Circo Transcendental

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Circo Transcendental CIRCO TRANSCENDENTAL O CIRCO MÍSTICO NA POESIA DE JORGE DE LIMA, NAS CANÇÕES DE EDU LOBO E CHICO BUARQUE E NA CULTURA BRASILEIRA BY GUILHERME TRIELLI RIBEIRO B.A., UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, 1996 M.A., UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, 2002 M.A., BROWN UNIVERSITY, 2006 A DISSERTATION SUBMITTED IN PARTIAL FULFILLMENT OF THE REQUIREMENTS FOR THE DEGREE OF DOCTOR OF PHILOSOPHY IN THE DEPARTMENT OF PORTUGUESE AND BRAZILIAN STUDIES AT BROWN UNIVERSITY PROVIDENCE, RHODE ISLAND MAY 2011 © copyright 2011 by Guilherme Trielli Ribeiro This dissertation by Guilherme Trielli Ribeiro is accepted in its present form by the Department of Portuguese and Brazilian Studies as satisfying the dissertation requirements for the degree of Doctor of Philosophy Date _____________ __________________________________ Luiz Fernando Valente, Director Recommended to the Graduate School Date _____________ __________________________________ Nelson H. Vieira, Reader Date _____________ __________________________________ Patricia Sobral, Reader Approved by the Graduate Council Date _____________ __________________________________ Peter M. Weber Dean of the Graduate School iii ABSTRACT This dissertation analyzes the connections between Jorge de Lima’s 1938 poem “O grande circo místico” and a group of songs that Edu Lobo and Chico Buarque composed in 1983 inspired by the poem. This comparative study of the poem and the songs offers a new perspective on the works by the poet and the composers, and also allows for an interpretation of Brazilian culture that responds to classic works such as those by Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr., and Antonio Candido. Through the specific conjunction of the circus and mysticism, both the poem and the songs function as allegories of Brazilian history. In a general sense, the mystic circus allegory favors what Walter Benjamin called a messianic conception of time and history in contrast to a notion of linear time. By representing the nation as a community of circus artists and relying on an ethics of solidarity, it underscores cultural plurality, and fluid and performative identities, as opposed to the discourses of national identity built on notions of roots, local traditions, and hierarchical representation of nationhood. While studying the period between the publication of the poem and the recording of the songs, I detected the image of the mystic circus dispersed in other places of Brazilian culture besides music and literature such as cinema, theater, dance, soccer, and daily spoken language, among many others. These cultural objects form a long-lasting cultural web (a topos) defined by the conjunction of mysticism and circus, which resonates with classic interpretations of Brazilian history and culture. iv VITA Guilherme Trielli Ribeiro was born in Belo Horizonte, in the state of Minas Gerais, Brazil, on March 7, 1971. He received a B.A. in Portuguese from the Faculdade de Letras at Universidade Federal de Minas Gerais in 1996. At this same institution he received a M.A. degree in Brazilian Literature in 2002 with the thesis O ouvido armado — Murilo Mendes, poesia e música. In 2002, he started the doctoral program at the Department of Portuguese and Brazilian Studies at Brown University, where he received a M.A. degree in 2006. Guilherme has taught Portuguese language and Brazilian literature, music and culture at Universidade Federal de Minas Gerais, Brown University, Harvard University and Michigan State University. v AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, ao Professor Luiz F. Valente, que não mediu esforços ao me orientar. Agradeço também aos Professores Nelson H. Vieira, Patricia Sobral e Leonor Simas-Almeida, juntamente com minhas queridas Armanda Silva e Cândida Hutter, por me acompanharem com paciência, sabedoria e generosidade durante meu percurso na Brown University. Agradeço, pelo convívio e pela aprendizagem, aos Professores Alice Clemente, Anani Dzidzienyo, George Monteiro, James Green, Jorge Flores, Katherine R. Goodman, Marcos Arruda, Maria Lúcia Lepecki, Onésimo Teotônio Almeida, Rosa Maria Perez, Rose Rosengard Subotnik e Stefan Halikowski Smith. Aos meus familiares, amigos e colegas de jornada, sou muito grato por muitos motivos, mas sobretudo pelo afeto, o diálogo, a paciência e por ainda não terem desistido de mim. No front americano: Adam Wilson, Adi Gold, Alejandro Mier-Langner, Ana Castro, Ana Catarina Teixeira, Ana Letícia Fauri, Anthony Muyombe, Ben Schrag, Bruno Carvalho, Cara Goodman, Carmen Ruiz-Sánchez, Célia Bianconi, César Moreno, Charlotte Whittle, Clémence Jouët-Pastré, Clifford Fields, Craig Borges, Dánisa Bonacic, Dário Borim, Doug Noverr, Emron Esplin, Elizabeth Zaita, Gabriel Wueben, Gabriela O’Leary, Geofrey Shullenberger, Glenn Rawson, Jan Bersten, Isabel Fêo Rodrigues, Isadora Grevan de Carvalho, Ilan Yavitz, Jamil Samalot- Rivera, José Luis Fernandes Lorenzo, Julia Garner, Karen Modesto, Loren Haughn, Luca Prazeres, Lucía Flombaum, Luk Chong Yeung, Manuela Duarte, Maria vi Dolores Moreno, Marlene Esplin, Michael Baum, Michael Marder, Michael Popchock, Yi Liu, Miquel Bota, Natália Matta, Natalie Nielson, Nicolau Sevcenko, Nilma Santos Dominique, Marcelo Bianconi, Giampaolo Bianconi, Patricia Vieira, Paulinho Castro, Paulo da Luz Moreira, Pepa Novell, Rogério Carvalhal, Rachel Rothenberg, Ross Singer, Robert Newcomb, Sandra Sousa, Oscar Pérez, Patricia Figueroa, Pedro Flombaum, Regina Rendas Baum, Rex Nielson, Rick Bernsten, Saulo Gouveia, Silvia Goldman, Sophia Beal, Stéphanie Larrieux, Stephen Bocskay, Susanne Bernsten, Thayse Lima, Theodora Szasz, Tony Grubbs, Vivian Haughn. Em outros mares: Abílio Rodrigues, Adriana Abalen, Alex Fiorini, Alexandra Montague, Alexandre Amaro, Aline Aguiar, Alice Britto Mazzini, Alfredo Santos, Alfredo Scaff, Álvaro Neder, Anízio Vianna, Ana Negrini, Antonio Roberto Vergueiro Ribeiro, Clóvis Marchi Testa, Cristina Trielli Ribeiro Correa, Daniel Trielli Paiva da Silva, Débora Ribas D’Ávila, Deborah Vitorio Palermo, Deisily de Quadros, Duval Barros, Érica Mendes, Fernanda Mourão, Fernando Pérez, Filipe Trielli, Flávio Boaventura, Heidi Haughn, Henrique Trielli Ribeiro, Ivelin Scaff Ferraz da Rocha, Ivens Cuiabano Scaff, Janaína Aguiar, Jérôme Dubois, Juliana Botelho, Kaj Thonsom, Kurt Wooton, Laetitia Iturralde, Laura Almeida, Laura Penna, Letícia Braga, Letícia Galizzi, Luiz Ferraz da Rocha, Maria del Mar Patrón-Vasquez, Maria Gracinda Trielli, Maria Cecília de Miranda Coelho, Marcus Vinícius de Freitas, Marcus Vinícius Trielli dos Santos, Murilo Marcondes de Moura, Monika Pérez, Myriam Ávila, Oliver Yatsugafu, Pablo Arruda, Patricia Soldati, Paulo de Andrade, Pedro Duarte de Andrade, Raquel Medeiros Cruz, Renato Trielli, Ricardo Aleixo, Rodrigo Duarte, Romyna Lanza, Rosana Stefano vii Trielli Ribeiro, Rúbia Yatsugafu, Sérgio Antonio Silva, Sérgio Alves Peixoto, Silvana Mariani, Valquir Júnior Correa, Sérgio Soares Ferreira, Taís Scaff, Tereza Cristina Trielli Paiva da Silva, Valéria Gauz, Vanessa Barbosa Trielli e Vera Casa Nova. Aos cavaleirinhos de Jorge, alegria da vida: Alice, Carolina, Lucas, Mateus, João Pedro, Nicolas, Louis, Flora, Rafael, Vicky, Elito, Miguel Armando, Elisenda, Lucía, Andrés, Clara, Isabel, Laura, Noé, Sandra, Isadora, Nina, Luca, Leo, Bodhi, Victoria Sebastiana, Ruy, Alice, Bree, Augusto, Narizinho, Samuel, Olívia, Gabi, Isabel, Bodhi, Macey, Clara, Owen, Kalila, Stefan, Miguilim, Juju, Isabela, Lívia, Anita, Julieta, Kindzu, Luca, Mia, Daniel, Rachel, Miguel, Amanda, Larinha, Rafael, João Pedro, Júlia, Mateus, Antonio, João, Henry, Mariana. viii À Marília, com amor. ix SUMÁRIO Introdução 1 Capítulo 1 A IMAGEM À DERIVA: HISTÓRIA E ALEGORIA EM “O GRANDE CIRCO MÍSTICO” DE JORGE DE LIMA A Mágica e o Milagre 22 Todos cantam sua terra 28 Alegoria 37 Ficção e Biografia 44 O Poema e a Notícia 60 A Musa Surrealista 79 Figurações da História 88 História da Salvação 97 Capítulo 2 CANÇÕES PARA UM BALÉ: O GRANDE CIRCO MÍSTICO DE EDU LOBO E CHICO BUARQUE Beatriz 103 Valsa dos Clowns 124 Opereta do Casamento 130 A História de Lily Braun 136 Meu namorado 143 A Bela e a Fera 148 Sobre Todas as Coisas 158 Ciranda da Bailarina 166 O Circo Místico 172 Na Carreira 177 x Capitulo 3 UM OUTRO PAÍS: ENSAIO SOBRE O CIRCO MÍSTICO NA CULTURA BRASILEIRA Concepção do Balé 185 Arte, letra 188 O Contraponto Alegórico 196 Paraíso do Gentileza 200 Anjo das Pernas Tortas, Alegria do Povo 206 Circo de Letras 208 Bêbados e Equilibristas 210 Redescrição das Alegorias 213 Conclusão 231 Bibliografia 245 xi INTRODUÇÃO Verdadeiro materialista histórico não é aquele que segue ao longo do tempo linear infinito uma vã miragem de progresso contínuo, mas aquele que, a cada instante, é capaz de parar o tempo, pois conserva a lembrança de que a pátria original do homem é o prazer. É este o tempo experimentado nas revoluções autênticas, as quais, como recorda Benjamin, sempre foram vividas como uma suspensão do tempo e como uma interrupção da cronologia; porém, uma revolução da qual brotasse, não uma nova cronologia, mas uma mudança qualitativa do tempo (uma cairologia), seria a mais grávida de consequencias e a única que não poderia ser absorvida no refluxo da restauração. Aquele que, na epoché do prazer, recordou-se da história como a própria pátria original, levará verdadeiramente em cada coisa esta lembrança, exigirá a cada instante esta promessa: ele é o verdadeiro revolucionário e o verdadeiro vidente, livre do tempo, não no milênio, mas agora. Giorgio Agamben, “Tempo e história” “O grande circo místico”
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