ÍNDICE

Agremiação Página

G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL 03

G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA 61

G.R.E.S. 117

G.R.E.S. ACADÊMICOS DO GRANDE RIO 195

G.R.E.S. 253

G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA 299

1

GG..RR..EE..SS.. MMOOCCIIDDAADDEE IINNDDEEPPEENNDDEENNTTEE DDEE PPAADDRREE MMIIGGUUEELL

PRESIDENTE PAULO VIANNA

3

““DDoo PPaarraaííssoo ddee DDeeuuss aaoo PPaarraaííssoo ddaa LLoouuccuurraa,, ccaaddaa uumm ssaabbee oo qquuee pprrooccuurraa””

Carnavalesco CID CARVALHO

5

Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo “Do Paraíso de Deus ao Paraíso da Loucura cada um sabe o que procura” Carnavalesco Cid Carvalho Autor(es) do Enredo Cid Carvalho Autor(es) da Sinopse do Enredo Cid Carvalho Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Cid Carvalho, Alexandre França e Handerson Big Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

01 Visão do Paraíso Sérgio Buarque de José Olympio 1959 Todas Holanda

02 América em Tempo Ronaldo Vainfas Jorge Zahar 1992 Todas de Conquista

03 A Conquista da Tzvetan Todorov Martins Fontes 1990 Todas América

04 A Invenção da Edmundo Unesp 1992 Todas América O‟Gormam

05 História da América Jayme Pinsk Contexto 2001 Todas Através de Textos

06 Cultura Consumo e Lívia Barbosa Fundação Getúlio 2000 Todas Identidade Vargas

07 Carnavais Roberto da Matta Jorge Zahar 1979 Todas Malandros e Heróis: Para uma Sociologia do Dilema Brasileiro

7 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Outras informações julgadas necessárias

Artigos e textos consultados:

BAUMANN, Thereza B. “Imagens do “outro mundo”: o problema da auteridade na iconografia cristã ocidental”.

LESTRINGANT, Frank. “1492 e o conhecimento”. In: Cadernos de História Social, nº 2, Campinas, 1955, pp. 3-13.

COSTA. Sandro da Silveira. América portuguesa: o paraíso terreal

Revistas:

Leituras da História – ano I nº 4 – “Utopias: A ilha de Thomas Morus e os mundos ideais propostos ao longo dos séculos. Os reflexos e previsões sobre o progresso humano”.

Sites e afins: www.google.com.br www.wikipedia.com.br http://oglobo.globo.com/blogs/fisco/posts/2009/09/16/contas-em-paraisos-fiscais-podem-perder- sigilo-223883.asp http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1408926-5602,00- LULA+RECLAMA+DE+IMPUNIDADE+PARA+BANQUEIROS+E+PARAISOS+FISCAIS.html http://www.infoescola.com/economia/paraiso-fiscal/ http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=parafiscal

8 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

HISTÓRICO DO ENREDO

“DO PARAÍSO DE DEUS AO PARAÍSO DA LOUCURA, CADA UM SABE O QUE PROCURA”

O Paraíso é a imagem primeira.

Uma imagem da fartura e da felicidade; um sagrado jardim onde Deus semeou a fecundidade numa divina evocação da vida; um abençoado recanto sem doenças, sem inverno e sem envelhecimento, transmitindo uma mensagem simbólica e alegórica de paz e harmonia.

A nostalgia deste estado de graça, arrancado em conseqüência de uma grave desobediência às leis do Criador, faz despertar no homem, desde tempos imemoriais, o desejo de encontrar o Paraíso perdido.

Na Idade Média, alimentada por uma cruel realidade de fomes, epidemias e guerras devastadoras, essa nostalgia fez do Paraíso a própria antítese daquela realidade decadente e sombria; um “novo” começo onde a pobreza e a fome acabariam diante de uma terra “sem males”.

Enquanto profetas e visionários desejavam “ver” o paraìso, cavaleiros e aventureiros se juntavam em fantásticas caravanas e partiam por terra em busca da “Fonte da Juventude Eterna e da Árvore da Vida”.

Porém, novos ventos sopravam em direção ao “Velho Continente”. O pavor que o “inferno” e a crença na proximidade do “Fim dos tempos” provocavam ia ficando para trás diante de uma Europa entusiasmada com os renovados horizontes renascentistas.

Os oceanos já não causavam tanto temor e, navegando rumo ao Oriente, poder-se-ia chegar às Índias, com seus mistérios e magia. Ainda, quem sabe, desembarcar nas fabulosas terras de Ofir, guardiãs das Minas do Rei Salomão, ou até mesmo encontrar o suntuoso Reino Africano de Preste João e, assim, localizar os “Portais do Paraìso”.

Foi navegando em direção às Índias que, em 1500, treze naus portuguesas “esbarraram” no Brasil.

9 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

Nas areias da praia, o nativo dançava em alegre ritual. Guiados pelos Xamãs, os donos da terra migraram do interior para o litoral em busca de “Yvy Mara Ey”, a “Terra dos Sem Males”, o paraìso Tupi-guarani, e que, na visão dos pajés, estaria do outro lado da imensidão das águas.

Em sua pureza e ingenuidade, o índio viu naquela gente que saía do mar verdadeiros Deuses que, finalmente, o conduziriam aos “Jardins Purificados”.

Já os navegadores, deslumbrados com a nudez e a aparente inocência dos nativos, viram neles a própria imagem do homem antes de ser expulso do Paraíso, materializando na América a visão renascentista do Éden terrestre.

Afinal, as sugestões edênicas estavam por toda parte e faziam uma mágica ligação entre o “Velho” e o “Novo” Mundo. Dessa maneira, o maracujá se transforma em pomo edênico, assim como as bananas cortadas exibiam aquele sinal à maneira de crucifixo por elas manifesto.

A Fênix é o Guainumbi ou Guaraciaba; outros acreditavam mesmo tê-la visto na figura do beija-flor, enquanto os papagaios, para muitos, eram, na verdade, anjos castigados que ganharam a forma de pássaros.

Mas os boatos sobre cidades bordadas de ouro e pedras preciosas, as notícias de montanhas resplandecentes e lagoas douradas, comuns entre os indígenas, rapidamente levaram o invasor europeu a embrenhar-se pelos sertões desconhecidos, maculando o “Paraìso Brasil”.

E, assim, os índios dançaram e o Brasil sambou!

O que de bom encontrava-se aqui foi parar na Europa. Animais, plantas e até mesmo “exemplares” do nosso “bom selvagem” foram “exportados”, causando enorme rebuliço do outro lado do Atlântico.

Enquanto, do lado de cá, o povo sofria com a “Derrama” – um verdadeiro “Quinto” dos infernos – no lado de lá, as farras das Cortes de Portugal e Inglaterra eram bancadas com o ouro do Brasil. O jeito era rezar uma novena para o “santo do pau oco”!

O tempo passou, mas continuamos cortando o pau, matando os bichos, vendendo as plantas, envenenando as águas, queimando os índios e mandando pra longe nossas riquezas!

10 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

Calculistas e mercenários, criamos o nosso próprio Paraíso terrestre e batizamos com o nome de “Paraìso Fiscal”. Ali, abençoados pela generosidade financeira, protegemos nossas “verdinhas” em “espécie”. Mas não se enganem pensando que se trata da flora tropical bem preservada. Neste caso, nos referimos às cédulas de dólar depositadas em contas pra lá de suspeitas.

Já os exemplares da nossa fauna contrabandeada desde sempre, agora, são enviados do “Paraìso Brasil” diretamente ao “Paraìso Fiscal”, sem taxação, estampadas nas notas do nosso Real.

No fundo, queremos mesmo é preservar as “araras” que valem “dez reais”. Defendemos, bravamente, os “micos-leões-dourados” que estão cotados a “vinte”. Brigamos como loucos pelas “onças pintadas”, ou seria por “cinquenta reais”? Tira a mão que ninguém vai “pescar” minha “garoupa” de cem reais, não! Ora, quem sabe se numa sombrinha agradável lá nas Ilhas Caymãs elas não se reproduzam rapidamente?

Diante desse “Capitalismo selvagem”, até mesmo um “pedacinho do Paraìso” é possível se comprar. Um carrão novinho também dá direito a chegar lá. E o que falar da ida ao shopping com dinheiro pra gastar? E se faltar din din, há cartões de crédito, cheque especial e crediário, todas as facilidades do mundo no “Paraìso do Consumo”!

Mas nós somos a Mocidade e, independentes, podemos ir a qualquer lugar.

Vamos fazer a nossa parte! Querer é poder, e o amor constrói. É possível descobrir o nosso próprio paraíso, afinal, ele está perto de nós, dentro de nós mesmos, em nosso interior.

Vamos jogar fora as amarguras do dia-a-dia e nos vestir com a fantasia que sempre sonhamos: milionário ou plebeu, rainha ou camelô, desempregado ou doutor, um nobre ou apenas um sonhador.

Afinal, hoje é carnaval, e se você sabe o que procura, tudo é possìvel no “Paraìso da Loucura”!

Está esperando o que pra ser feliz?

Cid Carvalho

11 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

No carnaval de 2010 a Mocidade vai em busca do seu paraíso perdido, motivada principalmente pela alegria de poder comemorar neste ano, os 20 anos de sua segunda vitória na Marquês de Sapucaí. A Mocidade ao buscar seu paraíso pretende fazer uma viagem pelos diversos paraísos que a humanidade almejou ou pretende conquistar.

Entende-se como Paraíso como um lugar utópico, onde não há conflitos, e aqueles que nele habitam, vivem em plena harmonia. Segundo as referências cristãs, acredita- se que Deus tenha criado um lugar assim e nele colocado sua mais sublime criação; o homem. Porém motivado pela curiosidade, fomentada pela serpente, o homem e sua companheira desobedeceram às ordens divinas e acabaram sendo expulsos deste maravilhoso lugar.

Desde da sua expulsão até os dias atuais o homem busca incessantemente por esse Paraíso Perdido, e essa busca é reforçada ainda mais devido aos grandes períodos de crises, guerras e males que a humanidade atravessou durante os séculos. Portanto entendemos que almejar o Paraíso é uma tarefa constante da humanidade.

Porém há de ressaltar que a idéia paradisíaca ganhou inúmeras versões ao longo da história. Nos tempos medievais, para alcançar o Paraíso era preciso encontrar os seus portais; e estes supostamente estavam nas terras orientais. Já no período moderno o ideal de paraíso fundiu-se à exuberância natural da América recém descoberta e fez com que muitos acreditassem, ser nessas terras, que o primeiro homem tivesse sido deixado. Porém a ambição transformou o ideal paradisíaco e fez com que ele agora estivesse ligado ao bem estar pessoal da acumulação. A partir de então o Paraíso é entendido como “ter é poder!”.

Até o carnaval é entendido como um lugar paradisíaco, isto porque no momento em que a festa se realiza os problemas e males são minimizados e o que prevalece é a fantasia efêmera do folião.

12 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

ROTEIRO DO DESFILE

Comissão de Frente (15 componentes) ANJOS – OS GUARDIÕES DO PARAÍSO

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Fabrício e Cristiane AVES DO PARAÍSO Acompanhados de 16 Guardiões

Ala 01 – Baianas AS JÓIAS DO ÉDEN

Alegoria 01 – Abre-Alas ÉDEN, O PARAÍSO DO CRIADOR

Ala 02 – Maiorais do Samba ÍNDIA LENDÁRIA

Ala 03 – Sensação MISTÉRIOS E SEGREDOS DAS TERRAS ORIENTAIS

Ala 04 – Fama OS SÚDITOS DO LENDÁRIO OFIR

Ala 05 – Comunidade I AS RIQUEZAS DO FANTÁSTICO OFIR

Ala 06 – O Agito OS MISTÉRIOS DAS TERRAS DE PRESTE JOÃO

Ala 07 – Oba Oba A PRIMAZIA DAS TERRAS DE PRESTE JOÃO

13 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

Destaque de Chão Cleide Silva JOÍA NEGRA

Grupo Teatral A FORÇA NEGRA DO REINO

Alegoria 02 O FANTÁSTICO REINO DE PRESTE JOÃO – O SINAL DO PARAÍSO

Ala 08 – Estrela Guia A BUSCA DE IVY E MARAIYÊ – O PARAÍSO TUPI GUARANI

Ala 09 – Mil e Uma Noites SIGNOS EDÊNICOS

Ala 10 – Vivo Mocidade EDÊNICO FRUTO

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira José Roberto e Elaine RITO XAMÂNICO

Ala 11 – Senti Firmeza PAPAGAIOS: CELESTIAIS GUARDIÕES

Ala 12 – Comunidade II BEIJA-FLOR: A FÊNIX TROPICAL

Alegoria 03 O ÉDEN NOS TRÓPICOS

Ala 13 – Bons Amigos do Arerê DOURADA AMBIÇÃO

Ala 14 – Celebridade PRATA RESPLANDECENTE

14 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

Ala 15 – Bateria NOBRES DO ELDORADO

Ala 16 – Passistas CAÇADORES DE RIQUEZAS

Ala 17 – Comunidade III – Orkut CAVALHEIROS DO ELDORADO

Ala 18 – Estrela de Luz O ARAUTO DAS RIQUEZAS

Destaque de Chão Babi Xavier A EXUBERÂNCIA DO ELDORADO

Alegoria 04 O ELDORADO: PARAÍSO DA COBIÇA

Grupo Teatral GARIMPEIROS

Tripé 01 O GARIMPO BRASIL

Grupo Teatral GARIMPEIROS

Ala 19 – Comunidade IV TARTARUGAS A R$2

Ala 20 – Comunidade V GARÇAS A R$5

Ala 21 – Energia ARARAS A R$10

Ala 22 – Comunidade VI MICOS A R$20

15 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

Ala 23 – Comunidade VII OLHA A PINTA DA ONÇA

Ala 24 – Comunidade VIII GAROUPAS A R$100

Destaque de Chão Fernanda Abraão (Loira da Laje) A ONCINHA DOS 50

Alegoria 05 A LAVAGEM DO “BOM FIM”: O PARAÍSO FISCAL DA IMPUNIDADE

Ala 25 – Comunidade IX SOU CHIQUE BEM!

Ala 26 – Comunidade X TÔ PAGANDO

Ala 27 – Comunidade XI COBERTURAS CELESTIAIS

Ala 28 – Comunidade XII UM DIA DE PRINCESA

Destaque de Chão Natália Casassola VAIDADE CONSUMISTA

Alegoria 06 SHOPPING UNIVERSAL: O PARAÍSO DE CONSUMO

Ala 29 Comunidade XIII – Deu a Elza na Elza NEGA MALUCA E MALANDRO

16 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

Ala 30 – Do Sol BRASIL, BRASIL AVANTE, MEU BRASIL

3º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Fábio Junior e Natália FOLIA INDEPENDENTE

Ala 31 – Comunidade XIV BRASILIANA SEDUÇÃO

Ala 32 – Aliados OS CARAÍBAS DO XINGU

Ala 33 – Impossíveis TUPI CACIQUE

Ala 34 – Millenuim A MOCIDADE SORRI

Ala 35 – Comunidade XV OLHA PRA MIM, DIGA QUEM SOU!

Destaque de Chão Tânia Oliveira LOUCA FOLIA

Alegoria 07 O PARAÍSO DA LOUCURA É A FOLIA

Ala 36 – Velha-Guarda RAÍZES DA MOCIDADE

Ala 37 – Compositores A MALANDRAGEM DA FOLIA

17 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cid Carvalho Nº Nome da Alegoria O que Representa

01 ABRE-ALAS “... E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na banda ÉDEN, O PARAÍSO DO do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E o CRIADOR Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim, e a árvore do bem e do mal...” A alegoria representa o aprazível lugar criado por Deus para abrigar a sua mais sublime criação; Adão e sua companheira Eva. De forma simbólica tal jardim é anunciado por seres alados em cima de montanhas de esmeraldas, as ditas pedras do paraíso. A alegoria procura representar os diversos signos contidos nas escrituras sagradas que descrevem o lugar. No centro da alegoria, está a estrela, o símbolo da agremiação, estilizada em forma de foz do rio do Éden, rio este, que segundo as escrituras, dividia-se em quatro braços, dando origem aos rios que banhavam a Terra. O fruto da árvore do bem e do mal, supostamente, a maça, circunda boa parte da alegoria aludindo, a existência desta árvore. O primeiro casal da humanidade, Adão e Eva é representado por duas grandes esculturas uma em cada lado da alegoria. Os animais criados por Deus e subservientes ao homem também são representados nos seus variados gêneros. A serpente, responsável pela tentação, está entre Adão e Eva para elucidar o pecado original. Na parte traseira encontra-se essa mesma serpente personificada no Senhor das Trevas que passa a tentar o homem depois da sua expulsão do Paraíso.

Destaque Central: Maurìcio d‟Paula - “Divina Luz da Criação” Semi-Destaque Central: Marcela Vianna – “Espectro Divino” Semi-Destaques Laterais: Caroline Toledo e Roberta Dinamite – “Luminosidade Angelical”

10 Composições Masculinas: “Anjos do Éden” 02 Composições Masculinas: “Sublime Criação” 02 Composições Femininas: “Inspiração Celestial”

18 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cid Carvalho Nº Nome da Alegoria O que Representa

02 O FANTÁSTICO REINO DE O lendário reino de Preste João, localizado segundo a PRESTE JOÃO – O SINAL DO cartografia medieval e moderna, entre a Etiópia e o PARAÍSO Congo, é uma das representações dos diversos reinos fantásticos que indicavam a existência dos portais do Paraíso. Alcançar este lugar era ter a certeza de que o Paraíso estaria próximo. O exuberante reino é aqui representado através de suas riquezas naturais; tais como o ébano, o marfim, as pedrarias e sem dúvida a exótica fauna. A alegoria é conduzida por um séquito negro, que representa a corte e os súditos de Preste João. No centro da alegoria, encontra-se uma fonte que segundo a descrição do reino, seria o lugar aonde Preste João banhava-se e adquiria longevidade; logo entendemos que tal fonte era a da juventude. Atrás desta fonte encontra-se o baobá, árvore típica do território africano, que denota a ancestralidade. A fauna africana é representada pelos diversos animais que a compõem, tais como: girafas, elefantes, antílopes, leões e zebras. Na parte traseira da alegoria, se encontra a representação simbólica do Portal do Paraíso.

Destaque Central: Rodrigo Reinald - “Preste João – O Guardião dos Portais do Paraìso”

Destaque Central Baixo: Calber Kliver - “Senhor das Águas Africanas”

Semi-Destaque Frente Alto: Antônio Pitanga - “Ministro do Reino de Preste João” Semi-Destaque Frente Médio: Zezé Motta - “A Sacerdotisa”. Semi-Destaque Frente Baixo: Dill Costa – “A Suntuosidade do Reino de Preste João”.

Composições Femininas: “A Fertilidade do Reino do Reino de Preste João” Composições Masculinas: “Os Guardiões da Corte de Preste João”

19 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cid Carvalho Nº Nome da Alegoria O que Representa

03 O ÉDEN NOS TRÓPICOS Por muito tempo se acreditou e se justificou, através da Igreja Católica, que somente existiam três continentes. Europa, África e Ásia, segundo a Igreja, faziam parte do espólio de Noé e assim sendo teriam sido deixados aos seus filhos. Com a descoberta de uma outra porção de terras com extensões continentais nos fins do século XVI, a América, essa teoria caiu por terra e a Igreja por sua vez quase teve sua palavra contestada. A forma encontrada para legitimar tais terras, num primeiro momento, foi associá-las ao Éden perdido; até porque muitos eram os sinais que permitiam essa associação! A alegoria representa estes sinais e também procura elucidar o cenário encontrado pelo europeu que tanto o fascinou! A parte da frente simboliza a chegada do descobridor em terras americanas. Grandes ocas elucidam que o território era habitado por inúmeras tribos indígenas. No centro dessas ocas nota-se a figura de um Xamã, líder religioso indígena, que tinha a missão de conduzi-los, à sua terra prometida; Ivy e Maraiyê. Vale lembrar que ao mesmo tempo em que o Europeu via esta terra como o paraíso, o índio acreditava que além dela existia o seu. O ambiente tropical completa o cenário desta alegoria onde se encontra árvores, flores, cachoeira e signos indígenas.

Destaque Central: Ray Ferreira - “Celestial Metamorfose” Destaque Central Baixo: Maurício Pina - “A Liderança Xamânica”

Semi-Destaque: Evandro Lessa - “Garça na Visão Indìgena” Semi-Destaque: Rodrigo Avellar - “Arara na Visão Indìgena” Semi-Destaque: Marco Ribeiro - “Mico na Visão Indìgena” Semi-Destaque: José Pereira Lima da Costa Neto – “Onça na Visão Indìgena” Semi-Destaque Baixo: Paulo César “Navegador do Velho Mundo”

15 Composições Masculinas: “Índios os Senhores da Terra”. 15 Composições Femininas: “Índias as Senhoras da Terra”. 10 Composições Masculinas: “Desbravadores”

20 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cid Carvalho Nº Nome da Alegoria O que Representa

04 O ELDORADO: Após a descoberta, a América foi maculada pela cobiça PARAÍSO DA COBIÇA metalista do europeu. A oralidade sobre as possíveis riquezas do lugar, criou a tão famosa lenda do Eldorado; em que acreditava-se existir cidades cobertas por ouro e cravejadas de pedras preciosas. Assim sendo o conquistador não tardou em procurar por estes signos lendários. A alegoria retrata estes signos! Dando a idéia de um grande salão onde a riqueza e o luxo são evidentes. Frutos da terra são adornados com pedras preciosas. Em esculturas estão representadas espécies da fauna tropical que muito valiam no mercado europeu. Diamantes adornam a parte da frente da alegoria e suas laterais, reforçando o cenário mítico que impulsionava o europeu a buscar o Eldorado.

Destaque Central: Regina Marins - “A Visão do Eldorado” Semi- Destaque: Daniele Santiago “Esplendor do Eldorado”

07 Composições Femininas: “Mìsticas Nativas do Reino do Eldorado” 08 Composições Femininas: “As Pedras da Cobiça” 07 Composições Femininas: “Amazônicas Guerreiras do Reino do Eldorado”

* TRIPÉ O ouro brasileiro alimentou a cobiça do colonizador e O GARIMPO BRASIL também daqueles que aqui viviam, entre os ditos “nobres da terra” e até escravos. A coroa portuguesa bem que tentou controlar a extração, mas os mecanismos para burlar tal medida eram muitos! Entre santos do pau oco, farras da corte e ouro nos cabelos; nossas riquezas se esvaíram e o que era ouro se acabou. O tripé simboliza o período aurífero brasileiro que muito encheu os cofres portugueses. Na forma de mapa do Brasil o tripé procura elucidar as minas brasileiras e o período joanino, período este em que o nosso ouro foi levado dos cofres do Banco do Brasil.

01 Composição Masculina: Leandro Hassum – “D. João VI”. 01 Composição Masculina: - “O Pajem do Imperador”

21 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cid Carvalho Nº Nome da Alegoria O que Representa

05 A LAVAGEM DO O dinheiro acumulado durante anos de forma muitas vezes “BOM FIM”: O PARAÍSO ilegal, encontrou nas divisas fora do país um repouso FISCAL DA IMPUNIDADE tranqüilo, sem taxações ou descontos. A alegoria elucida o que se entende por evasão de divisas financeiras e lavagem de dinheiro nos ditos Paraísos Fiscais fora do país. Na parte da frente representamos uma lavanderia onde o dinheiro é “lavado”, toalhas com a estampa de nossas notas dão a idéia de que nosso dinheiro é desviado de maneira ilícita! Além disso, a idéia é também fazer um paralelo com a devastação de nossa fauna; já que muitas espécies estampadas nas notas estão em extinção. Na parte de trás da alegoria temos uma grande ilha formada por moedas de ouro que dão a idéia de um lugar paradisíaco!

Destaque Central: João Batista - “Dourado Sol das Caymãs” 22 Composições Femininas: “As Garças Sem Taxação” 02 Composições Masculinas: “Lavando o Mico” 02 Composições Femininas: “Lavando a Onça” 01 Composição Feminina: “Lavando a Arara” Composições Performáticas: “Ternos e Cuecas da Impunidade”

06 SHOPPING UNIVERSAL: O Os shoppings são a verdadeira Meca para o consumista. Não PARAÍSO DO CONSUMO existe lugar melhor para poder consumir que não sejam estes templos. A alegoria representa um grande Shopping Center com suas vitrines que expõem artefatos que fazem com que aqueles que ali entrem, se sintam num paraíso. Carros, motocicletas, jóias perfumes, peças de vestuários e outros mais são alguns dos objetos que podem ser percebidos em grande escala nesta alegoria. Na parte inferior central da alegoria é representado um grande quarto de motel que também pode ser entendido como um lugar de paraíso também; o do prazer!

Destaque Central: Marcos Lerroy - “Soberano do Rei do Consumo” Semi-Destaque: Ricky Vallen – “Audìvel Produto Consumìvel” Semi-Destaque Feminino: Shai Almeida 08 Composições Performáticas – “O Consumo do Prazer‟ 08 Composições Femininas: “Essência Consumista” Composições Masculinas e Femininas: “Consumistas”

22 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cid Carvalho Nº Nome da Alegoria O que Representa

07 O PARAÍSO DA LOUCURA É Na folia o povo esquece a amargura! Durante o A FOLIA carnaval, mais precisamente durante o desfile das escolas de samba, os problemas do dia-a-dia são esquecidos e ao vestir a fantasia que quiser o folião encontra seu paraíso! A alegoria retrata a própria Mocidade exaltando seus principais carnavalescos que de certa forma levaram não só a escola, como também seus torcedores ao verdadeiro paraíso com os desfiles que realizaram! O carro é segmentado em três partes: Nas laterais da esquerda e da direita temos referencias dos estilos de Arlindo Rodrigues e Fernando Pinto, na parte central temos a referencia a Renato Lage. Ao centro da alegoria se encontra a estrela símbolo da escola ratificando a nossa intenção de simbolizar o Paraíso da Folia através da Mocidade. Num grande platô na parte de baixo é reservado um espaço para os foliões e demais carnavalescos, aqueles que habitam esse efêmero Paraíso que é o da folia.

Destaque Central Alto (Nave Espacial): Rodrigo Leocádio - “Louca Paixão Independente”

Destaque Central Baixo (Estrela): Beth Andrade – “A Estrela Guia de Padre Miguel”

Semi-Destaque Baixo Frente: Evandro Mendes – “Louca Folia Carnavalesca”

Composições Especiais: Carnavalescos e Carnavalescas

03 Composições Femininas (Lado Direito) – “Folia Barroca” 03 Composições Femininas (Lado Esquerdo) – “Folia Tropicalista” Composições Masculinas e Femininas: Folião e Foliã Independente

23 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profissões

Maurìcio d‟Paula Professor Rodrigo Reinald Hair Stylist Calber Kliver Vitrinista Ray Ferreira Artista Plástico Maurício Pina Hair Stylist Evandro Lessa Bancário Rodrigo Avellar Coreógrafo/Bailarino Marco Ribeiro Enfermeiro José Pereira Lima Costa Neto Pedagogo Paulo César Maquiador Regina Marins Do Lar Daniele Santiago Enfermeira João Batista Técnico em Enfermagem do Trabalho Marcos Lerroy Designer Rodrigo Leocádio Hair Stylist Evandro Mendes Secretário da Presidência

Local do Barracão Rivadávia Corrêa, 60 Galpão 10 Gamboa – Rio de Janeiro Diretor Responsável pelo Barracão Carlos Santana Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe Alan Futica Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe Itamar - Equipe de Parintins Asus – Equipe Parintins Eletricista Chefe de Equipe Mecânico Chefe de Equipe Alcir José Luis Rodrigues Outros Profissionais e Respectivas Funções

Julgamos importante ressaltar que a „contextualização estética”das três primeiras alegorias procuraram evidenciar os sinais evidentes da composição do Paraíso Celestial. Segundo a historiografia recorrente sobre o tema; Paraíso. É comum encontrarmos nos relatos os seguintes sinais:fartura de víveres, água, presença da dualidade sexual, ou seja, o homem e a mulher e estruturas em arcos dando a idéia de grandes portais. Logo; achamos por bem evidenciar em grande escala estes emblemáticos sinais, nos três primeiros carros que retratam respectivamente a visão paradisíaca celestial/bíblica, a visão fantástica dos reinos que eram vistos como indicadores dos ditos portais paradisìacos e a visão associativa européia que “terraliza” o Paraìso na América.

24 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

01 As Jóias do Éden A fantasia elucida as Baianas Tia Nilda 1955 esmeraldas que cravejavam um dos muros dos Jardins do Éden e que por sua vez representam todas as glórias de Deus!

02 Índia Lendária Das muitas possibilidades Maiorais do Valdir Mallet 1976 de onde estaria o paraíso Samba celestial perdido, o Oriente foi uma delas, e sempre permeou o universo dos homens que buscavam encontrá-lo. As maravilhas das Índias que se localizavam no Oriente eram a prova contundente de que naquele lugar seria possível achar o tão sonhado portal de entrada do Paraíso primeiro; criado por Deus e de onde o homem, pela desobediência, teria sido expulso.

A fantasia representa as maravilhas das Índias que davam sinais claros da possível existência dos portais do Paraíso.

25 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

03 Mistérios e A busca pelo Éden Sensação Waldir Castro 1968 Segredos das perdido, norteou a cabeça Terras Orientais dos homens do final do período medieval e início dos tempos modernos. Segundo os relatos e a cartografia da época a localização deste santificado lugar seria o Oriente. Assim, sendo por muito tempo se creditou às Índias a possível localização dos portais do Paraíso; logo chegar até elas era poder sonhar em alcançar o Paraíso.

A fantasia representa através de sua estética de referências hindus, os mistérios que norteavam as Índias.

26 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

04 Os Súditos do A busca pelo então Fama Joana 1995 Lendário Ofir Paraíso perdido sempre marcou o mundo ocidental em finais do medieval e meados do período moderno, e por sua vez alimentou as esperanças de muitos homens e reinos da Europa a buscarem os fantásticos lugares onde se encontrariam os portais de entrada deste sonhado lugar. A busca pelo reino de Ofir inicialmente no Oriente e depois na África se fazia necessária por acreditarem que nele estariam os tais portais.

A fantasia representa os súditos do lendário reino de Ofir.

27 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

05 “As Riquezas do O imaginário que norteava a Comunidade I Gustavo 2009 Fantástico Ofir” África em finais da Idade Sampaio Média constrói histórias fascinantes, entre elas, a do lendário reino de Ofir que ora nos relatos dos viajantes ou até na própria Bíblia é justificado pela procura dos portais paradisíacos, que certamente levavam ao Paraíso edênico perdido e muito almejado. A fantasia representa as inúmeras riquezas de Ofir tais como tecidos ouro e pedras preciosas, que também eram vistos como sinais de que os portais estavam próximos dali.

06 “O mistério das O Ocidente Cristão O Agito Vicente de 1987 terras de Preste alimentou a idéia da Paula João” existência do Reino de Preste João. Isso porque para eles, chegar a esse possível reino era ter no território africano, além de um aliado poderoso contra o avanço de outras crenças, o desejo de encontrar os portais do Paraíso que indicavam a localização do Éden perdido. A fantasia representa os mistérios que norteiam as terras de Preste João.

28 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

07 A Primazia das Durante um período, Oba Oba Sylvio 1981 Terras de acreditou-se que África era Preste João habitada por civilizações cristãs perdidas. O exemplo maior é a crença da existência do Reino de Preste João, situado no interior do desconhecido, entre o Congo e a Etiópia e que alimentava a esperança de outros homens ali chegarem e depararem-se com os suntuosos portais que davam entrada ao paraíso perdido. Relatos sobre a suntuosidade deste maravilhoso reino nos dão uma possível noção quão maravilhosa era a descrição do lugar. “(...) Seu palácio era ricamente decorado. Teto de cedro, cobertura de ébano, em seu cume dois pomos de ouro, portas de sardônica, janelas de cristal, mesas de ouro e ametista com colunas de marfim (...)” (Carta do Preste João das Índias. Versões Medievais Latinas, 1998: p. 56).

A fantasia representa as primazias do Reino de Preste João.

29 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* A Força Negra do Além da riqueza e Grupo Teatral Handerson Big 2009 Reino exuberância que o Reino de e André Preste João exibia, os súditos Miranda de seu reino gozavam de boa saúde e longevidade e assim sendo poderiam estar sempre à postos para manutenção da harmonia deste maravilhoso lugar. A fantasia elucida os habitantes do Reino de Preste João que de certa forma eram a força vital deste reino.

08 Em Busca de Ivy Os ventos que trouxeram os Estrela Guia Cleide Alves 2004 Maraiyê – o europeus para o Novo Paraíso Tupi Mundo, de certa forma Guarani foram os mesmos que impulsionavam tribos indígenas inteiras em direção à terra sem males. Se o europeu buscava o Paraíso terrestre perdido e supostamente o achou ao associá-lo à América. Os índios que aqui viviam buscavam também o seu paraíso, a Ivy e Maraiyê, que por sua vez estava além do oceano, na direção da linha do horizonte. A fantasia representa a idealização do índio tupi e guarani no ideal de saúde beleza e fartura que este Paraíso poderia lhe oferecer.

30 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

09 Signos Edênicos Muitos foram os sinais que Mil e uma Georgina 2004 associavam o Novo Noites Mundo, mais precisamente a América, ao Éden paradisíaco das escrituras sagradas! Ao chegar em terras tropicais o europeu viu no índio nu, a possível personificação de Adão, não só pela nudez e inocência primeira, como também pelo tom amorenado/avermelhado de sua pele que se assemelhava ao barro; matéria prima da obra de Deus. A banana que cortada ao meio guardava em seu intimo o claro desenho de um crucifixo era mais um sinal. E a própria jibóia lembrava o Paraíso por acreditar o povo que, depois de morta e devorada, ela ressuscitasse retomando carne e espírito. A fantasia procura representar tais signos (o índio, a banana e a serpente) que determinavam a associação entre a América e o paraíso, identificado pelos viajantes europeus na América.

31 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

10 Edênico Fruto A associação da América Vivo Mocidade Marquinho 2009 ao então Paraíso bíblico, nos primeiro anos do século XVI, por parte dos europeus buscou identificar nessa nova porção terrestre vários sinais que a ligassem com a porção edênica. O então fruto proibido que na versão original seria a maçã, na América foi identificado como o maracujá; pois segundo os europeus, ele possuía sinais de divinização por representar a paixão de Cristo e também porque a fragrância de suas flores ser capaz de seduzir àqueles que a sentiam. A fantasia representa as flores do maracujá.

32 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

11 Papagaios: Na Europa, as notícias sobre Senti Firmeza Selma 1983 Celestiais a presença numerosa de Guardiões papagaios no Brasil valiam como prova da localização do Paraíso. O papagaio seria uma das aves do Paraíso. Antes da queda do homem no pecado, todos os bichos falavam, conforme é bem sabido. Mas depois do fechamento do Jardim, só a ele foi concedido continuar falando. Além do quê, sua longevidade o fazia privilegiadamente quase imortal. A fantasia representa os papagaios que eram comparados aos anjos castigados.

12 Beija-Flor: A A exuberância das aves Comunidade II Alessandra da 2009 Fênix Tropical tropicais maravilhou os Hora europeus de tal forma que estes cada vez mais se “certificavam” de que haviam chegado ao Paraíso. Além dos papagaios entendidos como anjos aprisionados, o beija-flor ou guainumbi foi associado à fênix do Éden bíblico, na visão dos navegadores. A fantasia representa a associação híbrida entre a fênix paradisíaca e o beija- flor que habitava as terras tropicais.

33 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

13 Dourada Ambição O contato estabelecido Bons Amigos Marinalva 1974 entre os europeus e os do Arerê índios americanos ao longo da chegada e conseqüentemente conquista da América, mudou o referencial paradisíaco que até então se tinha do lugar! Picados pela “serpente da ambição” e motivados pelas diversas histórias de cidades repletas de ouro, prata e pedras preciosas, os europeus devastaram o território e sua população em busca deste dourado e rentável paraíso. A fantasia representa as lendas indígenas sobre o eldorado que alimentou sobremaneira a imaginação dos europeus.

14 Prata As primeiras notícias de Celebridade Beto Pinto 2004 Resplandecente prata na América trouxeram ao continente inúmeros conquistadores. Os europeus fartaram-se na abundância de prata que o continente oferecia. A fantasia representa a prata americana que muito encheu os cofres das monarquias européias.

34 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

15 Nobres As lendas e histórias Bateria Mestre Beréco 1955 do Eldorado confirmaram-se. Os europeus acharam o tão sonhado ouro em solo americano! O contato com as civilizações americanas abriu caminho para que imensas remessas deste valioso metal precioso e pedras preciosas viessem a suprir o ideal metalista europeu. A fantasia representa o ouro e as pedras preciosas encontrados na América.

16 Caçadores de Muitos foram os Passistas Tina 1955 Riquezas desbravadores das terras americanas. Alimentados pela cobiça das riquezas que aqui existiam, seus anseios por riquezas foram fartamente saciados. A fantasia representa as riquezas que fascinaram o europeu e que de certa forma serviram como peça de decoração de seus trajes

35 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

17 Cavalheiros do Das lendas sobre o eldorado, Comunidade Alcimar 2007 Eldorado talvez a que mais tivesse III Tinoco impulsionado o europeu a Orkut devastar o território em busca de ouro e pedras preciosas tenha sido a lenda do homem dourado e o lago encantado de Guatavita. (...)O índio dourado fazia sua oferenda lançando no meio da lagoa todo o ouro e as esmeraldas que levava aos pés, e logo o imitavam os caciques que o acompanhavam (...)” A fantasia representa a nobreza dourada da mítica “civilização dourada” que o europeu idealizou e procurou.

18 O Arauto das Segundo os indígenas o Estrela de Luz Alexandre 2004 Riquezas colorido das borboletas, que muito fascinou o europeu, era a evidência clara da existência de pedras preciosas, ouro e prata na América. Nas suas incursões em busca do mítico Eldorado, o europeu ao avistar tais sinais tinha a certeza da localização de riquezas. A fantasia representa as borboletas, os sinais evidentes de riquezas; segundo o relato dos indígenas.

36 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Garimpeiros O período aurífero brasileiro Grupo Teatral Handerson Big 2009 pode ser entendido como um e André marco para o que hoje se Miranda entende como desvio de dinheiro! Tanto os donos de minas que burlavam as taxas de controle da extração quanto àqueles que trabalhavam nas minas (escravos, forros, homens livres pobres, etc.) também procuram tirar a sua porção. A fantasia representa os trabalhadores e mulheres de vida fácil do garimpo nos tempos do ouro que sempre tinham uma forma de sair na vantagem durante a extração.

19 Tartarugas a R$2 A ganância e ambição Comunidade Márcia 2009 transformaram nosso torrão, IV Correia que antes era visto como o Paraíso perdido, no Paraíso da impunidade fiscal. Exemplares de nossa fauna que muito fascinou os que aqui chegaram hoje fascinam os mais gananciosos que as preservam em voluptuosas contas no exterior, em Paraísos entendidos como fiscais. A fantasia representa a tartaruga marinha, espécie em extinção, estampada na nota de dois reais e que hoje se soma a muitas outras, nas contas fora do país.

37 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

20 Garças a R$5 A ganância e ambição Comunidade V Jussara 2009 transformaram nosso torrão, Pinheiro que antes era visto como o Paraíso perdido, no Paraíso da impunidade fiscal. Exemplares de nossa fauna que muito fascinou os que aqui chegaram hoje fascinam os mais gananciosos que as preservam em voluptuosas contas no exterior, em Paraísos entendidos como fiscais. A fantasia representa a garça, espécie em extinção, estampada na nota de cinco reais e que hoje se soma a muitas outras, nas contas fora do país.

21 Araras a R$10 A ganância e ambição Energia Edwin 2009 transformaram nosso torrão, que antes era visto como o Paraíso perdido, no Paraíso da impunidade fiscal. Exemplares de nossa fauna que muito fascinou os que aqui chegaram hoje fascinam os mais gananciosos que as preservam em voluptuosas contas no exterior, em Paraísos entendidos como fiscais. A fantasia representa a arara vermelha, espécie em extinção, estampada na nota de dez reais e que hoje se soma a muitas outras, nas contas fora do país.

38 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

22 Micos a R$20 A ganância e ambição Comunidade Hernandes 2009 transformaram nosso torrão, VI Reis que antes era visto como o Paraíso perdido, no Paraíso da impunidade fiscal. Exemplares de nossa fauna que muito fascinou os que aqui chegaram hoje fascinam os mais gananciosos que as preservam em voluptuosas contas no exterior, em Paraísos entendidos como fiscais. A fantasia representa o mico- leão-dourado, espécie em extinção, estampada na nota de vinte reais e que hoje se soma a muitas outras, nas contas fora do país . 23 Olha a Pinta da A ganância e ambição Comunidade Maurício 2009 Onça transformaram nosso torrão, VII d‟Paula e que antes era visto como o Rodrigo Paraíso perdido, no Paraíso da impunidade fiscal. Exemplares de nossa fauna que muito fascinou aos que aqui chegaram hoje fascinam os mais gananciosos que as preservam em voluptuosas contas no exterior, em Paraísos entendidos como fiscais. A fantasia representa a onça pintada, espécie em extinção, estampada na nota de cinqüenta reais e que hoje se soma a muitas outras, nas contas fora do país.

39 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

24 Garoupas a A ganância e ambição Comunidade Carlos Alberto 2009 R$100 transformaram nosso torrão, VIII que antes era visto como o Paraíso perdido, no Paraíso da impunidade fiscal. Exemplares de nossa fauna que muito fascinou os que aqui chegaram hoje fascinam os mais gananciosos que as preservam em voluptuosas contas no exterior, em Paraísos entendidos como fiscais.

A fantasia representa a garoupa, espécie em extinção, estampada na nota de cem reais e que hoje se soma a muitas outras, nas contas fora do país.

25 Sou Chique Bem! Quanto mais se tem, mais se Comunidade Ana Cristina 2009 quer! Conforme cresce nosso IX poder financeiro mais cresce nosso desejo de consumo! Quem não gosta de comprar sem ter limites para gastar, sentir-se as verdadeiras damas do consumo? A fantasia representa as damas do consumo, aquelas que se realizam no Paraíso das peles de raposa, perfumes, jóias, vestidos, sapatos e outras coisas mais.

40 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

26 To pagando Quanto mais se tem, mais Comunidade X André Assis 2009 se quer! Conforme cresce nosso poder financeiro mais cresce nosso desejo de consumo! Quem não gosta de comprar sem ter limites para gastar? Se sentir o próprio rei do Paraíso do consumo. A fantasia representa os reis do crédito, aqueles que tudo podem no Paraíso consumista!

27 Coberturas O consumo faz o homem Comunidade Carlos Alberto 2009 Celestiais cometer enormes XI desatinos. Sendo o maior deles o de achar que tudo pode com o poder do dinheiro. Assim sendo acha até que pode comprar seu próprio Paraíso. A fantasia representa os “homens-sanduìches”, aqueles que anunciam os lotes do paraíso.

41 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

28 Um dia de O consumo aliado ao Comunidade Maria Cristina 2009 princesa. dinheiro faz com que as XII pessoas valorizem a estética a ponto de se tornarem escravas das plásticas, escovas progressivas e outros subterfúgios variados ligados à beleza! Mas isso é para elas estarem no Paraíso! A fantasia representa através da nega maluca, figura tradicional do carnaval, o que o consumo pode fazer com o psicológico das pessoas.

29 Nega Maluca e A alegria que contagia as Comunidade Pituka Nirobe 2009 Malandro pessoas durante o XIII carnaval, na verdade é o Deu a Elza na bilhete de entrada para o Elza Paraíso da Folia! Lugar este onde as amarguras são esquecidas e tudo é possível. A fantasia representa o malandro e a nega maluca, personagens típicos do carnaval que abrem as portas do Paraíso da Folia.

42 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

30 Brasil, O desfile das Escolas de Do Sol João Luiz 1985 Brasil, avante, Samba é de fato o nosso meu Brasil Éden tangível. Isto porque, pelo menos, durante os 80 minutos em que ele acontece, nós foliões esquecemos das amarguras cotidianas e nos transformamos em verdadeiros “adãos” e “evas” deste “Paraìso da Folia”. E melhor ainda, é quando nos sagramos campeões do carnaval, na escola de coração. A fantasia elucida o enredo: “O descobrimento do Brasil”, de 1979. E faz uma homenagem a Arlindo Rodrigues, que imprimiu na escola um conceito estético denominado: Barroco levando a escola ao “Paraìso”, pela grande apresentação neste ano.

43 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

31 Brasiliana O desfile das Escolas de Comunidade Marco 2009 Sedução Samba é de fato o nosso XIV Antônio Éden tangível. Isto porque, pelo menos, durante os 80 minutos em que ele acontece, nós foliões esquecemos das amarguras cotidianas e nos transformamos em verdadeiros “adãos” e “evas” deste “Paraìso da Folia”. E melhor ainda, é quando nos sagramos campeões do carnaval, na escola de coração. A fantasia elucida o enredo: “Brasiliana”, de 1978. E faz uma homenagem a Arlindo Rodrigues.

44 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

32 Caraíbas do O desfile das Escolas de Aliados Dezesseis 1973 Xingu Samba é de fato o nosso Éden tangível. Isto porque, pelo menos, durante os 80 minutos em que ele acontece, nós foliões esquecemos das amarguras cotidianas e nos transformamos em verdadeiros “adãos” e “evas” deste “Paraìso da Folia”. E melhor ainda, é quando nos sagramos campeões do carnaval, na escola de coração. A fantasia elucida o enredo: “Como era Verde Meu Xingu”, de 1983. E faz uma homenagem a Fernando Pinto, carnavalesco que imprimiu na escola um conceito estético denominado: “Indianista Futurista”.

45 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

33 Tupi Cacique O desfile das Escolas de Impossíveis Tereza 2004 Samba é de fato o nosso Éden tangível. Isto porque, pelo menos, durante os 80 minutos em que ele acontece, nós foliões esquecemos das amarguras cotidianas e nos transformamos em verdadeiros “Adãos” e “Evas” deste “Paraìso da Folia”. E melhor ainda, é quando nos sagramos campeões do carnaval, na escola de coração. A fantasia elucida o enredo: “Tupinicópolis”, de 1987. E faz uma homenagem a Fernando Pinto, carnavalesco que imprimiu na escola um conceito estético denominado: “indianista futurista” e levando a escola ao “Paraìso” pelos grandiosos desfiles que elaborou.

46 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

34 A Mocidade Sorri O desfile das Escolas de Millenum Fernando 1999 Samba é de fato o nosso Augusto Éden tangível. Isto porque, pelo menos, durante os 80 minutos em que ele acontece, nós foliões esquecemos das amarguras cotidianas e nos transformamos em verdadeiros “adãos” e “evas” deste “Paraìso da Folia”. E melhor ainda, é quando nos sagramos campeões do carnaval, na escola de coração.

A fantasia elucida o enredo: “Sonhar não Custa Nada”, de 1992. E faz uma homenagem a Renato Lage, carnavalesco que imprimiu na escola um conceito estético denominado: High- Tech Clean.

47 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

35 Olha Pra Mim O desfile das Escolas de Comunidade Sheila Santos 2009 Diga Quem Sou Samba é de fato o nosso XV Éden tangível. Isto porque, pelo menos, durante os 80 minutos em que ele acontece, nós foliões esquecemos das amarguras cotidianas e nos transformamos em verdadeiros “adãos” e “evas” deste “Paraìso da Folia”. E melhor ainda, é quando nos sagramos campeões do carnaval, na escola de coração. A fantasia elucida o enredo: “Criador e Criatura”, de 1996. E faz uma homenagem a Renato Lage, carnavalesco que imprimiu na escola um conceito estético denominado: clean, levando a escola ao “Paraìso”, pelo grande desfile deste ano.

36 Raízes da A essência independente é Velha-Guarda Macumba 1955 Mocidade como uma raiz profunda que solidifica cada vez mais a “árvore” da Mocidade Independente de Padre Miguel no “solo” do Carnaval. A fantasia representa a tradição independente que é transmitida ao mais novo folião da agremiação através da oralidade da Velha Guarda.

48 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cid Carvalho D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

37 A Malandragem A alegria da folia Compositores Jefinho 1955 da Folia carnavalesca, principalmente dos desfiles das Escolas de Samba, sempre são embaladas pelas melodias “enlouquecedoras” dos compositores que de certa forma faz a gente “Brincar no Paraíso da Folia”.

A fantasia representa a malandragem do compositor de escola de samba que embala o folião nos desfiles com seus sambas marcantes e enlouquecedores.

49 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Local do Atelier Rivadávia Correa 60, Galpão 10 – Gamboa – Rio de Janeiro – Cidade do Samba Diretor Responsável pelo Atelier Cid Carvalho Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe Carmem Maria Rodrigues de Souza (Baiana) Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe Carlos Eduardo Ribeiro dos Santos (Duca) José Francisco de Mendonça Neto Outros Profissionais e Respectivas Funções

Daysimara de Santana Correa - Chefe do Almoxarifado

Handerson Big - Pesquisador/Historiador

Outras informações julgadas necessárias

50 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Autor(es) do Samba-Enredo J.Giovanni, Zé Glória e Hugo Reis Presidente da Ala dos Compositores Jéferson Alves Rodrigues Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade) 82 Hélio Porto Yuri ABS (Oitenta e dois) 74 anos 20 anos Outras informações julgadas necessárias

Eu voltei ao Éden, Paraíso de verdade Serpente, chega pra lá! Hoje eu quero é sambar com a Mocidade O mal que você me causou Pra que me infernizar? Chega de guerra e miséria Sem trégua, nem légua É a Idade Média a se transformar

Entre lendas e mistérios, Preste João me inspirou a navegar BIS O Bandeirante cobiçou E o índio revelou o Eldorado de além-mar

Tudo o que eu puder sonhar Vou realizar agora e sempre E se tentar me taxar Mando depositar em outro continente Do Éden ao Paraíso da Loucura, Ninguém sabe quanto é o que se procura Hoje o povo quer felicidade No paraíso da igualdade e liberdade Estrela, faz o meu sonho mais real Sacode a Sapucaí É Carnaval!

Meu coração vai disparar, sair pela boca Não dá pra segurar, paixão muito louca BIS Luz independente, me leva pro céu Sou Mocidade, sou Padre Miguel

51 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

Eu voltei ao Éden, Paraíso de verdade O primeiro setor da escola mostra os Jardins do Éden, o paraíso primeiro, criado por Deus e de onde o homem foi expulso devido ao pecado original. Um lugar de rara beleza, sem dor, sem fome, pestes ou males!

Serpente, chega pra lá! Hoje eu quero é sambar com a Mocidade O mal que você me causou Pra que me infernizar? Chega de guerra e miséria Sem trégua, nem légua É a idade média a se transformar Entre lendas e mistérios, Preste João me inspirou a navegar O segundo setor da escola aborda a busca incessante do homem em reencontrar o paraíso perdido! Durante muito tempo, mais precisamente durante a Idade Média, essa necessidade se fazia necessária; já que uma série de problemas vitimava o homem, e conseguir encontrar o paraíso seria a chance de poder melhorar! As terras e reinos distantes seriam as possíveis localizações dos portais do Éden perdido.

O Bandeirante cobiçou E o índio revelou o Eldorado de além-mar O terceiro e quarto setores da escola abordam, respectivamente, o fascínio que o Novo Mundo exerceu sobre os europeus durante a época das Grandes Navegações e Descobrimentos e a forma de como esse fascínio transformou-se em cobiça quando eles, os europeus, foram “picados” pela “serpente da ambição” e passam a macular o território que antes identificavam como o Éden.

Tudo o que eu puder sonhar Vou realizar agora e sempre E se tentar me taxar Mando depositar em outro continente O quinto e sexto setores da escola retratam a forma de como o Brasil se transformou num paraíso às avessas, ou seja, de como o país ficou mediante a exacerbada exploração que sofreu! A noção de paraíso inverteu-se, o que antes seria a busca pelo fantástico, fabuloso e edênico; hoje é acumular, é transpor as divisas econômicas internacionais é consumir desesperadamente e muitas vezes até abusar da boa fé do próximo!

52 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

Do Éden ao paraíso da loucura, Ninguém sabe quanto é o que se procura Hoje o povo quer felicidade No paraíso da igualdade e liberdade Estrela, faz o meu sonho mais real. Sacode a Sapucaí. É carnaval! Meu coração vai disparar, sair pela boca. Não dá pra segurar, paixão muito louca. Luz independente, me leva pro céu. Sou Mocidade, sou Padre Miguel. O sétimo e último setor da escola aborda o Carnaval, como uma possibilidade paradisíaca. A loucura por ele promovida durante os quatros dias, faz de nós foliões integrantes desse paraíso da folia. Os desfiles das escolas de samba colaboram para essa possibilidade, pois durante os 80 minutos todos nós esquecemos das auguras do dia-a-dia e nos transformamos no que quisermos e se caso a nossa escola se sagre campeã do carnaval é o paraíso completo.

53 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Bateria

Diretor Geral de Bateria Luis Carlos Leitão de Oliveira – Mestre Beréco Outros Diretores de Bateria Barriga, Dinil, Wiliam, Robson, Madureira, Celsinho, Jorge, Gilvan, Geovani e Hudson Total de Componentes da Bateria 300 (trezentos) componentes NÚMERO DE COMPONENTES POR GRUPO DE INSTRUMENTOS 1ª Marcação 2ª Marcação 3ª Marcação Rece-Reco Ganzá 11 13 16 07 0 Caixa Tarol Tamborim Tan-Tan Repinique 96 0 42 0 40 Prato Agogô Cuíca Pandeiro Chocalho 01 10 24 0 40 Outras informações julgadas necessárias

Sobre Mestre Beréco:

 1971 / 1975 – Participava dos ensaios da famosa bateria do Mestre André.  1976 / 1988 – Exercia atividade de Atleta Profissional de Futebol.  1989 / 2005 – Ritmista.  Como ritmista desfilou na Vila Isabel (1996/2002) e União da Ilha (2001).  2006 / 2009 – Diretor Auxiliar de Bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel.

Atualmente, Mestre de Bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel.

54 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Harmonia

Diretor Geral de Harmonia Rômulo Ramos de Araújo Outros Diretores de Harmonia Gerson, Rodrigo e Marquinhos Total de Componentes da Direção de Harmonia 50 (cinqüenta) componentes Puxador(es) do Samba-Enredo Davi dos Santos – Davi do Pandeiro e Edson Marcondes – Nego Instrumentistas Acompanhantes do Samba-Enredo Cavacos – Evaldo Jr. e Leonardo Violão Sete Cordas – Edinho Outras informações julgadas necessárias

Cantores de apoio do Carro de Som:  Nego Martins  Carlinhos Piloto  Daniel  Juliana

55 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Evolução

Diretor Geral de Evolução - Outros Diretores de Evolução - Total de Componentes da Direção de Evolução - Principais Passistas Femininos Vânia Vulcão e Ana Paula Principais Passistas Masculinos George e Cristiano Foguinho Outras informações julgadas necessárias

56 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Conjunto

Vice-Presidente de Carnaval - Diretor Geral de Carnaval Ricardo Simpatia Outros Diretores de Carnaval - Responsável pela Ala das Crianças - Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos Ala das Crianças - - - Responsável pela Ala das Baianas Tia Nilda Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade) 110 Laudelina Braga Milena Rocha (cento e dez) 84 anos 19 anos Responsável pela Velha-Guarda Sr. Wilson Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade) 88 Paulo Afonso Zé Glória (oitenta e oito) 91 anos 48 anos Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.) Elza Soares, Babi Xavier, Renata Casassola, Fernanda Abraão, Dr. Alcides Rolin (Prefeito de Belford Roxo), Deputado Marcelino de Almeida, Leandro Hassum, Zezé Motta, Antônio Pitanga, Dill Costa Ricky Vallen, Regina Casé, entre outros Outras informações julgadas necessárias

57 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Responsável pela Comissão de Frente Jorge Teixeira Coreógrafo(a) e Diretor(a) Jorge Teixeira e Saulo Finelon Total de Componentes da Componentes Femininos Componentes Masculinos Comissão de Frente 15 01 14 (quinze) (um) (quatorze) Outras informações julgadas necessárias

DEFESA DA COMISSÃO DE FRENTE: Fantasia: “Anjos – Os guardiões do Paraíso”. Com a tarefa de abrir o desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel, a Comissão de Frente da escola representará, através da dança de 15 bailarinos, os Anjos da Guarda enviados por Deus, para cuidar do Portal do Paraíso e da sua maior criação. Como na Bíblia, o paraíso que o público vai conhecer será exatamente o idealizado por Deus, segundo o sagrado livro de Gênesis: perfeito, sem maldade, sem dor, onde somente deveria existir a felicidade, a paz e o mais puro AMOR. E caberá à comissão, na forma de Anjos da Guarda anunciar a criação de Deus e proteger o portal de entrada do Jardim do Éden, de todas as mazelas do mundo. O cuidado com a entrada do paraíso será encenado com a utilização de um tripé, que terá como função principal revelar a maior referência da natureza desde o início dos tempos: a árvore do Éden (árvore do bem e do mal).Figura chave da origem humana, o casal Adão e Eva, será representado na Avenida pela pureza e ingenuidade de duas crianças, fase onde começa a florescer o verdadeiro amor, protegidos pelos seus anjos que os guardará de todo o mal. Um paraíso perfeito tão sonhado por Deus, e desejado por todos em todos os tempos.

DADOS TÉCNICOS: A coreografia da Comissão de Frente, composta por bailarinos da Cia. Brasileira de Ballet traz uma técnica russa específica para o tipo de movimentação (deslocamento), em que se fez necessário um elenco predominantemente clássico, que pudesse se dedicar ao trabalho por um período de três meses.Desenvolvido através de uma elaborada pesquisa, o figurino da comissão de frente, foi criado e confeccionado no Ateliê Tânia Agra, o único especializado em dança no Brasil. O traje segue as especificações adequadas ao tipo de movimentação da coreografia.

Eva – Luana Corrêa (01/12/95) Aluna do Curso de Formação Profissional, no Conservatório Brasileiro de Dança, sob a direção do professor Jorge Texeira. Aos 14 anos, já inclui no currículo resultados expressivos de competições nacionais e internacionais dos quais: o 1º lugar do Youth América Grand Prix, em Nova York, em 2007, 1º lugar e bailarina revelação no Danzamérica, em Córdoba, na Argentina, onde dançou nos anos de 2007 e 2008, 1º lugar no Festival Internacional de Dança de Joinville (2008 e 2009), 1º lugar na seletiva do Youth América Grand Prix, na cidade de Córdoba, México (2009). Tem sido constantemente requisitada a se apresentar como bailarina convidada, ao lado do bailarino Gustavo Carvalho, em concursos nacionais e internacionais. Neste ano, de 2010, estará representando o Brasil no Fórum de dança de Monte Carlo, no Beijing International Ballet Conpetition, China, no Miami Spanish Ballet Festival, EUA.

58 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Outras informações julgadas necessárias

Adão – Gustavo Carvalho (17/11/1995) Aluno do Curso de Formação Profissional, no Conservatório Brasileiro de Dança, sob a direção do professor Jorge Texeira. Com apenas 14 anos, já acumula troféus de gente grande, entre eles o de bailarino revelação e o 1º lugar no Danzamérica, em Córdoba, na Argentina, nos anos de 2007 e 2008, 1º lugar no Festival Internacional de Dança de Joinville (2008 e 2009), 1º lugar na seletiva do Youth América Grand Prix, na cidade de Córdoba, México (2009). Tem sido constantemente requisitado a se apresentar como bailarino convidado, ao lado da bailarina Luana Corrêa, em concursos nacionais e internacionais. Neste ano, de 2010, estará representando o Brasil no Fórum de dança de Monte Carlo, no Beijing International Ballet Conpetition, China, no Miami Spanish Ballet Festival, EUA.

HISTÓRICO DO COREÓGRAFO: Coreógrafo – Jorge Texeira Formado em Educação Artística pela Faculdade de Formação Profissional Integrada e em Música pela Escola de Música Villa-Lobos, iniciou na dança em 1987, na Escola de Dança Hortência Mollo. Em 2001, passou a dirigir a Cia. Brasileira de Ballet, atualmente formada por 42 bailarinos. Em 2003, recebeu da Câmara Municipal do Rio de Janeiro a “Moção de Congratulações”, cedida pelo Vereador e ator Cláudio Cavalcanti - por seu talento e competência, para a melhoria constante do ensino da dança em nosso país.

Em 2006, recebeu o prêmio de “Melhor Espetáculo” e a “Menção Honrosa”, pela sua contribuição cultural e artística à cidade de Cabo Frio. Neste mesmo ano trabalhou como professor convidado da Cia. . Recebeu do XIII Certamen Internacional de Danzas, “Danzamérica 2007”, o “Prêmio Dedicación”, como melhor maestro preparador, na cidade de Córdoba, Argentina.

Em janeiro de 2007, fundou o Conservatório Brasileiro de Dança e a ONG Ciranda Carioca, com a qual recebeu o “Prêmio Cultura Nota 10”, único reconhecimento público oficial a projetos culturais inovadores no Rio de Janeiro.

Em março de 2007 lhe é concedida a “Moção Aplauso”, pela Prefeitura da Cidade do Carmo. A mais recente conquista, em 2008 e 2009, foi o prêmio de “Melhor Grupo” concedido pelo Festival de Dança de Joinville, a mais importante competição de dança do país.

Atua como coordenador e supervisor de cursos de ballet clássico de algumas escolas de dança no Brasil, participa como jurado e ministra cursos e workshops, para alunos e professores, em festivais e concursos de dança. É diretor artístico do “Festival Internacional de Dança da Cidade de Cabo Frio”, desde sua criação, em 2005.

Nos últimos anos, tem sido convidado junto a seus alunos a representar nosso país nos principais festivais de dança do mundo taís como: Youth América Grand Prix , New York – EUA; Prix de Lausanne, Lausanne – Suiça; Beijing International Ballet Invitational, na China.

Desde 2007, assina como coreógrafo a Comissão de Frente de Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, como Portela (2007, 2008 e 2009) e Mocidade Independente de Padre Miguel (2010).

59 Abre-Alas – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

1º Mestre-Sala Idade Fabrício Pirez 29 anos 1ª Porta-Bandeira Idade Cristiane Caldas 25 anos 2º Mestre-Sala Idade José Roberto 19 anos 2ª Porta-Bandeira Idade Elaine 32 anos 3º Mestre-Sala Idade Fábio Júnior 17 anos 3ª Porta-Bandeira Idade Natália 16 anos Outras informações julgadas necessárias

DEFESA DO 1º CASAL Fantasia: Aves do Paraíso. O casal representa as aves que habitavam o Paraíso Edênico, criado por Deus. A opção pela fantasia justifica-se pelas palavras de Deus: “... e que por cima da terra voem aves, sob o firmamentos dos céus...” (Gênesis 1-21) . Assim dito, Deus criou todas as aves aladas, segundo as suas espécies. É importante ressaltar que a beleza de tais aves, as do paraíso, estava em sua exuberante plumagem usada muitas vezes nos seus rituais de acasalamento. Assim sendo a dança do 1º casal aliada à exuberância plumária de sua indumentária tem como função encantar os olhos daqueles que estão no sambódromo e fazer com que o “coração dos que ali estão, solte da boca” diante tamanha energia, beleza e vibração. A dupla volta a dançar junto neste carnaval e já estiveram juntos no G.R.E.S. Portela, entre os anos de 2002 a 2004, e G.R.E.S. Caprichosos de Pilares em 2005. No último carnaval Fabrício Pirez desfilou pela G.R.E.S. Portela enquanto que Cristiane Caldas pelo G.R.E.S. Paraíso do Tuiuti. A dupla acumula prêmios individuais; tais como o Estandarte de Ouro de Revelação do Carnaval de 2001 para Cristiane Caldas e o Troféu Samba-Net de melhor Mestre-Sala para Fabrício Pirez no ano de 2006 e 2007.

DEFESA DO 2º CASAL Fantasia: Rito Xamânico. O casal representa o rito xamânico dos índios que buscavam encontrar a sua terra sem males. A dança era uma forma de concentrar energias e alcançar um estado de transe e comunicação com a ancestralidade indígena. Portanto achamos viável representarmos tal prática na dança do 2º casal de mestre-sala e porta-bandeira que de certa forma vivenciam um certo transe ao conduzirem o pavilhão de sua agremiação.

DEFESA DO 3º CASAL Fantasia: Folia Independente. O casal representa a folia do torcedor independente que vibra e torce por sua escola. Aludindo um arlequim e uma colombina, figuras típicas do carnaval, o 3º casal de mestre- sala e porta-bandeira procurará exprimir toda emoção e alegria do torcedor independente na sua dança.

60

GG..RR..EE..SS.. UUNNIIDDOOSS DDOO PPOORRTTOO DDAA PPEEDDRRAA

PRESIDENTE UBERLAN JORGE DE OLIVEIRA

61

““CCoomm qquuee rroouuppaa...... eeuu vvoouu?? PPrroo ssaammbbaa qquuee vvooccêê mmee ccoonnvviiddoouu..””

Carnavalesco PAULO MENEZES

63

Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Com que roupa... eu vou? Pro samba que você me convidou. Carnavalesco Paulo Menezes Autor(es) do Enredo Paulo Menezes Autor(es) da Sinopse do Enredo Paulo Menezes Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Paulo Menezes Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

01 80 Anos de Moda Gontijo, Silvana Nova Fronteira 1987 Todas no Brasil

02 Com ou Sem a Del Nero, Ciro Anhembi 2007 Todas Folha de Parreira – Morumbi A Curiosa História da Moda

03 The Complete Racinet, Auguste Taschen 2003 Todas Costume History

04 A Cultura das Roche, Daniel Senac 2007 Todas Aparências – Uma História da Indumentária

05 Dicionário da Moda Sabino, Marco Campus 2007 Todas

06 Enciclopédia da Callan, Georgina Cia. das Letras 2007 Todas Moda O‟Hara

07 Histoire du Boucher, François Flamarion 1983 Todas Costume en Occident

08 História da Moda: Braga, João Anhembi 2004 Todas Uma Narrativa Morumbi

65 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Com que roupa... eu vou? Pro samba que você me convidou. Carnavalesco Paulo Menezes Autor(es) do Enredo Paulo Menezes Autor(es) da Sinopse do Enredo Paulo Menezes Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Paulo Menezes Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

09 História de La Cosgrave, Bronwyn Gili 2005 Todas Moda Desde Egipto Hasta Nuestros Dias

10 História del Vestido Anawalt, Patrícia Blume 2007 Todas Rieff

11 História do Kohler, Carl Martins Fontes 2001 Todas Vestuário

12 Histórias da Moda Grumbach, Didier Cosac & Naify 2009 Todas

13 Kostumgeschichte Bruhn, Wolfgang Wasmuth 1966 Todas in Bildern

14 A Moda e Seu Crane, Diana Senac 2006 Todas Papel Social

15 Moda – O Século Seeling, Charlotte Konemann 2000 Todas dos Estilistas

16 Moda – Una S/a Taschen 2005 Todas Historia Desde El Siglo XVIII

66 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Com que roupa... eu vou? Pro samba que você me convidou. Carnavalesco Paulo Menezes Autor(es) do Enredo Paulo Menezes Autor(es) da Sinopse do Enredo Paulo Menezes Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Paulo Menezes Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

17 A Roupa e a Moda Laver, James Cia das Letras 2002 Todas – Uma História Concisa

18 Tecidos – História, Pezzolo, Dinah Senac 2008 Todas Tramas, Tipos e Bueno Usos

Outras informações julgadas necessárias

Paulo Menezes é historiador e programador visual. Iniciou seu trabalho no carnaval em 1992 no grupo de acesso. Desde então tem se destacado por sua característica de riqueza em detalhes e um preciosismo no acabamento.

Com um trabalho bem elaborado no grupo de acesso em escolas como Paraíso do Tuiuti e União da Ilha do Governador, chega ao grupo especial com identidade definida e personalidade própria.

Paraíso do Tuiuti, Mocidade Independente de Padre Miguel, Império Serrano e Estácio de Sá estiveram sob seu comando no grupo especial.

Em 2009 esteve a frente da Renascer de Jacarepaguá em parceria com Paulo Barros. É considerado pela mídia especializada uma das grandes revelações do carnaval carioca.

67 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

HISTÓRICO DO ENREDO

“COM QUE ROUPA... EU VOU? PRO SAMBA QUE VOCÊ ME CONVIDOU.”

Moda e arte sempre caminharam juntas, mesmo que inconscientemente. A cada mudança de pensamento, de comportamento e de linguagem artística, o homem acompanhava com a sua maneira de vestir esta evolução. É possível contar a história da humanidade de diversas maneiras, mas sempre que nosso interesse for a arte, veremos a moda, ao seu lado, se apropriando destas características artísticas para si, e então, poderemos compreender através da maneira do homem se vestir, como ele se comportou social, política e economicamente, pois a maneira de pensar vai influir diretamente nas suas escolhas estéticas. A Moda é uma arte que não veste telas nem muros, ela se expressa no movimento dos corpos, de acordo com a ideologia, o desejo de cada um. Como os belos quadros, ela representa a voz do seu criador.

“A moda é passageira, sua história, não” Marco Sabino

Antes da Moda

O homem nasceu nu. Não se sabe ao certo a partir de quando ele começou a se vestir, aliás, a se cobrir com a pele dos animais. Terá sido por proteção? Por misticismo? Isto nunca saberemos, mas, a partir dali, estava plantada a semente da vaidade no ser humano e a sua vestimenta vai passar, durante muitos séculos, a determinar a sua condição social. E a arte já estava presente ali, pois o homem passa a se expressar através de pinturas e desenhos nas cavernas. O conceito ainda não estava formado, mas era um embrião.

Quando falamos em moda na pré-história a primeira imagem que nos vem à mente são os Flintstones, que nos leva a fantasiar que naquela época tudo era “fashion”, divertido. Mas das peles costuradas com tripas de animais por agulhas de marfim até a invenção do tear, vão-se muitos milhares de anos.

Na Antiguidade, teremos o surgimento de grandes civilizações, que se caracterizavam principalmente pela religiosidade, a distinção social vai ficar muito acentuada neste período, pois quanto mais tecido, maior o poder. Neste período os ornamentos e as jóias vão começar a ganhar destaque. 68 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

Nem sempre os homens usavam calças e as mulheres saias, isso é coisa moderna. Algumas vezes já foi o contrário, pois de um quadrado de pano, eram feitos saias, saiotes, túnicas que eram amarradas, costuradas ou drapeadas, que em alguns momentos nos remetem à arquitetura lembrando as colunas dos templos.

E a roupa escurece, ganha tons sóbrios, a arte também. A religiosidade aflora. A arte era inspirada pela fé e a roupa segue o mesmo caminho. A silhueta não era o mais importante, e sim a quantidade de tecido que a cobria. A intenção era tocar a Deus, chegar mais perto do céu, e assim a silhueta foi se alongando, lembrando as torres das catedrais. Os vitrais góticos vão influenciar em cores a indumentária, mas sempre com ares sombrios. Este período marca uma descoberta que vai acompanhar o homem até nossos dias e vai exercer um papel fundamental na sua vaidade: o espelho. Narciso mandou lembranças!

No renascer do homem, nasce a moda

Renasce o homem, surge a burguesia, o brocado, o veludo, e com eles o alfaiate. Os tempos eram outros, e a roupa mudou. A busca do ideal de perfeição, representada nas artes, também se faz presente nas roupas. O homem voltou a olhar para si. O mundo começou a se movimentar, e o homem vai começar a movimentar também a sua maneira de vestir, e essas mudanças se tornarão cada vez mais freqüentes. A ciência e a razão são mais fortes que a emoção, e com isso surgem as golas, que vão se tornar cada vez maiores, para valorizar a mente, em sobreposição ao corpo, e aos mais pobres também.

Em contraposição a este ideal, vemos surgir mais tarde, um novo movimento que mostra certa tendência ao bizarro, ao assimétrico, ao extravagante, ao apelo emocional. O Rei francês Luiz XIV vai marcar este período como o grande responsável pelas extravagâncias da época, que serão assimiladas por toda a Europa. As roupas masculinas se sobrepõem às femininas, ganhando ares de fantasia, com as silhuetas mais amplas. Perucas, rendas, fitas, salto alto, plumas... E as mulheres ficam para trás. E as artes seguem este mesmo caminho barroco, caracterizado pela monumentalidade das dimensões, opulência das formas e excesso de ornamentação. O homem, aos poucos, vai se tornando mais romantico, sem deixar de lado os exageros. Tudo é mais leve, foi um período de liberdade de movimentos, da sensibilidade e do espírito.

69 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

As pessoas pareciam bonecos de porcelana, com perucas e cabelos empoados, lembrando verdadeiros bibelôs. Os homens vão ficando mais esbeltos no vestir deixando de lado a exuberância e entregaram-na as mulheres, que trouxeram para si o direito as transformações, com anáguas imensas e cinturas finíssimas. O homem do rococó é um cortesão, amante da boa vida e da natureza.

Com o período neo clássico, vão surgir os primeiros figurinos de moda, e a influência grega vai determinar não somente a arte como a moda. A silhueta se afina e se alonga, desaparecem as caudas, lembrando novamente colunas, e o homem se simplifica cada vez mais.

Um novo tempo

Vira o século, novos rumos, novos ares, novas artes. Uma arte nova vai dar à moda uma nova linguagem. A mulher fica mais sinuosa, as linhas são mais leves, chapéus, laços e flores. O mundo fica mais rápido e isto vai influenciar o vestir. As mudanças são mais rápidas, assim como os movimentos dos artistas. Começam a surgir os primeiros estilistas e a cada dia surgem mais e melhores. O mundo avança, novos movimentos vêm em contraponto a esta nova arte, mais moderna, mais geométrica. A moda já tomou conta do mundo, ele se torna cada vez menor e mais rápido. E ela vai se tornando cada vez mais efêmera. A cada dia, novos traços, novos modelos, novas coleções e o homem quer sempre mais, pois moda é tudo, menos tédio.

O que ficará de herança para a história neste século? É difícil saber, mas temos certeza que alguns momentos se eternizarão: a invenção da mini-saia, do jeans e da camiseta. Isto ficará para a história, juntamente com um personagem desse tempo que jamais será esquecido: Mademoiselle Coco Chanel. Ela deixou de criar moda para criar estilo.

Antropofagia

E o Brasil? Como num movimento antropofágico, nós absorvemos todas essas influências e hoje fazemos uma moda com a cara do Brasil, atraindo os olhares do mundo para a nossa arte. Arte sim, pois fazer moda é fazer arte, é contar História, observando e utilizando as formas que também estão na arquitetura, na escultura, na pintura, na musica, na literatura e, sobretudo, no véu cultural que já cobriu ou irá cobrir nossa sociedade.

70 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

“Moda é oferta. Estilo é escolha. Faça as suas” Glória Kalil

Desde muito tempo, quando o homem cobriu seu corpo pela primeira vez, seja por necessidade de proteção, magia ou poder, ele descobriu um sentimento que, a partir de então, iria definir toda a sua conduta: a vaidade. E é este sentimento que estará presente em todo o processo histórico da evolução da humanidade. Seja na pré-história, no surgimento das grandes civilizações, nas idades das trevas e da luz, no período moderno ou contemporâneo, veremos o homem sempre em busca do “belo”, espelho fiel das mudanças sociais e culturais, e da multiplicidade de formas nas quais se exprime a criatividade humana.

Paulo Menezes

71 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

A moda reflete a maneira passageira de se vestir e de se comportar em determinada época. Cíclica, é também sinônimo do conjunto de fatores que envolvem beleza, interesses, consumismo, vaidade, dinheiro, poder, preconceitos, distinções e frustrações. Corresponde também ao desejo constante de renovação visual e, em seu início, sempre foi ligada à aristocracia e às elites.

Desde o início, quando o homem começou a cobrir seu corpo a cada dia ele sentiu a necessidade de se enfeitar cada vez mais, e foi sempre procurando novas formas e maneiras para isso. Contar a história das roupas é, ao mesmo tempo contar a história da humanidade, pois sempre que a maneira do homem se vestir sofre uma mudança, veremos também uma mudança no pensamento, no comportamento, e principalmente nas artes. E são os movimentos de arte que vão sempre estar relacionados a maneira do homem se vestir. O Gótico, o Renascimento, o Barroco, o Rococó, o Neoclássico, Art Nouveau, Art Deco, Pop Art, passam a ser capítulos desta história tão intensa, cheia de nuances e variações que é a história da indumentária.

O roteiro da história da moda está cheio de curiosidades e transformações, mutações, reformas e recuperações em um retrato polimorfo em constante metamorfose, que é a essência da moda.

E assim também é o carnaval, onde a cada ano cada escola lança uma coleção com um trabalho de pesquisa, conceito, cores, formas e tendências. Isso mesmo, tendências, pois a cada ano vamos vendo que o carnaval vai sofrendo transformações ou vai se apropriando de conceitos passados com novas linguagens e soluções. Carnaval é arte. Arte é moda. Moda é carnaval.

E vamos mostrar nossa coleção!

72 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

ROTEIRO DO DESFILE

Comissão de Frente BRINCANDO DE BONECAS

1º SETOR: E ANTES DA MODA, O QUE HAVIA?

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira FORÇA, PODER E ENERGIA

Tripé Pede Passagem: PEDROCK

Ala 01 – Comunidade PEDROCK

Alegoria 01 – Abre-Alas ANTES DA MODA ERA ASSIM

2º SETOR: DO CLÁSSICO AO GÓTICO

Ala 02 – Coreografada EGITO

Tripé EGITO

Ala 03 – Comunidade ANTIGUIDADE CLÁSSICA

Ala 04 – Comunidade BIZÂNICO

Ala 05 – Comunidade IDADE MÉDIA

Ala 06 – Comunidade GÓTICO

Destaque de Chão QUERO ALCANÇAR DEUS 73 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

Alegoria 02 GÓTICO

3º SETOR: O RENASCIMENTO

Ala 07 – Comunidade RENASCER PARA UM NOVO MUNDO

Ala 08 – Comunidade LANDSKNECHT

Ala 09 – Comunidade ALFAIATE

Ala 10 – Comunidade RUFOS

Ala das Baianas RAINHA ELIZABETH

Destaque de Chão UM RENASCER HUMANISTA PARA A MODA

Alegoria 03 RENASCIMENTO

4º SETOR: O BARROCO E A VAIDADE

Ala 11 – Comunidade PANDORAS

Ala 12 – Comunidade FITAS

Rainha da Bateria AS JÓIAS DO REI SOL

74 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

Bateria LUIZ XIV – O REI SOL

Ala das Passistas CORTE DO REI SOL

Ala 13 – Comunidade LAÇOS

Ala 14 – Comunidade ARABESCOS

Destaque de Chão LUSTRES DE VERSAILLES

Alegoria 04 BARROCO

5º SETOR: ROCOCÓ O EXAGERO DO EXAGERO

Ala 15 – Comunidade FLORES

Ala 16 – Comunidade TOUCADOR

Ala 17 – Comunidade PERUCA EMPOADA

Ala 18 – Comunidade ROUPA INTIMA

Ala 19 – Coreografada SEDUÇÃO

Alegoria 05 ROCOCÓ

75 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

6º SETOR: O NEOCLÁSSICO

Ala 20 – Comunidade MULHER COLUNA

Ala 21 – Comunidade NAPOLEÃO

Destaque de Chão JOSEPHINE DE BEAUHARNAIS

Tripé NEOCLÁSSICO

7º SETOR: UM NOVO TEMPO

Ala 22 – Comunidade ROMANTISMO

Ala 23 – Comunidade ART NOUVEAU

Velha-Guarda ART DECÔ

Ala 24 – Comunidade POP ART

Ala 25 – Comunidade QUERO SER NAOMI

Destaque de chão A ARTE DE RENÉ LALIQUE

Alegoria 06 ART NOUVEAU

76 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

8º SETOR: BRASIL FASHION WEEK

Ala 26 – Comunidade

Ala 27 – Comunidade ALEXANDRE HERCHCOVITCH

Ala 28 – Comunidade JUM NAKAO

Ala 29 – Comunidade LINO VILLAVENTURA

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Rodrigo e Vanessa FASHION RIO

Ala 30 – Comunidade RONALDO FRAGA

Ala 31 – Comunidade OSKAR METSAVAHT

Destaque de Chão HOMENAGEM A SIMON AZULAY

Alegoria 07 SAPUCAÍ FASHION DAY

Ala 32 – Beto Neves COM QUE ROUPA EU VOU?

Ala 33 – Comunidade NOIVAS

Ala dos Compositores VESTIR SÃO JORGE

77 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Paulo Menezes Nº Nome da Alegoria O que Representa

* PEDE PASSAGEM: A Porto da Pedra convida a todos para entrar neste mundo de PEDROCK fantasia que o Carnaval nos permite. O Pede Passagem é um portal que nos conduzirá ao passado, a Idade da Pedra, para ali entendermos como o homem começou a sentir necessidade de cobrir o seu corpo. Frio, magia, proteção, poder? Tire as suas conclusões e viagem neste mundo de cores e alegria que o início do desfile nos proporcionará.

01 ANTES DA MODA ERA Quando falamos em moda na pré-história a primeira imagem ASSIM que nos vem à mente são os Flintstones, que nos leva a fantasiar que naquela época tudo era “fashion”, divertido. Mas das peles costuradas com tripas de animais por agulhas de marfim até a invenção do tear, vão-se muitos milhares de anos. E até hoje não sabemos ao certo quando e por que o homem começou a se vestir. Seria por magia, por proteção? O que sabemos é que a partir de então ele nunca mais parou de se enfeitar. A alegoria nos mostra uma cidade pré-histórica, com túneis, estradas, casas e homens passeando de carros de pedra, numa grande e colorida brincadeira que nos lembra uma história em quadrinhos. Use a imaginação!

Destaque central – Isabelle Nimirchter Composições femininas – Pré História Fashion Composições masculinas – Homem das Cavernas Composições femininas – Mulheres das Cavernas

* TRIPÉ EGITO Tripé de apoio a ala 02, que representa a entrada da Rainha Cleópatra em Roma. Inspirado no filme Cleópatra com Elizabeth Taylor

02 GÓTICO Aflora a religiosidade. A fé inspira a Arte. As catedrais se verticalizam, pois a intenção era tocar Deus. A era do Teocentrismo, pois a Igreja se sobrepunha a tudo, inclusive aos monarcas. Houve uma verticalização da silhueta, num acompanhamento da arquitetura.A alegoria totalmente inspirada nas catedrais góticas européias, com suas imensas e trabalhadas torres. A alegoria foi totalmente decorada e depois sofreu um processo de pintura e envelhecimento, para que ficasse com o mesmo aspecto envelhecido das catedrais originais. O contraste se dará com os vitrais iluminados, que criará um clima de mistério e religiosidade.

Destaque: Flávio Rocha – Henrique V Composições femininas – Torres Composições masculinas – Cavaleiros Cruzados Composições femininas – Sedas, Brocados e Jóias

78 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Paulo Menezes Nº Nome da Alegoria O que Representa

03 RENASCIMENTO O reinado de Elizabeth I é considerado o ápice da Renascença. A moda neste período, foi influenciada pelas vestimentas da “Rainha Virgem”, suntuosas e rebordadas. O período do Renascimento vai marcar uma grande transformação no mundo. O homem passa a ser o centro do universo, as grandes navegações deixa o mundo menor. É o período de grandes artistas, como Michelangelo e Leonardo da Vinci, e também de grandes filósofos. O pensamento humano deixa de lado a emoção e dá vez a razão.O comércio se expande e o catolicismo é abalado com o protestantismo. A busca do ideal de perfeição, surgida nas artes, se fez presente também na indumentária. Surgem as grandes golas (rufos), capas, decotes, gibões e mangas bufantes. A alegoria representa o quarto de vestir da Rainha Elizabeth, com suas roupas e perucas, de variadas formas. A parte posterior nos remete a arquitetura, onde um globo terrestre faz a ligação com as grandes navegações e o período dos descobrimentos. Toda a alegoria, em termos de fantasia, é baseada na figura da Rainha Virgem, pois ela atravessa um período muito grande de reinado, e vai influenciar várias gerações.

Destaque central alto: Renato Martins – Elizabeth I Destaque Lateral: Carlos Martins – Leonardo da Vinci Destaque Lateral: Carlos Tavares – Michelangelo Composições Femininas: Aias Composições Masculinas – Guardiões das Roupas da Rainha Composições Drags – Rainha Elizabeth Composições Femininas – A era do Ouro Composições Masculinas – Reafirmando o Poder

79 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Paulo Menezes Nº Nome da Alegoria O que Representa

04 BARROCO Pode ser compreendido como um movimento nascido nas artes, com um estilo rebuscado, com profusão de elementos decorativos. Uma ruptura do renascimento, repleto de dramaticidade, exagero, contrastes e impacto visual, e tem na figura de Luiz XIV, o Rei Sol, o seu maior expoente, transformando a moda masculina excessiva, com ares de fantasia e uma silhueta ampla. As golas rufos saem de cena, para dar lugar a perucas compridas e cacheadas, rendas, fitas, brocados, veludos e jóias, muitas jóias. A alegoria é uma inspiração livre sobre o Palácio de Versailles, com o seu salão de espelhos e jardins mitológicos, onde a figura mitológica de Apolo é associada à imagem do Rei. O carro é todo revestido de folhas de revistas com editorias de moda, recebendo depois um tratamento que o transforma em um grande patchwork dourado.

Destaque central alto: Flávio Schenilly – Rei Sol Destaque central médio: Rosa Leal – Pedras Lapidadas Destaque central baixo: Marcelo Santos – O Fauno Personagem: Max Fivelinha – Luiz XIV Composição masculina – Seres Mitológicos Composição feminina – Madame Montespan Composição masculina – Faunos

80 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Paulo Menezes Nº Nome da Alegoria O que Representa

05 ROCOCÓ Estilo nascido na França, tem como características as cores claras aliadas ao dourado e motivos florais e da natureza. Como o barroco, na moda também foi um período de excessos, com grande profusão de laços de fitas, rendas, sedas e brocados. Os cabelos, a princípio baixos, vão ganhando a cada dia uma dimensão maior, acrescentado de elementos. É o momento da inversão, a roupa feminina ganha mais elementos, amplitude e a do homem vai ficando mais limpa, sem excessos. Os vestidos não eram mais simples peças de vestir, mas incríveis construções arquitetônicas feitas de tela. O grande personagem desse período é a Rainha da França Maria Antonieta, que usava os artifícios de sua costureira Rose Bertin, para lançar modas e modismos. A alegoria é uma grande escultura de Maria Antonieta, onde sua saia se transforma num salão de bailes parisiense, freqüentado por ela.

Composição masculina – Corte Francesa Composição feminina – Corte Francesa Composição masculina – Orquestra de Violinos Personagem – Odair Zani – Maestro

* TRIPÉ Com a coroação de Napoleão, a moda vai assimilar as NEOCLÁSSICO referências da indumentária da Antiguidade Clássica, mas não como uma cópia grega e sim uma considerável lembrança. Cintura alta, logo abaixo dos seios, tecidos leves e vaporosos marcam este período. E este período até hoje inspira criações. Neste elemento cenográfico teremos expostas as criações que o estilista brasileiro Victor Dzenk apresentou em janeiro, no Fashion Rio. Sua coleção foi toda inspirada na Grécia e no período Neoclássico.

Personagem – Corintho Rodrigues – Napoleão

81 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Paulo Menezes Nº Nome da Alegoria O que Representa

06 ART NOUVEAU Primeiro movimento de arte com novas idéias do século XX, não se inspirando no passado e sim na natureza e na atualidade. O movimento atingiu a produção de móveis, estampas, arquitetura e luminárias, que vão compor a estrutura do carro. Com o novo século, a realeza deixa de ditar moda para dar lugar aos estilistas, que tem em Mademoiselle Chanel como seu grande expoente. A alegoria é composta de vários vidros de perfume, que a partir de então também serão um dos setores da moda que causarão mais furor, que lembram a criação de Schiaparelli, depois adaptada por Jean Paul Gaultier, que terão soutiens elaborados com características de estilistas que marcaram época, como: Valentino, Lacroix, Dior, Mary Quant, Armani, Versace, Schiaparelli, Vionnet, Lanvin, Cardin, Thierry Mugler, Galliano e outros. Mondrian, que inspirou Yves Saint Laurent, compõe a saia e lateral do carro.

Composições femininas: Luminárias Lalique

07 SAPUCAÍ FASHION DAY “Graças a sua genialidade em criar uma identidade nacional, a imprensa internacional reconhece que o Brasil tem um olhar de vanguarda e passa a ser respeitado no mundo da moda.” Paulo Borges

E é justamente essa genialidade que queremos mostrar nesta alegoria. Um grande desfile de moda, com várias passarelas, onde modelos desfilarão looks compostos pelos grandes estilistas brasileiros. Mostraremos também como funciona um backstage, com as modelos se maquiando, se penteando e se produzindo. As laterais da alegoria representam a fila A, onde jornalistas disputam os melhores lugares. A parte de cima da alegoria presta uma homenagem a vários estilistas que não estão mais presentes, somente na memória; mais acima acontece a festa de moda mais badalada da cidade, a festa da estilista Lenny Niemeyer, quando encerra seus desfiles no Fashion Rio.

82 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profissões

Isabelle Nimirchter Fisioterapeuta

Flávio Rocha Advogado

Carlos Martins Cabeleireiro

Carlos Tavares Cabeleireiro

Renato Martins Desenhista

Marcelo Santos Advogado

Flávio Schenilly Empresário

Local do Barracão Rua Rivadávia Correa, nº. 60 – Barracão 06 – Gamboa – Rio de Janeiro – RJ Diretor Responsável pelo Barracão Jadir Barboza Correa (Deco) Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe Jadir Barboza Correa (Deco) João Batista Jorge Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe Flavio Policarpo e Reginaldo Leandro Assis Eletricista Chefe de Equipe Mecânico Chefe de Equipe Vicente Jadir Barboza Correa (Deco) Outros Profissionais e Respectivas Funções

Thiago - Chefe de Adereços Renato - Laminação e Fibra Thiago - Empastelação Carlinhos Madureira - Estruturas de arame Vitor - Estruturas de Vime Elias - Movimentos Vicente - Iluminação André Fuentes - Efeitos especiais Chiquinho - Espuma

83 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Brincando de No imaginário infantil, o Comissão de Alice Arja 2009 Bonecas primeiro contato que uma Frente menina tem com a moda é quando ela brinca com suas bonecas de papel e trocando suas roupas, vai combinando a melhor produção para cada uma. Meninas brincam de bonecas e bonecas brincam com meninas, use a imaginação!

* Força, Poder e O homem pré-histórico 1º Casal de Bonifácio 1978 Energia era místico e acreditava Mestre-Sala e Junior que vestindo a pele de Porta-Bandeira animais anteriormente caçados, ele iria adquirir a força daquele animal, enfim, além de se proteger do clima os homens se vestiam por misticismo e por poder. A fiação e a tecelagem ainda eram desconhecidas, prendiam suas roupas ao redor do corpo com tendões de animais ou fibras vegetais através de pequenos furos, usando espinhos ou ossos para perfurar o couro.

84 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

01 Pedrock O homem nasceu nu, mas Comunidade Escola 2009 os animais não. Aí tudo começou. Através da pele do animal o homem começa a cobrir seu corpo. Necessidade, proteção, misticismo? Não sabemos. As Fantasias desta ala nos remete a uma família pré-histórica, em uma grande brincadeira com o nosso imaginário. Unindo elementos pré-históricos com alguns atuais, como bijuterias e penteados.

02 Egito Inspiração na cena do Coreografada João Correa 2009 Filme Cleópatra em sua entrada em Roma, a ala alia vários trajes egípcios, como o escravo, o faraó, o sacerdote, em um movimento coreográfico apoiado por um tripé, que carrega a Rainha Cleópatra. Túnicas, plissados, adornos, pedrarias, cintos e golas vão criar um contraste colorido.

85 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

03 Antiguidade A ala possui dois Comunidade Escola 2009 Clássica figurinos: Grécia, com seus drapeados, elaborados e marcantes. Com um retângulo de tecido era criada sua mais importante indumentária, o quiton, que com o tempo vai ganhando várias outras formas mais elaboradas. A fantasia tem referências do teatro e da arquitetura. Roma tem a toga como sua característica maior, e quanto mais volumosa, maior o status social de quem a portava.

04 Bizâncio Neste período a arte já Comunidade Escola 2009 começa a influenciar a roupa. E Nunca as roupas civis e as religiosas foram tão parecidas quanto neste período. Bordadas com fios de ouro, pérolas e pedrarias vão refletir o luxo da arte bizantina.

86 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

05 Idade Média O traje fica mais curto, Comunidade Escola 2009 com mangas largas, deixando aparecer o forro, cores bipartidas e com acabamentos em desenhos que lembram folhas.

06 Gótico Teocentrismo. Os homens Comunidade Escola 2009 usavam meias, as roupas ganham altura, na intenção e chegar mais perto de Deus. Aqui teremos o início do conceito de moda, pois a burguesia começa a se vestir como os nobres o que faz com que as roupas vão se diferenciando para evitar as cópias e mostrar diferença social. A fantasia tem referência aos vitrais góticos das grandes catedrais.

87 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

07 Renascer Para E começa o Comunidade Escola 2009 Um Novo Mundo Renascimento, muda a maneira do homem pensar. Deus não é mais o centro do universo. A razão fala mais alto. Brocados, veludos e sedas aumentam o requinte das roupas. Calças amplas e curtas, saias franzidas e volumosas vão compor o cenário da época. Período em que o mundo se torna menor, pois as navegações vão aproximar continentes. O tecido que lembra um mapa deste período é o grande destaque da fantasia, onde um casal mostra as características masculinas e femininas.

08 Landsknecht Landsknecht é um termo Comunidade Escola 2009 alemão que representa os cortes usados pelos mercenários alemães nas roupas, feitos com ferro em brasa. Essa maneira de se vestir se espalha por toda a Europa Renascentista.

88 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

09 Alfaiate Com o salto na produção Comunidade Escola 2009 têxtil, a figura do alfaiate vai se tornar de estrema importância neste período.

10 Rufos Gola arredondada feita em Comunidade Escola 2009 tecido fino e engomado, usado tanto por homens quanto mulheres. Era uma forma de valorizar a razão, a cabeça era a parte mais importante. Eram demonstrações de poder, pois quanto maior, maior o poder.

* Rainha Elizabeth Ao assumir o trono da Baianas Sandra 1978 Inglaterra, seu reinado passa por períodos de traição e preconceitos, por ser mulher e solteira. Chamada de A Rainha Virgem, influenciou a maneira da corte se vestir, com seus vestidos, jóias, golas e perucas.

89 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

11 Pandoras Com a intenção de Comunidade Escola 2009 espalhar a moda francesa pelo mundo, o Rei Luiz XIV enviou uma série de bonecas pelas cortes européias, vestidas com a “última moda” francesa. Estas bonecas, chamadas de Pandoras, foram as primeiras campanhas de moda que se tem notícia, e o embrião dos manequins atuais. As bonecas vão na frente do desfilante, que as manipulam, como se fossem marionetes, dando movimento e vida às bonecas.

12 Fitas As fitas eram uma das Comunidade Escola 2009 grandes paixões de Luiz XIV, presença em abundância nas vestimentas.Completavam o visual dos rhinegraves, que eram calçolões amplos, enfeitados com muitas fitas na cintura, dando a impressão de uma saia.

90 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Luiz XIV – O Rei Todas as grandes Bateria Thiago Diogo 1978 Sol transformações na vestimenta neste período se deu por influência de Luiz XIV, perucas, saltos, fitas, laços. Era o momento do excesso, do exuberante, nada era de menos, tudo era demais. Ele costumava dizer que um homem para ser elegante precisava ter mais de cem metros de fitas em sua roupa. E assim foi feito, a roupa da bateria possui mais de cem metros de fitas em cada roupa, por isso podemos dizer: todos estão elegantes.

* Corte do Rei Sol A corte era acostumada a Passistas Escola 1978 copiar a maneira de seu rei se vestir. Suas roupas, seu comportamento, suas atitudes. Era uma maneira de se sentir próximo daquele que se considerava o descendente direto de Deus. O absoluto.

91 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

13 Laços Laços, fivelas, babados, Comunidade Escola 2009 pedras preciosas, golas baixas que substituem os rufos, mangas longas e largas são características dessa época. Mas os laços sempre estarão presente, tanto nas roupas masculinas quanto nas femininas, em chapéus, perucas, saias, calças, sapatos.

14 Arabescos A arte barroca é marcada Comunidade Escola 2009 pelos arabescos, que vão dando uma sensação de riqueza e rebuscamento.A personalidade de alguns artistas do período também é um grande diferencial dentro desse estilo artístico. O homem barroco é um ser dividido, em conflito, repleto de energia e extremamente místico. Os artistas da época expressavam essa energia e suas convicções espirituais em suas obras.

92 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

15 Flores O estilo rococó é marcado Comunidade Escola 2009 pela sensibilidade. Suas principais características são uma exagerada tendência para a decoração carregada, tanto nas fachadas quanto nos interiores. As paredes ficam mais claras, com tons pastel e o branco. Guarnições douradas de ramos e flores contornam janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes. E estas flores marcam também toda a estamparia da roupas dando uma sensação de leveza e romantismo, introduzidas por Rose Bertin, costureira de Maria Antonieta e depois copiada por todas as cortes.

16 Toucador A mulher e o homem são Comunidade Escola 2009 mais sedutores, usam o artifício da roupa e da maquiagem para seduzir. Inspiração no filme Ligações Perigosas.

93 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

17 Peruca Empoada As perucas e os cabelos Comunidade Escola 2009 eram empoados com farinha de trigo, utilizando uma máscara pontiaguda para proteger o rosto e não borrar a maquiagem.Técnica utilizada não somente pelas mulheres, mas pelos homens também.

18 Roupa Íntima O que havia por baixo de Comunidade Escola 2009 todas aquelas roupas que eram impossíveis de se vestir sozinhas? Nós desvendamos o mistério e mostramos que por baixo de toda aquela roupa tinha... muito mais roupa! Calçolões, meias, corselets, que também eram utilizados para dormir.

19 Sedução O homem ganha calções até Coreografada João Correa 2009 a altura dos joelhos, com botões e broches nas laterais, casaca sem gola, que se abre na barra, jabots e perucas com laços de fitas atrás; a mulher ganha uma armação lateral na saia, o panier, mangas estreitas e decotes fartos. As peles claras como bibelots de porcelana transferem o centro do corpo para os lábios, devido a proporção que os penteados vão adquirindo. Pura sedução!

94 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

20 Mulher Coluna O período do Império Comunidade Escola 2009 Napoleônico traz a inspiração grega a tona. A mulher muda completamente sua maneira de se vestir. A sua silhueta fica longilínea, como uma coluna grega. A cintura sobe, para baixo dos seios. O branco é a cor da moda. A inspiração é Josephine, primeira esposa de Napoleão.

21 Napoleão Com a coroação de Comunidade Escola 2009 Napoleão, o homem passa a se vestir de forma parecida com a do Imperador. Com Influência no estilo militar e nas cores da França.

22 Romantismo Neste momento se deu Comunidade Escola 2009 inìcio ao “Império das Anquinhas”. Anáguas, babados e a crinolina, que vai ajudar a armar aquelas enormes saias que Vivien Leigh usava em E O Vento Levou...

95 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

23 Art Nouveau Conhecido também como o Comunidade Escola 2009 período da Belle Époque, recheado de curvas e sinuosidades. A roupa cobria praticamente todo o corpo, deixando apenas o rosto de fora. Grandes chapéus, luvas e sombrinhas. A fantasia utiliza a forma e a estampa dos abajours inspirados na Art Nouveau.

* Art Decô É chegado junto com os anos Velha-Guarda Olinda Gama 1978 20, numa reação contra os exageros das curvas. As curvas femininas ficam reprimidas, a cintura baixa até os quadris, e o homem a cada dia se simplifica mais.

24 Pop Art Na década de 1960, os Comunidade Escola 2009 artistas defendem uma arte popular (pop) que se comunique diretamente com o público por meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cerca a cultura de massa e a vida cotidiana. Neste momento surge o movimento hippie, o flower Power, e o homem mais uma vez, muda a maneira de se vestir e se comportar perante o mundo. A roupa passa a ser unissex, quase andrógina.

96 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

25 Quero Ser Naomi Naomi Campbell mexe Comunidade Escola 2009 com o imaginário de todo o mundo quando se fala em modelos. Referência mundial, impossível falar de moda sem falar de Naomi. Todas as modelos querem ter uma carreira como a dela. O casaco da fantasia é uma homenagem ao que ela desfilou no último desfile de Yves Sain Laurent, e o vestido uma referência ao estilista que se inspirou na obra de Mondrian para criá-lo e tem nele a sua mais famosa obra.

26 Zuzu Angel A primeira estilista Comunidade Escola 2009 brasileira que tinha uma preocupação com uma moda brasileira, conceitual e sem se preocupar com o que estava sendo criado no exterior. Criou uma moda com identidade própria, reconhecida até hoje e abriu caminho para os grandes estilistas brasileiros que, como ela, tem a preocupação de fazer uma moda com a cara do Brasil.

97 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

27 Alexandre Herchcovitch é hoje um dos Comunidade Escola 2009 Herchcovitch grandes nomes da moda brasileira. Sua trajetória na moda brasileira foi construída em pouco mais de dez anos de carreira, suficientes para transformar seu nome em um dos mais fortes do mundo fashion. Ele é arte e modernidade. A caveira, sua marca registrada, é o foco da fantasia. Desconstrução: as penas foram destruídas e manchadas antes de serem aplicadas na roupa. A cabeça é inspirada em uma de suas primeiras coleções, em 1997.

28 Jum Nakao Entrou na moda pela Comunidade Escola 2009 possibilidade de transformação e libertação. Fortemente influenciado pela tecnologia, pela estética japonesa e pelos filmes de animação, seus desfiles já se tornaram um acontecimento cercado de grande expectativa. Performático, o estilista gosta de causar impacto, mas sempre com grande encantamento da platéia. Seu desfile de 2004, Costurando o Invisível, feito com roupas de papel, que ao final do desfile eram rasgadas, consagra definitivamente sua carreira.

98 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

29 Lino Villaventura Lino é carnaval total! Luxo, Comunidade Escola 2009 criação além dos limites, elegância, bom gosto e todos os adjetivos possíveis.Suas criações primam pela mistura de materiais diversos como escamas de peixe desidratadas, borrachas, couro de cabra, palha de buriti, rendas, musselines e tafetás. Look inspirado no seu verão de 2006: cobras, patchwork, estampas e transparências. É luxo só!

* Fashion Rio O maior evento de moda 2º Casal de Escola 1978 que acontece duas vezes Mestre-Sala e por ano no Rio de Porta-Bandeira Janeiro,agora sob a batuta de Paulo Borges, atrai os olhares do mundo inteiro, para o que os artistas cariocas criam e pensam.

30 Ronaldo Fraga Humor, ousadia e crítica Comunidade Escola 2009 social. Essas têm sido as constantes nas coleções do mineiro Ronaldo Fraga. Inspirado na sua coleção de 1999, A Roupa. A caricatura em 3D reforça traços marcantes de sua imagem: os óculos e o topete.

99 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

31 Oskar Metsavaht Talvez o estilista mais Comunidade Escola 2009 urbano e contemporâneo do país. Preocupado com a sustentabilidade e engajado ecologicamente. A fantasia tem inspiração nas coleções United Kingdom Of Ipanema, de 2008 e Samba de 2009, aliado à clássica calça saruel, um marco em sua criação.

32 Com Que Roupa Ala destinada aos Beto Neves Beto Neves 2009 Eu Vou? fashionistas, não foi criada pelo carnavalesco, é uma criação individual do desfilante. Se você fosse ao samba, com que roupa iria? O desafio está lançado e a criatividade à solta. Se joga!

33 Noivas Todo grande desfile de Comunidade Escola 2009 alta costura termina com uma noiva, e nesse grande desfile da Porto da Pedra não será diferente. A Noiva estará presente. Inspiração e homenagem a Simon Azulay, grande estilista brasileiro das décadas de 70 e 80, que até hoje deixa saudades.

100 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Paulo Menezes D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Vestir São Jorge Uma parceria do Compositores 1978 carnavalesco Paulo Menezes com o estilista carioca Beto Neves. São Jorge é a marca registrada do trabalho do estilista, padroeiro da Escola e protetor do carnavalesco. São Jorge faz a moda no samba!

101 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Local do Atelier Av. Cidade de Lima, nº. 340 – Santo Cristo – Rio de Janeiro - RJ Diretor Responsável pelo Atelier Moisés Carvalho Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe Dailza Lopes Rogério Pacheco Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe Rogério Pacheco Alberto Outros Profissionais e Respectivas Funções

Sandra - Modelagem

Outras informações julgadas necessárias

A Unidos do Porto da Pedra não possui alas comerciais.

Suas fantasias são totalmente confeccionadas pelos ateliês coordenados pela escola.

As fantasias da Comissão de Frente e dos Casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira são confeccionadas no Ateliê Aquarela Carioca.

102 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Autor(es) do Samba-Enredo Heitor Costa, Bira e Porkinho Presidente da Ala dos Compositores Paulo Franco Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade) 50 Oswaldinho Nunes Sandro Campos (cinqüenta) 73 anos 29 anos Outras informações julgadas necessárias

Sonhar o figurino do artista Acreditar nesta conquista, pra vaidade cultivar. Há muito temo o Homem deu no couro, Encontrou esse tesouro, De roupa resolveu chamar. Mas eis que o objeto do desejo, Na magia do lampejo, se aproximou de Deus. O tempo é uma roda que não para, Quando a razão se fez mais clara, A Humanidade renasceu

Eu sei que a arte caminhou, Modéstia à parte encontrou, BIS Na moda a luz da emoção, Em cada estilo uma expressão.

Sou o cortesão da minha arte, Eu sou, o rococó dessa folia, Ao vestir simplicidade, O novo mundo inicia. Mudar o visual em cada estação, Modelo, sono, nova colação. Ao desfilar no Carnaval Na passarela brasilidade. Beleza é fundamental, perdoe a sinceridade!

Porto da Pedra eu sou! Eu sou o amor desta cidade! BIS Pro samba que você me convidou, Eu vou vestir felicidade.

103 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

Porto da Pedra eu sou! Eu sou o amor desta cidade! Pro samba que você me convidou Eu vou vestir felicidade.

Refrão exaltação, que reverencia a escola querida,o "amor desta cidade", homenageia o grande em virtude de seu centenário, ao mesmo tempo em que indica o enredo e dá uma mensagem otimista ao povo: "pro samba que você me convidou, eu vou vestir felicidade."

Sonhar o figurino do artista, Acreditar nesta conquista, pra vaidade cultivar

Que momento mágico é a criação por um carnavalesco do figurino para seu artista, o componente! Acreditar que esse sonho traduz-se em uma realidade gloriosa na avenida, sem dúvida, alimenta a vaidade. Nada mais apropriado do que exaltar esse trabalho maravilhoso de "vestir para o carnaval" para começar a falar da história do vestuário e da moda. Esta estrofe também pode ser interpretada, por meio da licença poética, como uma relação direta entre o vestuário e a arte. Mas uma arte muito especial, que ao lidar diretamente com o corpo humano, alimenta como nenhuma outra expressão artística a vaidade.

Há muito tempo o Homem deu no couro, Encontrou esse tesouro, De roupa resolveu chamar.

O couro, a pele dos animais, foi a primeira vestimenta do homem, o instrumento de proteção contra o frio. "Dar no couro" é expressão que significa curtir o couro, prepará-lo para o uso. Trata-se de um processo de extrema importância para se entender a História do vestuário. "Um tesouro", sem dúvida, que marca a evolução do Homem nos tempos primitivos.

Mas eis que o objeto do desejo, Na magia do lampejo, se aproximou de Deus.

Na Antiguidade, o vestuário ganhar importância crucial: separa o Divino do mortal, o eterno e solene, do pobre e perecível. Mais próximos dos "Deuses", faraós, sacerdotes e outros membros importantes da sociedade egípcia diferenciavam-se dos demais especialmente pelo que vestiam e usavam. A roupa era, portanto, um dos elos entre a elite política e religiosa, e a divindade. O mesmo ocorreu em Roma. Também nos primórdios do Cristianismo e, depois, na Idade Média, a roupa sempre estava diretamente relacionada ao divino e às suas normas, assim como ligada à moralidade e aos costumes.

104 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

O tempo é uma roda que não para, Quando a razão se fez mais clara, A Humanidade renasceu. A era primitiva e a antiguidade ficaram para trás. As trevas da Idade Média, apesar de longas, também não suportaram ao tempo que não pára e passaram. A Humanidade viu a luz! A razão do Iluminismo e do Renascimento chegaram, e com elas chegaram também mudanças importantes na forma de se vestir. A preocupação com o divino nos trajes cede espaço para o homem como centro de tudo. A roupa, nunca mais seria a mesma.

Eu sei que a arte caminhou, Modéstia à parte encontrou, Na moda a luz da emoção, Em cada estilo uma expressão Com o Homem como centro de tudo, o próprio Homem passa a vestir-se para si mesmo e para os demais, e não para Deus. O vestir-se aparece então como um exercício singular de vaidade e de sedução.O vestir-se agora é moda! E abre uma infinidade de possibilidades e de estilos. Vestir-se, cada vez mais, torna-se uma forma de expressão. De passar com corpo e roupa mensagens e desejos.

Sou o cortesão da minha arte, Eu sou, o Rococó dessa folia, Ao vestir simplicidade, O novo mundo inicia Após a liberdade proporcionada pela nova forma de se ver o mundo e a moda na Modernidade, as estrofes acima viajam por dois diferentes estilos quase antagônicos, mas que fazem parte dessa diversidade de se vestir: o rococó, marcado pelo refinamento, pelo detalhe e por figurinos pesados e esplendorosos, e o estilo moderno, "do novo mundo", marcado pela beleza mais simples, menos rebuscada. É a moda, através dos tempos, procurando se adequar à diferentes realidades.

Mudar o visual em cada estação, Modelo, sonho, nova coleção. O samba entra nesta parte na fase contemporânea da moda. A indústria do vestir-se! No século XX, e agora no século XXI, a moda integra um sofisticado sistema capitalista de produção de desejo. É necessário sempre desejar, mudar, comprar! Novas coleções, novas roupas, novos estilistas, como praticamente tudo em nossa contemporaneidade, a moda é uma engrenagem que não pára.

Ao desfilar o carnaval, Na passarela brasilidade, Beleza é fundamental, perdoe a sinceridade. Impossível falar de moda e vestuário sem exaltar o nosso Brasil, estilistas, modelos e tantos outros personagens da moda que transformam nosso país em um dos grandes pólos mundiais deste setor, referência em uma série de estilos. Como diz o Poeta, "beleza é fundamental", e a beleza brasileira seduz como poucas neste universo maravilhoso da moda. É o Brasil fazendo bonito, nas passarelas de moda de todo o mundo, e na passarela da Marquês de Sapucaí, palco maior do samba, com a Porto da Pedra!

105 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Bateria

Diretor Geral de Bateria Mestre Thiago Diogo Outros Diretores de Bateria Paula, Denilson, Wendell, Norival, Igor, Lauri, Barrão, André, Fabio, Hugo, Grande e Silvio. Total de Componentes da Bateria 280 (duzentos e oitenta) componentes NÚMERO DE COMPONENTES POR GRUPO DE INSTRUMENTOS 1ª Marcação 2ª Marcação 3ª Marcação Rece-Reco Ganzá 12 12 16 0 0 Caixa Tarol Tamborim Tan-Tan Repinique 108 01 40 0 30 Prato Agogô Cuíca Pandeiro Chocalho 01 12 24 0 24 Outras informações julgadas necessárias

Mestre Thiago Diogo de Souza Salgado começou sua trajetória aos cinco anos de idade, como ritmista da extinta Alegria da Passarela, hoje atual Aprendizes do Salgueiro onde foi intérprete e diretor de bateria.

Aos 14 anos já fazia parte da bateria principal do Salgueiro e aos 16 já era responsável pela ala de tamborins da bateria. Com 22 anos fez seu último desfile pelo Salgueiro, transferindo-se, junto ao Mestre Louro, para à Caprichosos de Pilares, onde foi o primeiro assistente de bateria do Mestre Louro nos anos de 2005 e 2006.

Em 2007 integrou-se ao G.R.E.S.U. Porto da Pedra, onde foi primeiro assistente nos anos de 2007 e 2008.

Em 2009, com o falecimento do mestre oficial, Thiago Diogo assume o comando da bateria do Tigre de São Gonçalo, sendo considerado o mestre mais jovem do Grupo Especial e tendo seu trabalho bastante reconhecido pela mídia.

Para o carnaval 2010, Thiago Diogo prepara, junto a sua diretoria e seus ritmistas, um trabalho mais apurado e técnico, incluindo uma ala formada por 12 liras em busca de novidades e mais efeitos sonoros a sua orquestra. Segundo o mestre, o objetivo é fazer os corações dos componentes e do público pulsarem mais forte durante a passagem da bateria “RITMO FEROZ” e em busca das notas máximas.

A bateria da Porto da Pedra conta com uma comissão, composta por pessoas que vem no auxílio do mestre Thiago Diogo e de todos os componentes durante o desfile, fazendo a distribuição de baquetas, copos de água, pequenos ajustes em fantasias e também com um médico para assistência em casos de problemas de saúde.

No desfile 2010, a bateria “Ritmo Feroz” da Porto da Pedra realizará inúmeras inovações, sendo com bossas (paradinhas) mais ousadas e em momentos diferentes do samba, com o objetivo de mostrar a participação de cada instrumento, a qualidade da bateria na execução do samba e a perfeita harmonia (sinergia) entre os instrumentos, os cantores (intérpretes) e os músicos do carro de som.

106 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Harmonia

Diretor Geral de Harmonia Guilherme Nóbrega Outros Diretores de Harmonia André Luiz, Antônio da Silva, Claudete Borges, Cláudio Dantas, Cristiano, Diego, Edemilson, Gelson, Helma, Ivaldo, John, José Carlos, Jorge Aldeci, José Luiz, José Marinaldo, Kelis, Leonardo, Luiz Borges, Maria de Fátima, Marco Aurélio, Marcos Antônio, Marcos Augusto, Ocimar, Paulo Constâncio, Paulo Duarte, Robson Alcântara, Sebastião Canuto, Thiago Machado, Vera Lúcia, Waguinho, Carolina Ribeiro, Silvia, Liliane, Edu, Beto, Edinelson, Marinheiro, Fred, Adilma, Ailton, Albano, Mary, Laysa, Lilianne Oliveira e Gilliard Oliveira Total de Componentes da Direção de Harmonia 52 (cinqüenta e dois) componentes Puxador(es) do Samba-Enredo Luizinho Andanças (intérprete oficial), acompanhado de Hugo Jr., Ronaldo Ilê e Henrique Guerra Instrumentistas Acompanhantes do Samba-Enredo Cavacos – Bené e Vitinho Violão – Márcio André Pedal – Igor e Lourival Outras informações julgadas necessárias

Na busca pelo entrosamento perfeito entre o ritmo da bateria, os intérpretes do carro de som e o canto dos componentes, a Direção de Harmonia do Tigre de São Gonçalo trabalhou pesado e sem parar desde o último carnaval. E, como todo bom trabalho é sempre recompensado com resultados, o que vemos agora é uma Porto da Pedra com total sintonia entre ritmo e canto, uma harmonia capaz, ao mesmo tempo, de empolgar e de emocionar. Os preparativos começaram cedo, com uma série de reuniões e um planejamento meticuloso dos ensaios e da sinergia entre a equipe de Harmonia, os demais componentes e membros da comunidade. De forma geral, o trabalho de orientação e de ensaios foi dividido nas seguintes categorias, expostas a seguir:

Ensaios de quadra (aperfeiçoamento de canto): Todos os componentes da escola participaram dos ensaios de quadra, realizados às quartas e sextas-feiras, com o objetivo de aperfeiçoarem o canto e o entrosamento com a bateria. Durante esses 32 ensaios, todos com sucesso de público, a Direção de Harmonia pode passar as instruções necessárias para que ritmo e canto atingissem a sintonia ideal. Trata- se de um trabalho de base que foi de extrema importância para o aprimoramento da Harmonia e a conseqüente excelente performance nas ruas e nos ensaios da Marquês de Sapucaí.

Ensaios técnicos de rua: São Gonçalo parou e milhares de pessoas foram para o asfalto ver a Porto da Pedra passar em três grandes ensaios de rua, que aconteceram no bairro Paraíso. O entrosamento trabalhado em quadra foi posto à prova em desfiles com características muito próximas ao da Marquês de Sapucaí, e aprovado com louvor. Os diretores de Harmonia trabalharam pesado para avaliar o canto dos componentes e garantir a perfeita sintonia. O resultado foi componentes vibrantes que emocionaram o público e arrancaram aplausos.

107 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Harmonia

Outras informações julgadas necessárias

Ensaios na Sapucaí: O grande palco da festa foi o cenário de dois grandes ensaios técnicos da Porto da Pedra este ano. Neles, todos os setores da escola entraram na concentração em clima de “final de campeonato”, desfilando como se a segunda-feira de carnaval já tivesse chegado. Foram dois momentos cruciais, que contaram com o apoio e a dedicação de toda a escola, e que gratificaram a todos pelos resultados apresentados, prova de que o planejamento e o trabalho de um ano inteiro resultaram em uma Harmonia competente, técnica e ao mesmo tempo empolgante e emocionante. É esse o trabalho que o Tigre de São Gonçalo vai apresentar na Sapucaí.

Sobre o intérprete oficial: Luizinho Andanças dispensa apresentações e atualmente é uma das mais belas vozes, não somente do carnaval, mas da Música Popular Brasileira. Seu nome tem como origem o extinto grupo de samba “Andanças do pagode”, do qual era vocalista. Tornou-se intérprete de samba-enredo por acaso, em 1999, quando defendeu o samba de um primo na Paraíso do Tuiuti, escola na qual acabou ficando por dois anos. Em 2001, após participar das eliminatórias de samba-enredo na Acadêmicos de Santa Cruz, foi convidado pela direção da agremiação a fazer parte do carro de som. No ano seguinte, seu talento já o fez intérprete oficial da Santa Cruz.

O encontro com a Porto da Pedra foi amor à primeira vista. A fantástica performance de Luizinho pela Santa Cruz em 2004 chamou a atenção do Tigre de São Gonçalo, que o convidou a participar de seu carnaval em 2005. Desde então, sua bela voz é a representante maior da Porto da Pedra, que se orgulha em tê-lo por mais um ano na Marquês de Sapucaí.

Sobre o diretor geral de Harmonia: Veterano da Passarela do Samba, o experiente Guilherme Nóbrega é o comandante de um time de elite da Harmonia, cuja meta é o sucesso total. Seu trabalho se destaca pela competência técnica, pela ampla experiência em desfiles, pela capacidade de liderança, e também pelo uso de recursos cada vez mais modernos de comunicação entre os membros de sua equipe.

108 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Evolução

Diretor Geral de Evolução Guilherme Nóbrega Outros Diretores de Evolução André Luiz, Antônio da Silva, Claudete Borges, Cláudio Dantas, Cristiano, Diego, Edemilson, Gelson, Helma, Ivaldo, John, José Carlos, Jorge Aldeci, José Luiz, José Marinaldo, Kelis, Leonardo, Luiz Borges, Maria de Fátima, Marco Aurélio, Marcos Antônio, João Corrêa, Marcos Augusto, Ocimar, Paulo Constâncio, Paulo Duarte, Robson Alcântara, Sebastião Canuto, Thiago Machado, Vera Lúcia, Waguinho, Carolina Ribeiro, Silvia, Liliane, Edu, Beto, Edinelson, Marinheiro, Fred, Adilma, Ailton, Albano, Mary, Laysa, Lilianne Oliveira e Gilliard Oliveira Total de Componentes da Direção de Evolução 80 (oitenta) componentes Principais Passistas Femininos Jucilene, Fernanda Cristina, Lucimar, Danielle, Paola, Priscilla e Thaís Fagundes Principais Passistas Masculinos Gilliard, Roberto, João Vitor, Mauro, Carlos Alexandre, Marcio, Carlos Magno, Christian e Willians Outras informações julgadas necessárias

A Porto da Pedra se orgulha de ter trabalhado intensamente e inovado no trabalho para garantir uma evolução perfeita na Marquês de Sapucaí no carnaval deste ano. Nos ensaios técnicos, de quadra, de rua em São Gonçalo, e no sambódromo, a ênfase dada no andamento da escola na avenida foi tão importante quanto o trabalho para que os componentes desse o melhor no samba no pé, mostrando a força e a garra do Tigre de São Gonçalo.

Samba no pé que, no caso dos passistas, foi tratado com todo zêlo pela escola. Nossos brilhantes "bailarinos do asfalto", tiveram durante o ano aulas de diferentes estilos musicais com coreógrafos e bailarinos, durante a produção de um espetáculo próprio da agremiação. O resultado foi que o maravilhoso samba no pé de nossos passistas ganhou ainda mais brilho e segurança. Na avenida, veremos nossos bailarinos do asfalto em performances ainda mais impressionantes, com o que o samba tem de melhor.

O Tigre também se preocupou em produzir, além do samba no pé de passistas e componentes, alas coreografadas com grande sofisticação em suas evoluções, e que ajudarão a contar com mais precisão o enredo deste ano. Coreógrafos trabalharam intensamente com a comunidade, em meses de ensaios, e o resultado são evoluções de extrema beleza e que certamente emocionarão o público.

109 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Conjunto

Vice-Presidente de Carnaval Moisés Carvalho Diretor Geral de Carnaval Comissão de Carnaval Outros Diretores de Carnaval Moisés Carvalho, Jadir Barbosa (Deco), Paulo Chafin e Carlos Castro Responsável pela Ala das Crianças Mônica Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos Ala das Crianças 66 33 33 (sessenta e seis) (trinta e três) (trinta e três) Responsável pela Ala das Baianas Sandra Maria de Faria Trindade Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade) 120 Tia Ilidia Lúcia (cento e vinte) 84 anos 19 anos Responsável pela Velha-Guarda Olinda Gama de Carvalho Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade) 25 Olinda Gama Edna Rezende (vinte e cinco) 81 anos 52 anos Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.) Marília Pêra (atriz), Fabiana Karla (atriz), Oskar Metsavaht (estilista), Lino Villaventura (estilista), Lenny Niemeyer (estilista), Ronaldo Fraga (estilista), Beto Neves (estilista), Alexandre Herchcovitch (estilista), Geisy Arruda (celebridade), Dill Costa (atriz), Luiz Salém (ator), Leandro Hassum (ator e comediante), Marcius Melhem (ator e comediante), Samantha Schmutz (atriz e comediante), Fernanda Motta (top model e apresentadora do ´s Next Top Model), Valesca Santos (funkeira), Mc Maysa (funkeira), Rayanne Moraes (Miss Brasil Beleza Internacional 2009 e Miss Minas Gerais 2009), Solange Gomes (modelo e atriz), Beth Orsini (jornalista), Paulo Borges, Beth Lagerdere (modelo), Thalita Pugliese (modelo), Jum Nakao (estilista), Hildegard Angel (jornalista), Carlos Tuffveson (estilista) Outras informações julgadas necessárias

Garantir a uniformidade, a seqüência lógica e a coesão da escola em todas as suas formas de expressão - visual, musical e dramática - é o objetivo maior da Porto da Pedra para garantir sua performance máxima no quesito Conjunto. Para alcançar esta meta, a direção do Tigre de São Gonçalo arregaçou as mangas e trabalhou pesado desde o fim do carnaval de 2009 com um grande propósito: promover uma profunda sinergia entre as diretorias e a comunidade.

110 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Conjunto

Outras informações julgadas necessárias

Para se ter um bom Conjunto é necessário trabalhar em conjunto. Cada parte da escola não deve agir isoladamente, mas de forma integrada, pensando o desfile como um todo. E foi isso o que aconteceu. Durante todo o ano, o carnavalesco Paulo Menezes manteve contato permanente com os demais diretores musicais, artísticos, administrativos e de barracão. Em incontáveis reuniões, pensaram juntos soluções e adaptações, integraram a criação artística à viabilidade técnica. Samba, ritmo, fantasias, alegorias, cores, histórias, coreografias, tudo foi levado em conta na tomada de cada decisão. E o resultado foi um trabalho mais ágil, belo e seguro quanto ao Conjunto.

É importante ressaltar também o grande mérito da comunidade neste processo, que fez questão de se informar, participar de eventos e reuniões, e saber o que estava sendo produzido e como estava sendo feito. E mais: saber como cada integrante deveria agir para que sua escola do coração apresentasse um carnaval belo e coeso, marcado pela excelência em seu conjunto. O resultado dessa participação são alas conscientes de seu papel e totalmente integradas ao desfile e que darão um grande show na avenida.

A Porto da Pedra que se apresenta neste carnaval é uma escola cuidadosamente pensada em seu conjunto, nos mínimos detalhes e no todo, e fruto do trabalho talentoso dos muitos profissionais que nela estão.

111 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Responsável pela Comissão de Frente Alice Arja Coreógrafo(a) e Diretor(a) Alice Arja Total de Componentes da Componentes Femininos Componentes Masculinos Comissão de Frente 15 07 08 (quinze) (sete) (oito) Outras informações julgadas necessárias

A renomada coreógrafa Alice Arja assina a comissão de frente da Porto da Pedra no carnaval 2010. Com ensaios voltados para a junção da técnica e da qualidade artística, Arja levará para a avenida bailarinos experientes, que apresentarão ousadia e perfeição de movimentos. A coreógrafa, que teve formação clássica no Centro de Dança Rio, especializou-se na técnica de dança Clássica: Inglesa (Royal Academy of Dancing), Russa (Vaganova) e Cubana. Fundou a escola de dança Alice Arja, habilitada no curso de bailados e coreografias pela Secretaria Municipal de Fazenda. Em paralelo, Arja funda a CIA de Ballet do Rio de Janeiro.

No carnaval, Alice Arja já passou por inúmeras agremiações como Portela, Imperatriz Leopoldinense, Império da Tijuca, Unidos da Abolição e, há dez anos coreografou a comissão de frente da Renascer de Jacarepaguá.

Recebeu o certificado de honra ao mérito, concedido pelo centro Pró Danza, de Cuba (nota máxima em metodologia cubana). Em 1997 foi eleita melhor maestrina preparadora em repertório internacional de dança clássica, concedido pela Associación de Arte y Cultura – Buenos Aires – Argentina.

No ano de 1999, Alice Arja passa a ser representante do Mercosul em dança no Rio de Janeiro, indicada pela Associación de Arte y Cultura – Secretaria de Cultura da Nação e do Governo da cidade de Buenos Aires e das embaixadas do Brasil e Paraguai.

Em 2007, leva ao espaço cênico do Centro Coreográfico, com sua direção e idealização, a obra “Aux Cirqué”, baseado na obra de Sheakespeare - “Romeu e Julieta”, em uma versão infanto- juvenil.

No mês de marco de 2008, Arja firma uma parceria com o Miami City Ballet School, promovendo uma audição para candidatos ao Summer Course de 2008, aprovando entre 82 alunos 18 das instituições na qual é dirigente. Nos meses de junho e julho do mesmo ano, no período de 5 semanas, Alice levou 32 crianças, dentre elas, 6 de sua escola, a estudarem no ano letivo de 2008 (setembro), sendo 2 meninos com bolsa de estudos.

112 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Outras informações julgadas necessárias

Em outubro de 2008, a coreógrafa leva ao espaço cênico do Centro Coreógrafo do Rio de Janeiro, com sua direção e idealização, a obra "Nossa Bossa, nova gente", em homenagem as comemorações dos 50 anos da Bossa Nova. No mês de novembro, assume o Conselho de Educação do Miami City Ballet School, à convite de Sr. e Sra. Villella.

No ano de 2009, sobe ao palco do SESI-JPA a obra "Nossa Bossa, nova gente", com a CIA de Ballet do Rio de Janeiro.

Alice Arja também é responsável por diversas montagens de festas de cidades e de Natal, tais como: Porto Real, Penedo, Paulo de Frontin, Rio Bonito, entre outras

Fantasia: Brincando de Bonecas Representação: No imaginário infantil, o primeiro contato que uma menina tem com a moda é quando ela brinca com suas bonecas de papel e, trocando suas roupas, vai combinando a melhor produção para cada uma. Meninas brincam de bonecas e bonecas brincam com meninas. Use a imaginação!

Apoiados por um elemento alegórico que representa um quarto de meninas, a coreografia é toda trabalhada em cima do imaginário infantil da troca de roupas das bonecas, que ao final da montagem mostrarão bonecas com vestimentas de várias épocas, fazendo um passeio pela evolução da indumentária.

113 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

1º Mestre-Sala Idade Diego Falcão 26 anos 1ª Porta-Bandeira Idade Alessandra Bessa 24 anos 2º Mestre-Sala Idade Rodrigo França 21 anos 2ª Porta-Bandeira Idade Vanessa Motta 19 anos Outras informações julgadas necessárias

Conduzir o pavilhão e defendê-lo no decorrer do desfile na passarela do samba. Levar o símbolo máximo da agremiação e, através da dança, da simbologia e seu ritual, proteger a bandeira com a garra de um Tigre e com a elegância de uma bailarina. Uma honra para o jovem casal de mestre-sala e porta-bandeira da Unidos do Porto da Pedra, Diego Falcão e Alessandra Bessa.

Fantasia: Força, Poder e Energia Representação: O homem pré-histórico era místico e acreditava que vestindo a pele de animais anteriormente caçados, ele iria adquirir a força daquele animal, enfim, além de se proteger do clima os homens se vestiam por misticismo e por poder. A fiação e a tecelagem ainda eram desconhecidas, prendiam suas roupas ao redor do corpo com tendões de animais ou fibras vegetais através de pequenos furos, usando espinhos ou ossos para perfurar o couro.

Diego Falcão Iniciou sua trajetória como primeiro Mestre-Sala na Escola de Samba Arranco do Engenho de Dentro aos 20 anos no ano de 2004. Logo o jovem Diego chamou atenção pela postura e elegância em defender o pavilhão. Capoeirista, Falcão passou a freqüentar com mais intensidade aulas de dança para aperfeiçoamento de suas técnicas de expressão corporal.

Com passos seguros e leves, Diego despertou os olhares do Grupo Especial. Aos 22 anos, foi contratado pela Portela e defendeu o pavilhão da azul – e – branca por três anos.

Em 2009 foi para a Unidos do Porto da Pedra e defendeu o Tigre de São Gonçalo ao lado de Alessandra Bessa e, juntos, obtiveram as maiores notas da agremiação no carnaval 2009.

Para o Carnaval 2010, Diego Falcão treina intensamente desde junho de 2009 movimentos coreográficos e técnicas de condicionamento físico. Além disso, freqüenta aulas de expressão corporal e capoeira.

114 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Outras informações julgadas necessárias

Alessandra Bessa Iniciou sua trajetória no Arranco do Engenho de Dentro ainda adolescente. Em seu primeiro ano de desfile, destacou-se pela força, apesar da aparência frágil. Com uma postura exemplar, Bessa foi contratada pela Portela em 2006, onde desfilou como segunda Porta-Bandeira. No mesmo ano retomou suas aulas de ballet clássico, conseguindo excelentes resultados físicos nos ensaios de quadra. No ano de 2007, Alessandra foi promovida a primeira Porta-Bandeira, defendendo o pavilhão portelense ao lado de Diego Falcão. A sintonia da dupla foi imediata e o casamento perfeito pode ser constatado no desfile oficial na Marquês de Sapucaí. No ano de 2009, Alessandra foi para à Unidos do Porto da Pedra. Defendeu a vermelho e branco e, junto com seu par Diego Falcão, conquistou as maiores notas da agremiação.

A preparação para o Carnaval 2010 foi intensa durante todo o ano de 2009. Em junho, Alessandra iniciou ensaios de condicionamento e postura, além das aulas de ballet.

A dupla Diego e Alessandra:

Sintonia e perfeição. Assim podemos descrever o bailado do casal Diego Falcão e Alessandra Bessa. Uma mistura de força e leveza, com sintonia no olhar e nos movimentos corporais. A suavidade dos gestos e os movimentos precisos no pás-de-deux, os tornam uma dupla impecável. Um bailado para agradar os nossos olhares!

Segundo casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Rodrigo França e Vanessa Motta

Fantasia: Fashion Rio Representação: O maior evento de moda que acontece duas vezes por ano no Rio de Janeiro, agora sob a batuta de Paulo Borges, atrai os olhares do mundo inteiro, para o que os artistas cariocas criem e pensem.

115

GG..RR..EE..SS.. PPOORRTTEELLAA

PRESIDENTE NILO MENDES FIGUEIREDO

117

““DDeerrrruubbaannddoo ffrroonntteeiirraass,, ccoonnqquuiissttaannddoo lliibbeerrddaaddee...... RRiioo ddee ppaazz eemm eessttaaddoo ddee ggrraaççaa!!””

Carnavalescos ALEX DE OLIVEIRA E AMAURI SANTOS

119

Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo “Derrubando fronteiras, conquistando liberdade... Rio de paz em estado de graça!” Carnavalesco Alex de Oliveira e Amauri Santos Autor(es) do Enredo Alex de Oliveira e Amauri Santos Autor(es) da Sinopse do Enredo Alex de Oliveira e Amauri Santos Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Alex de Oliveira, Amauri Santos, AlexFab e Marcelo Jacob Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

01 A Invenção das Eric Hobsbawm Paz e Terra 2008 Todas Tradições

02 Techno futures: James Canton Best Seller 2004 Todas Como a tecnologia LTDA. de ponta transformara a vida no século 21

03 Planeta Favela Mike Davis Boitempo 2006 Todas

04 O Mundo e plano: Thomas Friedman Objetiva 2005 Todas Uma breve historia do século XXI

05 Fundação_ Isaac Asimov Hemus Editora 1982 Todas Fundação e Império LTDA.

06 A Sociedade em Manuel Castells Paz e Terra 1999 Todas Rede: A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura

121 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo “Derrubando fronteiras, conquistando liberdade... Rio de paz em estado de graça!” Carnavalesco Alex de Oliveira e Amauri Santos Autor(es) do Enredo Alex de Oliveira e Amauri Santos Autor(es) da Sinopse do Enredo Alex de Oliveira e Amauri Santos Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Alex de Oliveira, Amauri Santos, AlexFab e Marcelo Jacob Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

07 A Força dos Yoram Wind Editora Bookman 2005 Todas modelos mentais

08 Spectrum Fenner & Fenner Underwoods 2009 Todas The best in Book Contemporary Fantastic Art

09 The Winston Jody Duncan Titan Books 2006 Todas Effect: The Stan Winston Studio

Outras informações julgadas necessárias

Influências & Referências de Arquitetura na Alegoria: Forma e Função Burle Marx Rio de Janeiro (Maracanã, Arcos da Lapa, Sambódromo, Pão de Açúcar, Jardim Botânico- Palmeiras Imperiais, Monumento aos Pracinhas, Orla Rio) Arquitetura Desconstrutivista Zaha Hadid Frank Gehry Museu Guggenheim de Bilbao, Espanha

122 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Outras informações julgadas necessárias

Características: Movimento desconstrutivista ou simplesmente desconstrutivismo ou desconstrução, é uma linha de produção arquitetônica pós-moderna, caracterizada pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear, por um interesse pela manipulação das idéias da superfície das estruturas ou da aparência, pelas formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitetura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício. A aparência visual final dos edifícios da escola desconstrutivista caracteriza-se por um caos controlado e por uma estimulante imprevisibilidade. Tem sua base no movimento literário chamado desconstrução. O nome também deriva do construtivismo russo que existiu durante a década de 1920 de onde retoma alguma de sua inspiração formal.

Hemerografia: Revista Good Neighbors Club - Aventura Malls Hotels: Imagem de escultura

Endereço eletrônico: Sites Consultados  www.gresportela.com.br  www.cdi.org.br  http://pt.wikipedia.org  www.google.com.br  www.cade.com.br  www.youtube.com  www.acessobrasil.org.br  g1.globo.com  www.gestar.med.br  http://chic.ig.com.br/

Filmes:  Distrito 9 – Gênero: Ficção Cientifica – Direção: Neill Blomkamp – Produção: Peter Jackson - Atores: Sharlton Copley, Jason Cope, Nathalie Boltt e Elizabeth Mkandawie – 2009 (Nova Zelândia).  Transformers dois: A Vingança dos Derrotados – Gênero: Ação – Direção: Michael Bay – Produção: Steven Spielberg e Don Murphy – Atores: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Glenn Morshower e Ramon Rodriguez – 2009 – (EUA).  Robôs – Gênero: Animação – Direção: Chris Wedge – Produção: Jerry Davis, William Joyce e John C. Donkin – 2005 (EUA).

123 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Outras informações julgadas necessárias

PESQUISA E TEXTO:

ALEX DE OLIVEIRA SILVA - Arquiteto e Urbanista, Designer de Moda e Professor da UVA. Pós-graduado em Design de Interiores e Carnaval e Cultura. - 1997-2008 – REI MOMO Oficial 1º e Único – RJ (10 mandatos). - Co-Autor do livro: “Tequinho, o menino do Samba” – Editora (Coleção de Livros infantis sobre a temática do Carnaval e Escolas de Samba). - Pesquisador e Comentarista de Carnaval da SuperRadio Tupi - 2004-2005 – G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá – Cargo: Assistente de Carnavalesco (Lane Santana). - 2009 – G.R.E.S. Unidos do Jacarezinho – Carnavalesco

AMAURI SANTOS  Designer Gráfico e Artista Plástico  1992-2002 – G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel – Cargo: Assistente de Carnavalesco (Renato Lage) – Atividdade: Auxiliar no desenvolvimento de fantasias e alegorias.  2003-2004 – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Cargo: Assistente de Carnavalesco (Renato Lage) – Atividade: Auxiliar no desenvolvimento de fantasias e alegorias.  2005 – G.R.E.S. Mocidade Independente – Projetista de alegorias e Pintor de Arte  2006 – G.R.E.S. Império Serrano – Projetista de alegorias  2006-2008 – G.R.E.S. Portela – Projetista de alegorias e Pintor de arte  2008 – G.R.E.S. Estácio de Sá e Gaviões da Fiel – Projetista de alegoria e Pintor de arte  2009 – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio e Renascer de Jacarepaguá – Projetista de alegorias  2009 – G.R.E.S. União do Parque Curicica – Carnavalesco

Colaboração e Revisão: 1. Artur Gomes: Antropólogo e pesquisador cultural, professor da UNESA. 2. Madson Luis: Professor e Coordenador da UVA. 3. Marcio Egydio: Engenheiro, Mestre em Computação e Automação, Doutorando em Engenharia Elétrica, professor da UNESA. 4. Vagner Fernandes: Jornalista, escritor, pós-graduado em jornalismo cultural.

124 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

HISTÓRICO DO ENREDO

"O homem vive de razão e sobrevive de sonhos" La Rochefoucauld*

Tens um computador, Finalmente a nova era chegou... Ligado à rede mundial És um doutor, um sábio, mestre... Educador Em saber universal; Basta pesquisar, para novos vôos alcançar, E tens muito a colher; Para estudar E aprender; Podes trabalhar e se atualizar Ou usá-lo para lazer; Podes ensinar E aprender, Com paciência E algum vigor; Descobrir a ciência, Ou ser um jogador; Tens poder para comunicar, Ler e escrever; Para seres um pesquisador; Sem saíres do teu lugar Podes ser um ator; Podes viajar acreditar Podes lutar; Ter um saber para ganhar E ser carioca, para sonhar, num outro plano acreditar Se tiveres informatizado Conquistar é preciso... Derrube as barreiras... Acredite! Viva a liberdade com a paz do amanhecer Num Rio de Janeiro que vislumbra melhorias Através dessa ferramenta de inclusão e socialização... Vamos viver em estado de graça!

* Moralista francês do século XVII, célebre por suas máximas 125 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

RESUMO:

O enredo proposto relata o atual desafio informacional, imposto pelas tendências tecnológicas globais, que é incluir as pessoas e organizações em redes de sociabilidade. Trata a infoinclusão como a tecnologia utilizada em prol da inclusão social, disponibilizando equipamentos e aplicando seus serviços como instrumentos de educação e de mobilização social, viabilizando políticas de inclusão digital por meio do acesso às tecnologias da comunicação e informação

Palavras-chave: infoinclusão; sociedade da informação; exclusão social; inclusão digital

INTRODUÇÃO:

A tecnologia é um dos mais poderosos catalisadores de mudança social na atualidade. Mas, tecnologia, por si só, é apenas um instrumento. O verdadeiro desafio é tornar a tecnologia relevante e útil no contexto das populações socialmente excluídas. (CDI - Comitê para a Democratização da Informática)

No enredo “Derrubando fronteiras, conquistando liberdade... Rio de paz em estado de graça!” serão mostrados os múltiplos benefìcios da Inclusão Digital & Tecnologia de Informação como ferramentas de transformação nos dias atuais. Essa transformação possibilita novas perspectivas para comunidades excluídas econômica e socialmente. Por conseguinte, a Portela mostrará aos sambistas e foliões em geral que, a Internet, em alta velocidade de transmissão, não é somente um veículo de comunicação e relacionamento entre as pessoas, mas, também, uma verdadeira revolução silenciosa, posto que a inclusão digital propicie, antes de tudo, a melhora das condições de vida de uma determinada região ou comunidade. A expressão Inclusão Digital nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ver expressões similares como democratização da informação, ciência da computação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas. Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, visa ainda, melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Como fazê-lo? Posto que isto, não pode ser desenvolvido apenas ensinando o “bê-á-bá” do "internetês", mas mostrando como é possível (ganhar dinheiro) (e) melhorar o padrão de vida com a ajuda daquele “monstrengo” de “bits” e “bytes” que, tornou-se completamente necessário nos dias atuais. Somente colocar um computador nas mãos das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. Torna-se necessário ensiná–las a

126 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010 utilizá–lo em benefício próprio e/ ou coletivo. Induzir a inclusão social, a partir da digital ainda, é o sonho vislumbrado num futuro breve… Afinal, os bons resultados obtidos, nos últimos anos em nossa sociedade, cujas ações são reconhecidas e elogiadas mundialmente, servem como incentivo para um maior esforço e empenho em prol da melhoria da nossa qualidade de vida.

HISTÓRICO:

Um grito proclamado pelas vozes do silêncio, pelos navegantes democráticos, pelos marginalizados tecnológicos, pelos “infonautas” do desejo, enseja e impulsiona o atual momento. Vivemos numa sociedade partida/repartida pela exclusão econômica e social. Aqui, o acesso à informação transformou-se em instrumento de inclusão das comunidades excluídas, considerando-se o seu potencial interativo, dinâmico, formador de opiniões e disseminador de idéias.

Nesse contexto, surge nos mais diversos “cibercantos” do Paìs, grupos, entidades, intelectuais, artistas, todos reunidos num grande cordão interativo, em busca do acesso pleno à informação e à comunicação em tempo real.

Tal movimento possibilita ligar os mais variados segmentos, rompendo o isolamento e tem influído na inclusão dos excluídos para instauração do processo da “cibermania”. As pessoas e a vida nas cidades estão cada vez mais articuladas com a tecnologia e a ciência da informação. Torna-se, portanto, urgente democratizar esses novos conhecimentos e recursos, sobretudo para os setores mais desassistidos da sociedade.

Nesse sentido, o nosso enredo alerta para a necessidade da democratização da informação o que representa um considerável passo para a ampliação do exercício da cidadania e pela difusão do bom uso das novas tecnologias.

Cenário da Exclusão:

No Brasil, o primeiro Mapa da Exclusão Digital (publicado em 2002 pela USAID, Sun Micro systems e Fundação Getúlio Vargas) já revelava o tamanho do nosso desafio: só 12% dos brasileiros possuíam computadores e 8% acessava a Internet em casa. Estudos recentes mostram que 67% dos 188 milhões de brasileiros nunca se conectaram a Internet e 54% nunca usaram um computador.

127 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

A exclusão digital leva milhões de brasileiros a romper fronteiras e a sonhar com o futuro, ao considerarmos que informação e conhecimento são as moedas de troca mais valorizadas atualmente em todo o mundo, posto que, também ofusca a democracia, a economia, o desenvolvimento e o bem-estar público, traduzindo-se em questões de natureza global, tais como a indústria das drogas e a crescente violência.

A “Revolução Digital” tem levado à expansão da economia global, ao transformar a forma como vivemos e gerando uma enorme riqueza – como um eficaz propulsor de melhorias... Das seis bilhões de pessoas que vivem atualmente no planeta, apenas um bilhão tem acesso à Internet. Comentando sobre tal desigualdade, James Wolfensohn, ex-presidente do Banco Mundial, afirmou que o abismo digital é “um dos grandes impedimentos para o desenvolvimento”.

A exclusão digital concentra em si o reflexo de um problema grave no Brasil: a exclusão social. Exclusão digital é o termo utilizado para sintetizar todo um contexto que impede a maior parte das pessoas de participar dos benefícios das novas tecnologias de informação. Digital também, porque hoje as conseqüências da exclusão social acentuam a desigualdade tecnológica e o acesso ao conhecimento, aumentando o abismo entre ricos e pobres. (Spagnolo).

Nos dias atuais, um mundo hiperconectado como o atual, e que será muito mais conectado em poucos anos, um excluído digital, infelizmente, será um excluído social. Ao tratarmos de tecnologia, referimo-nos inevitavelmente em preconceito social, pois, cada tecnologia atual e emergente apresenta dificuldades previsíveis e imprevisíveis na utilização do acesso a um grande número de potenciais beneficiários.

Vale registrar que, não são apenas os cidadãos com necessidades especiais que encontram obstáculos para o acesso aos recursos e às oportunidades da Sociedade da Informação. A pobreza, a interioridade e as minorias étnicas, também, são alguns dos outros fatores de exclusão que precisam ser considerado seriamente. É tarefa de todos que trabalham pela defesa da democracia e no combate às desigualdades sociais exigir o controle cidadão sobre o uso das tecnologias de comunicação e informação, principalmente no que diz respeito à Internet.

A tomada de decisões neste universo - seja em que âmbito for - deve necessariamente levar em consideração os anseios, as necessidades e prioridades dos cidadãos em qualquer território. É preciso levar em consideração que o indivíduo ao usar as tecnologias de comunicação e informação não se transforma instantaneamente em usuário. Ele continua sendo cidadão, desta vez em um espaço ampliado para além da territorialidade.

128 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

A participação em projetos e programas de infoinclusão, acesso universal e - para os que já estão presentes na rede - governança e direitos na Internet é condição fundamental para a construção democrática de uma sociedade da informação verdadeiramente para todos. O agravamento da desigualdade tecnológica na era da informação ocorre por fatores históricos, econômicos e políticos, mas é sustentado pela exclusão do conjunto da população ao acesso às tecnologias e de seu desenvolvimento.

Quanto maior o número de iniciados e de alfabetizados tecnologicamente, maior será a sinergia indispensável à criatividade e à produção de tecnologia, fundamental para a inserção do paìs no mundo globalizado. Em seu livro “A sociedade em rede”, Manuel Castells mostra a tendência histórica da organização da vida social contemporânea em grandes redes, que se constituem em lócus privilegiado de trocas de experiências e produção cultural. O pensamento de Castells é compartilhado por William Mitchell, autor do livro "E–Topia", que igualmente, se dedica a estudar o impacto social via inclusão digital.

“Comunidades de baixa renda tendem a atrair menos investimentos em infra-estruturais de telecomunicações e tecnologias, gerando menos motivação de empresas e governos. Em lugares assim, há, infelizmente, um risco óbvio de diminuir ainda mais as ofertas de bons empregos e serviços para todos daquela comunidade,” enfatiza Mitchell, em um cenário bastante conhecido no Brasil.

ABERTURA: SEGUEM OS PASSOS DA EVOLUÇAO Narrativa: Acessar ao mundo virtual…

VIRTUAL: vir. tu. al: adj. masculino+feminino (lat. virtuale): 1 - Que não existe como realidade, mas, sim, como potência ou faculdade. 2 - Que equivale a outro, podendo fazer às vezes deste, em virtude ou atividade. 3 - Que é suscetível de exercer-se, embora não esteja em exercício; potencial. 4 - Que não tem efeito atual...

A Internet é a principal das novas tecnologias de informação e comunicação, constitui-se em um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados que permite o acesso a informações e a todo tipo de transferência de dados, ao contrário do que normalmente se imagina, Internet não é sinônimo de World Wide Web (WWW). Esta é parte daquela, visto que e a World Wide Web, que utiliza hipermídia na formação básica, um dos muitos serviços oferecidos na Internet. A Web é um sistema de informação mais recente que emprega

129 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010 a Internet como meio de transmissão. O que torna a Internet tão poderosa é um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores conhecidos pela sigla TCP/IP. Nome que vem de dois protocolos o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de Interconexão). Todos os computadores que se comunicam através desses protocolos são capazes de trocar informações entre si. Assim e possível conectar-se máquinas de diferentes tipos e fabricação. A Internet é organizada na forma de uma teia.

Considerando que, a Comissão de Frente representará o acesso ao mundo virtual, abriremos o desfile convidando a todos para navegarem nessa máquina que transforma através da conexão a cabo… “Método de acesso à Internet que, no conceito de transmissão de sinais por cabo, chamamos de Head End”.

COMISSAO DE FRENTE: SEGUE OS PASSOS DA EVOLUÇAO:

Internet via satélite é um método de acesso à Internet que, na teoria, pode ser utilizado em qualquer parte do planeta. Possibilita altas taxas de transferências de dados, com sua comunicação feita do usuário, para o satélite e deste para o servidor de dados (podendo o sinal passar por outros satélites interligados). Como a maioria dos serviços de banda larga, a transmissão por satélite se faz de modo bidirecional, isto é (recebimento e envio de dados).

1º SETOR: RIO DE JANEIRO, PORTAL DIGITAL DO PAÍS Vislumbrar o Rio de Janeiro futurista, civilizado, “antenado”, igualitário e informacional... Internet com acesso livre e gratuito e, os cidadãos usufruindo dessa Tecnologia de Informação. BACKBONE DO ESPAÇO SIDERAL:

O “backbone”, tradução de "espinha dorsal", é uma rede principal por onde passam os dados dos usuários da Internet. Por ser a rede principal, o “backbone” captura e transmite informações de várias redes menores que se conectam a ele. Quando o usuário envia um e-mail, por exemplo, essa informação vai de sua rede local para o “backbone” e, então, é encaminhada até a rede de destino. O mesmo acontece quando o internauta acessa informações de um site: elas têm de passar pelo “backbone” até chegarem ao computador do usuário. E, por tal motivo, o maior símbolo das alegorias do carnaval carioca, a Águia altaneira da Portela, fará essa conexão. Ela simboliza

130 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010 essa estrutura que, recebendo e transferindo os dados da rede, será o “link” com os demais segmentos do desfile. Portanto, num sobrevôo dessa ave majestosa sobre os elementos cenográficos futuristas (edifícios representatividade arquitetônica da cidade) vislumbra-se num futuro tecnológico, nosso Rio de Janeiro sendo o Portal Digital do País, disponibilizando de forma livre e gratuita as Tecnologias de Informação e a Internet, a toda população… É um novo Rio, onde todos estão conectados com o mundo, onde as pessoas fazem uso dos benefícios de softwares e equipamentos eletrônicos disponíveis na vida moderna.

2º SETOR: DERRUBANDO FRONTEIRAS DA REALIDADE Submundo “sem conexão”, portal das trevas… Pós apocalíptico dos excluídos!

A exclusão digital é um conceito dos campos teóricos da comunicação, da sociologia, da tecnologia da informação, da história e de outras áreas. O termo diz respeito às extensas camadas das sociedades que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da expansão das redes digitais.

No Brasil, o termo "exclusão digital" é mais usado para se referir ao problema, indicando o lado dos excluídos. A exclusão digital é atualmente um tema de debates entre governos, organizações multilaterais, tais como: ONU e OMC, e o terceiro setor (ONG‟s, entidades assistencialistas).

Políticas de inclusão digital propõem a criação de pontos de acesso à Internet em comunidades carentes e capacitação (treinamento) de usuários em ferramentas digitais (computadores, DVD‟s, vídeo digital, som digital, telefonia móvel).

Nas comunidades carentes, pessoas com uma posição econômica desfavorável são excluídas digitalmente, pois não têm acesso à tecnologia. A relação entre exclusão digital e pobreza é uma realidade mundial. De acordo com o Mapa da Exclusão Digital, que analisou os dados do Censo 2000, o nível de escolaridade é ponto de importância não só na geração de renda, mas também no nível de inclusão digital dos brasileiros. A Exclusão Digital atinge as partes mais pobres do país, aonde ainda não chegaram computadores, internet, celular e outras “new medias”.

As pessoas que nunca viram ou usaram um computador são denominadas “Sem Luz” ou “Trevas” no vernáculo popular… Por conta dessa correlação do binômio: Luz e Trevas, esse setor retratará esses seres exclusos que, se transformarão e modificarão sua realidade ao “descobrir” o acesso à luz (Internet), propondo a remodelação das comunidades, refeita pelas mãos da criança, futuro da nação!

131 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

3º SETOR: e- LEARNING Passo-a-passo rumo à transformação, o caminho e a Educação…

“Educar e educar-se, na prática da liberdade é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem – por isso sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais – em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais.” (FREIRE, Paulo Extensão ou Comunicação, Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1977, p.24)

O termo “e-Learning” é fruto maduro de uma combinação ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação á distância. Ambas as modalidades convergiram para a educação “on-line” e para o treinamento baseado em Web, que ao final resultou no “e-Learning”.

Seu surgimento repentino adicionou novos significados para o treinamento e fez explodir as possibilidades para difusão do conhecimento e da informação para os estudantes. Em um compasso acelerado, abriu um novo mundo para a distribuição e o compartilhamento de conhecimento, tornando-se também uma forma de democratizar o saber para as camadas carentes da população com acesso às novas tecnologias, propiciando que o conhecimento esteja disponível a qualquer tempo e hora e em qualquer lugar.

A interatividade disponibilizada pelas redes de Internet, “intranet” e pelos ambientes de gestão, onde se situa o “e-learning”, segundo a corrente sócio-interacionista, passa a ser encarada como um meio de comunicação entre aprendizes, orientadores e estes com o meio.

Uma definição simples para “e-learning” seria o processo pelo qual o aluno aprende através de conteúdos colocados no computador e/ou Internet e em que o professor, se houver, está à distância utilizando a grande rede como meio de comunicação, podendo existir aulas presenciais. O sistema que inclui aulas presenciais no sistema de “e- learning” recebe o nome de “blended learning”.

Por conseguinte, o setor apresenta a mola-mestra dessa transformação: a educação e suas variáveis educacionais tecnológicas passo a passo num jogo de ensinamentos.

132 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

4º SETOR: O MUNDO NA PALMA DA MÃO! Benefícios da utilização da Internet nas telecomunicações.

Nesse processo de transformação, outro benefício se faz presente e necessário nos dias atuais: a Telefonia. É inegável que a tecnologia do posicionamento por satélite está cada vez mais presente. A gama de aplicações é imensa e seria preciso muito espaço para exemplificar e aprofundar todas elas. Mas há um setor, constituído por dispositivos móveis de alta tecnologia em que esse crescimento fica bastante evidente.

Pela própria demanda dos usuários, a telefonia celular ampliou o foco de serviços e funcionalidades que podem estar presentes em um único aparelho. Se há alguns anos, os telefones móveis eram utilizados de forma limitada ao fazer e receber ligações e mensagens, atualmente tornaram-se apenas uma de suas várias funcionalidades. Fotografia, reprodução de áudio, TV, vídeo e acesso à Internet são os principais reflexos da convergência digital, principal responsável por esse novo fenômeno, fruto do avanço tecnológico significativo para levar a navegação com qualidade para os usuários).

Assim, os meios de acesso possibilitaram a transmissão de grande volume de informação de forma rápida, confiável, com bons padrões de qualidade e conforto para os usuários. As inovações tecnológicas permitiram a junção de serviços de voz, dados e Internet. Entretanto a maior transformação se deu na conexão dos clientes finais, ao permitir o tráfego de conteúdos multimídias através de acessos em banda larga. “Update”, pelos quais todos nós usuários inclusos nessa tecnologia acessaremos uma nova era, pela palma da mão!

5º SETOR: MEDICINA TECNOLÓGICA, INTERNET2 Benefícios da utilização da Internet na Medicina (Saúde).

A Internet2 ou UCAID (University Corporation for Advanced Internet Development) é uma nova rede de computadores, mais rápida e econômica que a Internet, e já está em funcionamento no Brasil. Iniciando a operação no Rio de Janeiro em abril de 1999, dois meses depois de a internet2 ter sido lançada nos Estados Unidos.

“Com projetos dirigidos as áreas de saúde, educação e administração pública, oferecendo aos usuários recursos não disponível na Internet comercial, como: a criação de laboratórios virtuais, exames tridimensionais e bibliotecas digitais”. Tais recursos possibilitam que médicos acompanhem cirurgias à distância por meio da

133 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010 nova rede, interligando computadores de instituições públicas e privadas, como universidades, órgãos federais, estaduais e municipais, centros de pesquisas, empresas de TV a cabo e de telecomunicação.

Assim, torna-se fácil imaginar, no corpo humano, um exército de robôs minúsculos para atacar células cancerígenas, destruir vírus e bactérias, inserir medicamentos em locais específicos, detectar múltiplas doenças tanto no feto como em crianças e adultos, desobstruir artérias, realizar cirurgias e obter cristais líquidos capazes de transformar células-tronco em tecidos, e tudo isso com a participação efetiva da internet e, principalmente, sem a presença de medico in loco... Não, nada de roteiro de ficção científica. A comparação com uma megaprodução cinematográfica faz sentido, mas o assunto é real e palpável.

O indiscutível progresso tecnológico da eletrônica e da informática, nas últimas décadas trouxe inúmeras vantagens e avanços à medicina. A partir da invenção dos computadores, dos chips eletrônicos, de equipamentos médicos digitais como o tomógrafo computadorizado, até o desenvolvimento da tele medicina, aconteceu um impressionante aumento nos produtos biomédicos nos quais participam a informática, as telecomunicações e a microeletrônica.

No futuro, quando um médico necessitar de consultar qualquer livro ou revista de sua especialidade, não será mais preciso virar páginas: ele certamente existirá em algum formato eletrônico. Se o livro estiver na Internet, ele nem sequer precisará carregar consigo uma cópia: em qualquer lugar do mundo bastará um computador ligado à rede para poder consultá-lo. Em um computador do tamanho de um caderno caberá uma biblioteca inteira: mais de mil livros completos, com acesso instantâneo. Como conseqüência de tudo isso, a Informática tornou-se essencial para a atividade do médico e do paciente a possibilidade de ir ao encontro de uma série de avaliações profissionais.

TELE MEDICINA

O uso da Internet facilita, sobremaneira, ações das áreas de especialidades da Medicina, como por exemplo, executar o ato operatório... Atualmente, está consolidada uma forma de tele medicina: a diagnóstica. É possível colocar à disposição de toda a comunidade médica um exame de imagem para apreciação, decisões e diagnósticos. Afloram casos na Imprensa de pessoas que foram salvas pela Internet, seja pelo diagnóstico à distância ou pela emissão de pedidos de socorro virtuais.

134 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

A metodologia mais ousada, que já se encontra em uso, refere-se às intervenções à distância. Assim, logo veremos, por exemplo, um cenário no qual um cirurgião estará em um centro de tele medicina numa grande cidade (ou em qualquer outro lugar) e seu paciente em local distante. Desta forma, por meio de equipamentos de informática e tele medicina, então, ele poderá executar o ato operatório a longa distancia, usando um sistema robótico.

Este sistema substitui apenas os braços humanos. Esse “milagre” existe… Chama-se sistema cirúrgico “Da Vinci”, um Robô. A sua aparência é idêntica a um polvo com quatro braços, em que um deles é equipado com uma câmara que capta imagens em três dimensões, enquanto que os outros estão equipados com material cirúrgico, pinças, bisturis. (Entre os procedimentos médicos que podem ser realizados com o sistema robótico estão cirurgias cardíacas, torácicas, urológicas, algumas do aparelho digestivo e, em diversas cirurgias ginecológicas).

6º SETOR: INCLUSÃO DIGITAL PARA INCLUSÃO SOCIAL Conhecimento da Internet formando novos cidadãos… Sites, blogs, chats e fóruns de discussão: Cidadania, um Direito de todos!

"Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender." (Alvin Toffler)

Inclusão social: Conjunto de meios e ações que combate a exclusão dos desassistidos aos benefícios da vida em sociedade, buscando diminuir s. as diferenças de classe social, origem geográfica, educação e preconceitos raciais. Inclusão Social é oferecer oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos... E a democratização do acesso às Tecnologias da Informação, possibilitando a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é, ainda, simplificar a rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades, posto que um incluído digitalmente não seja aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, para trocar e- mails, mas o que usufrui desse suporte para melhorar sua condição de vida.

O principal objetivo da inclusão digital, como alavanca para o desenvolvimento auto- sustentável, é o incentivo ao exercício da cidadania. E para implantá-la tornam-se necessários três instrumentos básicos: o computador, o acesso à Internet e o domínio dessas ferramentas. Contudo, não é o bastante ao cidadão possuir computador conectado à internet para que seja considerado um incluído digitalmente. O erro de tal interpretação é comum: já que muitos acreditam que incluir digitalmente é colocar

135 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010 computadores diante das pessoas e apenas ensiná–las a usar Windows e outros instrumentos. Tal opinião errônea irrita especialistas e ajuda a propagar conceitos equivocados da proposta.

Em longo prazo, é notória a inclusão social que ações bem implementadas podem gerar. A desmarginalização de determinados grupos sociais está associada à participação desses segmentos nos mecanismos institucionais, políticos e culturais e à superação das restrições, podemos citar o exemplo do Projeto Piraí Digital, 1º Cidade brasileira a disponibilizar Internet livre, total e gratuita a população, que nasceu com o objetivo de democratização do acesso aos meios de informação e comunicação gerando oportunidades de desenvolvimento econômico e social, ampliando os horizontes da cidade no sentido de utilizar e gerenciar conhecimentos por meio de implantação de uma rede de transmissão voz e dados que permita acesso em banda larga, assumindo a visão estratégica de uma sociedade de informação local, lugar onde o cidadão se torna o principal ator na produção, gestão e usufruto dos benefícios de novas tecnologias citadas. Na elaboração do projeto foram trabalhados em três focos principais: arquitetura de rede, desenho de gestão e desenho do controle social.

A arquitetura de rede foi trabalhada no sentido de garantir o acesso universal e constituir uma nova infra-estrutura municipal através de um serviço de comunicação digital. Deste modo, procurou romper com os limites dos processos atuais de inclusão digital ponto a ponto e constituiríamos uma nova rede que se integraria às redes de infra-estrutura já existentes, como energia elétrica, saneamento, etc. O resultado foi a criação de um sistema SHSW (sistema híbrido com suporte wireless) que permite com um baixo custo e com tecnologia flexível ser aplicado e replicado em pequenos municípios. Este sistema foi inaugurado e está funcionando com cobertura em todo o município.

A Organização das Nações Unidas estabeleceu a exclusão digital como uma das grandes mazelas da atualidade, ao lado da fome, do desemprego e do analfabetismo. Finalmente, é importante concluir que a inclusão digital seria um meio para promover qualidade de vida, ampliar conhecimento e trocar de informações... Inclusão social!

136 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

7º SETOR: A SENHA DE UM AMANHECER MAIS FELIZ! Etapa final nesse processo de transformação, o Rio de Janeiro pede por Paz! E a Unidade de Policia Pacificadora traz a solução…

Na área de segurança pública... Como é de geral sabença, a violência urbana não é um problema deste século. Em meio a tal problema da segurança publica, surge o lírio que pode nos dar alguma esperança, por parte do poder público e da sociedade. É a política de pacificação de favelas, com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, que com sua atuação já livraram, do jugo de meliantes armados, cerca de 500 mil pessoas. Certamente, a Internet se tornará uma aliada eficaz nesse processo de transformação, mais poderosa que, qualquer tipo de armamento ao considerarmos a sua força de mobilização e resultados. Dai, compreenderemos que Internet não é simplesmente uma rede de computadores, mas sim um infinito entrelace de pessoas, conectada entre si através da maior plataforma de relações que a humanidade já conhece pelo que se pode concluir que a cultura digital criou os fundamentos para uma nova civilização.

Mencionada civilização está construindo a dialética, o confronto e a solidariedade por meio da comunicação, fazendo com que a democracia germine onde há a hospitalidade, a escuta, a troca e o compartilhamento, demonstrando que o encontro com o “outro” é o antìdoto mais eficaz contra o ódio e o conflito. Por tudo isso, a Internet torna-se um verdadeiro e real instrumento de Paz, em que cada um de nós, dentro da rede, pode ser a semente da “não-violência”. Assim, é válida a crença coletiva que, em breve, a Paz retornará ao nosso Rio de Janeiro e, também, a cada um de nós...

Alex de Oliveira e Amauri Santos

137 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

Conversar ao telefone, movimentar a conta bancária nos terminais eletrônicos e trocar mensagens com pessoas dos cinco continentes são atividades cotidianas no mundo contemporâneo. De forma imperceptível, sem nos darmos conta, vivemos numa sociedade pautada pela informação. Tornamo-nos protagonistas de uma nova era em que os dados circulam a velocidades surpreendentes e em quantidades incomensuráveis, transformando de forma contundente a sociedade e a economia, derrubando fronteiras.

O funcionamento de toda essa engrenagem é complexo, mas apaixonante. Exige uma verdadeira „superestrada‟ mundial de serviços e informações, composta por meios de comunicação e de informática. Na verdade, uma poderosa malha, uma grande „infovia‟ que cobre paìses e une continente.

O G.R.E.S. Portela, por meio de sua águia altaneira, símbolo da força, da grandeza e da majestade, alça vôo sobre a Sociedade da Informação, a que gera conhecimento para o auxílio na socialização dos indivíduos, a que lança mão da tecnologia para propagar idéias e propor discussões de forma instantânea pelo mundo, alcance este não obtido pela tecnologia impressa.

A presença de produtos, serviços e recursos de informação na internet, representando indivíduos, governos e outras entidades públicas ou privadas, comprova a expansão da tecnologia rumo à sociedade da Informação. Nesta sociedade, a informação (e sua conseqüente veiculação) influencia de forma direta nas atividades do dia-a-dia, nos processos de decisão em diferentes setores da sociedade, incluindo a política, a arte, a cultura, a ciência, a educação, a saúde, a indústria, o comércio, a proteção ao meio ambiente, as religiões.

No Brasil, como em outros países, para que haja a consolidação de uma sociedade desta natureza ainda se faz necessário encurtar as distâncias, derrubar barreiras entre regiões e as diversas classes sociais. Enquanto algumas áreas geográficas precisaram desenvolver 50 anos em 5, outras ainda apresentam evolução em curso normal, o que de certa forma contribui para um bem elaborado desenvolvimento da nação. Há que ressaltar que, apesar dos obstáculos, o Brasil vem se apropriando das diretrizes, projetos e programas que constituem os marcos das aspirações da sociedade da informação em esfera mundial.

Assim é freqüentemente fácil nos depararmos com propostas que resgatam a dívida social, impulsionam o desenvolvimento, construindo uma nova ordem que aniquila a 138 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010 exclusão. Propostas essas também que pautam uma economia baseada na informação; no conhecimento e no aprendizado; alfabetização digital; fluência em tecnologia da informação e comunicação; inclusão social como prioridade absoluta; democratização dos processos sociais pelas tecnologias da informação; agregação de valores; redes de conteúdos; educação à distância; igualdade de oportunidades de acesso às novas tecnologias, aprender a aprender e vencer. Todas, sem exceção, propostas que fazem a sociedade caminhar rumo à consolidação da sociedade da informação.

Em seu livro “A sociedade em rede”, Manuel Castells mostra a tendência histórica da organização da vida social contemporânea em grandes redes, que se constituem em lócus privilegiado de trocas de experiências e produção cultural. O pensamento de Castells é compartilhado por William Mitchell, autor do livro E–Topia, que também se dedica a estudar o impacto social via inclusão digital. “Comunidades de baixa renda tendem a atrair menos investimentos em infra–estruturas de telecomunicações e tecnologias, gerando menos motivação de empresas e governos. Em lugares assim, há, infelizmente, um risco óbvio de diminuir ainda mais as ofertas de bons empregos e serviços para todos daquela comunidade,” enfatiza Mitchell, em um cenário bastante conhecido no Brasil.

A Portela quer levar essa discussão para a festa mais democrática do mundo. Que outro cenário seria mais apropriado e grandioso para se discorrer sobre democracia da informação? Para uma escola que sempre se mostrou inovadora sem perder o foco na tradição, tal ousadia entrará para os anais do Carnaval carioca. A agremiação quer trazer à tona para o grande público, por exemplo, que o Brasil lançou o seu livro verde que estabelece metas e objetivos da sociedade da informação. Estas metas e objetivos estabelecidos nos levam a acreditar em novas e breves formas de aniquilamento da exclusão social.

Tudo para que os menos favorecidos tenham suas oportunidades. Para alcançar os objetivos do Programa Sociedade da Informação, o Livro Verde pressupõe sete grandes Linhas de Ação, de que os setores governamentais e não-governamentais do Rio de Janeiro já lançam mão em busca de uma cidade em que a paz reine absoluta, plena, pautada pela boa educação e pelos sistemas de comunicação de ponta, que irá amparar os outros setores essenciais como saúde, transporte, indústria e turismo.

Nada mais urgente, no entanto, do que uma revolução nos métodos de ensino para a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade, atentos às possibilidades de transformação social por meio dos recursos tecnológicos. É um Rio de Janeiro que caminha para o progresso contínuo, no mesmo ritmo das cidades do primeiro mundo, que está conectado por cabos de fibras ópticas, que leva seus cidadãos ao pódio da excelência em qualidade de vida. É um Rio de Janeiro moderno, majestoso, campeão. Como a Portela é.

139 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

Como mencionado acima, há sete linhas de Ação, destacadas no Livro Verdes, para que o Programa Sociedade da Informação alcance seus objetivos:

 Mercado, trabalho e oportunidades – estímulo à competitividade das empresas nacionais e expansão das pequenas e médias empresas; apoio à implementação do comércio eletrônico e oferta de novas formas de trabalho, por meio do uso intensivo de tecnologias de informação e comunicação.

 Universalização de serviços para a cidadania – fomento à universalização do acesso à Internet; busca de soluções alternativas com base em novos dispositivos e novos meios de comunicação; promoção de modelos de acesso coletivo ou compartilhado Internet; fomento a projetos que promovam a cidadania e a coesão social.

 Educação na sociedade da informação – disseminação do uso de tecnologias de informação e comunicação em todos os níveis de educação formal e informal; promoção de conexão de Internet nas escolas; treinamento de professores e geração de material instrutivo e testes de certificações para apoiar iniciativas de alfabetização digital para a população em geral.

 Conteúdos e identidade cultural – geração de conteúdos e aplicações que fortaleçam a identidade cultural brasileira e as matérias de relevância cultural regional fomento a esquemas de digitalização para a preservação artística, cultural e histórica de informações em ciência e tecnologia, bem como a projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para geração de tecnologias aplicáveis em projetos de relevância cultural.

 Governo ao alcance de todos – informatização da administração pública e uso de padrões em seus sistemas aplicativos, concepção, prototipagem e fomento às aplicações em serviços governamentais, especialmente os que envolvem ampla disseminação de informações; capacitação em gestão de tecnologias de informação e comunicação na administração pública.

 P&D, tecnologias-chave e aplicações – identificação de tecnologias estratégicas para o desenvolvimento industrial e econômico e projetos de P&D aplicados a essas tecnologias nas universidades e no setor produtivo; concepção e introdução de mecanismos de difusão tecnológica; fomento a aplicações piloto que demonstrem o uso de tecnologias-chave; promoção de formação maciça de profissionais, incluindo os pesquisadores, em todos os aspectos das tecnologias de informação e comunicação.

140 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

 Infra-estrutura avançada e novos serviços – implantação de infra-estrutura básica nacional de informações, integrando as diversas estruturas especializadas de redes (governo, setor privado, P&D); adoção de políticas e mecanismos de segurança e privacidade; fomento à implantação de redes de processamento de alto desempenho e experimentação de novos protocolos e serviços genéricos; transferência acelerada de tecnologia de redes do setor de P&D para outras redes e integração operacional das mesmas.

E por tudo isso, na vanguarda da história do Carnaval carioca, a Portela inova ao trazer um enredo sobre Inclusão Digital na Sociedade da Informação. Como destacado anteriormente, a sociedade contemporânea é marcada pela constituição de grandes redes de comunicação e informação. Que outro evento poderia propiciar, na sociedade brasileira, maior interação, maior estabelecimento de redes interconectadas do que o Carnaval? Até mesmo na avenida, público e desfilantes, num simples toque de mão, são capazes de se conectar com o mundo por meio de seus celulares e câmeras digitais. É a tecnologia, literalmente, ao alcance de todos, dinâmica e mutável num estalar de dedos.

Afinal, o Carnaval, em suas múltiplas representações, constitui-se em uma festa que dramatiza diversos domínios da vida social em que os contrapontos se fazem sempre evidentes: o sagrado e o profano, a natureza e a cultura, o presente e o passado. E, como todo fenômeno cultural sofre, com o passar do tempo, mudanças em suas configurações. Tal fato pode ser percebido na ressignificação de diversos elementos do carnaval carioca, em especial no desfile das escolas de samba, clímax da grande festa que totaliza essa cidade, unindo, nos planos do real e do simbólico, as várias visões de mundo que compõem a “cidade partida” que, na situação liminar do desfile, reconhece-se como única.

141 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

ROTEIRO DO DESFILE

1º SETOR: MUNDO VIRTUAL

Tripé de Apoio “BROWSER”

Comissão de Frente SEGUE OS PASSOS DA EVOLUÇÃO...

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Rogério Dornelles e Lucinha Nobre LUZ DA CIÊNCIA

Guardiões do 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira DOWNLOAD

Robôs Cenográficos “SENHA DE ACESSO”

Elemento Cenográfico 01: Tripé PLACA DE SINAL DIGITAL VIA SATÉLITE

Ala 01 – Cia. de Abertura (Comunidade) BRILHOU NO CÉU MAIS UM SINAL

Abre-Alas ÁGUIA, BACKBONE DO ESPAÇO SIDERAL Destaque do Carro: Val Carvalho Alegoria 01 – Acoplada RIO DE JANEIRO, PORTAL DIGITAL Destaque do Carro Carlos Reis e Velha-Guarda Show É SAMBA, É JAQUEIRA... SOU PORTELA!

Ala 02 – Ala das Baianas ORLA DIGITAL: INTERNET LIVRE

142 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

Destaque de Chão Dodô MEU PAVILHÃO É MINHA PAIXÃO

Ala 03 – Damas RAINHA DA PASSARELA

Grupo: Departamento Feminino LINK COM A NOSSA RAIZ

2º SETOR: DERRUBANDO FRONTEIRAS DA REALIDADE

Elemento Cenográfico 02: Tripé “DESTROYER”

Casal Performático: Destaque de Chão Destaque de Chão Jerônimo da Portela Vânia Love LIDER DO APARTHEID CYBER DESTROYER

Composição Teatral – Destaques de Chão GUERREIROS DA EXCLUSÃO

Ala 04 – Ala Sambart (Comunidade) APARTHEID DIGITAL

Ala 05 – Comunidade EXCLUÍDO 01: ÍNDIO (NÃO FALO)

Ala 06 – Ala da Paz EXCLUÍDO 02: MENDIGO (NÃO VEJO)

Ala 07 – Ala Tu e Eu EXCLUÍDO 03: PRESIDIÁRIO (NÃO OUÇO)

Alegoria 02 CONQUISTANDO LIBERDADE!

143 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

3º SETOR: e-LEARNING

Ala 08 – Ala da Paz II NOSSAS VIDAS VÃO SE TRANSFORMAR

Ala 09 – Ala Explode Coração SENHA DE UM AMANHECER MAIS FELIZ

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Jefferson Souza e Kátia Paz CONHECIMENTO QUE TRANSFORMA

Ala 10 – Ala das Baianinhas NA REDE: WWW.

Ala 11 – Comunidade VAI MEU VERSO AO MUNDO ENSINAR

Ala 12 – Ala Mocotó É PRECISO NAVEGAR!

Ala 13 – Galeria da Velha-Guarda MESTRES DA SABEDORIA

Alegoria 03 NUM CLIQUE DELETA BARREIRAS...

4º SETOR – O MUNDO NA PALMA DA MÃO

Ala 14 – Ala Mandarim CÓDIGO BINÁRIO

Ala 15 – Ala da Vitória TELEFONIA

Ala 16 – Ala de Passistas ROTEADOR

144 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

Rainha de Bateria Juliana Portela FIBRA ÓTICA

Ala 17 – Ala da Bateria BIT´S & BYTES

Ala 18 – Comunidade BLUETOOTH

Destaque de Chão Patrícia Néri WIRELESS

Ala 19 – Comunidade EQUIPAMENTO ELETRÔNICO

Alegoria 04 UPLOAD NA TELECOMUNICAÇÃO

5º SETOR: MEDICINA TECNOLÓGICA, INTERNET 02

Ala 20 – Ala Estrela da Portela NANOTECNOLOGIA

Ala 21 – Comunidade IMPLANTE DE PRÓTESES

Ala 22 – Ala Águia na Folia TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Ala 23 – Comunidade ROBÓTICA

Ala 24 – Ala dos Compositores e Vicentina DOUTORES ONLINE

Destaque de Chão Danny Carnut MEDICINA ROBÓTICA

145 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

Alegoria 05 DO VENTRE MAIS UM SER NASCERÁ...

6º SETOR: INCLUSÃO DIGITAL PARA INCLUSÃO SOCIAL

Ala 25 – Alas Impossíveis e-COMMERCE

3º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Diogo Conceição e Jeane Conceição DESPERTA O BEM SOCIAL

Ala 26 – Comunidade e–TOPIA

Ala 27 – Ala Nós Podemos CIDADÃO POSITIVO PARA A NAÇÃO

Ala 28 – Ala Raízes da Portela e–DEMOCRACY

Destaque de Chão Isaura Finelon POVOS, RAÇAS EM COMUNHÃO

Alegoria 06 MÃOS UNIDAS PELA INCLUSÃO

7º SETOR: A SENHA DE UM AMANHECER MAIS FELIZ!

Ala 29 – Ala Um Sorriso No Caminho TECLA DE ATALHO 01: CRTL + ESC = INICIAR

Ala 30 – Comunidade TECLA DE ATALHO 02: F5 = ATUALIZAR

146 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

Ala 31 – Ala das Letras TECLA DE ATALHO 03: SHIFT + F10 = VER ARQUIVO

Destaque de Chão Aline Bonfim CRACKER

Ala 32 – Comunidade (Coreografada) VÍRUS X ANTIVÍRUS

Alegoria 07 RIO DE PAZ PARA VIVER!

Ala 33 – Ala Guanabarino O DIA DE GRAÇA QUE O MESTRE CANTOU...

Ala 34 – Ala das Crianças AMOR DIGITAL

Ala 35 – Comunidade TECLA DE ATALHO 04: ALT + DEL + F4 = VENCER! CONQUISTAR O MUNDO VIRTUAL

147 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Oliveira e Amauri Santos Nº Nome da Alegoria O que Representa

01 ÁGUIA, BACKBONE DO A Águia, “Backbone” sideral (Backbone é o termo ESPAÇO SIDERAL utilizado para identificar a rede principal pela qual os Abre-Alas dados de todos os usuários da Internet passam). É a espinha dorsal da Internet transmissora de dados que traz, num sobrevôo soberano, o sinal digital via Satélite do espaço sideral ao Rio de Janeiro, possibilitando a conexão direta com o mundo... Portanto, a águia será a responsável por receber e repassar dados, fazendo um “link”, ao longo do desfile com os demais setores. E para que essa velocidade de transmissão não seja lenta, o “backbone” utiliza o sistema “dividir para conquistar”, pois divide a grande espinha dorsal em várias redes menores, por tal motivo a estrutura da escultura (águia) estará seccionada, fazendo referencia a elementos cenográficos inspirados em uma nave espacial.

Destaque: Val Carvalho

Obs.: Conjunto escultórico de edifícios e elementos da paisagem carioca.

01* Acoplado: Rio de Janeiro, Portal Digital do País. Primeiro local a RIO DE JANEIRO, PORTAL disponibilizar, num futuro breve, o acesso gratuito e DIGITAL sem fio a Internet, em toda cidade, modificando nossa vida, hábitos, costumes e atitudes... É o Rio tecnológico numa nova era! Em planta baixa, os dois carros representam o mapa geográfico da cidade do RJ, ressaltado pela iluminação e efeitos especiais.

Destaque: Carlos Reis Destaque 02: Velha-Guarda Show Composições 01: RJ Digital Composições 02: Orla Tecnológica

Obs.: Conjunto escultórico de edifícios e elementos da paisagem carioca.

148 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Oliveira e Amauri Santos Nº Nome da Alegoria O que Representa

02 CONQUISTANDO Num cenário de paradigmas estabelecidos, mostraremos LIBERDADE a comunidade carente, excluída digital e socialmente. Nesse universo, de momento mágico, através da visão infantil da criança ao descobrir a “luz” da transformação, a ferramenta que possibilitará a saída das trevas, da escuridão. Numa referência metafórica, essa comunidade carente vislumbra novas perspectivas, através da cobertura com sinal gratuito para acesso à Internet em banda larga, e o acesso à Liberdade! Surge a Metrópoles, uma nova cidade, um Rio de Janeiro desconstrutivista, futuro da nação. Inspirado nas formas volumétricas e tecnológicas do museu Guggenheim da Espanha.

Cosmopolita ou cidadão do mundo (do grego κοσμοπολίτης, e este de κόσμος, "mundo", "criação", e πόλις, "cidade”.

Destaques: Wallace Paz e Monike Cretton Composições 01: Gangue Pós Apocalipse (masculino e feminino)

Obs.: Conjunto escultórico de edifícios desconstrutivistas harmonizados a elementos característicos das comunidades carentes.

149 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Oliveira e Amauri Santos Nº Nome da Alegoria O que Representa

03 NUM CLIQUE DELETA EAD (Educação a Distancia)... É o processo de BARREIRAS... ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos geograficamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias avançadas, principalmente as telemáticas, como a Internet... É bom lembrar que, educação à distância, ensino a distância e teleducação são termos utilizados para expressar o mesmo processo real. Contudo, algumas pessoas ainda confundem seu significado, esquecendo que tele vem do grego, que significa ao longe ou, no nosso caso, à distância. O termo “e-Learning” é fruto maduro de uma combinação ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação à distância. Ambas as modalidades convergiram para a educação on-line e para o treinamento baseado em Web, que ao final resultou no “e-Learning”. Sua chegada repentina adicionou novos significados para o treinamento e fez explodir as possibilidades para difusão do conhecimento e da informação para os estudantes e, em um compasso acelerado, abriu-se um novo mundo para a distribuição e o compartilhamento de conhecimento, tornando-se também uma forma de democratizar o saber as camadas da população com acesso às novas tecnologias, propiciando a estas que o conhecimento esteja disponível a qualquer tempo e hora e em qualquer lugar.

Destaques: Cássia Figueiredo, Lindalva Lima e Neide Chavez. Composições 01: Estudantes online, ead Composições 02: Viagem Cerebral Composição 03: Jogo do Saber

Obs.: Escultura de estrutura metálica aparente com movimento simbolizando os recursos informacionais ajuda no processo de transformação e conhecimento para o surgimento de um novo homem.

150 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Oliveira e Amauri Santos Nº Nome da Alegoria O que Representa

04 UPLOAD NA A ligação entre o “backbone” (sistema central da rede) e TELECOMUNICAÇAO o cliente em sua maioria, ainda, é feita por cabos metálicos, porém uma tecnologia mais moderna tem sido implantada no mercado para melhorar a qualidade dos serviços: As fibras ópticas. Elas podem ser informalmente entendidas como "encanamentos de luz", possuem a capacidade de transmissão até 1 milhão de vezes maior do que o cabo metálico, a fibra ótica é hoje a base das relações de comunicação no mundo. As redes de fibra óptica destacam-se pela sua qualidade de transmissão, versatilidade, grande largura de banda, com um nível baixo de interferência e ruídos. O baixo nível de ruídos internos e externos faz com que os sinais tenham um alcance maior e trafeguem com uma velocidade maior.

Destaques: Carlos Ribeiro e Patrícia Souza Composições 01: Velocidade ultra-rápida Composições 02: Fibra Ótica Composição 03: Rede de wi-fi

OBS.: “Upload” é a transferência de dados de um computador local para um servidor. Caso o servidor de “upload” esteja na Internet, o usuário do serviço passa a dispor de um repositório de arquivos, similar a um disco rígido, disponível para acesso em qualquer computador que esteja na Internet. “Upload” é parecido com “Download”, só que em vez de carregar arquivos para a sua máquina, você os envia para o servidor. Simbologia de Rede de Telecomunicações: Com a diversidade de oferta de serviços e equipamentos foi crescendo o interesse à volta das questões técnicas por parte dos utilizadores de telecomunicações que, em vez de um mero telefone, dispõem de acesso à Internet, televisão por cabo, tele móveis, etc.

151 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Oliveira e Amauri Santos Nº Nome da Alegoria O que Representa

05 DO VENTRE MAIS UM SER Sistema pioneiro que combina computador, internet e NASCERÁ... tecnologia robótica para criar uma nova categoria de tratamento cirúrgico na atualidade, trata-se de um equipamento que faz o papel dos braços --e não do cérebro-- do médico durante uma operação, com objetivo de tornar os procedimentos cirúrgicos mais precisos. O robô cirúrgico Da Vinci assemelha-se a um polvo, com quatro braços. Um deles possui uma câmera e os outros três ficam livres para portar instrumentos cirúrgicos, como pinças, tesouras e bisturi. O ato cirúrgico é guiado pela introdução da câmera com capacidade de ampliar até dez vezes uma imagem, mantendo a nitidez e a profundidade sem abertura do abdômen ou do tórax do paciente. O médico não estando in loco, utiliza a tecnologia da internet para instrumentar e comandar passo-a-passo os procedimentos cirúrgicos.

O robô Da Vinci é ideal para cirurgias que envolvem grande detalhamento, além das realizadas em pequenos espaços e cavidades, tais como: Cirurgia Geral, Ginecologia, Obstetrícia, Cardiologia, Urologia...

Destaques: Nil D‟Yemonja, Samantha Mattos e Ingrid Marrone

Composições 01: Grávidas Composições 02: Médicos Composições 03: Enfermeiras

152 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Oliveira e Amauri Santos Nº Nome da Alegoria O que Representa

06 MÃOS UNIDAS PELA O termo “Sociedade da Informação” é utilizado para descrever uma INCLUSAO sociedade e uma economia que utiliza a melhor forma as tecnologias de informação e comunicação. A revolução industrial baseada na informação, trazida por estas tecnologias, é de uma escala comparável à revolução do século XIX. A Internet apresenta-se como uma oportunidade valiosa para diminuir o fosso existente nesse aspecto… Portanto o combate à exclusão social só será possìvel em caráter imprescindìvel, através dessa “máquina que transforma”. A desigualdade tecnológica, a falta de acesso à informação e a pouca infra-estrutura disponível para o desenvolvimento solidário de conhecimento são fatores que colaboram para a marginalidade de parcelas da sociedade. Promover a utilização massiva dos recursos das Tecnologias da Informação e Comunicação como mecanismo de desenvolvimento social é redesenhar o futuro do país... Representa para o nosso usuário não só o direito de acessar a rede de informações, mas também o direito de eliminação de barreiras arquitetônicas, de disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos. Todos nós, cidadãos teremos uma voz ativa com plenos direitos a ter a efetiva participação nos compromissos futuros e no destino da sociedade... Em suma, micreiros e micreiras... Uni-vos online!

Destaques: Ana Lucia Santos e Waldir Cunha Composições 01: Second Life Composições 02: ONG‟s da inclusão

Obs.: O Second Life (também abreviado por SL) é um ambiente virtual e tridimensional que simula em alguns aspectos a vida real e social do ser humano. O nome "second life" significa em inglês "segunda vida", que pode ser interpretado como uma "vida paralela", uma segunda vida além da vida "principal", "real". E ter a perspectiva de vislumbrar outra realidade, a e-Topia. Acessibilidade consiste na facilidade de acesso e de uso de ambientes, produtos e serviços por qualquer pessoa e em diferentes contextos, que cubram as necessidades de diferentes populações, adaptação, meios alternativos de informação, comunicação, mobilidade e manipulação, produtos e serviços de apoio/acessibilidade. A escultura principal simboliza a união e inclusão oriunda da relação: átomos e bits numa referencia ao afresco Criação de Adão do gênio Michelangelo.

153 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Oliveira e Amauri Santos Nº Nome da Alegoria O que Representa

07 RIO DE PAZ PARA VIVER! A alegoria é um jogo de computador bastante atual. Trata-se de uma perseguição e conflito entre o vírus (mal) e o antivìrus (bem), na versão “high-tech”: policia e o bandido “encontram-se” e, durante o confronto, o bem vence o mal e transforma a realidade de mazelas e violência permitindo a todos nós, cidadãos, o direito de ir e vir. A sociedade civil clama por paz e, conseqüentemente a Unidade de Policia Pacificadora (UPP) traz ao Rio de Janeiro a solução!... A instalação de postos de policiamento comunitário em favelas…

Destaques: Capitã Priscila, Rogéria Meneghel e Rodrigo Arnett

Composições 01: UPP Composições 02: Bem X Mal

Obs.: Cenários futuristas, áudios envolventes e acessos a equipamentos sofisticados completam esse embate policial em que acontecem atividades de disputas e confronto por todo o lado… E finalmente, imbuídos nesse espírito de vitória, através do computador, o cidadão descobre a senha de um amanhecer mais feliz… É o Rio Pacificado!

154 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profissões

Val Carvalho Gestora de Negócios Carlos Reis Hair Designer Monike Cretton Empresária Wallace Paes Comerciante Valeria Costa Shoe Designer Leila Matias Gerente Financeira Cassia Figueiredo Universitária Lindalva Lima Funcionaria Pública Neide Chavez Cozinheira Karine Ferrari Atriz Carlos Ribeiro Advogado Samantha Mattos Empresária Nil D‟ Yemonja Babalorixá Ana Lucia Santos Empresária Waldir Cunha Costureiro Patricia Neri Empresária Vania Love Modelo Rogeria Meneghel Atriz Rodrigo Arnett Estilista

Local do Barracão Rua Rivadávia Correa, 60 – Barracão nº. 03 – Cidade do Samba – Gamboa Diretor Responsável pelo Barracão Paulo Anthony e Robson Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe Jorge Otacílio Edson Lima Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe Glauco, Glinston e Lael Vandinho Eletricista Chefe de Equipe Mecânico Chefe de Equipe Aderbal Jorge Ferreira Outros Profissionais e Respectivas Funções

Paulo Brasil e Robson Almeida - Figurinistas

Ionir Geralda Martins - Artista Plástica

Mariana Massotti - Designer Gráfico

Aline Krug e Lenine Lincoln - Arquitetas

Vinicius Vaitsmann - Cenógrafo

Leonardo Pennna, Aleksander Santos - Designers Gráficos e Thiago Pagung

155 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Segue os Passos Conectar-se à Internet, ao Comissão de Henrique 2010 da Evolução... mundo virtual... Clique no Frente Talmah botão Iniciar, em Painel de Controle, em Configurar uma Conexão ou uma rede e, depois, em Conectar-se à Internet... Pronto, naveguemos nesse mundo virtual! Obs.: Elementos decorativos utilizados na indumentária: Fibra ótica misturada à aplicação de cristais swarovisk nas próteses.

* Luz da Ciência O primeiro casal de Mestre Primeiro Casal Escola 1935 Sala e Porta Bandeira da de Mestre-Sala Portela conduzem o pavilhão e Porta- da agremiação com a Bandeira: fantasia: Luz da Ciência. A Lucia Nobre e nomenclatura que representa Rogério a própria gigantografia deste símbolo gerando um pilar de Dornelles luz, entrelaçando dimensões. Este é um ponto de conexão com a rede. Material aplicado: Pet espelhado... PET é um polímero termoplástico, que pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.

156 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Download Download (significa sacar Guardiões Escola 2005 ou baixar, em português), é do Primeiro a transferência de dados de Casal de um computador remoto Mestre-Sala e para um computador local: Porta-Bandeira o inverso de upload.

01 Brilhou no Céu O uso da tecnologia de Cia. de Marcio Moura 2008 Mais um Sinal... satélites possibilita o acesso Abertura à internet em alta velocidade e com alta qualidade. A velocidade de acesso à internet por meio de satélite pode chegar a ser 20 vezes mais rápida que uma conexão discada, portanto, a fantasia de abertura da escola representa a conexão da Internet, através do sinal digital vindo do espaço sideral...

02 Orla Digital: A infra-estrutura da rede Baianas Jane Carla 1923 Internet Livre com banda larga para acesso a Internet será constituída pelo backbone. É o Rio de Janeiro digital e futurista. Apresentaremos a orla praiana carioca com cobertura de sinal Wi-Fi para acesso a Internet de forma livre e gratuita. Material utilizado: Pet espelhado.

157 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Meu Pavilhão é Lenda Viva do Carnaval, Destaque de - - Minha Paixão! Maria das Dores Chão: Dodô Rodrigues, Dodô, Sócia benemérita, Porta-Bandeira do primeiro campeonato da escola, em 1935, representa a própria Portela, Portal cultural do pais. Afinal, a modernidade alimenta a tradição... E a Portela se renova a cada década... Portanto, essas próximas três fantasias simbolizam a raiz da escola e suas fundadoras.

03 Rainha da Rainha /ra. i.nha/ da Damas da Dodô 1942 Passarela passarela Dodô 1 Soberana de uma nação. 2 A esposa do rei. 3 A primeira entre outras. 4 A peça principal... A Referência a majestade do samba! É o resgate da valorização dos segmentos da escola... Portela, portal cultura do samba!

* Link com nossa link /link/ /n Grupo do Aldaleia Rosa 1980 raiz 1 argola, elo. Deptº. Negra 2 conexão. Feminino A fantasia é o elo, a conexão que traduz a correlação Modernidade X Tradição.

158 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Líder da Os limites de acesso das Destaque de - - Apartheid camadas de baixa renda às Chão: novas tecnologias Jerônimo da aprofundam a exclusão Portela social. Através do chamado "apartheid digital" - um gigantesco e dramático fosso entre uma minoria "plugada" no mundo moderno e uma grande massa de "sem- Internet". Indumentária inspirada numa temática fim de mundo, tipo: Mad Max, simboliza “punk- gótico pós-apocalìptico”, líder desse submundo da exclusão, de animais selvagens na escuridão... Rei das Trevas! Soberano do Mal! Material: Mix de pecas de processador de PC e faisão com cristais.

* Cyber Destroyer Ser oriundo das trevas que Destaque de - - luta pela manutenção da Chão: Vânia escuridão e aterroriza os Love demais excluídos. Todos têm medo das mudanças...

159 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Guerreiros da Soldados da Exclusão, Cia. Teatral - - Exclusão guerreiros da “apartheid digital”. Eles fortalecem as relações de subserviência e ignorância a fim de ab-rogar as tentativas de transformação.

04 Apartheid Digital Os Info-excluídos são os Sambart Jerônimo da 1983 mais pobres e de posição Portela econômica desprivilegiada. São excluídos digitalmente, pois não tem acesso à tecnologia de informação... Material: Conduites de Instalação elétrica junto a materiais clássicos de carnaval.

05 Excluído 01: Excluído nº. 01: Índio, ser Comunidade Jarbas 2005 Índio “isolado tecnológico”. (Não Falo) Ignorante nas trevas 1. Na Trilogia: Não vejo, não falo e não ouço! Temos a representação daquele excluso que, não “percebe” a possibilidade de transformação pelo acesso a Internet.

160 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

06 Excluído 02: Excluído nº. 02: Mendigo, Paz Randolfo 1979 Mendigo ser “isolado tecnológico”. (Não Vejo) Ignorante nas trevas 2. Mantendo-se na Trilogia: Não vejo, não falo e não ouço! Temos a representação daquele excluso que, não “percebe” a possibilidade de transformação pelo acesso a Internet.

07 Excluído 03: Excluído nº. 03: Tu e Eu Arielcio 2005 Presidiário Presidiário, ser “isolado (Não Ouço) tecnológico”. Ignorante nas trevas 3. E finalizando a Trilogia: Não vejo, não falo e não ouço! Temos a representação daquele excluso que, não “percebe” a possibilidade de transformação pelo acesso a Internet.

08 Nossas Vidas Vão Descoberta da luz... O fator Paz 02 Randolfo 1979 se Transformar mais importante à inclusão digital é a educação. O processo de ensino vai promover a educação continuada. Note que a educação é um processo e a inclusão digital é um elemento essencial dessa transformação. É “plugar- se” para transformar-se! Reciclando o novo homem!

161 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

09 Senha de Um Login, Palavra-Senha ou Explode Egidio 1998 Amanhecer Mais Palavra-passe é uma Coração Feliz... seqüência de caracteres solicitados aos usuários que necessitam acessar algum sistema computacional. Normalmente os sistemas computacionais solicitam um “login” e uma senha para a liberação do acesso... É a possibilidade de vislumbrar um novo amanhã...

* Conhecimento Teleducação: sfeminino O segundo Escola 2005 que Transforma (tele1+educação) Método Casal de educacional que se utiliza Mestre-Sala e de instituições como Porta-Bandeira televisão, rádio, correspondência postal etc. e que se caracteriza pela não-presença do professor; educação a distancia (é a modalidade de ensino que mais cresce no mundo). Ela disponibiliza, através da Internet, a Educação a um enorme grupo de pessoas. Muitas dessas pessoas não teriam acesso devido à distância aos centros urbanos, as condições de locomoção ou mesmo as condições financeiras...

162 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

10 Rede: WWW. O “World Wide Web” Baianinhas Cirema 2005 (que em português significa "Rede de alcance mundial"; também conhecida como “Web” e WWW) é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet. Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertextos e figuras. Para visualizar a informação, pode-se usar um programa de computador chamado navegador para descarregar informações (chamadas "documentos" ou "páginas") de servidores “web” (ou "sítios") e mostrá-los na tela do usuário.

163 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

11 Vai Meu Verso ao A Internet acrescenta Comunidade Jarbas 2005 Mundo Ensinar novas dimensões ao sistema de ensino- aprendizagem, portanto, na expressão ensino a distância, a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). A interligação (conexão) dá- se por meio de tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet, em especial as hipermídias, mas também pode ser utilizado o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD- ROM, o telefone, o celular, o iPod, o notebook, entre outras tecnologias semelhantes… Sao as tecnologias de transformação.

164 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

12 É Preciso É preciso buscar na Mocotó Serginho 1974 Navegar! internet o que realmente pode ser útil, selecionando o que ela tem de melhor para nos oferecer e utilizando as informações para o nosso auto- desenvolvimento... A Internet é um instrumento cultural de abertura para o mundo. Nas escolas, se for utilizada de maneira adequada, abrirá para os membros da comunidade, seja ele aluno ou professor, um universo de informação e serviços úteis. Uma possibilidade desse intercâmbio é permitir a alunos de baixa renda, a familiarização com o rico acervo de museus, bibliotecas e demais centros culturais. Outro benefício para todos que dela usufruem é a assimilação das línguas estrangeiras, como forma de proximidade de pessoas, culturas e civilizações distantes…

165 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

13 Mestres da Pro. fes.sor sm (lat Galeria da Marinho 1935 Sabedoria professore) Velha-Guarda 1 Homem que professa ou ensina uma ciência, uma arte ou uma língua; mestre. 2 Aquele que é perito ou muito versado em qualquer das belas- artes. “Mestres da Sabedoria portelense”, esses dignos representantes da mais alta estirpe possuem o pleno dom de transmitir conhecimento a novas gerações, conduzindo os aprendizes a uma nova realidade... Mestres do samba, mestres da sabedoria, mestres do viver!

14 Código Binário A informação com que os Mandarim André 2002 computadores trabalham. É a combinação dos dois sìmbolos distintos, o “0” e o “1”, que constituem o alfabeto utilizado internamente no computador. É à base da Tecnologia da Informação e da Internet

166 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

15 Telefonia A telefonia via Internet é o Vitória Solange 2008 transporte de ligações telefônicas através da rede mundial. Para este tipo de telefonia não interessa o equipamento utilizado. Para realizar as chamadas, podem ser utilizados telefones normais, computadores multimídia ou terminais dedicados.

16 Roteadores Um roteador “wireless” Passistas Nilce Fran e 1968 (sem-fio) é um dispositivo de Valcir Pele rede, normalmente usado para criar um acesso a Internet ou para a conexão entre redes de computadores sem a necessidade de cabos. Roteadores “wireless” (sem– fio) podem ser utilizados em lugares públicos para a conexão sem-fio. É a Tecnologia de Informação dos novos tempos...

* Fibra Ótica As linhas de fibra ótica se Juliana Portela - 2010 consolidaram e transformaram (Rainha da a indústria da telefonia de Bateria) longa distância. As fibras óticas desempenham, também, um papel fundamental ao disponibilizar a internet em todo o mundo. Quando a fibra ótica substitui o cobre em ligações de longa distância e no tráfego na Internet, ela reduz radicalmente os custos.

167 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

17 Bit’s e Bytes O mundo da informática é Bateria Nilo Sergio 1923 todo baseado nos bits, os dìgitos “0” e “1”. A combinação destes dígitos são os responsáveis pela representação de todos os símbolos utilizados no computador... Tudo se resume a um conjunto gigantesco de bits “zeros” bits e “uns”. Um conjunto de oito bits constitui um byte, 1024 bytes, um Kbyte, continuando desta forma. Aqueles que já usaram um computador por mais de cinco minutos, provavelmente ouviram as palavras bits e bytes. A capacidade da memória e do disco rígido (HD) de um computador, assim como o tamanho dos arquivos são todos medidos em bytes. A Internet pode ser vista como um grande conjunto de estradas por onde passam “Bits” e “Bytes”.

168 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

18 Bluetooth “Bluetooth” é uma Comunidade Jarbas 2005 especificação industrial para redes pessoais sem fio. O “Bluetooth” provê uma maneira de conectar e trocar informações entre dispositivos como telefones celulares, “notebooks”, computadores, impressoras, câmeras digitais e consoles de videogames. Utiliza uma freqüência de rádio de curto alcance não licenciada e segura.

* Wireless Uma rede sem fio Destaque de - 2008 (wireless) é uma rede de Chão: Patrícia computadores que não é Néri construída com uso de cabos. Esta rede utiliza equipamentos que usam comunicação via ondas de rádio ou comunicação via infravermelho.

19 Equipamento Os fabricantes de PC Comunidade Jarbas 2005 eletrônico passaram a ser responsáveis pela reciclagem de peças e materiais que fazem parte de computadores. Os equipamentos eletrônicos devem ter um selo “PC Recycle”.

169 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

20 Nanotecnologia A nanotecnologia pode ser Estrela da Aderbal 2001 a solução para construir Portela uma internet de altíssima velocidade inteiramente baseada na luz. Pode ser até cem vezes mais rápidas que a atual. É especialmente importante para o futuro uso de redes de fibras ópticas.

21 Implante de Cirurgia de implante Comunidade Jarbas 2005 Próteses guiada por computador: a nova técnica de cirurgia já é praticada por vários médicos. Menos traumática do que a técnica tradicional, ela proporciona um pós- operatório com menor desconforto, além de ser mais ágil. Afinal antes da cirurgia ele planeja onde vão ser colocados os implantes e um tipo de “guia” é confeccionado. Assim, o profissional consegue ter a visualização da colocação da prótese antes da cirurgia.

170 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

22 Tomografia A tomografia Águia na Folia Renato 2002 Computadorizada computadorizada (TC) é um dos métodos de exame mais confiáveis e seguros disponíveis atualmente. É rápida, simples e totalmente indolor. A TC utiliza um aparelho de raios X que gira a sua volta, fazendo radiografias transversais de seu corpo. Estas radiografias são convertidas por um computador conhecidos como cortes tomográficos, que constroem imagens internas das estruturas do corpo e dos órgãos através de cortes transversais, de uma série de seções fatiadas que são posteriormente montadas pelo computador para formar um quadro completo. Portanto, com a TC o interior de seu corpo pode ser retratado com precisão e confiança para ser depois examinado.

171 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

23 Robótica Robótica é um ramo da Comunidade Jarbas 2005 tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, que atualmente trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controladas por computador. As máquinas, pode-se dizer que são vivas, mas ao mesmo tempo é uma imitação da vida, pois não passam de fios unidos a mecanismos. Isso tudo junto concebe um robô. Cada vez mais nossa sociedade utiliza robôs em seu dia-a-dia.

24 Doutores Online Disponibilizar o prontuário Compositores e Junior 2005 médico de um paciente na Vicentina Escafura e Tia internet é a garantia para Surica aquele paciente da continuidade do seu tratamento, acrescentando que "numa situação emergencial, a disponibilidade fácil do prontuário médico do paciente permitirá a oferta de um tratamento mais seguro e adequado". Internet salvando vidas!

172 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Medicina Hoje é possível colocar à Destaque de - 2010 Tecnológica disposição de toda a Chão: Danny comunidade médica uma Carnut serie de exames, com a utilização da Internet que, possibilitará ao medico o acompanhamento a distância da atuação de um número de profissionais para realizar ações, que ele jamais poderia conseguir sozinho, viabilizando os procedimentos cirúrgicos e reduzindo tempo do pós- operatório.

25 e-Commerce Comércio eletrônico é um Impossíveis Edinho 1978 processo de negociação on-line que utiliza as facilidades e benefícios da Internet para gerar rentabilidade. É o cidadão utilizando seus deveres e direitos como parte integrante da sociedade.

173 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Desperta o Bem É difícil pensarmos que O Terceiro - 1978 Social pessoas são excluídas do Casal de meio social em razão das Mestre-Sala e características físicas que Porta-Bandeira possuem, como qualquer outra, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Essas pessoas querem antes de tudo se comunicar, trocar, aprender, ensinar. E muitas delas querem ser úteis e contribuir na solução de problemas, sem pedir nada em troca a não ser a satisfação de ter ajudado. O importante é unir as comunidades em torno de temas e preocupações comuns, construir uma aprendizagem coletiva. Com essas comunidades em rede, a ação solidária ganha vida própria, e se propaga por conta própria. A internet é sem dúvida um solo fértil e privilegiado em que este milagre humano pode ser realizado.

174 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

26 e-Topia Com o advento da Comunidade Jarbas 2005 internet, um novo canal de comunicação entre a população e o governo surge com uma espantosa velocidade de expansão. Trata-se da “e- democracy”, ou “e- democracia”, nome dado a toda espécie de participação popular na política ou no governo de um país através da rede. É o sonho, com o uso da força da Internet que, possibilitara a união dos povos excluídos e minorias da sociedade.

175 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

27 Cidadão Positivo O conceito de cidadania Nós Podemos Hellingthon 2005 Para a Nação corresponde à junção das esferas do político e do social que cria um modelo de relações entre o indivíduo e a coletividade. Da cidadania decorre toda a concepção de organização política e democrática. É um status mais ou menos interiorizado em cada indivíduo pelo processo de aprendizagem que fixa as modalidades e as formas de pertencimento a um grupo de referência. As ferramentas básicas da inclusão a esta cidadania globalizada passam a ser o e-mail e os programas de buscas; “blogs”, “chats”, sites, fóruns de discussão e “webcams” criam novas formas de atuação que, por vezes, poderá trazer uma ruptura entre o público e o privado.

176 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

28 e-Democracy A internet já demonstra ser Raízes da Luciano 1977 um poderoso meio de Portela organização e comunicação entre o povo e as entidades públicas e a tendência é cada vez mais ganhar força e influenciar a decisão política.

* Povos, Raças em É impossível falar de Destaque de - 2008 Comunhão globalização sem considerar Chão: Isaura a Internet, que a cada minuto Finelon proporciona uma viagem pelo mundo sem sair do lugar. Dentro da rede é possível conhecer novas culturas, podemos fazer amizades com pessoas que moram horas de distância, e ainda, trabalhar e ainda podemos nos aperfeiçoando cada vez mais assuntos ligados a nossa área de interesses, possibilitando, ainda, milhões de relacionamentos... E a comunhão de etnias diversas.

29 Tecla de Atalho Representação da tecla de Um Sorriso no Ricardo 2008 01: atalho que, possuem um Caminho CTRL + ESC= determinada função num INICIAR jogo. Permite a transformação da adversidade em esperança virtual...Ao iniciar jogo, clique a seta ao lado e vamos à luta!

177 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

30 Tecla de Atalho Representação da tecla de Comunidade Jarbas 2005 02: atalho de um jogo, fazendo F5 = Atualizar com que os participantes atualizem seus arquivos para combate, para capturas simultâneas.

31 Tecla de Atalho Representação da tecla de Letras Marcelo 2005 03: atalho de um jogo, SHIFT + F10 = acessando o menu do Ver Arquivo objeto focado. É o mesmo que clicar com o botão direito do mouse para confirmar a disputa...

* Cracker “Cracker” é um vândalo Destaque de - 2010 virtual, alguém que usa Chão: Aline seus conhecimentos para Bonfim invadir sistemas, quebrar travas e senhas, roubar dados.

32 Vírus X Antivírus Os vírus representam um Comunidade Marcio Moura 2008 dos maiores problemas para (coreografada) usuários de computador. Consistem em pequenos programas criados para causar algum dano, seja apagando dados, capturando informações ou alterando o funcionamento normal da máquina. Os antivírus são “softwares” projetados para detectar e eliminar vírus de computador.

178 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

33 O Dia de Graça A homenagem a Candeia, Guanabarino Tiãozinho 1960 que o Mestre através de seus versos, nos remete a novos horizontes num Cantou... Rio de Janeiro utópico... São as novas perspectivas face às mudanças ocorridas com a utilização plena da Internet... ”Hoje é manhã de carnaval (ao esplendor) As escolas vão desfilar (garbosamente) Aquela gente de cor com a imponência de um rei, vai pisar na passarela (salve a Portela) Vamos esquecer os desenganos (que passamos) Viver alegria que sonhamos (durante o ano) Damos o nosso coração, alegria e amor a todos sem distinção de cor Mas depois da ilusão, coitado Negro volta ao humilde barracão Negro acorda é hora de acordar Não negue a raça Torne toda manhã dia de graça Negro não se humilhe nem humilhe a ninguém Todas as raças já foram escravas também E deixa de ser rei só na folia e faça da sua Maria uma rainha todos os dias E cante o samba na universidade E verás que seu filho será príncipe de verdade Aí então jamais tu voltarás ao barracão.” Esse pensamento reflete o espírito do enredo... Incluir para crescer e viver! Esperança de um Rio em estado de graça!

179 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Oliveira, Amauri Santos, Paulo Brasil e Robson Alameda D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

34 Amor Digital E a correlação ao Crianças Cirema 2005 binômio: criança X Internet, novos sentimentos e relacionamentos, a partir dessa total interação de cumplicidade...

35 Tecla de Atalho Representação da tecla de Comunidade Jarbas 2005 04: atalho de um jogo, fechar ALT + DEL + F4= o jogo... Você perdeu e eu Vencer! sou vencedor! Conquistei Conquistar o o mundo virtual! Mundo Virtual!

180 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Local do Atelier Rua Rivadávia Correa, 60 – Barracão 03 – Cidade do Samba – Gamboa Diretor Responsável pelo Atelier Val Carvalho Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe Alessandra Reis Rogério Sampaio Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe Rogério Sampaio Gomes Outros Profissionais e Respectivas Funções

Rogério Sampaio, Roberto - Chefes de bancada Abreu e Wellington

Britto - Vime

Paulo e André - Arame

Alessandra Reis - Figurinos Especiais

Outras informações julgadas necessárias

"Elegância é a arte de se fazer notar, misturada ao cuidado sutil de se deixar distinguir" Pierre Balmain

Conceito: Novas soluções de arquitetura da roupa e de volumes para os figurinos, privilegiando o corpo e o componente... Ter diferencial! Ousar para vencer! Pensar a roupa como parte integrante da narrativa de enredo, com linguagem plástica de fácil entendimento e a tecnologia como recurso visual diferenciado e, não somente, pensar em fantasias luxuosas, de rico acabamento.

o Conceito: Vestir tecnologia, ter diferencial! o Identidade: Estilo Thierry Mugler| Beyonce & Lady Gaga o Marca: Azul e branco do GRES. PORTELA. o Aliar bom gosto, requinte e sofisticação a tecidos ultra modernos.

Pesquisa de Materiais: Tecnologia em tecidos “inteligentes” aliada a matérias primas alternativas e sustentáveis, tais como: Mix de plásticos de box de banheiro, peças de chips de processador de computador, piaçava, fios de fibra ótica, acetato, conduites de instalação elétrica, malhas silkadas com estampas exclusivas, cabos de telefonia... Todos utilizados com muita sofisticação, bom gosto, em conjunto com paetês, cristais e passamanarias.

181 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Outras informações julgadas necessárias

Plásticos: Os plásticos são polímeros sintéticos, não são tóxicos e sim inertes. Justamente por esta qualidade, são amplamente utilizados para embalar alimentos, bebidas,medicamentos e vestimentas. E protege a saúde, em aplicações como seringas, bolsas para transfusão de sangue e frascos para soro fisiológico. Outra grande vantagem dos plásticos é sua leveza, proporcionando grande economia no transporte das mercadorias. As embalagens de plástico descartadas reduzem o peso dos resíduos, diminuem o custo de coleta e destinação final e não apresentam riscos de manuseio. Finalmente, uma das maiores vantagens dos plásticos é que eles são 100% recicláveis. Para se beneficiar amplamente desta vantagem, a sociedade deve estimular a deposição correta das embalagens após o uso e aumentar o alcance da coleta seletiva. E a questão de tecnologia aliada à consciência ecológica, são os novos tempos na criação e execução dos croquis de fantasias no carnaval!

Pesquisa de Referência:  Acquastudio: Verão 2009 Plissados, decotes com sobreposição e mix de texturas com aplicações de paetês com metal (simulando pecas internas de gabinete: chips, micro chips, processador...)

 Gloria Coelho: Verão 2010 Espaço sideral, viagem interplanetária, vestidos de tiras arquitetônicas (Frank Gehry) e sapato- bota.

 Lenny: Verão 08 Fragmentação da arquitetura moderna de Niemeyer, formas sinuosas e a beleza do conjunto de “sereias desfilando...

 Hussein Chalayan: Outono| Inverno 2010 Estruturação, fundamentação e tecnologia em tecidos… Peças da coleção (figurino) que se transformam...

 Pierre Cardin: Respeitado nome da alta costura que, ficou conhecido por seu estilo de vanguarda e por seus trabalhos da Era espacial. Influencia dos geométricos minimalistas.

 Thierry Mugler (Beyonce e Lady Gaga) Na década de 80, Mugler foi um dos estilistas que realmente abraçou o estilo “ombrão” de ser em peças estruturadíssimas, bem como o jeitinho futurista nos looks que brincavam com brilhos metalizados e peças em metal. Estilo Beyonce e Lady Gaga.

Cartela de Cores: Metálico| Branco| Prata| Ouro| Bronze| Marrom| Degrade de azuis| Lilás| Rosa| Roxo| Cores Flúor Pantone White| pantone cool Gray | pantone 718 | pantone 110| pantone 725 | pantone Black| pantone 333 | pantone1575 | pantone 2385| pantone 298 | pantone 324| pantone 2707| pantone 245| pantone 2582| pantone 265 | pantone 2783

182 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Autor(es) do Samba-Enredo Junior Escafura, Ciraninho, Diogo Nogueira, Rafael Santos e Naldo Presidente da Ala dos Compositores Junior Escafura Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade) 100 Casquinha Bruno e Tiago Silva Lima (cem) 87 anos (Gêmeos) 15 anos Outras informações julgadas necessárias

Portela segue os passos da evolução... Liberdade! Num clique deleta barreiras Derruba fronteiras da realidade Desperta o bem social Acessa o amor digital Faz da criança, um cidadão Positivo pra nação Na rede nossas vidas vão se transformar Do ventre mais um ser nascerá O Dia de Graça que o “mestre” cantou Já raiou!

O meu pavilhão é minha paixão! A luz da Ciência é ela... BIS É samba, é jaqueira que não vai tombar Sou Portela!

Mãos unidas pela inclusão Povos, raças em comunhão Vai meu verso ao mundo ensinar É preciso navegar! Brilhou no céu mais um sinal Cruzando o espaço sideral Portela... Portal cultural de um país Um “link” com a nossa raiz Rainha da Passarela Revela um Rio de Paz pra viver A senha de um amanhecer Mais feliz.

Minha águia guerreira Vai voar... viajar! BIS Pousar no sonho de ganhar o Carnaval E conquistar o mundo virtual

183 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

O Samba-enredo é a ilustração poético-melódica do enredo.

O G.R.E.S. PORTELA traz para o Carnaval 2010, a tradução fiel da proposta pré-concebida ao tema, através da sinopse elaborada. A letra é interpretativa e apresenta o tema sem fixar-se em detalhes, mas contendo implicitamente as idéias dos principais itens da narrativa, numa melodia versejada, envolvente, alegre e contagiante, características marcantes próprias do estilo de desfile da Escola. O samba une o bom gosto da poética à articulação de uma letra de fácil assimilação, portanto é de suma importância que a melodia, objetiva e precisa, facilite o canto da escola, pois assim promoverá o entendimento da letra e a conseqüente resposta positiva do publico que cantará fervorosamente (estilo “queixo alto” - canto com sorriso no rosto) tornando o desfile, um espetáculo único de beleza.

O samba composto pelo quinteto Junior Escafura, Diogo Nogueira, Naldo, Ciraninho e Rafael Santos possibilita cantar o que se vê e, interpretar a cada setor as referências citadas anteriormente, ajudando a compreender o enredo...

Texto decupado:

Convidar as pessoas a acessarem e navegarem “Portela segue os passos da nesse mundo desconhecido... evolução... Liberdade!” Digitar a senha e o login... e- Topia!

É o acesso à internet permitindo estar conectado “Num clique deleta barreiras ao mundo reduzindo espaços fronteiriços da derruba fronteiras da realidade” exclusão.

Possibilidade de promover a inclusão social pela “Desperta o bem social” inclusão digital.

São os sites, Chat, “blogs” e fóruns de discussão “Acessa o amor digital” que unem as pessoas.

Nova perspectiva as gerações pós-exclusão dar- “Faz da criança um cidadão se-ão no momento da descoberta da luz, pelo Positivo pra nação” acesso a Internet, formando cidadãos de futuro promissor.

As redes de telecomunicações permitirão a “Na rede nossas vidas vão se transformar” conexão globalizada nas palmas das mãos...

184 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

Refere-se aos recursos tecnológicos e “Do ventre mais um ser nascerá...” equipamentos utilizados na ciência pertinentes à medicina robótica.

Fazendo alusão ao Mestre Candeia dar-se-á “O Dia de Graça que o “mestre” cantou esperança de dias melhores com maior Já raiou!” conhecimento da utilização da maquina que transforma.

Portela, a luz da ciência traz os benefícios da “O meu pavilhão é minha paixão! Internet conquistando liberdade na navegação A luz da ciência é ela...” virtual.

Símbolo da resistência cultural, o orgulho da Portela relacionado à herança africana, a jaqueira “É samba, é jaqueira que não vai tombar... simboliza a fundação e a ancestralidade, ou seja, Sou Portela!” mesmo com o advento da modernidade/tecnologia, iremos valorizar nossas raízes.

“Mãos unidas pela inclusão Todos têm direito a liberdade básica e igualdade Povos, raças em comunhão” perante a lei... É a inclusão digital para inclusão social.

A educação a distancia: mola-mestra da “Vai meu verso ao mundo ensinar transformação, para o surgimento de um mundo É preciso navegar! melhor.

“Brilhou no céu mais um sinal A tecnologia do sinal via satélite será Cruzando o espaço sideral” transmitido pelo “backbone“ sideral.

“Portela... Portal cultural de um país Exaltar o banco de dados da história da MPB e Um “link” com a nossa raiz do samba carioca através da escola que, perpetua Rainha da Passarela” suas tradições, valorizando sua raízes.

Aperfeiçoar um futuro sonhado ao vislumbrar a “Revela um Rio de Paz pra viver” cidade futurista, tecnológica, igualitária e pacifica.

185 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

“A senha de um amanhecer Conectar-se! Digitar a senha que permita Mais feliz!” sonhar... Portela.

Minha águia guerreira Águia, “backbone“ do espaço sideral: Vai voar... viajar! Rede principal, responsável pelo envio e Pousar no sonho de ganhar o Carnaval recebimento de dados. Transmite o sinal e E conquistar o mundo virtual” repassa, fazendo “link” com as demais alegorias.

Ala de Compositores da Portela, uma das mais tradicionais, consegue, mesmo com o passar do tempo, manter sua tradição melódica, adequando-se de forma correta às exigências do tempo presente – o que valoriza ainda mais o talento dos autores. Cabe ressaltar que é uma das poucas alas que mantém “fechada“, isto é, restringe exclusivamente a seus integrantes a responsabilidade da criação do samba-enredo, vedando a participação de autores “de fora“. Intensifica a sua renovação, formando novos valores, contudo, através do contato de aprendizado com os baluartes que sempre a consagram...

186 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Bateria

Diretor Geral de Bateria Nilo Sergio Outros Diretores de Bateria Bombeiro, Wagner Junior, Eloi, Nilson, Vinicius, Álvaro, Vitor e Vinicius Rato Total de Componentes da Bateria 320 (trezentos e vinte) componentes NÚMERO DE COMPONENTES POR GRUPO DE INSTRUMENTOS 1ª Marcação 2ª Marcação 3ª Marcação Rece-Reco Ganzá 13 14 16 0 0 Caixa Tarol Tamborim Tan-Tan Repinique 110 0 30 0 30 Prato Agogô Cuíca Pandeiro Chocalho 03 36 22 0 36 Outras informações julgadas necessárias

* 10 Frigideiras.

A bateria é o coração da escola de samba, com a cadência e o ritmo do samba de forma a contagiar os passistas, foliões e integrantes da agremiação. Quando entram na Avenida: a pulsação dos aparelhos de percussão, do surdo de primeira – responsável pela marcação principal; do surdo de segunda e do surdo de terceira; tamborim, prato, repenique chocalho, caixa de guerra, cuíca, agogô, cuíca e frigideira, emocionam a todos que assistem ao espetáculo, levando animação e, fazendo com que ninguém consiga ficar parado. A Modernidade alimenta a Tradição... Portanto, “Tabajara do Samba”, apresentara inovações rìtmicas aliando a manutenção regular e a sustentação de sua cadência tradicional, a principal bossa desenvolvida pelo mestre Nilo em consonância com o samba enredo, que trata de Tecnologia, remete a “batida eletrônica” “e-music”, na qual movimentos sincronizados simulam a transmissão do sinal da Internet ao roteador (passistas). Dai que, a fantasia representa: Bits & bytes, a perfeita conjugação dos sons emitidos pelos vários instrumentos com a simbologia da narrativa de desfile. Em contrapartida, face ao resgate das tradições portelenses, a bateria homenageia seu mestre saudoso, Marçal, que introduziu os Tímpanos (Instrumentos musicais cujo som é obtido através da percussão-impacto, raspagem ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas) na década de 1980 e, traz seu filho Marçalzinho, essa posição de destaque.

Rainha da Bateria: JULIANA PORTELA Figurino: Fibra Ótica Histórico: No passado existiu, nos primeiros blocos e ranchos carnavalescos, a figura do “apitador”, comandando a bateria e mantendo seu ritmo. Todo apitador a frente da bateria possuìa sua “amada” que, para resguardá-la das investidas de outros marmanjos, determinava um lugar de destaque para ela, próximo dele. Com a evolução das escolas no carnaval, o apitador virou Mestre de Bateria e sua amada, a famosa Rainha que, tem a função de apresentar seus súditos e saudar o publico presente, interagindo diretamente com seu desempenho coreográfico e/ou evolutivo. No momento em que a bateria apresenta sua “bossa” principal, a Rainha “transmite” o sinal digital via fibra ótica.

187 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Harmonia

Diretor Geral de Harmonia Alex FAB, Marcelo Jacob e Junior Escafura Outros Diretores de Harmonia Washington, Edson, Robson, China, Cidinho, André Marins, Hérico, Luiz Alberto, Jaime, Dudu, Andrézinho, Marcio, Marcos, Balbino, Vavá, Silvio e Zé Luis Total de Componentes da Direção de Harmonia 50 (cinqüenta) componentes Puxador(es) do Samba-Enredo Interprete – Gilsinho Auxiliares – Igor Vianna / Emerson / Luiz Paulo / Marquinhos Silva / Edinho / Jacaré / Tiganá Instrumentistas Acompanhantes do Samba-Enredo Cavaco – Fadigo / Leandro / Júlio Cavaco Cavaco – Mauro Diniz Violão – Wladimir Outras informações julgadas necessárias

Durante os ensaios técnicos de canto realizados, a direção de harmonia procurou objetivar uma melhor interpretação dos versos e desenhos melódicos do Samba pelos componentes em consonância com os intérpretes e os músicos do carro de som. “Buscar equilìbrio e a valorização do samba, cantado com a mesma alegria em todas as suas partes, sendo fundamental a participação efetiva e o comprometimento de diretores, presidentes de ala e componentes”.

De forma inovadora realizamos ensaios com alguns segmentos tradicionais da escola, sobre a orientação da professora de musica Eliane Zagni, técnicas de canto como relaxamento e respiração, no intuito de proporcionar uma melhor projeção, articulação e resistência vocal. A dupla, Marcelo Jacob e Alex FAB conta com a interação do presidente da ala dos compositores, Junior Escafura. Figurino:

Ritmo e entusiasmo são quesitos fundamentais para o sucesso do desfile. Diretor é como um guerreiro em combate e, para ganhar a batalha, é preciso muito suor...

Esse foi fator decisivo para a criação da fantasia da Harmonia que, representará a Unidade de Policia Pacificadora (UPP).

188 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Evolução

Diretor Geral de Evolução Alex FAB, Marcelo Jacob e Junior Escafura. Outros Diretores de Evolução Washington, Edson, Robson, China, Cidinho, André Marins, Hérico, Luiz Alberto, Jaime, Dudu, Andrézinho, Marcio, Marcos, Balbino, Vavá, Silvio e Zé Luis Total de Componentes da Direção de Evolução 50 (cinqüenta) componentes Principais Passistas Femininos Nilce Fran, Monalisa Souza e Zeyla Victória Principais Passistas Masculinos Valcir Pele, Flavio Pinheiro e Diego Nascimento Outras informações julgadas necessárias

A Portela buscou no decorrer de seus ensaios aprimorar a evolução de suas alas, orientando-se pela espontaneidade e empolgação de seus componentes. Contudo, para facilitar a compreensão do Enredo, optamos por criar desenhos coreográficos, objetivando caracterizar diferentes momentos, dessa narrativa. Entre eles destacamos:

Ala 01: Sinal Via Satélite (1º Setor): Esta ala é formada por oitenta homens. Uma coreografia forte, que tem como base movimentos seqüenciais, dando ao público o entendimento de um sinal energético. O primeiro sinal. O Sinal via satélite.

Ala 04: Apartheid Digital (2º Setor): Está ala é formada por 100 componentes representando os excluìdos digitalmente de um “mundo desconhecido e imaginário”, tem receios as modificações e possibilidades de transformação que o conhecimento da luz permite (não tem acesso a tecnologia de informação). Serão acompanhados por 15 guerreiros da exclusão que fortalecem as relações de subserviência. Ao qual protegem e interagem com os seus lideres (Líder da Apartheid e Cyber Destroyer).

Ala 18: Equipamento Eletrônico (4º Setor): Robôs tomam conta da avenida! A mistura de movimentos compactados com movimentos bem humorados é à base desse trabalho na avenida.

Ala 22: Robótica (5º Setor): O figurino, marcado pela ousadia, conduz os movimentos coreográficos, que tem como “objetivo brincar” com um assunto tão atual e importante: a medicina tecnológica.

Ala 32: Vírus e Antivírus (7º Setor): Uma batalha! Assim pode ser definida a coreografia dessa ala. Um combate coreográfico e de cores em um ciclo que se repete durante toda a avenida.

Coreógrafos responsáveis: Marcio Moura e Jerônimo Portela

189 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Conjunto

Vice-Presidente de Carnaval - Diretor Geral de Carnaval Nilo Figueiredo, Val Carvalho, Alex de Oliveira, Amaury Santos, Alex FAB, Marcelo Jacob e Junior Escafura Outros Diretores de Carnaval - Responsável pela Ala das Crianças Cirema e Cristiano Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos Ala das Crianças 150 90 60 (cento e cinqüenta) (noventa) (sessenta) Responsável pela Ala das Baianas Jane Carla Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade) 120 Maria Inês Luciana Silva (cento e vinte) 80 anos 36 anos Responsável pela Velha-Guarda Marinho Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade) 82 Dona Amélia Ana Célia (oitenta e dois) 88 anos 50 anos Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.) Velha-Guarda da Portela Show, Paulinho da Vila, , Teresa Cristina, , Gabrielzinho de Irajá (Pratas da Casa) Diego Hipólito (Ginasta), Adriana Lessa (Apresentadora de TV), Karina Ferrari (Atriz), Kadu Pascoal (Ator) e Petkovic (Jogador). Outras informações julgadas necessárias

Há de se destacar o objetivo principal: a obtenção do equilíbrio no desfile em todas as suas formas (visual, artística, musical, etc.), e em contrapartida, buscar a modernidade, o novo, a ousadia... Recriando e inovando, aliando nova concepção estético-visual ao tradicional, acentuado em alguns momentos, tais como: Alas de passistas (a maior dentre as escolas), ala de baianinhas (renovando para a continuidade), ala das crianças (o nosso futuro), Velha Guarda (nossa raiz), entre outros.

O nosso lema é: A Modernidade alimenta a Tradição.

A Portela desfilará com 4.200 componentes: Comissão de Frente, 03 casais de Mestre Sala e Porta Bandeira, 35 alas, 07 alegorias e 05 tripés.

190 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Responsável pela Comissão de Frente Henrique Talmah Coreógrafo(a) e Diretor(a) Henrique Talmah Total de Componentes da Componentes Femininos Componentes Masculinos Comissão de Frente 15 0 15 (quinze) (quinze) Outras informações julgadas necessárias

Comissão de Frente: É linha de frente da escola, primeiro grupamento de integrantes a desfilar, sendo isto uma condição obrigatória do regulamento em desfile.

Fantasia: Segue os Passos da Evolução... Conceito: Assistentes para novas Conexões a Internet. Tripé: Elemento cênico que, representará um grande robô computador (browser).

Com a responsabilidade de abrir o desfile da Agremiação, a Comissão de Frente estará representando a correlação: homem e modernidade. Convite a navegar e conhecer um mundo irreal, novo, mágico, sem fronteiras e com acesso a todos os tipos de informações. Utilizando da melhor maneira, esse equipamento no mundo real, de forma mais ética, digna, democrática e mais transparente, vislumbraremos a transformação, onde todos estarão inclusos digital e socialmente.

A coreografia e o figurino destacarão os meios de acesso a internet, tais como: conexão a cabo (utilizado tripé como elemento cênico) e conexão sem fio (wireless). Seus 15 integrantes estarão representando a ficção cientìfica: “homens - maquina”, “homem de cem milhões de dólares” e sua funcionalidade, por exemplo: a evolução da medicina e seus recursos de equipamentos e tecnologia possibilitam transformação em partes do nosso corpo por próteses mecânicas.

Coreógrafo com formação clássica e moderna. Foi premiado em diversos festivais de dança no Brasil e exterior. Coreografou o Balé Bolshoi no Brasil e o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outros. Em 2009, coreografou o Balé Hagen na Alemanha. Atualmente, é coreógrafo residente da Companhia Brasileira de Balé.

191 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

1º Mestre-Sala Idade Rogério Dornelles 32 anos 1ª Porta-Bandeira Idade Lucinha Nobre 34 anos 2º Mestre-Sala Idade Jefferson Souza 29 anos 2ª Porta-Bandeira Idade Kátia Paz 29 anos 3º Mestre-Sala Idade Diogo Conceição 18 anos 3ª Porta-Bandeira Idade Jeane Conceição 17 anos Outras informações julgadas necessárias

A função do Mestre-Sala é cortejar a Porta-Bandeira durante toda a apresentação, através de gestos e posturas elegantes que demonstrem a reverência a sua dama, respeitando e protegendo o pavilhão. Enquanto isso cabe a Porta-Bandeira conduzir e apresentar o pavilhão, desfraldando-o em gestos graciosos e reverenciosos.

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Rogério Dornelles e Lucia Nobre

O casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira leva com graça e leveza a bandeira, fazem passos sincronizados, rodopiam, e tem gestos elegantes e desenvoltos. A porta-bandeira desfila com graça e atitude altiva e nobre enquanto o mestre-sala baila com toda sua leveza e elegância, afinal, desde 1993 dançam juntos, e estréiam na Portela repletos de energia e empolgação. O conhecimento e entrosamento possibilitam dançarem com segurança, afinidade e sincronia. Aliado aos ensaios freqüentes junto à comissão de frente... Lucinha e Rogério ainda contam com a assessoria técnica do grande mestre Peninha, que traz consigo a tradição da dança clássica tradicional e da bailarina Camille Salles, auxiliando com a técnica do bailado de cortejo e a leveza da dança clássica. Em função da grande tradição da escola de Madureira, o casal prepara para a avenida uma dança de resgate da mais perfeita harmonia dos grandes casais de outrora que, carregam consigo a responsabilidade de apresentar o pavilhão da escola...

Localização: 1º Setor Figurino: Luz da Ciência Características: Corselete sobreposto em barbatana, anágua estruturada em aço e tecido, mix de bordados com canutilho quebrado e cristais “swarovisk”, estrutura vazada em formato de espiral, simbolizando o sinal da luz.

192 Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Outras informações julgadas necessárias

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Jéferson Souza e Kátia Paz

O casal juntos há 05 anos,tem total entrosamento, confiabilidade e primor em sua apresentação, aliam tradição e inovação à dança clássica, sem deixar de expressar o sentimento do amor eterno a Águia altaneira.

Localização: 3º Setor Figurino: Conhecimento que Transforma (Simboliza, através da inclusão, a tecnologia educacional e os recursos informacionais para utilização da educação a distancia). Materiais: “Pet” espelhado e acetato foram utilizados junto com matérias tradicionais de carnaval, como: paetês, cristais e penas de faisão.

3º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Diogo Conceição e Jeanne Conceição

O casal de adolescentes estréia na Portela tendo a responsabilidade de trilhar o caminho de grandes nomes que conduziram o pavilhão da escola. Celeiro de bambas, a Portela forma e renova seus “artistas”, através do pioneiro Projeto Social: Agente quer Arte, formando sambistas para a vida! Como 1º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira da escola mirim, Filhos da Águia, eles iniciaram a trajetória no carnaval como componentes apaixonados pelo azul e branco.

Localização: 5º Setor Figurino: Desperta o bem social (Representa a união dos povos e a inclusão social, através da Internet). Materiais: Plástico reciclado de box de banheiro

193

GG..RR..EE..SS.. AACCAADDÊÊMMIICCOOSS DDOO GGRRAANNDDEE RRIIOO

PRESIDENTE HÉLIO RIBEIRO DE OLIVEIRA

195

““DDaass AArrqquuiibbaannccaaddaass aaoo CCaammaarroottee NNºº.. 11.. UUmm ““GGrraannddee RRiioo”” ddee EEmmooççããoo nnaa AAppootteeoossee ddoo sseeuu CCoorraaççããoo””

Carnavalesco CAHÊ RODRIGUES

197

Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Das Arquibancadas ao Camarote Nº. 1. Um “Grande Rio” de Emoção na Apoteose do seu Coração. Carnavalesco Cahê Rodrigues Autor(es) do Enredo Cahê Rodrigues Autor(es) da Sinopse do Enredo Cahê Rodrigues, Hiram Araújo e Lucas Pinto Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Cahê Rodrigues e Equipe de Criação Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

01 Carnaval, Seis Hiram Araújo Griphus 2003 Todas Milênios de História

02 A História do Eneida de Moraes Record 1958 Todas Carnaval Carioca

03 O livro de Ouro do Felipe Ferreira Ediouro 2005 Todas Carnaval Brasileiro

04 As Escolas de Sérgio Cabral Funarte 1974 Todas Samba o que, quem, onde, como, quando e porque

05 As Escolas de Sergio Cabral Lumiar 1996 Todas Samba do Rio de Janeiro

06 Carnaval da Roberto M. Moura Jorge Zahar 1986 Todas Redentora à Praça do Apocalipse

07 Praça Onze – no Roberto M. Moura Prefeitura RJ- 1999 Todas meio do caminho Relume-Domará tinha as meninas do mangue

199 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Das Arquibancadas ao Camarote Nº. 1. Um “Grande Rio” de Emoção na Apoteose do seu Coração. Carnavalesco Cahê Rodrigues Autor(es) do Enredo Cahê Rodrigues Autor(es) da Sinopse do Enredo Cahê Rodrigues, Hiram Araújo e Lucas Pinto Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Cahê Rodrigues e Equipe de Criação Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

08 Salgueiro: 50 anos Haroldo Costa Record 2003 Todas de Glória

09 100 anos de Haroldo Costa Record 2001 Todas Carnaval do Rio de Janeiro

10 O Brasil é um luxo- Fabio Gomes e CBPC – Centro 2008 Todas trinta carnavais de Estela Vilares Brasileiro de Joãozinho Trinta Produção Cultural – Axis Produções e Comunicações 11 Meu Carnaval Paulo Torres- Aprazível 2008/2009 Todas Brasil Felipe Ferreira- Edições Ricardo Cravo Alvim e Sergio Cabral

12 As Escolas de LAN Haroldo Costa Reedição Revista 2002 Todas e ampliada – prefácio de Arthur da Távola e Texto de Haroldo Costa Editora Lumiar

200 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Das Arquibancadas ao Camarote Nº. 1. Um “Grande Rio” de Emoção na Apoteose do seu Coração. Carnavalesco Cahê Rodrigues Autor(es) do Enredo Cahê Rodrigues Autor(es) da Sinopse do Enredo Cahê Rodrigues, Hiram Araújo e Lucas Pinto Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Cahê Rodrigues e Equipe de Criação Outras informações julgadas necessárias

* Vídeos de desfiles das Escolas de Samba nos específicos enredos:  “Ratos e Urubus, larguem a minha fantasia”  “Yes, nós temos ”  “O mundo é uma bola”  “Kizomba, a festa da raça”  “Tupnicópolis”  “Liberdade, Liberdade”  “Peguei um Ita no norte”  “A magia da sorte chegou”  “Chuê, Chuá, as águas vão rolar”  “Ziriguidum 2001”  “Catarina de Médicis na corte dos Tupinambôs e Tabajarés”  “ Mais vale um jegue que me carregue do que um camelo que me derrube, lá no Ceará”  “Eu sou da Lira, não posso negar”.

* DVD DOCUMENTÁRIO DOS 20 ANOS DA LIESA.

* Entrevistas com Fernando Pamplona, Maria Augusta, Max Lopes, Antonio Lemos, Carlos Cezar Ribeiro, Hiram Araújo, Oscar Niemeyer, João Trinta, Haroldo Costa, Chiquinho (empresário – ex- Diretor de Carnaval da Mocidade Independente de Padre Miguel), Maria Helena (ex-porta-bandeira) e Vilma Nascimento (ex-porta-bandeira).

201 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

HISTÓRICO DO ENREDO

O G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio oferece a oportunidade de assistir, no placo da folia, o maior e mais emocionante espetáculo que, anualmente é organizado no planeta Terra.

Vamos viver um arco imaginário das arquibancadas ao camarote número 1, um grande rio de emoção na apoteose de seu coração, uma festa de cores, alegria, fantasias e ilusões.

Chegou a hora de deixar a emoção tomar conta de todos nós. E, de braços abertos recebermos mais uma vez, o povo para assistirmos o maior espetáculo da terra.

Por aqui já passaram verdadeiros reis e rainhas, príncipes e princesas, autoridades de vários países, astros hollywoodianos, grandes celebridades do jet-set nacional e internacional.

Em todos esses anos de desfiles vimos foliões ficarem admirados com a energia e a animação mostrados desde as primeiras arquibancadas até os movimentados camarotes existentes no sambódromo do Rio de Janeiro.

E, para revivermos os principais momentos dos inesquecíveis desfiles e os fatos históricos que deram origem ao planejamento e construção do sambódromo, esperamos você, no grande camarote de folia, o número 1, e juntos faremos um brinde em homenagem, às grandes emoções já sentidas e as que sentiremos agora.

Da explosão de alegria do setor 01, que é ouvido e repetido até os setores 06 e 13, o coração bate mais forte. Num passe de mágica os pés se soltam do chão e a mente começa a girar: somos loucos, gênios, artistas, reis e rainhas desse mundo encantado de folia.

Então pegue sua fantasia e venha conosco brincar o carnaval.

DA PRAÇA XI À PRAÇA DA APOTEOSE

Em tempos primitivos os espaços das ruas e avenidas eram insuficientes para a grandiosidade dos desfiles, que já começavam a provocar emoções em nossos interiores.

202 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Por isso vários lugares foram experimentados todos nas proximidades da área do cais do porto onde se localizam os mais antigos bairros da cidade.

Partindo da idéia de que no carnaval tudo começa pelo desenho, assim também começa a ser costurado o pensamento de que o espaço dos desfiles jamais fugiria da área do Porto, onde se localizam os mais antigos bairros da cidade.

Em 1984, conseguimos a passarela dos desfiles, na Marques de Sapucaí, resultado da visão premonitória de Amaury Jório; a concepção antropológica de Darci Ribeiro e os traços arquitetônicos de Oscar Niemeyer. Finalmente a passarela do samba aconteceu, abrindo um grande rio de emoções que deságuam em nossos corações festeiros, no governo de Leonel de Moura Brizola.

MENTES LOUCAS E BRILHANTES

Fernando Pamplona, professor de Belas Artes, presente no júri oficial de 1959, ficou vivamente impressionado com a revolução cenográfica implantada por Dirceu e Marie Louise Nery no enredo do Salgueiro, Debret, em 1959. No ano seguinte ao ser convidado para assumir o carnaval dessa escola montou uma equipe brilhante, destacando-se além do casal Nery, Arlindo Rodrigues, Rosa Magalhães, Max Lopes, João Trinta, Renato Lage, entre tantos ocasionando uma verdadeira revolução estética nos desfiles.

As artes plásticas que já vinham se aperfeiçoando, com a introdução de materiais modernos em substituição aos primitivos pós de xadrez que enfeitavam os simples bonecos feitos com papel carne seca que se desmanchavam facilmente com a chuva, sob a orientação de Fernando Pamplona começaram a ser substituídos por novos materiais como o isopor, a lã de vidro, p brocal e a purpurina.

Os precários carros quadrados de madeiras movimentados por rodas de bilhas saíram do cenário e foram substituídos por chassis armados por longarinas de ferro, soldas elétricas e rodas de borracha (pneus). A equipe de Pamplona inventou ainda os tripés e os quadripés.

João Trinta em 1974 para evitar congestionamento de pistas com os vagarosos destaques de caudas longas, colocou-os em cima dos carros alegóricos.

Os carros abre-alas que tinham a finalidade de dar o impacto inicial, fazendo o “efeito halo” foram substituídos pelas Comissões de Frente.

Fernando Pamplona ainda introduziu os temas africanos nos enredos. 203 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

OPERÁRIOS GUERREIROS DA FOLIA

A arte é um dom de Deus, que vem do inconsciente coletivo dos povos. Frutos dessa alquimia extraída de um exército de mãos de obra traduzem em realidade os sonhos da criação.

Os produtos finais encobertos por milhares de varetas, soldas, pregos, blocos de isopor, tintas, pincéis, quilômetros de fios e linhas, variados tipos de tecidos, colas, plumas, vácuo-forming, formando uma verdadeira sinfonia carnavalesca não só sonhada por apenas uma mente, mas por uma competente equipe.

Em suas máquinas, as costureiras, muitas das próprias comunidades, começam a dar vida aos figurinos, facilitando a leitura plástica do enredo.

Se um dia eu fui pobre, vim de um “barracão”, hoje moro num condomìnio de luxo com todas as mordomias que um operário da folia merece. De iluminados visionários entre os quais destacamos especialmente Ailton Guimarães Jorge e Aniz Abraão David nasceu uma cidade, a Cidade do Samba, uma grande e fantástica fábrica de sonhos e fantasias.

MOMENTOS INESQUECÍVEIS

Na concentração, como um jogo de dados desafiando a inteligência, as peças dos enredos até então presas nas imaginações dos carnavalescos, vão se encaixando metamorfoseando-se em realidades o que antes eram apenas ficções.Na concentração todas as escolas de samba se consideram campeãs.

Na armação as Escolas de Samba ultimam os preparativos para os desfiles, que se iniciam com o soar do terceiro toque da sirene.

Na pista dos desfiles, os julgadores, nas cabines de julgamento, espalhadas por toda sua área de extensão, dão notas às Escolas de Samba, de acordo com que apresentam.

Canto, dança, harmonia, conjunto, cores, movimentos, simpatia e competência artística, decidem as campeãs.

Uma espera angustiante aguarda as aberturas dos envelopes na quarta feira de cinzas.

Não sendo o julgamento dos desfiles uma questão matemática, os resultados ficam na dependência das interpretações mais subjetivas dos 10 quesitos.

204 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Em 1984 o numero excessivo de Escolas de Samba em desfile determinaram no primeiro ano de competição, uma campeã de sábado e outra no domingo para decidirem no sábado seguinte a supercampeã do ano.

De desfiles inesquecíveis lembramos de Braguinha, depois, “Contos de Areia”; a seguir, o inesquecível "Ziriguidum 2001"; a Vila vestida de palha kizombar; o nu “sambando” em todos os sentidos, entre outros.

Em 1989 a União da Ilha, com sua festa profana, permitiu Enoli Lara desfilar nua e, em conseqüência, o nu foi proibido, tornando a proibição mais explicita nos anos seguintes: “não se pode desfilar com a genitália desnudada, decorada e ou pintada”. Vimos ainda mendigos brincarem; a Mocidade passar em “Vira, virou”; o Ita, salgueirar; a Viradouro, incendiar e até um homem voar.

No Carnaval de 1989, a Unidos da Tijuca com o enredo “E o Borel descobriu.... Navegar é Preciso”, a ala de baianas colocou entre os seus componentes homens, com enormes bigodes juntamente com mulheres. A direção da LIESA não gostou da brincadeira, achando um desrespeito. No ano seguinte, fez constar no Regulamento dos desfiles a proibição: não podiam desfilar pessoas do sexo masculino na ala das Baianas, exceto diretores, desde que não estejam fantasiados de baianas.

A VOZ DO MORRO, SIM SENHOR!

Silas de Oliveira, , , Pixinguinha, Noel Rosa, , Candeia, Xangô, , Beto sem Braço, João Nogueira, Paulo César Cardoso, Aroldo Melodia, Didi, Clara Nunes, Leci Brandão, , , , , Monarco, Walter alfaiate, Arlindo Cruz entre outros são as verdadeiras raízes do samba carioca. Sem esquecer as vozes do morro, sim senhor, na maioria das vezes, fora da mídia e por isso sem oportunidade profissional desde os tempos em que eram desrespeitosamente rotulados como bocas de ferro e puxadores de samba e não interpretes como afirmava Jamelão: “ Não sou puxador coisa nenhuma, sou simplesmente cantor.”

PLANETA CARNAVAL – O FUTURO É NOSSO

A maior festa popular do Brasil conquista o mundo em 2010. Esse sonho de felicidade carioca representado pela Acadêmicos do Grande Rio fará através dos 25 anos de existência da Passarela definitiva do samba, completados em 2009, uma homenagem ao carnaval carioca, revivendo momentos que marcaram época, sem esquecer dos desbravadores que abriram os caminhos para a construção do maior palco de espetáculo a céu aberto do mundo. 205 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Em 1985, vale lembrar, Fernando Pinto sonhou com um carnaval nas estrelas imaginando como seria o carnaval no futuro. Estamos em 2010 e muita coisa mudou, mas ainda não fomos parar nas estrelas. Quem sabe no ano 3000? Personagens populares do carnaval ganham nova versão para representar a folia carioca.

Sonho? Realidade? Onde vamos parar? Como estará o sambódromo no ano 3000?

Enfim vamos relaxar, pois o carnaval nos permite sonhar e viajar nesse mundo que de faz-de-conta não tem nada. Um mundo material onde a realidade toma conta de todos nós. Embalados pela magia do samba transformamos a realidade em fantasias.

Neste momento em que a imaginação faz a diferença e transforma o carnaval num planeta festeiro elegemos como porta voz dessa mensagem o gari mais famoso do Brasil, Renato Sorriso, símbolo da alegria popular; da força e determinação das comunidades, gente pura e simples que aproveita o carnaval para protestar sem rancor, apenas com sorrisos, da maneira que faz a diferença, demonstrando a sua importância como protagonista que é desse seu espetáculo, de todos nós, na verdade de quem esta perto; de quem está longe; de quem assiste a tudo e dos camarotes, a começar pelo numero 1 sem comparações, o mais animado, a testemunhar sempre presentes de que esta é a maior e melhor de todas as festas artísticas populares. Simplesmente o carnaval do carioca feito para mim, para você, para todos nós... Quando eu passar acenando para você, reconheça em mim, a felicidade, o orgulho de ser brasileiro; enfim, eu me completo em você.

Deixe-nos, portanto, nos envolver nesse campo magnético dessa “nave apoteótica”, rumo ao futuro viajar ao encontro das estrelas.

206 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

O enredo da Grande Rio no carnaval de 2010 cumpre o dever de, através de um arco fictício compreendido desde as arquibancadas aos camarotes, homenagear o carnaval carioca nos 25 anos de passarela do samba.

O fato de ser o número 1 é o mesmo que ser o centro das atenções (uma vez que ele compõe o próprio abre-alas da escola), de ser a própria notoriedade, o sambista, o torcedor, o guerreiro que defende sua bandeira nesta passarela que transforma o espetáculo num grande rio de emoções que desaguará numa explosão apoteótica de prazer em nossos corações.

Esse carnaval é dedicado a todos que por esse arco (fictício) passaram. Aos foliões, aos ilustres, a você Yayá, amor de carnaval, cantado por todos desde os tempos da Praça XI, sem esquecer é claro, da importância dos visionários idealistas de transformar o sonho de um espaço para o sambista em realidade. Realidade esta, onde estamos neste exato momento. Sonhos, projetos, planejamentos, educação, cultura, dedicação, comprometimento, divulgação foram os elementos mais importantes para que esse arco fictício tomasse forma simbólica em meios aos símbolos das agremiações.

E, se os traços de Niemeyer se eternizam na construção de concreto, é nos traços dos artistas que esse cinza ganha cor. São as mentes loucas e brilhantes dos carnavalescos que nos barracões transformam sonhos em realidades através de suas mãos, e pelas mãos dos artesãos. É um momento em que poderemos ver essa homenagem aos estilos marcantes desses artistas e, num instante maior, o grande transformador do carnaval que da pobreza fez o luxo, do luxo o lixo e de tudo, o nada, o Sr. João Jorge Trinta.

Mas, nas loucuras desses artesãos também moram a lógica, a precisão. E se todos têm direito a sua homenagem, cabem aqui também àqueles que cuidam da construção do sonho: os ferreiros, os carpinteiros, os escultores, os pintores, costureiros e tudo vira fantasia. Até o gari que varre as cinzas e as mazelas tem nesse enredo o seu podium de homenageado. Ele é a estrela do espetáculo. È o intervalo entre um som e outro, um ritmo e outro, uma batida e outra.

Nessa passarela, prestamos nossas justas homenagens a alguns momentos das escolas de samba que marcaram nossas mentes, fossem elas campeãs, ou não, mas que, com certeza mexeram com as nossas emoções, nos fizeram delirar, cantar...Cantar com as vozes que fizeram a história dessa passarela...vozes que encantam e encantaram, vozes que representam o canto dessa cidade e que ficarão eternizadas como a do grande Jamelão. 207 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Nesse momento, em que a união faz a diferença e transforma o carnaval nesse planeta mundial, elegemos como o arauto dessa união, Renato Sorriso, o gari mais famoso do Brasil, símbolo do nosso povo e que surge em meio ao povo, exemplo da força das comunidades, dessa gente que faz a diferença com toda a humildade, mas mostrando seu valor como protagonistas desse espetáculo e que como todo brasileiro comemora e acredita no futuro.

Esse enredo é a prova maior da humildade dessa agremiação, por vezes, taxada como escola de elite e artistas. E realmente ela o é, e nesse enredo, os artistas maiores são todas, todas as escolas, todo sambista, todo Rei e Rainha, todo presidente, toda a imprensa, todos os famosos e famosas e principalmente o carnaval. Deixem-se, portanto, envolver-se no campo magnético dessa nave apoteótica rumo ao futuro e viajar ao encontro das estrelas.

Afinal,

Como será o amanhã?

A passarela definitiva dos desfiles

Por Hiram Araújo

Nos tempos contemporâneos, o carnaval deixa de ser apenas uma grande festa em que as principais ruas e praças se convertiam em palcos e a cidade se tornava num imenso teatro, sem paredes, nos quais os habitantes eram ao mesmo tempo atores e espectadores (modelos clássicos), para se enquadrarem na velocidade do mundo.

O carnaval não podia deixar de sofrer a influência da “dromologia” (do grego dromos, corrida e logos, ciência), por isso se transformou em paradas-desfiles-espetáculos. Não é sem motivos que o estádio, ícone do carnaval contemporâneo passou a ser conhecido internacionalmente, como sambódromo.

O carnaval contemporâneo encontra sua máxima expressão no ato da palavra desfile- espetáculo, usando inclusive os recursos da queima de fogos de artifício.

O carnaval enquadra nessa visão do mundo pós-moderno que, segundo Maffesoli renasce hoje em dia com a BARROQUIZAÇÃO do mundo.

208 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Em nenhuma parte do mundo chegou-se, entretanto, a grandiosidade dos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial, na Passarela Definitiva do Samba, que completou em 2009, 25 anos de existência.

Vamos acompanhar o processo de evolução das Escolas de Samba até os seus desfiles se transformarem no maior show business do mundo.

As primitivas sementes das Escolas de Samba foram implantadas no útero do novo modelo do carnaval carioca – empresa, em 1935 por ocasião do reconhecimento oficial das Escolas de Samba, passando a desenvolver, seus desfiles, na área histórica do Porto (Saúde, Gamboa, Santo Cristo) onde o samba inseriu suas raízes.

O primeiro local dos desfiles foi na Praça Onze, onde permaneceu até 1942. Após percorrer outros lugares nas proximidades, os desfiles foram para o TABLADO, em 1952, (estrutura tubular com 1 metro de altura e 60 metros de extensão, na Avenida Presidente Vargas, entre a Rua Uruguaiana e Avenida Rio Branco, em frente à Escola Pública Rivadávia Correa onde ficavam os jurados) e lá completaram suas espinhas dorsais, ganhando identidades próprias.

Em 1957, as escolas de samba vão desfilar no palco nobre do carnaval carioca, na Avenida Rio Branco.

Em 1963, os desfiles ganhem suas características próprias, delimitadas por arquibancadas comercializadas na, Avenida Presidente Vargas. Neste momento, os olhares dos espectadores se tornam de cima para baixo, valorizando mais as artes plásticas, sobre as artes do samba, criando o visual, super espetáculo. Os desfiles das Escolas de Samba assumem o carro chefe das empresas carnaval – carioca.

A ausência de uma intelligentzia do carnaval carioca não permitiu que esta nova realidade favorecesse aos donos do espetáculo, desviando todo o lucro do empreendimento para a indústria subsidiária predatória do monta e desmonta.

Somente em 1972, Amaury Jório, da Imperatriz Leopoldinense, ao assumir a presidência da Associação das Escolas de Samba, começou a denunciar as ações economicamente lesivas do monta e desmonta, conquistando adeptos para sua causa.

Em 1976 o então presidente da Associação das Escolas de Samba consegue substituir o amadorismo da subvenção pelo profissionalismo do Contrato de Prestação de Serviços, reajustados no mercado, automaticamente, todos os anos. O primeiro Contrato de Prestação de Serviço foi de 427 UFERJ. Um fator inesperado, a inflação, desvalorizou a UFERJ.

209 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

A primeira renovação do Contrato de Prestação de Serviço, em 1979 sofreu um pequeno reajuste de 555 UFERJ.

Em 1980, Amaury Jório faleceu, deixando uma lacuna difícil de ser preenchida.

A relação profissional com o mercado implantada por Amaury Jório despertou a capacidade de luta das Escolas de Samba.

Quando o governo Brizola foi negociar o terceiro Contrato da Prestação de Serviços, tomou um susto.

As Escolas de Samba pediram um reajuste de 555 para 1000 UFERJ, impossível de ser atendido.

Jamil Haddad, então Prefeito ainda tentou contornar a negociação mas não conseguiu. Formou uma equipe para preparar o carnaval de 1984. O tempo foi escoando e próximo ao carnaval o governador Leonel Brizola chamou o vice-governador, o professor e entregou o problema a ele. O professor Darcy Ribeiro nomeou o então vereador Carlos Imperial, grande conhecedor de Escolas de Samba, portelense, com o cargo de Coordenador Geral do Sambódromo. Chamou o grande arquiteto Oscar Niemeyer que construiu o complexo educacional, estádio dos desfiles no tempo real de 120 dias. Carlos Imperial formou sua equipe com:

Antonio Lemos – Coordenador dos desfiles. Carlos César Ribeiro – Coordenador de dispersão Hiram Araújo – Coordenador dos Jurados.

Amaury Jório – o grande herói da Passarela Definitiva dos Desfiles, não tem sequer uma placa de reconhecimento, tendo passado à historia como o Moises divino que morreu sem entrar na terra da promissão. Aí, o dinheiro começou a aparecer, e o Sambódromo foi pago em 2 anos. O desfile começou a ser auto-financiado.

O texto acima é um documento-depoimento dado pelo próprio Dr. Hiram Araújo para a composição deste enredo.

210 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

ROTEIRO DO DESFILE

Comissão de Frente O RITMO QUE CONTAGIA (Elemento Cenográfico)

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Sidclei e Squel EXPLOSÃO DE ALEGRIA

Guardiões do 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira GUARDIÕES DA ALEGRIA

Destaque de Chão Suzana Vieira MUSA INSPIRADORA

Grupo Show GUERREIRO DA FOLIA

Destaque de Chão David Brasil O ANIMADOR DA TORCIDA

Alegoria 01 – Abre-Alas DAS ARQUIBANCADAS AO GRANDE CAMAROTE DA FOLIA (Alegoria Acoplada)

Ala 01 – Comunidade PRAÇA ONZE

Wilma Nascimento e Bagdá Maria Helena e Chiquinho MOMENTO ESPECIAL – ILUSTRES CASAIS

Ala 02 – Comunidade PROTAGONISTAS DO ESPETÁCULO

211 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Ala 03 – Big Big MECENAS DO SAMBA

Ala 04 – Raízes A IMPRENSA DA FOLIA

Ala 05 – Comunidade DESENHANDO O SONHO – OSCAR NIEMEYER

Estandartes CONSTRUINDO SONHOS

Destaque de Chão Ana Hickmann APOTEOSE DE OURO

Alegoria 02 AS PROTAGONISTAS DO ESPETÁCULO

Ala 06 – Tuiuiú A EXPLOSÃO BARROCA DE ARLINDO E ROSA

Ala 07 – Comunidade O TROPICALISMO DE FERNANDO PINTO

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Jorge Luis e Renata Silva A ALEGRIA COLORIDA DE MARIA AUGUSTA

Destaques de Chão Latino e Mirela Santos ASAS DA IMAGINAÇÃO

Ala 08 – Comunidade O MAGO DAS CORES – MAX LOPES

212 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Ala 09 – Amizade O HIGH TECH DE RENATO LAGE

Destaque de Chão Milton Cunha A IRREVERÊNCIA EM PESSOA

Ala 10 – Amar é A IRREVERÊNCIA DE MILTON CUNHA

Ala 11 – Baianas AS DAMAS DO LIXO

Destaque de Chão Zé Reinaldo O TRIBUTO À JESUS HENRIQUE

Ala 12 – Ala dos Artistas MENDIGOS

Destaque de Chão Ana Paula Mizhay DO LIXO AO LUXO

Alegoria 03 A GENIALIDADE DE JOÃO TRINTA

Ala 13 – Comercial ALA DA FORÇA

Ala 14 – Casanova FERREIROS

Ala 15 – Comunidade CARPINTEIROS

Rainha de Bateria Paola Oliveira MUSA DOS GARIS

213 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Ala 16 – Bateria OPERÁRIOS DA FOLIA

Destaque de Chão Tatiana Feiticeira LIMPANDO GERAL

Ala 17 – Passistas VARRENDO A TRISTEZA

Ala 18 – Young Flu ARMADOS PARA PINTAR

Ala 19 – Comunidade COSTURANDO A FOLIA

Destaque de Chão Fernanda Lima MODELANDO A FOLIA

Alegoria 04 FÁBRICA DE SONHOS

Ala 20 – Comigo Ninguém Pode BRAGUINHA – O SUPER CAMPEONATO

Elemento Alegórico BOLA

Complemento Complemento Ala 21 – Chega Mais Lateral de Ala Lateral de Ala O MUNDO É UMA BOLA BOLA BOLA

Ala 22 – Comunidade KIZOMBA DA VILA

Elemento Alegórico KIZOMBA

214 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Estandartes KIZOMBA

Destaque de Chão Isabelita dos Patins A GRANDE IRREVERÊNCIA MUTANTE

3º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Luis Felipe e Jéssica Barreto TUPINICÓPOLIS

Destaque de Chão Bruna Petronave LIBERDADE, LIBERDADE

Ala 23 – Grupo Show A IMPERATRIZ DA PASSARELA

Ala 23 – Paulo 10 NAVEGANDO COM O SALGUEIRO

Destaque de Chão Regina Velaskes DNA DA FOLIA

Ala 24 – Comunidade O CORPO EM MOVIMENTO DE PAULO BARROS

Elemento Alegórico TORRE DO DNA

Destaque de Chão Destaque de Chão Carla Prata Iris Stefanelli O GELO O FOGO

Alegoria 05 MOMENTOS INESQUECÍVEIS

215 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Ala 25 – Amor à Arte SILAS DE OLIVEIRA – AQUARELA BRASILEIRA

Complemento Complemento Ala 26 – Comunidade Lateral da Ala Lateral da Ala EU SOU O SAMBA – A VOZ RAÍZES DO RAÍZES DO DO MORRO SAMBA SAMBA

Destaque de Chão Roberta Campos SAMBISTA DE PRIMEIRA

Ala 27 – Comercial SOU SAMBISTA Nº. 1

Destaque de Chão Alicinha Cavalcanti MUSA DOS POETAS

Ala 28 COMPOSITORES

Ala 29 VELHA-GUARDA

Destaque de Chão Antonia Fontenelle O CANTO DO POVO

Alegoria 06 AO MESTRE COM CARINHO

Ala 30 – Comunidade ZIRIGUIDUM 2001

Ala 31 – Nobre MALANDRO ESPACIAL

216 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

Destaque de Chão Amanda Pinheiro A ESTRELA DA FOLIA

Ala 32 Projeto Mestre-Sala e Porta-Bandeira Mirim BAILADO NAS ESTRELAS

Ala 33 – Comunidade ARLEQUINANDO A AVENIDA

Destaque de Chão Wanda Ghandi COLOMBINA SIDERAL

Alegoria 07 CARNAVAL DAS ESTRELAS

Elemento Alegórico VOANDO PARA O FUTURO

217 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cahê Rodrigues Nº Nome da Alegoria O que Representa

01 DAS ARQUIBANCADAS A alegoria com dois módulos representa bem a proposta AO GRANDE CAMAROTE do titulo do enredo. O primeiro módulo simula o DA FOLIA conjunto das eufóricas e animadas arquibancadas emoldurada por um grande arco que interliga os dois módulos. O segundo módulo simula em três andares um grande camarote de alegria, ou seja, o camarote Nº 1, ou, o primeiro camarote em forma de alegoria. No topo desse grande camarote, repousa o malandro rodando seu pandeiro e sendo cortejado por suas Yayás. A decoração em si é um mix de arlequinadas inspiradas nas decorações de rua e dos grandes bailes de salão.

02 AS PROTAGONISTAS DO A Avenida Marques de Sapucaí transforma-se na ESPETÁCULO grande passarela do samba popularmente conhecido como Sambódromo. Por ela desfilam atualmente doze agremiações representadas por seus símbolos e premiadas com o titulo de especiais. No carnaval de 2010 recebem a homenagem em nossa segunda alegoria, as escolas de samba Vila Isabel, Imperatriz Leopoldinense, Grande Rio, Portela, Beija-Flor de Nilópolis, Mocidade Independente de Padre Miguel, Salgueiro, Mangueira, Unidos do Viradouro, União da Ilha do Governador, Porto da Pedra e Unidos da Tijuca. Ao fundo dos símbolos das escolas está a representação do arco da apoteose em termino de construção e que também faz fundo para as esculturas de Oscar Niemeyer, Darcy Ribeiro, Leonel Brizola que estão na traseira da alegoria. É importante deixar aqui registrados que os três homens acima citados foram os principais responsáveis por tornar real a luta de Amaury Jório.

218 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cahê Rodrigues Nº Nome da Alegoria O que Representa

03 A GENIALIDADE DE Ratos e Urubus larguem minha fantasia estabeleceu um JOÃO TRINTA intermezzo no carnaval carioca. Houve um “que” de perplexidade na apresentação do desfile. Proibições impostas pela igreja e opiniões divididas sobre a obra apresentada, dariam nome e consagração a genialidade de Joãozinho Trinta. Inspirada em ratos e urubus foi criada a alegoria número 03 onde, numa grande homenagem, João é eleito como Rei da genialidade do carnaval: com direito a um trono entre os personagens que intitulam o enredo, numa grande montanha de lixo sob o vôo de um grande urubu. A traseira do carro com grandes cavalos ricamente adornados tem um tratamento de grande luxo contrapondo a totalidade plástica. Viriato Ferreira considerado como “Erté” do carnaval por seus belos desenhos, recebe uma homenagem por sua participação no desenvolvimento artístico dessa obra.

04 FÁBRICA DOS SONHOS A mente do carnavalesco é livre e voa... seu projeto registra-se como uma máquina que assimila, registra, deleta, como uma grande engrenagem. Suas idéias se expandem em informações que giram através do pensamento simbolizados por engrenagens que giram em movimentos constantes. Suas informações vão se repassando aos departamentos que criam nas pranchetas e que nelas mesmo se transformam na construção. São operários da folia que produzem, sobem e descem diariamente escadas, soldam, martelam, esculpem, pintam, forram e constroem o carnaval dia-a-dia. Seus trabalhos muitas das vezes são tão fortes que permanecem em nossas mentes ou até mesmo em registros que se eternizam em imagens como o jogador de vídeo-game da mocidade, o preto velho do salgueiro, a mangueira fazendo sombra para Braguinha e o Cristo da Beija-Flor que MESMO PROIBIDO, NÃO DEIXOU DE BRILHAR.

219 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cahê Rodrigues Nº Nome da Alegoria O que Representa

* Elemento Alegórico A Beija-Flor não foi a campeã. Em meio a um BOLA aguaceiro do inicio ao fim do desfile a escola passou com água pelo joelho emocionando a todos. O carro abre-alas era uma imensa bola e o enredo era “o mundo é uma bola” de Joãozinho Trinta que mostrava o futebol em todas as civilizações (chinesas, egípcias, gregas). Mesmo com um segundo lugar, a imagem ficou guardada para sempre para quem viu... e para quem não viu, aí vai a homenagem nesse elemento alegórico.

* Elemento Alegórico A escultura do pensador símbolo da república de angola KIZOMBA foi uma referencia marcante do desfile. A união da pele, da palha, dos dentes de elefantes e do suave brilho deu às alegorias da Vila Isabel uma leitura que agradou a todos naquele ano, sendo essa a estética reproduzida no tripé apresentado.

* Elemento Alegórico Paulo Barros em seu enredo na Unidos da Tijuca cita TORRE DO DNA que o DNA é a antiga tentativa do homem de alcançar a imortalidade. Essa alegoria de desenho original, porém majestoso fez a Unidos da Tijuca deixar sua marca não só nos 25 anos da passarela do samba como nas páginas do New York Times. Ela aqui é representada por um elemento alegórico cuja forma remete a idéia original onde, as pessoas aqui substituídas por esculturas em tamanho natural misturam-se aos integrantes pertencentes a ala.

220 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cahê Rodrigues Nº Nome da Alegoria O que Representa

05 MOMENTOS Existem momentos inesquecíveis no Sambódromo e, INESQUECÍVEIS com certeza, sempre haverá. Para homenagear todos esses momentos, o carro numero 05 não poderia deixar de trazer de volta uma releitura do carro da Sibéria do enredo “A magia da sorte chegou”, que ficou marcado na história do carnaval carioca como o carro da geleira onde os cães siberianos deram toda a tônica da alegoria pela proximidade do real e, quando lamentavelmente não realizaria o sonho do término de desfile dado ao incêndio que o destruiu na sua totalidade. Mais do que reproduzir a alegoria, o carro possibilita que seu criador – o carnavalesco Max Lopes – cruze a avenida junto a obra que ficou eternizada na memória visual dos desfiles. Na traseira da alegoria, num misto de infinito e eternidade, a arte de Renato Lage em criar um feto dentro de um globo terrestre no planeta das águas povoados por sereias no enredo “Chuê Chuá, as águas vão rolar”, na Mocidade Independente de Padre Miguel, ganha releitura.

06 AO MESTRE COM CARINHO A Alegoria presta uma homenagem à José Bispo Clementino dos Santos, o Jamelão. Personalidade do samba carioca, sua figura está intimamente associada às tradições do G.R.E.S. Estação Primeira da Mangueira. Além de músico, foi intérprete de vários sambas, canções e sambas canções. No mundo do samba lutou pela dignidade dos interpretes das Agremiações rotulados por “bocas de ferro” ou “puxadores de samba”, elevando-os à condição de intérpretes como diz na própria letra do samba da Grande Rio quando cita o protesto de Jamelão ... saudade, da linda voz que se calou. Eu sou cantor, eu sou cantor, no seu protesto nunca foi um puxador”... Para tal, a alegoria apresenta um céu de instrumentos musicais onde o mestre repousa entre flores cercado por vôos de borboletas e partituras de flores e notas musicais.

221 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Cahê Rodrigues Nº Nome da Alegoria O que Representa

07 CARNAVAL DAS ESTRELAS A alegoria apresenta uma nave pilotada por um arlequim espacial que voa rumo ao futuro fazendo com que a Grande Rio também acredite que o carnaval é eterno e que, com certeza, irá rumo as estrelas. Quem sabe no ano 3000 já estaremos desfilando no espaço? É como o próprio enredo diz: Deixe-nos portanto, envolvermo-nos nesse campo magnético dessa “nave apoteótica”, rumo ao futuro viajar ao encontro das estrelas.

* Elemento Alegórico No samba diz que o homem pode voar e, com certeza, VOANDO PARA O FUTURO voará relembrando esse momento que ficou marcado na história do sambódromo. Dessa vez por um tempo maior. Por essa razão, a presença desse elemento alegórico.

222 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profissões

Simone Oliveira Empresária Zeca Pagodinho Cantor Bruna Dias Empresária Beth Lago Atriz Luiza Legey Empresária Danilo Gayer (1º. Destaque) Empresário Beth Andrade Empresária João 30 Carnavalesco Marcio Brasil Estilista Monica Carvalho Atriz Alaor Empresário Claudia Marques Atriz Adriana Lessa Atriz e Apresentadora Lucilia Diniz Empresária Enoque Diretor-Secretária de Cultura - Maranhão Max Lopes Carnavalesco Carina Torrealba Empresária Claudia Bertini Empresária Renato Sorriso Gari Zé Reinaldo Coreógrafo e Visagista

Local do Barracão Rivadávia Corrêa, 60 – Barracão 04 – Gamboa – Rio de Janeiro – Cidade do Samba Diretor Responsável pelo Barracão Paulo Machado e Tavinho Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe Zeli e Devalci Sérgio Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe Marina Vergara, Gilberto França e Rossi Paulo Mauricio, Filé Eletricista Chefe de Equipe Mecânico Chefe de Equipe Formiga João Outros Profissionais e Respectivas Funções

Núcleo de Criação: Leandro Vieira - Pintor e Supervisão de Arte Júnior Barata - Figurinista Fábio - Designer Gráfico Marcelo Haidar - Assistente do Carnavalesco Lucas Pinto - Supervisão das Fantasias e Defesa do Enredo Evania Maria de Almeida - Compras e Almoxarifado André Cristal, Wellington, Luiz - Equipe de Decoração Claudio e Claudinho Nilson e Renato - Equipe Fibra Gaúcho - Equipe Espuma Sr. Antonio - Placas

223 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Guardiões da Eles com seus adereços de Guardiões do Escola 2009 Alegria mão em forma de máscaras, casal de e suas fantasias inspiradas Mestre-Sala e em arlequins, anunciam e Porta-Bandeira dão inicio ao conjunto estético que compõe o

primeiro setor da escola tendo como função específica, a proteção do espaço para a apresentação do primeiro casal.

* Guerreiro da Esse grupo faz uma Grupo Show Escola 2009 Folia homenagem a todo àquele que se entende como folião. O verdadeiro guerreiro da folia. O da rua ou da arquibancada. O que torce, o

que vibra, canta, homenageia, aplaude, grita, e que, com suas mãos, desenvolvem inspiradas coreografias improvisadas.

01 Praça Onze A ala nas cores da Comunidade Escola 1989 agremiação traz à cena figuras tradicionais do carnaval carioca, quer sejam dos grandes salões dos bailes de carnaval - como a trilogia amorosa do pierrot, colombina e arlequim - ou as figuras de rua como a nega maluca e os bate-bolas, além, das baianinhas símbolo da origem do carnaval carioca.

224 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Momento Especial Uma das primeiras, justas e Casais Escola 2009 Ilustres Casais honrosas homenagens que Convidados esse enredo se propõe, é feita à essas duas divas da passarela e seus respectivos pares, que motivaram uma legião de jovens à sonharem com o posto por eles ocupados. As apresentações de Maria Helena e Chiquinho, estão marcadas na memória dos desfiles das escolas de samba carioca, bem como, o casal Vilma Nascimento e Bagdá.

02 Protagonistas do A Bandeira de uma Comunidade Escola 1989 Espetáculo agremiação é tudo que existe em uma escola de samba. Ela é eterna! Tudo e todos passam e ela permanece. Suas porta- bandeiras e seus mestres- sala alcançam a notoriedade por ocuparem essas funções. Nessa ala, acontece uma homenagem a todos os pavilhões que nessas mais de duas décadas, desfilaram na Passarela do Samba no desfile do Grupo Especial.

225 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

03 Mecenas do A fundação da Liga das Ala Big Big Pedrinho 1989 Samba Escolas de Samba foi um Naval marco na evolução da apresentação das agremiações cariocas. A ala em questão faz referencia ao primeiro homem a assumir a presidência do novo órgão: Castor de Andrade. Mítico personagem, sua figura está associada à elegância no trajar-se e à escola cujo o mesmo ajudou, a consolidar: A Mocidade Independente de Padre Miguel.

04 A Imprensa da A imprensa teve e tem um Ala Raízes Carlos 1989 Folia grande papel na história Roberto do carnaval carioca, quer seja pela transmissão via Rádio, Televisão, Jornal e Revistas ou via Internet. A imprensa cumpre um papel de não só divulgar e registrar o desfile, como também, a divulgação de matérias jornalísticas que antecedem o carnaval carioca.

226 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

05 Desenhando o O Sambódromo do Rio de Comunidade Escola 1989 Sonho – Oscar Janeiro não foi somente Niemeyer uma obra para abrigar um espetáculo. Foi muito mais que isso. Foi uma possibilidade de reurbanização que já acontecia naquela área. Dessa forma, sob o traço talentoso de Oscar Niemeyer e num prazo recorde de 120 dias, concretiza-se a construção da grande passarela do carnaval carioca.

* Estandartes Grupo formado por seis Estandartes – Escola 2009 “Construindo homens que conduzem os Comunidade sonhos” estandartes que trazem a imagem dos homens que tornariam em realidade a possibilidade de um carnaval organizado tal como sonhou Amaury Jório. São eles: Jamil Haddad, Amaury Jório, Carlos Imperial, Antonio Lemos, Carlos César Ribeiro e Hiram Araújo.

227 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

06 A Explosão Arlindo Rodrigues foi um Ala Tuiuiú Joaquim 1989 Barroca de dos primeiros Arlindo e Rosa carnavalescos da história do carnaval. Seu estilo barroco cobriu de luxo e requinte o carnaval carioca. O tratamento rococó acabou por criar uma escola de seguidores nesse estilo como a carnavalesca Rosa Magalhães, que deu ao barroco um tratamento próprio.

07 O Tropicalismo de Fernando Pinto foi um dos Comunidade Escola 1989 Fernando Pinto carnavalescos cuja marca maior foi o tropicalismo. Seu estilo despojado deixou marcas de saudades. Sua linha estética marcante pode ser considerada única e sua escola, aparentemente fácil, sem sombra de dúvidas é uma das mais difíceis de serem seguidas, pois é coberta de um vôo de liberdade simples e com excesso de requintes e lógica.

228 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

08 O Mago das Cores A ala apresentada faz Comunidade Escola 1989 – Max Lopes alusão ao titulo concedido pela critica ao carnavalesco Max Lopes – o Mago da Cores. Max é a própria palheta de cores. Ele usa composições ricas em cores misturadas com o requinte do luxo.

09 O High Tech de Renato Lage consagrou-se Ala Amizade Sandoval 1989 Renato Lage como o carnavalesco das formas modernas e futuristas. Sua marca High Tech originou-se da leitura do futurismo descompromissado de Fernando Pinto, tornando- se uma característica particular que deu inicio a uma escola seguida por muitos.

10 A Irreverência de O Pavão como uma ave Ala Amar é Antonio 1989 Milton Cunha misteriosa – o fênix, que sempre renasce das cinzas, pode representar o estilo assumido por Milton Cunha que cobre sua imagem pessoal por uma irreverência forte e pela brincadeira com o imaginário popular através de suas colocações muitas vezes até, usando a androginia.

229 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

11 As Damas do Lixo As baianas de uma escola de Baianas Marilene 1989 samba carregam a história da origem do carnaval carioca. Elas trazem consigo a imagem respeitosa de nossas mães e avós.

Importante ala do desfile, para ela ficou a responsabilidade em homenagear uma das mais loucas e brilhantes mentes do carnaval: a mente de João Jorge Trinta. Desfile memorável de 1989, “Ratos e urubus larguem minha fantasia”, foi um marco na plasticidade do carnaval. O ápice da genialidade de Joãozinho Trinta se deu à medida em que a ousadia plástica do artista alcançou níveis inimagináveis ao lançar junto a abertura do desfile da agremiação Nilopolitana, um visual que negava o luxo e fazia do lixo, a grande matéria visual para a construção de uma abertura apoteótica. É esse o conceito que veste as baianas da Grande Rio para o carnaval 2010. Cobri-las de lixo é a concepção desse figurino que associa beleza plástica e ousadia.

230 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

11 As Damas do Lixo Um dado muito importante Baianas Marilene 1989 (Continuação) neste desfile é o fato de que essa ala no carnaval de 2009 representou a Dama mais luxuosa da historia do luxo na indumentária que foi

Maria Antonieta e, por vontade das próprias baianas, elas no carnaval de 2010 ousam mudar radicalmente de dama do luxo para a dama do lixo, despindo-se de toda a vaidade numa homenagem paralela, ao estilo extremo de João.

12 Mendigos Ainda no contexto do Ala dos Escola 2009 desfile de 1989, a figura Artistas do mendigo assumiu destaque de grande importância nessa apresentação. Inspirado no espetáculo Les Miserables, a ala de mendigos transcendeu todos os estilos. Há quem diga que naquela ala havia mendigos de verdade desfilando entre os componentes e até mesmo socialites. Um momento revivido nessa ala.

231 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

13 Ala da Força Se algum profissional é Comercial Escola 1989 anônimo no carnaval, esse se chama o do serviço geral. Durante a construção das alegorias, eles desenvolvem vários tipos de funções dentro de um barracão, já se acostumando que, serão eles que terão que fazer aquilo rodar. Anônimos, mas verdadeiros foliões entre uma parada e outra da alegoria, eles aproveitam para cair na folia.

14 Ferreiros A ala representa os homens Ala Casanova Venilton 1989 responsáveis pela construção em ferro das estruturas que compõem os elementos alegóricos através de uma releitura poética de seus uniformes e ferramentas típicas de trabalho.

15 Carpinteiros Seguindo o processo de Comunidade Escola 1989 ferragem, podemos colocar que a madeira é a segunda etapa de uma alegoria. A ala representa os funcionários que dão forma ao carnaval através de sua aptidão com o manuseio da madeira e de suas ferramentas próprias.

232 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

16 Operários da A bateria por ser móvel, está Bateria Mestre Ciça 1989 Folia aqui colocada em desfile em função do som. Porém, esse conjunto de fantasias, cumprirá a função da homenagem a mágica que o

carnaval é capaz de produzir, transformando um simples gari, num astro de um grande espetáculo como é o caso de Renato Sorriso, e de todos que, num “varrer de vassouras”, fecham e abrem a cortina para o novo espetáculo.

17 Varrendo a Ainda no contexto de Passistas Rosangela e 1989 Tristeza homenagem aos homens e Avelino mulheres que varrem a avenida, a ala de passistas vem dar continuidade a essa homenagem.

18 Armados para A roupa reproduz os pintores Ala Young Flu Sandra 1989 Pintar que, com suas tintas e pincéis, cobrem de cores os elementos apresentados no desfile.

19 Costurando a Enquanto no barracão, as Comunidade Escola 1989 Folia alegorias vão sendo finalizadas, nos ateliês de costura, entre carretéis de linha e agulhas, vão sendo dados os últimos retoques

nas fantasias que representarão o enredo.

233 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

20 Braguinha – O E a mangueira sagrou-se Ala Comigo Denise 1989 Super super campeã no desfile Ninguém Pode Campeonato que inaugurava o sambódromo, fazendo a homenagem a um dos maiores compositores de marchinhas de carnaval - Braguinha. Pela primeira vez foi usado o lilás junto ao verde e rosa tradicional, coloração que privilegiamos, para a construção da fantasia apresentada.

21 O Mundo é Uma A ala traz uma Ala Chega Cátia 1989 Bola homenagem ao desfile “o Mais mundo é uma bola” numa relação entre futebol e samba. O Brasil sonhava com o titulo da décima terceira copa do mundo que aconteceria no México (as bolas que ladeiam a ala) naquele ano. Embora a Beija-Flor tenha desfilado nesse ano com água até o joelho (representado na fantasia), a comunidade nilopolitana não perdeu o “pique”, e nem deixou de encabeçar a tal “corrente pra frente”.

234 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Bola Inspirado na bola que Complemento Escola 2009 ocupava destaque central Lateral da Ala no abre-alas, 21 apresentamos Comunidade componentes que contornam a ala em composição com o elemento alegórico.

22 Kizomba da Vila Em 1988, as escolas Comunidade Escola 1989 explodiam em luxo. Martinho da Vila teria viajado para Angola e presenciado uma grande festa que clamava o fim de uma luta de segregação racial, denominada Apartheid. Martinho trouxe a idéia que foi desenvolvida pela Vila Isabel. No ano em que as escolas comemoraram o centenário da abolição, entre escolas exuberantes em luxo, surge uma escola totalmente construída na palha, impressionando tanto que acabou levando o campeonato.

235 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

* Estandartes Da mesma maneira como foi Comunidade Escola 2009 Kizomba apresentado no desfile da Vila Isabel, esses seis estandartes que apresentamos ilustram a figura de alguns lideres cujo nome está marcado na luta contra o preconceito racial e a consagração do negro no âmbito artístico. São eles: Martin Luther King, Barack Obama, Nelson Mandela, , Grande Othelo e Anastácia.

* A Imperatriz da Um momento inesquecível Grupo Show Escola 1989 Passarela que aconteceu nesses 25 anos de sambódromo foi a grande mudança ocorrida nas comissões de frente. Isso se deu graças à criatividade da carnavalesca Rosa Magalhães que, colocando elementos de evolução e maquiando seus integrantes no intuito de dar a eles uma unidade, modificou a estética de apresentação das comissões de frente, deixando marcada na história visual dos desfiles das agremiações cariocas as antológicas comissões dos carnavais de 1994, “Catarina de Médicis na corte dos Tupinambôs e Tabajarés” – 1995, “Mais vale um jegue que me carregue, que um camelo que me derrube... lá no Ceará” – 1997, “Eu sou da lira não posso negar”.

236 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

23 Navegando com o A ala apresentada faz Ala Paulo 10 Paulo 10 1989 Salgueiro referencia, através da reprodução de elementos contidos no desfile do Salgueiro que em 1993 apresentou um enredo calcado na história de um navio chamado ITA que partia de Belém do Pará passando pelo nordeste e transportando os nordestinos para o Rio de Janeiro com simplicidade e contando com um refrão de grande força que dá o titulo ao Salgueiro.

24 O Corpo em No ano de 2006, o Comunidade Escola 1989 Movimento de Sambódromo presenciou a Paulo Barros leitura do DNA feita pelo carnavalesco Paulo Barros na Unidos da Tijuca com parceira da dupla de coreógrafos Marcelo Sandryni e Roberta Nogueira. Uma nova leitura é apresentada pelo coreógrafo Fábio Costa numa homenagem ao momento inesquecível na avenida.

237 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

25 Silas de Oliveira – A ala apresentada Ala Amor a Ximenes 1989 Aquarela homenageia o sambista Arte Brasileira Silas de Oliveira ao reproduzir a idéia patriótica de enaltecer as belezas nacionais contida em seu mais popular samba enredo: a antológica obra “Aquarela Brasileira”.

26 Eu Sou o Samba – A ala faz uma homenagem Comunidade Escola 1989 a Voz do Morro ao ritmo e as vozes que embalam muitas gerações de sambistas.

* Raízes do Samba Um grupo composto por 20 Composição Escola 2009 componentes ladeia a ala Complementar acima citada apresentando Lateral da Ala as imagens de sambistas 26 consagrados.

27 Sou Sambista Sou sambista e não sou Comercial Escola 1989 Nº. 1 sambeiro... Sou folião, carioca, guerreiro e faceiro. Camisa listrada, chapéu panamá, sorriso no rosto, brilho no olhar. A ala faz uma homenagem ao sambista baseando-se na figura do malandro enquanto símbolo da cultura carioca e pela valorização de seus elementos característicos.

238 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

28 Compositores ... “Eu sou o samba, a voz Compositores Licinho Je 1989 do morro sou eu mesmo, sim senhor. Quero mostrar ao mundo que tenho valor. Eu sou o rei dos terreiros”... A ala composta pelos compositores da Grande Rio fazem uma auto- homenagem, além de homenagear a todos os compositores de samba- enredo do passado e do presente.

29 Velha-Guarda ... “Já foi passista, dançou Velha-Guarda Dailton 1989 em ala. Dizem que foi um grande amor de um mestre- sala”... A velha guarda esta localizada nesse setor, para receber a homenagem em função de seus serviços prestados a manutenção da historia da tradição do samba.

30 Ziriguidum 2001 A ala relembra nessa Comunidade Escola 1989 fantasia esse momento futurista do carnavalesco Fernando Pinto. O elemento do saiote em forma de disco voador relembra peças soltas no mesmo formato colocadas no desfile na época.

239 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Cahê Rodrigues D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

31 Malandro E, se o carnaval voa rumo Ala Nobre Sônia 1989 Espacial ao espaço, com ele vai seu principal cicerone na figura do malandro espacial. Com toda a modernidade que o poderá cercar, sua marca de camisa listrada e chapéu permanecerão até mesmo na lua.

32 Bailado nas Da mesma maneira que o Projeto Catarina 1989 Estrelas carnaval é eterno, muito Mestre-Sala e mais que eternas são as Porta-Bandeira bandeiras das Mirim agremiações. Com isso, eternizam-se também a figura do casal de mestre- sala e porta-bandeira que rumam com o carnaval em direção ao espaço sideral.

33 Arlequinando a E nesse sonho futurista do Comunidade Escola 1989 Avenida carnaval habitará um arlequim com seu amor libertino e que constantemente se posicionará entre a Colombina e o Pierrot.

240 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Local do Atelier Rivadávia Correa, 60 – Barracão 04 – Gamboa – Rio de Janeiro – Cidade do Samba Diretor Responsável pelo Atelier Paulo Machado Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe Equipe Costura Chapelaria Rio Branco Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe Equipe Aderecistas Sr. José Outros Profissionais e Respectivas Funções

Ateliê Fantasias: Fernando Magalhães, Sandrinho, Wal, Cafu, Ricardo Mesquita, Rogério, Mauro, Sr. Augusto, Teresinha, Catarina

Outras informações julgadas necessárias

A Grande Rio concentra 70% da escala de produção no seu barracão diminuindo assim: o custo de mão-de-obra, desperdício de material, para garantir a qualidade no resultado final.

Destaques de Chão:

PRIMEIRO DESTAQUE DE CHÃO – MUSA INSPIRADORA – Suzana Vieira Ela é a musa inspiradora. A que nos impulsiona e nos dá garra. Seu valor não é propriamente o do estético ou o do moderno e sim o da garra, da tradição e da historia da agremiação.

SEGUNDO DESTAQUE DE CHÃO – O ANIMADOR DA TORCIDA – David Brasil Ele homenageia aquele que na multidão torna-se líder conseguindo desencadear grandes evoluções, o aplauso ritmado, a “OLA”, entre tantos.

TERCEIRO DESTAQUE DE CHÃO– APOTEOSE DE OURO – Ana Hickmann Ana Hickmann representa com sua fantasia “Apoteose de Ouro”, a importância de vitória para o sambista.

QUARTO DESTAQUE DE CHÃO – ASAS DA IMAGINAÇÃO – Mirela Santos e Latino A mente do carnavalesco está em constante vôo, sua imaginação é livre, solta e não tem limites.

QUINTO DESTAQUE DE CHÃO – MILTON CUNHA O próprio vem receber a homenagem diante da ala que traduz sua irreverência.

241 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Outras informações julgadas necessárias

SEXTO DESTAQUE DE CHÃO – TRIBUTO A JESUS HENRIQUE – Zé Reinaldo Um dos personagens que dá titulo ao enredo de Joãozinho Trinta, o já citado “ratos e urubus”, ganha visão performática nas mãos do coreógrafo Zé Reinaldo que homenageia os destaques do carnaval carioca na figura de Jesus Henrique, ao vestir a fantasia que o mesmo incorporou no desfile de 1989.

SETIMO DESTAQUE DE CHÃO – DO LIXO AO LUXO – Ana Paula Mizhay João Jorge Trinta, popularmente conhecido como Joãozinho Trinta é dotado de tamanha genialidade incapaz de se prender a um estilo. Pelo contrário, toda vez que tentaram classificar seus trabalhos ele mesmo os contestou. Certa vez ele colocou que quem gostava de pobreza era intelectual e que o povo gostava de luxo mudando totalmente a estética do carnaval da época. Mais tarde em resposta as cobranças de estilo ele responde com “ratos e urubus, larguem minha fantasia”. Essa transição do lixo ao luxo é a própria representação da fantasia de Ana Paula Mizhay.

OITAVO DESTAQUE DE CHÃO – LIMPANDO GERAL – Tatiana Feiticeira Esse varrer de vassouras, representados no abrir e fechar de cortina para o novo espetáculo a ser apresentado, também está na mente do espectador que repousa de um show para outro.

NONO DESTAQUE DE CHÃO – MODELANDO A FOLIA – Fernanda Lima A fantasia usada por Fernanda Lima representa todo o projeto executado na construção das fantasias, sejam elas a de um simples operário de avenida à mais luxuosa e detalhada fantasia de destaque.

DÉCIMO DESTAQUE DE CHÃO – A GRANDE IRREVERENCIA MUTANTE – Isabelita dos Patins Para representar a grande irreverência que Fernando Pinto causou com Tupinicópolis colocando índios com patins a Grande Rio convidou para seu desfile para interagir com o terceiro casal e apresentar essa transformação que se propunha o enredo, o ex-integrante do espetáculo Holiday On Ice e Drag Queen argentino-brasileiro, Jorge Osmar Iglesias conhecido popularmente como Isabelita dos Patins.

DÉCIMO PRIMEIRO DESTAQUE DE CHÃO – LIBERDADE, LIBERDADE! ABRE AS ASAS SOBRE NÓS – Bruna Petronave A fantasia de Bruna Petronave representa o enredo campeão da Imperatriz Leopoldinense no ano de 1989, ano esse, que celebrava o centenário da Proclamação da República.

DECIMO SEGUNDO DESTAQUE DE CHÃO – DNA DA FOLIA – Regina Velaskes O samba tem seu DNA... ele não precisa ser visto através de um microscópio. Um sambista mostra seu DNA através de seu amor e paixão pelo carnaval e é no pé e no sorriso que mostra sua descendência.

242 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Outras informações julgadas necessárias

DÉCIMO TERCEIRO DESTAQUE DE CHÃO – O GÊLO – Carla Prata No ano de 1992, a Viradouro em seu segundo ano no Grupo Especial num enredo sobre os ciganos intitulado “E A MAGIA DA SORTE CHEGOU” desenvolvido pelos carnavalescos Max Lopes e Mauro Quintaes, contagiou o Sambódromo. Um dos mais belos momentos se reportava aos ciganos na Rússia sendo aqui representado por Simone Soares com a fantasia “O Gelo”.

DECIMO QUARTO DESTAQUE DE CHÃO – O FOGO – Iris Stefanelli Nesse desfile, a Viradouro fazia um desfile perfeito. Era aplaudida e ovacionada como uma escola campeã mesmo em desfile. Um incêndio provocado por um curto no carro da Rússia acabou por modificar um resultado que parecia já ter sido sacramentado. O momento é relembrado por Íris Stefanelli com a fantasia “O Fogo”.

DÉCIMO QUINTO DESTAQUE DE CHÃO – SAMBISTA DE PRIMEIRA – Roberta Campos A fantasia Sambista de Primeira representa a beleza e a graça da mulher brasileira que ama o carnaval.

DECIMO SEXTO DESTAQUE DE CHÃO – MUSA DOS POETAS – Alicinha Cavalcanti Lenda ou verdade, há quem diga que todo compositor tem sua Musa inspiradora. Muitas vezes essa musa pode ser uma figura humana outras vezes um pouco mais subjetivo. Na letra do samba da Grande Rio percebe-se que os autores dirigem-se à sua musa inspiradora a quem chamam de Yayá aqui representada pela fantasia Musa dos Poetas.

DÉCIMO SÉTIMO DESTAQUE DE CHÃO – O CANTO DO POVO – Antonia Fontenelle A fantasia de Antonia Fontenelle representa a resposta popular que uma composição recebe na avenida. Já aconteceu muitas vezes o fato de que um samba que não agradou no CD ou até mesmo na apuração dos concursos de escolhas de samba nas quadras das escolas, acontecer na avenida como um grande sucesso na boca do povo

DÉCIMO OITAVO DESTAQUE DE CHÃO – A ESTRELA DA FOLIA – Amanda Pinheiro Rumo ao futuro também estará a musa que inspira o sambista. Sua Yayá do futuro é resplandecente como Dalva – a estrela que acompanha o sambista nas primeiras horas da noite e o acompanha até a madrugada.

DÉCIMO NONO DESTAQUE DE CHÃO – COLOMBINA SIDERAL – Wanda Grandi Rezinsky A fantasia de Colombina Sideral usada por Wanda fecha a trilogia amorosa do arlequim, do pierrot e da colombina que, sem solução, se projetará rumo ao futuro.

243 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Autor(es) do Samba-Enredo Barbeirinho, Mingau, G. Martins, Arlindo Cruz, Emerson Dias, Levi Dutra, Carlos Sena, Chico da Vila, Da Lua, Isaac, Rafael Ribeiro e Juares Pantoja Presidente da Ala dos Compositores Ulisses Guimarães Dias Junior Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade) 100 (cem) Adão Conceição – 75 anos Rafael Ribeiro – 27 anos Outras informações julgadas necessárias

Amor é hora, não demora A minha energia vai contagiar O Yayá é o samba que manda na minha cidade E no despertar de um folião Tem o esplendor de um barracão Onde o sonho vira realidade Num simples toque das mãos Depois de um vendaval de alegria Minha fantasia pra lá de suada Lágrimas, sorrisos, fazem parte desse visual De um paraíso de beleza sem igual

Meu coração vai a mil Quando a sirene tocar A Passarela tremer o homem pode voar BIS De ratos e urubus veio a transformação Quero mais que nota trinta pro talento do João

No Ita Salgueirando lá vou eu Ouvindo a sereia cantar Festa da raça, Kizomba a liberdade no ar Daqui pra lá, de lá pra cá de Braguinha Fez o mundo inteiro delirar No templo dos bambas, raízes do samba A arte se consolidou, saudade Da linda voz que se calou, eu sou cantor! Eu sou cantor! No seu protesto, nunca foi um puxador... Será que no terceiro milênio haverá Festa cigana na Avenida O Amanhã como será? DNA, princípio da vida E o sambista com sorriso divinal Na Apoteose do Planeta Carnaval

Grande Rio eu sou guerreiro Sou brasileiro e faço meu ziriguidum BIS Vibra arquibancada, explode! O camarote nº. 1

244 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Bateria

Diretor Geral de Bateria Mestre Ciça Outros Diretores de Bateria Dugás, Tuca, Peixe, Romildo, Marquinho, Serginho, Ulisses, Daniel e Wagninho Total de Componentes da Bateria 300 (trezentos) componentes NÚMERO DE COMPONENTES POR GRUPO DE INSTRUMENTOS 1ª Marcação 2ª Marcação 3ª Marcação Rece-Reco Ganzá 11 11 16 0 0 Caixa Tarol Tamborim Tan-Tan Repinique 120 0 44 0 20 Prato Agogô Cuíca Pandeiro Chocalho 0 24 24 0 30 Outras informações julgadas necessárias

NUM SIMPLES TOQUE DAS MÃOS os garis, ao intervalo de cada escola preparam a pista da Passarela do Samba para a passagem dos desfilantes.

Na Grande Rio, estes serão os nossos 300 ritmistas, “OPÉRARIOS DA FOLIA”, que sob o comando do “GUERREIRO”, Mestre CIÇA, exemplo digno de nosso enredo, estarão sustentando a cadencia em manutenção regular, numa perfeita conjugação de sons. O TEMPLO DOS BAMBAS, será o palco onde a criatividade e a versatilidade de nossa bateria será mostrada. Ao comando do “Guerreiro”, nossos ritmistas RAIZES DO SAMBA, se esmeraram em ensaios quase que permanentes, onde a busca pela perfeição foi o objetivo principal, o que permite ao grupo pretender alcançar muitos mais que a nota “30”, referência ao talento do João, alcançar a nota 1.000!

245 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Harmonia

Diretor Geral de Harmonia Dudu Azevedo Outros Diretores de Harmonia Russo, Leo, Carlinhos Professor, Rodrigo, Germano, Paulinho Bombeiro, Vilma, Lucimar, Carlos Gomes, Jorginho, Robson, Borret, Alexandre C.B. Paraíba, Antonio, José Luiz, Paulinho Santos, Leotomóvel, Cláudio, Jerônimo, Amaury, Rosangela, Chico, Alexandre, Djalminha, Jorge Ramos, Hélio, Leitão, Ailton, Jairi, Luiz, Rogério, Joel, Wilson, Zeca, Batata, Marcos DJ, Fazio, Pedro Paulo, Vareta, Limão, Simone, Cristiane, Rufino, Procópio, Pastinha, Caca, Vitor, Mauro Tito, Jamanta, Guilhermo e Beto Total de Componentes da Direção de Harmonia 49 (quarenta e nove) componentes Puxador(es) do Samba-Enredo Wantuir (intérprete oficial), Emerson Dias, Hamilton Camaleão, Flavio Martins, Zé Paulo, Braguinha, Ricardinho, Lissandra Oliveira, Rosilene e Pamela Instrumentistas Acompanhantes do Samba-Enredo Cavaco – Mingau, Dedé e Vicente Violão – Rafael Outras informações julgadas necessárias

AMOR É HORA, NÃO DEMORA, A MINHA ENERGIA VAI CONTAGIAR. Esta frase define o que será o quesito HARMONIA no desfile da Grande Rio. E para chegarmos a esta definição, sob o comando de DUDU AZEVEDO, todo departamento de harmonia, em Julho de 2009, deu inicio “aos trabalhos” para traçar metas e objetivos que permitissem o perfeito entrosamento do ritmo e o canto da Escola. A partir de Agosto começaram as reuniões com os componentes e os ensaios de canto e técnicos, shows e eventos que permitiram que em Outubro se confirmasse a frase, de pura poesia que consta no nosso samba-enredo: AMOR É HORA!...

È certo que a importância do quesito se dá, principalmente, pelo grau de dificuldade de que qualquer Escola possa reunir a totalidade de seus componentes para ensaiá-los no mesmo dia. Tal complexidade é que levou a Direção da Grande Rio a não medir esforços e se esmerar na quantidade de ensaios que nos permitisse acreditar que podemos alcançar o aperfeiçoamento necessário ao que o quesito exige.

O amor pela causa ficou demonstrado pelos componentes da Escola e será mostrado num desfile harmonioso e com muita energia, que contagiará todo o publico. Acreditar na nota máxima, é muito mais que um sonho, é prenuncio de realidade, pois de verdade, AMOR, É HORA!!!...

246 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Evolução

Diretor Geral de Evolução Milton Perácio Outros Diretores de Evolução Tavinho, Banana, Walmir, W. Barbosa, Doutor, L. Negão, C. Fiscal. Pintinho, Tuil, Jorge Pezão, Serginho, Ednei, Neia, Arruda, P.Naval, Clayton, Marinaldo, Laury Villar, Laurency, Sérgio, Helenice, Sergio Reis, Xaropinho, Irener, Heloisa, Irene, Heloisa, Ana Nilza, Geronimo, Dionei, Claudinho, Chicão, Maria Solange, Iracema, Titoneli, Edma, Enila, Luiz dos Santos Café, Rosangela, Maria Aparecida, Conceição, Paula, Rosenilton, P. Roberto, Denaide, Maria Helena, Tunico, Joana D‟arc, Karla Maria, Jairo, Edson, Evelen, Walter 59, Andréia, Miltinho, Naeli, Davi, Paulo, Apocalipse, Beto da Vi, Cristina da Vi, Dimas, Pablito, Fife, Jacy, Anderson, Vandete, Edméia, Anselmo, Cafu, Ailton Fiscal, Jacaré, Gil Negão, Luiz Machado e Carlão Total de Componentes da Direção de Evolução 85 (oitenta e cinco) componentes Principais Passistas Femininos Marisa, Daniele, Rose Claudia, Tati, Feiticeira, Santinha, Gilcimara e Maria de Fátima Principais Passistas Masculinos Avelino, Ivo, Ligeirinho, André e Thiago Outras informações julgadas necessárias

A Evolução da Escola será marcante e estará claramente estampada no rosto dos SAMBISTAS da Grande Rio com UM SORRISO DIVINAL. Quando nossos componentes pisarem na APOTEOSE DO PLANETA CARNAVAL, veremos um desfile com evolução espontânea, coesa e alegre, que contribuirá para que o conjunto da obra seja perfeito, numa integração que nos leve a UM PARAISO DE BELEZA SEM IGUAL.

O quesito definido nos movimentos elegantes e simultâneos da dança foi alvo de muita atenção da Direção da Escola, através de trabalhos realizados com todos os componentes. Das alas, passistas, destaques de chão, enfim, todos os segmentos, exigiu-se criatividade nos movimentos contínuos, cadencia, regularidade, e progressão, elementos básicos que dão unidade ao longo do desfile.

Nos ensaios, a Escola reuniu o maior número de pessoas, cuja assiduidade reflete o bom trabalho realizado, que será expresso, na Passarela do Samba, através da alegria e a integração dos componentes, que evoluirão cumprindo as normas definidas no quesito.

247 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Conjunto

Vice-Presidente de Carnaval Milton Perácio Diretor Geral de Carnaval Milton Perácio Outros Diretores de Carnaval Cafu, Sergio, Horacio, Chicão, Gil, Walmir, Paulo Banana e Walter 59. Responsável pela Ala das Crianças Catarina Valle dos Santos Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos Ala das Crianças 32 16 16 (trinta e duas) (dezesseis) (dezesseis) Responsável pela Ala das Baianas Marilene dos Anjos Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade) 110 Izaura Estefani (cento e dez) 75 anos 18 anos Responsável pela Velha-Guarda Dailton Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade) 100 (cem) Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.) Maria Helena, Vilma Nascimento, Max Lopes, Milton Cunha, Joãozinho Trinta, Suzana Vieira, Ana Hickmann, Latino, Mirela, Beth Andrade, Machine, Renato Sorisso, Serginho do Pandeiro, Beth Lago, Isabelita dos Patins, Carlinhos (Mendigo do Pânico), Fernanda Lima, Suzana Werner, Cris Viana, Aparecida Petrovics, Paola Oliveira, Antonia Fontenelle, Zeca Pagodinho, Hiram Araújo, Carlos Lemos e Iris Stefanelli Outras informações julgadas necessárias

As frases textualizadas no refrão do samba enredo refletem bem o que se verá na Passarela do Samba durante o desfile da Grande Rio. Serão componentes com muito ZIRIGUIDUM e lindas fantasias, integrando um conjunto alegórico de fácil descrição e que farão vibrar as arquibancadas, camarotes e todos aqueles que estarão assistindo ao desfile.

A visão do todo se dará através do quesito conjunto, com beleza, sequência e coesão. Estes elementos foram “cobrados de todos os setores da Escola” para que se alcance o melhor desempenho. A importância do quesito exigiu assiduidade aos ensaios, de todos os componentes e da Direção da Escola, o que nos dá a certeza de uma grande performance, com um conjunto de belo visual e técnica.

248 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Responsável pela Comissão de Frente Renato Vieira Coreógrafo(a) e Diretor(a) Renato Vieira Total de Componentes da Componentes Femininos Componentes Masculinos Comissão de Frente 15 01 14 (quinze) (uma) (quatorze) Outras informações julgadas necessárias

ELEMENTO ALEGORICO DA COMISSÃO DE FRENTE E A COMISSÃO DE FRENTE.

Quando se fala em carnaval e samba, nossas mentes encaminham-se para a visão da dança da mulata faceira coberta de sedução e malineza meneando-se ao som do pandeiro que recebe todo o tipo de movimento do passista que se envolve no tempero da mulata a quem trata com todo o carinho digno de um mestre de cerimônias. A esse passista atribui-se a imagem do bom malandro, o da boemia, das casas de bamba e de capoeira. O pandeiro é o palco e a mulata é a musa , a Iaiá a qual a letra do samba se refere,

Histórico do Coreógrafo: Renato Vieira comemora seu nono carnaval como coreógrafo da comissão de frente do G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio. O coreógrafo se distingue pela multiplicidade de sua atuação: além da sua companhia Renato é diretor artístico da Companhia de Dança de São José dos Campos. Já criou obras para a companhia de balé da cidade de Niterói, para o Teatro Guaira, para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outros, e está entre os pioneiros na direção de movimento para o teatro, cinema e televisão. Ele traz no currículo coreografias em musicais de sucesso como Beatles – num céu com diamantes, Sassaricando, Cole Porter – Ele nunca disse que me amava, Company, South American Way, Cristal Bacharah, Lado a Lado com Sondheim, de diretores como Miguel Falabella, Claudio Botelho, Charles Möeller, Cacá Mourthé, Bernardo Jablonsky. Pelo conjunto de sua obra, Renato foi premiado e ganhou da Icatu Holding, uma residência artística de seis meses em Paris. Sua formação múltipla o leva a desenvolver uma síntese entre os diversos vocabulários, e a construir em seus espetáculos um ambiente entre o erudito e o popular que culminam em uma cena contemporânea.

249 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

1º Mestre-Sala Idade Sidclei Santos 33 anos 1ª Porta-Bandeira Idade Squel Jorgea 27 anos 2º Mestre-Sala Idade Jorge Luis Valle dos Santos 32 anos 2ª Porta-Bandeira Idade Renata Silva de Carvalho 29 anos 3º Mestre-Sala Idade Luis Felipe da Rosa 18 anos 3ª Porta-Bandeira Idade Jéssica Barreto da Silva 20 anos Outras informações julgadas necessárias

Defesa Fantasia 1º. Casal:

Ela é tradicionalmente, e de direito, a primeira dama da escola pois a ela é conferida a honra de portar o pavilhão oficial da Agremiação.Em seu bailado gracioso e elegante, expressa no sorriso, o prazer de ocupar aquela função. Ele, o mestre de cerimônia, cumpre o dever de proteger o pavilhão. Em seu bailado em torno da porta-bandeira ele a protege e apresenta a todos o pavilhão aberto para que todos lhes rendam as devidas homenagens. Ambas as fantasias trazem como elemento principal, o desenrolar de uma serpentina multicolorida ricamente trabalhada em pedras que marca o inicio do desfile numa grande explosão de alegria que contagia o sambódromo carioca através dos fogos de artifício ludicamente representados por plumas brancas terminadas por pontas coloridas.

MEU CORAÇÃO VAI A MIL, QUANDO A SIRENTE TOCAR ....!!!! Sim, os corações irão a mil, quando SIDCLEY e SQUEL, adentrarem a pista da Passarela, ricamente vestidos respectivamente com a fantasia – EXPLOSÃO DE ALEGRIA. Entrosamento perfeito, bailado suave e elegantes gestos, é fruto de ensaios constantes, doutrina e dedicação de 10 anos. Tudo isto faz com que o casal tenha o equilíbrio e a experiência necessária que só os consagrados casais podem alcançar. SIDCLEY e SQUEL entendem que o que diferencia a atuação de cada casal na Passarela do Samba é a perfeita e variada coreografia, definida na execução dos passos que determinam a importância de cada especialista e isto o casal reflete na sua dança. O carisma, a postura e os passos mágicos de SIDCLEY e SQUEL, refletem o trabalho incansável em ensaios na quadra, academia e também na Passarela do Samba. Por tudo isso, tenham certeza: OS CORAÇÕES IRÃO A MIL..!!!

250 Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Outras informações julgadas necessárias

SEGUNDO CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA BANDEIRA A ALEGRIA COLORIDA DE MARIA AUGUSTA

Coberta de uma genialidade de cores harmoniosamente completa, Maria Augusta criou uma escola cuja alegria das cores tem marcas joviais, soltas e livres. Essa liberdade de contagiar e emocionar através da alegria das cores puderam ser vistas em carnavais marcantes como “Domingo” e “Uni, Duni, Te” representada aqui pelo segundo casal de Mestre-Sala e Porta- Bandeira.

TERCEIRO CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA – TUPINICÓPOLIS

O enredo de Tupinicópolis desenvolvido por Fernando Pinto na Mocidade Independente de Padre Miguel no ano de 1987 apresenta uma metrópole indígena sob a modernidade da civilização branca. Essa mistura de progresso com os costumes indígenas nos confere um irreverente quadro de índios de óculos com modelo de modernidade da época. Apesar de ser considerado um dos enredos mais lindos já apresentados no sambódromo, Tupinicópolis conquistou apenas um segundo lugar, merecendo porem, uma releitura apresentada através de elementos originais do enredo na fantasia que compõe o terceiro casal da escola.

251

GG..RR..EE..SS.. UUNNIIDDOOSS DDEE VVIILLAA IISSAABBEELL

PRESIDENTE WILSON VIEIRA ALVES

253

““NNooëëll::

AA PPrreesseennççaa ddoo PPooeettaa ddaa VViillaa””

Carnavalesco ALEX DE SOUZA

255 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Noël: A Presença do “Poeta da Vila” Carnavalesco Alex de Souza Autor(es) do Enredo Alex Varela, Alex de Souza e Martinho da Vila Autor(es) da Sinopse do Enredo Alex Varela Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Alex Varela e Alex de Souza Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

01 Noël Rosa: uma MÁXIMO, João; UnB 1990 Todas Biografia DIDIER, Carlos.

02 No Tempo de Ari CABRAL, Sérgio. Lumiar Editora S/d. Todas Barroso

03 No Tempo de CABRAL, Sérgio. Lumiar Editora 2005 Todas Almirante. Uma História do Rádio e da MPB

04 As Escolas de CABRAL, Sérgio. Lumiar Editora 1996 Todas Samba do Rio de Janeiro

05 Estratégias de FERREIRA, Felipe. De Letras 2008 201 – 214 Sobrevivência: o In: PONTES Jr., Surgimento das Geraldo; Escolas de Samba PEREIRA, Victor no Brasil de Getúlio Hugo Adler. (Orgs.) Vargas O Velho, o Novo, o Reciclável Estado Novo.

256 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Noël: A Presença do “Poeta da Vila” Carnavalesco Alex de Souza Autor(es) do Enredo Alex Varela, Alex de Souza e Martinho da Vila Autor(es) da Sinopse do Enredo Alex Varela Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Alex Varela e Alex de Souza Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

06 Lenço no Pescoço, VALENTE SABIN 58 – 61 Samba no bolso. In: JUNIOR, Fevereiro Revista de História Valdemar. de 2009 da Biblioteca Nacional

07 Noel Rosa de CALDEIRA, Jorge. Mameluco 1997 109 – 180 Costas Para o Mar. In: A Construção do Samba

Outras informações julgadas necessárias

Gostaríamos de agradecer as sugestões dos jornalistas João Máximo e Sérgio Cabral para o processo de elaboração do enredo.

257 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

HISTÓRICO DO ENREDO

1910. Ano marcado por grandes transformações, prenunciadas com a passagem do Cometa de Halley. Entre outros fatos: a Revolta da Chibata, liderada pelo “Almirante Negro”, João Cândido, cujo motim ameaçou bombardear o Rio de Janeiro, e o nascimento de Noël de Medeiros Rosa, popularmente conhecido como Noël Rosa, em 11 de dezembro. A partir deste dia, a música popular brasileira nunca mais seria a mesma.

O pai era um amante da cultura francesa. Pela proximidade com o período das festas natalinas deu ao filho o nome de Noël, termo que equivale a Natal entre os franceses. Também era tradição no bairro de Vila Isabel, no período natalino, passar o rancho, quando todos iam ouvir o canto das “Pastorinhas”.

Desde sua infância, Noël se revelava irreverente. Ele era da rua. Na escola, gostava das piadas proibidas e das brincadeiras obscenas. Começou estudando numa escola pública, e depois se transferiu para o tradicional São Bento, onde imperavam os rigores educacionais.

A rua e os seus tipos eram a sua grande paixão. “Poeta-cronista” da cidade; cidade que cabia em Vila Isabel. Bairro síntese dos personagens cariocas: os pequenos burgueses, o bicheiro, os malandros, o seresteiro, o sinuqueiro, o carteador, o mendigo, o vigarista, o proxeneta, o valentão, entre tantos outros.

Noël preferia a luz das estrelas à luz solar. Ele acompanhava os cantores da madrugada com o seu inseparável violão. Ficou conhecido pelo bairro. No ano de 1929, um grupo formado por jovens de classe média do conjunto musical Flor do Tempo o convidou para formar um novo grupo: o Bando dos Tangarás, grupo composto por Almirante, Braguinha, Henrique Brito e Alvinho. O conjunto se dedicou à moda da época: a música nordestina; emboladas; sambas com tempero do nordeste, embora seus trajes e sotaques mais pareciam de caipiras. A indústria e o comércio fonográfico cresciam bastante no Rio de Janeiro, quando foram convidados para gravar pela Parlophon, subsidiária da Odeon.

A inserção no Bando dos Tangarás abriu o caminho para Noël iniciar sua carreira como compositor popular. Ainda em 1929, ele escreveu a sua primeira composição, uma embolada, intitulada “Minha Viola”.

258 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

Noël Rosa tinha grande admiração por Sinhô, freqüentador assíduo da Casa da Tia Ciata, localizada na Praça Onze, onde os batuques do samba, influenciado pelo maxixe, ecoavam livremente. O “Poeta da Vila”, contudo, se integrou a outro tipo de samba, que veio do bairro do Estácio, onde vivia Ismael Silva, e se espalhou pelos morros da cidade como Salgueiro, Mangueira, Favela, Saúde, Macacos. Noël subiu o morro e se integrou aos sambistas que lá viviam e compôs com alguns deles, como Cartola, do morro da Mangueira, e Canuto e Antenor Gargalhada, do Salgueiro. O “poeta” e Francisco Alves (que juntos fizeram parceria no grupo Ases do Samba) foram os maiores responsáveis pela consagração de diversos compositores negros de samba.

O tipo de samba que veio do Estácio, mais marcheado e acompanhado por instrumentos de percussão, era aquele tocado nos blocos, como o “Deixa Falar”, que deu origem à primeira “Escola de Samba”.

Desde a adolescência, Noël adorava as serenatas e serestas. O local favorito das noitadas era o cruzamento do Ponto dos Cem Réis, em Vila Isabel, onde os bondes “mudavam de seção”, ponto de botequins e esquinas. Era ali que se reunia com os amigos e tomava a sua cerveja preferida, a Cascatinha. No Café Vila Isabel, ele compôs a maior parte das suas composições. De bar em bar, em “Conversa de Botequim”, e de amores em amores, como o que sentia por Fina, para quem fez “Os Três Apitos”, teceu suas canções. Freqüentava também os prostìbulos do Mangue, e era fascinado pelos malandros, homens que exploravam as mulheres, minas ou mariposas, e viviam da jogatina. Na Lapa chegou a conhecer o famoso Madame Satã, como também Ceci, a sua “Dama do Cabaré”.

No carnaval de Vila Isabel havia dois blocos: o Cara de Vaca, organizado, com componentes selecionados e cercados por um cordão de isolamento, e o Faz Vergonha, composto por populares e com sambas improvisados, do qual fazia parte Noël Rosa. As batalhas de confete no Boulevard eram o ponto alto do desfile de blocos.

O ano de 1930 mudou a história do Brasil e a vida de Noël Rosa. Na política nacional, Getúlio Vargas assumiu a presidência do país por meio da chamada Revolução de 30. Nosso “Poeta” gravou o seu primeiro samba de sucesso: “Com que Roupa?”, que fazia alusão, de forma humorada, a um Brasil de tanga, ilhado em pobreza, a fome e a miséria alastrando-se como praga, conseqüência imediata da crise da bolsa de Nova York que abalou o mundo inteiro. O samba conquistou a cidade. A composição de sucesso passou a integrar o programa de diversas peças do teatro de Revista, todas encenadas nos palcos da Praça Tiradentes, que vivia dias de fulgor e esplendor. No mesmo ano, conseguiu ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina. Contudo, ficou insatisfeito com o curso e abandonou-o. Ainda assim 259 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010 compôs “Coração”, conhecido como “um samba anatômico”. O “novo regime” de Vargas e suas medidas governamentais também não passariam desapercebidas pelo compositor, ganhando tons de críticas bem humoradas nas letras de alguns de seus sambas como “O Pulo da Hora” ou “Que Horas São?” sobre a criação do horário de verão; “Psilone” composto em função da nova reforma ortográfica; “Samba da Boa Vontade”, sobre o pedido de Vargas aos brasileiros para manter o sorriso, mesmo num momento de crise; e, ainda “Tenentes...do Diabo”, samba jocoso quanto aos tenentes getulistas, rivais dos “Democratas”.

No começo de 1934 teve início a famosa polêmica envolvendo os compositores Noël Rosa e Wilson Batista. Este último compôs “Lenço no Pescoço”. Noël rebateu com “Rapaz Folgado”. Em resposta, Wilson compôs “Mocinho da Vila”. Ainda no mesmo ano, no período da primavera, Noël compôs “Feitiço da Vila”, uma homenagem para a rainha primaveril de Vila Isabel, Lela Casatle. Samba que colocou Noël em evidência, uma vez que o Brasil inteiro cantou a composição. A polêmica deu uma trégua e reacendeu no ano seguinte. O sucesso do “Filósofo do Samba” incomodou Wilson Batista, que gravou “Conversa Fiada”. Noël reagiu com “Palpite Infeliz”. Wilson respondeu com dois novos sambas: “Frankestein da Vila” e “Terra de Cego”.

Os anos trinta foram a chamada Era do Rádio, consagrada com a criação da Rádio Nacional. Em pouco tempo, o país inteiro ouviria suas rádio-novelas, seus programas de auditório e veria surgir muitas estrelas da nossa música, as chamadas cantoras do rádio. Aracy de Almeida e Marília Baptista foram as maiores intérpretes das canções de Noël. Este também atuou no rádio. No Programa do Casé, de Adhemar Casé, na Rádio Philips, Noël cantava e trabalhava como contra-regra. E, em 1935, Almirante conseguiu-lhe um emprego na Rádio Clube do Brasil, trabalhando como libretista no programa “Como se as óperas célebres do mundo houvessem nascido aqui no Rio”. Escreveu o libreto da ópera “O Barbeiro de Niterói”, uma paródia ao “Barbeiro de Sevilha”. Fez também as revistas radiofônicas “Ladrão de Galinhas” e a “Noiva do Condutor”. As composições de Noël também foram utilizadas no cinema. Em Alô, Alô, Carnaval (1936), compôs “Pierrot Apaixonado”, em parceria com Heitor dos Prazeres. Para o filme Cidade Mulher (1936), ele compôs seis músicas, dentre as quais “Tarzan, Filho do Alfaiate”, em parceria com Vadico.

No ano de 1937, os céus do Brasil foram atravessados pelo cometa de Hermes. Os cometas inspiraram durante milénios profundos temores na humanidade, que os consideravam sinais divinos de maus presságios. O medo persistia. Foi assim com o cometa de Halley naquele ano de 1910 e voltou a ser vinte sete anos depois. E, de fato, realmente foi. Na noite do dia 04 de maio, no mesmo chalé onde nasceu na rua Theodoro da Silva, em Vila Isabel, faleceu Noël Rosa, acometido pelo “mal do século”. 260 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

Da mesma forma que nasceu num ano turbulento, Noël disse “Adeus” num ano de grandes transformações, cumprindo assim um ciclo de mudanças. Ele mudou a história da música popular brasileira. As serestas e serenatas aqui na Terra não seriam mais as mesmas sem a sua presença. Uma outra “Festa no Céu” faria ele entre anjos e arcanjos. Para sua felicidade, não viu a instalação do Estado Novo, com seu caráter repressivo e censurador, nem mesmo a chegada do “Tio Sam”. Não viu também a vida boêmia da Lapa ser susbtituída pelas boates chiques de Copacabana, onde Aracy de Almeida o imortalizou. Também não teve o prazer de ver a fundação do G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel, Agremiação carnavalesca do bairro que tanto cantou. No firmamento do samba, assim como a estrela Dalva, a estrela de Noël, finalmente, no céu despontou e jamais se apagou. Foi o seu “Último Desejo”. Por isso, cantamos: “Quem nasce lá na Vila, nem sequer vacila, ao abraçar o samba”. Saudades de ti, Noël!!!

Autores do Enredo: Alex de Souza, Alex Varela (historiador) e Martinho da Vila.

261 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

Pelo Historiador Alex Varela

O G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel tem como tema do seu enredo, para o Carnaval 2010, o centenário de nascimento do músico e compositor Noël de Medeiros Rosa (1910-1937), popularmente conhecido como Noël Rosa.

Noël Rosa já foi citado e mencionado em diversos enredos e sambas de enredo. Contudo, um enredo biográfico sobre o personagem ainda não foi desenvolvido. Portanto, a missão de homenageá-lo na Marquês de Sapucaí caberá à Agremiação do bairro de Vila Isabel, local onde o poeta nasceu, viveu e tanto cantou em seus versos.

O primeiro setor intitulado O Nascimento de Noël mostrará os principais acontecimentos do ano de 1910, quando o personagem veio ao mundo: cometa de Halley; eleição para presidente do Brasil (Hermes da Fonseca x Rui Barbosa); a Revolta da Chibata; e, o período natalino, pois Noël nasceu em dezembro, próximo do Natal. Seu pai era um francófilo. Daí, o nome do personagem ter sido registrado com uma trema, termo que equivale a Natal entre os franceses.

O segundo setor Um Bom Tangará: Nasce o Compositor Popular retratará três etapas da vida de Noël. A primeira delas, a infância do personagem em Vila Isabel. Era tradição no bairro a passagem do rancho, no período das festas natalinas, quando todos iam ouvir o cantar das “pastorinhas”. Estas inspiraram Noël e Braguinha a compor uma música, no ano de 1934, chamada “Linda Pequena”, que depois, no ano de 1937, passou a se chamar “As Pastorinhas”. A segunda etapa é a formação de Noël no Colégio São Bento, tradicional instituição de ensino religioso. E, por fim, a inserção do personagem no Bando dos Tangarás, grupo que se dedicava à música de moda nordestina. Foi o momento inicial da sua carreira como compositor popular, gravando inclusive a sua primeira composição, “Minha Viola”, uma embolada.

O terceiro setor chamado de Noël Sobe o Morro mostrará a sua admiração por Sinhô, frequentador assíduo da casa da Tia Ciata, onde ecoavam os batuques de um samba maxixado. E, num segundo momento, a sua integração com os compositores negros sambistas dos morros da cidade do Rio de Janeiro. Nos morros havia outro tipo de samba, que veio do bairro do Estácio de Sá, local de origem do bloco “Deixa Falar”, que deu origem à primeira escola de samba. Noël subiu o morro e compôs com muitos dos compositores que lá viviam, como Cartola, da Mangueira.

262 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

O quarto setor intitulado Noël e os Prazeres da Noite mostrará a paixão do poeta pela vida noturna, quando participava de serestas e serenatas. A vida boêmia lhe fascinava. Ele vivia de bar em bar. Na Lapa, ele era freqüentador assíduo dos cabarés, onde conheceu um dos seus amores, a bailarina Ceci, e bastante próximo da malandragem carioca típica dos anos trinta, que vivia, sobretudo, da jogatina.

O Carnaval no Bairro de Vila Isabel é o título do quinto setor do desfile. Lembraremos da batalha de confetes no Boulevard, do desfile dos corsos e do bonde lotado de foliões. O bloco “Faz Vergonha” era a agremiação carnavalesca à qual Noël se integrava, de caráter popular e composições improvisadas.

O sexto setor do desfile chama-se Noël Rosa e a Revolução de Trinta. Nesta parte mostraremos o contexto dos anos trinta na trajetória de vida do personagem. Primeiramente, a sua entrada para a Faculdade de Medicina, logo abandonada. Em segundo lugar, a sua primeira música de sucesso “Com que Roupa?” (1930), que logo foi integrada a diversos programas de peças de teatro de Revista, todas encenadas na Praça Tiradentes. E, por fim, as músicas jocosas que lhe serviam para criticar as medidas do Presidente da República, Getúlio Vargas, tomadas logo depois que assumiu o poder.

O Duelo Musical de Noël Rosa e Wilson Batista, e a Expansão da Cultura de Massa é o título do sétimo setor do desfile. Neste momento mostraremos a famosa polêmica musical envolvendo o “poeta da Vila” e Wilson Batista, que rendeu ótimos sambas como “Feitiço da Vila”, de Noël, e “Frankenstein da Vila”, de Wilson. Num segundo momento, a integração de Noël à chamada cultura de massa, interlocutor das multidões. A massa geral ouvia rádio, por onde ecoavam as canções do compositor. O sucesso das músicas o mantinha no ar, proporcionando a venda de discos, que lhe possibilitava ganhar dinheiro e assim mantê-lo no mercado. Diversos sambas do poeta também foram integrados na trilha sonora de dois filmes (Cidade Mulher & Alô, Alô, Carnaval), conquistando assim as multidões do cinema. O samba, antes restrito ao colégio do morro, pairava no coração da sociedade. Nascia o artista moderno da música popular.

E, por fim, A “Breve” Despedida de Noël, é o título do último setor. Neste mostraremos que o compositor ainda se faz presente no bairro de Vila Isabel, seja pela lembrança das suas belas canções, seja pelas calçadas de notas musicais que aparecem por todo o bairro. Sua despedida foi similar ao seu aparecimento aqui na Terra: ele veio na cauda do cometa Halley e partiu na do cometa Hermes. Por aqui, deixou Saudades!!! Contudo, como diz um dos versos do nosso samba-enredo: “Está presente em nosso laurel”.

263 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

ROTEIRO DO DESFILE

Comissão de Frente “O SAMBA DESCE O MORRO”

1º SETOR – “O NASCIMENTO DE NOËL”

1º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira Julio César e Rute Alves “A DANÇA DO COMETA”

Ala 01 – Comunidade “JOYEUX NOËL”

Alegoria 01 “1910 – NASCEU NOËL!!! (COMETA DE HALLEY, REVOLTA DA CHIBATA E TEMPOS NATALINOS)”

2º SETOR – UM BOM TANGARÁ: NASCE O COMPOSITOR POPULAR

Ala 02 – Comunidade “AS PASTORINHAS”

Ala 03 – Comunidade “SÃO BENTO”

Destaque de Chão “EMBOLADA (INFLUÊNCIA NORDESTINA)”

Ala 04 – Comunidade “MINHA VIOLA”

Ala 05 – Baianas “TANGARÁS”

Alegoria 02 “UM BANDO DE PÁSSAROS” 264 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

3º SETOR – NOËL SOBE O MORRO

Ala 06 – Comunidade “A PEQUENA ÁFRICA” – ENCANTOS E RECANTOS DE TIA CIATA

Destaque da Ala 07 “PORTA-ESTANDARTE DO DEIXA FALAR”

Ala 07 – Comunidade “DEIXA FALAR”

Ala 08 – Compositores “POETAS DO MORRO”

Ala 09 – Compositores “O SAMBA PEDE PASSAGEM”

Destaque de Chão “AS ROSAS NÃO FALAM”

Alegoria 03 “O MORRO TEM VEZ!!!”

4º SETOR – NOËL E OS PRAZERES DA NOITE

Ala 10 – Comunidade “SERENATA SOB A LUZ DAS ESTRELAS”

Ala 11 – Comunidade “CERVEJA CASCATINHA”

Ala 12 – Passistas “MULATO BAMBA E MULATA FUZARQUEIRA

Rainha da Bateria Gracyanne Barbosa “A RAINHA DA NOITE”

265 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

Ala 13 – Bateria “OS REIS DA NOITE”

Ala 14 – Comunidade “REIS DA JOGATINA”

Destaque de Chão “A DAMA DA LAPA E O MALANDRO”

Ala 15 – Comunidade “DAMA DO CABARÉ”

Alegoria 04 “A PAIXÃO DE NOËL PELA NOITE E PELA VIDA BOÊMIA”

5º SETOR – O CARNAVAL DO BAIRRO DE VILA ISABEL

Ala 16 – Comunidade “FOLIÕES DO BOULEVARD”

Destaque de Chão “FOLIA”

Ala 17 – Comunidade “FOLIA NA VILA”

Ala 18 – Comunidade BLOCO “FAZ VERGONHA”

Alegoria 05 “O BONDE DE FOLIÕES, O CORSO E A BATALHA DE CONFETES NO BOULEVARD”

6º SETOR – NOËL E A REVOLUÇÃO DE 1930

Ala 19 – Comunidade “CORAÇÃO” (SAMBA ANATÔMICO)

266 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

Ala 20 – Comunidade “O PULO DA HORA”

2º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro “COISAS NOSSAS”

Ala 21 – Comunidade “TENENTES... DO DIABO”

Ala 22 – Comunidade “COM QUE ROUPA?”

Alegoria 06 “THEATRO REPÚBLICA – O BRASIL EM REVISTA”

7º SETOR – O DUELO MUSICAL DE NOËL ROSA E WILSON BATISTA, E A EXPANSÃO DA CULTURA DE MASSA

Ala 23 – Comunidade PRIMAVERA EM VILA ISABEL – “FEITIÇO DA VILA”

Ala 24 – Comunidade “FRANKENSTEIN DA VILA”

Tripé “NOËL, O “FRANKENSTEIN DA VILA”, VERSUS WILSON BATISTA, “RAPAZ FOLGADO”

Ala 25 – Comunidade “DISCO”

Ala 26 – Comunidade “CINEMA”

Ala 27 – Comunidade “PIERROT APAIXONADO”

267 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

Destaque de Chão “CIDADE MULHER”

Alegoria 07 “MÚSICA NO RÁDIO E NO CINEMA PARA AS MULTIDÕES – A CULTURA DE MASSA”

8º SETOR – A “BREVE” DESPEDIDA DE NOËL

Ala 28 – Velha Guarda “UMA ROSA PARA NOËL”

Ala 29 – Comunidade “FITA AMARELA”

Destaque de Chão “NOTAS MUSICAIS”

Ala 30 – Comunidade “CALÇADAS MUSICAIS – A PRESENÇA DE NOËL”

Ala 31 – Comunidade “ADEUS"

Alegoria 08 “UMA OUTRA “FESTA NO CÉU”

268 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Souza Nº Nome da Alegoria O que Representa

01 1910 – NASCEU NOËL!!! A alegoria tem como tema o nascimento de Noël de (COMETA DE HALLEY, Medeiros Rosa no dia 11 de dezembro de 1910. Na REVOLTA DA CHIBATA E língua francesa, Noël significa NATAL. Seu pai, por ser TEMPOS NATALINOS) um francófilo, registrou o filho com este nome. Serão mostrados artisticamente os principais acontecimentos que se processaram no mencionado ano, dentre os quais mencionaremos: a Revolta da Chibata; a eleição do Marechal Hermes da Fonseca para Presidente da República; a derrota do candidato oposicionista Rui Barbosa; a passagem do cometa de Halley; e, o nascimento do “poeta da Vila”. A alegoria apresenta um cenário natalino, constituído por anjos malandrinhos, com chapéu panamá e tocando violão (principal instrumento de Noël nas serestas e serenatas realizadas sob a luz das estrelas); cartões natalinos contando os principais acontecimentos históricos do ano de 1910, com movimento de abrir e fechar; laços, bolas, caixas de presente também fazem parte do cenário. Lembrando a Revolta da Chibata haverá proas de navios com marinheiros e canhões. A coroa, símbolo da Agremiação de Vila Isabel, se transforma no cometa de Halley. Ela também representa a estrela guia, com efeitos de iluminação em neon e outros efeitos especiais. Na parte frontal da alegoria, haverá caixas de presentes natalinos.

269 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Souza Nº Nome da Alegoria O que Representa

02 UM BANDO DE PÁSSAROS A segunda alegoria retrata a inserção de Noël Rosa no grupo Bando dos Tangarás, em maio de 1929. Foi o início da sua carreira como compositor popular. O Bando dos Tangarás se dedicou à moda da época: a música nordestina; emboladas; sambas com tempero do nordeste. Daí, as decorações tipicamente nordestinas que se apresentam na alegoria, como rendas estilizadas, fitas e balões. Na parte frontal da alegoria observamos uma grande escultura de Noël Rosa, de chapéu de palha e lenço no pescoço, e com seu violão. Ainda que se dedicassem à música nordestina, os integrantes apresentavam trajes e sotaques que mais pareciam de caipiras. O fato de ser um exímio tocador de violão credenciou Noël a ser convidado para integrar o grupo. Registra-se também que a mencionada escultura tem como base a única imagem em vídeo que existe sobre o compositor. Os Tangarás, cujo habitat típico é o nordeste, vivem em bando de quatro ou cinco. No caso do grupo musical, ele era formado por: Almirante, Braguinha, Henrique Britto, Noel Rosa e Alvinho. No centro da alegoria, nas laterais esquerda e direita, observam-se duas imagens das mencionadas aves.

03 O MORRO TEM VEZ!!! A terceira alegoria tem como tema a integração de Noël Rosa aos compositores do morro. O “poeta da Vila” subia os morros da cidade para compor com os produtores de samba que lá vivam. Como por exemplo, o morro da Mangueira, ganhando destaque a sua parceria com Cartola, e o morro do Estácio, com o parceiro Ismael Silva. As imagens dos dois “poetas” aparecem nos estandartes que se observam na alegoria. A alegoria apresenta, num primeiro momento, típicos instrumentos de percussão do novo tipo de samba criado pelos sambistas do Estácio, oriundos do “Deixa Falar”, embrião das Escolas de Samba, como o surdo, o pandeiro, o tamborim, e, na parte traseira, um bongô, instrumento que remete às origens africanas do samba. Num segundo momento, o cenário se transforma numa típica favela carioca, com seus barracões de telhados de zinco.

270 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Souza Nº Nome da Alegoria O que Representa

04 A PAIXÃO DE NOËL PELA A quarta alegoria tem como tema a paixão de Noël pela NOITE E PELA VIDA vida boêmia. BOÊMIA Na parte frontal observam-se imagens do jogo de dados e do jogo de cartas (figura do rei), típicos jogos dos malandros boêmios. Nas laterais o bar, local onde Noël compôs a maioria das suas músicas, transforma-se nos Arcos da Lapa, típico local boêmio dos anos trinta carioca. Observam-se também imagens de violões, instrumentos dos seresteiros que tocavam sob a luz das estrelas, como Noël; e pernas de mulheres que dançavam nos cabarés. Na parte de cima, um típico cenário de bar, onde mesas de sinuca transformam-se em mesas de bar. O bar e a jogatina expressavam a vida boemia carioca da década de trinta. Na parte traseira observa-se a imagem de um coração simbolizando a paixão de Noël pela noite e mulheres.

05 O BONDE DE FOLIÕES, O A quinta alegoria tem como tema os carnavais realizados CORSO E A BATALHA DE no Boulevard 28 de setembro, em Vila Isabel, na década CONFETES NO BOULEVARD de trinta. No carnaval do bairro, os blocos eram de balançar o coreto. Era difícil saber o melhor: "Cara de Vaca" ou "Faz Vergonha". Noël Rosa se vinculava ao último. As batalhas de confetes nos bondes (escultura na parte centra frontal) e nas ruas eram inenarráveis. E o desfile dos corsos era um colosso!!! Nos automóveis (laterais da alegoria), os foliões fantasiados percorriam as ruas do bairro, tomando champagne e atirando confete e serpentina uns nos outros. Belas eram as decorações de carnaval das ruas do bairro, repletas de máscaras (elementos decorativos da parte traseira), de inspiração art deco, estilo arquitetônico que predominava na década de trinta. Por toda a alegoria observam-se elementos decorativos multicoloridos que remetem à batalha de confetes e serpentinas.

271 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Souza Nº Nome da Alegoria O que Representa

06 THEATRO REPÚBLICA – O A sexta alegoria tem como tema a inserção da música BRASIL EM REVISTA composta por Noël Rosa no mundo do teatro musical. O sucesso do samba Com que Roupa? Foi tão grande que o mesmo foi incluído na revista Deixa Essa Mulher Chorar (1931), estrelada por Aracy Cortes e Mesquitinha, e encenada no Theatro Recreio. Logo depois, o mesmo samba deu o título à outra revista, Com que Roupa? (1931), encenada no Theatro República. Essas duas peças abriram, para Noël Rosa, as portas do teatro de revistas, que estava em alta naqueles anos trinta, ocupando o palco de diversos teatros da Praça Tiradentes. O artista buscou representar o Theatro República com a encenação de uma revista com suas vedetes.

* TRIPÉ – NOËL, O O tripé retrata o duelo musical entre os compositores “FRANKENSTEIN DA VILA”, Noël Rosa e Wilson Batista. VERSUS WILSON BATISTA, Da corneta do gramofone é emitido o som das canções “RAPAZ FOLGADO” que marcaram o duelo entre os dois compositores, e são transformadas em imagens. Observa-se a imagem do Frankenstein da Vila (1935), música de Wilson Batista tendo como referência a pouca beleza do “poeta da vila”. Por sua vez, nas mãos do Frankenstein aparece o Rapaz Folgado, como assim chamou Noël Rosa em sua canção a Wilson Batista. Este é seguro pelo “lenço no pescoço”, relembrando a música jocosa de Wilson que satirizava a malandragem.

272 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Souza Nº Nome da Alegoria O que Representa

07 MÚSICA NO RÁDIO E NO A sétima alegoria mostra a inserção das músicas de Noël CINEMA PARA AS Rosa nos meios de comunicação de massa como o rádio e o MULTIDÕES – A CULTURA cinema. DE MASSA Noël cantou e trabalhou em programas de rádio e suas músicas chegavam aos lares brasileiros por meio desse veículo de comunicação. No Programa do Casé, de Adhemar Casé, na Rádio Philips, Noel cantava e trabalhava como contra-regra. E, em 1935, Almirante conseguiu-lhe um emprego na Rádio Clube do Brasil, trabalhando como libretista no programa “Como se as óperas célebres do mundo houvessem nascido aqui no Rio”. Escreveu o libreto da ópera “O Barbeiro de Niterói”, e fez também as revistas radiofônicas, “Ladrão de Galinhas” e a “Noiva do Condutor”. A referência ao rádio aparece no cenário em estilo art deco que reconstitui um auditório de uma estação de rádio, onde aparecem as palavras RÁDIO - NO AR., e uma encenação dos cantores do rádio, relembrando o tempo áureo da Era do Rádio, nos anos trinta a cinqüenta do século passado. Gravou discos, acompanhando o crescimento da indústria fonográfica. Daí, o artista ter criado o chão da alegoria em formato de disco. As composições de Noël também foram utilizadas no cinema compondo a trilha sonora de dois filmes. Daí os diversos elementos cenográficos que aparecem na alegoria que remetem ao cinema, como o rolo do filme, o projetor. O local de exibição dos filmes se passa no Cine Vila. Para o filme Alô, Alô, Carnaval (1936), compôs “Pierrot Apaixonado”, em parceria com Heitor dos Prazeres. O artista criou uma escultura em que Noel aparece como o pierrot apaixonado. Da gola do pierrot saem vários corações, a paixão de Noël por suas várias “colombinas”, a inspiração de muitas das suas músicas. Para o filme Cidade Mulher (1936), ele compôs seis músicas, dentre as quais „Tarzan, Filho do Alfaiate”, em parceria com Vadico. A referência a este filme aparece na fantasia do destaque central baixo, conforme indicado na relação dos destaques.

273 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Alex de Souza Nº Nome da Alegoria O que Representa

08 UMA OUTRA “FESTA NO A oitava alegoria mostra a abertura dos portais do céu CÈU” para a outra “Festa” que faria Noël entre querubins ao despedir-se da Terra no ano de 1937, sob os auspícios do cometa de Hermes (elemento alegórico nas laterais da alegoria). Os querubins são aqueles parceiros que sentaram nos bares e botequins com Noël para compor sambas. Dentre eles podemos citar Braguinha, Vadico, Almirante, Cartola, Lamartine Babo e Ari Barroso (todos representados em esculturas). Agora todos estão no cèu comemorando o centenário do “poeta da Vila”, tomando aquela cervejinha. No centro da alegoria observa-se a mesma escultura que há logo no início do Boulevard 28 de setembro, em Vila Isabel, em homenagem ao “poeta” do bairro. Aqui na Terra, Araci de Almeida foi a principal responsável por manter viva a obra musical de Noël Rosa. Ela virá representada por uma destaque conforme está informado na ficha técnica dos mesmos. A obra musical de Noel também está registrada nas calçadas musicais presente por todo bairro.

274 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profissões

Alegoria 01 Destaque: Rita de Cássia 1ª Dama e Diretora do Ateliê do Fantasia: Sob os Auspícios do Cometa G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel

Alegoria 02 Destaque Central Alto: Ednelson Psicólogo e Fantasia: O Vôo do Tangará Analista de Relações Internacionais

Alegoria 03 Destaque Central Alto: Edilson Santos Empresário Fantasia: Alvorada Lá no Morro

Destaque: Bruno Farias Ator Fantasia: Nöel Rosa

Alegoria 04 Destaque Central Alto: Jorge Braz Secretário Executivo Fantasia: Encantos da Noite

Destaque Frontal (localizado encima da escultura Cabeleireiro do Rei do Carteado): Norton Fantasia: Madame Satã

Alegoria 05 Destaque Central Alto: João Helder Médico Cirurgião Fantasia: Mascarados do Boulevard

Alegoria 06 Destaque Central Alto: Amaro Sérgio Radiologista Fantasia: O Grande Theatro de Revista

275 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profissões

Alegoria 07 Destaque Central Baixo: Herbert Decorador Fantasia: Tarzan, o Filho de Alfaiate

Destaque Central Alto: Paulo Santi Curador de Exposições Fantasia: Paixões de um Pierrot

Alegoria 08 Destaque Central Alto: Jorge Kleber Cabeleireiro Fantasia: Hermes, o Cometa

Destaque: Beta Administradora da Quadra do Fantasia: Araci de Almeida G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel

Destaque: Rafael Raposo Ator Fantasia: Nöel Rosa

Local do Barracão Rua Rivadávia Corrêa, nº. 60 – Barracão nº. 05 – Cidade do Samba – Gamboa Diretor Responsável pelo Barracão Valdeci Claudino de Barros Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe Romário Washington Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe Flavinho Polycarpo Rossi Marinho Amoedo Eletricista Chefe de Equipe Mecânico Chefe de Equipe Paulinho Paulo Ferraz Outros Profissionais e Respectivas Funções

Natalia Louise - Assessora de Imprensa

André Rodrigues e Renato Silva - Assistentes do Carnavalesco

Julio César Cerqueira Elias - Coordenador dos Aderecistas

Claudinho - Fibra

Anderson Big e Rita - Coreógrafos das Alas e das Alegorias

Rossi - Movimento

276 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

01 “Joyeux Noël” Noël nasceu no dia 11 de Comunidade G.R.E.S. 2010 dezembro de 1910, bem Unidos de próximo ao período Vila Isabel natalino. A fantasia apresenta diversas referências natalinas como a árvore de natal, anjo estilizado, e a estrela de Belém. A expressão “Joyeux Noël” significa Feliz Natal em francês, língua e cultura que fascinava o pai do nosso Poeta, e que deu origem ao seu nome de batismo.

02 “As Pastorinhas” Noël compôs a música Comunidade G.R.E.S. 2010 “Linda Pequena” (1934), Unidos de em parceria com Vila Isabel Braguinha. Este último a modificou para “As Pastorinhas” (1937), tendo como inspiração as pastoras que, nas vésperas do natal, começavam a desfilar pelas ruas de alguns bairros cariocas, entre eles Vila Isabel. Neste último desfilava sempre no dia de reis. Era o momento de encerramento dos festejos natalinos.

277 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

03 São Bento O “poeta da Vila” estudou Comunidade G.R.E.S. 2010 no Colégio São Bento, Unidos de estabelecimento de ensino Vila Isabel ligado ao Mosteiro de mesmo nome. A fantasia apresenta elementos que remetem aos hábitos dos freis e aos estudos.

04 “Minha Viola” A primeira composição Comunidade G.R.E.S. 2010 escrita por Noël, no ano Unidos de de 1929, para o Bando dos Vila Isabel Tangarás. Como o conjunto musical se dedicou à música nordestina, a fantasia apresenta detalhes decorativos dessa região do Brasil.

05 Tangarás A fantasia foi inspirada Baianas G.R.E.S. 2010 nos tangarás, pássaros Unidos de “cantadores” e Vila Isabel “dançarinos” que, sempre em grupo de cinco - quatro formando roda e o quinto no centro - saltitando, cantam e dançam alegremente. A revoada deu nome ao famoso conjunto musical organizado no Rio de Janeiro em 1929, o Bando dos Tangarás.

278 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

06 “A Pequena O traje apresenta Comunidade G.R.E.S. 2010 África” – elementos africanos dos Unidos de Encantos e terreiros de Tia Ciata, Vila Isabel recantos de Tia localizados na região Ciata conhecida como “pequena África”, que englobava os bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, no centro do Rio, onde nasceu o samba.

* Porta-Estandarte A fantasia representa Destaque da G.R.E.S. 2010 do Deixa Falar um traje clássico Ala 07 Unidos de de uma Porta Bandeira, Vila Isabel homenagem a Iraci Seixas Ferreira, mais conhecida como Ceci, a primeira a desfilar na função no carnaval de 1929.

279 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

07 Deixa Falar O Deixa Falar, Agremiação Comunidade G.R.E.S. 2010 que deu origem à primeira Unidos de “escola de samba”, era um Vila Isabel bloco carnavalesco (e, mais tarde, um rancho). Ele teve como um dos seus fundadores Ismael Silva. Localizava-se no bairro do Estácio, e foi responsável por criar um novo tipo de samba mais marcheado e acompanhado por instrumentos de percussão. Noël foi amigo e parceiro de Ismael Silva, e seus sambas já traziam a marca da música feita pelo pessoal do Deixa Falar. A fantasia representa um traje clássico de um Mestre Sala, uma homenagem a Juvenal Lopes, o Nanal do Estácio, o primeiro a desfilar pelo Deixa Falar no carnaval de 1929 na referida função.

08 Poetas do Morro Homenagem aos grandes Compositores G.R.E.S. 2010 compositores negros que Unidos de viviam nos morros da Vila Isabel cidade, como Salgueiro, Favela, Mangueira, entre outros. Estes compositores inspiraram Noël Rosa a compor os mais belos sambas.

280 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

09 O Samba Pede O morro com seus Compositores Adilsom 2010 Passagem barracões inspiram a Sardinha fantasia, que é acompanhada por um estandarte nas cores verde e rosa, do G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, e uma caricatura de Cartola, outro grande companheiro de Noël.

10 Serenata Sob a A fantasia faz uma alusão à Comunidade G.R.E.S. 2010 Luz das Estrelas noite e à vida boêmia, Unidos de paixões de Noël. À luz do Vila Isabel Luar e das estrelas, o “poeta da Vila” participava das várias serestas e serenatas, sempre acompanhado do seu violão.

11 Cerveja O garçom traz de bandeja a Comunidade G.R.E.S. 2010 Cascatinha Cascatinha, a cerveja Unidos de preferida de Noël. Vila Isabel

12 Mulato Bamba e Duas das canções de Noel Passistas Cheila Rangel 2010 Mulata intitulam de forma brejeira Fuzarqueira o casal de passistas.

13 Os Reis da Noite A fantasia representa a Bateria Átila 2010 malandragem carioca das décadas de trinta e quarenta, personificada na ginga e na bossa de nossos batuqueiros.

281 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

14 Reis da Jogatina A fantasia faz uma alusão a Comunidade G.R.E.S. 2010 uma das atividades Unidos de preferidas dos malandros Vila Isabel cariocas, ganhando destaque neste traje o jogo de dados e o carteado.

15 Dama do Cabaré A fantasia representa a Comunidade G.R.E.S. 2010 dança de salão dos cabarés, Unidos de simulada com bonecas, Vila Isabel deixando assim transparecer o charme e a sensualidade das pistas. O título é uma citação à música do mesmo nome que Noël compôs para sua amada Ceci no ano de 1936.

16 Foliões A fantasia representa um Comunidade G.R.E.S. 2010 do Boulevard folião mascarado que Unidos de participava das batalhas de Vila Isabel confetes no Boulevard. A máscara foi inspirada no estilo art deco, típico dos carnavais dos anos 30.

17 Folia na Vila A fantasia representa um Comunidade G.R.E.S. 2010 folião fantasiado de Unidos de arlequim estilizado, Vila Isabel multicolorido, que participava da grande batalha de confetes e serpentinas no Boulevard.

282 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

18 Bloco A fantasia homenageia o Comunidade G.R.E.S. 2010 “Faz Vergonha” bloco carnavalesco de Unidos de Vila Isabel, cuja marca era Vila Isabel a total irreverência. Noël desfilava neste bloco nos dias de carnaval.

19 “Coração” Fantasia que faz alusão ao Comunidade G.R.E.S. 2010 (Samba samba composto por Noel Unidos de Anatômico) no ano de 1931, um Vila Isabel “Samba Anatômico” na própria expressão do autor, que relembra a meteórica passagem do poeta pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, quando assistiu a algumas aulas de fisiologia, histologia e anatomia.

20 “O Pulo da Hora” Fantasia que faz alusão ao Comunidade G.R.E.S. 2010 samba composto por Noël, Unidos de no ano de 1931, que Vila Isabel ironizava a medida decretada pelo presidente Getúlio Vargas de adiantamento em sessenta minutos de todos os relógios do país, causando uma grande confusão na vida dos cidadãos brasileiros.

283 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

21 “Tenentes... do Fantasia que faz alusão ao Comunidade G.R.E.S. 2010 Diabo” samba composto por Noel, Unidos de no ano de 1932, que Vila Isabel ironizava os Tenentes da política pró Getúlio Vargas. Neste samba, Noel de forma jocosa confunde os Tenentes getulistas com os Tentes do Diabo, sociedade carnavalesca da época.

22 “Com que Fantasia que faz alusão ao Comunidade G.R.E.S. 2010 Roupa?” primeiro samba de Unidos de sucesso composto por Vila Isabel Noel, no ano de 1930, que fazia alusão, de forma humorada, a um Brasil de tanga, ilhado em pobreza, a fome a miséria alastrando-se como praga, conseqüência imediata da crise da bolsa de Nova York que abalou o mundo inteiro. Trajes da época desfilam suspensos por cabides que formam pontos de interrogação.

284 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

23 Primavera em Fantasia que representa Comunidade G.R.E.S. 2010 Vila Isabel – uma borboleta, inseto típico Unidos de “Feitiço da Vila” da estação da primavera, e Vila Isabel também composta por diversas flores. A prefeitura da época quis fazer do início da primavera uma festividade a mais no calendário, assim como o carnaval; festas juninas; festa da Penha (na época); Natal. Lela Casatle foi eleita a rainha da Primavera de 1934. A ela foi dedicado Feitiço da Vila.

24 “Frankenstein da Fantasia que representa Comunidade G.R.E.S. 2010 Vila” uma das músicas que Unidos de surgiram fruto do duelo Vila Isabel musical travado entre os compositores Noel Rosa e Wilson Batista. Este último compôs Frankenstein da Vila (1935) como uma provocação a Noel por sua feiúra.

25 Disco A fantasia representa o Comunidade G.R.E.S. 2010 crescimento da indústria Unidos de fonográfica, que levou aos Vila Isabel lares da multidão de brasileiros, os grandes sucessos dos compositores, inclusive os de Noël.

285 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

26 Cinema A fantasia faz uma alusão Comunidade G.R.E.S. 2010 ao surgimento do cinema Unidos de falado no final dos anos Vila Isabel 20, inspirando a canção “Não tem tradução”, que revelava os novos tempos.

27 “Pierrot A fantasia representa a Comunidade G.R.E.S. 2010 Apaixonado” música composta por Unidos de Noel, em parceria com Vila Isabel Heitor dos Prazeres, no ano de 1935. A música foi escolhida para ser parte da trilha do filme Alô, Alô Carnaval (1936).

28 Uma Rosa para Homenagem da velha Velha Guarda Aladyr 2010 Noël guarda do GRES Unidos de Vila Isabel ao “Poeta da Vila”.

29 “Fita Amarela” Fantasia que faz Comunidade G.R.E.S. 2010 referências à música Fita Unidos de Amarela composta por Vila Isabel Noel no ano de 1932. Na canção, o verso “quero uma fita amarela gravada com o nome dela” é representada no traje com o nome de muitos de seus amores.

286 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

30 Calçadas Musicais Sob os pés dos moradores Comunidade G.R.E.S. 2010 – a Presença de de Vila Isabel estão Unidos de Noël registradas nas calçadas Vila Isabel do bairro as notas musicais de alguns de nossos grandes compositores. Em particular fica perpetuada uma das obras do nosso homenageado.

31 “Adeus” Ala coreografada que faz Comunidade G.R.E.S. 2010 alusão a um dos inúmeros Unidos de sucessos de Noël, Adeus, Vila Isabel composta no ano de 1931. A fantasia representa um malandro com asas de anjo, que carrega consigo uma típica cadeira de botequim dos anos trinta. O traje encerra o desfile. É o “Último Adeus” para o “poeta” da Vila.

287 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Local do Atelier Rua Rivadavia Corrêa, 60 – Barracão N.º 5 – Cidade do Samba – Gamboa Diretor Responsável pelo Atelier Rita de Cássia Alves Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe Rita de Cássia / Ana Claudia Rita de Cássia / Ana Cláudia Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe Rita de Cássia / Ana Claudia Gomes & Márcio Outros Profissionais e Respectivas Funções

Outras informações julgadas necessárias

Rita de Cássia, esposa do Presidente “Moisés”, chefia o ateliê das fantasias, com determinação, segurança e conhecimento, pois opera na área de confecção, já há algum tempo. Todos os funcionários do atelier: costureiras, aderecistas, chapeleiros, assistentes, acabamento e outras funções são moradores da comunidade do Morro dos Macacos.

288 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Autor(es) do Samba-Enredo Martinho da Vila Presidente da Ala dos Compositores Adilsom Sardinha Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade) 100 (cem) Geraldo da Silva – 80 anos Miguel Bedê – 25 anos Outras informações julgadas necessárias:

Se um dia na orgia me chamassem Com saudades perguntassem Por onde anda Noël Com toda minha fé responderia Vaga na noite e no dia Vive na Terra e no Céu Seus sambas muito curti Com a cabeça ao léu Sua presença senti No ar de Vila Isabel Com o sedutor não bebi Nem fui com ele a bordel Mas sei que está presente Com a gente neste laurel

Veio ao planeta com os auspícios de um cometa Naquele ano da Revolta da Chibata A sua vida foi de notas musicais BIS Seus lindos sambas animavam carnavais Brincava em blocos com boêmios e mulatas Subia morros sem preconceitos sociais

(Foi um grande!) Foi um grande chororô Quando o gênio descansou Todo o samba lamentou ô ô ô Que enorme dissabor Foi-se o nosso professor A Lindaura soluçou E a “Dama do Cabaré” não dançou Fez a passagem pro espaço sideral Mas está vivo neste nosso carnaval Também presentes Cartola Araci e Os Tangarás Lamartine, Ismael e outros mais E a fantasia que se usa Pra sambar com o menestrel Tem a energia da nossa Vila Isabel BIS

289 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Bateria

Diretor Geral de Bateria Átila dos Santos Gomes – Mestre Átila Outros Diretores de Bateria Mariozinho, Cassiano, Julinho Cativeiro, Jorge Pedro, Wallan, Luis Paulo, Pedrinho Ferreira, Marcos Aguiar, Cristiano, Robson, Eduardo, Renan, Leila e Marcio Total de Componentes da Bateria 255 (duzentos e cinqüenta e cinco) componentes NÚMERO DE COMPONENTES POR GRUPO DE INSTRUMENTOS 1ª Marcação 2ª Marcação 3ª Marcação Rece-Reco Ganzá 12 12 16 01 0 Caixa Tarol Tamborim Tan-Tan Repinique 76 30 30 01 28 Prato Agogô Cuíca Pandeiro Chocalho 03 - 22 01 22 Outras informações julgadas necessárias

** 01 Frigideira

MESTRE ÁTILA

No ano de 1981, Mestre Átila integrou-se à bateria do G.R.E.S. Império Serrano como componente. Seus mestres principais foram Natalino Costa e Aimuricy Lopes de Lima. No ano de 1991, ele foi promovido ao cargo de diretor de bateria. O aprimoramento de percussão ocorreu por meio de um curso na Escola Villa-Lobos. O cargo de mestre de bateria foi assumido no ano de 2003. Nos anos de 2004, 2007 e 2009 recebeu o prêmio Estandarte de Ouro, do Jornal O Globo. E, nos anos de 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008, Átila conseguiu todas as notas máximas para a bateria imperiana.

Além de atuar numa Escola de Samba, Átila também leciona, todos os anos, percussão em diversos países europeus como Alemanha (Berlim), França (Nice) e Suíça (Berna), nas universidades locais.

RAINHA DA BATERIA: GRACYANNE BARBOSA. FANTASIA: A RAINHA DA NOITE

290 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Harmonia

Diretor Geral de Harmonia Décio da Silva Bastos Junior Outros Diretores de Harmonia Edmilsom, Carlão, Eloísa, Julio César, Magrão, PH, Paulinho Igreja, Alexandre Popó, entre outros Total de Componentes da Direção de Harmonia 35 (trinta e cinco) componentes Puxador(es) do Samba-Enredo Anderson dos Santos, o popular “Tinga” (intérprete oficial) Os intérpretes auxiliares são: Márcio Alexandre, Pepe, Gustavo, Lico Monteiro, André Diniz e Tito Instrumentistas Acompanhantes do Samba-Enredo Cavaco – Vitor e Douglas Violão – Rafael Outras informações julgadas necessárias

O primeiro intérprete “Tinga” é oriundo da Escola Mirim Herdeiros da Vila. Ele tornou-se o intérprete oficial da Agremiação no ano de 2004, sendo, portanto, este o seu sétimo ano como a voz maior da Vila. Morador da comunidade do Morro dos Macacos, Tinga conduzirá de forma esplendorosa o samba na Marquês de Sapucaí.

Diretor responsável pelo carro de som: Bocão.

Outras informações: Apoiando o trabalho de direção de harmonia/evolução, há: Presidentes e representantes de alas, componentes das alas dos compositores e integrantes da diretoria executiva.

Todos os componentes participaram de palestras e informações abordando os mais diversos aspectos aptos ao desfile da Escola.

291 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Evolução

Diretor Geral de Evolução Décio da Silva Bastos Junior Outros Diretores de Evolução Augusto, Nina, Bete, Joelma, Luis Carlos, Cadinho, Vado, Marli, Silvinha, Sheila, entre outros Total de Componentes da Direção de Evolução 35 (trinta e cinco) componentes Principais Passistas Femininos Nina, Aline, Silvana, Guiomar, Cláudia Regina, Maria Cláudia, entre outras Principais Passistas Masculinos Edson, Odimar, entre outros Outras informações julgadas necessárias

Décio da Silva Bastos Junior, 48 anos, é o diretor geral de Harmonia do GRES Unidos de Vila Isabel pelo quarto ano consecutivo. Sua atuação no universo das escolas de samba ficou marcada pela sua participação durante vinte e três anos como integrante de comissão de frente em diversas Agremiações, como a União da Ilha, Caprichosos de Pilares, Império Serrano, Acadêmicos da Rocinha, Unidos de Vila Isabel e Unidos do Porto da Pedra. No carnaval de 2005, Décio foi convidado pelo diretor geral de carnaval da Unidos do Porto da Pedra, Ricardo Fernandes, para integrar o grupo dos diretores de harmonia da Agremiação. No carnaval de 2006, integrou a vitoriosa equipe de diretores de harmonia da Unidos de Vila Isabel. No carnaval de 2010, terá a missão de zelar pelo bom andamento do desfile da Escola de Noel.

292 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Conjunto

Vice-Presidente de Carnaval - Diretor Geral de Carnaval Comissão de Carnaval constituída por: Wilson da Silva Alves, Evandro Bocão, Amauri Oliveira e Décio da Silva Bastos Junior Outros Diretores de Carnaval - Responsável pela Ala das Crianças - Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos Ala das Crianças - - - Responsável pela Ala das Baianas Lucimar Moreira Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade) 110 Elza Matos Kiane (cento e dez) 80 anos 15 anos Responsável pela Velha-Guarda Aladyr Francisco Xavier Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade) 80 Joel da Silva Costa Tânia Regina de Sousa Botelho (ostenta) 84 anos 50 anos Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.) Martinho da Vila e Gracyanne Barbosa Outras informações julgadas necessárias

293 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Responsável pela Comissão de Frente Marcelo Misailidis Coreógrafo(a) e Diretor(a) Marcelo Misailidis Total de Componentes da Componentes Femininos Componentes Masculinos Comissão de Frente 15 0 15 (quinze) (quinze) Outras informações julgadas necessárias

Nome da Fantasia: O Samba Desce o Morro O Que Representa: Recriar a atmosfera social e cotidiana na qual estava inserido o “poeta da Vila” é a proposta da comissão de frente para o Carnaval 2010.

A partir das características irreverentes e bem humoradas de Noël Rosa, a comissão de frente buscou como ponto de partida os negros vistos pelas caricaturas de Lan, para retratar e satirizar o modo com que Noël via a sociedade em que vivia e traduzia em canções. Os quinze integrantes da comissão de frente retratarão os negros sambistas do morro, com um toque de malandragem típico dos anos vinte e trinta. Esses mulatos anônimos do morro a serem representados são os compositores a quem Noël se integrou e com eles compôs.

Os integrantes vivenciarão o cotidiano boêmio de Noël, através de um passeio pelos locais mais visitados pelo compositor como os bares e cabarés, acompanhado sempre do seu fiel companheiro: o violão. Os elementos artísticos na montagem coreográfica utilizam recursos de danças populares e de teatralidade.

Apresentação do Coreógrafo e Diretor da Comissão de Frente:

MARCELO MISALIDIS

Um dos maiores nomes do ballet brasileiro, Marcelo Misailidis formou-se sob a orientação da mestra Eugênia Feodorova e Aldo Lotufo.

Sua carreira profissional teve início na Associação de Ballet do Rio de Janeiro sob a orientação de , onde trabalhou com o renomado professor Desmond Doyle, do Royal Ballet de Londres.

Foi convidado, no ano de 1991, a integrar o corpo de baile do BALLET DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO como Bailarino Principal, participando de todas as temporadas desde então.

294 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Outras informações julgadas necessárias

Como Guest Artist, apresentou-se em companhias no exterior, e nas mais importantes companhias brasileiras, protagonizando os grandes ballets de repertório tais como Dom Quixote, O Lago dos Cisnes, Giselle, Coppélia, entre outros. Realizou ainda especiais para a televisão, e como ator estrelou no cinema um Curta Metragem do diretor Alberto Salvá.

Ocupou o cargo de Regente do Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro no período de 2006 a 2008.

No Carnaval, Misailidis iniciou a sua trajetória como coreógrafo de Comissão de Frente na Unidos da Tijuca. Na Agremiação do Borel, ele atuou por cinco anos (1998-2002). No Carnaval de 2003, foi contratado pelo G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro, onde também atuou por um período de cinco anos (2003-2007), realizou excelentes trabalhos e alcançou a nota máxima por vários desfiles seguidos.

Para o Carnaval de 2008, Misailidis foi contratado pelo G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel, onde se mantém como coreógrafo.

O Carnaval de 2010 será o décimo segundo atuando na Marquês de Sapucaí como coreógrafo de comissão de frente. Durante a década conquistou o público e a crítica de Carnaval, e arrebatou várias premiações como o prêmio de Melhor Comissão de Frente dado pelo juri do Estandarte de Ouro nos anos de 2002, 2003, 2005 e 2009.

- Assistente Técnico do Coreógrafo e Diretor da Comissão de Frente: Dani Marie e Zeca Taveira

- Figurinos: Ney Madeira

- Maquiagem: Vavá Torres

295 Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Mestre Sala e Porta Bandeira

1º Mestre Sala Idade Julio César da Conceição Nascimento 34 anos 1ª Porta Bandeira Idade Rute Alves Noronha 30 anos 2º Mestre Sala Idade Phelipe Lemos Guedes 19 anos 2ª Porta Bandeira Idade Rafaela Theodoro de Souza 16 anos Outras informações julgadas necessárias

O carnaval de 2010 será o terceiro que Rute e Julinho terão a honra de defender o pavilhão da azul e branco de Vila Isabel. No carnaval passado, o casal contagiou a todos com uma dança bela e envolvente, fato que se comprovou nas excelentes notas dadas pelos julgadores.

Nome da Fantasia do Primeiro Casal: A Dança do Cometa Representação: Noël chegou ao planeta Terra sob os auspícios do cometa Halley. O casal da Vila bailará conforme a rota do cometa, anunciando a homenagem que a Agremiação prestará ao seu poeta maior no ano do seu centenário.

Nome da Fantasia do Segundo Casal: “Coisas Nossas” Representação: Fantasia inspirada na música composta por Noël Rosa, no ano de 1932, buscando exaltar o que era realmente nosso, genuinamente brasileiro, inserida no tom verde e amarelo do discurso getulista. O artista inspirou-se nas cores da bandeira brasileira para criar o traje.

- CONFECÇÃO DA ROUPA DO PRIMEIRO E DO SEGUNDO CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: Edmilsom Lima

296

297

GG..RR..EE..SS.. EESSTTAAÇÇÃÃOO PPRRIIMMEEIIRRAA DDEE MMAANNGGUUEEIIRRAA

PRESIDENTE IVO MEIRELLES

299

““MMaanngguueeiirraa éé mmúússiiccaa ddoo BBrraassiill””

Carnavalescos COMISSÃO DE CARNAVAL

Presidente da Comissão NILCEMAR NOGUEIRA

301 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Mangueira é Música do Brasil Carnavalescos Comissão de Carnaval – Nilcemar Nogueira (Presidente), Rafael Pinheiro, Reinaldo Oliveira, Wilker Filho, Jorge Caribé e Jaime Cezário Autor(es) do Enredo Ivo Meirelles Autor(es) da Sinopse do Enredo Comissão de Carnaval Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Nilcemar Nogueira, Rafael Pinheiro, Willian Alves e Raphael Homem Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

01 500 anos da Música Marília Trindade Editorial 2001 Todas Popular Brasileira Barboza da Silva MIS/FAPERJ (Coordenação Geral)

02 81 Temas da Luiz Américo Gráfica Agora - 2000 Todas Música Popular Lisboa Junior Itabuna/Bahia Brasileira

03 A era dos festivais: Zuza Homen de Editora 34 2003 Todas uma parábola Melo

04 A MPB na Era do Sergio Cabral Editora Moderna 1996 Todas Rádio

05 Almanaque do Kid Vinil Ediouro 2008 Todas Rock

06 Anos 70: ainda Adauto Novaes Aeroplano e 2005 Todas sobre a tempestade Senac Rio

07 Bossa Nova Artur da Távola Toca do Vinícius 2002 Todas

08 Brock: o rock Arthur Dapieve Editora 34 1995 Todas brasileiro dos anos 80

302 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Mangueira é Música do Brasil Carnavalescos Comissão de Carnaval – Nilcemar Nogueira (Presidente), Rafael Pinheiro, Reinaldo Oliveira, Wilker Filho, Jorge Caribé e Jaime Cezário Autor(es) do Enredo Ivo Meirelles Autor(es) da Sinopse do Enredo Comissão de Carnaval Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Nilcemar Nogueira, Rafael Pinheiro, Willian Alves e Raphael Homem Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

09 Da Bossa Nova à Santuza Cambraia Jorge Zahar Ed. 2004 Todas Tropicália Naves

10 Dicionário de Henrique Autran Editora 34 2008 Todas termos e expressões Dourado da música

11 Dicionário do Câmara Cascudo Ediouro 1972 Todas Folclore Brasileiro

12 Do Samba Canção Paulo Sergio Duarte Relume/Dumará 2003 Todas à Tropicália e Santuza Cambraia (FAPERJ) Naves(Org.)

13 Enciclopédia da Marcos Antonio Art Editora 1998 Todas Música Brasileira Marcondes (org.)

14 Estação Brasil: Violeta Editora 34 2006 Todas conversando com Weinschelbaum; músicos brasileiros tradução de Chico Mattoso

15 Figuras e coisas da Jota Efegê Funarte 1978 Todas Música Popular Brasileira

303 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Mangueira é Música do Brasil Carnavalescos Comissão de Carnaval – Nilcemar Nogueira (Presidente), Rafael Pinheiro, Reinaldo Oliveira, Wilker Filho, Jorge Caribé e Jaime Cezário Autor(es) do Enredo Ivo Meirelles Autor(es) da Sinopse do Enredo Comissão de Carnaval Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Nilcemar Nogueira, Rafael Pinheiro, Willian Alves e Raphael Homem Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

16 Livro de Ouro do Felipe Ferreira Ediouro 2004 Todas Carnaval Brasileiro

17 Meio Século de Pedro Caetano Sociedade 1984 Todas Música Popular Gráfica Vida Brasileira - O que Doméstica fiz, o que vi

18 Música Popular – José Ramos Editora 34 1997 Todas um tema em debate Tinhorão

19 Música Popular: O J.R.Tinhorão Editorial 2001 Todas ensaio é no jornal MIS/FAPERJ

20 Notas Musicais João Batista Vozes 1986 Todas Cariocas M.Vargens (Org.)

21 O livro de ouro da Ricardo Cravo Ediouro 2003 Todas MPB Albim

22 O século da canção Luiz Tatiy Ateliê Editorial Todas

23 Pequena História da Mário de Andrade Livraria Martins 1980 Todas Música Editora S/A

304 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Mangueira é Música do Brasil Carnavalescos Comissão de Carnaval – Nilcemar Nogueira (Presidente), Rafael Pinheiro, Reinaldo Oliveira, Wilker Filho, Jorge Caribé e Jaime Cezário Autor(es) do Enredo Ivo Meirelles Autor(es) da Sinopse do Enredo Comissão de Carnaval Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Nilcemar Nogueira, Rafael Pinheiro, Willian Alves e Raphael Homem Ano da Páginas Livro Autor Editora Edição Consultadas

24 Pequena História da José Ramos Vozes LTDA 1974 Todas Música Popular - da Tinhorão Modinha à Canção de Protesto

25 Rio Bossa Nova um Ruy Castro Casa da Palavra 2005 Todas roteiro lítero- musical

26 81 Temas da Luiz Américo Gráfica Agora - 2000 Todas Música Popular Lisboa Junior Itabuna/Bahia Brasileira

27 A era dos festivais: Zuza Homen de Editora 34 2003 Todas uma parábola Melo

29 A MPB na Era do Sérgio Cabral Editora Moderna 1996 Todas Rádio

31 Almanaque do Kid Vinil Ediouro 2008 Todas Rock

32 Anos 70: ainda Adauto Novaes Aeroplano e 2005 Todas sobre a tempestade Senac Rio

305 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Enredo Mangueira é Música do Brasil Carnavalescos Comissão de Carnaval – Nilcemar Nogueira (Presidente), Rafael Pinheiro, Reinaldo Oliveira, Wilker Filho, Jorge Caribé e Jaime Cezário Autor(es) do Enredo Ivo Meirelles Autor(es) da Sinopse do Enredo Comissão de Carnaval Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Nilcemar Nogueira, Rafael Pinheiro, Willian Alves e Raphael Homem Outras informações julgadas necessárias

Parte da pesquisa feita pela internet: - http://www.maxpressnet.com.br/e/iphan/ipfrevo.htm - http://www.dicionariompb.com.br/verbete - http://www.super.abril.com.br/.../sumario-edicao-234.shtml - http://www.projetodida.org/

Letras de Música utilizadas nas defesas: - A BANDA () - A VOLTA DO MALANDRO (Chico Buarque) - ALEGRIA GERAL (Germano Meneguel) - ALEGRIA, ALEGRIA () - APESAR DE VOCÊ (Chico Buarque) - ARRASTÃO ( / ) - ASA BRANCA (/ ) - BAIÃO (Luíz Gonzaga) - BANHO DE LUA (P. de Filippi / F. Migliacci - Versão: Fred Jorge) - BICHO GRILO - Regis Delaor - BOI DA ESTRELA (Alex Pontes / Mailzon Mendes /Alceu Anselmo) - CÁLICE (Chico Buarque) - CANÇÃO DO SUBDESENVOLVIDO (Carlos Lyra / Chico de Assis) - CANTO PRO MAR (Carlinhos Brown) - CARCARÁ (João do Vale / José Cândido) - CEROL NA MÃO (Bonde do Tigrão) - CHEGA DE SAUDADE (Tom Jobim / Vinícius de Moraes) - COPACABANA (João de Barro e Alberto Ribeiro) - DEMÔNIO COLORIDO (Sandra de Sá) - DOMINGO NO PARQUE () - É PROIBIDO FUMAR (Roberto Carlos / ) - ESTÚPIDO CUPIDO (Greenfield / Neil Sedaka - Versão: Fred Jorge) - GLAMOUROSA (MC Marcinho)

306 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Enredo

Outras informações julgadas necessárias

- GOTHAN CITY (Jards Macalé / Capinam) - MALUCO BELEZA (Cláudio Roberto / ) - MANGUETOWN (Chico Science / Lúcio Maia / Dengue) - MARACATU ATÔMICO ( / Nelson Jacobina) - MARCHA Nº 1 DO CLUBE VASSOURINHAS (Matias da Rocha / Joana Batista) - MOSCA NA SOPA (Raul Seixas) - NEGRO GATO (Getúlio Côrtes) - NOTÍCIAS DO BRASIL (OS PÁSSAROS TRAZEM)(/ Fernando Brant) - O BÊBADO E A EQUILIBRISTA (João Bosco e Aldir Blanc) - O CALHAMBEQUE (Gwen Loudermilk / John Loudermilk - Versão: Erasmo Carlos) - O SOL NASCERÁ (Cartola / Elton Medeiros) - O VIRA (João Ricardo / Luli) - ÓCULOS (Hebert Viana) - PAREI NA CONTRAMÃO (Roberto Carlos / Erasmo Carlos) - PARTIDO ALTO (Chico Buarque) - PELADOS EM SANTOS (Dinho) - PIANO NA MANGUEIRA (Tom Jobim / Chico Buarque) - PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES (Geraldo Vandré) - QUÍMICA () - RÁDIO PIRATA (Luiz Schiavon / Paulo Ricardo) - RAP DA FELICIDADE (Cidinho e Doca) - REQUEBRE QUE EU DOU UM DOCE () - ROBOCOP GAY (Dinho / Júlio Rasec) - SALA DE RECEPÇÃO (Carola) - SAMBA DO AVIÃO (Tom Jobim) - SEI LÁ MANGUEIRA (Paulinho da Viola / Hermínio Bello de Carvalho) - SEMPRE MANGUEIRA ( / Geraldo Queiroz) - SONHO DOURADO (Toquinho/ M. Fabrízio/ G. Morra) - VERMELHO (Chico da Silva) - VIOLA CAIPIRA (Gian e Giovani) - VITAL E SUA MOTO (Hebert Viana) - WAVE (Tom Jobim)

Elaboração pesquisa: Departamento Cultural GRESEP Mangueira: Vice-Presidente Cultural: Nilcemar Nogueira

Diretores Culturais: Wellington Pessanha Alexandre Medeiros Lucy Pinto Ribeiro

Colaboradores: Raphael Homem Moacir Barreto

307 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

HISTÓRICO DO ENREDO

A maior qualidade da música brasileira é a sua diversidade. É o nosso melhor, mais bem acabado e mais competitivo produto de exportação. E na nossa História não há história mais bonita, mais rica, mais emocionante e mais vitoriosa do que a de nossa música popular. E para contar esta história de paixão e glória nenhum formato poderia ser mais adequado do que o enredo de uma escola de samba. É o que a Mangueira vai cantar no Carnaval.” (Nelson Motta)

Com o seu surdo de marcação de primeira, lá vem Mangueira, Estação Primeira... e apresenta o seu enredo: “A Mangueira é Música do Brasil” .

Tanta vida, tantas histórias... “Mangueira teu passado de glória está gravado na história” e nos sambas-enredos que enaltecem a sua linda trajetória. Mangueira que nasceu da humildade, da união, de cada amanhecer , das musas da inspiração. É ela quem passa altiva, garbosa, alegre e faceira. Proclama em seus versos que seus barracos são castelos, seu morro é o senhor e o samba sua raiz.

“A Mangueira é tão grande, que até o portelense Paulinho da Viola fez música para ela. E chegou a vez desta árvore frondosa abarcar a música brasileira como um todo. Afinal, muitos de seus frutos vieram das raízes plantadas pela Estação Primeira.” (Tárik de Souza)

Lá vem Mangueira... Exaltando a Música Brasileira. Entre “cantos imortais” e “inesquecìveis carnavais”, ecoam dos “frutos sagrados” da Estação Primeira: Cartola, Carlos Cachaça, Nelson Cavaquinho, Jamelão, Padeirinho, Nelson Sargento, Hélio Turco, Tantinho, Alcione, Beth Carvalho, Leci Brandão, Emílio Santiago, Rosemary e muitos mais.

Suas obras inspiram as novas gerações a comporem e a cantarem novas canções que enaltecem seu manto verde e rosa, e que guardamos em nossos corações.

Mangueira, fonte de inspiração dos artistas, é o berço do samba e a alma dos sambistas!

Nessa troca musical, em seu cenário abençoado pela natureza, muitos poetas foram homenageados, e seus sambas-enredos imortalizados em memoráveis desfiles, como Braguinha, Dorival Caymmi , Tom Jobim e Chico Buarque.

308 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

Lá vem Mangueira, cheia de bossa, na qual o Tom é verde e rosa. Sem jamais desmerecer a riqueza musical do passado, abre sua pauta nesse carnaval, com a Bossa Nova, que da Zona Sul carioca, sob influências jazzísticas, aparece como um novo estilo, uma nova forma de se tocar e cantar o samba brasileiro.

Transformado pelo toque criativo de jovens músicos, no final dos anos 50, a Bossa Nova revoluciona, rompe fronteiras e leva o novo som do Brasil aos quatro cantos do mundo.

Na linha do tempo, Mangueira apresenta mais um momento musical, que em meados dos anos 60, explode no Brasil com uma nova sonoridade, batizada de “som do iê-iê- iê”. A Jovem Guarda influenciou a juventude nacional como jamais ocorrera na história cultural do país.

Liderada pelo “Rei” Roberto Carlos – seu maior expoente –, pelo “Tremendão” Erasmo Carlos e pela “Ternurinha” Wanderléia, a Jovem Guarda com os hits “Parei na Contramão”, “O Calhambeque” e “É Proibido Fumar” escreveu um dos capìtulos fundamentais da história do pop brasileiro.

A partir de 1965, os Festivais da Canção revelam novos talentos e a sigla MPB passa a identificar a canção urbana brasileira rompendo com regionalismo, projetando nacionalmente sucessos como “Disparada”, “Ponteio”, “A Banda”, “Roda Viva” e “Arrastão”.

Em seguida, as canções “Alegria, Alegria” e “Domingo no Parque” lançam sementes do Tropicalismo, um movimento de ruptura que “revolucionou” o ambiente da música popular e incorporou elementos do rock, dos ritmos estrangeiros e da cultura de massa à MPB.

Já no final dos anos 60 caminhavam e cantavam seguindo a canção... sob os sombrios anos de ditadura, a música brasileira soube driblar os rigores da censura de forma criativa, afirmando cada vez mais o seu papel de porta-voz da liberdade democrática em canções intituladas Músicas de Protesto.

Nos anos 80 a Música Popular Brasileira alcança êxito expressando variedades de gêneros e fusão de estilos como, por exemplo, o samba-canção e o pop. Marca essa época a interpretação de Sandra de Sá em “Demônio Colorido”, incorporando elementos da música erudita de vanguarda, do reggae e do funk. Este período teve como ícone, Tim Maia.

309 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

O Rock Brasil mostra a sua cara! Os sons eletrizantes das guitarras dão o tom ao Rock Nacional. Em letras e melodias, jovens roqueiros e bandas que saíam das garagens, assumiam um papel importante no cenário musical brasileiro. Com um “som” divertido, exagerado, irônico e até ingênuo, o rock firma-se no mercado com (que começou na Tropicália mas virou a mãe do rock brasileiro), Raul Seixas, Marina Lima, Lobão e as bandas Blitz, Barão Vermelho, Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor e Legião Urbana. O rock dos anos 80 trouxe variadas influências, do new wave ao punk.

A música do povo brasileiro transcende a um princípio de unidade geral. No ecoar de todos os cantos tem sertanejo, tem baião, tem axé, tem toada e até eletrônico. A música do Brasil é isso: uma mistura de ritmos.

“O público do Sambódromo e da televisão será testemunha de um fato marcante do Carnaval de 2010: a escola de samba mais cantada pela música popular brasileira cantará a própria música popular brasileira. A Mangueira e a nossa música se abraçarão como dois seres que se amam e se amarão sempre. Imperdível.” (Sérgio Cabral)

Aplausos! Mangueira, Estação Primeira, é a voz do samba, é a voz do gueto! O som do que vem das ruas é samba-reggae que ecoa lá do Curuzu. É Timbalada, é o ritmo do Olodum, é Manguebeat! É AfroReggae! É Funk‟n‟ Lata! Da Black Rio ao Funk Carioca, do Charme ao Hip-Hop. É o som da Galera!

“A história da MPB é o retrato mais fiel da alma do Brasil. O grande caldeirão onde crepita a miscigenação das três raças, capazes de produzir o mais belo conjunto de gêneros musicais e de compositores populares de que o mundo tem notícia. A Mangueira – tão íntima dessa história de que ela mesma é personagem desde Cartola e Jamelão – vai reproduzir na Avenida em 2010 a maior paixão dos brasileiros. E – sem dúvida – a melhor e mais estimulante de suas histórias, a da música popular.” (Ricardo Cravo Albin).

O carnaval é o show! Os sambas-enredo são um espetáculo à parte na história da Música Popular Brasileira, e a Estação Primeira de Mangueira, tão cantada e exaltada na nossa música, foi e ainda é fonte de inspiração de inúmeras composições. Citada em enredos de diversas agremiações, estende seu manto verde e rosa neste encontro mágico e universal chamado Carnaval.

Comissão de Carnaval

Colaboração texto (trechos): Tárik de Souza; Nelson Motta; Sérgio Cabral, Ricardo Cravo Albin. 310 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

“Em Mangueira a poesia feito um mar se alastrou” (SEI LÁ MANGUEIRA - Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho)

A Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, que se aproxima com a sua marcação de primeira, está trazendo em seu enredo Mangueira é Música do Brasil: uma história que ela conhece com absoluta intimidade, já que se trata de um tema em que ela, mais do que ser personagem de grande destaque, protagonista mesmo, é criadora e criatura.

Afinal, quem tem mais autoridade para abordar a música popular brasileira do que a Estação Primeira? É a escola de samba que reuniu, em seu seio, nomes como os de Cartola, Carlos Cachaça, Zé Com Fome, Nélson Cavaquinho, Nélson Sargento, Padeirinho, Hélio Turco, Tantinho, Alcione, Beth Carvalho, Leci Brandão, Emílio Santiago, Rosemary e muitos outros.

É a escola de samba que recebia frequentemente o maestro Heitor Villa-Lobos, quase sempre acompanhado de figuras ilustres da música universal, para as quais ele queria mostrar a verdadeira música popular do Brasil. Era uma relação tão fraterna que, no carnaval de 1966, a Mangueira emocionou a Avenida com o seu enredo “Exaltação a Villa-Lobos” em homenagem ao imortal Maestro. Aliás, a intimidade da Estação Primeira com a nossa música permitiu que a escola a escolhesse como enredo nos carnavais de 1960 (“Glória ao samba”), 1968 (“Samba, festa de um povo”), 1984 (“Yes, nós temos Braguinha”), 1985 (“Abram alas que eu quero passar – Chiquinha Gonzaga”), 1986 (“Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira têm”), 1992 (“Se todos fossem iguais a você – Antônio Carlos Jobim”), 1994 (“Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu – Maria Bethania, Caetano Veloso, Gilberto Gil e ”), 1998 (“Chico Buarque da Mangueira”) e 1999 (“O Século do Samba”). Cantar a música brasileira é um hábito da Escola de Samba Estação Primeira.

Os compositores, músicos e cantores homenageados pela Mangueira através dos anos chamam a atenção não só pelo talento, mas também pela diversidade de estilos. E são esse talento e esses estilos que caracterizam a música popular brasileira e que estão refletidos no enredo que ora a Estação Primeira nos apresenta. Por isso, além do samba, estão aqui o baião, a bossa nova, que mudou a nossa música e a projetou para o mundo inteiro, a revolução da Jovem Guarda, liderada pelo “Rei” Roberto 311 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

Carlos, pelo “Tremendão” Erasmo Carlos e por Wanderléia, a “Ternurinha”. A chamada MPB, que surgiu na década de 1960 incorporando recursos da Bossa Nova a várias formas de música brasileira, os festivais, que também marcaram os anos 1960, a música de protesto, a incorporação da música pop internacional, o reggae, o funk, o rock brasileiro, o axé da Bahia, a música sertaneja e o hip-hop.

Definitivamente, MANGUEIRA É MÚSICA DO BRASIL

Sérgio Cabral (Sérgio Cabral Santos) Jornalista. Crítico Musical. Produtor Musical. Pesquisador. Escritor. Compositor

312 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

JUSTIFICATIVA DOS SETORES

1º SETOR - “EU SOU A MPB - MANGUEIRA UM MAR DE POESIA” Muitos talvez se perguntem como fez o poeta: “Habitada por gente simples e tão pobre Que só tem o sol que a todos cobre Como podes Mangueira, cantar?...1

Porém esse mesmo poeta, o grande Mangueirense Cartola se apressou em responder. ...Pois então saiba que não desejamos mais nada A noite, a lua prateada Silenciosa, ouve as nossas canções...” 2

Embalada pela poesia de seus compositores que ecoa nos seus becos, vielas, casas e tem sua apoteose no Palácio do Samba, a Estação Primeira de Mangueira inicia seu desfile apresentando o Samba - maior identidade musical brasileira - e nos leva a caminhar, reviver e sonhar com sua poesia e enredos imortais que exaltaram compositores da música popular e a própria música brasileira.

2º SETOR – MANGUEIRA CHEIA DE BOSSA Grande tronco da MPB, o samba gerou derivados como o samba-canção, samba de breque, samba-enredo e a Bossa Nova - eterna batida sincopada que o mundo inteiro encantou. De suas origens sincréticas e miscigenadas como o nosso povo – a Bossa Nova é por muitos considerada a cara do Rio. Surge como uma modernização do samba “abolerado” dos fins dos anos 50, que tinha como tema normalmente assuntos tristes, “de fossa”. A zona sul do Rio, principalmente o bairro de Copacabana, foi o centro dos acontecimentos. Com o surgimento da Bossa Nova, características até então marcantes de nossa tradição sonora sofreram alterações radicais. Percussão e cavaquinho foram suprimidos – o violão sozinho dava conta do acompanhamento.

O encontro de Nara Leão com Cartola e outros sambistas e as famosas rodas de samba do Opinião simbolizam a união da Bossa Nova com o samba do Morro. Essa união estabeleceu uma via de mão dupla na qual o morro chega à zona sul e a zona sul descobre a poesia da gente dos morros. Fez com que a música de classe média chegasse à classe popular e o fruto maior do morro, alcançasse todo o mundo, provando que, para a música, não há barreiras. Fonte de inspiração para Tom Jobim e Chico Buarque em sua música “Piano na Mangueira”, que exaltava o encontro do morro com o asfalto:

1 SALA DE RECEPÇÃO - Cartola 2 SALA DE RECEPÇÃO - Cartola

313 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

”Mangueira Estou aqui na plataforma Da Estação Primeira O Morro veio me chamar De terno branco e chapéu de palha Vou me apresentar Já mandei subir meu piano prá Mangueira A minha música não é de levantar poeira Mas pode entrar no barracão...” 3

3º SETOR - AO SOM DO IÊ-IÊ-IÊ Após a era da Bossa Nova, o universo musical brasileiro abriu-se para novas experiências – O SOM DO IÊ-IÊ-IÊ - atingiu os jovens da época que não estavam tão ligados aos acontecimentos políticos. Mas, apesar de serem considerados por muitos como alheios ao momento que o Brasil enfrentava, seus personagens da Jovem Guarda proporcionaram uma mudança de hábitos e costumes de nossos jovens. Grande parte das músicas falava de assuntos ingênuos.

4º SETOR - A CENSURA E AS MÚSICAS DE PROTESTO As artes em geral e a música em particular formaram na linha de frente da luta pelo retorno do Estado de Direito em nosso país. Essa resistência gerou uma insatisfação nos governantes e fez com que tantos artistas fossem presos, exilados ou incluídos na nefasta lista de desaparecidos políticos, caso do pianista Francisco Tenório Júnior, pego por orgãos de repressão quando acompanhava a turnê de Vinícius e Toquinho, na Argentina. Como nos mostrou o grande Chico Buarque, essa foi uma época que podemos classificar como “Página infeliz de nossa história”, mas, ao mesmo tempo, podemos considerá-la como um dos períodos mais férteis e produtivos para a nossa música. Grandes nomes se consolidam no cenário musical do Brasil. Da mistura do samba de morro com a batida sincopada da Bossa Nova e a descoberta do universo musical nordestino surge a verdadeira Música Popular Brasileira. Cabe aqui um especial destaque para Tereza Rachel, organizadora da famosa Roda de Samba do Teatro Opinião.

5º SETOR – MANGUEIRA CANTA A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA Com os espaços de encontros e discussão cada vez mais restritos em função do momento político, os Festivais de Música fundamentais na consolidação da emergente MPB e também da televisão como o grande veículo de comunicação de massa. Após a primeira experiência feita na TV Excelsior de São Paulo, no ano de 1965, vieram inúmeros outros festivais como o da TV Record - a Bienal do Samba - e os Festivais Internacionais da Canção (FIC).

3 PIANO NA MANGUEIRA – Tom Jobim e Chico Buarque 314 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

Esses espetáculos uniram em seus palcos artistas já consagrados da Era do Rádio como, por exemplo, Elizeth Cardoso, Elza Soares, Emilinha Borba e Marlene com os jovens talentos que dominariam o cenário musical brasileiro como Elis Regina, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes e entre tantos excelentes artistas. Os festivais de Música Popular demonstraram a capacidade de nossa gente reverter situações adversas, pois em um momento em que se dizia que mais de duas pessoas conversando já era um processo de subversão, a música reunia milhares de pessoas e muitas vezes conseguia passar mensagens com alto conteúdo polìtico, como por exemplo, a canção “Prá não Dizer que Não Falei de Flores” (Caminhando e Cantando) de Geraldo Vandré.

Deve ser destacado ainda que tal fenômeno dos festivais fez surgir uma enorme quantidade de festivais universitários e estudantis que da mesma forma que os grandes eventos nacionais permitiram o surgimento de novos talentos e foram a possibilidade de expressão dos jovens.

Os artistas da Tropicália são exemplos dos que se utilizaram dos festivais para divulgar suas obras e se lançar no emergente mercado da música.

6º SETOR - ROCK BRASIL MOSTRA A SUA CARA A televisão acabava de entrar na era dos vídeo-clips e as bandas de sucesso tocavam na rádio Fluminense e no Circo Voador, ambos no Rio de Janeiro, e apresentavam-se em programas de auditório como o Cassino do , da Rede Globo. Rolava de tudo: Miquinhos Amestrados, Abóboras Selvagens, Kid Abelha, Kid Vinil, Absyntho, Herva Doce, Sempre Livre, Camisa de Vênus.

O Rock in Rio I, ocorrido em janeiro de 1985, ajudou a consolidar o BRock como algo rentável para as gravadoras e, por consequência, disseminou o surgimento de bandas que apareciam por todas as bandas, de qualidade ou não. Mesmo não fazendo parte de suas atrações, os grupos Titãs, Legião Urbana, Ultraje a Rigor e RPM alcançaram um maior destaque após o festival, o qual ajudou, também, a alavancar a carreira de grupos que já se destacavam como Kid Abelha, Blitz, Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho.

Suas letras falam de amores perdidos ou bem sucedidos, não deixando de abordar algumas temáticas sociais. O grande diferencial das bandas deste período era a capacidade de falar sobre estes assuntos sem dar à música um peso exageradamente emocional ou político. Outra característica marcante do movimento era a capacidade que seus integrantes tinham de falar a respeito de quase tudo com um tom de ironia, Além disso, criaram o visual próprio da época; cabelos armados ou bastante curtos para as meninas, gel, roupas coloridas e extravagantes para os meninos, num visual andrógino, herança direta do Glam Rock de Marc Bolan, David Bowie e seus discípulos, como o Kiss e The Cure. 315 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

7º SETOR - O CANTO FORTE DO BRASIL Um olhar sem preconceitos, um Brasil sem barreiras. Um olhar para nossas mais remotas estâncias. O Frevo, o Sertanejo, o Baião, a Toada aqui se unem, provando que a Música acontece também fora dos eixos de divulgação de massa. Mostra que a música brasileira sobrepõe-se: é mutável, flexível, rica e diversa. Estilos musicais regionais encontram-se com o pagode e o samba, na Estação Primeira de Mangueira. Como nos mostrou, com a sutileza mineira a dupla Milton Nascimento e Fernando Brant “Aqui vive um povo que merece mais respeito/ Sabe, belo é o povo como é belo todo amor/ Aqui vive um povo que é mar e que é rio/ E seu destino é um dia se juntar/ O canto mais belo será sempre mais sincero/ Sabe, tudo quanto é belo será sempre de espantar/ Aqui vive um povo que cultiva a qualidade/ Ser mais sábio que quem o quer governar”4

8º SETOR - MANGUEIRA É A VOZ DO GUETO “Eu só quero é ser feliz Andar tranqüilamente Na favela onde eu nasci É... E poder me orgulhar E ter a consciência Que o pobre tem seu lugar” 5

Canção da dupla Cidinho e Doca, considerada por muitos uma espécie de hino da comunidade funk, retrata a motivação de todo o movimento. O funk carioca, derivado direto do Miami Bass, ganhou popularidade nos morros do Rio de Janeiro, por ser de letra simples e melodia repetitiva, depois conquistando todos os espaços da cidade e do país.

Da mesma forma que o samba de outrora, o funk representa a resistência da música popular dos guetos, assim como a Timbalada, o Olodum, o Manguebeat e o Hip-Hop, representantes de outros recantos do Brasil.

Comissão de Carnaval

4 Notícias do Brasil (Os Pássaros Trazem) – Milton Nascimento/ Fernando Brant 5 Rap da Felicidade – Cidinho e Doca

316 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

ROTEIRO DO DESFILE

Comissão de Frente UM BRASIL QUE DANÇA, CANTA E É FELIZ

1º SETOR – “EU SOU A MPB – MANGUEIRA UM MAR DE POESIA”

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Raphael e Marcella CARTOLA E SUA MUSA MAIOR – A POESIA

1º Quadripé MANGUEIRA PEDE PASSAGEM

Ala 01 – Comunidade SAMBAS ANTOLÓGICOS

Alegoria 01 – Abre-Alas NOSSOS BARRACOS SÃO CASTELOS

Velha-Guarda

Ala 02 – Comunidade O SOL NASCERÁ

Ala 03 – Baianas Tradicionais EU SOU A MPB – MANGUEIRA UM MAR DE POESIA

Passistas Índio e Juliana MANGUEIRA É MÚSICA DO BRASIL

317 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

2º SETOR – MANGUEIRA CHEIA DE BOSSA

2º Quadripé PIANO NA MANGUEIRA

Destaque de Chão ACORDES DISSONANTES

Ala 04 – Comunidade CHEGA DE SAUDADE

Ala 05 – Baianinhas COPACABANA

Ala 06 – Ala Embaixadores e Ala Brasinhas & Brasões SAMBA DO AVIÃO

Passistas Fernanda e Anderson A BOSSA NO SAMBA

Alegoria 02 BOSSA NOVA

3º SETOR – AO SOM DO IÊ-IÊ-IÊ

Ala 07 – Comunidade BANHO DE LUA

Ala 08 – Coreografada ESTÚPIDO CUPIDO

Destaque de Chão BROTO LEGAL

Ala 09 – Ala Mimosas e Ala Depois Eu Digo NA ONDA DO IÊ-IÊ-IÊ

318 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

Ala 10 – Ala Baianas Granfinas e Ala Vendaval NEGRO GATO

Passistas Cinthia e Cleiton BANHO DE LUA E ESTÚPIDO CUPIDO

Alegoria 03 O CALHAMBEQUE – JOVEM GUARDA

4º SETOR – A CENSURA E AS MÚSICAS DE PROTESTO

Ala 11 – Comunidade PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES

Ala 12 – Ala Acauã e Ala Amigos de Embalo OS MORCEGOS DE GOTHAN CITY

Rainha de Bateria A MÚSICA BRASILEIRA É CENSURADA

Ala 13 – Bateria MÚSICOS CENSURADOS

Ala 14 – Passistas DEPORTADOS

Ala 15 – Comunidade CARCARÁ

Ala 16 – Comunidade CANÇÃO DO SUBDESENVOLVIDO

Passistas Evelyn e Renan REPRESSÃO CULTURAL

319 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

Alegoria 04 CENSOLANGE

5º SETOR – MANGUEIRA CANTA A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

Ala 17 – Ala Carcará e Ala Estrela Iluminada ARRASTÃO

Ala 18 – Comunidade A BANDA

Ala 19 – Ala Au..., Au... Au e Ala Moana ALEGRIA, ALEGRIA

Ala 20 – Comunidade SECOS E MOLHADOS

Ala 21 – Ala Aliados e Ala Caprichosas CLUBE DA ESQUINA

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Matheus e Débora NOVOS BAIANOS

Ala 22 – Vem Comigo DEMÔNIO COLORIDO

Passistas Claudiene e Mario MORO NO PA-TRO-PI

Alegoria 05 OS FESTIVAIS E A TROPICÁLIA

6º SETOR – ROCK BRASIL MOSTRA A SUA CARA!

Ala 23 – Seresteiros MALUCO BELEZA

320 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

Ala 24 – Comunidade JOÃO PENCA E OS MIQUINHOS AMESTRADOS

Ala 25 – Ala Gatinhas & Gatões e Ala Impossíveis RPM

Ala 26 – Crianças KID ABELHA E OS ABÓBORAS SELVAGENS

Ala 27 – Comunidade PARALAMAS DO SUCESSO

Ala 28 – Comunidade MAMONAS ASSASSINAS

Passistas Flavia e Felipe BROCK

Alegoria 06 ROCK BRASIL

7º SETOR – O CANTO FORTE DO BRASIL

Ala 29 – Ala Realidade e Ala Panteras SERTANEJO

Destaque de Chão ASA BRANCA

Ala 30 – Ala Eles & Elas e Ala Nós Somos Assim BAIÃO

Ala 31 – Comunidade FREVO

321 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

Ala 32 – Ala Tropicana e Ala Opção TOADA

Passistas Livia e Fabio FREVANÇA

Alegoria 07 CANTA BRASIL

8º SETOR – MANGUEIRA É A VOZ DO GUETO

Ala 33 – Comunidade SAMBA-REGGAE

Ala 34 – Comunidade TIMBALADA

Ala 35 – Comunidade MANGUEBEAT

Ala 36 – Comunidade HIP-HOP

Destaque de Chão TCHUTCHUCA

3º Quadripé BATIDÃO

Ala 37 – Comunidade OS FUNKEIROS

Passistas Queila e Celso FUNK CARIOCA

Alegoria 08 BONDE DA MANGUEIRA

322 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Jaime Cezário, Jorge Caribe e André Machado Nº Nome da Alegoria O que Representa

01 NOSSOS BARRACOS SÃO “...Os versos de Mangueira são modestos CASTELOS Mas há sempre força de expressão Nossos barracos são castelos Em nossa imaginação...” (SEMPRE MANGUEIRA – Nelson Cavaquinho e Geraldo Queiroz)

O carro é uma alusão a um dos maiores celeiros de bambas da Música Popular Brasileira - o Morro de Mangueira. Uma homenagem aos nossos poetas mangueirenses e a outros que a Mangueira inspirou. Lembra ainda grandes enredos desenvolvidos pela Escola, exalta artistas da nossa MPB já cantados pela Estação Primeira. Nossos baluartes e toda a comunidade, raiz dessa nação, se orgulham em mostrar que Mangueira é Música do Brasil.

Destaque: Tânia Índio do Brasil – Mangueira, teu cenário é uma beleza (Samba Exaltação)

Semi-destaque: Nanana da Mangueira – Meu coração é Verde e Rosa

Composição Feminina: Musa Inspiradora

* Artistas Convidados

323 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Jaime Cezário, Jorge Caribe e André Machado Nº Nome da Alegoria O que Representa

* PIANO NA MANGUEIRA ”Mangueira (QUADRIPÉ) Estou aqui na plataforma Da Estação Primeira O Morro veio me chamar De terno branco e chapéu de palha Vou me apresentar À minha nova parceira Já mandei subir meu piano prá Mangueira” (PIANO NA MANGUEIRA- Tom Jobim / Chico Buarque)

O encontro de Nara Leão com Cartola e outros sambistas e as famosas rodas de samba do Teatro Opinião simbolizam a união da Bossa Nova com o samba do Morro. Estabeleceu uma via de mão dupla, na qual o morro chega à zona sul e a zona sul descobre a poesia da gente dos morros, e fez com que a música de classe média chegasse à classe popular e o fruto maior do morro, alcançou todo o mundo, provando que para a música não há barreiras. E foi fonte de inspiração para Tom Jobim e Chico Buarque brindar-nos com sua música Piano na Mangueira, que exaltava o encontro do morro com o asfalto:

DESTAQUE CENTRAL: Marlene Campelo - Mangueira cheia de bossa

324 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Jaime Cezário, Jorge Caribe e André Machado Nº Nome da Alegoria O que Representa

02 BOSSA NOVA O “Poetinha” Vinicius de Moraes, a “Princesinha do Mar”, o violão de João Gilberto, a Garota de Ipanema e o eterno Beco das Garrafas foram os elementos de inspiração para criação desta alegoria. Considerada uma nova forma de tocar samba, a Bossa Nova apesar de criticada pela forte influência norte-americana, traduzida nos acordes dissonantes comuns ao jazz, abriu as portas para a divulgação de nossa música no mundo.

Destaque: Eduardo Leal - Wave Composição: Samba de uma Nota Só

* Artistas Convidados

03 O CALHAMBEQUE - JOVEM “-"Bem! Vocês me desculpem GUARDA Mas agora eu vou-me embora Existem mil garotas Querendo passear comigo Mas é por causa Desse Calhambequ, mora? Bye! Eh! Bye! Bye!"Arrãããããããããmmmm!” (O CALHAMBEQUE - Gwen Loudermilk / John Loudermilk - Versão : Erasmo Carlos)

Quem na juventude, na década de 60, não sonhava dar uma volta no famoso Calhambeque cantado por Roberto Carlos? O calhambeque da Mangueira dá uma carona para todo o público embarcar na onda da Jovem Guarda, que é uma brasa, mora?

Nesta alegoria homenageamos seus principais ícones.

Destaque Central Alto: Santinho - Negro Gato Destaque Central Baixo: Ludmila Aquino - Rainha do Iê-iê-iê Composição Feminina: Ternurinha Composição Masculina: Tremendão

* Artistas Convidados

325 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Jaime Cezário, Jorge Caribe e André Machado Nº Nome da Alegoria O que Representa

04 CENSOLANGE Anos de Chumbo. A repressão política ganhou força e a tortura acontecia nos porões do regime e havia a Censura aos meios de Comunicação e às formas de expressão artísticas, sobretudo no teatro e na música era tentativa de “fazer a cabeça” do nosso povo. Esse carro retrata o horror causado pela Censura. Faz alusão às trevas em que o Brasil mergulhou. Uma gaiola aprisiona uma figura humana representando os censores e que está sendo carregada por um enorme monstro que assombra a consciência desses censores. À sua frente uma carruagem repleta de compositores censurados é puxada por centauros– artistas que resistiram à violência da censura e mesmo com a força das mordaças, continuaram a produzir suas obras. Lutando para que a afirmação de Chico se concretizasse

Apesar de Você Amanhã há de ser outro dia ... Como vai proibir Quando o galo insistir em cantar (APESAR DE VOCÊ- Chico Buarque)

Controlando essa carroça, um palhaço, que ao mesmo tempo simboliza a necessidade de maquiagem das músicas e o uso de pseudônimo como saída para escapar da censura. Também representa a cara com que devem ter ficado os censores ao descobrir, por exemplo, que Julinho da Adelaide era o “terrìvel” Chico Buarque que cantou em sua obra Acorda Amor as desventuras de tantos brasileiros “sequestrados” em suas casas pelo aparelho repressor ou quando descobriram que o neologismo batuqueiro dos versos de Partido Alto “Na barriga da miséria nasci batuqueiro” apenas camuflava a palavra brasileiro. Hoje é a liberdade de expressão quem manda. E a Mangueira pergunta: onde estão escondidos desta enorme euforia?

Destaque: Sérgio Ribeiro – Monstro da Censura Composição: Carrascos da Censura Composição: Compositores censurados Composição: Solange Hernandez Composição: Anos de Chumbo

* Artistas Convidados

326 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Jaime Cezário, Jorge Caribe e André Machado Nº Nome da Alegoria O que Representa

05 OS FESTIVAIS E A "Juliana girando TROPICÁLIA Oi girando! Oi, na roda gigante Oi, girando! Oi, na roda gigante Oi, girando! O amigo João (João)..." (DOMINGO NO PARQUE – Gilberto Gil)

O carro apresenta elementos que fazem referência direta à Era dos Festivais. A canção escolhida para simbolizar esse período foi Domingo no Parque de Gilberto Gil, apresentada por ele e Os Mutantes no III Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record , em 1967.

Essa canção juntamente com Alegria, Alegria de Caetano Veloso foi um marco no surgimento do movimento Tropicalista. Destaca-se nessa alegoria o Galo símbolo maior dos Festivais Internacionais da Canção (FIC) iniciados em 1967 na TV Rio passando para a TV Globo no ano seguinte.

Para representar o grande número de artistas que ganharam popularidade, neste período estão presentes no carro esculturas de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Rita Lee.

Destaque Central: Beni – Tropicália Destaque Central Baixo: Nabil – Nei Matogrosso Destaque Lateral Direito: Talita (Luisinho 28) – Sabiá Destaque Lateral Esquerdo: Luciano Composição: País Tropical (masculino e feminino)

* Artistas Convidados

327 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Jaime Cezário, Jorge Caribe e André Machado Nº Nome da Alegoria O que Representa

06 ROCK BRASIL Foi nos anos 80 que ocorreu a massificação do rock no Brasil, provocando o surgimento de várias bandas e cantores, que criaram uma forma bem brasileira, gerando o rótulo “BRock”.

A alegoria faz referência às várias bandas e cantores do Rock “made in” Brasil, ao sucesso cinematográfico da época “Rock Estrela” e aos instrumentos mais marcantes: a bateria e a guitarra.

Destaque Central: José Neto - Rock Brasil Composição: Rock Estrela

* Artistas Convidados

07 CANTA BRASIL O carro faz referência à diversidade musical do país, ressaltando alguns dos movimentos que mais se destacaram no circuito nacional, deixando de ser considerados "música regional" para integrar o elenco da grande MPB: o Frevo, o Baião, a Toada aqui recepcionados pelo pagode do Cacique de Ramos, homenageando sua madrinha Beth Carvalho, responsável pela revelação de tantos compositores.

Destaques Central Alto – Edmilson Araújo – Canta Brasil

Destaque Central baixo: Fábio Silva - O pagode e o Cacique de Ramos

Composição: Hoje eu vou caciquear Composição: Vassourinhas Composição: O som vindo da Amazônia Composição: Salve Luiz Gonzaga!

* Artistas Convidados

328 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Criador das Alegorias (Cenógrafo) Jaime Cezário, Jorge Caribe e André Machado Nº Nome da Alegoria O que Representa

* QUADRIPÉ Neste quadripé, o coreógrafo Fly relembra seus tempos BATIDÃO de integrante do grupo You Can Dance quando animava as músicas de funk nos programas de auditório da TV Globo, veículo que contribuiu para a difusão do funk no Brasil.

08 BONDE DA MANGUEIRA “Quer dançar, quer dançar O Tigrão vai te ensinar ... Então martela, martela, martela o martelão Levante a mãozinha, na palma da mão É o Bonde do Tigrão...” (CEROL NA MÃO- Dj's Da Pipo's/Tigrão/Antônio Carlos/Rita Marques)

Repetindo quase um século depois o mesmo processo de aceitação que ocorreu com o samba carioca, o Funk deixou o gueto e ganhou as altas rodas. Representando a força da música do gueto no carro “Bonde da Mangueira”, os "funkeiros" encontram-se com a diversidade de ritmos dos guetos do Brasil.

Glamourosa, rainha do funk Poderosa, olhar de diamante Nos envolve, nos fascina, agita o salão Balança gostoso requebrando até o chão (GLAMOUROSA – MC Marcinho)

O carro traz elementos que remetem ao cenário dos bailes funk: caixas de som emparedadas, mulheres conhecidas como popozadas, dançando. Presta ainda uma homenagem por meio de uma escultura a um dos grandes ícones do funk carioca, Claudinho.

Destaque Central: Ednelson Pereira - Batidão Funk Destaque Lateral Esquerdo: Allan - Samba-Reggae Destaque Lateral Direito: Timbalada Composição: Funkeiros e as Popozudas do Funk Composição: Glamourosas – As Rainhas do Funk

* Artistas Convidados

329 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Alegorias

Nomes dos Principais Destaques Respectivas Profissões

Tânia Índio do Brasil (Abre-Alas) Funcionária pública Marlene Campelo (Quadripé) Empresária Eduardo Leal (Alegoria 02) Estudante Santinho (Alegoria 03) Estilista Ludmilla de Aquino (Alegoria 03) Assessora de Imprensa Sérgio Ribeiro (Alegoria 04) Administrador de Empresas Beni (Alegoria 05) Empresária Nabil Habib (Alegoria 05) Agente de viagens Luciano (Alegoria 05) Maquiador da Globo Talita (Alegoria 05) Empresária José Neto (Alegoria 06) Empresário Edmilson Araújo (Alegoria 07) Empresário Fábio Lima (Alegoria 07) Empresário Ednelson Pereira (Alegoria 08) Empresário

Local do Barracão Rua Rivadávia Correa nº 60 – Galpão 13 - Cidade do Samba Diretor Responsável pelo Barracão Roberto Benevides Diretor Responsável pelas Alegorias Reinaldo Oliveira Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe João Oliveira Moura Wilson Caetano da Silva Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe Gilberto Saverio Leandro Eletricista Chefe de Equipe Mecânico Chefe de Equipe Beto Kaiser e Sidney Silva Aldecir Ramos da Rocha (Astronauta) Outros Profissionais e Respectivas Funções

João Thomas de Aquino - Fibra de vidro Manoel Alexandre - Empastelação Sérgio Lopes - Escultor(a) Chefe em Espuma Cássio Carvalho, Luciana Castilho, - Aderecistas Chefes de Equipe Maria das Graças Lima e Olga Vianna Beto Kaiser - Iluminador Cairo Souza - Efeitos Especiais

330 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

01 Sambas A ala traz em destaque o Ala da João do CIEP 1987 Antológicos casal mais representativo do Comunidade Samba Carioca - o malandro e a mulata cujos figurinos exaltam os sambas imortais da Estação Primeira, destacando-se aqui grandes homenageados como, por exemplo, Braguinha, que cantou “Ai mulata, cor de canela!/Salve salve salve salve salve ela!” (A Mulata é a Tal) e Chico Buarque que em suas músicas nos trás de volta muitos malandros “Eis o malandro na praça outra vez/ Caminhando na ponta dos pés/ Como quem pisa nos corações” (A Volta do Malandro)

02 O Sol Nascerá “Finda tempestade Ala da Iolanda 1987 O sol nascerá” Comunidade (Cartola e Elton Medeiros)

O samba, outrora tão perseguido e marginalizado,

conquistou seu lugar ao sol e se constituiu no maior símbolo da música brasileira, reconhecido como patrimônio cultural do Brasil. Ao raiar do dia, Mangueira orgulhosa homenageia aqueles que lutaram para dar ao samba a sua identidade.

331 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

03 Eu sou a MPB - Lá vem as matriarcas da Ala das Seu Nego 1958 Mangueira Um Estação Primeira!.. Tal Baianas Mar de Poesia qual um mar de emoção, Tradicionais adentra a Sapucaí nossas tradicionais tias e suas jovens aprendizes e nos remetem ao passado, quando o samba e a religião de matriz africana eram perseguidos. As grandes matriarcas cultivaram a semente do samba em seus terreiros e hoje, a Estação Primeira de Mangueira presta-lhes uma homenagem. As baianas sintetizam o enredo e reforçam a propriedade com que a Mangueira o retrata: notas musicais e o brasão da escola anunciam que a Mangueira tratará de um assunto tão simples e ao mesmo tempo tão diverso, que é a música popular do Brasil.

332 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

04 Chega de Saudade ... Chega, de saudade Ala da Eliane 1987 a realidade, é que sem ela Comunidade não há paz, não há beleza... (CHEGA DE SAUDADE - Tom Jobim e Vinícius)

A canção escrita por Vinícius de Moraes e Tom Jobim foi gravada pela primeira vez na voz de Elizeth Cardoso, com os arranjos do próprio Tom e o incomparável toque do violão de João Gilberto. Esta antológica gravação entrou para a história da Música Brasileira, como o marco inicial da Bossa Nova. Essa canção certamente ilustra o que nossos poetas disseram no samba enredo para este carnaval “Vem me trazer a canção/ Pro mundo se encantar”

A música brasileira ganha o mundo e ecoa como uma ode ao amor pedindo a ela para que regresse porque nossos poetas não podem mais sofrer.

333 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

05 Copacabana ...Copacabana, princesinha do Ala das Jurema 1997 mar Baianinhas Gaspar Pelas manhãs tu és a vida a cantar... (COPACABANA - João de Barro e Alberto Ribeiro)

Berço da Bossa Nova, gestada nos encontros musicais no apartamento de Nara Leão, na Avenida Atlântica a Princesinha do Mar talvez seja, juntamente com o Morro de Mangueira os locais mais cantados e homenageados por músicas. Em Copacabana a Bossa Nova tomou forma e se desenvolveu.

334 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

06 Samba do Avião ...Rio, seu mar Ala Brandão 1953 Praia sem fim Embaixadores e e (SAMBA DO AVIÃO - Tom Jobim) e Léa 1966 Ala Brasinhas Uma das mais conhecidas & Brasões composições de Tom Jobim em homenagem ao Rio de Janeiro. Com versos simples e hipnóticos, a música retrata toda a beleza da “Cidade Maravilhosa”, vista do alto de um avião, chegando ao Galeão, hoje justamente rebatizado como Antonio Carlos Jobim. Simboliza que o mais genuíno dos ritmos produzidos pela tradição musical brasileira ganhou o mundo e aqui recepciona todos aqueles que chegam a nossa cidade , ainda hoje, a principal porta de entrada do turismo internacional em nosso país.

“Este samba é só porque Rio, eu gosto de você A morena vai sambar Seu corpo todo balançar Rio de sol, de céu, de mar” (SAMBA DO AVIÃO - Tom Jobim)

335 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

07 Banho de Lua Tomo um banho de lua, fico Ala da Rossane 1987 branca como a neve Comunidade Meirelles Se o luar é meu amigo, censurar ninguém se atreve É tão bom sonhar contigo, oh! Luar tão cândido Sob um banho de lua, numa noite de esplendor... (BANHO DE LUA - P. de Filippi/F. Migliacci - Versão: Fred Jorge)

Sucesso de Celly Campello, versão de Fred Jorge para Tintarella Di Luna, ainda hoje é executada em festas e bailes, mostrando a força que as canções da Jovem Guarda ainda têm, justamente por sua simplicidade de mensagem e romantismo.

08 Estúpido Cupido ... A flecha do amor Ala Esther 2009 Só trás Angústia e a dor Coreografada (Oh! oh! Cupido!)... (ESTÚPIDO CUPIDO - Greenfield / Neil Sedaka - Versão: Fred Jorge)

Mais uma versão de Fred Jorge, a canção Estúpido Cupido fala sobre o amor ingênuo, de uma juventude que optava por passar alheia aos conflitos políticos e sociais da época. Retrata o principal mote das canções: o amor não correspondido.

336 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

09 Na Onda do Iê-Iê-Iê foi como a mídia da Ala das Chininha 1963 Iê-iê-Iê época denominou o Mimosas e e rock'n'roll brasileiro da e Derli 1964 década de 1960. A Ala Depois Eu popularidade aumentou Digo muito em função do

programa Jovem Guarda, exibido aos domingos na TV Record. A fantasia faz alusão a três dos maiores sucessos: (PAREI NA CONTRAMÃO - Roberto Carlos e Erasmo Carlos); (É PROIBIDO FUMAR - Roberto Carlos / Erasmo Carlos); (O CALHAMBEQUE - Gwen

Loudermilk / John Loudermilk - Versão : Erasmo Carlos)

10 Negro Gato Eu sou um Negro Gato Ala das Tidinha 1952 de arrepiar Baianas e e Essa minha história Granfinas Clarice 1982 é mesmo de amargar... e (NEGRO GATO - Getúlio Ala Vendaval Cortes)

Composta por Getúlio Cortes, a canção é um dos maiores sucessos de Roberto Carlos. Seu sucesso ainda hoje nos remete a ideia que assim como o gato, a música tem sete vidas e perdura durante várias gerações.

337 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

11 Pra Não Dizer Caminhando e cantando e Ala da Aninha 1987 Que Não Falei das seguindo a canção Comunidade Flores Somos todos iguais braços dados ou não Nas escolas nas ruas, campos, construções

Caminhando e cantado e seguindo a canção... (PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES - Geraldo Vandré)

Canção escrita e interpretada por Geraldo Vandré, que obteve o 2º lugar no Festival Internacional da Canção da TV Globo de 1968, também

conhecida como “Caminhando” , essa canção tinha letra marcada por um forte tom de protesto. De maneira explícita são tratados temas tão presentes a época como por exemplo “Pelos campos há fome em grandes plantações” ou “A soldados armados/ amados ou não/ Quase todos perdidos/ de armas na mão”

338 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

12 Os Morcegos de ...Cuidado! Há um morcego na Ala Acauã Nilcemar 1984 Gothan City porta pricipal e e e Cuidado! Há um abismo na porta pricipal Ala Amigos do Regina 1974 No céu de Gothan City há um Embalo sinal... (GOTHAN CITY - Jards Macalé / Capinam)

Teoricamente falando de um dos mais famosos personagens da TV e dos Quadrinhos a fina ironia da canção de Jards Macalé faz valer da metáfora para denunciar e protestar contra os males que assolavam o Brasil. O morcego na porta principal simboliza a censura, sempre pronta a mutilar as obras dos artistas e a limitar a capacidade de expressão.

339 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

13 Músicos A roupa de presidiário, Bateria Mestre 1932 Censurados carimbado no peito Censurado Jaguara (ritmistas) simboliza não Filho somente os presos pelo regime ditatorial, mas acima disso, a resistência que a música apresentou durante todo esse difícil período. Mesmo presos (quem não se lembra dos versos maravilhosos de Caetano na música Terra “Quando eu me encontrava preso/ Na cela de uma cadeia/ Foi que eu vi pela primeira vez/ As tais fotografias/ em que apareces inteira), ou buscando driblar a censura com criatividade, utilizando a inteligência como arma contra os que cultuavam a violência (“Se eu demorar uns meses/ Convém, às vezes, você sofrer/ Mas depois de um ano eu não vindo/ Ponha a roupa de domingo/ E pode me esquecer” composição de Leonel Paiva e Julinho da Adelaide, que vinha a ser nada mais nada menos que o nosso bom Chico Buarque, protegido por um pseudônimo). Como vimos mesmo nos momentos mais difíceis a música nunca deixou de ser produzida e muitas vezes foi a crônica de seu tempo, passando em sua letra as agruras vividas.

340 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

14 Deportados ...Meu Brasil!... Passistas Tânia 1967 Que sonha com a volta Bisteka Do irmão do . Com tanta gente que partiu Num rabo de foguete Chora! A nossa Pátria Mãe gentil... (O BÊBADO E A EQUILIBRISTA - João Bosco e Aldir Blanc)

A Música começa a ousar e falar o que não era permitido à nação, incomodando, com isso, o regime militar. A deportação passou a ser a forma da ditadura combater a música de protesto.

15 Carcará ...Carcará, pega, mata e come Ala da Terezinha 1987 Carcará, num vai morrer de Comunidade fome Carcará, mais coragem do que home Carcará, pega, mata e come... (CARCARÁ - João do Vale / José Candido)

Sucesso maior do “Show Opinião”, retrata o descontentamento com a censura, que pega, mata e come, fazendo uma alusão direta à tortura, as mortes e o sumiço de diversos militantes.

341 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

16 Canção do ...O Brasil é uma terra de Ala da Jorge 1987 Subdesenvolvido amores, Comunidade Alcatifada de flores, Onde a brisa fala amores, Nas lindas tardes de abril. Correi pras bandas do Sul. Debaixo de um céu de anil, Encontrareis um gigante deitado: Santa Cruz, hoje o Brasil... (CANÇÃO DO SUBDESENVOLVIDO - Carlos Lyra & Chico de Assis) Composição bem humorada e debochada que criticava a dependência cultural, política e econômica do país desde o Descobrimento. A música lançada em um compacto juntamente com o Hino da União Nacional dos Estudantes (UNE) fez enorme sucesso entre os jovens da época, sendo censurada depois do golpe de 64.

17 Arrastão Eh! tem jangada no mar Alas Rafael 1992 Eh! eh! eh! Hoje tem arrastão Caracará e e Eh! Todo mundo pescar... (ARRASTÃO - Edu Lobo e e Isabel 2009 Vinicius de Moraes) Estrela Em sua primeira edição, o Iluminada Festival de Música Popular Brasileira teve como vencedora a canção Arrastão, composta por Edu Lobo e Vinícius de Moraes. A antológica interpretação da jovem cantora Elis Regina ajudou a consolidar os Festivais no cenário cultural brasileiro.

342 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

18 A Banda ...O meu amor me chamou Ala da Francisco 1987 Pra ver a banda passar Comunidade Espineira Cantando coisas de amor A minha gente sofrida Despediu-se da dor... (A BANDA - Chico Buarque)

O cantor compositor Chico Buarque de Holanda revelou-se ao público brasileiro quando ganhou o Festival de Música Popular Brasileira, em 1966, com esta música, interpretada por Nara Leão.

19 Alegria, Alegria Caminhando contra o vento Ala Au..., Guezinha 1986 Sem lenço, sem documento Au..., Au e e No sol de quase dezembro Eu vou... e Paulo Ramos 1980 (ALEGRIA, ALEGRIA - Ala Moana Caetano Veloso)

Composição de Caetano Veloso, esta música é um dos marcos iniciais do movimento Tropicalista. Caetano quis compor uma marcha que ao mesmo tempo fosse uma música contemporânea e pop, que pudesse lidar com elementos da cultura de massa e com a guitarra dos Beatles.

343 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

20 Secos e Molhados O gato preto cruzou a estrada Ala da Nelson 1987 Passou por debaixo da escada Comunidade Teodoro E lá no fundo azul Na noite da floresta A lua iluminou A dança, a roda, a festa Vira, vira, vira homem, vira Vira, vira, lobisomen, vira... (O VIRA - João Ricardo / Luli)

A banda que surgiu no início dos anos 70 apresentava um som (como se costumava dizer na época) completamente diferente do seu tempo.. Com sua maquiagem pesada a marcante performance de , a banda foi um fenômeno musical do Brasil batendo todos os recordes de vendagens de discos e público nos anos 70.

344 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

21 Clube da Esquina ...Não me prendo a ninguém Ala dos Nilza Doria 1958 Sei que nada é pra sempre Aliados e e E que o novo sempre vem Eu vou, pro litoral, viver e Iracema 1955 caiçara Ala das Bicho grilo da paz... Caprichosas (BICHO GRILO - Regis Delaor)

Movimento musical nascido em Belo Horizonte. Surgiu da grande amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Borges (Marilton, Márcio e Lô). Este grupo de jovens, conhecidos como “bicho-grilo”, chamou a atenção do país inteiro pelas composições engajadas, a miscelânea de sons e riqueza poética de suas canções que tinham claramente uma influência do movimento hippie, que já começava a desembarcar em nosso país.

345 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

22 Demônio Colorido ... Seus olhos ao invés de Ala Miriam 1991 verdes Vem Comigo Deveriam ser vermelhos incandescentes Na mão ao invés de uma rosa Você deveria ter um tridente... (DEMÔNIO COLORIDO - Sandra de Sá)

A chegada dos anos 80 traz novos ares para a Música Brasileira. E foi no festival MPB 80, da TV Globo, que Sandra de Sá, uma cantora negra do subúrbio carioca, conheceu o sucesso. Cantando Demônio Colorido ficou entre as 10 finalistas e a música obteve repercussão nacional.

23 Maluco Beleza ...Controlando a minha Ala dos Deisy 1973 maluquez Seresteiros Misturada com minha lucidez... Vou ficar Ficar com certeza Maluco beleza Eu vou ficar... (MALUCO BELEZA - Cláudio Roberto / Raul Seixas)

Maluco Beleza é, sem dúvida, a canção mais famosa de Raul Seixas. A fantasia faz referência ao Pai do Rock também por remeter a "Mosca na Sopa", outra canção de grande sucesso, que ultrapassou gerações e ainda hoje é cantada.

346 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

24 João Penca e os Com a explosão do Rock no Ala da Roberto 1987 Miquinhos início dos anos 80, uma série Comunidade Antunes Amestrados de bandas brotaram no cenário musical brasileiro e uma das mais divertidas e irreverentes surgiram com uma descontração tipicamente carioca. O João Penca e seus Miquinhos Amestrados tinha o bom humor de suas letras como característica principal, além das roupas e topetes inspirados no movimento “Rockabilly” dos anos 50 e na “Surf-music”.

25 RPM Abordar navios mercantes Ala Gatinhas & Zélia 1974 Invadir, pilhar Gatões e e Tomar o que é nosso Pirataria nas ondas do e Caçula 1960 rádio... Ala dos (RÁDIO PIRATA - Luiz Impossíveis Schiavon / Paulo Ricardo)

A banda Revoluções por Minuto (conhecida somente por RPM) foi um dos grupos mais bem sucedidos da história do Rock Brasil. A fantasia é inspirada na música Rádio pirata, que deu título do segundo disco do grupo e transformou o RPM em uma das bandas de maior vendagem na história da indústria fonográfica nacional.

347 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

26 Kid Abelha e os O Kid Abelha é um grupo Ala das Dalcimar 1928 Abóboras vocal-instrumental carioca Crianças Selvagens que mais ajudou a firmar o pop-rock brasileiro. Com uma música leve e letras despretensiosas, era uma banda com grande penetração entre os adolescente dos anos 80 e 90.

27 Paralamas do Corria e viajava era sensacional Ala da Laura 1987 A vida em duas rodas era tudo que Sucesso ele sempre quis... Comunidade (VITAL E SUA MOTO - Hebert Viana )

Se as meninas do Leblon Não olham mais pra mim (Eu uso óculos) E volta e meia Eu entro com meu carro pela contramão (Eu tô sem óculos)... (ÓCULOS - Hebert Viana)

...Não saco nada de Física Literatura ou Gramática Só gosto de Educação Sexual E eu odeio Química, Química Química... (QUÍMICA - Renato Russo)

Banda que faz parte do chamado “quarteto sagrado” do Rock brasileiro dos anos 80, juntamente com o Barão Vermelho, Titãs e Legião Urbana. No início a banda misturava rock com reggae, posteriormente passaram a agregar instrumentos de sopro e ritmos latinos. Grandes sucessos da banda com Vital e sua moto, Óculos e Química são as referencias musicais encontradas nesta fantasia.

348 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

28 Mamonas Mina, seus cabelo é da hora Ala da Almir Ramos 1987 Assassinas Seu corpo é um violão Comunidade (PELADOS EM SANTOS Dinho)

Última explosão de sucesso do Rock Brasil, Os Mamonas Assassinas, banda de rock cômico com influências de vários gêneros musicais. Tornou-se um grande sucesso com seu humor escrachado. A fantasia faz referência as músicas Pelados em Santos (Brasília Amarela) e Robocop gay.

29 Sertanejo Viola caipira no meio do Ala Realidade Perci sertão e e O povo se admira o violeiro canta mais uma cançao Guanaíra Ala Panteras 1986 Viola caipira espanta a e solidao E o meu peito invade e traz 1978 felicidade pro meu coração... (VIOLA CAIPIRA - Gian e Giovani)

A música conhecida como sertaneja ou caipira, é aquela oriunda das zonas rurais ou do campo e tem suas raízes na antiga moda de viola. Os caipiras ou sertanejos, às vezes duplas ou solo, utilizavam instrumentos artesanais e típicos do Brasil- colônia, como viola, acordeão e gaita. Ela se caracteriza pela melodia simples e melancólica.

349 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

30 Baião Eu vou mostrar pra vocês Ala Eles & Gilberto 1985 Como se dança um baião Elas e e E quem quiser aprender É favor prestar atenção... e Nilda 1967 (BAIÃO - Luíz Gonzaga) Ala Nós Somos Assim Ritmo popular da região Nordeste, derivado de um tipo de Lundu, denominado "Baiano" (daí a corruptela Baião). Consagrou-se como gênero musical de sucesso através de Luiz Gonzaga.

31 Frevo Somos nós os Vassourinhas Ala da Laura 1987 Todos nós em borbotão Comunidade Thalyta Vamos varrer a cidade Com cuidado e precisão... (MARCHA Nº 1 DO CLUBE VASSOURINHAS - Matias da Rocha / Joana Batista)

O ritmo pernambucano é derivado da marcha, do maxixe e da capoeira. Surgido no Recife, caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado, muito executado durante o carnaval. O Frevo é reconhecido, assim como o Samba, como Patrimônio Cultural do Brasil.

350 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

32 Toada ...Meu coração é vermelho Ala Tropicana Zenaide 1982 Hei! Hei! Hei! e e e De vermelho vive o coração He Ho! He Ho! Ala Opção Evaldo 1990 Tudo é garantido Após a rosa vermelhar... (VERMELHO - Chico da Silva)

Boi da Estrela Tambores estremecem Enaltece a grande festa Porque Meu Boi já chegou... (BOI DA ESTRELA - Alex Pontes / Mailzon Mendes / Aleceo Anselmo)

Por muito tempo as toadas eram músicas cujas letras exaltavam principalmente os personagens do boi- bumbá e cultura cabocla parintinense.

Atualmente, explora a temática indígena e com a projeção do Festival Folclórico de Parintins a toada passa a ser adotada como um dos símbolos da cultura amazonense, ganhando visibilidade no Brasil e no mundo.

351 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

33 Samba-Reggae Olodum tá hippie, Olodum tá Ala da Geisa Ketty 1987 pop Comunidade Olodum tá reggae, Olodum tá rock O Olodum pirou de vez E canta, canta Salvador, canta, canta Canta meu amor, canta, canta Olodum do Pelô ... (ALEGRIA GERAL - Germano Meneguel)

"O ritmo único e que é a cara da Bahia", assim é definido o Samba-Reggae. Ele tem expressão sintetizada nas figuras do Bloco-Afro Olodum (expressão que em iorubá quer dizer "Deus dos Deuses") e da Banda-Afro Didá.

34 Timbalada Vou na Timbalada oyá Ala da Onésio 1987 Canto pro Comunidade mar,mar,mar,mar(...) Vou na Timbalada oyá Canto pro ar,ar,ar,ar... (CANTO PRO MAR - Carlinhos Brown)

Caracterizado pela batida dos timbales (tambores de madeira e fibra sintética, antes restritos aos terreiros de candomblé), o grupo criou um ritmo diferente, com acentuada influência africana. O lado estético é também muito marcado, e os timbaleiros, como são chamados seus integrantes, apresentam grande preocupação com o visual, que inclui corpos pintados com motivos tribais.

352 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

35 Manguebeat ...da lama da Manguetown (...) Ala da João Angelo 1987 Fui no mangue catá lixo Comunidade Pegar caranguejo Conversar com urubu. (MANGUETOWN - Chico Science / Lúcio Maia / Dengue)

...Quem segura o porta- estandarte Tem a arte, tem a arte E aqui passa com raça eletrônico maracatu atômico... (MARACATU ATÔMICO - Jorge Mautner / Nelson Jacobina)

O lema principal de Chico Science, líder do movimento, era “colocar uma parabólica no mangue”, de forma que pudesse irradiar a cultura pernambucana por todas as partes do mundo, e a música pudesse interferir e sofrer interferências. Por isso a mescla de ritmos tradicionais pernambucanos, como o coco e o maracatu, com elementos do rock e musica eletrônica.

353 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Figurinistas: Nilton, Luciano, Marcílio e André Machado D A D O S S O B R E A S F A N T A S I A S D E A L A S Nome da O que Nome da Responsável Ano de Nº Fantasia Representa Ala pela Ala Criação

36 Hip-Hop Gênero musical norte- Ala da Luzinete 1987 americano no Brasil desde Comunidade os anos 80, busca retratar os mais diversos problemas de ordem social enfrentados pelas camadas menos favorecidas como pobreza, violência, racismo, trafico de drogas, carência de infra-estrutura e de educação entre outros.

37 Os Funkeiros Gênero musical norte- Ala da Lacir 1987 americano que se Comunidade transformou nas favelas e morros do Rio de Janeiro. Com o passar dos anos subdividiu-se em: "Funk Melody", "Proibidão" e "Batidão". E que através de seus representantes tais como: Tati Quebra Barraco, MC Catra, Bonde do Tigrão entre outros, deixou o gueto e ganhou as altas rodas. Repetindo quase um século depois o mesmo processo de aceitação que ocorreu com o samba carioca. Mangueira termina o desfile com um grande baile funk, celebrando a música do gueto.

354 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Fantasias

Local do Atelier Rua Rivadávia Correa nº 60 – Cidade do Samba – Galpão 13 – 4º andar Diretor Responsável pelo Atelier Wilker Filho Atelier nº. 01: Lucia Alves (Luluka); Atelier nº. 02: Wellington Luciano; Atelier nº. 03: Jussara Oliveira; Atelier nº. 04: Alice Lopes; Atelier nº. 05: Martins Pedro (Tito); Atelier nº. 06: Mônica da Silva; Atelier nº. 08: Edson de Queiroz; Atelier nº. 09: Jorge Alexandre; Atelier nº. 10: Nete Pereira. Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe Lúcia Alves (Luluca) Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe Atelier nº. 01: Lucia Alves (Luluka); Atelier nº. Gomes 02: Wellington Luciano; Atelier nº. 03: Jussara Oliveira; Atelier nº. 04: Leandro Siqueira; Atelier nº. 05: Martins Pedro (Tito); Atelier nº. 06: Mônica da Silva; Atelier nº. 08: Rodrigo Montes; Atelier nº. 09: Jorge Alexandre; Atelier nº. 10: Adenilcio Luiz. Outros Profissionais e Respectivas Funções

Atelier nº. 07 - Escultura em Espuma Sergio Lopes - Responsável pelo Atelier Sergio Lopes - Pintura de Arte Antonio Hassid - Aderecista

Outras informações julgadas necessárias

Atelier nº. 01: Sheila Conceição; Atelier nº. 02: Rosangela Felix; Atelier nº. 03: Sônia Maria; Atelier nº. 04: Alice Lopes; Atelier nº. 05: Rosangela Costa; Atelier nº. 06: Shirley Barbosa; Atelier nº. 08: Ed Silva; Atelier nº. 09: Cleuza Barbosa; Atelier nº. 10: Nete Pereira.

Atelier nº. 01: Lucia Alves (Luluka); Atelier nº. 02: Lúcio Barbosa; Atelier nº. 03: Olajide de Oliveira; Atelier nº. 04: Leandro Siqueira; Atelier nº. 05: Douglas Pacheco; Atelier nº. 06: Renata Machado; Atelier nº. 08: Aenderson de Souza; Atelier nº. 09: Monique Barbosa; Atelier nº. 10: Eduardo Fernandes e Aldair Costa.

No Barracão da Cidade do Samba, sob responsabilidade de profissionais contratados pela agremiação, foram desenvolvidas as fantasias de diversas alas, tais como – Alas da Comunidade, Alas da Escola, Bateria, Ala das Baianas Tradicionais, Guardiões da Ala das Baianas Tradicionais, Ala das Baianinhas, Ala das Crianças e Composições de Carros. As demais alas, de forma autônoma, confeccionam suas fantasias em ateliês próprios ou contratam os serviços de terceiros. Toda a confecção de fantasias é acompanhada pela Comissão de Carnaval, que tem a responsabilidade de assegurar que os protótipos sejam reproduzidos fielmente.

355 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Autor(es) do Samba-Enredo Renan Brandão, Machado, Paulinho Bandolim e Rodrigo Carioca Presidente da Ala dos Compositores William de J. Melo (Partidinho) Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade)

50 Nelson Mattos Bernardo Machado (cinquenta) (Nelson Sargento) 26 anos 86 anos Outras informações julgadas necessárias

“Vai passar” Nessa Avenida mais um samba popular Mangueira até “parece um céu no chão” É música vestida de emoção Com notas e acordes refletiu Em suas cores o orgulho do Brasil Nas ondas do rádio, de Norte a Sul viajei No sonho dourado embarquei Parece magia! Vai, minha inspiração “Num doce balanço a caminho do mar” Vem me trazer a canção Pro mundo se encantar

Tantas emoções na Verde-e-Rosa Brilham as estrelas imortais BIS “Bate outra vez” uma saudade Lembro dos antigos carnavais

Um verso me levou Do rock à Jovem Guarda Fui caminhando e cantando ao luar “Com a Tropicália no olhar” Atrás do trio eu quero ver O baile começar e a noite adormecer “O sol nascerá”, as cortinas irão se fechar “Folhas secas” virão e o show vai continuar

Meu coração é verde e rosa Descendo o morro, eu vou BIS A música, alegria do povo Chegou, a Mangueira chegou

356 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

JUSTIFICATIVA DO SAMBA

“O público do Sambódromo e da televisão será testemunha de um fato marcante do Carnaval de 2010: a escola de samba mais cantada pela música popular brasileira cantará a própria música popular brasileira. A Mangueira e a nossa música se abraçarão como dois seres que se amam e se amarão sempre. Imperdível.” (Sérgio Cabral)

"VAI PASSAR" NESSA AVENIDA MAIS UM SAMBA POPULAR A música do Brasil vai desfilar. E é a Verde-e-Rosa que pede passagem e anuncia: Vai passar nessa avenida mais um samba popular. Inspirada na canção “Vai Passar”, do ilustre mangueirense Chico Buarque, nossa abertura remete ao carnaval de 1998 e faz referência, também, a outros sambas que se tornaram muito populares em outros desfiles em que a música popular brasileira esteve presente (Villa Lobos em 1966 / Chiquinha Gonzaga em 1985 / Caymmi em 1986 / Tom Jobim em 1992 / Os doces Bárbaros em 1994 etc.). Coincidência ou não, “Vai Passar” foi lançada em 1984, ano do supercampeonato da Mangueira, cujo tema homenageou Braguinha.

“Nessa troca musical, muitos, em teu cenário abençoado pela natureza, foram homenageados com sambas-enredos e imortalizados em memoráveis desfiles, entre eles: Braguinha, Dorival Caymmi e Chico Buarque.” (sinopse do enredo)

MANGUEIRA ATÉ "PARECE UM CÉU NO CHÃO" É MÚSICA VESTIDA DE EMOÇÃO Mangueira, a Escola de Samba mais popular e querida do planeta! Os versos de “Sei Lá, Mangueira” (Paulinho da Viola / Hermínio Bello de Carvalho), explicam que Mangueira não cabe explicação. Mangueira, que nasceu humilde, faz, de cada amanhecer, inspiração... É ela quem passa altiva, garbosa, alegre e faceira, como sempre. E proclama em seus versos que seus barracos são castelos, o morro é senhor e o samba é raiz... Mas parece um céu no chão, sei lá...

“A Mangueira é tão grande, que até o portelense Paulinho da Viola fez música para ela. E chegou a vez desta árvore frondosa abarcar a música brasileira como um todo. Afinal, muitos de seus frutos vieram das raízes plantadas pela Estação Primeira.” (Tárik de Souza)

357 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

COM NOTAS E ACORDES REFLETIU EM SUAS CORES O ORGULHO DO BRASIL

Em suas cores, Mangueira carrega o orgulho pelo seu maior expoente cultural e seu grande trabalho social. Ziraldo, uma vez, pintou a bandeira do Brasil de Verde e rosa em uma camiseta, e assinou: O Brasil é verde e rosa! Quanta moral!..

“É o nosso melhor, mais bem acabado e mais competitivo produto de exportação. E na nossa História não há história mais bonita, mais rica, mais emocionante e mais vitoriosa do que a de nossa música popular.” (Nelson Motta).

NAS ONDAS DO RÁDIO, DE NORTE A SUL VIAJEI Desde que passamos a ter uma música genuinamente brasileira, nossas obras refletem a riqueza cultural de um país com dimensões continentais. Nas ondas do rádio foi possível popularizar gêneros musicais e integrar regiões tão distantes e diversas. Nossa música é um instrumento de integração nacional. No passado, quando algum artista fazia sucesso, era costume dizer: “Estourou no Norte”! No canto de todos os cantos tem sertanejo, tem baião, tem axé, tem toada, e até eletrônico... O Brasil é musical!

358 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

NO SONHO DOURADO EMBARQUEI PARECE MAGIA!

Hoje sonhei que chegava de longínquos lugares Gente alegre do trabalho, dos bares, Numa festa como nunca se viu. Felicidade, A cidade era um imenso cordão, Quando um demo dos infernos surgiu E tentou parar, mas não conseguiu, A marcha continuou, quem quis cantar, cantou. Quem não brincava há anos, brincou. As pessoas se abraçavam, se enamoravam E cada um era um rei, o amor era a lei. Como um aprendiz, eu fui, feliz... Esse é um trecho da canção “Sonho Dourado”, (Toquinho / M. Fabrizio / G. Morra).

A Mangueira embarca no sonho dourado de retratar a música do Brasil em seu desfile, onde cada componente é verdadeiramente um Rei, como diz a letra dessa canção. O carnaval carioca é essa festa, “como nunca se viu”. O Rio de Janeiro é esse imenso cordão. E ninguém cala esse amor pela Mangueira, em que pessoas se abraçam... Realmente, parece magia, na Mangueira o amor é a lei!

VAI, MINHA INSPIRAÇÃO "NUM DOCE BALANÇO A CAMINHO DO MAR" VEM ME TRAZER A CANÇÃO PRO MUNDO SE ENCANTAR

Na década de 50, acordes beijaram o mar e fizeram desabrochar a Bossa Nova, gênero que fez a música brasileira ecoar além das fronteiras do nosso paìs. “Garota de Ipanema” é o hino que representa esse capítulo tão belo da história musical brasileira. E Mangueira, pede inspiração, igual a que de Tom e Vinícius tiveram pra compor a tão famosa canção, para que este samba-enredo também embale os corações e se torne mais uma canção à encantar o mundo do samba. Que esses versos sigam “Num doce balanço a caminho do mar”, como a “Garota de Ipanema”, e retorne, cheio de ginga e poesia. É a sutileza da Bossa Nova no compasso da Estação Primeira.

“Sem jamais desmerecer a riqueza musical do passado, sua pauta, neste carnaval, inicia com a Bossa Nova, que da Zona Sul carioca, sob influências jazzísticas, aparece como um novo estilo, uma nova bossa de se tocar e cantar a música brasileira. Transformado pelo toque criativo de jovens músicos brasileiros, no final dos anos 1950.” (sinopse)

359 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

TANTAS EMOÇÕES NA VERDE-E ROSA BRILHAM AS ESTRELAS IMORTAIS "BATE OUTRA VEZ" UMA SAUDADE LEMBRO DOS ANTIGOS FESTIVAIS

Como diria o “Rei” Roberto Carlos, são “tantas emoções...” Em meio a grandes momentos da música do Brasil, estrelas imortais da nossa canção brilham na Sapucaí. Tantas lembranças, tantos momentos... A saudade bate no compasso da bateria Surdo Um e fala alto ao coração verde e rosa. O trecho de “As Rosas Não Falam” remete a Cartola, mas nossa saudade vai mais fundo... A partir de 1965, com o início dos festivais, a sigla MPB passa a identificar a música popular brasileira. Os festivais da canção revelam novos talentos, a música rompe com regionalismo e se projeta nacionalmente.”

“A história da MPB é o retrato mais fiel da alma do Brasil. O grande caldeirão onde crepitam a miscigenação das três raças, capazes de produzir o mais belo conjunto de gêneros musicais e de compositores populares de que o mundo tem notícia. A Mangueira – tão íntima dessa história de que ela mesma é personagem desde Cartola e Jamelão – vai reproduzir na Avenida em 2010 a maior paixão dos brasileiros. E – sem dúvida – a melhor e mais estimulante de suas histórias, a da música popular.” (Ricardo Cravo Albin)

UM VERSO ME LEVOU DO ROCK À JOVEM GUARDA

Inspirada pelo rock americano, surgiu na segunda metade da década de 60 a Jovem Guarda, movimento que mobilizou milhões de jovens por todo país. Suas letras eram românticas, descontraídas e permeadas por um certo ar de ingenuidade.

Curiosidade: A expressão Jovem Guarda, baseada na frase “O futuro está nas mãos da Jovem Guarda”, de Karl Marx, passou a ser usada com a estreia do programa de auditório homônimo, na TV Record, em 1965, apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.

“Na linha do tempo, Mangueira apresenta mais um novo “momento musical”. A Jovem Guarda, que em meados dos anos 1960 explode no Brasil com uma musicalidade mais romântica, aparentemente mais ingênua, batizada de „som do iê-iê-iê‟, influenciou a juventude nacional como jamais ocorrera na história cultural do país.”(sinopse).

360 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

FUI "CAMINHANDO E CANTANDO" AO LUAR

Ainda na fértil década de 60, a música brasileira passou a refletir o momento político do país. Nos festivais, ela encontrou o berço para novos e talentosos compositores, que revelaram incessantemente o desejo pela liberdade de expressão e pela democracia. O trecho da canção “Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores”, de Geraldo Vandré, segundo lugar no Festival Internacional da Canção de 1968, referencia a resistência aos rigores da ditadura militar. Viajando por mais este momento da história musical brasileira, nosso desfile encanta o público na companhia da lua.

Sob os sombrios anos de ditadura, a música brasileira soube driblar os rigores da censura de forma ativa e criativa, afirmando cada vez mais o seu papel de porta-voz da liberdade democrática em canções intituladas “músicas de protesto”.

"COM A TROPICÁLIA NO OLHAR"

Outro importante movimento surgido na década de 60 foi o Tropicalismo. O verso escolhido para representá-lo relembra nosso memorável samba-enredo de 1994, ano em que a Verde-e-Rosa cantou “Os Doces Bárbaros”.

“As canções „Alegria, Alegria‟ e „Domingo no Parque‟ lançam sementes do Tropicalismo, um movimento de ruptura que “revolucionou” o ambiente da música popular, incorporou à MPB elementos do rock, dos ritmos estrangeiros e da cultura de massa.”(sinopse)

ATRÁS DO TRIO EU QUERO VER O BAILE COMEÇAR E A NOITE ADORMECER

Avançando no tempo, o Brasil apresenta novas faces de sua música, mais percussivas. Na Bahia, a multidão segue o trio elétrico, se divertindo ao som do Axé. No Rio de Janeiro, o Funk desce o morro e conquista o asfalto. Simbolizando a diversidade de ritmos do caldeirão musical brasileiro, os dois se encontram em nosso desfile e o resultado não pode ser outro: a festa vai até a noite “adormecer”, pouco antes do raiar de um novo dia. É a música que o “povão” escolheu!

O som do gueto é samba-reggae que ecoa lá do Curuzu. É Timbalada, é o ritmo do Olodum, é Manguebeat! É Afro Reggae! É Funk‟n‟ Lata! Da Black Rio ao Funk Carioca (também conhecido como Batidão). Do Charme ao do Hip-Hop. É o som da Galera! (sinopse).

361 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Samba-Enredo

Outras informações julgadas necessárias

"O SOL NASCERÁ", AS CORTINAS IRÃO SE FECHAR "FOLHAS SECAS" VIRÃO E O SHOW VAI CONTINUAR

Estes versos citam canções de Cartola e Nelson Cavaquinho, dois frutos sagrados da Estação Primeira de Mangueira. Ao mesmo tempo, anunciam o amanhecer. Nosso desfile está para terminar. E após passear por diversas variantes da nossa música, voltamos nossas atenções para a Marquês de Sapucaí, palco do maior espetáculo da Terra, o desfile das escolas de samba. A música do Brasil, representada pela Estação Primeira de Mangueira, fecha o carnaval em grande estilo. Folhas secas me fazem lembrar dos poetas da minha Estação Primeira, eterno celeiro de bambas. A Verde-e-Rosa se despede deixando no ar a certeza de que o carnaval é show e que esse show continua no sábado das campeãs… Com a Mangueira na cabeça…

MEU CORAÇÃO É VERDE E ROSA DESCENDO O MORRO, EU VOU A MÚSICA, ALEGRIA DO POVO CHEGOU, A MANGUEIRA CHEGOU

É carnaval! E Mangueira desce o morro, literalmente... Todo aquele povo, de alma e coração verde e rosa, sonha com a noite de magia na Marquês de Sapucaí. É a noite em que todos se orgulham de pertencer àquele lugar. Todo o sofrimento de um ano inteiro desaparece no exato momento que os olhos encontram a passarela do samba... Bandeiras tremulam nas arquibancadas, e com alegria, anunciam: Chegou, ôôô, a Mangueira chegou... Lá no céu, orgulhosos desse belíssimo samba- enredo, Cartola, Dª Zica, Dª Neuma, Carlos Cachaça e Jamelão devem estar dizendo: MINHA MANGUEIRA!!!

362 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Bateria

Diretor Geral de Bateria Jaguara Filho Outros Diretores de Bateria Wesley, Marrom, Vitor Hugo, Reynaldo, Rodrigo, André “Karta”, Gaguinho, Zé Campos e Waldir Total de Componentes da Bateria 250 (duzentos e cinqüenta) componentes NÚMERO DE COMPONENTES POR GRUPO DE INSTRUMENTOS Surdo Maracanã Surdo Mor 3ª Marcação Rece-Reco Ganzá 20 26 0 0 20 Caixa Tarol Tamborim Tan-Tan Repinique 70 0 30 0 35 Prato Agogô Cuíca Pandeiro Chocalho 0 17 22 0 0 Outras informações julgadas necessárias

* 10 Timbáu

Além de seus diretores a Bateria da Estação Primeira de Mangueira, carinhosamente conhecida como “Bateria Surdo Um”, tem uma diretoria administrativa e também uma coordenação que faz a blindagem da Ala e tem a responsabilidade da troca dos instrumentos furados em desfile e dá assistência aos ritmistas em caso de sede e/ou acidente de percurso.

A “Bateria Surdo Um” preparou arranjos rìtmicos e pausas, para o acompanhamento do samba- enredo, priorizando a marcação, forte, do surdo de primeira e cadência em torno de 150 BPM.

À frente da “Bateria Surdo Um” além do Mestre Jaguara Filho estarão quase ao seu lado dois coordenadores que corrigem o alinhamento dos ritmistas e um Diretor de Bateria que dita os passos da mesma.

Em 2010 a Bateria da Estação Primeira de Mangueira terá Renata Santos como sua Rainha.

363 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Harmonia

Diretor Geral de Harmonia José Carlos Netto Outros Diretores de Harmonia Dimichel Velasco, José Alves de Oliveira, Pedro Paulo Severino, João O. Gomes, Nilzon Antônio da Silva. Total de Componentes da Direção de Harmonia

Puxador(es) do Samba-Enredo Luizito, Zé Paulo Sierra, Rychahs, Ciganerey e Clóvis Pê Instrumentistas Acompanhantes do Samba-Enredo Cavaco 01 – Alex Senna Percussão (Tan-Tan 01) – Fá Cavaco 02 – Cesinha Percussão (Tan-Tan 02) - Tinho Violão de 06 Cordas – Negueba Percussão (Pandeiro) – Leandro Violão de 07 Cordas – Vitor Alves Percussão (Xampu) – Hi-Hat Bandolim – Paulinho Outras informações julgadas necessárias

Os membros do Conselho de Carnaval, do Conselho Deliberativo, da Diretoria, os Presidentes de Alas e os integrantes das Alas de Apoio Técnico participarão da Harmonia da Estação Primeira de Mangueira desenvolvendo as tarefas que lhes foram atribuídas nas reuniões do Conselho de Carnaval.

Considerando que Harmonia em uma Escola de Samba é o perfeito entrosamento entre o ritmo da Bateria e o canto entoado pelos componentes, o Conselho de Carnaval programou uma série de ensaios que aconteceram após a escolha do samba-enredo para o Carnaval de 2010. Tais ensaios foram divididos em:

 ENSAIOS DE CANTO – Realizados em nossa quadra de ensaios e na Vila Olímpicos da Mangueira, e destinados a todos os componentes da agremiação, estes ensaios contaram sempre com uma grande participação de nossa comunidade.

 ENSAIO DE HARMONIA – Realizado uma vez por semana nos Estúdios Floresta (Cosme Velho) com os músicos que acompanham o carro de som.

 ENSAIOS TÉCNICOS DE DESFILE – Realizados na Rua Visconde de Niterói, esses ensaios são uma grande fonte de troca de energia com os moradores da comunidade de Mangueira. Permitem que eles acompanhem o andamento dos trabalhos com vistas ao carnaval e possam incentivar aqueles que terão a responsabilidade de, em desfile, representar nossa agremiação. Servem também de preparação para os ensaios realizados na Sapucaí.

 ENSAIOS NA SAPUCAÍ – Os ensaios no “campo de jogo” permitem que tenhamos uma noção mais precisa do andamento de nosso desfile, além de constituírem a grande festa pré-carnavalesca do Rio de Janeiro. Todos vão para esses ensaios levando toda nossa garra e alegria de estarmos desfilando na Sapucaí.

Fora estes ensaios citados, são realizados ensaios específicos com destaques e composições de carros, Comissão de Frente e os casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Tudo com o objetivo de apresentarmos para o público o melhor espetáculo.

364 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Evolução

Diretor Geral de Evolução Elmo José dos Santos Outros Diretores de Evolução Presidentes de Alas da Escola e Departamento de Harmonia Total de Componentes da Direção de Evolução 30 (trinta) componentes Principais Passistas Femininos Fernanda, Cinthia, Evelyn, Tania Bisteka, Cristiane,Claudiene, Flavia, Lívia e Queila Principais Passistas Masculinos Anderson, Cleiton, Renan, Russo, Jofre, Mario, Felipe, Fabio e Celso Outras informações julgadas necessárias

Por definição, o quesito Evolução é a progressão da dança em conformidade com o ritmo do Samba que está sendo executado e com a cadência da Bateria, valorizando o entrosamento dos componentes.

A Estação Primeira de Mangueira, em preparação para o seu desfile e visando obter um excelente desempenho no mesmo, realizou ensaios técnicos, ensaios de canto, desfiles e ensaios de diversos segmentos da agremiação, tais como: Ala das Crianças, Ala das Baianas Tradicionais e Guardiões da ala, Ala das Baianinhas, Alas da Comunidade, Alas da Escola, da Comissão de Frente, Mestre- Sala e Porta-Bandeira, Carros Alegóricos e Alas Coreografadas que enfatizam alguns dos tópicos de nosso enredo.

Nos ensaios, nossa Escola se mostrou preparada para executar deslocamentos fluentes e em sincronia, integrando o tema (enredo) que é apresentado auditivamente em música/texto (samba- enredo) com o coro de vozes dos componentes e a bateria; realçando visualmente as fantasias, as alegorias, os adereços, os destaques, os carros alegóricos e os desfilantes. Ao longo dos anos, diversos de nossos Passistas conquistaram o reconhecimento do Júri do Estandarte de Ouro, tais como:

Carlinhos do Pandeiro (1972), (1980), Índio (1981), Gargalhada (1987), Serginho do Pandeiro (1990), Janaina (1991), Celsinho (1992), Ana Paula (1997, Rainha da Bateria), Tânia Bisteka (1999, Rainha da Bateria), Fabiana (2000, Princesa da Bateria), Reinaldo (2002, Revelação), Juliana Clara (2003) Mateus Rego (2004).

365 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Conjunto

Vice-Presidente de Carnaval Nilcemar Nogueira Diretor Geral de Carnaval Nilcemar Nogueira Outros Diretores de Carnaval Elias Richa, Di Michel, Edson Marcos, Estela Faria, Aridio Oliveira, Jeferson Leite, Rafael Pinheiro, Willian Alves, João Riche, Antero, Moacir Barreto, Roberto Benevides, José Carlos Neto, Ellis Pinheiro, Sidney (Chopp) Responsável pela Ala das Crianças Sheilla Antonelli Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos Ala das Crianças 80 40 40 (Oitenta) (quarenta) (quarenta) Responsável pela Ala das Baianas “Seu Nego” Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade) 120 Arlete da Silva Luisa Figueiredo (cento e vinte) 82 anos 19 anos Responsável pela Velha-Guarda Gilda Dias Moreira Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade) 60 Ed Miranda Rosa Sonia Maria Diniz (sessenta) 93 anos 61 anos Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.) Nelson Sargento, Alcione, Emílio Santiago, Milton Nascimento, Buchecha, Rosemary, Junior, entre outros Outras informações julgadas necessárias

A Estação Primeira possui uma Ala de Baianinhas que é formada por jovens moradoras de sua comunidade. Estas formam um grupo de 60 componentes na faixa etária de 13 a 16 anos.

No Carnaval de 2010, as Baianinhas da Mangueira representarão a "Princesinha do Mar" e o berço da Bossa Nova: Copacabana.

366 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Responsável pela Comissão de Frente Avelino Pacheco, Estela Faria Coreógrafo(a) e Diretor(a) Jayme Aroxa Total de Componentes da Componentes Femininos Componentes Masculinos Comissão de Frente 15 06 09 (quinze) (seis) (nove) Outras informações julgadas necessárias

Um Brasil que Dança, Canta e É Feliz.

No Brasil, a música sempre foi de manifesto: da alegria, das tristezas, dos períodos nebulosos da nossa história. Tal qual cada região tem a sua música, para cada música, uma dança. É como uma espécie de incorporação, um vestir de personagem: quem não se sente mais nordestino ao dançar um baião, ou mais interiorano ao dançar um sertanejo, ou um legítimo malandro ou mulata, ao sambar?

A música faz isso com a gente: nos mobiliza. Nos faz sentir vivos e, ao contrário da evolução científica pregada no mundo, nos faz perceber que acima de tudo, somos HUMANOS. No entendimento do nosso corpo como máquina, os órgãos e músculos são as engrenagens e a música, o que dá a vida. Ora, dançar sem música soa falso, é preciso a marcação. Cantar sozinho, é felicidade!

Mangueira apresenta na abertura de seu desfile, a força mobilizadora e essencialmente humana: somos felizes porque somos brasileiros. E Mangueirenses!

Villa-Lobos, grande incentivador do reconhecimento da música popular, é homenageado: foi ele que selecionou Donga, Zé Espinguela e Cartola para a gravação do disco do maestro Leopoldo Stokowski, colocando a música brasileira, na figura do samba, no grande circuito da música internacional: o samba passa a ser música do mundo!

Ao optar por abrir mão de efeitos mirabolantes e pirotécnicos, a Comissão de Frente da Estação Primeira dá especial destaque ao ser humano que muitas vezes fica esquecido. Dessa maneira, o carro chefe de nossa apresentação será o trabalho dos bailarinos que passearão pelos principais movimentos musicais.

Ao longo da apresentação, os presentes na Sapucaí e os que acompanharão as transmissões pelas diferentes mídias, verão o orgulho e o respeito com que a Comissão apresenta a Estação Primeira. Assistirão ainda, uma apresentação ousada e criativa, que manterá o sincronismo, a graça e a suavidade dos movimentos, de forma a cumprir tudo aquilo que foi exaustivamente ensaiado desde outubro, logo após a escolha do samba enredo.

367 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Comissão de Frente

Outras informações julgadas necessárias

O elemento cenográfico que integra a Comissão, tão bem elaborado pelo cenógrafo Sérgio Marimba que aí está para realçar o trabalho dos bailarinos e não para ser um elemento que ao se destacar coloque os seus efeitos e sua beleza acima do potencial criativo do homem, pois afinal, quando surgiram as Comissões de Frente nas Escolas de Samba, elas buscavam destacar aqueles que com sua entrega e trabalho diuturno ajudavam a colocar a Escola na Avenida e que orgulhosos a apresentavam ao público.

Não estamos propondo a volta ao passado, mas apenas destacando que a tecnologia e a ciência devem estar sempre voltadas para o bem estar do homem. Por mais mirabolantes que sejam os engenhos e equipamentos criados para que isso ocorra, sempre será necessário que o ser humano crie, ouse, sonhe, trabalhe. Essa talvez seja a principal mensagem que a Comissão de Frente da Estação Primeira de Mangueira quer deixar na Sapucaí: vamos valorizar o ser humano!

Ao fazer uma síntese do enredo, marcada pelo samba-enredo, a Comissão de Frente será um cartão de visita da Escola e convidará a todos para passear na Música Popular Brasileira, vivendo, revivendo os diferentes movimentos musicais.

Com certeza, ao ver a Comissão de Frente abrir o caminho para o desfile da Estação Primeira, cada um renovará o compromisso com a felicidade e CANTARÁ e DANÇARÁ. Enfim, será FELIZ!

Dados sobre o Coreógrafo:

A cidade do Rio de Janeiro foi o cenário escolhido para a intensa programação cultural que celebrou, ao longo do ano de 2008, os 27 anos de atividade profissional de um destemido pernambucano chamado Jaime Arôxa, que veio de “mala e cuia” para esse municìpio e nele construiu uma brilhante carreira voltada para a Dança de Salão, seja como dançarino, professor, diretor de espetáculos, roteirista ou coreógrafo.

Jaime Arôxa possui uma rara capacidade de transmitir sua arte, fazendo de cada aula um cenário para belíssimas interpretações, sempre ao lado da dançarina, professora e coreógrafa Bianca Gonzalez, parceira perfeita e uma das estrelas de sua grande constelação.

Passeia com naturalidade, descontração e simplicidade pelo saber artístico, característica marcante daqueles que construíram sólida formação cultural a partir da ávida leitura de todos os rascunhos, brochuras, trabalhos, livros e enciclopédias que tiveram a chance ou a rara oportunidade de manusear. E esse aprendizado reflete-se no conhecimento profundo das mais diferentes formas que nosso rico Brasil apresenta, da sua mistura de ritmos, das mais diferentes intervenções e manifestações que nosso país já catalogou em sua história.

Perfeccionista ao extremo, chega a cantar para seus discípulos algumas das músicas que interpreta destacando, passo-a-passo, os itens marcação, postura, expressão e coreografia. Jaime Arôxa, por tudo que já realizou, pode ser considerado um dos mais completos coreógrafos do Brasil.

368 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

. FICHA TÉCNICA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

1º Mestre-Sala: Idade Raphael da Silva Rodrigues 25 anos 1ª Porta-Bandeira: Idade Marcella Alves 26 anos 2º Mestre-Sala: Idade Matheus Olivério da Silva Rego 22 anos 2ª Porta-Bandeira: Idade Débora dos Santos Almeida 22 anos Outras informações julgadas necessárias

Um casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira tem grande importância e responsabilidade no desfile de uma escola de samba, pois se apresentam com o símbolo máximo da agremiação. Formam mais que um simples casal; são cúmplices e se conhecem apenas pelo olhar.

O glamour que envolve a dança, que baila como se estivesse nas nuvens, a elegância de suas fantasias e a sua importância são de tal imponência que jamais a Porta-Bandeira se curva para alguém, pois naquele momento ela conduz o símbolo mais importante de uma agremiação, que é o pavilhão.

Ao longo de sua história, a Estação Primeira de Mangueira, sempre pode se orgulhar por ter tido o privilegio de contar com grandes mestres, dos quais destacamos as figuras de: Maçu, José Dalmo, Delegado, Lilico, Neide e Mocinha.

Para o carnaval de 2010, ano em que a Estação Primeira de Mangueira irá apresentar o enredo desenvolvido para mostrar a música do Brasil a partir da Bossa Nova, Raphael e Marcela irão brindar e contagiar o público da Marques de Sapucaí, apresentando em seu bailado um toque especial da dança inesquecível da dupla Neide e Delegado.

Dados sobre o 1º Casal:

Raphael da Silva Rodrigues (Rafael Rodrigues) – Iniciou como Mestre-Sala na Escola do Mestre Manoel Dionísio, e aos 7 (sete) anos de idade defendeu o pavilhão da Aprendizes do Salgueiro. Sua estréia no Grupo Especial ocorreu em 2005 na Unidos de Vila Isabel onde sagrou-se campeã em 2006. Já em 2007 foi premiado pelo júri do prêmio Estandarte de Ouro como melhor Mestre-Sala. Em 2008 passou a defender as cores da Unidos de Viradouro. E 2009 foi convidado pela Mocidade Independente de Padre Miguel. Em 2010 foi preparado pelo Mestre Delegado para defender o pavilhão da Estação Primeira de Mangueira.

369 Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2010

FICHA TÉCNICA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Outras informações julgadas necessárias

Marcella Alves – Há 18 anos atuando no carnaval carioca Marcella estreou como Porta-Bandeira aos 9 (nove) anos de idade na Infante do Lins. Aos 12 (doze) anos já era a 1ª Porta-Bandeira da Lins Imperial. Posteriormente atuou na Caprichosos de Pilares. Em 2001, seu ano de estréia no Grupo Especial, defendeu o pavilhão do Acadêmicos do Salgueiro – escola onde permaneceria até 2005 – , e foi laureada com o prêmio Estandarte de Ouro como Melhor Porta-Bandeira. Entre 2006 e 2009 defendeu as cores da Mocidade Independente de Padre Miguel. Em seu ano de estréia na Estação Primeira de Mangueira está sendo preparada pelo Mestre Delegado.

Dados sobre a fantasia dos Casais:

1º Casal: Cartola, o filho mais ilustre do Morro da Mangueira, surge para saudar o público e exibir com orgulho seus mais preciosos tesouros: o pavilhão verde e rosa da Estação Primeira cujas as cores foram escolhidas por ele e sua musa maior - a Poesia - representada aqui pela música “As Rosas Não Falam”.

2º Casal: Influenciados pela contracultura e pela emergente Tropicália, utilizam-se de vários ritmos musicais brasileiros que vão de bossa nova, frevo, baião, choro, afoxé ao rock n' roll. A origem do nome surgiu em decorrência a uma apresentação do Festival da Música Brasileira, quando ainda sem nome definido para o grupo, o coordenador do festival, Marcos Antonio Riso gritou "Chama aí esses novos baianos!"

370