TÂNIA OLEIRO Nasceu em 1979, em Lisboa. Teve o como berço, por condição, pois da infância recorda o fado cantado pela sua mãe. Continuamente solicitada, a sua voz é reconhecida como uma das melhores da atualidade. Tem sido convidada a cantar nas mais prestigiadas casas de fado e em diversas salas de espetáculos, em e em alguns países da Europa. Após catorze anos de carreira profissional e de intensa dedicação ao Fado, é chegado o momento de Tânia Oleiro registar em definitivo o seu talento e contributo num disco que pretende resumir a sua trajetória, experiência e identidade, representando simultaneamente a consolidação do seu trabalho.

26JUNHO DOMINGO

MÚSICA

© Pedro Correa da Silva DE TRADIÇÃO TÂNIA OLEIRO – Voz Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. VASCO MORAES – Voz Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens durante o espetáculo. Programa e elenco sujeitos a alteração sem aviso prévio. DINIS LAVOS – Guitarra portuguesa CARLOS MANUEL PROENÇA – Viola 16H00 / EDIFÍCIO COLEÇÃO MODERNA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN – SALA POLIVALENTE Av. de Berna, 45 A gulbenkian.pt Duração: 1h00 1067-001 Lisboa FADOS DE TRADIÇÃO ANTÓNIO VASCO MORAES Nasceu em Lisboa, onde começou a cantar fado aos 18 anos, ainda como amador. Tem sido figura constante no mundo do fado há cerca de vinte anos. Quem frequenta as casas de fado, viu-o fazer parte dos elencos das mais importantes: Clube de Fado, Velho Páteo de Santana, Taverna do Embuçado, Mesa de Frades, Na tradição fadista uma mesma melodia pode cantar-se com etc. diferentes poemas. Entre as décadas de 1920 e 50 o Fado O protagonismo que foi ganhando, não só nas casas de fado como em muitas profissionaliza-se na nova rede das casas de Fado, e o repertório apresentações em Portugal e no estrangeiro, fê-lo experimentar o teatro musicado alarga-se pela colaboração intensa de novos compositores e novos e, com tal sucesso, que o levou a atuar em grandes salas, como o Grande poetas populares. Auditório do Centro Cultural de Belém, com encenação de Ricardo Pais, o Teatro Villaret, com encenação de Tiago Torres da Silva ou o Teatro Politeama, com encenação de Filipe La Féria. PROGRAMA: Tem um CD editado, Saudade (2011), e prepara neste momento a edição do seu segundo disco, que tem lançamento previsto para breve. Silêncio (Frederico de Brito / José Carlos Gonçalves Rocha) Que Fazes Aí Lisboa (Mário Gonçalves / Arlindo de Carvalho) Fado Jaime (Fernando Peres / Jaime Santos) Rua do Capelão (Júlio Dantas / Fernando de Freitas) Bairros de Lisboa (Carlos Conde / Alfredo Marceneiro) Triste Sorte - Fado Cravo (João Ferreira-Rosa / Alfredo Marceneiro) Rosa da Madragoa - Fado Seixal (Frederico de Brito / José Duarte) Lembranças - Fado Esmeraldinha (António Vasco Moraes / Júlio Proença) Praia da Solidão - Fado Isabel (António Vasco Moraes / Fontes Rocha) Guitarrada (Armandinho) Amor Sou Tua (Guilherme Pereira da Costa / Frederico Valério) Zanguei-me Com o Meu Amor (João Linhares Barbosa / Jaime Santos) Brincos para Brincar (João Linhares Barbosa / Francisco Carvalhinho) Resposta Fácil - Fado Corrido (Domingos Gonçalves Costa) Cansaço - Fado Tango (Luís de Macedo / Joaquim Campos) Pobre Fado - Bailarico Saloio (Fernando Farinha / Domingos Camarinha) Saudades do Futuro - Fado Zeca (José Silva Tavares / Amadeu Ramin)

Romance Incompleto - Rapsódia (Manuel de Almeida / Casimiro Ramos) © Pedro Correa da Silva Três anos depois, o Sacred Sounds contruiu uma rede com mais de cem mulheres, com uma participação ativa de 50 membros do coro que reúnem regularmente para ensaiar e apresentar. Liderados pela diretora do coro Beth Allen, este coro excecional reúne um grupo de mulheres que estão empenhadas em:

• Construir e promover relações de compaixão e apreço que ultrapassam raça, língua, cultura e religião; • Ajudar a remover as barreiras de preconceito e ignorância que dividem as pessoas umas das outras através da música e do silêncio; • Trabalhar para o crescimento pessoal, para a prática e consciência espiritual através da música e do silêncio.

O coro adquiriu já uma forte reputação em todo o Reino Unido através de apresentações públicas, recitais e do seu trabalho desenvolvido junto das comunidades locais. Em 2015, o Sacred Sounds colaborou com o beatboxer e escultor vocal Jason Singh. O coro interpretou uma canção de embalar especialmente encomendada para um evento exclusivo de “festa de pijama” no ambiente marcante do Royal Exchange Theatre, Manchester. Como parte do Manchester International Festival, o coro criou uma paisagem sonora marcante para acompanhar Neck of the Woods, combinando artes visuais, música e teatro, dirigido pelo artista vencedor do Turner Prize Douglas Gordon. O coro apresentou-se igualmente com a pianista clássica Hélène Grimaud e Charlotte Rampling, aclamada atriz britânica. Mais recentemente, o coro apresentou-se perante uma sala lotada no belo e histórico Manchester Jewish Museum acompanhado pelo compositor e percussionista internacional, Renu. 26JUNHO DOMINGO

MÚSICA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. SACRED SOUNDS Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens durante o espetáculo. Programa e elenco sujeitos a alteração sem aviso prévio. WOMEN’S CHOIR BETH ALLEN – Direção coral KATE HOULTON – Coordenadora geral

FUNDAÇÃO 18H30 / EDIFÍCIO COLEÇÃO MODERNA – NAVE CALOUSTE GULBENKIAN Duração: 50minWi Av. de Berna, 45 A gulbenkian.pt 1067-001 Lisboa SACRED SOUNDS WOMEN’S CHOIR BETH ALLEN – Direção coral KATE HOULTON – Coordenadora geral

PROGRAMA:

Pagan Piece (Beth Allen, Jason Sing e Renu) Esta peça foi criada especialmente para o coro, em honra das tradições pagãs, focando a Terra, o Ar, o Fogo e a Água. Down To The River (canção popular de tradição oral) Notação mensural americana. © Michela De Rossi Dona Nobis Pacem (canção popular de tradição oral) Peça latina significando “Dêem-nos Paz”. Constituído por cerca de 40 coralistas de Manchester, de diferentes credos, este grupo coral feminino apresenta uma seleção de canções Hashmeiny (canção popular de tradição oral) em várias línguas e de várias origens, reflexo da diversidade que Peça hebraica significando “Deixem-nos ouvir a vossa voz”. caracteriza o ensemble. Serão ouvidos cantos pagãos, turcos, gospel, Adje Yano (canção popular de tradição oral) hindus, cristãos, celtas, budistas e canções dos Balcãs, entre outras Peça sérvia significando “Poisem as vossas armas, dancemos!”. sonoridades. Uma viagem espiritual pelo mundo. Mevlam (canção popular de tradição oral) Peça sufi da Turquia significando “Senhor, que o teu amor me enebrie”. CORALISTAS: Tola Al (canção popular de tradição oral) Aine Brown • Sallie Brigden • Angela Stapleton • Caroline Slifkin • Snehal Pandit Peça árabe significando “A chegada do escolhido”. • Cathie Eggett • Della Hamilton • Christine Lynne Ng • Gulcin Bulut • Elaine Swords • Elizabeth Hammond • Gaynor Isherwood • Hazel Bowden • Grainne Wade In The Water (canção popular de tradição oral) Gordon • Nazneen Momen • Irene Ellison • Marie Anne Ferriss • Julie Beswick • Espiritual sul-americano. Sharon Glasby • Mitali Dev • Rashmi Dave • Patricia Williams • Valerie Cameron Let Your Little Light Shine (canção popular de tradição oral) • Naina Mehta • Moira Colman • Rini Banerjee • Ann Algar • Esther Wakeman • Notação mensural americana. Kath Price • Sally Hinde • Carol Jason • Hayley Goldman • Jacqueline Hulme • Judith Rack • Penny Patchett • Polly Kaiser Bolo Ram (canção popular de tradição oral) Peça hindu significando “Põe de parte as ambições mundanas e entrega-te SACRED SOUNDS WOMEN’S CHOIR ao Deus Rama”. O Sacred Sounds Women’s Choir foi formado em 2013 como parte do programa Eh Malama (Bryan Kessier, Arr. Mark, Sharie Anderson e Nickomo) criativo da quarta edição do Manchester International Festival. Mulheres da área Peça do Hawai significando “Zelaremos por este lugar sagrado”. de Manchester foram convidadas a formar um grupo com múltiplos credos com o Keep You In Peace (Arr. Sarah Morgan) objetivo de aprender um reportório de canções, orações e cantos oriundos de Oração celta. vários grupos espirituais. A sua primeira grande apresentação foi no Bridgewater Hall Manchester, celebrando as obras do falecido Sir John Tavener, juntamente Sarvesham (Arr. Anita Carter) com a Orquestra Filarmónica da BBC, o cantor sufi do Paquistão Abida Parveen e Canto de paz budista. o célebre violoncelista Steven Isserlis. IVAN LINS O músico e compositor brasileiro Ivan Lins é conhecido pelas inúmeras gravações da sua obra no mundo inteiro, pelas suas harmonias diferenciadas e pelos seus arranjos, ao mesmo tempo refinados e populares. A partir dos anos 80, o seu trabalho começou a ter grande repercussão internacional, principalmente nos Estados Unidos. Nesta época iniciou também um trabalho de composição de fados, música que sempre fez parte da sua vida pela convivência com os seus avós portugueses. Em 1977 compôs e gravou o seu primeiro fado, chamado simplesmente Um Fado. Esta canção tornou-se o primeiro fado (de origem brasileira) gravado por um artista português, na maravilhosa interpretação de , que viria a gravar mais quatro fados da sua autoria. Mais tarde, teve canções gravadas por , António Zambujo, Maria João Quadros, e, mais recentemente por Cuca Roseta. Em 2015, Ivan Lins completou 70 anos de vida e 45 de carreira.

ORQUESTRA GULBENKIAN Em 1962, a Fundação Calouste Gulbenkian estabeleceu um agrupamento orquestral permanente, no início constituído apenas por doze elementos (Cordas e Baixo Contínuo), originalmente designada por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Esta formação foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas, que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) a abordagem interpretativa de um amplo repertório que abrange todo 25JUNHO o período Clássico, uma parte significativa da literatura orquestral do século XIX e muita da SÁBADO música dos séculos XX e XXI. MÚSICA ORQUESTRA GULBENKIAN E CARLOS DO CARMO Convidado: Ivan Lins

Orquestra Gulbenkian Rui Pinheiro – Maestro © Hugo Glendinning Carlos do Carmo – Voz Ivan Lins – Voz e piano Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. José Manuel Neto – Guitarra portuguesa Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens Carlos Manuel Proença – Viola de fado durante o espetáculo. Programa e elenco sujeitos a alteração sem aviso prévio. Daniel Pinto – Baixo acústico Cláudio Ribeiro – Guitarra FUNDAÇÃO Chris Wells – Percussão e bateria CALOUSTE GULBENKIAN 21H30 / ANFITEATRO AO AR LIVRE Av. de Berna, 45 A gulbenkian.pt 1067-001 Lisboa Duração aproximada: 1h30 ORQUESTRA GULBENKIAN E CARLOS DO CARMO Convidado: Ivan Lins

No 5.º aniversário da proclamação do Fado como Património Cultural Imaterial da Humanidade, Carlos do Carmo e o seu trio vão partilhar o palco, pela primeira vez, com a Orquestra Gulbenkian dirigida pelo maestro Rui Pinheiro. “Aceitei com muita honra este convite da Orquestra Gulbenkian, que representa uma instituição que tenho como referência histórica da cultura portuguesa e de uma importância inigualável”, diz Carlos do Carmo sobre esta iniciativa, à qual se junta Ivan Lins, amigo de longa data do fadista, como convidado especial para um diálogo com a canção brasileira. “Nada melhor do que convidar um amigo e grande músico, Ivan Lins, para em conjunto partilharmos este momento que considero como uma distinção”, afirma o fadista que há mais de 50 anos vem construindo uma das carreiras mais sólidas no panorama artístico português. © DR © DR

PROGRAMA: CARLOS DO CARMO Duas lágrimas de orvalho (Bernardo Sassetti [arr.]; Autor Desconhecido / Fado Filho de outro grande nome do fado, Lucília do Carmo, o intérprete de fados intemporais Pedro Rodrigues [Tradicional]) como Lisboa Menina e Moça, Os Putos, Por Morrer Uma Andorinha ou Um Homem na Cidade Por morrer uma andorinha (Bernardo Sassetti [arr.]; Frederico de Brito / Alfredo foi, em 2014, o primeiro artista português a receber o prémio de carreira nos Grammy Marceneiro [Letra]) Latinos, considerados os maiores e mais prestigiados prémios da indústria discográfica. No Gaivota (Bernardo Sassetti [arr.]; Alexandre O'Neill [Letra]; Alain Oulman ano passado, Carlos do Carmo foi também agraciado com a Medalha de Paris e recebeu [Música]) ainda o Prémio Personalidade do Ano, atribuído pela Associação de Imprensa Estrangeira em Lembra de mim (Pedro Duarte [arr.]; Ivan Lins [Música]) Portugal, por ter sido considerado, pelos jornalistas estrangeiros sediados no país, como a A gente merece ser feliz (André Mehmari [arr.]; Ivan Lins / P.C. Pinheiro pessoa que mais fez pelo nome de Portugal no exterior. [Música]) As suas atuações no Olympia de Paris, nas óperas de Frankfurt e de Wiesbaden, no Canecão Começar de novo (Vince Mendoza [arr.]) Barco fantasma / Ultramar (Bernardo Sassetti [arr.]) do Rio de Janeiro, no Teatro da Rainha em Haia, no Teatro de São Petersburgo, na Place des Cacilheiro (Pedro Moreira [arr.]; [Letra]; Arts em Montreal, no Tivoli de Copenhaga e no Teatro D. Pedro V em Macau (com [Música]) transmissão em direto para toda a China) são alguns dos momentos mais altos da carreira Um homem na cidade (Bernardo Sassetti [arr.]; Ary dos Santos / José Luis de Carlos do Carmo. Tinoco [Letra]) Para além de ser um grande intérprete e comunicador, trouxe para o Fado novos elementos Canoas do Tejo (Bernardo Sassetti [arr.]; Frederico de Brito [Letra e Música]) como o contrabaixo e a formação com orquestra, talentosos compositores, bem como a Lisboa, menina e moça (Pedro Moreira [arr.]; Ary dos Santos [Letra]; Paulo de poesia e a prosa de grandes poetas e escritores contemporâneos portugueses. Carvalho / Joaquim Pessoa / [Música]) A Voz Off

FERNANDO JOSÉ PEREIRA The man who wanted to collect time, 2012 10’05’’ Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna

PEDRO BARATEIRO The Current Situation, 2015 11’52’’ Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna

A Voz Delirante

LIDA ABDUL White Horse, 2006 5’05’’ Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna 26JUNHO DOMINGO

CINEMA FILMES DA COLEÇÃO Pedimos que desliguem os telemóveis durante a projeção. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens MODERNA durante a projeção. Programa e elenco sujeitos a alteração sem aviso prévio. VÁRIOS ARTISTAS

FUNDAÇÃO 22H00 / ANFITEATRO AO AR LIVRE CALOUSTE GULBENKIAN Duração: 1h20 Av. de Berna, 45 A gulbenkian.pt 1067-001 Lisboa JOÃO ONOFRE FILMES DA COLEÇÃO Instrumental Version, 2001 MODERNA 7’01’’ Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna

JOÃO ONOFRE Untitled (n’en finit plus), 2010-2011 3’03’’/ 6’19’’ (loop) Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna

A Voz do Silêncio

JOÃO TABARRA Please don’t go, 2004 10’02’’; versão com 3’59’’ Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna

VASCO ARAÚJO © João Tabarra Hereditas, 2006 12’05’’ Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna O LUGAR DA VOZ A Voz Hipnótica A Voz do Canto JOÃO PAULO FELICIANO VASCO ARAÚJO Mind your own business, 1991 Duettino, 2001 6 frames com frações de segundo / 1’ (loop) Texto: Dueto da Ópera Don Giovanni de W.A. Mozart. Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna 2’06’’ Coleção do Autor JANE & LOUISE WILSON Hypnotic Suggestion 505, 1993 Nota: Trabalho não pertencente à Coleção Moderna 14’24’’ Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna