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Alvaredo o S. Paio Informações Monção EN 202 Paderne Broa de Milho Rio Minho Penso Messegães Sá Cortes Fronteira ESPANHA Bela Arcos de Valdevez Badim Cousso Rebuçados Troporiz Mazedo Troviscoso Barbeita Cubalhão Lamas de Mouro dos Arcos Porto Lapela Lara Longos Segude Parada A gastronomia de Arcos de Valdevez apresenta iguarias e sabores únicos. A carne da Cachena com o arroz de feijão tarrestre Laranjas de Ermelo PORTUGAL Gave Vales Podame do Monte é o prato de eleição. Destaque também para o Cabritinho Mamão da Serra, tenro dos retouços do Mezio, o Cozido Pinheiros Castro Laboreiro Aeroporto Cambeses Riba SABORES DO ALTO MINHO Merufe à Minhota, com os enchidos e fumados caseiros, acompanhados dos frescos e capitosos vinhos verdes. Valença de Mouro Caminhos de Santiago Pias Parada Tangil A gastronomia configura um dos mais representativos aspetos de usos e costumes Boivão Trute Lordelo Merufe próprios dos saberes ancestrais do Alto Minho. Trata-se de um património cultural Percursos Cicláveis Taião Barroças Anhões EN 202-3 CACHENA À RECONTRO S. Pedro EN 202 da Torre Abedim e Taias Luzio EN 304 presente em cada prato tradicional exemplificativo da herança e memória comunitárias. Inspirado num dos momentos mais importantes in ho Portela Sistelo io M Vila Meã São receitas familiares, saberes conventuais, muitos deles guardados em segredo. e fundadores da história nacional, surge agora R Campos EN 101 A3 Extremo Serra da Peneda um novo prato gastronómico que representa Gavieira Lovelhe Cornes Uma refeição típica do Alto Minho pode ser muito variada. Já o escritor o território - a Cachena à Recontro. Vila Nova Fontoura Insalde Portela Principais Eventos Gastronómicos Realizada com carne DOP (Denominação de Cerveira EN 301 Padroso io Ve z português Ramalho Ortigão (1863-1915), que melhor do que ninguém R de Origem Protegida) de elevada qualidade, Cabreiro Cossourado Paredes Sá soube viajar por estes lados, em finais do século XIX se referia à mesma: exclusiva de animais da raça Cachena (bovino EN 303 Serra do Soajo Janeiro Ciclo Gastron. dos Rojões e Papas de Sarrabulho Arcos de Valdevez Gondarém de Coura Sabadim “há só um banquete português que desbanca todos os jantares de Paris, de porte mais pequeno que habita no Parque Gondar Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho Ponte de Lima Lanhelas Sopo Vilela mas que os desbanca inteiramente: é a ceia da véspera de Natal nas Nacional da Peneda-Gerês), esta iguaria define Seixas Mentrestido Parada Vascões S. Cosme e Lampreia do Rio Minho (Janeiro a Abril) Vale do Minho Vilar Bico EN 303 S. Damião nossas terras do Minho”. Mas não é só no Natal, o Alto Minho desbanca uma abordagem de sabores verdadeiramente Agualonga Senharei de Mouros Covas Gondoriz mesmo em qualquer repasto pela sua farta mesa e pelas suas iguarias. Fevereiro Rali à Lampreia Monção nova. A carne de gosto único e textura Caminha EN 302 PORTUGAL EN 301 Couto Soajo Domingo do Cozido Ponte da Barca suculenta é acompanhada de Arroz de Feijão Vilarelho Romarigães Cabana A gastronomia reflete sabores típicos como os peixes vindos do rio e do Bolo de Discos Para decorar: Argela Rio Frio Maior Lindoso “Tarrestre” arcuense, queijo de cabra Venade Arga de EN 306 Ermelo mar, com destaque para a lampreia e para os muitos pratos de Carnaval 30 gr. de miolo de amêndoa Cristelo S. João Labrujó Vila Arcos de de produção local e de laranja de Ermelo. 8 claras Manteiga para untar q.b Moledo (nunca é de mais salientar que foi um navegador e armador vianense – Caminha Doce Caminha pelada e torrada, picada Arga Labruja Fonche Valdevez Para os : Azevedo Dem Arga de Cima Cabração Vilar Miranda Vale EN 203 Britelo João Alvares Fagundes – quem descobriu a “Terra dos Bacalhaus”); as Março Sabores da Lampreia - São Pedro da Torre Valença 250 gr. de açúcar ou cortada em lamelas EN 527 do Monte de Baixo Serra d’Arga carnes tenras e bem temperadas, onde primam os galos corados, a Domingo da Lampreia 8 gemas Vila Praia Riba Gondar Santar Souto S. Jorge Ermida Ponte da Barca 250 gr. de miolo de Âncora de Âncora , os rojões, o cozido e a vitela; a doçaria conventual; mas de amêndoa com pele Orbacém Ponte Feira Gastronómica da Lampreia Ponte de Lima 8 c. de sopa de açúcar Açúcar de pasteleiro EN 305 da Barca também, num registo mais popular, o (com origem no Minho EN 201 io Serra Amarela Feirão da Patanisca Viana do Castelo Freixieiro Brandara R Lima Cabritinho Mamão da Serra Âncora Montaria Estorãos Sta. Cruz Germil e eleito em 2011 uma das "7 Maravilhas da Gastronomia Nacional"), os Feira da Foda - Pias Monção Bata as claras em castelo. Adicione pouco a pouco o açúcar e continue a bater até a massa estar de Soutelo A28 do Lima O Cabritinho Mamão da Serra é criado Afife Amonde Moreira do Lima IC 28 Crasto arrozes, as batatas, as carnes de porco e as sardinhas. Um vasto bem firme. Moa a amêndoa sem lhe tirar a pele e adicione-a ao preparado. Unte com manteiga Vilar Azias Páscoa EN 13 Beiral Ruivos EN 307 formas redondas baixas, todas iguais e cubra cada uma delas com uma camada fina desta massa. sobretudo nas terras altas do concelho de Murteda do Lima Lamego cardápio que não dispensa um bom vinho verde branco ou tinto para Abril FESTIVINHÃO - Festival de Vinhos/ Arcos de Valdevez Outeiro EN 203 A3 Alto Minho ALTO MINHO de Arcos de Valdevez, nomeadamente, acompanhar e onde sobressaem a carismática casta Alvarinho, Espalhe com uma espátula para alisar a superfície. Coza em forno de temperatura média. Depois Meixedo A27 Serdedelo Ciclo Gastronómico do Cabrito nas serras da Peneda e do Soajo. A carne Carreço Ponte de Lima A24 de cozidos, desenforme os discos sobre uma superfície para o cobrir e prepare uma calda leve. Nogueira Porto produzida na sub-região demarcada de Melgaço e Monção, e as castas Páscoa Doce Viana do Castelo do verdadeiro cabrito “mamão” é saborosa Seara Fornelos Castro Retire-a do lume e deixe-a esfriar um pouco. Passe as gemas por um passador de rede fina e EN 202 A25 Loureiro e Vinhão. Apreciado nos quatro cantos do mundo, o vinho verde e suculenta, de coloração avermelhada Perre Vitorino DaiA1re Maior Mesa de Páscoa do País, Vila Praia de Âncora Caminha adicione-as à calda anterior, mexendo sempre. Leve a lume muito brando (utilize o banho-maria), Areosa Moreira de das Donas Facha A17 é reconhecido como único no planeta. Tal é a excelência do vinho desta sem nunca deixar de mexer, até a mistura espessar. Coloque um primeiro disco sobre o fundo e sabor característico devido à alimentação Queijada A23 Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço Melgaço a Geraz do Lima A8 SABORES região que até o vocalista dos U2, Bono Vox, não esquece o “fantástico feita à base de leite. A tenra carne, Rio Lim A3 Viseu Coura Vegetariana - A Primavera está Servida Paredes de Coura num prato de serviço e cubra-o com uma camada dos ovos-moles. Sobreponha um outro disco e EN 305 Fojo Lobal Anais Vinho Verde”, que saboreou pela primeira vez em 1982, aquando da sua repita este procedimento, devendo terminar com um disco sem cobertura. Polvilhe-o com bastante acompanhada pelos excelentes vinhos Oceano Viana do Castelo Sabores da Aldeia Valença verdes de produtores e engarrafadores locais, Atlântico Darque Vitorino presença no Festival de Vilar de Mouros. açúcar de pasteleiro e com amêndoa torrada. Em volta disponha alguns fios de ovos para decorar. EN 204 IC12A6 Sabores tradicionais: Debulho do Sável do Rio Minho Vila Nova de Cerveira fazem deste prato um sabor distinto do Portela dos Piães Por tudo isto, a visita ao Alto Minho apetece e nada melhor do que EN 103 Lisboa Maio mundo rural e as delícias de quem o prova. Anha Vila Fria Susã Tábua conhecê-lo através dos seus paladares. Ciclo Gastronómico do Bacalhau à Lavrador Arcos de Valdevez 2 Horas 10 a 12 pessoas A2 Covilhã Sandiães Feira de Produtos Locais e Regionais - Troviscoso Monção Carvoeiro Braga Feira do Vinho Tinto - Tangil Monção Porto Guimarães Faro Castelo Lousã Percurso de Petiscos e Vinhos Viana do Castelo Mel da Serra d’Arga do Neiva Festival da Carne Minhota Ponte de Lima Pratos da Capa - PROVE Alto Minho Junho Jornadas Micológicas Mokas Enoturismo Paredes de Coura Petinga Doce O Alto Minho tem uma forte tradição vitivinícola e a excelente qualidade dos seus vinhos tem reconhecimento em todo o mundo, com numerosos prémios e distinções conquistados em concursos internacionais. E para os apreciar A gastronomia tradicional reinventada em novas receitas e novos pratos Feira Mostra de Produtos Regionais do Alto Minho Paredes de Coura Caminha e conhecer, nada como visitar os espaços dedicados ao enoturismo, entre adegas, hotéis, quintas tradicionalmente ligadas ao vinho, casas de prova, restaurantes, museus; ou percorrer a Rota dos Vinhos Verdes ou a Rota do Alvarinho. em cada concelho do Alto Minho. Festa da Truta Paredes de Coura Adega Cooperativa de Ponte da Barca Adega Cooperativa Regional de Monção Rota dos Vinhos Verdes e do Alvarinho Solar do Louredo Festa do Vinho Verde e dos Produtos Regionais Ponte de Lima Viajar pelo mundo dos sabores caminhenses é uma descoberta irrecusável no vasto leque de opções gastronómicas. Cruzes - Macedo Largo do Louredo, 59 Sabores Serranos - S. Julião Valença A proximidade com o mar e os rios faz emergir o peixe fresco e saboroso, mais apreciado na culinária local. Solha Seca Agrelos | 4980-601 Ponte da Barca O Alto Minho integra a Rota dos Vinhos Verdes 4950-279 Monção (http://rota.vinhoverde.pt) e a Rota do Alvarinho 4905-286 Geraz do Lima (Moreira) Viana do Castelo Sabores Tradicionais: A Patanisca Vila Nova de Cerveira Do interior, surgem os intensos sabores da carne, como o cabrito à moda da "Serra d'Arga". à moda de Lanhelas (+351) 258 480 220 (+351) 251 652 167 (www.rotadoalvarinho.pt). Estas rotas são uma forma (+351) 258 738 868 Julho Feira do Alvarinho Monção (+351) 258 480 229 de conhecer esta região do Noroeste de Portugal, através Domingo do Cabrito à Serra Amarela Ponte da Barca “Chora, também, chorinha” (+351) 251 651 108 [email protected] do vinho e da sua cultura. Quintas, adegas, restaurantes Agosto Festa do Rio - Seixas Caminha [email protected] 1 cebola 100 gr. Arroz [email protected] e unidades de alojamentos e empresas de animação. http://www.solardolouredo.pt/ Viag. à Terra Nova – aPosta Bacalhau, Vila P. de Âncora Caminha Cachena à Recontro Robalo à Bela Marinheira Bife de Presunto de Melgaço 2 tomates maduros Banha de porco q.b. www.adegapontedabarca.pt Feira dos Petiscos e do Artesanato Ponte de Lima CVRVV - Comissão de Vitic. da R. dos Vinhos Verdes CIPVV - Centro de Interp. e Prom. do Vinho Verde Casa da Reina Arcos de Valdevez Caminha Melgaço Festival Gast. do Bife de Espadarte, Vila P. de Âncora Caminha 3 boas cabeças de bacalhau 1 dente de alho Rua da Restauração, 318 Casa Torreada dos Barbosa Aranha Caminho do Pardinheiro, 122 Adega Cooperativa de Ponte de Lima Setembro Festa do Mar e da Sardinha, Vila Praia de Âncora Caminha Azeite q.b. Água e Sal q.b. 4050-501 Porto Rua da Fonte da Vila 38, 4990-062 Ponte de Lima 4935-592 Chafé, Viana do Castelo Rua Conde de Bertiandos Festa das Solhas - Lanhelas Caminha (+351) 226 077 300 (+351) 258 900 426 (+351) 258 351 882 4990-078 Ponte de Lima Festival do Anho em Gondomil Valença Confecionada nos mares da Gronelândia pelos nossos pescadores do bacalhau. (+351) 258 909 700 (+351) 226 077 320 [email protected] (+351) 962 893 944 / 925 001 161 Outubro Feirão das Vindimas Viana do Castelo O bacalhau fresco era o rei. A “folha” seguia para secagem e as cabeças, Festa do Milho Paredes de Coura sendo a parte mais saborosa, eram então aproveitadas para a sopa, a “Chora” +351) 258 909 709 [email protected] http://www.cipvv.pt [email protected] Festa das Vindimas Ponte da Barca de saudade, de nostalgia da terra. Numa panela de água com sal, uma cebola Lombelo à S. Jorge [email protected] www.vinhoverde.pt www.facebook.com/CIPVV www.casadareina.com Domingo do Naco à Terras da Nóbrega Ponte da Barca e um tomate maduro, põem-se a cozer duas ou três cabeças de bacalhau (ou Monção robalo). Deixar ferver bem e, depois de cozido, retira-se o peixe com cuidado Adega Quintas de Melgaço Museu do Alvarinho Solar do Alvarinho Solar de Merufe Rojões à Moda do Minho Vila Nova de Cerveira para uma travessa. Tiram-se as espinhas e todas as cartilagens. Numa panela Ciclo Gastronómico do Pica no Chão Arcos de Valdevez ao lado, faz-se um estrugido com azeite, um pouco de banha, um dente de Quintas de Melgaço - Agricultura e Turismo, S.A Localizado na Casa do Curro, em Monção, Situado em plena zona histórica de Melgaço, Av. de Merufe, 1111 Ferreiros de Cima - Alvaredo | 4960-010 Melgaço Novembro Fins de Semana Gastronómicos (Novembro a Maio) Alto Minho alho picado, tomate descascado, cebolinha e deixa-se apurar. Acrescenta-se este é um espaço de interpretação, promoção no chamado “Edifício dos Três Arcos”, o Solar 4905-608 Geraz do Lima (Santa Maria), V. do Castelo Cozido à Portuguesa Vila Nova de Cerveira 1 Hora a água onde cozeram as cabeças. Quando estiver a ferver junta-se-lhe o arroz (+351) 251 410 020 e degustação do vinho Alvarinho. do Alvarinho possui uma sala de provas. (+351) 258 731 525 e o peixe. Tempera-se com pimenta branca e um pouquinho de colorau doce. Festa do Espumante de Melgaço Melgaço 4 pessoas (+351) 251 410 029 Casa do Curro, Pr. Deu-La-Deu 4950-452 Monção Rua Direita 4960-551 Melgaço Sampaio, Francisco em “A Boa Mesa do Alto Minho” (+351) 966 125 666 Domingo do Sarrabulho Ponte da Barca [email protected] (+351) 251 649 009 (+351) 251 410 195 Feirão de São Martinho Viana do Castelo [email protected] Segredos do Celeiro Naco à Terras de Nóbrega do Brutus ROBALO À BELA MARINHEIRA Cozido à Moda dos Arcos Arcos de Valdevez www.quintasdemelgaco.pt [email protected] [email protected] www.solardemerufe.pt Paredes de Coura Ponte da Barca Ponte de Lima Do mar bravo para a costa da Bela Marinheira,das mãos Dezembro A Rabanada – Uma Doce Tradição Vila Nova de Cerveira rudes e corajosas dos pescadores, eis que chega às Vinhos de Arcos de Valdevez Solar do Vinhão Cofinanciamento Cofinanciamento Feira dos Doces e do Chocolate Arcos de Valdevez mãos meticulosas e criativas dos cozinheiros o afamado Rua Prof. Mário Júlio Costa Largo da Cooperativa Vídeo “Sabores Feira do Mel Ponte da Barca robalo grelhado. Temperado ao gosto mediterrânico, e Paisagens 4970-606 Arcos de Valdevez 4980-649 Ponte da Barca Festival do Bacalhau e da Doçaria (Mel e Sidra) Ponte de Lima Caminhenses partilha o protagonismo com os legumes e as algas, do Alto Minho” Confecionados com mestria e tradição, filhas do mar, prontas a serem descobertas pelos (+351) 258 520 530 (+351) 258 480 180 Fortaleza de Chocolate Valença numa combinação de textura e sabores únicos, palatos mais curiosos. Para acompanhar nasce a união www.facebook.com/festivinhao [email protected] Feirão do Mel Viana do Castelo os Caminhenses são uma das especialidades da batata, da salsa e do melhor azeite. Caminha, Rota da Rabanada Caminha dos doces de pastelaria do concelho de Caminha. a Bela Marinheira convida-o a sentar-se à mesa. www.cmpb.pt Bacalhau à Contrasta Bacalhau à Viana Veado à D. Dinis Valença Viana do Castelo Vila Nova de Cerveira O programa de eventos não dispensa a consulta de mais informação nos sites dos municípios. Salpicão Coura Vegetariana Leite-creme Verdes de Viana Presunto de Melgaço Chouriças de Carne Cogumelos Vinho Loureiro de Ponte de Lima e de Sangue Bolo do Tacho Meias-luas Monção-Melgaço a origem do Alvarinho Melgaço Paredes de Coura Ponte de Lima Viana do Castelo Sidónios Lampreia Seca Lampreia à Bordalesa Cozido à Moda de Coura Melgaço é um roteiro obrigatório para apreciadores e especialistas gastronómicos, já que aqui sobrevivem A gastronomia courense é um vasto e rico património, assente em produtos naturais e ecológicos, Rica e variada, a gastronomia tradicional deste concelho é um dos seus principais atrativos. A gastronomia Viana do Castelo pratica uma das mais gulosas gastronomias do espaço português. Os pratos de marisco e de peixe, usos e costumes que conferem aos produtos locais caraterísticas de requintado e irresistível sabor. de uma sã economia rural. Destacam-se os biscoitos de milho, a truta do rio Coura, os enchidos, de Ponte de Lima mantém as tradições culinárias com o arroz de sarrabulho, o arroz de lampreia e a lampreia em particular o saboroso bacalhau de cura amarela da seca de Viana, os pratos de carne como o “arroz de galo pé as carnes de cabritos e anhos criados nos montes, mas também alternativas de gastronomia vegetariana à bordaleza ou o tradicional bacalhau de cebolada. descalço”, o cabrito assado no forno de lenha ou o cozido à Serra d’Arga, acompanhados pelo verde de casta Loureiro. com produtos como o milho, o feijão, a batata, a bolota, o cogumelo e a couve galega de cultivo tradicional. BIFE DE PRESUNTO ESPETADA DO BRUTUS DE MELGAÇO Truta Inspirado na lenda do “Rio Lethes”, nas tradições Cabrito Assado José Augusto Vieira (1886) dizia sobre “(…) em Paredes de Coura, e à hora do almoço locais e no âmbito da iniciativa PROVE Ponte à Serra d’Arga o presunto de Melgaço “(...) não te faltará vêm para a mesa as trutas do rio Coura, o rio mais de Lima, nasce um novo prato, a “Espetada O Cabrito à Serra d'Arga, cabrito em compensação à mesa o sabor dos truteiro do universo, azeitonas e bogas de do Brutus”. Este prato vem enriquecer assado no forno, é um prato típico apetitosos bifes de presunto, que ali escabeche, pão de milho e as demoradas conversas e complementar a riqueza gastronómica do desta região que é muito apreciado. te servem, como um prato especial a terra dos amigos que se encontram outra vez.” concelho e tem por base a carne da raça Depois de bem amanhado, o cabrito O Presunto de Melgaço! Que epopeia seria “A Casa Grande de Romarigães”, Aquilino Ribeiro minhota. Carne de grande qualidade é cortado em pedaços e colocado necessária para descrever-lhe o paladar fino e de um paladar soberbo e único. numa boa vinha de alhos durante e delicado, o aroma gratíssimo, a cor rosa Esta espetada é ainda complementada com 24 horas, para no dia seguinte ser escarlate, a frescura viçosa da fibra (...)”. lombo do cachaço e acompanhada de migas, colocado numa assadeira de barro batata e molho de pimento. e ir ao forno, regado com um bom Cabrito do Monte Assado no Forno vinho branco verde. Arroz de Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima 1 cabrito pequeno 4 c. de sopa de banha miúdos do cabrito 1/2 kg. de carne de vaca 1/2 kg. galinha gorda; 1 kg. de arroz; 4 dentes de alho 1 c. de sopa de colorau 1 chouriço de carne (ganso redondo); 1/2 coração de porco; 1/4 de litro aproximada- 1 cebola 1 c. de chá de pimenta 1 c. de chá de açafrão 1/2 kg. de costeletas mente de sangue de porco frescas; 1/4 kg. de bofe de porco; de porco (ao que se junta salsa 200 gr. de toucinho 2 cebolas Bacalhau de Cebolada 150 gr. de chouriço um pouquinho de vinagre BACALHAU À VIANA Biscoitos de Milho de carne (caseiro); 1 osso de assuão fresco; para não coagular). 2 dl de vinagre de vinho 1 kg de arroz Salsa e louro O Bacalhau era um prato típico nas feiras 220 gr. de bacalhau Pimentão-doce/ Pasta de azeitona 1Kg de farinha de milho 400 gr. de açúcar Raspa de 3 limões em posta colorau q.b 3 c. de sopa de sal grosso 300 gr. de presunto, gordo 2 c. de sopa de banha quinzenais de Ponte de Lima e ainda Num tacho, põem-se as carnes todas a ferver em três litros aproximadamente de água fria, 250 gr. de margarina 7 ovos manteiga para untar 30 gr. cebola 150 gr. de batata Salsa os tabuleiros subsiste nas tabernas e nos restaurantes junta-se um pouco de louro, cravinho, noz-moscada, sal e pimenta. Deixam-se cozer as carnes de culinária da vila. Neste salto qualitativo da feira muito bem retirando a espuma que se forma na superfície. Logo que as carnes estejam bem Na véspera, esfola-se o cabrito, retiram-se os miúdos e, depois de impecavelmente lavado, SEGREDOS DO CELEIRO 200 gr. de farinha 1 pitada de saber 2 dentes de alho 100 gr. couve portuguesa pendura-se para escorrer. Entretanto, esmagam-se os dentes de alho e junta-se a cebola picada, 3 c. de café de canela de trigo fazer courense para os cardápios, este prato típico de cozidas, retira-se tudo do lume. As carnes depois de arrefecidas são desfiadas. À calda de cozer Bucho doce o vinagre, o sal grosso, o colorau e a pimenta. Esfrega-se o cabrito com esta papa e deixa-se ficar É com base no milho que nasce Ponte de Lima afirma a sua antiguidade. as carnes, depois de retificados os temperos é retirada a gordura que porventura esteja a mais, ½ litro de azeite 1 fatia de broa assim até ao dia seguinte. No dia de se assar, fazem-se vários golpes no cabrito e introduzem-se em Paredes de Coura uma nova criação Comece por misturar os 7 ovos, as 400 gr. de açúcar, as 3 colheres de café de canela Nos restaurantes apresenta-se como leva-se novamente ao lume e deixa-se levantar fervura tendo já acrescentado a água necessária. Torta de Viana O bucho doce é um bolo cuja forma nesses golpes tirinhas de toucinho. Atam-se as patas da frente às de trás e barra-se com a banha. gastronómica – “Segredos do Celeiro”, e as 200 gr. de farinha triga. Obterá um preparado homogéneo. Acrescente a raspa um prato de excelência, bem Junta-se o arroz. Quando estiver meio cozido, juntam-se as carnes desfiadas e o sangue Confitar o bacalhau com a cebola em meia-lua, o alho picado e o pimentão-doce (cozer em Torta de origem conventual, lembra um pão doce que pode Põe-se o cabrito sobre uma grelha de paus de loureiro armada na boca do alguidar do arroz que combina ralão de milho com de 3 limões, 1 kg de farinha milha e os 250 gr. de manteiga previamente derretida. acompanhado pela excelente cebolada liquefeito. Retificam-se temperos e deixa-se ferver até o arroz estar cozido completamente. baixa temperatura no azeite). Cozer a batata com pele e alourar no mesmo azeite (às rodelas muito apreciada por toda ser saboreado simples e leva-se a assar no forno (de preferência em forno de lenha de cozer pão). Deixa-se assar o deliciosos secretos de porco, numa Unte os tabuleiros com manteiga. Com o auxílio de uma colher introduza a massa que se completa com um magnífico Junta-se-lhe, então, sumo de limão, cravinho e cominhos em pó. Serve-se de imediato. grossas). Cortar uma fatia de broa e fritar em azeite. Saltear a couve cozida em azeite e alho. a região, confecionada com doce ou acompanhado com os doces cabrito, primeiro de um lado durante 1 hora, e depois do outro lado durante o mesmo tempo. conjugação de texturas e sabores únicos. na máquina e faça os biscoitos em forma de “S”. vinho Loureiro de Ponte de Lima. In CAMPELO, Álvaro - Património Imaterial de Ponte de Lima. Ponte de Lima: Município de Ponte de Lima, 2007 Dispor no prato ou travessa. Decorar com azeitona (pasta de azeitona) e salsa. de ovo, açúcar e farinha. e compotas de Melgaço. 2 Horas 10 a 12 pessoas 1 Hora 1:40 Horas 6 a 8 pessoas 20 a 30 min. 1 pessoa

Roscas, Rosquilhos e Papudos Melão “Casca de Carvalho” Borrachinhos de Valença Mel Bolo de Mel Pericos Trovador Monção-Melgaço Monção a origem do Alvarinho Folhados Ponte da Barca Magalhães Valença Arroz de Lampreia Vila Nova de Cerveira Muitos dos pratos de Monção estão associados a momentos específicos de Alvarinho Ponte da Barca é um concelho que preserva orgulhosamente o seu património gastronómico. Aqui encontra-se Valença tem uma larga e conceituada tradição em preparar e apresentar o bacalhau, produto gastronómico mais A gastronomia de Vila Nova de Cerveira tem sabor a rio. Revela os usos e costumes e sobretudo a forte relação de celebração, proporcionando a quem os degusta experiências únicas e intransmissíveis. Natas o mais tradicional sabor, fruto da utilização dos mais variados e ricos produtos da região para a confeção. presente na restauração local, elaborado com arte e mestria. A geografia e a tradição também fazem desta terra que a população ribeirinha tinha com o rio. O sável é o prato mais característico, assim como a lampreia. de Alvarinho Mel e Compotas um local privilegiado para comer o cabrito, a lampreia, o sável e as delícias do porco. Na doçaria tradicional destacam-se o biscoito de milho, o arroz doce ou o leite-creme queimado. Sopa Seca Rabanada NACO À TERRAS Valenciano BACALHAU À LOMBELO À S. JORGE DE NÓBREGA Inspira-se na doçaria conventual dos saberes CONTRASTA VEADO À D. DINIS Este prato apresenta algumas das Tendo como inspiração este rincão de vincadas e sabores seculares e tem por base a massa 1 Sável Médio Azeite q.b. O Veado à D. Dinis surge como um tradições das gentes mais humildes tradições nasceu este prato de cores vivas e paladar folhada e recheio de chila. O Valenciano adoça novo ícone gastronómico a ser a boca e delicia os que não dispensam um 1 Cebola grande Pimenta q.b. Carne de porco: (presunto Sal das terras de Monção: as bicas, intenso. O Naco à Terras da Nóbrega é uma explorado e que associa história e e chouriço e/ou salpicão) que se faziam para complementar homenagem às mãos sábias que ao longo das eras, momento de doce prazer. 1/2 Kg. Arroz Salsa tradição à contemporaneidade artística. Dentes de alho os pratos muitas vezes de comida nestes vales e montanhas, conferiram a sua Trata-se de um prato refinado que Carne galinha 1 C. de Sopa Sal Cravinho Açafrão menos abundante. O arroz caldoso sabedoria e o seu amor à rica gastronomia deste combina a nobre carne com os grelos Carne de vaca de grelos com os enchidos, que território para que hoje pudéssemos apresentar este 1/2 litro Vinho 3 dentes de alho frescos salteados e a broa de milho verde tinto Vinagre e/ou vinho Pimenta branca aqueciam os dias mais frios, prato composto por carne de vitela grelhada tenra esculpida pela ‘Vila das Artes’. Ao lado, complementam o Lombelo e suculenta, companhado por um delicioso puré Vinagre q.b. acompanha com estaladiças camadas à S. Jorge, carne rica e suculenta. de castanhas, grelos salteados com nozes, frutos de batatas da terra, envolvidas numa Cordeiro à Moda de Monção vermelhos e redução de vinhão. Rabanadas de Mel explosão aromática de anéis de cebola Rabanadas: Calda: translúcidos e caramelizados. Preparação (“Banhos”): 130 gr. Posta de Bacalhau 15 gr. Pimento Verde 3 Dentes Alho Debulho de Sável do Rio Minho O cordeiro depois de limpo,é submetido aos banhos durante as 24horas que precedem a sua cozedura. Este deverá Fatias de pão trigo 3 c. de mel ¼ de litro de água endurecido com 2 cm Polvo ser esfregado várias vezes com uma calda (contêm sal, alho, pimenta branca e vinagre e/ou vinho verde) que os Barrigas de Freira 20 gr. Cenoura Torneada Azeite q.b Desde tempos remotos que o sável se pesca nas águas do rio Minho. Em Cerveira, de espessura; 3 c. de açúcar ¼ de litro de Vinho do Porto chegavam a pescar-se milhares de sáveis por dia. À mulher do pescador cabia a tarefa de monçanenses intitulam “Banho”, ficando a marinar nesta calda de um dia para o outro. O último banho, Esta deliciosa sobremesa é parte 50 gr. Batata Torneada 30 gr. Espiga de Milho Anho no Forno 1 litro de leite 2 paus de canela 4 c. de mel Sal q.b vender o sável, de porta em porta, cortado às postas. Como os compradores preferiam as imediatamente antes de ser colocado no forno, é feito com a adição de açafrão, de forma a dar cor ao cordeiro. integrante da doçaria conventual. Posta Barrosã Dos pastos valencianos sai uma carne 60 gr. Couve Roxa 30 gr. Cebola Roxa postas maiores, restavam à vendedeira as partes menores do sável. Como a necessidade Biscoito de Milho Foi criada no século XVII 1 litro de água Ovos batidos 4 c. de açucar amarelo A posta Barrosã é um dos expoentes tenra, aromática e única, preparada Calda do arroz: aguça o engenho, havia que encontrar uma forma de aproveitamento das partes do sável O Biscoito de Milho, doçaria pelas freiras dos conventos da gastronomia barquense, confecionada em fornos de lenha. Carne tostada, A água a ser utilizada para a cozedura do arroz é previamente fervida com carnes de diferentes espécies. 1 noz de manteiga fresca menos requisitadas (a cabeça, o rabo, as postas mais pequenas e as ovas), que compõem genuína de Vila Nova de Cerveira, portugueses. É um doce de Azeite 2 paus de canela com carne proveniente de uma das mais Bacalhau à Contrasta de Valença é a fusão dos sabores genuínos, seculares e emblemáticos apresentada com o célebre arroz As carnes de vaca, porco e galinha fervem durante o tempo considerado necessário para que a calda adquira da gastronomia raiana, onde o bacalhau e o polvo são protagonistas. O bacalhau especialidade o Debulho de Sável. Depois do sável limpo e arranjado, o debulho deve marinar algumas horas é confecionado com a mais fina sobremesa, que se come Casca de um limão 6 flores de laranja frescas distintas raças portuguesas, a barrosã, de pingo é um manjar dos deuses. as suas características organoléticas. Após a cozedura, a água é coada e temperada com sal, pimenta e açafrão. numa calda com vinho verde tinto, sal, salsa, pimenta, alho, cravinho e vinagre. Para cozinhar, farinha de milho sendo famoso de colher, tem como e que tem como um dos seus solares de Valença e o polvo da Galiza ultrapassam as fronteiras e harmonizam-se num prato único. pica-se uma cebola grande, junta-se um pouco de azeite, o debulho e a respetiva calda. pela sua tipicidade Assar no forno: base o pão-de-ló Cortam-se fatias de pão de trigo que se deixou endurecer. Numa panela põe-se a ferver o concelho de Ponte da Barca. Este prato Preparação: O arroz (preferencialmente extra longo branqueado) é colocado num alguidar de barro vermelho ovalado, Vai ao lume e cozido o peixe, retira-se para um recipiente. À calda inicial junta-se a água e sabor refinado. ou o pão de forma. o leite, a água, juntando-se a canela, a casca do limão, o mel, o açúcar e a manteiga fresca. composto por uma posta de vitela (grelhada) Cozer o polvo durante 50m. Cortar os tentáculos. Temperar com alho e azeite. Aquecer o forno com o dobro da quantidade da calda. O cordeiro, animal inteiro, é colocado em cima do alguidar para necessária para cozer o arroz. Logo que o arroz esteja cozido, junta-se o debulho e O creme é feito Em travessa funda, põe-se o pão a demolhar e passa-se por ovos batidos. servida com arroz de feijão ou batata a a 130ºc durante 10m. Grelhar o bacalhau. Cozer a batata e a cenoura. Cortar a couve em juliana pingar no arroz, e levado ao forno de lenha, previamente aquecido. O forno, durante este processo retificam-se os temperos. Deixa-se repousar uns minutos, serve-se o arroz a fugir pelo prato. com açúcar, Frita-se em azeite fino. Tiradas as rabanadas bem loiras, ficam algum tempo a escorrer e murro e grelos ganha uma nova dimensão e saltear em azeite e alho. Grelhar o milho e os pimentos. Cortar o pimento em juliana. Empratar. é aberto uma única vez, para se proceder à viragem do cordeiro permitindo uma cozedura uniforme. As postas maiores, sãs cortadas fininhas e fritas para acompanhar o Debulho de Sável. amêndoa e ovos. servem-se polvilhadas com açúcar e canela, juntando-se-lhe a calda entretanto preparada. quando a sua degustação é acompanhada Decorar com cebola em rodela fina. por um vinhão de Ponte da Barca. 3 / 3:30 Horas 12 a 14 pessoas (para um cordeiro de 12/13 kg) 30 Minutos 6 pessoas 1 Hora 1 pessoa 1 Hora 6 pessoas