LEMBRAR E CARPIR: Estratégias De Construção De Poemas Escritos Por Mulheres Nas Literaturas Africanas De Língua Portuguesa

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LEMBRAR E CARPIR: Estratégias De Construção De Poemas Escritos Por Mulheres Nas Literaturas Africanas De Língua Portuguesa PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Pós-graduação em Letras Vera Lúcia da Silva Sales Ferreira LEMBRAR E CARPIR: estratégias de construção de poemas escritos por mulheres nas literaturas africanas de língua portuguesa Belo Horizonte 2011 Vera Lúcia da Silva Sales Ferreira LEMBRAR E CARPIR: estratégias de construção de poemas escritos por mulheres nas literaturas africanas de língua portuguesa Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Letras. Linha de pesquisa: Identidade e Alteridade na Literatura Área de Concentração: Literaturas de Língua Portuguesa Orientadora: Profa. Dra. Maria Nazareth Soares Fonseca Belo Horizonte 2011 FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Ferreira, Vera Lúcia da Silva Sales F383l Lembrar e carpir: estratégias de construção de poemas escritos por mulheres nas literatura africanas de língua portuguesa / Vera Lúcia da Silva Sales Ferreira. Belo Horizonte, 2011. 215f. : Il. Orientadora: Maria Nazareth Soares Fonseca Tese (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Letras. 1. Literatura africana. 2. Língua portuguesa. 3. Poesia africana. 3. Escritoras africanas. 4. Memória. 5. Tradição. I. Fonseca, Maria Nazareth Soares. II. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Letras. III. Título. CDU: 869.0(6) Vera Lúcia da Silva Sales Ferreira LEMBRAR E CARPIR: estratégias de construção de poemas escritos por mulheres nas literaturas africanas de língua portuguesa Tese defendida publicamente no Programa de Pós-graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, área de Literaturas de Língua Portuguesa, e aprovada pela seguinte Comissão Examinadora: _______________________________________________ Profa. Dra. Constância Lima Duarte (UFMG) _______________________________________________ Profa. Dra. Márcia Marques de Morais (PUC-Minas) _______________________________________________ Prof. Dr. Eduardo de Assis Duarte (UFMG) _______________________________________________ Profa. Dra. Marli Maria Mendes (PUC-Minas) _______________________________________________ Profa. Dra. Maria Nazareth Soares Fonseca (PUC-Minas) Orientadora Belo Horizonte, 16 de maio de 2011. Dedico esta tese ao José Carlos, ao Leo e à Lu. Sempre presentes em minhas caminhadas. AGRADECIMENTOS À Professora Nazareth, pela caminhada sempre tão prazerosa e amiga e, sobretudo, pela dedicada orientação e pela atenta leitura do trabalho. Às professoras que participaram de minha banca de qualificação – Constância, Márcia e Marli – pelas críticas tão bem vindas que tanto me ajudaram. À Beatriz, pela paciente correção e formatação do trabalho. MULHER A poesia é uma mulher a liberdade é uma mulher chama bandeira flor ilha gênero feminino mulher Traz a poesia para a rua e a liberdade bem alto cantando na madrugada com passos feitos de lua candeias para o futuro archotes pelos caminhos repercutindo mil vozes Mulher poesia liberdade Vem toda nua para a praça pés descalços braços nus cabelo lançado ao vento marchetada de prazer do sal a salpicar-te Mulher guia farol luzindo no mar do canal Corta os rochedos das nuvens rasga a carta de alforria e olha os sulcos que abriste nas rotas do teu silêncio Mulher guia liberdade Pelas rotas do mar largo Tu já és uma coluna erecta a prumo no espaço vertical uma canção irreversível ecoando do alto da pirâmide Flecha arremessada-imparável pedra cravada na rocha firme uma pincelada inapagável na memória das cavernas no vértice e no limiar de tudo eterna geratriz e Universo Mulher Porta aberta para o mundo esculpida no Centro da Muralha. Yolanda Morazzo RESUMO A partir de uma tradição de mulheres, a de carpideira – aquela que chora a dor do outro –, considera-se possível transportar para o estudo do texto literário a gama de sentidos do verbo carpir e assumi-lo como um operador teórico hábil à análise dos poemas africanos de autoria feminina. Para tanto, a tese baliza-se no objetivo geral de destacar as marcas textuais que podem ser pensadas como próprias ao carpir literário, porque ajudam a construir sentidos relacionados à dor, ao murmúrio e ao lamento. Por outro lado, tais marcas também dizem do modo como o texto é carpido, trabalhado como em uma capina, assumindo, assim, outra acepção do vocábulo carpir, qual seja a de preparar o terreno para a semeadura. Carpir a dor, o sofrimento, alia-se aos sentidos de capinagem e permite ressaltar vários aspectos que se constroem nos poemas selecionados das escritoras africanas de língua portuguesa: Alda Lara, Amélia Dalomba, Ana Paula Tavares e Maria Alexandre Dáskalos, de Angola; Yolanda Morazzo, de Cabo Verde; Odete Semedo, da Guiné Bissau; Noémia de Souza, de Moçambique; Alda Espírito Santo e Conceição Lima, de São Tomé e Príncipe. A leitura dos poemas dessas escritoras se fez com o apoio de teóricos que possibilitaram ressaltar estratégias do carpir literário. Para além de enfocar as especificidades literárias dos textos, permitiram estabelecer um elo entre as funções social e artística desempenhadas pelas mulheres nos vários papéis que elas ocupam na sociedade a que pertencem. O quadro teórico, constituído de diferentes olhares sobre o mundo moderno e o mundo tradicional africano, ofereceu importantes nortes para a leitura do vasto material literário produzido por essas poetisas-carpideiras. O trabalho de análise focou o carpir na construção dos poemas, destacando as tensões, os hibridismos e os deslocamentos. Sob esse foco, ressaltam-se os recursos de figuração utilizados como o da intertextualidade, das imbricações entre a sintaxe da oralidade e da escrita, além de enfatizar o diálogo estabelecido com as línguas maternas e com as tradições dos países dos quais as poetisas são originárias. Encenando múltiplas travessias culturais, políticas e literárias, os poemas mostram-se, por vezes, como quadros onde se exibem não somente os lugares ocupados pelas mulheres, mas os detalhes de muitos retratos de África e de diferentes paisagens do continente. Destacando as marcas textuais que relacionam os processos da escrita e da leitura ao operador teórico legitimado pelo carpir, procurou-se demonstrar que o fazer literário das escritoras selecionadas é um vasto campo para a investigação da literatura de autoria feminina e dos lugares e tradições encenados nos poemas. Palavras-chave: Literatura africana de autoria feminina, poesia e poema, o carpir literário, memória, tradição. ABSTRACT From a women’s tradition, the mourners – who crie for someone else’s pain –, it is possible to transport the text to a literary study. The wide scope of the verb ‘to mourn’ allows considering it an efficient theoretical operator in the analysis of African poems of female authorship. In Portuguese, the word ‘carpir’ means both ‘to mourn’ and ‘to hoe’. Thus, the thesis is based on the general objective of highlighting textual characteristics which can be considered as integral part of literary mourning helping to build meanings related to pain, moaning and lamenting. On the other hand, such characteristics also point at how the text is ‘hoed’, worked as in a plantation and therefore assuming another meaning of the verb ‘to mourn’ (carpir), which is to prepare the soil for seed planting (to hoe). To mourn the pain and suffering blends itself to the meaning of hoeing and allows to outline several aspects built in the selected poems of African writers in the Portuguese language: Amélia Dalomba, Ana Paula Tavares, Maria Alexandre Dáskalos and Alda Lara, from Angola; Yolanda Morazzo, from Cape Verde; Odete Semedo, from Guinea Bissau; Noémia de Souza, from Mozambique; Alda Espírito Santo and Conceição Lima, from São Tomé and Príncipe. These writer’s poems reading was conducted with support of theorics who allowed to outline strategies of the literary hoeing. Beyond focusing on the text’s literary specificities, they allowed to establish a link between social and artistic functions performed by women in the several roles they fulfill in the society they belong. The theoretical frame, constituted by different points of view over the modern world and the traditional African world offered important guidelines for reading the vast literary material produced by these poets-mourners-hoers. The analysis work focused on hoeing in poems’ construction, outlining tensions, hybridisms and dislocations. Under this stance, emphasis is on the figuration resources used such as intertextuality, imbrications between oral and written syntaxes, and also the dialogue established with the mother tongues and traditions of the countries from which the poets came from. Portraying multiple cultural, political and literary crossings, the poems show themselves at times as frames where not only the places occupied by the women are shown, but the details of many portraits of Africa and different landscapes of the continent. Highlighting the textual characteristics which relate the process of reading and writing with the theoretical operator legitimated by the term ‘to mourn/hoe’, the goal was to demonstrate that the selected writer’s literary doings is a vast field for investigation of the literature of women’s authorship and places and traditions portrayed in the poems. Keywords: African literature of women’s authorship, poetry and poem, literary hoeing/mourning, memory, tradition. SUMÁRIO 1 O CARPIR E AS CARPIDEIRAS ..................................................................................
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