto para trompete e orquestra élue; Chausson – Poème de l’amour et de cordas nº 2; e Tchaikovsky – Souvenir de la mer; Ravel – Shéhérazade; Jackson de Florence. Leia mais na pág. 33. Lúcio – Poema Sinfônico: Sonho intermi- Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 310. nável. Leia mais na pág. 34. Reapresentação com outro programa dia 11 às 21h. Theatro São Pedro. R$ 30 a R$ 50. Reapresentação dia 11 às 17h. u 11 DOMINGO 21h00 Musical My Fair Lady. Veja detalhes dia 1º às 21h. 11h00 Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Coro da Osesp u e Coro Acadêmico da Osesp. Concer- 10 SÁBADO tos Matinais. Homenagem a Eleazar de Carvalho. e 15h00 Ópera Henrique VIII, de Saint- Roberto Tibiriçá Valentina – regentes. Programa: Rachma- -Saëns. Ópera Comentada. Orquestra Peleggi Lírica Francesa e Coro do Teatro das Artes ninov – Danças sinfônicas; e Villa-Lobos de Rouen. Alain Guignal – regente. Com – Choros nº 10, Rasga o coração. Philippe Rouillon, Michele Command e Leia mais na pág. 28. Lucile Vignon. Pierre Jourdan – direção Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. cênica. Comentários: João Luiz Sampaio. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura 11h00 Orquestra Experimental de Inglesa. Entrada franca. Repertório. Carlos Moreno – regente. Luiz Garcia – trompa. Programa: Carlos 16h00 XV Mostra de Cordas Dedi- Gomes – Alvorada da ópera Lo schiavo; R. lhadas. Dilermando Reis 100 anos. Strauss – Concerto para trompa; e Brahms Série Violão e Ponto. Bate-papo musical – Sinfonia nº 2. Leia mais na pág. 30. “A obra de Dilermando Reis”. Com Theatro Municipal. R$ 25 a R$ 90. Francisco Araújo, Ivan Paschoito e convidados. Leia mais na pág. 35. 11h00 Banda Sinfônica do Estado Fundação Cultural Ema Gordon Klabin. de São Paulo. Domingo Sinfônico. Entrada franca. Continuidade até dia 29. Informações: www.violao.org. Wagner Polistchuk – regente. Raul de Souza – trombone. Programa: Adam Gorb 17h00 Musical My Fair Lady. – Awayday; Ferrer Ferrán – Ceremonial; Reapresentação às 21h. Raul de Souza – Bossa eterna, Rio louco, Veja detalhes dia 1º às 21h. Saudade do Frank e Luminosa manhã; e Chico Buarque – Vai passar. 18h30 Rafael Cesário – violoncelo e Masp – Auditório Unilever. R$ 10. Yuri Pingo – piano. Série Concertos – Cordas Friccionadas. Programa: Beethoven 11h30 Duo Contexto. Ricardo Bo- – Sonatas nº 1, nº 2 e nº 3. logna e Eduardo Leandro – percussão. Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca, Programa: Philippe Manoury – Le livre retirada de ingressos às 17h30. des claviers; Betsy Jolas – Études aperçues; Balejandro Viñao – Arabesco 20h00 Orquestra Sinfônica Munici- infinito; James Wood – Secret dialoges; pal de São Paulo e Balé da Cidade Tona Scherchen – YI; e Hermeto Pascoal de São Paulo. Eduardo Strausser – – O galo do Airan. regente. Stefano Poda – direção, coreo- Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. grafia, cenário, desenho de luz e figurino. R$ 50 e R$ 45 (antecipado até 2 dias antes Programa: Mahler – Sinfonia nº 1, Titã da apresentação). (estreia). Leia mais na pág. 30. Theatro Municipal. R$ 25 a R$ 90. Reapresentação 12h00 Camerata de Violões Infan- dia 11 às 17h e dias 13, 14 e 15 às 20h. tojuvenil do Guri Santa Marcelina. Pietro Carlo Corrêa – regente. 20h00 XV Mostra de Cordas De- Hebraica. Entrada franca. dilhadas. Dilermando Reis 100 anos. Johan Fostier (Bélgica) – violão. 16h00 Quarteto Osesp. Emmanuele Programa: obras de Dilermando Reis. Baldini e Davi Graton – violinos, Peter Pas Instituto de Artes da Unesp – Auditório – viola e Ilia Laporev – violoncelo. Progra- Maria Lourdes Sekeff. Entrada franca. ma: Dutilleux – Ainsi la Nuit; Bartók – Quar- teto de cordas nº 3; e Villa-Lobos – Quarteto 20h00 Encanto ao Violão. Cultura aos de cordas nº 2. Leia mais na pág. 28. Sábados. Eliane Aquino e Celso Delneri – Sala São Paulo. R$ 77 a R$ 100. u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

16h00 Maria José Carrasqueira – 21h00 Mischa Maisky – violoncelo & awa Mischa Maisky piano. Recitais MuBE. Programa: Chopin Tel Aviv Soloists. Mozarteum Brasileiro. – Noturnos op. 9 nº 1, op. 55 nº 2 op. 15 Programa: Beethoven – Sinfonia nº 1; nº 3; Valsas op. 70 nº 2, op. 69 nº 2 e op. Tchaikovsky – Noturno para violoncelo 34 nº 2; Guarnieri – Valsas nº 9 e nº 10; e orquestra e Variações sobre um tema

ção / Hid ek i Sh ioz e Lacerda – Brasiliana nº 2 e nº 7 e rococó para violoncelo e orquestra; Max Ponteios nº 6 e nº 7. Bruch – Kol Nidrei; e Prokofiev – Sinfonia

a div u lg Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. nº 1, Clássica. Leia mais ao lado. Sala São Paulo. R$ 120 a R$ 400. 16h00 Musical My Fair Lady. Reapresen- Reapresentação com outro programa dia 14 tação às 20h. Veja detalhes dia 1º às 21h. às 21h.

17h00 Orquestra Sinfônica Munici- pal de São Paulo e Balé da Cidade de u 14 QUARTA-FEIRA São Paulo. Eduardo Strausser – regen- te. Veja detalhes dia 10 às 20h. 20h00 Orquestra Sinfônica Munici- Dias 13 e 14, Sala São Paulo pal de São Paulo e Balé da Cidade 17h00 Orquestra do Theatro São de São Paulo. Eduardo Strausser – Mischa Maisky volta ao Brasil Pedro. Flávio Lago – direção musical regente. Veja detalhes dia 10 às 20h. e regente. Rosana Lamosa – soprano. com Bruch, Haydn e Tchaikovsky Veja detalhes dia 9 às 20h. 20h30 Duo Flutuart. Recital Brasili- dades. Paula Pascheto – flauta e Lucas O violoncelista Mischa Maisky tinha 17 anos quando ouviu 21h00 Trondheim Soloists. Cultura Carvalho – piano. Programa: obras de Mstislav Rostropovich defini-lo como “um músico que combina Artística. Oyvind Gimse – direção ar- Patápio Silva, Lacerda, Villani-Côrtes, poesia e rara delicadeza com ótimo temperamento e técnica tística. Tine Thing Helseth – trompete. Villa-Lobos, Gnattali e Chiquinha Gonzaga. excepcional”. De lá para cá, sua trajetória só confirmou o veredicto Programa: Stravinsky – Concerto para Musicalis Núcleo de Música. orquestra de cordas; Johann Neruda – do antigo mestre. Maisky tornou-se não apenas símbolo do seu ins- 21h00 Mischa Maisky – violoncelo & trumento como de um fazer musical construído a partir do diálogo Concerto para trompete; R. Wallin – Elegia para trompete; e Stravinsky – Apollon Tel Aviv Soloists. Mozarteum Brasileiro. com parceiros como a pianista Martha Argerich, o violinista Pinchas Musagete. Leia mais na pág. 33. Programa: Mozart – Sinfonia nº 41 K 551, Júpiter; Tchaikovsky – Noturno para Zukerman bem como com os músicos do conjunto Tel Aviv Soloists. Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 310. E é com este grupo que o exímio violoncelista volta este mês ao Bra- violoncelo e orquestra; Max Bruch – Kol Nidrei; Prokofiev – Sinfonia nº 1, Clássica; sil, para dois concertos pela temporada do Mozarteum Brasileiro, u 12 SEGUNDA-FEIRA e Haydn – Concerto para violoncelo nº 1. nos dias 13 e 14 de setenbro. Leia mais ao lado. Os músicos apresentam dois programas distintos, com regência 17h00 Orquestra Experimental Sala São Paulo. R$ 120 a R$ 400. de Barak Tal. No dia 13, o concerto se abre com a Sinfonia nº 1, de de Repertório. Ensaio aberto. 21h00 Liying Zhu – violão. Cultura Beethoven, e, em seguida, Maisky interpreta o Kol Nidrei para vio- Praça das Artes – Vão livre. Entrada franca. Artística. Movimento Violão. loncelo e orquestra , de Max Bruch. Após o intervalo, mais uma sinfo- Espaço Promon. R$ 70. nia, a de número 1 de Prokofiev, batizada de Clássica, e as Variações 19h00 XV Mostra de Cordas Dedi- lhadas. Dilermando Reis 100 anos. Sarau sobre um tema rococó para violoncelo e orquestra, de Tchaikovsky. com alunos e professores da Unesp. Lu- O segundo dia começa com Mozart e sua Sinfonia nº 41, Júpiter, ciano César – direção musical. Programa: u 15 QUINTA-FEIRA seguida do Noturno para violoncelo e orquestra, de Tchaikovsky, e obras do repertório violonístico tradicional erudito e instrumental brasileiro. 10h00 Orquestra Sinfônica do do Kol Nidrei, de Bruch. Os Tel Aviv Soloists voltam a apresentar, en- Estado de São Paulo, Coro da Osesp tão, a Sinfonia nº 1 de Prokofiev. E a noite se encerra com o Concerto Instituto de Artes da Unesp – Auditório Maria Lourdes Sekeff. Entrada franca. e Coro Acadêmico da Osesp. Ensaio para violoncelo nº 1 em dó maior, de Haydn. aberto. Nathalie Stutzmann – regente. 20h00 Leonardo Feichas – violino. Ekateryna Siurina e Emöke Barath – so- Recital e lançamento do livro sobre Flausino pranos, Marcos Thadeu – tenor e Sabah Vale e a escola de violino brasileiro. Progra- Teixeira – baixo-barítono. Programa: ma: Flausino Vale – Os 26 prelúdios caracte- Schubert – Sinfonia nº 4 D 417, Trágica; Dia 28, Sala São Paulo rísticos e concernentes para violino só. e Mozart – Grande Missa K 427. Fnac Paulista. Entrada franca. Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, Francês Richard Galliano recria dia 16 às 21h e dia 17 às 16h30. obras clássicas com acordeão u 13 TERÇA-FEIRA 20h00 Orquestra Sinfônica Munici- pal de São Paulo e Balé da Cidade A série internacional de concertos da Tucca (Associação para crian- 19h00 Quarteto Étnico BalkãnNeo. de São Paulo. Eduardo Strausser – ças e adolescentes com câncer) promove, no dia 28 de setembro, uma Música na Biblioteca. Programa: músicas regente. Veja detalhes dia 10 às 20h. apresentação do acordeonista francês Richard Galliano. Ele propõe, tradicionais dos Bálcãs e da Bulgária. 20h00 As canções do mendigo, de para o programa na Sala São Paulo, uma viagem entre repertórios por Curadoria: Mônica Giardini. Memorial da América Latina – Biblioteca Leonardo Martinelli. Música Contempo- meio da sonoridade de seu instrumento, marca de sua trajetória. Victor Civita. R$ 2. rânea no Conservatório. Sobre o texto “O Assim, Galliano interpreta, por exemplo, transcrições do Concerto mendigo que sabia de cor os adágios de para violino e oboé de Bach e da Serenata nº 13, Uma pequena música 20h00 Orquestra Sinfônica Munici- Erasmo de Rotterdam”, de Evandro Affonso noturna, de Mozart, compositor ao qual dedicou seu último disco, pal de São Paulo e Balé da Cidade de Ferreira. Leo Lama – direção cênica. Evan- dro Affonso Ferreira – narração e leituras. lançado este ano pelo selo Deutsche Grammophon e elogiado pela crítica São Paulo. Eduardo Strausser – regen- te. Veja detalhes dia 10 às 20h. Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25. internacional. Em seguida, o argentino Astor Piazzolla, com Regreso al amor, e o brasileiro Sivuca, com Feira de Mangaio. 20h00 Emmanuele Baldini – violino 21h00 Orquestra Sinfônica do Galliano também toca duas obras de sua autoria, em que fica e Dana Radu – piano. Ciclo BMA de Mú- Estado de São Paulo, Coro da Osesp evidente o modo como trafega entre gêneros: New York tango e sica Erudita. Programa: Mozart – Sonata K e Coro Acadêmico da Osesp. Nathalie Pequena suíte francesa. Na apresentação na Sala São Paulo, o músico 304; Stravinsky – Suíte Italiana; Guarnieri Stutzmann – regente. Ekateryna Siurina – Sonata nº 5; e Fauré – Sonata nº 1. e Emöke Barath – sopranos, Marcos será acompanhado de um quinteto de cordas formado especialmente Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Thadeu – tenor e Sabah Teixeira – baixo- para o ocasião. Entrada franca. -barítono. Programa: Schubert – Sinfonia

32 Setembro 2016 CONCERTO nº 4 D 417, Trágica; e Mozart – Grande câmara brasileira dos séculos XX e XXI. Dias 26 e 27, Sala São Paulo Missa K 427. Leia mais na pág. 28. Programa: obras de Lacerda, Arthur Kam- Sala São Paulo. R$ 42 a R$ 194. Reapresentação pela, André Mehmari, Gnattali, Lindem- Filarmônica de Hamburgo celebra dia 16 às 21h e dia 17 às 16h30. bergue Cardoso e Ernst Widmer. Theatro São Pedro. Entrada franca. 21h00 Musical My Fair Lady. riqueza da música germânica Veja detalhes dia 1º às 21h. 18h30 Luís Otávio Santos – violino O termo “música germânica”, barroco e Fernando Cordella – cravo. da mesma forma que define uma ção Série Concertos – Cordas Friccionadas.

linhagem fundamental que se mis- a div u lg u 16 SEXTA-FEIRA Programa: Bach – Sonatas BWV 1017, BWV 1011 e bwv 1016. tura à própria história da música 19h30 XV Mostra de Cordas De- Sesc Vila Mariana – Auditório. ocidental, esconde também uma dilhadas. Dilermando Reis 100 anos. Entrada franca, retirada de ingressos às 17h30. enorme variedade de expressões, Francisco Araújo – violão. Programa: das sinfonias de Brahms aos poe- obras tradicionais espanholas, brasileiras 20h00 Sandro Bodilon – barítono, e composições próprias. mas sinfônicos de Strauss, passan- Scheilla Glaser, Rosana Civile e Gautier Instituto Cervantes. R$ 20. Miriam Braga – pianos e Erick do pela revolução no drama mu- Capuçon Heimann Pais – saxofone. Centro de sical proposta por Wagner e pelas 20h00 Coral Paulistano Mário de Música Brasileira. Sandro Bodilon – barí- catedrais sonoras de Bruckner. E Andrade. Festival de Oratórios. Naomi tono e Scheilla Glaser – piano. Programa: é essa riqueza que será revelada na Sala São Paulo nos dias 26 e 27, Munakata – regente. Programa: Buxte- Lacerda – Trovas nº 2; Cupertino – Contras- hude – Membra Jesu Nostri. Leia mais tes do amor, Trovas e Saudade; e Luciano pelos músicos da Orquestra Filarmônica de Hamburgo, em concertos na pág. 30. Gallet – A partida, A perdiz piou no campo pela temporada da Cultura Artística. Theatro Municipal – Salão Nobre. R$ 25. e Infância brasileira. Sandro Bodilon – A orquestra foi criada em 1828 e, ao longo de sua história, acom- barítono, Scheilla Glaser, Rosana Civile e panhou de perto a história da música alemã, da qual foi protagonista. E 21h00 Orquestra Sinfônica do Miriam Braga – pianos e Erick Heimann vem ao Brasil comandada pelo maestro Kent Nagano, nome estelar da re- Estado de São Paulo, Coro da Osesp Pais – saxofone. Programa: Antonio Ri- e Coro Acadêmico da Osesp. Nathalie beiro – Quadrinhas (estreia), O coração gência internacional (leia entrevista com ele na página 16). No primeiro Stutzmann – regente. Veja detalhes dia (estreia), Poema dos olhos da Amanda e concerto, eles interpretam o Don Quixote, de Strauss, e a Sinfonia nº 1, 15 às 21h. Triste Bahia (estreia), Cantigas de solidão de Brahms; no segundo, o Prelúdio e Morte de amor de Tristão e Isolda (estreia), Momentos (1º caderno), Seresta 21h00 Musical My Fair Lady. e as Canções Wesendonck, de Wagner, e a Sinfonia nº 6, de Bruckner. e Quatro miniaturas para saxofone e piano. Os solistas são uma atração à parte. Na peça de Strauss, participa Veja detalhes dia 1º às 21h. Centro Brasileiro Britânico. Entrada franca. o violoncelista francês Gautier Capuçon, consolidado como um dos u 17 SÁBADO 21h00 Bachiana Filarmônica Sesi-SP. grandes nomes da nova geração do instrumento. E, em Wagner, canta a João Carlos Martins e Edson Beltrami experiente mezzo soprano japonesa Mihoko Fujimura, que tem o compo- – regentes. Programa: Beethoven – 10h30 Eudóxia de Barros – piano. sitor como pilar de sua carreira, nos palcos e nos estúdios. Sinfonia nº 5; Mendelssohn – Sinfonia Recital e lançamento do livro biográfico da nº 4, Italiana; Wagner – Os mestres canto- pianista. Programa: Mozart – Fantasia em res de Nurembergue; e Brahms – Sinfonia ré menor e Sonata K 331, Marcha Turca nº 1. Leia mais na pág. 34. (3º movimento); Fernando Cupertino Dias 10 e 11, Sala São Paulo – Valsa nº 1; Nazareth – Escorregando, Sala São Paulo. R$ 25. Confidências, Odeon e Apanhei-te cavaqui- nho; Lacerda – Estudos nº 12; e Gottschalk Trondheim Soloists tocam com – Grande fantasia triunfal sobre o Hino u 18 DOMINGO Nacional Brasileiro. trompetista Tine Thing Helseth 09h00 Orquestra Experimental Livraria Cultura Conjunto Nacional. Entrada franca. de Repertório e Anderson Santana Em 1988, um grupo de mú- Tine Thing ssics – violoncelo. sicos de cordas resolveu se unir Helseth 12h30 Big Band Infantojuvenil Praça das Artes – Sala do Conservatório. para formar um conjunto que

Entrada franca. ar n er C l a do Guri Santa Marcelina. Gilberto lhes permitisse explorar e pra- Pinto – regente. Pinacoteca do Estado de São Paulo. 11h00 Orquestra Sinfonica de Barra ticar o repertório. Escolheram

Entrada franca. Mansa. Concertos Matinais. Alastair como base uma pequena cidade, olin B e ll - W Willis – regente. Simone Leitão – piano. “presa entre as montanhas e os 15h00 Ópera Alceste, de Gluck. Ópera Programa: Alexandre Schubert – Catedral fiordes”. Nascia assim o grupo ção / C Comentada. English Baroque Soloists de luz; Rachmaninov – Rapsódia sobre e Coro Monteverdi. John Eliot Gardiner um tema de Paganini; Ginastera – Suíte Trondheim Soloists que, com o a div u lg – regente. Com Anne Sofie Von Otter, Estância; e Gershwin – Rhapsody in blue. tempo, tornou-se uma das mais Paul Groves, Stephen Bronk e Dietrich Leia mais na pág. 36. estimulantes formações instrumentais da Europa. Sob o comando Henschel. Robert Wilson – direção cênica. Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos de Oyvind Gimse, o grupo já foi indicado cinco vezes ao Grammy. por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. Comentários: João Luiz Sampaio. Em suas apresentações no Brasil, nos dias 10 e 11, o gru- Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Inglesa. Entrada franca. 11h00 Orquestra Sinfônica Helió- po será acompanhado pela trompetista Tine Thing Helseth. polis. Edilson Ventureli, regente. Darcio Com apenas 26 anos, ela tem feito das parcerias com gru- 16h30 Orquestra Sinfônica do Gianelli – trombone, Erick Félix – oboé, pos como os Trondheim Soloists um marco de sua trajetó- Estado de São Paulo, Coro da Osesp Leandro Candido – flauta, Matheus ria. Em São Paulo, a solista interpreta, na primeira noite, o Barroso – fagote e Jéssica Alves – trompa. e Coro Acadêmico da Osesp. Nathalie Concerto em ré maior de Bach e o Concerto nº 2 de Albinoni; e, Stutzmann – regente. Veja detalhes dia Programa: Andrew Cadima – Dream; e 15 às 21h. Mozart – Sinfonia Concertante K 297b. na segunda noite, o Concerto em ré de Stravinsky e o Concerto Leia mais na pág. 35. de Johann Neruda, além da Elegia para trompete de R. Wallin. 17h00 Musical My Fair Lady. Masp – Auditório Unilever. R$ 10. Um programa diversificado, pensado para revelar as múltiplas fa- Reapresentação às 21h. cetas de Helseth, registradas em discos como Storyteller e Tine. Veja detalhes dia 1º às 21h. 11h00 Orquestra Filarmônica Santo Amaro. Silvia Luisada – regente. Trondheim Soloists e Tine Thing Helseth apresentam-se no Rio de 17h00 Músicos da Orquestra do Marcos Pacheco – trombone baixo, Anna Janeiro dia 12; veja na pág. 42. Theatro São Pedro. Série Música de Beatriz Gomes – soprano, Denise Peloia

Setembro 2016 CONCERTO 33 u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Theatro São Pedro Imre – piano e Helena Luisada Juliani – flauta; Ibert – Entr’Acte; Piazzolla – Obli- bailarina. Programa: obras de Gottschalk, vion; Rondeau – Suíte nº 12; J. Cras – Suíte Rosana Lamosa é destaque na Thiago Spada, Puccini, Beetgoven, Mas- em duo; Debussy – Arabesque nº 1; Villa- cagni, Patrick McCarty e John Williams. Lobos – Distribuição de flores e A lenda programação do Theatro São Pedro Teatro Santo Agostinho. R$ 20. do caboclo; e Saint-Saëns – Romance op. 37. Curadoria: Mônica Giardini. A soprano Rosana Lamosa é a 11h00 Camerata Fukuda Ensemble. Memorial da América Latina – Biblioteca solista do concerto que a Orquestra ção Rosana Lamosa Música no MCB. Programa: Beethoven Victor Civita. R$ 2. – Concerto para piano nº 5; e Piazzolla –

do Theatro São Pedro apresenta nos a div u lg As quatro estações portenhas. dias 9 e 11, sob regência do maestro Museu da Casa Brasileira. Entrada franca. u 21 QUARTA-FEIRA Flávio Lago. Lamosa já se apresen- tou nos principais palcos brasileiros 11h00 Ariel Sanches – violino e Daniel 12h00 Coral Paulistano Mário de Andrade. Paulistano nas Escadarias. e é nome de referência do canto Oliveira – clarinete. Domingos Musicais. Centro Cultural e de Estudos Superiores Naomi Munakata – regente. Programa: lírico nacional. À ópera, costuma Aúthos Pagano. música escandinava. somar o interesse pelo repertório de Theatro Municipal – Escadaria interna. canções. E é essa diversidade que 15h00 Coro Osvaldo Lacerda e Entrada franca. Reapresentação dia 24 às 17h Madrigal Le Nuove Musiche. Concerto na Praça das Artes – Sala do Conservatório, o programa celebra, com peças de pela série Mosaico Internacional. autores franceses: Maurice Ravel, de aniversário. Bruno Costa e Guilherme Rocha – regentes. Marina Pereira – so- 18h00 Quarteto de Cordas da Cidade Claude Debussy e Ernest Chausson. prano, Solange Ferreira – mezzo soprano, de São Paulo. Ensaio aberto. Betina O canto, foco principal de atividade do Theatro São Pedro, tem duas Marcos Thadeu – tenor, Sabah Teixeira Stegmann e Nelson Rios – violinos, – baixo e Bruno Tadeu – órgão. Progra- outras datas ao longo de setembro. No dia 4, cantores e pianistas da Aca- Marcelo Jaffé – viola e Robert Suetholz ma: Tomás Luis de Victoria – O magnum demia de Ópera interpretam a ópera L’enfant e les sortileges, de Ravel. – violoncelo. Programa: Ginastera – Quar- Mysterium; Thomas Tallis – If ye love me; E, no dia, 18, Elisabete Almeida, Daniel Umbelino e André Rabello fazem teto nº 1; e Piazzolla – Fuga e mistério, Pärt – Bogoroditse Djevo; Taverner – The La muerte del ángel e El calambre. um espetáculo dedicado à presença de Shakespeare na ópera, com Renan Lamb; György Orbán – Daemon Irrepit Branco ao piano e direção cênica de André Di Peroli. Entre os autores Praça das Artes – Sala do Conservatório. Callidus; e Dvorák – Missa em sol: Kyrie, Entrada franca. Apresentação dia 22 às 20h, selecionados estão nomes como Gounod, Bellini e Verdi. Gloria e Agnus Dei. pela série Olimpíadas. O teatro promove ainda dois recitais da série Música de câmara bra- Igreja Evangélica Luterana de São Paulo. R$ 20. sileira dos séculos XX e XXI, com curadoria do jornalista Irineu Franco 20h00 Tânia Camargo Guarnieri – 16h00 Orquestra Infantojuvenil violino e Araceli Chacon – piano. Perpetuo. O Quinteto ViBraSom interpreta, no dia 3, peças de Claudio Heliópolis e orquestra INFANTIL Série Erudita. Programa: Guarnieri – Santoro e Waldemar Henrique. E, no dia 17, solistas da orquestra do Heliópolis. Eduardo Bello e Alexandre Cantos nº 1 e nº 2 e Sonata nº 3; Villa- teatro oferecem um repertório amplo e representativo, com obras de Pinto – regentes. -Lobos – Ária das Bachianas brasileiras Osvaldo Lacerda, Arthur Kampela, André Mehmari, Radamés Gnattali, Masp – Auditório Unilever. R$ 10. nº 5 e O canto do Cisne Negro; e Lacerda Lindembergue Cardoso e Ernst Widmer. – Três danças brasileiras antigas. 16h00 Duo Oltheten-Gomide. Reci- Sesc Pinheiros. R$ 25. tais MuBE. Retratos de Viena. Daphne Oltheten – violino e Henrique Gomide – 21h00 Orquestra Jazz Sinfônica e piano. Programa: Mozart – Sonata K 303; Trio Corrente. João Maurício Galindo Dia 17, Sala São Paulo Beethoven – Sonata em lá menor op. 23; – regente. Trio Corrente: Fabio Torres e Schubert – Sonata D 384. – piano, Paulo Paulelli – baixo e Edu Bachiana interpreta alemães Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. Ribeiro – bateria. Programa: Paulo Pau- A Bachiana Filarmônica Sesi-SP presta uma homenagem à mú- lelli – Entardecer, baião doce; Tom Jobim 16h00 Quarteto L’Arianna. Série – Garota de Ipanema e Modinha; Fabio sica alemã em seu concerto na Sala São Paulo, dia 17, sob regência Vespertino. Cláudio Micheletti e Karen Torres – Venezuelana e Choros Concer- do maestro João Carlos Martins e de seu assistente Edson Beltrami. Micheletti – violinos, William Rodrigues tantes para trio e orquestra; Edu Ribeiro/ Como não poderia deixar de ser, o começo é com Beethoven, mais – viola e André Micheletti – violoncelo. Chico Pinheiro – Cebola no frevo; Paulo especificamente com o Allegro con brio da Sinfonia nº 5. Em segui- Programa: Brahms – Quarteto em dó César Pinheiro/Baden Powell – Refém da menor op. 51; e Schubert – Quartettsatz. da, Mendelssohn, com a Sinfonia nº 4, Italiana, e Wagner, com o solidão; Caymmi – O bem do mar; Seve- Paróquia de Sant’Ana. Entrada franca. rino Araujo – Chorinho pra você; Paulinho prelúdio da ópera Os mestres cantores de Nuremberg, única comé- da Viola – Sarau pra Radamés; K-Xibimnho dia do compositor. 16h00 Musical My Fair Lady. – Sonoroso; Pixinguinha – Desprezado; A apresentação termina com um pilar do repertório sinfônico, a Reapresentação às 20h. Fon Fon/Mario Rossi – Murmurando; Jacob Veja detalhes dia 1º às 21h. Sinfonia nº 1, de Brahms, que evoca a tradição da música germânica do Bandolim – Assanhado; e Pixinguinha ao mesmo tempo em que olha para o futuro. – Um a zero e Lamento. 17h00 Shakespeare na Ópera. Série Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 120. Tardes de Ópera. Elisabete Almeida – soprano, Daniel Umbelino – tenor, André Rabello – barítono e Renan Branco – u 22 QUINTA-FEIRA piano. André Di Peroli – direção cênica. Dia 3, Sala São Paulo Programa: obras de Ambroise Thomas, 10h00 Orquestra Sinfônica do Esta- Gounod, Bellini, Verdi, Ricardo Zandonai do de São Paulo. Ensaio aberto. Natha- Série Aprendiz de maestro revisita e Nicolai Otto. Leia mais ao lado. lie Stutzmann – regente e Khatia Bunia- Theatro São Pedro. Entrada franca. tishvili – piano. Programa: Lalo – Abertura a música e a vida de Beethoven de O rei de Ys; Schumann – Concerto para piano; e Bizet – Sinfonia nº 1. Beethoven é o tema do concerto de setembro da série Aprendiz de u 20 TERÇA-FEIRA Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, maestro, promovida pela Tucca (Associação para crianças e adolescentes dia 23 às 21h e dia 24 às 16h30. com câncer). O Mundo do Ludovico leva as crianças a descobrir a obra 19h00 Aureus Duo. Projeto Música do compositor por meio da união de música, teatro e circo. O espetáculo na Biblioteca. Marcos André dos San- 20h00 Quarteto de Cordas da Cidade tos – flauta e Rafaela Lopes – harpa. de São Paulo. Série Olimpíadas 2016 – tem texto e direção de Paulo Rogério Lopes e conta com a participação de Programa: Satie – Gymnopédies; Nader- Argentina. Betina Stegmann e Nelson Jairo Mattos e Luciana Ramanzini, além de artistas do Galpão do Circo. A man – Sonatina nº 3; B. Andrés – Algues; Rios – violinos, Marcelo Jaffé – viola e Sinfonia Tucca Fortíssima será regida pelo maestro João Maurício Galindo. Fauré – Berceuse; Chopin – Variações para Robert Suetholz – violoncelo. Programa:

34 Setembro 2016 CONCERTO Ginastera – Quarteto nº 1; e Piazzolla – Mastromarino, Amarilii Nizza e Annama- Dia 18, Masp – Auditório Unilever Fuga e mistério, La muerte del ángel ria Chiuri. Cristina Pezzoli – direção cênica. e El calambre. Leia mais na pág. 30. Comentários: João Luiz Sampaio. Músicos do Instituto Baccarelli Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Inglesa. Entrada franca. atuam como solistas em Mozart 20h00 Renata Pereira – flauta doce, Maria Eugênica Sacco – cravo e José 16h30 Orquestra Sinfônica do Esta- Grupo de ponta do Instituto . ção Olmiro Borges – viola da gamba. do de São Paulo Nathalie Stutzmann Baccarelli, a Orquestra Sinfônica Perspectivas Musicais. Programa: – regente e Khatia Buniatishvili – piano. Heliópolis faz, em setembro, mais a div u lg obras do Barroco. Veja detalhes dia 22 às 21h. Instituto de Engenharia – Auditório. um concerto de sua série no Au- Entrada franca, retirada de ingressos às 19h. 17h00 Coral Paulistano Mário de ditório do Masp. Será no dia 18, Andrade. Série Mosaico Internacional. com um programa especial. O Naomi Munakata – regente. Programa: 21h00 Orquestra Sinfônica do Esta- grupo toca a Sinfonia concertante do de São Paulo. Nathalie Stutzmann música escandinava. – regente e Khatia Buniatishvili – piano. Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25. para oboé, flauta, fagote e trom- Programa: Lalo – Abertura de O rei de Ys; pa em mi bemol, com solistas 17h00 Musical My Fair Lady. Schumann – Concerto para piano; e Bizet do próprio grupo: Matheus Bar- Reapresentação às 21h. – Sinfonia nº 1. Leia mais na pág. 28. Veja detalhes dia 1º às 21h. roso (fagote), Erick Félix (oboé), Sala São Paulo. R$ 42 a R$ 194. Leandro Candido (flauta) e Jéssica Reapresentação dia 23 às 21h e Edilson Ventureli dia 24 às 16h30. 18h30 Duo Santoro – violoncelos. Alves (trompa). A regência é do Série Concertos – Cordas Friccionadas. maestro Edilson Ventureli. O pro- Música brasileira para dois violoncelos. 21h00 Musical My Fair Lady. grama ainda terá a obra Dream, do jovem compositor norte-americano Veja detalhes dia 1º às 21h. Paulo Santoro e Ricardo Santoro. Pro- grama: Ricardo Medeiros – Três temas do Andrew Cadima, com solos do trombonista Darcio Gianelli. folclore; Sergio Roberto de Oliveira – Bis; Também no dia 18, na parte da tarde, outros dois grupos do instituto u 23 SEXTA-FEIRA Ricardo Tacuchian – Mosaicos nº 2; Dimitri sobem ao palco do Masp: a Orquestra Infantojuvenil Heliópolis, regida Cervo – Pedro e Marcela; João Guilherme por Eduardo Bello, e a Orquestra Infantil Heliópolis, sob o comando de 21h00 Orquestra Sinfônica do Esta- Ripper – Cantiga e Desafio; Ronaldo do de São Paulo. Nathalie Stutzmann Miranda – Conversas; Oswaldo Carvalho Alexandre Pinto. – regente e Khatia Buniatishvili – piano. – Paisagens cariocas; e Villa-Lobos – O Veja detalhes dia 22 às 21h. trenzinho do caipira. Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca, 21h00 Musical My Fair Lady. retirada de ingressos às 17h30. Veja detalhes dia 1º às 21h. De 30 de agosto a 29 de setembro, vários locais 19h00 Paulo Menegon – baixo e 22h00 2Cellos. Luka Sulic e Stjepan Leticia Alcantara – soprano. Uma Mostra celebra universo do violão Hauser – violoncelos. Programa: obras viagem pela música cantada erudita: do de Bach a Vivaldi ao rock. Sacro ao Romantismo. Programa: Fauré – Com curadoria de Rafael Altro, acontece em setembro a décima Espaço das Américas. R$ 50 a R$ 1.040. Aurore e Aprés un reve; Offenbach – Ária quinta edição da Mostra de Cordas Dedilhadas, que em 2016 presta da boneca, de Os contos de Hoffmann; homenagem ao centenário de Dilermando Reis, considerado um Hugo Wolf – Die Bekehrte; Schubert – Der u 24 SÁBADO Lindenbaum e Der Leiermann; Mozart – dos pais do violão brasileiro. A programação é composta de pales- trechos da Grande Missa em dó menor, A tras e concertos. No dia 10, por exemplo, Francisco Araújo, Ivan 11h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA flauta mágica e O rapto do serralho; Bach – Paschoito e outros convidados participam de um bate-papo sobre o ECA/USP – OCAM. Intervenção musical Blute nur, de Paixão segundo São Mateus; legado de Dilermando Reis, na Fundação Ema Klabin. No mesmo na Exposição Os muitos e o um: a arte e Nepomuceno – Trovas e Coração triste. dia, no Instituto de Artes da Unesp, sobe ao palco o violonista belga contemporânea brasileira e a coleção de Triade Instituto Musical. R$ 15. Andrea e José Olympio Pereira. Gil Jardim Johan Fostier. Também na Unesp acontece no dia 12 um sarau com e Filipe Fonseca – regentes. Programa: 20h00 Diego Caetano – piano. Recitais alunos e professores, sob direção de Luciano Cesar. O violonista, Alexandre Lunsqui – Carreteis nº 2 e Eubiose. Programa: Schumann – Sonata arranjador e compositor Francisco Araújo é a atração do dia 16, no Fibers, Yarn and Wire; Léa Freire – Vento nº 1, Florestan and Eusebius; Liszt – Vallée Instituto Cervantes e, no dia 27, Alberto Guedes toca no Centro em madeira; Valéria Bonafé – A menina D’Obermann e Sonata-Fantasia nº 2; que virou chuva; e Frederic Rzewski – e Granados – Allegro de Concierto. Cultural São Paulo. O evento também tem datas em Salvador (dia Coming together. Leia mais na pág. 36. Sociedade Brasileira de Eubiose. R$ 30. 6, com professores e alunos da Universidade Federal da Bahia) e São Instituto Tomie Ohtake – Grande Hall. José dos Campos (dia 29, com Diogo Oliveira). Entrada franca. Reapresentação dia 25 às 20h00 Orquestra de Cordas Laetare. 11h no Auditório Ibirapuera. Lançamento do CD “Mulheres compositoras em concerto”. Muriel Waldman – regente. 11h30 Orquestra Antunes Câmara. Programa: Schumann – Polonaise nº 2 Série OAC Convida! Diálogo Musical. op. 1; Louise Farrenc – Improviso em si Sesc Bom Retiro, dia 28 Encontro com Vivaldi. Ênio Antunes – menor; Amy Marcy Beach – Gavotte nº direção artística, regente e violino. Rafael 2 op. 36; Fanny Mendelssihn – Andante Miguel Proença faz recitais e Amadeu Barbosa Luperi – regente, cravo con espressione; Cecile Chaminade – Scarf e coordenador cultural. Marcos Fokin – Dance; Margareth Lang – Twilight Starlight; fagote, Bruno William – contínuo, Rodrigo Christinre Snowdin – Aspire for strings; Silvia master classes do Piano Brasil Nagamori – oboé e Marcos Fokin – fago- de Lucca – Sun d’Oro Suite; Eliana Mangano O pianista Miguel Proença dá continuidade ao Piano Brasil VIII. O te. Programa: Vivaldi – Concerto grosso – Pavane; Tsippi Fleischer – Hexapticon nº 3; projeto prevê apresentações em todo o Brasil, acompanhadas de master RV 151, Alla rústica, Concerto RV 545 e Clara Gottschalk Peterson – Stacatto Polka; As quatro estações. Tereza Carreño – Andante con larghezza; e classes e concertos didáticos. Em setembro, ele passa por São Paulo, onde Livraria Nove.Sete. Entrada franca. Chiquinha Gonzaga – Atraente. dá aulas no dia 27 e, no dia 28, apresenta recital com obras de Brahms Unibes Cultural – Teatro. R$ 10. (3 Intermezzos op. 117 e Rapsódia op. 119), Villa-Lobos (Saudades das 15h00 Óperas Il Tabarro e Suor selvas brasileiras I e II e Valsa da dor), Debussy (La soirée dans Grenade Angelica, de Puccini. Ópera Comentada. 21h00 Orquestra Jovem do Estado Orquestra e Coro do Teatro Comunale de São Paulo. George Stelluto – regente. e L’isle joyeuse) e Chopin (Noturno op. 48 nº 2 e Sonata nº 3 op. 58). O de Modena e Coro da Ópera Holandesa. Naomi O’Connell – mezzo soprano e Ca- projeto também passa por Cuiabá, nos dias 5 e 6, e Joinville (nos dias 13 Julian Reynolds – regente. Com Alberto therine Cho – violino. Programa: Copland e 14) , com o mesmo repertório apresentado em São Paulo.

Setembro 2016 CONCERTO 35 u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Dia 24, Sala São Paulo – Appalachian Spring; Bruch – Concerto Nagano – direção musical e regente. para violino nº 1; e Bernstein – Sinfonia Gautier Capuçon – violoncelo. Programa: Artistas da Juilliard School se unem nº 1, Jeremiah. Leia mais na pág. 36. Strauss – Don Quixote; e Brahms – Sinfo- Sala São Paulo. R$ 40. R$ 20 para assinantes nia nº 1. Leia mais na pág. 33. à Orquestra Jovem do Estado da Revista CONCERTO. Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 510. Reaprese ntação com outro programa dia 27 às 21h. A Orquestra Jovem do Estado ção u 25 DOMINGO de São Paulo realiza em setembro u 27 TERÇA-FEIRA

uma apresentação com a partici- a div u lg 11h00 Orquestra Sinfônica do pação de convidados da Juilliard Estado de São Paulo. Concertos Ma- 18h00 Opera Studio. Escola na Praça. School of Music, de Nova York. tinais. Nathalie Stutzmann – regente. Programa: Rossini – di seta. O grupo será comandado na oca- Programa: Lalo – Abertura de O rei de Ys; Praça das Artes – Sala do Conservatório. Entrada franca. sião por George Stelluto, maestro e Bizet – Sinfonia nº 1 e Suíte Carmen nº 1. Leia mais na pág. 28. residente da instituição de ensino 19h00 Trio Conversa a Três. George Stelluto Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos norte-americana, uma da mais im- por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. Música na Biblioteca. Beatriz Ribeiro portantes do mundo. E receberá e Manoela Bonilha – violinos barrocos como solistas duas ex-alunas da Juilliard: a mezzo soprano Naomi 11h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA e Vitor Barbero – espineta e cravo. Programa: Telemann – Dueto TWV O’Connell, que interpreta a Sinfonia nº 1, Jeremiah, de Bernstein, e a ECA/USP – OCAM. Gil Jardim e Filipe Fonseca – regentes. Veja detalhes dia 40:111; Vivaldi – Trio Sonata nº 1 violinista Catherine Cho, que sola o Concerto para violino nº 1, de Max 24 às 11h. RV 73 e Trio Sonata nº 3 RV 61; e Bruch. O programa tem ainda Appalachian Spring, de Copland. Auditório Ibirapuera. R$ 20. Bach – Suíte Francesa nº 4. Memorial da América Latina – Biblioteca Victor Civita. R$ 2. Assinantes da Revista CONCERTO pagam meia 11h00 Sarah Abreu – cantora. Uma parceria realizada entre a Revista CONCERTO e a Santa Marce- Música no MCB. Programa: canções 20h30 XV Mostra de Cordas Dedi- lina Cultura – entidade que administra a Escola de Música do Estado de de Waldemar Henrique. lhadas. Dilermando Reis 100 anos. . Entrada franca. São Paulo, da qual a Orquestra Jovem faz parte – oferece um desconto para Museu da Casa Brasileira Alberto Guedes – violão. Programa: os assinantes da revista, que pagam meio ingresso. Para isso, os leitores obras de João Pernambuco, Dilermando 11h00 Banda Sinfônica Juvenil Reis, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, devem registrar o seu número de assinante no campo de desconto do site do Guri Santa Marcelina. Érica Garoto e Paulo Bellinati. Hindrikson – regente. da Ingresso Rápido, preenchendo cinco caracteres. (Consulte o número de Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. assinante na etiqueta dos correios.) Ingressos Rápido: telefone 4003-1212 Masp – Auditório Unilever. Entrada franca. R$ 10. – www.ingressorapido.com.br (sujeito à taxa de conveniência). 16h00 Khatia Buniatishvili – piano. 21h00 Orquestra Filarmônica de Recitais Osesp. Programa: Chopin – Balada Hamburgo. Cultura Artística. Kent Na- nº 1; Liszt – Reminiscências de Don Juan, gano – direção musical e regente. Mihoko Dia 4, Masp – Auditório Unilever / Dia 5, Auditório do Centro de Difusão Internacional La leggierezza nº 2 S 144, Feux follets Fujimura – mezzo soprano. Programa: Wag- da USP / Dia 24, Instituto Tomie Ohtake / Dia 25, Auditório Ibirapuera nº 5 S 139 e La campanella nº 3 S 141; ner – Prelúdio e Morte de amor de Tristão e Ravel – La valse; Liszt – Rapsódia húngara Isolda e Canções Wesendonck; e Bruckner Ocam apresenta dois programas nº 2; e Stravinsky – Três movimentos de – Sinfonia nº 6. Leia mais na pág. 33. Petrouchka. Leia mais na pág. 28. Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 510. A Orquestra de Câmara da Osusp apresenta em setembro dois pro- Sala São Paulo. R$ 77 a R$ 100. gramas distintos, que são exemplo da diversidade do trabalho do con- 16h00 Coral Jovem do Estado. u 28 QUARTA-FEIRA junto, dirigido pelo maestro Gil Jardim (leia mais sobre o trabalho do Tiago Pinheiro – regente. grupo na página 56). Nos dias 4 e 5, no Masp e no Auditório do Centro Masp – Auditório Unilever. R$ 20. 20h00 Miguel Proença – piano. de Difusão Internacional da USP, a Ocam recebe como solista o spalla da Piano Brasil VIII. Programa: Brahms – Três Osesp Emmanuele Baldini, que interpretará uma peça fundamental da 16h00 Arthur Marden – piano. Intermezzos op. 117 e Rapsódia op. 119; literatura concertante do século XX, o Concerto para violino de Samuel Recitais MuBE. Programa: Beethoven Villa-Lobos – Saudades das selvas brasilei- – Sonata op. 81a, Les Audiex; e Liszt – ras nº 1 e nº 2 e Valsa da dor; Debussy – Barber. Em seguida, o grupo apresenta a Sinfonia nº 7, de Beethoven. Anos de peregrinação nº 2 (Itália). La Soirée dans Grenade e L’isle joyeuse; e Já nos dias 24 e 25, o programa é especial e inteiramente formado por Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. Chopin – Noturnos op. 48 nº 2 e Sonata nº peças de autores brasileiros contermporâneos: Alexandre Lunsqui, Léa 3 op. 58. Haverá master class dia 27, veja Freire e Valéria Bonafé. A regência é de Jardim e de Filipe Fonseca – e, no 16h00 Musical My Fair Lady. em Outros Eventos. Leia mais na pág. 35. Os muitos e o um: Reapresentação às 20h. Sesc Bom Retiro. R$ 20. concerto do dia 24, a orquestra participa da exposição Veja detalhes dia 1º às 21h. a arte contemporânea brasileira na coleção de Andrea e José Olympio 20h30 Hercules Gomes – piano. Música Pereira, no Instituto Tomie Othake. 17h00 Academia de Ópera Theatro em Pauta. Programa: obras de Domingui- São pedro. Cantores e pianistas da nhos, Chiquinha Gonzaga, Hermeto Pasco- Academia de Ópera Theatro São Pedro. al e composições próprias, entre outros. Dia 18, Sala São Paulo Programa: obras de Britten. Associação Paulista de Medicina – Auditório. Theatro São Pedro. R$ 10. Entrada franca. Peças de Gershwin e Rachmaninov 21h00 Richard Galliano – u 26 SEGUNDA-FEIRA acordeão e Quinteto de Cordas. estão na agenda de Simone Leitão Projeto Tucca Música pela Cura. Série A pianista Simone Leitão é a solista do concerto que a Orquestra 20h00 Orquestra Experimental de Concertos Internacionais. Programa: Repertório. OER e a Música de Câ- Sinfônica de Barra Mansa realiza no dia 18, na Sala São Paulo, com entrada Bach – Concerto para violino e oboé mara. Paulo Galvão – regente. Caique BWV 1060; Mozart – Uma pequena mú- franca. O grupo foi criado em 2005, reunindo alunos, professores e moni- Sant’Anna – trompete. Programa: Grieg sica noturna; Galliano – Pequena suíte tores do Projeto Música nas Escolas, sediado em Barra Mansa, no estado – Suíte Holberg; Johann Neruda – Concerto francesa; Piazzolla/Galliano – New York do Rio de Janeiro. E, com Simone Leitão, vai interpretar duas peças emble- para trompete; e Mozart – Sinfonia nº 29. Tango; e Sivuca – Feira de Mangaio. Leia máticas do repertório: a Rapsódia sobre um tema de Paganini, de Rachma- Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25. mais na pág. 32. Sala São Paulo. R$ 120 a R$ 300. Vendas: Tucca ninov, e Rhapsody in Blue, de Gerswhin. Completam o programa Catedral 21h00 Orquestra Filarmônica – Tel. (11) 2344-1051 e www.ingressorapido.com. de luz, de Alexandre Schubert, e Suíte Estância, de Alberto Ginastera. de Hamburgo. Cultura Artística. Kent br. Venda revertida para a Tucca.

36 Setembro 2016 CONCERTO 21h00 Helena Jank – cravo. Série Bach: Tema & Contratema. Programa: Bach – Suíte Francesa nº 6 BWV 817 e Endereços São Paulo Prelúdio e Fuga BWV 880 e BWV 884, de O cravo bem temperado vol. 2; e Associação Paulista de Medicina – Fundação Maria Luisa e Oscar Pinacoteca do Estado de São Paulo Scarlatti – Sonatas K 208 e L 422. Av. Brig. Luís Antônio, 278 – Tel. Americano – Av. Morumbi, 4077 – – Auditório – Praça da Luz – Luz – Espaço Cachuera!. R$ 30. (11) 3188-4281 (170 lugares) Butantã – Tel. (11) 3742-0077 (107 Tel. (11) 3229-9844 (140 lugares) lugares) Auditório Ibirapuera – Av. Pedro Praça das Artes – Auditório e Escola de u 29 QUINTA-FEIRA Álvares Cabral – Portão 3 do Parque Hebraica – Teatro Arthur Rubinstein Música de São Paulo (80 lugares), Sala Ibirapuera – Tel. (11) 3629-1075 (522 lugares), Anne Frank (270 do Conservatório (200 lugares) – Av. São 10h00 Orquestra Sinfônica do Es- (Plateia interna: 800 lugares, Plateia lugares), Espaço 2000 (400 lugares) João, 281 – Centro – Tel. (11) 4571-0401 e Salão Marc Chagal (1000 lugares) tado de São Paulo. Ensaio aberto. Isaac externa: 15 mil lugares, Foyer: 300 Sala São Paulo – Sala de Concertos – Rua Hungria, 1000 – Jardim América Karabtchevsky – regente e Xavier de lugares) (1500 lugares), Sala do Coro (140 Maistre – harpa. Programa: Ginastera – – Tel. (11) 3818-8800. Estacionamento Biblioteca Brasiliana Guita e José lugares) e Sala Carlos Gomes (120 Concerto para harpa op. 25; e Villa-Lobos próprio com manobrista Mindlin – Rua da Biblioteca, s/nº lugares) – Praça Júlio Prestes – – Sinfonia nº 2, Ascensão. – Cidade Universitária – Tel. (11) Igreja Evangélica Luterana de São Campos Elíseos – Tel. (11) 3223-3966. Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, Paulo – Av. Rio Branco, 34 – República – Ingressos: tel. (11) 4003-1212 e www. dia 30 às 21h e dia 1º/10 às 16h30. 3091-3930 (Coralusp) Tel. (11) 3223-2097 (100 lugares) ingressorapido.com.br. Estacionamento: Biblioteca Municipal Mário de R$ 25. 12h00 Davi Caverni – viola e Sérgio Andrade – Auditório – Rua da Instituto Baccarelli – Estrada das Carvalho – cravo. CoralUSP. Bach – Ano Sesc Bom Retiro – Teatro (291 Consolação, 94 – Centro – Tel. Lágrimas, 2317 – Vila Heliópolis – II. Programa: J. S. Bach – Sonata nº 1 BWV lugares) e Auditório (55 lugares) – (11) 3241-3459 (180 lugares) Tel. (11) 3506-4646 1027 e Trio Sonata BWV 529; e C. P. E; Al. Nothmann, 185 – Bom Retiro – Bach – Sonata H 510. Casa de Portugal – Av. Liberdade, Instituto Cervantes – Auditório – Tel. (11) 3332-3600 Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Av. Paulista, 2439 – Térreo – Tel. 602 – 3º andar – Liberdade – Tel. Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 – Entrada franca. (11) 3897-9609 (90 lugares) (11) 3273-5555 Tel. (11) 3095-9400 (1010 lugares) Instituto de Artes da Unesp – 21h00 Orquestra Sinfônica do Centro Brasileiro Britânico – Sala Sesc Santo André – Rua Tamarutaca, Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Estado de São Paulo. Isaac Ka- Cultura Inglesa – Rua Ferreira de 302 – Vila Guiomar – Tel. (11) 4469- Barra Funda – Tel. (11) 3393-8530 rabtchevsky – regente e Xavier De Araújo, 741 – Pinheiros – Tel. (11) 1200 (302 lugares) Maistre – harpa. Programa: Ginastera 3039-05 75 (157 lugares) Instituto de Ciências Biomédicas – – Concerto para harpa op. 25; e Villa- Sesc Vila Mariana – Auditório (128 Auditório Luiz Rachid Trabulsi – -Lobos – Sinfonia nº 2, Ascensão. Leia Centro Cultural e de Estudos lugares) – Rua Pelotas, 141 – Vila Av. Prof. Lineu Prestes, 2415 – Cidade mais na pág. 28. Superiores Aúthos Pagano – Rua Mariana – Tel. (11) 5080-3000 Universitária – Tel. (11) 3091-3000 Sala São Paulo. R$ 42 a R$ 194. Tomé de Souza, 997 – Alto da Lapa – Tel. (11) 3836-4316 (50 lugares) Sociedade Brasileira de Eubiose – Reapresentação dia 30 às 21h e dia 1º/10 Instituto de Engenharia – Auditório às 16h30. Av. Lacerda Franco, 1059 – Aclimação Centro Cultural São Paulo – Salas – Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 – Vila – Tel. (11) 3208-9914 e 3208-6699. Mariana – Tel. (11) 3466-9200 (200 21h00 Musical My Fair Lady. Adoniran Barbosa (622 lugares), Estacionamento no nº 1074 (201 lugares) Jardel Filho (321 lugares), Paulo lugares) Veja detalhes dia 1º às 21h. Teatro MuBE Nova Cultural – Av. Emílio Salles Gomes (100 lugares), Instituto Tomie Ohtake – Grande Hall Europa, 218 – Jardim Europa – Tel. Jardim Interno (40 lugares) e Praça – Rua dos Coropés, 88 – Pinheiros – Tel. (11) 2594-2601 (192 lugares) Mario Chamie – Praça das Bibliotecas – u 30 SEXTA-FEIRA (11) 2245-1900 (150 lugares) Rua Vergueiro, 1000 (entre as estações Teatro Santander – Complexo 12h30 Orquestra Sinfônica da USP. Paraíso e Vergueiro) – Tel. (11) 3397- Livraria Cultura Conjunto Nacional Shopping JK Iguatemi – Av. Pres. Ensaio aberto. Jesus Medina – regente. 4002. Bilheteria: 1 hora antes do – Av. Paulista, 2073 – Tel. (11) 3170- Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Miguel Ángel Villanueva – flauta. Pro- evento 4033 Bibi (1200 lugares). Vendas na grama: E. Gamboa – Fanfarra para metais bilheteria: tel. (11) 4003-1022 – Centro de Difusão Internacional e percussão e Jarabe; E. Ângulo – Concerto Livraria Nove.Sete – Rua França Pinto, www.ingressorapido.com.br da USP – Auditório – Rua Professor para flauta nº 2, Pacífico e Suíte Mexica- 97 – Vila Mariana – Tel. (11) 5573-7889 Lúcio Martins Rodrigues – Travessa 4 – Teatro Santo Agostinho – Rua na. Bloco B – Cidade Universitária – Tel. Masp – Auditório Unilever (374 Apeninos, 118 – Tel. (11) 3209-4858 Centro de Difusão Internacional da USP – (11) 3091-3000 lugares) e Pequeno Auditório (72 (690 lugares) Auditório. Entrada franca. Apresentação dia lugares) – Av. Paulista, 1578 – Bela 1º/10 às 21h na Sala São Paulo. R$ 20 a R$ 70. Círculo Macabi – Av. Angélica, 634 – Vista – Tel. (11) 3251-5644 Theatro Municipal de São Paulo – Higienópolis – Tel. (11) 2308-5495 Salão Nobre (150 lugares) e Sala 17h00 Banda Sinfônica da Escola (250 lugares) Memorial da América Latina – principal (1500 lugares) – Praça Ramos Municipal de Música. Escola na Praça. Biblioteca Victor Civita (200 lugares) de Azevedo, s/nº – Centro – Tel. (11) Praça das Artes – Sala do Conservatório. Espaço Cachuera! – Rua Monte Alegre, – Av. Auro Soares de Moura Andrade, 3397-0327. Ingressos: tel. (11) 2626- Entrada franca. 1094 – Perdizes – Tel. (11) 3872-8113 664 – Metrô Barra Funda – Tel. (11) 0857 – www.compreingressos.com/ e 3872-5563 (60 lugares) 3823-4600 theatromunicipaldesaopaulo 19h30 Noite Musical. 1ª parte: Coral da Gente do Instituto Baccarelli. Espaço das Américas – Rua Tagipuru, Museu da Casa Brasileira – Av. Brig. Theatro São Pedro – Sala principal Silmara Drezza – regente. 2ª parte: 795 – Barra Funda – Tel. (11) 3864- Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano – (636 lugares) e Sala Dinorá de Hellington Gonçalves – trombone. 5566. Ingressos: tel. (11) 2027-0777 Tel. (11) 3032-3727 (220 lugares) Carvalho (76 lugares) – Rua 3ª parte: Baruque Borean – viola e – www.poladian.com.br Albuquerque Lins, 207 – Barra Funda – Adan’s D’Angelo – contrabaixo. 4ª Museu de Arte Sacra dos Jesuítas – Tel. (11) 3667-0499 – Metrô Marechal parte: Fabio Brito – violino e Sâmela Espaço Promon – Av. Pres. Juscelino Largo dos Jesuítas, 67 – Embu das Artes Deodoro. Ingressos: tel. (11) 4003-1212 Vieira – piano. Kubitschek, 1830 – Itaim Bibi – Tel. – Tel. (11) 4704-2654 (100 lugares) – www.ingressorapido.com.br Instituto Baccarelli. Entrada franca. (11) 3258-3344 (300 lugares) Musicalis Núcleo de Música – Rua Dr. Triade Instituto Musical – Rua João Fnac Paulista – Av. Paulista, 901 – Sodré, 38 – Itaim Bibi – Tel. (11) 3845- 21h00 Orquestra Sinfônica do Esta- Leda, 79 – Santo André – Tel. (11) Bela Vista – Tel. (11) 2123-2000 1514 (80 lugares) do de São Paulo. Isaac Karabtchevsky 2831-4832 (60 lugares) – regente e Xavier De Maistre – harpa. Fundação Cultural Ema Gordon Klabin Paróquia Sant’Ana – Rua Voluntários Unibes Cultural – Teatro – Rua Oscar Veja detalhes dia 29 às 21h. – Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – da Pátria, 2060 – Santana – Tels. (11) Freire, 2500 – Sumaré – Tel. (11) Tel. (11) 3062-5245 (140 lugares) 2281-9085 e (11) 2979-5558 3065-4333 (296 lugares) 21h00 Musical My Fair Lady. Veja detalhes dia 1º às 21h. t

Setembro 2016 CONCERTO 37 u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro

19h30 22º Rio International Sergio Monteiro u 1 Quinta-feira Cello Encounter. Armen Ksajikian – 11h00 22º Rio International Cello violoncelo e Gerald Robbins – piano. Encounter. Concerto de encerramento Programa: Beethoven – Sonata das atividades do Cello Tinta. Vitor Apassionata; e Borodin – Sonata Damiani – regente. Orquestra e para violoncelo e piano. çã o / orlando henri q ues Coro Nova Sinfonia, Tito Cartechini – Centro de Música Carioca Artur da bandoneão, Abigail Stauffer – cantora Távola. Entrada franca. divulga e Cello Jazz Quartet: Dave Haughey, Stephen Katz, Armen Kasajikian e 20h00 Orquestra Petrobras Mateus Ceccato – violoncelos. Leia Sinfônica. Série na Sala III. Robert mais na pág. 41. Levin – piano e direção. Programa: Mozart – Abertura da ópera As bodas Vila Olímpica da Maré. Entrada franca. Continuidade até dia 5. de Fígaro, Concerto para piano nº 23 K 488, Concerto para piano nº 24 12h30 Maria Helena de Andrade K 491 e Sinfonia nº 38 K 504, Praga.

çã o – piano. Música no Museu. Programa: Leia mais na pág. 40. obras de Mignone, Satie e Chopin. Sala Cecília Meireles. R$ 40. Lígia Moreno Reapresentação dia 3 às 20h. divulga Leia mais na pág. 42. Museu Nacional de Belas Artes. Sala Cecília Meireles Entrada franca. u 3 Sábado Sala promove ciclo dedicado à 15h00 22º Rio International Cello Encounter. Camerata Laranjeiras. 11h00 22º Rio International Tiago Cosmo – direção. Cello Encounter. Cello Dance. Bach obra para piano solo de Prokofiev a baião. Lars Hoefs – direção. Unicamp Teatro Solar Menino de Luz – Pavão Pavãozinho. Entrada franca. Cello Ensemble, Bailarinos do Balé O piano é o destaque da agenda da Sala Cecília Meireles em se- da Cidade de Niterói e Alice Vazquez, tembro. A começar pelo recital de Pablo Rossi, no dia 9, quando ele 19h00 22º Rio International Cello André Carvalho e Cecília Gonzalez – interpreta Schubert (Quatro improvisos e Três canções, em arranjos de Encounter. Abigail Stauffer – cantora, bailarinos. Liszt), Schumann (Peças de fantasia), Camargo Guarnieri (seleção dos Federico Puppi e Yaniel Matos – Parque das Ruínas. Entrada franca. Ponteios) e Chopin (seleção dos Estudos op. 25). Pablo Rossi é represen- violoncelos, José Staneck – gaita e Cello 15h00 22º Rio International tante da nova geração do piano brasileiro e, após retornar da Rússia, onde Jazz Quartet. Programa: Cello popular. Espaço Cultural BNDES. Entrada franca. Cello Encounter. Blas Rivera – estudou com Elisso Virsaladze, tem se destacado em concertos e recitais saxofone, Priscilla Rato e Felipe em todo o país, também ao lado de importantes orquestras. 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira Prazeres – violinos, Marco Catto Dez dias depois, a Sala Cecília Meireles em parceria com o Instituto Bienal Ópera Atual da Funarte. Programa: – viola, David Chew – violoncelo, Dell’Arte embarca em um projeto estimulante, um Ciclo Prokofiev, com Eli-Eri Moura – Ópera do mambembe e Renato Hanriot – bandoneão. Programa: Piazzolla – Oblivion e Jacinto dez apresentações dedicadas à integral da música para piano solo do compo- encantado. Leia mais na pág. 40. Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Chiclana; e B. Riveira – Canción para sitor. O ciclo, uma ideia do diretor da Sala, o pianista Jean Louis Steuerman, Miguez. Entrada franca. Reapresentação dias conquistar a la bailarina, Hasta que que convidou para sua realização Myrian Dauelsberg, reúne um grande 2 e 3 às 19h30. vuelvas, Nocturno e Milonga sudaca. time de intérpretes (todos alunos ou ex-alunos de Myrian Dauelsberg). Museu de Arte Moderna. Entrada franca. André Cigorele vai interpretar a Sonata nº 1; Daniel Burlet, a nº 2; 19h30 22º Rio International Cello Encounter. Duo Ayous: Adriana 16h00 Coro e Orquestra Felipe Naim, os Sarcasmos op. 17; Lígia Moreno, a Sonata nº 7; Luis Fa- Pascutti – violino e Raul Andueza – Sinfônica do Theatro Municipal. biano, a nº 8, além de trechos de Romeu e Julieta; Patrícia Glatzl, a Sonata violoncelo e Trio Omar: Omar Fadul Homenagem a William Shakespeare. nº 4; Patrick Rodrigues, a nº 3; Sergio Monteiro, a nº 9, além de 12 Visões – flauta, Sonia Vieira – piano e Raul Tobias Volkmann – regente. fugitivas e da Toccata; e Silas Barbosa, a Sonata nº 5. Andueza – violoncelo. Programa: Programa: Debussy – Música para Os recitais acontecem entre os dias 19 e 23, sempre em dois horários, Ravel – Sonata. o Rei Lear; Mendelssohn – Abertura Centro da Música Carioca Artur da Távola. de Sonho de uma noite de verão; às 12h30 e às 18h30, e oferecem a oportunidade de ouvir uma parcela Entrada franca. Tchaikovsky – Fantasia sinfônica de fundamental do espírito criativo de Prokofiev, um dos compositores mais A tempestade e Abertura fantasia importantes do início do século XX. de Hamlet; Rossini – Abertura da u 2 Sexta-feira ópera Otello; e Berlioz – Cena de Orquestras amor de Romeu e Julieta. Leia 19h00 22º Rio International mais na pág. 41. A Sala também recebe apresentações orquestrais ao longo do mês. Cello Encounter. Cello Dance. Theatro Municipal. R$ 30 a R$ 84. Nos dias 2 e 3, apresenta-se a Orquestra Petrobras Sinfônica (leia mais Dave Haughey, David Chew, Diego na página 40), sob o comando do maestro e pianista Robert Levin. Carneiro, Mateus Ceccato e Stephen 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira Já no dia 11, o maestro Tobias Volkmann, regente titular do Theatro Katz – violoncelos, Suzete Ceccato – Bienal Ópera Atual da Funarte. Veja Municipal do Rio de Janeiro, lidera a Orquestra Sinfônica Nacional piano, Unicamp Cello Ensemble: Lars detalhes dia 1º às 19h30. Hoefs – direção, Renato Vieira Cia da UFF em um programa dedicado à criação do compositor brasileiro de Dança e Diego Cruz Braga, Liana 19h30 22º Rio International Elomar Figueira Mello, com destaque para trechos de suas óperas, como Vasconcelos, Rodrigo Werneck e Thiago Cello Encounter. Homenagem a Auto da Catingueira, com a participação do barítono Inácio de Nonno e Caetano – bailarinos. Programa: Saint- Ginastera. Duo Adriana Jarvis – piano da soprano Marina Considera, entre outros, como solistas. Saëns – O cisne e Allegro appassionata; e Hans Twitchell – violoncelo. Após um período de suspensão em suas atividades, a Orquestra Sin- Bach – Suíte nº 1; John Williams – Tema Programa: Beethoven – Sonata op. 69; de A lista de Schindler; Stephen Katz – Luigi Irlandini – Treze luas nas costas da fônica Brasileira volta ao palco no dia 17, quando é regida por Guilherme Improvisos; Dave Haughey – The three tartaruga; e Ginastera – Pampeana nº 2. Bernstein em um programa que promove o diálogo entre os composito- philosophers; e David Ashbridge – Bach Centro de Música Carioca Artur da Távola. res Otmas Schoeck, de quem são tocadas a Serenata nº 1 e a Serenata da a baião. Entrada franca. ópera Don Ranudo, e Schubert, com as Sinfonias n° 1 e nº 6. Bernstein Espaço Cultural BNDES. Entrada franca. 20h00 Orquestra Petrobras também rege, no dia 25, a Orquestra Sinfônica da Uni-Rio. O programa, 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira Sinfônica. Série na Sala IV. Roberto desta vez, tem como destaque o Concerto para dois pianos, de Poulenc, Bienal Ópera Atual da Funarte. Veja Levin – piano e direção. Veja detalhes com o Duo Airaudo-Robles de Medina. detalhes dia 1º às 19h30. dia 2 às 20h.

38 Setembro 2016 CONCERTO u 4 Domingo Lalo Schifrin – Divertimento; Eugene 20h00 22º Rio International Cello u 9 Sexta-feira Friesen – Maracaibo; e David Ashbridge Encounter. Abigail Stauffer – cantora, 10h30 Quinteto Entresopros. – Bach a baião. Cello Jazz Quartett, José Staneck – gaita, 15h00 Duo Maria Helena de Clara Martinez – flauta, Maria Fernanda Igreja da Candelária. Entrada franca. Victor Biglione e Banda: Victor Biglione Andrade e Sonia Maria Vieira – Gonçalves – oboé, Tiago Teixeira – – guitarra e arranjos, Alma Thomas – pianos. Música no Museu. Programa: clarinete, Paulo Andrade – fagote e 17h00 Orquestra Petrobras cantora e Roberto do Alemão – bateria, obras de Mozart, Beethoven e Waleska Beltrami – trompa. Programa: Sinfônica. Aliansce VI. Sammy Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e Rachmaninov. Mozart – Abertura de A flauta mágica; Fuks – regente. Programa: Chiquinha Yaniel Mattos – violoncelo. Programa: Centro Cultural Justiça Federal. Ibert – Três peças breves; Gnattali – Gonzaga – O corta-jaca; Villa-Lobos – Villa-Lobos – Bachianas brasileiras nº 1; Entrada franca. Suíte; Gershwin – Rhapsody in blue; Ária das Bachianas brasileiras nº 5; Stephen Katz – Commom Cool; Yaniel e Nilsen – Quinteto op. 43. Mateus Araújo – Suíte para crianças; Mattos/José Staneck – Improviso; Dave 19h00 Associação de Canto Coral. Cine Arte UFF. R$ 10. Pixinguinha – Carinhoso; e André Filho Haughey – Ducks; e Victor Biglione – Série Música sacra de todos os tempos. – Cidade maravilhosa. Tommy, The Who. Jésus Figueiredo – regente. 11h00 22º Rio International Carioca Shopping. Entrada franca. Espaço Tom Jobim. Entrada franca. Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Cello Encounter. Cello Poema. Miguez. Entrada franca. Armen Ksajikian – violoncelo, João 18h00 22º Rio International Cello u José de Melo Franco – poeta e Encounter. Hugo Pilger, Miguel Braga, 7 Quarta-feira 20h00 Pablo Rossi – piano. Série Gerald Robbins – piano. Murilo Alves e Thais Ferreira – violon- Piano na Sala. Programa: Schubert – 12h30 Fernanda Canaud – piano. celos, Duo Hans Twitchell – violoncelo Quatro improvisos op. 90; Schubert/ Centro da Música Carioca Artur da Música no Museu. Programa: obras Távola. Entrada franca. e Adriana Jarvis – piano, Cello Jazz Liszt – Três canções; Schumann – Peças de Chopin. Quartet, Abigail Stauffer – cantora e de fantasia; Guarnieri – Ponteio nºs 1, 2, Centro Cultural Banco do Brasil. T-Rio. Programa: Ernani Aguiar – Thenus 24, 43, 45 e 49; e Chopin – Estudos nºs 1 11h30 Adriana Kellner, Alda Entrada franca. Leonor, Cecília Guimarães, Ezequiel Fratri Meo Aloysio, Música a três e Quatro e 11 op. 25 e nºs 1, 9, 11 e 12 op. 10. Peres, Fernanda Cruz e Maria momentos nº 3; Luigi Irlandini – Treze Leia mais na pág. 38. Helena de Andrade – pianos. Música luas nas costas da tartaruga; Augusto Di u 8 Quinta-feira Sala Cecília Meireles. R$ 40. no Museu. Homenagem a Francisco Giorgio – T-Rio cello; La Barre – Armenator Mignone – 30 anos de falecimento. cello solo; e Dave Haughey – Ducks. 18h00 Duo Jerzy Milewsky – violino 20h00 Orquestra Sinfônica Maria Helena de Andrade – direção Sala Cecília Meireles. Entrada franca. e Aleida Schweitzer – piano. Música no Nacional da UFF e Elomar Figueira artística. Programa: obras de Mignone. Museu. Programa: obras de Villa-Lobos, Mello – canto. Tobias Volkmann – Museu de Arte Moderna. Entrada franca. Jacob do Bandolim e Pixinguinha. regente. João Brasileiro, Inácio Nonno, u 5 Segunda-feira Palácio Tiradentes – Alerj. Entrada franca. Marina Considera e João Omar – canto. 16h00 22º Rio International Cello Programa: Elomar Figueira Mello – Encounter. Unicamp Cello Ensemble. 12h30 Coral Vozes do Outono. 19h00 Orquestra de Sopros da trechos de Primeira sinfonia, Ópera Auto Lars Hoefs – direção. Programa: Carlos Música no Museu. Cleia Gonçalves UFRJ. Festival Brasil-Alemanha. Will da Catingueira, Ópera Peão Mansador, Gomes – O burrico de pau; Hermeto – regente. Participação: Edi Muniz – Sanders – regente. Ópera O Retirante e Antífona nº 11 Alfa. Pascoal – Suíte norte sul leste oeste; teclado. Programa: clássicos brasileiros. Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Cine Arte UFF. R$ 10. Reapresentação dia 11 Villa-Lobos – Bachianas brasileiras nº 1; Biblioteca Nacional. Entrada franca. Miguez. Entrada franca. às 17h na Sala Cecília Meireles. u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro

Dias 2 e 3, Sala Cecília Meireles / Dia 4, Carioca Shopping u 10 Sábado Ferreira – clarinetes, Philip Doyle e Dia 24, Theatro Municipal do Rio de Janeiro / Dia 10, Boulevard Shopping (Belém) Mateus Lisboa – trompas e Aloysio 16h00 Camerata de Cordas Uerê Fagerlande, Carlos Bertão e Jeferson Petrobras Sinfônica recebe da Comunidade da Maré. Música no Souza – fagotes. Programa: Mozart – Museu. Programa: clássicos brasileiros. Abertura da ópera A flauta mágica e maestro e pianista Robert Levin Academia Brasileira de Filosofia – Casa de Serenata nº 12; Haydn – Divertimento Osório. Entrada franca. nº 1; e Gounod – Petite Symphonie. A Orquestra Petrobras Sinfônica Sala Cecília Meireles. R$ 40. Robert Levin çã o recebe, nos dias 2 e 3, um convida- do importante: o pianista e maestro divulga u 11 Domingo norte-americano Robert Levin. Como u 15 Quinta-feira 11h30 Alda Leonor – piano. Música musicólogo e intérprete, ele tem no Museu. Programa: obras de Mignone, 18h00 Coral da Ladeira. Música desenvolvido importante trabalho de Nazareth, Luiz Levy e Diva Lyra. no Museu. André Protasio – regente. pesquisa em torno da obra de Bach e é Museu de Arte Moderna. Entrada franca. Programa: clássicos brasileiros. reconhecido especialista em Mozart. E Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. 17h00 ACADEMIA DE ÓPERA BIDU é justamente ao compositor que as apre- 19h00 Fractus Camerata. Concerto de sentações na Sala Cecília Meireles são SAYÃO e Orquestra Sinfônica da UFRJ. Cortina Lírica. Domingo no Bolso. Programa: Rami Dajawadi – Game dedicadas, com o Concertos nº 23 e Municipal. Gabriel Rhein-Schirato of Thrones; Ennio Morricone – Suíte Cinema nº 24, a célebre abertura de As bodas – regente. Programa: obras de Verdi, paradiso; Sivuca – Canção Piazzolada, Em de Fígaro e a Sinfonia nº 38, Praga. Massenet, Bellini, Bizet e Donizetti. nome do amor, Um Tom para Jobim e Feira de mangaio; Hans Zimmer – Now we are Theatro Municipal. O diretor do grupo Isaac Karabtchevsky reassume a batuta no final free; Ernani Aguiar – Quatro momentos; do mês, no dia 24, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A apresen- 17h00 Orquestra Sinfônica e Guerra-Peixe – Mourão. tação começa com o Concerto para oboé, de Richard Strauss, ícone da Nacional da UFF e Elomar Figueira Teatro Municipal de Niterói. R$ 20. literatura para o instrumento, com solos de Carlos Prazeres. Em seguida, Mello – canto. Tobias Volkmann – outra obra-chave da música da passagem do século XIX para o século regente. Veja detalhes dia 9 às 20h. 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira XX: a Sinfonia nº 1, Titã, de Mahler, especialidade do maestro brasileiro. Sala Cecília Meireles. R$ 2. Bienal Ópera Atual da Funarte. Programa: Mário Ferraro – Ópera Medeia. Leia mais A orquestra também faz duas apresentações, com peças de 17h00 Conjunto de Sopros do ao lado. Piazzolla, Guerra-Peixe e Villa-Lobos, em sua série nos shoppings da Festival Brasil Alemanha. Will Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo rede Aliansce. A primeira é no dia 4, com regência de Sammy Fuks, no Sanders – regente. Aloysio Fagerlande Miguez. Entrada franca. Reapresentação dias Carioca Shopping, no Rio; e a segunda, sob o comando de Karabtche- e Luís Carlos Justi – coordenação. 16 e 17 às 19h30. vsky, acontece no Boulevard Shopping, em Belém do Pará. Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Miguez. Entrada franca. u 16 Sexta-feira u 12 Segunda-feira 15h00 Fabio Centanni (Itália) Dias 1º, 2, 3, 15, 16 e 17, Salão Leopoldo Miguez – piano, Mirna Rubim e Marina 20h00 Trondheim Soloists e Tine Considera – sopranos e Luciana Bienal realiza primeira edição Thing Helseth – trompete. Série O Globo/ Costa e Silva – mezzo soprano. Dell’Arte Concertos Internacionais. Programa: Música no Museu. Programa: obras abrindo espaço para novas óperas Webern – Langsamer Satz; Albinoni – de Tchaikovsky e Rachmaninov. Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. A ópera ganha um novo espaço Concerto nº 2 op. 9; Bach – Concerto para Gabriela çã o trompete BWV 972; e Tchaikovsky – Souvenir em setembro com a realização da Geluda de Florence. Leia mais na pág. . 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira primeira edição da Bienal Ópera divulga Theatro Municipal. R$ 50 a R$ 420. Bienal Ópera da Funarte. Veja detalhes Atual, BOA, iniciativa da Artema- dia 15 às 19h30. triz promovida pela Funarte no Sa- u lão Leopoldo Miguez, da Escola de 13 Terça-feira u 17 Sábado Música da UFRJ. A direção artística 12h30 Flávio Mello – canto e Maria 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira Luisa Lundberg – piano. Música no é do compositor Mario Ferraro, que Bienal Ópera Atual da Funarte. Veja Museu. Programa: árias de óperas. comenta: “O nosso objetivo maior detalhes dia 15 às 19h30. é o de fomentar a criação, a perfor- Museu da República. Entrada franca. mance e a divulgação de espetácu- 20h00 Orquestra Sinfônica 19h00 Banda Sinfônica da Faetec. los de ópera inéditos no Brasil, de tamanho e custo reduzidos, promoven- Brasileira. Série Sala Orquestras. Série Retreta Sinfônica. João Carlos – Guilherme Bernstein – regente. do assim a sua popularização. Este festival vem, portanto, preencher uma regente. Programa: Othmar Schoek – Serenata enorme lacuna no conjunto das nossas produções culturais”. Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo op. 1 e Serenata da ópera Don Ranudo; Nesta primeira edição serão apresentadas duas óperas. A primeira, Miguez. Entrada franca. e Schubert – Sinfonia nº 6 e Sinfonia nº 1. nos dias 1º, 2 e 3, é Ópera do Mambembe Encantado, de temática regio- Leia mais na pág. 38. nal, criada pelo compositor Eli-Eri Moura e o libretista Tarcísio Pereira. u 14 Quarta-feira Sala Cecília Meireles. R$ 40. O enredo gira em torno de um triângulo amoroso entre um palhaço, um mágico e uma malabarista que trabalham em um circo no interior do 12h30 Adriana Kellner – piano. u 19 Segunda-feira Nordeste. Compõem o elenco cantores experientes, como o barítono Música no Museu. Programa: obras de Mignone, Satie e Chopin. Homero Velho, o tenor Flávio Leite e a soprano Gabriela Geluda. O se- 12h30 André signorelli, Daniel Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada Burlet e Patrick Rodrigues – gundo espetáculo, nos dias 15, 16 e 17, é Medeia, recriação do mito por franca. pianos. Integral das sonatas para meio de música e libreto de Mario Ferraro e com um elenco formado pela piano solo de Prokofiev. Programa: soprano Doriana Mendes e o baixo Lício Bruno, entre outros. 20h00 Quinteto Villa-Lobos e Sonata nº 1, Sonata nº 2, Sonata nº 3 Em ambos os espetáculos, a direção musical fica a cargo do maestro Convidados. Série Sala Música de e Cinderela. Leia mais na pág. 38. Câmara. Rubem Schuenck – flauta, Carlos Prazeres, que comanda os músicos do Abstrai Ensemble. A dire- Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Rodrigo Herculano e Juliana Bravim Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. ção cênica, por sua vez, fica a cargo de Marcelo Cardoso Gama. – oboés, Paulo Sergio Santos e Lucas Continuidade até dia 23, às 12h30 e 18h30.

40 Setembro 2016 CONCERTO 19h30 Música Antiga da UFF. Gravação 12h30 Tiago Martins Aquino – do DVD “O sonho do Império e o Império piano. Música no Museu. Programa: Theatro Municipal do sonho: D. Manuel e D. Sebastião, o rei e composições próprias. o mito”. Leandro Mendes – canto, crumhorn Palácio Pedro Ernesto – Câmara dos Municipal evoca Shakespeare, e flauta doce, Lenora Pinto Mendes – flauta Vereadores. Entrada franca. doce, crumhorn e viola da gamba, Marcio Pushkin e as Mil e uma noites Paes Selles – canto, crumhorn, viola da gamba e flauta, Mario Orlando – viola u 23 Sexta-feira Nos 400 anos de morte de çã o da gamba, crumhorn e canto, Virgínia Van William Shakespeare, é em tor- der Linden – flauta transversal, crumhorn 12h30 Sergio Monteiro – piano. e canto. Participação: Sônia Leal Wegenast Integral das sonatas para piano solo no do dramaturgo inglês que o divulga – canto e percussão. Leia mais na pág. 42. de Prokofiev. Programa: Sonata nº 9, Theatro Municipal do Rio de Ja- Visões fugitivas e Toccata. Leia mais Teatro da UFF. R$ 10. Reapresentação dia neiro abre sua programação de 20 às 19h30. na pág. 38. setembro. No dia 3, o regente Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. titular da Orquestra Sinfônica u 20 Terça-feira do Theatro Municipal, Tobias 20h00 Orquestra Sinfônica Volkmann, rege um programa 12h30 Patricia Glatzl e andré Nacional da UFF. Série OSN Cine. Carlos Prazeres – regente. Programa: dedicado a compositores que carrara – pianos. Integral das sonatas evocam peças de Shakespeare: para piano solo de Prokofiev. Programa: obras de Bruno Coulais. Sonata nº 4 e Sonata nº 6. Leia mais na Cine Arte UFF. R$ 20. Reapresentação Claude Debussy, com música pág. 38. dia 24 às 20h e dia 25 às 150h30. escrita para O rei Lear; Men- Tobias Volkmann Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar delssohn, com a Abertura de Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. Sonho de uma noite de verão Continuidade até dia 23, às 12h30 e 18h30. u 24 Sábado ; Tchaikovsky, com a fantasia sinfônica A tempestade e a abertura Romeu e Julieta; Berlioz, com a Cena de 19h00 Eduardo Biato – órgão. 15h00 Grupo Prelúdio 21 e TRIO amor de Romeu e Julieta; e Rossini, com a abertura da ópera Otello. Série Internacional de Órgão da UFRJ. CAPITU. Sofia Ceccato – flauta, Janaína O teatro e a literatura continuam como referência até o fim do Escola de Música da UFRJ – Salão Perotto – oboé e Débora Nascimento Leopoldo Miguez. Entrada franca. – fagote. Programa: Sergio Roberto de mês, quando dia 28 estreia Mozart & Salieri e Sheherazade. O es- Oliveira – Praça XV; Alexandre Schubert petáculo, idealizado pela direção artística da casa, reúne ópera e 19h30 Música Antiga da UFF. – Divertimento; Caio Senna – As cidades balé, começando por Mozart & Salieri, que o russo Nicolai Rimsky- Gravação do DVD “O sonho do Império ocultas; José Orlando Alves – Insistências; -Korsakov escreveu a partir da peça de mesmo nome de Aleksander e o Império do sonho: D. Manuel e D. Marcos Lucas – Ariel; e Neder Nassaro – Pushkin. O texto narra um encontro entre Mozart e Antonio Salieri Sebastião, o rei e o mito”. Veja detalhes Espaços e partículas. dia 19 às 19h30. Centro Cultural Justiça Federal. e serviu de inspiração para o filme Amadeus, de Milos Forman. A Entrada franca. regência é de Volkmann e a direção cênica de Daniel Herz. O te- 20h00 Newton Nazareth – piano. nor Flávio Leite interpreta Mozart e o barítono Inácio de Nonno Música no Museu. Recital de piano com 16h00 Orquestra Petrobras é Salieri. Em seguida, também com música de Rimsky-Korsakov, é projeção de imagens históricas e cenas Sinfônica. Série Portinari III. Isaac teatrais. Um século de música brasileira. Karabtchevsky – regente. Carlos interpretado o balé Sheherazade, inspirado nas histórias das Mil e Programa: obras de Carlos Gomes, Villa- Prazeres – oboé. Programa: Strauss uma noites. A coreografia de Michel Fokine estreou em 1922 no -Lobos, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, – Concerto para oboé e pequena palco do Municipal, dançada por Vaclav Nijinski. E agora retorna à Noel Rosa e Nazareth. orquestra; e Mahler – Sinfonia nº 1, cena, com o Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e direção Iate Clube. Entrada franca. Titã. Leia mais na pág. 40. musical de Volkmann. Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 96. u 21 Quarta-feira 19h00 Monica Kudies – piano. Programa: Bach – Concerto italiano 12h30 Luís Rabello – piano. Integral BWV 971 e Partita nº 1 BWV 825; Vários locais e datas das sonatas para piano solo de Prokofiev. e Debussy – Suíte Bergamasque. Programa: Sonata nº 8 e Romeu e Julieta. Igreja Batista Jardim Botânico. Leia mais na pág. 38. Entrada franca. Rio Cello Encounter investiga Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. 20h00 Orquestra Sinfônica diversas facetas do instrumento Continuidade até dia 23, às 12h30 e 18h30. Nacional da UFF. Série OSN Cine. O Rio Cello Encounter, que começou em 25 de agosto passado, chega Carlos Prazeres – regente. 12h30 Paulo Francisco Paes – piano. Veja detalhes dia 23 às 20h. à sua 22ª edição e realiza 23 apresentações até 5 de setembro, ocupan- Música no Museu. Programa: clássicos do diferentes palcos, não apenas do Rio de Janeiro mas também de Cabo internacionais. Frio e Brasília. A direção artística é do violoncelista David Chew, também Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada franca. u 25 Domingo idealizador do 10º Cello Dance e do 5º Cello Tinta, que estabelecem 18h30 Gabriel Barbieri – piano. diálogos entre a música, a dança e as artes e acontecem também este mês. 10h30 Orquestra Sinfônica Série Talentos UFRJ. Nacional da UFF. Série OSN Cine. Os programas mostram diferentes possibilidades expressivas do ins- Escola de Música da UFRJ – Sala da Carlos Prazeres – regente. trumento. No dia 1º, por exemplo, o Cello Jazz Quartet se une à cantora Congregação. Entrada franca. Veja detalhes dia 23 às 20h. R$ 10. Abigail Stauffer para celebrar a relação com a música instrumental. Já a soprano Angelica de La Riva interpreta, com o violoncelista Diogo u 22 Quinta-feira 11h00 Orquestra Sinfônica da Carneiro e a pianista Fernanda Canaud, peças de Massenet, Previn, Uni-Rio e Duo Mariana Airaudo e Strauss e canções de Jake Heggie. No dia 2, Chris Ceconello assina a 12h30 silas barbosa, Felipe Naim Rodrigo Robles de Medina – pianos. e Lígia Moreno – pianos. Integral das Série Sala Orquestras. Guilherme coreografia de um espetáculo com obras de Saint-Saëns, Bach e a estreia sonatas para piano solo de Prokofiev. Bernstein – regente. Programa: Mozart de The three philosophers, de Dave Haughey. Com o saxofonista Blas Programa: Sonata nº 5, Quatro peças para – Sinfonia nº 31, Sinfonia Paris; Marcos Rivera, um concerto de uma camerata de violoncelos no dia 3 vai fes- piano e Sonata nº 7. Leia mais na pág. 38. Lucas – Três poemas de William Blake; tejar o tango, enquanto, no mesmo dia, o violoncelista Hans Twichell e Poulenc – Concerto para dois pianos Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar homenageia Alberto Ginastera. A programação inclui ainda uma série Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. e orquestra. Leia mais na pág. 38. Continuidade até dia 23, às 12h30 e 18h30. Sala Cecília Meireles. R$ 40. de master classes.

Setembro 2016 CONCERTO 41 u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro

11h30 Fernanda Cruz – piano. 20h00 Ópera Mozart & Salieri e Balé Dell’Arte leva ao Rio Tine Thing Helseth Música no Museu. Programa: obras de Sheherazade, de Rimsky-Korsakov. Um dos principais conjuntos de cordas da Europa, os Trondheim Chiquinha Gonzaga, Nazareth, Mignone, Balé, Coro e Orquestra Sinfônica do Soloists apresentam-se no dia 12 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Lorenzo Fernandez e Villa-Lobos. Theatro Municipal. Tobias Volkmann Museu de Arte Moderna. Entrada franca. – regente. Flávio Leite (Mozart) – tenor O grupo, criado em 1988 e desde então indicado a prêmios importantes, e Inácio de Nonno (Salieri) – barítono. como o Grammy, interpreta Langsamer Satz, de Webern; o Concerto 12h00 Conjunto de Flautas da Daniel Herz – direção cênica. Michel nº 2 de Albinoni; o Concerto para trompete de Bach e Souvenir de Grota. Programa: obras de John Adson, Fokini – coreografia. Leia mais na pág. 41. Florence, de Tchaikovsky. Como solista, a trompetista Tine Thing Hel- Vivaldi, Carlos Gardel, Alceu Valença, Theatro Municipal. R$ R$ 36 a R$ 100. Reapresentação dias 29 e 30/9 e 1/10 às 20h seth que, aos 26 anos, já tem importante carreira discográfica. A apre- Chico Buarque, Sivuca e Luiz Gonzaga. Fundação Cultural Avatar. Ingressos: doação e dia 2/10 às 17h. sentação integra a série O Globo/Dell’Arte de concertos internacionais. de material escolar. u 29 Quinta-feira Música no Museu homenageia brasileiros u 27 Terça-feira 20h00 Ópera Mozart & Salieri e Balé A programação de setembro do Música no Museu celebra a música 18h00 Grupo Vocal Molho Inglês. Sheherazade, de Rimsky-Korsakov. brasileira. A série se chama Imortais da Música Brasileira e os Gênios Inter- Música no Museu. Programa: clássicos Balé, Coro e Orquestra Sinfônica do nacionais e será aberta no dia 1º, no Museu Nacional de Belas Artes, com internacionais. Theatro Municipal. Tobias Volkmann – Forte de Copacabana – Museu do Exército. regente. Veja detalhes dia 28 às 20h. homenagem a Francisco Mignone pelas mãos de seis pianistas e direção ar- Entrada franca. tística de Maria Helena Andrade. No dia 4, a pianista Alda Leonor interpre- ta, no MAM, peças de Mignone, Ernesto Nazareth e Luiz Levy. Também 19h30 UBIRATÃ RODRIGUES – violino, u 30 Sexta-feira ao piano, Adriana Kellner propõe diálogo entre Mignone e Erik Satie, no NAYRAN PESSANHA – viola e DAVID 12h30 Marcos Leite – piano. Música dia 14, no CCBB. Os destaques da programação incluem ainda o pianista CHEW – violoncelo. Programa: Villa- -Lobos – Duo para violino e viola; e no Museu. Programa: clássicos brasileiros. Newton Nazareth que, no dia 20, no Iate Clube, faz um recital com pro- Reinecke – Trio op. 249. Museu Histórico Nacional. Entrada franca. jeção de imagens, recontando um século de música brasileira, de Carlos Teatro da UFF. R$ 10. Gomes a Villa-Lobos, passando por Nazareth, Pixinguinha e Noel Rosa. 20h00 Ópera Mozart & Salieri e Balé Sheherazade, de Rimsky-Korsakov. u 28 Quarta-feira Balé, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Tobias Volkmann – Grupo de música antiga da UFF grava DVD 12h30 José Carlos Vasconcellos regente. Veja detalhes dia 28 às 20h. t O grupo de música antiga da Universidade Federal Fluminense realiza – piano. Música no Museu. Programa: obras de Mignone. concertos nos dias 19 e 20, no Teatro da UFF, para a gravação do DVD O Centro Cultural Banco do Brasil. Site CONCERTO sonho do Império e o Império do sonho: D. Manuel e D. Sebastião, o rei e Entrada franca. A Revista CONCERTO o mito. A partir da presença do messianismo na história portuguesa, a ideia continua aqui: é recuperar obras que evoquem o reinado de D. Manuel I e o desapareci- 18h30 Duo Ferreira-Richter – piano e clarinete. Série Talentos UFRJ. www.concerto.com.br mento de D. Sebastião – e façam referência à presença do sebastianismo no Escola de Música da UFRJ – Sala da Brasil, em especial no Maranhão, onde foi apropriado pela religião popular. Congregação. Entrada franca. Confira!

Endereços Rio de Janeiro

Academia Brasileira de Filosofia – Espaço Cultural BNDES – Av. República do Museu da República – Rua do Catete, Sala Cecília Meireles – Largo da Lapa, Rua do Riachuelo, 303 – Casa de Osório Chile, 100 – Centro – Tel. (21) 2172-7447 153 – Catete – Tel. (21) 3235-2650 47 – Centro – Tel. (21) 2332-9223 – Tel. (21) 2252-8551 (200 lugares) (300 lugares) (80 lugares) (835 lugares)

Biblioteca Nacional – Av. Rio Branco, Espaço Tom Jobim – Rua Jardim Botânico, Museu de Arte Moderna – Sala Cecília Meireles – Espaço 219 – Centro – Tel. (21) 3095-3879 1008 – Jardim Botânico – Telefone (21) Av. Infante Dom Henrique, 85 – Praia Guiomar Novaes – Rua Teotonio (120 lugares) 2274-7012 (500 lugares) do Flamengo – Tel. (21) 2240-4944 Regadas, 26 – Lapa – Telefone (21) Carioca Shopping – Av. Vicente de (200 lugares) 2332-9223 (150 lugares) Forte de Copacabana – Museu do Carvalho, 909 – Vila Kosmos – Tel. Exército – Praça Coronel Eugênio Museu Histórico Nacional – Praça Teatro da UFF – Rua Miguel de Frias, (21) 2430-5120 Franco, 1 – Posto 6 – Copacabana – Marechal Âncora – Centro – Tel. (21) 9 – Icaraí – Tel. (21) 2629-5205 e Centro Cultural Banco do Brasil – Telefone (21) 2521-1032 2550-9220 (200 lugares) 2629-5206 (346 lugares) Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – (150 lugares) Telefone (21) 3808-2020 (155 lugares) Museu Nacional de Belas Artes – Teatro Municipal de Niterói – Rua XV Fundação Cultural Avatar – Rua Doutor Av. Rio Branco, 199 – Centro – Telefone de Novembro, 35 – Centro – Niterói – Centro Cultural Justiça Federal – Pereira Nunes, 141 – Niterói – Tel. (21) (21) 2240-0068 (100 lugares) Tel. (21) 2620-1624 (400 lugares) Av. Rio Branco, 241 – Centro – Tel. 2621-0217 (55 lugares) (21) 3212-2550 (142 lugares) Palácio Pedro Ernesto – Câmara dos Teatro Solar do Menino de Luz – Iate Clube do Rio de Janeiro – Av. Vereadores – Praça Marechal Floriano – Rua Saint Roman, 149 – Copacabana Centro da Música Carioca Artur da Pasteur, 333 – Urca – Tel. (21) 3223- Centro – Tel. (21) 3814-2121 – Tel. (21) 2522-9524 (400 lugares) Távola – Rua Conde de Bonfim, 824 – 7200 (200 lugares) (200 lugares) Tijuca – Tel. (21) 3238-3831 Theatro Municipal do Rio de Janeiro Cine Arte UFF – Rua Miguel de Frias, 9 Igreja Batista Jardim Botânico – Palácio Tiradentes – Alerj – Rua Primeiro – Praça Marechal Floriano – Centro – – Icaraí – Niterói – Tel. (21) 2629-5030 Rua Professor Saldanha, 110 – Jardim de Março – Praça XV – Tel. (21) 2588-1000 Tel. (21) 2332-9191 – www.ingresso. (292 lugares) Botânico – Tel. (21) 2527-5184 (100 lugares) com (2350 lugares)

Escola de Música da UFRJ – Rua do Igreja da Candelária – Praça Pio X – Parque das Ruínas – Rua Murtinho Vila Olímpica da Maré – Rua Tancredo Passeio, 98 – Lapa – Telefone (21) Centro – Tel. (21) 2233-2324 Nobre, 169 – Santa Teresa – Tel. Neves, s/nº – Bom Sucesso – Tel. (21) 2240-1391 (800 lugares) (375 lugares) (21) 2253-8645 (100 lugares) 3977-5788 (521 lugares)

42 Setembro 2016 CONCERTO u ROTEIRO MUSICAL Brasil u ARACAJU, SE 21/09 20h00 Ópera Turandot, de Puccini. Orquestra Sinfônica e Coral 08/09 20h30 Orquestra Sinfônica Lírico do Festival de Ópera do Theatro de Sergipe. Série Cajueiros. Guilherme da Paz e Coral Infantojuvenil Vale Mannis – regente. Programa: Música. Miguel Campos Neto – direção Nepomuceno – O garatuja, poema sinfô- musical e regente. Vanildo Monteiro e nico e Sinfonia em sol menor; e Villa- Lyz Nardoto – regentes do coro. Mauro -Lobos – Sinfonietta nº 11, À memória Wrona (Altoum, imperador da China), de Mozart. Leia mais na pág. 49. Richard Bauer – (Calaf, filho de Timur), Teatro Tobias Barreto – Tel. (79) 3179-1496. Giovanni Tristacci (Pang, ministro das provisões), Antonio Wilson (Pong, grande 29/09 20h30 Orquestra Sinfônica cozinheiro) e Andrew Lima (Príncipe da de Sergipe. Série Laranjeiras. Daniel Pérsia) – tenores; Eliane Coelho (Turandot, Nery – regente. Programa: Alfred Reed filha de Altoum), Kézia Andrade e Luciana – A little Concert Suite; Rimsky-Korsakov – Tavares (Liù, escrava de Timur), Lanna Scheherazade; Frank Ticheli – Shenandoah e Bastos e Julianne Lins (Aias de Turandot) An American Elegy; Jay Boocok – The Beatles: – sopranos; Sávio Sperandio – (Timur, Love; e Mestre Duda – Suíte Nordestina. rei exilado dos Tártaros) e Andrey Mira Teatro Atheneu – Tel. (79) 3179-1910. e Idaías Souto (Mandarim) – baixos e Homero Velho (Ping, chanceler) – barítono. Caetano Vilela – concepção, encenação e u balneário do iluminação. Malu Gurgel – direção de palco e assistente de direção cênica. Roni Hirsch camboriú, SC – cenografia. Theatro da Paz – Tel. (91) 4009-8766. R$ 10 a Festival Internacional de Corais R$ 80. Reapresentação dias 23, 25 e 27 às 20h. De 3 a 4 de setembro www.festivalcamboriu.com.br 01/10 20h00 Orquestra e Coro Sinfônicos do Theatro da Paz. Concerto de encerramento. Miguel u BARRA MANSA, RJ Campos Neto – regente. Lanna Bastos, Luciana Tavares, Kézia Andrade e Dhuly 13/09 20h00 Orquestra Sinfônica Contente – sopranos; Richard Bauer e João de Barra Mansa. Vantoil de Souza – Augusto O’ de Almeida – tenores; Idaías regente. Maria Haro – violão. Programa: Souto e Andrey Mira – baixos. Programa: José Siqueira – Concerto para orquestra; Carlos Gomes – Trechos de Il Guarany; J. Arthur Verocai – Concerto para violão, Strauss – Czardas, de O morcego e Vozes Os campos (estreia mundial da versão da primavera; Piazzolla – Los pájaros orquestral); e Villa-Lobos – Bachianas perdidos; Gardel – El dia que me quieras; brasileiras nº 2. Puccini – Signore escolta e Nessun dorma, Igreja Matriz de São Sebastião – Tel. (24) 3323-0524. Entrada franca. de Turandot; Leocavallo – Vesti la guibba, de I Plagliacci; e Rossini – Largo al factó- tum, de O barbeiro de Sevilha. u BARUERI, SP Theatro da Paz – Tel. (91) 4009-8766. Entrada franca. 18/09 18h00 Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Concertos Interior. Marcos Sadao Shirakawa – re- u BELO HORIZONTE, MG gente. Douglas Braga – saxofone alto. Programa: Alfred Reed – The Hounds 01/09 20h30 Orquestra of Spring; Wagner – Cavalgada das Filarmônica de Minas Gerais. Série Valquírias; Douglas Braga – Concerto Presto. Marcelo Lehninger – regente. para saxofone alto e orquestra de sopros; Eduardo Monteiro – piano. Programa: Otto Schwarz – The Count of Monte Cristo; Villa-Lobos – Alvorada na floresta tropical; Alexandre Daloia – Antonio Brasileiro Debussy/Matthews – Dois prelúdios: La e Adonirando. puerta del vino e Les collines d’Anacapri; Teatro Municipal – Tel. (11) 4198-0972. Ravel – Concerto para piano em sol maior; Entrada franca. e Dvorák – Sinfonia nº 8. Leia mais na pág. 44. Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. u BELÉM, PA R$ 34 a R$ 98, Reapresentação dia 2 às 20h30, pela série Veloce. 10/09 16h00 Orquestra Petrobras Sinfônica. Série Aliansce VII. Isaac 15/09 20h30 Orquestra Karabtchevsky – regente. Programa: Filarmônica de Minas Gerais. Série Guerra-Peixe – Mourão; Carlos Gomes – Allegro. Dorian Wilson – regente. Vadim O burrico de pau; Santoro – Ponteio; Villa- Gluzman – violino. Programa: Mussorgsky -Lobos – Suíte Villa-Lobos, O espírito de – Boris Godunov: Introdução e polonaise; uma época; e Piazzolla – Outono portenho. Prokofiev – Concerto para violino nº 1; Boulevard Shopping Belém – Tel. (91) 3299- Sarasate – Árias ciganas; e Tchaikovsky – 0500. Entrada franca. Sinfonia nº 1, Sonhos de inverno. Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. XV Festival de Ópera R$ 34 a R$ 98. Reapresentação dia 16 às 20h30, do Theatro da Paz pela série Vivace. De 6 de agosto a 1º de outubro www.theatrodapaz.com.br 18/09 20h00 Trio Villani-Côrtes. Leia mais na pág. 50 Natura Musical. Lançamento do CD “Três u ROTEIRO MUSICAL Brasil

Belo Horizonte tons brasileiros”. Jovana Tifunovic – Williams – As vespas; Lorenzo Fernandes violino, João Carlos Ferreira – viola e – Batuque; John Williams – Suíte de Star Filarmônica de Minas Gerais recebe Eduardo Swerts – violoncelo. Programa: Wars; Klaus Baldet – Piratas do caribe; obras de Villani-Côrtes e Cláudio de Ary Barroso – Aquarela do Brasil; Cyro Monteiro, Gluzman e Fabio Zanon Freitas, entre outros. Pereira – Gonzagueana; Ravel – Bolero; Fundação de Educação Artística – Tel. Stravinsky – Dança infernal do Katschei; Um dos principais nomes da (31) 3226-6866. e Tchaikovsky – Abertura 1812; entre nova geração de maestros brasilei- Vadim outros. 22/09 20h30 Orquestra

Gluzman orggreve ros, Marcelo Lehninger é o regente Quartel General do Exército – Concha Acústica Filarmônica de Minas Gerais. Série – Tel. (61) 3415-6514 convidado da primeira semana de Presto. Fabio Mechetti – regente. Fabio concertos da Orquestra Filarmôni- Zanon – violão. Programa: Takemitsu 09/09 20h00 Leonardo Vieira ca de Minas Gerais, na Sala Minas B çã o / M arco – Vers, l’arc-en-ciel, Palma; Rodrigo Feichas – violino. Sextas Musicais. Gerais, em Belo Horizonte. O pro- – Fantasia para um fidalgo; Dutilleux – CTJ Hall – Casa Thomas Jefferson – Tel. (61) divulga Sinfonia nº 1; e Ravel – Bolero. 3442-5501. Entrada franca. grama começa dias 1 e 2 com um Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. diálogo entre Villa-Lobos e Debussy, R$ 34 a R$ 98. Reapresentação dia 23 às 20h30, 13/09 20h00 Orquestra Sinfônica com Alvorada na floresta tropical, pela série Veloce. do Teatro Nacional Claudio do brasileiro, e dois prelúdios do Santoro. Concerto Mexicano. Miguel Salmon Del Real – regente. Programa: francês, La puerta del vino e Les collines d’Anacapri. Em seguida, o u BOITUVA, SP Moncayo – Tierra de temporal e pianista Eduardo Monteiro sola no Concerto em sol maior, de Ravel. O Huapango; Revueltas – Sensemayá e La programa se encerra com a Sinfonia nº 8, de Dvorák. 10/09 10h00 Jazz Sinfônica Big noche de los mayas; e Arturo Márquez – Regente convidado vitalício da Orquestra Sinfônica de São Peters- Band. Concertos Interior. João Maurício Danzón nº 2. Galindo – regente. Programa: Duke Cine Brasília – Tel. (61) 3244-1660. burgo, o maestro americano Dorian Wilson comanda o programa seguin- Ellington – Don’t get much around any- te da filarmônica, nos dias 15 e 16. O destaque é a presença do violinista more; Lee Morgan – Side Winder; Sammy 16/09 20h00 ALEYSON SCOPEL – piano. Vadim Gluzman como solista. O israelense formou-se nos Estados Uni- Nestico – Basie Straight Ahead; Thad Sextas Musicais. Programa: Schubert dos, na Juilliard School of Music, e tem se apresentado regularmente com Jones – Big Dipper, A child is Born, It only – Sonata D 664; Debussy – Images II; orquestras como as filarmônicas de Berlim e Viena, além das sinfônicas happens every time e Farewell; Miles Rzewski – Winnsboro Cotton Mill Blues; Davies – Blue in Green; Herbie Hancock – de Boston e Chicago. Gluzman toca em um violino Stradivarius de 1690 e Liszt – Sonata em si menor. Leia mais Dolphin Dance; Bob Mintzer – A Brazilian na pág. 50. e interpreta, em Minas, o Concerto nº 1 de Prokofiev. Completam o affair; Tom Jobim – How Insensitive; CTJ Hall – Casa Thomas Jefferson – Tel. (61) programa russo a Introdução e polonaise da ópera Boris Godunov, de Nelson Ayres – Olé; e Mozart Terra – 3442-5501. Entrada franca. Mussorgsky, e a Sinfonia nº 1, Sonhos de inverno, de Tchaikovsky. A sereia voou. Diretor artístico e regente titular do grupo, Fábio Mechetti comanda Praça da Matriz. Entrada franca. 20/09 20h00 Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio os últimos dois compromissos da orquestra em setembro, nos dias 22 e Santoro. Concerto Chileno. Claudio 23, com o violonista Fabio Zanon como solista em Vérs, l’arc-en-ciel, u BOTUCATU, SP Cohen – regente. Miguel Angel Pellao – Palma, do japonês Toru Takemitsu. A peça, de 1984, é uma homenagem tenor. Programa: Alfonso Leng – Andante do compositor ao pintor Joan Miró, que ele conheceu em 1970. Zanon 19/09 20h00 Orquestra Sinfônica para cordas; Violeta Parra – Gracias a la Municipal de Botucatu. Fernando também é o solista na Fantasia para um fidalgo, de Joaquín Rodrigo, mais vida; Eduardo Di Capua/Giovanni Capuo Ortiz de Villate – direção artística e – O sole mio; Ariel Ramirez/Felix Luna conhecido pelo seu Concerto de Aranjuez. Na segunda parte, Mechetti regente. Programa: Prokofiev – Pedro – Alfonsina y el mar; Pablo Sorozabal rege a Sinfonia nº 1, de Dutilleux, e o Bolero, de Ravel. e o lobo. – Romanza de Leandro, No puede ser; Fora de sua série de assinaturas, a Filarmônica de Minas Gerais tam- Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci – Verdi – Lunge da lei, de La traviata; Ciléa Tel. (14) 3882-9004. Entrada franca. bém faz, no dia 11, um concerto especial para marcar os 10 anos de – Trechos de L’Arlesiana; e Villa-Lobos – inauguração do Instituto Inhotim, centro dedicado à arte contemporânea Bachianas brasileiras nº 7. Teatro dos Bancários – Tel. (61) 3262-9021. localizado em Brumadinho, no interior de Minas. A regência é de Marcos u BRASÍLIA, DF Entrada franca. Arakaki, que interpreta obras curtas de Dvorák, Carlos Gomes, Holst e 03/09 17h30 Orquestra Sinfônica Borodin, entre outros. 21/09 20h00 Linda Bustani – piano do Teatro Nacional Claudio e David Chew – violoncelo. Santoro. Iate in Concert. Clássicos CTJ Hall – Casa Thomas Jefferson – Tel. (61) do Cinema. Claudio Cohen – regente. 3442-5501. Entrada franca. Programa: trilhas de filmes. Iate Clube – Tel. (61) 3329-8700. Tiradentes, de 8 a 18 23/09 20h00 Elise Pittinger – violoncelo e Luiz Gustavo – piano. Festival Artes Vertentes tem a 03/09 20h00 22º Rio International Sextas Musicais. Cello Encounter. Cello Dance. Dj CTJ Hall – Casa Thomas Jefferson – Tel. Muralha. Mateus Ceccato e Stephen (61) 3442-5501. Entrada franca. loucura como mote nesta edição Katz – violoncelos e Suzette Ceccato – piano. Chris Ceconello – coreografia. Diego O Festival Artes Vertentes chega à sua quinta edição com o tema 27/09 20h00 Orquestra Sinfônica Cruz Braga, Liana Vasconcelos e Rodrigo do Teatro Nacional Claudio Santoro. Elogio à loucura. O evento propõe um diálogo entre as artes e, de 8 Werneck – bailarinos. Programa: Saint- Concerto Alemão. Claudio Cohen – re- a 18 de setembro, terá concertos, exposições e exibições de filmes, Saëns – O cisne e Allegro Appassionata; gente. Mechtild Bier – flauta. Programa: prestando homenagem à psiquiatra Nise da Silveira. Bach – Prelúdio da Suíte nº 1; Stephen Bach – Concerto de Brandemburgo nº 3; A programação musical reúne músicos brasileiros e estran- Katz – Improvisos; e John Williams – Reinecke – Concerto para flauta e orques- Tema de A lista de Schindler. geiros, como o clarinetista Iura de Rezende, a violoncelista Elise tra; e Beethoven – Sinfonia nº 4. Caixa Cultural – Tel. (61) 3206-9448. Entrada Teatro dos Bancários – Tel. (61) 3262-9021. Pittenger, o violinista Stepan Yakovitch e o pianista Luiz Gustavo franca. Reapresentação dia 4 às 19h. Entrada franca. Carvalho, diretor artístico do evento (leia entrevista com ele na pá- gina 18). A obra de Schumann ganha especial atenção, com peças 07/09 17h30 Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio u BRUMADINHO, MG como as Cenas infantis ou o Quinteto op. 44. Outro destaque é a Santoro. Concerto comemorativo presença de obras de Janácek, Kurtág, Prokofiev e Shostakovich, ao Dia da Independência. Claudio 11/09 11h00 Orquestra reunindo diferentes formações musicais. Cohen – regente. Programa: Carlos Filarmônica de Minas Gerais. Marcos Gomes – Abertura de O guarani; Vaughan Arakaki – regente. Programa: Dvorák

44 Setembro 2016 CONCERTO – Dança Eslava nº 1; J. Strauss Jr. – Tritsch- 24/09 20h00 Orquestra Sinfônica Ilhabela, dias 9, 10 e 11 Tratsch Polka op. 214; Carlos Gomes – Municipal de Campinas. Programa Abertura de Maria Tudor; Satie/Debussy Sinfônico. Keri-Lynn Wilson – regente. Festival Vermelhos leva agenda – Gymnopédies nº 3 e nº 1; Holst – Suíte Dana Radu (Romênia) – piano. Programa: Saint Paul nº 2, Giga; Smetana – O mol- Schumann – Peça de concerto em fá me- musical para o litoral paulista dávia; Suppé – Cavalaria ligeira; e Borodin nor e Concerto para piano op. 7; e César – Danças Polovitsianas, de Príncipe Igor. Franck – Sinfonia em ré menor. Leia mais O Festival Vermelhos de Mú- Camila Titinger çã o Palco Magic Square de Inhotim – Tel. (31) ao lado. sica e Artes Cênicas realiza, entre 3571-9700. Entrada franca. Teatro Municipal José de Castro Mendes – os dias 9 e 11 de setembro, sua divulga Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Reapresentação dia 25 às 11h. segunda edição, no Centro Cultu- u CABO FRIO, RJ ral Baía dos Vermelhos, projeto do 24/09 20h00 Quarteto Carlos Instituto Infrailha Cultural em Ilha- 01/09 20h00 22º Rio International Gomes. A antropofagia da música não- Cello Encounter. Angélica de La Riva bela, no litoral norte de São Paulo. -europeia. Cláudio Cruz e Adonhiran A programação, variada, contempla – soprano, Diego Carneiro – violonce- Reis – violinos, Gabriel Marin – viola lo, Fernanda Canaud – piano, Gerald e Alceu Reis – violoncelo. Programa: a música clássica e popular, com a Robbins – piano e Priscila Rato – violino. Marco Padilha – Deprecabitur (estreia participação de grandes artistas Programa: Bach – Prelúdio da Suíte nº 3; mundial, encomenda Instituto CPFL); brasileiros. No dia 9, quem abre a Kreisler – Prelúdio e Allegro; Beethoven Debussy – Quarteto de cordas op. 10; – Sonata ao luar; André Previn – Vocalis; agenda é a Orquestra de Câmara re- e Nepomuceno – Quarteto de cordas gida pelo maestro Julio Medaglia, com a participação da soprano Camila Massenet – Elegia; Strauss – Morgen; e nº 2. Curadoria: João Marcos Coelho. Jake Heggie – Canções para violoncelo. Espaço Cultural CPFL – Auditório Umuarama – Titinger e do violonista Fabio Zanon como solistas. Terraço Cultural e Fotográfico Noris Carmen Tel. (19) 3756-8000. Entrada franca. No dia 10, Almir Clemente rege a Orquestra Popular de Ilhabe- M. Galiotto – Av. Teixeira e Souza, 1450 – Parque Central. Entrada franca. la, tendo a seu lado a cantora Cida Moreira. Em seguida, a Camerata Baldini toca sob regência de seu criador, o maestro e violinista Emma- u CAMPOS DO nuele Baldini, e com a soprano Rosana Lamosa e o pianista Jean Louis u CAMPINAS, SP JORDÃO, SP Steuerman como solistas. No domingo, a programação se encerra com dois concertos especiais: Nelson Ayres sobe ao palco com o Grupo 01/09 20h00 Maurício Freire – 10/09 18h30 Sebastião Teixeira flauta. Academia de Música de Câmara. – barítono e Antonio Barker – Pau-brasil e o pianista e compositor André Mehmari; e a Orquestra Participação: Liuba Klevtsova – harpa. piano. Toriba Musical. Programa: Jovem do Estado de São Paulo apresenta-se com o violoncelista Antonio Teatro Municipal José de Castro Mendes – trechos de Rossini –O barbeiro de Meneses, sob o comando do maestro Cláudio Cruz. Tel. (19) 3272-9359. Sevilha; Carlos Gomes –Colombo e Lo schiavo; Mozart – 03/09 20h00 Orquestra Sinfônica e As bodas de Fígaro; Bizet – Carmen; Municipal de Campinas. Concertos e Verdi – La traviata. Especiais. Gala Lírica. Victor Hugo Toro São Carlos, dia 30 Hotel Toriba – Tel. (12) 3668-5000. – regente. Participação: cantores da Abal Campinas. Programa: árias e conjuntos 17/09 18h30 Paulo de Tarso Cláudio Cruz toca Flausino Vale de Carlos Gomes. Leia mais ao lado. – piano e Diogo Silva – violino. Teatro Municipal José de Castro Mendes – A série Em Concerto, do Sesc São Carlos, dedicada à música de Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Toriba Musical. Programa: Schumann – Rêverie; Bach – Sinfonia da Cantata câmara, apresenta em setembro um recital solo do violinista Cláudio Cruz. Ele vai interpretar os 26 prelúdios característicos e concertan- 10/09 20h00 Rafael Nassif – piano. BWV 156; Beethoven – Sonata ao luar A antropofagia da música não-europeia. (1º movimento); Satie – Gymnopédie tes para violino, de Flausino Vale, obra que já gravou em CD. O con- Recital-palestra. Novas conexões entre nº 1; Morricone – Gabriel’s Oboe, junto de peças é o mais importante deixado pelo compositor. Trata- presente e passado. Concerto em ho- Massenet – Meditação, de Thais; -se de miniaturas virtuosísticas que fazem referências a elementos Puccini – O mio babbino caro; Mozart menagem aos compositores Michael do universo popular-rural, como a viola caipira, festas populares e Maierhof, Alvin Lucier, György Kurtág e – Ária da Rainha da noite, de A flauta Erik Satie. Programa: Cage – 4’33; Kurtág mágica; Grieg – O amanhecer, da Suíte animais – e já foram apresentadas por nomes com Jascha Heifetz – Dez miniaturas e Hommage à Hermann Peer Gynt; Offenbach – Barcarolle, de e Itzhak Perlman. A curadoria da série é da jornalista Camila Frésca. Alice; Alvin Lucier – Music for piano with Os contos de Hoffmann; e Schubert – slow sweep pure wave oscillators; Rafael Serenata D 889. Nassif – Werk_Statt_incanto; Maierhof Hotel Toriba – Tel. (12) 3668-5000. – Splitting 36.4 para piano com motores Campinas, dias 3, 16, 17 e 24 sonoros e sistema de vibração; Kreidler u – Product placements; e Berio – Brin. CASTRO, PR Sinfônica de Campinas relembra Curadoria: João Marcos Coelho. Espaço Cultural CPFL – Auditório Umuarama – 04/09 16h00 Orquestra Sinfônica Tel. (19) 3756-8000. Entrada franca. do Paraná. Paulo Torres – regente. obra de Antonio Carlos Gomes Igreja Nossa Senhora Sant’Ana – Rua Padre A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas começa o mês pres- 16/09 20h00 Orquestra Sinfônica Nicolau Baltazar, 147 – Centro. Municipal de Campinas. Concertos tando homenagens ao compositor brasileiro Antonio Carlos Gomes, de Especiais. Lançamento do CD “Carlos quem se lembram em 2016 os 180 anos de nascimento e os 120 anos de Gomes – Árias e Canções”. Victor Hugo u CAXIAS DO SUL, RS morte. No dia 3, com participação de cantores da Associação Brasileira Toro – regente. Carla Domingues e Carlos Gomes de Artistas Líricos, são interpretadas árias e cenas das prin- 08/09 20h30 Orquestra Sinfônica Jayana Paiva – sopranos. cipais obras do autor, sob regência de Victor Hugo Toro. Teatro Municipal José de Castro Mendes – da UCS. Quinta Sinfônica. Manfredo Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Reapresentação Schmiedt – regente. Michel Bellavance Já nos dias 16 e 17, a orquestra e o maestro tocam com as sopranos dia 17 às 20h. – flauta. Programa: Villa-Lobos – Abertura Carla Domingues e Jayana Paiva, que lançam o CD Carlos Gomes – L’Homme Tel, da Suíte Sugestiva; Lowell Árias e canções. As apresentações acontecem no Teatro Castro Mendes. 21/09 19h00 IX Concurso Estímulo Liebermann – Concerto para flauta e or- No mesmo teatro, a orquestra retoma, nos dias 24 e 25, sua temporada para Cantores Líricos. Audição dos questra op. 39; e Juan Crisóstomo Arriaga grupos. Dia 22 às 19h00: Prova elimina- – Sinfonia em ré maior. sinfônica com a pianista Dana Radu solando no Concerto de Schumann, tória. Dia 23 às 19h00: Prova final. UCS – Teatro – Tel. (54) 3218-2100. sob regência da maestrina canadense Keri-Lynn Wilson. Completa a CCLA – Sala de Concertos – Tel. (19) 3231-2567. R$ 10. apresentação a Sinfonia em ré menor, de César Franck.

Setembro 2016 CONCERTO 45 u ROTEIRO MUSICAL Brasil u CERQUILHO, SP Concertante e Sinfonia nº 1, Júpiter. miniaturas brasileiras; Nepomuceno – no. Programa: Bottesini – Grand Duo Leia mais na pág. 49. Rigaudon; Débora Gozzoli – Valsa; Marcos Concertante. Cláudio Cruz – violino e John 30/09 20h00 Banda Sinfônica do Centro Cultural Teatro Guaira – Teatro Canduta – Tatu voltou; Pixinguinha – One Solomons – piano. Programa: César Franck Guairinha – Tel. (41) 3304-7914. Estado de São Paulo. Concertos Interior. step; Jacob do Bandolim – Vibrações; – Sonata em lá maior. Reapresentação dia 25 às 18h. Marcos Sadao Shirakawa – regente. Lorenzo Fernandes – Toada; Villa-Lobos Programa: Alfred Reed – The hounds of – Distribuição de flores e Schottis Choro; 21/09 20h30 Cláudio Cruz e Nicolás SiMN – Simpósio Internacional spring; Rossini – Abertura de Guilherme Garoto – Vamos acabar com o baile; Favero – violinos, Alexandre Razera – de Música Nova Tell; Otto Schwarz – The Count of Monte Nazareth – Escorregando; e Sivuca – viola, Manfred Stilz – violoncelo e Milton De 11 a 17 de setembro Cristo; Alexandre Travassos – Rapsódia Feira do mangaio. Masciadri – contrabaixo. Programa: Carlos www.nucleomusicanova.com Sefaradi; e Alexandre Daloia – Antonio Sesc – Tel. (45) 3576-1300. Entrada franca. Gomes – Sonata para cordas em ré maior. Brasileiro e Adonirando. Cláudio Cruz – violino, Manfred Stilz – 11/09 19h00 LiSonME – Laboratório violoncelo e Ana Flávia Frazão – piano. Teatro Municipal – Tel. (15) 3384-2634. de linguagens sonoras e música eletro- Entrada franca. u GOIÂNIA, GO Programa: Villa-Lobos – Piano Trio nº 1. acústica. Cláudio Cruz – violino, Alexandre Razera TeLab – Teatro Laboratório – Tel. (41) 3352- 04/09 11h00 Orquestra Sinfônica – viola, Manfred Stilz – violoncelo, Milton u CUIABÁ, MT 2430. Jovem de Goiás. Série Maestro Masciadri – contrabaixo e Ana Flávia Convidado. Emílio de César – regente. Frazão – piano. Programa: João Guilherme 06/09 20h00 Miguel Proença – pia- 12/09 20h00 Mivos Quartet (EUA): David Gardner – violoncelo. Programa: Ripper – From my Window nº 3. no. Piano Brasil VIII. Programa: Brahms Olivia De Prato e Lauren Cauley – violi- Elgar – Concerto para violoncelo; – Três Intermezzos op. 117 e Rapsódia op. nos, Victor Lowrie – viola e Mariel e Bruckner – Te Deum. 22/09 20h30 Cláudio Cruz e Nicolás 119; Villa-Lobos – Saudades das selvas Roberts – violoncelo. Teatro Escola Basileu França – Tel. (62) Favero – violinos, Alexandre Razera – brasileiras nº 1 e nº 2 e Valsa da dor; Capela Santa Maria – Espaço Cultural – 3021-4046. R$ 5. viola, Manfred Stilz – violoncelo e Milton Debussy – La Soirée dans Grenade e L’isle Tel. (41) 3321-2846. Masciadri – contrabaixo. Programa: joyeuse; e Chopin – Noturnos nº 2 op. 48 04/09 20h00 Orquestra Sinfônica Bottesini – Quinteto em dó menor. Cláudio 13/09 14h30 Grace Torres e Lilian e nº 3 op. 58. Haverá master class dia 5, Jovem Pedro Ludovico Teixeira. Cruz e Nicolás Favero – violinos, Alexandre Nakahodo – piano preparado. Open- veja em Outros Eventos. Concerto de formatura dos alunos de Razera – viola, Manfred Stilz – violoncelo Space / Concerto. Às 16h00: William UFTM – Auditório da Faecc – Tel. (65) regência do Itego Basileu França. Emílio e John Solomons – piano. Programa: Teixeira da Silva – violoncelo e eletrô- 3615-8115. Entrada franca. de César – regente. Matheus Monteiro Schumann – Piano Quinteto op. 44. nicos. Às 17h30: Sérgio Albach – – violino. Programa: Haydn – Sinfonia clarinete e eletrônicos. 23/09 20h30 Recital de encerramento. nº 94; Kreisler – Praeludium e Allegro; Cláudio Cruz – violino, Alexandre Razera u CURITIBA, PR Teatro da Reitoria – Tel. (41) 3360-5066. e Gershwin – Um americano em Paris. – viola, Manfred Stilz – violoncelo e John Teatro Escola Basileu França – Tel. (62) 01/09 20h00 Camerata Antiqua de 13/09 20h00 Matthias Koole – 3021-4046. R$ 5. Solomons – piano. Programa: Mozart – Curitiba. Concerto nas Igrejas. Mara guitarra elétrica. Piano Quarteto K 478. Nicolás Favero – vio- Campos – regente. Programa: obras Capela Santa Maria – Espaço Cultural – 15/09 20h30 Orquestra lino, Manfred Stilz – violoncelo e Ana Flávia de Bach, Händel, Villa-Lobos, Carlos Tel. (41) 3321-2846. Filarmônica de Goiás. Vida na Cidade. Frazão – piano. Programa: Constantino Gomes, Guarnieri e Villani-Côrtes. Neil Thomson – regente. Programa: Gaito – Piano Trio op. 25. Cláudio Cruz e 14/09 16h30 Ensemble Nih-Nik. Santuário Santa Rita de Cássia – Tel. Mozart – Sinfonia nº 31 K 297, Paris; Nicolás Favero – violinos, Alexandre Razera (41) 3276-2075. Teatro da Reitoria – Tel. (41) 3360-5066. Reich – City Life; Guarnieri – Sinfonia – viola, Manfred Stilz – violoncelo e Milton nº 4, Brasília; e Elgar – Abertura Cockaigne Masciadri – contrabaixo. Programa: Piazzolla 10/09 20h00 Edinho Santa Cruz 14/09 20h00 Mark McGregor (In London Town). Leia mais na pág. 47. – Fuga e mistério, Oblivión e Libertango – cantor e compositor e Opera (Canadá) – flauta. Centro Cultural Oscar Niemeyer – Tel. (62) Orchestra Curytiba. Lançamento do Capela Santa Maria – Espaço Cultural – 3201-4901. CD e DVD “Jogo do silêncio”. Programa: Tel. (41) 3321-2846. u ILHABELA, SP composições próprias. 25/09 11h00 Orquestra Teatro Fernanda Montenegro – Tel. (41) 15/09 20h00 Orquestra Festival Vermelhos Filarmônica de Goiás. Concertos para 3224-4986. Filarmônica da UFPR. Música e artes cênicas a Juventude. Neil Thomson – regente. Igreja do Redentor – Tel. (41) 3223-4745. De 9 a 11 de setembro Cristian Budu – piano. Programa: H. A. 18/09 10h30 Orquestra Sinfônica www.culturalvermelhos.org.br Oliveira – Frustum (estreia mundial); do Paraná. Benoit Fromanger – regen- 16/07 12h00 Duo Cardassi Oliveira Leia mais na pág. 45 Schumann – Concerto para piano; te. Programa: Mozart – Sinfonia nº 41; – piano e percussão. e Berwald – Sinfonia nº 3. Leia mais e Tchaikovsky – Sinfonia nº 4. Leia mais Museu Oscar Niemeyer – Tel. (41) 3350-4400. Centro Cultural BAIA DOS VERMELHOS na pág. 47. na pág. 49. Reapresentação dia 17 às 20h. Teatro de Vermelhos e Anfiteatro da Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão – Centro Cultural Oscar Niemeyer – floresta – Av. Gov. Mário Covas, 11.970. Tel. (41) 3304-7914. 16/09 14h30 Luigi Irlandini – Tel. (62) 3201-4901. compositor e piano. Open-Space / 09/09 20h00 ORQUESTRA DE CÂmara 19/09 10h30 Luiza Wuaden – sopra- III Simpósio Internacional Concert + Talk. Às 16h00: Jean Ahn – e São Paulo Companhia de Dança. no. Pocket-Concert. Programa: da Performance piano e Raejin Lee – soprano. 1ª parte: Orquestra de Câmara. Júlio obras de Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, De 19 a 23 de setembro FAP – Faculdade de Artes do Paraná – Medaglia – regente. Fabio Zanon – vio- Jayme Ovalle, Santoro, Waldemar Direção artística: Ana Flávia Frazão Auditório – Tel. (41) 3250-7300 lão e Camila Titinger – soprano. 2ª parte: Henrique e Villani-Côrtes, entre outros. Coordenação geral: Gyovana Carneiro São Paulo Companhia de Dança. Inês Biblioteca Pública do Paraná – Auditório – www.concertosemgoiania.com 16/09 20h00 Ensemble Móbile. Bogéa – direção artística. Programa: Tel. (41) 3221-4900. Entrada franca. Leia mais na pág. 50 Museu Oscar Niemeyer – Tel. (41) 3350-4400. Carmen Pas de Deux, coreografia de 21/09 20h30 Luiza Wuaden – sopra- Marcia Haydée; Mamihlapinatapai, Centro Cultural UFG no. Lançamento do CD “Alma Brasileira”. 17/09 16h00 Círculo de Invenção coreografia de Jomar Mesquita; e GEN, Tel. (62) 3209-6137. Entrada franca. Programa: obras de Villa-Lobos, Chiquinha Musical. coreografia de Cassi Abranches. Gonzaga, Jayme Ovalle, Santoro, Paço da Liberdade – Sesc Paraná – Teatro de Vermelhos. 19/09 20h30 Recital de abertura. Waldemar Henrique e Villani-Côrtes, Tel. (41) 3234-4200. Manfred Stilz – violoncelo e Ana Flávia entre outros. 10/09 15h00 Orquestra Popular Frazão – piano. Programa: Beethoven – de Ilhabela e Cida Moreira – canto. Centro Cultural Teatro Guaira – Teatro Sonata nº 2; Kodály – Sonata Fantasia Guairinha – Tel. (41) 3304-7914. R$ 20. u FOZ DO IGUAÇU, PR Almir Clemente – regente. Reapresentação dia 22 às 20h30. op. 4; e Brahms – Sonata op. 38. Anfiteatro da Floresta. 13/09 20h00 Marcos Canduta – 24/09 20h30 Orquestra Sinfônica violão e Débora Muniz – flauta trans- 20/09 20h30 Alexandre Razera – viola 10/09 19h00 Camerata Baldini. do Paraná. Benoit Fromanger – re- versal. Choro de Bolso. Programa: Carlos e John Solomons – piano. Programa: Emmanuele Baldini – regente e violino. gente. Paulo Torres – violino e Marcelo Gomes – Bela ninfa de minh’alma; Pe. Schumann – Quadros de fantasia. Nicolás Jean Louis Steuerman – piano e Rosana Lemos – viola. Programa: Mozart José Maurício – Matinas de Natal; Egberto Favera – violino, Milton Masciadri Lamosa – soprano. – Abertura de Don Giovanni, Sinfonia Gismonti – Palhaço; Villani-Côrtes – Cinco – contrabaixo e John Solomons – pia- Teatro de Vermelhos.

46 Setembro 2016 CONCERTO 11/09 12h00 Grupo Pau Brasil u MANAUS, AM Goiânia, dias 15 e 25 e André Mehmari – piano. 1ª parte: Grupo Pau Brasil: Nelson Ayres – piano, 01/09 20h00 Amazonas A vida na cidade é tema Teco Cardoso – saxofone e flauta, Rodolfo Filarmônica. Série Guaraná XIII. Stroeter – contrabaixo, Paulo Belinatti – Sucessos Orquestrais II. Otávio Simões da Filarmônica de Goiás violão e guitarra e Ricardo Mosca – bate- – regente. J. Strauss II – O Danúbio azul; ria. 2ª parte: André Mehmari – piano. O maestro inglês Neil Thomson, di- Ponchielli – Dança das horas, da ópera La Neil Thomson Anfiteatro da Floresta. gioconda; Dvorák – Dança eslava nº 10; retor artístico e regente titular, coman- Khachaturian – Dança do sabre, do balé da os compromissos de setembro da Or- 11/09 16h00 Orquestra Jovem do Gayaneh; Tchaikovsky – Suíte O lago dos Estado de São Paulo. Cláudio Cruz – questra Filarmônica de Goiás. O primei- cisnes; Saint-Saëns – Dança macabra; ro concerto, no Centro Cultural Oscar regente. Antonio Meneses – violoncelo. Gerónimo Giménez – Intermezzo de La Teatro de Vermelhos. borda de Luis Alonso; John Philip Sousa Niemeyer, no dia 15, tem como tema a – The stars and stripes forever; e Arturo vida na cidade, com quatro obras que Márquez – Danzón nº 2. evocam paisagens urbanas distintas: a u JOÃO PESSOA, PB çã o Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. Sinfonia nº 31, Paris, de Mozart; City

14/09 18h00 Orquestra Sinfônica life, do americano Steve Reich; a Sinfo- divulga 08/09 20h00 Amazonas Municipal de João Pessoa. Série Filarmônica. Série Guaraná XIII. nia nº 4, Brasília, de Camargo Guarnie- Concertos Populares. Laércio Sinhorelli Marcelo de Jesus – regente. Programa: ri; e a abertura Cockaigne (In London town), do britânico Edward Elgar. Diniz – regente. Programa: Ravel – Villa-Lobos – Uirapuru; Guerra-Peixe Bolero; J. Strauss Jr. – O Danúbio azul; A filarmônica volta a se apresentar no dia 25, agora com o pianista – Museu da Inconfidência; e Milhaud – Genivaldo Macedo – Meu sublime torrão; Cristian Budu como solista. Budu acaba de lançar um disco dedicado a Saudades do Brasil. J. Strauss – Marcha Radetzky; Jackson do Schumann e Beethoven, aplaudido pela crítica internacional, e gravou, Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. Pandeiro/Rosil Cavalcanti – Vou me casar; em agosto, o Concerto nº 1, de Tchaikovsky, com a Orquestra Jovem do John Philip Sousa – The stars and stripes 15/09 20h00 Orquestra Estado de São Paulo. Em Goiânia, ele toca outro pilar do romantismo, forever; e seleção de Luiz Gonzaga. Experimental da Amazonas o Concerto para piano de Schumann. Completam o programa a estreia Campo da Marquise Valentina – Rua Avelina dos Santos – Valentina de Figueiredo. Filarmônica, Grupo Vocal do Coral mundial de Frustum, de H.A. de Oliveira, e a Sinfonia nº 3, de Franz Reapresentação dia 15 às 18h na Praça da do Amazonas e Madrigal da Casa de Berwald. Amizade Rangel – Av. Dois de Fevereiro – Varjão; Música Ivete Ibiapina. Série Encontros dia 16 às 18h no Centro Cultural Mangabeira – das Águas II. Muzikstation: continue? Recife, dias 2 e 11 Rua Josefa Taveira; e dia 17 às 18h no Centro Marcelo de Jesus (dias 15 e 17) e Cultural Ariano Suassuna – Sala Celso Furtado – Otávio Simões (dias 16 e 18) – regentes. Tel. (83) 3208-3546. Programa: Castlevania – Symphony of the Orquestra Criança Cidadã celebra night; Sonic, the hedgehog Fight!; Chrono Trigger Suite; 2D, Uma suíte sinfônica; dez anos com um concerto especial u JOINVILLE, SC e Final Fantasy, Suíte nº 2. A Orquestra Criança Cidadã, fruto do trabalho de um projeto de Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. 13/09 20h00 Miguel Proença – pia- Reapresentação dias 16 e 17 às 20h e dia inclusão social realizado em Pernambuco, comemora seus dez anos com no. Piano Brasil VIII. Programa: Brahms 18 às 19h. um concerto especial, no dia 2 de setembro, no Teatro Luiz Mendonça. – Três Intermezzos op. 117 e Rapsódia Na ocasião, o grupo será regido por Nilson Galvão Jr. e vai contar com a op. 119; Villa-Lobos – Saudades das 20/09 20h00 AMAZONAS selvas brasileiras nº 1 e nº 2 e Valsa da FILARMÔNICA. Série Concertos Especiais. participação da violinista japonesa Yoko Kubo, com quem acaba de lan- dor; Debussy – La Soirée dans Grenade Mulheres na Música. Elena Koynova – çar CD e DVD dedicados a Bach (leia mais na seção Lançamentos). No e L’isle joyeuse; e Chopin – Noturnos nº 2 regente. Participação: Isabelle Sabrié concerto de aniversário, Kubo sola a Introdução e rondó caprichoso, de op. 48 e nº 3 op. 58. Haverá master class – soprano; e Ednelza Sahdo – atriz. Saint-Saëns, que forma o programa ao lado da Sinfonia nº 9, de Dvorák. dia 14, veja em Outros Eventos. Programa: obras de Clara Schumann, A orquestra volta a se apresentar na abertura do II Encontro Pernam- Teatro Juarez Machado – Tel. (47) 3433-2190. Fanny Mendelssohn, Chiquinha Gonzaga, R$ 10. Lina Pires de Campos, Lindalva Cruz e bucano de Metais, no dia 11, na Igreja Madre de Deus. Mais uma vez Isabelle Sabrié. com Nilson Galvão Jr., os músicos interpretam True colors, de George u JUNDIAÍ, SP Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. Tsontakis (com solos do trompetista Eric Berlin), e Três peças para cor- das e percussão, de Syrlane Albuquerque, compositora brasileira radica- 10/09 20h00 Orquestra Municipal 22/09 20h00 Amazonas da nos Estados Unidos desde 2003. de Jundiaí. William Shakespeare – Filarmônica. Série Guaraná XIII. Festival 400 anos de morte. Cláudia Feres Brasileiro de Trombonistas. Otávio Simões – regente. Bradley Kerns, Carlos – regente. Vinícius Atique – barí- Vitória, dias 14, 15, 28 e 29 tono. Programa: Dowland – Lachrimae Freitas, e Nathan Dishman – trombones Antiquae; Thomas Tallis – If ye love e John Rojak – trombone baixo. Programa: Oses propõe viagens musicais me; Vaughan Williams – Fantasia sobre C. P. E. Bach – Concerto para violoncelo um tema de Thomas Tallis; e Gerald em lá menor Wq 170; Ferdinand David A programação de setembro da Orquestra Sinfônica do Espírito San- Finzi – Romance op. 11, Let us gerlands – Concertino para trombone op. 4; Henri Tomasi – Concerto para trombone; Eric to é construída em torno de diferentes viagens sonoras. A primeira, nos bring op. 18 e Come away, come away, dias 14 e 15, é pela Itália. O maestro Leonardo David comanda o progra- Death, entre outras. Ewazen – Rapsódia para trombone baixo; e Bernardino Bautista Monterde – Teatro Polytheama – Tel. (11) 4586-2472. ma que inclui a Sinfonia nº 4, Italiana, de Mendelssohn, e O carnaval Entrada franca. La virgen de la Macarena. de Veneza, de Jean Arban, com solos do trompetista Renan Sena, além Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. doConcerto para violino nº 4, de Mozart, com Wagner de Souza. A orquestra volta ao palco do Teatro Castro Alves nos dias 28 e 29, u LORENA, SP 29/09 20h00 Amazonas Filarmônica e Grupo Vocal do Coral quando é regida por seu titular Helder Trefzger. O programa é aberto com 17/09 19h00 Orquestra Sinfonica do Amazonas. Série Guaraná XIII. Luiz a estreia mundial de Ressonâncias da ilha, de Martinez Galimberti Nu- de Barra Mansa. Alastair Willis – Fernando Malheiro – regente. Dhijana nes. Em seguida, uma viagem à Argentina, mais precisamente ao tango regente. Simone Leitão – piano Nobre – soprano, Bruno de Sá – sopranis- recriado por Arthur Barbosa em seu Concerto para quinteto de metais, Programa: Gershwin – Rhapsody in Blue; ta e Anibal Mancini – tenor. Programa: que terá como solista o Quinteto de Metais Capixaba. As paisagens musi- e Rachmaninov – Rapsódia sobre um Rossini – Abertura de La gazza ladra; tema de Paganini. Mozart – Exsultate Jubilate K 165 e árias cais se completam com a Sinfonia nº 9, do Novo Mundo, de Dvorák, que Teatro Municipal – Tel. (12) 3185-3000. de As bodas de Fígaro; Rossini – Cessa di evoca o cenário norte-americano.

Setembro 2016 CONCERTO 47 u ROTEIRO MUSICAL Brasil più resistere, de O barbeiro de Sevilha; 04/09 11h00 Orquestra Sinfônica 28/09 19h30 QuartetoS de Cordas 17/09 21h00 Ópera Cavalleria e Bellini – Seleção das óperas I Capuleti de Porto Alegre. Série Araújo Vianna. da Orquestra Criança Cidadã. Rusticana, de Mascagni. Orquestra e i Montecchi e La sonnambula. Música das Américas. Arthur Barbosa Programa: trechos de Haydn – Quarteto Sinfônica de Ribeirão Preto e Coral Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. – regente. José Staneck – harmônica. nº 1 op. 76; Dvorák – Quarteto nº 2 Minaz. Lorenzo Tazzieri – direção Programa: Lorenzo Fernandez – Batuque; op. 96,; Beethoven – Quarteto nº 3; musical. André Cruz – direção cênica. Gnattali – Concerto para harmônica e e Mozart – Adágio e fuga K 514. Gisele Ganade – regente do coral. u NOVA LIMA, MG orquestra; Arthur Barbosa – Fantasia Caixa Cultural – Tel. (81) 3425-1906. Emanuele Servidio (Tiriddu), Ana Lúcia Candombe; Ginastera – Suíte Estância, Benedetti (Santuzza), Rodolfo Giuliani 09/09 20h30 Quinteto de Metais Malambo; Arturo Marquez – Conga del II Encontro Pernambucano (Alfio), Graciela Araya (Mamma Lucia), da Orquestra Filarmônica de fuego nuevo; e P. Prado – Seleção de de Metais Francisca Muñoz (Lola). Ivo Rinhel Minas Gerais. Turnê Estadual. Marlon mambos. Leia mais na pág. 49. De 11 a 13 de setembro D’acol – cenografia e iluminação. Humphreys e Érico Fonseca – trompetes, Auditório Araújo Vianna – Av. Osvaldo Aranha, www.ufpe.br/musica Lufe Lopes – figurino. Evgueni Gerassimov – trompa, Mark John 685 – Parque Farroupilha. Entrada franca. Entrada franca Theatro Pedro II – Tel. (16) 3977-8111. Mulley – trombone e Eleilton Cruz – tuba. R$ 30 a R$ 60. Reapresentação dia 18 às 19h. Programa: Mozart/Humphreys – Abertura 13/09 20h30 Orquestra Sinfônica 11/09 17h00 WindsToss Duo: André Vendas na bilheteria ou na Cia Minaz – Rua Carlos Chagas, 259. de As bodas de Fígaro K 492; Bach/ de Porto Alegre. Concerto da Série Lacerda – trompete e Clarice Maciel – Humphreys – Pequena fuga em sol menor UFRGS. Valentina Peleggi (Itália) – re- percussão. Programa: obras de Dimas BWV 578; Scheidt – Suíte de Batalha; gente. Anna Serova (Rússia) – viola. Sedícias, entre outros. Crausaz – Suíte nº 1; e Arnold – Quinteto Programa: Bartók – Concerto para viola; UFPE – Auditório Evaldo Coutinho – Av. da u SALVADOR, BA de metais nº 1 op. 73. e Guarnieri – Sinfonia nº 2. Leia mais Arquitetura – 3º andar – Cidade Universitária. Teatro Municipal Manuel Franzen de Lima – na pág. 49. 06/09 18h00 XV Mostra de Cordas Tel. (31) 3542-5949. UFRGS – Salão de Atos – Tel. (51) 3308-4303. 11/09 19h30 Orquestra Criança Dedilhadas. Dilermando Reis 100 R$ 20. Cidadã. Concerto de abertura. Nilson anos. Sarau com alunos e professores da Galvão Jr. – regente. Eric Berlin – trom- UFBA. Marcelo Brazil – direção musical. u PIRACICABA, SP 25/09 16h30 Paulo Barcelos e pete. Programa: George Tsontakis – True Programa: obras de Dilermando Reis e Geraldo Moori – violinos, Delmar Colors (estreia); e Syrlane Albuquerque Canhoto, entre outros. 24/09 20h30 Orquestra Sinfônica Breunig – viola e Deolindo de – Três peças para cordas e percussão. Museu de Arte da Bahia – Tel. (71) 3117-6902. de Piracicaba. Ópera em Concerto. Jamil Azambuja – violoncelo. Música no Entrada franca. Informações: www.violao.org. Igreja Madre de Deus – Tel. (81) 3224-5587. Maluf – regente. Rubens Medina – tenor. Museu. Programa: trechos de Verdi – e Museu de Arte do Rio Grande do Sul – 21/09 20h00 Orquestra Castro Aida; Rossini – Guilherme Tell; Leoncavallo Tel. (51) 3227-2311. Entrada franca. 12/09 18h00 Grupo Outra Coisa e Alves. Marcos Rangel – regente. – I pagliacci; Borodin – Príncipe Igor; Puccini Daniel D’Alcântara – trompete. Programa: Rimsky-Korsakov – A Grande – Tosca e Turandot; e Mascagni – Cavalleria 27/09 20h30 Orquestra Sinfônica UFPE – Auditório Evaldo Coutinho – Av. da Páscoa Russa; Gershwin – Abertura rusticana. Leia mais na pág. 49. de Porto Alegre. Série UFRGS. Nicolas Arquitetura – 3º andar – Cidade Universitária. Cubana; Mignone – Congada; e Dvorák – Teatro Municipal Erotídes de Campos – Rauss (Suíça) – regente. Fabio Zanon – Sinfonia nº 8. Tel. (19) 3413-5212. Entrada franca. violão. Programa: Palau – Concerto 13/09 19h30 Orquestra levantino; e Bartók – Concerto para Teatro Castro Alves – Tel. (71) 3535-0600. Experimental do Frevo da UFPE. R$ 2. Escola de Música de Piracicaba orquestra. Leia mais na pág. 49. UFPE – Hall do CAC – Av. da Arquitetura – Cidade Maestro Ernst Mahle UFRGS – Salão de Atos – Tel. (51) 3308-4303. Universitária. Sala de Concertos Dr. Mahle – Tel. (19) 3422-2464 R$ 20. 24/09 19h30 Eudóxia de Barros – piano. Programa: Mozart – Fantasia 03/09 20h00 Cecília Bellato – piano. u restinga seca, rs em ré menor e Sonata K 331, Marcha Programa: clássicos da música erudita, u RECIFE, PE Turca; Lacerda – Berceuse de um gato que morreu, Acalanto singelo, Suíte tango, choro e música popular. R$ 50. 03/09 21h00 Camerata OntoArte. 02/09 19h30 Orquestra Criança Miniatura, Brasiliana nº 9 e Estudo Gravação de CD. Participação: Carla Cidadã. Concerto comemorativo dos dez nº 12; Nazareth – Brejeiro, Espalhafatoso, 09/09 19h00 Banda Sinfônica, Maffioletti – soprano. Vagner Cunha e anos da orquestra. Nilson Galvão Jr. – Confidências, Escorregando, Odeon e Professores da Empem e convidados. João Campos Neto – violinos, Michael regente. Yoko Kubo – violino. Programa: Apanhei-te cavaquinho; e Guarnieri – Concerto em homenagem ao professor Penna – viola, Bianca Prado – violoncelo, Saint-Saëns – Introdução e rondó capri- Dança brasileira. Renato Oliveira. Emerson Martins – re- Luciano Dal’Molin – contrabaixo, André choso; e Dvorák – Sinfonia nº 9, Do Novo gente. Gerelmáger Gonçalves – coordena- Carrara – piano e Artur Elias – flauta. Loteamento Colina da Fonte – Rua Tadeu Mundo. Leia mais na pág. 47. Santos, 2 – Itapoã. R$ 40. ção. Entrada franca. Programa: poemas de Safo e Antonio Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu – Meneghetti, musicados por Vagner 10/09 20h00 Orquestra Tel. (81) 3355-9821. Entrada franca. Cunha. Infantojuvenil. Raphael Harder – u SÃO CARLOS, SP 14/09 19h30 Orquestra Criança Recanto Maestro – Antonio Meneghetti regente. Programa: canções folclóricas Faculdade – Tel. (55) 3289-1139. R$ 30. nacionais e internacionais. Entrada franca. Cidadã. Núcleo Popular. Manassés Bispo – 30/09 20h00 Cláudio Cruz – violino. coordenação. Programa: obras do Maestro Série Em Concerto. Programa: Flausino 17/09 19h30 ReminiscênciaS – piano Duda, Tom Jobim e Djavan, entre outros. u RIBEIRÃO PRETO, SP Vale – 26 Prelúdios característicos e a quatro mãos. Cecília Bellato – coorde- Caixa Cultural – Tel. (81) 3425-1906. concertantes para violino só. Curadoria: nação. Entrada franca. 11/09 19h00 Zhu Liying (China) Camila Frésca. Leia mais na pág. 45. 18/09 17h00 ALEYSON SCOPEL – piano. Sesc – Tel. (16) 3373-2300. Entrada franca. 24/09 16h30 Festival de Piano Programa: Schubert – Sonata D 664; – violão. Série Movimento Violão. Suzuki. Luciane Penati e Rosélys Debussy – Images II; Rzewski – Winnsboro Programa: obras de Napoléon Coste, Alleoni – coordenação. Entrada franca. Cotton Mill blues; e Liszt – Sonata em si Dowland e Bach, entre outros. menor. Leia mais na pág. 50. Teatro Minaz – Tel. (16) 3941-2722. u SÃO JOSÉ DOS Entrada franca. Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3355-3326. CAMPOS, SP u PORTO ALEGRE, RS R$ 30. 3º Festival Minaz de Ópera 21/09 20h00 Orquestra Sinfônica 03/09 18h00 VLADIMIR SOARES – flau- 27/09 10h00 Orquestra Sinfônica De 28 de agosto a 23 de outubro de São José dos Campos. Série ta doce, VINÍCIUS NOGUEIRA – violino do Recife. Concerto para a Juventude. www.minaz.com.br Primavera. Marcello Stasi – direção barroco e ARTHUR WILKENS – espineta. Marlos Nobre – direção artística e regen- artística e regente. Programa: Tchaikovsky Concertos Capitólio. Programa: Telemann te. Programa: Wagner – Prelúdio e Morte 02/09 20h30 Alejandra Malvino – Suíte nº 4, Mozartiana; e Beethoven – – Trio Sonatas TWV 42:c2 e TWV 42:d10 e de amor de Tristão e Isolda; e Mozart – (Argentina) – mezzo soprano e Rafael Sinfonia nº 6. Fantasia TWV 40:d4; Vivaldi – Trio Sonata Sinfonia nº 38 K 503, Praga. Leia mais Andrade – piano. Série Ópera e Outros Teatro Municipal – Tel. (12) 3942-1144. em sol menor; Tartini – L’Arte del Arco; na pág. 49. Cantos. Programa: obras de Bizet, Strauss, Entrada franca, retirada de ingressos no Parque e Frescobaldi – Tocata Terza. Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3355-3326. Montsalvage e Ciléa, entre outros. Vicentina Aranha – Tel. (12) 3911-7090 a partir Cinemateca Capitólio – Tel. (51) 3289-7458. Entrada franca. Reapresentação dia 28 às 20h, Teatro Minaz – Tel. (16) 3941-2722. do dia 16; e 50 ingressos na bilheteria do teatro Entrada franca. pela série Concerto Oficial. Entrada franca. uma hora antes do concerto.

48 Setembro 2016 CONCERTO 29/09 20h00 XV Mostra de Cordas 24/09 20h00 Banda Sinfônica. Dario Dedilhadas. Dilermando Reis 100 anos. Sotelo – regente. R$ 12. Série Universo Musical. Diogo Oliveira Rubens Medina é solista em Piracicaba – violão e convidados. Programa: obras 27/09 20h00 Big Band. Eruditos para Big de Dilermando Reis, Yamandu Costa e Band. Celso Veagnoli – coordenação. R$ 12. A ópera é o destaque do concerto de setembro da Orquestra Canhoto, entre outros. Sinfônica de Piracicaba, que, desde 2015, quando passou por im- Teatro Colinas – Tel. (12) 3204-5235. R$ 20. 28/09 20h00 Coro Sinfônico e portante reestruturação, é dirigida pelo maestro Jamil Maluf. E é Informações: www.violao.org. Orquestra Sinfônica Jovem. Robson ele que comanda o grupo, que recebe como solista o tenor Rubens Gonçalves e Juliano de Arruda Campos – regentes. R$ 12. Medina. O cantor vai interpretar, no dia 24, no Teatro do Engenho, u SOROCABA, SP célebres árias para tenor, como Vesti la giubba, de I pagliacci, de Leoncavallo, e E lucevan le stelle e Nessun dorma, de Tosca e de 08/09 20h00 Orquestra Sinfônica u TAUBATÉ, SP Turandot, ambas de Puccini. A sinfônica interpreta ainda aberturas de Sorocaba. Concerto Sinfônico. de óperas como Nabucco, de Verdi, e Guilherme Tell, de Rossini. Eduardo Ostergren – regente. Joana 25/09 10h00 Jazz Sinfônica Big Gorenstein – flauta. Programa: Band. Concertos Interior. João Maurício Nepomuceno – Prelúdio de O guaratu- Galindo – regente. Programa: Duke Benoit Fromanger rege Sinfônica do Paraná ja; Grieg – Três movimentos de Sigurd Ellington – Don’t get much around any- Jorsalfar; e Reinecke – Concerto para more; Lee Morgan – Side winder; Sammy O francês Benoit Fromanger iniciou sua carreira como flautista, flauta e orquestra. Nestico – Basie straight ahead; Thad Jones ocupando postos importantes, como o de primeira flauta da Orques- Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. R$ 10. – Big Dipper, A child is born, It only hap- tra de Paris. Nos últimos anos, tem se dedicado à regência. E, em se- Reapresentação dia 11 às 19h. pens every time e Farewell; Miles Davies tembro, desembarca em Curitiba para três concertos com a Sinfônica – Blue in green; Herbie Hancock – Dolphin 20/09 20h00 Banda Sinfônica do dance; Bob Mintzer – A Brazilian affair; do Paraná, nos dias 18, 24 e 25. A primeira apresentação ocupa o Estado de São Paulo. Concertos Interior. Tom Jobim – How insensitive; Nelson palco principal do Teatro Guaíra e tem no programa a Sinfonia nº 41, Marcos Sadao Shirakawa – regente. Ayres – Olé; e Mozart Terra – A sereia de Mozart, e a Sinfonia nº 4, de Tchaikovsky. Já nos dias 24 e 25, ma- Rafael Mendes – eufônio. Programa: voou. estro e músicos sobem ao palco do Guairinha, onde tocam a abertura Alfred Reed – The hounds of spring; Teatro Metrópole – Tel. (12) 3624-8695. Wagner – Cavalgada das Valquírias; Philip Entrada franca. da ópera Don Giovanni e a Sinfonia Concertante, de Mozart. Sparke – Pantomine; Otto Schwarz – The Count of Monte Cristo; e Alexandre Daloia Ospa mostra peças-chave do modernismo – Antonio Brasileiro e Adonirando. u TIRADENTES, MG Teatro Municipal Teotônio Vilela – Tel. (15) O gaitista José Staneck é o solista do primeiro programa que a 3238-2222. Entrada franca. 02/09 20h00 Thiago Tavares – órgão. Orquestra Sinfônica de Porto Alegre apresenta em setembro, no dia 4, Música Barroca. no Auditório Araújo Vianna. Ele interpreta o Concerto para harmôni- Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676. R$ 35. u Tatuí, sp ca, de Radamés Gnattali, eixo em torno do qual se constrói um progra- 09/09 20h00 Cristina Banegas ma dedicado à música latino-americana, regido por Arthur Barbosa, Conservatório de TatuÍ (Uruguai) – órgão. Música Barroca. com obras de Lorenzo Fernandez (Batuque), Ginastera (Malambo) Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444 Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676. R$ 35. e Arturo Marquez (Conga del fuego novo). O grupo volta a se apre- sentar nos dias 13 e 27, em sua série de concertos na Universidade 02/09 20h00 Grupo de Percussão. 16/09 20h00 Elisa Freixo – órgão. Luís Marcos Caldana – coordenação. Música Barroca. Federal do Rio Grande do Sul. No primeiro, é comandado pela maes- R$ 12. Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676. R$ 35. trina italiana Valentina Pellegi, regente assistente da Osesp, que enca- Reapresentação dias 23 e 30 às 20h. ra duas obras importantes do modernismo musical: o Concerto para 09/09 20h00 Orquestra Sinfônica. viola, de Bela Bartók (com a violista russa Anna Serova), e a Sinfonia João Maurício Galindo – regente. R$ 12. FESTIVAL ARTES VERTENTES De 8 a 18 de setembro n° 2, de Camargo Guarnieri. Já no dia 27, além do concerto de Bartók, 10/09 20h00 Grupo de Choro. www.artesvertentes.com a orquestra toca o Concerto levantino, de Manuel Palau, com solos Alexandre Bauba Jr. – coordenação. Leia mais na pág. 44 do violonista Fabio Zanon e regência do maestro suíço Nicolas Rauss. R$ 12. 09/09 11h00 IURA DE REZENDE – cla- 13/09 20h00 Liying Zhu (China) rinete, ELISE PITTENGER – violoncelo e Marlos Nobre interpreta Wagner e Mozart – violão. Programa: Napoléon Coste – GUSTAVO CARVALHO – piano. Programa: A Orquestra Sinfônica do Recife, sob o comando de Marlos Rondeau de Concert op. 12; Dowland Lutoslawski – Grave e Metamorfoses para – Präludium; Britten – Nocturnal after violoncelo e piano; Chopin – Prelúdio op. Nobre, dá continuidade aos dois ciclos aos quais tem se dedicado – as John Dowland; Leo Brouwer – Tarantos; 45 e Polonaise-Fantaisie op. 61; e Reger aberturas de óperas de Wagner e as sinfonias de Mozart. Desta vez, Bach – Partita nº 2 BWV 1004 e Chaconne; – Sonata op. 107 para clarinete e piano. nos dias 27 e 28, o público do Teatro Santa Isabel vai ouvir o Prelúdio Agustín Barrios – Julia Florida, Estudo de Igreja do Rosário – Pça. Padre Lourival – Centro. e Morte de amor de Tristão e Isolda e a Sinfonia nº 38, Praga. A apre- concerto nº 1 e Una limosna por el amor sentação do dia 27 é dedicada a crianças da rede pública do Recife. de Dios. Entrada franca. 09/09 20h30 Cristina Banegas – órgão. Programa: Diego Ortíz – Recercada 18/09 17h00 Orquestra de Câmara ottaua sobre la Folía; Heredia – Salve de Sinfônica de Sergipe toca Nepomuceno Musicrescer. Nanci Aparecida Paluan Lleno, Ensalada; Ribayaz – Folías; Cabrera Domingues – regente. José María Mora del Perú – Fantasía Scala Celite; Sweelinck Dois concertos compõem a programação da Orquestra Sinfô- Delano (Chile) – tenor e Lucas Martins – Capriccio; Correa de Arauxo – Tiento de nica de Sergipe. O primeiro, no dia 8, acontece no Teatro Tobias Pedro – flauta. Programa: Mozart – Un X Tono, Tiento de médio registro de dos Barreto, onde o diretor do grupo Guilherme Mannis comanda um aura amorosa, da ópera Cosí fan tutte e Baxones e Tiento de sexto tono; Rossi – repertório com o poema sinfônico O Garatuja e a Sinfonia em sol Uma pequena serenata noturna (1º mo- Toccata nº 7; Martín y Coll – Folías. menor Sinfonietta vimento); Vivaldi – Concerto Il Gardellino Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676. , de Alberto Nepomuceno, e a nº 1, de Villa- RV 428; Sibelius – Andante Festivo; -Lobos, escrita em homenagem a Mozart. Já no dia 29, a sinfônica Shin-Itchiro Yokoyama – Petite Serenade; Igreja do Rosário sobe ao palco do Teatro Ateneu, sob o comando do maestro Daniel J. Strauss – Pizzicato Polka; Mascagni – Pça. Padre Lourival – Centro. Nery. O programa, construído em parceria com a Sinfônica da Uni- Intermezzo, de Cavalleria rusticana; Suppé versidade Federal de Sergipe, é dedicado aos sopros, com um arran- – Abertura de Cavalaria ligeira; Waldir 10/09 11h00 ELISE PITTENGER – vio- Azevedo – Brasileirinho; e Guerra-Peixe – loncelo, GUSTAVO CARVALHO e JAKOB jo de Sheherazade, de Rimsky-Korsakov, e transcrições dos Beatles. Mourão. Entrada franca. KATSNELSON – pianos. Programa: Barber

Setembro 2016 CONCERTO 49 u ROTEIRO MUSICAL Brasil

Belém, dias 21, 23, 25 e 27 – Sonata op. 6; Villa-Lobos – Choros Beltrami – regente. Programa: Bach – nº 5,Alma brasileira e Pequena suíte; Jesus, alegria dos homens; Beethoven Turandot, de Puccini, é destaque e Stravinsky – Suíte italiana. – As criaturas de Prometheus; Villa-Lobos – O trenzinho do caipira; do 15º Festival do Theatro da Paz 10/09 16h00 ALEXANDRA SOUMM – Mozart – Concerto para piano nº 21 violino, MAKSIM NOVIKOV – viola, (2º movimento); Beany – Em algum Uma montagem da ópera GUSTAVO CARVALHO e JAKOB lugar do passado; Morricone – A mis- Eliane Coelho çã o Turandot, de Puccini, é o desta- KATSNELSON – pianos. Programa: são e Cinema Paradiso; e Piazzolla – Janácek – Sonata 1.X.1905; Pelecis Libertango; entre outros. que de setembro da 15ª edição divulga – Caprichos para viola; Milstein – Auditório da TV Século 21 – Tel. (19) 3871- do Festival do Theatro da Paz, em Paganiniana; e Schumann – Sonata 9600. Ingressos: 1 kg de alimento não perecível. Belém do Pará. A produção, para violino e piano op. 105. assinada por Caetano Vilela, sobe ao palco nos dias 21, 23, 25 e 27, 11/09 11h00 Iura de Rezende u VINHEDO, SP – clarinete, ALEXANDRA SOUMM e e tem regência e direção mu- STEPAN YAKOVITCH – violinos, MAKSIM 10/09 19h30 Fernando Cupertino sical de Miguel Campos Neto. NOVIKOV – viola, BORIS LIFANOVSKY – barítono e Ana Carolina Sacco – No papel-título, uma das maiores cantoras líricas brasileiras de – violoncelo, GUSTAVO CARVALHO e órgão. Concerto no Mosteiro. todos os tempos, Eliane Coelho, que vai contracenar com o tenor JAKOB KATSNELSON – pianos. Programa: Mosteiro de São Bento – Tel. (19) 3876-4788. R$ 25. Richard Bauer e o baixo Sávio Sperandio, entre outros. Homenagem à Schumann: Schumann – Peças de fantasia e Quinteto op. 44; e Turandot é a última ópera de Puccini, que morreu antes de Kurtág – Hommage à Schumann op. 15d. completá-la, tarefa que coube a um de seus alunos, Franco Alfano. A obra u VITÓRIA, ES narra a história de uma cruel princesa oriental e as tentativas de Calaf de 12/09 17h00 ALEXANDRA SOUMM e 02/09 20h00 Orquestra CAMERATA STEPAN YAKOVITCH – violinos, MAKSIM conquistá-la. “Para mim, a principal motivação é o trabalho de direção SESI-ES. Série Sesi Música Clássica. Ciclo NOVIKOV – viola, BORIS LIFANOVSKY de atores com os cantores, tratando das intenções e sentimentos Mozart. Gabriela Queiroz – violino e e ELISE PITTENGER – violoncelos e direção. Programa: Mozart – Divertimento destes personagens em momentos mais íntimos. É ali que encontramos o JAKOB KATSNELSON – piano. Programa: K 136, Concerto para violino nº 5 K 219, drama, que é o motor principal da ópera”, diz Vilela sobre sua concepção Schubert/Liszt – Cinco canções e Quinteto Turco e Sinfonia nº 1 K 16. (leia mais sobre a ópera na página 20). de cordas D 956. Teatro do Sesi Jardim da Penha – Tel. (27) No dia 1º de outubro, Campos Neto rege a orquestra e o coro do 3334-7307. teatro no concerto de encerramento do festival, com trechos de óperas 13/09 19h00 IURA DE REZENDE – clarinete, ALEXANDRA SOUMM e 14/09 20h00 Orquestra interpretadas por solistas do festival e cantores paraenses. STEPAN YAKOVITCH – violinos, MAKSIM Sinfônica do Espírito Santo. Série NOVIKOV – viola, BORIS LIFANOVSKY Quarta Clássica. Sinfonia Italiana. – violoncelo, GUSTAVO CARVALHO e Leonardo David – regente. Wagner JAKOB KATSNELSON – pianos. Programa: de Souza – violino e Renan Sena – Prokofiev – Abertura sobre temas Goiânia, de 19 a 23 trompete. Programa: Mozart – Concerto hebraicos op. 34, Cinco melodias op. 35 para violino nº 4 K 218; Arban – O e Sonata para violino e piano op. 94; e Simpósio destaca performance carnaval de Veneza; e Mendelssohn Schumann – Arabesque op. 18 e Adagio – Sinfonia nº 4, Italiana. Leia mais na e Allegro op. 70. Goiânia recebe em setembro o III Simpósio Internacional da pág. 47. Performance. Entre os dias 19 e 23, o evento, com direção artística Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8396. 15/09 17h00 JAKOB KATSNELSON – de Ana Flávia Frazão, vai promover uma série de recitais com solistas R$ 2. Reapresentação dia 15 às 20h, pela piano. Programa: Couperin – Cinco peças; série Quinta Clássica. brasileiros e estrangeiros. Eles vão se combinar em diferentes forma- Franck – Prelúdio, Fuga e Variações op. 18, ções. A abertura, por exemplo, coloca lado a lado Frazão e o violinista e Prelúdio Coral e Fuga op. 21; Ravel – Le 28/09 20h00 Orquestra Manfred Stilz, que interpretam Brahms, Beethoven e Kodály. O violi- tombeau de Couperin; e Prokofiev: Estudo Sinfônica do Espírito Santo. nista Cláudio Cruz é a atração do segundo dia, tocando a Sonata de op. 2 nº 3, Legenda e prelúdio op. 12, Série Pré-Estreia. Inspirações em três Contos de uma velha avó op. 31 e Sonata César Franck com o pianista John Solomons. tempos: A ilha de Vitória, O tango e o op. 14. Novo Mundo. Helder Trefzger – re- O terceiro programa é dedicado à música brasileira, de Carlos gente. Quinteto de Metais Capixaba: Gomes a João Guilherme Ripper, passando por Villa-Lobos, com a 16/09 12h00 MAKSIM NOVIKOV – Denis Tampelini e Vinicius Novais participação, entre outros, do violista Alexandre Razera. O quarto viola. – trompetes, Ricardo Lepre – trompa, programa, por sua vez, faz a música de Schumann dialogar com um Fredson Monteiro – trombone e Deivid 17/09 20h30 STEPAN YAKOVITCH – vio- autor de sua época menos conhecido, Bottesini. E o encerramento Peleje – tuba. Programa: Martinez lino, MAKSIM NOVIKOV – viola, BORIS Galimberti Nunes – Ressonâncias da se dá com um recital que vai de Mozart ao tango de Piazzolla. LIFANOVSKY – violoncelo, GUSTAVO ilha (estreia mundial); Arthur Barbosa CARVALHO e JAKOB KATSNELSON – pia- – Tanguero; e Dvorák – Sinfonia nº 9, nos. Programa: Shostakovich – Sonata Do Novo Mundo. para viola e piano op. 147 e Trio op. 67. Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8396. Brasília, dia 16 / Recife, dia 19 R$ 2. Reapresentação dia 29 às 20h, pela série Concertos Sinfônicos. Aleyson Scopel faz série de recitais u UBERLÂNDIA, MG 30/09 20h00 Orquestra CAMERATA O pianista Aleyson Scopel inicia em setembro uma série de recitais, 30/09 20h00 Alessandro SESI-ES. Série Sesi Música de Câmara. O com duas apresentações: no dia 16, ele toca na Casa Thomas Jefferson, e Borgomanero – violino e Eduardo romantismo de Brahms e Mendelssohn. Meirinhos – violão. Concertos Tribanco Brasília, e, no dia 19, No Teatro Santa Isabel, em Recife. Scopel formou-se Gabriela Queiroz, Thamyris Nascimento, Uberlândia. Jacqueline Xavier e Vitor Finco – violinos; nos Estados Unidos, no New England Conservatory. De volta ao Bra- Teatro Municipal – Tel. (34) 3235-1568. Dennys Serafim e Martinez Galimbert sil, tem se dedicado a um projeto ambicioso: a gravação da integral das – violas; Ever Aguero e Fabrício Moura – Cartas celestes, de Almeida Prado. Nos recitais, no entanto, ele segue violoncelos. outra linha, interpretando a Sonata de Liszt, a Sonata em lá maior, de u VALINHOS, SP Programa: Brahms – Sexteto para cordas Schubert, Images II, de Debussy, e Winnsboro Cotton Mill Blues, de F. op. 18; e Mendelssohn – Octeto para 21/09 20h00 BACHIANA cordas op. 20. Rzewski. São peças, ele diz, com as quais tem desenvolvido afinidade FILARMÔNICA SESI-SP. João Carlos Teatro do Sesi Jardim da Penha – Tel. especial nos últimos tempos (leia entrevista com o músico na página 12). Martins – regente e piano. Edson (27) 3334-7307. t

50 Setembro 2016 CONCERTO Edição Setembro 2016 Todos os textos e fotos publicados na seção Gramophone são de propriedade e copyright de Mark Allen Group, Grã-Bretanha. www.gramophone.co.uk

Baseado nas resenhas deste Brahms Christian Tetzlaff e Lars Vogt, mês, Martin Violin Sonatas dois aclamados solistas, Cullingford Christian Tetzlaff vn unem-se em um disco apresenta Lars Vogt pn Ondine brilhante de Brahms as melhores gravações ravação do mês G ravação

Sibelius Symphonies Telemann Concertos Schoenberg String Nos 3, 6 & 7 Florilegium Quartets Minnesota Orchestra / Channel Classics Asasello Quartet Osmo Vänskä Genuin BIS

Poucos regentes têm um histórico tão Uma celebração deliciosa e animada tanto Depois de uma bela gravação do Diotima adequado para trazer tamanha compreensão da música para flauta doce e transversal de Quartet, há dois meses, o Schoenberg do e instinto a Sibelius quanto Vänska – um belo Telemann quanto dos 25 anos do conjunto de Asasello Quartet é igualmente penetrante, acréscimo à discografia dele, e à de Sibelius. instrumentos de época Florilegium: parabéns sensível e fascinante – vale a pena adquirir. muito merecidos a ambos!

Liszt Reger Four Solo Blow Transcendental Etudes Violin Sonatas, Op 42 Symphony Anthems Kirill Gerstein pn Ulf Wallin vn Choir of New College, Myrios CPO Oxford / Robert Quinney Novum

Fôlego, virtuosismo e musicalidade estão O violinista sueco Ulf Wallin transpira É maravilhoso ouvir o coro do New College realmente na proa dessa jornada extraordinária uma sensação de domínio total nesse – dirigido por Edward Higginbottom por 38 de Kirill Gerstein, antigo vencedor do Gilmore conjunto maravilhoso de música solo, no qual anos – em performance igualmente excelente Artist Award, pelos Estudos transcendentais, os momentos enérgicos e os de fragilidade nesse seu primeiro disco com Robert Quinney, de Liszt. colocam exigências técnicas consideráveis. em um programa de Blow.

Brahms Bruckner Rachmaninov Vier ernste Gesänge Mass No 3, etc Vespers Matthias Goerne bar Philharmonie Festiva / St Thomas Choir Christoph Eschenbach Gerd Schaller of Men and Boys / pn Profil John Scott Harmonia Mundi Resonus

Um cantor sempre singular, ao lado de Gerd Schaller dá continuidade a seu As Vésperas de Rachmaninov são aqui um regente/pianista sempre cativante, fazem ciclo de sinfonias de Bruckner com uma gravadas por um coro totalmente masculino, um recital Brahms instigante e, muitas vezes, interpretação ótima da Missa nº 3 do com sopraninos, em uma performance extremamente belo. compositor, cujo apelo aumenta com os magnífica, guiada pela mão segura do excelentes solistas e a qualidade de gravação. saudoso John Scott.

DVD/Blu-ray RELANÇAMENTO/ARQUIVO Em associação com Wagner Tristan und Isolde José Iturbi Sols incl Gould & Herlitzius; Solo Piano Recordings Bayreuth Festival Orchestra / APR Christian Thielemann www.qobuz.com DG Nas palavras de Patrick Rucker: “Um lançamento Ouça diversas das Uma significativa visão contemporânea fascinante, muitas vezes gravações da Escolha da ópera de Wagner, dirigida em Bayreuth surpreendente, cuja audição do Editor online em por sua bisneta Katharina Wagner. repetida é compensadora”. qobuz.com

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LATIN REVERIE VICTOR HUGO EN MUSIQUE THE ROMANTIC GUITAR PASSION Cléa Galhano – flauta doce Konstantin Wolff – Fabio Zanon – violão Fabio Martino – piano Rene Izquierdo – violão baixo-barítono Lançamento Guitarcoop. Nacional. Lançamento Tico Classics. Importado. Lançamento independente. Trung Sam – piano R$ 39,00 Preço a definir Importado. Vendas: www.cdbaby.com Lançamento Harmonia Mundi. É o próprio Fabio Zanon, um dos O Brasil produziu, nos últimos A melhor maneira de definir Importado. R$ 51,80 mais importantes violonistas do anos, uma nova geração de uma “alma latina” talvez seja Um dos principais escritores do cenário internacional da atualidade, grandes pianistas, os quais aceitar a diversidade da produção século XIX, o francês Victor Hugo quem explica, no encarte do disco, desenvolvem importantes cultural do continente – e, na nem sempre se mostrou feliz com o caminho do instrumento no carreiras mundo afora. Um deles diferença, as aproximações que as adaptações musicais de suas início do século XIX. “A morte de é o paulistano Fabio Martino. ela sugere. É isso que fazem peças. Ficou famoso, por exemplo, Beethoven em 1827 e a Revolução Após obter a primeira colocação a flautistaCléa Galhano e o seu comentário ao ouvir o quarteto de julho de 1830 marcam a chegada em certames como o Concurso violonista Rene Izquierdo em do último ato do Rigoletto, de à maturidade da primeira geração Internacional BNDES de Piano do Latin Reverie. A própria trajetória Verdi, baseado em seu Le roi romântica de compositores que Rio de Janeiro, ele se apresentou dos artistas é representativa s’amuse: “Se eu pudesse colocar formularam as premissas básicas em palcos importantes, como dessa diversidade. Cléa nasceu quatro personagens falando ao do que hoje entendemos como a Philharmonie de Berlim. No no Brasil e concluiu seus estudos mesmo tempo em meus livros, romantismo em música. Podemos Brasil, é presença frequente no New England Conversatory, como na música, conseguiria ver em Schumann, Mendelssohn, em concertos com grupos em Boston. Izquierdo, por sua efeito parecido”. Ainda assim, seus Liszt, Berlioz, Chopin e Bellini o como a Osesp, a Orquestra vez, nasceu em Cuba, onde se textos se tornaram uma referência desafio de encontrar uma maneira Sinfônica Brasileira e a Orquestra iniciou na música, antes de se revisitada constantemente por mais ambígua de transformar Filarmônica de Minas Gerais. especializar nos Estados Unidos e compositores, em especial seus sua experiência pessoal, afetada Em seu novo disco, para piano na Europa. Juntos, eles propõem poemas, que inspiraram autores pela arte, pela literatura e pela solo, ele interpreta um repertório uma viagem musical com algumas como Liszt, Fauré, Reynaldo política, em um objeto artístico. fascinante. O programa é aberto paradas importantes. A primeira Hahn, Edouard Lalo e Camille Essa mesma baliza marca o final com a Sonata nº 23, Appasionata, é a Argentina, com o tango de Saint-Saëns a escrever canções da Era de Ouro do violão; sua de Beethoven; em seguida, dois Astor Piazzolla, por meio de peças marcantes do repertório do popularidade passa por acentuado marcos do romantismo musical: como Libertango e Ave Maria. período. E é parte desse universo declínio.” No entanto, isso não Três noturnos de Sonhos de Outra é o Brasil, com a evocação que o baixo-barítono Konstantin significa que autores não tenham amor, de Liszt, e a Fantasia das raízes da cultura nacional Wolff e o pianista Trung Sam continuado a se dedicar ao op. 17, de Schumann. Por fim, realizada na Suíte, do compositor revisitam neste disco. Difícil instrumento, compartilhando como “bis”, Tico-tico no fubá, de Edmundo Villani-Côrtes. Destaque escolher entre a seleção de 19 nesse processo as preocupações Zequinha de Abreu, na versão do também para Menino, de Sergio peças, feita pelos artistas. Afinal, estéticas de sua época. E é esse pianista Marc-André Hamelin. Assad, grande nome da escrita é a diversidade a marca do álbum, mundo pouco conhecido que Martino explica que a escolha para violão no Brasil; para a da delicadeza de Viens!, de Zanon nos revela aqui, por meio de repertório foi pautada por recriação do samba e do choro Reynaldo Hahn, à melancolia de da obra de compositores como obras que estão “impregnadas em peças curtas do compositor L’absent, de Fauré, passando pelo Napoleon Coste ou Giulio Regondi em minha alma”. Talvez por isso Celso Machado; ou a tentativa de temperamento forte evocado ou, então, a partir de transcrições de suas leituras ganhem um caráter definição de uma música urbana por Saint-Saëns em La cloche – obras de Schubert, Schumann ou profundamente pessoal, filtradas argentina, de caráter nostálgico sempre em leituras que fazem da Liszt, assinadas por mestres como pelo virtuosismo apaixonado de e contemporâneo, com a Suíte união entre texto e música um Francisco Tárrega, Julian Bream e o um músico que refina cada vez Buenos Aires, de Diego Pujol. mundo de coloridos. próprio Zanon. mais sua compreensão da música.

VILLA-LOBOS: OBRAS PARA PIANO pianística”, escreveu naquele ano o crítico do jornal The Nelson Freire – piano New York Times após um recital com uma seleção de obras Lançamento Warner Classics. Nacional. R$ 32,80 do compositor. A avaliação do especialista poderia muito Nos últimos anos, a carreira discográfica deNelson Freire bem ser utilizada para definir o trabalho realizado no disco. tem recebido acréscimos importantes. De um lado, as novas Não se trata apenas do toque refinado, da interpretação gravações; de outro, a reedição de registros históricos, que nasce de dentro para fora e nos faz ouvir de maneira que estavam havia muito fora de catálogo. A este último diferente tudo aquilo em que ele põe a mão, mas também grupo pertence este recital dedicado a obras para piano solo da diversidade no tratamento de peças muito distintas, das de Heitor Villa-Lobos, lançado originalmente em 1974. miniaturas de A prole do bebê nº 1 ao mais monumental “A apresentação do pianista Nelson Freire foi um dos Rudepoema. Completam o repertório duas joias: o Prelúdio melhores e mais convincentes momentos da temporada das Bachianas brasileiras nº 4 e as Três Marias.

52 Setembro 2016 CONCERTO ERNANI AGUIAR: OBRAS PARA NOTURNO ORQUESTRA DE CORDAS A música de câmara Orquestra Sinfônica da UFRJ de Nivaldo Ornelas CONCERTOS DE BACH A DEMOCRACIA Marcelo Coutinho – barítono David Ganc – flautas PARA VIOLINO E ORQUESTRA DAS MADEIRAS André Cardoso – regente e saxofones Orquestra Criança Cidadã Lançamento Selo Sesc. Lançamento UFRJ Música. Nacional. Maria Teresa Madeira – piano Yoko Kubo – violino Livro + DVD.Nacional. R$ 30,00 Vendas: tel. (21) 2240-1441 Lançamento Mills Records. Nacional. Lançamento independente. Após volumes dedicados ao piano Vinte e cinco anos de composição R$ 29,30 Caixa com CD e DVD. Nacional. e aos instrumentos de cordas, R$ 35. Vendas: contato@orquestra- a série “O som da orquestra”, estão reunidos neste disco que, Nascido em Belo Horizonte, em -criancacidada.org.br pelo período de tempo que cobre, 1941, Nivaldo Ornelas tem sua lança agora este título. O nome torna-se uma espécie de síntese trajetória associada a momentos Os concertos para violino e vem da expressão utilizada do trabalho criativo de Ernani importantes da música brasileira. orquestra de Bach números pelos franceses para qualificar Aguiar, maestro e compositor Saxofonista, flautista, compositor BWV 1041, BWV 1042 e BWV as madeiras, petit democracie, cuja trajetória é central na música e arranjador, criou nos anos 1960 1043 servem de porta de entrada uma vez que cada instrumento brasileira das últimas décadas. o Clube Berimbau, que serviu de para a linguagem musical do – oboés, clarinetes, flautas, A viagem no tempo começa ponto de encontro dos músicos compositor. Ao mesmo tempo saxofones e fagotes – forma com Sine nomine et sine sensu, que mais tarde formariam o Clube mostram a busca por maior sua própria família mas, juntos, na qual ele explora os timbres da Esquina. Já com o grupo Som riqueza no tratamento das vozes “convivem harmonizando suas dos instrumentos. Em seguida, Imaginário, atuou ao lado de no discurso musical, em especial diferenças, afirmando suas Concertazioni I e II, peças artistas como Gal Costa e Milton no acompanhamento da orquestra. identidades musicais, formando nas quais Aguiar dialoga com Nascimento. Essa história está Neste registro, as “vozes” são um microcosmos musical compositores dos séculos XVII representada neste novo disco, muito especiais: os jovens músicos democrático”. O volume traz e XVIII. Quatro momentos nº 2 transcriada por meio de sua da Orquestra Criança Cidadã. um livro com a história dos flerta com a música atonal. Elegia produção de câmara, preparada e O grupo é resultado do trabalho instrumentos, o detalhamento das para Euzélio de Oliveira possui um gravada pelo flautista e saxofonista de um projeto de inclusão social famílias e seu uso no repertório, tom dramático, em homenagem David Ganc e pela pianista por meio da música criado há uma assim como referências aos ao cineasta, assassinado nos anos Maria Teresa Madeira, com década no Recife. O registro com principais instrumentistas da 1990. Instantes I e Instantes participação especial do violinista estas obras, lançado numa caixa história. E um DVD com um IV, por sua vez, são transcrições Iura Ranevsky e do baixista Zeca com CD e DVD, foi feito durante documentário que apresenta para orquestra de sua música de Assumpção. Eles interpretam uma turnê europeia realizada depoimentos de artistas e trechos câmara. Seja pela diversidade dos peças como as Variações para em 2015, quando, além dos de de concertos realizados no temas, seja pela riqueza estilística, piano e flauta ou Noturno para concertos, a orquestra também ano passado, por artistas como a as obras formam um painel flauta e piano, além da Suíte se reuniu na Basilica dei Santi flautistaCassia Carrascosa, o estimulante, pessoal e universal, Brasil/Holanda. São obras que Silvestro e Martino ai Monti, em fagotista Fábio Cury, o Quarteto que dialoga com questões propõem um diálogo entre a rica Roma, para gravar os concertos. Saxofonia, o oboísta Alexandre pertinentes à criação do final do experiência musical de Ornelas Como solista, a violinista japonesa Ficarelli e Quinteto Sujeito a século XX. E, se formam esse e as formas e referências do Yoko Kubo, que desenvolve um Guincho, de clarinetes. A direção quadro, é também pela excelente repertório dito clássico. E desse importante trabalho pedagógico artística do projeto é do crítico interpretação dos músicos da diálogo emerge a sensibilidade e tem colaborado regularmente musical João Marcos Coelho, Universidade Federal do Rio de um compositor e de intérpretes com o grupo. Orquestra e solista se que assina também o roteiro e de Janeiro, comandados pelo atentos à diversidade que a apresentam dia 2 de setembro, no a concepção do documentário, maestro André Cardoso. compõem. Recife. Veja no Roteiro Musical. dirigido por Marcelo Machado. u Livros

DOMINGOS CALDA BARBOSA: HERDEIRO DE HORÁCIO e, entre música e literatura, ajudou a retratar os cenários Poemas no Almanak das musas: estudo crítico artísticos brasileiro e português – em especial no Almanak De Luiza Sawaya das musas, que engloba a produção dos autores da chamada Esfera do Caos Editora. 280 páginas. R$ 55,00. Nova Arcádia, conjunto de autores portugueses que fazem o Desconto de 10% para assinantes. caminho do barroco aos primórdios do romantismo, passando Dedicada à pesquisa e à interpretação de modinhas e lundus pelo classicismo. Para a autora, nesse contexto, a análise do dos século XIX, Luiza Sawaya se volta neste trabalho à figura Almanak é fundamental. “Essa obra nos dá a conhecer o de Domingos Caldas Barbosa. Sacerdote, poeta e músico mais importante corpus poético português do século XVIII”, brasileiro, ele nasceu no Rio de Janeiro e morreu em Lisboa afirma, definindo a importância do trabalho agora lançado.

Setembro 2016 CONCERTO 53 u OUTROS EVENTOS u SÃO PAULO, SP aula; 50% de desconto para alunos novos. Local e SÉRIE GESTÃO CULTURAL MUNDO AFORA. Temporada informações: Espaço Cultural É Realizações – Rua Orquestras. Websérie que mostra como seis AULA DE MESTRES. Palestras sobre música. Com França Pinto, 498 – Vila Mariana – Tel. (11) 5572- orquestras do Brasil e do Reino Unido lidam com os Anna Maria Kieffer. Cancioneiro da Imigração – 5363 – www.erealizacoes.com.br. desafios de manter e renovar as orquestras sinfônicas Música em comunidades de imigrantes na cidade no século XXI. Filmes: Infraestrutura, Governança; de São Paulo. Quintas-feiras, às 19h30. Dia 15 de CURSO: História da música: uma apreciação Sustentabilidade; Programação artística; Educação setembro: judeus, japoneses, húngaros. Dia 20 através do tempo. Com Marco Antonio Guerra. (a ser lançado em 30/09). Direção: Daniele Canedo de outubro: alemães, armênios, poloneses. Dia Quartas-feiras das 14h15 às 16h15. Até 30 de e Beth Ponte. Episódios disponíveis no Youtube e 24 de novembro: russos, espanhóis e nordestinos. novembro. Valor: R$ 110 (aula avulsa). Local: MuBE em: www.culturamundoafora.com. Participação gratuita. Local: Fundação Ema Klabin – – Rua Alemanha, 221 – Jardim Europa. Inscrições e Rua Portugal, 43 – Tel. (11) 3062-5245. informações: tel. (11) 3887-1243 e 99973-4079 – SIMPÓSIO MULHERES REGENTES. Série de debates www.litaprojetosculturais.com.br. e reflexões sobre a atual condição da regente XX CONCURSO NACIONAL DE VIOLÃO MUSICALIS. mulher no cenário musical brasileiro e latino- Dias 5 e 6 de novembro. Dividido em cinco CURSO: Mozart – Música de câmara. Com Sidival americano. Sábado 15 de outubro: Mesa I: turnos, a partir de 7 anos, sem limite de idade, e Siqueira. Leitura da obra homônima de Alec Hyatt Historico e diagnostico: reflexoes sobre os papeis de música de câmara com violão. Direção artística: King. De 30 de setembro a 25 de novembro, tradicionais na regência; Posição das regentes Giacomo Bartoloni. Inscrições abertas. Informações sextas-feiras, das 10h às 12h. Em setembro: dia mulheres no mercado nacional e internacional. e inscrições: Musicalis Núcleo de Música – Rua 30: Sonatas para violino (I) & primeiros quartetos Mesa II: Desigualdade no mercado de trabalho; Dr. Sodré, 38 – Itaim-Bibi – Tel. (11) 3845-1514 – para cordas. Local: Biblioteca Municipal Oliria de Preconceito e discriminaçao profissional; Desafios [email protected]. Campos Barros – Av. Sete de Setembro, 470 – Centro atuais femininos. Domingo 16 de outubro: Mesa III: – Diadema. Inscrições gratuitas: tel. (11) 4055-9205. CORAL MUSIC CENTER. Novo grupo. Aprendizado de Levantamento de questões específicas relativas às noções básicas de técnica vocal e canto, percepção CURSO: Nova viagem pelos países da ópera. Com distintas áreas da regência (Orquestra, Banda, Coro, auditiva e afinação. Ensaios quartas-feiras, das 19h Sergio Casoy. Exibição de óperas completas em Musical, Ópera). Mesa IV: Mecanismos de correçao às 21h. Início em 14 de setembro. Não é necessária DVD, com comentários. Sextas-feiras das 14h às da atual situaçao. Inscrições: de 15 de setembro experiência anterior. Valor: R$ 115 por mês, para 16h30. Até 25 de novembro. Valor: R$ 110 (aula a 15 de outubro. Informações e inscrições: www. não alunos. Local: Music Center Núcleo de Ensino avulsa). Local: MuBE – Rua Alemanha, 221 – Jardim mulheresregentes.org. Musical – Rua José Maria Lisboa, 921 – Jardins – Tel. Europa. Informações: tel. (11) 3887-1243 e 99973- UNESP: Processo Seletivo do Programa de (11) 3889-9084 – www.music-center.art.br. 4079 – www.litaprojetosculturais.com.br. Pós-Graduação em Música. Inscrições abertas CURSO: A canção de câmara para voz e violão. CURSO: Polêmicas na música brasileira. Com Josely para o Processo Seletivo 2017 para os curso Com Adélia Issa e Edelton Gloeden. Sábado 24 de Teixeira Carlos. Dias 12, 13 e 14 de setembro, das de Mestrado e Doutorado do Programa de setembro, das 16h às 18h. Participação gratuita. 19h30 às 21h30. R$ 50. Local: Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, do Instituto de Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc – Rua Formação do Sesc – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Artes da Unesp de São Paulo. Informações: Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – Tel. (11) 3254- Vista – Tel. (11) 3254-5600. Inscrições: www.sesc. www.unesp.br/portal#!/noticia/22857/processo- 5600. Inscrições: www.sesc.org.br. org.br ou nas unidades do Sesc. seletivo-do-programa-de-pos-graduacao-em- musica-2017/ CURSO: Arranjo e harmonia em canções e trilhas CURSOS CLÁSSICOS. Cursos de música e de ópera. 1) musicais. Com Paulo Tiné. Sábado 3 de setembro, O estilo tardio. Por João Marcos Coelho. Segundas- das 16h às 18h. R$ 60. Local: Centro de Pesquisa e feiras, dias 5, 12 e 19 de setembro, das 14h às 17h. u RIO DE JANEIRO, RJ Formação do Sesc – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Tel. 2) Música brasileira em quatro personagens. Por (11) 3254-5600. Inscrições: www.sesc.org.br. Camila Frésca. Quintas-feiras, dias 8, 15, 22 e 29 EXPOSIÇÃO: Musica Brasilis – Cinco séculos de setembro, das 18h30 às 20h30. 3) Introdução de música brasileira. Panorama das práticas CURSO: Canção popular brasileira e performance à história da ópera. Por Sergio Casoy. Sábados, musicais brasileiras de todos os tempos e gêneros. vocal. Com Cláudia Neiva de Matos. Dias 27, 28 dias 10, 17, 24 de setembro e 1º de outubro, das Instrumentos indígenas, europeus e africanos, e 29 de setembro, das 19h às 21h. R$ 50. Local: 11h às 13h. Preço por curso: R$ 420; R$ 390 para vídeos e instalações digitais: Instrumental, Mesa Centro de Pesquisa e Formação do Sesc – Rua Dr. inscrições até 10 dias antes do início; R$ 378 para de compor, Mesa de mix e Tempo. Até 19 de Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – Tel. (11) 3254- assinantes da Revista CONCERTO e da Temporada setembro, de quarta-feira a segunda-feira, das 9h 5600. Inscrições: www.sesc.org.br. 2016 da Osesp. Local: Loja CLÁSSICOS Sala São Paulo. às 21h. Curadoria: Rosana Lanzelotte. Local: CCBB – Informações, inscrições e programação completa Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Tel. (21) 3808- CURSO: Consciência corporal para músicos. 2020. Entrada franca. Intensivo. Autoconfiança e eficiência na até novembro: Revista CONCERTO – Tel. (11) 3539- performance. Com Eleni Vosniadou e Pedro de 0048 – www.concerto.com.br/cursos. 22º RIO INTERNATIONAL CELLO ENCOUNTER. Até Alcantara. Dias 9, 10 e 11 de setembro. Carga FIRSC 2016. Festival Internacional de Regência 5 de setembro. Concertos e espetáculos de dança: horária 14 horas. Informações: tel. (11) 96979-2208. Sergio Chnee. Workshop: Como aprimorar a veja no Roteiro Musical. Master classes: quinta- Inscrições: http://intensivo.elenivosniadou.com. pedagogia com o Método Dalcroze. Com Camila dos feira 1º de setembro: Blas Rivera – saxofone; Santos. Dias 24 e 25 de setembro, das 9h às 17h. sexta-feira 2 de setembro: Gerald Robbins – CURSO: Crítica musical, teoria & prática, piano; sábado 3 de setembro: Armen Ksajikian – . Com . Informações: [email protected]. paralelos & paradoxos João Marcos Coelho violoncelo; domingo 4 de setembro: Hans Twitchell Palestrantes convidados: Manoel da Costa Pinto, OFICINA DE RÍTMICA DALCROZE. Rítmica, solfejo – violoncelo; local: Centro de Música Carioca Artur , , , Marcelo Jaffé Jefferson del Rios Sérgio Martins corporal e improvisação. Com Clises Mulati. Sábados da Távola. Workshop: dias 3 e 4 de setembro: O Paulo Porto Alegre e Ronaldo Miranda. Dias 6, 13, 10 e 24 de setembro; e 1º e 15 de outubro. Local passo, com Lucas Ciavatta; local: Caixa Cultural. 20 e 27 de setembro; 4, 11, 18 e 25 de outubro; e inscrições: Tom sobre Tom – Rua Inácio Pereira da Informações e inscrições gratuitas: www.riocello. 1, 8, 15, 22 e 29 de novembro, terças-feiras, das Rocha, 127 – Pinheiros – Tel. (11) 3032-3436. com/masterclasses. 10h30 às 12h30. R$ 100. Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela MASTER CLASSES OSESP. Para estudantes de música Vista – Tel. (11) 3254-5600. Inscrições: www.sesc. e músicos profissionais. Com integrantes da Osesp u BRASIL org.br ou nas unidades do Sesc. e convidados internacionais. Sexta-feira 30 de setembro, das 10h às 12h: Xavier de Maistre – Belém, PA / XV FESTIVAL DE ÓPERA DO THEATRO DA CURSO DE DEGUSTAÇÃO MUSICAL. Com Sergio harpa. Inscrições para executantes: academia@ PAZ. Até 1º de outubro. Óperas e apresentações: Molina. São apresentados os compositores e/ou osesp.art.br. Inscrições para ouvintes: um dia antes veja no Roteiro Musical. Palestras e lançamento de intérpretes e suas respectivas obras, abordando pelo e-mail: [email protected]. Local: Sala São livro sobre Carlos Gomes, de Jorge Alves de Lima. aspectos estéticos, contextuais e históricos. Aulas Paulo – Tel. (11) 3367-9619 – www.osesp.art.br. Informações: tel. (91) 4009-8750. ilustradas com gravações e DVDs. Sábado, das 16h às 19h. Dia 3 de setembro: Beethoven – Concerto PALESTRA: A nascente fonografia na perspectiva Belo Horizonte, MG / 8º LABORATÓRIO DE para piano nº 3 (concerto dia 7 de outubro; Osesp, de São Paulo. Com Juliana Pérez González. Sexta- REGÊNCIA. Da Orquestra Filarmônica de Minas Paul Lewis – piano e Marin Alsop – regente, Sala feira 23 de setembro, das 19h30 às 21h30. R$ 30. Gerais. Com Fabio Mechetti. Aulas técnicas, ensaios São Paulo). Dia 1º de outubro: Richard Strauss – Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc – Rua e concerto. De 2 a 5 de novembro. Inscrições até Ópera (apresentações de 9 a 20 de outubro; Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – Tel. (11) 3254- 24 de setembro. Informações e edital: www. Theatro Municipal de São Paulo). Valor: R$ 100 por 5600. Inscrições: www.sesc.org.br. filarmonica.art.br.

54 Setembro 2016 CONCERTO Cidades do Estado de Minas Gerais / RESIDÊNCIA Goiânia, Goiás / II CONCURSO DE COMPOSIÇÃO Tiradentes, MG / CURSO: Paixão segundo São MUSICAL: “Territórios de Invenção – Residências OPUS I. Da Orquestra Filarmônica de Goiás. Para Mateus de Bach. Com Elisa Freixo. Dirigido a leigos Musicais”. Até novembro, quatro horas de aula compositores até 35 anos. A obra vencedora será e músicos. De 12 a 16 de outubro, total de 22 por dia. Belo Horizonte: de 31 de outubro a 11 de publicada pela Orquestra Filarmônica de Goiás e horas. Informações: [email protected]. novembro, com Roberto Victorio, na Fundação de fará parte da Temporada 2017. Inscrições até 31 Educação Artística. 30 vagas. Pré-inscrições: de 3 a de outubro. Informações: tel. (62) 3201-4926 – Tiradentes, MG / CURSO: Passacaglia de J.S. 14 de outubro. Informações e inscrições gratuitas: filarmonicagoias.wordpress.com. Bach. Um discurso retórico musical. Com Elisa www.residenciasmusicais.com.br. Freixo. Dirigido a leigos e músicos. Dias 24 e 25 de Joinville, SC / MASTER CLASS DE PIANO. Com setembro, total de 9 horas. Informações: efreixo@ Cuiabá, MT / MASTER CLASS DE PIANO. Com Miguel Miguel Proença. Piano Brasil VIII. Quarta-feira 14 terra.com.br. Proença. Piano Brasil VIII. Segunda-feira 5 de de setembro, às 16h. Entrada franca. Haverá recital setembro, às 16h. Entrada franca. Haverá recital terça-feira 13 de setembro, veja no Roteiro Musical. Tiradentes, MG / FESTIVAL ARTES VERTENTES. Festival terça-feira 6 de setembro, veja no Roteiro Musical. Local e informações: Teatro Juarez Machado – Av. Internacional de artes. De 8 de 18 setembro. Mote Local e informações: Auditório da Faecc – UFMT – José Vieira, 315 – Centro. curatorial: “Elogio à Loucura”, homenagem a Nise Av. Fernando Corrêa, 2367 – Bairro Boa Esperança. da Silveira. Concertos: veja programação no Roteiro Ribeirão Preto, SP / 3º FESTIVAL MINAZ DE ÓPERA. Musical. Espetáculos cênicos, filmes, exposições, Curitiba, PR / 35ª oficina de música de curitiba. De 17 de setembro a 23 de outubro. Programação: leituras, palestras e debates. Programação completa: Cursos, workshops, apresentações. Inscrições veja no Roteiro Musical. Atividades Pedagógicas, de www.artesvertentes.com. t abertas de 3 de outubro a 18 de novembro. 3 a 7 de setembro: Oficina de canto, com Alejandra Direção artística Oficina de música erudita: Cláudio Malvino (Argentina): técnica vocal abrangendo os Cruz. Direção artística Oficina de música antiga: aspectos fisiológicos e exercícios foniátricos. Ópera Rodolfo Richter. Direção artística Oficina de música estúdio, com Abel Rocha: trabalho de interpretação popular brasileira: João Egashira e Vadeco Schettini. e encenação de repertório incluindo conjuntos e u CLASSIFICADOS Informações e inscrições: tel. (41) 3321-2850 – solos de diversos títulos de óperas. Viagem pela www.oficinademusica.org.br. ópera, com Graciela Araya (Chile): oficina de interpretação de árias e conjuntos enfatizando Miniaturas de instrumentos musicais e Curitiba, PR / SIMN – SIMPÓSIO INTERNACIONAL as obras em seu contexto histórico através de outros objetos em prata para colecionadores. MÚSICA NOVA. De 11 a 17 de setembro. referências do libreto e da música. Treinamento de Joias de inspiração musical. Veja no facebook, Concertos (veja no Roteiro Musical), instalação italiano para cantores, com Lorenzo Tazzieri (Itália) em Mauro Cateb, de São Paulo (galeria sonora, Bate-papo pré-concerto, sessões de e Emanuele Servidio (Itália). Inscrições até 1º de de fotos). Tel. (11) 99783-4553 – www. leitura de peças de jovens compositores com setembro em www.minaz.com.br . maurocateb.com.br – [email protected]. Falar os grupos e artistas residentes, master class com Mauro. de performance em música contemporânea, Tiradentes, MG / CURSO: Caminhos sonoros. Open-Space, aulas coletivas de composição, A música na América portuguesa. Com Elisa Piano – Vendo Eavestaff Inglês. Piano em palestras. Inscrições até 1º de setembro. Entrada Freixo. Dirigido a leigos e músicos. De 12 a 15 perfeito estado. Som maravilhoso – 88 teclas. franca. Informações e programação completa: de novembro, total de 14 horas. Informações: Falar com Vilma: telefone (11) 5531-0296. www.nucleomusicanova.com/schedule_simn.htm. [email protected]. u FERMATA Paixão pelo desconhecido

À frente da Ocam, maestro Gil Jardim defende o “eterno perguntar”

Por João Luiz Sampaio - uspimagens santos çã o / marcos divulga

ablo Picasso, Frida Kahlo, literatura, os caminhos das artes plásticas contemporâneas, P Egberto Gismonti, a música instrumental brasileira. A conversa é sobre música, mas o assunto logo se direciona a outros universos. E não por acaso. “Eu cada vez mais entendo o fazer musical como uma reflexão a respeito da percepção da contemporaneidade artística e social”, explica o maestro Gil Jardim. “A música tende a segmentar demais o conhecimento. É necessário que a gente reflita sobre isso, entenda que nosso trabalho é um eterno perguntar.” Essa reflexão ele tem feito, entre outras searas, à frente da Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo (Ocam), que ele dirige desde 2001. São, portanto, quinze anos de uma trajetória que enfrenta cotidianamente o desafio da difusão e da formação. E o maestro tenta fazer isso da forma mais ampla possível, como mostra a programação do grupo para este mês. Nos dias 4 e 5, os músicos interpretam o Concerto para violino de Samuel Barber e a Sinfonia nº 7 de Beethoven. Nos dias 24 e 25, um programa formado por obras de jovens brasileiros, como Alexander Lunsqui e Valéria Bonafé. “São dois programas bem distintos, mas que se aproximam no contexto das buscas de um grupo formado em mais de 50% por universitários. No caso do primeiro, temos um solista, mas não qualquer solista. Para que um músico toque com a Ocam, ele deve contribuir de forma também pedagógica. É o caso de Emmanuele Baldini, que sabe ler o momento de um grupo, a necessidade dos músicos que estão a seu lado. Ele é receptivo e isso faz muito bem para nós”, explica Jardim. Já o segundo programa se insere em um projeto mais amplo, em parceria com o Instituto Tomie Ohtake. A Ocam tem participado da abertura de exposições apresentadas pela instituição, sempre imaginando repertórios que dialoguem de alguma forma com os artistas em questão. “Em maio, por exemplo, montamos um programa que estabelecia contato com duas mostras, uma dedicada a Picasso e outra à civilização praieira, com músicas de Stravinsky e Dori Caymmi”, conta o maestro. “Não se trata apenas de estabelecer contato com outra arte, mas de deixar que, por meio disso, novos repertórios nos sejam sugeridos. É um processo que faz bem para os próprios músicos e também para o público.” Desta vez, a exposição gira em torno da arte contemporânea brasileira. “Para nós, foi estimulante pensar como a música aparece nesse contexto. Alexandre Lunsqui, Valeria Bonafé ou Léa Freire apresentam respostas interessantes a essa pergunta. E incluí Coming Together, do americano Frederic Rzewski, que trata de direitos humanos, de raça, de gênero e exige do intérprete um papel de criador. É preciso pensar fora da caixinha.”

Aproximações Pensar “fora da caixinha”, conceitualmente, mas não só. Desde 2012, a Ocam tem deixado também o palco tradicional de concertos, em especial por conta de uma parceria com o Instituto Acaia, que desenvolve trabalho artístico e social em comunidades de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. “Eles nasceram em uma das comunidades carentes que ficam no entorno da USP e, para os nossos músicos, é interessante estar em contato com um projeto que trabalha temas que surgem das comunidades. Ao lado da diversidade do repertório, esse é um caminho que me parece importante para um jovem músico, a atenção à configuração social. Porque é um caminho de aproximação com o outro, no qual histórias pessoais se transformam e ganham caráter universalizante. Não se trata de aculturação, do legado europeu entrando sem pedir licença aos orixás. Isso é extremamente provinciano.” É o “eterno perguntar” que volta à tona, como ponto de partida para uma reflexão a respeito do que é ser um músico, que se presta tanto àqueles que iniciam sua jornada quanto a um artista experimentado como Gil Jardim, que já dirigiu o Departamento de AGENDA música da Escola de Comunicações e Artes da USP e tem no currículo apresentações Orquestra de Câmara da USP / Gil Jardim – regente com as principais orquestras brasileiras, além de gravações de referência da música de Dia 4, Masp – Auditório Unilever Dia 5, Auditório do Centro de Difusão Villa-Lobos. “Eu gosto muito da questão da procura, que Arnold Schönberg coloca em seu Internacional da USP Tratado de harmonia. Ele diz esperar que seus alunos tenham aprendido a maior lição de Dia 24, Instituto Tomie Ohtake todas, a paixão pela procura, e deseja que eles jamais encontrem o que estão procurando, Dia 25, Auditório Ibirapuera pois isso vai permitir que façam mergulhos cada vez mais profundos.” t

56 Setembro 2016 CONCERTO