REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AA

ANO LXV - Nº 109 - QUARTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2010 - BRASÍLIA-DF MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2009/2010)

PRESIDENTE MICHEL TEMER – PMDB-SP

1º VICE-PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

2º VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – DEM-BA

1º SECRETÁRIO RAFAEL GUERRA – PSDB-MG

2º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

3º SECRETÁRIO ODAIR CUNHA – PT-MG

4º SECRETÁRIO NELSON MARQUEZELLI – PTB-SP

1º SUPLENTE MARCELO ORTIZ – PV-SP

2º SUPLENTE GIOVANNI QUEIROZ – PDT-PA

3º SUPLENTE LEANDRO SAMPAIO – PPS-RJ

4º SUPLENTE MANOEL JUNIOR – PMDB-PB CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 163ª SESSÃO DA CÂMARA Rádio União de Gandu Ltda., para explorar serviço DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 4ª de radiodifusão sonora em onda média de âmbito SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LE- local na cidade deTeolândia, Estado da Bahia...... 33305 GISLATURA, EM 13 DE JULHO DE 2010 OFÍCIOS I – Abertura da sessão II – Leitura e assinatura da ata da sessão Nº 500/10 – Do Senhor Ministro Ayres Britto, anterior Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal, comu- III – Leitura do expediente nicando o indeferimento da liminar requestada...... 33307 AVISO Nº 21.842/10 – Do Sr. Jorge Hage Sobrinho, Ministro de Estado do Controle e da Transparência, Nº 604/10 – Do Senhor Ubiratan Aguiar, Pre- que encaminha o Relatório da 2ª Etapa da Audito- sidente do Tribunal de Contas da União – TCU, ria realizada nos recursos federais transferidos ao registra o recebimento do Ofício 987/2010-SGM/P Governo do Distrito Federal, no período de 2006 a que enviou cópia da SIT nº 48/10. E informa, ainda, 2009...... 33308 que o referido expediente, autuado como processo Nº 537/10 – Do Sr. Juiz de Direito Leonardo nº TC-017.772/2010-9, foi remetido à Secretaria- Souza Santana Almeida, da 1ª Vara Cível de Lagar- Geral de Controle Externo do TCU, para adoção to – SE, reiterando o Ofício nº 170/10 (cópia anexa) das providências pertinentes...... 33295 para, no prazo de 05 dias, fornecer informações MENSAGENS acerca do cumprimento das determinações nele inserirdas...... 33309 Nº 309/2010 – do Poder Executivo – Texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceria e Coo- N° 199/10 – CN – Do Senhor Senador José peração entre o Governo da República Federativa Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacio- do Brasil e o Governo da República Francesa com nal, comunicando que a Mensagem nº 78/10-CN vistas à criação de um Centro de Cooperação Po- foi lida e despachada à Comissão Mista de Planos, licial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de Orçamentos Públicos e Fiscalização...... 33311 2009...... 33296 N° 200/10 – CN – Do Senhor Senador José Nº 343/2010 – do Poder Executivo – Submete Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacio- à apreciação do Congresso Nacional o ato constan- nal, comunicando que a Mensagem nº 75/10-CN te do Decreto de 29 de março de 2010, publicado foi lida e despachada à Comissão Mista de Planos, no Diário Oficial da União do dia subsequente, que Orçamentos Públicos e Fiscalização...... 33314 declara perempta a concessão outorgada à Rádio N° 201/10 – CN – Do Senhor Senador José Princesa do Vale Ltda. para explorar serviço de ra- Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacio- diodifusão sonora em ondas médias no município nal, comunicando que a Mensagem nº 76/10-CN de Itaobim, Estado de Minas Gerais...... 33299 foi lida e despachada à Comissão Mista de Planos, Nº 344/2010 – do Poder Executivo – Submete Orçamentos Públicos e Fiscalização...... 33314 à apreciação do Congresso Nacional o ato constan- N° 202/10 – CN – Do Senhor Senador José te do Decreto de 23 de junho de 2010, publicado Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacio- no Diário Oficial da União do dia 24 subsequente, nal, comunicando que a Mensagem nº 77/10-CN que outorga concessão à Rede de Rádio e Televi- foi lida e despachada à Comissão Mista de Planos, são Tiradentes Ltda. para explorar, pelo prazo de Orçamentos Públicos e Fiscalização...... 33324 quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço N° 203/10 – CN – Do Senhor Senador José de radiodifusão de sons e imagens no município de Sarney, Presidente do Senado Federal, comunican- Manaus, Estado do Amazonas...... 33021 do que o Senhor Presidente da República encami- Nº 348/2010 – do Poder Executivo – Submete nhou ao Senado Federal a Mensagem nº 69/10-CN à apreciação do Congresso Nacional o ato constan- e solicita, ainda, a indicação de 4 Deputados para te da Portaria nº 799, de 30 de setembro de 2009, integrarem a Comissão Mista incumbida de relatar que declara perempta a permissão outorgada à o veto...... 33327 33284 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010

N° 204/10 – CN – Do Senhor Senador José encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Sarney, Presidente do Senado Federal, comunican- Legislativo nº 357/10...... 33363 do que o Senhor Presidente da República encami- Nº 1.205/10 – Do Senhor Senador Heráclito nhou ao Senado Federal a Mensagem nº 70/10-CN Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, e solicita, ainda, a indicação de 4 Deputados para encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto integrarem a Comissão Mista incumbida de relatar Legislativo nº 358/10...... 33365 o veto...... 33337 Nº 1.206/10 – Do Senhor Senador Heráclito N° 212/10 – CN – Do Senhor Senador José Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Sarney, Presidente do Senado Federal, comunican- encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto do abertura de prazo para interposição de recur- Legislativo nº 359/10...... 33367 sos...... 33342 Nº 1.207/10 – Do Senhor Senador Heráclito N° 1.418/10 – Do Senhor Senador José Sar- Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, ney, Presidente do Senado Federal, comunicando encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto que o Aviso nº 17/10-CN foi lido e despachado à Legislativo nº 360/10...... 33369 Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos Nº 1.208/10 – Do Senhor Senador Heráclito e Fiscalização...... 33343 Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, N° 1.419/10 – Do Senhor Senador José Sar- encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto ney, Presidente do Senado Federal, comunicando Legislativo nº 361/10...... 33371 que o Aviso nº 924-Seses-TCU-Plenário/2010 foi Nº 1.209/10 – Do Senhor Senador Heráclito lido e despachado à Comissão Mista de Planos, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Orçamentos Públicos e Fiscalização...... 33345 encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto N° 1.420/10 – Do Senhor Senador José Sar- Legislativo nº 362/10...... 33373 ney, Presidente do Senado Federal, comunicando Nº 1.210/10 – Do Senhor Senador Heráclito que o Aviso nº 946-Seses-TCU-Plenário/2010 foi Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, lido e despachado à Comissão Mista de Planos, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Orçamentos Públicos e Fiscalização...... 33347 Legislativo nº 363/10...... 33375 Nº 1.197/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.211/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 350/10...... 33349 Legislativo nº 364/10...... 33377 Nº 1.198/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.212/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 351/10...... 33351 Legislativo nº 365/10...... 33379 Nº 1.199/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.213/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 352/10...... 33353 Legislativo nº 366/10...... 33381 Nº 1.200/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.214/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 353/10...... 33355 Legislativo nº 367/10...... 33383 Nº 1.201/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.215/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 354/10...... 33357 Legislativo nº 368/10...... 33385 Nº 1.202/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.216/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 355/10...... 33359 Legislativo nº 369/10...... 33387 Nº 1.203/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.217/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 356/10...... 33361 Legislativo nº 370/10...... 33389 Nº 1.204/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.218/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33285 encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 371/10...... 33391 Legislativo nº 385/10...... 33419 Nº 1.219/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.233/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 372/10...... 33393 Legislativo nº 386/10...... 33421 Nº 1.220/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.234/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 373/10...... 33395 Legislativo nº 387/10...... 33423 Nº 1.221/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.235/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 374/10...... 33397 Legislativo nº 388/10...... 33425 Nº 1.222/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.236/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 375/10...... 33399 Legislativo nº 389/10...... 33427 Nº 1.223/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.237/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 376/10...... 33401 Legislativo nº 390/10...... 33429 Nº 1.224/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.238/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 377/10...... 33403 Legislativo nº 391/10...... 33431 Nº 1.225/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.239/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 378/10...... 33405 Legislativo nº 392/10...... 33433 Nº 1.226/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.240/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 379/10...... 33407 Legislativo nº 393/10...... 33435 Nº 1.227/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.241/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 380/10...... 33409 Legislativo nº 394/10...... 33437 Nº 1.228/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.242/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 381/10...... 33411 Legislativo nº 395/10...... 33439 Nº 1.229/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.243/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 382/10...... 33413 Legislativo nº 396/10...... 33441 Nº 1.230/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.244/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 383/10...... 33415 Legislativo nº 397/10...... 33443 Nº 1.231/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.245/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto Legislativo nº 384/10...... 33417 Legislativo nº 398/10...... 33445 Nº 1.232/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 1.246/10 – Do Senhor Senador Heráclito Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, 33286 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto N° 194/10 – Do Senhor Deputado Angelo Legislativo nº 399/10...... 33447 Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação Nº 1.247/10 – Do Senhor Senador Heráclito e Cultura, comunicando que o PL nº 5.747-A/09 Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, recebeu pareceres divergentes das Comissões de encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Legislativo nº 400/10...... 33449 Plenário...... 33464 Nº 1.248/10 – Do Senhor Senador Heráclito N° 196/10 – Do Senhor Deputado Angelo Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto e Cultura, comunicando que o PL nº 1.622-A/07 Legislativo nº 401/10...... 33451 recebeu pareceres divergentes das Comissões de Nº 1.249/10 – Do Senhor Senador Heráclito mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, Plenário...... 33464 encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto N° 198/10 – Do Senhor Deputado Angelo Legislativo nº 402/10...... 33453 Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação Nº 1.250/10 – Do Senhor Senador Heráclito e Cultura, comunicando que o PL nº 5.178-A/09 Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, recebeu pareceres divergentes das Comissões de encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Legislativo nº 403/10...... 33455 Plenário...... 33465 Nº 1.251/10 – Do Senhor Senador Heráclito Nº 25/10 – Da Comissão Especial destinada Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, a proferir parecer à Proposta de Emenda à Consti- encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto tuição Nº 300-A, de 2008, comunicando a aprova- Legislativo nº 404/10...... 33456 ção da Redação para Segundo Turno de Discussão Nº 1.252/10 – Do Senhor Senador Heráclito da PEC nº 446/09 (apensadas as de nºs 300/08, Fortes, Primeiro-Secretário do Senado Federal, 340/09, 356/09, 414/09 e 425/09)...... 33465 encaminhando o autógrafo promulgado do Decreto CARTA Legislativo nº 405/10...... 33458 N° 777/10 – Do Senhor Deputado Mauro S/Nº/10 – Do Sr. Deputado Giovani Cheri- Benevides, Pela Liderança do Bloco PMDB/PTC – ni, Presidente da Assembleia Legislativa do Rio comunicando que o Deputado Gastão Vieira passa Grande do Sul, encaminhando manifesto da co- a integrar a Comissão Especial destinada a proferir munidade sul-rio-grandense em relação ao PL nº parecer ao PL nº 4.212/04...... 33460 5.940/09...... 33466 N° 665/10 – Do Senhor Deputado João Al- RELATÓRIOS DE VIAGEM meida, Líder do PSDB – indicando o Deputado OF. S/N°/10 – Do Senhor Marco Antonio Nu- Freire Júnior para integrar a Comissão de Ciência nes Ribeiro, Chefe de Gabinete da Presidência da e Tecnologia, Comunicação e Informática...... 33460 Câmara dos Deputados, encaminhando os relató- N° 667/10 – Do Senhor Deputado João Almei- rios de viagem dos Deputados Marcondes Gadelha, da, Líder do PSDB – indicando o Deputado Freire Paes Landim, Professor Ruy Pauletti, Sueli Vidigal, Júnior para integrar a Comissão de Trabalho, de Germano Bonow, Bel Mesquita, Narcio Rodrigues, Administração e Serviço Público...... 33461 Henrique Eduardo Alves, Fábio Ramalho, Gastão Nº 329/10 – Do Senhor Deputado Paulo Bor- Vieira, Chico Lopes, Professora Raquel Teixeira, nhausen, Líder do Democratas, indicando o Depu- Nilson Mourão, Dr. Rosinha, Jorge Tadeu Muda- tado Felipe Maia para integrar a Comissão Especial len, Professora Raquel Teixeira, Luiz Carlos Hauly, destinada a proferir parecer à PEC nº 381/09...... 33462 Nilson Mourão, Professor Ruy Pauletti, Germano Nº 319/10 – Do Senhor Deputado Jovair Aran- Bonow, Geraldo Thadeu, Gorete Pereira, Michel tes, Líder do PTB – indicando o Deputado Paes Lan- Temer, Luiz Couto e Iriny Lopes...... 33470 dim para integrar a Comissão Especial destinada a PROJETOS DE LEI proferir parecer ao PL nº 3.555/04...... 33463 N° 316/10 – Do Senhor Deputado Eliseu Pa- Nº 7.499/2010 – do Sr. Alex Canziani – Institui dilha, Presidente da Comissão de Constituição e o Prêmio José Ephim Mindlin ...... 33576 Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação Nº 7.584/2010 – do Senado Federal – Altera do PL nº 642-B/07...... 33464 a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Nº 456/10 – Do Senhor Deputado Dr. Ubiali, Processo Civil), para tratar de ato não ratificado, foro, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Eco- competência, prazo, medidas cautelares incidentais, nômico, Indústria e Comércio, comunicando que o depoimentos por videoconferência, homologação PL nº 7.681/06 recebeu pareceres divergentes das de sentença estrangeira, recurso ordinário, deser- Comissões de mérito, passando a tramitar sob a ção, recurso protelatório, agravo de instrumento e apreciação do Plenário...... 33464 medidas de antecipação de tutela...... 33579 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33287

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Oradores: RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/ PSB – DF), EMANUEL FERNANDES (PSDB – SP), Nº 2.827/2010 – da Comissão de Relações MARIA HELENA (Bloco/PSB – RR), ANGELA AMIN Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto (PP – SC), WILSON PICLER (PDT – PR), LUIZ do Acordo Bilateral sobre Serviços Aéreos entre o CARLOS HAULY (PSDB – PR)...... 33601 Governo da República Federativa do Brasil e o Go- verno da República do Estado de Israel, celebrado PRESIDENTA (Jô Moraes) – Agradecimento em Brasília, no dia 22 de julho de 2009...... 33584 aos ilustres participantes na sessão solene...... 33606 V – Encerramento REQUERIMENTOS 2 – ATA DA 164ª SESSÃO DA CÂMARA Nº 7.100/2010 – Dos Senhores João Almeida DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 4ª SESSÃO e Gustavo Fruet – Requerem que seja convocado o LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU- Sr. Guido Mantega, Ministro da Fazenda, para pres- RA, EM 13 DE JULHO DE 2010 tar esclarecimentos, neste Plenário, sobre quebra I – Abertura da sessão ilegal de sigilo fiscal noticiada no jornal Folha de II – Leitura e assinatura da ata da sessão São Paulo...... 33593 anterior Nº 7.123/2010 – Do Sr. Guilherme Cam- III – Leitura do expediente IV – Pequeno Expediente pos – Requer que o Projeto de Lei nº. 3.524, de 2008, seja apensado ao Projeto de Lei nº 795, RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB. Pela or- de 2007...... 33595 dem.) – Agravamento do quadro de insegurança pública no Município de Areial, Estado da Paraí- Nº 7.153/2010 – Da Sra. Vanessa Grazziotin ba, com o recolhimento do contingente da Polícia – Requer Voto de Louvor ao presidente, diretores, Militar...... 33609 organizadores, componentes e todos os torcedores do grande vencedor do 45º Festival Folclórico de VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Parintins, o Boi Caprichoso...... 33595 Pela ordem.) – Falecimento da Diretora da Rádio Difusora do Amazonas, Maria da Fé Xerez de Sou- Nº 7.193/2010 – Da Sra. Rebecca Garcia – za Anzoategui...... 33609 Requer Voto de Louvor para, Ilidia da Ascenção Garrido Martins Juras consultora legislativa da Câ- LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem.) – Solida- mara dos Deputados...... 33596 riedade aos funcionários demitidos pelas empresas ENERGISA Paraíba – Distribuidora de Energia S/A Nº 7.225/2010 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – e ENERGISA Borborema – Distribuidora de Energia Solicitando o registro nos Anais desta Casa de Voto S/A...... 33609 de pesar pelo falecimento do Senhor Said Felício Ferreira...... 33596 SIMÃO SESSIM (PP – RJ) – Realização pela Casa do Seminário Os 20 Anos do Estatuto da Nº 7.229/2010 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – Criança e do Adolescente e as Políticas Públicas: Solicitando aprovação de Moção de Apoio a Reso- Conquistas e Desafios. Texto de autoria do represen- lução nº 24, de 2010...... 33596 tante do Fundo das Nações Unidas para a Infância Nº 7.232/2010 – Do Sr. Chico Alencar – Re- – UNICEF no Brasil, Agop Kayayan, a respeito do quer a inclusão da Comissão de Direitos Humanos assunto...... 33610 e Minorias para apreciar o mérito do Projeto de Lei MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – n° 5.117, de 2009...... 33597 Realização, pela Assembleia Legislativa do Estado Nº 7.235/2010 – Do Sr. Ciro Pedrosa – Requer do Ceará, de sessão solene ao ensejo do transcur- que seja alterada a distribuição do PL nº 5785-A, so do 20º aniversário do Estatuto da Criança e do de 2009, a fim de que seja excluída a apreciação Adolescente. Aperfeiçoamento das políticas desti- da adequação financeira e orçamentária pela Co- nadas à infância e à juventude...... 33611 missão de Finanças e Tributação...... 33598 CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC) – IV – Homenagem Transcurso do 20º aniversário de criação do Esta- Transcurso do 30º aniversário do ingresso da tuto da Criança e do Adolescente. Promulgação da mulher nas fileiras da Marinha do Brasil...... 33598 Emenda Constitucional nº 65, de 2010, acerca da PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Composi- inserção da juventude no Capítulo da Constituição ção da Mesa Diretora dos trabalhos. Transcurso do Federal a respeito da família, da criança, do ado- 30º aniversário do ingresso da mulher nas fileiras lescente e do idoso...... 33612 da Marinha do Brasil...... 33598 IRAN BARBOSA (PT – SE) – Transcurso do Oradores: JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG), 20º aniversário de criação do Estatuto da Criança MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE)...... 33598 e do Adolescente. Denúncia de ameaças contra li- PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Convite deranças da Comunidade Resina, no Município de aos Srs. Almirantes de Esquadra Marcos Martins Brejo Grande, Estado de Sergipe. Apoio à redução Torres e João Afonso Prado Maia de Faria para da jornada de trabalho dos profissionais da enfer- composição da Mesa Diretora dos trabalhos...... 33600 magem para 30 horas semanais. Congratulações 33288 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010

à Casa pela aprovação, em primeiro turno, da Pro- JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Discurso posta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, retirado pela oradora para revisão.) – Criação de sobre a criação do piso salarial nacional de policiais comitê a favor da candidatura da ex-Ministra Dilma e bombeiros militares...... 33612 Rousseff e do Deputado Michel Temer, respectiva- ÍRIS DE ARAÚJO (Bloco/PMDB – GO) – mente, para a Presidência e a Vice-Presidência da Transcurso do 20º aniversário de criação do Esta- República. Realização, pela Comissão de Direitos tuto da Criança e do Adolescente...... 33614 Humanos e Minorias em conjunto com a Comis- CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB – ES) – são de Legislação Participativa, do seminário Os Imediata votação pela Casa, em segundo turno, da 20 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente Propostas de Emendas à Constituição nºs 300, de e as Políticas Públicas: Conquistas e Desafios, no 2008, acerca do estabelecimento do piso salarial Auditório Nereu Ramos da Casa. Realização da XI nacional de policias e bombeiros militares. Apelo à Conferência Regional sobre a Mulher da América Presidência de inclusão na pauta da Proposta de Latina e do Caribe, em Brasília, Distrito Federal.... 33619 Emenda à Constituição nº 308, de 2004, sobre a DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA) – criação das polícias penitenciárias federal e esta- Transcurso do centenário de fundação do Terreiro duais. Apoio à proposta de fixação da jornada de Ilê Axé Opó Afonjá, o Terreiro de Mãe StelIa, em trabalho dos profissionais da Enfermagem em 30 Salvador, Estado da Bahia...... 33619 horas semanais. Presença, nas galerias, de lide- GERMANO BONOW (DEM – RS. Pela ordem.) ranças da Polícia Militar mineira...... 33614 – Falecimento do ex-Prefeito Arno Henrique Muel- FERNANDO MARRONI (PT – RS) – Trans- ler, do Município de Ivoti, Estado do Rio Grande do curso do 20º aniversário de criação do Estatuto Sul. Homenagem à memória do médico e político da Criança e do Adolescente. Apoio à proposta de Wolfran Metzler...... 33620 emenda à Constituição sobre a instituição da escola SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT – BA. de tempo integral no País. Liderança do ex-Ministro Pela ordem.) – Promulgação da Emenda Constitu- Tarso Genro em pesquisa de intenção de voto para cional nº 66, de 2010, sobre a regulamentação do o Governo do Estado do Rio Grande do Sul...... 33615 divórcio. Agradecimento aos Senadores pela apro- EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Trans- vação da proposta...... 33621 curso do Dia do Pescador. Agradecimento ao Mi- FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela ordem.) nistério da Pesca e Aquicultura pelo apoio prestado – Matéria divulgada pelo jornal inglês The Inde- ao setor pesqueiro do Estado de Santa Catarina.. 33617 pendent, a respeito do desempenho da economia EUDES XAVIER (PT – CE) – Presença, na brasileira. Natureza tendenciosa de matéria publi- Casa, do Coordenador Especial de Políticas Públicas cada pela revista Veja, a respeito do Partido dos de Juventude de Fortaleza, Afonso Tiago Nunes de Trabalhadores...... 33621 Sousa. Apoio às reivindicações das populações do Município de Jaguaribara atingidas pela construção PEDRO WILSON (PT – GO) – Realização do Açude Castanhão, no Estado do Ceará...... 33617 do seminário Os 20 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente e as Políticas Públicas: Conquistas COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA. Pela ordem.) – Apoio às candidaturas da ex-Ministra Dil- e Desafios. Avanços do Estatuto da Criança e do ma Rousseff e do Deputado Michel Temer, respec- Adolescente. Implementação do Plano Nacional de tivamente, para a Presidência e a Vice-Presidência Direitos Humanos. Sugestões para a garantia dos da República, e do Deputado Geddel Vieira Lima direitos da criança e do adolescente no País...... 33621 para o Governo do Estado da Bahia...... 33618 NELSON BORNIER (Bloco/PMDB – RJ) – PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela ordem.) Transcurso de aniversário do Município de Men- – Solicitação aos membros da Comissão Especial des, Estado do Rio de Janeiro. Outorga ao orador destinada ao exame da Proposta de Emenda à do título de Cidadão Honorário de Mendes...... 33626 Constituição nº 300, de 2008, de comparecimento GERMANO BONOW (DEM – RS) – Realiza- à reunião do órgão destinada à elaboração da re- ção, pela Casa, do seminário internacional Políticas dação do segundo turno...... 33618 sobre Drogas. Temas debatidos durante o evento. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Pela Existência, no Estado do Rio Grande do Sul, de co- ordem.) – Exortação à Casa para aprovação do munidades terapêuticas destinadas ao tratamento Projeto de Lei nº 7.096, de 2010, sobre a obrigato- de dependentes químicos. Realização de seminá- riedade da manutenção de UTI e banco de sangue rio sobre drogas pela Universidade Federal do Rio em clínica médica para realização de cirurgias de Grande do Sul. Combate ao consumo de drogas no lipoaspiração...... 33618 País, especialmente de crack...... 33626 MARCIO JUNQUEIRA (DEM – RR. Pela or- BESSA (PSC – DF) – Assassinato dem.) – Transcurso do 120º aniversário de funda- do agente penitenciário Edilson Pereira Ramalho, no ção de Boa Vista, Estado de Roraima. Repúdio à Distrito Federal. Necessidade de revisão do Código administração da Capital roraimense...... 33619 Penal, da Lei de Execução Penal e do Estatuto da Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33289

Criança e do Adolescente. Realização de maiores de”, no Município de Triunfo, Estado do Rio Grande investimentos na área de segurança pública...... 33627 do Sul...... 33636 GERALDO RESENDE (Bloco/PMDB – MS) CARLOS SANTANA (PT – RJ) – Importân- – Desvio de recursos destinados à área de saúde cia da aprovação, pela Casa, das Propostas de no âmbito da Prefeitura Municipal de Dourados, Emendas à Constituição nºs 300, de 2008, sobre Estado de Mato Grosso do Sul...... 33628 a instituição do piso salarial nacional de policiais e LUIZ CARLOS SETIM (DEM – PR) – Inefi- bombeiros militares; 308, de 2004, acerca da cria- cácia das ações governamentais de combate aos ção das polícias penitenciárias federal e estaduais, e efeitos de tragédias provocadas pelas enchentes 391, de 2009, referente ao estabelecimento do plano nos Estados de Santa Catarina, Alagoas e Per- de carreira dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias. Realização nambuco...... 33629 pelo Movimento Negro da campanha Quem é de PRESIDENTE (Colbert Martins) – Presença Axé, diz que é...... 33637 no plenário do Prefeito Carlito Merss, do Município ANSELMO DE JESUS (PT – RO) – Participa- de Joinville, Estado de Santa Catarina...... 33630 ção do Brasil na Conferência Global sobre Trabalho ERNANDES AMORIM (PTB – RO) – Inconsis- Infantil, realizada e Haia, Holanda. Congratulações tência de denúncias apresentadas contra o orador à Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à por membro do Ministério Público...... 33630 Fome, Márcia Helena Carvalho Lopes, coordenadora ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela or- da delegação brasileira no evento. Êxito das polí- dem.) – Expectativa quanto à votação pela Casa, ticas do Governo petista destinadas à erradicação em segundo turno, da Proposta de Emenda à Cons- do trabalho infantil...... 33639 tituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso MARIA DO ROSÁRIO (PT – RS) – Dados da salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Organização das Nações Unidas – ONU acerca da Excelência da administração municipal de Caieiras, imigração mundial. Defesa de criação da Política Estado de São Paulo. Falecimento do sogro do ora- Nacional de Imigração e Proteção ao Trabalhador dor, Sr. João Maria...... 33631 Migrante...... 33639 VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP) – Apro- LÍDICE DA MATA (Bloco/PSB – BA) – Co- vação do modelo de concessão do Trem de Alta memoração do centenário de criação do terreiro Velocidade – TAV, o chamado trem-bala, entre de candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Denúncia de utiliza- Estado da Bahia. Relevância dos trabalhos desen- ção da máquina pública a favor da candidatura volvidos pela Mãe de Santo Stella de Oxossi pela da ex‑Ministra Dilma Rousseff à Presidência da reafirmação do candomblé como religião...... 33640 República...... 33631 VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB – PB) ZONTA (PP – SC) – Urgente necessidade – Homenagem ao empreendedor e médico Eustácio de regulamentação da Emenda Constitucional nº Vieira, Presidente do Grupo Fernandes Vieira...... 33640 29, de 2000, sobre a destinação de recursos para SANDES JÚNIOR (PP – GO) – Redução das a área de saúde do País...... 33632 desigualdade sociais brasileiras no Governo Luiz JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG) – Neces- Inácio Lula da Silva. Defesa de continuidade do sidade de redução da carga tributária vigente no projeto desenvolvimentista do Governo Federal..... 33641 País...... 33633 V – Grande Expediente RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB) – Ne- PEDRO WILSON (PT – GO) – Transcurso do 20º aniversário de criação do Estatuto da Criança e crológio do Promotor de Justiça Wandilson Lo- do Adolescente. Adoção de novas políticas públicas pes de Lima, do Ministério Público do Estado da destinadas a crianças e adolescentes. Apoio à can- Paraíba...... 33634 didatura da ex-Ministra Dilma Rousseff à Presidên- FELIPE BORNIER (PHS, RJ) – Importância cia da República. Celebração da aliança partidária da garantia aos cidadãos e às organizações sociais PT – PMDB com vistas às eleições no Estado de do direito de livre manifestação em prol da adoção Goiás. Balanço da atuação parlamentar do orador. de economia justa, de justiça equânime e de cida- Avanços do Governo Luiz Inácio Lula da Silva...... 33642 dania plena...... 33634 PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Presen- CARLOS BEZERRA (Bloco/PMDB – MT) – ça, na Casa, do Secretário Municipal de Juventude Desafio dos gestores municipais brasileiros de ela- de Fortaleza, Afonso Tiago Nunes de Sousa...... 33650 boração de planos educacionais alinhados com os EUDES XAVIER (PT – CE) – Realização de Estados e a União...... 33635 encontro da base aliada, com a presença da candi- JORGE KHOURY (DEM – BA) – Anúncio data à sucessão presidencial Dilma Rousseff. Ações de inauguração em setembro, pela petroquímica do Governo Luiz Inácio Lula da Silva em prol da ju- Braskem S/A, da primeira fábrica brasileira de plás- ventude brasileira. Expectativa quanto à votação pela tico à base de etanol, a chamada “embalagem ver- Casa dos Projetos de Lei de nºs 4.530 e 4.529, de 33290 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010

2004, respectivamente, sobre a instituição do Plano CIDA DIOGO (PT – RJ. Pela ordem.) – Indig- Nacional de Juventude e do Estatuto da Juventude. nação da oradora com o assassinato da advogada Aprovação, pelo Senado Federal, de proposta de Mércia Nakashima e da modelo Eliza Samudio. Re- emenda à Constituição sobre a criação de políticas alização da XI Conferência Regional sobre a Mulher públicas destinadas aos jovens, a chamada PEC da da América Latina e do Caribe, em Brasília, Distrito Juventude. Regozijo com a aprovação, pelo Senado Federal. Omissão do Poder Judiciário na aplicação Federal, de projeto de lei acerca da criação da Uni- da Lei Maria da Penha, destinada à prevenção da versidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira violência contra as mulheres...... 33670 – UNILAB, com sede no Município de Redenção, WALDEMIR MOKA (Bloco/PMDB – MS. Pela Estado do Ceará. Desempenho satisfatório das ordem.) – Presença, na Casa, de Prefeitos Munici- políticas públicas para a juventude desenvolvidas pais do Estado de Mato Grosso do Sul em busca em Fortaleza, em especial do Programa Nacional da regulamentação da Emenda Constitucional nº de Inclusão de Jovens – PROJOVEM Urbano e do 29, de 2000, acerca da alocação de recursos para Programa PROJOVEM Adolescente. Elaboração a área de saúde do País...... 33671 do Plano Municipal de Juventude pela Câmara de LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB – SP. Pela Vereadores de Fortaleza. Apoio ao Programa de ordem.) – Associação às manifestações sobre o Crédito Solidário para a Juventude – CREDJOVEM transcurso do 20º aniversário de criação do Esta- Solidário. Realização do 1º Festival das Juventudes tuto da Criança e do Adolescente. Congratulações em Fortaleza sob o tema América Latina e as Lutas aos membros dos Conselhos Tutelares...... 33671 Juvenis. Lançamento de cartilha Crack versus a vida, MARCELO ITAGIBA (PSDB – RJ. Pela or- iniciativa da Vereadora Eliane Novais. Saudações à dem.) – Inconformismo com a anunciada extinção Prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, e ao Secretá- das publicações impressas do Jornal do Brasil... 33671 rio Municipal de Juventude, Afonso Tiago Nunes de MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Pela Sousa. Apoio às candidaturas dos Deputados José ordem.) – Presença, na Casa, de Prefeitos Muni- Pimentel e Eunício Oliveira ao Senado Federal..... 33650 cipais do Estado de Mato Grosso do Sul. Imediata MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, Pela ordem.) – Criação de novos Municípios no de 2000, sobre a destinação de recursos públicos Estado do Ceará...... 33668 para o financiamento de ações e serviços de saúde DAMIÃO FELICIANO (PDT – PB. Pela ordem.) pública...... 33672 – Proficuidade da administração municipal de João PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Pela or- Pessoa, Estado da Paraíba...... 33668 dem.) – Relato da visita do orador aos Municípios ARNALDO VIANNA (PDT – RJ. Pela ordem.) de Formosa de Serra Negra, Brejo e Coelho Neto, Estado do Maranhão. Reexame pela Justiça Elei- – Apresentação de requerimento de inclusão na toral de ações de impugnação de registro de can- Ordem do Dia do relatório da Proposta de Emenda didaturas a cargos eletivos no Estado...... 33672 à Constituição nº 270, de 2008, sobre o pagamen- to de proventos integrais aos servidores públicos MANATO (PDT – ES. Pela ordem.) – Indig- aposentados por invalidez...... 33668 nação do orador com o baixo quorum registrado no plenário. Lançamento, no Município de Guaçuí, PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Ex- da candidatura do Senador Renato Casagrande pectativa de votação em segundo turno, durante o ao Governo do Estado do Espírito Santo. Justifi- esforço concentrado do mês de agosto, da Proposta cativa da ausência do orador na aula inaugural de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre do PROJOVEM Trabalhador, no Município de a criação do piso salarial nacional de policiais e Mimoso do Sul...... 33672 bombeiros militares...... 33668 ALBERTO FRAGA (DEM – DF. Pela ordem.) DR. ROSINHA (PT – PR. Pela ordem.) – Ra- – Inexistência de motivos para comemoração de zões do posicionamento do orador contrário à pro- aniversário do Estatuto da Criança e do Adoles- posta de reformulação do Código Florestal Brasi- cente...... 33673 leiro...... 33668 DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA. Pela MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Pela ordem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) ordem.) – Participação nas comemorações do ani- – Apoio ao Estatuto da Criança e do Adolescente. versário de emancipação político-administrativa do Aplausos ao Prefeito João Henrique, do Município Município de Fátima do Sul, Estado de Mato Grosso de Salvador, Estado da Bahia, pela interdição de do Sul...... 33669 agência bancária diante do descumprimento de DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Pela ordem.) dispositivo da Lei nº 5.978, de 2001, a respeito do – Escalada da violência contra a mulher no País. tempo máximo fixado para atendimento aos cor- Perplexidade da sociedade brasileira ante o bárbaro rentistas...... 33673 assassinato da modelo Eliza Samudio. Necessidade PAULO PIMENTA (PT – RS. Pela ordem.) – de reformulação do Código Penal...... 33669 Aprovação, pela respectiva Comissão Especial, da Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33291 redação do segundo turno da Proposta de Emenda 2010, sobre a inserção da juventude no capítulo à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do da Constituição Federal a respeito da família, da piso salarial nacional de policiais e bombeiros mi- criança, do adolescente e do idoso. Imediata vota- litares...... 33673 ção, pela Casa, da proposta de criação do Plano ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela Nacional de Juventude...... 33677 ordem.) – Expectativa de votação pela Casa, em MAJOR FÁBIO (DEM – PB. Pela ordem.) – Ex- segundo turno, da Proposta de Emenda à Constitui- pectativa de votação pela Casa, em segundo turno, ção nº 300, de 2008, acerca da instituição do piso da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de salarial nacional de policiais e bombeiros militares. 2008, sobre a instituição do piso salarial nacional Defesa de votação das Propostas de Emenda à de policiais e bombeiros militares. Escalada da vio- Constituição nºs 308, de 2004, referente à criação lência no Estado da Paraíba. Encaminhamento de das polícias penitenciárias federal e estaduais; 534, indicação ao Ministério da Saúde para instalação de 2002, relativa à competência das guardas muni- de Unidades de Pronto Atendimento nos Municípios cipais e a criação da guarda nacional; 549, de 2006, de Bayeux e Santa Rita, no Estado...... 33677 sobre a carreira jurídica de Delegados de Polícia; CARLOS SANTANA (PT – RJ. Pela ordem.) e 270, de 2008, a respeito da garantia ao servidor – Acerto da aprovação, pela Casa, da Proposta de aposentado por invalidez permanente do direito aos Emenda à Constituição nº 300, de 2008, acerca proventos integrais com paridade. Imediata vota- da instituição do piso salarial nacional de policiais ção dos Projetos de Lei nºs 5.542, de 2009, sobre e bombeiros militares. Empenho na aprovação do a criação de varas no âmbito do Tribunal Regional Proposta de Emenda à Constituição nº 308, de 2004, do Trabalho da 2ª Região; e 2.295, de 2000, acer- relativa à criação das polícias penitenciárias federal ca da fixação da jornada de trabalho dos profissio- e estaduais. Imediata regulamentação da proposta nais da enfermagem em 30 horas semanais. Carta de criação do piso salarial de agentes de saúde. Aberta da Perícia Médica à População, subscrita Engajamento da Casa na luta contra o consumo de pela Associação Nacional dos Médicos Peritos da crack no País...... 33678 Previdência Social...... 33674 CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela ordem.) PAES LANDIM (PTB – PI. Pela ordem.) – Ho- – Expectativa de alcance de quorum no plenário menagem póstuma ao Prefeito Lindomar de Moura para votação da proposta de regulamentação da Barbosa, do Município de Lagoa do Sítio, Estado Emenda Constitucional nº 29, sobre a destinação do Piauí...... 33676 de receitas para a saúde pública. Defesa de vota- VIEIRA DA CUNHA (PDT – RS. Pela ordem.) ção, pela respectiva Comissão Especial, do parecer – Convite aos Deputados para o ato de instalação apresentado à Proposta de Emenda à Constituição da Frente Parlamentar pela Renovação das Con- nº 555, de 2006, acerca da extinção da cobrança de cessões do Setor Público de Energia Elétrica, no contribuição previdenciária de servidores públicos Plenário 7 da Casa. Pedido à Casa de aprovação aposentados. Temas fundamentais para discussão da Proposta de Emenda à Constituição nº 453, de na campanha eleitoral de 2010...... 33678 2009, acerca da prestação direta dos serviços e ALBERTO FRAGA (DEM – DF) – Questão instalações de energia elétrica...... 33676 de ordem sobre a realização da Ordem do Dia. .... 33679 JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Pela or- PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Resposta ao dem. Discurso retirado pela oradora para revisão.) Deputado Alberto Fraga...... 33679 – Realização da 11ª Conferência Regional sobre a MARCIO JUNQUEIRA (DEM – RR. Pela or- Mulher da América Latina e do Caribe, em Brasí- dem.) – Aplausos à revista Veja pela publicação de lia, Distrito Federal. Empenho da bancada feminina matéria A força moral derrota a bajulação, a respeito na aprovação do Projeto de Lei nº 6.653, de 2009, da visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a acerca da criação de mecanismos de garantia da países africanos...... 33679 igualdade entre mulheres e homens e à coibição de DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Pela ordem.) – práticas discriminatórias nas relações de trabalho Natureza retrógrada do discurso do DEM. Confiança urbano e rural. Anúncio de apresentação do Projeto na eleição da ex-Ministra Dilma Rousseff para a Pre- de Lei nº 7.627, de 2010, sobre a alteração da Lei nº sidência da República. Aprovação, pela respectiva 9.394, de 1996. Documento da Rede de Mulheres Comissão Especial, da redação do segundo turno Afrolatino-americana, Afro-caribenha e da Diáspora. da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de Lançamento do edital do projeto de Trem de Alta 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de Velocidade – TAV, entre os Municípios de Campi- policiais e bombeiros militares. Confiança no en- nas e Rio de Janeiro. Criação da ONU Mulheres, caminhamento à Casa, pelo Poder Executivo, de entidade das Nações Unidas para a igualdade de projetos de lei complementar sobre a regulamen- gênero e o empoderamento das mulheres...... 33677 tação dos pisos salariais dos servidores militares, LOBBE NETO (PSDB – SP. Pela ordem.) – dos agentes comunitários de saúde e dos agentes Promulgação da Emenda Constitucional nº 65, de de combate às endemias...... 33680 33292 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010

MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Pela Trabalho, de Administração e Serviço Público so- ordem.) – Regozijo com a aprovação da redação bre a regulamentação do Fundo de Amparo ao para o segundo turno de votação da Proposta de Trabalhador – FAT. Atuação do ex-Deputado José Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a Serra no processo de regulamentação do FAT e do criação do piso salarial nacional de policiais e bom- benefício do seguro-desemprego. Repúdio à ten- beiros militares...... 33680 tativa de desqualificação do candidato à sucessão DR. TALMIR (PV – SP. Pela ordem.) – Agra- presidencial José Serra. Documento de autoria do decimento aos Parlamentares pela aprovação do Presidente das Organizações das Cooperativas do projeto de lei acerca da inscrição do nome do Pa- Estado do Paraná, João Paulo Koslovski, contrário dre José de Anchieta no Livro dos Heróis da Pátria. à redução dos preços mínimos do trigo...... 33686 Participação em encontro com pastores luteranos Apresentação de proposições: RÔMULO no Município de Limeira, Estado de São Paulo. No- GOUVEIA, JANETE ROCHA PIETÁ, FELIPE BOR- meação do Bispo da Diocese de Presidente Pru- NIER, JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEI- dente para coordenador do Encontro de Casais com RA, RICARDO BERZOINI, GERALDO PUDIM, EDU- Cristo. Importância da aprovação do Projeto Ficha ARDO SCIARRA, GUILHERME CAMPOS, CARLOS Limpa...... 33681 BEZERRA, ROSE DE FREITAS, VANESSA GRA- ALBERTO FRAGA (DEM – DF. Pela ordem.) ZZIOTIN, DR. ROSINHA, VANESSA GRAZZIOTIN, – Informação à Presidência sobre a existência de JOVAIR ARANTES, DR. TALMIR, EDMILSON VA- quorum para início da Ordem do Dia...... 33672 LENTIM, MARIA DO ROSÁRIO, ARNALDO VIAN- PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Resposta ao NA, MARIA DO ROSÁRIO, HUGO LEAL, WILSON Deputado Alberto Fraga...... 33672 PICLER, HUGO LEAL, PAULO DELGADO, CHICO JOSÉ MAIA FILHO (DEM – PI. Pela ordem.) – ALENCAR, JÚLIO DELGADO, MILTON MONTI, Aprovação, pela respectiva Comissão Especial, da GUSTAVO FRUET, VITAL DO RÊGO FILHO, RA- redação do segundo turno da Proposta de Emenda TINHO JUNIOR, ANSELMO DE JESUS, SANDRO à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do MABEL, VALDEMAR COSTA NETO, ZEZÉU RI- piso salarial nacional de policiais e bombeiros mi- litares. Expectativa quanto à votação do projeto de BEIRO, LEO ALCÂNTARA, ROBERTO SANTIA- lei a respeito da distribuição de royalties de petróleo. GO, VANDERLEI MACRIS, ROBERTO SANTIAGO, Perplexidade ante o posicionamento do candidato à MARINHA RAUPP – MÁRCIO MARINHO...... 33690 Presidência da República, José Serra, com relação VI – Ordem do Dia ao tema...... 33682 VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP) – Questão ALEXANDRE SANTOS (Bloco/PMDB – RJ de ordem sobre a anulação da sessão ordinária do – Pela rodem) – Assinatura de convênio entre 12 de julho de 2010, tendo em vista a sua abertura a Campanha Nacional das Escolas da Comuni- sem o devido quorum regimental...... 33696 dade e a Igreja Paz e Vida para a formação de PRESIDENTE (Michel Temer) – Deferimen- teólogos...... 33683 to da questão de ordem do Deputado Vanderlei MARIA DO ROSÁRIO (PT – RS. Pela ordem.) Macris...... 33698 – Transcurso do 20º aniversário de criação do Es- ALBERTO FRAGA (DEM – DF) – Questão de tatuto da Criança e do Adolescente...... 33683 ordem sobre a adoção, pela Procuradoria Parlamen- PAULO DELGADO (PT – MG. Pela ordem.) tar, de providências acerca da divulgação pelo blog – Encaminhamento de indicação ao Ministério da A Casa da Mãe Joana de matéria alusiva à Câmara Educação para reexame da resolução sobre o prin- dos Deputados...... 33698 cípio da terminalidade específica de estudantes PRESIDENTE (Michel Temer) – Acolhimento especiais...... 33685 da questão de ordem do Deputado Alberto Fraga.. 33698 GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE. Pela ordem.) – Expectativa quanto à votação pela PRESIDENTE (Michel Temer) – Discussão, Casa, em segundo turno, da Proposta de Emenda em turno único, da Medida Provisória nº 487, de à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação 2010, que altera a Lei nº 12.096, de 24 de novembro do piso salarial nacional de policiais e bombeiros de 2009, que autoriza a concessão de subvenção militares...... 33685 econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento GERSON PERES (PP – PA. Pela ordem.) – Econômico e Social – BNDES, em operações de Reiteração do apelo ao Ministério dos Transportes financiamento destinadas à aquisição e produção de asfaltamento da BR-308 e construção de pon- de bens de capital e à inovação tecnológica...... 33698 tes sobre a rodovia e de construção da BR-422, no PAULO BORNHAUSEN (DEM – SC. Como Estado do Pará...... 33686 Líder.) – Anúncio de ajuizamento no Supremo Tri- GUSTAVO FRUET (PSDB – PR. Como Líder.) bunal Federal, pelo DEM – de ação contra a pre- – Publicação, no Diário do Congresso Nacional tendida recriação da empresa Telecomunicações em 1989, de debates realizados na Comissão de Brasileiras S/A – TELEBRÁS...... 33699 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33293

PRESIDENTE (Michel Temer) – Votação de DÉCIO LIMA (PT – SC. Pela ordem.) – Es- requerimento de retirada da medida provisória da colha pela revista Exame da Companhia Hering, pauta...... 33700 sediada em Blumenau, Estado de Santa Catarina, Usaram da palavra para encaminhamento como a empresa do ano. Trajetória exitosa da em- da votação os Srs. Deputados EFRAIM FILHO presa...... 33706 (DEM – PB), COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE. Pela ordem.) – BA)...... 33700 – Despropósito da pretendida criação da Empresa JOÃO ALMEIDA (PSDB – BA) – Questão de Brasileira de Seguros...... 33707 ordem sobre a existência de acordo para o adia- ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM. Pela ordem.) mento da apreciação de medidas provisórias...... 33701 – Aprovação, pela respectiva Comissão Especial, da redação do segundo turno da Proposta de Emen- PRESIDENTE (Michel Temer) – Acolhi- da à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação mento da questão de ordem do Deputado João do piso salarial nacional de policiais e bombeiros Almeida...... 33701 militares...... 33707 PRESIDENTE (Michel Temer) – Convocação PAES LANDIM (PTB – PI) – Promoção da dos Deputados para os esforços concentrados pre- Semana Cultural Torquato Neto pelo Prefeito Mu- vistos para os dias 3, 4, 5 e 31 de agosto e 1º e 2 nicipal de Monsenhor Gil, José Noronha...... 33708 de setembro de 2010...... 33701 MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS) – Ba- EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB – RJ. Pela lanço da atuação parlamentar do orador...... 33708 ordem.) – Apelo à Presidência de permissão da lei- LUIZ BASSUMA (PV – BA. Pela ordem. Dis- tura do parecer da medida provisória...... 33701 curso retirado pelo orador para revisão.) – Reali- JOÃO ALMEIDA (PSDB – BA. Pela ordem.) zação por ambientalistas de manifestação contra – Inconveniência de leitura do parecer oferecido à o parecer oferecido pelo Deputado Aldo Rebelo à medida provisória...... 33701 proposta de reforma do Código Florestal Brasileiro, Usaram da palavra para orientação das res- em Salvador, Estado da Bahia...... 33709 pectivas bancadas os Srs. Deputados EDUARDO LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem.) – Re- CUNHA (Bloco/PMDB – RJ), EFRAIM FILHO (DEM alização do seminário Os 20 Anos do Estatuto da – PB), MANATO (PDT – ES), DR. ROSINHA (PT – Criança e do Adolescente e as Políticas Públicas: PR), ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP)...... 33701 Conquistas e Desafios, pela Comissão de Direitos PRESIDENTE (Michel Temer) – Reiteração Humanos e Minorias em conjunto com a Comissão do aviso ao Plenário sobre a realização de esforço de Legislação Participativa...... 33709 concentrado nos dias 3, 4, 5 e 31 de agosto e 1º e GERMANO BONOW (DEM – RS. Pela ordem.) 2 de setembro de 2010...... 33702 – Homenagem à memória do ex‑Deputado Estadu- Usaram da palavra para orientação das res- al, médico, escritor e jornalista Dyonélio Machado, pectivas bancadas os Srs. Deputados DAVI ALVES do Rio Grande do Sul...... 33709 SILVA JÚNIOR (PR – MA), MARCELO ORTIZ (PV ALCENI GUERRA (DEM – PR. Pela ordem.) – SP), DR. ROSINHA (PT – PR), ROBERTO BRIT- – Alerta à imprensa e ao público sobre a possibili- TO (PP – BA), JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB dade de acometimento de doença psiquiátrica nos – AP), CHICO ALENCAR (PSOL – RJ)...... 33702 envolvidos no assassinato da ex-namorada do go- PRESIDENTE (Michel Temer) – Aprovação leiro Bruno Fernandes das Dores de Sousa...... 33712 do requerimento...... 33702 CARLOS WILLIAN (Bloco/PTC – MG. Pela ordem.) – Reiteração do apelo ao Presidente da Encerramento da Ordem do Dia...... 33702 República de exoneração do Ministro da Saúde, VII – Comunicações Parlamentares José Gomes Temporão...... 33712 RENATO MOLLING (PP – RS. Pela ordem.) MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Realização da Feira Internacional da Moda em – Transcurso do 53º aniversário de emancipação Calçados e Acessórios – Francal, em São Pau- político-administrativa do Município de Piquet Car- lo, Estado de São Paulo. Importância da taxa de neiro, Estado do Ceará...... 33712 dumping incidente nas importações de calçados VIII – Encerramento da República Popular da China. Conveniência de 3 – PARECERES – Projeto de Lei nº 642- aprovação da Emenda nº 5, de autoria do orador, C/07 e Proposta de Emenda à Constituição nº 446- apresentada à Medida Provisória nº 487, de 2010, A/09...... 33790 com vistas à prorrogação do financiamento do Pro- grama Revitaliza...... 33702 COMISSÕES PEDRO WILSON (PT – GO. Pela ordem.) – 4 – ATAS Editorial Confronto obrigatório – Como e por que a) Comissão da Amazônia, Integração Nacio- CartaCapital compara Lula com Fernando Henrique, nal e de Desenvolvimento Regional, 19ª Reunião publicado pela revista CartaCapital...... 33703 (Ordinária), em 26-5-10, 20ª Reunião (Extraordi- 33294 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 nária – Audiência Pública), em 26-5-10, 21ª Reu- * Atas com notas taquigráficas nião (Audiência Pública), em 8-6-10, 22ª Reunião 5 – DESIGNAÇÕES (Ordinária), em 9-6-10, 23ª Reunião (Extraordiná- a) Comissão de Legislação Participativa, em ria – Audiência Pública), em 9-6-10, 24ª Reunião 01 e 14/07, de 2010...... 33913 (Extraordinária – Audiência Pública), em 9-6-10, 25ª SEÇÃO II Reunião (Extraordinária – Audiência Pública), em 16-6-10, 26ª Reunião (Extraordinária – Audiência 6 – ATOS DO PRESIDENTE Pública), em 22-6-10 e 27ª Reunião (Ordinária), em Dispensar: Cláudia Braga Tomelin de Almei- 23-6-10...... 33793 da, Francy Lourdes Pereira Borges, Joseilson Gon- b) Comissão de Legislação Participativa, *13ª çalves de Farias, Karlo Eric Galvão Dantas, Neide Reunião (Audiência Pública, com a participação da Maria Rossi Ramirez, Rogério Pena Barbosa...... 33914 Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Designar: Alice Maria Costa Botelho Garcia, Público), em 25/05/10, 14ª Reunião (Ordinária), em Joseilson Gonçalves de Farias, Karlo Eric Galvão 1-6-10, *15ª Reunião (Audiência Pública), em 9-6-10 Dantas, Kennya Freitas Carvalho Caldeira, Neide e *16ª Reunião (Audiência Pública), em 24-6-10... 33799 Maria Rossi Ramirez...... 33915 c) Comissão de Seguridade Social e Família, 7 – MESA 26ª Reunião (Ordinária), em 16-6-10, 27ª Reunião 8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES (Audiência Pública), em 24-6-10 e 28ª Reunião 9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO (Audiência Pública), em 29-6-10...... 33910 10 – COMISSÕES Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33295 SEÇÃO I Ata da 163ª Sessão, Solene, Matutina, em 13 de julho de 2010 Presidência dos Srs. Nelson Marquezelli, 4º Secretário Mauro Benevides, Jô Moraes, § 2º do art. 18 do Regimento Interno

I – ABERTURA DA SESSÃO O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Passa- (Às 10 horas e 20 minutos) se à leitura do expediente. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – De- A SRA. JÔ MORAES, servindo como 1ª Secre- claro aberta a sessão. tária, procede à leitura do seguinte Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos. III – EXPEDIENTE II – LEITURA DA ATA O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Fica dispensada a leitura da ata da sessão anterior. 33296 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 MENSAGEM Nº 309, DE 2010 3. O texto do presente Protocolo recebeu pare- (Do Poder Executivo) cer favorável das áreas competentes do Ministério das MENSAGEM Nº 309/2010 Relações Exteriores, bem como do Departamento de AVISO Nº 371/2010 – C. Civil Polícia Federal do Ministério da Justiça e da Receita Federal do Brasil. Texto do Protocolo Adicional ao Acor- 4. A cooperação estabelecida no Protocolo insere- do de Parceria e Cooperação entre o Go- se no âmbito da Parceria Estratégica entre Brasil e Fran- verno da República Federativa do Brasil ça, cujo Plano de Ação, adotado em 23 de dezembro e o Governo da República Francesa com de 2008, reafirma o interesse das Partes em intensificar vistas à criação de um Centro de Coope- a cooperação transfronteiriça. Leva em consideração o ração Policial, celebrado em Brasília, em 7 aumento do fluxo de pessoas e mercadorias que deve de setembro de 2009. resultar da construção da Ponte Rodoviária sobre o Despacho: Às Comissões de Relações Rio Oiapoque ligando a Guiana Francesa e o Estado Exteriores e de Defesa Nacional; Segurança do Amapá, cujas obras estão em curso. Reflete, ainda, Pública e Combate Ao Crime Organizado; Fi- o interesse das Partes em definir um quadro institucio- nanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constitui- nal para as trocas de experiências e informações, bem ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) como para a cooperação técnica entre os serviços de Apreciação: Proposição Sujeita à Apre- polícia; e o interesse das Partes em prevenir e combater ciação do Plenário eficazmente os ilícitos cometidos na Guiana Francesa Senhores Membros do Congresso Nacional, e nos Estados brasileiros fronteiriços. Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com- 5. Conforme estabelece o Artigo 1º, o Centro de binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub- Cooperação Policial ficará localizado inicialmente em meto à elevada consideração de Vossas Excelências, território francês. Após três anos da entrada em vigor acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor do Protocolo, o país de localização do Centro será de- Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores, finido de comum acordo entre as Partes. o texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceria 6. O Artigo 2 dispõe que o Centro ficará à dispo- e Cooperação entre o Governo da República Federa- sição das seguintes instituições: (i) pela parte francesa: tiva do Brasil e o Governo da República Francesa com a “Gendarmerie Nationale” e a Polícia Nacional; e (ii) vistas à criação de um Centro de Cooperação Policial, pela parte brasileira: a Polícia Federal. Desse modo, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009. o Centro não terá competência de efetuar de maneira Brasília, 15 de junho de 2010. autônoma intervenções de caráter operacional. 7. As Partes deverão manter sigilo sobre as infor- EM Nº 441 MRE/DAI/DE I/AFEPA – PAIN-BRAS-FRAN mações produzidas ou trocadas no Centro, conforme Brasília, 27 de novembro de 2009 disposto no artigo 3. O processamento das informações e dados trocados entre os representantes dos órgãos Excelentíssimo Senhor Presidente da República, administrativos das Partes deverá obedecer às respec- Submeto à elevada consideração de Vossa Exce- tivas legislações nacionais e ao Artigo 11 do Acordo lência o anexo texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceria e Cooperação em Matéria de Segurança de Parceria e Cooperação entre o Governo da República Pública, de 12 de março de 1997. Federativa do Brasil e o Governo da República Francesa 8. Ao definir o estatuto jurídico dos funcionários com vistas à Criação de um Centro de Cooperação Poli- lotados no Centro, o Artigo 5 dispõe que os agentes cial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009. de uma Parte que atuarem, com base no Protocolo, 2. O Protocolo possui dois objetivos principais: (a) no território da outra Parte, permanecerão submetidos aprofundar a cooperação transfronteiriça por meio de às disposições em vigor no seu país de origem para trocas de informações em matéria policial nas áreas tudo o que diga respeito à sua ligação com o serviço. de cooperação previstas no Acordo de Parceria e de Desfrutarão, ademais, da imunidade de jurisdição civil Cooperação em Matéria de Segurança Pública de 12 e criminal desta última Parte pelos atos praticados du- de março de 1997, com exceção do terrorismo; e (b) rante o exercício de suas funções e dentro dos estritos aprimorar o intercâmbio regular de informações, espe- limites de suas respectivas competências. cialmente por meio de assistência técnica, e a investi- 9. No que tange à supervisão das atividades do Cen- gação sobre os métodos, as tendências e as atividades tro, o Artigo 6 determina que as instituições responsáveis dos autores de infrações nas áreas mencionadas em pela implementação do Protocolo deverão se reunir ao (a), na fronteira entre o Brasil e a França. menos duas vezes por ano, no âmbito de um grupo de Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33297 trabalho conjunto, para realizar um balanço das atividades e informações, bem como para a cooperação técnica do Centro, elaborar um programa de trabalho comum e entre os serviços de polícia; preparar um relatório de atividades dirigido aos órgãos Considerando o interesse das Partes em preve- da administração central de cada uma das Partes. nir e combater eficazmente os ilícitos cometidos na 10. De acordo com o Artigo 7, cada Parte assu- Guiana Francesa e nos Estados brasileiros fronteiri- mirá suas respectivas despesas de equipamento e de ços, e tendo presente que a República Federativa do funcionamento, tais como despesas de instalação de es- Brasil e a República Francesa são Partes Contratan- critório, telecomunicações e informática destinados aos tes da Convenção das Nações Unidas contra o Crime seus funcionários. Além disso, cada Parte designará um Organizado Transnacional e seus três Protocolos, da coordenador, que será responsável pelo funcionamento Convenção Única sobre Drogas Narcóticas e da Con- dos serviços que representa e exercerá autoridade fun- venção contra o Tráfico Ilícito de Drogas narcóticas e cional sobre os agentes de sua nacionalidade. substâncias psicotrópicas; e 11. O Protocolo terá vigência por tempo indetermi- Convencidos da importância das trocas de experiên- nado, e poderá ser denunciado, a qualquer momento, cias e de cooperação entre as instituições policiais dos dois por qualquer uma das Partes. países como instrumento de manutenção da segurança 12. À luz do exposto e com vistas ao encami- interna e de combate, de modo eficaz, ao crime organizado nhamento do assunto à apreciação do Congresso e a outras manifestações delituosas transnacionais, Nacional, em conformidade com o art. 49, inciso I, Chegaram ao seguinte entendimento: combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal, submeto a Vossa Excelência o anexo projeto Artigo 1 de Mensagem, acompanhado de cópias autenticadas Implantação do Centro do Protocolo Adicional. 1. Será criado um Centro de cooperação policial Respeitosamente, – Antonio de Aguiar Patriota. na fronteira entre o Brasil e a França. Esse Centro aco- PROTOCOLO ADICIONAL AO ACORDO DE lherá agentes policiais, oriundos, pela Parte brasileira, PARCERIA E COOPERAÇÃO ENTRE O da Polícia Federal, e, pela parte francesa, da Polícia GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO Nacional e da “Gendarmerie Nationale”. BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA 2. O referido Centro ficará localizado inicialmen- FRANCESA COM VISTAS À CRIAÇÃO DE UM te em território francês. Após três anos da entrada em CENTRO DE COOPERAÇÃO POLICIAL vigor do presente Protocolo, o país de localização do Centro será definido de comum acordo entre as Par- O Governo da República Federativa do Brasil tes. A localização precisa do Centro, tanto provisória e quanto definitiva, será formalizada por meio de notas O Governo da República Francesa diplomáticas, após sua definição pelas autoridades (doravante denominados «Partes»), competentes das Partes. Considerando o Acordo de Parceria e Cooperação em Matéria de Segurança Pública entre o Governo da Artigo 2 República Federativa do Brasil e o Governo da República Missões do Centro Francesa, assinado em 12 de março de 1997, em Brasília, O Centro de cooperação policial contribuirá para que prevê, entre outras medidas, a possibilidade de os que sejam alcançados os objetivos definidos abaixo: países signatários realizarem intercâmbio de informações, de conformidade com suas legislações nacionais; a) aprofundar a cooperação transfronteiri- Considerando o Acordo Relativo à Construção de ça por meio de trocas de informações em ma- uma Ponte Rodoviária sobre o Rio Oiapoque ligando a téria policial nas áreas de cooperação previstas Guiana Francesa e o Estado do Amapá entre o Governo da no Acordo de Parceria e de Cooperação em República Federativa do Brasil e o Governo da República Matéria de Segurança Pública de 12 de março Francesa, assinado em 15 de julho de 2005, em ; de 1997, com exceção do terrorismo; Considerando a Troca de Notas referente aos b) aprimorar o intercâmbio regular de in- Trabalhos da Quinta Conferência da Comissão Mista formações e a investigação sobre os métodos, Brasileiro-Francesa para a Demarcação das Fronteiras as tendências e as atividades dos autores de entre o Brasil e o Departamento da Guiana, datada dos infrações nas áreas mencionadas na alínea “a”, dias 3 e 18 de julho de 1980; na fronteira entre o Brasil e a França. Esse in- Considerando o interesse das Partes em definir tercâmbio poderá ser exercido especialmente um quadro institucional para as trocas de experiências por meio de assistência técnica. 33298 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O Centro não terá competência de efetuar de exercício de suas funções e dentro dos estritos limites maneira autônoma intervenções de caráter operacio- de suas respectivas competências. nal. O Centro estará à disposição das seguintes insti- 3. O uso do uniforme e o porte de arma de servi- tuições das Partes: ço serão autorizados quando os agentes estiverem no a) pela Parte francesa: a “Gendarmerie exercício de suas funções ou em razão delas. Nationale” e a Polícia Nacional; 4. Para os agentes de uma Parte em viagem entre b) pela Parte brasileira: a Polícia Fede- o seu país de origem e a sede do Centro, o porte de ral; arma deverá, para cada viagem, ser autorizado pelo c) qualquer outra autoridade ou institui- coordenador da Parte, após consulta ao coordenador ção francesa ou brasileira designada de co- da outra Parte. mum acordo entre as duas Partes, por meio 5. As armas de serviço, munições e objetos de de troca de notas diplomáticas. equipamento só poderão ser utilizados pelos agentes do Centro em caso de legítima defesa própria ou de Artigo 3 terceiro no exercício de suas funções. Processamento e proteção das informações Artigo 6 1. O processamento das informações e dados tro- Acompanhamento e avaliação das cados entre os representantes dos órgãos administrativos atividades do Centro das Partes será efetuado dentro do respeito às respecti- vas legislações nacionais e de conformidade com o Artigo As autoridades competentes para implementar a 11 do Acordo de Parceria e Cooperação em Matéria de cooperação de que trata o presente Protocolo se reu- Segurança Pública, de 12 de março de 1997. nirão ao menos duas vezes por ano, no âmbito de um 2. As Partes tomarão as medidas necessárias grupo de trabalho conjunto, para realizar um balanço para a garantia da confidencialidade e da segurança das atividades do Centro, elaborar um programa de material dos dados trocados no Centro. trabalho comum e preparar um relatório de atividades 3. O acesso a qualquer informação resultante das dirigido aos órgãos da administração central de cada atividades de cooperação policial será exclusivamente uma das Partes. reservado aos serviços de segurança pública das Partes, Artigo 7 enumerados no Artigo 2.2 do presente Protocolo. Organização do Centro Artigo 4 1. No respeito e no limite de suas disponibilidades Modalidades de cooperação com terceiros orçamentárias, as Partes contribuem com o financia- Qualquer pedido de cooperação ao Centro ema- mento do Centro assumindo suas respectivas despe- nado de órgãos internacionais ou de outros países, sas de equipamento e de funcionamento. ou a eles destinado, deve ser dirigido às autoridades 2. Cada Parte se encarregará de todas as despe- nacionais competentes das Partes, que assegurarão sas de instalação de escritório, telecomunicações e in- seu processamento, respeitadas as exigências das formática destinados aos seus funcionários. Os equipa- respectivas legislações nacionais. mentos necessários ao funcionamento do Centro serão isentos das taxas alfandegárias ou de importação. Artigo 5 3. Cada Parte designará um coordenador, que Estatuto jurídico dos servirá como vínculo entre elas. funcionários lotados no Centro 4. Cada coordenador será responsável pelo fun- 1. Os agentes de uma Parte que atuarem, com cionamento dos serviços que representa e exercerá base no presente Protocolo Adicional, no território da autoridade funcional sobre os agentes de sua nacio- outra Parte, permanecerão submetidos às disposições nalidade, que deverão seguir as suas instruções. em vigor no seu país de origem para tudo o que diga 5. As modalidades de funcionamento do Centro respeito à sua ligação com o serviço, particularmente serão reguladas de comum acordo entre os coorde- em matéria disciplinar. nadores. Regulamentação interna aprovada por tro- 2. Os agentes de uma Parte, quando atuarem, ca de Notas entre as duas Partes fixará os detalhes com base no presente Protocolo Adicional, no território técnicos. da outra Parte, no exercício de suas funções, desfru- 6. Os funcionários do Centro trabalharão em tarão também da imunidade de jurisdição civil e crimi- equipe, cooperarão em clima de confiança e prestarão nal desta última Parte pelos atos praticados durante o assistência mútua. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33299 Artigo 8 1997 compreenderá, ao mesmo tempo, a denúncia do Designação das autoridades competentes presente Protocolo Adicional. A designação do pessoal que servirá no Centro As disposições do presente Protocolo poderão será efetuada pelos serviços de segurança pública das ser modificadas por meio de emendas, de comum Partes enumerados na lista que consta no Artigo 1.1 acordo, por escrito, entre as Partes. As emendas en- do presente Protocolo. trarão em vigor segundo as modalidades previstas Artigo 9 pelo Artigo 12. Impenhorabilidade dos bens Artigo 12 Os bens postos à disposição do Centro não po- Duração, validade dem ser objeto de nenhuma medida de restrição rela- 1. O presente Protocolo Adicional terá vigência tiva a propriedade, posse ou utilização. por tempo indeterminado. Artigo 10 2. Cada uma das Partes notificará à outra o cum- Solução de Controvérsias primento dos respectivos procedimentos constitucio- As controvérsias que possam surgir da interpre- nais requeridos para a entrada em vigor do presente tação e aplicação do presente Protocolo serão dirimi- Protocolo Adicional, que entrará em vigor no primeiro das por negociação direta entre as Partes, pela via dia do segundo mês posterior ao dia de recebimento diplomática. da segunda notificação. Artigo 11 Feito em Brasília, em 7 de setembro de 2009, Denúncia, modificação em dois exemplares originais, nas línguas portugue- Qualquer uma das Partes poderá denunciar, a sa e francesa, sendo ambos os textos igualmente au- qualquer momento, o presente Protocolo Adicional. A tênticos. denúncia terá efeito seis meses após a data de sua Pelo Governo da República Federativa do Brasil, notificação por via diplomática à outra Parte. Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores. A denúncia do Acordo de Parceria e Cooperação Pelo Governo da República Francesa Bernard Kou- em matéria de segurança pública de 12 de março de chner, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Europeus. 33300 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33301 33302 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33303 33304 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33305 33306 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33307 33308 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33309 33310 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 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Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33327 33328 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33329 33330 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33331 33332 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33333 33334 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33335 33336 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33337 33338 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33339 33340 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33341 33342 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33343 33344 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33345 33346 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33347 33348 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33349 33350 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33351 33352 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33353 33354 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33355 33356 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33357 33358 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33359 33360 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33361 33362 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33363 33364 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33365 33366 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33367 33368 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33369 33370 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS 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DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33387 33388 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33389 33390 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33391 33392 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33393 33394 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33395 33396 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33397 33398 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33399 33400 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33401 33402 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33403 33404 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33405 33406 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33407 33408 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33409 33410 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33411 33412 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33413 33414 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33415 33416 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33417 33418 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33419 33420 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33421 33422 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33423 33424 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33425 33426 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33427 33428 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33429 33430 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33431 33432 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33433 33434 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33435 33436 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33437 33438 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33439 33440 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33441 33442 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33443 33444 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33445 33446 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33447 33448 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33449 33450 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33451 33452 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33453 33454 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33455 33456 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33457 33458 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33459 33460 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33461 33462 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33463 33464 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA gurou-se a hipótese do art. 24, II, “g”, do RICD. E DE CIDADANIA Publique-se. Oficie-se. Em 13-7-10. – Michel Temer, Presi- Of. nº 316- PP/2010 – CCJC dente. Brasília, 30 de junho de 2010 COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA A Sua Excelência o Senhor Deputado Michel Temer Of. Pres. nº 194/10-CEC Presidente da Câmara dos Deputados Brasília, 23 de junho de 2010 Assunto: encaminhamento de proposição A Sua Excelência o Senhor Senhor Presidente, Deputado Michel Temer Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen- Presidente da Câmara dos Deputados to ao Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por Edifício Principal este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº Assunto: Proposição com pareceres divergentes. 642-B/2007. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação Senhor Presidente, do referido projeto e parecer a ele oferecido. Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de Atenciosamente, – Deputado Rodovalho, Vice- Lei nº 5.747-A/2009, do Senado Federal, que “autoriza Presidente. o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal da Paraíba, no Município de Itabaiana, no Estado da Publique-se. Paraíba”, despachado às Comissões para apreciação Em 13-7-10. – Michel Temer, Presi- conclusiva, nos termos do art. 24, II, do Regimento In- dente. terno da Casa, decaiu dessa condição, por ter recebido COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO pareceres divergentes nas Comissões de Trabalho, ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO de Administração e Serviço Público e de Educação e Cultura, que lhe apreciaram o mérito, passando dora- Ofício-Pres nº 456/2010-CDEIC vante a tramitar sujeito à apreciação do Plenário, com Brasília, 7 de julho de 2010 base na alínea “g”, inciso II do referido art. 24. Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, A Sua Excelência o Senhor Presidente. Deputado Michel Temer Presidente da Câmara dos Deputados Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL nº 5.747/2009, pois confi- Assunto: Publicação do PL nº 7.681/2006, com pare- gurou-se a hipótese do art. 24, II, “g”, do RICD. ceres divergentes. Publique-se. Oficie-se. Senhor Presidente, Em 13-7-10. – Michel Temer, Presi- Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de dente. Lei nº 7.681/2006, do Senado Federal – Senador Álvaro Of. Pres. nº 196/10-CEC Dias (PSDB – PR), que “Autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo de Recuperação Econômica de Foz do Brasília, 23 de junho de 2010 Iguaçu (Funref) e dá outras providências.”, inicialmente A Sua Excelência o Senhor despachado às Comissões para apreciação conclusi- Deputado Michel Temer va, nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno da Presidente da Câmara dos Deputados Casa, decaiu dessa condição, por ter recebido pare- Edifício Principal ceres divergentes na Comissão de Desenvolvimento Urbano, e nesta Comissão de Desenvolvimento Eco- Assunto: Proposição com pareceres divergentes. nômico, Indústria e Comércio, que lhe apreciaram o Senhor Presidente, mérito, passando doravante a tramitar sujeito à apre- Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de ciação do Plenário, com base na alínea “g”, inciso II, Lei nº 1.622-A/2007, do Sr. Carlos Brandão, que “auto- do referido art. 24. riza o Poder Executivo a criar o Colégio Militar de São Respeitosamente, – Deputado Dr. Ubiali, Pre- Luís, capital do Estado do Maranhão”, despachado às sidente. Comissões para apreciação conclusiva, nos termos do Transfira-se ao Plenário a competência art. 24, II, do Regimento Interno da Casa, decaiu des- para apreciar o PL nº 7.681/2006, pois confi- sa condição, por ter recebido pareceres divergentes Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33465 nas Comissões de Relações Exteriores e de Defesa gurou-se a hipótese do art. 24, II, “g”, do RICD. Nacional e de Educação e Cultura, que lhe aprecia- Publique-se. Oficie-se. ram o mérito, passando doravante a tramitar sujeito à Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. apreciação do Plenário, com base na alínea “g”, inciso II do referido art. 24. COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À Presidente. CONSTITUIÇÃO Nº 300-A, DE 2008, DO SR. Transfira-se ao Plenário a competência ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE “ALTERA A para apreciar o PL nº 1.622/2007, pois confi- REDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA CONSTI- gurou-se a hipótese do art. 24, II, “g”, do RICD. TUIÇÃO FEDERAL”. ESTABELECE QUE A REMU- Publique-se. Oficie-se. NERAÇÃO DOS POLICIAIS MILITARES DOS ESTA- Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. DOS NÃO PODERÁ SER INFERIOR À DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, APLICANDO- Of. Pres. nº 198/10-CEC SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES DO CORPO DE Brasília, 23 de junho de 2010 BOMBEIROS MILITAR E AOS INATIVOS. A Sua Excelência o Senhor (REMUNERAÇÃO DOS POLICIAIS MILITARES) Deputado Michel Temer Ofício nº 25/10-Pres Presidente da Câmara dos Deputados Edifício Principal Brasília, 13 de julho de 2010 Nesta A Sua Excelência o Senhor Assunto: Proposição com pareceres divergentes. Deputado Michel Temer Presidente da Câmara dos Deputados Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de Brasília – DF Lei nº 5.178-A/2009, da Sra. Gorete Pereira, que “au- Senhor Presidente, toriza o Poder Executivo a criar campus avançado da Informo a Vossa Excelência que, em reunião or- Universidade Federal do Ceará (UFC), no município dinária realizada hoje, esta Comissão Especial opinou de Brejo Santo – CE”, despachado às Comissões para por unanimidade pela aprovação da Redação para o apreciação conclusiva, nos termos do art. 24, II, do Segundo Turno de Discussão da Proposta de Emenda Regimento Interno da Casa, decaiu dessa condição, à Constituição nº 446-A, de 2009 (apensadas as de nºs por ter recebido pareceres divergentes nas Comis- 300/08, 340/09, 356/09, 414/09 e 425/09), oferecida sões de Trabalho, de Administração e Serviço Público pelo Relator, Deputado Major Fábio. e de Educação e Cultura, que lhe apreciaram o mé- rito, passando doravante a tramitar sujeito à aprecia- Assim sendo, solicito a Vossa Excelência a pu- ção do Plenário, com base na alínea “g”, inciso II do blicação da referida matéria em avulso, bem como no referido art. 24. Diário da Câmara dos Deputados – DCD. Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Atenciosamente, – Deputado Paes de Lira, 1º Presidente. Vice-Presidente no exercício da Presidência. Transfira-se ao Plenário a competência Publique-se. para apreciar o PL nº 5.178/2009, pois confi- Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. 33466 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33467 33468 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33469 33470 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33471 33472 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33473 33474 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33475 33476 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33477 33478 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33479 33480 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33481 33482 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33483 33484 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33485 33486 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33487 33488 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33489 33490 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33491 33492 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33493 33494 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33495 33496 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33497 33498 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33499 33500 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33501 33502 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33503 33504 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33505 33506 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33507 33508 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33509 33510 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33511 33512 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33513 33514 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33515 33516 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33517 33518 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33519 33520 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33521 33522 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33523 33524 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33525 33526 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33527 33528 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33529 33530 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33531 33532 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33533 33534 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33535 33536 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33537 33538 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33539 33540 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33541 33542 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33543 33544 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33545 33546 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33547 33548 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33549 33550 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33551 33552 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33553 33554 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33555 33556 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33557 33558 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33559 33560 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33561 33562 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33563 33564 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33565 33566 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33567 33568 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33569 33570 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33571 33572 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33573 33574 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33575 33576 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE LEI Nº 7.499, DE 2010 de vários prêmios direcionados ora às escolas, ora aos (Dos Srs. Alex Canziani e Marcelo Almeida) gestores, ora aos estudantes. Para os gestores municipais da educação, o gov- Institui o Prêmio José Ephim Min- erno federal mantém em parceria com outras organiza- dlin. ções o Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, Despacho: Apense-se à(ao) PL- que visa à divulgação de boas práticas de gestão do 7263/2010. Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), di- Apreciação: Proposição Sujeita à Apre- recionado a todas as Prefeituras brasileiras, e o Prêmio ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. Inovação em Gestão Educacional, com o objetivo de 24 II tornar públicas as experiências inovadoras em gestão O Congresso Nacional Decreta: educacional que contribuam para o alcance dos obje- Art. 1º Fica instituído o Prêmio José Ephim Min- tivos e metas do Plano Nacional de Educação (PNE) dlin, que contemplará as escolas, públicas ou privadas, e do Compromisso Todos pela Educação. de ensino fundamental ou médio, que desenvolvam Para as escolas, há o Prêmio Experiências Edu- cacionais Inclusivas, que valoriza as iniciativas das uni- atividades curriculares relevantes ligadas ao livro e dades escolares que trabalham para garantir o direito à leitura. de todos à educação, dos alunos com deficiência, tran- Art 2º O prêmio instituído no artigo anterior será stornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ entregue anualmente no mês de outubro, nas come- superdotação; o Prêmio Ciências no Ensino Médio, que morações da Semana Nacional da Leitura e da Lite- premia projetos escolares exemplares e inovadores de ratura, instituída pela Lei nº 11.899, de 8 de janeiro investigação científica nas diferentes áreas do conheci- de 2009. mento, realizados por alunos de ensino médio em es- Art. 3º A seleção da melhor escola dar-se-á me- colas da rede pública de ensino, sob a supervisão de diante avaliação instituída conjuntamente pelos Minis- professores. Para as escolas e professores, o Prêmio térios da Educação e da Cultura. Crer Para Ver – Inovando a EJA, que contempla cinco § 1º A avaliação deverá ser composta por crité- unidades escolares e cinco professores, sendo um de rios de ordem quantitativa e qualitativa e que, de forma cada região do País, dirigido a professores e escolas objetiva, certifiquem que a instituição vencedora pos- municipais ou estaduais, urbanas ou rurais. sua em sua grade curricular atividades consistentes Para os professores, o Prêmio Professores do e eficazes nas áreas de livro e leitura. Brasil reconhece experiências pedagógicas bem-su- § 2º As três melhores instituições classificadas cedidas, criativas e inovadoras, desenvolvidas por receberão certificados e menções honrosas; professores de escolas públicas, em todas as etapas § 3º A instituição consagrada com a melhor grade da educação básica, comprovadamente exitosas no curricular na área de livro e leitura receberá premiação enfrentamento de situações-problema, considerando a ser estabelecida pelo Governo Federal em conjunto as diretrizes do Plano de Metas Compromisso Todos com setores interessados da sociedade civil; pela Educação. Art. 4º Os Ministérios da Educação e da Cultura Para os alunos, os prêmios hoje existentes são: regulamentarão esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias Prêmio Técnico Empreendedor, que visa premiar e de sua publicação. divulgar as atividades de empreendedorismo e co- Art. 5º Esta lei entrará em vigor na data de sua pu- operativismo desenvolvidas pelos alunos dos cursos blicação, revogando-se as disposições em contrário. técnicos das Instituições de Educação Profissional e Tecnológica; Prêmio Construindo a Igualdade de Justificação Gênero, que integra o Programa Mulher e Ciência, da O presente projeto de lei visa instituir, no âmbito Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, e do Ministério da Educação, o Prêmio José Mindlin para tem como objetivo estimular a produção científica e distinguir, por meio da concessão anual de premiações, reflexão a cerca das relações de gênero, mulheres e a escolas públicas e privadas de ensino fundamental e feminismo no País, e de promover a participação das médio de todo o País que tenham se destacado pela mulheres no campo das ciências e produção acadêmi- implementação de atividades curriculares de promoção ca. É um concurso de redações para estudantes de do livro e da leitura junto a seus alunos. ensino médio e de artigos científicos para estudantes Levantamento realizado de iniciativas já em anda- de graduação, graduados, especialistas, estudantes de mento do Ministério da Educação indicam a existência mestrado, mestres e estudantes de doutorado. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33577 Para os professores e alunos, é mais recente senvolvidos por instituições, empresas, órgãos públicos a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o e pessoas físicas do Brasil inteiro podem ser inscritos Futuro, que consiste em um concurso de produção de em três categorias distintas, concorrendo a um prêmio textos que premia poemas, memórias literárias, crônicas de R$ 30 mil por categoria. São elas: (1) Bibliotecas e artigos de opinião elaborados por alunos de escolas públicas, privadas e comunitárias; (2) Escolas públicas públicas de todo o País. Em 2010, poderão participar e privadas; e (3) Sociedade: empresas, ONGs, pessoas do concurso professores e alunos do 5º ano (4ª série) físicas, universidades e instituições sociais. do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Entretanto, considerando a importância que a pro- Alguns outros prêmios importantes existentes moção da leitura precisa adquirir em nossas escolas no Brasil na área da educação não tem a participa- de forma a que venhamos a melhorar decisivamente ção direta do governo federal, por meio do Ministério os níveis de aprendizagem dos alunos, entendemos da Educação. É o caso, para os alunos, da Olimpíada carecer de uma iniciativa própria na área da educação Brasileira de Matemática (OBM), competição orga- e no âmbito do Ministério responsável pela gestão edu- nizada pela Sociedade Brasileira de Matemática desde cacional e destinada exclusivamente para as escolas 1979, e hoje aberta a todos os estudantes dos ensi- públicas e privadas de ensino fundamental e médio. nos fundamental (a partir da 5ª série), médio e uni- De fato, é estarrecedor os dados do Sistema de versitário das escolas públicas e privadas de todo o Avaliação da Educação Básica indicarem que cerca de Brasil; e do Prêmio Jovem Cientista, parceria entre o 50% dos alunos brasileiros chegam ao final do primeiro Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e ciclo do ensino fundamental e cerca de 25% ao final Tecnológico (CNPq), a Gerdau e a Fundação Roberto do segundo ciclo, ou seja, respectivamente à quarta Marinho (FRM), que visa estimular a pesquisa, revelar série ou quinto ano e à oitava série ou nono ano, não talentos e investir em estudantes e profissionais que alfabetizados. Como poderão dar continuidade ao pro- procuram alternativas para os problemas brasileiros cesso de sua escolarização se não são capazes de ler e, desde 1981, vem premiando trabalhos inovadores e entender um texto escrito? Como poderão estudar, nas mais diversas áreas do conhecimento, com a par- não só Língua Portuguesa, mas qualquer outro compo- ticipação efetiva de estudantes e pesquisadores de nente do currículo escolar, como Matemática, História, todas as regiões brasileiras, sendo que esse prêmio, Geografia e Ciências da Natureza? entregue anualmente em cerimônia com a presença Por esta razão, o Movimento Todos pela Educa- do Presidente da República, é atribuído em cinco cat- ção, ao fixar suas cinco metas a serem alcançadas egorias, uma delas a estudantes de ensino médio. Por até 2020 para garantir educação de qualidade para fim, o Concurso de Redação Ler é Preciso do Instituto todos os brasileiros, definiu como uma delas a de que Ecofuturo, é direcionado a estudantes do ensino fun- toda criança deve estar plenamente alfabetizada até damental de escolas públicas e privadas. os oito anos de idade. Para as escolas públicas, o Prêmio Nacional de A experiência tem demonstrado que iniciativas Referência em Gestão Escolar do CONSED – Conselho aparentemente simples podem contribuir de maneira Nacional de Secretários de Educação premia gestores decisiva para melhorar os níveis de aprendizagem dos de escolas públicas por inovações em gestão escolar. alunos. Foi o caso, por exemplo, de uma escola que Para os professores, o Professor Nota 10 da Funda- instituiu dez minutos diários de leitura nos quais todos, ção Victor Civita premia professores por experiências mas todos mesmo, desde a merendeira até os alunos pedagógicas bem sucedidas. pequenos, paravam para ler o que fosse de seu inter- Dentre os prêmios que identificamos hoje exis- esse, inclusive com a retirada dos telefones do gancho tirem no País, há apenas um relacionado à leitura. É para não serem interrompidos. o Prêmio Vivaleitura. Criado em 2006, tem como ob- E por que denominar José Mindlin um prêmio jetivo estimular, fomentar e reconhecer experiências destinado a destacar escolas que promovem o livro e relacionadas à leitura e é a maior premiação individual a leitura? Nascido em São Paulo em 8 de setembro de para o fomento à leitura no Brasil. Durante as quatro 1914, José Ephim Mindlin acaba de falecer em 28 de edições anteriores, cerca de 8,5 mil projetos já foram fevereiro de 2010, também em São Paulo. inscritos. O Vivaleitura é uma iniciativa da Organiza- Formado em Direito pela USP no ano de 1936, foi ção dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a redator do Estado de São Paulo de 1930 a 1934. Foi Ciência e a Cultura (OEI), dos ministérios da Cultura e um dos fundadores e presidente da Metal Leve S/A, da Educação. O Prêmio tem execução e patrocínio da empresa pioneira em pesquisa e desenvolvimento tec- Fundação Santillana. Trabalhos em prol da leitura de- nológico próprio em seu campo de atuação. 33578 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Foi membro do Conselho Superior da Fundação vimento, Indústria e Comércio Exterior, com apoio do de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) CNI e Sebrae Nacional, além do Prêmio João Ribei- de 1973 a 1974; de 1975 a 1976, diretor do Conselho ro da Academia Brasileira de Letras. Eleito, em 1999, de Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado membro da Academia Paulista de Letras e, em 2006, de São Paulo (FIESP) e Secretário da Cultura, Ciência da Academia Brasileira de Letras. e Tecnologia do Estado de São Paulo, quando estrutu- José Mindlin promoveu edições de cerca de 40 rou a carreira de pesquisador. Foi um dos fundadores livros e revistas de arte e literatura, e de bibliografia da UNIEMP, entidade destinada a promover a aproxi- brasileira. Publicou inúmeros artigos e fez diversas mação entre a Universidade e a Empresa, da qual foi conferências no Brasil e no exterior, em associações Presidente Honorário. Fez parte do Conselho Nacional e universidades, sobre diferentes assuntos. É o autor de Ciência e Tecnologia – CNPq, do Instituto de Pes- de Uma Vida entre Livros – Reencontros com o tempo quisa Tecnológica, e da Comissão Nacional de Tecno- e Memórias Esparsas de uma Biblioteca. Lançou em logia da Presidência da República. Foi Vice-presidente 1998 o CD O Prazer da Poesia. da FIESP, tendo sido Diretor Titular do Departamento Foi casado com Guita Mindlin, nascida em 2 de de Comércio Exterior e do Departamento de Tecnolo- agosto de 1916 e falecida em 25 de junho de 2006. Em gia. Foi também membro do Conselho Internacional todo o seu currículo, José Mindlin ficou notabilizado por ter da FIAT, do Conselho Internacional do Unibanco e do formado, junto com sua esposa, uma das mais importan- Conselho do Banco de Montreal. tes bibliotecas privadas do País, que Mindlin começou a Foi membro colaborador da Academia Brasileira formar aos 13 anos e chegou a ter 38 mil títulos. Em maio de Ciências e membro do Conselho de vários museus de 2006, o casal fez a doação de cerca de 15 mil obras brasileiros, como o Museu de Arte Sacra de São Paulo, da Biblioteca Brasiliana para a USP. No conjunto doado o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu à Universidade de São Paulo, constam obras de literatu- de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e o Museu Lasar ra, história, sociologia, poesia. Dentre as raridades estão Segall; membro honorário do Conselho Internacional do documentos do século XVI com as primeiras impressões Museu de Arte Moderna de Nova York. Foi presidente que padres jesuítas tiveram do Brasil, jornais anteriores da Fundação Crespi Prado, membro do Conselho da à Independência e manuscritos que resgatam a gênese Sociedade Amigos da Biblioteca Nacional e da Casa literária de obras como Sagarana, de Guimarães Rosa, de Cultura de Israel, presidente da Sociedade de Cul- e Vidas Secas, de Graciliano Ramos. tura Artística de São Paulo e membro do Conselho da Por toda sua biografia e especialmente por sua Vitae – Apoio à Cultura, Educação e Programas So- identidade com o livro e a leitura, nada mais justo ciais. Foi membro emérito da Diretoria da John Carter e merecido do que homenagear José Mindlin por Brown Library, de Providence, R.I., dos Estados Uni- meio da denominação de um prêmio a escolas que dos, uma das principais bibliotecas do mundo de livros raros sobre as Américas, e da Associação Internacio- se destaquem exatamente por atividades curriculares nal de Bibliófilos, com sede em Paris. Foi presidente desenvolvidas na área em que ele tanto atuou. do Conselho da Aliança Francesa de São Paulo e do Entendemos também que será oportuno a entrega Conselho Editorial EDUSP (Editora da Universidade do Prêmio José Mindlin às escolas selecionadas por de São Paulo). suas iniciativas em prol do livro e da leitura durante as Recebeu o título de Professor Honorário da Es- comemorações da Semana Nacional da Leitura e da cola de Administração de Empresas de São Paulo, da Literatura, criada pela Lei nº 11.899, de 8 de janeiro Fundação Getulio Vargas, e o título de Doutor Honoris de 2009, que Institui o Dia Nacional da Leitura a ser Causa em Letras pela Brown University, de Providence, comemorado em 12 de outubro e a Semana Nacional R.I., nos Estados Unidos, pela Universidade de Brasí- da Leitura e da Literatura que será aquela em que re- lia, Universidade da Bahia, Universidade de Tocantins cair o Dia Nacional da Leitura. e Universidade de São Paulo. Foi membro honorário Por fim, caberá ao Ministério da Educação regu- do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sócio lamentar o Prêmio proposto por este projeto de lei, fix- correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de ando inclusive o número de escolas a ser premiadas Pernambuco e da Academia de Letras da Bahia. e qual o prêmio a que farão jus. Recebeu o Prêmio Juca Pato como Intelectual do Pelas razões expostas, esperamos contar com Ano de 1998. Recebeu diversos prêmios e condeco- o apoio de nossos ilustres Pares para a aprovação do rações, no Brasil e exterior, destacando-se em 2003 presente Projeto de Lei. o Prêmio UNESCO Categoria Cultura e a Medalha do Sala das Sessões, 16 de junho de 2010. – Depu- Conhecimento concedida pelo Ministério de Desenvol- tado Alex Canziani Deputado Marcelo Almeida. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33579 33580 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33581 33582 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33583 33584 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO panhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Nº 2.827, DE 2010 Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo Bila- (Da Comissão de Relações Exteriores e de teral sobre Serviços Aéreos entre o Governo da Repúbli- Defesa Nacional) ca Federativa do Brasil e o Governo do Estado de Israel, MENSAGEM Nº 927/09 celebrado em Brasília, no dia 22 de julho de 2009. AVISO Nº 902/09 – C. CIVIL Brasília, 16 de novembro de 2009. Aprova o texto do Acordo Bilateral EM Nº 305 MRE – DNS/DOM/DAI/PAIN-BRAS-ISRA sobre Serviços Aéreos entre o Governo da Brasília, 19 de agosto de 2009 República Federativa do Brasil e o Governo da República do Estado de Israel, celebrado Excelentíssimo Senhor Presidente da República, em Brasília, no dia 22 de julho de 2009. Submeto à elevada consideração de Vossa Exce- Despacho: Às Comissões de Viação E lência o anexo Acordo sobre Serviços Aéreos Bilaterais Transportes e Constituição e Justiça e de Ci- entre o Governo da República Federativa do Brasil e o dadania (Art. 54 RICD) Governo do Estado de Israel, celebrado em Brasília, Apreciação: Proposição Sujeita à Apre- no dia 22 de julho de 2009. ciação do Plenário 2. O Acordo estabelece o marco legal para a O Congresso Nacional Decreta: operação de serviços aéreos entre e além dos terri- Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo Bilateral sobre tórios do Brasil e de Israel, o que contribuirá para a Serviços Aéreos entre o Governo da República Federativa intensificação das relações bilaterais, nas esferas do do Brasil e o Governo da República do Estado de Israel, comércio, do turismo e da cultura. celebrado em Brasília, no dia 22 de julho de 2009. 3. À luz do exposto e com vistas ao encaminha- Parágrafo único. Nos termos do inciso I do art. 49 mento do assunto à apreciação do Congresso Nacional, da Constituição Federal, ficam sujeitos à aprovação do em conformidade com o art. 49, inciso I, combinado com Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul- o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal, subme- tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer to a Vossa Excelência o anexo projeto de Mensagem, ajustes complementares que acarretem encargos ou acompanhado de cópias autenticadas do Acordo. compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amorim. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na ACORDO BILATERAL SOBRE SERVIÇOS data de sua publicação. AÉREOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA Sala da Comissão, 7 de julho de 2010. – Depu- FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO tado Emanuel Fernandes, Presidente. ESTADO DE ISRAEL MENSAGEM Nº 927, DE 2009 (Do Poder Executivo) PREÂMBULO AVISO Nº 902/2009 – C. Civil O Governo da República Federativa do Brasil e Submete à consideração do Congres- O Governo do Estado de Israel so Nacional o texto do Acordo Bilateral (doravante referidos como “Partes”), sobre Serviços Aéreos entre o Governo da Sendo Partes da Convenção sobre Aviação Civil República Federativa do Brasil e o Governo Internacional, aberta para assinatura em Chicago no do Estado de Israel, celebrado em Brasília, dia 7 de dezembro de 1944; no dia 22 de julho de 2009. Desejando contribuir para o desenvolvimento da Despacho: Às Comissões de Relações aviação civil internacional; e Exteriores e de Defesa Nacional; Viação e Desejando concluir um Acordo com o propósito Transportes; e Constituição e Justiça e de Ci- do estabelecimento e operação de serviços aéreos dadania (Art. 54 RICD) entre seus territórios e além; Apreciação: Proposição Sujeita à Apre- ciação do Plenário Acordam o que se segue: Senhores Membros do Congresso Nacional, Artigo 1 Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combi- Definições nado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submeto Para as finalidades deste Acordo, salvo disposi- à elevada consideração de Vossas Excelências, acom- ções em contrário, o termo: Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33585 “autoridades aeronáuticas” significa, no caso do Artigo 2 Brasil, a autoridade de aviação civil, representada pela Concessão de Direitos Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC); e no caso Cada Parte concede à outra Parte os direitos do Estado de Israel o Ministério dos Transportes atra- especificados neste Acordo, com a finalidade de ope- vés da Autoridade de Aviação Civil; ou em ambos os ração de serviços aéreos internacionais nas rotas es- casos, qualquer outra autoridade ou pessoa autoriza- pecificadas no Quadro de Rotas. da a executar as funções exercidas pelas autoridades 2. Com submissão às disposições deste Acordo, acima mencionadas; as empresas aéreas designadas por cada uma das “Acordo” significa este Acordo, seu(s) Anexo(s) Partes gozarão dos seguintes direitos: e quaisquer emendas decorrentes; a) sobrevoar o território da outra Parte “capacidade” significa a quantidade de serviços sem pousar; proporcionados segundo o Acordo, normalmente me- b) fazer escalas no território da outra dida em número de vôos (freqüências) ou assentos, Parte, para fins não comerciais; e ou toneladas de carga oferecidas em um mercado (par c) fazer escalas em pontos das rotas es- de cidades ou país a país) ou em uma rota, durante pecificadas no Quadro de Rotas deste Acordo um período específico, tal como diariamente, sema- para embarcar ou desembarcar tráfego interna- nalmente, por temporada ou anualmente; cional de passageiros, bagagem, carga ou mala “Convenção” significa a Convenção sobre Aviação postal, separadamente ou em combinação. Civil Internacional, aberta para assinatura em Chicago 3. As empresas aéreas de cada Parte, outras no dia 7 de dezembro de 1944, e inclui qualquer Anexo que não aquelas designadas segundo o Artigo 3 (De- adotado de acordo com o Artigo 90 daquela Conven- signação e Autorização) deste Acordo também goza- ção e qualquer emenda aos Anexos ou à Convenção, rão dos direitos especificados nos parágrafos 2 a) e de acordo com os Artigos 90 e 94, na medida em que b) deste Artigo. tais Anexos e emendas tenham entrado em vigor para 4. Nenhum dispositivo no parágrafo 2 será con- ambas as Partes; siderado como concessão a uma empresa aérea de- signada de uma Parte do privilégio de embarcar, no “empresa aérea designada” significa uma empre- território da outra Parte, passageiros, bagagem, carga sa aérea que tenha sido designada e autorizada em e mala postal, mediante remuneração e destinados a conformidade com o Artigo 3 (Designação e Autoriza- outro ponto no território dessa outra Parte. ção) deste Acordo; “preço” significa qualquer preço, tarifa ou encargo Artigo 3 para o transporte de passageiros, bagagem e/ou carga, Designação e Autorização excluindo mala postal, no transporte aéreo, incluindo Cada Parte terá o direito de designar por escrito qualquer outro modal de transporte em conexão com à outra Parte, através dos canais diplomáticos, uma aquele, cobrados pelas empresas aéreas, incluindo empresa ou empresas aéreas para operar os serviços seus agentes e as condições que regem a disponibili- acordados e de revogar ou alterar tal designação. dade de tais preços, tarifas ou encargos; Ao receber tal designação e o pedido de autori- “território” em relação a um Estado tem o signifi- zação de operação da empresa aérea designada, na forma e no modo prescritos, cada Parte concederá a cado a ele atribuído no Artigo 2 da Convenção; autorização de operação apropriada com a mínima “tarifa aeronáutica” significa o valor cobrado às demora de trâmites, desde que: empresas aéreas, pelas autoridades competentes, ou autorizado por elas a ser cobrado, pelo uso do ae- a) a propriedade majoritária e o controle efetivo da empresa aérea sejam da Parte que roporto ou de suas instalações, ou de instalações de a designa, de seus nacionais, ou de ambos; navegação aérea, ou de instalações ou serviços de b) a Parte que designa a empresa aérea segurança da aviação, incluindo as instalações e os cumpra as disbposições estabelecidas no Ar- serviços relacionados com elas, por aeronaves, suas tigo 8 (Segurança Operacional) e no Artigo 9 tripulações, passageiros e carga; e (Segurança da Aviação); e “serviço aéreo”, “serviço aéreo internacional”, c) a empresa aérea designada esteja “empresa aérea” e “escala para fins não comerciais”, qualificada para satisfazer outras condições têm os significados a eles atribuídos no Artigo 96 da determinadas segundo as leis e regulamentos Convenção; normalmente aplicados à operação de serviços 33586 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 de transporte aéreo internacional pela Parte passageiros, tripulantes e carga, incluindo mala pos- que recebe a designação. tal, tais como aqueles relativos a imigração, alfândega, dinheiro, saúde e quarentena serão aplicados a pas- Ao receber a autorização de operação constante sageiros, tripulantes, carga e mala postal transporta- do parágrafo 2, uma empresa aérea designada pode, dos por aeronaves da empresa aérea da outra Parte a qualquer tempo, começar a operar os serviços acor- enquanto estiverem no referido território. dados para os quais tenha sido designada, desde que Nenhuma Parte dará preferência à sua própria ela cumpra as disposições aplicáveis deste Acordo. empresa aérea ou a qualquer outra empresa aérea em Artigo 4 relação a uma empresa aérea da outra Parte utilizada Negação, Revogação e Limitação de Autorização em transporte aéreo internacional similar, na aplicação de seus regulamentos de imigração, alfândega, qua- 1. As autoridades aeronáuticas de cada Parte rentena e regulamentos similares. terão o direito de negar as autorizações mencionadas no Artigo 3 (Designação e Autorização) deste Acordo Artigo 6 à empresa aérea designada pela outra Parte e de re- Trânsito Direto vogar, suspender ou impor condições a tais autoriza- Passageiros, bagagem, carga e mala postal em ções, temporária ou permanentemente: trânsito direto serão sujeitos apenas a um contro- a) no caso em que elas não estejam con- le simplificado. Bagagem e carga em trânsito direto vencidas de que a propriedade majoritária e serão isentas de taxas alfandegárias e outras taxas o controle efetivo pertençam à Parte que de- similares. signou a empresa aérea, seus nacionais ou Artigo 7 a ambos; Reconhecimento de Certificados e Licenças b) no caso em que a Parte que designa a empresa aérea não cumpra as disposições es- Certificados de aeronavegabilidade, certificados tabelecidas no Artigo 8 (Segurança Operacio- de habilitação e licenças, emitidos ou convalidados por nal) e no Artigo 9 (Segurança da Aviação); e uma Parte e ainda em vigor, serão reconhecidos como c) no caso em que tal empresa aérea válidos pela outra Parte para os fins de operação dos designada não esteja qualificada para atender serviços acordados, desde que os requisitos segundo outras condições determinadas segundo as os quais tais certificados e licenças foram emitidos ou leis e regulamentos normalmente aplicados convalidados sejam iguais ou superiores aos padrões à operação de serviços de transporte aéreo mínimos estabelecidos segundo a Convenção. internacional pela Parte que recebe a desig- Se os privilégios ou as condições das licenças nação. ou certificados mencionados no parágrafo 1 acima, emitidos pelas autoridades aeronáuticas de uma Parte A menos que a imediata revogação, suspensão para qualquer pessoa ou empresa aérea designada, ou imposição das condições previstas no parágrafo 1 ou relativos a uma aeronave utilizada na operação do presente Artigo seja essencial para impedir novas dos serviços acordados, permitirem uma diferença infrações a leis e regulamentos, ou às disposições des- dos padrões mínimos estabelecidos segundo a Con- te Acordo, esse direito somente será exercido após a venção, e que tal diferença tenha sido notificada à realização de reunião de consulta com a outra Parte. Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), a Tal consulta deverá ocorrer antes de expirar o prazo de outra Parte pode pedir que se realizem consultas en- trinta (30) dias a partir da data da solicitação por uma tre as autoridades aeronáuticas a fim de esclarecer a Parte, salvo entendimento diverso entre as Partes. prática em questão. Artigo 5 Cada Parte, todavia, reserva-se o direito de re- cusar-se a reconhecer, para a finalidade de sobrevôo Aplicação de Leis ou pouso em seu próprio território, certificados de As leis e regulamentos de uma Parte que regem a habilitação e licenças concedidas aos seus próprios entrada e saída de seu território de aeronave utilizada nacionais pela outra Parte. em serviços aéreos internacionais, ou a operação e navegação de tal aeronave enquanto em seu território, Artigo 8 serão aplicadas às aeronaves das empresas aéreas Segurança Operacional da outra Parte. 1. Cada Parte poderá solicitar a qualquer mo- As leis e regulamentos de uma Parte, relativos mento a realização de consultas sobre as normas à entrada, permanência e saída de seu território de de segurança operacional aplicadas pela outra Parte Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33587 nos aspectos relacionados com as instalações aero- parte integrante do presente Acordo. Sem limitar a vali- náuticas, tripulações de voo, aeronaves e operações dade geral de seus direitos e obrigações resultantes do de aeronaves. Tais consultas serão realizadas dentro Direito Internacional, as Partes atuarão, em particular, dos 30 (trinta) dias após a apresentação da referida segundo as disposições da Convenção sobre Infrações solicitação. e Certos Outros Atos Praticados a Bordo de Aeronaves, 2. Se, depois de realizadas tais consultas, uma assinada em Tóquio em 14 de setembro de 1963, da Parte chega à conclusão de que a outra Parte não Convenção para a Repressão ao Apoderamento Ilícito mantém e administra de maneira efetiva os requisitos de Aeronaves, assinada em Haia em 16 de dezembro de segurança, nos aspectos mencionados no pará- de 1970 e da Convenção para a Repressão de Atos grafo 1, que satisfaçam as normas estabelecidas à Ilícitos contra a Segurança da Aviação Civil, assinada época em conformidade com a Convenção, a outra em Montreal em 23 de setembro de 1971, e seu Pro- Parte será informada de tais conclusões e das medi- tocolo Suplementar para Repressão de Atos Ilícitos das que se considerem necessárias para cumprir as de Violência em Aeroportos Utilizados pela Aviação normas da OACI. A outra Parte deverá, então, tomar Civil Internacional, assinado em Montreal em 24 de as medidas corretivas para o caso, dentro de um pra- fevereiro de 1988, da Convenção para a Marcação de zo acordado. Explosivos Plásticos para o Propósito de Detecção, 3. De acordo com o Artigo 16 da Convenção, fica assinada em Montreal em 1 de março de 1991, bem também acordado que qualquer aeronave operada por como qualquer outra convenção ou protocolo sobre ou em nome de uma empresa aérea de uma Parte, segurança da aviação civil, aos quais ambas as Par- que preste serviço para ou do território da outra Parte tes venham a aderir. poderá, quando se encontrar no território desta últi- As Partes fornecerão, mediante solicitação, toda a ma, ser objeto de uma inspeção pelos representantes assistência mútua necessária para a prevenção contra autorizados da outra Parte, desde que isto não cause atos de apoderamento ilícito de aeronaves civis e ou- demoras desnecessárias à operação da aeronave. tros atos ilícitos contra a segurança dessas aeronaves, Não obstante as obrigações mencionadas no Artigo seus passageiros e tripulações, aeroportos e instala- 33 da Convenção, o objetivo desta inspeção é verificar ções de navegação aérea, e qualquer outra ameaça a validade da documentação pertinente da aeronave, à segurança da aviação civil. as licenças de sua tripulação e se o equipamento da As Partes agirão, em suas relações mútuas, se- aeronave e a condição da mesma estão conformes gundo as disposições sobre segurança da aviação es- com as normas estabelecidas à época em conformi- tabelecidas pela OACI e designadas como Anexos à dade com a Convenção. Convenção; exigirão que operadores de aeronaves por 4. Quando uma ação urgente for essencial para elas registradas, ou operadores de aeronaves estabe- assegurar a segurança da operação de uma empresa lecidos em seu território e os operadores de aeroportos aérea, cada Parte reserva-se o direito de suspender ou situados em seu território ajam em conformidade com modificar imediatamente a autorização de operação de as referidas disposições sobre a segurança da aviação. uma ou mais empresas aéreas da outra Parte. Cada Parte notificará a outra Parte de toda diferença 5. Qualquer medida tomada por uma Parte de entre seus regulamentos e métodos nacionais e as acordo com o parágrafo 4 acima será suspensa as- normas de segurança da aviação dos Anexos. Qual- sim que deixem de existir os motivos que levaram à quer das Partes poderá solicitar a qualquer momento adoção de tal medida. a imediata realização de consultas com a outra Parte 6. Com referência ao parágrafo 2, se for consta- sobre tais diferenças. tado que uma Parte continua a não cumprir as normas Cada Parte concorda que a tais operadores de da OACI, depois de transcorrido o prazo acordado, o aeronaves pode ser exigido que observem as disposi- Secretário Geral da OACI será disto notificado. O mes- ções sobre a segurança da aviação mencionadas no mo também será notificado após a solução satisfatória parágrafo 3 deste Artigo e exigidas pela outra Parte de tal situação. para a entrada, saída, ou permanência no território da outra Parte. Cada Parte assegurará que medidas ade- Artigo 9 quadas sejam efetivamente aplicadas em seu território Segurança da Aviação para proteger a aeronave e para inspecionar passagei- Em conformidade com seus direitos e obrigações ros, tripulações, bagagens de mão, bagagens, carga segundo o Direito Internacional, as Partes reafirmam e provisões de bordo, antes e durante o embarque ou que sua obrigação mútua de proteger a segurança da carregamento. Cada Parte, também, considerará de aviação civil contra atos de interferência ilícita constitui modo favorável toda solicitação da outra Parte, com 33588 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 vistas a adotar medidas especiais e razoáveis de se- usuários com razoável antecedência, a fim de permi- gurança para combater uma ameaça específica. tir-lhes expressar seus pontos de vista antes que as Quando ocorrer um incidente, ou ameaça de in- alterações sejam feitas. Adicionalmente, cada Parte cidente de apoderamento ilícito de aeronave civil, ou encorajará suas autoridades competentes e tais usu- outros atos ilícitos contra a segurança de tal aeronave, ários a trocarem informações apropriadas relativas às de seus passageiros e tripulações, de aeroportos ou tarifas aeronáuticas. instalações de navegação aérea, as Partes assistir-se- Artigo 11 ão mutuamente, facilitando as comunicações e outras Direitos Alfandegários medidas apropriadas, destinadas a pôr termo, de forma rápida e segura, a tal incidente ou ameaça. Cada Parte, com base na reciprocidade, isenta- Cada Parte terá o direito, dentro dos 60 (sessenta) rá uma empresa aérea designada da outra Parte, no dias seguintes à notificação, de que suas autoridades maior grau possível em conformidade com sua legisla- aeronáuticas efetuem uma avaliação no território da ção nacional, de restrições sobre importações, direitos outra Parte das medidas de segurança sendo aplicadas alfandegários, impostos indiretos, taxas de inspeção e ou que planejam aplicar, pelos operadores de aerona- outras taxas e gravames nacionais que não se baseiem ves, com respeito aos voos que chegam procedentes no custo dos serviços proporcionados na chegada, so- do território da primeira Parte ou que sigam para o bre aeronaves, combustíveis, lubrificantes, suprimentos mesmo. Os entendimentos administrativos para a re- técnicos de consumo, peças sobressalentes incluindo alização de tais avaliações serão feitos entre as auto- motores, equipamento de uso normal dessas aerona- ridades aeronáuticas e implementados sem demora a ves, provisões de bordo e outros itens, tais como bi- fim de se assegurar que as avaliações se realizem de lhetes, conhecimentos aéreos, material impresso com maneira expedita. Todas as avaliações estarão cober- o símbolo da empresa aérea e material publicitário tas por um acordo confidencial específico. comum distribuído gratuitamente pela empresa aérea Quando uma Parte tiver motivos razoáveis para designada, destinados ou usados exclusivamente na acreditar que a outra Parte não cumpre as disposi- operação ou manutenção das aeronaves da empre- ções deste Artigo, a primeira Parte poderá solicitar sa aérea designada da Parte que esteja operando os a realização de consultas. Tais consultas começarão serviços acordados. dentro dos 15 (quinze) dias seguintes ao recebimento As isenções previstas neste Artigo serão aplica- de tal solicitação de qualquer das Partes. No caso de das aos produtos referidos no parágrafo 1: não se chegar a um acordo satisfatório dentro dos 15 a) introduzidos no território de uma Par- (quinze) dias a partir do começo das consultas, isto te por ou sob a responsabilidade da empresa constituirá motivo para negar, revogar, suspender ou aérea designada pela outra Parte; impor condições sobre as autorizações da empresa aé- b) mantidos a bordo das aeronaves da rea ou empresas aéreas designadas pela outra Parte. empresa aérea designada de uma Parte, na Quando justificada por uma emergência ou para im- chegada ou na saída do território da outra pedir que continue o descumprimento das disposições Parte; ou deste Artigo, a primeira Parte poderá adotar medidas c) embarcados nas aeronaves da empre- temporárias a qualquer momento. sa aérea designada de uma Parte no territó- Artigo 10 rio da outra Parte e com o objetivo de serem Tarifas Aeronáuticas usados na operação dos serviços acordados, sejam ou não tais produtos utilizados ou con- Nenhuma Parte cobrará ou permitirá que sejam sumidos totalmente dentro do território da Par- cobradas das empresas aéreas designadas da outra te que outorga a isenção, sob a condição de Parte tarifas aeronáuticas superiores às cobradas às que sua propriedade não seja transferida no suas próprias empresas aéreas que operem serviços território de tal Parte. aéreos internacionais semelhantes. Cada Parte encorajará a realização de consul- O equipamento de bordo de uso regular, bem tas sobre tarifas aeronáuticas entre suas autoridades como os materiais e suprimentos normalmente man- competentes e as empresas aéreas que utilizam as tidos a bordo das aeronaves de uma empresa aérea instalações e os serviços proporcionados, quando for designada de qualquer das Partes, somente poderão factível por meio das organizações representativas de ser descarregados no território da outra Parte com a tais empresas aéreas. Propostas de modificação das autorização das autoridades alfandegárias de tal ter- tarifas aeronáuticas deverão ser comunicadas a tais ritório. Nesse caso, tais itens poderão ser colocados Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33589 sob a supervisão das mencionadas autoridades até Devem ser realizadas consultas entre as Partes que sejam reexportados ou se lhes dê outro destino, sempre que uma Parte solicite a revisão da capacida- conforme os regulamentos alfandegários. de oferecida sob este Acordo, de forma a assegurar a aplicação dos princípios do Acordo que regulem a Artigo 12 condução dos serviços. Impostos Se, ao revisá-la, as Partes não chegarem a um O capital representado pelas aeronaves ope- acordo sobre a capacidade que deve ser oferecida nos radas nos serviços aéreos internacionais por uma serviços acordados, a capacidade que as empresas empresa aérea designada será tributado unicamente aéreas designadas das Partes poderão oferecer não no território da Parte em que está situada a sede da excederá aquela previamente acordada. empresa aérea. Os lucros resultantes da operação das aerona- Artigo 14 ves de uma empresa aérea designada nos serviços Preços aéreos internacionais, bem como os bens e serviços Os preços para serviços de transporte aéreo com- que lhe sejam fornecidos serão tributados de acordo preendidos neste Acordo estarão sujeitos às regras do com a legislação de cada Parte. país de origem do tráfego. Artigo 13 Cada Parte pode requerer notificação ou regis- Capacidade tro, junto às autoridades, pelas empresas aéreas da outra Parte, dos preços do transporte para e desde A capacidade total a ser oferecida nos serviços seu território. acordados pelas empresas aéreas designadas das Par- tes será acordada entre as autoridades aeronáuticas Artigo 15 antes do começo das operações e, posteriormente, em Concorrência função das necessidades previstas de tráfego. As Partes deverão informar-se mutuamente sobre As facilidades de transporte aéreo oferecidas ao suas leis, políticas e práticas sobre a concorrência e/ público usuário devem apresentar uma relação próxima ou modificações das mesmas, bem como quaisquer às necessidades do público para este transporte. objetivos concretos a elas relacionados, que poderiam A empresa ou empresas aéreas designadas de afetar a operação de serviços de transporte aéreo co- cada Parte deverão operar em qualquer rota acorda- bertos por este Acordo e deverão identificar as auto- da entre os territórios das duas Partes de forma não ridades responsáveis por sua aplicação. discriminatória. As Partes deverão notificar-se mutuamente sem- Os serviços oferecidos por uma empresa aérea pre que considerarem que pode haver incompatibilida- designada sob este Acordo devem ter como objetivo de entre a aplicação de suas leis, políticas e práticas primário a oferta de capacidade adequada às deman- sobre a concorrência, e as matérias relacionadas à das de tráfego entre o país do qual a empresa aérea é aplicação deste Acordo. designada e o país de destino final do tráfego. O direito Não obstante quaisquer outras disposições em de embarcar ou desembarcar nesses serviços, tráfego contrário, nada do disposto neste Acordo deverá (i) internacional destinado para e com origem em tercei- requerer ou favorecer a adoção de acordos entre em- ros países em ponto ou pontos nas rotas especificadas presas, decisões de associações de empresas ou neste Acordo devem ser exercidos em conformidade práticas combinadas que impeçam ou distorçam a com os princípios gerais do desenvolvimento ordenado concorrência; (ii) reforçar os efeitos de tais acordos, do transporte aéreo internacional ao qual ambas as decisões ou práticas combinadas; ou (iii) delegar a Partes subscrevem e devem se submeter ao princípio operadores econômicos privados a responsabilidade geral de que a capacidade deve estar relacionada: da tomada de medidas que impeçam, distorçam ou a) às necessidades de tráfego entre o restrinjam a concorrência. país de origem e os países de destino final do tráfego; Artigo 16 b) às necessidades de operação direta Conversão de Divisas e Remessa de Receitas da empresa aérea; e Cada Parte permitirá às empresas aéreas desig- c) às necessidades de tráfego da área nadas da outra Parte converter e remeter para o exte- pela qual a empresa aérea passe, após levar rior, a pedido, todas as receitas locais provenientes da em consideração os serviços locais e regio- venda de serviços de transporte aéreo que excedam nais. as somas localmente desembolsadas, permitindo-se 33590 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 sua rápida conversão e remessa, à taxa de câmbio do b) ambas as Partes facilitarão e acelera- dia do pedido para a conversão e remessa. rão as autorizações de emprego necessárias A conversão e a remessa de tais receitas serão ao pessoal que desempenhe certos serviços permitidas em conformidade com as leis e regula- temporários que não excedam 90 (noventa) mentos aplicáveis, e não estarão sujeitas a quaisquer dias. encargos administrativos ou cambiais, exceto aqueles Artigo 18 normalmente cobrados pelos bancos para a execução Código Compartilhado de tais conversão e remessa. O disposto neste Artigo não desobriga as empre- 1. As empresas aéreas designadas de ambas as sas aéreas de ambas as Partes do pagamento dos im- Partes poderão operar ou oferecer serviços, utilizando postos, taxas e contribuições a que estejam sujeitas. as modalidades de código compartilhado, bloqueio de Caso exista um acordo especial entre as Partes espaço e outras formas de cooperação comercial: para evitar a dupla tributação, ou caso um acordo es- i) com empresas aéreas de qualquer uma pecial regule a transferência de fundos entre as Partes, das Partes; e tais acordos prevalecerão. ii) com empresas aéreas de um terceiro Artigo 17 país apenas em pontos além no quadro de Atividades Comerciais rotas acordado, sempre e quando o referido terceiro país autorize ou permita a realização Cada Parte concederá às empresas aéreas da de acordos equivalentes entre as empresas outra Parte o direito de vender e comercializar em seu aéreas da outra Parte e outras empresas aé- território, serviços aéreos internacionais, diretamente reas nos serviços até e desde o referido ter- ou por meio de agentes ou outros intermediários à ceiro país. escolha da empresa aérea, incluindo o direito de esta- belecer seus próprios escritórios, tanto como empresa 2. Todas as empresas aéreas que concluam tais operadora como não operadora. acordos deverão contar com direitos de tráfego corres- Cada empresa aérea terá o direito de vender pondentes e cumprir os requisitos que normalmente serviços de transporte na moeda desse território ou, se aplicam a tais acordos. sujeito às leis e regulamentos nacionais, em moedas Artigo 19 livremente conversíveis de outros países, e qualquer Proibição ao Fumo pessoa poderá adquirir tais serviços de transporte em Cada Parte proibirá ou fará com que suas em- moedas aceitas por essa empresa aérea. presas aéreas proíbam o fumo a bordo de todos os As empresas aéreas designadas de uma Parte voos de passageiros operados por suas empresas aé- poderão, com base em reciprocidade, trazer e manter reas entre os territórios das Partes. Esta proibição se no território da outra Parte seus representantes e o aplicará a todos os locais da aeronave, e deverá estar pessoal comercial, operacional e técnico necessário em vigor do momento em que se inicia o embarque de à operação dos serviços acordados. passageiros até o momento em que o desembarque Essas necessidades de pessoal podem, a crité- de passageiros seja completado. rio das empresas aéreas designadas de uma Parte, Cada Parte deverá tomar todas as medidas que ser satisfeitas com pessoal próprio ou usando os ser- considere razoáveis de forma a assegurar o cumprimen- viços de qualquer outra organização, companhia ou to por suas empresas aéreas e por seus passageiros empresa aérea que opere no território da outra Parte, e tripulação das disposições deste Artigo, incluindo autorizadas a prestar esses serviços para outras em- a imposição das penalidades apropriadas pela não- presas aéreas. conformidade. Os representantes e os auxiliares estarão sujei- tos às leis e regulamentos em vigor da outra Parte e Artigo 20 de acordo com tais leis e regulamentos: Estatísticas a) cada Parte concederá, com base na As autoridades aeronáuticas de cada Parte pro- reciprocidade e com o mínimo de demora, as porcionarão ou farão com que suas empresas aéreas autorizações de emprego, os vistos de visi- designadas proporcionem às autoridades aeronáuticas tantes ou outros documentos similares neces- da outra Parte, a pedido, as estatísticas periódicas ou sários para os representantes e os auxiliares eventuais, que possam ser razoavelmente requeridas mencionados no parágrafo 3 deste Artigo; e para a finalidade de revisão da capacidade oferecida Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33591 nos serviços acordados operados pelas empresas aé- Artigo 25 reas designadas da primeira Parte. Emendas Artigo 21 Qualquer emenda deste Acordo acertada entre Aprovação de Horários as Partes, em conformidade com o Artigo 23 (Consul- tas), entrará em vigor em data a ser determinada por As empresas aéreas designadas de cada Parte troca de notas diplomáticas, indicando que todos os submeterão sua previsão de horários de voos à aprova- procedimentos internos necessários foram completa- ção das autoridades aeronáuticas da outra Parte, pelo menos 30 (trinta) dias antes da operação dos serviços dos pelas Partes. acordados. O mesmo procedimento será aplicado para Qualquer emenda ao Anexo a este Acordo poderá qualquer modificação subsequente. ser acertada por escrito entre as autoridades aeronáu- Para os voos de reforço que a empresa aérea ticas das Partes e entrará em vigor quando confirmada designada de uma Parte deseje operar nos serviços por troca de notas diplomáticas. acordados, fora do quadro horário aprovado, essa em- Artigo 26 presa aérea solicitará autorização prévia das autori- Acordos Multilaterais dades aeronáuticas da outra Parte. Tais solicitações Se um acordo multilateral relativo a transporte serão submetidas pelo menos 15 (quinze) dias antes aéreo entrar em vigor em relação a ambas as Partes, da operação de tais voos. o presente Acordo será emendado para conformar-se Artigo 22 às disposições de tal acordo multilateral. Proteção do Meio Ambiente Artigo 27 As Partes apóiam a necessidade de proteger o Denúncia meio ambiente fomentando o desenvolvimento sus- tentável da aviação. Com respeito às operações entre Qualquer das Partes pode, a qualquer tempo, seus respectivos territórios, as Partes acordam cumprir notificar a outra Parte por escrito, por via diplomática, as normas e práticas recomendadas pelo Anexo 16 da sua decisão de denunciar este Acordo. Tal notificação OACI (SARPs) e as políticas e orientações da OACI será feita simultaneamente à OACI. Este Acordo expi- vigentes sobre proteção do meio ambiente. rará à meia noite, hora local da Parte notificada, ime- diatamente antes do primeiro aniversário da data de Artigo 23 recebimento da notificação pela outra Parte, a menos Consultas que se retire tal notificação mediante acordo, antes 1. Qualquer das Partes pode, a qualquer tempo, de concluído tal prazo. Se a outra Parte não acusar solicitar a realização de consultas sobre a interpretação, recebimento, será considerado que a notificação foi aplicação, implementação ou emenda deste Acordo ou recebida 14 (quatorze) dias depois de seu recebimen- seu satisfatório cumprimento. to pela OACI. 2. Tais consultas, que podem ser feitas median- Artigo 28 te reuniões ou por correspondência, serão iniciadas Registro na OACI dentro de um período de 60 (sessenta) dias a partir da data do recebimento da solicitação por escrito pela Este Acordo e qualquer emenda ao mesmo serão outra Parte, a menos que de outra forma acordado por registrados, depois de assinados, na OACI pela Parte ambas as Partes. em cujo território haja sido assinado, ou conforme o acertado entre as Partes. Artigo 24 Solução de Controvérsias Artigo 29 Entrada em Vigor No caso de qualquer controvérsia que possa surgir entre as Partes, relativa à interpretação ou aplicação Este Acordo entrará em vigor na data de rece- deste Acordo, com exceção das que possam surgir bimento da segunda nota diplomática indicando que decorrentes dos Artigos 8 (Segurança Operacional) e todos os procedimentos internos necessários foram 9 (Segurança da Aviação), as autoridades aeronáuti- completados pelas Partes. cas das Partes buscarão, em primeiro lugar, resolvê- Em testemunho do que os abaixo assinados, es- las por meio de consultas e negociações. tando devidamente autorizados pelos seus respectivos Caso as Partes não cheguem a um acordo por Governos, assinaram o presente Acordo. meio de negociação, a controvérsia será solucionada Feito em Brasília, aos 22 dias do mês de julho através dos canais diplomáticos. de 2009, que corresponde ao 1 dia de AV 5769, em 33592 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 português, em hebreu e em inglês, sendo cada um pelo Senhor Ministro de Estado das Relações Exterio- dos textos igualmente autênticos. Caso haja qualquer res – o texto do Acordo Bilateral sobre Serviços Aéreos divergência de interpretação deste Acordo, prevalecerá entre o Governo da República Federativa do Brasil e o o texto em inglês. Governo da República do Estado de Israel, celebrado Pelo Governo da República Federativa do Brasil em Brasília, no dia 22 de julho de 2009. Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores. O texto compreende o preâmbulo, vinte e nove Pelo Governo do Estado de Israel Avigdor Lie- artigos e um anexo. No preâmbulo, as Partes afirmam berman, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Es- desejar contribuir para o desenvolvimento da aviação tado de Israel. civil internacional e concluir um Acordo com o propósi- to do estabelecimento e operação de serviços aéreos Anexo entre seus territórios e além. Quadro de Rotas O artigo 1 estabelece a definição dos termos usa- As empresas aéreas de cada Parte, designadas dos no Acordo. No artigo 2, as partes estabelecem os sob este Acordo, serão autorizadas a oferecer trans- direitos especificados no Acordo, a saber: porte aéreo entre pontos das seguintes rotas: sobrevoar o território da outra Parte sem pousar; A. Rotas a serem operadas pelas empresas aé- fazer escalas no território da outra Parte, para reas designadas do Brasil: fins não comerciais De quaisquer pontos no Brasil via quaisquer pon- fazer escalas em pontos das rotas especificadas tos intermediários para quaisquer pontos em Israel e no Acordo para embarcar ou desembarcar tráfego in- quaisquer pontos além. ternacional de passageiros, bagagem, carga ou mala B. Rotas a serem operadas pelas empresas aé- postal, separadamente ou em combinação. reas designadas de Israel: Os artigos 3 e 4 tratam, respectivamente, do De quaisquer pontos em Israel via quaisquer pon- processo de designação e autorização das empresas tos intermediários para quaisquer pontos no Brasil e aéreas e da negação, revogação e limitação de auto- quaisquer pontos além. rização de tais empresas. O artigo 5 estabelece que Notas: as leis e regulamentos de cada Parte serão aplicadas – 5ª Liberdade e stopover: às aeronaves das empresas aéreas da outra Parte. O – As empresas aéreas designadas de artigo 6 reza que passageiros, bagagem, carga e mala Israel poderão exercer os direitos constantes postal em trânsito direto serão sujeitos apenas a um da letra “c” do parágrafo 2 do Artigo 2 deste controle simplificado. O artigo 7 reconhece os certifica- Acordo em 2 pontos a serem notificados pela dos de aeronavegabilidade, certificados de habilitação autoridade aeronáutica da Parte que designa e licenças por uma das Partes. a empresa aérea. Em um destes pontos, este Os artigos 8 e 9 referem-se à segurança ope- direito de tráfego não poderá ser exercido na racional e a segurança da aviação, inclusive sobre Europa e/ou America do Norte; prevenção contra atos de apoderamento ilícito de ae- – As empresas aéreas designadas do ronaves civis e outros atos ilícitos contra a segurança Brasil poderão exercer os direitos constantes dessas aeronaves. Os artigos 10 e 11, por sua vez, da letra “c” do parágrafo 2 do Artigo 2 deste são concernentes às tarifas aeronáuticas e aos direi- Acordo em 2 pontos a serem notificados pela tos alfandegários. autoridade aeronáutica da Parte que designa Reza o artigo 12 que o capital representado pelas a empresa aérea. Em um destes pontos, este aeronaves por uma empresa aérea designada será tri- direito de tráfego não poderá ser exercido na butado unicamente no território da Parte em que está Europa e/ou America do Norte;’’ situada a sede da empresa aérea. O artigo 13 afirma É permitido o stopover. que a capacidade total a ser oferecida nos serviços acordados pelas empresas aéreas será acordada antes COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES do começo das operações e, posteriormente, acertada E DE DEFESA NACIONAL em função das necessidades previstas de tráfego. Os artigos 14, 15, 16 e 17 estabelecem parâme- I – Relatório tros para assuntos financeiros, como preços, concor- O Excelentíssimo Senhor Presidente da Repú- rência, conversão de divisas e atividades comerciais. blica submete à apreciação do Congresso Nacional, O artigo 18 prescreve que as empresas aéreas por meio da Mensagem nº 927, de 2009 – a qual se designadas de ambas as Partes poderão operar ou encontra instruída com exposição de motivos firmada oferecer serviços, utilizando as modalidades de código Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33593 compartilhado, bloqueio de espaço e outras formas de PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO cooperação comercial com empresas aéreas de qual- Nº , DE 2010 quer uma das Partes e com empresas aéreas de um terceiro país, desde que em pontos além no quadro Aprova o texto do Acordo Bilateral de rotas acordado. sobre Serviços Aéreos entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo Segue-se a estes uma série de artigos que tratam da República do Estado de Israel, celebrado de assuntos relativos à operação dos vôos, como proi- em Brasília, no dia 22 de julho de 2009. bição ao fumo (art.19), estatísticas necessárias para a alteração das capacidades (art.19), aprovação de ho- O Congresso Nacional Decreta: rários (art. 21) e proteção ao meio ambiente (art.22). Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo Bilateral Os artigos 23 a 29 tratam de questões atinentes sobre Serviços Aéreos entre o Governo da Repúbli- ao funcionamento do Acordo: realização de consultas ca Federativa do Brasil e o Governo da República do sobre sua interpretação, aplicação, implementação Estado de Israel, celebrado em Brasília, no dia 22 de ou emenda (art.23), solução de controvérsias (art.24); julho de 2009. emendas (art. 25), acordos multilaterais (art.26), de- Parágrafo único. Nos termos do inciso I do art. 49 núncia (art.27); registro na OACI (art. 28) e entrada da Constituição Federal, ficam sujeitos à aprovação do em vigor (art. 29). Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul- O Anexo ao Acordo designa o Quadro de Rotas: tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer as empresas designadas do Brasil poderão operar de ajustes complementares que acarretem encargos ou quaisquer pontos no Brasil via quaisquer pontos inter- compromissos gravosos ao patrimônio nacional. mediários para quaisquer pontos em Israel e além. Por Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na sua vez, as empresas designadas de Israel poderão data de sua publicação. operar de quaisquer pontos em Israel via quaisquer Sala da Comissão, 23 de junho de 2010. – De- pontos intermediários para quaisquer pontos no Brasil putada Íris de Araújo, Relatora. e quaisquer pontos além. III – Parecer da Comissão É o relatório. A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa II – Voto da Relatora Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação da Mensagem nº 927/09, nos termos do Nos termos da Exposição de Motivos do Ministério Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, acatando das Relações Exteriores, o qual acompanha e instrui a o parecer da relatora, Deputada Íris de Araújo. Mensagem Presidencial, informa-nos que o presente Estiveram presentes os Senhores Deputados: Acordo estabelece o marco legal para a operação de Emanuel Fernandes, Presidente; Professor Ruy Pauletti, serviços aéreos entre e além dos territórios do Brasil Renato Amary e Francisco Rodrigues, Vice-Presidentes; e Israel, o que contribuirá para a intensificação das Antonio Carlos Mendes Thame, Arlindo Chinaglia, Au- relações bilaterais, nas esferas do comércio, do turis- gusto Carvalho, Damião Feliciano, Dr. Rosinha, George mo e da cultura. Hilton, Íris de Araújo, Major Fábio, Marcondes Gadelha, Com efeito, o Brasil mantém mais de quarenta Paulo Bauer, Raul Jungmann, Sebastião Bala Rocha, Acordos Internacionais de Serviços Aéreos, abrangen- Severiano Alves, Antonio Carlos Pannunzio, Arnaldo do todos os continentes. O presente Acordo fortalece Madeira, Capitão Assumção, Claudio Cajado, Jackson a política externa brasileira no que se refere ao seu Barreto e William Woo. sentido multilateral. Sala da Sessão, 7 de julho de 2010. – Deputado No que se refere às relações exteriores nada Emanuel Fernandes, Presidente. encontramos no presente Acordo que impeça a sua aprovação pela Câmara dos Deputados. Assim, nos- REQUERIMENTO Nº 7.100, DE 2010 so voto é pela aprovação do texto do Acordo Bilateral (Do Srs. João Almeida e Gustavo Fruet) sobre Serviços Aéreos entre o Governo da República Senhor Presidente, Federativa do Brasil e o Governo da República do Es- Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. tado de Israel, celebrado em Brasília, no dia 22 de julho 117, II c/c art. 219, inciso I, todos do Regimento Interno, de 2009, nos termos do projeto de decreto legislativo que seja convocado o Sr. Guido Mantega, Ministro da que apresentamos a seguir. Fazenda, para prestar esclarecimentos, neste Plenário, Sala da Comissão, 23 de junho de 2010. – Depu- sobre quebra ilegal de sigilo fiscal noticiada no jornal tada Íris de Araújo, Relatora. Folha de São Paulo. 33594 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Justificação Outra possibilidade para o vazamento O jornal Folha de São Paulo noticiou, no dia seria que os papéis tivessem sido retirados 19/06/2010, sob o título “Dado sigiloso de dossiê saiu de um processo movido contra EJ pelo Mi- da Receita”, a quebra ilegal do sigilo fiscal do Sr. Edu- nistério Público Federal no início de 2009, do ardo Jorge. Diz o jornal: qual constam dados de sua movimentação financeira. “Dado sigiloso de dossiê saiu da Re- A Folha teve acesso à íntegra do proces- ceita so, que tramita no Tribunal Regional Federal da Informações fiscais de Eduardo Jorge fo- 1ª Região. Não há nos autos nenhuma cópia ram levantadas por um grupo de inteligência da de declaração de IR de EJ. pré-campanha do PT. Procurada desde início No caso da declaração de 2009, haveria da semana, Receita não se manifestou; “Meu também uma impossibilidade temporal para sigilo foi violado”, diz vice-presidente tucano. que o documento constasse do processo. LEONARDO SOUZA Ao tomar conhecimento da ação, EJ en- DE BRASÍLIA trou com um habeas corpus, em 14 de abril de Os dados fiscais do vice-presidente do 2009, para trancar a investigação. No dia 15, o PSDB – Eduardo Jorge Caldas Pereira, levanta- TRF concedeu liminar em favor de EJ. Depois dos pelo “grupo de inteligência” da pré-campa- do trancamento nenhum documento poderia nha de Dilma Rousseff (PT), saíram diretamente ser anexado ao processo. dos sistemas da Receita Federal, como atestam O dirigente tucano só enviou sua decla- documentos aos quais a Folha teve acesso. ração de 2009 para a Receita no dia 17. Em todas as páginas de um conjunto de Além disso, no dia 12 de maio do ano pas- cinco declarações completas do Imposto de sado, o relator do habeas corpus, desembarga- Renda (entregues entre 2005 e 2009) de EJ, dor Hilton Queiroz, oficiou a Receita para que como o dirigente tucano é conhecido, consta não enviasse ao Ministério Público nenhuma a seguinte frase: “Estes dados são cópia fiel informação de EJ protegida pelo sigilo fiscal. dos constantes em nossos arquivos. Informa- Esse processo está suspenso. ções protegidas por sigilo fiscal”. Ao todo, a “equipe de inteligência” da Conforme a Folha revelou na semana pré-campanha petista montou pastas de do- passada, os papéis integram um dossiê ela- cumentos para eventualmente serem usados borado por um grupo de espionagem que co- contra José Serra (PSDB). meçava a ser montado com o aval de uma ala Duas tinham dados, respectivamente, da pré-campanha presidencial petista. sobre um aliado de Serra investigado pela CPI O formato dos documentos obtidos pela do Banestado (2003-2004) e sobre negócios reportagem é exclusivo do fisco. atribuídos à filha do tucano. Uma terceira reúne A Folha exibiu parte dos papéis a EJ. Ele informações bancárias e fiscais de EJ.” não só confirmou a veracidade das informações como confrontou com as cópias das declarações Fica claro que a matéria diz respeito às atribui- que enviou de seu computador para a Receita. ções desta Casa, tendo em vista que se refere a direito O modelo dos dois documentos é bem distinto, fundamental, configurado na garantia constitucional de apesar de os dados serem os mesmos. sigilo fiscal do cidadão. “Esses documentos não estão em nenhum Nesse sentido conclamamos os membros da Câ- outro lugar que não a Receita Federal. Eu afirmo mara dos Deputados no sentido de aprovar o presente que meu sigilo fiscal foi violado”, disse ele. requerimento, convocando o Sr. Ministro para prestar RECEITA FEDERAL esclarecimentos acerca dos fatos abordados. Procurada desde o começo da semana, Sala das sessões, 22 de junho de 2010. – Depu- a Receita informou que não iria se manifestar tado João Almeida Deputado Gustavo Fruet, PSDB/ sobre o assunto. BA PSDB/PR. Quebra de sigilo fiscal pode significar Prejudicado o Requerimento nº vários crimes. Se cometida por servidor e a 7.100/2010, tendo em vista o despacho aposto informação for repassada para pessoas fora de ao Requerimento nº 7.112/2010. Publique- sua competência, o funcionário público pode se. Oficie-se. responder por violação do sigilo funcional. Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33595 REQUERIMENTO Nº 7.123, de 2010 Revejo, de ofício, o despacho exarado no (Do Sr. Guilherme Campos) Requerimento nº 7.123/2010 em 08/07/2010, por meio do qual foi determinada a tramitação Requer que o Projeto de Lei nº. 3.524, conjunta dos Projetos de Lei nºs. 3.524/2008 e de 2008, seja apensado ao Projeto de Lei 795/2007, tendo em vista que, em 07/07/2010, nº 795, de 2007. o PL nº 3.524/2008, tramitando sob o rito da Excelentíssimo Senhor Presidente, apreciação conclusiva das Comissões (art. Tramitam nesta Casa dois Projetos de Lei – am- 24, II, do RICD), recebera parecer da primei- bos sob a análise da Comissão de Desenvolvimento ra Comissão incumbida de sua análise quanto Econômico, Indústria e Comércio – que visam alterar ao mérito, restando, portanto, intempestiva a a Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) sobre o instituto apensação a partir de 07/07/2010, nos termos da fiança e do aval. do art. 142, parágrafo único, do RICD. Publi- O primeiro, Projeto de Lei nº 795, de 2007, que que-se. Oficie-se. “acrescenta dispositivo ao art. 838 da Lei nº 10.406, de Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)” para desobrigar REQUERIMENTO Nº 7.153 DE 2010 o fiador, no caso de dívida vencida e não paga, se o (Da Senhora Vanessa Grazziotin) credor não comunicar o fato ao devedor e ao fiador, em até 15 (quinze) dias. Requer Voto de Louvor ao presidente, O segundo, Projeto de Lei nº 3.524, de 2008, diretores, organizadores, componentes e também modifica o Código Civil, para extinguir a fiança todos os torcedores do grande vencedor e o aval prestados por pessoa natural. Atesta a corre- do 45º Festival Folclórico de Parintins, o lação entre as matérias o fato de que o PL 3.524/08, Boi Caprichoso. compartilha do mesmo propósito defendido pelo art. Senhor Presidente, 2º do Projeto de Lei nº 1.313, de 2007, apensado ao Nos termos do artigo 117, inciso XIX e § 3º, do PL 795/07, que estabelece: “Art. 2º Fica proibida a Regimento Interno da Câmara dos Deputados, vimos exigência de fiador, em contratos civis e comerciais, respeitosamente, solicitar a Vossa Excelência se dig- quando o contratante comprovar residência fixa, renda ne registrar nos Anais desta Casa, Voto de Louvor ao compatível com a transação e certidão negativa de dí- presidente, diretores, organizadores, componentes e vida.” Também os projetos apensados ao PL 3.524/08 todos os torcedores do grande vencedor do 45º Fes- tratam do assunto, tornando necessária a apreciação tival Folclórico de Parintins. conjunta das matérias. O Boi Caprichoso foi o grande vencedor do Festi- Diante do exposto, requeiro a V. Exª, nos termos val Folclórico de Parintins, com 1.235,4 pontos, contra dos arts. 142 e 143 do Regimento Interno, a tramitação 1.225,2 do adversário, o Boi Garantido, campeão do ano conjunta de ambas as proposições. passado. O resultado marca a 19ª vitória do boi azul. Com Sala das Sessões, 23 de junho de 2010. – Gui- o tema O Canto da Floresta, o Caprichoso encantou o lherme Campos, Deputado Federal DEM/SP. público com encenações de rituais indígenas, lendas DEFIRO o pedido contido no Requeri- amazônicas e costumes dos povos da floresta. mento nº 7.123/2010. Apense-se o Projeto de O Festival de Parintins, que começou na sexta- Lei n. 3.524/2008 ao Projeto de Lei n. 795/2007, feira (25) e terminou ontem (27), reuniu mais de 30 mil nos termos do art. 142 e parágrafo único c/c o pessoas no Bumbódromo de Parintins, cidade de 110 art. 143, inciso II, alínea “b”, ambos do RICD. mil habitantes, distante 420 quilômetros de Manaus, Em razão dessa decisão, revejo o despacho quase na divisa com o estado do Pará. As duas agre- aposto ao Projeto de Lei n. 795/2007, para miações de Boi-Bumbá somaram 15 horas de apre- determinar a inclusão da Comissão de Cons- sentações durante os três dias de festival. tituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para O Boi Azul abriu as duas últimas noites. Na noite se manifestar sobre o mérito. Publique-se. de encerramento, fez uma viagem ao mundo sobrena- Oficie-se. [Novo despacho ao Projeto de Lei tural, com as celebrações das tribos da Amazônia. n. 795/2007: CDEIC e CCJC (mérito e art. 54, Parabéns pela vitória! RICD). Proposição sujeita à Apreciação Con- Sala das Sessões, 6 de julho de 2010. – Depu- clusiva das Comissões (art. 24, II, RICD). Re- tada Vanessa Grazziotin, PCdoB/AM. gime de Tramitação: Ordinário]. Pubique-se. Em 8-7-10. – Michel Temer, Presidente. Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. 33596 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 REQUERIMENTO Nº 7.193 DE 2010 REQUERIMENTO Nº 7.225, DE 2010 (Da Senhora Rebecca Garcia) (Do Sr. Luiz Carlos Hauly)

Requer Voto de Louvor para, Ilidia da Voto de pesar pelo falecimento do Se- Ascenção Garrido Martins Juras­ consultora nhor Said Felício Ferreira. legislativa da Câmara dos Deputados. Senhor Presidente: Senhor Presidente, Nos termos do art. 117, XVIII do Regimento In- Requeiro, nos termos regimentais, a inserção em terno, venho, respeitosamente, solicitar a V.Ex.ª se ata do Voto de Louvor para Ilidia da Ascenção Gar- digne registrar nos Anais desta Casa, voto de pesar rido Martins Juras consultora legislativa da Câmara pelo falecimento, no último dia 5 de julho do corrente dos Deputados. ano, do médico Said Felício Ferreira, ex-prefeito de Maringá. Justificação O médico Said Felício Ferreira, 76 foi prefeito de Atualmente é consultora legislativa da Câmara Maringá por duas vezes (1983-1988 e 1993-1996) e dos Deputados na área de Meio Ambiente, e suas ex-deputado federal (1991-1992) atividades incluem a realização de estudos; a elabo- Profissionalmente, iniciou sua atividade na ci- ração de projetos de lei e seus pareceres, indi­cações, dade de Atalaia, exercendo a profissão durante 25 requerimentos, discursos e relatórios; bem como a par- anos. Fundou o Hospital e Maternidade São Marcos ticipação em ações de fiscalização de atos do Poder em Maringá, e em sociedade, a Maternidade Curitiba Executivo, subsidiando os Deputados, assim como as na capital do Estado. comissões permanentes e temporárias da Câmara dos Foi presidente da Sociedade Médica de Maringá Deputados, em temas relativos ao meio ambiente e ao em 1965 e 3º Vice Presidente da Sociedade Médica desenvolvi­mento sustentável, incluindo política nacio- do Paraná, além de implantar os Cursos de Medicina nal do meio ambiente, controle de poluição, gestão e e Odontologia na Universidade Estadual e Maringá e conservação de recursos naturais, gestão de resíduos a criação do Hospital Universitário. sólidos e mudança do clima. Seja na condição de médico ou como agente pú- Possui graduação em Ciências Biológicas pela blico, Dr. Said será sempre lembrado pela honradez e Universidade de São Paulo (1974), mestrado em Ocea- sua capacidade de administração. nografia (Oceanografia Biológica) pela Universidade de Dê-se conhecimento do presente aos familiares São Paulo (1980), doutorado em Oceanografia (Oce- da Sr. Borja Magalhães. anografia Biológica) pela Universidade de São Paulo Sala das Sessões 7 de julho de 2010. – Deputado (1989) e especialização em Metodologia de Avaliação Luiz Carlos Hauly, PSDB – PR. de Impactos Ambientais (Universidade do Amazonas). Pubique-se. Desenvolveu atividades de ensino e pesquisa relaciona- Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. das a ictiologia, biologia pesqueira, ecologia aquática e REQUERIMENTO Nº 7.229 DE 2010 zoologia na Universidade Federal do Maranhão (1981 (Do Sr. Luiz Carlos Hauly) a 1986). Foi analista de meio ambiente da Eletronorte (1986 a 1993), realizando análises de estudos e levan- Moção de apoio a Resolução nº 24, tamentos de vida silvestre no âmbito da avaliação de de 2010. impactos ambientais causados por usinas hidrelétricas Requeiro, nos termos regimentais, que o Ple- e linhas de trans­missão na Amazônia e planejamento nário aprove e encaminhe ao Presidente da Agência de medidas de mitigação e compensação de impactos Nacional de Vigilância Sanitária MOÇÃO DE APOIO ambi­entais, incluindo o planejamento, a implantação pela edição da Resolução nº 24, de 2010, que “Dispõe e o gerenciamento de unidades de conservação, e o sobre a oferta, propaganda, publicidade, informação e monitoramento e manejo de vida silvestre nas áreas outras práticas correlatas cujo objetivo seja a divulga- afetadas por empreendimentos hidrelétricos. ção e a promoção comercial de alimentos considera- Sala das Sessões, 7 de julho de 2010. – Rebecca dos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura Garcia, Deputada Federal PP AM. saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com Pubique-se. baixo teor nutricional, nos termos desta Resolução, e Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. dá outras providências.” Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33597 Justificação duais é parte fundamental, sugiro que o PL 5117/09 Este requerimento tem o objetivo de apresen- seja debatido nessa Comissão. tar Moção de Apoio à Resolução nº 24, de 2010 da Nestes termos, Pede-se deferimento. – Deputado Chico Alencar, ANVISA. PSOL – RJ. A resolução estabelece novas regras para a pu- blicidade e a promoção comercial desses alimentos, Indefiro, nos termos do artigo 141 do com o objetivo de proteger os consumidores de práti- RICD, o pedido contido no Requerimento nº cas que possam, por exemplo, omitir informações ou 7.232/2010, tendo em vista a distribuição haver induzir ao consumo excessivo, sobretudo em relação sido feita nos termos regimentais, não restando comprovado o mérito da Comissão de Direitos às propagandas de bebidas com baixo teor nutricional Humanos e Minorias (CDHM). Publique-se. e de alimentos com elevadas quantidades de açúcar, Oficie-se. de gordura saturada ou trans e de sódio. Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. Tal medida é fundamental para esclarecer o con- sumidor sobre os produtos que fazem parte de sua REQUERIMENTO Nº 7.235, DE 2010 alimentação. (Do Deputado Ciro Pedrosa) Assim, requeiro que se encaminhe aos Chefes Requer que seja alterada a distribui- do Poder Executivo e Judiciário a presente MOÇÃO de ção do PL nº 5785-A, de 2009, a fim de que APOIO para vigência imediata da referida Lei. seja excluída a apreciação da adequação Salas das Sessões, 7 de julho de 2010. – Luiz financeira e orçamentária pela Comissão Carlos Hauly, Deputado Federal PSDB – PR. de Finanças e Tributação. Publique-se. Oficie-se. Sr. Presidente, Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. O PL 5785-A de 2009 de autoria do Executivo, tramita nesta casa em regime de prioridade, tendo REQUERIMENTO Nº 7.232, DE 2010 sido aprovado com unanimidade pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDEN), e Requeiro, nos termos regimentais, seja na Comissão de Educação (CEC), sendo que nesta dado novo despacho ao Projeto de Lei n° última comissão foi apresentado e aprovado um Subs- 5.117, de 2009, a fim de incluir a Comissão titutivo ao projeto original, que dentre as modificações de Direitos Humanos e Minorias para apre- efetuadas, excluiu os artigos 35 e 36 do texto original, ciar o mérito da referida matéria. que versavam sobre questões orçamentárias, em vir- Senhor Presidente, tude dos mesmos não agregarem qualquer utilidade Requeiro, nos termos do art. 139, inciso V, com- ou definição ao corpo da Lei. binado com o art. 141, ambos do Regimento Interno Na sua tramitação normal, após a CEC, o referi- da Câmara dos Deputados, que a Comissão de Direi- do PL será apreciado na Comissão de Finanças e Tri- butação (CFT) pelo artigo 54, apreciação da adequa- tos Humanos e Minorias seja incluída para apreciar o ção financeira ou orçamentária, e após seguirá para mérito do Projeto de Lei n° 5.117, de 2009, que altera a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), estando a redação dos arts. 60, 69, 73 e 74, da Lei nº 9.099, sujeita à apreciação conclusiva nas comissões. Tendo de 26 de setembro de 1995, que dispõem sobre os em vista a exclusão dos referidos artigos, entendemos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, possibilitando que não mais existam matérias versadas na Lei que a composição preliminar dos conflitos decorrentes dos justifiquem o trâmite pela CFT. crimes de menor potencial ofensivo pelos delegados Sendo assim, requeiro a Vossa Excelência, nos de polícia. termos do artigo 141, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que reavalie a distribuição do referido Justificação PL à Comissão de Finanças e Tributação, pelos fatos O Projeto de Lei n° 5.117, de 2009, busca solu- acima expostos. cionar crimes de menor potencial ofensivo, tornando Sala das Sessões, 7 de julho de 2010. – Depu- desnecessária sua tramitação no Poder Judiciário. tado Ciro Pedrosa. Como cumpre à Comissão de Direitos Humanos e Mi- INDEFIRO, nos termos do art. 141 do norias apreciar propostas legislativas relativas à sua RICD, o pedido contido no Requerimento nº área temática, da qual a garantia dos direitos indivi- 7.235/10, e mantenho a Comissão de Finanças 33598 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 e Tributação como competente para se pronun- O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – É ciar quanto ao Projeto de Lei n. 5.785/09, tendo com muita satisfação que presido hoje essa sessão so- em vista o que dispõem os arts. 32, X, h, e 54, lene sobre o ingresso da mulher na Marinha do Brasil, II, ambos do RICD. Publique-se. Oficie-se. a requerimento da nobre Deputada Jô Moraes, nossa Pubique-se. amiga, a quem concedo a palavra e peço sua presen- Em 13-7-10. – Michel Temer, Presidente. ça na tribuna da Câmara dos Deputados. A SRA. JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Sem O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Finda revisão da oradora.) – Exmo. Sr. Almirante de Esquadra a leitura do expediente, passa-se à Júlio Soares de Moura Neto, Comandante da Marinha; IV – HOMENAGEM Exmo. Sr. General de Brigada Manoel Luiz Narvaz Pa- fiadache, representando o Comandante do Exército, o O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Exmo. General de Exército Enzo Martins Peri; Exmo. presente sessão solene realiza‑se em homenagem Sr. Major‑Brigadeiro do Ar Louis Jackson Josuá Costa, ao 30º aniversário do ingresso da mulher na Marinha representando o Comandante da Aeronáutica, o Exmo. do Brasil. Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito; meu caríssimo e Esta sessão foi requerida pela nobre Deputada Jô dedicado Deputado Nelson Marquezelli, que preside Moraes, ilustre representante de Minas Gerais nesta Casa, esta sessão; caros militares, queridas militares. que tem tido uma atuação marcante em defesa não ape- Estamos aqui hoje comemorando o aniversário do nas de seu Estado, mas igualmente do próprio País. ingresso das mulheres nos corpos e quadros da Mari- Convido para compor a Mesa o Almirante de nha Brasileira. São 30 anos de parceria das mulheres Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, Comandante se associando ao papel constitucional da Marinha do da Marinha. Brasil de garantir a defesa da Pátria, juntamente com Com muita honra recebo S.Exa., e o convido para as demais Forças Armadas. que tome assento à direita da Presidência. A Marinha foi a primeira a perceber o poder, a ca- Convido para que igualmente tome assento à Mesa o Major-Brigadeiro do Ar Louis Jackson Josuá Costa, pacidade da mulher para se integrar aos desafios que que representa nesta sessão solene o Comandante da o serviço castrense impõe a brasileiros e brasileiras. Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito. Nasci numa cidade portuária, Cabedelo, lá na Convido ainda para compor a Mesa o General de Paraíba. A minha infância foi povoada pela visão de na- Brigada Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, que repre- vios, embora da Marinha Mercante, que aportavam ao senta o Comandante do Exército, General de Exército pequeno porto trazendo o novo de mundos outros. Enzo Martins Peri. Tenho admiração por esses generosos marinhei- Já se encontra à Mesa o 4º Secretário da Casa, ros e marinheiras de todas as patentes que passam Deputado Nelson Marquezelli, um dos mais ilustres meses longe dos seus para defender nossas fronteiras representantes do povo brasileiro com assento nesta de além‑mar. Visitei o submarino Tupi e vi o profissio- Câmara. Como S.Exa. exerce, na hierarquia da Casa, nalismo e a dedicação de sua tripulação. Fui à Antár- o cargo de 4º Secretário da Mesa, a partir deste mo- tida no navio Almirante Maximiano, o querido Tio Max, mento delego-lhe, por imperativo regimental e pela e pude ver os esforços de modernização que a Força ascendência que tem S.Exa, a direção desta sessão procura fazer. Talvez esteja no enfrentamento desse solene. desafio diário de apurar o que vai além do horizonte o Portanto, neste momento, passa a dirigir esta ses- diferencial que faz com que essa Força, a Marinha do são o eminente Deputado Nelson Marquezelli, ilustre Brasil, seja tão especial. representante de São Paulo nesta Casa. Quem singra mares não se apega a preconceitos. Seus horizontes são amplos, como bem demonstrou o O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 então Ministro da Marinha Maximiano da Silva Fonse- do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre- ca, responsável pela abertura dos quadros da Marinha sidência, que é ocupada pelo Sr. Nelson Mar- Brasileira ao trabalho feminino. O 7 de julho de 1980, quezelli, 4º Secretário. que marca a promulgação da Lei nº 6.807, que criou O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con- o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva, é a expressão vido todos a ouvirem de pé o Hino Nacional, executado dessa conquista. Que o digam as 514 primeiras oficiais pela Banda Marcial do Grupamento de Fuzileiros Navais e praças que assumiram postos em diversas unidades de Brasília, sob a regência do suboficial Felinto. administrativas e de saúde no Quadro Auxiliar Femi- (É executado o Hino Nacional.) nino, em 1981. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33599 É preciso levar em conta a conjuntura de então delene, hoje são mais de 100 mulheres embarcadas para perceber a ousadia da iniciativa. Naquele tempo, nos navios da empresa. as mulheres lutavam, como ainda hoje, para que se Ao comemorarmos os 30 anos da entrada das criassem políticas públicas de apoio à mulher, contra mulheres na Marinha, devemos reafirmar a necessi- a discriminação de gênero no trabalho, no poder, na dade de se definir e executar uma estratégia de defe- intimidade dos seus lares, com a ainda presente vio- sa nacional que assegure ao País a soberania sobre lência sexual e doméstica. seu extenso território. Fortalecer as Forças Armadas Foi no início dos anos 1980 que a luta emancipa- enquanto instituição comprometida com a ordem de- cionista criou seus primeiros equipamentos públicos, mocrática é indispensável para defender a soberania como delegacias e conselhos, até sua conquista maior, nacional. Como propõe o PCdoB – meu partido, em que foi o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, suas propostas para o futuro governo, é preciso “dotar no Governo do Presidente Lula. o País de capacidade de dissuasão. Modernizar sua O Almirante Maximiano e tantos homens da Ma- tecnologia e instrumentos de defesa, fortalecendo seu rinha de então deram o primeiro passo para essa Programa Espacial e concretizando, entre outros, o pro- parceria com as mulheres, contra a discriminação jeto do Veículo Lançador de Satélites. Para a defesa do sexista. É importante fazer este registro porque, com imenso litoral e da riqueza petrolífera” – que ascende a essa iniciativa na década de 1980, a Marinha serviu novo patamar com o pré-sal – “é indispensável concluir de parâmetro para as demais instituições das Forças a construção do submarino de propulsão nuclear”. Armadas, o que permitiu às mulheres ampliar sua Esta consciência a sociedade precisa ter. Este atuação para além das áreas de saúde e administra- País vive da paz, alimenta a paz, mas não tem a inge- tiva. Elas avançaram na própria hierarquia militar, em nuidade nem alimenta a ingenuidade de que interesses especial com o advento da Lei nº 9.519, de 1997, que outros, maiores, não podem alçar voos, na tentativa de aqui chegar e acessar a nossa riqueza. reestruturou os corpos e quadros de oficiais e praças. É no cotidiano que demonstramos a consciência O Corpo Auxiliar Feminino foi extinto e as mulheres que esta Casa deve ter sobre a necessidade de reforçar foram incorporadas em situação de paridade com os nossos instrumentos de defesa nacional, sobretudo com demais militares. a ampliação de seus recursos financeiros para efetivar É importante para o reforço da imagem da mulher os seus programas. Registro aqui que é fundamental na sociedade brasileira que se saiba que atualmente compreendermos que não é possível que os parcos o contingente de mulheres na Marinha é constituído recursos que são destinados às Forças Armadas sejam por 1.990 oficiais e 1.734 praças, o que representa contingenciados, porque defesa não se contingencia; aproximadamente 6% dos integrantes da Força. São defesa se estimula, se alimenta, se investe. 3.724 mulheres do efetivo de 61.437 militares. Ainda Caros Deputados, queridas Deputadas, queridas há muito a avançar. A distribuição de militares femini- mulheres integrantes da Marinha, nós compreendemos nas entre as carreiras de praças e oficiais – 46,5% e que são muitas Marias, Cristinas e Hildelenes que dão 53,4%, respectivamente – é entretanto mais equilibra- uma nova dimensão à nossa Marinha, fazendo do Brasil da do que entre os homens, onde 85,9% são praças um lugar ainda mais especial: a Pátria de todos nós, e 14,1%, oficiais. a Pátria dos nossos filhos, a Pátria da nossa família, Mas as mulheres militares já ocupam cargos de a Pátria do nosso lar, a Pátria do Brasil! direção e vice-direção. E, quando previsto, concorrem, Parabéns às mulheres! Parabéns à Marinha do de forma equânime, aos quadros de acesso por esco- Brasil! lha para a promoção até a vice-almirante. Ou seja, há Que vocês defendam o nosso horizonte do além- possibilidade de ascensão ao mais alto nível decisório mar, porque ele é tão precioso quanto as nossas vidas. da administração naval. Muito obrigada. (Palmas.) Essa é uma conquista muito importante, caros O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Te- Deputados e queridas Deputadas, porque isso repre- nho a satisfação de chamar o ex‑Senador, hoje Depu- senta e demonstra que já não há mais barreiras para tado Federal nesta Casa, com muito orgulho para nós que as mulheres possam alçar maiores voos. Deputados, Mauro Benevides. Um grande exemplo dessa participação está na O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – jovem Hildelene Lobato Bahia, nomeada a primeira CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre mulher comandante da Marinha Mercante Brasileira. Deputado Nelson Marquezelli, uma das grandes figu- No ano passado, ela assumiu o comando de um navio ras desta Casa, representando o povo de São Paulo, de grande porte do Sistema PETROBRAS. Com Hil- missão que lhe é sabido cumprir com exemplar devo- 33600 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 tamento à causa pública. Esta é a referência que faço to, passando as mulheres a integrarem os diversos para homenagear a sua permanência nesta Casa, já quadros e a concorrerem à progressão hierárquica em em vários mandatos, sempre com uma postura de dig- absoluta igualdade de condições com os militares do nidade e correção; Exmo Sr. Almirante de Esquadra sexo masculino. Todas estão, portanto, aptas a abra- Júlio Soares de Moura Neto, Comandante da Marinha, çar missões diversificadas, emprestando a cada uma com quem há poucos instantes, no Gabinete da Pre- delas sua sensibilidade, seu descortino, sua especial sidência, troquei ideias sobre a realidade brasileira, habilidade em lidar com situações complexas e com não me dispensando de testemunhar a ele próprio, o as fragilidades humanas. Comandante, o meu reconhecimento, testemunho, por- Lembremos, a propósito, que nossas oficiais po- tanto, do meu respeito à Marinha do Brasil, que já me dem fazer parte do Corpo de Saúde, do Corpo de Enge- conferiu a sua mais alta condecoração ao tempo em nheiros Navais e do Corpo de Intendentes da Marinha, que exerci, com muita honra, a Chefia do Poder Legis- de acordo com suas respectivas qualificações. Além lativo brasileiro; Exmo. Sr. Major-Brigadeiro do Ar Louis dessas áreas, e sempre mediante processo seletivo Jackson Josuá Costa, representando nesta ocasião o adequado à carreira, ainda poderão ser farmacêuticas, Comandante da Aeronáutica, Tenente‑Brigadeiro do Ar psicólogas, pedagogas, biólogas, geólogas, profissio- Juniti Saito; Exmo. Sr. General de Brigada Manoel Luiz nais de informática, enfermeiras, contadoras, econo- Narvaz Pafiadache, representando o Comandante do mistas, advogadas, biblioteconomistas, museólogas, Exército, General Enzo Martins Peri; Sras. e Srs. De- comunicadoras sociais, entre outras especialidades. putados; Deputada Jô Moraes, autora do requerimento Não podemos deixar de mencionar, Sr. Presidente que propiciou a realização desta sessão solene, talvez Marquezelli, a nomeação da primeira mulher coman- uma das solenidades mais concorridas, marcadamente dante na Marinha Mercante, o mais alto posto de nossa pelo sentido patriótico que se extrai deste plenário lo- hierarquia naval. A paraense – e pronuncio este nome tado por figuras representativas das 3 Forças; demais com imenso orgulho – Hildelene Lobato Bahia, a úni- convidados presentes; senhoras e senhores. ca brasileira e uma das poucas no mundo a ocupar É com grande prazer que assomamos hoje à tri- essa função, já havia recebido a Carta de Capitã de buna, como representante do nosso partido, o PMDB Cabotagem em agosto de 2009. No setembro seguin- – ao ensejo desta sessão solene que homenageia os te, passou a comandar nada menos do que um navio 30 anos do primeiro ingresso da mulher na Marinha petroleiro, feito pelo qual se tornou internacionalmente do Brasil. reconhecida e motivo de imenso orgulho para todos Rendendo-se à grande contribuição da mulher nós, cidadãos e cidadãs brasileiras. brasileira em todas as etapas de nossa história, como Em todos esses setores, a mulher brasileira pode realçado pela Deputada Jô Moraes, e nas mais varia- atuar de forma extremamente positiva, nas esferas de das áreas de nosso desenvolvimento, a Marinha foi ao elaboração, organização e execução. encontro da irreversível tendência mundial de valori- Nossos cumprimentos, os nossos do PMDB e, zar a figura feminina e abriu espaço em suas fileiras acredito, por natural extensão, os de todas as demais para a inestimável força humana representada pelas facções políticas que se farão representar nesta tribu- mulheres em nosso País. na, a todas as oficiais brasileiras que, neste momen- É importante salientar, Sr. Presidente, desde já, to, trabalham pela segurança e pelo desenvolvimento que a Lei nº 6.807, de 1990, que permitiu a elas o aces- nacionais. Nossa reverência, e não poderíamos deixar so à Marinha brasileira, constituiu-se iniciativa de mão de fazê-lo, à memória do extraordinário Almirante Ma- dupla: de um lado, assegurou novas possibilidades de ximiano da Fonseca, então Ministro da Marinha, cujo trabalho e participação, além de pôr fim, de modo pio- esforço incansável culminou com a incorporação legal neiro, a uma exclusão, sob muitos aspectos, injustificá- de contingentes femininos à Marinha do Brasil. Espe- vel; de outro, premiou a Marinha com um contingente ramos, finalmente, que um número cada vez maior de expressivo de atuação em múltiplos setores, e abriu mulheres enriqueça com sua presença e participação novos caminhos para o serviço militar no País. o já monumental trabalho empreendido pela gloriosa A criação do Corpo Auxiliar Feminino da Reser- Marinha do Brasil, esta Força, senhoras e senhores, va da Marinha, objeto da Lei mencionada, foi o pri- que é autêntica legenda de bravura e que nos honra, meiro grande passo dessa longa trajetória. Em 1997, dignifica e enobrece! Sras. e Srs. Deputados, ilustres convidados, a Lei nº Muito obrigado. (Palmas.) 9.519 reestruturou os quadros e o Corpo de Oficiais O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Nós e Praças da Marinha e ampliou as perspectivas das queremos uma vez mais cumprimentar os que com- mulheres na carreira naval. O Corpo Auxiliar foi extin- põem a Mesa conosco. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33601 Com muita satisfação, chamo o Almirante de É importante ressaltar essa questão porque esse Esquadra Marcos Martins Torres, Chefe do Estado- é um processo de conquista do espaço das mulheres, Maior da Armada, para estar conosco aqui na Mesa. que vem acontecendo também em outros setores da (Palmas.) economia, do mundo do trabalho, anteriormente reser- Também quero chamar o Almirante de Esquadra vado apenas aos homens. Isso demonstra a evolução João Afonso Prado Maia de Faria, Secretário-Geral do Brasil, a evolução dos nossos costumes. da Marinha, para que se reúna a nós aqui na Mesa. Eu não tenho dúvida de que as mulheres, com (Palmas.) a sua organicidade, com a sua delicadeza, com a sua O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con- responsabilidade, têm contribuído e contribuirão cada cedo a palavra ao Sr. Deputado Rodrigo Rollemberg. vez mais para o trabalho estratégico desenvolvido Antes que S.Exa. inicie seu pronunciamento, con- pela Marinha. vido para que presida a sessão nossa amiga e compa- Eu não poderia perder a oportunidade deste nheira Deputada Jô Moraes, autora do requerimento momento para ressaltar, Deputada Maria Helena, o desta sessão de homenagem. trabalho que a Marinha realiza. Vou, portanto, focar 4 O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB atividades por ela desempenhadas – e poderia elen- – DF. Sem revisão do orador.) – Prezada Presidenta, car dezenas – para mostrar a importância fundamen- Deputada Jô Moraes, a quem cumprimento pela feliz tal da Marinha para o desenvolvimento e a proteção iniciativa de propor a realização desta sessão solene do País. em homenagem ao ingresso das mulheres nos qua- Em primeiro lugar, destaco o atendimento médico- dros da Marinha; prezado Almirante de Esquadra Júlio social que a Marinha realiza nas regiões longínquas Soares de Moura Neto, Comandante da Marinha, que deste País, especialmente na Amazônia brasileira, recebemos hoje com alegria; prezado amigo Almirante onde o acesso é muito difícil. O acesso por carro, por de Esquadra Marcos Martins Torres, Chefe do Esta- estradas é quase impossível em algumas localidades; do-Maior da Armada; prezado Almirante de Esquadra e por ar é muito caro. Muitas vezes, o Estado brasileiro João Afonso Prado Maia de Faria, Secretário-Geral na Amazônia se faz sentir com a presença da Marinha da Marinha; prezado General de Brigada Manoel Luiz naqueles lugares mais longínquos, naquelas comunida- Narvaz Pafiadache, representando o Comandante des ribeirinhas, prestando assistência médico-social. E do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri; esse trabalho é realizado com a presença de mulheres, prezado Major-Brigadeiro do Ar Louis Jackson Josuá diga-se de passagem, fundamentais nesse trabalho. Costa, representando o Comandante da Aeronáutica, Mas não podemos falar da Marinha sem tratar do Tenente‑Brigadeiro do Ar Juniti Saito; prezadas e pre- desenvolvimento científico e tecnológico que ela propi- zados oficiais; prezadas e prezados praças; prezados ciou ao Brasil. Muitas vezes, a Marinha foi a alavanca e prezadas Sras. e Srs. Parlamentares, é uma alegria do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro. poder saudar, em nome da bancada do Partido Socia- Hoje, a nossa presença no Continente Antártico, por lista Brasileiro, mais essa inovação produzida pela Ma- exemplo, dá-se através da Marinha, que garante toda rinha brasileira há aproximadamente 30 anos, quando a infraestrutura necessária para que pesquisadores o Almirante de Esquadra Maximiano da Fonseca criou brasileiros, militares e civis, desenvolvam ali pesqui- o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha do sas estratégicas não apenas para o futuro do Brasil, Brasil, permitindo o ingresso de pouco mais de 500 mas também para o futuro da humanidade, além de mulheres no corpo da Marinha. marcar a presença do Brasil num ponto estratégico da Mais uma vez, a Marinha inovou, porque, das 3 geopolítica mundial. Forças Armadas, foi a primeira a admitir o ingresso Ainda em relação ao desenvolvimento científico de mulheres. E rapidamente percebeu-se o acerto e tecnológico, não podemos esquecer o trabalho que a dessa decisão. Marinha desenvolve. Eu tive a oportunidade de conhe- As mulheres hoje estão em diversos setores da cer o desenvolvimento de tecnologias para o enriqueci- Marinha do Brasil e contribuem para o trabalho estra- mento do urânio, fundamentais para que tenhamos em tégico, fundamental para o País, especialmente nas breve um submarino de propulsão nuclear, importante áreas de saúde, pedagogia e engenharia. para garantir o poder, a capacidade persuasória e, ao O Almirante Torres me disse há pouco que pra- mesmo tempo, para garantir a vigilância das nossas ticamente 40% dos oficiais da Marinha Mercante são fronteiras marítimas, especialmente agora que o Brasil mulheres. Não tenho dúvida de que já, já a Marinha dispõe da imensa riqueza que é o pré-sal. inovará, designando pela primeira vez uma mulher E, ao falarmos de pré-sal, não podemos esque- Almirante. cer aquilo que, no meu entendimento, Almirante Moura 33602 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Neto, é a coisa mais importante que está acontecendo A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Neste mo- no País neste momento, do ponto de vista estratégi- mento, fará uso da palavra o nobre Deputado Emanuel co: o levantamento da plataforma continental, que vai Fernandes, pelo PSDB. garantir ao Brasil ampliar seu território marítimo em O SR. EMANUEL FERNANDES (PSDB – SP. 960 mil quilômetros quadrados. Isso mesmo: 960 mil Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. quilômetros quadrados. Deputados, senhoras e senhores, inicialmente eu gos- A Comissão de Limites da Organização das Na- taria de oferecer os meus cumprimentos à Presidenta ções Unidas já reconheceu o direito do Brasil sobre desta sessão, Deputada Jô Moraes, autora do reque- novos 750 mil quilômetros quadrados, mas o País não rimento à Presidência da Câmara dos Deputados para se conformou e, por meio da Marinha, vem aprofun- a realização desta sessão solene comemorativa aos dando esses estudos. 30 anos da presença da mulher nos corpos e quadros Eu tive a honra de ser o Relator, na Comissão de da Marinha do Brasil. Orçamento, dos créditos para a realização desse tra- Quero, ainda, saudar autoridades, convidados, Oficiais e Praças da gloriosa Marinha do Brasil, oficiais balho. Tenho a convicção de que, no ano que vem, ao de outras Armas e a banda de música que aqui vieram apresentar à Comissão de Limites da ONU a conclusão abrilhantar esta sessão. dos estudos, o Brasil ampliará seu território marítimo Em 1980, com a promulgação da Lei nº 6.807, para 960 mil quilômetros quadrados. regulamentada pelo Decreto nº 85.238, foram insti- Ora, se estamos falando nessa imensa riqueza tuídas as normas para o ingresso de mulheres nas que é o pré-sal, localizado nas 150 milhas marítimas, Forças Armadas. imaginem o que significará a expansão da fronteira Naquela ocasião, o então Ministro da Marinha, marítima, se levarmos em conta que poderemos che- Maximiano da Silva Fonseca, saudou o novo contin- gar até as 350 milhas! gente que viria, ao longo dos anos – como praças e Portanto, essa é uma questão estratégica, e o oficiais –, a ocupar as diversas áreas, tais como me- Brasil terá condições de realizar isso em função da ca- dicina, apoio à saúde, engenharia, arquitetura, cons- pacidade técnica, operacional e estratégica da nossa trução civil, pedagogia, contabilidade, administração, Marinha. Nós estamos desenvolvendo uma tecnologia, direito, história, comunicação social, museologia, bi- Deputada Maria Helena, que poderemos oferecer a ou- blioteconomia, informática, economia, serviço social, tros países para que façam também o levantamento da psicologia, entre outras. sua plataforma continental, como é o caso de países Naquela época, eu estava no 4º ano de Enge- africanos, por exemplo. nharia da Aeronáutica, no ITA, e me lembro perfeita- Este é o momento de duplo regozijo. Temos de mente do meu lamento, pois, indo já para o 5º ano, não celebrar o papel importante e estratégico que cada vez haveria na instituição nenhuma mulher durante o meu mais as mulheres desempenham na Marinha, inclusive tempo – eu sou oficial da reserva da Aeronáutica. Mas em cargos de direção, e, ao mesmo tempo, o trabalho me lembro de que os alunos dos anos mais recentes estratégico que a Marinha do Brasil desempenha no saudaram as mulheres, quando finalmente o bom senso desenvolvimento de uma nação justa, soberana, soli- imperou. Nós, na época em que estávamos na escola, dária e que possa aproveitar melhor suas abundantes vimos que para frente haveria uma coisa mais justa: riquezas naturais, explorando-as de forma sustentá- que os alunos poderiam compartilhar da alegria, da vel, através do conhecimento científico e tecnológico, inteligência e do brilho das mulheres. Eu não peguei em benefício da população brasileira. E esse legado, esta época, mas me lembro disso muito bem. nós, brasileiros, em grande parte devemos à Marinha A homenagem que hoje prestamos à corporação do Brasil. feminina da Marinha, senhoras e senhores, é o registro Parabéns às mulheres da Marinha do Brasil! de mais uma bem sucedida iniciativa pela igualdade de oportunidades entre os gêneros, claramente explicita (Palmas.) em nossa Constituição Federal de 1988. A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Obrigada, Apenas para lembrar às novas gerações, a par- Deputado Rodrigo Rollemberg. ticipação feminina em diversas áreas não foi sem- Durante o discurso do Sr. Rodrigo Rol- pre assim: o voto feminino no Brasil, por exemplo, foi lemberg, o Sr. Nelson Marquezelli, 4º Secre- concedido somente a partir de 1930, e ainda hoje a tário, deixa a cadeira da presidência, que é representação feminina nas hostes políticas é peque- ocupada pela Sra. Jô Moraes, § 2º do art. 18 na, apesar de que hoje temos a Deputada Jô Moraes do Regimento Interno. presidindo a sessão. O numero de Deputadas Esta- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33603 duais, de Vereadoras ainda é pequeno, mas estamos de atender da mais simples ocorrência médica avançando. como os ferimentos ocasionados por ação em A igualdade social, senhoras e senhores, tese de- combate a casos mais complicados. fendida por Norberto Bobbio como a base da moderna Trouxe a esta sessão de homenagem o democracia e sustentáculo da paz social, leva-nos a trecho da reportagem ilustrada com a foto das aduzir desse conceito que: as oportunidades devem 3 oficiais a bordo do nae São Paulo, e que, ser disponibilizadas a todos, independentemente de em determinado momento, integraram o va- gênero, raça ou crença religiosa. loroso corpo de oficiais e praças da Marinha Para ilustrar o importante passo que a Marinha do Brasil, que mantém a soberania de nossos do Brasil deu em prol da sociedade democrática de mares e rios. direito ao abrir seu contingente a mulheres, trago a Como foi possível observar, senhoras e reportagem de Paulo Maia e Silvio Maciel, da revista senhores, as oficiais citadas vieram de diferentes especializada Tecnologia e Defesa, ano 21, núme- Estados da Federação. E assim é a Marinha, ro 100, sobre as manobras do navio aeródromo São uma instituição que congrega brasileiras e bra- Paulo com o também porta-aviões Ronald Reagan, da sileiros de todas as partes do País e de todas Marinha norte-americana. as raças e diferentes crenças religiosas. Na reportagem é apresentada a nave brasileira, Para encerrar, Sra. Presidenta, deixo regis- senhoras e senhores, sob o comando do Capitão de trado, em meu nome, em nome da Comissão de Mar e Guerra Luiz Henrique Caroli, em exercício na- Relações Exteriores e Defesa Nacional, da qual vais com o navio norte-americano no dia 8 de junho de sou Presidente, e da Liderança do meu partido, o 2004. Naquela ocasião, o navio aeródromo São Pau- PSDB – nossas homenagens às Oficiais e Pra- lo, constituído de aviões de combate e helicópteros, ças do contingente feminino da Marinha. mantinha a bordo uma tripulação de aproximadamen- Viva a Marinha do Brasil!’’ te 2 mil militares, entre eles 3 oficiais mulheres, o que Muito obrigado. (Palmas) mereceu atenção especial dos articulistas, que, com A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Obrigada, o subtítulo Competência e dedicação a Bordo...além Deputado Emanuel Fernandes, sempre integrado a do charme, homenagearam as oficiais. esta visão de defesa do País. O repórter assim manifestou-se: A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Passo a “São 3 oficiais, integrantes do Grupo palavra agora, por vaga cedida pelo Democratas, à de Saúde, que têm como responsabilidade o Deputada Maria Helena, nossa Procuradora da Câ- atendimento de uma população de até 2 mil mara e integrante destacada na ação em defesa do pessoas. programa na Antártida. A SRA. MARIA HELENA (Bloco/PSB – RR. Sem A mais antiga é a tenente Laís Ceconelo, revisão da oradora.) – Sra. Presidenta, Deputada Jô uma farmacêutica catarinense que ingressou Moraes, autora do requerimento que possibilitou a reali- na Marinha em 1997. Ela atuou na Amazônia, zação desta importante sessão solene; Sr. Comandante em navios de assistência hospitalar, durante da Marinha, Almirante de Esquadra Júlio de Moura Neto, 1 ano e 8 meses. A tenente Laís cuida do la- em nome de quem cumprimento todo o corpo da Força; boratório de análises químicas, das áreas de Srs. Comandantes do Exército e da Aeronáutica, aqui farmácia e bioquímica e do controle de vetores. representados; demais militares componentes da Mesa; Já a médica Déborah Câmara Sciani, carioca Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores presentes da gema, ingressou na Marinha em 2003 e é a esta sessão solene, minha saudação muito especial especialista em Cirurgia Geral, sendo respon- às mulheres integrantes do corpo da Marinha. sável pela Divisão Médica do navio. Antes de Constitui realmente, Deputada Jô Moraes, motivo embarcar, em maio deste ano, serviu no Hos- de muito orgulho para esta Casa, em especial para nós pital Naval Marcílio Dias. Deputadas, a realização desta sessão solene que nos A mineira Ana Cristina Gonçalves Diniz possibilita homenagear a Marinha do Brasil pela passa- e Alvarez, casada com um oficial também da gem do 30º aniversário de ingresso da mulher no corpo Marinha, é especialista em Clínica Médica e e quadros da Marinha do Brasil. Assim, cumprimento a está no São Paulo desde janeiro de 2004. Di- todas novamente, em meu nome e em nome da Procu- vide com os colegas as amplas instalações de radoria Especial da Mulher na Câmara dos Deputados. saúde, compostas por um bloco cirúrgico, Mini- A admissão da mulher na Marinha representa um CTI, enfermaria e área de isolamento, capaz marco de grande expressão para a sociedade brasilei- 33604 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 ra. Primeiro, por representar a quebra de um paradig- Para finalizar, Sr. Comandante da Marinha, Sra. Pre- ma vigente que limitava o acesso do sexo feminino a sidenta Jô Moraes, eu aproveito esta homenagem para postos tradicionalmente masculinos; segundo, porque destacar 2 grandes símbolos da Marinha do Brasil. por muito tempo neste País as mulheres não podiam Primeiramente, as escolas, e, com elas, inúmeras exercer qualquer atividade fora do lar. ações como as realizadas na minha região amazônica, Curiosamente, a historia nos mostra que as mu- como o Programa Caminho da Escola, com a entrega de lheres eram presentes nas Forças Armadas nacional, lanchas para transporte escolar. O propósito do progra- em tempos de guerras e revoluções. Inicialmente, de ma é garantir o acesso e a permanência na escola de forma heroica, como nos casos de Maria Quitéria de estudantes da zona rural, dos municípios ribeirinhos. Jesus Medeiros, que integrou o Batalhão de Periqui- O outro, símbolo de sentimento e de amor, é o tos, na Bahia, em 1823, e de Ana Vieira, que lutou Cisne Branco, um dos mais belos hinos militares de nossa Pátria, simbolizando em seus belos versos não clandestinamente na Revolução Constitucionalista, em só a bravura, mas também o romantismo de nossos São Paulo, em 1932. marinheiros e marinheiras, que são motivo de orgulho Destaca-se também a figura de Anita Garibaldi, para o nosso País e exemplo para os nossos jovens. que participou da Guerra dos Farrapos. E por que tam- Muito obrigada. (Palmas.) bém não lembrar de Chiquinha Gonzaga, que brilhou A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Obrigada, na Campanha pela República? Deputada Maria Helena, aqui representando a Procura- Foi somente em 1980, por uma decisão pioneira doria Especial da Mulher da Câmara dos Deputados. do então Ministro da Marinha, o Almirante de Esquadra A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Concedo a Maximiano da Fonseca, que foi proposta a criação do palavra à Deputada Angela Amin, que falará pelo PP. Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha. A SRA. ANGELA AMIN (PP – SC. Sem revisão Com uma postura e uma visão certeira acerca da oradora.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, da contribuição e da humanização da Marinha com todas as lideranças da nossa Marinha, às quais dou o a presença do sexo feminino, o Ministro, hoje Patro- meu abraço efusivo. no das Mulheres Militares da Marinha, enxergou que Podemos considerar a Lei nº 6.807, de 7 de julho o futuro do País passa pela união de homens e mu- de 1980, como o diploma legal que libertou a Marinha lheres. Dessa forma, demonstrou que a igualdade de do Brasil de seu principal preconceito com relação à oportunidade, os direitos e os deveres são inerentes mulher. a todos, indistintamente. Esse preconceito não tem sido só da Marinha do Atualmente, no quadro da Marinha, como foi dito Brasil. Na verdade, o reconhecimento de que a mulher aqui pela Deputada Jô Moraes, o contingente femini- pode exercer praticamente todas as funções profis- no é de 1.990 oficiais e de 1.734 praças. O convívio sionais do homem vem ocorrendo de forma crescen- diário na corporação demonstra que a capacidade, te apenas nos últimos tempos. Basta que se registre o entusiasmo, o profissionalismo e, acima de tudo, que o direito de votar e ser votada, em nosso País, o patriotismo apresentado por elas fizeram com que tem menos de 80 anos. Por isso, ao assinalarmos es- angariassem a admiração e o respeito de superiores, tes primeiros 30 anos de participação da mulher na nossa Marinha do Brasil, devemos ter consciência de pares e subordinados. que houve avanços, sim, mas que eles ainda não ter- Desse modo, avalia-se de forma positiva o in- minaram. Certamente, em breve, teremos mulheres gresso do sexo feminino nas Forças Armadas, pois em todos os postos da hierarquia das Forças Arma- há reconhecimento do valor do trabalho dessas pro- das, sem qualquer ressalva. Aliás, as ressalvas devem fissionais no cotidiano militar, eis que desempenham ser entendidas como sendo resíduos que os tempos com disciplina os deveres da caserna, comuns a am- atuais e vindouros vão remover. bos os sexos. Venho de um Estado que sempre teve no mar o A adaptação da mulher, em um meio majoritaria- seu horizonte. A bandeira de Santa Catarina ostenta mente masculino, é uma realidade. Contudo, o processo a âncora, representando a navegação, que tem rumos de integração continua. Em 1981, como afirmou uma e destinos. militar que ingressou na primeira turma, “não sei se Nossa história oferece ao mundo a figura de Ana foi mais difícil para nós ou para eles”. Atualmente, são Maria de Jesus Ribeiro – a nossa Anita Garibaldi –, hero- outros os desafios enfrentados pelas mulheres. A elas ína de 2 mundos que deu lições de coragem e de amor à ainda não são permitidas algumas funções e patentes, liberdade, enfrentando desafios em terra e no mar. Desde mas certamente isso não tardará a mudar. sua participação na saga do emblemático barco Seival até Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33605 sua morte em solo italiano, essa catarinense construiu um vontade política ou desejo, pelo que pude conversar exemplo que motivou e motiva homens e mulheres. com alguns membros; faltam apenas condições físicas, Por isso, trago esta mensagem de congratulações instalações adequadas na Escola Naval. à mulher que engrandece a Marinha do Brasil, reiteran- Por isso, nós do Congresso Nacional colocamo- do minha certeza de que essa participação crescerá em nos à disposição da Marinha para dar todo o suporte números e em qualidade, assegurando-se a plenitude necessário; e lutaremos para que ela possa aprimorar da democracia na sociedade brasileira. cada vez mais seus quadros. O Brasil espera que cada um cumpra seu dever – Hoje temos na Marinha as capitãs de mar e guer- este chamamento, que figurou na Batalha do Riachuelo, ra, e é questão de tempo, de 2 a 3 anos, para que a está universalizado, sem distinção de sexo. A mulher na turma dessas mulheres tão honrosas concorram a car- Marinha do Brasil está fazendo e vai fazer a sua parte. go de Almirante, mesmo no quadro técnico, no quadro Muito obrigada. (Palmas.) de Medicina e no de Engenharia. E o próximo passo, A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Obrigada, já que elas estão chegando ao posto de Almirante, é Deputada Angela Amin, destacada liderança do povo lutarmos para que ingressem também no Corpo dos catarinense. Fuzileiros Navais e no Corpo de Combatentes. A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Passo a Muito obrigado. (Palmas.) palavra ao Deputado Wilson Picler, que falará pelo A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Obrigada, PDT. Deputado Wilson Picler. O SR. WILSON PICLER (PDT – PR. Sem revisão A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Passo a do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, palavra ao Deputado Luiz Carlos Hauly, que falará Sras. e Srs. Oficiais, Sras. e Srs. Praças, público que pela Minoria. nos assiste, é com muita honra e satisfação que faço O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Sem uso desta tribuna em nome do PDT e da Frente Parla- revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Deputada Jô Mo- mentar em Defesa da Soberania Nacional, que integra raes, autora do requerimento para a realização desta hoje 195 Deputados desta Casa. homenagem, Sras. e Srs. Parlamentares, em nome da Fico muito feliz em ver neste plenário a Marinha, Minoria, saudamos todos os presentes, em especial o que faz parte das nossas Forças Armadas, que têm Almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, como função primordial a defesa da soberania nacio- Comandante da Marinha; o Almirante de Esquadra Mar- nal. E soberania nacional não significa apenas defen- cos Martins Torres, Chefe do Estado-Maior da Arma- der nosso território e nossas riquezas naturais, mas da; o Almirante de Esquadra João Afonso Prado Maia também a nossa cultura, a economia, o setor produtivo. de Faria, Secretário-Geral do Comando da Marinha; o Isso tudo faz parte da soberania nacional. General de Brigada Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, Em termos de cultura e democracia, temos de sa- representando o Comandante do Exército, Enzo Mar- lientar que esse fato tão honroso, que nos traz alegria, tins Peri; o Major-Brigadeiro do Ar Louis Jackson Josuá que é o ingresso das mulheres na Marinha, promove Costa, representando o Comandante da Aeronáutica, avanço muito grande na democracia do País. Para ter- Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito. mos as Forças Armadas fortes no País é necessário Senhoras e senhores, com muita honra, em nome que estejamos vivendo na plenitude a democracia. E o da Minoria e da Oposição nesta Casa, também saudamos povo acolhe as Forças Armadas – a Marinha, a Aero- o trigésimo aniversário do ingresso das mulheres, como náutica e o Exército – no seu coração como sendo os militares, na Marinha do Brasil, conquista que vem aos defensores da Pátria. E percebo que isso tem aconte- poucos se consolidando em nosso País e no mundo. cido; desde a redemocratização do País, ano após ano, Todos sabemos que a equidade de gênero é uma década após década, os brasileiros estão adquirindo questão de tempo. A humanidade progride, e o Brasil, cada vez mais amor pelas Forças Armadas. na dianteira desse processo, também faz a sua parte. Sou um defensor, nesta Casa, tanto da Marinha É nosso desejo – e certamente isso ocorrerá – que quanto da Aeronáutica e do Exército e vejo que a par- haja plenitude da equidade de gênero na administração ticipação da mulher nessas Forças é muito bem-vinda pública, na política, nas Forças Armadas, enfim, em to- e conta com todo o apoio dos Deputados. das as atividades humanas, talvez até um pouco mais Dos 195 Deputados que temos na Frente Parla- acentuadamente, porque a população brasileira possui mentar em Defesa da Soberania Nacional, as senhoras percentual maior de mulheres do que de homens. e os senhores podem contar com todos. Vejo que falta A mulher já se faz presente na empresa, na uni- muito pouco para que essas mulheres possam integrar versidade, nas entidades de pesquisa e de tecnologia, também o corpo de combatentes. Está faltando não em todos os campos das atividades humanas. E essa 33606 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 forte e significativa presença demonstra que a civiliza- do, há 41 anos, prestei serviço militar, servindo no 1º ção humana começa a amadurecer. Para tanto, porém, Batalhão de Polícia do Exército do Rio de Janeiro. foram necessários mais de 5 mil anos de história e 2 Viva o Brasil! Viva a Marinha do Brasil! Vivam mil anos de cristianismo. os 30 anos das mulheres na Marinha do Brasil! (Pal- Ainda não chegamos ao patamar desejado, Sra. mas.) Presidenta, ainda estamos no meio do caminho, mas A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Obrigada, a Marinha do Brasil deu o exemplo por meio do patro- Deputado Luiz Carlos Hauly. no das mulheres militares nessa Força, o Almirante de A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Agradeço a Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, que presença nesta Casa dos Comandantes da Marinha, há 30 anos tomou essa belíssima e honrada atitude do Exército e da Aeronáutica, aos praças e oficiais em relação às mulheres brasileiras. homens, às praças e oficiais mulheres. Sem dúvida alguma, a equidade, a equiparação Neste momento, não reforçamos apenas o papel salarial, tudo isso tem a ver com o mundo em que vi- que a Marinha do Brasil realiza na defesa do País. Re- vemos. Mesmo sendo das Forças Armadas, os proble- forçamos, com a presença das senhoras, sobretudo mas da Marinha do Brasil permanecem. Investimentos a capacidade transformadora da mulher brasileira na são necessários, porque os nossos equipamentos construção de um país de paz. As senhoras sabem estão defasados. quanto dividem aquilo que é o cuidado com os seus Há 20 anos nesta Casa e já tendo presidido por e aquilo que é o cuidado com a Pátria. As senhoras duas vezes a Comissão de Defesa Nacional, sei muito fazem uma transversalidade entre a Pátria e os filhos, bem das dificuldades no que diz respeito a salários, a entre a Pátria e a família. Sem dúvida nenhuma, essa equipamentos e a recursos humanos; sei muito bem é a expressão da generosidade maior que podem mos- da necessidade de maiores investimentos no Programa trar à sociedade brasileira. E, ao mostrá-la à sociedade Antártico Brasileiro, um modelo que a Marinha apre- brasileira, também reforçam essa dimensão maior que senta para o País, na preservação do mar territorial e a Marinha do Brasil realiza. dos rios brasileiros. Talvez o Brasil seja um dos países Aqui vimos quantos desafios se impõem ao Bra- com a maior navegação fluvial do mundo, com riquezas sil para a construção de um sistema de defesa nacio- minerais imensas, incalculáveis, tanto na plataforma nal adequado às exigências de um mundo complexo, marítima quanto no território nacional. polarizado, em que guerras de além-fronteira nos as- Agora, com o avanço da prospeção de petróleo sustam. no mar territorial brasileiro, a responsabilidade da Ma- A gratidão que temos para com a Marinha do rinha é cada vez maior e sua presença nesse processo Brasil, as praças e oficiais é realizada e expressa cada vez mais decisiva. pelo compromisso de defender as Forças Armadas, Apoiamos integralmente o projeto de ampliação de reforçar a necessidade de ampliar os investimen- e reestruturação dos equipamentos da Marinha do tos e, sobretudo, de compreender que deles depende Brasil. Estamos aguardando o anúncio, pela Aeronáuti- a paz no País. ca, da compra de novos caças e também a ampliação Queremos, neste momento, convidar os presentes dos investimentos no Exército. E especialmente, com para cantar a canção Cisne Branco, juntamente com a recomendação da Marinha do Brasil em relação ao a apresentação do vídeo institucional. Projeto Scorpène, que tenhamos o nosso submarino (É executado o Hino da Marinha do nuclear e tantas outras conquistas. Visitando o Centro Brasil.) de Aramar, podemos ver a grandeza da Marinha do Brasil também no campo científico e tecnológico. A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Agradece- Nossas palavras, portanto, são para dizer que a mos a todos que honraram esta Casa com sua pre- Marinha do Brasil tem o nosso apoio, o nosso reco- sença. nhecimento, a nossa gratidão, em especial as mulhe- V – ENCERRAMENTO res marinheiras, hoje homenageadas pelos 30 anos na Marinha. A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Nada mais Que Deus abençoe abundantemente nosso País, havendo a tratar, vou encerrar a sessão. abençoe a Marinha do Brasil e todos os profissionais A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) – Está en- que trabalham nessa maravilhosa Força.. cerrada a sessão. Político há tantos anos, sinto uma pontinha de (Encerra-se a sessão às 11 horas e 33 inveja do serviço militar brasileiro, ao lembrar de quan- minutos.) Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33607

Ata da 164a Sessão, em 13 de julho de 2010 Presidência dos Srs.: Michel Temer, Presidente Nelson Marquezelli, 4º Secretário Marcelo Ortiz, 1º Suplente de Secretário Colbert Martins, Mauro Benevides, Edinho Bez, Pedro Wilson, Arnaldo Faria de Sá, Marçal Filho, Sérgio Barradas Carneiro § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA ACRE OS SRS.: Gladson Cameli PP Michel Temer Nilson Mourão PT Marco Maia Presentes Acre: 2 Rafael Guerra Odair Cunha TOCANTINS Nelson Marquezelli Eduardo Gomes PSDB Marcelo Ortiz Lázaro Botelho PP Leandro Sampaio Osvaldo Reis PMDB PmdbPtc Partido Bloco Presentes Tocantins: 3 RORAIMA MARANHÃO Francisco Rodrigues DEM Cleber Verde PRB PsbPCdoBPmnPrb Luciano Castro PR Domingos Dutra PT Marcio Junqueira DEM Gastão Vieira PMDB PmdbPtc Maria Helena PSB PsbPCdoBPmnPrb Julião Amin PDT Presentes Roraima: 4 Sarney Filho PV AMAPÁ Presentes Maranhão: 5 Dalva Figueiredo PT CEARÁ Janete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrb Aníbal Gomes PMDB PmdbPtc Jurandil Juarez PMDB PmdbPtc Eudes Xavier PT Lucenira Pimentel PR Eunício Oliveira PMDB PmdbPtc Presentes Amapá: 4 José Guimarães PT PARÁ Mauro Benevides PMDB PmdbPtc Bel Mesquita PMDB PmdbPtc Paulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtc Presentes Pará: 1 Presentes Ceará: 6 AMAZONAS PIAUÍ Átila Lins PMDB PmdbPtc Átila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrb Silas Câmara PSC Ciro Nogueira PP Vanessa Grazziotin PCdoB PsbPCdoBPmnPrb José Maia Filho DEM Presentes Amazonas: 3 Paes Landim PTB Themístocles Sampaio PMDB PmdbPtc RONDÔNIA Presentes Piauí: 5 Anselmo de Jesus PT PARAÍBA Ernandes Amorim PTB Euripedes Miranda PT Damião Feliciano PDT Mauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrb Luiz Couto PT Natan Donadon PMDB PmdbPtc Rômulo Gouveia PSDB Presentes Rondônia: 5 Presentes Paraíba: 3 33608 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PERNAMBUCO SÃO PAULO Armando Monteiro PTB Arlindo Chinaglia PT Fernando Ferro PT Arnaldo Faria de Sá PTB Silvio Costa PTB Cândido Vaccarezza PT Presentes Pernambuco: 3 Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT ALAGOAS Emanuel Fernandes PSDB Antonio Carlos Chamariz PTB Janete Rocha Pietá PT Presentes Alagoas: 1 João Dado PDT SERGIPE Jorge Tadeu Mudalen DEM Lobbe Neto PSDB Iran Barbosa PT Luiza Erundina PSB PsbPCdoBPmnPrb Jerônimo Reis DEM Ricardo Berzoini PT Presentes Sergipe: 2 Valdemar Costa Neto PR BAHIA Vanderlei Macris PSDB Fábio Souto DEM Presentes São Paulo: 14 Geddel Vieira Lima PMDB PmdbPtc DISTRITO FEDERAL João Almeida PSDB João Leão PP Alberto Fraga DEM Jorge Khoury DEM Jofran Frejat PR José Carlos Araújo PDT Laerte Bessa PSC Mário Negromonte PP Rodrigo Rollemberg PSB PsbPCdoBPmnPrb Paulo Magalhães DEM Presentes Distrito Federal: 4 Tonha Magalhães PR GOIÁS Walter Pinheiro PT Íris de Araújo PMDB PmdbPtc Presentes Bahia: 10 Jovair Arantes PTB MINAS GERAIS Pedro Wilson PT Antônio Andrade PMDB PmdbPtc Ronaldo Caiado DEM Carlos Melles DEM Sandes Júnior PP Eduardo Barbosa PSDB Sandro Mabel PR Humberto Souto PPS Presentes Goiás: 6 Jô Moraes PCdoB PsbPCdoBPmnPrb MATO GROSSO DO SUL José Fernando Aparecido de PV Márcio Reinaldo Moreira PP Geraldo Resende PMDB PmdbPtc Narcio Rodrigues PSDB Nelson Trad PMDB PmdbPtc Silas Brasileiro PMDB PmdbPtc Presentes Mato Grosso do Sul: 2 Presentes Minas Gerais: 9 PARANÁ ESPÍRITO SANTO Abelardo Lupion DEM Capitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrb Assis do Couto PT Manato PDT Dr. Rosinha PT Rose de Freitas PMDB PmdbPtc Gustavo Fruet PSDB Presentes Espírito Santo: 3 Luiz Carlos Hauly PSDB Luiz Carlos Setim DEM RIO DE JANEIRO Marcelo Almeida PMDB PmdbPtc Chico DAngelo PT Moacir Micheletto PMDB PmdbPtc Geraldo Pudim PR Nelson Meurer PP Nelson Bornier PMDB PmdbPtc Takayama PSC Simão Sessim PP Wilson Picler PDT Presentes Rio de Janeiro: 4 Presentes Paraná: 11 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33609 SANTA CATARINA pronunciamento que fiz semana passada. E o Depu- Angela Amin PP tado Luiz Couto também tem tratado da questão da Celso Maldaner PMDB PmdbPtc segurança no Estado da Paraíba. Décio Lima PT O Município de Areial, além de não ter delega- Edinho Bez PMDB PmdbPtc do, teve todo o contingente da Polícia Militar recolhi- João Matos PMDB PmdbPtc do. Então, em nome do povo daquele povo, fica este Paulo Bornhausen DEM registro. Valdir Colatto PMDB PmdbPtc Muito obrigado a V.Exa. Vignatti PT O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Zonta PP Concedo a palavra, pela ordem, à nobre Deputada Presentes Santa Catarina: 9 Vanessa Grazziotin. RIO GRANDE DO SUL A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – Fernando Marroni PT AM. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presi- Germano Bonow DEM dente, neste momento quero encaminhar à Mesa voto Luis Carlos Heinze PP de pesar pelo falecimento da Sra. Maria da Fé Xerez Onyx Lorenzoni DEM de Souza Anzoategui, Diretora da Rádio Difusora do Pepe Vargas PT Amazonas. Renato Molling PP Conhecida na cidade de Manaus e no Amazonas Presentes Rio Grande do Sul: 6 como Fezinha e uma pessoa das mais populares do Estado em decorrência dos programas que apresen- I – ABERTURA DA SESSÃO tava, a Sra. Maria da Fé faleceu subitamente devido O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – A a um problema cardíaco, deixando enlutados filhos, lista de presença registra na Casa o comparecimento parentes e os muitos amigos que cultivou ao longo da de 131 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados. vida na cidade de Manaus. Está aberta a sessão. Desta tribuna, então, quero registrar minha solida- Sob a proteção de Deus e em nome do povo riedade e enviar meu abraço aos amigos e familiares, brasileiro iniciamos nossos trabalhos. e o faço também em nome do Sr. Josué Filho, irmão A Sra. Secretária procederá à leitura da ata da de Fezinha, Conselheiro do Tribunal de Contas e, por sessão anterior. muito tempo, Deputado Estadual no Amazonas, onde chegou a ser Presidente da Assembleia Legislativa. II – LEITURA DA ATA Fezinha se foi, mas sua memória ficará sempre A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, servindo como viva no seio da população amazonense, Sr. Presiden- 2° Secretária, procede à leitura da ata da sessão ante- te. Seus programas na Rádio Difusora do Amazonas, cedente, a qual é, sem observações, aprovada. fundada por seu pai, eram não apenas populares, mas O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Pas- há muitos anos utilizados para levar a boa informação sa-se à leitura do expediente. ao público. Ficam aqui o meu abraço e o meu carinho não III – EXPEDIENTE só aos amigos e familiares, mas a todos aqueles que, (Não há expediente a ser lido) nestes anos todos, assim como eu, escutavam a Fe- O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Pas- zinha pelo rádio. E ela não cultivou amigos e amigas sa‑se ao apenas pela convivência pessoal, fez também milha- res de amigos e amigas pela convivência por meio IV – PEQUENO EXPEDIENTE da rádio, veículo de comunicação que mais chega ao O SR. RÔMULO GOUVEIA – Peço a palavra pela interior do Amazonas. ordem, Sr. Presidente. Presto, portanto, minha solidariedade e deixo um O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem forte abraço e meu carinho aos amigos, às amigas e, V.Exa. a palavra. sobretudo, à família da querida Fezinha. O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB. Pela Muito obrigada, Sr. Presidente. ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, sei O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Com que há outros inscritos, mas gostaria de registrar, em a palavra, pela ordem, o Deputado Luiz Couto. nome do Sr. Adelson Gonçalves Benjamin, Prefeito do O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem. Sem Município de Areial, preocupação com a insegurança revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- reinante naquele lugar, o que inclusive foi relatado em putados, quero manifestar minha solidariedade aos 33610 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 trabalhadores do serviço de energia elétrica do Esta- ao nascimento do Estatuto da Criança e do Adoles- do da Paraíba. cente, evento que a Câmara dos Deputados relembra, A ENERGISA Paraíba e a ENERGISA Borborema comemora e debate com a realização do Seminário têm demitido diversos servidores que ali realizavam Os 20 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente um trabalho importante. A empresa tem recebido do e as Políticas Públicas: Conquistas e Desafios. Governo Federal recursos para o programa Luz para Agop Kayayan, representante da UNICEF no Todos, e não é possível que esses servidores sejam Brasil, em texto recentemente publicado no site da demitidos neste momento. Organização comenta as qualidades do Estatuto, que Assim, em nome do SINDELETRIC, o sindicato nós, Parlamentares, em 1990, transformamos na Lei da categoria dos eletricitários, estamos pedindo uma nº 8.069. audiência com o Ministro do Trabalho para discutir Peço licença para transcrever suas palavras: essa questão. Não é possível que neste momento em que o Brasil cresce, desenvolve-se e cria empregos, “No que diz respeito à promoção e defesa a ENERGISA venha a demitir servidores públicos na dos Direitos da Criança, o Brasil foi o primeiro Paraíba. país da América Latina – e um dos primeiros Nesse sentido, participamos de manifestação em do mundo – a ‘acertar o passo’ da sua legis- frente à empresa e expressamos a nossa posição. lação com o que há de melhor na normativa Estamos recebendo informações mais detalha- internacional. das por parte do sindicato, para que possamos fazer De fato, o art. 227 da Constituição Fede- um pronunciamento mais aprofundado a respeito, mas ral e o Estatuto da Criança e do Adolescente queremos dizer que não é desse jeito que se valori- (Lei nº 8.069/90) superam de vez o desgasta- za, que se respeita o servidor daquela empresa, que do modelo da doutrina da situação irregular, trabalha com muita dedicação e realiza um excelente substituindo-o pelo enfoque de proteção inte- trabalho. gral, concepção sustentadora da Convenção Esperamos que a ENERGISA possa retomar o Internacional dos Direitos da Criança aprova- processo e trazer de volta para os seus quadros esses da pela Assembleia Geral da ONU em 20 de servidores, a fim de que eles continuem sustentando novembro de 1989. sua família. O trabalho é muito importante. O mais notável nesse processo de mu- Nossa solidariedade aos companheiros do SIN- dança foi que ele não resultou, como é fre- DELETRIC e aos servidores da ENERGISA Paraíba quente acontecer nesses casos, do trabalho e da ENERGISA Borborema. isolado de um seleto grupo de especialistas. Muito obrigado, Sr. Presidente. Ao contrário, tanto o dispositivo constitucional O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – como a lei que o regulamenta foram produzidos Com a palavra o Deputado Simão Sessim e, depois, no seio de um extraordinário processo de mo- o Deputado Mauro Benevides. bilização ética, social e política, que envolveu O SR. SIMÃO SESSIM (PP – RJ. Pronuncia o representantes do mundo jurídico, das políticas seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- públicas e do movimento social. putados, o lado mais gratificante da vida pública é o A implementação de um novo ordenado reconhecimento pela sociedade dos esforços que rea- jurídico – nunca é demais repetir – longe de ser lizamos permanentemente para atender aos seus an- seios e expectativas. Esse tem sido o nosso trabalho uma corrida de 100 metros rasos, assemelha- aqui no Congresso Nacional, a despeito das muitas se muito mais a uma maratona, isto é, trata-se críticas, algumas justas e outras injustas, que, vez por de um processo lento, laborioso e difícil. outra, se levantam. Tirar o Estatuto do papel é uma operação Agradeço a Deus a oportunidade que Ele me que, além de implicar mudanças no panorama tem dado de participar, ao longo dos 8 mandatos que legal dos Estados e Municípios, requer cora- a população do meu Estado me conferiu, ora como joso e amplo reordenamento institucional dos espectador privilegiado, ora como protagonista, da organismos que atuam na área. Esse processo formulação de decisões de relevo para a sociedade necessita também de um esforço concentrado brasileira. e continuado de capacitação de todo o pessoal Uma delas aconteceu em julho de 1990, ou seja, dirigente, técnico e auxiliar envolvido direta- 2 anos após a promulgação da Constituição Federal, mente no atendimento à população infanto- fato de absoluta relevância. Refiro-me, nobres colegas, juvenil, a fim de implantar práticas novas. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33611 Não há como negar que já se fez muita É inevitável, porém, que algumas vozes coisa. O Conselho Nacional e quase todos os se ergam pregando o retrocesso. São pessoas estaduais já estão funcionando. e grupos que ainda não acreditam que o Brasil Cerca de 2 mil municípios implantaram seja capaz de conviver com os avanços mais ou já iniciaram a implantação de seu Conselho recentes no campo dos direitos da criança. de Direitos. Esse é um processo inédito de mo- Advogam, por isso mesmo, o retorno ao pano- bilização em favor da criança. Nunca uma lei rama legal anterior à redemocratização. organizou tantas pessoas, em tantos lugares Para esses segmentos, o mais importan- diferentes, em defesa de uma mesma causa. te é lembrar que, se é verdade que existe no Os avanços, porém, não se resumem ao Brasil hoje uma enorme distância entre a lei plano da mobilização. e a realidade, o melhor caminho para diminuir A mortalidade infantil vem sendo enfren- esse hiato entre o país legal e o país real não tada com seriedade e competência em vários é piorar a lei, mas melhorar a realidade, para Estados do Brasil. Na educação, há Estados e que ela se aproxime cada vez mais do que Municípios traduzindo, em termos práticos, o dispõe a legislação. direito à educação como ingresso, regresso, As dificuldades de uma conjuntura adver- sucesso e permanência de todas as crianças sa não podem justificar um retrocesso históri- na escola. No campo da proteção, a criativi- co nas conquistas do Estado Democrático de dade institucional e comunitária de Estados, Direito em favor da infância e da juventude. A Municípios e ONGs tem gerado expressivo hora é de trabalho, luta e esperança. Vamos elenco de programas voltados para a ideia de tirar o Estatuto do papel e trazê-lo para o dia ‘educação o dia inteiro, sem que isso signifique a dia das nossas comunidades. O Brasil é ca- escola o dia inteiro’. paz. O Brasil pode”. Finalmente, no que diz respeito ao judiciá- Muito obrigado, Sr. Presidente. rio, hoje já podemos apontar juízes, promotores O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. e advogados capazes de enfrentar o problema Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, De- da delinquência juvenil com severidade e jus- putado Nelson Marquezelli, Sras. e Srs. Deputados, tiça, sem, no entanto, abrir mão das garantias transcorreu ontem, o vigésimo aniversário do Estatuto próprias do Estado Democrático de Direito. da Criança e do Adolescente, cuja aplicabilidade pode Contudo, ainda resta muito por fazer. ter significado grandes avanços, mas que tem ainda Principalmente no campo das políticas sociais a enfrentar os desafios apontados pelas instituições básicas: educação, saúde e profissionalização. incumbidas de promover o respeito integral às suas As culturas política, administrativa e técnica do sábias diretrizes. passado continuam barrando os avanços dos A Assembleia Legislativa do Ceará fez, nesta Conselhos. A burocracia, o corporativismo, segunda-feira, realizar sessão solene, com compare- o clientelismo e o fisiologismo seguem obs- cimento, além dos Parlamentares, de representantes taculizando os anseios de participação e de de entidades, gestores públicos, educadores sociais e transparência que o novo direito da infância e militantes. Na oportunidade, foram expostas incisivas da juventude pressupõe e requer. queixas em relação a programas e políticas públicas Em meio a tantos obstáculos, entretanto, ainda ineficazes, sem condições de garantir, assim, a surgem, aqui e ali, sinais que nos autorizam fiel observância à preceituação apontada pelos dispo- a olhar com esperança para o futuro. A mobi- sitivos legais vigorantes. lização social em favor da criança, a cada dia Foram realçadas carência de apoio no combate se aprofunda e amplia em todo o País. O Pac- às drogas e casos de violência sexual, além da preca- to pela Infância, por sua vez, é a demonstra- riedade de encontros educacionais, bem assim como ção cabal da capacidade da criança de servir outros aspectos de relevância inquestionável. de base para a edificação de consensos em Exercendo, na época de sua elaboração, o cargo uma sociedade democrática. As forças nele de Senador da República, participei dos debates leva- aglutinadas colocaram, de fato, os direitos da dos a efeito na ocasião, com a colaboração de atuan- população infanto-juvenil acima de qualquer tes segmentos sociais, todos empregados do desejo outro bem ou interesse, pondo de lado as di- de oferecer ao País algo inovador, em condições de vergências e antagonismos que os separam atender às exigências da conjuntura então vivenciada em outros planos da vida nacional. em todo o território pátrio. 33612 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Ressalte-se que muitas instituições emprestaram mentos significativos. E, se a realidade, por outro lado, decidido e espontâneo concurso aos legisladores, por é adversa, evidentemente é melhor termos ferramen- meio de memórias embasadas em dramática realida- tas jurídicas qualificadas para a luta pela modificação de, atenuada pelo cumprimento do ECA na vastidão dessa situação, apesar de esses instrumentos ainda da área geográfica do nosso País. estarem parcialmente sonegados no dia a dia de mui- Para muitos sociólogos, o vicênio do Estatuto tas crianças e adolescentes. deve ser alvo de intensivas avaliações, a fim de que Mesmo assim, nobres colegas, o ECA é um ins- se identifiquem lapsos ocorrentes, motivando as au- trumento essencial para assegurar a proteção integral toridades a buscarem tornar mais enérgicas as linhas das crianças deste País. Precisamos reconhecer suas mestras de um instrumento indispensável à defesa da deficiências e agir de forma a corrigir erros passados imensa legião de favorecidos potenciais. e para garantir de forma efetiva e integral a proteção De qualquer forma, o ECA prestou valiosos servi- das crianças e dos adolescentes. ços ao País, cabendo-nos aperfeiçoar o seu texto, com Hoje, coincidentemente, o Congresso Nacional fundamento na experiência de duas décadas de sua promulgou a Emenda Constitucional n° 66, resultante profícua existência, levando-nos a constatar deficiên- PEC nº 413, de 2005, conhecida como PEC da Ju- cias que podem ser alvo de correção imediata. ventude. Essa proposta garante políticas públicas de Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC. da juventude. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Deputados, hoje o Estatuto da Criança e do Adoles- Muito obrigado. cente – ECA completa 20 anos. Fruto de intensa mobi- O SR. IRAN BARBOSA (PT – SE. Sem revisão lização social, a Lei Federal nº 8.069, sancionada em do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, 13 de julho de 1990, tornou-se referência para países inicialmente, quero somar minha voz a todas as outras e organismos internacionais. que aqui fazem referência aos 20 anos do Estatuto da O ECA existe para todas as crianças, adoles- Criança e do Adolescente e aproveitar para reforçar o centes e jovens, mas principalmente para os filhos de que tenho sempre reivindicado: que a realidade con- famílias pobres. Estes são os mais vulneráveis e os creta e o cotidiano das crianças e dos adolescentes que mais precisam da ação do Estado e das leis. Ao possam corresponder aos avanços que, do ponto de estimular a construção de oportunidades e de redução vista do marco legal, conquistamos com o ECA. das desigualdades, o Estatuto é mais um instrumento Há um fosso, uma lacuna entre o que o ECA esta- importante de transformação social. belece e a realidade das crianças e dos adolescentes. Nestes 20 anos, o Estatuto garantiu conquis- Por isso, ao comemoramos os 20 anos do Estatuto, tas significativas, provocou a ampliação de serviços, faço votos de que possamos avançar cada vez mais estimulou a descentralização das políticas públicas no sentido de garantir direitos a todas as crianças e e aumentou a conscientização da sociedade para a adolescentes deste País. proteção das crianças. Entre os principais avanços Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nele contidos, estão a redução de mais de 50% do venho à tribuna denunciar um fato grave: lideranças trabalho infantil, a redução de 30% da gravidez na comunitárias e representantes de associações da adolescência e a diminuição de 50% dos casos de Comunidade Resina, Município de Brejo Grande, em mortalidade infantil. Sergipe, voltaram a ser ameaçadas. A principal conquista do ECA foi a garantia de Quero, então, registrar o meu repúdio diante dessa acesso ao ensino. Hoje, 98% das crianças cursam en- situação, pedir providências às autoridades competen- sino fundamental e 82% dos adolescentes cursam o tes e manifestar minha total solidariedade às comunida- ensino médio. Antes, eles não chegavam a 60%. des tradicionais daquela região, que vivem um cotidiano Mas, bem perto de nós, crianças e adolescentes de violência e ameaças há mais de 40 anos. continuam a sofrer agressões, muitos continuam expos- As lideranças comunitárias locais já enviaram ao tos a maus-tratos, abandonados, drogados, usados na Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária mendicância ou em outras situações de exploração e em Sergipe ofício que tem por finalidade comunicar a desrespeito. Os atos infracionais atribuídos a adoles- gravidade da situação e requerer as medidas cabíveis centes e mesmo a crianças também se multiplicam. a serem tomadas por aquele órgão público. Também O nosso texto constitucional, a ratificação da haverá, nessa quarta-feira, reunião com a represen- Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança tante do Ministério Público Federal responsável pela e o Estatuto da Criança e do Adolescente são instru- região. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33613 Faço questão de registrar que está em andamen- para 30 horas semanais, prevista no Projeto de Lei nº to, no INCRA, processo de demarcação da área que 2.295, de 2000. abriga terras quilombolas. O processo encontra-se Lembro que, desde o final do ano passado, esse em fase adiantada e, desde já, renovo meus apelos PL está pronto para entrar na Ordem do Dia desta ao Governo do Presidente Lula no sentido de que a Casa e que vários Parlamentares, entre eles, eu pró- demarcação ocorra o mais rápido possível. prio, apresentaram requerimento para que a proposta Aproveito também para reforçar que esta não é seja incluída na pauta e votada. O meu requerimento, a primeira vez que ocupo a tribuna desta Casa para o de nº 6.738, de 2010, por exemplo, foi apresentado denunciar ameaças aos pescadores e posseiros da em abril último. Comunidade Resina. É lastimável que, com tantos pedidos de votação Os pescadores do povoado sempre estiveram e com o PL pronto para a pauta, a proposta continue em confronto com os latifundiários circunvizinhos, parada. Precisamos apreciar com urgência esse pro- que nunca respeitaram ou aceitaram a permanência jeto, que beneficia toda a categoria, para atender a daquela comunidade tradicional às margens do Rio essa demanda tão importante. São Francisco. A jornada de 30 horas é uma necessidade dos Após décadas de opressão, os povos tradicionais trabalhadores da Enfermagem, pois eles estão expos- daquele Município – sejam os pescadores da Resina, tos aos riscos ocupacionais inerentes à sua atividade sejam os quilombolas de Brejão dos Negros, sejam os profissional. Garantir condições adequadas de trabalho posseiros de Carapitanga – viveram durante os anos e promover um atendimento resolutivo aos usuários é de 2007 e 2008 e boa parte do ano passado, a reno- um dever dos gestores do sistema de saúde. vação e ampliação dos seus conflitos com a compra, O exercício da Enfermagem é extenuante e im- por parte da Construtora Norcon, de imensa faixa de plica vários riscos para a saúde dos profissionais da área. A redução da carga máxima de trabalho signifi- terra localizada na beira do Rio São Francisco e a cará também redução do nível de estresse e resulta- iniciativa da empresa de exigir a retirada de todos os rá, com certeza, na melhoria e na humanização dos povos de suas terras, com o objetivo de construir um serviços prestados pela categoria. grande hotel na região. Portanto, nobres colegas, a redução da jornada é Apesar disso, houve forte resistência da comuni- uma luta pela valorização, pela dignidade e pela promo- dade, que não deixou a região. Levantamentos feitos ção de qualidade de vida desses trabalhadores, ações pela Secretaria do Patrimônio da União detectaram fundamentais e necessárias para melhorar também a que a área pertence à União e, portanto, não poderia qualidade dos serviços prestados à população. ser negociada. Em setembro de 2009, as partes en- Só em meu Estado, são cerca de 10 mil os pro- volvidas na questão chegaram a acordo. A construto- fissionais que estão esperando que esta Casa garanta ra desfez o negócio e reconheceu o uso provisório da o direito à jornada de 30 horas semanais. Não dá mais área, incluindo as lagoas, pelas comunidades locais, para esperar! A Enfermagem precisa conquistar este enquanto a situação fundiária é resolvida. Na ocasião, direito: 30 horas semanais de trabalho já! comemoramos, acreditando que o conflito havia aca- Por fim, Sr. Presidente, quero manifestar meu bado, mas, pelo que vemos com as últimas ameaças, apoio incondicional à proposta de criação de piso sa- os latifundiários não estão dispostos a aceitar que as larial para os policiais civis e militares e bombeiros mi- comunidades tradicionais permaneçam ali. litares dos Estados, contida na PEC nº 446, de 2009, Ao longo dos últimos anos, junto com a Depu- e na PEC nº 300, de 2008. tada Ana Lúcia, tenho acompanhado de perto a luta Defendo a pauta de reivindicações desses agen- do povo da Resina para ter suas terras reconhecidas tes de segurança pública por identidade de classe e, como de quilombolas e de pescadores tradicionais. exatamente por isso, assinei o requerimento de reinclu- Sei, portanto, o quanto tais ameaças causam dor e são da PEC nº 300 na pauta de votação desta Casa. sofrimento a dezenas de família. Tenho participado das manifestações realizadas Reforço a minha solidariedade a essas famílias pela categoria em meu Estado, por entender que essa e coloco o meu mandato a serviço da luta das comu- é uma luta justa e por conhecer de perto a angústia nidades para o que for preciso. vivida pelos policiais. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faço tam- Nesse sentido, aproveito a ocasião para parabe- bém uso deste espaço para, novamente, manifestar nizar a Casa pela aprovação da proposta em primeiro meu apoio à luta dos profissionais da Enfermagem em turno, na última terça-feira, dia 7 de julho. E, de forma prol da redução da jornada máxima de trabalho de 40 especial, elogio a postura da categoria. 33614 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Ao aceitarem o acordo, os agentes de segurança Os dados indicam ainda outra constatação extra- demonstraram o esforço do movimento para que a pro- ordinária: a queda em cerca de 50% nas incidências posta seja aprovada o quando antes pelo Congresso de trabalho infantil, um dos piores traumas de nossa Nacional e levada à sanção presidencial. sociedade. Os trabalhadores deram sua contribuição. Agora, Como agravante, permanecem elevados os índi- chegou a nossa vez de novamente mostrarmos de que ces de gravidez na adolescência, bem como a agressão lado estamos e aprovarmos em segundo turno, o mais a diária que continua a fazer vítimas entre crianças e rápido possível, a criação desse piso salarial. adolescentes num país que ainda não conseguiu en- Temos de estar vigilantes e pressionar para que contrar os melhores mecanismos para garantir a se- essa votação ocorra o mais rápido possível. Não pode- gurança da população. mos deixar que aconteça com a proposta dos policiais De qualquer forma, com seus 267 artigos, o ECA o mesmo que ocorreu com o piso salarial profissional impôs ao Estado e à sociedade obrigações e deveres nacional do magistério público, que demorou décadas que resultam em importante rede de proteção social para ser aprovado. Também não podemos permitir que para crianças e adolescentes. manobras regimentais atrasem a criação desse piso. É claro que o Estatuto precisa passar por cons- Era o que tinha para o momento. tantes aperfeiçoamentos para corrigir falhas e melhor Muito obrigado, Sr. Presidente. se adaptar às exigências da realidade. Somente aqui A SRA. ÍRIS DE ARAÚJO (Bloco/PMDB – GO. na Câmara Federal tramitam 169 propostas de mu- Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, seguin- dança. do a mesma linha dos oradores que me antecederam, Esperemos que as alterações que necessaria- gostaria de registrar que a data de hoje tem especial mente terão de ser feitas possam avançar e corrigir significado no contexto da nova sociedade brasileira, as anomalias que persistem no nosso meio. que se aperfeiçoou no cotidiano do aprendizado de- O ECA precisa aperfeiçoar os instrumentos de mocrático. O 13 de julho é um marco histórico: hoje, o combate à violência e avançar no sentido de garantir Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA completa iniciativas eficientes em setores fundamentais, como 20 anos de vigência. educação, saúde, lazer, cultura e esportes. Quero, então, desta tribuna, ressaltar o significado Dessa forma, Sr. Presidente, saudamos os 20 e a importância desse conjunto de leis, resultado da anos do ECA, e nos colocamos a postos para avan- luta e da mobilização dos diversos segmentos sociais çarmos na defesa das crianças e dos adolescentes que se determinaram para elaborar mecanismos de deste País. proteção justamente para os que mais precisam. O ECA simboliza o mais vivo e vigoroso instru- Era o que tinha a dizer. mento a ressaltar a conquista da cidadania no País O SR. CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB – ES. depois das longas jornadas que resultaram na derro- Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. ta da ditadura militar e, posteriormente, nos avanços Deputados, compareço à tribuna para cobrar a vota- alcançados pela Constituição de 1988. ção do segundo turno da PEC nº 300 antes do reces- O Estatuto é, na verdade, a expressão da luta so parlamentar. por justiça social, na medida em que serve principal- Vencemos importante fase do trabalho em prol do mente como amparo aos filhos das famílias carentes, resgate da dignidade dos bombeiros e policiais brasi- tantas vezes vulneráveis a abusos e expostos à chaga leiros. Agora, precisamos centralizar nossos esforços da violência persistente e cruel. para que o segundo turno de votação da PEC nº 300 Muitos são os avanços nestas duas décadas, mas ocorra o quanto antes, uma vez que o Senado já con- também permanecem entraves e desafios que vão re- cordou com a quebra do interstício e, assim, votar os querer de todos nós esforço redobrado para superar 2 turnos em um único dia na primeira semana depois anomalias e adversidades. do recesso. De maneira geral, o balanço destes 20 anos de A votação na Câmara pode acontecer ainda hoje, vigência do ECA aponta para a melhoria das condi- caso haja quorum qualificado. Do contrário, podemos ções de vida dos cerca de 60 milhões de brasileiros tentar votar amanhã. É importante que o segundo turno que possuem menos de 18 anos. seja finalizado esta semana. E, para tanto, o Deputado A mortalidade infantil caiu mais de 60%. Paes de Lira já entrou com pedido de quebra de inters- O analfabetismo entre as crianças de 10 a 14 tício, o que é importante. Dessa forma, apressamos o anos, que era de 14%, em 1990, foi reduzido para 2,8%, trâmite da matéria, e os trabalhadores de segurança segundo levantamento do IBGE realizado em 2008. pública terão a PEC finalizada ainda este ano. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33615 Na semana passada, houve muitas manifestações Manifesto, por fim, meu apoio à proposta de re- nesta Casa por conta dessa matéria. Representantes dução da jornada dos profissionais da Enfermagem do Governo que não se interessam pela categoria e para 30 horas semanais. passaram o ano solapando os trabalhadores de segu- Chega de solapar os trabalhadores brasileiros! rança pública tentaram vestir pele de cordeiro e, assim, Já passou da hora de reconhecermos o valor mais facilmente, golpear esses trabalhadores. que eles têm. A pressão da maioria dos Parlamentares con- Os Parlamentares da 53ª Legislatura querem seguiu derrubar a tentativa do Líder do Governo, o votar o piso salarial nacional dos trabalhadores em Deputado Cândido Vaccarezza, de votar matérias segurança pública. de interesse do bolso do Governo usando essa PEC Portanto, Sr. Presidente, peço que esse requeri- como isca. Não deu certo: a PEC nº 300 passou em mento de quebra de interstício seja atendido, para que primeiro turno. possamos votar rapidamente a matéria, tendo em vista Embora o texto aprovado não tenha sido o ideal, que o Senado quer votar em uma única sessão os 2 tivemos uma vitória significativa, e a PEC deu um passo turnos da PEC nº 300. à frente. Agora, precisamos votá-la em segundo turno Para concluir, registro a presença, nas galerias, aqui o quanto antes. E, em seguida, apressarmos a de importantes lideranças que caminharam conosco vitória plena, que nada mais é do que um piso nacional desde o começo da jornada pela aprovação dessa digno fixado na Constituição e todos os beneficiados PEC – policiais do Estado de Minas Gerais, a exemplo rigorosamente especificados, para que nenhum tra- do Sargento Arimatéia, do Cabo Ferreira e do Cabo balhador da segurança pública fique de fora, sejam Fernando, aos quais se junta o Cabo Coelho. Aliás, os aqueles que estão ativos, sejam aqueles que já deram Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais foram os longos anos da sua vida em favor da sociedade. que mais mobilizaram os trabalhadores de segurança Precisamos e temos condições de agilizar o pro- pública para essa campanha em prol do piso salarial cesso de valorização dos trabalhadores de segurança nacional dos bombeiros e policiais. pública. Para que procrastinar o que a maioria está de Muito obrigado, Sr. Presidente. acordo? Não há mais desculpas! Não há mais motivos O SR. FERNANDO MARRONI (PT – RS. Pro- para enrolar esses trabalhadores! nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Portanto, conclamo os nobres colegas Parla- Srs. Deputados, senhoras e senhores que acompa- mentares que, na semana passada, se manifestaram nham nossos trabalhos, hoje, o Brasil completa 20 favoráveis à causa desses trabalhadores que venham anos de implementação de uma das legislações mais hoje ao plenário e falem com os seus Líderes que a importantes já instituídas no País. Exatamente no dia PEC nº 300 deve entrar na pauta ainda hoje. 13 de julho de 1990, foi sancionada a Lei nº 8.069, Vamos mostrar para essa categoria o quanto responsável pela implantação do Estatuto da Criança estamos preocupados em concluir a votação dessa e do Adolescente, conjunto de medidas de proteção matéria. integral aos jovens de até 18 anos. Bombeiros e policiais já estão ficando cansados E, quando lembramos a data, devemos também de enrolação. Se começamos, por que a demora para refletir sobre os avanços que essa legislação trouxe terminarmos? Não há por que enrolar para entregar consigo e as necessidades que ainda temos de apren- a bola a eles. der a interpretá-la e aplicá-la. Digo isso porque, apesar Nobres colegas, vamos ajudar a acabar ou pelo de hoje o Brasil ser um país mais justo socialmente menos a diminuir o sofrimento desses trabalhadores! se comparado há duas décadas, infelizmente, conti- Aproveito a oportunidade ainda, Sr. Presidente, nuamos vendo crianças e adolescentes passando por para declinar meu apoio também à PEC nº 308. Há situações das quais deveriam estar protegidos. muito tempo os agentes penitenciários estão pedindo Ao todo, nosso País conta com uma população reconhecimento. Temos de fazer justiça a esses tra- de 61 milhões de jovens com idade inferior a 18 anos, balhadores que estão inseridos na segurança pública. portanto abrigados pelo Estatuto. Porém, na prática, Afinal, eles são um elo importante no contexto da se- muitas vezes a sociedade parece esquecer sua res- gurança pública e não podem ficar de fora. ponsabilidade perante o presente e o futuro desses Precisamos, então, colocar na pauta da Ordem jovens cidadãos. Diariamente, ao abrirmos os jornais do Dia também a PEC nº 308, que insere no bojo do ou ao assistirmos aos noticiários, tomamos conheci- art. 144 os agentes penitenciários, cuja demanda pode mento de diversos crimes cometidos por crianças e ser facilmente atendida por este Parlamento adolescentes ou contra eles praticados. E, lamenta- 33616 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 velmente, a sociedade parece estar se acostumando A propósito, lembro que está em nossas mãos a isso e omitindo sua parcela de culpa. a PEC da Escola de Tempo Integral. A escola de tem- Embora seja louvável que o Brasil possua um po integral não é parte da vida da criança, mas a marco legal avançado destinado a tratar apenas das própria vida da criança e do adolescente. As nações questões relativas aos seus jovens, isso não é o bas- desenvolvidas não experimentaram seu processo de tante. Da mesma forma, não parece ser suficiente que crescimento a longo prazo senão por meio da escola quase a totalidade dos municípios País afora – 98% de tempo integral, com a possibilidade da prática de – possuam Conselhos Tutelares. Toda a sociedade outras ações durante o período letivo – arte, cultura, deve se envolver com a proteção e a educação de entretenimento, esporte. seus jovens. E, mais do que isso, fiscalizar e exigir a Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aplicação das leis dispostas no Estatuto. ocupo este espaço também para dividir com a Casa e De pouco adianta termos um conjunto de leis com o Brasil os números da última pesquisa eleitoral destinado à proteção dos jovens, se a sociedade como realizada no Rio Grande do Sul. um todo não se apropriar do dever de cumpri-lo e lutar Os gaúchos entenderam o recado: é preciso que para que ele seja respeitado. Por conta dessa omissão, o Rio Grande cresça no ritmo do Brasil. Esse é o reca- infelizmente, temos de nos envergonhar diante do fato do que a Frente Popular – PT – PSB – PCdoB e seus de que nosso País conta aproximadamente 17 mil ado- aliados – vem dando ao Rio Grande do Sul e que tem lescentes internados em unidades de acolhimento. sido bem captado pela sociedade gaúcha, que quer E, tão triste quanto isso, é saber que, em muitos Dilma Presidenta da República e Tarso Governador casos, esses jovens são vistos pela sociedade como do Estado. criminosos sem recuperação. Na última sexta-feira o IBOPE revelou que o ex- Esse tipo de pensamento preconceituoso de par- Ministro Tarso Genro, candidato do Partido dos Traba- lhadores em uma coligação com PSB – PCdoB e outros te da sociedade difunde a ideia de que o Estatuto da partidos, abriu 10 pontos de vantagem em relação ao Criança e do Adolescente é um conjunto de leis que segundo colocado. visa punir os jovens, quando, na verdade, é justamente o Sei que ainda é cedo e que temos muito a fazer. contrário, é uma legislação destinada a protegê-los. Até outubro, ainda teremos muito chão Rio Grande a É na proteção a esse novo cidadão que está a dentro para percorrer, mas, diante desses números do grande virtude do ECA. E é por essa rede de proteção, IBOPE, quero fazer um registro em relação ao povo formação e educação que devemos lutar. O cumpri- gaúcho. mento da Lei nº 8.069 é fundamental para que o Brasil Desde a pré-campanha temos destacado aos evolua ainda mais. eleitores do Rio Grande do Sul que o Estado precisa Tanto isso é verdade que os esforços do Gover- acompanhar o crescimento do País. Com a arrancada no Federal em favor da diminuição da criminalidade da ex-Ministra Dilma Rousseff na corrida presidencial, entre os adolescentes e das consequentes punições alertamos o povo gaúcho quanto à importância de exageradas mostram bons resultados. ter um Governo Estadual alinhado com o nacional. O Enquanto entre 1996 e 1999, a taxa de crescimen- recado, como disse, é simples: o Rio Grande precisa to das internações foi de 102%; de 2006 a 2009, esse crescer no ritmo do Brasil! índice caiu drasticamente para 9%. Essa é uma prova Hoje, com o início da campanha, vejo que os gaú- de que os investimentos em socialização e educação chos entenderam o recado. Enquanto Dilma segue a realizados nos últimos anos estão afastando os jovens sua arrancada e já abre vantagem sobre o candidato da criminalidade e os inserindo na sociedade. de FHC, Tarso chega aos 39% das intenções de voto, Portanto, temos, sim, de nos orgulhar desse Es- contra 29% do seu principal adversário. No segundo tatuto, que é tido como exemplo para diversas nações turno, o IBOPE aponta vitória de Tarso com 48% das mundo afora, e de estarmos avançando. Mas, para intenções de voto. que esse avanço continue ocorrendo – e de forma Isso é reflexo do trabalho realizado pelo Presi- cada vez mais eficiente –, é preciso que cada brasi- dente Lula e seus aliados. O Brasil prova, a cada dia, leiro faça diariamente o papel de fiscalizador da apli- que está no rumo certo. O povo brasileiro entendeu e cação do ECA. se pergunta: Mudar para quê? Porque não continuar a Creio que, dessa forma, quando completarmos política implementada pelo Presidente Lula? mais uma década de Estatuto da Criança e do Ado- Portanto, Sras. e Srs. Parlamentares, quero pa- lescente, teremos ainda mais boas notícias a come- rabenizar os gaúchos por terem entendido o nosso re- morar. cado. Vamos fazer com que o Rio Grande acompanhe Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33617 os resultados fantásticos do Brasil do Lula e da Dilma. ões, como o sul do Estado, na Lagoa de Cabeçudas Chega de retrocesso! O Rio Grande precisa crescer nos Municípios de Laguna e Imaruí, com a pesca de no ritmo do Brasil! camarões e de moluscos. Temos também a Praia do Muito obrigado, Sr. Presidente. Rosa e Garopaba, que se tornaram reservas ecológi- O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pronun- cas de procriação da baleia franca. Embora a pesca da cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. baleia seja proibida, ali os bravos pescadores pescam Deputados, o Dia do Pescador é comemorado em 29 outras espécies, entre as mais famosas, a tainha, cuja de junho, data em que também é celebrado o Dia de época de pesca vai até o final de julho. São Pedro, apóstolo e padroeiro dos pescadores. É importante lembrar que o pescador merece mais Os pescadores que vivem de sua própria pro- respeito por parte dos órgãos públicos. Recentemente, dução são bastante comuns no Brasil. No entanto, a participei de reuniões juntamente com os pescadores subsistência desses trabalhadores pode estar amea- da região sul de Santa Catarina, no IBAMA e no Mi- çada pela poluição das águas e pela pesca esportiva nistério da Pesca, objetivando encontrar equilíbrio que praticada sem licença e sem consciência ambiental, venha a satisfazer o pessoal da área de fiscalização da em quantidade superior à permitida. O equilíbrio da pesca, o meio ambiente e os bravos guerreiros pesca- natureza é importante não só para os que dependem dores de Santa Catarina e do País. da economia pesqueira, mas para todos. Para concluir, Sr. Presidente, registro meu agradeci- No que diz respeito à atividade, existem 2 tipos mento ao Ministro da Pesca e Aquicultura pelo apoio pres- de pesca: a artesanal, exercida pelo pescador, sozinho, tado ao setor pesqueiro do Estado de Santa Catarina. em parceria ou em sociedade, e a empresarial, que O SR. EUDES XAVIER (PT – CE. Sem revisão do contrata terceiros e geralmente é feita em embarca- orador.) – Sr. Presidente, nobres colegas, quero registrar ções. A primeira é responsável pelo abastecimento do a presença, nesta Casa, do Secretário de Juventude mercado interno; a segunda, voltada principalmente a do Município de Fortaleza, o Sr. Afonso Tiago. processos industriais e à exportação. Gostaria de deixar também registrada visita que fiz Já no que diz respeito aos locais de pesca, a ati- no dia de ontem à cidade de Jaguaribara, Estado do Ceará. vidade pode ser praticada em locais fechados, como Essa cidade foi construída após a remoção das famílias os clubes e parques particulares, onde em geral há que moravam na área inundada pelo Açude Castanhão. regras específicas, e ao ar livre, para o que é exigida Ontem, em reunião com o diretório do Partido dos a licença de pescador amador. Esse documento obriga Trabalhadores de Jaguaribara, recebi do Presidente que o pescador use somente isca natural ou artificial do PT local, o companheiro João Luis Pinheiro, do- e estabelece um limite de captura e tamanho mínimo. cumento acerca da pendência do DNOCS com essas Quem é pego pela fiscalização pescando sem essa famílias. Ainda faltam muitas ações de infraestrutura autorização tem de pagar uma multa de R$41,00 por para que elas possam realmente ter o amparo social quilo de pescado. do Estado brasileiro. A fiscalização da pesca é realizada pela Fundação Falta, por exemplo, Sr. Presidente, a distribuição Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA, de kits construção, o que soma em torno de 3 milhões pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur- de reais. Falta também a construção e a recuperação sos Naturais Renováveis – IBAMA, por policiais flores- de vários imóveis, bem como as indenizações às 116 tais e organizações não governamentais. A fiscalização famílias que, no ano de 2009, foram removidas para a serve também para evitar que se pesque na época da nova cidade de Jaguaribara. piracema, período de reprodução dos peixes. Por isso, dirijo apelo para o Ministério da Integra- Existe também a modalidade de pesca chama- ção Nacional e para o DNOCS no sentido de que agi- da aquacultura, ou aquicultura, a criação de espécies lizassem o atendimento dessas demandas em aberto aquáticas em cativeiro para pesca ou para venda. Em no Município de Jaguaribara. muitos lugares, como em cidades litorâneas, a pesca é Para melhor compreensão do problema, passo a base da economia local e movimenta vultosas somas. Cito como exemplo o Complexo Lagunar catarinense, a ler o documento a que me referi, solicitando espe- o Porto de Itajaí e todo o litoral de Santa Catarina, da cial atenção da bancada cearense visando atender às divisa com o Paraná até Passo de Torres, na divisa demandas dele constantes: com o Rio Grande do Sul. “Exmo. Sr. Deputado Federal Eudes A economia do litoral catarinense tem como base Xavier, o sistema de aquicultura. No caso da Ilha de Santa Venho, por meio deste, encaminhar a Catarina, com a criação de ostras; no de outras regi- V.Exa. documento de pendências do DNOCS 33618 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 com o povo de Jaguaribara/Jaguaribe/Alto Hoje, Sr. Presidente, 13 de julho, é um dia de Santo/Jaguaritama. muita sorte, e estamos dando um grande passo. No Existe um documento que foi formatado próximo dia 15 de julho, daremos um grande salto na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, com o PMDB. com a participação do povo de Jaguaribara, Obrigado. movimentos sociais, lideranças políticas, Pre- O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Com feito, Vice-Prefeito, Vereadores(as) e Deputa- a palavra, pela ordem, o Deputado Paes de Lira. dos. Esse documento foi entregue à Comissão O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela ordem. Mista do Orçamento da União. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- Vários representantes de Jaguaribara tados, logo mais, às 14h30min, no Plenário 7, a Comissão estiveram presentes. O Vereador Juraílson re- Especial da PEC nº 300 reunir-se-á com o propósito de presentou o Município de Jaguaretama. elaborar a redação da matéria para o segundo turno. O documento foi entregue para a banca- Exorto todos os membros titulares e suplentes da cearense transformá-lo numa emenda de da Comissão a comparecerem ao Plenário 7, para que bancada, sem prejuízo para as emendas indi- ainda hoje cumpramos essa mera formalidade – evi- viduais de cada Parlamentar cearense. dentemente, o texto votado em plenário não pode ser Reivindicações: modificado, quando muito corrigido em alguma peque- na imperfeição – e possamos encaminhar a matéria à Mesa da Câmara dos Deputados, deixando-a, portanto, em condição de ser votada em segundo turno. Como há requerimento de dispensa de interstício por mim apresentado e apoiado por inúmeros Parla- mentares, tenho esperança de que, isso feito, votemos a matéria, se houver quorum, ainda amanhã. Repito: solicito a todos que compareçam à Atenciosamente, – João Luis Almeida reunião. Pinheiro, Radialista Presidente do Partido dos Muito obrigado, Sr. Presidente. Trabalhadores de Jaguaribara” Durante o discurso do Sr. Paes de Lira, Sr. Presidente, peço a V.Exa. que seja feita a o Sr. Nelson Marquezelli, 4º Secretário, § 2º divulgação do meu pronunciamento nos meios de do art. 18 do Regimento Interno, deixa a ca- comunicação da Casa, inclusive no programa A Voz deira da presidência, que é ocupada pelo Sr. do Brasil. Colbert Martins, § 2º do art. 18 do Regimento Muito obrigado. Interno. O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Com O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Com a a palavra, pela ordem, o Deputado Colbert Martins. palavra, pela ordem, o Deputado Cleber Verde. O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA. O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB-MA. Pela or- Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Depu- Sras. e Srs. Deputados, senhores que acompanham tados, destaco notícia publicada no Correio Braziliense esta sessão, participarei hoje, às 16h, da abertura do do dia 11, domingo passado, que diz o seguinte: comitê da candidata à Presidência que nós, do PMDB “MP suspeita de omissão em cirurgia que – apoiamos: Dilma Rousseff. O candidato a Vice-Pre- terminou com a morte de tesoureira. sidente é o Deputado Michel Temer. Promotor Diaulas Ribeiro acredita que É longo o caminho a ser trilhado pelo PT e pelo a falta de uma Unidade de Terapia Intensiva PMDB. Estaremos juntos, na Bahia, com nosso candi- (UTI) contribuiu para a morte da tesoureira dato Deputado Geddel Vieira Lima, Ministro do Governo Marinalda Neves Ribeiro durante lipoaspiração Lula. Temos certeza de que Lula deverá aparecer por realizada em clínica na Asa Norte.” lá, evidentemente depois de deixar suas atividades no Palácio do Planalto e no Governo brasileiro. Sr. Presidente, há projeto de minha autoria – Pro- O Presidente Lula estará em Feira de Santana, jeto de Lei nº 7.096, de 2010 – que cria a obrigatorie- minha cidade, no dia 23. Também estaremos lá. Te- dade de manutenção de UTI e banco de sangue em mos uma grande dupla para o Brasil: Dilma Rousseff clínica médica que realizam cirurgias de lipoaspiração e Michel Temer. e lipoescultura, além de avaliação clínica por médico Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33619 habilitado, antes das cirurgias, e de autorização judicial O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Com a para pacientes menores de 17 anos. palavra o Deputado Daniel Almeida. Sr. Presidente, apenas neste ano houve três O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA.) mortes em Brasília – nove, em Brasília e Goiás. Tenho – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Caô Cabeci. convicção de que esse projeto merece a apreciação Com essas palavras, faço uma saudação e peço per- dos nobres Deputados. Devemos urgentemente trazê- missão a Xangô para destacar, na tribuna desta Casa, lo para ser apreciado pelo Plenário. o centenário do histórico Ilê Axé Opó Afonjá, um dos Exigimos que as clínica obrigatoriamente dispo- terreiros de candomblé mais antigos da Bahia, referên- nham de UTIs e possuam convênios com bancos de cia para a religiosidade afro-brasileira, marco da luta sangue, bem como que sofram as sanções previstas contra a intolerância e pela construção de valores das no Código Penal se não cumprirem tais exigências. religiões de matriz africana no Brasil. Não podemos mais permitir que pessoas como a Sra. O povo do Axé está em festa. Hoje, 13 de julho, Marinalda – a cuja família externo meus sentimentos – é a data de nascimento de Mãe Aninha, fundadora da continuem morrendo nesse tipo de clínica, por falta de casa. Na quarta-feira, dia dedicado a Xangô, patrono UTIs, por falta de convênios com bancos de sangue e, do Ilê Axé Opó Afonjá, os atabaques tocarão e anun- obviamente, por falta de especialistas na área. ciarão a programação festiva, solene, que prosseguirá Conclamo todos a, urgentemente, apreciarmos durante todo o mês. e aprovarmos o Projeto nº 7.096, que tende a trazer Fundado em 1910 por Eugênia Anna Santos, conhe- um pouco mais de dignidade àqueles que pretendem cida como Mãe Aninha, o terreiro representa um marco fazer esse tipo de cirurgia. nas lutas de afirmação e identidade religiosa no Brasil. Muito obrigado. Presença forte na vida política, cultural e religiosa O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Concedo do País, o Opó Afonjá é dedicado a Xangô, divindade a palavra, pela ordem, ao Deputado Marcio Junqueira. do fogo e da justiça. Sua figura mítica é uma referên- O SR. MARCIO JUNQUEIRA (DEM – RR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. cia ao rei de Oyó, região de onde vem o culto a orixá. e Srs. Deputados, registro o aniversário de 120 anos da Patrono da diplomacia, da sedução e da articulação, Capital do meu querido Estado de Roraima, Boa Vista, Xangô pode ter sido a inspiração para a estrutura polí- na última sexta-feira. Ao mesmo tempo, chamo a aten- tica da casa, que lembra o modelo histórico de organi- ção para a péssima administração municipal que vem zação do continente africano. Por meio de um conselho acontecendo na nossa querida cidade de Boa Vista. formado por 12 ministros, com o mesmo formato que Infelizmente, a população dos bairros Brigadei- existia na região de Oyó, os obás, como são chama- ro, Santa Tereza, Tancredo Neves, Asa Branca, Bela dos, têm a função de auxiliar a mãe de santo e manter Vista e tantos outros da periferia é obrigada a convi- a comunicação com o santo da casa. ver com a falta de saneamento, de iluminação pública, É uma tradição do terreiro ter entre os obás repre- de atendimento médico. Isso nos motiva a chamar a sentantes de vários setores da vida cultural e política atenção do atual Prefeito para que se atenha ao seu baiana. , Antônio Olinto, Camafeu de Oxossi compromisso com a população de Boa Vista. e Carybé são alguns dos mais famosos que já ocuparam Os conchavos políticos devem ficar em segun- o posto. O ex-Ministro foi eleito obá recente- do plano, porque quem precisa do apoio da Prefeitura mente e é um dos mais novos do conselho religioso. Municipal é quem paga impostos e necessita de uma Nestes 100 anos, o Terreiro Ilê Axé Opó Afonjá foi administração séria, voltada para os verdadeiros inte- dirigido por 5 carismáticas sacerdotisas. Uma dela é Mãe resses da nossa Capital. Aninha, a fundadora, conhecida pela sua habilidade política. Mesmo assim, parabenizo a minha cidade que- Sempre ia ao Rio de Janeiro, sede do Governo na época, rida, Boa Vista. onde tinha vários amigos influentes. Foi graças a essas Muito obrigado. amizades que ela conseguiu, na década de 30, autorização O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Com a para bater atabaques, o que era proibido até então. palavra a Deputada Janete Rocha Pietá. Mãe Aninha foi sucedida por Mãe Bada. Em seguida A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Sem veio Mãe Senhora, conhecida por sua altivez e carisma. revisão da oradora.) – Com a morte de Senhora, lembrada em versos de Vinicius DISCURSO DA SRA. DEPUTADA JA- de Moraes, veio Mãe Ondina. E, em 1975, assumiu Mãe NETE ROCHA PIETÁ QUE, ENTREGUE À Stella, um dos ícones da luta contra a intolerância, pela ORADORA PARA REVISÃO, SERÁ POSTE- reafirmação do candomblé como religião, afastando-se RIORMENTE PUBLICADO. do sincretismo entre o candomblé e o catolicismo. 33620 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o centená- lares e formou-se na turma de 1926 da Faculdade de rio do Terreiro de Mãe Stella tem grande significado no Medicina. No ano seguinte, viajou para a Alemanha, contexto religioso e social da Bahia. Daí a importância onde se casou e fez cursos na área de cirurgia. do Ilê Axé Opó Afonjá. Para iniciar a carreira no Rio Grande do Sul, Metz- Uma série de eventos foi programada para celebrar ler instalou-se em Santo Cristo, que sediava um núcleo a data. Hoje à tarde, a partir das 18h, a Câmara Municipal de imigrantes. Em 1931 foi outra vez à Europa. No re- de Salvador realizará uma sessão especial. A iniciativa foi torno, após estágios em hospitais da Alemanha, Áustria da Vereadora Olívia Santana, a quem parabenizo. e França, foi convidado pelo tio, então Prefeito de Novo Infelizmente, por já ter assumido outros compromis- Hamburgo, para estabelecer-se naquela cidade. sos no Congresso Nacional, não poderei comparecer ao Em pouco tempo ganhou fama de médico com- evento. No entanto, destaco o compromisso e a parceria petente e benemérito. Chegava a devolver o valor pago que temos com a Vereadora Olívia nas lutas a favor da de- pelas consultas a pacientes que não tinham dinheiro mocracia religiosa e contra a intolerância em nosso País. para comprar os remédios receitados. Não se limitava Ministros e outras autoridades estarão presentes a atuar na sua cidade; ia também às localidades pró- para marcar os 100 anos de fundação do terreiro, que é ximas, como Ivoti e Campo Bom, e cada vez se torna- um espaço pela defesa da democracia religiosa, contra va mais conhecido entre os colonos alemães que se a intolerância religiosa, que ainda é muito forte, e pela espalhavam pela região. valorização das religiões de matriz africana. A par da Medicina, interessou-se pela política, Parabéns a Mãe Stella e a todos aqueles que ingressando na Ação Integralista Brasileira e elegen- professam a religião do candomblé no meu querido do-se Vereador em Novo Hamburgo, em 1935. No ano Estado da Bahia. seguinte, voltou seu olhar também para o jornalismo, Na figura de Mãe Stella, faço minhas referências editando o periódico partidário Der Kampf. E, em 1939, a todos os líderes religiosos e adeptos do candomblé assumiu a direção do jornal católico A Nação. que participam desta sessão e das demais atividades Antes, porém, o Estado Novo, implantado em previstas para ocorrerem durante todo o mês. 1937, fechou todas as casas legislativas, interrompen- O meu axé a todos e a todas. do a carreira política de Metzler. Fez mais do que isso: O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Cum- perseguiu-o pela ascendência alemã e pela militância primento o Deputado Daniel Almeida pela lembrança no integralismo, invadiu sua casa, prendeu-o por 100 e associo-me a esse cumprimento a Mãe Stella. dias e tentou cassar sua nacionalidade brasileira. V.Exa, Deputado Daniel Almeida, faz uma exce- A redemocratização do País pôs fim às persegui- lente referência a uma grande baiana do culto afro- ções, e já na primeira eleição para Deputado Estadual brasileiro. Constituinte, em 1946, Metzler foi eleito pela legenda O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Com a do Partido de Representação Popular (PRP), receben- palavra, pela ordem, o Deputado Germano Bonow. do votos em todos os Municípios. Na Assembleia Le- O SR. GERMANO BONOW (DEM – RS. Pela gislativa do Rio Grande do Sul, chegou a ocupar a 1ª ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ini- Vice‑Presidência e, interinamente, a Presidência. Em cialmente registro o falecimento, na semana passada, discursos que alcançaram grande repercussão, de- do ex-Prefeito Arno Henrique Mueller, de Ivoti, aos 89 nunciou as violências que haviam sido cometidas por anos. Ele foi várias vezes Vereador daquela cidade e autoridades brasileiras contra os imigrantes alemães tem inúmeras obras registradas. à época da 2ª Guerra Mundial. Sras. e Srs. Deputados, quero homenagear hoje No pleito seguinte, em 1950, confirmando seu a memória de um dos mais eminentes homens públi- prestígio crescente, Wolfran Metzler elegeu-se Depu- cos do Rio Grande do Sul, com ampla atuação nas tado Federal, o primeiro com base eleitoral em Novo décadas de 30, 40 e 50 do século passado. Médico e Hamburgo. Nesta Casa, foi Líder do PRP e Vice-Líder do político, Wolfran Metzler destacou-se nas 2 atividades Bloco Parlamentar Independente. Entre outros projetos, e em ambas caracterizou-se como grande amigo e apresentou 2 que indicam claramente suas principais defensor dos pequenos produtores rurais. áreas de interesse: um criava a Ordem dos Médicos do Nasceu em Porto Alegre, em 15 de setembro de Brasil, antecipando debate que hoje começa a voltar ao 1903. Seu pai era imigrante alemão, sócio de uma ti- primeiro plano; outro estabelecia normas para a reforma pografia que editava 3 jornais católicos – um em por- agrária, com o objetivo de evitar o êxodo rural. tuguês, o segundo em italiano e o outro em alemão. Metzler tinha, aliás, preocupação constante com Mais tarde, o filho herdaria a tipografia e a ligação com as questões ligadas ao campo. Mesmo sem ser agrô- o jornalismo. Antes, porém, concluiu os estudos regu- nomo, publicou um livro sobre técnicas e métodos de Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33621 cultivo e criação. Em linguagem simples, procurava autor da matéria, a todos os Senadores que ajudaram orientar os pequenos produtores para o melhor apro- a aprovar essa PEC. veitamento de suas propriedades. Na mesma linha, O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Nobre iniciou o projeto de uma escola técnica agrícola no Deputado Sérgio Barradas Carneiro, cumprimento Município de Venâncio Aires. V.Exa. pela brilhante ideia e por ter concluído esse tra- Em 1954, ele concorreu, sem sucesso, ao Gover- jeto legislativo extremamente importante e que deve no do Estado. Não chegou a ocupar novo posto eleti- ser reconhecido. Infelizmente, a imprensa, na semana vo, pois morreu em 20 de outubro de 1957, quando se passada, não deu o crédito a que V.Exa. tem direito. preparava para o pleito do ano seguinte. O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Com a A morte prematura de Metzler causou grande co- palavra, pela ordem, o Deputado Fernando Ferro. moção no Estado. Um jornal publicou artigo intitulado O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela or- Wolfran e seus colonos, no qual afirmava: dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro matéria do jornal inglês The Independent, que situa “Um leitor da cidade objetará talvez que o Brasil no topo do mundo pelo seu desempenho na os colonos de Wolfran eram somente os que área econômica. pertenciam ao mesmo partido, que o elegeram Trata-se de reconhecimento do sucesso da nos- e cujas reivindicações se esforçava para defen- sa política externa, das nossas políticas sociais e do der. Um homem rural haveria de rir se ouvisse surto de crescimento, que eles chamam de “milagre”, tal objeção. Instintivamente, os agricultores na economia brasileira. O Presidente Lula é saudado sentiam que Metzler queria o bem de todos e como um grande estadista. Esse importante jornal in- não somente dos correligionários”. glês reconhece esse fato. Por isso, por querer o bem de todos, por traba- Na contramão dessa iniciativa, a revista Veja traz lhar para todos, Wolfran Metzler é ainda lembrado e em sua capa matéria acusando a volta do radicalismo merece as homenagens que até hoje recebe, com seu do PT. Essa revista, que virou um subjornalismo a ser- nome estampado em ruas, praças e escolas de vários viço de uma candidatura, repete a capa que fez em Municípios gaúchos. 2002, em que acusava o PT de radical. É uma capa Era o que eu tinha a declarar sobre esse ilustre esquisita, requentando a matéria para tentar enganar gaúcho e brasileiro, Sr. Presidente. as pessoas menos informadas. Muito obrigado. É lamentável que uma revista reproduza matéria O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Com com viés preconceituoso, ideologicamente conservador, a palavra, pela ordem, o Deputado Sérgio Barradas reacionário e fascistoide para tentar ajudar na candi- Carneiro. datura de José Serra. O SR. SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT – Por coincidência, a Editora Abril ganhou um con- BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi- trato sem concorrência, em São Paulo, para vender dente, Sras. e Srs. Deputados, ao meio-dia de hoje foi revistas. Como não tem coragem, autoridade moral e promulgada, em sessão do Senado Federal, a PEC política para atacar o Presidente Lula, vira as baterias do Divórcio, de minha autoria. para o lado do PT – com um linguajar rasteiro e lamen- Da mesma forma que fiz quando da aprovação tável. Esse tipo de jornalismo não funciona. da PEC nesta Casa, em que agradeci a todos os De- É importante que a Justiça Eleitoral veja a que putados que participaram das Comissões por onde a se presta essa revista no momento da nossa disputa proposta tramitou, aos Relatores e aos Presidentes, eleitoral. quero registrar meu agradecimento a todos os Senado- Muito obrigado, Sr. Presidente. res que votaram por duas vezes a favor dessa PEC. O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Muito Agradeço aos Senadores baianos João Durval, An- obrigado, Deputado Fernando Ferro. tonio Carlos Júnior e César Borges, a todos os Líderes – O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Com a Romero Jucá, Renan Calheiros, Aloizio Mercadante, Ideli palavra o Deputado Pedro Wilson. Salvatti, Arthur Virgílio –, enfim, a todos os que ajudaram O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Sem revisão a aprovar essa PEC naquela Casa o empenho. Agradeço do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, igualmente ao Presidente José Sarney a promulgação estamos realizando hoje e amanhã, no Auditório Ne- dessa que será a 66ª emenda à nossa Constituição. reu Ramos, o seminário comemorativo dos 20 anos do Ficam registrados nos Anais da Câmara dos Estatuto da Criança e do Adolescente, com a presença Deputados os meus agradecimentos, na condição de de especialistas, gestores, autoridades e Parlamenta- 33622 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 res das Comissões de Direitos Humanos e Minorias e Órgãos importantes, como o próprio UNICEF, de Legislação Participativa. reconhecem que o Estatuto conseguiu se firmar em Debateremos, à luz da razão, com especialistas do políticas públicas nas áreas mais essenciais, como nível da Dra. Carmen Silveira de Oliveira; do Sr. Fábio assistência social, educação e saúde. Feitosa, do CONANDA; da Sra. Maria Lúcia Leal – a Outro fator que podemos considerar importante é Baiana; da Deputada Maria do Rosário; da Sra. Leila o da conscientização e participação dos pais. Isso con- Paiva; e do Sr. Daniel Cara. tribui de maneira afirmativa, seja nas campanhas de mo- Queremos, nestes 2 dias, falar abertamente das bilização, como nas de vacinação, seja na participação questões que envolvem os jovens brasileiros, as crian- de programas sociais, como o Bolsa Família, garantin- ças e os adolescentes em situação de risco ou não. do a permanência das crianças nas escolas, exigindo Debateremos também com o Sr. José Antônio seus direitos, por meio dos Conselhos Tutelares e dos Moroni, do INESC – do Programa Criança e Adoles- Conselhos Municipais de Saúde, exigindo educação e cente no Parlamento; com a Sra. Isa Oliveira; com a assistência social, como instrumentos legais da luta pela Sra. Aline Yamamoto; com a Sra. Solymar Cunha; com garantia dos direitos fundamentais de seus filhos. representantes dos Conselhos Tutelares, muito impor- Essa conscientização é, com certeza, um passo tantes no trabalho de ponta, na base da sociedade; com fundamental que a sociedade dá para a garantia dos representantes de entidades como Fórum Nacional direitos fundamentais. É preciso ter consciência de que dos Direitos da Criança e do Adolescente, Sistema S, só a lei, como norma jurídica, não é suficiente para ILANUD, Conselho Nacional de Psicologia, universida- garantir os direitos. Ressalte-se que o ECA significou, des – UnB; Cândido Mendes, do Rio de Janeiro; PUC, desde a Constituição Cidadã, um divisor de águas de Goiás; UFG, entre outras. na história da infância e da adolescência brasileiras É possível afirmar que, nestes 20 anos de criação para inverter a lógica da doutrina da situação irregu- do Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil, ti- lar para a da doutrina da proteção integral. Em outras vemos muitos avanços no que diz respeito a políticas palavras, o Estatuto estabelece direitos e cria metas públicas para garantir o atendimento das necessidades para o atendimento integral, com medidas protetivas e dos direitos dessa clientela especial de nossa socie- para os casos de meninos e meninas em situação de dade. Também podemos afirmar que ainda é necessário risco ou que tenham seus direitos violados; e medidas avançar mais nas áreas de educação, saúde, segurança, socioeducativas para os que se encontram em desa- lazer, esportes, para que todos tenham vida digna. cordo com a lei por atos infracionais – ricos ou pobres, Nestes 20 anos, de 1990 a 2009, esses meninos sem exceção. Agora é preciso avançar na aplicação e meninas foram beneficiados com importantes ações, do PNDH 3 em todo o Brasil. Direitos e oportunidades que garantiram seus direitos fundamentais. Afinal, são para todas as crianças e adolescentes do País, no sé- 60 milhões de brasileirinhos – o equivalente à popula- culo XXI. Direitos a vida digna. ção da Itália –, um terço da população do Brasil, que É preciso avançar mais. Temos clareza da neces- merecem ser felizes e bem tratados. sidade de buscar universalizar o atendimento, investir Há que se destacar que a educação no Brasil teve mais para levar os direitos àqueles meninos e meninas melhoria considerável com a ampliação da oferta de vagas que ainda continuam alijados das políticas públicas para nas escolas. Quase chega a atingir a universalidade. garantir a inclusão e atenção imediata. Precisamos dar Segundo dados do PNAD, mais de 95% das crian- respostas a essas crianças que ainda engrossam as fi- ças e adolescentes, entre 7 e 14 anos, estão frequentan- las dos grupos extensivos rurais e urbanos, do trabalho do o ensino fundamental. O analfabetismo entre crianças infantil, da exploração sexual, da violência doméstica e adolescentes de 10 a 14 anos, que era de 14% em e inserir seus pais em programas sociais de inclusão. 1990, caiu para inexpressivos 0,3%. Na área de saúde, Precisamos punir os que cometem esse tipo de violên- outro fator importante dos direitos da criança e do adoles- cia contra garotos e garotas e, mais do que isso, fazer a cente, o Governo Lula deu um salto de qualidade. Cito, reparação psicossocial da criança. Viva a vida digna! por exemplo, o combate a doenças como a poliomielite, A sociedade brasileira vivenciou, desde a implan- com um calendário de vacinação e acompanhamento, tação do ECA, um período de lutas e conquistas, com o como forma de proteger as crianças e adolescentes de esforço realizado pelos movimentos que surgiram nos doenças. A mortalidade infantil também teve redução anos 80 e atualmente compõem o Fórum Nacional dos de 48%, considerada significativa, baixando para um Direitos da Criança e do Adolescente. índice de até 24 natimortos por mil nascidos vivos. São Essa articulação, que completou 20 anos em mais e melhores oportunidades para brasileirinhos e 2008, foi, sem dúvida, a grande responsável pelo Es- brasileirinhas das cidades e dos campos. tatuto. Agora, cumpre a nós dar um passo além. O Es- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33623 tatuto, assim como a Declaração Universal dos Direitos Creiamos todos nas alegrias e esperanças de criar Humanos, não é inteiramente respeitado, porque falta planos justos e fraternos, planos substantivos e oportu- compromisso do conjunto da sociedade, falta vontade nos, e mais e melhores ações para todos os meninos e política de alguns governantes, notadamente na esfe- meninas, rapazes e moças, brasileiros e brasileiras. ra mais importante da base social, que é o Município, Nesse sentido, é preciso lembrar que o PNDH 3, onde também faltam valorização e qualidade técnica que foi amplamente debatido pela sociedade civil, traz aos operadores e gestores de programas. importantes tópicos sobre os direitos da criança e do ado- O momento é de radicalizar na implantação do lescente especialmente contemplados no Eixo Orientador ECA. É preciso que haja planejamento e esforços III, como forma de universalizar direitos em um contexto conjuntos do Poder de Estado – Executivo, Legisla- de desigualdades, por meio da promoção dos direitos tivo e Judiciário – e da sociedade civil organizada. É da criança e do adolescente para o seu desenvolvimen- preciso apoiar o Plano Nacional de Direitos Humanos to integral, de forma não discriminatória, assegurando, 3 – PNDH 3 e realizar outros tantos nos Estados, no inclusive, o seu direito de opinião e participação. Distrito Federal e nos Municípios. O decreto estabelece algumas ações programá- Tomamos a liberdade de enumerar aqui algumas ticas, determinando os responsáveis, em cada área, ações que consideramos de extrema necessidade para pela aplicação das metas estabelecidas para a conso- garantir a atenção plena à camada infanto-juvenil cres- lidação das diretrizes nacionais do ECA e da Política cente, das cidades e dos campos, de Goiás e do Brasil: Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos 1) ECA. Crianças e adolescentes preci- da Criança e do Adolescente e da Convenção sobre sam de implementação massiva nas políticas os Direitos da Criança, da ONU. públicas (recursos financeiros, sociais e huma- Entre essas ações, cabe à Secretaria Especial dos nos) nas áreas de educação, com prioridade Direitos Humanos formular e implementar essas políti- para educação infantil e fundamental, saúde, cas, a começar pelo plano de médio prazo decenal, e lazer, esporte e assistência psicossocial. desenvolver e implementar metodologias de acompa- 2) Fortalecimento do CONANDA, Conse- nhamento e avaliação das políticas e planos nacionais lhos Municipais, Conselhos Estaduais, Conse- referentes aos direitos da criança e do adolescente. lhos Tutelares, juizados, promotorias, delega- É preciso consolidar o Sistema de Garantia de Di- cias, defensorias da criança e do adolescente reitos da Criança e do Adolescente com o fortalecimento de Goiás e do Brasil. do papel dos Conselhos Tutelares e de Direitos, apoiando 3) Política integrada permanente de fisca- a universalização em todos os Municípios, em todos os lização, em face de evasão escolar, drogas (cra- Estados e no Distrito Federal, em cada rincão deste País. ck), pedofilias, pornografias e trabalho infantil. Esse é um objetivo estratégico para garantir os seus di- 4) Melhor articulação e integração en- reitos na ponta, no local onde mora a criança. tre universidades, escolas, ONGs, CEMEIs, Precisamos criar mecanismos para um sistema lan houses, centros, programas, observató- de justiça, de segurança pública e defensorias para o rios, igrejas, maçonaria, conselhos, mídias, atendimento da clientela; estimular a formação e in- famílias, profissionais, comissões legislativas formação, por meio de esforços conjuntos na escola, e de movimentos sociais, juvenis, culturais e na mídia impressa, na televisão, no rádio e na Inter- populares para apoiar, propor, observar, ver, net; promover ações educativas para a erradicação da avaliar, agir, fiscalizar, monitorar os desempe- violência na família, na escola, nas instituições e na nhos das políticas públicas locais, regionais comunidade em geral. Essa é uma tarefa de todos os e nacionais (orçamentos, responsabilidades, Ministérios – dos Direitos Humanos, da Educação, da experiências vitoriosas, recursos humanos e Saúde, da Assistência Social, da Cultura, da Justiça, financeiros) para crianças e adolescentes em do Turismo – do CONANDA, do CONASS, enfim, de situação normal e de risco, de rua, abandonos todos nós, numa corrente de mobilização para o desen- e violências urbanas e rurais. volvimento infantil e a proteção do jovem adolescen- 5) Avançar mais e melhor hoje e amanhã. te. Por fim, devemos implementar o Sistema Nacional Temos de avançar nos objetivos do milênio da de Atendimento Socioeducativo – SINASE. É preciso ONU. Precisamos avançar e qualificar mais, e avançar mais, muito mais. mais urgentemente, nas caatingas, nos pampas Queremos aproveitar a realização deste seminário e nos sertões, tratativas de políticas e ações para no plenário do Auditório Nereu Ramos para debater, mais de 60 milhões de crianças e adolescentes com a presença dos representantes de candidatos dos cerrados e do Brasil, de Norte a Sul. à Presidência da República, as políticas públicas de 33624 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 proteção, de assistência, de inclusão social, de resso- a criança e o adolescente sejam bem tratados. Seja cialização, de educação, de saúde, de lazer e cultura. para a comunidade, seja para a família, seja para o Queremos a alegria e a felicidade como Patrimônio próprio papel do Estado, a luta pela educação, saúde, Nacional da Criança e do Adolescente. Criança é feita transporte, lazer é questão básica para a segurança para ser feliz. Oxalá isso ocorra. da criança e do adolescente. Sr. Presidente, como eu disse, estamos realizando Por isso, saudamos a realização, no Auditório um grande seminário sobre os 20 anos do Estatuto da Nereu Ramos, desse seminário, que traz, certamente, Criança e do Adolescente. Foram 20 anos de muitas muitas contribuições do Governo e da sociedade. conquistas e desafios. Há uns que querem voltar. Nós Peço a transcrição na íntegra de nossa progra- queremos avançar em relação às políticas públicas. mação. O Plano Nacional de Direitos Humanos, na ques- Viva a criança e o adolescente do cerrado e do tão das crianças e dos adolescentes, é um avanço Brasil! fantástico, porque estabelece políticas públicas de O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Agra- recursos humanos, materiais e orçamentários para deço ao Deputado Pedro Wilson. implementar nos Municípios, Estados e União os pla- PROGRAMAÇÃO A QUE SE REFERE nos, os programas, as atividades afirmativas para que O ORADOR Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33625 33626 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Conce- recebemos especialistas e estudiosos do tema de vá- do a palavra ao Deputado Nelson Bornier. rias partes do mundo, a exemplo de Eduardo Kalina, Aproveito para cumprimentar o Vice-Prefeito Pau- da Argentina; Gregor Burkhart, da Alemanha; João lo Aquino, de Feira de Santana, que acompanha esta Goulão, de Portugal; Marcel de Kort, da Holanda, e sessão. Massimo Barra, da Itália. O SR. NELSON BORNIER (Bloco/PMDB – RJ. Entre os assuntos discutidos no evento, destaco Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. o relativo ao trabalho das comunidades terapêuticas. e Srs. Deputados, registro, com breve atraso, mas com Para debater esse tema, estava presente o Frei Hans justo orgulho, o transcurso, dia 11 de julho, de mais um Stapel, que mantém uma dessas comunidades em aniversário de existência do Município de Mendes. É, Guaratinguetá, no Estado de São Paulo. sem favor nenhum, uma das mais prósperas comuni- Frei Hans Stapel possui em torno de 70 comuni- dades do Estado do Rio de Janeiro. dades terapêuticas espalhadas pelo mundo, mais de São muitos anos de lutas incansáveis na busca 50 no Brasil, algumas na Europa e outras na América. de afirmação no contexto municipalista fluminense, Então, ele tem larga experiência nisso. o que está sendo conseguido graças aos esforços Por isso, fui surpreendido quando o representante dos seus abnegados munícipes, especialmente do do Ministério da Saúde disse que iria abrir o debate so- Vereador Marcos Siqueira. De forma amadurecida e bre as comunidades terapêuticas. Ora, Sr. Presidente, conciliadora, S.Exa. assumiu o cargo de Vereador do Frei Hans recupera drogados há 27. Há 27 anos suas Município de Mendes, obtendo resultados positivos no obras sociais vêm realizando um trabalho que deveria exercício de seu mandato, imprimindo transparência a ser do Estado – e o faz com recursos próprios. todos os seus atos. No meu Estado, a Rede Brasil Sul empreendeu Com um pouco mais de 17 mil habitantes e um uma campanha em busca de ações para essas obras comércio bastante dinâmico, Mendes vai criando con- sociais que têm como objetivo a recuperação de dro- dições, a cada dia, para que não seja vista no Estado gados. A esse respeito, o jornal Zero Hora, em sua apenas como cidade-dormitório. edição do dia 3 de julho, publicou matéria em que Sei que não são poucos os problemas enfren- lemos: “Um mês a mais para as doações. A empresa tados pela administração municipal para melhorar as jornalística contribui com mais 50%, além do que for condições de vida de seu povo. Porém, o trabalho ho- dado pelo cidadão”. nesto e quotidiano de cada um se soma aos esforços A propósito, o Correio do Povo noticiou a inaugu- de todos para o bem da comunidade. ração de uma comunidade terapêutica para mulheres. Tenho orgulho de ter recebido recentemente o É raro encontrarmos comunidades terapêuticas volta- título de Cidadão Honorário de Mendes, concedido das exclusivamente para a recuperação de mulheres. pelo próprio Vereador Marcos Siqueira. Sendo um dos É extremamente raro. Mas, em Santa Rosa, no meu Deputados mais atuantes da bancada do nosso Es- Estado, está sendo inaugurado um grupo chamado tado na Câmara dos Deputados, devo dizer que isso Amor Exigente. decorre do tratamento por mim dispensado aos assun- Do Governo gaúcho, recebi a relação das comu- tos do Rio de Janeiro no Congresso Nacional. Tenho nidades terapêuticas beneficiadas. O meu Estado tal- me esforçado junto ao Poder Executivo para liberar vez seja pioneiro nessa prática. A Governadora Yeda recursos financeiros das emendas parlamentares de Crusius, de cujo Governo não faço parte, determinou minha autoria, bem como de emendas extraorçamen- o repasse de mil reais para alguns internos dessas tárias apresentadas ao Orçamento Geral da União, comunidades terapêuticas. Creio que esse é um pri- destinadas a projetos importantes e necessários em meiro passo. diversas áreas, que favorecem e promovem o bem- Os dados ainda são um pouco preocupantes. estar da população de Mendes. Senão, vejamos: no Rio Grande do Sul há 23 comuni- Sr. Presidente, congratulo-me com a população dades terapêuticas e 351 vagas contratadas pelo Go- de Mendes, no Estado do Rio de Janeiro, pelo auspi- verno do Estado. Mas lembramos que no Rio Grande cioso evento, renovando meus votos de franca pros- do Sul, em maio deste ano, havia mais de 5 mil pes- peridade. soas internadas. E vejam bem as dificuldades que Era o que tinha a dizer. tem o pessoal que trabalha nessa comunidades para O SR. GERMANO BONOW (DEM – RS. Sem recuperar os drogados. revisão do orador.) – Sr. Presidente, na semana pas- Outro seminário sobre o assunto, Sr. Presidente, sada, foi realizado nesta Casa o seminário interna- foi realizado pela Universidade Federal do Rio Grande cional Políticas sobre Drogas, oportunidade em que do Sul. Estiveram presentes ao evento autoridades de Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33627 vários países, entre eles, o México e Argentina. O Salão Vemos a presença de menores em grande parte de Artes da universidade ficou repleto, o que mostra dos crimes hediondos, como este caso que comoveu a sensibilidade da comunidade brasileira em relação o País inteiro e ganhou destaque na grande mídia: o a esse problema. goleiro do Flamengo, ídolo de uma das maiores torci- E não pode ser diferente. Afinal, as drogas vira- das, utilizou um primo menor e pobre para sumir com ram uma epidemia. a moça Eliza Samudio, com quem teve um caso extra- É preciso que os Governos Municipais, Estadu- conjugal e um filho indesejado. ais e Federal entendam a necessidade de enfrentarem No sábado passado, dia 10 de julho, aqui no esse problema com determinação. Distrito Federal, um menor, armado com um revólver E não se diga que isso é coisa recente, Sr. Presi- calibre 38, participou, junto com 2 outros criminosos dente. Dados levantados por Flávio Pechansky, psiquia- adultos, do assassinato do técnico penitenciário Edilson tra e professor da Universidade Federal do Rio Grande Pereira Ramalho, morador do Paranoá, que trabalhava do Sul, revelam que, em 1973, em Miami, houve o pri- no Complexo Penitenciário de Brasília, a Papuda. meiro alerta acerca da prática de fumar um subproduto Ramalho foi vítima de latrocínio na cidade-satélite da cocaína à época chamado de freebase. de Itapoã, próximo ao local onde morava, quando pa- Posteriormente, em 1985, no The New York Times rou o seu carro para conversar com uma amiga que publicou a notícia de que 3 adolescentes buscaram tra- praticava cooper. tamento para a dependência de um outro preparado Apesar de ter em sua ficha criminal 2 homicídios, de cocaína, uma nova forma da droga chamada crack: 2 roubos e 1 porte ilegal de arma de fogo, esse me- o freebase em pequenas pedras. nor de 13 anos estava solto nas ruas, sem qualquer Dados de São Paulo, de 1994, um dos primeiros acompanhamento, livre para continuar praticando cri- estudos sobre o assunto, revelam que o cidadão que mes terríveis. viciado em crack se caracteriza pelo isolamento, pela Senhores, esse menor criminoso irá simplesmen- degradação física, pela quebra de relacionamento, pela te receber a aplicação de medidas socioeducativas. paranoia e pela marginalização. Poderá ficar até 3 anos recluso em uma das casas de Em reunião da Frente Parlamentar Mista de Com- internação do Distrito Federal. Isso é tudo o que pode- bate ao Crack, o psiquiatra Pablo Roig falou em 1,2 mos esperar da legislação atual. Depois, certamente, milhão de usuários de crack apenas no Brasil. voltará às ruas para praticar outros crimes bárbaros, Um dos dados que mais me chama a atenção como esse que ocorreu no último sábado. diz respeito à mortalidade por crack. Estudo feito em A sociedade clama por mudança em nossa le- São Paulo acompanhou 131 usuários por 5 anos. Des- gislação benevolente e ultrapassada – Código Penal, tes, 17% foram a óbito: a metade por assassinato, um quarto por AIDS, 9% por overdose e um grupo menor Lei de Execução Penal e Estatuto da Criança e do por hepatite e afogamento. Adolescente (ECA). É preciso, volto a dizer, que as autoridades enten- Essa legislação se mostra extremamente ultrapas- dam que a questão das drogas é também um problema sada e incapaz de combater a audácia dos criminosos de saúde pública – e o Deputado Alceni Guerra, aqui que praticam atrocidades contra o cidadão honesto, na presente, tem acompanhado conosco essa jornada certeza de que as leis em vigor vão protegê-los e ainda contra as drogas e sabe bem do que estou falando: da oferecerão a eles muitos benefícios para voltarem às nossa grande preocupação diante da omissão da área ruas e cometerem mais crimes bárbaros. de saúde pública quanto à epidemia de drogas. Prezados senhores, isso tem de acabar. Há “sai- Era o que tinha a dizer. dões”, liberdade condicional por bom comportamento, Muito obrigado, Sr. Presidente. autorizações para trabalho externo, apesar da gravi- O SR. LAERTE BESSA (PSC-DF. Sem revisão dade do crime cometido. Precisamos mudar nossa le- do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gislação, rever o ECA. prezados telespectadores da TV Câmara, ouvintes da Defendo a mudança imediata de nossa legisla- Rádio Câmara, a sociedade está estarrecida diante de ção. Lutarei por isso. Como Parlamentar e Presidente tantos crimes bárbaros com a participação de menores da Comissão de Segurança Pública e Combate ao e adolescentes infratores com fichas criminais aterro- Crime Organizado, acompanho o avanço da violência rizadoras. Eles ocorrem em todas as unidades federa- em nosso País e sei do apelo constante da sociedade tivas do País, e no Distrito Federal não é diferente. Os por uma legislação mais rigorosa. criminosos adultos fazem questão de ter sempre um Faço um apelo aos nobres colegas para que menor presente no ato das atrocidades praticadas. atentem para esta triste realidade e se comprometam 33628 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 seriamente com o aprimoramento da legislação refe- desses “saidões”, um elemento, deficiente mental, co- rente à segurança pública. meteu vários homicídios e atentado violento ao pudor A segurança pública tem de ser realmente uma contra menores, na cidade de Luziânia. Não podemos prioridade. Até agora temos visto os Governos Esta- mais aceitar isso. duais e o Governo Federal fugirem desse assunto. A Deve-se identificar, por meio do exame criminoló- segurança de nossa população deve ser prioridade gico, quem são esses bandidos que, infelizmente, não máxima. são recuperáveis e estão se aproveitando do famoso Registro o meu protesto contra essa fuga das au- “saidão”, liberdade existente em nossa Lei de Execu- toridades em investir na segurança pública. O avanço ção Penal, para continuar cometendo crimes. do crime nas cidades brasileiras está se tornando um Mais uma vez, estamos chorando a morte de caso sério. É preciso investir em segurança e moder- um técnico penitenciário, barbaramente assassinado nizar as polícias em todo o País. Devemos equipar tec- por 4 elementos. Três deles, com inúmeras passagens nicamente, capacitar e aumentar o contingente policial pelas delegacias policias, estavam soltos devido aos para enfrentar e combater a criminalidade no Distrito “saidões” (1 está foragido); o outro, menor de idade, Federal e nos Estados. cometeu vários delitos e é considerado o chefe do ban- Estamos bem próximos de eventos internacionais, do, também com diversas passagens pelas delegacias como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de de polícia do Distrito Federal. 2016. Temos de correr contra o tempo para equipar e Sr. Presidente, trata-se de mais um desabafo, para melhorar nossas polícias. É preciso apostar em mais colocarmos em pauta, imediatamente, os projetos que investimentos e acompanhar os avanços tecnológicos, modificam a Lei de Execução Penal e o Código Penal municiando viaturas, corporações, delegacias e compa- e, assim, darmos um basta na violência em nosso País. nhias militares com o que houver de mais moderno. A comunidade não suporta mais isso. Sr. Presidente, faço mais uma denúncia do des- É preciso agir rapidamente. Se não tomarmos caso do Governo e também dos nossos Parlamentares medidas drásticas, não teremos condições de dimi- no sentido de avaliar e modificar a Lei de Execução nuir a violência num curto espaço de tempo. Temos Penal. de trabalhar. Nós somos cúmplices dos homicídios e O técnico penitenciário Edilson Pereira Ramalho, latrocínios que ocorrem em todo o País, praticados de 34 anos, foi covardemente assassinado no final de principalmente durante os “saidões” da vida. semana. Ele foi abordado por 3 elementos que, após Muito obrigado. assaltá-lo, ceifaram sua vida. Eram maiores de idade. O SR. GERALDO RESENDE (Bloco/PMDB – Um deles estava foragido do presídio e 2 estavam MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. soltos devido ao “saidão”. São elementos com vasta e Srs. Deputados, há 1 ano, a cidade de Dourados folha corrida. amanheceu sob o assombro de um escândalo político Trecho de jornal diz que o bando era formado por sem precedentes: as Operações Owari e Brothers, da 4 criminosos que têm várias passagens pela polícia. Polícia Federal. Fernando Oliveira Silva, 25 anos, tem participação em De uma hora para outra, população se viu per- 3 tentativas de homicídio e 2 lesões corporais; Nailton plexa com a notícia de que 40 pessoas – entre elas Barbosa Sales já foi detido por homicídio, roubo e lesão o Vice‑Prefeito, Secretários Municipais, Vereadores, corporal; o terceiro componente já respondia por este- funcionários públicos e empresários – estavam sendo lionato e falsificação de documento; e o quarto, menor presas, acusadas de corrupção. E havia fortes indícios de idade, o mais violento da quadrilha, foi apreendido e de envolvimento do atual Prefeito de nossa cidade. encaminhado ao CAJE. A medida socioeducativa desse Devido a uma cuidadosa e detalhada investiga- menor de idade é de 3 anos, por latrocínio. ção da Polícia Federal, eles foram flagrados desviando Temos de identificar esses menores que real- dinheiro público, notadamente da área da saúde, para mente são irrecuperáveis e individualizar suas penas. atender os interesses de uma quadrilha que agia den- Não podemos mais ser vítimas de pseudomenores de tro da Prefeitura, fraudando licitações, com contratos 18 anos de alta periculosidade, que são abonados por acertados, pagamento de propinas e outros ilícitos, o nossa legislação de 70 anos atrás. Nós, da Comissão que provocou um prejuízo de muitos milhões de reais, de Segurança Pública e Combate ao Crime Organiza- que deveriam ser destinados – pasme, Sr. Presidente! do, estamos preparando uma documentação completa – principalmente à saúde pública. para fazer alterações na Lei de Execução Penal. De acordo com a denúncia oferecida pelo Mi- Não podemos mais conviver com “saidões” ab- nistério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, a surdos concedidos pela Justiça. Recentemente, em um partir das investigações da Polícia Federal, divulga- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33629 das com exclusividade pelo jornal Correio do Estado, Na verdade, a sociedade douradense espera ansiosa- as investigações evidenciaram “a existência de uma mente que não se perca o trabalho da Polícia Federal. influente organização criminosa (...), voltada à prática Ela realizou a maior operação contra a corrupção já de vários crimes, muitos deles em prejuízo da admi- vista em Dourados, e tenho certeza de que também nistração pública (...), advindos de procedimentos li- em Mato Grosso do Sul. Nela atuaram cerca de 250 citatórios fraudados”. agentes e vários delegados, oriundos de todas as O escândalo frustrou a população de Dourados, partes do País. que acreditava ter escolhido um prefeito comprometido De fato, a fartura de evidências, os dados que com a transparência administrativa e com o respeito comprovam as fraudes nas licitações e o volume de ao dinheiro público. Ledo engano. dinheiro desviado não deixam dúvidas da ação da A população douradense foi vítima, segundo ex- quadrilha. Entendo que há elementos suficientes para plicitado pelo Ministério Público Estadual, de um grupo tirar de circulação os corruptos, devolvendo à popu- que, “uma vez içado ao poder (...) passaria a conduzir lação a confiança na correta aplicação dos recursos a administração pública como se esta fosse uma em- públicos. presa particular (...), todos eles praticando ou tentan- Nesse malfadado “aniversário”, a única forma de do praticar crimes por intermédio do uso da máquina recuperar um pouco da confiança no Poder Público é pública, sob a modalidade de fraude à licitação e de torcer para que a Justiça cumpra a sua parte com rigor. corrupção, como de fato fizeram”. Acredito piamente que isso acontecerá. No momento em que a ação da polícia desmasca- De nossa parte, continuaremos vigilantes, aten- rou políticos, funcionários públicos e empresários, mais tos e persistentes na luta para passar a limpo a his- de 40 pessoas foram colocadas na cadeia, ainda que tória da nossa cidade, livrando-a desse capítulo tão provisoriamente. A investigação mostrou que a ação vergonhoso. da quadrilha tinha raízes na administração anterior e Como médico e membro da Frente Parlamentar tornou-se mais predadora na atual administração. da Saúde, sou um dos maiores fiscalizadores do bom A tristeza que se abateu sobre a população tam- uso do dinheiro público, sobretudo o destinado à saú- bém nos deixou perplexos. Trabalhamos no Congres- de. Daí o meu total apoio à atuação da Justiça, desde so Nacional para obter recursos essenciais para a que o caso veio a público, que deflagrou o trabalho da melhoria da saúde pública, e muitos deles estavam Polícia Federal para conter a ação do que se conven- indo parar, segundo a peça do Ministério Público, nas cionou chamar de “Máfia da Saúde” em Dourados. mãos de uma máfia. O povo de Dourados e de Mato Grosso do Sul O dinheiro que deveria servir para financiar a espera que seja feita justiça. compra de equipamentos novos, remunerar médicos e Muito obrigado, Sr. Presidente. funcionários, construir novos postos de saúde, ampliar O SR. LUIZ CARLOS SETIM (DEM – PR. Pro- o atendimento e a qualidade dos serviços prestados nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e pelo Município era desviado, sem nenhum escrúpulo, Srs. Deputados, afinal, como está, neste momento, o para alimentar uma rede de corrupção sem par na perfil do resultado da tragédia das enchentes nos Es- história de Dourados. tados de Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina? V.Exas. são testemunhas de nosso empenho, Assim como ocorreu há pouco tempo em San- nesta Casa, na viabilização de ações importantes para ta Catarina, a maior calamidade – agora repetida em Dourados, com o objetivo de ajudar a administração Alagoas e Pernambuco –, a meu ver, é não contarmos municipal a tirar a saúde pública douradense do caos. com um governo eficaz nos momentos em que essas Cito, por exemplo, os recursos que garanti junto ao Mi- situações se repetem. E tragédias, infelizmente, têm nistério da Saúde para reforma de 10 postos de saúde sido frequentes, o que indica, certamente, a necessi- e construção de outros 6 postos do Programa Saúde dade de atitudes concretas e imediatas. Os poderosos da Família; para reforma e ampliação do Hospital da conversam, discutem, concordam e discordam, mas a Vida; para construção da Clínica da Mulher; e para im- real eficiência, necessária em caso de se desejarem plantação da Unidade de Pronto Atendimento, entre resultados, não aparece. outras intervenções em prol da saúde. Em teoria, mantêm-se encontros, seminários, O escândalo completa 1 ano. A população de congressos sobre os problemas oriundos do tal buraco Dourados e de Mato Grosso do Sul aguarda o desfe- na camada de ozônio, da poluição causada por isso e cho desse episódio, de forma a punir exemplarmente por aquilo, das ações predatórias desses agentes de os culpados pelos desvios, impedindo que esse tipo toda natureza. E quais são as atitudes governamentais de gente continue agindo livremente em nossa cidade. concernentes aos momentos em que mais se precisa 33630 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 do Governo? Fala‑se muito em um país unido e no sem controle, e não haverá preparo de nossa parte. brasileiro solidário. Mas, no momento de crise, atuam Não seria mais fácil pararmos de fazer de conta que os políticos em consonância para o bem da região, do ainda somos tão “abençoados” quanto gostaríamos? Estado atingido? Não é o que tenho visto. Permitam-me dizer que papel interessante é o do Por exemplo, tivemos a oportunidade de enviar um voluntário, frente a momentos de tragédia. Em muitos profissional voluntário para Alagoas, em nosso nome. países, ser voluntário é algo comum. Independente- Ele tem atuado em situações sociais de risco, como a mente de ser país mais ou menos rico, ser voluntá- das enchentes. Observamos ali a inoperância político- rio é atitude demonstrativa de solidariedade. Aí entra governamental. Percebeu-se que ser do Governo po- a consciência de um povo, de uma nação; acima de deria indicar operância conjunta; não ser, não. Isso é tudo, de cada cidadão. solidariedade? Que Governo primitivo é este? Há falta Não desejo entrar no mérito de qualquer nível de sensibilidade, de sensatez, de humanidade. de julgamento. No entanto, no decorrer do último mês, Fazem visitas aéreas. Há helicópteros por todos chamou-me a atenção o fato de que estar solidário ao os lados. Visualizamos inúmeras visitas de gover- time de futebol brasileiro na Copa do Mundo, na Áfri- nantes, candidatos a novos Governos sobrevoando ca, foi ato corriqueiro por aqui. Já no que diz respeito Rio Largo, Murici, Branquinha, União dos Palmares a atos de solidariedade aos alagoanos e pernambu- e Santana do Mundaú, as cidades mais atingidas em canos, nem sempre. Interessante – permitam-me um Alagoas. Dezenas de opiniões são emitidas, como se parênteses – foi ver inúmeras pessoas apostando em elas, mantidas apenas na verbalização, contribuíssem “bolões” nos jogos, mas muito poucos “apostando” em com quem, “lá embaixo”, sofreu com aquele “tsunami doações aos atingidos pelas enchentes. Que solida- das águas doces”. riedade é essa? Estranha-me que o Governo Federal anuncie lar- Finalizando, pergunto: nós, brasileiros, compre- gamente a liberação de verbas para os Estados atin- endemos o nosso papel como cidadãos solidários, gidos. Estranha-me, também, a mesma “não-atitude” dignos, diante dos momentos realmente difíceis, como divulgadora – muito menos de forma tão entusiástica os das enchentes em Santa Catarina, Alagoas e Per- como no momento –, no caso de Santa Catarina. Es- nambuco? Tenho dúvidas. Espero que aceitem o meu taria a proximidade das eleições influenciando isso? convite para, pelo menos, uma boa reflexão. Parece-me justo conhecermos concretamente, como O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Regis- cidadãos, qual foi o valor liberado para Santa Cata- tro a presença do Prefeito de Joinville, nosso colega rina, por exemplo, em comparação a Alagoas e Per- Carlito Merss, a quem desejo boas-vindas. nambuco. Quais são os critérios adotados? Como se dis- O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Por tribui dinheiro nesse caso? Como ele é utilizado? Ao permuta com o Deputado Wanderley Macris, que vol- serem prestadas contas – o que parece ser natural –, ta logo em seguida, concedo a palavra ao Deputado ficamos sempre sabendo como a verba foi utilizada? Ernandes Amorim, do Partido Trabalhista Brasileiro de Não obstante o fato de o Sr. Presidente da República Roraima. S.Exa. dispõe de 5 minutos. ser natural do Estado de Pernambuco, de Garanhuns, O SR. ERNANDES AMORIM (PTB – RO. Sem afinal, quais foram os critérios adotados na liberação revisão do orador.) – Sr. Presidente, na verdade, ve- de verbas para o Sul e para o Nordeste? nho aqui hoje falar especialmente da minha vida. Eu Tragédia vai, tragédia vem. É indiscutível que elas nasci na área rural, na Bahia, e fui para a cidade ser ocorrem, e cada vez com maior frequência. Afinal, com empregado doméstico. Estudei, formei-me, fui militar. o constante desrespeito do homem à natureza, o que Tenho curso superior. Depois fui para Rondônia, onde mais podemos esperar? tenho a oportunidade de trabalhar há 35 anos. Recordo-me de que até há muito pouco tempo De uns tempos para cá, pelo trabalho que de- falávamos que o Brasil era abençoado por não contar senvolvo, pelos meus mandatos – fui 2 vezes Prefeito, com tragédias de ordem natural, como as que ocorrem 2 vezes Deputado Estadual, 1 vez Senador, e agora em tantos outros países. Atualmente já há furacões no sou Deputado Federal –, tenho recebido denúncias de Sul, pequenos terremotos no Nordeste e enchentes alguns membros do Ministério Público. cada vez mais volumosas. Assim, mais do que nunca, Essas pessoas não têm responsabilidade. Deter- é chegada – definitivamente, a meu ver – a hora de minado promotor fez uma denúncia contra mim sem organizarmos melhor a “ação pré-tragédia” no Brasil, a sequer saber se ela é verdadeira. Procurou 2 pessoas exemplo da prontidão existente em outras nações. Do incautas, analfabetas e colocou na boca delas denún- contrário, a cada momento teremos uma devastação cias contra este Parlamentar. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33631 Há mais de 6 anos venho batalhando contra tais Isso é uma falta de vergonha. Esta Casa tem denúncias falsas. Tenho procurado meios para denun- obrigação de corrigir esses erros. Não podemos per- ciar esse promotor, mas meus colegas e amigos ad- mitir que o Poder Judiciário seja cerceado de exercer vogados dizem que não posso fazê-lo, que ele pode sua função até a última instância e que o cidadão não denunciar quem bem quiser, sem que seja responsa- tenha o direito de se defender até a última instância bilizado por isso. Dizem que, primeiro, devo ganhar a da acusação de alguns que se dizem donos da mora- causa na Justiça e depois entrar com um processo lidade, donos da justiça para aparecer na mídia. contra a União. Sr. Presidente, se eu ganhar a causa, Deixo registrado o meu repúdio à posição desse quem vai pagar é a população, ou seja, nós mesmos. promotor. Espero que essa injustiça seja corrigida. Os promotores são isentos de qualquer punição. Nada O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Muito pode atingi-los. obrigado. Agora, com a Lei Ficha Limpa, a Justiça acelerou O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Con- o meu processo. Fui condenado na primeira instância. cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Arnaldo Recorri, mas meu pedido foi negado. Por causa de de- Faria de Sá. núncias mentirosas, meu nome passou a constar da O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela lista daqueles que não podem concorrer às eleições ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, regis- deste ano. Não há onde buscar meu direito ou como tro que estamos aguardando obtenção de quorum para assegurá-lo. Sou obrigado a esperar que as outras votar a redação final da PEC nº 300. Oportunamente, no instâncias julguem essas denúncias, e um promotor mês de agosto, durante o esforço concentrado, votare- não pode ser denunciado. Isso é uma vergonha. Ali- mos em segundo turno essa PEC, que é ansiosamente ás, é um capricho desta Casa não fazer uma lei nes- aguardada pelos policiais e bombeiros militares. Sem se sentido. dúvida nenhuma, a luta da semana passada produziu um efeito extremamente positivo. Inclusive, V.Exa. teve Tramita na Câmara dos Deputados projeto de a oportunidade de participar daquela reunião-almoço lei de minha autoria estabelecendo que a autoridade com o Presidente Michel Temer. que fizer denúncias mentirosas contra um cidadão Sras. e Srs. Deputados, nesta oportunidade, cum- deve ser punida. primento o Prefeito de Caieiras, Roberto Hamamoto, e Um promotor não pode ser punido, mas eu pos- o Vice-Prefeito Gersinho pelo grande trabalho que têm so. Se não houver compreensão do Supremo Tribunal feito na cidade, onde estive no último final de semana. Federal, corro o risco de perder mais de 20 anos de As obras da ponte da ferrovia e do viaduto estão an- vida política. Para um político, isso é uma condenação, dando bastante bem, assim como a recuperação da é um crime, ou melhor, é a morte política. Rodovia Tancredo Neves. Denúncias como essas de que tenho sido alvo Finalmente, registro o falecimento, no fim de se- ocorrem no Brasil e ninguém toma providências. Eu mana, do meu sogro, João Maria. Envio condolências disse ao meu advogado que vou representar esse a toda a família. Sem dúvida, é uma notícia bastante promotor na instância maior, em Brasília. triste. Faço questão de registrar esse fato. Na semana passada aprovamos aqui que o Con- Muito obrigado, Sr. Presidente. selho Nacional de Justiça vai averiguar irregularidades O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Nós cometidas não só por promotores, mas também por também estendemos à família as condolências desta juízes. Mesa, Deputado Arnaldo Faria de Sá. Quero recorrer a esta Casa, corretamente ou O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Com a não. É preciso que, em âmbito superior, seja dada uma palavra o Sr. Deputado Vanderlei Macris. resposta a quem tem razão e caiam por terra essas O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Sem mentiras atribuídas a mim. revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- Sr. Presidente, fui empregado doméstico e tive putados, o Diário Oficial da União publicou, nesta a honra de estudar, trabalhar e me formar. Tive vários terça-feira, a Resolução nº 5, que aprova o modelo mandatos. Fui Prefeito, Deputado Estadual, Senador. de concessão e procedimentos para implementação E hoje um simples promotor, que é uma pessoa des- e operação do Trem de Alta Velocidade – TAV, o cha- peitada, porque não conseguiu ser político, porque não mado trem‑bala, que vai ligar as cidades do Rio de gosta de mim, faz denúncias contra a minha pessoa. Janeiro, São Paulo e Campinas. Um leilão, marcado E mesmo sendo julgado em uma instância que não para 16 de dezembro na Bolsa de Valores, Mercado- considero colegiada, meu nome sai na lista daqueles rias e Futuros de São Paulo, definirá o grupo respon- que não podem concorrer às eleições. sável pela obra. 33632 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle Não é possível que, mais uma vez, utilizem as tem uma Subcomissão Especial, da qual sou Presiden- ações do Estado brasileiro, a máquina pública, em be- te, que acompanha esse projeto há algum tempo. nefício de uma candidata do Governo Federal. É isso Estamos preocupados. Defendemos essa pro- que o Presidente acabou de dizer, quando anunciou, posta que, sem dúvida nenhuma, colocará o Brasil na há pouco, a licitação da obra, destacando a presença era dos trens de alta velocidade, como acontece na da candidata do Governo e apontando-a como respon- Europa, na Ásia e em vários países. E agora também sável por mais essa grande façanha. o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, au- Queremos um projeto de país. Não queremos um torizou a construção de 2 mil quilômetros de linhas de projeto eleitoral. Parece que vai ocorrer o que houve trem de alta velocidade, num país que sempre primou na Prefeitura de São Paulo, quando o Sr. Celso Pitta pelo transporte aéreo. apresentou o Fura-Fila. Houve simplesmente uma ani- Sr. Presidente, defendemos essa proposta, mas mação gráfica para mostrar um grande projeto para a é importante salientar que o Presidente da Repúbli- cidade de São Paulo, que na verdade não foi realizado. ca, Luiz Inácio Lula da Silva, acaba de se manifestar, E hoje é um grande problema para a Capital, porque lançando o edital do Trem de Alta Velocidade e, como não está sequer concluído. sempre, fazendo propaganda da candidata oficial de Portanto, não queremos que esse seja um projeto seu partido, Sra. Dilma Rousseff. eleitoral, que sirva apenas para a Sra. Dilma Rousseff apre- Conforme matéria do G-1 de agora à tarde, diz sentar na televisão, durante a propaganda eleitoral, uma Lula, em cerimônia, que o sucesso do trem-bala se animação gráfica bonita, que evolverá a todos, mostrando deve a Dilma Rousseff. o trem-bala como se estivesse pronto. É o que irá aconte- Primeiro, trata-se de questão jurídico-eleitoral, cer provavelmente. Já quero denunciar o fato desta tribuna. que precisa ser considerada. Meu partido vai avaliar Não devemos considerar isso um projeto de país. mais uma interferência da utilização da máquina do Estaremos atentos à fiscalização desse movi- Estado em favor da candidata. mento, ao edital, a todas as alternativas de mudança Segundo, ao que nos parece, depois de anos de sugeridas pelo Tribunal de Contas da União, porque enrolação, de trabalho, de anúncios, esse projeto fi- se trata do maior investimento em ferrovia da América nalmente oferece oportunidade para que a sociedade Latina. São 31 bilhões de reais. Não é dinheiro que se brasileira conheça as diretrizes do Governo em rela- deva desconsiderar por parte desta Casa e da Comis- ção a essa proposta. são de Fiscalização Financeira e Controle. Imaginávamos, pelo menos, que o Governo tives- Muito obrigado, Sr. Presidente. se palavra. Disse que o trem de alta velocidade estaria O SR. ZONTA (PP – SC. Sem revisão do ora- pronto para a Copa do Mundo de 2014. Essa hipótese dor.) – Sr. Presidente, nobres colegas Parlamentares, é absolutamente inviável. E provavelmente já se torna funcionários e funcionárias da Casa, senhores visitan- inviável para as Olimpíadas de 2016. tes, um dos temas que aparece em todas as pesquisas Não querendo ser pessimista, mas conhecendo de opinião pública como prioridade para os Governos a incapacidade de gestão deste Governo, entendo que Federal e Estaduais é a Saúde. Um dos itens de maior não há possibilidade de confiar naquilo que se diz hoje preocupação hoje no Brasil, por atingir toda a popu- em relação às ações administrativas. Está muito claro lação, é a Saúde. Temos conhecimento de situações que o Governo apressou e está agora na fase final do que realmente nos deixam estarrecidos. projeto, inclusive pressionando o Tribunal de Contas Em pesquisa publicada ontem, Santa Catarina apon- da União para emitir parecer em relação à proposta. ta a saúde como primeiro item que preocupa a população, Vamos averiguar se efetivamente as recomendações com 44%. É um grande indicativo num Estado que tem do Tribunal de Contas da União estão consideradas um nível médio de vida aparentemente satisfatório. no edital anunciado hoje. Depoimentos que recebemos realmente nos pre- O projeto foi lançado de forma apressada. Foram ocupam. desconsideradas as hipóteses de ser um projeto de O SUS, o melhor programa de saúde pública país, um projeto de Brasil, um projeto de interesse da nos diversos continentes, não pode se deixar esvair, sociedade brasileira para ser apenas um projeto elei- muito menos deixar toda a responsabilidade para os toral. É a grande questão que está sendo apresentada. municípios. Sempre houve dúvida em relação a isso. Estamos acom- Para se ter ideia, o depoimento de um médico a panhando essa matéria na Comissão de Fiscalização um paciente, feito na semana passada em um hospi- Financeira e Controle e na Comissão de Transportes. tal público de Florianópolis, Capital de Santa Catari- Vamos acompanhá-la detalhadamente. na, trouxe preocupação cada vez maior a respeito do Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33633 atendimento de pacientes da Ortopedia. Apenas trinta É muito importante que nós nos debrucemos pacientes são atendidos, tendo prioridade aqueles com sobre alguns aspectos dessa questão. É comum se fratura exposta. Os que têm fratura interna vão sendo ouvir uma insistente lamentação sobre a elevada car- atendidos na medida em que surge vaga. ga tributária de nosso País, mas nós não nos dedi- São tratados como mercadoria! Não se pode con- camos às suas deformações, que levam a profundas ceber isso! Há falta de recursos, por isso, independen- desigualdades. te de partido – faço parte da base do Governo –, esta Vejam os senhores e as senhoras que as famílias Casa tem o compromisso de, neste período legislativo, que ganham em torno de mil reais, correspondendo votar a regulamentação da Emenda nº 29. a 2 salários mínimos, deixam na União, nos Estados Precisamos praticar esse gesto de justiça, ter co- e nos Municípios a metade de seus recursos, mas as ragem de votar essa regulamentação e oferecer esse famílias que ganham mais de 15 mil reais deixam ape- valor a mais à Saúde, principalmente, por meio do SUS, nas 26% dos seus recursos. a todo o povo brasileiro. Temos esse compromisso e É importante compreendermos também o valor precisamos encarar isso de frente! Neste momento, do que representa um dos dados que nos chocaram o Presidente da Casa está reunido com os Líderes profundamente, reproduzidos pela CartaCapital. A para fazer a pauta e a agenda dessas reuniões e do população recebe de volta dos impostos pagos, sob a esforço concentrado. forma de políticas públicas de educação, de saúde e de Não podemos admitir, como primeiro item dessa assistência social, em torno de 10% do que é pago. Mas agenda, outro que não seja a regulamentação da Emen- aqueles detentores de títulos da dívida pública recebem da nº 29. Esse é o compromisso de todos nós. Recurso 36%. Atentem, Srs. Deputados, Sras. Deputadas: 36% para isso existe. A população precisa dela. Essa é uma que tendem a crescer, sobretudo, num momento como grande carência, é o item número 1 de preocupação este, em que o Banco Central, mais uma vez, pratica da população brasileira, que depende de um gesto, de a injusta política de elevação da taxa SELIC. uma atitude, de um compromisso nosso. Nós não nos debruçamos sobre aquilo que o Prof. Na condição de candidatos, como vamos pedir Evilásio Salvador – grande professor da Universidade votos à população se não praticamos um gesto de Federal da Bahia – chama de monstrengo do ICMS. coragem e votamos a regulamentação da Emenda nº Nós pagamos sobre o consumo. Quando se paga so- 29? Além disso, temos que invocar o Governo para bre o consumo, todos pagam de forma igual, sejam os que melhore a gestão dos recursos do Ministério da pobres, sejam os ricos. Mas nos países desenvolvidos, Saúde, que é péssima. em geral, busca‑se arrecadar dos que ganham mais, Há necessidade, sim, de aprovarmos a regula- dos que têm patrimônio e maior renda. mentação da Emenda nº 29 e melhorarmos a gestão Por isso, temos de nos dedicar ao assunto, às dos recursos, mandando-os aos municípios, porque vésperas de um debate eleitoral e de uma escolha lá acontece tudo e é onde o recurso pode ser melhor fundamental de políticas que levem este País a um aplicado. novo patamar de desenvolvimento, porque é impor- Esse é o nosso depoimento. tante reduzir a carga tributária. Há os que propõem A SRA. JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Sem que se possa reduzir de 35% para 30% do PIB. Mas revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Deputado Colbert para reduzirmos a carga tributária, temos de ter como Martins, grande representante do povo baiano, caros referência os objetivos a que nos propomos. A carga Deputados e queridas Deputadas, em todo período pré- tributária, os recursos arrecadados têm de assegurar eleitoral, há grande preocupação em se debater grandes o desenvolvimento sustentável deste País e têm de temas. Um deles diz respeito à política tributária. assegurar políticas e programas sociais que compen- Nós, nesta Casa, fizemos um grande esforço ao sem a miséria herdada desta injusta República e da tentar realizar uma reforma, mas não conseguimos. injusta Colônia. Quero, às vésperas do processo eleitoral, regis- Não nos cabe aqui discutir se há necessidade trar a importância de uma matéria feita pela revista ou não de estabelecer, cada vez mais, menos impos- nacional CartaCapital acerca dessa questão. tos aleatoriamente. Temos de garantir infraestrutura, Inicia a revista CartaCapital: investimentos em programas sociais. Aliás, quere- “A carga tributária do Brasil, mais injus- mos, sobretudo, assegurar que a política tributária ta que excessiva, perpetua a desigualdade, não apenas garanta investimentos em infraestrutura e desestimula os investimentos produtivos e é nos programas sociais, mas seja arrecadada dos que moderada sobre o patrimônio”. mais têm patrimônio, renda, e sejam desonerados os 33634 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 que se dedicam à produção, que auferem renda pelo vimentos sociais que corajosamente vão às ruas em trabalho. nome da dignidade humana, da justiça e da cidadania Sr. Presidente, era o que queria deixar registrado. a que todos têm direito. Apenas alguns consideram a O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Agra- legitimidade do que se reclama; a maioria se apressa deço a V.Exa., Deputada Jô Moraes. em repudiar quem não se conforma ao silêncio dos O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Concedo pusilânimes, ao desinteresse dos apáticos, à inação a palavra ao Sr. Deputado Rômulo Gouveia. dos acomodados. O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB. Pro- São espíritos menores que não aceitam o diálogo, nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e a troca de ideias, o convívio civilizado e mutuamente Srs. Deputados, quero registrar nesta tribuna, o fale- respeitoso dos que divergem quanto às convicções cimento do Promotor de Justiça Wandilson Lopes de ideológicas e aos valores políticos. À intransigência Lima, ocorrido no último dia 5 de julho e que se cons- desses radicais preferimos o sábio conceito de Rosa tituiu numa grande perda tanto para os seus familiares Luxemburgo, quando afirmou:“A liberdade é sempre, como para o Ministério Público da Paraíba. e fundamentalmente, a liberdade de quem discorda Wandilson Lopes nasceu em Campina Grande, de nós”. no dia 15 de março de 1943. Ingressou no Ministério Assim, garanta-se às pessoas e às organizações Público da Paraíba em março de 1989. Atualmente sociais o direito de manifestar-se livremente, de lutar, estava na condição de promotor convocado, o que lhe em parceria com o Governo, com o Parlamento e com permitia substituir procuradores de Justiça. Era titular o Poder Judiciário, por um Brasil melhor, economica- da 4ª Promotoria de Santa Rita. mente mais justo e socialmente mais digno para todos Tribuno reconhecido nacionalmente, teve atua- os brasileiros. Sempre, é claro, de acordo com a lei, ção destacada quando de sua participação, por vários com as disposições constitucionais a que todos esta- anos, no Tribunal do Júri de Campina Grande. Naquela mos submetidos. Liberdade não é sinônimo de desor- cidade, teve também participação efetiva na organiza- dem, afronta ou desrespeito. A exigência mais justa ção e funcionamento das Curadorias. perde a razão de ser quando se rebaixa à violência, à Nas palavras do Procurador-Geral de Justiça da baderna e à agressão. Paraíba, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, o Ministério Essa, porém, não é a norma. O que em geral se Público encontrava-se de luto e sofreu “a perda de um vê, no Brasil, são organizações não governamentais e grande tribuno, homem com qualidades éticas e postura entidades representativas dos trabalhadores, dos es- moral que o notabilizaram na atuação ministerial e que tudantes e dos servidores públicos a lutar, conforme o bem representou os promotores criminais”. que determina a lei, por uma economia mais justa, por Outro de seus grandes amigos, João Arlindo uma justiça mais equânime, por uma cidadania mais Correa, Presidente da Associação Paraibana do Mi- verdadeira para todos. Metas, não por coincidência, nistério Público, além de afirmar que o Promotor Wan- que buscam o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, dilson Lopes era um ícone do Ministério Público e um como Poderes do Estado a serviço dos interesses co- tribuno de reconhecido valor, não só na Paraíba, mas letivos e do bem comum. nacionalmente, disse também que ele era “um promo- Felizmente, abandonou-se a ideia de que ao Go- tor de Justiça de escol, vocacionado, com trabalhos verno cabia toda a responsabilidade pela educação, efetivos prestados à sociedade paraibana. Além disso, pela saúde, pela segurança pública e por outros direitos companheiro, colega e amigo exemplar. Essa é uma sociais; agora, o modelo é o da ação compartilhada, perda irreparável, que enluta a sociedade paraibana da iniciativa conjunta, do trabalho coordenado de ins- e especialmente o Ministério Público”. tituições públicas e de organizações não governamen- Neste instante, quero desejar à família do ilus- tais, no grande esforço contra o subdesenvolvimento tre Promotor Wandilson Lopes e aos seus colegas econômico e a injustiça social, que nos envergonham membros do Ministério Público da Paraíba, em nome como povo e nos comprometem como nação. de meus pares da bancada da Paraíba no Congresso Equivocam-se, pois, os que ainda se baseiam Nacional, condolências por essa perda irreparável. nos velhos confrontos em que se opunham Estado e Muito obrigado. Sociedade, Governo e Povo: somos todos Nação, uma O SR. FELIPE BORNIER (PHS-RJ. Pronuncia o gigantesca unidade em que a cada um compete dar o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- melhor de si em favor da prosperidade humana e dos putados, não é de hoje que observamos, no Brasil, a direitos sociais. Insistir naquelas fórmulas ultrapassa- perigosa tendência de criticar os que protestam, de das é viver em um mundo que já não há, quando a censurar os que reivindicam, de demonizar os mo- realidade, hoje, é a parceria entre os governantes e Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33635 os movimentos sociais, entre os gestores públicos e Afonso da Silva, uma previsão constitucional e uma as organizações não governamentais. provisão legal. Poucos países do mundo são, atualmente, tão O planejamento é um processo contínuo e dinâ- promissores quanto o Brasil, mas não nos esqueçamos mico, que engloba operações interdependentes e deve de que a dimensão dos nossos problemas equivale estar sujeito a ajustes, revisões e modificações, uma à grandeza das nossas forças. Muito resta por fazer, vez que as condições podem ser alteradas. ainda, para que a educação, a saúde, o emprego, o Esta visão de planejamento implica o entendi- saneamento básico e a segurança pública finalmente mento de que este não se limita ao plano, que a partir deixem de ser privilégios de poucos e se tornem di- do diagnóstico fixa seus objetivos e metas, embora o reitos de todos. plano seja um momento importante do processo de Assim, não podemos recusar a valiosa contri- planejamento e uma referência permanente para a buição que oferecem os movimentos sociais, quando consecução. O plano instrumentaliza e dá a coerên- arregimentam milhões de manifestantes em atos pú- cia entre os meios e os fins requeridos pelo processo blicos pelo Brasil que todos queremos. Condená-los do planejamento. é não lhes admitir o direito à liberdade de expressão, O plano tem natureza técnica, uma vez que deve que para nós, brasileiros, é a maior expressão da liber- organizar racionalmente os meios, aliada a uma dimen- dade, no sábio conceito do jurista Carlos Ayres Britto. são política, já que subordina-se a fins, e esses, num Esse, o nosso sentimento, o nosso compromisso e a Estado Democrático, provém do diálogo e do consenso nossa profissão de fé. chancelados pelas instituições democráticas. Era o que eu tinha a dizer. Por muito tempo o planejamento no setor público, Muito obrigado. tanto no Brasil como em outros países, esteve mar- O SR. CARLOS BEZERRA (Bloco/PMDB – MT. cado pelo domínio normativo da ciência econômica. Embora essa abordagem ainda seja preponderante, Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. abriu-se espaço para o planejamento também na or- e Srs. Deputados, a possibilidade do bom encaminha- dem social. mento das políticas públicas adotadas para a área so- Com a previsão expressa do Plano Nacional de cial pelo Estado brasileiro em todas as esferas federa- Educação pela Constituição Federal, os planos educa- tivas requer o planejamento das ações. E, diga‑se, no cionais assumiram dimensão maior do que documentos regime federativo, sobretudo como no caso brasileiro, secundários para se constituir nas peças de planeja- que assume a feição do federalismo cooperativo, o pro- mento, cabendo a eles ordenar a ação do Estado no cesso de planejamento torna-se mais complexo, uma setor, mantendo com os mecanismos de planejamento vez que pressupõe negociação e decisões políticas tradicionais, como os Planos Plurianuais – PPAs, re- entre os entes federativos das 3 esferas e os setores lação de consonância e de integração, e não de su- sociais, para que haja um mínimo de coordenação e bordinação. Essa vocação dos planos educacionais, sincronia das ações e, portanto, efetividade das polí- já delineada pelo Constituinte, foi reafirmada recente- ticas públicas. mente, com a aprovação da Emenda Constitucional O planejamento qualifica a intervenção pública, nº 59, de 2009. procurando dotá-la de racionalidade. Registre-se que A ideia de planejamento educacional não é nova; a racionalidade não advém de desenhos e esquemas remonta ao ideário dos educadores reunidos no movi- concebidos em gabinetes por círculos fechados. So- mento dos pioneiros da Escola Nova, na década de 30 mente pode ser considerada racional a atuação do do século XX – nomes como Anísio Teixeira, Lourenço Estado se caracterizada pela universalidade, em be- Filho e Fernando de Azevedo, entre outros. Assim, por nefício de toda a sociedade. influência desse movimento, a Constituição de 1934 Trata-se de selecionar meios e organizá-los para foi a primeira a prever expressamente um plano na- que se cumpram os fins determinados pela sociedade cional de educação. brasileira, por via dos mecanismos institucionais da de- No setor educacional, revela-se mais complexa mocracia representativa e participativa, características a tarefa do planejamento, uma vez que a educação do Estado Democrático de Direito que foi conformado representa, talvez, a área social por excelência, que com a Constituição Cidadã de 1988. atende simultaneamente aos objetivos da República A Constituição determinou que cabe ao Estado Federativa do Brasil, expressos no art. 3º de nossa exercer a função de planejamento. O planejamento Carta Magna. não depende mais da mera vontade dos governan- Para o desenvolvimento da Educação, cabe aos tes, mas passou a ser, na expressão do jurista José municípios enfrentar o desafio em 2 frentes. 33636 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Em primeiro lugar, cumpre-lhes contribuir, no es- aspecto. Há uma obrigação legal desconsiderada por pírito do regime de colaboração que deve nortear a po- 44% dos municípios brasileiros. Mas não se trata de lítica educacional, para o alinhamento do planejamento reivindicar o cumprimento mecânico, burocrático da de suas ações com a das outras esferas federativas lei. O que importa são as consequências positivas que – União e Estados, que consolidam suas propostas, se podem vislumbrar com a adoção de um plano de respectivamente, no Plano Nacional de Educação e educação no âmbito municipal, assim como nas outras nos Planos Estaduais de Educação. esferas da Federação, a saber: Além disso, é imperativo que elaborem, execu- – organização e aprofundamento, no seio tem, ajustem e avaliem seus próprios planos munici- da sociedade civil e das instituições, do deba- pais de educação. te acerca das diretrizes, objetivos e metas da Registre-se que a Lei de Diretrizes e Bases da política educacional, o que se iniciou com a Educação Nacional – LDB não prevê a obrigatoriedade etapa municipal da CONAE e pode prosseguir da elaboração de plano municipal de educação, mas com conferências específicas acerca dos pla- apenas de integração dos órgãos e instituições dos nos municipais; sistemas municipais ao PNE e aos planos estaduais. – garantia de que a mudança de gestão Essa formulação revelou-se insuficiente, em face do não represente descontinuidade, na medida federalismo cooperativo brasileiro configurado pela em que o plano é assumido como Plano de Carta Magna, que reconheceu em sua plenitude o Estado; Município como integrante da Federação, em modelo – geração, na medida em que é aprovado original e único no cenário mundial. por lei, da responsabilidade do Poder Público Esse aspecto foi corrigido com o advento da Lei por executá-lo e explicar à sociedade o eventual nº 10.172, de 2001, que aprovou o Plano Nacional de não atingimento de determinadas metas; Educação – PNE, cuja vigência se aproxima do final. – criação de referência para o controle Essa lei tratou mais satisfatoriamente da questão, in- social exercido pela sociedade; clusive com a previsão da necessária harmonização, – deflagração, imediatamente após sua nos seguintes termos: “Art. 2º A partir da vigência des- aprovação, de ações no âmbito dos sistemas ta lei, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios municipais que persigam os fins estabeleci- deverão, com base no Plano Nacional de Educação, dos; elaborar planos decenais correspondentes”. – criação de parâmetros para a articu- Entretanto, a experiência mostrou que a mera lação de esforços municipais com as demais aprovação do PNE não se constituiu num indutor da esferas federativas para organizar suas ações elaboração dos planos municipais de educação. em regime de colaboração, de forma a evitar Essa constatação foi inserida no documento fi- superposições, somar esforços e contribuir nal da Conferência Nacional de Educação – CONAE, para o alinhamento do planejamento dos di- realizada este ano, que registrou a “não efetivação de ferentes níveis federativos. planos estaduais e municipais que dessem consecu- ção às diretrizes e metas do PNE, durante a vigência Dessa forma, conclamo os nobres pares para que do Plano (2001-2011)”. se agreguem aos esforços no sentido de que, conside- Segundo dados do IBGE contidos no Perfil dos rando a proximidade da edição de novo Plano Nacional Municípios brasileiros, em 2009, dos 5.565 municí- de Educação, sejam fortalecidas as iniciativas para que pios brasileiros, 3.138 contavam com plano municipal todos os municípios brasileiros passem a contar com de educação. seus planos municipais de educação. Poder-se-ia imaginar que isso ocorre nos mu- Muito obrigado. nicípios com dificuldades financeiras e escassez de O SR. JORGE KHOURY (DEM – BA. Pronuncia recursos humanos qualificados. o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- Ledo engano. Na maior cidade do País, a Capi- putados, neste Ano Internacional da Biodiversidade, tal paulista, somente agora está em processo de dis- quero daqui destacar um grande avanço para o nosso cussão o plano municipal. Dos municípios que con- País, resultado de um acordo firmado entre a Braskem tam com o plano, muitos não o estabeleceram por lei, e a empresa dinamarquesa Novozymes durante a rea- como seria desejável para dar-lhe maior possibilidade lização da Conferência das Partes – COP 15, em de- de continuidade. zembro do ano passado, na cidade de Copenhague. Trata-se de grave constatação. Em primeiro lugar, Na ocasião, foi feita uma parceria para desenvolver um porque a lei do PNE não está sendo cumprida neste plástico ecologicamente sustentável, com a intenção Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33637 de contribuir para a redução dos impactos ambientais distribuídas pelo Brasil e produz anualmente mais de negativos em nosso planeta, um comprometimento 11 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e com o desenvolvimento sustentável. outros produtos petroquímicos. Em 2 meses a Braskem, petroquímica líder na Que iniciativas como esta sirvam de exemplo América Latina, inaugura no Brasil a primeira fábrica em nosso País, para que possamos ter reduzidos os que vai produzir em larga escala plástico à base de impactos ambientais e garantir um futuro melhor para etanol. De acordo com matéria publicada no jornal Fo- todos. lha de S.Paulo no último dia 5 de julho, a fábrica da Era o que eu tinha a dizer. petroquímica em Triunfo, no Rio Grande do Sul, terá O SR. CARLOS SANTANA (PT – RJ. Pronun- capacidade para produzir 200 mil toneladas do bioplás- cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. tico por ano. Será colocada no mercado a chamada Deputados, aprovamos na semana passada, em pri- “embalagem verde”, criada a partir do polietileno, o tipo meiro turno, a PEC nº 300, de 2008, que estabelece de plástico mais usado no mundo. Muitas empresas que a remuneração dos policiais militares dos Estados brasileiras já se preparam para lançar comercialmente não poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distri- produtos com esta nova matéria-prima. to Federal, aplicando-se também aos integrantes do No setor de embalagens de alimentos, a Tetra Pak Corpo de Bombeiros Militar e aos inativos. De acordo anunciou a compra de polietileno de alta densidade, com a emenda, uma lei federal definirá o piso salarial feito de matéria-prima 100% renovável. O acordo re- dos policiais civis e militares e dos bombeiros dos Es- presenta o primeiro passo para a utilização de polieti- tados, que passarão a receber na forma de subsídio. leno verde na indústria alimentar e de embalagens de A mesma lei criará um fundo para ajudar os Estados bebidas e garante o fornecimento, pela Braskem, de a cumprir o novo piso, disciplinando o funcionamento 5 mil toneladas de polietileno verde de alta densidade do fundo e os recursos a ele destinados. A lei também por ano, a partir de 2011, para a produção de tampas definirá o prazo de duração desse fundo. plásticas e lacres. Sabemos que a matéria ainda precisa ser ana- Já na indústria de cosméticos, a Natura, por exem- lisada em segundo turno, antes de seguir para o Se- plo, planeja desenvolver e vender, a partir de outubro, nado, mas temos a convicção de que também será embalagens 100% de resina de cana. aprovada. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria Moro em uma região de extrema violência, no de parabenizar essas empresas que estão investindo Rio de Janeiro, onde os agentes de segurança resi- em desenvolvimento com sustentabilidade, na gestão dentes na comunidade são obrigados a fazer bicos responsável, demonstrando preocupação com o meio para complementar a renda familiar. Gosto sempre ambiente. A Tetra Pak também é parceira do Programa de citar a realidade com a qual convivo diariamente. Defensores do Clima, do WWF, e está a caminho de Temos inúmeros problemas na área de educação, cumprir o seu compromisso de reduzir as emissões saúde e principalmente de segurança pública. Nossos globais de carbono em 10%, em termos absolutos, agentes muitas vezes não contam com as mínimas entre 2005 e 2010. No Brasil, a Tetra Pak acaba de condições de trabalho. São viaturas sucateadas, ar- ser apontada como uma das 20 empresas mais sus- mamento precário e principalmente falta de amparo tentáveis do País pelo Guia Exame de Sustentabilida- por parte do Estado. de. A escolha confirma que a companhia está entre Esta PEC irá devolver a dignidade a esses compa- as que desempenham um papel sustentável em seus nheiros que desempenham um trabalho vital para toda negócios, mantendo o equilíbrio entre os negócios, o a sociedade. É muito importante que a remuneração respeito ao meio ambiente e às pessoas. desses policiais seja compatível com a importância e A Braskem divulgou em 2002 seu Compromis- o grau de periculosidade que a função demanda. so Público, alinhado com a sua contribuição para o Demos um grande passo para a conquista dessa desenvolvimento sustentável, e foi a primeira empre- luta, mas precisamos manter o mesmo empenho para sa brasileira a aprovar a Declaração Internacional de aprovar esta matéria em segundo turno e depois enviá- Produção Mais Limpa. Desde 2005, a Braskem é lis- la ao Senado para aprovação. Coloco-me a disposição tada no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) de todos os companheiros nesta luta. da Bovespa. Todas as suas plantas industriais têm a Agora, precisamos também aprovar a PEC nº certificação ISO 14001. Líder em resinas termoplás- 308, de 2004, que altera os arts. 21, 32 e 144, da ticas na América Latina e a terceira maior produtora Constituição Federal, criando a Polícia Penitenciária das Américas, a Braskem tem 18 plantas industriais Federal e Estadual. 33638 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 A PEC nº 308 é de fundamental importância população já impregnada pela sua classificação, por para os servidores do sistema penitenciário e para a ser negra: 2ª classe! sociedade brasileira, que clama por mais segurança A campanha cobriu o censo de 1991 e foi repeti- pública. A proposta é de que a Polícia Penal enfoque da em 2000, com o objetivo de sensibilizar os negros a defesa interna e externa dos presídios, bem como a e seus descendentes para assumirem sua identidade captura de presidiários fugitivos. histórica insistentemente negada. A campanha tam- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fa- bém era um alerta contra a manipulação da identidade lar agora sobre a questão dos agentes comunitários étnico-racial dos negros brasileiros, em virtude de uma de saúde e de combate às endemias. miscigenação que se constitui um instrumento eficaz Faço parte da Comissão Especial destinada a de embranquecimento. analisar a Proposta de Emenda Constitucional nº 391, Neste censo 2010, o quesito cor passa ao Ques- de 2009, que altera o art. 198 da Constituição Fede- tionário Básico, cobrindo toda a população recense- ral para estabelecer plano de carreira e piso salarial ada. Mas ainda há um longo caminho de superação profissional nacional para o agente comunitário de do racismo para que todos e todas respondam pela saúde e o agente de combate às endemias, e estou dignidade e pelo reforço da autoestima de pertencer acreditando que no próximo mês conseguiremos uma a um grupo étnico que só tem feito contribuir para o definição do projeto que���������������������������� será encaminhado à Câma- desenvolvimento deste País. ra dos Deputados pelo Governo Federal. Precisamos A proposta do IBGE de obter a fotografia mais aproveitar a semana de esforço concentrado no Con- nítida possível do Brasil, ainda está longe de ser al- gresso Nacional para votação do projeto. cançada. A proposta atenderá cerca de 300 mil agentes em Após 122 anos de uma abolição não conclusa, todo Brasil e só no Estado do Rio de Janeiro cerca de a luta do povo negro não termina. Para este ano, no- 3 mil agentes desempenham uma das atividades mais vamente o Movimento Negro está em campanha, em importantes no contexto da saúde pública do País. Os âmbito nacional. Agora é para que todos os adeptos agentes têm como característica a grande proximidade das religiões de matrizes africanas respondam direta- com a população mais carente, pois, na sua grande mente: Quem é de Axé diz que é! maioria, são moradores das comunidades e das áreas Tanto para cor ou raça, quanto para religião ou mais carentes do Estado. O agente de saúde é o elo culto, a população negra e seus descendentes estão entre as necessidades da população e o que pode ser conscientes de que suas palavras precisam ser firmes, feito para melhorar suas condições de vida. e devem estar atentos para que a anotação seja feita Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no próximo sem qualquer margem de erro. mês de agosto, a população brasileira vai participar do Não temos dúvida de que a resistência em tratar censo. É indiscutível o valor das informações coletadas de raça e em tudo o que a discussão implica – como para a definição de políticas públicas. políticas de reparações, com fundo para superação do Foi em 1872 que, pela primeira vez, a população racismo histórico – é a mesma que teremos de enfrentar foi compreendida oficialmente em termos raciais. Trata- no tratamento das religiões de matrizes africanas. va-se de conhecer uma população de ex‑escravizados Não dissimular a declaração de adepto das re- que começava a superar o número dos ainda escravi- ligiões de Axé, trazidas e preservadas como memó- zados. Esta diferença era possível na medida em que a ria ancestral por aqueles e aquelas que resistiram à instituição escravista tinha perdido a legitimidade pela travessia e morte nos porões dos navios tumbeiros, é ação de grupos abolicionistas ou mesmo em conse- dignificar a humanidade que por princípio e necessi- quência da abolição do tráfico (em 1850) ou das leis dade é diversa e assim deve permanecer. posteriores que prometiam uma gradual abolição. As evidências de que a humanidade surgiu no O Movimento Negro, nos anos 1970, enfrentou a continente africano são cada vez maiores e com rigor falácia da democracia racial, entendendo que o quesi- científico sempre mais acurado. Mas o conceito de raça to cor era determinante do lugar social da população. só perderá o sentido quando repararmos o estrago que Esse conhecimento, discutido por militantes e pensa- o uso histórico do conceito fez a cidadãos e cidadãs que dores das ciências humanas e sociais, levou a uma hoje são mais de 50% da população. Não sendo assim, campanha para o censo de 1991: Não deixe sua cor qualquer discussão conceitual será apenas a má retórica passar em branco! que tenta persuadir para continuar reinando. Não vamos Além da invisibilidade da população negra – pela deixar nossa cor passar em branco! E vamos dizer que falácia da democracia racial – o quesito, respondido somos de Axé! Quem é de Axé diz que é! apenas no Questionário Amostra, tangenciava uma Era o que eu tinha a dizer. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33639 O SR. ANSELMO DE JESUS (PT – RO. Pronun- Deputados, em 1990, conforme dados da Organização cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. das Nações Unidas, havia no mundo 120 milhões de Deputados, gostaria de fazer um registro da participa- pessoas vivendo fora de seus países de origem; ape- ção do Brasil na Conferência Global sobre Trabalho nas quinze anos mais tarde, em 2005, já eram 200 Infantil, que aconteceu em maio deste ano, na cidade milhões, indicando uma tendência de migração cada holandesa de Haia, para avaliar propostas e discutir vez mais acelerada. soluções para a erradicação das piores formas de tra- Relatório do Banco Mundial aponta que 11 mi- balho infantil no mundo. lhões de latino-americanos e caribenhos mudaram- Desde já quero parabenizar a Ministra do De- se para outros países entre os anos de 2000 e 2005, senvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia He- representando o maior contingente das regiões em lena Carvalho Lopes, que chefiou a delegação brasi- desenvolvimento. leira naquele evento, que contou com a participação, O Brasil, que entre 1819 e 1947 recebeu mais de além do MDS, do Ministério do Trabalho e Emprego, 5 milhões de estrangeiros, pelo Censo de 2000, apre- da Confederação Nacional da Indústria – CNI e da sentava um total de 683 mil aqui residentes, incluindo Força Sindical. os que mantinham a cidadania original e os já natura- Essa é mais uma demonstração do papel de lizados. Hoje, estima-se que ultrapassem 900 mil. destaque que o Governo Lula vem conquistando junto Começo citando esses números porque eles ilus- à comunidade internacional, visto que as políticas so- tram a importância da proposta de criação da Política ciais adotadas conseguiram fazer com que o trabalho Nacional de Imigração e Proteção ao Trabalhador Mi- infantil venha caindo em nosso País, como resultado grante, recentemente lançada para avaliação pública da redução da pobreza e da desigualdade e das ações pelo Conselho Nacional de Imigração, órgão vinculado específicas para seu enfrentamento. ao Ministério do Trabalho e Emprego. Esses dados positivos só foram possíveis porque A migração é um fenômeno que se acentua em o Governo Lula, juntamente com o Ministério do De- todos os continentes e que precisa ser levado em conta senvolvimento Social e Combate à Fome, transformou por um país como o Brasil, com presença crescente a proteção e o cuidado com crianças e adolescentes no cenário mundial e indicadores econômicos muito em política de Estado no Brasil. atrativos para trabalhadores e empreendedores do Desde 2003 o combate ao trabalho infantil foi mundo todo. transformado em meta presidencial. Essa decisão A proposta, que está aberta a consulta popular até política se concretizou com o lançamento do Plano o dia 15 de julho, visa estabelecer princípios, diretrizes, Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, de 2004, estratégias e ações em relação aos fluxos migratórios como resultado de intenso trabalho entre Governo e internacionais, servindo de orientação a entidades e sociedade civil. órgãos brasileiros em relação ao assunto. Sua linha Para se ter ideia, segundo dados recentes do mestra se fundamenta na promoção e na proteção dos MDS, em levantamento realizado em 120 municípios, direitos humanos dos migrantes e no estreitamento dos 95% dos gestores municipais de assistência social vínculos entre migrações e desenvolvimento. afirmaram que após a implementação do Programa de O texto apresenta separadamente os princípios e Erradicação do Trabalho Infantil – PETI houve significa- diretrizes gerais, as diretrizes específicas e as ações a tiva redução do trabalho precoce nos municípios. serem realizadas no âmbito da Política Nacional de Imi- O desafio ainda é grande, Sr. Presidente, e requer gração e Proteção ao Trabalhador Migrante. Em todos muito esforço de todos nós, políticos, Governo, inicia- os casos, o objetivo é possibilitar que os movimentos tiva privada, sociedade civil e trabalhadores em geral, migratórios ocorram de forma regular ou documentada, para juntos construirmos uma sociedade mais justa, e que haja coerência com as políticas de defesa dos livre desta mazela social que é o trabalho infantil. direitos das comunidades brasileiras no exterior. Esta Quero assim encaminhar, em meu nome e no é, aliás, uma questão relevante, pois hoje em torno de dos demais pares desta Casa, comprometidos com 3 a 4 milhões de brasileiros vivem em outros países e essa luta, nossa solidariedade e nosso voto de apoio precisam ter também seus direitos respeitados. ao trabalho realizado pelo Ministério do Desenvolvi- Entre os princípios e diretrizes gerais constantes mento Social e Combate à Fome. da proposta, destacam-se: o reconhecimento da mi- Parabéns! gração como direito inalienável de todas as pessoas; a Era o que tinha a dizer. assertiva de que a admissão de migrantes no território A SRA. MARIA DO ROSÁRIO (PT – RS. Pronun- nacional é ato de soberania do Estado, mas os proce- cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. dimentos de admissão não devem ser discriminatórios; 33640 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 a igualdade de oportunidades para os migrantes docu- çamento de livros e apresentação do Bloco Cortejo mentados ou em situação regular; o direito de acesso Afro. Dia 1º de agosto, palestras no barracão de fes- do migrante e sua família à educação – em especial, ta, apresentações de grupos de capoeira, de dança e para a criança e o adolescente –, à atenção de saúde da Banda Aiyê. e aos benefícios decorrentes das relações de traba- Mãe Stella de Oxossi, yalorixá responsável pelo lho; e o fortalecimento do combate à discriminação, à terreiro, é uma liderança da maior relevância no movi- xenofobia e ao racismo em relação a migrantes. mento pela reafirmação do candomblé como religião. As diretrizes específicas determinam celeridade Foi ela quem redigiu o primeiro documento afastando na expedição de documentos dos migrantes; preven- a religião do chamado sincretismo, que é a associa- ção da ocorrência de trabalho irregular ou degradan- ção com o catolicismo. No terreiro, é a estrela guia te; simplificação dos procedimentos para remessa de que orienta, aconselha os que buscam sua ajuda. É recursos oriundos do trabalho do migrante para o seu uma escritora com 5 publicações, todas com reflexões país de origem, e difusão dos direitos e deveres dos sobre sua religião, entre os quais se destaca O Meu migrantes, entre outros. tempo é Agora, com a segunda edição relançada este Das quinze ações listadas, sobressaem: a qua- ano, dentro da programação do centenário do terreiro. lificação técnica de servidores públicos para o atendi- É detentora do título Doutor Honoris Causa concedido mento humanizado de migrantes; o levantamento de pela Universidade Federal da Bahia. informações e a realização de estudos sobre o coti- Conheço pessoalmente Mãe Stella e tenho por diano dos migrantes; a promoção de seminários para ela grande admiração, pela sua sabedoria e pelo tra- divulgação de acordos do MERCOSUL e com outros balho social e educativo que lidera no Opô Afonja, um países nas áreas migratória, trabalhista e previdenciá- território realmente sagrado, onde se cultiva a cida- ria; o acesso dos migrantes e suas famílias às políticas dania, o respeito à religião e o amor ao próximo. Mas públicas de trabalho, emprego e renda. sua atuação não se restringe a esse espaço. Ela tem Todas essas sugestões e medidas, assim como grande inserção no Estado. Sua presença também e o conteúdo completo da proposta, estão disponíveis destaque no Brasil e no exterior. Quando Prefeita de no sítio eletrônico do Ministério do Trabalho, para que Salvador, tive o privilégio de conceder-lhe a Medalha qualquer cidadão interessado possa dar sua opinião. Maria Quitéria, em reconhecimento a seu trabalho. E, Após o dia 15, as opiniões serão analisadas, e o texto acompanhada de meus secretários, fui entregar essa final entrará novamente em debate e deliberação no medalha pessoalmente, em uma cerimônia realizada Conselho Nacional de Imigração. no próprio terreiro. Trata-se, portanto, de um processo transparente Portanto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras, e democrático, pelo qual desejo parabenizar o Conse- Deputadas, é com grande alegria que registro nesta lho Nacional de Imigração e o Ministério do Trabalho Casa o centenário do Ilê Axé Opô Afonjá pela importân- e Emprego. Tenho certeza de que, desse modo, está cia no cenário nacional na preservação dessa religião sendo construída uma política consistente para a pro- que tanto se identifica com o povo baiano, sentimen- teção ao trabalhador migrante, de acordo com as leis, to tão bem captado pelo nosso poeta Gerônimo, que as tradições e o compromisso do Brasil em relação em uma das suas mais belas composições profetiza: aos direitos humanos. “Nessa cidade todo mundo é D’Oxum”. Muito obrigada. Parabéns ao terreiro, a Mãe Stella, aos filhos e A SRA. LÍDICE DA MATA (Bloco/PSB – BA. Pro- filhas de santo! Que com a benção dos orixás preser- nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e vem esse terreiro para que prossiga na sua caminha- Srs. Deputados, começa nesta terça-feira, dia 13, em da, comemorando outros centenários, garantindo a Salvador, com uma sessão especial na Câmara de preservação e a riqueza dessa religião e da cultura Vereadores, as comemorações pelo centenário do Ilê afro-brasileira. Axé Opô Afonjá, um dos terreiros de candomblé mais Sr. Presidente, solicito a divulgação deste pronun- conhecidos e famosos do Brasil. A programação pros- ciamento pelos canais de comunicação desta Casa. segue no dia 30 de julho, com evento no barracão de Obrigada. festa do terreiro, às 19h, com saudação à Casa pelos O SR. VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB – alabês do terreiro, seguido de abertura do evento, com PB. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, o lançamento do selo comemorativo pelos Correios e Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna hoje, 13 de apresentação do Afoxé Filhos de Gandhy. Dia 31, a julho, para felicitar o empreendedor e médico paraiba- partir das 8h, inauguração do busto de Mãe Aninha, no Eustácio Vieira, um dos mais importantes gestores fundadora do templo, mesa-redonda, palestra e lan- do setor médico-hospitalar do Brasil. Aos 68 anos, o Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33641 Diretor-Presidente do Grupo Fernandes Vieira é tam- modo geral. É um hospital que trabalha também na alta bém condutor de uma das mais ousadas ações em- complexidade da cirurgia ortopédica. São realizadas preendedoras do País, envolvendo os hospitais Santa cirurgias da coluna, particularmente cirurgias em tu- Joana e Memorial São José, além do Plano de Saúde mores ósseos, da mais alta complexidade. Santa Helena. A disposição pessoal sempre demonstrada por Esse conglomerado hospitalar assume referên- esse estudioso e empreendedor da Medicina à frente cia internacional na atividade. Seus empreendimen- do Grupo Fernandes Vieira enche de orgulho todos tos são reconhecidos pela qualidade, pela extensão e os brasileiros investidos do sentimento do bem-estar pela inovação no setor. O Santa Joana é um hospital físico do ser humano. de porte médio que se caracteriza pela sua dedicação Finalmente, registro minhas sinceras felicitações à alta complexidade. ao vitorioso Grupo Fernandes Vieira pela excelência e É sabido em todo o Brasil que Recife tem raízes competência na direção empresarial em prol da Me- culturais e intelectuais muito fortes. Foi por causa des- dicina, visando ao melhor bem-estar do ser humano. sa vocação cultural histórica de Pernambuco, dessas Parabéns pela referência nacional obtida pela com- raízes, da liderança cultural nordestina que surgiu o petência. grande polo de saúde no Recife, agregando a alta com- Muito obrigado. plexidade da Medicina aos Estados vizinhos, servindo O SR. SANDES JÚNIOR (PP – GO. Pronuncia o todo o Norte e Nordeste, sem nada dever aos grandes seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- hospitais da Região Sudeste. putados, subo hoje a esta tribuna para discutir o ciclo Sinto-me honrado em fazer este singelo pronun- de crescimento e de redução de desigualdades que ciamento sobre um dos mais conceituados centros nosso País está vivendo, a partir das medidas corretas hospitalares do Nordeste, que indubitavelmente trata que foram e ainda estão sendo aplicadas pelo Governo a Medicina com excelência. Federal, ao qual o meu partido, o PP – é aliado. Nos idos de 1979, quando o Brasil atravessava O Brasil inaugurou um novo ciclo de crescimen- uma difícil fase de instabilidade econômica, o espírito to pela expansão do mercado de consumo. O modelo empreendedor e a visão futurista do Dr. Eustácio Viei- de desenvolvimento adotado a partir do ano de 2003 ra deu início ao fortalecimento do grupo que preside. combinou a geração de empregos com distribuição de Todos os empreendimentos passam por dificuldades renda e inclusão social. iniciais, e somente quem luta com espírito vencedor O crescimento sustentável, que inclusive ajudou alcança a glória de ser campeão. É o caso do Grupo o País a ser o primeiro a suplantar a grave crise finan- Fernandes Vieira. ceira mundial, eclodida a partir da quebra do mercado Nessa época não se falava em seguros de saú- de no Brasil. Havia raríssimas exceções no Estado de derivativos nos Estados Unidos da América, deve- de São Paulo por influência dos seguros de saúde de se sobretudo à expansão do emprego e à queda do grupo financiados pelas grandes multinacionais, que desemprego, e também ao aumento do rendimento do ofereciam serviços de alta gestão, ou seja, serviços trabalho e ao reajuste do salário mínimo em índices de saúde aos seus funcionários independentes. Eles acima da inflação. próprios gerenciavam esse serviço. Então, começa- Também para este crescimento sustentável tive- ram a admitir que a terceirização dessa atividade se- mos a valorosa contribuição de programas de transfe- ria mais interessante. Logo depois o Governo Federal rência de renda, em que se destaca o Bolsa Família. entendeu que as empresas deveriam ser estimuladas Por tudo isso, no ano de 2007 pela primeira vez a Or- a oferecer planos de saúde e assistência médica aos ganização das Nações Unidas incluiu o Brasil entre os seus funcionários. países com alto desenvolvimento humano. O Santa Joana, que tive a oportunidade de conhe- O consumo aumentou nas classes mais pobres. cer por desígnios de Deus, quando meu saudoso pai Isto significa mais qualidade de vida e maior circulação esteve sob os carinhosos cuidados de sua equipe mé- de dinheiro e riquezas, o que tem levado à inclusão so- dica, é um hospital de porte médio, que se caracteriza cial e a mais cidadania. Entre os anos de 2002 e 2008, pela sua dedicação à alta complexidade. Basta dizer, por mais de 15,5 milhões de brasileiros saíram da classe exemplo, que 47 dos seus 151 leitos são de UTI. social – e da mais pobre. O número de brasileiros e Uma das principais áreas de alta complexidade, brasileiras pobres diminuiu de 74 milhões para menos além da responsável por transplantes renais, é a de de 53 milhões no mesmo período. Já os extremamente neurocirurgia. É também referência em cirurgia endo- pobres caíram de 34 milhões para pouco mais de 19 vascular, não somente da cabeça, mas de vasos de milhões de pessoas. 33642 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Estes dados aqui citados são da Fundação Getú- tólica de Goiás, da Universidade Federal de Goiás, da lio Vargas e foram confirmados também por pesquisas Universidade de Brasília, de todas as universidades feitas pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplica- em que os Departamentos de Psicologia, Pedagogia, da – IPEA e abrangem todo o País. Eles mostram o Licenciatura e áreas de extensão possibilitaram amplo resultado de um ciclo que começou com ações que debate para a construção do Estatuto. criaram uma base para o fortalecimento do mercado Por isso, o verso de Drummond diz: interno, mercado este que serviu como porto seguro “Uma flor nasceu na rua. para nossa economia durante o período mais grave da Passem de longe bondes, ônibus, rio de já citada crise mundial. aço no tráfego. Hoje a política de valorização do salário mínimo Uma flor ainda desbotada beneficia milhões de trabalhadores e trabalhadoras de Ilude a polícia, rompe o asfalto. todos os cantos do nosso País. Esta política garantiu a Façam completo silêncio, paralisem os procura por produtos básicos e estimulou a produção negócios. e a geração de empregos. E o acerto desta ação do Garanto que uma flor nasceu.” nosso Governo pode ser sentido em setores como o da construção civil, que vive um dos melhores momen- Este poema do grande Drummond nos revela o tos de nossa história. Por tudo isso é que acredito na Estatuto da Criança e do Adolescente. De tão polêmico, necessidade de continuação deste projeto de gover- muitos querem mudá-lo antes de implementá-lo, ilustre no e tenho a convicção de que milhões de brasileiros Vice-Presidente do Congresso Constituinte brasileiro também pensam de igual maneira. e renomado Parlamentar no Senado e na Câmara, Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. representando não só o nosso querido Ceará, dos Muito obrigado. Deputados José Genoíno e Eudes Xavier e também O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Ao tem- de V.Exa., que está aqui para nos ajudar. po em que convido para ocupar a tribuna o Deputado Então, Drummond revela que houve uma luta. Pedro Wilson, primeiro Deputado inscrito do Grande V.Exa. se lembra de quando a Constituição brotou em Expediente, convido o ex-Presidente do Congresso 5 de outubro de 1988? Logo, houve o movimento de Nacional, ex-Senador e Deputado Federal Mauro Be- massa no Brasil para construir o Estatuto da Criança nevides para assumir a presidência dos trabalhos. e do Adolescente. O SR. PRESIDENTE (Colbert Martins) – Passa- Este é um dia especial, em que a Câmara realiza se ao grande seminário, hoje e amanhã, com gente de todo o Brasil, de todos os conselhos, de todas as universi- V – GRANDE EXPEDIENTE dades, militantes e até jovens adolescentes para dis- Concedo a palavra ao Sr. Deputado Pedro Wil- cutirem as conquistas e os desafios do Estatuto. son. Comemoramos 20 anos de Estatuto. Muita gente O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Sem revisão quer mudá-lo. Querem reduzir a idade penal, colocar do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, outras amarras. A sociedade de elite, a sociedade con- hoje é um dia de alegria para nós, do Partido dos Tra- servadora quer controlá-lo por meio de leis. Ora, se não balhadores, porque num dia 13, no mês de fevereiro possibilitamos à criança e ao adolescente o acesso a de 1980, o partido foi criado. E amanhã, dia 14, é o uma família digna, à comunidade, à escola, ao lazer, dia da Revolução Francesa, que trouxe os ideais ilu- ao esporte, à segurança alimentar e social, como punir ministas, os ideais de liberdade, fraternidade e igual- essa criança excluída, marginalizada, vítima, essa flor dade, que palmilham a história de luta do Partido dos desbotada de que fala Drummond no seu poema? Trabalhadores, uma luta pela liberdade concreta, para O Sr. José Genoíno – Um aparte Deputado Pe- todos, inclusive para as crianças, pela fraternidade, pela dro Wilson? solidariedade e também pela igualdade econômica e O SR. PEDRO WILSON – Pois não, com muita social, possível na história. honra, Deputado José Genoíno, um dos autores da Nesta tarde, saúdo os 20 anos do Estatuto da nossa lei. Criança e do Adolescente, fruto primeiro da Consti- O Sr. José Genoíno – Deputado Pedro Wilson, tuição Cidadã de 1988. Saúdo a luta da sociedade V.Exa. traz ao debate de maneira lúcida e corajosa, brasileira, que se reuniu e pressionou este Congres- tema da maior importância: os 20 anos do Estatuto da so, do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Criança e do Adolescente, uma lei moderna, democrá- rua, do Movimento Nacional de Direitos Humanos, das tica e avançada. Somente as mentes conservadoras e universidades, da Aldeia Juvenil, da Universidade Ca- punitivas acham que o ECA significa impunidade. Pelo Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33643 contrário, ele tem que ser aplicado. E V.Exa., como re- Concedo um aparte ao ilustre Deputado Mauro presentante de Goiás e que defende muito bem aquele Benevides. Estado, com a marca da defesa dos direitos humanos O Sr. Mauro Benevides – V.Exa., Deputado Pedro por várias Legislaturas e com a marca de defesa da Wilson, aborda realmente um grande acontecimento educação – e esses temas, direitos humanos e edu- na vida legislativa brasileira, que é o 20º aniversário cação, são imbricados –, tem autoridade para fazer do Estatuto da Criança e do Adolescente. No início esse importante pronunciamento sobre a relevância dos trabalhos da sessão de hoje, fiz um breve registro dessa lei, que ainda deve ser aplicada, pois hoje ela para que eu, que fui partícipe da elaboração legisla- só o é parcialmente. Essa lei criou um Estatuto que tiva, pudesse reconhecer o esforço que despendeu o dá à criança e ao adolescente um nível de cidadania, Congresso naquela época para legar ao País algo que que é a grande novidade pós-Constituinte de 1988. representasse o espelho das normas constantes da Parabéns pelo pronunciamento de V.Exa. Carta de 5 de outubro de 1988, da qual, V.Exa. bem O SR. PEDRO WILSON – Obrigado, Deputado o sabe, eu me honro de haver sido signatário. Então, José Genoíno. Incorporo ao meu pronunciamento o apar- como V.Exa. destaca, é indispensável que nesse vicê- te de V.Exa., que enriquece a nossa exposição. V.Exa. nio que o Estatuto vigora, busquemos aperfeiçoá‑lo e foi um Deputado atuante na Constituinte e também na adequá-lo à nova conjuntura, favorecendo as políticas elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente. públicas que, apresentadas em determinado momento, Concedo um aparte ao ilustre Deputado Edinho ainda se ressentem de omissões que nós, legislado- Bez. res, devemos corrigir. Portanto, cumprimento V.Exa. O Sr. Edinho Bez – Serei rápido, caro colega por esse grande acontecimento e faço votos de que e amigo Deputado Pedro Wilson, com quem tenho todos nós, Deputados e Senadores, conjuguemos tantas lutas aqui na Câmara. Eu não poderia também esforços para aprimorar o texto de um documento que é importante e que merece esses ajustamentos deixar de registrar que V.Exa. traz um tema de suma indispensáveis ao atendimento da realidade nacional. importância, os 20 anos do Estatuto da Criança e do Cumprimentos a V.Exa. Adolescente, tão debatido, do qual tanto se desconfia. O SR. PEDRO WILSON – Obrigado. Incorporo Há favoráveis e contrários. Então, é um tema impor- ao meu pronunciamento o aparte do Deputado Mau- tante. Nós reconhecemos que, em uma visão macro ro Benevides. do sistema de segurança pública no Brasil, precisa- Concedo aparte à Deputada Maria do Rosário, mos debater mais. O próprio ex-Ministro Tarso Genro, Presidenta da Comissão de Educação, da Frente Par- ao deixar o Ministério, disse que precisamos estudar lamentar em Defesa da Criança e do Adolescente, gaú- um novo sistema de segurança pública para o País. cha, brasileira, professora, mulher de luta em favor das Parabenizo‑o e registro que V.Exa. é um dos bons De- crianças e adolescentes do Brasil. Honra não só o Rio putados que esta Casa tem. Parabéns. Grande do Sul, mas também o seu partido, o nosso O SR. PEDRO WILSON – Obrigado, Deputado partido, o Partido dos Trabalhadores, ao qual também Edinho Bez. Incorporo ao meu pronunciamento o apar- tenho a honra de pertencer. Honra-me também de ter te de V.Exa., que ressalta a importância do Estatuto trabalhado com V.Exa. nesses 4 anos na Comissão de da Criança e do Adolescente e a sua implementação Educação e Cultura e na luta em defesa da criança e no Brasil. do adolescente. Muito mais do que modificá-lo, Sr. Presidente, A Sra. Maria do Rosário – Caríssimo Deputado precisamos de recursos orçamentários, financeiros, Pedro Wilson, para esta Deputada e companheira é materiais e humanos para as políticas públicas para uma alegria e uma honra trabalhar ao seu lado, seja a criança e o adolescente. Seja no município em que na Comissão de Educação, seja na proteção dos direi- moram, seja no Estado, seja na União, o certo é que tos das crianças e dos adolescentes, seja na vida do nós precisamos de mais e mais recursos, de projetos nosso Partido dos Trabalhadores e no projeto que nós e programas na sociedade e também no Estado, de temos para o Brasil. Quero cumprimentá-lo e destacar políticas públicas que tragam melhoria cada vez maior no seu pronunciamento o reconhecimento que V.Exa. das condições de vida e de aprendizagem às nossas faz dos movimentos sociais, porque nestes 20 anos crianças. de Estatuto da Criança e do Adolescente não há um Que elas, hoje, tenham o aprendizado, ilustre De- só dia sequer em que não existam lutadores sociais putado Mauro Benevides, amanhã, tenham um trabalho no nosso Brasil, na sua Goiânia, em Goiás, no meu qualificado e, depois de amanhã, possam ser cidadãos Rio Grande e em todos os lugares do Brasil, pessoas honrados da plena cidadania do Brasil. que, anonimamente, nos movimentos de base, nas 33644 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 igrejas, nos movimentos sociais, lutam pelos direitos Nativo, Josimo, Margarida e tantos outros da nossa de crianças e adolescentes, assumindo o lugar de ci- política de hoje e certamente de amanhã. dadania e direitos que está inscrito no próprio ECA e Este dia 13 é um momento também de fazer na Constituição Federal. V.Exa. é parte dessa história, reflexão sobre o nosso papel no Parlamento e como orgulha-nos e com este pronunciamento honra o seu podemos avançar nessa grande mobilização e luta em mandato, este Congresso Nacional, o povo brasileiro defesa dos direitos humanos, meio ambiente, educação, e a infância brasileira, sobretudo. Parabéns e obrigada saúde, igualdade racial, comunicação social e demo- pela sua atenção com a juventude e com as crianças crática, agricultura familiar, esporte, cultura, municipa- do nosso Brasil. lismo, segurança pública, mulheres e todas as áreas O SR. PEDRO WILSON – Obrigado por sua mais profanadas e esquecidas nos tempos de longas contribuição, Deputada Maria do Rosário, Deputada noites sombrias, para resgatar o direito à memória e à pró-infância, do Estatuto da Juventude, que vai ser verdade, criar, de direito e de fato, uma sociedade mais convertido em lei agora no Congresso. justa e mais igualitária, mais fraterna, para homens e Concedo a palavra ao ilustre Deputado Eudes mulheres da cidade e do campo, dos sertões e do cer- Xavier, do Ceará, que honra esta Legislatura com a rado, que queremos ver patrimônio nacional. luta em favor da caatinga, da economia solidária, de Sr. Presidente, estamos incorporados à luta para um projeto de vida e de trabalho mais solidário em levar à Presidência da República da ex-Ministra Dilma e todo o Brasil. o Presidente desta Casa, Deputado Michel Temer. Em O Sr. Eudes Xavier – Muito obrigado, Deputado Goiás, estamos na coligação Goiás Rumo ao Futuro, Pedro Wilson. Quero também dizer da imensa alegria de tendo como candidato a Governador, Iris Rezende, e partilhar com V.Exa. este meu primeiro mandato. Aqui a Vice‑Governador, o ilustre Deputado Marcelo Melo. chegando, encontrei V.Exa. como referência segura: Certamente, com o ex‑Prefeito de Catalão, buscamos vindo da universidade, dos movimentos sociais e da a senatória por Goiás, para, com Dilma Rousseff, nos Comissão de Direitos Humanos. O que V.Exa. diz no próximos 4 anos, dar continuidade ao desenvolvimento seu pronunciamento em relação ao Estatuto da Criança promovido pelo Presidente Lula. Goiás e o Brasil não e do Adolescente é uma luta permanente da sociedade podem parar. brasileira. As crianças, os jovens, essa idade merece A política pública para crianças e adolescentes é do Estado brasileiro o amparo através do Estatuto da compartilhada pelo PT e por partidos aliados. Sabemos Criança e do Adolescente. Milhares de crianças, nas de muitas experiências vitoriosas. A trajetória do PT nossas periferias, inclusive no interior do Estado, so- nos incorpora aos movimentos sociais. A luta contra frem o ataque do crack. Estamos perdendo crianças a ditadura, para nós, é do passado. Nosso exemplo com 10 e 11 anos, exatamente naquela faixa em que está no presente, o de compromisso com 60 milhões o seu desenvolvimento poderia estar muito mais forte de crianças em todo o Brasil. com as suas famílias, com a sua escola, com o seu Quero também fazer uma reflexão sobre o pa- lazer. Quero dedicar também às famílias do Estado do pel do Parlamento e do meu mandato. Ressalto a Ceará a homenagem a V.Exa. por este pronunciamento importância da luta pela resistência democrática, da tão oportuno, no momento em que os 20 anos do ECA Constituinte. O Estatuto da Criança e do Adolescente são comemorados no Brasil inteiro. Parabéns! foi elaborado logo depois da promulgação da Consti- O SR. PEDRO WILSON – Obrigado, Deputado tuição Federal. Eudes Xavier, pelo aparte, que incorporo ao meu pro- Vários projetos aqui em tramitação são avanços, nunciamento. como o Projeto Maria da Penha, no sentido da consti- Sr. Presidente, quero dizer que a nossa luta é a tuição, na prática e na teoria, de políticas públicas para do “Brasil, um País de todos”, do Governo Lula; de po- crianças e adolescentes. líticas públicas para os jovens e adolescentes do ECA; O Ministro Paulo Vannuchi e o Presidente Lula da Reestruturação e Expansão das Universidades Fe- assim atuaram no Programa Nacional de Direitos Hu- derais – REUNI; do PROUNI, que ofereceu vagas a manos – PNDH 3, que muita gente criticou, mas não mais de 500 mil alunos; da Universidade para Todos; leu. O Presidente Lula teve a capacidade de ouvir, dos IFETs; do Programa Nacional de Direitos Humanos corrigir e apontar para o futuro com uma política de 3; do Bolsa Família; do PRONAF, que levou recursos Estado – para União, Estados e Municípios – para para milhares de famílias, e certamente crianças, no crianças e adolescentes, sob a ótica universal dos di- campo; da esperança que venceu o medo; mas, espe- reitos humanos. cialmente, de grandes lutadores de ontem e de hoje, O Sr. Marcelo Melo – V.Exa. me concede um como Lula, Florestan, Chico Mendes, , aparte? Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33645 O SR. PEDRO WILSON – Concedo um aparte ao Em boa hora, o Presidente Lula e o Ministro Fer- ilustre Deputado Marcelo Melo, da querida Luziânia, nando Haddad mudaram e inverteram a política. No uma das cidades, ao lado de Formosa e Planaltina, Brasil, quando algo estava ruim, quando às vezes havia que sustentou a construção de Brasília. V.Exa. nos problema na aplicação do dinheiro, a escola era puni- honra por ser o nosso candidato a Vice-Governador da e não recebia mais. Em consequência, as crianças de Goiás na chapa coordenada pelo Governador Iris ficavam mais excluídas. Rezende, a Goiás Rumo ao Futuro. O Ministro Haddad e o Presidente Lula fizeram o O Sr. Marcelo Melo – Presidente Mauro Bene- contrário. Quando uma escola está em situação mais vides, eu gostaria de manifestar o meu pesar e, ao difícil, faz-se a crítica administrativa e educacional, mas mesmo tempo, a minha alegria de saber que desta se investe mais dinheiro, porque aí vamos ter capaci- Casa vai sair um ilustre nome para ocupar o Senado dade de investir recursos humanos e materiais, novas Federal: o ilustre Deputado Pedro Wilson. Com toda pedagogias, para que essas crianças não só se dirijam a certeza, será um dos Senadores eleitos na nossa à escola, mas também aprendam e tenham segurança chapa, a chapa de Iris Rezende, que vai governar Goi- e um caminho rumo à cidadania. ás no próximo mandato e tem como companheiro o Todos os Deputados que estão aqui – ou quase ilustre Adib Elias. E nós estamos lá com a certeza de todos – são candidatos à reeleição ou a outros postos, que Goiás vai dar uma das maiores votações também como eu. Todos querem servir bem ao Brasil. Estamos à nossa futura Presidente Dilma Rousseff. Portanto, a serviço de uma luta em favor de uma sociedade mais quero aqui parabenizar o Deputado Pedro Wilson, justa e mais fraterna. que tem um currículo extraordinário, uma trajetória É por isso que não devemos voltar ao passado, de homem público, de pessoa, de ser humano que pelo menos não ao passado que terceirizou o Brasil, realmente nos engrandece a todos. Tenho certeza de vendeu o patrimônio do País, abandonou o serviço público brasileiro e desautorizou o Banco do Brasil e a que V.Exa. vai prestar inúmeros serviços a Goiás e ao Caixa Econômica Federal a investirem, mais e melhor, Brasil. Que Deus o ilumine na nova caminhada, meu em agricultura e em saneamento. prezado amigo Pedro Wilson. Nós queremos ir para a frente. Queremos cons- O SR. PEDRO WILSON – Incorporo seu aparte truir um Brasil com Dilma e Michel Temer, o que signi- ao meu discurso e agradeço a V.Exa., companheiro de fica um Brasil de desenvolvimento, pautado, em última jornada da grande coligação Goiás Rumo ao Futuro, instância, em programas como o Bolsa Família, nas que teve a participação extraordinária do Presidente periferias das grandes cidades ou nos recantos de todo Berzoini e, hoje, de José Eduardo Dutra, na confor- o nosso sertão, da nossa caatinga, dos pampas, da mação da nossa aliança em Goiás: Goiás Rumo ao Amazônia, da Mata Atlântica e do pantanal. Futuro! Todos desejamos a crítica da sociedade. Quere- Sr. Presidente, quero dizer mais ainda: 2010 é um mos submeter nosso projeto a voto, tendo em vista a ano eleitoral, mas é um ano de se continuar o trabalho. proteção e o amparo das nossas crianças e adoles- Agora mesmo, em todo o Brasil, estamos realizando centes, tornando-os cidadãos amanhã. os orçamentos anuais, aprovamos a LDO e o PPA. Sr. Presidente, sabemos que o crime organizado, Nos orçamentos é que vamos ver se União, Estados e as drogas, os exploradores sexuais de crianças, do tra- Municípios têm recursos para melhorar a educação, a balho infantil e do trabalho escravo de adultos existem saúde, a segurança, o esporte, o lazer e a cultura ofe- em todos os cantos, à espera de que não haja legis- recida aos 60 milhões de jovens de todo o Brasil. lação que os puna. A propósito, há um projeto de lei E há a nossa luta para que o pré-sal seja um de autoria do Deputado Paulo Rocha que pune os que instrumento de desenvolvimento do Brasil e para que praticam o trabalho escravo no Brasil, mas que, infeliz- todos os municípios participem. Que todos tenham o mente, até hoje não chegou à votação no plenário. direito para que se melhore a infraestrutura dos muni- Por que Dilma e não Serra? Há que se pesar os cípios. É no município que as pessoas nascem, vivem benefícios do Governo Lula, para propor um salto nas e reclamam com Prefeitos, Vereadores, movimentos conquistas do povo brasileiro. Não nos podemos esque- sociais da luta da moradia, da luta contra a carestia, cer de programas como o Bolsa Família, que promove da luta por melhor transporte, da luta pela cultura, da uma rede de proteção social, atende a 11 milhões de luta pela educação. É nesse lugar que acontecem as famílias, movimenta a economia e transforma a vida coisas. Por isso, nós, Parlamentares, temos de buscar de brasileiros. um redimensionamento do papel do Estado brasileiro O Presidente Lula foi claro ao dizer que quem sal- na distribuição dos recursos. vou o Brasil da crise não foi a elite, não foram os mais 33646 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 ricos; foi o povo, que, consumindo, com o dinheiro do orgulhosamente como Ministra e que é candidata do trabalho, com o dinheiro do Bolsa Família, possibilitou Partido dos Trabalhadores e de uma grande coligação a manutenção do consumo no Brasil e o aquecimento de partidos da base aliada do Presidente Lula, e, em da indústria e do comércio. Goiás, da coligação Goiás Rumo ao Futuro, capaz de Por que Dilma, por que Iris? Porque todos nós levar o Estado a mudanças. queremos programas como o Luz para Todos, quere- Vivam todas as crianças e adolescentes das ci- mos a universalização do ensino, queremos mais e dades, dos campos, dos sertões e cerrados do Bra- melhores escolas. sil! Viva o Brasil de Lula, de Dilma e de Michel Temer! Por isso, o Ministro Fernando Haddad teve a cora- Viva Goiás de Iris e de Dilma! Viva a Goiás Rumo ao gem de publicar os resultados do IDEB. Muitas críticas Futuro, história, memória, compromisso de continuar foram feitas, e devem ser feitas, mas já houve avanço as mudanças positivas para o Brasil! Saudamos e pe- em relação ao IDEB anterior. As nossas escolas preci- dimos passagem. sam valorizar o professor, com salário e equipamento, Uma flor nasceu na rua. Cabe a todos nós colocá- precisam estar integradas com a comunidade e atuar la na escola, na família, na comunidade, para que ela em tempo integral. brote como uma expressão de cidadania! Essa foi a nossa luta em Goiás e no Entorno. Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que providencie a Trabalhamos na terra do Deputado Marcelo Melo, que transcrição na íntegra de todo o pronunciamento. representa para nós o compromisso dos 20 anos do Muito obrigado. Estatuto da Criança e do Adolescente. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Pre- Estamos também na busca de que o cerrado e sidência cumprimenta o nobre Deputado Pedro Wilson a caatinga sejam considerados patrimônio nacional, pelo brilhante discurso que acaba de proferir, fazendo porque lá existem crianças que, muitas vezes, estão inicialmente uma análise de como se processou, du- vivendo, Sr. Presidente Mauro Benevides, nas carvo- rante um vicênio, a aplicação do Estatuto da Criança arias, que só servem de destruição da nossa nature- e do Adolescente, na comemoração de data de tanta za, mas não para a preservação da vida humana de significação para o próprio País. nossas crianças e adolescentes. Ao mesmo tempo em que S.Exa. se reportava a Na área da saúde, a política de vacinação é a esse tema, não dispensou de mencionar a instalação, política de Dilma Rousseff, certamente seguindo o hoje, do comitê da candidata de seu partido à Presidên- caminho de Lula. Tentam empanar o brilho dessa mu- cia da República, Sra. Dilma Rousseff. E naturalmente lher, dessa mineira, gaúcha e brasileira, que resistiu à aduziu argumentos que, no seu entender, deveriam ditadura, incorporou-se à luta pela democratização no incorporar-se ao programa de atuação daquela que Rio Grande do Sul, em Brasília e no Brasil e agora se pleiteia a chefia da Nação. coloca como a mulher mais qualificada para exercer, Cumprimento o nobre Deputado Pedro Wilson em pela primeira vez, a Presidência do Brasil. nome da Mesa e o faço absolutamente convicto de que Por fim, queremos pedir ao povo de Goiás que o ECA precisa realmente ser reajustado a uma nova coloque nosso Estado para seguir os caminhos que realidade que aí desponta, exigindo aquelas reformula- Lula ensinou, com Dilma e Iris, porque a ex-Ministra e ções e diretrizes que permitam a sua aplicabilidade com coordenadora do Programa de Aceleração do Cresci- mais exatidão, atendendo aos anseios nacionais. mento – PAC, Dilma Rousseff, já demonstrou eficiência Portanto, cumprimento o nobre representante de e capacidade administrativa. Goiás pelo seu pronunciamento. Quanto aos programas Luz para Todos e Minha PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO Casa, Minha Vida, em Copenhague, Dilma deixou clara ORADOR a diferença entre as propostas levadas pelo Governo Sr. Presidente, inicio meu discurso com uma ci- de São Paulo e as do Governo Federal. tação de Drummond: Queremos também continuar defendendo o cer- rado dentro da proposta voluntária apresentada pela “Uma flor nasceu na rua! Ministra Dilma Rousseff, chefe da delegação brasileira Passem de longe, bondes, ônibus, rio de em Copenhague, de 39% de redução dos gases po- aço do tráfego. luentes, com a implantação de programas de controle Uma flor ainda desbotada do desmatamento para o Brasil e para o cerrado goia- Ilude a polícia, rompe o asfalto. no e do Centro-Oeste. Façam completo silêncio, paralisem os Por tudo isso, Sr. Presidente, saudamos o lança- negócios, mento da candidatura de Dilma Rousseff, que tivemos Garanto que uma flor nasceu.” Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33647 Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje é um lhamos, entre as quais, a continuidade de um governo dia muito especial para todos nós militantes dos direi- vitorioso, que mudou a história do Brasil e que tem na tos humanos. Neste dia 13, o Brasil e este Parlamen- figura do Presidente Lula a maior credibilidade nacio- to comemoram os 20 anos da criação do Estatuto da nal e internacional. Criança e do Adolescente, um passo fundamental no Em toda a sua trajetória e especialmente depois avanço da luta para garantir a criança e o adolescente da indicação de Dilma para a Casa Civil, para suceder como prioridade nas políticas públicas do Estado bra- ao Ministro José Dirceu, ela demonstrou toda a sua sileiro. Hoje, dia 13, número do nosso partido, o Par- competência e seriedade, além de uma fidelidade ao tido dos Trabalhadores, dia da esperança, da utopia, partido, ao Governo e ao Presidente Lula, que tinha do compromisso com a luta social, dia da sorte, dia amplas condições para ser a primeira Presidente mu- de referência para milhares de lutadores sociais que lher do Brasil. sonham com um Brasil cada vez melhor, mais desen- A escolha do Presidente Lula e do Partido dos volvido, justo e fraterno, o PT – o PMDB – o PDT – o Trabalhadores foi acertada. A história vai confirmar a PSB – o PCdoB – o PR – o PSC e outros partidos da vontade de um povo que descobriu o sentido da ca- base aliada lançam oficialmente a ex‑Ministra Dilma minhada nas gestões do Governo Lula e da Ministra Rousseff candidata à Presidência da República, para Dilma. dar continuidade ao “Brasil um País de todos”, do Queremos fazer também uma reflexão sobre o Governo Lula, e a políticas públicas para os jovens e papel do Parlamento e do nosso mandato. Queremos adolescentes como o ECA, o REUNI, o PROUNI, o ressaltar a importância deste Parlamento brasileiro Universidade para Todos, os IFETs, o PNDH 3, o Bol- como instrumento da democracia e da redemocrati- sa Família, o PRONAF, o da esperança que venceu zação do País. o medo, mas, especialmente, ao sonho de grandes Este Parlamento retrata a nossa sociedade e lutadores de ontem e de hoje como Lula, Florestan, atuou na adversidade, na resistência democrática, na Chico Mendes, Paulo Freire, Nativo, Josimo, Margari- campanha da Anistia, na Constituinte; elaborou o Es- da, Dorcelina, Dilma, Patrus, Olívio, Tarso, Dirceu, Mer- tatuto da Criança e do Adolescente, do qual comemo- cadante, Vaccarezza, Ferro, Fontana, Pedro, Rubens, ramos os 20 anos; recentemente aprovou o Estatuto Osmar, Gomide, Marcão, Paulo, Catarino, Jerônimo, da Igualdade Racial; tem debatido e votado questões Darcy, Pimentel, Coser, Leônidas, Pinheiro, Wagner, fundamentais para a nossa sociedade, como leis de Antônio, Dutra, Sérgio, Chico, Agnelo, Érica, Genoíno e direitos humanos, de valorização das mulheres, da re- tantos combativos companheiros e companheiras que forma agrária, do meio ambiente e de políticas públicas semearam a boa semente da esperança nos corações que nos vêm na forma de PLs ou MPs propostas pelo e mentes do povo brasileiro. Governo Lula, transformados em leis e programas de Este dia 13 é um momento também de fazer inclusão social. reflexão sobre o nosso papel no Parlamento e como Neste ano em que nós também disputamos o voto podemos avançar nessa grande mobilização e luta em de confiança do eleitorado de Goiânia e Goiás, como defesa dos direitos humanos, meio ambiente, educação, candidato que somos a uma vaga para o Senado Fede- saúde, igualdade racial, comunicação social e demo- ral, queremos acreditar na aprovação de nossa atuação crática, agricultura familiar, esporte, cultura, municipa- nesta Casa, a começar pelo uso desta tribuna como lismo, segurança pública, mulheres e todas as áreas instrumento do povo para a denúncia das desigualda- mais profanadas e esquecidas nos tempos de longas des sociais, das injustiças, do desrespeito aos direitos noites sombrias, para resgatar o direito à memória e à humanos e aos direitos da criança e do adolescente, verdade, criar, de direito e de fato, uma sociedade mais da mulher, dos idoso, do índio, do negro e a defesa justa e mais igualitária, mais fraterna, para homens e das políticas sociais do Governo Lula, para garantir os mulheres da cidade e do campo, dos sertões e do cer- direitos fundamentais dessas populações, para debater rado, que queremos ver patrimônio nacional. os temas que afligem a sociedade brasileira. Queremos, neste ano de 2010, em que o povo Além disso, apresentamos projetos de lei, como brasileiro é convocado, mais uma vez, a participar das o do Césio 137, a PEC do Cerrado, a inclusão da So- mais modernas e democráticas eleições do mundo, ciologia e da Filosofia na grade do ensino médio, a lei fazer também uma reflexão junto com os eleitores e do FUNDEB. Participamos da luta por um piso salarial responder por que apoiamos Dilma? nacional para o magistério e que hoje é lei. Colocamo- A revista CartaCapital, em sua última edição, nos como parceiros do Governo Lula nos diversos em artigo primoroso do jornalista Mino Carta, aponta projetos apresentados à Casa, como os do pré-sal, algumas razões de que nós do PT também comparti- PAC, ampliação do Bolsa Família, renegociação de dí- 33648 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 vidas, Minha Casa, Minha Vida, salário mínimo – que O que estará em jogo em Goiás, em Goiânia, em hoje está em 510 reais –, verbas para a educação e Anápolis, na Região do Entorno, no norte e no nordes- para a saúde. Enfim, estivemos sempre do lado que te do Estado, não são os nomes de Iris Rezende e de beneficia o povo, as conquista sociais e o desenvolvi- Marconi, mas, sim, o que eles representam. mento do Brasil. Qual o projeto de governo? Qual a proposta e a Sr. Presidente, 2010 é ano eleitoral. É preciso que coligação para os municípios, não de paternalismo, mas se esclareça para todo o conjunto da sociedade que as de fortalecimento? E essa experiência o ex-Prefeito Iris eleições presidenciais de 2010 não serão apenas uma e nós temos, como Prefeito da Capital verde, Goiânia, mera competição de candidatos de diferentes partidos para defender no Governo e no Senado Federal. com suas propostas e planos de governo impressos Há de maneira clara no ideário do eleitorado em papel couchê colorido ou em programas eleitorais uma coisa comum: quem está com Lula e quem está televisivos com efeitos especiais de grande alcance contra Lula. midiático para ganhar os votos da maioria dos eleitores Por que Dilma e não Serra? Há que se pesar brasileiros. As eleições de 2010, mais do que todas as os benefícios do Governo Lula para propor um salto outras, mostram um divisor de águas de profunda dife- adiante nas conquistas do povo brasileiro. O Progra- rença entre os governos que antecederam o Governo ma Bolsa Família, por exemplo, criou uma rede de Lula e o seu projeto de crescimento econômico com proteção social que atende a 11 milhões de famílias, estabilidade política e desenvolvimento social. transformando a vida de brasileiros e movimentando Os números são tão impressionantes que con- a economia, mantendo crianças, jovens e adolescen- quistaram o respeito de lideranças internacionais e tes na escola. O combate ao trabalho infantil foi feito elevaram o conceito do Brasil perante nações como através de programas como o PROJOVEM Adoles- Estados Unidos, Alemanha, França, Rússia, China e cente, que atende a 500 mil jovens e que se estende à rede produtiva com o programa de compra direta de Reino Unido. alimentos da agricultura familiar, garantindo o acesso As eleições de 2010 são uma vitrine do trabalho a alimento em quantidade e qualidade e a fixação do e da realização de um governo que avançou em todos homem no campo, com atendimento a 97 mil famílias os sentidos, em todos os níveis, em todos os setores de pequenos agricultores. É este o salto nos direitos e em todas as regiões. humanos à alimentação que precisa continuar e ser A população brasileira vai apreciar a folha corrida ampliado. de cada um, seja de idoneidade moral, seja de servi- Por que Dilma e não Serra? Por que Iris e não ços prestados. E é bom que se registre: o eleitorado Marconi? O que os diferencia está no modelo e na brasileiro está com um nível cada vez mais consciente opção pelo desenvolvimento sustentável, que combi- e exigente em relação aos seus candidatos. na a inclusão social e a solidez de seus fundamentos O Deputado, a Deputada que quiser se reeleger econômicos, que permitiram ao Brasil enfrentar sem ou pleitear algum cargo terá que ter, mais que uma tremer a maior crise econômica internacional. Hoje, o ficha limpa, um trabalho apresentado durante o seu Brasil já retoma o mesmo estágio do período anterior mandato para apresentar nas praças, nas ruas, nas à crise. E Goiás é um dos Estados mais destacados, cidades e nos campos, se quiser lograr êxito. com o segundo maior desempenho, 8,9%. O que estará em jogo na hora do voto não é a Além disso, há programas como o Luz para Todos, mera simpatia ou carisma da candidata Dilma ou de que levou a milhões de brasileiros o acesso à energia Serra, mas o que eles representam no cenário novo elétrica e ao conforto e bens de consumo até então da política nacional e internacional pós-Lula. impossíveis; a inclusão bancária e popularização do Qual o projeto de Estado que defendem? Quais crédito, que deu cidadania e permitiu o acesso de todos, as políticas públicas? Qual o modelo social e econô- sem exceção, ao sistema financeiro. O Territórios da mico que aplicam na prática? Serra e Dilma já foram Cidadania leva infraestrutura a populações tradicionais governo, já foram Ministros de projetos antagônicos: e distantes, o desenvolvimento regional sustentável. o de Lula e o de FHC. Ao neoliberalismo privatizante Na universalização do ensino, tivemos a alfabetização que entregou ao capital internacional nossas riquezas de 10 milhões de pessoas até 2009, a acessibilidade e empresas estatais, algumas estratégicas, se opõe o de 300 mil alunos especiais à escola regular, a edu- modo petista de governar, o projeto estruturante com cação profissional com expansão da rede de institutos políticas públicas de inclusão social, de combate à po- federais, que vai atender 500 mil jovens, em 2010, e o breza e à fome, de estabilidade econômica e política, PROUNI e o REUNI, que garantem mais de 1 milhão com desenvolvimento sustentável. de estudantes no ensino superior. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33649 Há que se destacar que a educação no Brasil, defesa intransigente do cerrado e da caatinga, que neste ano em que comemoramos os 20 Anos do ECA, queremos ver patrimônio nacional. teve melhoria considerável na ampliação de vagas e E aqui quero abrir um parêntese e dizer da im- chega quase a atingir a universalidade. portância da nossa PEC, apresentada em 1995, com O Governo Lula, segundo dados da PNAD, co- trâmite em todos os espaços exigidos pelo Regimento locou mais de 95% das crianças e adolescentes, en- Interno, pronta para ser votada em plenário há 4 anos, tre 7 e 14 anos, na escola de ensino fundamental, e com um trabalho de mobilização, seminários, conferên- o analfabetismo entre crianças de 10 a 14 anos, que cias, debates, conscientizando sobre a importância da era de 14%, em 1990, caiu para inexpressivos 0,3%. aprovação da PEC do Cerrado. Nem assim a Câmara São mais e melhores oportunidades para brasileiri- dos Deputados conseguiu votar e aprovar este que um nhos e brasileirinhas das cidades e dos campo, para anseio de todos os que lutam e acreditam na preser- a inclusão social e qualificação profissional. É isso vação do bioma cerrado, da caatinga e dos campos que nos diferencia. Quem defende mais IFETs para sulinos e suas ricas biodiversidades. Goiás, quem defende a conclusão da Ferrovia Norte- Mas merece uma saudação especial o fato de a Sul, que vai ligar o Maranhão a Goiás, até Anápolis, e mesma PEC, com o mesmo conteúdo, apresentada há Goiás ao Porto de Santos? É isto que nos diferencia, pouco tempo, já ter sido aprovada. Queremos agora, o projeto de um outro Goiás, rumo ao futuro, com Iris aproveitar esse ensejo e junto com os diversos atores Governador e o colega Deputado Marcelo Melo como que atuam na questão ambiental, como a ECODATA, Vice-Governador. a WWF, a Frente Parlamentar Ambientalista, o Cerrado Por que Dilma e não Serra? Para garantir um salto Vivo e tantas outras articular junto ao Presidente Michel de qualidade para um governo de inclusão social que Temer e ao Vice-Presidente Marco Maia para que, logo amplia o diálogo com a sociedade através das con- após o recesso, possa ser apreciada a PEC do Cerra- do, a fim de que esse bioma finalmente alcance o título ferências nacionais que mobilizaram 4,5 milhões de de patrimônio nacional, a exemplo de outros biomas pessoas em áreas temáticas como educação, saúde, como a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica. direitos humanos, juventude, igualdade racial, LGBTs, Queremos também defender o desenvolvimento segurança pública, direitos de pessoas com deficiência, sustentável, a agricultura familiar, os direitos humanos, crianças e adolescentes; que dá dignidade a quilom- a construção de uma cultura de paz, do Mulheres da bolas, índios e populações tradicionais; que garante o Paz, em Formosa, Planaltina, Águas Lindas, Luziânia, direito à informação e retrata a diversidade cultural do Valparaíso, Novo Gama e Cidade Ocidental. Queremos País; que garante o direito à memória, à verdade e o levar o compromisso com a educação profissional dos direito de anistia para os que atuaram na política de IFETs a Anápolis, Luziânia e Formosa, como lutamos enfrentamento; que garante segurança cidadã, através por Itumbiara e Uruaçu, o curso superior de Pedagogia do PRONASCI, com o controle das regiões violentas, da Educação para a Comunidade Kalunga de Caval- através da implantação dos Territórios de Paz, ou da cante, Teresina de Goiás e Monte Alegre, comunidade inserção da sociedade em programas como o Mulheres remanescente de quilombo que o Presidente Lula re- da Paz, no DF/Entorno de Goiás, que busca trabalhar conheceu como território livre, em novembro de 2009. com jovens em situação de risco para afastá-los das É isso que nos diferencia. Esse é o compromisso de droga, da violência e da criminalidade. É isso que nos Iris Rezende e Marcelo Melo, que pertence ao Entorno. diferencia da chapa oposicionista. Essa é a nossa utopia, que nos faz aceitar o desafio de Nossa chapa, composta por Iris Resende e Mar- concorrer a essa vaga para o Senado Federal. celo Melo para o Governo do Estado e Pedro Wilson Por que Dilma e não Serra? Para garantir a con- e Adib Elias para o Senado, tem esse compromisso, tinuidade de um trabalho que melhora a qualidade de essa afinidade e o apoio do Presidente Lula e da Mi- vida de todos os brasileiros, com o fortalecimento do nistra Dilma. Sistema Único de Saúde, o melhor do mundo. Para a Queremos, sim, ir para o Senado Federal com aplicação do programa 1000 Cidades, 1000 dias, da o mesmo compromisso que nos mantém desde 1995 ONU, através da acessibilidade, pública e gratuita, de na Câmara dos Deputados. Queremos levar conosco um governo que quer mais saúde, através do empre- o resultado do trabalho produzido aqui, na Comissão go de mais de 3 milhões de agentes e gestores locais, de Direitos Humanos e Minorias, na Comissão de Edu- do TELESAÚDE, e do SAMU, que garante agilidade cação e Cultura e na Comissão de Legislação Partici- no atendimento emergencial. Queremos garantir a pativa. Queremos continuar sempre, comprometidos continuação da atenção à população em campanhas e esperançosos, nesta mesma linha de atuação, da de vacinação, que atendem a mais de 67 milhões de 33650 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 pessoas – a maior do mundo –, erradicando a parali- Governo Lula. Por isso nosso voto na Coligação Goi- sia infantil e o sarampo, diminuindo a mortalidade in- ás Rumo ao Futuro, encabeçada pelo ex-Prefeito Iris, fantil, inclusive entre índios, quilombolas e populações e nosso compromisso nesta Casa do Parlamento de tradicionais. continuar no Senado Federal a mesma luta que nos Há que se destacar que o Governo Lula deu um trouxe até aqui. salto de qualidade, tanto no combate à pólio como a Muito obrigado. outras doenças, com um calendário de vacinação e Durante o discurso do Sr. Pedro Wilson, acompanhamento, como forma de proteger crianças assumem sucessivamente a Presidência os e adolescentes de doenças. Trata‑se de um Governo Srs. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Re- que diminuiu a mortalidade infantil, reduzindo a taxa gimento Interno, Edinho Bez, § 2º do art. 18 em 48%, índice considerado significativo de até 24 natimortos por mil nascidos vivos. Goiás quer e preci- do Regimento Interno, e Mauro Benevides, § sa acompanhar esse processo, precisa estar entre os 2º do art. 18 do Regimento Interno. principais Estados do País, e isto só se faz com um O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Anun- governo comprometido e que esteja em sintonia com cio a presença, nas dependências desta Casa, do jovem o futuro governo de Dilma Rousseff, seguindo o cami- Afonso Tiago Nunes de Sousa, Secretário Municipal de nho de Lula. Afinal, são 60 milhões de brasileirinhos Juventude de Fortaleza, um dos colaboradores mais e brasileirinhas, o equivalente a toda a população da decididos da Prefeita Luizianne Lins, que vem dirigindo Itália, que precisam e merecem ser felizes, saudáveis a nossa cidade com muito aprumo e clarividência. e bem tratados. E queremos, em Goiás, fazer a nossa O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Conce- parte. Essa é a nossa utopia. Queremos e devemos do a palavra ao eminente colega Eudes Xavier, que in- ser políticos comprometidos com a realidade do nos- tegra a representação política do Ceará nesta Casa. so povo. O SR. EUDES XAVIER (PT – CE. Sem revisão Por fim, queremos pedir ao povo de Goiânia e do orador.) – Sr. Presidente, nobres amigos Parla- de Goiás, para seguir os caminhos que Lula ensinou, mentares, quero fazer este pronunciamento num dia com Dilma e Iris, porque a ex-Ministra e coordenadora tão importante, o dia 13, data que marca, em Brasília, do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, uma confraternização da base aliada do Governo do Dilma Rousseff, já demonstrou eficiência para elimi- Presidente Lula com a nossa futura Presidenta Dilma nar os gargalos de infraestrutura, gerar empregos, Rousseff. Estaremos lá neste dia 13 para confirmar o movimentar a economia e combater as desigualda- apoio e a dedicação da nossa militância a essa cam- des regionais. Mais que um programa de reparo de panha cidadã, a essa campanha de programas de de- estradas, o PAC abrange setores como moradia, com senvolvimento e de inclusão social para o Brasil. o Minha Casa, Minha Vida, biodiesel, através da PE- Mas, Sr. Presidente, quero fazer este pronuncia- TROBRAS Combustíveis. É um amplo programa, que mento hoje voltado para a juventude na faixa etária inclui logística (estradas, ferrovias, portos e aeropor- de 15 a 29 anos, cerca de 50 milhões de pessoas em tos), energia, social e urbano – Luz para Todos e Minha todo o Brasil. Casa, Minha Vida. Dilma, em Copenhague, deixou clara a diferença Quero detalhar, homenageando a juventude das entre as propostas levadas pelo Governo de São Paulo periferias, a juventude das universidades, todas as ju- e as do Governo Federal. ventudes que, recentemente, no Festival de Juventude Queremos continuar defendendo o cerrado den- de Fortaleza, se pronunciaram sobre a solicitação de tro da proposta voluntária apresentada pela ex-Minis- políticas públicas para a juventude brasileira. tra Dilma Rousseff, chefe da delegação brasileira em A cidade de Fortaleza tem hoje cerca de 750 mil Copenhague, de 39% de redução dos gases poluen- jovens que, atuando nas políticas públicas através do tes, com a implantação de programas de controle do Governo da Prefeita Luizianne Lins, têm dado retorno desmatamento para o Brasil e para o cerrado goiano a várias políticas. A exemplo delas, o PROJOVEM, que e do Centro-Oeste. acolhe jovens que perderam a sua faixa de escolarida- Por tudo isso, saudamos o lançamento da can- de, mas que estão hoje nas escolas municipais de For- didatura de Dilma Rousseff, que tivemos orgulhosa- taleza, nos Centros de Tecnologia, que são os IFETs, mente como Ministra e que é candidata do Partido dos chamados de Escolas Técnicas Federais. Portanto, o Trabalhadores, em um grande ato, nesta terça feira, PROJOVEM de Fortaleza faz também um trabalho de dia 13, em Brasília, com PMDB – PSB – PDT – PR – cidadania ao recuperar o nível de escolaridade dos PCdoB – PSC e todos os partidos da base aliada do jovens e a sua autoestima. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33651 Esse é um exemplo de política pública do Gover- Quero parabenizar o Ministro Guilherme Cas- no Federal, do Presidente Lula. sel e toda a equipe do Ministério do Desenvolvimento Essa faixa etária de jovens de 15 a 29 anos, a Agrário por acolherem também, no PAC da Juventu- médio prazo, será cerca de 40% da população brasi- de, a juventude do meio rural, que precisa da atenção leira entre 30 e 60 anos de idade. Isso, por si só, nos desta Casa, do Parlamento brasileiro como um todo dá a condição de pensar políticas públicas para essa e do nosso Governo Federal. população que, com certeza, recorrerá ao mercado de Quero também salientar que, através do pro- trabalho, ainda mais nesse amplo espaço político da grama do Presidente Lula, muitas escolas técnicas democracia brasileira. federais que no passado eram fechadas agora foram O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite um abertas. São 214 novas escolas técnicas federais que, aparte, Deputado Eudes Xavier? somadas às 140, acumularão e oferecerão cerca de O SR. EUDES XAVIER – Pois não, ilustre Depu- 500 mil vagas no ensino profissionalizante até o final tado Mauro Benevides. deste ano. O Sr. Mauro Benevides – Naturalmente, venho O Sr. Pedro Wilson – V.Exa. me permite um a esta tribuna no momento em que V.Exa discursa no aparte? Grande Expediente para oferecer o meu aparte a es- O SR. EUDES XAVIER – Sim, Deputado Pedro sas colocações iniciais que faz e haverá de aperfeiço- Wilson. ar ainda mais no curso do seu pronunciamento. Mas O Sr. Pedro Wilson – Ilustre Deputado Eudes V.Exa. junta sua voz a esta comemoração que a Casa Xavier, Presidente da Frente Parlamentar da Econo- toda entendeu fazer hoje sobre os 20 anos do Estatuto mia Solidária, com atuação decisiva na questão da da Criança e do Adolescente. Como tive o privilégio juventude, que representa bem o Ceará de V.Exa., do de ser um dos partícipes da elaboração legislativa, eu Deputado Mauro Benevides e de todos nós, parabéns! me regozijo por essa rememoração. Vejo realmente em V.Exa. traz uma lembrança importante para o Brasil. V.Exa., que não estava aqui naquela época, um dos Parece que o nosso País ainda não percebeu o que defensores de uma política pública que deve sofrer significou o Presidente Lula ter multiplicado por 3 o aperfeiçoamento para que melhor se ajuste à realida- número de escolas técnicas de educação tecnológica de nacional. Então, meus cumprimentos a V.Exa. por no Brasil. Os centros de ensino científico e tecnológico sua presença e sobretudo por sua atuação no Parla- estão possibilitando ao Brasil crescer mais. No mês de mento brasileiro. agosto haverá mais 3 escolas em Goiás: nas cidades O SR. EUDES XAVIER – Muito obrigado, Depu- de Luziânia, dirigida pelo Prefeito Célio Silveira, do tado Mauro Benevides. V.Exa é sempre referência para PSDB; Anápolis, dirigida pelo Prefeito Antônio Roberto o Estado do Ceará e para o Brasil. Acolho seu aparte Gomide, do PT; e Formosa, dirigida pelo Prefeito Pedro em meu pronunciamento. Ivo, do PR. Ainda haverá mais 5 escolas em Brasília, o Sr. Presidente, Deputado Pedro Wilson, em 2007, que confirma o discurso de V.Exa. de que o Presidente o Governo do Presidente Lula lançou o PAC da Ju- Lula, mais do que nunca, está preocupado com a nos- ventude. Congregou diversos programas de políticas sa juventude. Não adianta dizer que a juventude é isto públicas para ajudar a juventude brasileira. O PAC da ou aquilo, se não se assegurarem a ela programas e Juventude somou diversos projetos que conseguiram políticas públicas de educação, cultura, esporte, lazer, atender a cerca de 500 mil jovens, como foi a experi- segurança social, para que ela possa exprimir a sua ência do Projeto Escola de Fábrica no Brasil. rebeldia, a sua força indômita, para construir a cidada- O novo modelo de atender e amparar a juventude nia qualificada no trabalho, para exercer a política no resultou, mais à frente, Sr. Presidente, em um programa Brasil futuro. Parabéns, Deputado Eudes Xavier. V.Exa. que contemplou a juventude brasileira – ao qual já me honra esta Casa, vindo da terra de José de Alencar, referi –, o PROJOVEM, que garante a escolaridade, a do Padre Cícero e do nosso grande decano, Deputado orientação profissional e a ação de cidadania. Consi- Mauro Benevides. Parabéns a V.Exa. Que a juventude, deramos o PROJOVEM um grande campo de conhe- no campo ou na cidade, tenha mais e melhores po- cimento para a juventude da periferia. líticas públicas. E o que o Governo Lula ofereceu vai No meio rural, ele veio valorizar a agricultura fa- continuar. Certamente a mulher Dilma Vana Rousseff miliar, atuando de modo específico na inclusão social será a nossa Presidenta. Obrigado. por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da O SR. EUDES XAVIER – Muito obrigado, Depu- Agricultura Familiar – PRONAF, do Programa Nacional tado Pedro Wilson. V.Exa. também nos dá a honra de de Crédito Fundiário e com a criação do Consórcio da participar do partido da nossa futura Presidenta da Juventude Rural. República, a Ministra Dilma Rousseff. 33652 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Quero passar imediatamente a palavra à colega dantes universitários deixem de perceber a importância Cida Diogo, grande Parlamentar do Estado do Rio de que têm a cultura e a integração dos povos do Brasil Janeiro. com a África. A Sra. Cida Diogo – Também quero parabenizá- Também quero, neste pronunciamento, dizer que lo, Deputado Eudes, por nortear sua fala, neste Grande nos sentimos felizes porque, ainda no Governo do Expediente, na formação da juventude, que significa, Presidente Lula, foi possível criar uma Secretaria Na- na verdade, preparar o futuro do nosso País. É preci- cional de Juventude. Nessa secretaria, o Governo do so apostar na juventude, apostar na oportunidade de Presidente Lula articula programas destinados à ju- ela se qualificar, como bem colocou o Deputado em ventude brasileira. relação às escolas técnicas federais, ao PROJOVEM, Com a mesma fala do Presidente Lula, queremos aos centros vocacionais tecnológicos, às universida- dizer que a existência de um processo de consolidação des que o nosso Presidente Lula ampliou, que estavam das leis sociais no Brasil é muito importante porque, sendo sucateadas. Todas essas ações voltadas para à medida que os governantes são trocados, é preciso a educação, no sentido de preparar melhor os nossos ter uma política de Estado, para que – agora congre- jovens para entrarem no mercado de trabalho de forma gada com o pacto pela juventude, com a PEC da Ju- mais qualificada, significam preparar o futuro do nos- ventude e os programas para a juventude – se torne so País. Por isso, acho que o Deputado Eudes Xavier um programa de Governo e de Estado e fortaleça o tem a felicidade de escolher esse tema da juventude. desenvolvimento da juventude brasileira em todos os Queremos deixar de herança para o nosso País esse sentidos, desde a educação à qualificação profissional, processo iniciado pelo Presidente Lula, para que ele como também o meio da cultura. continue crescendo e se desenvolvendo. Tenho abso- Por fim, o Presidente Lula deve ressaltar a ação luta certeza de que o povo brasileiro optará por manter do Conselho Nacional de Juventude, porque, a partir esse projeto, para que ele possa ser aperfeiçoado e dele, deveremos estimular a participação dos conselhos aprofundado. Assim, avançaremos mais ainda em po- municipais e estaduais nas cidades, nas comunidades líticas públicas consistentes e daremos principalmente e nos Estados brasileiros. aos nossos jovens, mas também a toda a população Sr. Presidente, quero entrar na segunda fase do brasileira, a oportunidade de construir uma vida, um meu pronunciamento, dizendo da experiência concre- futuro melhor para si e para os seus. Parabéns, Depu- ta do Município de Fortaleza no tratamento da política tado Eudes Xavier. Vamos com Dilma Rousseff para de juventude. Lá temos uma coordenadoria que tem Presidente deste País, a fim de dar continuidade e status de Secretaria – e tenho a honra de apresentar aprofundar as políticas que foram iniciadas no Gover- o jovem Secretário Afonso Tiago, que está represen- no Lula. Obrigada. tando aqui a Prefeitura de Fortaleza. O SR. EUDES XAVIER – Muito obrigado, Depu- Recentemente, numa pesquisa realizada no Mu- tada Cida Diogo. Acolho também o aparte de V.Exa. nicípio de Fortaleza, detectou-se que aproximadamente no meu pronunciamento. 730 mil jovens estão nessa faixa. Por isso, a primeira Sr. Presidente, quero acrescentar aqui a PEC da gestão de Luizianne Lins, Prefeita de Fortaleza, veio Juventude. Na semana passada, o Senado Federal fez anunciar a Assessoria e a Coordenadoria Especial de uma ação propositiva em defesa dos direitos sociais Políticas Públicas de Juventude e passou a executar o da juventude brasileira, que foram assegurados com a Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJO- aprovação dessa PEC. Isso é muito importante. VEM, em parceria com o Governo Federal. Destaco a grande alegria de ver o Senado também Entre os anos de 2005 e 2008, o PROJOVEM deu aprovar, na semana passada, a primeira universidade a mais de 19 mil jovens a oportunidade de concluírem da lusofonia afro-brasileira. Nós teremos, no Estado o ensino fundamental e receberem qualificação profis- do Ceará, em Redenção, a instalação do campus da sional inicial. Desde 2008 até este ano, o PROJOVEM primeira universidade, que fará um intercâmbio cultu- Urbano de Fortaleza executa com sucesso o atendi- ral, educacional e econômico com os países de língua mento de 19 mil jovens, meta alcançada com a quali- portuguesa do continente africano. ficação dos jovens nos seguintes arcos profissionais: Quero registrar que essa é mais uma política de alimentação, construção e reparos, metalmecânica, reparação dos nossos direitos, dos negros e negras telemática, turismo e vestuário. Essas atividades são do Brasil, e da população como um todo, porque a uni- realizadas em parceria com o Instituto Federal de Edu- versidade será federal, pública, e todos terão acesso cação, Ciência e Tecnologia do Ceará, que certifica os a ela, com o direito de estudar História da África de jovens nos laboratórios do instituto e lhes dá automa- forma contextualizada, para que nunca mais os estu- ticamente oportunidade de estágio, após a conclusão Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33653 das atividades. Além do mais, há uma parceria com o neste plenário. Os cearenses têm estado muito bem Departamento de Economia Doméstica da Universida- representados no mandato de V.Exa. Espero que os de Federal do Ceará, o que dá respeito e credibilidade cearenses mandem V.Exa. de volta a esta Casa, para ao PROJOVEM em Fortaleza. que continue o trabalho profícuo, comprometido, sé- A Assessoria de Políticas Públicas de Juventude, rio, competente. E, como nordestina da Paraíba, que- em Fortaleza, também realiza junto ao Gabinete da ro dar meu testemunho e dizer que, se estivesse no Prefeita Luizianne Lins um modelo de ação em que o Ceará, com certeza meu voto seria de V.Exa. Portan- Conselho Municipal de Juventude dialoga permanen- to, aproveito esta oportunidade, primeiro, para saudar temente com a gestão de Fortaleza, para debater os seu pronunciamento e, ainda, para dizer que estamos desafios dessa cidade em relação à sua juventude. torcendo, confiantes nos eleitores do Ceará, para que Realizamos, ainda assim, a I Conferência Munici- V.Exa. volte na próxima Legislatura e continue seu tra- pal de Juventude e o I Congresso Municipal de Juven- balho de grande significado, de grande importância não tude em Fortaleza, que contou com a participação de só para o Ceará, mas também para toda a juventude mais de 3 mil jovens. Debatendo e cantando, diziam: e todo o povo do nosso País. Era o que queria dizer, “Nós queremos mais políticas públicas, para viver me- nobre Deputado. lhor na cidade que amamos”. Hoje, aproximadamente O SR. EUDES XAVIER – Muito obrigado, Depu- 4 mil jovens estiveram presentes na elaboração do tada Luiza Erundina. Plano Municipal de Juventude, aprovado na Câmara Trabalhando na Frente, sabemos do respeito de Vereadores de nossa cidade. que V.Exa. tem por nós e, da mesma forma, pelo seu Por fim, Sr. Presidente, alguns projetos fomen- mandato. Para nós, V.Exa. foi, e continua sendo, uma tados pela política nacional do Presidente Lula para referência ética na política, uma referência de traba- a juventude animam-nos, em Fortaleza, a trabalhar lho e, enfim, do sonho socialista – sonho que também com a juventude mais pobre, aquela que precisa de temos – para o Brasil. oportunidade para seu desenvolvimento e, enfim, para Deputado Dr. Rosinha, meu camarada de par- sua vida. tido, eu gostaria de que V.Exa. também fizesse um O CREDJOVEM é um programa de economia aparte. solidária voltado especificamente para a juventude em O Sr. Dr. Rosinha – Obrigado, Deputado Eu- Fortaleza. Com ele, o jovem pode fazer seu pequeno des Xavier. Eu estava ouvindo o pronunciamento de empreendimento, como as oficinas de conserto de V.Exa., que abordava tema extremamente importante: computador, de conserto de celular, de conserto de a infância e da juventude – V.Exa. abordou, no caso bicicletas. Enfim, é uma ação financiada pelo Municí- específico, a questão da juventude. Hoje esse é um pio de Fortaleza para criar oportunidade de trabalho e dos graves problemas do nosso País, problema her- renda, com foco na economia solidária para a juven- dado pelo Presidente Lula, que vem tentando buscar tude de nossa cidade. a solução. O que ocorre com a juventude hoje, desde Passo a palavra à Deputada Luiza Erundina, que a falta de perspectiva até o envolvimento com o nar- também nos ajuda na Frente Parlamentar em Defesa cotráfico – seja como usuário, como contrabandista, da Economia Solidária no Brasil. seja como traficante –, é fruto de anos a fio de ausên- A Sra. Luiza Erundina – Nobre Deputado, Srs. cia de política por parte do Estado. O jovem que hoje Parlamentares, senhores telespectadores, meus cum- está desamparado geralmente é filho de trabalhadores primentos. Quero associar-me a V.Exa., Deputado que foram desamparados durante muitos anos, durante Eudes Xavier, às ideias presentes em seu pronun- muito tempo. Sabemos que no programa apresenta- ciamento, que correspondem àquilo que V.Exa. reali- do pelo PSDB – hoje chamado Democratas, durante za nesta Casa, representando o Estado do Ceará. O o Governo do Fernando Henrique Cardoso, e mesmo pronunciamento de V.Exa. avalia o Governo Lula em nos Governos anteriores, não houve política para a in- relação às políticas sociais, em particular às políticas fância e para a juventude. Criou-se um problema que voltadas para a juventude, absolutamente comprova- está repercutindo agora, porque não se trata de algo das, na prática, nesses anos de Governo em que este- imediato: esqueceu-se a economia e a questão social ve à frente o nosso Presidente Lula. Nobre Deputado, do País e abandonaram-se os brasileiros à própria sor- como Parlamentar nordestina, embora representando te – isso quando alguém tem sorte, porque às vezes a o Estado de São Paulo, quero dar o meu testemunho questão nem é de sorte, mas de falta de oportunidade; da competência e da dedicação de V.Exa. nesta Casa. não havia no Brasil oportunidade de emprego decente Temos atuado em torno da questão da economia so- e distribuição de renda. Portanto, os frutos dessas fa- lidária em outros espaços que não necessariamente mílias são hoje esses jovens que estão praticamente 33654 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 desamparados e sem perspectiva. As políticas sociais de bancada é que lhe mando um grande abraço. Pa- do Governo Lula são importantes, assim como as da rabéns, Deputado Eudes Xavier. nossa companheira Luizianne Lins, em Fortaleza. Bom O SR. EUDES XAVIER – Muito obrigado, Depu- seria se todos os Prefeitos executassem esse tipo de tado José Genoíno. É com muita honra que acolho seu política. Esse é o depoimento que eu queria dar, con- aparte em meu pronunciamento. Desde a comunidade gratulando-me com V.Exa. pelo pronunciamento. E, de Encantado, em Quixeramobim, e Senador Pompeu, assim como a Deputada Erundina, eu, mesmo sendo é essa nossa luta pela juventude. Nós acabamos de paranaense, seguidamente vou ao Ceará. Gosto de aprovar uma emenda de 100 mil reais para Senador Fortaleza e sei do seu compromisso como Deputado Pompeu, para a juventude que faz, na comunidade da para com aquele povo. Pena que eu vote no Paraná e igreja, o teatro. Portanto, estou muito feliz de também vá votar em mim. Se eu votasse no Ceará, votaria em conhecer a região onde V.Exa. nasceu e onde hoje, no V.Exa. para continuar seu mandato, pois é importante. Ceará, trabalhamos conjuntamente. V.Exa. atua não só na questão das cooperativas e da Para finalizar, Presidente Mauro Benevides, falo economia solidária, mas muito mais na Comissão do sobre a iniciativa da Vereadora de Fortaleza Eliane Trabalho e em todas as frentes em que se busca fazer Novais, que lançou a cartilha Crack versus Vida. Como o debate para encontrar a solução. Também no caso da nós estamos tratando de juventude, essa cartilha nos juventude, V.Exa. é referência em nosso Parlamento. inspira a olhar com atenção para o decreto que o Presi- E gostaríamos muito que Dilma Rousseff desse conti- dente Lula nos traduziu no dia 20 de maio e que institui nuidade ao programa de Lula, por isso iremos elegê-la o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Presidente deste País. Precisamos agora dar ênfase a Drogas, cria comitê gestor e dá outras providências. essa juventude, pois, com relação à questão econômi- Nós, em Fortaleza, estamos com 5 praças da ca, os pais desses jovens estão empregados. O Bra- juventude, com equipamentos do último programa do Ministério do Esporte brasileiro. Na nossa opinião, sil cresceu, está crescendo. O Presidente Lula gerou quanto mais áreas de lazer, esporte e educação, quan- empregos. Com a família empregada, vamos agora to mais qualificação profissional, mais oportunidade voltar nosso olhar para a construção da nova família, teremos de amparar a juventude brasileira. O crack dentro dos padrões importantes do desenvolvimento, deve ser enfrentado por nós com uma política pública a fim de agregar esses jovens que estão sem perspec- de amparo às famílias que têm jovens com dependên- tiva. O Estado brasileiro, com Lula e com Dilma, tem cia química. investido muito na educação e na juventude. Vamos É muito caro para uma família pobre o tratamento recuperar este País! de um filho viciado emcrack : não menos de 2 mil reais. – Muito obrigado, Depu- O SR. EUDES XAVIER E não apenas os pobres sofrem com o crack, que vicia tado Dr. Rosinha, nosso amigo. É uma honra poder seus filhos. Também as famílias de classe média, com compartilhar com V.Exa. o nosso mandato nesta Câ- melhor poder aquisitivo, sofrem com a entrada silen- mara Federal. ciosa dessa droga na vida de seus filhos. Ouço, com prazer, o Deputado José Genoíno. Gostaria de neste meu pronunciamento contem- Antes, porém, eu gostaria de dizer que realizamos, plar a cartilha da Vereadora Eliane Novais. Haveremos em Fortaleza, o I Festival da Juventude, com o tema de fazer vários movimentos, seminários para, com a América Latina e as Lutas Juvenis. Prefeitura de Fortaleza, com o Governo Federal do O Sr. José Genoíno – Deputado Eudes Xavier, Presidente Lula, que tem apoiado todas as Prefeituras meu companheiro e amigo, V.Exa. traz à tribuna 2 temas e o Governo do Estado de forma republicana, amparar da maior importância. O primeiro, a lembrança da luta a juventude frente às políticas públicas. de 20 anos pela proteção da criança e do adolescente. Um grande abraço à Prefeita Luizianne Lins, ao Ela nasceu na Constituinte e se desenvolveu ao longo Coordenador da Juventude Afonso Tiago, a todos do desses 20 anos. Nós temos um compromisso radical PROJOVEM de Fortaleza e a todos os que integram o com essas políticas públicas, para dar alternativas à Conselho Nacional de Juventude. Sei que uma juven- juventude. V.Exa. tem uma história de compromisso tude com oportunidades dará felicidade a este País, com essa causa. O segundo, tema que é do seu per- que terá em breve uma população juvenil acionando fil, a discussão da economia solidária. Eu mesmo fiz mais o mercado e a política brasileiros. um pronunciamento sobre a importância da economia Quero, se Deus quiser, voltar a esta Casa para solidária que se desenvolve no País e que está sen- concluir um trabalho que iniciei com a bancada de meu do uma das grandes marcas desse projeto que está partido, o Partido dos Trabalhadores. Queremos eleger mudando o Brasil. Como conterrâneo e companheiro no Ceará 2 Senadores: José Pimentel e Eunício Oli- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33655 veira. Queremos, de rua em rua, nos sindicatos, nas Crescimento – PAC da Juventude, de maneira a pro- comunidades, ajudar a eleger a primeira Presidenta piciar a integração das ações em prol da juventude deste País, que dará continuidade aos nossos sonhos, brasileira, ampliando o acesso ao Programa, a fim de tão bem encaminhados pelo Presidente Lula. beneficiar 4 milhões e meio de jovens de 15 a 29 anos Viva o Brasil! Viva o Partido dos Trabalhadores! que estão fora da escola ou desempregados. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – No- Na mesma data, Sras. e Srs. Deputados, lançou- bre Deputado Eudes Xavier, cumprimento V.Exa. pelo se a I Conferência Nacional de Políticas Públicas para vibrante discurso que acaba de proferir, reportando- a Juventude, evento realizado no ano seguinte, reu- se, no primeiro momento, aos 20 anos do Estatuto da nindo mais de 400 mil jovens, que discutiram e defini- Criança e do Adolescente, dando enfoque particular ram prioridades sob os importantes temas Juventude: à juventude, na defesa de cujos interesses e de cujas democracia, participação e desenvolvimento nacional, aspirações V.Exa. marca sua presença na tribuna da Parâmetros e diretrizes da política nacional de juventu- Casa. de e Desafios e prioridades para as políticas públicas V.Exa. recebeu apartes consagradores da De- de juventude. putada Cida Diogo, do Deputado José Genoíno e da Também chamado de Novo PROJOVEM, o PAC Deputada Luiza Erundina, que destacou ser V.Exa., da Juventude buscou unificar o atendimento aos jovens, na representação do Ceará, uma das figuras mais evitando a sobreposição dos programas e levando à brilhantes. Endosso o conceito da nobre Deputada maior integração entre as ações. Luiza Erundina. Assim, o Governo Federal reuniu os já atuantes Espero me conduzir neste plenário de forma que Agente Jovem, Saberes da Terra, PROJOVEM, Con- também possa merecer, quem sabe, ao final de meu sórcio Social da Juventude, Juventude Cidadã e Esco- mandato, julgamento semelhante ao de V.Exa. la de Fábrica, que atendiam cerca de 500 mil jovens. Mais uma vez, os cumprimentos da Mesa e par- Essa nova medida veio multiplicar o número de vagas ticularmente os meus a V.Exa., nobre Deputado Eu- e elevar a estimativa de investimentos de mais de 5 des Xavier. bilhões de reais. E tendo em vista a abrangência das ações pro- PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO postas, bem como da realidade multifacetada da po- PELO ORADOR pulação brasileira jovem, de acordo com a Agência Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil é Brasil, o novo PROJOVEM passou a ser gerido, de o País do futuro! Sem aderir ao simplismo inerente aos modo compartilhado, pela Secretaria Nacional de Ju- clichês, retomo exatamente esse para adentrar uma ventude – SNJ, ligada à Secretaria Geral da Presidência reflexão sobre as políticas públicas para a juventude, da República, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em especial os elogiosos e inegáveis avanços alcan- pelo Ministério da Educação e pelo Ministério do De- çados pelo Governo de Luiz Inácio Lula da Silva. senvolvimento Social e Combate à Fome. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Esse Programa, que contempla jovens entre 18 e Estatística – IBGE, 51 milhões de brasileiros encon- e 24 anos de idade, compreende um curso de 1 ano tram-se na faixa etária de 15 a 29 anos. Isso se traduz de duração, ao longo do qual os alunos prestarão ser- em que, a médio prazo, cerca de 40% da população viços comunitários; e para receber incentivo de 100 terá entre 30 e 60 anos de idade, momento em que reais mensais deverão apresentar 75% de frequência nossos jovens terão alcançado a condição de principal às aulas e demais atividades. força produtiva nacional. O PROJOVEM veio articular 2 importantes áreas, Essa importantíssima previsão por si só justifica- trabalho e educação. No quesito qualificação profissio- ria investimentos na qualificação e treinamento dessa nal, já são mais de 800 mil os participantes do Pro- parcela da população. No entanto, precisamos estar grama, que se subdivide em 4 tipos de atendimento, a focados não apenas no potencial econômico desses saber, PROJOVEM Adolescente, PROJOVEM Urbano, jovens, mas, principalmente, no seu bem-estar social PROJOVEM Campo e PROJOVEM Trabalhador. e emocional, na irradiação de tal estado em suas fa- Com isso, nobres colegas, objetiva-se promo- mílias, comunidades e na sociedade em geral. Afinal, ver a inclusão social dos jovens, por exemplo, pela não constituem apenas números, eles são indivíduos, regulamentação dos estágios, garantia dos direitos e exatamente por isso as ações governamentais preci- trabalhistas e redução da jornada de trabalho; isso no sam revelar políticas que visem ao cidadão integral. meio urbano. Nesse sentido, em 5 de setembro de 2007, o No meio rural, a proposta é buscar a valorização Presidente Lula lançou o Programa de Aceleração do da agricultura familiar, a inclusão de modo específico 33656 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricul- Assim, pela firmeza e determinação do Governo tura Familiar – PRONAF e no Crédito Fundiário, e a Federal, vão-se estabelecendo e detalhando os marcos criação do Consórcio da Juventude Rural. legais para a juventude brasileira, tomando-a como fi- No setor educação, o Programa destina-se a jo- gura central para o próprio desenvolvimento da socie- vens que não concluíram o ensino fundamental e se dade, uma vez que se estará preparando, e treinando, encontram fora do mercado formal de trabalho. A eles a capacidade da parcela que, como já afirmamos, em são oferecidas chance de aceleração da aprendizagem, breve será determinante para a faixa economicamen- inclusão digital e qualificação profissional básica. te ativa do País. É importante lembrar, Sras. e Srs. Deputados, que Não de outra forma se poderá desarticular o cír- o ensino técnico voltou a ser alvo de prestígio, pois o culo vicioso em que a entrada precoce no mercado de Governo Lula está promovendo a construção de 214 trabalho obriga o cidadão a interromper os estudos, que novas escolas técnicas federais, que se somarão às dificilmente são retomados. Nesse caso, a baixa quali- 140 já existentes, oferecendo cerca de 500 mil vagas ficação vai se traduzir em baixa renda, pior qualidade no ensino profissionalizante, até o final de 2010. de vida e, em sentido mais amplo, em acanhamento Como se vê, são muitas as iniciativas de nossas do desenvolvimento macroeconômico. autoridades federais no sentido de promover políticas Por tudo isso, é preciso que se registre, nos Anais públicas verdadeiramente inclusivas, de modo bastan- desta Casa e na História do Brasil, o ineditismo das te especial para a parcela de nossa população de que transformações nas políticas públicas nacionais ado- trata este pronunciamento. tadas pelo Governo Lula, especialmente as voltadas E se considerarmos que, em 2014, o Brasil se- para a nossa juventude. diará pela primeira vez a Copa do Mundo e que, em Foram criadas a Secretaria Nacional de Juven- 2016, receberá delegações esportivas internacionais tude, responsável pela organização e pelo gerencia- mento das políticas de juventude no plano nacional, para a realização dos Jogos Olímpicos, temos que a e o Conselho Nacional de Juventude, integrado por participação dos jovens será expressiva e indispensá- movimentos e organizações juvenis e por membros vel, tendo em vista as necessidades que se imporão indicados pelo Governo Federal. de recursos humanos devidamente qualificados. Aqui na Câmara dos Deputados, damos nosso Neste ano de 2010, mais precisamente no final total apoio a todas as iniciativas federais no sentido de de março, o Presidente Lula e a então Chefe da Casa emprestar maior dignidade e propiciar melhores condi- Civil, Ministra Dilma Rousseff, deram início à segun- ções socioculturais a todos os nossos jovens. da fase do PAC, que prevê investimentos diretos em Assim é que se encontra pronto para votação em políticas para a juventude brasileira. Plenário o Projeto de Lei nº 4.530, de 2004, que cria o Entre outras ações, está prevista a construção Plano Nacional de Juventude, prevendo, entre outras de 800 praças da juventude, que incluirão cineteatro, coisas, questões relativas à participação política, edu- biblioteca, anfiteatro, telecentro, Centro de Referência cação, trabalho, acesso à tecnologia de informação, de Assistência Social – CRAS, salas multiuso, pista de lazer, desporto, meio ambiente, cultura, além das ações skate, equipamento de ginástica, ginásio poliesporti- afirmativas de gênero e orientação sexual. vo, pista de caminhada, quadra de areia para vôlei e De modo semelhante, o Projeto de Lei nº 4.529, futebol e vestiários. também de 2004, que trata do Estatuto da Juventude Esses equipamentos públicos para a juventude – visando à garantia dos direitos fundamentais ine- serão espalhados por todo o Brasil, e a obra de im- rentes à pessoa humana –, encontra-se nesta Casa, plementação deverá ser realizada no quadriênio 2011- em Comissão Especial para esse fim criada e que re- 2014, com gastos estimados em 5,7 bilhões de reais. centemente concordou com o parecer do Relator pela Os resultados, com certeza, serão sentidos na aprovação da matéria, com substitutivo. melhoria da autoestima dos nossos jovens, na ocupa- Por recente, destacamos a aprovação da chamada ção de seu tempo livre e na diminuição da violência PEC da Juventude, proposta de emenda à Constituição urbana, efeitos inevitáveis da valorização da cultura, incluindo o jovem no capítulo Dos Direitos e Garantias do esporte e do lazer. Fundamentais, que já contemplava a família, a criança, Uma segunda grandiosa ação do Governo Lula o adolescente e o idoso. prevista para a juventude diz respeito à construção de Apreciada e votada nesta Câmara em novembro 10 mil quadras poliesportivas nas escolas com mais de 2008, a PEC seguiu para o Senado Federal e foi de 500 alunos, para o que serão alocados recursos ali aprovada na semana passada, no dia 7 de julho. financeiros da ordem de 4,1 bilhões de reais. Aguarda-se agora sua promulgação pelo Congresso Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33657 Nacional, ação que, estamos certos, não se fará es- pulação, que tem sido beneficiada pelas iniciativas do perar. Governo em sua direção. Inscreve-se, portanto, na Carta Magna brasilei- Objetivando condensar todos os programas em ra, sólido e inegociável porto seguro para as políticas uma Consolidação das Leis Sociais, nas palavras do públicas que estão sendo abraçadas, bem como se próprio Presidente Lula: “Estaremos garantindo que, abre o devido espaço para que outras surjam, se- independentemente do pensamento dos futuros go- jam implementadas e beneficiem nossa juventude. E vernos, o Brasil continuará caminhando no sentido de é bastante emblemático que tão relevante alteração eliminar a fome e erradicar a pobreza”. tome corpo no ano de 2010, que a Organização das Quanto aos jovens, afirmou:“Quero ressaltar nos- Nações Unidas – ONU batizou como o Ano Interna- sos esforços junto ao Conselho Nacional de Juventude cional da Juventude. para criar coordenadorias de juventude nos Estados e Desse modo, a obrigatoriedade de o Poder Públi- Municípios, o que contribuirá para transformar a política co construir políticas que contemplem nossa juventu- de juventude em uma política de Estado.” de não mais estará pulverizada nas várias instâncias Coloco como parte importante deste pronuncia- governamentais, mas claramente definida no texto mento uma ação relevante do atual Governo, que é o constitucional, de modo que as administrações que plano de políticas integradas dos Ministérios de com- bate às drogas, com foco principal no crack: se sucederem não possam engavetar as belas ações que estão sendo agora projetadas. “Presidência da República Por outro lado, essa mesma prescrição facilitará Casa Civil a cobrança por parte da sociedade civil, em especial Subchefia para Assuntos Jurídicos a fatia mais particularmente interessada em que seus DECRETO Nº 7.179, DE 20 DE MAIO interesses sejam contemplados. Assim o Governo Lula DE 2010. vai estabelecendo um Estado forte, mas, sobretudo, Institui o Plano Integrado de Enfrenta- uma população que participa ativamente desse pro- mento ao Crack e outras Drogas, cria o seu cesso, em seu próprio benefício. Comitê Gestor, e dá outras providências. Já o afirmei em outras oportunidades, nesta tri- O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso buna e em outras plagas, que a juventude brasileira e da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso a defesa de seus interesses são prioridades no meu VI, alínea “a”, da Constituição, mandato, pois entendo que a promoção do desenvol- DECRETA: Art. 1º Fica instituído o Plano Integrado vimento sustentável nacional passa, necessariamen- de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, te, pela adoção de políticas que eliminem a pobreza, com vistas à prevenção do uso, ao tratamento promovam a inclusão social, ofereçam boas condições e à reinserção social de usuários e ao enfren- de trabalho e renda e contemplem cada parcela da tamento do tráfico de crack e outras drogas população em suas peculiaridades. ilícitas. Sras. e Srs. Deputados, no final deste ano, serão § 1º As ações do Plano Integrado de En- realizadas eleições para as instâncias estaduais e fe- frentamento ao Crack e outras Drogas deverão derais da administração pública. É nossa obrigação, ser executadas de forma descentralizada e in- como representantes de cada um dos cidadãos brasi- tegrada, por meio da conjugação de esforços leiros, continuar trabalhando em prol da democracia, entre a União, os Estados, o Distrito Federal pavimentando caminhos para que o Brasil siga a tri- e os Municípios, observadas a intersetoriali- lha do desenvolvimento não apenas econômico, mas dade, a interdisciplinaridade, a integralidade, também sociocultural. a participação da sociedade civil e o controle Para isso, o Governo Lula, em um segundo man- social. dato de êxito e brilhantismo, a fim de dar continuida- § 2º O Plano Integrado de Enfrentamento de aos programas sociais em plena execução, intenta ao Crack e outras Drogas tem como fundamen- transformar em lei todos aqueles que foram criados to a integração e a articulação permanente en- por portarias ou decretos, passíveis instrumentos que tre as políticas e ações de saúde, assistência são de pura e simples revogação, a depender da visão social, segurança pública, educação, despor- de governo dos vencedores no pleito eleitoral que se to, cultura, direitos humanos, juventude, entre aproxima. outras, em consonância com os pressupostos, Dessa forma, estarão preservados não os inte- diretrizes e objetivos da Política Nacional so- resses de um partido político, mas os de toda a po- bre Drogas. 33658 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Art. 2º São objetivos do Plano Integrado X – Ministério do Desenvolvimento Social de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas: e Combate à Fome; I – estruturar, integrar, articular e ampliar XI – Ministério da Defesa; as ações voltadas à prevenção do uso, trata- XII – Ministério da Educação; mento e reinserção social de usuários de crack XIII – Ministério da Cultura; e outras drogas, contemplando a participação XIV – Ministério do Esporte; e dos familiares e a atenção aos públicos vulne- XV – Ministério do Planejamento, Orça- ráveis, entre outros, crianças, adolescentes e mento e Gestão. população em situação de rua; § 1º Compete ao Gabinete de Seguran- II – estruturar, ampliar e fortalecer as re- ça Institucional da Presidência da República des de atenção à saúde e de assistência social e ao Ministério da Justiça a coordenação do para usuários de crack e outras drogas, por Comitê Gestor. meio da articulação das ações do Sistema Úni- § 2º Os membros do Comitê Gestor se- co de Saúde – SUS com as ações do Sistema rão indicados pelos titulares dos órgãos nele Único de Assistência Social – SUAS; representados, no prazo de quinze dias conta- III – capacitar, de forma continuada, os atores governamentais e não governamentais do da publicação deste Decreto, e designados envolvidos nas ações voltadas à prevenção do pelo Ministro de Estado Chefe do Gabinete uso, ao tratamento e à reinserção social de de Segurança Institucional da Presidência da usuários de crack e outras drogas e ao enfren- República. tamento do tráfico de drogas ilícitas; § 3º O Comitê Gestor reunir-se-á pe- IV – promover e ampliar a participação riodicamente, mediante convocação de seus comunitária nas políticas e ações de prevenção coordenadores. do uso, tratamento, reinserção social e ocupa- § 4º Os coordenadores Comitê Gestor cional de usuários de crack e outras drogas e poderão convidar para participar de suas reu- fomentar a multiplicação de boas práticas; niões, representantes de outros órgãos e en- V – disseminar informações qualificadas tidades da administração pública federal, dos relativas ao crack e outras drogas; e Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, VI – fortalecer as ações de enfrentamen- dos Poderes Judiciário e Legislativo, de enti- to ao tráfico de crack e outras drogas ilícitas dades privadas sem fins lucrativos, bem como em todo o território nacional, com ênfase nos especialistas. Municípios de fronteira. § 5º Ao Gabinete de Segurança Institu- Art. 3º Fica instituído o Comitê Gestor do cional da Presidência da República caberá Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack prover apoio técnico‑administrativo e os meios e outras Drogas, composto por um represen- necessários à execução dos trabalhos do Co- tante, titular e suplente, de cada órgão a se- mitê Gestor. guir indicado: Art. 4º Compete ao Comitê Gestor: I – Gabinete de Segurança Institucional I – estimular a participação dos entes fe- da Presidência da República; derados na implementação do Plano Integrado II – Casa Civil da Presidência da Re- de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas; pública; II – acompanhar e avaliar a implementa- III – Secretaria-Geral da Presidência da República; ção do Plano Integrado de Enfrentamento ao IV – Secretaria de Relações Institucionais Crack e outras Drogas; e da Presidência da República; III – consolidar em relatório periódico as V – Secretaria de Direitos Humanos da informações sobre a implementação das ações Presidência da República; e os resultados obtidos. VI – Secretaria de Comunicação Social Art. 5º O Plano Integrado de Enfrenta- da Presidência da República; mento ao Crack e outras Drogas será composto VII – Secretaria de Políticas para as Mu- por ações imediatas e estruturantes. lheres da Presidência da República; § 1º As ações Imediatas do Plano Inte- VIII – Ministério da Justiça; grado de Enfrentamento ao Crack e outras IX – Ministério da Saúde; Drogas contemplam: Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33659 I – ampliação do número de leitos para III – implantação de ações integradas de tratamento de usuários de crack e outras dro- mobilização, prevenção, tratamento e reinser- gas; ção social nos Territórios de Paz do Programa II – ampliação da rede de assistência Nacional de Segurança Pública com Cidadania social voltada ao acompanhamento sociofa- – PRONASCI, e nos territórios de vulnerabi- miliar e à inclusão de crianças, adolescentes lidade e risco; e jovens usuários de crack e outras drogas em IV – formação de recursos humanos e programas de reinserção social; desenvolvimento de metodologias, envolven- III – ação permanente de comunicação do a criação de programa de especialização e de âmbito nacional sobre o crack e outras mestrado profissional em gestão do tratamento drogas, envolvendo profissionais e veículos de usuários de crack e outras drogas; de comunicação; V – capacitação de profissionais e lide- IV – capacitação em prevenção do uso ranças comunitárias, observando os níveis de de drogas para os diversos públicos envolvidos prevenção universal, seletiva e indicada para na prevenção do uso, tratamento, reinserção os diferentes grupos populacionais; social e enfrentamento ao tráfico de crack e VI – criação e fortalecimento de centros outras drogas ilícitas; colaboradores no âmbito de hospitais universi- V – ampliação das ações de prevenção, tários, que tenham como objetivos o ensino, a tratamento, assistência e reinserção social em pesquisa e o desenvolvimento de metodologia regiões de grande vulnerabilidade à violência de tratamento e reinserção social para depen- e ao uso de crack e outras drogas, alcançadas dentes de crack e outras drogas; por programas governamentais como o Projeto VII – criação de centro integrado de com- Rondon e o Projovem; bate ao crime organizado, com ênfase no nar- VI – criação de sítio eletrônico no Portal cotráfico, em articulação com o Centro Ges- Brasil, na rede mundial de computadores, que tor e Operacional do Sistema de Proteção da funcione como centro de referência das me- Amazônia – CENSIPAM, com apoio das For- lhores práticas de prevenção ao uso do crack ças Armadas; e outras drogas, de enfrentamento ao tráfico VIII – capacitação permanente das po- e de reinserção social do usuário; lícias civis e militares com vistas ao enfren- VII – ampliação de operações especiais tamento do narcotráfico nas regiões de fron- voltadas à desconstituição da rede de narco- teira; e tráfico, com ênfase nas regiões de fronteira, desenvolvidas pelas Polícias Federal e Ro- IX – ampliação do monitoramento das doviária Federal em articulação com as po- regiões de fronteira com o uso de tecnologia lícias civil e militar e com apoio das Forças de aviação não tripulada. Armadas; e § 3º O Plano Integrado de Enfrentamento VIII – fortalecimento e articulação das ao Crack e outras Drogas promoverá, ainda, polícias estaduais para o enfrentamento qua- a articulação das ações definidas neste artigo lificado ao tráfico do crack em áreas de maior com outras ações desenvolvidas em âmbito vulnerabilidade ao consumo. federal, estadual, distrital e municipal. § 2º As ações estruturantes do Plano In- Art. 6º As despesas decorrentes da im- tegrado de Enfrentamento ao Crack e outras plementação do Plano Integrado de Enfren- Drogas contemplam: tamento ao Crack e outras Drogas correrão I – ampliação da rede de atenção à saú- à conta de dotações orçamentárias próprias de e assistência social para tratamento e rein- dos órgãos nele representados, consigna- serção social de usuários de crack e outras das anualmente nos respectivos orçamentos, drogas; observados os limites de movimentação, de II – realização de estudos e diagnóstico empenho e de pagamento da programação para o acúmulo de informações destinadas orçamentária e financeira anual. ao aperfeiçoamento das políticas públicas de Art. 7º A execução das ações previstas prevenção do uso, tratamento e reinserção neste Plano observará as competências pre- social do usuário e enfrentamento do tráfico vistas no Decreto no 5.912, de 27 de setem- de crack e outras drogas ilícitas; bro de 2006. 33660 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Art. 8º Este Decreto entra em vigor na blicas de Juventude, ligada ao Gabinete da Prefeita, data de sua publicação. com status de secretaria e novos desafios. A estrutura Brasília, 20 de maio de 2010; 189o da da Coordenadoria segue os moldes da Secretaria Na- Independência e 122o da República. cional de Juventude. Trata-se de um modelo que deu LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA certo nacionalmente e tem dado certo no município. Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto No final de 2007, foi criado também o Conselho Mu- Fernando Haddad nicipal de Juventude, uma conquista importante dos Márcia Bassit Lameiro da Costa Mazzoli jovens que, através dele, puderam intervir diretamente Márcia Helena Carvalho Lopes na política que estava sendo pensada. O Conselho é Jorge Armando Felix composto por 18 entidades eleitas da sociedade civil, Este texto não substitui o publicado no 2 representantes do Orçamento Participativo e 10 re- DOU de 21.5.2010.” presentantes do Poder Público. Sr. Presidente, passo a abordar outro aspecto As principais atuações do Conselho junto à Pre- em meu pronunciamento, as políticas públicas de ju- feitura foram a realização da I Conferência Municipal ventude da Prefeitura de Fortaleza. de Juventude e do I Congresso Municipal de Juventu- A população jovem de Fortaleza, que compre- de, que aconteceram em várias etapas entre os anos ende as pessoas com faixa etária entre 15 e 29 anos, de 2007 e 2010. Aproximadamente 4 mil jovens esti- representa um terço da população total da cidade. São veram presentes nesses 2 espaços de participação, aproximadamente 730 mil jovens, segundo pesquisa que visavam à elaboração do Plano Municipal de Ju- realizada pela Prefeitura em 2006. Nessa faixa etária, ventude a ser aprovado pela Câmara dos Vereadores. estão as pessoas mais vulneráveis aos problemas O documento apresenta as diretrizes e os objetivos sociais, como evasão escolar, desemprego e falta de da política pública de juventude para os próximos 10 qualificação profissional. Apesar disso, a juventude foi anos e constituir-se-á como um marco legal que com- esquecida pelos governantes durante vários anos, não prometerá a administração municipal com a execução recebendo a atenção necessária às suas demandas de ações direcionadas aos jovens. específicas. Desde 2005, na primeira gestão da Prefeita Uma das ferramentas que contribuíram para a Luizianne Lins, A Prefeitura de Fortaleza executa uma elaboração das políticas de juventude executadas hoje política pública que assiste diretamente as juventudes foi a pesquisa Retratos da Fortaleza Jovem, que, em de nossa cidade, reconhecendo-as como prioridade 2006, diagnosticou a situação dos jovens do município. em suas ações. Logo em seu primeiro ano de gestão, A pesquisa aponta, por exemplo, que entre as políticas a prefeita criou a Assessoria de Políticas Públicas de consideradas mais importantes pelos nossos jovens Juventude e passou a executar o Programa Nacional estão as de acesso e geração ao emprego e renda e de Inclusão de Jovens – PROJOVEM, em parceria com acesso à cultura, esporte e lazer em áreas públicas. o Governo Federal. Alguns projetos já estão sendo realizados para Entre os anos de 2005 e 2008, o PROJOVEM atender a essas demandas da juventude. O CREDJO- deu a mais de 19 mil jovens a oportunidade de conclu- VEM, executado pela Célula de Fomento ao Trabalho írem o ensino fundamental e receberem qualificação de Jovens – CFTJ, da Secretaria de Desenvolvimento profissional inicial. Desde 2008 até este ano, já como Econômico – SDE, tem como objetivo proporcionar in- PROJOVEM Urbano, Fortaleza executa com sucesso centivos financeiros, apoio institucional e capacitação uma meta de atendimento de 18 mil jovens. Durante a grupos de trabalho de jovens, a fim de que possam o Programa, os jovens da capital cearense participam criar empreendimentos que contribuam com o de- de um dos cursos de iniciação profissional. As opções senvolvimento econômico do município. Entre 2005 e são alimentação, construção e reparos, metalmecânica, 2008, foram lançados 3 editais com um financiamento telemática, turismo e vestuário, escolhidos de acordo de mais de 1 milhão e 700 mil reais, distribuídos pelas com a vocação do município. As atividades práticas 6 Secretarias Executivas Regionais, cobrindo metade dos cursos são realizadas em parceria com o Instituto dos bairros da cidade. Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Cea- A SDE executa também o Programa de Informá- rá – IFCE e com o curso de Economia Doméstica da tica de Fortaleza PROINFOR, com o objetivo de qua- Universidade Federal do Ceará – UFC. lificar e inserir os jovens no mercado de trabalho. Na A Assessoria de Políticas Públicas de Juventude, edição de 2009, foram ofertadas mais de 1.500 vagas responsável por acompanhar esse e outros programas destinadas aos jovens com faixa etária entre 16 e 24 voltados para os jovens de Fortaleza, transformou-se, anos, oriundos de escolas públicas. De 2005 a 2008, o em 2007, na Coordenadoria Especial de Políticas Pú- programa beneficiou 5.388 jovens de Fortaleza. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33661 Uma iniciativa importante da Prefeitura na área nos Estaduais e Federais. Trata-se de uma tentativa de educação contribui também para a formação pro- da atual gestão municipal de consolidar a política de fissional de nossos jovens, enfocando a necessidade juventude de forma integrada e que atenda às deman- de combater a exclusão social e educacional. O Cur- das dos diversos grupos juvenis. Para isso, a gestão so Pré-Vestibular de Fortaleza, uma das demandas municipal conta com a contribuição dos jovens nos sugeridas nas assembleias populares do Orçamento diversos espaços de participação que disponibiliza. Participativo, tem como objetivo contribuir para demo- Em junho deste ano, a Prefeitura realizou seu maior cratizar o acesso à universidade. Desde 2008, foram espaço de encontro e participação juvenil, o I Festival matriculados 4.360 estudantes. Para os vestibulares das Juventudes em Fortaleza, com o tema América de 2009 e 2010 das universidades públicas, 483 estu- Latina e as Lutas Juvenis. O encontro reuniu mais de dantes se inscreveram e 53 foram aprovados. 5 mil jovens, gestores de juventude e estudiosos da Na área de cultura, esporte e lazer, a Prefeitu- temática vindos de toda a América Latina, com o obje- ra de Fortaleza executa um projeto pioneiro, exemplo tivo de promover o intercâmbio entre as diversas rea- para todo o País. O primeiro Centro Urbano de Cultu- lidades vivenciadas pelos jovens, além de ter sido um ra, Arte, Ciência e Esporte – CUCA Che Guevara – foi espaço de formação, articulação política, discussão e inaugurado em setembro de 2009 na Regional I e já produção cultural. Uma herança que deve ser deixada ofertou mais de 21 cursos em diversas áreas, como para os próximos governos. esporte, arte e cultura, informática, línguas, adminis- Divulgo cartilha preparada pela candidata a De- tração, empreendedorismo social, patrimônio histórico putada Eliane Novais http://www.psbceara.org.br/do- e meio ambiente. Serão construídos outros 5 CUCAs, wnloads/revista_crack.pdf. um em cada Regional do município. As obras do CUCA “Apresentação da Regional V já estão em andamento. O modelo econômico concentrador e ex- Estão previstas também a construção das pra- cludente que impera no mundo provoca inten- ças da juventude, que reúnem em um mesmo espaço sas desigualdades sociais em vários países. campo de futebol, teatro, quadra poliesportiva, pista Especialmente durante o período mais intenso de skate, entre outros equipamentos padrão modula- do neoliberalismo (anos 80 e 90), esse mode- dos, seguindo orientações do Ministério do Esporte e lo atingiu de forma violenta a vida de milhares de acordo com a disponibilidade de espaço e as de- de pessoas. Uma violência que se manifestou mandas específicas de cada comunidade. Foi iniciada no Brasil de diversas formas, afetando a socie- a obra da praça da comunidade do Dendê, no bairro dade e uma geração inteira de jovens e ado- Edson Queiroz – SER VI, e o processo de licitação lescentes, através da fome, do desemprego, da Praça da Cruz Grande, no bairro Serrinha – SER do analfabetismo, da exploração sexual, da IV, e da praça no bairro Bonsucesso – SER III, está criminalidade e das drogas. Este último flagelo concluído. Os projetos e as licitações das praças que recentemente tem se apresentado de maneira serão instaladas na R. Teodomiro de Castro – SER I, assustadora, principalmente através do crack, na Av. Jornalista Thomaz Coelho, Messejana – SER cuja presença nas cidades brasileiras vem VI, na Praça da Granja Portugal – SER V e na Praça atingindo proporções gigantescas. do Conjunto Polar, no bairro Vila Velha – SER I, estão O crack virou uma epidemia que tem to- sendo preparados. mado proporções gigantescas. Leva milhares Outra parceria que temos com o Governo Federal de pessoas a perderem sua própria dignidade na área de juventude é o PROJOVEM Adolescente, e as famílias ao desespero. Um problema que programa da Política Nacional de Inclusão de Jovens ainda precisa se compreendido dentro de uma destinado aos jovens de 15 a 17 anos pertencentes a visão ampla e contextualizada. O crack (e as famílias beneficiárias da Bolsa Família ou em situação demais drogas) deve ser tratado como uma de vulnerabilidade social. Organizados em 52 coleti- questão de saúde e segurança pública, mas vos distribuídos em todas as Secretarias Executivas não só isso. Combater de maneira repressora, Regionais, os 1.300 adolescentes que estão hoje no utilizando-se apenas de aparatos policiais, não Programa participam de oficinas socioeducativas e de reduz, muito menos soluciona o problema. É lazer, cultura e arte. imperioso agir integrando ações de segurança, A política pública de juventude executada hoje em educação e saúde às políticas públicas afirma- Fortaleza realiza-se de forma transversal, envolvendo tivas, envolvendo poder público e sociedade vários órgãos da administração municipal e importan- civil. Enquanto não corrigirmos as distorções tes parcerias com instituições locais e com os Gover- existentes no País – que levam milhares a vul- 33662 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 nerabilidades sociais – este e outros proble- resultado ser euforia, sensação de bem‑estar mas continuarão a existir. Combater o crack é e desejo de repetir o uso, a continuidade do antes construir uma sociedade com igualdade consumo resulta em ansiedade, hostilidade e de oportunidades, respeito ao próximo e com depressão extrema. acesso universal aos direitos humanos. Outro aspecto considerado entre os usu- Esta publicação é uma contribuição do ários de crack é a intoxicação pelo alumínio, Partido Socialista Brasileiro no intuito de tra- que ocorre quando o usuário utiliza a lata de zer luz à questão, levantar posicionamentos e refrigerante para inalar o crack. Neste caso, propor caminhos possíveis ao enfrentamento além do vapor da droga, ela aspira o alumínio do problema. O PSB acredita que é possível que se desprende da lata em razão do aque- sim, construir uma sociedade livre, solidária e cimento. O consumo frequente provoca danos mais saudável para todos. ao cérebro e ossos. Sergio Novais Na maioria dos casos, o usuário perde Presidente Municipal do Partido Socia- tudo de mais valioso que lhe cerca, sejam bens lista Brasileiro materiais, seja o respeito da sociedade e da Fortaleza/CE própria família. Ficha técnica Entre os fatores relevantes que diferen- Edição: Humberto Farias ciam o uso do crack das outras drogas, desta- e Paulo Marcelo Freitas cam-se: a dependência imediata; o fácil acesso Pesquisa e textos: Paulo Marcelo Frei- à droga, pois o custo é muito baixo se compa- tas, rado ao da cocaína, por exemplo; morte muito Artur Pires e Valderez Albuquerque mais rápida; e o poder de despersonalizar o Projeto gráfico e diagramação: usuário levando-o a perder o controle de seus HBTO Comunicação próprios atos e, em muitos casos, a cometer Fotos: Banco de imagens do O Povo – crimes. As histórias de vidas de quem ingres- Pág. 10: sou no mundo do crack são reveladoras de Dário Gabriel. Pág. 6: Rodrigo Carva- como é grave este problema. Na maioria dos lho. casos, o usuário perde tudo de mais valioso Ilustrações: Rafael Limaverde que o cerca, sejam bens materiais, seja o res- O Crack e seus efeitos peito da sociedade e da própria família. A pedra do crack é feita a partir da co- Causas e consequências caína, numa mistura que envolve bicarbona- O crack tem sido a droga de maior inci- to de sódio ou amônia. Através da queima dência dos últimos anos. Difundiu-se após a da pedra em cachimbo ou latas de alumínio, cocaína, e o hábito de consumi-lo é descrito como é comum no Brasil, a droga é aspirada desde a década de 70. No entanto, o aumento e seu impacto no organismo é avassalador. A explosivo da utilização do crack e sua disse- fumaça atinge os alvéolos pulmonares, onde minação em todas as camadas da sociedade cai na circulação e atinge o cérebro. Assim tem assustado, deixando grande rastro de des- como todas as drogas psicotrópicas, o crack truição por onde é usado. A droga representa, tem potencial para modificar o funcionamento hoje, um problema de saúde pública e desafia do sistema nervoso central com propriedades as diversas instâncias sociais. reforçadoras, ou seja, as pessoas tendem a 90% dos crimes cometidos por jovens em sentir vontade de repetir o uso. No entanto, o Fortaleza tem relação com o crack. efeito da pedra é muito veloz e chega ao cére- No Brasil, diferentemente da Europa e bro em poucos segundos, provocando depen- dos Estados Unidos, a droga é feita com a adi- dência química rápida com danos, na maioria ção de solventes mais baratos. Por este motivo dos casos, irreversíveis, que podem levar o o preço é mais ‘acessível’. Mesmo assim, o usuário a óbito em pouco tempo de uso. A ab- lucro com sua venda pode se assemelhar ao sorção do crack é tão rápida que equivale ao lucro obtido com a venda da cocaína, devido uso endovenoso. Os efeitos observados são: à rápida e grande demanda. taquicardia, hipertensão, taquipneia e hiperter- Há quase uma década o crack invadiu mia; dilatação das pupilas, tensão muscular, Fortaleza, conquistando novos consumidores tremores e suor intenso. Apesar de o primeiro em todos os setores sociais e faixas etárias, Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33663 tanto pelo preço como pela capacidade de mental para combater o tráfico, é simplificar a drogadição. O consumo do crack na cidade dimensão real do problema. alimenta um mercado ilegal e ‘próspero’ para Certamente os desafios são enormes, a rede de traficantes. Para quem consome, o frente à onda cada vez mais crescente do cra- baixo custo da pedra – em torno de cinco re- ck. Não há dúvida de que as soluções passam ais ou menos – é ilusório. A forte dependência também pela expansão de políticas públicas faz com que os usuários tenham vontade de de prevenção baseadas na difusão de infor- fumar várias vezes por dia. Para isso, vendem mações com transparência para a sociedade. bens materiais, cometem roubos e outros ti- Nesse sentido, inserir o tema nas escolas o pos de crime para consumir mais. Segundo mais rápido possível e estabelecer uma dis- Darival Bezerra, Juiz da Vara da Infância e cussão multissetorial em caráter de urgência, Adolescência de Fortaleza, 90% dos crimes criando um pacto de enfrentamento para tratar cometidos por jovens em Fortaleza têm rela- a questão é fundamental. É preciso ainda multi- ção com o crack. plicar os meios de acolhimento e tratamento às Estima-se que no Brasil haja mais de 1,2 vítimas de dependência, sobretudo enquanto milhão de usuários de crack. Em Fortaleza, os não formos capazes de produzir uma socie- dados mais recentes divulgados mostram que dade apta a gerá-las em menor quantidade. são mais de 30 mil vítimas da droga. No Esta- O crack é um problema de toda a sociedade do, pois a droga já se encontra nas cidades do e é preciso atuar junto à educação, à saúde, interior e no campo, este número chega a 100 à assistência social e à segurança. mil. São dados que apontam para uma epide- Ações socialistas mia de crack no Brasil. E numa velocidade de Em Fortaleza, no âmbito da Câmara Mu- expansão que o Estado não tem conseguido nicipal de Fortaleza, foi criada a Frente Parla- acompanhar. mentar de Combate ao Crack e outras Drogas Outra grave consequência é o precon- em decorrência de uma iniciativa da Vereadora ceito social. Apesar de os índices de violên- Eliane Novais. O objetivo é oferecer um meca- cia cometidos por jovens em grande maioria nismo de interlocução com diversos setores do estarem associados ao uso do crack, rotular governo e da sociedade civil, visando colher usuários de drogas como criminosos é danoso elementos que possam subsidiar a formulação e só aumenta a segregação social. de políticas públicas voltadas à prevenção e Enfrentando o problema combate ao uso da droga na cidade. A Fren- As drogas constituem o grande flagelo te Parlamentar nasce em consonância com da época contemporânea. Os motivos que le- projetos e iniciativas dos governos federal e vam uma pessoa a se inserir neste universo estadual. Como consequência das ações da são vários e não podem ser tratados de forma Frente Parlamentar, instalou-se uma série de dissociada do contexto social onde a droga e os discussões a fim de implantar o Conselho Mu- usuários se encontram. A dependência envolve nicipal Sobre Drogas (COMAD). O COMAD tem aspectos biológicos e socioculturais. Famílias por objetivo atuar como órgão coordenador e desestruturadas, desigualdades sociais, falta fiscalizador das atividades municipais referen- de acesso a direitos humanos básicos (como tes à redução da demanda de drogas no Mu- moradia, educação, segurança e saúde) e nicípio; como também promover conferências, ausência de políticas públicas que promovam congressos, encontros, ciclos de estudos ou recuperação de usuários são algumas causas seminários para debates pertinentes às drogas que potencializam o uso das drogas. Ou seja, e outras substâncias que provoquem depen- a droga é um problema social complexo que dências. O COMAD também propõe acompa- exige ações integradas, envolvendo todas as nhar e executar as políticas, as diretrizes e as esferas do poder público e o engajamento da ações sobre drogas, avaliando e aprovando sociedade. No caso do crack, o problema tem projetos para o efetivo combate. tomado tão grandes proporções que estão co- ‘Entendemos que o problema do crack locando em xeque o poder de ação do Estado é complexo e que ainda há poucas pesquisas e das famílias. Pensar na solução para o cra- sobre o assunto, o que agrava ainda mais a ck apenas sob a ótica da segurança pública, possibilidade de implementar soluções para da repressão e do policiamento, que é funda- combater o uso da droga. É fundamental abrir 33664 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 o debate envolvendo todos os segmentos so- mento é melhor: se o ambulatorial (como nos ciais e o poder público. É nesse sentido que, CAPS) ou o regime de internamento (como tanto o Conselho quanto a Frente, devem atu- nas comunidades terapêuticas). Para cada ar’, reforça Eliane Novais. A vereadora lembra momento e cada usuário, deve-se estudar a que a Prefeitura de Fortaleza tem buscado melhor opção. responder ao crescimento do crack. A gestão Hospitais Psiquiátricos de Luizianne Lins ampliou o número e CAPs O único hospital psiquiátrico com unidade (Centros de Atenção Psicossocial) e tem for- exclusiva para dependentes químicos é o de talecido o debate na cidade. Saúde Mental de Messejana (HSMM). Mesmo As recentes iniciativas do Presidente assim, o número de leitos é pouco: apenas 20 Lula, no Governo Federal, e do governador e somente para homens. Nos demais hospitais, Eduardo Campos (PSB), em Pernambucano, o usuário de drogas convive com os pacientes de criar planos integrados de enfrentamento que sofrem de transtornos mentais. Em Forta- ao crack também merecem destaque. Em am- leza, há seis unidades do tipo, com 773 leitos bos os casos, o conjunto de ações vai reunir pelo SUS. O internamento é indicado para ca- colaborações da sociedade civil organizada, sos considerados graves. No HSMM, também universidades, meios de comunicação, Igreja, é oferecido atendimento ambulatorial. Ministério Público e outras entidades. Centros de Atenção Psicossocial Álcool Neste contexto, merecem atenção tam- e Drogas (CAPS AD) bém as iniciativas da CUFA (Central Única Nos CAPS (Centro de Atenção Psicos- das Favelas), agindo como polo de produção social), se trabalha com uma lógica multidis- cultural para formar e informar as pessoas na ciplinar. Atividades de grupo e de lazer se periferia, principalmente a juventude, ofere- misturam a consultas particulares com psicó- cendo novas perspectivas de inclusão social logos, assistentes sociais e psiquiatras. O lado através de atividades promovidas em educa- humano do indivíduo deve ser considerado, ção, no esporte, na cultura, cidadania e meio de acordo com o psicólogo Valton Júnior, que ambiente. atende em um dos CAPS da cidade. Fortaleza Atendimento conta com seis CAPS voltados para dependen- Em seu relatório anual sobre consumo tes de álcool e outras drogas, todos mantidos e produção de drogas, divulgado em 2009, a pela Prefeitura. O paciente passa o dia lá, mas Organização das Nações Unidas (ONU) fez tem de retornar para casa à noite. No caso de um alerta: o Brasil precisa criar infraestrutura drogas mais pesadas, como o crack, é difícil capaz de atender a usuários de drogas, para manter o paciente longe do vício. Mas o CAPS tratamento e reabilitação. Também enfatiza a trabalha com a política de redução de danos, necessidade de haver políticas públicas de estratégia que busca diminuir os efeitos da dro- prevenção. As desigualdades, a facilidade de ga, sem, necessariamente, interromper esse entrada do tráfico e a existência de localidades uso. Segundo Valton, a política de redução de vulneráveis socialmente nas cidades brasileiras danos, que não trabalha com a total abstinên- faz do Brasil um País com potencial de cresci- cia, ‘diminui a culpa, a ansiedade e ajuda na mento grande para todas as drogas. recuperação’. O adicto (dependente químico) O avanço da droga acabou gerando um deve decidir sobre a completa abstinência ou problema de saúde pública. A rede de atendi- não. ‘Não posso exigir do paciente que ele, mento não consegue acompanhar. Na maio- de uma hora para outra, se torne abstinente’, ria dos casos, o acesso ao tratamento e o explica Valton. Por fim, Valton acredita que ‘a caminho da recuperação é difícil. O primeiro questão da redução de danos é emblemática passo é o usuário de drogas reconhecer que porque reduz, principalmente, o preconceito’ precisa de ajuda. Em Fortaleza, o tratamen- em relação aos usuários do crack. to é realizado em comunidades terapêuticas, Comunidades Terapêuticas hospitais psiquiátricos, clínicas particulares e O principal instrumento terapêutico é nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). a convivência do dependente químico com O problema é que esses locais não têm dado outras pessoas que têm o mesmo problema. conta da demanda. Não há dados ou estudos Geralmente, as comunidades funcionam em que mostrem qual das alternativas de trata- sítios, onde os pacientes passam meses em Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33665 tratamento, afastados do convívio social com Caps AD – SER VI Rua Ministro Ab- pessoas não adictas. A abstinência total à dro- nes de Vasconcelos, 1500 – Seis Bocas (85) ga é uma característica marcante – e salien- 3105.2966 (85) 3278.7008 tada – nesses locais. Não é de competência Quando, aos 28 anos de idade, após desse tipo de serviço tratar doentes graves. A muito pensar sobre a atitude que iria tomar, Ri- maioria das comunidades é administrada por cardo (nome fictício) tragou sua primeira pedra instituições religiosas, o que acarreta também de crack, jamais passou pela sua cabeça que, uma imersão profunda e direcionada na reli- hoje, aos 43 anos, ainda estaria lutando para gião que convier ao local, durante o período fugir de um fantasma que o assombra desde de internamento. Do total de vagas, apenas 90 aquele fatídico dia: a dependência ao crack. são custeadas pelo Governo do Estado. A grande maioria dos adictos ao crack Clínicas Particulares viciou-se na primeira vez que experimentou. Esses locais contam com boa estrutu- O seu altíssimo poder de viciar rápido é o que ra e equipe completa de profissionais. Mas o mais tem disseminado essa droga pelas peri- tratamento é caro. Em média, a diária custa ferias Brasil afora, em que pese, nos últimos R$180. Um mês de tratamento pode custar anos, ela ter avançado sem pedir licença tam- mais de R$5 mil. Em alguns casos, o plano bém na classe média. de saúde cobre. A média de internação é de Ricardo teve seu primeiro contato com 60 a 90 dias. as drogas ainda moleque. Aos nove anos, Confira abaixo a rede de atendimento por incentivo de um conhecido mais velho, existente em Fortaleza engoliu goela abaixo o psicotrópico Artane, Desafio Jovem Avenida Dedé Brasil, 565 comumente chamado de ‘aranha’. Gostou da sensação e passou a automedicar-se com o – Parangaba (85) 3052.7206 remédio tarja preta quase que diariamente. Vila Serena Rua Luís Simão, 15 – Coaçu Aos 14, a primeira baforada num cigarro de – Eusébio (85) 3274.8510 (85) 3474.3832 maconha. ‘Até aí, era tudo legal’, lembra, com NUPRED (Programa de Prevenção e ar de saudade nos olhos. Redução de Danos da Prefeitura) Cidade Decidiu buscar outras sensações. Com da Criança, Rua Pedro I, S/N – Centro (85) 18 anos casou‑se. Logo em seguida, veio a 3452.2342 cocaína. Esta apresentou-se sedutora para Ri- Instituto Volta Vida Rua Alzira Parente, cardo, que, com o passar dos anos, não mais 288 – Lagoa Redonda (85) 3476.1988 (85) sentindo prazer ao inalá-la, passou, então, a 3476.2192 injetá-la diretamente na veia, com a ajuda de Projeto Volta Israel Rua Capitão Mame- seringas descartáveis. ‘parecia que você tava de, 217 – Aldeota (85) 3264.4393 nas nuvens’, diz, com uma expressão perdida Associação Barraca da Amizade Avenida no olhar, digna de quem mais uma vez vislum- Presidente Costa e Silva, 2145 – Mondubim brou no seu imaginário aquela cena de anos (85) 3291.5329 atrás. Foram dez anos levando uma vida de Narcóticos Anônimos (NA) 40 grupos em casado aparentemente normal. Trabalhou como diversos bairros de Fortaleza (85) 9115.4664 jornaleiro, operador de máquina de costura, Hospital de Saúde Mental de Messejana com serviços gerais e até em padaria. Sempre Rua Vicente Nobre Macedo, S/N – Messejana honrando com suas obrigações de bom marido (85) 3101.4332 (85) 3101.4332 e pai de dois garotos, hoje com 18 e 6 anos, Caps AD – SER I Rua Hildebrando de respectivamente. Ricardo era o que podemos Melo, 1110 – Barra do Ceará (85) 3105.1119 chamar de usuário social, aquele que consome Caps AD – SER II Rua Manoel Firmino drogas – lícitas e ilícitas –, mas, no entanto, Sampaio, 311 – Cocó (85) 3105.1625 consegue ter o controle e o equilíbrio sobre as Caps AD – SER III Rua Papi Júnior, S/N mesmas. Até aquele fatídico dia em que deu – Porangabussu (85) 3281.4254 sua primeira ‘pancada na pedra’. Caps AD – SER IV Rua Betel, S/N – Ita- De lá para cá, a vida social e familiar de peri (85) 3105.2006 (85) 3289.1138 Ricardo foi, gradativamente, se esvaindo junto Caps AD – SER V Vigésimo Sexto Bata- com a pedra que era queimada na lata, viran- lhão, 288 – Maraponga (85) 3105.102 do fumaça. Teve que sair de casa, perdeu a 33666 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 mulher – e juntamente os filhos, que ficaram Entregam‑se de corpo e alma a um desconhe- com a mãe. ‘Quando o caba tá fumando isso, cido que chega silencioso, sedutor e... mortal: perde a noção. Não se lembra de casa, da o fantasma da dependência. mulher, de nada’, assevera. O crack destrói A história de Ricardo ilustra um problema e suplanta qualquer aspecto de caráter ético, vivido por milhares, quiçá milhões de brasilei- moral ou humano que seu usuário possa ter. ros. A epidemia do crack nas grandes capitais De pai de família e marido exemplar a assal- e que está se interiorizando já é – sim! – caso tante. Após não ter mais o que tirar de casa, de saúde pública e de um olhar mais atencioso saía à rua à procura de ‘bobeiras’. Morador do por parte do poder público. As iniciativas pú- Panamericano, lado oeste de Fortaleza, atra- blicas que até agora se debruçaram sobre a vessava toda a cidade para praticar os delitos problemática dessa droga ainda se mostram e não despertar a desconfiança da família, muito incipientes e de tênue eficiência. É pre- tampouco dos vizinhos. ‘Roubava pelas Alde- ciso ação. Ou então perderemos pais, mães, ota. Quem eu achasse que dava dinheiro, eu filhos e filhas como Ricardo para esse vilão escorava’, diz, não demonstrando, à primeira fantasmagórico – porém muito real, concreto vista, arrependimento. e destruidor. Mais de dez anos de uso do crack ar- ‘Quando cheguei em casa, de manhã, rasaram o aspecto físico de Ricardo. A pele meu filho me perguntou: ‘pai, cadê o dinheiro negra e áspera mostra-se já castigada e com do pão?’. Eu tinha gastado tudo. Comecei a marcas visíveis do uso prolongado. Os dentes chorar...’ Depoimento de um usuário no docu- – na verdade, os poucos que ainda possui –, mentário ‘Fortaleza Noiada’, de Preto Zezé, estão todos amarelados e carcomidos. Mas, coordenador da CUFA-CE bravamente, os cabelos ainda não se entre- O recente documentário ‘Selva de Pedra garam às agruras da dependência e do tem- – a Fortaleza Noiada’, produzido pela CUFA, po. Estão todos lá, impávidos, ainda bastante com direção do Preto Zezé, coordenador da pretos e com muito brilho. Pouquíssimos e Central no Ceará, traz um diagnóstico dife- perdidos cabelos brancos anunciam as mais renciado para a sociedade, a partir do olhar de quatro décadas vividas. Uma destas sob o dos próprios usuários. O filme é corajoso por, fantasma da dependência do crack. através de relatos coletados a partir de entre- Contudo, bem mais grave do que a degra- vistas, trazer à tona a realidade crua do uni- dação da fisionomia de Ricardo, as sequelas verso do crack, suas contradições, dilemas e sociais, morais e psicológicas apresentam- se ainda com maior nitidez e estão mais im- dificuldades. Uma realidade cruel, que atinge pregnadas em sua história de vida. É difícil vidas de maneira brutal e produz histórias desassociar-se delas. Mas é possível repará- impressionantes, como as que estão abaixo, las. Há dois anos, frequenta um dos CAPS algumas do filme, outras que são possível de (Centro de Atenção Psicossocial) de Fortale- serem ouvidas: za. Nesses dois anos, conta que consumiu o Adolescentes que vendem o corpo por crack ‘umas seis ou sete vezes’. Isso porque, míseros reais para conseguir pedra. diferentemente das clínicas de internamento, Pais que vendem tudo, até o alimento de estes centros de ajuda trabalham com a po- seus próprios filhos. lítica de redução de danos, que admite que o Traficantes que cruelmente exploram e paciente possa vir a ter uma recaída, contu- até matam quem não paga as dívidas da pe- do, precisa estar preparado para assumir seu dra. erro, encará-lo e seguir em frente – e, claro, Traficantes que tomam tudo, até se apro- não procurar repeti-lo. priam do cartão do Bolsa Família de pais de É bem provável que Ricardo vá continuar usuários como forma de garantir o recebimento ainda por muitos anos pelejando contra esse mensal do que vende. espectro da dependência que o ronda desde Entrevista aquele já mencionado fatídico dia. Exemplos Preto Zezé, coordenador da CUFA-CE, como o de Ricardo estão aos montes espa- acredita que é preciso conhecer mais o pro- lhados por todo o Brasil. Homens e mulheres blema do crack para agir da melhor forma. que perderam família, pais, filhos, casa, tudo. Segundo ele, uma maior presença do poder Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33667 público e o engajamento da sociedade são programa de ações integradas contra o crack fundamentais. e outras drogas! O crescimento do crack tem impressio- Sobre as formas de tratamento, a polí- nado. O que a CUFA vem desenvolvendo so- tica de redução de danos é possível de ser bre o assunto? aplicada aos usuários do crack? E qual seu O crescimento na verdade já existe há ponto de vista sobre as clínicas terapêuticas muito tempo, agora a visibilidade veio porque a de reabilitação (de internamento)? classe média está no crack, pois para nós das Estamos diante de um desafio novo, sen- favelas e comunidades o crack já está pauta- do assim penso que temos que readequar do faz tempo! Desde o documentário Falcão todas as certezas às novas dúvidas que se meninos e o tráfico, onde o Celso Athayde e apresentam. Acho que contra o crack, não te- o MV Bill trouxeram a realidade do mundo do mos esse privilégio de julgar melhores saídas, tráfico e da adolescência brasileira, eu e o definir receitas. As questões da dependência Manoel Soares (CUFA-RS) ficamos encarre- química, do acolhimento e da internação são gados de estudar o fenômeno do crack e da individuais. Eu não vi a política de redução de merla. Levamos os dados para alertar gesto- danos funcionar ainda como política pública. res e sociedades, o Presidente da República Como política estratégica pode até ser, sendo nos recebeu. que nós estamos fazendo uma abordagem so- Quanto movimenta o mercado do trá- bre os danos sociais, ou seja, algo mais amplo fico? que foge um pouco de ver o usuário somente O problema do crack é que não temos como um doente ou bandido. informações precisas! Logo fica difícil estimar. Mais sobre o assunto Nossas pesquisas revelam que enquanto saem Aliança contra o Crack 5 papéis de cocaína e 3 balas de maconha, www.aliancasocialcontraocrack.org.br são vendidas 30 pedras de crack. Ou seja, o Cufa – www..org.br crack ultrapassou as outras drogas! Campanha Crack nem Pensar Como você avalia a presença do poder www.vracknempensar.com.br público no enfrentamento deste problema? Secretaria Nacional de Políticas sobre Que políticas você acredita que precisam ser Drogas adotadas? www.senad.gov.br Ainda tímida. O Governo poderia fazer Observatório Brasileiro sobre Drogas uma grande pesquisa e produzir vários diag- www.senad.gov.br nósticos sobre os impactos e danos sociais Mandato da vereadora Eliane Novais do crack, para a partir daí governo e socieda- www.elianenovais.com.br” de poderem montar uma grande rede social! Hoje as ações são precipitadas, baseadas no Sr. Presidente, peço a V.Exa. que seja feita a desespero, no medo e no espanto, o que ter- divulgação do meu pronunciamento nos meios de mina em atitude equivocada de toda a ordem! comunicação da Casa, inclusive no programa A Voz Um exemplo disso são milhares de famílias do Brasil. entregando seus filhos aos juízes para eles Muito obrigado. expedirem mandados de prisão, para que seus Durante o discurso do Sr. Eudes Xavier, filhos durem mais alguns dias vivos. Depois do assumem sucessivamente a presidência os mandato emitido, essas pessoas são condu- Srs. Pedro Wilson e Mauro Benevides, § 2º do zidas para a privação de liberdade. Lá sofrem art. 18 do Regimento Interno. todo tipo de violência, pois estão passando por uma forte abstinência, sem nenhum acompa- O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Pas- nhamento. Muitos deles também estão jurados so, neste momento, a direção dos trabalhos ao nobre e marcados pra morrer devido a dívidas e pro- Deputado Arnaldo Faria de Sá. blemas que causaram durante as loucuras pela O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do pedra! O que nos alegra é que recentemente, Regimento Interno, deixa a cadeira da presi- a partir das contribuições e provocações da dência, que é ocupada pelo Sr. Arnaldo Faria CUFA, o governo federal lançou um grande de Sá, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. 33668 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, Na área da habitação, por exemplo, deu 430 tí- peço a palavra pela ordem. tulos de posse a famílias moradoras do bairro de Pa- O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Tem dre Zé. V.Exa. a palavra. Na área de saúde, promoveu vacinação em massa O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. que atingiu quase toda a população. No dia do combate Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Pre- à dengue e no dia da vacinação contra a gripe comum sidente, Sras. e Srs. Deputados, a Assembleia Legisla- em idosos toda a população se mobilizou. tiva do Ceará avaliará criteriosamente, após o recesso, Na área do meio ambiente, investiu no Parque as reivindicações de emancipação de vários Distritos Zoobotânico quase 1,5 milhão de reais, provenientes que aspiram tornar-se autônomos, já que possuem as de recursos da própria Prefeitura. A transparência pú- exigências indispensáveis, exigidas na legislação em blica também fez efeito na nossa capital. vigor em nossa Unidade federada. Trago, portanto, ao conhecimento da Casa, os Em pronunciamento no mês anterior já me repor- 100 dias de administração proba do Prefeito de João tei a esse palpitante assunto, advertindo para o fato de Pessoa. que o Congresso deve aprovar, sem maior delonga, Muito obrigado. proposição disciplinadora de normas basilares para O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Con- viabilizar essa legitima aspiração. cedo a palavra ao ilustre Deputado Arnaldo Vianna. Recentemente, a imprensa da minha capital divul- O SR. ARNALDO VIANNA (PDT – RJ. Pela or- gou a listagem das futuras comunas, cujos processos dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. respectivos se acham sob exame por parte daquele e Srs. Deputados, apresento à Mesa o seguinte re- Poder, hoje presidido pelo Deputado Domingos Aguiar querimento: Filho, indicado para exercer a Vice-Governadoria na “Com fulcro nos termos regimentais da chapa liderada por Cid Gomes. Casa, requeiro a V.Exa. a inclusão do relató- Recorde-se que, no discurso já referenciado, rio da PEC nº 270, de 2008, pelo resgate dos mencionei explicitamente que Pajuçara, em Maraca- direitos constitucionais dos servidores públi- naú; São João do Aruaru, em Morada Nova; Jurema, cos aposentados por invalidez na Ordem do em Caucaia; Cruxati, em Itapipoca; e Flores, em Rus- Dia”. sas, já se qualificaram adequadamente, com lastro de sustentabilidade econômico-financeira, além da reco- O pedido é regimental e será encaminhado à nhecida ponderabilidade demográfica. Secretaria-Geral da Mesa. Sou o Relator da PEC nº Igualmente, mais 26 da mesma forma atenderam 270 e considero uma injustiça que o aposentado por aos requisitos mínimos, como é o caso de Sucesso, invalidez não tenha integralidade e paridade. Ponta da Serra, José Alencar, Mel, Canafistula, Ama- O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – nari, Tanques, Flores, Mineirolândia, Antonio Diogo e Comunico ao Plenário que já foi apreciado, em se- Guanacés, dentre outros, em condições de alcançar gundo turno, o texto da redação final da PEC nº 300, o sonhado desmembramento territorial. de 2008. Esperamos que no esforço concentrado do Todos eles confiarão em que a Assembleia dili- mês de agosto possamos votar essa proposta em se- genciará as providências necessárias, enquanto o Par- gundo turno. lamento Nacional deve também delinear os encargos O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Con- institucionais de sua respectiva competência. cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Dr. Rosinha. As novas comunas bem que merecem ver con- S.Exa. dispõe de 3 minutos. cretizada tão justa postulação, contando com o apoio O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Pela ordem. Sem das forças políticas cearenses, inclusive da nossa revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- bancada federal. putados, semana passada foi aprovada, na Comissão Muito obrigado. Especial que analisa o Código Florestal Brasileiro, uma O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – mudança completa no nosso Código Florestal. Naquele Com a palavra, pela ordem, o ilustre Deputado Da- momento, posicionei-me contra a mudança. mião Feliciano. Temos visto vasta campanha, feita principalmente O SR. DAMIÃO FELICIANO (PDT – PB. Pela or- pelos fazendeiros, os chamados ruralistas, os grandes dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e proprietários de terras do País, contra o atual Código Srs. Deputados, ao longo dos 100 dias de sua proba Florestal. Eles usam da boa-fé dos pequenos agriculto- administração, o Prefeito de João Pessoa tem dado res e alegam estarem defendendo esses agricultores, uma nova dinâmica à nossa capital. o que não é verdade. Toda a campanha que fazem é no Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33669 sentido de alterar o Código Florestal e assim poderem Implantamos, em Fátima do Sul, o Centro de derrubar ainda mais a floresta brasileira. Especialidades Médicas, que atende não só a esse Por que digo isso? Porque ao isentar, no relató- Município mas a toda a região – Glória de Dourados, rio, na proposta aprovada, os proprietários que têm Jateí, Vicentina e Deodápolis. até quatro módulos de ter a floresta legal, de ter a re- Fátima do Sul é o líder desses municípios. Todas serva legal, usaram os pequenos proprietários para as pessoas procuram a cidade Favo de Mel. Lá conse- implementar isso junto aos grandes. Tanto é que na guimos a construção de casas populares, a pavimen- proposta aprovada há dois pontos extremamente im- tação asfáltica da cidade, a infraestrutura urbana em portantes. Um deles é que, se o proprietário tiver dez inúmeros bairros, como o Centro Educacional, Bairro ou vinte módulos, relativamente a quatro módulos ele Pioneiro, Vila Catira, o centro da cidade e todos os não vai respeitar a floresta, a reserva legal. Ou seja, outros bairros desse município. se ele tem dez módulos, somente em seis módulos É importante fazer este registro para que possa- ele fará isso – o que demonstra o uso dos pequenos mos dar certeza àquela população de que continua- para favorecer os grandes. remos trabalhando mais e mais para que ela tenha o Um outro detalhe: um dos artigos aprovados progresso tão desejado. permite – ou deixa em aberto – que os grandes pro- A cidade de Fátima do Sul faz parte da chama- prietários rurais possam dividir suas propriedades em da colônia agrícola federal, oriunda da reforma agrária quatro módulos. Isso significa que, se eu dividir em que foi feita pelo então Presidente Getúlio Vargas, na quatro módulos essas grandes propriedades, nenhu- década de 50. ma delas precisará ser reserva legal. Se eu tiver vinte Foi colonizada principalmente por nordestinos, módulos divididos em quatro, terei cinco propriedades pessoas que vieram de várias partes da Região Nor- de quatro módulos, o que significa o favorecimento dos deste e que acorreram para lá, criaram suas famílias grandes proprietários. e tornaram aquele município o que ele é hoje, um E mais: quero dizer que o atual Código Florestal, município de bastante progresso e bastante desen- se revogado, deixará de existir. Com essa moratória volvimento. concedida agora – de cinco anos, proibindo a derru- Gostaria, então, aqui da tribuna da Câmara Fe- bada de qualquer mata, de qualquer floresta –, depois deral, mais uma vez, de cumprimentar e parabenizar de cinco anos não haverá nenhuma lei que faça reser- todos os fatimassulenses pela comemoração da eman- va legal, promovendo a destruição ambiental. Por isso cipação político-administrativa daquela cidade. posicionei-me contrariamente, porque entendo que Muito obrigado, Presidente. temos de fazer com que o Código Florestal... O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Domin- (O microfone é desligado.) gos Dutra. O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Com O SR. DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Pela or- a palavra, pela ordem, o Deputado Marçal Filho. dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. e Srs. Deputados, o povo brasileiro está chocado com Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente a violência contra a mulher. Apesar da vigência da Lei Arnaldo Faria de Sá, Sras. e Srs. Parlamentares, gos- Maria da Penha, a violência contra a mulher continua taria de registrar, da tribuna da Casa, a visita que fiz crescente no País. ao Município de Fátima do Sul. Nos últimos dias assistimos estarrecidos ao as- No último final de semana, a cidade de Fátima do sassinato de uma advogada em São Paulo, Deputada Sul, conhecida como Cidade Favo de Mel, comemorou Luiza Erundina. E o acusado é um ex-policial, que já sua emancipação político-administrativa. está preso. Mais recentemente, e de forma mais escan- Fátima do Sul é um dos Municípios que repre- dalosa, soubemos do assassinato de Eliza Samudio, no sentamos na Câmara Federal. Trata-se de cidade ex- qual está envolvido o ex-goleiro do Flamengo Bruno. tremamente importante, que vem crescendo bastante O assassinato da jovem Eliza choca, primeiro, e seguindo a vocação da chamada região da Grande pelo sequestro; segundo, pelas violências físicas que Dourados, região que representamos nesta Casa. ela sofreu durante dias na propriedade do ex-goleiro; A emancipação de Fátima do Sul teve a sua co- terceiro, pelo homicídio bárbaro; quarto, pelo desa- memoração no último dia 9 de julho, com inúmeros parecimento do corpo e, principalmente, pelo destino festejos e realização de várias atividades. Lá, encon- que lhe pode ter sido dado. Segundo a imprensa e as tramos amigos, lideranças comunitárias e políticas da investigações, o corpo de Eliza pode ter sido dado a cidade Favo de Mel. cães. Portanto, é algo extremamente chocante. 33670 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Estou examinando, Deputado Arnaldo Faria de a XI Conferência Regional sobre a Mulher da América Sá, a possibilidade de apresentar um projeto de lei para Latina e do Caribe, pela CEPAL. Essa conferência re- propor o aumento da pena máxima no Brasil. Acho que, úne cerca de 200 mulheres do movimento feminista, para crimes como esse que envolve o Sr. Bruno, 30 mulheres do Caribe e da América Latina, para discutir anos de cadeia sem progressão é pouco, pelo aumento o papel do Estado, que tipo de Estado e que tipo de da perspectiva de vida no País. Com a progressão de igualdade queremos na América Latina e no Caribe. regime hoje adotada, esse cidadão, que tem 25 anos Na Conferência, as mulheres estão discutindo de idade, pode sair da cadeia aos 45 anos de idade e ações e estratégias para fazer com que avancemos pode voltar a delinquir. concretamente, na América Latina e no Caribe, em Outro fato que me chama a atenção nesse caso termos de promoção da igualdade de gênero. do goleiro Bruno é a omissão das autoridades deste Esta situação de violência contra a mulher em nos- País quando o fato envolve figuras famosas. Elisa ti- so País muito nos envergonha. Como disse, recebemos nha sido violentada, tinha sido espancada; o goleiro a essas mulheres – quase 30 países estão representa- teria obrigado a tomar medicamentos abortivos, mas dos nesse encontro – justamente num momento como só vieram a tomar providências depois que a imprensa este, que deixa clara a conivência do Estado brasileiro, noticiou que ela poderia estar morta. quando o envolvido em crime faz parte da elite ou de E hoje a imprensa divulga que Bola, ou Neném, algum setor que a mídia de certa forma protege, como ou Paulista, apesar de ter envolvimento com um gru- é o caso do goleiro Bruno. Ficou clara, ficou evidente a po de extermínio e de ter sido expulso da Polícia pau- conivência, a inoperância do Judiciário, visto que a juí- lista, continuava tendo acesso à Polícia do Estado de za que acompanhou o caso simplesmente se negou a Minas Gerais: usava uniforme da Polícia e utilizava o cumprir a Lei Maria da Penha. Ela não garantiu a Eliza sítio para treinamento de policiais. Samudio medida protetiva alguma, providência que a Portanto, além da violência, do crime em si, além citada lei estabelece quando está caracterizado algum da necessidade de repensarmos a legislação sobre a grau de violência ou de ameaça que coloque em risco pena máxima para determinados tipos de crime, temos a vida da mulher. A juíza simplesmente não considerou de combater a omissão do aparelho policial, do apare- aquilo como violência contra a mulher, que a Lei Maria lho estatal, quando estão envolvidas figuras de grande da Penha deveria proteger, negando, assim, qualquer poder econômico ou de grande apelo na mídia. Nesse medida protetiva. Com isso, Eliza ficou exposta e vul- caso de Bruno, houve omissão, Deputada Cida Diogo, nerável, foi sequestrada e assassinada. da Polícia do Rio de Janeiro, do Ministério Público e do Isso é muito grave e comprova que, infelizmente, Poder Judiciário, porque só vieram a decretar a prisão o Judiciário do nosso País não leva a sério a Lei Maria do jogador depois que Eliza Samudio já estava morta. da Penha. Tem havido resistência por parte de muitos Também houve omissão e conivência da Polícia de Mi- juízes. Nesse caso, foi uma juíza, uma mulher, que nas Gerais com esse Neném, que, apesar de ter sido não deu a Eliza a medida protetiva que a Lei Maria da expulso da corporação, tinha envolvimento com grupo Penha garantiria a ela. de extermínio e conivência promíscua com o aparelho Ficamos muito tristes por receber este conjunto policial do Estado. de mulheres do movimento feminista da América La- Voltarei a falar sobre a possibilidade de apresen- tina e do Caribe – são quase 200 mulheres – neste tar um projeto de lei, logo após o recesso parlamentar, momento, quando temos de reconhecer que o Estado para a melhoria da legislação penal. brasileiro não está cumprindo a sua parte. Era o que eu tinha a dizer. Nesse sentido, a conferência da CEPAL está O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – correta ao questionar que Estado e que igualdade Concedo a palavra, pela ordem, à nobre Deputada queremos. Cida Diogo. Obrigada, Sr. Presidente. A SRA. CIDA DIOGO (PT – RJ. Pela ordem. Sem O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- Agradeço a V.Exa. pela participação. putados, quero também registrar, na mesma linha do Quero apenas fazer um comentário. Não acho discurso do Deputado que me antecedeu, minha indig- que a mídia esteja protegendo o jogador Bruno. Todos nação contra o assassinato de Mércia e de Eliza, que, os dias, a toda hora, todos os jornais estão notician- de certa forma, mostram o quanto o Estado brasileiro do o caso. ainda é conivente com a violência contra a mulher. O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Infelizmente, a repercussão desses 2 assassina- Concedo a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado tos está acontecendo no momento em que se realiza Waldemir Moka. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33671 O SR. WALDEMIR MOKA (Bloco/PMDB – MS. foram absolutamente omissas diante do caso. A única Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, autoridade presente, que agiu com efetividade nesse apenas quero dizer que, do meu Estado, Mato Grosso caso de extremo desrespeito a crianças e adolescen- do Sul, estão aqui cerca de 40 Prefeitos, do total de tes, foi o conselheiro tutelar, arrostando a pressão, as 78, na expectativa de que o Colégio de Líderes, junto ameaças e a omissão do próprio Estado e de todas as com o Presidente Michel Temer, possa decidir votar a autoridades do Município e do Estado. Foram exata- Emenda nº 29 hoje. mente os conselheiros tutelares que se apresentaram Na condição de médico e, mais do que isso, de e deram uma resposta, ajudando-nos a resolver aquela Parlamentar que sempre esteve ao lado dos Prefeitos, situação extrema, de completo e absurdo desrespeito penso que seria muito importante hoje construirmos aos direitos de uma adolescente submetida e absolu- esse entendimento para votar a Emenda nº 29, que tamente desprotegida. trará, sem dúvida alguma, um reforço à Saúde, sobre- Parabéns, portanto, aos conselheiros tutelares tudo nos municípios. do nosso País, aos quais o povo brasileiro demonstra Muito obrigado, Sr. Presidente. a sua gratidão! O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Era o que tinha a dizer. Quero dizer a V.Exa. que o Presidente Michel Temer já está em reunião com os Líderes para discutir a res- Muito obrigada. peito da Emenda nº 29. O SR. MARCELO ITAGIBA (PSDB – RJ. Pela O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Con- ordem.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje cedo a palavra pela ordem à Deputada Luiza Erundina, é um dia lamentável para a história do Brasil, com o por 3 minutos. anúncio de que o Jornal do Brasil deixará de ter sua A SRA. LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB – SP. Pela publicação impressa. O Jornal do Brasil faz parte ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, co- da vida brasileira, porque está há mais de 100 anos legas Parlamentares, quero me somar às manifesta- presente no cotidiano dos fatos acontecidos no nos- ções comemorativas dos 20 anos do ECA – Estatuto so País. É um jornal que participou de toda a história da Criança e do Adolescente. do Brasil, que lutou pelo restabelecimento do regime Tive uma atuação, modéstia à parte, bastante democrático em nosso País e pelas causas do povo forte quando Prefeita de São Paulo, em relação a essa e pelo qual passaram inúmeros jornalistas de grande questão. A cidade de São Paulo foi a primeira do País a competência. implantar os Conselhos Tutelares e o Conselho Estadu- O Jornal do Brasil é uma casa formadora de al dos Direitos da Criança e do Adolescente, previstos jornalistas e formadora de opinião pública. O JB é uma no Estatuto da Criança e do Adolescente. opinião publicada de forma séria e consistente. O jornal Em 2000, também tive a felicidade de ver aprova- recebeu, inclusive, uma sobrevida com a presidência do projeto de lei de minha autoria, aqui na Casa, que exercida por Pedro Grossi, que conseguiu dar a ele o acrescentou o art. 244-A ao Estatuto da Criança e do rosto que todos nós sempre desejamos. Pedro Grossi Adolescente, estabelecendo pena de 4 a 10 anos de agora se retira do Jornal do Brasil porque não con- prisão a quem cometer o crime de abuso e desrespeito corda que o periódico deixe de ser publicado na sua à criança e ao adolescente. Além disso, ainda atribui forma impressa. ao proprietário de loja ou de negócio em que o crime Quando começo a ver o fechamento de jornais, tenha sido cometido multa ou mesmo o fechamento preocupo-me com a democracia. A opinião pública, a do espaço, ficando desautorizado a continuar suas liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e a atividades comerciais. Aproveito a ocasião para homenagear sobretudo liberdade de informação são valores que têm de ser os conselheiros tutelares, que estão na linha de frente cultuados pelo Brasil. E, para que possamos fazer isso, para coibir o abuso sexual cometido contra crianças precisamos ter vários jornais, várias opiniões e plura- e adolescentes, muitas vezes submetidos a riscos in- lidade de informações. tensos ao lidar com traficantes e criminosos. Pedro Grossi agiu corretamente, de forma séria, Sr. Presidente, eu vivi um caso dessa natureza não permitindo que o Jornal o Brasil viesse a ser em Abaetetuba, quando acompanhei, como integran- enterrado, tornando-se apenas uma página eletrôni- te de uma Comissão Externa desta Casa, o caso de ca na Internet. uma menina que ficou mais de 20 dias numa prisão Jornal que é jornal é aquele que é impresso, junto com 26 homens, tendo sido alvo de abuso se- colocado nas bancas todos os dias para ser vendido, xual. Todas as autoridades do Município e do Estado possibilitando a todos o acesso. 33672 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Por isso, eu me solidarizo com Pedro Grossi. XXIII Vaquejada, e de parabenizar o Prefeito Enésio Assim como ele, não posso admitir que o Jornal do pela organização do evento. Brasil deixe de ser impresso. No sábado, dia 10, participei das festividades O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – do aniversário da cidade de Brejo e de uma grande Concedo a palavra pela ordem ao Deputado Marçal reunião com o Líder do PTB – Dr. Francisco Pestana. Filho, por 3 minutos. Aproveito a oportunidade para me congratular com o O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Pela Prefeito José Farias, do PT. ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Ainda no sábado, à noite, estive em Coelho Neto, e Srs. Parlamentares, a saúde pública é, sem dúvida, o para a posse do Sr. Mariano Crateús Filho na presidên- maior problema do Brasil. Na minha cidade, Dourados, cia do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de na minha região e no meu Estado de Mato Grosso do Papel e Celulose, uma solenidade bastante concorrida. Sul isso não é diferente: há demora na realização de No Maranhão, fronteira da celulose, com a chegada de exames; são intermináveis as filas para a marcação grandes empresas, o sindicato, sob o comando de um de consultas e cirurgias. Enfim, a saúde pública, de homem de luta como Crateús, tem de estar muito atento forma geral, não vai bem. às grandes conquistas do trabalhador maranhense. Todo mundo sabe que é preciso gerenciamento. Sr. Presidente, todos já estamos com as nossas Nós temos problemas na área da gestão administra- candidaturas registradas, todos já estamos em campa- tiva do setor Saúde no Brasil. E há esses problemas nha eleitoral. O meu Estado bateu recorde no número localizados. No meu Estado, Mato Grosso do Sul, ad- de impugnações de candidaturas: noventa e tantas. O ministrações municipais não conseguem gerir de forma Ministério Público terá um enorme trabalho. Preocupa- adequada a rede pública de saúde. me a litigância de má-fé. Algumas impugnações darão Mas o atendimento à saúde também se faz com trabalho à Justiça Eleitoral, que, acredito, precisa punir também aquele que quer atrapalhar o processo eleito- financiamento, com recursos. Oferecer atendimento à ral. Algumas ações de impugnação, de algumas coli- saúde custa caro. Hoje, inúmeros Prefeitos se encon- gações, não têm nenhum sentido. Precisamos apurar tram nesta Casa para fazer pressão legítima no senti- essas questões e punir essas coligações, porque isso do de que o Presidente, Deputado Michel Temer, e os prejudica os candidatos, principalmente os Deputados, Líderes partidários coloquem na pauta de votações o que ficam a se defender dessas impugnações e não projeto de regulamentação da Emenda Constitucio- dão curso a suas campanhas. Às vezes, isso é feito só nal nº 29. Só do meu Estado são mais ou menos 40 por má-fé. Solicito às autoridades, principalmente as Prefeitos, liderados pelo Presidente da ASSOMASUL do meu Estado, que fiquem atentas a isso, para que – Associação dos Municípios do Mato Grosso do Sul, alguns Parlamentares não sejam prejudicados com o jovem Beto Pereira, Prefeito de Terenos, que vem essas impugnações. fazendo excelente trabalho. É claro que há quem precise ter a candidatura im- Os administradores municipais são os que mais pugnada, porque a sociedade cobra. Afinal de contas, sofrem com esse problema. Hoje, com a gestão plena queremos que a lei da ficha limpa, oriunda de projeto para inúmeros municípios, é sobre o Prefeito que re- de iniciativa popular que obteve mais de 1,6 milhão de caem todas essas demandas que mencionei agora há assinaturas, realmente funcione, que não seja usada pouco. E a população está aí a exigir, com todo o direito, para brincadeiras. Queremos realmente que sejam uma rede pública de saúde melhor. As pessoas estão impedidos de participar do processo eletivo aqueles sofrendo nos postos de saúde, nos hospitais públicos, que têm a ficha suja. em todas as unidades hospitalares de saúde. Faço este apelo no sentido de que as autorida- Precisamos regulamentar a Emenda nº 29, co- des punam quem quer usar a lei para prejudicar, sem locando-a em pauta. Tenho certeza de que receberá nenhum sentido, alguns Parlamentares. o voto favorável de todos os Deputados. Muito obrigado, Sr. Presidente. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Manato. S.Exa. dispõe Concedo a palavra pela ordem, por 3 minutos, ao no- de 3 minutos na tribuna. bre Deputado Pedro Fernandes. O SR. MANATO (PDT – ES. Pela ordem. Sem O SR. PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Pela revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente. ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gos- Sr. Presidente, estamos torcendo para que haja taria de registrar que, na última sexta-feira, estive na quorum na sessão e que comecem logo as votações, cidade de Formosa da Serra Negra, participando da para que o mais breve possível possamos voltar para Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33673 nossos Estados. Os nossos opositores já estão lá, em nas contestar alguns colegas e alguns burocratas da campanha, e nós estamos aqui trabalhando. Mas faz sociedade que têm elogiado o aniversário do Estatuto parte da política cumprir o seu papel, e estamos aqui da Criança e do Adolescente – ECA. Sou totalmente para cumprir o nosso. contrário à ideia de que há sucessos com o ECA. Acho Fico triste de ver um quorum baixo, mas pelo que não há nada a comemorar, absolutamente nada! menos tenho certeza de que V.Exa., como eu, esta- O índice relativo à existência de menores bandidos, de mos aqui cumprindo a nossa função: trabalhar em prol menores infratores, continua aumentando. O que tem do povo brasileiro e, no meu caso, principalmente do de haver – há pessoas que parecem que vivem apenas povo capixaba, defendendo os interesses do nosso para defender esses bandidos – é uma divisão. Estado. O Estatuto da Criança e do Adolescente foi feito Sr. Presidente, gostaria de registrar que, nesse para proteger o menor carente, o menor abandonado, final de semana, participamos de uma caminhada com aquele que realmente é deixado de lado pelos pais, e o Prefeito do Município de Alegre e com o candidato a não para proteger o menor bandido. Governador, Senador Renato Casagrande. O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Participamos do lançamento da candidatura do Concedo a palavra ao nobre Deputado Daniel Almeida. Senador Renato Casagrande no Município de Guaçuí, S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna. cujo Prefeito, Vagner Rodrigues, faz excelente trabalho. O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA. Guaçuí é um município de 30 mil habitantes da região Pela ordem. Sem revisão do orador.) – do Caparaó, que possui 9 municípios, que tem 500 mil DISCURSO DO SR. DEPUTADO DA- habitantes e que precisa muito do Poder Público para NIEL ALMEIDA QUE, ENTREGUE AO ORA- ajudá-la a crescer cada vez mais. O Senador Renato DOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIOR- Casagrande foi muito feliz quando escolheu o Municí- MENTE PUBLICADO. pio de Guaçuí para lançar a sua candidatura. Eu tenho O Sr. Arnaldo Faria de Sá, § 2º do art. 18 uma base eleitoral muito grande nesse município; nasci do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre- na cidade vizinha, Alegre. sidência, que é ocupada pelo Sr. Marçal Filho, Também estive em Mimoso do Sul visitando o § 2º do art. 18 do Regimento Interno. meu querido Prefeito Giló. Aliás, deixo um abraço para aqueles munícipes. Eu participei de uma festa mara- O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Com a vilhosa na cidade, com grandes shows de artistas. A palavra o Deputado Paulo Pimenta. S.Exa. dispõe de população estava muito alegre. até 3 minutos. Registro ainda, Sr. Presidente, que no dia 5 foi O SR. PAULO PIMENTA (PT – RS. Pela ordem. dada a primeira aula do PROJOVEM Trabalhador no Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Município de Mimoso. Não pude participar por causa Deputados, quero registrar a importância da reunião da da questão eleitoral. Nós temos que respeitar a Justiça Comissão Especial que analisa a PEC nº 300, ocorrida Eleitoral. Desde o dia 3 não se pode mais participar. Mas hoje à tarde. A Comissão aprovou o texto da proposta deixo um abraço para aqueles 400 jovens do Município que será levada a plenário para votação em segundo de Mimoso do Sul que estão fazendo o PROJOVEM. turno e conclusão da matéria por esta Casa. Eles vão receber uma bolsa de 600 reais durante o Sr. Presidente, a matéria trata da mais importante curso e sair de lá com um diploma qualificado, prontos ação desenvolvida por este Parlamento no último pe- para entrarem no mercado de trabalho. ríodo. A criação de um piso salarial nacional para os Deixa-nos feliz saber que estamos ajudando a policiais civis e militares e bombeiros de todo o País criar emprego para a juventude, a fim de combater o que inaugura um processo de mudança estrutural na con- está traindo as nossas famílias: as drogas, o crack. cepção da política de segurança pública no Brasil. Obrigado, Presidente. Sempre defendi, e tenho batido nessa tecla nesta O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – Casa, que, para iniciarmos um processo de mudança Quero informar ao nobre Deputado Manato que há profunda, precisávamos, em primeiro lugar, resolver na Casa 264 Srs. Parlamentares, conforme registro a questão do piso. deste momento. Fui Relator nesta Casa da Medida Provisória nº O SR. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) – 110, que reestruturou a Polícia Federal. Em nosso Es- Concedo a palavra, por 1 minuto, ao Deputado Alber- tado, o Rio Grande do Sul, na década de 90, pessoas to Fraga. fizeram concurso para a Polícia Civil e para a Polícia O SR. ALBERTO FRAGA (DEM – DF. Pela ordem. Federal. Naquela época, alguns optaram por ser policial Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero ape- civil, porque o salário era melhor. A Polícia Federal é 33674 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 hoje referência para o Brasil. Essa polícia mudou quan- efetivos das polícias militares, a fim de que realizem do passou a receber um salário decente, que permi- outro trabalho, deixando às guardas municipais um tiu a existência de um policial em tempo integral. Não trabalho extremamente importante, o de polícia co- existe bico na Polícia Federal, há agentes de polícia munitária; a PEC nº 549, de 2006, relativa à carreira 24 horas. Isso permitiu a profissionalização. jurídica dos delegados de polícia – eles tinham isso Agora haverá um prazo para que seja encaminha- na Constituição de 1988 e perderam na reforma ad- da a esta Casa a regulamentação da matéria. Estou ministrativa, quando foi Relator o Deputado Moreira convicto de que a aprovação do piso vai inaugurar uma Franco; e a PEC nº 270, de 2008, que dá integralida- mudança que possibilitará uma política diferenciada, o de e paridade aos aposentados por invalidez, pois é que passa fundamentalmente por pagar um salário que uma tremenda injustiça que aposentados por invalidez permita ao policial ser policial em tempo integral e ter percam a integralidade e a paridade. Isso não pode a dignidade necessária para desenvolver, de maneira continuar a acontecer. plena, sua função e sua atividade. Também precisamos votar o Projeto de Lei nº Sr. Presidente, concluo dizendo que, como Re- 5.542, de 2009, de interesse do TRT de São Paulo, lator da Comissão Parlamentar de Inquérito que tra- uma grande reclamação. Sem dúvida nenhuma, há uma ta da violência urbana nesta Casa e como membro pressão bastante grande para que apreciemos essa titular da Comissão de Segurança Pública durante matéria. Espero que votemos também o Projeto de Lei praticamente todas as minhas 2 Legislaturas, eu me nº 2.295, de 2000, do qual eu fui Relator na Comissão sinto realizado por ter participado hoje da reunião que de Seguridade Social e Família, referente à fixação da concluiu a tramitação da matéria nas Comissões e jornada dos profissionais da enfermagem em 30 horas deixou o texto pronto para ser aprovado em segundo semanais, que é extremamente importante. turno pelo Plenário. Quero deixar registrada nos Anais desta Casa, Sr. Infelizmente, acredito que não teremos quorum Presidente, a Carta Aberta da Perícia Médica à Popu- para votar agora, hoje, esse segundo turno, mas, pelo lação, em nome da Associação Nacional dos Médicos que sei, há o compromisso de, num esforço concentrado Peritos da Previdência Social, cujo Presidente é o Sr. no mês de agosto, essa ser uma pauta prioritária, com Luiz Carlos Argolo. grande mobilização das categorias de todo o Brasil e Essa briga entre a perícia médica e a adminis- dos Parlamentares comprometidos com o tema. tração nos preocupa, pois o prejudicado é o segurado, Tenho certeza de que, no mês de agosto, apro- que não pode ficar nessa situação. varemos, em segundo turno, a PEC nº 300, criando o Hoje em dia, no site da Previdência Social não piso salarial dos policiais de todo o Brasil. há a possibilidade de fazer um agendamento para a O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Sem dú- vida, Deputado Paulo Pimenta, foi uma grande con- perícia. É algo extremamente preocupante. Não há se- quista desta Casa. E concordo com V.Exa., acho que quer data para se agendar, mas a doença continua a a melhoria na nossa segurança pública será sentida existir e o doente não pode continuar aguardando uma pela população. perícia médica para daqui há 2, 3 ou 4 meses. O SR. PAULO PIMENTA – Muito obrigado. É preciso que se encontre uma solução rapida- O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, mente. Tenho certeza de que a maioria dos peritos têm peço a palavra pela ordem. essa preocupação, mas alguns deles não estão nem O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Tem V.Exa. aí para o que está acontecendo, o que não pode, efe- a palavra por até 3 minutos. tivamente, ser admitido e ser permitido. O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela Registro, com preocupação, esse manifesto. Que- ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. ro que, sem dúvida alguma, seja solucionada esta e Srs. Parlamentares, estamos perto do final do perío- questão da perícia médica. A Previdência Social tem do legislativo e aguardamos que, no chamado esforço que encontrar, rapidamente, uma saída, uma solução concentrado de agosto, possamos votar algumas ma- e uma alternativa. térias importantes: o segundo turno da PEC nº 300, de É difícil explicar ao segurado que hoje não es- 2008, cujo texto de redação final foi aprovado hoje na tão sendo agendadas perícias médicas. O que é isso? Comissão Especial; o primeiro turno da PEC nº 308, A pessoa está doente hoje! Está necessitando disso relativa à Polícia Penal, extremamente importante para hoje! completar a mudança da estrutura policial do nosso Teremos que encontrar uma saída, uma solução País; a PEC nº 534, de 2002, que garante o poder de alternativa o mais rapidamente possível, porque a si- polícia às guardas municipais, o que liberará muitos tuação é muito difícil. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33675 Ainda neste final de semana, conversei com uma é uma situação que precisa ser resolvida. Precisamos pessoa que tinha perícia marcada para o mês de julho, encontrar uma solução o mais rapidamente possível. por causa da situação da sua curatela provisória, que É duro uma pessoa com problema de saúde também não pôde ser prorrogada por causa da greve não ser tratada como deve pela perícia médica. Que do Judiciário. Agora, a perícia médica vai ser marcada se encontre a solução para a perícia médica e para a para setembro. Essa situação não pode continuar. É administração e que o segurado não fique entre o mar duro. Já tentei fazer, inclusive, contato com a gerente e o rochedo, como se fosse uma ostra. regional de Santos, porque esse caso é de Cubatão. Obrigado, Presidente. Não sei se ele poderá ser resolvido. Caso não seja, CARTA A QUE SE REFERE O ORA- vou reclamar à gerência executiva de São Paulo, pois DOR 33676 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo a familiares e amigos de Lindomar a minha mais sentida palavra ao nobre Deputado Paes Landim. S.Exa. dis- homenagem de saudade. põe de até 3 minutos. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PAES LANDIM (PTB – PI. Pela ordem.) – Durante o discurso do Sr. Paes Landim, o Sr. Presidente, hoje, cerca de 6h30min da manhã, fui Sr. Marçal Filho, § 2º do art. 18 do Regimento despertado por um querido amigo, o Vereador Joaquim Interno, deixa a cadeira da presidência, que Filho, de Valença, com a notícia da morte, por infarto, é ocupada pelo Sr. Marcelo Ortiz, 1º Suplente nesta madrugada, às 4h da manhã, naquela cidade, do de Secretário. meu prezado amigo Dr. Lindomar de Moura Barbosa, Prefeito de Lagoa do Sítio. O SR. VIEIRA DA CUNHA – Sr. Presidente, peço Lindomar já tinha sido Vereador de Valença. Gran- a palavra pela ordem. de médico da região, um médico humano, granjeou a O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Tem V.Exa. simpatia de Lagoa do Sítio, desmembrada do Município a palavra. de Valença. Foi o seu terceiro Prefeito, reeleito para o O SR. VIEIRA DA CUNHA (PDT – RS. Pela or- segundo mandato. Lindomar não resistiu a problemas dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, cole- de natureza cardíaca. gas Deputados, o motivo que me traz à tribuna é o de Há cerca de 2 meses, ele esteve internado no convidar meus colegas Deputados para comparecerem ITACOR, em Teresina. Parece‑me que, como médico, ao Plenário 7 da Câmara dos Deputados. Dentro de confiou demais, talvez. É aquela segurança que os poucos instantes, vamos instalar a Frente Parlamentar médicos têm de si próprios, quando tratam de doen- pela Renovação das Concessões do Setor Público de ças deles mesmos. Energia Elétrica. Lindomar era uma figura humana, bondosa, com Estamos vivendo um momento de muita gravida- temperamento forte, explosivo às vezes, mas no fun- de. Em 2015, vão vencer as concessões de energia no do um grande coração. Sabia de antemão das minhas Brasil. As áreas de geração e concessões, somadas, ligações de amizade com grupos adversários dentro equivalem a 20% da capacidade instalada no País; na do Município de Lagoa do Sítio, mas jamais foi capaz transmissão, o correspondente a 73 mil quilômetros de de uma recriminação. Nunca fulanizou um problema extensão de linhas e, na distribuição, vão expirar os político, nunca falou mal de ninguém, sobretudo das contratos de 37 das 64 concessionárias responsáveis pessoas que ele sabia que eram minhas amigas, embo- pelo abastecimento de 33% do ambiente de contra- ra elas não tivessem compartilhado com ele, no último tação regulado. pleito, a sua reeleição para Prefeito Municipal. O Brasil está crescendo, felizmente, em níveis Deixa viúva a minha querida amiga Vilma Rodri- chineses – projeta-se para este ano crescimento de gues Moura, preocupada sempre, assim como Lindo- 7% do Produto Interno Bruto. Não podemos viver um mar, com a educação dos filhos, que hoje têm curso clima insegurança nesse setor que fornece o insumo superior. básico para o desenvolvimento do País, que é exata- Sr. Presidente, ele vai deixar um grande vazio em mente a energia elétrica. toda a região de Valença, por sua competência médica, pelo seu jeito de ser, pela bondade inata. Portanto, essa Frente Parlamentar terá sob sua Em 24 anos de mandato eletivo em meu Estado, responsabilidade, de um lado, conscientizar a socie- conheci Lindomar há cerca de 4 anos. Mas a poucas dade brasileira para a gravidade desse problema e, do pessoas me afeiçoei em tão pouco tempo, exatamente outro, propor soluções concretas visando ao interesse pela bondade que irradiava de sua personalidade, pela público e dos consumidores, que querem e precisam demonstração de lealdade, franqueza e amizade. Isso de um serviço de qualidade e também de modicida- realmente foi um choque profundo para mim. Jamais de tarifária. imaginei que Lindomar fosse falecer desta maneira. E para que seja possível assegurar, de um lado, Estive com ele há cerca de 1 mês, em Lagoa do Sítio, a qualidade da prestação do serviço e, de outro, a mo- nos festejos de Santo Antônio, padroeiro daquela ci- dicidade da tarifa, é imprescindível a participação das dade. Ele era alegre, bonachão, brincalhão, sobretudo empresas públicas concessionárias. Estou falando de um homem bom, que desaparece. empresas do porte da ELETROBRÁS, ELETROSUL, Estou certo de que o exemplo de sua vida e a ELETRONORTE, CHESF, Furnas, CESP, COPEL, CEB, grandeza de sua alma servirão de conforto a D. Vilma e CELG, CELESP ou da minha querida CEEE – Com- a seus filhos, neste momento de grande dor. Por meio panhia Estadual de Energia Elétrica do Estado do Rio desta Casa, envio a D. Vilma, a seus filhos, a todos os Grande do Sul, que já tive a honra de presidir. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33677 Trata-se, portanto, de um tema de altíssima re- de Políticas Públicas para a Juventude. Trabalhamos levância e, repito, de interesse público que deve nos muito para a aprovação e a promulgação dessa emen- preocupar e, mais do que isso, nos mobilizar. da constitucional. Portanto, Sr. Presidente, quero reiterar o convi- Agora, há o Plano Nacional de Juventude, que te a cada um dos meus colegas Deputados para que está para entrar na pauta do Plenário da Câmara, compareçam ao Plenário 7 da Câmara dos Deputados, aguardando que a Mesa Diretora, através do Presiden- onde será instalada esta Frente Parlamentar. Eviden- te da Casa, coloque-o em votação. Também estamos temente, logo após a sua instalação, que cada um nos discutindo o Estatuto da Juventude. dê a sua valiosa, importante e imprescindível contribui- Sras. e Srs. Deputados, para nós é uma satisfa- ção para que essa Frente Parlamentar trabalhe para ção muito grande, no dia de hoje, ver promulgada essa colocar na Constituição um dispositivo que preserve o emenda constitucional. Foi um trabalho de praticamen- interesse público e garanta a renovação dos contratos te 2 mandatos, mas conseguimos chegar à aprovação de concessão das empresas públicas. dessa emenda, como também de outros temas ligados Já tramita na Casa uma PEC sobre o assunto. à juventude brasileira. Trata-se da Proposta de Emenda à Constituição nº Eu gostaria de reivindicar a V.Exa., caro Deputa- 453, de 2009. Peço o apoio e a participação de todos do Marcelo Ortiz, que a Mesa Diretora da Casa agora os colegas para que possamos aprovar essa PEC e coloque em votação o Plano Nacional de Juventude, assim garantir tranquilidade ao setor de energia elé- tendo em vista a promulgação da emenda constitu- trica do País. cional da juventude brasileira. Com isso, os direitos e Muito obrigado. os deveres da juventude estarão inseridos na Cons- O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a tituição brasileira, juntamente com os da criança, do palavra a nobre Deputada Janete Rocha Pietá. adolescente e do idoso. A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Pela Obrigado. ordem. Sem revisão da oradora.) – O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Deputado Lobbe Neto, parabéns pelo trabalho desenvolvido pela DISCURSO DA SRA. DEPUTADA JA- Comissão. Cumprimento também a Relatora, Deputa- NETE ROCHA PIETÁ QUE, ENTREGUE À da Alice Portugal. Hoje, tive a grande felicidade, como ORADORA PARA REVISÃO, SERÁ POSTE- membro da Mesa, de assinar a autorização para que RIORMENTE PUBLICADO. seja publicado o ato promulgado. O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a palavra o nobre Deputado Lobbe Neto. palavra, pela ordem, o Deputado Major Fábio. O SR. LOBBE NETO (PSDB – SP. Pela ordem. O SR. MAJOR FÁBIO (DEM – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, hoje, em sessão do Congresso Nacio- Deputados, quero comunicar aos telespectadores da nal realizada em torno das 12h30min, duas emendas TV Câmara e a todos os cidadãos brasileiros que a constitucionais foram promulgadas. Uma delas é a Comissão Especial que analisa a PEC nº 300, de 2008, Emenda Constitucional nº 65, que fala sobre a juven- reuniu-se hoje à tarde para aprovar a redação da pro- tude brasileira. posta que virá para o segundo turno de votação, o que Antes da promulgação dessa emenda, tratáva- deverá acontecer no esforço concentrado que vamos mos, na nossa Constituição, do adolescente, da crian- fazer na primeira semana de agosto. ça e do idoso, mas não do jovem. Hoje, finalmente, Estaremos aqui cumprindo o papel desta Casa, o jovem foi incluído, depois de um trabalho desde o votando, em segundo turno, a PEC nº 300, para en- mandato anterior, na Comissão Especial de Políticas viarmos a matéria ao Senado Federal, a fim de que Públicas para a Juventude, instalada nesta Casa, onde os policiais e bombeiros militares possam receber um realizamos audiências públicas, fizemos visitas a Es- salário digno neste País. tados e demos algumas sugestões ao Parlamento e Esta semana, comecei a viajar pelo meu Esta- ao Poder Executivo. do e me deparei com uma situação terrível quanto à O Poder Executivo criou a Secretaria da Juventu- segurança pública: 36 assaltos a agências bancárias de, praticamente com status de Ministério, e também o na Paraíba. No primeiro município que visitei, acredito Conselho Nacional da Juventude. No Poder Legislativo, que com mais de 8 mil habitantes, apenas 1 policial é houve essa emenda constitucional, de autoria do De- escalado por dia. putado Sandes Júnior e relatada pela Deputada Alice Hoje o Estado da Paraíba, como acredito que em Portugal. Fui Vice-Presidente da Comissão Especial todo o Brasil, vive uma epidemia de violência: soldado 33678 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 ganhando pouco e polícia sem viatura nem efetivo. É Sr. Presidente, quero terminar este minuto que me terrível a situação do Brasil. resta dizendo que temos que fazer uma cruzada. Meu Vamos agora para uma campanha eleitoral e Estado, assim com o Estado de vários companheiros sabemos que a situação do Brasil é difícil. Talvez se aqui, está sofrendo com a desgraça do crack. Essa pregue coisa totalmente diferente da realidade. O povo droga, mais barata que uma cerveja, está acabando brasileiro está sofrendo: está faltando saúde, está fal- com a nossa juventude em todos os lugares. tando educação, está faltando segurança. Pasmem os senhores: não há tratamento. Ainda Agora mesmo protocolamos na Mesa da Câmara não temos uma cultura de tratamento dessas pesso- indicação ao Ministro da Saúde de destinação de pelo as, dessas crianças. Várias mães estão desesperadas menos uma Unidade de Pronto Atendimento para os dentro de casa, sem saber como vão cuidar da doen- Municípios de Bayeux e Santa Rita, este último com ça dos filhos. mais de 100 mil habitantes. Não temos hospital em Esta Casa tem a enorme responsabilidade de Santa Rita. Não dá nem para acreditar. Santa Rita ajudar a combater o uso dessa droga e a ter uma po- faz parte da Grande João Pessoa e não tem hospital. lítica de prevenção dessa desgraça que está matando Tem apenas uma maternidade, que serve também de milhares e milhares de crianças neste País. hospital. Obrigado. Essa é a realidade do Brasil. Muitas pessoas estão O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a dizendo que o País está em ordem, mas não consegui- palavra o nobre Deputado Chico Alencar, do PSOL. mos ver o cumprimento do que está escrito no pavilhão O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or- nacional: ordem e progresso. Está faltando saúde, está dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e faltando segurança, está faltando educação. Srs. Parlamentares, servidores da Casa, todos os que A segurança pública no Estado da Paraíba está acompanham esta sessão da Câmara dos Deputados, neste 13 de julho, a expectativa é que consigamos, nes- em situação de calamidade. Merecia até intervenção. ta semana que antecede o recesso, o quorum, porque Falta efetivo, falta viatura, falta equipamento, falta tudo há matérias que merecem ser votadas. Cito, por exem- na segurança. Com isso, os bandidos estão mandando plo, a complementação da regulamentação da Emen- na Paraíba, infelizmente. da Constitucional nº 29, que assegura recursos para a O SR. PRESIDENTE (Marcelo Teixeira) – Com a saúde pública, que hoje no Brasil continua sendo um palavra o nobre Deputado Carlos Santana. drama, uma doença, uma angústia para as pessoas O SR. CARLOS SANTANA (PT – RJ. Pela ordem. que precisam dos serviços públicos de saúde. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Também é importante que amanhã, na Comis- Deputados, primeiramente quero elogiar a Casa pelo são Especial da PEC nº 555, de 2006, recebamos o entendimento da necessidade de melhorarmos o salário projeto de volta, já que Parlamentares do PT pediram dos bombeiros e dos policiais em nosso País. vista para melhor analisar a proposta, que apoiamos, Quero dizer aos senhores, porque sou de um de fim da contribuição dos aposentados, dos inativos, Estado onde inúmeros companheiros são alvejados e e possamos, no âmbito da Comissão Especial, cumprir vários policiais moram em péssimas condições, que com o compromisso de todos: votar essa matéria, para esta Casa fez justiça ao aprovar a PEC nº 300. Mui- que, depois, ainda neste semestre, ela esteja apta a tas vezes, viemos a este plenário pedir sua votação. ser apreciada aqui na Casa. Agora, temos o desafio do segundo turno. Espero que Esta Legislatura tem com os aposentados o de- votemos essa PEC o mais rápido possível. ver de extinguir essa inconstitucional e indevida con- Falando em segurança, também está aqui a PEC tribuição, que se choca com a própria ideia de Previ- nº 308, de 2004, que possibilita que os agentes peni- dência Social. tenciários sejam transformados em policiais. Também A dificuldade dequorum agora decorre, provavel- estamos nessa luta. mente, do fato de que 90% dos colegas Parlamentares Esta Casa deixou de votar um projeto de lei que disputam a renovação dos seus mandatos, ao lado de trata do piso salarial dos agentes de saúde. Os agentes outros que vão postular essa representação. de saúde, no meu Estado, exercem um papel extrema- Espero que todos trabalhemos na ideia de que mente importante no Programa de Saúde da Família. representar não é substituir; portanto, combatendo o Eles atendem centenas de pessoas em vários muni- paternalismo, o clientelismo, as formas de apequena- cípios e milhares de pessoas no Rio de Janeiro. Esta- mento da cidadania, estimulando a organização da mos nesta luta para qualificar os agentes de saúde e população brasileira no seu local de moradia, de tra- dar-lhes melhores condições salariais. balho, nas suas demandas coletivas. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33679 Em segundo lugar, há que se lembrar que os O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Concedo mandatos devem ser transparentes. Afinal, nosso pa- a palavra ao Deputado Marcio Junqueira. trão, quem nos paga, é a população, e os recursos O SR. MARCIO JUNQUEIRA (DEM – RR. Pela para exercer mandatos são públicos. A transparência ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. é, portanto, uma obrigação. e Srs. Deputados, caros telespectadores da TV Câma- Há que se falar também na separação entre o ra, o que me traz hoje à tribuna é o desejo de parabe- público e o privado, o que vem perdendo crescente- nizar a revista Veja pela divulgação de uma matéria, mente fronteiras neste País e na nossa prática política. dentre várias da semana. Apesar de alguns hoje terem Não apenas as fronteiras ideológicas e programáticas criticado as questões levantadas pela revista, quero entre partidos se diluem, como também a fronteira posicionar-me de forma favorável e dizer que a revis- entre o público e o privado, inclusive nas campanhas ta Veja traz questões que têm de ser, sim, discutidas eleitorais milionárias, com as quais temos de competir por todos os brasileiros, inclusive por nós. tantas vezes. Por exemplo, Deputado Chico Alencar, as viagens Para encerrar, Sr. Presidente, agradecendo a sua do Presidente Lula à África. São impressionantes as paciência proverbial, uma questão nova se apresenta companhias de S.Exa. Em Camarões, S.Exa. acom- para muitos de nós. É impossível pensar políticas pú- panha o ditador Paul Biya, que está no poder há 28 blicas, Parlamento, governos, exercício de mandatos, anos e é acusado de matar a ex-mulher para encobrir sem se problematizar o modo dominante de produção, os desvios de dinheiro feitos naquele país. de consumo e de vida existente no planeta Terra. Na República do Congo, o ditador Denis Sassou- O modo de produção predatória e do consumo Nguesso está no poder há 26 anos. Em 1997, segundo sem critério e sem qualidade está levando ao adoeci- a revista Veja, a sua milícia assassinou 10 mil pessoas. mento não só das pessoas, mas ao adoecimento, sob Mas o Presidente Lula entende que o Congo está en- o ponto de vista ambiental, do próprio planeta. sinando a construir a democracia em um ambiente de República, cidadania, transparência e ecologia paz. Sinceramente, não consigo ver como se constrói são os princípios fundamentais da construção da de- democracia assassinando-se 10 mil pessoas. mocracia. Que essa campanha eleitoral trabalhe es- Em Burkina Faso, o Presidente esteve com o di- ses elementos, porque são fundamentais para o povo tador Blaise Compaoré, que está no poder há 23 anos. brasileiro! Após comandar o golpe de Estado que derrubou o seu Muito obrigado, Sr. Presidente. antecessor, mandou executá-lo. O SR. ALBERTO FRAGA – Sr. Presidente, peço E o Presidente declara que visita a África com a palavra para uma questão de ordem. muita alegria, porque aquele continente está em pleno O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Tem a ressurgimento e desenha o seu próprio destino. palavra o Deputado Alberto Fraga. Sr. Presidente, da tribuna da Câmara dos De- O SR. ALBERTO FRAGA (DEM – DF. Questão putados, gostaria de me dirigir ao Presidente Lula, de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, já eleito por brasileiros e não por africanos, e dizer que são 17h30min, a Ordem do Dia não foi iniciada e não se S.Exa., pessoalmente, tem uma dívida com a Áfri- há quorum. Pergunto a V.Exa. qual será o procedimento ca, que, como cidadão, pague essa dívida. Mas não da Mesa. Nós vamos continuar aguardando o quorum podemos permitir que tente fazer isso com o dinheiro para iniciar a Ordem do Dia? Por quanto tempo mais dos brasileiros. vamos aguardar? Seria importante que o Presidente Lula fosse ao O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – V.Exa. Hospital de Base de Brasília, Deputado Chico Alen- tem toda a razão quando afirma que não há quorum car, para ver a situação da saúde brasileira. Seria em plenário. No entanto, há quorum na Casa, estão importante que o Presidente Lula fosse ao Hospital presentes 283 Srs. Deputados. Estamos aguardando Geral de Roraima para ver quantos pacientes temos quorum em plenário. Se não houver, aguardaremos o que transportar através de TFD – Tratamento Fora de Presidente determinar o encerramento da sessão. Domicílio, porque o tratamento da saúde lá também O SR. ALBERTO FRAGA – Obrigado, Sr. Pre- não existe. A grande verdade é que a saúde brasileira sidente. está um caos. O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – V.Exa. tem Por isso, aqui sofremos com o descrédito da po- todo o direito de formular questão de ordem. A minha pulação, Presidente Marcelo Ortiz. A população per- obrigação é responder a ela. gunta o que estamos fazendo aqui se permitimos um O SR. ALBERTO FRAGA – Obrigado. Presidente queimar o dinheiro do povo brasileiro em 33680 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 detrimento da saúde do País, em detrimento da educa- ça o piso nacional para os policiais militares e civis e ção do País, em detrimento da segurança do País. integrantes do Corpo de Bombeiros. Essa é uma forma Portanto, na condição de Deputado Federal, não efetiva de se darem condições àqueles e àquelas que autorizo o Presidente Lula a fazer o que está fazendo efetivamente garantem a nossa segurança. com o dinheiro da nossa Nação. Se S.Exa tem uma O piso nacional salarial dessas categorias não é dívida com a África... Entendo que S.Exa. tem, sim, tudo, porque é preciso condições de trabalho, é preci- uma dívida com os brasileiros. Os brasileiros, sim, so equipamentos, mas é uma parte substancial para confiaram-lhe o mandato por 8 anos. Antes de cuidar estimular policiais militares, bombeiros e policiais civis das mazelas de outros povos, cuide do povo brasileiro, na sua tarefa essencial, perigosa e necessária para Presidente Lula, porque foram os brasileiros que lhe que possamos viver em paz. deram a honra e a glória de comandar os destinos da Espero também, Sr. Presidente, que logo após nossa Nação por quase 8 anos. E nós não lhe con- o recesso, o Poder Executivo, por intermédio do Pre- cedemos essa honra e essa glória para S.Exa fazer sidente Lula, encaminhe a esta Casa o projeto de caridade com o dinheiro daquele que precisa do SUS. lei complementar estabelecendo 2 salários mínimos: Volto a repetir, Deputado Alberto Fraga, com o dinheiro para agentes comunitários de saúde e para agentes das pessoas que precisam de saúde no Hospital Ge- de combate às endemias. ral. E a situação não deve ser diferente em São Paulo, É fundamental darmos atenção a esse assunto, e como não é diferente no Rio de Janeiro, como não é que o Poder Público dê as condições salariais para os diferente nos Estados do Nordeste. agentes comunitários de saúde e agentes de combate O que o Presidente Lula tem de entender é que às endemias, responsáveis não apenas por economi- é Presidente do Brasil e não da África. zar com a saúde pública nos municípios, mas princi- Muito obrigado, Sr. Presidente. palmente por ajudar a salvar vidas. Salvam a vida de O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Concedo pessoas carentes, que moram em lugares insalubres, a palavra ao nobre Deputado Domingos Dutra. com condições de vida ainda precárias. O SR. DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Pela ordem. Portanto, da mesma forma que o Presidente Lula Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. tem garantido uma série de políticas públicas para os Deputados, antes de fazer o registro que me trouxe setores mais empobrecidos, espero que o Poder Exe- à tribuna, quero dizer ao Deputado Marcio Junqueira cutivo encaminhe, no começo do segundo semestre, que é por essas atitudes, por essa visão míope, atra- esse projeto de lei complementar para garantir o piso sada, que o DEM está morrendo. O “Demo” está se para os agentes comunitários. A Deputada Fátima Be- acabando por não compreender o papel que o Brasil zerra é a Relatora. exerce hoje no mundo. Tenho certeza de que neste ano os agentes co- Enquanto V.Exa. faz esse discurso atrasado, ne- munitários de saúde e os agentes de combate às en- gando o papel do Brasil e do seu Presidente hoje no demias também serão vistos e priorizados pelo exce- mundo, a popularidade do Presidente Lula continua lente trabalho que realizam. crescendo, a Ministra Dilma Rousseff vai ganhar as Muito obrigado. eleições, e isso pode acontecer no primeiro turno, e o O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a “Demo” continua crescendo como rabo de cavalo, para palavra, pela ordem, o nobre Deputado Marçal Filho. baixo. Em outra oportunidade, responderei a V.Exa. O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Pela com mais sinceridade. ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Sr. Presidente, participei hoje da Comissão Es- e Srs. Parlamentares, registro o meu contentamento pecial que apreciou a PEC nº 300. Tive o prazer de em relação à aprovação, na Comissão Especial, da participar da reunião que deu redação final a essa redação final para a votação em segundo turno da cha- PEC. A Comissão foi presidida pelo Deputado Paes mada PEC nº 300, que cuida do piso salarial nacional de Lira e contou com a presença dos Deputados Ma- de policiais militares e civis e de bombeiros. jor Fábio, Capitão Assumção e Arnaldo Faria de Sá, Foi uma luta muito grande na Câmara dos De- autor da PEC. putados. Desde o ano passado, quando aqui cheguei Espero que na primeira semana de agosto, logo – estou completando 1 ano de mandato na Câmara após o recesso, este Plenário aprove por unanimidade, Federal neste mês de julho –, vi que esse era um dos em segundo turno, essa PEC, que o Senado Federal temas relevantes que deveríamos discutir, votar e apro- rapidamente também a aprove, e que o Presidente var. Foi um debate bastante polêmico, com várias idas Lula, ainda em seu mandato, possa encaminhar a e vindas. Interrompemos a votação; infelizmente, ma- esta Casa projeto de lei complementar que estabele- nobras foram feitas, o que acabou atrasando a votação Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33681 da PEC nº 300; mas finalmente conseguimos concluir O SR. DR. TALMIR (PV – SP. Pela ordem. Sem a votação da proposta. revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero agradecer A redação está pronta para a votação no segun- aos Deputados desta Casa e aos Senadores pela apro- do turno, que deverá se dar na primeira semana de vação do projeto de lei que declara o Padre Anchieta agosto. Creio que isso rapidamente vai ocorrer, pois herói da Pátria. Esse projeto tramitou na Comissão de não existe mais nenhuma polêmica. Educação e Cultura e na Comissão de Constituição Mas precisamos ficar vigilantes sobre o projeto e Justiça e de Cidadania desta Casa e no Senado que o Governo mandará a esta Casa, para que essa Federal. Uma vez aprovado, foi sancionado pelo Pre- mudança na Constituição possa efetivamente ser im- sidente Lula. plementada. Esse projeto que virá para cá garante o Padre Anchieta é espanhol e viveu no Brasil antes valor do salário do policial para todo o País, garante que o País fosse considerado Nação. Traduziu o tupi- a criação de fundo do qual sairão os recursos, já que guarani para o português e o português para o tupi- muitos Estados brasileiros não têm condições de rea- guarani. Também tem um valor muito importante para lizar esse pagamento. a medicina e para a saúde no Brasil. Padre Anchieta Para que a proposta de emenda constitucional organizou a primeira enfermaria no Pateo do Colle- que aprovamos se torne efetiva, para que não vire letra gio, na Capital do Estado de São Paulo, quando ainda morta, precisamos ficar atentos. Isso depende muito convivia com muitos índios daquela época. Isso está do trabalho realizado por nós, Parlamentares, aqui na historicamente relatado em muitos livros de medicina. Câmara dos Deputados. Precisamos estar vigilantes, Quando faleceu, foi carregado por mais de 40 quilôme- para que policiais militares e civis e bombeiros de todo tros por índios. Era uma pessoa muito querida. o Brasil possam receber um salário digno. Com certeza, É uma grande satisfação, no meu primeiro man- isso vai se refletir na melhoria da segurança pública do dato, conseguir a aprovação de um projeto de lei de nosso País. Temos a firme convicção de que esse será minha autoria. um importante passo para a valorização do trabalho Também quero registrar que ontem estive com da Polícia. Consequentemente, isso vai chegar até a 12 pastores luteranos no Six Suite Hotel, em uma con- população. Os resultados serão sentidos pelo povo. venção na cidade de Limeira, onde falamos dos proje- Quando lutamos aqui pela melhoria salarial dos tos ligados à questão da vida e da cidadania aqui no policiais, não lutamos apenas por eles e por seus fami- Congresso Nacional. liares, mas efetivamente pela melhoria da segurança É muito importante esta união entre católicos pública do Brasil, que está às voltas com grandes pro- e evangélicos e também com a Federação Espírita, blemas. Hoje o País como um todo sofre com a falta de com Parlamentares que entendem, sim, que o Estado segurança, com os altos índices de criminalidade. é laico, mas que precisamos preservar a ética cristã, Sem dúvida, o policial é o protagonista da se- os valores morais, para que a família seja cada vez gurança pública. Então, temos de tratar o assunto mais uma instituição fortalecida por nós, no Congres- de forma adequada. Precisamos dotar esse policial, so Nacional. que é o para‑choque da sociedade porque combate Quero falar da nossa satisfação de termos orga- a criminalidade, de boas condições de trabalho, até nizado, por meio de nosso gabinete, a Missa da Vida, para podermos cobrar dele exclusividade, evitando que ocorre há mais de 1 ano. Celebrada pelo Padre que faça bicos para sustentar sua família. Esperamos Eduardo Peters, a missa foi liberada por Dom João que a sociedade tenha a tranquilidade de saber que, Aviz, Arcebispo de Brasília. quando o policial for para as ruas, estará bem prote- Quero registrar também a satisfação em participar gida e amparada. Para isso, o policial precisa de uma da missa da CNBB, que ocorrerá amanhã, com o Padre boa remuneração. Ernani, com os nossos companheiros de plenário, os Gostaria de cumprimentar todos os Deputados da Deputados Padre José Linhares e Padre Luiz Couto. Comissão Especial e da Frente Parlamentar em Defesa Contamos com a presença de Parlamentares dos Policiais Militares e Bombeiros Militares. tanto do Senado quanto da Câmara dos Deputados. Vamos continuar firmes, fortes e vigilantes. Te- É muito importante a possibilidade de que cada Parla- nho trabalhado muito com todas as associações de mentar faça a homilia, baseada na leitura do dia. policiais do meu Estado, Mato Grosso do Sul, para São ações que ocorrem nesta Casa e aqui em atender a contento à demanda da categoria, ou seja, Brasília que muitas pessoas não conhecem. Isso é uma boa remuneração. muito importante. O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a Também temos a satisfação de registrar que Dom palavra o nobre Deputado Dr. Talmir. Benedito, Bispo da Diocese de Presidente Prudente, 33682 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 foi indicado para os próximos 4 anos como Coordena- tribuição de royalties, muito discutida durante todo o dor do ECC, o Encontro de Casais com Cristo. Dom ano de 2010. Benedito conviveu com o Padre Alfonso Pastore, o Eu ouvia, no Piauí, por meio da imprensa local e fundador desse movimento no Brasil. Realmente, veio nacional, uma polêmica: dizia-se que o presidenciável como premiação, pois S.Exa.Revma. está à frente da José Serra não era a favor da distribuição dos royal- Diocese de Presidente Prudente, que comemora 50 ties. Isso me surpreendeu, porque está muito simples anos, seu jubileu. e fácil resolver essa questão. O projeto já está aqui. Parabenizo a Igreja Católica por ter sido a loco- Veio do Senado para cá e está junto com o projeto do motiva à frente do Projeto Ficha Limpa, com Chico Fundo Social. Requer-se apenas que o coloque em Whitaker e Márlon Reis, além da OAB, por meio do Dr. pauta: uma ação política do Governo. Sabemos que o Ophir Cavalcante. Graças a essa parceria, obtivemos Governo pode fazer isso. muito sucesso. Portanto, que o Governo, que detém o poder de O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a fazer isso, coloque neste plenário o projeto! O proje- palavra, pela ordem, o Deputado Alberto Fraga. to já foi aprovado na douta Casa, com uma emenda O SR. ALBERTO FRAGA (DEM – DF. Pela ordem. do Senador Pedro Simon que dá a todos os Estados Sem revisão do orador.) – Meu querido Presidente, ape- brasileiros repartição por igual e compensa merecida- nas para dizer que já há quorum: 261 Deputados. mente o Rio de Janeiro. Não adianta ficar acusando O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – V.Exa. tem o candidato da Oposição, quando se requer apenas razão, já há mais de 257 Deputados. uma ação nesta Casa. O SR. ALBERTO FRAGA – Sr. Presidente, já As coisas estão muito confusas politicamente. podemos iniciar a Ordem do Dia. Às vezes, eu me confundo também, quando vejo o O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – O nosso Deputado Domingos Dutra, que protestava contra o Presidente, Deputado Michel Temer, de quem sou um Democratas, há pouco, falando do meu partido – o simples suplente, vem para a Casa e vai honrar V.Exa. único pecado do meu partido foi manter a coerência iniciando a Ordem do Dia. e fortalecer a democracia brasileira e estar na Opo- O SR. ALBERTO FRAGA – Mas V.Exa. fica muito sição, não se entregar, fazer o seu papel fiscalizador. bem na Presidência! No Maranhão – o PT junto com Sarney, e o próprio O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – V.Exa. Democratas junto com PT e com Sarney – as coisas acha? estão muito confusas. O SR. ALBERTO FRAGA – Com certeza ab- Precisamos, enfim, defender as bandeiras – a soluta. bandeira do Governo, a bandeira da Oposição –, mas O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Então, no não devemos confundir o povo brasileiro, que precisa próximo mandato, já conto com o voto de V.Exa. das respostas desta Casa. O SR. ALBERTO FRAGA – Vou votar em Que se saiba que votar o pré-sal não depende V.Exa. de nós, simples Deputados. Depende, sim, da vontade O SR. CHICO ALENCAR – Sr. Presidente, V.Exa. política do Governo, que tem poder político para votar vem exercendo brilhantemente a Presidência! este projeto nesta Casa. O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a Estamos prontos, preparados para vir votar aqui, palavra o nobre Deputado Maia Filho. depois do recesso, esse tão importante projeto, que O SR. JOSÉ MAIA FILHO (DEM – PI. Pela ordem. com certeza fará justiça à Nação brasileira, ao povo Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. brasileiro. Deputados, hoje, na Comissão Especial, presidida pelo Por fim, quero dizer que amanhã, na Comissão eminente Deputado Coronel Paes de Lira, aprovamos Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, a redação final da PEC nº 300, já no ponto para ser não vamos aceitar PLN do Governo que pretende retirar votada neste plenário em segundo turno. recursos do Hospital de Picos, no Piauí, para destiná-los Esperamos que haja mobilização da nossa parte à Saúde do Rio de Janeiro. Deste plenário, eu já faço o para, em agosto, darmos uma pausa em nossas ativi- meu protesto. Amanhã, com certeza, nenhum membro dades políticas eleitorais e, em esforço concentrado, da minha bancada vai aceitar tal proposição. votarmos numa semana o segundo turno da PEC nº Muito obrigado. 300 – programando pelo menos para novembro, Co- O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Conce- ronel Paes de Lira, a votação da lei complementar do a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Alexandre que estipula o valor do piso – e a tão polêmica dis- Santos. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33683 O SR. ALEXANDRE SANTOS (Bloco/PMDB – res de ato infracional e na atuação clara preventiva RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi- das crianças, com cuidado absoluto, com prioridade dente, quero fazer uma breve comunicação sobre a absoluta, conforme se inscreve na Constituição e no Campanha Nacional das Escolas da Comunidade, que próprio ECA. forma teólogos, especialmente do terceiro ano, junto a Sr. Presidente, cumprimentando todos os lutado- todas as instituições evangélicas, católicas, pentecos- res sociais, todos os movimentos, todos os ativistas, tais. Ontem assinamos com a Igreja Paz e Vida, em para que nunca descansem e para que este Plenário São Paulo, um grande convênio para dar a formação nunca esqueça que a prioridade absoluta começa do terceiro ano, já que todas essas instituições fazem aqui. sempre 2 anos por conta própria. PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO Isso é um avanço para a formação dessas pes- soas, para a vida e o bem de toda a Nação brasileira, PELO ORADOR Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não po- O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Concedo deríamos deixar passar sem referência este 13 de ju- a palavra à nobre Deputada Maria do Rosário, do PT lho, em que se completam 20 anos da aprovação do do Rio Grande do Sul. Estatuto da Criança e do Adolescente. Grande avanço A SRA. MARIA DO ROSÁRIO (PT – RS. Pela or- da legislação brasileira, o Estatuto foi responsável pela dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e formação de uma nova consciência acerca da respon- Srs. Deputados, quero registrar desta tribuna o orgulho sabilidade social por nossas crianças e jovens cida- do Brasil, por contarmos há 20 anos com o Estatuto dãos. Ao estabelecer um diploma específico, voltado da Criança e do Adolescente. E por que não nos refe- para os direitos e as necessidades desse segmento, o rirmos ao fato de que o nascimento dessa legislação Congresso Nacional realizou notável esforço de con- se deu justamente no período constituinte? centração e sistematização, que deu forma a uma polí- Antes de 1988, tivemos uma forte mobilização tica especial e redundou em maior eficácia na proteção da sociedade civil, um movimento ativo, de um modo das crianças e dos adolescentes brasileiros. Ainda que geral, presente nesta Casa. O movimento encontrou injustiças e violações permaneçam presentes na vida eco nesses tribunos, nesses Parlamentares Consti- de muitas crianças e adolescentes, podemos afirmar tuintes, que aprovaram os arts. 226 e 227 da Consti- que a observação e o cumprimento do ECA é a chave tuição Federal e, posteriormente, o próprio Estatuto. para o respeito pleno da condição infantil. Inspirado na própria Constituição, o Estatuto trata do Ao registrarmos esses 20 anos do ECA, quero tema da prioridade absoluta dos direitos da criança e destacar a forte presença da sociedade na sua constru- do adolescente e compõe um novo conceito para a ção. Desde o período constituinte a sociedade civil, os infância brasileira. movimentos sociais, variadas organizações e ativistas Quando analisamos estes 20 anos, podemos ter contribuíram conceitualmente para que os arts. 226 e claro que muito há pela frente, ainda que o tema da 227 da Constituição de 1988 trouxessem os preceitos infância seja sempre o da urgência, da necessidade basilares que compõem o ECA. imediata de se fazer cessar a violência, de se garantir o direito hoje, de não se permitir a violação sexual, os Mas a infância brasileira exige o cumprimento ple- castigos físicos, a violência psicológica, o abandono, no dessa lei e, ainda que importantes passos tenhamos a utilização de crianças e adolescentes pelo tráfico de dado, muito deve ser feito hoje, com o sentido e a clara drogas e pelo crime de um modo geral, por todos os noção de urgência, para assegurar dignidade e pro- cantos do Brasil. teção, em todo o Brasil, a todas as crianças e jovens. Ainda assim, ainda que tenhamos a mais justa Avançamos, é verdade, no que diz respeito à de- e clara consciência de que muito há pela frente, nós núncia e ao combate efetivo da violência, dentro e fora devemos ter a clareza da caminhada que produzimos do ambiente doméstico. Foi enfatizado o combate ao até hoje e de que a Constituição Federal de 1988 e o trabalho infantil e à exploração sexual das crianças e Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, são adolescentes por meio de mobilização permanente da instrumentos fundamentais. Mais do que isso, deve- sociedade e do desenvolvimento de políticas públicas mos ter a consciência de que a superação da violência voltadas à proteção integral. Mas crianças ainda são – que marca a sociedade brasileira – deve ter início vítimas da exploração sexual, tendo seus corpos e suas precisamente no cuidado com as crianças de hoje, na almas roubados por redes criminosas que se valem atenção aos nossos adolescentes, no cumprimento de da impunidade como um prêmio diante de ações con- medidas socioeducativas para aqueles que são auto- tínuas e nefastas. O nosso principal desafio, portanto, 33684 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 permanece sendo o pleno cumprimento do estatuto Adolescentes (2003/2004), cujos trabalhos redundaram para as crianças e adolescentes brasileiros. nas alterações legais mencionadas e que se impôs à O Estatuto trouxe não apenas princípios, mas sociedade contemporânea em função das facilidades constituiu formalmente dispositivos destinados a ar- criadas pela Internet, para a prática de crimes contra ticularem-se como parte de um sistema de garantias crianças e adolescentes. A CPMI da Exploração Se- aos direitos que ele estabelece. Esse sistema conta xual foi in loco aos mais diversos recantos do nosso com vários instrumentos, tais como Conselho Nacional País, denunciando e cobrando atitude das autoridades dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONAN- competentes, além de propor diversas modificações DA), com competência para elaborar a política e as legislativas, muitas já implementadas, visando coibir normas gerais de atendimento às crianças e adoles- e penalizar, de forma mais severa, aqueles que aten- centes; os Conselhos Estaduais e Municipais dos Di- tam contra nossas crianças e adolescentes. A partir de reitos da Criança e do Adolescente, com o objetivo de então, intensificou-se, de modo notório, o sucesso de agilizar as ações de proteção e desenvolver políticas desbaratamento de quadrilhas ou de identificação de descentralizadas; os Conselhos Tutelares, voltados à usuários da rede, agora sujeitos a penas muito mais proteção imediata da criança, com amplos poderes e rigorosas, bem como os casos de exploração sexual, autonomia para desenvolver essa missão; e ainda os ficando latente e estampado na nossa legislação o Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, em repúdio a essas condutas. âmbito nacional, estadual ou municipal. Muitas vezes, Sr. Presidente, nossa tarefa de de- A partir do ano 2000, o ECA recebeu modifica- fender o ECA exige resistir às ideias que não contribuem ções pactuadas com a sociedade, voltadas a aprimorá- para um Brasil que proteja suas crianças, apoie e oriente lo para combater a exploração sexual de crianças e seus jovens. Refiro-me às propostas que tramitam nesta adolescentes, sob quaisquer formas e meios, inclusi- Casa voltadas à redução da idade penal, apresentadas ve eletrônicos, mediante a inclusão de vários artigos falsamente à sociedade como solução diante da violên- específicos. O enfrentamento da impunidade também cia. Para um Brasil que precisa de paz, afirmamos que passou a contar com maior clareza com dispositivos o cuidado com as crianças e adolescentes é a princi- no Estatuto. Mesmo a hipótese de adulteração de ima- pal tarefa a ser cumprida nesse sentido. Observar essa gens ou falsificação foi contemplada pelo legislador, questão é perceber o contexto da vida infantil, a família, a com o fim de preservar a integridade física e moral da escola, as comunidades. Não se pode deixar de cogitar, criança ou adolescente explorado. a respeito, as circunstâncias materiais que favorecem o A lei também se tornou mais rigorosa nas hipó- cometimento de atos infracionais no Brasil e que dizem teses de venda ou facilitação de acesso a armas ou respeito ao nosso histórico de desigualdade social, de substâncias que causem dependência, envolvendo acesso precário aos bancos escolares de ensino médio jovens, bem como nas hipóteses de envio de criança e profissionalizante e da evidente incapacidade de nos- ou adolescente para o exterior com inobservância das so sistema socioeducativo no sentido da recuperação formalidades legais ou com o fito de obter lucro. e da ressocialização. Priorizaram-se, ainda, as ações de investigação Com o objetivo de redesenhar esse modelo, criando de desaparecimento de crianças e adolescentes, exi- possibilidades diferentes e melhores, votamos, nesta Casa, gindo-se celeridade máxima, e assim conferindo maior a Lei do SINASE – Sistema Nacional de Socioeducação, agilidade e eficiência às autoridades competentes. que visa abrir perspectivas renovadas e longe da violência Em 2005, o Estatuto foi expressamente alterado aos adolescentes em medidas socioeducativas. para assegurar atendimento integral à saúde da crian- Em respeito à criança e ao adolescente brasileiro, ça e do adolescente, por intermédio do Sistema Único temos de trabalhar em todas as instâncias para que de Saúde, garantindo o acesso universal e igualitário a drogadição e o uso das crianças e adolescentes no às ações e aos serviços para promoção, proteção e tráfico e em outras ações negativas seja enfrentado. recuperação da saúde. Condições de acesso à educação formal, lazer saudá- Como se vê, Sr. Presidente, muito avançamos em vel, oportunidades de trabalho, atendimento realmente termos de legislação específica, a garantir a proteção eficiente por parte da assistência social e, talvez o mais dos jovens brasileiros em todos os aspectos. importante, políticas voltados ao núcleo familiar, pois, De todo modo, gostaríamos de abordar alguns na maioria dos casos, atrás do jovem em situação de deles, na medida de seu destaque na sociedade e na vulnerabilidade está uma situação precária de víncu- agenda das instituições. No que concerne mais propria- los familiares, em geral com mães e avós lutadoras, mente ao Congresso Nacional, não podemos deixar de mas sem apoio para salvarem seus filhos e netos das mencionar a CPMI da Exploração Sexual de Crianças e garras da violência e da morte. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33685 No caso do jovem autor de ato infracional, os de assumir em seu governo a responsabilidade de ações esforços devem ser no sentido da reestruturação das para a proteção integral das crianças e adolescentes do entidades que hoje os recebem cumprindo os pre- País, em especial no combate à exploração sexual, ao ceitos do ECA e do SINASE, para que, devidamente tratar desse tema em sua primeira reunião ministerial no equipadas, inclusive em termos de recursos humanos, ano de 2003. Em seu governo, a educação está sendo possam contribuir de modo decisivo para sua recupe- priorizada, desde a creche até o ensino superior, passando ração e reinserção na vida em sociedade. pelas escolas técnicas para a juventude brasileira. Essa Mencionemos, finalmente, Sr. Presidente, outra contribuição é parte de um importante projeto nacional, grande preocupação da sociedade brasileira de hoje, que em um país que almeja o desenvolvimento com um povo diz respeito aos bárbaros casos de violência doméstica feliz e respeitado desde a mais tenra idade. contra crianças até da mais tenra idade. Crimes chocam Sr. Presidente, essa mensagem que registro neste o Brasil, como o que foi cometido contra Isabela Nardoni, 13 de julho, em comemoração ao 20º aniversário de ou a manutenção de uma menina de 12 anos em cárce- criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, no re privado, por uma empresária da cidade de Goiânia; Brasil, é uma homenagem às crianças, aos adolescen- e as sessões de tortura cometidas por uma procura de tes e àqueles que dedicam a vida à proteção de seus justiça contra a filha adotiva de 2 anos. Quantas outras direitos. Não obstante reconheçamos as conquistas e crianças são vítimas de maus-tratos, violências de toda os avanços por eles alcançados, temos de continuar ordem, sem que exista o conhecimento das autoridades trabalhando para as condições materiais de sua efeti- e a responsabilização de seus algozes? va implantação no Brasil. Todos os esforços são indis- Muito infelizmente, tornaram-se incontáveis os ca- pensáveis e inadiáveis, quando se trata de proteger e sos de abandono, maus‑tratos e mesmo assassinatos, garantir, de modo amplo, geral e irrestrito, os direitos cometidos pelos próprios pais ou responsáveis, dos da criança e do adolescente em nosso País. quais se têm notícia cotidianamente no Brasil. Muito obrigada. Para além do horror inicial que nos acomete a O SR. PAULO DELGADO – Sr. Presidente, quero todos, diante de tais fatos, temos de refletir acerca das fazer apenas um registro. condições que vêm ensejando essa prática, necessa- O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Pois não, riamente oriunda de uma cultura de permissividade e Deputado. violência contra as crianças, em práticas cotidianas, O SR. PAULO DELGADO (PT – MG. Pela ordem. sistemáticas, muitas vezes justificadas a partir de afir- Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apresentei uma mações “pedagógicas”, “instrutivas”. Em meio à ne- indicação ao Poder Executivo, ao Ministro de Estado da cessária discussão acerca da aterradora proliferação da violência doméstica em todo o mundo, temos de Educação, dirigida ao Conselho Nacional de Educação, trabalhar pela conscientização das pessoas no sentido acerca da mudança de uma resolução que fixa o princípio da formação de um sentimento de responsabilidade da terminalidade específica para estudantes especiais. coletiva, em face do qual cada criança se torne objeto Eu considero um equívoco. Sei que o Sr. Ministro também de atenção e cuidado por parte de todos nós. Ninguém não concorda. Registro que fiz essa indicação. tem o direito de se eximir ou de se omitir como se as Agradeço a V.Exa. questões da infância e sua proteção dissessem respeito O SR. GONZAGA PATRIOTA – Sr. Presidente, não a si, mas aos outros. Muito pelo contrário. Temos peço a palavra pela ordem. todos de nos mobilizar, de denunciar, de provocar a O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Tem V.Exa. ação dos Conselhos Tutelares e do Ministério Público, a palavra. de modo a criarmos um círculo de proteção em torno O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE. das crianças e adolescentes em situação de risco ou Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vulnerabilidade, especialmente quando se configurar Deputado Marcelo Ortiz, quero colocar-me à disposi- caso de violência, humilhação ou abuso sexual. Deve- ção deste Parlamento, mesmo durante o período de mos fazer parte dessa rede de proteção e atuar para campanha eleitoral, para votarmos, talvez na primeira que as políticas públicas sejam eficientes para a pre- semana de agosto, a PEC nº 300, de 2008. venção da violência e do atendimento das vítimas. O movimento aqui levado a efeito pela seguran- Saliento aqui, Sras. e Srs. Deputados, que somen- ça pública do País fez com que chegássemos a um te há 20 anos a criança e o adolescente passaram a ser acordo e aprovássemos a matéria, em primeiro turno, considerados cidadãos de direitos e deveres. É muito por 249 votos a zero. recente essa mudança, e muito precisamos ainda fazer. Espero que a aprovemos em segundo turno e Foi corajosa e apropriada a iniciativa do Presidente Lula que ela seja encaminhada ao Senado Federal, para 33686 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 que, a partir do próximo ano, tenhamos mais seguran- uma Comunicação de Liderança, pela Minoria. S.Exa. ça pública no País. dispõe de 6 minutos. Obrigado. O SR. GUSTAVO FRUET (PSDB – PR. Como O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Concedo Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. a palavra ao Deputado Miro Teixeira. e Srs. Deputados, contra fatos não há argumentos. O SR. MIRO TEIXEIRA – Eu retiro minha inscri- Hoje registro 2 documentos oficiais: oDiário do ção, Sr. Presidente. Congresso Nacional de 13 de dezembro de 1989 e O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – É pena, o Diário do Congresso Nacional de 14 de dezembro Deputado. Gostaria muito de ouvir V.Exa. do mesmo ano, que reproduzem os debates ocorridos O SR. GERSON PERES – Sr. Presidente, peço na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço a palavra pela ordem. Público da Câmara dos Deputados e neste plenário, O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Tem V.Exa. quando aqui houve a regulamentação do Fundo de a palavra, nobre Deputado Gerson Peres. Amparo ao Trabalhador. O SR. GERSON PERES (PP – PA. Pela ordem. Há pessoas que querem mudar a história. Há pes- Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. soas que acham normal retirar elementos da história Deputados, registro, no término dos trabalhos, a re- alterando textos e suprimindo personagens de fotogra- novação do apelo, feito e confirmado, ao Ministério fias, prática que foi útil em um período autoritário, mas dos Transportes com relação ao atendimento do as- que não se sustenta mais em um regime democrático faltamento e da construção das pontes da estrada da e com a possibilidade da informação. BR-308, a Transoceânica, que interliga o nordeste do O candidato do PSDB à Presidência da Repúbli- Pará, que detém maior concentração da população, ca, José Serra, ao iniciar sua campanha, ao defender ao Estado do Maranhão. os programas sociais, ao relembrar a sucessão de go- vernos que foram consolidando programas sociais no Colaboramos com a transformação de um proje- Brasil, de forma taxativa afirmou ao País que fora ele to consolidado em lei federal, e foi iniciada a primeira quem tirara do papel o seguro-desemprego e o Fundo etapa de preparação do asfalto neste verão. de Amparo ao Trabalhador. O apelo é dirigido, primeiro, ao Presidente da Re- Numa tentativa de desqualificação, algumas pes- pública; segundo, ao Ministério dos Transportes e ao soas procuram confundir os fatos da história, de modo Dr. Pagot, um grande lutador. S.Sa. assumiu conosco a nos fazer crer que os programas sociais no Brasil se o compromisso de que ainda neste semestre, no ve- tivessem iniciado em 2003, num gesto de desconside- rão, na primeira etapa da BR-308 – de Bragança, Mu- ração e desrespeito para com governos e personagens nicípio do Pará, a Bezerros, Município de Pernambuco que, desde muitos anos, vêm reafirmando seu compro- –, teriam início a construção das 11 pontes e, como misso com a população mais carente do Brasil. consequência, a primeira etapa do asfaltamento dessa O seguro-desemprego está na Constituição desde grande e importante rodovia do Estado do Pará. 1946 e foi reafirmado na Constituição de 1988 por emenda Também foi assumido o compromisso de pre- do então Constituinte José Serra. A regulamentação do paração do projeto executivo consolidado da BR-422, seguro-desemprego por meio do Fundo de Amparo ao da região do Baixo Tocantins, no Pará, que interliga Trabalhador, que, portanto, estabelece a fonte de recur- todo o Estado à Transamazônica. Consequentemen- sos para seu financiamento e a requalificação dessa mão te, todos aqueles municípios que estão engessados de obra, foi aprovada na Câmara por meio de 3 projetos serão interligados ao Brasil por essa rodovia de mais apresentados logo após a Constituição de 1988. de 300 quilômetros. Quem conhece o funcionamento da Câmara e seu Ligando os Municípios de Limoeiro do Ajuru, Ca- Regimento sabe que os projetos são apensados ao pri- metá, Tucuruí à Transamazônica, por meio de reparti- meiro protocolado. Após alteração na Constituição de 1988 mento, interligaremos duas grandes regiões básicas do por emenda do então Constituinte José Serra, o Deputado Pará ao Brasil e consolidaremos, por meio da rodovia, o Jorge Uequed, do Rio Grande do Sul, apresentou projeto desenvolvimento socioeconômico para uma população para a regulamentação do Fundo de Amparo ao Trabalha- de meu Estado que ultrapassa 1,3 milhão de pessoas. dor. Na sequência, houve proposta no mesmo sentido dos São essas as despretensiosas considerações que então Deputados José Serra e Paulo Pimenta. faço ao término do nosso mandato. Essas duas rodo- Faço referência ao parecer apresentado neste vias foram uma vitória nossa neste Parlamento. plenário pelo Relator da matéria, o então Deputado e O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Conce- hoje Senador Francisco Dornelles, do Estado do Rio do a palavra ao nobre Deputado Gustavo Fruet, para de Janeiro, que afirma: Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33687 “(...) o Seguro Desemprego hoje vigente dendo desta forma aos princípios de Justi- é bastante restrito, seja pela pequena abran- ça e proteção social que devem nortear este gência dos desempregados, seja pelos valores programa”. dos benefícios, bastante reduzidos quando Portanto, em respeito à história e à qualificação comparados com o salário anterior do traba- do debate, os programas sociais do Brasil não come- lhador. O problema mais grave do seguro de- çaram em 2003. Muitos deles já constavam, antes, de semprego até então tem sido a ausência de governos da Constituição de 1946, foram reafirmados uma fonte de recursos específica para o pro- na Constituição de 1988 e, por iniciativa de vários Par- grama, que vem sendo financiado com recursos lamentares, foram viabilizados. do orçamento fiscal da União. Isso gera uma É importante, em respeito à história, lembrar que dependência em relação às disponibilidades a emenda que proporcionou o art. 239 da Constituição de caixa do governo, além de inviabilizar o seu teve origem no Constituinte José Serra, e sua regu- aperfeiçoamento. lamentação cedeu por um projeto que tinha caráter O artigo 239 da Constituição Federal, mais abrangente, também proposto por José Serra, incluído mediante emenda do Deputado José bem como por Paulo Paim, que foi juntado ao projeto Serra, previu a utilização dos recursos do PIS- do Deputado Jorge Uequed. Ou seja, é uma obra co- Pasep para o financiamento do Seguro De- semprego, o pagamento do abono salarial e letiva. Nunca usamos a desqualificação de quem quer o financiamento de programas de desenvol- que seja nessa colaboração. Mas, de forma efetiva, vimento”. mostramos que a atuação Parlamentar, além de uma proposta, tem o trabalho de efetivar a sua implantação. Prossegue o Relator: Por isso o compromisso social de José Serra ao longo “O presente Substitutivo” – que decorria da sua trajetória. de parecer firmado na Comissão de Trabalho Será um equívoco, uma medida stalinista imagi- pelo então Deputado Osmar Leitão – “elabo- nar que os programas sociais tiveram início em 2003, rado a partir elaborado a partir de Projeto do desprezando fatos, personagens e a evolução da so- Deputado José Serra, regulamenta este artigo, ciedade brasileira, que tem a capacidade de percepção garantindo para o trabalhador um efetivo pro- de que esses ganhos são conquistas coletivas e não grama de Seguro-Desemprego. O programa personalistas, como alguns pretendem estabelecer no proposto inclui não só a assistência financeira momento desse debate eleitoral. temporária ao desempregado, como o auxílio Por fim, Presidente, só para constar, peço para ao trabalhador na busca de novo emprego, incluir documento público do Presidente do Sistema podendo para isto promover a sua reciclagem OCEPAR, das cooperativas do Paraná, João Paulo Kos- profissional”. lovski, condenando, criticando a medida do Governo e E o parecer insiste em que a origem para a re- o descontentamento dos produtores rurais e das coo- gulamentação vem da Constituição de 1988 e que o perativas, em especial do Paraná, com a redução do projeto mais abrangente, que permitiu trabalhar na preço mínimo do trigo em 10% para a safra de 2010, segurança do financiamento, decorre de proposta de anunciada pelo Conselho Monetário Nacional. José Serra e Paulo Paim, apensada ao projeto do De- Isso vai contra todas as previsões e todo o plane- putado Jorge Uequed. jamento realizado pelo Governo, atinge profundamen- Portanto, em respeito à história e à próxima elei- te a agricultura, em especial as pequenas e médias ção, que se quer seja qualificada, deixamos claro que propriedades responsáveis por uma parte efetiva da Serra sempre afirmou que, por meio da iniciativa que geração de renda, receita e emprego, e quebra uma tomou na Constituinte e, depois, como Parlamentar, bus- visão de previsibilidade com o produtor rural, que nes- cou regulamentar e dar eficácia ao seguro‑desemprego, se momento protesta por meio de todas as suas enti- à sua fundamentação e ao seu financiamento. dades, principalmente as que atendem ao pequeno e Da mesma forma, no relatório da Comissão de médio produtor, pela redução no custo, o que poderá Trabalho, Sr. Presidente, afirma o Relator: ter impacto na redução da área plantada. “Neste contexto, considera-se que os cri- Seguramente, isso vai repercutir lá no final para térios adotados nos projetos dos Deputados o consumidor de produtos derivados do trigo. José Serra e Paulo Paim são socialmente mais Obrigado, Sr. Presidente. abrangentes na medida em que contemplam DOCUMENTO A QUE SE REFERE O importantes grupos de trabalhadores, aten- ORADOR 33688 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33689

Durante o discurso do Sr. Gustavo Fruet, O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Apresen- o Sr. Marcelo Ortiz, 1º Suplente de Secretário, tação de proposições. deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Michel Temer, Presidente. 33690 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33691 33692 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33693

VI – ORDEM DO DIA Natan Donadon PMDB PmdbPtc Total de Rondônia: 6 PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE- PUTADOS: ACRE Perpétua Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrb RORAIMA Total de Acre: 1 Angela PT TOCANTINS Edio Lopes PMDB PmdbPtc Francisco Rodrigues DEM Laurez Moreira PSB PsbPCdoBPmnPrb Marcio Junqueira DEM Lázaro Botelho PP Maria Helena PSB PsbPCdoBPmnPrb NIlmar Ruiz PR Total de Roraima: 5 Osvaldo Reis PMDB PmdbPtc Total de Tocantins: 4 AMAPÁ MARANHÃO Jurandil Juarez PMDB PmdbPtc Total de Amapá: 1 Cleber Verde PRB PsbPCdoBPmnPrb Davi Alves Silva Júnior PR PARÁ Domingos Dutra PT Bel Mesquita PMDB PmdbPtc Gastão Vieira PMDB PmdbPtc Gerson Peres PP Julião Amin PDT Paulo Rocha PT Nice Lobão DEM Total de Pará: 3 Pedro Fernandes PTB Ribamar Alves PSB PsbPCdoBPmnPrb AMAZONAS Waldir Maranhão PP Átila Lins PMDB PmdbPtc Total de Maranhão: 9 Francisco Praciano PT CEARÁ Total de Amazonas: 2 Aníbal Gomes PMDB PmdbPtc RONDÔNIA Ariosto Holanda PSB PsbPCdoBPmnPrb Anselmo de Jesus PT Arnon Bezerra PTB Ernandes Amorim PTB Eudes Xavier PT Euripedes Miranda PT Eunício Oliveira PMDB PmdbPtc Mauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrb Flávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrb Moreira Mendes PPS Gorete Pereira PR 33694 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 José Airton Cirilo PT Raul Henry PMDB PmdbPtc José Guimarães PT Silvio Costa PTB José Linhares PP Wolney Queiroz PDT José Pimentel PT Total de Pernambuco: 14 Leo Alcântara PR ALAGOAS Marcelo Teixeira PR Mauro Benevides PMDB PmdbPtc Carlos Alberto Canuto PSC Paulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtc Total de Alagoas: 1 Raimundo Gomes de Matos PSDB SERGIPE Zé Gerardo PMDB PmdbPtc Total de Ceará: 17 Albano Franco PSDB Iran Barbosa PT PIAUÍ Jerônimo Reis DEM Átila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrb Mendonça Prado DEM José Maia Filho DEM Total de Sergipe: 4 Marcelo Castro PMDB PmdbPtc BAHIA Nazareno Fonteles PT Paes Landim PTB Claudio Cajado DEM Themístocles Sampaio PMDB PmdbPtc Colbert Martins PMDB PmdbPtc Total de Piauí: 6 Daniel Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrb Fábio Souto DEM RIO GRANDE DO NORTE Félix Mendonça DEM Betinho Rosado DEM Geddel Vieira Lima PMDB PmdbPtc Fátima Bezerra PT João Almeida PSDB Felipe Maia DEM João Leão PP Henrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtc Jorge Khoury DEM João Maia PR José Carlos Araújo PDT Rogério Marinho PSDB José Rocha PR Sandra Rosado PSB PsbPCdoBPmnPrb Jutahy Junior PSDB Total de Rio Grande do Sul: 7 Lídice da Mata PSB PsbPCdoBPmnPrb Luiz Bassuma PV PARAÍBA Luiz Carreira DEM Damião Feliciano PDT Márcio Marinho PRB PsbPCdoBPmnPrb Efraim Filho DEM Marcos Medrado PDT Luiz Couto PT Mário Negromonte PP Major Fábio DEM Paulo Magalhães DEM Marcondes Gadelha PSC Sérgio Barradas Carneiro PT Rômulo Gouveia PSDB Tonha Magalhães PR Vital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtc Veloso PMDB PmdbPtc Wilson Santiago PMDB PmdbPtc Walter Pinheiro PT Total de Paraíba: 8 Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 24 PERNAMBUCO Armando Monteiro PTB MINAS GERAIS Bruno Araújo PSDB Antônio Roberto PV Bruno Rodrigues PSDB Bilac Pinto PR Carlos Eduardo Cadoca PSC Carlos Melles DEM Charles Lucena PTB Ciro Pedrosa PV Edgar Moury PMDB PmdbPtc Edmar Moreira PR Fernando Coelho Filho PSB PsbPCdoBPmnPrb Eduardo Barbosa PSDB Fernando Ferro PT Elismar Prado PT Gonzaga Patriota PSB PsbPCdoBPmnPrb George Hilton PRB PsbPCdoBPmnPrb José Chaves PTB Humberto Souto PPS José Mendonça Bezerra DEM Jaime Martins PR Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33695 Jairo Ataide DEM Neilton Mulim PR Jô Moraes PCdoB PsbPCdoBPmnPrb Nelson Bornier PMDB PmdbPtc João Magalhães PMDB PmdbPtc Pastor Manoel Ferreira PR José Fernando Aparecido de Oliveira PV Simão Sessim PP Júlio Delgado PSB PsbPCdoBPmnPrb Solange Almeida PMDB PmdbPtc Leonardo Monteiro PT Suely PR Leonardo Quintão PMDB PmdbPtc Vinicius Carvalho PTdoB Márcio Reinaldo Moreira PP Total de Rio de Janeiro: 32 Marcos Montes DEM SÃO PAULO Maria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtc Mário Heringer PDT Antonio Palocci PT Narcio Rodrigues PSDB Arlindo Chinaglia PT Paulo Delgado PT Arnaldo Faria de Sá PTB Reginaldo Lopes PT Arnaldo Madeira PSDB Rodrigo de Castro PSDB Bispo Gê Tenuta DEM Saraiva Felipe PMDB PmdbPtc Cândido Vaccarezza PT Silas Brasileiro PMDB PmdbPtc Carlos Zarattini PT Total de Minas Gerais: 27 Celso Russomanno PP Dimas Ramalho PPS ESPÍRITO SANTO Dr. Talmir PV Capitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrb Emanuel Fernandes PSDB Iriny Lopes PT Fernando Chucre PSDB Jurandy Loureiro PSC Francisco Rossi PMDB PmdbPtc Manato PDT Guilherme Campos DEM Sueli Vidigal PDT Janete Rocha Pietá PT Total de Espírito Santo: 5 João Dado PDT João Paulo Cunha PT RIO DE JANEIRO Jorge Tadeu Mudalen DEM Alexandre Cardoso PSB PsbPCdoBPmnPrb Jorginho Maluly DEM Alexandre Santos PMDB PmdbPtc José Genoíno PT Arnaldo Vianna PDT José Paulo Tóffano PV Bernardo Ariston PMDB PmdbPtc Lobbe Neto PSDB Brizola Neto PDT Luciana Costa PR Carlos Santana PT Luiza Erundina PSB PsbPCdoBPmnPrb Chico Alencar PSOL Marcelo Ortiz PV Cida Diogo PT Michel Temer PMDB PmdbPtc Deley PSC Milton Monti PR Dr. Adilson Soares PR Nelson Marquezelli PTB Edmilson Valentim PCdoB PsbPCdoBPmnPrb Paes de Lira PTC PmdbPtc Edson Ezequiel PMDB PmdbPtc Renato Amary PSDB Edson Santos PT Ricardo Berzoini PT Eduardo Cunha PMDB PmdbPtc Ricardo Tripoli PSDB Felipe Bornier PHS Roberto Alves PTB Fernando Gabeira PV Roberto Santiago PV Fernando Lopes PMDB PmdbPtc Valdemar Costa Neto PR Filipe Pereira PSC Vanderlei Macris PSDB Geraldo Pudim PR Walter Ihoshi DEM Hugo Leal PSC Total de São Paulo: 37 Jorge Bittar PT Leonardo Picciani PMDB PmdbPtc MATO GROSSO Luiz Sérgio PT Carlos Abicalil PT Marcelo Itagiba PSDB Carlos Bezerra PMDB PmdbPtc Miro Teixeira PDT Eliene Lima PP 33696 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Homero Pereira PR Luiz Carlos Hauly PSDB Ricarte de Freitas PTB Luiz Carlos Setim DEM Thelma de Oliveira PSDB Marcelo Almeida PMDB PmdbPtc Valtenir Pereira PSB PsbPCdoBPmnPrb Moacir Micheletto PMDB PmdbPtc Total de Mato Grosso: 7 Nelson Meurer PP DISTRITO FEDERAL Odílio Balbinotti PMDB PmdbPtc Ratinho Junior PSC Alberto Fraga DEM Rodrigo Rocha Loures PMDB PmdbPtc Augusto Carvalho PPS Takayama PSC Jofran Frejat PR Wilson Picler PDT Laerte Bessa PSC Total de Paraná: 21 Magela PT Rodovalho PP SANTA CATARINA Rodrigo Rollemberg PSB PsbPCdoBPmnPrb Angela Amin PP Tadeu Filippelli PMDB PmdbPtc Celso Maldaner PMDB PmdbPtc Total de Distrito Federal: 8 Edinho Bez PMDB PmdbPtc GOIÁS João Matos PMDB PmdbPtc Mauro Mariani PMDB PmdbPtc Íris de Araújo PMDB PmdbPtc Nelson Goetten PR Jovair Arantes PTB Leandro Vilela PMDB PmdbPtc Paulo Bornhausen DEM Leonardo Vilela PSDB Valdir Colatto PMDB PmdbPtc Marcelo Melo PMDB PmdbPtc Vignatti PT Pedro Chaves PMDB PmdbPtc Zonta PP Pedro Wilson PT Total de Santa Catarina: 10 Professora Raquel Teixeira PSDB RIO GRANDE DO SUL Roberto Balestra PP Beto Albuquerque PSB PsbPCdoBPmnPrb Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Enio Bacci PDT Sandes Júnior PP Fernando Marroni PT Tatico PTB Germano Bonow DEM Total de Goiás: 13 Luciana Genro PSOL Luis Carlos Heinze PP MATO GROSSO DO SUL Luiz Carlos Busato PTB Antonio Cruz PP Manuela DÁvila PCdoB PsbPCdoBPmnPrb Dagoberto PDT Maria do Rosário PT Geraldo Resende PMDB PmdbPtc Onyx Lorenzoni DEM Marçal Filho PMDB PmdbPtc Paulo Pimenta PT Vander Loubet PT Pepe Vargas PT Waldemir Moka PMDB PmdbPtc Renato Molling PP Total de Mato Grosso do Sul: 6 Vieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP PARANÁ Total de Rio Grande do Sul: 15 Abelardo Lupion DEM Alceni Guerra DEM O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – A lista de Andre Vargas PT presença registra o comparecimento de 293 Senhoras Angelo Vanhoni PT Deputadas e Senhores Deputados. Assis do Couto PT O SR. VANDERLEI MACRIS – Questão de or- Chico da Princesa PR dem, Sr. Presidente. Dilceu Sperafico PP O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Questão de Dr. Rosinha PT ordem. O Deputado Vanderlei Macris tem a palavra. Eduardo Sciarra DEM O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Ques- Gustavo Fruet PSDB tão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden- Hermes Parcianello PMDB PmdbPtc te, nos termos do art. 95, combinado com o § 2º do Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33697 art. 79 do Regimento Interno da Casa, faço a seguinte questão de ordem em resposta ao Deputado Gilmar questão de ordem: Machado: Ontem, segunda-feira, dia 12 de julho, à hora do “Tenho a considerar que a dinâmica dos início da sessão ordinária da Câmara dos Deputados, trabalhos das Comissões difere da que se estavam presentes na Casa 9 Srs. Parlamentares, desenvolve no Plenário da Câmara, onde a conforme relatório cronológico de presença na Casa, sessão se inicia com apenas um décimo da fornecido pela Secretaria-Geral da Mesa, que trago em composição da Casa”. anexo nesta questão de ordem, Sr. Presidente. Um décimo representa 51 Parlamentares. Ocorre, Sr. Presidente, que os Deputados Edinho Portanto, requeremos a V.Exa. que determine a Bez e Átila Lins, Parlamentares pelos quais cultivamos anulação da sessão plenária ocorrida na data de on- o maior respeito, mesmo alertados pela Assessoria da tem, por ter sido aberta indevidamente, sem o quorum Liderança da Minoria sobre a orientação do Líder do regimental mínimo, em total desrespeito ao Regimento PSDB de que haveria de ser observado o disposto no Interno da Câmara dos Deputados, bem como deter- § 2º do art. 79 do Regimento para fins de abertura da mine também a retirada dos discursos dos Anais da sessão, ignoraram o Regimento Interno e deram início Câmara dos Deputados. à sessão sem o devido quorum regimental. Repito, Sr. É a questão de ordem que formulamos, Sr. Pre- Presidente: sem o devido quorum regimental. sidente. V.Exa., na gestão e na direção desta Casa, já Vou ler aqui o nome dos Deputados presentes respondeu a questão de ordem anteriormente, dando naquele momento: Jofran Frejat, Mauro Benevides, guarida a esse tipo de argumentação. Moacir Micheletto, Tatico, Alberto Fraga, Edinho Bez, É a questão de ordem que levanto a V.Exa. e Nilson Mourão, Átila Lins e Themístocles Sampaio. espero, Sr. Presidente, na qualidade de representan- Eram os 9 Deputados que estavam presentes na aber- te da Liderança na Minoria desta Casa, que isso não tura da sessão. aconteça novamente: abertura de sessão com apenas Sr. Presidente, é totalmente descabido tal ar- 9 Parlamentares. gumento. O atual Regimento Interno desta Casa foi Muito obrigado. aprovado pela Resolução nº 17, de 1989, no Plená- O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Muito rio da Câmara dos Deputados, com o devido quorum bem. regimental. A Presidência recolhe a questão de ordem de A alegação é a de que haveria necessidade de V.Exa. e lhe dá integral razão. um Parlamentar para questionar a abertura da sessão Portanto, dou provimento à questão de ordem de e invocar o dispositivo regimental. V.Exa., registrando, desde já, que certa e seguramente, Muito pelo contrário, Sr. Presidente. Os Parla- os Deputados Edinho Bez e Átila Lins tiveram as melhores mentares se manifestaram, sim, para questionar o das intenções. Não creio em nenhuma intenção desarra- descumprimento do Regimento, mas o inverso não é zoada ao conduzirem aquela sessão. Entretanto, o Regi- lógico, e muito menos verdadeiro, tanto o é que, neste mento Interno é que põe ordem na Casa. O que V.Exa. momento, exerço esta faculdade devido à inobservância relata é precisamente para pôr ordem nos trabalhos. expressa do Regimento Interno desta Casa. Daí por que acolho a questão de ordem de V.Exa. A observância e o respeito ao Regimento Inter- e determino à Secretaria que anule a sessão referi- no por si só não geram qualquer questionamento por da, até porque todos sabemos que, muitas e muitas parte de qualquer Parlamentar. vezes, ela tem efeito até para contagem de prazo. Daí As questões de ordem, Sr. Presidente, bem como a razão da anulação. Não faço mais, como relembra as reclamações, ambas previstas nos arts. 95 e 96 do V.Exa., do que repetir decisão que dei quando presidi Regimento Interno, respectivamente, são institutos a Casa, de 1997 a 2000. previstos para se questionar o descumprimento ou a De modo que é procedente a questão de ordem de má interpretação do Regimento Interno. V.Exa. Acolho-a e o cumprimento pela observação. Sr. Presidente, V.Exa. – chamo a atenção –, na O SR. VANDERLEI MACRIS – Agradeço a V.Exa. condição de Presidente desta Casa, é o guardião do Não poderia esperar outra posição do Presidente desta Regimento Interno e, na resposta à Questão de Ordem Casa. Espero que orientem os demais Parlamentares nº 10.117, de 1999, do Deputado Gilmar Machado, já no sentido de que aceitem a orientação da Assesso- manifestou posicionamento no sentido de se assegu- ria da Casa que muito bem o fez, naquele momento, rar o cumprimento do dispositivo regimental, confor- sobre a falta de quorum. me transcrição a seguir. É V.Exa. se manifestando na Muito obrigado. Sr. Presidente. 33698 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. ALBERTO FRAGA – Sr. Presidente, peço Vou encaminhar solicitação para que a Procura- a palavra para uma questão de ordem. doria Parlamentar adote medidas cabíveis. Essa se- O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem V.Exa. nhora é mal-educada. a palavra. Sr. Presidente, vale a pena dizer o nome dessa O SR. ALBERTO FRAGA (DEM – DF. Questão senhora para dar-lhe fama? de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Não, não com base no art. 21 do Regimento Interno, que diz “A faça isso. Procuradoria Parlamentar terá por finalidade promover, O SR. ALBERTO FRAGA – Não vou fazer mes- em colaboração com a Mesa, a defesa da Câmara, mo, porque ela não merece. de seus órgãos e membros quando atingidos em sua Peço a V.Exa. que encaminhe à Procuradoria honra ou imagem perante a sociedade, em razão do para processar esse blog por essa irresponsabilidade exercício do mandato ou das suas funções institucio- e calúnia que faz contra esta Casa do povo. nais”, peço providências nesse sentido. Muito obrigado. Chamo a atenção da Casa para a retaliação, em O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Muito bem. um blog, contra a intenção de um Parlamentar desta Muito oportuna a questão de ordem de V.Exa. Casa, o Deputado Gerson Peres, que deu entrada, na O que todos estão percebendo é que essa ilustre Mesa, a projeto de lei contrário, vamos dizer assim, a e enaltecida senhora despreza a si mesma quando usa abusos cometidos por esses blogueiros desocupados esse vocabulário no seu blog. O simples fato de V.Exa. na vida. mencionar as palavras desairosas com que ela se diri- Aqui está, para que V.Exa. possa ver, o símbolo giu à Câmara dos Deputados faz com que, no mundo do Congresso Nacional, com o título A Casa da Mãe dos blogueiros, certa e seguramente, ela não tenha a melhor reputação. Talvez não tenha a reputação que Joana. Ao lado, diz o seguinte: temos todos aqui, como representantes do povo, por- “Este espaço sobre a imoralidade política que revela, pelas suas palavras, a sua incapacidade brasileira tem o nome A Casa da Mãe Joana, de exercitar corretamente a cidadania. apenas por educação. Caso eu não fosse uma Recebo a questão de ordem de V.Exa. Encami- senhora de muito respeito, o chamaria bem nharei ao Sr. Procurador da Câmara dos Deputados, mais apropriadamente de puteiro nacional”. salientando, desde já, que a Procuradoria envidará Pasmem, senhores! Este é o título de um blog de esforços para verificar se o blog não é falso – os se- uma senhora, que diz que é de respeito. Ela chama a nhores sabem que hoje há blogs falsos, de difícil lo- Câmara Federal de puteiro nacional. calização. Continuando, aqui embaixo – isso está no blog O SR. ALBERTO FRAGA – Há o retrato dela. dessa senhora, que de educada não tem nada –, ela Muito feio, por sinal. dá um aviso importante: O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Também há retratos falsos. Eu já pude verificar isso em vários blogs. “Este espaço é desaconselhável para De modo que, de logo, fica o repúdio da Presi- menores de 21 anos, porque a história de dência da Câmara. Quero lamentar por essa senhora nossos representantes políticos pode causar que desmereceu a si própria em seu blog. deficiência moral. O SR. ALBERTO FRAGA – Obrigado, Sr. Pre- São quengas” – olhem só! – “disfarçadas sidente. de homens públicos. Oportunistas que se apro- O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Passa-se veitam de tudo e roubam sem punição. Uma à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante gente miúda com pose de autoridade respeitá- da Ordem do Dia. vel, que engana o povo e dele debocha; vende O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Item 1. a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo”. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 487, DE 2010 (Do Poder Executivo) Agora, vejam o que essa senhora mal-educada disse no último parágrafo: Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 487, de 2010, que altera a Lei “A maioria só não vende o corpo porque nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, que este, além de apodrecido, tem mais de trinta autoriza a concessão de subvenção eco- anos... não de idade, mas de vida pública”. nômica ao Banco Nacional de Desenvolvi- Isso é afronta a uma instituição do povo. mento Econômico e Social – BNDES, em Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33699 operações de financiamento destinadas à êxitos em termos de privatização e de atendimento ao aquisição e produção de bens de capital e cidadão no Brasil. à inovação tecnológica; afasta a incidência Hoje temos uma rede de telefonia e de atendi- de restrição à contração de novas dívidas mento universalizado, com mais de duas centenas de pelos Estados na hipótese de revisão do milhões de celulares e telefones fixos. Agora, o Brasil programa de ajuste fiscal em virtude de precisa rapidamente universalizar a banda larga. crescimento econômico baixo ou negativo; Pois bem. O Governo, num viés que não é o autoriza a União a permutar ações de sua correto para a execução do Plano Nacional de Banda propriedade por participações societárias Larga, resolve reativar, ao arrepio da lei, uma empresa detidas por entidades da administração que estava e está em extinção, com dívidas biliardá- pública federal indireta, a deixar de exercer rias, bilionárias, ações na Justiça, poucos funcionários, e a ceder o seu direito de preferência para muitos dos quais emprestados à Agência Nacional de a subscrição de ações em aumentos de Telecomunicações, que vão retornar à TELEBRÁS, capital de sociedades de economia mista detentores que são de dados sigilosos. federais, a emitir títulos da dívida pública A TELEBRÁS, na forma que o Governo imagina mobiliária federal em substituição de ações que deva ser, passará a operar competindo, na última de sociedades de economia mista federais milha, com todos os operadores privados já estabele- detidas pelo Fundo de Garantia à Exporta- cidos e que prestam seu serviço. ção – FGE, e a realizar aumento de capital Mais importante não é a questão do mercado em empresas estatais, mediante a transfe- em si ou até mesmo a configuração que o Governo rência de direitos decorrentes de adianta- dá a essa empresa; é a diminuição do Congresso mentos efetuados para futuro aumento de Nacional. É obrigação do Governo Federal, o Sr. Pre- capital; altera a Lei nº 10.260, de 12 de julho sidente da República e os Srs. Ministros, respeitar a de 2001; e dá outras providências. Pendente Constituição. do parecer da Comissão Mista. Não há como se fazer modificação numa empre- PRAZO NA COMISSÃO MISTA: sa criada por lei deste Congresso Nacional à base de 09/05/2010 decretos. Há que se fazer um projeto de lei que retor- PRAZO NA CÂMARA: 23/05/2010 ne a esta Casa, que siga o trâmite de discussão na PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: Câmara e no Senado e, se for aprovado, então, que 10/06/2010 (46º DIA) faça a modificação. PERDA DE EFICÁCIA: 05/09/2010 O que o Governo está tentando fazer é voltar ao monopólio, prática que prejudicou o cidadão brasilei- O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Concedo ro por muitos e muitos anos. Esse monopólio fez com a palavra ao nobre Deputado Paulo Bornhausen, para que linhas telefônicas custassem 5 mil dólares, 10 mil uma Comunicação de Liderança, pelo Democratas. dólares. E mais: se a pessoa não tivesse um padrinho Em seguida, há um requerimento de retirada de dentro do serviço público não conseguia o telefone, pauta. fosse fixo, fosse celular. O SR. PAULO BORNHAUSEN (DEM – SC. Como Pois bem. É bom que o cidadão que nos ouve e Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho a nos assiste agora saiba que o que o Governo quer é esta tribuna comunicar que o Democratas apresentará poder vender novamente facilidades, é poder fazer uma amanhã, no Supremo Tribunal Federal, uma ação de empresa para entregar banda larga para quem bem lhe arguição de descumprimento de preceito fundamental, convier, entregar banda larga para poucos municípios questionando a reativação da TELEBRÁS. deste País e preferencialmente fazer propaganda po- Entendemos que somos um partido político apto lítica ao longo da próxima eleição, colocando-a numa a fazer este questionamento no Supremo Tribunal Fe- casa e fazendo propaganda com a candidata oficial. deral, com um pedido de liminar para suspender os Há que se ter atenção para esse caso. Vamos ao efeitos das modificações feitas, a nosso ver, erronea- Supremo Tribunal Federal, porque não se pode sub- mente pelo Governo Federal na TELEBRÁS. verter a ordem de um país que vem dando certo, mas Desejamos suspender a reativação dessa em- que se tenta destruir uma ordem econômica que vai se presa e temos argumentos muito claros. Esta Casa montando, e que pode construir-se como um grande votou, ao longo dos últimos anos, a desestatização país ao longo do tempo. do setor. Esta Casa e o Congresso Nacional abriram o Há que se ter atenção para uma empresa cha- mercado de telefonia, fazendo surgir um dos maiores mada Segurobrás, que agora o Governo tenta criar, no 33700 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 apagar das luzes, porque este mandato presidencial O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Para falar vai indo embora, o Presidente atual vai se despedindo. a favor da matéria, concedo a palavra ao Deputado Não interessa se ele é mais ou menos popular. O ca- Efraim Filho. minho dele é a aposentadoria, é ir para casa, ir fazer O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Sem revisão conta de outras coisas e não mais governar o Brasil. do orador.) – Sr. Presidente, o requerimento de retirada Mas o próximo Presidente da República terá a respon- de pauta se justifica por uma estratégia que o Demo- sabilidade de manejar essas alterações feitas de forma cratas já vem utilizando há algum tempo. Temos uma a não contemplar o cidadão brasileiro. postura determinada de obstrução dos trabalhos desta Há que se ter atenção. Há que se fazer algo. Va- Casa para que seja permitida a votação da Emenda nº mos à Justiça para defender o direito do cidadão brasi- 29. É necessária a votação dessa matéria, há o com- leiro a ter uma banda larga em sua casa, a não ser um promisso de a votarmos e há o quorum que justifica e excluído digital, e para fazer com que nesse momento viabiliza essa votação. não se crie um cabide de empregos para mais apani- Então, Sr. Presidente, não há motivo para não guados, para mais pessoas que talvez ainda estejam desempregadas depois de mais de 100 mil empregos votarmos a Emenda nº 29. criados de forma a serem nomeados pelo Presidente Prefeitos, políticos, lideranças e pessoas ligadas da República e por Ministros. aos movimentos sociais, especialmente aqueles da Queremos transparência, licitação e que se faça área da saúde, têm-se posicionado, e o Democratas mais com menos recursos e de forma mais rápida, tem sido determinado na busca de um consenso, na mas dessa forma, com a TELEBRÁS, não será possí- busca da solução desse problema que já não é mais vel. O cidadão brasileiro volta à idade das trevas das do Parlamento, mas do Brasil. telecomunicações. Não podemos permitir que isso A Emenda nº 29 vem para solucionar esse caos aconteça. que se instala na saúde, esse cenário de catástrofe na Confiamos em que a Justiça dará ganho de cau- saúde brasileira. Sr. Presidente, há um compromisso sa ao Congresso Nacional, que é a Casa para discutir deste Parlamento. Queremos a retirada de pauta para essas alterações. que, de forma imediata, em sessão extraordinária, seja Se é para reestatizar, se é para novamente criar pautada a Emenda nº 29 e assim possamos votá-la. um monopólio de comunicações no Brasil em cima da É clara a vontade do Governo em, mais uma vez, não banda larga, que se faça nesta Casa por votação livre votar a Emenda nº 29. dos Srs. Deputados e dos Srs. Senadores, e não na Enquanto isso, a Oposição fica aqui prostrada, de Casa Civil, nem no Ministério das Comunicações, ou pé, determinada, olhando para a frente, na esperança em qualquer alcova do Governo Federal, montado por de um horizonte melhor. É por isso que esta retirada aloprados que desejam fazer novamente um controle de pauta se justifica. da máquina estatal para se perpetuar no poder. Há Queremos o compromisso e, acima de tudo, a que se fazer a discussão nesta Casa. oportunidade de os Deputados se pronunciarem. Sr. Presidente, queremos que V.Exa. presida a Casa com todos os poderes que a Constituição lhe dá, Os Srs. Parlamentares querem a Emenda nº 29, e que o Governo a respeite do jeito que deve ser. querem mais dinheiro, mais recursos para a saúde ou Por isso, não à reativação da TELEBRÁS da forma acham que deste jeito está bom? Os hospitais pres- que o Governo está propondo. Que venha a proposta tam um bom serviço? A saúde pública no Brasil é sa- para ser discutida nesta Casa. tisfatória? Não é, Sr. Presidente. E o povo sabe disso. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Sobre a Aquele que nos vê pela TV, aquele que nos escuta pelo mesa requerimento de retirada de pauta da Medida rádio, especialmente os mais humildes, os que mais Provisória nº 487, de 2010, constante do item 1 da precisam, olham para o Governo e dizem: “Governo presente Ordem do Dia. sem alma; Governo sem coração; Governo que não “Senhor Presidente, quer mais recursos para a saúde”. Requeremos a Vossa Excelência, nos Queremos votar a Emenda nº 29; queremos que termos do art. 117, VI, do Regimento Interno, ela seja pautada. Há o compromisso desta Casa para a retirada da pauta da MP 487/2010, constante isso. E nós não podemos fugir a esse desafio. do Item 1 da presente Ordem do Dia. A Confederação Nacional dos Municípios aqui veio Sala das Sessões, 13 de julho de 2010. e colheu assinaturas, que servem de documentos. – Onyx Lorenzoni, Vice-Líder do Democra- Por isso, clamamos pela retirada de pauta, para tas ” que seja pautada a Emenda nº 29 para votação. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33701 O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Para enca- Portanto, peço aos Srs. Líderes que prestem aten- minhar, concedo a palavra ao nobre Deputado Colbert ção a esse acordo quando encaminharem. Martins, que falará contra a matéria. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Como O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA. vota o PMDB? Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. O SR. EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB – RJ. Deputados, o que significa a Medida Provisória nº 487? Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Dirigimo‑nos diretamente aos estudantes. claro que houve um acordo. Aliás, o acordo era para O Fundo de Financiamento ao Estudante do manter a pauta somente com medida provisória. Não Ensino Superior – FIES está sendo modificado para foi um acordo sobre o que não se faria, sobre o que melhor, pois o prazo de carência do financiamento foi se calcularia que não se faria, mas concordamos em ampliado para 18 meses, conforme regra atual. O pe- não votá-los. ríodo de amortização será diferente. Estamos benefi- O apelo que fazemos é para que deixem ao menos ciando todos eles. Estamos dando financiamento aos ler o relatório. Ler o relatório não vai se levar a nada. Estados que tiveram crescimento econômico baixo ou Se não ler hoje, lê-se amanhã. Gostaríamos que lesse negativo e também incentivos à produção de bens de o relatório, sem submeter a qualquer votação. Depois, capital e inovação tecnológica. no esforço concentrado, iniciaríamos a discussão. Por tudo isso, somos contra a retirada de pauta O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Muito da matéria. bem. O SR. JOÃO ALMEIDA – Sr. Presidente, peço a O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Pode- palavra para uma questão de ordem. mos ler o relatório, Deputado João Almeida? O que O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem V.Exa. V.Exa. acha? a palavra. O SR. JOÃO ALMEIDA (PSDB – BA. Pela ordem. O SR. JOÃO ALMEIDA (PSDB – BA. Questão Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não vejo o de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, que ganharíamos com isso, até porque é praxe lermos creio que o requerimento que estamos votando agora um relatório e, na última hora, fazermos modificação. é apenas para cumprir a formalidade do acordo que Não há nenhum ganho com isso. Ademais, se fizermos fizemos na semana anterior de que, nesta semana, qualquer votação, teremos que considerar o painel, e não haveria deliberação sobre as medidas provisórias, o acordo liberou muitos Deputados, que não vieram que seriam apreciadas nas datas que V.Exa. anuncia- porque sabiam que não haveria votação. Se levarmos rá. Portanto, não nos compete examinar essa matéria a sessão, prejudicaremos aqueles que saíram daqui como ação de obstrução, mas como acordo feito desde com o acordo registrado. a semana anterior, creio eu. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Vamos O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem razão prosseguir, Srs. Líderes. Acho que não há condições o Líder João Almeida. nem para leitura. O acordo feito semana passada foi Quero fazer duas comunicações. Primeira, no muito claro. Colegiado de Líderes, hoje, decidimos que convoca- O SR. EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB – RJ. remos sessões durante os meses de agosto e setem- Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O.k., Sr. Pre- bro, precisamente nos dias 3, 4, 5 e 31 de agosto e 1º sidente. e 2 de setembro. O PMDB vota “sim”. Quero fazer essa comunicação oficialmente para O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Vota “sim”. que não haja dúvida, porque será um período eleitoral PSDB vota “sim”? (Pausa.) e, portanto, os colegas Deputados e as colegas De- Democratas vota “sim”? putadas estarão em campanha. Mas nesse período, O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem. que se trata de um esforço concentrado, peço aos Srs. Sem revisão do orador.) – Democratas vota “sim”, Sr. Deputados e às Sras. Deputadas que compareçam a Presidente. Brasília e a este plenário. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Vota “sim”. Segunda, o Líder João Almeida se refere ao re- PTB? querimento de retirada de pauta. Foi meu dever colo- O SR. MANATO (PDT – ES. Pela ordem. Sem cá-lo, mas reconheço, Deputado Colbert, que houve revisão do orador.) – PDT vota “sim”, Sr. Presidente. um acordo, na semana passada, no qual votaríamos O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – PDT vota 4 medidas provisórias e a PEC, mas nada se votaria “sim”. nesta semana, mesmo se fossem as propostas de O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Pela ordem. Sem medida provisória. revisão do orador.) – PT vota “sim”, Sr. Presidente. 33702 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Em vo- ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós tação o requerimento. votamos “sim”. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Os Srs. Só peço a V.Exa. que, depois de anunciado o re- Deputados que o aprovam permaneçam como se en- sultado do requerimento de votação, informasse exata- contram. (Pausa.) mente quais os períodos em que nós teremos votação APROVADO O REQUERIMENTO DE RETIRA- em agosto e setembro, no esforço concentrado. DA DE PAUTA DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 487, DE Lembro que, no esforço concentrado de agosto, 2010. nós votaremos o segundo turno da PEC nº 300, con- O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Está en- forme compromisso com as demais Lideranças. cerrada a Ordem do Dia. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Eu vou re- O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Vai-se petir: nos dias 3, 4, 5 e 31 de agosto, esforço concen- passar ao horário de trado; e 1º e 2 de setembro, esforço concentrado. Muito bem. Demais Líderes como votam? VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES O SR. DAVI ALVES SILVA JÚNIOR (PR – MA. O SR. RENATO MOLLING – Sr. Presidente, peço Pela ordem. Sem revisão do orador.) – PR vota “sim”. a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Vota “sim”. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem V.Exa. PV? a palavra. O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Pela ordem. O SR. RENATO MOLLING (PP – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – PV vota “sim”. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, demais De- O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – PV vota putados, na semana passada, representei a Câmara “sim”. dos Deputados na Francal, em São Paulo, importante O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Pela ordem. Sem feira do setor coureiro-calçadista. Mais de mil peque- revisão do orador.) – PT vota “sim”. nas, médias e grandes empresas expuseram seus O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – PT vota produtos, vendendo não só no mercado interno, mas “sim”. também no externo. O SR. ROBERTO BRITTO (PP – BA. Pela ordem. Um ponto muito importante foi a taxa de dumping Sem revisão do orador.) – PP vota “sim”, Presidente, para evitar essa competição desigual entre o calçado considerando o acordo feito anteriormente. brasileiro e o chinês. Está havendo uma triangulação: O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Pois não, nos últimos 3 meses, a importação do calçado chinês, PP vota “sim”. através da Malásia, aumentou em mais de 20.000%. PSOL? (Pausa.) Essa é uma preocupação do setor calçadista, A SRA. JANETE CAPIBERIBE (PSB – AP. Pela manifestada inclusive ao Governo, para que urgen- ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, em face do acordo, o Bloco vota “sim”. temente tome providências. Se não, esse setor que O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Vota “sim” emprega muito continuará sofrendo, como sofreu nos o Bloco. últimos anos. O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or- À Medida Provisória nº 487, que está na pauta, dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, salvo apresentamos a Emenda nº 5, para prolongar o finan- engano, essa medida provisória, que tem efeitos até ciamento do Programa Revitaliza. Sei que o Governo muito práticos, imediatos, está em vigor desde o fim está bastante resistente, mas é uma medida fundamen- de abril. Portanto, é dispensável, do ponto de vista tal porque, no ano passado, com a crise internacional, objetivo, essa apreciação aqui. Embora pudéssemos as empresas enfrentaram muitas dificuldades e só também ter acordado que ela seria viabilizada. agora começam a pagar o financiamento, em apenas Mas é importante que amanhã a Comissão Es- 12 meses. Então, seria fundamental o prolongamento pecial da PEC nº 555 faça reunião para tratar, no seu dessa dívida por pelo menos 2 ou 3 anos, para que âmbito, da discussão e votação do relatório sobre o fim o setor, que realmente começou a reagir – não só o da taxação dos aposentados. Chamo a atenção dos setor de calçados, mas também o de curtumes –, re- colegas para esse compromisso que, na Comissão, cupere o fôlego e continue a gerar milhares e milhares todos assumimos. de empregos. O PSOL – portanto, acompanha o acordo e vota Enquanto isso, especialmente na região do Vale “sim”. dos Sinos, onde 50% da economia é baseada no calça- O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Vota “sim”. do, verificamos um grande reaquecimento econômico. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33703 Hoje, carros de som estão nas ruas para convocar as Sérgio Barradas Carneiro, § 2º do art. 18 do pessoas a trabalhar nas empresas. Regimento Interno. Então, essa prática de dumping foi fundamental O SR. PEDRO WILSON – Sr. Presidente, peço para que isso acontecesse, mas precisamos urgente- a palavra pela ordem. mente de medidas enérgicas para evitar essa triangu- O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) lação na importação do sapato fabricado na China a – Tem V.Exa. a palavra. preço subfaturado. Esse calçado chega ao Brasil atra- O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Pela ordem. vés de outros países, driblando a taxa de dumping e prejudicando sensivelmente a fabricação de calçados Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a V.Exa. no mercado interno. que autorize a transcrição, nos Anais da Casa, de artigo As empresas já fizeram a lição de casa: barate- de Mino Carta: Confronto obrigatório – Como e por que aram o sapato, que tem design e tecnologia. Mas pre- CartaCapital compara Lula com Fernando Henrique. cisam novamente da atenção do Governo. É hora de comparar para ver quem foi melhor no Muito obrigado, Sr. Presidente. passado e quem será melhor no futuro. Muito obrigado, Sr. Presidente. Durante o discurso do Sr. Renato Molling, o Sr. Michel Temer, Presidente, deixa a ca- ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA- deira da presidência, que é ocupada pelo Sr. DOR 33704 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33705 33706 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. DÉCIO LIMA – Sr. Presidente, peço a pa- A história da Hering, Srs. Deputados e Sras. lavra pela ordem. Deputadas, é marcada pelo empreendedorismo, mas O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) também pela estabilidade. A empresa mantém-se no – Tem V.Exa. a palavra. mesmo ramo de atividade, sob o controle da mesma O SR. DÉCIO LIMA (PT – SC. Pela ordem. Pro- família e com sua marca viva na mente de pelo menos nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. De- 3 gerações de consumidores há 130 anos. putadas e Srs. Deputados, Blumenau e Santa Catarina Por outro lado, a indústria têxtil passou por mu- se encheram de orgulho com a escolha da Hering Têxtil danças radicais nos últimos anos, focando-se principal- como a empresa do ano pela revista Exame – Melho- mente no público de classe média. Marketing agressivo res e Maiores. A empresa dos 2 peixinhos, sinônimo e preços compatíveis com o bolso do consumidor são de camiseta no Brasil, este ano completa 130 anos e o as suas principais estratégias, fazendo a empresa com- prêmio, nas palavras de seu presidente, Fábio Hering, petitiva em um mercado dominado pelos chineses. é um presente para seus mais de 6 mil colaboradores, Com isso, a companhia faturou 513 milhões de empreendedores, lojistas e acionistas. dólares no ano passado – um crescimento de 31%. A Hering, Sr. Presidente, faz parte da história de Com lucro de 74 milhões, a empresa apresentou uma Blumenau, município no Vale do Itajaí que é o berço rentabilidade de 35%, a maior do setor têxtil. Esses da indústria têxtil e de confecção no País, um dos mais resultados contribuíram para que fosse o destaque do importantes setores da economia nacional, tanto na ge- setor têxtil de Melhores e Maiores. ração de empregos, quanto no valor de sua produção. A A empresa também está investindo na ampliação empresa foi pioneira no segmento têxtil no século XIX de sua rede de lojas próprias e franqueadas. Hoje, a e é hoje tema de teses de mestrado. Na cidade todos Hering possui uma rede de 276 lojas e deve encerrar têm algum parente, amigo ou conhecido que trabalha ou 2010 com 325 unidades. A expectativa é chegar aos 400 pontos de venda antes de 2013. Ao sair das gran- já trabalhou na companhia Hering. É comum, inclusive, des redes de varejo multimarcas, a Hering esperava vários membros de uma mesma família trabalharem na que o aumento da renda levasse a classe C a buscar empresa, nas mais diversas atividades, seja no chão da produtos mais elaborados e a valorizar o ambiente de fábrica ou no departamento administrativo. compra. As pesquisas e seus resultados mostraram Quem já não vestiu a famosa camiseta branca da que a empresa estava certa. Hering, lançada como vestuário para os trabalhadores A Hering exporta para a América Latina, Oriente e que hoje é peça incorporada por nossos melhores es- Médio, Ásia e Europa. Exportar faz parte da estratégia tilistas? A marca Hering, aliás, é responsável por 80,3% de crescimento da Companhia Hering. Para isso, busca a da receita bruta de vendas e é reconhecida por 88% dos atualização permanente de seu parque fabril e a capaci- consumidores brasileiros, segundo a Pesquisa Synovate. tação adequada de sua equipe de vendas e de produto, a As outras duas marcas são a PUC, no segmento de ves- fim de melhor entender a necessidade da principal razão tuário infantil, e a Dzarm, voltada ao público jovem. da sua existência: o cliente. Também atua com franquias A história da Hering confunde-se com a história de internacionais da Hering Store nas Antilhas Holandesas, Blumenau. A empresa foi fundada pela família Hering, imi- Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela. grantes alemães que, como tantos outros que vieram fazer O modelo de negócios da Companhia Hering a América, acabaram por escrever importante capítulo do combina a produção própria, terceirização de fases do desenvolvimento industrial do Vale do Itajaí e do Estado processo produtivo e a compra de produtos acabados de Santa Catarina. Foi Hermann Hering que, na Alema- (outsourcing). A produção terceirizada representa apro- nha, ouvira falar de uma colônia fundada em 1850 pelo ximadamente 46% do volume total de peças produzi- Dr. Blumenau em Santa Catarina. Homem empreendedor, das no acumulado do ano e o outsourcing, 14%. Os Hermann aportou na nova colônia em 1878, deixando a principais fornecedores estão localizados no Oriente família aos cuidados do irmão Bruno Hering. Médio e na América Latina. Em 1880, Hermann compra um tear circular, um Esse modelo de negócios diferencia a Compa- caixote de fios e escreve à esposa Minna pedindo que nhia em relação a seus principais concorrentes, à ela encaminhe ao Brasil seus filhos mais velhos, Paul medida que se buscou balancear uma rede de varejo e Elise, e seu irmão Bruno. Os primeiros tempos foram abrangente e sólida, marcas fortes e reconhecidas difíceis, mas os Hering nunca desanimaram. pelo público e um modelo de suprimentos híbrido de Tem início a produção na pequena tecelagem Tri- produção, logística e distribuição caracterizados pela kotwaren Fabrik Gerbruder Hering, numa casa na atual flexibilidade e agilidade. Rua XV de Novembro na cidade de Blumenau. Assim A preocupação com o meio ambiente é outro foco nasce a Indústria Têxtil Companhia Hering. da Hering, que adota ações e medidas para diminuir o Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33707 impacto ambiental de sua atividade fabril. Toda a água Com este prêmio concedido agora pela revista da empresa só é devolvida ao ecossistema sem causar Exame, a empresa cumpre de forma exemplar sua impactos ambientais, depois de um tratamento biológi- missão: ser a maior e melhor empresa de vestuário co e físico-químico. As caldeiras estão adaptadas para em produtos básicos e básico-moda. a queima de gás natural, reduzindo significativamente Era o que tinha a dizer. as emissões de poluentes na fonte. Muito obrigado. A empresa também instalou um sistema avan- O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carnei- çado de reuso da água com a meta de reciclar 25% ro) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado de toda a água consumida na sua fábrica. Afinal, cada Bruno Araújo. quilo de malha produzida consome 140 litros de H2O. O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE. Pela ordem. A água de reuso poderá ser utilizada na limpeza das Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. instalações da empresa e em vários processos indus- Deputados, o mercado está surpreso com a notícia e triais de lavação de estamparias, máquinas e equipa- com o despropósito da intenção do Governo Federal de mentos diversos. criar, por meio de medida provisória, uma nova estatal, A política de responsabilidade social é outro parâ- a chamada Empresa Brasileira de Seguros. metro que destaca a Hering em seu segmento especí- A empresa pretende, sobretudo, atuar num mer- fico, assim como em outras áreas industriais no Brasil. cado já amplamente atendido pela iniciativa privada. A Companhia Hering foi a primeira parceira da A criação de uma empresa estatal com essa ca- campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda, em racterística significa sobretudo o Governo Federal as- 1995. Desde lá, a empresa produz e vende a linha de sumir os riscos dos contratos de suas próprias obras; vestuário com exclusividade nas suas mais de 190 lojas significa, em última análise, o Tesouro Nacional ser espalhadas pelo País, com renda revertida ao IBCC – o garantidor desses contratos, ou seja, na prática, o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. A Hering também apoia e participa da Corrida e próprio contribuinte. Caminhada contra o Câncer de Mama e promoveu a O documento surpreendeu todo o setor não só inscrição dos participantes da prova em todas as suas pelo despropósito... lojas no Rio de Janeiro. Em cada edição do São Pau- (O microfone é desligado.) lo Fashion Week, um estilista cria uma nova camiseta O SR. BRUNO ARAÚJO – Para concluir, Sr. Pre- especial da campanha. A versão atual é da grife André sidente, há a preocupação de que o mercado seja efe- Lima. Em 8 anos, já participaram grandes nomes da tivamente atingido por esse despropósito do Governo moda, como Marcelo Sommer, Alexandre Herchcovitch, Federal, já que a medida provisória pode ser a forma Fause Haten, Walter Rodrigues, Cavalera, Valdemar menos legítima e democrática de trazer uma discussão Iódice, Amir Slama por Rosa Chá, Ricardo Almeida, dessa natureza ao Congresso Nacional. Oskar Metsavaht por Osklen, Lino Villaventura, Isabela Quero apenas lembrar o fato ocorrido com a P-36, Capeto e Ronaldo Fraga. a plataforma de petróleo da PETROBRAS que foi à O prêmio de Empresa do Ano concedido pela re- deriva no Oceano Atlântico. O montante na ordem de vista Exame, uma das mais conceituadas publicações no segmento econômico, é mais um reconhecimento quase 500 milhões de dólares foi devidamente honra- ao sucesso da Hering. do, em curto prazo, pelas seguradoras nacionais, que Desde 2004, a empresa foi eleita, com a Hering conseguiram assumir o encargo daquela situação. Store, a Melhor Franquia do Brasil no segmento Ves- Deixo esta discussão para que o Congresso fique tuário, Acessórios e Calçados, em pesquisa realizada atento a essa sina de criar uma estatal dessa natureza pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, em setor que está funcionando com qualidade, o da da editora Globo, este ano em parceria com o SERA- iniciativa privada. SA. Também recebeu a certificação Excelência em Era o que tinha a dizer. Gestão de Responsabilidade Social, conferida pela O SR. ÁTILA LINS – Sr. Presidente, peço a pa- revista Expressão, pelo resultado da primeira pesquisa lavra pela ordem. de responsabilidade social do Sul do Brasil e baseada O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) nos indicadores do Instituto Ethos. A Companhia He- – Tem V.Exa. a palavra. ring recebeu, ainda, entre outras premiações, o Tro- O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM. Pela or- féu Fritz Müller, maior prêmio ambiental do Estado de dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero Santa Catarina, concedido pela FATMA – Fundação apenas registrar, com satisfação, a decisão da Comis- do Meio Ambiente de Santa Catarina. são Especial que examinou, ao longo de 8 a 10 meses, 33708 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 a PEC nº 300, de 2008. Hoje a Comissão se reuniu e O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) aprovou a redação para o segundo turno. – Concedo a palavra ao Deputado Marçal Filho, pelo Estamos convencidos de que o Presidente Mi- Bloco Parlamentar PMDB/PTC. chel Temer irá aproveitar o esforço concentrado que a O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Sem Câmara deverá fazer nos dias 3, 4 e 5 de agosto para revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Sérgio incluir na pauta a votação da PEC nº 300, em segundo Barradas Carneiro, Sras. e Srs. Parlamentares, comple- turno, e com isso resolver de forma definitiva a cria- to 1 ano de mandato na Casa neste mês de julho. Já ção do piso salarial dos policiais militares e civis e dos havia exercido o cargo de Deputado Federal em duas bombeiros militares, além da criação do fundo. outras ocasiões, em mandatos anteriores, e nas últimas Portanto, Sr. Presidente, registro com alegria essa eleições como primeiro suplente. Com a renúncia do decisão da Comissão Especial. Deputado Waldir Neves para integrar o Conselho de O projeto está na Mesa Diretora da Casa e logo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, poderá ser incluído na pauta dos nossos trabalhos no assumi o mandato em julho do ano passado. início de agosto próximo. Faço um balanço positivo da minha atuação de Muito obrigado. Parlamentar representante de Mato Grosso do Sul, O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) principalmente porque pude participar de diversas – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Paes Landim, decisões que beneficiaram diretamente milhares de pelo PTB. S.Exa. dispõe de 5 minutos. brasileiros. O SR. PAES LANDIM (PTB – PI.) – Sr. Presiden- Posso destacar aqui a questão dos aposentados, te, Sras. e Srs. Deputados, o competente Prefeito de da aposentadoria, da qual, desde o momento da nossa Monsenhor Gil, desde que assumiu a Prefeitura, há 7 posse, em julho do ano passado, venho falando muito anos, vem realizando a chamada Semana Cultural Tor- a respeito e por ela venho trabalhando junto à Frente quato Neto, em homenagem a um dos grandes poetas Parlamentar em Defesa dos Aposentados e Pensio- do Piauí, respeitado no Brasil e conhecido internacio- nistas do Congresso Nacional. nalmente. Além do aspecto cultural de conferências, Fui Relator do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, há também o aspecto artístico-musical. que visa à recomposição das aposentadorias. Esse Estive lá domingo passado e vi a animação e a projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição, alegria da população com o 7º Festival. Sobretudo quero Justiça e de Cidadania. Fomos vitoriosos em nosso registrar meus aplausos ao conjunto Octeto Vocal, que Relatório, que recebeu apoio de todos os Deputados apresentou várias músicas da Bossa Nova, o que me da Comissão. Trata-se de um projeto importantíssimo, fez lembrar os velhos tempos de estudante no Rio de que está pronto para vir à pauta do plenário da Câmara Janeiro, os áureos tempos de Juscelino Kubitschek, Federal. Esperamos que isso aconteça tão logo volte- quando a Bossa Nova representava também o senti- mos das eleições. Assim, os Parlamentares poderão mento de modernidade que Juscelino imprimiu ao Brasil apreciar esse projeto, que recompõe as perdas dos naqueles seus 5 dinâmicos anos de governo. aposentados e corrige uma injustiça muito grande que Portanto, Sr. Presidente, quero dizer da minha se comete contra o aposentado, ou seja, a de perder satisfação e do regozijo de ter estado ali, ouvindo o sua capacidade de compra. conjunto vocal de Teresina, com aquela visão cultural A partir do momento em que o aposentado se dos seus programas musicais. E, ao mesmo tempo, insere no instituto de Previdência, percebendo seu quero dizer da organização com que o Prefeito se hou- benefício mensalmente, passa a sofrer redução mês ve neste festival, cada vez mais aprimorado. a mês, ano a ano. O aposentado que começou com 3 O nosso compromisso é o de transformar, a partir salários mínimos, hoje está recebendo um salário mí- do próximo ano, aquela praça em que se realiza o fes- nimo mensal. Esse projeto vai corrigir isso. Esperamos tival numa praça de eventos, transformando-a na mais que ele venha, logo após as eleições, ao plenário des- bela praça, talvez, de todo o Médio Parnaíba. O Prefeito ta Casa, a fim de que todos nós possamos apreciá-lo. José Noronha merece este apoio da nossa parte. É o Esse projeto – repito – foi aprovado na Comissão de mínimo que podemos fazer, pelas atenções que sempre Constituição e Justiça praticamente pela unanimidade recebemos do eleitorado de Monsenhor Gil, onde fui o dos Srs. Deputados. mais votado, uma votação consagradora. As atenções Destaco também a Proposta de Emenda à Cons- e o carinho que o povo de Monsenhor Gil a mim dis- tituição nº 555, de 2006. Amanhã esperamos nos reunir pensa senti agora no festival, o que me obriga a cada na Comissão Especial que analisa essa PEC, que trata vez mais, nesta Casa, trabalhar pelo município. do fim da contribuição previdenciária dos servidores Muito obrigado. públicos aposentados. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33709 Uma modificação feita em 2003, de forma cruel, O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem. Sem fez com que mesmo depois de aposentado o servidor revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Comissão de público, a partir de determinado teto, continue a con- Direitos Humanos e Minorias e a Comissão de Legisla- tribuir para a previdência, para uma aposentadoria que ção Participativa realizam seminário, que começa hoje ele nunca vai receber, porque já é aposentado, já pa- e termina amanhã, para analisar os 20 anos do ECA e gou a previdência, já cumpriu a sua parte, já fez o que as políticas públicas implementadas. Leva-se em conta devia, fazendo jus ao que está recebendo. No entanto, aquilo que é conquista, mas também os desafios. ele continua a pagar por sua aposentadoria. Hoje, houve duas Mesas importantes de debate. A Comissão Especial concluiu a parte relativa É importante destacar a presença dos Srs. Parlamen- às audiências públicas. O Relatório do Deputado Luiz tares. Hoje à tarde coordenei uma Mesa. Alberto foi lido. Estamos prontos para votar a proposta Para nossa alegria, registro o reconhecimento ao na Comissão Especial. Infelizmente, já estamos em rit- Deputado Alceni Guerra, que era Ministro quando da mo de recesso. Talvez não tenhamos quorum amanhã. aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas eu, particularmente, que presido aquela Comissão S.Exa. foi um dos que assinaram o Estatuto, que é Especial, estarei presente para que amanhã tentemos muito importante para o desenvolvimento das políticas apreciar o relatório. para a criança e o adolescente. Também há outro projeto que diz respeito aos O SR. GERMANO BONOW – Sr. Presidente, aposentados, o Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, que peço a palavra pela ordem. trata do Regime Geral de Previdência Social. Já a PEC nº 555 trata especificamente da aposentadoria O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) no serviço público. – Tem V.Exa. a palavra. Votamos aqui no plenário da Câmara e obtive- O SR. GERMANO BONOW (DEM – RS. Pela mos um aumento de 7,7% para os aposentados. Foi ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden- uma vitória. Os aposentados foram beneficiados com te, Sras. e Srs. Deputados, ocupo hoje a esta tribuna esse reajuste após um movimento feito aqui na Câ- para homenagear a memória de um ilustre conterrâ- mara dos Deputados. neo. Refiro-me a Dyonélio Machado, um digno cidadão A PEC nº 300, de 2008, que beneficia os policiais gaúcho e brasileiro. e bombeiros militares, sem dúvida nenhuma vai possibi- Escritor, jornalista e médico, Dyonélio Machado, litar uma melhora significativa na segurança pública do gaúcho nascido em 1895, no Município de Quaraí, é nosso País. A redação final já foi devidamente aprova- considerado um dos principais nomes do modernismo da na Comissão Especial. Agora, estamos aguardando no Brasil. Foi também militante político ligado ao Parti- para que possamos votar a matéria em segundo turno, do Comunista Brasileiro, pelo qual se elegeu Deputa- no esforço concentrado de agosto. E aí, sim, ficaremos do Estadual. Paralelamente às carreiras de escritor e vigilantes e atentos, porque haverá o envio por parte jornalista, formou-se em Medicina com especialização do Poder Executivo do projeto que regulamenta esta em Psiquiatria. Foi um dos principais responsáveis pela PEC nº 300, que vai, sem dúvida, trazer aos policiais, divulgação da psicanálise no Rio Grande do Sul. de forma geral, melhor condições de trabalho. Filho de família pobre, ainda criança, seu pai foi Muito obrigado, Presidente. assassinado, acontecimento que lhe marcaria para sem- O SR. LUIZ BASSUMA – Sr. Presidente, peço a pre a existência. Com apenas 8 anos, vendia bilhetes palavra pela ordem. de loteria para ajudar no sustento da família. O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) A pobreza familiar não o impediu, contudo, de – Tem V.Exa. a palavra. continuar estudando. Dyonélio dava aulas para os O SR. LUIZ BASSUMA (PV – BA. Pela ordem. meninos das classes mais atrasadas e, em troca, ele Sem revisão do orador.) – e seu irmão podiam estudar sem pagar a matrícula DISCURSO DO SR. DEPUTADO LUIZ da escola. Aos 12 anos, trabalhava como servente BASSUMA QUE, ENTREGUE AO ORADOR no semanário O Quaraí, onde começou a se entrosar PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE com a intelectualidade local. Veio daí, provavelmen- PUBLICADO. te, o gosto pelo jornalismo, que o acompanharia pelo O SR. LUIZ COUTO – Sr. Presidente, peço a resto da vida. palavra pela ordem. Lá mesmo, em Quaraí, fundou, por volta de 1911, O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) o jornal O Martelo, nome sugestivo e que já demons- – Tem V.Exa. a palavra. trava o seu interesse pelo comunismo. 33710 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 De 1924 a 1929, dedicou-se ao estudo da medici- Impressionou nesse relatório técnico, além do na, em Porto Alegre. Fez especialização em psiquiatria rigor científico, a atualidade do tema. Grande parte no Rio de Janeiro, junto com Antônio Austregésilo. do conhecimento contemporâneo na área de psicofar- A medicina foi sua atividade mais constante ao macologia foi gerada por essa linha de investigação, longo da vida e, mais que isso, foi o seu ganha-pão, aplicada, a partir da década de 1960, na pesquisa de além de uma paixão que muitas vezes se infiltrava em alterações bioelétricas e neuroquímicas produzidas sua literatura. nos tratamentos com drogas antipsicóticas e antide- Nas décadas de 1929 e 1930 Dyonélio voltou-se pressivas. quase que exclusivamente para a medicina. O pouco Como escritor, Dyonélio Machado lançou, em tempo que lhe sobrava era reservado à criação literá- 1927, a sua primeira obra, o livro de contos Um Po- ria. O jornalismo político satisfazia aos seus sonhos bre Homem, mas só em 1935 se tornou reconhecido de literatura. A dedicação à medicina, entretanto, teria no Brasil com o romance Os Ratos, uma obra sobre repercussões na sua criação literária. Ele constatou, os problemas sociais da época. Publicou, ainda, O inclusive, o fato de um grande número de médicos se- Louco do Cati (1942), Deuses Econômicos (1966), rem também escritores e explicou o fenômeno: “Penso Endiabrados (1980), Fada (1982), Ele vem do fundão que longe de se chocarem, a medicina e a literatura, (1982) e O Estadista. em particular a de ficção, se conciliam admiravel- Sua obra foi reconhecida tardiamente, tendo rece- mente. Exigindo vivências cada vez mais profundas bido destaque nos meios acadêmicos apenas a partir o artista encontra no médico a sua fonte inexaurível, da década de 1990, assim mesmo de maneira superfi- dada a natureza do material que ele profissionalmen- cial, diante da qualidade de seus textos. O psicológico te manipula”. está bastante enraizado em sua obra, como deixam Aos 33 anos, em 1928, fez concurso público para transparecer O Louco do Cati e Os Ratos. O seu principal romance, Os Ratos, foi publicado funcionário do Hospital São Pedro, classificando-se em em 1935. Ambientado no universo citadino, foi escrito primeiro lugar. Trabalhou lá durante 30 anos, chegan- em 20 noites, a fim de que o seu autor pudesse par- do a diretor da instituição. Diplomou-se em Medicina ticipar de um concurso. Pelo livro recebeu o Grande no ano de 1929, especializando-se em Psiquiatria no Prêmio do Romance Machado de Assis, dividido com Rio de Janeiro, em 1930 e 1931. Érico Veríssimo, João Alphonsus e Marques Rebelo. Publicou vários trabalhos científicos relacionados Quando o romance foi publicado, Dyonélio se encon- à especialidade. Em 1934, traduziu a obra Elementos trava preso e incomunicável. de Psicanálise, de Eduardo Weiss, com prefácio de As dificuldades enfrentadas por Dyonélio como Sigmund Freud, leitura obrigatória na introdução à escritor, no que tange ao reconhecimento público, da psicanálise. Nessa época, já aplicava seus conheci- crítica, dos poderes oficiais e do mercado editorial, mentos psicanalíticos para o tratamento de doentes levaram‑no a ver a si mesmo como “Um Pobre Ho- psiquiátricos. mem” (título de um de seus livros). Esta autoimagem Nas décadas de 30 e 40, Dyonélio realizou pesqui- era oriunda principalmente da perseguição política de sas pioneiras no campo da neurociência, investigando que foi alvo durante muitos anos. Ele afirmou ter sido os potenciais cerebrais bioelétricos e o metabolismo o primeiro brasileiro enquadrado na Lei de Seguran- da glicose no cérebro. Em 1944, fez uma viagem a ça Nacional. Em seu livro de memórias relembra as Buenos Aires, onde estudou a aplicação do eletro- inúmeras prisões de que foi vitima a partir de 1935 e encefalograma na avaliação das consequências dos que lhe acarretaram uma grande carga de sofrimento tratamentos de choque. físico e psíquico. Nessa época, demonstrando seu espírito pio- Dyonélio nasceu no momento em que o Rio Gran- neiro na medicina, fez um experimento com penicilina de do Sul se recuperava dos danos causados pela em um conterrâneo de sua cidade natal, Quaraí, que sangrenta revolução de 1893. Sofreu o impacto das se encontrava em estado grave e após as aplicações ideias positivistas, da Proclamação da República, das viveu mais de 40 anos. mudanças econômicas resultantes da abolição da Ainda em 1944, publicou relatório sobre essas escravatura e da ascensão industrial. Pelo poder oli- investigações, a obra Eletroencefalografia, que ofere- gárquico do Estado lutaram chimangos e maragatos ce aos estudiosos uma apurada revisão bibliográfica durante 30 meses. sobre os efeitos não desejados dos tratamentos bio- Ele encarava o seu envolvimento com a política lógicos no sistema nervoso central e sobre as bases como uma obrigação familiar, na medida em que os biológicas dos transtornos mentais. seus antepassados da linha materna sempre tinham Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33711 sido ligados ao Partido Republicano Rio-Grandense O escritor Artur Madruga assim resumiu a vida de (PRR). Em função desses vínculos, o futuro Parla- Dyonélio: “Foi na medicina que teve seu sustento; na mentar sempre se considerou “um político”. No seu política, seu tormento; e na literatura, seu alimento”. entendimento, o PRR ia ao encontro da maior parte das Preso, ele relata: “Meses depois, na cadeia, quan- aspirações populares da época porque sua ideologia do a situação que enfrentávamos não nos oferecia mais positivista era uma espécie de “socialismo estatal”. do que um gênero de luta, usei do mesmo raciocínio: A militância política tornou-se uma extensão de legitimando uma greve de fome, com todos os riscos suas atividades como médico e escritor. Membro de- que ela implica”. dicado do Partido Comunista Brasileiro, em 1935 foi Os Anais da Assembleia Legislativa do Rio Gran- acusado de atentar contra a ordem política e social ao de registram inúmeros debates com a participação im- trabalhar para a realização de uma greve de gráficos. portante de Dyonélio sobre os mais variados assuntos: Solto mediante sursis, voltou a ser preso no mesmo ano, Instituto Rio Grandense do Vinho, produção agrícola, por ocasião da Intentona Comunista. Não participou do condições de trabalho dos operários, Partido Comunis- movimento, porém, ficou preso durante quase 2 anos. ta, Hospital Sanatório Belém, organização do Estado, Em 1947, realizaram-se eleições no Rio Grande propriedade de terras e sua tributação, Plano Rodovi- do Sul para a escolha do Governador e dos Deputa- ário do Estado, política de saúde mental. dos Constituintes. Walter Jobim foi eleito Governador Os debates contaram com a participação de do Estado pelo PSD e Dyonélio Machado, Deputado Parlamentares estaduais que ao longo de suas vidas Estadual Constituinte pelo PCB. Nesse mesmo ano, o vieram a conquistar importantes posições no cenário PCB foi posto na ilegalidade pelo Presidente da Repú- nacional: Brito Velho, Fernando Ferrari, Mem de Sá, blica e os Deputados comunistas Júlio Teixeira, Pinheiro Daniel Krieger, Brochado da Rocha, Leonel Brizola, Machado e Dyonélio Machado foram cassados. Nestor Jost, João Goulart e outros. Dessa maneira, Dyonélio teve sua breve carreira Em relação à saúde mental, pronuncia um dis- parlamentar encerrada abruptamente. Essa expulsão curso, em 2 de maio de 1947, chamando atenção para do Parlamento marcou muito sua vida, a ponto de me- a superlotação do Hospital São Pedro, que possuía recer um capitulo em suas Memórias. alojamentos para 700 pessoas e abrigava perto de Aos 45 anos, em 1941, apresentou um primeiro ata- 2.500 doentes. Fala do alojamento conjunto de pacien- que de taquicardia paroxística, crises que o acompanha- tes agudos e psicopatas que deveriam ser internados riam por muitos anos. Aos 82 anos, em 1977, sofreria um em uma colônia. infarto do miocárdio. Padecia, ainda, de insônia crônica. Chama a atenção para a promiscuidade gerada Em 1977, recebeu o Prêmio Especial de Crítica pela internação de adultos e crianças e toxicômanos. de São Paulo e foi empossado na Academia Rio-Gran- Referindo-se especificamente aos toxicômanos, dense de Letras, na cadeira de Eduardo Guimarães. afirma:“Para o êxito do tratamento, esse doente neces- Faleceu no dia 19 de junho de 1985, no Hospital de sita de um regime semicarcerário, um regime fechado, Clínicas, em Porto Alegre. Deixou 2 filhos: Cecília e porque de outra forma não se alcançará a toxiprivação. Paulo, este psiquiatra reconhecido, como o pai. Não será na sua casa, onde eles terão grande facilidade Em 1985, sua esposa, Dona Adalgisa, recebeu em subornar os seus familiares, que poderão observar a Comenda Ordre des Arts et des Lettres, do Governo as prescrições médicas necessárias para se chegar a francês, concedida poucos dias antes da sua morte. um resultado satisfatório final.” Dois anos antes, o romance Os Ratos havia sido pu- Em 21 de maio, com mais alguns colegas, pro- blicado na França. Em vida recebera várias distinções põe um voto de congratulações com os povos irmãos literárias: os prêmios Machado de Assis (já citado), da Argentina e do Brasil pela inauguração da ponte Felipe D’Oliveira, Jaboti e Fernando Chinaglia. sobre o Rio Uruguai. A história de sua resistência intelectual é contada Em novembro, protesta por mais recursos para a em O Cheiro de Coisa Viva, volume publicado postuma- saúde estadual. Fala da dificuldade em se conseguir mente e que reúne entrevistas e reflexões dispersas, exames de Raios x e da necessidade de equipar-se e em O Estadista, romance inédito até então. melhor a rede de saúde. Dyonélio foi ainda um dos fundadores da pio- Dyonélio Machado prestou relevantes serviços neira Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI) ao Rio Grande do Sul e ao Brasil. Por esse motivo, e colaborador dos jornais Correio do Povo e Diário entendo como justo o registro que faço através deste de Notícias, da Capital gaúcha. Em 1946, com Décio pronunciamento. Freitas, fundou o jornal Tribuna Gaúcha, porta-voz Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. do Partido Comunista Brasileiro. Muito obrigado. 33712 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. ALCENI GUERRA – Sr. Presidente, peço solenidades, à frente o Prefeito Expedito José do Nas- a palavra pela ordem. cimento, o Vice, Vereadores, além de segmentos da O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) própria comunidade, todos jubilosos pelo progresso – Tem V.Exa. a palavra. ali registrado, em mais de meio século de incessantes O SR. ALCENI GUERRA (DEM – PR. Pela or- atividades, quando a edilidade e o povo conjugaram dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. esforços para consolidar o respectivo desenvolvimento e Srs. Deputados, a imprensa tem pautado todos os e o bem-estar social. dias uma tragédia nacional: o assassinato de uma ex- Situada na região do Sertão Central, nas proximi- namorada do ex-goleiro Bruno, do Flamengo. dades de Senador Pompeu e Pedra Branca, a aludida Quero fazer um apelo à nossa mídia. É evidente comuna soube construir a sua independência graças que esse menor de 17 anos de idade está num surto à visão de gestores conscientes e à firme colaboração de natureza psicogênica grave, causal – tem causa de todos quantos empreendem o seu profícuo labor recente –, pois assistiu a algo dramático. O próprio go- no setor privado. leiro Bruno, o pretenso acusado do assassinato dessa Embora parcialmente atingido pela chamada seca moça, evidentemente estava sob o efeito de uma do- verde, aquela urbe soube conviver com uma realidade ença psiquiátrica grave. adversa, assistida por carro-pipa, como forma de ga- Alerto os nossos jornalistas e toda população do rantir atendimento a uma parte de seus habitantes. Brasil: podemos estar frente à manifestação de uma Recordo que, nas eleições majoritárias que dis- grave doença psiquiátrica em vários participantes do putei, com vistas a conquistar mandato de Senador ocorrido. Por favor, deem conhecimento disso. da República, obtive em Piquet Carneiro expressivo (O microfone é desligado.) apoio, o que me permitiu alçar-me àquela Casa do Congresso Nacional, à frente da qual estive em 1991 O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) e 1992, no exercício, assim, da Chefia do Poder Le- – Deputado, temos de encerrar a sessão às 19h. gislativo do nosso País. O SR. ALCENI GUERRA – Pois não. Concluirei Num recuo histórico, destaco que, na competição amanhã. de 1974, obtive mais de 60% dos votos, o que contri- O SR. CARLOS WILLIAN – Sr. Presidente, peço buiu significativamente para consagrar-me triunfante a palavra pela ordem. na mais árdua batalha a que me submeti no curso do O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) meu desempenho político-partidário. – Tem V.Exa. a palavra. Saúdo, pois, aquela cidade, convicto de que ela O SR. CARLOS WILLIAN (Bloco/PTC – MG. Pela continuará a contribuir para o progresso do Ceará, do ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Nordeste e do próprio País, graças à visão e à cla- Srs. Deputados, na semana passada, usei esta tribuna rividência de seus gestores e ao espírito de luta da e nomeei alguns Ministros que estão atrapalhando a comunidade. vitoriosa campanha da ex-Ministra Dilma Rousseff. Um A bancada cearense na Câmara dos Deputados deles é o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão. associa-se, assim, a uma efeméride inserida em nos- Segundo noticiou revista desta semana, o Tribunal de sos fastos historiográficos. Contas da União teve que cancelar um contrato de 58 milhões de reais sobre software nos hospitais do Rio de VIII – ENCERRAMENTO Janeiro, que era coordenado pelo Sr. Rogério Monteiro, O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) – pessoa intimamente ligada ao Ministro da Saúde. Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão. Vou dizer pela última vez: Presidente Lula, tira des- O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) se Ministério o Ministro José Gomes Temporão, porque – COMPARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.: ele vai derrotar Dilma Rousseff nestas eleições. O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) RORAIMA – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Mauro Benevi- Luciano Castro PR des, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC. Total de Roraima: 1 O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. AMAPÁ e Srs. Deputados, transcorreu, no último dia 4, o 53º Dalva Figueiredo PT aniversário da emancipação político-administrativa do Janete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrb Município de Piquet Carneiro, em meu Estado, tendo Lucenira Pimentel PR o evento sido festejado com a efetuação de inúmeras Total de Amapá: 3 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33713 PARÁ Vicentinho PT Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtc Total de São Paulo: 4 Total de Pará: 1 MATO GROSSO AMAZONAS Chico Daltro PP Vanessa Grazziotin PCdoB PsbPCdoBPmnPrb Total de Mato Grosso: 1 Total de Amazonas: 1 GOIÁS RONDÔNIA Carlos Alberto Leréia PSDB Marinha Raupp PMDB PmdbPtc Luiz Bittencourt PMDB PmdbPtc Total de Rondônia: 1 Total de Goiás: 2 PIAUÍ MATO GROSSO DO SUL Ciro Nogueira PP Antônio Carlos Biffi PT Total de Piauí: 1 Total de Mato Grosso do Sul: 1 PARAÍBA PARANÁ Manoel Junior PMDB PmdbPtc Cezar Silvestri PPS Total de Paraíba: 1 Total de Paraná: 1 PERNAMBUCO SANTA CATARINA Maurício Rands PT Décio Lima PT Total de Pernambuco: 1 Total de Santa Catarina: 1 ALAGOAS RIO GRANDE DO SUL Antonio Carlos Chamariz PTB Darcísio Perondi PMDB PmdbPtc Benedito de Lira PP Marco Maia PT Total de Alagoas: 2 Total de Rio Grande do Sul: 2 BAHIA DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.: Roberto Britto PP Total de Bahia: 1 RORAIMA MINAS GERAIS Neudo Campos PP Ademir Camilo PDT Urzeni Rocha PSDB Aracely de Paula PR Total de Roraima: 2 Carlos Willian PTC PmdbPtc AMAPÁ Fábio Ramalho PV Davi Alcolumbre DEM Odair Cunha PT Evandro Milhomen PCdoB PsbPCdoBPmnPrb Rafael Guerra PSDB Fátima Pelaes PMDB PmdbPtc Total de Minas Gerais: 6 Sebastião Bala Rocha PDT ESPÍRITO SANTO Total de Amapá: 4 Lelo Coimbra PMDB PmdbPtc PARÁ Total de Espírito Santo: 1 Beto Faro PT RIO DE JANEIRO Elcione Barbalho PMDB PmdbPtc Chico DAngelo PT Giovanni Queiroz PDT Silvio Lopes PSDB Jader Barbalho PMDB PmdbPtc Total de Rio de Janeiro: 2 Lira Maia DEM Lúcio Vale PR SÃO PAULO Nilson Pinto PSDB Aldo Rebelo PCdoB PsbPCdoBPmnPrb Vic Pires Franco DEM Ivan Valente PSOL Wandenkolk Gonçalves PSDB José Mentor PT Wladimir Costa PMDB PmdbPtc 33714 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Zé Geraldo PT PIAUÍ Zenaldo Coutinho PSDB Antonio José Medeiros PT Zequinha Marinho PSC Júlio Cesar DEM Total de Pará: 13 Osmar Júnior PCdoB PsbPCdoBPmnPrb AMAZONAS Total de Piauí: 3 Lupércio Ramos PMDB PmdbPtc RIO GRANDE DO NORTE Marcelo Serafim PSB PsbPCdoBPmnPrb Fábio Faria PMN PsbPCdoBPmnPrb Rebecca Garcia PP Total de Rio Grande do Sul: 1 Sabino Castelo Branco PTB PARAÍBA Silas Câmara PSC Total de Amazonas: 5 Armando Abílio PTB Wellington Roberto PR RONDÔNIA Wilson Braga PMDB PmdbPtc Lindomar Garçon PV Total de Paraíba: 3 Total de Rondônia: 1 PERNAMBUCO ACRE Ana Arraes PSB PsbPCdoBPmnPrb Fernando Melo PT André de Paula DEM Flaviano Melo PMDB PmdbPtc Eduardo da Fonte PP Gladson Cameli PP Fernando Nascimento PT Henrique Afonso PV Inocêncio Oliveira PR Ilderlei Cordeiro PPS Marcos Antonio PRB PsbPCdoBPmnPrb Nilson Mourão PT Paulo Rubem Santiago PDT Sergio Petecão PMN PsbPCdoBPmnPrb Pedro Eugênio PT Total de Acre: 7 Raul Jungmann PPS Roberto Magalhães DEM TOCANTINS Total de Pernambuco: 10 Eduardo Gomes PSDB ALAGOAS Freire Júnior PSDB Augusto Farias PTB Junior Marzola DEM Francisco Tenorio PMN PsbPCdoBPmnPrb Moises Avelino PMDB PmdbPtc Givaldo Carimbão PSB PsbPCdoBPmnPrb Total de Tocantins: 4 Joaquim Beltrão PMDB PmdbPtc MARANHÃO Maurício Quintella Lessa PR Carlos Brandão PSDB Olavo Calheiros PMDB PmdbPtc Clóvis Fecury DEM Total de Alagoas: 6 Flávio Dino PCdoB PsbPCdoBPmnPrb SERGIPE Pedro Novais PMDB PmdbPtc Eduardo Amorim PSC Pinto Itamaraty PSDB Jackson Barreto PMDB PmdbPtc Professor Setimo PMDB PmdbPtc José Carlos Machado DEM Roberto Rocha PSDB Valadares Filho PSB PsbPCdoBPmnPrb Sarney Filho PV Total de Sergipe: 4 Zé Vieira PR Total de Maranhão: 9 BAHIA Alice Portugal PCdoB PsbPCdoBPmnPrb CEARÁ Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Chico Lopes PCdoB PsbPCdoBPmnPrb Edson Duarte PV Ciro Gomes PSB PsbPCdoBPmnPrb Fernando de Fabinho DEM Eugênio Rabelo PP Geraldo Simões PT Manoel Salviano PSDB João Carlos Bacelar PR Vicente Arruda PR José Carlos Aleluia DEM Total de Ceará: 5 Luiz Alberto PT Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33715 Marcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtc SÃO PAULO Maurício Trindade PR Abelardo Camarinha PSB PsbPCdoBPmnPrb Nelson Pellegrino PT Aline Corrêa PP Sérgio Brito PSC Antonio Bulhões PRB PsbPCdoBPmnPrb Severiano Alves PMDB PmdbPtc Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Uldurico Pinto PHS Antonio Carlos Pannunzio PSDB Total de Bahia: 14 Arnaldo Jardim PPS MINAS GERAIS Beto Mansur PP Aelton Freitas PR Carlos Sampaio PSDB Alexandre Silveira PPS Devanir Ribeiro PT Antônio Andrade PMDB PmdbPtc Dr. Nechar PP Bonifácio de Andrada PSDB Dr. Ubiali PSB PsbPCdoBPmnPrb Geraldo Thadeu PPS Duarte Nogueira PSDB Gilmar Machado PT Edson Aparecido PSDB João Bittar DEM Fernando Chiarelli PDT José Santana de Vasconcellos PR Jefferson Campos PSB PsbPCdoBPmnPrb Lael Varella DEM Jilmar Tatto PT Lincoln Portela PR José Aníbal PSDB Luiz Fernando Faria PP José Eduardo Cardozo PT Marcos Lima PMDB PmdbPtc Julio Semeghini PSDB Mário de Oliveira PSC Márcio França PSB PsbPCdoBPmnPrb Mauro Lopes PMDB PmdbPtc Milton Vieira DEM Miguel Corrêa PT Paulo Maluf PP Miguel Martini PHS Paulo Pereira da Silva PDT Paulo Abi-Ackel PSDB Paulo Teixeira PT Paulo Piau PMDB PmdbPtc Regis de Oliveira PSC Virgílio Guimarães PT Silvio Torres PSDB Vitor Penido DEM Vadão Gomes PP Total de Minas Gerais: 20 Walter Feldman PSDB William Woo PPS ESPÍRITO SANTO Total de São Paulo: 29 Camilo Cola PMDB PmdbPtc Luiz Paulo Vellozo Lucas PSDB GOIÁS Rita Camata PSDB João Campos PSDB Rose de Freitas PMDB PmdbPtc Sandro Mabel PR Total de Espírito Santo: 4 Total de Goiás: 2 RIO DE JANEIRO MATO GROSSO DO SUL Andreia Zito PSDB Nelson Trad PMDB PmdbPtc Arolde de Oliveira DEM Total de Mato Grosso do Sul: 1 Dr. Paulo César PR PARANÁ Indio da Costa DEM Jair Bolsonaro PP Affonso Camargo PSDB Leandro Sampaio PPS Alex Canziani PTB Léo Vivas PRB PsbPCdoBPmnPrb Alfredo Kaefer PSDB Marina Maggessi PPS Cassio Taniguchi DEM Otavio Leite PSDB Giacobo PR Rodrigo Maia DEM Osmar Serraglio PMDB PmdbPtc Rogerio Lisboa DEM Reinhold Stephanes PMDB PmdbPtc Solange Amaral DEM Ricardo Barros PP Total de Rio de Janeiro: 12 Total de Paraná: 8 33716 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 SANTA CATARINA detidas por entidades da administração Fernando Coruja PPS pública federal indireta, a deixar de exercer Gervásio Silva PSDB e a ceder o seu direito de preferência para João Pizzolatti PP a subscrição de ações em aumentos de Jorge Boeira PT capital de sociedades de economia mista Paulo Bauer PSDB federais, a emitir títulos da dívida pública Total de Santa Catarina: 5 mobiliária federal em substituição de ações de sociedades de economia mista federais RIO GRANDE DO SUL detidas pelo Fundo de Garantia à Exporta- Afonso Hamm PP ção – FGE, e a realizar aumento de capital Cláudio Diaz PSDB em empresas estatais, mediante a transfe- Eliseu Padilha PMDB PmdbPtc rência de direitos decorrentes de adianta- Emilia Fernandes PT mentos efetuados para futuro aumento de Henrique Fontana PT capital; altera a Lei nº 10.260, de 12 de julho Ibsen Pinheiro PMDB PmdbPtc de 2001; e dá outras providências. Pendente José Otávio Germano PP do parecer da Comissão Mista. Mendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtc PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 9-5-10 Nelson Proença PPS PRAZO NA CÂMARA: 23/05/2010 Osmar Terra PMDB PmdbPtc PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: Paulo Roberto Pereira PTB 10/06/2010 (46º DIA) Pompeo de Mattos PDT PERDA DE EFICÁCIA: 05/09/2010 Professor Ruy Pauletti PSDB 2 Sérgio Moraes PTB MEDIDA PROVISÓRIA Nº 488, DE 2010 Total de Rio Grande do Sul: 14 (Do Poder Executivo) O SR. PRESIDENTE (Sérgio Barradas Carneiro) Discussão, em turno único, da Medida – Encerro a sessão, designando para amanhã, quarta- Provisória nº 488, de 2010, que autoriza a feira, dia 14, às 14h, a seguinte criação da Empresa Brasileira de Legado ORDEM DO DIA Esportivo S.A. – BRASIL 2016 e dá outras providências. Pendente do parecer da Co- URGÊNCIA missão Mista. (Art. 62, § 6º da Constituição Federal) PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 26/05/2010 Discussão PRAZO NA CÂMARA: 09/06/2010 PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: 1 27/06/2010 (46º DIA) MEDIDA PROVISÓRIA Nº 487, DE 2010 PERDA DE EFICÁCIA: 22/09/2010 (Do Poder Executivo) 3 Discussão, em turno único, da Medida MEDIDA PROVISÓRIA Nº 489, DE 2010 Provisória nº 487, de 2010, que altera a Lei (Do Poder Executivo) nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, que autoriza a concessão de subvenção eco- Discussão, em turno único, da Medida nômica ao Banco Nacional de Desenvolvi- Provisória nº 489, de 2010, que autoriza a mento Econômico e Social – BNDES, em União a integrar, na forma de consórcio públi- operações de financiamento destinadas à co de regime especial, a Autoridade Pública aquisição e produção de bens de capital e Olímpica – APO, e dá outras providências. à inovação tecnológica; afasta a incidência Pendente do parecer da Comissão Mista. de restrição à contração de novas dívidas PRAZO NA COMISSÃO MISTA: pelos Estados na hipótese de revisão do 26/05/2010 programa de ajuste fiscal em virtude de PRAZO NA CÂMARA: 09/06/2010 crescimento econômico baixo ou negativo; PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: autoriza a União a permutar ações de sua 27/06/2010 (46º DIA) propriedade por participações societárias PERDA DE EFICÁCIA: 22/09/2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33717 AVISOS Nº 2558/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- municação e Informática) – Aprova o ato que outorga PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE concessão à Sinal Brasileiro de Comunicação S/C Ltda. EMENDAS OU RECURSOS para explorar serviço de radiodifusão de sons e ima- I – EMENDAS gens, no Município de Rio Branco, Estado do Acre. II – RECURSOS DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO- MISSÃO – ART. 24, II, DO RICD Nº 2573/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), Luta e Liberdade a executar, pelo prazo de dez anos, ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to- sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão dos do RICD. comunitária no Município de Sebastião Laranjeiras, Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. Estado da Bahia. 58, § 1° do RICD). DECURSO: 3a. SESSÃO 1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2594/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- municação e Informática) – Aprova o ato que renova Nº 1832/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, a permissão outorgada à Rádio Stéreo Liberdade FM Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au- Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em toriza a Associação Comunitária Paineira a executar, frequência modulada, no Município de Patos de Minas, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, Estado de Minas Gerais. serviço de radiodifusão comunitária no Município de DECURSO: 2a. SESSÃO Araçariguama, Estado de São Paulo. ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 Nº 2598/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au- Nº 1889/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, toriza a Associação Comunitária Rádio Gêneses FM Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au- de Campos dos Goytacazes a executar, pelo prazo de toriza a Associação Cidadã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra- dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de diodifusão comunitária no Município de Campos dos radiodifusão comunitária no Município de São Paulo, Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro. Estado de São Paulo. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 Nº 2616/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- Nº 1940/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- municação e Informática) – Aprova o ato que renova a municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza concessão outorgada à Rádio Jornal de Sergipe Ltda. a Associação Pró-Desenvolvimento Cultural de Pinhal para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda Rádio Comunitária Alegria – FM a executar, pelo pra- média, no Município de Aracaju, Estado de Sergipe. zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço DECURSO: 2a. SESSÃO de radiodifusão comunitária no Município de Pinhal, ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2629/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 municação e Informática) – Aprova o ato que outorga Nº 2178/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, concessão à SINCO – Sistema Nacional de Comuni- Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au- cação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de toriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de sons e imagens, no Município de Santarém, Estado Nova Ramada a executar, pelo prazo de dez anos, do Pará. sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão DECURSO: 2a. SESSÃO comunitária no Município de Nova Ramada , Estado ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 do Rio Grande do Sul. Nº 2652/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- DECURSO: 2a. SESSÃO municação e Informática) – Aprova o ato que renova a ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 concessão outorgada à TV Rio Sul Ltda. para explorar 33718 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Municí- Nº 2676/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- pio de Resende, Estado do Rio de Janeiro. municação e Informática) – Aprova o ato que outorga DECURSO: 2a. SESSÃO permissão à Akatu FM Ltda. para explorar serviço de ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu- Nº 2656/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- nicípio de Pedrão, Estado da Bahia. municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza DECURSO: 2a. SESSÃO a Associação Comunitária de Radiodifusão de Monte ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 Alegre de Minas – Rádio Monte Alegre a executar, pelo Nº 2678/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi- municação e Informática) – Aprova o ato que outorga ço de radiodifusão comunitária no Município de Monte permissão à Sistema Arizona de Comunicação Ltda. para Alegre de Minas, Estado de Minas Gerais. explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência DECURSO: 2a. SESSÃO modulada, no Município de Portel, Estado do Pará. ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2659/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Nº 2681/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- Associação Comunitária da Comunidade de Aranhas a municação e Informática) – Aprova o ato que outorga executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi- permissão à FM Industrial Ltda. para explorar serviço vidade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de radiodifusão sonora em frequência modulada, no de Senhora de Oliveira, Estado de Minas Gerais. Município de Xique-Xique, Estado da Bahia. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 3a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 Nº 2665/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni- Nº 2707/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni- cação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão cação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Clube Marconi Ltda. para explorar ser- outorgada à Televisão Verdes Mares Ltda. para explorar viço de radiodifusão sonora em onda média, no Município serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, de Paraguaçu Paulista, Estado de São Paulo. no Município de Recife, Estado de Pernambuco. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 3a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 Nº 2669/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- Nº 2725/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, municação e Informática) – Aprova o ato que renova a Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno- concessão outorgada à Televisão Oeste Baiano Ltda. va a concessão outorgada à Rádio Difusora Carioca para explorar serviço de radiodifusão de sons e ima- Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em gens, no Município de Barreiras, Estado da Bahia. onda média, no Município do Rio de Janeiro, Estado DECURSO: 1a. SESSÃO do Rio de Janeiro. ÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2010 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2673/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno- Nº 2731/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- va a concessão outorgada à TV Stúdios de Ribeirão municação e Informática) – Aprova o ato que renova Preto S/C Ltda. para explorar serviço de radiodifusão a concessão outorgada à TV Juiz de Fora Ltda. para de sons e imagens, no Município de Ribeirão Preto, explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Estado de São Paulo. Município de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 3a. SESSÃO DECURSO: 3a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 Nº 2674/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- Nº 2734/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, municação e Informática) – Aprova o ato que outorga Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou- permissão à Vale Verde Comunicações e Serviços Ltda. torga permissão à Sistema de Rádio e Televisão Norte para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre- Mato-Grossense Ltda. para explorar serviço de radio- quência modulada, no Município de Mendes Pimentel, difusão sonora em frequência modulada, no Município Estado de Minas Gerais. de Campinápolis, Estado de Mato-Grosso. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33719 Nº 2741/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- a Associação Ambiental São Sebastião dos Campos a municação e Informática) – Aprova o ato que renova executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu- a concessão outorgada à Rádio Difusora de Catandu- sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni- va Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora cípio de Senador Amaral, Estado de Minas Gerais. em onda média, no Município de Catanduva, Estado DECURSO: 3a. SESSÃO de São Paulo. ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 2764/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza Nº 2744/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, a Associação Comunitária de Radiodifusão e Integra- Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re- ção Cultural de Maribondo a executar, pelo prazo de nova a concessão outorgada à Fundação João Pau- dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de lo II para explorar serviço de radiodifusão sonora em radiodifusão comunitária no Município de Maribondo, ondas médias, no Município de Gravatá, Estado de Estado de Alagoas. Pernambuco. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 3a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 PROJETO DE LEI Nº 2745/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno- Nº 4667/2004 (José Eduardo Cardozo) – Dispõe sobre va a concessão outorgada à Rádio Independente de os efeitos jurídicos das decisões dos Organismos In- Barretos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão ternacionais de Proteção aos Direitos Humanos e dá sonora em onda média, no Município de Barretos, outras providências. Estado de São Paulo. DECURSO: 3a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 Nº 7448/2006 (Maria do Rosário) – Altera o art. 458 Nº 2746/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno- Processo Civil. va a concessão outorgada à Emissora Continental de DECURSO: 3a. SESSÃO Campos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 sonora em onda média, no Município de Campos dos Nº 928/2007 (Paulo Piau) – Dá nova redação ao inci- Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro. so III do art. 136 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro DECURSO: 2a. SESSÃO de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, que trata da ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 condução de escolares, admitindo a utilização de fai- Nº 2750/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, xa adesiva ou de pintura do dístico ESCOLAR, desde Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno- que atendidas as demais especificações. va a permissão outorgada à Rádio Princesa da Mata DECURSO: 3a. SESSÃO Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 frequência modulada, no Município de Muriaé, Estado Nº 932/2007 (Mauro Nazif) – “Acrescenta dispositivo à de Minas Gerais. Lei nº 7.986, de 28 de dezembro de 1989, para garantir DECURSO: 3a. SESSÃO o recebimento de gratificação natalina aos beneficiá- ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 rios de pensão vitalícia por ela instituída.” Nº 2752/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- DECURSO: 3a. SESSÃO municação e Informática) – Aprova o ato que renova a ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 permissão outorgada à Rádio Difusora do Amazonas Nº 2266/2007 (Rodovalho) – Dispõe sobre a condução Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em coercitiva de testemunhas e indiciados em Comissão frequência modulada, no Município de Manaus, Esta- Parlamentar de Inquérito. do do Amazonas. DECURSO: 3a. SESSÃO DECURSO: 2a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 Nº 3719/2008 (Luiz Carlos Hauly) – Altera a Lei nº Nº 2762/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- 5.917, de 10 de setembro de 1973 para incluir o curso municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza da atual PR – 090, saindo de Curitiba passando pela 33720 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 BR-369 até a divisa Paraná – São Paulo nos municí- 1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS pios de Alvorada do Sul e Porecatu. PROJETO DE LEI DECURSO: 3a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 Nº 3101/2008 (Edigar Mão Branca) – Modifica o Códi- Nº 4570/2008 (TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO) go do Consumidor, Lei nº 8.078, de 11 de setembro de – Acrescenta dois cargos em comissão no Quadro de 1990, dispondo que as informações referentes à quan- Pessoal da Secretaria do Tribunal de Contas da União tidade e conteúdo sejam inscritas na embalagem de produto em caracteres maiores do que os utilizados para para provimento em Gabinete de Auditor do Tribunal a inscrição da marca do produto e exige a instalação de Contas da União. de instrumento de pesagem nos locais de venda. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 1a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2010 Nº 5048/2009 (Inocêncio Oliveira) – Denomina “Via- Nº 4054/2008 (Aline Corrêa) – Altera as Leis nºs 8.212 duto Inspetor Vitorino” o viaduto construído no km e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para incluir, 637 da BR-104, no Município de Caruaru, Estado de como segurado obrigatório, o estagiário que, nesta Pernambuco qualidade, presta serviços e aufere remuneração. DECURSO: 3a. SESSÃO DECURSO: 1a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2010 Nº 5358/2009 (Laerte Bessa) – Altera os dispositivos 1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUNTA da Lei nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009. QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A DECURSO: 3a. SESSÃO UMAS E/OU CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVER- ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 GENTES; E/OU PELA INCONSTITUCIONALIDADE; E/OU INJURIDICIDADE Nº 5755/2009 (Gorete Pereira) – Institui, na República Federativa do Brasil, a data de 30 de junho, como Dia PROJETO DE LEI do Fiscal Federal Agropecuário. Nº 7124/02 – Dispõe sobre danos morais e sua re- DECURSO: 3a. SESSÃO paração. ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 COM PARECER FAVORÁVEL: PL 1.914/03, apen- Nº 5841/2009 (Bruno Araújo) – Institui o dia 18 de se- sado. tembro como dia nacional de conscientização e incen- COM PARECER CONTRÁRIO: PL 7.329/10, apen- tivo ao diagnóstico precoce do retinoblastoma. sado. DECURSO: 3a. SESSÃO COM PARECER PELA INCONSTI-TUCIONALIDADE: ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 PL 7.124/02, principal, e PL 1.443/03, apensado. DECURSO: 2a. SESSÃO Nº 5914/2009 (Poder Executivo) – Dispõe sobre a cria- ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 ção de cargos em comissão e funções de confiança destinados ao Instituto Nacional do Seguro Social – 2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD INSS, e cria cargos efetivos de Perito Médico Previ- denciário. (MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ- DECURSO: 3a. SESSÃO RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 DO ART.144 DO RICD) INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o Nº 6175/2009 (Poder Executivo) – Autoriza o Poder art. 132, §2º, do RICD. Executivo a doar aeronave C-115 Buffalo à Força Ter- Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. restre Equatoriana. 58, § 1° do RICD). DECURSO: 3a. SESSÃO 2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR- ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 ÇAMENTÁRIA Nº 6816/2010 (Senado Federal – Romeu Tuma) – Al- PROJETO DE LEI tera a Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, para dis- por sobre a regulamentação das profissões de DJ ou Nº 1584/2007 (Vander Loubet) – Isenta as entidades Profissional de Cabine de Som (disc-jockey) e Produ- fiscalizadoras do exercício profissional do pagamento tor DJ (disc-jockey). de custas em âmbito da Justiça do Trabalho. DECURSO: 2a. SESSÃO DECURSO: 1a. SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19/07/2010 ÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2010 Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33721 Nº 4077/2008 (Juvenil) – Dispõe sobre a ação anu- sino Básico, Técnico e Tecnológico, de que trata a latória do ato declarativo da Dívida Ativa da Fazenda Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008; a tabela Pública, dando nova redação ao caput do art. 38 da de valores da Gratificação de Apoio à Execução da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980. Política Indigenista – GAPIN, de que trata a Lei nº DECURSO: 1a. SESSÃO 11.907, de 2009; a tabela de valor do ponto da Gra- ÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2010 tificação de Desempenho de Atividades Administra- Nº 5352/2009 (Capitão Assumção) – Dispõe sobre tivas do DNPM – GDADNPM, e da Gratificação de aquisição de computadores portáteis para profissio- Desempenho de Atividades Administrativas do Plano nais da segurança pública. Especial de Cargos do DNPM – GDAPDNPM, de que DECURSO: 1a. SESSÃO trata a Lei nº 11.046, de 27 de dezembro de 2004; ÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2010 a Carreira do Seguro Social, de que trata a Lei nº 3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA- 10.855, de 1º de abril de 2004; a possibilidade da DE – ART. 164, § 2º, DO RICD aplicação do instituto da redistribuição de servidores para a Suframa e para a Embratur; a Gratificação (SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS Temporária das Unidades dos Sistemas Estrutura- OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º dores da Administração Pública Federal – GSISTE, e 3º DO RICD) de que trata a Lei nº 11.356, de 19 de outubro de Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 2006; os servidores da extinta Fundação Roquette 164, § 2º, do RICD). Pinto cedidos nos termos do inciso I do art. 22 e do PROJETO DE LEI art. 23 da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; as Carreiras de Oficial de Chancelaria e de Assistente Nº 5918/2009 (Poder Executivo) – Dispõe sobre o de Chancelaria, de que trata a Lei nº 8.829, de 22 prazo para formalizar a opção para integrar o Plano de dezembro de 1993; o exercício no âmbito do Sub- de Carreiras e Cargos de Ciência, Tecnologia, Pro- sistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor dução e Inovação em Saúde Pública, de que trata Público Federal – SIASS; a licença por motivo de o art. 28-A da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de doença em pessoa da família e o afastamento para 2006; a Gratificação de Qualificação – GQ, de que participação em programa de Pós-Graduação Stricto tratam as Leis nºs 11.355, de 2006, e 11.907, de 2 Sensu no País, de que tratam respectivamente os de fevereiro de 2009; as tabelas da Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência, Tecnologia, arts. 83 e 96-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro Produção e Inovação em Saúde Pública – GDACTSP, de 1990; a transposição de cargos do PGPE, de que de que trata a Lei nº 11.355, de 2006; o Plano de trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, para Carreiras e Cargos do IPEA, de que trata a Lei nº o Plano Especial de Cargos da Cultura, de que trata 11.890, de 24 de dezembro de 2008; a Carreira de a Lei nº 11.233, de 22 de dezembro de 2005; revoga Perito Médico Previdenciário e a Carreira de Super- dispositivos da Lei nº 11.046, de 2004, e da Lei nº visor Médico-Pericial, de que trata a Lei nº 11.907, 11.357, de 2006, e dá outras providências. de 2009; as Carreiras da área Penitenciária Federal, DECURSO: 3a. SESSÃO de que trata a Lei nº 11.907, de 2009; a integração ÚLTIMA SESSÃO: 16/07/2010 ao Plano Especial de Cargos do Ministério da Fa- 4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES) zenda – PECFAZ, de que trata a Lei nº 11.907, de INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 2009, de cargos vagos redistribuídos para o Quadro 1º e 2º, do RICD. de Pessoal do Ministério da Fazenda; os cargos em exercício das Atividades de Combate e Controle de INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO- Endemias; a Gratificação Específica de Produção SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD. de Radioisótopos e Radiofármacos – GEPR – de PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 que trata a Lei nº 11.907, de 2009; a transposição sessões. de cargos do PGPE, de que trata a Lei nº 11.357, de PROJETO DE LEI 19 de outubro de 2006, para o Plano de Carreiras e Cargos do Hospital das Forças Armadas – PCCHFA; Nº 7462/2010 (Lincoln Portela) – Institui o Fundo Na- o enquadramento dos servidores titulares dos cargos cional para Órgãos de Segurança Pública – FNOSP, de provimento efetivo de Professor do Ensino Bási- e dá outras providências. co Federal e de Professor do Ensino Básico Federal DECURSO: 4a. SESSÃO dos Ex-Territórios na Carreira de Magistério do En- ÚLTIMA SESSÃO: 15/07/2010 33722 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Nº 7494/2010 (Vital do Rêgo Filho) – Acrescenta pa- B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: rágrafo único ao art. 134 da Lei nº 8.112, de 11 de PRIORIDADE dezembro de 1990. DECURSO: 4a. SESSÃO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.641/09 ÚLTIMA SESSÃO: 15/07/2010 – da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Nº 7533/2010 (Otavio Leite) – Altera no art. 13, as re- Sustentável – que “aprova a cessão ao Estado de Ron- gras da substituição tributária a que se refere. dônia, do imóvel da União com área de 15.486,4768 DECURSO: 4a. SESSÃO ha, situado no Município de Porto Velho, naquele Es- ÚLTIMA SESSÃO: 15/07/2010 tado, objeto do Processo nº 54000.000883/00-77, o que possibilitará a regularização da Estação Ecológica ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE Estadual Antonio Múgica Nava”. EXPEDIENTE DO MÊS DE JULHO DE 2010 RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. Dia 14, 4ª-feira PARECER: pela aprovação deste, da Emenda de Rela- tor 1 da CAINDR, da Emenda de Relator 2 da CAINDR 15:00 FREIRE JÚNIOR (PSDB – TO) e da Emenda de Relator 3 da CAINDR. 15:25 JADER BARBALHO (PMDB – PA) Vista conjunta aos Deputados Marcos Montes e Na- Dia 15, 5ª-feira zareno Fonteles, em 23/06/2010. 15:00 FLÁVIO DINO (PCdoB – MA) PROJETO DE LEI Nº 5.707/09 – da Comissão Especial 15:25 JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA destinada ao exame e a avaliação da Crise Econômi- (PV – MG) co-Financeira e, ao final, formular propostas ao Poder Dia 16, 6ª-feira Executivo e ao País, especificamente no que diz respei- to à repercussão na Agricultura. – que “altera a Lei nº 10:00 ANSELMO DE JESUS (PT – RO) 11.947, de 16 de junho de 2009, de forma estabelecer 10:25 LÁZARO BOTELHO (PP – TO) percentual mínimo para a aquisição sob a forma fluida 10:50 LUPÉRCIO RAMOS (PMDB – AM) do leite adquirido com recursos do PNAE” 11:15 CELSO MALDANER (PMDB – SC) RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. 11:40 SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT – BA) PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Dia 19, 2ª-feira C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva 15:00 GORETE PEREIRA (PR – CE) pelas Comissões: 15:25 ODÍLIO BALBINOTTI (PMDB – PR) PRIORIDADE 15:50 IVAN VALENTE (PSOL – SP) 16:15 HENRIQUE FONTANA (PT – RS) PROJETO DE LEI Nº 7.154/10 – do Senado Federal 16:40 EDSON SANTOS (PT – RJ) – Gilberto Ghoellner – (PLS 276/2008) – que “altera ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES a redação do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, que “dispõe sobre a incidência de imposto I – COMISSÕES PERMANENTES de renda na fonte sobre rendimentos de beneficiários COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, residentes ou domiciliados no exterior, e dá outras ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL providências”, para reduzir a zero a alíquota do im- posto de renda na fonte sobre o pagamento de juros REUNIÃO ORDINÁRIA e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e destinados ao financiamento da produção de merca- LOCAL: Anexo II, Plenário 06 dorias agropecuárias de exportação”. HORÁRIO: 10h RELATOR: Deputado MARCOS MONTES. A – Requerimentos: PARECER: pela aprovação. REQUERIMENTO Nº 585/10 Do Sr. Carlos Melles Vista ao Deputado Moacir Micheletto, em 7/7/2010. – que “requer que seja realizada audiência pública TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA conjunta com a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional para debater o texto do Acordo PROJETO DE LEI Nº 7.313/06 – do Sr. Antonio Carlos Internacional do Café de 2007, assinado no Brasil em Mendes Thame – que “dispõe sobre especificações 19 de Maio de 2008”. técnicas que deverão ser observadas por empresas Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33723 que produzam até 10.000 cestas de alimentos e simi- A – Requerimentos: lares, por mês”. REQUERIMENTO Nº 681/10 Do Sr. Silas Câmara – que RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. “requer a realização de audiência pública, tendo como PARECER: pela aprovação. convidados o Ministro da Saúde, o diretor da FUNA- PROJETO DE LEI Nº 6.254/09 – do Sr. Beto Faro – que SA e o coordenador de investimentos do Programa de “dispõe sobre as condições de liquidação das dívidas Aceleração do Crescimento (PAC), para debaterem os dos beneficiários do programa de reforma agrária jun- investimentos e o desempenho das obras de abasteci- to ao Crédito Instalação aos assentados, e dá outras mento de água e saneamento na Região Norte”. providências”. (Apensado: PL 6975/2010) REQUERIMENTO Nº 683/10 Da Sra. Janete Capibe- RELATOR: Deputado CELSO MALDANER. ribe – que “requer na forma do art. 50 da Constituição PARECER: pela aprovação deste e do PL 6975/2010, Federal e do art. 219, I, do Regimento Interno da Câ- apensado, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Luis Carlos Heinze e mara dos Deputados, que, ouvido o Plenário desta Zonta, em 30/06/2010. Comissão, sejam convocados os senhores Ministros O Deputado Zonta apresentou voto em separado em do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e do 6/7/2010. Planejamento, Paulo Bernardo, para audiência públi- ca nesta Comissão, com vistas a discutir a defasagem PROJETO DE LEI Nº 7.139/10 – do Sr. José Airton Ci- salarial dos peritos federais agrários do INCRA”. rilo – que “dispõe sobre a concessão de benefício do seguro-desemprego a todo pescador profissional que B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: exerça pesca comercial artesanal, ao trabalhador que PRIORIDADE exerça atividade pesqueira artesanal, ao que a estes se assemelham, entre eles os que capturam ou cole- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.590/10 tam caranguejos e mariscos e os que os processam, – da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento incluindo estes trabalhadores como segurados espe- Sustentável – (MSC 921/2008) – que “autoriza a União ciais do regime geral de previdência social”. a ceder ao Estado de Rondônia, a título gratuito, o uso RELATOR: Deputado ZONTA. de imóvel de sua propriedade para a implantação do PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Parque Estadual de Corumbiara”. Vista ao Deputado Moacir Micheletto, em 7/7/2010. RELATOR: Deputado NATAN DONADON. REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA PARECER: pela aprovação. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.719/10 AUDIÊNCIA PÚBLICA – da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimen- LOCAL: Anexo II, Plenário 07 to Sustentável – (MSC 917/2008) – que “aprova a HORÁRIO: 15h cessão ao Estado de Rondônia, do imóvel da União A – Audiência Pública: com área de 51.856,0710ha, situado no Município de Tema: Porto Velho, naquele Estado, objeto do Processo nº 54000.000306/99-16, destinado à regularização da “Prestar esclarecimentos e debater sobre a normatiza- Floresta Estadual de Desenvolvimento Sustentado ção do Georreferenciamento de imóveis rurais.” Rio Madeira B”. Convidado RELATOR: Deputado EDUARDO VALVERDE. PARECER: pela aprovação, na forma do substitutivo. Dr. MARCELO CUNHA Coordenador-Geral de Cartografia da Diretoria de Or- C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva denamento da Estrutura Fundiária do Instituto Nacional pelas Comissões: de Colonização e Reforma Agrária/INCRA. TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA Autor do Requerimento nº 561/2010: Deputado Paulo Piau – PMDB/MG PROJETO DE LEI Nº 6.637/09 – do Sr. Antonio Feijão – que “cria as Áreas Livres para Lazer e Jogos (ALLJ) COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO nos Estados pertencentes ao Bioma Amazônia e dá NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL outras providências”. REUNIÃO ORDINÁRIA RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO. LOCAL: Anexo II, Plenário 15 PARECER: pela rejeição. HORÁRIO: 10h Vista ao Deputado Marcelo Serafim, em 07/07/2010. 33724 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE LEI Nº 7.116/10 – da Sra. Solange Ama- COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, ral – que “inclui parágrafo ao art. 4º da Lei nº 8.069, de COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências”, REUNIÃO ORDINÁRIA estabelecendo que o Poder Público adotará medidas LOCAL: Anexo II, Plenário 13 à criação de um cadastro de crianças e adolescentes HORÁRIO: 10h atingidos por estado de calamidade pública ou de si- A – Requerimentos: tuação de emergência”. REQUERIMENTO Nº 249/10 Do Sr. Silas Câmara – RELATOR: Deputado MARCIO JUNQUEIRA. que “solicita a realização de audiência pública para PARECER: pela aprovação. debater a qualidade dos serviços de telefonia e inter- PROJETO DE LEI Nº 7.175/10 – do Sr. Manoel Sal- net na Amazônia”. viano – que “prorroga a vigência dos benefícios fiscais B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: previstos no art. 4º da Lei n° 9.808, de 20 de julho de 1999, para empreendimentos localizados no Nordeste PRIORIDADE e na Amazônia” PROJETO DE LEI Nº 2.850/03 – da Comissão de Le- RELATOR: Deputado URZENI ROCHA. gislação Participativa – (SUG 54/2003) – que “dispõe PARECER: pela aprovação. sobre a atualização e consolidação da legislação sobre PROJETO DE LEI Nº 7.176/10 – do Sr. Vicentinho Alves direito autoral do compositor musical”. – que “dispõe sobre a criação da Zona do Processa- RELATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO. mento de Exportação no Município de Porto Nacional, PARECER: pela aprovação, com substitutivo. no Estado do Tocantins”. C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva RELATOR: Deputado ILDERLEI CORDEIRO. pelas Comissões: PARECER: pela aprovação. PRAZO CONSTITUCIONAL PROJETO DE LEI Nº 7.192/10 – do Sr. Ribamar Alves – que “altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, TVR Nº 1.308/09 – do Poder Executivo – (MSC que “dispõe sobre a criação da Companhia de Desen- 408/2009) – que “submete a apreciação do Congres- volvimento do Vale do São Francisco – Codevasf – e dá so Nacional o ato constante da Portaria nº 784, de outras providências”. (Apensado: PL 7323/2010). 20 de novembro de 2008, que outorga autorização à RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA. Associação Comunitária de Radiodifusão Estúdio “A” PARECER: pela aprovação deste, e do PL 7323/2010, FM – ASCRE para executar, pelo prazo de dez anos, apensado, na forma do substitutivo. sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Seringueiras, Estado de AVISOS Rondônia”. RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANO. PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE PARECER: pela aprovação. EMENDAS (5 SESSÕES) TVR Nº 2.160/10 – do Poder Executivo – (MSC 96/2010) DECURSO: 3ª SESSÃO – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ÚLTIMA SESSÃO: 16-07-10 ato constante do Decreto de 11 de fevereiro de 2010, Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) que renova concessão outorgada à Governo do Es- tado de Goiás – Agência Goiana de Comunicação – PROJETO DE LEI Nº 1.097/07 – do Senado Federal AGECOM, para explorar, pelo prazo de quinze anos, – Paulo Octávio – (PLS 364/2003) – que “altera o art. sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão 4º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, que de sons e imagens, na cidade de Goiânia, Estado de regulamenta o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Cons- Goiás”. tituição Federal, institui o Fundo Constitucional de RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. Financiamento do Norte – FNO, o Fundo Constitucio- PARECER: pela aprovação. nal do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional de TVR Nº 2.194/10 – do Poder Executivo – (MSC 98/2010) Financiamento do Centro-Oeste – FCO e dá outras – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o providências”. ato constante do Decreto de 04 de fevereiro de 2010, RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33725 de Cambé Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, PARECER: pela aprovação deste, do PL 2542/2003, do sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão PL 3057/2004, do PL 3543/2004, do PL 3545/2004, do sonora em onda média, no município de Cambé, Es- PL 4276/2004, do PL 5337/2005, do PL 643/2007, do tado do Paraná”. PL 3121/2008, do PL 3812/2004, do PL 4155/2004, do RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PL 4318/2004, do PL 4423/2004, do PL 5853/2005, do PARECER: pela aprovação. PL 5864/2005, do PL 6474/2006, do PL 2046/2007, do PL 6948/2010, do PL 5533/2005, do PL 5786/2001, do TVR Nº 2.235/10 – do Poder Executivo – (MSC 98/2010) PL 3811/2004, do PL 3662/2008, e do PL 4478/2008, – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o apensados, com substitutivo, e pela rejeição do PL ato constante do Decreto de 10 de fevereiro de 2010, 475/2007, do PL 733/2007, do PL 811/2007, do PL que renova a concessão outorgada à Rádio Educa- 1271/2007, do PL 1047/2007, do PL 2284/2007, do PL dora de Piracicaba Ltda., para explorar, pelo prazo 5299/2009, e do PL 2485/2007, apensados. de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA Piracicaba, Estado de São Paulo”. PROJETO DE LEI Nº 2.269/99 – do Sr. Walter Pinheiro RELATOR: Deputado JOSÉ MENDONÇA BEZERRA. – que “dispõe sobre a utilização de programas abertos PARECER: pela aprovação. pelos entes de direito público e de direito privado sob TVR Nº 2.260/10 – do Poder Executivo – (MSC 99/2010) controle acionário da administração pública”. (Apensa- – que “submete à apreciação do Congresso Nacional dos: PL 3051/2000, PL 4275/2001, PL 7120/2002, PL o ato constante da Portaria nº 526, de 10 de agosto 2152/2003, PL 3280/2004 e PL 3070/2008) de 2009, que renova a permissão outorgada à Rádio RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA. Atlantida FM de Florianópolis Ltda., para explorar, pelo PARECER: pela aprovação deste, do PL 3051/2000, do prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi- PL 4275/2001, do PL 2152/2003, do PL 3280/2004, e ço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na do PL 3070/2008, apensados, com substitutivo, e pela cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina”. rejeição do PL 7120/2002, apensado, e da emenda nº RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. 01/00, apresentada na Comissão. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 2.745/08 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.078, de 11 PRIORIDADE de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção ao PROJETO DE LEI Nº 6.704/06 – Senado Federal – Ro- consumidor e dá outras providências”. dolpho Tourinho – (PLS 219/2004) – que “acrescenta § RELATOR: Deputado PAULO HENRIQUE LUSTO- 3º ao art. 61 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, SA. altera os incisos II e X do art. 6º e acrescenta o inciso PARECER: pela aprovação, com emenda. XI ao art. 6º e o inciso XIV ao art. 39, todos da Lei nº Vista ao Deputado Gustavo Fruet, em 19/05/2010. 8.078, de 11 de setembro de 1990, para proibir a co- PROJETO DE LEI Nº 3.396/08 – do Sr. Eduardo Cunha brança do consumidor de serviços de telecomunicações – que “dispõe sobre a comercialização de equipamen- que dêem suporte a serviços de valor adicionado cujo tos de radiação”. objeto seja a recepção de reclamações referentes a RELATORA: Deputada SOLANGE AMARAL. vícios ou defeitos em produtos ou serviços ou a pres- PARECER: pela aprovação. tação de informações sobre a utilização de produtos Vista conjunta aos Deputados Glauber Braga e Luiza ou serviços”. (Apensados: PL 5786/2001 (Apensa- Erundina, em 28/10/2009. dos: PL 2542/2003, PL 3057/2004, PL 3543/2004, PL A Deputada Luiza Erundina apresentou voto em se- 3545/2004, PL 4276/2004, PL 5337/2005, PL 475/2007, parado em 28/04/2010. PL 643/2007 e PL 3121/2008), PL 3811/2004 (Apensa- PROJETO DE LEI Nº 3.449/08 – dos Srs. Rodrigo dos: PL 4155/2004, PL 3812/2004, PL 4318/2004 (Apen- Rollemberg e Luiza Erundina – que “institui a Política sado: PL 5533/2005), PL 4423/2004, PL 5853/2005 Nacional de Tecnologia Social, cria o PROTECSOL (Apensados: PL 1047/2007 e PL 2284/2007 (Apen- – Programa de Tecnologia Social e dá outras provi- sado: PL 2485/2007)), PL 5864/2005, PL 6474/2006, dências”. PL 733/2007 (Apensado: PL 5299/2009), PL 811/2007 RELATOR: Deputado SANDES JÚNIOR. (Apensado: PL 4478/2008), PL 1271/2007, PL 2046/2007 PARECER: pela aprovação deste e da Emenda nº 1 e PL 6948/2010) e PL 3662/2008) da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço RELATOR: Deputado MIRO TEIXEIRA. Público. 33726 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE LEI Nº 5.059/09 – do Sr. Otavio Lei- COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA te – que “estabelece procedimento facilitador para a E DE CIDADANIA acessibilidade na comunicação telefônica, através de SMP – Serviço Móvel Pessoal, para pessoa com de- REUNIÃO ORDINÁRIA ficiência auditiva e da fala em cumprimento ao inciso LOCAL: Anexo II, Plenário 01 XIV do art. 24 da Constituição Federal”. HORÁRIO: 10h RELATOR: Deputado NARCIO RODRIGUES. A – Recursos: PARECER: pela rejeição. RECURSO Nº 433/10 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – PROJETO DE LEI Nº 5.170/09 – do Sr. Antonio Carlos (PL 7193/2010) – que “recorre de decisão da Mesa Chamariz – que “proibe a cobrança de adicional de Diretora em despacho ao Projeto de Lei n.º 7.193, de deslocamento nos serviços de telefonia móvel”. 2010”. RELATOR: Deputado BISPO GÊ TENUTA. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela aprovação deste, na forma do Substi- PARECER: pelo provimento. tutivo da Comissão de Defesa do Consumidor. B – Redações Finais: PROJETO DE LEI Nº 6.006/09 – do Sr. Emanuel Fer- nandes – que “altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.775/09 1997, para instituir o “Índice de Qualidade de Acesso – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação às Redes Digitais””. e Informática – (TVR 1380/2009) – que “aprova o ato RELATOR: Deputado MOISES AVELINO. que autoriza a Associação dos Moradores do Bairro PARECER: pela aprovação. Novo Horizonte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão PROJETO DE LEI Nº 6.844/10 – do Sr. Eliene Lima – comunitária no Município de Itumbiara, Estado de que “dispõe sobre a obrigatoriedade do uso da norma Goiás”. culta da língua portuguesa em documentos oficiais e RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. sítios eletrônicos de órgãos e entidades públicas da União, Estados, Municípios e Distrito Federal “. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.798/09 RELATOR: Deputado MANOEL SALVIANO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PARECER: pela aprovação. e Informática – (TVR 1356/2009) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Agreste PROJETO DE LEI Nº 6.983/10 – do Sr. Nelson Goetten – Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em que “dispõe sobre os meios de prova admitidos no proces- so cível e penal, quando a lide envolver o uso de sistema onda média, no Município de Santo Antônio, Estado eletrônico, digital ou similares, de rede de computadores, do Rio Grande do Norte”. ou que sejam praticadas contra dispositivos de comuni- RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. cação ou sistemas informatizados e similares”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.123/09 RELATOR: Deputado MOISES AVELINO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PARECER: pela aprovação. e Informática – (TVR 1616/2009) – que “aprova o ato PROJETO DE LEI Nº 6.985/10 – do Sr. Nelson Goet- que renova a concessão outorgada à Rádio Record de ten – que “altera a Lei Postal para tornar obrigatória a Campos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão identificação do remetente de pequenas-encomendas sonora em onda média, no Município de Campos dos e encomendas”. Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado FRANCISCO ROSSI. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.278/09 PROJETO DE LEI Nº 7.042/10 – do Sr. Luiz Bassuma – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação e Informática – (TVR 1869/2009) – que “aprova o ato de informações, pelas emissoras de rádio e de televi- que autoriza a Associação de Comunicação e Cul- são, sobre os malefícios causados pelo uso de drogas tura de Novo Brasil – ASCON a executar, pelo prazo lícitas e ilícitas; sobre educação para o trânsito; sobre de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de a preservação do meio-ambiente; sobre planejamento radiodifusão comunitária no Município de Novo Brasil, familiar; e dá outras providências”. Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela rejeição deste, e da Emenda nº 01/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.312/09 apresentada ao projeto. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33727 ção e Informática – (TVR 1593/2009) – que “aprova o PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.464/10 ato que autoriza a Associação Recreativa e Esportiva – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação Grupo Manoel Marchetti a executar, pelo prazo de dez e Informática – (TVR 2053/2009) – que “aprova o ato anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio- que renova a permissão outorgada à Agência Goiana difusão comunitária no Município de Ibirama, Estado de Comunicação – AGECOM para explorar serviço de Santa Catarina”. de radiodifusão sonora em frequência modulada, no RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. Município de Goiânia, Estado de Goiás”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.345/09 RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.466/10 ção e Informática – (TVR 1924/2009) – que “aprova o – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação ato que autoriza a Associação Comunitária de Radio- e Informática – (TVR 2045/2009) – que “aprova o ato difusão do Bairro de Ipanema (RVS FM) a executar, que renova a permissão outorgada à Rádio Difusora pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, Alto do Vale Ltda. para explorar serviço de radiodifusão serviço de radiodifusão comunitária no Município de sonora em frequência modulada, no Município de Rio Valparaíso de Goiás, Estado de Goiás”. do Sul, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.371/09 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.493/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1710/2009) – que “aprova o ato e Informática – (TVR 326/2008) – que “aprova o ato que outorga permissão à Sociedade Rádio Vanguarda que autoriza a Associação Comunitária Rádio Regional Limitada para explorar serviço de radiodifusão sonora FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de em frequência modulada, no Município de Marianópolis exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no do Tocantins, Estado do Tocantins”. Município de Muritiba, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.418/10 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.500/10 da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação Informática – (TVR 1966/2009) – que “aprova o ato que e Informática – (TVR 1944/2009) – que “aprova o ato autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitá- que autoriza a Associação Comunitária Nova Vida a rio de Morro Agudo de Goiás – ADESCOM a executar, executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex- pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no serviço de radiodifusão comunitária no Município de Município de Campo Grande, Estado de Alagoas”. Morro Agudo de Goiás, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.502/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.435/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1955/2009) – que “aprova o ato e Informática – (TVR 2022/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação para Desenvolvimento Sócio que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifu- Cultural Abadia dos Dourados (ADESCA) a executar, são de Mateiros a executar, pelo prazo de dez anos, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão serviço de radiodifusão comunitária no Município de comunitária no Município de Mateiros, Estado do To- Abadia dos Dourados, Estado de Minas Gerais”. cantins”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.503/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.463/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1956/2009) – que “aprova o ato e Informática – (TVR 2064/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Comunicação que renova a permissão outorgada à Organização de Comunitária de Pouso Alegre a executar, pelo prazo Radiodifusão São Carlos Ltda. para explorar serviço de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de de radiodifusão sonora em frequência modulada, no radiodifusão comunitária no Município de Pouso Ale- Município de Goianésia, Estado de Goiás”. gre, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. 33728 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.533/10 e Informática – (TVR 1978/2009) – que “aprova o ato – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação que autoriza a Associação Comunitária Cultural e In- e Informática – (TVR 2082/2009) – que “aprova o ato telectual de Luziânia (ASCOCIL) a executar, pelo pra- que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço Alto Vale Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de radiodifusão comunitária no Município de Luziânia, sonora em ondas médias, no Município de Rio do Sul, Estado de Goiás”. Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.596/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.560/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação ção e Informática – (TVR 2061/2009) – que “aprova o e Informática – (TVR 2089/2009) – que “aprova o ato ato que renova a permissão outorgada à Carajás FM que outorga concessão à Estúdio Tunaporã de Comu- Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em nicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão frequência modulada, no Município de Belém, Estado sonora em onda média no município de Tunápolis, Es- do Pará”. tado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.604/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.561/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- ção e Informática – (TVR 2104/2010) – que “aprova ção e Informática – (TVR 2077/2009) – que “aprova o ato que outorga concessão à CDIN – Canal Digital o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Rio Internacional de Notícias Ltda. para explorar serviço Corrente Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de radiodifusão de sons e imagens, no Município de sonora em onda média, no Município de Santa Maria Águas da Prata, Estado de São Paulo”. da Vitória, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.572/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.608/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação ção e Informática – (TVR 2016/2009) – que “aprova e Informática – (TVR 2300/2010) – que “aprova o ato o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifu- São Valentinense a executar, pelo prazo de dez anos, são Cultural de Caldas Novas a executar, pelo prazo sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de comunitária no Município de São Valentim, Estado do radiodifusão comunitária no Município de Caldas No- Rio Grande do Sul”. vas, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.575/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.609/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação ção e Informática – (TVR 731/2008) – que “aprova o e Informática – (TVR 2297/2010) – que “aprova o ato ato que outorga permissão à Sobral & Mayrink Ltda. que autoriza a Associação Gentil Coloca de Radiodi- para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre- fusão e Cultura de Gameleira a executar, pelo prazo quência modulada, no Município de Paulicéia, Estado de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de de São Paulo”. radiodifusão comunitária no Município Gameleira de RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. Goiás, Estado de Goiás”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.579/10 RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.611/10 e Informática – (TVR 1957/2009) – que “aprova o ato – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação que autoriza a Associação Cultural Comunitária Jorge e Informática – (TVR 2295/2010) – que “aprova o ato Amado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito que autoriza a Associação Comunitária e Cultural da de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária Cidade de Fátima – BA a executar, pelo prazo de dez no Município de Cotegipe, Estado da Bahia”. anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio- RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. difusão comunitária no Município de Fátima, Estado PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.584/10 da Bahia”. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33729 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.612/10 e Informática – (TVR 2074/2009) – que “aprova o ato – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação que renova a concessão outorgada ao Sistema Thathi e Informática – (TVR 2293/2010) – que “aprova o ato de Comunicação S/C Ltda. para explorar serviço de que autoriza a Associação Solidária de Pais e Amigos radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Pessoas com Necessidades Especiais a executar, de Ribeirão Preto , Estado de São Paulo”. pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. serviço de radiodifusão comunitária no Município de PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.638/10 Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco”. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. e Informática – (TVR 1988/2009) – que “aprova o ato PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.619/10 que autoriza a Associação Comunitária Pontal do Sul e – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação Norte de Itapitanga – ASCOMP a executar, pelo prazo e Informática – (TVR 2214/2010) – que “aprova o ato de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de que renova a concessão outorgada à Fundação Bom radiodifusão comunitária no Município de Itapitanga, Jesus de Cuiabá para explorar serviço de radiodifusão Estado da Bahia”. sonora em onda média, no Município de Cuiabá, Es- RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. tado de Mato Grosso”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.642/10 RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.623/10 – e Informática – (TVR 1371/2009) – que “aprova o ato da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e que outorga permissão à Sistema Gois de Radiodifu- Informática – (TVR 2128/2010) – que “aprova o ato que são Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono- renova a concessão outorgada à Rádio Piratininga de ra em frequência modulada, no Município de Cláudia, São José dos Campos Ltda. para explorar serviço de Estado de Mato Grosso”. radiodifusão sonora em onda média, no Município de RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. São José dos Campos, Estado de São Paulo”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.647/10 RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.624/10 e Informática – (TVR 2301/2010) – que “aprova o ato – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação que autoriza a Associação de Cultura e Comunicação e Informática – (TVR 2127/2010) – que “aprova o ato de Salinopólis a executar, pelo prazo de dez anos, sem que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu- de Maringá Ltda. para explorar serviço de radiodifu- nitária no Município de Salinopólis, Estado do Pará”. são sonora em onda média, no Município de Maringá, RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. Estado do Paraná”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.662/10 RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.626/10 ção e Informática – (TVR 2091/2009) – que “aprova o – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação ato que outorga concessão à Nortão Comunicação e e Informática – (TVR 2118/2010) – que “aprova o ato Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifu- que renova a concessão outorgada à Rádio Assunção são sonora em ondas médias no Município de Nova de Jales Sociedade Ltda. para explorar serviço de ra- Mutum, Estado do Mato Grosso”. diodifusão sonora em onda média, no Município de RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. Jales, Estado de São Paulo”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.666/10 RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.631/10 e Informática – (TVR 2135/2010) – que “aprova o ato – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora e Informática – (TVR 2085/2009) – que “aprova o ato Santarritense Ltda. para explorar serviço de radiodi- que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora fusão sonora em onda média, no Município de Santa de Assis Ltda. para explorar serviço de radiodifusão Rita do Sapucaí, Estado de Minas Gerais”. sonora em onda média, no Município de Assis, Esta- RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. do de São Paulo”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.667/10 RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.632/10 e Informática – (TVR 2136/2010) – que “aprova o ato – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação que renova a concessão outorgada à Fundação Dom 33730 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Joaquim para explorar serviço de radiodifusão sono- RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. ra em ondas médias, no Município de Tefé, Estado do PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.697/10 Amazonas”. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. e Informática – (TVR 2251/2010) – que “aprova o ato PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.670/10 que renova a permissão outorgada à Rádio Meridio- – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação nal Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora e Informática – (TVR 2156/2010) – que “aprova o ato em frequência modulada, no Município de Uberaba, que renova a concessão outorgada à Sistema Norte Estado de Minas Gerais”. de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. radiodifusão de sons e imagens, no Município de Li- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.701/10 nhares, Estado do Espírito Santo”. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. e Informática – (TVR 2263/2010) – que “aprova o ato PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.679/10 que renova a permissão outorgada à Rádio Cidade de – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- Campinas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão ção e Informática – (TVR 2182/2010) – que “aprova o sonora em frequência modulada, no Município de Itu, ato que outorga permissão à FM Sertaneja de Abaré Estado de São Paulo”. Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. frequência modulada, no Município de Abaré, Estado PROJETO DE LEI Nº 4.286/04 – do Sr. Celso Russo- da Bahia”. manno – que “altera a Lei nº 7.369, de 20 de setembro RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. de 1985, que “institui salário adicional para os empre- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.680/10 gados no setor de energia elétrica, em condições de – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação periculosidade”, para tornar obrigatório o seguro contra e Informática – (TVR 2186/2010) – que “aprova o ato acidentes pessoais”. que outorga permissão à Rádio Cidade Santa Luz FM RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em PROJETO DE LEI Nº 1.090/07 – do Sr. Edmilson Va- frequência modulada, no Município de Serra do Ra- lentim – que “altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de malho, Estado da Bahia”. 1984, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.687/10 PROJETO DE LEI Nº 1.267/07 – do Sr. Vital do Rêgo – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação Filho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de execu- e Informática – (TVR 2208/2010) – que “aprova o ato ção sonora do Hino Nacional Brasileiro, pelos órgãos que renova a concessão outorgada à Sociedade Rá- públicos nas atividades que especifica”. dio Cacique de Capivari Ltda. para explorar serviço de RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Capivari, Estado de São Paulo”. PROJETO DE LEI Nº 1.695/07 – do Sr. Lobbe Neto – RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. que “dispõe sobre a obrigatoriedade de exames oftal- mológico e auditivo nas escolas de ensino fundamental PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.688/10 da rede pública”. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. e Informática – (TVR 2210/2010) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação João PROJETO DE LEI Nº 1.985/07 – do Sr. Wellington Paulo II para explorar serviço de radiodifusão sonora Fagundes – que “altera o anexo da Lei nº 5.917, de em onda média, no Município de Cachoeira Paulista, 10 de setembro de 1973, adicionando ao traçado da Estado de São Paulo”. BR-080 o trecho, desde Entroncamento BR-158 (Vila RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. Ribeirão Bonito) – Ribeirão Cascalheira, passando por PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.691/10 Alô Brasil, Canabrava do Norte, São José do Xingu, – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação até a cidade de Matupá”. e Informática – (TVR 2229/2010) – que “aprova o ato RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora PROJETO DE LEI Nº 3.729/08 – do Sr. Aelton Freitas do Amazonas Ltda. para explorar serviço de radiodifu- – que “denomina Ney Junqueira, Dr José Humberto são sonora em onda média, no Município de Manaus, Rodrigues da Cunha, Professor Mário Palmério, Ale- Estado do Amazonas”. xandre Jorge, Romes Daher, Adauto Pereira de Almeida Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33731 e Major Geraldo da Silva Viera os viadutos localizados da República de Botsuana, celebrado em Gaborone, no perímetro urbano da Cidade de Uberaba – MG”. em 11 de junho de 2009”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CAR- PROJETO DE LEI Nº 4.923/09 – do Sr. Eduardo Sciar- NEIRO. ra – que “denomina Rodovia Adão Gasparovic o trecho PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e da BR-163 referente ao Contorno Oeste da cidade de técnica legislativa. Cascavel, no Estado do Paraná” PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.720/10 RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 156/2010) – que “aprova o texto do PROJETO DE LEI Nº 5.255/09 – do Sr. Roberto Al- Acordo de Cooperação Educacional entre o Governo ves – que “confere ao Município de Taubaté estado da República Federativa do Brasil e o Governo da Re- de São Paulo, o título de “Capital Nacional da Litera- pública das Seicheles, celebrado em Victória, em 16 tura Infantil””. de setembro de 2008” RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. RELATOR: Deputado MÁRCIO MARINHO. PROJETO DE LEI Nº 1.448/07 – do Sr. Carlos Melles PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e e outros – que “altera os limites do Parque Nacional técnica legislativa. da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 200/89 – do de unidades de conservação da Serra da Canastra, Senado Federal – Itamar Franco – (PLS 198/1989) – nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho que “dispõe sobre os requisitos para o exercício dos de 2000”. cargos de diretoria e presidência do Banco Central do RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. Brasil” (Apensados: PLP 3/1991, PLP 7/1995 (Apensa- PROJETO DE LEI Nº 1.517/07 – do Sr. Carlos Melles dos: PLP 12/1995, PLP 16/1995 e PLP 33/1995), PLP e outros – que “cria a Área de Proteção Ambiental da 40/1995, PLP 108/1996, PLP 109/1996, PLP 188/2001, Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico PLP 32/2003, PLP 38/1991, PLP 67/1995 (Apensado: de unidades de conservação da Serra da Canastra, PLP 348/2006), PLP 106/1996, PLP 142/2004, PLP nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho 261/2007, PLP 262/2007 e PLP 281/2008) de 2000”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: nica legislativa deste, com emenda, do PLP 12/1995, do PLP 16/1995, do PLP 33/1995, do PLP 348/2006, URGENTE do PLP 3/1991, do PLP 38/1991, do PLP 7/1995, do PLP 40/1995, do PLP 67/1995, do PLP 106/1996, do PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.403/10 PLP 108/1996, do PLP 109/1996, do PLP 188/2001, – da Representação Brasileira no Parlamento do Mer- do PLP 32/2003, do PLP 261/2007, do PLP 262/2007, cosul. – (MSC 974/2008) – que “aprova texto do Acordo do PLP 281/2008 e do PLP 142/2004, apensados. sobre a Criação e a Implementação de um Sistema de Credenciamento de Cursos de Graduação para o PRIORIDADE Reconhecimento Regional da Qualidade Acadêmica PROJETO DE LEI Nº 6.928/02 – da Sra. Vanessa dos Respectivos Diplomas no Mercosul e Estados Grazziotin – que “cria o Estatuto para o exercício da Associados, adotado em San Miguel de Tucumán, Democracia Participativa, regulamentando a execução em 30 de junho de 2008, por meio da Decisão CMC do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Consti- nº 17/08, no âmbito da XXXV reunião do Conselho do tuição Federal”. (Apensados: PL 689/2003 (Apensa- Mercado Comum”. do: PL 1846/2007), PL 758/2003, PL 4718/2004, PL RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. 7004/2006, PL 4219/2008 (Apensado: PL 7003/2010), PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PL 4764/2009 e PL 4805/2009) técnica legislativa. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.646/10 PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do Nacional e Comissão de Relações Exteriores e de PL 689/2003, do PL 758/2003, do PL 7004/2006, do Defesa Nacional – (MSC 911/2009) – que “aprova o PL 4219/2008, do PL 4764/2009, do PL 4805/2009, do texto do Acordo de Cooperação Cultural entre o Go- PL 1846/2007, do PL 4718/2004 e do PL 7003/2010, verno da República Federativa do Brasil e o Governo apensados, com substitutivo. 33732 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE LEI Nº 947/07 – da Comissão de Le- PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 455/09 – do gislação Participativa – (SUG 115/2005) – que “alte- Sr. Osmar Serraglio – que “dispõe sobre os proces- ra o Decreto-Lei n.º 201, de 27 de fevereiro de 1967, sos eleitorais extrapenais, institui ritos processuais, adequando-o à Convenção das Nações Unidas contra altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código a Corrupção”. Eleitoral); Lei Complementar n° 64, de 18 de maio de RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. 1990 (Lei das Inelegibilidades); a Lei nº 9.504, de 30 PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- de setembro de 1997 (Lei das Eleições) e dá outras nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs- providências”. titutivo. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, PROJETO DE LEI Nº 1.572/07 – do Senado Federal Dep. Regis de Oliveira (PSC-SP), pela constitucionali- – Eduardo Azeredo – (PLS 53/2007) – que “aumenta dade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela as penas privativas de liberdade cominadas para os aprovação, com substitutivo. crimes contra a incolumidade pública descritos nos Vista conjunta aos Deputados Felipe Maia, Gerson arts. 250, 251, 260, 261, 262 e 265 do Decreto-Lei n° Peres e Mendonça Prado, em 24/03/2010. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”. (Apensados: PL 257/2007 e PL 4218/2008) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 476/09 – do RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. Sr. Luiz Paulo Vellozo Lucas – que “altera os arts. 16, PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni- 19 e 20 da Lei Complementar nº 108, de 29 de maio ca legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL de 2001, e dá outras providências”. 257/2007 e do PL 4218/2008, apensados, nos termos RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. do Substitutivo da Comissão de Segurança Pública e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- Combate ao Crime Organizado, com subemenda. nica legislativa deste, com emenda, e das Emendas da Comissão de Seguridade Social e Família. PROJETO DE LEI Nº 5.177/09 – da Comissão de Le- gislação Participativa – (SUG 101/2008) – que “altera PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 36/03 – do Sr. José a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que “Dis- Carlos Araújo – que “acrescenta o Capítulo III-B no põe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e Título II do Regimento Interno da Câmara dos De- dá outras providências””. putados, inserindo o Conselho de Ética na estrutura RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. dos Órgãos da Câmara”. (Apensados: PRC 233/2002, PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- PRC 180/2004, PRC 298/2006, PRC 303/2006, PRC nica legislativa e, no mérito, pela rejeição. 330/2006, PRC 141/2008 e PRC 142/2008) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. Vista ao Deputado Mendonça Prado, em 10/03/2010. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- Discutiram a matéria os Deputados Luiz Couto e Flávio nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do Dino, em 10/03/2010. PRC 233/2002, do PRC 180/2004, do PRC 298/2006, PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 200/01 – do do PRC 303/2006, do PRC 330/2006, do PRC 141/2008 Sr. Walter Pinheiro – que “dispõe sobre a participação e do PRC 142/2008, apensados, com substitutivo. popular no processo de elaboração do plano pluria- PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 174/09 – da Mesa nual e dos orçamentos anuais da União e dá outras Diretora da Câmara dos Deputados – que “altera os providências”. arts. 66, 82 e 87 do Regimento Interno da Câmara dos RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Deputados, modificando o horário de funcionamento PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e das sessões ordinárias do Plenário”. má técnica legislativa. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 246/05 – do PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- Sr. Celso Russomanno – que “estabelece requisitos nica legislativa e, no mérito pela aprovação. para a concessão, por instituições públicas, de finan- Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Pan- ciamento, crédito e benefícios similares”. nunzio, Colbert Martins, Efraim Filho, José Eduardo RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. Cardozo e José Genoíno, em 11/08/2009. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 184/09 – do Sr. Hugo nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Leal – que “dispõe sobre o afastamento de Deputado Trabalho, de Administração e Serviço Público. para participar em evento no exterior”. Vista ao Deputado José Genoíno, em 25/08/2009. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33733 PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 17/07 técnica legislativa. – do Sr. Neilton Mulim e outros – que “dá nova redação Vista conjunta aos Deputados José Maia Filho e Men- aos arts. 25 e 144 da Constituição Federal e acrescenta donça Prado, em 09/06/2010. artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transi- tórias”. (Apensado: PEC 275/2008) DISPOSIÇÕES ESPECIAIS RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 215/00 PARECER: pela admissibilidade desta e da PEC – do Sr. Almir Sá – que “acrescenta o inciso XVIII ao 275/2008, apensada. art. 49; modifica o § 4º e acrescenta o § 8º ambos Vista conjunta aos Deputados João Campos e José no art. 231, da Constituição Federal”. (Apensados: Genoíno, em 08/06/2010. PEC 579/2002, PEC 257/2004, PEC 275/2004, PEC PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 83/07 319/2004, PEC 156/2003, PEC 37/2007, PEC 117/2007, – do Sr. José Fernando Aparecido de Oliveira e outros PEC 411/2009, PEC 415/2009 e PEC 161/2007 (Apen- – que “acrescenta o § 4º ao art. 25 da Constituição sado: PEC 291/2008)) Federal e o art. 182-A, instituindo o plano diretor me- RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. tropolitano e sua obrigatoriedade”. PARECER: pela admissibilidade desta, com emenda, da RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PEC 579/2002, da PEC 156/2003, da PEC 257/2004, da PARECER: pela admissibilidade. PEC 275/2004, da PEC 319/2004, da PEC 37/2007, da PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 109/07 PEC 117/2007, da PEC 161/2007, da PEC 411/2009, – do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “dispõe sobre a da PEC 415/2009 e da PEC 291/2008, apensadas. supressão do art. 31, do ADCT , da Constituição Fe- deral, que trata da estatização das serventias do foro PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 286/00 judicial”. – do Sr. Nilson Pinto – que “acrescenta alínea ao inciso RELATOR: Deputado PAES LANDIM. XXXII do art. 5º da Constituição Federal”. PARECER: pela admissibilidade. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia, PARECER: pela admissibilidade, com substitutivo re- Eduardo Cunha e Silvinho Peccioli, em 18/03/2008. dacional. Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins e Silvi- PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 122/07 nho Peccioli, em 18/03/2008. – do Sr. Alfredo Kaefer – que “dá nova redação aos arts. 21 e 177 da Constituição Federal, para excluir do mo- PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 473/01 nopólio da União a construção e operação de reatores – do Sr. Antonio Carlos Pannunzio – que “dá nova nucleares para fins de geração de energia elétrica”. redação ao inciso XIV do art. 84 e ao parágrafo úni- RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. co do art. 101 da Constituição Federal”. (Apensados: PARECER: pela admissibilidade. PEC 566/2002, PEC 484/2005, PEC 342/2009, PEC Vista conjunta aos Deputados Chico Lopes e Regis de 393/2009, PEC 434/2009 e PEC 441/2009) Oliveira, em 28/10/2008. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. O Deputado Chico Lopes apresentou voto em sepa- PARECER: pela admissibilidade desta, da PEC rado em 30/10/2008. 566/2002, da PEC 484/2005, da PEC 342/2009, da (Avulso Nº 253) PEC 393/2009, da PEC 434/2009 e da PEC 441/2009, apensadas. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 186/07 Vista ao Deputado José Genoíno, em 20/04/2010. – do Sr. Décio Lima – que “acrescenta os §§ 13 e 14 ao art. 37 da Constituição Federal”. Encerrada a discussão. Adiada a votação em virtude RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. da falta de “quorum”, em 09/06/2010. PARECER: pela admissibilidade. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 317/04 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 198/07 – do Sr. Sandro Mabel e outros – que “acrescenta arti- – do Sr. André de Paula – que “acrescenta § 2º ao art. go ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 161 da Constituição Federal”. para instituir a Carreira de Administrador Municipal” RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA. PARECER: pela admissibilidade. PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Pannun- Vista ao Deputado Vicente Arruda, em 23/06/2009. zio, Colbert Martins e Silvio Costa, em 04/08/2009. (Avulso Nº 250) (Avulso Nº 255) 33734 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 295/08 eletivos, aumenta de 8 para 10 anos o mandato de – do Sr. Andre Vargas – que “altera os arts. 149, 159 e Senador, estabelece o mandato de 5 anos para todos 239 da Constituição Federal para dispor sobre o Fundo os cargos eletivos e põe fim ao instituto da reeleição Nacional do Ensino Técnico”. para os cargos do Poder Executivo”. (Apensado: PEC RELATOR: Deputado GERSON PERES. 378/2009) PARECER: pela inadmissibilidade. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 305/08 PARECER: pela admissibilidade desta e da PEC – do Sr. Pompeo de Mattos – que “altera a redação do 378/2009, apensada. caput e acrescenta § 3º ao art. 61 e altera a redação Vista ao Deputado Roberto Magalhães, em do caput do art. 64, todos da Constituição Federal, para 25/05/2010. atribuir ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 385/09 do Brasil a iniciativa de leis complementares e ordiná- – do Sr. Manoel Junior – que “acrescenta inciso V ao rias referentes à administração da justiça”. § 1º do art. 155 e inciso V ao art. 158 da Constituição RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. Federal”. PARECER: pela admissibilidade. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Vista ao Deputado Vicente Arruda, em 16/03/2010. PARECER: pela admissibilidade. Mantida a inscrição do Deputado José Genoíno, em PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 406/09 16/03/2010. – do Sr. Alfredo Kaefer – que “altera a redação do inci- Discutiram a matéria os Deputados José Genoíno, so IV do art. 158, do art. 159 e do art. 198, da Consti- Vicente Arruda, Gerson Peres e Sérgio Barradas Car- tuição Federal, para aumentar a parcela pertencente neiro. Mantidas as inscrições dos Deputados Zenaldo aos Municípios do produto da arrecadação do imposto Coutinho, Antonio Carlos Pannunzio, Flávio Dino, Bo- sobre operações relativas à circulação de mercadorias nifácio de Andrada, Maurício Rands e Marcelo Ortiz, e sobre prestações de serviços de transporte interes- em 05/05/2010. tadual e intermunicipal e de comunicação, estabele- PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 341/09 cer montante mínimo anual de recursos do Fundo de – do Sr. Regis de Oliveira – que “modifica os dispositi- Participação dos Municípios e seu aumento, e deter- vos constitucionais retirando do texto matéria que não minar que a União entregue aos Municípios parte da é constitucional”. arrecadação das contribuições sociais sobre a receita RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEI- ou o faturamento e sobre o lucro”. RO. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. PARECER: pela admissibilidade, com dois substitu- PARECER: pela admissibilidade. tivos. Vista ao Deputado José Carlos Aleluia, em Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia, 01/06/2010. Colbert Martins, Gerson Peres, Jorginho Maluly, Luiz Discutiu a matéria o Deputado João Campos, em Couto, Marcelo Itagiba, Mendonça Prado e Roberto 01/06/2010. Magalhães, em 14/07/2009. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 422/09 O Deputado Marcelo Itagiba apresentou voto em se- – do Sr. Tadeu Filippelli – que “acrescenta os arts. 97, parado em 07/08/2009. 98 e 99 ao Ato das Disposições Constitucionais Transi- PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 353/09 tórias, para desmembramento das áreas dos Municípios – do Sr. Roberto Rocha – que “altera os arts. 149, 150, do Estado de Goiás que especifica e sua incorporação 153, 155, 156, 158 e 161 da Constituição Federal”. definitiva ao território do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. PARECER: pela admissibilidade. PARECER: pela admissibilidade. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 364/09 Vista conjunta aos Deputados Efraim Filho e João – do Sr. Valtenir Pereira – que “dá nova redação ao in- Campos, em 15/12/2009. ciso XLIII, do art. 5° da Constituição Federal”. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 427/09 RELATOR: Deputado CIRO NOGUEIRA. – do Senado Federal – Lúcia Vânia – que “altera o art. PARECER: pela admissibilidade. 193 da Constituição Federal”. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 376/09 RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN- – do Sr. Ernandes Amorim – que “estabelece a coin- ZIO. cidência geral dos pleitos para todos os mandatos PARECER: pela admissibilidade. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33735 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 430/09 nos termos do Substitutivo da Comissão de Defesa do – do Sr. Celso Russomanno – que “altera a Constituição Consumidor, com emendas. Federal para dispor sobre a Polícia e Corpos de Bom- Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins, Eduardo beiros dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, Cunha e Regis de Oliveira, em 30/10/2008. confere atribuições às Guardas Municipais e dá outras O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se- providências”. (Apensado: PEC 432/2009) parado em 05/11/2008. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Durante verificação da votação de requerimento de re- PARECER: pela admissibilidade desta e da PEC tirada de pauta apresentado pelo Deputado Mendonça 432/2009, apensada. Prado, a sessão foi encerrada por falta de “quorum”, PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 449/09 em 28/04/2010. – do Sr. Mauro Nazif – que “altera o art. 40 da Consti- PROJETO DE LEI Nº 515/03 – do Sr. Jair Bolsonaro tuição Federal, para instituir a aposentadoria especial – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 4.898, de 9 de dos servidores públicos”. dezembro de 1965, que “regula o Direito de Represen- RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. tação e o processo de Responsabilidade Administrati- PARECER: pela admissibilidade. va Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade””. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 452/09 RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “altera e acresce PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- dispositivos na Seção II, do Capítulo IV, do Titulo IV da nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs- Constituição Federal”. titutivo. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se- PARECER: pela admissibilidade. parado em 04/03/2009. Vista ao Deputado Zenaldo Coutinho, em PROJETO DE LEI Nº 1.982/03 – do Sr. Eduardo Valver- 08/06/2010. de – que “regulamenta a assistência judiciária interna- cional em matéria penal, a ser prestada ou requerida TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA por autoridades brasileiras, nos casos de investigação, PROJETO DE LEI Nº 2.889/97 – do Sr. João Paulo – instrução processual e julgamento de delitos, nas hi- que “proíbe a cobrança de estacionamento nos parques póteses em que especifica, e estabelece mecanismos privativos em estabelecimentos comerciais e de pres- de prevenção e bloqueio de operações suspeitas de tação de serviços”. (Apensados: PL 1192/1999 (Apen- lavagem de dinheiro”. sados: PL 4973/2001, PL 2536/2003, PL 2573/2003 RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEI- e PL 4304/2008), PL 3351/1997, PL 3356/1997, PL RO. 3467/1997, PL 3552/1997 (Apensado: PL 5375/2005 PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade, (Apensado: PL 6061/2009)), PL 4170/2004, PL má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição des- 5420/2005, PL 6921/2006, PL 7095/2006 (Apensado: te, das Emendas da Comissão de Segurança Pública PL 6492/2009), PL 7231/2006, PL 352/2007 (Apensa- e Combate ao Crime Organizado e das Subemendas dos: PL 4471/2008 e PL 5804/2009), PL 1387/2007, PL da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa 1402/2007, PL 1406/2007, PL 2621/2007, PL 3016/2008, Nacional. PL 4242/2008, PL 4503/2008 e PL 4761/2009) PROJETO DE LEI Nº 5.140/05 – do Sr. Marcelo Barbieri RELATOR: Deputado CHICO LOPES. – que “modifica a Consolidação das Leis do Trabalho PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- para dispor sobre a execução trabalhista e a aplicação nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do do princípio da desconsideração da personalidade jurí- PL 3732/2008, do PL 4973/2001, do PL 2536/2003, do dica”. (Apensados: PL 5328/2005 e PL 870/2007) PL 2573/2003, do PL 4304/2008, do PL 3351/1997, do RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PL 3356/1997, do PL 3467/1997, do PL 3552/1997, do PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- PL 1192/1999, do PL 4170/2004, do PL 5420/2005, do nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 6921/2006, do PL 7095/2006, do PL 7231/2006, do PL 5328/2005, apensado, nos termos do Substitutivo PL 352/2007, do PL 1387/2007, do PL 1402/2007, do da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús- PL 1406/2007, do PL 2621/2007, do PL 3016/2008, do tria e Comércio; e pela constitucionalidade, juridicida- PL 4242/2008, do PL 4503/2008, do PL 4761/2009, do de, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL PL 5375/2005, do PL 6061/2009, do PL 6492/2009, 870/2007, apensado. do PL 4471/2008 e do PL 5804/2009, apensados, Vista ao Deputado Efraim Filho, em 07/05/2009. 33736 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Os Deputados Luiz Couto e Regis de Oliveira apre- PROJETO DE LEI Nº 3.622/08 – do Sr. Vital do Rêgo sentaram votos em separado. Filho – que “torna imprescritível a pretensão punitiva Adiada a votação, em virtude da falta de “quorum”, relativa a crimes hediondos”. em 11/05/2010. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- PROJETO DE LEI Nº 5.172/05 – do Sr. Celso Russo- nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs- manno – que “estabelece que as instituições de ensino titutivo. superior podem ser autorizadas a executar serviço de Vista ao Deputado Mendonça Prado, em 12/11/2009. radiodifusão comunitária”. PROJETO DE LEI Nº 3.821/08 – do Sr. Flávio Bezerra RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. – que “acresce dispositivo no parágrafo único do art. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e 33 da Lei nº 9.605, de 1998”. técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni- e Informática. ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emen- Vista ao Deputado Colbert Martins, em 01/06/2010. da. PROJETO DE LEI Nº 6.300/05 – do Sr. Celso Russo- Vista conjunta aos Deputados Luiz Couto e Márcio manno – que “altera o art. 141do Decreto-lei nº 2.848, Marinho, em 20/04/2010. de 7 de dezembro de 1940, Código Penal”. D – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. pelas Comissões: PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica PRAZO CONSTITUCIONAL legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. PROJETO DE LEI Nº 182/07 – do Sr. Takayama – que PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.891/09 – “dispoe sobre bloqueio judicial de conta bancária”. da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. Informática – (TVR 1468/2009) – que “aprova o ato que PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Ale- gria – RS a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Município de Alegria, Estado do Rio Grande do Sul”. Nº 275/07 – que “estabelece normas de segurança a RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. serem seguidas pelos estabelecimentos que especi- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e fica”. técnica legislativa. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.910/09 PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação nica legislativa do Substitutivo do Senado. e Informática – (TVR 1515/2009) – que “aprova o ato PROJETO DE LEI Nº 3.063/08 – do Sr. Edio Lopes – que autoriza a Associação de Radiodifusão Comuni- que “altera a redação do art. 282, do Decreto-Lei nº tária Liberdade FM de Catuípe a executar, pelo prazo 2.848, de 7 de dezembro de 1940”. de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. radiodifusão comunitária no Município de Catuípe, Es- PARECER: Parecer com Complementação de Voto, tado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. Dep. João Campos (PSDB – GO), pela constitucio- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, técnica legislativa. pela aprovação, com substitutivo. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.934/09 PROJETO DE LEI Nº 3.135/08 – da Sra. Manuela – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação D’ávila – que “acrescenta a alínea “m” ao inciso II do e Informática – (TVR 1437/2009) – que “aprova o ato art. 61 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de que renova a permissão outorgada à Rádio e Televisão 1940, Código Penal Brasileiro”. Columbia Ltda. para explorar serviço de radiodifusão RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. sonora em frequência modulada, no Município de Lo- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- rena, Estado de São Paulo”. nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro apresentou voto PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e em separado em 04/05/2010. técnica legislativa. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33737 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.965/09 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.185/09 da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação Informática – (TVR 1558/2009) – que “aprova o ato que e Informática – (TVR 1945/2009) – que “aprova o ato autoriza o Clube do Livro Amigos da Leitura a executar, que autoriza a Associação de Desenvolvimento Co- pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, munitário de Vila Maria a executar, pelo prazo de dez serviço de radiodifusão comunitária no Município de anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi- Três de Maio, Estado do Rio Grande do Sul”. fusão comunitária no Município de Vila Maria, Estado RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. do Rio Grande do Sul”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. técnica legislativa. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.001/09 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.375/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- e Informática – (TVR 1582/2009) – que “aprova o ato ção e Informática – (TVR 1742/2009) – que “aprova o que autoriza a Obra Social e Cultural Santo Antônio ato que outorga permissão à Web Comunicação Ltda. a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre- exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no quência modulada, no Município de Rio Novo, Estado Município de Caçapava, Estado de São Paulo”. de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. técnica legislativa. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.012/09 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.445/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1555/2009) – que “aprova o ato e Informática – (TVR 2021/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária de Ta- que autoriza a Associação de Lazer União e Cultura quari a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de de Capela de Santana a executar, pelo prazo de dez exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi- Município de Taquari, Estado do Rio Grande do Sul”. fusão comunitária no Município de Capela de Santana, RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. Estado do Rio Grande do Sul”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. técnica legislativa. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.048/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.479/10 – e Informática – (TVR 1627/2009) – que “aprova o ato da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e que renova a concessão outorgada à Rádio Miriam Informática – (TVR 1952/2009) – que “aprova o ato que Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em autoriza a Associação Rádio Comunitária HB FM 103,5 de Jequitaí-MG a executar, pelo prazo de dez anos, sem onda média, no Município de Farroupilha, Estado do direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitá- Rio Grande do Sul”. ria no Município de Jequitaí, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. técnica legislativa. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.103/09 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.516/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1681/2009) – que “aprova o ato que Informática – (TVR 2032/2009) – que “aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Bréscia de Radiodifusão outorga permissão à PASSO FUNDENSE RÁDIO-TV Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Nova Bréscia, frequência modulada, no Município de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul”. Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. técnica legislativa. 33738 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.544/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.655/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- e Informática – (TVR 2114/2010) – que “aprova o ato ção e Informática – (TVR 2326/2010) – que “aprova que autoriza a Fundação Cultural e Educativa Padre o ato que autoriza a Associação de Agentes Vida e Victor a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito Saúde de Ciríaco a executar, pelo prazo de dez anos, de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão Município de Três Pontas, Estado de Minas Gerais”. comunitária no Município de Ciríaco, Estado do Rio RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. Grande do Sul”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. técnica legislativa. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.556/10 técnica legislativa. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.657/10 e Informática – (TVR 2102/2010) – que “aprova o ato – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- que outorga concessão à Sistema Farol de Comuni- ção e Informática – (TVR 1432/2009) – que “aprova o cação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de ato que renova a permissão outorgada à Rádio Litoral sons e imagens, no Município de Curvelo, Estado de Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em Minas Gerais”. frequência modulada, no Município de Osório, Estado RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. do Rio Grande do Sul”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. técnica legislativa. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.565/10 técnica legislativa. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.675/10 e Informática – (TVR 2058/2009) – que “aprova o ato – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação que renova a permissão outorgada à Belém Radiodi- e Informática – (TVR 2173/2010) – que “aprova o ato fusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so- que outorga permissão ao Grupo Tucano de Comuni- nora em frequência modulada, no Município de Belém, cação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so- Estado do Pará”. nora em frequência modulada, no Município de Tucano, RELATOR: Deputado GERSON PERES. Estado da Bahia”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. técnica legislativa. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.585/10 técnica legislativa. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.684/10 ção e Informática – (TVR 1983/2009) – que “aprova – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação o ato que autoriza a Associação Comunitária de Difu- e Informática – (TVR 2199/2010) – que “aprova o ato são Cultural Rádio Real – FM a executar, pelo prazo que renova a concessão outorgada à Rádio Colonial de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em radiodifusão comunitária no Município de Piratininga, ondas médias, no Município de Três de Maio, Estado Estado de São Paulo”. do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado MÁRCIO FRANÇA. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. técnica legislativa. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.634/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.700/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2052/2009) – que “aprova o ato e Informática – (TVR 2259/2010) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Estância que renova a permissão outorgada à Rádio Mirante Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de São Lourenço, frequência modulada, no Município de São João da Estado de Minas Gerais”. Boa Vista, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. RELATOR: Deputado MÁRCIO FRANÇA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. técnica legislativa. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33739 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.702/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.736/10 – – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e e Informática – (TVR 2268/2010) – que “aprova o ato Informática – (TVR 2185/2010) – que “aprova o ato que que renova a permissão outorgada à Rede Triunfo de outorga permissão à FM Industrial Ltda. para explorar Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodi- serviço de radiodifusão sonora em frequência modula- fusão sonora em frequência modulada, no Município da, no Município de Uruçuca, Estado da Bahia”. de Itamaraju, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. RELATOR: Deputado MÁRCIO MARINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. técnica legislativa. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.755/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.703/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2306/2010) – que “aprova o ato e Informática – (TVR 2272/2010) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifu- que renova a permissão outorgada à Emissoras Diário são Virgílio Ribeiro a executar, pelo prazo de dez anos, da Região Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Mi- comunitária no Município de Conceição do Rio Verde, rassol, Estado de São Paulo”. Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado MÁRCIO FRANÇA. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. técnica legislativa. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.708/10 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.763/10 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- e Informática – (TVR 2284/2010) – que “aprova o ato ção e Informática – (TVR 2026/2009) – que “aprova que autoriza a Associação de Comunicação Comunitá- o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária ria São José a executar, pelo prazo de dez anos, sem Viadutense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu- direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co- nitária no Município de Anguera, Estado da Bahia”. munitária no Município de Viadutos, Estado do Rio RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. Grande do Sul”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. técnica legislativa. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.716/10 técnica legislativa. – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.780/10 e Informática – (TVR 2321/2010) – que “aprova o ato – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação que autoriza a Associação Comunitária Painfilhense e Informática – (TVR 2183/2010) – que “aprova o ato – ASCOPAN a executar, pelo prazo de dez anos, sem que outorga permissão à Sistema Arizona de Comu- direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co- nicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão munitária no Município de Paim Filho, Estado do Rio sonora em frequência modulada, no Município de São Grande do Sul”. Félix do Xingu, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. técnica legislativa. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.717/10 PRIORIDADE – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2323/2010) – que “aprova o ato PROJETO DE LEI Nº 6.129/90 – do Senado Federal – que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária FRANCISCO ROLLEMBERG – (PLS 123/1989) – que de Vicente Dutra a executar, pelo prazo de dez anos, “estabelece diretrizes para uma Política Nacional de sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão Habitação Rural e dá outras providências”. comunitária no Município de Vicente Dutra, Estado do RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. Rio Grande do Sul”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, da PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e Emenda 2 da Comissão de Desenvolvimento Urbano técnica legislativa. e das Emendas 1 a 5 da Comissão de Finanças e Tri- 33740 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 butação, com substitutivo; e pela constitucionalidade, PROJETO DE LEI Nº 412/07 – do Senado Federal – injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela Paulo Paim – (PLS 286/2006) – que “institui o Dia Na- rejeição da Emenda 1 da Comissão de Desenvolvi- cional de reflexão do “Cantando as Diferenças”” mento Urbano. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. Vista ao Deputado Sérgio Barradas Carneiro, em PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade 11/11/2008. e técnica legislativa. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro apresentou voto Vista ao Deputado Luiz Couto, em 10/04/2008. em separado em 07/04/2009. O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado em 15/04/2008. PROJETO DE LEI Nº 5.220/01 – do Senado Federal – MARIA DO CARMO ALVES – (PLS 673/1999) – que (Avulso Nº 271) “altera a redação do art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de PROJETO DE LEI Nº 3.115/08 – do Senado Federal setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), – Inácio Arruda – (PLS 69/2007) – que “institui o “Selo instituindo a Certidão Negativa de Débitos (CND), a Estatuto da Cidade”, com o objetivo de impulsionar a ser expedida por bancos de dados e cadastros, esta- implementação das ações e diretrizes contidas na Lei belecendo prazo para correção de registros inexatos nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que “regulamenta e exclusão de registro de inadimplêcia regularizada, e os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabe- instituindo a gratuidade de acesso, retificação e atuali- lece diretrizes gerais da política urbana e dá outras zação de dados requeridos pelo consumidor”. (Apen- providências””. sados: PL 3966/2000 e PL 6487/2002) RELATOR: Deputado PAULO MALUF. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela inconstitucionalidade. PARECER: constitucionalidade, injuridicidade e técnica Vista ao Deputado Chico Lopes, em 06/05/2010. legislativa deste; e pela constitucionalidade, injuridici- O Deputado Chico Lopes apresentou voto em sepa- rado em 01/06/2010. dade e má técnica legislativa do Substitutivo da Comis- são de Defesa do Consumidor, do PL 3966/2000 e do PROJETO DE LEI Nº 3.236/08 – do Senado Federal PL 6487/2002, apensados, e da Emenda apresentada – Marconi Perillo – (PLS 506/2007) – que “altera a Lei nesta Comissão. nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para PROJETO DE LEI Nº 3.003/04 – do Sr. Tadeu Filippelli determinar a manutenção preventiva das redes de – que “dispõe sobre a alteração da Lei nº 8.987, de 13 drenagem pluvial”. de fevereiro de 1995 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. técnica legislativa. Geraldo Pudim (PMDB – RJ), pela constitucionalidade, Vista conjunta aos Deputados João Campos e José juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. Genoíno, em 16/03/2010. Vista conjunta aos Deputados Bonifácio de Andrada, PROJETO DE LEI Nº 3.939/08 – do Senado Federal Luiz Couto e Silvinho Peccioli, em 03/06/2008. – Demóstenes Torres – (PLS 98/2004) – que “revoga O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado o § 4º do art. 600 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de ou- em 01/04/2009. tubro de 1941 – Código de Processo Penal, para não PROJETO DE LEI Nº 7.029/06 – do Poder Executivo – mais permitir que o apelante apresente as razões do (AV 489/2006) – que “acresce dispositivos ao art. 22 da recurso de apelação diretamente na instância supe- Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dispor rior”. (Apensado: PL 2633/2007) sobre registro e fracionamento de medicamentos para RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. dispensação, e dá outras providências”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. nica legislativa deste, com emenda, e do PL 2.633/2007, PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e apensado, e, no mérito, pela aprovação. técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão Vista conjunta aos Deputados Geraldo Pudim e José de Defesa do Consumidor, do Substitutivo da Comis- Eduardo Cardozo, em 23/03/2010. são de Desenvolvimento Economico, Indústria e Co- O Deputado Geraldo Pudim apresentou voto em se- mércio e do Substitutivo da Comissão de Seguridade parado em 30/03/2010. Social e Família. Feita a verificação da votação, a sessão foi encerrada Vista ao Deputado Regis de Oliveira, em 08/06/2010. por falta de “quorum”, nos dias 06 e 07/07/2010. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33741 PROJETO DE LEI Nº 4.413/08 – do Poder Executivo Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, – que “regulamenta o exercício da Arquitetura e Ur- com subemenda. banismo, cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo PROJETO DE LEI Nº 5.696/01 – do Sr. Pedro Fernan- do Brasil – CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e des – que “altera o § 2º, do art. 3º, da Lei nº 9.099, de Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal, e dá 26 de setembro de 1995, faculta a aplicação do rito outras providências”. sumaríssimo da referida Lei às causas que especifica RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. e dá outras providências”. (Apensados: PL 599/2003 PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e e PL 1415/2003 (Apensado: PL 1690/2007)) técnica legislativa deste, com emenda, das Emendas RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. da Comissão de Finanças e Tributação, e das Emen- PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade, das e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste, do Administração e e Serviço Público, com subemenda; PL 599/2003, do PL 1415/2003 e do PL 1690/2007, e pela antirregimentalidade da Emenda apresentada apensados. nesta Comissão. Vista ao Deputado Geraldo Pudim, em 28/10/2008. PROJETO DE LEI Nº 6.127/09 – do Senado Federal O Deputado Geraldo Pudim apresentou voto em se- – Cristovam Buarque – (PLS 392/2008) – que “inclui, parado em 11/11/2008. entre os servidores que desenvolvem atividades exclu- PROJETO DE LEI Nº 6.963/02 – do Sr. Antonio Carlos sivas de Estado, os servidores do Plano de Carreira e Mendes Thame – que “institui diretriz sobre a obrigato- Cargos da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia riedade de implantação de programas de racionalização e Estatística (IBGE)”. do uso da água”. (Apensado: PL 7345/2002) RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN- PARECER: Parecer com Complementação de Voto, ZIO. Dep. Arnaldo Faria de Sá (PTB – SP), pela constitucio- PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. nalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com Antonio Carlos Pannunzio (PSDB – SP), pela constitu- substitutivo; e pela antirregimentalidade das emendas cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, apresentadas nesta Comissão. pela aprovação deste, do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA PL 7345/2002, apensado, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 2.808/97 – do Sr. Jair Bolsonaro Vista ao Deputado Luiz Couto, em 06/05/2010. – que “altera o art. 83 da Lei nº 8.069, de 13 de julho PROJETO DE LEI Nº 544/03 – do Sr. Nelson Mar- de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do quezelli – que “dispõe sobre a prática da drenagem Adolescente, e dá outras providências””. (Apensados: linfática manual nos hospitais públicos, contratados, PL 1596/2003 e PL 6081/2005) conveniados e cadastrados do Sistema Único de Saú- RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. de – SUS “. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- RELATOR: Deputado NELSON TRAD. nica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de PARECER: pela inconstitucionalidade. Seguridade Social e Família, com subemenda, do PL Vista ao Deputado Ricardo Barros, em 16/04/2009. 1596/2003 e do PL 6081/2005, apensados. O Deputado Arnaldo Faria de Sá apresentou voto em Vista conjunta aos Deputados Chico Lopes e Mendon- separado em 25/05/2010. ça Prado, em 12/03/2009. PROJETO DE LEI Nº 721/03 – do Sr. Tadeu Filippelli O Deputado José Eduardo Cardozo apresentou voto – que “altera a redação do art. 16 e respectivo § 1º, da em separado em 02/04/2009. Lei nº 7. 827, de 27 de setembro de 1989”. PROJETO DE LEI Nº 2.179/99 – do Sr. Arnaldo Faria RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. de Sá – que “prevê a elaboração e a aprovação de PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) como requisi- nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão tos prévios para a implantação de estabelecimentos de Finanças e Tributação. comerciais de grande porte em áreas urbanas”. Vista conjunta aos Deputados Luiz Couto e Silvinho RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. Peccioli, em 16/12/2008. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROJETO DE LEI Nº 1.408/03 – da Sra. Lúcia Braga – técnica legislativa deste e dos Substitutivos da Comis- que “estabelece para idosos a partir de sessenta e cinco são de Desenvolvimento Urbano e da Comissão de anos vantagem na compra de passagem em transpor- 33742 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 te rodoviário intermunicipal e interestadual”. (Apensa- termos do Substitutivo da Comissão de Seguridade dos: PL 1758/2003, PL 2722/2003, PL 2879/2004, PL Social e Família, com subemenda. 2907/2004, PL 3528/2004 e PL 5132/2005) Vista ao Deputado Luiz Couto, em 28/04/2010. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PROJETO DE LEI Nº 4.875/05 – do Sr. Wladimir Cos- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- ta – que “acrescenta a alínea “j”, ao art. 4º, da Lei nº nica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de 4.898, de 9 de dezembro de 1965, que regula o direito Seguridade Social e Família, do PL 1758/2003, do PL de representação e o processo de responsabilidade 2722/2003, do PL 2879/2004, do PL 2907/2004, do PL administrativa civil e penal, nos casos de abuso de 3528/2004 e do PL 5132/2005, apensados. autoridade”. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 24/06/2009. RELATOR: Deputado WILSON SANTIAGO. PROJETO DE LEI Nº 1.685/03 – da Sra. Laura Carnei- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- ro – que “dispõe sobre o reconhecimento da profissão nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. de Guarda-vidas”. (Apensado: PL 4676/2004) Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia, RELATOR: Deputado AROLDE DE OLIVEIRA. João Campos, Mendonça Prado e Sérgio Barradas PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- Carneiro, em 02/04/2009. nica legislativa deste, das Emendas e do Substitutivo Os Deputados Celso Russomanno e Sandra Rosado da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço apresentaram votos em separado. Público e do PL 4676/2004, apensado. PROJETO DE LEI Nº 5.062/05 – do Sr. Wladimir Cos- PROJETO DE LEI Nº 3.069/04 – do Sr. Geraldo Re- ta – que “dispõe sobre a sujeição da OAB ao controle sende – que “dispõe sobre atendimento diferenciado externo”. à mulher chefe de família nos programas habitacionais RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. populares, e dá outras providências”. PARECER: pela inconstitucionalidade. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- PROJETO DE LEI Nº 5.487/05 – do Sr. Clóvis Fecury nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão – que “determina aos estabelecimentos de saúde pri- de Desenvolvimento Urbano. vados a colocação de placas informativas sobre os Vista ao Deputado João Campos, em 16/03/2010. planos de saúde conveniados”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. PROJETO DE LEI Nº 3.730/04 – do Sr. Lobbe Neto PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de distribuição nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão gratuita de protetor solar, pelo Sistema Único de Saú- de – SUS” (Apensado: PL 3818/2004 (Apensado: PL de Defesa do Consumidor. 4884/2005)) PROJETO DE LEI Nº 5.602/05 – do Sr. Celso Russo- RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. manno – que “acresce o inciso XV ao art. 30 da Lei nº PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni- 8.935, de 18 de novembro de 1994”. ca legislativa deste, com substitutivo, do PL 3.818/2004, RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. com substitutivo, do PL 4.884/2005, com substitutivo, PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- e do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs- Família, com subemenda substitutiva; e pela inconstitu- titutivo. cionalidade do Substitutivo da Comissão de Trabalho, PROJETO DE LEI Nº 5.605/05 – da Sra. Gorete Perei- de Administração e Serviço Público. ra – que “acrescenta artigo à Consolidação das Leis Concedido prazo ao relator, nos termos do art. 57, XI, do Trabalho, para dispor sobre a aplicação de multas do Regimento lnterno, em 09/06/2010. trabalhistas a entidades filantrópicas que dependem PROJETO DE LEI Nº 4.097/04 – do Sr. Zenaldo Cou- da transferência de recursos públicos”. tinho – que “dispõe sobre as condições para a reali- RELATOR: Deputado ARACELY DE PAULA. zação e análise de exames genéticos em seres hu- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- manos”. (Apensado: PL 1497/2007 (Apensado: PL nica legislativa deste e da Emenda da Comissão de 1505/2007)) Trabalho, de Administração e Serviço Público. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins e Luiz PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- Couto, em 05/08/2009. nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado PL 1497/2007 e do PL 1505/2007, apensados, nos em 24/09/2009. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33743 PROJETO DE LEI Nº 6.161/05 – do Sr. Jair Bolsona- Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime ro – que “revoga o § 2º, do art. 5º da Lei nº 10.826, de Organizado, com subemendas. 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, PROJETO DE LEI Nº 361/07 – do Sr. João Campos – posse e comercialização de armas de fogo e munição, que “dispõe sobre suspensão de prazos processuais sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define em caso de advogada que deu á luz”. crimes e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SOLANGE AMARAL. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e Dep. Solange Amaral (DEM – RJ), pela constitucio- técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, da Comissão de Segurança Pública e Combate ao pela aprovação. Crime Organizado. Vista ao Deputado Antonio Carlos Biscaia, em O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado 26/03/2008. em 04/12/2009. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se- PROJETO DE LEI Nº 6.479/06 – do Sr. Zequinha Ma- parado em 07/07/2009. rinho – que “”Altera os limites do Parque Nacional da PROJETO DE LEI Nº 441/07 – da Sra. Sandra Ro- Serra do Pardo”” sado – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 da Lei RELATOR: Deputado GERSON PERES. nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, estabelecendo PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- como equipamento obrigatório dos veículos que men- nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de ciona, as barras laterais de proteção”. (Apensado: PL Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. 3695/2008) PROJETO DE LEI Nº 6.790/06 – do Sr. Celso Russo- RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. manno – que “dispõe sobre a prescrição nos crimes PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores”. técnica legislativa deste, com emendas, das Emen- RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. das da Comissão de Viação e Transportes e do PL PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- 3695/2008, apensado. nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins e Luiz com substitutivo; e pela rejeição do Substitutivo da Couto, em 15/07/2009. Comissão de Segurança Pública e Combate ao Cri- (Avulso Nº 951) me Organizado. PROJETO DE LEI Nº 491/07 – do Sr. Aelton Freitas – PROJETO DE LEI Nº 28/07 – do Sr. Edinho Bez – que que “altera o inciso IV do art. 5º da Lei nº 7.827, de 27 “altera a Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, para de setembro de 1989, incluindo, na região do semi-árido, prorrogar a vigência das sanções relativas ao descum- os municípios do Estado de Minas Gerais inseridos na primento da Lei de Responsabilidade Fiscal”. área de atuação da Agência de Desenvolvimento do RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. Nordeste (ADENE)”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e Vista conjunta aos Deputados José Maia Filho, Pastor técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo a Manoel Ferreira e Regis de Oliveira, em 30/06/2009. Comissão de Finanças e Tributação, e pela injuridicida- O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se- de da Emenda da Comissão da Amazônia, Integração parado em 07/07/2009. Nacional e Desenvolvimento Regional e do Substitutivo PROJETO DE LEI Nº 353/07 – do Sr. Laerte Bessa – da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús- que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, tria e Comércio. regulando o porte de arma funcional dos integrantes PROJETO DE LEI Nº 730/07 – do Sr. Carlos Eduardo dos órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 Cadoca – que “altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro da Constituição Federal, e permitindo a doação de ar- de 1986, para disciplinar a oferta de bilhetes aéreos mas de fogo, acessórios e munição apreendidas para com tarifas promocionais”. as polícias civil, federal e militar, visando o combate RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA. ao crime e dá outras providências”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. nica legislativa deste e das Emendas das Comissões PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e de Defesa do Consumidor e de Viação e Transportes, técnica legislativa deste, nos termos das emendas da com subemendas. 33744 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE LEI Nº 731/07 – do Sr. Antonio Carlos PROJETO DE LEI Nº 2.333/07 – do Sr. Praciano – que Pannunzio – que “acrescenta parágrafo único ao art. “altera a Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992”. 9º da Lei nº 8.078 – Código de Defesa do Consumidor, RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. de 11 de setembro de 1990”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROJETO DE LEI Nº 2.466/07 – do Sr. Ilderlei Cordei- técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo ro – que “dispõe sobre o valor das multas aplicáveis a da Comissão de Defesa do Consumidor, com sube- infrações ambientais em propriedades rurais”. mendas. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PROJETO DE LEI Nº 1.018/07 – do Sr. Celso Russo- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- manno – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 7.102, nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de 20 de junho de 1983, para dispor sobre a renova- de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, ção da frota de veículos das empresas particulares com subemenda. que exploram serviços de vigilância e de transportes PROJETO DE LEI Nº 2.508/07 – do Sr. Mauro Nazif de valores”. – que “autoriza o Poder Executivo a Criar o Conselho RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. Federal de Pedagogia e os Conselhos Regionais de PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- Pedagogia”. nica legislativa deste, com emenda, e das emendas da RELATORA: Deputada MARIA LÚCIA CARDOSO. Comissão de Viação e Transportes; e pela antirregimen- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e talidade da emenda apresentada nesta Comissão. técnica legislativa. PROJETO DE LEI Nº 1.786/07 – do Sr. Edmilson Va- PROJETO DE LEI Nº 2.781/08 – do Sr. Walter Brito lentim – que “dispõe sobre a reintegração no emprego Neto – que “regulamenta o exercício profissional da dos funcionários da Dataprev, Empresa de Tecnolo- grafologia e determina outras providências”. (Apensa- gia e Informações da Previdência Social, em exercí- do: PL 3733/2008) cio nos postos do INSS (Instituto Nacional de Seguro RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. Social)”. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. nica legislativa deste e do PL 3733/2008, apensado, PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e nos termos do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. técnica legislativa. PROJETO DE LEI Nº 2.945/08 – do Sr. Carlos Bezer- PROJETO DE LEI Nº 1.876/07 – do Sr. Geraldo Re- ra – que “altera o art. 15 do Código Civil”. (Apensado: sende – que “torna obrigatória construção de área PL 3208/2008) destinada à prática desportiva nos estabelecimentos RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. de ensino fundamental e médio, da rede pública e pri- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- vada, em todo o território nacional”. nica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste e pela RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. aprovação do PL 3208/2008, apensado. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e Vista ao Deputado Eduardo Cunha, em 09/12/2008. técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Turismo e Desporto. PROJETO DE LEI Nº 2.986/08 – do Sr. Vinicius Carva- lho – que “veda a inscrição de nome de consumidor de PROJETO DE LEI Nº 2.291/07 – do Sr. Eliene Lima – serviço público em cadastro de restrição ao crédito”. que “torna obrigatória a inclusão de substância amar- RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. ga nos produtos que menciona e dá outras providên- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- cias”. nica legislativa deste e das Emendas da Comissão de RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. Defesa do Consumidor, com subemenda. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROJETO DE LEI Nº 3.079/08 – do Sr. Chico Lopes técnica legislativa. – que “estabelece obrigatoriedade de divulgação de PROJETO DE LEI Nº 2.332/07 – do Sr. Praciano – que normas de segurança no transporte terrestre e aqua- “altera a Lei nº 9.807, de 13 de julho 1999”. viário de passageiros”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PARECER: pela inconstitucionalidade deste e do Subs- técnica legislativa. titutivo da Comissão de Viação e Transportes. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33745 PROJETO DE LEI Nº 3.161/08 – do Sr. Antonio Car- PROJETO DE LEI Nº 3.833/08 – do Sr. Valdir Colatto – los Biscaia – que “acrescenta parágrafos ao art. 293 que “altera a Lei nº 7.408 de 25 de novembro de 1985, da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código para dispor sobre a tolerância máxima sobre limites de de Processo Civil, disciplinando a cobrança de juros peso dos veículos de carga”. progressivos e dá outras providências”. (Apensado: RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN- PL 3184/2008) ZIO. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc- PARECER: inconstitucionalidade, injuridicidade, técni- nica legislativa deste, nos termos do Substitutivo da Co- ca legislativa e, no mérito, pela rejeição deste; e pela missão de Viação e Transportes, com subemenda. constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, Vista ao Deputado Luiz Couto, em 23/03/2010. no mérito, pela aprovação do PL 3184/2008, apensa- do, com emenda. PROJETO DE LEI Nº 3.912/08 – do Sr. Bernardo Aris- O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado ton – que “acrescenta dispositivo ao artigo 312 do De- em 04/05/2010. creto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. PROJETO DE LEI Nº 3.377/08 – do Sr. Carlos Souza RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. – que “acrescenta artigo à Lei nº 7.347, de 24 de julho PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- de 1985 – Lei da Ação Civil Pública, para estabelecer nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. prazo prescricional”. Vista conjunta aos Deputados José Genoíno e Luiz RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- Couto, em 28/05/2009. nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 4.082/08 – do Sr. Walter Brito Neto Vista ao Deputado Luiz Couto, em 07/05/2009. – que “dá nova redação ao art. 5º da Lei nº 10.406, de O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado 10 de janeiro de 2002, que “Institui o Código Civil””. em 04/06/2009. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 3.378/08 – do Sr. Antonio Paloc- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- ci – que “dispõe sobre a alteração do artigo 20 da Lei nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Federal n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, visando Vista ao Deputado Roberto Magalhães, em garantir a liberdade de expressão e informação”. 22/10/2009. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PROJETO DE LEI Nº 4.367/08 – da Sra. Elcione Barba- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica lho – que “estabelece que o namoro configura relação legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. íntima de afeto para os efeitos da Lei 11.340, de 7 de Vista ao Deputado Regis de Oliveira, em 28/04/2009. Agosto de 2006 – Lei Maria da Penha”. Encerrada a discussão, em 05/05/2009. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 3.545/08 – do Sr. Eduardo Cunha PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e – que “cria o programa de incentivo ao atendimento técnica legislativa. voluntário para alunos com deficiência no aprendiza- PROJETO DE LEI Nº 4.731/09 – da Sra. Luciana Cos- do escolar”. ta – que “cria a “identidade odontológica””. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, nos termos das emendas da PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- Comissão de Educação e Cultura. nica legislativa e, no mérito, pela rejeição. Vista ao Deputado Antonio Carlos Biscaia, em PROJETO DE LEI Nº 5.023/09 – do Sr. Paulo Rober- 12/11/2009. to – que “revoga o parágrafo único do art.147 do Có- PROJETO DE LEI Nº 3.743/08 – do Sr. Paulo Rubem digo Penal”. Santiago – que “acrescenta parágrafo único ao art. RELATOR: Deputado GEORGE HILTON. 201 da Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- institui o Código de Processo Civil”. (Apensado: PL nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs- 5585/2009) titutivo. RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ. Vista conjunta aos Deputados Regis de Oliveira e Sér- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- gio Barradas Carneiro, em 25/05/2010. nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do Os Deputados Regis de Oliveira e Wilson Santiago PL 5585/2009, apensado, com substitutivo. apresentaram votos em separado. 33746 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE LEI Nº 5.428/09 – do Sr. Valdir Colatto AVISOS – que “institui o Dia Nacional da Cachaça”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO. PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e EMENDAS (5 SESSÕES) técnica legislativa. DECURSO: 2ª SESSÃO Vista ao Deputado Arnaldo Faria de Sá, em ÚLTIMA SESSÃO: 19-07-10 30/06/2010. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.634/09 – do Sr. Henrique Afonso – que “institui o “Dia dos Irmãos” a ser come- AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- morado anualmente, no segundo domingo do mês RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS de julho”. DESTA COMISSÃO RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici- técnica legislativa. dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 6.350/09 – da Sra. Perpétua PROJETO DE LEI Nº 1.311/07 – do Sr. Luiz Carlos Almeida – que “inscreve o nome do grupo “Seringuei- Hauly – que “estabelece penalidades pelo descumpri- ros Soldados da Borracha” no Livro dos Heróis da mento da Lei nº 9.755, de 16 de dezembro de 1998 e Pátria”. dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e PROJETO DE LEI Nº 3.752/08 – da Sra. Vanessa técnica legislativa. Grazziotin – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de PROJETO DE LEI Nº 6.438/09 – do Sr. Vital do Rêgo presença de farmacêutico nas unidades de saúde do Filho – que “acrescenta dispositivo na Lei nº 5.869, Sistema Único de Saúde (SUS)”. de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, RELATOR: Deputado ERNANDES AMORIM. para exigir depósito prévio para interposição do recur- PROJETO DE LEI Nº 4.681/09 – do Sr. Capitão As- so de apelação”. sumção – que “altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- julho de 1969, acrescentando o art. 11-A, prevendo o nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs- afastamento para acompanhar cônjuge para os poli- titutivo. ciais militares e bombeiros militares”. Os Deputados Mendonça Prado e Paes Landim apre- RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO. sentaram votos em separado. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-10 PROJETO DE LEI Nº 6.498/09 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “institui o ano de 2011 como o Ano da Holanda no Brasil”. Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida- técnica legislativa. de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 6.532/09 – do Sr. Lobbe Neto – PROJETO DE LEI Nº 4.751/09 – do Poder Executivo que “confere ao Município de São Carlos, no Estado – que “assegura validade nacional à Carteira de Iden- de São Paulo, o título de “Capital Nacional da Tecno- tidade expedida pelo Ministério da Defesa”. logia””. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PROJETO DE LEI Nº 7.431/10 – do Sr. Carlos Bezer- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e ra – que “dispõe sobre averbação de informações de técnica legislativa. ações judiciais sobre bens imóveis”. PROJETO DE LEI Nº 7.107/10 – do Sr. Flávio Dino – RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA. que “altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici- de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. dade (art. 54, I): PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc- PROJETO DE LEI Nº 7.375/06 – do Senado Fede- nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. ral – Eduardo Azeredo – (PLS 16/2004) – que “altera Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33747 a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, para tornar Substitutivo (Art. 119, II e §1º) obrigatória a colocação de advertência nas embala- gens de bebida”. (Apensado: PL 3418/2000 (Apensa- AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- dos: PL 3876/2000, PL 3807/2000 (Apensados: PL RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS 7043/2002 e PL 7468/2002), PL 132/2003, PL 393/2003, DESTA COMISSÃO PL 1541/2003, PL 1817/2003, PL 2302/2003 (Apen- A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici- sado: PL 3679/2004), PL 2406/2003, PL 4624/2004 e dade (art. 54, I): PL 5922/2005)) PROJETO DE LEI Nº 910/07 – da Sra. Sandra Rosado RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. – que “dispõe sobre a obrigatoriedade dos laboratórios PROJETO DE LEI Nº 4.251/08 – do Senado Fede- farmacêuticos em procederem a diferenciação tátil nos ral– Gerson Camata – (PLS 35/2004) – que “alte- recipientes dos medicamentos injetáveis que possam ra a Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, para causar a morte e dá outras providências”. incluir novas hipóteses de aplicação de sanções RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. aos infratores que exercem atividades relativas à indústria de petróleo e ao abastecimento nacional COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR de combustíveis”. (Apensados: PL 1509/2007 e PL REUNIÃO ORDINÁRIA 5158/2009) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. LOCAL: Anexo II, Plenário 08 PROJETO DE LEI Nº 5.077/09 – do Sr. Silvio Torres HORÁRIO: 10h – que “dispõe sobre o empregador rural e dá outras A – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva providências”. pelas Comissões: RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PRIORIDADE PROJETO DE LEI Nº 5.260/09 – do Sr. Dr. Talmir – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de PROJETO DE LEI Nº 4.398/98 – do Senado Federal 1990, para proibir o estabelecimento de cláusulas – Julio Campos – (PLS 325/1995) – que “altera a Lei contratuais que obriguem a fidelização do consumi- nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe so- dor, a estipulação de prazos mínimos de vigência e bre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os me- o pagamento de multas em caso de cancelamento dicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e antecipado de contratos de prestação de serviços”. correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, (Apensado: PL 5879/2009) e dá outras providências”. (Apensados: PL 576/1995 RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. (Apensados: PL 814/1995, PL 1324/1995 (Apensa- PROJETO DE LEI Nº 6.167/09 – do Sr. Andre Vargas do: PL 3630/2008), PL 3122/1997, PL 3650/1997 e – que “denomina Rodovia Cecílio do Rego Almeida o PL 4078/1998), PL 2706/2000, PL 3060/2000, PL trecho da BR-277 entre as cidades de Paranaguá e 3084/2000, PL 974/2007 e PL 6107/2009) Curitiba, no Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado IVAN VALENTE. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação deste e dos PLs nºs PROJETO DE LEI Nº 6.473/09 – do Sr. Jaime Martins 814/1995, 3.122/1997, 576/1995, 2.706/2000, – que “altera o Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem- 3.060/2000, 974/2007 e 6.107/2009, apensados, com bro de 1973, para incluir novos trechos ferroviários na substitutivo, e pela rejeição dos PLs nºs 1.324/1995, Relação Descritiva das Ferrovias do Plano Nacional 3.650/1997, 4.078/1998, 3.630/2008 e 3.084/2000, de Viação”. apensados, e das Emendas nºs 1/1997, 2/1997, RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. 3/1997, 4/1997, 5/1997, 6/1997, 7/1997, 8/1997, 9/1997, 10/1997, 11/1997 e 12/1997, apresentadas PROJETO DE LEI Nº 6.727/10 – do Sr. Pedro Fernan- ao PL nº 3.650/1997. des – que “denomina “Avenida Prefeito Francisco Al- O Deputado Walter Ihoshi apresentou voto em sepa- ves Andrade” o trecho da BR-135, compreendido entre rado em 06/07/2010. os quilômetros 374,5 e 379,7 na travessia urbana no município de São Domingos do Maranhão, Estado do PROJETO DE LEI Nº 7.476/06 – do Poder Executivo Maranhão, e dá outras providências”. – que “dispõe sobre as prescrições médicas e odonto- RELATOR: Deputado AUGUSTO FARIAS. lógicas, em garantia do princípio da transparência e do 33748 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 direito do consumidor de medicamentos à informação”. PROJETO DE LEI Nº 6.840/10 – do Sr. Capitão As- (Apensados: PL 850/2007 e PL 4365/2008) sumção – que “inclui dispositivo na Lei nº 8.078, de RELATOR: Deputado VINICIUS CARVALHO. 11 de setembro de 1990, no que concerne a escolha PARECER: pela rejeição deste e dos PLs nºs 850/2007 pelo consumidor do banco para pagamento de suas e 4.365/2008, apensados. faturas”. Vista ao Deputado Leo Alcântara, em 23/06/2010. RELATOR: Deputado EDUARDO DA FONTE. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA Vista ao Deputado Walter Ihoshi, em 16/06/2010. PROJETO DE LEI Nº 7.140/02 – do Sr. Lincoln Portela REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – que “altera o Código de Defesa do Consumidor de for- ma a garantir o acesso gratuito dos consumidores aos AUDIÊNCIA PÚBLICA serviços de atendimento”. (Apensados: PL 518/2003, LOCAL: A Definir PL 743/2003, PL 1838/2003 e PL 2038/2003) HORÁRIO: 14h RELATOR: Deputado CARLOS SAMPAIO. A – Audiência Pública: PARECER: pela aprovação deste e dos PLs nºs “DISCUTIR OS CRITÉRIOS DO REAJUSTE TARIFÁ- 518/2003, 743/2003, 1.838/2003 e 2.038/2003, apen- RIO ANUAL DE 2010 DAS TARIFAS DA COMPANHIA sados, nos termos do Substitutivo da CDEIC, com 2 ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO – CELPE, CAOM- subemendas, e pela rejeição das emendas 1/2007 e PANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ – COELCE, A VI- 2/2007 apresentadas ao PL nº 7.140/2002. GORAR A PARTIR DE 22 E 29 D EABRIL DE 2010, Vista ao Deputado Leo Alcântara, em 30/06/2010. E DE OUTRAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA DO PROJETO DE LEI Nº 2.974/08 – do Sr. Lira Maia – que PAÍS” “altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que Requerimento n.º 228/2010 – Dep. Eduardo da Fonte “Dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica”, R8uerimento n.º 248/2010 – Dep. Chico Lopes para tratar da franquia de bagagem”. RELATOR: Deputado EDSON APARECIDO. Convidado PARECER: pela rejeição deste. NELSON JOSÉ HÜBNER MOREIRA Vista ao Deputado Roberto Britto, em 30/06/2010. Diretor Geral da Agência Nacional de Energia Elétri- PROJETO DE LEI Nº 3.982/08 – da Sra. Elcione Barba- ca – ANEEL lho – que “determina que o contrato de arrendamento LUIZ ANTÔNIO CIARLINI mercantil seja descaracterizado quando ocorrer paga- Presidente da Companhia Energética de Pernambu- mento antecipado do valor residual garantido”. co – CELPE RELATOR: Deputado VINICIUS CARVALHO. ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOS PARECER: pela rejeição deste, e da Emenda 1/2008 Procurador-Geral do Ministério Público Federal – da CDC. MPF Vista conjunta aos Deputados Dr. Nechar, Nilmar Ruiz Ministro UBIRATAN AGUIAR e Vital do Rêgo Filho, em 09/06/2010. Presidente do Tribunal de Contas da União – TCU PROJETO DE LEI Nº 6.064/09 – do Sr. Vital do Rêgo ABEL ROCHINHA Filho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de constar Presidente da Companhia Energética do Ceará – CO- ELCE informação, em cardápios e cartazes de bares, restau- MARIA INÊS DOLCI rantes, lanchonetes e similares, sobre o teor etílico das Coordenadora Jurídica da Associação Brasileira de bebidas alcoólicas oferecidas ao consumidor”. Defesa do Consumidor – Pró Teste RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. SEZIFREDO PAZ JORGE COUTO PARECER: pela rejeição. Presidente do Fórum Nacional das Entidades Civis de PROJETO DE LEI Nº 6.236/09 – do Sr. Vital do Rêgo Defesa do Consumidor Filho – que “dispõe sobre o Imposto sobre Operações RICARDO MORISHITA WADA de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Valores Mobiliários – IOF”. Consumidor do Ministério da Justiça – DPDC/MJ RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. JOSÉ ROBERTO BEZERRA DE MEDEIROS PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Presidente da Companhia Energética do Rio Grande Vista ao Deputado Leo Alcântara, em 16/06/2010. do Norte – COSERN Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33749 AVISOS COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) REUNIÃO ORDINÁRIA DECURSO: 1ª SESSÃO LOCAL: Anexo II, Plenário 05 ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-10 HORÁRIO: 09h Substitutivo (Art. 119, II e §1º) A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS PROJETO DE LEI Nº 612/07 – do Sr. Flávio Bezerra DESTA COMISSÃO – que “dispõe sobre o uso de sacolas plásticas bio- degradáveis para acondicionamento de produtos e PROJETO DE LEI Nº 5.845/09 – do Sr. William Woo mercadorias a serem utilizadas nos estabelecimen- – que “dispõe sobre a comercialização controlada do tos comerciais em todo território nacional”. (Apen- “ÁLCOOL 70º” (ação bactericida por conter 70% de sados: PL 847/2007, PL 1819/2007, PL 1877/2007, água e 30% de água deionizada) pelas redes de far- PL 2248/2007, PL 2923/2008, PL 3017/2008, PL mácias do País”. 3172/2008, PL 3241/2008, PL 4313/2008 (Apensa- RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES do: PL 5984/2009), PL 4834/2009, PL 4916/2009, PL THAME. 5633/2009, PL 5698/2009 e PL 6978/2010) DECURSO: 5ª SESSÃO RELATOR: Deputado LEANDRO SAMPAIO. ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-10 PARECER: pela aprovação deste, do PL 847/2007, do Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PL 1819/2007, do PL 1877/2007, do PL 2248/2007, do PL 2923/2008, do PL 3017/2008, do PL 3172/2008, do PROJETO DE LEI Nº 6.170/09 – do Sr. Edmar Moreira PL 3241/2008, do PL 4313/2008, do PL 4834/2009, do – que “dispõe sobre a regulamentação, o comércio de PL 4916/2009, do PL 5698/2009, do PL 6978/2010, e jogos eletrônicos e jogos de interpretação e dá outras do PL 5984/2009, apensados, com substitutivo, e pela providências”. rejeição do PL 5633/2009, apensado. RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT. Vista ao Deputado Renato Molling, em 05/11/2008. O Deputado Renato Molling apresentou voto em se- PROJETO DE LEI Nº 6.455/09 – do Sr. Edmar Moreira parado em 13/11/2008. – que “estabelece obrigação para a venda de passa- gens de transporte coletivo interestadual”. B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA. PROJETO DE LEI Nº 7.454/10 – do Sr. Vital do Rêgo PRIORIDADE Filho – que “altera a Lei nº Lei 8.078, de 11 de setembro PROJETO DE LEI Nº 6.607/09 – do Senado Federal– de 1990, que institui o Código de Defesa do Consumi- Marcelo Crivella – (PLS 159/2003) – que “determina dor, para definir regras sobre a oferta e apresentação a concessão de auxílio alimentação aos trabalhado- de produtos ou serviços”. res de empresas prestadoras de serviços terceiriza- RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO. dos, reguladas por Enunciado do Tribunal Superior do PROJETO DE LEI Nº 7.480/10 – do Sr. Eliene Lima – Trabalho”. que “altera o art. 36 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro RELATOR: Deputado LAUREZ MOREIRA. de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor PARECER: pela aprovação deste e da Emenda nº 1/2010 apresentada ao projeto na Comissão. e dá outras providências”. Vista ao Deputado Guilherme Campos, em RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. 23/06/2010. PROJETO DE LEI Nº 7.501/10 – do Sr. Colbert Mar- O Deputado Guilherme Campos apresentou voto em tins – que “obriga os Conselhos Fiscais de Profissão separado em 01/07/2010. Regulamentada a divulgar lista de membros sobre os TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA quais pesam decisão administrativa sancionatória ou condenação judicial decorrente de suas atividades PROJETO DE LEI Nº 4.804/09 – da Sra. Elcione Bar- profissionais e dá outras providências”. balho – que “modifica a Lei nº 11.182, de 27 de se- RELATORA: Deputada TONHA MAGALHÃES. tembro de 2005, para restringir a aplicação do regime 33750 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 de liberdade tarifária na prestação de serviços aéreos do o prévio licenciamento ambiental da importação regulares”. de substâncias e produtos químicos, e outras subs- RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ. tâncias e produtos que comportem risco para a vida, PARECER: pela aprovação. a qualidade de vida ou o meio ambiente, e dá outras Vista ao Deputado Guilherme Campos, em providências”. (Apensado: PL 5825/2009) 09/06/2010. RELATOR: Deputado VICENTINHO ALVES. Os Deputados José Guimarães e Guilherme Campos PARECER: pela aprovação deste e do apensado, com apresentaram votos em separado. substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 7.181/10 – do Sr. Arnaldo Faria O Deputado Laurez Moreira apresentou voto em se- de Sá – que “dispõe sobre a regulamentação da ativi- parado em 10/11/2009. dade das Empresas de Gerenciamento de Riscos em PROJETO DE LEI Nº 6.288/09 – do Sr. Marcio Junqueira Operações Logísticas”. – que “dispõe sobre a destinação ao Fundo Nacional de RELATOR: Deputado SILAS BRASILEIRO. Meio Ambiente, para aplicação em projetos na Amazô- PARECER: pela aprovação, com emenda. nia Legal, de 1% (um porcento) do lucro dos fabricantes Vista ao Deputado Jurandil Juarez, em 23/06/2010. de veículos automotores e dos fabricantes de pneus PROJETO DE LEI Nº 2.009/03 – do Sr. Sandro Mabel decorrente das vendas no mercado interno”. – que “altera dispositivos da Lei nº 9.933, de 20 de de- RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ. zembro de 1999, que “dispõe sobre as competências do PARECER: pela rejeição. CONMETRO e do INMETRO, institui taxa de serviços Vista ao Deputado Guilherme Campos, em metrológicos e dá outras providências””. 26/05/2010. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PROJETO DE LEI Nº 7.047/10 – do Sr. Efraim Filho – PARECER: pela rejeição. que “acrescenta parágrafo ao art. 899 do Decreto-Lei PROJETO DE LEI Nº 795/07 – do Sr. Augusto Car- nº 5.452, de 1943, que aprova a Consolidação das Leis valho – que “acrescenta dispositivo ao art. 838 da Lei Trabalhistas – CLT, e dá outras providências”. nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)”. RELATOR: Deputado EVANDRO MILHOMEN. (Apensados: PL 1313/2007 e PL 3524/2008 (Apensa- PARECER: pela rejeição. dos: PL 3835/2008 e PL 4087/2008)) PROJETO DE LEI Nº 7.269/10 – do Sr. Wellington RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. Fagundes – que “determina a interdição de estabele- PARECER: pela rejeição deste e do apensado. cimentos e instituições que facilitem ou promovam a exploração sexual comercial e o aliciamento de crian- PROJETO DE LEI Nº 3.618/08 – do Sr. Edgar Moury – ças e adolescentes”. que “dispõe sobre a suspensão e cassação da eficácia da RELATOR: Deputado DR. UBIALI. inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do PARECER: pela aprovação. Ministério da Fazenda – CNPJ/MF de estabelecimentos que distribuam, adquiram, comercializem, transportem AVISOS ou estoquem produtos sem procedência ou falsificados, popularmente conhecidos como “piratas””. PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA. EMENDAS (5 SESSÕES) PARECER: pela rejeição. DECURSO: 2ª SESSÃO Vista conjunta aos Deputados Guilherme Campos e ÚLTIMA SESSÃO: 19-07-10 Renato Molling, em 01/04/2009. Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 4.912/09 – do Sr. Nelson Bornier – que “proíbe a comercialização de bebida ou outro PROJETO DE LEI Nº 4.903/09 – do Sr. Dr. Talmir – que produto em recipiente de vidro, nas boates e casas “institui o Sistema Nacional de Certificação da Produ- noturnas e dá outras providencias”. ção da Agricultura Familiar e cria o Selo de Qualidade RELATOR: Deputado LEANDRO SAMPAIO. da Produção da Agricultura Familiar”. PARECER: pela aprovação, com emenda. RELATOR: Deputado EVANDRO MILHOMEN. O Deputado Vilson Covatti apresentou voto em sepa- PROJETO DE LEI Nº 5.467/09 – do Sr. Vinicius Car- rado em 19/11/2009. valho – que “atribui responsabilidade solidária por PROJETO DE LEI Nº 5.687/09 – do Sr. João Dado – descumprimento da legislação que disciplina a oferta que “altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e as formas de afixação de preços para o consumidor (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente), preven- à entidade responsável pela administração de “shop- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33751 ping”, centro de compras ou local de comércio asse- 09h – Mesa 1 – Promoção dos direitos e ações da melhado, e dá outras providências”. sociedade RELATOR: Deputado SIMÃO SESSIM. Coordenação da mesa: Deputado Pedro Wilson – Mem- PROJETO DE LEI Nº 6.692/09 – do Sr. Capitão As- bro titular da CDHM sumção – que “dispõe sobre a proibição da recusa Sr. Clemildo Sá – Conselheiro Tutelar Brasília Norte; do pagamento de produtos ou serviços em cheques, CONFIRMADO cartão de crédito ou cartão de débito”. Sra. Erivã Velasco – Secretária Nacional do Fórum RELATOR: Deputado EDMILSON VALENTIM. Nacional DCA; confirmada DECURSO: 5ª SESSÃO Sra. Claudia de Oliveira Ignez – Promotora de Justiça da ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-10 Infância e Juventude em Minas Gerais; confirmado Sr. José Antônio Moroni – Diretor do Instituto de Estu- Substitutivo (Art. 119, II e §1º) dos Socioeconomicos-INESC; (Criança e adolescente: Prioridade no Parlamento); confirmado AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- Sra. Isa Oliveira (OIT) – Secretária Executiva do Fó- RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS rum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho DESTA COMISSÃO Infantil – FNPETI; confirmada PROJETO DE LEI Nº 6.962/10 – do Sr. Cleber Verde Sra. Aline Yamamoto – Representante do Instituto Latino- – que “acrescenta ao artigo 136 da Lei nº 6.404, de 15 americano das Nações Unidas-ILANUD; confirmada de dezembro de 1976 – Lei das Sociedades Anônimas, Sra. Norma Ferro Costa – Representante do CNT/ o inciso XI e o § 5º, para estabelecer a obrigatorieda- SEST/SENAT. Confirmado de da participação das Assembléias de Acionistas no Sr. Jair Meneguelli – Presidente do Conselho Nacional do conhecimento prévio da chamadas operações com Sesi – Projeto Vira-Vida. SESI/CNI/CNC. Confirmada partes relacionadas e nas operações que envolvam 11h – Debates conflitos de interesses da Companhia”. 14h – Mesa 2 – Debate de propostas dos Presidenciáveis RELATOR: Deputado DR. UBIALI. e dos Partidos Políticos para a Infância e Adolescência Coordenação da Mesa – Deputada Iriny Lopes – Pre- COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINO- sidente da CDHM/CD RIAS Deputado Paulo Pimenta – Presidente da CLP/CD SEMINÁRIO COM A PARTICIPAÇÃO DA Dilma Roussef-PT – ( Representante: Deputada Ma- COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA ria do Rosário) Ivan Pinheiro-PCB, (Representante: Sr. Edmilson Cos- LOCAL: Auditório Nereu Ramos ta – Candidato à Vice-Presidente) HORÁRIO: 09h José Serra-PSDB – (Representante: Senador Flávio A – Seminário: Arns) Tema: Os 20 Anos do ECA e as Políticas Públicas: Marina Silva-PV – (Representante: Maria Alice Se- Conquistas e Desafios túbal) Plínio Sampaio-PSOL – (Representante: Sr. Paulo Promoção: Comissão de Direitos Humanos e Minorias Búfalo-Mestre em Educação) e Comissão de Legislação Participativa da Câmara Rui Pimenta-PCO, (Representante: Sr. Edson Dorta – dos Deputados. Candidato a Vice -Presidente) Apoio: Zé Maria– PSTU CONANDA; 17h40min – Entrega do documento da política decenal Disque 100; e encerramento UNICEF; OIT; COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA INESC; LOCAL: Anexo II, Plenário 10 CNT/SEST/SENAT; HORÁRIO: 10h Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presi- dência da República; A – Requerimentos: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à REQUERIMENTO Nº 326/10 Da Sra. Lídice da Mata – Fome; que “requer o envio de Indicação ao Poder Executivo, de Ministério da Educação; autoria da Comissão de Educação e Cultura, relativa á Ministério da Saúde. criação de Unidade da Rede Federal de Educação Tecno- Programação: lógica, no Município de Alagoinhas, Estado da Bahia” 33752 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 REQUERIMENTO Nº 327/10 Do Sr. Raul Henry – que de Diretrizes e Bases da Educação”. (Apensado: PL “requer a realização de Audiência Pública a ser realiza- 3417/2008) da na Comissão de Educação e Cultura, com o objetivo RELATOR: Deputado PEDRO WILSON. de discutir os resultados do IDEB 2009”. PARECER: pela rejeição deste e pela aprovação do B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: PL 3417/2008, apensado, com emenda. Vista ao Deputado Antônio Carlos Biffi, em URGENTE 26/05/2010. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.645/10 PROJETO DE LEI Nº 5.650-A/09 – do Senado Fede- – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa ral – João Pedro – (PLS 354/2008) – que “autoriza o Nacional – (MSC 80/2010) – que “aprova o texto do Poder Executivo a criar o Centro Federal de Educação Acordo de Cooperação Cultural entre a República Fe- Tecnológica (Cefet) de Tefé, no Município de Tefé, no derativa do Brasil e a República da Guatemala, assi- Estado do Amazonas”. nado em Brasília, em 4 de abril de 2008”. RELATORA: Deputada LÍDICE DA MATA. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO. PARECER: pela rejeição, com envio de Indicação ao PARECER: pela aprovação. Poder Executivo. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.646/10 PROJETO DE LEI Nº 5.741-A/09 – do Senado Fede- – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa ral – Flávio Arns – (PLS 447/2008) – que “autoriza o Nacional e Comissão de Relações Exteriores e de Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal Defesa Nacional – (MSC 911/2009) – que “aprova o do Paraná, no Município de Nova Tebas, no Estado texto do Acordo de Cooperação Cultural entre o Go- do Paraná”. verno da República Federativa do Brasil e o Governo RELATOR: Deputado CHARLES LUCENA. da República de Botsuana, celebrado em Gaborone, PARECER: pela rejeição, com envio de Indicação ao em 11 de junho de 2009”. Poder Executivo. RELATOR: Deputado PAULO DELGADO. PROJETO DE LEI Nº 5.746/09 – do Senado Federal PARECER: a proferir. – Serys Slhessarenko – (PLS 23/2009) – que “dispõe PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.720/10 sobre a criação do “Dia Nacional de Tereza de Benguela – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa e da Mulher Negra””. (Apensado: PL 5371/2009) Nacional – (MSC 156/2010) – que “aprova o texto do RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL. Acordo de Cooperação Educacional entre o Governo PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do da República Federativa do Brasil e o Governo da Re- PL 5371/2009, apensado. pública das Seicheles, celebrado em Victória, em 16 PROJETO DE LEI Nº 6.162/09 – do Senado Federal – de setembro de 2008” Cristovam Buarque – (PLS 27/2008) – que “altera a Lei RELATOR: Deputado PEDRO WILSON. nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes PARECER: pela aprovação. e Bases da Educação), para dispor sobre inclusão fa- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.722/10 cultativa do ensino do Esperanto no ensino médio”. – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. Nacional – (MSC 570/1998) – que “aprova o texto do PARECER: pela aprovação, com emenda. Acordo de Cooperação Turística, celebrado entre o PROJETO DE LEI Nº 6.163-A/09 – do Senado Fede- Governo da República Federativa do Brasil e o Go- ral – Marco Maciel – (PLS 434/2008) – que “denomina verno da República da Bolívia, em Brasília, em 30 de Rodovia Senador José Coelho o trecho da rodovia BR- março de 1998”. 407 compreendido entre as localidades de Petrolina e RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI. Afrânio, no Estado de Pernambuco”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO. C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva PARECER: pela aprovação. pelas Comissões: PROJETO DE LEI Nº 6.383/09 – do Senado Federal PRIORIDADE – Serys Slhessarenko – (PLS 12/2005) – que “deter- mina o emprego obrigatório da flexão de gênero para PROJETO DE LEI Nº 1.252/07 – do Sr. Professor nomear profissão ou grau em diplomas”. Ruy Pauletti – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de de- RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. zembro de 1996, para introduzir modificações na Lei PARECER: pela aprovação. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33753 PROJETO DE LEI Nº 6.682/09 – do Senado Federal PROJETO DE LEI Nº 2.033/07 – do Sr. Clóvis Fecury – – Paulo Paim – (PLS 63/2003) – que “altera a Lei nº que “altera o art.13 da Lei nº 10.753, de 31 de outubro 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio- de 2003, que “Institui a Política Nacional do Livro””. nal), de 20 de dezembro de 1996, para disciplinar a RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY. criação da Comissão Nacional de Avaliação de Mate- PARECER: pela aprovação, com substitutivo. rial Didático”. PROJETO DE LEI Nº 2.431-A/07 – da Sra. Maria do RELATOR: Deputado JOÃO MATOS. Rosário – que “dispõe sobre a inclusão, nos currícu- PARECER: pela rejeição. los escolares, de conteúdos e práticas que contribuam PROJETO DE LEI Nº 6.711/09 – do Senado Federal para o combate da violência doméstica contra a mulher, – Expedito Júnior – (PLS 47/2008) – que “altera o art. ampliando a efetividade da Lei Maria da Penha, Lei nº 29 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, para 11.340, de 7 de agosto de 2006, notadamente no to- dispor sobre a destinação de veículos de transporte co- cante à implementação dos incisos V, VIII e IX de seu letivo de passageiros objeto de pena de perdimento”. art. 8º”. (Apensados: PL 2629/2007 e PL 3361/2008) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS CHAMA- RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO. RIZ. PARECER: Parecer da Relatora Substituta, Dep. Dalva PARECER: pela aprovação. Figueiredo, pela aprovação deste, do PL 2.629/2007 e do PL 3.361/2008, apensados, na forma do substitutivo TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA adotado pela Comissão de Trabalho, Administração e PROJETO DE LEI Nº 6.089/05 – do Sr. Alex Canziani Serviço Público, com subemendas – que “inclui novo inciso ao art. 70 da Lei nº 9.394, de Vista ao Deputado Gastão Vieira, em 12/05/2010. 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes O Deputado Gastão Vieira apresentou voto em sepa- e Bases da Educação Nacional – LDB”. (Apensado: rado em 25/05/2010. PL 1109/2007 (Apensado: PL 1123/2007)) PROJETO DE LEI Nº 2.479/07 – do Sr. Ivan Valente – RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO. que “dispõe sobre a divulgação obrigatória, pela União, PARECER: pela rejeição do Projeto de Lei nº 6.089/2005 do montante de tributos que deixou de ser recolhido aos e dos Projetos de Lei nºs 1109/2007 e 1123/2007, cofres públicos a título de benefícios fiscais concedidos apensados. às instituições privadas, prestadoras de serviços edu- cacionais, na realização de atividades de ensino”. PROJETO DE LEI Nº 7.257/06 – do Sr. Fernando Es- RELATOR: Deputado IRAN BARBOSA. tima – que “dispõe sobre a implantação de hortas es- PARECER: pela aprovação. colares e correspondente orientação sobre produção Vista conjunta aos Deputados João Matos e Jorginho agrícola”. (Apensado: PL 3041/2008) Maluly, em 28/04/2010. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO. O Deputado João Matos apresentou voto em separa- PARECER: pela rejeição deste, e do PL 3041/2008, do em 12/05/2010. apensado, com envio de Indicação ao Poder Execu- tivo. PROJETO DE LEI Nº 2.499/07 – do Sr. Mário Herin- ger – que “disciplina a relação consumerista no setor PROJETO DE LEI Nº 7.499/06 – do Sr. Carlos Nader de audiovisuais no território nacional e dá outras pro- – que “dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas vidências”. que administram cinemas em todo o território nacio- RELATOR: Deputado JORGINHO MALULY. nal, a ceder, dois minutos antes das sessões, ao Po- PARECER: pela aprovação. der Público, para a realização de campanhas sócio- educativas”. (Apensados: PL 260/2007, PL 1986/2007, PROJETO DE LEI Nº 2.966/08 – do Sr. José Chaves – PL 2463/2007, PL 2173/2007, PL 4493/2008 e PL que “estabelece prioridades de liberação de recursos 2451/2007) orçamentários federais para as cidades consideradas RELATOR: Deputado RAUL HENRY. Patrimônio Cultural da Humanidade e dá outras pro- PARECER: pela aprovação do Projeto de Lei nº vidências”. 7.499/2006, do PL 260/2007, do PL 1986/2007, do RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL. PL 2173/2007, do PL 2451/2007 e do PL 2463/2007, PARECER: pela aprovação. apensados, com substitutivo, e pela rejeição do PL PROJETO DE LEI Nº 4.228-A/08 – do Sr. Alexandre 4493/2008, apensado. Silveira – que “denomina Dr. Ronaldo de Souza, o Vista ao Deputado Lobbe Neto, em 15/10/2008. viaduto localizado na BR-381, KM 298 ao KM 299, 33754 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 conhecido como viaduto da prainha, entre as cidades PROJETO DE LEI Nº 6.068/09 – do Sr. José Airton de Nova Era e Antônio Dias, Minas Gerais”. Cirilo – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezem- RELATOR: Deputado NARCIO RODRIGUES. bro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da PARECER: pela rejeição. educação nacional” para acrescentar-lhe o § 6º do art. PROJETO DE LEI Nº 4.475/08 – do Sr. Cândido Vac- 26 dispondo sobre orientação profissional dos alunos carezza – que “concede horário especial ao trabalha- de ensino médio”. RELATOR: Deputado ÁTILA LIRA. dor estudante”. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL. Vista ao Deputado Antônio Carlos Biffi, em PARECER: pela aprovação, com emenda. 26/05/2010. PROJETO DE LEI Nº 4.695-A/09 – do Sr. Vitor Penido PROJETO DE LEI Nº 6.106/09 – do Sr. Pompeo de – que “declara o Marquês de Sapucahy “Patrono da Mattos – que “dispõe sobre parcelamento de débitos Filatelia Brasileira” e cria a “Comenda Filatélica Mar- vencidos junto ao Fundo de Financiamento ao Estu- quês de Sapucahy””. dante do Ensino Superior – FIES (Lei nº 10.260, de 12 RELATOR: Deputado ELISMAR PRADO. de julho de 2001), e dá outras providências”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES. PROJETO DE LEI Nº 5.127/09 – do Sr. Dr. Talmir – que PARECER: pela rejeição. “altera a Lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999, que Vista ao Deputado João Matos, em 26/05/2010. dispõe sobre o valor total das anuidades escolares, para PROJETO DE LEI Nº 6.220-A/09 – do Sr. Rogério Ma- proporcionar desconto em matrículas e mensalidades rinho – que “dispõe sobre a criação de Escola Técnica a quem pretenda obter novo título de graduação”. Federal de Goianinha, Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. PARECER: pela aprovação. PARECER: pela rejeição, com envio de Indicação ao PROJETO DE LEI Nº 5.690/09 – do Sr. Manoel Junior Poder Executivo. – que “acrescenta § 2º ao art. 6º da Lei nº 11.947, de PROJETO DE LEI Nº 6.392/09 – do Sr. Átila Lira – 16 de junho de 2009, dispondo sobre a correção anual que “denomina “Campus José Waquim” o campus do dos valores per capita do Programa Nacional de Ali- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia mentação Escolar”. – IFET, localizado no Município de Timon, Estado do RELATOR: Deputado JOAQUIM BELTRÃO. Maranhão”. PARECER: pela aprovação deste, com Substitutivo e RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. pela rejeição da Emenda nº 1/10 CEC ,apresentada PARECER: pela rejeição. ao Substitutivo . PROJETO DE LEI Nº 6.414/09 – do Sr. Paulo Pimenta PROJETO DE LEI Nº 5.855-A/09 – do Sr. Carlos Sam- – que “institui o dia 23 de outubro como “Dia Nacional paio – que “cria a Semana Nacional de Prevenção a Aci- do Quadro Especial do Exército Brasileiro””. dentes com Motociclistas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WILSON PICLER. RELATORA: Deputada LÍDICE DA MATA. PARECER: pela rejeição. PARECER: pela aprovação deste, na forma do Subs- PROJETO DE LEI Nº 6.434-A/09 – do Sr. Valdemar titutivo da Comissão de Viação e Transportes. Costa Neto – que “denomina como Rodovia Procura- PROJETO DE LEI Nº 6.016/09 – do Sr. Jairo Ataide – dor Haroldo Fernandes Duarte, o trecho da BR-101, no que “denomina de Deputado Federal Fernando Diniz Estado do Rio de Janeiro, situado entre os municípios a Barragem de Berizal, situada na Bacia do Rio Pardo, de Santa Cruz e Parati”. em Minas Gerais”. RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ. RELATOR: Deputado NARCIO RODRIGUES. PARECER: pela aprovação. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 6.511/09 – da Sra. Dalva Figuei- PROJETO DE LEI Nº 6.051-A/09 – do Sr. Gilmar Ma- redo – que “insere o art. 24-A na Lei nº 9.394, de 20 chado – que “denomina “Viaduto Renato de Freitas” o de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e viaduto localizado no KM 629 da BR-365, ligando os bases da educação nacional, para obrigar as escolas bairros Martins e Roosevelt da cidade de Uberlândia, públicas que oferecem ensino fundamental e médio, no Estado de Minas Gerais”. educação de jovens e adultos e educação profissional RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. e tecnológica, a instalar creches para filhos de estu- PARECER: pela aprovação. dantes menores de idade”. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33755 RELATOR: Deputado ROGÉRIO MARINHO. Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PARECER: pela rejeição. PROJETO DE LEI Nº 3.130/08 – do Senado Federal- PROJETO DE LEI Nº 6.565-A/09 – do Sr. Roberto Al- Valdir Raupp – (PLS 408/2007) – que “autoriza o Poder ves – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Cacoal, Técnica Federal do Petróleo do Litoral Norte Paulista, no Estado de Rondônia”. (Apensado: PL 2971/2008) no Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado LOBBE NETO. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. PARECER: pela rejeição, com envio de Indicação ao PROJETO DE LEI Nº 5.795/09 – da Sra. Marinha Rau- Poder Executivo. pp – que “denomina a BR-429, no Estado de Rondônia, como “Rodovia da Integração”” PROJETO DE LEI Nº 6.571/09 – do Sr. Pompeo de Mat- RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. tos – que “acrescenta inciso IV ao art. 61, da Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), para incluir PROJETO DE LEI Nº 6.093/09 – do Sr. Rodrigo Rocha a função de agente da educação entre os profissionais Loures – que “denomina “Rodovia Flávio Ettore Gio- de educação básica e dá outras providências” vine” o trecho da BR-376 que liga Paranavaí a Nova RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL. Londrina no Paraná”. PARECER: pela rejeição. RELATOR: Deputado RODRIGO ROCHA LOURES. PROJETO DE LEI Nº 6.623/09 – do Sr. Carlos Bezerra PROJETO DE LEI Nº 6.124/09 – do Sr. Clóvis Fecury – que “inscreve o nome de Joaquim Maria Machado – que “altera o §1º do art. 6º da Lei nº 9.870, de 23 de de Assis no Livro dos Heróis da Pátria”. novembro de 1999, que dispõe sobre o valor total das RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. anuidades escolares”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado ANTONIO JOSÉ MEDEIROS. PROJETO DE LEI Nº 6.970/10 – do Sr. Chico Alencar PROJETO DE LEI Nº 6.165/09 – do Senado Federal – – que “institui o Dia Nacional do Teatro do Oprimido, (PLS 440/2008) – que “denomina Rodovia Francisco a ser comemorado, anualmente, no dia 16 de março, Nogueira o trecho da rodovia BR-319 compreendido em todo o território nacional”. entre a cidade de Manaus e o rio Tupunã, no Estado RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO. do Amazonas”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado ROGÉRIO MARINHO. PROJETO DE LEI Nº 7.044/10 – da Sra. Thelma de PROJETO DE LEI Nº 6.485/09 – do Sr. Fernando Oliveira – que “institui o Dia Nacional pela Igualdade Nascimento – que “autoriza o Poder Executivo a criar Salarial entre Homens e Mulheres”. a Escola Técnica Federal de Timbaúba, com sede no RELATORA: Deputada LÍDICE DA MATA. município de Timbaúba – PE”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. PROJETO DE LEI Nº 7.097/10 – do Sr. Beto Albuquer- PROJETO DE LEI Nº 6.486/09 – do Sr. Fernando Nas- que – que “confere ao município de Venâncio Aires o cimento – que “autoriza o Poder Executivo a criar a título de “Capital Nacional do Chimarrão””. Escola Técnica Federal de Santa Cruz do Capibaribe, RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO. com sede no município de mesmo nome no Estado de PARECER: pela aprovação. Pernambuco”. PROJETO DE LEI Nº 7.142/10 – da Sra. Fátima Be- RELATOR: Deputado JORGE TADEU MUDALEN. zerra – que “denomina Paulo Freire o campus da Uni- PROJETO DE LEI Nº 6.540/09 – do Senado Federal versidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), – Efraim Morais – (PLS 197/2009) – que “autoriza o em Angicos, Rio Grande do Norte, e de Aluísio Alves Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de a sede da Reitoria da referida Universidade”. Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, no Muni- RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO. cípio de Esperança”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado CLÓVIS FECURY. AVISOS PROJETO DE LEI Nº 6.584/09 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PEC 446/2008) – que “autoriza o Po- PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE der Executivo a criar campus do Instituto Federal de EMENDAS (5 SESSÕES) Educação, Ciência e Tecnologia (Instituto Federal) do DECURSO: 5ª SESSÃO Paraná no Município de União da Vitória”. ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-10 RELATOR: Deputado JORGINHO MALULY. 33756 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE LEI Nº 6.603/09 – do Sr. Alex Canziani PROJETO DE LEI Nº 7.305/10 – do Sr. Valtenir Perei- – que “dá a denominação de “Centro Histórico Cultural ra – que “confere ao Município de Sorriso o título de Estação Ferroviária Nadir Glade” à estação ferroviária “Capital Nacional do Agronegócio””. (Apensado: PL do Município de Apucarana, no Estado do Paraná”. 7460/2010) RELATOR: Deputado MARCELO ALMEIDA. RELATOR: Deputado ALCENI GUERRA. PROJETO DE LEI Nº 6.642/09 – do Sr. Eduardo Bar- PROJETO DE LEI Nº 7.392/10 – do Sr. Arnaldo Fa- bosa – que “denomina Rodovia Governador Benedito ria de Sá – que “institui o Dia Nacional da Advocacia Valadares a BR-262, no trecho entre o Km 352,5 e o Pública”. KM 426, no Estado de Minas Gerais”. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO. RELATOR: Deputado LOBBE NETO. PROJETO DE LEI Nº 7.404/10 – do Sr. Maurício Ran- PROJETO DE LEI Nº 6.666/09 – do Sr. Beto Albuquer- ds – que “institui a Semana Nacional da Responsabi- que – que “denomina “Vitor Mateus Teixeira – Teixeiri- lidade Social”. nha” o complexo de viadutos do entroncamento entre RELATOR: Deputado JOAQUIM BELTRÃO. a BR-386 e a BR-116, quilômetro 262, em Canoas, no PROJETO DE LEI Nº 7.415/10 – do Sr. Gilmar Ma- Estado do Rio Grande do Sul”. chado – que “altera o art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO. de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e PROJETO DE LEI Nº 6.723/10 – do Sr. Lincoln Por- bases da educação nacional”. tela – que “dispõe sobre a criação do Jovem Cidadão RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI. para promover o Turismo Cívico em Brasília, Capital PROJETO DE LEI Nº 7.428/10 – do Sr. Carlos Santana Federal, de estudantes de ensino fundamental de – que “institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes todo o País”. de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé”. RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO. PROJETO DE LEI Nº 6.763/10 – do Senado Federal PROJETO DE LEI Nº 7.442/10 – do Sr. Eliene Lima – Rosalba Ciarlini – (PLS 270/2009) – que “autoriza o – que “institui a Semana Nacional do Atletismo Ama- Poder Executivo a implantar campus do Instituto Fede- dor”. ral de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY. do Norte no Município de Nova Cruz”. PROJETO DE LEI Nº 7.450/10 – do Sr. Eduardo Cunha RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL. – que “dispõe sobre a inclusão da matéria de estudo PROJETO DE LEI Nº 6.830/10 – do Sr. Átila Lins – crítico “Leitura e Educação para as Mídias” nas grades que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universida- curriculares dos ensinos fundamental e médio nas es- de Federal do Alto Solimões, com sede em Benjamin colas públicas privadas da rede de ensino do País”. Constant, Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado NILSON PINTO. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. PROJETO DE LEI Nº 7.456/10 – da Sra. Professora PROJETO DE LEI Nº 6.925/10 – do Sr. Aelton Freitas Raquel Teixeira – que “institui o Dia Nacional do Agen- – que “denomina “Rodovia Adelino Rufino Sampaio” o te de Viagem, a ser comemorado, anualmente, no dia trecho da rodovia BR-364, entre a cidade de Campina 22 de abril”. Verde e o trevo de acesso à cidade de Gurinhatã, no RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. Estado de Minas Gerais”. PROJETO DE LEI Nº 7.504/10 – do Senado Federal RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO. – Sérgio Zambiasi – (PLS 51/2010) – que “dispõe so- PROJETO DE LEI Nº 7.034/10 – do Senado Federal bre a inscrição do nome do Padre Roberto Landell de – Flexa Ribeiro – (PLS 264/2009) – que “autoriza o Moura no Livro dos Heróis da Pátria” Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal RELATOR: Deputado RAUL HENRY. do Pará, no Município de Redenção”. PROJETO DE LEI Nº 7.505/10 – do Senado Federal– RELATOR: Deputado WILSON PICLER. Paulo Paim – (PLS 10/2010) – que “dispõe sobre a PROJETO DE LEI Nº 7.053/10 – do Sr. José Santana instituição do Dia Nacional do Vigilante”. (Apensado: de Vasconcellos – que “denomina “Rodovia Benedito PL 7399/2010) de Paula Nascimento” o trecho da rodovia BR-146, en- RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. tre as cidades de Araxá e Patos de Minas, no Estado PROJETO DE LEI Nº 7.507/10 – do Senado Federal – de Minas Gerais”. Cristovam Buarque – (PLS 185/2008) – que “acrescenta RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ. § 7º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33757 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação PRIORIDADE nacional, para obrigar a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica”. PROJETO DE LEI Nº 7.593/06 – do Senado Federal RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL. – Efraim Morais – (PLS 262/2006) – que “altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para incluir entre PROJETO DE LEI Nº 7.509/10 – do Senado Federal – os benefícios do Programa Bolsa Família o benefício Inácio Arruda – (PLS 559/2009) – que “institui o ano de natalino”. 2010 como “Ano Nacional ””. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS CHAMARIZ. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- PROJETO DE LEI Nº 7.511/10 – do Senado Federal nanceira e orçamentária. – Marisa Serrano – (PLS 515/2009) – que “autoriza o PROJETO DE LEI Nº 4.567/08 – TRIBUNAL DE JUS- Poder Executivo a instituir o Programa Universitário de TIÇA DO DF – que “altera a Organização Judiciária do Apoio ao Esporte”. Distrito Federal e dos Territórios, estabelecida pela Lei RELATOR: Deputado LELO COIMBRA. nº 11.697, de 13 de junho de 2008”. PROJETO DE LEI Nº 7.513/10 – do Poder Executivo RELATOR: Deputado MAGELA. – (AV 369/2010) – que “autoriza a Fundação Universi- PARECER: Parecer do relator, Deputado Magela, pela dade Federal da Grande Dourados – UFGD a alienar, compatibilidade e adequação financeira e orçamentária por meio de doação, imóvel à Fundação Universidade do Projeto e da Emenda da Comissão de Trabalho, de Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS”. Administração e Serviço Público. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI. PROJETO DE LEI Nº 3.915/08 – do Senado Federal PROJETO DE LEI Nº 7.536/10 – do Sr. Márcio Marinho – Paulo Paim – (PLS 92/2008) – que “autoriza o Po- – que “institui o Dia Nacional da Capoeira”. der Executivo a criar o Centro de Especialização em RELATORA: Deputada LÍDICE DA MATA. Tecnologia da Carne – CETC, no Município de São Substitutivo (Art. 119, II e §1º) Gabriel, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA. AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS nanceira e orçamentária. DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.408/09 – da Comissão de Le- PROJETO DE LEI Nº 6.472/09 – do Poder Executivo gislação Participativa – (SUG 172/2009) – que “fixa o – que “altera o art. 1º da Lei nº 11.145, de 26 de julho piso salarial para advogados”. de 2005, que institui a Fundação Universidade Federal RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREI- do ABC – UFABC”. RA. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. PARECER: pela inadequação financeira e orçamentária COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO do PL nº 6.408/09 e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. REUNIÃO ORDINÁRIA PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 486/09 – do LOCAL: Anexo II, Plenário 04 Sr. Rodrigo Rollemberg – que “altera a Lei Comple- HORÁRIO: 10h mentar nº 116, de 31 de julho de 2003, para dispor A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: sobre a base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza dos serviços prestados pelas URGENTE agências de viagens”. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.300/09 RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. – do Senado Federal – Leomar Quintanilha – que “dis- PARECER: pela não implicação da matéria com aumen- põe sobre a realização de plebiscitos para a criação to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, do Estado do Carajás, nos termos do inciso XV do art. não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi- 49 da Constituição Federal”. nanceira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação, RELATOR: Deputado JOÃO DADO. com Substitutivo. PARECER: pela compatibilidade e adequação finan- TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA ceira e orçamentária, com emenda. O Deputado Zenaldo Coutinho apresentou voto em PROJETO DE LEI Nº 4.544/08 – do Sr. Vitor Penido – separado em 26/05/2010. que “autoriza a criação de Centro Federal de Educação 33758 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Tecnológica – CEFET, no município de Santa Luzia, B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva no Estado de Minas Gerais”. pelas Comissões: RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA. PRIORIDADE PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- nanceira e orçamentária. PROJETO DE LEI Nº 6.530/09 – do Senado Federal– Vista ao Deputado Guilherme Campos, em Francisco Dorneles – (PLS 411/2009) – que “altera as 26/05/2010. Leis nºs 4.502, de 30 de novembro de 1964, 9.779, de PROJETO DE LEI Nº 3.077/00 – do Sr. Ricardo Ferraço 19 de janeiro de 1999, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do atendimen- de 18 de maio de 2005, e 11.457, de 16 de março to odontológico pela rede de unidades integrantes do de 2007, para estender o direito a crédito do Imposto Sistema Único de Saúde – SUS. NOVA EMENTA – Al- sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribui- tera a Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990, para ção para o Financiamento da Seguridade Social e da explicitar que as ações assistenciais e as atividades Contribuição para o PIS/Pasep à aquisição dos bens preventivas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde – que especifica, para prever a incidência da taxa Selic SUS– incluem aquelas executadas no âmbito de todas sobre valores objeto de ressarcimento e para permitir as profissões de saúde reconhecidas”. que a pessoa jurídica exportadora compense créditos RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR. dessas contribuições com a Contribuição para a Se- PARECER: pela compatibilidade e adequação finan- guridade Social a seu cargo”. ceira e orçamentária. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS HAULY. PROJETO DE LEI Nº 4.207/08 – da Comissão Parla- PARECER: pela adequação financeira e orçamentária mentar de Inquérito com a finalidade de investigar a e, no mérito, pela aprovação. realidade do Sistema Carcerário brasileiro, com des- Vista conjunta aos Deputados João Dado e Zonta, em 07/07/2010. taque para a superlotação dos presídios, custos so- O Deputado João Dado apresentou voto em separado ciais e econômicos desses estabelecimentos, a per- em 06/07/2010. manência de encarcerados que já cumpriram pena, a violência dentro das instituições do sistema carcerário, PROJETO DE LEI Nº 4.703/09 – do Senado Federal a corrupção, o crime organizado e suas ramificações – Jayme Campos – (PLS 441/2007) – que “dispõe so- nos presídios e buscar soluções para o efetivo cumpri- bre a criação de Zona de Processamento de Expor- mento da Lei de Execuções Penais. – que “estabelece tação (ZPE) no Município de Alta Floresta, no Estado de Mato Grosso”. normas específicas à constituição e ao funcionamento RELATOR: Deputado SILVIO COSTA. de cooperativas em apoio ao Sistema Penitenciário PARECER: pela inadequação financeira e orçamen- Nacional”. tária. RELATOR: Deputado ZONTA. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen- PROJETO DE LEI Nº 5.773/05 – do Sr. Antonio Car- to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, los Mendes Thame – que “altera as Leis nºs 8.212 e não cabendo pronunciamento quanto à adequação 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para disciplinar financeira e orçamentária do Projeto e da emenda da o disposto no § 9º do art. 195 e no § 12 do art. 201 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005”. (Apen- Organizado e, no mérito, pela rejeição do Projeto e da sados: PL 5866/2005, PL 5933/2005, PL 6169/2005, emenda da CSPCCO. PL 6295/2005 e PL 6366/2005) PROJETO DE LEI Nº 3.349/08 – do Sr. Dr. Talmir – que RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Fe- PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- deral do Alto Tietê, com sede em Mogi das Cruzes, no nanceira e orçamentária do PL nº 5.773/05, dos PL’s Estado de São Paulo”. nºs 5.866/05, 5.933/05, 6.169/05, 6.295/05 e 6.366/05, RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREI- apensados, do Substitutivo da Comissão de Desenvol- RA. vimento Econômico, Indústria e Comércio e do Substi- PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- tutivo da Comissão de Seguridade Social e Família. nanceira e orçamentária. PROJETO DE LEI Nº 4.717/09 – do Senado Federal Vista ao Deputado Luiz Carlos Hauly, em – Mozarildo Cavalcanti – (PLS 397/2007) – que “dis- 07/07/2010. põe sobre a criação de Zona de Processamento de Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33759 Exportação (ZPE) no Município de Boa Vista, no Es- PROJETO DE LEI Nº 5.237/09 – do Senado Federal – tado de Roraima”. Tasso Jereissati – (PLS 266/2003) – que “altera a Lei nº RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA. 10.420, de 10 de abril de 2002, para incluir o parceiro PARECER: pela inadequação financeira e orçamen- outorgante como beneficiário do Fundo Garantia-Safra tária. e permitir a adesão de consórcios e condomínios ao PROJETO DE LEI Nº 5.894/09 – do Poder Executivo benefício Garantia-Safra”. – que “transforma cargos vagos da Carreira da Previ- RELATOR: Deputado VIRGÍLIO GUIMARÃES. dência, da Saúde e do Trabalho, estruturada pela Lei PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, em cargos de nanceira e orçamentária. Analista Ambiental, da Carreira de Especialista em TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA Meio Ambiente, de que trata a Lei nº 10.410, de 11 de janeiro de 2002, estende a indenização, de que trata o PROJETO DE LEI Nº 1.418/07 – dos Srs. Antonio Car- art. 16 da Lei nº 8.216, de 13 de agosto de 1991, aos los Mendes Thame e Luiz Carlos Hauly – que “altera titulares de cargos de Analista Ambiental e de Técnico a tributação dos rendimentos financeiros percebidos Ambiental da Carreira de Especialista em Meio Am- por beneficiário residente ou domiciliado no exterior, biente e aos titulares dos cargos integrantes do Plano revoga os arts. 1º e 3º da Lei nº 11.312, de 27 de junho Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente de 2006, e dá outras providências”. (Apensados: PL e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re- 2503/2007, PL 2791/2008, PL 2967/2008, PL 3107/2008 cursos Naturais Renováveis – IBAMA – PECMA, de e PL 3315/2008) que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, RELATOR: Deputado PEDRO NOVAIS. integrantes dos Quadros de Pessoal do IBAMA e do PARECER: pela compatibilidade e adequação finan- Instituo Chico Mendes, nas condições que menciona, ceira e orçamentária do PL nº 1.418/07 e dos PL’s nºs altera a Lei nº 10.410, de 2002, que cria e disciplina 2.503/07, 2.967/08, 3.107/08, 3.315/08 e 2.791/08, a carreira de Especialista em Meio Ambiente, e a Lei apensados; e, no mérito, pela aprovação do PL nº nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre 1.418/07 e dos PL’s nºs 2.503/07, 2.967/08, 3.107/08 a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e me- e 3.315/08, apensados, com Substitutivo, e pela rejei- canismos de formulação e aplicação”. ção do PL nº 2.791/08, apensado. RELATOR: Deputado VIGNATTI. O Deputado João Dado apresentou voto em separado PARECER: pela compatibilidade e adequação finan- em 28/04/2010. ceira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da PROJETO DE LEI Nº 3.045/08 – do Sr. Sandes Júnior Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço – que “cria o Programa Entrada do Idoso nos hospi- Público. tais e postos de saúde no âmbito de todo o Território Vista ao Deputado José Guimarães, em 07/07/2010. Nacional”. PROJETO DE LEI Nº 4.713/09 – do Senado Federal RELATOR: Deputado CARLOS MELLES. – Alvaro Dias – (PLS 536/2007) – que “dispõe sobre PARECER: pela compatibilidade e adequação finan- a criação de Zona de Processamento de Exportação ceira e orçamentária, com emenda. (ZPE) no Município de Foz do Iguaçu, no Estado do PROJETO DE LEI Nº 4.837/05 – da Sra. Iriny Lopes Paraná”. – que “altera o texto dos arts. 31 e 56 da Lei nº 8.666, RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO. de 21 de junho de 1993”. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- RELATOR: Deputado JOÃO DADO. nanceira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo PARECER: pela não implicação da matéria com aumen- da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús- to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, tria e Comércio. não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi- PROJETO DE LEI Nº 4.766/09 – do Senado Federal nanceira e orçamentária e, no mérito, pela rejeição. – Lúcia Vânia – (PLS 394/2007) – que “dispõe sobre PROJETO DE LEI Nº 4.330/08 – do Sr. Tadeu Filippelli – a criação de Zona de Processamento de Exportação que “altera a Lei nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000, (ZPE) no Município de Anápolis, no Estado de Goi- que regula o § 2º do art. 236 da Constituição Federal, ás”. mediante o estabelecimento de normas gerais para a RELATOR: Deputado JOÃO DADO. fixação de emolumentos relativos aos atos praticados PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- pelos serviços notariais e de registro”. nanceira e orçamentária. RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO. 33760 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PARECER: pela não implicação da matéria com aumen- não cabendo pronunciamento quanto à adequação to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não financeira e orçamentária. cabendo pronunciamento quanto à adequação finan- PROJETO DE LEI Nº 5.620/09 – do Sr. Paes Landim – ceira e orçamentária do Projeto e da Emenda nº 1/09 que “extingue a cobrança de encargo financeiro relativo apresentada na Comissão de Finanças e Tributação ao cancelamento ou baixa de contratos de câmbio de e, no mérito, pela aprovação do Projeto e da Emenda exportação de mercadorias e serviços e de transferên- nº 1/09 apresentada na CFT. cia financeira do exterior”. PROJETO DE LEI Nº 469/07 – do Sr. Flávio Bezerra – RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. que “dispõe sobre o direito dos pescadores a conces- PARECER: pela não implicação da matéria com aumen- são das terras que ocupam para desempenhar suas to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, funções e dá outras providências”. não cabendo pronunciamento quanto à adequação RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO. financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo PARECER: pela compatibilidade e adequação financei- da Comissão de Desenvolvimento Economico, Indústria ra e orçamentária do Projeto; pela não implicação da e Comércio e, no mérito, pela aprovação do Projeto, matéria com aumento ou diminuição da receita ou da nos termos do Substitutivo da CDEIC. despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto PROJETO DE LEI Nº 3.037/08 – do Sr. Sandes Júnior à adequação financeira e orçamentária do Substitutivo – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação, da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço nos hospitais da rede pública, de pontos com solução Público, da Emenda nº 1/08 ao Substitutivo da CTASP, anti-séptica e placas de orientação para a prevenção de da Submenda da CTASP ao Substitutivo, bem como infecções hospitalares”. (Apensado: PL 5807/2009) da Emenda da Comissão de Agricultura, Pecuária, RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR. Abastecimento e Desenvolvimento Rural. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen- PROJETO DE LEI Nº 4.975/09 – do Sr. Capitão Assu- to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, mção – que “estabelece que parte dos recursos cap- não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi- tados junto ao Fundo Nacional de Segurança Pública nanceira e orçamentária do PL nº 3.037/08, do PL nº seja destinado à estruturação e modernização dos 5.807/09, apensado, e do Substitutivo da Comissão de Centros de Investigação e Prevenção de Incêndios Seguridade Social e Família, com emenda. dos Corpos de Bombeiros Militares”. (Apensado: PL PROJETO DE LEI Nº 6.680/09 – do Sr. Marco Maia – 5339/2009) que “altera as Leis nº 10.696, de 2 de julho de 2003, e RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. nº 8.427, de 27 de maio de 1992, para incluir produtos PARECER: pela não implicação da matéria com aumen- extrativos no Programa de Aquisição de Alimentos e to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, para autorizar subvenção de preços em apoio à agri- não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi- cultura familiar”. nanceira e orçamentária do PL nº 4.975/09, do PL nº RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES. 5.339/09, apensado, e do Substitutivo da Comissão de PARECER: a proferir. Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. PROJETO DE LEI Nº 2.230/07 – do Sr. Marcos Mon- PROJETO DE LEI Nº 2.835/08 – do Sr. Antonio Car- tes – que “dispõe sobre o pagamento de indenização los Mendes Thame – que “acrescenta § 4º ao art. 21 no caso de abate de animais acometidos pela Anemia da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para permitir Infecciosa Eqüina (AIE)”. que a dona de casa recolha contribuição previdenciá- RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA. ria desde a data do casamento”. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. nanceira e orçamentária. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi- Vista ao Deputado Vignatti, em 19/11/2008. nanceira e orçamentária do Projeto e da emenda da O Deputado Vignatti apresentou voto em separado Comissão de Seguridade Social e Família. em 04/12/2008. PROJETO DE LEI Nº 4.426/08 – do Sr. Paulo Lima PROJETO DE LEI Nº 4.955/09 – do Sr. Paulo Bornhau- – que “dispõe sobre exame de DNA em caso de car- sen – que “altera o art. 51 da Lei nº 11.775, de 17 de bonização”. setembro de 2008”. (Apensado: PL 5404/2009) RELATOR: Deputado CIRO PEDROSA. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen- PARECER: pela não implicação da matéria com aumen- to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33761 não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi- PROJETO DE LEI Nº 4.171/08 – do Sr. Roberto Britto nanceira e orçamentária do PL nº 4.955/09, do PL nº – que “dispõe sobre a liberação de garantias hipote- 5.404/09, apensado, e do Substitutivo da Comissão cárias em operações de crédito rural”. da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi- RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES. mento Regional. PROJETO DE LEI Nº 4.847/09 – do Sr. Dimas Rama- OBS.: PAUTA SUJEITA A ALTERAÇÕES. lho – que “permite ao contribuinte do imposto de renda deduzir do imposto devido parte das doações feitas a AVISOS entidades de ensino público superior”. (Apensado: PL 6260/2009) PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS. EMENDAS (5 SESSÕES) PROJETO DE LEI Nº 5.320/09 – do Senado Fede- DECURSO: 5ª SESSÃO ral – Garibaldi Alves Filho – que “concede isenção do ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-10 Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) Industrializados a aparelhos próprios para radioama- dorismo, quando importados ou adquiridos por radio- A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça- amador habilitado e participante da Rede Nacional de mentária e do Mérito: Emergência de Radioamadores (Rener), integrante do PROJETO DE LEI Nº 5.348/05 – do Senado Fede- Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec)”. RELATOR: Deputado CHARLES LUCENA. ral – Paulo Octávio – (PLS 174/2003) – que “institui o Programa de Alfabetização e Cidadania na Empresa PROJETO DE LEI Nº 5.375/09 – do Sr. Giovanni Queiroz – Pace”. (Apensado: PL 5769/2005) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processa- RELATOR: Deputado RODRIGO ROCHA LOURES. mento de Exportação (ZPE) no Município de Marabá, Estado do Pará”. PROJETO DE LEI Nº 6.121/05 – do Sr. Júlio Redecker – RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO. que “dispõe sobre a apresentação de Certidão Positiva com Efeitos de Negativa nos casos que especifica” PROJETO DE LEI Nº 5.506/09 – do Sr. Eduardo Val- RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. verde – que “altera os arts. 6º, 28 e 90 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, instituindo a Declaração de PROJETO DE LEI Nº 936/07 – da Sra. Íris de Araújo Propósito Independente nos processos de licitação – que “altera a Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, pública e dá outras providências”. para permitir o financiamento de centros de convivên- RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES. cia e casas-lares para idosos com recursos do Sistema PROJETO DE LEI Nº 5.591/09 – do Sr. Lelo Coimbra – Financeiro da Habitação (SFH)”. que “altera a Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. RELATOR: Deputado VIRGÍLIO GUIMARÃES. PROJETO DE LEI Nº 1.516/07 – do Sr. Eduardo Val- PROJETO DE LEI Nº 6.066/09 – do Sr. Paulo Piau – verde – que “altera a Lei nº 10.150, de 21 de dezem- que “autoriza a dedução do imposto de renda devido bro de 2000, que dispõe sobre a novação de dívidas dos valores doados pelas pessoas físicas e jurídicas e responsabilidades do Fundo de Compensações de ao Fundo Nacional Antidrogas”. Variações Salariais – FCVS, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VIRGÍLIO GUIMARÃES. (Apensados: PL 3339/2008 e PL 3510/2008) PROJETO DE LEI Nº 6.256/09 – do Sr. Major Fábio – que RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES. “estende a isenção do Imposto sobre Produtos Industria- PROJETO DE LEI Nº 2.477/07 – do Sr. Edmilson Va- lizados para veículos adquiridos por policiais militares e lentim – que “acrescenta alínea ao inciso I do art. 12 bombeiros militares, nas condições que estabelece”. da Lei nº 11.540, de 12 de novembro de 2007”. RELATOR: Deputado AELTON FREITAS. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. PROJETO DE LEI Nº 6.369/09 – do Sr. Vinicius Car- PROJETO DE LEI Nº 3.791/08 – do Sr. Waldir Neves valho – que “dispõe sobre a prorrogação da data de – que “altera a redação do art. 600 da CLT para regu- vencimento de boleto de cobrança bancária, durante lar os critérios de fixação de multa e juros moratórios período de greve”. (Apensado: PL 6461/2009) referentes ao atraso no recolhimento da contribuição RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. sindical”. PROJETO DE LEI Nº 6.528/09 – do Sr. Anselmo de Je- RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR. sus – que “dispõe sobre as condições de encargos nos 33762 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 financiamentos com recursos para agricultores familia- B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça- res minifundistas contratados com recursos dos Fundos mentária (art. 54): Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste PROJETO DE LEI Nº 5.999/05 – do Sr. Milton Car- e do Centro-Oeste, e dá outras providências”. dias – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de os po- RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR. liciais civis e policiais militares serem submetidos a PROJETO DE LEI Nº 6.536/09 – do Sr. Geraldinho – exames clínicos toxicológicos periódicos “. (Apensa- que “veda quaisquer formas de redução de participa- dos: PL 6076/2005, PL 6085/2005, PL 6118/2005, PL ções da União nas instituições financeiras federais, 6122/2005, PL 6257/2005 e PL 6306/2005) estabelecendo-lhes diretrizes de atuação”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. PROJETO DE LEI Nº 66/07 – do Sr. Dagoberto – que PROJETO DE LEI Nº 6.780/10 – do Sr. José Santana “dispõe sobre a criação de frentes produtivas de tra- de Vasconcellos – que “altera os arts. 1º, 2º e 3º do balho”. (Apensado: PL 1362/2007) Decreto-Lei nº 1.305, de 8 de janeiro de 1974, que RELATOR: Deputado CHARLES LUCENA. dispõe sobre as contribuições de que tratam o art. 1º, PROJETO DE LEI Nº 4.163/08 – do Sr. Eduardo Bar- do Decreto-Lei nº 6.246, de 5 de fevereiro de 1944, e bosa – que “altera o art. 46 da Lei nº 8.213, de 24 de o art. 24, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, julho de 1991, para dispor sobre o benefício de apo- alterada pelo Decreto-Lei nº 20, de 14 de setembro de sentadoria por invalidez do Regime Geral de Previdên- 1966, para destiná-las ao Serviço Social do Transporte cia Social, no caso de posse em cargo eletivo federal, – SEST e ao Serviço Nacional de Aprendizagem do estadual, municipal ou distrital”. Transporte – SENAT”. RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES. PROJETO DE LEI Nº 4.293/08 – do Sr. Leonardo Pic- PROJETO DE LEI Nº 7.062/10 – do Senado Federal – Re- ciani e outros – que “concede anistia aos ex-servidores nan Calheiros – (PLS 392/2003) – que “autoriza a criação da Administração Pública federal direta, autárquica do Programa de Apoio aos Pequenos e Médios Forne- e fundacional, exonerados em virtude de adesão, a cedores de Cana-de-açúcar (Proaf – Cana-de-açúcar)”. partir de 21 de novembro de 1996, a programas de RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS. desligamento voluntário”. (Apensados: PL 4499/2008 PROJETO DE LEI Nº 7.108/10 – do Poder Executivo – (Apensado: PL 5149/2009) e PL 5447/2009) que “dispõe sobre a transferência obrigatória de recur- RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA. sos financeiros para a execução pelos Municípios de PROJETO DE LEI Nº 6.468/09 – do Sr. Dr. Talmir – que ações do Programa Territórios da Cidadania – PTC”. “estabelece medidas de defesa sanitária aplicáveis a RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. animais, vegetais ou fungos, objeto de atividade agro- PROJETO DE LEI Nº 7.435/10 – do Sr. Paulo Bor- pecuária ou aquícola, e dá outras providências”. nhausen – que “estabelece medida de compensação RELATOR: Deputado CHARLES LUCENA. financeira com o objetivo de combater a pobreza e a PROJETO DE LEI Nº 6.822/10 – do Senado Federal marginalização advinda do tratamento tributário não – Paulo Paim – (PLS 618/2007) – que “regulamenta o isonômico entre os contribuintes reconhecidamente exercício das profissões de Catador de Materiais Re- pobres e os demais”. cicláveis e de Reciclador de Papel”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. RELATOR: Deputado CHARLES LUCENA. PROJETO DE LEI Nº 7.474/10 – do Sr. Marcelo Almei- COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA da – que “altera a Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para equiparar o percentual incidente sobre o SEMINÁRIO COM A PARTICIPAÇÃO DA rendimento bruto do transportador autônomo de car- COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA gas para apuração da base de cálculo do imposto de renda pessoa física ao aplicado na legislação previ- LOCAL: Auditório Nereu Ramos denciária”. HORÁRIO: 09h RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREIRA. A – Seminário: PROJETO DE LEI Nº 7.514/10 – do Senado Federal – Tema: Os 20 Anos do ECA e as Políticas Públicas: Flexa Ribeiro – (PLS 191/2007) – que “concede isenção Conquistas e Desafios do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos Promoção: Comissão de Direitos Humanos e Minorias itens de segurança veicular que menciona”. e Comissão de Legislação Participativa da Câmara RELATOR: Deputado CHARLES LUCENA. dos Deputados. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33763 Apoio: Plínio Sampaio-PSOL – (Representante: Sr. Paulo CONANDA; Búfalo-Mestre em Educação, candidato ao governo Disque 100; de São Paulo pelo PSOL UNICEF; Rui Pimenta-PCO, (Representante: Sr. Edson Dorta – OIT; Candidato a Vice -Presidente) INESC; Zé Maria– PSTU CNT/SEST/SENAT; 17h40min – Entrega do documento da política decenal Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presi- e encerramento dência da República; COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Fome; Ministério da Educação; SEMINÁRIO Ministério da Saúde. LOCAL: Anexo II, Plenário 02 Programação: HORÁRIO: 09h 09h – Mesa 1 – Promoção dos direitos e ações da A – Seminário: sociedade Coordenação da mesa: Deputado Pedro Wilson – Mem- ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE: OS bro titular da CDHM DESAFIOS PARA O BRASIL Sr. Clemildo Sá – Conselheiro Tutelar Brasília Norte; Data: 14/07/2010 (quarta-feira) CONFIRMADO 9h – PAINEL 6 Sra. Erivã Velasco – Secretária Nacional do Fórum Tema: Tribunal de Contas da União e a Biodiversida- Nacional DCA; confirmada de Sra. Claudia de Oliveira Ignez – Promotora de Justiça da Coordenadora: [CONFIRMADA] Deputada Rebecca Infância e Juventude em Minas Gerais; confirmado Garcia (PP – AM) Sr. José Antônio Moroni – Diretor do Instituto de Estu- Expositores: dos Socioeconomicos-INESC; (Criança e adolescente: (9h) [CONFIRMADO] Fernando Antônio Dorna Ma- Prioridade no Parlamento); confirmado galhães, Gerente da 1ª Divisão Técnica da 8ª Secre- Sra. Isa Oliveira (OIT) – Secretária Executiva do Fó- taria-Geral de Controle Externo do TCU – Tribunal de rum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Contas da União Infantil – FNPETI; confirmada (9h15) Representante do Ministério do Meio Ambien- Sra. Aline Yamamoto – Representante do Instituto te Latino-americano das Nações Unidas-ILANUD; con- Encerramento: 9h30 firmada 9h30 – PAINEL 7 Sra. Norma Ferro Costa – Representante do CNT/ Tema: O Estado de Conservação dos Principais Biomas: SEST/SENAT. Confirmado Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado Sr. Jair Meneguelli – Presidente do Conselho Nacio- Coordenador: [CONFIRMADO] Deputado Paulo Piau nal do Sesi – Projeto Vira-Vida. SESI/CNI/CNC. Con- (PMDB – MG) firmada Expositores: 11h – Debates (9h30) [CONFIRMADA] Giovanna Palazzi, Coorde- 14h – Mesa 2 – Debate de propostas dos Presidenci- nadora-Geral de Proteção Integral do Instituto Chico áveis e dos Partidos Políticos para a Infância e Ado- Mendes de Conservação da Biodiversidade lescência (9h45) [CONFIRMADO] Mário Mantovani, Diretor da Coordenação da Mesa – Deputada Iriny Lopes – Pre- Fundação SOS Mata Atlântica sidente da CDHM/CD (10h) [CONFIRMADO] José Felipe Ribeiro, Pesqui- Deputado Paulo Pimenta – Presidente da CLP/CD sador da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Dilma Roussef-PT – ( Representante: Deputada Ma- Agropecuária ria do Rosário) (10h15) [CONFIRMADO] Clóvis Borges, Diretor-Exe- Ivan Pinheiro-PCB, (Representante: Sr. Edmilson Cos- cutivo da SPVS – Sociedade de Pesquisa em Vida ta – Candidato à Vice-Presidente) Silvestre e Educação Ambiental José Serra-PSDB – (Representante: (10h30) [CONFIRMADO] Adalberto Veríssimo, Pesqui- Marina Silva-PV – (Representante: Maria Alice Se- sador Sênior do Imazon – Instituto do Homem e Meio túbal) Ambiente da Amazônia 33764 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 (10h45) Representante da Secretaria de Biodiversidade (15h) [CONFIRMADO] Clayton Lino, Presidente do e Florestas do Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata (11h) [CONFIRMADO] Rodrigo Justus de Brito, Asses- Atlântica sor Técnico da Área Ambiental da CNA – Confederação (15h15) [CONFIRMADO] Renato Cunha, Coordenador- da Agricultura e Pecuária do Brasil Geral do Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia / Ti- Encerramento: 11h15 tular Nordeste – Rede de ONG’s da Mata Atlântica 11h15 – PAINEL 8 (15h30) [CONFIRMADA] Ana Carolina Srbek de Araú- Tema: Sinergia entre Mudanças Climáticas e Biodi- jo, Analista Sênior da Área Ambiental do Fundo Vale versidade (sobre a proposta de fazer do Arquipélago do Marajó Coordenador: [CONFIRMADO] Deputado Cassio Ta- um sitio do patrimônio) niguchi (DEM – PR) (15h45) Celso Salatino Schenkel, Coordenador de Ciên- Expositores: cias Naturais da representação da Unesco no Brasil (11h15) [CONFIRMADO] Luiz Alberto Figueiredo Ma- Encerramento: 16h chado, Diretor do Departamento de Meio Ambiente e Te- 16h – PAINEL 11 mas Especiais do Ministério das Relações Exteriores Tema: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha (11h30) [CONFIRMADO] André Ferretti, Coordenador Coordenador: [CONFIRMADO] Deputado Arnaldo Jar- de Conservação da Biodiversidade da Fundação O dim (PPS-SP) Boticário de Proteção à Natureza Expositores: (11h45) Branca Bastos Americano, Secretária de Mu- (16h) Sérgio Leitão, Diretor de Campanhas do Gre- danças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério enpeace Brasil de Meio Ambiente (16h15) Especialista da Gerência de Biodiversidade (12h) [CONFIRMADO] Gustavo Pinheiro, Coordenador Aquática e Recursos Pesqueiros – Ministério do Meio de Instituição Financeira da The Nature Conservancy Ambiente (com as experiências dos pilotos de conservação na (16h30) [CONFIRMADA] Professora-Doutora June Fer- Amazônia, reflorestamento e clima) raz Dias, do Departamento de Oceanografia Biológica Encerramento: 12h15 do Instituto Oceanográfico da USP – Universidade de 14h – PAINEL 9 São Paulo Tema: Avaliação Ecossistêmica do Milênio e o Conhe- Encerramento: 16h45 cimento da Biodiversidade AVISOS Coordenador: [CONFIRMADO] Deputado Luiz Bas- suma (PV – BA) PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMEN- Expositores: TO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHà (DIA (14h) [CONFIRMADO] Luciano Martins Verdade, Profes- 15/07/2010) sor Doutor da ESALQ/USP e Membro da Coordenação Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) do Projeto Biota da Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo PROJETO DE LEI Nº 7.566/10 – do Sr. Hugo Leal – (14h15) Especialista do Probio – Projeto de Conserva- que “cria a profissão de Agente Comunitário de Reflo- ção e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica restamento e Meio Ambiente”. do Ministério do Meio Ambiente RELATOR: Deputado NILSON PINTO. (14h30) [CONFIRMADO] Rubens Pazza, Professor da PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE Área de Ciências Biológicas da UFV – Universidade EMENDAS (5 SESSÕES) Federal de Viçosa (14h45) [CONFIRMADO] Rodolfo Gutilla, Diretor de DECURSO: 5ª SESSÃO Assuntos Corporativos e Relações Governamentais ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-10 da Natura Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) Encerramento: 15h 15h – PAINEL 10 PROJETO DE LEI Nº 5.989/09 – do Sr. Nelson Meurer – que Tema: Instrumentos de Prestígio Internacional: Reserva “altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 11.959, de 29 de da Biosfera da Mata Atlântica, Sítios do Patrimônio da junho de 2009, dispondo sobre a aquicultura de espécies Humanidade e Sítios Ramsar autóctones, alóctones ou exóticas e sobre a obrigatorie- Coordenador: [CONFIRMADO] Deputado Luiz Carrei- dade de os proprietários ou concessionários de represas ra (DEM – BA) procederem à respectiva recomposição ambiental”. Expositores: RELATOR: Deputado JORGE KHOURY. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33765 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) PARECER: pela rejeição.

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- PROJETO DE LEI Nº 7.235/10 – do Sr. Vicentinho RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS Alves – que “dispõe sobre a criação do Índice de Re- DESTA COMISSÃO dução Tarifária por Compensação Ambiental (IRTCA) a ser aplicado no cálculo do custo das tarifas de ener- PROJETO DE LEI Nº 792/07 – do Sr. Anselmo de Je- gia elétrica consumida nos domicílios dos estados sus – que “dispõe sobre a definição de serviços am- geradores”. bientais e dá outras providências”. (Apensados: PL RELATOR: Deputado NELSON MEURER. 1190/2007 (Apensados: PL 1999/2007 e PL 2364/2007), PARECER: pela rejeição. PL 1667/2007, PL 1920/2007, PL 5487/2009 (Apen- sado: PL 6005/2009), PL 5528/2009, PL 6204/2009 e AVISOS PL 7061/2010) PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE RELATOR: Deputado JORGE KHOURY. EMENDAS (5 SESSÕES) COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-07-10 REUNIÃO ORDINÁRIA DELIBERATIVA LOCAL: Anexo II, Plenário 14 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) HORÁRIO: 10h AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO URGENTE PROJETO DE LEI Nº 4.404/08 – do Senado Federal – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.588/10 Senador Lobão Filho – (PLS 274/2008) – que “altera a – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, para dispor Nacional – (MSC 1034/2009) – que “aprova o texto sobre alteração do limite de potência que caracteriza da Decisão XXXVIII/D/453, da XXXVIII Reunião de as pequenas centrais hidrelétricas e ampliar incenti- Ministros da Organização Latino-Americana de Ener- vos e investimentos em geração de energia elétrica de gia, realizada em Medellín, Colômbia, em 30 de no- outras fontes alternativas”. vembro de 2007” RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON. RELATOR: Deputado PAULO ABI-ACKEL. DECURSO: 5ª SESSÃO PARECER: pela aprovação. ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-10 B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) pelas Comissões: PROJETO DE LEI Nº 5.438/09 – do Sr. Paulo Rattes TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA – que “dispõe sobre a prorrogação das concessões PROJETO DE LEI Nº 5.631/09 – do Sr. Valdir Colatto de geração de energia elétrica, anteriores a 11 de – que “define a Política de Regularização, Incentivo de dezembro de 2003, e dá outras providências”. (Apen- Produção e Comercialização de Energia Limpa pelas sados: PL 6595/2009 (Apensado: PL 7145/2010), PL Cooperativas Brasileiras”. 7068/2010 e PL 7125/2010) RELATOR: Deputado LUIZ ALBERTO. RELATOR: Deputado LUIZ FERNANDO FARIA. PARECER: pela rejeição. PROJETO DE LEI Nº 6.942/10 – do Sr. Wilson Picler Vista ao Deputado Marcos Lima, em 07/07/2010. – que “dispõe sobre o uso de biodiesel em veículos PROJETO DE LEI Nº 7.223/10 – do Sr. Marcelo Teixeira de passeio e veículos de carga de pequeno porte, e – que “reduz a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para dá outras providências”. o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento RELATOR: Deputado JOSÉ OTÁVIO GERMANO. da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre as PROJETO DE LEI Nº 7.285/10 – do Sr. Albano Franco receitas de vendas de energia elétrica para os hotéis, – que “isenta do imposto de importação as lâmpadas pousadas, resorts e similares, localizados na Região fluorescentes (CFL’’s) e ou diodos (LED’’s) e dá outras Nordeste, até 31 de julho de 2014”. providências”. RELATOR: Deputado NELSON MEURER. RELATOR: Deputado EDMILSON VALENTIM. 33766 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE de Café do Brasil (CECAFÉ); ROBERTO FERREIRA DEFESA NACIONAL PAULO, Diretor Executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS); GILSON ABREU REUNIÃO ORDINÁRIA XIMENES, Presidente do Conselho Nacional do Café LOCAL: Anexo II, Plenário 03 (CNC); e NATHAN HERSZKOWICZ, Presidente da Câ- HORÁRIO: 10h mara Setorial de Café do Estado de São Paulo. A – Requerimentos: B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: REQUERIMENTO Nº 399/10 Do Sr. Luiz Carlos Hauly URGENTE – que requer a participação da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no II Seminário Interna- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.601/10 cional de Auditoria em Entidades Binacionais, a ser – da Representação Brasileira no Parlamento do Mer- realizado pela Controladoria-Geral da República do cosul – que “aprova o texto do Acordo de Comécio Paraguai. Preferencial entre o Mercado Comum do Sul (MERCO- SUL) e a União Aduaneira da África Austral (SACU), REQUERIMENTO Nº 400/10 Dos Srs. Nilson Mourão integrada pela República da África do Sul, República e Walter Feldman – para que sejam convidados os Se- de Botsuana, Reino do Lesoto, República da Namíbia nhores JAIME SPITZCOVISK, Membro da Federação e Reino da Suazilândia, assinado pelos Estados Par- Israelita Brasileira e HANNA SAFIEH, Secretário-Geral tes do Mercosul em Salvador, em 15 de dezembro de da Confederação Palestina da América Latina e Ca- 2001, e pelos Estados Membros da SACU, em Maseru, ribe, a comparecerem a esta Comissão para debate capital do Lesoto, em 3 de abril de 2009”. representando os pensamentos de Israel e da Pales- RELATOR: Deputado DR. ROSINHA. tina frente ao ultimo acontecimento na Faixa de Gaza, PARECER: pela aprovação. referente a Flotilha. REQUERIMENTO Nº 401/10 Dos Srs. Antonio Carlos PRIORIDADE Pannunzio e Marcelo Itagiba – para que solicitam se- MENSAGEM Nº 277/09 – do Poder Executivo – que jam convocados os Ministro das Pastas das Relações “submete à consideração do Congresso Nacional, Exteriores e da Justiça, respectivamente os Exmos. acompanhado de Exposição de Motivos dos Senhores Srs. Ministros Celso Amorim e Luiz Paulo Telles Fer- Ministros de Estado das Relações Exteriores e da Agri- reira Barreto, para prestarem esclarecimentos sobre cultura, Pecuária e Abastecimento, o texto do Acordo a entrada de Esmail Ghaani no País, quando da visita Internacional do Café de 2007, assinado no Brasil, em do Presidente Ahmadinejad ao Brasil. 19 de maio de 2008”. REQUERIMENTO Nº 402/10 Do Sr. Carlos Melles – RELATOR: Deputado JOSÉ FERNANDO APARECIDO para que seja realizada audiência pública conjunta com DE OLIVEIRA. a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento PARECER: pela aprovação. e Desenvolvimento Rural, a fim de debater a adesão MENSAGEM Nº 913/09 – do Poder Executivo – que do Brasil ao Acordo Internacional do Café de 2007, “submete à consideração do Congresso Nacional o assinado no Brasil em 19 de maio de 2008, objeto da texto da Emenda ao Anexo II do Acordo de Transpor- Mensagem nº 277/09, do Poder Executivo, com a pre- te Rodoviário Internacional de Passageiros e Cargas sença dos Excelentíssimos Senhores CELSO AMORIM, entre os Governos da República Federativa do Brasil e Ministro de Estado das Relações Exteriores; WAGNER da República Cooperativista da Guiana, assinada em ROSSI, Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Georgetown, em 29 de junho de 2009”. Abastecimento; Embaixador JÓRIO DAUSTER MAGA- RELATOR: Deputado NILSON MOURÃO. LHÃES E SILVA, ex-Presidente do Instituto Brasileiro do PARECER: pela aprovação. Café (IBC); Embaixador OCTÁVIO RAINHO DA SILVA NEVES, ex-Presidente do IBC; e dos Senhores ALE- MENSAGEM Nº 950/09 – do Poder Executivo – que XANDRE FONTANA BELTRÃO, ex-Diretor Executivo “submete à deliberação do Congresso Nacional texto da Organização Internacional do Café (OIC); CELSIUS do Acordo Bilateral de Serviços Aéreos entre o Gover- LODDER, ex-Diretor Executivo da OIC; FRANCISCO no da República Federativa do Brasil e o Governo da EDUARDO GARCEZ OURIQUE, Economista, atuando República de Cingapura, celebrado em Brasília, em no setor cafeeiro nacional e internacional desde 1981 25 de novembro de 2008”. e ex-Diretor do IBC; GUILHERME BRAGA ABREU RELATOR: Deputado WILLIAM WOO. PIRES, Diretor Geral do Conselho dos Exportadores PARECER: pela aprovação. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33767 MENSAGEM Nº 71/10 – do Poder Executivo – que MENSAGEM Nº 165/10 – do Poder Executivo – que “submete à deliberação do Congresso Nacional o Texto “submete à consideração do Congresso Nacional o do Acordo entre o Governo da República Federativa texto do Acordo entre o Governo da República Fede- do Brasil e o Governo da República de Moçambique rativa do Brasil e o Governo de Burkina Faso sobre no Domínio da Defesa, assinado em Maputo, em 26 Cooperação Cultural, assinado em Brasília, em 12 de de março de 2009”. novembro de 2009”. RELATOR: Deputado CAPITÃO ASSUMÇÃO. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. PARECER: pela aprovação. PARECER: pela aprovação. MENSAGEM Nº 73/10 – do Poder Executivo – que ORDINÁRIA “submete à deliberação do Congresso Nacional o Texto do Acordo de Cooperação em Agricultura entre o Go- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.586/09 verno da República Federativa do Brasil e o Governo – do Sr. Raul Jungmann – que “susta o Acordo, por da República do Uzbequistão, assinado em Brasília, Troca de Notas, sobre Regularização Migratória, en- em 28 de maio de 2009”. tre a República Federativa do Brasil e a República da RELATOR: Deputado AUGUSTO CARVALHO. Bolívia, assinado em 15 de agosto de 2005”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN- MENSAGEM Nº 110/10 – do Poder Executivo – que ZIO. “submete à apreciação do Congresso Nacional o tex- PARECER: pela aprovação, com Substitutivo. to do Acordo sobre Privilégios e Imunidades do Tribu- C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva nal Penal Internacional, celebrado durante a Primeira pelas Comissões: Assembléia de Estados Partes no Estatuto de Roma, realizada em Nova York entre os dias 3 e 10 de se- ORDINÁRIA tembro de 2002”. PROJETO DE LEI Nº 4.791/09 – dos Srs. Aldo Rebelo RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA. e Ibsen Pinheiro – que “submete ao Congresso Nacio- PARECER: pela aprovação. nal a demarcação de terras tradicionalmente ocupadas MENSAGEM Nº 153/10 – do Poder Executivo – que pelos índios”. “submete à consideração do Congresso Nacional o RELATOR: Deputado URZENI ROCHA. texto do Acordo entre o Governo da República Fede- PARECER: pela aprovação. rativa do Brasil e o Governo da República da Namíbia Vista conjunta aos Deputados Maurício Rands, Nilson sobre Cooperação no Domínio da Defesa, celebrado Mourão e Renato Amary, em 17/03/10. em Windhoek, em 1o de junho de 2009”. PROJETO DE LEI Nº 6.026/09 – do Sr. Marcelo Itagi- RELATOR: Deputado PAULO BAUER. PARECER: pela aprovação. ba – que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para estender o porte de armas para Oficiais MENSAGEM Nº 154/10 – do Poder Executivo – que das Forças Armadas e aos integrantes das Polícias “submete à apreciação do Congresso Nacional o Texto Civis e Militares aposentados”. da Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal RELATOR: Deputado PROFESSOR RUY PAULETTI. entre os Estados Membros da Comunidade dos Países PARECER: pela aprovação, com emenda. de Língua Portuguesa, assinada na cidade da Praia, O Deputado Raul Jungmann apresentou voto em se- em 23 de novembro de 2005”. parado em 04/05/10. RELATOR: Deputado MAJOR FÁBIO. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 6.316/09 – do Sr. Marco Maia – que “dispõe sobre a instalação de Free Shopping nas MENSAGEM Nº 159/10 – do Poder Executivo – que faixas de fronteira”. “submete à consideração do Congresso Nacional o RELATOR: Deputado DAMIÃO FELICIANO. texto do Acordo entre o Governo da República Fede- PARECER: pela aprovação, com Substitutivo. rativa do Brasil e o Reino da Bélgica sobre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes PROJETO DE LEI Nº 6.846/10 – do Sr. Leo Alcântara do Pessoal Diplomático e Consular, assinado em Bru- – que “institui o Dia Nacional de Mobilização e a Se- xelas, em 4 de outubro de 2009”. mana Nacional de Mobilização”. RELATOR: Deputado URZENI ROCHA. RELATORA: Deputada MARIA LÚCIA CARDOSO. PARECER: pela aprovação. PARECER: pela aprovação. 33768 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA altera a Lei nº 10.168, de 29 de dezembro de 2000, e estabelece medidas de incentivo à inovação e à pes- AUDIÊNCIA PÚBLICA quisa científica e tecnológica no setor espacial”. LOCAL: Anexo II, Plenário 03 RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO. HORÁRIO: 11h Tema: Substitutivo (Art. 119, II e §1º) Discussão do Projeto de Lei Complementar nº 559/10, AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- que dispõe sobre a criação de contribuição social sobre RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS remessas de dinheiro de pessoas físicas residentes DESTA COMISSÃO no exterior para pessoas físicas ou jurídicas residen- PROJETO DE LEI Nº 6.316/09 – do Sr. Marco Maia – tes ou com sede e/ou filial no Brasil, a fim derecursos que “dispõe sobre a instalação de Free Shopping nas para atendimento de brasileiros em situações emer- faixas de fronteira”. genciais no exterior. RELATOR: Deputado DAMIÃO FELICIANO. Convidados COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E ALOYSIO GOMIDE FILHO, Chefe da Divisão das Co- COMBATE AO CRIME ORGANIZADO munidades Brasileiras no Exterior, representando o Ministério das Relações Exteriores. REUNIÃO ORDINÁRIA DÉCIO ISSAMU KANAGAWA, Conselheiro Acadêmi- LOCAL: Anexo II, Plenário 6 co do Centro de Informação e Apoio ao Trabalhador HORÁRIO: 14h no Exterior (CIATE). A – Requerimentos: Autor do Requerimento nº 389/10: Deputado WALTER IHOSHI. REQUERIMENTO Nº 203/10 Do Sr. Laerte Bessa – que “requer a realização de um fórum de debates para REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA discutir as técnicas utilizadas pelas polícias na eluci- AUDIÊNCIA PÚBLICA dação de crimes”. LOCAL: Anexo II, Plenário 03 REQUERIMENTO Nº 204/10 Do Sr. Laerte Bessa – HORÁRIO: 14h que “requer a realização de um fórum de debates para Tema: discutir diretrizes e ações de segurança pública para os eventos desportivos da Copa de 2014 e Olimpía- Discussão de uma nova política de combate às dro- gas. das de 2016”. B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva Convidados pelas Comissões: LUIZ FERNANDO CORRÊA, Diretor-Geral da Polícia TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA Federal. ROBERTO TRONCON CICILLIATI FILHO, Diretor de PROJETO DE LEI Nº 6.307/09 – do Sr. Mauro Nazif – Combate ao Crime Organizado. que “inclui o art. 24-A no Decreto-Lei nº 667, de 2 de Autor do Requerimento nº 396/10: Deputado RAUL julho de 1969, para assegurar aos policiais militares e JUNGMANN. bombeiros militares o adicional de periculosidade, nas AVISOS condições que estabelece”. RELATOR: Deputado CAPITÃO ASSUMÇÃO. PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE PARECER: pela aprovação. EMENDAS (5 SESSÕES) Vista ao Deputado Paes de Lira, em 7/7/10. DECURSO: 3ª SESSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.783/10 – do Sr. Pastor Pedro ÚLTIMA SESSÃO: 16-07-10 Ribeiro – que “institui o Programa Nacional Disque Discriminação Religiosa”. Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) RELATOR: Deputado MAJOR FÁBIO. PROJETO DE LEI Nº 7.526/10 – do Sr. Rodrigo Rol- PARECER: pela aprovação. lemberg – que “dispõe sobre os incentivos às indústrias Vista ao Deputado Fernando Marroni, em 23/6/10. espaciais, instituindo o Programa de Apoio ao Desen- O Deputado Fernando Marroni apresentou voto em volvimento Tecnológico da Indústria Espacial (PADIE), separado em 30/6/10. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33769 PROJETO DE LEI Nº 7.073/10 – do Sr. William Woo RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. – que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de PARECER: pela aprovação deste, do PL 5008/2009, 2003 – Estatuto do Desarmamento”. do PL 6544/2009, e do PL 3002/2008, apensados, RELATOR: Deputado ALBERTO FRAGA. com substitutivo. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Dr. Rosinha, em 16/06/2010. COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 452/09 – do Sr. João Herrmann – que “dá nova redação ao caput REUNIÃO ORDINÁRIA do art. 1º da Lei Complementar nº 111, de 6 de julho LOCAL: Anexo II, Plenário 07 de 2001”. HORÁRIO: 09h30min RELATOR: Deputado ALCENI GUERRA. PARECER: pela aprovação. A – Requerimentos: PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 457/09 – da REQUERIMENTO Nº 364/10 Do Sr. Dr. Rosinha – (PL Sra. Jô Moraes – que “acrescenta § 2º ao art. 17 da 6654/2009) – que “requer a realização de Audiência Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, que Pública para discutir o PL 6.654/09”. dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar REQUERIMENTO Nº 368/10 Do Sr. Arnaldo Faria de e dá outras providências, para dispor sobre a inaplica- Sá – (PL 3763/2008) – que “requer que a Comissão bilidade de limite mínimo de idade aos beneficiários de Seguridade Social e Família promova a realização que foram contratados pelas mantenedoras até 1º de de Audiência Pública para discutir o Projeto de Lei n.º janeiro de 1978”. 3.763/2008 que dispõe sobre a comercialização de RELATOR: Deputado DR. TALMIR. óculos e lentes de contato”. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 512/09 – do Sr. Cleber Verde – que “estabelece valor teto para URGENTE concessão de remissão ou anistia das contribuições PROJETO DE LEI Nº 121-E/99 – do Sr. Cunha Bueno sociais, como dispõe o § 11 do art. 195 da Constitui- – que “proíbe a reprodução e a importação de cães ção Federal”. das raças “Rotweiller” e “Pit Bull”, puros ou mestiços, RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. e dá outras providências”. PARECER: pela aprovação. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA PARECER: pela aprovação da Emenda do Senado ao PL 121-D/1999. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 479/08 PRIORIDADE – do Sr. Ronaldo Caiado – que “susta o PARECER/ CONJUR/MPS/nº 10/2008, aprovado por despacho PROJETO DE LEI Nº 3.114/08 – do Senado Federal do Ministro de Estado da Previdência Social, de 17 de – Papaléo Paes – (PLS 123/2004) – que “dispõe so- janeiro de 2008 (D.O.U. de 18.01.2008)”. bre a utilização de inseticidas em atividades de saú- RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. de pública”. PARECER: pela rejeição. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.349/09 PARECER: pela aprovação. – do Sr. Arnaldo Jardim – que “susta a Resolução PROJETO DE LEI Nº 5.613/09 – da Comissão de Le- Normativa RN Nº 175, de 22 de setembro de 2008, da gislação Participativa – (SUG 81/2007) – que “altera Agencia Nacional de Saúde Suplementar, que Acres- a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código centa o item 2 ao Anexo I e o item 3 ao Anexo IV da Civil Brasileiro”. Resolução Normativa – RN nº 85, de 7 de dezembro RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. de 2004, acrescenta o inciso V ao art.25 da mesma PARECER: pela rejeição. Resolução e dá outras providências”. PROJETO DE LEI Nº 6.715/09 – do Senado Federal RELATOR: Deputado MANATO. – Gerson Camata – (PLS 116/2000) – que “altera o PARECER: pela aprovação. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Có- Vista ao Deputado Darcísio Perondi, em 09/06/2010. digo Penal), para excluir de ilicitude a ortotanásia”. PROJETO DE LEI Nº 1.913/07 – do Sr. Rodovalho – que (Apensado: PL 3002/2008 (Apensados: PL 5008/2009 “acresce o art. 733-A à Lei nº 5.869, de 11 de janeiro e PL 6544/2009)) de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. 33770 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. são por órgãos públicos dos direitos fundamentais e PARECER: pela aprovação, com substitutivo. dos direitos humanos, especialmente os que tratam PROJETO DE LEI Nº 2.783/08 – do Sr. Max Rosenmann de mulheres, crianças e adolescentes”. – que “esta lei acrescenta inciso ao art. 23 do Código RELATORA: Deputada BEL MESQUITA. Penal para excluir a ilicitude quando o agente pratica PARECER: pela aprovação. o fato em atendimento médico de emergência”. PROJETO DE LEI Nº 3.451/08 – do Poder Executivo RELATOR: Deputado MÁRIO HERINGER. – que “acrescenta os §§ 5º, 6º e 7º ao art. 55 da Lei nº PARECER: pela aprovação. 8.213, de 24 de julho de 1991”. PROJETO DE LEI Nº 4.315/08 – do Sr. Vinicius Car- RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO. valho – que “altera o art. 67 da Lei nº 8.078, de 11 de PARECER: pela aprovação deste, na forma do Subs- setembro de 1990”. (Apensado: PL 4440/2008 (Apen- titutivo 1 da CTASP. sado: PL 6693/2009)) PROJETO DE LEI Nº 4.101/08 – do Senado Federal – RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA. Geraldo Mesquita Júnior – (PLS 17/2005) – que “altera PARECER: pela aprovação parcial deste, e do PL o art. 13 da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, 6693/2009, apensado, com substitutivo, e pela apro- para condicionar o repasse de recursos da União a vação do PL 4440/2008, apensado. Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito do PROJETO DE LEI Nº 6.744/10 – do Sr. Silas Brasilei- programa Bolsa Família, à divulgação, por esses entes, ro – que “acresce parágrafos aos arts. 35 e 99 da Lei de informações dos beneficiários na rede mundial de nº 10.741, de 1º de outubro de 2003”. computadores (Internet)”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA. RELATOR: Deputado GERMANO BONOW. PARECER: pela aprovação. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 6.770/10 – do Sr. Francisco PROJETO DE LEI Nº 4.569/08 – do Senado Federal Rossi – que “ Altera a redação da Lei de nº 8.069, de – Marcelo Crivella – (PLS 417/2007) – que “”Altera a 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Ado- Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe so- lescente”. bre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá ou- RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. tras providências, para obrigar entidades a terem, em PARECER: pela aprovação. seus quadros, pessoal capacitado para reconhecer Vista ao Deputado Paes de Lira, em 05/05/2010. e reportar maus-tratos de crianças e adolescentes””. C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva (Apensado: PL 6362/2009) pelas Comissões: RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MA- TOS. PRIORIDADE PARECER: pela aprovação deste, e do PL 6362/2009, apensado, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 3.171/00 – do Senado Federal – Vista ao Deputado Chico D’Angelo, em 26/05/2010. Arlindo Porto – (PLS 557/2000) – que “altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da PROJETO DE LEI Nº 5.396/09 – do Poder Executivo Saúde), dispondo sobre o ressarcimento, pelo Siste- – que “altera o inciso V do art. 108 da Lei nº 6.880, de ma Único de Saúde, dos gastos com medicamentos 9 de dezembro de 1980, que dispõe sobre o Estatuto de uso contínuo não disponíveis na rede local do Sis- dos Militares, para incluir a esclerose múltipla no rol tema”. (Apensados: PL 3211/2000, PL 3899/2000, PL das doenças incapacitantes”. 2099/1999 (Apensado: PL 7446/2002), PL 3167/2008 RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. (Apensado: PL 3749/2008) e PL 6756/2010) PARECER: pela aprovação deste. RELATOR: Deputado DR. NECHAR. PROJETO DE LEI Nº 6.612/09 – do Senado Fede- PARECER: pela aprovação deste, e do PL 2099/1999, ral– Maria do Carmo Alves – (PLS 157/2009) – que apensado, com substitutivo, e pela rejeição do PL “acrescenta art. 3°– A à Lei n° 6.259, de 30 de outu- 6756/2010, do PL 7446/2002, do PL 3211/2000, do bro de 1975, que dispõe sobre o Programa Nacional PL 3899/2000, do PL 3167/2008, e do PL 3749/2008, de Imunizações, para tornar obrigatória a adoção de apensados. calendários diferenciados de vacinação para os por- Vista conjunta aos Deputados Cida Diogo e Maurício tadores de doenças ou condições que causem baixa Trindade, em 25/04/2007. resistência imunológica ou exijam a adoção de esque- PROJETO DE LEI Nº 2.941/08 – do Senado Federal ma especial de imunização”. – Patrícia Saboya Gomes – que “dispõe sobre a difu- RELATOR: Deputado DR. ROSINHA. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33771 PARECER: pela rejeição. 1957, para determinar o exame de habilitação para o PROJETO DE LEI Nº 6.707/09 – do Senado Federal exercício da Medicina”. – Garibaldi Alves Filho – (PLS 447/2009) – que “con- RELATOR: Deputado ARMANDO ABÍLIO. cede anistia das contribuições devidas e não reco- PARECER: pela aprovação. lhidas à Seguridade Social, a cargo do empregador Vista à Deputada Jô Moraes, em 12/07/2007. doméstico”. A Deputada Jô Moraes apresentou voto em separado RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL. em 06/04/2010. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 5.312/05 – dos Srs. Luiz Carlos Vista ao Deputado Chico D’Angelo, em 16/06/2010. Hauly e Rafael Guerra – que “dispõe sobre a criação PROJETO DE LEI Nº 6.818/10 – do Senado Federal do Fundo Nacional de Financiamento da Saúde – FUN- – Flávio Arns – (PLS 334/2005) – que “altera a Lei nº PROSUS e dá outras providências”. 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para determinar que RELATOR: Deputado GERMANO BONOW. o valor do beneficio da prestação continuada recebido PARECER: pela aprovação, com emendas. por um membro da família não será computado para PROJETO DE LEI Nº 6.297/05 – do Sr. Maurício Rands efeito do cálculo da renda familiar na concessão do – que “acresce um parágrafo ao art. 16 da Lei nº 8.213, benefício a outro integrante da família”. de 24 de julho de 1991, e acresce uma alínea ao inciso RELATORA: Deputada JÔ MORAES. I do art. 217 da Lei nº 8.112, de 11 de novembro de PARECER: pela aprovação. 1990, para incluir na situação jurídica de dependente, PROJETO DE LEI Nº 6.823/10 – do Senado Federal – para fins previdenciários, o companheiro homosse- Marisa Serrano – (PLS 667/2007) – que “altera a Lei nº xual do segurado e a companheira homossexual da 6.259, de 30 de outubro de 1975, para tornar obrigatória segurada do INSS e o companheiro homossexual do servidor e a companheira homossexual da servidora a manutenção de estoque das vacinas antitetânica e pública civil da União”. antirrábica e dos respectivos soros e imunoglobulinas RELATORA: Deputada JÔ MORAES. nos estabelecimentos hospitalares”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. Vista ao Deputado José Linhares, em 18/11/2009. PARECER: pela aprovação. Os Deputados Miguel Martini e José Linhares apre- TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA sentaram votos em separado. PROJETO DE LEI Nº 3.223/92 – ONAIREVES MOU- PROJETO DE LEI Nº 6.492-D/06 – da Sra. Sandra RA – que “dispõe sobre a autorização para as entida- Rosado – que “dispõe sobre a dispensação de medi- des desportivas promoverem concursos e sorteios de camentos contendo antimicrobianos”. brindes”. (Apensados: PL 3231/2000, PL 4542/1994, RELATOR: Deputado DR. TALMIR. PL 5315/2001 e PL 1720/1996) PARECER: pela rejeição do Substitutivo do Senado RELATOR: Deputado MÁRIO HERINGER. Federal ao PL 6492/2006, apensada. PARECER: pela rejeição deste, e pela aprovação do PROJETO DE LEI Nº 6.660/06 – da Sra. Sandra Rosado PL 4542/1994, do PL 1720/1996, do PL 3231/2000, e – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de equipamento do PL 5315/2001, apensados, com substitutivo. e farmácia básica de reanimação, por parte das clinicas Vista ao Deputado Geraldo Resende, em que realizam cirurgias, e dá outras providências”. 17/06/2009. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. O Deputado Geraldo Resende apresentou voto em PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo. separado em 01/09/2009. PROJETO DE LEI Nº 7.531/06 – do Sr. Henrique Afon- PROJETO DE LEI Nº 2.607/03 – do Sr. Ricardo Fiuza so – que “dispõe sobre o exercício da atividade de – que “altera a redação dos §§ 1º e 2º do art. 126 da Parteira Tradicional”. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 e dá outras pro- RELATORA: Deputada JÔ MORAES. vidências”. (Apensado: PL 4880/2005) PARECER: pela rejeição deste. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA. Vista ao Deputado Germano Bonow, em 01/04/2009. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 4880/2005, PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº apensado, com substitutivo. 19/07 – do Sr. Jorge Tadeu Mudalen – que “propõe PROJETO DE LEI Nº 4.342/04 – do Sr. Alberto Fra- que a Comissão de Seguridade Social e Família rea- ga – que “altera a Lei nº 3.268, de 30 de setembro de lize fiscalização, com o auxílio do Tribunal de Contas 33772 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 da União, nos serviços de saúde pública no Estado PROJETO DE LEI Nº 1.046/07 – do Sr. Maurício Trin- do Amapá”. dade – que “dispõe sobre a acessibilidade aos méto- RELATOR: Deputado ARMANDO ABÍLIO. dos contraceptivos nos presídios em todo o território RELATÓRIO FINAL: pelo arquivamento, tendo em vista nacional”. que as informações remetidas pelo TCU demonstram RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO. o atendimento à demanda proposta. PARECER: pela rejeição. PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº Vista à Deputada Fátima Pelaes, em 02/12/2009. 24/07 – da Sra. Janete Rocha Pietá – que “propõe que PROJETO DE LEI Nº 1.449/07 – do Sr. Vital do Rêgo a Comissão de Seguridade Social e Família realize fis- Filho – que “acrescenta e altera dispositivo da Lei nº calização, com auxílio do Tribunal de Contas da União, 9.637, de 15 de maio de 1998, que dispõe sobre a qua- dos recursos da área de Saúde transferidos pelo Go- lificação de entidades como organizações sociais, a verno Federal para o município de São Paulo”. criação do Programa Nacional de Publicização, a extin- RELATOR: Deputado MANATO. ção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção RELATÓRIO PRÉVIO: pela aprovação. de suas atividades por organizações sociais”. PROJETO DE LEI Nº 69/07 – do Sr. Felipe Bornier – RELATOR: Deputado GERMANO BONOW. que “concede vantagens a quem for doador de sangue PARECER: pela aprovação, com emendas. para a rede pública de hemocentros, em todo o país”. Vista à Deputada Cida Diogo, em 11/12/2007. (Apensados: PL 1006/2007, PL 1196/2007 (Apensado: PL 4934/2009), PL 1566/2007, PL 3248/2008 (Apen- PROJETO DE LEI Nº 1.496/07 – do Sr. Mário Herin- sado: PL 4919/2009), PL 4416/2008, PL 4679/2009 e ger – que “altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de PL 5244/2009) 2004, que “cria o Programa Bolsa Família e dá outras RELATOR: Deputado ALCENI GUERRA. providências””. PARECER: pela aprovação deste, do PL 1006/2007, RELATOR: Deputado DR. NECHAR. do PL 1196/2007, do PL 1566/2007, do PL 3248/2008, PARECER: pela aprovação. do PL 4416/2008, do PL 4679/2009, do PL 5244/2009, PROJETO DE LEI Nº 1.885/07 – do Sr. Fernando Coru- do PL 4934/2009, e do PL 4919/2009, apensados, ja – que “dá nova redação ao § 1º do Art. 35 da Lei nº com substitutivo. 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre PROJETO DE LEI Nº 422/07 – do Sr. Flaviano Melo – as condições para a promoção, proteção e recupera- que “”Altera o art. 162, Seção III, e o art. 168, Seção V, ção da saúde, a organização e o funcionamento dos do Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do serviços correspondentes e dá outras providências””. Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. dá outras providências.”” (Apensado: PL 3707/2008) PARECER: pela rejeição. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. Vista ao Deputado Dr. Rosinha, em 23/04/2008. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 3707/2008, O Deputado Dr. Rosinha apresentou voto em separa- apensado, com substitutivo. do em 07/05/2008. PROJETO DE LEI Nº 826/07 – do Sr. Fernando Coru- PROJETO DE LEI Nº 1.922/07 – do Sr. Cleber Verde – ja – que “proíbe a industrialização e comercialização que “acrescenta parágrafo ao art. 57 da Lei nº 8.213, de produtos alimentícios em cuja composição conste de 24 de julho de 1991”. gordura transaturada”. (Apensados: PL 1319/2007 e RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. PL 1770/2007) RELATOR: Deputado DR. TALMIR. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. PARECER: pela aprovação deste, do PL 1319/2007, e PROJETO DE LEI Nº 2.003/07 – da Sra. Solange Al- do PL 1770/2007, apensados, com substitutivo. meida – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de so- PROJETO DE LEI Nº 957/07 – do Sr. Jilmar Tatto – que bremesas dietéticas nos cardápios de restaurantes e “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 e a Lei estabelecimentos similares”. nº 8.870, de 15 de abril de 1994, para dispor sobre a RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR. desoneração da folha de pagamento das empresas de PARECER: pela rejeição. transporte urbano de passageiros”. Vista ao Deputado Darcísio Perondi, em 12/05/2010. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. O Deputado Darcísio Perondi apresentou voto em se- PARECER: pela rejeição deste. parado em 21/05/2010. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33773 PROJETO DE LEI Nº 2.144/07 – do Sr. Homero Pereira PROJETO DE LEI Nº 2.602/07 – do Sr. Duarte Nogueira – que “cria o Programa de Redistribuição de Alimentos – que “altera o art. 133 da Lei nº 8.069, de 13 de julho Excedentes e dá outras providências”. de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, para RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. dispor sobre requisitos de candidatura a membro de PARECER: pela rejeição. Conselho Tutelar”. (Apensado: PL 4300/2008) PROJETO DE LEI Nº 2.185/07 – do Sr. Dr. Talmir – que RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. “altera o art. 7° da Lei n° 9.263, de 12 de janeiro de PARECER: pela aprovação deste, com emenda, e pela 1996, de modo a proibir a participação direta ou indi- rejeição do PL 4300/2008, apensado. reta de empresas ou capitais estrangeiros nas ações Vista ao Deputado Vieira da Cunha, em 09/06/2010. e pesquisas de planejamento familiar”. O Deputado Vieira da Cunha apresentou voto em se- RELATOR: Deputado ARMANDO ABÍLIO. parado em 16/06/2010. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 2.744/08 – do Sr. Vital do Rêgo Fi- Vista à Deputada Rita Camata, em 19/11/2008. lho – que “dispõe sobre a adaptação higiênica e protetora O Deputado Geraldo Resende apresentou voto em da borda superior de vasilhames metálicos que conte- separado em 27/04/2010. nham refrigerantes, cervejas, sucos ou outros produtos PROJETO DE LEI Nº 2.421/07 – do Sr. Nelson Pelle- alimentícios similares”. (Apensado: PL 5812/2009) grino – que “dispõe sobre a responsabilização das to- RELATOR: Deputado DR. TALMIR. madoras de serviços terceirizados pela expedição de PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP – em favor PL 5812/2009, apensado. de trabalhadores sujeitos a aposentadoria especial e Vista ao Deputado Darcísio Perondi, em 05/05/2010. dá outras providências”. O Deputado Darcísio Perondi apresentou voto em se- RELATOR: Deputado ASSIS DO COUTO. parado em 10/05/2010. PARECER: pela aprovação deste, com emenda. PROJETO DE LEI Nº 2.810/08 – do Sr. Silas Câ- PROJETO DE LEI Nº 2.461/07 – do Sr. Barbosa Neto mara – que “cria a obrigação de instalação de gera- – que “dá nova redação ao art. 93 da Lei nº 8.213, de dor de energia em hospitais do SUS”. (Apensado: PL 24 de julho de 1991, alterando os critérios para con- 6627/2009) tratação obrigatória pelas empresas de beneficiários RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. reabilitados e pessoas com deficiência”. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 6627/2009, RELATOR: Deputado NEILTON MULIM. apensado. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Paes de Lira, em 16/06/2010. PROJETO DE LEI Nº 2.504/07 – do Sr. Walter Brito PROJETO DE LEI Nº 2.895/08 – do Sr. Barbosa Neto Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do cadas- – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de exames mé- tramento de gestante, no momento da constatação da dicos periódicos para motoristas profissionais autôno- gravidez, nas unidades de saúde, ambulatoriais ou mos de caminhão”. hospitalares, públicas e particulares”. RELATOR: Deputado MANATO. RELATOR: Deputado DR. TALMIR. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. PARECER: pela aprovação. Vista à Deputada Rita Camata, em 03/06/2009. PROJETO DE LEI Nº 2.545/07 – do Sr. Valdir Colatto PROJETO DE LEI Nº 2.908/08 – do Sr. Sabino Castelo – que “dispõe sobre a destinação de moedas reco- Branco – que “determina a isenção do Imposto sobre lhidas em monumentos e locais públicos e dá outras Produtos Industrializados – IPI para ônibus produzidos ou providências”. adaptados a portadores de necessidades especiais”. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. PARECER: pela rejeição. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda 1/2009 Vista ao Deputado Henrique Afonso, em 18/06/2008. da CSSF, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 2.566/07 – do Sr. Jurandy Lou- PROJETO DE LEI Nº 3.031/08 – do Sr. Sandes Jú- reiro – que “determina notificação compulsória de vio- nior – que “torna obrigatório o fornecimento gratuito lência contra mulher atendida nos serviços de urgência de sapatos especiais ou de palmilhas ortopédicas e emergência”. (Apensado: PL 6348/2009) para pacientes portadores de diabetes mellitus, no RELATORA: Deputada JÔ MORAES. âmbito do SUS”. PARECER: pela rejeição deste, da Emenda 1/2008 da RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. CSSF, e do PL 6348/2009, apensado. PARECER: pela rejeição. 33774 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE LEI Nº 3.142/08 – do Sr. José Carlos ência visual a locais públicos e privados de quaisquer Vieira – que “inclui no Calendário Básico de Vacinação natureza, bem como em qualquer meio de transporte, da Criança a vacina contra doenças pneumocócicas acompanhado de seu cão guia”. para imunização de crianças de até (02) dois anos RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA. de idade”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. Vista ao Deputado Paes de Lira, em 16/06/2010. PARECER: pela rejeição. PROJETO DE LEI Nº 3.602/08 – do Sr. Flávio Bezer- PROJETO DE LEI Nº 3.204/08 – do Sr. Miguel Martini ra – que “altera o § 4º do art. 22-A, acresce os arts. – que “obriga a impressão de advertência nas emba- 22-C e 25-B na Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, lagens de produtos comercializados para a detecção já incluídas as alterações realizadas em decorrência de gravidez”. da Lei nº 10.256, de 09 de julho de 2001, com a fina- RELATOR: Deputado DR. TALMIR. PARECER: pela aprovação. lidade de estender à empresa de captura e indústria de pesca os benefícios concedidos à agroindústria PROJETO DE LEI Nº 3.264/08 – do Sr. Ratinho Junior no tocante ao valor da alíquota de contribuições pre- – que “acrescenta o § 3° ao art. 76 da Lei nº 8.213, videnciárias recolhidas pelo empregador em favor da de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos Previdência Social”. de Benefícios da Previdência Social e dá outras pro- RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MA- vidências”. RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MA- TOS. TOS. PARECER: pela aprovação. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 3.696/08 – do Sr. Hermes Par- Vista ao Deputado Neilton Mulim, em 05/05/2010. cianello – que “altera o art. 2-A da Lei nº 9.604, de 05 PROJETO DE LEI Nº 3.385/08 – do Sr. Carlito Merss de fevereiro de 1998, de forma a permitir o repasse – que “acrescenta inciso VII ao art. 26 da Lei nº 8.213, de recursos do Fundo Nacional de Assistência Social de 24 de julho de 1991, para dispor sobre isenção de diretamente a organizações sociais”. carência na concessão de auxílio-doença aos doado- RELATOR: Deputado MANATO. res de órgão”. PARECER: pela rejeição. RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA. PROJETO DE LEI Nº 3.713/08 – do Sr. Davi Alco- PARECER: pela aprovação. lumbre – que “acrescenta § 2º, ao art. 1º, da Lei nº PROJETO DE LEI Nº 3.413/08 – do Sr. Pedro Wil- 9.965, de 27 de abril de 2000, que restringe a venda son – que “altera a Lei nº 9.425, de 24 de dezembro de esteróides ou peptídeos anabolizantes e dá outras de 1996, que “dispõe sobre a concessão de pensão providências”. especial às vítimas do acidente nuclear ocorrido em RELATOR: Deputado MANATO. Goiânia, Goiás””. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. PARECER: pela aprovação, com emenda. PROJETO DE LEI Nº 3.763/08 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “dispõe sobre a comercialização de óculos PROJETO DE LEI Nº 3.513/08 – do Sr. Ernandes Amo- rim – que “dispõe sobre a inclusão do planejamento e lentes de contato”. (Apensado: PL 6225/2009) e da promoção de atividades de Educação Física no RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. Programa de Saúde da Família”. PARECER: pela aprovação deste, da Emenda 1/2008 RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO. da CSSF, e da Emenda 2/2008 da CSSF, com substi- PARECER: pela rejeição. tutivo, e pela rejeição do PL 6225/2009, apensado. PROJETO DE LEI Nº 3.534/08 – do Sr. Antonio Carlos PROJETO DE LEI Nº 3.803/08 – do Sr. Nelson Pelle- Mendes Thame – que “altera a Lei nº 10.836, de 9 de grino – que “altera os arts. 149, 150 e 194 da Lei nº janeiro de 2004, que cria o Programa Bolsa Família, 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Es- para destinar o pagamento dos benefícios à mulher tatuto da Criança e do Adolescente, para criar a função responsável pela unidade familiar”. de Agente de Proteção da Criança e do Adolescente”. RELATOR: Deputado LEANDRO SAMPAIO. (Apensado: PL 4618/2009) PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. PROJETO DE LEI Nº 3.568/08 – do Sr. Eduardo Cunha PARECER: pela aprovação deste, e do PL 4618/2009, – que “assegura o livre acesso do portador de defici- apensado, com substitutivo. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33775 PROJETO DE LEI Nº 3.928/08 – do Sr. Júlio Delgado PROJETO DE LEI Nº 4.081/08 – da Sra. Andreia Zito – que “acrescenta parágrafo único ao art. 151, da Lei – que “altera a Lei nº 8.069, de 1990, que instituiu o nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. Estatuto da Criança e do Adolescente, para acrescen- RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. tar uma alínea “c” ao art. 136 da referida lei”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. PROJETO DE LEI Nº 3.963/08 – do Sr. Valdir Colatto PARECER: pela aprovação. – que “dispõe sobre a consideração do trabalho vo- PROJETO DE LEI Nº 4.213/08 – do Sr. Otavio Leite – luntário em instituições de assistência educacional e que “determina que as empresas de condicionamento social para fins de integralização curricular dos cursos físico, tais como academias de ginástica, de muscula- de graduação”. ção, de natação e similares sejam consideradas uni- RELATOR: Deputado LEANDRO SAMPAIO. dades produtivas da área de saúde”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. Vista ao Deputado Paes de Lira, em 17/03/2010. PARECER: pela rejeição. O Deputado Paes de Lira apresentou voto em sepa- PROJETO DE LEI Nº 4.235/08 – do Sr. Sandes Júnior rado em 24/03/2010. – que “acrescenta § 5º ao art. 15 da Lei nº 10.741, de PROJETO DE LEI Nº 3.964/08 – do Sr. Valdir Colatto 1º de outubro de 2003, Estatuto do Idoso, para permitir – que “acrescenta artigo à Consolidação das Leis do que as entidades de longa permanência para idosos Trabalho – CLT, para estabelecer a obrigatoriedade de possam celebrar convênios com o Sistema Único de se anotar na carteira de trabalho o cartão de vacina- Saúde”. ção do empregado”. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA. RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO. PARECER: pela aprovação. PARECER: pela rejeição. PROJETO DE LEI Nº 4.237/08 – do Sr. Sandes Júnior Vista à Deputada Rita Camata, em 28/04/2010. – que “obriga os funcionários de creches particulares A Deputada Rita Camata apresentou voto em separa- e outras entidades de atendimento conveniadas com do em 04/05/2010. o Poder Público a notificação dos casos de violência contra a criança e adolescente aos Conselhos Tute- PROJETO DE LEI Nº 4.001/08 – da Sra. Rose de lares, nos termos do art. 13 da Lei nº 8.069, de 13 de Freitas – que “cria a obrigatoriedade da realização de julho de 1990, e dá outras providências”. exames de diagnóstico da doença celíaca e dermatite RELATORA: Deputada RITA CAMATA. herpetiforme, em cidadãos brasileiros natos ou natu- PARECER: pela rejeição. ralizados, em todo o território nacional”. RELATOR: Deputado MANATO. PROJETO DE LEI Nº 4.238/08 – do Sr. Sandes Jú- PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda 1/2008 nior – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de aulas da CSSF. de primeiros socorros a cada ano para monitores, O Deputado Dr. Rosinha apresentou voto em separa- assistentes sociais e demais pessoas que prestem do em 16/06/2010. serviços em creches, orfanatos e asilos de todo o ter- ritório nacional”. PROJETO DE LEI Nº 4.019/08 – da Sra. Elcione Bar- RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. balho – que “altera a Lei nº 9.307, de 23 de setembro PARECER: pela rejeição. de 1996, para permitir a separação litigiosa e o divórcio litigioso por meio de convenção de arbitragem, salvo PROJETO DE LEI Nº 4.276/08 – do Sr. Rodovalho – quando houver interesse de incapazes”. que “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para RELATORA: Deputada BEL MESQUITA. acrescentar parágrafo único ao art. 50, a fim de prever PARECER: pela aprovação. o fornecimento, ao órgão responsável pela fiscaliza- Vista ao Deputado Dr. Rosinha, em 14/04/2010. ção das contribuições previdenciárias, da relação de O Deputado Dr. Rosinha apresentou voto em separa- permissões e licenças concedidas, pelo Município ou do em 27/04/2010. do Distrito Federal, a trabalhadores por conta própria PROJETO DE LEI Nº 4.075/08 – do Sr. Juvenil – que para que possam exercer atividade remunerada em “dispõe sobre a produção, comercialização e utiliza- áreas de propriedade pública”. ção de canhão de laser e similares e dá outras pro- RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. vidências”. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. RELATOR: Deputado MANATO. PROJETO DE LEI Nº 4.374/08 – do Sr. Gonzaga Patrio- PARECER: pela aprovação, com emenda. ta – que “disciplina, no âmbito das Regiões Integradas 33776 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 de Desenvolvimento – RIDEs, a exploração do serviço Regulamentadas”. (Apensados: PL 5725/2009 e PL de transporte de passageiros e bens em veículo de 5820/2009) aluguel a taxímetro e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MANATO. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PARECER: pela aprovação. PL 5725/2009, e do PL 5820/2009, apensados. PROJETO DE LEI Nº 4.427/08 – do Sr. Paulo Lima – PROJETO DE LEI Nº 4.959/09 – do Sr. Fernando Co- que “dispõe sobre a complementação de Aposentadoria ruja – que “modifica a Lei nº 8.213, de 24 de julho de de Portuários vinculados às Administrações Portuárias 1991, extinguindo o prazo decadencial para que seja subordinadas ao Ministério dos Transportes e dá ou- requerida a revisão do ato de concessão de benefício tras providências”. previdenciário no âmbito do Regime Geral de Previ- RELATOR: Deputado ASSIS DO COUTO. dência Social”. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 4.480/08 – do Sr. Roberto Britto – que “altera a Lei nº 9.434, de 04 fevereiro de 1997, PROJETO DE LEI Nº 4.972/09 – da Sra. Rebecca e garante as informações sobre a importância e os Garcia – que “obriga as empresas a ressarcirem ao benefícios da doação do sangue do cordão umbilical Sistema Único de Saúde (SUS) as despesas decor- e a divulgação dos mesmos”. rentes da assistência prestada aos seus empregados RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR. vítimas de acidente do trabalho ou doença profissional PARECER: pela aprovação, com substitutivo. ou do trabalho”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº PARECER: pela aprovação. 80/09 – dos Srs. Efraim Filho e Ronaldo Caiado – que Vista ao Deputado Roberto Britto, em 26/05/2010. “propõem que a Comissão de Seguridade Social e Fa- O Deputado Roberto Britto apresentou voto em sepa- mília – com o auxílio do Tribunal de Contas da União – rado em 15/06/2010. fiscalize recursos repassados pelo Ministério da Saúde à União Nacional dos Estudantes (UNE)”. PROJETO DE LEI Nº 5.053/09 – do Sr. Bispo Gê Tenuta RELATORA: Deputada JÔ MORAES. – que “estabelece a obrigatoriedade de divulgação pe- los bancos de sangue, pelos serviços de hemoterapia RELATÓRIO PRÉVIO: pela rejeição. e outras entidades afins, de informações a respeito da PROJETO DE LEI Nº 4.594/09 – do Sr. Pastor Pedro doação de medula óssea, e dá outras providências”. Ribeiro – que “dispõe sobre o sepultamento e o assen- RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. tamento do óbito em caso de perdas fetais”. PARECER: pela aprovação. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. PROJETO DE LEI Nº 5.119/09 – do Sr. Vital do Rêgo PARECER: pela rejeição. Filho – que “acrescenta parágrafos ao art. 94 da Lei n° PROJETO DE LEI Nº 4.691/09 – do Sr. Roberto Al- 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo ves – que “torna obrigatório o atendimento 24 ( vinte Civil, e modifica a redação do art. 80 da Lei nº 10.741, e quatro horas ) por parte dos laboratórios e indústrias de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto farmacêuticas aos usuários de medicamentos”. do Idoso e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. PARECER: pela rejeição. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 4.926/09 – do Sr. Jorginho Ma- PROJETO DE LEI Nº 5.137/09 – do Sr. Milton Monti luly – que “dispõe sobre embalagem de medicamentos – que “dispõe sobre informações quanto à origem e genéricos isentos de prescrição médica”. qualidade da água utilizada em instalações hidráulicas RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO. e sanitárias de hotéis”. PARECER: pela aprovação. RELATORA: Deputada LUCIANA COSTA. Vista conjunta aos Deputados Darcísio Perondi e So- PARECER: pela aprovação. lange Almeida, em 12/05/2010. PROJETO DE LEI Nº 5.494/09 – do Sr. Capitão Assu- PROJETO DE LEI Nº 4.938/09 – do Sr. Edmilson Va- mção – que “torna obrigatório o check-up neurológico lentim – que “dispõe sobre as condições para a con- em pessoas com idade igual ou superior a 50 anos”. cessão de isenção e remissão da contribuição anual RELATOR: Deputado MANATO. devida aos Conselhos de Fiscalização de Profissões PARECER: pela aprovação. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33777 PROJETO DE LEI Nº 5.510/09 – da Sra. Solange Al- PROJETO DE LEI Nº 5.988/09 – do Sr. Mendes Ribeiro meida – que “dispõe sobre a obrigação de restaurantes, Filho – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro lanchonetes, bares e similares instalarem lavatórios de 1995, que trata da Legislação do Imposto de Renda nas suas dependências”. e da outras providências”. RELATOR: Deputado GERMANO BONOW. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA. PARECER: pela aprovação, nos termos e com a emen- PARECER: pela aprovação. da adotada pela Comissão de Desenvolvimento, In- PROJETO DE LEI Nº 6.071/09 – do Sr. Mauro Bene- dústria e Comércio. vides – que “acrescenta parágrafo à Lei nº 8.560, de PROJETO DE LEI Nº 5.511/09 – da Sra. Solange Al- 29 de dezembro de 1992, para fixar em 10 anos, após meida – que “institui auxílio financeiro ao(s) adotante(s) a maioridade civil, o prazo de prescrição para a ação de crianças e adolescentes irmãos”. de investigação de paternidade”. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL. PARECER: pela rejeição. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Darcísio Perondi, em 16/06/2010. PROJETO DE LEI Nº 5.562/09 – do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta § 9º ao art. 57 da Lei nº 6.015, de PROJETO DE LEI Nº 7.000/10 – do Sr. Francisco Rossi 31 de dezembro de 1973, que “dispõe sobre os regis- – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de siste- tros públicos, e dá outras providências””. (Apensado: ma de vigilância eletrônica nas escolas de educação PL 6058/2009) infantil e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. RELATORA: Deputada LUCIANA COSTA. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PARECER: pela aprovação. PL 6058/2009, apensado. AVISOS PROJETO DE LEI Nº 5.599/09 – do Sr. Roberto Alves – que “torna obrigatória a contratação de nutricionistas PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE para supermercados e varejo de alimentos em todo o EMENDAS (5 SESSÕES) território brasileiro”. DECURSO: 2ª SESSÃO RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA. ÚLTIMA SESSÃO: 19-07-10 PARECER: pela rejeição. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.772/09 – do Sr. Rodrigo de Castro – que “altera a Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- de 1998, para ampliar o universo de objetivos institu- RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS cionais enquadráveis como serviço voluntário e para DESTA COMISSÃO fazer constar no termo de adesão as responsabilida- PROJETO DE LEI Nº 697/07 – do Sr. Sandes Júnior – des das partes”. que “dispõe sobre a obrigatoriedade do exame “Emis- RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. sões Otoacústicas Evocadas – EOA”, conhecido como PARECER: pela aprovação. “teste da orelhinha” para todos os recém-nascidos no PROJETO DE LEI Nº 5.843/09 – do Sr. Eleuses Paiva País” (Apensados: PL 3300/2008, PL 5985/2009 e PL – que “altera a Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, 6032/2009) para estabelecer adicional de tempo de serviço para RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. o trabalhador com deficiência que requer aposenta- PROJETO DE LEI Nº 2.583/07 – do Sr. Walter Brito doria, vinculada ao RGPS – Regime Geral de Previ- Neto – que “dispõe sobre a internação de pacientes dência Social”. em estado grave na rede privada de hospitais, quan- RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. do solicitado por médico do SUS – Sistema Único de PARECER: pela rejeição. Saúde, em caso de não haver vaga na rede pública”. PROJETO DE LEI Nº 5.936/09 – do Sr. Sabino Castelo (Apensado: PL 2965/2008) Branco – que “altera a redação da Consolidação das Leis RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO. do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 5.452, PROJETO DE LEI Nº 4.885/09 – do Sr. Rodrigo Rol- de 1º de maio de 1943, para vedar a dispensa arbitrária lemberg – que “institui o dia 2 de outubro como o Dia ou sem justa causa do trabalhador cuja esposa ou com- Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem”. panheira gestante não goze do mesmo benefício”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. DECURSO: 5ª SESSÃO PARECER: pela aprovação, com emenda. ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-10 33778 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 6.814/10 – do Senado Federal – Antônio Carlos Júnior – (PLS 475/2009) – que “altera o PROJETO DE LEI Nº 2.470/07 – do Sr. Paulo Teixeira parágrafo único do art. 225 do Decreto-Lei n° 2.848, de – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de julho de 1993, 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para ampliar “que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição as hipóteses de ação pública incondicionada para o Federal, institui normas para licitações e contratos da processamento dos crimes contra a dignidade sexual”. Administração Pública e dá outras providências”, para (Apensados: PL 6043/2009 e PL 6374/2009) incluir, como requisito para licitação de obras ou servi- RELATORA: Deputada CIDA DIOGO. ços, que o vencedor da licitação admita trabalhadores em situação de rua e dá outras providências”. PROJETO DE LEI Nº 6.893/10 – do Senado Federal RELATOR: Deputado HENRIQUE AFONSO. – Pedro Simon – (PLS 285/2005) – que “acrescenta art. 265-A à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, para PROJETO DE LEI Nº 2.648/07 – do Sr. Walter Brito determinar às autoridades policiais o início imediato Neto – que “institui o Sistema de Comunicação, Ca- das diligências investigatórias para a localização de dastro e Atendimento Psicológico e Social aos Pais de crianças e adolescentes desaparecidos”. crianças e Adolescentes Desaparecidos e dá outras RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. providências”. RELATOR: Deputado TAKAYAMA. PROJETO DE LEI Nº 6.964/10 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 276/2004) – que “altera a Lei nº PROJETO DE LEI Nº 5.087/09 – do Sr. Nelson Bornier 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os – que “obriga as indústrias farmacêuticas e as empre- planos e seguros privados de assistência à saúde, sas de distribuição de medicamentos, a dar destinação adequada a medicamentos com prazos de validade com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.177- vencidos e dá outras providências”. 44, de 24 de agosto de 2001, para tornar obrigatória a RELATOR: Deputado DR. TALMIR. existência de contratos escritos entre as operadoras e seus prestadores de serviços”. PROJETO DE LEI Nº 5.429/09 – do Sr. Ribamar Al- RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. ves – que “obriga os supermercados, hipermercados e similares a oferecerem em local específico, os pro- PROJETO DE LEI Nº 7.016/10 – da Sra. Luciana Gen- dutos alimentícios que comercializam, destinados e/ ro – que “prevê punição e mecanismos de fiscaliza- ou indicados para diabéticos e hipertensos, e dá ou- ção contra a desigualdade salarial entre homens e tras providências”. mulheres”. RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL. RELATOR: Deputado ARMANDO ABÍLIO. PROJETO DE LEI Nº 5.896/09 – do Poder Executivo PROJETO DE LEI Nº 7.017/10 – do Sr. Marçal Filho – que “dispõe sobre a licença à gestante e à adotante, – que “dispõe sobre o prazo de retorno às consultas as medidas de proteção à maternidade para militares médicas”. grávidas e a licença-paternidade, no âmbito das For- RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI. ças Armadas”. PROJETO DE LEI Nº 7.022/10 – do Sr. Rodovalho – RELATORA: Deputada JÔ MORAES. que “inclui dispositivo na Lei nº 10.406, de 10 de Ja- PROJETO DE LEI Nº 6.083/09 – do Sr. Luiz Couto – que neiro de 2002 – Código Civil, dispondo sobre o registro “institui a obrigatoriedade de realização de ginástica público da gravidez”. laboral no âmbito dos órgãos e entidades da adminis- RELATOR: Deputado ARMANDO ABÍLIO. tração pública federal direta e indireta”. PROJETO DE LEI Nº 7.064/10 – do Sr. Arlindo China- RELATOR: Deputado MIGUEL MARTINI. glia – que “altera a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, PROJETO DE LEI Nº 6.734/10 – do Sr. Edmar Moreira estabelecendo uma data para o rejuste das bolsas de – que “dispõe sobre a concessão de estágio nas insti- residência médica”. (Apensado: PL 7567/2010) tuição hospitalares e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. RELATOR: Deputado HENRIQUE AFONSO. PROJETO DE LEI Nº 7.079/10 – do Senado Federal PROJETO DE LEI Nº 6.806/10 – do Sr. Carlos Sampaio – Aloizio Mercadante – (PLS 386/2009) – que “acres- – que “cria o Programa Nacional de Combate à Reti- centa parágrafo único ao art. 1.525 da Lei n° 10.406, noblastoma e aos Tumores Embrionários e dá outras de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para autorizar providências”. (Apensado: PL 6909/2010) o requerimento de habilitação para o casamento por RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MA- meio eletrônico”. TOS. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33779 PROJETO DE LEI Nº 7.081/10 – do Senado Federal – RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO. Gerson Camata – (PLS 402/2008) – que “dispõe sobre PROJETO DE LEI Nº 7.214/10 – do Sr. Ricardo Berzoini o diagnóstico e o tratamento da dislexia e do Transtorno e outros – que “acrescenta parágrafo § 2o ao art. 117 do Deficit de Atenção com Hiperatividade na educa- da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor ção básica”. (Apensado: PL 3040/2008 (Apensados: sobre convênio com a Previdência Social”. PL 4933/2009 e PL 5700/2009)) RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO. RELATORA: Deputada RITA CAMATA. PROJETO DE LEI Nº 7.215/10 – do Sr. Ricardo Ber- PROJETO DE LEI Nº 7.096/10 – do Sr. Cleber Verde zoini e outros – que “altera os §3º e 4º e acrescenta o – que “cria a obrigatoriedade da manutenção de UTI § 5º ao art. 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, – Unidade de Terapia Intensiva e Banco de Sangue em clínica médicas para realização de cirurgias de para dispor sobre o direito à informação do segurado lipoaspiração.”” do Regime Geral de Previdência Social”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. RELATORA: Deputada CIDA DIOGO. PROJETO DE LEI Nº 7.104/10 – do Sr. Márcio França Substitutivo (Art. 119, II e §1º) – que “dispõe sobre a extensão do benefício do Auxílio- AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- Acidente aos dependentes do segurado”. (Apensado: RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS PL 7211/2010) RELATOR: Deputado MANATO. DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.153/10 – do Senado Federal PROJETO DE LEI Nº 3.085/08 – do Sr. Gladson Ca- – Paulo Paim – (PLS 302/2007) – que “altera a Lei nº meli – que “altera o art. 1º da Lei nº 11.520, de 18 de 8.213, de 24 de julho de 1991, para isentar o aposen- setembro de 2007, para dispor sobre a concessão de tado por invalidez e o pensionista inválido beneficiários pensão especial às pessoas atingidas pela hanseníase do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) de se que sofreram amputação cirúrgica de segmentos cor- submeterem a exame médico-pericial após completa- porais”. (Apensados: PL 3482/2008 e PL 7256/2010) rem 60 (sessenta) anos de idade”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR. PROJETO DE LEI Nº 5.210/09 – do Sr. Dr. Ubiali – que PROJETO DE LEI Nº 7.158/10 – do Senado Federal – “dispõe sobre a obrigatoriedade do enriquecimento Marcelo Crivella – (PLS 533/2009) – que “acrescenta com cálcio em bebidas à base de soja e dá outras art. 391-A à Consolidação dasLeis do Trabalho (CLT), providências”. aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de RELATOR: Deputado MAURO NAZIF. 1943, para dispor sobre a estabilidade provisória da COMISSÃO DE TRABALHO, DE gestante, prevista no art. 10, II, “b”, do Ato das Dispo- ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO sições Constitucionais Transitórias”. RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL. REUNIÃO ORDINÁRIA PROJETO DE LEI Nº 7.159/10 – do Sr. Vicentinho – LOCAL: Anexo II, Plenário 12 que “considera insalubre a atividade profissional dos HORÁRIO: 09h30min empregados em serviços de coleta de lixo”. RELATOR: Deputado MANATO. A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: PROJETO DE LEI Nº 7.200/10 – do Sr. Ricardo Ber- PRIORIDADE zoini e outros – que “altera o § 1º do art. 42 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a PROJETO DE LEI Nº 4.451/08 – do Sr. Valadares Filho ampliação da participação dos profissionais de saúde – que “altera a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, na perícia da Previdência Social”. que “institui o Código Brasileiro de Telecomunicações”, RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. para estabelecer normas de julgamento das licitações para outorga de concessões e permissões de serviços PROJETO DE LEI Nº 7.206/10 – do Sr. Ricardo Ber- de radiodifusão”. (Apensado: PL 4482/2008) zoini e outros – que “altera o caput e revoga os §§ 1º RELATOR: Deputado MAURO NAZIF. e 2º do art. 21-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição do 1991, para dispor sobre a inclusão do critério epide- miológico de caracterização da natureza acidentária PL nº 4.482/08, apensado. da incapacidade, no estabelecimento do nexo causal PROJETO DE LEI Nº 5.451/09 – da Comissão de Le- entre o trabalho e o agravo”. gislação Participativa – (SUG 128/2009) – que “regu- 33780 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 lamenta as profissões de Promotor de Vendas e de perativas de Profissionais de Saúde de nível superior Demonstrador de Mercadorias”. que menciona e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES. PARECER: pela aprovação, com emenda. PARECER: pela aprovação, nos termos do substitutivo B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva adotado pela Comissão de Desenvolvimento Econô- pelas Comissões: mico, Indústria e Comércio. PRIORIDADE PROJETO DE LEI Nº 4.280/08 – do Sr. Beto Mansur – que “dispõe sobre o exercício da atividade e a re- PROJETO DE LEI Nº 6.583/09 – do Senado Federal muneração do permissionário lotérico, fixa condições – Flávio Arns – (PLS 430/2008) – que “autoriza o Po- para sua atuação como correspondente bancário, e der Executivo a criar campus do Instituto Federal de dá outras providências”. Educação, Ciência e Tecnologia (Instituto Federal) do RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN. Paraná no Município de Nova Laranjeiras, no Estado PARECER: pela aprovação, com substitutivo. do Paraná”. PROJETO DE LEI Nº 4.670/09 – do Sr. Bonifácio de RELATOR: Deputado PAULO ROCHA. Andrada – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.784, PARECER: pela aprovação. de 29 de janeiro de 1999”. TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 3.439/00 – do Sr. Cezar Schirmer – que “acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nº 8.036, de PROJETO DE LEI Nº 4.685/09 – do Sr. Capitão As- 11 de maio de 1990, a fim de permitir a movimenta- sumção – que “estabelece a obrigatoriedade da ins- ção da conta vinculada no FGTS para o pagamento talação de creche e pré-escola nas unidades de se- do preço da aquisição de lote destinado à constru- gurança pública”. ção de moradia própria”. (Apensados: PL 3538/2000, RELATOR: Deputado MAURO NAZIF. PL 3580/2000, PL 3871/2000, PL 1992/2003, PL PARECER: pela aprovação. 4940/2005, PL 6217/2005, PL 3447/2008, PL 4468/2008 PROJETO DE LEI Nº 5.828/09 – do Sr. Capitão Assu- e PL 5422/2009) mção – que “regulamenta o exercício das atividades RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. dos profissionais denominados “baristas”, estabelece PARECER: pela aprovação deste e dos PLs 3.538/00, regras gerais para a regulação deste serviço e dá ou- 3.871/00, 1.992/03 e 4.468/08, apensados, com subs- tras providências”. titutivo, e pela rejeição dos PLs 3.580/00, 4.940/05, RELATOR: Deputado VICENTINHO. 6.217/05, 3.447/08 e 5.422/09, apensados. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. PROJETO DE LEI Nº 112/07 – do Sr. Alberto Fraga PROJETO DE LEI Nº 6.558/09 – do Sr. Ciro Noguei- – que “altera o art. 22 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de ra – que “dispõe sobre o exercício das profissões de julho de 1969, e dá outras providências”. maitre e garçom”. (Apensado: PL 6646/2009) RELATOR: Deputado MAJOR FÁBIO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA. PARECER: pela aprovação deste e do PL nº 6.646/09, PROJETO DE LEI Nº 2.446/07 – do Sr. Valadares Fi- apensado, com substitutivo. lho – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, que estatui normas reguladoras do PROJETO DE LEI Nº 6.947/10 – do Sr. Luis Carlos trabalho rural, para consolidar os direitos do trabalha- Heinze – que “altera a Lei nº 8.171, de 17 de janeiro dor rural jovem”. de 1991, para modificar a composição e as atribuições RELATOR: Deputado MAURO NAZIF. do Conselho Nacional de Política Agrícola”. PARECER: pela aprovação. RELATOR: Deputado MARCIO JUNQUEIRA. PARECER: pela aprovação. PROJETO DE LEI Nº 3.504/08 – do Sr. Zenaldo Cou- tinho – que “dispõe sobre a Classificação Brasileira de PROJETO DE LEI Nº 7.070/10 – do Sr. Carlos Bezerra Ocupações – CBO e dá outras providências”. – que “dispõe sobre o “dumping social””. RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. PARECER: pela rejeição. PROJETO DE LEI Nº 3.711/08 – do Sr. Rafael Guerra PROJETO DE LEI Nº 7.077/10 – do Sr. Eduardo Bar- – que “regulamenta o exercício da atividade das Coo- bosa – que “autoriza a criação de Centro Federal de Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33781 Educação Tecnológica – CEFET, no município de Pará Substitutivo (Art. 119, II e §1º) de Minas, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado JÚLIO DELGADO. AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- PARECER: pela aprovação. RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.202/10 – do Sr. Ricardo Berzoini e outros – que “altera a alínea b do inciso II do art. 21 PROJETO DE LEI Nº 632/03 – da Sra. Maria do Rosário da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor – que “dispõe sobre a redução da jornada de trabalho sobre situação equiparada ao acidente de trabalho ao para os trabalhadores pais ou detentores de guarda segurado do Regime Geral de Previdência Social”. judicial de filho portador de deficiência física ou mental RELATOR: Deputado VICENTINHO. grave”. (Apensados: PL 949/2003, PL 1377/2003, PL PARECER: pela aprovação, com substitutivo. 1611/2003 e PL 2322/2003) PROJETO DE LEI Nº 7.205/10 – do Sr. Ricardo Berzoi- RELATORA: Deputada EMILIA FERNANDES. ni e outros – que “acrescenta o § 3º ao art. 21 da Lei COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a inclusão do empregado em aviso prévio em benefício REUNIÃO ORDINÁRIA decorrente de acidente de trabalho do Regime Geral de Previdência Social”. AUDIÊNCIA PÚBLICA RELATOR: Deputado VICENTINHO. LOCAL: Anexo II, Plenário 11 PARECER: pela aprovação. HORÁRIO: 10h PROJETO DE LEI Nº 7.252/10 – do Sr. Sandro Mabel A – Audiência Pública: – que “altera a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, Tema: que “regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal””. “PRESTAR ESCLARECIMENTOS A RESPEITO DA RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. ATUAL SITUAÇÃO DOS AEROPORTOS BRASILEI- PARECER: pela aprovação. ROS.” PROJETO DE LEI Nº 7.412/10 – do Sr. José Otávio (Requerimento nº 202/10-CVT, dos Deputados Milton Germano e outros – que “dispõe sobre procedimentos Monti e Pedro Fernandes). do Poder Judiciário dos Estados e do Distrito Federal Convidado para a aplicação dos recursos provenientes de depó- sitos judiciais sob aviso à disposição da Justiça em FABIANA TODESCO – Secretária de Aviação Civil geral, e sobre a destinação dos rendimentos líquidos do Ministério da Defesa; auferidos dessa aplicação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO. MARCELO LEANDRO FERREIRA – Superintendente PARECER: pela aprovação. de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; e AVISOS MAURO ROBERTO PACHECO DE LIMA – Diretor Fi- PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE nanceiro da Empresa Brasileira de Infraestrutura Ae- EMENDAS (5 SESSÕES) roportuária – INFRAERO. DECURSO: 2ª SESSÃO AVISOS ÚLTIMA SESSÃO: 19-07-10 PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE Substitutivo (Art. 119, II e §1º) EMENDAS (5 SESSÕES) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE- DECURSO: 2ª SESSÃO RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS ÚLTIMA SESSÃO: 19-07-10 DESTA COMISSÃO Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 156/07 – do Sr. Sérgio Barradas Carneiro – que “dispõe sobre a utilização dos prêmios PROJETO DE LEI Nº 7.036/10 – do Sr. Fábio Faria – em milhagens aéreas de agentes ou servidores públicos que “determina a obrigatoriedade da veiculação, por e dá outras providências”. (Apensado: PL 544/2007) parte das companhias aéreas nacionais e dos exibi- RELATOR: Deputado MARCIO JUNQUEIRA. dores de cinema, de filmes ou vídeos que combatam DECURSO: 5ª SESSÃO a pedofilia”. ÚLTIMA SESSÃO: 14-07-10 RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP. 33782 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PROJETO DE LEI Nº 7.444/10 – do Sr. Wilson San- lhães” o trecho rodoviário da BR-020 compreendido tiago – que “altera a relação descritiva das Rodovias entre o cruzamento com a Avenida Dioguinho e a do Sistema Rodoviário federal, constante na Lei nº Estrada do Sabiaguaba, incluindo a Ponte sobre o 5.917, de 1973”. rio Cocó, na cidade de Fortaleza, capital do Estado RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. do Ceará”. PROJETO DE LEI Nº 7.449/10 – do Sr. Wellington Fa- RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES. gundes – que “altera o anexo da Lei nº 5.917, de 10 PROJETO DE LEI Nº 7.483/10 – do Sr. Osmar Terra – de setembro de 1973, que institui o Plano Nacional de que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Viação – PNV, definindo nova diretriz para o traçado que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor da rodovia BR-080”. sobre o exame de aptidão física e mental”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. RELATOR: Deputado PEDRO FERNANDES. PROJETO DE LEI Nº 7.451/10 – do Sr. Eduardo Cunha PROJETO DE LEI Nº 7.485/10 – do Sr. Celso Rus- – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, somanno – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Trânsito Brasileiro, para incluir dois capacetes como Código de Trânsito Brasileiro, para incluir, entre os equipamentos obrigatórios das motocicletas e afins”. equipamentos obrigatórios dos veículos, lâmpadas RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA. (pisca-piscas) indicadoras de mudança de direção, PROJETO DE LEI Nº 7.455/10 – do Sr. Ribamar Al- instaladas nos espelhos retrovisores laterais externos, ves – que “altera dispositivos da Lei nº 12.009, de 29 ou nas laterais do veículo”. de julho de 2009, que “Regulamenta o exercício das RELATOR: Deputado CARLOS ZARATTINI. atividades dos profissionais em transporte de passa- PROJETO DE LEI Nº 7.491/10 – do Sr. Sandro Mabel geiros, “mototaxista”, em entrega de mercadorias e em – que “inclui na Lei nº 5.917, de 10 de setembro de serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, o trecho motocicleta; altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro rodoviário que especifica”. de 1997, para dispor sobre regras de segurança dos RELATOR: Deputado PEDRO FERNANDES. serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas – moto-frete, estabele- PROJETO DE LEI Nº 7.519/10 – do Sr. José Airton ce regras gerais para a regulação deste serviço e dá Cirilo – que “altera a redação do § 2º do art. 280 da outras providências””. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA. o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a PROJETO DE LEI Nº 7.464/10 – do Sr. Jair Bolsonaro comprovação da infração”. – que “inclui parágrafo único no art. 65 da Lei nº 9.503, RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA. de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de PROJETO DE LEI Nº 7.538/10 – do Sr. Hugo Leal – Trânsito Brasileiro – CTB”. que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. que ‘’institui o Código de Trânsito Brasileiro’’, estabele- PROJETO DE LEI Nº 7.469/10 – da Sra. Thelma de cendo que o proprietário do veículo poderá receber as Oliveira – que “acrescenta dispositivo na Lei nº 9.503, notificações de penalidades também por via de correio de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de eletrônico (e-mail)”. Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a sinalização se- RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA. mafórica piscante”. PROJETO DE LEI Nº 7.547/10 – do Sr. Nelson Marque- RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE. zelli – que “institui a redução em 50% (cinqüenta pontos PROJETO DE LEI Nº 7.471/10 – do Sr. Carlos Bezer- percentuais) no pagamento de tarifa de pedágio em ra – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de rodovias federais para os veículos que especifica”. 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para RELATOR: Deputado MAURO LOPES. dispor sobre a infração de dirigir utilizando aparelho PROJETO DE LEI Nº 7.565/10 – do Sr. Nelson Proen- de comunicação móvel ou correlato”. ça – que “dá a denominação de Bernardo de Souza RELATOR: Deputado MAURO LOPES. ao Aeroporto Internacional de Pelotas, em Pelotas, PROJETO DE LEI Nº 7.479/10 – do Sr. Marcelo Estado do Rio Grande do Sul”. Teixeira – que “denomina “Avenida Dr. Juraci Maga- RELATOR: Deputado OSVALDO REIS. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33783 II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 386/09 À CONSTITUIÇÃO Nº 134-A, DE 2007, DO SR. – do Sr. Paulo Pimenta – que “altera dispositivos da ALCENI GUERRA, QUE “ACRESCENTA Constituição Federal para estabelecer a necessidade PARÁGRAFO AO ART . 208 DA CONSTITUIÇÃO de curso superior em jornalismo para o exercício da FEDERAL E DÁ NOVA REDAÇÃO AO profissão de jornalista”. (Apensados: PEC 388/2009 e PARÁGRAFO 1º DO ART. 211” (PREVÊ A PEC 389/2009) PUNIÇÃO PARA O AGENTE PÚBLICO RELATOR: Deputado HUGO LEAL. RESPONSÁVEL PELA GARANTIA À EDUCAÇÃO PARECER: a proferir. BÁSICA, EM CASO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA, E O COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR ATENDIMENTO EM TEMPO INTEGRAL NAS PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONS- TITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO ESCOLAS PÚBLICAS) DE ANDRADA, ESTABELECENDO QUE “O SUB- REUNIÃO ORDINÁRIA SÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CAR- REIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS LOCAL: Anexo II, Plenário 05 PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRI- HORÁRIO: 15h30 TO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA Reunião Deliberativa: INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DO PA- CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO PARA RECER DA RELATORA, DEPUTADA PROFESSORA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FE- RAQUEL TEIXEIRA. DERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTE- GRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO DISPOSIÇÕES ESPECIAIS FIXADOS EM LEI E ESCALONADOS, NÃO PO- DENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 134/07 SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A – do Sr. Alceni Guerra – que “acrescenta parágrafo ao CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A NOVENTA art. 208 da Constituição Federal e dá nova redação ao INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR parágrafo 1º do art. 211”. (Apensados: PEC 141/2007 CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA e PEC 317/2008) OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDE- RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI- RAL, OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DIS- POSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º”. XEIRA. PARECER: a proferir. REUNIÃO ORDINÁRIA COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR LOCAL: Anexo II, Plenário 13 PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À HORÁRIO: 14h30min CONSTITUIÇÃO Nº 386-A, DE 2009, DO SR. A – Reunião Deliberativa: PAULO PIMENTA, QUE “ALTERA DISPOSITIVOS Deliberação do Parecer do Relator. DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA ESTABELECER A NECESSIDADE DE CURSO B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: SUPERIOR EM JORNALISMO PARA O DISPOSIÇÕES ESPECIAIS EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE JORNALISTA” PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443/09 REUNIÃO ORDINÁRIA – do Sr. Bonifácio de Andrada – que “o subsídio do grau ou nível máximo das carreiras da Advocacia-Geral da LOCAL: Anexo II, Plenário 08 União, das Procuradorias dos Estados e do Distrito Fe- HORÁRIO: 14h30 deral corresponderá a noventa inteiros e vinte e cinco Reunião Deliberativa: centésimos por cento do subsídio mensal, fixado para os Discussão e votação do Parecer do Relator, deputado Ministros do Supremo Tribunal Federal, e os subsídios Hugo Leal. dos demais integrantes das respectivas categorias da 33784 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 estrutura da advocacia pública serão fixados em lei e OUTRAS PROVIDÊNCIAS” (FIXANDO NORMAS escalonados, não podendo a diferença entre um e ou- PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR DAS INSTITUI- tro ser superior a dez por centro ou inferior a cinco por ÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE ENSINO). cento, nem exceder a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal fixado para REUNIÃO ORDINÁRIA os Ministros do Supremo Tribunal Federal, obedecido, LOCAL: Anexo II, Plenário 14 em qualquer caso, o disposto nos artigos 37, XI, e 39, HORÁRIO: 14h30 § 4º”. (Apensado: PEC 465/2010) Reunião Deliberativa: RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. Discussão e votação do Parecer do Relator, Deputado PARECER: a proferir. Jorginho Maluly. COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Ple- PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONS- nário: TITUIÇÃO Nº 555-A, DE 2006, DO SR. CARLOS MOTA, QUE “REVOGA O ART. 4º DA EMENDA PRIORIDADE CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003”, ACABANDO PROJETO DE LEI Nº 4.212/04 – do Sr. Átila Lira – que COM A COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVI- “altera dispositivos da Lei nº 9.394, de 20 de dezem- DENCIÁRIA SOBRE OS PROVENTOS DOS SER- bro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da VIDORES PÚBLICOS APOSENTADOS (CONTRIBUIÇÃO DE INATIVOS). Educação Nacional, e dá outras providências”. (Apen- sados: PL 7200/2006 (Apensados: PL 7322/2006, PL REUNIÃO ORDINÁRIA 7444/2006 e PL 4055/2008), PL 4221/2004 (Apen- LOCAL: Anexo II, Plenário 11 sados: PL 4625/2004, PL 6922/2006, PL 2741/2008, HORÁRIO: 14h30 PL 3109/2008, PL 6137/2005 e PL 7015/2010), Reunião Deliberativa: PL 7398/2006, PL 4336/2004, PL 5175/2009 e PL 5308/2009 (Apensado: PL 7134/2010)) A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: RELATOR: Deputado JORGINHO MALULY. VOTAÇÃO PARECER: pela constitucionalidade, pela juridicida- de, boa técnica legislativa dos PL’s 4212/04 e dos de DISPOSIÇÕES ESPECIAIS nºs 4221/04, 4336/04, 4625/04, 7200/06, 7398/06, PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 555/06 7444/06, 2741/08, 4055/08, 5175/09, 5308/09, 7015/10 – do Sr. Carlos Mota e outros – que “revoga o art. 4º e 7134/10, apensados, e das emendas nºs 1 a 36, 38 a da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”. (Apensa- 121, 123 a 137, 139 a 155, 157 a 212, 214 a 238, 240 do: PEC 152/2007) a 368; pela adequação financeira e orçamentária dos RELATOR: Deputado LUIZ ALBERTO. PL’s 4221/04, 7200/06, 7398/06 e 5175/09 e, no méri- PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e boa to, pela aprovação dos PL’s de nºs 4221/04, 7200/06, técnica legislativa das Emendas nºs 1/2010, 2/2010, 7322/06, 7398/06 e 5175/09, apensados, e das emen- 3/2010, 4/2010 e 5/2010, e, no mérito, pela aprovação das nºs 134, 153, 154, 220 e 223, com substitutivo; da PEC nº 555/2006, da PEC nº 152/2007, apensada, pela inconstitucionalidade dos PL’s 6137/05, 6922/06, e das emendas de nºs 1/2010, 2/2010, 3/2010, 4/2010 3109/08, apensados, e das emendas nºs 37, 122, 138, e 5/2010, com substitutivo. 156, 213 e 239; pela inadequação financeira e orça- Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá e mentária dos PL’s 4336/04, 6137/05, 6922/06, 3109/08 Nilson Mourão, em 07/07/2010. e 4055/08, apensados, e das emendas nºs 58, 137 e O Deputado Arnaldo Faria de Sá apresentou voto em 138, 156, 210, 212 e 213, 217, 219, 229, 359 e 364 e, separado em 13/07/2010. no mérito, pela rejeição dos PL’s 4212/04 e dos de nºs COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFE- 4336/04, 4625/04, 6137/05, 6922/06, 2741/08, 3109/08, RIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 4055/08, 7015/10, 7444/06, 5308/09 e 7134/10, apen- 2004, DO SR. ÁTILA LIRA, QUE “ALTERA DIS- sados, e das emendas nºs 1 a 36, 38 a 57, 59 a 121, POSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEM- 123 a 133, 135 e 136, 139 a 152, 155, 157 a 209, 211, BRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRI- 214 a 216, 218, 221 a 222, 224 a 228, 230 a 238, 240 ZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ a 358, 360 a 363, 365 a 368. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33785 III – COMISSÕES MISTAS PROJETO DE LEI Nº 17/2010-CN, que “abre ao Orça- mento Fiscal da União, em favor do Ministério da Justiça, COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS crédito especial no valor de R$ 4.572.000,00 (quatro PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO milhões, quinhentos e setenta e dois mil reais), para REUNIÃO ORDINÁRIA os fins que especifica, e dá outras providências. RELATOR: Senador ROMEU TUMA. Local: Plenário 02, Anexo II Não foram apresentadas emendas. Horário: 14h30 VOTO: Favorável nos termos do Projeto. PAUTA PROJETO DE LEI Nº 20/2010-CN, que “abre ao Or- A – Relatórios çamento Fiscal da União, em favor de Encargos Fi- PROJETO DE LEI Nº 06/2010-CN, que “abre o Orça- nanceiros da União, crédito especial no valor de R$ mento Fiscal da União, em favor da Presidência da 181.000.000,00 (Cento e oitenta e um milhões de re- República e do Ministério dos Transportes, crédito es- ais), para o fim que especifica. pecial no valor global de R$ 234.600.000,00 (duzentos RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. e trinta e quatro milhões e seiscentos mil reais), para Não foram apresentadas emendas. os fins que especifica, e dá outras providências. VOTO: Favorável nos termos do Projeto. RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT PROJETO DE LEI Nº 21/2010-CN, que “abre ao Or- Foram apresentadas 47 emendas. çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do VOTO: Favorável nos termos do Substitutivo apresen- Meio Ambiente e da Integração Nacional, crédito su- tado, com voto pela aprovação das emendas nºs 2, plementar no valor global de R$ 37.032.231,00 (trinta 36, 40 e 46, pela aprovação parcial das emendas nºs e sete milhões, trinta e dois mil, duzentos e trinta e um 1, 5, 6, 8 a 10, 12, 13, 17, 21 a 24, 26, 27, 29 a 31, reais), para reforço de dotações constantes da Lei Or- 33, 34, 37 e 41, com indicação pela inadimissibilidade çamentária vigente. das emendas nºs 4, 7, 11, 14, 16, 18, 20, 32, 42 a 45, RELATOR: Deputado RÔMULO GOUVEIA. e rejeição das demais. Não foram apresentadas emendas. PROJETO DE LEI Nº 12/2010-CN, que “abre ao Orça- VOTO: Favorável nos termos do Projeto. mento de Investimento para 2010, em favor de Compa- MENSAGEM Nº 33/2006-CN, que “encaminha ao Con- nhias Docas e da Empresa de Tecnologia e Informações gresso Nacional, em cumprimento aos arts. 84, XXIV da Previdência Social – DATAPREV, crédito suplementar e 49, inciso IX, da Constituição Federal, e ao art. 56 no valor total de R$ 115.734.484,00 (cento e quinze da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, milhões, setecentos e trinta e quatro mil e quatrocen- a prestação de Contas do Governo Federal referentes tos e oitenta e quatro reais) e reduz o Orçamento de Investimento do Banco Nossa Caixa S.A. – BNC no ao exercício de 2005”. valor global de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de Ofício nº 10/2006-CN, que “encaminha ao Congresso reais), para os fins que especifica. Nacional, em cumprimento ao disposto no art. 56 da RELATORA: Deputada ANA ARRAES. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei Foi apresentada 1 emenda. de Responsabilidade Fiscal, a Prestação de Contas VOTO: Favorável nos termos do Projeto, com indicação da Câmara dos Deputados, relativa ao exercício de pela inadmissibilidade da emenda apresentada. 2005”. PROJETO DE LEI Nº 16/2010-CN, que “abre ao Or- Ofício nº 11/2006-CN, que “encaminha ao Congresso çamento da Seguridade Social da União, em favor do Nacional, em cumprimento ao disposto no art. 56 da Ministério da Saúde, crédito suplementar no valor de Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei R$ 104.575.965,00 (cento e quatro milhões, quinhen- de Responsabilidade Fiscal, o Relatório de Gestão tos e setenta e cinco mil, novecentos e sessenta e Fiscal, do Superior Tribunal Militar”. cinco reais), para reforço de dotações constantes da Ofício nº 12/2006-CN, que “encaminha ao Congresso Lei Orçamentária vigente. Nacional, em cumprimento ao disposto na Lei Com- RELATORA: Deputada CIDA DIOGO. plementar nº 101, de 04 de maio de 2000, o Relató- Foram apresentadas 57 emendas. VOTO: Favorável nos termos do Substitutivo apresen- rio de Contas Anual da Justiça Eleitoral, referente ao tado, com indicação pela inadimissibilidade das emen- exercício financeiro de 2005”. das nºs 3 a 5, 17, 22 a 31 e 33 a 38 e pela rejeição Ofício nº 13/2006-CN, que “encaminha ao Congresso das demais. Nacional, o Relatório das Contas do Supremo Tribunal 33786 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Federal e nelas, incluidas, a do Conselho Nacional de Ofício nº 11/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Justiça, relativas ao exercício de 2005”. Nacional as informações da Câmara dos Deputados Ofício nº 14/2006-CN, que “encaminha ao Congres- referentes ao exercício financeiro de 2008”. so Nacional, em atendimento ao que determina a Lei Ofício nº 12/2009-CN, que “encaminha ao Congres- Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade so Nacional o Relatório de Gestão e a Prestação de Fiscal – o Relatório de Prestação de Contas do Exer- Contas referente ao exercício financeiro de 2008 des- cício Financeiro de 2005, daquele Superior Tribunal ta Corte”. de Justiça”. Ofício nº 13/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Ofício nº 15/2006-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional o Relatório de Contas Anual da Justiça Eleito- Nacional, em cumprimento ao disposto no art. 56 da ral, referente ao exercício financeiro de 2008”. Ofício nº Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 – Lei 14/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional de Renposabilidade Fiscal, a prestação de contas do o Relatório de Gestão Fiscal desta Justiça Militar da Conselho da Justiça Federal e da Justiça Federal de União – Ano Base 2009 / Ano Referência 2008”. primeiro e segundo graus – exercício de 2005”. Ofício nº 15/2009-CN, que “encaminha ao Congres- Ofício nº 16/2006-CN, que “encaminha ao Congresso so Nacional o Relatório de Prestação de Contas do Nacional, em cumprimento ao disposto no art. 71 inciso I Ministério Público da União, referente ao exercício de da Constituição Federal, combinado com o art. 56 da Lei 2008”. Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Ofício nº 16/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Fiscal, o relatório de prestação de contas da Justiça do Nacional a Prestação de Contas da Justiça do Traba- Distrito Federal e Territórios – Órgão 16.000”. lho relativa ao exercício de 2008”. Ofício nº 17/2006-CN, que “encaminha ao Congres- Ofício nº 17/2009-CN, que “encaminha ao Congresso so Nacional, em cumprimento ao disposto no § 1º do Nacional o Relatório de Prestação de Contas deste art. 56 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de Conselho e da Justiça Federal de 1º e 2º graus, refe- 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, a prestação rente ao exercício de 2008”. de contas da Justiça do Trabalho, referente ao exer- cício de 2005”. Ofício nº 18/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional o Relatório das Contas do Supremo Tribunal Ofício nº 18/2006-CN, que “encaminha ao Congresso Federal, relativas ao exercício de 2008”. Nacional a prestação de contas do Ministério Público da União, referente ao exercício de 2005”. Ofício nº 19/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional o Relatório das Contas de 2008 do Senado Ofício nº 24/2006-CN, que “encaminha ao Congresso Federal, nos termos do Ato do Presidente nº 82, de Nacional o “Relatório das Contas do Senado Federal, 2008”. relativas ao exercício financeiro de 2005, nos termos RELATOR: Senador TIÃO VIANA. do art. 56 da Lei Complementar nº 101, de 2000”. Não foram apresentadas emendas. RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES. VOTO: pela aprovação, com as ressalvas constantes Não foram apresentadas emendas. do Relatório do TCU, das Contas do Presidente da VOTO: pela aprovação, com as ressalvas constantes República relativas ao exercício de 2008 e propondo do Relatório do TCU, das Contas do Presidente da sobrestamento do julgamento das Contas dos demais República relativas ao exercício de 2005 e propondo Órgãos e Poderes, em virtude de posicionamento do sobrestamento do julgamento das Contas dos demais Supremo Tribunal Federal,nos termos dos projetos de Órgãos e Poderes, em virtude de posicionamento do decreto legislativo apresentados. Supremo Tribunal Federal, nos termos dos projetos de decreto legislativo apresentados MENSAGEM Nº 13/2008-CN, que “encaminha ao Con- gresso Nacional, nos termos do § 6º do art. 2º da Lei MENSAGEM Nº 28/2009-CN, que “encaminha ao Con- nº 11.439, de 29 de dezembro de 2006, o relatório de gresso Nacional a prestação de Contas do Presidente avaliação do cumprimento da meta de superávit pri- da República relativas ao exercício de 2008”. mário, conforme Exposição de Motivos dos Senhores Ofício nº 10/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Ministros de Estado da Fazenda e do Planejamento e Nacional o Relatório de Prestação de Contas da Jus- Orçamento e Gestão”. tiça do Distrito Federal e dos Territórios referente ao RELATOR: Deputado LÁZARO BOTELHO. Exercício de 2008”. VOTO: pelo arquivamento da matéria. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33787 AVISO Nº 41/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Ofício nº 29/2009-CN, que, “encaminha ao Congresso Nacional cópia do Acórdão nº 2009/2009 – TCU – Ple- Nacional, nos termos do Art. 119 da Lei nº 11.768, de nário, bem como do Relatório e do Voto que o funda- 14 de agosto de 2008 – LDO 2009, cópia do Relatório mentam, realizado pela Secretaria de Macroavaliação de Gestão Fiscal do Tribunal Superior Eleitoral, refe- Governamental – Semag, referentes ao 1º quadrimestre rente ao primeiro quadrimestre de 2009”. de 2009, sobre o acompanhamento das publicações e RELATOR: Senador PAULO DUQUE. do envio a Corte de Contas pelos titulares dos Poderes VOTO: pelo arquivamento da matéria e dos demais e Órgãos da esfera federal. (TC 013.239/2009-7)”. documentos que compõem o processo. Mensagem nº 53/2009-CN, que, “encaminha ao Con- AVISO Nº 03/2010-CN, que “encaminha ao Congresso gresso Nacional nos termos do art. 119 da Lei nº Nacional, cópia do Acórdão nº 2917, de 2009 – TCU 11.768, de 14 de agosto de 2008, o Relatório de Ges- (Plenário), bem como do Relatório e do Voto que o fun- tão Fiscal referente ao período de janeiro a abril do damentaram acerca de processo de acompanhamento para verificar a conformidade dos Relatórios de Gestão exercício de 2009”. Fiscal dos Poderes e órgãos federais do 2º Quadri- Ofício nº 22/2009-CN, que, “encaminha ao Congresso mestre de 2009 com a Lei de Responsabilidade Fiscal Nacional, nos termos do Art. 119 da Lei nº 11.768, de TC Nº 023.157/2009-3”. Mensagem nº 145/2009-CN, 14 de agosto de 2008, os demonstrativos que compõem que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos os Relatórios de Gestão Fiscal do Ministério Público do art. 119 da Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008, da União e do Ministério Público do Distrito Federal e o Relatório de Gestão Fiscal referente ao período de Territórios, referentes ao período de maio de 2008 a janeiro a agosto de 2009.” abril de 2009”. Mensagem nº 147/2009-CN, que “encaminha ao Con- Ofício nº 23/2009-CN, que, “encaminha ao Congres- gresso Nacional, nos termos do art. 119 da Lei nº so Nacional, nos termos do Art. 119 da Lei nº 11.768, 11.768, de 14 de agosto de 2008, o Relatório de Ges- de 14 de agosto de 2008 e do Art. 54 da Lei Comple- tão Fiscal do 2º quadrimestre de 2009, de que trata o mentar nº 101/2000, Relatório de Gestão Fiscal do 1º art. 54 da Lei Complementar nº 101/2000, do Supremo Quadrimestre de 2009, do Supremo Tribunal Federal Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça”. e do Conselho Nacional de Justiça”. Ofício nº 32/2009-CN, que “aprova o Relatório de Ges- Ofício nº 24/2009-CN, que, “encaminha ao Congresso tão Fiscal do Senado Federal referente ao Segundo Nacional, nos termos ao Art. 5º, inciso I da Lei 10.028, Quadrimestre de 2009”. de 19 de outubro de 2000, cópia do Relatório de Ges- Ofício nº 33/2009-CN, que “encaminha ao Congresso tão Fiscal do Tribunal Superior do Trabalho, referente Nacional, em cumprimento ao disposto no caput do ao período de maio de 2008 a abril de 2009”. art. 119 da Lei nº 11.768, de 14/08/2008 (LDO/2009), Ofício nº 25/2009-CN, que “aprova o Relatório de Ges- e no inciso I do art. 5º da Lei 10.028, de 19/10/2000, o Relatório de Gestão Fiscal da Câmara dos Deputados tão Fiscal do Senado Federal, referente ao Primeiro referente ao período de setembro de 2008 a agosto Quadrimestre de 2009”. de 2009”. Ofício nº 26/2009-CN, que “aprova o Relatório de Ges- Ofício nº 34/2009-CN, que “encaminha ao Congres- tão Fiscal da Câmara dos Deputados, referente ao pe- so Nacional, em cumprimento ao artigo 119 da Lei nº ríodo de maio de 2008 a abril de 2009”. 11.768, de 14 de agosto de 2008 – LDO/2009, cópia do Ofício nº 27/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Relatório de Gestão Fiscal do Tribunal Superior Eleitoral Nacional, nos termos do Art. 54 da Lei Complementar referente ao segundo quadrimestre de 2009”. nº 101, de 04 de maio de 2000, e de acordo com o art. Ofício nº 35/2009-CN, que “encaminha ao Congresso 119 da Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008, o Rela- Nacional, cumprindo determinação expressa no art. tório de Gestão Fiscal do 1º Quadrimestre do exercício 122 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, os de- de 2009, do Superior Tribunal de Justiça”. monstrativos que compõem os Relatórios de Gestão Ofício nº 28/2009-CN, que, “encaminha ao Congresso Fiscal do Ministério Público da União e do Ministério Nacional, nos termos ao Art. 54 da Lei Complementar Público do Distrito Federal e Territórios referentes ao nº 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal), de 04 de maio período de setembro de 2008 a agosto de 2009”. de 2000, cópia do Relatório de Gestão Fiscal, para o Ofício nº 36/2009-CN, que “encaminha ao Congres- período de maio de 2008 a abril de 2009, da Justiça so Nacional, nos termos do art. 5º, inciso I, da Lei nº Militar da União”. 10.028, de 19 de outubro de 2000, cópia do Relató- 33788 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 rio de Gestão Fiscal do Tribunal Superior do Trabalho tar nº 101, de 04 de maio de 2000, e de acordo com referente ao período de setembro de 2008 a agosto o art. 119 da Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008, de 2009”. o Relatório de Gestão Fiscal do Superior Tribunal de Ofício nº 37/2009-CN, que “encaminha ao Congresso Justiça, referente ao 3º Quadrimestre do exercício de Nacional, nos termos do art. 54 da Lei Complementar 2009”. Ofício nº 05/2010-CN, que “encaminha ao Con- nº 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal), de 04 de maio gresso Nacional, em cumprimento ao disposto no caput de 2000, cópia do Relatório de Gestão Fiscal para o do art. 119 da Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008 período de setembro de 2008 a agosto de 2009, da (LDO/2009), e no inciso I do art. 5º da Lei nº 10.028, Justiça Militar da União”. de 19 de outubro de 2000, o Relatório de Gestão Fis- cal da Câmara dos Deputados, referente ao período Ofício nº 38/2009-CN, que “encaminha ao Congresso de janeiro a dezembro de 2009”. Nacional, nos termos do art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, e de acordo com o art. Ofício nº 06/2010-CN, que “encaminha ao Congresso 119 da Lei 11.768, de 14 de agosto de 2008, o Rela- Nacional, cumprindo determinação expressa no art. 122 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, os de- tório de Gestão Fiscal do Superior Tribunal de Justiça monstrativos que compõem os Relatórios de Gestão referente ao 2º Quadrimestre do exercício de 2009”. Fiscal do Ministério Público da União e do Ministério RELATOR: Senador PAULO DUQUE. Público do Distrito Federal e Territórios referentes ao VOTO: pelo arquivamento da matéria e dos demais período de janeiro a dezembro de 2009”. documentos que compõem o processo. Ofício nº 07/2010-CN, que “encaminha ao Congresso Aviso nº 14/2010-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 119 da Lei nº 11.768, de Nacional cópia do Acórdão nº 1037, de 2010 – TCU 14 de agosto de 2008 – LDO 2009, cópia do Relatório (Plenário), bem como do Relatório e do Voto que o de Gestão Fiscal do Tribunal Superior Eleitoral, refe- fundamentaram, relativos a acompanhamento dos rente ao terceito quadrimestre de 2009”. Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) referentes ao 3º quadrimestre de 2009, publicados pela Câmara dos Ofício nº 08/2010-CN, que “encaminha ao Congresso Deputados, Presidência da República, Ministério Pú- Nacional, nos termos do Art. 54 da Lei Complementar blico da União, Senado Federal, Conselho Nacional de nº 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal), de 04 de maio Justiça, Superior Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal de 2000, Relatório de Gestão Fiscal para o período de Federal, Tribunal de Contas da União, Justiça Federal, janeiro a dezembro de 2009”. Justiça do Distrito Federal e Territórios, Órgãos da Jus- Ofício nº 09/2010-CN, que “encaminha ao Congresso tiça Eleitoral, Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, Nacional, nos termos dos artigos 18, 19 e 20 da Lei com o objetivo de apurar se as determinações esta- Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, o Re- belecidas pela Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) latório de Gestão Fiscal referente ao terceiro quadri- são atendidas TC 028.927/2009-0”. mestre de 2009”. Mensagem nº 12/2010-CN, que “encaminha ao Con- Ofício nº 10/2010-CN, que “encaminha ao Congresso gresso Nacional, nos termos do art. 119 da Lei nº Nacional, em vista do que estabelece o artigo 119 da 11.768, de 14 de agosto de 2008, o Relatório de Ges- Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008, o Relatório de tão Fiscal referente ao período de janeiro a dezembro Gestão Fiscal do 3º Quadrimestre de 2009, de que trata de 2009”. o artigo 54 da Lei Complementar nº 101/2000”. Mensagem nº 13/2010-CN, que “encaminha ao Con- RELATOR: Senador PAULO DUQUE. gresso Nacional, tendo em vista o que estabelece o VOTO: pelo arquivamento da matéria e dos demais art. 119 de Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008, o documentos que compõem o processo. Relatório de Gestão Fiscal do Quadrimestre de 2009, A – Requerimentos de que trata o art. 54 da Lei Complementar nº 101 de REQUERIMENTO Nº 03/2010-CMO, do Sr. Guilherme 2000, do Supremo Tribunal Federal” Campos, que “requer a realização de audiência Pública Ofício nº 03/2010-CN, que “encaminha ao Congresso Conjunta com a Comissão Mista de Planos, Orçamen- Nacional, em cumprimento ao art. 5º, inciso I, da Lei tos Públicos, do Congresso Nacional e a Comissão nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, cópia do Relató- de Finanças e Tributação, da Câmara dos Deputados, rio de Gestão Fiscal do Tribunal Superior do Trabalho, para debater a questão das transferências voluntárias referente ao período de janeiro a dezembro de 2009”. de recursos do Orçamento Geral da União, com a pre- Ofício nº 04/2010-CN, que “encaminha ao Congresso sença dos Relatores do Projeto de Lei de Diretrizes Nacional, nos termos do art. 54 da Lei Complemen- Orçamentárias e do Projeto de Lei Orçamentária anual Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33789 para 2011, do Ministro do Planejamento Orçamento e PROJETO DE LEI Nº 30/2010-CN, que “abre ao Orça- Gestão, do Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da mento Fiscal da União, em favor da Justiça do Trabalho, União, e dos Presidentes do Tribunal de Contas da crédito suplementar no valor de R$ 7.480.000,00 (sete União, da Caixa Econômica Federal e da Confedera- milhões, quatrocentos e oitenta mil reais), para reforço ção Nacional de Municípios”. de dotação constante da Lei Orçamentária vigente.” AVISOS DECURSO: 1º dia ÚLTIMO DIA: 03/08/2010 PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE PROJETO DE LEI Nº 31/2010-CN, que “abre ao Orça- EMENDAS (8 DIAS) mento da Seguridade Social da União, em favor dos DECURSO: 8º dia Ministérios da Previdência Social e do Desenvolvimen- ÚLTIMO DIA: 14/07/2010 to Social e Combate à Fome, crédito especial no valor PROJETO DE LEI Nº 25/2010-CN, que “abre ao Or- global de R$ 20.300.000,00 (vinte milhões e trezentos çamento Fiscal da União, em favor do Ministério do mil reais), para os fins que especifica.” Desenvolvimento Agrário, crédito suplementar no va- lor de R$ 7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei EMENDAS (15 DIAS) Orçamentária vigente.” DECURSO: 1º dia PROJETO DE LEI Nº 26/2010-CN, que “abre aos Or- ÚLTIMO DIA: 09/08/2010 çamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO e RELATÓ- em favor das Justiças Federal, Eleitoral, do Trabalho RIO, referentes à Mensagem 33/2003-CN e Ofícios 2 e do Distrito Federal e dos Territórios, da Presidência a 10 e 12/2003-CN, sobre as Prestações de Contas do da República e do Ministério Público da União, crédito Governo Federal, relativas ao exercício de 2002” especial no valor global de R$ 22.167.905,00 (vinte e RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA dois milhões, cento e sessenta e sete mil, novecentos IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMA- e cinco reais), para os fins que especifica, e dá outras NENTES providências.” DECURSO: 4º dia ENCAMINHAMENTO DE ÚLTIMO DIA: 18/07/2010 MATÉRIA ÀS COMISSÕES PROJETO DE LEI Nº 27/2010-CN, que “abre ao Or- EM 13/07/2010: çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Justiça e da Defesa, crédito suplementar no valor Comissão de Desenvolvimento Urbano: global de R$ 198.044.589,00 (cento e noventa e oito PROJETO DE LEI Nº 7.589/2010 milhões, quarenta e quatro mil, quinhentos e oitenta e Comissão de Educação e Cultura: nove reais), para reforço de dotações constantes da PROJETO DE LEI Nº 7.599/2010 Lei Orçamentária vigente.” Comissão de Seguridade Social e Família: PROJETO DE LEI Nº 28/2010-CN, que “abre ao Orça- PROJETO DE LEI Nº 7.557/2010 mento de Investimento para 2010 crédito especial no PROJETO DE LEI Nº 7.563/2010 valor total de R$ 31.252.000,00 (trinta e um milhões Comissão de Trabalho, de Administração e Servi- e duzentos e cinquenta e dois mil reais), em favor da ço Público: Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – PROJETO DE LEI Nº 7.570/2010 INFRAERO, para os fins que especifica.” PROJETO DE LEI Nº 7.582/2010 PROJETO DE LEI Nº 29/2010-CN, que “abre ao Or- Comissão de Viação e Transportes: çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº Ciência e Tecnologia, da Cultura e do Esporte e de 2.825/2010 Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº valor global de R$ 291.152.393,00 (duzentos e noventa e um milhões, cento e cinquenta e dois mil, trezentos e 2.826/2010 noventa e três reais), para reforço de dotações cons- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº tantes da Lei Orçamentária vigente.” 2.828/2010 DECURSO: 3º dia PROJETO DE LEI Nº 7.595/2010 ÚLTIMO DIA: 19/07/2010 (Encerra-se a sessão às 19 horas) 33790 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 PARECERES Segundo o art. 4º do Projeto, são deveres do ins- trumentador, entre outros: defender a instrumentalização PROJETO DE LEI Nº 642-C, DE 2007 cirúrgica, exercer sua atividade com zelo e probidade; (Do Sr. George Hilton) manter segredo sobre fato sigiloso que tenha conheci- mento em razão de sua atividade profissional; representar Dispõe sobre a regulamentação da Pro- ao poder competente contra a autoridade e funcionários fissão de Instrumentador; tendo pareceres: por falta de correção no cumprimento do dever. da Comissão de Seguridade Social e Famí- lia, pela aprovação (relatora: DEP. ELCIONE O Projeto, em seu art. 5º, elenca as hipóteses de BARBALHO); da Comissão de Trabalho, de infração disciplinar: transgredir preceito do Código de Administração e Serviço Público, pela apro- Ética Profissional; negar a assistência de instrumen- vação, com emenda (relatora: DEP. GORETE tação cirúrgica em caso de emergência; abandonar o PEREIRA); e da Comissão de Constituição e campo cirúrgico em meio à instrumentação cirúrgica, Justiça e de Cidadania, pela constitucionali- sem a garantia de continuidade de assistência, salvo dade, juridicidade e técnica legislativa deste, o caso de absoluta força maior; manter a sociedade com emendas, e da Emenda da Comissão de profissional fora das normas e preceitos estabelecidos Trabalho, de Administração e Serviço Públi- nessa lei; prescrever medicamentos ou colaborar em co (relator: DEP. EDMAR MOREIRA). intervenção cirúrgica, quando desnecessário, proibido Despacho: Às Comissões de Seguridade por lei ou pela moral; praticar atos de instrumentação Social e Família; Trabalho, de Administração e cirúrgica, sem o consentimento do cliente, ou, quando Serviço Público e Constituição e Justiça e de se tratar de menor ou incapaz, de seu representante Cidadania (Art. 54 RICD) legal ou responsável; provocar aborto ou cooperar em Apreciação: Proposição Sujeita à Apre- prática destinada a antecipar a morte do cliente; valer- ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. se de agenciador de instrumentação cirúrgica, mediante 24 II participação nos honorários a receber etc. A Comissão de Seguridade Social e Família apro- Publicação do Parecer da Comissão de Constitui- vou a matéria, nos termos do parecer da Relatora, a ção e Justiça e de Cidadania Deputada Elcione Barbalho. O referido parecer acolheu I – Relatório o Projeto integralmente. O Projeto de Lei nº 642, de 2007, visa a regula- Por sua vez, a Comissão de Trabalho, de Admi- mentar a profissão de instrumentador cirúrgico, con- nistração e Serviço Público também aprovou a matéria, soante dispõe no art. 1º da proposição. mas o fez com emenda, a qual introduziu aperfeiçoa- O art. 2º do Projeto elenca os que poderão exercer mento à ementa do Projeto. a profissão de instrumentador cirúrgico no País: É o relatório. I ) – os que tenham concluído curso de II – Voto do Relator Instrumentação Cirúrgica, ministrado por es- Cabe à Comissão de Constituição e Justiça e de cola oficial, ou reconhecida pelo Governo Fe- Cidadania, na forma do art. 32, IV, alínea a, examinar deral; os projetos quanto à constitucionalidade, à juridicidade II) – os que tenham concluído curso de e à técnica legislativa. Instrumentação Cirúrgica ministrado por esco- O art. 5º da Constituição da República dispõe que la estrangeira reconhecida em seu país e que é “livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou pro- revalidem seu diploma no Brasil; fissão, atendidas as qualificações que a lei estabelecer. III) – os que, na data da entrada em vigor Por sua vez, o art. 22, XVI, da Constituição da República desta Lei, tenham exercido, comprovadamen- dispõe que é competência privativa da União legislar te, por no mínimo 02 (dois) anos, a função de sobre “Organização do sistema nacional de emprego instrumentador cirúrgico. e condições para o exercício da profissão”. O art. 3º dispõe sobre as atribuições do instru- A competência da União para legislar sobre a mentador cirúrgico, que seriam: ordenar e controlar o matéria é inequívoca. Não há, por outro lado, impe- instrumental cirúrgico; preparar o instrumental a ser dimento à deflagração do processo legislativo por utilizado nas cirurgias; selecionar e apresentar os ins- iniciativa de Parlamentar no caso. Demais, a leitura trumentos ao médico cirurgião e auxiliares, durante as do Projeto nos permite concluir nada haver nele que intervenções cirúrgicas; efetuar assepsia dos materiais atropele os mandamentos de nossa Constituição. É, cirúrgicos; guardar o material cirúrgico. assim, constitucional. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33791 Quanto à juridicidade, há que se observar que EMENDA Nº 5 a o Projeto em nenhum momento contraria os princí- Substitua-se no inciso III do art. 3º do Projeto a pios gerais do direito que informam o sistema jurídico expressão “aos Médicos cirurgião” pela expressão “ao pátrio. É, desse modo, jurídico. médico-cirurgião”. No que toca à técnica legislativa, e, máxime, à Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- redação impõe-se fazer algumas alterações. Esta rela- tado Edmar Moreira, Relator. toria não vê necessidade de se grafar com maiúsculas a expressão “instrumentador cirúrgico”, que aparece EMENDA Nº 6 no corpo do Projeto diversas vezes. Há ainda proble- Dê-se ao inciso V do art. 4º a seguinte redação: mas de pontuação e de concordância que devem ser “V – manter segredo sobre fato sigiloso resolvidos pela via de emenda. que tenha conhecimento em razão de sua ati- Ante o exposto, voto pela constitucionalidade, vidade profissional.” juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 642, de 2007, na forma das emendas anexas; Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- voto também pela constitucionalidade, juridicidade e tado Edmar Moreira, Relator. boa técnica legislativa da Emenda ao Projeto, apre- EMENDA Nº 7 sentada na Comissão de Trabalho,de Administração Dê-se ao inciso VI do art. 4º a seguinte redação: e Serviço Público. Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- “VI – prestar assistência em instrumen- tado Edmar Moreira, Relator. tação cirúrgica, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, sem discriminar EMENDA Nº 1 o paciente por sua etnia, nacionalidade, cre- Substitua-se no caput do art. 1º do Projeto, do do, opção política, sexo ou condição sócioe- art. 4º, do art. 6º, no art. 2º, III, e no art. 5º, XIX, a ex- conômica.” pressão “Instrumentador Cirúrgico”, com iniciais gra- Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- fadas em maiúsculas, pela expressão “instrumentador tado Edmar Moreira, Relator. cirúrgico”, com iniciais grafadas em minúsculas. Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- EMENDA Nº 8 tado Edmar Moreira, Relator. Substitua-se no final do art. 1º e 4º o ponto e vír- EMENDA Nº 2 gula pelo ponto final. Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- Substitua-se no art. 2º do Projeto a expressão tado Edmar Moreira, Relator. “Instrumentadores Cirúrgicos”, com iniciais em maiús- culas, pela expressão “instrumentador cirúrgico”, com EMENDA Nº 9 iniciais em minúsculas. Suprima-se o inciso III do art. 4º do Projeto, re- Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- numerando-se os demais. tado Edmar Moreira, Relator. Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- EMENDA Nº 3 tado Edmar Moreira, Relator. Substitua-se no Projeto, no art. 2, II e no art. 4º, EMENDA Nº 10 I, a expressão “Instrumentação Cirúrgica”, com iniciais Dê-se ao inciso V do art. 4º a seguinte redação: em maiúsculas, pela expressão “instrumentação cirúr- “V – manter segredo sobre fato sigiloso gica”, com iniciais em minúsculas. que tenha conhecimento em razão de sua ati- Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- vidade profissional.” tado Edmar Moreira, Relator. Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- EMENDA Nº 4 tado Edmar Moreira, Relator. O caput do art. 3º do Projeto passa à seguinte EMENDA Nº 11 redação: Substitua-se no inciso III do art. 5º do Projeto a “São atribuições do profissional de que expressão “salvo em caso de absoluta força maior” pela trata esta Lei:” expressão “salvo o caso de força maior”. Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- tado Edmar Moreira, Relator. tado Edmar Moreira, Relator. 33792 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 EMENDA Nº 12 “Art. 6º a prática de atividades de ins- Dê-se ao inciso V do art. 5º a seguinte redação: trumentador cirúrgico por pessoa inabilitada caracteriza, nos termos desta lei, exercício “V – prescrever medicamentos ou cola- ilegal da profissão. borar em intervenção cirúrgica ou tratamento, quando: Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- a) for desnecessário; tado Edmar Moreira, Relator. b) for proibido pela moral ou lei; III – Parecer da Comissão c) não houver consentimento do cliente A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci- ou, quando se tratar de menor ou incapaz, de dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou seu representante legal ou responsável.” unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 642-B/2007, tado Edmar Moreira, Relator. com 15 emendas (apresentadas pelo Relator), e da Emenda da Comissão de Trabalho, de Administração EMENDA Nº 13 e Serviço Público, nos termos do Parecer do Relator, Substitua-se no inciso XV do art. 5º a expressão Deputado Edmar Moreira. “incube” pela expressão “incumbe”. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho – Vice-Presi- tado Edmar Moreira, Relator. dente, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andra- EMENDA Nº 14 da, Edmar Moreira, Eduardo Cunha, Fábio Ramalho, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Fi- Dê-se ao inciso XVIII do art. 5º a seguinte re- lho, José Pimentel, Jutahy Junior, Luiz Couto, Marçal dação: Filho, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Márcio “XVIII – depreciar colega ou outro mem- Marinho, Mauro Benevides, Regis de Oliveira, Sandra bro da equipe cirúrgica, da entidade onde tra- Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Ar- balha ou de outra instituição de assistência à naldo Faria de Sá, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenu- saúde. ta, Celso Russomanno, Chico Lopes, Gorete Pereira, Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu- Hugo Leal, João Magalhães, Leo Alcântara, Maria do tado Edmar Moreira, Relator. Rosário, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Roberto Alves, Roberto Santiago e William Woo. EMENDA Nº 15 Sala da Comissão, 30 de junho de 2010. – De- Dê-se a art. 6º do Projeto a seguinte redação: putado Rodovalho, Vice-Presidente. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33793

COMISSÕES de cópias aos presentes. Em votação, as Atas foram aprovadas. EXPEDIENTE: O Presidente comunicou ATAS a realização, com êxito, do IV Simpósio Amazônia: Infraestrutura para o Desenvolvimento Sustentável, COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO na última quarta-feira, dia 19, que reuniu, no auditório NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL Nereu Ramos desta Casa, cerca de 300 participantes. – CAINDR Enfatizou que pela segunda vez foi utilizado o sistema 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária de transmissão por videoconferência, o que permitiu a participação, ao vivo, da Assembléia Legislativa do Ata da Décima Nona Reunião Ordinária Deli- Amazonas. Informou que infelizmente, por problemas berativa Realizada em 26 de maio de 2010. técnicos no sistema Interlegis, ainda em fase de aper- Às dez horas e trinta e sete minutos do dia vinte feiçoamento, e dificuldades na recepção dos sinais e seis de maio de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão pelas demais assembléias estaduais, outros Estados da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi- não puderam ser conectados. Lembrou, ainda, que a mento Regional, no Anexo II, Plenário 15 da Câmara solenidade de abertura do IV Simpósio foi prestigiada dos Deputados, com a presença dos Senhores Depu- por parlamentares desta Comissão, representantes tados Marcelo Serafim – Presidente; Perpétua Almeida do corpo diplomático, universitários, representantes e Sergio Petecão – Vice-Presidentes; Dalva Figueiredo, dos governos da Amazônia Legal, de entidades civis, Francisco Praciano, Janete Capiberibe, Lúcio Vale e de movimentos sociais, além de outras autoridades. Maria Helena – Titulares; Átila Lins, Eduardo Valverde, Registrou, também a presença do Vice-Presidente da Giovanni Queiroz, Henrique Afonso, Ilderlei Cordeiro, Câmara dos Deputados, Deputado Marco Maia, que Lupércio Ramos, Valtenir Pereira, Vanessa Grazziotin se encontrava no exercício da Presidência; do Minis- e Wandenkolk Gonçalves – Suplentes. Deixaram de tro-Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, comparecer os Deputados Asdrubal Bentes, Natan Samuel Pinheiro Guimarães; do líder do Partido So- Donadon, Neudo Campos, Silas Câmara e Zequinha cialista Brasileiro (PSB) na Câmara, Deputado Rodrigo Marinho. ABERTURA: Havendo número regimental, Rollemberg; do Secretário-Executivo do Ministério do o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e Meio Ambiente, Senhor José Machado; do Chefe da colocou à apreciação as Atas da Décima Sexta Reu- Assessoria Parlamentar do Sistema Cnc/Sesc/Senac, nião Ordinária Deliberativa, realizada em 12 de maio parceiro do evento, Senhor Roberto Velloso, dentre de 2010; e da Décima Oitava Reunião Ordinária de outros. O Presidente agradeceu a todos que contribu- Audiência Pública, realizada em 25 de maio de 2010, íram para o êxito daquele importante evento que, cer- cujas cópias foram distribuídas aos membros desta tamente, irá ajudar a priorizar a Amazônia no projeto Comissão. A Deputada Janete Capiberibe solicitou a de reconstrução nacional. Em seguida informou as de- dispensa da leitura das Atas, em virtude da distribuição signações realizadas por aquela Presidência, em 25 de 33794 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 maio de 2010: ao Deputado Natan Donadon o Projeto do a tratar, o Presidente Marcelo Serafim agradeceu de Decreto Legislativo n° 2.590/10 – da Comissão de a todos e encerrou os trabalhos às onze horas e três Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – que minutos, antes convocou o Colegiado para a primeira “autoriza a União a ceder ao Estado de Rondônia, a Reunião da Subcomissão Especial que irá acompanhar título gratuito, o uso de imóvel de sua propriedade a implantação da Hidrelétrica de Belo Monte, a realizar- para a implantação do de Corumbiara.”; ao Deputado se, em seguida, naquele plenário. Informou, ainda, que Francisco Praciano o Projeto de Lei n° 3.321/08 – do logo mais, às 14 horas, também naquele plenário, iria Sr. Afonso Hamm – que “altera a lei n.º 6.634, de 2 de acontecer importante Audiência Pública para debater maio de 1979, criando condições de incentivo para o a reforma da BR 319 e de outras grandes rodovias da desenvolvimento da faixa de fronteira da Região Sul”. Amazônia, em atendimento ao requerimento de sua Comunicou, ainda, o recebimento do Ofício n.º 811/10 autoria e do Deputado Sérgio Petecão. E, para constar, em que o Presidente Michel Temer defere requerimen- eu ______, Iara Araújo Alencar Ai- to da autoria do Deputado Marcelo Serafim, aprovado res, Secretária, lavrei a presente Ata, que por ter sido pelo Plenário, solicitando que a Comissão da Amazô- lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, De- nia aprecie o mérito do Projeto de Decreto Legislati- putado Marcelo Serafim ______, vo n.º 2.302/2009, que dispõe “sobre a realização de e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. referendo para decidir sobre a alteração da hora nos COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO Estados do Pará e do Amazonas”. ORDEM DO DIA A – NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 665/10 – do – CAINDR SR. Asdrubal Bentes – que “solicita sejam convidados o Sr. Murilo Marques Barboza, Presidente da Infraero, 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária representantes da Agência Nacional de Aviação Civil, da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, da TAM linhas aé- Ata da Vigésima Reunião Extraordinária De Au- reas, da Set linhas aéreas e o Prefeito de Marabá-PA, diência Pública Realizada em 26 de maio de 2010. para prestarem esclarecimentos sobre a ampliação do Às quatorze horas e vinte e dois minutos do dia vinte aeroporto e a possibilidade de aumento da frequência e seis de maio de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de voos para aquela cidade. NÃO DELIBERADO. 2 – da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento REQUERIMENTO Nº 667/10 – da Sra. Maria Helena – Regional, no Anexo II, Plenário 15 da Câmara dos Depu- que “requer a realização de Audiência Pública conjunta tados, com a presença dos Senhores Deputados Marcelo desta Comissão com as Comissões de Finanças e Tri- Serafim – Presidente; Perpétua Almeida – Vice-Presidente; butação e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Francisco Praciano e Maria Helena – Titulares; Átila Lins, Comércio para tratar de questões afetas à partilha do Eduardo Valverde e Lupércio Ramos – Suplentes. Dei- Fundo de Participação dos Municípios (FPM), entre as xaram de comparecer os Deputados Asdrubal Bentes, capitais, incluindo-se a Capital Federal. APROVADO. Dalva Figueiredo, Janete Capiberibe, Lúcio Vale, Natan 3 – REQUERIMENTO Nº 673/10 – do Sr. Valtenir Pe- Donadon, Neudo Campos, Sergio Petecão, Silas Câmara reira – que “requer a realização de Audiência Pública e Zequinha Marinho. ABERTURA: Havendo número regi- para discutir a defasagem remuneratória dos peritos mental, o Deputado Marcelo Serafim declarou abertos os federais agrários do Incra em comparação com os ven- trabalhos de Audiência Pública para discutir a “REFORMA cimentos atribuídos aos fiscais federais agropecuários DA BR 319 E DE OUTRAS GRANDES RODOVIAS DA do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen- AMAZÔNIA”, em atendimento ao requerimento n.º 642/10, to. Na discussão deste Requerimento, o Deputado dos Deputados Marcelo Serafim (PSB/AM) e Sergio Pete- Valtenir Pereira solicitou a alteração do nome do novo ção (PMN/AC). Inicialmente, o presidente cumprimentou Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os presentes e convidou os expositores para compor a Sr. Guilherme Cassel. APROVADO COM ADENDO mesa: Senhor Pedro Alberto Bignelli – Diretor de Licen- PARA INCLUIR, TAMBÉM, O REPRESENTANTE DOS ciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos PERITOS FEDERAIS AGRÁRIOS DO INCRA, SR. Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; Senhor Rafael GILMAR AMARAL. B – Proposições Sujeitas à Apre- Jardim – Diretor de Divisão da Secretaria de Fiscalização ciação Conclusiva pelas Comissões: TRAMITAÇÃO de Obras e Patrimônio do Tribunal de Contas da União; ORDINÁRIA 10 – PROJETO DE LEI Nº 3.249/08 – do Senhor Marcelo Perrupato – Secretário de Política Na- Sr. Silvinho Peccioli – que “dispõe sobre o comércio cional de Transportes do Ministério dos Transportes. Na ilegal de madeira”. RELATOR: Deputado FERNANDO sequência, passou a palavra aos expositores. Após ex- MELO. PARECER: pela aprovação, com emenda. NÃO posição, concedeu a palavra ao Deputado Eduardo Val- DELIBERADO. ENCERRAMENTO: Nada mais haven- verde. Em seguida os expositores fizeram uso da palavra Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33795 para réplicas e considerações finais.ENCERRAMENTO: constar, eu ______, Iara Araújo Nada mais havendo a tratar, o Deputado Marcelo Serafim Alencar Aires, lavrei a presente Ata, que por ter sido encerrou os trabalhos às dezesseis horas e dois minutos. lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, De- E, para constar, eu ______, Iara Araújo putado Marcelo Serafim ______, Alencar Aires, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO Marcelo Serafim ______, e publicada NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL no Diário da Câmara dos Deputados. – CAINDR COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NA- CIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária Ata da Vigésima Segunda Reunião Ordinária 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária Deliberativa realizada em 9 de junho de 2010. Ata da Vigésima Primeira Reunião Ordinária Às dez horas e quarenta e três minutos do dia de Audiência Pública Realizada em 8 de junho de nove de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão 2010. da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimen- Às quatorze horas e trinta e seis minutos do dia to Regional, no Anexo II, Plenário 15 da Câmara dos oito de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão Deputados, com a presença dos Senhores Deputados da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi- Marcelo Serafim – Presidente; Perpétua Almeida, Natan mento Regional, no Anexo II, Plenário 8 da Câmara Donadon e Sergio Petecão – Vice-Presidentes; Asdru- dos Deputados, com a presença dos Senhores De- bal Bentes, Janete Capiberibe, Neudo Campos, Maria putados Marcelo Serafim – Presidente; Maria Helena Helena e Silas Câmara – Titulares; Átila Lins, Eduardo – Titular; Eduardo Valverde e Wandenkolk Gonçalves Valverde, Lupércio Ramos, Marcio Junqueira, Valtenir – Suplentes. Compareceu também o Deputado Edi- Pereira, Vanessa Grazziotin, Wandenkolk Gonçalves e Zé nho Bez, como não-membro. Deixaram de compare- Geraldo – Suplentes. Compareceram também os Depu- cer os Deputados Asdrubal Bentes, Dalva Figueiredo, tados Carlos Santana e Edinho Bez, como não-membros. Francisco Praciano, Janete Capiberibe, Lúcio Vale, Deixaram de comparecer os Deputados Dalva Figueire- Natan Donadon, Neudo Campos, Perpétua Almeida, do, Francisco Praciano, Lúcio Vale e Zequinha Marinho. Sergio Petecão, Silas Câmara e Zequinha Marinho. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor ABERTURA: Havendo número regimental, o Deputa- Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em do Marcelo Serafim declarou abertos os trabalhos de apreciação, as Atas da Décima Nona Reunião Ordinária Audiência Pública para discutir “PLANO NACIONAL Deliberativa e da Vigésima Reunião Ordinária de Audi- DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO NA AMAZÔNIA ência Pública, realizadas em 26 de maio de 2010, cujas E NO NORDESTE”, em atendimento ao requerimento cópias foram distribuídas aos membros desta Comissão. n.º 648/10, de autoria do Deputado Eduardo Valver- A Deputada Perpétua Almeida solicitou a dispensa da de (PT/RO). Inicialmente o Presidente cumprimentou leitura das Atas, em virtude da distribuição de cópias os presentes e convidou os expositores para com- aos presentes. Em votação, as Atas foram aprovadas. por a Mesa: Senhor Egon Krakhecke – Secretário da EXPEDIENTE: O Presidente comunicou o recebimento Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural de acórdão do Tribunal de Contas da União proferido Sustentável do Ministério do Meio Ambiente; Doutor nos autos do processo n.º TC 026.021/2009-9, que trata Luciano Evaristo – Diretor de Proteção Ambiental do da realização de fiscalização no BNDES, Basa, Banco Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos do Brasil, Caixa Econômica Federal e outras entidades Naturais Renováveis (IBAMA) e o Doutor Iedo Bezerra similares de desenvolvimento e financiamento. Avisou, Sá – Engenheiro Florestal Pesquisador da Empresa ainda, que se houvesse interesse pela matéria, esta Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Após se encontrava na Secretaria da Comissão, juntamente a explanação dos convidados, o Presidente concedeu com o relatório e o voto que a fundamentam. Informou, a palavra ao parlamentar autor do requerimento. Em também, que a Subcomissão Especial para acompa- seguida, os expositores fizeram uso da palavra para nhamento da implantação de Belo Monte foi instalada, réplicas e considerações finais. Durante a audiência, ontem, dia 8 de junho. Será presidida pelo Deputado também assumiu a presidência o Deputado Eduardo Wandenkolk Gonçalves e terá como relator o Deputado Valverde. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo Zé Geraldo. Enfatizou que o Presidente da Subcomis- a tratar, o Deputado Eduardo Valverde encerrou os são encaminhou ontem ofício ao Senador Flexa Ribeiro, trabalhos às dezesseis horas e seis minutos. E, para Presidente da Subcomissão de Acompanhamento das 33796 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, do Senado, ÁTILA LINS. PARECER: pela aprovação, com emen- solicitando que as ações dessas duas subcomissões das. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. sejam realizadas em conjunto. Lembrou que o Ministro TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA 6 – PROJETO DE LEI Nº de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, confirmou 3.249/08 – do Sr. Silvinho Peccioli – que “dispõe sobre presença na Audiência Pública que debaterá a questão o comércio ilegal de madeira”. RELATOR: Deputado energética no Estado do Amazonas, em atendimento FERNANDO MELO. PARECER: pela aprovação, com ao requerimento nº 639/10 de autoria do Presidente e emenda. DESIGNADO RELATOR SUBSTITUTO, DEP. do Deputado Sergio Petecão. Avisou, também, que a EDUARDO VALVERDE (PT – RO).PARECER DO RE- reunião será realizada no próximo dia 16, quarta-feira, LATOR, DEP. EDUARDO VALVERDE (PT – RO), PELA às 14 horas, em plenário a definir. ORDEM DO DIA REJEIÇÃO.APROVADO O PARECER. 7 – PROJETO A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 665/10 DE LEI Nº 6.637/09 – do Sr. Antonio Feijão – que “cria – DO SR. ASDRUBAL BENTES – que “solicita sejam as Áreas Livres para Lazer e Jogos – ALLJ nos Estados convidados o Sr. Murilo Marques Barboza, Presidente pertencentes ao Bioma Amazônia e dá outras provi- da Infraero, representantes da Agência Nacional de dências”. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO. Aviação Civil, da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, da PARECER: pela rejeição. RETIRADO DE PAUTA PELA Tam Linhas Aéreas, da Set Linhas Aéreas e o Prefeito RELATORA. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a de Marabá-PA, para prestarem esclarecimentos sobre tratar, o Presidente declarou encerrada a reunião, antes, a ampliação do Aeroporto e a possibilidade de aumento porém, convocou os membros desta Comissão para a da frequência de voos para aquela cidade. APROVADO. Audiência Pública que irá debater a “Defasagem Salarial Antes de passar a palavra ao autor deste requerimento, dos Peritos Federais e Agrários do Incra”, que seria rea- o Presidente informou que será realizada no próximo lizada às 11h naquele mesmo plenário em atendimento dia 26 de junho Audiência Pública para debater “Os ao requerimento n.º 673/10 – do Deputado Valtenir Pe- problemas da aviação aérea na Região Amazônica”. reira. Avisou, ainda, que às 14 horas, também naquele Lembrou que, considerando que a Comissão está com plenário, seria realizada importante Audiência Pública a agenda de audiência fechada até o mês de junho, para debater as “Medidas Compensatórias pela Criação consultava o Deputado autor do requerimento se este do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque”, em poderia ser apensado aos outros que tratam desse atendimento ao requerimento n.º 628/09 – de autoria mesmo assunto e que serão contemplados na reunião dos Deputados Dalva Figueiredo e Evandro Milhomen. do dia 29 de junho. O presidente teve a anuência do E, para constar, eu ______, Iara Araújo Deputado. 2 – REQUERIMENTO Nº 674/10 – da Sra. Alencar Aires, Secretária, lavrei a presente Ata, que por Vanessa Grazziotin – que “requer a realização de Au- ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, diência Pública nesta Comissão para debater o Plano Deputado Marcelo Serafim ______, e Nacional de Banda Larga (PNBL)”. APROVADO. SUBS- publicada no Diário da Câmara dos Deputados. CREVEU O REQUERIMENTO A DEPUTADA PÉRPE- COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO TUA ALMEIDA. 3 – REQUERIMENTO Nº 675/10 – da NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL Sra. Vanessa Grazziotin – que “requer a realização de – CAINDR Audiência Pública nesta Comissão para debater Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA)”. 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária APROVADO. SUBSCREVEU O REQUERIMENTO A Ata da Vigésima Térceira Reunião Extraordi- DEPUTADA PÉRPETUA ALMEIDA, QUE SOLICITOU nária de Audiência Pública Realizada em 9 de ju- A INCLUSÃO DE REPRESENTANTES DA EMBRA- nho de 2010. PA E DA POLÍCIA FEDERAL. 4 – REQUERIMENTO Nº 676/10 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “requer Às onze horas e oito minutos do dia nove de junho realização de audiência pública nesta Comissão para de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão da Amazônia, discussão da ação da Polícia Federal para proteção da Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, no fronteira no Amazonas”. APROVADO. SUBSCREVEU O Anexo II, Plenário 15 da Câmara dos Deputados, com a REQUERIMENTO A DEPUTADA PÉRPETUA ALMEI- presença dos Senhores Deputados Marcelo Serafim – DA. B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva Presidente; Perpétua Almeida, Natan Donadon e Sergio pelas Comissões: PRIORIDADE 5 – PROJETO DE LEI Petecão – Vice-Presidentes; Asdrubal Bentes, Janete Nº 7.108/10 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre Capiberibe e Maria Helena – Titulares; Lindomar Gar- a transferência obrigatória de recursos financeiros para çon, Marcio Junqueira, Marinha Raupp, Valtenir Pereira a execução pelos Municípios de ações do Programa e Wandenkolk Gonçalves – Suplentes. Compareceram Territórios da Cidadania – PTC”. RELATOR: Deputado também os Deputados Carlos Bezerra, Carlos Santa- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33797 na, Domingos Dutra, Edinho Bez e Fernando Nasci- Deputados Asdrubal Bentes, Lúcio Vale, Natan Donadon, mento, como não-membros. Deixaram de comparecer Neudo Campos, Perpétua Almeida, Sergio Petecão, Silas os Deputados Dalva Figueiredo, Francisco Praciano, Câmara e Zequinha Marinho. ABERTURA: Havendo nú- Lúcio Vale, Neudo Campos, Silas Câmara e Zequinha mero regimental, o Deputado Marcelo Serafim declarou Marinho. ABERTURA: Havendo número regimental, o abertos os trabalhos de Audiência Pública para discutir Deputado Marcelo Serafim declarou abertos os traba- “MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PELA CRIAÇÃO DO lhos de Audiência Pública para discutir a “DEFASAGEM PARQUE NACIONAL MONTANHAS DO TUMUCUMA- SALARIAL DOS PERITOS FEDERAIS AGRÁRIOS DO QUE”, em atendimento ao requerimento n.º 628/09, dos INCRA”, em atendimento ao requerimento n.º 673/10, Deputados Dalva Figueiredo (PT/AP) e Evandro Milhomen do Deputado Valtenir Pereira (PSB/MT). Inicialmente, (PCdoB/AP). Inicialmente o Presidente cumprimentou os o presidente cumprimentou os presentes e convidou o presentes e convidou os expositores para compor a pri- expositor, Senhor Gilmar Amaral, Presidente da Asso- meira Mesa: Senhor José Leonardo Maniscalco – Coronel ciação Nacional dos Engenheiros Agrônomos do INCRA Assessor de Inteligência e Estratégia do Exército; Senhor (ASSINAGRO), para compor a mesa. Embora convidados Christoph Bernhard Jaster – Chefe do Parque Nacional formalmente, o Ministro de Estado do Desenvolvimento Montanhas do Tumucumaque e o Excelentíssimo Se- Agrário, Senhor Guilherme Cassel, e o Presidente do nhor Raimundo Agnaldo Rocha – Prefeito do Município Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de Oiapoque. Após a explanação desses convidados, o (INCRA), Senhor Rolf Hackbart, não compareceram e Presidente chamou à Mesa o Senhor Antônio Carlos da decidiram não mandar representante a essa Audiência Silva Farias – Secretário Especial de Desenvolvimento Pública. Na sequência, passou a palavra ao expositor. Econômico do Governo do Amapá; a Excelentíssima Após exposição, concedeu a palavra ao Deputado Val- Senhora Francinal Pereira da Silva Santos – Prefeita do tenir Pereira, autor do Requerimento, e aos Deputados Município da Serra do Navio e a Excelentíssima Senho- presentes. Em seguida o expositor fez uso da palavra ra Euricélia Mello Cardoso – Prefeita do Município de para réplicas e considerações finais. Alternaram-se na Laranjal Jari. Na sequência, passou a palavra aos expo- presidência dos trabalhos os Deputados Marcelo Se- sitores. Após exposições, concedeu a palavra ao Depu- rafim e Valtenir Pereira.ENCERRAMENTO: Nada mais tados Dalva Figueiredo e Evandro Milhomen, autores do havendo a tratar, o Deputado Marcelo Serafim encerrou Requerimento, e aos Deputados inscritos. Em seguida, os trabalhos às doze horas e quarenta e seis minutos. os expositores fizeram uso da palavra para réplicas e E, para constar, eu ______, Iara considerações finais. Alternaram-se na presidência dos Araújo Alencar Aires, lavrei a presente Ata, que por ter trabalhos os Deputados Marcelo Serafim, Dalva Figueire- sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, De- do e Janete Capiberibe. ENCERRAMENTO: Nada mais putado Marcelo Serafim ______, e havendo a tratar, a Deputada Dalva Figueiredo encerrou publicada no Diário da Câmara dos Deputados. os trabalhos às dezessete horas e sete minutos. E, para constar, eu ______, Iara Araújo Alencar COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO Aires, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e apro- NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL vada, será assinada pelo Presidente, Deputado Marcelo – CAINDR Serafim ______, e publicada no Diário 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária da Câmara dos Deputados. Ata da Vigésima Quarta Reunião Extraordi- COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO nária de Audiência Pública Realizada em 9 junho NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL de 2010. – CAINDR

Às quatorze horas e vinte e sete minutos do dia 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária nove de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão Ata da Vigésima Quinta Reunião Extraordi- da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento nária de Audiência Pública Realizada em 16 junho Regional, no Anexo II, Plenário 15 da Câmara dos De- de 2010. putados, com a presença dos Senhores Deputados Mar- celo Serafim – Presidente; Dalva Figueiredo, Francisco Às onze horas e trinta minutos do dia dezesseis de Praciano, Janete Capiberibe e Maria Helena – Titulares; junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão da Amazô- Eduardo Valverde, Lindomar Garçon e Lupércio Ramos nia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, – Suplentes. Compareceram também os Deputados no Anexo II, Plenário 15 da Câmara dos Deputados, com Evandro Milhomen, Jurandil Juarez e Sebastião Bala a presença dos Senhores Deputados Perpétua Almeida Rocha, como não-membros. Deixaram de comparecer os – Vice-Presidente; Asdrubal Bentes, Janete Capiberibe, 33798 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Maria Helena e Silas Câmara – Titulares; Átila Lins e Helena – Titular; Átila Lins, Lupércio Ramos e Valtenir Pe- Lupércio Ramos – Suplentes. Compareceu também o reira – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Deputado Júlio Cesar, como não-membro. Deixaram de Asdrubal Bentes, Dalva Figueiredo, Francisco Praciano, comparecer os Deputados Dalva Figueiredo, Francisco Janete Capiberibe, Lúcio Vale, Marcelo Serafim, Natan Praciano, Lúcio Vale, Marcelo Serafim, Natan Donadon, Donadon, Neudo Campos, Perpétua Almeida, Sergio Pe- Neudo Campos, Sergio Petecão e Zequinha Marinho. tecão, Silas Câmara e Zequinha Marinho. ABERTURA: ABERTURA: Havendo número regimental, a Deputada Havendo número regimental, o Deputado Lupércio Ramos Maria Helena declarou abertos os trabalhos de Audiência declarou abertos os trabalhos de Audiência Pública para Pública para discutir “PARTILHA DO FUNDO DE PAR- discutir “TRÁFICO DE ÁGUA DOCE NO BRASIL”, em TICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ENTRE AS CAPITAIS”, atendimento ao requerimento n.º 662/10, de sua autoria. em atendimento ao requerimento n.º 667/10, da Depu- Inicialmente, o Presidente cumprimentou os presentes e tada Maria Helena (PSB/RR). Inicialmente a Presidente convidou os expositores para compor a primeira Mesa: cumprimentou os presentes e convidou os expositores Contra-Almirante Monteiro Dias – do Comando de Ope- para compor a primeira Mesa: Senhor Maurício de Al- rações Navais do Ministério da Defesa; e Senhor Silvano buquerque Wanderley – Secretário de Macroavaliação Silvério da Costa – Secretário de Recursos Hídricos do Governamental do Tribunal de Contas da União (TCU); Ministério do Meio Ambiente. Após a explanação desses Senhor Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas convidados, o Presidente chamou para compor a segunda (TO); e o Senhor Carlos Tadeu Zerbini – Secretário de Mesa o Senhor Antônio Félix Domingues – Coordenador Planejamento e Gestão da Prefeitura de Palmas. Após de Articulação e Comunicação da Agência Nacional de a explanação desses convidados, a Presidente chamou Águas (ANA); o Senhor Luiz Pontel de Souza – Diretor à Mesa o Senhor Getúlio Alberto de Souza Cruz – Se- Executivo da Polícia Federal; e a Senhora Ilma de Ca- cretário de Planejamento de Boa Vista; Professor José margo Pereira Barcellos – Membro da Comissão de Meio Hamilton Gondim Silva – Ex-Reitor da Universidade de ambiente da OAB (ES). Na sequência, passou a palavra Roraima; e o Senhor Eduardo Pereira Nunes – Presidente aos expositores. Após exposição, o Deputado Lupércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ramos fez sua explanação como autor do Requerimento Na sequência, passou a palavra aos expositores. Após e concedeu a fala aos Deputados presentes. Em segui- exposição, a Deputada Maria Helena, fez sua explana- da, os expositores fizeram uso da palavra para réplicas ção como autora do Requerimento e concedeu a fala aos e considerações finais. ENCERRAMENTO: Nada mais Deputados presentes. Em seguida, os expositores fize- havendo a tratar, o Deputado Lupércio Ramos encerrou ram uso da palavra para réplicas e considerações finais. os trabalhos às dezesseis horas e vinte e dois minutos. Alternaram-se na presidência dos trabalhos as Deputadas E, para constar, eu, Iara Araújo Alencar Aires, lavrei a Maria Helena e Perpétua Almeida. ENCERRAMENTO: presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será as- Nada mais havendo a tratar, a Deputada Maria Helena sinada pelo Presidente, Deputado Marcelo Serafim, e encerrou os trabalhos às quatorze horas e cinquenta e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. oito minutos. E, para constar, eu ______, COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO Iara Araújo Alencar Aires, lavrei a presente Ata, que por NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, – CAINDR Deputado Marcelo Serafim ______, e pu- blicada no Diário da Câmara dos Deputados. 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO Ata da Vigésima Sétima Reunião Ordinária De- NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL liberativa Realizada em 23 de junho de 2010. – CAINDR Às onze horas e dezoito minutos do dia vinte e três 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Ata da Vigésima Sexta Reunião Extraordiná- Regional, no Anexo II, Plenário 15 da Câmara dos Depu- ria de Audiência Pública Realizada em 22 de junho tados, com a presença dos Senhores Deputados Asdru- de 2010. bal Bentes, Janete Capiberibe e Maria Helena – Titulares; Às quatorze horas e trinta e um minutos do dia vinte Eduardo Valverde, Giovanni Queiroz, Lupércio Ramos, e dois de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão Marcio Junqueira, Valtenir Pereira, Vanessa Grazziotin da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento e Wandenkolk Gonçalves – Suplentes. Compareceram Regional, no Anexo II, Plenário 15 da Câmara dos Depu- também os Deputados Luiz Carlos Busato e Luiz Couto, tados, com a presença dos Senhores Deputados Maria como não-membros. Deixaram de comparecer os Depu- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33799 tados Dalva Figueiredo, Francisco Praciano, Lúcio Vale, binete do Ministro. 3– REQUERIMENTO Nº 679/10 – da Marcelo Serafim, Natan Donadon, Neudo Campos, Per- Sra. Dalva Figueiredo – que “convida o Senhor Eduardo pétua Almeida, Sergio Petecão, Silas Câmara e Zequinha Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geo- Marinho. ABERTURA: Havendo número regimental, o grafia e Estatísticas (IBGE), para, em reunião de audiên- senhor Presidente, Deputado Asdrubal Bentes, declarou cia pública conjunta, apresentar informações detalhadas abertos os trabalhos e colocou em apreciação as atas da sobre o Censo Demográfico de 2010”. NÃO DELIBERA- Vigésima Primeira Reunião Ordinária de Audiência Públi- DO. B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva ca, realizada em 8 de junho de 2010; da Vigésima Segun- pelas Comissões: PRIORIDADE 4 – PROJETO DE LEI da Reunião Ordinária Deliberativa, da Vigésima Terceira Nº 7.083/10 – do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS Reunião Extraordinária de Audiência Pública, da Vigési- 200/2008) – que “acrescenta art. 2º-D à Lei nº 7.998, de ma Quarta Reunião Extraordinária de Audiência Pública, 11 de janeiro de 1990, para dispor sobre a ampliação do realizadas em 9 de junho de 2010; e da Vigésima Quinta prazo de concessão do benefício do seguro-desemprego Reunião Extraordinária de Audiência Pública, realizada em para os trabalhadores desempregados residentes em 16 de junho de 2010, cujas cópias foram distribuídas aos Municípios atingidos pelas ações de combate ao desma- membros desta Comissão. Os Deputados Wandenkolk tamento da Amazônia”. RELATOR: Deputado MARCELO Gonçalves e Janete Capiberibe solicitaram a dispensa SERAFIM. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERA- da leitura das Atas, em virtude da distribuição de cópias DO. TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA 5 – PROJETO DE LEI aos presentes. Em votação, as Atas foram aprovadas. Nº 6.637/09 – do Sr. Antonio Feijão – que “cria as Áreas EXPEDIENTE: O Presidente comunicou que, na próxima Livres para Lazer e Jogos (ALLJ) nos Estados perten- quarta-feira, dia 30, o Ministro de Minas e Energia, Már- centes ao Bioma Amazônia e dá outras providências”. cio Zimmermann, estará nesta Comissão para participar RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO. PARECER: de importante audiência pública que debaterá a questão pela rejeição. NÃO DELIBERADO. ENCERRAMENTO: energética no Estado do Amazonas, em atendimento ao Nada mais havendo a tratar, o Presidente declarou encer- requerimento n.º 639/10 do Deputado Marcelo Serafim e rada a reunião às onze horas e quarenta e um minutos; do Deputado Sergio Petecão. ORDEM DO DIA A – Re- antes, porém, convocou os membros desta Comissão querimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 677/10 – da Sra. e o público externo para importante Audiência Pública, Vanessa Grazziotin – que “requer realização de audiência a ser realizada no dia 29/6/10, às 14 horas, no Plenário pública nesta Comissão para debater a modernização da 15, que irá debater os “Problemas da Aviação Aérea na Refinaria de Manaus (Reman)”. NÃO DELIBERADO. 2 – Região Amazônica”, em atendimento aos requerimentos REQUERIMENTO Nº 678/10 – dos Senhores Deputados n.º 640, 661 e 665/10 – respectivamente, dos deputados Wandenkolk Gonçalves, Janete Capiberibe, Perpétua Al- Marcelo Serafim e Sergio Petecão, Dalva Figueiredo, meida, Domingos Dutra e Valtenir Pereira – que “requer Evandro Milhomen e Asdrubal Bentes. E, para constar, na forma do art. 50 da Constituição Federal e do art. 219, eu, Iara Araújo Alencar Aires, Secretária, lavrei a presente I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que, Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo ouvido o Plenário desta Comissão, sejam convocados Presidente, Deputado Marcelo Serafim, e publicada no os senhores Ministros do Desenvolvimento Agrário, Gui- Diário da Câmara dos Deputados. lherme Cassel, e do Planejamento, Paulo Bernardo, para COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA audiência pública nesta Comissão, com vistas a discutir a defasagem salarial dos peritos federais agrários do 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária INCRA” APROVADO NA FORMA DE “CONVITE”, COM Ata da 13ª Reunião Ordinária de Audiência ADENDO PARA INCLUIR O PRESIDENTE DO INCRA, Pública com a Participação da Comissão de Tra- SENHOR ROLF RACKBART, E OS TÉCNICOS DO MI- balho, Administração e Serviço Público Realizada NISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, SENHORES DUVA- em 25 de maio de 2010. NIER PAIVA FERREIRA E JOÃO BERNARDO. Durante a discussão, os autores deste requerimento acordaram Às dez horas e onze minutos do dia vinte e cin- pela não convocação dos Ministros do Desenvolvimen- co de maio de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão to Agrário, Guilherme Cassel, e do Planejamento, Paulo de Legislação Participativa, no Anexo II, Plenário 03 Bernardo, uma vez que ficou acertada Reunião com o da Câmara dos Deputados, com a presença dos Se- Ministro Cassel e representantes da Associação Nacional nhores Deputados Paulo Pimenta – Presidente; Dr. dos Engenheiros Agrônomos do INCRA (ASSINAGRO), Talmir, Iran Barbosa e Luiz Carlos Setim, – Titulares; para tratar da “Defasagem Salarial dos Peritos Agrários Fátima Bezerra, Luiz Couto e Luiza Erundina e Naza- do INCRA”, a realizar-se em 24 de junho, quinta-feira, às reno Fonteles – Suplentes. Compareceram também 9h30, no Ministério do Desenvolvimento Agrário, no ga- os Deputados Ângela Portela, Chico Lopes e Luciana 33800 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Genro, como não-membros. Deixaram de comparecer aos convidados para as considerações finais, na se- os Deputados Carlos Willian, Eduardo Amorim, Emí- guinte ordem: Dr. ANDRÉ RAMOS TAVARES, PEDRO lia Fernandes, Jurandil Juarez, Leonardo Monteiro, RICARDO APOLINÁRIO, PEDRO ARMENGOL, e Dr. Mário de Oliveira, Pedro Wilson, Roberto Britto, Paulo JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO. Nada mais ha- Abi-ackel, Luiza Erundina e Sebastião Bala Rocha. vendo a tratar, o senhor Presidente, Deputado Maurício ABERTURA: O senhor Presidente, Deputado Paulo Rands, agradeceu a presença de todos e encerrou os Pimenta, declarou abertos os trabalhos, agradeceu a trabalhos da 1ª Mesa, às treze horas e sete minutos, presença de todos e comunicou que a presente reunião antes convidou todos os presentes para a 2ª Mesa da de Audiência Pública foi originada em atendimento ao audiência pública, a realizar-se, às 14 horas, no mes- requerimento nº 119/2010, de autoria da Deputada Fá- mo local. Às quinze horas e seis minutos, a Senhora tima Bezerra, na Comissão de Legislação Participativa, Deputada Fátima Bezerra, Presidente da Mesa, decla- e ao requerimento nº 315/10, de autoria do deputado rou reabertos os trabalhos, agradeceu a presença de Vicentinho, na Comissão de Trabalho, Administração todos, e em seguida, convidou para comporem a 2ª e Serviço Público, para debater o tema SERVIDOR Mesa de Debates que teve como tema: CONTROLE PÚBLICO FEDERAL: SEGURANÇA JURÍDICA NOS DA LEGALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS E DIREITOS e fez breve exposição sobre o tema. Em se- A SEGURANÇA JURÍDICA, os Senhores RONALDO guida, o Senhor Presidente convidou para comporem a JORGE ARAÚJO VIEIRA JÚNIOR – representante da 1ª Mesa de Debates que teve como tema: Supressão Advocacia-Geral da União/AGU e Dr. JOSÉ FRANCIS- de Ganhos Judiciais e a Segurança Jurídica dos Ser- CO SIQUEIRA NETO – Advogado, Doutor em Direito vidores: o Princípio da Coisa Julgada, o expositor Dr. pela USP e Professor Titular da Universidade Presbi- ANDRÉ RAMOS TAVARES – Doutor em Direito Cons- teriana Mackenzie. Após esclarecer sobre as regras a titucional, Professor da Pontifícia Universidade Católica regularem os trabalhos da Audiência Pública, a Presi- de São Paulo, e os debatedores PEDRO RICARDO dente passou a palavra aos convidados, na seguinte APOLINÁRIO – Auditor Federal de Controle Externo ordem: RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA JÚNIOR e e Gerente da Divisão da Consultoria Jurídica do Tri- Dr. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO. Terminadas bunal de Contas da União/TCU; PEDRO ARMENGOL as exposições, a Presidente deu início aos debates, – Diretor Executivo da Central Única dos Trabalhado- passando a palavra aos Senhores Vilmar Locatelli – res/CUT e Dr. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO Assessor do PROIFES, Manoel Coracy Sabóia Dias – Advogado, Doutor em Direito pela USP e Professor – representante do PROIFES/UFAC, Elizabeth Bitten- Titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Após court – Diretora Social do PROIFES/APUB, Gil Vicente esclarecer sobre as regras a regularem os trabalhos da Reis Figueiredo – presidente do PROIFES, Fernando Audiência Pública, o Presidente convidou o deputado Antônio Sampaio de Amorim – Diretor do Fórum do Maurício Rands para presidir a reunião. O Deputado PROIFES, Ebnezer Maurílio Nogueira da Silva – re- Maurício Rands, deu início às exposições, passando presentante da Associação dos Docentes da UnB e a palavra aos convidados, na seguinte ordem: – Dr. Cremilde Rodrigues Campelli – Conselheira Fiscal do ANDRÉ RAMOS TAVARES; PEDRO RICARDO APO- Sindicato de Professores de Universidades Federais. LINÁRIO; PEDRO ARMENGOL; e Dr. JOSÉ FRAN- Terminados os debates, a Presidente passou a pala- CISCO SIQUEIRA NETO. Terminadas as exposições, vra aos convidados para as considerações finais, na o Presidente deu início aos debates, passando a pa- seguinte ordem: RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA lavra aos Deputados inscritos Fátima Bezerra e Chico JÚNIOR e Dr. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO. Lopes, em seguida, aos Senhores Raimundo Nonato Em seguida, o Senhor Ricardo Ferreira Pinheiro – re- Uchôa Araújo – representante da FASUBRA, Carlos presentante do PROIFES/UFRN leu documento com Wolowski Mussi – representante do PROIFES, Cláu- as conclusões da audiência pública, entregou-as à dio Shever – representante do PROIFES, Manoel Co- Presidente da Mesa, Deputada Fátima Bezerra, re- racy Sabóia Dias – representante do PROIFES/UFAC, querendo encaminhamento para as seguintes solicita- José Neander Silva Abreu – representante da APUB, ções: criar uma Comissão para fazer entrega ao TCU, Armando Lisboa, Nicolau Rickmann Neto – Professor AGU, MPOG e MTE, das conclusões resultantes desta da universidade Federal do Pará, Ricardo Ferreira Pi- Audiência Pública; constituir, sob a Coordenação da nheiro – representante do PROIFES/UFRN, Mauro Câmara dos Deputados, um Grupo de Trabalho en- Borges Loch – representante da ADUFRGS, Nicolau volvendo: o Poder Legislativo (Deputados e TCU), o Rickmann – representante do PROIFES/RFPA e Gil Poder Judiciário (STF, STJ e TST), o Poder Executivo Vicente R. de Figueirdo, presidente do PROIFES. Ter- (AGU e MPOG), representação dos Servidores Públi- minados os debates, o Presidente passou a palavra cos Federais, indicada pelo PROIFES – Sindicato dos Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33801 Professores do Ensino Superior Público Federal para – USP e Professor Titular da Universidade Presbite- fazer um amplo levantamento das situações que afetam riana Mackenzie. a segurança Jurídica dos Servidores Federais, diag- RAIMUNDO UCHOA – Representante da FA- nosticar as causas dos problemas e propor soluções SUBRA. para os mesmos. A Presidente recebeu o documento MANOEL CORACY SABÓIA DIAS – Professor e afirmou que adotaria as providências necessárias da Universidade Federal do Acre; membro do PROI- para implementar as solicitações apresentadas. Nada FES, desde sua fundação, e do Conselho Fiscal do mais havendo a tratar, a senhora Presidente, Deputa- PROIFES. da Fátima Bezerra, agradeceu a presença de todos e RICARDO FERREIRA PINHEIRO – Represen- encerrou os trabalhos, às dezessete horas e quaren- tante do PROIFES, Rio Grande do Norte. ta e seis minutos, antes convocou os membros para MAURO BORGES – Representante da Asso- participarem do “II Seminário Guardas Municipais e ciação dos Docentes da Universidade Federal do Rio Segurança Pública”, a ser realizado no dia 27 de maio Grande do Sul. de 2010, às 10 horas, no auditório Nereu Ramos, na NICOLAU HICKMAN – Representante do PROI- Câmara dos Deputados. E, para constar, eu, Sonia Hy- FES, da Universidade Federal do Pará. polito______, lavrei a presente ata, GIL VICENTE – Representante do PROIFES. que por ter sido lida e aprovada, será assinada pela JAIME MENDONÇA – Presidente do PROIFES, Deputada Fátima Bezerra______e em Pernambuco. publicada no Diário da Câmara dos Deputados. O in- NEANDER ABREU – Representante da APUB/ teiro teor da reunião encontra-se gravado, passando o PROIFES, do Estado da Bahia. arquivo de áudio a integrar o arquivo documental. ARMANDO LISBOA – Representante da Asso- ciação dos Professores da Universidade Federal de DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, Santa Catarina – SPUFSC Sindical. REVISÃO E REDAÇÃO SUMÁRIO: Debate sobre o tema Servidor Público Federal: Segurança Jurídica nos Direitos. NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES OBSERVAÇÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL Reunião de audiência pública conjunta com a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço CONJUNTA – LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA / TRA- Público. BALHO E ADMINISTRAÇÃO O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimen- EVENTO: Audiência Pública ta) – Bom dia às senhoras e aos senhores presentes. N°: 0669/10 Agradeço a todos a presença. DATA: 25/05/2010 Declaro abertos os trabalhos desta audiência INÍCIO: 10h11min pública da Comissão de Legislação Participativa, que TÉRMINO: 13h07min está sendo realizada com a participação da Comissão DURAÇÃO: 02h56min do Trabalho, de Administração e Serviço Público e teve TEMPO DE GRAVAÇÃO: 02h56min origem no Requerimento nº 119, de 2010, de autoria PÁGINAS: 63 da Deputada Fátima Bezerra, na Comissão de Legis- QUARTOS: 36 lação Participativa, e no Requerimento de nº 315, de 2010, do Deputado Vicentinho e outros, na Comissão DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃO do Trabalho, de Administração e Serviço Público, para ANDRÉ RAMOS TAVARES – Doutor em Direito debater o tema Segurança Jurídica: Os Direitos dos Constitucional e Professor da Pontifícia Universidade Servidores Públicos Federais. Católica de São Paulo. Para compor a Mesa 1, que terá como tema a PEDRO RICARDO APOLINÁRIO – Auditor Fe- Supressão de Ganhos Judiciais e a Segurança Jurídica deral de Controle Externo e Gerente de Divisão da dos Servidores: O Princípio da Coisa Julgada, convido Consultoria Jurídica do Tribunal de Contas da União os expositores: Dr. André Ramos Tavares, Doutor em – TCU. Direito Constitucional e Professor da Pontifícia Uni- PEDRO ARMENGOL – Diretor-Executivo da Cen- versidade Católica de São Paulo; o Dr. Pedro Ricardo tral Única dos Trabalhadores. Apolinário, Auditor Federal de Controle Externo e Ge- JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO – Advoga- rente de Divisão da Consultoria Jurídica do Tribunal de do, Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo Contas da União; o Dr. Pedro Armengol, Diretor‑Execu- 33802 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 tivo da Central Única dos Trabalhadores, e o Dr. José faz com que percam por completo a equi- Francisco Siqueira Neto, Doutor em Direito pela USP valência com a tabela de vencimentos e os e Professor Titular da Universidade Presbiteriana Ma- submetam a posteriores compensações não ckenzie. Sejam bem-vindos à Mesa. autorizadas pelo Judiciário, bem como ao con- Quero informar às senhoras e aos senhores que gelamento de seus valores; e esta audiência pública, que, como disse, tem como ob- – posicionamento contrário do Poder Exe- jetivo debater o tema Segurança jurídica no exercício cutivo à extensão de ganhos judiciais ao con- dos direitos dos servidores públicos, foi originada a junto de servidores, de modo a restabelecer partir de uma sugestão do Sindicato dos Professores a isonomia entre eles. de Ensino Público Federal, pleito que foi formalizado Enfim, temos, com esse quadro, um breve resu- pela Deputada Fátima Bezerra, que apresentou o re- mo dos problemas que atingem os servidores e lhes querimento, que, aprovado – e considerado por todos causam insatisfação e insegurança. nós da maior importância –, viabilizou esta audiência Ao abrirmos o presente debate, pretendemos que pública. os representantes das entidades sindicais e das insti- Nesse requerimento, a ilustre Parlamentar men- tuições públicas e demais organizações aqui represen- ciona alguns dos grandes obstáculos que, segundo o tadas tenham a oportunidade de expor seus pontos de Sindicato dos Professores de Ensino Público Federal vista sobre os problemas apontados, bem como sobre e demais sindicatos de diversas categorias de servido- outros que considerem pertinentes, o que certamente res públicos, vêm enfrentando na luta pela manuten- farão de forma brilhante, em razão da experiência e do ção dos direitos de seus associados, destacando-se conhecimento de que são detentores. os seguintes pontos: É claro que esperamos que possam também – divergência de orientações e entendi- apontar soluções em prol da correta aplicação do mentos emanados dos Ministérios e diversos direito, em benefício não só dos servidores, mas da órgãos do Governo sobre questões salariais atuação de todos os órgãos de agentes públicos dire- dos servidores; tamente envolvidos na resolução desses conflitos por – desrespeito na interpretação e aplica- via administrativa ou judicial. ção das normas e atos jurídicos perfeitos; Como bem enfatizou a Deputada Fátima Bezerra, – inobservância dos efeitos da coisa jul- ao darmos um passo visando encontrar instrumentos gada e do direito adquirido especialmente para evitar ou reduzir as longas e dispendiosas de- no que concerne às decisões do Tribunal de mandas judiciais que envolvem direitos dos servidores Contas da União pertinentes às supressões de públicos, com certeza, estaremos contribuindo para vantagens por ocasião da aposentadoria dos melhorar o relacionamento entre Governos e servido- servidores, ainda que tais vantagens tenham res, reduzir os gastos públicos e facilitar a atuação dos sido tributadas para todos os fins, inclusive magistrados, dirigentes que atuam na administração no cálculo da contribuição para a seguridade de pessoal e agentes públicos que prestam assesso- social; ramento jurídico e representam judicialmente a União, – dificuldades no pagamento adminis- bem como dos órgãos responsáveis pela fiscalização trativo de atrasados inclusos em exercícios e controle da despesa pública. anteriores e falta de atualização monetária É com esses objetivos que damos início aos tra- de valores atrasados pagos tardiamente pela balhos, passando, logo em seguida, a palavra para Administração; os expositores. – exigência de reposição de valores rece- Antes, convidamos para coordenar a primeira bidos de boa-fé pelo servidor e pagos por erro Mesa de trabalhos o ilustre Deputado Federal Mau- da Administração, mesmo vigente a Súmula rício Rands, colega Parlamentar do Estado de Per- nº 34, da Advocacia-Geral da União que tem nambuco. o seguinte teor: Por gentileza, Deputado Maurício Rands, venha “Não estão sujeitos à repetição os valo- compor a mesa aqui conosco e assumir a coordena- res recebidos de boa-fé pelo servidor público, ção dos trabalhos. (Pausa.) em decorrência de errônea ou inadequada O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- interpretação da lei por parte da Administra- ds) – Meu bom dia e minhas saudações a todos os ção Pública;” presentes. – caracterização de ganhos judiciais in- Esta audiência conjunta destina-se ao debate de corporados como vantagens pessoais, o que assunto fundamental no processo de fortalecimento Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33803 das instituições públicas e das condições de trabalho por ter minha atividade ligada essencialmente à área no seu dia a dia. educacional. Antes de dar início às exposições dos convida- A minha abordagem hoje é essencialmente cons- dos, gostaria de informar que esta audiência pública titucional. Portanto, gostaria apenas de apresentar está sendo transmitida ao vivo pela Internet para todo alguns contornos em que o tema levantado implica o Brasil e, portanto, também para o mundo. termos constitucionais, mas, especialmente, como já Rapidamente, sintetizo as regras de condução foi apresentado aqui, a questão da coisa julgada. Aí, dos trabalhos, de acordo com o Regimento. em particular, tomarei como objeto de ilustração da- Cada expositor limitar-se-á ao tema em debate, quilo que eu pretendo apresentar o Acórdão nº 2.161, tendo um prazo de 20 minutos para sua apresentação do Tribunal de Contas da União, proferido em 2005 e e não podendo, nesse primeiro momento, ser aparte- que tem exatamente a questão central ligada ao pro- ado. Informarei quando estiver faltando 10 minutos e blema da coisa julgada e do reajuste de vencimentos 5 minutos. realizado por decisões judiciais anteriores. Passo, então, de imediato, a palavra ao Dr. An- Bom. Como disse sobre o pano de fundo, origi- dré Ramos Tavares, Doutor em Direito Constitucional nalmente, aqui estamos conversando a respeito de e Professor da Pontifícia Universidade Católica de decisões judiciais buscadas por diversos servidores, São Paulo. especialmente nas décadas de 80 e 90, em particular, V.Sa. tem a palavra, Dr. André Ramos Tavares. contra diversos planos econômicos que tiveram, como O SR. ANDRÉ RAMOS TAVARES – Bom dia a todos sabemos, o objetivo de controlar a hiperinflação todos, inicialmente, gostaria de agradecer à Casa a e, a partir disso, estabelecer uma série de índices ou oportunidade de estar aqui hoje debatendo este as- de percentuais, muitas vezes, fictícios ou mesmo irre- sunto de grande interesse do ensino federal. ais, em termos de reajuste salarial. Muitas das pessoas Quero cumprimentar, inicialmente, o Deputado Maurício Rands, que preside esta sessão; os demais atingidas por esse tipo de procedimento procuraram o integrantes da Mesa, o Prof. José Francisco Siqueira Poder Judiciário e dele obtiveram decisões favoráveis Neto, meu colega de São Paulo, o Dr. Pedro Ricardo aos seus direitos constitucionais de terem reajustes Apolinário, o Dr. Pedro Armengol e demais presentes, salariais com base em índices reais de inflação. na pessoa do Deputado Paulo Pimenta, a quem tam- Então, estamos falando aqui de diversos índices. bém cumprimento especialmente pela realização desta Dependendo da época, do Plano Collor I, da Unida- audiência pública. de de Referência de Preços e outros que acabaram A minha fala, na verdade, tem um pano de fundo sendo aplicados por diversas decisões judiciais que específico que já foi apresentado aqui pelo Deputado transitaram em julgado. Paulo Pimenta, mas gostaria de fazer alguns regis- Daqui a pouco, falarei um pouco mais sobre a tros iniciais. questão da coisa julgada. O primeiro, de ordem pessoal, é o de que, em Vou pedir licença para ler um trecho de uma pro- particular, tenho grande apreço pelo Tribunal de Con- posta da Secretaria de Fiscalização de Pessoal do Tribu- tas da União. Acho que é uma instituição importante. nal de Contas da União, que, em parte, é emblemática E as tarefas que a Constituição atribui ao Tribunal de sobre a disputa da qual estamos hoje tratando. Contas da União são extremamente relevantes den- Diz o seguinte a SEFIP: tro de uma República e de um Estado Constitucional “A sistemática de pagamentos de senten- de Direito. ças judiciais no sistema SIAPE leva a distor- Portanto, a minha fala aqui hoje – as críticas ou ções que, salvo melhor juízo, extrapolam em colocações que farei – não diz respeito ao meu posi- muito o conteúdo material dessas mesmas cionamento ou a um posicionamento supostamente sentenças”. contrário ao Tribunal de Contas. Na realidade, são questionamentos e indicações que farei em virtude da O Tribunal de Contas da União e algumas Secre- temática específica e das ocorrências recentes que têm tarias, essa em particular, procuram retomar a discus- sido levantadas em relação a esse assunto. são sobre assuntos consolidados por decisões que já Evidentemente, não precisaria dizer que sou transitaram em julgado. Isso, evidentemente, acaba muito favorável – e considero de maneira particular alimentando, nos servidores e na sociedade em ge- – às instituições de ensino superior, até porque não ral, um sentimento de insegurança. Isso é inegável, sou apenas professor universitário, mas também Pró- pois contribui para uma erosão da ideia de segurança Reitor de uma universidade, a PUC de São Paulo e jurídica. 33804 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 No meu modo de ver – e é a tese que eu susten- amplo. O ordenamento jurídico é composto por atos e to –, o Tribunal está praticamente procurando fazer o decisões, inclusive decisões judiciais e, em especial, que entendemos como proibido e vedado num Estado as decisões judiciais concretas que são lei entre as Constitucional de Direito: o julgamento de julgamento. partes, seja uma das partes o Estado, sejam as par- Não há julgamento de julgamento, se estamos falando tes os próprios particulares. Esse é um conteúdo da de órgão da Administração Pública ou de órgão asses- segurança jurídica. sor do Poder Legislativo, de um lado, e de decisões A segurança jurídica também é o direito que todo judiciais transitadas em julgado, do outro. Julgamento cidadão tem à estabilidade máxima em relação a de- de julgamento se dá exclusivamente em âmbito recur- terminadas cláusulas constitucionais, especialmente sal, seguidos os trâmites específicos. à Constituição Federal e, em particular, às chamadas Para centralizar e contextualizar um pouco mais cláusulas de eternidade ou cláusulas pétreas, que são as diversas questões concretas – evidentemente, não as constantes do § 4º do art. 60 da Constituição. O que poderei falar sobre todas elas, pois são muitas e, além são essas cláusulas pétreas? Onde estão elas e a que disso, não conheço todas –, vou fazer um recorte te- se referem? Referem-se a diversos assuntos, como o órico para apresentar o que se tem entendido como o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação sentido e o conteúdo da coisa julgada na Constituição de Poderes, a estrutura federal do Brasil e os direitos Federal, ou seja, no ordenamento jurídico brasileiro. e garantias individuais. Sabemos que se trata de um princípio ou de Os direitos e garantias individuais no Brasil com- uma cláusula constitucional ligada essencialmente põem o rol de cláusulas pétreas, de cláusulas de eter- ao Estado de Direito e à segurança jurídica. Estado nidade. Traduzindo isso em termos de segurança ju- de Direito e segurança jurídica são princípios consti- rídica: as cláusulas pétreas representam para o cida- tucionais basilares. O próprio art. 1º da Constituição dão aquele direito à estabilidade máxima. Portanto, o Federal já nos traz a ideia de Estado Constitucional cidadão tem previamente o conhecimento de certos de Direito. Vivemos sob um Estado Constitucional de comandos imutáveis no ordenamento jurídico no qual Direito, e isso não é mera retórica, tem um alcance e ele está inserido. um conteúdo específico e é especificado pela própria Podemos falar, ainda dentro da ideia de segu- Constituição em diversas outras passagens por meio rança jurídica, em garantia contra restrições legisla- de várias cláusulas específicas, como a da coisa jul- tivas e direitos fundamentais. Esse é um ponto que gada e do ato jurídico perfeito. apresento como sugestão, como solicitado aqui, para A segurança jurídica, para mim, é inerente ao Es- reflexão do Congresso. Quando falamos de segurança tado de Direito. Não podemos falar em Estado Cons- titucional de Direito se não estivermos falando em se- jurídica, estamos também falando de garantia contra gurança jurídica. E desconheço qualquer outro modelo restrições legislativas a direitos fundamentais. Num de Estado que, na segurança jurídica, não preze pela Estado Constitucional de Direito, não se pode, nem coisa julgada, ou seja, não preze pelo encerramento mesmo por lei, reduzir os direitos fundamentais, sal- das discussões num determinado ponto histórico ou vo evidentemente se a Constituição autorizar, de ma- cronológico. Alguém dentro do sistema jurídico tem de neira expressa, algum tipo de redução, e ela faz isso ter a capacidade pacificadora de, por último, dizer qual em algumas hipóteses, como, por exemplo, na parte é o direito. E, a partir de então, não é possível mais que se refere ao exercício da profissão, que pode ser haver questionamentos jurídicos. regulamentado por lei, evidentemente. Muitas profis- Então, desconheço que haja qualquer Estado que sões são regulamentadas por lei, uma vez que exigem não adote, na ideia de Estado de Direito e de seguran- condições específicas para o seu exercício, dada a sua ça jurídica, a própria coisa julgada, porque todos os relevância e a importância de se cumprirem alguns Estados ocidentais que adotam o constitucionalismo requisitos para esse exercício. estão baseados no Poder Judiciário, que é, de fato, Também dentro da segurança jurídica, há o direito aquele que dá sustentáculo para os casos concretos à efetividade dos direitos. Não basta a mera declara- na defesa dos direitos vigentes. ção, a mera proposição, o enunciado propositivo dos Para termos mais presente o que significa segu- direitos ou a declaração formal dos direitos, seja pela rança jurídica – e aqui estou recordando com os senho- Constituição, seja pelas leis. O cidadão tem direito à res o que existe de mais contemporâneo na doutrina efetivação dos direitos, em especial dos direitos que já constitucional –, estamos falando, por exemplo, de di- lhe foram consagrados por decisões judiciais transita- reito a uma estabilidade do ordenamento jurídico. E, das em julgado. Isso faz parte da segurança jurídica. aí, podemos falar em ordenamento jurídico em sentido Isso é ínsito à segurança jurídica. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33805 De maneira geral, essas são as especificações da Código de Processo Civil, é possível pedir a revisão ideia de segurança jurídica, entre elas, a coisa julgada, da decisão judicial anterior. é claro, que importam para o bom encaminhamento da Ocorre que essa hipótese introduzida no Código questão que nós estamos enfrentando hoje aqui. de Processo Civil tem um destinatário certo, tem um Especificamente sobre a coisa julgada, um dos endereçamento certo. Ela não pode ser lida de ma- itens da segurança jurídica, como várias pessoas neira ampla, o que, na verdade, a distorceria. O caso aqui, sobretudo as formadas em Direito, sabem – mas típico para o qual esse dispositivo foi engendrado é o permitam-me lembrá-los –, ela tem dupla dimensão. da prestação de alimentos. As decisões judiciais que A primeira delas é formal e impede que haja recurso condenam alguém à prestação de alimentos se baseiam no mesmo processo. Isso quer dizer que se encerra em dois elementos: a possibilidade do alimentante e as formalmente, no âmbito daquele processo, qualquer necessidades daquele que será alimentado, e essas possibilidade recursal de novos questionamentos. E duas condições são fáticas, são condições que se al- tem também uma dimensão material externa ao pro- teram ao longo do tempo. E, por força dessa alteração, cesso, porque, como diz o Prof. Canotilho, um grande sempre, na jurisprudência, foi possível a revisão desse constitucionalista português, dirige-se a todas as au- tipo de decisão, agora com um previsão expressa no toridades. Todas as autoridades são vinculadas à coi- Código de Processo Civil. sa julgada. Isso quer dizer que a coisa julgada é uma Mas o Código fala ainda em mudança não só cláusula constitucional dirigida, portanto, a todas as de fato, mas também de direito nas relações continu- autoridades do Estado. Isso impede que se abra ou ativas. Será que a mudança do estado de direito – no que se reabra qualquer discussão acerca de tema que caso aqui, portanto, mudança das leis e mudança das já foi objeto de coisa julgada. consequências jurídicas para os servidores – poderia Evidentemente, existem exceções. A própria ensejar a revisão de decisões judiciais transitadas em Constituição admite ação rescisória de julgamento. julgado? Aliás, a própria Constituição prevê diversas hipóteses Não creio que seja esse o alcance. Não é esse o de competência originária de tribunais falando expres- alcance desse dispositivo, que se aplicaria, por exemplo, samente de ação rescisória, o que nos indica que a se, em sua decisão, algum juiz dissesse ser impositivo coisa julgada não é evidentemente absoluta, porque uma gratificação de incentivo funcional não prevista em existe uma hipótese, que é a ação rescisória, que pode, lei e a concedesse de alguma maneira. Sobrevem, en- eventualmente, desconstituí-la. tão, uma lei específica tratando do assunto. Esse caso Porém, a ação rescisória tem hipóteses específi- poderia ser considerado como de mudança do estado cas de seu cabimento. Essas hipóteses estão elencadas no Código de Processo Civil e, para relembrar apenas de direito, o que provocaria a possibilidade de revisão algumas, porque não vou falar sobre todas, cito: preva- da decisão judicial anterior. ricação do juiz, falsidade documental apresentada e na O que eu estou querendo dizer – e poderia indicar qual o juiz se tenha baseado para proferir a decisão, outras hipóteses – é que a mudança do estado de direi- dolo da parte vencedora comprovado posteriormente to tem de ser diretamente relacionada ao fundamento à decisão, corrupção do juiz, enfim, hipóteses que, se da decisão transitada em julgado e à própria decisão vierem a ser comprovadas, dão ensejo ao cabimento em si. Não pode haver aí uma espécie de alargamento da rescisória. do sentido do art. 471, para que se possa precarizar Porém também a rescisória obedece à seguran- as relações jurídicas consolidadas pela coisa julgada, ça jurídica. A rescisória não é aberta ad infinitum, ela precarizar todas as relações jurídicas quando vier, ou não pode ser proposta a qualquer momento. Há um quando sobrevier, sempre, nova legislação. Isso seria, prazo para sua propositura, e essa limitação tempo- evidentemente, no meu ponto de vista, atentatório à ral, que é estabelecida pelo Código de Processo Civil, segurança jurídica, ao mínimo de direito de estabili- tem fundamento justamente na segurança jurídica. É dade jurídica que todo cidadão tem e, em especial, à uma exigência constitucional, e não podemos simples- coisa julgada. mente superá-la. Muito bem. Nesse Acórdão nº 2.161, do Tribunal Mas há um artigo novo no Código de Processo de Contas da União, uma das recomendações é feita à Civil, o art. 471, que admite nova decisão judicial quan- Advocacia-Geral da União, no sentido de que utilize as do estivermos falando de relação continuativa, aquelas medidas cabíveis para obter junto ao Poder Judiciário relações que se prolongam no tempo e, nessa situa- a reforma das decisões judiciais, nos termos do art. ção, quando houver ou quando sobrevier mudança de 471 – ao qual acabamos de fazer referência –, sem- fato ou de direito. Nesses casos, segundo a leitura do pre que houver melhorias salariais para os servidores 33806 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 públicos que possam trazer distorções no cálculo das está sendo realizada conjuntamente pela Comissão de sentenças. Legislação Participativa e pela Comissão de Trabalho, Mas – deixando até de lado a questão de que isso de Administração e Serviço Público, e tem a minha não é hipótese de cabimento do art. 471 –, mesmo as- presença como membro da Comissão de Constituição sim, ad argumentandum, quando é que uma melhoria e Justiça e de Cidadania. salarial é devida, é justa, e quando é o momento de Convido também a Deputada Fátima Bezerra para dizer que não, que a melhoria gera uma distorção? E integrar a Mesa. Será uma honra para todos nós. distorção em relação a quê? Qual o parâmetro? Qual o Com a palavra o Dr. Pedro Ricardo Apolinário. sentido disso? Em outra oportunidade, fala-se em enri- O SR. PEDRO RICARDO APOLINÁRIO – Exmo. quecimento ilícito do servidor. Como é possível distinguir Sr. Deputado Maurício Rands, Coordenador desta au- entre enriquecimento ilícito e melhorias devidas? Só diência pública, Sras. e Srs. Parlamentares, senhores há um parâmetro possível, o parâmetro constitucional. integrantes da Mesa, Dr. André Ramos Tavares, Dr. José Quando a Constituição estabeleceu coisa julgada, tudo Francisco Siqueira Neto, Dr. Pedro Armengol, senhoras o que está dentro da coisa julgada e tudo o que está e senhores aqui presentes, agradeço a oportunidade de dentro de leis apresentadas posteriormente deve ser estar presente nesta audiência pública representando considerado legítimo dentro de um Estado constitucio- o Tribunal de Contas da União, registrando desde já nal. A legitimidade dentro de um Estado constitucio- que para a Corte de Contas é sempre muito importan- nal – e finalizo com essas observações – não se deve te estar presente na Câmara dos Deputados relatan- pautar por critérios subjetivos ou pessoais de quem do sua atuação, visto que uma de suas missões mais quer que seja, ou de quem quer que esteja ocupando nobres é o apoio ao Congresso Nacional no exercício cargos, ou de qualquer autoridade que seja. A legiti- do controle externo. midade dentro de um Estado constitucional se pauta Trata-se também o presente momento de opor- nos parâmetros constitucionais, que são, nos casos tunidade ímpar de que dispõe o Tribunal de Contas da que estamos analisando aqui, a coisa julgada e a se- União de esclarecer a V.Exas. e à sociedade acerca das gurança jurídica. É esse o parâmetro para saber se decisões que vem adotando no sentido de determinar há algum tipo de distorção, de ilegalidade ou ilegitimi- a supressão de vantagens concedidas a servidores pú- dade. Não se fala em injustiça e não se pode falar em blicos, supostamente protegidas pela coisa julgada. injustiça oficialmente em termos subjetivos. A injustiça Adianto desde já... só pode ser a inconstitucionalidade, e a inconstitucio- O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) nalidade aqui, no meu modo de ver, é a pretensão de – Perdão, Dr. Pedro, quero apenas fazer um esclareci- fazer sucumbir a coisa julgada e o sentido mínimo da mento. Pelas normas do Regimento – eu me esqueci segurança jurídica. de dizer –, V.Sa. dispõe de 10 minutos. Desculpe-me De maneira geral, minhas observações, que são por não ter dito no início. um pouquinho mais técnicas, eram essas. O SR. PEDRO RICARDO APOLINÁRIO – Certo. Deputado, agradeço uma vez mais a oportunida- Adianto desde já que em nenhum momento o de desta discussão. Tribunal de Contas da União proferiu decisões sequer O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) tendentes a desconstituir a coisa julgada. – Quero agradecer a exposição ao Dr. André Ramos Sabe a Corte de Contas melhor do que ninguém Tavares, que conseguiu traduzir para todos nós uma que tal competência é exclusiva do Poder Judiciário, análise profunda da Constituição e da situação desses como o próprio o Dr. André já disse, seja por meio da desrespeitos a decisões judiciais que infelizmente se competente ação rescisória, seja por meio da arguição têm perpetuado na administração pública federal e, de descumprimento de preceito fundamental, instituto no caso específico também, nas instituições federais esse tão bem estudado pelo Dr. André Ramos Tava- de ensino. Parabéns, Dr. André, pela clareza de sua res, aqui presente. exposição. Ao determinar a supressão de vantagens conce- Tenho agora a honra de passar a palavra ao Sr. didas com base em decisões judiciais, o Tribunal de Pedro Ricardo Apolinário, Auditor Federal de Controle Contas da União, na verdade, nada mais está fazendo Externo e Gerente de Divisão da Consultoria Jurídica do que aplicar a jurisprudência dos tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União. tanto do Supremo Tribunal Federal quanto do Superior Antes, porém, quero registrar a presença da De- Tribunal de Justiça, no sentido de que inexiste direito putada Fátima Bezerra, autora do requerimento na adquirido a determinado Regime Jurídico Único e de Comissão de Trabalho, e convidá-la à Mesa. Esta au- que a garantia fundamental da coisa julgada, como diência, como foi dito pelo Deputado Paulo Pimenta, qualquer outro direito fundamental, não possui cará- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33807 ter absoluto, possuindo limites objetivos e subjetivos de que o ato de aposentação é complexo, ou seja, os previstos em lei, notadamente no Código de Processo proventos somente estariam confirmados, e o ato seria Civil, que estabelece, no seu art. 468, que a sentença considerado juridicamente perfeito, incorporando-se que julgar total ou parcialmente a lide tem força de lei ao patrimônio jurídico dos servidores, somente após nos limites da lide e das questões decididas, e na pri- o registro procedido pela Corte de Contas. Enquanto meira parte do seu art. 472, que dispõe que a sentença não há esse registro, segundo a jurisprudência do Su- faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não premo, o ato é considerado precário. beneficiando nem prejudicando terceiros. Portanto, não há falar em ato jurídico perfeito ou Aqui, então, além daquela dimensão formal e direito adquirido anterior à aferição de sua legalidade material a que se referiu o Dr. André Tavares, a lei in- pela Corte de Contas, com a concessão do respecti- fraconstitucional estabelece limitações objetivas e sub- vo registro. jetivas em relação ao instituto da coisa julgada. Observe-se que, no exercício dessa função cons- Antes de tratar diretamente do tema proposto titucional de controle, o Tribunal de Contas da União nesta audiência pública, supressão de ganhos judi- procede à verificação da legalidade do ato de aposen- ciais, segurança jurídica dos servidores e princípio da tadoria, tal como foi apresentado pelo órgão conce- coisa julgada, convém tecer algumas considerações dente, cabendo a ele determinar a efetivação ou não acerca das competências constitucionais do Tribunal de seu registro. de Contas da União. Por isso mesmo, a Suprema Corte, pronunciando- Conforme a dicção do Supremo Tribunal Fede- se sobre o alcance dessa competência, advertiu que ral, com o advento da Constituição da República de o Tribunal de Contas da União, ao desempenhar essa 1988, ampliou-se de modo extremamente significativo relevante atribuição, só tem uma alternativa: ou julga a esfera de competência dos Tribunais de Contas, os válida a aposentadoria, nos termos em que foi con- quais, distanciados do modelo inicial consagrado na cedida, ou a julga nula por ilegal. O Tribunal não tem Constituição Republicana de 1891, foram investidos competência para corrigir o ato de aposentadoria. de poderes mais amplos, que ensejam agora fiscali- Fixada, portanto, a competência constitucional zação contábil, financeira, orçamentária, operacional do Tribunal de Contas da União, no sentido de efetuar e patrimonial das pessoas estatais e das entidades de o controle da legalidade dos atos administrativos con- sua administração direta e indireta. cessivos de aposentadoria a qualquer servidor público A atuação do Tribunal de Contas da União, assim, federal dos 3 Poderes da República, bem como o modo assume importância fundamental no campo do con- pelo qual ela deve ser exercida, cabe agora elucidar trole externo e constitui, como natural decorrência do os motivos pelos quais o TCU vem determinando em fortalecimento de sua ação institucional, instrumento de inquestionável relevância em defesa dos postulados inúmeras decisões a supressão de vantagens, repito, essenciais da República, notadamente da moralidade supostamente protegidas pela coisa julgada. administrativa e da legalidade, que informa a própria O ato concessivo de aposentadoria, editado pelo organização da administração pública, conforme pre- órgão ao qual está vinculado o servidor, é um ato ad- visto no caput do art. 37 da Constituição. ministrativo como qualquer outro, e como tal deve en- Nesse sentido, vale lembrar que para cada 1 real contrar seu suporte de validade na lei. alocado no orçamento do TCU existe o benefício quan- Em determinadas ocasiões, em vez de na lei, o tificável de 27 reais e 80 centavos, ou 31,9 bilhões de ato concessivo da aposentadoria pode encontrar seu reais, do exercício de 2009. suporte de validade em uma decisão judicial transita- Dentre as suas atribuições constitucionais, uma da em julgado, que nada mais é do que a lei do caso das mais expressivas consiste em apreciar para fins concreto, conforme disposto no art. 468 do Código de de registro a legalidade dos atos concessivos de apo- Processo Civil, já mencionado. sentadorias, reformas e pensões, conforme segunda Tanto a lei como a decisão judicial transitada em parte do inciso III do art. 71 da Constituição. julgado em julgado são passíveis de interpretação. Segundo o Supremo Tribunal Federal, essa es- Nesse sentido, quando a administração pública confe- pecial atribuição, que se destina a fazer prevalecer o re uma interpretação equivocada à lei, praticando ato princípio da legalidade, confere aos Tribunais de Contas administrativo com base nesse entendimento, cabe ao um típico poder de controle, na medida em que lhes Tribunal de Contas da União reconhecer a ilegalida- outorga a prerrogativa exclusiva de ordenar ou não o de do ato administrativo, negando, por exemplo, seu registro de ato concessivo de aposentadoria, sendo fir- registro no caso de se tratar de ato de aposentadoria, me o entendimento de jurisprudência da Suprema Corte conforme já visto anteriormente. 33808 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Da mesma forma, pode a administração pública Em relação a esse Acórdão nº 2.161, citado pelo praticar ato administrativo interpretando erroneamente Dr. André, vale anotar que já foram impetrados vários determinada decisão judicial transitada em julgado, ca- mandados de segurança perante o Supremo Tribunal bendo ao Tribunal de Contas da União efetuar, nesses Federal impugnando essa decisão, e o STF, em todos casos, tal como em relação ao equívoco na interpre- os casos, indeferiu a medida liminar, afastando a ocor- tação da lei, a devida correção, fazendo, por exemplo, rência de coisa julgada. com que seja negado o registro a determinado ato de Vou ler aqui um trecho dos fundamentos do Mi- aposentadoria, pelo fato de ele não se ater aos estritos nistro da Suprema Corte: termos da decisão judicial transitada em julgado. “Verifico que o acórdão do Tribunal de Vê-se assim que o que está sento objeto de re- Contas da União não implicou em ofensa à primenda por parte da Corte de Contas não é a deci- coisa julgada ou redução de vencimento da são judicial transitada em julgado. O TCU, em nenhum impetrante, tendo em vista que considerou a momento, desconstitui a decisão transitada em julgado, existência de um plano de carreira que incor- mas sim ato administrativo que, a pretexto de cumprir porou os aumentos deferidos judicialmente. sentença judicial, vem desrespeitando os limites sub- Ressalto que os reajustes determinados judi- jetivos e/ou objetivos da coisa julgada, preconizados cialmente são anteriores ao plano de carreira nos já mencionados arts. 468 e 472 do Código de dos servidores, o qual já foi elaborado com Processo Civil. base em novos valores que a princípio obser- Ou seja, a ocorrência ilícita está no fato de que o varam a irredutibilidade de vencimentos. órgão concessivo da aposentadoria vem elastecendo os Por outro lado, a pretendida aplicação efeitos da coisa julgada, e não na atuação do TCU. de percentual de reajuste sobre os valores Nesse sentido, segue a lição doutrinária – eu definidos no plano posterior poderia sim ca- cito uma lição doutrinária aqui em relação à limitação racterizar enriquecimento ilícito do servidor, da coisa julgada. A coisa julgada não só se limita es- ante a ausência de determinação judicial nes- pecificamente ao objeto do litígio e, subjetivamente, se sentido.” aos participantes do procedimento, mas também diz respeito a determinada data, ou seja, à data do último Há outros precedentes aqui da Suprema Corte e procedimento oral da decisão. do Superior Tribunal de Justiça sobre a questão. Vou Alterações acontecidas posteriormente não mais deixar para o debate. são compreendidas pela coisa julgada e podem, por O TCU agradece a oportunidade de participar e isso, ainda ser feitas valer processualmente à medida passa a palavra a V.Exa. que elas, para o caso decidido com coisa julgada, no O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) fundo têm importância. – Muito obrigado, Dr. Pedro Ricardo, pela precisão. Eu No tocante, especificamente, à determinação de havia já concedido mais 2 minutos, porque não avisei supressão de vantagens reconhecidas por decisões antes. Muito obrigado pela precisão. judiciais, a fim de que possa ser efetuado o respectivo Passo então a palavra ao Sr. Pedro Armengol, registro do ato de aposentadoria, verifica-se que a admi- nosso companheiro Diretor-Executivo da Central Úni- nistração pública, em regra, não vem se atentando para ca dos Trabalhadores. as alterações do estado de fato e de direito posteriores Tem a palavra o Sr. Pedro, por também 10 mi- ao trânsito em julgado da decisão, notadamente o sur- nutos. gimento de novo regime jurídico ou de nova estrutura O SR. PEDRO ARMENGOL – Quero aqui, em remuneratória, em face da edição de novos planos de nome da Central Única dos Trabalhadores, saudar os carreira dos servidores públicos federais. componentes da Mesa, o Deputado Maurício Rands, Ou seja, a administração vem desrespeitando os o Dr. André Ramos Tavares, o Dr. Ricardo Apolinário, limites objetivos da coisa julgada, levando à criação de do TCU, e o Dr. José Francisco Siqueira Neto. uma situação de ilegalidade, corrigida pelo Tribunal de Na condição de representantes de organização Contas da União por meio da determinação de supres- sindical dos trabalhadores, a Central Única dos Tra- são das vantagens incorporadas judicialmente. balhadores, queríamos tentar contribuir neste debate, Ao assim agir, não há que se falar em violação naturalmente com uma abordagem mais política do da coisa julgada enquanto um dos institutos da segu- problema, e também pela experiência acumulada que rança jurídica, conforme entendimento do Supremo particularmente temos. Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça so- Na nossa militância, já nos encontramos várias bre a matéria. vezes com o Dr. Maurício Rands, na época em que não Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33809 era Deputado, mas advogado de sindicato de servidor semana o sistema cai, é subtraído. Mesmo que, nos público, sempre em organizações e sindicatos do setor procedimentos de recurso, os trabalhadores consigam público, basicamente servidores públicos federais. Hoje, reverter essa decisão, são necessários mais 4 ou 5 como dirigente da Central Única dos Trabalhadores, meses para retomar o direito. temos tido um tipo de contato, relação e discussão, É uma política que existe, que tem um contex- inclusive com as organizações de servidores públicos, to político do passado. Nas épocas em que este País tanto em nível estadual quanto municipal. vivia sob o jugo do Fundo Monetário Internacional, Diria que um dos grandes problemas políticos uma das orientações políticas era quitar os passivos hoje da categoria de trabalhadores do setor público trabalhistas com os servidores públicos. Mas essa qui- é justamente o que diz respeito ao momento em que tação colocada pelo FMI não era o pagamento; era a algum direito lhes é subtraído. Em primeiro lugar, esse construção de mecanismos para eliminar esses pas- trabalhador tem de torcer para ter uma sobrevida mui- sivos trabalhistas. to grande, porque, até do ponto de vista temporal, a Infelizmente, parece-me que politicamente esses expectativa de ele ter esse direito garantido é muito valores ainda ficaram incrustados, porque notamos uma longa. Pelo conhecimento prático que temos nesses movimentação no sentido de subtrair direitos, inclusive 20 anos de militância, uma ação ou demanda judicial pelas demandas, eu diria, até administrativas. de reconhecimento de direito que lhe foi subtraído Ao longo dos últimos 20 anos, considerando o geralmente gira em torno de 10 anos para chegar à período que passamos de muita retração salarial, de situação de transitada em julgado, sem nenhuma pos- 1995 a 2002, praticamente com recuperação salarial sibilidade de recurso, etc. zero, temos observado, já no final dessa época e no Após a decisão final – vamos colocar assim, como atual momento, que, em algumas “negociações sala- leigo no Direito –, evidentemente, até pelas próprias riais” – entre aspas – junto ao Poder Executivo, uma características do contexto jurídico-institucional do das condições para se avançar, inclusive com relação Brasil, a União tem uma série de recursos que podem a tabelas salariais, era justamente a renúncia aos di- ser utilizados, inclusive ações rescisórias com prazos reitos de rubricas judiciais. dobrados. Temos inúmeros exemplos nos quais, na mesa Vamos chegar lá, Dr. Maurício! Escutei o senhor de negociação, foi colocada a condição: “Bem, a gen- falando em precatórios, e vamos chegar a eles. te pode até avançar na sua tabela salarial, desde que Geralmente a orientação política de Estado é você renuncie hoje às rubricas judiciais a que você já esta: independentemente do mérito, inclusive se for tem direito, incorporadas ao seu salário.” totalmente pacificado, já com doutrina e jurisprudência Isso também mostra que existe uma tendência garantidas, deve ser utilizado o instrumento da resci- política no sentido de que se tem de quitar os passivos sória. Até nós, mesmo não sendo da área do Direito, trabalhistas, que são os de trabalhadores do setor pú- conhecemos e até aprendemos nos debates sobre os blico, não necessariamente pagando tais passivos. recursos protelatórios. Temos inúmeros exemplos de Estamos dizendo isso no contexto da União Fe- questões já pacificadas nos tribunais superiores, mas, deral, que minimamente tem cumprido, mesmo com com todo o respeito à Advocacia-Geral da União, ela todos os problemas e protelações e, em alguns mo- tem utilizado, sim, esses expedientes para protelar mentos, com interpretações, como foi colocado no justamente a decisão final. requerimento, que hoje enfrentamos muito, baseadas Após esse processo todo, para o qual podemos na chamada isonomia por baixo. colocar mais 12 ou 13 anos, vem a notificação para o Temos várias questões no âmbito de direitos sub- gestor. Se falarmos somente da União, mesmo com traídos no passado, principalmente no que se refere a todas as dificuldades, em primeiro lugar, há um pro- planos econômicos, pacificadas em todos os tribunais, cesso de trâmite interno para o cumprimento da deci- de que o Estado brasileiro, até para construir um am- são, que tem um caminho muito longo. Tem de passar biente mais saudável nas relações de trabalho, deveria pela Procuradoria, pela Advocacia-Geral da União, por reconhecer e fazer a isonomia administrativa desses pareceres e mais pareceres. Dificilmente chega uma direitos. Mas, não; o que vemos é um movimento ao decisão transitada em julgado ao Ministério do Plane- contrário. jamento, sem que ele passe, no mínimo, 6 meses, 7 Com todo o respeito ao que foi dito pelo repre- meses ou até 1 ano para implementá-la. sentante do Tribunal de Contas da União, de que a Com relação ao movimento contrário, no mo- própria súmula orienta a AGU a recorrer em situações mento em que chega qualquer decisão subtraindo em que se verifiquem distorções, talvez distorção seja ou desconsiderando aquele direito, no máximo em 1 a situação por que passam hoje os trabalhadores da 33810 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 UnB. Essa é a distorção, porque, há quase 20 anos, Tenho a honra de passar a palavra ao também foi reconhecido judicialmente o direito para uma parte. companheiro Dr. José Francisco Siqueira Neto, que, E o gestor, com a autonomia que lhe era devida, es- como eu, foi advogado durante muitos anos dos sindi- tendeu esse direito – pois até era questão pacificada. catos de trabalhadores, tanto no setor público quanto Simplesmente hoje questiona-se que a distorção foi o no setor privado, e recentemente deu grande contri- direito reconhecido judicialmente. Agora, a extensão buição à evolução das relações de trabalho no Brasil, administrativa desse direito é considerada hoje, no ao coordenar o Fórum Nacional do Trabalho, que deu debate técnico, algo impossível de ser realizado, que ensejo, depois de discussões com as 3 partes, à ela- não poderia ser feito. Isso é só um exemplo de várias boração da PEC nº 369 e também de um anteprojeto situações que temos. de reformulação do Direito Coletivo do Trabalho. Talvez uma das alternativas para minimizar os Infelizmente, depois do Fórum Nacional do Tra- conflitos que existem hoje entre os trabalhadores e balho, como as senhoras e os senhores sabem, as a gestão pública fosse, com relação às demandas já partes voltaram a divergir, e não houve condições de pacificadas, que são inúmeras, essa extensão adminis- aprovação das proposições, que foram muito bem co- trativa. Isso até diminuiria a demanda que existe hoje ordenadas e sistematizadas pelo Dr. José Francisco no Judiciário. Como disse, estou falando da União. Siqueira Neto, a quem tenho a honra agora de passar Se passarmos esse debate para Estados e Mu- a palavra, também por 10 minutos. nicípios, a situação dos companheiros trabalhadores O SR. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO – e trabalhadoras é muito pior, porque a interferência e Exmo. Sr. Coordenador dos trabalhos, Deputado Mau- o autoritarismo dos gestores nesses âmbitos é bem rício Rands, é um prazer nesta oportunidade fazer uso maior do que na União. Evidentemente, a demanda da palavra num evento coordenado por V.Exa. Aproveito represada de ações transitadas em julgado e não a oportunidade para cumprimentar os ilustres deba- cumpridas é muito maior. Não temos dados precisos, tedores que integram esta Mesa. Minhas senhoras e até porque o tempo não vai permitir. meus senhores, o tempo que me cabe é bastante curto Apenas quero concluir dizendo o seguinte: essa e eu vou procurar fazer uma síntese da história dessa tendência se refletiu inclusive agora, no final do ano, discussão recente no País. com a aprovação da PEC dos Precatórios. Aliás, essa Grande parte dessa discussão decorre dos planos movimentação em relação ao reconhecimento desse econômicos que geraram processos de recomposição passivo, que é precatório alimentar, desde 1988 vem de perdas, planos econômicos esses gerados, na sua sendo modificada, na perspectiva de minimizar os pro- imensa maioria, na década de 80, mas que terminaram blemas do Estado. E sempre com o discurso de que na década de 90 do século passado. Todos eles, inva- isso é um risco para as contas públicas, de que nós riavelmente, produziram algum tipo de arrocho salarial, temos um passivo de mais de 100 bilhões de reais em algum tipo de perda da massa salarial em relação aos precatórios neste País. ganhos do País de maneira geral. Isso aconteceu no Só que isso gerou uma situação. Simbolicamente setor privado e também no setor público. afirmamos que hoje, com relação à situação dos preca- Nós não podemos perder de perspectiva que, nos tórios, demanda já pacificada, direito garantido, que já últimos 20 anos, neste País, a questão do aparato es- está em precatório, nós temos 3 donos de precatórios: tatal, do aparelhamento do Estado, do ponto de vista aquele que já morreu e não recebeu; aquele que vai da sua burocracia, sofreu fortes ataques, do ponto de morrer e não vai receber, porque existe caso de Estado vista político, estrutural e institucional. que vai passar 150 anos para pagar os precatórios; e Então, é nesse conjunto de desprezo e de des- aquele que vai ter de ceder o seu direito – os famige- valorização da burocracia estatal, da importância do rados leilões – para conseguir receber e desfrutar de Estado no desenvolvimento do País, que nós temos alguma coisa desse direito. a primeira parte da discussão. Boa parte dessa dis- Era essa a contribuição que queria trazer ao cussão que nós travamos hoje vem impregnada com debate. Estou aberto para a discussão sobre o tema. esse sentimento de certo preconceito em relação ao Obrigado. Estado. Ponto 1. O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) Ponto 2. Inegavelmente, naquilo que se refere – Obrigado, companheiro Pedro Armengol, que possui ao ponto de vista de reajustes salariais e de venci- longa experiência de dirigente sindical e foi também mentos, isso foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Coordenador da Confederação dos Trabalhadores no Federal, houve casos de perda e casos de ofensa a Serviço Público Federal – CONDSEF. Eu agradeço a direito adquirido. Isso foi reconhecido de maneira bas- V.Sa. a brilhante exposição. tante tranquila. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33811 Neste contexto de coletivização de processos nos que representa o processo. O estágio atual em que âmbitos público e privado, mas sobretudo na descoberta se encontra o processo é o estágio mais apurado da das associações de classe na área do servidor público defesa do Estado Democrático de Direito, ou seja, da de maneira geral, isso proporcionou um aumento de faculdade que se oferece a todo e qualquer cidadão processos em função de 2 problemas básicos: a mais de se valer dos meios próprios, em condições iguais absoluta ausência de canais de diálogo entre os servi- a todos os demais, para obter um julgamento justo e dores e as administrações públicas de maneira geral e imparcial. E, a partir do momento em que esse julga- o descumprimento dos direitos mais elementares, das mento justo e imparcial resolve o litígio, ele harmoniza coisas mais banais do ponto de vista jurídico-formal. a sociedade, ele garante o padrão civilizatório. E é por Nós temos até hoje grandes universidades... Vou pe- esse motivo que existem regras muito claras e a valo- gar um exemplo de São Paulo. Agora, finalmente reco- rização do processo e de tudo aquilo que representa nheceram, Deputado Maurício Rands, que o professor no ambiente institucional e político do País. universitário tem direito à insalubridade. Então, agora A partir do momento em que se tem um processo, vão gerar um mundo de processos, que vão gerar mais em que as partes têm amplo direito de defesa, todos inúmeros precatórios, que provavelmente, por volta de os mecanismos à sua disposição para defender seus 2048, vão entrar na lista da cronologia. interesses, e há um julgamento final, que é insuscetível O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- de recursos, ele faz a coisa julgada, que na verdade ds) – Gostei da precisão. (Risos.) é um patrimônio público. Por isso interpretar – com o O SR. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO – devido respeito – a coisa julgada à luz do Código do É. E, em 2094, vão fazer parte do leilão. Isso revela o Processo Civil, em primeiro lugar, é um erro do ponto quê? Revela uma incapacidade da gestão pública no de vista acadêmico. Não se interpreta a Constituição tratamento dos seus servidores e também uma defi- a partir das leis ordinárias. É o contrário, a Constitui- ciência estrutural do Estado brasileiro em relação ao ção é que impõe a sua interpretação ao conjunto do padrão de relações de trabalho que desenvolve com ordenamento como um todo. os seus servidores. Num segundo momento, é também uma depre- O que isso gera de concreto para o nosso de- ciação do Estado Democrático de Direito, porque, a bate hoje? É esse caldo de cultura, essa mistura de partir do momento em que se tem a coisa julgada, a fatores e de acontecimentos que nos leva a um caso coisa julgada então faz a lei que garante o processo elementar, que é a discussão da coisa julgada e da civilizatório. É disso que nós estamos cuidando. É de segurança jurídica em relação aos direitos dos servi- alguém que passou pelo calvário do processo, que dores públicos. se defendeu, que apresentou a sua pretensão, que Eu não vou entrar aqui em debate sobre se há distorções, se há abusos, porque certamente há. Isso foi reconhecida pelo Poder Judiciário. E, a partir des- não tem a menor discussão. Se nós formos mexer em se momento em que o Poder Judiciário reconhece a todos os casos que envolvem processos de servidores coisa julgada, ele obriga a todo o ordenamento e toda públicos, mas também que envolvem de trabalhadores a estrutura de poderes. Como bem disse o Prof. An- – só que isso é outra discussão do setor privado –, deve dré Ramos Tavares, obriga o Legislativo a respeitar, haver distorção. Isso ocorre. Mas o que espanta é que inclusive, os limites dos direitos fundamentais; obriga o ordenamento jurídico tem os instrumentos próprios o Executivo a fazer valer aquela determinação que, para que se corrija a distorção. Nós não vivemos no nesse fechar de coisas, é que caracteriza a harmoni- império da barbárie, em que todo o mundo, num jogo zação dos Poderes. de mazelas, de artifícios jurídicos, judiciais, absoluta- Bom, mas do que nós estamos falando quando mente fantasiosos, engana o Estado e, da noite para defendemos a segurança jurídica? A segurança jurí- o dia, faz um jogo em que se passa para trás todo o dica, antes de mais nada, é a garantia de que a regra interesse público nacional, e toda a sociedade paga do jogo vale. A regra do jogo é o processo. O proces- por conta de meia dúzia de advogados ardilosos, de so cumpriu seu curso. A partir do momento em que servidores espertos e, digamos assim, de juízes dis- ele cumpriu seu curso e gerou um resultado, a regra traídos. Não é disso que se trata. final é que aquele resultado seja cumprido. E não nos O fato é que nós estamos discutindo... Antes de esqueçamos de que o processo já decorre de uma mais nada, para discutirmos a coisa julgada, a valo- pretensão resistida, ou seja, você já tinha o direito ou rização da coisa julgada, nós temos que reconhecer o interesse, que foi resistido na sua execução, na sua como instrumento fundamental para a democracia, efetivação, e precisou valer-se de um processo para para a evolução do Estado Democrático de Direito, o que ele pudesse ter validade. 33812 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 A partir do momento em que o Judiciário reco- cessária, conferida com a concessão inicial, que não nhece que ele tem validade, o pressuposto básico da foi confirmada, com o registro dado ao TCU. regra de civilização é que se assegure a manutenção Tanto que eu quero chamar a atenção dos senho- desse patrimônio, como motivo fundamental para se res para o seguinte: primeiro, nós não vivemos num assegurar a harmonização e o funcionamento harmô- império sem regras. Nós temos muitas regras, o siste- nico da sociedade. ma democrático funciona à base de regras. As regras Pois bem, o que nós podemos dizer especifica- processuais são claríssimas e são sustentadas pelos mente em relação a esse debate que se trava agora preceitos constitucionais que dão todo o substrato de com essa nova descoberta? funcionamento da sociedade democrática. E fundamen- Em primeiro lugar, do ponto de vista doutrinário, talmente o substrato da sociedade democrática passa criou-se um longo espaço para discussão sobre a re- pela transparência e pela clareza dos procedimentos lativização da coisa julgada, o que não me parece seja sucessivos que se dão no funcionamento do Estado o caso específico de se debater aqui, ou seja, há uma e na relação deste com a sociedade. possibilidade de se relativizar a coisa julgada, ou seja, Eu queria dizer apenas e tão somente, a título o patrimônio da civilização, o patrimônio do Estado De- de sugestão, como foi sugerido no início dos debates, mocrático de Direito que resulta do julgamento de um que eu acho que a questão é muito mais complexa. E processo; há possibilidades técnicas de se mexer nisso. ela exigiria uma discussão que muitos de nós procura- Não vamos nem discutir isso aqui porque realmente há mos evitar ao longo de muito tempo, que é o problema condições e especificidades. Mas o que chama aten- da reforma do Estado. Deputado Maurício Rands, eu ção é que, a partir do momento em que a coisa julga- creio, cada vez mais, que nós só teremos um tipo de da foi constituída, há instrumental para desconstituir a solução minimamente plausível e aceitável, do ponto coisa julgada, ou seja, o ordenamento jurídico oferece de vista político e democrático, se nós começarmos alternativas de desconstituição. Só que ele tem de es- a encarar para valer a questão da reforma do Estado, tabelecer regras para que isso aconteça. Isso não pode que incluiria nesse contexto toda a questão do funcio- acontecer a qualquer momento, ou daqui a 15 anos, namento e das relações de trabalho dos servidores ou em qualquer circunstância, ou por mero sentimento públicos de maneira geral. de injustiça. Isso são técnicas estabelecidas na lei que E com isso encerro a minha participação, agra- se deve seguir, que se deve acompanhar, para que ela decendo a todos a atenção. possa ser efetivamente desconstituída. O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) E toda vez que se rompe com a regra do jogo, – Muito obrigado, Dr. José Francisco Siqueira Neto, pela inclusive a regra para desconstituir o julgamento, está- brilhante exposição, assim como os demais. se atingindo o Estado Democrático de Direito, como Eu agora declaro abertos os debates. Nós vamos bem disse o Prof. André Ramos Tavares. proceder de acordo com o Regimento Interno, con- Agora, há regras e há problemas de sensibilidade. cedendo a palavra primeiro aos Deputados inscritos, Eu não queria discutir um caso concreto, mas, apenas depois abriremos aos representantes das entidades, para ilustrar o debate ou para avivar o debate que se inclusive o PROIFES, que sugeriu à Deputada Fátima travará a partir do encerramento da minha fala, que Bezerra a realização desta audiência pública conjunta vai se dar daqui a pouquinho, também há limites do da Comissão de Legislação Participativa, da Comis- bom senso. E, às vezes, precisa-se de manifestação são de Trabalho e com a participação da Comissão de do Judiciário, às vezes do Supremo, para estabelecer Constituição e Justiça. o que é bom senso. Estão inscritos a autora do requerimento, Depu- Foi mencionado pelos que me antecederam o tada Fátima Bezerra, depois eu e, em seguida, o De- caso de registro concessivo de aposentadoria. É ver- putado Chico Lopes. A partir daí, vamos abrir espaço dade, a coisa passa efetivamente com as atribuições para as intervenções. Para a formulação das questões, todas dadas – e presto todas as homenagens ao TCU 2 minutos; para as repostas dos membros da Mesa, – ao TCU, mas o Supremo já teve casos em que teve são 3 minutos. de dizer uma coisa que salta aos olhos de todos nós. A Deputada Fátima Bezerra tem a palavra. Não é razoável demorar 10 anos para opinar sobre A SRA. DEPUTADA FÁTIMA BEZERRA – Depu- o registro concessivo de aposentadoria. Isso é jurispru- tado Maurício Rands, quero dar meu bom dia a todos, dência do Supremo, que teve que sumular a matéria saudar os componentes da Mesa e fazer uma sauda- e dizer que se podia fazer, mas o limite era de 5 anos, ção especial ao PROIFES e às demais entidades aqui caso contrário nunca teríamos a segurança de saber. presentes, a FASUBRA, a CUT, pela iniciativa que ti- O sujeito nunca sabe se tem a segurança mínima ne- veram de promover este debate. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33813 Quero abraçar carinhosamente cada um dos com- Enfim, eu quero parabenizar. Claro, nós sabemos panheiros e companheiras aqui presentes, através do que esse debate passa por algo muito mais profundo, Prof. Bosco, Presidente da Associação dos Docentes como o Dr. Siqueira acabou de mencionar aqui, que é da Universidade Federal do nosso Estado, do Prof. a questão da reforma do Estado. Ricardo, também do Rio Grande do Norte, Diretor de Eu venho do movimento sindical, sou professora, Assuntos Jurídicos do PROIFES, e do Gil, Presiden- sou servidora, quer dizer, militei durante muitos anos te do PROIFES. Quero também cumprimentar a Sra. no movimento sindical. Além de presidente de um dos Vânia, que representa o Sindicato dos Trabalhadores maiores sindicatos de servidores públicos do meu Es- em Educação do Terceiro Grau. tado, que é o dos professores de primeiro e segundo Vejam que o Rio Grande do Norte veio com uma grau, fui uma das fundadoras do Fórum dos Servidores boa delegação! Públicos Estaduais lá no meu Estado, Deputada Es- O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) tadual, e cheguei aqui como Deputada Federal. Estou – Pernambuco está bem representado pelo Dr. Jaime no meu segundo mandato. Mendonça. E São Paulo também. Mas eu confesso aos senhores que, mesmo ten- A SRA. DEPUTADA FÁTIMA BEZERRA – Cum- do toda uma trajetória, tendo toda uma vinculação primento também o nosso companheiro Deputado Chico orgânica com a luta dos servidores, até porque sou Lopes, que muito tem contribuído conosco nessa luta servidora – o Maurício tem muito mais porque ele já em defesa dos servidores, mas, de forma muito rápida, militou no campo do Direito, como advogado –, já ten- quero ressaltar o caráter desta iniciativa, exatamente do toda essa vivência, eu fiquei assombrada quando pela temática que ela enseja. É uma temática extre- cheguei aqui, no primeiro mandato, como Deputada mamente complexa, no que diz respeito aos direitos Federal, e tive a oportunidade de ter mais informações dos servidores, à segurança, à insegurança. Quan- acerca da situação dos servidores públicos no âmbito federal, pude constatar mais de perto o desmonte que do o PROIFES trouxe para mim a ideia de promover foi feito ao longo dos últimos anos. Foi um desmonte este debate, nós achamos extremamente importante, violento! oportuna, adequada, porque é necessário contextua- Eu não falo aqui somente do ponto de vista do lizar este debate no âmbito do Poder Legislativo, sim. arrocho salarial cruel. Desse nem se fala! Mas eu falo É claro, até porque a alteração das leis se dá aqui no do ponto de vista do desmonte da máquina pública, ambiente legislativo. da falta de cuidado, ou seja, da irresponsabilidade que E de fato, Deputado Maurício Rands, a agenda houve no que diz respeito a pensar o papel do Estado, dos servidores não é só do ponto de vista do reajuste e o papel do Estado no sentido de que ele tenha de fato salarial ou do plano de carreira. Este debate que ora servidores públicos preparados, portanto valorizados. estamos fazendo vai muito além, ele vem no sentido Isso foi uma coisa que me assombrou. de buscar alternativas no que se refere aos direitos Eu lembro que na época eu não conseguia, de dos servidores. maneira alguma, acreditar que uma carreira como de Eu estava me lembrando, por exemplo, das dificul- auditor do SUS, que movimenta bilhões de reais por dades que os servidores enfrentam, no que diz respeito este País afora, não existia no serviço público. De re- ao cumprimento dos seus direitos, e algumas delas são pente, o auditor do SUS é contratado via improvisa- muito corriqueiras, seguramente as que acontecem em ção, inclusive via terceirização. Todos nós sabemos o maior número: a questão das aposentadorias – porque alcance que a terceirização tomou no Governo ante- virou lugar comum na hora da aposentadoria o debate rior ao do Presidente Lula. É claro que os servidores do pode ou não pode; essa vantagem vai ou não vai; reconhecem que muita coisa tem sido feita ao longo ela pode ou não ser incorporada. do Governo do Presidente Lula. Outra coisa bem corriqueira na vida dos servidores E eu digo isso com muita tranquilidade, até por- são os chamados “atrasados”. Por exemplo, quando o que ao longo desses 2 mandatos, em nome da ban- Poder Público constata que o servidor está recebendo cada do PT – junto com o Deputado Maurício Rands, mais do que deve receber, a gestão é ligeira igual a nós temos acompanhado muito a luta dos servidores uma cobra, num instante suspende o pagamento. Mas nesta Casa, fazendo a ponte entre o Governo e os quando é na hora de repor, aí vai a passos de tartaru- servidores. Mas temos absoluta clareza de que ainda ga. Na verdade, são aspectos que penso que podem há uma longa caminhada pela frente, no sentido exa- ser corrigidos, muitas vezes, até com a modernização tamente de que, de fato, possamos ter no nosso País da gestão, sem falar nesse debate traumático que é a servidores públicos valorizados, servidores com todas questão dos precatórios. as condições de prestar um bom serviço público, um 33814 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 serviço público cidadão, que é o serviço público que exatamente isso. Um engenheiro do departamento tal nós queremos prestar à população brasileira. do Governo Federal ganha 4 mil reais, enquanto outro Na parte da tarde eu vou estar aqui dando a mi- engenheiro do departamento xis do mesmo Governo nha contribuição na coordenação da Mesa, mas quero Federal ganha 8 mil reais! registrar a iniciativa dos senhores, uma iniciativa mui- Outro aspecto interessante e que até me deixa to importante, e nos colocar à disposição para que, a emocionado. O Governo já foi irresponsável comigo, partir desse debate, possamos ajudar na mediação, mas a Justiça teve bondade de reconheceu meu direi- na busca de soluções, de alternativas mais adequadas to. Como, então, eu ainda vou a um leilão para dizer: para responder a esses conflitos. “O meu direito vale tanto”. Aí, vem alguém diz: “Não, Parabéns pela representatividade da audiência, senhor, eu só dou tanto”. O que podemos pensar do muito representativa mesmo. Poder Público? O que se pode pensar de um país que O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- age dessa maneira? ds) – Agradeço à autora do requerimento, Deputada Não quero falar muito, não. Mas, em passado Fátima Bezerra, a intervenção. recente, tínhamos um departamento, o DASP. Todo Ao final dos trabalhos desta audiência, vamos mundo fazia concurso pelo DASP, era lotado e a coisa naturalmente ter conclusões. E já poderíamos sugerir estava resolvida. Depois, inventamos o Bresser Pereira uma audiência com a direção do Tribunal de Contas da vida, não sei o quê, não sei o quê mais. Um país da União, quando poderemos entregar todos os de- que cria uma Secretaria de Desburocratização já co- bates e conclusões deste seminário, sem prejuízo do meça se burocratizando. diálogo com as autoridades gestoras da Administração Concordo com alguns expositores que temos de Pública Federal. voltar a pensar como vamos resolver esse problema Estamos entrando num seminário com uma dis- de Estado, como o servidor público tem de colocar na cussão muita profunda. vimos aqui claramente um con- cabeça que somos servidores da sociedade. Onde o traditório bem feito, bem pontuado. É preciso, portanto, povo pobre de maneira geral vai ter segurança é no que evoluamos nessa discussão. serviço público, vai ter assistência à saúde é no serviço Sugiro que façamos o debate por blocos. No pri- público. Mas o Estado não pode pagar um engenheiro meiro bloco, ficam a Deputada Fátima Bezerra, o Depu- determinado valor e valor diferente para outro enge- tado Chico Lopes e eu, que também estou inscrito – eu nheiro. Um professor de nível superior, até bem pouco falo no final do bloco. Em seguida, eu já passo para o tempo, recebia em muitos municípios 450 reais. E, ao segundo bloco, este com primeiros 6 inscritos. mesmo tempo, um promotor da cidade ganhava 12 Está bem assim? (Pausa.) mil reais. Que nível superior é esse? Têm uns funcio- Deputado Chico Lopes, V.Exa. tem a palavra. nários que recebem “x” mais “y” e o resto quase nada. O SR. DEPUTADO CHICO LOPES – Primeiro, Ah, existem 2 argumentos que são cretiníssimos: um quero cumprimentar todos que estão aqui presentes. é porque os professores são os mais altos salários da Quero também cumprimentar o Deputado Maurício folha; o outro é o Orçamento. Rands e a Deputada Fátima Bezerra, a quem agra- Tudo vai bem, mas fica mal quando chega ao Or- deço a sua bondade de dizer que eu participo desse çamento. Mas há condições de, numa crise com esta, movimento. pegarmos o FAT e colocarmos tudo para banqueiro? A minha preocupação é com o fato de o servidor Aí não se discute Orçamento, apenas se cumpre. público – federal, estadual ou municipal – ter entrado O positivo é que temos de criar uma comissão, na apocalipse do Poder Público. Não sei qual foi o como V.Exa. sugerindo, e procurar saber que tipo de erro que cometemos na vida para merecer punição servidores públicos nós temos e queremos dar ao País. tão grande. Se um caso vai para a AGU, como é o da Caso contrário, as lideranças vão continuar brigando UnB, não sei como direito adquirido pode ter sido tra- entre si. Ficamos irritados com as discussões com o tado daquela maneira, como uma universidade pode Ministério do Planejamento. Parece que ele é o nosso passar 6 meses em greve, como fica o aluno que en- patrão e nós achamos que ele é o patrão. Não é nem trou no primeiro ano. Qual o resultado disso? Se vai uma coisa nem outra. Todos somos servidores públi- para o Tribunal de Contas, dependendo de quem pega cos e temos obrigações com este País. Não podemos o processo, surge outra novidade etc. e tal. continuar dessa maneira. Também não entendo como se criou no Estado Na revista diz: “Herança maldita, um contingente mínimo a carreira de estimado em 45 mil servidores, dispensados durante Estado, em que seus servidores podem tudo. a reforma do Estado na era FHC”. Isso significa que Ainda ontem, eu estava discutindo com o companheiro os que vão voltar já voltam perto de se aposentar, Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33815 mas já sofreram o diabo, porque não arrumaram mais decisão definitiva no Supremo. Agora vou receber”? – emprego. Sou velho com 40 anos para trabalhar em “Não, espera aí, não é bem assim.” Temos de explicar qualquer empresa privada. ao servidor que vai começar outro processo, porque Então, toda essa questão esta Comissão não para ele é outro processo. O processo de execução vai vai resolver de uma vez, mas os últimos expositores começar e vai haver outros artifícios judiciais, outras colocaram que é possível resolver esse problema não bizantinices, e esse processo vai chegar de novo, pro- em 2099, mas pelo menos em 2030. Talvez eu mesmo vavelmente, ao Supremo Tribunal Federal. não esteja vivo, mas já me dou por satisfeito. Depois que o processo de execução é exaurido, Obrigado. chegando até às vezes ao Supremo Tribunal Federal, O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) ele diz: “Pronto, agora eu vou receber.” – “Não, espera – Mas V.Exa. vai estar aqui entre nós, com certeza. O aí, não é assim não. Não é moleza não.” (Risos.) “Tem prazo é um pouco antes. Vamos ter sua presença por de ter o precatório. Para que essa pressa toda? Tem muito tempo. de entrar no precatório.” Aí, inscreve-se no precatório, Para mim, esse tema é crucial no Estado Demo- e o cliente diz: “Doutor, agora eu vou receber o meu crático de Direito: que relação queremos com os ser- atrasado. Agora vai...Finalmente, a Justiça vai ser fei- vidores públicos. No caso concreto da universidade, ta”. – “Não, não é assim não.” (Risos.) que universidade queremos. Eu já fui procurador judicial do Município do Reci- Além das distorções apresentadas pelo Depu- fe. E o que acontece? Tem de mandar fazer uma nova tado Chico Lopes, uma outra preocupação é no sen- conta. Faz-se uma nova conta; o contador que refez a tido de que o docente seja devidamente valorizado e nova conta diz que houve um erro, e aquele precatório trabalhe em condições de produção e de transmissão vai ser objeto de questionamento. Depois, ainda se le- de conhecimento. vantam alguns dos mesmos recursos do processo de Além de advogar durante 25 anos, fui advogado conhecimento, numa coisa verdadeiramente surrealista. da Central Única dos Trabalhadores, de sindicatos de Abre-se um novo contencioso em cima da discussão trabalhadores, tanto do setor público quanto do setor do valor e utilizam-se recursos próprios do processo privado. Tive a honra de ter como patrão o meu Presi- de conhecimento! dente aqui presente, Jaime Mendonça, ex-Presidente É escandalosa a via crucis para que o Estado da ADUFEPE e, hoje, do PROIFES. Também sou ser- respeite o direito de quem já o teve adjudicado pelo vidor público federal. Estou membro do Poder Legis- Poder Judiciário.. lativo, mas sou servidor público federal: professor de Eu quero dizer que nós 3 aqui – os Deputados Direito da Faculdade de Direito, da Universidade Fe- Chico Lopes e Fátima Bezerra e eu – votamos contra deral de Pernambuco. o projeto do precatório, porque não aceitamos que, Então, trago ao Parlamento uma experiência de depois dessa via crucis, porque a conhecemos bem, 30 anos, tanto de advogado de servidores – fui advo- ainda seja o titular do direito reconhecido pela coisa jul- gado também do Sindicato de Servidores Públicos Fe- gada submetido a um leilão e que, para receber aquele derais junto com o Prof. Siqueira –, quanto de servidor dinheiro, ele tenha de conceder um abatimento muito público, de docente, e sobretudo minha indignação de grande. Isso é inaceitável no Estado Democrático de cidadão com o que está acontecendo. Direito. Mas, infelizmente, isso passou no Parlamento, Não preciso repetir a via crucis que é para um contra o nosso voto. servidor público ou para um trabalhador obter o seu Mas, aí, vem o cliente e diz: “Agora terminou. direito. A via crucis é ainda mais pesada para o servi- Eu esperei até o final a discussão que surgiu sobre o dor púbico, porque a União, as pessoas jurídicas de cálculo do valor do precatório. Agora, eu vou receber, Direito Público têm prazo em quádruplo para contes- não é?” Aí vem o Tribunal de Contas da União, com tar, têm prazo em dobro para recorrer – e recorrem todo respeito ao Dr. Pedro Ricardo Apolinário, e levan- sempre, senão o advogado público é até criticado ou ta outra questão. Ora, o Tribunal de Contas da União acusado de falta de zelo no exercício de sua ativida- existe para auxiliar o Poder Legislativo, que é detentor de de representação judicial do ente federado ou de da representação do soberano, o povo brasileiro. Mas suas autarquias. aí vem alguém da classe média alta – não é o caso Portanto, é uma via crucis para se chegar à coi- do Dr. Pedro, que está cumprindo o seu papel; estou sa julgada. me referindo ao tipo... Meu filho e minha filha estão Depois que se chega à coisa julgada, aí vem ou- cursando Direito, e eu já lhes disse: “Olha, vocês não tra via crucis. O cliente chega para nós, advogados, inventem fazer concurso para ser advogado da União e pergunta: “Tudo bem, trânsito em julgado. Houve a ou auditor do Tribunal de Contas da União. Pelo amor de 33816 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Deus!” (Risos.) “Andem comigo nas favelas do Recife. Por que digo isso? Porque parece que o Poder Venham comigo andar em ônibus, como eu andei no Legislativo não tem compromisso com a execução, tempo de estudante, venham comigo às favelas, como uma vez tem um processo decisório bizantino. Porque eu vou aos domingos.” E a Folha de S.Paulo diz que os parece que em muitos órgãos do Poder Executivo – a Deputados não estão trabalhando, que trabalham só burocracia da administração pública brasileira – não até quinta-feira, como se chegássemos lá no Estado e têm compromisso com a execução veloz e eficiente ficássemos encastelados em nossos apartamentos. das políticas públicas. Porque parece que o Poder Ju- Às vezes, as sessões que terminam meia noite, diciário também não tem. uma hora da madrugada e vamos ao Estado debater O Poder Executivo, por exemplo, quer fazer uma no PROIFES, debater na Universidade, mas vamos estrada; duas empresas brigam pelo contrato, e, às também à favela do Ibura, do Jordão, de Santo Ama- vezes por um detalhe, o Poder Judiciário, sem nenhu- ro. Já levei meus 2 filhos. Eles quiseram, não foi reco- ma preocupação com a necessidade da sociedade de mendação minha, seguir a profissão do Direito. Então, que aquela obra pública seja executada rapidamente, que sigam a profissão de advogado, mas conhecendo dana-se a conceder liminares que paralisam aquela a realidade da cidadania brasileira, da maioria dos que obra pública, sem se perguntar pelo prejuízo causado têm sede de justiça. Eu não quero filho meu sendo a quem precisa dela, à sociedade brasileira, e, mais advogado da União para, depois, não ter a compre- amplamente ainda, ao desenvolvimento nacional. ensão da sede de justiça que tem o servidor, que tem Parece que a pressa com a justiça social, com o o trabalhador, que tem o excluído. É para isso que o desenvolvimento social é de responsabilidade apenas Estado precisa interferir; senão, deixava só por conta de quem eventualmente está na chefia do Poder Exe- do mercado. Ou o Estado não existe mais para nivelar cutivo ou de alguns que integram o Poder Legislativo as desigualdades da sociedade? – cito esses porque estão premidos pela representa- E, muitas vezes, o Estado, pelo seu braço mais ção popular, estão mais em contato com a cidadania. responsável por fazer justiça, é aquele que mais per- É preciso também fazer essa reflexão. petua a injustiça; é aquele que reconhece com uma Na reforma do Estado a que se referiram o Siquei- mão o direito do servidor e tira com a outra, por essas ra e a Deputada Fátima Bezerra precisamos valorizar filigranas jurídicas, por esses artifícios. o servidor e criar condições para que a administração Então, o que está acontecendo agora não é algo pública seja mais eficiente. E criar uma nova cultura de individual, de um membro do nosso órgão auxiliar, o respeito aos direitos das pessoas e de compromisso Tribunal de Contas da União. É algo institucional, é o com a execução eficiente e veloz das políticas públi- descompromisso de muitos dos órgãos do Estado bra- cas. No caso das universidades, com o ensino público sileiro com um dos valores inscritos na Constituição: o gratuito de qualidade para todos os brasileiros, como respeito aos direitos das pessoas. De nada vale votar- instrumento de emancipação individual e coletiva. mos no Congresso Nacional direitos individuais, seja No meu Estado, por exemplo, o Tribunais de Con- em relação ao Direito do Trabalho, seja em relação tas – como o nome tribunal pressupõe uma ligação ao Direito Administrativo, seja em relação ao Direito com o Judiciário – parece estar sentindo que é Judi- do Consumidor, se para que eles sejam efetivados o ciário. Agora, inventou de dar cautelares para parali- Judiciário demore até 2098. sar a execução de determinados programas públicos É preciso que esse compromisso com o respeito que estão sendo executados por quem foi votado pelo aos direitos de cidadania não seja apenas do Poder povo, por quem tem a soberania popular, por quem é Judiciário, do Poder Legislativo, do Ministério Público representante e intérprete da soberania popular. São ou do Tribunal de Contas da União, mas de todos os muitas as decisões cautelares, dadas sem ouvir a parte órgãos do Estado. Todos eles têm de ter compromis- contrária, que paralisam programas e, muitas vezes, so com essa obrigação constitucional a que nós jura- suprimem direitos. mos: respeitar os direitos dos brasileiros e brasileiras E, no caso das vantagens obtidas pelos servi- e fazê-los efetivos. dores depois da via crucis para ter a coisa julgada, Uma segunda questão é que todos os órgãos do fazer uma nova interpretação é inaceitável. Como o Estado – não pode ser apenas o gestor público ou o Dr. André disse, é um julgamento do julgamento por membro do Poder Legislativo isoladamente – têm de um órgão auxiliar do Poder Legislativo e que, portanto, ter compromisso com a eficiência na execução das não é constitucionalmente detentor do poder jurisdi- políticas públicas, com a velocidade da execução das cional. Isso é uma subversão do Estado Democrático políticas públicas. de Direito. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33817 Não é uma mudança da jurisprudência em rela- Meu nome é Raimundo Uchoa, represento o blo- ção planos econômicos que justifica isso, depois de co cutista da FASUBRA. ultrapassado o prazo de 2 anos da ação rescisória, o Inicialmente, gostaria de cumprimentar a Deputa- instrumento jurídico para rever uma decisão trânsita da Fátima Bezerra, nossa grande aliada, pela brilhante em julgada. E o que estamos vendo? Muitas vezes, iniciativa de ter provocado esta audiência. Lamento, por depois de 2 anos, passado o trânsito em julgado, há outro lado, que outros diretores não tenham podido vir, uma mudança na orientação da jurisprudência; a pes- mas eles estavam em outros eventos nos Estados. soa jurídica de Direito Público não entrou com ação Como servidor público pertencente à Universi- rescisória, e agora o Tribunal de Contas da União quer dade Federal do Piauí – já tive oportunidade de ser rever aquilo que o ordenamento jurídico já não permite professor-substituto e professor em algumas universi- mais nem que seja revisto por uma ação rescisória! dades particulares –, começo a minha falava citando Aí é demais! Zelar pela regularidade das despesas Péricles. públicas é obrigação não só do Tribunal de Contas da Dizem que, certa ocasião, Péricles pediu à as- União, mas do Legislativo e do Executivo. Quem está sessoria que convidasse para uma confraternização na esfera pública tem que zelar pela despesa pública. todas as pessoas que embelezavam a cidade de Ate- Mas, em nome de zelar pela despesa pública, não se nas. Para surpresa de Péricles, não foram convidados pode rasgar a Constituição, desconhecer a coisa julga- os professores. Ele chamou novamente a assessoria da, querer criar novos instrumentos – que não existem e perguntou por que os professores não haviam sido – para reinterpretar aquilo que é lei entre as partes. convidados. “Não foram convidados porque o senhor Siqueira foi feliz quando disse que não dá para disse as pessoas que embelezavam a cidade”, foi a querer interpretar um princípio constitucional, conquista resposta. “E por acaso os professores não embelezam civilizatória do Estado Democrático de Direito, à luz de aquilo que existe de mais importante da cidade, que uma expansão, como disse também o Dr. André, da é alma, o espírito das pessoas?”, retrucou Péricles. E interpretação do art. 471 do CPC – mudanças de fato foi corrigido o equívoco da assessoria. e de direito. Não é o advento de um novo plano de car- Nós, da FASUBRA, estamos muito preocupados reira, de uma reestruturação de determinada carreira com a situação reinante nas universidades. Eu mesmo, que permite a supressão da coisa julgada, sobretudo neste momento, tenho 2 precatórios, e tive de abrir mão da coisa julgada obtida depois de toda a via crucis a de mais de 50% para assinar um acordo. que me referi. Aquilo que foi dito pelo nosso representante, o Teria muito mais a dizer, mas vou me conter. Pedro, é de fundamental importância: a necessidade de Peço desculpas por ter me estendido, mas é algo que haver tratamento isonômico. Para algumas categorias causa indignação em quem tem a responsabilidade a coisa acontece de forma célere; para outras, a coisa de cumprir este Livrinho. Todos nós, servidores, o Tri- fica em banho-maria, haja vista o que vem acontecen- bunal de Contas, entidades representativas dos traba- do nas universidades. lhados brasileiros, temos de cumprir a Constituição. O Minha provocação à Mesa vai no sentido de pro- que está acontecendo no Brasil é, à guisa de corrigir curar saber que mecanismos poderíamos lançar mão, alguma distorção que possa ter havido em decisões nós, servidores, principalmente os servidores das uni- judiciais, um desrespeito flagrante, direto, frontal à coisa versidades – aí incluo todo mundo, técnicos e docen- julgada. Isso não é bom para o Estado brasileiro, nem tes –, além dos que já temos tentado, para garantir um será bom para a administração pública. Queremos um mínimo de tratamento isonômico, o que, infelizmente, Estado eficiente. E, para ter eficiência, em primeiro -lu não vem acontecendo. gar, é preciso respeitar os direitos de quem trabalha, Muito obrigado. direitos conquistas em uma via crucis longa, penosa, O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- no Poder Judiciário. ds) – Obrigado, Raimundo. Obrigado. (Palmas.) Passo a palavra a Manoel Coracy Sabóia Dias. Passo agora a palavra a Raimundo Uchoa, da O SR. MANOEL CORACY SABÓIA DIAS – Sou FASUBRA. Em seguida, a Manoel Coracy Sabóia Dias professor da Universidade Federal do Acre; sou membro e Ricardo Ferreira Pinheiro. Se nessas 3 intervenções do PROIFES desde sua fundação e sou do Conselho forem dirigidas questões à Mesa, farei a cisão do bloco Fiscal do PROIFES. e concederei a palavra aos membros da Mesa. Embora os meus colegas, o próprio Presidente e O SR. RAIMUNDO UCHOA – Meu bom dia a outros mais, estejam também inscritos, achei por bem todos. também fazer esta intervenção. 33818 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Em primeiro lugar, quero saudar a Comissão, O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- que, de forma brilhante, está recebendo não só o ds) – Obrigado, Manoel. PROIFES, mas também outras entidades nesta au- Passo a palavra ao Sr. Ricardo Ferreira Pinheiro, diência pública. do PROIFES, Rio Grande do Norte. Já foi falado por vários membros da Mesa sobre O SR. RICARDO FERREIRA PINHEIRO – Bom importância de se respeitar o Estado Democrático de dia a todos. Direito. Infelizmente, o que se vê é um desrespeito do Não posso deixar de gastar um pouquinho de Estado Democrático de Direito a partir de suas insti- tempo fazendo um agradecimento muito especial à tuições, que burlam o próprio princípio da separação Deputada Fátima Bezerra, que tem nos dado não só e harmonia dos Poderes. É inadmissível que órgãos nesta questão, mas em muitas outras um apoio im- auxiliares de um dos Poderes de Estado queiram estar portantíssimo. acima do próprio Poder. Isso vale para todas as insti- Quero agradecer ao Deputado Chico Lopes as tuições, inclusive para a universidade. palavras e, especialmente a V.Exa., Deputado Maurício Diderot, um filósofo francês, quando fez um plano Rands, por lembrar o tempo em que estávamos inician- de universidade para o governo da Rússia, disse para do um fórum jurídico numa outra entidade – eu, como Catarina II: “A universidade não pode estar nem aquém sindicalista; V.Exa., como advogado. Naquele tempo, já nem além do Poder de Estado. Entretanto, é necessário, conversávamos sobre um momento como este, com a antes de se criar universidade, educar o povo”. participação do Siqueira, do João Helder. Passaram-se Embora a universidade federal brasileira seja par- mais 15 anos para chegarmos a esse momento. te da administração pública indireta, ela tem um papel Eu menciono esse fato para dizer que, da parte do precípuo para a sociedade brasileira como um todo, PROIFES, temos a expectativa de que este momento mas parece que, muitas vezes, esse papel é colocado à marque o início de uma nova fase, marque o início de margem. E isso serve para todos os nossos discursos, uma fase em que viramos um pouco a página. Não va- inclusive em relação à autonomia universitária. mos resolver os problemas aqui hoje, mas esperamos Nos casos das grandes ações judiciais aqui co- iniciar um capítulo em que começamos a apontar para locadas, em que muita gente está sendo questionada, soluções. Essa é a nossa expectativa. isso preocupante, porque não se trata de casos isola- Nesse sentido, as questões que têm aparecido a dos. Há casos isolados, sim, mas se trata de grandes cada momento em relação a nós, servidores públicos, ações trabalhistas. Não entendo por que essas ações e aos nossos direitos são sempre negativas. Eu me trabalhistas, de um corpo como um todo, são questio- lembro, no ano passado, da PEC dos Precatórios... nadas como algo ilegal, algo que está ferindo princípios Não preciso nem fazer referência a ela. democráticos ou o Estado Democrático de Direito de Agora, estamos num momento de expectativa forma geral. E fico preocupado também quando, por com a reforma do Código do Processo Civil. A reforma exemplo, a extensão do TCU no Estado do Acre e a do Código do Processo Civil está tratando da flexibi- AGU querem administrar a minha universidade. Isso lização da coisa julgada. Tínhamos a expectativa de não ocorre só na Universidade Federal do Acre, mas que houvesse mudanças no Código do Processo Civil também em outras instituições federais de ensino su- para a agilização dos processos e para o maior res- perior. Alguma coisa deve ser corrigida. Devemos nos peito à segurança jurídica, mas estamos vendo ela se sentar para conversar. direcionar para num sentido inverso. Ou seja, o art. 78 O Legislativo é o fórum adequado para essa dis- da Constituição Federal, que trata da razoabilidade da cussão, porque ele é legítimo, ele nos representa, pelo duração dos processos, é completamente esquecido, menos eu me sinto representado por ele, porque sou tem ineficácia inexistente. eu que voto em alguém para vir para cá. É dele que E aqui inclusive quero lamentar a ausência do Po- devemos cobrar esse papel precípuo de dialogar com der Judiciário. Houve um convite ao Supremo Tribunal essas instituições, que são suas auxiliares, e outras Federal, que não se fez representar. O Judiciário tem do Executivo e também o Judiciário, para que o Estado grande responsabilidade nisso aí. Todos nós já pas- de Direito não seja burlado, para que não tenhamos samos por situações – algumas foram mencionadas, que vir de novo aqui a uma audiência pública exigir como protelações, litigância de má-fé – em que o Ju- nossos direitos. diciário é omisso. E quando levantamos a existência Essa é a minha breve intervenção, porque vários de litigância de má-fé é pior ainda, porque o processo colegas têm outros aspectos a tratar. tem duração muito maior e, no final, o próprio Poder Obrigado. Judiciário limpa a área e não acontece nada. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33819 Aliás, convinha pararmos para pensar sobre o na passada, há 2 anos, não tem validade quando se seguinte: o Supremo Tribunal Federal tem 11 Minis- trata de cumprimento de decisões judiciais. O que foi tros; desses 11 Ministros, 2 são ex-Chefes da AGU e dito pelo STJ também não tem validade, mesmo que uma é ex-Procuradora. Então, onde está o princípio da a questão seja unicamente infraconstitucional, porque igualdade dos julgamentos das questões que chegam sempre se almeja uma instância superior de decisão ao Supremo? nas questões submetidas ao Judiciário. Não confio no Eu tenho um entendimento, e eu estou decidido TCU também. E, aí, mais com dados práticos, porque ultimamente a lutar por ele: vamos trabalhar, no Fó- atos do TCU – eu tenho catalogado 327 decisões nos rum Jurídico do PROIFES, essa questão – o Deputado últimos 3 anos – foram afastados pelo Supremo Tribu- Chico Lopes tratou dela. Precisamos lutar para que o nal Federal. É muito erro para quem tem... servidor público seja reconhecido como servidor do O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- Estado. Mas é evidente que esse é só um detalhe em ds) – Quantas decisões? todo um processo de reforma de Estado sobre o qual O SR. MAURO BORGES – Eu tenho catalogadas os senhores já falaram. 327 decisões do Supremo Tribunal Federal que afastam No tocante à nossa carreira, a dos docentes das atos do TCU, atos com base seja na coisa julgada, seja universidades federais, ela é a única que ainda não foi no prazo de 5 anos. É muito erro para quem tem um adaptada à Constituição Federal de 1988. Fizemos retorno pífio de 1 para 27 e 80, como foi dito aqui. um acordo com o Governo Federal, em 2008, segun- Há que se ter confiança; há que se ter projeção do o qual iríamos fazer uma renegociação. Estamos no que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal; há neste momento divididos entre esses 2 grandes pro- que se ter projeção no que foi decidido pelo Superior blemas. Tribunal de Justiça. E os Poderes têm que se entrela- Para concluir, quero colocar para os senhores da çar, bem como se curvar a essas decisões. Mesa, dentro da expectativa de começar uma relação Se, como foi dito pelo Dr. Siqueira, já é pacífico nova, o que o Legislativo, o Judiciário, o Ministério do no Supremo Tribunal Federal o prazo de 5 anos para Planejamento, a AGU, o TCU podem fazer? Nossa revisão dos atos, por que isso ainda acontece depois intenção não é tirar o poder ou o direito de ninguém; dos 5 anos? Por que atos praticados há mais de 5 anos nossa intenção não é brigar, litigar com ninguém; nossa ainda são passíveis de revisão? Por que servidores intenção é tentar chegar àqueles problemas que exi- que recebem vantagens decorrentes de decisões ju- gem uma mudança de modelo de Estado e fazer as diciais há mais de 18 anos, depois do prazo da ação adaptações necessárias. rescisória, de exceção material, a última novidade da Será que não seria viável, pela coordenação do AGU, ainda têm essas vantagens revisadas? Por que Poder Legislativo, criarmos um grupo de trabalho que envolva todos esses entes e os servidores públicos depois de tanto tempo as universidades ainda recebem também e fazermos um debate para chegar a normas o ofício do TCU, sempre 5 dias antes do fechamento da legislativas que resolvam essa questão? folha, na tentativa de evitar qualquer provimento judicial, É a pergunta que lanço aos membros da Mesa. qualquer antecipação por parte dos sindicatos? Porque Obrigado. nunca recebemos um ofício do TCU um dia depois de O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- fechada a folha? É sempre 3 ou 5 dias antes. Por que, ds) – Obrigado, Ricardo. depois de toda a via crucis a que o Deputado Maurício Passo a palavra ao Sr. Mauro Borges, da Asso- Rands referiu para que obtenha uma decisão judicial, ciação dos Docentes da Universidade Federal do Rio ainda tenha o servidor de se enfrentar um desrespeito Grande do Sul. Com a fala do Mauro, encerram-se as às posições pacíficas do Supremo Tribunal Federal e inscrições. do Superior Tribunal de Justiça? O SR. MAURO BORGES – Boa tarde a todos. Quando se fala em segurança jurídica, fala-se em Vou ser rápido na saudação a todos, em virtude tutela da confiança. Se o cidadão brasileiro não tiver do tempo. Sou Assessor Jurídico da FASUBRA, do confiança no Poder Judiciário – e isso tem de se refle- PROIFES, da DURIT e da ANTEFFA, de modo que tra- tir no cumprimento das decisões do Supremo Tribunal tamos com servidores públicos já há bastante tempo. Federal por todos os órgãos do Governo Federal – não Modernamente, quando se trata de segurança podemos, seguramente, falar em segurança jurídica e jurídica, fala-se em proteção da confiança, da tutela da em confiança dos cidadãos. confiança. E eu não confio no Estado brasileiro. Não Obrigado. (Palmas.) confio no Estado brasileiro em termos de segurança O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- jurídica, porque o que foi dito pelo STF ontem, sema- ds) – Obrigado, Mauro. 33820 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Vou franquear a palavra, agora, aos membros do regime jurídico aplicável aos atos a que estão sub- da Mesa; depois, faço nova rodada. Estamos já com metidos. Teríamos, evidentemente, aí o império da ar- outro bloco de inscritos. bitrariedade e não um Estado Direito constitucional. Então, pela ordem, pergunto ao Dr. André se quer O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) fazer uso da palavra. – Obrigado, Dr. André. O SR. ANDRÉ RAMOS TAVARES – Só para dizer, Com a palavra o Dr. Pedro Ricardo. muito rapidamente, que, de fato, o Tribunal de Contas, O SR. PEDRO RICARDO APOLINÁRIO – Na apesar do seu papel de grande relevância como um minha posição institucional de representante do Tri- dos órgãos de fiscalização da legalidade e legitimi- bunal de Contas da União, quero fazer algumas ob- dade dos atos da Administração – quanto maior for o servações. número de órgãos com essa finalidade tanto melhor A primeira é a de que, para o Tribunal de Contas para a República e para o País –, nesse contexto que da União, o Estado Democrático de Direito se faz com estamos discutindo, presta um desserviço ao Estado observância à Constituição. E, em nome da Constitui- Democrático de Direito e à Constituição, porque cria ção, o Tribunal de Contas da União está atuando da uma discordância não interpretativa. forma como está atuando, e isso com o respaldo do O Tribunal de Contas não está criando uma dis- Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de cordância interpretativa sobre o alcance das decisões. Justiça. O Tribunal de Contas, em especial nesse Acórdão nº A coisa julgada como direito fundamental – e foi 2.161 a que me referi, em diversos momentos, diz que dito aqui que eu estava fazendo uma interpretação a discorda da maneira como foram adotados os métodos partir da legislação infraconstitucional – esse entendi- e os critérios das decisões judiciais. mento não é do Tribunal de Contas da União, mas do O problema está, portanto, em que as decisões próprio Supremo Tribunal Federal. judiciais anteriores não se conformam àquilo que o O Supremo Tribunal Federal tem o entendimento Tribunal de Contas entende que deveria ser o critério no sentido de que há determinados direitos fundamen- adotado. Não é um problema de divergência interpre- tais cujos contornos são dados por meio da legisla- tativa. O problema não é de divergência, e não é de ção infraconstitucional. E está muito claro, no Código maneira alguma. de Processo Civil, que a coisa julgada se dá entre as Em diversas ações, o próprio Supremo Tribu- partes, em relação às quais a sentença foi dada. Quer nal Federal, isso foi bem destacado pelo Dr. Mauro, dizer, isso é uma garantia até para o próprio cidadão, identifica essa predisposição do Tribunal de Contas. porque uma questão que não foi decidida no proces- Vou ler um trecho, por exemplo, do Ministro Carlos so não pode afetar um terceiro que nele não esteja. Velloso, no Mandado de Segurança nº 25009. Diz o Ministro Carlos Velloso “Procura o Tribunal de Contas O que não foi decidido pelo juiz não pode ser objeto encontrar justificativas para o seu ato. Justificativas, de coisa julgada. entretanto, que esbarram na garantia constitucional E o Tribunal de Contas da União quando faz a da coisa julgada”. supressão de vantagens – e aí isso explica a edição do Em diversas outras ocasiões, o Supremo Tribunal Acórdão nº 2.161 –, determina que, quando há a edição Federal indica que, apesar da divergência, que não é dos novos planos de carreira dos servidores, as vanta- interpretativa, é quanto ao mérito que o Tribunal de gens concedidas judicialmente sejam absorvidas. Isso Contas se posiciona contra as decisões judiciais. se dá por conta do entendimento do Supremo Tribunal Ora, a coisa julgada vem em garantia da socieda- Federal no sentido de que, nessa relação especial de de, não importa o mérito, não importa o assunto. Isso sujeição que há entre servidor público e Estado, não é irrelevante para fins de segurança jurídica. É assim há direito adquirido a regime jurídico único. que funciona o Estado Democrático de Direito. O que esse entendimento do Supremo Tribunal Portanto, não podemos abrir, nem aqui nem em quer dizer? Que a única garantia que o servidor tem nenhum outro momento e em nenhuma outra temáti- é de irredutibilidade de vencimentos – em nenhum ca, nenhum tipo de exceção ou brecha ao princípio da momento pode ele ter seus vencimentos reduzidos coisa julgada, do respeito da confiança, da proteção –, mas que o Estado, por meio de uma lei, pode, a da confiança, o mínimo que se espera num Estado de qualquer momento, determinar a supressão de vanta- Direito, ou, então, teríamos, evidentemente, o oposto gens, restruturação de carreiras, sempre observando de um Estado de Direito, de um Estado de previsibili- a irredutibilidade. dade, em que as pessoas podem fazer cálculos sobre É isso que o Tribunal de Contas da União está as consequências dos seus comportamentos e acerca fazendo: apenas observando a orientação do Supre- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33821 mo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça Em primeiro lugar, quero dizer que aquilo que não quanto à questão. consta de julgamento não é coisa julgada. Só é coisa O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- julgada aquilo que foi pronunciado pela autoridade ds) – Obrigado, Dr. Pedro Ricardo. judicial: “Eu decido que fulano de tal tem razão; que Passo a palavra ao Dr. Pedro Armengol. outro está errado. Eu decido que ele tem esse direito, Registro a presença da Deputada Maria Hele- que ele não tem esse direito.” na, que nos honra com seu comparecimento a esta Não há possibilidade, como foi dito aqui, de o que audiência. não foi decidido fazer parte da coisa julgada. O que O SR. PEDRO ARMENGOL – Quero, provocativa- não foi decidido não faz parte da coisa julgada. Isso é mente, em primeiro lugar, esclarecer, dialogando com uma irregularidade. Se fosse tão simples assim, não o Dr. Siqueira, que não estamos falando de situações precisaria haver mandado de segurança, não precisava de grupos de advogados e de servidores espertos, até o juiz julgá-lo a favor do impetrante. porque, infelizmente, essas movimentações de advo- Então, em primeiro lugar, para fazer um debate gados e de servidores espertos, muitas vezes, não são dessa natureza, precisamos definir, objetivamente, do vistas pelos órgãos fiscalizadores . Sem adotar nenhum que estamos tratando. Ao logo da vida, aprende que postura de dedo-duro e de denúncia, algumas dessas uma grande armadilha é que, para se debater ques- movimentações normalmente não são vistas. Não é tão nenhuma, basta dizer que, aparentemente, se está delas que estamos cogitando neste debate, mas de debatendo tudo. situações legítimas, nas quais foi garantido o direito Não estamos fazendo um debate específico. Há mediante decisão judicial transitada em julgado. afirmações absurdas e erradas, mas algumas delas Temos mais um elemento ainda esse calvário: temos de corrigir na hora. Esta é a primeira: se não foi a interpretação da decisão. Normalmente, a forma de decidido, não faz coisa julgada; só faz coisa julgada aquilo que foi decidido. E se foi decidido, tem de ser o gestor cumprir a decisão, segundo a interpretação cumprido. A regrinha é 1, 2, 3. Como diria antigo trei- dele, é totalmente diferenciada do espírito do que está nador uruguaio que militou em São Paulo: “É pim, pam, escrito – vamos simplificar o debate. gol!” Quer dizer, só está na coisa julgada aquilo que Estamos agora com uma demanda delicada, o foi objeto de pronunciamento judicial. Portanto, aquilo Mandado de Injunção nº 880, que reconheceu o direito que tem de ser cumprido. Não cabe outra interpretação. da contagem especial de tempo de serviço no exercício Aquele negócio de ficar inconformado com injustiça, de atividades perigosas ou insalubres. O Supremo Tri- deve ser discutido no seu lugar próprio. bunal Federal já reconheceu o direito nesse mandado Aquilo a que o Maurício se referiu é o seguinte: de injunção: em face do vácuo de lei, mandou aplicar existem regras para romper a coisa julgada. Está na a legislação do setor privado, no que couber. lei, é tranquilo, não tem problema. Mas, tem uma regra Ocorre que já estamos com umas 8 reuniões no de ouro que aprendemos desde a época em que ad- Ministério do Planejamento, cuja assessoria está fa- vogávamos com mais intensidade. As rescisórias não zendo uma interpretação que basicamente descum- se prestam para corrigir injustiça. Não é por alguém pre o que foi decidido no mandado de injunção. Essa discordar da decisão que pode querer desfazer a coisa é uma demanda delicada que temos o Ministério do julgada, nem porque mudou a jurisprudência. Há juris- Planejamento: a interpretação da decisão proferida no prudências ultraconsolidadas. Se no momento em que Mandado de Injunção nº 880. a ação foi decidida aquela era a regra do jogo, acabou. Esse é só um exemplo, no contexto deste debate, Tudo isso em nome do princípio da segurança. de como os gestores interpretam as decisões judiciais Mas, numa tentativa de responder àquilo que o do próprio Estado brasileiro. Normalmente, essa inter- Raimundo pediu, sem querer ser pretensioso a ponto pretação é tendenciosa e parcial mesmo, no sentido de de dizer o que tem de ser feito, há 2 pontos importan- restringir aquilo que foi garantido na decisão judicial. tes a serem trabalhados. Então, deixo mais esse elemento para reflexão: Primeiramente, recomendo o seguinte: já que está a interpretação por parte da Administração do que foi havendo muita polêmica, façam um levantamento do decidido na esfera judicial. que está acontecendo. A primeira iniciativa – perdo- O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- em‑me o ataque à linguagem – deve ser despulverizar, ds) – Obrigado, Pedro Armengol. ou seja, concentrar. Está tudo pulverizado: uma ques- Passo a palavra ao Dr. Siqueira Neto. tão é do Piauí; outra, do Rio Grande do Norte; outra, O SR. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO – de São Paulo. As pessoas não se conectam. Então, Vou ser bem rápido. a primeira iniciativa é concentrar e fazer o mapa do 33822 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 tamanho da barbaridade, e aí adotar mecanismos ju- futuróloga do mundo. Maior vidente de todos os tem- rídicos próprios, que são muitos. pos.” Embaixo havia uma plaquinha: “Proibida a entrada Outra iniciativa é dividir do ponto de vista político de professores.” Um professor foi lá e disse: “Por que e institucional, organizar um debate estruturado, com professor é proibido de entrar aqui?” Ela respondeu: começo, meio e fim, com etapas, no sentido de avançar “Porque professor não tem futuro.” (Risos) na direção de formulação de propostas e diagnósticos. Parece que hoje vivemos uma situação meio se- Não se consegue fazer nenhum tipo de encaminhamen- melhante. É com base nessa perspectiva e no debate de to sem o diagnóstico minimamente consensual entre as futuro que eu venho discutir algumas questões aqui. partes ou de quem participa, para, a partir dele, gerar O Prof. Couracy, desde ontem, tem manifestado algum tipo de solução ou encaminhamento. preocupação quanto à ingerência de demais instâncias Eu diria apenas que se tem de trabalhar em 2 na vida das universidades e nas nossas vidas. Estou campos. Em primeiro lugar, concentrar as informações em frente a uma representante da Bahia, a Profa. Bete. e ver o que pode ser concentrado em termos de ações Quando ficamos pensando no nosso futuro não temos coletivas, pois muitas também provocam desgaste. Pelo como não publicizar – Bete, peço desculpas, mas não nível de pronunciamento que se viu, por exemplo, no conversei contigo –, por exemplo, a situação que está Judiciário, muitas ações são impetradas individualmen- acontecendo na Bahia. Além dos TCUs da vida, com te, enquanto poderiam sê-lo de maneira coletiva. todo o respeito, vivemos agora sob a vigilância das Estou falando por hipótese. agências nacionais de não sei do quê. No caso da Então, há demandas que têm ser concentradas, Bahia, é a Agência Nacional de Saúde, que está inter- para se poder organizar a ação judicial, ainda que ela vindo no sindicato e conseguindo algo que é lindo para comporte várias, digamos, questões judiciais espe- o nosso Estado de Direito e nossa segurança jurídica: cíficas. estão bloqueando os salários dos trabalhadores da Do outro lado, pode-se organizar, talvez, um foro Educação. E aí? Estão suspendendo os salários que permanente ou mais estruturado de debate sobre re- pareciam que eram uma das últimas reservas morais forma do Estado. que se tinham desse Estado de Direito, porque nin- Isso que o Maurício falou é também de suma guém poderia mexer nos nossos salários. Mexeram. importância. Não tenhamos mais ilusão de que é fun- E, olhem, aí não é só o caso da Bahia. Há um caso, e damental olharmos, apenas e tão somente, para os a Profa. Bete, inclusive vai distribuir para vocês, nes- direitos dos servidores; temos de olhar também para te momento, um jornal do Sindicato da Bahia em que a qualidade e a intensidade do serviço público, com- explica a situação. binando isso com uma política de desenvolvimento permanente, integrado e sustentável. Também, ontem, tivemos conhecimento de com- Muito obrigado. panheiras aposentadas, há mais de 10 anos, em que O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- seus salários também foram mexidos: foram retirados ds) – Obrigado, Siqueira. 25% de suas aposentadorias. Passo a palavra ao Sr. Nicolau Hickman, do PROI- Então, parece-me que esse Estado de Direito, e FES da Universidade Federal do Pará. já o André e o Deputado Maurício nos falavam antes, O SR. NICOLAU HICKMAN – Bom dia a todos; que é a garantia da nossa cidadania, parece-me que à Mesa, em especial, e muito mais especialmente à ou a nossa cidadania está jogada no lixo ou o Estado Deputada Fátima Bezerra, que fez a interlocução co- de Direito não existe. nosco; ao companheiro Ricardo Pinheiro, que se em- Aí, só para dar um exemplo que eu quero trazer, penhou muito para este evento; ao nosso Presidente então, concluindo, em um debate maior. Eu me lembro Gil Vicente, pela maneira corajosa como conduz nosso que nos anos 1980, eu acho que foi uma articulista de sindicato; e aos nossos companheiros das universida- uma revista daquela época, chamada Marina Colasanti, des federais do País. Estamos aqui com mais de 15 se eu não estou enganado, que fez uma crônica em representações, que lotam este espaço. que dizia mais ou menos assim: A gente se acostuma. Gostaria de começar, até para resgatar a brasi- A gente se acostuma à rua da frente da nossa casa, se lidade de todos nós, com um pouquinho de descon- ficar muito movimentada. Então, a gente fecha a janela tração: dizem que brasileiro ri da própria desgraça. para não ouvir o barulho dos carros. Depois a gente se Quando o Prof. Uchoa, que me antecedeu, falou de acostuma a deixar a janela permanentemente fechada Péricles, lembrei-me de outra história, que não é com e com a cortina fechada também, porque construíram os filósofos. Numa praça pública, uma mulher futuró- um prédio em frente, para manter a nossa privacidade. loga chegou e abriu uma tenda, onde colocou: “Maior A gente se acostuma a entrar em nossa casa e ir direto Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33823 para o quarto, sem observar os móveis confortáveis se levar, e que questionemos de fato: nós temos um que nós compramos para nossa sala. Estado de Direito, ou o Direito está sendo usurpado Enfim, é alguma coisa nesse sentido. A articulista toda hora? vai dizendo que a gente se acostuma com as coisas. Era isso. Obrigado. (Palmas.) A gente, parece, se acostuma com essas perdas, e a O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) coisa vai passando. Por exemplo, quando a gente está – Passo a palavra ao Sr. Presidente do PROIFES, Sr. Gil em um momento desses ninguém fala sobre esse ato Vicente. Onde está o microfone? Está ali. Obrigado. absurdo, o de terem mexido em nossa aposentadoria. O SR. GIL VICENTE – Bom dia a todos. Quero Mexeram na regra do jogo com um jogo em andamento. fazer, de início, um agradecimento especial à Depu- Não era aquele professor, aqueles toques do técnico tada Fátima Bezerra, pelo acolhimento dessa solicita- uruguaio: pim, pim, pim e gol. Não teve. Só foi o gol ção do PROIFES. E quero agradecer pela presença pum! Não teve chute inicial. ao Deputado Chico Lopes, aliás, aos Deputados que Só para vocês terem uma ideia de como essas nos têm acompanhado não somente nisso, mas tam- coisas modificam a vida da gente. Eu e a minha espo- bém acompanhado permanentemente (quero fazer sa somos casados há 21 anos, somos pais adotivos, um registro a respeito disso), em especial durante e tínhamos o sonho da construção de uma creche de as negociações que resultaram em melhorias sala- trabalhos, a partir de... Bom, planejamos a nossa vida riais para os professores, ao longo dos últimos anos. toda em relação a isso. Eu iria aposentar-me, porque Cumprimento também o Deputado Maurício Rands e comecei a trabalhar exatamente aos 18 anos, no ma- a todos que estão aqui. gistério da Educação Básica, e tenho, então, o direito Olha, quero falar sobre um ponto específico, por- a uma aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho. que são muitos os temas e a gente não pode abordar E ela também começou até um pouco mais cedo do todos. Mas quero tratar da questão da aposentadoria que eu, de tal sorte que nós iríamos nos aposentar, eu dos servidores. com 48 anos, e ela com 42 anos. Pelo jeito, igualmen- Um servidor trabalha com dedicação a vida in- te, o Ministro da Saúde queria, podendo não morrer teira, e trabalha de forma plena. Hoje, nós ouvimos de enfarto, ter tempo para fazer sexo, tudo isso – não do Dr. Pedro Apolinário que o título que ele recebe, é? Ia ser legal. Aí iríamos construir uma creche. Olha a aposentadoria que ele recebe, não é um ato pleno, só, gente, o que acontece quando se muda a regra o mas um ato precário. Então, quando o servidor pede jogo. Nós fizemos a nossa vida todinha planejando, ao Estado para se aposentar... Em nosso caso, da uni- fazendo economias, não fazendo viagens, não fazen- versidade, ele pede ao seu reitor, a quem lhe vai dar do passeios, enfim. Em 2003, exatamente no ano de aquela informação. E quando ele recebe a informação 2003, nós compramos o terreno onde seria construí- de que ele está aposentado, eu tenho absoluta certeza da a nossa creche. Porque em nosso planejamento a de que a imensa maioria de nós pensa que aquilo é creche seria construída de 2003 até 2010; e, em 2011, uma coisa séria, que aquilo foi analisado devidamente quando a minha filha mais velha estivesse fazendo 18 pelo Estado e que aquele título que ele tem não é um anos nós estaríamos inaugurando a creche, em um título precário. Por que isso? Porque ele tem direito a bairro periférico de Belém, no Pará, para ajudar prin- uma resposta plena. Porque, primeiro, ele trabalhou a cipalmente as mães adolescentes solteiras, que preci- vida inteira; e, segundo, ele vai mudar radicalmente o sam estudar, essas coisas. Nossa proposta era passar estilo de vida. Ele pode ir, quem sabe, para outro Es- o dia com as crianças e, ao final do dia, devolvê-las tado, ir para a praia, para outro lugar; então, ele vai para essas mães. mudar tudo aquilo que ele vem fazendo. Então, ele Então, o plano era esse. Só que, em 2003, quando tem o direito de receber uma resposta séria do Esta- nós compramos o terreno, nós descobrimos que nós do. Não somos contra que haja fiscalização. Muito pelo precisaríamos trabalhar, em média, mais 13 anos. Eu contrário. Ninguém quer atos irregulares aqui. Agora, iria me aposentar aos 60 anos e a minha esposa, no o problema é o que o Siqueira Neto estava dizendo: o caso, aos 55 anos. Está certo que, em 2003, eu não problema é que nós devemos ter um novo ordenamento sabia que tinha Viagra. Agora já tem. Então, dá para das relações entre o Estado e os servidores. E esse tomar o medicamento. (Risos.) Mas, enfim, com uma ordenamento tem que prever um conjunto de atitudes, mudança dessas, como uma atitude arbitrária dessas, um conjunto de circunstâncias que seja justo com os que muda não só as condições profissionais, mas todo servidores. Então, se há que haver uma fiscalização, o um plano de vida e também as condições sociais. que deveria acontecer? Eu, servidor, peço ao Estado Então, eu pediria que, de fato, façamos esse do- meu direito a aposentadoria. O Estado tem que ana- cumento, que o levemos a quem de direito tem que lisar isso tudo. Não há problema nenhum. Eu posso 33824 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 pedir 6 meses antes de ser detentor do direito, posso tudo bem, que ela poderia se aposentar. Agora ela não pedir 1 ano antes – não há problema nenhum quanto pode pagar os compromissos dela porque está com a isso. E isso vai para a universidade. Se o TCU quer 25% a menos de salário, da noite para o dia. fiscalizar, que fiscalize. Pode levar 6 meses para fazer Faço esta questão: o que pensam vocês em re- isso. Mas, quando o papel vem para mim, eu devo ter lação ao novo ordenamento e a mudanças inclusive a certeza de que, de fato, eu estou aposentado. Não transitórias imediatas, exigindo-se, por exemplo, que posso ir embora para casa com um ato precário. Isso o Tribunal de Contas da União, o Estado, por intermé- é precarizar as relações entre Estado e servidores, dio de seus vários poderes, tenha um tempo “X” para isso é precarizar o servidor. Este tem todo o direito de decidir se o ato precário, conforme aqui mencionado, saber que está se aposentando e que isso não vai ser é correto e válido, ou não. cassado mais adiante. Primeiro, que haja imediatamente uma mudança Então, quero sugerir 2 coisas para início de con- quanto a essa situação absurda e inaceitável. Segun- versa. Primeiro, quanto à situação ideal. Qual é a situ- do, que o reordenamento jurídico faça com que o ato ação ideal? É que, quando o servidor pedir sua apo- de aposentadoria, uma vez tomado, seja algo abso- sentadoria, ele ganhe de volta um papel que não seja lutamente pleno. um ato precário, mas um ato pleno, permanente, que Muito obrigado. (Palmas.) não possa ser desfeito. Essa é a situação correta. Ele O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- pede; a universidade pega tudo lá e analisa, pergunta ds) – Obrigado, Gil Vicente. Eu acho que isso é maté- para TCU, e o TCU dá sua opinião, diz se o ato é le- ria para um projeto de lei que reveja essa questão da gal ou se não é, se pode ser corrigido ou modificado. precariedade. Eu vi que o Ricardo ali já ficou, informal- Uma coisa é dizer a alguém: “O senhor me desculpe, mente, encarregado de elaborar uma proposta, para mas tem de trabalhar por mais 6 meses”. Mas quan- que eu, Fátima, Maria Helena possamos apresentá-la do ele recebe um papel que diz “O senhor está apo- à Câmara dos Deputados para discussão. sentado”, isto tem que ser verdade, e não pode ser Esse é realmente um problema que precisa ser desfeito no futuro. enfrentado pelo Poder Legislativo. Essa é a primeira questão. Eu passo a palavra ao meu conterrâneo, Dr. Jai- Agora, enquanto isso não acontece, enquanto me Mendonça, Presidente do PROIFES, em Pernam- não tivermos uma reforma do Estado, que, pelo me- buco. nos, não haja mais a morosidade que há. O SR. JAIME MENDONÇA – Bom dia. É um Vou relatar um caso específico que aconteceu na prazer estar aqui. nossa Universidade Federal de São Carlos. Primeiramente, quero me apresentar. Eu sou Uma professora, que é a Profa. Leda, que está professor há 30 anos, e quero ser lembrado como pro- aqui presente, pediu aposentadoria há quase 10 anos. fessor. Em menos de 3 anos, eu milito no movimento A universidade analisou, viu tudo que tinha que ver e docente. Só como presidente da minha organização aposentou a professora. Mês passado, chega um recado eu já fui 4 vezes, e serei reeleito na próxima vez. E sou do Tribunal de Contas da União. “Desculpa, professor, fundador do PROIFES, desde 2004. (Risos.) mas sabe sobre aquela aposentadoria que o senhor O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Rands) pediu 10 anos atrás? Não era bem assim etc. Então – E sou testemunha disso. E com muito voto! (Risos.) nós vamos ter de cortar um pedaço do seu salário”. O SR. JAIME MENDONÇA – Por que estou di- Aí eu aproveito para perguntar ao Dr. Pedro Apo- zendo isso? Já ouvi muita reivindicação. Isso que linário, porque talvez eu tenha entendido mal a sua o Deputado Maurício Rands fala, sede de justiça, é fala. Sabemos que o TCU julga válida a aposentado- uma expressão nordestina. Como lá há muita sede, ria ou a julga ilegal. Se eu estiver errado, por favor me também há sede de justiça. As pessoas têm muita corrija. Então, se ele a julga válida... Porque não foi o sede disso. que aconteceu com a professora: ele não julgou nem Infelizmente, eu quero dizer que não acredito inválida nem ilegal a aposentadoria. O TCU modificou muito na Justiça. E estou sendo sincero com todos os a aposentadoria dela, decidiu que ela não poderia ter presentes. Sou engenheiro e militante, mas não acre- se aposentado integralmente; ou seja, mudou a apo- dito. Porque já vi muita injustiça. sentadoria dela para proporcional. Cortou 25%. Agora O Siqueira falou sobre uma questão muito inte- a professora está com um salário 25% menor do que ressante: existe mistura. Então vamos separar o joio recebia antes, coisa que ela não tinha a menor ideia do trigo. Não há um aposentado no Ceará que ganhe, de que poderia acontecer, até porque ela pediu a apo- por exemplo, 45 mil, como o diabo do marajá, meu sentadoria para o Estado, para a instituição, que disse conterrâneo lá. Não tem. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33825 Então, vamos resolver as injustiças que existem ário, seja mais do que isso. Afinal de contas, nós so- neste País. Agora, pegar as injustiças e bater em todo mos responsáveis por gerar um patrimônio intelectual mundo, isto é que não se pode. Aí o pior é o seguinte: e produtivo que move a sociedade brasileira. quem perde é a sociedade toda. E as pessoas deixam Então, não posso entender que isso seja realiza- de acreditar na Justiça. Isso é o pior de tudo. do de forma que não se tenha a valorização, a cons- Eu acho que esta é uma discussão de mérito para ciência e a necessidade de garantia de uma carreira os advogados, para os doutores que estão presentes. que siga pelo investimento inicial, nas quais servidores Vamos fazer com que as pessoas passem a acreditar comprometidos com o trabalho, ao longo de todo o seu mais na Justiça. Não dá mais para aturar esses pro- desenvolvimento, cheguem ao final da sua carreira, ou cessos. Porque esta não é uma discussão só de ad- mesmo ao longo dela, e não tenham a sua segurança vogado; é uma questão da sociedade. não só salarial, mas acerca de tudo aquilo que advém Então, acho que um fórum como este caminha do exercício da profissão, garantida. nessa direção. Vamos fazer com que as pessoas acre- Eu sou professor, acredito na minha profissão, ditem na Justiça. mas acredito também que a valorização que passa É a conclamação que faço. por essa mesma condição de reforma do Estado en- Obrigado. volve a mobilização de toda a sociedade. Eu acredito O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- que a sociedade pode ser muito diferente. Eu acredito ds) – Obrigado, Prof. Jaime. que nós estamos aqui para isso. Se não acreditarmos Passo a palavra ao Prof. Neander Abreu, da nisso, para quê? APUB/PROIFES da Bahia. E baiano é bravo! Nesse sentido, eu acho que vale a pena a suges- O SR. NEANDER ABREU – Muito boa tarde. É tão, se assim viável for, de que a partir desse proces- um prazer estar aqui. so seja deflagrada a composição de uma comissão. Gostaria de agradecer a iniciativa desse movi- E mais: por que essa comissão não ser mista, envol- mento dos Deputados que estão envolvidos direta- vendo pessoas, autoridades, pessoas de diferentes mente com essas questões, a partir da iniciativa do poderes, em que se possa discutir nesse sentido a PROIFES. composição da segurança na nossa carreira, e não O que eu tenho a falar é relativamente rápido. Sou só dos professores, mas do servidor público como um psicólogo de formação, e entendo pouco de Direito. todo? (Palmas.) Entendo mais de Psicologia do que de Direito. O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- Mas quero me valer das palavras do Dr. Siqueira ds) – Obrigado, Prof. Neander. Neto e falar a respeito de um diagnóstico que precisa Com a palavra o Prof. Armando Lisboa, da As- ser traçado acerca da situação. E creio que todo diag- sociação dos Professores da Universidade Federal de nóstico pode levar a uma boa intervenção, desde que Santa Catarina – APUFSC Sindical. ele seja bem feito. O SR. ARMANDO LISBOA – Boa tarde. Nesse sentido, me parece que as questões que Acho que se entende o zelo dos Tribunais de tratam, atualmente, da segurança jurídica e da carreira Contas, do TCU, especialmente, em fiscalizar nossas dos professores não são exclusivas dos professores. contas, que são públicas. Para isso, eles são órgãos Mas me parece bastante sintomático que esse movi- auxiliares dos Poderes Legislativos. Mas parece que mento parta de professores. E creio também que esse está claro, pelo menos pela minha experiência breve – problema não é exclusivo de professores das univer- agora como dirigente sindical, mas leciono há 30 anos sidades federais. Ele está dentro da esfera do serviço também na nossa universidade. púbico como um todo, mas que me parece mais gri- Inúmeros casos como esse, relatado pelo Gil, tante, ou mais adoecedor, para usar uma expressão, de uma aposentadoria prejudicada, têm ocorrido. Pa- em determinadas categorias do que em outras. E aí, rece-nos que há uma grave distorção, e que de fato Deputado Maurício, me parece que a questão não é descarrilou o trem do Estado Democrático de Direito. que universidade queremos, mas que sociedade nós A distorção está quando um órgão que deveria auxi- queremos. Porque eu não posso entender que uma liar e zelar por isso, na dúvida reinterpreta e determi- legislação se faça apenas, por exemplo, sobre os bi- na, administrativamente, imediatamente, a supressão lhões que determinadas carreiras podem fazer, por daquele direito que, por uma via crucis de anos, o exemplo, para aumentarem a arrecadação do Estado. servidor adquiriu. Mas entendo que o papel do professor, assim como Eu não sei o que cabe a esta audiência pública o do profissional de saúde e de outros profissionais, determinar, mas eu ousaria sugerir que ela, se é que nas esferas do Executivo, do Legislativo e do Judici- cabe a ela tomar decisões, determine que os Tribu- 33826 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 nais de Contas sejam impedidos de fazer a supressão dizer, quando há uma ruptura ou uma ameaça, quando administrativa e imediata de direitos transitados em há uma lesão de um interesse ou de uma pretensão, julgado. Que se determine que, se esses Tribunais de ou mesmo de um direito propriamente dito, vai-se ao Contas entendem, no seu zelo, que há uma irregulari- Judiciário, que é quem tem o condão de apaziguar as dade, que apresentem por vias judiciais aos tribunais partes por meio da decisão. de justiça essa irregularidade e solicitem a correção O que acontece lá? Além de todo o calvário do aos tribunais. Mas que nunca, absolutamente nunca, processo, como foi muito bem realçado aqui, depois de forma administrativa, suprimam-se esses direitos! de terminado esse calvário, você pega uma instância, (Palmas.) que é uma instância auxiliar, que cria um fato novo e O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- o manda de novo para o Judiciário. Então, a sensação ds) – Obrigado, Prof. Armando Lisboa. é de que você está imerso no mito de Sísifo, aquele Eu agora franqueio a palavra aos membros da sujeito que carrega uma pedra até o alto da monta- Mesa, invertendo a ordem. O último a falar foi o Dr. Si- nha; só que ela não se firma e vem abaixo. Daí, ele a queira. Concedo-lhe a palavra neste momento. pega de novo, carrega-a, e tudo se repete. Ele passa O SR. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO – a vida assim, carregando pedra, levando-a para o alto Eu acho que o debate foi bastante interessante e acho do morro, de onde ele rola para baixo; e ele depois a também que algumas questões realçadas no último carrega de novo. Isso é ilógico. O Direito não é isso. O bloco merecem um destaque. Direito é bom senso. Em primeiro lugar, a questão é política mesmo. As Aprendi desde cedo na Faculdade de Direito uma pessoas confundem muito o papel do Supremo; acham velha lição de hermenêutica por um grande professor. que existe, digamos assim, uma disritmia naquilo que Hermenêutica é como se interpreta uma lei, para quem elas imaginam de um órgão como o Supremo. Creio não é da área de Direito. Então, se você tem várias leis, que todas as questões constitucionais são políticas, tem de interpretá-las para saber qual se aplica a deter- de grande peso, e é por este motivo que elas entra- minado caso. E há o método supertradicional. Então, ram, nesta nova fase do constitucionalismo mundial, você se vale de vários aspectos interpretativos: você no corpo da Constituição. olha o que está escrito na lei, pega os processos his- Então, há coisas que debatemos aqui que se tóricos, vê como foram avaliados, vê o sistema. Enfim, cruzam. Não é só um debate acadêmico ou jurídico vê que há uma série de recursos. Mas aqui não cabe formal; é um debate também da sociedade que quere- descer a detalhes. Mas quero dizer que existe uma li- mos construir, e na maneira pela qual imaginamos que ção de ouro de um dos maiores professores brasileiros. a democracia brasileira vai se consolidar. Há opções a serem feitas, que são opções importantes, e é fun- Ele dizia o seguinte: “Olha, você aplica isso aí, mas, damental que se trabalhe numa perspectiva também se o resultado der um monstro, você volta a interpretar de política, a propósito do que queremos construir, do porque a interpretação está errada”. É o que estamos que queremos fazer. fazendo. Quando você tem uma situação cujo resulta- Outro aspecto que me parece foi bastante realça- do é um absurdo, você volta ao processo judicial. Quer do nas últimas posições é que realmente, se quisermos dizer, depois que você superou esse processo judicial enfrentar o tema de maneira não só consequente mas e vê que alguma coisa está errada, então se tem de também promissora, teremos de separar exatamente mexer na estrutura. os casos e as particularidades de cada caso da agen- Não quero ser indelicado, mas é uma coisa própria da política num determinado momento. Uma coisa é de instância. Em determinadas instâncias judiciais cria- reforma de Estado, é o Estado que desejamos, a ma- se um dialeto, um subterfúgio aparentemente técnico, neira pela qual vamos organizar os serviços públicos, específico, que, na verdade, é embromação pura. Isso a maneira pela qual vamos repensar a universidade não é técnico, não é Direito; é enrolação. Só que, em brasileira; e outra coisa é como atingir aquelas lesões determinados locais, o advogado de porta de cadeia que estão sendo perpetradas cotidianamente, apesar faz de um jeito, outro faz de outro, e existem aqueles de se ter a garantia da coisa julgada. que são mais sofisticados e que mudam a coisa. Chamo a atenção para o caráter monstruoso da Então, queria chamar a atenção para isso. situação. Em tese, quando se concebem as concepções O Direito não é essa coisa. Vocês que não são clássicas de separação de Poderes ou de funções, a ligados a essa área – aqui tem engenheiros, profes- ideia que se tem é de que, quando não há mais jeito, sores etc. – não se espantem. O Direito que vocês recorre-se ao Judiciário. De certa forma, o Judiciário é veem geralmente não é o Direito que existe. Porque o o colchão da sociedade, para não se ir à barbárie. Quer Direito é mais simples, é muito simples. É tão simples Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33827 que chega a ser complexo, por mais paradoxal que O SR. PEDRO RICARDO APOLINÁRIO – Gos- isso possa parecer. taria de fazer rapidamente uma ponderação sobre O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- uma colocação feita pelo Prof. Gil no sentido da ce- ds) – Obrigado, Siqueira Neto. leridade. Tem a palavra o Sr. Pedro Armengol. O TCU compartilha com o entendimento de S.Sa. O SR. PEDRO ARMENGOL – Em primeiro lugar, no que diz respeito à celeridade dos processos. Temos queríamos agradecer a Comissão pelo convite, bem plena consciência de que, por trás do processo que como aos companheiros do PROIFES. Quero para- chega para julgamento, não estamos lidando com a vida benizar a Comissão, em especial a Deputada Fátima de uma pessoa, a vida de um servidor público. Tanto Bezerra, autora do requerimento desta audiência. é que já foram adotados mecanismos para favorecer Alguém disse aqui que isso deve significar um a celeridade na apreciação do processo. Temos um primeiro espaço, um primeiro debate entre outros que, processo eletrônico, por meio do SISAC. Atualmente, com certeza, virão e que serão necessários para con- o processo não sai da universidade e vai para o TCU, tinuarmos discussão tão importante. para julgamento. O gestor insere os dados num siste- O Deputado Maurício Rands já sinalizou com a dis- ma informatizado, e daí então abrimos o processo no cussão de proposição específica sobre a precariedade TCU e fazemos a análise. Acontece que, muitas vezes, das aposentadorias. o gestor não encaminha esse ato para o TCU. Queria agradecer este espaço e colocar a As- Fica aí a sugestão para, eventualmente, numa sessoria Técnica da Central Única dos Trabalhadores discussão, ao se fixar prazo para o TCU apreciar o à disposição desta Comissão e das demais entidades, ato, fixar-se também o prazo para que o gestor enca- além do apoio político. Com certeza, o debate é de minhe esse ato para apreciação. O TCU já dispõe de política de Estado. Acho que, mais do que necessida- uma instrução normativa fixando prazos; só que, por de de uma reforma de Estado, é preciso uma reforma conta da ausência de lei, não há sanção. O Tribunal de conceitos, de valores, eis que muitos continuam já tem uma instrução normativa fixando prazos, mas impregnados no Estado brasileiro. Inclusive, vamos ninguém a cumpre; e o TCU não pode fixar multa, não desnudando os preconceitos; por exemplo, o de que pode fixar nada por conta da ausência de lei. toda demanda judicial, toda rubrica judicial de traba- No mais, gostaria de agradecer pela oportunidade lhadores do setor público é privilégio. de participar desta audiência pública e de reiterar que Temos que construir isso politicamente, quebran- o TCU nada mais está fazendo do que aplicar a orien- do esses preconceitos e, naturalmente, quebrando tam- tação das mais altas cortes do País, tanto do Supremo bém conceitos, tais como o de que, pelo bem público, Tribunal Federal quanto do Superior Tribunal de Justiça. pelo bem do Estado, pode-se fazer de tudo. Se essas cortes não sabem o que é o Direito, realmente Não acho que defendemos essa barbárie. De- estamos com um grande problema nas mãos. fendemos o Estado democrático, com regras claras, O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- objetivas, fugindo da subjetividade das interpretações. ds) – Obrigado, Pedro Ricardo. Queremos, como trabalhadores do setor público, com Com a palavra o Sr. André Tavares. as organizações de trabalhadores do setor público, O SR. ANDRÉ RAMOS TAVARES – Inicialmente, ajudar nessa construção, no debate de mérito do re- quero agradecer pela oportunidade, pelas diferentes conhecimento desses direitos, para que eles sejam perspectivas apresentadas. Acho que muitos pontos im- a cada dia consolidados. Os desvios que por ventura portantes foram levantados, inclusive no segundo bloco, existem dentro desse contexto devem ser corrigidos. e que mereceriam também entrar nessa carta, nessa E que se garantam sempre a ampla e irrestrita defesa declaração que poderá ser feita ao final do dia. das partes, a participação de todos nesse processo de Particularmente, a minha abordagem foi, de ma- construção de uma sociedade mais justa, mais solidária, neira consciente, uma abordagem mais técnica. Pro- para que saiamos desta perspectiva que infelizmente curei apresentar a questão sob a perspectiva constitu- às vezes paira em nossas cabeças, simploriamente, cional, sabendo que, evidentemente, a questão política a do “ganhou mas não levou”. seria muito melhor apresentada e enfrentada aqui pe- Esperamos que ganhemos a construção de legis- los demais participantes desta audiência. lações e mecanismos que realmente democratizem as Mas gostaria de ratificar, se entendi bem, as pa- relações de trabalho no setor público. (Palmas.) lavras do Pedro Armengol. Acho que a questão não é O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- apenas jurídica ou política; ela ultrapassa um pouco esse ds) – Obrigado, Pedro Armengol. maniqueísmo. Porque, evidentemente, podemos fazer Com a palavra o Sr. Pedro Ricardo. aqui um encaminhamento legislativo, aprovar leis para 33828 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 que fique mais bem delineada a questão da segurança Limpa não pode retroagir e prejudicar direitos. Mas do ato e da não precarização de um ato, como o que direitos de quem, cara-pálida? Que direitos estamos determina a aposentadoria e o seu valor. Para isso tudo discutindo aqui? poderá haver um encaminhamento legislativo, que, vamos Escrevi um texto, que depois vou passar para as dizer, é a política, em último sentido, do Congresso Na- entidades, que mostra que o projeto de lei chamado Fi- cional. Isso geralmente poderá levar também a questões cha Limpa, que altera a Lei Complementar nº 64, deve interpretativas por parte dos diversos órgãos, inclusive ter eficácia imediata, já valer desde agora. E isto por um novamente do Tribunal de Contas da União. Isso poderá raciocínio jurídico. O Siqueira é advogado, o Pedro Ricar- ir ao Judiciário, poderá virar coisa julgada, e novamente do também, e os demais advogados talvez concordem reaparecer no Tribunal de Contas da União. comigo – e olhem que não é preciso ser advogado para A questão necessita, como chamo, da consolida- concordar. Vejam o raciocínio jurídico. Qual é o direito ção institucional. E é esse tipo de debate que acredito do candidato? O direito do candidato é o de se registrar que possa contribuir para esse tipo de consolidação. no dia 5 de julho ao posto ao qual disputará. Ele vai se Que possamos melhor definir e entender as instituições, registrar e vai estar sujeito às limitações de elegibilidade como as instituições devem se comportar e quais são conforme a lei vigente ao tempo do registro, ou seja, a os elementos que estão em jogo. Não é pura e sim- Lei Complementar nº 64. Então, retroatividade haveria se plesmente uma questão de verificação da legalidade uma nova lei fosse vigorante em agosto, estabelecendo da concessão de uma aposentadoria. Há muitas outras mais uma inelegibilidade, e se essa lei de agosto qui- questões por trás dessa discussão – e todas elas têm sesse ser retroativamente aplicada a 5 de julho, à data assento constitucional, todos são valores constitucio- do registro daquela candidatura. Então, não interessa nalmente relevantes e protegidos. se essa redação é “tenham sido condenados por órgão Então, não é possível ter uma visão unilateral, colegiado”, como estava no relatório do Deputado José uma visão muitas vezes direcionada. Por exemplo, foi Eduardo Cardozo, que aprovamos aqui na Câmara dos mencionado o art. 71, inciso III, a competência do Tri- Deputados, ou a do Senador Dornelles, que colocou um bunal de Contas efetivamente de verificar a legalidade golpe semântico ao dizer “os que forem condenados” do ato de concessão de aposentadoria. Mas acho que para propiciar, a posteriori, a exegese de que a Lei Com- não é possível ficarmos lendo exclusivamente esse plementar nº 64, alterada pelo Projeto Ficha Limpa, só dispositivo, porque, nesse contexto – e o contexto en- se aplicaria para quem tivesse a condenação de órgão volve diversos assuntos, diversos casos concretos que colegiado depois da vigência da lei, até 5 de julho – ou precisariam de fato ser levantados, mapeados, até para seja, quase ninguém. que possamos saber exatamente sobre quais dificul- Por isso chamo muito à responsabilidade todos dades estamos falando –, essas questões concretas nós do Estado brasileiro; nós, membros do Poder são importantes porque elas levantam outros valores Legislativo, com os nossos auxiliares, o Tribunal de constitucionais a serem ponderados e avaliados numa Contas, os membros do Poder Judiciário, o Executivo decisão, seja de qual órgão for. e a sociedade civil organizada. A sociedade brasileira Eu acho que, nesta audiência, nesse tipo de realiza- precisa atentar para dar consequência à efetividade ção, podemos contribuir para que as instituições tenham da Constituição. Esse exemplo é claro. Aceita-se a uma melhor percepção sobre o que está em jogo, para a retroatividade de uma interpretação para violar coisa consolidação institucional a que queremos chegar. julgada, o patrimônio jurídico adquirido pelo servidor Agradeço a oportunidade. (Palmas.) público que litigou no Judiciário. E não se aceita apli- O SR. PRESIDENTE (Deputado Maurício Ran- car lei vigorante ao tempo do registro da candidatura ds) – Obrigado, André. para dizer quem é elegível e quem não é, em nome Antes de encerrar, vou me permitir fazer um co- de que estaria sendo respeitada a esfera jurídica, o mentário bem rápido. patrimônio jurídico de um candidato que não teve o Vejo 2 pesos e 2 medidas que estão ocorrendo direito adquirido à candidatura. O direito adquirido vai no Brasil de hoje. Temos, de um lado, uma tolerância, ter exame. É a mesma coisa um Ministro do Supremo para dizer o mínimo, com relação a uma revisitação Tribunal Federal... O requisito de reputação ilibada da coisa julgada, violando-se o patrimônio de quem para um Ministro do Supremo Tribunal Federal vai ser litigou por todas as esferas do Poder Judiciário. Está- examinado na hora em que ele for nomeado. se aceitando uma interpretação retroativa, ou seja, a Então, digamos que a Constituição de 1988 tives- revisitação da coisa julgada. se inovado com a exigência da reputação ilibada para Peguem o Projeto Ficha Limpa. Foi aprovada uma nomeação de Ministro do Supremo. Digamos que ele redação. Mas tem gente dizendo que o Projeto Ficha tivesse cometido um ato desabonador a sua reputação Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33829 ilibada em 1987. Esse Ministro do Supremo poderia CARLOS WOLOWSKI MUSSI – Representante ser nomeado, mesmo tendo um ato desabonador em da Universidade Federal de Santa Catarina. 1989? Porque dizem que a norma constitucional da CLÁUDIO SCHERER – Presidente da ADUFRGS reputação ilibada só entrou em vigor no ordenamento Sindical, Sindicato dos Professores do Ensino Superior em 1988, e que o ato foi praticado em 1987. A mesma Público Federal de Porto Alegre. coisa é a investidura do servidor público. O funcionário VILMAR LOCATELLI – Professor. público para ser investido no cargo tem que atender a MANOEL CORACY SABOIA DIAS – Represen- certos requisitos, que são examinados na investidura. tante do Estado do Acre. É a mesma coisa agora quanto ao Ficha Limpa. RICARDO PINHEIRO – Diretor de Assuntos Ju- Fiquei estarrecido com esse debate, porque vi rídicos do Fórum do PROIFES. nos dias que se sucederam ao debate quase que GIL VICENTE REIS DE FIGUEIREDO – Presiden- uma avalanche de resignação, de aceitação de que te do Fórum de Professores das Instituições Federais o Ficha Limpa não poderia ser aplicado para aqueles de Ensino Superior – PROIFES. que já tivessem sido condenados, e por uma tentati- EBENEZER MAURÍLIO NOGUEIRA DA SILVA va de golpe semântico, que, na minha interpretação – Representante da Associação dos Docentes da Uni- jurídica, cai na interpretação de que a lei vigorante é versidade de Brasília. a lei do tempo. Ora, se esse requisito está impedindo SUMÁRIO: Debate sobre o tema Servidor Público Federal: Segurança Jurídica nos Direitos. uma candidatura, então essa candidatura está impe- dida, independentemente das expressões “tenham OBSERVAÇÕES sido” ou “forem”. Reunião de audiência pública conjunta com a Então, são 2 pesos e 2 medidas. Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Vamos ter compromisso com a Constituição, so- Público. bretudo com os objetivos fundamentais da República: Houve intervenções fora do microfone. Inaudí- remoção das desigualdades, justiça social e efetividade veis. do direito de cidadania. Foi disso que tratamos aqui. Houve intervenções fora do microfone. Ininteli- Encerro os trabalhos, convocando novamente um gíveis. seminário para as 14h30min, neste mesmo local. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezerra) DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, – Boa tarde. Vamos retomar nossos trabalhos. REVISÃO E REDAÇÃO Mais uma vez, agradeço a todos a presença. Registro a presença da Deputada Angela Portela, do NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES PT de Roraima. Peço à Assessoria da Comissão que me traga TEXTO COM REDAÇÃO FINAL a lista dos Deputados que já marcaram presença na reunião. CONJUNTA – LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA / TRA- Declaro reaberta a audiência pública da Comissão BALHO E ADMINISTRAÇÃO de Legislação Participativa, com participação da Co- EVENTO: Audiência Pública missão do Trabalho, Administração e Serviço Público, N°: 0679/10 originada do Requerimento nº 119, de minha autoria, DATA: 25/05/2010 na Comissão de Legislação Participativa, e do Reque- INÍCIO: 15h06min rimento nº 315, de autoria do Deputado Vicentinho e TÉRMINO: 17h46min outros, na Comissão do Trabalho, com o objetivo de DURAÇÃO: 02h40min requerer a realização da presente reunião para debater TEMPO DE GRAVAÇÃO: 02h40min o tema Servidor Público Federal: Segurança Jurídica PÁGINAS: 57 nos Direitos. QUARTOS: 32 A primeira Mesa ocorreu pela manhã. Contamos com a participação do Sr. Pedro Ricardo Apolinário, que DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃO representou o TCU; do Sr. Pedro Armengol, que repre- RONALDO JORGE ARAUJO VIEIRA JÚNIOR sentou a Central Única dos Trabalhadores; do Dr. José – Representante da AGU e da Central dos Trabalha- Francisco Siqueira Neto, Advogado, Doutor em Direito dores e Trabalhadoras do Brasil – CTB. pela USP; e do Deputado Maurício Rands. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO – Doutor Daremos continuidade ao debate desta audiên- em Direito pela USP. cia pública. O tema desta segunda Mesa é: Controle 33830 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 da legalidade dos atos administrativos e a segurança Na verdade, Deputada, eu vim preparado para jurídica. debater após a exposição do Ministro Delgado. Mas, Teremos como expositor o Dr. José Augusto Del- como se trata de um tema muito caro, que diz respeito gado, Ministro aposentado do STJ e Consultor Jurídico. diretamente às atribuições institucionais e constitucio- Um dos debatedores será o Dr. Ronaldo Jorge Araújo nais da Advocacia-Geral da União, à questão do con- Vieira Júnior, Consultor-Geral da Advocacia-Geral da trole da legalidade, vou tentar trazer alguns argumen- União (AGU), que já se encontra presente. Inclusive, tos, algumas informações sobre a postura e a atuação estará representando o Ministro da AGU, Dr. Luís Iná- cotidiana da AGU. cio Adams. Antes de falar da Advocacia-Geral da União, Agradeço a presença ao Dr. Ronaldo. Convido considero importante, em qualquer apresentação, em S.Sa. para fazer parte da Mesa. Convido também qualquer diálogo, em qualquer conversa, deixar bas- para contribuir mais uma vez com o nosso debate o tante claras as premissas que balizam as nossas ma- Dr. José Francisco Siqueira Neto. S.Sa. já participou nifestações. da Mesa pela manhã e agora à tarde está sendo con- Vi que o requerimento da Deputada Fátima Be- vocado novamente para dar importante contribuição zerra foi baseado numa provocação do Sindicato dos ao nosso trabalho. Professores do Ensino Público Federal. Registro meu Estamos aguardando a chegada do Dr. José respeito pela categoria dos professores das universi- Augusto Delgado, que havia confirmado presença. dades federais do Brasil. Como S.Sa. não chegou até o momento, vou retomar As universidades federais, no Brasil, são respon- os trabalhos. Até porque temos limite de horário, de sáveis pela produção do conhecimento em maior esca- acordo com o Regimento. A partir das 17h começará la, pelos cursos de extensão, pela questão da pesqui- a Ordem do Dia. Portanto, a audiência pública terá de sa. Sou graduado não por uma universidade federal, mas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – ser encerrada. UERG. Fiz mestrado na UnB. Tenho muito respeito e A nossa ideia é, democraticamente, tanto o Dr. consideração pela atuação dos senhores. Partilho da Ronaldo como o Dr. José Francisco, assumirem agora opinião da imensa maioria das pessoas que discutem o papel de expositores, ficando para debatedores as a necessidade de um realinhamento da remuneração senhoras e os senhores. (Riso.) Depois da exposição dos professores universitários. Não há a menor dúvida dos senhores, abriremos o debate com o Plenário. da necessidade desse realinhamento. Registro que já passaram pela Comissão os Depu- Postas essas questões, inicio minha exposição tados Iran Barbosa, Luiz Carlos Setim, Paulo Pimenta, falando sobre o controle da legalidade. Presidente da nossa Comissão, eu, o Deputado Luiz A Advocacia-Geral da União foi criada na Cons- Couto, o Deputado Nazareno Fonteles, o Deputado tituição Federal de 1988. É uma instituição que tem Chico Lopes, a Deputada Maria Helena. Conforme status constitucional, previsto no art. 131. E ela tem mencionei anteriormente, a Deputada Angela Porte- uma tríplice função. Ela assessora o Poder Executivo la encontra-se presente. A Deputada Luciana Genro – o controle da legalidade, no âmbito do Poder Exe- acaba de chegar também. cutivo, é feito pela Advocacia Geral da União. A AGU Então, vamos conceder a palavra ao Dr. Ronaldo também exerce a defesa judicial de todos os Poderes, por 20 minutos. Em seguida ouviremos o Dr. Siqueira. não só do Poder Executivo. Se há alguma impugna- O tema é: Controle da legalidade dos atos administra- ção quanto à atuação de um Parlamentar em juízo, a tivos e a segurança jurídica. Advocacia‑Geral da União é o órgão do Estado brasi- Com a palavra o Sr. Ronaldo Jorge Araújo Viei- leiro responsável pela defesa judicial e também pela ra Júnior. defesa extrajudicial dos Poderes da União – a repre- O SR. RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA JÚ- sentação no âmbito do Tribunal de Contas, no âmbito NIOR – Boa tarde a todos. Saúdo a Deputada Fátima dos Conselhos (Conselho da Magistratura, Conselho Bezerra, que preside a reunião. Saúdo também o Dr. do Ministério Público) e de alguns órgãos colegiados Siqueira. Lembro-me de S.Sa. na época da gestão do que não são estatais, como por exemplo o Conselho Ministro Walter Barelli, em 1993. Integrava eu a Asses- Nacional de Autorregulamentação. A AGU teve opor- soria Especial do Ministro, numa bela experiência de tunidade, por exemplo, de defender o Tribunal Superior planejamento estratégico. O Dr. Siqueira trouxe para Eleitoral numa propaganda institucional, no âmbito do o âmbito da Administração Pública a discussão sobre Conselho Nacional de Autorregulamentação. Essa é contrato coletivo de trabalho, se me lembro bem. Foi basicamente a tríplice atribuição da Advocacia-Geral uma experiência muito rica para todos nós. da União. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33831 Como Consultor-Geral da União, ocupo o vérti- Dizemos, então, que os advogados são forjados, são ce do sistema consultivo no âmbito da AGU. O que é criados, são formados para a litigância em juízo. E há o sistema consultivo? Nós temos as consultorias ju- uma série de fatores, que se sobrepõem ao longo do rídicas de todos os Ministérios. É uma situação bas- tempo, justificando essa afirmação. tante peculiar, uma situação híbrida. As consultorias Eu dizia aos senhores que, de 3 anos para cá, jurídicas são subordinadas administrativamente aos muito provocado por uma nova visão da atuação do Ministros de Estado e são subordinadas tecnicamente advogado público, iniciada na gestão do Ministro To- à Advocacia-Geral da União. Elas têm a incumbência ffoli – é mantida essa orientação agora com o Ministro de fixar o entendimento das leis da Constituição, dos Adams –, há uma grande ênfase à tentativa de solução tratados internacionais, no âmbito da competência de interna dos conflitos que envolvam órgãos e entidades cada Ministério, salvo se houver alguma manifestação da Administração Pública, que envolvam cidadãos e do Advogado-Geral da União. Nessa hipótese a Con- servidores em face do Estado brasileiro. sultoria Jurídica dos Ministérios tem de se submeter à Há uma tentativa muito grande – ela é árdua – de orientação técnica da Advocacia‑Geral da União. se desmistificar a expressão “interesse público” como Então, um caso em que a CONJUR do MEC... sendo interesse do Estado contraposto ao interesse Numa matéria referente à educação no Brasil, a com- do cidadão, como sendo interesse do Estado contra- petência legal é da Consultoria Jurídica para prestar posto ao interesse do servidor. o assessoramento ao Ministro de Estado e aos seus Há também uma outra premissa. Esqueci de dizer Secretários. Mas, no caso de haver alguma manifes- aos senhores que sou servidor público federal há 25 tação da Advocacia-Geral da União, a Consultoria se anos, desde 1985. Meu cargo atual é de Consultor Le- submete à orientação técnica da AGU. gislativo no Senado Federal. Estou cedido à Advocacia- Há ainda, também nos Estados, no âmbito desse Geral da União desde 2007. Então, é uma discussão sistema consultivo, núcleos de assessoramento jurí- que me interessa muito, enquanto pessoa, enquanto dico. São grandes escritórios, em cada Capital. Esses cidadão, enquanto servidor público federal. núcleos prestam assessoramento jurídico aos órgãos Como eu dizia, houve uma clara orientação no federais descentralizados. Então, em cada Capital – Rio sentido de se reforçar a postura da Advocacia Públi- de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina etc. – há um nú- ca, de todos os seus advogados, para caminhar no cleo de assessoramento jurídico. É o órgão consultivo sentido de solucionar, interna e administrativamente, da AGU. É o órgão de ponta, o órgão descentralizado, os problemas envolvendo cidadãos e Estado, servi- que presta assessoramento. dores e Estado, órgãos e entidades da Administração Há também, no âmbito da Advocacia-Geral da Pública Federal. União, o seu braço contencioso, que atua junto aos Dou aos senhores exemplos concretos dessa mu- tribunais. Dependendo da instância, a Procuradoria- dança de orientação. Muito mais do que uma diretriz Geral da União ou a Secretaria-Geral de Contencio- estratégica de atuação da Advocacia-Geral da União, so atua no Supremo Tribunal Federal. E há também a ela passa a ter contornos concretos. Procuradoria-Geral Federal. É a unidade da AGU que Foi na gestão do Ministro Toffoli, ainda em 2007, realiza a defesa judicial das fundações e autarquias. A que as Câmaras de Conciliação e Arbitragem da Advo- imensa maioria das universidades federais está em uma cacia-Geral da União passaram a ter status de órgão dessas 2 categorias. Elas são atendidas imediatamente permanente. Nessas Câmaras nós temos feito a con- pelas Procuradorias Federais dessas universidades. O ciliação e a mediação de conflitos envolvendo órgãos órgão central é a Procuradoria-Geral Federal. e entidades da Administração Federal. Posso dizer aos senhores que, de 3 anos para Passaram pelas Câmaras de Conciliação da AGU cá, desde o início da gestão do Ministro Toffoli, que várias questões envolvendo universidades federais – hoje é Ministro do Supremo Tribunal Federal, houve conflito entre a Universidade Federal do Rio Grande do uma clara mudança de paradigmas de atuação da Norte e o INSS; conflito entre a Universidade Federal Advocacia-Geral da União. do Rio Grande do Sul e os Correios. É uma tentativa O Dr. Siqueira bem sabe que todos nós, que so- que parte do pressuposto de que cabe ao Poder Exe- mos formados no âmbito do Direito, desde os bancos cutivo solucionar os seus conflitos. das universidades, somos formados para a litigância, Apesar de todo respeito e admiração pela atu- somos formados para o contencioso. Há ainda, nos ação do Poder Judiciário, apesar de todo respeito e bancos das universidades, uma ênfase excessiva, no admiração pela atuação do Ministério Público Fede- meu modo de ver, às matérias relacionadas à proces- ral, é o Poder Executivo, com suas instituições, com sualística, ao debate no âmbito do Poder Judiciário. sua capilaridade, com sua força de trabalho secular, 33832 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 que tem as melhores condições de equacionar esses nas Câmaras de Conciliação, seja por intermédio da conflitos. arbitragem e dos pareceres, solucionar problemas que Havia um outro obstáculo a essa atuação, a essa digam respeito ao funcionamento do Poder Executivo decisão, a esse deferimento administrativo, no âmbito Federal. da Advocacia Pública: uma pressão muito grande dos Para nossa alegria, o próprio Supremo Tribunal órgãos de controle. Federal tem encaminhado para a Advocacia-Geral da Os senhores sabem que nós exercemos o con- União ações envolvendo Estados da Federação e a trole interno da legalidade no âmbito da Administra- União, ações cíveis originárias, cujo foro é o STF. O ção Pública Federal. Os órgãos de controle externo Supremo tem suspendido essas ações em seu âmbi- têm uma relação muito intensa – TCU, em auxílio ao to e encaminhado para a AGU, a fim de buscar uma Congresso Nacional, e Ministério Público Federal, solução pactuada, uma solução concertada. como custos legis, como defensor da legalidade e da Essa experiência das Câmaras de Conciliação Constituição Federal. Sempre houve certa cultura do foi exitosa num primeiro momento. Envolvia somente medo, no sentido de se deferirem administrativamen- órgãos e entidades da Administração Federal. Num te determinados benefícios pleiteados, determinados segundo momento, ela foi estendida a Estados da direitos pleiteados. Estamos conseguindo mudar isso Federação. Hoje, quando Estados da Federação têm ao longo do tempo. É um árduo caminho de mudança controvérsias com a União, as questões são submeti- de postura e de mudança cultural no posicionamento das à mediação da AGU – também as Prefeituras de dos advogados públicos federais. Capitais e as Prefeituras de cidades com mais de 200 Dou um exemplo claro aos senhores: quando che- mil habitantes. gamos à Advocacia-Geral da União, em 2007, havia Tudo isso é para dizer aos senhores que nós, uma situação pendente, que era a questão dos anistia- da Advocacia-Geral da União, desde 2007, estamos dos do Governo Collor, dos demitidos desse Governo, investindo muito no diálogo e na solução interna dos dos perseguidos politicamente, dos demitidos à margem problemas da Administração Federal. da legalidade, da Constituição, das convenções e dos Recentemente, foi publicado o Decreto nº 7.153, acordos trabalhistas. Cerca de 15 mil pessoas, uma de abril de 2010, sobre uma nova forma de atuação massa de ex-servidores e ex‑empregados, tentavam do Governo Federal no âmbito do Tribunal de Contas retornar à Administração Pública Federal desde 1994, da União. Saíram várias matérias sobre o assunto. data da publicação da Lei nº 8.878 – Lei da Anistia. Inclusive, neste fim de semana ou no fim de semana Várias ações chegaram ao Superior Tribunal de passado, foi publicada uma matéria do SINDILEGIS, Justiça. Diversas manifestações do Tribunal de Contas em que critica a proposta de nova atuação do Gover- da União e um parecer da Advocacia-Geral da União, no dentro do TCU. em 2007, permitiram a retomada do funcionamento da É importante que se diga que essa proposta vem Comissão Especial Interministerial no âmbito do Mi- dentro de um contexto em que se iniciava a discussão nistério do Planejamento. A análise dessa Comissão de um novo projeto de lei orgânica da Administração propiciou que, entre 15 mil casos julgados de janeiro Pública Federal. A atividade de controle era mitigada, de 2008 até agora – maio de 2010 –, cerca de 11 mil era colocada como prioritariamente realizada a poste- servidores e empregados retornassem à Administra- riori. Defendíamos a atividade de controle em todos os ção Pública Federal. momentos: preventivo, simultâneo e a posteriori. Após a conclusão do nosso parecer no âmbito Ofertamos como alternativa a ocupação de espa- da Consultoria-Geral da União, aprovado pelo Advo- ços de interlocução no TCU, o que há muito tempo não gado-Geral da União, fomos conversar com o Tribunal era feito. Hoje, há cerca de 11 mil processos novos por de Contas e com o Ministério Público Federal. Esse ano no Tribunal de Contas da União, que dizem res- parecer tem sido utilizado inclusive pelo Ministério Pú- peito a ações, projetos e programas de governo. São blico do Trabalho na defesa de algumas questões do 11 mil processos novos por ano. Eles dizem respeito a Poder Judiciário, relativas ao retorno dos anistiados, políticas públicas de governo, que são cada vez mais com base nessas novas premissas. transversais, cada vez mais dizem respeito a mais de Informo que entre as atribuições institucionais e um órgão. As defesas feitas no âmbito do TCU eram constitucionais da Advocacia-Geral da União estão a pontuais e isoladas. mudança de paradigma, o enfrentamento dessa cultu- Então, a nossa perspectiva é de atuação concer- ra da litigiosidade, dessa cultura do medo, a necessi- tada no âmbito do TCU. Estamos explorando também dade de que a Advocacia Pública adote uma postura o aumento da interlocução, o aumento do diálogo no proativa e busque, seja por intermédio da conciliação Tribunal de Contas da União. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33833 As matérias referentes aos servidores públicos A discussão sobre as verbas alimentares recebi- são de competência legal, como os senhores sabem. das de boa-fé é um dos pontos. Ouvi a justificativa da As competências dos órgãos que integram a Adminis- Deputada Fátima Bezerra. Um dos pontos levantados tração Pública Federal, como toda administração pú- pelo Sindicato dos Professores das Instituições Fede- blica, são matérias legais, fixadas em lei. No caso da rais de Ensino menciona, inclusive, a Súmula nº 34 da União, a Lei nº 10.683, de 2003, fixa as competências AGU, que diz que, no caso de percepção de boa-fé, de cada Ministério, de cada órgão, de cada entidade por parte dos servidores, de verbas alimentares, essas da Administração Pública Federal. verbas não devem ser restituídas. A competência para tratar da questão dos recur- As súmulas na AGU são direcionadas à atuação sos humanos dos servidores públicos federais esta- contenciosa e impedem que os órgãos contenciosos tutários, no âmbito da Administração Pública Federal, da Advocacia-Geral da União interponham recursos é da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério ou ajuízem ações. Como se trata de matéria sumula- do Planejamento, Orçamento e Gestão, que é o órgão da, todas as unidades jurídicas contenciosas têm de central do Sistema de Pessoal Civil – SIPEC. É a Secre- obedecer esse comando. taria de Recursos Humanos, então, que normatiza as Se os senhores entrarem na página da Advocacia- questões que envolvem servidores, elimina as dúvidas Geral da União na Internet, verão que há 49 enuncia- e as controvérsias. Quando há alguma controvérsia en- dos de súmulas. Cerca da metade deles diz respeito a volvendo Ministério da Educação, Consultoria Jurídica questões referentes a servidores públicos. Ao abrirem da Educação e Secretaria de Recursos Humanos, essa a página da AGU, os senhores poderão ver as emen- matéria é submetida à Consultoria-Geral da União, à tas de cada uma dessas orientações. Advocacia-Geral da União, para que a controvérsia Chamo a atenção para o seguinte fato: metade seja dirimida. das orientações normativas da AGU foi editada a partir Há um parecer da AGU, de 2007, que fixa bem de 2008. A AGU foi criada em 1993, e a primeira sú- as balizas. Isso gerou um certo conflito positivo de mula é de 1997. Cerca de 50% das súmulas da AGU competências. A SRH afirmava que a competência foram editadas nos 2 últimos anos, o que confirma era dela e que a AGU não poderia fixar entendimento essa linha que eu trago para os senhores de mudança sobre matéria referente a servidores da Administração de postura, de solução administrativa dos conflitos, de Pública Federal. E há um parecer da AGU dizendo que, solução mediada dos conflitos. quando há controvérsia envolvendo outros órgãos e Vejo a demanda dos senhores no sentido de as posições da SRH, cabe à Administração Pública ampliar as mesas de negociação do Ministério do Federal fixá-la. Quanto às orientações de solução administrati- Planejamento. No que diz respeito à negociação, a va das questões, eu me lembro de um caso levado à AGU defendeu junto ao Governo Federal, no início de Advocacia-Geral da União pela combativa Deputada 2007, o encaminhamento para o Congresso Nacional Fátima Bezerra, sobre remuneração ou gratificação de da Convenção nº 151, da OIT, que trata da negociação servidores do INSS do Rio Grande do Norte. Seguimos coletiva no âmbito do setor público. essa linha de tentativa de solução administrativa; e nas Os senhores podem ver que o Governo encami- questões judicializadas, o cumprimento da decisão ju- nhou ao Congresso Nacional a Convenção nº 151 para dicial, obviamente, até que a situação fosse revertida tramitação em meados de 2007 ou no final desse ano. ou consolidada. Nesse caso, nós nos manifestamos A matéria foi encaminhada, e a AGU sustentou junto pelo cumprimento de uma decisão judicial que asse- ao Ministério do Planejamento, junto à Casa Civil que gurava o pagamento dos servidores do INSS até que aquela convenção era absolutamente factível, obe- houvesse uma decisão judicial transitada em julgado. decidas as balizas constitucionais quanto à iniciativa Não me lembro dos detalhes, mas sei que houve uma privativa do Presidente da República de encaminhar solução com o posicionamento de um Ministro do Su- projetos que dizem respeito a regime jurídico e remu- premo Tribunal Federal, que mandava suspender o neração de servidores e as balizas postas no art. 169 pagamento feito. da Constituição Federal, que dizem respeito às limita- Lembro também alguns outros casos tratados ções, à previsão orçamentária etc. pela Advocacia-Geral da União, como a questão da A Deputada Fátima Bezerra avisa que me resta licença-maternidade de 6 meses. Essa matéria foi fruto 1 minuto. de entendimento no âmbito da AGU para as servido- Há vários exemplos de manifestação adminis- ras públicas, para as militares e para as ocupantes de trativa da AGU na solução de conflitos envolvendo cargos comissionados. servidores. 33834 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Registro também o combate à terceirização. Foi bate. Aguardo as provocações e manifestações dos um termo de ajustamento de conduta firmado pela senhores. AGU e pelo Ministério do Planejamento junto à Justiça Enfatizo essa mudança de perspectiva e de para- do Trabalho no Distrito Federal e ao Ministério Público digma de atuação, que é real nos últimos 3 anos, bem do Trabalho, que permitirá a eliminação dos terceiri- como essa disposição de se tentar construir uma nova zados até dezembro de 2010. Haverá a substituição postura, “desjudicializando” essas questões e trazendo dos terceirizados por contratados, por concursados. para o âmbito do Poder Executivo a tentativa de solu- Vários movimentos foram feitos nesse sentido. Mui- ção e equacionamento dos problemas. tos terceirizados já foram afastados da Administração Muito obrigado. Pública Federal. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- O movimento de terceirização foi muito intenso ra) – Obrigada, Dr. Ronaldo. (Pausa.) no período de 1994 a 2002. Com esse termo de ajus- Esse barulho que os senhores estão ouvindo é tamento de conduta, houve uma sinalização para o fim dos índios, que estão na Casa lutando também pelos da terceirização em 2010. seus direitos. Vários pedidos chegaram à Advocacia-Geral da Passo a palavra ao Dr. Siqueira Neto. S.Sa. dis- União para prorrogação de terceirizações. Todos eles põe de até 20 minutos. foram refutados com base nesse termo de ajustamento O SR. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO – de conduta, fundado também numa concepção de Es- Prezada Deputada Fátima Bezerra, prezado Dr. Ronaldo tado que preza a realização do concurso público. Jorge Araújo Vieira Júnior – é um prazer revê-lo depois Também há a defesa da legalidade das centrais. de tanto tempo –, meus senhores e minhas senhoras, A CUT participou da reunião na parte da manhã. Havia pelo contexto deste encontro, desta audiência, é impor- a previsão da presença de uma central hoje à tarde tante enfatizar alguns aspectos sobre o controle dos atos administrativos e a segurança jurídica. no debate. A Advocacia-Geral da União defende junto Estamos falando aqui para um público que não é ao Supremo Tribunal Federal a legalidade das centrais necessariamente versado em Direito. A primeira coisa sindicais e a incorporação das centrais ao sistema que devemos ter em mente, quando pensamos na pers- sindical brasileiro. pectiva do Estado, é que este age necessariamente e Enfim, há várias premissas e balizas que sina- de maneira inexorável de acordo com a lei. Ao contrário lizam uma mudança de postura da Advocacia-Geral dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a da União. Um dos pontos que os senhores trouxeram lei não proíbe, o Estado só pode fazer o que a lei au- nessa fundamentação e que foi incorporado à justifi- toriza. Pode parecer um comando simplista, mas ele cativa da Deputada diz respeito à discussão no âm- é a base de toda a organização e funcionamento do bito do TCU. Poder Público nas sociedades democráticas e orga- Como eu disse, com o Decreto nº 7.153, foi criada nizadas. Significa dizer que o controle da legalidade, no âmbito do Governo a possibilidade de uma atuação como bem frisou o Dr. Ronaldo, que me antecedeu, concertada, com vistas a defender as políticas de go- ocorre em todas as fases – antes do ato, durante a verno, as ações e projetos de governo no âmbito do execução e posteriormente à prática do ato. Tribunal de Contas da União. Acho que pode ser um Há vários mecanismos de controle judicial e até caminho interessante. extrajudicial, porque a legislação assim autoriza. Quer O caso recente da UnB teve como motivador ini- dizer, a autoridade, quando pratica um ato ilegal ou ir- cial, se não me engano, uma matéria tratada no âmbito regular, pode voltar atrás – aliás, a lei autoriza e exige da Procuradoria-Geral Federal, da Advocacia-Geral da que ela faça isso. Ela pode reconhecer o vício formal União, e não no âmbito da Consultoria-Geral da União. do ato praticado, reconsiderar e, consequentemente, Uma decisão do Tribunal de Contas da União permite evitando qualquer tipo de repercussão na esfera ju- que seja feita, por meio desse decreto, uma aborda- rídica e política. Tudo isso é contornado. É, digamos gem multidisciplinar do problema. assim, o revestimento do funcionamento do Estado Então, a perspectiva do Ministério do Planeja- contemporâneo. mento, do Ministério da Educação, da Casa Civil e do A Constituição brasileira teve um tirocínio, foi Ministério da Fazenda é de uma atuação em conjunto bem oportuna, quando transportou para o campo da para a defesa das posições no âmbito do Tribunal de administração pública vários fundamentos de atos do Contas da União. próprio Judiciário. Assim como uma decisão judicial Concluo esta apresentação inicial – de fato, não tem de ser fundamentada, o ato administrativo também é uma apresentação, mas uma preparação para o de- deve sê-lo. Então, há todo esse ambiente. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33835 Há uma decisão interessante do Superior Tribu- O fato é que essa relação já era complicada, do nal de Justiça, se não me engano da lavra do Ministro ponto de vista da sua estrutura, da natureza jurídica, do Gilson Dipp, dizendo que, em toda instância em que vínculo dos servidores públicos, que se agravou com a há uma possibilidade de condenação, há que se as- mitigação do regime celetista no Golpe de 1964. Quan- segurar, de acordo com a interpretação sistêmica da to à harmonização com a Constituição democrática e Constituição, o princípio da ampla defesa e do devido com todos os princípios que dela decorrem, naquilo processo legal, ainda que isso ocorra em esfera ad- que se refere à gestão de pessoal, ficou evidente que ministrativa ou mesmo em esfera privada. há um descompasso entre regimes e que precisamos Pois bem. Tudo isso nos leva a um problema, no trabalhar cada vez mais e melhor para a harmonização contexto do encontro de hoje, que é, digamos assim, e, mais do que isso, para a regularização dos regimes uma crise de segurança jurídica proporcionada pelos e dos sistemas jurídicos que comportam os mais dis- destinatários da Administração Pública, no caso, nas tintos âmbitos de servidores públicos. suas relações de trabalho, dos servidores. Isso é provo- Se a pessoa olhar do ponto de vista meramente cado fundamentalmente em razão de comportamentos formal, dirá que podemos cair de novo naquela vala da Administração Pública, que, ao sentir por parte dos de criar as carreiras típicas de Estado e carreiras que servidores públicos... Há vários exemplos. Pudemos não são típicas de Estado. E aí quem está dentro de debater esse assunto hoje pela manhã. E também há um regime é o estatutário e quem está no outro é o vários momentos em que a atuação da Administração celetista. Pública não se dá de acordo com aquilo que imagina- Isso não é tão fácil no caso brasileiro, porque mos ser necessário para garantir a segurança jurídica, misturaram todos os regimes. Não há critérios. Temos em relação à perfeita harmonia dos atos administrati- uma parte estatutária que, de acordo com a concep- vos, à ordem jurídica constitucional. ção originária de carreira não típica de Estado, já é É essa a ideia. O Dr. Ronaldo falou muito bem estatutária; portanto, não tem compatibilidade de re- sobre o assunto. Quem examina e acompanha a Ad- gime. Há um imbróglio que tem de ser pensado nessa ministração Pública brasileira, especialmente a AGU, perspectiva. sabe que ele é sensível às mudanças processadas A ambientação que causa insegurança, no caso nos últimos tempos, em relação à estrutura, ao fun- do objeto da audiência pública, é a maneira pela qual cionamento, ao comportamento e à atuação da pró- se desconstituem determinadas situações constituídas pria Advocacia-Geral da União. O fato é que existem de acordo com a regra do jogo. Essa é a discussão. Há determinados atos que não têm explicação. um processo que constitui uma determinada realidade, O Dr. Ronaldo já enfatizou que a maior parte des- e essa realidade depois é desconstituída por força de sas incógnitas diz respeito a essa relação cada vez uma interpretação do TCU ou por uma – entre aspas mais difícil ou cada vez mais diferenciada, que exige da – “agressão” judicial por parte dos órgãos de defesa própria Administração Pública, no caso do Poder Exe- do Estado, que, no caso, está personificado e concen- cutivo, um relacionamento diferenciado com o TCU. trado na AGU. É essa a discussão. É sempre importante lembrarmos que a visão Assim como fiz na parte da manhã, recomendo a de administração pública não é estática. Ela comporta divisão dos assuntos. São 2 assuntos diferentes. Uma inúmeras modificações. Também não é demais lembrar coisa é o ataque perpetrado pela atuação do TCU, que toda confusão na área do serviço público ou do identificada na parte da manhã e por todos aqueles servidor público começou a ocorrer a partir do Golpe que examinam a questão do ponto de vista jurídico de 1964. Foi quando se fragmentou a forma de organi- formal, com uma caracterização indelével de incons- zação da carreira do servidor público e se admitiu, de titucionalidade. Então, cada caso tem de ser analisado maneira desordenada – no primeiro momento parecia pontualmente. Devemos ver como isso se situa. Outra que era fácil – a mitigação do regime celetista com o re- coisa é a gestão do – entre aspas— “passivo” proces- gime estatutário, sem nenhum critério aparente. Depois sual feita pela AGU. Ela o faz em defesa do Estado de isso se agravou com a Constituição de 1988, quando maneira geral. se falou em Regime Jurídico Único. Muita gente não A AGU nada mais é do que o maior escritório de sabia que regime seria aplicado. advocacia do Brasil. O maior número de problemas Isso tudo tem uma história, tem um sentido, tem jurídicos está sob a coordenação dela. Ainda bem um significado. Não adianta tentarmos suplantar, su- que eles administram isso. Se não há planejamento perar ou ignorar essa história e propor soluções que de gestão dos conflitos e dos processos, não existe o desconsiderem esse fator. menor controle sobre a máquina pública. 33836 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 A AGU tem – ainda que para nós não seja visí- não têm efetividade. A efetividade do direito passa por vel, é evidente pela ação – um planejamento e uma uma outra perspectiva. gestão do passivo judicial, que ela vai administrando Concordo com o Dr. Ronaldo, quando ele diz de acordo com os interesses do órgão, com seu plane- que é uma questão de mentalidade. Muito provavel- jamento, com sua estrutura e tudo o mais. Outra coisa mente tudo isso passa por uma nova recomposição são os interesses dos servidores, que reclamam cada de ideias, de programas, de diretrizes e de diretivas vez mais da garantia de que aquilo que for julgado será do próprio órgão responsável pela defesa do Estado cumprido. Mais do que isso, da garantia do devido pro- – no caso, a AGU. cesso legal, quanto às retomadas de discussões de O fato é que temos um descompasso. E o des- assuntos aparentemente encerrados. compasso, cada vez mais, faz com que se acredite Hoje pela manhã foi dito... Pessoas que imagi- menos na efetividade do controle da legalidade dos navam ter direito à aposentadoria na verdade têm o atos administrativos, em função da sua pouca corres- direito precário. De repente, por uma interpretação do pondência com o mundo real dos servidores. Como foi TCU, perdem esse direito, em razão daquilo que foi dito hoje pela manhã, quando é para retirar da órbita interpretado. E não necessariamente, às vezes, têm jurídica do patrimônio do servidor, é rapidinho; quando todo o espaço de defesa. A defesa passa a ser um é para inserir, a coisa demora, é postergada, é cada novo processo. vez mais alongada. É importante conversarmos um pouco sobre esse É inegável também, do ponto de vista da gestão, assunto. O Dr. Ronaldo disse que há todo um movi- Dr. Ronaldo – todos aqueles que estudam Administra- mento no sentido de valorizar as composições extra- ção Pública sabem disso –, que o controle de despesas, judiciais, as conciliações, os mecanismos alternativos o acerto das contas do Orçamento são fundamentais. de composição dentro do marco que o ordenamento São também um instrumental republicano. Não seja- jurídico confere à própria Administração Pública. Há, mos hipócritas. Talvez a administração por meio do Or- inclusive, uma disposição para se adaptarem as regras çamento seja um dos mais altos princípios da ordem da própria negociação coletiva, observadas as pecu- republicana. Isso é sério. liaridades da Administração Pública, de acordo com o Do ponto de vista da efetivação dos direitos dos estabelecido pela Convenção nº 151 e por toda ordem servidores públicos, sobretudo dos direitos já con- constituída da OIT. sagrados e já passados pelo crivo do Judiciário, há Há um movimento cada vez maior de descreden- um lapso que faz com que a democracia brasileira ciamento, não no sentido pejorativo, mas de colocar realmente entre num buraco negro, não se entenda no devido lugar a litigiosidade judicial como única al- e fundamentalmente não se estabeleça um vínculo ternativa de composição de conflitos. tão direto quanto à evolução que se deu no campo da Pois bem. O discurso não combina com o com- política. E uma das coisas da política é a evolução do portamento e com a realidade. A realidade, o mundo campo econômico, e até mesmo social. Mas a mate- real, a vida como ela é são outra coisa. Há uma su- rialização, a operacionalização do jogo democrático cessão de processos que não são liquidados, que não tem essa carência, principalmente em função da de- têm efetividade e uma sucessão de comportamentos, bilidade da defesa do Estado, por mais paradoxal que digamos assim – vamos trabalhar com essa perspec- possa parecer. tiva, com essa nomenclatura –, uma sucessão de atos O que estamos falando aqui na perspectiva da do TCU, especificamente, trabalhando na perspectiva União, que realmente tem uma das estruturas de ser- de desconstituir direitos já anteriormente consagrados. viço organizado mais bem preparadas do País, não se Isso para não citar aquelas outras atividades. Temos reflete nos entes estaduais e municipais. Nós temos vários casos. Esta não é uma audiência de reclamação uma dificuldade imensa de processar a defesa do Po- pública, mas uma audiência pública. Mas há vários ca- der Público ou de organizar a defesa do Poder Público. sos em que se observa o comportamento institucional Mais até do que processar a defesa, é um processo da AGU, que não é de agora, tentando desconstituir de organização. Não sei se estou sendo claro, mas é título já constituído em lutas que, muitas vezes, mais uma coisa que me incomoda muito. parecem uma disputa sem muito sentido, mais de Pirro Acho que, para o servidor público resolver o pro- do que de fundamento. blema do seu direito, ele tem de pensar também na O fato é que temos uma montanha de recursos perspectiva da organização da defesa do Estado. Pode e de processos envolvendo servidores públicos. Eles parecer maluco, mas é verdade. Quanto mais estrutu- passam pelo crivo judicial. Portanto, passam pelo se- rado estiver o Estado para se defender, para que nós gundo crivo da legalidade, que é o controle judicial, e enxerguemos na ação do Estado procedimento, coe- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33837 rência e lógica, mais fácil será defender os interesses pectiva dos direitos fundamentais da pessoa humana, a dos servidores públicos. consagração dos direitos individualmente considerados Até então, temos uma lógica de controle judicial é fundamental para sustentar a sociedade democrática. mais ou menos da seguinte forma... É mais ou menos Então, em que pese a defesa do interesse público, em como lógica do grande poder econômico. O que o que pese toda a defesa da organização, e da força, grande poder econômico faz? Às vezes ele pulveriza e da própria estrutura do Estado, que é fundamental, os conflitos, deixa a coisa andar. A coisa tem um de- como princípio basilar para a própria organização da terminado plano de defesa no nível local; depois vai se sociedade, em que pese tudo isso, nós temos sempre tornando mais complexa no nível estadual; e quando de ter presente que toda vez que uma liberdade, que chega em Brasília, quando chega no nível superior, um direito fundamental, do ponto de vista individual, aí, sim, há uma descarga de defesa concentrada no é sacrificado, ainda que seja em nome do interesse sentido de eliminar aquilo que por acaso escapou do coletivo, nós temos de ter a consciência de que o Es- âmbito pulverizado. tado Democrático de Direito está sendo lesado, e é Na órbita do Poder Público, é a mesma coisa. Às o que está acontecendo hoje com o servidor público vezes, a coisa vai andando, vai andando, vai andando... de maneira geral, e é essa equação que nós temos Você tem de constituir uma coisa julgada no Estado de resolver. do Piauí. A coisa já está no nível do precatório, e de Não se trata aqui de punir, ou de criar uma pers- repente escapa uma cautelar, que sai não sei de onde, pectiva de perseguição em relação aos órgãos de porque teve uma orientação geral, teve um filtro. E aí é defesa do Estado, ou de controle da Administração, fácil fazer. Eu não fui consultor-geral da União, mas já mas o fato é que nós temos de entender que a Ad- fui chefe de departamento jurídico e sei como se faz ministração Pública também mudou seu perfil, como filtro. Você faz filtro das grandes reclamações, separa a Constituição mudou de perfil. Até a Constituição de por assunto e, em função dos assuntos, faz a gestão. 1988, aliás até o constitucionalismo econômico-social Vou atacar esse assunto aqui, que vai repercutir de tal de Weimar, a concepção de constituição era a de um maneira no TST, ou no STJ, ou no STF. Tenho o cami- texto fino, enxuto, que prescrevia a organização do nho para fazer a defesa e, consequentemente, entrar Estado, os direitos e garantias fundamentais e a forma naquilo que eu disse para os senhores na parte da de atuação do Estado, única e exclusivamente. À me- manhã, que o Maurício reproduziu depois, na sua fala, dida que a sociedade evolui, muda, avança o espaço no golpe semântico, ou no golpe supostamente aca- da constituição, que antigamente era um texto, apenas dêmico, o golpe no campo das armadilhas travestidas e tão somente uma carta formal, e passa a incorporar de saberes jurídicos específicos e especiais. princípios de direito econômico e princípios de direito Pois bem, eu acho que o desafio é bem este: social, e isso faz com que se dê o aparecimento do como é que se exerce numa democracia o controle da direito constitucional econômico e social. legalidade dos atos jurídicos sem causar insegurança Isso repercute de maneira brutal na Administração aos particulares e à população de maneira geral? E Pública. Se formos analisar o debate que se travou na esse é um desafio que nós estamos vendo que em re- Alemanha quando da consagração do texto de Weimar, lação aos servidores públicos ainda é inconcluso. Mui- que foi o marco da grande transformação, veremos que tas transformações têm havido, é importante que haja a grande perspectiva que se teve naquela ocasião foi essa perspectiva, mas eu acho que o mais importante a de que não é suficiente constituir-se um Estado que de tudo mesmo é trabalharmos, é termos a perspectiva declara uma série de direitos econômicos, sociais e de como a Administração Pública brasileira pode atuar políticos, se não há uma estrutura nesse Estado pre- na defesa dos interesses públicos, sim. Aquilo que o parada para fazer o quê? Para fazer a política pública Dr. Ronaldo disse é verdadeiro; quer dizer, o interesse que sustenta isso. Foi isso que o Dr. Ronaldo disse, público não é o Estado contra a sociedade. É verdade, e é perfeitamente correto. Hoje as políticas públicas é a defesa da sociedade para a sociedade, isso é per- são inter-relacionadas. Há um inter‑relacionamento, feitamente correto; agora, pode-se atuar na defesa do há uma tranversalidade de políticas que envolve novos interesse público sem que com isso se sacrifique aquilo critérios de administração, de controle de legalidade que é o mais precioso da ordem democrática. e de acompanhamento da Administração Pública por A gente tem de fazer uma composição, aliás, parte dos Tribunais de Conta. uma conjugação, no sentido de que, muito embora os Agora, isso em absoluto repercute sobre o exer- direitos individuais sejam, na perspectiva da socieda- cício, e, mais do que isso, sobre a aplicação dos di- de, digamos assim, hierarquicamente, supostamente reitos na esfera trabalhista, ou na esfera de trabalho, inferiores aos direitos coletivos, o fato é que, na pers- ou na esfera de vencimento das relações de trabalho 33838 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 dos servidores públicos, razão pela qual acho que o a sinceridade. Eu acho que a AGU é uma instituição desafio é exatamente o de modernizar a Administração extremamente importante e necessária. Mas, na qua- Pública naquilo que se refere aos controles de admi- lidade de professor da universidade, na qualidade de nistração – que são bons; nós não temos um problema dirigente sindical, eu tenho uma certa visão da AGU, e de controle, nós temos problema na operacionalização vou expô-la aqui, porque eu acho que o objetivo deste dos controles, e na rapidez. Nós temos que ter uma momento é fazer este debate, é fazer esta discussão, Administração Pública mais ágil e ao mesmo tempo e diante de quem realmente representa a AGU. mais eficaz, que consequentemente dê garantias e, Primeiramente, eu considero, em linhas gerais, mais do que isso, dê efetividade aos direitos de todos que a AGU tem uma importância enorme. Foi uma or- os cidadãos, de todas as pessoas da sociedade. ganização criada pouco a pouco e está prestando um Mas o que é fundamental, naquilo que se refere serviço enorme ao Estado. Agora, acho que ela tem aos servidores públicos, no caso aqui os federais, o que uma postura que é inadequada perante as universida- é fundamental é que se entenda a questão do controle des federais. Ela não é preparada para a defesa das da Administração com o princípio da coisa julgada e universidades federais. São instituições que têm espe- com o direito administrativo, e a harmonização desses cificidades que não podem ser defendidas da mesma valores constitucionalmente consagrados como instru- maneira como a AGU defende qualquer outra institui- mento basilar para a consagração da democracia e do ção. Eu acho que começa aí o conflito de visão. Estado Democrático Social de Direito. Acho inclusive que a existência da AGU, na for- Muito obrigado. ma atual, nas universidades, é na verdade a não exis- A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezerra) tência, porque as universidades perderam as suas – Queremos agradecer tanto ao Dr. Ronaldo como ao procuradorias, e eu entendo que isso é um afronta Dr. Siqueira as brilhantes exposições que fizeram. muito grave ao art. 207 da Constituição, que concede Vamos passar imediatamente ao debate. As re- a autonomia universitária, exatamente. Não defende- gras são as mesmas que nós utilizamos na primeira mos, nunca defendemos, em nenhum momento, a não parte, pela manhã: 2 minutos para as perguntas e 3 existência da defesa da instituição nas nossas causas, minutos para as respostas. nem jamais defendemos ou consideramos que é uma Nós já temos inscrito aqui o Prof. Ricardo Pinhei- imoralidade se houver uma frouxidão, ou algo assim; ro, do PROIFES lá do meu Estado, da Universidade agora, eu acho que a cada um a sua tarefa. Eu acho Federal do Rio Grande do Norte, o Sr. Carlos Mussi, de que as procuradorias das universidades é que deveriam Santa Catarina, Cláudio, do PROIFES do Rio Grande ter essa competência, para fazer a defesa de forma do Sul – estão aqui as pessoas que estou chamando? –, Manoel Coracy, do Acre, Mauro, do Rio Grande do adequada às características desse tipo de instituição, Sul, Elisabeth Bittencourt, da Bahia, Gil, presidente e dentro de todos os limites da ética, do compromis- do PROIFES, Fernando Amorim, do Rio de Janeiro, e so para com o exercício da profissão, e com respeito o nome do representante de Brasília, da UnB; a letra para com o litigante, porque o litigante merece ser aqui está igualzinha letra de médico, eu não estou... respeitado também. (Risos.) Como? Ebenezer. Está o.k. É aquela caligra- Bom, a primeira observação que eu gostaria de fia que os médicos usam às vezes e a gente (risos) fazer aqui é: fala muito a AGU... Para mim, a AGU faz chama o farmacêutico. muito marketing para garantir a sua própria existência; Então, vamos passar a palavra imediatamente então, ela fala muito, como vemos muito nos jornais, ao Prof. Ricardo. sobre o quanto está economizando em dinheiro para O SR. RICARDO PINHEIRO – Sou Ricardo Pi- a Nação etc., etc. Fala-se muito das Câmaras de Con- nheiro, professor da Universidade Federal do Rio Gran- ciliação da AGU etc. Ora, as Câmaras de Conciliação de do Norte e Diretor de Assuntos Jurídicos do PROI- devem ter tido realmente uma importância muito gran- FES. Eu volto aqui a agradecer à Deputada Fátima de, mas, como o senhor mesmo disse, a abrangên- Bezerra a acolhida que nos deu com a proposta de cia delas ainda não chega aos problemas que estão realizar esta audiência pública, e mais uma vez quero afetando-nos, e o que nós estamos discutindo aqui é agradecer a Siqueira, e agora ao Dr. Ronaldo Vieira, a segurança do Direito, não é? da AGU, a participação. As súmulas da AGU são outra coisa muito co- Dr. Ronaldo, as minhas palavras poderão parecer mentada na mídia, muito tratada na mídia. Há muita até alguma coisa contra a AGU, e eu quero dizer-lhe que propaganda sobre isso. A AGU fiscaliza se os seus o mesmo respeito que o senhor disse que tem pelos advogados cumprem as suas próprias súmulas? Nós professores eu realmente tenho pela AGU, com toda temos exemplos aqui, podem ser dados aqui dentro Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33839 deste plenário, de que não fiscaliza, ou então as sú- em 2010. Acho que ainda não conseguiram terminar mulas não são para ser cumpridas. de ler o dossiê, não é? Execução – é a história que já foi contada hoje Bom, eu queria, por último, fazer uma pergun- aqui: nós passamos 5, 10 anos, para chegar ao trân- ta. Não pensem que é maldade, não. Eu estou sendo sito em julgado de uma ação; depois ainda há a ação aqui extremamente franco e sincero, querendo colocar, rescisória, não sei o quê, e tal; um dia chega a fase digamos assim, as cartas na mesa, do jeito como eu de execução. A fase de execução é quando nós pas- acho que elas têm de ser colocadas. Há uma última samos 4, 5, 10 anos para descobrir que não temos pergunta, que eu acho que é importante ser feita, até nada a receber. Às vezes até descobrimos que temos porque eu acho que não é verdade, e se for verdade eu a pagar. Ganhamos tudo, mas estamos devendo. Eu acho que é bom dar uma oportunidade de esclarecer, considero que é desrespeitosa a forma como alguns mas isso é algo muito comentado entre nós servidores advogados da União atuam a esse respeito. É uma públicos: os advogados da União recebem verbas de forma extremamente desrespeitosa. Eu acho que é sucumbência, honorários de sucumbência? antirrepublicana, porque é antiexemplar. A AGU, des- O.k., é isso. Obrigado. (Palmas.) culpem-me a palavra, mas a AGU mente nos seus A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- procedimentos, a AGU deforma cálculos, e isso nós ra) – Vamos passar a palavra agora ao Prof. Carlos, temos como provar. de Santa Catarina. Bom, nesse sentido, então, eu digo que o custo, (Intervenção fora do microfone. Inaudível.) a economia que a AGU diz trazer ao Erário termina A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- virando prejuízo, porque com a demora, com o tempo ra) – Vamos fazer um bloco de três, então eu passo a que esses processos levam, um dia muitos deles ter- ele, está certo? Mas, de qualquer maneira, eu peço minam dando ganho de causa aos servidores, e aí o que, a exemplo de Ricardo, as pessoas digam seu crescimento da dívida em mora é enorme. Eu sei de nome e o da instituição, porque a audiência está sendo processo de 1997 cujo valor era de R$ 8 milhões e gravada. Está sendo transmitida ao vivo pela Internet, hoje isso já virou mais de R$ 25 milhões. Então, será está sendo gravada e depois vai ser veiculada, Gil, que isso foi lucro para o Erário? pela TV Câmara. Finalmente, digo o seguinte: a ideia foi realizar O SR. CARLOS WOLOWSKI MUSSI – Meu nome este evento aqui justamente porque nós não quere- é Carlos Mussi. Eu sou da Universidade Federal de mos brigar. Nós queremos um espaço para dialogar e Santa Catarina e sou Diretor Financeiro da APUFSC tentar resolver os problemas da melhor maneira para Sindical, o mais recente sindicato independente, com as instituições inclusive, não apenas para nós. Esse carta recém-autorizada pelo Ministério do Trabalho e é o nosso objetivo. Mas nós não sentimos facilidade Emprego do Governo. de diálogo com a AGU, nem com o TCU. Eu ouvi hoje Eu vou basear-me numa observação feita pelo mesmo um dos representantes do TCU que aqui es- Dr. Siqueira, a de que na verdade o atual Estado não tava e veio conversar comigo depois, e na conversa detém um diferencial de carreiras, não distingue en- eu perguntei a ele como é que fazemos para a gente tre carreiras de Estado e carreiras que não sejam de estabelecer um canal de diálogo com o TCU, e ele res- Estado, e eu quero crer que não se pode, na prática, pondeu com outra coisa completamente diferente. Eu dizer que isso não existe. Na verdade, esse é um Es- disse a ele: “Olhe, o senhor não respondeu a minha tado arrecadador, é um Estado punitivo, é um Estado pergunta”. “Qual foi a pergunta?” Eu repeti a pergunta; litigante, e tem estabelecido o que sejam carreiras de mais uma vez ele respondeu com outra questão, e não Estado, sem dúvida nenhuma. Nós do magistério e respondeu a pergunta. servidores da educação somos carreiras fora da con- Qual é o mal que há em estabelecermos um di- ceituação de carreira de Estado, ou seja, de privilégios, álogo? Há algum perigo? Nós procuramos a AGU da e isso pode-se constatar na medida dos tratamentos minha base, lá em 2006, ou 2007, eu não tenho aqui a diferenciados. data precisa, levamos um enorme dossiê sobre proble- Por exemplo, estamos aqui reivindicando, dentre mas de segurança jurídica – porque estávamos sendo várias alternativas, a discussão de um plano de carrei- afetados, em relação à AGU –, numa busca de diálogo. ra docente para as universidades federais brasileiras A Deputada Fátima Bezerra ajudou-nos, fazendo essa quando todas as carreiras de Estado arrecadadoras intermediação. Nós estivemos com o Ministro Toffoli, e punitivas, todas elas já têm plano de carreira, com que olhou para aquele dossiê enorme, fez vários elo- salários absolutamente privilegiados e com ganhos gios a ele e disse que ia responder-nos. Nós estamos de todos os índices de planos econômicos vigentes e 33840 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 passados dos últimos 20 anos. Nós professores, não, número de professores do que o Rio Grande do Nor- embora o nível do discurso seja o de que a grande te. (Risos.) prioridade da sociedade brasileira são a saúde e a É brincadeira, professor, por favor. Nós ficamos educação. muito felizes. Que bom! Professor, além disso, o que me surpreende é a O SR. CLÁUDIO SCHERER – Mas eu não deixo atuação jurídico‑administrativa tanto do TCU quanto da de reconhecer a importância da presença aqui dos com- AGU. O poder jurídico decisório desses dois órgãos panheiros do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, – hoje de manhã e agora, no princípio da tarde, está e de todos os demais companheiros aqui presentes. ficando mais do que demonstrado –, por atos adminis- A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- trativos, sem recurso nenhum a instrumentos jurídicos ra) – (Risos.) Com certeza. Há semelhança não só no previstos, corta, deprime, ofende, sucateia, enfim, trata nome, mas no conteúdo, na combatividade, na dispo- o nosso plano de carreira e os nossos direitos adqui- sição para a luta. ridos com muita luta de uma forma secundária, e digo O SR. CLÁUDIO SCHERER – Certamente. mais, com duvidoso respeitoso inclusive a sentenças Bom, como eu disse, eu vou fazer duas pergun- judiciais transitadas em julgado. tas, e ambas são dirigidas ao Dr. Ronaldo. A primeira E sou muito explícito quando digo isso, porque é a seguinte: eu queria saber se a Advocacia-Geral da o magistério de Santa Catarina, depois de perceber União tem alguma restrição, alguma motivação contra durante 18 anos uma URP paga administrativamente, o art. 207 da Constituição por ele estabelecer que as com boa vontade, sem nenhum questionamento de universidades têm autonomia administrativa. Pode ser lisura processual, absolutamente, de 2 anos para cá que a Advocacia diga: não, isso aí é um absurdo. Não teve esse direito rigorosamente cortado por uma re- sei. Mas acho que o Dr. Ronaldo vai concordar que a comendação e uma deliberação da AGU. Advocacia-Geral da União não tem nada contra esse dispositivo constitucional. E não tendo nada contra, aí Então, o que eu quero deixar aqui expresso é que vem a minha segunda pergunta: como é que se pode por intermédio da Câmara dos Deputados efetivamente explicar que, uma vez reconhecida a autonomia admi- se proponha uma limitação de atuação tanto do Tribu- nistrativa das universidades, a universidade não tenha nal de Contas da União quanto da Advocacia-Geral procuradoria jurídica própria? A universidade segue a da União, dentro de recursos rigorosamente previstos orientação, em todos os seus passos no que tange às juridicamente, sob pena de as nossas garantias, aqui ações jurídicas, da Advocacia-Geral da União! ditas constitucionais e de segurança jurídica, não vale- E eu não aceito, já antecipo, não aceito como rem nada. E se essa legislação impeditiva não se fizer resposta o argumento de que a Advocacia-Geral da efetiva e rigorosamente proposta por uma audiência União, como – acabo de aprender do Dr. Ronaldo – é pública desta natureza, nós teremos perdido o nosso feito nos Ministérios, é quem dá a orientação técnica, tempo aqui dentro. só entra nos aspectos técnicos, para orientar. Eu não Muito obrigado. (Palmas.) aceito isso como resposta porque há vários exemplos A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- de que a orientação da Advocacia-Geral é realmente ra) – Tem a palavra o Prof. Cláudio, e, durante a fala do de mérito, e não técnica. Por exemplo, quando a univer- Prof. Cláudio, quem quiser participar, enfim, fazer uso sidade perde, ou seja, quando a procuradoria jurídica da palavra, faça chegar a inscrição até a Mesa. perde um processo na justiça, então ela pode recorrer O SR. CLÁUDIO SCHERER – Bom, boa tarde a ou não recorrer; de maneira geral, recorre. Mas tem todos. Meu nome é Cláudio Scherer. Eu sou Presidente havido recentemente, eu não sei se há muito tempo, da ADUFRGS Sindical, Sindicato dos Professores do mas recentemente eu fiquei sabendo de alguns casos Ensino Superior Público Federal de Porto Alegre. em que a Advocacia-Geral da União decide que na- Antes das duas perguntas que quero fazer, eu quele caso ela não deve recorrer. Bom, isso depende. quero dizer que hoje de manhã foi dado destaque a Se o caso não é muito importante, a Advocacia-Geral delegações importantes, grandes, da Universidade do diz que é para não recorrer; se é muito importante, Rio Grande do Norte e da Universidade Federal de mesmo que saiba que não tem mérito, manda recor- Pernambuco, mas, como Presidente da ADUFRGS, rer, para protelar. Então, não seria o reitor, não seria eu quero dizer que a maior delegação aqui presente a administração máxima da universidade quem deve é a delegação da ADUFRGS, dos nossos sindicaliza- dizer se esse caso é suficientemente importante e é dos. (Palmas.) preciso recorrer? Por que é que a Advocacia-Geral A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- da União é quem vai decidir se a universidade vai re- ra) – Ricardo, faça já aí a defesa. Eles têm um maior correr ou não? Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33841 Eu termino com essas perguntas. Agora, só quero O que eu digo para o senhor é que hoje há no dizer que me alinho a outros colegas que falaram antes Brasil cerca de 182 autarquias e fundações. São cerca de mim, apelando para que seja, eu vou dizer, discipli- de 40 Ministérios. São centenas, centenas e centenas nada a atuação e definido até onde vai o poder desses de órgãos federais descentralizados, em todos dos Es- dois órgãos que têm sido tão comentados aqui hoje, o tados da Federação. O nosso diálogo cotidiano com o TCU e a Advocacia-Geral da União. Eu acho que eles Ministério Público Federal, com o Tribunal de Contas da têm muita autonomia, muito mais autonomia do que a União, é no sentido – por provocação desses órgãos, universidade, que é dita autônoma na Constituição, e que nos controlam externamente – de buscar uma linha eu acho que seria necessário um disciplinamento da razoável, racional e padronizada de atuação. atuação desses órgãos. Antes da unificação da atuação das procuradorias Muito obrigado. (Palmas.) federais que atuam hoje no âmbito das universidades A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- federais, o que existia era que cada universidade federal ra) – Obrigada. no Brasil tinha sua própria orientação. Não havia uma Olhem, nós temos ainda 9 inscritos. Eu quero sa- orientação centralizada. Sabe o que isso significou? ber do Dr. Ronaldo o seguinte: se, com a concordância Isso, no modelo anterior, pré-Constituição de 1988, sig- dos senhores, nós poderíamos fazer dois blocos, por- nificou o caos para a Administração Pública Federal, que eu estou preocupada com a questão do horário. isso significou um desaguadouro de recursos públicos Nós temos um limite, de natureza regimental, e agora inaceitável. Havia uma apropriação, havia uma captu- vou pedir compreensão para controlar o tempo. Pode ra, como seria natural de existir, pelos órgãos jurídicos ser, Dr. Ronaldo? dos órgãos de direção superior da universidade. Essas O SR. RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA JÚ- procuradorias eram capturadas. NIOR – Vou responder ao bloco agora? A grande crítica que se faz à AGU, por exemplo, A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- no âmbito do CADE, do Conselho Administrativo de ra) – Não, eu vou chamar mais duas pessoas, o se- Desenvolvimento Econômico, é o fato de a Procuradoria nhor responde, e imediatamente eu vou para o bloco. Federal do CADE ser submetida à Procuradoria Ge- Na verdade... ral da República. Eu digo aos senhores: o anterior era O SR. RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA um modelo caótico, um modelo que levava ao fim da JÚNIOR – A minha preocupação é que nós fiquemos governabilidade. É impossível pensar-se numa defesa muito distante das... institucional e jurídica da União, no assessoramento A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezerra) jurídico da União, nos moldes feitos anteriormente. – Então, eu vou passar a palavra para o Dr. Ronaldo. Então, essa crítica que as universidades fazem O SR. RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA JÚ- com relação à necessidade de ter uma procuradoria NIOR – São várias as questões, não é? Eu tenho al- própria, específica, sem ser submetida a uma orienta- gumas ponderações sobre a fala do Dr. Siqueira, mas ção central da Advocacia-Geral da União, é uma crí- depois, ao final, se sobrar tempo, nós poderemos fazer tica, Prof. Ricardo, feita por quase a unanimidade dos um debate sobre essas questões. órgãos federais. Os órgãos de saúde dizem isso, os Prof. Ricardo, o senhor reputa como inadequada órgãos de ciência e tecnologia dizem isso, as Forças a postura da AGU no que diz respeito à atuação na Armadas, a Polícia Federal diz isso cotidianamente da defesa jurídica, à organização das suas procurado- Advocacia-Geral da União. E nós dizemos que é impos- rias no âmbito das universidades. No nosso diálogo sível gerir uma força de trabalho de 8 mil advogados, com as Forças Armadas, por exemplo, elas alegam é impossível gerir sem uma orientação central, sem que não poderiam jamais ter perdido nos Estados as uma formalização. Está certo? Então, esse é o primeiro assessorias jurídicas, porque elas têm um grau de es- ponto, no que diz respeito à especialidade. pecificidade tamanho. Estivemos há cerca de um mês O senhor fala na questão da autonomia universi- em São José dos Campos, onde há um grande par- tária. O Prof. Scherer também fala na questão da auto- que tecnológico do Governo Federal, e lá o dirigente nomia universitária. E eu digo ao senhor, Prof. Scherer, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE e digo ao senhor, Prof. Ricardo, que é evidente que a disse-nos que o setor de ciência e tecnologia, pelas AGU defende ao limite a autonomia universitária cons- suas especificidades, por trabalharem sempre no limite titucional, só que quanto à Constituição, Dra. Fátima, das leis da física, da biologia e da química, deveriam eu quero dizer o seguinte: eu quero pedir o entendi- ter uma unidade jurídica que os atendesse, especifica- mento dos senhores; na verdade eu vim como deba- mente, dentro desses órgãos, e não essa centralização tedor da exposição do ex-Ministro do STJ; na verdade, na Advocacia-Geral da União. o expositor seria um representante do Ministério do 33842 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Planejamento. A Advocacia-Geral veio. A Advocacia- do magistério superior no Brasil como uma carreira que Geral está aqui. Então, eu acho que nós precisamos seja reconhecida, assim como as carreiras jurídicas, inclusive dar uma delimitação. Há uma certa imprecisão as carreiras de controle, as carreiras de fiscalização e conceitual no nosso debate. Temos de “parametrizar” o ciclo de gestão são reconhecidas. Essa é uma dis- o nosso debate. cussão de política de recursos humanos que em mui- Mas, enfim, eu quero dizer – só para concluir to transcende a competência da Advocacia-Geral da esta linha, e eu peço um pouquinho da compreensão União. A gente tem de ter clareza nessa discussão. O da senhora, a paciência dos senhores de me ouvir, primeiro ponto, então, é: sentar com os gestores, com por favor – que a questão da autonomia universitária os que têm poder de decidir, o poder de estruturar e certamente é respeitada pela AGU, como não poderia o poder de remunerar, e ver por que é que as carrei- deixar de ser, só que a Constituição Federal não é uma ras de advogado, de fiscal, de gestor, de analista de norma que se sobreponha a todas as outras normas. orçamentos etc. recebem 2, 3 vezes mais do que as Todas as normas originárias da Constituição, fruto do carreiras do magistério superior no Brasil. Essa é a processo constituinte que foi travado aqui nesta Casa discussão de fundo. Essa é a discussão de fundo, que e no Senado Federal, têm uma estatura similar. A in- passa ao largo, passa muito ao largo das competên- terpretação da Constituição Federal é fundada nos cias constitucionais e legais da Advocacia-Geral da princípios constitucionais que o Prof. Siqueira mencio- União. Esse é o debate franco, honesto e direto que nou, a partir da revolução constitucionalista do início tem de ser feito. do Século XX, com a Constituição de Weimar, na Ale- Então, um grupo de trabalho tem de ser formado, manha. A Constituição deve ser interpretada de forma e há vários grupos de trabalhos possíveis de encami- sistêmica, de forma a potencializar e efetivar todos os nhamento desse problema que a gente está viven- seus dispositivos. Assim, a autonomia universitária não ciando aqui; há vários grupos possíveis, mas o prin- pode sobrepor-se aos interesses e objetivos maiores cipal, o mais importante de tudo é que os sindicatos, do Estado. que todos os professores das instituições de ensino Eu lembro que esta discussão foi travada quando federais do Brasil se reúnam e debatam, no âmbito veio a questão da fixação das cotas, se o Governo Fe- da Casa Civil, no âmbito do Ministério da Educação, deral deveria impor às universidades federais o modelo no âmbito do Ministério do Planejamento, a questão de adoção de cotas, e então ponderou-se que era um da valorização da remuneração dos professores das objetivo fundamental da República Federativa do Bra- universidades federais do Brasil. Certo? Esse é um sil a não discriminação, mas o respeito à autonomia ponto que não tem absolutamente nada a ver com a universitária levou a que cada universidade adotasse competência da AGU. seu próprio modelo. Então, eu digo ao senhor que no caso da defe- Bem, então, seguindo, na questão do marke- sa jurídica, nesse caso da defesa jurídica nós temos ting para a sua existência, aí o senhor joga algumas a informação de como funcionava anteriormente, nós cascas de bananas, na provocação, no debate, e eu temos os dados de como funcionava anteriormente; gosto muito disso, professor. Há cerca de 3 semanas não significa desrespeito à autonomia universitária, debatemos aqui na CCJ com anistiados. Uma plenária mas sim levar em consideração a autonomia univer- lotada de anistiados políticos, um debate de 5 horas. sitária vis-à-vis as normas de finanças públicas, as É um debate que muito me agrada. normas de organização orçamentária, e o Orçamen- A AGU não está fazendo marketing excessivo. A to nada mais é do que uma grande partilha feita aqui Advocacia-Geral da União na verdade está ocupando dentro do Congresso Nacional – aqui dentro do Con- um espaço que não ocupava. Isto é fato, o espaço que a gresso Nacional! –, em atenção às diversas áreas da AGU ocupa a partir de 2007. Há uma relação direta com vida do País. os Ministérios e com o Presidente da República, há uma Quando eu digo aos senhores – eu quero fazer percepção da sociedade do trabalho da AGU. Sabem um parênteses, antes de seguir nas respostas objetivas o que acontecia antes? Para a sociedade, só o Minis- às perguntas – que eu acho que nós temos de fazer tério Público Federal defendia direitos fundamentais. uma divisão das discussões que estamos travando, A Advocacia-Geral da União defendeu, aderiu à tese é porque uma discussão essencial que eu acho que do Ministério Público e defendeu a união homoafetiva. está por trás de tudo isso é a política de recursos hu- A Advocacia-Geral da União defendeu a demarcação manos. A fala do professor da Universidade de Santa contínua de Raposa Serra do Sol. Quer dizer, espaços Catarina toca neste ponto preciso, a do Prof. Ricardo de defesa de direitos coletivos que antes eram ocu- também toca neste ponto: na questão da valorização pados única e exclusivamente pelo Ministério Público Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33843 Federal passam a ser ocupados pela AGU. Então, de núncias, porque elas vão ser apuradas, e a Ouvidoria fato, há uma repercussão na mídia sobre isso. mantém os denunciantes informados no andamento Não há necessidade de marketing para viabilizar dessa questão. Está certo? existência porque a Advocacia-Geral da União é uma Há um outro foco de discussão também, que está instituição com assento constitucional. Está prevista na sendo tratado aqui: é a questão das leis processuais. Constituição Federal. Por emenda constitucional pode- A estrutura processual civil no Brasil é uma matéria se propor a supressão, a revogação, a eliminação da que é objeto de leis aprovadas aqui no Congresso Na- AGU, o que eu acho de uma total temeridade. cional. As matérias de direito processual, as matérias Com relação à fiscalização do cumprimento das de direito público são observadas religiosamente pela súmulas, de novo eu digo para os senhores que isso Advocacia-Geral da União. Uma perda de prazo por um é um dado; os senhores podem entrar na página da advogado dá ensejo também a um processo adminis- AGU: súmulas, orientação e pareceres. O senhor cli- trativo disciplinar. Então, a gente começa a entender ca em súmulas, vai aparecer 45 súmulas com as suas o porquê da cultura do medo de que eu falava aos se- ementas; 50% das súmulas foram posteriores a 2008. nhores; quer dizer, uma perda de prazo, a omissão de Isso é uma demonstração cabal, objetiva, de que a um documento fundamental para a solução daquele AGU caminha para a ação não litigiosa. caso, que não foi juntado por esquecimento, que caiu O que é a súmula? A súmula é: o Advogado-Geral no chão na hora da correria de fechar o protocolo do da União vira para os seus advogados, lá nas procu- Poder Judiciário, isso dá ensejo a um procedimento radoria seccionais, lá no interior do Brasil, e diz a eles administrativo disciplinar. que não ajuízem ação sobre esse tema, porque esse Então, há uma outra discussão que deve ser fei- tema – e aqui também faço uma ponte com a pergun- ta, nessa questão da focalização conceitual no nosso ta que o Prof. Scherer fez –, a decisão de recorrer ou debate aqui: uma coisa é política de recursos huma- não recorrer, de ajuizar ou não ajuizar, não diz respeito nos; por que professores das universidades federais a uma valorização, a um juízo axiológico do valor da- brasileiras ganham menos, professores com doutorado, quela causa, da importância daquela causa. Não se com pós-doutorado, por que esses professores ganham trata disso. Trata-se de saber que no âmbito do Poder menos que fiscais, que advogados, que gestores, que Judiciário já há uma série de decisões, reiteradas deci- analistas de controle e orçamento? sões que fazem com que os recursos e a manifestação Ah, Dra. Fátima, a senhora vai fazer essa...? Eu judicial da AGU sejam completamente infrutíferos. É estou aqui no pelourinho. Eu preciso trazer, eu preci- reconhecer que em grandes linhas, numa linguagem so trazer as respostas. (Risos. Palmas.) A senhora vai mais direta, aquela causa não é suscetível de vitória permitir-me falar um pouquinho mais. no âmbito do Poder Judiciário, e portanto não vamos mais recorrer. Isso passa muito longe também da dis- A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- cussão do que é relevante e do que não é relevante. ra) – Eu sei, deixe-me só combinar (risos) aqui com o Não é essa a discussão. senhor. Na verdade, é claro, é porque... Os advogados, Prof. Ricardo, que descumprem (Intervenção fora do microfone. Ininteligível.) súmulas, se os senhores pegarem lá o art. 28 da Lei A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezerra) Complementar nº 73, da AGU, os advogados que – Não, está certo. É porque pelo Regimento, Dr. Ro- descumprem súmulas, que descumprem pareceres naldo, só para explicar, na verdade a gente concede que foram aprovados pelo Presidente da República e 3 minutos; eu já lhe estou dando quase 10. publicados no Diário Oficial, que adquirem um caráter Eu quero pactuar aqui porque nós ainda temos 6 vinculante, esses advogados são submetidos a proces- pessoas para falar, e eu vou... Até porque é claro que so administrativo disciplinar, segundo o art. 28 da Lei é importante ouvi-lo, sem dúvida nenhuma, não é? E Complementar. Se o senhor tem informação – e aqui é por isso que estou querendo pactuar aqui... eu já quero fazer uma proposta concreta de encami- (Intervenção fora do microfone. Ininteligível.) nhamento –, nós temos uma Ouvidoria-Geral, criada A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- também em 2007 pelo Advogado-Geral da União, pelo ra) – Não, com certeza. Ministro Toffoli; se há denúncias de descumprimento por (Intervenção fora do microfone. Ininteligível.) parte de advogados de matéria sumulada, por favor, A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- façam chegar essa denúncia ao site ouvidoria@agu. ra) – Não, fique tranquilo. Eu quero só pactuar... gov.br, está certo? Com fundamentos, porque é uma (intervenção fora do microfone. Ininteligível.) denúncia grave, que gera um processo administrativo A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- disciplinar. É grave. Por favor, fundamentem essas de- ra) – É, mas nós... 33844 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA na ONU, no BID e no Banco Mundial, dizem isto –, JÚNIOR – ...subitens, não é? De cada pergunta. Na há um fosso entre o gestor técnico e o advogado. Há verdade, foram 15 ou 20 perguntas; quer dizer, o pri- uma desconfiança do advogado de que o gestor que meiro, o Prof. Ricardo, vai ser certamente prejudicado, é colocado, especialmente nos casos de livre nomea- porque quando chegar lá ao final, ao sétimo indagador, ção, está lá para se apropriar e para roubar, e a visão eu não vou me lembrar da... que o gestor tem do advogado é aquele cara que está A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- criando obstáculos, é um formalista em excesso etc., ra) – Só um momentinho: é que a gente não tem mais etc. Há uma inexistência de diálogo que faz com que tempo para isso. Nós temos um limite regimental. Eu políticas públicas mal desenhadas, mal sustentadas indagaria o seguinte: o senhor quer mais o quê? Dois juridicamente, sejam lançadas e sejam impugnadas minutos para terminar, e eu vou... (Risos.) judicialmente, em seguida. Ou então vamos fazer o seguinte: eu pediria... De novo, Prof. Scherer, a limitação da atuação da porque eu poderia encaminhar da seguinte maneira: AGU e do TCU na verdade eu acho que é um grande nós temos 6 pessoas inscritas, mas talvez aquelas equívoco, volto a dizer. Quanto ao TCU, nessa propos- pessoas que já se sintam contempladas possam retirar ta elaborada pela Profª. Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a inscrição, porque eu penso que é muito importante pelo Prof. Almiro do Couto e Silva, pelo Prof. Paulo dialogar com ele, ouvi-lo, está entendendo? Então, Modesto – foi uma comissão de notáveis, no âmbito às pessoas que estão inscritas aqui e eu vou chamar do Ministério do Planejamento, que elaborou um ante- agora eu faria este apelo, faria este apelo às pessoas projeto de Lei Orgânica da Administração Pública –, no que já se sintam contempladas: que abram mão da capítulo que tratava de controle, foi sugerido, a bem da inscrição, para voltarmos a palavra para ele. administração gerencial etc., que os controles fossem Vamos lá. E eu vou ser agora absolutamente feitos a posteriori. Houve uma reação imensa de todos rigorosa. Vai ser igual a assembléia, vou marcar no os órgãos de controle, e nós ofertamos uma alternativa, relógio. que foi acolhida pelo Advogado-Geral da União, pelo Presidente da República, e virou um decreto: ao invés (Intervenção fora do microfone. Ininte- de suprimir competências, mitigar competências (o ligível.) que é de todo questionável constitucionalmente; tenho A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- sérias dúvidas se isso poderia ser aprovado, inclusive ra) – Então, feche. Feche aí, rápido, por favor. em nível de emenda constitucional), propusemos então O SR. RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA uma ampliação dos espaços de interlocução. JÚNIOR – O Prof. Scherer falou da autonomia univer- Não me parece que o caminho seja cercear ór- sitária, na questão das procuradorias; penso que já gãos de controle, seja de controle interno, seja de con- respondi a essa questão. trole externo, seja de controle da legalidade. Sobre a questão do assessoramento, a questão O foco, de novo, volta a ser a discussão da polí- do suporte técnico à decisão, de novo eu volto à natu- tica de recursos humanos, política de valorização do reza da Constituição de 1988. Se os senhores pegarem Ministério, a discussão das leis processuais brasileiras, a Constituição de 1988, verão que há várias políticas a discussão de um defeito endêmico da administração públicas ali que são absolutamente desenhadas no pública, que é a falta de diálogo entre gestores e advo- texto constitucional, não política de educação, mas gados na elaboração de políticas públicas. As procura- política de saúde, de previdência, de assistência so- dorias próprias, uma preocupação do Prof. Ricardo, do cial, de defesa do meio ambiente etc., quer dizer, há Prof. Scherer, do Prof. Mussi, as procuradorias próprias mecanismos de financiamento, relação institucional levam ao caos, levam à absoluta falta de governabi- com outros órgãos, com outros entes da federação, lidade, e nós temos todos os exemplos anteriores à controle, deliberação; então, a natureza da política pú- Constituição de 1988, que vão nesse sentido. blica, o mérito da política pública está cada vez mais A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Be- imbricado com a questão jurídica. zerra) – O.k. Vamos... (Risos.) Vamos ordenar aqui, A nossa principal diretriz no planejamento es- para podermos concluir a nossa audiência. Se é difícil tratégico da AGU, no âmbito consultivo, é dar suporte controlar tempo de professor, imaginem de advogado! jurídico-constitucional às políticas públicas. Nós vamos Mas... (Risos.) falar com os gestores, e essa é uma outra discussão O SR. RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA JÚ- de fundo, que eu penso que a gente não tratou aqui NIOR – Quero só responder a última pergunta que fez ainda. Há um fosso – e vários estudiosos da admi- o Prof. Ricardo: se os advogados da União recebem nistração pública no Brasil e no mundo, em estudos verba de sucumbência. Não, advogados da União não Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33845 recebem verba de sucumbência. Os advogados da universidades federais e os gestores das universidade União são remunerados por um subsídio, uma parcela federais somos realmente aquilo que a imprensa diz, e única. Não há verba de sucumbência. que “todos”, entre aspas, acabam dizendo acerca da A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- nossa atuação. Se a AGU tem enorme volume de tra- ra) – Bom, olhem nós vamos chamar agora Vilmar. Eu balho, nós, professores de dedicação exclusiva, tam- queria fazer um apelo, eu volto a dizer. É o seguinte: bém temos uma enorme carga de trabalho. E isso tem nós temos na verdade 8 pessoas aqui. Pois é. Diga, de ficar bem claro, quando das nossas reivindicações. Bosco. Queremos apenas iniciar o diálogo. (Intervenção fora do microfone. Inaudível.) Evidentemente, entendo a sua posição, porque o senhor não era expositor, era debatedor e, de repente, A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezerra) tornou-se pelas circunstâncias. Mas foi um oportuni- – É, mas, enfim, a gente tem alguma tolerância aqui. dades ímpar estarmos vis-à-vis para esclarecermos Eu só queria fazer um apelo. É o seguinte: primeiro, alguns aspectos. Esse é o ponto interessante. Além do que as pessoas que estejam contempladas possam mais, não somos 15, somos 20 instituições federais de abrir mão da inscrição. ensino superior, quase a totalidade da Federação. E a E eu vou passar a palavra imediatamente ao menor delegação é a minha, da Universidade Federal Prof. Vilmar. Eu vou marcar agora um minuto e meio. do Acre, a mais longe, a mais cara. Mas nem por isso Vamos lá, Prof. Vilmar. vai deixar de falar aqui nem abrirá mão de sua prerro- O SR. VILMAR LOCATELLI – Eu sinto-me con- gativa, nesta audiência pública, de dizer o que pensa templado, já, professora, com as perguntas elaboradas acerca desse debate. Precisamos fazer alguns enca- pelo Prof. Ricardo. Obrigado. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- minhamentos, e os colegas o farão melhor que eu. ra) – O.k. Vamos ouvir Coracy. Obrigado. O SR. MANOEL CORACY SABOIA DIAS – Eu A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezerra) ainda não me sinto contemplado. Eu quero fazer uma – Obrigada. observação. Com a palavra o Prof. Mauro, do Rio Grande A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- do Sul. ra) – Pois tem um minuto e meio. (Risos.) O SR. MAURO – Boa tarde. O SR. MANOEL CORACY SABOIA DIAS – Pois Excelência, sou assessor jurídico de entidades não. Pode ser agora? Já posso começar? sindicais e servidores públicos federais. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Be- Não espero nenhuma resposta da AGU, até por- zerra) – Pode. que não tenho perguntas a fazer. O SR. MANOEL CORACY SABOIA DIAS – Obri- Antes de mais nada, quero dizer que prezo mui- gado, Deputada. Bem, já me apresentei pela manhã, to a AGU na sua prestação de serviço, no controle da mas em todo o caso o consultor está aqui. Eu sou o utilização do dinheiro de impostos que recolho men- Prof. Manoel Coracy Saboia Dias, da Universidade salmente, assim como todos. Mas não a imunizo de Federal do Acre, e fundador do PROIFES, como a críticas por causa disso. maioria aqui. Quero ressaltar que estive 12 anos em Brasília Pois bem, eu digo, primeiro, que na Advocacia- no comando jurídico de uma entidade estatal de âm- Geral da União, que tem nos seus quadros advogados bito nacional. A maior crítica que ouvi foi a de que não e outros funcionários, principalmente o advogado não fazíamos a menor noção do que acontecia na base. deixou de ser advogado. Advogado é. O advogado tem Dr. Ronaldo, espero não ser o primeiro – gostaria um papel imprescindível na administração da justiça, muito de ser o último – a lhe dizer que o senhor não e ele também é de certa forma vinculado à OAB, não faz a menor noção do que acontece na base. O senhor deixou de ser vinculado da OAB. Assim eu vejo; pode deu exemplos práticos. Eu também dou exemplos práti- ser que eu esteja enganado, depois de tantos anos. cos. O Processo nº 97003203 transitou em julgado em Pois bem, então, com esse comentário, eu faria uma 2000; 8 anos depois transitou em julgado a execução pergunta: será que a AGU não estaria querendo agir novamente no STJ; em 2008, aquela entidade que não no mesmo patamar em que age o Ministério Público? preza a litigiosidade, chamada AGU, ingressou com a Será que ela não está entrando em algumas funções? tal de exceção material, que não está no meu Código Porque me pareceu aqui a fala do senhor uma defesa de Processo Civil, nem no do Dr. Siqueira e nem no de intransigente da AGU como se fosse um órgão pu- nenhum outro, mas está no Código de Procedimentos nitivo. De repente, pareceu que nós professores das da AGU. Isso é, sim, prezar a litigiosidade. 33846 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Não espero respostas, porque contra fatos não O que houve de concreto para essa mudança há argumentos. O processo existe, está lá. Esse é mais radical na atitude da Procuradoria Jurídica das univer- um dos inúmeros exemplos práticos que temos da po- sidades, a ponto de hoje sentirmos medo? Antes, os sição de não recorrer de súmulas da AGU de descum- senhores defendiam os interesses das universidades; primento, de reiterado posicionamento da AGU de não hoje se posicionam contrários a elas. O que o RH tem cumprimento das decisões transitado em julgado. a ver com isso? Ou há outro mentor dessa questão? O curioso é que a peça da exceção material é Essa é a insatisfação que vemos muito concre- quase uma cópia fiel daquela peça de 1997, da primei- tamente. ra defesa da AGU, ou seja, nada de novo a não ser o A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- apreço pela litigiosidade. ra) – Obrigada, Profa. Elizabeth. (Palmas.) Os exemplos trazidos de súmula denotam exa- Com a palavra o Sr. Gil Vicente, Presidente do tamente essa postura da edição de súmulas da AGU: PROIFES. ela vai exercer o seu trabalho de Advocacia-Geral da O SR. GIL VICENTE REIS DE FIGUEIREDO União na avaliação, no controle dos atos administrati- – Estou aqui em nome da ADUFSCAR. Introduzi um vos, da legalidade dos atos administrativos, empres- conceito de representação proporcional, e a nossa é tando segurança jurídica aos cidadãos quando não a maior. A gloriosa São Carlos tem a maior represen- funcionar, nas suas súmulas, apenas a reboque do tação proporcional. Judiciário. O que acontece? A AGU só edita súmulas Tentarei ser rápido, Deputada Fátima Bezerra. depois de a matéria estar completamente decidida A primeira questão já levantada pelo Scherer e pelo Poder Judiciário. pelo Ricardo diz respeito à autonomia. O senhor citou Concluindo, preocupa-me muito que a AGU diga aqui centenas de categorias, mas nenhuma delas tem que tenha de se manifestar, como foi dito aqui, para o autonomia constitucional. Os professores, sim, as uni- cumprimento de uma decisão judicial. Decisão judicial versidades, sim, têm. se cumpre. Não é preciso nova manifestação da AGU Qual a importância de as Procuradorias Jurídi- para dizer se cumpre ou não ou como se cumpre. cas defenderem de fato as universidades? Vou dar um Obrigado, Excelência. exemplo para mostrar o que pode acontecer. O senhor A SRA. PRESIDENTE (Deputada Fátima Bezer- disse que na situação anterior o funcionamento era um ra) – Obrigada, Prof. Mauro. (Palmas.) caos. No momento, o caos é ainda maior. Atualmente Com a palavra a Profa. Elizabeth. é um descalabro, um desrespeito ao servidor e à ins- A SRA. ELIZABETH – Sou da Bahia. Lembro tituição. Vou dar um exemplo para provar isso. que é do meu Estado a segunda maior delegação presente. Recentemente, uma professora da nossa univer- A questão é a seguinte: nós que estamos há 30 sidade foi cortada em sua aposentadoria, que passou anos na universidade sentimos a diferença da ação da de integral à proporcional, pelo Tribunal de Contas da Procuradoria Jurídica ou do que sobrou dela entre a União. Quais os argumentos? Que os 2 anos da car- primeira etapa, vamos dizer, um período que eu não reira inicial da professora tinham sido como auxiliar de sei dizer exatamente, os primeiros 20 anos da minha ensino, o que mostra completo desentendimento, com- vivência universitária, e a atual. pleta desinformação do Tribunal de Contas da União O que houve de concreto? O senhor deu alguns em relação a como funciona a nossa carreira. Muito indícios de que havia muitos problemas. Para nós que bem. A aposentadoria dessa professora foi concedida estamos do outro lado da questão, parece que, antes, pela Universidade Federal de São Carlos em absoluta a Procuradoria Jurídica da nossa universidade e de consonância com a carreira, e com muito cuidado, por- outras atendia aos interesses da Universidade. Havia que considerou esses 2 anos em que efetivamente ela questões concretas que consultávamos e saíamos sa- havia dado aula. E isso está mais do que provado. tisfeitos com as indicações da Procuradoria Jurídica. O que faz a Procuradoria Jurídica da Universidade De uns tempos para cá, a Procuradoria trabalha de São Carlos, certamente seguindo as orientações contra a universidade. Nossos reitores vivem apavo- da Procuradoria-Geral da União? Ela não defende a rados, amedrontados, porque qualquer coisa é motivo Universidade Federal de São Carlos, ela concorda de processo. Inclusive, já tivemos uma procuradora com isso, mostrando também – e não sei se é a Pro- cassada, vilipendiada, exposta no máximo da questão curadoria da Universidade ou a Procuradoria-Geral da e, quando se vai apurar, não há nada de concreto em União – completo desconhecimento dos fatos. Essa relação à atitude dessa pessoa – peço licença para situação é inaceitável, incompreensível e não pode não citar seu nome. ser mantida. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33847 A outra questão que quero apresentar na verdade não podia ser feita, porque não se pode fazer expe- tem haver com o necessário equilíbrio do tratamento riência com o dinheiro público. Eu falei: “Meu amigo, das relações de trabalho entre Estado e servidores. nós estamos numa universidade. Esta instituição existe Os inúmeros exemplos dados aqui demonstram que para fazer experiência. Isto é uma experiência. Você não há esse equilíbrio. está há 4 meses com o processo na mão para me di- Em relação à obtenção e à manutenção de direi- zer isso.” E a compra não foi autorizada. Eu acho que tos, nós, servidores, passamos por verdadeiro calvá- toda essa estrutura tem de ser repensada, inclusive e rio, como já foi dito hoje de manhã e também à tarde, sobretudo no que se refere à autonomia, determinando até conseguirmos os precatórios, que depois entram quais são os seus limites. em leilão. Da mesma maneira, o grau de recurso é A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- absolutamente desigual nas relações entre Estado e ra) – Obrigada, Sr. Fernando. servidores. Tem a palavra o Sr. Ebenézer, da ADUNB. (Pau- Então, eu queria saber qual seria um ordena- sa.) O senhor vai manter a inscrição? Por favor, então. mento justo para que Estados e servidores tivessem O senhor dispõe de um minuto e meio. um tratamento equânime. O SR. EBENEZER MAURÍLIO NOGUEIRA DA A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- SILVA – A minha pergunta vai ao encontro do que dis- ra) – Obrigada, Prof. Gil. se o Sr. Siqueira: na hora de cortar é rápido; na hora Tem a palavra o Sr. Fernando. de colocar, demora. O SR. FERNANDO – Também vou insistir na Acabamos de passar por uma greve de 2 meses falação. Eu já tinha praticamente desistido, mas uma para provar para a AGU que a liminar concedida pela intervenção do Dr. Ronaldo me fez parar para pensar Ministra Cármen Lúcia tinha valor. Tivemos 3 reuniões e resolvi manter a minha inscrição. O senhor falou com o Advogado-Geral da União, Sr. Adams. Como duas coisas que me deixaram realmente muito preo- podemos fazer para que isso não aconteça? Temos cupado, no que se refere à ação política de uma ins- uma liminar do Supremo Tribunal que não é acata- tituição. A primeira é que há um caos, porque deve da pela AGU. Quer dizer, tem algo de podre mesmo. haver uma orientação única para o País inteiro. Não Quem está no pelourinho são as universidades fede- consigo concordar que seja algo do Direito um País rais, não o senhor. tão diverso como o nosso ter uma orientação única Obrigado. (Palmas.) para tudo. Não consigo concordar que isso seja bom A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezerra) para ninguém. Fui da administração superior da uni- – Temos ainda os 2 últimos inscritos: Profa. Cremilda versidade na época em que a Procuradoria ainda era e Prof. Jaime. da universidade, e não concordo de maneira alguma Profa. Cremilda, V.Sa. mantém a inscrição? (Pau- com o que o senhor está dizendo. Primeiro, não era sa.) um caos; segundo, havia interlocução, e boa parte das A senhora dispõe de um minuto e meio para sua dificuldades se resolviam em âmbito administrativo. pergunta. Hoje, a quantidade de ações judiciais é pelo menos A SRA. CREMILDA – Não preciso de tanto. 100 ou 200 vezes maior que quando eu fui Pró-Reitor Dr. Ronaldo, meus cumprimentos. O senhor deve – e não foi há tanto tempo assim. ser absolutamente muito competente, muito brilhante, Outro ponto é a autonomia. Não existe meio au- porque tem de ser um leão para aguentar pessoas como tonomia; ou se tem autonomia ou não se tem auto- nós. Agora, quero lhe dizer o seguinte: nós temos de nomia. Se a universidade não pode autonomamente ser todos leões para suportar a humilhação do magis- opinar sobre contratos de qualquer natureza, ela não tério, a humilhação da inteligência nacional. tem autonomia. E hoje não tem autonomia, porque a Quando fui aluna do curso de Direito da Universi- Procuradoria interfere e está trazendo para a prática dade Federal de Santa Catarina, apaixonada estudante administrativa da universidade algo que nunca exis- de Direito, os meus professores eram Desembargado- tiu, que é a morosidade. Às vezes, um processo de res, o Presidente do Tribunal, os Sr. Procurador-Geral licitação fica 6 meses na Procuradoria e vem com as do Estado. Eles tinham um grave defeito: eram velhos. coisas mais absurdas. Isso, considerado por nós, que tínhamos de 18 a 20 Como todos estão citando exemplo, vou citar um anos. Eles eram catedráticos, tinham esse grave defei- agora: estou coordenando um projeto para reestruturar to, mas eram brilhantes, extraordinários, e ganhavam o sistema de transporte interno da universidade; esta- como professores, 90% do salário de Desembargador. mos construindo um barco com propulsão híbrida. O Por sua vez, os Desembargadores de Santa Catarina Procurador teve a capacidade de dizer que a compra ganhavam 90% do salário de Ministro de Estado. 33848 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Ingressei no magistério aos 24 anos para lecio- Reitor deveria, num prazo de 5 dias, mandar cortar a nar administração – fiz Direito e Economia e mestrado URP. E assim ele o fez, por um despacho de duas li- em Administração para tentar entender. Ingressei na nhas: “À Pró-Reitoria de Recursos Humanos para as Universidade Federal de Santa Catarina como pro- ações necessárias”. fessora de Administração em pleno milagre brasileiro, O Procurador de Recursos Humanos veio aqui e ensinando administração para os engenheiros mecâni- tentou entender; 2 meses depois nos mandaram uma cos, do maior curso de Engenharia Mecânica do País carta, que ninguém se atreveu a assinar, dizendo que até recentemente. Para a minha surpresa, auxiliar de não apenas haveria um corte de 26,05% dos nossos ensino não tinha o título de professor, a não ser diante salários, como ainda teríamos de devolver 2 meses de seus alunos, e ganhava tanto no início da carreira passados. quanto empregada doméstica. Quando finalmente fiz Pergunto: que raios de Advocacia da União é o segundo mestrado, a nossa universidade mobilizou esta que anula a sentença transitada em julgado e que a primeira greve de professores deste País, mobilizou raios de Tribunal de Contas é esse que inova a senten- a criação da Associação Nacional de Professores, ça, que desconstitui sentença transitada em julgado fez o primeiro Encontro Nacional de Professores, do e coloca na miséria, na indignação, na prostração os qual resultou a fundação do que se chamava então professores? Há casos de morte de professores, ta- ANDES, que depois, pela distância, acabamos nos manha a amargura depois de aposentados, pois não apoiando em São Carlos e em outros grandes profes- tinham mais dinheiro para continuar seu tratamento sores da USP, daqui de Brasília, e fizemos o que veio médico em fim de vida! a ser ANDES. Ou a Advocacia da União assume o papel que Eu era de uma carreira histórica e extraordinária, a Constituição lhe atribui de defesa intransigente do em que acreditávamos que havia importância em ser direito – material, substantivo, verdadeiro –, ou que se professor para não apenas desenvolver o potencial cale para sempre. humano do País, mas sobretudo para sair da miséria É difícil calar quando o nosso pão acaba. humana que era a ditadura. Aprendemos a desconfiar Obrigada. (Palmas.) de tudo que fosse centralização. Aprendemos a descon- A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- fiar de tudo que fosse uniformidade. Millor Fernandes ra) – Agradeço à Profa. Cremilda a contribuição. dizia que a uniformidade é burra. Tem a palavra o último inscrito, Prof. Jaime. Havia uma plantação de maracujás, que era a O SR. JAIME – Serei breve, vou fazer uma con- fruta mais procurada na Ilha de Santa Catarina, que sideração, uma pergunta e um agradecimento. não produziu nada. Os nossos professores investigaram A universidade é uma das instituições mais anti- por que não se podia fazer monocultura de maracujá. A descoberta foi a seguinte: o maracujá só floresce gas da sociedade, antecede o Estado moderno. Há 800 misturado com outras espécies. anos, existe universidade; e hoje ela é muito parecida A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- com a universidade de 800 anos atrás. Ela transmite ra) – Professora, conclua por favor. cultura, pensando a cultura em contexto geral, através A SRA. CREMILDA – A universidade é o universo do ensino e da pesquisa de forma autônoma. Ela resistiu de todas as diversidades. Não temos um Brasil, pro- aos Estados autoritários, ao militarismo, às ditaduras, fessor, nós temos muitos Brasis. O caos é importante, às antigas igrejas e está resistindo ao capital. Ela tem a divergência é importante. Acreditamos e confiamos conseguido fazer isso. na divergência como caminho seguro para a busca da Há exemplos emblemáticos. Em Brasília, quando luz. Agora, não podemos suportar, como na nossa uni- o general invadiu a UnB, disse: “Só se versidade estamos suportando, o corte da URP depois entra aqui com vestibular”. de 19 anos e meio sendo paga, em decisão transitada É preciso pensar a universidade de forma autô- em julgado. Uma iniciativa do Tribunal de Contas da noma para que dê certo. União pede um parecer à Advocacia-Geral da União. Há alguma súmula a caminho sobre o 317? Tenho Se o senhor tiver tempo, eu lhe encaminharei depois lá 2 mil professores, todo mês mando 2 coroas – 317 o processo para ver a vergonha do parecer elaborado sabemos que é uma questão praticamente resolvida. em linguajar de acadêmico de Direito – não é nem de Eu gostaria de agradecer ao Dr. Ronaldo o con- bacharel recém-formado como Advogado da União. Um selho sobre nossas questões salariais. Somos sindica- parecer montado, capcioso, construído aos pedaços, listas, fazemos isso há muito tempo e é sempre bom como uma colcha, e a resultante disso foi uma carta do que alguém nos ajude. Sr. Advogado-Geral da União decretando que o nosso Muito obrigado. (Palmas.) Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33849 A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- a união estável homoafetiva, mas uma construção sis- ra) – Vamos passar imediatamente a palavra ao Dr. temática da Constituição pode permitir, sim, a garantia Ronaldo por 10 minutos. São 17h10min. O Dr. Siqueira desse direito aos companheiros e às companheiras. está cedendo o tempo para o Dr. Ronaldo. Essa é uma construção que está sendo feita. O SR. RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA JÚ- Nessas questões finalísticas, precisamos que NIOR – Na verdade, a AGU não quer se equiparar ao o suporte, a inteligência, o esforço, o raciocínio do Ministério Público; são bastante claras as atribuições advogado estejam relacionados. Há, sim, professora, de uma e de outro. O papel da Advocacia-Geral da matérias que são padronizadas e uniformes no Brasil União, isso está na Constituição, no que diz respeito inteiro. ao Executivo, é prover assessoramento e consultoria Na área consultiva, temos um escritório da AGU jurídica, essencial a qualquer política pública. no Rio de Janeiro – e aí há uma distinção bastante Quando falamos em padronização e uniformiza- clara, não posso falar da área contenciosa, porque ção, Profs. Fernando e Cremilda, evidentemente nos não sou da área contenciosa, sou da área consultiva referimos àquilo que é possível. Quando falamos em – com 60 advogados e várias provocações do Minis- Direito Administrativo, em legislação de pessoal, em tério Público. Algumas dizem o seguinte: “Dr. Ronaldo, contratos e licitações, em requisitos, em condições, Consultor-Geral da União, há diversos pareceres dife- em especificidades, essas regras são as mesmas no rentes do mesmo escritório com relação à matéria de Amapá e no Rio Grande do Sul. licitações e contrato. Por favor, responda ao Ministério A nossa ideia, inclusive pela falta de advogados Público se há um manual de padronização de defesa em número suficiente para atuar em todas as áreas de entendimento de licitações e contratos no âmbito que nos demandam, é tentar solucionar essa questão da AGU”. Depois dessa provocação e de várias outras, com a máxima padronização e uniformização naquilo criamos um grupo de trabalho, e há 26 orientações que pode ser padronizado e uniformizado. Não que- normativas tratando de licitações, que são idênticas remos que os nossos advogados percam um tempo do Acre ao Rio Grande do Sul. desarrazoado tratando de questões que podem e de- A senhora tem absoluta razão, e todos os senho- vem, sim, ser padronizadas. res, quando fala da autonomia, da especificidade, das Evidentemente, as políticas de fundo, as políticas políticas específicas de cada universidade. O advoga- tecnológicas, educacionais, de extensão e de pesquisa, do tem de estar preparado, capacitado. Há críticas a que dizem respeito, no caso de vocês, à área finalís- advogados e há advogados recém-saídos dos bancos tica de atuação, demandam um tipo de interlocução das universidades que imaginam que são Procuradores completamente diferenciado, assim como diferencia- da República, Promotores. Nossa luta cotidiana é dizer da é a discussão no âmbito da ciência e tecnologia, o seguinte: “Vocês não são integrantes do Ministério da saúde, do lançamento de satélite, da segurança Público; o seu papel é dar suporte ao gestor. O gestor nacional. Em todas as áreas de atuação do Estado precisa ter confiança, precisa, primeiro, ter sua lealdade. brasileiro – são muitas e cresceram no Governo Lula, O senhor tem de dizer ao gestor que aquele caminho ainda bem – há um grau de especificidade tamanho é insustentável, é inconstitucional, é ilegal”. que nos leva a tentar incutir nos advogados públicos Em audiência pública em São José dos Campos, – esse é o nosso desafio – a importância de estarmos o Presidente do INPE nos disse o seguinte: “Dr. Ronal- capacitados para, junto ao gestor, buscar alternativas do, nem a AGU nem o Presidente nem Jesus Cristo inovadoras e sustentáveis. se descer à Terra vai me obrigar a tomar uma medi- O papel do advogado, quando o gestor tem um da contrária ao nosso projeto de desenvolvimento de ideia de política pública inovadora relacionada à área satélite numa cooperação internacional com a China.” finalística, essa que demanda um raciocínio inovador, E eu disse a ele: “Professor, não somos Jesus Cristo. uma construção jurídica inovadora, é dizer ao gestor, Uma decisão judicial ou um parecer vinculante, um por lealdade, se é sustentável, na sua concepção, ou parecer aprovado pelo Presidente da República faz o não; se aquela política no momento seguinte pode senhor adotar essa ou aquela posição.” ser impugnada; se o PROUNI vai ser atacado, se vai A diversidade tem de ser respeitada, mas o que ser derrubado. digo é que nas questões que podem ser padroniza- Na semana passada, demos parecer a uma maté- das, Prof. Fernando, a orientação é única, fundamental ria relacionada a servidores públicos sobre o conceito em matérias que são repetitivas. Nos Núcleos de As- de união estável, para abranger o conceito de união sessoramento Jurídico – e posso falar da minha área, estável homoafetiva em parecer da Advocacia-Geral não conheço a demanda das Procuradorias Federais da União. A literalidade da Constituição Federal veda –, onde se faz o consultivo dos órgãos da administra- 33850 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 ção direta dos Estados, no Rio, por exemplo, há mais Brasil inteiro, ainda hoje somos direcionados, orienta- de 300 órgãos federais assessorados; 70% das maté- dos para o litígio, para a solução, para a judicialização rias tratadas nos NAJs são repetitivas de licitações e das questões. Essa é uma formação de 5 anos para contratos; 30% são matérias inovadoras, que impõem cada advogado. Então, o advogado de 25 anos de ida- pesquisa, análise, aprofundamento e aproximação com de que passa num concurso para a Advocacia-Geral o gestor. Mas esses 70% podem ser padronizados e da União chega lá com uma perspectiva de atuação simplificados. litigiosa, conflituosa. O trabalho de modificação desse O professor da Universidade Federal do Rio Gran- entendimento é árduo e cotidiano. de do Sul disse que trabalhou aqui em Brasília por 13 Destaco a fala da Profa. Cremilda, quanto ao papel anos, afirmou que eu desconheço absolutamente a da universidade federal, o papel dos professores. Prof. base. Vejo que o senhor desconhece absolutamente Jaime, não estou dando conselho. Quem sou eu para o funcionamento da Advocacia-Geral da União e des- dar conselho a combativos e antigos militantes nesse conhece absolutamente o que está acontecendo nos luta sindical? Longe de mim essa pretensão de dar anos recentes. Eu imagino que o senhor tenha ficado conselho. Na verdade, a minha fala busca caminhos, aqui alguns anos atrás. encaminhamentos. Então, é por isso que digo que há Não é só movida por decisões jurisprudenciais que se ter claros os grupos de debate, os grupos de que a AGU trabalha; ela só sumula quando há decisões interesse postos aqui. jurisprudenciais repetitivas, isso é verdade. Porém, Falamos de uma política de recursos humanos existem as orientações normativas, existem os pare- que valorize o magistério. Antes de vir para cá, impri- ceres vinculantes, aprovados pelo Sr. Presidente da mi, do site do Ministério do Planejamento, a tabela de República, que vinculam não só os advogados, como remuneração de todos os servidores da Administração todos os gestores. Um parecer da AGU aprovado pelo Pública Federal. É aviltante a remuneração do professor Presidente da República e publicado no Diário Oficial, universitário, com mestrado, com doutorado, diante do como foi o caso dos anistiados do Governo Collor, é papel que desempenha na sociedade. Essa é a minha obrigatoriamente seguido por todos os gestores. En- posição, não falo institucionalmente. tão, a AGU não fica a reboque do Poder Judiciário, ela A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- não vai brigar com o Poder Judiciário naquilo em que ra) – E quando faz a média do Poder Executivo, Poder não haja mais plausibilidade, mais razão, mais chance Judiciário e Poder Legislativo? de sucesso. A AGU pode, sim, e deve formular orien- O SR. RONALDO JORGE ARAÚJO VIEIRA tações e pareceres normativos que vão balizar toda JÚNIOR – Essa é uma discussão, longe de ser um a sua atuação. conselho, longe de querer ensinar o Padre Nosso ao Esse exemplo da união homoafetiva é uma discus- vigário; é uma busca de encaminhamento. são que estamos fazendo agora, é recente. Há várias Há vários foros de debate para as questões enca- movimentações judiciais promovidas pelas Procura- minhadas aqui. Um foro de debate é sobre a questão dorias do INSS no Brasil inteiro contrárias à extensão da política de recursos humanos no Governo Federal, desse direito aos companheiros. Agora, vai haver um sem dúvida. O médico e o professor, na minha concep- parecer da AGU para unificar o entendimento e vai ção de organização do Estado, na minha concepção determinar às unidades contenciosas que sigam esse de valorização das carreiras do Estado, são absoluta- entendimento. mente mal remunerados em face da importância que Então, a AGU não é um órgão punitivo – de novo, têm para a sociedade. insisto. Há fatos e dados que mostram que nos últimos Com relação a descumprimento de súmulas, a 3 anos a AGU vem caminhando para um procedimento descumprimento de orientações, o professor disse que de conciliação, de reconhecimento administrativo dos há vários exemplos. Por favor, professor: ouvidoria@ direitos dos servidores, dos cidadãos. Nessa nova agu.gov.br. Leve todas as suas denúncias e, depois, concepção, interesse público não significa interesse numa próxima audiência, num próximo foro, o senhor do Estado contraposto a servidor. No entanto, os se- faça o reporte do andamento que está sendo dado à nhores hão de convir que o processo não é simples, sua denúncia. Fazemos questão absoluta, porque essa não é fácil, que não se consegue revertê-lo de uma é uma norma que baliza o funcionamento interno da hora para outra. AGU, uma estrutura com 8 mil advogados. A senhora foi estudante de Direito; o professor Sei que o Prof. Fernando está maio enfastiado do Rio Grande do Sul também foi estudante de Direi- com essa questão da orientação, a Profa. Cremilda está to, assim como o Prof. Siqueira. Nas universidades, preocupada com a supressão da adversidade. Longe nos bancos acadêmicos das faculdades de Direito no de nós falar da supressão da adversidade. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33851 O Prof. Siqueira esteve aqui em Brasília há al- produz efeito dali para frente, do novo entendimento gum tempo, no Ministério do Trabalho. Cinquenta por para frente. Essas novas disciplinas estão estabelecidas cento do tempo das consultorias jurídicas tratam de na Lei nº 9.784, que é a Lei do Processo Administra- questão de pessoal, contratos e licitações. Queremos tivo. O intérprete pode chegar à conclusão de que há reverter esse percentual. Nos NAJs, 30% do tempo necessidade de alteração legislativa para atender ao são destinados a matérias novas, matérias complexas, que o gestor pretende, para atender ao que o deman- matérias finalísticas. Queremos inverter esse percen- dante pretende. É necessária, então, uma alteração tual. Para fazermos isso sem aumentar a nossa força legislativa, da Constituição Federal. de trabalho, precisamos padronizar ao máximo o que O princípio da ilegalidade que o Prof. Siqueira é padronizável. Isso não é padronizar tudo, não é uni- traz é verdadeiro, mas o princípio da ilegalidade, de- formizar tudo. pois da Constituição de 1988, com a valorização dos Prof. Ebenézer, da UnB, entendo suas provoca- princípios constitucionais que iluminam toda a análise ções e o momento pelo qual a UnB passa. Não pos- da legalidade, torna possíveis diversas construções, so falar pela atuação da Procuradoria-Geral Federal, como esse exemplo que dei da união homoafetiva. O porque a consultoria não participou em nenhum mo- texto da Constituição é expresso, fala da união estável mento dessas discussões. Não tenho condição de fa- entre homem e mulher, e se está construindo enten- lar sobre isso, não tenho conhecimento dos detalhes dimento de que é possível uma união homoafetiva a do processo para dizer se a liminar foi descumprida partir de princípios constitucionais. ou não. Acho difícil que tenha havido descumprimen- Então, o papel do intérprete cresceu muito e de to de liminar. Se houver descumprimento de liminar, é fato, mas há limitações legais e constitucionais. Se es- possível sanção pelo próprio Poder Judiciário, é pos- sas limitações não forem possíveis de ser transpostas, sível considerar crime de responsabilização por parte há necessidade, sim, de uma proposta de emenda à dos gestores que descumprem liminares. Então, não Constituição. posso falar de algo que não sei. Faço um contraponto Encerro, Deputada, dizendo que entendo a irre- com a fala do Prof. Siqueira. O corte é muito mais ágil, signação, entendo a angústia, a insatisfação, a repulsa muito mais fácil que a inserção de novos direitos. Isso com relação à atuação da Advocacia-Geral da União, é parcialmente verdadeiro. mas é importante entender que no Estado Democrático Negar que tenha havido e que esteja havendo de Direito, na organização do Estado brasileiro, cada uma modificação desse entendimento me parece, isso órgão, cada entidade tem suas atribuições. Não posso sim, desconhecer o que está acontecendo na realidade. responder aqui – e aí de novo levanto essa questão – Existiam 2 súmulas no Supremo que falavam da possi- por matérias que dizem respeito ao Ministério da Edu- bilidade de a Administração Pública anular a qualquer cação, que dizem respeito ao Ministério da Educação, tempo atos ilegais. O art. 56 da Lei nº 9.784, que prevê ao Ministério do Planejamento ou a qualquer outro ór- a decadência, em 5 anos, dos atos ilegais, pôs um freio gão do Governo, tampouco pela área contenciosa da na discussão da permanente insegurança de servidores Advocacia-Geral da União. Não sou Advogado-Geral e cidadãos em face de um ato supostamente nulo da da União, não sou Procurador-Geral da União nem Administração Federal. A Lei nº 9.784 traz discussões Procurador-Geral Federal. importantes, fixa o devido processo legal. A Emenda à O que eu posso dizer aos senhores é que há, Constituição nº 45 traz a duração razoável do processo. sim, uma modificação de perspectiva na atuação da São todas metas a serem buscadas. Há um esforço Advocacia-Geral da União. Quando há decisões judi- muito grande, e é verdade que havia antes uma ne- ciais em que há uma concordância da Advocacia-Geral gativa absoluta administrativa de direitos. Mas, negar da União, há que se seguir essa orientação; onde há que haja uma evolução, eu penso que é desconhecer súmulas, elas devem ser seguidas; onde há pareceres ou não querer conhecer a realidade, ou querer utilizar normativos, estes devem ser seguidos. uma situação pretérita como instrumento de retórica. O Prof. Ricardo falou de manipulação de cálculo. Há, de fato, uma modificação nesse entendimento do Isso é gravíssimo, professor, e eu peço por favor ao reconhecimento administrativo de direitos. senhor que junte os documentos e leve isso. Existe um Eu queria só dizer aos senhores o seguinte. Com Departamento de Cálculos e Perícias na AGU ligado relação ao papel do intérprete, Deputada e Profa. Fá- aos órgãos contenciosos que fazem os cálculos. Se tima Bezerra, analisando uma situação em que já ha- o senhor está dizendo que há manipulação, isso é de via manifestação, o intérprete pode concordar com o uma gravidade absurda! Por favor, protocole na AGU entendimento ou pode rever o entendimento anterior. e encaminhe ao Advogado-Geral da União para a apu- Se esse entendimento anterior não era ilegal, ele só ração dessas questões, está certo? 33852 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Agora, entendo essas questões, entendo a in- pírito da coisa. A Ouvidoria é criada nesse contexto de satisfação. O pessoal da UnB está acabando de sair administração absolutamente contemporânea. O que de uma greve, os servidores ainda estão em greve. É eu quero dizer é que, apesar de ser desafiador, todo absolutamente compreensível. Eu só peço que os se- mundo está trabalhando com afinco. nhores entendam que, na administração pública, há O que eu posso observar de longe – eu sou competências legais fixadas. E, de novo – não que- professor, advogado, cada vez menos advogo no se- ro dar conselho a ninguém, longe de mim isso – me tor público, então estou bem isento disso – é que as parece que a questão central, de fundo, é a política pessoas estão trabalhando com afinco e estão defen- de remuneração dos professores das universidades dendo o que fazem. Esse é um bom caminho para o federais do Brasil. entendimento. Agora, significa dizer que muito há que Peço desculpa aos senhores e obrigado pela ser conversado e debatido. Não se trata aqui de um atenção. (Palmas.) rally ou de um Fla x Flu, para ver quem está certo ou A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- errado. O fato é que temos um problema e temos que ra) – Obrigada, Dr. Ronaldo. resolver. E, na perspectiva do Estado Social Democrá- Vamos passar a palavra agora ao Dr. Siqueira. tico de Direito, essas coisas se resolvem pelo diálogo. O SR. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO Acho que é isso a que vocês estão fazendo aqui, o – Antes de mais nada, agradeço a oportunidade de que é muito importante. poder participar deste evento no dia de hoje. É muito Fico muito feliz de ter participado desta banca e interessante discutirmos nessa perspectiva crítica e agradeço a oportunidade. Muito obrigado. (Palmas.) mais propositiva. É importante ver todos os lados da A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- questão. O encaminhamento que os senhores estão ra) – Obrigada, Dr. Siqueira. desenhando de continuar isso como um grupo de tra- Queremos passar a palavra agora ao Prof. Ri- balho misto é muito bacana e oportuno. cardo Pinheiro, representando o Fórum de Profes- Fui citado nominalmente e não gosto de deixar as sores das Instituições Federais de Ensino Superior coisas passar em branco. Se passou a imagem, quan- – PROIFES. do falei, de que eu estava desconsiderando o marco De acordo com o debate que fizemos pela manhã regulatório que cuida dos procedimentos das federais – conversamos no intervalo –, o Prof. Ricardo vai apre- do Brasil, me perdoem, pode ser que, na correria, não sentar agora algumas propostas de encaminhamento tenha ficado claro. Mas não parece que seja isso. O Dr. para darmos continuidade a esse debate. Ronaldo deve ter se equivocado, no ímpeto de defesa O SR. RICARDO PINHEIRO – Houve 3 encami- da União, o que fez tão bem. Deve ter imaginado que nhamentos básicos que registramos. Um deles o pró- eu tenha desconsiderado o marco regulatório que re- veste os comportamentos da administração. Até porque prio Deputado Maurício Rands já anotou e vai elaborar eu sei bem disso por força da atividade profissional. projeto de lei relacionado com o tempo de homologação Muitas vezes temos que nos valer do Judiciário para de aposentadorias. Vou citar aqui os outros 2. lembrar à AGU – porque geralmente a gente esque- Este também foi ideia do Deputado Maurício ce – de que existe essa lei. Mas tudo bem, isso não Rands: criação de uma comissão para fazer entrega tem problema. ao TCU, à AGU, ao Ministério do Planejamento e ao O que eu gostaria de dizer, e acho oportuno, é Ministério do Trabalho e Emprego, das conclusões re- que inegavelmente o Brasil passa por um processo sultantes desta audiência pública. de transformação administrativa, e isso tem que ser O outro foi trazido por mim, complementado por louvado. É muito engraçado ver hoje as pessoas re- algumas manifestações ocorridas aqui; depois fui agre- clamarem do excesso de processo trabalhista que há gando algumas coisas, como: constituir, sob a coorde- no Brasil e cada vez aumenta mais. Mas eu me lem- nação da Câmara Federal, um Grupo de Trabalho en- bro que, quando comecei a advogar para sindicato volvendo o Poder Legislativo (Deputados e o Tribunal de de trabalhador, era muito comum o sujeito procurar o Contas da União), o Poder Judiciário (STF, STJ, TST), empregador para reivindicar seus direitos, e este di- o Poder Executivo (AGU e Ministério do Planejamen- zia: “Vai buscar seus direitos na Justiça do Trabalho.” to), representação dos servidores públicos federais, A pessoa ia. E agora todo o mundo fala que tem muita indicado pelo PROIFES, Sindicato dos Professores de gente reclamando. Ensino Superior Público Federal, para fazer um amplo Dr. Ronaldo fala: ”Vão para a Ouvidoria”, e as levantamento das situações que afetam a segurança pessoas vão. Daqui a pouco vocês não vão conseguir jurídica dos servidores federais, diagnosticar as causas dar conta do que tem na Ouvidoria. Mas esse é o es- dos problemas, propor soluções para os mesmos. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33853 Não sabemos, do ponto de vista de procedi- vidor público. Não obstante o cargo que ele ocupa na mentos, como isso pode ser desenvolvido dentro da Advocacia-Geral da União, quero dizer-lhe que à noite Câmara, mas a ideia está colocada como proposta de vamos participar de uma reunião com o Ministério do encaminhamento. Planejamento e dar continuidade ao debate acerca A SRA. PRESIDENTA (Deputada Fátima Bezer- exatamente da questão do plano de cargos, carreira ra) – Alguém tem alguma observação com relação às e salários. propostas que o Prof. Ricardo apresentou? Disse hoje pela manhã que esta é uma luta ár- Então, antes de declarar encerrada a presente dua e sabemos que há uma caminhada muito longa a reunião, quero agradecer a presença ao Dr. Ronaldo, percorrer, até porque o passivo que temos, no que diz que veio não só na condição de Consultor-Geral da respeito à questão do funcionalismo, do papel do servi- Advocacia-Geral da União, mas representando a ins- dor e, especialmente, à política de valorização salarial e tituição Advocacia-Geral da União. Quero expressar profissional dos servidores públicos federais, estaduais que a sua presença foi muito importante. e municipais, é explosivo. E sabemos bem qual foi o Um dos objetivos da nossa audiência era ter- tratamento dispensado ao funcionalismo, enfim, qual mos esse espaço, e o Poder Legislativo é um fórum foi a lógica do Estado e das políticas adotadas neste bastante apropriado e adequado para que possamos País durante as últimas décadas. Assim como sabe- exatamente travar esse diálogo respeitoso e verdadeiro mos, exatamente, as consequências que isso trouxe entre os servidores e a AGU. à máquina pública, ao papel dos servidores. Seguramente, Dr. Ronaldo, o que o senhor ouviu Sofremos isso na pele. E, repito, o passivo é nesta tarde, os desabafos e relatos, na verdade, ex- intenso. Por mais que tenhamos avançado ao longo pressam o cotidiano de milhares de colegas nossos, desses últimos 8 anos muito há que se fazer. E nós de professores espalhados pelas instituições federais avançamos sim. Inclusive é bom aqui ressaltar a pre- de ensino superior por este País afora. São relatos sença, a combatividade e o papel que os servidores absolutamente verdadeiros. têm desempenhado por meio de suas entidades re- Quero inclusive agradecer a acolhida, a atenção, presentativas, do ponto de vista de mobilização e da o respeito que a Advocacia-Geral da União teve pela organização de suas categorias. Então, por mais que iniciativa de realização da audiência, pelo nosso con- tenhamos avançado ao longo desses 8 anos, muito vite, porque isso não é uma convocação. É importante ainda há a fazer para que possamos ter uma política a Advocacia-Geral da União ter vindo e ter participado de respeito, de valorização e dignidade. deste importante debate. Gostaria de dialogar agora com a FASUBRA. No O Dr. Siqueira dispensa também apresentações, pelo seu conhecimento, sua lucidez. Tanto na reunião primeiro mandato fui Relatora do Plano de Cargos e da parte da manhã como na da tarde deu uma exce- Salários dos servidores das instituições federais de lente contribuição. ensino. Estão aqui a Vânia e o Raimundo, da FASU- Mas quero saudar especialmente os servido- BRA, que sabem. res e servidoras que aqui vieram. Quero saudar as Por certo, demos um passo importante, mas ain- entidades, cumprimentando de maneira especial o da há muito a ser feito. No caso dos professores, dos PROIFES que, na verdade, foi quem teve exatamente docentes das instituições federais e ensino superior, essa iniciativa. não conseguimos ainda avançar, Gil, como desejamos, Espero que a audiência pública tenha cumprido porque é importante para a expansão e fortalecimento o papel a que se propôs. da universidade brasileira. De fato, é fundamental os De nossa parte, deste Parlamento – e falo neste docentes terem um plano de cargos e salário digno momento em nome da Comissão de Legislação Par- e justo. ticipativa –, quero dizer aos senhores e senhoras que No âmbito do Governo Federal, desde o primei- consideramos a audiência pública muito proveitosa e ro mandato, Dr. Siqueira, tenho me empenhado mui- produtiva. Hoje estamos dando apenas um primeiro to nessa luta. Se não for possível resolvermos tudo, passo. Depois de um debate tão rico, de maneira al- vamos resolver passo a passo. E digo isso porque há guma vamos parar por aqui. aqueles dentro do Governo que defendem a tese de E a Comissão de Legislação Participativa, na ver- resolver tudo de uma vez, ou seja, desejam manter o dade, quer se colocar como parceira nessa luta e em foco na questão das diretrizes gerais da carreira do mais esses desafios que temos a enfrentar. funcionalismo, inclusive porque há elementos de na- O Dr. Ronaldo falou sobre a nossa luta pelo res- tureza tributária, sustentabilidade orçamentária e tudo peito, pela valorização salarial e profissional do ser- o mais. Mas eu tenho insistido na tese de que, se não 33854 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 for possível darmos todos os passos de uma vez, pelo Antes de encerrar a presente reunião, esta Pre- menos avancemos passo a passo. sidência convoca todos a participarem do segundo E acho, inclusive, que o Governo tem que fazer seminário sobre a questão dos guardas municipais e escolhas. As distorções são seculares. É inaceitável da segurança pública, de iniciativa da Comissão de analisarmos uma planilha salarial e verificarmos que Legislação Participativa, na próxima quinta-feira, às a média dos salários do funcionalismo no Judiciário é 10h, no Auditório Nereu Ramos. de 14 mil reais; para o Legislativo a média é de 12 mil Parabéns a vocês! reais, mas no Poder Executivo essa média cai para Está encerrada a presente reunião. (Palmas.) algo em torno de 5 mil reais. COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA É inaceitável, por exemplo, que um professor das instituições federais de ensino superior tenha como 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária salário inicial, para uma carga horária de 20 horas, um salário de 1.500 reais. Ata da 14ª Reunião Ordinária Realizada em 1º Os próprios professores da educação básica – e de junho de 2010. está aí a nossa luta de mais de 2 décadas para inserir Às quinze horas e oito minutos do dia um de no texto constitucional a instituição de um piso salarial junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de nacional para os professores da educação básica de Legislação Participativa, no Anexo II, Plenário 03 da todo o País – estão com dificuldades para ver o piso Câmara dos Deputados, com a presença dos Senho- salarial de 1.024 reais aplicado. E ainda temos cente- res Deputados Paulo Pimenta – Presidente; Roberto nas de gestores País afora criando dificuldades para Britto – Vice-Presidente; Dr. Talmir, Iran Barbosa, Le- pagar esse valor. onardo Monteiro, Luiz Carlos Setim e Pedro Wilson Quero aproveitar a presença do Dr. Ronaldo para, – Titulares; Fátima Bezerra, Luiz Couto, Nazareno mais uma vez, renovar a nossa solicitação à AGU, na Fonteles e Waldir Maranhão – Suplentes. Deixaram defesa da lei, para que venha somar conosco nessa de comparecer os Deputados Carlos Willian, Eduardo luta, porque estamos insistindo que o Supremo Tribu- Amorim, Emilia Fernandes, Jurandil Juarez, Luiza nal Federal julgue o mérito da famigerada ação movida Erundina, Mário de Oliveira, Paulo Abi-Ackel e Se- por 5 Governadores, tendo à frente a Governadora do bastião Bala Rocha. ABERTURA: Havendo número Rio Grande do Sul, contra a Lei nº 738, que instituiu o regimental, o senhor Presidente declarou abertos os referido piso salarial. trabalhos e colocou à apreciação a Ata da 12ª reu- E é de fundamental importância que a Advocacia- nião, realizada no dia 19 de maio de 2010. Por terem Geral da União, mais uma vez, lute ao nosso lado na sido distribuídas cópias, foi dispensada a leitura da defesa do cumprimento da lei. ata, por solicitação do Deputado Dr. Talmir. Não ha- Concluo minha intervenção dizendo que, a nos- vendo quem quisesse discuti-la ou a ela sugerir alte- so ver, a audiência foi muito importante. Além dessas rações foi colocada em votação, sendo aprovada por propostas apresentadas pelo Ricardo, quero acres- unanimidade. ORDEM DO DIA: Preliminarmente, o centar que a Comissão de Legislação Participativa Deputado Paulo Pimenta passou a presidência dos vai solicitar a transcrição desta audiência pública e trabalhos para o Deputado Pedro Wilson, nos termos transformá-la em publicação, a fim de que possamos do Artigo 43 do Regimento Interno. A – Requerimen- levar o conteúdo destes debates ao conhecimento de tos: 1 – REQUERIMENTO Nº 127/10 – do Sr. Paulo mais pessoas. Pimenta – que “requer a realização de Seminário para Mais uma vez, reafirmo o nosso compromisso. debater sobre a Qualidade da Energia Elétrica na Não me refiro apenas ao compromisso da Deputada Área Rural do Estado do Rio Grande do Sul”. O De- Fátima Bezerra, mas falo também em nome do Depu- putado Paulo Pimenta procedeu à leitura e ao enca- tado Maurício Rands, do Deputado Vicentinho – que minhamento da matéria. Em votação, o Requerimen- infelizmente não chegou a tempo –, do Deputado Paulo to foi aprovado por unanimidade. 2 – REQUERIMEN- Pimenta, enfim, em nome da Comissão de Legislação TO Nº 128/10 – do Sr. Paulo Pimenta – que “requer Participativa. Permito-me, ainda, falar em nome tam- a realização de audiência pública para debater e lan- bém da Comissão de Educação e Cultura, da qual sou çar publicação de “Indicadores de Desenvolvimento membro titular. da Mídia: Marco para a avaliação do desenvolvimen- Portanto, em nome do Poder Legislativo e das to dos meios de comunicação” da UNESCO”. O De- Comissões citadas, assumimos o compromisso de putado Paulo Pimenta procedeu à leitura e ao enca- construir esses Grupos de Trabalho para darmos con- minhamento da matéria. Em votação, o Requerimen- tinuidade à luta. to foi aprovado por unanimidade. O Deputado Pedro Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33855 Wilson passou a presidência dos trabalhos para o bate ao racismo e às desigualdades de gênero na Deputado Paulo Pimenta. B – Sugestões: 3 – SUGES- LDO 2011”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. TÃO Nº 192/09 – da Associação Brasil Legal – que PARECER: pela aprovação. Aprovado por unanimi- “sugere Proposta de Emenda à Constituição que dá dade o parecer. 9 – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO nova redação a dispositivos da Constituição Federal – CLP Nº 5/10 – do Instituto de Estudos Socioeconô- (ao art. 2º, ao inciso LXXIII do art. 5º, aos arts. 31 e micos – que “altera a redação do inciso IV do § 5º do 70) e acrescenta o inciso LXXIX ao art. 5º e inciso Artigo 89 do PLN nº 4/2010, para dispor sobre o com- VIII ao art. 206 da Lei Maior”. RELATOR: Deputado bate ao racismo e às desigualdades de gênero na LINCOLN PORTELA. PARECER: pela rejeição. NÃO LDO 2011”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. DELIBERADO. 4 – SUGESTÃO Nº 196/10 – do Ins- PARECER: pela aprovação. Aprovado por unanimi- tituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc – que dade o parecer. 10 – SUGESTÃO DE EMENDA À “sugere a realização de Seminário para debater a LDO – CLP Nº 6/10 – do Instituto de Estudos Socio- Sub-representação da Sociedade no Parlamento Bra- econômicos – que “altera a redação do parágrafo 6º sileiro”. RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA. do Artigo 17 do PLN 4/2010, para tornar obrigatória PARECER: pela aprovação. O Relator Substituto, De- a realização de audiências públicas com a finalidade putado Pedro Wilson, procedeu à leitura do parecer. de estimular a participação popular no debate e apri- A Senhora Eliana Graça, representante do Inesc, fez moramento do PLOA”. RELATOR: Deputado PAULO a defesa da Sugestão e não havendo quem quisesse PIMENTA. PARECER: pela aprovação. Aprovado por discutir a matéria, o parecer foi colocado em votação, unanimidade o parecer. 11 – SUGESTÃO DE EMEN- sendo aprovado por unanimidade. C – SUGESTÕES DA À LDO – CLP Nº 7/10 – do Centro Feminista de DE EMENDA À LDO: O Deputado Paulo Pimenta Estudos e Assessoria – que “altera a redação do pa- passou a presidência dos trabalhos para o Deputado rágrafo 6º do Artigo 17 do PLN 4/2010, para dispor Dr. Talmir, nos termos do Artigo 43 do Regimento In- sobre Audiências públicas obrigatórias para debate terno. Foi colocado em apreciação o Requerimento do Orçamento” RELATOR: Deputado PAULO PIMEN- de autoria do Deputado Paulo Pimenta para votação TA. PARECER: pela prejudicialidade. Aprovado por em globo das sugestões de emenda à LDO. Em vo- unanimidade o parecer. 12 – SUGESTÃO DE EMEN- tação, foi aprovado por unanimidade o Requerimento. DA À LDO – CLP Nº 8/10 – do Centro Feminista de 5 – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº 1/10 Estudos e Assessoria – que “altera a redação do ar- – do Instituto de Estudos Socioeconômicos – que tigo 4º do PLN 4/2010, para estabelecer como prio- “acrescenta alíneas ao § 1º do Artigo 17 do PLN nº ridades a redução do desemprego e da mortalidade 4/2010, para dispor sobre transparência orçamentá- materna, o II Plano Nacional de Políticas para as Mu- ria”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PARE- lheres e a igualdade étnico-racial”. RELATOR: Depu- CER: pela aprovação. Aprovado por unanimidade o tado PAULO PIMENTA. PARECER: pela aprovação. parecer. 6 – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Aprovado por unanimidade o parecer. 13 – SUGES- Nº 2/10 – do Instituto de Estudos Socioeconômicos TÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº 9/10 – do Centro – que “acrescenta incisos ao Artigo 9º do PLN nº Feminista de Estudos e Assessoria – que “inclui um 4/2010, para criar anexo sobre a proteção e a defesa Artigo no Capítulo I do PLN 4/2010, para estabelecer dos direitos das crianças e dos adolescentes”. RELA- metas sociais” RELATOR: Deputado PAULO PIMEN- TOR: Deputado PAULO PIMENTA. PARECER: pela TA. PARECER: pela aprovação. Aprovado por unani- aprovação. Aprovado por unanimidade o parecer. 7 midade o parecer. 14 – SUGESTÃO DE EMENDA À – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº 3/10 LDO – CLP Nº 10/10 – do Centro Feminista de Estu- – do Instituto de Estudos Socioeconômicos – que dos e Assessoria – que “inclui o § 3º ao Art. 2º do “acrescenta parágrafos ao Artigo 4º do PLN nº 4/2010, PLN 4/2010, para Proteger o Programa de Enfrenta- para preservar as prioridades e metas, previstos no mento à Violência (0156) do contingenciamento de § 2º do Art. 165 da CF e no Art. 4º da LC 101/2000, recursos”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. do contingenciamento ou limitação de empenho, bem PARECER: pela aprovação. Aprovado por unanimi- como estabelecer percentual mínimo para sua exe- dade o parecer. 15 – SUGESTÃO DE EMENDA À cução”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PA- LDO – CLP Nº 11/10 – do Centro Feminista de Estu- RECER: pela aprovação. Aprovado por unanimidade dos e Assessoria – que “inclui a Ação 0509 – Apoio o parecer. 8 – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – ao desenvolvimento da educação básica do Programa CLP Nº 4/10 – do Instituto de Estudos Socioeconô- 1448 – Qualidade na Escola no Anexo de metas e micos – que “altera a redação do inciso III do § 5º do prioridades do PLN 4/2010” RELATOR: Deputado Artigo 89 do PLN nº 4/2010, para dispor sobre o com- PAULO PIMENTA. PARECER: pela prejudicialidade. 33856 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Aprovado por unanimidade o parecer. 16 – SUGES- Estudos e Assessoria – que “inclui a Ação 7i26 – Im- TÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº 12/10 – do Cen- plantação de Serviços de Atenção à Saúde da Mulher tro Feminista de Estudos e Assessoria – que “inclui Vítima de Violência do programa 1312 – Atenção À a Ação 09CW – Apoio a reestruturação da rede física Saúde de Populações Estratégicas e em Situação de pública de educação básica do Programa 1448 – Qua- Agravo no Anexo de metas e prioridades do PLN lidade na Escola no Anexo de metas e prioridades do 4/2010” RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PA- PLN 4/2010” RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. RECER: pela prejudicialidade. Aprovado por unani- PARECER: pela aprovação. Aprovado por unanimi- midade o parecer. 23 – SUGESTÃO DE EMENDA À dade o parecer. 17 – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº 19/10 – do Centro Feminista de Estu- LDO – CLP Nº 13/10 – do Centro Feminista de Estu- dos e Assessoria – que “inclui a Ação 7J23 – Insta- dos e Assessoria – que “inclui a Ação 2B64 – Atenção lação de Delegacias de Atendimento às Mulheres do à Saúde da População Negra do programa 1312 – Programa 1453 – Segurança Pública com Cidadania Atenção à Saúde de Populações Estratégicas e em (PRONASCI) no Anexo de metas e prioridades do Situação de Agravo no Anexo de metas e prioridades PLN 4/2010” RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. do PLN 4/2010” RELATOR: Deputado PAULO PIMEN- PARECER: pela prejudicialidade. Aprovado por una- TA. PARECER: pela prejudicialidade. Aprovado por nimidade o parecer. 24 – SUGESTÃO DE EMENDA unanimidade o parecer. 18 – SUGESTÃO DE EMEN- À LDO – CLP Nº 20/10 – do Centro Feminista de Es- DA À LDO – CLP Nº 14/10 – do Centro Feminista de tudos e Assessoria – que “inclui a AÇÃO 7K02 – Apoio Estudos e Assessoria – que “inclui a Ação 2C52 – a Implantação de Centros Especializados de Perícia Ampliação e Consolidação da Rede de Serviços Es- Médico-Legal em Atendimento à Mulher Vítima de pecializados de Atendimento às Mulheres em Situa- Violência – LEI MARIA DA PENHA do Programa 1453 ção de Violência do Programa 0156 – Prevenção e – Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) no Enfrentamento da Violência contra as Mulheres no Anexo de metas e prioridades do PLN 4/2010” RE- Anexo de metas e prioridades do PLN 4/2010” RE- LATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PARECER: pela LATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PARECER: pela prejudicialidade. Aprovado por unanimidade o pare- prejudicialidade. Aprovado por unanimidade o pare- cer. 25 – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº cer. 19 – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº 21/10 – do Centro Feminista de Estudos e Assesso- 15/10 – do Centro Feminista de Estudos e Assesso- ria – que “inclui a Ação 8746 – Apoio a aquisição de ria – que “inclui a Ação 4733 – Qualificação Social e equipamentos para a rede publica da educação in- Profissional de Trabalhadoras Domésticas e Outras fantil do Programa 1448 – Qualidade na Escola no Populações em Situação de Vulnerabilidade do Pro- Anexo de metas e prioridades do PLN 4/2010” RE- grama 0101 – Qualificação Social e Profissional no LATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PARECER: pela Anexo de metas e prioridades do PLN 4/2010” RE- prejudicialidade. Aprovado por unanimidade o pare- LATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PARECER: pela cer. 26 – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº aprovação. Aprovado por unanimidade o parecer. 20 22/10 – do Centro Feminista de Estudos e Assesso- – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº 16/10 ria – que “inclui a Ação 8857 – Apoio à Implantação – do Centro Feminista de Estudos e Assessoria – que de Políticas de Segurança Cidadã do Programa 1453 “inclui a Ação 6175 – Atenção à Saúde da Mulher do – Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) no programa 1312 – Atenção À Saúde de Populações Anexo de metas e prioridades do PLN 4/2010” RE- Estratégicas e em Situação de Agravo no Anexo de LATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PARECER: pela metas e prioridades do PLN 4/2010” RELATOR: De- aprovação. Aprovado por unanimidade o parecer. 27 putado PAULO PIMENTA. PARECER: pela prejudicia- – SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº 23/10 lidade. Aprovado por unanimidade o parecer. 21 – – do Centro Feminista de Estudos e Assessoria – que SUGESTÃO DE EMENDA À LDO – CLP Nº 17/10 – do “inclui a Ação 8932 – Apoio a Iniciativas de Prevenção Centro Feminista de Estudos e Assessoria – que “in- à Violência contra as Mulheres do Programa 0156 – clui a Ação 6812 – Capacitação de Profissionais para Prevenção e Enfrentamento da Violência contra as Atendimento a Mulheres em Situação de Violência do Mulheres no Anexo de metas e prioridades do PLN Programa 0156 – Prevenção e Enfrentamento da Vio- 4/2010”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PA- lência contra as Mulheres no Anexo de metas e prio- RECER: pela aprovação. Aprovado por unanimidade ridades do PLN 4/2010” RELATOR: Deputado PAULO o parecer. O Deputado Dr. Talmir passou a presidên- PIMENTA. PARECER: pela aprovação. Aprovado por cia dos trabalhos ao Deputado Paulo Pimenta que, unanimidade o parecer. 22 – SUGESTÃO DE EMEN- por sua vez, suspendeu a reunião, por cinco minutos DA À LDO – CLP Nº 18/10 – do Centro Feminista de para elaboração da ata, em razão da necessidade de Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33857 encaminhá-la junto com as emendas à Comissão Mesa de Exposições os Senhores AURÉLIO RIOS Mista de Orçamento. Reaberta a Reunião, em razão – Subprocurador-Geral da República; Sr. RONALDO da distribuição de cópias, foi dispensada a leitura da DOS SANTOS – Coordenador Executivo da Coor- Ata, por solicitação do Deputado Dr. Talmir e não ha- denação Nacional de Articulação das Comunidades vendo quem quisesse discuti-la a ela sugerir altera- Negras Rurais Quilombolas – CONAQ; Sr. CARLOS ções, em votação a Ata foi aprovada por unanimida- CAROSO – Representante da Associação Brasileira de. Nada mais havendo a tratar, o Presidente convo- de Antropologia – ABA; e Sr. MAURO DE BARROS cou os membros da Comissão a participarem da TERENA – Representante da Articulação dos Povos Reunião de Audiência Pública que será realizada dia Indígenas do Brasil – APIB. Composta a Mesa, após 09 de junho do corrente, às 14 horas e 30 minutos, esclarecer sobre as regras a regularem os trabalhos no Plenário 3 do Anexo II, quando será debatido o da Audiência Pública, deu início às exposições, pas- tema “Direito ao Território e às Políticas de Demarca- sando a palavra aos convidados, na seguinte ordem: ção de Terras das Populações Indígenas e Quilom- AURÉLIO RIOS; RONALDO DOS SANTOS; CAR- bolas” e encerrou os trabalhos às quinze horas e LOS CAROSO e MAURO DE BARROS TERENA. trinta e quatro minutos. E, para constar, eu Encerradas as exposições, o Presidente deu início ______, Sônia Hypolito, lavrei a aos debates, passando a palavra, conforme lista de presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será inscrição, aos Deputados Luiz Carlos Setim, Luiz Al- assinada pelo Presidente, Deputado Paulo Pimenta berto, Luiza Erundina e Pedro Wilson. Em seguida, ______, e publicada no Diário da aos participantes previamente inscritos: Eduardo Luz Câmara dos Deputados. – antropólogo; Sérgio Sawer – professor da Univer- COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA sidade de Brasília; Ricardo Ribeiro – professor da Universidade de Brasília; Mariana Fernandes – An- 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária tropóloga; Renata Diniz – Representante da Funda- Ata da 15ª Reunião Ordinária De Audiência ção Nacional do Índio; Gustavo Lins Ribeiro; e Car- Pública Realizada em 09 de junho de 2010. los Pankararu – Representante da Tribo Pankararu . Assumiu a Presidência dos Trabalhos a Deputada Às quatorze horas e quarenta e três minutos Luiza Erundina que, dando continuidade aos traba- do dia nove de junho de dois mil e dez, reuniu-se lhos, passou a palavra ao Senhor Gustavo Augusto a Comissão de Legislação Participativa, no Anexo Gomes de Moura – Antropólogo; Edward Montoanelli II, Plenário 04 da Câmara dos Deputados, com a Luz; Flávio Luís de Assis dos Santos – Representan- presença do Senhor Deputado Roberto Britto – Vi- te do INCRA; e Bruna Cerqueira S. Seixas – Estu- ce-Presidente; Dr. Talmir, Emília Fernandes, Leo- dante. Para responder aos questionamentos e fazer nardo Monteiro, Luiz Carlos Setim, Luiza Erundina as considerações finais, o Presidente concedeu a e Pedro Wilson – Titulares; Fernando Nascimento, Lincoln Portela, Luiz Couto e Nazareno Fonteles palavra aos expositores MAURO DE BARROS TE- – Suplentes. Compareceram também o Deputado RENA; RONALDO DOS SANTOS; AURÉLIO RIOS Nelson Proença, Luiz Alberto e Eudes Xavier, como e CARLOS CAROSO. Nada mais havendo a tratar, não-membro. Deixaram de comparecer os Deputa- a Presidente convocou o membros para Audiência dos Carlos Willian, Eduardo Amorim, Iran Barbosa, Pública destinada a discutir as Políticas Públicas Jurandil Juarez, Mário de Oliveira, Paulo Abi-Ackel, Voltadas para o Autista em Comemoração ao Dia do Paulo Pimenta e Sebastião Bala Rocha. Nos termos Orgulho Autista, a ser realizada pela Comissão de Le- do Artigo 40 do Regimento Interno, assumiu a Pre- gislação Participativa, em conjunto com a Comissão sidência dos Trabalhos o Deputado Roberto Britto. de Direitos Humanos e Minorias, no dia 16 de junho ABERTURA: O senhor Presidente declarou abertos de 2010, às 14 horas, no Plenário 9 desta Câmara os trabalhos, agradeceu a presença de todos e comu- dos Deputados, e encerrou os trabalhos às dezoito nicou que a presente reunião de Audiência Pública horas e quarenta e oito minutos. E, para constar, eu foi originada em atendimento ao Requerimento nº ______, Sônia Hypolito, lavrei a 125/10, de autoria do deputado Paulo Pimenta, que presente ata, que por ter sido lida e aprovada, será solicitou a realização de Audiência Pública destina- assinada pelo Presidente, Deputado Roberto Britto da a discutir o Direito ao Território e às Políticas de ______, e publicada no Diário Demarcação de Terras das Populações Indígenas da Câmara dos Deputados. O inteiro teor da reunião e Quilombolas. Em seguida, o Senhor Presidente, encontra-se gravado, passando o arquivo de áudio Deputado Roberto Britto, convidou para compor a a integrar seu arquivo documental. 33858 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, mento nº 125, de 2010, de autoria do Deputado Paulo REVISÃO E REDAÇÃO Pimenta, Presidente desta Comissão, que “requer a realização de audiência pública para debater o tema NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES Direito ao Território e às Políticas de Demarcação de Terras das Populações Indígenas e Quilombolas. TEXTO COM REDAÇÃO FINAL Para compor a Mesa de debates convido o Dr. Aurélio Rios, Subprocurador‑Geral da República. Esta- COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA mos aguardando o Dr. Aurélio, que não se faz presente EVENTO: Audiência Pública ainda, mas encontra-se em deslocamento para a nossa N°: 0809/10 Comissão. Convido também o Sr. Ronaldo dos Santos, DATA: 09/06/2010 Coordenador Executivo da Coordenação Nacional de INÍCIO: 14h43min Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilom- TÉRMINO: 18h48min bolas – CONAQ; o Sr. Carlos Caroso, representante DURAÇÃO: 04h04min da Associação Brasileira de Antropologia – ABA, cujo TEMPO DE GRAVAÇÃO: 04h04min grande título é ser jequieense, meu conterrâneo, do PÁGINAS: 78 Município de Jequié, na Bahia. Por fim, convido o Sr. QUARTOS: 49 Mauro de Barros Terena, representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB. DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃO Acabou de chegar o Dr. Aurélio Rios. Seja bem- AURÉLIO RIOS – Subprocurador-Geral da Re- vindo, Dr. Aurélio. pública. Meus senhores e minhas senhoras, a Comissão RONALDO DOS SANTOS – Coordenador Execu- de Legislação Participativa tem por objetivo maior esse tivo da Coordenação Nacional de Articulação das Co- entrelaçamento entre a sociedade organizada e esta munidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ. Casa do Povo. CARLOS CAROSO – Presidente da Associação Estamos constantemente tendo a presença de Brasileira de Antropologia – ABA. várias entidades, que fazem sugestões para audiências MAURO DE BARROS TERENA – Represen- públicas e temas importantes, a fim de que tenhamos tante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil a oportunidade de transformar algumas sugestões da – APIB. sociedade organizada em projetos de lei. EDUARDO LUZ – Antropólogo. Nós já conseguimos a aprovação de algumas leis SÉRGIO SAUER – Professor da Universidade que hoje são importantes, que contribuem muito para de Brasília – UnB. facilitar a vida dos brasileiros, a exemplo da informati- GUSTAVO LINS RIBEIRO – Professor Titular de zação hoje do processo judiciário. Atualmente, todos Antropologia da Universidade de Brasília – UnB. os processos estão na Internet, estão totalmente infor- MARIANA BALEN FERNANDES – Antropóloga. matizados, graças a uma lei que nasceu exatamente RENATA OTTO DINIZ – Coordenadora de Delimi- aqui, na nossa Comissão de Legislação Participativa. tação e Identificação de Terras Indígenas da Fundação Hoje, colhemos os frutos dessa lei tão importante para Nacional do Índio – FUNAI. todos nós. Então, a Comissão é exatamente isso, é GUSTAVO AUGUSTO – Antropólogo. esse elo que une a sociedade organizada ao Con- FLÁVIO ASSIS – Coordenador-Geral de Regu- gresso Nacional. lariza de Territórios Quilombolas do INCRA. Atendendo a uma sugestão do Deputado Paulo BRUNA SEIXAS – Estudante de graduação de Pimenta, estamos tratando de um tema por demais Antropologia da Universidade de Brasília – UnB. importante. Esta Comissão, ao realizar a presente SUMÁRIO: Debate sobre o tema: Direito ao Ter- audiência pública, sobre o Direito ao Território e às ritório e às Políticas de Demarcação de Terras das Políticas de Demarcação de Terras das Populações Populações Indígenas e Quilombolas. Indígenas e Quilombolas, oferece espaço para que os Parlamentares e a sociedade possam debater e cons- OBSERVAÇÕES truir caminhos para avançar na efetivação dos direitos Há falhas na gravação. desses grupos sociais. O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) Resgatando uma dívida histórica, os Constituin- – Boa tarde. Agradeço a todos a presença. tes promoveram, na Carta de 1988, o reconhecimento Declaro aberta a audiência pública desta Comis- dos direitos dos indígenas e dos quilombolas às suas são de Legislação Participativa, originada do Requeri- terras. Entretanto, o exercício desse direito tem sido Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33859 sonegado pela lentidão do processo de demarcação visto no art. 68 da Constituição e que, em relação ao das suas terras, condição fundamental para a sua so- índios, tem um capítulo próprio, o art. 231. brevivência econômica, social e cultural. A discussão ainda se torna mais grave por conta Decorridos mais de 20 anos da promulgação de uma conhecida ação direta de inconstitucionalidade da Constituição, além das mais diversas dificuldades feita contra o decreto que hoje reconhece e estabelece enfrentadas, indígenas e quilombolas ainda são alvo os critérios de identificação das áreas quilombolas. de preconceitos. A dificuldade está em que essa ADIN nº 3.239, Reportagem recentemente publicada na revista proposta na época pelo PFL, atual Democratas, se for Veja será por nós discutida hoje. Teremos a oportuni- julgada procedente, aniquila inteiramente o instrumento dade de ouvir a outra parte, aquela que a revisa dei- jurídico que se tem hoje para reconhecer a identifica- xou de ouvir, na realidade, que são os antropólogos ção desses territórios e dessas áreas. E há uma ideia brasileiros. Os nossos antropólogos são reconhecidos óbvia de que o reconhecimento étnico está nitidamente internacionalmente como dos mais importantes, dos ligado a ideia do território. mais brilhantes. Por isso estamos aqui hoje discutindo Não há como desconhecer que a situação hoje este tema, no local adequado. O foro ideal para efetuar é delicada. Há essa pressão no Judiciário, de que o essa discussão é esta Comissão. Supremo Tribunal Federal possa julgar a matéria e o Antes de iniciarmos nossas exposições, gosta- resultado não ser exatamente o que pretendemos. E ria de informar que esta audiência pública está sendo há também essa campanha não só de agora, mas de transmitida ao vivo pela Internet para todo o Brasil e algum tempo, de se não desmoralizar, pelo menos di- para todo o mundo, evidentemente. minuir a importância dos laudos antropológicos, como Cada expositor terá 15 minutos para fazer sua um instrumento legítimo de reconhecimento de territó- exposição, não podendo ser aparteado durante esse rios étnicos no Brasil. período. Para o Ministério Público Federal, isso é muito Feitos esses esclarecimentos, gostaria de pas- grave por 2 razões: primeiro, pela nossa ideia de que sar a palavra ao Dr. Aurélio Rios, Subprocurador Geral tanto o art. 68 quanto o art. 231 são disposições au- da República. toaplicáveis, ou seja, não demandam ou não deman- O SR. AURÉLIO RIOS – Muito obrigado, Depu- dariam nenhuma outra norma para que possam ter tado Roberto Britto. Quero agradecer, em nome do valor e vigência imediata. Segundo, em relação aos Ministério Público Federal, a oportunidade de estar quilombolas, ainda que se argumente que o art. 68 aqui. Cumprimento os colegas da Mesa e a todos os está topograficamente situado no Ato das Disposições presentes. Constitucionais Transitórias, não há impedimento de O requerimento do Deputado Paulo Pimenta teve que o esforço feito para o reconhecimento desse direito como causa a publicação de uma matéria pela revis- pelo Decreto nº 4.887 esteja a merecer de nós todos ta Veja que nos deixou a todos extremamente preo- um apoio para ser fielmente cumprido. cupados, não por conta da opinião da revista, porque Ao contrário do que se tem dito, esse processo no nosso regime constitucional os meios de imprensa de reconhecimento de territórios quilombolas está têm a liberdade de dizer o que quiser. Mas, ao mesmo atrasado e é cronicamente deficitário. O número de tempo, os meios de comunicação também devem ter áreas é muito menor do que se deseja, pelo menos responsabilidade e ser fiéis ao que dizem. dentro daquelas que já estão hoje identificadas pelo A questão posta não é de hoje. Não é a primeira própria Fundação Palmares. Ou seja, ainda não iden- vez que essa revista, em particular, vem com uma cam- tificamos um décimo dessas áreas e já começa a ha- panha sistemática que visa, sem nenhum subterfúgio, ver rumores e tambores, não dos remanescentes de diminuir a importância dos laudos antropológicos para quilombos, mas em outras instituições que venham a definição da etnicidade, seja de comunidades indíge- rufar contra a ideia de implementação de uma Cons- nas, seja dos remanescentes de quilombos. O propósito tituição num Estado pluriétnico, em que não há uma ainda é mais claro quando se sabe que não há outro maioria consolidada, mas se tem o respeito à maioria critério que possa identificar o direito de um povo ou sem que haja o desrespeito, o menoscabo pelas mi- um território que não os critérios antropológicos. norias existentes no País. Então, a partir do momento em que se faz uma A questão dos quilombolas e das populações campanha em que se desconsidera ou diminui a impor- indígenas diz respeito à própria identidade do País. tância desses laudos ou das perícias antropológicas, Essa não é uma questão simples. Até diferentemente isso termina por aniquilar o próprio direito. O direito, de outras minorias, de algumas populações asiáticas como V.Exa. falou bem, é um direito constitucional pre- ou europeias que vieram já no século XIX ou século 33860 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 XX, em relação aos quilombos, seja pelo art. 225, que Eventualmente, se houver alguma acusação de reconhece como patrimônio cultural brasileiro toda a abuso por parte de antropólogo ou de desvio, ela de- contribuição da população negra brasileira, seja em re- verá ser feita no caso concreto. O que não se admite lação aos índios, que são exatamente a população que é uma acusação genérica. O fato de eventualmente se encontrava aqui antes do processo de colonização, haver um ou outro promotor de Justiça que não faça há um reconhecimento expresso da Constituição. jus à toga que usa não autoriza ninguém a desqualifi- O que nós queremos, em rápidas palavras, e car o Ministério Público. Do mesmo modo, o fato de os depois nos colocamos abertos aos debates, é dizer tribunais terem afastado esse ou aquele juiz por algum que o Decreto nº 4.887 não padece, ao nosso ver, de ato de improbidade não dá a ninguém o poder de des- nenhuma das inconstitucionalidades apontadas pela merecer o mérito ou a importância do Poder Judiciário. ação direta de inconstitucionalidade aqui dita, especial- Do mesmo modo, em relação a esta Casa. O fato de mente porque o decreto em questão trata tão somente haver maus Deputados, ou maus representantes do de estabelecer a responsabilidade pela identificação povo não dá a ninguém o direito de desqualificar esta e pelo reconhecimento. Casa como legítima representante do povo brasileiro. A fonte primária que elege ou gera o direito das Não há, numa democracia formal, a possibilidade do comunidades remanescentes de quilombos ao direi- exercício democrático sem o Parlamento. to à terra é a própria Constituição. Se não se cogita Termino essas observações para dizer que para modificar a Constituição, não se pode dizer que esse eventuais problemas que possam haver e que sejam decreto, em qualquer de suas formas, poderia ser in- identificados por quem quer que seja em relação a al- quinado de inconstitucional. gum laudo há formas concretas de se resolver, inclusive Há outra questão nos leva também a pensar. Ao de se judicializar ou se discutir a qualidade, mesmo do contrário do que foi dito na própria ADIN, existe uma ponto de vista ético, se ele foi feito da melhor forma. lei, a Lei nº 9.649, de 1998, que confere ao Ministério O que parece inadmissível para o Ministério Pú- da Cultura competência para aprovar a delimitação das blico é a acusação genérica de que os antropólogos terras remanescentes de quilombos. A Lei nº 7.668, de estariam a inchar essas terras ou a criar espaços ter- 1988, dá à Fundação Cultural Palmares atribuição para ritoriais artificiais com o único propósito de criar cons- realizar a identificação de comunidades remanescentes trangimentos ao Governo e prejuízo ao agronegócio. de quilombos e também para proceder à identificação Essa é uma acusação tão grave quanto as que eu aca- e demarcação de terras por elas ocupadas e conferir- bei de dizer, quando as pessoas, no afã de resolverem lhes a correspondente titulação. problemas patológicos concretos, passam a atacar as Lembro isso porque o Prof. Carlos Ari Sundfeld, próprias instituições que dão cabo a essa tarefa imen- quando chamado a falar sobre isso, disse de forma sa de implementar a Constituição Federal. clara que não estamos tratando de um decreto autôno- Com essas palavras, Sr. Presidente, meus colegas mo, como foi dito. Não era um decreto que, à guisa de de Mesa, termino esta minha primeira intervenção. interpretar a Constituição, estaria suprimindo uma lei Muito obrigado. que deveria vir anteriormente a ele, mas sim o fato de O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) que a lei já previa e já conferia à Fundação Palmares – Agradeço ao Dr. Aurélio Rios e parabenizo-lhe pela essa atribuição. E ela veio depois apenas estabelecer brilhante exposição. um regime de dupla responsabilidade, uma parte da Passo a palavra ao Sr. Ronaldo dos Santos, Co- identificação no colo da Fundação Palmares, vincula- ordenador Executivo da Coordenação Nacional de da ao Ministério da Cultura, e a parte da demarcação Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilom- física foi posta a cargo do INCRA – Instituto Nacional bolas – CONAQ. de Colonização e Reforma Agrária. O SR. RONALDO DOS SANTOS – Boa tarde, Dito isso, não conseguimos enxergar onde está Deputado Roberto Britto, componentes da Mesa e a propagada inconstitucionalidade. Também não ne- Plenário. gamos que o único critério para reconhecimento de É um prazer estar aqui neste momento travando um grupo ético é o do autorreconhecimento. Não con- este importante debate. Aprendemos que conversando sigo compreender qualquer outro critério geográfico, é que tiramos dúvidas, crescemos e avançamos. biológico que pudesse sobrepor-se a isso. Daí a im- Em sua exposição, o Dr. Aurélio Rios fez uma portância fundamental dos laudos antropológicos. E série de comparativos do que não se pode generalizar esses laudos ou essas perícias antropológicas devem baseado em situações que ocorrem. Eu acrescentaria ser prestigiados. que também não podemos generalizar uma acusação a Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33861 respeito de um profissional da imprensa baseados em tação do Cento de Adestramento Militar da Marinha conteúdos como esse publicado na revista Veja. do Brasil, e outros casos. Mas, para surpresa deles, Para nós, essa matéria chega como uma ofen- somos mais do que imaginavam. De repente, eles sa, porque ridiculariza nosso povo e apresenta termos percebem que somos muitos. E nesse caso é preci- como “macumbeiros de cocar”. O que isso quer dizer? so, sim, do ponto de vista deles, uma ação enérgica, Inclusive, questiono muito essa liberdade de imprensa. orquestrada. Como é isso? A pessoa pode realmente dizer o que No início do século passado, pensavam que não quer? Inclusive, quando estamos com o microfone na duraríamos muito tempo. Um século depois, quando mão ou vamos escrever qualquer coisa, tomamos muito percebem que existimos e que somos muitos, houve cuidado. Eu aprendi que não podemos falar qualquer desespero daqueles que nos combateram o tempo coisa. Como pode uma revista de nome, apesar de inteiro. muito baixa, sair por aí publicando o que quer? Eu não Vale lembrar que antes do Decreto nº 4.887, pu- entendo muito de lei, de direitos, mas os doutores po- blicado em 2003, havia um decreto horrível do Gover- dem responder. É isso mesmo? A pessoa pode sair por no Fernando Henrique Cardoso, o Decreto nº 3.912, aí publicando o que quer, como quer? Pode ofender? de 2001, que nunca foi questionado por nenhum setor Trechos da matéria falam sobre a região de ori- dessa sociedade. Nenhum partido político, nenhum ximiná, no Pará: “E assim concedeu um pedaço de grupo questionou aquele decreto que cumpria exata- terra aos supostos herdeiros dos supostos escravos mente o mesmo papel do Decreto nº 3.912. Só que que supostamente viviam ali”. É tanta suposição que a naturalmente não foi um decreto construído com a intenção é realmente desqualificar, desmerecer, dimi- participação da comunidade, dos atores que discutem nuir aquele grupo que está sendo colocado até então essa questão. Foi um decreto de gabinete que trazia enquanto sujeito de direito e que precisa ser combatido no seu texto elementos fundamentais para nos dimi- em algum momento. Essa é a clara intenção quando nuir, para nos aniquilar. se faz uma publicação como essa. Quando esse decreto do Governo Fernando Hen- Na verdade, essa indignação não significa sur- rique Cardoso é substituído pelo Decreto nº 4.887, de presa. Nossa luta nunca foi fácil. Nós nunca fizemos 2003, logo vem a reação em 2004, numa Ação Direta parte do projeto político deste País. Fomos sequestra- de Inconstitucionalidade do PFL, atual partido Demo- dos da nossa terra e chegamos aqui para ser mão de cratas, que não por acaso é o mesmo partido que se obra escrava e construir tudo o que hoje está sendo levantou contra as cotas e que se tem levantado contra desfrutado e dominado por pequenos grupos. temas relevantes. Em dado momento, quando houve uma tal abo- Estamos nessa peleja desde 2004 para susten- lição, nós simplesmente deixamos de existir, nós su- tação do decreto. Quando baixa a poeira no Supremo mimos do mapa. Tanto que, se formos analisar vários Tribunal Federal, começam movimentações no Con- documentos do período anterior à República, veremos gresso Nacional, como o PDL nº 44, de autoria do De- que fomos citados, porque os quilombos eram os gru- putado Valdir Colatto, que estava em movimentação pos marginais perseguidos pela Colônia, pelo império. até muito pouco tempo, propondo sustar o Decreto nº Desde a República, desaparecemos dos documentos, 4.887. O tempo inteiro há essa jogada no sentido de da pauta. Fomos sendo invisibilizados, mortos, massa- ameaçar, colocar em risco o avanço das políticas vol- crados, até que perto da promulgação da nova Cons- tadas para as comunidades quilombolas. tituição nós reaparecemos, claro que em consequên- Muito recentemente, acompanhamos a história do cia da luta do nosso povo quilombola, do nosso povo Estatuto da Igualdade Racial, que muito nos interessa negro, que estava fora desse espaço dos quilombos, por ser exatamente o instrumento que vai transformar e da luta de parceiros que, sensíveis a nossa causa, em lei todo e qualquer assunto voltado para a popu- conseguiram bancar essa discussão. E agora apare- lação negra no Brasil. E se fez o favor de negociar o cemos não mais como sujeitos marginais, mas como esvaziamento do Estatuto, sobretudo as questões que sujeitos de direito. tratam do nosso território. O art. 68 aparece então na nova Constituição e Por um lado é até bom. O argumento usado é aumenta a pressão para que desapareçam de uma que não precisamos de regulamentação em lei porque vez com as poucas comunidades quilombolas que se o decreto é autoaplicável. Para nós isso é um eco de pensava existir no País. Citamos alguns casos, como tudo o que vimos dizendo ao longo desses 20 anos de o dos quilombos de Alcântara, no Maranhão, atingidos existência: que o art. 68 é autoaplicável. pela base de lançamento espacial, o quilombo da Ilha Antes mesmo dessa publicação baixa e barata da Marambaia, no Rio de Janeiro, atingido pela implan- da revista Veja, vimos o caso de São Francisco do 33862 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Paraguaçu, veiculado em cadeia nacional, quando se O SR. CARLOS CAROSO – Boa tarde, Deputa- acusava que a comunidade forjava uma identidade do Roberto Britto, boa tarde a todos do plenário, boa em nome de um direito. Isso é muito comum. O que tarde aos companheiros da Mesa. foi publicado na revista na verdade são conteúdos que Inicialmente, eu gostaria de passar um pequeno eles têm elaborado desde que perceberam que somos exemplar do trabalho dos antropólogos aos que es- muitos, porque para eles é importante que sejamos tão na Mesa. Alguns já o conhecem bastante. São 2 reduzidos a nada. vídeos: um sobre terras de quilombos, que trata fun- Há números alarmantes: “Áreas de preservação damentalmente da terra de quilombos em Alcântara, ecológica, reservas indígenas e supostos antigos qui- no Maranhão, e o segundo, chamado Muita Terra para lombos abarcam hoje 77,6% da extensão do Brasil.” poucos Índios?. Eu gostaria de passar um para cada Existe então grande preocupação com o quanto do um dos presentes. Infelizmente, não tenho o suficien- território nacional está destinado a alguns interesses e te para todos. o que sobra para o interesse deles. E estou referindo- Passo a falar um pouco sobre a Associação Brasi- me mesmo ao setor do agronegócio. leira de Antropologia e sobre os antropólogos no Brasil. Continuação: “Se a conta incluir também os assen- Não foi com surpresa que lemos a reportagem da Veja tamentos de reforma agrária, as cidades, os portos, as do dia 5 de maio, porque há antecedentes tão sérios estradas e outras obras de infraestrutura, o total alcança quanto esse. A Veja é uma revista que normalmente 90,6% do território nacional. Ou seja, sobra menos de tem atacado o trabalho dos antropólogos no Brasil e 10% para implantação dos projetos deles. não nos tem dado, em nenhum momento, direito de Nesse caso, eu tenho uma proposta. Essa é uma resposta. Já a enviamos, mas nunca considerada ou situação alarmante. O País está um caos. Se olharmos publicada qualquer resposta da Associação Brasileira esses números, até nós nos preocupamos. Então, va- de Antropologia, nem foi dado idêntico espaço para ouvir os antropólogos. São vários ataques, todos eles mos propor uma solução: em vez de começar por acabar historicizados. Temos registrados, mas não consegui- com as aldeias indígenas, com as comunidades qui- mos qualquer direito de resposta até então. lombolas, vamos começar acabando com as cidades, O fato se repete de maneira muito violenta. A com os portos, com as estradas e com outras obras de maneira como foi exposto sugere que temos um con- infraestrutura citadas no texto? É claro que não é isso o junto e antropólogos farsantes neste País. Eu gostaria que eu quero. Era apenas para fazer uma provocação de argumentar o contrário. A Associação Brasileira de sobre por onde começa a se solucionar o problema do Antropologia tem 55 anos de existência – foi fundada Brasil: eliminando aqueles que eles julgam ser mais em 1955. Antes da sua fundação, promoveu a primeira insignificantes e que mais os incomodam. reunião brasileira de Antropologia um grupo de antro- Nesse momento, queremos chamar a atenção pólogos. Roquette Pinto foi um dos que idealizou essa daqueles que estão nos vendo, de qualquer lugar do reunião. A associação foi fundada 2 anos depois. En- Brasil ou do mundo, sobretudo vocês que estão aqui. tão, ela tem uma historia muito longa, de 55 anos de Agradecemos a participação de todos, o que demons- trabalho muito duro, sobretudo para conseguir repu- tra o interesse no tema. Precisamos nos aprofundar tação e autoridade antropológicas, para que possa de neste debate, que é muito sério. Inclusive, temos pedi- fato falar de maneira a ser compreendida e assessorar do sistematicamente que o Supremo Tribunal Federal governos no que for necessário. promova uma audiência pública antes de julgar esse Os antropólogos brasileiros têm hoje uma produ- assunto. ção científica muito ampla. Nós somos cerca de 1.800 Volto a dizer o que disse inicialmente: quando associados e promovemos reuniões bienais. Por exem- discutimos, ouvimos as opiniões e tiramos toda e qual- plo, a próxima ocorrerá em agosto. Nessas reuniões, quer dúvida que possa haver. Agora, se não estamos nossas questões são levantadas, discutidas, debati- dispostos a discutir, vamos continuar matando a de- das, e a crítica é feita a tudo o que estamos fazendo. mocracia. É fundamental que seja levada em consideração essa Obrigado. (Palmas.) vigilância permanente que temos sobre o nosso próprio O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) trabalho, do ponto de vista teórico, do ponto de vista – Agradeço ao Sr. Ronaldo dos Santos pela brilhante epistemológico, do ponto de vista metodológico. exposição. Temos no Brasil, hoje, em termos de formação Passo a palavra ao Sr. Carlos Caroso, repre- em Antropologia, 21 cursos de pós-graduação, sendo sentante da Associação Brasileira de Antropologia 2 deles de nível internacional – nota 7 da CAPES; vá- – ABA. rios outros com nota 6 e 5, todos de alta qualidade, Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33863 localizados em várias partes do Brasil – da UFAM, no perícias, e temos produzido um conhecimento muito Norte, ao Rio Grande do Sul. Os 2 cursos de nota 7 amplo nessa área. estão entre os mais antigos do Brasil e são exatamente Há pouco tempo, fui questionado, à Associação os da UnB e do Museu Nacional. Esses cursos têm, Brasileira de Antropologia foi pedido, por um procura- ao longo de sua existência, formado antropólogos de dor do Rio Grande do Sul, para dirimir uma dúvida em alta qualidade e produzido resultados reconhecidos torno de laudos antropológicos, pretensamente antro- internacionalmente. Eles têm formado antropólogos pológicos, que eram feitos por não-antropólogos. Tive- para produzir não apenas laudos, mas ciência, co- mos de responder para ele, no momento, não apenas nhecimento e diálogo em alto nível com seus pares sobre a associação, sobre o exercício da profissão, no mundo inteiro. como também sobre a regulamentação dos laudos Somos participantes da Associação Mundial de antropológicos no Brasil. Antropologia e dialogamos frequentemente com antro- Há a Portaria nº 14, de 9 de janeiro de 1996, as- pólogos de todo o mundo. Somos reconhecidos como sinada pelo então Ministro da Justiça, Nelson Jobim, tal e reconhecemos o trabalho desses outros antro- que estabelece regras para a elaboração de relató- pólogos. O Brasil tem hoje, no seu quadro de antro- rios antropológicos, laudos antropológicos, no caso pólogos, bastante amplo, pessoas que podem servir, de identificação e delimitação de terras indígenas, ou de fato, como referência internacional e que têm aju- seja, torna essa atividade exclusiva de antropólogos. dado o Estado brasileiro a lidar com questões muito Diz a portaria que as equipes que realizam laudos an- sérias, que, de outra forma, estariam sendo atacadas tropológicos podem ser, na medida da necessidade, de fora, como, por exemplo, os direitos humanos vol- equipes multidisciplinares, mas devem ser coordena- tados para a população indígena, para os quilombos, das por antropólogos capacitados para tal. para as questões de gênero, para vários outros gru- A Associação Brasileira de Antropologia não é uma ordem profissional. Não temos uma profissão pos étnicos diferenciados existentes no Brasil, como reconhecida. A Associação Brasileira de Antropologia os imigrantes, para a população excluída deste País, não controla o exercício da antropologia no Brasil, ela que é extremamente ampla. Estamos preocupados, exerce o controle social por meio de suas regras do sim, com justiça social. Essa é a nossa preocupação. código de ética e, sobretudo, do controle de pares, da O antropólogo se forma fundamentalmente preocu- discussão, da crítica permanente que é feita interna- pado com justiça social, não tomando partido. Justiça mente entre os pares e o ensino, obviamente. social se faz através do conhecimento, da intervenção Somos, em geral, professores. A maior parte, tal- no sentido de promover o direito a todas as popula- vez, não seja mais, hoje já há muito profissional que ções, no sentido de promover a igualdade de todas as não é professor, mas a maioria de nossos associados, populações indistintamente. há até algum tempo, era formada por professores de- No caso específico das populações indígenas e dicados, exatamente, ao ensino, à prática antropoló- quilombolas, o envolvimento dos antropólogos é funda- gica e à reprodução do conhecimento antropológico, mentalmente na elaboração de laudos antropológicos. entre outros aspectos, à feitura de laudos e perícias Esses laudos antropológicos são produzidos como re- antropológicas. sultado de um treinamento que as pessoas recebem A seriedade desse trabalho é fundamental para nesses cursos de pós-graduação e de graduação, dos podermos, de fato, ter da sociedade o reconhecimen- quais falamos. Esses laudos antropológicos são rigoro- to pela nossa competência e pela maneira como con- samente acompanhados por pares. O laudo antropoló- duzimos, maneira ética, maneira cuidadosa, maneira gico feito pelo antropólogo do INCRA é avaliado em vá- respeitosa que conduzimos esses trabalhos, isenta, rios níveis; o laudo antropológico feito pelo antropólogo de forma a haver resultados que possam expressar a que trabalha na FUNAI é também avaliado em vários expectativa, como um todo, da sociedade, não apenas níveis; assim como o laudo de prestadores de serviços de um segmento da sociedade. Nossa preocupação é para o INCRA, para a FUNAI, ou o que seja. fundamentalmente essa. Temos um convênio com o Ministério Público Fe- Nosso posicionamento é no sentido de que os deral e somos chamados com frequência para elabo- antropólogos são fundamentalmente os profissionais rar laudos ou sermos peritos em questões. Juízes nos que devem fazer esses laudos antropológicos ou de- indicam, pedem à Associação Brasileira de Antropolo- vem liderar as equipes que fazem isso. gia que indique antropólogos para serem peritos em Eu gostaria apenas de abordar outro aspecto processos judiciais. Esse é o momento em que nós, de rapidamente – já me avisaram que completei os 5 mi- fato, somos chamados para as questões de laudos, de nutos de que dispunha. Compartilhamos também do 33864 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 ponto de vista do exercício livre do cidadão, da políti- Passo a palavra ao último expositor, Sr. Mauro ca. Mas a política no sentido mais alto, a política com de Barros Terena, representante da Articulação dos “p” maiúsculo, que é exatamente mediar as questões Povos Indígenas do Brasil – APIB. entre as populações minoritárias, etnicamente dife- O SR. MAURO DE BARROS TERENA – Que- renciadas, o Estado e a sociedade de forma geral, e ro cumprimentar, na pessoa do Presidente Roberto os agentes econômicos em torno desses grupos so- Britto, os componentes da Mesa. Boa tarde a todos ciais, e as demandas que esses agente econômicos e a todas. apresentam. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, a Na questão a que estamos aqui nos prendendo qual represento, atualmente congrega as 6 organiza- um pouco, a da iminência do julgamento da ADIN nº ções indígenas das distintas regiões do País: Articu- 3.239, a nossa posição tem sido de tentar compreen- lação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais der, de tentar dialogar em torno disso e, sobretudo, de e Espírito Santo – APOINME; a ARPINSUDESTE, da assessoria, que possa esclarecer melhor, por exem- região Sudeste, envolvendo São Paulo e Rio de Ja- plo, as necessidades das populações quilombolas e neiro; a ARPINSUL, da região sul; a Articulação dos indígenas. Povos Indígenas do Pantanal e Região – ARPIPAN; a Chegamos a falar de alguns números com rela- Aty Guassu, Grande Assembléia Guarani e Kaiowá, e ção a populações quilombolas. Existem estimativas a Coordenação das Organizações Indígenas da Ama- que apresentam desde 3.500 a 5.500 quilombolas no zônia Brasileira – COIAB. Brasil, e o Ministério da Cultura tem, no momento, a Quero agradecer o Deputado Paulo Pimenta, cifra de 1.350. No INCRA, correm hoje cerca de mil Presidente desta Comissão, que teve a iniciativa de processos de reconhecimento de terra de quilombos. abrir espaço às organizações aqui representadas para Desses mil processos, quase 900 estão parados por trazerem seus relatos, suas agonias, suas indignações falta de mão de obra, por falta de antropólogos que referentes a uma acusação grave e leviana que, mui- possam fazer os laudos antropológicos. tas vezes, a gente acompanha, e aproveitar os raros Esses laudos tomam um tempo muito grande. Não espaços que temos nesta Casa para expor para toda se trata de um estudo superficial, ele leva, no mínimo, a sociedade brasileira. de 3 a 6 meses para ser feito, requer o conhecimento da Falar hoje do direito territorial indígena, segui- comunidade, o reconhecimento do território, das terras damente quilombola, é, parafraseando o antropólogo utilizadas e das necessidade de cada um desses gru- mexicano Bonfil Batalla, entranhar na história do Brasil pos. Em nenhum momento os antropólogos inventam profundo, a história dos povos indígenas do Brasil, dos a existência de grupos. Esses grupos se manifestam, primeiros e mais cidadãos deste País, que, antes da demandam da sociedade. chegada dos invasores e da arrogância, mentalidade O papel dos antropólogos é fundamentalmen- e atitude preconceituosa, discriminatória e racista de te o de ser mediador entre o Estado e esses grupos, seus descendentes, estavam aqui há pelo menos mais para que possam de fato ser reconhecidos, para que de 40 mil anos. o Estado possa lhes dar condições de sobrevivência Os povos indígenas, de mais de 5 milhões que por meio do direito à terra, meio de vida, sejam esses eram à época da invasão portuguesa, hoje, no máximo, grupos indígenas, sejam quilombolas. chegam a 1 milhão de pessoas, distribuídos em mais Por fim, eu gostaria de retornar a uma questão a de 230 povos indígenas, falando 180 línguas diferen- que o Procurador se refere, que é exatamente ao fato tes. Parece que a sociedade brasileira desconhece a de o Estado brasileiro, a partir da Constituição de 1988, riqueza dessa diversidade que o Brasil tem. ser reconhecido como Estado plural, como Estado As classes hegemônicas, isto é, os herdeiros do pluriétnico. É exatamente isso que procuramos com- mercantilismo, da colonização e do projeto civiliza- preender hoje: a diversidade e o pluralismo étnico do tório ocidental, desenvolvimentista, etnicida, genoci- Estado brasileiro e como lidar com essas diferenças de da e ecocida, ou seja, depredador da mãe natureza, maneira adequada. Os antropólogos são agentes desse continuam famintos da acumulação do lucro e do dito conhecimento, preparam-se, do ponto de vista teórico progresso ou desenvolvimento a qualquer custo, des- e metodológico, para apresentar resultados honestos, respeitando o direito originário de um povo, a identi- sensatos e tecnicamente fundados, a fim de que o Es- dade de um povo. tado possa lide melhor com essas questões. Coerentes com a sua história, donos ou represen- O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) tantes do latifúndio, do agronegócio, das mineradoras, – Agradeço ao Sr Carlos Caroso, a quem parabenizo das madeireiras, dos grandes empreendimentos de pela brilhante exposição. meios de comunicação como a revista Veja, enfim, Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33865 do desenvolvimento neoliberal, depredador da mãe Governo, que na campanha eleitoral de 2002 se com- natureza e desumano, se aglutinam para reverter os prometeu a demarcar todo o passivo das terras indíge- direitos constitucionais dos povos indígenas, apostando, nas, é gravemente falho nesse aspecto. Essa omissão como já o fizeram representantes da intelectualidade ou descaso é manifesto na crítica situação dos povos burguesa nos finais do século passado, concretamente indígenas de Mato Grosso do Sul, notadamente os um tal de Hélio Jaguaribe, na dizimação desses povos povos Guarani Kaiowá, Terenas e Pataxós, no sul da para tomar de assalto as terras indígenas e os recursos Bahia, entre outros. Os mais recentes, agora, na região naturais, hídricos e da biodiversidade que há milhares de Miranda, Mato Grosso do Sul, ou, mais precisamen- de anos esses povos preservam com sabedoria. te, na Aldeia Cachoeirinha, foram despejados. Do outro Hoje a humanidade é vítima de um processo civili- lado, com os rostos estampados de alegria, estavam zatório, de um padrão de desenvolvimento que ultrapassa os fazendeiros, os representantes do agronegócio, os limites da capacidade de suporte do planeta Terra. acompanhando os gritos, choros e correrias. O submetimento da mãe natureza e a um crescimento Lembro-me da frase de um cacique: “Com toda sem fim está tornando impossível a vida na Terra. Um essa destruição das nossas casas, das plantações, desenvolvimento sem fim diante de uma natureza fini- nós somos um povo aguerrido, agredido, expulso, mas ta. O capitalismo, os seus pensantes, patrocinadores e não vencido”. defensores estão provocando alterações irreversíveis no À revista Veja, que se escandaliza com o au- equilíbrio do planeta, evidenciadas na mudança do clima mento da população indígena no País, cabe apenas e nos desastres naturais, noticiados com exaustão. dizer que o processo da “reetnificação”, ironizado por Os povos indígenas deram e continuam dando a seus articulistas, é apenas um processo de visibili- sua contribuição na preservação dos recursos naturais, zação do caráter etnocida, discriminador e racista, das florestas, dos recursos hídricos, da diversidade senão genocida, do Estado que os dominadores até genética e, sobretudo, da diversidade sociocultural, hoje sustentaram. Foi a Constituição Federal de 1988 que é uma riqueza e não um empecilho, como sus- que permitiu que os povos indígenas se assumissem tentam os algozes do capital, seus representantes ou como tais, organizando-se para que o Estado os reco- os agentes desinformados. nhecesse com seus direitos coletivos e diferenciados, Contudo, burros, as elites e seus capatazes des- ressaltando o direito territorial, hoje lamentavelmente prezam e não querem enxergar essa contribuição, sa- questionado por essas elites. biamente reconhecida pelos Constituintes de 1988. Para terminar, cabe afirmar que se arevista Veja As experiências, a memória coletiva dos povos ofendeu gravemente os antropólogos, os indigenistas indígenas e – por que não? – dos quilombolas são e o poder público, particularmente a Fundação Nacio- reservas políticas e culturais que restam à humanida- nal do Índio, responsáveis pela demarcação das ter- de para questionar e resistir ao avanço desse modelo ras indígenas; certamente, agrediu mais e denegriu a depredador e destruidor da vida. imagem e a dignidade dos povos indígenas, que não No entanto, a sobrevivência desses povos e co- têm nada a dever às classes dominantes do País; mui- munidades está sendo ameaçada pelo processo de to pelo contrário, o Estado e a sociedade brasileira é assalto às terras indígenas, dos quilombolas e comu- que têm uma dívida impagável para com os povos nidades tradicionais. indígenas. E não adianta criminalizar as lideranças e Não é à toa que a revista Veja diz que é preciso comunidades indígenas, porque o direito à terra é um dar um basta imediato aos processos de demarcação. direito sagrado que será sempre defendido – se ne- A presença e a sobrevivência dos povos indígenas cessário, com a própria vida. empatam o instinto suicida da classe dominante, que Digo aqui à revista Veja que não vai transformar não se importa em colocar em risco a vida do resto da a identidade de um povo, não vai transformar um índio sociedade para satisfazer seu instinto e desejo de acu- Terena em um não índio. Vamos continuar assim. mulação de riqueza, lucro, consumo, prazer e poder. Proponho aos que escreveram essa matéria que Pedir um basta imediato para o processo de de- façam uma leitura na íntegra sobre o processo demar- marcação das terras indígenas é o mesmo que exigir catório das comunidades indígenas do Brasil, porque um basta à vigência da Constituição Federal, é rasgar é composto de um processo até a sua publicação e a Constituição Federal, que, por sinal, estabeleceu um homologação, ele não é feito apenas por grupos de prazo de 5 anos para a demarcação das terras indíge- estudiosos, como acusa a antropologia. nas. O Estado, porém, submetido à pressão desses Neste sentido, venho aqui manifestar a indignação interesses vorazes, até hoje não cumpriu o seu papel da Articulação dos Povos Indígenas no Brasil. constitucional de demarcar as terras indígenas. O atual Muito obrigado. (Palmas.) 33866 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Brito) – Dr. Carlos, embora a Associação Brasileira de Parabenizo o Mauro Terena pela brilhante exposição. Antropologia não seja uma profissão, como o senhor Após as brilhantes exposições dos convidados, disse, com características de sociedade, eu acredito passaremos ao debate. que a classe dos antropólogos faz parte da sociedade. Quero esclarecer que esta é uma Casa democrá- Eles são respeitados e são importantes, sim, para o tica, em que aprendemos a cada dia que o exercício esclarecimento, para o diagnóstico e para a confecção da democracia é dado por sabermos ouvir opiniões ad- dos laudos. E é isso o que nós esperamos. versas, ouvir opiniões contrárias, ouvir o que às vezes O Mauro Terena falou da revista Veja. Eu acre- não gostaríamos de ouvir, mas que se faz necessário dito que – eu não sou dessa revista e não tenho pro- para o bom exercício do processo democrático. A de- curação para defendê-la, para ser bem sincero nem mocracia é assim. tomei conhecimento ipsis litteris do texto da revista Então, temos sempre que ouvir os 2 lados. Como – os índios, nesta Casa, têm tido espaço suficiente e sempre, em temas polêmicos – e este é um tema po- até permanente, porque é difícil a semana nesta Casa lêmico – existem 2 lados. Evidentemente, se surgir em que não vemos algumas tribos indígenas, algumas aqui alguma opinião contrária à ideia de cada um de etnias participando de nossas discussões. nós, teremos que respeitar essa ideia porque, volto a Volto a afirmar, quando falo dos indígenas e dos repetir, faz parte do processo democrático. quilombolas, que, quando chegam os problemas a Temos 3 minutos para cada um que queira par- esta Casa, é porque realmente há alguma controvér- ticipar dos debates. O primeiro inscrito é o nosso De- sia, alguma divergência de laudo ou de terras que não putado Luiz Carlos Setim, a quem passo a palavra tem nada a ver com índios ou com quilombolas, e que neste instante. chegam como terras demarcadas. O SR. DEPUTADO LUIZ CARLOS SETIM – Sr. Gostaríamos de dizer do nosso respeito, da nossa Presidente, Roberto Britto, Srs. Parlamentares, senho- admiração e do nosso reconhecimento pelos indíge- res expositores, assessores e demais presentes a esta nas, que, segundo o Mauro, estão aqui há mais de 40 audiência pública – até quero pedir desculpas, Presi- mil anos e que realmente teriam e têm direito a essas dente, porque não pude estar presente à exposição do terras e a algumas demarcações. Só que, em contra- Dr. Aurélio, mas acredito que ele deve ter exposto o que partida, nós, nesta Casa, além de defender os indíge- realmente a legislação prevê –, o Dr. Carlos Caroso nas e os quilombolas, temos também de defender as referiu-se a questões de direitos humanos e afirmou outras categorias, as outras classes que se sentem que os laudos realmente são antropológicos, tanto os subjugadas ou espoliadas devido a alguma legislação do INCRA quanto os da FUNAI. Disse ainda que temos talvez feita, Dr. Carlos, com base em algum laudo que equipes multidisciplinares que obedecem a um código não expressa a verdade verdadeira, mas a verdade de ética de maneira isenta. |E essa maneira isenta, Sr. aparente, que muitas vezes causa essa polêmica. Presidente, é o que a sociedade espera. O Presidente Britto frisou bem que esta é uma Como acontece em todas as áreas de atuação, em Casa democrática, uma Casa que vem atuando dentro todas as profissões, também na política temos os polí- daquilo que é a verdadeira representação da popula- ticos bons e os ruins, os mais competentes e os menos ção brasileira em todos os seus níveis. competentes, e temos, provavelmente, os antropólogos Mas, como se costuma dizer, nem tanto à terra mais competentes e os menos competentes. e nem tanto ao mar. Temos procurado, quando vota- Conforme o senhor disse, os laudos antropológi- mos, quando analisamos, quando aprovamos ou rejei- cos não devem inventar nada, devem trazer à realidade tamos um projeto, um decreto, uma medida provisória o que realmente se espera de um laudo antropológico. ou alguma PEC, expressar o que, na nossa opinião, Normalmente, Dr. Carlos, chegam a esta Casa justa- é verdadeiro. Algumas coisas foram abordadas. Não mente as questões polêmicas. Os laudos que têm toda podemos concordar com todas. a característica natural e verdadeira, acredito que não O Sr. Mauro Terena referiu-se a assalto às terras são contestados. O que nós temos observado muito indígenas. Acredito o Governo tem procurado recon- nesta Casa são projetos de decreto legislativo que às quistar ou demarcar algumas terras, dentro da possi- vezes contestam algumas coisas quanto a isso. bilidade. Porém, o Governo não deve e não pode – e Apreciei a conversa do Ronaldo. Ele falou tam- há lei para isso – espoliar produtores já assentados, bém um pouco de política, e eu gostaria de dizer-lhe com títulos cinquentenários ou centenários, algo que que nós também temos excelentes políticos afrodes- muitas vezes temos observado. cendentes que têm espaço nesta Casa. Eles sempre Há poucos dias, chegou uma decreto legislativo estão pontificando no plenário e nas Comissões. para ser analisado. Um laudo antropológico demarca- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33867 va praticamente a metade de uma cidade constituída, deria deixar de passar por aqui, pela minha identidade com igrejas e tudo o mais. com a causa indígena e dos quilombolas. É preciso ter, Dr. Carlos, a noção de que aquelas Lamentavelmente, discordo do nobre Deputado populações que hoje ocupam algumas áreas, algumas Setim quando diz que esta Casa é democrática. Esta terras, também têm seus direitos. Então, nessa análise Casa não tem um indígena representando esse seg- tem de haver bom senso para, ao se tentar resolver mento da sociedade (palmas), esta Casa não tem um um problema, não se criar problema maior. quilombola representando a comunidade. Por mais Talvez o Dr. Aurélio possa interferir nisso. Já ques- que eu tenha identidade com a causa dos indígenas tionamos o Ministro da Justiça e algumas áreas estão e dos quilombolas, eu sou branca. Não vivi o drama sendo reavaliadas. Apenas o decreto demarcando as de ser quilombola ou de ser indígena. E, portanto, por áreas não é suficiente. É preciso que ele seja efetiva- mais que eu me esforce, eu não teria plena condição do ou cumprido. de representar esse segmento do nosso País. Eles Nos assentamentos da reforma agrária, muitas foram os primeiros a constituírem a Nação brasileira; vezes, as coisas são feitas no papel mas não se re- nós fomos os últimos. Infelizmente, a nossa democra- alizam. cia não foi formatada e ainda não avançou o suficiente Não tenho nenhuma indagação específica a fazer, para que todos os segmentos, sobretudo esses, es- mas quero dizer desse nosso posicionamento. Acre- tivessem devidamente representados no Congresso dito que esta Casa não pretende transformar índios, Nacional, na Câmara dos Deputados. Sou mulher, e não quer transformar quilombolas. A Casa pretende sei o que é a sub-representação. Nós somos menos defender os índios e os quilombolas, mas defender de 9% na Câmara, apesar de sermos mais de 50% também os outros entes, porque todos nós somos na sociedade. Imaginemos os índios, imaginemos os brasileiros, todos têm direito à terra, todos têm direito quilombolas... à propriedade, todos têm direito àquilo que realmente Na condição de membro da Comissão de Ciên- fazem jus. cia e Tecnologia, Comunicação e Informática, no meu Cumprimento os palestrantes. É importante esta primeiro mandato, que se iniciou em 1999, tive uma palavra porque para tomarmos posicionamentos é experiência com a comunidade quilombola de Alcân- preciso conhecer as versões, conhecer as verdades. tara, no Maranhão. É difícil conhecer as verdades. Não existem verdades Tive oportunidade de, numa comissão parlamen- no plural, a verdade é uma só. tar, ir até lá, para verificar,in loco, a situação daquela Cumprimento o Mauro. Sentimos nas suas pala- comunidade quilombola, que estava sendo agredida vras a emoção ao defender suas etnias. na sua cultura, nos seus direitos fundamentais, na Cumprimento o Ronaldo, que também tem posi- sua tradição, no momento em que quiseram renovar, cionamento muito firme, esperando que ele considere modernizar e ampliar a plataforma de lançamento de que nem tudo é quilombola. foguetes que fica naquela região estratégica para a ati- Se fôssemos observar, veríamos – quem sabe? vidade aeroespacial, um dos locais mais privilegiados – que tudo no Brasil é indígena ou quilombola. Daí, para essa finalidade. A construção dessa plataforma, estaríamos no país errado. porém, contrariou os interesses daquela comunidade Por isso, Sr. Presidente os nossos cumprimentos quilombola. ao Dr. Carlos. Agradecemos também ao Dr. Aurélio, Tive oportunidade de ouvir depoimentos, inclu- que deve receber as reivindicações e os posiciona- sive o de um negro de mais de 80 anos, que, choran- mentos desta Casa. do, mostrou a escola e o posto de saúde que os qui- Muito obrigado. lombolas haviam construído, acrescentando que não O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) havia professor nem médico ali. Disse que haviam – Anuncio a presença da Deputada Luiza Erundina e construído os prédios, mas que não havia ninguém pergunto a S.Exa. se deseja fazer uso da palavra. para atendê-los. A SRA. DEPUTADA LUIZA ERUNDINA – Boa No momento em que lá estivemos, eles estavam tarde, Sr. Presidente, visitantes, companheiras, com- sendo retirados das proximidades do mar, apesar de panheiros, colegas Parlamentares. viverem exatamente da pesca. Não tinham tradição Inicialmente, saúdo os nossos visitantes e agrade- nem cultura ligadas à agricultura, mas foram removidos ço a todos a presença e por virem nos ajudar a enten- de lá, sem nenhuma consulta, sem nenhum respeito der melhor essa temática. Lamento não ter estado aqui à sua origem, à sua história. Ninguém perguntou se desde o início dos debates. Esta Casa nos demanda eles queriam sair ou como estavam se sentindo por muitas atividades ao mesmo tempo, mas eu não po- sair daquele espaço, que foi, desde sempre, o seu 33868 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 ambiente, o seu hábitat, para residirem em pequenas –, diz a matéria que existem quilombolas verdadeiros, casas construídas longe do mar. que merecem todo o nosso apoio, todo o nosso res- Depois disso, eles só podiam acessar o mar para peito, e os outros; existem as comunidades indígenas exercerem a pesca, a atividade que lhes garantia a de fato, que efetivamente também merecem o nosso sobrevivência, com uma autorização dos militares. E respeito, os verdadeiros índios, que, há mais de 40 mil ele me disse, chorando: “Se me tirarem daqui, se me anos, habitam as nossas terras, e os outros. tirarem desta comunidade, será como tirar uma crian- Os quilombolas têm todo o direito, pelo que re- ça do peito da mãe, uma criança que acaba de nascer presentam, como mostrou o Ronaldo muito bem. Eles que é tirada do seio materno e que morrerá. Eu não vieram, serviram, foram usados. Concordo com isso, terei como sobreviver se me tirarem daqui”. Foi o que acho que está correto, o que quero questionar à Mesa ouvi desse senhor, que tinha mais de 80 anos e que – e gostaria que a Mesa respondesse depois – é em estava sendo retirado de lá. A duras penas, consegui- relação àqueles que efetivamente não são índios, mas mos segurar um pouco, mas parece que, nos tempos que usam os indígenas para usufruir das benesses ou atuais, de novo há uma ameaça à comunidade. das possíveis benesses a que os índios têm direito. Por mais que ofereçam “vantagens” – entre as- Os índios devem ser tratados como índios, com o pas –, como luz elétrica, refrigerador, as ditas vanta- respeito que merecem. O problema é uma pessoa que gens da civilização moderna, para eles, sair dali não não tem origem indígena apresentar-se como índio a representa qualquer benefício, e temos de respeitar a fim de conseguir benesses. E esse, segundo entendi, história, a origem, a cultura, as raízes daquele povo, é o objeto da reportagem da Veja. que são também as nossas raízes. Se abdicamos de- Discordo um pouco da ilustre Deputada Luiza las, por mais que produzamos para o agronegócio, não Erundina. Esta Casa é democrática, sim; e os índios valerá a pena, porque estaremos ferindo a nossa raiz, e quilombolas votaram em alguém para aqui repre- a nossa origem, a nossa história. sentá-los. Para concluir – e, lamentavelmente, não ouvi as O Terena falou com muito sentimento, com muita intervenções, e por isso não tenho condições de dialo- emoção. Senti isso na sua voz e nas suas palavras. gar com os expositores, mas imagino que tenham tra- Senti a emoção de um indígena. Não estou questio- zido importantes contribuições a este debate –, quero nando o Terena nem seu povo, mas os outros, aqueles agradecer aos senhores a presença e me solidarizar que se dizem indígenas, mas não são. com a Associação Brasileira de Antropologia. As áreas de preservação ecológica, as reser- Não podemos julgar dessa forma. Aliás, essa vas indígenas e os supostos quilombos abarcam hoje publicação e essa revista são suspeitas. Essa revista 77,6% da extensão do Brasil. Se forem incluídos tam- não tem tido a independência, não tem tido respeito bém os assentamentos da reforma agrária, as cidades, à liberdade de expressão, de manifestação – que a os portos, as estradas, as obras de infraestrutura, isso duras penas conquistamos neste País e que ainda é dá 90,6% do território nacional. insuficiente –, para afirmar o que eles estão afirmando Diz a revista: sobre uma categoria de cientistas que ainda são aque- “O Governo pretende criar outras 1.514 les com quem contamos para, minimamente, preser- reservas e destinar mais de 50.000 lotes para a var o conhecimento a respeito dessas comunidades e reforma agrária. Juntos, eles consumirão uma desse segmento, que é a origem, a raiz e a razão de área equivalente ao Estado de Pernambuco. ser da Nação brasileira. A maior parte será entregue aos índios e às Era o que tinha a dizer. comunidades remanescentes de quilombos. Muito obrigada. (Palmas.) Com a intenção de proteger e preservar a cul- O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Brit- tura dos povos nativos e expiar os pecados da to) – Agradeço à nobre Deputada Luiza Erundina a escravatura, a legislação brasileira instaurou intervenção. um rito sumário no processo de delimitação A respeito dessa publicação, quero dizer que não dessas áreas”. estou aqui na condição de defensor da revista Veja; não é essa a minha ideia, até porque tenho uma so- E, mais na frente: lidariedade muito grande com os antropólogos. Gos- “As ‘tribos’ têm direito a escolas próprias, taria, porém, que a Mesa se pronunciasse a respeito o que pode ser considerado um luxo no inte- de alguns questionamentos levantados na reportagem. rior do Norte e do Nordeste, onde milhões de Segundo entendi, afora o problema dos antropólogos crianças têm de andar quilômetros até a sala – como o Deputado Setim expôs de forma muito clara de aula mais próxima. ‘Aqui, só tinha escola Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33869 até a 8ª série e a duas horas de distância. De- Passo a palavra, na mesma ordem, ao Dr. Aurélio pois que a gente se tornou índio, tudo ficou Rios, para que possa se pronunciar a respeito do que diferente, mais perto’, diz Magnólia da Silva, foi discutido aqui anteriormente. neotupinambá baiana. Isso para não falar da O SR. AURÉLIO RIOS – Sr. Presidente, começo segurança fornecida pela Polícia, que prote- pela intervenção do Sr. Deputado Luiz Carlos Setim, ge as terras de invasões e conflitos agrários. do Democratas do Paraná, que abordou também a ‘Essas vantagens fizeram as pessoas assumir questão dos espoliados. artificialmente uma condição étnica, a fim de O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) – obter serviços que deveriam ser universais’, Dr. Aurélio, desculpe-me por interrompê-lo, mas estou constata o sociólogo Demétrio Magnoli.” recebendo uma lista de inscritos. Então, para não... Mais embaixo, ele diz: O SR. AURÉLIO RIOS – Claro. Sem problema, Sr. Presidente. “Para se ter uma ideia, em 1995, na lo- O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) calidade de Oriximiná, no Pará, o governo – Vou passar a palavra para alguns inscritos. Depois federal reconheceu oficialmente a existência retornarei a palavra à Mesa. de uma comunidade remanescente de um Tem a palavra o Sr. Eduardo Luz, que fará 3 quilombo – e, assim, concedeu um pedaço questões. de terra aos supostos herdeiros dos supostos Peço a todos que sejam breves em razão do escravos que supostamente viviam ali. Desde adiantado da hora. Em breve terá início a Ordem do Dia então, foram instituídas outras 171 áreas se- no plenário, e não poderemos permanecer aqui. Então, melhantes em diversas regiões. Em boa parte peço brevidade dos inscritos nas suas perguntas. delas, os critérios usados foram tão arbitrários O SR. EDUARDO LUZ – Como escrevi à Revista quanto os que permitiram a explosão de re- Veja, é difícil falar sobre antropologia sendo breve, é servas indígenas”. difícil falar alguma coisa que preste e que seja digna E, para encerrar, há a foto de um índio dirigindo de ser lembrada de maneira breve. um ônibus escolar, sob a legenda: “A foto acima pare- Sou antropólogo – para vergonha de alguns e ce estranha, e é”. para orgulho de outros, não sei –, graduado pela Uni- versidade de Brasília, onde fiz também mestrado. E “O baiano José Aílson da Silva é negro estão aqui alguns dos meus professores: Prof. Eurí- e professa o candomblé. Seu cocar é de pe- pedes, Prof. Gustavo. nas de galinha, como os que usam no Carna- Não sei quando foi a última vez que o caro Car- val. Silva se declarou pataxó, mas os pataxós los Caroso demarcou uma terra indígena ou trabalhou disseram que era mentira. Reapareceu tupi- num GT de demarcação. A última vez em que trabalhei nambá, povo antropófago extinto no século foi em 2008. Demarquei 8 terras indígenas na Ama- XVII. Ele é irmão do também autodeclarado zônia brasileira. Testemunhei situações que me com- Cacique Babau, que vive em área que nunca provam, que me mostram, com fortes evidências que área nunca habitada pelos Tupinambás. Sua há um compromisso histórico normal, o que louvável, ‘tribo’ é composta de uma maioria de negros e entre antropólogos e indígenas. Há um compromisso mulatos, mas também tem brancos de cabelos ideológico entre antropólogos e ambientalistas, que louros. Há 6 anos, o grupo invade e saqueia concordam ou que querem fazer crer que indígenas fazendas no sul da Bahia, crimes que levaram são únicos e maiores defensores do meio ambiente o Cacique Babau à prisão. Seu irmão motorista ou da ecologia. Por fim, há uma submissão de ordem também esteve na cadeia, por jogar o ônibus de quem paga as demarcações de terras indígenas – sobre agricultores. não são entidades brasileiras. O antropólogo é pago As contradições e os delitos não impe- pela GTZ, que é um braço do órgão governamental diram a FUNAI de reconhecê-los como índios alemão para a cooperação internacional. legítimos e de oferecer-lhes uma reserva gigan- Escrevi recentemente um texto... Aliás, assim tesca que englobaria até a histórica Olivença, que a Veja publicou a reportagem, recebi um e-mail uma das primeiras vilas do País”. pedindo que a ABA processasse a revista. Escrevi à São essas afirmativas que gostaria que fossem Comissão de Ética, solicitando à ABA que tivesse cau- discutidas. Volto a repetir: esta é uma Casa de dife- tela e que fosse ouvidos alguns antropólogos que têm rentes, e aqui aprendemos a conviver com as ideias uma visão diferente, diferenciada. Inclusive, sugeri 5 diferentes. nomes para serem ouvidos. Parece-me que nenhum 33870 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 deles foi chamado. Entre outros, sugeri o nome de De forma que não consigo mais crer na impar- Nadja Havt Bindá antropóloga com quem trabalhei e cialidade da Antropologia. que foi minha coordenadora. Quando o mestre Perei- Aliás, na verdade, de alguns antropólogos. Talvez ra Gomes saiu, justamente por discordar da linha de 98%, o que não significa que os outros 2% concordem atuação deste Governo fortemente ideológica, em seu com o que está sendo feito. De qualquer forma, dou lugar entrou o mestre Meira, “ongueiro” de primeira ca- parecer favorável às propostas dos Deputados Ibsen tegoria, do Instituto Socioambiental e que levou para Pinheiro e Aldo Rebelo para que, depois de realizados a FUNAI todo o seu staff no ISA, fazendo rodar todo os estudos de demarcação, sejam eles trazidos a esta mundo que ali estava. A FUNAI entrou – não direi a Casa, que é democrática, sim, porque é representa- serviço das demarcações – numa parceria absoluta- tiva. E devem ser corrigidos os erros oriundos de um mente indissolúvel. desequilíbrio na democracia brasileira, na minha forma Antes de mais nada, meu caro Carlos Caroso, de entender, onde a demarcação de terras indígenas quero dizer que há um erro aqui. Outro antropólogo é toda pertencente a um rito do Executivo. mal orientado há de dizer que é um compromisso que Eu gostaria de entrar em várias questões, mas nós, antropólogos, temos de defender as minorias, o não posso. que é normal. Mas aí vem uma pergunta: esse com- Lamento que o Deputado Paulo Pimenta tenha promisso histórico – agora, ideológico – e financeiro escolhido a dedo os representantes, que iriam, cer- não direciona a qualidade ou até mesmo um dos cri- tamente, malhar a revista Veja e refutar a matéria, térios que devem reger um parecer, que é o critério da dizendo que é um erro absoluto o fato de ela falar em imparcialidade? Isso não compromete a nossa quali- etnocídio, etnocida, genocida, acusando, em pleno dade de trabalho? século XXI, inclusive antropólogos que já trabalharam Segunda pergunta, que inclusive é matéria de com demarcação de terras indígenas, como eu. primeiros anos em Antropologia: sabemos que antro- Bom, eu tive uma resposta da ABA. pólogos, ao longo da história da disciplina, voluntaria- A minha última questão: quero saber do antropó- mente trabalharam a favor de correntes ideológicas. logo Carlos Caroso por que a ABA se recusa a criar Aliás, são vários, não são poucos. Eu poderia citar o um GT na 27ª Reunião Brasileira de Antropologia, da nome de vários aqui, inclusive antropólogos que larga- qual participarei, porque tenho o maior orgulho em ram a caneta e pegaram a metralhadora para lutar na pertencer à área? Quero promover esse debate para 2ª Guerra, porque acreditavam na democracia. Edmund o refinamento do nosso instrumental antropológico. Pu- Leach foi um deles. Além dele, Margath Mead, Ruth bliquei um texto em 2006, justamente falando sobre os Benedict e, antes deles, Alfred Kroeber, Ralph Linton e desafios do instrumental antropológico, onde mostro muitos outros. Todos eles colocaram seu conhecimento que há, certamente, deficiências, que sequer foram em prol de uma ideologia. Com o fim do comunismo, observadas. E não são. E vão continuar. tenho a impressão de que ficamos órfãos de um carro Não tenho a menor vergonha de falar o que es- ideológico, e parece-me que o ambientalismo assumiu tou falando. Aliás, já me apresentei para prestar depoi- esse papel com precisão, fazendo crer que nós, brasi- mentos no Ministério Público Federal do Pará, onde leiros, somos incapazes de ser ambientalistas, de ser acompanhei o caso borari. Vou prestar informações lá, ecologicamente comprometidos. esperando que o GT de Identificação publique o seu Já deve ser claro para muitos aqui que não estou relatório final para dar o meu relato acerca do que lá mais me preocupando muito com a minha reputação acontece. E, se for o caso, estou disposto a pronunciar- na Antropologia, mas parece que eu não sou o único. me e dar as informações necessárias em qualquer Eu já testemunhei, já vi antropólogo usando dinheiro instância possível da nossa democracia, porque creio do GT para armar indígenas xavantes, antropólogo que ela precisa ser melhor trabalhada nos seus aspec- ensinando os indígenas como dançar e como votar tos. E tenho certeza absoluta de que a Antropologia em indígenas, no caso dos borari – aliás, não um era brasileira pode lidar, sim, com a demarcação de terras antropólogo, mas um padre, que agora se doutorou na indígenas. Podemos e somos capazes de fazer isso, Bahia –, antropólogos fazendo apologia à demarcação ao contrário do que diz Eduardo Viveiros de Castro, no de terras indígenas, usando o microfone como estou seu texto, típico de uma antropologia circense, que diz: fazendo aqui, e dizendo que os direitos indígenas são “No Brasil, todo mundo é índio, exceto quem não é”. E muito superiores aos direitos de brancos. E isso num cita, em determinado local, que, para antropólogo, índio GT de Identificação, o que, a meu ver, evidencia, sim, é que nem cliente: tem sempre razão. Durma-se com um compromisso histórico, financeiro e ideológico com um barulho desse! Sabendo que índios são sempre a demarcação. clientes de antropólogos, se eles sempre têm razão, Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33871 que imparcialidade, que legitimidade, que compromisso ou acreditamos em coisas que estão muito além de teriam os antropólogos com uma verdade que fosse qualquer racionalidade. contrária aos desígnios dos indígenas? Sou luterano e fiz Teologia. Portanto, não tenho Por isso, Presidente, solicito que o Sr. Carlos Ca- nenhum problema com fé. Mas quando discutimos al- roso responda a esses questionamentos e leve à ABA guns conceitos fundamentais na Academia Brasileira, esse debate. Antes de tudo, e antes de ser político, ele imparcialidade está muito distante. Estudos sérios, es- é acadêmico. Sei que isso é de indignar alguns antropó- tudos com fundamentação teórica, estudos com fun- logos, porque a reação é emocional e não racional. damentação na realidade, são uma coisa; imparciali- Agradeço ao senhor a oportunidade. dade é outra coisa muito distinta. Fatos, conhecimento O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) científico, depoimentos de pessoas que existem são – Agradeço ao Eduardo e peço que faça uma autoa- uma coisa; verdade absoluta, a fé já, há algum tempo, presentação. nos disse o caminho para se chegar lá. Então, essa O SR. EDUARDO LUZ – Bom, eu sou Eduardo discussão em torno de compromisso ideológico... Gen- Luz, sou antropólogo graduado e mestrado, e faço te! Vamos e venhamos! Estamos discutindo aqui uma doutorado na Universidade de Brasília. Ao contrário do reportagem da revista Veja. que alguns dizem, não sou pastor de igreja, não sou Segundo – considero fundamental, e esse é o missionário. É uma confusão horrível que fazem com meu ponto de referência, por isso, eu sou o Relator, é o meu nome. Já trabalhei em identificação de terras um trabalho voluntário da defesa dos direitos humanos indígenas e continuarei dando a minha contribuição –, quando usamos o conceito de minorias, automati- à Antropologia. camente, é estabelecido de que lado nos colocamos. Mais uma vez agradeço ao senhor a oportunida- E aí o compromisso histórico ideológico da Antropo- de de trabalharmos melhor essa questão. logia, da Sociologia, das Ciências Sociais neste País. O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) – Graças a Deus, existe esse compromisso porque parte Passo a palavra ao Sr. Sérgio Sauer, a quem também significativa da capacidade crítica da academia vem peço faça uma autoapresentação inicialmente. justamente dessas ciências, que, olhando a realida- O SR. SÉRGIO SAUER – Uma boa tarde a to- de, são capazes de olhar o que está por trás dela. E, dos. Meu nome é Sérgio Sauer, sou professor da Uni- nesse sentido, a Antropologia, apesar de ser uma ci- versidade de Brasília. Trabalhei no Senado Federal ência que surgiu no positivismo – desculpem-me, não durante 10 anos. vou dar nenhuma aula –, achando que os europeus é Desde a Constituição de 1988, o Brasil fez a opção que tinham a verdade... Agora, no século XXI, estou pelo Estado Democrático de Direito. E acho as duas vendo se repetirem práticas do século XIX. Para fazer Casas do Congresso Nacional são espaços democrá- um chiste, diria que o tema da Comissão aqui ao lado, ticos em que é possível expressar opiniões. Se vamos Código Florestal, ambientalismo e “ongueirismo”, es- falar de representação, aí a democracia tem uma outra taria mais enquadrado nessa discussão. dimensão, na qual, nitidamente, essas duas Casas não Feito o meu desabafo, tenho 3 questões que me têm representatividade realmente democrática. Mas, parecem centrais nesse debate. A primeira delas faço como um espaço de debate, acho importante essa à Mesa, obviamente, porque gostaria de ouvi-los em iniciativa da Comissão de Legislação Participativa de relação ao que está realmente por trás disso – e, por chamar essas pessoas, às quais gostaria de agrade- tudo o que eu disse aqui, eu não acredito em imparcia- cer pela oportunidade de ouvi-las. lidade. Minha pergunta é muito simples: o que está por Além de professor da Universidade de Brasília, trás desse desserviço que a revista Veja presta com sou Relator Nacional para o Direito Humano à Terra, esse tipo de reportagem, que tipo de interesse? Território e Alimentação da Plataforma Dhesca. Como E, aí, dou um passo à frente e pergunto: o que sou professor da universidade e também sociólogo, sei tem a ver reconhecimento de território com a disputa que há uma disputa entre sociólogos e antropólogos, à pela terra no Brasil? Porque nessa reportagem da re- qual não cabe aqui nenhuma referência. Mas eu diria vista Veja – e o nobre Deputado não leu a segunda que, desde o início do século XX, os acadêmicos aban- parte –, há a acusação de que o reconhecimento dos donaram essa discussão em torno de ser parcial ou territórios quilombolas ou o reconhecimento das ter- imparcial de uma verdade ou de várias verdades. Isso ras indígenas torna a terra improdutiva e também fala está superado há pelo menos 80 anos. E, aí, quando do agronegócio. nos reunimos numa Comissão como esta para falar de É isso o que está por trás. Ou seja, o problema uma reportagem da revista Veja, falar em imparcia- de fundo aqui não é se reconhecemos se o Ronaldo lidade é de duas, uma: ou estamos perdendo tempo, é quilombola ou não, ou se o Mauro é indígena ou 33872 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 não, mas o que está por trás do reconhecimento dos O SR. GUSTAVO LINS RIBEIRO – Sou profes- territórios. É a disputa pela terra, é a expansão das sor titular de Antropologia na Universidade de Brasília, fronteiras agrícolas, é o Brasil continuar sendo aque- Diretor do Instituto de Ciências Sociais, ex-Presidente le que implanta a revolução verde como um modelo da Associação Brasileira de Antropologia e Presiden- expansionista monocultor e devastador? É isso? Que te da Comissão de Ética da Associação Brasileira de outros interesses tem a revista Veja para publicar esse Antropologia. tipo de reportagem? Não é preciso compromisso ideológico com a Em segundo lugar, talvez o Dr. Aurélio possa nos questão indígena e com a questão quilombola. A vio- esclarecer um pouco mais sobre os reais impactos de lência está na realidade. Nós não inventamos a vio- uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal lência sofrida pelos povos quilombolas e pelos povos a essa ADIN, o que isso representaria em termos de indígenas no Brasil. Essa violência é produto da histó- retrocesso no sentido dos direitos, que, em 1988, as ria colonial no Brasil. É preciso que se diga isso muito comunidades quilombolas conquistaram com aquele claramente. Os antropólogos não precisam inventar artigo lá no Ato das Disposições Transitórias e que a violência que os povos indígenas e quilombolas muitos por aqui andam querendo revogar? sofreram neste País. Então, não precisamos ter uma A terceira questão, para o Prof. Carlos Caroso, é identidade ideológica com o sofrimento desses povos, sobre uma das coisas que ouvimos muito frequente- porque eles sofreram e continuam sofrendo. mente no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Em segundo lugar, por que, então, os antropólo- Agrária – INCRA, no sentido de que a morosidade no gos são perseguidos sistematicamente? Por uma série reconhecimento dos territórios quilombolas se dá pela de motivos. Evidentemente, quando são transformadas falta de profissionais, ou seja, de antropólogos para em territórios étnicos, essas terras saem do mercado. realizar os laudos. Há mesmo essa falta de antropólo- E, ao sair do mercado, vão deixar de dar rendimentos para justamente quem se aproveita da concentração gos no Brasil? Por que há essa falta? As universidades de terras no Brasil historicamente. É por isto que as não estão formando antropólogos com compromisso pessoas que têm interesses econômicos nas terras ideológico suficiente, o que está acontecendo? Essa dos índios e nas terras quilombolas sistematicamente é a minha terceira pergunta. atacam os antropólogos: porque eles estão retirando E, para finalizar, deixo um depoimento, apesar um pedaço do mercado de terras do Brasil. Muito sim- de saber que já superei o meu tempo. Na condição plesmente é por causa disso. de Relator Nacional de Direitos Humanos, estive em Deputado Roberto Britto, a comunidade antro- Santarém, em novembro do ano passado, justamente pológica também é uma democrática. Como V.Exa. para tratar do caso dos boraris, porque o conflito lá era acabou de ouvir, há aqui um rapaz que se apresenta bastante sério, e continua. O cacique mencionado nes- como antropólogo e que não expressa – ele mesmo sa reportagem está ameaçado de morte e, junto com reconhece isso – o que a grande e esmagadora maioria ele, mais 6 pessoas. O irmão dele, no mês passado, dos antropólogos no Brasil pensa e sabe a respeito da foi brutalmente agredido por 7 pessoas, só se salvou condição indígena e negra neste País. Isso não quer por milagre. Mesmo que não fossem índios, eles têm dizer que ele não tenha direito a ter a opinião dele e uma carteira de identidade e têm direitos como seres de defendê-la, longe disso. humanos. Sobre a questão que V.Exa. levantou, muito bem, Então, a minha pergunta é: por que essa repor- a da etnia “neotupinambá baiana”, esta, evidentemen- tagem da revista Veja? Em novembro do ano passa- te, é uma ironia de mau gosto literário para criar mais do, já havia ameaça, inclusive foi pedida proteção em confusão numa seara que, por si, já é bastante confu- âmbito federal, não há nenhuma menção da violação sa e que no senso comum as pessoas realmente não desses direitos humanos, e colocar os índios como entendem – ora, que história é essa que, de repente, vendedores de cocada como uma opção é, no mínimo, começa a aparecer quilombola e índio em lugares uma vergonha nacional, no mínimo, o descaramento onde não existiam? de uma revista que se beneficia com o modelo. A minha primeira pergunta, Deputado, é: quem Bom, voltei à minha raiva, desculpem-me. quer ser índio no Brasil? Os índios têm a pior situação É isso. Obrigado. econômica, social e política neste País. Ser índio no O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) Brasil significa estar na pior situação possível. Então, – Agradeço ao Dr. Sérgio Sauer e passo a palavra ao não é vantagem nenhuma ser índio, muito pelo con- Sr. Gustavo Lins, a quem peço que faça uma autoa- trário. Na verdade, é ficar numa posição minoritária de presentação e se atenha ao tempo regimental. exclusão em que vai ter de lutar, como bem disse o Te- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33873 rena aqui presente, a vida inteira e gerações sucessivas problema para a segurança do Brasil eram os comu- pelo reconhecimento do seu lugar no Estado nacional, nistas. Acho que o senhor se lembra muito bem disso, porque, como os índios são extremamente minoritários porque é da minha geração. Pois bem. Em 1989, com o no Brasil, de maneira muito diferente do que acontece final do socialismo, passou a haver o fantasma verde, em outros lugares, especialmente na América do Sul quer dizer, o problema passou a ser uma conspiração, e nos Andes, eles estão realmente, como disse a De- que aqui já foi aventada ingenuamente, do movimento putada Luiza Erundina, completamente fora do mapa ambientalista internacional e seus aliados internos no da representação política do nosso País. Brasil. De acordo com essa conspiração, os antropó- Então, ficamos pasmos com certas afirmações, logos são apenas um instrumento de grandes forças porque querer ser índio ou quilombola não é como que- que querem separar áreas do País em benefício de rer ser milionário da Avenida Paulista, é muito diferente. potências imperiais. Pelo contrário, é estar numa posição de subordinação Por favor, isso é um pouco ingênuo e simples na estrutura social brasileira e significa simplesmente demais. uma luta política e social cotidiana enorme, e só esses Muito obrigado. pobres sabem do que se trata. O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) Por que “neotubinambá baiana”? Existe, na Antro- – Passo a palavra à Sra. Mariana Fernandes. pologia, o que se chama de etnogênese, o surgimento A SRA. MARIANA BALEN FERNANDES – Boa de novas etnias. Será que são novas assim? Muitas tarde a todos. Eu me chamo Mariana Balen Fernan- vezes, por causa da violência que sofreram, essas des, sou Antropóloga, sócia da Associação Brasileira populações têm de se disfarçar de outras populações, de Antropologia – ABA, trabalho atualmente na Fun- fingem que não são índios, que não são quilombolas, dação Cultural Palmares, justamente no processo de porque se disserem que são índios ou quilombolas certificação das comunidades quilombolas. Além disso, serão mais maltratados ainda. Quando muda o con- trabalho também com licenciamentos ambientais. texto político e econômico, elas reaparecem e dizem: Vou falar não apenas sobre a minha função na “Nós não somos caboclos não; nós somos tupinam- Fundação Palmares, mas também como antropóloga, bás” ou “nós somos quilombolas de tal lugar”. Então, que já coordenou equipes de laudos junto às comuni- apareceu uma identidade nova? Sim, apareceu. Ela dades quilombolas. é tão nova assim? Não, ela estava ali, entre parênte- Muito do que eu ia dizer já foi contemplado nas ses, sufocada. falas dos professores, mas vou me ater à questão do Temos uma concepção, e a maioria das pessoas conflito que envolve essas comunidades, em função têm – e não posso passar anos de conhecimento an- da manipulação das informações divulgadas pela im- tropológico em 2 minutos, seria o mesmo que pedir a prensa, e não só pela revista Veja. Trata-se de um um médico que de repente explicasse por que o câncer conjunto de ações dissociadas do entendimento da existe em 2 minutos –, mas a questão é que as pes- Antropologia, do conhecimento que ela produz. soas normalmente acreditam que a identidade é uma Existe manipulação tanto da realidade que en- coisa única, que a pessoa tem uma identidade só, mas globa as comunidades quilombolas, quanto do conhe- não temos uma só. A pessoa pode ser indígena e, ao cimento pela Antropologia. mesmo tempo completamente imersa e fascinada por É muita pretensão um antropólogo dizer que é tecnologia, e ela não vai deixar de ser menos ou mais ele quem define o território ou que diz quem é ou não índio por causa disso. Normalmente o argumento uti- é quilombola. Esse é um grande equivoco, não existe lizado no sentido comum de quem não conhece essas isso. A autodefinição jamais tira a legitimidade das co- coisas é de que quem anda vestido, quem usa carro munidades. Quando uma comunidade se autodefine ou avião, relógio, celular etc. não é índio. como quilombola não vamos questionar. Dificilmente Ora, se fosse assim, Deputado, o que acontece- chega à Fundação Palmares uma comunidade que ria? Não haveria mais índios nos Estados Unidos. Os não é quilombola e que se diz ser, mesmo porque o mohawks, em Nova Iorque, são especializados em nosso representante quilombola expressa muito bem o construção em altura, de arranha-céus com mais de processo pelo qual passa a maioria das comunidades. 70 ou 80 andares. E não deixaram de ser índios porque É doloroso, é difícil e extremamente complexo. Então, fazem isso, pelo contrário, falam sua língua, têm os seus jamais uma comunidade vai dizer que é quilombola rituais, os seus deuses, e assim sucessivamente. sem que o seja, até porque não é uma pessoa da co- Em 1989 escrevi um artigo sobre isso sob o título munidade que decide isso. Existe todo um conjunto O Fantasma Verde. Isso porque, com o final da Guer- de pessoas, de famílias, e o fato de pertencer àquela ra Fria, não tínhamos mais o fantasma vermelho – o comunidade e àquele lugar. 33874 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Um outro ponto é quanto à atuação dos antropó- para preservar as culturas das minorias indígenas e logos, e aí vem a questão da ética. A minha postura, dos descendentes dos quilombos e dos quilombolas. ao fazer relatórios, laudos antropológicos, relatórios de Isso é suficiente? Provavelmente não. Provavelmente impacto, análise de estudos de impacto na Fundação teríamos de ter feito muito mais. Mas nada do que o Cultural Palmares, é extremamente racional, diferente Brasil faz para corrigir suas distorções sociais é sufi- do que disse aqui o nosso colega a respeito da subje- ciente. Por causa das imensas desigualdades sociais tividade ou da emoção de determinados antropólogos do País, em razão da absoluta falta de recursos, fica quando trabalham com grupos tradicionais. muito difícil atender a tudo o que deveria ser atendido, Nesse sentido, existe toda uma questão voltada tudo o que é merecido por essas populações. Agora, para a elaboração de estudos de impacto e dos licen- vamos reconhecer que o Brasil, através de sucessivas ciamentos ambientais, e temos que entender os limi- gerações, fez um enorme esforço para preservar es- tes da nossa atuação. Um antropólogo deve ter toda sas populações. Eu acho que a FUNAI, a Constituição uma preocupação quanto a saber até onde vai sua de 1988 e os antropólogos brasileiros tiveram papeis atuação, seja em relatórios de identificação, seja em importantíssimos. elaboração de relatórios de impacto, seja trabalhando Eu também gostaria de comentar algumas ques- para o Governo. tões apresentadas aqui. Isso envolve uma questão ética, e a minha ob- O País tem, digamos, dívidas com suas popula- servação vai para o Sr. Carlos Caroso, nesse senti- ções indígenas e com os descendentes dos quilom- do. Deve existir também um pouco de bom senso no bos? Claro que tem! como o País também tem dívidas que estamos fazendo, e aí a minha crítica ao colega, com aqueles que estão na base da pirâmide social do quando ele ultrapassa essa ética. Até porque de todos Brasil, com aqueles que são vítimas, a exemplo dos os relatórios de identificação que fiz – coordenei uma índios e dos negros, da opressão, da desigualdade, equipe que fez 6 identificações em terras de quilombo da falta de oportunidades. – nenhum foi anulado ou recusado, pelo contrário. V.Exa., Deputada Erundina, lembrou muito bem O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) que há uma carência de representação por parte de – Agradeço à Mariana a participação. Registro a pre- setores importantes da sociedade brasileira aqui no sença do Deputado Nelson Proença, do PPS, do Rio Congresso Nacional. Por exemplo, eu sou Parlamentar Grande do Sul, a quem passo a palavra. há 20 anos e acompanhei o crescimento da bancada O SR. DEPUTADO NELSON PROENÇA – Muito feminina, com muito orgulho. Mas acho que ela é ain- obrigado, Sr. Presidente. fiquei sentado lá no fundo da da enormemente insuficiente. Não sei a quantidade de sala durante todo o tempo porque queria ouvir. Tenho Deputadas, Deputada Luiza. muitas dúvidas com relação a esse assunto, e ouvi com A SRA. DEPUTADA LUIZA ERUNDINA – Qua- muita atenção a maior parte dos expositores. renta e cinco. Eu quero iniciar salientando que V.Exa. deu um O SR. DEPUTADO NELSON PROENÇA – Qua- caráter tão democrático a esta reunião que foi além renta e cinco. do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Por A SRA. DEPUTADA LUIZA ERUNDINA – Me- exemplo, o Regimento Interno estabelece que só terão nos de 9%. a palavra em audiências públicas os convidados e os O SR. DEPUTADO NELSON PROENÇA – Menos Parlamentares. E V.Exa., de maneira democrática, tole- de 9%. É muito pouco! deveria ser muito mais. rante e, na minha opinião, acertada, estendeu a palavra Acho que isso explica, de certa maneira, o fato a todos os participantes, de modo que pudéssemos de não termos um representante dos quilombolas ou ouvir as mais diversas opiniões. Algum acirramento de dos indígenas. Isso faz com que nossa representação ânimos, ali no fundo, entre correntes e opiniões diferen- seja imperfeita? Na minha opinião, não! Isso diminui o tes, mas nada que a democracia não possa suportar caráter democrático do Congresso Nacional? Na minha e com o qual não possa conviver. opinião, também não. Colhi algumas impressões do que ouvi aqui, Sr. Aliás, alguém aqui chegou a dizer isso. Acho que Presidente, e gostaria de manifestá-las, ao tempo que foi um professor da UnB. encaminho algumas questões à Mesa. Primeiro, acho Eu tive um professor na universidade, há muitos que dificilmente outro país tenha se esforçado tanto anos, que, em um dos momentos mais duros da di- para preservar, conceder espaço às suas minorias in- tadura militar, dizia: “Olhem, a coisa mais importante dígenas quanto o Brasil. Deputada Luiza Erundina, não que o Congresso Nacional pode fazer é estar aberto”. conheço outro país que tenha feito tanta demarcação Talvez a coisa mais importante para qualquer Parla- territorial, tanto esforço, dentro das suas limitações, mento é estar aberto, é permitir que a sociedade te- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33875 nha um espaço democrático, livre para discutir, como poucos Parlamentares, mas do conjunto da sociedade estamos fazendo aqui. brasileira. Acho que essa é uma questão fundamental É compreensível, mas não deixa de ser preocu- que precisa ser posta aqui. pante, que haja radicalismos de parte a parte. Com Então, com esse intuito, encaminho novamente certeza, não beneficia, não ajuda a causa indígena no aos senhores comentários, críticas, contribuições etc. Brasil, a causa quilombola, os excessos cometidos, os sobre o que disse há pouco. quais sabemos que existem. Não ajudam as popula- Uma questão também ao Dr. Aurélio Rios, Sub- ções que se pretendem indígenas, as populações que procurador-Geral da República: o Ministério Público se pretendem descendentes de quilombolas. tomará ou não alguma providência – eu não estava Ouvi, com toda atenção e com todo respeito, a presente, talvez seja a única intervenção que perdi – intervenção de um professor da UnB, um antropólogo, com relação ao que está posto na revista Veja? que disse: “Quem é que quer ser indígena no Brasil?” Repito: talvez até no interesse de se preservar a Ora, professor, na medida em que os indígenas e os legitimidade das reivindicações das populações indí- descendentes de quilombolas passam a ter certas aten- genas, é importante o Ministério Público esclarecer o ções por parte do Estado, que as outras populações que ali está posto. necessitadas não têm, interessa a essas pessoas. Muito obrigado. Eu quero lembrar aqui uma coisa interessante: O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) assisti, uma vez, a um filme francês – uma coisa meio – Agradeço ao Deputado Nelson Proença a partici- histriônica, mas acho que vale a pena lembrar –, que pação. fez grande sucesso, sobre um funcionário de uma em- Passo a palavra à Renata Diniz, a quem peço presa muito grande que ia ser demitido por razões de brevidade, devido o horário, porque vai iniciar nossa desempenho. Um colega dele disse: “Olha, só tem um Ordem do Dia. jeito de você não ser demitido: declare-se gay; declare, A SRA. RENATA OTTO DINIZ – Sou Renata assuma a sua condição de homossexual.” “Mas eu não Otto Diniz, trabalho atualmente na Fundação Nacional sou”, respondeu o outro. “Mas assuma, porque imedia- do Índio – FUNAI, na Coordenação de Delimitação e tamente você passará a se ser protegido pelos direitos Identificação de Terras Indígenas. Jamais participei de dos homossexuais e não será mais demitido”. uma audiência pública. Cheguei há pouco tempo em Talvez essa seja uma analogia exagerada, mas Brasília, oriunda de Belo Horizonte; sou antropóloga; é para justificar. trabalho na FUNAI, nessa área de demarcação de Um outro professor relatou aqui um incidente, terras indígenas. uma briga, que não sei bem onde aconteceu, talvez Em primeiro lugar, se queremos aqui encami- no Pará. Ele disse: ”Ah! não importa que as pessoas nhar a assembleia e os nossos argumentos para uma não sejam indígenas, mas elas têm documento de direção não ideológica, deveríamos nos pautar mais identidade – se não me engano, foi isso que ele disse pelos argumentos técnicos, que é exatamente o que – e, portanto, deveriam ser protegidas”. O professor falta nessa matéria da revista Veja e na fala do meu tem absoluta razão. Qualquer pessoa deveria ter seus colega antropólogo, o qual disse que já demarcou as direitos assegurados. Agora, se a pessoa em questão terras indígenas com dinheiro de uma fundação alemã, assumir uma condição que não é sua, isso provoca a GTZ. Claro, mas isso é uma cooperação internacio- reações, isso provoca dificuldade na sua relação com nal entre o Governo brasileiro e essa instituição. Isso o resto da comunidade. E claro que isso não justifica, é totalmente legítimo e regulamentado pelo Estado professor. Eu não estou tentando justificar. Eu estou brasileiro. E não foi todo o processo de identificação e tentando explicar o que provavelmente aconteceu. delimitação que foi pago por esse financiamento pú- Quero afirmar novamente ao senhor e a todos blico de uma política pública indigenista. Foi apenas a aqui que os exageros de parte a parte são muito ruins etapa final, que é a fase de demarcação das terras. O e não atendem à causa indígena nem à causa dos que acontece é que há uma ignorância muito grande descendentes dos quilombos. acerca dos processos de demarcação de terras indí- Quero também manifestar minha mais irrestrito genas. Eles são completamente regulamentados por e absoluta solidariedade às questões indígenas e às lei. Primeiro, pela Constituição Federal. questões quilombolas, até porque sou solidário, até por- O que está escrito na Constituição, no art. 231, que tenho a tradição de ter-me manifestado, em minha do Capítulo VIII – Dos Índios –, é que os indígenas têm vida pública, de forma solidária às reivindicação das direito exclusivo às terras tradicionalmente ocupadas minorias. Luto para que elas não cometam erros que por eles. Quando a Constituição fala em “tradicional- dificultem a solidariedade, que precisa ser não só de mente ocupadas” ainda determina que tipo de terras 33876 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 são essas: são as de uso permanente, são as neces- comunidades indígenas, elas são de posse exclusiva. sárias às atividades produtivas, às imprescindíveis à Elas são de propriedade da União. Então, dizer que os reprodução física e cultural e aquelas necessárias à interesses indígenas são demasiados, que devemos garantia do meio ambiente naquelas condições. nos conter, nem tanto ao mar, nem tanto à terra... Ora, Eu estou falando isso de memória. Obviamente os indígenas não têm propriedade; não é uma questão o texto não é idêntico ao que eu estou dizendo, mas de propriedade. Todos temos direito à propriedade? é mais ou menos isso. Então, é tecnicamente que se Não. Absolutamente. Nem todos. E justamente por esse demarca uma terra. E isso está previsto na Constitui- direito à não propriedade privada é que essas comuni- ção Federal. Os termos de uma terra indígena, as suas dades lutam dentro do Estado nacional para que seja características os seus atributos estão especificados reconhecida alguma política pública que lhes assegure para que sejam garantidos pelo Estado. Nesse artigo efetivamente esse direito, que não é de propriedade também a Constituição obriga o Estado a demarcar privada, mas de uso coletivo daquela terra. as terras. É uma obrigação do Estado. O Estado não Há uma gama de fatos muito pouco qualificados. inventa algo supérfluo, uma diversão ou uma política Pouquíssima informação existem acerca disso para compensatória. É claro que o Estado – ao contrário se discutir uma questão como essa. É preciso que as do que parece nesta Assembleia, quando alguns De- pessoas se lembrem da Constituição, das informações, putados dizem que são até mesmo solidários com as dos lugares autorizados a dar esse tipo de informação, questões das minorias – deve olhar justamente as como a FUNAI, por exemplo, que é o órgão do Estado questões das minorias. Do contrário, o Estado não nacional responsável pela regularização de terras in- seria necessário. Porque, se são por outras forças, a dígenas no Brasil. Como não ouvir? (Palmas.) maioria já se garante. O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Brit- Esses termos que estão no artigo da revista Veja to) ‑ Agradecemos a sua participação. Quero registrar são totalmente falsos. Se alguém quiser minimamente aqui a presença do Deputado Luiz Alberto, para o qual se ilustrar é só abrir o site da FUNAI ou o site do ISA passo a palavra nesse instante. – Instituto Sócioambiental – que vai achar ali todos O SR. DEPUTADO LUIZ ALBERTO ‑ Sr. Presi- esses dados. A quantidade de terras demarcadas, a dente, Deputado Roberto Britto, Deputada Erundina, proporção de terras demarcadas não é absolutamen- senhores expositores convidados para esta audiência te 97%. Só na Amazônia, onde está a maior propor- pública, quero primeiramente parabenizar o Deputado ção de terras indígenas demarcadas, porque elas têm Paulo Pimenta pela iniciativa do requerimento para se extensão maior naquele lugar, é de 13%. Então, isso discutir essa questão. Na minha opinião, está sendo tudo não passa de claro impropério. Só pode ser um argumento ideológico, porque de técnico não tem nada. articulado no Brasil um ataque a essas comunidades Um argumento minimamente ilustrado, minimamente de forma visível. Eu acompanho esse debate sobre as orientado pelos fatos, não há nessa revista. O que há comunidades de quilombolas na Bahia. Lembro que se são penduricalhos, esse tipo de fotografia, esse tipo iniciou, de forma articulada, a partir dos grandes meios de arremedo de afirmação técnica. de comunicação, um ataque a essas comunidades. E a Eu gostaria de falar rapidamente sobre o proces- primeira atingida foi a comunidade de São Francisco do so de identificação das terras. Paraguassu, na Bahia, quando uma reportagem com- O que chega na FUNAI, em primeira mão, são prada pela Rede Globo, montada, tentou desqualificar as reivindicações das comunidades indígenas. São um relatório técnico. E eu quero aqui salientar que se as comunidades indígenas que lançam mão de seus tratava de um relatório técnico, porque os técnicos que aliados, das suas representações, e escrevem seus fazem esses laudos são técnicos, não são, como diz documentos e informam ao Estado a necessidade de aqui a revista Veja, antropólogos oportunistas. O rigor se demarcar aquela determinada terra para aquela de- com que eles produzem esses relatórios está baseado terminada população que ocupa aquela determinada em legislação que estabelece as regras. área tradicionalmente. Do ponto de vista da Consti- O art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais tuição, aquela terra indígena já é uma terra indígena Transitórias, aprovado em 1988, obriga, como obriga porque o direito é originário, o direito garantido pela o estabelecimento da demarcação dos territórios in- Constituição é um direito originário, o que quer dizer dígenas, que o Estado reconheça as comunidades que o Estado apenas declara a posse. quilombolas e emita título de propriedade das suas E outra coisa que é preciso falar várias vezes, terras. E a autodeclaração não foi invenção nossa. O porque os ouvidos são tapados em relação a isso, é Brasil é signatário de uma convenção internacional que que as terras indígenas não são de propriedade das reconhece a autodeclaração dos povos. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33877 A rigor, e a Veja cai aqui numa belíssima contra- e que desconsidere qualquer direito às comunidades dição, para se beneficiar de qualquer política pública tradicionais do nosso País. decente neste País seria muito mais razoável um índio Quem fez a matéria, montada na Bahia, que ou um negro se declarar branco, e não o contrário. E gerou, inclusive... Veja bem o poder que tem a mídia, não o contrário. Porque historicamente é a população Sr. Presidente: uma juíza federal emitiu uma liminar branca brasileira que se beneficia da estrutura do Esta- de reintegração de posse para o proprietário porque do. Vejamos aqui a própria composição desta Casa, da assistiu à matéria da Rede Globo. Ela acreditou na Câmara dos Deputados. Quem são os representantes matéria da Rede Globo, ficou assustada, porque ali do povo brasileiro aqui, Deputada Erundina? Quem fre- estava um conjunto autodeclarado quilombola expro- quentou até então os bancos das universidades deste priando uma propriedade de um pretenso fazendeiro. País? Porque essas comunidades que existem há sé- E nós provamos à juíza que aquilo era uma montagem. culos eram reconhecidas enquanto tal quando viviam No mínimo, a juíza poderia ouvir a opinião das comu- sob o regime semiescravagista, nas fazendas. À me- nidades para saber do acontecido. Essa comunidade dida que o Estado brasileiro reconhece e aplica essas mora há mais de 200 anos nessas terras. convenções, das quais ele é signatário, reconhecendo A matéria da Veja diz que até comunidades ne- essas comunidades, reafirmando isso na Constituição gras que ocuparam as terras após a escravidão... Qual brasileira, aí o ataque vem organizado. é o problema? O conceito de quilombo não tem a ver, Aqui na Comissão de Direitos Humanos a cada necessariamente, com a escravidão. Tem a ver com dia recebemos dezenas de projetos de decreto legis- a condição histórica de submissão, de opressão que lativo para anular, por exemplo, o Decreto nº 4.887, essas comunidades viveram e que, inclusive, foram que está sendo questionado agora no Supremo Tri- obrigadas a se deslocar. Isso não desconstitui a iden- bunal Federal por um partido desta Casa, o partido tidade quilombola. Ela se deslocou por uma pressão conservador – e ele não nega que é assim –, o DEM. do fazendeiro, por uma pressão do aparelho policial A qualquer momento o Supremo vai analisar e se po- vinculado ao fazendeiro. E ela teve de ocupar outros sicionar acerca do decreto. espaços. Ninguém deixa de ser índio, negro ou branco Fico extremamente surpreso com as justificativas porque se deslocou daquele território que o poderia aqui nesta Casa de que se precisa anular o Decreto identificar ou não. nº 4.887, porque o art. 68 precisa ser regulamentado Não desconstituo a minha identidade porque eu por uma lei. mudei de território. Território é fato. Constitui o meu Ora, em 2001, fui Relator, Sr. Presidente, de 2 universo cultural para sobreviver, para reproduzir físi- projetos de leis que regulamentavam o art. 68. Um da ca e culturalmente. Portanto, o que a revista Veja faz então Deputada Benedita da Silva, do Rio de Janei- é parte dessa articulação. ro, e o outro do então Deputado Alcides Modesto, do Aliás, quero pedir à Comissão de Legislação Par- PT – da Bahia. Relatei esses 2 projetos de lei. Tanto ticipativa que se some ao movimento que está ocor- a Câmara dos Deputados quanto o Senado aprova- rendo. Peço ao Ministro Relator do Supremo Tribunal ram por unanimidade essa matéria, que foi à sanção Federal que promova uma audiência pública sobre o presidencial. Ou seja, nós a aprovamos e hoje há o Decreto nº 4.887 (palmas), como fez o Ministro Ricar- discurso de que se precisa regulamentá-la por meio do, que fez a audiência pública e vai discutir a cons- de projetos de lei. Isso foi feito. titucionalidade ou não das quotas nas universidades. Mas, por ironia do destino, o que fez o Presidente Ouça a sociedade, ouça as comunidades. Fernando Henrique Cardoso no dia 13 de maio do ano Provavelmente, o Ministro do Supremo Tribunal posterior? Ele vetou na totalidade, com o argumento Federal não conhece essa realidade profundamente de que o art. 68 era autoaplicável. Ora, se é autoapli- para tomar uma decisão desse porte, porque uma de- cável, não precisa mais de lei alguma, o artigo está lá cisão dessa, Sr. Presidente, pode, sim, fazer com que impondo ao Estado o reconhecimento, a delimitação o Brasil, na sua característica fundamental, que é essa das terras, a emissão do título de propriedade. diversidade cultural, étnica, seja desconsiderado nas Mas agora o argumento é outro: é de que precisa- suas formas de ocupação. se de uma lei. Ou seja, o que está sendo armado aqui Portanto, gostaria de sugerir que a Comissão neste momento é um ataque organizado a essas co- de Legislação Participativa encaminhe ao Supremo munidades por vários setores. E esta Casa vai discutir Tribunal Federal – assim como outras entidades e – aprovar ou não – a mudança do Código Florestal, universidades e Governadores estão fazendo – pe- que tem a ver com esse debate que fazemos agora, a dido para que o Ministro Relator faça uma audiência fim de facilitar cada vez mais o avanço do agronegócio pública para ouvir os questionadores desses direitos, 33878 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 como também ouvir as comunidades interessadas, os burões da Força Nacional, com o poder, por portaria, cientistas, os técnicos –– que a revista Veja chama de atirar em índio. Isso é documento que nós temos de oportunistas. em mãos. Então, começa a violação por aí. Portanto, Sr. Presidente, gostaria de deixar aqui Isso simplesmente porque nós sabemos que o meu registro, muito preocupado com esse tipo de existem vários projetos, tanto no Senado quanto na ataque. Ocorre não só o ataque ao direito, mas várias Câmara – projetos digamos, do PAC – que dão po- lideranças estão sendo assassinadas nessas comuni- deres. Hoje, o Presidente da FUNAI é Presidente do dades, tanto indígenas quanto quilombolas. PAC e não o Presidente dos índios. É um Presidente Um escândalo que eu vejo também aqui nessa que está lá pelos interesses de Belo Monte, da trans- matéria da revista Veja refere-se à questão do cacique posição do Rio São Francisco, da mineração em terras Babau. Eu conheço o cacique Babau. Como a revista indígenas, ou seja, tudo aquilo que vem contrariando Veja diz que ele não é um indígena? Ora, é ela que os direitos indígenas, com decisões tomadas sem ouvir vai carimbar a identidade das pessoas? as comunidades indígenas. Ninguém é contra o desen- E vejam o cúmulo do absurdo: ontem, o Tribunal volvimento, mas em tudo tem que existir negociação. Regional Federal emitiu um habeas corpus libertando E é isso que não está acontecendo. o Babau, quando sabemos que a Polícia Federal se Como o nobre Deputado falou, a irmã do Babau excedeu, mantendo-o preso por 90 dias. Sua irmã esta- foi presa na Bahia. Não tenho nada contra organização va aqui sendo recebida pelo Presidente da República, nenhuma. Inclusive, estamos criando uma organização em audiências com outras lideranças. Quando desceu chamada CNDI, que não é CNPI. CNPI é Comissão do avião no aeroporto de Ilhéus, foi presa pela Polícia Nacional de Políticas Indígenas. Políticas nós deixa- Federal. Hoje, está no presídio da cidade de Jequié, mos para os senhores, para os Prefeitos, para os Ve- fora, inclusive, do seu território, para impedir a visita readores. Nós somos índios. Nós queremos direitos dos seus irmãos indígenas. indígenas. Assim, temos a nossa Comissão Nacional Quem é a revista Veja para dizer que os povos de Direitos Indígenas. Vamos deixar a parte política Tupinambás não existem? Eles são os antropólogos, para os senhores, que são Parlamentares. que não são oportunistas? Então, Sr. Presidente, essa Essa organização chamada Comissão Nacional é a minha preocupação, minha posição em relação a de Políticas Indígenas está servindo é de laranja do essa questão. Presidente da República, junto com o Presidente da Quero novamente solicitar que a Comissão pro- FUNAI. Por quê? Porque são poucos índios. Ela foi voque o Supremo Tribunal Federal. constituída por um decreto entre FUNAI e Presidên- Obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.) cia da República. Não passou pelo Senado nem pela O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) Câmara. Há uns 15 dias ia ser votada aqui, junto com – Agradecemos a participação ao Deputado baiano, a votação da PEC 300, dos policiais militares. Mas, Luiz Alberto. Já estamos com a Ordem do Dia em an- nós não a deixamos passar nesse dia, por decisão da damento. plenária no Salão Verde. Por quê? Nós somos contra Passo a palavra ao Sr. Augusto, pedindo-lhe que a organização? Não, não somos. Mas, da forma como seja breve. está sendo, nós não podemos deixar nossos direitos O SR. AUGUSTO – (Falha na gravação.) não solu- serem violados, como estão sendo. Sinto muito por ciona a questão do Decreto nº 7.056, que fecha as ad- nossos irmãos, que são das políticas indígenas, sinto ministrações regionais, os postos das aldeias, deixando muito se nós estamos contrariando, mas simplesmen- a situação de calamidade das tribos indígenas. te tivemos 3 audiências públicas, 1 na Câmara e 2 no Parabenizo o Deputado da Bahia por S.Exa. ci- Senado Federal. Foram convidados o Presidente da tar essas questões. Estão sendo violados os direitos FUNAI e o representante do CNPI. Não compareceu dos índios e dos negros. Para os nossos direitos, es- um sequer. Então, que negociação estão querendo tão começando por dentro do nosso órgão, que devia com os índios do Brasil? Nenhuma. Não somos con- nos respeitar. tra os interesses do PAC. Simplesmente queremos ser Por 2 vezes o Ministério da Justiça colocou forças ouvidos e respeitados da forma correta. policiais contra nós. A primeira vez, sem mandato judi- Esse Decreto 7.056 tira da Fundação Nacional cial, às 4h30min da manhã, a pedido da Presidência do Índio – podem olhar no próprio decreto, não sei da FUNAI juntamente com o Ministro da Justiça. qual o artigo – pessoas que têm experiência, que já O próprio Ministro da Justiça fez uma portaria dan- trabalham no Governo há muito tempo, mas dá poder do poder à Força Nacional, que hoje ocupa a FUNAI. para contratar empresas privadas, governamentais, Se vocês chegarem à FUNAI, vocês vão ver os cam- não governamentais, para fazerem o trabalho de indi- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33879 genista, fazer o trabalho de pessoas que já têm expe- falou, mesmo nas posições mais contrárias, chegou riência prolongada com a situação, coisas que eu não a um consenso: o direito tem que ser garantido. E, se acho justa. E por isso que estamos brigando, de frente é assim, eu acredito, então, que temos uma abertura ao Congresso Nacional. E vamos continuar brigando, para que os nobres Deputados que falaram e os ou- mesmo que venha o recesso Parlamentar. Nós vamos tros representantes também possam garantir os casos fazer movimento e nossa voz tem que ser ouvida, por- onde temos consenso. Há discordância com relação a que o Presidente da República está ouvindo a CNPI, Alcântara aqui? Pelo que eu entendi, não. Disseram que porque está de acordo com os interesses dele, mas há alguns casos que precisam ser pensados melhor, não está ouvindo os índios do Brasil. No Paraná, exis- porque talvez haja dúvidas quanto as critérios. Mas em tem movimentos. No Paraná, os índios quase mataram relação a Alcântara há? Não há. Então, vamos fazer o pessoas que passaram sobre os seus movimentos, que seguinte: vamos fazer uma Comissão de Parlamentares avançaram sobre o local em que eles estavam fazen- que, semana que vem, vai pegar um avião e vai garantir do movimento. Há movimento indígena nos Estados os direitos daquela população. A nobre Deputada Luiza de Pernambuco, Goiás, Rondônia, várias partes do Erundina falou de 1999. Nós estamos em 2010 e está Brasil, e ninguém está ouvindo. Por isso nós estamos do mesmo jeito. Eu peço que as lideranças indígenas protestando e só vamos parar quando resolvermos apontem, então, 10 áreas prioritárias indígenas onde essa questão. São essas as minhas palavras. realmente o direito não está sendo garantido, onde Obrigado. (Palmas.) não há dúvida. Não estamos dizendo desses critérios O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Brit- em que não há consenso. Se o debate é este, no qual to) – Quero agradecer as suas palavras. E, como realmente acreditamos – que todos os interesses, na sou Vice-Líder em plenário e tenho que ir ao plenário verdade, querem garantir os direitos e só estão ques- agora, passo a Presidência à nobre Deputada Luiza tionando alguns casos não muito claros –, então, está Erundina. ótimo. Assim, vamos garantir onde há consenso. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundina) Querem ver outra coisa? Se vamos garantir os – Nós vamos chamar os próximos inscritos, informando direitos básicos da democracia, então, eu estou acredi- que há ainda 4 inscrições. Em seguida, passaremos à tando que todo mundo que está aqui se compromete a Mesa. E, já que estamos sendo chamados para irmos garantir que o STF vai fazer audiência pública, porque ao plenário votar – há uma luz aqui sinalizando –, pe- vai ser votada uma matéria de extrema relevância, que dimos aos inscritos que sejam o mais breve possível afeta a vida de uma população grande numericamente em suas intervenções. e historicamente relevante. Portanto, precisamos de O próximo orador é o Sr. Gustavo Augusto. audiência pública. Não há sentido dizer que não deve O SR. GUSTAVO AUGUSTO – Eu sou Gustavo haver audiência pública. Dessa forma, se estamos Augusto. Também sou antropólogo. Quero parabeni- no nível do consenso, isso é ótimo. Temos consenso zar a Mesa pelas brilhantes exposições e a todos nós quanto a essa questão. Espero que tenhamos aqui en- que estamos presentes pelo debate. O meu tema de caminhamentos para garantir que a audiência pública reflexão é a reforma agrária. Eu quero deixar aqui um seja realizada no STF. saudoso abraço a todos os companheiros da reforma Há outra questão. Estamos falando de uma lide- agrária e minha solidariedade à luta quilombola indí- rança indígena. A Glicéria, que foi presa na sexta-feira, gena. Somos como espelho enterrado. Quando de- ela foi presa com uma criança ainda lactente. E ela está senterram esse espelho, não conseguimos mais nem lá. Portanto, se temos consenso nisso, vamos nos mo- enxergar uma identidade indígena no quilombola. E vimentar para garantir que não seja mais uma pessoa quem trabalha com reforma agrária sabe o quanto isso que fica presa pela sua identidade – não porque esco- é dolorido. Então, que bom que vocês ainda se enxer- lheu, mas porque carrega em si, no seu discurso, no gam. E eu acho que esse é um processo que muito seu corpo e na sua história, nos seus “pertencimentos” orgulha a todo mundo que é brasileiro e que é ser hu- familiares, a sua identidade. mano, porque é um processo de se reencontrar com Há algumas outras coisas em que não temos as suas origens e de se reencontrar com o seu futuro, consenso. Onde não temos consenso, eu concordo principalmente porque não é o passado que incomoda em conversar melhor. Há questões políticas e ideoló- a revista Veja, é o risco de essas populações terem gicas envolvidas, mas há sobretudo questões técni- um futuro. E é isso que está em jogo. É essa questão cas. E aí é bem sério. Então, vamos conversar sério. que estamos debatendo. Se é para questionar ou não a legitimidade da ciência Apesar das divergências em algumas questões, como o colega fez, então vamos conversar do ponto estamos chegando a um consenso. Todo mundo que de vista científico. Não ficamos 5, 6, 10, 20 anos es- 33880 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 tudando só indigenismo, não. Estudamos etnologia instrução normativa do INCRA, assinada pelo Presi- asiática, etnologia africana, etnologia sul-americana, dente do INCRA, ela é fruto de um grupo de trabalho etnologia do norte dos Estados Unidos. Portanto, se é constituído pelo Presidente da República e coordena- para conversar, isso daqui não é argumento. Eu quero do pela Advocacia-Geral da União, com a participação saber se alguém defende como sendo de algum nível de várias instituições. Foi esse grupo que elaborou a de legitimidade argumentos que falam que “passou a instrução normativa, apurando todas as questões e ser negócio dizer que é negro e não mulato”. Do ponto fazendo debates. Portanto, essa é a instrução que re- de vista científico, técnico... gulamenta todo o trabalho do INCRA. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundi- Então, quando fica pronto, um relatório técnico é na) – Conclua, Sr. Gustavo, por favor. publicado no Diário Oficial e submetido à apreciação de O SR GUSTAVO AUGUSTO – Do ponto de vista diversas instituições. Abre-se um prazo para contesta- antropológico, o que é isso, negro e mulato? Eu tenho ção a todos os interessados. Há oportunidade, inclusive, mais uma série de coisas que a reportagem fala. de apuração daquelas informações que ali estão. Outra questão que eu queria colocar para pen- Portanto, do ponto de vista do INCRA, os traba- sarmos melhor é o seguinte: foram apontados casos lhos de regulação fundiária de territórios quilombolas em que pessoas que supostamente não seriam indí- não são arbitrários. Existe uma normativa do Gover- genas ou quilombolas estão se declarando como tal. no; o Governo tem uma normativa em relação a essas Mas o curioso é que, como muito bem lembrou o Prof. questões. Gustavo, não é para ser milionário. Como o nobre De- Lembro ainda que o INCRA não foi ouvido pela putado que estava presidindo falou, é para ter acesso revista Veja. E o INCRA é a instituição responsável, à escola. Então, que ótimo! Vamos bater palmas. As desde 2003, pela regularização das terras de quilom- pessoas querem ir para a escola, querem ter aces- bos. Mas não foi ouvido pela Veja. so à saúde. Então, quem tem que responder a essa A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundi- questão não são as lideranças indígenas, não são as na) – Obrigada, companheiro. lideranças quilombolas, nem os antropólogos. É o Es- Passamos a palavra à última oradora inscrita, tado. Por que se fala isso ou aquilo aqui? O Estado Bruna Seixas. Em seguida, voltaremos a palavra aos que responda! integrantes da Mesa. Acho que só mesmo um movimento... O que tem A SRA. BRUNA SEIXAS – Boa tarde. consenso vamos encaminhar; se há discordância, Meu nome é Bruna Seixas. Sou estudante de gra- vamos criar critérios básicos para ter uma conversa duação de Antropologia da Universidade de Brasília. qualificada e realmente produtiva. Quero fazer um questionamento sobre um termo A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundi- utilizado pelo Deputado Luiz Carlos Setim, do Demo- na) – Obrigada, Gustavo. cratas, e por outro Deputado que estava aqui na minha Concedo a palavra a Flávio Assis, fazendo-lhe o frente, cujo nome não lembro. Eles falaram a respeito de mesmo apelo: seja breve. verdadeiros indígenas ou verdadeiros quilombolas. O SR. FLÁVIO ASSIS – Serei breve. Eu acho esses termos profundamente equivo- Sou Flávio Assis, Coordenador-Geral de Regu- cados, quando se pretende um debate sério acerca larização de Territórios Quilombolas do INCRA, subs- deste assunto. Em primeiro lugar, pela impossibili- tituto do INCRA. dade de definir quem possui legitimidade para dizer, Quero fazer um esclarecimento, por parte do por imposição, quem é índio ou quilombola e quem INCRA, com relação à delimitação das terras das co- não é; em segundo lugar, pelo pressuposto básico da munidades quilombolas. Primeiro, o INCRA está total- Antropologia, de que a cultura não é algo estático e mente de acordo com os termos do Decreto nº 4.887. indiferente a interferências externas e trocas intra e E, internamente, no INCRA – autarquia ligada ao Mi- interétnicas. nistério do Desenvolvimento Agrário –, todo o nosso Cito aqui o caso dos indígenas tupinambá, que, trabalho técnico está pautado por legislações e instru- apesar de estarem supostamente extintos há vários ções normativas sobre a delimitação desses territórios. anos, ressurgiram recentemente e reivindicaram sua Então, a rigor, todos os antropólogos que trabalham no identidade perdida. INCRA são servidores públicos, funcionários públicos. É impossível negar a forma como diversas comu- Eles e toda a equipe interdisciplinar elaboram esses nidades indígenas e quilombolas foram, e ainda são, relatórios a partir de uma normativa. dizimadas no nosso País. Em virtude das constantes Esses relatórios técnicos... Então, há uma instru- investidas, essas populações foram obrigadas a adotar ção normativa atual, a de nº 57. Aliás, não obstante seja estratégias de dissimulação das próprias identidades Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33881 perseguidas. Caso semelhante é o do povo huarpe, Passo a palavra, então, aos componentes da da Argentina, citado pela antropóloga Rita Laura Se- Mesa, começando por Mauro de Barros Terena. gato, professora da Universidade de Brasília, em uma O SR. MAURO DE BARROS TERENA – Pena que aula que tive ontem. Esse povo, assim como o povo o Deputado Setim tenha-se retirado. Na minha fala, ele tupinambá, era considerado extinto há cerca de 200 questionou as palavras “assalto a terras indígenas”. anos, até que foi revelado ao antropólogo Diego Es- Eu gostaria que o nobre Deputado, se pudesse, colar, da Universidade de Mendoza, após 6 anos de corrigisse com outras palavras mais suaves a palavra trabalho de campo com essa etnia, um documento da “assalto” e encaminhasse aos representantes indíge- Coroa Espanhola, guardado na casa de um camponês nas. da região, que comprovava o pertencimento daquela Quando a gente fala “assalto”... Que nome da- terra ao povo huarpe, que até então se acreditava es- mos ao grande agronegócio, por exemplo, que deixa os tar extinto. kaiowá-guarani à beira da BR? Que nome damos ao Da mesma forma que os indigenas tupinambá despejo feito – citei agora há pouco – na região de Mi- brasileiros, igualmente questionados na sua condição randa, mais precisamente na Aldeia Cachoeirinha? de indígenas verdadeiros, esse povo, após permanecer É no sentido de que são tomadas realmente as escondido e ocultado, só agora, em um momento em terras; são escorraçados os índios de lá. Então, que que se sente mais amparado pelo Estado nacional e nome podemos dar, a não ser “assalto”? até internacionalmente, resolve conquistar o seu lugar Pena que o Deputado tenha-se retirado; pena de sujeito e de povo. que o Prof. Sérgio, da UNB, também tenha-se retirado. Portanto, com a minha intervenção, gostaria de Ele pergunta que disputa está havendo por trás desse perguntar com base em que argumentos os senhores reconhecimento territorial. Está muito claro. Acho que afirmam que alguns indígenas e quilombolas não são é o desenvolvimento do grande agronegócio. É isso verdadeiros. Com base em que argumentos os se- que está em jogo. nhores dizem quem é verdadeiramente indígena ou Nós, lideranças indígenas, comunidades indí- quilombola no Brasil? genas, não somos contra o grande desenvolvimento, Com isso eu não busco o argumento esvaziado de desde que sejam ouvidas as lideranças de base. A pró- que todo mundo é índio e de que todo mundo é negro pria Convenção 169 garante isso. O Brasil é signatário no Brasil, pois, apesar de sermos todos descendentes dessa Convenção. Somos contrários à forma como vem dessas populações, sabemos que aquelas e aqueles sendo conduzida a questão do desenvolvimento, por- de pele mais clara, seja qual for a sua ascendência, que chegam e empurram goela abaixo, sem ouvir os não sofrem dos preconceitos e das restrições de que próprios índios, os legítimos representantes daquela sofrem as comunidades não brancas no nosso País. comunidade, ou daquela aldeia, ou daquela reserva. Discordo do Deputado Luiz Setim também, quan- É nesse sentido que somos contrários. Já foi dito aqui do diz que esta Casa defende igualmente os direitos que os índios não são contra o desenvolvimento. Não das populações brancas e não brancas no Brasil, pois somos, mas desde que sejamos ouvidos, amparados esta Casa, assim como todo o aparato estatal, segue legalmente na Convenção 169. ordenamento jurídico branco e ocidental que em nada Outro questionamento que faço aqui – e é pena representa as populações minoritárias do País, obri- que vários que usaram a palavra já tenham-se reti- gadas a se adequarem a uma burocracia excessiva rado – é sobre a defesa de que a demarcação das que não condiz com os mecanismos internos dessas terras indígenas deve passar pelo crivo do Congres- comunidades. so Nacional. Fico admirado quando um antropólogo Então, cabe ao Estado, sim, ressarcir essas co- defende essa ideia. Nós, índios, somos contra essa munidades em seus direitos de territórios, que foram questão. Por quê? Porque já existe um decreto, na for- espoliados sucessivamente pela sociedade nacio- ma da lei, de que há um processo de demarcação de nal. E, para isso, não basta um tratamento igual ao terras indígenas. Não precisa mais passar pelo crivo restante da sociedade. É necessário um tratamento do Congresso Nacional. Esse é o posicionamento das compensatório, de devolução de tudo que foi tirado organizações indígenas. delas. (Palmas.) Vou aplaudir a posição do Cacique Babau. Todos A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundi- nós, representantes e líderes indígenas, vamos aplau- na) – Obrigada, companheira. dir a posição dele, sim, de se autodeclarar indígena. Quero registrar a presença do Deputado Pedro Não precisa ser pesquisador, estudioso – nós leigos Wilson. Indago a S.Exa. se pretende usar a palavra mesmo –, para saber onde começou a colonização, por rapidamente. (Pausa.) Não? exemplo. Foram eles lá! Foi ali que começou. 33882 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Ficaríamos muito tristes, como indígenas, se o Casa: Luiz Alberto, Vicentinho, o Senador Paulo Paim. Cacique Babau se declarasse europeu. Seria muito E temos procurado os não negros que se possam so- triste para nós, indígenas. Portanto, o Cacique Babau mar a essa luta. E a Deputada me deixou muito feliz. tem os nossos aplausos, como liderança indígena, re- Vamos bater lá também no seu gabinete. Queremos presentante indígena de todo o Brasil. (Palmas.) andar de mãos dadas nessa luta. Para finalizar, agradeço ao Presidente desta Co- Pena que alguns que provocaram aqui já não missão o convite. E volto a repetir que vamos utilizar estejam – tanto falas contrárias ao nosso pensamento esses espaços, sim, para trazer as nossas reivindica- quanto falas brilhantes, no meu entendimento, como a ções, os nossos relatos, as nossas indignações, para do Prof. Sérgio Sauer. Enfim, a hora já avança, e en- que toda a sociedade brasileira conheça, de fato, o mo- tendemos a necessidade que muitos têm de sair. vimento indígena, a luta indígena, uma reivindicação Uma provocação que o Prof. Sérgio traz é a ques- por demarcação de terra. Porque o que está em jogo tão da disputa da terra. Na minha fala eu disse isso. E numa demarcação de terra é a vida de uma família! isso para nós está claro... Está escuro, não é, Depu- Não é apenas um fazendeiro ou grande latifundiário tado? (risos) Isso, para nós, já está escuro. Há muito que produz milhares e milhares de cabeças de gado. tempo, há 500 anos, toda a disputa colocada é a da O que está em jogo é a família! É a subsistência, é a terra. Nas mãos de quem essa terra vai ficar? sobrevivência daquela família. Esse é o grande diferen- E, com relação à demarcação das terras quilom- cial das lutas pelas terras indígenas aqui no Brasil. bolas, cujo título de propriedade é coletivo e inalienável, As comunidades indígenas lutam, não somente o assim como em relação à questão indígena, em que cacique ou os representantes, por essa demarcação, a propriedade é da União, para uso exclusivo do povo pela vida de uma família, de famílias, de crianças que indígena, essa terra sai do mercado, essa terra sai da estão ali. É o contrário de um fazendeiro que possui (falha na gravação) imobiliária. Isso é muito ruim para milhares e milhares de terra... Se formos fazer um quem vive desse exercício, de adquirir, e passar, e lidar raio-x, vamos... Se é que tem de fazer um raio-x para com a terra desse jeito. A terra, para nós, tem outro saber se é verdadeira ou não aquela terra tradicional, sentido, que vai além do material, do físico. Estamos vamos começar a fazer raio-x dos grandes fazendeiros falando inclusive do sagrado. Obviamente, esse modelo que existem aqui no Brasil. de demarcação é muito ruim para quem tem concen- Essa é a indignação, esse é o repúdio que trago, trado, concentrado e concentrado mais terras. como articulação dos povos indígenas do Brasil. Então, as matérias encomendadas pela Rede Muito obrigado. (Palmas.) Globo – não foi só em São Francisco do Paraguaçu –, A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundina) a publicação da revista Veja e outra publicações veicu- – Obrigada, Sr. Mauro Terena. Agradecemos também, ladas muito recentemente pela grande mídia têm a ver em nome da Comissão, a sua importante contribuição com essa disputa. Porque os latifundiários ou são donos neste debate. desses veículos de comunicação, ou têm fácil acesso Passo a palavra ao Sr. Ronaldo dos Santos, Coor- a esses veículos de comunicação. Diferentemente de denador Executivo da Coordenação Nacional de Articu- nós, quilombolas, que, para regularizar a nossa rádio lação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas. comunitária, levamos 10, 20 anos, quando consegui- O SR. RONALDO DOS SANTOS – Na verdade, mos. Estamos falando de uma disputa extremamente esta audiência pública foi melhor do que o esperado. desigual. E o que está em jogo é a mesma coisa, é o Não que esperasse pouco, mas eu achei muito rico pedaço de chão, que eles dizem que é terra para eles este momento. O debate foi muito interessante, so- produzirem e que nós dizemos que é o território que a bretudo porque compareceu posição contrária. Seria nossa ancestralidade garantiu, com muita luta e muita muito fácil discutir entre amigos. Que os contrapontos dignidade, e repassou para as gerações que vieram; e venham também! Ajudam-nos a refletir melhor sobre que nós queremos garantir para as gerações que virão. muitas coisas e a não “dar mole” para eles, porque E aí não só para a geração de riqueza, de capital, mas eles tratoram mesmo. para a nossa reprodução física, social, cultural. Acabei cometendo um equívoco: não citei a ini- Quero citar 2 coisas que nos deixaram mais in- ciativa do Deputado Paulo Pimenta, muito louvável. dignados, em relação à matéria da revista Veja. Acho E quero dizer à senhora, Deputada Luiza Erun- natural que existam lados contrários ao nosso, posi- dina, que ouvi com prazer o seu histórico de atuação ções contrárias às nossas. Seria um debate tão bom junto às comunidades de Alcântara. Luiz Alberto não se eles falassem os argumentos deles com seriedade, aguenta mais nos ver chegando ao gabinete. E hoje com respeito. Mas eles são extremamente desrespei- temos podido contar com poucos pretos que há nesta tosos e trazem mentiras! Muitas mentiras e muita iro- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33883 nia. Parece-me que é exatamente para desestruturar, e termina no laudo antropológico. Não. Ele abre prazos desestabilizar, desconstituir a nossa capacidade de para contestação. manter a calma e fazer o debate até o final. Eu tomaria todo o resto do tempo. É uma pena Foi citada aqui – já não lembro por quem – essa que não tenhamos esse tempo. Eu marquei algumas questão da fraude. “E os quilombolas que não são qui- outras coisas, mas quero apenas encerrar dizendo lombolas? E os índios que não são índios?” Eu acho que que estou muito feliz com este espaço, com este mo- o Brasil tem um problema muito sério, que vem da sua mento. Mais uma vez quero agradecer a presença a colonização. Desde aquela época a nossa sociedade todos. Eu não sou da Casa legislativa, mas entendo carrega o ranço de fraudar muitas coisas. Diariamente que este é um espaço meu. Vejo vocês como meus vemos nos noticiários alguma fraude em algum lugar: convidados, porque estão aqui para discutir assunto é no Congresso Nacional, é na Polícia Federal, é na do meu extremo interesse. Por isso, tomo essa liber- Polícia Militar. Em todas as instituições aparece algum dade de agradecer. tipo de fraude. Alguns casos são muito escandalosos; Muito obrigado. (Palmas.) outros são notícia por 2, 3 dias e saem de foco porque A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundina) não vendem matéria por muito tempo. – Obrigada, Ronaldo. A sua presença e a do seu gru- Enfim, parece-me que vamos ter de trabalhar po nesta Casa nos dão ânimo, estímulo para conviver muito, que vamos ter de revolucionar o nosso sistema com a diversidade que existe nesta Casa. educacional, para combater essa série de fraudes que O senhor citou de relance uma questão que vem vem acontecendo no nosso País há muitos anos, há sendo tratada e que precisa ser tratada conjugadamen- muitas décadas. te com a questão da democratização da terra no País, O que eu quero dizer com isso é que não me tanto a democratização da terra agrária, no campo, assustaria se fosse comprovado algum tipo de fraude quanto a democratização da terra na cidade. Falo da questão da democratização dos meios de comunicação. relacionada à identificação de uma comunidade qui- A dominação, a opressão e a exclusão se fazem de lombola ou de uma comunidade indígena. Não seria a forma muito eficaz através da mídia. E é um patrimô- primeira vez que, no País, ouviríamos falar de fraude nio público. Assim como a terra é do povo, a mídia, os em algum lugar. canais eletromagnéticos, as zonas da atmosfera são Agora, o que eu queria é que essas pessoas que patrimônio do povo; é um patrimônio natural. E ele é trazem essas preocupações nos dissessem qual foi a apropriado de forma oligopólica, se não monopólica, comunidade quilombola que se autoidentificou como por meia dúzia de pessoas que transmitem e retrans- tal e conseguiu a sua certidão de autorreconhecimento. mitem essas mentiras, a exemplo do que aconteceu Qual foi o caso em que foi comprovada essa fraude? com a revista Veja. Porque, quando falam dos não quilombolas, falam como Em geral, são os mesmos donos, numa proprie- se isso estivesse acontecendo por aí. E não está! dade cruzada: o dono da televisão é o dono da Internet, O Deputado Luiz Alberto acabou de falar do caso da que é o dono do jornal, que é o dono da rádio, que é juíza federal que tomou uma atitude com base numa o dono da revista, que é o dono da terra. matéria que viu na televisão! Que eu também vi e que Essas coisas todas estão muito imbricadas. E muitos aqui viram. Agora, aquilo foi apenas a preocu- precisamos nos juntar para fazer esse enfrentamen- pação dela, muito provavelmente, de agradar as oli- to, que é um enfrentamento ideológico, é um enfren- garquias da região. Porque a matéria foi encomendada tamento de classes, é um enfrentamento político. E pelas oligarquias da região, para as quais talvez ela não venham me dizer que a questão de direita e es- deva satisfação. Eu não sei. querda não existe mais, que a questão de classes não Mas não foi provada a fraude! Pelo contrário! existe mais. É a forma de mascarar a dominação, que Nós conhecemos os quilombolas de São Francisco é igualzinha àquela do começo do século, do século do Paraguaçu. Eles estão lá e continuam defendendo passado e dos séculos em que oprimiram as classes o seu território. populares neste País. Então, quando falam para mim dos supostos Desculpe-me! Falei mais do que o senhor. Não quilombolas... Eu gostaria que fosse feito o contrá- me contenho. Agradeço‑lhe muito, Ronaldo. O senhor rio: primeiro, provem que nós não somos; depois vão tem de voltar aqui muitas vezes, assim como Terena para a televisão, para aonde quiserem e digam que e os outros companheiros. provaram. Passo a palavra ao Dr. Aurélio Rios, para as suas Flávio, do INCRA, disse muito bem que o processo considerações finais e para falar a propósito das in- de regularização não começa no autorreconhecimento tervenções feitas. 33884 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 O SR. AURÉLIO RIOS – Muito obrigado, Depu- tirosos. O total de terras indígenas do Brasil, do que tada Luiza Erundina. É um privilégio estar aqui com a está demarcado e do que falta demarcar, se tanto, senhora. Saiba que admiro imensamente o trabalho chega a 13%. Nem de longe, com todo o esforço que feito na Prefeitura de São Paulo, absolutamente inova- puderem fazer Ronaldo “de todos os santos” e seus dor, na gestão democrática que houve, referência para companheiros, com o apoio da Fundação Palmares, todos. Podem até criticar, em maior ou menor exten- chegaremos a um número perto de 10%. Então, não são, mas não negam a importância da sua presença há nenhuma possibilidade fática de que o número na Prefeitura e do projeto realmente inovador que foi apresentado, de 90% das terras brasileiras, seja ver- implantado na maior cidade brasileira. dadeiro. Esse já é o principal escândalo. Não há essa Vou falar sobre muitas coisas porque fui indagado possibilidade, nem que fosse feito um esforço, que sobre tantas. Mas eu quero começar pelo que disse a nunca houve. Até o ano 2000 havia 70 comunidades Deputada Luiza Erundina. A alguns anos atrás – tal- razoavelmente identificadas e delimitadas, o que é vez alguns de vocês ainda não tivessem nascido ou absolutamente insuficiente. talvez fossem bebês ou crianças –, fui advogado da O mais grave é a ideia de que o Brasil vai parar, Federação Nacional dos Jornalistas, antes de ingres- de que o Brasil não se desenvolverá se forem reco- sar, há 23 anos, no Ministério Público Federal, onde nhecidas áreas na intensidade com que desejam os estou até hoje. movimentos sociais, especialmente de remanescentes Na época da Constituinte, Deputado Luiz Alber- de quilombos e povos indígenas. Absolutamente nada to, havia forte discussão sobre a criação do Conselho indica que isso seja verdadeiro. Pelo contrário. Primeiro Nacional de Comunicação Social. A ideia era a de se porque o nosso grande problema é a opção de uma ter controle externo sobre os órgãos de comunicação. política agrícola que, consistente ou não, precisa ser Isso que há hoje e que foi vitorioso no Conselho Na- implantada no País. O nosso mapa fundiário mostra cional de Justiça – o Deputado Pedro Wilson comprou exatamente o contrário. A questão da produtividade bem essa discussão –, de o Conselho Nacional do Mi- não se resolve com o acréscimo de terras. Por exem- nistério Público fazer o controle externo de atividades plo: a Terra do Meio, Deputada Luiza Erundina (falha na importantíssimas para o País. gravação) faz uma sobreposição do mapa da violência Lembro-me bem de que, naquela época, logra- rural ao do trabalho escravo e ao do desmatamento, é mos vitórias fabulosas. O Prof. Gustavo Lins há de se praticamente o mesmo mapa. Quer dizer, nós amplia- recordar da grande Profa. Manuela Carneiro da Cunha, mos essas áreas para quase nada; praticamente para responsável, através de um livrinho aparentemente a pecuária extensiva. Em termos de produtividade, que despretensioso, chamado Os Direitos do Índio, por é o grande discurso, também não funciona. influenciar tremendamente o art. 231 da Constituição, Essa matéria toca no ponto fundamental do pro- do Capítulo dos Índios. Conseguimos uma vitória es- cesso de identificação da área: os laudos antropoló- petacular na definição do meio ambiente como direito gicos. A partir do momento em que se desqualifica o intergeracional, como direito de todos e necessário à laudo antropológico, perde-se a relação que se dá entre sadia qualidade de vida. Isso já resgatando o Relatório a etnicidade e a territorialidade, o que é absolutamente Brundtland, produzido na época, chamado de Nosso fatal para os interesses das comunidades indígenas. Futuro Comum, que o então Deputado Fábio Feldmann, O Deputado Nelson Proença, que não está mais aqui, o Relator disso, conseguiu concentrar. perguntou-me sobre o impacto da ADIN do PFL. É Mas não obtivemos um avanço na questão da cria- muito simples: o que ela propõe é, simplesmente, a ção do Conselho Nacional de Comunicação Nacional. discussão de 3 coisas. Em primeiro lugar, o decreto Isso não foi implantado e ainda hoje está na pauta. não poderia ser autônomo, não poderia regulamentar Começo a dizer isso, aparentemente desconecta- diretamente a Constituição. do do que estamos discutindo aqui, para lembrar que O Deputado Luiz Alberto lembrou muito bem que isso a matéria desse periódico, cujo nome não vou dizer, está datado, historicamente registrado. Esse projeto de é absolutamente falsa em tudo: no pressuposto e na lei votado no Congresso foi vetado na sua inteireza, forma como foi cavucada a ideia de pegar pequenas sob o argumento de que o dispositivo posto no art. 68 contradições, como se fossem “pegadinhas”. era autoaplicável. Logo, não havia necessidade da lei. Quando se fala em farra dos antropólogos ou em Por isso foi feito o decreto. farra dos laudos, nenhum dos dados e pressupostos Aí, quando o decreto é feito, o que se faz? Argui- são verdadeiros. Os dados estatísticos segundo os se a inconstitucionalidade com o primeiro pressuposto quais a identificação e a demarcação dessas terras de que ele é um decreto autônomo, de que não há lei significariam 90% do Brasil são absolutamente men- que o segure. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33885 O segundo ponto: ele determina a desapropriação fora de propósito. Primeiro, porque tenta desqualificar pelo INCRA. Ora, meu Deus, esse é o devido proces- alguém que não precisa mais do reconhecimento de so legal! O representante do INCRA sabe disso. Se nós outros. O Prof. Eduardo Viveiros de Castro já é uma há um órgão com expertise e capacidade para fazer sumidade, já é uma pessoa reconhecida no cenário a desapropriação dessas áreas, é o INCRA. O nosso internacional. Então, não precisa de que venhamos a modelo de redistribuição fundiária, pelo Estado, passa falar sobre isso aqui. pelo INCRA. Então, nada mais natural do que indicar o O mais intrigante é ele ser acusado daquilo que INCRA para fazer isso. Seria muito diferente se fosse não disse ou daquilo que de forma deformada se dis- determinado outro órgão ou uma entidade privada. se a respeito dele. O terceiro e mais grave ponto: está sendo discu- Para passar a palavra ao Dr. Carlos Caroso, que- tido o critério de autoatribuição da etnicidade. ro expressar o meu absoluto respeito pela Antropolo- Ou seja, se esses 3 pontos forem acolhidos na gia brasileira, não só pelos novos antropólogos, mas sua inteireza pela ADIN, o que espero que não ocorra também pelos que fincaram a base da Antropologia – espero que o parecer do então Procurador-Geral da moderna; inclusive por D. Ruth Cardoso; inclusive por República, Dr. Cláudio Fonteles, pela absoluta improce- Darcy Ribeiro, que tive o prazer de conhecer, uma das dência da ação, prevaleça –, tudo o que feito agora, pelo figuras mais extraordinárias que conheci, referência efeito que a ADIN tem, estará destruído. E são avanços obrigatória em qualquer biblioteca que trate seriamen- tão pequenos! Não foram nada significativos. te de Antropologia; inclusive por Roberto Cardoso de Fico imaginando, Deputado Luiz Alberto, quando Oliveira, pai do nosso querido amigo Luiz Roberto de tivermos 80% dessas áreas identificadas. Se, com me- Oliveira e que trabalhou de forma muito consistente a nos de 10% do processo de regularização, já estamos própria questão da fricção interétnica. vivendo esse barulho todo, não sei o que vai acontecer Acho que os erros que possam haver – e, pelo quando chegarmos mais adiante. Há absoluta despro- que vi aqui entre os antropólogos, evidentemente não porção de meios. Isso é apenas o começo. Aos que são deuses, e isso pode ocorrer – devem ser resolvi- estão muito preocupados com a definição fundiária in- dos concretamente. Que se diga, como falou Ronal- formo que, se for aprovada a nossa ideia de fazer com do, o que não é quilombo, o que não é índio, onde se que a Fundação Palmares tenha meios e condições, inchou a terra. Se a terra não tem a elasticidade da juntamente com o INCRA, de acelerar esse processo, borracha, não é muito difícil, com GPS e outros ins- nos próximos anos haverá muito mais terras reconhe- trumentos, saber onde há erros materiais. Mas que cidas e muito mais terras a serem delimitadas. Acho se corrija isso! esse ponto importantíssimo. Também é preciso dizer, até contrariamente à A ADIN é absolutamente fundamental. Não é falsa ideia de que os antropólogos inflam e criam arti- uma questão de juristas que estão discutindo a cons- ficialmente terras indígenas e remanescentes de qui- titucionalidade formal, à luz do art. 68 da Constituição. lombos, que, do Quadrilátero Cruls, onde estamos, em Não. Isso tem a ver com o futuro das comunidades Brasília, para baixo, Deputada Erundina, o processo remanescentes de quilombos. Por isso a importância de demarcação indígena não avançou 1 centímetro. O de fazer, como disseram Ronaldo e outros tantos, esta processo de demarcação no Estado de Mato Grosso audiência pública no Supremo Tribunal Federal, para do Sul está parado há muito tempo, absolutamente que essas comunidades possam ir além dos memo- emperrado, com várias decisões judiciais contrárias. riais dos advogados, do próprio Ministério Publico, e O que quer dizer o seguinte: todos esses laudos dizer o que pretendem com isso. antropológicos que estão sendo objeto de controvérsia Deputada, eu não queria ir adiante nessas ques- estão hoje judicializados, e os juízes não necessaria- tões formais, mas não posso deixar de falar sobre 2 mente estão dando ganho de causa aos antropólogos, coisas. ou à FUNAI, ou à Fundação Palmares. Ou seja, há uma A primeira: o meu absoluto desconforto com a controvérsia. E essa controvérsia está hoje dentro do frase dita pelo Sr. Eduardo Luz, que envolve um gran- Poder Judiciário. de amigo meu, uma pessoa por quem tenho o maior É absolutamente mentirosa a ideia de que o an- respeito, o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro. O tropólogo tem o poder de não só estabelecer no laudo seu artigo No Brasil, Todo Mundo é Índio, Exceto Quem técnico o tamanho da área que deveria ser destinada Não É não foi entendido pela revista Veja. As respostas à comunidade, mas também o poder e a capacidade que ele tentou dar não foram publicadas na íntegra. E de manipulação política de todos os órgãos do Estado, essa deformação passou para o outro lado. A ideia de inclusive do Poder Judiciário, para fazer valer sobre que isso é uma antropologia circense é absolutamente outros interesses, inclusive do grande latifúndio, e que 33886 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 ele prevaleça. Não é assim que tem acontecido. Todas crático de debate de temas deste nível de importância as identificações feitas, do Estado de Mato Grosso e com a participação de pessoas com esta excelência, para baixo, têm sido enormemente complicadas, têm esta Comissão já se justifica por si mesma. sido intensamente controvertidas no Poder Judiciário. Eu aprendi muito. Foi um privilégio ouvir essas E nada indica que deixará de ser assim. pessoas. Reitero o meu respeito e a minha solidarie- Aliás, pela própria postura da bancada do então dade a essa importante categoria de cientistas, de PFL, que entrou com essa Ação Direta de Inconstitucio- trabalhadores do conhecimento e do saber a serviço nalidade, que tem a possibilidade de inviabilizar tudo, do povo. o que eu espero que não venha a ocorrer, em cada Com a palavra o Dr. Carlos Caroso, representante caso concreto isso será judicializado. E já está sendo da Associação Brasileira de Antropologia. judicializado, independentemente disso. O SR. CARLOS CAROSO – Muito obrigado, De- Então, não há como acreditar que antropólogos putada Erundina. sejam deuses. Eles são pessoas e podem errar. Mas De fato, esta é uma oportunidade muito grande a Antropologia brasileira, não apenas como ciência, para apresentarmos alguns argumentos em público e mas também como instrumental à disposição do Es- nos defendermos de acusações tão sérias como as que tado e do Ministério Público, com a condição de fazer foram feitas por uma revista irresponsável na condução esses laudos de reconhecimento, de identificação, é dessa discussão há muito tempo. Não é de agora. absolutamente essencial. Tendo em vista a boa prática antropológica, eu Por último, o critério de autoatribuição não é bra- gostaria sobretudo de sublinhar a importância de es- sileiro. Esse é o critério planetário; é o critério utilizado tar junto aos que chamaríamos de nativos: são os qui- pela Convenção 169. Isso sequer foi criado pela An- lombolas, são os indígenas, que têm uma linguagem tropologia brasileira. Se eu não estou enganado, isso muito mais clara do que a nossa para falar das ques- apareceu através de um norueguês chamado Fredrik tões deles. Nós aprendemos com eles, na verdade. Barth, em 1969, no livro chamado Ethnic Groups and Os antropólogos são aprendizes, quando se põem a Boundaries. estudar indígenas, quilombolas ou outras populações. A ideia de que o único critério possível para iden- E estudamos várias. Essas são apenas 2, que estão tificar uma comunidade étnica é a autoidentificação, é em questão neste momento. Mas somos aprendizes. A você ser reconhecido pelo grupo, e o grupo reconhe- nossa posição é, de fato, de aprendiz. Nós queremos cê-lo como tal. Do contrário, voltaríamos a Hitler, nós aprender com esses povos, sobre eles, para poder voltaríamos à ideia de que, pelo DNA, é possível iden- falar sobre eles e, de certa forma, exercer a advoca- tificar quem é branco e quem é negro. Isso é absolu- cia social. tamente impossível. Pode haver, Deputada Erundina, Colocar no panorama mais amplo, seja esse sob muito mais identidade genética entre mim e Ronaldo a forma de um laudo, seja sob a forma de um artigo, do que entre mim e a senhora, embora para muitos seja sob forma da publicação de uma tese, de um livro outros, pelo nosso fenótipo, pareçamos mais iguais. ou o que seja, mas poder falar, não por eles, levar as Isso não tem nada a ver, absolutamente. E a Genética vozes deles para ser ouvida por outras pessoas. há muito tempo já abandonou qualquer possibilidade Esse é o nosso trabalho. Nós não inventamos de identificação de grupo étnico pelo DNA. nada. Nós ouvimos, interpretamos e comunicamos Dito isso, agradeço sinceramente ao Deputado de várias maneiras. Isso é fundamental, de fato, para Paulo Pimenta pela oportunidade de estar aqui, agrade- obtermos um patamar de saída para o conhecimento ço à senhora pela possibilidade de integrar esta Mesa antropológico. Saber o que é o conhecimento antro- e agradeço a Mauro, Ronaldo e Carlos, companheiros pológico. de Mesa, por estarem até esta hora conosco discutindo Algumas questões foram muito tocadas aqui. um tema tão importante. (Palmas.) Estou com 4 páginas escritas e obviamente não vou A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundi- abordar tudo, senão vão me crucificar, dizer: basta de na) – Agradecemos ao Sr. Aurélio Rios pela brilhante antropologia e de discussão por hoje. contribuição que nos deu. O material foi gravado e vai Mas há algumas questões que são muito impor- ser editado. Vai ser fonte de referência. tantes. Porém, nas 3 que me precederam, e alguns Eu me alegrei muito durante esta discussão, ao comentários da Deputada Luiza Erundina, a coisa ver o sentido deste espaço: a Comissão de Legislação fica muito forte. Participativa. Pode ser que ela não consiga aprovar mui- Trata-se desse conhecimento que nós levamos tos projetos de lei, Deputado Pedro Wilson, porque são para fora dos grupos indígenas ou para fora dos grupos projetos de iniciativa popular. Mas, como espaço demo- quilombolas, exercendo nosso papel enquanto media- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33887 dores, de certa forma. Baseia-se fundamentalmente no expressar que eram indígenas. Esses grupos come- que eles nos dizem. Ou seja, a autodeclaração de ser çaram a se expressar. quilombola ou indígena é fundamental. Gostaria de entrar um pouco na questão do tupi- Mas há outra questão fundamental: reconheci- nambá. Ele não é novo. Não é uma questão recente. mento por outras comunidades, ou dentro da própria Na década de 60, minha família ia para Oliven- comunidade, de que essas pessoas também são o ça. Todo o mundo, localmente, sabia que havia índios que elas afirmam ser. Muitas vezes, há discriminação lá. E todos negavam a existência de índios, inclusive local. os próprios índios, porque eles estavam sob controle, As pessoas são discriminadas por serem dife- sob o jugo da população local. rentes. Usam palavras impróprias muitas vezes. Seja Depois eles emergiram como tal, tiveram coragem caboclo, seja o carambola, utilizado na revista Veja de falar e lutaram. O cacique Babau tem sido perse- de maneira irônica e desrespeitosa, ou palavras mais guido ferozmente pela polícia. Foi preso, de maneira bugres. ilegal, ficou incomunicável em Salvador. O primeiro trabalho de campo que realizei foi Fui visitá-lo e não consegui. Uma Comissão de em 1975. Eu fui acusado, pela imprensa, na Bahia, Direitos Humanos da Assembleia Legislativa foi até lá de inventar um grupo indígena. Porém, esse grupo e não conseguiu. Fui junto com eles, chamaram-me, indígena estava lá. Ele desapareceu por cerca de 200 e não conseguimos visitá-lo. Depois, foi colocado em anos, foi perseguido pelos não-índios e preso quando prisão federal de alta segurança em Mossoró. Ontem, exercia seus rituais. foi concedido um habeas corpus, não sei se ele já Caminhões cheios de índios eram levados para está livre. a cidade de Glória e lá eles ficavam na cadeia porque Então, são questões como essas que levam as se diziam índios. Quando eu fui trabalhar lá se diziam populações indígenas, quilombolas e outras, a es- conder sua identidade, ou manipular sua identidade não-índios. muitas vezes. Passei um dia todo com colegas, Pedro Agos- Não estão mortos. Estavam lá. Apenas não tinham tinho da Silva, meu orientador na época, uma outra oportunidade ou não tinham interlocução para fazer colega, também antropóloga na Bahia, Maria Rosário chegar ao mundo mais amplo essas informações. Carvalho, buscando alguém que se dissesse caboclo. A questão dos laudos. Eu vou realmente voltar E todos não eram. um pouco a isso. O nosso papel, o papel de antro- Ao fim da tarde, uma pessoa nos disse: “aquele pólogos em fazer laudos, perícias antropológicas é pessoal com quem vocês estavam conversando são muito claro. caboclos. Porém, eles não dizem porque senão eles A base é, fundamentalmente, a teoria e método vão para a cadeia”. antropológico aplicado. É uma boa etnografia. Nós va- De fato, era uma população de 1.400 pessoas mos a campo aprender sobre, conhecer sobre, delimitar aproximadamente. Voltei 2 meses depois. Fiz um tra- os espaços utilizados para as várias necessidades e balho de campo. Eram 1.400 pessoas aproximada- levamos um laudo que vai ser avaliado. mente. Uma etnia desaparecida, pankararé, inclusive Não é o antropólogo que define o território. O na literatura constava como desaparecida. território, a área, a terra é definida pelas instituições, Eles se autodeclararam. Eles se identificaram. FUNAI, INCRA etc. que vão fazer a análise disso. O Eu não disse nada a eles, em relação a serem ou não quadro de antropólogos da FUNAI, o quadro de an- serem índios. Eles se diziam indígenas, índio daqui, tropólogos do INCRA fazem laudos diretamente ou pankararé, pankaru, pankaré, uma série de nomes contratam laudos fora. que utilizavam. Mais das vezes nós somos chamados, como já Essa diferença os condenava à dominação re- mencionei, pelo Ministério Público, por juízes federais, gional. Fui acusado na imprensa, fui acusado por um juízes estaduais. Solicitam à ABA que indique peritos Deputado, na época da ditadura, de estar inventando para dirimir dúvidas exatamente sobre laudos. E nós índios na Bahia. avaliamos esse laudos. O Prof. Pedro Agostinho é acusado, até hoje, de Nós fazemos isso. Enfim, damos informações para ter inventado índios na Bahia. Porque os índios que o Poder Judiciário de forma geral, para os juízes, para existiam na Bahia eram pataxós. Mas era pouca aquela o Ministério Público. Temos convênio com o Ministério referência, um pataxó meio idílico em Porto Seguro. Público, que nos leva a fazer isso com frequência. E Com os anos, foram ressurgindo outros grupos somos muito críticos, muitas vezes, dos próprios tra- como esses que estavam dominados e não podiam balhos feitos por antropólogos. 33888 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Neste momento, estamos com um laudo extre- validados por antropólogos da casa. Portanto, são re- mamente sensível, do ponto de vista político. Nos foi latórios da Instituição. pedido, pelo Ministério Público, que fizéssemos uma O SR. CARLOS CAROSO – Perfeito. avaliação. Não havendo falhas no laudo, o Tribunal de Tocaria ainda em questões em relação a isso. Contas da União anulou o laudo por questões de qua- Pena que o Deputado Roberto Britto não está aqui, lidade, um laudo com trezentas e poucas páginas. E porque temos uma história próxima, somos ambos de um contralaudo, pago pela Marinha a não antropólo- Jequié, na Bahia. Conversávamos antes. Ali o próprio gos, não há um antropólogo na equipe, de 29 páginas, nome da cidade, Jequié, é um cesto de pesca, um ins- se tornaria, então, vigente. Estou falando exatamente trumento de pesca feito de fibra, e a etnia que ocupava da Marambaia. a área, a Paiaiá, e outros que ocupavam aquela área O Ministério Público entrou com uma ação civil desapareceram inteiramente. E há um relato muito fiel pública desanulando e pedindo uma perícia. Nós es- dos meus avós, da minha mãe, de um extermínio to- tamos fazendo. Já passamos para um membro nosso tal, um genocídio de toda uma aldeia chamada Santa com bastante experiência, para fazer uma perícia e se Rosa. Todos os homens foram mortos, as mulheres e pronunciar sobre os laudos. as crianças foram distribuídas por várias áreas por um Pode ser que o antropólogo tenha errado, duzen- fazendeiro local, que expandiu sua fazenda sobre sua tas e poucas páginas, trezentas páginas. Pode ser que aldeia. E todos conheciam essa história, todos sabiam o laudo por não-antropólogo seja validado. O antropó- disso. A fazenda era bem próxima da fazenda do meu logo que está realizando esse trabalho é extremamente avô. Meu avô conhecia essa história perfeitamente. Exa- competente, ex-Presidente da ABA, e, de fato, vai dar tamente em Jequié, um genocídio na década 40, toda um parecer final para o Ministério Público. uma aldeia exterminada por um homem, que mandou Então, sofremos de questões como essas. De matar todas as pessoas para ficar com as terras. Os repente, temos de avaliar o laudo de um colega e poucos remanescentes hoje se encontram em Pedra avaliamos objetivamente. É o momento em que 2 an- Branca, em outro município, os poucos remanescen- tropólogos fizeram um laudo. Nós tivemos de fazer tes que ainda fugiram, que também sofreram ataques uma perícia para avaliar os 2 laudos e um dos laudos desse tipo. prevaleceu. O outro colega, infelizmente, tinha errado Aldeias inteiras exterminadas ainda na déca- uma série de questões. da de 40. Não estamos falando de 200 anos atrás. Eu voltaria a uma questão inicial – é pena que Quando essas pessoas ressurgem como indígenas, o nosso associado Eduardo Luz não esteja aqui, ele tomam coragem de se identificar, de falar como in- é associado efetivo da ABA –, para entrar na questão dígena e mostrar, muitas vezes, elementos de sua que foi tocada. cultura, sejam elementos materiais, cerâmica e tal, Não significa que todos os antropólogos façam, sejam elementos imateriais, como práticas, religiões necessariamente, laudos inteiramente corretos. Ob- e vários tipos de pensamentos indígenas. Imagino que viamente, há divergências, essas por várias razões: o Deputado também conheça essa história, creio que formação, ideologia e uma série de outras questões. somos mais ou menos da mesma geração. Isso me foi Em geral, o que nós temos, particularmente quando contado várias vezes. são pessoas que têm um treinamento correto, quando Com relação ao nosso associado efetivo, Edward são pessoas que se pautam por ética de trabalho an- Luz, ele apoiou a matéria da Veja. Entre 1.800 asso- tropológico correto, os laudos são corretos. ciados, ninguém mais fez. Foi o único a fazer essa ma- Pode haver falha, pode haver algum momento que, nifestação de apoio à revista Veja e que gostaria de de fato, não atenda especificamente alguns quesitos. ter participado da matéria. Posteriormente, escreveu Quando o representante do INCRA, o Flávio, fala uma carta à Veja dando apoio à matéria e, de certa sobre a resolução que regulamenta a feitura de laudos, forma, denunciando antropólogos da FUNAI; não toca é uma verdadeira quesitagem, que tem de ser preenchi- na Associação Brasileira em nenhum momento, assim da. Não preenchida o laudo está incompleto, seja feito como a Veja também não. Não toca na Associação, por antropólogos do INCRA ou antropólogos de fora. não toca nos antropólogos. Há uma espécie de menu para se fazer um laudo. Então, neste momento queremos que ele escla- PARTICIPANTE – Prof. Carlos, me permite um reça alguns pontos. Ele ataca particularmente cole- aparte? gas antropólogos, como fez aqui. Por acaso não é um Os laudos, os relatórios do INCRA a rigor são associado da ABA, o Sr. Eduardo Viveiros de Castro, relatórios da Instituição. Não são do antropólogo, são já foi e não é mais, mas é um antropólogo distinto no do servidor público ou, quando feitos por terceiros, são Brasil, tem de ser reconhecido. Ataca até de maneira Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33889 jocosa, imprópria e, sobretudo, desconstextualizando a isso. Orgulho-me muito de ter votado em S.Exa. já questões que Eduardo usa da maneira que ele escreve. pela terceira ou quarta vez. (Risos.) Assim como a Veja fez. O Eduardo Viveiros de Cas- Vou lhe cobrar esse voto. Propaganda eleitoral. tro fez uma violenta contestação contra quem tenha A questão da expulsão da terra e não perder a produzido qualquer coisa daquele texto, como se ele identidade é fundamental. As pessoas perderam a tivesse concedido uma entrevista à revista Veja. Disse terra muitas vezes, como os judeus, ciganos, vamos que eles manipularam a reportagem, em nenhum mo- pensar em outras etnias, foram expatriados, mas não mento ele foi entrevistado. Ele não disse nada daquilo perderam a identidade, os costumes, a fala, a ideolo- que está lá, pegaram pedaços de textos dele, aqui e gia, a identificação um com o outro; os laços de família ali, e fizeram uma montagem. Isso é muito grave. se preservaram de várias formas, ciganos no Brasil e PARTICIPANTE – Que nunca deu essa entre- no mundo todo, por exemplo. É muito importante ser vista. pensado. O SR. CARLOS CAROSO – Ele nunca deu essa A Veja fez outra matéria em determinado mo- entrevista. Está escrito, está escrito. Tivemos contato mento. O grupo, a tribo estava mais preocupada com telefônico, conversamos sobre isso e tal e ele disse o Pajero do que com o pajé. Havia um Mitsubishi Pa- que nunca deu essa entrevista. jero na aldeia. Não há nada de errado com isso, é um O ataque a uma pessoa específica, aos antropó- utilitário, que as pessoas precisam para carregar as logos de forma geral claro que é do interesse da Asso- coisas. Isso não faz deles não índios. ciação Brasileira de Antropologia, porque não temos Recentemente fui chamado à Embaixada Japo- uma profissão regulamentada, não temos o poder de nesa para discutir com vários deles, e essa foi uma intervir ou de expulsar alguém da profissão, proibir, das questões, a identidade. No momento, ponderei a como tem o Conselho de Medicina, de Odontologia e eles exatamente que dirigir um carro norte-americano tal, não temos uma ordem, um conselho, mas regula- não lhe faz deixar de ser japonês, da mesma forma mos a nossa profissão por meio da crítica de pares. As que não faz deixar de ser índio alguém que dirige um nossas discussões são fundamentais para isso, somos carro brasileiro, norte-americano, japonês ou de qual- muito atentos às coisas que divergem e sobretudo res- quer outra origem, ou portar óculos, relógios, andar de peitamos a diferença. Temos entre nós um associado avião ou trabalhar nos arranha-céus em 70 andares que apóia a matéria da Veja. de altura, não faz a pessoa deixar de índio. É óbvio que quando isso é divulgado e depois há Todas as questões apresentadas de fato são muito um artigo na Internet, temos que questioná-lo. Já que importantes e não há por que se discutir ou pensar a há uma acusação, explique como isso acontece. questão de ser verdadeiro quilombola ou verdadeiro in- Gostaria de enfatizar que haja um GT na ABA, dígena. Autodeclaração, autorreconhecimento é funda- que ele esteja presente. Ele já está inscrito no GT na mental. Se alguém eventualmente manipula identidade, Reunião Brasileira de Antropologia, que ocorre em tem uma razão para isso e tem que ser compreendido Belém, de 1 a 4, está inscrito no GT com um trabalho por que essa identidade está sendo manipulada. apresentado. E a ABA, além desse, tem 57 GTs, 14 Só para finalizar, vou me referir ao primeiro tra- mesas redondas, 17 simpósios especiais, 6 fóruns es- balho de campo que fiz. Era dividida a aldeia, havia peciais, conferencistas e várias outras atividades que cerca de 3 mil pessoas a vila, metade se dizia indíge- vão reunir cerca de 2.500 a 3.000 pessoas em Belém, na, metade, não indígena. Só que no meio da aldeia, durante esses 4 dias, exatamente para se autorregular nesse território de interface, havia irmãos que se di- por meio da crítica construtiva, produtiva e, sobretu- ziam indígenas, outros, não indígenas, uns se diziam do, da geração e reprodução do conhecimento, que é brancos, outros, indígenas. fundamental para nós. Mais sério ainda, dirijo um museu em que há uma A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundi- exposição sobre esse grupo indígena, com fotografias na) – O tempo já está se exaurindo. que fiz em 1975 e 1976. E são negros. O líder que foi O SR. CARLOS CAROSO – Vou rapidamente assassinado na época era negro. Tem uma foto dele tentar tocar em alguns assuntos, porque o tempo está logo no início exatamente para causa a pergunta: mas muito apertado. ele é negro? É negro, sim. Junto desse grupo indíge- Gostaria de destacar muito a intervenção do De- na tinha um quilombo e se intercruzaram. Então, você putado Luiz Alberto, que de fato tem uma visão muito tinha indígenas, negros e brancos numa área e todo clara, apresentou muito claramente várias questões que o uso das identidades. Os quilombolas, quando eu tra- estamos levantando, apesar de sua ausência na hora balhei, ainda não tinham emergido Ninguém se dizia das discussões. Mas admiro sua sensibilidade quanto quilombola. Hoje se diz, sim, porque se reconheceu 33890 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 finalmente que eles têm uma origem diferenciada, e leiros que entraram lá, continuam entrando, sabendo são discriminados por isso. Ficam na borda do Raso que depois vão ser indenizados. Quer dizer, é quase da Catarina, a parte mais árida do Brasil. Água é uma que uma aquisição inversa. coisa muito rara na área. Esse processo de reemer- A questão básica para mim é essa. O questio- gência que presenciei foi muito lento, e não inventei namento dos índios e quilombolas é uma versão ca- nenhuma identidade. pitalista. Enquanto não se falava na terra ou não se A questão que nos parece fundamental é da... tinha o valor da terra, não se discutia. O que se discuti A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundi- mais neste Congresso é que índio tem muita terra; que na) – Dr. Carlos, para concluir, porque já estamos com quilombola não é quilombola; que estamos criando o tempo ultrapassado. realidades que já foram superadas com a integração O SR. CARLOS COROSO – Ok. Um minuto. Essa brasileira. é a última palavra. (Risos.) Chegamos na década de 90, Dr. Carlos, e ou- A questão que parece fundamental para os antro- vimos alguém dizer: “Tem quantos índios no Brasil?” pólogos, de uma forma geral – e ali está o meu colega “Ah, tem 350 mil.” Então, podemos fazer uma cidade e ex-Presidente da ABA, atual Presidente da Comissão de 350 mil habitantes, colocá-los lá, e acabam todos de Ética, inclusive é muito importante que esteja pre- os problemas da Amazônia ao Rio Grande do Sul. É sente –, é promover a justiça social. Estamos preocu- uma questão ideológica, capitalista e de apropriação pados exatamente em pôr nosso conhecimento, nossa da terra. experiência e nosso trabalho em favor da promoção da Quando se falava do programa de direitos huma- justiça social, dar tratamento igual aos desiguais como nos do Presidente Lula, do Ministro Paulo Vannuchi, e uma forma de promoção da justiça social. Estamos a sou militante há muito tempo, ninguém se importava. serviço da sociedade, fundamentalmente, trazendo Hoje se fala em direitos humanos e todo mundo é fa- conhecimentos adquiridos de várias formas. vorável. Quando você começa com política de demar- Agradeço muito a todos. Acho que foi muito im- cação das terras indígenas e quilombolas, na prática portante essa discussão. Foi uma das mais frutíferas é demarcar, dar dinheiro, trazer luz, dar conforto. Para de que já participei, sobretudo por conta da participa- que esse dinheiro? Gastar o quê? Lembrem da ques- ção diversificada. tão, há poucos anos, dos arrozeiros de Roraima. Vai Muito obrigado a todos. (Palmas.) acabar, eles estão produzindo para o Brasil, para a A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundi- Venezuela. No entanto, demarcaram, estão lá os ín- na) – Obrigado, Dr. Carlos Caroso. dios e a vida continua. Quero estender o agradecimento desta Comissão O segundo ponto do questionamento. Na nossa a todos os participantes. As intervenções do plenário Comissão Legislação Participativa – quero saudar mais foram muito importantes e trouxeram uma contribuição uma vez o Deputado Paulo Pimenta pela iniciativa e aos extraordinária. Agradeço a todos, em nome da Presi- grupos presentes – e na nossa Comissão de Direitos dência da Comissão. Humanos, os Deputados perceberam que o Governo Vou passar a palavra final ao nobre Deputado não ia retroagir na demarcação das terras indígenas e Pedro Wilson, do PT de Goiás. Antes, quero registrar quilombolas. Então, começaram a apresentar decretos a passagem por esta reunião do Deputado Eudes legislativos aqui que não precisam ir à Presidência. E Xavier, do PT do Ceará, que veio à Mesa se justificar. temos feito um exaustivo trabalho, porque eles per- Em função de uma audiência em um dos Ministérios, guntam: quem são os antropólogos? Enquanto tinha teve que se ausentar, mas pediu que eu registrasse laudo de agrimensor jurídico – posso dizer isso porque sua justificativa. também sou sociólogo e advogado –, de engenheiro, Com a palavra o nobre Deputado Pedro Wilson. ninguém questionava. Tanto que tem decreto legisla- O SR. DEPUTADO PEDRO WILSON – Obriga- tivo, Dr. Ronaldo, proibindo estudos. Não querem que do, Deputada. Peço desculpas por não ter assistido a o INCRA ou que a FUNAI façam o estudo. Quer dizer, toda nossa audiência. Tive que me ausentar para justa- hoje eles não querem mais. Que não se faça o decreto mente me reunir com o Presidente do INCRA, Dr. Rolf de demarcação. Eles querem que não se faça o estudo, Hackbart, e com o Diretor da Área dos Quilombolas. que se proíba. Existem dois decretos legislativos. Que Inclusive discutimos justamente políticas públicas para se proíba. Entraram com uma ação na justiça proibindo não só delimitar teoricamente, mas na prática a terra que se faça os laudos antropológicos. Kalunga. Os kalungas viveram 100 anos e ninguém Nesse sentido, lembro-me bem quando lutava falava nas suas terras. Depois vieram as estradas, a pela regulamentação da profissão de sociólogo, no terra se valorizou. Um dos problemas sérios são os gri- Governo Castelo Branco e Costa e Silva, eles diziam: Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33891 “essa área de sociologia, de antropologia, isso não tem fazendeiros sabem usar o fronteira seca do Paraguai. limite, não tem nada. São só conhecimentos parcos.” E E às vezes estão usando de paraguaios para atuação lutávamos, porque o Estado fazia um curso de ciências no Brasil. Esse ponto ninguém discute; ou dos caiuás– sociais e não regulamentava a profissão. guaranis ou dos terenas e tudo mais. Nesse sentido, quero saudar aqui a Profa. Eurí- Gostaria de saudar esta audiência e pedir descul- pedes Dias, os colegas da Universidade de Brasília e pas, mais uma vez, mas já tinha marcado essa questão de Goiás. Estamos reencontrando as pessoas, como da luta, que é o maior quilombola do Brasil. E aí vem a a Enaile, que esteve em Portugal lutando pelos imi- história. Mas duzentos e tantos quilômetros de terras para grantes brasileiros, ela e o Manoel. E agora os dois negros. Eles só gostam da terra pequena. Os quilombolas estão no Brasil. e os indígenas nos dão a lição da propriedade comunal, Gostaria de alertar quem está aqui presente. A coletiva. Mas a ideologia é do sentido. Sabemos que tem questão dos decretos legislativos é uma luta constante lá kalunga com a ideia de ter a propriedade privada. Por que temos aqui. Agora mesmo, do outro lado, antes de quê? Porque ele vive num sistema capitalista. Então, o se começar esta reunião, estava se discutindo o Có- que vai querer? “Olha, estou aqui há muito tempo com digo Florestal. E por que está se adaptando o Código a minha família e vou cercar.” E já sabe o conceito de Florestal no Brasil? Para ser um elemento para ajudar terra boa e ruim. Então, temos esse desafio. o avanço da expansão da agricultura e da pecuária. Por isso, quero saudar os amigos e amigas pre- Vejam, passar para os Estados a demarcação da sentes, saudar o Mauro, a Deputada Erundina e aque- reserva legal ou os limites da mata ciliar. Se no âmbito les que acreditam que vamos chegar lá. De vez em federal não conseguimos segurar, imaginem aquilo que quando Deputado trabalha, não é Erundina? Então, o Estado de Santa Catarina recentemente fez, colo- às vezes a gente tem esse dado. Não pude estar aqui cando 5 metros. Em alguns lugares 5 metros bastam. no presente, mas acho que esse debate deve conti- Acham que é apenas uma questão de espaço, mas nuar e se aprofundar, inclusive para ver a cabeça dos temos a questão da biodiversidade e dos moradores. outros Deputados. Alguns têm a coragem de vir aqui, Deputada Luiza Erundina, fundadora desta Co- mas muitos não vêm, atuam na franja, ou em Comis- missão, estamos vendo que a sociedade não está dis- sões que dominam, e a transformam em aríetes para cutindo o resultado da Conferência da Comunicação derrubar a legislação. Social. Somos dominados. O que se faz hoje no Brasil A Constituição de 1988 estava dentro de um mo- é passar ideologicamente valores. Aí se atinge direta- vimento político de mobilização da Constituinte. mente os índios. E até usam os índios e os quilombolas, Por isso, conseguimos esses avanços. Mas ainda porque a ideologia penetra também no dominado, e às é preciso muito esforço a favor desses avanços, prin- vezes ele cria problema até para a categoria. cipalmente nas Disposições Transitórias, no que diz Por fim, acho que a luta político-cultural, social respeito à questão quilombola e indígena. É preciso e ideológica ou tópica do nosso lado, prossegue. O lutar para a regulamentação. Congresso pode ajudar a política pública a avançar, Esse é o desafio desta Casa e deste ano, inclusive inclusive no Ministério Público, que a gente sempre de muitas eleições e de muitas escolhas que, espero, saúda. Ninguém tem uma lei para cortar o Ministério não possa ser só de Sofia. Público. Quando esses dias eu defendia o Ministério A SRA. PRESIDENTA (Deputada Luiza Erundi- Público, a pessoa disse: “Mas estão proibindo os polí- na) – Obrigado, Deputado Pedro Wilson. ticos de exercerem a política.” É a mesma história de Finalmente, agradeço aos convidados que par- quem foi contra o Ficha Limpa. ticiparam desta Mesa. Parabenizo a todos por este Sabemos que dentro do Ministério Público, da excelente trabalho. antropologia, dos quilombolas ou das terras indígenas Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada existem erros, mas é uma exceção. a presente reunião, antes convocando os Srs. e Sras. Recentemente, quando se tentou matar um Se- Deputadas membros da Comissão para uma audiên- nador no Paraguai, a mídia jogou tudo como sendo cia pública destinada a discutir as políticas públicas gente do MST. Quando se descobriu que era gente voltadas para o altista, em comemoração ao Dia do do PCC desapareceu. O Presidente Lula foi lá e eles Orgulho Altista, que será realizada por esta Comissão disseram: “O Presidente Lula vai se reunir com gente em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos e que está invadindo as terras.” Nenhuma página sobre Minorias, na próxima quarta-feira, dia 16 de junho, às 2 professores indígenas de Mato Grosso do Sul que 14h, no plenário 9 da Câmara dos Deputados. foram assassinados há quase 1 ano. Acharam o corpo Está encerrada a presente reunião. de um e do outro não. Isso aconteceu na fronteira. Os Obrigada a todos. (Palmas.) 33892 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA representação dos diversos setores da sociedade no parlamento Brasileiro”, a ser realizado no próximo dia 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária 30 de junho, às 09 horas, no plenário 3, desta Câma- Ata da 16ª Reunião Ordinária de Audiência ra dos Deputados, e encerrou os trabalhos às dezoito Pública Realizada em 24 de junho de 2010. horas e quarenta e oito minutos. E, para constar, eu ______, Sônia Hypolito, lavrei a Às nove horas e quarenta minutos do dia vinte e presente ata, que por ter sido lida e aprovada, será quatro de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão assinada pelo Presidente, Deputado Paulo Pimenta de Legislação Participativa, no Anexo II, Plenário 03 da ______, e publicada no Diário Câmara dos Deputados, com a presença do Senhor da Câmara dos Deputados. O inteiro teor da reunião Deputado Paulo Pimenta – Presidente; e Luiz Carlos encontra-se gravado, passando o arquivo de áudio a Setim – Titulares; Luiz Couto – Suplente. Deixaram de integrar seu arquivo documental. comparecer os Deputados Carlos Willian, Dr. Talmir, Eduardo Amorim, Emília Fernandes, Iran Barbosa, DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, Jurandil Juarez, Leonardo Monteiro, Luiza Erundina, REVISÃO E REDAÇÃO Mário de Oliveira, Paulo Abi-Ackel, Pedro Wilson, Ro- berto Britto e Sebastião Bala Rocha. ABERTURA: O NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES senhor Presidente, Deputado Paulo Pimenta, declarou abertos os trabalhos, agradeceu a presença de todos TEXTO COM REDAÇÃO FINAL e comunicou que a reunião de Audiência Pública foi COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA originada em atendimento ao Requerimento nº 121/10, de sua autoria, que requereu a realização de reunião EVENTO: Audiência Pública de audiência pública para discutir a Implantação do N°: 0892/10 Sistema Externo de Controle do Cinto de Seguran- DATA: 24/06/2010 ça – SISTECC. Em seguida, o Senhor Presidente, , INÍCIO: 09h40min convidou para compor a Mesa de Exposições os Se- TÉRMINO: 11h45min nhores RENATO AZEVEDO – Idealizador do projeto DURAÇÃO: 02h05min Sistema Externo de controle do Cinto de Seguran- TEMPO DE GRAVAÇÃO: 02h05min ça/SISTECC; LISETTE FEIJÓ – Presidente da ONG PÁGINAS: 39 ALERTA; ADRIANO DE OLIVEIRA – Representante QUARTOS: 26 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência/SAMU; MILTON WALTER FRANTZ – Departamento Nacional DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃO de Trânsito/DENATRAN; EDSOM LUÍS DA CUNHA – RENATO AZEVEDO – Empresário e idealizador Presidente do Sindicato de Centros de Habilitação de do projeto Sistema Externo de Controle do Cinto de Condutores Auto e Moto Escolas do Estado do Rio Segurança – SISTECC. Grande do Sul/SINDICFC-RS; e CLERIS CASAGRAN- LISETTE FEIJÓ – Presidenta da ONG Alerta. DE – Representante da Associação Brasileira de Me- ADRIANO DE OLIVEIRA – Representante do dicina de Tráfego/ ABRAMET. Composta a Mesa, após Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. esclarecer sobre as regras a regularem os trabalhos MILTON WALTER FRANTZ – Representante do da Audiência Pública, deu início às exposições, pas- Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN. sando a palavra aos convidados RENATO AZEVEDO; EDSON LUIZ DA CUNHA – Presidente do Sindi- LISETTE FEIJÓ; MILTON WALTER FRANTZ; EDSOM cato de Centros de Habilitação de Condutores Auto e LUÍS DA CUNHA; e CLERIS CASAGRANDE. Encerra- Moto Escolas do Estado do Rio Grande do Sul. das as exposições, o Presidente deu início aos deba- CLÉRIS CASAGRANDE – Representante da tes, passando a palavra, conforme lista de inscrição, Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRA- ao Deputado Luiz Couto. Em seguida, ao participante MET. previamente inscrito, Senhor Alzírio Guimarães. Para SUMÁRIO: Debate sobre a implantação do Sis- responder aos questionamentos e fazer as conside- tema Externo de Controle do Cinto de Segurança – rações finais, o Presidente concedeu a palavra aos SISTECC. expositores, na seguinte ordem: RENATO AZEVEDO; ADRIANO DE OLIVEIRA; e MILTON WALTER FRANTZ. OBSERVAÇÕES Nada mais havendo a tratar, o Presidente convocou os Houve exibição de imagens. membros para o seminário destinado a discutir a “Sub- Houve intervenção fora do microfone. Inaudível. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33893 O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) – documento da Política Nacional de Trânsito do DENA- Bom dia a todas as senhoras e a todos os senhores. TRAN informam que a cada ano mais de 33 mil pesso- Agradeço-lhes a presença. as perdem a vida e que cerca de 400 mil ficam feridas Declaro aberta esta audiência pública da Comis- ou inválidas em acidentes de trânsito. são de Legislação Participativa, originada do Requeri- Esses números são realmente impressionantes. mento nº 121, de 2010, de minha autoria, para debater Eu dizia ainda agora em entrevista à TV Câmara que o a implantação do Sistema Externo de Controle do Cinto Jornal Nacional todos os dias informa que morreram 5 de Segurança e demais ideias e propostas que apontem pessoas no Iraque; às vezes morrem 7. Quando mor- para a redução do alarmante número de acidentes de rem 15, é um escândalo. E, no Brasil, morrem mais de trânsito com vítimas fatais em todo o País. 100 pessoas por dia no trânsito! Isso se tornou, Ed- Para compor a Mesa, convido o Sr. Renato Aze- son, tão corriqueiro, que parece uma coisa qualquer. vedo, idealizador do projeto do Sistema Externo de Nenhuma guerra no mundo mata 100 pessoas por dia. Controle do Cinto de Segurança; a Sra. Lisette Feijó, Perdeu-se até aquela curiosidade de saber quem são Presidente da ONG Alerta; o Sr. Edson Luis da Cunha, as pessoas. É só o número. Presidente do Sindicato dos Centros de Habilitação Por outro lado, estudo desenvolvido em 2003 de Condutores Auto e Moto Escola do Estado do Rio pelo IPEA, em parceria com a Associação Nacional de Grande do Sul – nosso amigo; o Sr. Adriano de Oli- Transportes Públicos – ANTP e o próprio DENATRAN, veira, representante do Serviço de Atendimento Mó- com a finalidade de mensurar o custo social decorren- vel de Urgência – SAMU; o Sr. Milton Walter Frantz, te de acidentes de trânsito em aglomerados urbanos, representante do Departamento Nacional de Trânsito aponta um montante anual da ordem de 5,3 bilhões – DENATRAN. de reais. Projetando-se esse valor para incluir os aci- Agradeço também a presença ao Sr. Cléris Casa- dentes ocorridos nas vias rurais, estima-se um custo grande, representante da ABRAMET, que gentilmente social da ordem de 10 bilhões de reais por ano. atendeu ao convite para participar do debate. Esses números já são suficientes para nos mos- Comunico a todos que esta audiência está sendo trar que ainda há muito por fazer visando ao aumento transmitida ao vivo pela Internet, no portal da Câmara da segurança no trânsito. O Sistema Externo de Con- dos Deputados, e, posteriormente, será transmitida trole do Cinto de Segurança, que hoje vamos conhecer, para todo o País, na programação da TV Câmara. é uma inovação no campo dos equipamentos, capaz Cada expositor terá o prazo de 10 minutos para de salvar vidas que hoje estão sendo perdidas na vio- as informações iniciais, não podendo, neste primeiro lência do trânsito. momento, ser aparteado. Esta Comissão dá boas-vindas ao Sr. Renato Sabemos, por experiência própria, que significa- Azevedo e saúda, na sua pessoa, todos os compo- tiva parcela dos condutores e passageiros brasileiros nentes da Mesa, demais presentes e as pessoas que ainda não adquiriu o hábito do uso do cinto de segu- nos acompanham dos gabinetes da Casa, Parlamen- rança. Observamos que os motoristas assumiram essa tares da Comissão. responsabilidade, especialmente no banco dianteiro, Estamos aqui hoje para tratar de um tema, sem mas que é muito difícil observar na mesma proporção dúvida alguma, dos mais importantes e nobres. Trata- esse tipo de conduta com relação ao banco traseiro, se de discutir a implantação de uma inovação no cam- onde muitas vezes estão as crianças e as pessoas po dos equipamentos para veículos que poderá vir a idosas, que acabam sendo as vítimas prioritárias. salvar inúmeras vidas. Em ônibus intermunicipais e interestaduais, esti- Todos sabemos que a formulação do Código de ma-se que apenas 5% dos passageiros usem o cinto Trânsito Brasileiro foi pautada essencialmente pela de segurança. preocupação com a segurança dos usuários. Com Segundo a ABRAMET, o uso do cinto aumenta esse norte, estabeleceram-se regras mais rígidas para em 70% a chance de uma pessoa sobreviver a um a habilitação de condutores e punições mais severas acidente de trânsito. Mesmo assim, o descaso com o para os infratores, além de uma lista de equipamen- uso do cinto de segurança é preocupante. tos considerados obrigatórios para a segurança de Diante disso, este encontro é de suma importân- veículos. cia, para que possamos conhecer a matéria e decidir a Apesar da atenção do legislador para com o au- respeito de uma possível iniciativa desta Comissão. mento da segurança no trânsito, sabemos que aciden- Sem mais delongas, portanto, passamos à dis- tes e suas consequências trágicas ainda são bastante cussão sobre esse equipamento inovador e demais comuns em nossas vias públicas. Dados contidos no ideias. 33894 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Agradeço imensamente a presença aos senhores. Obrigado, meu amigo Adriano de Oliveira, repre- Esse tema é de uma atualidade muito grande. O meu sentante da Coordenação-Geral de Urgência e Emer- querido amigo Edson faz um trabalho muito importante gência do SAMU, na qual realiza um belo trabalho. em todo o País e tem sido o nosso parceiro em muitos Aliás, são os que ficam lá na ponta. debates a respeito desta matéria. Nós trabalhamos diariamente com isso. Temos De imediato, passo a palavra a Renato, para que uma equipe de 12 pessoas que trabalha todos os dias faça a exposição inicial, dando início ao nosso debate sem ganhar 1 real, que se dedica a isso através de e aos nossos trabalhos. blogs, Twitter, Orkut, Facebook, para dar conhecimento O SR. RENATO AZEVEDO – Em primeiro lugar, sobre esse projeto. bom dia a todos os presentes. Obrigado, Dr. Cléris, da ABRAMET, que infeliz- Eu gostaria de agradecer imensamente ao nobre mente hoje está meio ruim da garganta e não pode falar. Deputado Paulo Pimenta por ter tomado a iniciativa de Mas vai falar alguma coisa depois, não é, doutor? apresentar o requerimento de debate sobre um assunto E agradeço aos demais presentes a esta reunião, de tamanha importância, quando se fala em vida. Hoje, que se dispuseram a vir aqui. meu Deputado, as pessoas que morrem no trânsito, O que eu poderia dizer que todos aqui já não sa- que ficam paraplégicas, tetraplégicas, com sequelas bem? Dessas mortes de que ouvimos falar todos os definitivas, tornam-se um número. Mas, por trás de dias, pela televisão, pelo rádio, pelos jornais? cada número, há um nome, há um rosto, há uma famí- Como disse o jornalista Alexandre Garcia, se lia dilacerada, há um país que perde uma quantidade todos os dias caísse um avião neste País, seria uma imensa de pessoas. Como o senhor bem falou, isso tragédia, uma comoção. Mas todos os dias morrem é maior do que qualquer guerra. Não há nada que se pessoas nas ruas e estradas deste País! compare neste País; não há gripe H1N1, não há nada Alguma coisa, além do que já é feito, é possível, que mate mais neste País. sim, ser feita. Acreditamos que um dia vamos conse- Aliás, o número de mortes no trânsito só é menor guir transformar tudo através da educação. Agora, se do que o número de mortes causadas por câncer e há sistemas que podem ser aplicados hoje, que podem doenças do coração. É o segundo maior problema de salvar vidas hoje, não se pode adiar, porque é uma saúde pública deste País as mortes no trânsito. coisa urgente, a sua aplicação. Então, Deputado, quero agradecer-lhe por ter É isso o Sistema Externo de Controle do Cinto tomado esta iniciativa de promover o debate de um de Segurança. Ele surgiu do nada. Não me perguntem tema de tamanha importância e que mexe com todos como surgiu. Eu tenho outros produtos que já estão do País, direta ou indiretamente. no mercado; alguns estão entrando no mercado. E as Mais adiante vou tocar nesse assunto porque coisas surgem da necessidade das pessoas. quero agradecer também pela presença à minha amiga Hoje não damos mais importância a nada. Aliás, Lisette Feijó, Presidente da ONG Alerta, de Porto Ale- 90% das pessoas acreditam que tudo nasce pronto. gre, uma mulher guerreira, de luta, que está conosco Esta caneta nasceu pronta; o microfone sem fio que desde o início deste projeto. Ela perdeu uma pessoa estou segurando nasceu pronto. Não. Alguém se de- amada no trânsito e tirou forças disso – nem ela mesma dicou a pensar, a planejar, a descobrir e ir atrás, até sabe explicar como; e vínhamos conversando sobre chegar a este microfone sem fio, para eu poder falar. isso – para continuar nesta luta, a fim de que muitas Nada nasce pronto, mas a maioria acredita que sim. pessoas não passem pelo que ela passou. Então, nós desenvolvemos o SISTECC – Sistema Às vezes, precisamos passar por uma tragédia Externo de Controle do Cinto de Segurança como para nos revoltar, para tomar iniciativa sobre alguma uma forma de tentar amenizar essas tragédias di- coisa. A maioria do povo brasileiro acredita que isso árias. A cada segundo está morrendo gente. É um só acontece com os outros. Não! Acontece conosco! sistema simples, muito simples, mas fantástico ao Acontece com todos! Pode ser com um mais próximo mesmo tempo. Por quê? Porque, como todos nós de mim ou um mais distante, mas não acontece só com sabemos, os brasileiros têm o cinto de segurança os outros. Acontece conosco, sim, também. como um adereço para evitar multa: “Coloque o Obrigado, Lisette, por ter vindo. cinto, se não tu vais ser multado, eu vou ser mul- Obrigado, meu amigo Edson Luis da Cunha, que tado. Ou nós vamos ser multados”. É um adereço conheci hoje, por ter vindo e pelo brilhante trabalho que para evitar multa. realiza, de que o nobre Deputado falou. Dados que nós temos – e todos com fonte; aliás, Obrigado, Milton Frantz, que representa o DE- estão no folder que eu distribuí a vocês – revelam que NATRAN. 90% dos adultos não usam o cinto no banco traseiro Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33895 dos veículos; que 80% das crianças não utilizam o Então, o cinto de segurança, Deputado, é a coi- cinto de segurança. O número maior de quem utiliza sa mais importante, em termos de segurança veicular, é de criança porque os pais, que são os responsáveis, que pode haver. Vamos falar do airbag: você está sem colocam o cinto de segurança – agora com a questão o cinto, mas o carro tem airbag; o carro bate, o airbag da cadeirinha também. infla e desinfla em questão de segundos, de milési- Vejam bem: a Lei do Airbag, importante, que aju- mos de segundos; e, se o carro continua capotando e da, já diz que o airbag é um suplemento do cinto de girando, já era! Acabou. segurança. Para que o airbag funcione 100%, é preciso Então, nós temos de fazer com que as pessoas que a pessoa utilize o cinto de segurança. O cinto de utilizem o cinto de segurança. Outro ponto que o SIS- segurança é que faz com que a pessoa fique presa ao TECC ataca, em que vai ajudar e facilitar, é o da fis- carro, não seja arremessada para a frente, não seja calização. Porque hoje é impossível fiscalizar. Dados arremessada para fora do veículo. mostram que 8 mil multas deixam de ser aplicadas. Ve- Não adianta 3 pessoas com cinto de segurança, jam só! Não há como fiscalizar todos os carros, parar e 1 sem cinto no carro. Esta única pessoa, Edson, que todos os carros e ver se os ocupantes estão usando está sem cinto, pode ferir e até matar todas as outras cinto ou não. que estão dentro do veículo. Uma única pessoa que Não sei se temos como mostrar a todos... Aliás, está dentro do carro! estão no folder os desenhos. Nós fizemos uma pequena Para vocês terem uma ideia, dados da ABETRAN apresentação de tudo o que está sendo falado. revelam que, se um carro andando a uma velocidade de (Segue-se exibição de imagens.) 60 quilômetros bater, o peso do ocupante é multiplica- Então, é um sistema brasileiro. Interligados aos do por 30. Então, se você pesa 80 quilos, por exemplo, cintos, sinais de alerta são dados na parte traseira e ao ser arremessado para a frente, pesará 2 toneladas na parte dianteira do carro e também no painel. Então, e 400 quilos! Ora, quem segura? O que vai acontecer se há 4 pessoas no carro, tem de haver 4 sinaleiras a essa pessoa que está dentro do carro? ligadas na frente e na traseira e no painel também. Se Nós temos aqui um folder e um material – aliás, há 1 pessoa, tem de haver 1 sinaleira. eu distribui também – que dizem o seguinte: a maioria Para o policial rodoviário federal que visualiza dos acidentes acontece, no máximo, a 30 quilômetros o carro, que vê 2 pessoas no veículo e só 1 lanterna de distância de casa; às vezes, nas proximidades de ligada, é sinal de que alguém está sem cinto. Pode casa, quando as pessoas estão perto de casa. parar e multar porque está sem cinto. O cinto de segurança foi inventado há 50 anos. E outra questão importante: as pessoas que be- A Lei do Cinto de Segurança já está chegando a 13 bem e dirigem, que já são irresponsáveis o bastante anos de vigência. para isso, não vão se lembrar de colocar o cinto. En- Nós somos a favor das campanhas? Sim! Somos tão, quando não colocarem o cinto, vão ser barradas a favor das campanhas. porque estão sem cinto, e tragédias serão evitadas. Aliás, no site do DENATRAN, Milton, o resultado Vamos prevenir. de uma pesquisa realizada recentemente – e está na Aqui temos alguns dados. Sobre o trânsito, as apostila que entreguei a vocês – mostra que a maioria estatísticas são variadas. dos jovens, quando perguntados, disse não se lembrar O Deputado falou de 30 mil ou 35 mil pessoas que de campanha alguma de conscientização. morrem todos os anos no trânsito. Dados da Universi- Então, precisamos trabalhar! Se temos alguma dade Federal do Rio Grande do Sul mostram que 80 mil coisa que pode ser palpável, que é exequível, factível, pessoas morrem por ano, e 1 milhão ficam com lesões possível de ser feita hoje, por que não fazê-la? E é uma irreversíveis. Ali vemos a fonte dos dados. criação 100% nacional. Não é preciso trazer tecnologia Dados da Associação Brasileira da Medicina de nenhuma de fora para cá. Tráfego: o uso do cinto de segurança aumenta em 70% Dados da ABRAMET mostram que – está na a chance de sobrevivência em um acidente de trânsito. apostila – 70% das pessoas envolvidas em acidentes Já toquei nessa questão. poderiam se salvar – digamos assim, não morreriam, Agora vejam esse desenho das lanternas no não ficariam paraplégicas ou tetraplégicas. Vejam o carro. Não quer dizer que vai ser assim. É uma ideia. índice! Quem vai desenvolver o design e definir onde vão ser Dados do Hospital Sarah e do Dr. Mauro, dou- colocadas e como vão ser são as montadoras de ve- tor em segurança no trânsito, mostram que 50% das ículos. Importante é a ideia. pessoas poderiam se salvar se usassem cinto de se- Ali vemos 1 lanterna ligada, que representa 1 pas- gurança. sageiro com cinto. O sinal está tanto na frente quanto 33896 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 na traseira e no painel do carro. Para que o motorista sível, a ocorrência de acidentes no trânsito, especial- não diga o seguinte: “Mas eu não vi que o Fulano que mente para o público jovem. estava atrás não colocou o cinto”. No painel também Portanto, acho que é uma questão fundamental vai haver um alerta de que alguém no banco de atrás para incorporarmos à elaboração do nosso discurso. não colocou o cinto, porque o sistema é interligado Agradeço à Sra. Lisette Feijó. Tenho certeza de com o cinto de segurança. que o testemunho de V.Sa. é muito importante para Aí vemos o que apareceria no painel: 1 pessoa todos nós. com cinto, 1 lanterna ligada; 5 pessoas com cinto, 5 A SRA. LISETTE FEIJÓ – Obrigada, Deputado lanternas ligadas. Paulo Pimenta e todos os colegas da Mesa. Esse é outro modelo de design. Mas não somos O Sr. Renato já contou um pouco da minha his- nós que temos de nos preocupar com design. Mostrei tória. Trabalho na ONG Alerta, minha filha faleceu num isso somente para que os senhores tenham uma ideia acidade de trânsito há 2 anos. de como pode funcionar. É simples, mas funciona. Desculpem, nós já havíamos discutido isso antes, Era isso, Deputado. mas hoje as estatísticas não são verdadeiras, o nú- O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) mero de mortes no trânsito é muito maior. Minha filha ‑ Muito obrigado, Renato. teve o acidente e veio a falecer 2 horas depois. O que Eu gosto muito dessa ideia de que as coisas acontece? O deslocar a vítima, se ela vem a falecer não acontecem por acaso. Se existe alguma solução, dentro de uma ambulância, num pronto socorro ou 6 é porque alguém desenvolveu. Os senhores estão de meses, 2 anos ou 4 anos depois, essa pessoa não en- parabéns por essa ousadia, por essa determinação tra na estatística de acidente de trânsito. Minha filha de bater bastante nesta tecla, de trabalhar este tema morreu por parada cardíaca. A causa foi um acidente em todo o Brasil. de trânsito. Esse número é muito maior, não são 100 Antes de passar a palavra à Lisette e agradecer- pessoas por dia, são quase 200, só que esse número lhe imensamente a presença, quero dizer que eu tenho nós não temos, ninguém tem, ninguém sabe. comprado uma polêmica muito grande nesta Casa, Guerra não é uma tragédia, o trânsito hoje mata sobre a propaganda da bebida. 3 mil crianças por atropelamento por ano no Brasil. A Há alguns anos, Dr. Milton, quando o Governo Organização Mundial da Saúde prevê que até 2020 encaminhou para esta Casa projeto de lei que proi- teremos uma vivência de trânsito por família. bia, Dr. Cléris, a propaganda do cigarro, do tabaco. Uma vivência de trânsito não quer dizer morte, Esse projeto também previa a propaganda da bebida. quer dizer atropelamento, uma batida. Dou palestras No entanto, um lobby poderosíssimo, envolvendo as em escolas, em universidades, em vários locais, no Rio grandes empresas de publicidade do País, as grandes Grande do Sul, em Porto Alegre. Quando saímos de redes de televisão simplesmente estacionaram dentro dentro da nossa casa, fazemos parte de um trânsito. da Casa e conseguiram uma coisa quase indescritível, Trânsito não é um veículo, não é só o carro, são pe- botar uma vírgula no projeto, deixar nele a proibição destres, são pessoas circulando na rua, são pessoas para cachaça, uísque e para as demais bebidas des- que são atropeladas na rua, nas faixas de segurança. tiladas e conseguiram tirar a cerveja do projeto. Trânsito somos todos nós, não sou eu, no meu carro, (Intervenção fora do microfone. Inaudível.) somos todos, as pessoas que estão no ônibus, as pes- O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) soas que estão indo trabalhar, as que estão na praça, – É quase isso que diz o projeto. as crianças brincando ou andando na praça e um carro Há um mercado publicitário hoje que movimen- se desgoverna e mata essa criança. Então, temos de ta mais de 30 bilhões de reais por ano, basicamente ver o trânsito como um todo, como um conjunto. Outra voltado para o jovem. E assistimos ao Jornal Nacional coisa superimportante é o tripé motorista, via e veícu- apresentar a estatística do número de acidentes e, logo lo. O que acontece? Temos vias mal sinalizadas, mal em seguida, no intervalo, uma propaganda da cerveja conservadas. Nós precisamos que o Governo faça a voltada para o jovem, estimulando a ideia, inclusive, de parte dele, nos dê estrutura para podermos utilizar as que alguém, para se dar bem na vida, tem que beber vias, que existam faixas de segurança, sinalizações, a cerveja A ou a cerveja B, sempre trabalhando, do veículos. ponto de vista cultural, essa ideia. É excelente a opção do Renato, bárbara. As Tenho batido aqui em todas as esferas que posso, pessoas não usam cinto, as pessoas colocam placas, porque tenho certeza – e há dados da Organização grampos nos sensores, porque em alguns carros hoje, Mundial da Saúde sobre isso – de que a redução da se não se utilizar o cinto, o sensor apita. As pessoas publicidade da bebida diminui, de maneira muito sen- colocam um grampo no sensor para não usar cinto. Os Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33897 pais andam sem cinto com os filhos no carro. Pai e mãe Então, o que queremos? Salvar vidas, só isso é o que são exemplos para filhos. Se fizermos uma pesquisa queremos. aqui entre nós e perguntarmos: vocês são pessoas Obrigada. responsáveis no trânsito? Cem por cento me dirão: O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) “Claro, eu sou.” Agora, se eu passar um dia inteiro – Muito obrigado, Lisette Feijó, pelo seu depoimento, com vocês, vou lhes mostrar que não são 100% res- especialmente pelo trabalho que desenvolve com mui- ponsáveis, talvez sejam 60%, sendo muito bons. Nós ta coragem. Tem sido um exemplo para o meu Estado somos o exemplo, fazemos coisas erradas e nossos do Rio Grande do Sul e para todo o Brasil o trabalho filhos veem, observam. Até os 7 anos as crianças são que ela faz. observadoras. Elas podem não entender, podem não Saúdo o Padre Luiz Couto, nosso Deputado da falar tudo, mas são como um computador sem conte- Paraíba, que tem sido um atuante integrante dessa údo, oco. Nós é que vamos passando as informações, Comissão de Legislação Participativa e de outras Co- como fazemos com um lap top. Ele vem vazio, tu vais missões da Casa. aplicando coisas na tua máquina, assim como tu vais Passo a palavra ao Sr. Adriano de Oliveira, que aplicando coisas no teu filho. Tu podes não te dar conta, representa aqui o Serviço de Atendimento Móvel de mas se tu fumas, o teu filho vai fumar; se tu não usas Urgência, o SAMU, do Ministério da Saúde. cinto, o teu filho não vai usar; se tu corres, teu filho vai O SR. ADRIANO DE OLIVEIRA – Bom dia senho- correr. Não adianta depois dizer: “Meu filho, não faça res. Gostaria de cumprimentar a todos os que compõem isso!” Ele viu, ele viveu isso. Nós somos o exemplo. esta Mesa e fazer a ressalva de que estou represen- Educação é tudo neste País, nós precisamos mudar, tando a Coordenação Geral de Urgência e Emergên- nós precisamos ter uma atitude. cia, que é uma coordenação dentro do Ministério da O Renato está tendo uma atitude, está querendo Saúde. Entre outros objetivos, o principal é cuidar do melhorar esse índice, mas nós todos podemos me- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. lhorar, nós todos precisamos ter essa responsabilida- Dessa forma, quero saudar, na verdade, todos de. Eu estou tentando, mas não é fácil, gente. Não é os profissionais que de fato fazem a diferença nesse fácil não ter uma filha. Mas eu preciso fazer isso, eu atendimento hoje em diversas cidades em nosso País. preciso que todos vocês se deem conta de que nós Temos uma cobertura de aproximadamente 106 milhões somos exemplos, nós somos os exemplos para este de brasileiros com acesso a esse serviço, rumo à uma País melhorar. Na Noruega, o índice de acidentes de expansão. Até o final deste ano queremos atingir cerca trânsito é zero. Alguns podem argumentar que é um de 80% da população brasileira. país desenvolvido. Gente, é um país educado. Temos Portanto, saúdo todos os profissionais do SAMU de ir para a base, educação. que conduzem esses veículos, prestam atendimento no Milton, nós estávamos conversando também so- local onde as ocorrências acontecem e destinam, de bre campanha. Isso é bárbaro. Mas, gente, campanha maneira segura, esses usuários do serviço público de por estação?! Não adianta na primavera fazer cam- saúde, esses pacientes para as unidades de referência, panha, no verão fazer campanha. Campanha é como onde podem ter maior chance de sobrevida. tomar banho e escovar os dentes, tem de ser todos os Esse serviço, desde 2003, também tem tido um dias. O teu filho vai para a escola todo dia; tu não vais grande impacto na redução dos índices de mortali- ensinar matemática para ele hoje, amanhã e depois dade, em situações, por exemplo, como os acidentes só no verão. Ele vai ter uma vida inteira aprendendo de trânsito. matemática. Campanha por estação ninguém lembra, Quando pensamos nessas circunstâncias de ninguém assimila. Tem de ser todo dia. Trânsito é disci- acidente, sabemos que não são só os serviços de ur- plina, é matéria. O trânsito mata e nós temos de fazer gências que atendem essas pessoas. A Lisette mos- alguma coisa. O sistema bárbaro é mais um auxílio, trou muito bem o que acontece do ponto de vista das quanto mais informação, mais importante será para as estatísticas, em relação às pessoas que são suprimi- pessoas, porque as pessoas não fazem. das delas, pois vêm a óbito depois de algum tempo, Então, cabe a nós brigarmos, cabe a nós proibir- não foi de imediato. mos certas coisas. Infelizmente, a cultura do brasileiro Devemos reconhecer o trabalho daqueles que é a de dar um jeitinho. O brasileiro é assim, haja vis- fazem o acompanhamento dos sobreviventes, de pes- ta a campanha contra o álcool. Não pode ser assim, soas que, muitas vezes, são vítimas de sequelas ou de não é com jeitinho, a vida é uma só. Não dá para dar alguns agravos, que ficam por conta das consequên- jeitinho na hora da morte, não dá para sacudir e dizer cias desses acidentes, equipes que têm feito um bom assim: “Vida, volta! Respira, filha!” Não dá, não volta. trabalho, tanto nos serviços hospitalares quanto nos 33898 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 serviços de atenção primária à saúde, nos serviços Acho que é uma discussão muito sensível porque de atenção básica de saúde da família, que acompa- trabalha a questão da autonomia versus a responsa- nham essas pessoas ao longo da vida, muitas vezes bilidade. Talvez numa sociedade idealizada não pre- com dificuldades para se readequarem ao seu estilo cisássemos criar dispositivos que inibissem o sujeito de vida. de tomar uma determinada medida. Sonhamos com Portanto, quero aproveitar essa oportunidade para uma sociedade como a que foi referida pela Lisette, parabenizar todos os profissionais e demonstrar, com onde as pessoas, por consciência, por um paradigma isso, que a perspectiva do Ministério da Saúde, hoje, educacional, conseguem se comportar no trânsito de é de enxergar o sistema de saúde de maneira inte- maneira que evitem os acidentes. Mas, como temos, gral, uma rede de atenção à saúde, onde os serviços por outro lado, a responsabilidade, nós, do Ministério de urgência têm um papel fundamental nos aciden- da Saúde, apoiamos esse projeto e concordamos com tes de trânsito. Pode ser uma porta de entrada, mas essas medidas, que são imediatas e podem trazer re- essa pessoa continua tendo uma linha de cuidado a sultados palpáveis a curto prazo, porque muitas vezes longo prazo. a imprudência de um condutor pode estar comprome- Talvez haja uma expectativa de que nós, do Mi- tendo a vida de outros que estão dentro deste veícu- nistério da Saúde, trouxéssemos a essa discussão al- lo; pode comprometer sobretudo a vida de crianças gumas estatísticas. Quero reconhecer que hoje temos ou idosos, por quem ele deveria estar responsável, e uma fragilidade na padronização de um sistema que muitas vezes não se faz enquanto responsável, e pode consiga compilar dados nacionais, mas há de se dizer continuar ceifando vidas. que estamos trabalhando nisso. Assim, nós acreditamos que essa medida é im- Tivemos no início desse programa, em 2003, uma portante, porque consegue trazer transformações logo empresa contratada para poder subsidiar isso, mas a de imediato, mas ressaltamos também a importância expansão do programa SAMU 192 teve uma velocidade de avançarmos em estratégias que trabalhem a mu- que esse contrato não previa. Não conseguiu dar conta dança de paradigma, uma mudança cultural, não só de atender todos os serviços que temos distribuídos na questão do uso do cinto de segurança, que é es- pelo País hoje, mas até o final deste ano temos, sim, sencial. Todos os dados e estudos de qualquer grande a previsão de ter um novo sistema que vai de fato pa- centro de pesquisa deste País demonstram quais são dronizar. Muitos serviços hoje no País adquiriram siste- os benefícios do cinto de segurança, e o quanto ele mas próprios, que são divergentes de um serviço para consegue evitar os óbitos em diferentes velocidades o outro. Portanto, queremos com isso agora, enquanto em que o veículo esteja. Sobretudo a pessoa que está uma estratégia nacional financiada pelo Ministério da atrás no veículo, se ela é projetada, ela pode atingir Saúde, conseguir implantar um sistema que nos dê os da frente, e aí causar um efeito acumulado – por informações mais consistentes, estatísticas que real- mais que os da frente estejam com cinto. E é muito mente possam contribuir e demonstrar a verdadeira comum, sim, essa tecnologia. E a obrigatoriedade de face do que essas ocorrências trazem. Com isso, quero se ter o cinto de segurança na parte de trás do veículo concordar com a Lisette que, infelizmente, não só na ainda é muito recente. Temos veículos na frota do País saúde, mas em tantas outras frentes das políticas pú- que ainda carecem de ser fiscalizados. Dessa forma, blicas, nós temos dados muito subnotificados. Sendo acredito que o dispositivo dessas medidas possa vir assim, é difícil trabalharmos o planejamento e as es- a contribuir muito. tratégias com dados de baixa confiabilidade. Mas quero ressaltar na minha fala a importância Na verdade, o SAMU 192 atende o maior número de também trabalharmos paralelo a isso, de maneira de ocorrências que nós chamamos de causas clínicas, intensa, estratégias que consigam mudar o compor- o que faz sentido em relação ao que o Renato Azevedo tamento não só dos condutores dos veículos mas mencionou: que ainda hoje as doenças cardiovascula- também daqueles que são os passageiros desses res são as que causam maior número de mortes. Mas veículos. Nós, da urgência, em especial da Rede Na- já temos logo em seguida os acidentes do trânsito, que cional SAMU 192, temos trabalhado com os núcleos também têm uma alta relevância, porque, apesar de de ensino e pesquisa em urgência, que, até o final termos um número menor de atendimentos desses deste ano, vão sofrer mudanças importantes no seu serviços, eles são os que têm os maiores índices de investimento, justamente para que essas equipes de óbito. E aí nós entramos mais especificamente no que urgência consigam trabalhar com as suas comunida- é de interesse dessa discussão, que é saber que me- des, com campanhas de prevenção desses acidentes, didas precisam ser tomadas para diminuirmos esses campanhas que consigam trazer reflexão, para que as óbitos no caso de acidente de trânsito. pessoas se comportem melhor no trânsito. E tem ha- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33899 vido outras tantas campanhas também, em relação a certamente os acidentes de trânsito estão no centro outras questões que são prevalentes nos atendimen- dessa discussão. tos de urgência. Portanto, precisamos mobilizar esforços em todos Concordo com a Lisette sobre a questão do tripé. os sentidos. Esta é uma iniciativa muito importante. Te- Eu nunca tinha ouvido essa referência. Achei interes- mos aqui representantes de vários segmentos mostran- sante. É, sim, preciso mudar a conduta do motorista, do sua sensibilidade quando se implicam nesta causa, não só do motorista de veículos familiares, como do para trabalharmos juntos e conseguirmos fazer avançar motorista de veículos de transporte coletivo. Estou re- este projeto e outras tantas medidas necessárias. sidindo no Distrito Federal há pouco tempo, e tenho me Por enquanto é isto. Obrigado. (Palmas.) assustado com 2 coisas. A primeira é a imprudência O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) dos condutores de veículo de transporte coletivo, que, – Muito obrigado, Adriano. com certeza, pela sua dimensão, pelo seu tamanho, Nós vamos passar a palavra ao Sr. Milton Frantz, pode causar acidentes por vezes mais graves do que representante do Departamento Nacional de Trânsito os causados por veículos comuns. Outra coisa que – DENATRAN. me assustou foi a cultura do uso do veículo. O Distrito Antes, gostaria de saber, Adriano, de onde você é. Federal já está no ranking entre os Estados de maior O SR. ADRIANO DE OLIVEIRA – De Santos. número de veículos por porte populacional. Essa coisa O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) de cada um sair de casa com um veículo está deixan- – Então, fora o Adriano, os outros da Mesa são todos do as vias num congestionamento absurdo. Hoje eu gaúchos. (Pausa.) E um paraibano. levei mais de 1 hora para conseguir me deslocar até Por gentileza, Milton. aqui. E tive receio de chegar atrasado, caso tivéssemos O SR. MILTON WALTER FRANTZ – Obrigado, no- conseguido iniciar a sessão no horário previsto. Com bre Deputado Paulo Pimenta. É uma honra estar nesta certeza o congestionamento também gera maior ten- Mesa tão qualificada, que saúdo na pessoa do Renato, são nos condutores, maior probabilidade de acidentes. um “inventor”, e de todos os Renatos deste País, por- As pessoas precisam ter mais sensibilidade para essa que o Renato não está sozinho nessa. Temos recebido questão, precisam entender que é insustentável que sistematicamente projetos, equipamentos, sugestões. cada um queira sair sozinho num veículo. O DENATRAN está aberto a receber sugestões de todo Essa situação demonstra também a ineficiên- o Brasil, e isso tem acontecido. Existem alguns abne- cia do transporte público. Nós vimos ontem na mídia gados constantemente preocupados em criar novas várias notícias de como o sistema de metrô não está formas de aumentar a segurança no trânsito. dando conta da demanda, está trabalhando acima da Eu queria, em primeiro lugar, dar os parabéns à sua capacidade de operação. Isso se deve em parte Comissão por trazer novamente este projeto à discus- à greve de muitos servidores de empresas de ônibus, são. Esta é uma grande oportunidade. mas com certeza há uma reflexão importante a ser fei- Falou-se muito aqui em números, em mortes, ta. Precisamos igualmente apoiar medidas imediatas e nas tragédias desta guerra que é o nosso trânsito. E que considero de extrema relevância, como o projeto esta guerra não é um privilégio do Brasil. A redução SISTECC, e pensar em mudanças no comportamen- de mortes no trânsito, e não só de mortes, mas tam- to da nossa sociedade, principalmente mudanças no bém da gravidade das sequelas de acidentes, foi eleita trânsito. meta mundial para os próximos 10 anos. Precisamos A saúde também está muito implicada nisso. tentar ganhar algumas batalhas nesta guerra que a Os custos da chamada média e alta complexidade nossa sociedade trava no trânsito, e, como sabem os são altíssimos, totalmente desproporcionais ao que gaúchos, Pimenta, uma guerra se ganha de batalha nós conseguimos aplicar nas outras estratégias que em batalha. consideramos fundamentais, que são as da atenção A Lisette usou um termo de que eu gosto muito, básica. Não conseguimos planejar o orçamento para esse triângulo via-condutor– veículo. Nós simplificamos as políticas de acordo com o que acreditamos – de- um pouco a questão para termos uma visão geral do senvolvemos estudos teóricos a respeito. Muitas vezes sistema de trânsito. temos de destinar recursos além do previsto por conta Eu me permito falar um pouquinho de como o DE- do comportamento de uma sociedade que é doente em NATRAN tem se posicionado e atuado nesse tripé. vários aspectos. Este ano, curiosamente, o Congresso No que diz respeito ao veículo, perseguimos sem- Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, que pre o aumento da segurança ativa e passiva. Quando acho que pode agregar valor a esta discussão, teve falamos de segurança ativa, falamos, por exemplo, do como temática a cultura da paz e da não violência. E ABS, que, felizmente, já está aprovado nesta Casa. Em 33900 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 poucos anos, 100% dos nossos veículos vão sair de toráxico, abdominal. A tecnologia acompanha, não na fábrica com airbag. Isso vai se somar ao uso do cinto, dinâmica de que necessitamos para diminuir esses que vamos comentar mais adiante. números. No que diz respeito à via, a sinalização é questão Eu estava fazendo as contas, enquanto estamos de importância fundamental. Nós comentávamos antes debatendo o assunto, se são 100 mortes, é uma a da reunião que temos uma razoável malha viária. Nos- cada 15 minutos, no mínimo, 4 ou 5 pessoas já foram sas vias estão, de uma forma ou de outra, sinalizadas, vítimas de acidente de trânsito. mas ainda temos muito a avançar. A dinâmica que temos na área tecnológica não E então temos a parte fundamental do tripé, sem acompanha, mas é o caminho que está sendo trilhado. a qual não adianta cuidarmos do veículo nem da via: o Encerro minha fala inicial com a questão da educa- condutor. Temos de trabalhar principalmente na forma- ção. Precisamos, cada vez mais, focar na educação. Em ção e na educação do condutor, e, se essas 2 coisas relação à experiência da cadeirinha que o DENATRAN falham, aí sim atuamos na fiscalização, efetivamente, tem vivido nos últimos dias – acabamos prorrogando que vai obrigar o cidadão a adotar uma postura cor- o prazo até setembro por uma questão de mercado –, reta no trânsito. lembro que a lei existe há 2 anos. Ela não é nova. A Eu gostaria de citar ainda nesta abertura o avanço multa entraria em vigor no final de maio. Estávamos da legislação. Se estamos numa guerra, vamos enfren- monitorando o mercado e detectamos uma falta mui- tar uma batalha atrás da outra. Estamos numa cami- to grande de equipamentos. Os preços começaram a nhada pela melhoria na fiscalização. Há menos de 1 subir. O diretor, consultando o CONTRAN, resolveu mês, tivemos o privilégio de participar do lançamento prorrogar o prazo até setembro, para o mercado con- do livro Cem Anos de Legislação de Trânsito no Brasil. seguir reagir. O Brasil já tem 100 anos de legislação de trânsito! Já Fundamentalmente, para a questão de segurança, temos um arcabouço jurídico de legislação de trânsi- não adianta ter qualquer equipamento, qualquer para- to bastante intenso. Esta é uma discussão que vem fernália eletrônica possível no veículo, sem educação amadurecendo há longo tempo. E, a propósito da lei e cultura, pois haverá burla. do cinto de segurança, eu queria fazer uma pequena Ontem, antes da reunião, comentávamos com o correção. A primeira resolução já tem 32 anos. Ela é Dr. Alfredo que existem veículos que detecta se o ci- de 1968. Obrigava a instalação do cinto em todos os dadão bebeu. O motorista tem de assoprar para que bancos para todos os condutores e, só por uma ques- veículo dê ignição, se não ele não sai com o veículo. tão de curiosidade, determinava que fosse afixado, no Ele pede para um amigo soprar, liga o veículo e vai em- veículo, o seguinte dizer: use o cinto de segurança. Ela não obrigava o uso, mas já naquela época, há 32 anos, bora. Há os que apitam alertando para o uso do cinto começava essa caminhada de tornar obrigatório o uso de segurança, mas para parar de ser incomodado, ele do cinto de segurança, o que ocorreu apenas em 1997. põe o cinto, mas vai embora sem o cinto. E os resultados estão aí. As estatísticas mostram o Fundamentalmente, é em cima, além de todos quanto isso ajudou na redução de acidentes. os itens do tripé mencionados, do fator humano, da Quanto à questão específica do cinto de seguran- educação e da cultura que temos de tomar as medi- ça, todo mundo já se manifestou sobre a necessidade das mais efetivas. de conscientização, de campanhas. Podemos discutir se Muito obrigado. elas devem ser constantes, se, em alguns momentos, O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) devem ser mais impactantes na questão do álcool, da – Obrigado, Dr. Milton, pela sua participação. cadeirinha, que colocamos agora na mídia. De imediato, vamos passar a palavra ao nosso O importante é saber que o cinto de segurança prezado amigo Edson Cunha, para que ele possa tam- absorve, inicialmente, 50%, 60% da energia inicial do bém trazer sua contribuição para nossa discussão. impacto. Na sequência, somado ao air bag, chega a O SR. EDSON LUIZ DA CUNHA – Bom dia a 70%. É todo um conjunto de segurança que os veículos todos. estão começando a ter cada vez mais. Hoje, já fala- Cumprimento o Deputado Paulo Pimenta pela ini- mos de cintos pré-tensionados e pré-tensionados em ciativa de promover esta audiência pública para tratar 2 estágios. Mesmo com o uso do cinto de segurança, desse importante assunto. as pessoas da área da saúde devem concordar co- Cumprimento a Dra. Lisette Feijó, Presidente da nosco, temos fraturas de clavícula. Então, a tecnologia ONG Alerta, e a parabenizo pelo trabalho que vem de- embarcada já está caminhando no sentido de colocar senvolvendo. Eu não a conhecia pessoalmente, mas no mercado cintos com 2 estágios, pré-tensionamento conhecia o trabalho da ONG Alerta. É uma ONG re- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33901 cente e já vem se destacando pelo trabalho na cons- Aos poucos, vão se introduzindo novas mudanças e cientização e na educação para o trânsito. novas obrigatoriedades. Talvez seja nessa linha que Cumprimento o Dr. Cléris Casagrande, represen- vem agora o SISTECC, ou seja, mais uma inovação tante da ABRAMET, que nos acompanha; meu amigo para tentarmos fazer com que a população mude o Fábio, nosso colega de câmara temática; Adriano de comportamento. O foco desta nossa discussão não Oliveira, representante da SAMU; Renato Azevedo, ide- está nem no SISTECC em si, nem na tecnologia e alizador do projeto do SISTECC. De antemão, Renato, sim na necessidade de mudança de comportamento dou-lhe os parabéns por essa ideia. Você dedicou um dos condutores. tempo da sua vida a pensar num projeto em benefício Também tivemos evolução nos tipos de cinto, da coletividade. Só por isso você já é um vencedor e que começou com o pélvico, que era só no abdômen; está de parabéns. depois vieram o torácico e o de 3 pontos e, agora, o Cumprimento o Milton, que eu conheci hoje, gaú- retrátil, que tem também mecanismos de absorção cho também, colega de trabalho do meu amigo Alfredo de impacto. É uma nova tecnologia. Precisamos evo- Peres, Presidente do DENATRAN que tem feito um luir mais, e é nesse caminho que vem o SISTECC, na brilhante trabalho à frente daquele órgão. Realmente, evolução para novas tecnologias, que fazem com que a gestão do Alfredo no DENATRAN tem-se destacado possamos aumentar essa conscientização. em termos de evolução nas regras de trânsito. Quando cheguei, recebi da Lisette um folder so- Cumprimento também o Deputado Luiz Couto, bre o trabalho da ONG que ela preside, que traz dicas que acompanha os trabalhos, e os demais partici- de trânsito importantíssimas. Chamou-me atenção – pantes. sou Presidente do Sindicato das Autoescolas do Rio Eu havia feito umas lâminas para apresentar, Grande do Sul e já presidi a Federação Nacional das mas depois mudei um pouco o enfoque devido aos Autoescolas – o item sobre motoristas, que fala sobre expositores, à qualificação do tema e também para a falta de preparo, de instrução, de experiência e de não tomar muito tempo dos senhores. Vou começar conscientização. falando brevemente da questão histórica do cinto, pois Embora o preparo e a instrução sejam feitos pelas o Milton já me adiantou aqui. autoescolas, tenho de concordar com a Lisette: temos O cinto foi tornado obrigatório nos veículos pela esse problema no segmento, embora, é óbvio, não ocor- Resolução nº 391, de 1968, como disse o Milton – mas ra em todo ele. Eu, que fiz parte da Câmara Temática obrigatório no veículo e não o uso. Ao ser fabricado, de Habilitação por seis anos, até o ano passado, tra- o veículo tinha de ter o cinto. Como o Milton falou, na tei da questão ao longo desse tempo, principalmente resolução havia realmente a recomendação de que com os representantes do DETRAN. Por que há falta “é bom usar o cinto”. Não era obrigado a usar, mas de preparo dos motoristas? Por que essa abordagem “bom usar”. tem um fundo de verdade? Em 1983, não sei se o Milton se lembra, tivemos A carga horária de formação dos condutores é a Resolução nº 615, que exigia o uso do cinto somen- definida por resolução federal. Então, todas as autoes- te em rodovia e só para o condutor, para o motorista. colas ministram a mesma quantidade de horas teóricas Os demais não precisavam usar. A resolução só ficou e práticas. Até 1998, as Resoluções nºs 33 e 50, que 6 meses em vigência e foi revogada. Houve um apelo tratavam dessa carga horária, diziam que deveriam ser popular contra o uso do cinto. A população se rebelou 10 horas práticas e 20 horas teóricas. Hoje temos 45 e 6 meses depois a resolução foi revogada. horas teóricas e 20 horas práticas, ou seja, mais do Em janeiro de 1989, tivemos a Resolução nº 720 que dobramos a carga horária teórica e aumentamos obrigando o uso do cinto para condutor e passageiros, em 100% a carga horária prática. mas só em rodovia; nas estradas não precisa usar. Saía Na Câmara Temática, discutimos a necessidade de casa sem o cinto, andava dentro da cidade sem o de um processo de educação continuada, porque, no cinto, mas quando entrava na rodovia tinha que usar CFC, quando recebemos o jovem com 18, 19 ou 20 o cinto para não ser multado. Colocava o cinto não por anos para ser habilitado, ele já traz de casa a cultura segurança, mas para não ser multado. de ver o pai dirigindo sem o cinto de segurança, não Só com o Código de Trânsito, em 1º de janeiro de respeitando o sinal de trânsito. Esse pai foi formado no 1998, tornou-se obrigatório o uso do cinto de seguran- tempo em que não era preciso frequentar autoescola ça em todas as vias do território nacional. ou sequer estudar legislação de trânsito, pois bastava Fiz essa cronologia da história do cinto no Brasil ir a uma delegacia e fazer o procedimento administra- para mostrar que é assim que funciona a mudança de tivo – há pessoas que dizem que nem isso fizeram, comportamento, a mudança de cultura da população. mas se trata de caso à parte. Após o procedimento 33902 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 administrativo, o pai saía com o alvará, a licença dada Ao final deste ano, teremos 90% de todos os pelo Governo para dirigir, muitas vezes, desconhece- condutores brasileiros sendo submetidos ao curso dor das regras de trânsito. de renovação da CNH, que é um curso de apenas 15 Hoje, temos uma diferença, porque existe a obri- horas/aulas. Lutamos na Câmara Temática para que gatoriedade das aulas, mas os centros de formação de fosse um pouco mais longo para pegar esse moto- condutores reclamam de certa deficiência em relação rista que nunca recebeu formação alguma e ficar um ao processo de educação, a qual não é bem vista, pois pouco mais com ele na sala de aula, mas fomos voto está relacionada ao custo das aulas. “Ah, mas a aula vencido na discussão em função novamente do cus- custa! Tem de pagar para fazer a carteira, que custa to, do quanto custaria para ele ir para a sala de aula em média, no Brasil, 900 reais. É muito caro para tirar onde trataríamos essa questão da conscientização da uma carteira.” Ocorre que o curso tem 20 aulas prá- educação. Então, tem de ser carga horária menor para ticas de direção e 45 aulas teóricas, além do exame ficar mais barato. médico e psicológico e das provas. Tudo isso custa, Mas, no próximo ano, 100% dos condutores já em média, 900 reais, o que, realmente, é caro para terão passado por esse processo de conscientização. grande gama da população – talvez o Governo possa Só que a nossa frota aumentou muito, o número de utilizar parte dos recursos das multas para subsidiar condutores em circulação aumentou muito, e temos o esse processo de aprendizado. problema de estarem aumentando as infrações, mas Conforme a legislação, o aluno que cumpre a a população e a frota de veículos em circulação estão carga horária mínima adquire o direito de fazer a pro- dobrando. Na verdade, se analisarmos as estatísticas, va de direção. Então, mesmo que o aluno ainda não veremos que há um refreamento do crescimento das tenha o devido preparo, toda a instrução necessária, infrações. Isso há. O número aumenta à medida que ele tem direito a fazer a prova – lembro que o proces- aumenta a população de condutores, só que não é o bastante. Não é o bastante. so de aprendizagem depende de cada pessoa, da O Código priorizou a educação, mas, infelizmente, sua capacidade de absorver o que foi ensinado. Se a implantação prevista da educação para o trânsito nas a prova não for bem elaborada, o aluno é aprovado e escolas não foi feita nos 3 níveis de Governo: federal, recebe habilitação. estadual e municipal. Não foi feita. Precisamos implan- Então, há, sim, falta de preparo e instrução. Isso tar a educação para o trânsito nas escolas de forma está ligado ao cinto? Para não me alongar muito, está. continuada, objetivando mudar esse comportamento. O aluno, com 18 anos, 20 anos, já é adulto. Sabemos Precisamos também, Deputado – aproveito a au- que não se consegue mudar o comportamento de um diência para dizê-lo –, alterar o art. 150 do Código de adulto em 20 ou 30 horas. Então, se o aluno não esti- Trânsito Brasileiro. O art. 150 prevê que o condutor, ao ver preparo desde a pré-escola, a consciência cidadã renovar a carteira, se submeta ao curso de renovação, desenvolvida ao longo do processo de educação, infe- aquele que falei a que cerca de 90% dos condutores já lizmente, não vamos modificar a realidade do trânsito se submeteram. Só que o Código prevê que ele faça brasileiro. Aí, nem o SISTECC vai poder nos ajudar, isso somente uma única vez durante toda a sua vida. uma vez que essa mudança de comportamento pre- Ele vai dirigir durante 20, 30, 40 anos e uma única vez cisa vir da pré-escola. O Código foi sábio, porque traz vai à sala de aula receber as 15 horas de curso. Isso todo um capítulo sobre educação no trânsito, desde a tem de mudar. Precisamos mudar isso, Deputado. Se a pré-escola; o DENATRAN regulamentou a questão; há cada 5 anos conseguirmos que ele passe por um Cen- material didático. Mas existe resistência por parte do tro de Formação de Condutores, mesmo que público, Ministério da Educação, que diz que não há mais es- talvez o Governo possa subsidiá-lo e não haver custo. paço nos currículos para novas disciplinas, porque tem A questão não é custo, mas, conscientizar o condutor, de tratar a questão da discriminação racial, a questão fazer com que ele receba uma dose de ânimo para mu- da AIDS e uma série de outros assuntos que urgem dar seu comportamento e, talvez assim, aos poucos, serem tratados nas escolas. Então, trânsito seria mais vamos conseguindo melhorar e mudar os números da um item para o currículo, que não o comportaria. acidentalidade e sinistralidade do trânsito. Mas observamos que, ao longo dos últimos anos, Não é o tema objeto aqui mas é um tema conexo, tem havido uma mudança de comportamento, tanto que Deputado, a questão da exigência da avaliação psico- notamos que muito mais condutores estão utilizando o lógica quando da renovação da Carteira Nacional de cinto. Talvez, por medo da multa, não é Renato? Talvez Habitação. Hoje, falamos da questão do uso do álcool, a multa seja o fator, já que ele não incorporou isso na fizemos todo esse trabalho da Lei Seca, que nasceu sua formação cidadã dos últimos anos. aqui, com apoio do Deputado Pimenta, de um forte Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33903 trabalho de S.Exa. na questão da segurança do trân- simplesmente só sabemos que está faltando gazes sito. Só que, por vias diversas, o Presidente acabou e esparadrapo para atendimento no pronto‑socorro, vetando a avaliação psicológica na renovação, e não nas ambulâncias, apesar do grande desenvolvimento há mais essa avaliação. do 192. Eu sou um dos apaixonados por esse serviço. O exame médico – o Dr. Cléris pode ajudar-me Inclusive eu sou o produtor do equipamento de rea- –, se muito bem aplicado, pode até identificar a ques- nimação cardiopulmonar. Sou apaixonado por Médi- tão do motorista que é alcoólatra. Mas, se ele ficar 2, co de Família. Estive também no último local do Rio 3, 4 dias sem beber, se ele se concentrar para fazer Grande do Sul, São José do Norte, trabalhando com esse exame, pode acabar passando batido pelo médi- o Prefeito na Prefeitura. São 25 mil pessoas. Vi muito co, que não verá que ele tem o problema da doença, acidente de trator lá no meio da estrada. Acompanhei que é o alcoolismo. Isso pode até acontecer. E, numa e transportei. avaliação psicológica, isso é mais difícil, porque ele vai O que me chama a atenção – e estive há duas ficar 1 hora com a psicóloga, se submetendo a diversas semanas em Las Vegas, nos Estados Unidos – é que testagens e vai aparecer que ele tem esse problema. eu não vi lá nenhum cinto automático mais. Acabaram Então, devemos mudar isso também hoje. os cintos automáticos? Você entrava já no carro e ele Para concluir, eu quero dizer que a iniciativa do automaticamente te enlaçava e não se tinha condições Renato tem o nosso apoio. Talvez, Renato, fosse im- de dizer “não”, porque o carro não partia. É uma per- portante tratar disso na Câmara Temática de Assuntos gunta que eu quero deixar para o Renato. Veiculares, do CONTRAN, na qual as montadoras e a Quero relembrar aqui uma pessoa. Quando eu ABRAMET têm representantes, a fim de ampliarmos estava em Itaguaçu, no Espírito Santo, vi um Deputa- essa discussão técnica, para que possamos efetiva- do aqui falar sobre educação, o Deputado João Cal- mente ter à disposição da sociedade mais um dispo- mon, naquela época. Com tanta força, com tanta pos- sitivo para evitar os acidentes de trânsito. sibilidade de se fazer educação, de se ter educação, Era isso, por enquanto, Deputado. até hoje eu vejo que o principal ponto da nossa dis- Muito obrigado. cussão aqui é educação. Então, é o que o Milton falou O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimen- muito bem. Eu acho que o exame médico e o exame ta) – Obrigado, Edson. Nós vamos dar sequência aos psicológico são muito eficazes, mas estão, infelizmen- trabalhos. Temos mais uma pessoa para fazer uso da te, desculpem a palavra, banalizados. palavra. Eu vou pedir ao Deputado Luiz Couto que fi- Eu sou Presidente da Associação e até hoje nunca que 2 minutos aqui, para eu poder registrar presença fui para a cadeira para atender nenhum paciente. Já fiz no Plenário, enquanto isso o nosso amigo Cléris Casa- o curso de capacitação. Hoje não tem mais possibilida- grande, representante da ABRAMET, fará a sua mani- de. Ligam-me toda hora para dar um jeitinho e montar festação. O Cléris optou por ficar sentado na bancada um curso de capacitação de 30 horas, 24 horas, 12 do plenário. Agradecemos muito a ele a presença. Em horas, para que o profissional realmente possa atender. 2 minutos eu vou retornar. Acho que ninguém se vê do outro lado. Como disse, O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Couto) – as pessoas não acham que vai acontecer com elas, e Com a palavra o companheiro Cléris Casagrande. realmente as coisas estão muito banalizadas. O SR. CLÉRIS CASAGRANDE – Bom dia a Hoje eu digo: é preciso fazer um curso de espe- todos. cialização: ou a residência médica, para se capacitar; Obrigado pela oportunidade de a ABRAMET ou o curso de especialização. Mas, infelizmente, ainda se manifestar. Infelizmente, eu não estou em ótimas existe, apesar disso... De vez em quando fico saben- condições de saúde hoje. Por estar no dia a dia des- do que as pessoas estão fazendo um cursinho. Não sa labuta, dessa luta, tenho de enaltecer essa grande consigo ver, ligo para a ABRAMET para saber como, vontade principalmente de uma pessoa como o Rena- dentro de uma legislação, as pessoas ainda veem isso. Até poucos dias, em Taguatinga, chamaram-me to, graças a quem está emergindo alguma coisa para só para conversar sobre como eu poderia dar um jeito salvar vidas. de resolver o problema do certificado. É algo impres- Sobre guerra e trânsito, como o Deputado falou sionante. aqui corretamente, eu acho que uma é previsível e o Primordialmente, o cinto de segurança... Realmen- outro, atualmente, é imprevisível. É uma tragédia, mas te acho que essa palavra deveria ser um pouco mais hoje tudo é questão de previsão. Por exemplo, hoje palpável para o leigo. Se colocarmos hoje controle de se faz uma guerra prevendo-se quanto se vai gastar, segurança ou alguma outra coisa assim, Renato, só quantos vão morrer. E o seguro para essas pessoas já para atentar para o fato de, lado a lado, o cara estar está previsto, até para as famílias, enquanto nós aqui 33904 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 conversando, mas as pessoas hoje... Faz mais de 2 O Adriano realmente citou muito bem, ele foi muito ou 3 meses que estou tentando dissuadir a minha fun- enfático no tocante às campanhas, acho que eu tam- cionária para que ela não tire a carteira de motorista bém seria. Ainda estamos muito longe de sermos mais de moto. Falo de tudo para ela, Renato. Eu digo: “De insistentes nessas nossas campanhas de prevenção. maneira alguma você vai tirar esta carteira. De São Isso porque sem prevenção não existe nada. Sebastião para cá, você vem para cá neste trânsito”. Então, parabéns a todos e muito obrigado pela Ela responde: “Não, é mais fácil”. E, agora, com esta oportunidade. greve de ônibus de hoje, a situação está um caos. Mas O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) nada vai tirar da cabeça dela essa vontade. Ela quer – Concedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Couto. ter uma motinha. Aí eu falei o seguinte: “Então, eu vou O SR. DEPUTADO LUIZ COUTO – Sr. Presidente fazer um seguro de vida para você, correto? Com cer- e demais membros da Mesa, em primeiro lugar, acho teza, vou ter que fazer um seguro de vida. Você já tem importante este debate para que possamos encontrar um seguro de vida dentro de casa, no caso de cortar aquilo que melhor possa assegurar a vida, que é um a mão e tal. Mas vou fazer um seguro de vida, porque elemento relevante e o primeiro dom que nós recebe- é certeza que você terá problema”. Como você falou, mos. Temos de cuidar para que, de fato, possamos ter Renato, o airbag e outras coisas realmente não subs- vida em plenitude. tituem o cinto de segurança. Nada, nada, no dia a dia, O grande problema é que temos hoje diversos segundo esses estudos todos, substitui o cinto. fatores que levam aos acidentes e que também levam Você sabe que ouvi na CBN, na semana passa- às mortes. Não me refiro apenas à questão do des- da, que, nos Estados Unidos, diminuiu a quantidade de respeito à legislação, mas também às condições de adolescentes que se interessam por obter a carteira de hoje. Inclusive, hoje, verificamos, a cada momento, o motorista? Houve diminuição não sei de que ano para chamamento para o defeito nos automóveis que são cá porque elas estão se interessando por outras cul- fabricados. turas, iPod, computador. Então, elas desprezam essa Com a violência e a criminalidade de hoje, as paixão, essa coisa de ter a carteira, de tirar a carteira pessoas de noite não param mais nos semáforos com como se fosse a coisa mais importante da vida. Esta medo de serem atingidas por um assaltante ou um é a nossa observação. trombadinha. A luta da Lisette é primordial. É impressionante Então, temos uma série de fatores que mostram como são as pessoas. Realmente tentei fazer a vida a necessidade de dar qualidade. Cito um exemplo: no mais ativa nisso aí e reconheço que não consegui, meu Estado, a Paraíba, numa operação feita agora como vocês conseguiram. com Ministério Público, Polícia Federal e companhia, Sobre a tevê, como o Deputado falou, eu havia foi revelado que 50 mil carteiras irregulares foram for- falado sobre guerra, desenvolvimento social e acidente necidas a pessoas que não fizeram nem o exame. Elas de trânsito: um é previsível, o outro imprevisível. Hoje telefonavam, davam os dados e depois recebiam as a guerra é previsível. “Vou fazer guerra no Iraque, no carteiras por SEDEX. E uma pessoa entregou o ates- Afeganistão, em qualquer lugar”. Sobre a exploração tado de que fez exame de vista e o psicotécnico tam- na tevê, agora é a terceira idade da saúde na Copa bém. Só num dia, parece que houve atendimento a 400 Brasil, você viu? Lindo, maravilhoso, correto? Todos pessoas. Provavelmente os exames foram feitos em 2 nós lá. Parabéns pela sua luta. minutos cada um. É uma situação vexatória. Não sei se já existe, no cinto de segurança, o A educação no trânsito é um elemento importan- controle de painel auditivo e visual. No táxi de Nova te e deveria começar na desde o ensino infantil, para Iorque, estávamos eu e outro médico na frente, mas que nós pudéssemos aprender a usar o automóvel não eu tinha que falar com ele. “Coloca este cinto porque como uma máquina que vai destruir o outro, mas para este barulho não vai parar”. Ele não estava nem aí, ter maior mobilidade. Também há necessidade de se estava sempre na frente, colega médico, concunha- combater a corrupção, que ainda é forte, e o jeitinho do. “Coloca o cinto que este negócio não vai parar de brasileiro passa a ser uma grande força para a impu- apitar” – e nós atrás. E também eles não estão muito nidade dessas pessoas. preocupados porque a cultura de lá mudou muito, prin- Vejam que as pessoas estão muito acostumadas, cipalmente em relação aos taxistas, porque há uma e nós vamos, cada vez mais, fortalecendo a chama- hegemonia de pessoas que vêm de uma cultura que da cultura da penalidade. Eu obedeço porque vou ter não dão importância à vida. Refiro-me ao pessoal do uma penalidade financeira, meu bolso vai sentir, vou Afeganistão, Índia e etc. Não é por eles serem de lá, ter que pagar uma multa por isso e por aquilo. Mas mas, infelizmente, a cultura é da gente também. vemos, por exemplo, a cada momento, as pessoas Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33905 dirigindo sem cinto de segurança e falando ao celular. Apesar de eu não ser nenhuma autoridade, obser- Não sei como é que se faz isso. Daqui a pouco é um vamos que as pessoas conversam sobre os acidentes outro celular. Ou seja, há um desrespeito total às leis. depois que eles acontecem e não antes. Isso em bar, Essa cultura da pena parece que vai sendo fortalecida tomando cerveja, como se fosse uma distração. É uma por algumas ações, quando nós não investimos tanto das coisas que nós observamos lá. na cultura da responsabilidade e da paz para se con- Outra coisa que vejo na minha cidade, exemplo trapor à violência. para outras cidades do Brasil, é o baixíssimo envolvi- Eu acho que é um elemento importante, mas não mento da Câmara Municipal, do setor municipal nessa podemos ficar agora achando que encontramos a sa- questão. Eles lavam as mãos, como Pôncio Pilatos. ída. Acho que a proposta do Renato dá um elemento Eu acho que a Câmara Municipal poderia fazer importante para que efetivamente se perceba isso. muita coisa, como o mapeamento, por exemplo, dos Agora, o que nós verificamos é que muitas vezes a pontos mais críticos na região, e fazer também um fiscalização é falha. Quem fiscalizará que todos estão trabalho para conscientizar as pessoas do local com com o cinto ou sem ele? Há esse problema também. relação a esses pontos. Nós não investimos muito na questão da segurança, Então, eu torço muito para um envolvimento. Es- em todos os níveis, mesmo no trabalho preventivo, na tive na Câmara Municipal da minha cidade, conversei segurança de inteligência. com alguns Vereadores, e surgiu a ideia até de uma Enfim, temos de trabalhar em diversas frentes. audiência pública para vermos o que pode ser feito Há a própria ONG da Sra. Lisette, cujo nome é Alerta, pela Câmara Municipal. e temos que estar sempre vigilantes, às vezes até re- Outro ponto em que eu gostaria de tocar é relativo zando, porque nós cumprimos tudo e vem um bate e à educação: o que é educação para o trânsito? Eu pen- mata, mesmo que estejamos com o cinto. Esse aspec- so muito mais nas palavras provocação e mobilização. to mostra que temos de investir muito na educação, o Lá na minha cidade há o CEFET, que não fala sobre o que começa desde o ensino infantil, passando para a assunto, são vários alunos, jovens; há outras faculda- universidade. É importante deixar claro que se pode des lá também que não falam sobre o assunto; vários usar o automóvel e a moto para realizar nossas ações, alunos das cidades vizinhas vão de carro. Elas estão mas não para tirar vidas, matar o outro. omissas quanto a esse drama na nossa região. É importante este debate. Infelizmente, nós veri- O que eu penso que poderia ser feito, por exemplo, ficamos que poucos Parlamentares participam desta até sugerindo ao Diretor do CEFET da minha cidade, audiência, quando todos deveriam estar presentes. Isso é provocar os alunos. Ou seja, provocá-los, sugerir a mostra que precisa haver esse convencimento. Não é um grupo de alunos, fazer uma reunião com alguns aplicando penalidade, mas convencendo as pessoas alunos, para que eles pesquisem sobre o tema na In- por meio da educação, que nos leva a construirmos a ternet, por exemplo, e venham com suas opiniões e cultura da paz e da responsabilidade. propostas. Em vez de receberem instruções e números O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) e de serem educados, a ideia é serem transformados – Muito obrigado, Padre Couto. em militantes da causa da prevenção de acidentes, Antes de passar a palavra para o Sr. Ausírio Gui- em pessoas ativas, e não em pessoas passivas que marães, quero dizer aos senhores e senhoras que a recebem informação e educação. Sra. Lisette Feijó é esposa do Vice-Governador do Rio Acho que as instituições educacionais podem pro- Grande do Sul, que tem sido uma pessoa muito cora- vocar os alunos em reuniões. Dessas reuniões podem josa na abordagem deste tema. Queremos de público sair grupos de pesquisa sobre o tema e pode nascer reconhecer, Lisette, seu trabalho, e transmitir também uma ação que parta dos próprios alunos. ao nosso Vice-Governador Paulo Feijó nosso abraço A educação, a conscientização, além de ser fo- pelo trabalho que vocês têm realizado e desenvolvido cada em quem dirige, deve ser focada em quem vai no no Estado do Rio Grande do Sul. carro, no carona, porque muitas vezes quem “dança” Sr. Ausírio, por gentileza, tem V.Sa. a palavra para é quem está ao lado do motorista. fazer sua manifestação. Uma das coisas que sempre digo à juventude O SR. AUSÍRIO GUIMARÃES – Eu sou de uma de minha cidade é: “Não sejam carona de motorista região muito marcada por essa questão de acidentes. irresponsável”. E os pais, geralmente, não conversam Sou de Leopoldina, Minas Gerais, perto de Juiz de sobre isso com os filhos. O carona pode ser um edu- Fora, por onde passa a BR-116. O que vemos lá são cador, pode evitar um acidente. famílias marcadas por esses dramas. São vários en- O terceiro ponto que eu gostaria de abordar – e trocamentos e trevos. não sei quem da Mesa poderia comprar essa briga – 33906 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 é que quando se implanta um equipamento mais caro foi o Milton que me perguntou se havia sido discutido em um carro, um airbag, um cinto de segurança mais na Câmara Temática, mas a ideia, no caso do proje- sofisticado, aumenta-se o preço do veículo, e aumenta- to que queremos tocar em frente, é justamente... Por se a taxação. Quem compra um veículo com mais se- exemplo, procuramos um Deputado combativo para gurança paga mais imposto. Esse preço, esse imposto abraçar a ideia... adicional que um veículo tem devido à adição de um O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) determinado equipamento de segurança não deveria – Nossa ideia é tratá-la do ponto de vista legislativo, existir. É um tiro no pé que o setor público dá, e eu di- mas o que quero saber é o que, do ponto de vista ad- ria até que é um imposto criminoso. É uma briga boa ministrativo, já existe a respeito da matéria? para não se taxar mais devido a esse custo maior que O SR. RENATO AZEVEDO – Ela está no DE- tem o veículo. Não sei quem da Mesa pode falar sobre NATRAM. Inclusive, não estou aqui com o protocolo, essa questão, e também não sei se fui bem claro em está lá em Bagé. relação a isso. O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimen- Um quarto ponto que quero abordar é que cida- ta) – Milton. des como Brasília, por exemplo, são feitas para o au- O SR. MILTON WALTER FRANTZ – Se me per- tomóvel, e não para o ser humano, para o pedestre. mite, deixei essa colocação para o momento oportuno. Brasília foi pensada em uma época em que o automó- Recebi hoje a informação de que o projeto teve ino- vel era um deus e a indústria automobilística estava vações. Uma versão dele já tramitou no Ministério da sendo implantada. Cidades em maio de 2009. Ele tramitou pelas Câmaras Uma vez vi o Ministro Márcio Fortes, nosso ex- Temáticas, especificamente na Câmara Temática de celente Ministério das Cidades, andar de bicicleta aqui Assuntos Veiculares, de forma conclusiva, e recebeu para tentar estimular as pessoas a não andar de auto- parecer de que não poderia se tornar obrigatório. Era móvel, mas a cidade foi pensada para o automóvel. É um item interessante, mas, pela não necessidade da desagradável andar de bicicleta, é inviável, os prédios obrigatoriedade, em razão de vários fatores, como a não têm banheiros para se tomar banho. questão de iluminação... Há várias discussões tecno- Em resumo: sonho que um dia a cidade seja pla- lógicas aqui que devem ser verificadas. nejada para as pessoas, para os veículos menores, O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) elétricos, e que já se pense, na sua criação, a respeito – O senhor tem cópia desse parecer aqui para deixar do uso de veículos leves sobre trilhos, de veículos le- para nós? ves sobre rodas. Em resumo, sonho com uma cidade O SR. MILTON WALTER FRANTZ – Sim. Desse racional, que liberte a pessoa da necessidade de ter aqui não tenho cópia. o automóvel. Brasília, do jeito como foi pensada, força O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) o cidadão a ter seu automóvel. Sonho um dia com o – Peço para tirar agora. surgimento de uma nova cidade no Brasil, com outro O SR. RENATO AZEVEDO – Bem, gostaria de DNA em mobilidade urbana, onde não existam esses dizer que também não tenho uma cópia. atropelamentos, etc. O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) Com relação às Câmaras Municipais, elas podem, – Já pedi para tirarem, além de mapear os pontos mais perigosos em suas O SR. RENATO AZEVEDO – Quanto a essa regiões, fazer pressão junto ao Executivo, por exem- questão, não fui convidado para discutir, para defen- plo, para que seja feita algo nos cruzamentos onde há der, digamos assim, o projeto que foi lido. mais atropelamentos. Acredito que essa questão de, por exemplo, ilu- São 4 os pontos que levantei. Não sei se fui claro. minação e questão técnica é muita pequena, Milton, Obrigado pela oportunidade. diante da grandiosidade de uma vida. Acho que são O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) coisas que podem ser, digamos assim, resolvidas. Hoje, – Muito obrigado, Sr. Ausírio. o que se discute aqui é a questão da vida. Antes de passar a palavra ao próximo orador, Então, não vejo dificuldade nenhuma porque tudo gostaria de entender uma questão mais técnica, Srs. se cria. Tudo é possível de ser feito e de uma forma... Milton e Renato: essa ideia do cinto está hoje no DE- Hoje, Milton, todos aqui, ao andarem pela rua à noite, NATRAN? Está no CONTRAN? Está tramitando essa por exemplo, se derem uma olhada para os carros, proposta? para o design da sinaleira traseira dos carros, verão Fale no microfone, por gentileza. que aquilo é um enfeite para encher os olhos das pes- O SR. RENATO AZEVEDO – Sr. Deputado, já soas. As sinaleiras começam lá em cima, terminam lá está no DENATRAN e me parece que... Não sei se embaixo. Não vejo nenhuma dificuldade na questão Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33907 de iluminação e na questão técnica, Milton, também. No entanto, se temos como implantar alguma Aliás, é tão simples esse projeto. Quando falamos, as coisa que possa salvar vidas já, por que não fazê-lo? pessoas dizem: “Puxa, como é que ninguém pensou?”. Como disse o meu amigo, o Dr. Cléris, o airbag é im- Muitos me dizem isto: “Como não pensaram antes?” portante? Claro que sim. Mas, sem o cinto, de muito Outra coisa, Milton, que eu gostaria de falar con- pouco ou quase nada vale. E isso não sou eu que es- tigo é a respeito daquilo que você ou o doutor falou do tou dizendo. E está aqui nesse folder também. São da- jeitinho brasileiro, que as pessoas sempre acham um dos do Hospital Sarah Kubitschek, que é referência no jeitinho para não usar o apitinho. Acho, também, que a atendimento de politraumatismos, etc. e tal. O airbag, Lisette falou. Só que há um grande detalhe, inclusive, inclusive, pode matar se a pessoa não estiver com o uma vez respondi isso no blog da minha amiga Liset- cinto. Não adianta o veículo vir com 10 airbags, não te ali. Uma senhora entrou no blog, elogiou o projeto: adianta a indústria automobilística fazer propaganda “Que fantástico, que bom, que se implante”. Mas mui- de carro, meu amigo, dizer que os carros agora têm tos vão achar o jeitinho brasileiro de conectar o cinto airbag para a cabeça, para a lateral, para não sei o sem usá-lo, para acender essa luz externa. Acredito, quê. Se a pessoa não usar o cinto, de nada adianta. sim, muito bem. O airbag pode, inclusive, jogar uma pessoa contra a Mas digamos que a metade não faça isso, ainda outra. Aliás, o airbag, como eu disse no início, não foi assim a metade se salvaria. Nesta guerra silenciosa projetado para batidas subsequentes. Se o carro bater, – porque é uma guerra silenciosa, não cai avião, não aciona-se o airbag, mas, em seguida, ele desinfla. Se ouvimos tiro, não há bombardeio –, acho que se pou- o carro continuar rodopiando ou capotando, já era. É parmos, digamos assim, 50%, como a maioria afirma nisso que temos de pensar. que é possível de o cinto salvar, se se salvarem 25%, Não vejo dificuldades, não encontro dificuldades, 10% dessas milhares de pessoas que morrem, fora os perdoe-me, Milton, nessa questão que foi discutida, que ficam paraplégicos e tetraplégicos, já é válido. da qual, aliás, eu nem sabia. O problema de luz, de Um outro detalhe que é importante de se dizer é localização, de como vai ser, de que jeito vai ser, onde o seguinte: se alguém achar um jeito de não acender vão colocar, eu não consigo ver essa dificuldade. Eu a luz, aí é que vão pará-lo, não sei se me fiz entender? consigo ver, sim, que têm que ser discutidas algumas Porque quando a pessoa coloca o cinto, acende uma formas de como vai ser aplicado, onde vai ser aplicado, lanterna na frente, uma na traseira e uma no painel. e essas são as dificuldades que consigo ver. Se eu achar um jeito de não acender, então vão me O SR. MILTON WALTER FRANTZ – Na abertura parar porque não estou usando o cinto. Esse é um dos trabalhos, enquanto a TV Câmara nos questiona- grande detalhe, um grande auxiliar, Milton, na fisca- va sobre isso, adiantamos essa situação do trâmite do lização, porque tenho dados que mostram que, para projeto dentro da câmara temática e nos colocamos à cada multa aplicada, 8 mil deixam de ser aplicadas, disposição. O DENATRAN sempre esteve aberto, sem- por que não há como fiscalizar, a fiscalização não é pre vai estar e deve estar aberto a essas questões, a onipresente. Mas é possível, sim, ajudar, e muito, na essas inovações tecnológicas. questão da fiscalização, porque é possível visualizar Só para deixarmos um pouco mais claro, acho ao longe quem está com cinto ou sem cinto. que é necessário explicar, rapidamente, como tramita E há um outro detalhe: não pensem que não falo um processo desse tipo dentro do CONTRAN. O DE- na questão da educação. Claro que sou a favor da NATRAN é um órgão que acaba aplicando as resolu- educação. É a educação que transforma tudo. Vamos ções do CONTRAN. Então, existe uma legislação de melhorar este País ainda mais, investindo sempre na inventos, que trata de como os inventos devem chegar educação, em todos os sentidos. Mas estou aqui hoje ao DENATRAN. E, lá dentro, como disse o Edson, foi para falar sobre o projeto. Acredito em campanhas? Sim, uma foi uma grata surpresa. Ele tem 6 anos de Câma- acredito em campanhas. Entreguei para os senhores, ra. Então, ele sabe bem como funciona essa mecânica inclusive, um folder do próprio DENATRAN, que diz o interna. Então, na Câmara Temática de Assuntos Veicu- seguinte: “No que se refere a campanhas públicas de lares – CTAV, temos mais de 20 membros, todos liga- segurança no trânsito, 6 em cada 10 jovens não se dos à indústria automobilística, ao setor, à fiscalização. lembram de nenhuma campanha recente”. Isso está Nós temos a Polícia Rodoviária Federal, nós temos os na própria página do DENATRAN e nessa apostila que DETRANs dos Estados, é uma câmara essencialmen- entreguei. Então, é importante, sim. Tudo o que se fi- te técnica que faz a análise desses projetos. É óbvio zer eu acho que é importante. Tudo o que for feito em que o DETRAN está aberto a um reencaminhamento, termos de segurança, para salvar vidas, é importante. a uma reanálise. Fiquei surpreso com o fato de que o É preciso investir em educação. senhor não ter recebido o resultado, vou passá-lo ao 33908 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Deputado Pimenta, para que o encaminhe. Estamos passar por ela. Então eu gostaria de realmente parti- em aberto para receber. cipar dessa reunião. O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) – Obrigado também, meu amigo Edson, por estar Na realidade, Milton, eu vou formalizar uma solicitação aqui. Como disse o nobre Deputado, só dá gaúcho aqui. de reanálise, como Presidente da Comissão, e vou in- Vamos ter que fazer um churrasco depois. Só meu aqui clusive solicitar que nós possamos participar do debate amigo que não. Um abração, obrigado, Adriano. Obri- no dia em que o assunto entrar na Câmara Técnica, gado ao meu amigo Dr. Cléris, ao Ausírio. Obrigado a não só nós como também o Renato será convidado e todos vocês que nos prestigiaram com a presença. os demais interessados da ABRAMET, para que todos Como disse um Deputado que já não está aqui que tiverem interesse participem do debate. conosco, era uma reunião na qual deveriam estar al- Do ponto de vista legislativo, vou solicitar à As- guns Deputados junto conosco defendendo, mas o que sessoria da Comissão, Renato, que elabore uma pro- importa, na minha opinião, é qualidade, não quantida- posta de projeto de lei sobre a matéria. de. Nós estamos muito bem representados. Gostei muito também da sugestão do Sr. Ausírio Muito obrigado, Deputado. Obrigado a todos. para que pudéssemos estudar um mecanismo, a fim O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) de que não houvesse um impacto tributário em equi- – O importante é que, por meio da TV Câmara e de pamentos de segurança – acessórios, airbags, ABS e outros órgãos de imprensa da Câmara este debate vai demais itens –, que isso não significasse uma incre- ganhar uma amplitude nacional. Isso justifica inclusive mento do ponto de vista tributário também. Gostaria, a demanda social necessária para o projeto ser apre- Sr. Ausírio, que o senhor deixasse um contato com a sentado na Casa. nossa assessoria legislativa, para que nós pensemos Não sei se a Lisette ou mais alguém gostaria de em algo que de fato pudesse desonerar acessórios de se pronunciar. (Pausa.) segurança, até porque, sob o ponto de vista da mate- Com a palavra o Sr. Adriano de Oliveira. mática pura, do impacto que nós temos de despesa O SR. ADRIANO DE OLIVEIRA – Só quero re- para o SUS e para o Estado, isso é infinitamente me- forçar que, por certo, é um encaminhamento sujeito a nor. Então nós faremos esses 2 encaminhamentos do entrar em conflito de interesses. É indissociável que ponto de vista legislativo: o projeto e a sugestão do Sr. conste, com a devida ênfase, a questão de que isso Ausírio, além da formalização para reanálise da maté- não entre numa lógica mercantil, de que isso não ve- ria nessa câmara técnica, com a nossa participação nha onerar os consumidores. na discussão. Chamo a atenção para o fato de que isso, sim, Não sei se algum dos senhores gostaria de fazer é responsabilidade social da iniciativa privada. Não é mais alguma manifestação. Senão nós já vamos enca- investir uma mixaria em projetos, em programas que minhar para a conclusão dos trabalhos. têm até um caráter muito positivo, mas, sim, por ve- O SR. RENATO AZEVEDO – Deputado, primeiro zes, diante de situações como esta em que exista um gostaria de agradecer a V.Exa. o reencaminhamento interesse maior de toda a sociedade na questão da do projeto à Câmara e também por encaminhá-lo por segurança, que possam encarar como necessária por meio de projeto de lei. vezes, por exemplo, a diminuição da margem de lucro. Quero também agradecer a presença a todos Talvez isso faça aumentar os custos para implantar que se dispuseram a vir aqui. Eu não consigo ver de alguns sistemas como esse, mas que isso seja ab- outra forma. Nós estamos aqui para discutir sobre a sorvido pela própria iniciativa privada, que tem suas vida. Como eu disse, a maioria acredita que acontece margens de lucro larguíssimas. Segundo o que o Re- só com os outros, mas isso pode acontecer comigo nato me apresentou antes de iniciarmos esta sessão, quando eu sair daqui. Que Deus não permita, mas nós não há um custo tão elevado. Mas temos de prezar, no restamos tratando da vida de todos, sem exceção. encaminhamento disso como projeto de lei, para que Quero agradecer ao nobre Deputado por ter apre- essa matéria não esteja em conformidade com algum sentado esse requerimento nesta Comissão. Agrade- interesse particular de lucro para se estabelecer esse ço à minha amiga Lisette Feijó, que se dispôs a vir de sistema. Não se pode onerar o consumidor e tem de Porto Alegre. Ela abandonou uma reunião que tinha ser pensado dessa forma. lá para vir. Agradeço a você, Milton, meu amigo. Faço Só uma outra provocação paralela, mas que questão de estar presente, porque só conseguimos mexeu muito comigo foi a questão da formação e da vencer as dificuldades quando as encontramos. Elas educação. Muitas vezes, como foi dito, há resistência surgem justamente para serem ultrapassadas, e eu por parte do MEC de inserir novos conteúdos. É que gosto de fazer da dificuldade um degrau para poder infelizmente a lógica da educação em nosso País ainda Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33909 é conteudista. Não dá para inserir mais uma caixinha Eu quero dizer a vocês o seguinte: meu pai tra- ali dentro. Não se consegue conceber a possibilidade balhava no DAER, na área de fiscalização de tráfego. de discutir certos assuntos que são primordiais na nos- A vida inteira eu acompanhei essa história de fisca- sa sociedade de maneira transversal. Pode-se incluir, lização de ônibus, de transporte, de autorização. Eu por exemplo, no conteúdo do ensino médico... Ao dis- estava lendo essa resolução de 1968 e uma coisa me cutir Física no ensino médio, pode‑se usar exemplos chamou a atenção. Segundo ela, ficava obrigatória a que tratem da questão do trânsito, a questão de um instalação de cinto de segurança nos automóveis, ca- melhor comportamento do condutor no trânsito. Dá minhonetes, caminhões, veículos de transporte coletivo para trabalhar com uma série de estratégias, inclusi- interestadual e intermunicipal, veículos de transporte ve na formação dos condutores específicos, não só escolar, qualquer que fosse sua categoria, na forma na formação dos estudantes. Hoje, infelizmente, vejo que estabelecia a resolução. Pois eu nunca na minha que os cursos são aversivos. Muitas vezes as pesso- vida de criança e de adolescente vi um ônibus com as dizem: “Vou fazer o curso para fazer a prova e me cinto de segurança. Não me recordo de ter visto um livrar disso de uma vez”. Isso é sempre muito compli- único ônibus antigo, intermunicipal ou interestadual, cado. Acho que precisamos qualificar as estratégias, um único veículo de transporte coletivo com cinto. E e foi apresentada a ideia de implementar a avaliação a resolução é de 1968. O Edson lembrou muito bem psicológica com maior frequência. Acho que temos que, numa determinada época, chegou a haver uma de qualificar essas estratégias para que elas possam resolução que tornava obrigatório o uso do cinto de realmente ter impacto. segurança. Mas houve uma revolta do cidadão, e o Só queria deixar essa observação. Governo voltou atrás. O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) O papel do Estado muitas vezes é induzir uma – Muito obrigado. política. Se formos perguntar ao cidadão se ele quer... É como o imposto. Imposto, se fosse coisa boa, não se Com a palavra o Sr. Milton Walter Frantz. chamaria imposto, seria sugestão, convite. Mas é obri- O SR. MILTON WALTER FRANTZ – Nas minhas gação do Estado normatizar e induzir, do Parlamento palavras finais, gostaria de dizer que cometi um lapso também. Essa história do onerar também é relativa, no início da minha fala. Eu não justifiquei a ausência porque há o custo social do não uso do cinto, da falta do Dr. Alfredo. Hoje houve uma reunião do CONTRAN, do airbag e outros equipamento de segurança, da ins- coincidiu. peção veicular, da formação. Se perguntarem ao con- Para exemplificar essa questão do trâmite, um dos dutor se ele quer fazer a aula teórica e a aula prática, assuntos que estão em pauta na reunião de hoje e a primeira coisa que ele vai dizer é que ele não precisa de amanhã, que levou 2 anos para ser discutido nas de aula, porque ele já sabe dirigir, dirige desde os 12 Câmaras, é a questão de rochas ornamentais. É um anos, só estava esperando completar os 18. problema localizado quase que no Espírito Santo e que Eu acho que nós, no Brasil, ainda somos muito tem ceifado muitas vidas. Durante a discussão, que foi tolerantes para com essa cultura da desreponsabiliza- ampla e aberta, houve a participação dos sindicatos, ção social. É como disse aqui, se não me engano, o da classe política do Espírito Santo, dos empresários. Dr. Cléris: muitas vezes a vítima não é aquele que não Tenho certeza de que, na reapresentação desse pro- está usando o cinto, não é aquele que não se prepa- jeto, pode vir a acontecer também a análise específica rou de maneira adequada para tirar a carteira de ha- dessa proposta. bilitação. Se nós pegarmos os jornais de hoje, vamos Muito obrigado. ver que pessoas foram atropeladas em paradas de O SR. PRESIDENTE (Deputado Paulo Pimenta) ônibus. Então, se nós tivermos de normatizar algumas – Quero agradecer a presença a todos as senhoras e questões de maneira a oferecer à sociedade em geral senhores, Lisette Feijó, Milton Frantz, Edson Cunha, uma cultura diferenciada... Estou dizendo isto porque o Renato Azevedo, Adriano de Oliveira, Dr. Cléris Casa- Parlamento é muitas vezes equivocado nesse sentido. grande e nosso amigo Ausírio, que também participou Não fazemos leis só para agradar. Se fosse assim, não do debate. precisava existir o Parlamento. Muito rapidamente, para concluir, Adriano, quero Eu me preocupo muito com essas questões quan- dizer que essa questão de onerar ou não o fabrican- do elas enfrentam as grandes indústrias. É o caso da- te, o comprador é muito relativa. Eu estava olhando a quele exemplo que eu dei para vocês da cerveja. Se resolução de 1968 – aliás, gosto muito de ver esses perguntarmos a qualquer pessoa de bom senso na rua documentos antigos da forma como eles veem –, a se é certo fazer propaganda de bebida no horário nobre cópia original. da televisão, ela vai dizer que não. Se perguntarmos, 33910 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 em qualquer lugar do mundo, se o sujeito acha certo querimentos de Preferência: 01 – ítem 08, Projeto de veicular para os jovens e os adolescentes a ideia de Lei nº 6.715, de 2009, requerido pelo Deputado José que, para se dar bem na vida, a pessoa tem que fazer Linhares; 02 – ítem 75, Projeto de Lei nº 3.572, de até a escolha certa da cerveja... Alguém perguntaria 2008, requerido pelo Deputado Manato; 03 – ítem 20, por que nós não mudamos isso. O mesmo raciocínio Projeto de Lei nº 6.920, de 2010, requerido pelo De- serve para a questão que estamos debatendo. Infeliz- putado Antônio Bulhões; 04 – ítem 28, Projeto de Lei mente, nós sabemos que a indústria automobilística, nº 6.707, de 2009, requerido pelo Deputado Darcísio como outras fariam, vai olhar para isto e pensar se há Perondi; 05 – ítem 63, Projeto de Lei nº 2.810, de 2008, custo. Se há, então não serve. Se há custo, toquem requerido pelo Deputado Eduardo Barbosa; 06 – ítem adiante, deixem estourar no SUS, lá na frente. 117, Projeto de Lei nº 6.071, de 2009, requerido pela Então nós vamos normatizar de modo a fazer o Deputada Sueli Vidigal; 07 – ítem 14, Projeto de Lei nº que tiver que ser feito, e tenho certeza de que a nossa 1.587, de 2007, requerido pelo Deputado Chico responsabilidade social vai ser muito grande. D’Angelo; 08 – ítem 74, Projeto de Lei nº 3.568, de Agradeço imensamente a todos vocês a presença 2008, requerido pela Deputada Solange Almeida; e 09 e, na pessoa da Lisette, homenageio a todos os que – ítem 05, Projeto de Lei nº 3.055, de 2004, requerido têm se dedicado a esta causa no País. pelo Deputada Darcísio Perondi. Em votação, os Re- Muito obrigado. querimentos de Preferência foram aprovados. ORDEM Está encerrada a sessão. (Palmas.) DO DIA: 1 – REQUERIMENTO Nº 362/10 – dos Srs. Pepe Vargas e Dr. Rosinha – que “requer a realização COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA de Audiência Pública conjunta entre as Comissões de 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CEDEIC), de Finanças e Tributação (CFT), e de Se- Ata da 26ª Reunião Ordinária Realizada em 16 guridade Social e Família(CSSF), para debater a po- de junho de 2010. lítica nacional de inclusão produtiva”. O DEPUTADO Às dez horas e onze minutos do dia dezesseis DR. ROSINHA SUBSCREVEU O REQUERIMENTO. de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. Seguridade Social e Família, no Anexo II, Plenário 07 2 – REQUERIMENTO Nº 363/10 – do Sr. Dr. Rosinha da Câmara dos Deputados, com a presença dos Se- – (PL 6232/2009) – que “requer a realização de Audi- nhores Deputados Vieira da Cunha – Presidente; Sue- ência Pública para discutir o PL nº 6.232/2009”. EM li Vidigal, Germano Bonow e Manato – Vice-Presiden- VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO, tes; Alceni Guerra, Angela Portela, Armando Abílio, COM A INCLUSÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. 3 Arnaldo Faria de Sá, Bel Mesquita, Chico D’Angelo, – PROJETO DE LEI Nº 3.055/04 – do Sr. Neucimar Cida Diogo, Darcísio Perondi, Dr. Paulo César, Eduar- Fraga – que “cria o Programa Nacional de Coleta, Ar- do Barbosa, Geraldo Resende, Henrique Fontana, Jô mazenamento, Exame e Transplante de células origi- Moraes, Jofran Frejat, José Linhares, Miguel Martini, nárias de sangue de cordão umbilical e dá outras pro- Osmar Terra, Raimundo Gomes de Matos e Ribamar vidências”. (Apensados: PL 4555/2004, PL 7216/2006 Alves – Titulares; Antonio Bulhões, Antonio Carlos e PL 2458/2007) RELATORA: Deputada BEL MES- Chamariz, Assis do Couto, Colbert Martins, Dr. Nechar, QUITA. PARECER: pela rejeição deste, do PL 4555/2004, Dr. Rosinha, Leonardo Vilela, Luiz Bassuma, Mauro do PL 7216/2006, e do PL 2458/2007, apensados. Vis- Nazif, Paes de Lira, Roberto Britto, Ronaldo Caiado, ta ao Deputado Maurício Trindade, em 10/12/2008. Solange Almeida e Takayama – Suplentes. Deixaram Discutiram a matéria os Deputados Bel Mesquita, Dar- de comparecer os Deputados Aline Corrêa, Dr. Talmir, císio Perondi, Henrique Fontana, Osmar Terra e Alce- Elcione Barbalho, Henrique Afonso, Lael Varella, Rita ni Guerra. Foi aprovada a realização de uma Audiência Camata, Saraiva Felipe e Vadão Gomes. Justificou a Pública com a finalidade de aprofundar a matéria. Após ausência a Deputada Aline Corrêa. ABERTURA: Ha- a discussão, o Senhor Presidente declarou aprovada vendo número regimental, o Senhor Presidente decla- a realização de audiência pública com a finalidade de rou abertos os trabalhos e colocou à apreciação a Ata discutir o Projeto de Lei nº 3.055, de 2004. RETIRADO da 25ª reunião, realizada no dia nove de junho de dois DE PAUTA PELA RELATORA.4 – PROJETO DE LEI mil e dez. Em votação, a Ata foi aprovada. Dando pros- Nº 6.715/09 – do Senado Federal – Gerson Camata seguimento aos trabalhos, o Senhor Presidente abriu – (PLS 116/2000) – que “altera o Decreto-Lei nº 2.848, o prazo regimental de quinze minutos para a apresen- de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para excluir tação dos Requerimentos de Preferência e de Retira- de ilicitude a ortotanásia”. (Apensado: PL 3002/2008 da. Em seguida, foram apreciados os seguintes Re- (Apensados: PL 5008/2009 e PL 6544/2009)) RELA- Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33911 TOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescen- aprovação deste, do PL 5008/2009, do PL 6544/2009, te, para dispor sobre requisitos de candidatura a mem- e do PL 3002/2008, apensados, com substitutivo. Dis- bro de Conselho Tutelar”. (Apensado: PL 4300/2008) cutiram a matéria os Deputados José Linhares e Chi- RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. PARECER: co D’Angelo. VISTA CONCEDIDA AO DEPUTADO DR. pela aprovação deste, com emenda, e pela rejeição ROSINHA. 5 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATI- do PL 4300/2008, apensado. Vista ao Deputado Vieira VO Nº 2.349/09 – do Sr. Arnaldo Jardim – que “susta da Cunha, em 09/06/2010. RETIRADO DE PAUTA, DE a Resolução Normativa RN Nº 175, de 22 de setembro OFÍCIO. 12 – PROJETO DE LEI Nº 2.810/08 – do Sr. de 2008, da Agencia Nacional de Saúde Suplementar, Silas Câmara – que “cria a obrigação de instalação de que Acrescenta o item 2 ao Anexo I e o item 3 ao Ane- gerador de energia em hospitais do SUS”. (Apensado: xo IV da Resolução Normativa – RN nº 85, de 7 de PL 6627/2009) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. dezembro de 2004, acrescenta o inciso V ao art.25 da PARECER: pela rejeição deste, e do PL 6627/2009, mesma Resolução e dá outras providências”. RELA- apensado. VISTA AO DEPUTADO PAES DE LIRA. 13 TOR: Deputado MANATO. PARECER: pela aprovação. – PROJETO DE LEI Nº 3.568/08 – do Sr. Eduardo Vista ao Deputado Darcísio Perondi, em 09/06/2010. Cunha – que “assegura o livre acesso do portador de RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO. 6 – PROJETO DE deficiência visual a locais públicos e privados de quais- LEI Nº 1.587/07 – do Sr. Chico D’Angelo – que “dispõe quer natureza, bem como em qualquer meio de trans- sobre a regulamentação do exercício da Perfusão Car- porte, acompanhado de seu cão guia”. RELATORA: diocirculatória e Respiratória”. RELATOR: Deputado Deputada SOLANGE ALMEIDA. PARECER: pela apro- JOFRAN FREJAT. PARECER: pela aprovação deste, vação. Manifestou-se o Deputado Geraldo Resende. com substitutivo. EM VOTAÇÃO, APROVADO POR VISTA AO DEPUTADO PAES DE LIRA. 14 – PROJE- UNANIMIDADE O PARECER. 7 – PROJETO DE LEI TO DE LEI Nº 3.572/08 – do Sr. Rodrigo Rollemberg Nº 4.315/08 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “altera o – que “dispõe sobre normas gerais acerca da presta- art. 67 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. ção de serviços funerários, administração de cemitérios (Apensado: PL 4440/2008 (Apensado: PL 6693/2009)) e dá outras providências”. (Apensado: PL 5010/2009) RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA. PARECER: RELATOR: Deputado MANATO. PARECER: pela apro- pela aprovação parcial deste, e do PL 6693/2009, vação deste, com substitutivo, e pela rejeição do PL apensado, com substitutivo, e pela aprovação do PL 5010/2009, apensado. VISTA CONJUNTA AOS DEPU- 4440/2008, apensado. RETIRADO DE PAUTA A RE- TADOS DR. NECHAR E PAES DE LIRA. 15 – PROJE- QUERIMENTO DO DEPUTADO GERMANO BONOW. TO DE LEI Nº 6.071/09 – do Sr. Mauro Benevides – que 8 – PROJETO DE LEI Nº 6.920/10 – do Sr. Márcio Ma- “acrescenta parágrafo à Lei nº 8.560, de 29 de dezem- rinho – que “dispõe sobre estelionato cometido contra bro de 1992, para fixar em 10 anos, após a maiorida- idosos”. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. de civil, o prazo de prescrição para a ação de investi- PARECER: pela aprovação. Vista conjunta aos Depu- gação de paternidade”. RELATORA: Deputada SUELI tados Cida Diogo e Dr. Paulo César, em 26/05/2010. VIDIGAL. PARECER: pela rejeição. VISTA AO DEPU- EM VOTAÇÃO, APROVADO POR UNANIMIDADE O TADO DARCÍSIO PERONDI. 16 – PROJETO DE LEI PARECER. 9 – PROJETO DE LEI Nº 6.707/09 – do Nº 6.651/09 – do Sr. Márcio França – que “altera o art. Senado Federal – Garibaldi Alves Filho – (PLS 447/2009) 59 da Lei nº 9.394, de 20 dezembro de 1996, que es- – que “concede anistia das contribuições devidas e tabelece as diretrizes e bases para a educação nacio- não recolhidas à Seguridade Social, a cargo do em- nal”. RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. PARE- pregador doméstico”. RELATORA: Deputada SUELI CER: pela aprovação. Vista à Deputada Cida Diogo, VIDIGAL. PARECER: pela aprovação. VISTA AO DE- em 09/06/2010. RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO. PUTADO CHICO D’ANGELO. 10 – PROJETO DE LEI ENCERRAMENTO:Às doze horas e dez minutos, o Nº 2.003/07 – da Sra. Solange Almeida – que “dispõe Senhor Presidente declarou encerrada a presente reu- sobre a obrigatoriedade de sobremesas dietéticas nos nião, antes convocando os membros da Comissão para cardápios de restaurantes e estabelecimentos simila- Reunião Ordinária de Audiência Pública, a realizar-se res”. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR. PARE- a próxima terça-feira, dia vinte e dois de junho, às qua- CER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao De- torze horas, neste mesmo Plenário, com a finalidade putado Darcísio Perondi, em 12/05/2010. O Deputado de debater o mal que o videogame causa à saúde.O Darcísio Perondi apresentou voto em separado em inteiro teor desta reunião foi gravado, passando o ar- 21/05/2010. RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO. 11 quivo de áudio a integrar o respectivo acervo docu- – PROJETO DE LEI Nº 2.602/07 – do Sr. Duarte No- mental, para degravação mediante solicitação.E, para gueira – que “altera o art. 133 da Lei nº 8.069, de 13 constar, eu ______, Lin Israel Cos- 33912 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 ta dos Santos, lavrei a presente Ata, que por ter sido sem as suas exposições. Ato contínuo, pela ordem de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Depu- inscrição, manifestaram-se a autora do Requerimento, tado Vieira da Cunha ______, e Deputada Solange Almeida e o Deputado Osmar Terra. publicada no Diário da Câmara dos Deputados. Na sequência, após os esclarecimentos solicitados, os convidados fizeram suas considerações finais.ENCER - COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA RAMENTO: Às onze horas e cinquenta e três minutos, 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária a Senhora Deputada Solange Almeida, no exercício da Presidência, encerrou os trabalhos, antes convocando Ata da 27ª Reunião Ordinária Audiência Pú- os membros da Comissão para Reunião Ordinária de blica Realizada em 24 de junho de 2010. Audiência Pública a realizar-se na próxima terça-feira, Às nove horas e cinquenta minutos do dia vinte e dia vinte e nove de junho, às quatorze horas, neste mes- quatro de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão mo Plenário, para “discutir o preço dos medicamentos de Seguridade Social e Família, no Anexo II, Plenário no Brasil”. O inteiro teor desta reunião foi gravado, pas- 07 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Se- sando o arquivo de áudio a integrar o respectivo acervo nhores Deputados Germano Bonow – Vice-Presidente; documental, para degravação mediante solicitação. E, Osmar Terra – Titular; Antonio Carlos Chamariz, Neilton para constar, eu ______, Lin Isra- Mulim e Solange Almeida – Suplentes. Compareceu el Costa dos Santos, lavrei a presente Ata, que por ter também o Deputado Luiz Couto, como não-membro. sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deixaram de comparecer os Deputados Alceni Guerra, Deputado Vieira da Cunha ______, Aline Corrêa, Angela Portela, Armando Abílio, Arnaldo e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. Faria de Sá, Bel Mesquita, Chico D’Angelo, Cida Diogo, COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA Darcísio Perondi, Dr. Paulo César, Dr. Talmir, Eduardo Barbosa, Elcione Barbalho, Geraldo Resende, Henrique 53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária Afonso, Henrique Fontana, Jô Moraes, Jofran Frejat, José Ata da 28ª Reunião Ordinária Audiência Pú- Linhares, Lael Varella, Manato, Miguel Martini, Raimundo blica Realizada em 29 de junho de 2010. Gomes de Matos, Ribamar Alves, Rita Camata, Saraiva Felipe, Sueli Vidigal, Vadão Gomes e Vieira da Cunha. Às quatorze horas e trinta e um minutos do dia ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor vinte e nove de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Deputado Germano Bonow, no exercício da Presidên- Comissão de Seguridade Social e Família, no Anexo II, cia, declarou abertos os trabalhos e informou que a Plenário 07 da Câmara dos Deputados, com a presença reunião fora convocada nos termos do Requerimeto nº dos Senhores Deputados Vieira da Cunha – Presidente; 355, de 2010, de autoria da Senhora Deputada Solange Manato – Vice-Presidente; Alceni Guerra, Arnaldo Faria Almeida, que “Requer esclarecimentos sobre a situação de Sá, Dr. Talmir, Jofran Frejat, José Linhares, Raimundo dos Hospitais Universitários e de Ensino”, tendo como Gomes de Matos e Rita Camata – Titulares; Dr. Rosinha convidados os Senhores André Kirchheim, Assessor da e Luciana Costa – Suplentes. Deixaram de comparecer Secretaira de Controle Externo do Tribunal de Contas os Deputados Aline Corrêa, Angela Portela, Armando da União do Rio Grande do Sul; Carlos Alberto Justo Abílio, Bel Mesquita, Chico D’Angelo, Cida Diogo, Darcí- da Silva, Presidente da Associação Brasileira de Hospi- sio Perondi, Dr. Paulo César, Eduardo Barbosa, Elcione tais Universitários e de Ensino; e a Senhora Maria Inez Barbalho, Geraldo Resende, Germano Bonow, Henrique Pordeus Gadelha, Diretora do Departamento de Aten- Afonso, Henrique Fontana, Jô Moraes, Lael Varella, Mi- ção Especializada da Secretaria de Atenção à Saúde guel Martini, Osmar Terra, Pastor Manoel Ferreira, Ri- do Ministério da Saúde . Em seguida, o Senhor Presi- bamar Alves, Saraiva Felipe e Vadão Gomes. Justificou dente solicitou aos convidados que tomassem assento a ausência o Deputado Manoel Júnior. Jusitificaram as à Mesa e comunicou aos membros da Comissão que ausências a Deputada Cida Diogo e o Deputado Ma- cada convidado teria o prazo de quinze minutos para noel Júnior. ABERTURA: Havendo número regimental, fazer sua exposição, prorrogáveis a juízo da Presidên- o Senhor Deputado Dr. Rosinha, no exercício da Presi- cia, não podendo ser aparteados e que os Deputados dência, declarou abertos os trabalhos e comunicou aos inscritos para interpelar os convidados poderiam fazê-lo membros da Comissão que a reunião fora convocada estritamente sobre o assunto da exposição facultadas nos termos do Requerimento nº 356, de 2010, de autoria as réplicas e as tréplicas, pelo mesmo prazo, não sen- dos Senhores Deputados Dr. Rosinha, Elcione Barbalho, do permitido ao orador interpelar quaisquer presentes. Manato e Dr. Paulo César, com a finalidade de “Discu- Dando prosseguimento aos trabalhos, o Senhor Presi- tir o preço dos medicamentos no Brasil”, tendo como dente passou a palavra aos convidados para que fizes- convidados os Senhores Pedro José Baptista Bernardo, Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33913 Gerente do Núcleo de Assessoramento Econômico em pública para analisar e debater a criação do Adicional Regulação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ para Atividade de Risco dos Vigilantes de Instituições ANVISA; Serafim Branco Neto, Gerente Executivo da Federais de Ensino Superior e de Pesquisa Científica Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais/ e Tecnológica”. ALANAC; e Álvaro da Silveira Júnior, Vice-Presidente do Ao Deputado Pedro Wilson SINCOFARMA/DF e Representante da Confederação SUGESTÃO Nº 200/10 – da Associação Paulis- Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. em ta do Ministério Público – que “sugere Projeto de Lei seguida, o Senhor Presidente solicitou aos convidados para alterar a redação dos Artigos 54, incisos I, IV e que tomassem assento à Mesa e comunicou aos mem- VII; 56; 208, incisos I, III e V e 245 da Lei 8.069/90 bros da Comissão que cada convidado teria o prazo de (Estatuto da Criança e do Adolescente), objetivando quinze minutos para fazer sua exposição prorrogáveis a tornar obrigatória a educação básica para crianças e juízo da Presidência, não podendo ser aparteados e que adolescentes de 4 a 17 anos de idade, bem como o os Deputados inscritos para interpelar os convidados atendimento, em creche, às crianças de 0 a 3 anos de poderiam fazê-lo estritamente sobre o assunto da expo- idade e dá outras providências”. sição facultadas as réplicas e as tréplicas, pelo mesmo Sala da Comissão, 1 de julho de 2010. – Paulo prazo, não sendo permitido ao orador interpelar quais- Pimenta, Presidente. quer presentes. Dando prosseguimento aos trabalhos, o Senhor Presidente passou a palavra aos convidados COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA para que fizessem as suas exposições. Ato contínuo, pela ordem de inscrição, manifestaram-se os Deputa- DESIGNAÇÃO DE RELATOR dos Rita Camata e Alceni Guerra. Na sequência, após Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) os esclarecimentos solicitados, os convidados fizeram de relatoria: suas considerações finais. ENCERRAMENTO: Às de- Ao Deputado Carlos Willian zesseis horas e vinte minutos, o Senhor Deputado Dr. SUGESTÃO Nº 218/10 – do Conselho de Defesa Rosinha, no exercício da Presidência, encerrou a pre- Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei sente reunião, antes convocando os membros da Co- que acrescenta o art. 155 – A ao Código Penal”. missão para Reunião Ordinária a realizar-se na próxima SUGESTÃO Nº 222/10 – do Conselho de Defesa quarta-feira, dia trinta de junho, às nove horas e trinta Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que minutos, neste mesmo Plenário, para discutir os ítens acrescenta o art. 284-A ao Código Penal, estabelecendo da pauta. O inteiro teor desta reunião foi gravado, pas- que, nos delitos de exercício ilegal de profissão, a com- sando o arquivo de áudio a integrar o respectivo acervo provação do perigo concreto se faz necessária”. documental, para degravação mediante solicitação.E, Ao Deputado Dr. Talmir para constar, eu ______, Lin Israel Costa SUGESTÃO Nº 214/10 – do Conselho de Defesa dos Santos, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado altera o disposto no art. 299 do Código Eleitoral”. Vieira da Cunha ______, e publicada SUGESTÃO Nº 225/10 – do Conselho de Defe- no Diário da Câmara dos Deputados. sa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de DESIGNAÇÕES lei que acrescenta o art. 1565-A e 1565-B ao Novo Código Civil”. COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Ao Deputado Eduardo Amorim SUGESTÃO Nº 210/10 – do Conselho de Defesa DESIGNAÇÃO DE RELATOR Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) dispõe sobre medidas protetivas ao jovem Advogado”. de relatoria: À Deputada Fátima Bezerra Ao Deputado Jurandil Juarez SUGESTÃO Nº 212/10 – do Conselho de Defesa SUGESTÃO Nº 202/10 – da Federação do Elo Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que Social SP – que “sugere projeto de lei que dispõe so- acrescenta o art. 100 à Lei n. 8.212, de 1991, criando bre a regulamentação da profissão de Assessor Par- a possibilidade de o cidadão optar pelo pagamento da lamentar e dá outras providências”. contribuição ao INSS ou à Previdência Privada”. Ao Deputado Paulo Pimenta SUGESTÃO Nº 224/10 – do Conselho de Defe- SUGESTÃO Nº 201/10 – do Sindicato de Espe- sa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de cialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado lei que dispõe sobre a ampliação das atribuições dos de São Paulo – que “sugere a realização de audiência cartórios e dá outras providências”. 33914 Quarta-feira 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2010 Ao Deputado Luiz Couto Ao Deputado Roberto Britto SUGESTÃO Nº 205/10 – do Conselho de Defesa SUGESTÃO Nº 207/10 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que que aperfeiçoa o “Programa Luz para Todos””. dispõe sobre a obrigatoriedade de inserção de profissio- SUGESTÃO Nº 220/10 – do Conselho de Defesa nais nas equipes da Estratégia Saúde da Família”. Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei Ao Deputado Sabino Castelo Branco que estabelece a obrigação de manter relação atuali- SUGESTÃO Nº 206/10 – do Conselho de Defesa zada de presos e dá outras providências”. Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que Ao Deputado Mário de Oliveira institui, para os Estados, Distrito Federal e Municípios, SUGESTÃO Nº 204/10 – do Conselho de Defesa compensação financeira pela exploração de petróleo ou Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de que estimula práticas ambientais de reciclagem”. energia elétrica, de recursos minerais em seus respectivos SUGESTÃO Nº 209/10 – do Conselho de Defe- territórios, plataformas continental, mar territorial ou zona sa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de econômica exclusiva, e dá outras providências”. lei que visa coibir pagamentos ilícitos por parte de ór- Ao Deputado Waldir Maranhão gãos públicos”. SUGESTÃO Nº 203/10 – do Conselho de Defesa Ao Deputado Nazareno Fonteles Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que SUGESTÃO Nº 213/10 – do Conselho de Defesa acrescenta o inciso III ao art. 6º– B da Lei nº 10.260, de Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Es- acrescenta o art. 37 – A à Lei de Licitações e Contratos tudante do Ensino Superior e dá outras providências”. da Administração Pública, Lei n. 8.666, de 1993”. SUGESTÃO Nº 211/10 – do Conselho de Defesa SUGESTÃO Nº 219/10 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que obriga os órgãos, membros e servidores do Poder que objetiva o aperfeiçoamento da “Lei de Improbidade Judiciário, bem como do Ministério Público, a enviarem Administrativa” (Lei n. 8.429, de 1992), acrescentando o art. 10 à referida Lei”. dados ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Ao Deputado Paulo Abi-Ackel Nacional do Ministério Público, quando solicitados por SUGESTÃO Nº 215/10 – do Conselho de Defesa aqueles Órgãos”. Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei SUGESTÃO Nº 226/10 – do Conselho de Defe- que acrescenta o art. 201 – A e 201 – B ao Código de sa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de Processo Penal”. lei que dispõe sobre a criação do serviço comunitário SUGESTÃO Nº 216/10 – do Conselho de Defe- compulsório para formandos em Direito, Serviço Social sa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de e Psicologia em universidades públicas”. lei que acrescenta o art. 310 – A ao Código de Pro- Sala da Comissão, 14 de julho de 2010. – Paulo cesso Penal”. Pimenta, Presidente. SUGESTÃO Nº 217/10 – do Conselho de Defe- SEÇÃO II sa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que acrescenta o art. 257 – A ao ,Código de Pro- ATOS DO PRESIDENTE cesso Penal”. SUGESTÃO Nº 221/10 – do Conselho de Defe- O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA- sa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo lei que objetiva facilitar a concessão de liberdade pro- 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 visória, acrescentando os artigos 322-A e 322-B ao de junho de 1990, resolve: Código de Processo Penal”. DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inci- Ao Deputado Pedro Wilson so I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SUGESTÃO Nº 208/10 – do Conselho de Defesa CLÁUDIA BRAGA TOMELIN DE ALMEIDA, ponto nº Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei 5321, ocupante de cargo da Categoria Funcional de que visa coibir sindicatos irregulares”. Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, SUGESTÃO Nº 223/10 – do Conselho de Defe- Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada sa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de de Assistente de Finanças, FC-05, do Departamento lei que dispõe sobre a possibilidade de a pessoa jurí- de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro dica ser processada judicialmente, estabelecendo as de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 12 penas cabíveis”. de julho de 2010. Julho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 14 33915 DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRANCY nº 21, de 4 de novembro de 1992, ALICE MARIA COS- LOURDES PEREIRA BORGES, ponto nº 3076, ocu- TA BOTELHO GARCIA, ponto nº 5124, ocupante de pante de cargo da Categoria Funcional de Analista Le- cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo gislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, – atribuição Técnico em Material e Patrimônio, Classe Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 12 de de Assistente de Comissão, FC-05, do Departamento julho de 2010, a função comissionada de Assistente de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos de Finanças, FC-05, do Departamento de Finanças, Deputados, a partir de 12 de julho de 2010. Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso Câmara dos Deputados. I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JO- DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução SEILSON GONÇALVES DE FARIAS, ponto nº 4825, nº 21, de 4 de novembro de 1992, JOSEILSON GON- ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico ÇALVES DE FARIAS, ponto nº 4825, ocupante de cargo Legislativo – atribuição Agente de Serviços Legislati- da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri- vos – Serviços de Atendimento, Classe Especial, Pa- buição Agente de Serviços Legislativos – Serviços de drão 33, da função comissionada de Chefe de Seção, Atendimento, Classe Especial, Padrão 33, para exercer, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e a partir de 01 de julho de 2010, a função comissionada Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos de Assistente de Finanças, FC-05, do Departamento Deputados, a partir de 01 de julho de 2010. de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, de Pessoal da Câmara dos Deputados. da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, KARLO DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução ERIC GALVÃO DANTAS, ponto nº 6542, ocupante de nº 21, de 4 de novembro de 1992, KARLO ERIC GAL- cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – VÃO DANTAS, ponto nº 6542, ocupante de cargo da atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribui- 45, da função comissionada de Assistente de Finanças, ção Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e para exercer, a partir de 01 de julho de 2010, a função Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos comissionada de Chefe de Seção, FC-05, do Depar- Deputados, a partir de 01 de julho de 2010. tamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados. I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, NEIDE DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução MARIA ROSSI RAMIREZ, ponto nº 6456, ocupante de nº 21, de 4 de novembro de 1992, cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo KENNYA FREITAS – atribuição Técnico em Documentação e Informação CARVALHO CALDEIRA, ponto nº 6162, ocupante de Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo comissionada de Chefe da Seção de Documentação – atribuição Técnico em Documentação e Informação Parlamentar, FC-05, da Coordenação de Estudos Le- Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, gislativos, do Centro de Documentação e Informação, a partir de 02 de julho de 2010, a função comissionada do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a de Chefe da Seção de Documentação Parlamentar, partir de 02 de julho de 2010. FC-05, da Coordenação de Estudos Legislativos, do DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso Centro de Documentação e Informação, do Quadro de I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RO- Pessoal da Câmara dos Deputados. GÉRIO PENA BARBOSA, ponto nº 6210, ocupante de DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu- cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, NEIDE MARIA – atribuição Operador de Máquinas, Classe Especial, ROSSI RAMIREZ, ponto nº 6456, ocupante de cargo Padrão 33, da função comissionada de Assistente de da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri- Comissão, FC-05, do Departamento de Comissões, buição Técnico em Documentação e Informação Le- do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a gislativa, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 12 de julho de 2010. partir de 02 de julho de 2010, a função comissionada O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA- de Assistente de Pesquisa e Tramitação, FC-05, do DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo Centro de Documentação e Informação, do Quadro 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de Pessoal da Câmara dos Deputados. de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 CÂMARA DOS DEPUTADOS, 13 de julho de de dezembro de 1990, resolve: 2010. – Michel Temer, Presidente. MESA DIRETORA Presidente: PP MICHEL TEMER - PMDB - SP Líder: JOÃO PIZZOLATTI 1º Vice-Presidente: Vice-Líderes: MARCO MAIA - PT - RS Pedro Henry (Licenciado), Simão Sessim, Vilson Covatti, Roberto 2º Vice-Presidente: Britto, Dilceu Sperafico, Sandes Júnior, Eugênio Rabelo, Antonio ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - DEM - BA Cruz, Márcio Reinaldo Moreira, Celso Russomanno (1º Vice) e 1º Secretário: Ricardo Barros. RAFAEL GUERRA - PSDB - MG 2º Secretário: PR INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE Líder: SANDRO MABEL 3º Secretário: Vice-Líderes: ODAIR CUNHA - PT - MG Lincoln Portela (1º Vice), Aelton Freitas, Chico da Princesa, 4º Secretário: Giacobo, José Rocha, Leo Alcântara, Lúcio Vale, Gorete Pereira, NELSON MARQUEZELLI - PTB - SP João Carlos Bacelar e Dr. Paulo César. 1º Suplente de Secretário: MARCELO ORTIZ - PV - SP PDT 2º Suplente de Secretário: Líder: BRIZOLA NETO GIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA Vice-Líderes: 3º Suplente de Secretário: Arnaldo Vianna, Manato, Sebastião Bala Rocha, Wilson Picler e LEANDRO SAMPAIO - PPS - RJ Paulo Pereira da Silva. 4º Suplente de Secretário: MANOEL JUNIOR - PMDB - PB PTB Líder: JOVAIR ARANTES Vice-Líderes: LÍDERES E VICE-LÍDERES Arnaldo Faria de Sá, Paes Landim, Pedro Fernandes, Silvio Costa, Sérgio Moraes (1º Vice) e Augusto Farias. Bloco PMDB, PTC Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES PSC Vice-Líderes: Líder: HUGO LEAL Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Edinho Bez, Maria Lúcia Cardoso, Vice-Líderes: Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Celso Maldaner, Darcísio Eduardo Amorim (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca, Regis de Perondi, Marcelo Melo, Pedro Novais, Valdir Colatto, Vital do Oliveira e Marcondes Gadelha. Rêgo Filho, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures, Pedro Chaves, Tadeu Filippelli, Carlos Willian, Bernardo Ariston e PPS Colbert Martins. Líder: FERNANDO CORUJA Vice-Líderes: PT Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Cezar Silvestri e Líder: FERNANDO FERRO Ilderlei Cordeiro. Vice-Líderes: Anselmo de Jesus, José Genoíno, Paulo Rocha, Reginaldo PV Lopes, Jilmar Tatto, Arlindo Chinaglia, Dalva Figueiredo, Dr. Líder: EDSON DUARTE Rosinha, Fernando Marroni, Henrique Fontana, José Mentor, Luiz Vice-Líderes: Alberto, Luiz Couto, Maria do Rosário, Nazareno Fonteles, Paulo Fernando Gabeira, Dr. Talmir, Roberto Santiago e Sarney Filho. Teixeira, Pedro Eugênio, Pedro Wilson, Zezéu Ribeiro e Ricardo Berzoini. Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD PSDB Líder: JOÃO ALMEIDA PSOL Vice-Líderes: Repr.: Antonio Carlos Pannunzio, Bruno Araújo, Carlos Sampaio, Duarte Nogueira, Jutahy Junior, Leonardo Vilela, Lobbe Neto, Ricardo PHS Tripoli, Rita Camata, Urzeni Rocha, Zenaldo Coutinho, Repr.: MIGUEL MARTINI Wandenkolk Gonçalves e Rogério Marinho. PTdoB DEM Repr.: VINICIUS CARVALHO Líder: PAULO BORNHAUSEN Vice-Líderes: Liderança do Governo Vic Pires Franco (1º Vice), Felipe Maia, Guilherme Campos, Líder: CÂNDIDO VACCAREZZA Jorginho Maluly, José Carlos Aleluia, Lira Maia, Luiz Carreira, Vice-Líderes: Marcio Junqueira, Onyx Lorenzoni, Roberto Magalhães, Indio da Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Luiz Carlos Busato, Luciano Costa, Marcos Montes, Ronaldo Caiado e Eduardo Sciarra. Castro e Benedito de Lira.

Bloco PSB, PCdoB, PMN, PRB Liderança da Minoria Líder: DANIEL ALMEIDA Líder: GUSTAVO FRUET Vice-Líderes: Márcio França (1º Vice), Ciro Gomes, Lídice da Mata, Júlio Delgado, Francisco Tenorio, Rodrigo Rollemberg, Luiza Erundina, George Hilton, Jefferson Campos, Cleber Verde, Vanessa Grazziotin, Flávio Dino e Alice Portugal. DEPUTADOS EM EXERCÍCIO Moises Avelino - PMDB Nilmar Ruiz - PR Roraima Osvaldo Reis - PMDB Angela Portela - PT Maranhão Edio Lopes - PMDB Carlos Brandão - PSDB Francisco Rodrigues - DEM Cleber Verde - PRB Luciano Castro - PR Clóvis Fecury - DEM Marcio Junqueira - DEM Davi Alves Silva Júnior - PR Maria Helena - PSB Domingos Dutra - PT Neudo Campos - PP Flávio Dino - PCdoB Urzeni Rocha - PSDB Gastão Vieira - PMDB Amapá Julião Amin - PDT Dalva Figueiredo - PT Nice Lobão - DEM Davi Alcolumbre - DEM Pedro Fernandes - PTB Evandro Milhomen - PCdoB Pedro Novais - PMDB Fátima Pelaes - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Janete Capiberibe - PSB Professor Setimo - PMDB Jurandil Juarez - PMDB Ribamar Alves - PSB Lucenira Pimentel - PR Roberto Rocha - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Sarney Filho - PV Pará Waldir Maranhão - PP Asdrubal Bentes - PMDB Zé Vieira - PR Bel Mesquita - PMDB Ceará Beto Faro - PT Aníbal Gomes - PMDB Elcione Barbalho - PMDB Ariosto Holanda - PSB Gerson Peres - PP Arnon Bezerra - PTB Giovanni Queiroz - PDT Chico Lopes - PCdoB Jader Barbalho - PMDB Ciro Gomes - PSB Lira Maia - DEM Eudes Xavier - PT Lúcio Vale - PR Eugênio Rabelo - PP Nilson Pinto - PSDB Eunício Oliveira - PMDB Paulo Rocha - PT Flávio Bezerra - PRB Vic Pires Franco - DEM Gorete Pereira - PR Wandenkolk Gonçalves - PSDB José Airton Cirilo - PT Wladimir Costa - PMDB José Guimarães - PT Zé Geraldo - PT José Linhares - PP Zenaldo Coutinho - PSDB José Pimentel - PT Zequinha Marinho - PSC Leo Alcântara - PR Amazonas Manoel Salviano - PSDB Átila Lins - PMDB Marcelo Teixeira - PR Francisco Praciano - PT Mauro Benevides - PMDB Lupércio Ramos - PMDB Paulo Henrique Lustosa - PMDB Marcelo Serafim - PSB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Rebecca Garcia - PP Vicente Arruda - PR Sabino Castelo Branco - PTB Zé Gerardo - PMDB Silas Câmara - PSC Piauí Vanessa Grazziotin - PCdoB Antonio José Medeiros - PT Rondônia Átila Lira - PSB Anselmo de Jesus - PT Ciro Nogueira - PP Ernandes Amorim - PTB José Maia Filho - DEM Euripedes Miranda - PT Júlio Cesar - DEM Lindomar Garçon - PV Marcelo Castro - PMDB Marinha Raupp - PMDB Nazareno Fonteles - PT Mauro Nazif - PSB Osmar Júnior - PCdoB Moreira Mendes - PPS Paes Landim - PTB Natan Donadon - PMDB Themístocles Sampaio - PMDB Acre Rio Grande do Norte Fernando Melo - PT Betinho Rosado - DEM Flaviano Melo - PMDB Fábio Faria - PMN Gladson Cameli - PP Fátima Bezerra - PT Henrique Afonso - PV Felipe Maia - DEM Ilderlei Cordeiro - PPS Henrique Eduardo Alves - PMDB Nilson Mourão - PT João Maia - PR Perpétua Almeida - PCdoB Rogério Marinho - PSDB Sergio Petecão - PMN Sandra Rosado - PSB Tocantins Paraíba Eduardo Gomes - PSDB Armando Abílio - PTB Freire Júnior - PSDB Damião Feliciano - PDT Junior Marzola - DEM Efraim Filho - DEM Laurez Moreira - PSB Luiz Couto - PT Lázaro Botelho - PP Major Fábio - DEM Manoel Junior - PMDB Jutahy Junior - PSDB Marcondes Gadelha - PSC Lídice da Mata - PSB Rômulo Gouveia - PSDB Luiz Alberto - PT Vital do Rêgo Filho - PMDB Luiz Bassuma - PV Wellington Roberto - PR Luiz Carreira - DEM Wilson Braga - PMDB Marcelo Guimarães Filho - PMDB Wilson Santiago - PMDB Márcio Marinho - PRB Pernambuco Marcos Medrado - PDT Ana Arraes - PSB Mário Negromonte - PP André de Paula - DEM Maurício Trindade - PR Armando Monteiro - PTB Nelson Pellegrino - PT Bruno Araújo - PSDB Paulo Magalhães - DEM Bruno Rodrigues - PSDB Roberto Britto - PP Carlos Eduardo Cadoca - PSC Sérgio Barradas Carneiro - PT Charles Lucena - PTB Sérgio Brito - PSC Edgar Moury - PMDB Severiano Alves - PMDB Eduardo da Fonte - PP Tonha Magalhães - PR Fernando Coelho Filho - PSB Uldurico Pinto - PHS Fernando Ferro - PT Veloso - PMDB Fernando Nascimento - PT Walter Pinheiro - PT Gonzaga Patriota - PSB Zezéu Ribeiro - PT Inocêncio Oliveira - PR Minas Gerais José Chaves - PTB Ademir Camilo - PDT José Mendonça Bezerra - DEM Aelton Freitas - PR Marcos Antonio - PRB Alexandre Silveira - PPS Maurício Rands - PT Antônio Andrade - PMDB Paulo Rubem Santiago - PDT Antônio Roberto - PV Pedro Eugênio - PT Aracely de Paula - PR Raul Henry - PMDB Bilac Pinto - PR Raul Jungmann - PPS Bonifácio de Andrada - PSDB Roberto Magalhães - DEM Carlos Melles - DEM Silvio Costa - PTB Carlos Willian - PTC Wolney Queiroz - PDT Ciro Pedrosa - PV Alagoas Edmar Moreira - PR Antonio Carlos Chamariz - PTB Eduardo Barbosa - PSDB Augusto Farias - PTB Elismar Prado - PT Benedito de Lira - PP Fábio Ramalho - PV Carlos Alberto Canuto - PSC George Hilton - PRB Francisco Tenorio - PMN Geraldo Thadeu - PPS Givaldo Carimbão - PSB Gilmar Machado - PT Joaquim Beltrão - PMDB Humberto Souto - PPS Maurício Quintella Lessa - PR Jaime Martins - PR Olavo Calheiros - PMDB Jairo Ataide - DEM Sergipe Jô Moraes - PCdoB Albano Franco - PSDB João Bittar - DEM Eduardo Amorim - PSC João Magalhães - PMDB Iran Barbosa - PT José Fernando Aparecido de Oliveira - PV Jackson Barreto - PMDB José Santana de Vasconcellos - PR Jerônimo Reis - DEM Júlio Delgado - PSB José Carlos Machado - DEM Lael Varella - DEM Mendonça Prado - DEM Leonardo Monteiro - PT Valadares Filho - PSB Leonardo Quintão - PMDB Bahia Lincoln Portela - PR Alice Portugal - PCdoB Luiz Fernando Faria - PP Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM Márcio Reinaldo Moreira - PP Claudio Cajado - DEM Marcos Lima - PMDB Colbert Martins - PMDB Marcos Montes - DEM Daniel Almeida - PCdoB Maria Lúcia Cardoso - PMDB Edson Duarte - PV Mário de Oliveira - PSC Fábio Souto - DEM Mário Heringer - PDT Félix Mendonça - DEM Mauro Lopes - PMDB Fernando de Fabinho - DEM Miguel Corrêa - PT Geddel Vieira Lima - PMDB Miguel Martini - PHS Geraldo Simões - PT Narcio Rodrigues - PSDB João Almeida - PSDB Odair Cunha - PT João Carlos Bacelar - PR Paulo Abi-ackel - PSDB João Leão - PP Paulo Delgado - PT Jorge Khoury - DEM Paulo Piau - PMDB José Carlos Aleluia - DEM Rafael Guerra - PSDB José Carlos Araújo - PDT Reginaldo Lopes - PT José Rocha - PR Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Arnaldo Faria de Sá - PTB Silas Brasileiro - PMDB Arnaldo Jardim - PPS Virgílio Guimarães - PT Arnaldo Madeira - PSDB Vitor Penido - DEM Beto Mansur - PP Espírito Santo Bispo Gê Tenuta - DEM Camilo Cola - PMDB Cândido Vaccarezza - PT Capitão Assumção - PSB Carlos Sampaio - PSDB Iriny Lopes - PT Carlos Zarattini - PT Jurandy Loureiro - PSC Celso Russomanno - PP Lelo Coimbra - PMDB Devanir Ribeiro - PT Luiz Paulo Vellozo Lucas - PSDB Dimas Ramalho - PPS Manato - PDT Dr. Nechar - PP Rita Camata - PSDB Dr. Talmir - PV Rose de Freitas - PMDB Dr. Ubiali - PSB Sueli Vidigal - PDT Duarte Nogueira - PSDB Rio de Janeiro Edson Aparecido - PSDB Alexandre Cardoso - PSB Emanuel Fernandes - PSDB Alexandre Santos - PMDB Fernando Chiarelli - PDT Andreia Zito - PSDB Fernando Chucre - PSDB Arnaldo Vianna - PDT Francisco Rossi - PMDB Arolde de Oliveira - DEM Guilherme Campos - DEM Bernardo Ariston - PMDB Ivan Valente - PSOL Brizola Neto - PDT Janete Rocha Pietá - PT Carlos Santana - PT Jefferson Campos - PSB Chico Alencar - PSOL Jilmar Tatto - PT Chico D'angelo - PT João Dado - PDT Cida Diogo - PT João Paulo Cunha - PT Deley - PSC Jorge Tadeu Mudalen - DEM Dr. Adilson Soares - PR Jorginho Maluly - DEM Dr. Paulo César - PR José Aníbal - PSDB Edmilson Valentim - PCdoB José Eduardo Cardozo - PT Edson Ezequiel - PMDB José Genoíno - PT Edson Santos - PT José Mentor - PT Eduardo Cunha - PMDB José Paulo Tóffano - PV Felipe Bornier - PHS Julio Semeghini - PSDB Fernando Gabeira - PV Lobbe Neto - PSDB Fernando Lopes - PMDB Luciana Costa - PR Filipe Pereira - PSC Luiza Erundina - PSB Geraldo Pudim - PR Marcelo Ortiz - PV Hugo Leal - PSC Márcio França - PSB Indio da Costa - DEM Michel Temer - PMDB Jair Bolsonaro - PP Milton Monti - PR Jorge Bittar - PT Milton Vieira - DEM Leandro Sampaio - PPS Nelson Marquezelli - PTB Léo Vivas - PRB Paes de Lira - PTC Leonardo Picciani - PMDB Paulo Maluf - PP Luiz Sérgio - PT Paulo Pereira da Silva - PDT Marcelo Itagiba - PSDB Paulo Teixeira - PT Marina Maggessi - PPS Regis de Oliveira - PSC Miro Teixeira - PDT Renato Amary - PSDB Neilton Mulim - PR Ricardo Berzoini - PT Nelson Bornier - PMDB Ricardo Tripoli - PSDB Otavio Leite - PSDB Roberto Alves - PTB Pastor Manoel Ferreira - PR Roberto Santiago - PV Rodrigo Maia - DEM Silvio Torres - PSDB Rogerio Lisboa - DEM Vadão Gomes - PP Silvio Lopes - PSDB Valdemar Costa Neto - PR Simão Sessim - PP Vanderlei Macris - PSDB Solange Almeida - PMDB Vicentinho - PT Solange Amaral - DEM Walter Feldman - PSDB Suely - PR Walter Ihoshi - DEM Vinicius Carvalho - PTdoB William Woo - PPS São Paulo Mato Grosso Abelardo Camarinha - PSB Carlos Abicalil - PT Aldo Rebelo - PCdoB Carlos Bezerra - PMDB Aline Corrêa - PP Chico Daltro - PP Antonio Bulhões - PRB Eliene Lima - PP Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Homero Pereira - PR Antonio Carlos Pannunzio - PSDB Ricarte de Freitas - PTB Antonio Palocci - PT Thelma de Oliveira - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Valtenir Pereira - PSB Distrito Federal Edinho Bez - PMDB Alberto Fraga - DEM Fernando Coruja - PPS Augusto Carvalho - PPS Gervásio Silva - PSDB Jofran Frejat - PR João Matos - PMDB Laerte Bessa - PSC João Pizzolatti - PP Magela - PT Jorge Boeira - PT Rodovalho - PP Mauro Mariani - PMDB Rodrigo Rollemberg - PSB Nelson Goetten - PR Tadeu Filippelli - PMDB Paulo Bauer - PSDB Goiás Paulo Bornhausen - DEM Carlos Alberto Leréia - PSDB Valdir Colatto - PMDB Íris de Araújo - PMDB Vignatti - PT João Campos - PSDB Zonta - PP Jovair Arantes - PTB Rio Grande do Sul Leandro Vilela - PMDB Afonso Hamm - PP Leonardo Vilela - PSDB Beto Albuquerque - PSB Luiz Bittencourt - PMDB Cláudio Diaz - PSDB Marcelo Melo - PMDB Darcísio Perondi - PMDB Pedro Chaves - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Pedro Wilson - PT Emilia Fernandes - PT Professora Raquel Teixeira - PSDB Enio Bacci - PDT Roberto Balestra - PP Fernando Marroni - PT Ronaldo Caiado - DEM Germano Bonow - DEM Rubens Otoni - PT Henrique Fontana - PT Sandes Júnior - PP Ibsen Pinheiro - PMDB Sandro Mabel - PR José Otávio Germano - PP Tatico - PTB Luciana Genro - PSOL Mato Grosso do Sul Luis Carlos Heinze - PP Antônio Carlos Biffi - PT Luiz Carlos Busato - PTB Antonio Cruz - PP Manuela D'ávila - PCdoB Dagoberto - PDT Marco Maia - PT Geraldo Resende - PMDB Maria do Rosário - PT Marçal Filho - PMDB Mendes Ribeiro Filho - PMDB Nelson Trad - PMDB Nelson Proença - PPS Vander Loubet - PT Onyx Lorenzoni - DEM Waldemir Moka - PMDB Osmar Terra - PMDB Paraná Paulo Pimenta - PT Abelardo Lupion - DEM Paulo Roberto Pereira - PTB Affonso Camargo - PSDB Pepe Vargas - PT Alceni Guerra - DEM Pompeo de Mattos - PDT Alex Canziani - PTB Professor Ruy Pauletti - PSDB Alfredo Kaefer - PSDB Renato Molling - PP Andre Vargas - PT Sérgio Moraes - PTB Angelo Vanhoni - PT Vieira da Cunha - PDT Assis do Couto - PT Vilson Covatti - PP Cassio Taniguchi - DEM Cezar Silvestri - PPS Chico da Princesa - PR Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Eduardo Sciarra - DEM Giacobo - PR Gustavo Fruet - PSDB Hermes Parcianello - PMDB Luiz Carlos Hauly - PSDB Luiz Carlos Setim - DEM Marcelo Almeida - PMDB Moacir Micheletto - PMDB Nelson Meurer - PP Odílio Balbinotti - PMDB Osmar Serraglio - PMDB Ratinho Junior - PSC Reinhold Stephanes - PMDB Ricardo Barros - PP Rodrigo Rocha Loures - PMDB Takayama - PSC Wilson Picler - PDT Santa Catarina Angela Amin - PP Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT COMISSÕES PERMANENTES C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PSDB/DEM/PPS COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT ocupa a vaga) ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL C/PTdoB ocupa a vaga) Presidente: Abelardo Lupion (DEM) PV 1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM) (Dep. do (Dep. do PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente: Beto Faro (PT) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT ocupa a vaga) 3º Vice-Presidente: Silas Brasileiro (PMDB) C/PTdoB ocupa a vaga) Titulares Suplentes Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32 Anselmo de Jesus Afonso Hamm Telefones: 3216-6403/6404/6406 Antônio Andrade Armando Abílio FAX: 3216-6415 Assis do Couto Carlos Alberto Canuto Benedito de Lira Carlos Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE Beto Faro Ernandes Amorim DESENVOLVIMENTO REGIONAL Celso Maldaner Geraldo Simões Presidente: Marcelo Serafim (PSB) Dilceu Sperafico Joaquim Beltrão 1º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) Eduardo Amorim Lázaro Botelho 2º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB) Fernando Melo Lelo Coimbra 3º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN) Homero Pereira Luiz Alberto Titulares Suplentes Leandro Vilela vaga do PV Natan Donadon PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Luis Carlos Heinze Nilson Mourão Asdrubal Bentes Átila Lins Moacir Micheletto Osvaldo Reis Eduardo Valverde Dalva Figueiredo Nazareno Fonteles Paulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS (Licenciado) Nelson Meurer Roberto Balestra Francisco Praciano Fernando Melo Odílio Balbinotti Rose de Freitas Lúcio Vale Lupércio Ramos Pedro Chaves Sérgio Moraes Natan Donadon Marinha Raupp Silas Brasileiro Suely Neudo Campos Zé Geraldo Vadão Gomes vaga do Silas Câmara vaga do PSDB/DEM/PPS Zé Vieira Tatico PSB/PDT/PCdoB/PMN vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PV ocupa a Zequinha Marinho Valdir Colatto Vander Loubet vaga) Zé Gerardo vaga do PSDB/DEM/PPS Veloso vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a 3 vagas Zé Vieira Vignatti vaga) Zonta Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS 4 vagas Waldemir Moka PSDB/DEM/PPS 2 vagas (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a Ilderlei Cordeiro PSDB/DEM/PPS vaga) Abelardo Lupion Alfredo Kaefer (Dep. do Cezar Silvestri Betinho Rosado PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Marcio Junqueira Duarte Nogueira Bruno Rodrigues ocupa a vaga) Eduardo Sciarra Carlos Melles (Dep. do Fábio Souto Cláudio Diaz PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Roberto Rocha Jairo Ataide vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Davi Alcolumbre ocupa a vaga) Félix Mendonça vaga do 3 vagas Urzeni Rocha Leonardo Vilela PSB/PDT/PCdoB/PMN Wandenkolk Lira Maia vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Rodrigues vaga do PV Gonçalves Luiz Carlos Setim vaga do (Dep. do PV ocupa a PSB/PDT/PCdoB/PMN Humberto Souto vaga) Jerônimo Reis vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Moreira Mendes PSB/PDT/PCdoB/PMN Janete Capiberibe Giovanni Queiroz Onyx Lorenzoni Marcos Montes Marcelo Serafim Valtenir Pereira Ronaldo Caiado Silvio Lopes Maria Helena vaga do Vanessa Grazziotin (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vitor Penido PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Perpétua Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS C/PTdoB ocupa a vaga) Sergio Petecão (Dep. do Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires Wandenkolk Gonçalves PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Local: Anexo II - Sala T- 59 C/PTdoB ocupa a vaga) Telefones: 3216-6432 (Dep. do (Dep. do FAX: 3216-6440 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E PSB/PDT/PCdoB/PMN INFORMÁTICA Fernando Coelho Filho Mário Heringer Presidente: Eunício Oliveira (PMDB) (Dep. do PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB) Giovanni Queiroz ocupa a vaga) 2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM) (Dep. do PSDB/DEM/PPS 3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR) (Dep. do PRB ocupa a vaga) ocupa a vaga) Titulares Suplentes (Dep. do PSDB/DEM/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do PRB ocupa a vaga) ocupa a vaga) Beto Mansur Angela Amin (Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do Bilac Pinto Antônio Carlos Biffi ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Dr. Adilson Soares Asdrubal Bentes Edio Lopes Beto Faro Aracely de Paula Arnaldo Faria de Sá Eunício Oliveira Celso Russomanno Augusto Farias Carlos Abicalil Fernando Lopes Cida Diogo Carlos Bezerra vaga do PSOL Carlos Willian Francisco Rossi Colbert Martins Ciro Nogueira Celso Russomanno Gilmar Machado Davi Alves Silva Júnior Colbert Martins Décio Lima Jader Barbalho Dr. Nechar vaga do PSDB/DEM/PPS Edmar Moreira Domingos Dutra Jorge Bittar Gerson Peres Eduardo Cunha Eudes Xavier Moises Avelino Iriny Lopes Eliseu Padilha Fátima Bezerra Olavo Calheiros João Matos Ernandes Amorim Geraldo Pudim Paulo Roberto Pereira José Rocha Gerson Peres Gorete Pereira Paulo Teixeira Marçal Filho João Paulo Cunha Hugo Leal Ratinho Junior Marcelo Castro José Eduardo Cardozo Ibsen Pinheiro Reginaldo Lopes Mendes Ribeiro Filho José Genoíno Jair Bolsonaro Roberto Alves Paulo Henrique Lustosa José Pimentel João Magalhães Sandes Júnior Paulo Piau Luiz Couto José Mentor Walter Pinheiro Pedro Eugênio Magela Leo Alcântara Wellington Fagundes Marçal Filho Leonardo Picciani vaga do PSDB/DEM/PPS Silas Câmara (Licenciado) Marcelo Castro Maria do Rosário (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Wladimir Costa vaga do Marcelo Guimarães Filho Maria Lúcia Cardoso a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Maurício Quintella Lessa Maurício Rands (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Mauro Benevides Mauro Lopes Zequinha Marinho a vaga) Mendes Ribeiro Filho Nelson Pellegrino (Dep. do PV ocupa a vaga) Nelson Trad Odílio Balbinotti PSDB/DEM/PPS Osmar Serraglio Pastor Manoel Ferreira Arolde de Oliveira Clóvis Fecury Paes Landim Roberto Alves Bispo Gê Tenuta Duarte Nogueira Paulo Maluf Sandes Júnior Davi Alcolumbre Eduardo Gomes Regis de Oliveira Sandro Mabel Freire Júnior Indio da Costa Rodovalho Silvio Costa Gustavo Fruet Jorge Tadeu Mudalen Sérgio Barradas Carneiro Tadeu Filippelli José Aníbal Júlio Cesar Vicente Arruda Themístocles Sampaio José Mendonça Bezerra Lobbe Neto Vilson Covatti Vital do Rêgo Filho Julio Semeghini vaga do Wilson Santiago Wellington Roberto PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Raul Jungmann (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Manoel Salviano vaga do vaga) Rogério Marinho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSDB/DEM/PPS Narcio Rodrigues Vic Pires Franco Alexandre Silveira Arolde de Oliveira (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Antonio Carlos Pannunzio Bispo Gê Tenuta Nelson Proença ocupa a vaga) Bonifácio de Andrada Bruno Araújo (Dep. do Efraim Filho Carlos Melles Solange Amaral PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Felipe Maia Edson Aparecido C/PTdoB ocupa a vaga) Fernando Coruja Humberto Souto (Dep. do PRB ocupa a vaga) Indio da Costa João Almeida (Dep. do João Campos Jorginho Maluly PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC José Carlos Aleluia Moreira Mendes /PTdoB ocupa a vaga) José Maia Filho vaga do Narcio Rodrigues PSB/PDT/PCdoB/PMN PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alexandre Cardoso Ana Arraes vaga do PSDB/DEM/PPS Jutahy Junior Onyx Lorenzoni Jefferson Campos Ariosto Holanda Marcelo Itagiba Paulo Bauer Luiza Erundina Damião Feliciano Mendonça Prado Paulo Bornhausen Miro Teixeira Jô Moraes Paulo Magalhães Pinto Itamaraty Rodrigo Rollemberg José Carlos Araújo Roberto Magalhães Ricardo Tripoli (Dep. do PRB ocupa a vaga) Wilson Picler Rogerio Lisboa Solange Amaral (Dep. do Rômulo Gouveia William Woo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT (Dep. do C/PTdoB ocupa a vaga) Vic Pires Franco PSB/PDT/PCdoB/PMN PV ocupa a vaga) Dr. Talmir vaga do Zenaldo Coutinho Lindomar Garçon PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN José Paulo Tóffano Flávio Dino Beto Albuquerque Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Francisco Tenorio Chico Lopes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49 Ciro Gomes vaga do Gonzaga Patriota Telefones: 3216-6452 A 6458 PSDB/DEM/PPS FAX: 3216-6465 Márcio França Evandro Milhomen Marcos Medrado Pompeo de Mattos COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA Sandra Rosado Sergio Petecão Presidente: Eliseu Padilha (PMDB) Wolney Queiroz Valtenir Pereira 1º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB) (Dep. do PRB ocupa a vaga) Vieira da Cunha 2º Vice-Presidente: Rodovalho (PP) (Dep. do PRB ocupa a 3º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM) vaga) Titulares Suplentes PV PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fábio Ramalho Roberto Santiago Marcelo Ortiz Sarney Filho Andre Vargas Aelton Freitas PSOL Edson Ezequiel Antônio Andrade (Dep. do João Leão vaga do PSDB/DEM/PPS Antonio Palocci PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTd Chico Alencar João Maia Armando Monteiro oB ocupa a vaga) Carlos Eduardo Cadoca vaga do Jurandil Juarez Secretário(a): Rejane Salete Marques PSDB/DEM/PPS Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21 Miguel Corrêa Francisco Praciano Telefones: 3216-6494 Nelson Pellegrino Nelson Goetten FAX: 3216-6499 Renato Molling Ricardo Berzoini Ricarte de Freitas Silas Brasileiro COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Solange Almeida Simão Sessim Presidente: Claudio Cajado (DEM) Vicentinho Alves (Licenciado) (Dep. do PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM) vaga do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 2º Vice-Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN 3º Vice-Presidente: Vinicius Carvalho (PTdoB) ocupa a vaga) Titulares Suplentes PSDB/DEM/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fernando de Fabinho Albano Franco Antonio Cruz Dilceu Sperafico (Dep. do vaga do Guilherme Campos Celso Russomanno Edio Lopes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Dr. Nechar vaga do PV Eduardo da Fonte C/PTdoB ocupa a vaga) Filipe Pereira Elismar Prado (Dep. do Leo Alcântara José Eduardo Cardozo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Jairo Ataide Luiz Bittencourt Leandro Vilela C/PTdoB ocupa a vaga) Paulo Pimenta Nelson Trad 2 vagas José Carlos Machado Roberto Britto Nilmar Ruiz Leandro Sampaio vaga do PHS Tonha Magalhães vaga do (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Moreira Mendes PSB/PDT/PCdoB/PMN a vaga) (Dep. do Vinicius Carvalho (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN C/PTdoB ocupa a vaga) Vital do Rêgo Filho ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PHS ocupa a vaga) Dr. Ubiali Edmilson Valentim (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Evandro Milhomen vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Dado ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Laurez Moreira Carlos Sampaio Antonio Carlos Mendes Thame PHS Claudio Cajado Cezar Silvestri (Dep. do PSDB/DEM/PPS Uldurico Pinto Dimas Ramalho Felipe Maia ocupa a vaga) Fernando de Fabinho vaga do Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Edson Aparecido PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Milton Vieira Indio da Costa Telefones: 3216-6601 A 6609 Walter Ihoshi José Aníbal FAX: 3216-6610 Julio Semeghini vaga do PV Marcos Montes vaga do COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PSB/PDT/PCdoB/PMN Presidente: Humberto Souto (PPS) Paulo Abi-ackel 1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP) PSB/PDT/PCdoB/PMN 2º Vice-Presidente: Cassio Taniguchi (DEM) Júlio Delgado vaga do 3º Vice-Presidente: José Paulo Tóffano (PV) Ana Arraes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Titulares Suplentes Chico Lopes Paulo Rubem Santiago PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB José Carlos Araújo vaga do Angela Amin Benedito de Lira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Wolney Queiroz Antonio José Medeiros Chico da Princesa (Dep. do Edson Santos Emilia Fernandes (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Flaviano Melo Geraldo Resende a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) João Carlos Bacelar Jorge Bittar PV José Chaves José Airton Cirilo (Dep. do Marcelo Melo Luiz Bittencourt (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Maurício Trindade Luiz Carlos Busato a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Márcio Reinaldo Zezéu Ribeiro Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Moreira Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 1 vaga Raul Henry Telefones: 3216-6920 A 6922 PSDB/DEM/PPS FAX: 3216-6925 Cassio Taniguchi Arnaldo Jardim Fernando Chucre Eduardo Sciarra COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, Humberto Souto Gustavo Fruet INDÚSTRIA E COMÉRCIO João Bittar Jorge Khoury Presidente: Dr. Ubiali (PSB) José Carlos Machado vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Renato Amary 1º Vice-Presidente: Laurez Moreira (PSB) (Dep. do PV ocupa a vaga) 2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB) PSB/PDT/PCdoB/PMN 3º Vice-Presidente: Jurandil Juarez (PMDB) Dagoberto Arnaldo Vianna Titulares Suplentes (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) Enio Bacci PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do PRB ocupa a vaga) Flávio Dino Secretário(a): Geovana Cristine Sampaio Rodrigues PSB/PDT/PCdoB/PMN Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Luciana Costa Rodrigo Rocha Loures Telefones: 3216-6551/ 6554 Marcelo Almeida Saraiva Felipe FAX: 3216-6560 Maria do Rosário vaga do PSDB/DEM/PPS Severiano Alves COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Nilmar Ruiz Presidente: Iriny Lopes (PT) vaga) 1º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Professor Setimo 2º Vice-Presidente: Domingos Dutra (PT) vaga) 3º Vice-Presidente: Veloso (PMDB) Raul Henry 2 vagas Titulares Suplentes Waldir Maranhão vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSDB/DEM/PPS Domingos Dutra Angelo Vanhoni (Dep. do Iriny Lopes Edson Santos PSB/PDT/PCdoB/PMN Janete Rocha Pietá Íris de Araújo ocupa a vaga) Jurandy Loureiro vaga do PSDB/DEM/PPS Jair Bolsonaro PSDB/DEM/PPS Clóvis Fecury Alceni Guerra Laerte Bessa vaga do PSDB/DEM/PPS Lincoln Portela Jorge Tadeu Mudalen Andreia Zito Lucenira Pimentel Luiz Couto Jorginho Maluly Bonifácio de Andrada Nelson Goetten Paulo Henrique Lustosa Lobbe Neto Eduardo Barbosa vaga do vaga do PSDB/DEM/PPS Regis de Oliveira Nilson Pinto Junior Marzola Paes de Lira PSDB/DEM/PPS Pinto Itamaraty Lira Maia Pedro Wilson Sabino Castelo Branco Rogério Marinho Luiz Carlos Setim Suely vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do Veloso PSB/PDT/PCdoB/PMN Narcio Rodrigues (Dep. do PV ocupa a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/ Paulo Magalhães Geraldo Thadeu Dimas Ramalho PTC/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Marcelo Itagiba PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/ Professor Ruy Pauletti C/PTdoB ocupa a vaga) PTC/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do Professora Raquel Teixeira vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Marcio Junqueira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB C/PTdoB ocupa a vaga) Raimundo Gomes de Matos vaga do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT (Dep. do PV ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN C/PTdoB ocupa a vaga) Alice Portugal Lídice da Mata (Dep. do (Dep. do Ariosto Holanda Luiza Erundina PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT (Dep. do C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Átila Lira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/P PSB/PDT/PCdoB/PMN TdoB ocupa a vaga) Mário Heringer Paulo Rubem Santiago Brizola Neto vaga do 1 vaga Pompeo de Mattos 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PHS Fernando Chiarelli vaga do 1 vaga Miguel Martini PSDB/DEM/PPS PRB Paulo Rubem Santiago 1 vaga Márcio Marinho Wilson Picler vaga do PV Secretário(a): Márcio Marques de Araújo PV Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 (Dep. do Telefones: 3216-6571 PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcelo Ortiz FAX: 3216-6580 ocupa a vaga) Secretário(a): Anamélia Ribeiro C. de Araújo COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Presidente: Angelo Vanhoni (PT) Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628 1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT) FAX: 3216-6635 2º Vice-Presidente: Antonio Carlos Chamariz (PTB) 3º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB) COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Titulares Suplentes Presidente: Pepe Vargas (PT) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP) Angelo Vanhoni Angela Portela 2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM) Antônio Carlos Biffi Antonio José Medeiros 3º Vice-Presidente: Antonio Carlos Chamariz Charles Lucena Titulares Suplentes Carlos Abicalil Dalva Figueiredo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Elismar Prado Gilmar Machado Aelton Freitas Aline Corrêa Fátima Bezerra José Linhares Antonio Palocci Andre Vargas Gastão Vieira Mauro Benevides Armando Monteiro Bilac Pinto Iran Barbosa Osmar Serraglio Charles Lucena vaga do Celso Maldaner vaga do João Matos Paulo Delgado PSB/PDT/PCdoB/PMN PSDB/DEM/PPS Joaquim Beltrão Pedro Wilson Geddel Vieira Lima Edgar Moury Lelo Coimbra Reginaldo Lopes vaga do Gladson Cameli Eduardo Cunha José Guimarães João Paulo Cunha Davi Alves Silva Júnior Augusto Farias vaga do Manoel Junior Jorge Boeira vaga do PSDB/DEM/PPS Celso Russomanno Deley Márcio Reinaldo Moreira Leonardo Quintão PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro Eugênio Luis Carlos Heinze vaga do PSOL Devanir Ribeiro Dr. Paulo César Pedro Novais Magela João Magalhães Eduardo Cunha Pepe Vargas Maurício Quintella Lessa José Mentor Jilmar Tatto Reinhold Stephanes vaga do Lincoln Portela José Guimarães Miguel Corrêa PSDB/DEM/PPS Luiz Sérgio Luiz Bittencourt vaga do PSDB/DEM/PPS Ricardo Barros Paulo Maluf Nelson Bornier Paulo Rocha Ricardo Berzoini Regis de Oliveira Wellington Roberto Professor Setimo Rodrigo Rocha Loures vaga do 2 vagas Rebecca Garcia Rubens Otoni PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Wilson Santiago a vaga) Takayama Zonta (Dep. do PHS ocupa a vaga) Vignatti 1 vaga PSDB/DEM/PPS Virgílio Guimarães Ilderlei Cordeiro vaga do Carlos Brandão (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Edson Aparecido vaga do Leandro Sampaio PSDB/DEM/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alfredo Kaefer Alberto Fraga Paulo Bornhausen Manoel Salviano Arnaldo Madeira Ilderlei Cordeiro Rodrigo Maia Moreira Mendes Carlos Melles João Bittar Silvio Torres Onyx Lorenzoni Félix Mendonça José Maia Filho (Dep. do Guilherme Campos Paulo Magalhães PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Vanderlei Macris Júlio Cesar Rodrigo de Castro C/PTdoB ocupa a vaga) Luiz Carlos Hauly Zenaldo Coutinho (Dep. do (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Luiz Carreira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) /PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Ademir Camilo Julião Amin 2 vagas ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do (Dep. do PRB ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC /PTdoB ocupa a vaga) /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PSDB/DEM/PPS PSB/PDT/PCdoB/PMN PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC ocupa a vaga) João Dado Ciro Gomes /PTdoB ocupa a vaga) Osmar Júnior vaga do PSDB/DEM/PPS Paulo Pereira da Silva Secretário(a): Marcos Figueira de Almeida vaga do Valtenir Pereira vaga do PV Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sebastião Bala Rocha Telefones: 3216-6671 A 6675 (Dep. do FAX: 3216-6676 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Valadares Filho /PTdoB ocupa a vaga) COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA (Dep. do Presidente: Paulo Pimenta (PT) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC (Dep. do PRB ocupa a vaga) 1º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP) /PTdoB ocupa a vaga) 2º Vice-Presidente: (Dep. do 3º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Titulares Suplentes /PTdoB ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PV Carlos Willian Charles Lucena (Dep. do Eduardo Amorim Fátima Bezerra Ciro Pedrosa PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a Emilia Fernandes Fernando Nascimento vaga) Iran Barbosa Lincoln Portela PSOL Jurandil Juarez Luiz Couto (Dep. do Nazareno Fonteles vaga do Leonardo Monteiro Luciana Genro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PSDB/DEM/PPS C/PTdoB ocupa a vaga) Mário de Oliveira vaga do Sabino Castelo Branco vaga do Secretário(a): Marcelle R C Cavalcanti PSDB/DEM/PPS PSDB/DEM/PPS Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Paulo Pimenta Waldir Maranhão Telefones: 3216-6654/6655/6652 Pedro Wilson 4 vagas FAX: 3216-6660 Roberto Britto 1 vaga COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE PSDB/DEM/PPS Presidente: Nelson Bornier (PMDB) (Dep. do 1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Setim PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT 2º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) C/PTdoB ocupa a vaga) 3º Vice-Presidente: Deley (PSC) (Dep. do Titulares Suplentes Paulo Abi-ackel PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB C/PTdoB ocupa a vaga) Aelton Freitas vaga do (Dep. do Aníbal Gomes PSB/PDT/PCdoB/PMN PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT 3 vagas Carlos Willian vaga do PSDB/DEM/PPS Alexandre Santos C/PTdoB ocupa a vaga) 2 vagas Eduardo da Fonte Edinho Bez PSB/PDT/PCdoB/PMN Eduardo Valverde (Licenciado) Elcione Barbalho Luiza Erundina 2 vagas Jorge Boeira Eliene Lima Sebastião Bala Rocha José Otávio Germano vaga do Gladson Cameli PV PSDB/DEM/PPS Dr. Talmir 1 vaga José Santana de Vasconcellos João Carlos Bacelar Secretário(a): Sônia Hypolito Luiz Alberto Leonardo Quintão Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Luiz Fernando Faria Luiz Sérgio Telefones: 3216-6692 / 6693 Marcos Lima Moises Avelino FAX: 3216-6700 Mário Negromonte Nelson Meurer vaga do PSDB/DEM/PPS Rose de Freitas Professor Setimo vaga do COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Simão Sessim vaga do PSDB/DEM/PPS PSB/PDT/PCdoB/PMN Rodovalho SUSTENTÁVEL Presidente: Jorge Khoury (DEM) Vander Loubet Sabino Castelo Branco 1º Vice-Presidente: Wladimir Costa Tatico vaga do PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM) Zé Geraldo Vicentinho Alves (Licenciado) 3º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB) 1 vaga Virgílio Guimarães Titulares Suplentes (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB a vaga) Fátima Pelaes Anselmo de Jesus PSDB/DEM/PPS Fernando Marroni Homero Pereira Arnaldo Jardim Carlos Alberto Leréia Leonardo Monteiro Moacir Micheletto Eduardo Sciarra vaga do Betinho Rosado Mário de Oliveira Nazareno Fonteles PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Piau Paes Landim Bruno Rodrigues Gervásio Silva Rebecca Garcia Paulo Teixeira Carlos Brandão José Carlos Aleluia Roberto Balestra Valdir Colatto Eduardo Gomes vaga do PV Nelson Proença (Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga) Luiz Paulo Vellozo Lucas Vitor Penido (Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS Marcio Junqueira (Dep. do PV ocupa a vaga) ocupa a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS Paulo Abi-ackel PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC ocupa a vaga) ocupa a vaga) /PTdoB ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS (Dep. do André de Paula vaga do Silvio Lopes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Antonio Carlos Mendes Thame PSB/PDT/PCdoB/PMN /PTdoB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim vaga do (Dep. do (Dep. do Gervásio Silva PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Cassio Taniguchi vaga do C/PTdoB ocupa a vaga) /PTdoB ocupa a vaga) Jorge Khoury PSB/PDT/PCdoB/PMN PSB/PDT/PCdoB/PMN Junior Marzola Cezar Silvestri Arnaldo Vianna Átila Lira Marcos Montes vaga do Edmilson Valentim Brizola Neto Luiz Carreira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Julião Amin Marcos Medrado Marina Maggessi Marcio Junqueira (Dep. do Ricardo Tripoli vaga do Moreira Mendes vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT (Dep. do PRB ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB C/PTdoB ocupa a vaga) Roberto Rocha Nilson Pinto PV PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSDB/DEM/PPS vaga do PSDB/DEM/PPS Ciro Pedrosa (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) Miro Teixeira ocupa a vaga) José Fernando Aparecido de (Dep. do PSDB/DEM/PPS Oliveira (Dep. do PV ocupa a vaga) ocupa a vaga) Secretário(a): Damaci Pires de Miranda PV Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Edson Duarte vaga do Antônio Roberto vaga do Telefones: 3216-6711 / 6713 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB FAX: 3216-6720 Luiz Bassuma vaga do Fernando Gabeira PSB/PDT/PCdoB/PMN COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA Sarney Filho NACIONAL Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Presidente: Emanuel Fernandes (PSDB) Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 1º Vice-Presidente: Professor Ruy Pauletti (PSDB) Telefones: 3216-6521 A 6526 2º Vice-Presidente: Renato Amary (PSDB) FAX: 3216-6535 3º Vice-Presidente: Francisco Rodrigues (DEM) Titulares Suplentes COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Presidente: Mário Negromonte (PP) Arlindo Chinaglia Aracely de Paula 1º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB) Átila Lins Arnon Bezerra 2º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB) Dr. Rosinha Carlos Zarattini 3º Vice-Presidente: Simão Sessim (PP) Ibsen Pinheiro Edio Lopes Titulares Suplentes Íris de Araújo Edson Ezequiel PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Jair Bolsonaro Henrique Fontana Alexandre Santos Bel Mesquita Marcondes Gadelha Jackson Barreto Bernardo Ariston Chico D'angelo Maria Lúcia Cardoso Janete Rocha Pietá Carlos Alberto Canuto Ciro Nogueira Maurício Rands José Genoíno Nilson Mourão Leonardo Monteiro Pinto Itamaraty Guilherme Campos Paulo Delgado Paulo Pimenta Raul Jungmann vaga do PV João Campos Severiano Alves Pedro Novais Major Fábio vaga do William Woo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga) ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a (Dep. do PRB ocupa a Capitão Assumção Gonzaga Patriota vaga) vaga) Enio Bacci Manato vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a (Dep. do PSDB/DEM/PPS Francisco Tenorio vaga do Perpétua Almeida vaga do vaga) ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSDB/DEM/PPS Givaldo Carimbão vaga do PSDB/DEM/PPS 1 vaga Antonio Carlos Mendes Thame André de Paula Augusto Carvalho Antonio Carlos Pannunzio PV Arnaldo Madeira vaga do (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PSDB/DEM/PPS Bruno Araújo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB a vaga) ocupa a vaga) Emanuel Fernandes Carlos Melles Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Claudio Cajado vaga do Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Francisco Rodrigues PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Telefones: 3216-6761 / 6762 Major Fábio Eduardo Sciarra FAX: 3216-6770 Paulo Bauer Jutahy Junior Professor Ruy Pauletti Luiz Carlos Hauly COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA Raul Jungmann vaga do Presidente: Vieira da Cunha (PDT) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Moreira Mendes 1º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT) Renato Amary Roberto Magalhães 2º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM) Urzeni Rocha vaga do 3º Vice-Presidente: Manato (PDT) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodrigo de Castro Titulares Suplentes Walter Ihoshi vaga do PV PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB William Woo vaga do Aline Corrêa Antonio Carlos Chamariz PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Angela Portela Antonio Cruz PSB/PDT/PCdoB/PMN Armando Abílio vaga do PSOL Arlindo Chinaglia Aldo Rebelo Capitão Assumção Arnaldo Faria de Sá Assis do Couto Damião Feliciano Jefferson Campos Bel Mesquita Camilo Cola vaga do PSDB/DEM/PPS Sebastião Bala Rocha Júlio Delgado Chico D'angelo Chico Daltro (Dep. do PRB ocupa a vaga) Vieira da Cunha Cida Diogo Colbert Martins PV Darcísio Perondi Dr. Nechar (Dep. do PSDB/DEM/PPS Dr. Paulo César Dr. Rosinha Fernando Gabeira ocupa a vaga) Elcione Barbalho vaga do PSDB/DEM/PPS Fátima Pelaes José Fernando Aparecido de Oliveira vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Geraldo Resende José Pimentel Secretário(a): Ana Cristina Oliveira Henrique Fontana Luciana Costa Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Jofran Frejat Manoel Junior Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 José Linhares Neilton Mulim FAX: 3216-6745 Osmar Terra Paes de Lira Pastor Manoel Ferreira Pepe Vargas COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO Saraiva Felipe Roberto Britto vaga do PSOL CRIME ORGANIZADO Vadão Gomes Solange Almeida Presidente: Laerte Bessa (PSC) (Dep. do PHS ocupa a vaga) Takayama 1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC) Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT) PSDB/DEM/PPS 3º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT) Alceni Guerra João Campos Titulares Suplentes Eduardo Barbosa Jorge Tadeu Mudalen PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Germano Bonow Leandro Sampaio Arnaldo Faria de Sá Ernandes Amorim Lael Varella Leonardo Vilela Domingos Dutra Fernando Marroni Raimundo Gomes de Matos Milton Vieira Eduardo Amorim José Eduardo Cardozo Rita Camata Otavio Leite Fernando Lopes Marcelo Melo (Dep. do Laerte Bessa Mauro Lopes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Ronaldo Caiado Paes de Lira Neilton Mulim C/PTdoB ocupa a vaga) Paulo Teixeira Nelson Pellegrino (Dep. do PV ocupa a vaga) Walter Feldman (Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do Rubens Otoni (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT ocupa a vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN C/PTdoB ocupa a vaga) ocupa a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT 1 vaga a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS PSB/PDT/PCdoB/PMN Alberto Fraga Affonso Camargo vaga do PV Jô Moraes Mário Heringer Marcelo Itagiba Alexandre Silveira Manato vaga do PSDB/DEM/PPS Mauro Nazif Marina Maggessi vaga do Ribamar Alves (Dep. do PRB ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Sampaio Sueli Vidigal 1 vaga Vieira da Cunha Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 PV FAX: 3216-6815 Dr. Talmir Luiz Bassuma Henrique Afonso vaga do COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO PSDB/DEM/PPS Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB) PSOL 1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB) (Dep. do (Dep. do 2º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT 3º Vice-Presidente: José Airton Cirilo (PT) C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Titulares Suplentes Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Afonso Hamm Alex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 Arnon Bezerra Deley FAX: 3216-6790 Carlos Eduardo Cadoca Fernando Lopes Edinho Bez vaga do PSDB/DEM/PPS Hermes Parcianello COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E Eugênio Rabelo José Rocha SERVIÇO PÚBLICO Jackson Barreto Jurandil Juarez Presidente: Alex Canziani (PTB) Jilmar Tatto Marcelo Guimarães Filho 1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR) José Airton Cirilo Paulo Roberto Pereira 2º Vice-Presidente: Vicentinho (PT) Lupércio Ramos Ratinho Junior 3º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) Marcelo Teixeira Vicentinho Titulares Suplentes Wellington Fagundes Paulo Henrique Lustosa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Licenciado) Alex Canziani Carlos Santana PSDB/DEM/PPS Chico Daltro Darcísio Perondi Albano Franco Arnaldo Jardim Edgar Moury Edinho Bez Jerônimo Reis José Mendonça Bezerra Emilia Fernandes Filipe Pereira Otavio Leite Rômulo Gouveia Eudes Xavier José Otávio Germano Professora Raquel Teixeira Silvio Torres Fernando Nascimento Jovair Arantes Walter Feldman Thelma de Oliveira Geraldo Pudim vaga do PSDB/DEM/PPS Lelo Coimbra (Dep. do (Dep. do Gorete Pereira Luiz Bittencourt PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Luciano Castro Renato Molling C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) vaga do Luiz Carlos Busato vaga do PSDB/DEM/PPS PSB/PDT/PCdoB/PMN PSDB/DEM/PPS Sandro Mabel Fábio Faria Laurez Moreira Paulo Rocha Tonha Magalhães Lídice da Mata Manuela D'ávila Sabino Castelo Branco Walter Pinheiro Valadares Filho (Dep. do PRB ocupa a vaga) Sérgio Moraes vaga do PSDB/DEM/PPS Wladimir Costa Secretário(a): Mirna de Castela C. Pessoa Vicentinho 1 vaga Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Wilson Braga Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN FAX: 3216-6835 ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES Andreia Zito Efraim Filho Presidente: Milton Monti (PR) Thelma de Oliveira Freire Júnior 1º Vice-Presidente: Pedro Fernandes (PTB) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN 2º Vice-Presidente: Cláudio Diaz (PSDB) Ilderlei Cordeiro ocupa a vaga) 3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB) (Dep. do Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC João Campos PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB /PTdoB ocupa a vaga) Camilo Cola Beto Mansur (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Carlos Santana Devanir Ribeiro Major Fábio ocupa a vaga) Carlos Zarattini Eliseu Padilha (Dep. do Chico da Princesa vaga do Fernando Marroni PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Marcio Junqueira PSDB/DEM/PPS /PTdoB ocupa a vaga) Décio Lima Flaviano Melo (Dep. do (Dep. do Eliene Lima Francisco Rossi PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Geraldo Simões José Chaves /PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Hermes Parcianello Jurandy Loureiro (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Hugo Leal Lúcio Vale 1 vaga vaga do ocupa a vaga) vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo Almeida Jaime Martins PSB/PDT/PCdoB/PMN PSDB/DEM/PPS Daniel Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Alice Portugal Jovair Arantes vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo Melo Júlio Delgado vaga do PSDB/DEM/PPS Maria Helena Lázaro Botelho Marcelo Teixeira Manuela D'ávila vaga do Leonardo Quintão vaga do PV Marcos Lima PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sandra Rosado Marinha Raupp Mário Negromonte Sebastião Bala Rocha vaga do Mauro Lopes Nelson Bornier Mauro Nazif PSDB/DEM/PPS vaga do Mauro Mariani vaga do PSDB/DEM/PPS Pedro Chaves Paulo Pereira da Silva PSB/PDT/PCdoB/PMN Vanessa Grazziotin Milton Monti Zezéu Ribeiro PV (Dep. do PSDB/DEM/PPS Osvaldo Reis Roberto Santiago 1 vaga ocupa a vaga) Secretário(a): Ruy Omar Prudêncio da Silva Pedro Fernandes Local: Anexo II, Sala T 50 Rubens Otoni Sérgio Brito vaga do PSDB/DEM/PPS Solange Amaral Tadeu Filippelli PDT Themístocles Sampaio vaga do João Dado PSB/PDT/PCdoB/PMN PTB PSDB/DEM/PPS Arnaldo Faria de Sá Affonso Camargo Alexandre Silveira PSC Arnaldo Jardim vaga do Regis de Oliveira Alberto Fraga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PPS Carlos Alberto Leréia Claudio Cajado Fernando Coruja Cláudio Diaz Fernando Chucre PV Geraldo Thadeu vaga do Marcelo Ortiz Vanderlei Macris PSB/PDT/PCdoB/PMN PCdoB (Dep. do Aldo Rebelo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Lael Varella Flávio Dino C/PTdoB ocupa a vaga) PRB (Dep. do Cleber Verde PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Rita Camata PTdoB C/PTdoB ocupa a vaga) Vinicius Carvalho (Dep. do Secretário(a): Raquel Figueiredo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Rogerio Lisboa Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A C/PTdoB ocupa a vaga) Telefones: (61) 3216-6240 (Dep. do FAX: (61) 3216-6225 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT William Woo C/PTdoB ocupa a vaga) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ O (Dep. do DIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DAS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE C/PTdoB ocupa a vaga) "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº (Dep. do 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OU PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES C/PTdoB ocupa a vaga) PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO PSB/PDT/PCdoB/PMN REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS Abelardo Camarinha Ademir Camilo TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE Beto Albuquerque Gonzaga Patriota CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA (Dep. do PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT (Dep. do PRB ocupa a vaga) 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO C/PTdoB ocupa a vaga) DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ (Dep. do OUTRAS PROVIDÊNCIAS". (Dep. do PSDB/DEM/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Presidente: Daniel Almeida (PCdoB) ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) 1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM) PV 2º Vice-Presidente: (Dep. do 3º Vice-Presidente: PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Fábio Ramalho Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB) C/PTdoB ocupa a vaga) Titulares Suplentes Secretário(a): Admar Pires dos Santos PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Aracely de Arnaldo Faria de Sá Telefones: 3216-6853 A 6856 Paula FAX: 3216-6860 Elcione Barbalho Carlos Santana Emilia Fernando Ferro COMISSÕES TEMPORÁRIAS Fernandes Fernando Lopes Fátima Bezerra COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS José Eduardo Cardozo Filipe Pereira ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA Magela Luiz Couto CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. Pastor Manoel Ferreira 3 vagas Presidente: Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente: (Dep. do PRB ocupa a vaga) 2º Vice-Presidente: 1 vaga 3º Vice-Presidente: PSDB/DEM/PPS Coordenador: Regis de Oliveira (PSC) Eduardo Andreia Zito Titulares Suplentes Barbosa PMDB Emanuel Arnaldo Jardim Ibsen Pinheiro Fernandes Osmar Serraglio Rômulo Claudio Cajado PT Gouveia Cândido Vaccarezza João Almeida 2 vagas João Paulo Cunha (Dep. do José Eduardo Cardozo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a José Genoíno vaga) PSDB PSB/PDT/PCdoB/PMN Bruno Araújo Pompeo de Daniel Almeida DEM Mattos Roberto Magalhães Lídice da Mata 1 vaga PV (Dep. do PRB ocupa a vaga) Fernando PSDB/DEM/PPS Sarney Filho Gabeira Efraim Filho Bonifácio de Andrada PHS Humberto Souto Leandro Sampaio Felipe Bornier 1 vaga Roberto Magalhães 3 vagas Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro 2 vagas Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A PSB/PDT/PCdoB/PMN Telefones: 3216.6209 Júlio Delgado Valtenir Pereira FAX: 3216.6225 Sebastião Bala Rocha Wolney Queiroz PV COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 1 vaga 1 vaga À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-A, DE PSOL 2007, DO SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS, QUE 1 vaga 1 vaga "ALTERA O INCISO XII DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃO Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias FEDERAL" (PERMITE FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU). Telefones: (61) 3216-6235 Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB) FAX: (61) 3216-6225 1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT) 2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB) À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 30-A, DE Relator: Paes Landim (PTB) 2007, DA SRA. ANGELA PORTELA, QUE "DÁ NOVA Titulares Suplentes REDAÇÃO AO INCISO XVIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB FEDERAL, AMPLIANDO PARA 180 (CENTO E OITENTA) DIAS Dalva Figueiredo Bilac Pinto A LICENÇA À GESTANTE". José Santana de Vasconcellos Geraldo Pudim Presidente: Cida Diogo (PT) Nazareno 1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT) Márcio Reinaldo Moreira Fonteles 2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM) Mauro Lopes Ricardo Barros 3º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT) Miguel Corrêa Veloso Relator: Rita Camata (PSDB) Nelson Trad 4 vagas Titulares Suplentes Paes Landim PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do PRB ocupa a vaga) Aline Corrêa Armando Abílio 1 vaga Angela Portela Darcísio Perondi PSDB/DEM/PPS Arnaldo Faria de Sá Eudes Xavier Moreira Mendes João Almeida Janete Rocha Cida Diogo Paulo Abi-ackel Lael Varella Pietá Vitor Penido 3 vagas Dr. Nechar vaga do PV Luiz Couto 2 vagas Elcione Barbalho 4 vagas PSB/PDT/PCdoB/PMN Fátima Bezerra Júlio Delgado 2 vagas Íris de Araújo Marcos Medrado Lucenira Pimentel PV Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS Fábio Ramalho 1 vaga (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PRB PSDB/DEM/PPS Antonio Bulhões vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga Andreia Zito 5 vagas 1 vaga Leandro Sampaio Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos Rita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Solange Amaral Telefones: (61) 3216-6287 Thelma de Oliveira FAX: (61) 3216-6225 (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER a vaga) À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28, DE 2007, PSB/PDT/PCdoB/PMN DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE "ACRESCENTA O Edmilson Maria Helena ART.73-A À COSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O Valentim CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS". Perpétua Sueli Vidigal Presidente: Mauro Benevides (PMDB) Almeida 1º Vice-Presidente: PV 2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM) (Dep. do 3º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa Dr. Talmir Relator: Júlio Delgado (PSB) a vaga) Titulares Suplentes PRB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cleber Verde Márcio Marinho Andre Vargas Átila Lins Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão Augusto Farias Eduardo Amorim Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Benedito de Lira Elismar Prado Telefones: (61) 3216-6216/3216-6232 Dr. Rosinha Joaquim Beltrão FAX: (61) 3216-66225 Eduardo Valverde (Licenciado) 5 vagas Mauro Benevides COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Vicentinho Alves (Licenciado) À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE Vital do Rêgo Filho 2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO Regis de Oliveira Reginaldo Lopes DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Sérgio Barradas Silvio Costa CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES Carneiro DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS 1 vaga PROVIDÊNCIAS". PSDB/DEM/PPS Presidente: Antonio Palocci (PT) Bruno Rodrigues Efraim Filho 1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB) Claudio Cajado José Maia Filho 2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB) Felipe Maia 3 vagas 3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS) Gervásio Silva Relator: Sandro Mabel (PR) Raul Jungmann Titulares Suplentes Rita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN Antonio Palocci Carlos Zarattini Laurez Moreira Pompeo de Mattos Armando Monteiro Celso Maldaner (Dep. do Átila Lins Eduardo Cunha PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sueli Vidigal Edinho Bez Eduardo Valverde (Licenciado) ocupa a vaga) Gerson Peres Gastão Vieira PV Lelo Coimbra João Leão Marcelo Ortiz 1 vaga Paulo Maluf João Maia PSOL Pepe Vargas Luiz Carlos Busato Chico Alencar 1 vaga Rodrigo Rocha Loures Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Secretário(a): Fernando Maia Leão Sandro Mabel Márcio Reinaldo Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Virgílio Guimarães Maurício Rands Telefones: (61) 3216-6241 1 vaga Ricardo Barros FAX: (61) 3216-6225 1 vaga PSDB/DEM/PPS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Eduardo Sciarra Antonio Carlos Mendes Thame À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 052, DE Humberto Souto Carlos Melles 2003, DO SR. RIBAMAR ALVES, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO Julio Semeghini Emanuel Fernandes AO § 4º DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", Leonardo Vilela Fernando Coruja ESTABELECENDO QUE NA CRIAÇÃO, FUSÃO OU Luiz Carreira Júlio Cesar DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS DEVERÃO SER Paulo Bornhausen Ronaldo Caiado PRESERVADOS A CONTINUIDADE E A UNIDADE Paulo Renato Souza HISTÓRICO-CULTURAL DO AMBIENTE URBANO. Wandenkolk Gonçalves (Licenciado) Presidente: Eduardo Valverde (PT) PSB/PDT/PCdoB/PMN 1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB) Ana Arraes Francisco Tenorio 2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM) Chico Lopes João Dado 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) (Dep. do Relator: Zequinha Marinho (PSC) Miro Teixeira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Titulares Suplentes ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PV Angela Amin Leonardo Monteiro Fábio Ramalho Sarney Filho Dr. Nechar vaga do PV Nazareno Fonteles PSOL Eduardo Valverde (Licenciado) Paes Landim 1 vaga Ivan Valente Flaviano Melo Waldir Maranhão Secretário(a): Eveline Alminta José Airton Cirilo Zezéu Ribeiro Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Luciana Costa 4 vagas Telefones: 3216.6211 Moacir Micheletto FAX: 3216.6225 Sérgio Moraes Zequinha Marinho COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 1 vaga A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 42-A, DE PSDB/DEM/PPS 1995, DA SENHORA RITA CAMATA, QUE "DÁ NOVA Carlos Brandão Fernando Chucre REDAÇÃO AO ARTIGO 55 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", Duarte Nogueira Geraldo Thadeu ESTABELECENDO QUE PERDERÁ O MANDATO O Jorge Khoury Guilherme Campos DEPUTADO OU SENADOR QUE SE DESFILIAR Moreira Mendes Marcos Montes VOLUNTARIAMENTE DO PARTIDO SOB CUJA LEGENDA FOI Raimundo Gomes de Walter Ihoshi ELEITO. Matos Presidente: PSB/PDT/PCdoB/PMN 1º Vice-Presidente: Ademir Camilo Perpétua Almeida 2º Vice-Presidente: Ribamar Alves 1 vaga 3º Vice-Presidente: PV Relator: Luciano Castro (PR) (Dep. do José Fernando Aparecido Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdo de Oliveira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB B ocupa a vaga) Arnon Bezerra Arnaldo Faria de Sá PRB Carlos Willian Celso Maldaner Cleber Verde Marcos Antonio João Paulo Cunha Lincoln Portela Secretário(a): Valdivino Telentino Filho José Genoíno Marcelo Almeida Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A José Otávio Germano Nelson Bornier Telefones: (61) 3216-6206 Luciano Castro Paulo Piau FAX: (61) 3216-6225 ocupa a vaga) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 2 vagas À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 59-A, DE PSB/PDT/PCdoB/PMN 2007, DO SR. MÁRCIO FRANÇA, QUE "ACRESCENTA Gonzaga Patriota Chico Lopes DISPOSITIVOS AO ART. 144, CRIANDO A POLÍCIA João Dado Mário Heringer PORTUÁRIA FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". PV Presidente: Paulo Pimenta (PT) Marcelo Ortiz 1 vaga 1º Vice-Presidente: PHS 2º Vice-Presidente: Felipe Bornier 1 vaga 3º Vice-Presidente: Secretário(a): Aparecida de Moura Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Titulares Suplentes Telefones: (61) 3126-6207 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB FAX: (61) 3126-6225 Arnaldo Faria de Sá Carlos Santana Beto Mansur Fátima Pelaes COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Eliseu Padilha Magela À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro Novais 2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA A Neilton Mulim 5 vagas ALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO Paes de Lira FEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE Paulo Pimenta OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAIS Paulo Rocha PRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAIS Rose de Freitas OU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU 1 vaga OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTAS PSDB/DEM/PPS BRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU Indio da Costa 5 vagas ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM. João Campos Presidente: Décio Lima (PT) Major Fábio 1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS) Marina Maggessi 2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB) William Woo 3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL) PSB/PDT/PCdoB/PMN Relator: José Otávio Germano (PP) Gonzaga Titulares Suplentes Capitão Assumção Patriota PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Átila Lins Edio Lopes Márcio França ocupa a vaga) Bilac Pinto Fernando Ferro PV Chico D'angelo Francisco Praciano Marcelo Ortiz 1 vaga Décio Lima Lincoln Portela PHS Elismar Prado Luiz Fernando Faria 1 vaga 1 vaga José Otávio Germano Marinha Raupp Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos Lupércio Ramos Rebecca Garcia Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Marcelo Melo Sabino Castelo Branco Telefones: (61) 3216-6287 Paulo Roberto Pereira Wladimir Costa FAX: (61) 3216-6225 PSDB/DEM/PPS Albano Franco Bruno Araújo COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER André de Paula Jorge Khoury À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 89-A, DE Arnaldo Jardim Jorginho Maluly 2007, DO SR. JOÃO DADO, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO Germano Bonow Leandro Sampaio INCISO XI DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO", Otavio Leite Professora Raquel Teixeira ESTABELECENDO O MESMO TETO REMUNERATÓRIO PARA PSB/PDT/PCdoB/PMN QUALQUER QUE SEJA A ESFERA DE GOVERNO. Marcelo Serafim Fábio Faria Presidente: Átila Lins (PMDB) Vanessa Grazziotin 1 vaga 1º Vice-Presidente: PV 2º Vice-Presidente: 1 vaga Fábio Ramalho 3º Vice-Presidente: PSOL Titulares Suplentes Chico Alencar Ivan Valente PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Angélica Fialho Eduardo Valverde Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Arnaldo Faria de Sá (Licenciado) Telefones: 3216-6218 / 3216-6232 Átila Lins Lincoln Portela FAX: 3216-6225 Décio Lima Luiz Couto Edinho Bez Marcelo Castro COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Maurício Trindade Pedro Eugênio À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE Nelson Trad Rodrigo Rocha Loures 2007, DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE "CRIA O Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 3 vagas TRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA". Paulo Maluf Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB) Paulo Pimenta 1º Vice-Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB) Vander Loubet 2º Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PSDB) PSDB/DEM/PPS 3º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT) Cezar Silvestri 5 vagas Relator: Flávio Dino (PCdoB) Efraim Filho Titulares Suplentes (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Benedito de Lira José Eduardo Cardozo Domingos Dutra Leo Alcântara Fátima Bezerra Luiz Couto COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Francisco Praciano Mauro Benevides À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 134-A, DE Ibsen Pinheiro 5 vagas 2007, DO SR. ALCENI GUERRA, QUE "ACRESCENTA Regis de Oliveira PARÁGRAFO AO ART . 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E Vicente Arruda DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1º DO ART. 211" Vital do Rêgo Filho (PREVÊ A PUNIÇÃO PARA O AGENTE PÚBLICO 1 vaga RESPONSÁVEL PELA GARANTIA À EDUCAÇÃO BÁSICA, EM PSDB/DEM/PPS CASO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA, E Antonio Carlos Mendes Thame Arnaldo Jardim O ATENDIMENTO EM TEMPO INTEGRAL NAS ESCOLAS Gustavo Fruet Paulo Abi-ackel PÚBLICAS) Onyx Lorenzoni 3 vagas Presidente: Nilson Mourão (PT) Paulo Bornhausen 1º Vice-Presidente: Raul Jungmann 2º Vice-Presidente: PSB/PDT/PCdoB/PMN 3º Vice-Presidente: Flávio Dino 2 vagas Relator: Professora Raquel Teixeira (PSDB) Giovanni Queiroz Titulares Suplentes PV PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Marcelo Ortiz 1 vaga Antonio Carlos Fátima Bezerra PSOL Chamariz Chico Alencar 1 vaga Fernando Marroni Eudes Xavier Secretário(a): Heloísa Maria Diniz Joaquim Beltrão Iran Barbosa Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A José Linhares João Matos Telefones: (61) 3216-6201 Maria Lúcia Cardoso Maurício Trindade FAX: (61) 3216-6225 Nilmar Ruiz Reginaldo Lopes Nilson Mourão 3 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Paes Landim À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE Professor Setimo 2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISO Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN X DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C' PSDB/DEM/PPS DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART. Alceni Guerra Alfredo Kaefer 105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DA Ilderlei Cordeiro Eduardo Sciarra CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE Lobbe Neto Germano Bonow GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FORO Luiz Carlos Setim Rita Camata PRIVILEGIADO”). Professora Raquel Teixeira Rogério Marinho Presidente: Dagoberto (PDT) PSB/PDT/PCdoB/PMN 1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM) Alice Portugal Átila Lira 2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB) vaga do PHS Paulo Rubem Wilson Picler 3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB) Santiago Relator: Regis de Oliveira (PSC) (Dep. do Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Aníbal Gomes Átila Lins PV Arnon Bezerra Fátima Pelaes Dr. Talmir 1 vaga Eduardo Valverde PHS Maurício Quintella Lessa (Licenciado) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a 1 vaga Fernando Ferro Nilson Mourão vaga) João Pizzolatti Pedro Fernandes Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão Jorge Bittar Rubens Otoni Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Laerte Bessa Sandes Júnior Telefones: (61) 3216-6276 Regis de Oliveira Virgílio Guimarães FAX: 61 3216-6225 Vicente Arruda (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Alexandre Silveira Antonio Carlos Pannunzio À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153-A, DE Jorge Tadeu Mudalen Geraldo Thadeu 2003, DO SR. MAURÍCIO RANDS, QUE "ALTERA O ART. 132 Marcelo Itagiba vaga do DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REGULAMENTANDO A Paulo Abi-ackel PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB CARREIRA DE PROCURADOR MUNICIPAL). Ricardo Tripoli William Woo Presidente: José Eduardo Cardozo (PT) 1 vaga 2 vagas 1º Vice-Presidente: PSB/PDT/PCdoB/PMN 2º Vice-Presidente: Dagoberto Paulo Rubem Santiago 3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota 1 vaga Relator: Nelson Trad (PMDB) PV Titulares Suplentes Fábio Ramalho 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PHS Arnaldo Faria de Sá Antônio Carlos Biffi Felipe Bornier Miguel Martini José Eduardo José Mentor Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Cardozo Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Maurício Quintella Paes Landim Telefones: 3216.6214 Lessa FAX: 3216.6225 Maurício Rands Reginaldo Lopes Mendes Ribeiro Sérgio Brito vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Filho SOBRE OS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS DA Nelson Trad Wilson Santiago ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA, OS SERVIDORES Regis de Oliveira 4 vagas MUNICIPAIS E OS INTEGRANTES DA CARREIRA POLICIAL Simão Sessim MILITAR DOS EX-TERRITÓRIOS DO AMAPÁ E RORAIMA" 1 vaga (ASSEGURA ISONOMIA ENTRE POLICIAIS MILITARES DO PSDB/DEM/PPS DISTRITO FEDERAL E DOS EX-TERRITÓRIOS DO AMAPÁ E Clóvis Fecury Rômulo Gouveia RORAIMA; ALÉM DE PLANO DE CARREIRA, CARGOS E Gustavo Fruet 4 vagas SALÁRIOS PARA OS SERVIDORES CIVIS) Ilderlei Cordeiro Presidente: Marinha Raupp (PMDB) Otavio Leite 1º Vice-Presidente: Edio Lopes (PMDB) Roberto Magalhães 2º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT) PSB/PDT/PCdoB/PMN 3º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM) Alice Portugal Lídice da Mata Relator: Luciano Castro (PR) (Dep. do Titulares Suplentes Julião Amin PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Angela Portela Anselmo de Jesus PV Dalva Figueiredo Eduardo Valverde (Licenciado) Marcelo Ortiz Ciro Pedrosa Domingos Dutra Francisco Praciano PSOL Edio Lopes Lupércio Ramos Chico Alencar 1 vaga Ernandes Amorim Zequinha Marinho Secretário(a): Aparecida de Moura Fátima Pelaes 4 vagas Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sal 170-A Luciano Castro Telefones: (61) 3216-66207 Marinha Raupp FAX: (61) 3216-66225 Neudo Campos PSDB/DEM/PPS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Francisco Rodrigues Davi Alcolumbre À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 210-A DE Marcio Junqueira 4 vagas 2007, DO SR. REGIS DE OLIVEIRA, QUE "ALTERA OS Moreira Mendes ARTIGOS 95 E 128 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA Nilson Pinto RESTABELECER O ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO Urzeni Rocha COMO COMPONENTE DA REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS PSB/PDT/PCdoB/PMN DA MAGISTRATURA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO". Maria Helena Evandro Milhomen Presidente: João Dado (PDT) Sebastião Bala Rocha Mauro Nazif 1º Vice-Presidente: PV 2º Vice-Presidente: Lindomar Garçon 1 vaga 3º Vice-Presidente: PRB Relator: Laerte Bessa (PSC) George Hilton Cleber Verde Titulares Suplentes Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Arnaldo Faria de Sá Jofran Frejat Telefones: (61) 216-6209 Dalva Figueiredo Magela FAX: (61) 216-6225 Eduardo Valverde Marcelo Melo (Licenciado) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Eliene Lima Natan Donadon À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 231-A, DE Elismar Prado Paes de Lira 1995, DO SR. INÁCIO ARRUDA, QUE "ALTERA OS INCISOS Geraldo Pudim (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) XIII E XVI DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" João Maia 3 vagas (REDUZINDO A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO PARA 40 Laerte Bessa HORAS SEMANAIS E AUMENTANDO PARA 75% A Mauro Lopes REMUNERAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO). PSDB/DEM/PPS Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB) Alexandre Silveira João Campos 1º Vice-Presidente: Deley (PSC) Marcelo Itagiba vaga do 2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB) Jorginho Maluly PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP) Major Fábio Marina Maggessi Relator: Vicentinho (PT) Zenaldo Coutinho William Woo Titulares Suplentes 1 vaga 2 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN Deley Carlos Santana Francisco Tenorio Dagoberto Eudes Xavier Fátima Bezerra João Dado Flávio Dino Maria Lúcia Gorete Pereira PV Cardoso Marcelo Ortiz 1 vaga Iran Barbosa Paulo Rocha PSOL José Otávio Germano Sandro Mabel 1 vaga 1 vaga Luiz Carlos Busato 4 vagas Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Vicentinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Wilson Braga Telefones: (61) 3216-6232 (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) FAX: (61) 3216-6225 PSDB/DEM/PPS Guilherme Arnaldo Jardim COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Campos À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N. 213-A, DE Carlos Sampaio Walter Ihoshi 2007, DO SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA, QUE "DISPÕE Fernando Chucre 3 vagas Rita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Titulares Suplentes 2 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN Anselmo de Andre Vargas Daniel Almeida Chico Lopes Jesus vaga do PHS Vanessa Chico da Paulo Pereira da Silva Deley Grazziotin Princesa Rodrigo Rollemberg Dr. Nechar vaga do PV Colbert Martins PV João Leão Edinho Bez Roberto Santiago 1 vaga Janete Rocha Luiz Carlos Busato PHS Pietá (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a Marcelo Castro Pedro Eugênio Felipe Bornier vaga) Marcelo Teixeira 3 vagas Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão Paulo Teixeira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Waldemir Moka Telefones: (61) 3216-6216 Zezéu Ribeiro FAX: (61) 3216-6225 PSDB/DEM/PPS Fernando Alfredo Kaefer COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Chucre À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 270-A, DE Arnaldo Jardim Jorginho Maluly 2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE "ACRESCENTA O Félix Mendonça 3 vagas PARÁGRAFO 9º AO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO Júlio Cesar FEDERAL DE 1988". (GARANTE AO SERVIDOR QUE Renato Amary APOSENTAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITO PSB/PDT/PCdoB/PMN DOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE). Brizola Neto Valtenir Pereira Presidente: Osvaldo Reis (PMDB) Luiza Erundina 1 vaga 1º Vice-Presidente: Antônio Carlos Biffi (PT) PV 2º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB) (Dep. do 3º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa 1 vaga Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB) a vaga) Titulares Suplentes PSOL PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Chico Alencar 1 vaga Antônio Carlos Biffi Chico D'angelo Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Arnaldo Faria de Sá Edgar Moury Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Gorete Pereira Edinho Bez Telefones: (61) 3216-6214 Osvaldo Reis Jorge Boeira FAX: (61) 3216-6225 Roberto Britto Jurandy Loureiro Rose de Freitas Paes de Lira COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Zé Geraldo Pedro Wilson À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 300-A, DE 2 vagas 2 vagas 2008, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ALTERA A PSDB/DEM/PPS REDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO Andreia Zito Alexandre Silveira FEDERAL". ESTABELECE QUE A REMUNERAÇÃO DOS Germano Bonow Jerônimo Reis POLICIAIS MILITARES DOS ESTADOS NÃO PODERÁ SER Humberto Souto Major Fábio INFERIOR À DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, João Campos Raimundo Gomes de Matos APLICANDO-SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES DO CORPO 1 vaga 1 vaga DE BOMBEIROS MILITAR E AOS INATIVOS. PSB/PDT/PCdoB/PMN Presidente: José Otávio Germano (PP) Mauro Nazif Janete Capiberibe 1º Vice-Presidente: Paes de Lira (PTC) Pompeo de Mattos 1 vaga 2º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT) PV 3º Vice-Presidente: Lindomar Garçon 1 vaga Relator: Major Fábio (DEM) PRB Titulares Suplentes Cleber Verde Marcos Antonio PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Maria Terezinha Donati Arnaldo Faria de Sá Eliene Lima Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Átila Lins Elismar Prado Telefones: (61) 3216-6215 Edmar Moreira Emilia Fernandes FAX: (61) 3216-6225 Fátima Bezerra Jair Bolsonaro José Otávio Germano Luiz Couto COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Leonardo Monteiro Neilton Mulim À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 285-A, DE Paes de Lira Silas Câmara 2008, DO SR. PAULO TEIXEIRA, QUE "ACRESCENTA Paulo Pimenta Vital do Rêgo Filho ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS (Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga TRANSITÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DE PSDB/DEM/PPS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, Andreia Zito Abelardo Lupion DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOS Ilderlei Cordeiro Carlos Brandão RESPECTIVOS FUNDOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE João Campos Guilherme Campos vaga do PHS SOCIAL" Major Fábio José Maia Filho Presidente: Renato Amary (PSDB) Mendonça Prado Marcelo Itagiba 1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB) Moreira Mendes 2º Vice-Presidente: Júlio Cesar (DEM) PSB/PDT/PCdoB/PMN 3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB) Capitão Assumção Fernando Chiarelli Relator: Zezéu Ribeiro (PT) Enio Bacci Francisco Tenorio Maria Helena vaga do PHS Lelo Coimbra Luiz Sérgio PV Marcelo Almeida Magela Lindomar Garçon Ciro Pedrosa Paulo Rocha Maria do Rosário PHS Tonha Magalhães Marinha Raupp (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSDB/DEM/PPS Zezéu Ribeiro Maurício Quintella Lessa ocupa a vaga) ocupa a vaga) Zonta Raul Henry Secretário(a): Valdivino Telentino Filho PSDB/DEM/PPS Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Guilherme Campos Humberto Souto Telefones: (61) 3216-6206 Ilderlei Cordeiro 4 vagas FAX: (61) 3216-6225 Marcos Montes Professora Raquel Teixeira COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Raimundo Gomes de Matos À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE PSB/PDT/PCdoB/PMN 2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32 Paulo Rubem Santiago Brizola Neto E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS Rodrigo Rollemberg Evandro Milhomen PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS". PV Presidente: Nelson Pellegrino (PT) José Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga 1º Vice-Presidente: PRB 2º Vice-Presidente: Cleber Verde 1 vaga 3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM) Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Titulares Suplentes Telefones: (61) 3216-6203 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB FAX: (61) 3216-6225 Afonso Hamm Arnon Bezerra Eduardo Valverde COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Arnaldo Faria de Sá (Licenciado) À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 347-A, DE Fernando Melo Fernando Ferro 2009, DA SRA. RITA CAMATA, QUE "ALTERA A REDAÇÃO Iriny Lopes Francisco Rossi DO INCISO III DO ART. 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" Laerte Bessa José Guimarães (GARANTE ACESSO À EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA PARA Nelson Pellegrino Leonardo Picciani PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEM IMPOSIÇÃO DE LIMITE Vital do Rêgo Filho Lincoln Portela DE FAIXA ETÁRIA E NÍVEL DE INSTRUÇÃO, (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 2 vagas PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO) 1 vaga Presidente: Carlos Willian (PTC) PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) Jairo Ataide Alexandre Silveira 2º Vice-Presidente: Roberto Alves (PTB) Marcelo Itagiba vaga do 3º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM) Edson Aparecido PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Relator: Paulo Delgado (PT) Mendonça Prado Major Fábio Titulares Suplentes Raul Jungmann Pinto Itamaraty PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodrigo de Castro 1 vaga Carlos Willian Arnaldo Faria de Sá William Woo Eudes Xavier Dr. Nechar vaga do PV PSB/PDT/PCdoB/PMN Geraldo Resende Fernando Nascimento Francisco Tenorio Sueli Vidigal Hugo Leal Gorete Pereira João Dado 1 vaga Iran Barbosa João Matos PV José Linhares Márcio Reinaldo Moreira Marcelo Ortiz Dr. Talmir Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS Pedro Eugênio PSOL Paulo Delgado Rebecca Garcia Chico Alencar 1 vaga Roberto Alves 2 vagas Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. Coutinho (Dep. do PSDB/DEM/PPS Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A ocupa a vaga) Telefones: 3216-6203 / 3216-6232 PSDB/DEM/PPS FAX: 3216-6225 Alceni Guerra Eduardo Sciarra Eduardo Barbosa Ilderlei Cordeiro COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Leandro Sampaio Luiz Carlos Setim À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324-A, DE Raimundo Gomes de Matos Otavio Leite 2001, DO SR. INALDO LEITÃO, QUE "INSERE O § 3º NO ART. Rita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga 215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", APLICANDO, ANUALMENTE, NUNCA MENOS DE 6% DA RECEITA DE (Dep. do IMPOSTOS EM FAVOR DA PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO, PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT MANUTENÇÃO E O CONHECIMENTO DE BENS E VALORES C/PTdoB ocupa a vaga) CULTURAIS. PSB/PDT/PCdoB/PMN Presidente: Marcelo Almeida (PMDB) Dr. Ubiali Capitão Assumção 1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT) Paulo Rubem Santiago 1 vaga 2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM) PV 3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB) (Dep. do Relator: José Fernando Aparecido de Oliveira (PV) Dr. Talmir PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Titulares Suplentes C/PTdoB ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PHS Angelo Vanhoni Alex Canziani Felipe Bornier 1 vaga Fátima Bezerra Décio Lima Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Joaquim Beltrão Gilmar Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (63) 3216-6203 Jorginho Maluly FAX: (63) 3216-6225 Vanderlei Macris 2 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PSB/PDT/PCdoB/PMN À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 357-A, DE Marcos Medrado 2 vagas 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A ALÍNEA "D" Valtenir Pereira DO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PV PARA INSTITUIR IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARA Marcelo Ortiz 1 vaga CADERNOS ESCOLARES". PRB Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT) Antonio Bulhões vaga do Cleber Verde 1º Vice-Presidente: João Bittar (DEM) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 2º Vice-Presidente: Décio Lima (PT) Léo Vivas 3º Vice-Presidente: Eliene Lima (PP) Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Relator: Edinho Bez (PMDB) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Titulares Suplentes Telefones: (61) 3216-6214 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB FAX: (61) 3216-6225 Antônio Carlos Biffi Carlos Abicalil Décio Lima Carlos Zarattini COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Edinho Bez Fernando Nascimento À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 386-A, DE Eliene Lima Pedro Fernandes 2009, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ALTERA Elismar Prado Raul Henry DISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA João Maia Sandro Mabel ESTABELECER A NECESSIDADE DE CURSO SUPERIOR EM Jurandil Juarez 3 vagas JORNALISMO PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE Paes Landim JORNALISTA" Professor Setimo Presidente: Vic Pires Franco (DEM) PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP) João Bittar Luiz Carlos Hauly 2º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT) Leandro Sampaio 4 vagas 3º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB) Marcio Junqueira Relator: Hugo Leal (PSC) Professora Raquel Teixeira Titulares Suplentes William Woo PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN Carlos Abicalil Afonso Hamm Dr. Ubiali Laurez Moreira Colbert Martins Dr. Rosinha Sebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago Fátima Bezerra Luiz Couto PV Francisco Praciano Lupércio Ramos Antônio Roberto Roberto Santiago Geraldo Resende Nilmar Ruiz PSOL Hugo Leal Paulo Pimenta Ivan Valente Chico Alencar Maurício Quintella Lessa Rose de Freitas Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos Paes Landim 2 vagas Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Rebecca Garcia Telefones: (61) 3216-6232 PSDB/DEM/PPS FAX: (61) 3216-9287 Ilderlei Cordeiro Arolde de Oliveira Luiz Carlos Setim 4 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Vic Pires Franco À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 366-A, DE 2 vagas 2005, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 98 PSB/PDT/PCdoB/PMN DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ART. 30 DO ATO DAS Lídice da Mata Manuela D'ávila DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS", Wilson Picler Sueli Vidigal ESTABELECENDO O CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃO PV DE JUIZ DE PAZ, MANTENDO OS ATUAIS ATÉ A VACÂNCIA José Paulo Tóffano Antônio Roberto DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES. PSOL Presidente: Chico Alencar 1 vaga 1º Vice-Presidente: Secretário(a): Fernando Maia Leão 2º Vice-Presidente: Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A 3º Vice-Presidente: Telefones: (61) 3216-6205 Relator: Jorginho Maluly (DEM) FAX: (61) 3216-6225 Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Maurício Quintella À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 416 -A, DE Arnaldo Faria de Sá Lessa 2005, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ACRESCENTA O ART. Pastor Manoel 216-A À CONSTITUIÇÃO PARA INSTITUIR O SISTEMA Carlos Zarattini Ferreira NACIONAL DE CULTURA". José Guimarães Regis de Oliveira Presidente: Maurício Rands (PT) Mauro Benevides 6 vagas 1º Vice-Presidente: Solange Almeida 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda 3º Vice-Presidente: Vicentinho Relator: Paulo Rubem Santiago (PDT) Vilson Covatti Titulares Suplentes (Dep. do PRB ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSDB/DEM/PPS Alexandre Santos Elismar Prado Fernando Coruja 5 vagas Angelo Vanhoni Fernando Marroni Fátima Bezerra Lelo Coimbra PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E Jaime Martins Magela OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS José Linhares Marinha Raupp RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA Maurício Rands Nilmar Ruiz ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E Professor Setimo 3 vagas ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM Roberto Alves E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU Wilson Santiago INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A PSDB/DEM/PPS NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR Lobbe Neto Guilherme Campos CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS Raimundo Gomes de Matos 4 vagas MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, William Woo OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS 2 vagas ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º". PSB/PDT/PCdoB/PMN Presidente: José Mentor (PT) Alice Portugal 2 vagas 1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago 2º Vice-Presidente: PV 3º Vice-Presidente: José Fernando Aparecido de Oliveira Antônio Roberto Relator: Mauro Benevides (PMDB) PRB Titulares Suplentes Cleber Verde Marcos Antonio PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Ciro Nogueira Eduardo Amorim Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Domingos Dutra Eduardo Cunha Telefones: (61) 3216-6240 Gorete Pereira Fátima Bezerra FAX: (61) 3216-6225 José Mentor Luiz Couto Mauro Benevides Maurício Rands COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Mendes Ribeiro Filho Vital do Rêgo Filho À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 422-A, DE Paes Landim 3 vagas 2005, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ARTIGO 125 DA Sérgio Barradas Carneiro CONSTITUIÇÃO FEDERAL", CRIANDO VARAS Wilson Santiago ESPECIALIZADAS PARA JULGAR AÇÕES CONTRA ATOS DE PSDB/DEM/PPS IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Antonio Carlos Pannunzio 5 vagas Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB) Bonifácio de Andrada 1º Vice-Presidente: Félix Mendonça 2º Vice-Presidente: Moreira Mendes 3º Vice-Presidente: Roberto Magalhães Relator: Moreira Mendes (PPS) PSB/PDT/PCdoB/PMN Titulares Suplentes Edmilson Valentim Capitão Assumção PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vieira da Cunha Francisco Tenorio Benedito de Lira Décio Lima PV Eduardo Valverde (Licenciado) Mauro Benevides Marcelo Ortiz 1 vaga Francisco Praciano Osmar Serraglio PHS Geraldo Pudim Paes Landim Uldurico Pinto Felipe Bornier Jofran Frejat Veloso Secretário(a): Ana Lúcia Luiz Couto 4 vagas Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Nelson Trad Telefones: (61) 3216-6214 Sabino Castelo Branco FAX: 3216-6225 Vital do Rêgo Filho PSDB/DEM/PPS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Claudio Cajado 5 vagas À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE Gustavo Fruet 2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO Moreira Mendes PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO 2 vagas FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OS PSB/PDT/PCdoB/PMN ATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS Valtenir Pereira Flávio Dino NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI. Wolney Queiroz 1 vaga Presidente: Sandro Mabel (PR) PV 1º Vice-Presidente: Marcelo Ortiz 1 vaga 2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP) PHS 3º Vice-Presidente: Miguel Martini Felipe Bornier Relator: João Matos (PMDB) Secretário(a): Leila Machado Campos Titulares Suplentes Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Telefones: (61) 3216-6212 Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá FAX: (61) 3216-6225 Andre Vargas Dr. Rosinha João Matos João Carlos Bacelar COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER José Genoíno Moacir Micheletto À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE Leonardo Quintão Nelson Meurer 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO Nelson Bornier Nelson Trad QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS Roberto Balestra Regis de Oliveira CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS Sandro Mabel 2 vagas PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL 1 vaga CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO PSDB/DEM/PPS CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO Gervásio Silva Carlos Alberto Leréia Humberto Souto Guilherme Campos Presidente: Edio Lopes (PMDB) João Campos Raul Jungmann 1º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM) Jorge Tadeu Mudalen Zenaldo Coutinho 2º Vice-Presidente: 1 vaga 1 vaga 3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB) PSB/PDT/PCdoB/PMN Relator: Luciano Castro (PR) Dagoberto Valadares Filho Titulares Suplentes Gonzaga Patriota 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PV Angela Portela Arnaldo Faria de Sá Marcelo Ortiz Ciro Pedrosa Arnon Bezerra Asdrubal Bentes PHS Dalva Figueiredo Fátima Pelaes Miguel Martini Felipe Bornier Edinho Bez Geraldo Pudim Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Edio Lopes Gorete Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Luciano Castro Rebecca Garcia Telefones: 3216-6207/6232 Lupércio Ramos 3 vagas FAX: 3216-6225 Neudo Campos 1 vaga COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PSDB/DEM/PPS À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 485-A, DE Francisco Rodrigues Ilderlei Cordeiro 2005, DA SRA. SANDRA ROSADO, QUE "DÁ NOVA Marcio Junqueira 4 vagas REDAÇÃO AO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Moreira Mendes PREVENDO A CRIAÇÃO DE VARAS ESPECIALIZADAS NOS Urzeni Rocha JUIZADOS ESPECIAIS PARA AS QUESTÕES RELATIVAS ÀS 1 vaga MULHERES". PSB/PDT/PCdoB/PMN Presidente: Janete Rocha Pietá (PT) Sandra Rosado Maria Helena 1º Vice-Presidente: Sergio Petecão Mauro Nazif vaga do PSOL 2º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha 3º Vice-Presidente: PV Relator: Alice Portugal (PCdoB) Fábio Ramalho Lindomar Garçon Titulares Suplentes PSOL PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a 1 vaga Arnaldo Faria de vaga) Aline Corrêa Sá Secretário(a): Eveline Alminta Emilia Fernandes Dalva Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Fátima Pelaes Fátima Bezerra Telefones: (61) 3216-6211/3216-6232 Gorete Pereira Luiz Alberto FAX: (61) 3216-6225 Janete Rocha Pietá Marinha Raupp Tonha COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Maria do Rosário Magalhães À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE Maria Lúcia Cardoso 3 vagas 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DE Roberto Alves MEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A Solange Almeida MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DE PSDB/DEM/PPS APROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO Andreia Zito Moreira Mendes NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADO Marina Maggessi 4 vagas ENTRE A CÂMARA E O SENADO. Solange Amaral Presidente: Cândido Vaccarezza (PT) Thelma de Oliveira 1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC) (Dep. do 2º Vice-Presidente: PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa 3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB) a vaga) Relator: Leonardo Picciani (PMDB) PSB/PDT/PCdoB/PMN Titulares Suplentes Alice Portugal Maria Helena PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Julião Amin Sandra Rosado Cândido Vaccarezza Augusto Farias PV Gerson Peres Fernando Ferro Antônio Roberto Lindomar Garçon José Eduardo Cardozo Geraldo Pudim PRB José Genoíno Ibsen Pinheiro Cleber Verde Léo Vivas Leonardo Picciani João Magalhães Secretário(a): Fernando Maia Leão Mendes Ribeiro Filho José Mentor Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Paes Landim Lúcio Vale Telefones: (61) 3216-6205 Regis de Oliveira Rubens Otoni FAX: (61) 3216-6225 Vicente Arruda 1 vaga PSDB/DEM/PPS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Bruno Araújo Bonifácio de Andrada À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 488-A, DE Humberto Souto Edson Aparecido 2005, DA SRA. MARIA HELENA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO João Almeida Fernando Coruja AO ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 1998". José Carlos Aleluia Fernando de Fabinho (INCLUI OS EMPREGADOS DO EXTINTO BANCO DE Roberto Magalhães João Oliveira (Licenciado) RORAIMA, CUJO VÍNCULO FUNCIONAL TENHA SIDO PSB/PDT/PCdoB/PMN RECONHECIDO, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA Dr. Ubiali Flávio Dino ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. ALTERA A CONSTITUIÇÃO Wolney Queiroz 1 vaga FEDERAL DE 1988). PV 1 vaga Roberto Santiago Nilson Mourão Pedro Fernandes PRB Virgílio Guimarães Regis de Oliveira Léo Vivas 1 vaga PSDB/DEM/PPS Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Indio da Costa Humberto Souto Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A João Campos José Carlos Aleluia Telefones: 3216-6207 Moreira Mendes Onyx Lorenzoni FAX: 3216-6225 Professora Raquel Teixeira Rômulo Gouveia Roberto Magalhães Zenaldo Coutinho COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PSB/PDT/PCdoB/PMN À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE Alice Portugal João Dado 2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTA Sebastião Bala Rocha Júlio Delgado PRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS, PV DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIAR Marcelo Ortiz Lindomar Garçon DAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA". PSOL Presidente: Vander Loubet (PT) Chico Alencar Ivan Valente 1º Vice-Presidente: Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade 2º Vice-Presidente: Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A 3º Vice-Presidente: José Mentor (PT) Telefones: (61) 3216-6207 Relator: Regis de Oliveira (PSC) FAX: (61) 3216-6225 Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Arnaldo Faria de Sá Angelo Vanhoni À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 556-A, DE Décio Lima Eliene Lima 2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE "DÁ NOVA José Otávio REDAÇÃO AO ARTIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES Jair Bolsonaro Germano CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃO José Mentor Marcelo Melo FEDERAL", CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS Laerte Bessa Marinha Raupp (SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DIREITOS Neilton Mulim Paes Landim CONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES: APOSENTADORIA Regis de Oliveira Sandro Mabel ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS. Vander Loubet Valdir Colatto Presidente: Lindomar Garçon (PV) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga 1º Vice-Presidente: PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente: Alexandre Silveira Abelardo Lupion 3º Vice-Presidente: João Campos Pinto Itamaraty Relator: Perpétua Almeida (PCdoB) Jorginho Maluly 3 vagas Titulares Suplentes Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rogerio Lisboa Átila Lins Assis do Couto William Woo Eduardo Valverde (Licenciado) Beto Faro PSB/PDT/PCdoB/PMN Ernandes Amorim Lúcio Vale Francisco Tenorio Flávio Dino Fernando Melo Sabino Castelo Branco Vieira da Cunha João Dado Flaviano Melo 5 vagas PV Lucenira Pimentel Marcelo Ortiz Dr. Talmir Nilson Mourão PRB Rebecca Garcia Léo Vivas Cleber Verde Zequinha Marinho Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho PSDB/DEM/PPS Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Ilderlei Cordeiro Carlos Alberto Leréia Telefones: 3216-6206/6232 Marcio Junqueira Moreira Mendes FAX: 3216-6225 Thelma de Oliveira Raimundo Gomes de Matos Urzeni Rocha 2 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 1 vaga À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 555-A, DE PSB/PDT/PCdoB/PMN 2006, DO SR. CARLOS MOTA, QUE "REVOGA O ART. 4º DA Perpétua Almeida Mauro Nazif EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003", ACABANDO Vanessa Grazziotin Sebastião Bala Rocha COM A COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PV SOBRE OS PROVENTOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS Lindomar Garçon 1 vaga APOSENTADOS (CONTRIBUIÇÃO DE INATIVOS). PHS Presidente: Marçal Filho (PMDB) 1 vaga Felipe Bornier 1º Vice-Presidente: Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro 2º Vice-Presidente: Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A 3º Vice-Presidente: Telefones: (61) 3216-6209 Relator: Luiz Alberto (PT) FAX: (61) 3216-6225 Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Arnaldo Faria de Sá Angela Portela À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 590-A, DE Gerson Peres Bilac Pinto 2006, DA SRA. LUIZA ERUNDINA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO Leo Alcântara Edgar Moury AO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 58 DA CONSTITUIÇÃO Luiz Alberto Iran Barbosa FEDERAL". (GARANTE A REPRESENTAÇÃO Marçal Filho José Linhares PROPORCIONAL DE CADA SEXO NA COMPOSIÇÃO DAS Marcelo Almeida Leonardo Monteiro MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO Mauro Benevides Mendes Ribeiro Filho SENADO E DE CADA COMISSÃO, ASSEGURANDO, AO PV MENOS, UMA VAGA PARA CADA SEXO). Roberto Santiago Lindomar Garçon Presidente: Emilia Fernandes (PT) PRB 1º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM) Léo Vivas 1 vaga 2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB) Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho 3º Vice-Presidente: Marcelo Ortiz (PV) Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170 Relator: Rose de Freitas (PMDB) Telefones: 3216.6206 Titulares Suplentes FAX: 3216.6225 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antonio Carlos Chamariz Aline Corrêa COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Bel Mesquita vaga do PHS Angela Portela AO PROJETO DE LEI Nº 219, DE 2003, DO SR. REGINALDO Emilia Fernandes Carlos Willian LOPES, QUE "REGULAMENTA O INCISO XXXIII DO ART. 5º , Fátima Bezerra Gorete Pereira DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DISPONDO SOBRE Maria do PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DETIDAS PELOS ÓRGÃOS Ibsen Pinheiro Rosário DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" (FIXA O PRAZO MÁXIMO DE Natan 15 'QUINZE' DIAS ÚTEIS PARA PRESTAÇÃO DE Janete Rocha Pietá Donadon INFORMAÇÕES) Maria Lúcia Cardoso 3 vagas Presidente: José Genoíno (PT) Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente: Fernando Gabeira (PV) Rebecca Garcia 2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB) Rose de Freitas 3º Vice-Presidente: Tonha Magalhães Relator: Mendes Ribeiro Filho (PMDB) PSDB/DEM/PPS Titulares Suplentes Andreia Zito 5 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Marina Maggessi Arnaldo Faria de Sá Domingos Dutra Solange Amaral Colbert Martins Dr. Rosinha Thelma de Oliveira José Genoíno Fernando Ferro (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Maurício Rands João Matos ocupa a vaga) Mendes Ribeiro Filho Paulo Teixeira PSB/PDT/PCdoB/PMN Milton Monti Pedro Fernandes Jô Moraes Alice Portugal Reginaldo Lopes Vicente Arruda Luiza Erundina Lídice da Mata Rodrigo Rocha Loures 2 vagas PV 1 vaga Marcelo Ortiz 1 vaga PSDB/DEM/PPS PHS Bonifácio de Andrada Gustavo Fruet (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Guilherme Campos 4 vagas Felipe Bornier ocupa a vaga) José Carlos Aleluia Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Raul Jungmann Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A 1 vaga Telefones: (61) 3216-6241 PSB/PDT/PCdoB/PMN FAX: (61) 3216-6225 Aldo Rebelo 2 vagas Lídice da Mata COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PV AO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, Fernando Gabeira 1 vaga QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO A PHS PARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA 1 vaga 1 vaga POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023". Secretário(a): Heloísa Pedrosa Diniz Presidente: Júlio Delgado (PSB) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A 1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT) Telefones: (61) 3216-6201 2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB) FAX: (61) 3216-6225 3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM) Relator: Roberto Santiago (PV) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Titulares Suplentes AO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º Arnaldo Faria de Sá Aline Corrêa 8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO Edgar Moury Carlos Alberto Canuto ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR A Íris de Araújo Dr. Adilson Soares PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR Pedro Eugênio Eudes Xavier DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRAS Pedro Henry (Licenciado) José Guimarães PROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA). Reinhold Stephanes Nelson Pellegrino Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB) Sandro Mabel 3 vagas 1º Vice-Presidente: 2 vagas 2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS) PSDB/DEM/PPS 3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB) Felipe Maia Andreia Zito Relator: Fernando Ferro (PT) Fernando Coruja Efraim Filho Titulares Suplentes Francisco Rodrigues Fernando Chucre PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB José Aníbal Fernando de Fabinho Bernardo Ariston Aline Corrêa Paulo Renato Souza (Licenciado) Leandro Sampaio Ernandes Amorim Aníbal Gomes PSB/PDT/PCdoB/PMN Fernando Ferro Carlos Abicalil Júlio Delgado Daniel Almeida Fernando Marroni Eudes Xavier Paulo Pereira da Silva Sergio Petecão João Maia Marcos Lima Neudo Campos Nazareno Fonteles Presidente: Marcelo Ortiz (PV) Paulo Henrique Lustosa 3 vagas 1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP) Paulo Teixeira 2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB) Rodrigo Rocha Loures 3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM) PSDB/DEM/PPS Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB) Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer Titulares Suplentes Arnaldo Jardim Guilherme Campos PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Betinho Rosado Silvio Lopes Bilac Pinto Andre Vargas Duarte Nogueira Urzeni Rocha Colbert Martins Angela Amin José Carlos Aleluia 1 vaga Jorge Bittar Antonio Carlos Chamariz PSB/PDT/PCdoB/PMN Magela Dr. Adilson Soares Arnaldo Vianna Átila Lira Paulo Henrique Lustosa Eudes Xavier Beto Albuquerque 1 vaga Paulo Roberto Pereira Paulo Teixeira PV Raul Henry Rebecca Garcia 1 vaga Antônio Roberto Vilson Covatti 2 vagas PRB Walter Pinheiro Léo Vivas Cleber Verde PSDB/DEM/PPS Secretário(a): Heloísa Pedrosa Diniz Jorge Khoury Arnaldo Jardim Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Julio Semeghini Eduardo Sciarra Telefones: 3216.6201 Leandro Sampaio Emanuel Fernandes FAX: 3216.6225 Lobbe Neto Paulo Bornhausen Vic Pires Franco Professora Raquel Teixeira COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PSB/PDT/PCdoB/PMN AO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI AS Ariosto Holanda 2 vagas DIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO 1 vaga URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". PV Presidente: Eduardo Sciarra (DEM) Marcelo Ortiz Fernando Gabeira 1º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT) PHS 2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB) Felipe Bornier Miguel Martini 3º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB) Secretário(a): Fernando Maia Leão Relator: Angela Amin (PP) Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Titulares Suplentes Telefones: 3216.6205 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB FAX: 3216.6225 Angela Amin Aline Corrêa Chico da Princesa Arnaldo Faria de Sá COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Francisco Praciano Carlos Zarattini AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO Jackson Barreto Edinho Bez FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O João Magalhães vaga do PSOL Gilmar Machado APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS José Airton Cirilo José Chaves INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO Mauro Lopes Jurandy Loureiro PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA Pedro Chaves Paulo Teixeira CONSTITUIÇÃO FEDERAL". Pedro Eugênio Ratinho Junior Presidente: Edio Lopes (PMDB) Pedro Fernandes Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN 1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB) PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim Cláudio Diaz 3º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra Geraldo Thadeu Relator: Eduardo Valverde (PT) Fernando Chucre Vitor Penido Titulares Suplentes 2 vagas 2 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN Asdrubal Bentes Celso Maldaner Chico Lopes Julião Amin Bel Mesquita Colbert Martins (Dep. do Dalva Figueiredo Fernando Ferro 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Edio Lopes Homero Pereira C/PTdoB ocupa a vaga) Eduardo Valverde (Licenciado) Jurandil Juarez PV Ernandes Amorim Neudo Campos José Fernando Aparecido de Francisco Praciano Paulo Roberto Pereira Fábio Ramalho Oliveira José Otávio Germano Paulo Rocha PSOL Luciano Castro Vignatti (Dep. do PSDB/DEM/PPS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT 1 vaga Francisco Rodrigues Arnaldo Jardim C/PTdoB ocupa a vaga) João Almeida Paulo Abi-ackel Secretário(a): Angélica Fialho Marcio Junqueira Pinto Itamaraty Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Moreira Mendes 2 vagas Telefones: (61) 3216-6218 / 6232 Urzeni Rocha FAX: (61) 3216-6225 PSB/PDT/PCdoB/PMN Maria Helena 2 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Perpétua Almeida AO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEI PV Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE José Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira 17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO PHS A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EM Felipe Bornier Miguel Martini ESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST) Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Jurandil Juarez Paes Landim Telefones: 3216-6215 Marcelo Almeida Reginaldo Lopes FAX: 3216-6225 Pedro Eugênio 3 vagas Regis de Oliveira COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Sandro Mabel AO PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999, DO SR. SÉRGIO PSDB/DEM/PPS CARVALHO, QUE "DISPÕE SOBRE ÁREAS DE Alfredo Kaefer Arnaldo Jardim PRESERVAÇÃO PERMANENTE, RESERVA LEGAL, Guilherme Campos Efraim Filho EXPLORAÇÃO FLORESTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" José Carlos Aleluia vaga do PSOL Gervásio Silva (REVOGA A LEI N. 4.771, DE 1965 - CÓDIGO FLORESTAL; Luiz Carlos Hauly Leonardo Vilela ALTERA A LEI Nº 9.605, DE 1998) Moreira Mendes Mendonça Prado Presidente: Moacir Micheletto (PMDB) Onyx Lorenzoni 1º Vice-Presidente: Anselmo de Jesus (PT) PSB/PDT/PCdoB/PMN 2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PR) Julião Amin Júlio Delgado 3º Vice-Presidente: Sergio Petecão Sebastião Bala Rocha Relator: Aldo Rebelo (PCdoB) PV Titulares Suplentes José Paulo Tóffano Sarney Filho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSOL Anselmo de Jesus Alex Canziani (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga Dr. Rosinha Asdrubal Bentes Secretário(a): Cláudia Matias Ernandes Amorim Assis do Couto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Homero Pereira Celso Maldaner vaga do PHS Telefones: (61) 3216-6235 Leonardo Monteiro Fernando Marroni FAX: (61) 3216-6225 Luis Carlos Heinze Paulo Teixeira Moacir Micheletto Reinhold Stephanes COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Paulo Piau Silas Brasileiro AO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO Valdir Colatto Zonta WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766, (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO PSDB/DEM/PPS PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO", Carlos Melles Cezar Silvestri ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE Duarte Nogueira Eduardo Sciarra LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALOR Gervásio Silva vaga do IMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE Marcos Montes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁ Moreira Mendes Lira Maia NECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR Ricardo Tripoli Wandenkolk Gonçalves OUTRO ÓRGÃO. 1 vaga Presidente: PSB/PDT/PCdoB/PMN 1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB) Aldo Rebelo Giovanni Queiroz 2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP) Rodrigo Rollemberg Perpétua Almeida 3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM) PV Relator: Renato Amary (PSDB) Sarney Filho Edson Duarte Titulares Suplentes PHS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB (Dep. do Angela Amin Alex Canziani (Dep. do PSOL ocupa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Eduardo Cadoca Beto Mansur a vaga) ocupa a vaga) José Eduardo Cardozo Celso Maldaner Secretário(a): Eveline Alminta José Guimarães Celso Russomanno Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Luiz Bittencourt Edson Santos Telefones: (61) 3216-6211 Luiz Carlos Busato Homero Pereira FAX: (61) 3216-6225 Marcelo Melo José Airton Cirilo 2 vagas Zezéu Ribeiro COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 1 vaga AO PROJETO DE LEI Nº 2.412, DE 2007, DO SR. REGIS DE PSDB/DEM/PPS OLIVEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A EXECUÇÃO Arnaldo Jardim Bruno Araújo ADMINISTRATIVA DA DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO, DOS Fernando Chucre Dimas Ramalho ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL, DOS MUNICÍPIOS, DE Jorge Khoury Eduardo Sciarra SUAS RESPECTIVAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES Renato Amary Gervásio Silva PÚBLICAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (DEFINE 1 vaga Ricardo Tripoli vaga do PSOL CRITÉRIOS PARA O PROCESSAMENTO ADMINISTRATIVO Solange Amaral DAS EXECUÇÕES FISCAIS. ALTERA A LEI Nº 8.397, DE 1992 PSB/PDT/PCdoB/PMN E REVOGA A LEI Nº 6.830, DE 1980) Arnaldo Vianna Chico Lopes Presidente: Jurandil Juarez (PMDB) 1 vaga Gonzaga Patriota 1º Vice-Presidente: Marcelo Almeida (PMDB) PV 2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM) José Paulo Tóffano Sarney Filho 3º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) PSOL Relator: João Paulo Cunha (PT) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Ivan Valente Titulares Suplentes vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Leila Machado Campos Andre Vargas Arnaldo Faria de Sá Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Armando Monteiro Eudes Xavier Telefones: 3216.6212 João Paulo Cunha João Maia FAX: 3216.6225 José Otávio Germano Luiz Carlos Busato Moreira Mendes Marcos Montes COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Paulo Magalhães Otavio Leite AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER PSB/PDT/PCdoB/PMN FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA Dagoberto Beto Albuquerque NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA Júlio Delgado Pompeo de Mattos O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E PV INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS (Dep. do PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE). Lindomar Garçon PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa Presidente: Marcelo Melo (PMDB) a vaga) 1º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM) PRB 2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB) 1 vaga 1 vaga 3º Vice-Presidente: Leandro Sampaio (PPS) Secretário(a): Angélica Fialho Relator: Indio da Costa (DEM) Telefones: (63) 3216-6218 Titulares Suplentes FAX: (63) 3216-6225 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Andre Vargas Eduardo Cunha AO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 2004, DO SR. ÁTILA LIRA, Antônio Andrade Filipe Pereira QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DE Celso Russomanno Geraldo Simões DEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E Décio Lima João Leão BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRAS Dr. Paulo César Paulo Teixeira PROVIDÊNCIAS" (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃO Marcelo Melo 3 vagas SUPERIOR DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE Zezéu Ribeiro ENSINO). 1 vaga Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) PSDB/DEM/PPS 1º Vice-Presidente: Professor Setimo (PMDB) Fernando Chucre André de Paula 2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM) Fernando de Fabinho Paulo Magalhães 3º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB) Indio da Costa 3 vagas Relator: Jorginho Maluly (DEM) Leandro Sampaio Titulares Suplentes Luiz Carlos Hauly PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá Damião Feliciano Evandro Milhomen Angelo Vanhoni Fátima Bezerra Manuela D'ávila (Dep. do PRB ocupa a vaga) Carlos Abicalil Gastão Vieira PV João Matos Maria do Rosário Fernando Gabeira Antônio Roberto José Linhares Milton Monti PHS Lelo Coimbra Nazareno Fonteles Felipe Bornier 1 vaga Luciana Costa Raul Henry Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Márcio Reinaldo Reginaldo Lopes Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Moreira Telefones: (61) 3216-6207 Osmar Serraglio Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN FAX: (61) 3216-6225 Pedro Wilson 3 vagas Professor Setimo COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E PSDB/DEM/PPS PROFERIR AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. Clóvis Fecury Bonifácio de Andrada JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE "ESTABELECE NORMAS Humberto Souto Efraim Filho GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA Jorginho Maluly Geraldo Thadeu DISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL José Carlos Aleluia Rogério Marinho BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966 (REVOGA Lobbe Neto 2 vagas DISPOSITIVOS DAS LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE Professora Raquel 2002) Teixeira Presidente: Moreira Mendes (PPS) PSB/PDT/PCdoB/PMN 1º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (DEM) Alice Portugal Chico Lopes 2º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB) Átila Lira Dr. Ubiali 3º Vice-Presidente: Andre Vargas (PT) (Dep. do Relator: Jorginho Maluly (DEM) 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Titulares Suplentes ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PV Andre Vargas Celso Russomanno Marcelo Ortiz Fábio Ramalho Arnaldo Faria de PHS Dr. Nechar vaga do PV Sá 1 vaga 1 vaga Darcísio Perondi Fernando Marroni Secretário(a): Maria de Fátima Moreira Homero Pereira Paes Landim Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Hugo Leal Roberto Britto Telefones: (61) 3216-6204 José Mentor Vander Loubet FAX: (61) 3216-6225 Nelson Meurer Vinicius Carvalho Osmar Serraglio 3 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Valdir Colatto AO PROJETO DE LEI Nº 4.361, DE 2004, DO SR. VIEIRA REIS, PSDB/DEM/PPS QUE "MODIFICA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, Bruno Araújo Alexandre Silveira QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO Duarte Nogueira Luiz Carlos Hauly ADOLESCENTE, ESTABELECENDO LIMITES AO Jorginho Maluly Luiz Carlos Setim FUNCIONAMENTO DE CASAS DE JOGOS DE COMPUTADORES" (CENTROS DE INCLUSÃO DIGITAL: LAN 1 vaga HOUSES, TELECENTROS, CYBERCAFÉS, PONTOS DE PSB/PDT/PCdoB/PMN CULTURA E SIMILARES). Givaldo Carimbão Capitão Assumção Presidente: Paulo Teixeira (PT) (Dep. do 1º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Francisco Tenorio 2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB) C/PTdoB ocupa a vaga) 3º Vice-Presidente: Elismar Prado (PT) PV Relator: Otavio Leite (PSDB) 1 vaga 1 vaga Titulares Suplentes PHS PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Felipe Bornier Miguel Martini Angela Portela Arnaldo Faria de Sá Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Colbert Martins Cida Diogo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Edinho Bez Eudes Xavier Telefones: (61) 3216-6207 Elismar Prado Iriny Lopes FAX: (61) 3216-6225 José Linhares Paulo Henrique Lustosa Paulo Teixeira 4 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Vicentinho Alves (Licenciado) AO PROJETO DE LEI Nº 4.529, DE 2004, DA COMISSÃO Wladimir Costa ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E ESTUDAR 1 vaga PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PSDB/DEM/PPS JUVENTUDE, QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA Alexandre Silveira Ilderlei Cordeiro JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Efraim Filho Lobbe Neto Presidente: Lobbe Neto (PSDB) Julio Semeghini Paulo Bornhausen 1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB) Luiz Carlos Setim Rogério Marinho 2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM) Otavio Leite Rômulo Gouveia 3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT) PSB/PDT/PCdoB/PMN Relator: Manuela D'ávila (PCdoB) Sueli Vidigal Paulo Rubem Santiago Titulares Suplentes Valadares Filho 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PV Eudes Xavier Carlos Santana Dr. Talmir 1 vaga Gladson Cameli Filipe Pereira PSOL Luciana Costa José Airton Cirilo 1 vaga 1 vaga Marinha Raupp Maurício Quintella Lessa Secretário(a): Luiz Cláudio Pastor Manoel Ferreira Mauro Lopes Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Paulo Henrique Lustosa Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS Telefones: (61) 3216-66287 Raul Henry Paulo Roberto Pereira FAX: (61) 3216-6225 Reginaldo Lopes (Dep. do PRB ocupa a vaga) Zezéu Ribeiro 2 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PSDB/DEM/PPS AO PROJETO DE LEI Nº 4.436, DE 2008, DO SENADO Andreia Zito Bruno Araújo FEDERAL - SERYS SLHESSARENKO, QUE "MODIFICA O Efraim Filho Rodrigo de Castro ART. 19 DA LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983, PARA (Dep. do GARANTIR AO VIGILANTE O RECEBIMENTO DE ADICIONAL Felipe Maia PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdo DE PERICULOSIDADE" - PL. 4.305/04 FOI APENSADO A B ocupa a vaga) ESTE. Ilderlei Cordeiro 2 vagas Presidente: Filipe Pereira (PSC) Lobbe Neto 1º Vice-Presidente: PSB/PDT/PCdoB/PMN 2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM) Manuela D'ávila Sebastião Bala Rocha 3º Vice-Presidente: 1 vaga Valadares Filho Relator: Professor Setimo (PMDB) PV Titulares Suplentes José Fernando Dr. Talmir PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Aparecido de Oliveira Carlos Willian Arnaldo Faria de Sá PRB Eduardo Valverde (Licenciado) Fernando Melo Antonio Bulhões vaga do Léo Vivas Filipe Pereira Lelo Coimbra PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Luiz Carlos Busato Leonardo Monteiro Márcio Marinho Neilton Mulim Osmar Serraglio Secretário(a): Leila Machado Paulo Pimenta Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Professor Setimo Vilson Covatti Telefones: (61) 3216-6212 vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa FAX: (61) 3216-6225 Sérgio Brito a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga) 2 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 1 vaga AO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER PSDB/DEM/PPS EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO Alexandre Silveira Andreia Zito DE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE Guilherme Campos Major Fábio DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Marcelo Itagiba vaga do Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB) João Campos PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) William Woo Pinto Itamaraty 2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB) (Dep. do 3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM) 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Relator: José Rocha (PR) /PTdoB ocupa a vaga) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB FUNCIONAMENTO DA POLÍCIA FEDERAL" (LEI ORGÂNICA Arnaldo Faria de Sá Deley DA POLÍCIA FEDERAL; REVOGA DISPOSITIVOS DA LEI Nº Asdrubal Bentes Luiz Carlos Busato 4.878, DE 1965) Dr. Rosinha Marcelo Teixeira Presidente: Nelson Pellegrino (PT) Eudes Xavier Mendes Ribeiro Filho 1º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP) Eugênio Rabelo Vital do Rêgo Filho 2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) Gilmar Machado 4 vagas 3º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM) Hermes Parcianello Relator: Laerte Bessa (PSC) José Rocha Titulares Suplentes Marcelo Guimarães Filho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSDB/DEM/PPS Celso Russomanno Arnaldo Faria de Sá Guilherme Campos Marcos Montes Eudes Xavier Eduardo Valverde (Licenciado) Humberto Souto Zenaldo Coutinho Geraldo Pudim Fernando Lopes Luiz Carlos Hauly 3 vagas Laerte Bessa Hugo Leal Silvio Torres Luiz Couto Magela 1 vaga Nelson Pellegrino Marcelo Melo PSB/PDT/PCdoB/PMN Paes de Lira Marinha Raupp Fábio Faria Beto Albuquerque Sabino Castelo Paulo Pimenta Manuela D'ávila Marcos Medrado Branco PV Tadeu Filippelli Rodovalho Ciro Pedrosa 1 vaga PSDB/DEM/PPS PSOL Alexandre Silveira Carlos Sampaio 1 vaga Ivan Valente Davi Alcolumbre Paulo Abi-ackel Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade João Campos Rômulo Gouveia Local: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-A Jorginho Maluly William Woo Telefones: 3216.6207 Marcelo Itagiba 1 vaga FAX: 3216-6225 PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Tenorio Maria Helena COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER João Dado Osmar Júnior AO PROJETO DE LEI Nº 5417, DE 2009, DO SR. PEDRO Perpétua Almeida vaga do PHS EUGÊNIO, QUE "CRIA O FUNDO SOBERANO SOCIAL DO PV BRASIL - FSSB E DISPÕE SOBRE SUA ESTRUTURA, Roberto Santiago Marcelo Ortiz FONTES DE RECURSOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". PHS Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a Felipe Bornier 1º Vice-Presidente: Manato (PDT) vaga) 2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB) Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho 3º Vice-Presidente: Luiz Carreira (DEM) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Relator: Antonio Palocci (PT) Telefones: (61) 3216-66203 Titulares Suplentes FAX: (61) 3216-6225 PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antonio Palocci Alexandre Santos COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Colbert Martins Aline Corrêa AO PROJETO DE LEI Nº 6716, DE 2009, DO SENADO Darcísio Perondi Antônio Carlos Biffi FEDERAL, QUE "ALTERA A LEI Nº 7.565, DE 19 DE João Pizzolatti Fernando Marroni DEZEMBRO DE 1986 (CÓDIGO BRASILEIRO DE Joaquim Beltrão Jurandil Juarez AERONÁUTICA), PARA AMPLIAR A POSSIBILIDADE DE José Guimarães Marcelo Teixeira PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL EXTERNO NAS EMPRESAS DE Luiz Alberto Pedro Eugênio TRANSPORTE AÉREO" - PL 841/95 APENSADO A ESTE. Milton Monti Rodrigo Rocha Loures Presidente: Luiz Sérgio (PT) Sérgio Moraes 1 vaga 1º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB) PSDB/DEM/PPS 2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM) Albano Franco Carlos Brandão 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Dimas Ramalho Marcio Junqueira Relator: Rodrigo Rocha Loures (PMDB) Júlio Cesar Solange Amaral Titulares Suplentes Luiz Carreira 2 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Raimundo Gomes de Arnon Bezerra Devanir Ribeiro Matos Beto Mansur Fernando Marroni PSB/PDT/PCdoB/PMN Carlos Eduardo Cadoca Ricardo Barros Manato Marcelo Serafim Sabino Castelo Carlos Zarattini Rodrigo Rollemberg Paulo Rubem Santiago Branco PV Dr. Nechar vaga do PV Vander Loubet Roberto Santiago José Fernando Aparecido de Oliveira vaga do PRB Vital do Rêgo Hugo Leal PRB Filho Cleber Verde Léo Vivas Leo Alcântara 3 vagas Secretário(a): Cláudia Matias Luiz Bittencourt Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Luiz Sérgio Telefones: (61) 3216-6235 Marcelo Castro FAX: (61) 3216-6225 Marcelo Teixeira vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Rodrigo Rocha Loures COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER PSDB/DEM/PPS AO PROJETO DE LEI N. 6493, DE 2009, DO PODER Bruno Araújo Otavio Leite EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO E O Geraldo Thadeu Paulo Abi-ackel Jorginho Maluly 3 vagas 10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, PARA ISENTAR AS Vanderlei Macris EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO Vic Pires Franco MUNICIPAL E TRANSPORTE COLETIVO URBANO PSB/PDT/PCdoB/PMN ALTERNATIVO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO João Dado 2 vagas DOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE" (Dep. do Presidente: Jackson Barreto (PMDB) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM) ocupa a vaga) 2º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) PV 3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB) (Dep. do Relator: Carlos Zarattini (PT) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga Titulares Suplentes ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PRB Carlos Zarattini Aline Corrêa (Dep. do Chico da Princesa Andre Vargas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cleber Verde Francisco Praciano Angela Amin vaga do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) Jackson Barreto Arnaldo Faria de Sá vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade João Leão Carlos Santana Local: Anexo II Pavimento Suprior - Sala 170-A João Magalhães Carlos Willian Telefones: (61) 3216-6207 José Chaves Dr. Paulo César FAX: (61) 3216-6225 Mauro Lopes Hugo Leal Zezéu Ribeiro Jilmar Tatto COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Luiz Carlos Busato AO PROJETO DE LEI N. 7495, DE 2006, DO SENADO Marcelo Melo FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 PSDB/DEM/PPS DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO Eduardo Sciarra Arolde de Oliveira DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO Fernando Chucre Luiz Carlos Hauly ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE (Dep. do FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA Humberto Souto PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS ocupa a vaga) ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE Raimundo Gomes 2 vagas COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA) de Matos Presidente: Geraldo Resende (PMDB) Vitor Penido 1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT) PSB/PDT/PCdoB/PMN 2º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB) (Dep. do 3º Vice-Presidente: Ilderlei Cordeiro (PPS) Gonzaga Patriota PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Relator: Fátima Bezerra (PT) ocupa a vaga) Titulares Suplentes Paulo Rubem 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Santiago Charles Lucena Arnaldo Faria de Sá PV Dr. Paulo César Carlos Santana 1 vaga 1 vaga Fátima Bezerra Colbert Martins PSOL Geraldo Resende Domingos Dutra 1 vaga 1 vaga José Airton Cirilo Eduardo Amorim Secretário(a): Angélica Fialho Maurício Rands Eudes Xavier Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Pedro Chaves Geraldo Pudim Telefones: 3216.6218 Pedro Wilson Osmar Terra FAX: 3216.6225 Roberto Britto Solange Almeida vaga do PHS 1 vaga COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AO PSDB/DEM/PPS PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO Alceni Guerra Andreia Zito PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEI Ilderlei Cordeiro Efraim Filho COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000". João Campos Humberto Souto (PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC) Raimundo Gomes Presidente: Nelson Meurer (PP) Mendonça Prado de Matos 1º Vice-Presidente: Rogerio Lisboa Rômulo Gouveia 2º Vice-Presidente: PSB/PDT/PCdoB/PMN 3º Vice-Presidente: Alice Portugal Manato Relator: José Pimentel (PT) Ribamar Alves Valtenir Pereira Titulares Suplentes PV PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Dr. Talmir 1 vaga Armando Monteiro Fátima Bezerra PHS Eduardo Valverde (Licenciado) Gorete Pereira (Dep. do Flaviano Melo Luiz Fernando Faria Uldurico Pinto PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB José Pimentel Paes Landim ocupa a vaga) Rodrigo Rocha Leonardo Quintão Secretário(a): Fátima Moreira Loures Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Lúcio Vale 4 vagas Telefones: (61) 3216-6204 Mauro Benevides Nelson Meurer COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a AO PROJETO DE LEI Nº 1.927, DE 2003, DO SR. FERNANDO vaga) DE FABINHO, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº PSDB/DEM/PPS Alfredo Kaefer Cláudio Diaz Geraldo Thadeu João Campos Augusto Carvalho Silvio Lopes Raimundo Gomes de Matos 4 vagas Zenaldo Coutinho 3 vagas Solange Amaral 2 vagas Vanderlei Macris PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do Alice Portugal Pompeo de Mattos PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT (Dep. do PRB C/PTdoB ocupa a vaga) Arnaldo Vianna ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Paulo Rubem Santiago vaga do Capitão Assumção Sebastião Bala Rocha PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Manuela D'ávila 2 vagas PV Sandra Rosado Fernando Gabeira Edson Duarte PV PHS (Dep. do Felipe Bornier Miguel Martini Dr. Talmir PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Secretário(a): Angélica Fialho C/PTdoB ocupa a vaga) Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A PHS Telefones: 3216-6218 Miguel Martini 1 vaga FAX: 32166225 Secretário(a): Manoel Alvim Local: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-B COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS Telefones: (61) 3216-6210 SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS FAX: (61) 3216-6285 PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO APURAR A VIOLÊNCIA URBANA. SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE Presidente: Alexandre Silveira (PPS) SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA 1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS) RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993. 2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB) Presidente: Paulo Teixeira (PT) 3º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Relator: Paulo Pimenta (PT) 2º Vice-Presidente: Titulares Suplentes 3º Vice-Presidente: PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Titulares Suplentes Arnaldo Faria de Sá Carlos Willian PMDB Carlos Bezerra Décio Lima Colbert Martins Iriny Lopes Domingos Dutra PT Luiz Alberto Francisco Praciano Paulo Teixeira Marcelo Melo Laerte Bessa PSDB Paulo Pimenta Luiz Carlos Busato Paulo Abi-ackel Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Neilton Mulim Secretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho Pestana Simão Sessim Paes de Lira Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Vilson Covatti Pedro Wilson Telefones: 3216-5631 (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN 3 vagas FAX: 3216-5605 ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A vaga) INVESTIGAR AS CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E 2 vagas RESPONSÁVEIS PELOS DESAPARECIMENTOS DE PSDB/DEM/PPS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL NO PERÍODO DE Alexandre Silveira Carlos Sampaio 2005 A 2007. João Campos Jorginho Maluly Presidente: Bel Mesquita (PMDB) José Maia Filho José Aníbal 1º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS) Marina Maggessi vaga do Major Fábio PSB/PDT/PCdoB/PMN 2º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB) 3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB) Marcelo Itagiba vaga do 4 vagas Relator: Andreia Zito (PSDB) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Titulares Suplentes Raul Jungmann vaga do PV PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rogerio Lisboa Angela Amin Aline Corrêa William Woo Antonio Carlos Chamariz Arnaldo Faria de Sá 1 vaga Bel Mesquita Domingos Dutra PSB/PDT/PCdoB/PMN Dalva Figueiredo Dr. Nechar vaga do PV Francisco Tenorio Paulo Rubem Santiago Emilia Fernandes Elismar Prado José Carlos Araújo vaga do Perpétua Almeida Fátima Bezerra José Linhares PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fátima Pelaes Lucenira Pimentel (Dep. do PSDB/DEM/PPS Vanessa Grazziotin Geraldo Pudim Luiz Couto ocupa a vaga) Maria do Rosário Paulo Henrique Lustosa (Dep. do Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 4 vagas PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTd Rebecca Garcia oB ocupa a vaga) Vicentinho Alves (Licenciado) PV (Dep. do PRB ocupa a vaga) Fernando Gabeira vaga do PSOL 1 vaga PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Andreia Zito Eduardo Barbosa vaga) Bispo Gê Tenuta Ilderlei Cordeiro PSOL (Dep. do PV ocupa a vaga) 1 vaga Marcio Junqueira Secretário(a): Sílvio Souza da Sílva PP Local: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-B Neudo Campos Telefones: (61) 3216-6267 PR FAX: (61) 3216-6285 Luciano Castro PSB COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR AS Maria Helena INVESTIGAÇÕES A RESPEITO DA QUADRILHA DE PV NEONAZISTAS DESARTICULADA NO ESTADO DO RIO DO Fernando Gabeira GRANDE DO SUL, COM CÉLULAS ORGANIZADAS EM SÃO Secretário(a): - PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA, E SEUS DESDOBRAMENTOS. COMISSÃO EXTERNA, SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS Titulares Suplentes DEPUTADOS, PARA APOIAR AS AÇÕES EMPREENDIDAS PT PELO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E Maria do Rosário PREFEITURAS DAS CIDADES ATINGIDAS PELOS EVENTOS, PSDB ASSOCIADOS À PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA João Campos EXTRAORDINÁRIA, QUE VÊM VITIMANDO A POPULAÇÃO Marcelo Itagiba FLUMINENSE. PDT Titulares Suplentes Pompeo de Mattos PMDB PPS Alexandre Santos Alexandre Silveira Edson Ezequiel Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula Leonardo Picciani Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A PT Telefones: (61) 3216-6210 Chico D'angelo FAX: (61) 3216-6225 PSDB Otavio Leite COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR AS DEM INVESTIGAÇÕES ACERCA DO APAGÃO OCORRIDO NO DIA Arolde de Oliveira 10/11/2009 EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS PP Coordenador: Bernardo Ariston (PMDB) Simão Sessim Titulares Suplentes PR PMDB Dr. Adilson Soares Alexandre Santos PSB Bernardo Ariston Alexandre Cardoso Marcos Lima PDT Nelson Bornier Brizola Neto Wladimir Costa PSC PT Hugo Leal Fernando Ferro PPS Fernando Marroni Leandro Sampaio Jorge Boeira PV PSDB Fernando Gabeira Carlos Brandão PSOL DEM Chico Alencar José Carlos Aleluia PHS Marcio Junqueira Felipe Bornier PP Secretário(a): - Eduardo da Fonte PDT COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ANALISAR IN LOCO OS Brizola Neto EFEITOS DAS POLÍTICAS ANTIDROGAS INSTITUÍDAS EM PSC PORTUGAL, HOLANDA E ITÁLIA. Carlos Alberto Canuto Coordenador: Vieira da Cunha (PDT) PPS Relator: Germano Bonow (DEM) Arnaldo Jardim Titulares Suplentes Secretário(a): Fernando Maia Leão PMDB Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Bel Mesquita Telefones: (61) 3216-6205 Geraldo Resende FAX: (61) 3216-6225 Osmar Terra PT COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A Paulo Teixeira DESOCUPAÇÃO DA RESERVA INDÍGENA RAPOSA/SERRA DEM DO SOL Alceni Guerra Titulares Suplentes Germano Bonow PMDB PDT Edio Lopes Sueli Vidigal PT Vieira da Cunha Francisco Praciano Secretário(a): - PSDB Urzeni Rocha COMISSÃO EXTERNA PARA APURAR AS CONDIÇÕES E AS DEM APLICAÇÕES DOS RECURSOS DA SAÚDE NOS HOSPITAIS DAS FORTES CHUVAS QUE VITIMARAM CENTENAS DE DOS ESTADOS DO PARÁ E DO AMAPÁ. PESSOAS NESSES ESTADOS. Coordenador: Elcione Barbalho (PMDB) Titulares Suplentes Titulares Suplentes PT PMDB Fernando Ferro Bel Mesquita José Guimarães Elcione Barbalho Zezéu Ribeiro Fátima Pelaes PSDB PP Bruno Rodrigues Roberto Britto PP PR Eduardo da Fonte Dr. Paulo César PTB Secretário(a): - Antonio Carlos Chamariz Secretário(a): - COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A TRAGÉDIA CLIMÁTICA OCORRIDA NO ESTADO DE SANTA CATARINA. COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A SITUAÇÃO Titulares Suplentes DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. PMDB Coordenador: Maria do Rosário (PT) Celso Maldaner Titulares Suplentes Edinho Bez PMDB João Matos Gastão Vieira Mauro Mariani Osvaldo Reis Valdir Colatto PT PT Angela Portela Décio Lima Marco Maia Vignatti Maria do Rosário PSDB Paulo Pimenta Gervásio Silva Pedro Wilson DEM PSDB Paulo Bornhausen Professor Ruy Pauletti PP Professora Raquel Teixeira Angela Amin DEM João Pizzolatti Germano Bonow Zonta Lira Maia PR PP Nelson Goetten Renato Molling PPS PR Fernando Coruja Nilmar Ruiz Secretário(a): . PTB Luiz Carlos Busato COMISSÃO EXTERNA PARA VERIFICAR, IN LOCO, A PCdoB SITUAÇÃO DA EMBAIXADA BRASILEIRA EM HONDURAS E Manuela D'ávila COLABORAR COM OS ESFORÇOS DA COMUNIDADE Secretário(a): - INTERNACIONAL PARA A RESOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA QUE ENVOLVE O ACOLHIMENTO DO PRESIDENTE MANOEL COMISSÃO EXTERNA PARA VISITAR AS ÁREAS ATINGIDAS ZELAYA NAS DEPENDÊNCIAS DA LEGAÇÃO DO BRASIL PELAS ENCHENTES NO ESTADO DO MARANHÃO. NESSE PAÍS. Coordenador: Flávio Dino (PCdoB) Coordenador: Raul Jungmann (PPS) Titulares Suplentes Titulares Suplentes PMDB PMDB Gastão Vieira Lelo Coimbra Pedro Novais PT Professor Setimo Maurício Rands Carlos Zarattini PT Janete Rocha Pietá Domingos Dutra Paulo Pimenta PSDB PSDB Carlos Brandão Bruno Araújo Pinto Itamaraty DEM Roberto Rocha Claudio Cajado DEM PSC Clóvis Fecury Marcondes Gadelha Nice Lobão PPS PP Raul Jungmann Waldir Maranhão PSOL PR Ivan Valente Davi Alves Silva Júnior Secretário(a): - Zé Vieira PSB COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR OS FATOS Ribamar Alves RELACIONADOS ÀS INTEMPÉRIES OCORRIDAS NOS PDT ESTADOS DE ALAGOAS E PERNAMBUCO, DECORRENTES Julião Amin PTB Pedro Fernandes 1 vaga PV PSOL Sarney Filho Chico Alencar PCdoB PHS Flávio Dino 1 vaga PRB PRB Cleber Verde Léo Vivas Secretário(a): - Secretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS. GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EM Coordenador: José Mentor (PT) RELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DE Titulares Suplentes PROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITO PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO Arnaldo Faria de SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS. Asdrubal Bentes Sá Titulares Suplentes Cândido Vaccarezza Beto Mansur PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Bezerra Carlos Abicalil Arnaldo Faria de Sá Carlos Eduardo Vinicius Carvalho José Eduardo Cardozo Cadoca (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) José Mentor Fátima Pelaes 2 vagas Marcondes Gadelha vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Milton Monti PSDB/DEM/PPS Mauro Benevides Rubens Otoni João Campos Nelson Marquezelli Zezéu Ribeiro Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Maluf 3 vagas Raul Jungmann Reginaldo Lopes Roberto Magalhães Regis de Oliveira PSB/PDT/PCdoB/PMN Sandro Mabel Abelardo Camarinha PSDB/DEM/PPS Flávio Dino Arnaldo Jardim Fernando Chucre Vieira da Cunha Bruno Araújo Raul Jungmann Secretário(a): . Bruno Rodrigues 4 vagas José Carlos Aleluia GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR O Ricardo Tripoli REMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS Roberto Magalhães PARTIDÁRIAS. PSB/PDT/PCdoB/PMN Coordenador: Hugo Leal (PSC) Flávio Dino 3 vagas Titulares Suplentes Miro Teixeira PMDB (Dep. do Osmar Serraglio PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vital do Rêgo Filho ocupa a vaga) PT PV Carlos Zarattini Marcelo Ortiz 1 vaga PP Secretário(a): Luiz Claudio Alves dos Santos Nelson Meurer Local: Anexo II, Ala A, sala 153 PR Telefones: 3215-8652/8 Luciano Castro FAX: 3215-8657 PDT Mário Heringer GRUPO TEMÁTICO PARA DISCUSSÃO DA REFORMA PTB POLÍTICA Silvio Costa Titulares Suplentes PSC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Hugo Leal Gerson Peres Secretário(a): . Hugo Leal Ibsen Pinheiro GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR O Lincoln Portela PARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO Luiz Carlos Busato PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE O Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O Vinicius Carvalho TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE 2 vagas SERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À PSDB/DEM/PPS CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA. Fernando Coruja Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS) Ronaldo Caiado Titulares Suplentes 1 vaga PMDB PSB/PDT/PCdoB/PMN Lelo Coimbra Flávio Dino Marcelo Almeida Luiza Erundina Paulo Henrique Lustosa Rodrigo Rollemberg PT Vieira da Cunha Fernando Ferro (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Teixeira ocupa a vaga) PSDB PV Paulo Abi-ackel DEM Jorge Khoury PP Dr. Nechar José Otávio Germano PR Maurício Quintella Lessa PSB Luiza Erundina PTB Armando Monteiro PPS Arnaldo Jardim Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6212 FAX: 3216-6225 Lançamentos da Edições Câmara

 Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

 Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

 Lei de Licitações e Contratos Administrativos ISBN 978-85-736-5631-2

INFORMAÇÕES LOCAL DE VENDA Coordenação Edições Câmara Livraria Miller Telefones: (61) 3216-5809 Ed. Principal e Anexo IV E-mail: [email protected] da Câmara dos Deputados Site: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes Telefone: (61) 3216-9971

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