NO OCASO DO IMPÉRIO, UM PROJETO DE NAÇÃO: Silvio Romero e a História da Literatura Brasileira

Wagner Gonzaga Lemos (Universidade Federal de Sergipe)

O presente trabalho é resultado de uma pesquisa de caráter bibliográfico que tratou da importância da obra História da Literatura Brasileira (1888), de Silvio Romero (1851-1914), no cenário dos fins do século XIX. Esta obra revelou-se como um projeto de nação que o crítico sergipano buscava consolidar por meio das letras, estabelecendo cânones e sendo a primeira a colocar a história literária brasileira em bases científicas e conceituais. Outrossim, consideramos neste trabalho não apenas o compêndio de Romero, mas vozes de autores como Gonçalves de Magalhães, Joaquim Norberto, Cônego Fernandes Pinheiro, dentre outros que o antecederam no projeto de afirmação da identidade nacional por meio da literatura e que, através de compêndios de história literária, discursos e antologias, buscaram distinguir a literatura no Brasil recém independente atribuindo a esta um caráter brasileiro, embora fossem escritas na mesma língua. No que tange à consolidação dessa identidade nacional por meio da literatura, foi considerado o papel da instituição escolar como legitimadora da nossa tradição literária, haja vista que muitas das produções do período tornaram-se livros didáticos, como, por exemplo, História da Literatura Brasileira, de Silvio Romero e o Compêndio de História da Literatura Brasileira, recorte da primeira assinado por Silvio Romero em parceria com João Ribeiro.

1. ERA NO TEMPO DO REI

Gilberto Freyre e Antonio Candido, no que se refere aos estudos voltados à Literatura, coadunam ao afirmarem que os aspectos sociais são imprescindíveis não só para compreender uma obra de arte, mas também quaisquer produções intelectuais de um determinado período (FREYRE, 2001. CANDIDO, 2000). Este trabalho se pautou nesse sentido, o de estabelecer um olhar pendular que transitasse da obra produzida para a sociedade que a recebeu, mas que também propiciou as condições que permitiram sua efetivação. O século XIX, nosso recorte de trabalho, representou para o Brasil o nascimento da nação, não apenas do ponto de vista discursivo com a ideia de

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pertencimento que se reforçou na década de 20, mas também no âmbito estrutural que teve seu deflagrar efetuado pela vinda de Dom João VI e sua Corte. Inicialmente considerada uma atrapalhada fuga da Europa, a saída da Família Real foi revista e historiadores a reputam como uma atuação de mestre arquitetada por mãos inglesas e que se constituiu como uma das mais bem sucedidas empreitadas lusitanas do século XIX. Em uma só manobra, Dom João VI manteve seu reinado e garantiu a posse todas as suas colônias.

A impressão de retirada covarde e atabalhoada não se justifica. Historiadores do século XX demonstram que a transferência da Corte não foi nada improvisada. Cogitada em diversas outras ocasiões, a mudança deve ser entendida de acordo com a política externa lusitana daquele período. O reino optava pela neutralidade nos conflitos diplomáticos para evitar choques maiores com as duas principais potências e militares da época: França e Inglaterra. (CARVALHO, 2008, p. 19)

O fato principal é que essa mudança para o solo americano desencadeou na colônia brasileira uma série de transformações que se fizeram necessárias em face da presença da Corte. O monarca lusitano se viu forçado a fornecer à América Portuguesa elementos mínimos para uma, ainda que improvisada, sobrevivência sua e daqueles que o acompanharam: banco para gerir finanças, biblioteca e cursos superiores para um suporte do ponto de vista educacional e a Impressão Régia para publicar atos oficiais, foram apenas algumas das mudanças inseridas na nova sede do reino português. Foi dessa maneira que Napoleão Bonaparte (1769-1821), em sua expansão sobre a Europa, findou inaugurando o Brasil. Iniciou-se em 1808 o tempo que os historiadores convencionaram chamar de período de transição, tempo em que a proximidade com a Corte disseminou expectativas da Nação na colônia americana, mas deu-lhe hábitos novos, como ―o desenvolvimento do luxo‖ (SOUZA, 2000, p. 95). Como se não bastassem os rasgos de ostentação, passou-se a inventar tradições como a distribuição/escambo de títulos para forjar uma nobreza no país. Posteriormente em 1822, com a Independência política e o início da época nacional, o Romantismo constituiu-se como a expressão máxima no campo das Artes de ideais de pátria. Essa escola literária inaugurada com a publicação de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1811-1882), em 1836, teve como um dos seus pontos centrais o reforço de que a literatura era fortíssimo elemento na afirmação de uma identidade diferente de Portugal.

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Nisso o conceito moderno de Literatura tinha uma função bem clara de estabelecimento de um cânone e, como consequência disso, a afirmação pátria passava pelos melhores e mais representativos para as letras nacionais.

A definição moderna de literatura se fez no momento em que entraram em cena novos leitores, novos gêneros, novos escritores e novas formas de ler. Escritores e leitores eruditos interessaram-se fortemente em diferenciar-se de escritores e leitores comuns a fim de assegurar seu prestígio intelectual (...). Isso os levou a eleger alguns autores, alguns gêneros e algumas maneiras de ler como os melhores. Convencionaram chamar isso de literatura. (ABREU, 2003, pág. 28)

Todavia, o papel de Gonçalves de Magalhães não se limitou aos poemas de Suspiros, o Ensaio sobre a História da Literatura Brasileira (1836), a posteriori denominado Discurso de História da Literatura Brasileira (1865), é um texto de suma importância em um momento em que as histórias literárias, antologias e florilégios fortaleceram-se como instrumento de afirmação de nacionalidade, haja vista que eram o álbum de um cânone pátrio.

2. A VOZ DE NOSSOS PAIS - ANTECEDENTES HISTÓRICOS

No umbigo do mundo, descobriu a própria terra. Paulo Prado no prefácio de Pau-Brasil sobre Oswald de Andrade

Os mais recentes estudos literários têm buscado os textos fundadores de nossa historiografia literária, encontrando na produção, inclusive de estrangeiros, os nossos primórdios. Comumente são apontados como predecessores do texto de Gonçalves de Magalhães na história literária relacionada ao Brasil: o português Diogo Barbosa Machado, autor da Biblioteca Lusitana, Histórica, Crítica e Cronológica (1741-1759); o alemão Friedrich Bouterwek, que escreveu Geschichte der portugiesischen Poesie und Beredsamkeit1 (1805); o economista e historiador suíço Jean Charles Simonde de Sismondi, que em 1813, publicou De la Littérature du Midi de l’Europe2, bem como o português Almeida Garrett (Parnaso Lusitano, de 1826); o francês Ferdinand Denis

1 História da Poesia e Eloqüência Portuguesa. 2 Sobre a Literatura do Meio-dia da Europa.

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(Résumé de l’histoire litteraire du Brésil3, de 1826); e o alemão Schilichthorst ( wie es ist4, de 1829). Pelo exposto, do ponto de vista formal, o que fez Gonçalves de Magalhães não era tão novo assim, já que muitos o antecederam. Contudo, não é desprezível o fato de que dentre os citados não há brasileiros. Outrossim, chama a atenção que a maior parte desses textos não se referia a uma literatura brasileira, mas tratavam de uma produção literária feita na América portuguesa, território integrante do reino português, portanto, na visão dos desses autores, uma literatura portuguesa. (CESAR, 1978; SOUZA, 1997) Com a Independência política, fortaleceu-se a idéia de que era necessário construir uma identidade nacional brasileira (COUTINHO, s/d) e que para tal finalidade era preciso que essa literatura ganhasse contornos particulares que seriam imprescindíveis à arte literária da jovem nação. Idéia fortalecida por aspirações separatistas de nossos românticos (CANDIDO, 2000), pensamento que, no dizer de José Veríssimo, revelou-se como ―a nossa emancipação literária” (VERÍSSIMO, 1998:13). Dessa forma, com a literatura, estavam os nossos românticos consolidando a nossa comunidade imaginada e a trazer a imagem viva da comunhão entre eles os membros dessa comunidade (ANDERSON, 2008). Publicado em Paris, o Ensaio sobre a História da Literatura Brasileira, de Gonçalves de Magalhães, o Visconde de Araguaia, foi o primeiro texto de autoria de um brasileiro a tratar de uma literatura que, segundo o novo cenário sócio-político e a opinião do autor, era uma manifestação artística que trazia consigo as peculiaridades do novel país. Nesse texto, o Visconde de Araguaia afirma que fazia necessário desvincular as Letras do Brasil das de Portugal. Não havia, sob sua ótica, razões para estreitamentos entre as duas. Não era mais o tempo de manter-se relação com o colonizador. Nem sequer a língua deveria ser esse elo. Em uma das metáforas do texto, Magalhães declara que uma árvore, mesmo advinda de um enxerto, perde as características da árvore original, em razão do solo em que foi plantada e assim produz frutos distintos em decorrência da terra. Para o Visconde de Araguaia, essa árvore transplantada era a língua portuguesa, a qual trazida

3 Resumo de História Literária do Brasil. Esse texto de Denis é um anexo à obra Résumé de l’histoire littéraire de Portugal. 4 O Rio de Janeiro como é.

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para América recebeu traços tão distintos que lhe permitiram produzir frutos de sabor diferente, entenda-se nisso a literatura diferenciada. Outrossim, é interessante ressaltar que nesse texto Gonçalves de Magalhães elabora um bosquejo de cânone em que se apropria de autores para sua narrativa de nação. Magalhães atribui-lhes nuances, particularidades que eram, a seu ver, advindas da vida em solo brasileiro. A partir do centro cultural do mundo, nos dois únicos números da Nitheroy, Magalhães expôs os pressupostos que o fizeram o primeiro brasileiro a teorizar sobre a literatura brasileira (IVO, 1994) ou sobre uma literatura que ele acreditava ser brasileira. Com o Ensaio sobre a História da Literatura do Brasil, Magalhães integrava-se na idéia de nação que repercutiu na historiografia literária, que fez com que as primeiras histórias da literatura fossem resultado dos vários projetos de afirmação das identidades nacionais do século XIX (OLIVEIRA, 2008). Esse texto que passou à história mais conhecido pelo nome atribuído pelo autor na segunda edição, Discurso sobre a História da Literatura do Brasil, chamado de magro por José Veríssimo (VERÍSSIMO, 1998, pág. 203), é, sem dúvidas, um importante registro histórico que evidencia o pensamento da época acerca do que era Literatura, bem como o conceito que o autor tinha daquilo a que ele atribuía o nome de Literatura brasileira. Magalhães foi secundado nesses ensaios de nacionalização literária por seu ex- aluno Joaquim Norberto Souza e Silva (1820-1891). Silva tornou-se, segundo Silvio Romero (1888), um nome sem o qual se poderia escrever a história literária do Brasil. Souza e Silva, um rato de arquivo no dizer de Eunice Moreira (2003), que contribuiu singularmente para dar continuidade à ideia de uma literatura com características específicas de Brasil como se acreditava na época. Sua obra Bosquejo da história da poesia brasileira era apenas um dos pontos desse ideal norbertiano de Literatura brasileira. Segundo Acízelo de Souza (2009), Norberto

foi um trabalhador intelectual eclético e prolífico. Produziu poesia, prosa de ficção, peças dramáticas, ensaios históricos, ensaios literários, nem sempre havendo limites muito claros entre os gêneros das produções que nos legou (...) Entre os muitos e variados empreendimentos do escritor fluminense que nos ocupa, figura com destaque especial a organização de obras poéticas em livros, atividade de que foi um dos pioneiros entre nós, cabendo-lhe o mérito de haver criado certo tipo de edição erudita no Brasil. Assim, devemos a ele

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edições de Gonzaga (Marília de Dirceu, 1862), Silva Alvarenga (Obras poéticas, 1864), Alvarenga Peixoto (Obras poéticas; 1865), Gonçalves Dias (Poesias, 1870), Álvares de Azevedo (Obras, 1873), Laurindo Rabelo (Obras poéticas, 1876) e (Obras completas, 1877), série que constituiu a ―Brasília – Biblioteca dos Melhores Autores Nacionais Antigos e Modernos‖, que dirigiu para a editora Garnier. (SOUZA, 2009: 15)

Por sua vez, Eunice Moreira (2003) considera ainda que

Nos artigos intitulados "Nacionalidade" e "Originalidade da literatura brasileira", Joaquim Norberto firma sua opinião definitiva sobre a questão, ao se posicionar, no primeiro deles, sobre o problema da diferenciação literária pela via lingüística, motivo da polêmica entre Abreu e Silva, e Gama e Castro, na Minerva Brasiliense. Num tom incontestável, pronuncia-se a favor da autonomia da literatura brasileira, uma vez que, segundo ele, um sentimento espiritual distanciara a metrópole da colônia, desde os primeiros tempos. O objetivo dos artigos é o de retirar todos os entraves para a sustentação da autonomia literária brasileira. Tanto é assim que os textos intitulados "Originalidade" podem sugerir que, uma vez reconhecida a nacionalidade, o crítico defina os critérios da originalidade. (MOREIRA, 2003).

Todavia, havia ainda outra voz a preceder Romero na missão de historiar a literatura brasileira: Fernandes Pinheiro (1825-1876), a última enunciação de importância antes da romeriana História da Literatura Brasileira (1888). Professor de Retórica e Poética do Imperial Colégio de Pedro II, Pinheiro publicou Discurso sobre a poesia em geral e em particular no Brasil (1852), Curso elementar de literatura nacional (1862), Meandros Poéticos: coleção de poesias dos primeiros poetas brasileiros para uso da mocidade (1864) e Resumo de história literária (1872). Ficava patente, a partir de então, um uso didático de tais obras a fim de transmitir à mocidade, como indica o título de uma delas, os valores nacionais. Mais adiante Silvio Romero publicará Introdução à história da literatura brasileira (1882) e História da literatura brasileira (1888), este último um divisor de águas em nossa historiografia literária, ―por estabelecer a primeira periodização da literatura brasileira‖ (OLIVEIRA, 1999, p. 134) e também por ser a primeira obra, segundo Coutinho (1968, p. 29), que colocou a história literária ―em bases científicas com preocupação conceitual e metodológica‖. Adotadas como livros didáticos no Colégio de Pedro II, muitas dessas obras foram ferramentas fundamentais para o ensino da língua portuguesa e da literatura

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nacional (ALMEIDA, 2008), tendo em vista que essa instituição, desde que foi fundada, em 1837, serviu de parâmetro para os demais estabelecimentos do gênero do país. O que nela se estudava transformava-se em elemento curricular nos outros estabelecimentos do império (RAZZINI, 2000). Nessa relação entre cânone literário e escola, Oliveira (2008) chama-nos a atenção para o fato de que a escola, por ser uma instância privilegiada, é de suma importância para o estabelecimento dos cânones, uma vez que institucionaliza o ensino da literatura, ―legitimando não somente o estudo de certos textos e autores, mas também alguns modos de interpretá-los, bem como de determinadas práticas de leitura a eles relacionadas‖ (OLIVEIRA, 2008, p. 140). No século XX, as afirmações em prol de uma literatura pátria tiveram continuidade e o seu método de ensino, através de exemplares de história literária e das antologias, já não era mais novidade (LEMOS, 2008), pois se tornou imprescindível na busca de ―uma identidade genuinamente brasileira‖ (MOTA, 2000, p. 29). Nesse aspecto, são dignas de destaque a reedição da História da Literatura Brasileira, de Silvio Romero, em 1902, e a edição (1906) e reedição (1909) do Compêndio de História da Literatura Brasileira, de Silvio Romero, em parceria com João Ribeiro. Esta obra tornar-se-ia referência para o estudo da literatura brasileira nas escolas, em decorrência da sua adoção no Ginásio Nacional (nome republicano para o Imperial Colégio de Pedro II). Beneficiados com a primazia de serem professores do colégio modelo, Silvio Romero e João Ribeiro, a essa época altamente reconhecidos no País (BROCA, 2004), tiveram alguns de seus livros adotados na cadeira de língua portuguesa e literatura nacional, ainda que fossem professores de filosofia e história, respectivamente:

João Ribeiro (1860-1934) era professor de história, desde 1890, teve vários livros didáticos adotados nas aulas de português (1892, 1893, 1895). Exemplo semelhante foi o de Silvio Romero (1851-1914), professor de filosofia desde 1871, autor da História da Literatura Brasileira (1888) e do Compêndio de História da Literatura Brasileira (1906), em co-autoria com o mesmo João Ribeiro, lá adotados na cadeira de Literatura Nacional (RAZZINI, 2000: 86).

A primeira edição desse manual escolar, considerada polêmica pelos autores (e provavelmente pelos editores e pelo público), sofreu alterações que praticamente a tornaram uma nova obra, como nos afirma a advertência presente na segunda edição

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(1909): ―A presente edição deste livro diverge consideravelmente da primeira‖ (ROMERO e RIBEIRO, 1909, p. 5). Reforçando o caráter escolar da publicação, diz ainda o texto: ―A prática do ensino e avisos de pessoas competentes aconselharam importantes modificações [...] tudo quanto parecia ter tom polemístico foi eliminado‖ (idem). Esse manual didático de história literária, que era, no dizer de seus editores (considere-se aqui a intencionalidade da propaganda, típica dos autores e editores de livros didáticos), ―o mais completo que existe na história das letras nacionais‖ (Ibidem) seria no século XX a confirmação de que a história literária ―mantém uma relação íntima e indissociável com o ensino da literatura‖, considerando ―que as primeiras tentativas de organização – cronológica ou segundo gêneros literários – de autores e obras do passado correspondem ao processo de configuração da literatura como disciplina independente‖ (OLIVEIRA, 2008: 151). Assim, estudar essas obras e período constitui atestar a importância para a construção de nosso cânone escolar, bem como averiguar, como a história literária com fins didáticos foi um discurso legitimador da literatura (LAJOLO & ZILBERMAN, 2002), mas, sobretudo um projeto de nação por meio das Letras engendrado pelo polêmico e aguerrido Silvio Romero.

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