Casa Dos Estudantes Do Império 50 Anos | Testemunhos, Vivências, Documentos

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Casa Dos Estudantes Do Império 50 Anos | Testemunhos, Vivências, Documentos CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO 50 ANOS | TESTEMUNHOS, VIVÊNCIAS, DOCUMENTOS FICHA TÉCNICA TÍTULO CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO 50 ANOS – TESTEMUNHOS, VIVÊNCIAS, DOCUMENTOS EDITOR UCCLA ‑União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa DIREÇÃO Vítor Ramalho, Secretário ‑Geral da UCCLA COORDENAÇÃO Rui D’Ávila Lourido EDIÇÃO Anabela Carvalho Maria do Rosário Rosinha REVISÃO de TEXTOS Filomena Nascimento Isabel Patrício Renato Costa TRANSCRIÇÃO das GRAVAÇÕES Ana Leonor Pereira, Ana Rita Ribeiro, Andreia Martins Marujo, Carmen Frade, Hugo Rodrigues, Joelma Bondo, Raquel Carvalho CASA DOS FOTOGRAFIAS Anabela Carvalho Américo Simas (CML ‑DMC) ILUSTRAÇÕES ESTUDANTES Carlos Brito DESIGN GRÁFICO e PAGINAÇÃO Catarina Amaro da Costa ISBN DO IMPÉRIO 978­‑989­‑96607­‑6­‑2 IMPRESSÃO Imprensa Municipal TIRAGEM 500 exemplares Abril 2017 Os textos incluídos nesta obra são transcrições das intervenções feitas pelos participantes nas diversas sessões da homenagem à Casa dos Es‑ tudantes do Império, realizadas entre 2014 e 2015. Estas intervenções foram gravadas através de meios audiovisuais e posteriormente editadas para­efeitos­de­publicação.­A­presente­edição­segue­a­grafia­do­Acordo­ Ortográfico,­exceto­nos­casos­em­que­os­autores­quiseram­manter­a­an‑ tiga­grafia Organizador: UCCLA ‑ União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa Apoios: CML – Câmara Municipal de Lisboa; Camões – Instituto da Coo‑ peração e da Língua; Fundação Calouste Gulbenkian CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO 50 ANOS | TESTEMUNHOS, VIVÊNCIAS, DOCUMENTOS Prefácio A Casa dos Estudantes do Império (CEI) foi criada em 1944 pelo regime colonial para, num único espaço, melhor controlar todos os estudantes universitários vindos das ex‑colónias portuguesas que, salvo em Goa, não possuíam instituições de ensino superior e que tinham assim que continuar a frequência universitária em Portugal. Este objetivo integrou ‑se num outro, mais vasto, de formação de jovens bem preparados que pudessem vir a enquadrar a administração e reproduzir o sistema colonial que o próprio regime ditatorial prosseguia. A CEI permitiu a reunião de estudantes de todos os territórios sob dominação colonial por‑ tuguesa, Goa, Macau, Timor, de África e, singularmente, também muitos do país irmão que é o Brasil, tendo‑se transformado, desde o início, num enorme incentivo à consciencialização da sua singularidade étnica, no caso dos estudantes africanos, e da sua africanidade. A pro‑ dução cultural da CEI contribuiu para o aprofundamento da solidariedade entre africanos e destes com os portugueses, contra o ambiente de falta de liberdade e contra a repressão do regime fascista português. A CEI abriu uma delegação em Coimbra e, mais tarde, no Porto, que conjuntamente com a sede em Lisboa desenvolveram um amplo movimento cultural e cívico, com a edição de inú‑ meros textos literários e de intervenção social. Desenvolveram estudos relativos à identida‑ de dos territórios de que eram originários, frequentaram debates, colóquios e promoveram edições próprias, com conteúdo diversificado, incluindo poemas, contos e outras formas de expressão cultural. Dando corpo a um espaço de certa liberdade e a um ambiente solidário e progressista que, aliado aos estudantes portugueses, desenvolveu progressivamente uma consciência antifascista que desaguou num amplo movimento anticolonial. Sob os ventos da descolonização, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, e da aprovação da Carta das Nações Unidas que reconheceu o direito inalienável dos povos à autodeter‑ minação e à independência, o mundo assistiu ao surgimento de novos países no continente africano, o primeiro dos quais foi o Gana, em 1957. A partir dessa altura, aumenta a atividade cultural e cívica da CEI e cresce, em muitos dos associados da Casa dos Estudantes do Impé‑ rio, o empenho na luta antifascista e anticolonial. A adesão às atividades da CEI por parte de um cada vez maior número de estudantes tem como resultado a invasão e o encerramento da Casa dos Estudantes do Império, pela PIDE, em 1965. A UCCLA deseja, com esta homenagem aos associados da Casa de Estudantes do Império, que realizámos em 2014 ‑2015, comemorar igualmente a passagem do 50.º aniversário des‑ se encerramento que coincidiu com o 40.º aniversário das independências das ex ‑colónias portuguesas. Foram associados da Casa dos Estudantes do Império, ou tiveram participação nela, per‑ sonalidades incontornáveis da cultura e da política, como Agostinho Neto, Amílcar Cabral, Lúcio Lara, Fernando França Van Dúnem, Joaquim Chissano, Pascoal Mocumbi, Pedro Pires, Onésimo Silveira, Francisco José Tenreiro, Alda do Espírito Santo, Vasco Cabral, Pepetela, Alda Lara e tantos outros. Decorridos, como se disse, cinquenta anos sobre a extinção da Casa dos Estudantes do Império, a UCCLA entendeu dever dar um pontapé de saída para homenagear o conjunto desses jovens, tanto mais que Lisboa, que foi sede da Casa dos Estudantes do Império, e Coimbra, onde existiu uma delegação, são associadas da UCCLA. No Porto houve também uma delegação da CEI durante alguns anos. Esta homenagem corresponde, sem dúvida, a um desígnio comum dos povos de língua ofi‑ cial portuguesa e não é possível conceber ‑se o futuro sem a preservação da memória que a todos respeita. Para resgatar essa memória, promovemos a transcrição das fichas de todos os associados da CEI, que se encontram no Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Este tra‑ balho de investigação árdua foi feito pela primeira vez, e pretendemos, não só fazer justiça à memória daqueles que contribuíram para a nossa liberdade e dos povos das colónias, mas também deixar mais uma ferramenta para novos estudos, sejam eles de carácter histórico ou sociológico sobre esta importante instituição que foi a CEI. Enquanto Secretário ‑Geral da UCCLA agradeço à Comissão Organizadora, constituída para a preparação e execução do programa da homenagem, aos patrocinadores, sem os quais não teria sido possível levá ‑la a bom porto, às instituições públicas de todos os nossos paí‑ ses e às respetivas embaixadas acreditadas em Portugal, aos convidados que prontamente aceitaram participar nos inúmeros eventos que foram programados e, por fim, à comunica‑ ção social que, desde a primeira hora, acolheu de forma muito solidária a iniciativa, e a fez repercutir pela opinião pública. Vítor Ramalho Secretário ‑Geral da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa Introdução A UCCLA edita o presente livro com o objectivo de preservar, para memória futura, a ho‑ menagem que realizou entre 2014 e 2015 aos associados da Casa de Estudantes do Império (CEI, 1944 ‑65). Esta homenagem reuniu o testemunho oral e escrito de muitos dos próprios estudantes e principais intervenientes, quer na CEI, quer no posterior processo de luta pela independência e implantação das democracias nos respetivos países. O facto de muitos dos intervenientes já possuírem idades muito avançadas, avoluma a importância desta homena‑ gem ao conseguir reunir grande número dessas personalidades históricas, sendo extraor‑ dinário que nesse grupo ainda se encontravam vivos, em 2014 ‑2015, quatro Ex ‑Presidentes da República e três Ex ‑Primeiros ‑Ministros, que nos deram a honra de vir dos seus distantes países para a homenagem. Como é natural a riqueza deste livro reside no conteúdo dos testemunhos, que são autên‑ ticas lições não só de conhecimento, mas de generosa abnegação e essencialmente de Hu‑ manismo. O presente livro está organizado em 8 atos ou capítulos, que reproduzem os momentos es‑ senciais desta homenagem. São eles: O 1.º Ato é dedicado à análise dos aspetos formativos e culturais da CEI, tendo sido consti‑ tuído pelos painéis com intervenções de pessoas que viveram a CEI e de pessoas que, não tendo sido propriamente associados da CEI, tiveram um papel de relevo no mundo associa‑ tivo à época. Colóquio organizado pela UCCLA com apoio da Universidade de Coimbra, em Coimbra, a 28 de outubro de 2014; O 2.º Ato, dedicado à análise da ação da CEI e sua influência no Movimento Associativo Es‑ tudantil Português de então, foi realizado na Assembleia da República Portuguesa, a 24 de fevereiro de 2015; O 3.º Ato é dedicado à exposição documental intitulada “Casa dos Estudantes do Império, 1944 ‑1965, Farol de Liberdade”, que esteve patente ao público na Galeria das Exposições nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa, inaugurada a 21 de maio de 2015; O 4.º Ato, realizado na Fundação Calouste Gulbenkian nos dias 22, 23 e 25 de maio, propõe dois olhares diferentes sobre o património político, cultural, social e até afetivo da CEI. Um primeiro olhar consubstanciou-se no Colóquio Científico organizado pela UCCLA e pela Uni‑ versidade de Lisboa, “Casa dos Estudantes do Império: histórias, memórias, legados”, uma abordagem multidisciplinar das Ciências Sociais e das Humanidades. O segundo olhar, mais próximo, é constituído pelos testemunhos prestados em duas mesas redondas, A Casa por quem a viveu e Os filhos da Casa. O 5.º Ato é dedicado a registar a visita dos antigos associados da Casa dos Estudantes do Império aos espaços, em Lisboa, mais frequentados por eles naquele tempo: Lugares e Me‑ mórias da Casa dos Estudantes do Império, uma viagem por lugares simbólicos; O 6.º Ato é constituído pela Sessão solene de Encerramento da Homenagem, o qual foi ante‑ cedido por um momento de especial emotividade – a estreia do Hino da UCCLA, cuja letra é da autoria do poeta angolano Manuel Rui e com melodia do musicólogo Luís Cília. A ambos a UCCLA expressa o seu público reconhecimento por tão generosa e importante oferta. Es‑ tes momentos tiveram lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, na tarde do dia 25 de maio; O 7.º Ato é, em si, mesmo a defesa da memória dos que corporizaram a CEI, pois é consti‑ tuído pela apresentação da documentação, que revela o nome de todos os associados da CEI, desde a fundação, em 1944, até à sua extinção pela PIDE, em 1965. Este levantamento foi distribuído pela UCCLA, na sessão inaugural do programa de homenagem, ocorrida em outubro de 2014. Corresponde à resposta a um desejo de há muito expresso pelos antigos associados da Casa dos Estudantes do Império.
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