Democratización De La Función
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Democratización de la Función de Inteligencia El Nexo de la Cultura Nacional y la Inteligencia Estratégica Russell G. Swenson y Susana C. Lemozy Coordinadores NATIONAL DEFENSE INTELLIGENCE COLLEGE WASHINGTON, DC Enero de 2009 Las opiniones expresadas en este libro son de los autores y no representan ni las políticas ni puntos de vista de las organizaciones o los gobiernos respectivos El Colegio Nacional de Inteligencia y de Defensa apoya y fomenta investigaciones académicas y aplicadas que enfocan y mejoran las capacidades de las comunidades de inteligencia en la realización de sus misiones Democratización de la Función de Inteligencia—El Nexo de la Cultura Nacional y la Inteligencia Estratégica, Russell G. Swenson y Susana C. Lemozy, Coordinadores Este libro incorpora las contribuciones de veintiocho autores que representan un panorama de quince países. Es de esperar que el libro sea de utilidad en las escuelas de Inteligencia gubernamentales y civiles por toda la región, y que emer- jan otras investigaciones sobre el tema estimuladas por el presente. Se presentan evidencias en el libro de que la función de inteligencia a nivel nacional y estratégico experimenta cambios de índole evolucionario e involucionario, que la permiten, por sus cuadros profesionales, refl ejar y ejecutar lo democrático tan bien como lo represivo, en cualquier país. Los ensayos de autores estadounidenses que son empleados de gobierno de los EE.UU. fueron sometidos a una reexaminación de seguridad de información, y fueron aprobados por la Ofi cina de Revisión de Manuscritos del Departamento de Defensa. Russell G. Swenson, PhD, Director de la Prensa del CNID ii | Número de indización de la Biblioteca del Congreso de los EE.UU 2008929996 ISBN 978-1-932946-21-5 Contenidos v PRÓLOGO Marco Cepik xi PRESENTACIÓN Russell G. Swenson y Susana C. Lemozy xxxvii COMENTARIO INVITADO Jorge Serrano Torres Desde una Inteligencia Militar hacia una Inteligencia Ampliada 1 Refl exiones sobre la Cultura de Inteligencia: Contrataciones durante la Carrera Civil y Militar de un Ofi cial de Inteligencia Estadounidense — Jon Wiant 19 El Caleidoscopio del Poder en la Argentina: Su Infl uencia en la Inteligencia Estratégica — Jorge Osvaldo Sillone 45 La Inteligencia Civil en México: Antecedentes Contemporáneos —Manuel Balcázar 69 El Rol de la Inteligencia en la Guatemala Multicultural — Grisel Capo S. y Werner F. Ovalle R. 91 La Cultura Nacional y su infl uencia en la estructura de Inteligencia Nacional en el Ecuador — Jaime Castillo Desarrollo de la Inteligencia y su Contratación con la Sociedad Democrática 113 Visões do Jogo: Percepções das Sociedades Canadense e Brasileira sobre a Atividade de Inteligência — Joanisval Brito Gonçalves 139 Inteligencia y Cultura: una Oportunidad para Uruguay — Jorge Jouroff | iii 165 Refl exión en Torno a la Comunidad de Inteligencia en Chile a Partir de la Cultura de Inteligencia Nacional: los desafíos pendientes — Carolina Sancho Hirane 197 Cultura Política e Inteligencia Estratégica en Chile — Carlos Maldonado Prieto Contenidos 215 Cultura e Inteligência no Brasil — Percepções Estratégicas — Glauco Moraes 237 Cultura, Civilización, Crisis Política y el Rol Actual de la Inteligencia Estratégica ¿Tiene Cuerno Nuestro Centinela? — Heriberto Justo Auel Empresa y Misión de Inteligencia: Reconstruyéndolas dentro de la Globalización 257 Cultura, Periodos Culturales y Servicios de Inteligencia en el Perú, 1960-2008 — Alberto Bolívar Ocampo 275 Seis Claves para Entender la Cultura de Inteligencia en Colombia, y Sus Difi cultades — Vicente Torrijos R. 291 La Realidad de la Inteligencia Nacional y la Importancia que Tiene en la Vida del Estado Boliviano — Raúl L. Mejía Ibáñez 307 Perú: Hacia una Cultura de la Inteligencia — un Desafi ó — Andrés Gómez de la Torre Rotta 329 Virtudes y Pecados de la Inteligencia en Tiempos de Tratado de Libre Comercio — el caso de Costa Rica Paul Cháves C. Expresión de la Cultura de Inteligencia 353 La Cultura de Inteligencia en España: una Exigencia Estratégica en Desarrollo — Fernando Velasco; Rubén Arcos; Diego Navarro 367 Cultura de la Inteligencia en Canadá: Una Evaluación — Stephane Lefebvre 389 La Cultura Cubana y Su Expresión en los Servicios de Inteligencia — Juan Manuel Reyes-Alonso 417 La Inteligencia Nacional: Hecha en EE.UU. — Bowman H. Miller iv | 437 La Cultura Política y Administrativa y su Infl uencia en el Desarrollo de Estructuras de Inteligencia en Argentina — José Manuel Ugarte 457 Reconocimientos de los Coordinadores PRÓLOGO Marco Cepik *ii Este novo livro editado por Russell Swenson e Susana Lemozy dá continuidade e aprofunda uma parceria intelectual que tem sido extremamente frutífera para os Estudos de Inteligência, nas Américas e além. Seguindo na trilha de importantes contribuições tais como Bringing Intelligence About (Swen- son, 2003) e Intelligence Professionalism in the Americas (Swenson e Lemozy, 2004), os editores reuniram neste volume 23 ensaios discutindo o tema da cultura nacional e sua infl uência sobre o perfi l da atividade de inteligência em 15 países das Américas e da Espanha. Ao se perguntarem por que e como a cultura nacional afeta as percepções de ameaça, as políticas de segurança e defesa e o desenho das instituições de inteligência dos diversos países analisados, os autores dos ensaios e os editores do livro contribuem para irmos além da mera descrição do que se passa em cada país, permitindo a formulação de uma teoria sobre a democ- ratização das atividades de inteligência nos Estados contemporâneos. Nesta teoria a cultura de inteligência estratégica de cada país joga um importante papel causal no próprio processo de democratização, o qual, por sua vez, incide sobre o perfi l das atividades de inteligência do respectivo país. Esta hipótese é explícita e robusta. Mesmo que demande testes adicionais em outros contextos (sobretudo na África e na Ásia), os diversos ensaios do livro são bem sucedidos em demonstrar que ela faz todo o sentido no con- texto da América Latina e mesmo dos Estados Unidos, Canadá e Espanha, casos estudados no livro. A agenda de pesquisa sobre cultura, instituições informais, normas e valores no campo da inteligência é reforçada por este importante volume, o qual dá con- tinuidade e aprofunda uma linha de pesquisa com fortes raízes nos Estudos de Inteligência (Jervis, 1985; Lowenthal, 1992; Bozeman, 1992; Boardman, 2006). Uma vez que a cultura, para transformar-se em comportamento, depende de codi- | v fi cação, operacionalização por meio de ideologias e/ou doutrinas e organização da ação individual e coletiva, esta linha de trabalho é complementar, não antagônica, * Professor de Política Comparada e Segurança Internacional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, doutor em Ciência Política e autor de Espionagem e Democracia (Rio de Janeiro, FGV, 2003), além de outros quatro livros e cerca de trinta capítulos de livro e artigos científicos publicados em português, espanhol e inglês. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa Científica (CNPq) do Brasil. à dos estudos institucionais sobre inteligência estratégica, disciplinas técnicas de coleta na área militar e inteligência criminal ou policial. Nos últimos anos, surgiram diversas compilações de estudos de caso guia- das por problemas de pesquisa bem defi nidos e apoiados por evidências empíricas sistemáticas (e.g. Herman, 2001:66-158; Johnson, 2006; Bruneau & Boraz, 2007; Gill & Farson & Phythian & Shpiro, 2008). Juntamente com o trabalho anteriores do autores e este novo livro, estamos agora em condições de realizar um trabalho comparativo esboçado pela primeira geração de estu- diosos acadêmicos da inteligência (e.g. Richelson, 1988; Godson, 1988; John- son, 1996:119-145; Herman, 1996:16-136). Como se pode depreender da maioria dos ensaios contidos no livro (ver, por exemplo, os casos da Costa Rica e da Colômbia, para tomarmos dois extremos de um continuum de militarização da atividade e dos recursos de inteligên- cia estratégica), a ênfase nos temas de segurança do Estado e de controle da criminalidade violenta é um traço distintivo crescente da atividade na região. Um desdobramento interessante da pesquisa realizada neste livro será a pos- sibilidade de uma comparação sistemática com os resultados institucionais e ênfases operacionais e temáticas em outras regiões sobre as quais também começa a existir um corpo de pesquisa comparada impulsionada pela necessi- dade de consolidar reformas democráticas e melhorar a integração entre imposição da lei e inteligência estratégica (e.g. Williams & Deletant, 2001; Gill & Brodeur & Tollborg 2003; Born & Johnson & Leigh, 2005; Wetzling, 2006; Gill, 2006; Cepik, 2007; Burch, 2007). Os Estudos de Inteligência encontram-se no limiar de um salto de qualidade analítica que apenas reforçará sua relevância prática. Este livro editado por Russell Swenson e Susana Lemozy é duplamente importante, pelos resultados que traz sobre casos relevantes e pela contribuição que dá para a comparação internacional teoricamente orientada. Trata-se, desde já, de leitura obrigatória para a comunidade epistêmica interessada nos temas de inteligência, cultura estratégica, segurança e democracia. vi | Referências BOARDMAN, Chase. (2006). “Organizational Culture Challenges to Interagency and Intelligence Community Communication and Interaction”. A paper submitted to the Faculty of the Joint Advanced Warfi ghting School in partial satisfaction of the requirements of a Master of Science Degree in Joint Campaign Planning and Strategy. BORN, Hans