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Gramophone Editor’s Choice: os melhores CDs do mês O legado único da violoncelista Jacqueline du Pré

CONCERTOGuia mensal de música clássica Março 2015

JÚLIO MEDAGLIA Mário de Andrade

EM CONVERSA Antonio Meneses e Arnaldo Cohen tocam juntos em São Paulo

JOÃO MARCOS COELHO Os 90 anos de

PALCO Theatro São Pedro encena ópera de Montemezzi Rio de ROTEIRO MUSICAL Livros • CDs • DVDs Janeiro r$ 15,90 MUSICAL A história e os desafios da música na cidade que completa 450 anos ISSN 1413-2052 - ANO XX Nº 214 1413-2052 ISSN

PALCO VIDAS MUSICAIS Giancarlo del Monaco fala sobre foi um dos principais o Otello do Municipal de São Paulo nomes da música no século XX

ConcertoRevista @RevistaConcerto

CONCERTO Março de 2015 nº 214 24 14 2 Carta ao Leitor 4 Cartas 6 Contraponto Notícias do mundo musical 10 Temporadas 2015 12 Atrás da Pauta Júlio Medaglia relembra Mário de Andrade 14 Notas Soltas Jorge Coli e as perspectivas do ano que começa 16 Em Conversa Entrevista com Antonio Meneses e Arnaldo Cohen, 28 16 por Camila Frésca 18 Música Viva João Marcos Coelho e os 90 anos de Pierre Boulez 20 Capa Tradição e renovação: a música no Rio de Janeiro, 18 59 por João Luiz Sampaio 23 Opinião Desafios em um ano com sabor especial, por Eduardo Fradkin 24 Repertório O amor dos três reis, de Italo Montemezzi 26 Vidas Musicais Maurice Ravel (1875-1937) 28 Palco Giancarlo del Monaco fala sobre a ópera Otello, de Verdi 36 Roteiro Musical Destaques da programação musical no Brasil 38 Roteiro Musical São Paulo 30 20 47 Roteiro Musical Rio de Janeiro 51 Roteiro Musical Outras Cidades 57 Livros

Uma seleção exclusiva do melhor 59 Lançamentos de CDs e DVDs da revista Gramophone Consulte os novos lançamentos e os títulos à venda 62 Outros Eventos 30 Talento dado por Deus, maestria atemporal Sarah Kirkup escreve sobre o legado da violoncelista 63 Scherzo Jacqueline du Pré O espaço de humor da Revista CONCERTO 58 Editor’s Choice 64 GPS Musical Os melhores lançamentos do mês Sala Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

CONCERTO Março 2015 1

Prezado leitor, Em março, o Rio de Janeiro completa 450 anos. Por sua singular natureza e o espírito de seu povo, a cidade é reconhecida como uma das mais cativantes e belas metrópoles do mundo. Mas a importância e o orgulho da capital fluminense vão muito além disso. O Rio também foi, e é, um dos principais agentes históricos no processo de desenvolvimento do país, desde os tempos da colônia, passando pelo estabelecimento da corte portuguesa, pelo império, pela consolidação da república, até os desafios da contemporaneidade. Consonante com isso, documentos registram uma rica atividade cultural e musical no Rio de Janeiro desde pelo menos o século XVIII. E foi no Rio, também, que se formaram e consolidaram alguns dos principais centros musicais brasileiros. Assim, não surpreende que padre José Maurício Nunes Garcia e Heitor Villa-Lobos – possivelmente nossos maiores Foto: iStock.com / Celso Pupo gênios musicais – tenham nascido na cidade. A matéria de capa desta edição da Revista CONCERTO homenageia o Rio de Janeiro. Ao recolher depoimentos de alguns dos principais protagonistas da vida musical carioca, o jornalista João Luiz Sampaio conta um pouco da história musical local, dos primórdios à atualidade (página 20). Para complementar, convidamos o jornalista Eduardo Fradkin, crítico de música do jornal O Globo, a fazer uma análise sobre a situação atual e as COLABORARAM NESTA EDIÇÃO perspectivas da música clássica no Rio de Janeiro (página 23). Além disso, consulte no Camila Frésca, jornalista e pesquisadora Roteiro Musical Rio de Janeiro (página 47 e seguintes) os eventos comemorativos que Eduardo Fradkin, jornalista a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Petrobras Sinfônica e outras entidades e crítico musical programaram para os festejos da cidade maravilhosa. Guilherme Leite Cunha, professor Março também marca a retomada da programação dos principais teatros e orquestras e artista plástico do país (consulte a programação completa em nosso Roteiro Musical ilustrado, a partir da Irineu Franco Perpetuo, jornalista página 36). Uma das novidades quem traz é a Filarmônica de Minas Gerais – não por sua e crítico musical excelente programação, ressalte-se logo, que há anos se destaca entre as principais do país. João Luiz Sampaio, jornalista É que, neste mês, a orquestra inicia a primeira temporada em sua novíssima sede, a recém- e crítico musical inaugurada Sala Minas Gerais (leia também a seção GPS Musical, na página 64). João Marcos Coelho, jornalista e crítico musical Entre as outras atrações de março, estão os concertos que o pianista Arnaldo Cohen Jorge Coli, professor e crítico musical e o violoncelista Antonio Meneses realizam com a Osesp na Sala São Paulo, bem como Júlio Medaglia, maestro um recital em formação de duo. Camila Frésca conversou com os artistas, em entrevista publicada na página 16. Já a temporada lírica paulistana tem início logo com duas óperas: Otello, de Verdi, no Theatro Municipal (confira a entrevista com o diretor cênico Giancarlo ACONTECEU EM MARÇO del Monaco, na página 28) e a rara O amor dos três reis, de Montemezzi (leia mais na página 24). Nascimentos , compositor Como todos os meses, a Revista CONCERTO publica a seção Gramophone com as 31 de março de 1732 principais matérias da prestigiada revista britânica. Nela, a jornalista Sarah Kirkup escreve Beniamino Gigli, tenor sobre a vida e o legado da violoncelista Jacqueline du Pré, cuja icônica gravação do 20 de março de 1890 Concerto para violoncelo de Elgar completa cinquenta anos (página 30). E, na página 58, , pianista publicamos a escolha do editor para os melhores CDs lançados no mercado fonográfico 20 de março de 1915 internacional. Falecimentos Leia ainda nesta edição os textos de nossos colunistas João Marcos Coelho (sobre os Johann Pachelbel, compositor e organista 90 anos de Boulez), Jorge Coli (que chama atenção para alguns destaques do universo dos 9 de março de 1706 clássicos) e maestro Júlio Medaglia (sobre os 70 anos de morte de Mário de Andrade), Antônio Francisco Braga, compositor bem como a seção Vidas Musicais, que retrata o compositor Maurice Ravel (página 14 de março de 1945 26). Tudo o que se passa na área da música clássica você encontra aqui. Leia a Revista , regente CONCERTO e participe com a gente da temporada musical de sua cidade! 12 de março de 1985

Estreias Rusalka, de Antonín Dvorák 31 de março de 1901 em Praga Moisés e Aarão, de Arnold Schönberg 12 de março de 1954 Akhnaten, de Philip Glass Nelson Rubens Kunze 24 de março de 1984 em Stuttgart diretor-editor

2 Março 2015 CONCERTO

Essência Diverso e fundamental Clássicos Editorial Ltda. Nelson Rubens Kunze (diretor) Agradeço ao maestro Júlio Medaglia pelo É com alegria que recebemos a edição 213 Cornelia Rosenthal comovente artigo (“Reinventando o fazer (janeiro-fevereiro) da Revista CONCERTO e que Mirian Maruyama Croce musical”, Revista CONCERTO nº 213, janeiro- muito nos agradou com a retrospectiva 2014. fevereiro 2015, página 12) sobre Henrique A CONCERTO, além de ser leitura obrigatória, é Gregori, mostrando aquilo que ele foi em sua matéria de estudo para os 40 alunos do núcleo essência. A família Gregori agradece também de música e literatura do projeto Batuque na pela definição do ambiente musical em torno caixa. Agradecemos por seu conteúdo sempre da casa da família na Rua Jaceguai como um diverso e fundamental e que certamente instante da história da música brasileira e da contribuiu para que o Batuque na caixa Guia mensal de música clássica sensibilidade de nossa cidade. conquistasse o “Prêmio Leitura para todos”, www.concerto.com.br do Ministério da Cultura, que reconhece as José Gregori (irmão de Henrique Gregori), MARÇO 2015 por e-mail melhores práticas de acesso e incentivo à Ano XX – Número 214 formação cultural no Brasil. Periodicidade mensal Aldo Moraes, coordenador do projeto ISSN 1413-2052 Batuque na caixa, Londrina, PR Redação e Publicidade Prêmio CONCERTO 2014 Rua João Álvares Soares, 1.404 04609-003 São Paulo, SP Tel. (11) 3539-0045 – Fax (11) 3539-0046 Parabéns pelo excelente número de janeiro- e-mail: [email protected] fevereiro da Revista CONCERTO (nº 213), e-mail: [email protected] como sempre, com ótimos textos e muitas Cartas para esta seção devem ser remetidas por diretor-editor Nelson Rubens Kunze (MTb-32719) informações. Os 18 finalistas do Prêmio e-mail: [email protected], fax (11) 3539-0046 editor executivo CONCERTO 2014, listados na página 43, bem ou correio (Rua João Álvares Soares, 1.404 – CEP 04609-003, São Paulo, SP), com nome e telefone. João Luiz Sampaio como a retrospectiva com os depoimentos, dão Escreva para nós e dê sua opinião! coordenação editorial uma ideia da impressionante riqueza da vida Cornelia Rosenthal A cada mês, uma correspondência será premiada musical brasileira. Parabéns e um ótimo 2015 com um CD de música clássica. coordenação de produção Vanessa Solis da Silva para todos! (Em razão do espaço disponível, reservamo-nos textos e site Rafael Zanatto o direito de editar as cartas.) Silvia P. Negromonti, por e-mail revisão Thais Rimkus projeto gráfico BVDA Brasil Verde editoração e produção gráfica Lume Artes Gráficas / Guilherme Lukesic execução financeira Mirian Maruyama Croce Site e Revista CONCERTO apoio de produção Priscila Martins, Vânia Ferreira Monteiro A boa música mais perto de você atendimento ao assinante Tel. (11) 3539-0048 Datas e programações de concertos são fornecidas pelas próprias entidades promotoras, A Revista CONCERTO continua aqui: não nos cabendo responsabilidade por alterações e/ou incorreções de informações. Inserções de eventos são gratuitas e devem ser enviadas à redação até o dia 10 do mês www.concerto.com.br anterior ao da edição, por fax (11) 3539-0046 ou e-mail: [email protected]. Artigos assinados são de respon­sa­bi­li­dade de Assinantes têm acesso integral* seus autores e não refletem, neces­sariamente, à agenda completa de eventos, notícias, a opinião da redação. Todos os direitos reservados. entrevistas, podcasts, Ouvinte Crítico, Proibida a reprodução por qualquer meio seleção de filmes do YouTube e muito mais. sem a prévia autorização.

Todos os textos e as fotos publicados na seção Textos exclusivos dos colunistas Gramophone são de propriedade Camila Frésca, Irineu Franco Perpetuo, e copyright de Mark Allen Group, Grã-Bretanha. João Luiz Sampaio, João Marcos Coelho, www.gramophone.co.uk Jorge Coli e Nelson Rubens Kunze. Operação em bancas assessoria Edicase – www.edicase.com.br Confira! distribuição exclusiva em bancas Dinap Ltda. – Distribuidora Nacional de Publicações Atualize e complemente as informações manuseio da Revista CONCERTO em nosso site. FG Press – www.fgpress.com.br

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CTP, impressão e acabamento 4 Março 2015 CONCERTO Prol Editora Gráfica Ltda.

Notícias do mundo musical

Ópera Curta tem novo espetáculo ação g ação

A Companhia de Ópera Curta realiza, nos dias 6 e 7 de março d i vu l às 20 horas, no Theatro São Pedro, com entrada franca, a pré-estreia de seu novo espetáculo, O barbeiro de Sevilha, inspirado na ópera de Rossini. Em seguida, a produção vai percorrer 47 cidades do interior do estado – neste mês, o grupo passa por Jaguariúna (dia 13, Teatro Municipal Dona Zenaide), Votorantim (dia 15, Auditório Francisco Beranger), Itatiba (dia 19, Teatro Ralino Zambotto), Lorena (dia 21, Teatro São Joaquim) e Cerquilho (dia 28, Teatro Municipal). Criada em 2009 por Cleber Papa e Rosana Caramaschi, com perfil itinerante, e promovida pelo governo do estado de São Paulo, a companhia já apresentou os espetáculos Carmen, de Bizet, La bohème e Madama Butterfly, de Puccini, e La Sala do Conservatório traviata, de Verdi. Em cada um deles, uma nova dramaturgia é criada, interligando os principais trechos musicais das obras, repensando o contexto original em que surgiram e Sala do Conservatório estabelecendo um diálogo com a contemporaneidade. Em O barbeiro de Sevilha, por exemplo, todos os personagens do TMSP terá assinaturas atuam também como narradores, sem pausas, em diálogo com o humor do cinema, da televisão e da própria ópera. Ficam abertas até o dia 10 de março as vendas de assinaturas para os “Teatro e música juntos, explorando duas linguagens com concertos na Sala do Conservatório Dramático Musical e no Salão Nobre do um grande elenco, extraindo ação de todos os intérpretes: Theatro Municipal de São Paulo. São nove séries. Duas delas são dedicadas cantores que cantam, falam e músicos que tocam, instigam, ao Quarteto da Cidade, que celebra 80 anos – na primeira, serão tocados se expressam participando da ação”, diz Papa. Ele assina a os quartetos de Haydn e Mozart e, na segunda, o conjunto vai receber concepção cênica do espetáculo, que tem direção musical do convidados. Cada série tem sete apresentações –, e o valor da assinatura maestro Luís Gustavo Petri, em um arranjo da partitura feito é de R$ 120. O Coral Paulistano também dividiu sua agenda em dois para , violino, violoncelo, flauta e percussão. ciclos: um no Conservatório, com participação de alunos da Escola de O elenco é composto por destacados artistas da cena atual. Dança (dez apresentações, R$ 180), e outro, com as missas de Mozart, O barítono Vinicius Atique será o barbeiro Fígaro, e o tenor no Salão Nobre (dez apresentações, R$ 180). A programação Música de Caio Duran, o conde Almaviva. A soprano Caroline De Comi Câmara no Conservatório está dividida em dois pacotes, que incluem cinco e a mezzo soprano Luisa Francesconi se revezam no papel da concertos e custam R$ 90 cada – e o mesmo vale para a série Instrumental jovem Rosina, e Don Bartolo será interpretado pelos baixos no Conservatório (dois grupos de sete apresentações, a R$ 120 cada). Já a Pepes do Valle e Pedro Ometto; como professor Don Basílio, temporada Música Contemporânea no Conservatório terá sete concertos José Maria Cardoso e Gustavo Müller. O conjunto musical em uma única série (R$ 120). Interessados devem procurar a bilheteria do é formado por Rafael Andrade, Ulisses Nicolai, Rossana Theatro Municipal de São Paulo ou acessar o site www.compreingressos. Fonseca, Henrique Amado e Luana Oliveira. com/theatromunicipaldesaopaulo.

Evandro Matté assume Ospa A Orquestra Sinfônica de Porto Osesp e Masp lançam Alegre (Ospa) anunciou o maes­ tro Evandro Matté como seu novo regente titular e diretor série de câmara artístico. Formado pela Univer- sidade Federal do Rio Grande A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e o Museu de Arte de São do Sul, Matté é diretor artístico Paulo inauguram, no dia 10 de março, a série Osesp Masp, que promoverá do Festival Internacional Sesc ao longo de 2015 um intercâmbio entre música e artes plásticas, com de Música, de Pelotas, desde recitais de música de câmara e coral no auditório do museu. A curadoria da 2011, além de ser coordenador série será dividida entre os diretores artísticos das duas instituições – Arthur cultural da Unisinos (Universi- Nestrovski (Osesp) e Adriano Pedrosa (Masp) –, e estão previstas nove dade do Vale do Rio dos Sinos) apresentações até novembro, sempre às terças-feiras, às 19h30. (A compra e diretor artístico da Orquestra de assinatura pode ser feita no site do Ingresso Rápido ou na bilheteria do Unisinos Anchieta. Ele assume museu.) Cada encontro será introduzido por um bate-papo com Leandro o cargo após quase 25 anos de Oliveira, professor da Osesp desde 2007 e coordenador do projeto Falando trabalho na Ospa, na qual, des- de Música, e Eugênia Esmeraldo, museóloga e historiadora do museu de 1990, atuava como trompe- paulista há mais de trinta anos. Na conversa, a dupla irá traçar paralelos tista. O maestro estreia à frente entre o repertório apresentado e obras do acervo. Em março, acontecem da orquestra no dia 8 de março, quando a Ospa lança sua tem- dois concertos. O primeiro, no dia 10, terá o Coro da Osesp, que canta porada 2015 em concerto es- peças de Schumann e Aurélio Edler-Copes. O segundo é no dia 31, com pecial, no Theatro Guarany, em solistas da Osesp, num programa com composições de Mendelssohn e Pelotas (leia mais informações Copland (veja mais informações no Roteiro Musical). Evandro Matté no Roteiro Musical). divulgação / ospa

6 Março 2015 CONCERTO

Notícias do mundo musical

Osvaldo Lacerda g ação (1927-2011)

d i vu l Conferência MultiOrquestra 2015 será realizada no Rio em abril O British Council anunciou a realização da segunda edição da Conferência Internacional MultiOrquestra, que acontecerá de 27 a 29 de abril, na Cidades das Artes, no Rio de Janeiro, integrando o calendário de comemorações dos 450 anos da cidade. O tema dos debates será a relação entre as orquestras e as cidades. A conferência faz parte do programa Transform Orchestra Leadership, plataforma de diálogo entre orquestras, conservató- rios, salas de concerto, projetos sociais e organizações governa- mentais para o fortalecimento dos setores orquestrais no Brasil e Concurso Internacional Osvaldo no Reino Unido. No ano passado, a conferência foi realizada em Lacerda promove primeira edição Belo Horizonte e teve uma ótima acolhida, gerando rica troca de ideias e impulsionando a criação de uma associação brasileira de O Centro de Música Brasileira promove em 2015 a orquestras nos moldes da ABO (Association of British Orchestras). primeira edição do Concurso Internacional de Interpretação Entre os temas que serão debatidos no Rio estão o modo Pianística da Obra do Compositor Osvaldo Lacerda. como as orquestras respondem a ambientes urbanos e dinâmi- A competição acontece entre os dias 3 e 6 de dezembro, na cos; como elas se relacionam com o espaço público; e a busca de Academia Paulista de Letras – as inscrições se iniciam no ferramentas necessárias para assegurar relevância, permanência dia 1º de maio e seguem até 10 de novembro. Não há limite e sustentabilidade delas. A abertura do evento contará com uma de idade, e os candidatos podem se inscrever pelo site performance do Scottish Ensemble, grupo que se destaca por seu www.concursoosvaldolacerda.com.br (leia mais detalhes em trabalho com a comunidade, buscando se apresentar em lugares Outros Eventos, na página 62). acessíveis, muitas vezes inusitados, com repertórios originais e O repertório de toda a competição será dedicado a fomentando o trabalho de novos compositores. (Veja mais deta- Osvaldo Lacerda. Nas duas fases – eliminatória e final –, os lhes na seção Outros Eventos.) pianistas farão uma apresentação de até vinte minutos, com uma peça de livre escolha e outra de confronto, predeter- minada. Serão distribuídos R$ 60 mil em prêmios aos três Debate realizado na edição 2014 do evento primeiros colocados, além de garantir recitais em São Paulo e no Rio de Janeiro. O primeiro colocado ganha R$ 30 mil;

o segundo, R$ 20 mil; o terceiro, R$ 10 mil. i n / d ila pucc g ação

Quem organiza o evento é a pianista Eudóxia de Barros. d i vu l Viúva de Osvaldo Lacerda e presidente do Centro de Música Brasileira, Eudóxia idealizou a competição após a compra do acervo de Lacerda pelo governo do estado de São Paulo; o dinheiro da compra foi destinado à premiação. O concurso tem apoio da secretaria de cultura do governo de São Paulo, do Conservatório de Tatuí, da Academia Brasileira de Música e da Yamaha Musical do Brasil.

Karabtchevsky é destaque do Sob direção de Jamil Maluf, programa Clássicos, da TV Cultura Piracicaba reestrutura orquestra Isaac Karabtchevsky é o centro das atenções na grade de março do Clássicos, da TV Cultura (sempre aos sábados, No ano de seu 115º aniversário, a Orquestra Sinfônica de Piracicaba ganha às 21h30). No dia 7, o programa exibe o concerto de um novo projeto artístico, encabeçado pelo maestro Jamil Maluf. O grupo Karabtchevsky à frente da Osesp, com o violoncelista vai dividir sua atuação entre concertos e trabalhos pedagógicos. E Maluf, Antonio Meneses como solista, em um repertório com que foi idealizador e diretor da Orquestra Experimental de Repertório, criou obras de Villa-Lobos. Na semana seguinte, dia 14, também um sistema de estágios para jovens músicos. A ideia é que eles Clássicos traz o maestro dirigindo a Orquestra Sinfônica se aperfeiçoem com artistas mais experientes. “A proposta da OSP é ser Heliópolis com solistas, em um programa dedicado aos uma orquestra profissional. Por isso, a maioria dos músicos que vão fazer 150 anos de Richard Strauss. No dia 21, será exibido parte da sinfônica é profissional em seus instrumentos. Agora abrimos o concerto realizado em homenagem aos 80 anos para que estudantes aprendam, tendo a possibilidade de trabalhar com de Karabtchevsky, que uniu a Sinfônica Heliópolis e a muitos artistas com experiência”, disse o maestro em entrevista ao Jornal Petrobras Sinfônica. Com participação do Coral Cultura de Piracicaba. “Os estudantes que forem muito bem nos testes, com notas Inglesa e das solistas Lina Mendes (soprano) e Edineia acima de nove, demonstrarão estar em nível profissional, portanto poderão de Oliveira (mezzo), Karabtchevsky comanda a Sinfonia inclusive ser convidados a fazer parte da orquestra, já como profissionais”, nº 2, Ressurreição, de Gustav Mahler. E o mês se encerra completou. As inscrições para músicos interessados ficam abertas até o em grande estilo: no dia 28, acontece a estreia de um dia 4 de março, e as provas serão realizadas de 5 a 8 de março, na Escola documentário inédito realizado pela TV Cultura em de Música de Piracicaba Maestro Ernst Mahle. (Leia mais detalhes na seção homenagem ao maestro. Outros Eventos.)

8 Março 2015 CONCERTO

Milos Karadaclic Sinfônica da USP g ação d i vu l celebra 40 anos Nove programas distintos compõem a temporada da Orquestra Sin- fônica da USP, que completa 40 anos em 2015 – o grupo foi criado em 1972, mas só foi regulamentado em 1975, quando realizou sua apresen- tação inaugural. E o primeiro concerto do ano presta uma homenagem a dois maestros que dirigiram o grupo: Camargo Guarnieri e Ronaldo Bologna. O programa, regido por Ricardo Bologna (filho de Ronaldo), inclui obras de Guarnieri, Gershwin, Ginastera e Arturo Márquez. O jovem pianista Pablo Rossi participa como solista. Tucca Internacional Já em março, Roberto Tibiriçá comanda a sinfônica, que recebe como solista a pianista Olga Kiun – ela interpreta o Concerto para pia- tem grandes atrações no nº 2, de Rachmaninov, e o programa tem ainda a Sinfonia nº 6, de Beethoven. Em maio, acontecerá um concerto todo dedicado a Mozart, A temporada internacional da Tucca (Associação para Crianças e com regência de Wagner Polistchuk e solos do pianista Rogério Zaghi. Já Adolescentes com Câncer) vai promover cinco eventos, trazendo ao no mês seguinte, a Osusp fará uma celebração da música polonesa, com Brasil grandes nomes da música clássica e do jazz para apresentações o maestro Bartosz Zurakowski, a violinista Patrycja Piekutowska e obras na Sala São Paulo. de Górecki, Lutoslawski e Karlowicz. A abertura do ano, no dia 31 de março, terá a Nona sinfonia de O segundo semestre começa com Ilya Stupel regendo obras de Ricardo Beethoven interpretada pela Tucca Filarmonia e regência de João Mau- Calderoni, Walter Burle-Marx (Concerto para violoncelo, com solos de rício Galindo. Em seguida, em maio, apresenta-se a cantora Madeleine Dennis Parker) e Mozart. Em setembro, sobe ao palco o pianista Eduardo Peyroux, uma das mais celebradas cantoras do repertório jazzístico. Em Monteiro, para solar o Concerto nº 19, de Mozart, sob regência de Nicolas junho, um recital do bandolinista Avi Avital; e, em setembro, o Concerto Pasquet, e, em outubro, o violinista Claudio Micheletti será o solista do de Aranjuez, de Joaquín Rodrigo, será interpretado pelo violonista sen- Concerto de Beethoven, regido pelo maestro suíço Johannes Schlaefli. sação do momento, Milos Karadaglic. O encerramento do ano será com Em novembro, acontece o concerto oficial dos 40 anos. Wagner Po- um duo formado pelos pianistas Alice Sara Ott e Francesco Tristano. listchuk será o regente, e o violoncelista Antonio del Claro, o solista. No programa, a estreia de uma abertura encomendada pela Osusp a Newton APRENDIZ DE MAESTRO Carneiro, o Concerto para A série infantil da Tucca, que introduz o universo clássico ao público violoncelo nº 1, de Claudio Camargo Guarnieri (1907-1993), infantil por meio de espetáculos que misturam teatro, balé e música, Santoro, e a Sinfonia nº 3, de primeiro diretor da Osusp tem sua primeira data no dia 21 de março, com Lendas amazônicas. A Guarnieri. O encerramento da programação segue com O forrobodó da Chiquinha, no dia 9 de maio; temporada será em dezembro, Viagem no tempo – Expedição Vivaldi, no dia 30 de maio; Elixir do com a apresentação em versão amor, no dia 29 de agosto; O mundo do Ludovico, no dia 26 de setem- de concerto da ópera Carmen, bro; O pequeno Mozart, no dia 27 de outubro; A orquestra do sargento com Ricardo Bologna à frente Pimenta, no dia 7 de novembro; e O soldadinho de chumbo, no dia 19 de um elenco composto pela de dezembro. mezzo soprano Luisa Frances- As assinaturas para os concertos internacionais custam a partir de coni, o tenor Eric Herrero, o R$ 250 e, para a série Aprendiz de Maestro, os valores vão de R$ 380

barítono Leonardo Neiva e a g ação a R$ 520. Os interessados podem fazer suas assinaturas pelo telefone

soprano Lina Mendes. d i vu l (11) 2344-1051 ou pelo e-mail [email protected].

Sinfônica do Espírito Santo anuncia temporada

A Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (Oses) fará, ao Prazeres. E a lista de solistas inclui grandes pianistas, como Ricardo longo de sua temporada 2015, oitenta apresentações e contará com a Castro, Dang Thai Son, Cristian Budu, Eduardo Monteiro e Simone presença de destacados maestros e solistas. Além das tradicionais sé- Leitão, que serão solistas em concertos de Ravel, Schumann, Tchaiko- ries “Pré estreia”, “Quarta e Quinta Clássicas”, “Concertos especiais”, vsky, Rachmaninov e Mozart, respectivamente. “Concertos sinfônicos”, “Série Espírito Santo” e “Orquestra nos bair- A mezzo soprano Luisa Francesconi vai participar de concerto ros”, a orquestra inaugura a nova série “Concertos para a família”, com obras de Claudio Santoro, e a soprano Rosana Lamosa será a totalizando 18 programas diferentes. solista na Quarta sinfonia de Mahler. O violinista Emmanuele Baldini, O grupo, que tem direção artística do maestro Helder Trefzger, spalla da Osesp, vai atuar em apresentação inteiramente dedicada a vai interpretar obras significativas do repertório sinfônico: as sinfonias Beethoven, e Nicolas Koeckert será solista no Concerto do composi- nº 1 e nº 4 de Mahler; a nº 2 de Rachmaninov; a nº 1 de Sibelius; tor. A Oses também contará com obras de autores brasileiros, como as nº 1 e nº 2 de Brahms; a Patética de Tchaikovsky; e as nº 3 e Francisco Braga, Mário Tavares, Ernani Aguiar, Edino Krieger e Guer- nº 6 de Beethoven. Entre os maestros convidados, estão Ligia Amadio, ra-Peixe, além de promover a estreia mundial da obra Seis formas de Natalia Ponomarchuk, André Cardoso, Roberto Tibiriçá e Carlos amar, de Fernando Morais.

10 Março 2015 CONCERTO

Por Júlio Medaglia

[email protected] Raízes e frutos da nossa cultura

Em 25 de fevereiro completaram-se os 70 anos de morte de Mário de Andrade, seguramente um dos mais brilhantes intelectuais brasileiros do século passado

o ano de 1894, Alberto Nepomuceno concluiu seus es- – comparáveis, talvez, só a Bartók – provar que ainda era possí- tudos com distinção no Conservatório de Berlim e regeu vel ser criativo a partir de uma matéria-prima telúrica. N um concerto de obras próprias com a filarmônica da cida- Entende-se que aquela infinidade de danças e ritmos eu- de. Edward Grieg, o grande compositor do final do Romantismo, ropeus praticados nas cortes e nas ruas, hoje transformados em assistiu a essa apresentação, encantou-se com o talento do cea- movimentos de sinfonias ou concertos, são coisas do passado rense e o convidou para ir à Noruega. Hospedou-o em sua própria longínquo. Ninguém imaginaria, numa reunião festiva do G 20 casa e deu-lhe mais algumas orientações. Depois de algum tempo, em Davos, ver Angela Merkel dançando um minueto com Pu- coerente com seus próprios objetivos, os de valorizar a cultura tin ou, numa solenidade qualquer, a rainha da Inglaterra trocan- musical de seu país, Grieg disse a Nepomuceno: “Pare de copiar do passos delicados ao som de lentas sarabandas com François Wagner e Brahms e faça uma música com as cores sonoras de sua Hollande, como ocorria nas cortes do passado. Polonaise, nos terra”. Se isso era verdade, podemos lembrar que Carlos Gomes dias atuais, nada mais é que uma forma composicional usada compunha em italiano; Machado de Assis, o maior escritor brasi- por Chopin, e pavana, uma nostálgica peça instrumental lenta leiro do Romantismo, quando escreveu letras para canções, o fez de Ravel. Nas ruas de Budapeste, ninguém mais dança csardas em francês; todo o Barroco Mineiro, assim como José Maurício, – nem nas de Palermo sicilianas... compunham em latim; e assim por diante. No Brasil, a coisa é outra. Os grandes carnavais de rua, Nepomuceno, ao voltar, além de esbravejar que “um povo com seus monumentais cenários ambulantes impulsionados que não canta em sua língua não tem pátria”, passou a ouvir o pelo samba de milhares de percussionistas ou os desfiles do som das ruas, seus ritmos, trejeitos, linguagens e formas de ex- Boi-bumbá de Parintins, que contam lendas amazônicas num pressão, em busca de uma solução estética que conciliasse os co- espetáculo de puro deslumbramento – duas gigantescas óperas nhecimentos adquiridos e o vigor daquela cultura espontânea. E populares ao ar livre –, são algo sem igual no mundo e estão conseguiu. Suas obras posteriores passaram a ter as provocações mais que vivos. Da mesma forma, as danças populares dos dias da cultura popular, expressas através das ferramentas composi- de festas do Brasil. No Nordeste, as frenéticas bandas de pífanos, cionais da grande música ocidental. os forrós – com seus ritmos bárbaros do frevo, xaxado, baião ou Tivemos a sorte de, logo no início do século XX, contar com maracatu –, os repentistas que se desafiam noites inteiras ao im- um autor – Heitor Villa-Lobos – que, considerando Nepomuce- proviso, as danças das violas de cocho do Brasil central, as gaitas no o “pai” da música nacional, soube imprimir nela um caráter de foles que impulsionam as festas gaúchas são valores humanos não provinciano nem ufanista. Villa trabalhou a matéria-prima e culturais de riqueza e originalidade únicas. nacional a partir de uma visão universalista e estabeleceu uma Só um grande músico, um grande poeta, um grande escri- relação dinâmica e crítica entre o folclore e a cultura ocidental, tor, um intelectual de peso, uma mente universalista como a de postura que lhe valeu o reconhecimento internacional que pos- Mário de Andrade, que organizou dezenas de congressos sobre sui ainda hoje. a cultura nacional, criou o Departamento de Cultura de São Outra “sorte” que tivemos foi a de, paralelamente aos esfor- Paulo, a Discoteca Pública, o Serviço do Patrimônio Histórico ços de Nepomuceno e Villa, termos um intelectual de profunda e Artístico, entre outras coisas, é que estaria em condições de formação cultural, que soube, como ninguém, investigar a cria- destrinchar e conferir “status cultural” a essa rica, mas frágil tividade da alma brasileira: o paulista Mário de Andrade. Se Villa e espontânea, cultura popular. Mais que isso, Mário criou o captou a energia e identificou os polos efetivamente criativos de “Grupo dos 5” brasileiro – ao lado de Anita Malfatti, Menotti nossa cultura popular e os transformou numa nova realidade del Picchia, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade – e partiu musical, Mário soube distinguir, codificar e valorizar aquilo que para organizar a Semana de 22, o mais radical acontecimento era realmente talentoso e importante em nossas manifestações da cultura brasileira do século XX, o qual transformou todos espontâneas. E isso é bem diferente de um “patriotismo piegas” os conceitos de uma cultura nacional. Se em outros trabalhos ou de um “orgulho” do rincão onde se nasce. Mário valorizou nossas tradições, aqui ele apontou para o Brasil O curioso e excepcional é que ambos chamaram atenção artístico do futuro. para valores regionais a partir da segunda década do século XX, Sobretudo numa época em que os meios de massa eletrôni- época em que o mundo caminhava, artística e tecnologicamen- cos trituram a sensibilidade das pessoas, comercializando uma te no sentido contrário, para uma globalização desenfreada. vulgar e primitiva cultura artificialesca de massa, o legado de Má- No auge do Romantismo, no final do século XIX, surgiram rio de Andrade, devidamente conservado no Instituto de Estudos na música de concerto inúmeros e saudáveis movimentos na- Brasileiros da USP, na Academia Paulista de Letras, da qual foi cionalistas. Mas, depois das explosões devastadoras da Sagração membro, e na mente daqueles poucos que levam este país a sé- de Stravinsky, do Pierrot lunaire, de Schönberg, e dos Jeux, de rio, é e será uma referência balizadora de um povo criativo que, Debussy – todas obras de 1913 –, ninguém mais queria saber de seguramente, ainda tem muito a oferecer à cultura universal. folclores esquecidos ou injustiçados. Foi aí que Mário e Villa, a partir de uma convicção fora do Júlio Medaglia ocupa hoje a cadeira de nº 3 da Academia Paulista comum dos possíveis valores de nossa regionalidade, souberam de Letras, a mesma que pertenceu a Mário de Andrade.

12 Março 2015

Por Jorge Coli

[email protected] Perspectivas e descobertas

Bartók, Montemezzi, Verdi, Martino Cesare e os espetáculos do começo do ano

nício de 2015. Tenho ainda na lembrança os ecos sono- Integrantes do Les Sacqueboutiers ros dos primeiros concertos ouvidos antes do Carnaval. No I Theatro Municipal de São Paulo, Falla, Sibelius – com a vio- linista japonesa Sayaka Shoji – e Uma vida de herói, de Richard Strauss, com direção do maestro espanhol Pedro Halffter. No Teatro Municipal de Paulínia, iniciando sua itinerância pelo estado de São Paulo, a Osesp, regida por Isaac Karabtchevsky, apresentou a Sinfonia nº 8 de Villa-Lobos e um Pássaro de fogo de arrepiar. Luiz Fernando Malheiro abriu a temporada do Thea- tro São Pedro com um concerto de altíssima qualidade, que dei- xou o público em estado de graça – com um programa variado e bem escolhido, que incluía Mahler, Mozart, Tchaikovsky e o adeus de Wotan, Paulo Szot, que está no apogeu de sua carrei-

ra, cantou soberbamente. Enfim, John Neschling regeu a Nona

p rodução sinfonia de Mahler, com uma Orquestra Sinfônica Municipal re em grande forma, num resultado ao mesmo tempo poderoso e tão magicamente sutil. Bons augúrios para o ano que começa. giou-se nos Estados Unidos durante os anos negros. Lá, L’amore Onde foi parar Bartók? Os maestros, com razão, dei tre re manteve-se no repertório com sucesso até os anos adoram Mahler – a música é sublime e faz a orquestra brilhar. 1950. É uma joia muito rara (sua última apresentação em São Mahler também é um dos favoritos do público. Mas não é moti- Paulo foi em 1919!) e estará bem servida pelo elenco, que inclui vo para que os programas esqueçam Bartók, tão grande... Bem, o tenor americano Michael Robert Hendrick – excelente Parsi- é melhor não medir alturas entre altíssimos. Fora O castelo de fal do festival de Manaus –, com direção de cena de Sergio Vela, Barba-Azul, que aparece de quando em quando, o resto não mexicano responsável pela bela encenação do mesmo Parsifal interessa às formações de câmara nem às sinfônicas nem aos amazonense. Para descobrir a obra antes de ver a ópera, há uma solistas. Isso não ocorre apenas no Brasil. E comprovar é fácil. gravação com Domingo, Moffo, Siepi, dirigida por Nello Santi Procurem nos programas musicais deste ano e vejam se encon- (RCA). (Leia mais sobre a ópera de Montemezzi na página 24.) tram uma de suas obras previstas. Mouro. No Municipal de São Paulo, em março, Otello, Disco. Ouço os quartetos de Bartók na gravação históri- de Verdi. Encabeçando os elencos, um tenor norte-americano ca do Quatuor Végh (1971). Cores espectrais, perpassadas por e outro russo. O primeiro deles é Gregory Kunde, que cantou o angústias e ironias amargas. É a música atingindo seus poderes papel de Radamés na apresentação de Aida do teatro paulista em mais altos. 2013 – soberba voz e verdadeiro fenômeno. Qual outro cantor Pérola. O Theatro São Pedro de São Paulo abre sua tem- é capaz, como ele, de assumir o protagonista dos dois Otello, de porada de ópera com uma composição que já foi muito célebre Rossini e Verdi, cujas exigências vocais são tão diferentes? Na e que, sabe-se lá por que, caiu no esquecimento. Trata-se de outra distribuição quem encabeça é Avgust Amonov, em substi- L’amore dei tre re (O amor dos três reis), obra-prima de Italo tuição a Stuart Neill, que havia sido anunciado para a montagem Montemezzi. Músico de poderoso talento, antifascista, refu- no final do ano passado. O diretor de cena será Giancarlo del Monaco, filho do grande tenor, presente nas grandes casas de Béla Bartók ópera do mundo, com belo sentido dramático e certa tendência ao kitsch. (Leia mais sobre o diretor na página 28.) Paixão. Talvez os leitores conheçam o compositor Gio- vanni Martino Cesare. Eu ignorava tudo a respeito, até ganhar um fantástico CD, Giovanni Martino Cesare, musicali melodie per voci et instrumenti (lançado pelo selo Flora), interpretado pelos Sacqueboutiers de Toulouse. Na verdade, o disco foi gra- vado em 1996, mas reeditado agora. Cesare viveu de 1590 (c.) a 1667. Que maravilhosas combinações de timbres, que sono- ridades sedutoras, que bela aproximação entre a composição instrumental e a arte da voz! Ele explora toda a gama dos movi- mentos da alma (os affetti barrocos). Cesari era cornetista – e o corneto era, então, célebre por imitar a voz humana. Neste CD, o intérprete é Jean-Pierre Canihac, virtuose e mago contempo-

râneo do corneto. Quem quiser uma hora de felicidade pura e

p rodução re sem mistura, corra para comprar.

14 Março 2015

Primeiro encontro

Vocês já tocaram juntos antes? Como surgiu essa Entrevista com parceria? Arnaldo Cohen: No passado, fizemos planos para que isso se re- alizasse, mas, morando em continentes diferentes e com agen- Antonio Meneses das complicadas, a ideia não se viabilizou. Felizmente, após o convite da Osesp, através de seu diretor artístico Arthur Nestro- vski, isso por fim acontecerá. Antonio Meneses: De fato, a ideia não é nova, pois já tínhamos e Arnaldo Cohen tentado organizar antes alguns recitais que, por diversas razões, não foram possíveis. E agora apareceu essa oportunidade pro- Por Camila Frésca porcionada pela Osesp.

E como definiram o repertório para o recital da Sala São Paulo? Cada um deu palpites, houve uma sugestão da les são dois de nossos mais brilhantes músicos. O carioca Arnaldo casa? Foi fácil chegar a um acordo? Cohen, depois de graduar-se em piano e violino no Rio de Janeiro, Meneses: Não é nada fácil definir um repertório que deixe todo E conquistou o Concurso Busoni, na Itália, e se radicou em Londres mundo contente, mas, no fim, não houve palpites, decidimos no início da década de 1980. Desde 2004, vive nos Estados Unidos, entre nós mesmos. onde é professor na Universidade de Indiana, em Bloomington. Já o Cohen: Todos deram palpites... mas o Antonio venceu. recifense Antonio Meneses, ainda adolescente, foi aperfeiçoar seus estudos de violoncelo na Europa, onde venceria duas das mais importantes O programa tem três autores românticos fundamentais: competições internacionais, o Concurso de Munique e o Concurso Schumann, Chopin e Brahms. Vocês acreditam que é no Tchaikovsky. Ambos serão solistas da Osesp neste mês – Meneses nos Romantismo que se encontra o melhor do repertório dias 12, 13 e 14, interpretando a Rapsódia hebraica, de Ernest Bloch; e para violoncelo e piano? Como se dá o diálogo entre os Cohen, na semana seguinte, dias 19, 20 e 21, com o Concerto nº 1 de instrumentos em cada peça? Tchaikovsky. Entre as duas séries de apresentações, no entanto, no dia 15, Cohen: Não necessariamente. Por exemplo, as sonatas de Bee- o público terá a oportunidade especialíssima de ver os dois juntos, em um thoven para violoncelo e piano são um marco na literatura para recital de câmara, interpretando as Cinco peças em estilo folclórico, de os dois instrumentos. Ao mesmo tempo, foi o desenvolvimento Schumann, além de sonatas para violoncelo e piano de Chopin e Brahms. dessa linguagem clássica que deu os alicerces da música român- A música de câmara sempre esteve presente na vida de ambos – além tica. As mensagens emocionais são colocadas de formas diferen- de parcerias diversas, Cohen foi membro do Trio Amadeus, e Meneses, tes. Chopin, Schumann e Brahms, junto com Liszt, foram os do Beaux-Arts – , mas essa é a primeira vez que tocarão juntos. Os dois grandes melodistas do século XIX. A linguagem chopiniana teve se dizem felizes com a oportunidade. E aceitaram a proposta da Revista sua origem na ópera, enfatizando o piano pela expressão vocal, CONCERTO de uma conversa conjunta, realizada por e-mail entre originária da ópera italiana. Já Schumann opta pela poesia e pelo ensaios, aulas e fusos horários de São Paulo, Bloomington e Genebra e lirismo, enquanto Brahms reinventa o sinfonismo bethoviniano. durante a qual falaram com descontração sobre a apresentação, os Meneses: Os compositores do Romantismo certamente deram prazeres da música de câmara e outros assuntos. continuidade, cada um a sua maneira, ao trabalho pioneiro que Beethoven começou algumas décadas antes. A grande dificulda- de para o compositor é encontrar uma relação de igualdade em Agenda instrumentos tão diversos como o violoncelo e o piano. É uma Antonio Meneses e Osesp tarefa quase impossível de resolver... Sala São Paulo, dias 12, 13 e 14 Arnaldo Cohen e Antonio Meneses Quando estão totalmente livres para escolher o Sala São Paulo, dia 15 repertório, quais são as preferências de cada um, o que Arnaldo Cohen e Osesp lhes dá mais prazer de tocar? Sala São Paulo, dias 19, 20 e 21 Cohen: A diversidade e a amplidão de expressões acabam sendo

16 Março 2015 sempre a melhor escolha, mas, para mim, a tendência se con- centra no repertório romântico.

Meneses: Nós violoncelistas temos um repertório relativamen-

ção / Be lla C a rdi m a

te pequeno e não podemos nos dar ao luxo de tocar só um pe- g l ríodo ou um gênero musical. Toco com o maior prazer música divu composta desde o período barroco até nossos dias.

Vocês são dois solistas prestigiados que se apresentam com as maiores orquestras do mundo, mas não deixam de lado a música de câmara. Por quê? Cohen: O homem não tem talento para a solidão. Eu, ao menos, não tenho. Compartilhar torna-se importante, sobretudo com músicos da qualidade de Antonio Meneses. Meneses: A música de câmara, para mim, é imprescindível – o que para um pianista é música de câmara para o violoncelista é, na verdade, o repertório básico.

O relacionamento entre os parceiros é fundamental na música de câmara. Já houve momentos, na carreira de vocês, em que uma parceria com um bom músico não frutificou pela falta de um bom “casamento”? O que faz “A capacidade de compartilhar e com que uma parceria de câmara funcione? Quais devem estabelecer uma empatia musical é o ser as características de um músico de câmara? Cohen: Sim. Por exemplo, um grande regente não é necessa- que determinará o bom casamento. riamente bom parceiro ou acompanhador. Uma orquestra com- O som resultante tem que ser posta por trinta Heifetzs não será obrigatoriamente uma grande proveniente de um só organismo, de orquestra. A capacidade de compartilhar e estabelecer uma empatia musical é o que determinará o bom casamento. O som um único pulmão musical” resultante tem que ser proveniente de um só organismo, de um ARNALDO COHEN, pianista único pulmão musical. Meneses: Acredito que o respeito ao compositor e ao parceiro musical é o elemento imprescindível. Sem ele, é impossível fa-

zer qualquer tipo de música.

tudio gie ll e s

Dividir o tempo entre apresentações como solista, música ção / a

de câmara e ainda o trabalho pedagógico é um bom g l equilíbrio para a carreira de um músico? De que forma divu uma atividade alimenta a outra? Meneses: Essa divisão sempre foi uma coisa tão natural para mim que até deixa de ser uma divisão. Seria muito difícil viver sem uma dessas atividades. Cohen: Toda e qualquer atividade musical se complementa. São diferentes estímulos que geram uma produção musical com mais qualidade.

O público brasileiro terá o prazer de ver esse duo se apresentar outras vezes por aqui? Cohen: Posso responder no dia 16 de março? Meneses: Pessoalmente, espero que não seja só por aqui e que essa seja a primeira de muitas oportunidades que teremos de nos apresentar juntos.

Arnaldo, se você tivesse que fazer uma pergunta para o “A grande dificuldade para o Antonio, qual seria? compositor é encontrar uma Antonio, você já se arrependeu? relação de igualdade entre Antonio, se você tivesse que fazer uma pergunta pra o instrumentos tão diversos como o Arnaldo, qual seria? violoncelo e o piano. É uma tarefa O que tocaremos de bis? quase impossível de resolver” Obrigada pela entrevista. ANTONIO MENESES, violoncelista

Março 2015 17

Os 90 anos de um músico decisivo

No aniversário de Pierre Boulez, vale voltar ao trabalho dele como maestro, sem ignorar a contribuição fundamental que teve como compositor

divulgação Por João Marcos Coelho Pierre Boulez

os 90 anos, Pierre Boulez continua ativíssimo, escreven- E, aos poucos, a indústria musical enxergou naquele inespera- do, compondo, regendo. Já levantou o cetro, há muito do maestro qualidades mercadológicas interessantes. A tempo, de um dos compositores mais combativos e fun- Foi assim que ele mergulhou na vida musical convencio- damentais do século XX. Não deixa de ser irônico, entretanto, nal. Estreou como maestro em Bayreuth, regendo um Parsifal, que o grande público o associe mais com a regência do que com em 1966. Daí para a frente atuou como um furacão na cena a composição, sua atividade-fim. Hoje, talvez mais do que nos internacional. Em 1971, assumiu simultaneamente a direção anos 1950-70, quando foi decisivo, agudo, revolucionário e artística da Orquestra da BBC em Londres (até 1975) e da Filar- fundamental, Boulez frequenta o noticiário pelas gravações de mônica de Nova York (até 1977). Em 1976, foi a estrela, com o obras de terceiros; suas obras são raramente tocadas em concer- encenador Patrice Chéreau, das comemorações dos cem anos tos. Aqui vão pistas para tamanho descompasso. da Tetralogia de Wagner, que regeu em Bayreuth, versão que Uma resposta possível é a do crítico nova-iorquino Alex é para muitos a melhor de todos os tempos. No ano seguinte, Ross. Ele reconhece que o músico, nascido em Montbrison, 1977, retornou a Paris para fundar o Instituto de Pesquisa e em 26 de março de 1925, ocupa ainda hoje um lugar imenso Coordenação Acústica/Música, mais conhecido como Ircam, o na vida cultural contemporânea. Mas seu legado discográfico qual ele dirigiu até 1992 e ao qual ainda está ligado. O bunker e em DVDs talvez seja visto no futuro como uma contribui- parisiense persegue o ideal da união da música com a ciência – ção tão importante para a música quanto sua produção como saída para a arte do século XXI, segundo Boulez. compositor. A afirmação pode soar abusiva. Mas, à medida que Resumindo, seu trabalho gigantesco e maravilhoso como a vanguarda europeia perdia a hegemonia, num movimento maestro busca superar o fosso entre instrumentistas, por me- contínuo de declínio do final dos anos 1970 para cá, o autor de lhores que sejam, formados para tocar a música do passado, e a obras-chaves como Le marteau sans maître, Notations, Pli se- música contemporânea, que exige outra cabeça, outras habili- lon pli e Éclat radicalizou cada vez mais como compositor. Em dades, outra compreensão do ato da interpretação. Ele toca no consequência, os círculos de vanguarda minguaram, enquanto âmago da questão ao afirmar que “frequentemente querem esta- floresciam outros movimentos musicais mais acessíveis (e nem belecer uma divisão estanque entre teoria e prática de uma arte: sempre tão interessantes). antigas separações de fundo e forma, ensaios e obras, que uma Outra explicação vem de Leon Botstein, dublê de maestro tradição acadêmica quer ciumentamente preservar. A situação medíocre e agudíssimo pensador da música. “A música nova e os de um criador é mais complexa do que essa distinção acadêmica compositores vivos têm um papel comparativamente menor na supõe; tal segregação de suas diversas atividades não parece de- vida musical, em gravações e difusão pelos meios de comunica- fensável se pensamos em todas as interferências que tendem a ção.” E isso se deve, diz Botstein, “à impressionante estabilidade se manifestar sob o simples signo da imaginação”. nos currículos e nos materiais pedagógicos usados no aprendiza- Nos 90 anos desse gênio indomável, além de reouvir suas do dos instrumentistas”, empurrando-os para preservar a função gravações e assistir a seus DVDs, devemos nos reinventar a par- de museu na vida musical atual. “Excetuando-se poucas peças do tir da leitura de sua vasta obra escrita e em sua música, difícil, século XX, como as de Bártok, o repertório padrão de concertos e mas essencial para um entendimento correto do que foi a bata- sonatas no ensino avançado de violino e piano é espantosamente lha das vanguardas europeias pela música nova no século XX. similar ao que era utilizado em 1914.” Ou seja, aprende-se a tocar o repertório só até o início do século XX. “A conexão”, conclui para ler Botstein, “entre os estudos instrumentais e o aprendizado de composição e improviso atrofiou-se, tornando a interpretação da O resto é ruído, de Alex Ross (Companhia das Letras, 2009) música do passado uma capacitação distinta de manipulação dos “Music of a Century: Museum Culture and the Politics of Subsidy”, artigo de Leon Botstein em The Cambridge History of Twentieth- materiais para a criação de música nova”. Century Music (Cambridge, 2004) Daí, talvez, a insistência de Boulez no mantra tantas vezes “Pierre Boulez”, artigo de Laurent Feneyrou em Théories de repetido por Arnold Schönberg e Theodor Adorno de que a mú- la composition musicale au XXe siècle (Symétrie, 2014) sica nova não é difícil de ser ouvida, é apenas mal tocada. Ele es- A música hoje, volumes 1 e 2, e Apontamentos de aprendiz, treou em regência em 1954, em Paris, numa série de concertos de Pierre Boulez (Perspectiva) que chamou de Domaine Musical, por necessidade de mostrar Pierre Boulez, da série Points de Repère, compilação de Jean- sua música e sua ascendência estética. Conseguiu. Estabeleceu Jacques Nattiez: Imaginer (1995); Regards sur autrui (2005); padrões elevadíssimos de execução da música contemporânea. Leçons de musique (2005)

18 Março 2015

paisagem já não é mais a mesma, mas ainda é possível re- petir o trajeto percorrido por d. João VI no dia de sua che- A gada ao Rio. Basta começar pelo Paço Imperial e seguir em direção ao centro, até descobrir, encravada entre os prédios, a Igreja do Rosário. Foi lá que o monarca assistiu à sua primeira missa na cidade e ouviu a música do padre José Maurício Nunes Garcia, antes de criar a Real Câmara, localizada na Quinta da Boa Vista, que a partir de 1808 ditaria os rumos da música na cidade. Dali, é possível seguir com o roteiro musical, em direção à baía de Guanabara, e relembrar, na rua do Passeio, a criação, sob a República, do Instituto Nacional de Música; ou caminhar rumo ao começo do século XX, a cinco minutos dali, na Cine- lândia, onde o Theatro Municipal segue imponente, símbolo da herança operística e arquitetônica europeia. Um breve passeio como esse seria suficiente para mostrar como a história do Rio de Janeiro – que completa 450 anos em 2015 – está intimamente associada à da música brasileira. A data, por isso mesmo, não passa sem comemorações sobre o palco – o Theatro Municipal, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a Petrobras Sinfônica montaram programações especiais, incluindo a estreia de obras encomendadas para a ocasião. Aniversários, afinal, ser- vem como bom ensejo para recordações, mas também para uma reflexão a respeito do presente e do futuro, ainda mais em um momento como este, no qual duas das principais instituições mu- sicais cariocas, a Sala Cecília Meireles e o Municipal, encaram o início da temporada com novos e aguardados projetos.

Onde tudo começou “A cidade do Rio de Janeiro teve importância fundamental para a institucionalização da música clássica no Brasil. O fato de ter se tornado capital da colônia a partir de 1763 a colocou em posição estratégica, não só pelo intercâmbio com as cidades do interior, especialmente de Minas Gerais, como também por receber em seu porto os estrangeiros que aqui desembarcavam. Muitos foram os músicos que passaram pela cidade ou aqui se estabeleceram”, relembra o professor e maestro André Cardoso, Tradição e autor do livro A música na corte de d. João VI e diretor da Es- cola de Música da UFRJ. “As iniciativas de d. João VI foram fun- damentais e lançaram bases para a atividade musical em todo o século XIX. Foi criada a primeira orquestra estatal estável do país, a da Capela Real. Foi instituído o primeiro grande teatro de ópera, o São João. As práticas musicais foram atualizadas com renovação a chegada de músicos, especialmente portugueses e italianos, mas também franceses, austríacos e alemães. No Rio surgiu o primeiro Conservatório de Música das Américas, que é hoje a Escola de Música da UFRJ.” A história da música brasileira se As sociedades de concerto, lembra Cardoso, promoviam tanto a música de câmara como a sinfônica. E a ópera não ficava mistura à do Rio de Janeiro, que atrás. “A cidade era destino certo para as companhias italianas completa 450 anos e busca novo em turnê, que aqui ficavam meses a fio apresentando novas pro- duções que haviam acabado de estrear na Europa.” O diretor fôlego para os clássicos cênico André Heller-Lopes dedicou suas teses de mestrado e doutorado ao tema. E é categórico: “Ao menos até o começo do século XX, ópera no Rio na verdade era sinônimo de ópera no Brasil. De lá, emanava a ópera para outros lugares do país, e não Por João Luiz Sampaio é carioquismo bobo constatar a importância que o gênero teve na corte e, depois, na sede da República. No século XIX, a cidade atraía o talento nacional, como os paulistas Carlos Gomes e Elias Lobo. Foi lá que nasceu, em 1857, a Ópera Nacional, e referên-

cias às temporadas da cidade são encontradas até em jornais da m /khi o época em Paris, por exemplo”. Mas Heller-Lopes toca em outro aspecto importante: a pre- c k.to c oto: i s oto: sença da música no debate cultural. Ao falar da ópera na cidade f

20 Março 2015 Aniversários sugerem recordações, mas também uma reflexão a respeito do futuro, em especial quando instituições cariocas encaram novos e aguardados projetos

durante o século XIX, por exemplo, é preciso ir além da lista, o CCBB praticamente só faz música popular. E não é por falta por maior que seja, de títulos apresentados. “Em determinado de público. Os concertos desses espaços, principalmente com momento, girava ao redor da ópera e de suas divas toda a inte- preços populares, sempre ficaram lotados”, diz ela, lembrando lectualidade brasileira da época. E isso significa que todos os a acolhida que teve em regiões menos centrais da cidade, como que formaram a identidade cultural brasileira que ainda hoje em Realengo, Rocha Miranda, Bangu, as quais visitou pelo projeto grande parte usamos estavam ligados à opera: Machado de As- Música nas Igrejas. “Nunca precisamos fazer concessões na pro- sis, José de Alencar, Quintino Bocaiúva, d. Pedro II, Gonçalves gramação. Não me esqueço da concentração do público da Ro- Dias, Martins Pena, entre outros.” cinha ao ouvir o quinteto de Weber para clarinete, tocado pelo Mas a música “não é só aquela tocada pelas orquestras”, Ensemble Mosaico. Nem da despedida do projeto, em 2010, como lembra a cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, que em Água Santa, quando a plateia, em agradecimento, cantou tem se dedicado à pesquisa de repertório dentro da série Musica em coro para os músicos.” Outra prova do interesse popular é Brasilis. “Gêneros urbanos como o choro, o samba, a bossa nova a programação da série Música no Museu, criada há 17 anos. e o funk surgiram no Rio. É no Rio do século XIX, com Sigis- “Já registramos um público de 500 mil pessoas, com quase qui- mund Neukomm, que se inaugura a prática de misturar gêneros nhentos concertos por ano, mobilizando cerca de 2.500 músi- populares à música clássica. Essa promiscuidade dos gêneros cos”, diz Sérgio da Costa e Silva, criador e diretor da série, que já é uma característica do que se faz na cidade, sem limites, sem se espalhou para outras cidades do Brasil e do mundo. fronteiras, sem preconceitos. Nesse sentido, ela continua sendo Compositor e diretor da Sala Cecilia Meireles, João Gui- um ponto de encontro de criadores, intérpretes e pesquisadores. lherme Ripper chama atenção para os desafios no financiamento A música que se faz hoje no Rio é o resultado desse caldeirão, e na gestão. “É preciso buscar novos patrocinadores: hoje, dois como sempre aconteceu.” Lanzelotte lembra também que, na ou três respondem por mais da metade de toda a verba desti- cidade, estão acervos importantes, como o da Escola de Música nada à música de concerto carioca!”, diz. “A Sala, o Theatro da UFRJ, que contém mais de 30 mil partituras, e o da Biblioteca Municipal e a Cidade das Artes contam com verbas estatais, mas Nacional; o estudo desse material faz parte do “caldeirão” que é precisam criar modelos de negócios atraentes.” Isso sugere, na a cena carioca, propondo o diálogo entre as épocas. opinião da produtora cultural e pianista Lilian Barretto, diretora do Concurso Internacional BNDES de Piano do Rio de Janeiro, Infraestrutura a necessidade da realização de debates sobre essas questões e Mas a herança histórica funciona para os dois lados. E, para sobre a formação de público. André Cardoso, é importante ressaltar que, em especial na segun- Para ela, porém, é preciso, antes, atentar para um concei- da metade do século XX, o Rio passaria por momentos difíceis, to equivocado. “O principal desafio é a mudança de hábitos: que levaram a uma “decrescente relevância cultural da música deixar de considerar a programação de música clássica como clássica” na cidade. “As causas são profundas, mas estão na base espasmódica e ligada a eventos programados aqui e ali, às ve- a má qualidade da educação oferecida aos jovens e o relativismo zes sim e às vezes não, e passar a considerá-la como algo neces- cultural que nivela por baixo as artes em geral. Temos também fa- sário para o carioca. O concurso mostra que a regularidade é tores de mercado, políticos e históricos, como a perda da condição fator fundamental para o desenvolvimento cultural de uma so- de capital federal em 1960, a fusão do antigo estado da Guanabara ciedade.” Heller-Lopes concorda. “Grandes temporadas com com o estado do Rio de Janeiro em 1975 ou o pequeno desen- artistas de prestígio e montagens imponentes são certamente volvimento econômico na década de 1980”, diz o professor, que importantes. Mas os projetos que me interessam neste mo- também é presidente da Academia Brasileira de Música. mento são mais relacionados ao acesso à ópera, à renovação Para ele, essa realidade teve como resultado a falta de in- de público e dos artistas brasileiros. Interessa-me o legado que vestimento em infraestrutura. “Continuamos basicamente com podemos deixar”, diz. dois palcos: o Theatro Municipal e a Sala Cecília Meireles. Para que o Rio de Janeiro supere suas dificuldades e desenvolva uma Renascimento vida musical clássica condizente com o tamanho de sua popu- A percepção dos desafios a ser enfrentados, no entanto, não lação e que honre seu passado musical, é preciso investimento. exclui a sensação de que este é um momento propício a trans- A Cidade das Artes foi um alento inicial. Mas continuamos sem formações – e algumas delas já estão em curso. “Há mudanças um hall sinfônico como a Sala São Paulo ou a recente Sala Minas positivas e importantes ocorrendo nas principais instituições Gerais. E não possuímos um circuito de salas em diferentes ci- musicais. Pablo Castellar desenhou sua melhor programação dades onde os artistas e grupos possam se apresentar. Orquestras desde que assumiu a direção artística da Orquestra Sinfônica profissionais fora da capital há apenas duas, a Sinfônica Nacional Brasileira. A Petrobras Sinfônica, por sua vez, anunciou, em sua da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, que na verda- série de concertos dedicada aos 450 anos da cidade, a estreia de é egressa da Rádio MEC, e a Sinfônica de Barra Mansa”, diz. de cinco obras encomendadas a compositores cariocas – um Rosana Lanzelotte concorda e vai além, chamando atenção número significativo em uma só temporada. Ao mesmo tempo, para o fato de que, nos últimos anos, reforçou-se a ideia de que Isaac Karabtchevsky assume a presidência da Fundação Theatro a música clássica é uma forma de arte elitista. “O gênero perdeu Municipal, ligada à secretaria de estado de Cultura, dividindo alguns espaços, principalmente aqueles dedicados à música de a responsabilidade da programação artística com Emilio Kalil, câmara. Não se tem mais hoje as séries do Ibam, da Finep, e presidente da Fundação Cidade das Artes, ligada à secretaria

Março 2015 21 municipal de Cultura. A inciativa deve resultar na integração “Nas bienais de música da Funarte, isso fica claro, mas também das temporadas artísticas das duas casas, com produções de ópe- no sucesso internacional de nomes como Edino Krieger, Marlos ra e balé apresentadas no centro do Rio e na Barra da Tijuca, Nobre, Ricardo Tacuchian, Jocy de Oliveira e Egberto Gismon- otimizando recursos e beneficiando um público mais amplo”, ti, para citar apenas alguns. Entre os mais jovens, me lembro acredita João Guilherme Ripper. Regente titular da OSB e da de Sérgio Roberto de Oliveira, indicado em 2011 ao Grammy Filarmônica de Calgary, no Canadá, o maestro Roberto Minczuk latino de melhor composição clássica contemporânea, de Edu também ressalta essa capilaridade na programação. “Nossas sé- Krieger e de criadores premiados por trilhas de cinema, como ries de assinaturas agora acontecerão em três espaços distintos: Pedro Bromfman e Fabiano Krieger.” Oliveira faz parte, ao lado o Theatro Municipal, a Sala Cecília Meireles e a Cidade das Ar- de Alexandre Schubert, Caio Senna, J. Orlando Alves, Marcos tes, que, mesmo após apenas um ano, já tem um público cativo, Lucas e Neder Nassaro, de um projeto de difusão da produção que tende a crescer nas próximas temporadas”, diz. de novos autores, o Prelúdio XXI, que tem se destacado no ce- No Municipal, o maestro Isaac Karabtchevsky, que ocu- nário nacional, articulando diferentes estéticas e abrindo espaço pava a direção artística, passa a ter o desafio de comandar a para novos intérpretes para esse repertório. O Rio também foi fundação responsável pela gestão do teatro, enquanto Kalil palco, em janeiro, do Festival RC4, que trouxe ao Brasil artis- estará à frente do conselho de programação. “A nomeação de tas como Gabriel Prokofiev e Etienne Abelin e o grupo Brandt Karabtchevsky é uma grande boa nova. Não desmonta o que já Bauer Frick Trio, todos dedicados a novas propostas estéticas e havia de bom e coloca à frente do teatro um artista do ramo”, diz vertentes musicais, renovando a relação com o público. Heller-Lopes. Ao assumir, o maestro chamou atenção para o fato A série de concertos organizada pela Dell’Arte, por sua vez, de que, na última gestão, o foco esteve na reforma física. “O ob- mantém a capital carioca na rota dos clássicos internacionais – jetivo agora é estabelecer uma linha de trabalho que dê corpo a e, neste ano, vai promover a apresentação na cidade de grupos um projeto de programação, que é o que falta”, diz. Para ele, há como a Academia Bach de Stuttgart, a Filarmônica de Câmara uma percepção, dentro do governo, a respeito da importância Alemã de Bremen, a Sinfônica de São Petersburgo e a Orquestra que o teatro deve ter na vida cultural fluminense. “Esta é a hora do Festival de Budapeste, além de recitais dos pianistas Evgeny propícia para devolver ao Municipal a importância que ele teve Kissin e Katia Labèque e do Quarteto Takács. na história da ópera brasileira e mundial.” Público, há. “Podemos identificar a herança da época em Reflexão que o Rio de Janeiro foi capital. A cidade possui o mais importante Outro aspecto a ser ressaltado na cena musical carioca é a centro histórico do país, que abrange quatro séculos e bens tom- tentativa em curso de aproximar o ambiente acadêmico da prá- bados onde esbarramos o tempo todo com personagens e fatos tica; e nesse campo a atividade da Escola de Música da UFRJ é de nossa história, inclusive da música. São as marcas físicas. Mas um bom exemplo, assim como recentes iniciativas da Academia o principal, creio, são os legados imateriais, aquilo que podemos Brasileira de Música. “É preciso tentar identificar os caminhos a chamar de herança cultural ou musical, aquilo que ficou de uma ser trilhados no mundo contemporâneo. Nesse sentido, tanto a tradição estabelecida em épocas passadas. O Rio de Janeiro ainda Academia Brasileira de Música quanto a escola podem e devem tem um fiel e apaixonado público para a ópera. Tal fenômeno é se articular com os demais agentes da vida musical e contribuir decorrente de uma tradição lírica que se desenvolveu principal- para o debate que possa resultar em ações práticas para o fomento mente a partir do século XIX e que se consolidou no século XX da música clássica. Mas elas precisam se ocupar de projetos estru- com a criação do Theatro Municipal. Não temos mais temporadas turantes. É o caso do Projeto Carlos Gomes, que prevê para 2016 como a de 1951. Estamos ainda muito longe disso, mas os corpos a elaboração do catálogo de obras do compositor. O catálogo será artísticos estão lá, prontos para produzir”, diz Cardoso. coordenado pelo maestro Lutero Rodrigues, com uma equipe de A reinauguração da Sala Cecília Meireles, em dezembro professores da UFRJ, da Unesp e da Unicamp, e o trabalho de passado, após três anos de reformas, deve dar novo fôlego para edição, pelo maestro Roberto Duarte. Um acordo de cooperação o cenário carioca. E isso passa pela compreensão do papel que o foi estabelecido também entre a academia e a Osesp para a edição espaço tem e pode ter nesse contexto. “Nossa missão é oferecer de todas as sinfonias de Villa-Lobos. E a escola de música, embora ao público uma programação artística abrangente, de excelente seja essencialmente uma instituição de ensino superior, é respon- qualidade e a preços acessíveis, promovendo a educação mu- sável por boa parte da oferta de concertos da cidade e mantém sical e fomentando a criação de novas obras e atraindo novos vários conjuntos muito atuantes. Mesmo em nosso evento cientí- intérpretes”, diz Ripper, que montou diversas séries de concer- fico, o Simpósio Internacional de Musicologia, procuramos não só tos e lembra também que a sala funciona como um “hub” de desenvolver a pesquisa em música, mas promover o debate com a programação para os diversos grupos em atividade. Ele ressalta sociedade e os agentes de sua vida musical”, diz André Cardoso. ainda o fato de que, por não ter corpos artísticos fixos, “os custos “Enfim, acredito que precisamos encontrar os caminhos, elabo- de produção e manutenção são menores, o que permite a otimi- rar as propostas, colocá-las em debate e aplicá-las efetivamente. zação de recursos e a realização de concertos a custo menor”. Temos, portanto, muito trabalho a fazer.” A Orquestra Petrobras Sinfônica, por sua vez, resolveu Um trabalho que parece já ter começado. focar na formação de plateias. Para tanto, tem buscado palcos alternativos. “É preciso atingir as pessoas que nunca tiveram Agenda contato com a música de concerto, mas de uma forma leve, eficaz. Promover apresentações diferentes, fora dos moldes do Orquestra e Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dia 2 de março século XIX, é um caminho, e por isso temos tocado em palcos Orquestra Sinfônica Brasileira como a Fundição Progresso, na Lapa, ou em shoppings na re- Série Especial Rio 450 anos gião periférica do Rio, além de promover uma série gratuita em Cidade das Artes, dias 7, 8 e 21 de março igrejas de todo o estado”, diz o spalla do grupo, Felipe Prazeres. Orquestra Petrobras Sinfônica Para Rosana Lanzelotte, é importante também chamar Estreia de obras em homenagem ao Rio de Janeiro atenção para a vitalidade da criação musical feita hoje na cidade. Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dias 7 e 20 de março

22 Março 2015 opinião Por Eduardo Fradkin Desafios em um ano com sabor especial Corte de verbas pode criar um problema na temporada carioca, mas programações anunciadas são um alento

o longo dos últimos meses, vinha crescendo a sucessão de supõe-se que o novo cargo demandará ainda mais tempo de sua A notas alvissareiras sobre a cena musical no Rio de Janeiro, agenda que o de diretor artístico. A temporada de 2015 de suas com a reabertura da Sala Cecília Meireles depois de quatro anos duas orquestras, a carioca Petrobras Sinfônica (Opes) e a paulis- de reforma – dotada não só de instalações moderníssimas, mas tana Sinfônica Heliópolis, já estão consolidadas e contam com também de uma ótima programação –, seguida da troca de co- sua presença, portanto, ele dificilmente as abandonará. Como mando no Theatro Municipal, com a substituição de Carla Ca- vai conseguir o tempo necessário para o teatro? Deixará uma murati, após sete anos, pelo maestro Isaac Karabtchevsky. Eram de suas orquestras (ou ambas) no ano que vem, então? (Ele vem esperanças de uma atividade musical mais alentada, até que... fazendo um bom trabalho com elas, vale lembrar.) E quanto à sobreveio uma martelada digna de sinfonia trágica de Mahler, na verba para montar mais produções no Municipal? O anúncio do forma de um anúncio da secretaria estadual de Planejamento e contingenciamento do estado deixa poucas esperanças. Outro Gestão, no fim de janeiro, de que haverá um contingenciamento entrave: a alta do dólar torna mais caros contratos com cantores de R$ 8,3 bilhões neste ano. de ópera estrangeiros. Nos primeiros contatos com a imprensa, a nova secretária es- Por outro lado, passa segurança ter um maestro experiente, tadual de Cultura, Eva Doris Rosenthal, já confirmou que haverá conhecedor do métier, no comando do teatro e espera-se que menos verba para o setor. Todas as atenções estão, agora, voltadas ele arrume uma solução para os dilemas. Quem sabe investe em para Karabtchevsky, que ainda se pronunciará como gestor do parcerias com outros teatros do Brasil e da América do Sul? A Municipal. Em outubro passado, ele deu uma entrevista na qual temporada de concertos sinfônicos da orquestra da casa, quase explicou que, embora tenha sido anunciado, em janeiro de 2013, inexistente nos últimos tempos, também poderia ser revigorada. como novo diretor artístico da instituição, ele rechaçou o posto Enquanto as respostas não chegam, o público carioca tem porque exigiria passar muito tempo naquela casa, compromisso alento com as temporadas já divulgadas de suas principais or- que não podia assumir no momento. Esse teria sido também o questras, a Sinfônica Brasileira (OSB) e a Petrobras Sinfônica motivo pelo qual decidira ocupar o cargo de programador. Sobre (Opes). Uma curiosidade é que ambas trazem homenagens o raquitismo da programação, o maestro declarou que “é preciso aos 450 anos do Rio de Janeiro. A OSB, regida por Roberto verba, vontade política. Quando você compara a cena do Rio com Minczuk, dá a largada com uma integral deliciosa de nove a de São Paulo, a diferença é gigantesca, porque o apoio governa- obras, que não são as sinfonias de Beethoven, mas as Bachia- mental lá é maior. Eu gostaria de ter o quádruplo da verba para nas brasileiras, de Villa-Lobos, nos dias 7 e 8 de março, na apresentar óperas importantíssimas que não são feitas aqui”. Cidade das Artes. Também no dia 7, a Opes de Karabtchevsky Algumas perguntas brotam dessas declarações, agora que dá início a sua temporada com um concerto no Municipal que ele presidirá a fundação que administra o teatro. A primeira: tem a Sinfonia nº 8 de Bruckner e uma peça especialmente encomendada ao compositor (e ex-violista de várias orques- tras) Wellington Gomes para celebrar a efeméride da cidade. O ção

g a terceiro concerto da OSB, no dia 21 de março, se insere nesse

divu l mesmo tema e apresenta adaptações de músicas de Tom Jobim e de Ary Barroso em meio a composições como Abertura Rio 450 anos, de Dimitri Cervo. Na agenda da Opes, que inclui oito concertos com obras encomendadas para o aniversário do Rio, também aparece música popular: A arca de Noé, de Vinicius de Moraes, chega em arranjo de Mateus Freire (que já tocou violino nessa orquestra) em outubro. E, já que o assunto é música popular e encomendas, que maravilha vai ser o concerto de abertura da temporada da Es- cola de Música da UFRJ, no dia 5 de março: obras camerísticas escritas por professores da casa para bandolim e cavaquinho, que são instrumentos que ganharam recentemente cursos de bacharelado. Isso tudo, somado às presenças, ao longo do ano, de alguns grandes nomes internacionais – como Pinchas Zukerman, , e Julian Rachlin – e de artistas brasileiros de fama internacional – como Nelson Freire, Paulo Szot e Antonio Meneses – dá um sabor especial à temporada de 2015 no Rio. O Theatro Municipal, símbolo da vida musical do Rio de Janeiro Eduardo Fradkin é jornalista e crítico musical do jornal O Globo.

Março 2015 23 Italo Montemezzi

Da Idade Média re p rodução para o século XXI

O amor dos três reis, ópera esquecida de Italo Montemezzi, volta aos palcos brasileiros em montagem no Theatro São Pedro

Por João Luiz Sampaio

o dia 4 de janeiro de 1914, o jornal New York Post noti- ciava com destaque a estreia de uma ópera de “grandes N e raros méritos” – O amor dos três reis (L’amore dei tre re) introduzia ao público americano o compositor Italo Monte- mezzi, “um autor que precisa ser considerado livre da influência de Puccini”, responsável por uma tragédia de “poder imenso e inerente humana vitalidade”. Não por acaso, Montemezzi atin- to). Responsáveis por esse processo, compositores como Giaco- giria grande fama no país. Mas o tempo não lhe foi generoso. Um mo Puccini, Ruggero Leoncavallo, Pietro Mascagni e Umberto século depois, tanto ele quanto sua principal criação costumam Giordano foram reunidos no que a musicologia definiu como a ser tratados como meros exemplos de verismo tardio. No entan- primeira geração da Giovane Scuola. to, uma nova montagem de O amor dos três reis, que abre neste Montemezzi, por sua vez, integra a segunda geração da mês a temporada lírica do Theatro São Pedro, sob regência de Giovane Scuola, ao lado de Franco Alfano, Ermanno Wolf- Luiz Fernando Malheiro e com direção de Sergio Vela, oferece a Ferrari e Francesco Zandonai. Em todos eles, é possível reco- oportunidade de reavaliar os méritos da obra. nhecer a influência do verismo ou de Puccini. Lauro Machado Montemezzi nasceu nos arredores de Verona, na Itália, em Coelho mostra, por exemplo, ao falar da primeira ópera do autor agosto de 1875. Estudou no Conservatório de Milão, e seus pri- – Giovanni Gallurese –, que a partitura “é um curioso documen- meiros trabalhos provocaram sensação na cena musical italiana to de transição”, no qual os elementos da trama e a crueza com – tanto que seu Cantico dei cantici, peça com a qual se formou, que a narrativa é levada são tipicamente veristas. Machado Co- foi estreado sob regência de . E a recepção a ele elho também destaca, em seu livro A ópera italiana após 1870, lhe rendeu contratos para quatro óperas, estreadas entre 1900 e que uma voz própria começa a se formar em Montemezzi, da 1910, em diversas cidades italianas. Seu primeiro grande sucesso qual O amor dos três reis seria o principal símbolo e exemplo. no palco, porém, seria O amor dos três reis, que narra a história No fundo, o que se passa ao longo da carreira de Monte- de um triângulo amoroso em uma corte italiana da Idade Média. mezzi é reconhecível em outros autores do período: o desejo de A obra subiu ao palco pela primeira vez no Scala de Milão, contar novas histórias – e, com elas, discutir novas ideias – levou em 1913. Mas o compositor a escreveu de olho no mercado à necessidade de encontrar outras formas de narrativa musical. norte-americano – foi por isso que escolheu como tema um li- Assim, se o triângulo amoroso que está no centro da trama evoca breto de Sem Bennelli, cujos textos haviam agradado a público e o Tristão e Isolda, de Wagner, como ressalta Machado Coelho, crítica da Broadway anos antes. O plano deu certo. Depois da es- é também verdade que o compositor “não faz concessões a cli- treia americana, em 1914, a ópera logo chegou a outras cidades, chês tradicionais”; ou, como coloca o crítico Paul Hume, ainda como Chicago; quando foi remontada pelo Metropolitan, em que o drama lance suas bases em um terreno previamente pre- 1926, teve entre os intérpretes estrelas como Giacomo Lauri- parado por Verdi ou Puccini, “conta com uma forte beleza que -Volpi e Giuseppe Danise. Montemezzi acabaria, inclusive, se lhe é própria”. O maestro Luiz Fernando Malheiro concorda. instalando na Califórnia entre 1939 e 1944, durante a Segunda “Não estamos mais no terreno do verismo; é preciso pensar, Guerra Mundial. antes, no diálogo com Debussy ou Strauss”, diz, em entrevista à Revista CONCERTO. “É uma ópera muito bem orquestrada, Passado, presente, futuro rica em termos de harmonia e ao mesmo tempo palatável ao Nas duas últimas décadas do século XIX, a vida italiana público aficionado do Romantismo. Da mesma forma, do ponto foi marcada por uma série de transformações. A industrializa- de vista teatral, ela é bastante fluente, com um arco dramático ção crescente evidenciava a oposição entre burguesia e classe bem definido.” trabalhadora; Igreja e Estado viviam em constante desenten- dimento; o enfraquecimento das ideias associadas à luta pela unificação empurrava a sociedade para uma crise flagrante de Agenda valores. A arte também acabaria por se inserir nesse contexto de O amor dos três reis, de Italo Montemezzi mudança – e, na ópera, ela ganhou formas tanto pelo verismo Luiz Fernando Malheiro – regente / Sergio Vela – direção cênica (aproximação da realidade cotidiana) quanto pela redefinição da Theatro São Pedro (São Paulo) relação entre texto e música (apoiada nos estudos de Arrigo Boi- Dias 18, 20, 22, 25, 27 e 29 de março

24 Março 2015

Maurice Ravel (1875-1937) Nascido há 140 anos, o compositor foi um dos principais nomes da música francesa no século XX, dono de um estilo marcado pela elegância e pelo refinamento

Por Camila Frésca

ara o público em geral, por menor que seja o conheci- em que conheceu . O compositor do Prelúdio mento da música de concerto, o nome Ravel provavel- para a tarde de um fauno era doze anos mais velho que Ravel, P mente não soa completamente estranho – afinal, ele é o que o admirava profundamente. Ao longo da carreira, os dois autor de uma das mais famosas obras de toda a tradição clássica, participaram dos mesmos eventos musicais e suas obras foram o Bolero. Já aqueles que conhecem um pouco desse universo tocadas juntas numerosas vezes. Mas, com o tempo, facções se talvez liguem imediatamente o nome de Ravel ao de outro com- formaram em torno de cada um deles, discutindo a cronologia positor: Debussy, grande ícone da música francesa no início do de obras para provar quem havia influenciado quem. Essas dis- século XX. De fato, os dois autores franceses foram contempo- putas esfriaram a camaradagem do início. râneos e amigos – embora a relação também comportasse con- Em 1901, Ravel obteve o segundo lugar no Prix de Rome, flitos e ciúmes. Ravel tem personalidade e brilho próprios, que prestigiosa bolsa de estudos atribuída pelo governo francês a fazem dele uma das figuras de proa da música produzida na jovens talentos. Nesse mesmo ano, compôs Jeux d’eau (Jogos primeira metade do século XX, ao lado de Bartók, Stravinsky, de água) para piano. Sobre essa obra de virtuosismo, que ex- Villa-Lobos, Schönberg, Berg, Webern, Varèse e, claro, Debussy. plora o timbre das regiões agudas do teclado (pouco usadas até então, exceto nas obras de Liszt), o próprio Ravel afirmou: “Os Os primeiros passos de um músico independente Jeux d’eau estão na origem de todas as novidades pianísticas Maurice Ravel nasceu em Ciboure, cidade localizada no que quiseram reconhecer em minha obra”. De fato, Ravel é um País Basco francês, a poucos quilômetros da fronteira com a Es- daqueles raros criadores cuja personalidade essencial se revela panha, em 7 de março de 1875. Sua mãe, Marie-Delouart, era de desde as primeiras criações. No ano seguinte, ele escreveria o origem basca e família espanhola, enquanto seu pai, Joseph, era Quarteto de cordas e, em 1905, Miroirs (Espelhos), conjunto engenheiro e inventor de origem suíça. Poucos meses depois do de cinco peças para piano que se destacam por uma harmonia nascimento do primogênito, a família mudou-se para Paris, onde, audaciosa e fórmulas pianísticas rebuscadas. com 6 anos de idade, Ravel teve suas primeiras aulas de música. Por diversas vezes, Ravel se inscreveu no Prix de Rome. Ingressou no Conservatório de Paris em 1889 e conquistou o pri- Mas nunca ganhou o primeiro prêmio, mesmo quando já era meiro prêmio numa competição interna, em 1891. Mas, apesar um compositor reconhecido. Sua personalidade independente de reconhecido como um aluno muito talentoso, era considerado e seu relacionamento com a vanguarda francesa incomodavam um tanto desatento e preguiçoso para os rígidos padrões da ins- a direção do conservatório. Tanto que, em 1905, o fato de ele tituição. A essa altura, ele já demonstrava interesse pela compo- perder mais uma vez o prêmio foi considerado um escândalo sição, e as peças pioneiras surgiriam em 1893. As primeiras pai- que acabou forçando o diretor da instituição a renunciar. xões musicais de Ravel foram Schumann, Weber, Chopin e Liszt, artistas nos quais ele buscou os elementos iniciais de sua escrita As grandes obras e a Grande Guerra pianística. Aos 20 anos, quando publicou suas primeiras obras, Em 1907, Ravel concluiu sua primeira grande obra orques- era um assíduo aluno do curso de composição de Gabriel Fauré. tral, a Rapsodie espagnole; no ano seguinte, uma importante No conservatório, Ravel estudou de 1889 a 1895 e de obra para piano, Gaspard de la nuit, na qual a escrita pianística 1897 a 1903. A primeira fase lá coincidiu com o momento exige técnica transcendente. Em 1911, foi a vez das Valses no-

Ravel em 1906, fotografado por Pierre Petit Casa em que nasceu o compositor, em Ciboure Surgem as primeiras composições, como Minueto Recebe o Escreve as antigo e, dois anos depois, segundo lugar do Valses nobles et Inicia os estudos de piano Shéhérazade Prix de Rome sentimentales 1881 1895 1901 1911

1875 1889 1907 1912 Nasce em Ciboure, no País Ingressa no Conclui sua primeira Compõe Dahnis et Chloé, Basco francês, a 7 de março; Conservatório de Paris grande obra orquestral, sinfonia coreográfica muda-se com a família para Rapsodie espagnole em três partes Paris poucos meses depois Ravel participa da classe de piano de Bériot

26 Março 2015 em 1918, e a consolidação de nomes como Satie, Schönberg e Stravinsky, a música moderna passaria a ser dominada por um novo estilo, ao qual Ravel também daria sua contribuição.

Últimas décadas São do início da década de 1920 as obras La valse, outra encomenda dos Ballets Russes (que, no entanto, foi rejeitada por Diaghilev), a Sonata para violino e violoncelo (dedicada à memória de Debussy) e a famosa orquestração de Quadros de uma exposição, de Mussorgsky. Já em 1925, Ravel finalizou sua segunda ópera, L’enfant et les sortilèges (O menino e os sorti- légios), projeto iniciado em 1917 em parceria com a escritora Colette. De 1928 é seu célebre Bolero, balé escrito a partir de uma encomenda da atriz e bailarina russa Ida Rubinstein, que pedira ao autor uma peça de curta duração baseada em tradi- ções musicais espanholas. Inspirado na ascendência basca de sua mãe e no interesse que tinha pela música espanhola, Ravel compôs o Bolero como uma espécie de exercício de orquestra- ção. A partir de uma única ideia melódica, ele desenvolveu a peça num envolvente crescendo orquestral. Também em 1928, fez uma viagem de sucesso aos Estados bles et sentimentales, sucessão de valsas para piano à maneira Unidos, onde se encontrou com George Gershwin e teve a opor- de Schubert e um dos pontos máximos de sua carreira. Essa tunidade de ampliar sua exposição ao jazz, que ele já admirava. obra, orquestrada e acrescida de um argumento coreográfico, Várias de suas obras tardias mais importantes, como a Sonata acabou sendo a primeira colaboração de Ravel com os Ballets para violino e piano e o Concerto para piano em sol, mostram Russes, de Diaghilev (Ravel não apenas orquestrava obras suas a influência do gênero. É também dessa época o belo Concerto para outras formações como fazia o mesmo com peças de outros para mão esquerda, escrito em 1931 por encomenda do pianista compositores, dado seu notório talento na escrita orquestral). Paul Wittgenstein, que havia perdido o braço direito na guerra. Uma nova encomenda de Diaghilev resultou, em 1912, em Em 1932, uma lesão sofrida num acidente de carro iniciou Daphnis et Chloé, sinfonia coreográfica em três partes que é o declínio físico do compositor, a partir da perda de memória. Ra- outra de suas obras-primas. “Ao escrevê-la, minha intenção foi vel escreveu a última obra em 1934 e, a partir daí, até sua morte, compor um vasto afresco musical, menos preocupado com o em 28 de dezembro de 1937 – após uma cirurgia no cérebro –, arcaísmo do que com a fidelidade à Grécia de meus sonhos. [...] ficou incapacitado para compor. Ironicamente, Ravel, que em A obra é construída segundo um plano tonal muito rigoroso, sua juventude foi rejeitado por alguns elementos da criação mu- por meio de um pequeno número de motivos cujos desenvolvi- sical francesa por ser um modernista, em seus últimos anos foi mentos asseguram sua homogeneidade”, revelou o compositor. desprezado por Eric Satie e os membros do Grupo dos Seis como Ravel teve vida pessoal discreta e aparentemente sem gran- sendo antiquado, um símbolo do tradicionalismo. des acontecimentos; nunca se casou e não teve filhos. Em 1914, Apesar de ter deixado um dos mais ricos conjuntos de obras apressou-se para concluir o Trio para piano, violino e violoncelo da primeira metade do século XX, Ravel muitas vezes é lembra- antes de alistar-se no exército, por ocasião da Primeira Guerra do apenas (e de forma injusta) como brilhante orquestrador. Sua Mundial. A perda da mãe, em 1917, o abalou profundamente personalidade musical como compositor reside essencialmente – foi nessa época que escreveu Le tombeau de Couperin (O na flexibilidade da melodia e na riqueza da harmonia. Ele con- túmulo de Couperin). Homenagem à música francesa do século tribuiu de forma ampla, a seu modo, para libertar a música das XVIII, é uma suíte para piano em seis movimentos, cada um de- amarras tonais, sendo um compositor ao mesmo tempo exigen- dicado a um amigo perdido na guerra. Com a morte de Debussy, te e cheio de fantasia.

Casa em Montfort-l’Amaury, onde Ravel viveu de 1921 Ravel e Nijinsky em Paris (1914) Ao piano, em sua turnê americana; até sua morte o último à direita é Gershwin

Finaliza sua segunda Sofre um acidente Conclui o Trio e ópera, L’enfant et de carro que Escreve sua última obra, alista-se no exército les sortilèges deixa sequelas Don Quichotte à Dulcinée 1914 1925 1932 1934

1922 1928 1937 Termina a orquestração Compõe o célebre Bolero Morre no dia 28 de de Quadros de uma e realiza turnê pelos EUA dezembro, em decorrência de exposição, de Mussorgski Ravel com a harpista Lily Laskine, em 1935 uma cirurgia no cérebro

IMAGENS: reproduções

Março 2015 27 Um encontro com a realeza da ópera

Filho de um dos maiores tenores do século XX, o diretor Giancarlo del Monaco relembra o trabalho com o pai e fala sobre Otello, de Verdi, que ele dirige no Theatro Municipal de São Paulo

Por João Luiz Sampaio

primeiro encontro com Giancarlo del Monaco se dá ainda dos Unidos, onde assinou produções como La fanciulla del West no corredor. Na porta do camarim, ele orienta o coreógra- e Simon Boccanegra, ambas até hoje em cartaz no Metropolitan O fo. “Eu preciso que você assista à maior cena de luta já de Nova York e disponíveis em DVD. filmada. Akira Kurosawa, Os sete samurais”, ele diz, em uma mis- tura de italiano, espanhol e português – para, em seguida, canta- Nada de Elvis Presley rolar o texto da cena em que, no primeiro ato de Otello, de Verdi, O contato com a ópera começou ainda na infância. “Eu Cassio e Montano duelam. “Pegue o iPad e nós vamos assistir não tinha nem 10 anos e meu pai me sentava em seu colo en- juntos. Eu não vim até aqui para fazer uma cena qualquer de luta.” quanto ouvia gravações. Ele dizia que as crianças não sabem Com o charuto sempre na mão direita, ele então entra no mentir e, por isso, colocava o disco e pedia minha opinião. camarim, no Theatro Municipal de São Paulo. Senta-se, logo se Giacomo Lauri-Volpi cantava na vitrola a cena final de Otello levanta. E chama atenção para um livro já gasto pelo tempo, o (ele imita o tenor), e eu ria. Meu pai queria saber por que eu qual mantém sobre a mesa. Foi presente de um membro do Coral não tinha gostado. E anotava tudo. E assim foi. Na adolescên- Lírico, uma cópia de Um século de ópera em São Paulo, de Paulo cia, eu não queria saber de Elvis Presley; eu ouvia ópera, uma Cerquera. Algumas páginas estão marcadas. E ele as mostra, uma atrás da outra. Assim que, com 20 anos, eu já conhecia de cor a uma. “Estão aqui, anotadas, todas as récitas que meu pai cantou mais de cem títulos.” neste teatro. Esta foto é de Otello. E esta? É impagável, olha a A estreia profissional foi em Macerata, aos 23 anos, justa- tanga que ele usou em O guarani, ele gostava muito dessa ópera.” mente com Otello. No papel principal, Mario del Monaco. A Giancarlo del Monaco é filho do tenor Mario del Monaco. primeira lembrança que vem à mente daquela produção? “Eu Está em São Paulo, onde neste mês assina uma nova produção o coloquei, na cena inicial, no fundo do palco, atrás do coro, e de Otello, de Verdi, abrindo a temporada lírica do Municipal. ele não gostou, queria estar na boca de cena.” Acabou aceitando Nem sempre um filho consegue trilhar um caminho próprio em a sugestão do filho, assim como a concepção geral. “Eu lembro um universo que teve o pai como lenda e referência. Mas, na da busca pelo palco vazio. A ideia era clara: quanto mais vazio o conversa com a Revista CONCERTO, em meados de fevereiro, palco, mais espaço para o sentimento.” durante o início dos ensaios para a produção, o diretor parece não Os cenários grandiosos de algumas de suas produções mais ter problemas com relação a isso. “Meu pai me ajudou no início da célebres – como Simon no Metropolitan – não parecem combi- carreira e tenho orgulho disso. No entanto, ele sempre foi claro: nar com essa busca pela economia de elementos. Mas é a partir abriria as portas para mim, mas, se eu não tivesse talento, me dela que ele constrói o Otello do Municipal. “Com o tempo, tem deixaria cair, sozinho”, lembra. ficado claro para mim o desejo de tirar essa ópera do foco rea- Giancarlo del Monaco não caiu e, lista. Há algo de verista na escrita de Verdi; precisamos lembrar

ção aos 71 anos (ele diz parecer ter no má- que, àquela altura, já existem Puccini, La gioconda, Cavalleria g a ximo 60), é um dos principais diretores rusticana, Pagliacci. Otello, no fundo, lida com questões como

divu l cênicos em atividade. Depois de iniciar racismo, ódio, ciúme, poder. E elas não pertencem a um período os estudos na Itália, mudou-se para a Ale- nem a um local específicos. A história poderia se passar em outro manha. “Minha mãe era filha de judeus, planeta ou em uma nave espacial. E o sentido seria o mesmo. e a Alemanha era o último lugar para Um ponto que me fascina é a dificuldade em aceitar o diferente. onde ela queria mandar o filho, depois Otello e Desdêmona são diferentes e resolvem se unir. E o mun- da Segunda Guerra. Mas me disse: ‘Com do que têm à volta, masculinizado, militarizado, não sabe lidar seu temperamento e sua personalidade, com isso. Então, minha concepção quer, antes de mais nada, é para lá que você deve ir’.” Em Berlim, mergulhar na psicologia da peça, criando, como cenário, um Del Monaco estudou com Wieland Wag- grande cosmos abstrato”, explica. ner e Walter Felsenstein. “A primeira montagem que vi foi uma produção de Wagner para Aida – o palco vazio, tudo Agenda era feito de luz e de cores. Foi uma reve- Otello, de Verdi lação.” Nas três décadas seguintes, traba- John Neschling – regência; Giancarlo del Monaco – direção cênica lharia no país e correria a Europa como Theatro Municipal de São Paulo Giancarlo del Monaco diretor convidado. Logo foi para os Esta- Dias 12, 14, 15, 17, 18, 21, 22, 24 e 27 de março

28 Março 2015

Talento dado por Deus, maestria atemporal Cinquenta anos depois de sua icônica gravação do Concerto para violoncelo de Elgar, a maneira de Jacqueline du Pré tocar violoncelo continua tão vital e influente como sempre. Sarah Kirkup conversou com as pessoas mais próximas a Du Pré para entender o que faz seu legado ser tão único

lguns músicos resistem ao tempo. Seus dons e seus talentos O que ainda estava por vir? Trata-se de uma artista cuja carreira de musicais continuam muito depois de eles terem parado violoncelista profissional durou pouco mais de uma década e que, de se apresentar, graças às gravações em áudio e vídeo contudo, revelou-se excelente tanto como camerista quanto como A e às lembranças daqueles cujas vidas foram tocadas por solista. Suas gravações das sonatas para violoncelo de Beethoven e encontros pessoais e performances ao vivo. Brahms, com Stephen Kovacevich e Barenboim, respectivamente, Jacqueline du Pré é esse tipo de musicista. Neste ano, sua gravação são testemunhos disso, assim como suas várias gravações de concerto, clássica do Concerto para violoncelo de Elgar, com Sir que incluem não apenas Elgar, como também Boccherini, Haydn, e a Orquestra Sinfônica de Dvorák, Schumann, Delius e Londres, faz meio século. E mais: “As pessoas tentam dar a ela uma importância Saint-Saëns. O que ela teria se ela ainda estivesse conosco, musical relativa à doença, porém, tenho sido capaz de fazer, se não festejaria 70 anos neste mês. tivesse se aposentado aos 28 Contudo, apesar da passagem certeza absoluta de que ela preferiria ser anos? Teria sido mais atraída do tempo, sua presença ainda é – pela música contemporânea? sentida com força. conhecida pela música” (Apesar da Romanza de O que fazia sua musicalidade ser única? Será que ela estava Alexander Goehr, escrita expressamente para ela, em 1968, e que ela no lugar certo, no tempo certo? A década de 1960 significou uma evidentemente gostava de tocar, Du Pré exprimiu com frequência seu revolução social e cultural, durante a qual um modo de pensar desgosto com a música “moderna”.) Ela teria sido ativa em expandir mais liberal e expandido se tornou a norma. Du Pré, com seu estilo o repertório do instrumento por meio da encomenda de novas extrovertido de tocar, combinava com esse novo ideal. Como Daniel obras? Que parcerias musicais e colaborações ela teria desenvolvido? Barenboim diz, “ela era tão livre, emocional e despreocupada – mas Particularmente, ao ouvi-la tocar Elgar, o senso de nostalgia e anseio não descuidada – que talvez representasse o que muita gente na já presentes na obra podem adquirir nova dimensão quando se leva Inglaterra queria ser, mas não conseguia”. em conta a doença debilitadora que estava à espreita. Contudo, talvez Em tempos recentes, é praticamente impossível separar as haja perigo em ver os feitos musicais de Du Pré através do prisma da realizações de Du Pré como musicista da tragédia de sua morte tragédia. Como Barenboim diz, a respeito de sua primeira mulher: prematura, de esclerose múltipla, aos apenas 42 anos de idade. “As pessoas tentam dar a ela uma importância musical relativa à Pessoalmente, acho difícil ouvir suas gravações, ou vê-la em filme, sua doença, porém, tenho certeza absoluta de que ela preferiria ser

sem experimentar uma sensação de perda. O que poderia ter sido? conhecida pela música”. L imited p hone R ecords Wilson/Parlo R eg fotografia:

30 Março 2015 jacqceciliaueline ba druCAPAtoli pré

Março 2015 31 “Relação instantânea”: a conexão entre a “conversadora musical” Jacqueline du Pré e o pianista Daniel Barenboim, com quem ela se casou, em 1967, é clara

A partir dos 4 anos de idade, quando ouviu o violoncelo Barenboim, em 2013, ela “tinha uma linha direta de comunicação pela primeira vez no rádio, no programa Children’s Hour (Hora com todos”. E para Nupen, ela “irradiava alguma coisa ao tocar”. das Crianças), Du Pré se sentiu atraída: “Esse é o som que eu Era como se, para ela, o instrumento fosse, parafraseando quero fazer”, ela disse à mãe. Iris du Pré imediatamente achou o Stravinsky, “o recipiente pelo qual a música fluía”. O violoncelo era instrumento adequado para a filha, que não perdeu tempo para o meio para um fim e, apesar de seu complexo de inferioridade em dominá-lo. Sua atração pelo instrumento foi instantânea e intensa; termos de técnica (quando Rostropovich perguntou-lhe, em 1966, o aos 6 anos, estava se apresentando no palco da London Cello School que ela queria aprender dele, “técnica” foi a resposta imediata), ela e, de acordo com todos os relatos, roubando a cena. Durante sua conseguia dar um jeito em quaisquer dificuldades práticas em prol breve carreira, muita gente testemunha sua falta de nervosismo da música. Contudo, não era particularmente interessada em saber diante de uma apresentação a história por trás da obra em ou uma gravação. De fato, ela questão nem em expandir seu parecia mais confortável ao tocar “Quando você é jovem, tem que ter excesso de conhecimento a respeito do do que ao não o fazer. Como tudo. Se não tiver, o que vai cortar mais tarde?” compositor. Como contou o escreveu certa vez em seu diário, pianista Guthrie Luke, seu amigo: “um artista pode estar muito – Sir John Barbirolli “Eu lhe perguntei ‘Quando solitário quando em companhia; Haydn escreveu esse concerto?’ e em plenitude, repleto e expansivo, quando sozinho com sua arte”. Ela não fazia ideia e simplesmente não ligava. Não havia por que Até o cineasta Christopher Nupen, que era amigo íntimo de Du Pré, discutir essas coisas com ela. Du Pré tocava a obra de modo soberbo admite que, embora “ela não fosse infeliz quando não estava tocando sem saber nada sobre o pano de fundo”. A música parecia lhe contar o violoncelo, era mais feliz quando estava tocando, e tocando bem”. tudo que ela precisava saber. Segundo Barenboim, “ela tinha uma Tocar bem invariavelmente queria dizer tocar em público; e o público capacidade muito rara – podia se juntar à música e se tornar uma só. – fossem crianças da escola, conhecidos, fosse a plateia pagante – Ela não tinha que aprender as notas e pensar no que fazer com elas, era o que fazia Du Pré florescer. Como ela disse a Stephen Kovacevich havia uma reação imediata à música, como se ela ouvisse o que lia”. (na época, Stephen Bishop), seu parceiro de duo: “Fui abençoada com Barenboim prossegue: “Ela não se beneficiou de um treinamento um talento dado por Deus, e é um privilégio compartilhá-lo minucioso em teoria e harmonia, porém possuía um instinto misterioso com meus amigos”. e a capacidade de transmitir aquilo imediatamente”. Foi o desejo de se comunicar com os outros – assim como a Sem exceção, as pessoas que viram Du Pré tocar ficaram habilidade aparentemente espontânea para fazê-lo – que transformou impressionadas com a paixão que ela passava, embora seus Du Pré em uma musicista tão excepcional. Esse é o assunto a respeito movimentos físicos selvagens não agradassem a todos. Talvez os do qual todo mundo com que conversei para fazer esse artigo críticos ingleses da época não estivessem acostumados a demonstrações concorda. Para Barenboim, ela era uma “conversadora musical”. tão abertas de emoção; talvez, como sugere Kovacevich, houvesse Para Kovacevich, ela “sempre tinha algo diferente a dizer”. Para a certo ciúme envolvido. Ou talvez houvesse mesmo, algumas vezes,

violoncelista americana Alisa Weilerstein, que gravou Elgar com um excesso de emoção. Porém, como Barbirolli disse, “quando você é L imited p hone R ecords Wilson/Parlo R eg fotografia:

32 Março 2015 jacqueline du pré jovem, tem que ter excesso de tudo. Se você não tiver, o que vai cortar Jackie – ou ‘Superduper’ [esplêndida], como eu costumava chamá- mais tarde?”. Barenboim concorda, acrescentando que “os excessos la – faz que capturam diretamente a expressão profunda, porém às dela eram sempre de muito bom gosto”. vezes quase abstrata, de Beethoven. No Beethoven tardio, há frases De qualquer forma, fosse ou não “apropriado”, o aspecto físico consideradas oficialmente vazias, mas que obviamente não são – elas da performance de Du Pré se tornou sua marca registrada e, na maior revelam a ausência de ideias musicais convencionais, e a conversão parte, não apenas o público da Inglaterra, como também do resto para algo absolutamente não convencional. De alguma forma, Jackie da Europa e, particularmente, dos Estados Unidos, teve seu coração entendia isso.” conquistado por ela. Kovacevich recorda a primeira vez em que a Du Pré era entusiasmada pela música de câmara, e todo mundo ouviu tocar (em sua estreia no Wigmore Hall, em 1961): “Ficamos que tocava com ela ficava surpreso com sua notável intuição. Em todos apaixonados por ela. Ficamos assombrados com seu nível de 1963, quando questionava seriamente se queria ser uma violoncelista comunicação e inspiração”. Não só isso. Ele e outras pessoas próximas profissional, a música de câmara seguia como uma alegria para ela, teimam que cada movimento dela no palco era inteiramente natural e tal alegria era contagiosa. Como a violinista Ana Chumachenco e relacionado à música. Como Nupen insiste, “não havia nem uma recorda, “a força de sua intuição era incrível”. Era a mesma coisa batida de pálpebra que fosse afetação”. Meio século depois, mais do com seus parceiros de duo. Kovacevich se lembra de uma “imediata que qualquer coisa, os filmes de Du Pré parecem refletir a alegria relação e apreciação dos dons um do outro”. No passado, falou-se que de fazer música. Seus movimentos não parecem selvagens – talvez, o estilo “clássico” de Kovacevich era um antídoto ao jeito de tocar mais graças a e outros, tenhamos nos acostumado a um jeito de extravagante de Du Pré, porém o pianista não tinha consciência disso. tocar mais “exibicionista” – e realmente não distraem da música. No “Quando ela e eu chegávamos a um ponto em que não conseguíamos máximo, eles incrementam a música. Ela sabe quando a música requer concordar, normalmente quanto ao andamento”, recorda, “um de nós que ela abra seu coração – ou quando precisa se conter –, e jogava uma moeda para o alto e, quem vencesse, ganhava o tempo”. seus movimentos refletem isso. A relação também foi instantânea com Barenboim: “Encontrei-a pela Du Pré também tem um lado terno e mais contido, como primeira vez na casa de Fou Ts’ong e Zamira Menuhin”, lembra. Kovacevich se lembrou recentemente, quando recebeu a gravação de “Tocamos música de câmara, e foi um concerto imediato. Tocar com um programa de rádio de que se havia esquecido. “Fiquei surpreso ao ela era perfeitamente natural.” Esse ponto é ecoado pelo violinista ver quão sóbria ela podia ser”, reflete. “A palavra que vem à mente Pinchas Zukerman, que recorda suas colaborações de câmara com é a alemã innig, que significa ‘interior’.” Kovacevich tem grande Du Pré e Barenboim: “Nunca anotávamos nada, nunca discutíamos afeto pela gravação que fez com ela de duas sonatas de Beethoven, andamentos – simplesmente dava certo”. particularmente a Segunda. “Naquela época – e hoje, na verdade, é Porém, apesar dos dotes de Du Pré como camerista, foi a a mesma coisa –, havia só algumas pessoas com noção instintiva de o associação com o Concerto para violoncelo de Elgar, que ela tocou quão diferente é o Beethoven tardio”, conta. “Há algumas coisas que pela primeira vez aos 17 anos, que incendiou a imaginação do público. Luz guia: Sir John Barbirolli com Jacqueline du Pré, de quem ele foi mentor desde os 10 anos de idade, durante um ensaio do Concerto para violoncelo de Elgar, no Kingsway Hall

Beatrice Harrison tinha gravado uma versão completa do Elgar em e em 1967 Nupen os filmou tocando Elgar com a New Philharmonia 1928, com o compositor regendo, e fizera uma gravação Orchestra, nos estúdios de Wood Lane, para uma plateia de em 1945, com Sir ; outras gravações se seguiram, porém convidados. O filme é um testamento tocante da relação entre os dois nenhuma obteve o espantoso status e o sucesso entre compradores de músicos e da habilidade de Du Pré para expressar, de forma direta disco da versão de 1965 como a de Du Pré com Barbirolli. O regente e com intensidade lancinante, o cerne emocional do “réquiem de acompanhava o progresso dela desde a época em que fora jurado do guerra” de Elgar. Surpreendentemente, Nupen filmou todo o concerto Prêmio Suggia Gift, quando ela tinha 10 anos. Quando eles deram o em um só take: “Eu estava nervoso, pois jamais tinha filmado um primeiro concerto juntos – com a Orquestra Hallé no Royal Festival concerto ao vivo na vida”, admite. “Nas seis semanas seguintes, minha Hall, em abril de 1965 –, foi uma performance de Elgar. Barbirolli equipe vinha me dizer quão inspiradora a experiência tinha sido.” estava ancorado na tradição de Elgar, ambos eram músicos britânicos, Como mencionei antes, enquanto pesquisava para este artigo, me a jovem Du Pré tinha como insuflar vida nova em uma obra peguei pensando se Du Pré tinha sido um produto de seu tempo, se o “outonal”... Era uma combinação perfeita. período em que viveu era particularmente convidativo para seu apelo Quatro meses mais tarde, de “celebridade”. Se tivesse no Kingsway Hall, em Londres, vivido mais cedo ou mais tarde, Du Pré e Barbirolli juntaram- “Ao vivo, também, ela estava constantemente talvez não tivesse exercido se à Sinfônica de Londres para fazendo coisas que surpreendiam, ao mesmo influência tão ampla. gravar a obra. Foi uma ocasião Para Nupen, os anos importante, conforme recorda tempo que fazia com que elas parecessem 1960 foram com certeza “uma Edward Greenfield, crítico da certas” – Christopher Nupen época de descoberta. Por causa Gramophone: “Por causa de uma da televisão, Jackie e essa disputa interna, a orquestra não nova geração de músicos – estava no melhor dos humores. Eles gravaram o primeiro movimento Barenboim, Zukerman, Ashkenazy, Perlman – estavam descobrindo e o scherzo praticamente de uma vez só e, no final, a Sinfônica de um novo mundo e construindo um novo mundo. Quando as pessoas Londres, esquecendo-se de seu mau humor, prorrompeu em aplauso tinham algo a dizer, elas podiam, pela primeira vez na história, se espontâneo, o que é relativamente raro em sessões de gravação”. dirigir a toda a população”. Kovacevich concorda que foram “anos A interpretação de Du Pré continua a ter hoje muito do mesmo dourados”. Ele se empolga: “As plateias eram mais jovens, vinham impacto. “Ainda é minha gravação favorita”, diz Weilerstein. “Porém, artistas maravilhosos, dava para pagar pelos ingressos... Havia liberdade aos 12 anos, decidi aprender o Elgar e, como tinha que desenvolver por toda parte”. Barenboim, por sua vez, admite que Du Pré “tinha um

minha própria relação com a obra, deixei a gravação de lado.” Steven status clássico comparável ao dos Beatles”. I mages arrell/ G etty

Isserlis também fala de um desejo similar de se distanciar de uma Então, talvez o ambiente da década de 1960 e a tecnologia que F avid gravação tão marcante. Só agora, que gravou a obra pela segunda vez, o acompanhava tenham propelido Du Pré para a fama um pouco mais ousou ouvi-la de novo. rápido do que teria sido o caso – porém, a maioria das pessoas com

Du Pré chegou a gravar a obra uma vez mais, com Barenboim, que falei acha que ela teria sido famosa em qualquer época. Segundo D fotografia:

34 Março 2015 jacqueline du pré

Nupen, “a coisa essencial com qualquer artista é o que ele irradia, e GRAVAÇÕES CLÁSSICAS DE du pré como o público responde a isso”; e Weilerstein está convicta de que Ao vivo ou em estúdio, o carisma de Du Pré cintila “a essência da arte de Du Pré é atemporal”. Também me perguntei se ser mulher ajudou no caminho para Elgar: Cello Concerto o estrelato. Solistas do violoncelo do sexo feminino (pelo menos do Jacqueline du Pré vc LSO / Sir John Barbirolli calibre de Du Pré) ainda eram relativamente raras meio século atrás, EMI M 623 0752 (12/65R) No mercado há cinquenta anos, a gravação que selou e sua magnífica presença de palco – vestido grande, físico imperioso, a reputação de Du Pré como pioneira do Concerto para madeixas longas e flutuantes – não lhe fez mal nenhum aos olhos violoncelo de Elgar continua tão visceral e sincera como do público. Segundo Kovacevich, “sua aparência no palco era tão nunca. “Trata-se de uma performance com entrega maravilhosa que tento pensar em um equivalente masculino, mas total”, escreveu Trevor Harvey em resenha. “E, embora não consigo”. Barenboim, porém, não está convencido disso. Nem cada frase seja perfeita, a interpretação tem força na concepção geral de cada movimento.” Weilerstein: “O sexo dela é completamente irrelevante para mim”, diz. “Era mais o fato de ela ser tão aberta e querer ser desse jeito.” Beethoven: Cello Sonatas Nos 3 & 5 Nupen busca meio-termo: “Seu jeito de tocar não tinha nada a ver com Jacqueline du Pré vc Stephen Kovacevich pn feminilidade, mas seu apelo para o mundo, sim”. EMI Gemini S b 350 8072 (9/66R) Quanto à própria Du Pré, seus sentimentos em relação a ser uma A Quinta sonata foi um ponto alto do concerto de violoncelista do sexo feminino eram contraditórios. Em uma entrevista, Du Pré e Kovacevich no Royal Festival Hall, um mês antes da gravação, e é uma soberba representante ela negou qualquer conflito entre ser mulher e musicista: “Não acho dessa florescente parceria. De acordo com o crítico que ser mulher limite meu jeito de tocar, tecnicamente, de forma John Borwick, “eles tocam com entusiasmo juvenil alguma”. Mais tarde, contudo, ao se preparar para tocar o Concerto para e frescor”. violoncelo nº 1 de Shostakovich – e provavelmente se sentindo bem assustada pelo fato de o pegar a partir do ponto em que Rostropovich, ao Brahms: Cello Sonatas Nos 1 & 2 qual a obra fora dedicada, havia o deixado –, disse: “Uma mulher não Jacqueline du Pré vc Daniel Barenboim pn R tem como tocar do mesmo jeito de um homem – não possui o mesmo EMI Gemini S b 586 2332 (12/68 ) As sonatas de Brahms exibem um jeito de tocar que é, físico nem a mesma energia”. Talvez essa natureza contraditória tenha de acordo com Joan Chissell, “de uma expressividade a ver com sua habilidade de, ao tocar, dizer algo único; como Nupen e uma beleza extraordinárias”. Os tempos e os ritmos lembra, “uma das grandes coisas de Jackie é que, mesmo quando gravava são complacentes demais para ser autenticamente a mesma obra duas vezes, era diferente na segunda. Ao vivo, também, brahmsianos? Talvez, mas a gravação ainda é lendária. ela estava constantemente fazendo coisas que surpreendiam, ao mesmo tempo que fazia com que elas parecessem certas. É um mistério como Jacqueline du Pré: In Portrait algo pode ser correto e surpreendente”. Pinchas Zukerman vn Jacqueline du Pré vc New Philharmonia Orchestra / Daniel Barenboim pn Talvez a chave aqui seja a palavra “mistério”. Em vão tentei Diretor do filme Christopher Nupen achar uma pedra intocada, uma pista, uma razão para explicar por BBC/Opus Arte/Allegro Films F ◊ OACN0902D (9/04) que Du Pré teve, e continua a ter, tamanha influência sobre colegas Contém dois filmes, Jacqueline du Pré and the Elgar músicos e amantes da música. Porém, há coisas que não se explicam, Cello Concerto e The Ghost (uma performance do que simplesmente são. Como diz Nupen, “explicar coisas é tirar sua Trio fantasma, de Beethoven). O primeiro é digno de nota pela performance filmada, completa, de Elgar, vitalidade”. Então deveríamos ser gratos por, através de seus filmes e sob regência de Barenboim. Como Edward Greenfield suas gravações (as últimas, em particular, são consideradas tão vitais e escreveu, “tem calor e intensidade à altura ... da naturais quanto suas apresentações no palco), podermos apreciar em clássica gravação de Du Pré para a EMI”. primeira mão o talento que era Jacqueline du Pré. Esses documentos gravados, porém, constituem apenas parte de Elgar: Cello Concerto seu legado. Veja como ela, sozinha, levou o Concerto para violoncelo Jacqueline du Pré vc BBC SO / Sir John Barbirolli Testament F SBT1388 (2/06) de Elgar para o centro do repertório do instrumento. Ou como exerceu Gravado ao vivo, em Praga, em 1967, pouco mais de influência direta sobre músicos que ainda dominam a cena musical um ano depois de sua clássica gravação de estúdio, clássica do século XXI. Barenboim, por exemplo, dá-lhe o crédito de com Du Pré claramente adorando estar na frente de ter-lhe ensinado “muita coisa a respeito de tocar um instrumento de um público. Como Andrew Farach-Colton notou, “ela se cordas... Diferentemente do piano, um instrumento de cordas tem toda lança ao solo de abertura com urgência sensacional... [e] encontra uma variedade maior de estados de uma gama de cores à disposição. Aprendi muito com ela”. Kovacevich, espírito na partitura”. de sua parte, afirma que, musicalmente, ela “me fez relaxar – e tenho certeza de que alguma coisa disso continuou”. E não nos esqueçamos Jacqueline du Pré: A Celebration da influência atual de Du Pré, via gravações e ensinamentos, sobre Jacqueline du Pré vc com vários artistas Isserlis, Weilerstein e outros grandes violoncelistas. Diretor do filme Christopher Nupen É fácil, particularmente para as gerações mais jovens, que apenas a Allegro Films F ◊ A07CND (10/07) conheceram durante ou depois de sua doença, associar as realizações de O tributo de três horas de duração de Christopher Nupen traz dois filmes mais uma montagem de Du Pré à morte prematura. Porém, como advertiram Nupen e Barenboim, imagens de Du Pré e Barenboim, acompanhados isso é enganoso; segundo Nupen, “ver sua música através da tragédia é de uma gravação deles tocando o primeiro um erro crasso”. Como muitos outros grandes músicos e compositores movimento da Sonata para violoncelo em anteriores a ela, Du Pré teve uma vida breve, mas sua música segue, em mi menor de Brahms. Para concluir, há uma toda sua glória – e isso é, com certeza, o que ela teria desejado. entrevista com Du Pré, filmada em 1980, que, como Andrew Farach-Colton escreveu, “é ainda [Tradução: Irineu Franco Perpetuo] mais potente por ser completamente despida de (Em fevereiro, a Warner Classics lançou Jacqueline du Pré Rarities: autocomiseração”. Live Recordings 1963-71 (462 7787) – caixa com três CDs de gravações radiofônicas raras.)

Março 2015 35 SÃO PAULO, SP RIO DE JANEIRO, RJ Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo (3/20h30) Orquestra Sinfônica e Coro do Theatro Orquestra Petrobras Sinfônica, Carlos Municipal, Isaac Karabtchevsky – regente, Prazeres – regente e Paulo Szot – barítono , Marin Alsop e Valentina Peleggi – Osesp José Staneck – gaita, Annemarie Kremer – (20/20h) regentes e David Fray – piano soprano, Denise de Freitas – mezzo soprano, (5/10h e 21h, 6/21h e 7/16h30) Orquestra Sinfônica Brasileira, Lee Mills – Jacek Laszczkowski – tenor e Kay Stiefermann regente e Edna d’Oliveira – soprano (21/16h) Ópera O barbeiro de Sevilha, de Rossini – barítono (2/20h) Ópera Renaud, de Antonio Sacchini (21/20h (6 e 7/20h) Duo Fukuda-Astrachan (3/12h30) e 22/17h) Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra Petrobras Sinfônica e Isaac Orquestra Petrobras Sinfônica, Jean-Louis Cláudio Cruz – regente e Tengku Irfan – piano Karabtchevsky – regente (7/16h) Steuerman – regente e piano, Felipe Prazeres (7/21h) Orquestra Sinfônica Brasileira, Roberto – violino e Murilo Moss Barquette – flauta Jazz Sinfônica e João Maurício Galindo – Minczuk – regente e Rosana Lamosa – (26/16h e 27 e 28/20h) regente (8/11h) soprano (7/16h e 8/18h) Orquestra Sinfônica Brasileira, Roberto Cristina Ortiz – piano (8/11h30) Orquestra Sinfônica Brasileira – Série Minczuk – regente e Nelson Freire – piano Coro da Osesp e Celso Antunes – regente (8/16h) de Câmara (10/21h) (28/20h) Coro da Osesp (10/19h30) Osesp, Celso Antunes – regente, Antonio Meneses – violoncelo e Marion Grange – OUTRAS CIDADES soprano (12/10h e 21h, 13/21h e 14/16h30) Turnê Companhia Ópera Curta. Ópera Pelotas, RS – Orquestra Sinfônica de Porto Ópera Otello, de Verdi (12, 14, 17, 18, 21, 24 O barbeiro de Sevilha, de Rossini. Alegre, Evandro Matté – regente e Yang Liu – e 27/20h e 15 e 22/18h) Nas cidades de Cerquilho (28/20h), Itatiba violino (8/20h30) (19/20h), Jaguariúna (13/20h), Lorena Antonio Meneses – violoncelo e Arnaldo Cohen Porto Alegre, RS – Quintetos de Sopros da (21/20h) e Votorantim (15/19h) – piano (15/16h) Osesp (8/17h) Ópera O amor dos três reis, de Montemezzi Aracaju, SE – Orquestra Sinfônica de Sergipe Porto Alegre, RS – Orquestra Sinfônica de Porto (18, 20, 25 e 27/20h e 22 e 29/17h) e Guilherme Mannis – regente (17/17h); Alegre, Evandro Matté – regente e Yang Liu – Daniel Nery – regente e Daniel Freire – piano Osesp, Kristjan Järvi – regente e Arnaldo Cohen violino (10/20h30); Rodolfo Fischer – regente e (26/20h30) – piano (19/10h e 21h, 20/21h e 21/16h30) Denise de Freitas – mezzo soprano (17/20h30); Belo Horizonte, MG – Orquestra Filarmônica de Dario Sotelo – regente e Douglas Gutjahr – Coral Paulistano Mário de Andrade e Minas Gerais, Fabio Mechetti – regente e Nelson percussão (31/20h30) Camerata Paulistana, Martinho Lutero Galati Freire – piano (5 e 6/20h30); Fabio Mechetti de Oliveira – regente e Roberto Mingarini – Recife, PE – Orquestra Sinfônica do Recife e – regente e Ronaldo Rolim – piano (21/18h e piano (20/20h) Marlos Nobre – regente (25/17h) 22/11h); Ariel Zuckermann – regente e Eduardo Série Aprendiz de Maestro (21/11h) Monteiro – piano (26 e 27/20h30) Ribeirão Preto, SP – André Mehmari – piano e Marília Vargas – soprano (4/20h30) Orquestra Sinfônica de Santo André, Abel Brasília, DF – Orquestra Sinfônica do Teatro Rocha – regente e Mario Carbotta – flauta Nacional Claudio Santoro e Claudio Cohen Ribeirão Preto, SP – Orquestra Sinfônica de (21/20h e 22/19h) – regente (3, 17 e 31/20h); Claudio Cohen Ribeirão Preto e Roberto Tibiriçá – regente (28/20h e 29/10h30) Bachiana Filarmônica Sesi-SP, João Carlos – regente e Jan Zalub – violoncelo (10/20h); Martins – regente e Thiago Arancam – tenor Claudio Cohen – regente e Victor Santana – Salvador, BA – Orquestra Juvenil da Bahia, (21/21h) violão (24/20h) Carlos Prazeres – regente e Maxim Vengerov – violino (4/20h) Osesp e Valentina Peleggi – regente (22/11h) Campinas, SP – Orquestra Sinfônica Municipal Francesca Anderegg – violino e Érika Ribeiro – de Campinas, Victor Hugo Toro – regente, Flavia Santos, SP – Orquestra Jovem do Estado de piano (22/11h30) Fernandes – soprano e Adriana Mastrangelo – São Paulo, Cláudio Cruz – regente e Daniella contralto (14/20h) Carvalho – soprano (15/18h) Orquestra Sinfônica da USP, Ricardo Bologna – regente e Pablo Rossi – piano (22/16h) Campinas, SP – 2° Festival de Música Santos, SP – Orquestra Sinfônica Municipal de Contemporânea Brasileira (de 18 a 21) Santos, Luís Gustavo Petri – regente e Linda Paolo Vergari – piano (24/20h30) Bustani – piano (26/20h30) Jundiaí, SP – Orquestra Jovem do Estado de Osesp, Carolyn Kuan – regente, Hakan São Paulo, Cláudio Cruz – regente e Tengku Irfan Trancoso, BA – 4º Festival de Música em Hardenberger – trompete e César Tralli – – piano (8/17h) Trancoso (de 7 a 14) narrador (26/10h e 21h, 27/21h e 28/16h30) Jundiaí, SP – Orquestra Sinfônica de Santo Vitória, ES – Orquestra Sinfônica do Estado Renan Branco e Olga Kiun – (28/20h) André, Abel Rocha – regente e Mario Carbotta – do Espírito Santo, Helder Trefzger – regente – e trompete e Orquestra de flauta (28/20h30) e Xavier Inchausti – violino (11 e 12/20h); Jazz do Lincoln Center (28/22h e 29/20h) Helder Trefzger – regente e Dang Thai Son – Manaus, AM – Amazonas Filarmônica e piano (25 e 26/20h) Osesp, Carolyn Kuan – regente e César Tralli – Marcelo de Jesus – regente (5 e 12/20h); narrador (29/11h) Otávio Simões – regente (8/19h) As programações são fornecidas pelas Solistas da Osesp (31/19h30) Maringá, PR – Miguel Proença – piano próprias entidades promotoras. Tucca Filarmonia e João Maurício Galindo – (26/20h30) Confirme pelo telefone antes de sair de casa. regente (31/21h) Ouro Branco, MG – 2º Festival de Violoncelos Endereços São Paulo: página 46 Jazz Sinfônica e Fábio Prado – regente (31/21h) (de 29/3 a 4/4) Endereços Rio de Janeiro: página 50

36 Março 2015 CONCERTO

Roteiro Musical São Paulo

Sala São Paulo 1 DOMINGO Antonio Meneses, Arnaldo Cohen, em duo e como 15h30 André Pédico – piano solistas, e Kristjan Järvi são destaques da Osesp Música no MuBE. Programa: D. Scarlatti – Sonatas K 135, K 213 e K 141; Mendelssohn – Fantasia op. 28; Marin Alsop rege os primeiros concertos da Marin Alsop çã o Osesp em março, nos dias 5, 6 e 7. Mas, antes que Debussy – L’isle joyeuse; e A. Scriabin –

div u lga Fantasia op. 28. ela suba ao palco, a maestrina italiana Valentina Pe­ Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. leggi comanda o grupo na Fanfarra para uma mulher incomum nº 2, de Joan Tower. Alsop, então, assume 15h30 Balé alice no País das a batuta e interpreta excertos das Valsas de Prokofiev. Maravilhas Em seguida, o pianista Daniel Fray sola no Concerto Royal Opera House de Londres. nº 20 de Mozart. Conhecido por seu estilo extrava­ Christopher Wheeldon – coreografia. Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). gante ao piano, Fray chegou a ser comparado a Glenn Verificar locais em www.cinemark.com.br. Gould – mesmo apesar de se dizer “não tão fã” do Reapresentação dia 3 às 18h30. pianista canadense. Depois do intervalo, a Osesp vol­ ta para executar a Sinfonia nº 6, Patética, de Tchaiko­ 17h00 Academia de Ópera do Theatro São Pedro vsky, que encerra o programa. Série Tardes de Canções. Sheila O regente associado da Osesp, Celso Antu­ Minatti – soprano, Daniel Umbelino nes, dirige a segunda trinca de concertos do mês, – tenor e André Rabello – barítono. nos dias 12, 13 e 14. Além da orquestra, parti­ André dos Santos – piano. Programa: cipam da apresentação o Coro da Osesp, a so­ Villa-Lobos – Serestas, O anjo da prano Marion Grange e o violoncelista Antonio guarda, Saudades da minha vida, Meneses. O programa se inicia com o Tov LeHodos, Modinha, Desejo, entre outras. min Britten. Encomendada para um documentário Theatro São Pedro – Sala Dinorá de Carvalho. de Schubert, e segue com Schelomo, Rapsódia he- educacional sobre música, a peça apresenta ao pú­ Entrada franca. braica, de Ernest Bloch – para violoncelo e orquestra blico as diferentes famílias de instrumentos da or­ – e a Sinfonia de câmara nº 2 de Schönberg. Encerra 19h00 Orquestra de Câmara da questra. O programa tem ainda From the Wreckage, o programa o Salmo 42 de Mendelssohn, que conta ECA-USP e Coral Paulistano Mário do inglês Mark-Anthony Turnage, a suíte da ópera com Grange como solista. Meneses volta a se apre­ de Andrade Treemonisha, do compositor americano Scott Joplin sentar no dia 15 (leia mais a seguir), quando faz reci­ Martinho Lutero Galati de Oliveira – com solos do trompetista Hakan Hardenberger –, e – regente. Samira Hassan – soprano, tal com o pianista Arnaldo Cohen (confira a entrevista a música do balé Fancy Free, de . Adriana Clis – mezzo soprano, Gilberto com os músicos na página 16). Chaves – tenor e Saulo Javan – barítono. Nos dias 19, 20 e 21, a Osesp é regida pelo ma­ Outros eventos Programa: Mozart – Réquiem. estro Kristjan Järvi. Como solista, o pianista brasileiro Paróquia Cristo Rei. Entrada franca. A programação da Fundação Osesp tem ainda Arnaldo Cohen interpreta o Concerto nº 1 de Tchai­ outros eventos programados em suas séries de reci­ kovsky. O programa tem ainda a Abertura Carnaval, 19h00 Balé de Paraisópolis tais e de seus outros grupos artísticos. No dia 8, o Auditório Ibirapuera. Entrada franca, retirada de Dvorák, e as Variações sobre uma canção húngara, Coro da Osesp canta sob o comando de Celso Antu­ de ingressos uma hora e meia antes. O pavão, de Zoltán Kodály. O mesmo programa – sem nes. Centrado em peças de Schumann, o repertório Cohen e com a Dança dos acrobatas, de Tchaikovsky traz Romances e baladas e as Quatro canções para 3 TERÇA-FEIRA – é apresentado no dia 22, em um concerto matinal, coro duplo – completam o programa Vox Schumann, com regência de Valentina Peleggi. peça encomendada pela Osesp ao compositor Aurélio 12h00 Filipe de Castro – flauta, No último fim de semana de março, nos dias Edler-Copes, e A flor de lótus, Homenagem a Robert Gerson Abreu – oboé, Jussan 26, 27 e 28, a Osesp apresenta um programa inte­ Cluxnei Canguçú – clarinete e Schumann, de Toshio Hosokawa. ressante, que tem como regente a jovem taiwanesa Marcos Fokin – fagote No dia 15, um dos principais programas do mês Carolyn Kuan, diretora musical da Sinfônica de Música de Câmara Brasileira dos de março na Sala São Paulo: Antonio Meneses e Hartford, nos Estados Unidos. O concerto se inicia Séculos XX e XXI. Programa: Villa- Arnaldo Cohen fazem um recital duplo com as Cinco com o Guia orquestral para a juventude, de Benja­ -Lobos – Bachianas brasileiras nº 6, peças em estilo folclórico, de Schumann, a Sonata, Choros nº 2, Duo e Trio. op. 65 de Chopin e a Sonata nº 2 de Brahms. Theatro São Pedro. Entrada franca. Kristjan Järvi Nos dias 26 e 28, acontecem duas apresentações 18h30 Balé alice no País das da série Solistas da Osesp. Um trio formado por Mar­ Maravilhas celo Soares (violino), Jin Joo Doh (violoncelo) e Dana Royal Opera House de Londres. Radu (piano) interpreta Mendelssohn e Copland. Christopher Wheeldon – coreografia. A Fundação Osesp também inaugura este mês Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). uma nova série de concertos, em parceria com o Verificar locais em www.cinemark.com.br. Museu de Arte de São Paulo (Masp), que tem como 20h30 Quarteto de Cordas objetivo explorar as relações entre a música e as artes da Cidade de São Paulo plásticas. Ao longo do ano, os concertos, no auditório Terça no Centro. Betina Stegmann e

u d do museu, serão precedidos de uma conversa entre Nelson Rios – violinos, Marcelo Jaffé o maestro Leandro Oliveira e a museóloga Eugênia – viola e Robert Suetholz – violoncelo. Esmeraldo. Em março, serão duas datas: no dia 10, o Programa: Gnattali – Quarteto popular; Coro da Osesp apresenta obras de Schuman e Edler Mignone – Quarteto nº 2; e Santoro – R iga çã o / P eter Lopes; e, no dia 31, solistas da Osesp interpretam pe­ Quarteto nº 3. Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. ças de Mendelssohn e Copland. div u lga Entrada franca.

38 Março 2015 CONCERTO Tchaikovsky – Sinfonia nº 6 op. 74, Gregory Kunde 4 QUARTA-FEIRA Patética. Leia mais na pág. 38. Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. 20h00 Coral Paulistano Mário Reapresentação dia 7 às 16h30. de Andrade e Coral da Cidade Tiradentes 7 SÁBADO Martinho Lutero Galati de Oliveira – regente. Fabiana Cozza – canto e Douglas Alonso – percussão. 15h00 Ópera A força do destino, Centro Cultural da Penha – Teatro Martins de Verdi çã o Penna. Entrada franca. Ópera Comentada. Coro e Orquestra

do Metropolitan Opera House de div u lga Nova York. – regente. 5 QUINTA-FEIRA Comentários: João Luiz Sampaio. Theatro Municipal Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura 10h00 ORQUESTRA SINFÔNICA Inglesa. Entrada franca. Ópera Otello, de Verdi, inaugura DO ESTADO DE SÃO PAULO Ensaio aberto. Marin Alsop e Valentina 15h30 Balé O quebra-nozes, agenda lírica do Theatro Municipal Peleggi – regentes. David Fray – piano. de Tchaikovsky Programa: Tower – Fanfarra para uma Balé Bolshoi. Yuri Grigorovich – Como já é tradição na gestão de John Neschling no Theatro Mu­ mulher incomum nº 2; Prokofiev direção, libreto e coreografia. nicipal, a temporada lírica é aberta com uma peça do grande compo­ – Valsas op. 110, excertos; Mozart – UCI Salas de Cinema. R$ 50. Verificar locais sitor de óperas, Giuseppe Verdi. Depois de Aida (2013) e Il trovatore em www.ucicinemas.com.br/metopera. Concerto para piano nº 20 K 466; e Reapresentação dia 8 às 15h30. (2014), em 2015 é a vez de Otello. Baseada na famosa tragédia de Tchaikovsky – Sinfonia nº 6 op. 74, Shakespeare, a ópera conta a história do general mouro Otello, que, Patética. Leia mais na pág. 38. 16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA traído por seu guarda Iago, enlouquece de ciúmes e mata Desdêmona, sua Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, DO ESTADO DE SÃO PAULO dia 6 às 21h e dia 7 às 16h30. esposa. A regência é do próprio Neschling, e Giancarlo del Monaco assina Marin Alsop e Valentina Peleggi a direção cênica. Filho do famoso tenor Mario del Monaco, ele já coman­ – regentes. David Fray – piano. 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA dou montagens em importantes casas, como o Metropolitan, de Nova Programa: Tower – Fanfarra para uma DO ESTADO DE SÃO PAULO mulher incomum nº 2; Prokofiev York, e dirigiu o Festival de Tenerife entre 2009 e 2011 (leia entrevista com Marin Alsop e Valentina Peleggi – Valsas op. 110, excertos; Mozart – o diretor na página 28). O elenco traz os tenores Gregory Kunde e Avgust – regentes. David Fray – piano. Concerto para piano nº 20 K 466; e Amonov revezando-se como Otello; os barítonos Rodrigo Esteves e Nelson Programa: Tower – Fanfarra para uma Tchaikovsky – Sinfonia nº 6 op. 74, mulher incomum nº 2; Prokofiev Martínez como Iago; as sopranos Lana Kos e Elena Rossi como Desdê­ Patética. Leia mais na pág. 38. – Valsas op. 110, excertos; Mozart – mona. Completam o quadro Marius Brenciu, Giovanni Tristacci, Medet Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Concerto para piano nº 20 K 466; e Chotabaev, Carlos Eduardo Marcos, Ana Lucia Benedetti, Leonardo Tchaikovsky – Sinfonia nº 6 op. 74, 16h30 Duo Calavento Pace e Rogério Nunes. A ópera tem estreia no dia 12 de março e segue Patética. Leia mais na pág. 38. Nova Música. Diogo Carvalho – violão em cartaz com mais oito datas, nos dias 14, 15, 17, 18, 21, 22, 24 e 27. Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. e Leonardo Padovani – violino. Reapresentação dia 6 às 21h e dia 7 às 16h30. Programa: obras de Debussy, Tom Mais Municipal Jobim, Piazzolla e composições O Coral Paulistano Mário de Andrade tem agenda cheia em mar­ 6 SEXTA-FEIRA próprias. ço. Logo no dia 1º, o grupo se apresenta com a Orquestra de Câmara Fundação Cultural Ema Gordon Klabin. Réquiem Entrada franca. da ECA-USP, na Paróquia Cristo Rei, no Tatuapé, com o de 20h00 Ópera O Barbeiro Mozart – para tanto, o coral, que tem regência de Martinho Lutero de Sevilha, de Rossini 18h30 O ovo de Smetak Galati, recebe Samira Hassan (soprano), Adriana Clis (mezzo), Gilber­ Programa Ópera Curta. Companhia Smetrack! Anos-luz de Walter Smetak. Ópera Curta. Luís Gustavo Petri – to Chaves (tenor) e Saulo Javan (barítono) como solistas. Eles voltam a Márcio Barreto – voz, percussão, direção musical e regente. Vinícius cantar no dia 4, no Centro Cultural da Penha. Sob regência de Lutero clarinete, trompete, ronda smetakeana Atique – Fígaro, Caio Duran – Conde Galati, a apresentação tem participação da cantora Fabiana Cozza, do e berimbarco, Robson Peres – viola, Almaviva, Caroline di Come e Luísa percussionista Douglas Alonso e do Coral da Cidade Tiradentes. No Fernando Ramos – saxofone, Erik Francesconi – Rosina, Pepes do Valle Morais – ator e Celia Faustino – dança. CEU Rosa da China, no Jardim São Roberto, se dá a terceira aprese­ e Pedro Ometto – Don Bartolo, José Programa: Improvisações. Livio tação em março, no dia 8. Novamente sob a batuta de Galati, o coral Maria Cardoso e Gustavo Müller – Tragtenberg – curadoria. interpreta a Missa de alcaçuz, de Danilo Guanais, acompanhado da Don Basílio. Rafael Andrade – piano, Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca, Camerata Paulistana. Já no dia 14, o coral inaugura sua série em parce­ Ulisses Nicolai – violino, Rossana retirada de ingressos uma hora antes. Fonseca – violoncelo, Henrique ria com a Escola de Dança da Cidade. Com regência de Luiz Marchetti, Amado – flauta e Luana Oliveira – 20h00 Ópera O Barbeiro os grupos apresentam um espetáculo que tem como tema o samba – percussão. Cleber Papa e Rosana de Sevilha, de Rossini a apresentação é na Sala do Conservatório. O Coral Paulistano volta Caramaschi – concepção. Rosana Programa Ópera Curta. Companhia a se apresentar com a Camerata Paulistana nos dias 20 e 22, primei­ Caramaschi – direção artística e Ópera Curta. Luís Gustavo Petri ro no Salão Nobre do Theatro Municipal e, em seguida, na Paróquia produção. Karina Sato – figurinos. – direção musical e regente. Veja Imaculada Conceição, no Ipiranga – ambos os concertos são dedicados Leia mais na pág. 6. detalhes dia 6 às 20h. à obra de Mozart. Theatro São Pedro. Entrada franca. Theatro São Pedro. Entrada franca. Reapresentação dia 7 às 20h. A Sinfônica Municipal de São Paulo não se apresenta mais em março, 21h00 Orquestra Jovem do mas retorna logo no começo de abril, com concertos nos dias 1º e 2, no 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA Estado de São Paulo Theatro Municipal, quando toca sob a regência do chileno Max Valdés e DO ESTADO DE SÃO PAULO Concerto pré-turnê. Cláudio Cruz – recebe o pianista vietnamita Dang Thai Son como solista. No repertório, Marin Alsop e Valentina Peleggi direção musical e regente. Tengku peças de Ginastera, Shostakovich e Schumann. Já o grupo de formação – regentes. David Fray – piano. Irfan – piano. Programa: Guarnieri do Theatro Municipal, a Orquestra Experimental de Repertório, toca em Programa: Tower – Fanfarra para uma – Abertura concertante; Beethoven – mulher incomum nº 2. Prokofiev Concerto para piano nº 3; e Villa-Lobos março, mas não em São Paulo. Ela vai até a Bahia, onde, com seu regente – Valsas op. 110, excertos; Mozart – – Choros nº 6. Leia mais na pág. 42. titular Carlos Moreno, participa do festival Música em Trancoso, promo­ Concerto para piano nº 20 K 466; e Sala São Paulo. R$ 30. vido pelo Mozarteum Brasileiro (leia mais sobre o evento na página 52).

CONCERTO Março 2015 39 Roteiro Musical São Paulo

17h00 Coro da Escola do Concertino para violão e pequena op. 38; e Mendelssohn – Salmo 8 DOMINGO Auditório Ibirapuera orquestra; e Rodrigo Vitta – Paisagens 42 op. 42. Leia mais na pág. 38. Música no Foyer. Homenagem ao brasileiras nº 5, Rio São Francisco. Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. 11h00 Jazz Sinfônica Dia Internacional da Mulher. Daniel Paulo Martelli – direção artística. Reapresentação dia 14 às 16h30. Série Fronteiras. Comemoração dos 85 Reginato – regente. Sesc Vila Mariana. R$ 30, R$ 15 e R$ 9. anos de Edmundo Villani-Côrtes. João Auditório Ibirapuera. Entrada franca. 21h00 Orquestra Paulistana Maurício Galindo – regente. Marcelo de Viola Caipira Ghelfi – piano e Maria de Lourdes 20h00 Orquestra de Cordas 12 QUINTA-FEIRA Rui Torneze – regente. Programa: Carvalho e Daniel Alain – flautas. Laetare obras eruditas, regionais e música Programa: obras de Villani-Côrtes – Homenagem ao Dia Internacional da 10h00 ORQUESTRA SINFÔNICA tradicional de raiz. Abertura da ópera Poranduba, Balada Mulher. Muriel Waldman – direção DO ESTADO DE SÃO PAULO e Auditório Ibirapuera. R$ 20. das flores da suíte Postais paulistanos, artística e regente. Programa: Hubert Coro da Osesp Luz, Os boruloides, Álbum de retratos, Parry – Lady Radnor’s Suíte; Reinecke Ensaio aberto. Celso Antunes 14 SÁBADO Buarquiana e Fantasia sobre canções de – Mädchen Lieder; Elaine Fine – High – regente. Antonio Meneses – Chico Buarque. Speed Rail; Willy Ostyn – Laetitiae; violoncelo e Marion Grange – soprano. 12h30 Ópera andrea chénier, Sala São Paulo. Entrada franca, quatro Nilcéia Baroncelli – O fio de Ariadne; Programa: Schubert – Tov LeHodos; de Giordano ingressos por pessoa. A partir de cinco Emília de Benedictis – Tocata; Glazunov Bloch – Schelomo, Rapsódia hebraica; ingressos: R$ 2. Royal Opera House de Londres. – Orientale nº 2 op. 15; e Liszt – Schönberg – Sinfonia de câmara nº 2 Com . op. 38; e Mendelssohn – Salmo 42 op. 11h30 Cristina Ortiz – piano Rapsódia húngara nº 2. Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). 42. Leia mais na pág. 38. Programa: Chopin – Sonatas nº 2 op. Círculo Macabi. Entrada franca. Verificar locais em www.cinemark.com.br. Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, Reapresentação dia 15 às 15h30 e dia 17 35 e nº 3 op. 58 e Barcarola op. 60. dia 13 às 21h e dia 14 às 16h30. às 18h30. Leia mais na pág. 42. 10 TERÇA-FEIRA Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. 18h30 Ópera andrea chénier, 13h55 Ópera A dama do lago, R$ 50 e R$ 40 (antecipado). 13h00 Quarteto Imperador de Giordano de Rossini Royal Opera House de Londres. The Metropolitan Opera. Michele 15h30 Leandro Roverso – piano Série Sons das Igreja do Centro. Com Jonas Kaufmann. Mariotti – direção e regente. Paul Música no MuBE. Programa: Liszt – Anderson Dubiniack e Kéder Cândido – violinos, Bel Ribeiro – viola e Sueldo Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). Curran – produção. Kevin Knight Sonata, Funérailles e Rapsódia Verificar locais em www.cinemark.com.br. Francisco – violoncelo. Programa: – cenografia. Duane Schuler – húngara nº 11. Reapresentação dia 14 às 12h30, dia 15 às iluminação. Driscoll Otto – projeção. Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. Castro Lobo – Ladainha; Mignone 15h30 e dia 17 às 18h30. – Valsa de esquina; Nepomuceno – Com Michele Mariotti, Joyce DiDonato, Daniela Barcellona, Juan Diego Flórez, 15h30 Balé O quebra-nozes, Serenata; Lorenzo Fernández – Velha 20h00 Ópera Otello, de Verdi John Osborn e Oren Gradus. de Tchaikovsky modinha; Carlos Gomes – Quem sabe?; Orquestra Sinfônica Municipal de Villa-Lobos – Bachianas brasileiras nº 5; UCI Salas de Cinema. R$ 60. Verificar locais Balé Bolshoi. Yuri Grigorovich – São Paulo, Coro Lírico Municipal de em www.ucicinemas.com.br/metopera. direção, libreto e coreografia. Villani-Côrtes – Miniaturas brasileiras; e São Paulo e Coro Infantojuvenil da UCI Salas de Cinema. R$ 50. Verificar locais Lacerda – Pequena suíte. Escola Municipal de Música. John 15h00 Ópera Lucio Silla, de Mozart em www.ucicinemas.com.br/metopera. Igreja Nossa Senhora da Boa Morte. Entrada Neschling – direção musical e regente. Ópera Comentada. Coro e Orquestra franca. Giancarlo del Monaco – direção do Teatro La Fenice de Veneza. Tomás 16h00 CORO DA OSESP cênica. Gregory Kunde e Avgust Netopil – regente. Roberto Saccà, Celso Antunes – regente. Programa: 19h30 Coro da Osesp Amonov – Otello, Rodrigo Esteves e Annick Massis e Monica Bacelli. Jurgen Schumann – Romances e baladas, Osesp Masp. Diálogos entre a música Nelson Martínez – Iago e Lana Kos e Flimm – direção cênica. Comentários: Romances para vozes femininas, clássica e as obras do acervo Masp. Elena Rossi – Desdêmona. Leia mais João Luiz Sampaio. Canções para vozes masculinas e Programa: obras de Schumann e Edler- na pág. 39. Copes. Leia mais na pág. 38. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Quatro canções para coro duplo op. Theatro Municipal de São Paulo. R$ 40 a Inglesa. Entrada franca. 141; Edler-Copes – Vox Schumann Masp – Grande Auditório. R$ 100. R$ 120. Reapresentação dias 14, 17, 18, 21, (encomenda Osesp); e Hosokawa – 24 e 27 às 20h e dias 15 e 22 às 18h. 16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA 20h30 Sarau Brazil A flor de lótus, homenagem à Robert DO ESTADO DE SÃO PAULO e Terça no Centro. Adriana Bernardes 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO Schumann. Leia mais na pág. 38. Coro da Osesp – soprano, Marco Cancello – flauta e ESTADO DE SÃO PAULO e Coro da Sala São Paulo. R$ 40. Celso Antunes – regente. Antonio Sandra Abrão – piano. Programa: Pe. Osesp Meneses – violoncelo e Marion José Maurício – Beijo a mão que me Celso Antunes – regente. Antonio 16h00 Banda Sinfônica do Estado Grange – soprano. Programa: condena; Neukomm – L’amoureaux; Meneses – violoncelo e Marion de São Paulo Schubert – Tov LeHodos; Bloch Carlos Gomes – Quem sabe?; Grange – soprano. Programa: Schubert Marcos Sadao Shirakawa – regente. – Schelomo, Rapsódia hebraica; Nepomuceno – Cantigas; Levy – Tango – Tov LeHodos; Bloch – Schelomo, Programa: John Philip Sousa – The Schönberg – Sinfonia de câmara brasileiro; Patápio Silva – Zinha; Rapsódia hebraica; Schönberg – star e Stripes forever; e obras de John nº 2 op. 38; e Mendelssohn – Salmo Guarnieri – Quebra o coco; Xisto de Sinfonia de câmara nº 2 op. 38; e Williams e Alexandre Dalóia. 42 op. 42. Leia mais na pág. 38. Paula Bahia – A mulata; Marlos Nobre Mendelssohn – Salmo 42 op. 42. Parque no Carmo. Entrada franca. Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. – Dengues da mulata desinteressada; Leia mais na pág. 38. 17h00 Coral Paulistano Mário de Nazareth – Brejeiro; Chiquinha Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Reapresentação 16h30 Yaqin Ensemble dia 13 às 21h e dia 14 às 16h30. Andrade e Camerata Paulistana Gonzaga – Lua branca; Lacerda – Música do Mundo. Programa: Martinho Lutero Galati de Oliveira Poemeto; Villa-Lobos – Viola quebrada; música étnica e oriental com Santoro – Acalanto da rosa; e Jayme – regente. Programa: Danilo Guanais – 13 SEXTA-FEIRA instrumentos do oriente médio, Missa de alcaçus. Ovalle – Azulão. violoncelo barroco e rabeca brasileira. CEU Rosa da China. Entrada franca. Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA Fundação Cultural Ema Gordon Klabin. R$ 8. Entrada franca. 17h00 Gabrielle christianna DO ESTADO DE SÃO PAULO e agura e amanda de souza – Coro da Osesp 17h00 Coral Paulistano Mário QUARTA-FEIRA sopranos, arthur raymundo – 11 Celso Antunes – regente. Antonio de Andrade tenor e André Dos Santos – piano Meneses – violoncelo e Marion Coral Paulistano encontra a dança. Luiz Série Tardes de Canções. Programa: 21h00 Orquestra Metropolitana Grange – soprano. Programa: Marchetti – regente. Martinho Lutero obras de Richard Strauss. Movimento Violão Sinfônico. Rodrigo Schubert – Tov LeHodos; Bloch Galati de Oliveira – direção artística. Theatro São Pedro – Sala Dinorá de Carvalho. Vitta – regente. Gisela Nogueira – Schelomo, Rapsódia hebraica; Praça das Artes – Sala do Conservatório. Entrada franca. – violão. Programa: Achille Picchi – Schönberg – Sinfonia de câmara nº 2 R$ 20.

40 Março 2015 CONCERTO 18h30 Smetalkima, do silêncio Holberg op. 40; Mozart – Serenata nº Dias 1º, 3, 8, 15, 18, 20, 22, 24, 25, 27, 29 e 31 à caossonância 6 K 239; Tchaikovsky – Serenata op. Smetrack! Anos-luz de Walter Smetak. 48; Ary Barroso – Aquarela do Brasil; Theatro São Pedro faz O amor dos Grupo Sonax. Marco Scarassatti – Dominguinhos – Lamento sertanejo; direção musical, esculturas sonoras Guerra-Peixe – Mourão; e Luiz três reis na estreia da temporada e objetos, viola cocho preparada, Gonzaga/Humberto Teixeira – O Theatro São Pedro de São Nelson Pinton – piano, teclados e Asa branca. çã o live electronics e Marcelo Bomfim – Sala São Paulo. Entrada franca, quatro Paulo promete surpreender o pú­ esculturas sonoras e objetos, flauta ingressos por pessoa. A partir de cinco blico na primeira temporada lírica div u lga de bambu e guitarra microtonal. ingressos: R$ 2. montada e realizada por Luiz Fer­ Programa: criação coletiva do 15h30 Ronaldo Rolim – piano nando Malheiro, diretor da casa ensemble para instrumentos Música no MuBE. Programa: desde junho do ano passado, que inspirados no universo smetakeano. Beethoven – Sonata nº 6 op. 10 nº investe em títulos pouco conheci­ Livio Tragtenberg – curadoria. 2; Brahms – Fantasias op. 116; e A. dos ou raramente executados. É o Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca, retirada de ingressos uma hora antes. Scriabin – Vers la flamme op. 72. caso da obra escolhida para abrir a Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. programação: no dia 18, estreia O 20h00 Ópera Otello, de Verdi amor dos três reis, de Italo Mon­ 15h30 Ópera andrea chénier, Orquestra Sinfônica Municipal de temezzi (1875-1952). Composta São Paulo, Coro Lírico Municipal de de Giordano em 1913, a ópera teve sua estreia São Paulo e Coro Infantojuvenil da Royal Opera House de Londres. Escola Municipal de Música. John Com Jonas Kaufmann. no La Scala, em Milão, sendo apre­ Neschling – direção musical e regente. Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). sentada nos Estados Unidos no ano Giancarlo del Monaco – direção Verificar locais em www.cinemark.com.br. seguinte, em Nova York, onde Reapresentação dia 17 às 18h30. cênica. Gregory Kunde e Avgust gozou de grande prestígio por algu­ Daniella Carvalho Amonov – Otello, Rodrigo Esteves e 16h00 Antonio Meneses – mas décadas, até a Segunda Guerra Nelson Martínez – Iago e Lana Kos e violoncelo e Arnaldo Cohen – piano (leia mais sobre a ópera na seção Repertório, na página 24). Com direção Elena Rossi – Desdêmona. Leia mais Recitais Osesp. Programa: Schumann musical e regência do próprio Malheiro, a peça conta com direção cênica na pág. 39. – Cinco peças em estilo folclórico op. de Sergio Vela. No elenco, destaque para Daniella Carvalho como Fiora; Theatro Municipal de São Paulo. R$ 40 a 102; Chopin – Sonata op. 65; R$ 120. Reapresentação dias 15 e 22 às 18h Michael Hendrick e Juremir Vieira, que se revezam como Avito; Leonardo e dias 17, 18, 21, 24 e 27 às 20h. e Brahms – Sonata nº 2 op. 99. Neiva, que faz Manfredo; e Savio Sperandio, no papel de Archibaldo. Serão Leia mais na pág. 38. ao todo seis récitas, com apresentações também nos dias 20, 22, 25, 27 e 29. 20h00 Alexandre D’Antonio – Sala São Paulo. R$ 71 a R$ 92. violino barroco, Marília Macedo – flauta doce, Sonia Goussinsky 17h00 Ópera fosca, de Carlos Música de câmara – canto, Luís Antonio Ramoska – Gomes Em março, a programação do São Pedro segue com suas temporadas fagote e Pedro Quental – espineta Série Tardes de Ópera. Academia de de música de câmara. A série Tardes de Canções tem programas dedica­ Série Cultura aos Sábados. Afetos Ópera do Theatro São Pedro. Marly dos a Villa-Lobos (dia 1º) e Strauss (dia 8). Já Música de Câmara Brasilei­ Barrocos. Programa: obras de Händel, Montony e Camila Titinger – sopranos, ra, série dedicada à produção nacional, com curadoria de Irineu Franco Alexandre Mousquer e Cláudio Purcell e Corelli, entre outros. Perpetuo, tem datas nos dias 3, 24 e 31. Completa o mês um programa Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura de Biaggi – barítonos, Júlio César Inglesa. Entrada franca. Pavanello – baixo e Luciana Simões – de Tardes de Ópera, com trechos de Fosca, de Carlos Gomes, no dia 15. piano. Irineu Perpetuo - curadoria. 20h00 Semiópera O burguês Theatro São Pedro. Entrada franca. nobre, de Molière e Lully Núcleo Universitário de Ópera. 18h00 Ópera Otello, de Verdi Dia 21, Sala São Paulo Camerata, coro e solistas. Paulo Orquestra Sinfônica Municipal de Maron – direção-geral, figurinos São Paulo, Coro Lírico Municipal Bachiana Filarmônica inicia o ano cenários e iluminação. Wesley de São Paulo e Coro Infantojuvenil Fernandez – coreografia. da Escola Municipal de Música. com o tenor Thiago Arancam Espaço Núcleo. R$ 25. Reapresentação John Neschling – direção musical dias 15 e 22 às 18h e dia 21 às 20h. e regente. Giancarlo del Monaco O maestro e pianista João Carlos çã o – direção cênica. Gregory Kunde e Martins e sua Orquestra Bachiana 20h00 Fernando Lima – violão Avgust Amonov – Otello, Rodrigo Filarmônica Sesi-SP voltam à ativa div u lga Concertos Triade/Vioesp. Programa: Esteves e Nelson Martínez – Iago e obras de Garoto, Barrios, Albéniz e em 2015 no dia 21, quando inaugu­ Lana Kos e Elena Rossi – Desdêmona. ram sua 11ª temporada. Sediada na Händel. William Orlandi – cenografia; Triade Instituto Musical. R$ 10. Pasquale Grossi – figurinos; Wolfgang Sala São Paulo, a programação pre­ von Zaubek – desenho de luz. Leia vê sete concertos até novembro, e 15 DOMINGO mais na pág. 39. entre os convidados estão nomes de Theatro Municipal de São Paulo. R$ 40 a peso da música internacional, como R$ 120. Reapresentação dias 17, 18, 21, 24 o violinista Pinchas Zukerman 11h00 Orquestra Criança Cidadã e 27 às 20h e dia 22 às 18h. Concertos matinais. Clóvis Pereira e o pianista Robert Levin. O solista Thiago Arancam Filho – violino. Programa: Clóvis 18h00 Semiópera O burguês convidado da estreia é o tenor bra­ Pereira – Três peças nordestinas nobre, de Molière e Lully sileiro Thiago Arancam. Aclamado e Concertino para violino; Syrlane Núcleo Universitário de Ópera. internacionalmente, Arancam chamou a atenção do público brasileiro no Moura – Três movimentos para cordas; Camerata, coro e solistas. Paulo ano passado, quando esteve na elogiada produção de Carmen do Theatro Bach – Concerto de Brandenburgo Maron – direção-geral, figurinos Municipal de São Paulo. Com a Bachiana, ele canta árias de Puccini, entre nº 3 BWV 1048; Vivaldi – L’estro cenários e iluminação. Wesley outros. O programa segue, então, com a estreia de Je suis Mozart, do armonico: Concerto RV 580 op. 3/10 Fernandez – coreografia. e Concerto RV 522 op. 3/8; Britten – Espaço Núcleo. R$ 25. Reapresentação dia compositor residente da orquestra em 2015: Mateus Araújo. Para encer­ Sinfonia simples op. 4; Grieg – Suíte 21 às 20h e dia 22 às 18h. rar, João Carlos Martins comanda o grupo na Quinta sinfonia de Schubert.

CONCERTO Março 2015 41 Roteiro Musical São Paulo

Dia 7, Sala São Paulo / Jundiaí, dia 8 / Santos, dia 15 André dos Santos – regente do coro. 17 TERÇA-FEIRA Daniella Carvalho e Débora Dibi – Orquestra Jovem do Estado recebe sopranos, Juremir Vieira e Matheus 18h30 Ópera andrea chénier, Pompeu – tenores, Leonardo Neiva pianista e se prepara para turnê de Giordano – barítono e Sávio Sperandio – baixo. Royal Opera House de Londres. Sergio Vela – direção cênica, figurinos A Orquestra Jovem do Estado Com Jonas Kaufmann. e designer de luz. Leia mais na pág. Tengku Irfan çã o de São Paulo inicia 2015 mostran­ Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). 41. Verificar locais em www.cinemark.com.br.

do, novamente, por que é conside­ div u lga Theatro São Pedro. R$ 20 a R$ 70. rada uma das principais iniciativas Reapresentação dias 20, 25 e 27 às 20h e dias 20h00 Ópera Otello, de Verdi 22 e 29 às 17h. de formação musical do Brasil. Ven­ Orquestra Sinfônica Municipal de cedor do último Prêmio CONCER­ São Paulo, Coro Lírico Municipal de QUINTA-FEIRA TO na categoria jovem talento, o São Paulo e Coro Infantojuvenil da 19 grupo toca na Sala São Paulo, no dia Escola Municipal de Música. John 7, comandado por seu regente titu­ Neschling – direção musical e regente. 10h00 ORQUESTRA SINFÔNICA Giancarlo del Monaco – direção DO ESTADO DE SÃO PAULO lar e diretor artístico, Cláudio Cruz, Ensaio aberto. Kristjan Järvi – regente. e recebe como convidado o jovem cênica. Gregory Kunde e Avgust Amonov – Otello, Rodrigo Esteves Arnaldo Cohen – piano. Programa: pianista malaio Tengku Irfan, de 16 e Nelson Martínez – Iago e Lana Dvorák – Abertura Carnaval op. 92; anos. Atualmente aluno da Juilliard Kos e Elena Rossi – Desdêmona. Tchaikovsky – Concerto para piano nº 1 School, Irfan iniciou seus estudos ao piano aos 7 anos e rapidamente Leia mais na pág. 39. op. 23; e Kodály – Variações sobre uma desenvolveu grande interesse não apenas pela prática pianística, mas Theatro Municipal de São Paulo. R$ 40 a canção húngara, O pavão. Leia mais também pela composição. Com a Orquestra Jovem, ele interpreta o Con- R$ 120. Reapresentação dias 18, 21, 24 e na pág. 38. 27 às 20h e dia 22 às 18h. Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, certo nº 3 de Beethoven – num repertório que traz ainda a Abertura dia 20 às 21h e dia 21 às 16h30. concertante de Camargo Guarnieri e os Choros nº 6 de Villa-Lobos. O 20h30 Glauber Rocha – violão programa é reapresentado no dia seguinte, em Jundiaí. Ainda em março, Terça no Centro. Programa: Napoléon 12h00 Duo Celta no dia 15, a orquestra toca em Santos, num repertório com peças de Coste – Fantasia dramática, Le départ, Música na Capela. Gilson Barbosa – Villa-Lobos e Tom Jobim. Ambos repertórios apresentados em São Pau­ op. 31; Tárrega – Três mazurcas e oboé e corne inglês e Délcia Coelho – harpa. Programa: canções medievais. lo e Santos fazem parte da turnê internacional que a Orquestra Jovem Recuerdos de la Alhambra; Grana- dos – Cuentos de la juventude op. 1, Universidade Presbiteriana Mackenzie – inicia na sequência, nos Estados Unidos. No dia 22, o grupo toca em Dedicatória e Dança espanhola nº 5; Capela. Entrada franca. Washington, no Kennedy Center, com a grande soprano norte-america­ Castelnuovo-Tedesco – Tonadilla sobre na Harolyn Blackwell como solista; já no dia 25, é a vez de Nova York, o nome de Andrés Segovia nº 5 op. 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA que recebe o grupo no Lincoln Center, com Irfan como solista. 170 e Suíte op. 133. DO ESTADO DE SÃO PAULO Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. Kristjan Järvi – regente. Arnaldo Entrada franca. Reapresentação dia 27 às 19h30 Cohen – piano. Programa: Dvorák – na Biblioteca Municipal Mário de Andrade e Abertura Carnaval op. 92; Tchaikovsky dia 28 às 14h na Biblioteca Municipal Monteiro – Concerto para piano nº 1 op. 23; e Dias 8 e 22, Fundação Maria Luisa e Oscar Americano Lobato, dentro do Circuito São Paulo de Cultura. Kodály – Variações sobre uma canção Cristina Ortiz abre série da FMLOA húngara, O pavão. Leia mais na pág. 18 QUARTA-FEIRA 38. Agora sob direção do prestigiado pianista e professor carioca Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Reapresentação dia 20 às 21h e dia 21 às Eduardo Monteiro, a série de música de câmara da Fundação Maria 11h30 Camerata Acadêmica 16h30. Luisa e Oscar Americano estreia sua temporada 2015 no dia 8, Dia FIAM FAAM Internacional da Mulher. E em comemoração à ocasião, a série con­ Série Música no Hall. Rodrigo Vitta 20 SEXTA-FEIRA vida a principal pianista brasileira da atualidade, Cristina Ortiz. Ela – regente. Silvino Almeida – violão. Programa: Debussy – Le petit nègre; apresenta um programa dedicado a Chopin, com as Sonatas nºs 2 e Brouwer – Três danças concertantes. 20h00 Coral Paulistano Mário de e 3 e a Barcarola. No dia 22, o palco da fundação recebe mais duas Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU – Andrade e Camerata Paulistana mulheres: a violinista Francesca Anderegg e a pianista Érika Ribei­ Prédio de Música. Entrada franca. Martinho Lutero Galati de Oliveira – ro. No repertório, sonatas de Mozart (K 454) e Ravel (sol maior), regente. Roberto Mingarini – piano. a Suíte popular espanhola, de De Falla, e a famosa Fantasia sobre 20h00 Ópera Otello, de Verdi Programa: Mozart – Missa Dominicus temas da ópera Carmen, de Pablo Sarasate. Ao longo do ano, a tem­ Orquestra Sinfônica Municipal de 66 e Concerto para piano nº 21 K 467. São Paulo, Coro Lírico Municipal de porada de concertos da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano Theatro Municipal de São Paulo – Salão São Paulo e Coro Infantojuvenil da Nobre. R$ 20. terá ainda a participação de artistas como os pianistas Caio Pagano, Escola Municipal de Música. John Cristian Budu e HaeSun Park e o cravista Nicolau de Figueiredo. Neschling – direção musical e regente. 20h00 Ópera O amor dos três Giancarlo del Monaco – direção reis, de Montemezzi cênica. Gregory Kunde e Avgust Orquestra do Theatro São Pedro e Amonov – Otello, Rodrigo Esteves Coral Lírico Paulista. Luiz Fernando Teatro Municipal de Santo André, dias 21 e 22 / Jundiaí, dia 28 e Nelson Martínez – Iago e Lana Malheiro – direção musical e regente. Kos e Elena Rossi – Desdêmona. André dos Santos – regente do coro. Ossa interpreta Quinta de Mahler Leia mais na pág. 39. Daniella Carvalho e Débora Dibi – Theatro Municipal de São Paulo. R$ 40 a sopranos, Juremir Vieira e Matheus Em março, a Orquestra Sinfônica de Santo André e seu regente Abel R$ 120. Reapresentação dias 21, 24 e 27 Pompeu – tenores, Leonardo Neiva Rocha fazem três importantes concertos. Dois deles são em Santo André, às 20h e dia 22 às 18h. – barítono e Sávio Sperandio – baixo. no Teatro Municipal da cidade (nos dias 21 e 22), e o terceiro é na cidade Sergio Vela – direção cênica, figurinos 20h00 Ópera O amor dos três de Jundiaí, no Teatro Polytheama (dia 28). As apresentações contam e designer de luz. Leia mais na pág. reis, de Montemezzi 41. com o flautista italiano Mario Carbotta, que interpreta o Concerto para e Orquestra do Theatro São Pedro Theatro São Pedro. R$ 20 a R$ 70. flauta de Carl Reinecke. Os programas se completam com a grandiosa Coral Lírico Paulista. Luiz Fernando Reapresentação dias 22 e 29 às 17h e dias 25 Quinta sinfonia de Gustav Mahler. Malheiro – direção musical e regente. e 27 às 20h.

42 Março 2015 CONCERTO 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA Kodály – Variações sobre uma canção DO ESTADO DE SÃO PAULO húngara, O pavão. Leia mais na pág. Kristjan Järvi – regente. Arnaldo 38. Aprendiz apresenta Lendas amazônicas Cohen – piano. Programa: Dvorák – Sala São Paulo R$ 45 a R$ 178. A Sala São Paulo recebe no dia 21 a primeira apresentação de Abertura Carnaval op. 92; Tchaikovsky – Concerto para piano nº 1 op. 23; e 18h30 Silvia Ocougne – violão 2015 da Série Aprendiz de Maestro, da Tucca (Associação para Crian­ Kodály – Variações sobre uma canção Smetrack! Anos-luz de Walter Smetak. ças e Adolescentes com Câncer). Intitulado Lendas amazônicas, o húngara, O pavão. Leia mais na pág. Violões Errantes. Programa: Ocougne espetáculo é o primeiro dos oito que têm como foco apresentar o 38. – Violões errantes, Máquina de ruídos, universo clássico ao público infantil até dezembro. Com composi­ Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Teatro de marionetes, Som para ções de Waldemar Henrique, Lendas amazônicas conta com música Reapresentação dia 21 às 16h30. violão nº 1, Somente um mar aberto e da Sinfonieta Tucca Fortíssima, que sobe ao palco acompanhado do Percurso. Livio Tratenberg – curadoria. Coro de Lorena, solistas convidados e a atriz Ana Luísa Lacombe. 21h00 Omnikestra Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca, Smetrack! Anos-luz de Walter Smetak. retirada de ingressos uma hora antes. Participação: Tom Zé – cantor. Livio Tucca promove Nona de Beethoven Tragtenberg e Marco Scarassatti 20h00 Banda Sinfônica Jovem – direção musical. Programa: obra do Estado A série de concertos internacionais da Tucca (Associação para inédita encomendada para o projeto. Mônica Giardini – regente. Programa: Crianças e Adolescentes com Câncer) começa no dia 31 de março, Sesc Vila Mariana – Teatro. R$ 30, R$ 15 e Johan de Meij – Abertura Windy City; às nove da noite, quando a Tucca Filarmonia, sob regência de João R$ 9. Franck Ticheli – Sinfonia nº 2; Kafejian – Maurício Galindo, interpreta a Nona sinfonia de Beethoven, uma Circulares nº 4; Philip Sparke – Atlantic das mais celebradas obras do repertório clássico. A apresentação 21 SÁBADO Odyssey; e David Maslanka – Mother Earth. acontece na Sala São Paulo. Masp – Grande Auditório. Entrada franca. 11h00 Série Aprendiz de Maestro Reapresentação dia 22 às 12h no Clube Música pela Cura. Coro de Lorena, Hebraica – Teatro . Wynton Marsalis traz orquestra ao Brasil Sinfonieta Tucca Fortíssima e A Sala São Paulo recebe nos dias 28 e 29 de março duas apre­ solistas convidados. Ana Luísa 20h00 Ópera Otello, de Verdi Lacombe – narração. Programa: Lendas Orquestra Sinfônica Municipal de sentações de um dos maiores nomes do jazz da atualidade, o trom­ amazônicas. Obras de Waldemar São Paulo, Coro Lírico Municipal de petista Wynton Marsalis. Atual diretor artístico de jazz do Lincoln Henrique. Leia mais na pág. 43. São Paulo e Coro Infantojuvenil da Center, em Nova York, Marsalis já ganhou nove Grammys e é desta­ Sala São Paulo. R$ 65 a R$ 75. Vendas: Tucca Escola Municipal de Música. John cado tanto por sua atuação no palco quanto por seu trabalho como – Tel. (11) 2344-1051 ou www.ingressorapido. Neschling – direção musical e regente. professor. Em suas apresentações paulistas, ele é acompanhado pela com.br. Renda revertida para a Tucca. Giancarlo del Monaco – direção orquestra de jazz do Lincoln Center. cênica. Gregory Kunde e Avgust 13h00 Opus Brasil – quinteto de Amonov – Otello, Rodrigo Esteves sopros e duo Marcelo Barboza – e Nelson Martínez – Iago e Lana Kos flauta e Paola Baron – harpa e Elena Rossi – Desdêmona. Leia mais Concertos CCBB de Música Clássica. na pág. 39. Dia 22, Sala São Paulo 1ª parte: Sopros de São Paulo: Theatro Municipal de São Paulo. R$ 40 a Marcelo Barboza – flauta, Joel Gisiger R$ 120. Reapresentação dia 22 às 18h e Orquestra Sinfônica da USP inicia – oboé, Tiago Naguel – clarinete, Fábio dias 24 e 27 às 20h. Cury – fagote e Luís Garcia – trompa. comemoração de seus 40 anos Programa: Taffanel – Quinteto em sol 20h00 Semiópera O burguês menor; Hindemith – Pequena música nobre, de Molière e Lully Começa no dia 22 a temporada 2015 da Orquestra Sinfônica da USP, de câmara nº 2 op. 24; e Gnattali – Núcleo Universitário de Ópera. que neste ano comemora quatro décadas de existência. Criada em 1972 Suíte para quinteto de sopros. Camerata, coro e solistas. Paulo pelo reitor Orlando M. de Paiva, o grupo teve sua estreia efetiva apenas 2ª parte: Duo Marcelo Barboza Maron – direção-geral, figurinos três anos mais tarde, já sob a direção de Camargo Guarnieri, um dos prin­ – flauta e Paola Baron – harpa. cenários e iluminação. Wesley cipais maestros e compositores brasileiros. Ele e outro antigo diretor do Programa: Donizetti – Sonata, Fernandez – coreografia. grupo, Ronaldo Bologna, são homenageados no concerto de estreia da Larghetto e Allegro Gallemberg; Espaço Núcleo. R$ 25. Reapresentação Villani-Côrtes – Royati (estreia dia 22 às 18h. temporada. Quem comanda a apresentação é o filho de Ronaldo, Ricardo mundial); canções folclóricas Bologna, regente titular da Osusp. O repertório se inicia com o Concerto britânicas; e Nino Rota – Sonata. 20h00 Orquestra Sinfônica para cordas e percussão de Guarnieri e segue com a famosa Rhapsody Igreja das Chagas do Seráfico Pai São de Santo André in Blue, de George Gershwin – interpretada pelo jovem pianista Pablo Francisco. Entrada franca. Abel Rocha – regente. Mario Rossi. O programa se completa com as Variações concertantes de Ginas­ Carbotta – flauta. Programa: Reinecke tera e o Danzón nº 2 de Arturo Márquez. 15h00 Ópera Tannhäuser, – Concerto para flauta; e Mahler – de Wagner Sinfonia nº 5. Leia mais na pág. 42.

Ópera Comentada. Coro e Orquestra Teatro Municipal de Santo André. Entrada arda do Metropolitan Opera House de franca, retirada de ingressos uma hora antes. Nova York. James Levine – regente. Reapresentação dia 22 às 19h.

Eva Marton, Richard Cassilly e Tatiana çã o / C live B Troyanos. Otto Schenk – direção cênica. 20h00 Erika Muniz – soprano,

Comentários: João Luiz Sampaio. Mariana Valença – mezzo soprano div u lga Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura e Vagner Ferreira – piano Inglesa. Entrada franca. Abertura da temporada. Cantos do Brasil. Programa: Lacerda – 16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA Pensamentos e O rom-rom do DO ESTADO DE SÃO PAULO gatinho; Waldemar Henrique – Lendas Kristjan Järvi – regente. Arnaldo amazônicas; Ernani Braga – São João Cohen – piano. Programa: Dvorák – da-ra-rão; Villani-Côrtes – Papagaio Abertura Carnaval op. 92; Tchaikovsky azul; Dinorá de Carvalho – O pipoqueiro; – Concerto para piano nº 1 op. 23; e Mignone – Cantiga de ninar; Hekel Pablo Rossi

CONCERTO Março 2015 43 Roteiro Musical São Paulo

Tavares – Banzo; Lorenzo Fernández – – Circulares nº 4; Philip Sparke – Maron – direção-geral, figurinos Recitais Musicalis. Programa: obras Essa negra fulô; Tradicional – A casinha Atlantic Odyssey; e David Maslanka – cenários e iluminação. Wesley de Dowland, Sweelinck, Couperin, pequenina; Carlos Gomes – Quem Mother Earth. Fernandez – coreografia. Bach, D. Scarlatti e Vivaldi. sabe?; Lupicinio Rodrigues – Felicidade; Clube Hebraica – Teatro Arthur Rubinstein. Espaço Núcleo. R$ 25. Musicalis Núcleo de Música. e Marcelo Tupynambá – Maricota sai Entrada franca. 19h00 Orquestra Sinfônica da chuva. 26 QUINTA-FEIRA Centro Brasileiro Britânico. Entrada franca. 15h30 Silas Barbosa – piano de Santo André Música no MuBE. Programa: Beethoven Abel Rocha – regente. Mario 20h30 Ricardo Russo – tenor – Sonata nº 8 op. 13, Patética; Chopin Carbotta – flauta. Programa: Reinecke 10h00 ORQUESTRA SINFÔNICA e Jonatas Costa – piano – Balada nº 4 op. 52; e Ravel – Gaspard – Concerto para flauta e orquestra; e DO ESTADO DE SÃO PAULO Série Pompeia in Concert. Programa: de la nuit. Mahler – Sinfonia nº 5. Ensaio aberto. Carolyn Kuan – regente. Händel – Trechos das óperas Bajazet Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. Teatro Municipal de Santo André. Entrada Hakan Hardenberger – trompete. e Xerxes; Bach – Missa BWV 235, franca, retirada de ingressos uma hora antes. César Tralli – narrador. Programa: 16h00 Orquestra Sinfônica Pequeno livro para Anna Magdalena Britten – Guia orquestral para a da USP BWV 508 e Cantata BWV 78; Mozart – juventude op. 34; Turnage – From the Comemoração dos 40 anos da 24 TERÇA-FEIRA Don Giovanni K 527; Fauré – Lydia Wreckage; Joplin – Suíte Treemonisha; orquestra. Homenagem aos maestros nº 2 op. 4; Duparc – Chanson triste e Bernstein – Fancy Free. Leia mais Camargo Guarnieri e Ronaldo Bologna. 12h00 Academia de Ópera do nº 4 op. 2; Ronaldo Miranda – na pág. 38. Ricardo Bologna – regente. Pablo Theatro São Pedro Cantares; Nepomuceno – Trovas Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, Rossi – piano. Programa: Guarnieri Série Música de Câmara Brasileira dia 27 às 21h e dia 28 às 16h30. nº 1 op. 29; e Stephen Adams – – Concerto para cordas e percussão; do séculos XX e XXI. Rachel Alonso e A cidade santa. Gershwin – Rhapsody in Blue; Maria Sole Gallevi – sopranos, Daniel 18h30 Ópera O navio fantasma, Igreja Batista da Pompeia. Entrada franca. Ginastera – Variações concertantes; Oliveira – clarinete e Daniel Gonçalves de Wagner Royal Opera House de Londres. 21h00 Bachiana Filarmônica e Arturo Márquez – Danzón nº 2. – piano. Programa: Eduardo Guimarães Leia mais na pág. 43. Álvares – Marthóperas, Quatro canções Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). SESI-SP Verificar locais em www.cinemark.com.br. Sala São Paulo. R$ 13 a R$ 63. sobre o texto de Bertolt Brecht, Quatro João Carlos Martins – regente. Reapresentação dia 28 às 12h30, dia 29 Thiago Arancam – tenor. Programa: aforismas, Sete instantes e Baladas da às 15h30 e dia 31 às 18h30. 16h00 Espetáculo O trenzinho Mateus Araújo – Je sui Mozart; cantora fantasma da rádio. DE Villa-Lobos Schubert – Sinfonia nº 5; Puccini – Theatro São Pedro. Entrada franca. 19h00 MARCELO SOARES – violino, Cia. Articularte. Teatro de bonecos Ária das óperas Tosca e Turandot; JIN JOO DOH – violoncelo e DANA articulados de corpo inteiro, hastes 20h00 Ópera Otello, de Verdi Mascagni – Ária da ópera Cavalleria RADU – piano e fantoches de boca. Chico Botosso e Orquestra Sinfônica Municipal de rusticana; e Pablo Sorozábal – Ária Solistas da Osesp. Programa: Mariana Anacleto – direção musical. São Paulo, Coro Lírico Municipal de da zarzuela La tabernera del puerto. Mendelssohn – Duas canções sem Dario Uzam – direção e criação. Surley São Paulo e Coro Infantojuvenil da Leia mais na pág. 41. palavras e Trio com piano nº 1 op. Valério, Renato Bego, Gabriela Zenaro, Escola Municipal de Música. John Sala São Paulo. R$ 25 e R$ 50. 49; e Copland – Vitebsk. Leia mais Rafael Francisco e Luana Oliveira. Neschling – direção musical e regente. na pág. 38. Espaço Promon – Sala São Luiz. R$ 40. Giancarlo del Monaco – direção Sala São Paulo. R$ 58. Reapresentação dia 22 DOMINGO cênica. Gregory Kunde e Avgust 28 às 14h45. 17h00 Ópera O amor dos três Amonov – Otello, Rodrigo Esteves 10h30 Coral Paulistano Mário de reis, de Montemezzi e Nelson Martínez – Iago e Lana 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA DO Andrade e Camerata Paulistana Orquestra do Theatro São Pedro e Kos e Elena Rossi – Desdêmona. ESTADO DE SÃO PAULO Luiz Marchetti – regente. Programa: Coral Lírico Paulista. Luiz Fernando Leia mais na pág. 39. Carolyn Kuan – regente. Hakan Mozart – Missa Dominicus K 66. Malheiro – direção musical e regente. Theatro Municipal de São Paulo. R$ 40 Hardenberger – trompete. César Tralli Paróquia Imaculada Conceição. Entrada André dos Santos – regente do coro. a R$ 120. Reapresentação dia 27 às 20h. – narrador. Programa: Britten – Guia franca. Daniella Carvalho e Débora Dibi – orquestral para a juventude op. 34; sopranos, Juremir Vieira e Matheus 20h30 Paolo Vergari – piano Turnage – From the Wreckage; Joplin – 11h00 ORQUESTRA SINFÔNICA Pompeu – tenores, Leonardo Neiva Terça no Centro. Programa: Galuppi Suíte Tremonisha; e Bernstein – Fancy DO ESTADO DE SÃO PAULO – barítono e Sávio Sperandio – baixo. – Sonata; Mozart – Sonata K 457; A. Free. Leia mais na pág. 38. Concertos matinais. Valentina Sergio Vela – direção cênica, figurinos Scriabin – Fantasia op. 28; e Messiaen – Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Peleggi – regente. Programa: Dvorák e designer de luz. Leia mais na pág. Vingt regards sur l’enfant-Jésus. Reapresentação dia 27 às 21h e dia 28 às – Abertura Carnaval op. 92; Kodály – 41. Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. 16h30. Variações sobre uma canção húngara, Theatro São Pedro. R$ 20 a R$ 70. R$ 8. O pavão; e Tchaikovsky – A dama da Reapresentação dias 25 e 27 às 20h e 21h00 Duo Les Sauvages dia 29 às 17h. Bach: Tema & Contratema. J. S. Bach neve op. 12, Dança dos acrobatas. 25 QUARTA-FEIRA Sala São Paulo. Entrada franca, quatro e os filhos. Paulo da Mata – traverso ingressos por pessoa. A partir de cinco 18h00 Ópera Otello, de Verdi e Isabel Kanji – cravo. Programa: ingressos: R$ 2. Orquestra Sinfônica Municipal de 20h00 Ópera O amor dos três J. C. F. Bach – Sonata para cravo São Paulo, Coro Lírico Municipal de reis, de Montemezzi concertante e flauta; J. S. Bach – 11h30 Francesca Anderegg – São Paulo e Coro Infantojuvenil da Orquestra do Theatro São Pedro e Partita para flauta BWV 1013, O cravo violino e Érika Ribeiro – piano Escola Municipal de Música. John Coral Lírico Paulista. Luiz Fernando bem temperado 1 e Sonata BWV Programa: Mozart – Sonata K 454; Neschling – direção musical e regente. Malheiro – direção musical e regente. 1030; e W .F. Bach – Sonata para Ravel – Sonata; De Falla – Suíte Giancarlo del Monaco – direção André dos Santos – regente do coro. flauta e baixo contínuo. popular espanhola; e Sarasate – cênica. Gregory Kunde e Avgust Daniella Carvalho e Débora Dibi – Espaço Cachuera! R$ 30. Fantasia sobre temas da ópera Amonov – Otello, Rodrigo Esteves sopranos, Juremir Vieira e Matheus Carmen op. 25. Leia mais na e Nelson Martínez – Iago e Lana Pompeu – tenores, Leonardo Neiva SEXTA-FEIRA pág. 42. Kos e Elena Rossi – Desdêmona. – barítono e Sávio Sperandio – baixo. 27 Fundação Maria Luisa Oscar Americano. Leia mais na pág. 39. Sergio Vela – direção cênica, figurinos e R$ 50 e R$ 40 (antecipado). Theatro Municipal de São Paulo. R$ 40 designer de luz. Leia mais na pág. 41. 19h30 Glauber Rocha – violão a R$ 120. Reapresentação dias 24 e 27 às 20h. Theatro São Pedro. R$ 20 a R$ 70. Circuito São Paulo de Cultura. Progra- 12h00 Banda Sinfônica Jovem Reapresentação dia 27 às 20h e dia 29 às 17h. ma: Napoléon Coste – Fantasia dramá- do Estado 18h00 Semiópera O burguês tica, Le départ, op. 31; Tárrega – Três Mônica Giardini – regente. Programa: nobre, de Molière e Lully 20h30 Duo Fabio Pellegatti – mazurcas e Recuerdos de la Alhambra; Johan de Meij – Abertura Windy City; Núcleo Universitário de Ópera. violoncelo e Regina Schlochauer Granados – Cuentos de la juventude Franck Ticheli – Sinfonia nº 2; Kafejian Camerata, coro e solistas. Paulo – cravo op. 1, Dedicatória e Dança espanhola

44 Março 2015 CONCERTO nº 5; Castelnuovo-Tedesco – Tonadilla 14h45 MARCELO SOARES – violino, sobre o nome de Andrés Segovia nº 5 JIN JOO DOH – violoncelo e DANA op. 170 e Suíte op. 133. RADU – piano Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Solistas da Osesp. Programa: Entrada franca. Reapresentação dia 28 às 14h Mendelssohn – Duas canções sem na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato. palavras e Trio com piano nº 1 op. 49; e Copland – Vitebsk. Leia mais Digital Concert Hall 20h00 Ópera Otello, de Verdi na pág. 38. Orquestra Sinfônica Municipal de Sala São Paulo. R$ 58. A Filarmônica de Berlim em sua casa. São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo e Coro Infantojuvenil da 15h00 Ópera La fanciulla del Escola Municipal de Música. John West, de Puccini Acesse pelo Site CONCERTO Neschling – direção musical e regente. Ópera Comentada. Coro e Orquestra e ganhe 10% de desconto. Giancarlo del Monaco – direção do Metropolitan Opera House de cênica. Gregory Kunde e Avgust Nova York. Leonard Slatkin – regente. Amonov – Otello, Rodrigo Esteves Plácido Domingo, Barbara Daniels e www.concerto.com.br/dch e Nelson Martínez – Iago e Lana Sherill Milnes. Comentários: João Luiz Kos e Elena Rossi – Desdêmona. Sampaio. Leia mais na pág. 39. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Filarmônica de Berlim Theatro Municipal de São Paulo. R$ 40 Inglesa. Entrada franca. a R$ 120. PROgRAmAçãO dE mARçO dE 2015 16h30 ORQUESTRA SINFÔNICA 20h00 Ópera O amor dos três DO ESTADO DE SÃO PAULO reis, de Montemezzi Carolyn Kuan – regente. Hakan Orquestra do Theatro São Pedro e Hardenberger – trompete. César sexta-feira • 6 de março • 16h Coral Lírico Paulista. Luiz Fernando Tralli – narrador. Programa: Britten – , regente Malheiro – direção musical e regente. Guia orquestral para a juventude André dos Santos – regente do coro. op. 34; Turnage – From the Isabelle Faust, violino Daniella Carvalho e Débora Dibi – Wreckage; Joplin – Suíte Tremonisha; Beethoven – Concerto em ré maior sopranos, Juremir Vieira e Matheus e Bernstein – Fancy Free. Leia mais Beethoven – Sinfonia nº 6, Pastoral Pompeu – tenores, Leonardo Neiva na pág. 38. – barítono e Sávio Sperandio – baixo. Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Sergio Vela – direção cênica, figurinos domingo • 8 de março • 7h e designer de luz. Leia mais na pág. 16h30 André Juarez Quarteto 41. orquestra sinfônica Weseda de tóquio Tardes Musicais. Da percussão à masahi tanaka, regente Theatro São Pedro. R$ 20 a R$ 70. melodia. André Juarez – vibrafone, Reapresentação dia 29 às 17h. Frank Hezberg – contrabaixo acústico, Richard Strauss – Assim falou Zaratustra Rodrigo Digão – bateria e Ai Yazaki Richard Strauss – Don Juan 21h00 ORQUESTRA SINFÔNICA – piano. Programa: músicas clássica, Richard Strauss – Dança dos sete véus, DO ESTADO DE SÃO PAULO brasileira e latino-americana, jazz e da ópera Salomé Carolyn Kuan – regente. Hakan composições próprias. Maki Ishii – Mono-prism para tambores Hardenberger – trompete. César Fundação Cultural Ema Gordon Klabin. japoneses e orquestra Tralli – narrador. Programa: Britten – Entrada franca. Guia orquestral para a juventude op. 34; Turnage – From the Wreckage; 18h30 Paulo Hartmann – guitarra quinta-feira • 12 de março • 16h Joplin – Suíte Treemonisha; e preparada, ukulele, qin qin e Donald Runnicles, regente Bernstein – Fancy Free. Leia mais violões de brinquedo martina Welschenbach, soprano na pág. 38. Smetrack! Anos-luz de Walter Sala São Paulo. R$ 45 a R$ 178. Smetak. Programa: improvisação Kelley o’Connor, mezzo soprano Reapresentação 28 às 16h30. livre e criação de loops em tempo noel Bouley, baixo-barítono real com instrumentos executados Coro da Rádio de Berlim 28 SÁBADO com objetos. Livio Tratenberg – Olivier Messiaen – Hino curadoria. Debussy – La damoiselle élue Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca, Maurice Duruflé – Réquiem 12h30 Ópera O navio fantasma, retirada de ingressos uma hora antes. de Wagner Royal Opera House de Londres. 20h00 Renan Branco e Olga Kiun ©Monika RitteRshaus / BeRlin Phil Media Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). – pianos Verificar locais em www.cinemark.com.br. Reapresentação dia 29 às 15h30 e dia 31 Recitais Eubiose. 1ª parte: Renan às 18h30. Branco. Programa: César Franck – Prelúdio, Coral e Fuga. 2ª parte: Olga 14h00 Glauber Rocha – violão Kiun. Programa: Tchaikovsky – Estações Circuito São Paulo de Cultura. Pro- do tempo op. 37; e Prokofiev – Romeu grama: Napoléon Coste – Fantasia e Julieta op. 75 e Tocata op. 11. dramática, Le départ, op. 31; Tárrega Sociedade Brasileira de Eubiose. – Três mazurcas e Recuerdos de la Alhambra; Granados – Cuentos de la 22h00 Wynton Marsalis – direção juventude op. 1, Dedicatória e Dança musical e trompete e ORQUESTRA DE espanhola nº 5; Castelnuovo-Tedesco JAZZ DO LINCOLN CENTER – Tonadilla sobre o nome de Andrés BrasilJazzFest. Evento comemorativo. Segovia nº 5 op. 170 e Suíte op. 133. Leia mais na pág. 43. Biblioteca Municipal Monteiro Lobato. Sala São Paulo. R$ 20 a R$ 250. Entrada franca. Reapresentação dia 29 às 20h.

GUIA MENSAL DE MÚSICA CLÁSSICA Roteiro Musical São Paulo

Guarnieri – Três cantos afro-brasileiros; 29 DOMINGO Aloysio Alencar Pinto – Bombogira; Endereços São Paulo Waldemar Henrique – Sem seu; Villa- 11h00 ORQUESTRA SINFÔNICA -Lobos – Xangô; Ernani Braga – Ó Auditório Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Igreja Nossa Senhora da Boa Morte DO ESTADO DE SÃO PAULO Kinimbá; Marlos Nobre – Ciclo beira- Cabral – Portão 3 do Parque Ibirapuera – – Rua do Carmo, 202 – Sé – Tel. (11) Concertos matinais. Carolyn Kuan mar; Lorenzo Fernández – Jongo; Hekel Tel. (11) 3629-1075 (Plateia interna: 800 3101-6889 (100 lugares) – regente. César Tralli – narrador. Tavares – Banzo; Dinorah de Carvalho lugares; Plateia externa: 15 mil lugares; Masp – Grande Auditório (374 lugares) Foyer: 300 lugares) Programa: Britten – Guia orquestral – Quinguelê ê; Guerra-Peixe – Toadas e Pequeno Auditório (72 lugares) – Av. para a juventude op. 34; Joplin – Suíte de xangô; Carlos Alberto Pinto Fonseca Biblioteca Municipal Mário de Andrade Paulista, 1578 – Bela Vista – Tel. (11) Treemonisha; e Bernstein – Fancy Free. – Ogum de Nagô; e Mignone – Cânticos – Auditório – Rua da Consolação, 94 – 3251-5644 Sala São Paulo. Entrada franca, quatro de obaluaiê. Centro – Tel. (11) 3241-3459 (180 lugares) Musicalis Núcleo de Música – Rua ingressos por pessoa. A partir de cinco Biblioteca Municipal Monteiro Lobato Dr. Sodré, 38 – Itaim Bibi – Telefone ingressos: R$ 2. Theatro São Pedro. Entrada franca. – Rua General Jardim, 485 – (11) 3845-1514 (80 lugares) Vila Buarque – Tel. (11) 3256-4038 15h30 Solungga liu – piano 18h30 Ópera O navio fantasma, Paróquia Cristo Rei – Rua Maria de Wagner e 3256-4122 (130 lugares) Eugênia, 104 – Tatuapé – Telefone Música no MuBE. Programa: Griffes – (11) 6197-1519 (600 lugares) From Three Tone Poems, The Pleasure Royal Opera House de Londres. Capela da PUC – Rua Monte Alegre, 948 – Perdizes – Tel. (11) 3862-2498 Paróquia Imaculada Conceição – Dome of e Kubla Khan; e Mussorgsky Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). Verificar locais em www.cinemark.com.br. (200 lugares) Av. Nazaré, 993 – Ipiranga – Telefone – Quadros de uma exposição. (11) 2914-4066 (400 lugares) Centro Brasileiro Britânico – Sala Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. 19h30 Solistas da Osesp Cultura Inglesa – Rua Ferreira de Parque do Carmo – Av. Afonso de Osesp Masp. Diálogos entre a música Araújo, 741 – Pinheiros – Telefone Sampaio e Souza, 951 – Itaquera – 15h30 Ópera O navio fantasma, Tel. (11) 2748-0010 clássica e as obras do acervo Masp. (11) 3039-05 75 (157 lugares) de Wagner Programa: obras de Mendelssohn e Praça das Artes – Auditório e Escola Royal Opera House de Londres. Centro Cultural da Penha – Teatro Copland. Leia mais na pág. 38. Martins Penna (200 lugares) – Largo de Música de São Paulo (80 lugares); Cinemark. R$ 60 e R$ 75 (Cidade Jardim). Masp – Grande Auditório. R$ 100. do Rosário, 20 – Penha – Telefone Sala do Conservatório (200 lugares) Verificar locais em www.cinemark.com.br. (11) 2295-0401 – Av. São João, 281 – Centro – Tel. (11) Reapresentação dia 31 às 18h30. 3311-0194 20h30 Duo Anselmo Mancini – Centro Cultural São Paulo – Salas 17h00 Ópera O amor dos três piano e Rafael Amaral – guitarra Adoniran Barbosa (622 lugares), Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes – reis, de Montemezzi Terça no Centro. Recital Paisagens Jardel Filho (321 lugares), Paulo Campos Elíseos – Tel. (11) 3223-3966. Ingressos: tel. (11) 4003-1212 e www. Orquestra do Theatro São Pedro e Paulistanas. Programa: Mancini/ Emílio Salles Gomes (100 lugares) e Jardim Interno (40 lugares) – Rua ingressorapido.com.br. Pessoas acima Coral Lírico Paulista. Luiz Fernando Amaral – Liberdade e Água rasa. Vergueiro, 1000 (entre as estações de 60 anos e estudantes pagam meia- Malheiro – direção musical e regente. Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho. R$ 8. Paraíso e Vergueiro) – Tel. (11) 3397-4002. entrada (na bilheteria). Estacionamento: André dos Santos – regente do coro. Bilheteria: 1 hora antes do evento R$ 23 (1500 lugares) Daniella Carvalho e Débora Dibi – 21h00 Tucca Filarmonia CEU Rosa da China – Rua Clara Petrela Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 – sopranos, Juremir Vieira e Matheus Música pela Cura. Série Concertos s/n° – Vila Prudente – Telefone (11) Tel. (11) 3095-9400 (1010 lugares) Pompeu – tenores, Leonardo Neiva 6701-2319 Internacionais. Programa: Beethoven – Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141 – – barítono e Sávio Sperandio – baixo. Sinfonia nº 9. Leia mais na pág. 43. Círculo Macabi – Av. Angélica, 634 – Vila Mariana – Teatro (608 lugares) Leia mais na pág. 41. Sala São Paulo. R$ 100 a R$ 300. Vendas: Tucca Higienópolis – Telefone (11) 2308-5495 e Auditório (128 lugares) – 1º andar – Theatro São Pedro. R$ 20 a R$ 70. – tel. (11) 2344-1051 ou www.ingressorapido. (250 lugares) Tel. (11) 5080-3000 com.br. Renda revertida para a Tucca. Clube Hebraica – Teatro Arthur Sociedade Brasileira de Eubiose – 19h45 Sopro Continuum Rubinstein (522 lugares), Anne 21h00 Jazz Sinfônica Av. Lacerda Franco, 1059 – Aclimação Série Sacra Música. O Brasil e o Frank (270 lugares), Espaço 2000 O fino do choro. Fábio Prado – – Tel. (11) 3208-9914 e 3208-6699. Barroco. Cecília Massa – canto, (400 lugares) e Salão Marc Chagal Estacionamento no nº 1074 (201 lugares) Guilherme dos Anjos – flautas doces e regente. Maria de Lourdes Carvalho (1000 lugares) – Rua Hungria, 1000 – Teatro MuBE Nova Cultural – Av. oboé barroco, Helena Zanin – flautas – piccolo, Marco Delfino – tuba, Jardim América – Tel. (11) 3818-8800. Europa, 218 – Jardim Europa – Tel. Daniel Alain – flauta, Michel Moraes Estacionamento próprio com manobrista doces e traverso barroco, Diego Alves (11) 2594-2601 (192 lugares) – violoncelo e Romeu Manson – cravo. – clarinete e Paula Valente – sax Espaço Cachuera! – Rua Monte Alegre, Teatro Municipal de Santo André Programa: Porpora – Sinfonia nº 2; A. soprano. Programa: Tiago Costa – 1094 – Perdizes – Tel. (11) 3872-8113 – Praça IV Centenário – Santo André – Scarlatti – Cantata; Corelli – Trio sonata Pixinguinhando; Pixinguinha – Vou e 3872-5563 (60 lugares) Tel. (11) 4433-0789. Estacionamento vivendo e Um a zero; Alexandre op. 3; Fernandes Trindade – Meu Espaço Núcleo – Rua Belas Artes, 135 – gratuito (426 lugares) destino é imutável; Couperin – Prelúdio Mihanovich – Os choros; Paulinho da Ipiranga – Tel. (11) 99571-2947 Theatro Municipal de São Paulo – nº 7; Hotetterre – Suíte nº 2; Bach – Viola – Choro negro; Guerra-Peixe – (100 lugares) Tererê, Inclemência e Deu-se melodia; Salão Nobre (150 lugares) e Sala Árias BWV 161 e BWV 208 e Recitativo; Espaço Promon – Av. Pres. Juscelino principal (1500 lugares) – Praça Mario Laginha – Chorinho feliz; Amilton Telemann – Cantata; Fernando Mattos Kubitschek, 1830 – Itaim Bibi – Tel. Ramos de Azevedo – Centro – Tel. (11) – Cataventos nº 4; e Dimitri Cervo – Godoy – Choro; e Cyro Pereira – O fino (11) 3258-3344 (300 lugares) 3397-0327. Ingressos: tel. (11) 2626- Pequena suíte brasileira; entre outros. do choro nº 1. Faculdades Metropolitanas 0857 – www.compreingressos.com/ Capela da PUC. Entrada franca. Sesc Pinheiros. R$ 30, R$ 15 e R$ 9. Unidas – FMU – Campus Liberdade theatromunicipaldesaopaulo – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1099 – Theatro São Pedro – Sala principal Liberdade – Tel. (11) 3346-6200 20h00 Wynton Marsalis – direção (636 lugares) e Sala Dinorá de musical e trompete e oRQUESTRA DE Fundação Cultural Ema Gordon Klabin Carvalho (76 lugares) – Rua JAZZ DO LINCOLN CENTER Clube CONCERTO – Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – Albuquerque Lins, 207 – Barra Funda – BrasilJazzFest. Leia mais na pág. 43. Tel. (11) 3062-5245 (140 lugares) Tel. (11) 3667-0499 – Metrô Marechal Sala São Paulo. R$ 20 a R$ 250. Serviço exclusivo para os assinantes Fundação Maria Luisa e Oscar Deodoro. Ingresso Rápido: Tel. (11) da Revista CONCERTO. Americano – Av. Morumbi, 4077 – 4003-1212 – www.ingressorapido. Butantã – Tel. (11) 3742-0077 com.br TERÇA-FEIRA Consulte no nosso site 31 (107 lugares) Triade Instituto Musical – Rua João www.concerto.com.br Sergio Tiempo Igreja Batista da Pompeia – Av. Leda, 79 – Santo André – Tel. (11) 2831- 12h00 Taís Bandeira – soprano, a relação dos produtos e serviços Pompeia, 876 – Perdizes – Telefone 4832 (60 lugares) conveniados ao nosso clube, Guilherme Terra – piano e Rubens (11) 3673-7925 Universidade Presbiteriana Mackenzie com os descontos especiais. Oliveira – percussão Igreja das Chagas do Seráfico Pai São – Capela (90 lugares) e Auditório Ruy Série de Música de Câmara Brasileira Aproveite as promoções Francisco – Largo São Francisco, 173 – Barbosa (900 lugares) – Rua Itambé, dos séculos XX e XXI. Programa: e boa música! Sé – Tels. (11) 3105-8791 e 3106-5297 135 – Higienópolis – Tel. (11) 2114-8746 Almeida Prado – Louvação de Ogum;

46 Março 2015 CONCERTO Roteiro Musical Rio de Janeiro

Dias 7, 8, 10 e 21, Cidade das Artes / Dia 28, Theatro Municipal 1 domingo 5 quinta-feira Sinfônica Brasileira recebe Nelson 11h30 Dani Spilman – saxofone 12h30 Anne Meyer – soprano e Sheila Zaguri – piano e Rafael Simonaci – piano Freire e celebra aniversário do Rio Música no Museu. Programa: Música no Museu. Programa: homenagem aos 450 anos do Rio. Recital Villa-Lobos. A Orquestra Sinfônica Brasilei- Museu de Arte Moderna. Entrada franca. Museu Nacional de Belas Artes. ra começa 2015 em grande estilo, Roberto Minczuk Entrada franca. fazendo logo nos dias 7 e 8 uma 15h30 Balé ALICE NO PAÍS DAS dobradinha de concertos com a in- MARAVILHAS 18h30 Coral Israelita Brasileiro tegral das Bachianas brasileiras, de Royal Ópera House de Londres. Projeto Candelária. Abrahão Christopher Wheeldon – coreografia. Rumchinsky – regente. Waldemar Heitor Villa-Lobos, na Cidade das Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Verificar locais em Gonçalves – piano. Programa: obras Artes. As apresentações lançam a www.cinemark.com.br. Reapresentação dia 3 de Verdi, Lamartine Babo, Luiz temporada da OSB e fazem parte da às 18h30. Gonzaga e compositores israelenses. série especial que comemora os 450 Igreja da Candelária. Entrada franca. anos do Rio de Janeiro – boa parte da 2 segunda-feira programação do ano será dedicada à drigues o Ro 6 sexta-feira música nacional, mais especialmen- 12h30 Coral Vozes do Outono te à música composta e realizada na Música no Museu. Programa: 12h30 Adriana Ballesté – violão capital fluminense. Com direção do

clássicos brasileiros. ão / C icer divulgaç Música no Museu. regente titular do grupo, Roberto Biblioteca Nacional. Entrada franca. Centro Cultural Light. Entrada franca. Reapresentação dia 10 às 15h na Biblioteca Minczuk, a homenagem ao carioca 20h00 Orquestra Sinfônica e Parque Estadual e dia 17 às 12h30 no Real Villa-Lobos começa no dia 7 com as Bachianas nºs 1, 5, 8 e 4 – para Coro do Theatro Municipal Gabinete Português de Leitura. a famosa Bachiana nº 5, a OSB recebe como solista a soprano Rosana Concerto de Abertura – Rio 450 anos. 20h00 Clara Sverner – piano e Lamosa. Já no dia seguinte é a vez das Bachianas nºs 2, 3, 6, 9 e 7­­ – dessa Isaac Karabtchevsky – regente. José vez, o solista do concerto é o pianista Jean-Louis Steuerman, que acom- Staneck – gaita, Annemarie Kremer Muti Randolph – arte digital panha a orquestra na Bachiana nº 3. – soprano, Denise de Freitas – mezzo Série Música de Câmara. Programa: soprano, Jacek Laszczkowski – tenor e Villa-Lobos – Polichinelo; Glauco A homenagem ao Rio segue no concerto seguinte da OSB na Cidade Kay Stiefermann – barítono. Programa: Velásquez – Brutto sogno e Devaneio das Artes, no dia 21. Para ele, o repertório tem um foco mais popu- Nelson Ayres – Cantos do Rio; Villa- op. 87; Ginastera – Danza del viejo lar, com canções marcantes sobre a cidade, cantadas pela soprano Edna -Lobos – Mandú Çarará, Choros nº 10 boyero e Danza de la moza danosa; d’Oliveira. No programa, peças de Tom Jobim, Ary Barroso e André Debussy – Feux d’artifice e Cathédrale e Concerto para gaita; e Beethoven – Filho. Completam o programa a Sinfonieta seconda, Carnevale, de engloutie; Stravinsky – Tango; Anton Sinfonia nº 9. Leia mais ao lado. Ernani Aguiar, Cinco poemas de Vinicius de Moraes, de João Guilherme Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 50. Webern – Variações para piano op. 27; Schönberg – Intermezzo da Suíte op. Ripper, e a esteia mundial da encomenda Abertura Rio 450 anos, de 25; Stockhausen – Peças para piano Dimitri Cervo. A regência do concerto é do jovem norte-americano Lee 3 terça-feira nº 4; e Scriabin – Nuances nº 3 op. 56, Mills, que recentemente foi nomeado regente assistente da orquestra. Poema nº 1 op. 32 e Estudo patético No dia 28, a OSB volta a seu mais tradicional palco, o Theatro Muni- 12h30 Duo Fukuda-Astrachan nº 12 op. 8. Leia mais na pág. 49. cipal. Novamente sob a batuta de Minczuk, a orquestra faz mais duas ho- Recitais de Guiomar. Elisa Fukuda Sala Cecília Meireles. R$ 40. Encontro com menagens: aos 150 anos de Paul Dukas e Carl Nielsen – são apresentadas – violino e Vera Astrachan – piano. o artista às 19h no Espaço Guiomar Novaes. Programa: Mozart – Sonata K 301; a fanfarra do balé La Péri, do francês, e a Sinfonia nº 4, A inextinguível, Camargo Guarnieri – Sonata nº 5; do dinamarquês. Entre uma peça e outra, sobe ao palco o grande pianista sábado e César Franck – Sonata. Leia mais 7 Nelson Freire, que interpreta o Concerto de Schumann. A Cidade das na pág. 49. Artes ainda sedia um concerto de um grupo de câmara da OSB, no dia Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar 15h30 Balé O quebra-nozes, 10, com peças de Grieg, Stravinsky, Poulenc e Spohr. Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. de Tchaikovsky Balé Bolshoi. Yuri Grigorovich – 12h30 Alda Leonor – piano direção, libreto e coreografia. Música no Museu. Programa: obras de UCI Salas de Cinema. R$ 50. Reapresentação Chiquinha Gonzaga, Dinah Menezes, dia 8 às 15h30. Verificar locais em www. Dia 2, Theatro Municipal Bianca Bilhar, Virginia Fiuza, Antonieta ucicinemas.com.br/metopera. Rudge, Diva Lyra e Uadyaha Najar. Theatro Municipal homenageia 16h00 Orquestra Petrobras . Entrada franca. Museu da República Sinfônica os 450 anos do Rio de Janeiro Série Portinari I. Isaac Karabtchevsky 18h30 Balé ALICE NO PAÍS DAS – regente. Programa: Wellington O aniversário de 450 anos do Rio de Janeiro é celebrado pelo MARAVILHAS Gomes – Poéticas sonoras do Rio; Royal Ópera House de Londres. Theatro Municipal carioca no dia 2 de março. Com participação da e Bruckner – Sinfonia nº 8. Leia Christopher Wheeldon – coreografia. Orquestra Sinfônica e do Coro do Theatro Municipal, o concerto mais na pág. 48. Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Verificar locais em tem regência de Isaac Karabtchevsky e se inicia com Cantos do Rio, www.cinemark.com.br. Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 96. de Nelson Ayres. O programa, então, segue com duas peças de Hei- 16h00 OrqueStra Sinfônica tor Villa-Lobos: Mandu Çarará e o Concerto para gaita e orquestra, 4 quarta-feira Brasileira que tem solos de José Staneck. Encerra o repertório o quarto mo- Série Especial Rio 450 anos. Roberto vimento da Nona sinfonia de Beethoven. Além do coro do teatro, 12h30 Anne Meyer – soprano Minczuk – regente. Rosana Lamosa junta-se à orquestra no palco do Municipal um time de solistas vo- e Erika Machado – piano – soprano. Programa: Villa-Lobos – cais formado pela soprano holandesa Annemarie Kremer, a mezzo Música no Museu. Programa: Chiquinha Bachianas brasileiras nºs 1, 5, 8 e 4. brasileira Denise de Freitas, o tenor polonês Jacek Laszczkowski e Gonzaga – Uma mulher e sua música. Leia mais ao lado. o barítono alemão Kay Stiefermann. Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada Cidade das Artes. Continuidade dia 8 às 18h. franca. R$ 20 a R$ 100.

CONCERTO Março 2015 47 Roteiro Musical Rio de Janeiro

Dias 7 e 20, Theatro Municipal / Dias 27 e 28, Sala Cecília Meireles 12 quinta-feira 15 domingo Petrobras Sinfônica estreia 18h00 Quinteto Brincadeira 10h30 Conjundo Música Antiga encomendas sobre a cidade a Cinco da UFF Série Música de Câmara na ABL. Série Música aos Domingos. No mês do aniversário de 450 Felipe Marateo – flauta, Leandro Lançamento do CD “Milagres de Santa anos do Rio de Janeiro, a Orques- Finotti – oboé, Jeferson Souza – fagote, Maria”. Programa: Cantigas de Santa

tra Petrobras Sinfônica abre sua ão divulgaç Werley Nicolau – trompa e Gabriel Maria, de Afonso X e compositores temporada com uma homenagem Peter – clarinete. Programa: Haydn anônimos. à cidade. Sob comando de seu dire- – Divertimento; Jacques Ibert – Três Cine Arte UFF. R$ 10. peças breves; Ferenc Farkas – Serenata tor artístico e regente titular, Isaac para sopros; Lorenzo Fernandes – Suíte; 11h30 Yuko Suzuki – piano Karabtchevsky, a orquestra faz no José Siqueira – Brincadeira a cinco; Música no Museu. Programa: Theatro Municipal, no dia 7, a es- e Raphael Baptista – Instantâneos obras de Mendelssohn, Schumann, Jean-Louis Steurman treia de Poéticas sonoras do Rio, folclóricos. Santoro, Nazareth, Guarnieri e encomenda composta por Welling- Academia Brasileira de Letras – Teatro R. Villa-Lobos. ton Gomes. O programa tem ainda a Sinfonia nº 8 de Anton Bruckner. Magalhães Jr. Entrada franca. Museu de Arte Moderna. Entrada franca. Sob regência de Carlos Prazeres, o grupo volta ao Theatro Municipal 18h30 Ópera andrea chénier, 15h30 Ópera andrea chénier, no dia 20, quando recebe como solista o grande barítono brasileiro Paulo de Giordano de Giordano Szot. Dono de uma voz privilegiada e de grande presença de palco, Szot Royal Opera House de Londres. Royal Opera House de Londres. canta o ciclo de Canções e danças da morte, de Modest Mussorgsky, em Com Jonas Kaufmann. Com Jonas Kaufmann. orquestração de Shostakovich. Completam o repertório a Sinfonia nº 3 Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Reapresentação Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Reapresentação de Sibelius (em homenagem aos 150 anos de nascimento do compositor dia 14 às 12h30, dia 15 às 15h30 e dia 17 dia 17 às 18h30. Verificar locais em www. às 18h30. Verificar locais em www.cinemark. cinemark.com.br. finlandês) e outra estreia de obra comissionada pela Opes em ocasião dos com.br. 450 anos do Rio: Alma carioca, de Marcelo Caldi. O último compromisso da Petrobras Sinfônica no mês de março é 17 terça feira 13 sexta-feira uma dobradinha de concertos nos dias 27 e 28, na Sala Cecília Meireles. 12h30 Adriana Ballesté – violão Com três solistas – Jean-Louis Steuerman (piano), Felipe Prazeres (vio- 15h00 Yuko Suzuki – piano lino) e Murilo Barquette (flauta) –, a orquestra apresenta o Concerto de Música no Museu. Programa: Música no Museu. Programa: obras clássicos brasileiros. Brandemburgo nº 5, de Bach, Eclogue, de Gerald Finzi, o prelúdio das de Mendelssohn, Schumann, Santoro, Real Gabinete Português de Leitura. Bachianas brasileiras nº 4, e a Sinfonia nº 36, Linz, de Mozart. Nazareth e Villa-Lobos. Entrada franca. Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca. Reapresentação dia 15 18h30 Ópera andrea chénier, às 11h30 no Museu de Arte Moderna. 17h00 Grupo Vocal AgoraVaz Roberto Minczuk – regente. Jean- de Giordano Música no Museu. Celia Vaz – regen- -Louis Steurman – piano. Programa: Royal Opera House de Londres. te. Programa: clássicos brasileiros. Villa-Lobos – Bachianas brasileiras 14 sábado Com Jonas Kaufmann. Clube Hebraica. Entrada franca. nºs 2, 3, 6, 9 e 7. Leia mais na Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Verificar locais pág. 47. 11h30 Alma Feminina em www.cinemark.com.br. 19h00 Conjunto Música Antiga Cidade das Artes. R$ 20 a R$ 100. Música no Museu. Programa: da UFF clássicos brasileiros. 18 quarta-feira Projeto Café Concerto. Programa: Parque das Ruínas. Entrada franca. O sonho do império. Obras de 10 terça feira Praetorius, Isaac, Senfl e 12h30 Ópera andrea chénier, 12h30 Adriana Kellner – piano compositores anônimos. 15h00 Adriana Ballesté – violão de Giordano Música no Museu. Programa: obras de Mignone, Nazareth, Centro Espírita Israel Barcelos. Música no Museu. Programa: Royal Opera House de Londres. Entrada franca. clássicos brasileiros. Com Jonas Kaufmann. Zequinha de Abreu, Schumann Biblioteca Parque Estadual. Entrada franca. Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Reapresentação dia e Prokofiev. Reapresentação dia 17 às 12h30 no Real 15 às 15h30 e dia 17 às 18h30. Verificar locais Centro Cultural Banco do Brasil. 8 domingo Gabinete Português de Leitura. em www.cinemark.com.br. Entrada franca.

11h30 Fernanda Cruz – piano 21h00 Orquestra Sinfônica 13h55 Ópera A dama do lago, 12h30 Assum Trio Música no Museu. Dia Internacional Brasileira de Rossini Série Saraus de Guiomar. Johnson da Mulher. Programa: obras de Série de Câmara. Programa: The Metropolitan Opera. Michele Machado – clarinete, Fabiano Clara Schumann, Najla Jabor, Grieg – Suíte Holberg; Stravinsky – Mariotti – direção e regente. Paul Chagas – violão e Diones Dinah Menezes, Cecília Guimarães, Octeto para instrumentos de sopro; Curran – produção. Kevin Knight – Correntino – piano e arranjos. Virginia Fiuza, Diva Lyra e Chiquinha Poulenc – Sonata para trio de metais; cenografia. Com Michele Mariotti, Programa: Paulinho da Viola – Gonzaga. e Louis Spohr – Noneto. Leia mais na Joyce DiDonato, Daniela Barcellona, Sarau para Radamés; Pixinguinha Museu de Arte Moderna. Entrada franca. pág. 47. Juan Diego Flórez, John Osborn e – Naquele tempo; Chico Buarque Cidade das Artes – Teatro de Câmara. R$ 40. Oren Gradus. – As vitrines; Tom Jobim – Meu 15h30 Balé O quebra-nozes, UCI Salas de Cinema. R$ 60. Verificar locais amigo Radamés; Guinga – Baião de de Tchaikovsky em www.ucicinemas.com.br/metopera. Lacan; Jacob do Bandolim – Doce Balé Bolshoi. Yuri Grigorovich – 11 quarta-feira de coco; Carlos Aguirre – Milonga 19h00 Marcos Leite – piano direção, libreto e coreografia. gris; Hermeto Pascoal – Calendário Participação: Francisco Manuel da UCI Salas de Cinema. R$ 50. 12h30 Alda Leonor – piano do som; Mário Laguinha – Um Verificar locais em www.ucicinemas.com.br/ Música no Museu. Programa: obras Silva – flauta transversal e Alefy choro feliz; Egberto Gismonti – metopera. de Guerra-Peixe, Mignone, Arthur Santos – piano. Programa: obras Sete anéis; Luiz Gonzaga – 13 de Napoleão, Siqueira, Nepomuceno, de Chopin, Beethoven, Liszt, dezembro; e Diones Correntino – 18h00 Orquestra Sinfônica Villa-Lobos e Luiz Levy. Gounod, Villa-Lobos, Franz Ventura Piano solo. Leia mais na pág. 49. Brasileira Centro Cultural Banco do Brasil. e Alexandre Levy. Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Série Especial Rio 450 anos. Entrada franca. Alfa Barra Clube. Entrada franca. Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30.

48 Março 2015 CONCERTO Raf – sopranos, Luisa Francesconi – Dias 3, 6, 18, 21, 22, 24, 25, 26, 27, 28 e 29 19 quinta-feira mezzo soprano, Geilson Santos – tenor, Leonardo Pascoa – barítono e Murilo Sala Cecília Meireles tem concerto 18h00 Carol Panesi – violino Neves – baixo. André Heller-Lopes – Música no Museu. Programa: Brasil, direção cênica. Leia mais na pág. 49. multimídia, jazz e ópera do clássico ao popular. Sala Cecília Meireles. R$ 40. Encontro com Centro Cultural Justiça Federal. o artista às 19h no Espaço Guiomar Novaes. Reaberta em dezembro, a Sala Entrada franca. Reapresentação dia 22 às 17h. Cecília Meireles vai aos poucos Bruno Procopio recuperando seu protagonismo na 20h00 Cia. Bachiana Brasileira Série Música no Planetário – Ora, 22 domingo cena musical carioca. E o faz apos- direis, ouvir estrelas. Ricardo Rocha – tando em uma temporada diversi- regente. Programa: obras de Villa- 10h30 Orquestra Barroca ficada, atenta tanto ao repertório -Lobos, Ginastera, Krieger, Barber, do Amazonas tradicional quanto a novas estéti- Pertout e Ives. Série Música aos Domingos. Márcio cas, contemplando vários gêneros e Planetário da Gávea. R$ 10. Páscoa – regente. Programa: A ópera abrindo espaço para o jazz. E a pro- no Brasil colonial; obras de Evaristo gramação de março é prova disso. 20 sexta-feira Fellice dall’Abaco, David Perez, A agenda começa no dia 3, Antonio Teixeira, José Palomino, Antonio Policarpo, Niccolo Piccini com uma jornada dupla no Espaço 15h00 Sonia Gonzalez – piano e Pe. José Mauricio. Guiomar Novaes. As séries de reci- Música no Museu. Programa: obras Cine Arte UFF. Entrada franca. tais sediadas no espaço acontecem de Mozart, Scriabin e Bartók. sempre em dois horários, com apre- Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca.

11h30 Sonia Gonzalez – piano ão divulgaç Reapresentação dia 22 às 11h30 no Museu de sentações às 12h30 e às 18h30. No Arte Moderna. Música no Museu. Programa: obras dia 3, quem toca é o duo formado de Mozart, Scriabin e Bartók. pela violinista Elisa Fukuda e a pianista Vera Astrachan; no programa, Museu de Arte Moderna. Entrada franca. 20h00 Orquestra Petrobras peças de Mozart, Camargo Guarnieri e César Franck. Já no dia 18, é a Sinfônica Série Djanira I. Carlos Prazeres 17h00 Ópera RENAUD, de Antonio vez do Assum Trio, formado por Johnson Machado (clarinete), Fabiano – regente. Paulo Szot – barítono. Sacchini Chagas (violão) e Diones Correntino (piano e arranjos); no repertório, Programa: Marcelo Caldi – Alma Série Ópera na Sala. Orquestra composições de Chico Buarque, Pixinguinha, Paulinho da Viola e ou- carioca; Sibelius – Sinfonia nº 3 op. Sinfônica Brasileira. Bruno Procópio tros. No dia 24, José Botelho (clarinete) e Maria Teresa Madeira (piano) 52; e Mussorgsky – Canções e danças – regente. Marianna Lima e Nívea lançam o CD José Botelho e amigos. No dia seguinte, a soprano Marina Raf – sopranos, Luisa Francesconi – da morte. Leia mais na pág. 48. Considera e a mezzo Luciana Costa e Silva interpretam Schumann e Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 96. mezzo soprano, Geilson Santos – tenor, Leonardo Pascoa – barítono e Murilo Brahms acompanhadas pelo pianista Flávio Augusto. Neves – baixo. André Heller-Lopes – No palco principal da Sala, a programação começa dia 6, quando a 21 sábado direção cênica. Leia mais na pág. 49. pianista Clara Sverner e o artista visual Muti Randolph realizam o espe- Sala Cecília Meireles. R$ 40. táculo Sinestesia. Sverner é uma das mais celebradas artistas brasileiras 16h00 Orquestra Sinfônica e tem se dedicado a um repertório amplo, com atenção ao século XX. Brasileira 24 terça feira Na Sala, por exemplo, ela vai interpretar peças de Villa-Lobos, Debussy, Série Especial Rio 450 anos. Lee Mills Stockhausen, Ginastera, entre outros. O diferencial da apresentação, no – regente. Edna d’Oliveira – soprano. entanto, está na parceria com Randolph, pois ele opera, ao vivo, um Programa: Tom Jobim – Samba do 12h30 José Botelho – clarinete e software que traduz os gestos ao piano – captados por um scanner infra- avião, Imagina, Águas de março e Maria Teresa Madeira – piano Garota de Ipanema; Ernani Aguiar Série Recitais de Guiomar. Lançamento vermelho – e gera imagens e animações, projetadas na parede da sala. – Sinfonieta seconda, Carnevale; do CD “José Botelho e amigos”. Já nos dias 21 e 22, é apresentada a ópera Renaud, de Antonio Dimitri Cervo – Abertura Rio 450 anos Programa: Guerra-Peixe – Quatro coisas; Sacchini, em versão semiencenada. Com direção de André Heller-Lo- (estreia mundial); João Guilherme Carlos Gomes – Ária; Luis Fernando da pes, a peça tem no elenco Luisa Francesconi (mezzo), Marianna Lima, Ripper – Cinco poemas de Vinicius de Silva – Ondas; Henri Rabaud – Solo de Nivea Raf (sopranos), Geilson Santos (tenor), Leonardo Pascoa (baríto- concours; Nazareth – Batuque; e Rossini Moraes (estreia carioca); Ary Barroso no) e Murilo Neves (baixo). A música é da Orquestra Sinfônica Brasilei- – Introdução e Tema com variações. – Aquarela do Brasil; e André Filho – ra, que atua sob a batuta de Bruno Procópio. Nascido em 1730, Sacchini Cidade maravilhosa. Leia mais na Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. é um autor pouco conhecido no Brasil. Natural de Florença, ele foi criado pág. 47. Cidade das Artes. R$ 20 a R$ 100. em Nápoles. Estabeleceu-se como compositor de óperas sérias e cômi- 20h00 Quarteto Gaia cas ainda em seu país, mas mudou-se para Londres, onde trabalhou no Música no Museu. Sonia Katz e 17h00 Neti Szpilman – voz e King’s Theatre e, no final da vida, seguiu para a França. Foi lá que estreou Milena da Matta – violinos, Cecilia Maria Luiza Lindberg – piano Mendes – viola e Denise Emmer – Renaud, baseada em texto de Torquato Tasso, uma de suas principais Música no Museu. Programa: Chiquinha violoncelo. Programa: obras de Bach, obras e cuja estreia foi acompanhada por personalidades como a rainha Gonzaga – Abre-alas, Anita, Machuca, Haydn, Mozart, Schubert, Nazareth e Maria Antonieta. O sucesso da partitura fez com que, em dois anos, ela Corte na roça, Mulatinha, Meditação, Chiquinha Gonzaga. fosse interpretada mais de cinquenta vezes em Paris. A feijoada brasileira, Não insista, Iate Clube do Rio de Janeiro. Entrada franca. rapariga, Lua branca, Corta-jaca, Água Na sequência da programação, nos dias 27 e 28, apresenta-se a da fonte do vintém, Tango brasileiro, Orquestra Petrobras Sinfônica, acompanhada de três solistas em um pro- Beijo, Atraente, Flor amorosa e Valsa 25 quarta-feira grama especial dedicado a Bach, Villa-Lobos, Finzi e Mozart: o pianista do amor. Jean-Louis Steuerman, o violinista Felipe Prazeres e o flautista Murilo Clube Hebraica. Entrada franca. 12h30 Marina Considera – sopra- Barquette (leia mais sobre a Petrobras Sinfônica na página 48). no, Luciana Costa e Silva – mezzo Duas apresentações dedicadas ao jazz encerram o mês. No dia 26, 20h00 Ópera RENAUD, de Antonio soprano e Flávio Augusto – piano Sacchini João Senise lança seu novo disco, Abre alas – canções de Ivan Lins. E, Série Vocalidades. Programa: canções no dia 29, dois grandes músicos se unem no palco para um concerto que Série Ópera na Sala. Orquestra solo e duetos de Schumann e Brahms. Sinfônica Brasileira. Bruno Procópio Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar com certeza será um dos destaques do mês: o brasileiro João Donato e o – regente. Marianna Lima e Nívea Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. cubano Chucho Valdés, mestres do piano e da composição.

CONCERTO Março 2015 49 Roteiro Musical Rio de Janeiro

12h30 Eliane Salek – mezzo cantor, Gilson Peranzzetta – piano e 20h00 Orquestra Sinfônica 8; Schumann – Carnaval op. 9; soprano e piano acordeão e Mauro Senise – saxofone e Brasileira e Prokofiev – Toccata op. 11. Música no Museu. Programa: obras flautas. Leia mais na pág. 49. Série Ametista. Roberto Minczuk Fundação Cultural Avatar. Entrada franca, de Eliane Salek e Chiquinha Gonzaga. Sala Cecília Meireles. R$ 40. – regente. Nelson Freire – piano. mediante donativos de achocolatados, sucos, biscoitos ou material escolar. Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada Programa: Dukas – Lá Peri e Fanfarra; franca. Schumann – Concerto para piano 27 sexta-feira op. 54; e Nilsen – Sinfonia nº 4, A 15h30 Ópera O navio fantasma, 16h00 Orquestra Petrobras inextinguível. Leia mais na pág. 47. de Wagner Sinfônica 12h30 Grupo Cantada Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 140. Royal Opera House de Londres. Ensaio aberto. Jean-Louis Steuerman Música no Museu. Programa: Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Reapresentação dia clássicos brasileiros. 31 às 18h30. Verificar locais em www.cinemark. – regente e piano. Felipe Prazeres 20h00 Orquestra Petrobras com.br. – violino e Murilo Moss Barquette – Museu Histórico Nacional. Entrada franca. Sinfônica flauta. Programa: Villa-Lobos – Prelúdio Série Opes na Sala. Jean-Louis 20h00 Orquestra Petrobras 17h00 João Donato – cantor das Bachianas brasileiras nº 4; Bach Steuerman – regente e piano. Felipe e Chucho Valdés – piano – Concerto de Brandemburgo nº 5 BWV Sinfônica Prazeres – violino e Murilo Moss Série Opes na Sala. Jean-Louis Série Sala Jazz. Reapresentação às 20h. 1050; Geraldo Finzi – Eclogue op. 10; Barquette – flauta. Programa: Villa-Lobos Sala Cecília Meireles. R$ 60. e Mozart – Sinfonia nº 36 K 425, Linz. Steuerman – regente e piano. Felipe – Prelúdio das Bachianas brasileiras nº 4; Leia mais na pág. 48. Prazeres – violino e Murilo Moss Bach – Concerto de Brandemburgo nº 5; Barquette – flauta. Programa: Villa-Lobos Fundição Progresso. Apresentação dias 27 Finzi – Eclogue; e Mozart – Sinfonia nº 36, 30 segunda-feira e 28 às 20h na Sala Cecília Meireles. – Prelúdio das Bachianas brasileiras nº 4; Linz. Leia mais na pág. 48. Bach – Concerto de Brandemburgo nº 5; Sala Cecília Meireles. R$ 40. Finzi – Eclogue; e Mozart – Sinfonia nº 36, 18h00 Tania Malheiros – voz e 26 quinta-feira Linz. Leia mais na pág. 48. Kiko Chavez – violão Sala Cecília Meireles. R$ 40. Encontro com 29 domingo Música no Museu. Programa: obras 12h30 Fernanda Cruz – piano o artista às 19h no Espaço Guiomar Novaes. de Cartola e Nelson Cavaquinho. Música no Museu. Programa: obras de Reapresentação dia 28 às 20h. Casa de Cultura Laura Alvim. Entrada franca. 11h30 Anne Meyer – soprano Fanny Mendelssohn, Clara Schumann, e Erika Machado – piano Dinah Menezes, Cecília Guimarães, 28 sábado Música no Museu. Programa: obras de Virginia Fiuza, Diva Lyra e Chiquinha 31 terça feira Mignone, Lorenzo Fernandes, Santoro, Gonzaga. 12h30 Ópera O navio fantasma, Nepomuceno, Carlos Gomes, Villa- Casa de Rui Barbosa. Entrada franca. 18h00 Coro de Cor de Wagner -Lobos, Alberto Costa, Arnaldo Rebello, Música no Museu. Ana Azevedo Royal Opera House de Londres. Villani-Côrtes, Marlos Nobre e José 18h30 Ópera O navio fantasma, – regente. Programa: clássicos Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Reapresentação dia Siqueira. de Wagner 29 às 15h30 e dia 31 às 18h30. Verificar locais brasileiros. Museu de Arte Moderna. Entrada franca. Royal Opera House de Londres. em www.cinemark.com.br. Forte de Copacabana – Museu do Exército. Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Reapresentação dia Entrada franca. 28 às 12h30, dia 29 às 15h30 e dia 31 às 18h30. 17h00 Miriam Grosman – piano 12h00 Adriana Kellner – piano Verificar locais em www.cinemark.com.br. Música no Museu. Programa: obras Programa: Nazareth – Quebradinha, 18h30 Ópera O navio fantasma, de , Beethoven, Jorge Garoto e Odéon; Zequinha de Abreu de Wagner 20h00 João Senise – cantor Antunes, Nazareth, Tacuchian e Chopin. – Sururú na cidade, Branca e Os pin- Royal Opera House de Londres. Série Sala Jazz. Lançamento do CD Palácio São Clemente – Consulado de tinhos no terreiro; Mignone –Valsas Cinemark. R$ 60 e R$ 75. Verificar locais em “Abre-alas”. Participação: Ivan Lins – Portugal. Entrada franca. choros nºs 4 e 5 e Valsa de esquina nº www.cinemark.com.br.

Endereços Rio de Janeiro

Academia Brasileira de Letras – Teatro Centro Cultural Justiça Federal – Av. Fundação Cultural Avatar – Rua Pereira Palácio São Clemente – Consulado R. Magalhães Jr. – Av. Presidente Rio Branco, 241 – Centro – Tel. (21) Nunes, 141 – Niterói – Tel. (21) 2621-0217 de Portugal – Rua São Clemente, 424 Wilson, 203 – Castelo – Telefone (21) 3212-2550 (142 lugares) (55 lugares) – Botafogo – Telefone (21) 2544-3570 3974-2500 (288 lugares) (200 lugares) Centro Cultural Light – Av. Marechal Fundição Progresso – Rua dos Arcos, 24 – Alfa Barra Clube – Rua Maestro José Floriano, 168 – Centro – Telefone (21) Centro – Tel. (21) 2220-5070 (600 lugares) Parque das Ruínas – Rua Murtinho Siqueira, 81 – Barra da Tijuca – Tel. (21) 2211-7529 (200 lugares) Nobre, 169 – Santa Teresa – 2433-1966 (100 lugares) Iate Clube do Rio de Janeiro – Av. Centro Espírita Israel Barcelos – Rua Telefone (21) 2253-8645 Pasteur, 333 – Urca – Tel. (21) 3223-7200 (100 lugares) Biblioteca Nacional – Av. Rio Branco, Sapopemba, 705 – Bento Ribeiro – Tel. (200 lugares) (21) 2464-9909 219 – Centro – Tel. (21) 3095-3879 Planetário da Gávea – Rua Vice- Igreja da Candelária – Praça Pio X, s/nº – (120 lugares) Cidade das Artes – Av. das Américas, 5300 governador Rubens Berardo, 100 – Centro – Tel. (21) 2233-2324 (375 lugares) – Barra da Tijuca – Tel. (21) 3325-0102. Gávea – Tel. (21) 2274-0046 Biblioteca Parque Estadual – Av. Ingressos: (21) 4003-2051 – www.ingresso- Presidente Vargas, 1261 – Telefone Museu da República – Rua do Catete, 153 rapido.com.br ou (21) 4003-5588 – www. Real Gabinete Português de Leitura (21) 2332-1309 (90 lugares) – Catete – Tel. (21) 3235-2650 (80 lugares) ticketsforfun.com.br (1238 lugares) – Rua Luís de Camões, 30 – Centro – Tel. – Av. Infante (21) 2221-3138 (100 lugares) Casa de Cultura Laura Alvim – Av. Cine Arte UFF – Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí Museu de Arte Moderna Vieira Souto, 176 – Ipanema – Telefone – Niterói – Tel. (21) 3674-7527 (290 lugares) Dom Henrique, s/nº – Flamengo (21) 2332-2015 (70 lugares) Telefone (21) 2240-4944 Sala Cecília Meireles – Rua Teotônio Clube Hebraica – Rua das Laranjeiras, 346 Regadas, 26 – Lapa – Tel. (21) 2332- Casa de Rui Barbosa – Rua São – 4º andar – Laranjeiras – Telefone (21) Museu Histórico Nacional – Praça 9223 (835 lugares) Clemente, 134 – Botafogo – Tel. (21) 2557-4455 (200 lugares) Marechal Âncora, s/nº – Centro – Tel. 3289-4600 (280 lugares) (21) 2550-9220 (200 lugares) Theatro Municipal do Rio de Janeiro Forte de Copacabana – Museu do – Praça Marechal Floriano, s/nº – Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Exército – Praça Coronel Eugênio Franco, Museu Nacional de Belas Artes – Av. Rio Centro – Tel. (21) 2332-9191 – Primeiro de Março, 66 – Centro – Tel. 1 – Posto 6 – Copacabana – Telefone (21) Branco, 199 – Centro – Tel. (21) 2240-0068 www.ingresso.com (21) 3808-2020 (155 lugares) 2521-1032 (150 lugares) (100 lugares) (2350 lugares)

50 Março 2015 CONCERTO Roteiro Musical Outras Cidades

ARACAJU, SE 21/03 18h00 Orquestra Belo Horizonte, dias 5, 6, 12, 13, 21, 22, 26 e 27 Filarmônica de Minas Gerais 17/03 17h00 Orquestra Sinfônica Fabio Mechetti – regente. Ronaldo Filarmônica de Minas Gerais atua de Sergipe Rolim – piano. Programa: Beethoven Domingo no Parque I. Homenagem – Abertura A consagração da casa intensamente em sua nova casa op. 124, Concerto para piano nº 1 e ao aniversário de Aracaju. Abertura da Depois dos dois concertos de- temporada. Guilherme Mannis – regen- Sinfonia nº 1. Leia mais ao lado. çã o dicados à Segunda de Mahler, com te. Programa: Guerra-Peixe – Ponteado; Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000.

R$ 30 a R$ 90. Reapresentação dia 22 às 11h, os quais inaugurou sua nova sede, divulga Tchaikovsky – trechos da Sinfonia nº 5; pela série Concertos para a juventude. R$ 5. Cláudio Miguel – Cheiro da terra; e Daniel a Orquestra Filarmônica de Minas Freire – Rapsódia sobre meu papagaio. 22/03 11h00 IURA REZENDE – Gerais segue a todo vapor na Sala Leia mais na pág. 56. clarinete e LUIZ GUSTAVO CARVALHO Minas Gerais em março. Serão qua- Parque dos Cajueiros. Entrada franca. – piano tro programas durante o mês, cada Manhãs Musicais. Abertura da 22ª um deles com duas apresentações 18/03 19h00 DUO NETY SPILMAN – Semana de Música de Câmara. – todos com pianistas como solistas soprano e MARIA LUIZA LUNDBERG Programa: Schumann – Peças de Fabio Mechetti – piano convidados. Logo na primeira du- fantasia op. 73; e Reger – Sonata pla de apresentações, nos dias 5 e Música no Museu. Programa: obras op. 107. 6, a orquestra toca com o maior dos pianistas brasileiros: Nelson Freire. de Chiquinha Gonzaga. Fundação de Educação Artística – Tel. (31) Museu da Gente Sergipana – Tel. (79) 3218- 3226-6866. R$ 25; alunos da FEA: R$ 2. Mineiro de Boa Esperança, o pianista foi o ganhador do último Grande 1551. Entrada franca. Prêmio CONCERTO, por lançamentos e apresentações relacionados 26/03 20h30 Orquestra 26/03 20h30 Orquestra Sinfônica às comemorações de seus 70 anos. A filarmônica atua sob regência de Filarmônica de Minas Gerais seu diretor artístico e regente titular, Fabio Mechetti, e apresenta um de Sergipe Ariel Zuckermann – regente. programa com a Abertura promenade, de Corigliano, o Concerto para Cajueiros I. Abertura da série. Daniel Eduardo Monteiro – piano. Nery – regente. Daniel Freire – piano. Programa: Kodály – Danças de piano de Schumann, o poema sinfônico Uirapuru, de Villa-Lobos, e Os Programa: Guerra-Peixe – Ponteado; Marosszek; Dorman – Congelado pinheiros de Roma, de Respighi. Gershwin – Rhapsody in Blue; e no tempo; e Jean Sibelius – Nos dias 12 e 13, novamente sob o comando de Mechetti, a or- Tchaikovsky – Sinfonia nº 5. Leia mais Sinfonia nº 5. Leia mais ao lado. questra recebe como solista o carioca Eduardo Monteiro, que toca o na pág. 56. Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. Concerto nº 19 de Mozart. O programa se completa com uma peça Teatro Tobias Barreto – Tel. (79) 3179-1480. Reapresentação dia 27 às 20h30. R$ 30 a R$ 90. excepcional: o arranjo sinfônico de Lorin Maazel para a saga de O anel do Nibelungo, de Richard Wagner – o chamado O anel sem palavras. BELO HORIZONTE, MG 29/03 11h00 GOETZ HARTMANN – violino, JOÃO CARLOS FERREIRA – A orquestra volta nos dias 21 e 22 e dessa vez Fabio Mechetti tem 01/03 19h00 Cia. de Dança viola e MIRTA HERRERA – piano a seu lado no palco o jovem pianista Ronaldo Rolim. O repertório é todo Palácio das Artes Manhãs Musicais. Encerramento da dedicado a Beethoven, com a abertura A consagração da casa, o Concerto Espetáculo Entre o céu e as serras. 22ª Semana de Música de Câmara. nº 1 e a Sinfonia nº 1. Encerrando o mês, Eduardo Monteiro retorna ao Cristina Machado – direção. Suzana Programa: Beethoven – Trio; Prokofiev palco da Sala Minas Gerais, mas dessa vez com o maestro israelense Ariel Mafra e Rodrigo Giése – coreografia. – Sonata; e Mozart – Trio. Zuckermann. Sob a batuta de Zuckermann, a orquestra toca as Danças de Fundação de Educação Artística – Tel. (31) Palácio das Artes – Grande Teatro – Tel. 3226-6866. R$ 25; alunos da FEA: R$ 2. Marosszek, de Kodály, Congelado no tempo, para orquestra e piano, do (31) 3236-7400. R$ 26. também israelense Avner Dorman, e a Sinfonia nº 5 de Sibelius. 05/03 20h30 Orquestra botucatu, sp Filarmônica de Minas Gerais Fabio Mechetti – regente. Nelson 29/03 19h00 Orquestra sinfônica Freire – piano. Programa: Corigliano MUNICIPAL de botucatu Ouro Branco, de 29 de março a 4 de abril – Abertura Promenade; Schumann – Marcos Virmond – regente. Juliana Concerto para piano op. 54; Villa-Lobos d’Agostini – piano. Programa: Festival celebra o violoncelo – Uirapuru; e Respighi – Os pinheiros Beethoven – Abertura Coriolano; A cidade mineira de Ouro Branco recebe, entre os dias 29 de de Roma. Leia mais ao lado. Mozart – Concerto para piano nº 20; Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. e Haydn – Sinfonia nº 101, O relógio. março e 4 de abril, a segunda edição do Festival de Ouro Branco. Reapresentação dia 6 às 20h30. R$ 30 a R$ 90. Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci – Realizado pela Casa de Música da cidade, o evento tem direção Tel. (14) 3882-9004. artística de Matias de Oliveira Pinto, violoncelista e professor da 12/03 20h30 Orquestra Filarmônica de Minas Gerais BRASÍLIA, DF Universidade das Artes de Berlim e da Faculdade de Música de Fabio Mechetti – regente. Eduardo Münster. Interessados em participar do festival podem se inscrever Monteiro – piano. Programa: Mozart 03/03 20h00 Orquestra Sinfônica até o dia 10 (veja mais detalhes em Outros Eventos.) Como convi- – Concerto para piano nº 19 K 459; e do Teatro Nacional Claudio dados, o evento tem os violoncelistas Arthur Hornig (da Ópera de Wagner – O anel sem palavras. Leia Santoro Berlim), Marcio Carneiro, Kayami Satomi e Fábio Presgrave, além mais ao lado. Claudio Cohen – regente. Programa: da pianista Risa Adachi e da acordeonista Cláudia Buder. Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. J. Strauss – Eijen a Magyar e Kayser A abertura é no dia 29, no Hotel Verdes Mares, com o Udi Cello Reapresentação dia 13 às 20h30. R$ 30 a R$ 90. March; Ney Rosauro – Três episódios Ensemble, tocando obras de Villa-Lobos, Luiz Gonzaga, Dimitri para orquestra; e Kodály – Danças de 15/03 11h00 Celso faria – violão Galanta. Leia mais na pág. 56. Cervo, e outros. O Hotel Verdes Mares ainda recebe concertos nos Manhãs Musicais. Abertura da série. Teatro Planalto – Centro de Convenções dias 30 de março (homenagem a Bach), 31 (Noite de jovens talen- Programa: Narvaez/Fernando Sor – Ulysses Guimarães – DC, Ala Sul, 1º andar. tos), 1º de abril (Concerto dos professores) e dia 3 (Concerto dos Introdução e variações sobre um tema Entrada franca. alunos). No dia 2, o recital é no Museu das Minas e do Metal, com de Mozart op. 9; Ponce – Sonatina o Ensemble do Festival interpretando o Carnaval dos animais, de meridional; Villa-Lobos – Suíte Popular 06/03 20h00 EUDÓXIA DE BARROS – brasileira; Santoro – Dois prelúdios; e piano Saint-Saëns, e as Bachianas brasileiras nº 1, de Villa-Lobos – mesmo Krieger – Ritmata. Programa: obras de Lecuona, repertório que o grupo apresenta no encerramento, no dia 4, no Fundação de Educação Artística – Tel. (31) Kabalewsky, Rachmaninov, Mahle, Hotel Fazenda Pé do Morro. 3226-6866. R$ 25; alunos da FEA: R$ 2. Souza Lima, Cupertino, Escalante,

CONCERTO Março 2015 51 Roteiro Musical Outras Cidades

Camargo Guarnieri, Antonio Ribeiro, 14/03 20h00 Quinteto de Sopros çã o Osvaldo Lacerda e Nazareth. de São Paulo Casa Thomas Jefferson – Tel. (61) 3442-5500.

divulga Música para sopros de Nielsen. José Entrada franca. Ananias Souza Lopes – flauta, Sergio Burgani – clarinete, Joel Gisiger – oboé, 07/03 21h00 fernanda vaz e Alexandre Silvério – fagote e Nikolay isabel quintela – sopranos, RAQUEL Alipiev – trompa. Programa: Guarnieri chiarelli – viola da gamba e diogo – Choro; Malcolm Arnold – Three queiroz – teorba Shanties; e Nielsen – Children are Programa: Couperin – Tenebrae. Playing e Quinteto de sopros. Vesselina Kasarova Teatro Goldoni da Casa d’Itália – Tel. (61) Espaço Cultural CPFL – Tel. (19) 3756-8000. 3244-3333. Reapresentação dias 8 e 15 às 20h e dia 14 às 21h. R$ 40. Trancoso, de 7 a 14 de março 28/03 20h00 Maria Fernanda Krug 10/03 20h00 Orquestra Sinfônica – violino e Karin Fernandes – piano Festival Música em Trancoso do Teatro Nacional Claudio Modernidade Nórdica. Programa: obras Santoro de Nielsen, Strauss e Sibelius. mistura concertos, ópera e jazz Concertos de Dom Bosco. Claudio Espaço Cultural CPFL – Tel. (19) 3756-8000. Cohen – regente. Jan Zalub – violon Realização do Mozarteum Brasileiro, o festival Música em Tranco- 2° Festival de Música celo. Programa: Dvorák – Dança es- so (MeT) chega à quarta edição neste mês, reunindo grandes artistas Contemporânea Brasileira lava nº 4, Concerto para violoncelo e brasileiros e internacionais. A abertura, no dia 7, no Teatro L’Occitane, De 18 a 21 de março Sinfonia nº 7. Leia mais na pág. 56. Entrada franca terá a Orquestra Experimental de Repertório, que será regida por Benoit Santuário Dom Bosco – Tel. (61) 3223-6542. Fromanger em um programa intitulado From America to France, com Entrada franca. www.sintonizecultura.com.br obras de Gershwin, Saint-Saëns, Milhaud e Ravel; o grupo volta se apresentar no dia 8, então sob regência de seu titular, Carlos Moreno, e 17/03 20h00 Orquestra Sinfônica 18/03 20h00 Abertura com clássicos do samba e do tango; entre os solistas, a cantora Fabiana do Teatro Nacional Claudio Thais Nicolau e Ana Carolina Sacco – Santoro Cozza, o pianista Oscar d’Elia e o bandoneonista Néstor Marconi. piano, Jairzinho Teixeira – saxofone e Clássicos do Cinema. Claudio Cohen – Valdeci Merquiori – viola. Programa: Ao longo da semana, a programação inclui recitais de César Camargo regente. Programa: trilhas sonoras dos Villani-Côrtes – Valsinha de roda, Guarnieri e convidados (dia 9), que realizam também uma jam session filmes The Typewriter, Guerra nas estre- Luz, Francisco no choro; Tacuchian – (dia 12), e do Trio Moda Tango (dia 10), além de concertos de música las, Batman, O senhor dos anéis, Toccata; Gilberto Mendes – Saudades de câmara, com conjuntos formados por professores e alunos do festival, A pantera cor de rosa, Aquarela do do parque Balneário Hotel; e Edino que investe também na atividade pedagógica – os violinistas Rüdiger Lie- Brasil e outros. Leia mais na pág. 56. Krieger – Três sonetos de Drummond. bermann e Lorenz Nasturica, o pianista Maciej Pikulski e o violoncelista Teatro Planalto – Centro de Convenções Sesc Campinas – Tel. (19) 3737-1500. Ulysses Guimarães – DC, Ala Sul, 1º andar. Michael Hell estão entre os mestres convidados. Já nos dias 13 e 14, outra Entrada franca. 19/03 14h30 RECITAL COMENTADO orquestra sobe ao palco, a Sinfônica de Ribeirão Preto, sob regência do ma- Achille Picchi, Brielle Frost, Emerson de estro Roberto Minczuk. O primeiro concerto é dedicado à ópera, com árias 24/03 20h00 Orquestra Sinfônica Biaggi, Esdras Rodrigues, Lars Hoefs, e duetos interpretados pelo tenor Enrique Folger e por uma das grandes do Teatro Nacional Claudio Luiz Amato, Mauricy Martin e Thais estrelas da cena internacional, a mezzo soprano Vesselina Kasarova; na se- Santoro Nicolau. Participação: Edino Krieger.Às Claudio Cohen – regente. Victor gunda apresentação, eles voltam ao palco, ao lado de outros convidados da 16h: Rubens de Oliveira – percussão. Santana – violão. Programa: Dvorák – Programa: obras de Krieger e Mendes. programação, para um programa intitulado Canzone-Chanson-Canção. Serenata op. 44; Villa-Lobos – Concerto Às 16h30: Thiago de Campos Kreutz para violão; e Schumann – Sinfonia nº – violão. Programa: obras de Krieger. 2. Leia mais na pág. 56. Às 17h: Ingrid Barancoski – piano. Teatro Planalto – Centro de Convenções Programa: Estudos brasileiros. Às Salvador, dia 4 Ulysses Guimarães – DC, Ala Sul, 1º andar. Entrada franca. 17h30: Duo Cancionâncias. Manuelai Camargo – soprano e Cyro Delvizio – Orquestra Juvenil da Bahia toca 31/03 20h00 Orquestra Sinfônica violão. Programa: obras de Krieger. do Teatro Nacional Claudio Instituto de Artes Unicamp – Auditório – Tel. (19) 3289-1510. com o virtuose Maxim Vengerov Santoro A Orquestra Juvenil da Claudio Cohen – regente. Programa: 20/03 14h30 RECITAL COMENTADO Bahia, o grupo de ponta do Maxim Vengerov Dabic – Beethaphase; Ravel – Le Brielle Frost, Emerson de Biaggi, Esdras Neojiba (Núcleos Estaduais tombeau de Couperin; e Beethoven – Rodrigues, Fernando Hashimoto, Lars Sinfonia nº 2. Leia mais na pág. 56. de Orquestras Juvenis e In- Hoefs, Luiz Amato, Thais Nicolau e Teatro Planalto – Centro de Convenções Tamara Goldstein. Participação de fantis da Bahia) faz um con- Ulysses Guimarães – DC, Ala Sul, 1º andar. Gilberto Mendes. Às 16h: Camerata Entrada franca. certo importante no dia 4 Profana e Enrico Ruggieri. Programa: de março, no Teatro Castro çã o Sinfonia de navios andantes. Às 16h30: Alves, em Salvador. Sob re- campinas, sp Adriana Bernardes e Antônio Eduardo gência de Carlos Prazeres, a divulga Santos. Programa: Lira de ambrosia. orquestra recebe como convidado o russo Maxim Vengerov. 14/03 20h00 orquestra sinfônica Às 17h: Beatriz Alessio – piano. Considerado um dos grandes violinistas de sua geração, Venge- municipal de campinas Programa: O piano pós-moderno de rov, que tem 40 anos, é professor da Academia Real de Música de Abertura da temporada. Victor Hugo Mendes. Às 17h30: Teresinha Prada – violão. Programa: obras de Gilberto Londres desde 1987 e esteve no país no ano passado, quando fez Toro – regente. Flavia Fernandes – soprano e Adriana Mastrangelo – Mendes. Às 18h: Sabrina Schulz. apresentações elogiadas nos teatros municipais de São Paulo e do contralto. Programa: Almeida Prado Programa: Dois Estudos de Gilberto. Às Rio de Janeiro. E com o grupo baiano, ele exibe sua virtuosidade em – Arcos sonoros da catedral Anton 18h30: Grupo PIAP e Ricardo Stuani. uma das peças mais conhecidas e desafiadoras do repertório violi- Bruckner; e Mahler – Sinfonia nº 2, Programa: Mendes – Concerto para nístico: o Concerto de Tchaikovsky. O programa tem ainda outra Ressurreição. Leia mais na pág. 53. tímpanos, caixa militar e percussões. peça-chave do repertório: a Sinfonia fantástica de Hector Berlioz. Teatro Municipal José de Castro Mendes – Instituto de Artes Unicamp – Auditório – Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Tel. (19) 3289-1510.

52 Março 2015 CONCERTO 21/03 20h00 orquestra sinfônica 01/03 16h00 1º festival Maringá, dia 26 municipal de campinas internacional de música antiga Victor Hugo Toro – regente. Francesca de Diamantina Projeto Piano Brasil segue com Anderegg – violino. Programa: obras Encerramento. Sinos do Tejuco. de Krieger e Gilberto Mendes. Leia Centro histórico. Entrada franca. temporada de recitais no Paraná mais na pág. 53. Maringá é a primeira parada Teatro Municipal José de Castro Mendes – Tel. Miguel Proença (19) 3272-9359. R$ 30. espírito santo do pinhal, sp do projeto Piano Brasil em 2015. Com mais de 134 cidades visita- 21/03 20h30 banda sinfônica do CERQUILHO, SP das em sete temporadas, o projeto çã o / dudu leal estado de são paulo encabeçado pelo pianista Miguel

Concertos no interior. Marcos Sadao divulga 28/03 20h00 Ópera O Barbeiro de Shirakawa – regente. Programa: Proença passará neste ano por 15 Sevilha, de Rossini Ferran – Comic Overture; Sparke – cidades de todas regiões do Brasil, Programa Ópera Curta. Companhia Atlantic Odyssey; Schwarz – Dragon com master classes, ensaios abertos Ópera Curta. Luís Gustavo Petri – Fight; Gershwin – The Symphonic e apresentações a preços populares. direção musical e regente. Vinícius Gershwin; e José Usicino da Silva – Na cidade paranaense, Proença se Atique – Fígaro, Caio Duran – Conde Banda Sinfônica 25 anos. apresenta no dia 26, no Teatro Calil Almaviva, Caroline di Come e Luísa Theatro Avenida – Tel. (19) 3661-6446. Haddad, em concerto com entrada Francesconi – Rosina, Pepes do Valle Entrada franca. e Pedro Ometto – Don Bartolo e José franca. Nos dias anteriores, ele faz ensaio aberto para crianças da rede pública municipal de ensino (dia 24) Maria Cardoso e Gustavo Müller – goiânia, go Don Basílio. Rafael Andrade – piano, e uma master class, também gratuita (dia 25). O repertório traz a Dança Ulisses Nicolai – violino, Rossana dos espíritos abençoados, de Gluck, as Três peças líricas de Nepomu- 17/03 20h30 Orquestra sinfônica Fonseca – violoncelo, Henrique ceno e a Sonata nº 3 de Chopin – além de peças de Debussy e Villa- de goiânia Amado – flauta e Luana Oliveira – Joaquim Jayme – regente. Antonio del -Lobos. Ao longo do ano, Miguel Proença ainda se apresentará em Porto percussão. Cleber Papa e Rosana Claro – violoncelo. Programa: Sibelius Alegre, Londrina, Rio de Janeiro, Vitória, Ribeirão Preto, Brasília, Campo Caramaschi – concepção. Rosana – Suíte Karelia op. 11; Schumann – Grande, Recife, Salvador, Ilhéus, Natal, Rio Branco, Manaus e Palmas. Caramaschi – direção artística e Concerto para violoncelo op. 129; e produção. Leia mais na pág. 6. Tchaikovsky – Sinfonia nº 4 op. 36. Teatro Municipal – Tel. (15) 3815-2631. Teatro Sesi – Tel. (62) 4002-6213. Entrada franca. Pelotas, dia 8 / Porto Alegre, dias 10, 17, 24 e 31 cubatão, sp ITATIBA, SP Sinfônica de Porto Alegre abre ano

01/03 16h00 banda marcial de 19/03 20h00 Ópera O Barbeiro de com convidados internacionais cubatão e corpo coreográfico Sevilha, de Rossini A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre inaugura sua temporada Projeto Música no Parque. Alexandre Programa Ópera Curta. Companhia 2015 com um concerto no Teatro Guarany, na cidade de Pelotas, no Felipe Gomes – regente. Alessandra Ópera Curta. Veja detalhes na apre- Palucci – coreografia. Programa: obras sentação de Cerquilho ao lado. interior do Rio Grande do Sul. A regência é de Evandro Matté e como eruditas e populares. Teatro Ralino Zambotto – Tel. (11) 3183-000. solista o grupo recebe o violinista chinês Yang Liu, que sola no Concerto Parque Novo Anilinas – Tel. (13) 3362-0850. nº 3 de Saint-Saëns. O programa se completa com Finlândia, de Sibelius, Entrada franca. jacareí, sp Pavana para uma princesa defunta, de Ravel, e o Capricho espanhol, 08/03 16h00 cia. de dança da de Rimsky-Korsakov. O mesmo repertório é reapresentado no dia 10, sinfônica de cubatão 14/03 20h00 jazz sinfônica em Porto Alegre, no Theatro São Pedro. O teatro recebe também a ter- Projeto Música no Parque. Zeca Concertos no interior. Fábio Prado – ceira apresentação da Sinfônica de Porto Alegre em março, no dia 17. O Rodrigues – coreografia. Programa: regente. Programa: obras de Nazareth, concerto tem direção do chileno Rodolfo Fischer e conta com a mezzo Uma rosa para dizer adeus, Joplin, Gershwin, Gardel, Ary Barroso, Denise de Freitas como solista no ciclo Les nuits d’eté, de Berlioz. No Desencontros, A procura de... Cyro Pereira e outros. dia 24, a orquestra toca na Igreja da Ressurreição, sob regência de Man- Parque Novo Anilinas – Tel. (13) 3362-0850. EducaMais Parque dos Sinos – Tel. (12) 3953- fredo Schmiedt. Encerra o mês o concerto que a Ospa faz no dia 31, no Entrada franca. 7497. Entrada franca. de novo no Theatro São Pedro, com participação do regente convidado 15/03 16h00 grupo rinascita de Dario Sotelo e do percussionista Douglas Gutjahr como solista. música antiga e coral zanzalá JAGUARIÚNA, SP Projeto Música no Parque. André Farias, Nailse Cruz e Maria Fernandes 13/03 20h00 Ópera O Barbeiro de Campinas, dias 14 e 21 Tavares – regentes. Programa: obras Sevilha, de Rossini dos períodos renascentista, barroco e Programa Ópera Curta. Companhia Sinfônica de Campinas interpreta medieval. Ópera Curta. Veja detalhes na apre- Parque Novo Anilinas – Tel. (13) 3362-0850. sentação de Cerquilho ao lado. Mahler e homenageia brasileiros Entrada franca. Teatro Municipal Dona Zenaide – Tel. (19) 3867-2404. A Sinfônica Municipal de Campinas abre sua temporada 2015 com diamantina, mg dois concertos no Teatro Castro Mendes. Ambas apresentações têm re- joão pessoa, pb gência do maestro titular e diretor artístico do grupo, o chileno Victor 01/03 11h00 1º festival Hugo Toro. Na primeira data, dia 14, a Orquestra toca Arcos sonoros da internacional de música antiga 15/03 19h00 DUO NETY SPILMAN – catedral Anton Bruckner, de Almeida Prado, e a Sinfonia nº 2, Ressurrei- de diamantina soprano e MARIA LUIZA LUNDBERG ção, de Gustav Mahler. Duas cantoras atuam como convidadas: a soprano Portugal e a influência italiana. João – piano Flavia Fernandes e a contralto Adriana Mastrangelo. O segundo compro- Vaz – órgão histórico Almeida e Silva/ Música no Museu. Programa: obras misso é no dia 21, como parte do 2º Festival de Música Contemporânea Lobo de Mesquita. de Chiquinha Gonzaga. Brasileira. O programa, dedicado a Edino Krieger e Gilberto Mendes, tem Igreja Nossa Senhora do Carmo – Tel. (38) Centro Cultural São Francisco – Tel. (83) 3218- 3531-3607. Entrada franca. 4505. Entrada franca. Favor confirmar horário. a violinista norte-americana Francesca Anderegg como solista.

CONCERTO Março 2015 53 Roteiro Musical Outras Cidades

24/03 20h00 Banda Sinfônica MANAUS, AM mococa, sp PETRÓPOLIS, RJ José Siqueira – UFPB e Banda Marcial Feminina da Cidade 01/03 19h00 Orquestra 20/03 20h30 banda sinfônica do 21/03 19h30 Laura Valladares e A banda de música na academia. Experimental da Amazonas estado de são paulo Mercedes de Lañoso – sopranos, João Aynara Silva e Laizime Fontes – Filarmônica, Grupo Vocal dos Concertos no interior. Marcos Sadao Paulo Travassos – ternor e Henrique regentes. Programa: Webber – Jesus Corpos Artísticos e Madrigal da Shirakawa – regente. Programa: Peças Parente e Lucas Calado – barítonos Cristo Superstar; Nazareth – Odeon; Casa de Música Ivete Ibiapina de Ferran, Sparke, Schwarz, Gershwin Projeto Musicaincanto. Programa: Ghisallo – Open air; e Joaquim Pereira – Série Encontro das Águas. Muzikstation e José Usicino da Silva – Banda obras de Bach, Mozart, Liszt, Os flagelados; entre outros. 64. Marcelo de Jesus – regente. Sinfônica 25 anos. Massenet, Villa-lobos, Mascagni e UFPB – Sala Radegundis Feitosa – Tel. (83) Programa: Peças de Koji Kondo, Jeremy Teatro Municipal Pedro Angelo Camin – Tel. Carlos Gomes, entre outros. 3216-7200. Entrada franca. Soule, Kow Otani, Donnell/Salvatori e (19) 3665-8044. Entrada franca. Castelo Country Club – Tel. (24) 2242-1500. R$ 10. Nobuo Uematsu. João Paulo Machado – produção de vídeos. Leia mais na jundiaÍ, sp olinda, pe porto alegre, rs pág. 55. Teatro Amazonas – Tel. (92) 3232-1768. 08/03 17h00 Orquestra jovem do 13/03 20h30 DUO MILEWSKY 08/03 17h00 quintetos de sopros estado de são paulo Música no Museu. Jerzy Milewsky – 05/03 20h00 Amazonas DA OSESP Cláudio Cruz – regente. Tengku Irfan violino e Aleida Schweitzer – piano. Concertos Interativos. José Ananias – – piano. Programa: Guarnieri – Abertura Filarmônica e Coral do Amazonas Programa: clássicos brasileiros. Série Encontro das Águas. Música na flauta, Sérgio Burgani – clarinete, Joel concertante; Beethoven – Concerto Mosteiro de São Bento – Tel. (81) 3429-3288. Terra-Média. (dias 5 Gisiger – oboé, Alexandre Silvério – fago- para piano nº 3; e Villa-Lobos – Choros Marcelo de Jesus Entrada franca. e 12) e (dia 8) – regen- te e Nikolay Alipiev – trompa. Programa: nº 6. Leia mais na pág. 42. Otávio Simões tes. Kátia Freitas – soprano, Enrique Mozart – Divertimento nº 9; Bozza Teatro Poltytheama – Tel. 4586-2472. Entrada OURO BRANCO, MG – Scherzo; Arnold – Three Shanties; e franca. Bravo – tenor, Rafael Lima – barítono e Rossy Mendonça – vocal. Participação: Ronaldo Miranda – Variações sérias sobre 28/03 20h30 Orquestra sinfônica Café Gioconda Ensemble: Átila de 2º Festival de Violoncelos um tema de Anacleto de Medeiros. de santo andré Paula – cravo, Silvia Raquel e Juliana De 29 de março a 4 de abril Teatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. R$ 40. Abel Rocha – regente. Mario Lima – violinos e Leonardo Pimentel Direção artística: Matias de Oliveira Pinto 10/03 20h30 orquestra sinfônica Carbotta – flauta. Programa: Reinecke – percussão. Programa: Orff – Carmina Entrada franca de porto alegre – Concerto para flauta; e Mahler – Burana; e Howard Shore – Três suítes Leia mais na pág. 51. Abertura da temporada. Evandro Sinfonia nº 5. Leia mais na pág. 42. sinfônicas de O senhor dos anéis. João Informações: www.casademusica.org.br Matté – direção artística e regente. Teatro Polytheama – Tel. (11) 4586-2472. Paulo Machado – produção de vídeos. Yang Liu – violino. Programa: Sibelius R$ 10. Leia mais na pág. 55. 29/03 20h00 Udi Cello Ensemble – Finlândia op. 26; Saint-Saëns – Teatro Amazonas – Tel. (92) 3232-1768. Programa: Beethoven Cunha – Prelúdio Reapresentação dia 8 às 19h e dia 12 às 20h. Samba; Dimitri Cervo – Toro-Lobiana; Concerto para violino nº 3 op. 61; Ravel Lambari, mg Alice Satomi – Rapsódia da caboclo- – Pavana para uma princesa defunta; e 13/03 22h30 Quinteto da nagem; Villa-Lobos – O trenzinho do Rimsky-Korsakov – Capricho espanhol 07/03 16h00 gilbert gambucci – Orquestra de Câmara do caipira; Luiz Gonzaga – Suíte Pássaros; op. 34. Leia mais na pág. 53. piano Amazonas Danilo Tomic – Danças contemporâne- Teatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. R$ 10 a R$ 40. Série Concertos Consciência. Programa: Série Encontro das Águas. Elena as; Nazareth – Brejeiro; Zequinha de obras americanas, brasileiras, italianas, Koynova e Kalina Nikolova – violinos, Abreu – Tico-tico no fubá; e Jorge Ben 17/03 20h30 orquestra sinfônica clássicas e composições originais. Gabriel Lima – viola, Anton Minenkov – Jor – Mas que nada. de porto alegre Centro Cultural Vagão – Tel. (35) 3271-1848. violoncelo e Marcelo de Jesus – piano. Hotel Verdes Mares – Auditório – Tel. (31) Série Theatro São Pedro. Rodolfo Fischer 3741-1240. Programa: Philip Glass – Trilha sonora – regente. Denise de Freitas – mezzo de Drácula. Leia mais na pág. 55. LORENA, SP 30/03 20h30 Arthur Hornig, soprano. Programa: Rachmaninov – A Teatro da Instalação – Tel. (92) 3622-2840. Márcio Carneiro, Matias de ilha dos mortos op. 29; Berlioz – Les 21/03 20h00 Ópera O Barbeiro de Oliveira Pinto, Kayami Satomi e nuits d’eté op. 7; e Mussorgsky/Ravel – Sevilha, de Rossini MARIANA, MG Fábio Presgrave – violoncelos Quadros de uma exposição. Programa Ópera Curta. Companhia Programa: Bach – Suítes para violon- Teatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. celo solo. R$ 10 a R$ 40. Ópera Curta. Veja detalhes na apre- 01/03 12h15 Música Barroca sentação de Cerquilho na pág. 53. Hotel Verdes Mares – Auditório – Tel. (31) Concertos realizados no órgão histórico 3741-1240. 24/03 20h30 orquestra sinfônica Teatro São Joaquim – Tel. (12) 3153-1518. da Sé de Mariana. Com Elisa Freixo. de porto alegre Sé de Mariana – Tel. (31) 3558-2785. R$ 31/03 20h30 Noite de Jovens Série Igrejas. Manfredo Schmiedt – 30. Apresentações sextas-feiras às 11h30 e Talentos regente. Leia mais na pág. 53. MACEIÓ, AL domingos às 12h15. Informações: orgaose@ Alunos do festival. Risa Adachi – piano. uai.com.br. Igreja da Ressurreição – Tel. (51) 3382-6000. Hotel Verdes Mares – Auditório – Tel. (31) Entrada franca. 01/03 10h00 quarteto à la sax 3741-1240. Concerto aos Domingos. Almir maringá, PR 31/03 20h30 orquestra sinfônica Medeiros, Aldo Nicolau, Elizaubo pelotas, rs de porto alegre Wandemberguer e Eli Rodrigues Série Theatro São Pedro. Dario Sotelo – 26/03 20h30 miguel proença – – saxofones. Programa: obras de regente. Douglas Gutjahr – percussão. piano 08/03 20h30 orquestra sinfônica Bach, Grieg, Debussy, Dominguinhos, Teatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. Projeto Piano Brasil VII. Programa: Pixinguinha, Iturralde e Chic Correa. de porto alegre R$ 10 a R$ 40. Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas – Gluck – Dança dos espíritos abençoa- Abertura da temporada. Evandro Tel. (82) 3223-7797. Entrada franca. dos; Nepomucemo – Três peças líricas Matté – direção artística e regente. op. 13; Debussy – Reflets dans l’eau, Yang Liu – violino. Programa: Sibelius recife, pe 16/03 19h00 DUO NETY SPILMAN – La cathedrale engloutie, La soirée dans – Finlândia op. 26; Saint-Saëns – soprano e MARIA LUIZA LUNDBERG Grenade e L’isle joyeuse; Villa-Lobos – Concerto para violino nº 3 op. 61; Ravel 12/03 20h00 DUO MILEWSKY – piano Saudades das selvas brasileiras I e II e – Pavana para uma princesa defunta; e Música no Museu. Jerzy Milewsky – Música no Museu. Programa: obras Hommage a Chopin; e Chopin – Sonata Rimsky-Korsakov – Capricho espanhol violino e Aleida Schweitzer – piano. de Chiquinha Gonzaga. op. 58 nº 3. Leia mais na pág. 53. op. 34. Leia mais na pág. 53. Programa: clássicos brasileiros. Centro Cultural Pajuçara – Tel. (82) 3316-6000. Teatro Calil Haddad – Tel. (44) 3901-1823. Theatro Guarany – Tel. (53) 3225-7636. Entrada Igreja Madre de Deus – Tel. (81) 3224-5587. Entrada franca. Favor confirmar horário. Entrada franca. franca. Entrada franca.

54 Março 2015 CONCERTO 25/03 17h00 Orquestra Sinfônica Música no Museu. Programa: obras Manaus, dias 1º, 5, 8, 12 e 13 do recife de Chiquinha Gonzaga. Marlos Nobre – regente. Programa: Museu Histórico de Sergipe – Tel. (79) 3261- Amazonas Filarmônica tem mês Wagner – Abertura de Os mestres 1435. Entrada franca. cantores de Nuremberg; Marlos Nobre com repertório experimental – Kabbalah; e Brahms – Sinfonia nº 1, São josé dos campos, sp A heterodoxa programação op. 68. Leia mais na pág. 56. çã o de março dos grupos da Ama- Teatro Santa Isabel – Tel. (81) 3355-3326. 14/03 20h00 jazz sinfônica –

Entrada franca. zonas Filarmônica se inicia no divulga Big Band Concertos no interior. João Maurício dia 1º, com um concerto da ribeirão preto, SP Galindo – regente. Programa: Buster Orquestra Experimental, sob e Bennie Moten, Duke, Bradshaw/ regência de seu titular (e regen- 04/03 20h30 André Mehmari – Johnson/Plater, Ellington, Nestico, te adjunto da filarmônica) Mar- piano e Marília vargas – soprano Thad Jones, Moraes Moreira, Mozart celo de Jesus, no Teatro Amazo- Série Ópera e Outros Cantos. Programa: Terra, Nelson Ayres e João Sérgio. nas. Com um repertório pouco obras do CD “Engenho novo”. Teatro Municipal – Tel. (12) 3942-1144. usual, a orquestra interpreta Teatro Minaz – Tel. (16) 3941-2722. Entrada Entrada franca. franca. trilhas de jogos de vídeogame – desde um arranjo do clássico são leopoldo, rs 28/03 20h00 Orquestra Sinfônica tema de Super Mario Bros. até de Ribeirão Preto a música de The Elder Scrolls: Série Concertos Internacionais. 20/03 20h00 Orquestra de Roberto Tibiriçá – regente. Programa: flautas transversas do ipdae Skrym. A apresentação é acom- Mozart – Sinfonia nº 36; e Beethoven – Projeto MusiCâmara. Instituto Popular panhada por uma exibição de Sinfonia nº 4. de Música. Ademir Schmidt – regente. vídeos, preparada por João Pau- Marcelo de Jesus Theatro Pedro II – Tel. (16) 3632-0757. Programa: Gershwin, Beethoven, Bach, lo Machado, e a orquestra rece- Reapresentação dia 29 às 10h30. Entrada franca. Boismortier, entre outros. be ainda no palco o Grupo Vocal Igreja do Relógio – Tel. (51) 3037-7784. dos Corpos Artísticos e o Madrigal da Casa de Música Ivete Ibiapina. Entrada franca. SALVADOR, BA Nos dias 5, 8 e 12 é a vez da Amazonas Filarmônica se apresentar no Teatro Amazonas. O repertório novamente foge do convencional – inti- SOROCABA, SP 04/03 20h00 Orquestra Juvenil tulado Música na Terra-Média, traz arranjos da trilha sonora da trilogia da Bahia cinematográficaO senhor dos anéis, além de Carmina Burana de Carl Carlos Prazeres – regente. Maxim 05/03 20h00 Orquestra Sinfônica Vengerov – violino. Programa: de Sorocaba Orff. Ao lado da orquestra, sobem ao palco o Café Gioconda Ensemble, Tchaikovsky – Concerto para violino Eduardo Ostergren – regente. o Coral do Amazonas e os solistas vocais Kátia Freitas, Enrique Bravo, op. 35; e Berlioz – Sinfonia fantástica. Fernando Covisier – piano. Programa: Rafael Lima e Rossy Mendonça. Durante o concerto também haverá a Leia mais na pág. 52. Brahms – Concerto para piano nº 1 op. exibição de vídeos, assinados por João Paulo Machado. Já no dia 13, a Teatro Castro Alves – Tel. (71) 3339-8014. 15, Variações sobre um tema de Haydn Orquestra de Câmara do Amazonas se apresenta na formação de quinte- R$ 20 a R$ 180. op. 56 e Danças húngaras. to, no Teatro da Instalação. Com Elena Koynova, Kalina Nikolova (vio- Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. R$ 10. Reapresentação dia 8 às 19h. linos), Gabriel Lima (viola), Anton Minenkov (violoncelo) e Marcelo de santos, sp Jesus (piano), o conjunto executa a trilha sonora do filme Drácula, de 31/03 20h00 Banda Sinfônica da 1931, composta por Philip Glass em 1998 para o Kronos Quartet. 15/03 18h00 Orquestra jovem do Fundec estado de são paulo Paulo Afonso Estanislau – regente. Cláudio Cruz – regente. Daniella Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. R$ 4. Carvalho – soprano. Programa: Tom Vitória, dias 11, 12, 25 e 26 Jobim – Suíte Sinfônica; e Villa-Lobos – A floresta do Amazonas e Choros nº 6. tatuÍ, sp Dang Thai Son será solista da Sesc – Teatro – Tel. (13) 3278-9800. 06/03 20h30 Orquestra jazz Sinfônica do Espírito Santo 22/03 16h00 2º Festival de música sinfônica do estado de são paulo A Orquestra Sinfônica do Espíri- Contemporânea Brasileira Comemoração dos 85 anos de Villani- çã o Thais Nicolau, Tamara Goldstein e Ana Côrtes. João Maurício Galindo – re- to Santo promove dois conjuntos de

Sacco – pianos e Jair Teixeira – saxofo- gente. Marcelo Ghelfi – piano e Maria apresentações em março no Teatro divulga ne e flauta. Programa: Villani-Cortês, de Lourdes Carvalho e Daniel Alain Carlos Gomes. O primeiro, nos dias Tacuchian, Gilberto Mendes e Krieger. – flautas. Programa: Villani-Côrtes – 11 e 12, foi batizado de “Lirismo, Pinacoteca – Tel. (13) 3288-2857. Entrada Abertura Poranduba, Balada das flores, paixão e inspiração na expressão ro- franca. Luz, Os boruloides, Álbum de retratos mântica” e traz duas obras emble- e Buarquiana, entre outras. 26/03 20h30 orquestra sinfônica máticas do século XIX: o Concerto Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. municipal de santos Entrada franca. para violino de Tchaikovsky (com Luís Gustavo Petri – regente. Linda solos do argentino radicado na Es- Bustani – piano. Programa: Prokofiev 13/03 20h30 Orquestra sinfônica panha Xavier Inchausti) e a Sinfo- – Concerto para piano nº 1 op. 10; e do conservatório de tatuí nia nº 8 de Dvorák – a regência é Schumann – Sinfonia nº 1 op. 38. João Maurício Galindo – regente. de Helder Trefzger, diretor artístico Dang Thai Son Teatro Coliseu – Tel. (13) 3221-8181. Entrada Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. franca. Entrada franca. e regente titular do grupo. E é ele também que comanda o segundo conjunto de concertos da orquestra em 19/03 20h30 banda sinfônica do São CRISTOVÃO, SE março, nos dias 25 e 26, então sob o tema “Delius, o sonhador inglês”; conservatório de tatuí são apresentadas obras de Elgar (Froissart), do próprio Delius (Brigg Fair, Dario Sotelo – regente. an English Rhapsody) e o célebre Concerto para piano de Schumann, 17/03 19h00 DUO NETY SPILMAN – Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. soprano e MARIA LUNDBERG – piano Entrada franca. que terá como solista o premiado pianista vietnamita Dang Thai Son.

CONCERTO Março 2015 55 Roteiro Musical Outras Cidades

20/03 20h30 grupo de percussão 08/03 18h30 Orquestra do conservatório de tatuí experimental de repertório Trilhas são tema da Sinfônica de Brasília Luis Marcos Caldana – coordenação. Carlos Moreno – regente. Néstor Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. Marconi – bandoneón, Rafael Gintoli Ainda fora de sua sede, que passa por reformas, a Orquestra Sin- Entrada franca. – violino, Juan Pablo Navarro – contra- fônica do Teatro Nacional Claudio Santoro faz cinco apresentações baixo, Oscar d´Elia – piano, Josy Santos em Brasília – todas com regência de seu diretor artístico e maestro 24/03 19h00 camerata de – mezzo soprano, Fabiana Cozza – titular, Claudio Cohen. O primeiro concerto é no dia 3, no Teatro violões e grupo de performance canto e Paula e Cristian – dançarinos. Planalto, com um repertório que traz peças de Johann Strauss, Ney histórica do conservatório de Programa: clássicos do Rosauro e Zoltán Kodály. No dia 10, é a vez do Santuário Dom Bosco tatuí tango e do samba. Edson Lopes e Selma Marino – coor- receber a orquestra, que interpreta um programa dedicado a Anto- denação. 10/03 18h30 Trio moda Tango nin Dvorák – destaque para o violoncelista Jan Zalud, que sola no Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. e convidados Concerto do compositor tcheco. O grupo, então, volta para o Teatro Entrada franca. Rafael Gintoli – violino, Néstor Marconi Planalto, onde faz suas três últimas apresentações do mês. No dia 17, – bandoneón e Juan Pablo Navarro um programa voltado à música de cinema; no dia 24, o Concerto 26/03 20h30 Jazz Combo do – contrabaixo. Programa: tango ar- Conservatório de Tatuí gentino. para violão de Villa-Lobos; e, no dia 31, composições de Jelena Dabic, Paulo Flores – coordenação. Ravel e Beethoven – destaque para a Segunda sinfonia, do último. Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. 11/03 18h30 MÚSICA de Câmara Entrada franca. Celibidache Quintett: Lorenz Sinfônica do Recife inaugura Ciclo Brahms Nasturica-Herschowici, Nenad Daleore 27/03 19h00 coro sinfônico do e Rüdiger Liebermann – violinos, A Orquestra Sinfônica do Recife planeja para sua temporada a conservatório de tatuí Clément Courtin – viola, Michael Hell Cadmo Fausto – regente. execução das quatro sinfonias de Brahms. E, no dia 25, no Teatro – violoncelo, Lászlo Kuti – clarinete e Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444. Santa Isabel, interpreta a Primeira. Marlos Nobre rege o programa, Benoît Fromanger – flauta. Programa: Entrada franca. Mozart – Uma pequena serenata que tem também sua Kabbalah e a abertura de Os mestres cantores noturna; Beethoven – Serenata op. de Nuremberg, de Richard Wagner. tietê, SP 25 e Septeto; Weber – Quinteto para clarinete e cordas; Brahms – Sexteto Concerto celebra 160 anos de Aracaju 06/03 21h00 banda sinfônica do op. 18; Spohr – Sexteto op. 140; Dvorák estado de são paulo – Sexteto op. 48; e Strauss – Annen A Orquestra Sinfônica de Sergipe abre sua temporada de 2015 Concertos no interior. Marcos Sadao Polka. com um concerto especial no Parque dos Cajueiros, em Aracaju. A Shirakawa – regente. Programa: Alfred 12/03 18h30 Jam Session apresentação ocorre no dia 17 e comemora o aniversário de 160 Reed – A Springtime Celebration; Verdi anos da capital sergipana. Sob regência do diretor artístico e maes- – Abertura de Nabucco; Holst – Second 13/03 18h30 ORQUESTRA sinfônica tro titular do grupo, Guilherme Mannis, o repertório traz peças de Suite for Military Band; Schwarz de Ribeirão Preto – Dragon Fight; Gershwin – The Guerra-Peixe, Cláudio Miguel, Daniel Freire e excertos da Sinfonia Roberto Minczuk – regente. Enrique Symphonic Gershwin; Braga/ Ribeiro Folger – tenor, Vesselina Kasarova nº 5 de Tchaikovsky. A Quinta do compositor russo é apresentada – Copacabana; e José Usicino da Silva – e Josy Santos – mezzo sopranos, inteira no segundo compromisso da orquestra em março, no dia 26, Banda Sinfônica 25 anos. Nenad Daleore – violino e Clémente no Teatro Tobias Barreto. Dessa vez com Daniel Nery na regência, Teatro do Seminário Santa Terezinha – Tel. Courtin – viola. Programa: Uma noite o grupo recebe como convidado o pianista Daniel Freire, que inter- (15) 3282-1002. Entrada franca. de ópera; trechos de Wagner – Os preta a conhecida Rhapsody in Blue, de George Gershwin. mestres cantores de Nuremberg; TIRADENTES, MG Verdi – Luisa Miller; Donizetti – Teatro Minaz tem Mehmari e Marília Vargas Lucrezia Borgia; Rossini – Tancredi, 06/03 20h00 Música Barroca L’italiana in Algeri e La cenerentola; A série Ópera e Outros Cantos, da Cia. Minaz, de Ribeirão Pre- Concertos realizados no órgão histórico Mendelssohn – Auf Flügeln des Gesangs; Giordano – Andrea Chénier; to, estreia sua programação de 2015 no dia 4, com o compositor e de Tiradentes. Com Elisa Freixo. Igreja Matriz de Santo Antonio – Tel. (32) Bach – Ave Maria; Puccini – Manon arranjador André Mehmari e a cantora Marília Vargas. O concerto 3355-1676. R$ 30. Apresentações sextas-feiras Lescaut; Bizet – Carmen; Saint-Saëns é dedicado ao novo CD da dupla, Engenho novo. Serão duas ativi- às 20h. Informações: [email protected]. – Samson et Dalila; e Strauss – O dades no dia, ambas no Teatro Minaz. A primeira é às 9h, quando cavaleiro da rosa. Mehmari e Vargas realizam uma oficina com inscrições gratuitas. Já TRANCOSO, BA 14/03 18h30 Orquestra sinfônica às 20h é apresentado o espetáculo que traz no repertório peças de de Ribeirão Preto Villa-Lobos, Waldemar Henrique, Chiquinha Gonzaga e Monteverdi, 4º Festival de música em trancoso Roberto Minczuk – regente. entre outros. A entrada também é gratuita, e os ingressos devem ser De 7 a 14 de março Enrique Folger – tenor, Lorenz retirados na própria bilheteria do teatro. Ingressos: R$ 100 (por noite); Nasturica-Herschowici e Rüdiger R$ 10 (moradores) Liebermann – violinos, Michael Hell Festival homenageira Mendes e Krieger Informações: – violoncelo, Vesselina Kasarova http://musicaemtrancoso.org.br e Josy Santos – mezzo sopranos, Entre os dias 18 e 21, acontece em Campinas o segundo Fes- Leia mais na pág. 52. Lászlo Kuti – clarinete. Programa: Canzone-chanson-canção. Rossini tival de Música Contemporânea Brasileira. A presente edição ho- Teatro L’Occitane – Tel. (73) 3668-1487 – Trechos de Guilherme Tell; Curtis menageia os compositores Gilberto Mendes e Edino Krieger, e tem 07/03 18h30 Orquestra – Non ti scordar di me, Torna a na programação, além de concertos, mesas-redondas e palestras. experimental de repertório Sorriento e Chist’ è o paese do A abertura é no Sesc de Campinas, no dia 18. Nos dias 19 e 20, a Benoît Fromanger – regente. Maciej sole; Brahms – Concerto duplo para programação se desloca para o Instituto de Artes da Unicamp. Já o Pikulski – piano. Rafael Gintoli – vio- violino e violoncelo; Villa-Lobos encerramento é no dia 21, no Teatro Castro Mendes, com um con- lino. Adrien Liebermann – saxofone. – Melodia sentimental, Veleiro e certo especial da Sinfônica Municipal de Campinas, sob regência de Programa: Gershwin – Um Americano Canção de amor; Kishi – Dança Victor Hugo Toro (leia mais sobre o evento na página 53). em Paris e Rhapsody in Blue; do dragão; Piaf – Sous le ciel de Saint-Saëns – Havanaise; Milhaud – Paris, C’est l’amour, Hymme à Scaramouche; e Ravel – Tzigane. l’amour, Mon Dieu e La vie em rose;

56 Março 2015 CONCERTO Weiner – Divertimento nº 1 op. 20; Vitória, ES Kalimanku Denku – Canção búlga- Óperas e balé nos cinemas ra; Boero – Trechos de El matrero; 11/03 20h00 Orquestra Sinfônica UCI salas de cinema Cinemark Katchaturian – Dança do sabre; do Estado do Espírito Santo Ingressos: óperas R$ 60 e balé R$ 50 Ingressos: R$ 60 e R$ 75 Enescu – Die Lerche; e Leoncavallo – Série Quarta Clássica. Helder Trefzger Informações: www.ucicinemas.com.br Informações: www.cinemark.com.br Mattinata cor ‘ngrato. – regente. Xavier Inchausti – violino. Programa: Tchaikovsky – Concerto para Sábado 7, às 15h30 Domingo 1º, às 15h30 valinhos, SP violino; e Dvorák – Sinfonia nº 8. Leia Domingo 8, às 15h30 Terça-feira 3, às 18h30 mais na pág. 55. Balé O quebra-nozes, de Balé ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS Tchaikovsky Royal Ópera House de Londres. 29/03 11h00 Orquestra Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8396. R$ 2. Reapresentação dia 12 às 20h. Balé Bolshoi. Yuri Grigorovich – direção, Christopher Wheeldon – coreografia. filarmônica de valinhos libreto e coreografia. Quinta-feira 12, às 18h30 Herbert Rodrigues – regente. 25/03 20h00 Orquestra Sinfônica Sábado 14, às 13h55 Sábado 14, às 12h30 Programa: Beethoven – Egmont op. 84; do Estado do Espírito Santo A dama do lago, de Rossini Domingo 15, às 15h30 Terça-feira 17, às 18h30 Sibelius – Andante festivo; Schubert Série Pré-Estreia. Delius, o sonhador The Metropolitan Opera. – Sinfonia nº 5; Bartók – Danças rome- inglês. Helder Trefzger – regente. Michele Mariotti – direção e regente. andrea chénier, de Giordano nas; e Strauss – An der schönen blauen Paul Curran – produção. Royal Opera House de Londres. Com Dang Thai Son – piano. Programa: Jonas Kaufmann. Donau op. 314 Elgar – Froissart; Delius – Brigg Fair; e Kevin Knight – cenografia. Com Michele Mariotti, Joyce DiDonato, Quinta-feira 26, às 18h30 Auditório Municipal – Tel. (19) 3849-4049. Schumann – Concerto para piano. Daniela Barcellona, Juan Diego Flórez, Sábado 28, às 12h30 Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8396. John Osborn e Oren Gradus. Domingo 29, às 15h30 VINHEDO, SP R$ 2. Reapresentação dia 26 às 20h. Transmissão nas cidades de: Terça-feira 31, às 18h30 Campo Grande, MS / Curitiba, PR / O navio fantasma, de Wagner 14/03 20h00 RICARDO MARÇAL – VOTORANTIM, SP Fortaleza, CE / Juiz de Fora, MG / Royal Opera House de Londres. violão Recife, PE / Ribeirão Preto, SP / Transmissão na cidades: Aracaju, SE Concertos no Mosteiro. Programa: 15/03 19h00 Ópera O Barbeiro de Rio de Janeiro, RJ / Salvador, BA / / Belo Horizonte, MG / Brasília, DF / Scarlatti – Sonata K 87; Miranda – Sevilha, de Rossini São Luís, MA / São Paulo, SP Campinas, SP / Curitiba, PR / Goiânia, GO Appassionata; Broqua – Evocaciones Programa Ópera Curta. Companhia / Londrina, PR / Natal, RN / Niterói, RJ / Porto Alegre, RS / Recife, PE / Rio de Ópera Curta. Veja detalhes na apre- criollas; e Villa-Lobos – Estudos nºs 11, Janeiro, RJ / Salvador, BA / São Caetano do 2, 4, 5, 7 e 12. sentação de Cerquilho na pág. 53. Sul, SP / São José dos Campos, SP / São Mosteiro de São Bento – Tel. (19) 3836-5080. Auditório Municipal Francisco Beranger – Paulo, SP / Uberlândia, MG / Vitória, ES R$ 20. Tel. (15) 3243-1191.

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CONCERTO Março 2015 57 Edição Fevereiro 2015 Todos os textos e fotos publicados na seção Gramophone são de propriedade e copyright de Mark Allen Group, Grã-Bretanha. www.gramophone.co.uk

Baseado nas JS Bach Há aqui uma reflexão lindamente English Suites controlada, confiança completa resenhas deste Nos 1, 3 & 5 mês, Martin Piotr Anderszewski pn na interpretação, e as linhas Warner Classics F 2564 Cullingford 62193-9 são exploradas com delicadeza apresenta iluminadora. Um disco de Bach as melhores no piano para figurar entre os gravações melhores dos últimos anos. Gravação do mês Gravação

JS Bach Vaughan Williams Mozart Orchestral Suites Pastoral Symphony, etc Serenade No 11. Academy of Ancient Hallé Orchestra / Divertimentos Music / Richard Egarr crv Sir Mark Elder Scottish Chamber AAM Records Hallé F CDHLL7540 Orchestra Wind Soloists F b AAM003 Linn F Í CKD479

Outro belo acréscimo ao selo próprio da Sir Mark Elder e a Hallé continuam a Interpretações que capturam Academy of Ancient Music; há jeito melhor ser excelentes em obras que parecem feitas maravilhosamente o charme dessas do que esse de demonstrar o delicioso e para eles, oferecendo aqui uma jornada rica obras de câmara de Mozart, com cada empolgante espírito colaborativo do grupo? em texturas através de algumas das obras instrumento exalando um delicioso e mais elegíacas de Vaughan Williams. espontâneo senso de personalidade.

Penderecki Chopin études Mozart Chamber Works, Vol 1 Zlata Chochieva pn Keyboard Music, Vol 7 Marek Szlezer pn et al Piano Classics Kristian Bezuidenhout fp Dux F DUX0780 F PCL0068 Harmonia Mundi F HMC90 7531

Obras em sua maioria recentes, essas A jovem pianista russa dá sequência a Ouvir as sonatas de Mozart tocadas por peças de câmara oferecem uma visão seu disco de Rachmaninov, de 2013, com Bezuidenhout de forma tão brilhante em um intensa, cativante e depurada da voz uma realização maravilhosa dos Estudos fortepiano apresenta uma rica oportunidade composicional de Penderecki. de Chopin, conservando uma sonoridade para descobertas inesperadas; um soberbo bela e arrebatadora. acréscimo à série.

‘The Salzburg Recital’ ‘Au Sainct nau’ Veracini Grigory Sokolov pn Ensemble Clément Adriano in Siria DG F b 479 4342GH2 Janequin / Solistas; Europa Galante / Dominique Visse Fabio Biondi Alpha F ALPHA198 Fra Bernardo M c FB1409491

Uma aversão pelo estúdio faz com que Em defesa de minha decisão de Veracini era mais conhecido gravações de Sokolov sejam realmente raras, destacar agora esse disco de Natal, digo como violinista e compositor para seu razão extra para que seja bem-vindo esse que estou escrevendo essas linhas no Dia instrumento. Porém, os contrastes recital ao vivo, de 2008; mais uma prova da de Reis; mas esse festim musical vai trazer dramáticos e árias teatrais fazem com que singularidade deste pianista. muito prazer em qualquer época do ano. sua ópera também valha a pena ser ouvida.

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KAROL SZYMANOWSKI VIVALDI NOTTURNO BACH Sinfonia nº 3, Canção da noite Concertos para flauta Canções de Richard Strauss Lisa Batiashvili – violino Sinfônica de Detroit Maurice Steger – flauta doce – barítono Orquestra de Câmara da Sinfônica de Montreal I Barocchisti Wolfram Rieger – piano Sinfônica da Rádio da Bavária Antal Doráti / Charles Dutoit Diego Fasolis – regente Lançamento . Lançamento Deutsche Grammophon. – regentes Lançamento Harmonia Mundi. Importado. R$ 67,90 Importado. R$ 67,90 Lançamento Decca. Importado. Importado. R$ 93,40 Lançado para comemorar os 150 Há um momento na vida do R$ 67,90 Os concertos para flauta formam anos de nascimento de Richard intérprete em que é preciso Considerado o mais importante um universo próprio dentro Strauss, Notturno reúne dezoito retornar à origem de tudo – e, autor polonês da primeira metade da obra de Antonio Vivaldi. das mais de duzentas canções na música clássica, essa origem do século XX, Karol Szymanowski Publicado por volta de 1728, escritas pelo autor. Como escolher atende pelo nome de Johann criou uma obra que exemplifica a o conjunto é formado por seis apenas algumas? Esse é o primeiro Sebastian Bach. No último ano, transformação cultural e artística peças – pesquisadores afirmam ter desafio do intérprete – eThomas por exemplo, o violinista Joshua vivida de modo intenso naquele encontrado um concerto perdido Hampson optou por uma mistura Bell interrompeu brevemente período. Sua carreira pode ser e inédito no Arquivo Nacional da de peças célebres (como Morgen!, a integral das sinfonias de dividida em três fases: a primeira, Escócia, em 2010, mas ele ainda Zueignung e Sehnsucht) e Beethoven que registra com a bastante influenciada pelo não foi incorporado ao catálogo outras menos conhecidas, caso Academy of St.Martin in the Romantismo; a segunda, marcada do compositor. Seja como for, os de Die heiligen drei Könige aus Fields para gravar os concertos pelo flerte com a música atonal; concertos foram responsáveis Morgenland ou Mein Herz ist de Bach. E, agora, a virtuose Lisa e a terceira, dedicada a um retorno por expandir as possibilidades stumm. Desafio maior, no entanto, Batiashvili faz um movimento ao folclore como ponto de partida expressivas da flauta e seguem, é oferecer dessas obras-primas do parecido, dedicando seu novo para a criação. Nesse sentido, até hoje, como pilar incontornável repertório interpretações capazes álbum à música do compositor. este disco não poderia ser mais do repertório de qualquer músico de rivalizar com aquelas feitas Ela não está ao lado de músicos adequado como porta de entrada dedicado ao instrumento, como pelos grandes cantores do passado. especializados em Barroco, mas, para sua música, pois reúne a o suíço Maurice Steger, que, E esse é o grande trunfo do disco. sim, de integrantes da Sinfônica Sinfonia nº 2, a Sinfonia nº 3 depois de anos interpretando as A dedicação de Hampson às da Rádio da Bavária e de dois (Canção da noite) e o Concerto peças no palco, agora as registra canções é tamanha que ele convidados especiais: o oboísta para violino nº 2, exemplos de acompanhado dos músicos do criou a Hampsong Foundation, François Leleux, no Concerto cada uma das fases. O destaque grupo I Barocchisti, regidos dedicada justamente à pesquisa duplo BWV 1060R, e o flautista é a terceira sinfonia, pelas por Diego Fasolis. Além dos e à interpretação do cancioneiro , no Trio proporções, uma vez que foi seis concertos, incluiu no disco de diversos países. E aqui ele Sonata para flauta, violino e escrita para coro, tenor solista e uma transcrição de sua autoria revela não apenas o timbre repleto contínuo de outro membro do grande orquestra, e também pela do Concerto para violino RV de coloridos e a musicalidade que clã Bach, Carl Philipp Emanuel. interpretação do maestro Antal 375. Steger, que o jornal The o tornaram conhecido em todo Completam o disco o Concerto Dorati à frente da Sinfônica de Independent definiu como “o mais o mundo, mas principalmente BWV 1042, a Sonata nº 2 para Detroit. Mas é preciso dizer: importante intérprete de flauta doce o cuidado com a palavra e seus violino solo e a ária Erbarme dich, Charles Dutoit, sua Sinfônica no mundo”, se mostra bastante à significados, acompanhado com da Paixão segundo São Mateus, de Montreal e Chantal Juillet vontade com o repertório. Ele cria, delicadeza por Wolfram Rieger em versão para oboé, violino e ao violino não ficam atrás, com a para cada concerto, um universo e pelo violinista Daniel Hope, cordas. Uma escolha pessoal de leitura do Concerto para violino, sonoro próprio – e o resultado é que faz participação especial em repertório, por uma das vozes hábeis na combinação do folclore que as peças se revelam um Notturno, como a figura da morte mais fascinantes do instrumento com a tradição europeia. exemplo da diversidade de Vivaldi. encarnada em um violinista. na atualidade.

CHOPIN agora, ele apresenta uma de suas maiores especialidades: o Concerto para piano nº 2; Balada nº 4; Berceuse; Concerto para piano e orquestra nº 2 de Frédéric Chopin, Polonaise Héroïque registrado em Colônia, na Alemanha. No encarte, Freire Nelson Freire – piano / Orquestra Gürzenich Köln brinca sobre sua relação com o compositor, dizendo que ele Lionel Bringuier – regente é um autor ciumento, “que não gosta quando você não dá a Lançamento Decca. Nacional. R$ 29,90 ele a devida atenção”, e fala de sua relação com sua música. Uma das marcas do grande artista é a capacidade de nos “Sempre que toco Chopin, o amo mais. E, cada vez, penetro surpreender a cada vez que sobe no palco – ou lança um disco. mais profundamente em sua personalidade.” Isso fica E o pianista Nelson Freire tem feito isso com frequência. evidente no concerto e também nas peças solo, em especial No ano passado, diversos álbuns não apenas recuperaram a Balada nº 4. Se Chopin é mesmo ciumento, deve estar feliz sua trajetória, como o mostraram em excelente forma. E, no relacionamento com um de seus maiores intérpretes.

Março 2015 59 DVD tarde, de outra adaptação do texto, levada a cabo por Giuseppe ROSSINI / OTELLO Verdi e Arrigo Boito – e considerada símbolo de como se deve – mezzo soprano / John Osborn – tenor transportar uma peça para o palco de óperas. Por outro, há a Orquestra La Scintilla / Muhai Tang – regente própria leitura que Rossini faz de Shakespeare, que é pouco Moshe Leiser e Patrice Caurier – direção cênica mais do que um ponto de partida do qual o compositor não Lançamento Decca. DVD 0 todas as regiões. 156 minutos. Legendas hesita em se afastar. Assim sendo, apenas uma artista de em italiano (original), inglês, francês, alemão e espanhol. carisma imbatível como a mezzo soprano Cecilia Bartoli seria Importado. R$ 83,40 capaz de convencer um teatro – no caso, a Ópera de Zurique A versão operística de Rossini para a peça de Shakespeare – a abrigar uma nova produção da obra, o que aconteceu em deixou de frequentar o repertório dos principais teatros não 2012. O espetáculo revela qualidades especiais: uma delas, a muito tempo depois de sua estreia, em 1816, em Nápoles. riqueza melódica e de coloridos da partitura, em particular no Os motivos? Por um lado, a consagração, décadas mais que diz respeito à construção das linhas de canto.

MOERAN FAURÉ / PIERNÉ MOZART ESCAPE TO PARADISE In the Mountain Country Trios com piano Concertos para piano The Hollywood Album Benjamin Frith – piano Trio Wanderer nº 18 e nº 19 Daniel Hope – violino Ulster Orchestra Lançamento Harmonia Mundi. – piano Orquestra Filarmônica JoAnn Falletta – regente Importado. R$ 93,40 e regência Real de Estocolmo Lançamento Naxos. Importado. Aluno de César Franck e Jules Orquestra de Cleveland Alexander Shelley – regente R$ 40,40 Massenet, o francês Gabriel Lançamento Decca. Importado. Lançamento Deutsche Grammophon. Os compositores ingleses sempre Pierné entrou para a história R$ 67,90 Importado. R$ 67,90 foram fascinados pelas paisagens principalmente pela atuação A pianista japonesa Mitsuko O início da carreira do violinista campestres. No século XX, não foi como organista e maestro. Foi Uchida não esconde de ninguém: Daniel Hope seguiu o caminho diferente. Edward Elgar, William ele, por exemplo, o responsável vive um momento em que toca dos grandes virtuoses. Ele atuou Walton, Vaughan Williams e pela estreia de O pássaro de quando quer, o que quer e com como solista das principais mesmo utilizaram fogo, de , durante seus parceiros preferidos. Um orquestras e, ao se juntar ao Trio cenas e ambientes do interior da o período em que dirigiu os deles é o maestro . Beaux-Arts, dedicou-se à produção Inglaterra como ponto de partida Concerts Colonne; à frente da E, em seguida, os músicos da de câmara. Nos últimos anos, no para algumas de suas principais orquestra do empresário Édouard Orquestra de Cleveland, ao entanto, ele tem se preocupado obras. E a esse grupo pode ser Colonne ele fez também algumas lado de quem ela tem se dedicado também com a diversificação acrescido um nome menos das primeiras gravações realizadas a gravar os principais concertos do repertório, como neste conhecido, ainda que fascinante: na França. Mas seu trabalho para piano de Mozart – em um álbum dedicado a compositores Ernest John Moeran. Nascido em como autor tem passado por um ciclo que já venceu o Grammy e europeus perseguidos durante 1894, nos arredores de Londres, discreto processo de resgate. vendeu mais de 100 mil cópias a Segunda Guerra. Não é a ele era filho de um pastor irlandês Suas óperas, suas cantatas e suas mundo afora. “Eu gosto de artistas primeira vez que ele trata do e, na infância, acompanhou o pai peças sinfônicas ainda não gozam que se dedicam a olhar com calma tema – em Theresienstadt, já por várias cidades até que a família de grande popularidade, mas para a partitura, sem pressa, com havia gravado peças de autores se estabelecesse em Norfolk. Essas suas obras de câmara aos poucos cuidado”, ela disse certa vez, em que foram presos no campo de viagens marcaram profundamente passam a integrar o repertório de relação ao trabalho em Cleveland. concentração de Terezín. Dessa Moeran, e a lembrança delas conjuntos importantes – caso do E, não por caso, para o projeto, ela vez, porém, seu foco é a produção está em peças como as reunidas excelente Trio Wanderer, que abre mão da figura do regente – e de compositores que fugiram neste disco: In the Mountain registra agora seu Trio com piano. se coloca sozinha diante do grupo, para os Estados Unidos, onde se Country, Overture for a Masque A composição chama atenção pela com o qual estabelece um diálogo dedicaram a escrever trilhas para e principalmente nas rapsódias, inventividade rítmica e, ao mesmo sem intermediários, com a música o cinema. O nome mais célebre as quais evocam temas folclóricos tempo, pelo modo como propõe o fluindo de instrumento para é o de Erich Korngold, de quem que ele próprio criou, inspirado em diálogo entre os três instrumentos. instrumento, de modo natural e Hope interpreta o Concerto melodias ouvidas em suas viagens. A seu lado, no disco, o Wanderer sensível. Ouça, por exemplo, o para violino. Mas há outros Na terceira delas, cabe ao solista, o executa um pilar do repertório andante do Concerto nº 18 ou belos momentos, como o tema pianista Benjamin Frith, a tarefa de camerístico: o Trio de Fauré. Obra o Allegro que abre o Concerto de Ben-Hur, de Miklos Rózsa, evocar esse universo, acompanhado da fase final da carreira, a peça tem nº 19 e chegue à conclusão de que e As Time Goes By, de Herman com energia e sensibilidade pela um caráter introspectivo, fazendo palavras não são suficientes para Hupfeld. Destaque também para maestrina JoAnn Falletta e os com o que o álbum seja construído definir a importância do ciclo que a participação de Sting em The músicos da Ulster Orchestra. a partir de contrastes . ganha agora mais este disco. Secret Marriage, de Hans Eisler.

60 Março 2015 Compre pelo telefone (11) 3539-0048 ou www.lojaclassicos.com.br

CELSO LOUREIRO CHAVES ORQUESTRA BARROCA CICLO PORTINARI E OUTRAS VILLA-LOBOS Orquestra de Câmara do Orquestra Barroca do XXV TELAS SONORAS Obras para violino e piano Theatro São Pedro de Festival Internacional de Obras de João Guilherme Laurent Albrecht Breuninger – Porto Alegre Música Colonial Brasileira Ripper violino Antônio Carlos Borges-Cunha e Música Antiga Gabriella Pace – soprano Ana Flávia Frazão – piano – regente Luís Otávio Santos – regente Luisa Francesconi – mezzo Lançamento Telos Music. Importado. Lançamento UFRGS. Nacional. Lançamento Independente. Nacional. soprano R$ 25,00 Preço a definir. Preço a definir. Priscila Bomfim – piano Nascido na Alemanha, Laurent Duas obras compõem o disco, Ao longo de 25 edições, o Lançamento Biscoito Fino. Nacional. Albrecht Breuninger lançou- em interpretações precisas da Festival Internacional de Música R$ 33,60 se no cenário internacional em Orquestra de Câmara do Colonial Brasileira e Música João Guilherme Ripper recorda que 1997, quando conquistou o Theatro São Pedro: Balada Antiga tornou-se referência na seu primeiro contato com a poesia segundo lugar no tradicional para o avião que deixa um rastro pesquisa do repertório ao qual se se deu ainda na infância, quando Concurso Rainha Elizabeth, de fumaça no céu, de 1980, e dedica, formando mais de uma ele nem imaginava tornar-se na Bélgica – e, à atuação como Estética do frio II, de 2005. O geração de intérpretes e, a cada compositor. E, de certa forma, foi a violinista, ele soma um destacado que querem dizer esses nomes? ano, revelando ao público um poesia e a paixão pela palavra que trabalho como compositor. Já O compositor Celso Loureiro pouco de seu trabalho por meio fizeram com que ele se dedicasse Ana Flávia Frazão optou pelo Chaves avisa: “Para além do que de importantes lançamentos extensivamente ao teatro musical, estudo do piano em Karlsruhe, soa, para além do que se ouve, discográficos. Neste novo CD, escrevendo óperas como Domitila, antes de voltar à sua Goiânia o compositor não pode dizer no entanto, o grupo, comandado Anjo negro e Piedade, entre natal, onde tornou-se professora muito mais”. Mas ele não se pelo violinista Luís Otávio outras. Mas neste disco aparece da Universidade Federal de furta do trabalho de acompanhar Santos (que, depois de se formar outra faceta de sua relação com a Goiás. São duas trajetórias o ouvinte na audição. E é assim na Europa, é hoje professor da música vocal: as canções. A seleção distintas, que se encontram que, acompanhando o texto do Escola de Música do Estado se abre com o Ciclo Portinari, agora neste disco gravado na encarte, ficamos sabendo que, na de São Paulo), resolveu dar escrito a partir dos poemas pouco Alemanha, dedicado à obra Balada, ele trabalha com “fiapos um audacioso passo em sua conhecidos do pintor – e é tocante para violino e piano de Heitor de memórias”: a lua do terceiro trajetória: gravar, pela primeira a variedade de imagens e cores Villa-Lobos. Estão presentes as ato da ópera Wozzeck, de Alban vez no Brasil, com instrumentos sugeridas pelos textos, às quais o três sonatas, além de seis peças Berg; a celesta na Música para de época, uma sinfonia de compositor dá forma musical de soltas: Berceuse, Capricho, cordas, percussão e celesta, de Beethoven, a nº 1, que ganha rara sensibilidade. Na sequência, Elegia, Improviso nº 7, Sonhar Bartók; e a evocação de uma uma interpretação vibrante o disco traz as quatro Cine suítes e O canto do cisne negro. antiga canção do próprio autor, e atenta às transparências da para piano solo, na interpretação Todas foram escritas ao longo da Plang. Da mesma forma, em partitura do compositor. O de Priscila Bomfim, e outras década de 1910 e, ao escutá-las, Estética do frio II, três histórias se disco tem ainda a Sinfonia nº canções esparsas. E este CD não fica evidente a preocupação do interligam, verdadeiras narrativas 40 de Mozart e a abertura da é apenas retrato da produção de compositor com o folclore – mas musicais que “desaguam uma na ópera Zaíra, de Bernardo de um dos mais importantes autores também a personalidade própria outra”. Não por acaso, Loureiro Souza Queiroz. Aqui também o brasileiros da atualidade, mas com que trabalharia elementos Chaves, professor do Instituto resultado musical é excelente, também o registro do talento de da cultura nacional, antecipando de Artes da UFRGS, é também assim como a edição do disco, duas artistas que são símbolo da ideias que, mais tarde, seriam escritor, autor do livro Memórias no formato de pequeno livro, e qualidade da nova geração do canto desenvolvidas em dois ciclos do pierrô lunar e outras histórias atesta a qualidade alcançada pelo lírico brasileiro, Gabriella Pace e famosos, como os Choros e as musicais, lançado pela L&PM. festival desde sua criação. Luisa Francesconi. Bachianas brasileiras.

CELLO SONATAS apresentações, das quais também participa, e o resultado sai Rosana Lanzelotte – cravo agora em forma de DVD. A pesquisa de repertório tem sido Antonio Meneses – violoncelo uma das tônicas do trabalho de Rosana Lanzelotte. Meneses, David Chew – violoncelo por sua vez, é conhecido do público brasileiro em especial por Lançamento nacional. Biscoito Fino. R$ 33,00 sua interpretação dos grandes concertos para seu instrumento A cravista Rosana Lanzelotte e o violoncelista Antonio da literatura romântica e do século XX. Ele, no entanto, tem Meneses se reuniram, em 2008 e 2009, para apresentar se dedicado com regularidade à música barroca, desde o início nas igrejas de Nossa Senhora da Glória do Outeiro e de de sua carreira. Mais do que suas trajetórias individuais, no Nossa Senhora do Bonsucesso as seis Sonatas para entanto, o que este filme mostra é a integração e intimidade violoncelo de Antonio Vivaldi. O convite para o projeto entre os intérpretes, parceiros de longa data. Como extra, o foi feito pelo violoncelista David Chew, que idealizou as DVD traz uma série de entrevistas com os artistas.

Março 2015 61 SÃO PAULO espaço cultural augôsto augusta. Inscrições SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA. Assinaturas abertas para cursos de arte, cultura e de música. 2015. Série de cinco programas nos meses de ju- 13º CONCURSO BRASILEIRO DE CANTO MARIA Cursos de música: Entendendo a ópera – Ópera nho (três semanas) e novembro (duas semanas), CALLAS – Ópera Carmen. De 25 de abril a 2 de e literatura, com Sergio Casoy, terças-feiras, das no Teatro Sérgio Cardoso. Assinaturas novas: até maio. Para cantores líricos brasileiros e latino-ame- 14h15 às 16h30. A música na França, com Irineu 5 de maio, valor do pacote: R$ 100. Informações e ricanos até 40 anos. Provas Eliminatória, Semifinal Franco Perpetuo, quintas-feiras, das 14h às 16h. vendas: IngressoRápido: www.ingressorapido.com. e Final no Theatro São Pedro de São Paulo e na Valores: R$ 410 por mês, por curso. Local: Rua Au- br/assinaturas/spcd – Telefone (11) 3224-1383. Câmara Municipal e Espaço Educamais de Jacareí. gusta, 2161 – Tel. (11) 3082-1830 – augosto@uol. Inscrições até 31 de março. Prêmios em dinheiro com.br – www.augosto.com.br. SMETRACK! ANOS-LUZ DE WALTER SMETAK. Projeto e concertos. Direção geral e artística: Paulo Abrão sobre o músico e inventor Walter Smetak. Concer- Esper. Coordenação: Alberto Marcondes. Informa- FESTIVAL IMAGINE BRAZIL. Para jovens de 13 a 21 tos (veja no Roteiro Musical). Quinta-feira 12 de ções: tel. (11) 3467-0815 – [email protected]. anos e para todos os estilos musicais. Para solistas março, às 20h: Baú do Smetak: bate-papo informal ou grupos de até oito pessoas, que residam no es- com Barbara Smetak e Uibitu Smetak, mediação: CONCURSO INTERNACIONAL DE INTERPRETAÇÃO tado de São Paulo. Inscrições até 23 de março. Prê- Livio Tragtenberg. Quarta-feira 18 de março, às PIANÍSTICA DA OBRA DO COMPOSITOR OSVALDO mios em concertos e instrumentos. Regulamento e 20h: Encontro: Música e Pensamento – Walter Sme- LACERDA. De 3 a 6 de dezembro. Para pianistas inscrições: http://br.imaginefestival.net/. tak e a Música Contemporânea Brasileira, com Livio de ambos os sexos, sem limite de idade. Duas fa- Tragtenberg e Marco Scarassatti. Domingo 22 de ses (eliminatória e final), totalizando 20 minutos INSTITUTO DE ARTES DA UNESP. Concurso para março, às 15h: Oficina de invenção musical, com de apresentação em cada ocasião, com peça de professores substitutos nas disciplinas: flauta trans- Silvia Ocougne. Retirada de ingressos uma hora an- confronto e de livre escolha, todas de autoria de versal, violão, flauta doce, história da música, can- tes. Local: Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141 – Tel. Osvaldo Lacerda. Os três primeiros vencedores re- to e contrabaixo. Edital, informações e inscrições: (11) 5080-3000. Entrada franca. ceberão um total de R$ 60 mil, além de recitais. www.ia.unesp.br. Inscrições: de 1º de maio a 10 de novembro. Informações e inscrições: www.concursoosvaldo- MASTER CLASS DE PIANO. Com Cristina Ortiz. RIO DE JANEIRO, RJ lacerda.com.br. Quinta-feira 5 de março, às 13h30. Valores: Intér- pretes: R$ 100 e Ouvintes: R$ 30. Local: A loja de VII CONCURSO JOVENS MÚSICOS. Da Série Música CORAL INSTITUTO MUSICAL EVER DREAM. Inscrições pianos – Av. Jabaquara, 62. Informações e inscrições: no Museu. Agosto e setembro de 2015. Para ins- abertas. Informações: tel. (11) 4371–2659. Sociedade Brasileira de Eubiose – Av. Lacerda Franco, trumentistas brasileiros (ou naturalizados), até 28 1059 – Aclimação – Tel. (11) 3208-9914. anos. Inscrições até 31 de maio. Direção: Sérgio CORAL MUSIC CENTER. Novo grupo. Aprendizado de da Costa e Silva. Informações e inscrições: Carpex noções básicas de técnica vocal e canto, percepção OFICINA Ensino de Música para Educadores – Empreendimentos e Promoções – Praça Pio X, 55 – auditiva e afinação. Ensaios quartas-feiras, das 19h Educar como uma forma de arte. Com Zuza Gon- Sala 202 – Centro – www.musicanomuseu.com.br. às 21h. Início em 4 de março. Não é necessária ex- çalves. Discussão da figura do Artista Educador, a periência anterior. Investimento: R$ 105 por mês, partir do trabalho de Eric Booth, criador do progra- 2ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL MULTIORQUES- para não alunos. Local: Music Center Núcleo de En- ma de Arte e Educação da Juilliard School of Music. TRA. A orquestra e a cidade. Um espaço de conhe- sino Musical – Rua José Maria Lisboa, 921 – Jardins Sábados 7, 14, 21 e 28 de março, das 10h30 às cimento, diálogo e desenvolvimento das melhores – Tel. (11) 3889-9084 – www.music-center.art.br. 12h30. Valor: R$ 40 (oficina completa). Inscrições: práticas do setor de orquestras no Brasil e no Reino Central de Atendimento do Sesc Vila Mariana – Rua Unido. De 27 a 29 de abril, na Cidade das Artes. CORALUSP. Inscrições até 31 de março para novos Pelotas, 141 – Tel. (11) 5080-3000. Informações: www.transform.org.br/tol2015. integrantes. Para alunos e funcionários da USP e in- teressados em geral, com ou sem experiência musi- ORQUESTRA SINFÔNICA DA USP. Assinaturas 2015. ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA. Assinaturas cal. Várias opções de horários de ensaios e aulas de Séries Anual (9 concertos), Primeiro semestre 2015. Séries Ametista, Topázio e Turmalina no The- técnica vocal e estruturação musical. Participação (4 concertos) e Segundo semestre (5 concertos). atro Municipal e séries Esmeralda, Rubi e Safira na gratuita. Informações e inscrições: tels. (11) 3091- Renovação e troca de assinaturas: até 13 de mar- Cidade das Artes. Renovação de assinaturas: en- 3930 e 3091-5071 – www.usp.br/coralusp. ço. Informações e assinaturas: tel. (11) 3091-3063, cerrada. Novas assinaturas: até 9 de março. Infor- das 12h às 16h. Novas assinaturas e ingressos mações e assinaturas: www.osb.com.br. CURSO DE DEGUSTAÇÃO MUSICAL. Com Sergio avulsos: a partir de 14 de março, apenas em: www. Molina. São apresentados os compositores e suas ingressorapido.com.br. OUTRAS CIDADES respectivas obras, abordando aspectos estéticos, contextuais e históricos. Aulas ilustradas com gra- OSESP MASP. Assinaturas para série de concertos Camboriú, SC / FESTIVAL INTERNACIONAL DE vações e DVDs. Sábado, das 16h às 19h. Dia 14 de que exploram conexões entre a música clássica e as CORAIS. De 2 a 4 de outubro. Mostra de música co- março: Verdi – Ópera Otello (récitas de 12 a 27 de obras do acervo do Masp. Nove apresentações: 10 e ral de diversos estilos de trabalhos musicais desen- março; Orquestra Sinfônica Municipal, regência de 31 de março, 14 de abril, 12 de maio, 30 de junho, volvidos por grupos das categorias infantil, jovem e John Neschling, Theatro Municipal de São Paulo). 18 de agosto, 22 de setembro, 27 de outubro e 24 adulto. Inscrições até 20 de agosto. Informações e Valor: R$ 150 por aula; 50% de desconto para alu- de novembro. Terças-feiras, das 19h30 às 21h. Va- inscrições: www.festivalcamboriu.com.br. nos novos. Local e informações: Espaço Cultural É lores: assinaturas: R$ 900; concerto avulso: R$ 100. Campo Grande, MS / COMPOSIÇÃO – REVISTA DE Realizações – Rua França Pinto, 498 – Vila Mariana Informações: tel. (11) 3251-5644. Vendas: www. CIÊNCIAS SOCIAIS da Universidade Federal de – Tel. (11) 5572-5363 – www.erealizacoes.com.br. ingressorapido.com.br e na Bilheteria do Masp. Mato Grosso do Sul. Aceita colaborações em for- mas de artigos e resenhas para as duas edições de CURSO DE MÚSICA DE CÂMARA. Sobre o composi- PRAÇA DAS ARTES. Assinaturas para nove séries 2015. As colaborações para os próximos números tor Antonio Vivaldi. Com Dimos Goudaroulis. Para musicais na Sala do Conservatório e no Salão Nobre devem ser enviadas para: [email protected]. associados e interessados em geral. Dias 2, 11, 16 do Theatro Municipal. Séries: Quarteto da Cidade; Informações: www.revistacomposicao.ufms.br. e 23 de março, das 19h às 20h30. Valor: R$ 220. Música de Câmara; Instrumental; Música Contem- Local e inscrições: Clube Payneiras do Morumby – porânea; e Coral Paulistano Mário de Andrade. Maringá, PR / WORKSHOP DE PIANO. Com Miguel Av. Dr. Alberto Penteado, 605 – Morumbi – Tel. (11) Valores: 5 apresentações: R$ 90; 7 apresentações: Proença. Série Piano Brasil VII. Quarta-feira 25 de 3779-2010. R$ 120; e 10 apresentações: R$ 180. Assinaturas à março, às 14h30. Haverá recital dia 26 de março venda até 10 de março. Vendas: Bilheteria – Tel. (veja no Roteiro Musical). Local e informações: CURSO TRAGÉDIAS, DRAMAS E COMÉDIAS NO PAL- (11) 3053-2090 – www.compreingressos.com. Teatro Calil Haddad – Tel. (44) 3901-1823. Partici- CO LÍRICO. Com Sergio Casoy. Exibição de óperas pação gratuita. completas em DVD, com comentários. Sextas-feiras PROGRAMA PRELÚDIO. Concurso de música erudita das 14h às 16h30. Dias 6 e 13 de março: La finta da TV Cultura. Edição 2015. Seleção de 24 músicos Ouro Branco, MG / II FESTIVAL DE VIOLONCELOS. De giardiniera, de Mozart. Dias 20 e 27 de março e de todo o Brasil, para concorrer a uma bolsa de 29 de março a 4 de abril. Participação de Arthur 10 de abril: Le nozze di Figaro, de Mozart. Valores: estudos na Academia , em Budapeste. Hornig (Ópera de Berlim), Marcio Carneiro, Kayami R$ 244 na inscrição e 3 parcelas de R$ 244 (curso Apresentação: maestro Júlio Medaglia e Roberta Satomi, Fábio Presgrave, Risa Adachi e Cláudia Bu- completo, 14 aulas) e R$ 110 (aula avulsa). Local: Martinelli. Seis eliminatórias, duas semifinais e uma der. Idealização e direção artística: Matias de Olivei- MuBE – Rua Alemanha, 221 – Jardim Europa. Inscri- final. Para jovens músicos de qualquer instrumento, ra Pinto. Concertos (veja no Roteiro Musical), master ções e informações: tel. (11) 3887-1243 e tel. (11) e canto lírico, com até 28 anos de idade. Informa- classes e cursos. Inscrições até 10 de março em: 99973-4079 – www.litaprojetosculturais.com.br. ções e inscrições: www.cmais.com.br/preludio. www.casademusica.org.

62 Março 2015 CONCERTO Piracicaba, SP / PROJETO JOVENS MÚSICOS. Aulas compositores homenageados. Quinta-feira 19 de Tiradentes, MG / CURSO: A Paixão segundo gratuitas de canto coral infantil e juvenil, flauta março, no Auditório do Instituto de Artes, Unicamp, São João de Johann Sebastian Bach. Com Elisa doce para crianças e instrumentos de orquestra Comunicações Orais: às 8h30: Sonatina para piano Freixo. Dirigido a leigos e músicos, o curso propõe para iniciantes até 17 anos e iniciados de nível de Edino Krieger: Pensando elementos composicio- uma breve análise do período barroco, seguido intermediário a avançado até 25 anos. Orquestra nais em relações de tempo e espaço, com Ednésio por uma audição comentada da Paixão segundo Filarmônica Jovem de Piracicaba oferece vagas de Canto. Às 9h: Técnicas Estendidas na obra para São João, com análise do texto musical e dos ele- violino, viola, violoncelo, contrabaixo e oboé para violão de Edino Krieger: Elementos percussivos e mentos de representação retórica e numerológi- músicos em nível avançado com idade de 16 até 27 suas notações gráficas, com Ricardo Henrique. Às ca. Datas: de 2 a 5 de abril, 16 horas nos quatro anos, com Bolsa Incentivo e possibilidade de aulas. 9h30: Pensando a composição musical no Brasil dias. Local: Casa da Elisa – Tiradentes. Informa- Inscrições até 4 de março em: www.filarmonicapi- nas críticas musicais de Edino Krieger, com Edné- ções e inscrições: tel. (32) 3355-1676 – efreixo@ racicaba.com.br. Informações: tel. (19) 3302-8872. sio. Canto. Às 10h: Detalhamento analítico da obra terra.com.br. Sonata para piano a quatro mãos (1953) de Edino Piracicaba, SP / ORQUESTRA SINFÔNICA DE PIRA- Krieger, com Gyovana Carneiro e Denise Zorzetti. Às Trancoso, BA / MÚSICA EM TRANCOSO – MET. De 7 CICABA. Jamil Maluf – regente titular e diretor ar- 10h30: A obra para violão solo de Edino Krieger e a 14 de março. Realização: Mozarteum Brasileiro. tístico. Inscrições para músicos estagiários para a seu contexto nos períodos criativos, com Thiago de Concertos (veja no Roteiro Musical) e master clas- temporada 2015. Inscrições até 4 de março em: Campos Kreutz e Eduardo Meirinhos. Mesa-Redon- ses com os solistas do festival. Piano, com Maciej [email protected]. da às 11h: Edino Krieger: brasilidade e diversida- Pikulski, dias 6 e 7 de março, às 15h30. Violino, com Lorenz Nasturica-Herschowici, Nenad Daleo- Porto Alegre, RS / CORO SINFÔNICO DA OSPA. de composicional, com André Egg, João Guilherme re e Rüdiger Liebermann, dias 7, 8, 9, 13 e 14 de Seleção de novos cantores: soprano, contralto, te- Ripper, Salomea Gandelman e Iracele Vera Lívero. março, às 15h30. Viola, com Clément Courtin, dias nor e baixo. Solicita-se experiência em canto coral, Palestra às 14h: Edino Krieger: crítico, produtor e 7, 8, 9 e 14 de março, às 15h30. Violoncelo, com conhecimento teórico musical básico e tempo dis- compositor, com Ermelinda Paz. Sexta-feira 20 de Michael Hell, dias 7, 8, 9 e 13 de março às 15h30. ponível para ensaios e apresentações. Inscrições março, no Auditório do Instituto de Artes, Unicamp, Flauta, com Benoît Fromanger, dias 8 e 9 de março abertas em: [email protected]. Comunicações Orais: às 8h: Ashtmatour, de Gilber- to Mendes: a obra como instrumento de musica- às 15h30 e dia 10 de março às 9h30. Clarinete, com Porto Alegre, RS / OSPA SELECIONA CANTORES lização, com Denise Castilho de Oliveira e Susana Lászlo Kuti, dias 7, 8, 9 e 13 de março, às 15h30. SOLISTAS. Seleção de uma mezzo soprano e um Cecilia Igayara. Às 8h30: O Concerto para tímpanos, Inscrições para participantes: encerradas. Inscrições barítono para participar do Réquiem, de Fauré. caixa militar e percussões, de Gilberto Mendes, com abertas para ouvintes. Informações e inscrições: Inscrições até 4 de março; audições dia 6 de março. Ricardo Stuani. Às 9h: A ‘Forma em Janelas’ em Vai www.musicaemtrancoso.org.br. Inscrições: [email protected]. e Vem de Gilberto Mendes, com Fernando Magre, Ribeirão Preto, SP / OFICINA Ópera e outros Alexandre Ficagna e Tadeu Taffarello. Às 9h30: As INTERNACIONAL cantos. Com André Mehmari e Marília Vargas. obras eletroacústicas mistas de Gilberto Mendes, PELOS CAMINHOS DE JOHANN SEBASTIAN BACH. Quarta-feira 4 de março, das 9h às 12h. Local: com Denise Garcia e Clayton Mamedes. Às 10h: Viagens para Alemanha. Viagem I: de 4 a 15 de Teatro Minaz – Rua Carlos Chagas, 273 – Telefone Abordagem da poética de Gilberto Mendes pelo es- maio. Viagem II: de 17 a 24 de maio. Com Eli- (16) 3941-2722. Inscrições: www.minaz.com.br. No tudo de Pareyson sobre Arte e Vida, com Teresinha sa Freixo e Jean Ferrard (Bruxelas). Visita guiada mesmo dia, 4 de março, às 20h30 haverá recital Prada. Às 10h30: Vai e Vem: repetições concretas, por Eisenach, Arnstadt, Weimar, Freiberg, Dresden, com os artistas (veja no Roteiro Musical). com Yuri Behr Kimizuka. Mesa-Redonda às 11h: Gilberto Mendes: do Moderno ao Pós-moderno, Leipzig, Hamburgo, Lüneburg, Celle e Lübeck, com Santos, SP / II FESTIVAL DE MÚSICA CONTEMPO- com Antônio Eduardo Santos, Carla Delgado de visita de órgãos, igrejas, museus e cidades onde RÂNEA BRASILEIRA. De 18 a 21 de março. Em Souza, Flô Menezes e Maria Lúcia Pascoal. Palestra atuou Bach. Explicações em português e francês. homenagem a Gilberto Mendes e Edino Krieger. às 14h: A Música Nova de Gilberto Mendes, com Cada grupo será formado por no máximo 40 pesso- Concertos (veja no Roteiro Musical), palestras, José Augusto Mannis. Todos os eventos com entrada as. Concertos em órgãos históricos. Informações e mesas-redondas e comunicações orais. Quarta-feira franca. Inscrições em: www.sintonizenacultura.com. inscrições: http://peloscaminhosdebach.blogspot. 18 de março, às 20h, no Sesc: Workshop com os br/projeto/fmcb2. com.br/.

Por Guilherme Leite Cunha

CONCERTO Março 2015 63 19º 55’ 35,44922” S 43º 57’ 21,76941” W

Sala Minas Gerais Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

os dias 5 e 6 deste mês, quando o maestro Fabio Mechetti der início à temporada de N assinaturas da Filarmônica de Minas Gerais, o público vai testemunhar um episódio histórico na trajetória da orquestra, pois os concertos ocorrerão na nova Sala Minas Gerais. Projetada especialmente para ser a sede do grupo, ela permitirá mais flexibilidade na programação e um aumento no número de concertos. O projeto arquitetônico do espaço foi assinado por Jô Vasconcellos e Rafael Yanni. E José Augusto Nepomuceno, que já cuidou de outros projetos de referência no Brasil e no exterior, como a Sala São Paulo, ficou responsável pela condição básica de um ambiente de concertos: a qualidade do projeto acústico. Nepomuceno e sua equipe trabalharam sobre um modelo físico em escala, modelos computacionais e investigações de salas de referência ao redor do mundo. A partir dessas pesquisas, foi possível estudar o comportamento sonoro e redesenhar e ajustar as formas para melhorar a resposta acústica da Sala Minas Gerais. Uma vez que o formato interno estava definido, estudos foram iniciados na análise dos acabamentos, como chapas de madeira, bandeiras acústicas motorizadas, as características das poltronas, e assim por diante. Com um total de 1.493 lugares, a Sala Minas Gerais tem detalhes de alta tecnologia, como um difusor móvel localizado acima do palco, que se movimenta para ajustar a acústica; um controle de ruídos, que inclui equipamentos de ar-condicionado isolados em molas especiais; colchões de ar entre as paredes do interior da sala e as que circundam corredores, foyers e bastidores, impedindo a entrada de ruídos externos. A estrutura dos bastidores, aliás, conta com quatro camarins coletivos e cinco unitários, duas salas de @revistaconcerto ensaios de naipes e uma sala para percussão. Com mais de 32 mil metros quadrados, o complexo inclui ainda a administração do Instituto Cultural Filarmônica, uma biblioteca musical, salas para áudio e vídeo e estacionamento. Ela está inserida em um conjunto arquitetônico destinado a cultura, a Estaço da Cultura Presidente Itamar Franco; no mesmo espaço também vão funcionar duas instituições tradicionais do estado: a Radio Inconfidencia e a Rede Minas de Televisao. [Por Camila Frésca]

Agenda Orquestra Filarmônica de Minas Gerais Sala Minas Gerais, dias 5, 6, 12, 13, 21, 26 e 27 de março

64 Março 2015 CONCERTO