Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia

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Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA PORTUGUESA MARCELO CASARINI LISBOA MENINA E MOÇA: A PERSONIFICAÇÃO DA CIDADE NAS LETRAS DE FADO São Paulo 2012 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA PORTUGUESA MARCELO CASARINI LISBOA MENINA E MOÇA: A PERSONIFICAÇÃO DA CIDADE NAS LETRAS DE FADO Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de doutor. Orientador: Prof. Dr. Francisco Maciel Silveira São Paulo 2012 FOLHA DE APROVAÇÃO Marcelo Casarini LISBOA MENINA E MOÇA: A PERSONIFICAÇÃO DA CIDADE NAS LETRAS DE FADO Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de doutor. Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Dr. ___________________________________________________________________ Instituição:____________________________________ Assinatura:___________________ Prof. Dr. ___________________________________________________________________ Instituição:____________________________________ Assinatura:___________________ Prof. Dr. ___________________________________________________________________ Instituição:____________________________________ Assinatura:___________________ Prof. Dr. ___________________________________________________________________ Instituição:____________________________________ Assinatura:___________________ Prof. Dr. ___________________________________________________________________ Instituição:____________________________________ Assinatura:____________________ AGRADECIMENTOS À minha família, pelo apoio apesar da minha insondável condição de multívago; Ao Prof. Dr. Massaud Moisés, pelas conversas ao pé do fogo, das quais esta tese é fruto; Ao Prof. Dr. Francisco Maciel Silveira, por ter sido meu orientador a despeito do meu deambulado histórico escolar e profissional; Ao Prof. Dr. António Manuel Ferreira, pelo apoio, pelo ensinamento e pelas conversas; Ao Marcello Sorrentino, pelas senhas; Aos empregados do restaurante Casa da Índia, cujo balcão foi meu escritório; À Tasca do Jaime, por desvelar a mim o ritual de fado vadio e o prazer na etnografia; À Maria Lúcia P. de F. Passos, pela conversa a respeito do Fernão Lopes; Ao Museu do Fado, pela atenção e pelos fados fornecidos; À Fonoteca de Lisboa, pela atenção e pelas informações de referência; Ao Tiago Almeida, pela ajuda com as referências sonoras; E a todos os meus amigos de Portugal, que aturaram com lirismo e bom humor minhas confabulações acerca do fado e da alma de seu povo. RESUMO A partir das letras de fado acerca da cidade de Lisboa — cuja colheita, inédita, foi parte inicial desta investigação — o presente trabalho procura mostrar de que modo a cidade de Lisboa é vista e representada por seus habitantes. A análise de um corpus de 183 canções que cantam a cidade enquanto tal (e não elementos dela: o castelo, o Tejo, bairros, telhados, personagens), revelam que Lisboa é quase sempre uma mulher. Em seguida, o presente estudo dedica-se a interpretar, utilizando como método o “círculo filológico” da estilística de Leo Spitzer, o fenômeno da personificação de Lisboa no fado, primeiro por uma perspectiva diacrônica e depois sincronicamente. Por último, dedica-se a revelar que tipo de mulher é Lisboa, e sua relação com as vendedoras ambulantes (varinas, saloias, minhotas) e meretrizes que historicamente frequentavam as ruas da cidade e hoje frequentam apenas o imaginário popular. E principalmente a relação de Lisboa-mulher com o mito da Maria Severa. PALAVRAS-CHAVE: Literatura Portuguesa. Fado. Lisboa. Severa. Personificação. Estilística. Leo Spitzer. ABSTRACT Based on the lyrics of fado – for which there has been no previous research or collection into one study – this thesis seeks to show how the city of Lisbon is seen and represented by its inhabitants. The analysis of a corpus of 183 songs that sing the city as such (and not elements of it: the castle, the Tagus, neighborhoods, roofs, characters), shows that Lisbon is most of the time portrayed as a woman. Subsequently, the present study interprets, using the "philological circle" proposed by Leo Spitzer as a method, the phenomenon of personification of Lisbon in fado, first by a diachronic perspective and then synchronically. Finally, it investigates what kind of woman Lisbon is, and its relationship with the female street vendors (varinas, saloias, minhotas) and harlots who historically inhabited the city's streets but today are present only in the imagination of its people. Particular attention is paid to the relationship between the Lisbon-woman and the myth of Maria Severa. KEYWORDS: Portuguese Literature. Fado. Lisbon. Severa. Personification. Stylistics. Leo Spitzer. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ___________________________________________________________ 8 1 O FADO DE LISBOA E SUAS CARACTERÍSTICAS ________________________ 17 1.1 O FADO ______________________________________________________________ 17 1.2 PORQUE O TEMA IMPORTA ____________________________________________ 22 1.3 ORIGENS DO FADO ___________________________________________________ 24 2 OS PRINCIPAIS TEMAS DO FADO _______________________________________ 29 2.1 “E AGORA JEREMIAS/ É NOSSO TAMBORILEIRO”: O TOM MELANCÓLICO DO FADO ___________________________________________________________________ 29 2.2 A IMPORTÂNCIA DAS LETRAS _________________________________________ 37 2.3 AMOR À PORTUGUESA ________________________________________________ 40 2.4 OUTROS TEMAS ______________________________________________________ 49 2.4.1 Mar ________________________________________________________________ 49 2.4.2 Saudade _____________________________________________________________ 54 2.4.3 Lisboa ______________________________________________________________ 58 3 ESTILÍSTICA DE LEO SPITZER COMO MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO _____ 64 3.1 ESTILÍSTICA _________________________________________________________ 65 3.1.1 Os idealistas __________________________________________________________ 66 3.2 METODOLOGIA _______________________________________________________ 70 3.3 CRÍTICAS ____________________________________________________________ 71 3.4 A REFORMULAÇÃO DA METODOLOGIA DO CÍRCULO FILOLÓGICO _______ 73 4 “LISBOA, CIDADE-MULHER DA MINHA VIDA”: PERSONIFICAÇÃO DA CIDADE ________________________________________________________________ 77 4.1 PERSONIFICAÇÃO ____________________________________________________ 80 4.2. POR QUE A CIDADE É UMA MULHER? __________________________________ 86 4.3 ORIGENS HISTÓRICAS ________________________________________________ 88 4.4 LISBOA-MULHER E A IDENTIDADE PORTUGUESA ______________________ 101 4.5 A TERCEIRA CERCA DA CIDADE DE LISBOA ___________________________ 106 5 QUE MULHER É ESSA? ________________________________________________ 115 5.1 O QUE ISSO REVELA? ________________________________________________ 129 5.2 MARIA SEVERA _____________________________________________________ 131 6 OBSERVAÇÕES FINAIS _______________________________________________ 152 7 REFERÊNCIAS _________________________ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 7.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______________________________________ 162 7.2 REFERÊNCIAS SONORAS _____________________________________________ 166 ANEXO A ― CORPUS ___________________________________________________ 169 ANEXO B ― ANÁLISE DE DISCURSO ____________________________________ 366 8 INTRODUÇÃO Em julho de 2004, enquanto debruçava-se sobre o samba para uma pesquisa de mestrado em Antropologia Social, pela London School of Economics, o autor deste estudo visitou Portugal pela primeira vez. Atraído pelas coisas regionais e folclóricas em geral, ao mesmo tempo que estava repleno de referências acerca do Brasil ― sua cultura, questões históricas relacionadas ao samba, etc. ― viu-se a deambular por Alfama. A noite de verão era muito quente, atirando à rua mesmo aqueles corpos que não pretendiam sair de suas casas. Havia brisa e cheiro de maresia. Das portas de algumas tabernas ouviam-se fados e, de outras, um trincolejar de copos, talheres e vozes que falavam diferentes línguas. E quanto mais subia ladeiras ou se perdia por becos, mais um sentimento de serenidade parecia tomar conta do ambiente como naqueles momentos em que, vindo de grandes cidades, visita-se um lugarejo remoto e rústico de algum interior, onde parece que a vida paira sobre o tempo e as coisas. Estava à procura de um fado vadio (espécie de ritual informal em que pessoas comuns cantam o fado sem ganhar dinheiro por isso, sem usar uniforme ou roupa típica, teoricamente frequentado mais por locais que por turistas). Durante cerca de duas horas, aquele que agora escreve estas linhas vagueou por Alfama e exclusivamente encontrou restaurantes com ares de arapucas para estrangeiros desavisados. A essa altura, portanto, desacreditado, notando que já estavam encerradas para jantar todas as casas do bairro, parou em uma tasca muito suja e cheia de caras inóspitas a fim de perguntar onde poderia comer qualquer coisa. Eis senão quando um bêbado ao lado bate ao peito e, com voz roufenha e olhar afogueado, diz (desconhecendo as intenções do estudante): “eu levo-te
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