Revista Brasileira do Caribe ISSN: 1518-6784
[email protected] Universidade Federal de Goiás Brasil Magno Azevedo, Amailton Gilberto Gil e Caetano Veloso: ser jovem nos alegres tristes trópicos Revista Brasileira do Caribe, vol. XIII, núm. 25, julio-diciembre, 2012, pp. 277-312 Universidade Federal de Goiás Goiânia, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=159126963012 Como citar este artigo Número completo Sistema de Informação Científica Mais artigos Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Home da revista no Redalyc Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto Gilberto Gil e Caetano Veloso: ser jovem nos alegres tristes trópicos Amailton Magno Azevedo (IPós Graduação História-PUCSP) ...Com que caminha a geração Do Black jovem, do Black rio Da nova dança de salão... (Giberto Gil, Refavela, 1977) Menino do Rio, calor que provoca arrepio Dragão tatuado no braço Calção corpo aberto no asfalto... (Caetano Veloso, Menino do Rio, 1979) Resumo Esse artigo pretendeu identifi car e reconstruir os rastros de um modo de ser jovem nos trópicos brasileiros, a partir das trajetórias musicais de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Música, juventude e artes do corpo expressado por esses dois artistas, revelam uma faceta de como se fundou uma juventude nos trópicos brasileiros, entre os anos 60 e início dos 80. Tiveram como suportes culturais, os signos e valores afro-baianos e brasileiros em conexão com as tendências mundiais: da contracultura, da negritude, do renascimento africano, dos embates ideológicos postos com a Guerra Fria, da recusa da Ditadura militar brasileira, das drogas e da liberdade sexual.