I.0 Tino —Setembro De 1929 N.0 3 BOLETIM DA C. P. ÓRGÃO DA

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

I.0 Tino —Setembro De 1929 N.0 3 BOLETIM DA C. P. ÓRGÃO DA I.0 Tino —Setembro de 1929 N.0 3 BOLETIM DA C. P. ÓRGÃO DA INSTRUÇÃO PROFISSIONAL DO PESSOAL DA COMPANHIA PUBLICADO PELA DIRECÇÃO DA COMPANHIA S U M Á R. I O Apreciaçào e comparação de Caminhos de Ferro.—Armazéns de Víveres.—A C. P., desde a sua origem. — Estatísticas referentes a 1929. — Consultas.— As môscas (Continuação). — Agricultura e jardinagem. — Um consultório de dentista instalado numa carruagem construída para ôsse fim. —Concursos entre jardins de estações. —Keconstituíçào da locomotiva 0 Fogueie de Jorge Stephenson.—Nova estaçào de Búfalo.—Educação o instrução. — Agentes que completam êste môs 40 anos de serviço. — Louvor,—Ileíormas. — Falecimentos. Apreciação e comparação de Caminhos de Ferro II A antiga rêde da Companhia tem como linhas prin- cipais as linhas de Leste, Norte, Oeste e Beira-Baixa, No artigo precedente acèrca dos elementos de com- num total de 960 Qm., em que a linha de Oeste com a paração de rêdes de caminhos de ferro em exploração, do Norte forma uma grande malha. ocupámo-nos dos números estatísticos que traduzem Destas linhas partem os seguintes ramais ou linhas o volume de tráfego duma rêde. secundárias: ramal de Alcântara, linha Urbana, linha Para comparar rêdes diversas, é indispensável co- de Cintura; linha do Setil a Vendas-Novas, ramal de nhecer, além da sua extensão e do volume ou quanti- Cáceres, linha de Tomar, linha da Figueira da Foz, dade de tráfego, também as condições em que a ex- ramal de Coimbra e linha da Louzã, que formam ape- ploração é feita e quais os seus resultados financeiros. É nas 170/o da extensão total da rêde. o assunto de que vamos dar hoje algumas noções. Pode uma rêde ser também constituída por linhas Disposição das linhas. — As condições de exploração principais nas quais se venha inserir um número de duma rêde dependem da forma como as suas linhas ramais ou linhas secundárias importante relativamente estão dispostas umas relativamente às outras e do seu à extensão total da rêde, como no Sul e Sueste em perfil, das correntes do tráfego e natureza das merca- que nas suas duas linhas principais, a do Sul e a do dorias que o constituem. Sado, num total do 545 Qm., se vem inserir os ra- Algumas Emprêsas de caminhos de ferro dispõem mais ou linhas secundárias de Aldegalega, Cacilhas, somente de uma ou mais linhas sem ramais ou linhas S. Bartolomeu, Vila Viçosa, Reguengos, Mora, Sou- secirndárias. Tal é o caso, por exemplo, da Companhia zel, Moura, Aljustrel e Lagos, cuja extensão atinge da Beira-Alta que possue, apenas, a linha da Figueira 41 % da rêde do Sul o Sueste. da Foz a Vilar Formoso Ora, a exploração é muito diversa em cada um dos Outras Emprêsas dispõem de linhas principais com três casos a saber: linha única, linhas principais dis- ramais ou linhas secundárias em pequeno numero postas como no Minho e Douro e na antiga rêde, ou relativamente à extensão da rêde. Umas vezes as linhas linhas principais com ramais e linhas secundárias nu- principais formam verdadeiras rêdes, isto é, as dife- merosas como no Sul e Sueste. rentes linhas estão ligadas umas às outras pelos extrê- O primeiro é o que permite uma exploração mais mos formando grandes malhas (de onde provêm o fácil e menos dispendiosa. No último a exploração nome de rêde); outras vezes as linhas dispõem-se como toma-se tanto mais dispendiosa quanto maior fôr o troncos e varas de uma árvore: os troncos são as linhas número de ramais ou linhas secundárias inseridas nas principais e as varas, os ramais ou linhas secundárias. linhas principais, exigindo cada um dêles, em geral, lo- Assim, no Minho e Douro, ha o tronco comum do comotivas afectas especialmente para o seu serviço, Porto a Ermezinde e os troncos ou linhas principais depósito de carvão que para ali tem de ser transpor- de Ermezinde a Valença e de Ermezinde a Barca de tado dos depósitos principais, destacamento de pes- Alva, com a extensão total de 341 Qm., das quais soal de trens, etc. Além disso, os ramais e linhas se- partem somente os ramais de Braga e da Alfândega, cundárias dão sempre lugar a paralização de material com 19 Qm. no total. nas estações de bifurcação, e, portanto, a atrazo no se- 34 guimento das remessas. Êstes inconvenientes não exis- Correntes de tráfego.—As correntes e natureza do tem na exploração duma linha única, ou só existem em tráfego exercem também acentuada influência nos re- muito menor escala quando o número de ramais ou li- sultados da exploração. nhas secundárias é reduzido relativamente à extensão As correntes de tráfego duma linha podem ser equi- total das linhas, tal como sucede na antiga rêde e nas libradas, isto ó, sensivelmente iguais no sentido ascen- linhas do Minho e Douro exploradas pela Companhia. dente e descendente, havendo portanto sempre carga Duas rêdes podem, pois, ter a mesma extensão qui- de retorno para o material, o que não sucederá se a lométrica e a sua exploração ser feita em condições corrente de tráfego num dos sentidos fôr manifesta- muito diversas em virtude da configuração das linhas mente superior à corrente de tráfego no sentido in- que as constituírem. verso; nesta direcção uma parte do material terá de Perfil das linhas. — O perfil das linhas, ou por outras regressar vazio dando lugar a um mau aproveitamento palavras, as suas rampas e os seus declives, é um e, portanto, uma exploração mais dispendiosa. factor de enorme importância na exploração. Se a linha fôr a subir e a corrente mais forte de As rampas obrigam a diminuir consideravelmente a tráfego no sentido da rampa, esta circunstância será carga dos comboios. Assim, por exemplo, a carga em ainda mais desfavorável para a exploração, visto ser patamar duma locomotiva da serie 200 da O. P. e de justamente no sentido em que a tracção é mais dis- 750 ton.', ao passo que a mesma locomotiva na rampa pendiosa, isto é, na subida, que a carga a rebocar ó de 18m,n por metro, de Campolide para Sete Rios, só maior, regressando depois vazio parte do material no pode rebocar 230 ton.5, isto é, menos de metade, e na sentido da pendente, em que a tracção é menos dis- rampa de 15mm, de Caxarias para Albergaria, 300 ton.5 dendiosa. Se, polo contrário, a corrente mais forte de No Minho e Douro, a carga em patamar duma loco- tráfego fôr neste sentido, o material vazio será enviado motiva da série 100 é 700 ton.5, emquanto nas rampas no sentido da rampa, circunstância favorável para a de 16mm por metro, de Contumil para Rio Tinto ou de tracção. Marco para Juncal, pode rebocar somente 330 ton.5 Por estas considerações se vê que duas linhas idên- No Sul e Sueste uma locomotiva da série 100 reboca ticas em extensão e em perfil, podem encontrar-se em apenas 270 ton.5 na rampa de 14mm, de Garvão para condições de exploração diversas se as correntes de Amoreiras. tráfego não íôrem idênticas, mesmo no caso de igual- As rampas obrigam a empregar dupla-tracção ou a dade de tonelagem o natureza das mercadorias e trans- fazer desdobramento dos comboios, e, tanto num como portes. noutro caso, exigem o emprêgo dum maior número de Na antiga rêde da Companhia, na linha de Lisboa locomotivas e maiores despesas com o pessoal de ao Porto, o tráfego está mais ou menos compensado trens. Obrigam ainda a retenção de carga e conse- ao passo que as linhas de Oeste, Beira Baixa e Leste quente paralizaçâo de vagões dando lugar a atrazo no expedem mais do que recebem, sendo necessário por seu seguimento a destino. êsse facto enviar-lhes material vazio por não ser sufi- Nas linhas presentemente exploradas pela Compa- ciente para as mercadorias que têm a expedir, o ma- nhia, exceptuando um número restricto de rampas terial que recebem com carga. de 16, 17 e 18',,a, por metro, as restantes não vão além No Sul e Sueste as correntes de tráfego nos sentidos de lõ11"11. Se considerarmos somente as rampas de ascendente e descendente não estão equilibradas. A mais de 10mm encontram-se: corrente do Sul para Barreiro é superior à corrente — No percurso de Lisboa-R. a Campanhã, 17 rampas de tráfego no sentido oposto. Por êste motivo é expe- com uma extensão total de 30,104 Qm que representa dido diáriamente material vazio para toda a região do 9% da distância que separa as duas estações, 342 Qm.; Alentejo e do Sado, tendo chegado já em alguns dias — No percurso do Barreiro a Vila Real de Santo a 80 o número de vagões expedidos para receber carga, António, pela linha do Sul, encontram-se 47 rampas não contando com o material especializado para miné- numa extensão de 36,462 Qm. isto é 9,2% da distân- rio que, pelo seu tipo, não é utilizado para outras cia total, 396 Qm,; mercadorias. — No percurso de Campanhã a Barca d'Alva, con- No Minho e Douro ha também um acentuado de- tam-se 20 rampas com um total de 27,608 Qm. ou seja sequilíbrio nas correntes de tráfego da linha do Douro, 14,2% da distância total, 192 Qm. mas aqui no sentido mais favorável para a exploração, Nos tres percursos que apresentamos para exemplo a corrente de material carregado é no sentido da pen- encontram-se pois, respectivamente 9 %; 9,2 % e dente e o regresso do material vazio no sentido da 14,2 % dos percursos totais em rampas superiores rampa. a 10mni por metro, afectando a exploração de forma O material a enviar para receber carga chega em diversa duma linha para outra.
Recommended publications
  • Plano De Mobilidade E Transportes De Albufeira Fase 3 – Planos De Ação E Monitorização
    Plano de Mobilidade e Transportes de Albufeira Fase 3 – Planos de Ação e Monitorização ÍNDICE 1. NOTA INTRODUTÓRIA ............................................ 11 1.1. ENQUADRAMENTO .................................................................................................................... 11 1.2. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO PMT DE ALBUFEIRA .......................................................................... 11 1.3. METODOLOGIA E FASEAMENTO .................................................................................................... 12 1.4. ORGANIZAÇÃO DO PRESENTE RELATÓRIO ....................................................................................... 14 2. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO ..................................... 15 2.1. ENQUADRAMENTO .................................................................................................................... 15 2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO 1 – ARTICULAR A POLÍTICA DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E USOS DO SOLO COM O PLANEAMENTO DE TRANSPORTES ................................................................................................. 16 2.2.1. Enquadramento e Linhas de Orientação ......................................................................................................... 16 2.2.2. LO 1.1. – Definir requisitos para a localização de novos polos geradores/atractores de deslocações .................. 17 2.2.3. LO 1.2. – Promover a elaboração de estudos de mobilidade e transportes ....................................................... 19 2.2.4. LO 1.3.
    [Show full text]
  • PLANO NACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO Do ERTMS
    PLANO NACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO do ERTMS (22-06-2017) ÍNDICE 1 ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................... 3 2 ESTRATÉGIA ........................................................................................................................................... 3 3 PLANOS DE IMPLEMENTAÇÃO .............................................................................................................. 4 3.1 Planeamento ................................................................................................................................. 4 3.2 Curto Prazo ................................................................................................................................... 4 3.2.1 No âmbito da Sinalização, ETCS e ATP .................................................................................. 4 3.2.2 No âmbito das Telecomunicações ........................................................................................ 7 3.3 Médio Prazo .................................................................................................................................. 8 3.4 Longo Prazo ................................................................................................................................... 9 4 OPERADORES FERRÓVIARIOS ............................................................................................................. 10 4.1 CP - Comboios de Portugal, E.P.E ...............................................................................................
    [Show full text]
  • Estudos De História Empresarial De Portugal O Setor Ferroviário
    Série Documentos de Trabalho Working Papers Series Estudos de História Empresarial de Portugal O setor ferroviário Ana Tomás Nuno Valério DT/WP nº 68 (GHES –CSG–ISEG –ULisboa) ISSN 2183-1785 Instituto Superior de Economia e Gestão Universidade de Lisboa Estudos de História Empresarial de Portugal O setor ferroviário Ana Tomás Nuno Valério (GHES – CSG – ISEG – ULisboa) Resumo Este documento de trabalho pretende ser o primeiro de um conjunto a preparar e publicar nos próximos anos, tendo como objetivo final elaborar uma História Empresarial de Portugal. Nele é sintetizada a evolução do setor dos caminhos-de-ferro em Portugal, quer sob a ótica da disponibilidade de serviços ferroviários, quer sob a ótica das empresas que construíram as infraestruturas ou prestaram esse serviço. Abstract This working paper aims to be the first one of a set to be prepared and published along the next years, with the final purpose of preparing a Business History of Portugal. It summarizes the evolution of the railroad sector in Portugal, both from the perspective of the availability of the railway service, and from the perspective of the firms that built the infrastructure or provided that service. Palavras-chave Portugal, caminhos-de-ferro, empresas ferroviárias. Keywords Portugal, railroads, railway firms. Classificação JEL / JEL classification L92 – caminhos-de-ferro e outros transportes de superfície / railroads and other surface transports 1 Plano Apresentação geral O setor ferroviário 1 – Projeto na década de 40 do século XIX 2 – A construção da rede
    [Show full text]
  • R E L a T Ó R I O E C O N T
    RELATÓRIO E CONTAS 2009 Relatório de Gestão do Conselho de Administração - 2009 2 Relatório de Gestão do Conselho de Administração - 2009 ÍNDICE IDENTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE ............................................................................................................................. 4 ÓRGÃOS SOCIAIS ...................................................................................................................................................... 5 ORGANIGRAMA - 2009............................................................................................................................................... 6 GRUPO TEIXEIRA DUARTE - 2009 ............................................................................................................................ 7 SÍNTESE DE INDICADORES....................................................................................................................................... 8 RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.......................................................................... 9 I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 10 II. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ............................................................................................................. 12 III. APRECIAÇÃO GLOBAL ............................................................................................................................. 12 IV. ANÁLISE SECTORIAL ..............................................................................................................................
    [Show full text]
  • O Transporte Ferroviário De Passageiros E De Mercadorias
    O TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS E DE MERCADORIAS Manuel Seabra Pereira Ordem dos Engenheiros, 12 Janeiro 2012, Lisboa Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica Para reflexão • Quais as mudanças que o sistema ferroviário (SF) enfrenta • Quais as implicações: – Tecnológicas, demográficas, estruturais, legais e financeiras e no domínio regulatório • Identificar aspectos de: – Atractividade, custos, segurança – O comboio é um modo de transporte fiável, ambientalmente limpo e competitivo, • Sector mais ágil e competitivo – Implementação de novos enquadramentos legais, económicos e financeiros • Desenvolver conhecimento, aptidões e competências investindo em: – Investigação e desenvolvimento – Actualização tecnológica • Novos talentos e pessoal qualificado com ambições para enfrentar os desafios do SF. Ordem dos Engenheiros, 12 Janeiro 2012, Lisboa 2 Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica Indicadores • Declives – Passageiros < 30 m/km – Mercadoria 12 – 18 m/km • Massa/passageiro – Inter-cidades 1000 kg/pass – Suburbano 240 kg/pass • Cargas por eixo 22.5 - 30 t • Reperfilagem de rodados 0.2-1.0 x106 km • Velocidade de detecção de defeitos 40-80 km/h • Ruído exterior (25 m) 90 dBA • Ruído interior 65 dBA • Crashworthiness: Energia absorvida na frente 5 MJ • Custos – Metro 4.5 M€ – LRV 2.5 M€ – Locomotivas 4 M€ – Nova linha convencional 3 M€/km – Reconversão bitola ibérica p/ bitola europeia .45 M€/km Ordem dos Engenheiros, 12 Janeiro 2012, Lisboa 3 Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica Pontos fortes do SF 1. Mais eficiente energéticamente e o mais amigo do ambiente – Um passageiro a viajar num comboio gasta 3 a 10 vezes menos combustivel por km que um passageiro no sistema rodoviário 2.
    [Show full text]
  • Impacto Da Construção Ferroviária Sobre a Cidade De Lisboa
    Impacto da construção ferroviária sobre a cidade de Lisboa Magda Pinheiro- CEHCP-ISCTE Em 1856, quando o primeiro troço de caminho de ferro é inaugurado em Portugal, do plano de construção de estradas de 1842/1843 apenas algumas centenas de quilómetros estavam concluídas. No entanto Lisboa estava situada na foz do maior rio navegável do País e, como mais importante porto nacional, estava ligada por barco a vapor à sua segunda maior cidade, o Porto. Ao Norte Viana do Castelo, no centro Figueira Foz, ao Sul Setúbal e os vários portos do Algarve punham a capital em contacto com o litoral e com as zonas servidas por transportes fluviais. Estas circunstâncias geográficas explicam em parte que os primeiros projectos de construção ferroviária tivessem por objectivo uma ligação com a fronteira de Espanha. Ao analisar a rede ferroviária portuguesa é-se inevitavelmente levado a concluir que a sua construção contribuiu, a partir dos anos sessenta do século XIX, para aumentar o fosso entre a velocidade de crescimento demográfico do País e a da sua capital1. A rede ferroviária, construída após 1853, tem o seu ponto de partida em Lisboa e em menor medida no Porto, desenvolvendo-se por ramificação. Esta forma arborescente facilita as trocas entre Lisboa e os diversos pontos do interior ao mesmo tempo que mantém as dificuldades de comunicação entre as diversas zonas situadas longe da plataforma costeira. Em termos de crescimento económico poder-se-à ainda considerar relevante o facto de, em 1897, o preço da condução das mercadorias e passageiros desde as sedes de concelho até às estações ferroviárias ser ainda muito elevado, exprimindo a baixa densidade de caminhos de ferro e a permanência de um défice na construção de estradas2 .
    [Show full text]
  • The Railway Network in Douro Region Políticas Públicas En Los Ferrocarriles: La Red Ferroviaria De La Región Del Duero
    nº13 - págs. 33-57 , mayo de 2017 Public Polices in Railways: The Railway Network in Douro Region Políticas Públicas en los Ferrocarriles: La Red Ferroviaria de la Región del Duero. Pedro Pinto Mestre em Economia pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa André Pires Mestre em Gestão pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) Resumen El cierre de la red de ferrocarriles del Duero empezó en 1988 con el Plano de Modernização e Reconversão dos Caminhos-de-Ferro (Plan de Modernización y Re- conversión de los Ferrocarriles). En las últimas dos décadas y varios planes para los ferrocarriles portugueses, solamente 179 de los 578 quilómetros de la red ferro- viaria del Duero tienen servicio. La metodología usada en el trabajo es de carácter cualitativa y se presentan como casos de estudios la línea de Duero y sus ramales de vía estrecha Tâmega, Corgo, Tua y Sabor. Nuestra investigación tiene como prin- cipal objetivo caracterizar y describir las razones que llevaron al cierre de la gran mayoría de estos Itinerarios ferroviarios en las regiones de Trás-os-Montes y Duero. Palabras-Clave: Política Pública; Ferrocarriles Regionales; Región del Duero Abstract The closure of the Douro Region railway network began in 1988 with the Plano de Modernização e Reconversão dos Caminhos-de-Ferro 1988-94 (Railways Moderni- zation and Reconversion Plan 1988-94). In the last two decades and after several strategic plans for the Portuguese railway sector, only 179 of the 578 kilometres that formed the Douro Region railway network have still commercial services. Our investigation work has as cases studies the Douro Line and its narrowed gau- ge tributaries Tâmega, Corgo, Tua and Sabor Lines.
    [Show full text]
  • A Linha Do Douro: Importância No Plano Económico E Demográfico Da Região Duriense
    Nuno André Cerqueira Esteves A Linha do Douro: Importância no plano económico e demográfico da região duriense Relatório final de Estágio pedagógico no Mestrado de Ensino em História e Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário , orientada pelo Doutor António Campar de Almeida e coorientada pelo Doutor Fernando Taveira da Fonseca, apresentado à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 2013 1 Faculdade de Letras A Linha do Douro - importância no plano económico e demográfico da Região Duriense Relatório Final de Estágio Pedagógico em Ensino de História e de Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Ficha Técnica: Tipo de trabalho Relatório de estágio pedagógico Título A Linha do Douro: Importância no plano económico e demográfico da Região Duriense. Autor Nuno André Cerqueira Esteves Orientador António Campar de Almeida Coorientador Fernando Taveira da Fonseca Júri Presidente: Doutor João Paulo Cabral de Almeida Avelãs Nunes Vogais: 1. Doutora Irene Maria de Montezuma de Carvalho Mendes Vaquinhas 2. Doutor Paulo Manuel de Carvalho Tomás 3. Doutor António Campar de Almeida Identificação do Curso 2º Ciclo em Ensino de História e Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário Área científica História Especialidade/Ramo Geografia Data da defesa 22-10-2013 Classificação 16 valores 2 Dedicatória Á minha avó Angelina por ter rezado por mim até à sua partida e ao avô e avó Cerqueira por me terem criado e ensinado os valores da vida. 3 Agradecimentos Aos meus Orientadores da Faculdade de Letras, Professor António Campar de Almeida e o Professor Doutor Fernando Taveira da Fonseca.
    [Show full text]
  • Boletim Da CP
    A LEITOR ; O melhor serviço que podes prestar ao ^Boletim da C. P.> é angariar novos assinantes. Serás assim o BOLETIM DA GR nosso melhor colaborador. N.0 324 JUNHO- 1956 ANO 28.° r' FUNDADOR: ENG.0 ALVARO DE LIMA HENRÍQUÊS PROPRIEDADE DIRECTOR ADMINISTRAÇÃO da Companhia dos Caminhos Eng.° Roberto ue Espregueira Mendes Largo dos Caminhos de Ferro de Ferro Portugueses editor: dr. élio cardoso —Estação de Santa Apolônia Composto e Impresso na Tipografia da «Gazeta dos Caminhos de Ferro», R. da Horta Seca, 7 —Telef. 2 0158 —LISBOA IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIllllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllillllllllIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIlIUlllIIllIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIlllllllllllllllll Novas aquisições ■ ^ : - mi • - :<: ■<íí ■ i ■ * Um dos 17 locotractores Diesel adquiridos' pela C. P. à firma francesa Gaston Moyse e destinados ao serviço de manobras das estações. Solução de ponte suspensa TRANSPOSIÇÃO DO DOURO A PONTE DA ARRÁBIDA, NO PORTO, FICARÁ COM O MAIOR ARCO DE BETÃO ATÉ AGORA CONSTRUÍDO EM TODO O MUNDO É já cio áctToíniio púWíco ç(ue muito em elemento primordial das étandes vias rodo- breve vai iniciar-se a construção da ponte viárias do País. rodoviária da Arrábida, sobre o Douro, no A adjudicação da nova p mte cujo 0 Porto, çfue assentará as suas fundações, na projecto é da autoria do Sr, Dnj*. Ddáar maréem direita, na encosta da Arrábida, Cardoso, professor catedrático de Pontes do junto a Massarelos
    [Show full text]
  • Atlas Do Sado Processo De Recriação De Uma Infraestrutura Férrea Desativada
    PT | P02 | EP13 | s2018 Atlas do Sado Processo de recriação de uma infraestrutura férrea desativada Raquel Vicente [email protected] Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal Para citação: VICENTE, Raquel – Atlas do Sado. Processo de recriação de uma infraestrutura férrea desativada. Estudo Prévio 13. Lisboa: CEACT/UAL - Centro de Estudos de Arquitetura, Cidade e Território da Universidade Autónoma de Lisboa, 2018. ISSN: 2182- 4339 [Disponível em: www.estudoprevio.net]. DOI: https://doi.org/10.26619/2182-4339/13.3 Creative Commons, licença CC BY-4.0: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Artigo recebido a 15 de fevereiro de 2018 e aceite para publicação 15 de abril de 2018. Resumo A perceção de um lugar é determinada por vários fatores. À primeira vista, olhamos para as partes que o definem enquanto elementos individuais, diferentes uns dos outros. Somente quando são agrupados lado a lado como fragmentos, revelam o que os relaciona indiretamente. É através de uma interpretação experimental e coletiva do território do rio Sado que o presente trabalho se desenvolve. Alcácer do Sal apresenta-se hoje, dentro do cenário nacional, como um lugar em esquecimento, apesar de todas as qualidades que constituem o seu território. Como construir uma nova possibilidade para a cidade e como potencializar o seu significado foram as primeiras questões levantadas. É a partir da descoberta de, aproximadamente, quarenta quilómetros de uma infraestrutura férrea parcialmente descativada que o processo se inicia. O trabalho “Atlas do Sado”, resulta de duas condições distintas: da situação real desta infraestrutura e do processo de descoberta do território onde se implanta.
    [Show full text]
  • Rede Ferroviária Para O Séc. XXI – Uma Alternativa
    REDE FERROVIÁRIA PARA O SÉC XXI Uma alternativa Associação Comercial do Porto Rui Moreira Câmara de Comércio e Indústria do Porto Rui Rodrigues Novembro de 2003 INTRODUÇÃO A Associação Comercial do Porto (ACP) tem acompanhado, desde sempre, a evolução da ferrovia em Portugal. Nos últimos anos, a questão da nova rede ferroviária de alta- velocidade tem merecido da Associação inúmeros estudos, posições públicas, entrevistas e artigos de opinião dos seus directores e técnicos. A ACP concorda, genericamente, com o desenho que resulta dos recentes acordos ibéricos. Considera que o facto de o transporte de mercadorias estar contemplado responde a um desígnio nacional, atendendo à nossa posição periférica. Discorda, contudo, da calendarização proposta, bem como de algumas das opções apresentadas pelo Governo, no documento “REDE FERROVIARIA PARA O SECULO XXI”. OBJECTIVOS DA NOVA REDE Ligar as principais cidades portuguesas, os seus portos, aeroportos e plataformas logísticas entre si, em bitola europeia, substituindo a actual rede obsoleta de bitola Ibérica e assumindo-se como alternativa, no território nacional, à rodovia e ao transporte aéreo. Coordenar-se com a futura rede espanhola, por forma a melhorar as ligações de Portugal ao resto da Europa Permitir a livre circulação das mercadorias do nosso território para a U.E,. o que não é possível com a actual rede, e uma total interoperabilidade, que é a capacidade de conectar os sistemas ferroviários dos diferentes países (bitola, sinalização, electrificação etc) Reduzir a poluição, o consumo
    [Show full text]
  • Estudo De Plano Ferroviário Para a Área Metropolitana Do Porto
    ESTUDO DE PLANO FERROVIÁRIO PARA A ÁREA METROPOLITANA DO PORTO ATUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL 5.FEV.2021 PRT-161-03-07.1_v4 ÍNDICE 01. SUMÁRIO EXECUTIVO .............................................................................................................................................. 7 02. ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO ................................................................................................................... 12 02.1. ÂMBITO DO TRABALHO .......................................................................................................................................... 13 02.2. MODELO DE TRANSPORTES ................................................................................................................................. 15 03. MODELO DE MODERNIZAÇÃO PROPOSTO.......................................................................................................... 17 03.1. REFLEXÃO ENQUADRADORA ................................................................................................................................ 17 03.2. OPERAÇÃO PROPOSTA ......................................................................................................................................... 23 04. CARATERIZAÇÃO DOS CENÁRIOS ........................................................................................................................ 25 04.1. CENÁRIO BASE .......................................................................................................................................................
    [Show full text]