Juliana Bardella Fiorot a Utopia Monárquica Sueva: A

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Juliana Bardella Fiorot a Utopia Monárquica Sueva: A JULIANA BARDELLA FIOROT A UTOPIA MONÁRQUICA SUEVA: A CONSTRUÇÃO DE UM REINO IDEAL (SÉCULOS V e VI) ASSIS 2021 JULIANA BARDELLA FIOROT A UTOPIA MONÁRQUICA SUEVA: A CONSTRUÇÃO DE UM REINO IDEAL (SÉCULOS V e VI) Tese apresentada à Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras, Assis, para a obtenção do título de Doutora em História (Área de Conhecimento: História e Sociedade). Orientador: Drº Ruy de Oliveira Andrade Filho ASSIS 2021 AGRADECIMENTOS Há quatro anos, eu iniciei a escrita desta tese e lembro com carinho do exato momento em que os primeiros parágrafos foram concluídos. A sensação era de que havia muito trabalho pela frente, mas eu também tinha a plena certeza de que tudo daria certo ao final. De fato, foram anos muito difíceis preenchidos com dias, noites, tardes, feriados e finais de semana de muita dedicação. Em alguns períodos deste doutoramento, eu tive quatro empregos diferentes ao mesmo tempo que me trouxeram muitas experiências, mas também um cansaço excessivo. Ainda assim, tenho orgulho de dizer que esta tese não ficou um momento sequer esquecida. O doutorado era um sonho e caberia a mim vivenciá-lo e terminá-lo da melhor forma possível. Nesta jornada, eu tive a sorte de contar com o imensurável carinho de pessoas que foram e sempre serão importantes para mim. Graças à todo este sentimento, eu consegui chegar até aqui com a plenitude de alguém que passou a acreditar em si devido às incontáveis mensagens e demonstrações de apoio durante este processo. Eu sempre tive muita dificuldade para acreditar que eu fosse capaz de realizar algo com competência, e a minha exigência de concretizar tudo com um grande nível de qualidade faziam com que as cobranças mentais acabassem com minha autoestima. Todavia, com o doutorado isso mudou. Meus amigos constantemente ressaltavam a importância do meu trabalho, davam conselhos, elogiavam minhas apresentações e ofereciam aconchego com doces palavras quando o dia não havia sido produtivo. Esta tese nunca poderia ter sido escrita sem o apoio de vocês, então, merecidamente, remeto meus agradecimentos a cada um: Aos meus pais, que sempre acreditaram na minha capacidade e no meu crescimento profissional. Nunca houve uma ocasião em que eles se opusessem a algo que eu me propus a fazer. Inclusive, lembro-me até hoje de estar sentada na minha cama, dias após a defesa do mestrado e meu pai dizer: “Que venha o doutorado! Você vai conseguir”. Aos meus amigos unespianos, Angela, Micheli, Aline, Varlei, Renatto, Claudia, Matheus e Abner: gratidão por se fazerem tão presentes, mesmo que a distância nos tenha separado. A parceria certamente é renovada em cada bate-papo, risada, apoio nos momentos difíceis e no rememorar das nossas vivências. Vocês são incríveis! A minha grande amiga Carla Martin que me apoiou incondicionalmente nas questões do trabalho e da vida. O destino fez com que nos cruzássemos muito tempo depois dos nossos primeiros contatos, mas tenho plena certeza que nosso reencontro produziu um relacionamento confiável, de apoio mútuo e extremo respeito. Nunca serei grata o suficiente por suas palavras nos momentos de dificuldade e de alegrias. Você é sábia e generosa e sou afortunada de poder ter você em minha vida. Um agradecimento especial aos meus amigos medievalistas Crislayne e José Cracco: obrigada pelos encontros tão frutíferos no conteúdo e no riso, obrigada por ouvirem meus longos áudios e contribuírem com seus conhecimentos, obrigada pelas palavras que acalentaram meu coração e, por fim, obrigada por terem me dado a oportunidade de partilhar da amizade de vocês. Contem comigo sempre! A Arthurina Piovezan, Maria Neli Volpini, Renata Pizzolato Toller, Rosane Ferro Trevizzo, Maria Angélica Nocite Mendonça e Sérgio Peixoto: gratidão pelo apoio dado durante este processo. O incentivo e a compreensão de vocês foram fundamentais e de suma importância para que eu chegasse até aqui. Agradeço ainda pela oportunidade de lecionar em suas respectivas instituições. É na sala de aula que meu coração se sente feliz. A Danilo Medeiros Gazzotti, companheiro nos estudos sobre o reino suevo: sua generosidade em ceder toda a sua bibliografia foi um ato incrível e que jamais esquecerei. Obrigada também por prestigiar minha fala nos congressos e se interessar pelo meu trabalho. Que os suevos continuem rendendo boas reflexões e também dores de cabeça a nós, rs. Aos membros desta banca, Dulce Oliveira Amarante dos Santos, Milton Carlos Costa, Sérgio Alberto Feldman e Germano Miguel Fávaro Esteves: agradeço de antemão a leitura do meu trabalho, as considerações redigidas e o carinho que sempre tiveram comigo. É uma honra para mim poder contar com uma banca desta envergadura. Termino o doutorado não da maneira que idealizei, pois desejei que fosse presencial para sentir todos vocês na minha casa que é a Unesp/Assis, mas certamente estou feliz por ter pessoas que sempre admirei avaliando esta tese. Obrigada por tanta generosidade! Por fim, dirijo-me agora ao meu grande mestre (embora ele não goste deste tipo de alcunha, rs): Ruy de Oliveira Andrade Filho. Você sempre acreditou que eu fosse capaz de realizar tudo o que desejei, agora cabe a mim tentar agradecer: gratidão por suas aulas na graduação que me despertaram o amor pelo medievo. Gratidão por me chamar após uma das reuniões do NEAM e mudar minha vida ao me entregar uma cópia do De correctione rusticorum. Talvez, você não tenha dimensão do quanto minha jornada se transformaria com esse gesto que, na verdade, teve um grande significado. Ao ter esta fonte em mãos, você incentivava mais um aluno a contribuir com a ciência brasileira, e sequer imaginávamos os momentos sombrios aos quais estaríamos vivendo hoje em dia no qual defender o óbvio é necessário. Por fim, gratidão ao me dar o impulso para prosseguir em algo que eu já acreditava e que sempre lutarei para manter: uma educação de qualidade ancorada na ciência. Ruy, nossa tese é um ato de resistência! Enfim, obrigada por tanto! FIOROT, Juliana Bardella. A utopia monárquica sueva: a construção de um reino ideal (séculos V e VI). 2021. 293 f. Tese (Doutorado em História). – Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras, Assis, 2021. RESUMO A presente pesquisa tem como objetivo central investigar o processo de construção de uma identidade política entre os suevos, sendo este um elemento decisivo para que a Monarquia em questão reinasse de forma absoluta na Galiza. Para a análise deste processo, compreendemos a identidade sueva dividida em duas fases distintas, porém complementares: Na primeira delas temos Hidácio, que escreve uma crônica com o relato dos principais acontecimentos ocorridos no período de 379 a 469, sendo os suevos os protagonistas de sua narrativa. Através desta obra verificamos que o século V será marcado como um período de organização do reino onde as bases da Monarquia estão sendo edificadas a partir de inúmeros acordos territoriais com Roma e com as populações locais. No século VI, assistimos à concretização deste processo por meio dos escritos produzidos pelo bispo Martinho de Braga, que configuram o ponto chave na efetivação desta identidade, uma vez que sua relação com o monarca suevo Miro representa uma convergência de interesses entre as esferas política e religiosa, que passaram a ajudar-se mutuamente a fim de alcançarem a hegemonia no contexto galego. Assim, a tese que buscamos desenvolver estará assentada na análise de discursos que representam diferentes momentos e perspectivas acerca dos suevos, mas que evidenciam as ações destes na busca por uma identidade política que pudesse levá-los à governança de um reino ideal. Palavras-chave: Suevos. Identidade. Monarquia. Galiza. Igreja Católica. FIOROT, Juliana Bardella. The suebi monarchical utopia: the construction of an ideal kingdom (5th and 6th centuries). 2021. 293 f. Thesis (Doctorate in History). – São Paulo State University (UNESP), School of Sciences, Humanities and Languages, Assis, 2021. ABSTRACT This research has the main aim of investigate the political identity building process among the Suebi, considering that this is the decisive element for the Monarchy to reign completely in Galicia. To analyze this process, we understand the Suebi identity divided in two different phases, but complementary: In the first one, there is Hydatius, who writes a chronicle with the report of the main happenings occurred in the period from 379 to 469, being the Suebi the main characters of his narrative. Through this work, we verify that the 5th century will be marked as a period of organization of the kingdom where the basis of the Monarchy are being built from numerous territorial agreements with Rome and with the local population. In the 6th century, we watch the achievement of this process through the writings produced by the bishop Martin of Braga, which constitute the key point in this identity realization, since his relationship with the Suebi monarch Miro represents a convergence of interests between the political and religious spheres that started helping mutually in order to reach the hegemony in the Galician context. Thus, the thesis that we seek to develop will be based on the analysis of discourses that represent different moments and perspectives about the Suebi, but highlight their actions in the pursuit of a political identity that would be able to lead them to a governance of an ideal kingdom. Key-words: Suebi. Identity. Monarchy. Galicia. Catholic Church. SIGLAS E ABREVIATURAS ICB – Primeiro Concílio de Braga IICB – Segundo Concílio de Braga ICT – Primeiro Concílio de Toledo IICT – Segundo Concílio de Toledo ACD – Análise Crítica do Discurso CM – Capitula Martini DCR –De Correctione Rusticorum DS – De Superbia EH – Exhortatio humilitatis FVH –Formula Vitae Honestae PRI –Pro repellenda iactantia PS – Parochiale Suevum SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................ 13 CAPÍTULO 1: AS GENTES BARBARAE “INVADEM” A ORDEM DO MUNDO: MITOS, ESTEREÓTIPOS E IDENTIDADES....................................................................31 1.1.
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