A Condição Socioespacial Da Classe Trabalhadora: Transporte E Cotidiano Da Mobilidade Perversa Na Metrópole De São Paulo
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS SANDRO BARBOSA DE OLIVEIRA A condição socioespacial da classe trabalhadora: Transporte e cotidiano da mobilidade perversa na metrópole de São Paulo. Campinas 2020 SANDRO BARBOSA DE OLIVEIRA A condição socioespacial da classe trabalhadora: Transporte e cotidiano da mobilidade perversa na metrópole de São Paulo. Tese apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Doutor em Sociologia. Orientador: Prof. Dr. Sávio Machado Cavalcante Coorientadora: Profa. Dra. Arlete Moyses Rodrigues ESTE TRABALHO CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA PELO ALUNO SANDRO BARBOSA DE OLIVEIRA, E ORIENTADA PELO PROFESSOR DR. SÁVIO MACHADO CAVALCANTE. Campinas 2020 Ficha catalográfica Universidade Estadual de Campinas Biblioteca do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Cecília Maria Jorge Nicolau – CRB 8/3387 Oliveira, Sandro Barbosa de, 1978- OL4c A condição socioespacial da classe trabalhadora: Transporte e cotidiano da mobilidade perversa na metrópole de São Paulo / Sandro Barbosa de Oliveira. – Campinas, SP : [s.n.] 2020. Orientador: Sávio Machado Cavalcante. Coorientador: Arlete Moysés Rodrigues. Tese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. 1. Segregação socioespacial. 2. Transporte. 3. Urbanização. 4. Trabalhadores. 5. Mobilidade espacial. I. Cavalcante, Sávio, 1982-. II. Rodrigues, Arlete Moysés, 1943-. III. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. IV. Título. Informações para Biblioteca Digital Título em inglês: Título em outro idioma: The socio-spatial condition of the working class: transport and the daily life perverse mobility in the metropolis of São Paulo Palavras -chave1.Produção em inglês: do espaço. 2.Reprodução social. 3.Autogestão. 4.Mutirão. Socio-spatial condition 5.Setor imobiliário. 6.Política habitacional. Transport Urbanization Workers Spatial mobility Área de concentração: Sociologia Titulação: Doutor em Sociologia Banca examinadora: Sávio Machado Cavalcante (Orientador) Terezinha Ferrari Ricardo Baitz Jesus José Ranieri Mariana de Azevedo Barreto Fix Data da defesa: 04-09-2020 Programa de Pós-Graduação: Sociologia Identificação e informações acadêmicas do(a) aluno(a) - ORCID do autor: https://orcid.org/0000-0003-4193-868X - Currículo Lattes do autor: http://buscatextual.cnpq.br//buscatextual/visu UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS A Comissão Julgadora dos trabalhos de Defesa da Tese de Doutorado, composta pelos Professores Doutores a seguir descritos, em sessão pública realizada em 04 de setembro de 2020, considerou o candidato Sandro Barbosa de Oliveira aprovado. Professor Dr. Sávio Machado Cavalcante Professora Dra. Terezinha Ferrari Professor Dr. Ricardo Baitz Professor Dr. Jesus José Ranieri Professor Dra. Mariana de Azevedo Barretto Fix A Ata de Defesa, assinada pelos membros da Comissão Examinadora, consta no processo de vida acadêmica do aluno. Em memória de meu pai operário e mestre da vida Fanuel Barbosa de Oliveira O Seu Nezinho E da professora e mestra Lívia Cotrim Eternamente em nossos corações Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudos e pesquisa, desde que citada a fonte. Agradecimentos Este trabalho é dedicado aos jovens trabalhadores, estudantes e insurgentes que lutaram por passe livre, autogestão e direito à cidade nas jornadas de lutas sociais que sacudiram o país em 2013, e mostraram como poetas que a poesia deve ser arrancada do futuro além do capital. Agradeço a todos aqueles que ajudaram a construir esta pesquisa e compartilharam da crítica social, angústias e reflexões sobre os desafios e futuro da classe trabalhadora no Brasil. Ao empenho e companheirismo de meu orientador Sávio Machado Cavalcante, pelos ensinamentos sobre as funções do capital e trabalho e dos estudos atuais sobre reprodução, gênero, raça e classes sociais. A presença, a acolhida e o companheirismo de minha coorientadora Arlete Moyses Rodrigues, pelas pontes entre Sociologia, Geografia e produção do espaço, além de todo empenho com os caminhos de nossas pesquisas. A Universidade Estadual de Campinas, ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia pela acolhida, suporte técnico e base teórica no desenvolvimento da pesquisa. O presente trabalho foi realizado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001. Aos colegas e amigos do Grupo de Estudos Marxistas da Unicamp: Breno Augusto, Élida de Oliveira, Rodolfo Valente, Roziane Cerqueira, Rodolfo Moimaz, Maria Bessa, Mateus dos Santos, Erika Soares, Armando Raphael, Bárbara Cunha, Fernando Savella, Hugo Goulart, Lucas Almeida, Matheus Lopes, Milena Brentini e Arthur Salomão. Aos colegas e amigos do Grupo Problemática Ambiental e Urbana da Unicamp, chamado carinhosamente de LACAM: Camila Vedovello, Flávio Lima, Leianne Miranda, Hernán Giovanni, Mariana Traldi, Rodrigo Bastos, Marta Barbieri, John Uchoa, Mayra Brasco, Cledir Lopes, Daniele, Tácio Raposo, Eliane Cabral, Elionete Garzoni, Florencia Musante, Vânia Silva e Lourdes pela dedicação e carinho nos deliciosos almoços nos dias de grupo. Aos colegas e amigos de Centro de Estudos Periféricos da Unifesp ZL: Tiarajú D’Andrea, Sheyla Melo, Weber Lopes, Shisleni Macedo, Josselito de Jesus, Nataly Ramos, Denise da Rosa, Billy Malachias, Carolina Freitas, Anderson Kazuo Nakano, Marcello Jesus, Silvinha Lopes, Renato Almeida, Ana Paulo Oliveira, Egeu Esteves, Adriana Dantas, Marcos Xavier, Harika Maia, Jéssica Akosua, Bárbara Lima, Marina de Oliveira, Arisleni Diana, Brenda da Silva, Lívia Lima da Silva, Jhonatan Souto, Douglas Lira, Amanda Jesus e Tamires Batista. Aos compas da Usina pelos aprendizados no canteiro: Flávio Higuchi, Kaya Lazarini, Júnior Pacheco, Luiza Sassi, Isac Marcelino, Maiári Iasi, José Thiesen, Gabriel Delduque, Wagner Germano, João Marcos Lopes, Mário Braga, Pedro Arantes, Alessandra Souza, Giovana Martino, Noemi Rodriguez, Fernanda Neves, Jéssica Santos, Lúcia Lotufo e Luany Cristina. Aos amigos de sempre. Tiarajú D’Andrea pelo Latinoamerisamba, sujeito periférico e indicação do subúrbio. Danilo Chammas por resistir com o povo no Maranhão. Júnior Pacheco pela educação popular. Thiago, Shirley, Graça e Israel Pacheco pela perseverança. Luiz Eduardo e Gabriela Silva pelo João Pedro. João Campos pela Comuna do Samba. Fátima Rocha pelo sorriso da Dandara. Rogério Bassetto pela arte das bandeiras. Márcio Mendes pela ironia crítica. Petrus, Selma e Malcolm Saurus pelo lar comunal. Fábio Maia e Cristiane pela amizade. Shisleni Macedo pelo francês. Danielle Regina pelo feminismo periférico. Cristina Assunção e Emerson Alcade pelo Slam e Dimas. Marcello Jesus e Heloá Bueno pela Ioiô. Mônica Gomes e Ana Cardoso pelo corinthianismo. Ireldo Alves e Débora Kateriny pela convivência na Cohab 2. Allan Cunha, Dani Soledade, Estela e Madalena pela alegria. Adriano Sousa e Elaine de Oliveira pela negritude. Fernando Filho pela multiplicidade de ser. João Pedro Rodrigues pela museologia. Lúcia Skromov pelo Zapatismo. Terezinha Ferrari pela Sociologia do Trabalho. Ivan Cotrim por resistir no olho do furacão. Maria Eugênia pela generosidade e correções. Ricardo Baitz e Ricardo Silva pela Geografia. Glauciana Sousa pela Palestina. Kelly Carmo pelo CPA. Fabio Massari pela militância. Larissa Fuentes, Savannah Spillers, Diego Antônio e Sônia Franco pelo México. Fabian González e grupo pela UNAM. Nandão Oliveira e Fernando Couto pelas cantorias. Janaína Monteiro pela educação. Fernando Alves pela resistência. Luciano Carvalho pela criatividade. Lilian Sankofa e Felipe Santos pela consideração. Mariana Fix pelo urbano. Tita Reis pela canção “Tempo não tem”. Aos meus queridos familiares. Minha amada mãe e parceira Dona Vera, base para essa caminhada. Meus irmãos Fábio, Adriano e Juninho pela irmandade e minhas cunhadas Sheila Renata, Keli Cristina e Thayná Rodrigues por lindos (as) sobrinhos (as). Aos sobrinhos (as) Arieli Cristine, Israel, Anna Clara, Gabriela, Nicole, Julia, Theodoro, Melissa, Angelina, Mariana e Pedro Henrique. Tia Rita, Tio Baltazar, Juliano, João Vitor, Tia Vera, Luana, Fabiana, Anderson, Bruna, Vanessa, Gil, Douglas, Vô Maria, Tio Isaias, Tia Tati, Tio Dema, Kelly, Rayane, Tia Jacira, Daiane, Henrique, Thiago, Everton e demais parentes paternos. Ao sogrão Pedro Eleutério, sogrinha Darcy Sousa, cunhadas (o) Jéssica, Eliete e Ronaldo Sousa. A Renata Eleutério pelo amor que transcende o tempo e o espaço e por me ensinar que a arte pode antecipar o futuro e a atividade criadora se faz cotidianamente. “A Cidade de São Paulo nunca para, Mas ninguém nunca repara Muitos caminhões levando mercadoria, E muitos carros e ônibus levando trabalhadores, onde iriam? Lá fora pensam que aqui é a terra das oportunidades Mas sempre falta empregabilidade Temos sempre lugares para visitar Que tal o Teatro Municipal para observar E os jogos de futebol, nossos times nacionais Corinthians e Palmeiras e muito mais Jogos para a paz Mas mesmo com todos os problemas Nós amamos a nossa cidade A maior do Brasil” Anna Clara Silva de Oliveira 10 anos “O processo total de circulação ou processo total de reprodução do capital é a unidade de sua fase de produção e sua fase de circulação, um processo que percorre ambos os processos