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ANEXOS MATERIAL SELECIONADO, EDITADO E INÉDITO, DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO “ALEXANDRE EULÁLIO” (UNICAMP- CAMPINAS, SP). Todo o material citado na primeira parte dos anexos [itens: A-B-C] foi extraído de imagens reproduzidas por meio fotográfico, no Fundo Hilda Hilst, espólio documental deixado pela autora e conservado no Centro de Documentação “Alexandre Eulálio” (CEDAE), arquivo pertencente ao Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em Campinas, no interior do Estado de São Paulo (Brasil). De facto, tive a oportunidade de ir ao Brasil e conduzir uma investigação nesta instituição, como em outras, graças ao incentivo e o apoio da Universidade Estadual de Campinas que me concedeu, durante 3 meses, a bolsa de estudo FAEPEX INTERNACIONAL 2016 para a realização deste trabalho. Os textos, consultados no arquivo, foram objeto de uma primeira leitura e seleção. Esta leitura foi complementada por uma reprodução fotográfica do material selecionado, que, por ser parcialmente inédito, precisou de um particular cuidado ao ser manipulado. De retorno a Portugal, as imagens recolhidas no computador foram transcritas e foram objeto de uma ulterior seleção, a fim de citar, de entre o material recolhido, apenas os textos considerados mais úteis para a fundamentação teórica e o suporte contextual da dissertação. Amiúde, uma parte do conteúdo dos textos foi rasurada por razões específicas. Nas cartas, foram omitidas algumas informações pessoais dos remetentes por questões de privacidade, enquanto na maioria dos textos datilografados foi alterada e sinalizada a divisão em parágrafos para melhorar a leitura e a divisão em páginas. Nos textos, foram, além disso, sublinhadas algumas das frases citadas ou consideradas mais pertinentes para o tema da dissertação. Alguns erros ortográficos dos autores, caso impedissem uma leitura harmoniosa dos textos, foram corrigidos com notas de rodapé. O mesmo procedimento foi aplicado em caso de erros conceptuais e interpretativos. A escolha de criar esta breve antologia, que recolhe principalmente críticas à última fase da produção literária hilstiana e algumas das respetivas respostas da autora, foi determinada essencialmente pelo valor documental e temático destes textos que, dada a extensão, não foi possível citar integralmente na dissertação. Por isso, amiúde, o trabalho remete diretamente para os presentes anexos, oportunamente citados, catalogados e divididos em seções numeradas. 1 OUTRO MATERIAL SELECIONADO Os itens [D-E] recolhem textos, já editados, que foram transcritos por serem considerados relevantes, a fim de proporcionar uma contextualização mais abrangente do tema da receção da obra hilstiana e por serem, na maior parte dos casos, inéditos em Portugal. O item [D], denominado CRÓNICAS HILSTIANAS, acolhe algumas das crónicas inseridas no livro Cascos & carícias1. Estes textos foram selecionados para enquadrar o discurso relativo à experiência de Hilda Hilst como cronista no jornal Correio popular. Apesar disso, nesse apartado, foram transcritas apenas as crónicas citadas ao longo da dissertação. A primeira, “A alma de volta”, foi anexada pelo facto de ter sido comentada e apreciada por uma leitora do jornal Correio popular, cuja carta foi transcrita no item [B-11]. As outras três crónicas [D-2-3-4], foram inseridas por terem sido mencionadas ao longo da dissertação. As últimas duas [D-5-6] foram selecionadas por terem sido citadas ao longo do trabalho e por representarem, de forma emblemática, a reação da autora em relação às críticas recebidas. O item [E], denominado FORTUNA CRÍTICA, recolhe alguns artigos, publicados, que comentam alguns dos aspetos da obra de Hilda Hilst úteis ao nosso tema de análise. O primeiro artigo, [E-1], o mais recente, anuncia a reedição da ‘Obra completa’ de Hilda Hilst e é por isso interessante na atualização do discurso, analisado durante a tese, da relação entre a escritora e o mundo editorial. O segundo anexo deste item, [E-2], editado em Portugal, é um ensaio crítico em que, Leo Gilson Ribeiro, em 1977, elogia e analisa brilhantemente a ficção hilstiana. Este ensaio foi selecionado, porque, como referido na dissertação, a relação entre o crítico e a autora complicou-se no período em que a autora publica, polemicamente, obras ficticiamente rotuladas de pornografia. Os outros quatro ensaios [E-3-4-5-6] foram selecionados com a intenção de mostrar algumas das vozes autorizadas da crítica hilstiana, que remetem para esta última fase. Assim, estes ensaios fazem parte do aparato crítico que acompanha o volume, editado apenas no Brasil, Pornô Chic2, coleção dos textos da tetralogia obscena de Hilda Hilst. O item [F] remete para uma imagem, nomeadamente para uma colagem, considerada particularmente evocativa de uma reflexão, inter-artes, sobre algumas questões centrais da obra hilstiana. O quadro, 1 Hilda Hilst,. Cascos & carícias & outras crônicas [1992-1995] Organização e plano de edição: Alcir Pécora (São Paulo: Globo, Col. Obras reunidas de Hilda Hilst, 20132). 2 HILST, Hilda. Pornô Chic. Ilustração: Millôr Fernandes, Jaguar, Laura Teixeira, Veridiana Scarpelli. Fortuna Crítica: Jorge Coli, Humberto Werneck, Alcir Pécora, João Adolfo Hansen, Caio Fernando Abreu, Eliane Robert Moraes (São Paulo: Globo, 20141). 2 referente a um contexto sociocultural diferente, consubstancia, na nossa interpretação, alguns paradigmas essenciais, problematizados ao longo do tempo, na obra de Hilda Hilst, e que remetem de forma inspiradora para o tema da ‘Obscena Lucidez”. Por isso, a imagem foi acompanhada por uma breve análise subjetiva. ÍNDICE ANEXOS A] ARTIGOS .................................................................................................................... 7 1) Tarefa de criar num país sem letras e sem poesia ................................................. 7 2) Nossa mais sublime galáxia ................................................................................. 14 3) Fórmula para vender ............................................................................................ 19 4) Hilda se despede da seriedade ............................................................................. 21 5) Hilda vira pornógrafa […] ................................................................................... 26 6) A Obscena Senhora Hilst ..................................................................................... 28 7) Inocência escandalosa.......................................................................................... 31 8) O conflito entre a sociedade e o escritor ............................................................. 34 9) Um caderninho picante ........................................................................................ 36 10) Brincanagens de Hilda Hilst ............................................................................... 36 11) Uma obscena escritora de respeito ..................................................................... 40 12) Ouro para vocês: eu mesma ................................................................................ 42 13) A Sublime Hilda Hilst ........................................................................................ 43 14) Lori Lamby o ato político de Hilst ..................................................................... 44 15) Inocentes revelaçoes de fantasias sexuais .......................................................... 47 16) Hilst contrata a publicação de Lori Lamby na Itália .......................................... 48 17) Hilda em italiano começando pela trilogia obscena ........................................... 49 18) Atestado de mau gosto ou motivo de orgulho nacional? .................................... 51 B] CARTAS PUBLICADAS NO CORREIO POPULAR ............................................. 55 1) O que é moralidade? ............................................................................................ 55 2) Encontro com HH ................................................................................................ 55 3) Estudante problematiza a liberdade de expressão ............................................... 56 4) Leitor indignado denuncia licenciosidade ........................................................... 56 5) Leitor denuncia a censura puritana ...................................................................... 57 6) O retorno da deusa reflete-se nos puritanos......................................................... 59 3 7) Hilda escolheu o mal e pode ser censurada ...................................................... 60 8) Leitor condena Godoy por defender Hilst ........................................................ 61 9) Ilustrador estigmatiza Hilst ............................................................................... 61 10) Reflexão sobre o conceito de arte .................................................................... 62 11) Parabéns pela crónica: a alma de volta ............................................................ 63 12) Leitora parabeniza crónicas hilstianas ............................................................. 63 13) Carta sobre a hipocrisia e os direitos das crianças ........................................... 64 14) As crianças aprendem a pichar ao lerem palavrões ......................................... 64 15) Leiam HH antes de julgar ................................................................................ 65 16) Hilda Hilst venceu ..........................................................................................