- Representação Brasileira -

CLIPPING - Notícias

12.12.2017

Sumário

SENADO NOTÍCIAS ...... 4 Relações Exteriores ...... 4 Diálogo com países sul-americanos reforça integração no continente, diz embaixador ...... 4 CORREIO BRAZILIENSE ...... 5 Economia ...... 5 Economia mundial teve em 2017 maior crescimento em seis anos, diz ONU ...... 5 ESTADÃO ...... 6 Economia ...... 6 Mercosul se queixa de proposta dos europeus ...... 7 Exportação de carne se recupera, mas com restrições ...... 8 Brasil e terão ‘carro comum’ ...... 11 FOLHA DE SÃO PAULO ...... 12 Mercado ...... 12 Chanceleres do Mercosul afirmam que acordo com UE está próximo ...... 12 Opinião ...... 14 A OMC e os caminhos do comércio ...... 14 VALOR ECONÔMICO ...... 16 Internacional ...... 16 UE pede ao Mercosul fim de tarifa em 90% da importação ...... 16 Internacional ...... 17 Irlanda vê caminho mais livre para acordo ...... 17 Na OMC, EUA contestam que Brasil, Índia e China sejam "em desenvolvimento" ...... 19

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 1 Reforma tributária dos EUA viola regras da OMC, diz EU ...... 20 GLOBO ...... 22 Economia ...... 22 OMC está perdendo foco e deve repensar definição de desenvolvimento, diz chefe de comércio dos EUA ...... 23 AGÊNCIA BRASIL ...... 24 Internacional ...... 24 Negociações para acordo entre Mercosul e UE avançam em Buenos Aires ...... 24 COMEX DO BRASIL ...... 25 Comércio Exterior ...... 25 Exportação de commodities leva o Brasil a superávit recorde de US$ 20 bilhões com a China ...... 25 REVISTA EXAME ...... 27 Economia ...... 27 Anúncio de acordo UE-Mercosul pode ser adiado ...... 27 PORTAL BRASIL ...... 28 Economia e Emprego ...... 28 Exportações do agronegócio atingem recorde até novembro ...... 28 CLARÍN (ARGENTINA) ...... 29 Rural ...... 29 Los principales países exportadores de alimentos pidieron mayor acceso a los mercados ..... 29 Política ...... 31 Argentina insiste en la eliminación de los subsidios al agro y a la pesca ...... 31 En medio de las críticas de EE.UU. a la OMC, el Gobierno no irá al organismo por el biodiesel ...... 33 busca equilibrar el comercio con China y supervisa el acuerdo UE-Mercosur .. 34 LA NACIÓN (ARGENTINA) ...... 36 Negocios ...... 36 Macri acordó con sus pares del Mercosur apurar la firma del tratado con Europa ...... 36 PÁGINA 12 (ARGENTINA) ...... 39 Economía ...... 39 Google, Amazon, Facebook, Apple y Alibaba buscan evitar potenciales políticas de protección de datos ...... 39 El Mercosur y la Unión Europea negocian contrarreloj ...... 41 TELÁM (ARGENTINA) ...... 42 Economía ...... 42 La Argentina es considerada como "una candidata muy legítima" para ingresar a la OCDE ... 42 EEUU cuestionó la equidad dentro de la OMC y responsabilizó a los países emergentes ...... 43

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 2 ABC (PARAGUAI) ...... 44 Internacionales...... 44 Mercosur-UE: persisten trabas para el acuerdo ...... 44 LA NACIÓN (PARAGUAI) ...... 45 Negocios ...... 45 Los grandes socios comerciales de Paraguay toman impulso ...... 45 DIÁRIO EL PAÍS (URUGUAI) ...... 46 Negocios ...... 46 Industriales mejoran expectativas de mercado doméstico y externo ...... 46 UE aceptaría subir cuota de carne ...... 48 LA RED 21 (URUGUAI) ...... 50 Política ...... 50 Cancilleres del MERCOSUR y Unión Europea analizan acuerdo comercial entre ambos bloques ...... 50 Economía ...... 51 Solicitudes de exportación de bienes uruguayos ascendieron a 668 millones de dólares ...... 51

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 3 Brasil

SENADO NOTÍCIAS http://www12.senado.leg.br/hpsenado Relações Exteriores Diálogo com países sul-americanos reforça integração no continente, diz embaixador Da Redação | 11/12/2017, 20h36 - ATUALIZADO EM 11/12/2017, 20h39 Agência Senado

As relações estratégicas do Brasil com os países e territórios vizinhos — incluindo a América do Sul, o Atlântico Sul e o Continente Antártico — foi tema de um audiência pública realizada nesta segunda- feira (11) pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

Um dos participantes foi o secretário adjunto de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, embaixador Affonso Massot. Segundo ele, a relação com o entorno sul-americano é estratégica e necessária, pois facilita a integração econômica, política e cultural com as nações vizinhas. Para isso, "é necessário um diálogo franco, permanente e firme entre os países do continente, visando a busca conjunta de controles modernos e eficazes das questões que afetam as suas fronteiras, como o tráfico de drogas e de pessoas".

Para Massot, a política externa do Brasil para a América do Sul deve levar sempre em consideração os interesses dos estados que fazem fronteira com o continente sul-americano: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

— O entorno do território brasileiro não nos chegou sem esforço, mas através de fortes conflitos armados, que não deixaram de gerar um sentimento recíproco de desconfiança entre os vizinhos, que perdurou boa parte do século XX. A relação essencial e prioritária foi e segue sendo com a Argentina — esclareceu.

Massot destacou também que o momento atual reforça o poder de negociação do Brasil no mercado internacional, visto que a União Europeia demonstra hoje mais interesse na concretização de um acordo com o Mercosul, o que pode ser interpretado como um gesto político à tendência protecionista do presidente norte-americano Donald Trump e da saída do Reino Unido da UE.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 4 Comércio marítimo O subchefe de Estratégia do Estado-Maior da Armada, o contra-almirante André Novis Montenegro, por sua vez, destacou que o Brasil possui fronteira marítima de 8 mil quilômetros de extensão e ressaltou a importância econômica do comércio praticado nos portos ao longo da costa.

- Os mares são pontes que ligam os povos, e o Brasil deve muito aos mares, ao Oceano Atlântico, importante para as comunicações, pesca, turismo e exploração do petróleo e recursos naturais subterrâneos, vitais para o crescimento do Brasil. São recursos infindáveis que o Brasil tem direito a explorar. Noventa e sete por cento do comércio exterior é feito por via marítima. Qualquer dificuldade tem reflexo no Produto Interno Bruto — frisou.

Já o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Jorge Ramalho da Rocha, disse que a ideia do entorno sul-americano surgiu para dar substância a um projeto legítimo do Estado brasileiro, desenvolvido nas últimas décadas, a partir de uma concepção que começou a ganhar consistência na década de 1970 e obteve identidade política.

Imigração O presidente da CRE, senador Fernando Collor (PTC-AL) destacou que o Brasil é "fundamentalmente fruto da imigração", e que cada fluxo migratório contribuiu para o crescimento econômico e social do país.

— O Brasil sempre quis vencer pelo convencimento, pelo diálogo, pela busca de consensos. Estender pontes é uma tradição do Brasil. O Brasil sempre procurou buscar caminhos para a construção da paz, construir consensos, dirimir dúvidas, consolidar a sua força baseada no softpower, e não na busca de uma afirmação — afirmou. Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/12/11/dialogo-com-paises-sul- americanos-reforca-integracao-no-continente-diz-embaixador

CORREIO BRAZILIENSE http://www.correiobraziliense.com.br/ Economia Economia mundial teve em 2017 maior crescimento em seis anos, diz ONU O estudo destaca que a melhora na situação econômica global oferece uma oportunidade aos países para se concentrarem em criar políticas sobre questões de longo prazo 11/12/2017 17:03 Agência France-Presse Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 5

Um relatório das Nações Unidas lançado esta segunda-feira (11/12), em Nova Iorque, indica que este ano a economia mundial ganhou força com a diminuição das fragilidades associadas à crise financeira global e teve o maior crescimento desde 2011. O documento prevê um avanço de 3% em 2017, que deve continuar estável no próximo ano, segundo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (Desa). A informação é da ONU News.

O estudo destaca que a melhora na situação econômica global oferece uma oportunidade aos países para se concentrarem em criar políticas sobre questões de longo prazo. Entre elas, o crescimento econômico de baixo carbono, a redução das desigualdades, a diversificação econômica e a eliminação de barreiras profundas que dificultam o desenvolvimento.

De forma geral, "as condições de investimento melhoraram num contexto de baixa volatilidade financeira, redução de fragilidade no setor bancário, recuperação em vários setores de commodities e uma previsão macroeconômica global mais sólida", aponta o documento. Incertezas

Já as razões que podem afetar de forma negativa os investimentos incluem incertezas sobre política comercial, impacto do ajuste do balanço nos principais bancos centrais, o aumento da dívida e os riscos financeiros de longo prazo.

Para o Desa, 2017 também foi marcado por mercados financeiros globais "incrivelmente dinâmicos". No entanto, essas condições ocorrem ao mesmo tempo em que existem “vários riscos persistentes e incertezas no sistema financeiro global".

O relatório destaca haver muitas economias em desenvolvimento e em transição que continuam a ser vulneráveis e a correr riscos. Esses fatores incluem contração desordenada nas condições de liquidez globais e a retirada repentina de capital. Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2017/12/11/internas_economia,64711 2/economia-mundial-teve-em-2017-maior-crescimento-em-seis-anos-diz-onu.shtml

ESTADÃO http://www.estadao.com.br/ Economia

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 6 Mercosul se queixa de proposta dos europeus A 'falta de equilíbrio' da proposta da União Europeia é a razão para a mudança de tom e a frustração das autoridades sul-americanas sobre um pré-acordo para criação de uma área de livre comércio entre a UE e o Mercosul O Estado de S.Paulo 12 Dezembro 2017 | 05h00

BUENOS AIRES – A “falta de equilíbrio” da proposta europeia é a razão para a mudança de tom e a frustração das autoridades sul-americanas sobre a perspectiva de assinatura do pré-acordo para criação de uma área de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. Sul-americanos, porém, também têm um tema bastante sensível: o prazo para abertura do mercado para industrializados da Europa.

Fonte que acompanha as negociações do lado sul-americano disse ao Estadão/Broadcast que as reuniões para a criação da área de livre comércio esbarraram na falta de movimento dos europeus, que não trouxeram novos números para a mesa na Argentina. A prometida proposta melhorada para carne e etanol ainda pode, em tese, ser apresentada em Buenos Aires, mas negociadores praticamente já descartam a hipótese.

Nas últimas semanas, o Mercosul elevou a proposta aos europeus e aumentou o alcance do livre comércio de 87% para 89% do fluxo entre os dois blocos, mas Bruxelas acha pouco. Foto: AFP

Outro ponto de discórdia é o chamado “grau de cobertura e liberação do mercado” sul-americano para as mercadorias europeias. Isso acontece porque os blocos comerciais têm a possibilidade de proteger uma parcela da economia contra o livre comércio. Ou seja, manter tarifas de importação para evitar a concorrência de produtos estrangeiros em setores considerados mais sensíveis.

Bruxelas insiste que 90% do fluxo de comércio entre o Mercosul e União Europeia tenha tarifa zero. Nas últimas semanas, o bloco sul-americano elevou a proposta aos europeus e aumentou o alcance do livre comércio de 87% para 89% do fluxo entre os dois blocos, mas Bruxelas acha pouco. O Mercosul já mapeou alguns produtos que poderiam ser incluídos para alcançar os 90%, mas há resistência dos países - como a Argentina que é contra incluir o azeite de oliva no acordo, já que o país é grande produtor.

Outro ponto de discórdia é o período para que os produtos passem a ter tarifa zero. A Europa quer o prazo mais rápido possível, mas os sul-americanos tentam alongar o calendário para dar mais tempo às suas indústrias para se preparar para a concorrência com produtos alemães, franceses ou

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 7 italianos que passariam a entrar com tarifa zero de importação no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Na média, a Europa pede prazo limite de 10 anos para chegar à tarifa zero, mas o Mercosul pede 15 anos. Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,mercosul-se-queixa-de-proposta-dos- europeus,70002116673

Exportação de carne se recupera, mas com restrições Segundo produtores, vendas de frango e suínos têm aumentado, mas controle externo ficou mais rigoroso depois da Carne Fraca Renée Pereira, O Estado de S.Paulo 12 Dezembro 2017 | 05h00

Depois de um início de ano turbulento por causa da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, em março, os produtores de Santa Catarina devem terminar 2017 com recuperação das exportações de carne suína e de frango. Até outubro, a venda de carne de aves havia crescido 13,7% e a de carne suína, 21,5%. Santa Catarina é o maior produtor de carne suína do Brasil e o segundo maior de frango.

Com a operação da Polícia Federal, os produtores locais sofreram um revés, que foi se dissipando no decorrer dos meses. “No momento da divulgação, os mercados externos se retraíram e suspenderam as importações. Mas o Ministério (da Agricultura e Pecuária) agiu rapidamente para mostrar que não havia problema com a qualidade do produto nacional”, afirmou o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Ricardo de Gouvêa.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 8

Apesar de os volumes terem sido retomados, segundo os produtores, as exportações têm sofrido Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 9 algumas restrições. “A relação de confiabilidade mudou”, disse o diretor do Sindicarne. Gouvêa explica que, antes da Operação Carne Fraca, os importadores faziam uma fiscalização por amostragem. Hoje, fazem de quase tudo que importam. “O tempo de desembaraço do produto lá fora aumentou consideravelmente. Eles continuam comprando, mas fazem uma série de exames na carne. O processo mudou.”

Mesmo assim, o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Wolmir Souza, que representa 25 produtores, afirma que o assunto Carne Fraca está superado. “Atualmente, temos outras questões para nos preocupar, como as restrições impostas pela Rússia à carne bovina e suína do Brasil. A medida está valendo desde 1.º de dezembro e pode afetar a produção catarinense, se o embargo persistir.”

O serviço veterinário e fitossanitário da Rússia detectou na carne exportada substâncias e estimulantes para o crescimento da massa muscular dos animais. Por ora, afirma Souza, a medida não afeta a produção do Estado uma vez que o país europeu reduz – ou praticamente zera – as importações nessa época do ano por causa do inverno rigoroso. “Nessa época, o mar congela e os navios não conseguem atracar nos portos.”

De qualquer forma, a medida tem reflexo negativo, uma vez que traz incertezas para o setor. O resultado é que os produtores acabam vendendo o animal antes do planejado e inundam o mercado, provocando uma superoferta, explica Souza. Ou seja, os preços caem e a rentabilidade diminui.

Peso na economia. O setor de carnes tem grande relevância no Estado. Qualquer alteração afeta de forma significativa a economia local. Segundo o secretário de Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies, o agronegócio representou 29% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado no ano passado, sendo que o setor de carnes responde por 60% do agronegócio. “A força da proteína animal é muito grande no Estado”, afirma o secretário, destacando que o setor ajudou Santa Catarina durante a crise do País. “Não tivemos nenhum ano com PIB negativo e hoje nossa taxa de desemprego é de apenas 6,3%.” Na avaliação dele, uma das explicações é o volume de exportação. O agronegócio, diz o secretário, representa 61% das exportações de Santa Catarina. “Somos uma economia globalizada.”

O diretor executivo do Sindicarnes lembra que na época da Carne Fraca, embora apenas uma unidade do Estado estivesse envolvida no escândalo, todo o setor teve a credibilidade arranhada. A questão afetou a reputação do processo de fiscalização e inspeção feito por órgãos do governo federal. “Hoje, em termos de mercado, apenas duas ou três nações não retomaram as importações do Brasil. Mas são países pequenos.”

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 10 Em compensação, diz Gouvêa, outros mercados foram abertos, compensando as perdas. No fim de novembro, o mercado catarinense comemorou a decisão das Filipinas de voltar a importar carnes do Brasil. O Estado é o maior fornecedor brasileiro de carne suína e de frango para o país asiático, que suspendeu as importações do Brasil por preocupações sanitárias. A medida foi tomada logo após os Estados Unidos proibirem a compra de carne bovina in natura do Brasil em junho, após vários carregamentos não passaram no controle de qualidade americano.

Gouvêa destaca ainda que o mercado japonês também tem sondado a carne catarinense. “Eles já vieram para cá, fizeram vários exames e atestaram a qualidade do produto do Estado.” Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,exportacao-de-carne-se-recupera-mas-com- restricoes,70002116653

Brasil e Argentina terão ‘carro comum’ Temer e Macri decidem criar regra única para a indústria automotiva; mudança reduziria preço dos automóveis em até 5%, dizem técnicos Fernando Nakagawa, enviado especial, O Estado de S.Paulo 11 Dezembro 2017 | 20h17

BUENOS AIRES – Ainda que sejam produzidos na mesma fábrica, um modelo de carro vendido no Brasil e outro na Argentina são muito diferentes por dentro. Em alguns casos, a montadora precisa fazer mais de 200 alterações entre os dois veículos. Isso é explicado pela legislação que exige características distintas em cada país. Diante da situação, Brasil e Argentina concordaram em criar uma legislação única para a indústria automotiva. A medida poderia reduzir o preço dos carros em até 5%.

A iniciativa de elaborar uma regra única foi apresentada aos presidentes Michel Temer e Maurício Macri, que se encontraram no domingo, 10, durante a reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC). Nesta segunda-feira, 11, o ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Marcos Pereira, confirmou a iniciativa. Ele explicou que um grupo tem se encontrado a cada bimestre para tentar melhorar o marco regulatório de vários setores.

O Estadão/Broadcast teve acesso ao documento produzido pela Comissão de Produção de Comércio Brasil-Argentina que sugere convergir o marco regulatório dos setores automotivo, de carne, equipamentos médicos, medicamentos, brinquedos, alimentos e bebidas, entre outros. A regra única para os veículos é o grande chamariz da medida que atende a um antigo pedido das montadoras.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 11 Alterações. Durante o trabalho feito nos últimos meses, técnicos brasileiros e argentinos encontraram o caso de um veículo produzido no Brasil que precisa ter mais de 200 alterações para ser comercializado na Argentina. Por fora, os carros de um cliente argentino e outro de um brasileiro são exatamente idênticos, mas a legislação exige que sejam bem diferentes por dentro.

Diante dessa situação, montadoras reclamam que precisam saber desde o primeiro momento se aquele carro a ser fabricado será vendido no Brasil ou exportado ao vizinho porque os processos de fabricação acabam sendo bem distintos.

Há vários itens em que a legislação diferente. Um dos citados pelos técnicos é a regra para controle de emissão de poluentes. A diferença faz com que os motores tenham de ser pensados e ajustados de maneira distinta – ainda que carreguem o mesmo nome e sejam instalados em um mesmo modelo de veículo.

Para as montadoras, essas alterações geram custos que, em tese, não existiriam se a legislação fosse única. Uma das montadoras citou aos técnicos que há casos em que modelos poderiam ficar até 5% mais baratos ao consumidor se pudessem ser produzidos veículos idênticos por dentro e por fora para os dois maiores mercados da América do Sul.

Marcos Pereira confirmou a perspectiva de o que preço poderá, no fim do processo, cair, mas o ministro da Indústria não se comprometeu com um número. “Quero crer que as montadoras repassarão esse ganho ao consumidor”, disse. Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,mdic-confirma-iniciativa-para-convergencia- de-regras-da-industria-automotiva-de-brasil-e-argentina,70002116436

FOLHA DE SÃO PAULO http://www.folha.uol.com.br/ Mercado Chanceleres do Mercosul afirmam que acordo com UE está próximo SYLVIA COLOMBO, DE BUENOS AIRES 11/12/2017 16h25

Chanceleres do Mercosul disseram nesta terça-feira (11), em Buenos Aires, durante a reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio), que estão próximos a acertar o acordo com a União Europeia, mas que faltam detalhes que podem atrasar um pouco seu anúncio.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 12 "Todos queremos anunciar o mais rápido possível. Espero que consigamos fechar até o final do ano", disse o brasileiro Aloysio Nunes a jornalistas.

"Estamos trabalhando muito, e quando uma pessoa trabalha muito, sempre faltam coisas", disse o chanceler paraguaio, Eladio Gonzaga. Enquanto isso, seu par argentino, Jorge Faurie, foi um pouco mais objetivo.

"Uma vez que acordemos a parte mais substantiva, que pode ocorrer nestes dias, teremos seis ou sete meses de redação. A partir daí, mais dois a três anos para formatar o acordo", disse Faurie. Acrescentou, porém, que só o anúncio já mudará a dinâmica de comércio entre as duas partes, "porque quando um empresário e um governo sabem que um acordo vai entrar em vigor, já faz as adaptações necessárias, já se prepara para se beneficiar dele e as coisas já começam a se mover", disse o argentino.

Os chanceleres, porém, se recusaram a sinalizar quais itens têm travado a negociação. "A negociação está correndo agora. Faltam alguns elementos. Mas numa negociação tão ampla como essa, com economias tão complexas, não se pode ficar preso a um único item", disse Aloysio. E acrescentou: "A oferta que já está colocada na mesa é positiva, mas queremos melhorar."

Contou, ainda, que "houve uma definição no começo deste ano de que queríamos intensificar as negociações e isso aconteceu, não apenas em agricultura, mas em outros temas, como propriedade intelectual, regras de origem, mercados públicos, indústria. O ano foi muito produtivo", disse o brasileiro.

O chanceler argentino, Jorge Faurie, disse que um dos setores "sensíveis" das negociações é o farmacêutico. "O nível de desenvolvimento de nossa indústria farmacêutica não é o mesmo que tem a União Europeia. É um dos temas em que estamos trabalhando pontualmente, porque os governos querem proteger o acesso à saúde de sua população, enquanto os países que têm indústria mais desenvolvida querem vender mais medicamentos. sensibilidade do tema."

Faurie reforçou, ainda, que o acordo com a União Europeia não deve ser visto apenas como comercial. "Esse é um acordo político e histórico, estamos escolhendo com quem vamos nos associar num mundo em que o eixo do que era o comércio mundial vem mudando entre o Atlântico e o Pacífico. E nós somos, quase todos do Mercosul, essencialmente atlânticos. Os europeus também são atlânticos, e nós somos seus netos e bisnetos historicamente."

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 13 Indagado se, como acordo político, era um gesto com relação à posição protecionista nos EUA, Faurie disse que "não se trata de mostrar uma oposição aos EUA. Estamos unidos àqueles que compartilham nossos valores. Nos EUA, há uma sociedade que compartilha os valores que temos aqui. Mas cada momento político é uma coisa. Não duvido que nos EUA se defenda a liberdade, o respeito aos direitos humanos e políticos. Se para alcançar o diálogo, alguma administração coloca obstáculos mais significativos, isso pode ser atingido depois ou com diálogo, o importante é saber com quem eu quero me parecer." Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/12/1942399-chanceleres-do-mercosul- afirmam-que-acerto-de-acordo-com-ue-esta-proximo.shtml

Opinião

ROBERTO AZEVÊDO* A OMC e os caminhos do comércio DE SÃO PAULO 12/12/2017 02h00

Acontece nestes dias, em Buenos Aires, a 11ª Conferência Ministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio). É a primeira vez que a América do Sul sedia esse encontro, realizado a cada dois anos.

Ministros responsáveis por comércio de todo o mundo estão reunidos para discutir a situação do comércio global, tomar decisões sobre temas de interesse comum e discutir o trabalho futuro da organização.

A OMC exerce um papel central na economia global. Isso ficou claro, por exemplo, no pós-crise de 2008. Apesar da evidente tentação, não houve uma multiplicação descontrolada de barreiras comerciais.

As regras comuns, acordadas no âmbito da OMC, evitaram a escalada protecionista que muitos temiam. O cenário da década de 1930 foi evitado. Menos de 5% das importações mundiais foram afetadas por barreiras comerciais desde o início da crise.

O sistema atua, assim, como um garante das relações econômicas globais, especialmente em tempos de incertezas. Sem ele, certamente estaríamos em uma situação muito pior.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 14 Por isso, é fundamental preservar e fortalecer o sistema. Esse trabalho não é fácil, mas conquistas recentes mostram que é possível. Nos últimos anos, a OMC obteve resultados importantes, com as maiores reformas desde sua criação.

Em 2013, os membros da OMC concluíram o Acordo de Facilitação de Comércio, que reduz custos desnecessários e harmoniza práticas aduaneiras em todo o mundo. Este ano, depois da aprovação legislativa em várias partes do mundo, esse acordo histórico entrou em vigor. Reformas estão sendo agora implementadas em todos os membros da OMC, inclusive no Brasil.

Outra conquista importante, inclusive para o agronegócio brasileiro, foi a proibição dos subsídios às exportações agrícolas.

Agora, países naturalmente competitivos como o Brasil atuam em campo mais nivelado, embora ainda tenhamos que avançar mais na redução de distorções na área agrícola. Em muitas outras áreas também tivemos progresso, e a OMC está encontrando maneiras mais flexíveis e criativas para avançar.

De fato, nos últimos anos, tem crescido muito o interesse na OMC como plataforma negociadora. Em vários assuntos, muitas propostas novas foram apresentadas.

Na área agrícola, os membros estão discutindo temas como segurança alimentar, limites para subsídios domésticos e maior transparência na adoção de restrições às exportações.

Na agenda de serviços, discute-se, por exemplo, como simplificar e dar mais transparência a processos domésticos de concessão de licenças e autorizações por parte dos governos.

Os membros também negociam regras para limitar subsídios para a pesca desregulamentada, que contribui para o esgotamento de estoques pesqueiros, um tema de importância econômica e também ambiental.

Vários países também estão interessados em discutir como promover o comércio eletrônico, como facilitar investimentos e como fazer com que mais pequenas e médias empresas participem do comércio internacional. Todos esses temas estarão sobre a mesa no encontro em Buenos Aires.

Essa atividade toda pôs a OMC de volta ao radar global. Mais do que nunca, o setor privado está interessado na organização. Pela primeira vez, acontece nesta terça-feira (12), em paralelo ao encontro dos ministros, um fórum empresarial, que permitirá ao setor privado expressar seus

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 15 interesses e prioridades diretamente aos tomadores de decisão. Diversas empresas brasileiras também participam.

Essa dinâmica precisa continuar, em Buenos Aires e no futuro. Colheremos nos próximos dias os resultados que estiverem ao nosso alcance e prepararemos o terreno para mais avanços. A OMC continuará sua jornada.

ROBERTO AZEVÊDO, engenheiro elétrico e diplomata de carreira, é diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2017/12/1942521-a-omc-e-os-caminhos-do- comercio.shtml

VALOR ECONÔMICO http://www.valor.com.br/ Internacional UE pede ao Mercosul fim de tarifa em 90% da importação Por Assis Moreira | De Buenos Aires 12/12/2017 às 05h00

A União Europeia (UE) demanda ao Mercosul completa eliminação de tarifas em pelo menos 90% das importações procedentes dos 27 países comunitários, sem exclusão de qualquer setor, conforme documento europeu ao qual o Valor teve acesso.

A UE calcula que já oferece ao Mercosul completa liberalização de 92% do que importa do bloco, com período de transição de no máximo dez anos, sendo 74,4% liberalizado já quando o acordo birregional entrar em vigor.

Nas barganhas finais, em Buenos Aires, o balanço ontem foi de que de fato há impasse na oferta da UE, mas a preocupação se estende além da carne bovina. Segundo fontes, a disposição da Argentina é grande para assinar o acordo, enquanto parceiros dizem que há algumas sensibilidades que precisam de maior atenção. Hoje, os ministros do Mercosul se reúnem cedo antes do encontro com a UE. "Poderá acontecer de tudo, inclusive nada", disse um observador.

A UE diz querer total reciprocidade de abertura para alguns setores, como têxteis e calçados. Igualmente, quer que o Mercosul elimine, desde a entrada em vigor do acordo, todas as tarifas de

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 16 importação para produtos incluídos em acordos setoriais internacionais. A UE cita o Acordo de Informação da Tecnologia (ITA), farmacêuticos, aço, equipamentos médicos e produtos de papel.

Na parte agrícola, a UE condiciona sua oferta de melhora do acesso a produtos do Mercosul a que sejam atendidas demandas de agricultores europeus interessados no mercado do cone sul.

As exportações prioritárias europeias nesse setor incluem, "mas não estão limitadas", vinhos e destilados, produtos lácteos, trigo, cevada, malte, glúten de trigo, confeitaria, chocolates, cereais preparados, massas, azeite de oliva, frutas e vegetais processados.

Bruxelas pede ainda a eliminação de taxas de exportação aplicadas pelo Mercosul. Essa é normalmente uma maneira de governos tentarem estimular a exportação com valor agregado, em vez de vender só commodity.

Os europeus querem que o Mercosul reveja as regras de licença de importação. Insiste na proibição de drawback (importação de insumos com isenção de tarifa para a produção de produtos de exportação). E exige do Mercosul também a imediata suspensão de medidas de defesa comercial à entrada de leite em pó europeu no bloco.

Para fechar o acordo, Bruxelas cobra "resultado satisfatório" nas negociações sobre indicações geográficas, baseadas no princípio de alto nível de proteção da lista de indicações apresentada pela UE ao Mercosul, a ser protegida na entrada em vigor do acordo.

Negociador do Mercosul diz que, na prática, falta só um ponto percentual para atender a UE em termos de abertura. Diz que a oferta feita aos europeus na semana passada já elevou de 87% para 89% a cobertura da liberalização futura para os europeus. A dificuldade é que a UE ainda não melhorou as cotas para carne bovina e etanol.

"Estamos fazendo tudo para poder fechar [o acordo]", disse o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. "Queremos o mais rapidamente possível, [mas] não sei se a negociação vai concluir [aqui]." Fonte: http://www1.valor.com.br/internacional/5224769/ue-pede-ao-mercosul-fim-de-tarifa-em-90- da-importacao

Internacional Irlanda vê caminho mais livre para acordo Por Daniel Rittner | De Brasília

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 17 12/12/2017 às 05h00

Ainda com olhar cauteloso sobre o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, a Irlanda avalia que um dos principais obstáculos ao avanço das negociações foi removido. Até a semana passada, o país defendia que um tratado entre os dois blocos não poderia ser anunciado antes do dia 29 março de 2019, quando se espera a consumação do "Brexit".

Dublin vinha argumentando que, sem garantias sobre a livre troca de mercadorias com o Reino Unido, novos acordos comerciais precisavam ser vistos com extrema cautela. Os britânicos absorvem em torno de 50% das exportações irlandesas de produtos agrícolas - sobretudo carne bovina, cordeiro e leite. Por isso, um tratado com o Mercosul chegaria em um momento de incertezas para o país.

Na sexta-feira, porém, a UE e o Reino Unido definiram finalmente que não vão ser erguidas barreiras físicas no único ponto de fronteira terrestre – a divisa entre Irlanda do Norte, território britânico, e República da Irlanda na ilha vizinha à Grã-Bretanha.

"Não sabemos exatamente como ficará a relação comercial com o nosso maior parceiro comercial, mas parece que não haverá nenhuma ruptura", afirma o embaixador da Irlanda no Brasil, Brian Glynn. "Estamos confiantes em que isso significará a manutenção da tarifa zero entre nós."

Mesmo ressaltando que esse acordo com o Reino Unido abre caminho para um entendimento definitivo com o Mercosul, do ponto de vista irlandês, Glynn pondera que as divergências da negociação ainda não foram superadas e acha injusto colocar a culpa nas cotas da UE para carne bovina do Mercosul - apenas 70 mil toneladas por ano com tarifas reduzidas. "Queremos um acordo ambicioso e equilibrado."

Para ele, o Mercosul ainda precisa fazer concessões nas áreas de compras governamentais e indicações geográficas, além de adotar um período mais curto de liberalização (hoje a proposta é de 15 anos). O embaixador vê dificuldades para aumentar a oferta de carnes. "A cota de 70 mil toneladas já foi vista como consideravelmente alta pelos nossos produtores e elevá-la pode elevar a resistência."

Apesar da cautela, Glynn jura que não há viés protecionista do governo: "A história econômica da Irlanda é de abertura". Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/5224771/irlanda-ve-caminho-mais-livre-para-acordo

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 18 Na OMC, EUA contestam que Brasil, Índia e China sejam "em desenvolvimento" Por Assis Moreira | De Buenos Aires 12/12/2017 às 05h00

O governo de Donald Trump contestou ontem o status de país em desenvolvimento do Brasil, China, Índia e outras grandes economias emergentes na Organização Mundial do Comércio (OMC), ao mesmo tempo em que considerou impossível negociar novas regras comerciais no cenário atual.

No discurso mais esperado na conferência ministerial em Buenos Aires, o negociador comercial dos EUA, Robert Lighthizer, começou dizendo que a OMC é importante, mas que Washington vê sérios desafios para a organização.

Para o governo Trump, a OMC está perdendo seu foco essencial em negociações e se tornando uma organização centrada em litígios. "Muitas vezes, os membros parecem acreditar que podem obter concessões através de ações judiciais que nunca poderiam obter na mesa de negociação", reclamou Lighthizer. "Temos de nos perguntar se isso é bom para a instituição e se a atual estrutura de solução de litígios faz sentido."

Além disso, Washington quer reexaminar o entendimento sobre desenvolvimento na OMC. "Não podemos sustentar uma situação em que novas regras só podem ser aplicadas a alguns, enquanto outros recebem um passe em nome do status de desenvolvimento autoproclamado", argumentou.

Para o representante de Trump, "há algo de errado quando cinco dos seis países mais ricos do mundo atualmente reivindicam o status de país em desenvolvimento na OMC", em referência indireta em especial a Brasil, China e Índia.

"Na verdade, também devemos nos preocupar porque tantos membros parecem acreditar que eles estariam melhor com exceções às regras [da OMC]. Se a opinião de uma grande maioria dos membros é que atuar de acordo com as regras da OMC torna mais difícil o crescimento econômico, então é claro que é necessária uma reflexão séria."

Ter status de país em desenvolvimento na OMC dá direito a tratamento especial e diferenciado, com prazos maiores para abrir seus mercados, por exemplo. O G-90, grupo de países pobres da Africa, Caribe e Pacífico, recentemente apresentou proposta pedindo a ampliação do "tratamento especial e diferenciado", inclusive para Brasil, China e Índia, países que não solicitaram isso ao grupo.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 19 O ministro de Comércio da Índia, Suresh Prabhu, reagiu ao que chamou de "argumento capcioso", que considera o PIB total do país e não a renda per capita. "Na Índia estamos orgulhosos do nosso PIB e das taxas de crescimento dos últimos anos, mas não podemos ignorar que há na Índia mais de 600 milhões de pessoas pobres", disse. "Portanto, somos legítimos requerentes de tratamento especial e diferenciado para países em desenvolvimento. Também vale notar que muitos países desenvolvidos de hoje se beneficiaram de longos períodos de derrogação das regras do GATT [Acordo Geral de Tarifas e Comércio, antecessor da OMC] na área da agricultura e têxteis."

Na reunião ministerial de Buenos Aires, os EUA bloquearam a elaboração de uma declaração ministerial por contestar a menção ao "sistema multilateral de comércio" e a "centralidade do desenvolvimento" na agenda da OMC.

Lighthizer disse ainda que os EUA consideram "impossível negociar novas regras quando muitos das atuais não estão sendo respeitadas". Disse que EUA querem corrigir "o triste desempenho de muitos membros", que não notificam informações sobre suas políticas comerciais, visando principalmente a China. "Alguns membros estão deliberadamente contornando essas obrigações, e abordar esses lapsos continuará sendo uma prioridade dos EUA."

O governo Trump avisa que vai focar no que chama de novos desafios, como "o excesso de capacidade crônica e a influência das empresas estatais" – algo que pode levar a uma nova confrontação no setor siderúrgico com os chineses.

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse não ter ouvido o discurso de Lighthizer, mas qualificou de "grave" o bloqueio da nomeação de três dos sete juízes do Orgão de Apelação, espécie de corte suprema do comércio internacional. Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/5224775/na-omc-eua-contestam-que-brasil-india-e- china-sejam-em-desenvolvimento

Reforma tributária dos EUA viola regras da OMC, diz EU Por Anne-Sylvaine Chassany e Chris Giles | Financial Times, de Paris e Londres 12/12/2017 às 05h00

Os ministros das Finanças das cinco maiores economias europeias alertaram o governo Trump que a reforma tributária em debate nos EUA ignora acordos internacionais e vai prejudicar o comércio. Isso ameaça transformar a batalha política em Washington numa disputa com a União Europeia.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 20 Em carta à Casa Branca e ao Departamento do Tesouro dos EUA, os ministros - entre eles Philip Hammond, do Reino Unido; Peter Altmaier, da Alemanha; e Bruno Le Maire, da França - levantaram a possibilidade de retaliar, caso o projeto de lei seja aprovado.

A carta ressalta preocupações europeias de que o governo Trump venha a usar a reforma tributária para promover discriminação comercial, sob o rótulo do "America First", numa escalada de tensões que já se intensificaram em outras áreas políticas, como o meio ambiente e a paz no Oriente Médio.

Os ministros insistiram que não buscam intervir num debate fiscal americano. No entanto, a carta advertiu Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, de que Washington não deve iniciar uma disputa comercial sob o pretexto de medidas contra evasão fiscal.

"Temos fortes preocupações se [ações americanas para proteger sua base tributária] serão feitas por meio de medidas não direcionadas a esquemas abusivos, pois isso teria impacto sobre atividades comerciais genuínas", diz a carta.

A carta, também assinada pelo italiano Pier Carlo Padoan e pelo espanhol Cristóbal Montoro, foi enviada ainda a Gary Cohn, principal assessor econômico da Casa Branca, e aos presidentes de comissões envolvidas na harmonização das diferentes versões da reforma tributária aprovadas no Senado e na Câmara dos Deputados.

"Agradecemos os pontos de vista dos ministros das Finanças", disse um porta-voz do Tesouro americano. "Estamos trabalhando junto com o Congresso à medida que este finaliza a legislação".

As medidas que irritaram os governos europeus são as que passarão a tratar operações de empresas americanas de forma diferente das de empresas estrangeiras, o que, dizem os ministros, viola as normas tributárias internacionais.

Por exemplo, um "imposto especial sobre o consumo" no projeto de lei da Câmara vai impor uma tarifa de 20% sobre as compras de empresas dos EUA de suas subsidiárias no exterior, o que não se aplicaria a transações internas similares. A carta diz que a medida "poderá impor uma discriminação de uma forma que estaria em desacordo com as regras internacionais incorporadas" pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Outros dois elementos estão no projeto de lei no Senado, que taxa exportadores americanos de forma mais favorável quando eles obtêm lucros em cima de marcas e outros ativos intangíveis. A carta argumenta que a medida poderá "ser contestada, por constituir subsídio ilegal à exportação", em ameaça praticamente explícita de retaliação europeia.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 21 Outras medidas do Senado vão taxar as transferências entre bancos internacionais e companhias de seguros sobre o montante total de transferências entre operações americanas e europeias, independentemente do balanço entre fluxos transatlânticos.

Algumas das críticas europeias foram condivididas por um grupo de acadêmicos americanos especializados em questões tributárias, que publicaram análise recente dizendo que tanto o imposto sobre o consumo como as medidas referentes aos fluxos financeiros "provavelmente violam as obrigações da OMC e criam preocupações em relação a tratados tributários".

Altmaier, ministro das Finanças alemão, afirmou: "Os EUA são nosso aliado e tem o direito de moldar o seu sistema tributário conforme desejarem. Mas precisam permanecer em conformidade com as regras internacionais vigentes".

Respondendo sobre a "provisão referente à erosão da base e contra evasão [tributárias] (Beat, em inglês)" no projeto de lei aprovado no Senado, uma porta-voz da Comissão de Finanças do Senado disse: "O Beat aplica-se igualmente a empresas nacionais e estrangeiras sujeitas a impostos americanos, e segue o mesmo modelo do imposto mínimo sobre empresas existente há bastante tempo. Ele foi estudado, avaliado, e é coerente com normas internacionais, inclusive acordos na OMC".

A carta europeia é apenas a mais recente numa série de disputas entre a Europa e os EUA sobre questões fiscais. O então presidente Barack Obama reclamou publicamente de ações da Comissão Europeia focadas em empresas de tecnologia americanas por acordos tributários "benevolentes" com países da UE de baixa tributação.

O caso em maior evidência teve foco na Apple, que foi ordenada por Bruxelas a pagar € 13 bilhões em impostos atrasados à Irlanda, mas a comissão também iniciou caso semelhante contra a Amazon em Luxemburgo e contra a Starbucks na Holanda. Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/5224765/reforma-tributaria-dos-eua-viola-regras-da- omc-diz-ue

GLOBO http://www.globo.com/ Economia

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 22 OMC está perdendo foco e deve repensar definição de desenvolvimento, diz chefe de comércio dos EUA Robert Lighthizer disse que muitos países não seguem as regras da OMC e muitos membros mais ricos receberam isenções injustas como se fossem países em desenvolvimento Por Reuters 11/12/2017 15h49 Atualizado há 17 horas

O chefe de comércio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que a Organização Mundial do Comércio está perdendo seu foco nas negociações comerciais a favor dos contenciosos e precisa repensar como ela define as economias em desenvolvimento.

Estabelecendo um tom combativo no início da 11ª reunião ministerial da OMC em Buenos Aires, o Representante Comercial dos EUA, Robert Lighthizer, reclamou que muitos países não seguem as regras da OMC e muitos membros mais ricos receberam isenções injustas como países em desenvolvimento.

"Precisamos esclarecer nosso entendimento de desenvolvimento dentro da OMC. Não podemos sustentar uma situação na qual as novas regras só podem ser aplicadas a alguns e que outros receberão um passe em nome do status de desenvolvimento autoproclamado", disse Lighthizer à sessão de abertura da conferência.

Lighthizer afirmou que é impossível negociar novas regras na OMC quando muitas das atuais não estão sendo seguidas e acrescentou que muitos membros consideram as isenções das regras da OMC como um caminho para um crescimento mais rápido.

Em uma crítica pouco velada sobre as práticas comerciais da China, Lighthizer disse que os Estados Unidos estão liderando as negociações para "corrigir o triste desempenho de muitos membros em notificação e transparência".

Ele também disse que Washington quer que a OMC ajude os mercados a operarem de forma mais eficiente, abordando novos desafios como o excesso crônico de capacidade industrial e a influência das empresas estatais.

Lighthizer, que há muito critica o sistema de solução de disputas da OMC, surgiu como a principal voz por trás da agenda comercial da administração Trump, que inclui vários estudos que podem levar a novas tarifas sobre o aço e o alumínio, bem como possíveis retaliações contra as práticas de propriedade intelectual da China. Alguns desses pontos podem afrontar as regras da OMC. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 23

Hora de dar as mãos Com outro tom, os representantes da China e da União Europeia disseram que é hora de reforçar e fortalecer o órgão de comércio global.

"Vamos dar as mãos e tomar ações reais para apoiar a autoridade e a eficácia da OMC", disse o ministro do Comércio chinês, Zhong Shan, à OMC, que foi colocada em crise por um veto dos Estados Unidos a novos juízes para disputas comerciais.

"Nós precisamos ter um objetivo claro em mente", disse a comissária da União Europeia, Cecilia Malmstrom. "Para a União Europeia, isso é claro: preservar e fortalecer o sistema multilateral de comércio baseado em leis." Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/omc-esta-perdendo-foco-e-deve-repensar-definicao- de-desenvolvimento-diz-chefe-de-comercio-dos-eua.ghtml

AGÊNCIA BRASIL http://agenciabrasil.ebc.com.br/ Internacional Negociações para acordo entre Mercosul e UE avançam em Buenos Aires 11/12/2017 15h21 Buenos Aires Da EFE

Representantes de países que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE) lideram em Buenos Aires diversas reuniões de trabalho para avançar nas longas negociações para um acordo de associação entre ambos os blocos, cuja concretização pretendem anunciar ainda neste mês. As informações são da EFE.

Durante a XI Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), que começou ontem e segue até a próxima quarta-feira (13) na capital argentina, o Palácio San Martín, sede da Chancelaria local, acolhe vários encontros destinados a "aproximar posições", informaram fontes oficiais.

No domingo (10) ocorreu um encontro entre os chanceleres da Argentina, Jorge Faurie; do Brasil, Aloysio Nunes; do Paraguai, Eladio Loizaga; e do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa; com a comissária de Comércio na Comissão Europeia (CE), Cecilia Malmström.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 24 Para hoje e amanhã também estão previstas reuniões das delegações dos dois blocos.

As fontes indicam que a intenção é que haja um anúncio político, "se não for na OMC, será na cúpula do Mercosul", que ocorrerá em Brasília, no dia 21 de dezembro.

No entanto, insistiram que, embora a ideia seja assinar um acordo ainda neste mês, "não há nada oficial que possa ser comunicado".

Rodada de negociações Em 8 de dezembro, a UE e o Mercosul fecharam, em Bruxelas, uma rodada de negociações na qual houve nova troca de ofertas comerciais, e decidiu-se por buscar um acordo na conferência da Organização Mundial do Comércio em Buenos Aires.

"Pode ser assinado em 21 de dezembro em Brasília", disse o presidente Michel Temer perante vários veículos de comunicação após participar da abertura da Conferência Ministerial, considerada uma oportunidade propícia para anunciar oficialmente o fechamento do acordo.

As negociações entre os dois blocos começaram em 1999, mas tanto o Mercosul como a UE concordam em apontar que nos últimos dez meses foram feitos mais progressos do que em toda a década anterior.

Em uma entrevista, Malmström disse que a ambição é concluir o acordo antes do término de 2017, embora não será "um desastre" se a conclusão das negociações atrasar até o início do próximo ano. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-12/negociacoes-para-acordo- entre-mercosul-e-ue-avancam-em-buenos-aires

COMEX DO BRASIL https://www.comexdobrasil.com/ Comércio Exterior Exportação de commodities leva o Brasil a superávit recorde de US$ 20 bilhões com a China Ana Cristina Dib - 11/12/2017 Da Redação

Brasília – A balança comercial com a China deverá fechar o ano de 2017 com o maior superávit alcançado pelo Brasil com um de seus parceiros em qualquer ano da série histórica do comércio Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 25 exterior brasileiro. A expectativa é de que o saldo supere a cifra de US$ 20 bilhões. Até o mês de novembro, o fluxo de comércio com os chineses gerou para o Brasil um superávit de US$ 19,033 bilhões. Ano passado, o saldo na troca com o gigante asiático atingiu a cifra de US$ 11,770 bilhões.

De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), de janeiro a novembro, as exportações brasileiras para a China tiveram uma alta de 34,99%, o maior aumento registrado nas vendas aos principais parceiros comerciais do Brasil e totalizaram US$ 44,137 bilhões. Do outro lado, as importações tiveram um aumento de 17,97% para US$ 25,104 bilhões.

Nesse mesmo período, as exportações para os Estados Unidos, o segundo maior parceiro comercial do Brasil, cresceram 17,28% e as vendas para a Argentina (terceiro principal mercado para os produtos brasileiros no exterior) aumentaram 31,66%.

Mas ainda que mereçam ser comemorados pela expressividade, os números das exportações para a China também não deixam de gerar preocupação. Ela se deve à forte concentração das vendas em produtos primários, de menor valor agregado. Os produtos básicos responderam por 87% do total embarcado para a China, no montante de US$ 38,423 bilhões.

Apenas três produtos, a soja (US$ 19,52 bilhões e participação de 44% nas vendas totais), minérios de ferro (US$ 9,59 bilhões e 22% de participação) e petróleo (US$ 6,68 bilhões, equivalentes a 15% do total exportado) responderam por 81% de todas as vendas brasileiras para a China nos onze primeiros meses do ano.

E enquanto as vendas de produtos básicos seguem em forte alta, o mesmo não aconteceu em relação aos produtos semimanufaturados e industrializados. Os primeiros tiveram uma contração de 4,4% para US$ 4,05 bilhões (participação de 9,18% nas exportações) e os bens manufaturados, com queda de 5,2% no período, geraram receita de apenas US$ 1,66 bilhão (participação de 3,76% nas exportações aos chineses).

Em relação aos Estados Unidos e particularmente no tocante à Argentina, a situação é bem diferente. Terceiro maior parceiro comercial do Brasil (nas duas frentes, exportação e importação), a Argentina adquiriu bens manufaturados brasileiros no total de US$ 14,27 bilhões, equivalentes a impressionantes 92,7% de todo o volume embarcado para o país vizinho. Por outro lado, os Estados Unidos, segundo principal parceiro comercial do Brasil, importaram produtos brasileiros no total de US$ 24,5 bilhões, dos quais US$ 13,7 bilhões foram de produtos industrializados (56,0% do total embarcado).

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 26 Importadora voraz de matérias primas brasileiras, a China tem nos bens industrializados o carro- chefe das exportações para o Brasil. Nos onze primeiros meses do ano esses itens responderam por 97,3% das vendas totais chinesas, no montante de US$ 24,44 bilhões. Os produtos básicos geraram receita no montante de US$ 604 milhões (2,4% do total) e os bens semimanufaturados, com uma participação de 0,24% nas exportações, somaram US$ 61 milhões. Fonte: https://www.comexdobrasil.com/exportacao-de-commodities-leva-o-brasil-superavit- recorde-de-us-20-bilhoes-com-china/

REVISTA EXAME https://exame.abril.com.br Economia Anúncio de acordo UE-Mercosul pode ser adiado As negociações de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul ainda enfrentam obstáculos por causa da carne bovina e do etanol Por Reuters 11 dez 2017, 17h00

Brasília – As negociações de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul ainda enfrentam obstáculos por causa da carne bovina e do etanol, e um anúncio de acordo esperado para esta semana pode não acontecer, disseram nesta segunda-feira autoridades envolvidas nas conversas.

Diplomatas do bloco comercial sul-americano presentes às conversas, ocorridas nos bastidores do encontro de ministros da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Buenos Aires, afirmaram que as autoridades da UE não apresentaram ofertas melhores para as importações de carne bovina e etanol sul-americanos sem tarifas para o bloco, como prometido.

“Basicamente, eles querem que mostremos nossas cartas antes de mostrarem as deles”, disse um diplomata de primeiro escalão de um país do Mercosul à Reuters, pedindo para não ser identificado devido ao estágio delicado das negociações.

A resistência de alguns países-membros da UE às importações agrícolas, como a Irlanda e a França, adiou a negociação do acordo de livre comércio com o Mercosul, que almeja liberalizar o comércio, o investimento, os serviços e o acesso a licitações públicas.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 27 O presidente Michel Temer, que falou aos repórteres depois de participar da reunião de abertura da OMC no domingo, disse que um anúncio do acordo político estrutural do pacto UE-Mercosul pode ter que esperar até 21 de dezembro, quando os presidentes do bloco se reúnem em Brasília.

Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores argentino disse que um entendimento sobre a conclusão das negociações, que já duram quase duas décadas, ainda pode acontecer até quarta- feira em Buenos Aires, ou então na semana que vem no Brasil.

Além da discórdia sobre a quantidade de carne bovina que as nações da UE permitiriam entrar a cada ano livre de tarifas, diplomatas da UE disseram que as regras de origem ainda têm que ser incluídas no acordo político provisório.

O Brasil disse que isso pode ser acertado nos próximos meses, e um pacto definitivo ser firmado em meados de 2018.

O Itamaraty minimizou os obstáculos para um acordo.”Sobrou muito pouca coisa para negociar, e não são questões fundamentais”, disse um funcionário, pedindo anonimato.

Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, que integram o Mercosul, estão pressionando por uma melhoria na oferta da UE de importações sem tarifas, pedindo 70 mil toneladas de carne bovina e 600 mil toneladas de etanol por ano. Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/anuncio-de-acordo-ue-mercosul-pode-ser-adiado/

PORTAL BRASIL http://www.brasil.gov.br Economia e Emprego Exportações do agronegócio atingem recorde até novembro Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento, foram registradas maiores vendas de soja em grão, milho e celulose no período de janeiro a novembro Publicado: 11/12/2017 17h51 Última modificação: 11/12/2017 18h42 Arquivo EBC

Importante segmento para a economia, o agronegócio registrou mais um recorde neste ano. De janeiro a novembro, as exportações do setor somaram US$ 89 bilhões, resultado 13% maior que o

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 28 obtido no mesmo período do ano passado. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e foram divulgados nesta segunda-feira (11).

De acordo com a pasta, os números foram alcançados devido ao aumento nas vendas da soja em grão (+29%), do milho (+21,2%) e da celulose (+3,2%). No total, as exportações do agronegócio representaram 44,5% do saldo comercial da balança comercial brasileira até novembro de 2017.

Em novembro, as exportações do setor somaram pouco mais de R$ 7 bilhões, com maiores embarques de soja em grãos, milho, algodão e carne bovina in natura. No caso da soja, o agronegócio registrou um resultado recorde para meses de novembro, ao exportar 2,1 milhões de toneladas do produto.

Com importante desempenho entre os indicadores da economia, a balança comercial tem tido comportamento recorde nos últimos meses. Em 2017, as projeções apontam para um resultado histórico: o saldo comercial brasileiro, que é a diferença entre exportações e importações, poderá chegar a US$ 70 bilhões, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Mapa e MDIC http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/12/exportacoes-do-agronegocio-atingem- recorde-ate-novembro

Argentina

CLARÍN (ARGENTINA) https://www.clarin.com/ Rural Los principales países exportadores de alimentos pidieron mayor acceso a los mercados Fue durante este sábado durante la reunión del Grupo Cairns. Además, buscan la reducción de ayudas internas. 11/12/2017 - 16:36

Los Líderes Agropecuarios del Grupo Cairns, formado por las asociaciones de productores de los principales países exportadores agropecuarios, pidieron la reducción de ayudas internas y mayor acceso a los mercados.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 29 Fue durante la reunión preparatoria, en el marco de la XI Conferencia Ministerial de la Organización Mundial del Comercio (CM11) desarrollada el día sábado en la Sociedad Rural Argentina. Los anfitriones de la reunión fueron el presidente de la Sociedad Rural Argentina, Daniel Pelegrina, y su par de la Federación Nacional de Agricultores de Australia (NFF, según sus siglas en inglés), Fiona Simson, que ejerce la titularidad de los Líderes Agropecuarios del Grupo Cairns. Participaron del encuentro los representantes de Argentina, Australia, Brasil, Canadá, Chile, Guatemala, Nueva Zelanda, Paraguay, Sudáfrica y Uruguay.

“Si bien es importante avanzar en los tres pilares de negociación, creemos que en la reunión de Buenos Aires se debe priorizar la reducción de la ayuda Interna distorsiva”, dijo Pelegrina, que hizo la apertura del seminario. “Sabemos que las discusiones en los otros pilares de negociación, como el de acceso a mercados, están un poco más relegadas pero consideramos importante realizar esfuerzos en vistas de obtener algún grado de avance en este sentido en Buenos Aires”, agregó.

Por su parte, el ministro Etchevehere destacó el rol histórico y la vigencia del Grupo Cairns en las negociaciones agrícolas internacionales y su valioso aporte en pos de un sistema de reglas más justo, transparente y sin distorsiones. En tal sentido, el Ministro de Agroindustria reiteró el compromiso de Argentina de seguir trabajando mancomunadamente con el Grupo para el logro de este objetivo compartido.

Máximo Torero, director Ejecutivo del Banco Mundial para Argentina, Bolivia, Chile, Paraguay, Perú y Uruguay, señaló: “Donde debemos enfocar nuestros esfuerzos para resolver incoherencias de alimentos en el mundo, y para eso es necesario una inversión significativa”, y agregó: “La financiación es un problema y lo debemos resolver, el sector público y privado deben convenir para encontrar una solución al problema”.

Ricardo Meléndez –Ortíz, director Ejecutivo del Centro Internacional del Desarrollo e Intercambio Internacional (ICT según sus siglas en inglés), enunció: “El rol de los líderes agropecuarios, es el de actores principales en los procesos de cambio que vive el mundo”. En referencia a los mercados agrícolas: “Estos deben evolucionar pensando en la alimentación a futuro para tener un abordaje más competitivo. Aquí el Grupo Cairns tendrá un rol definitivo para la negociaciones”.

A su turno, Guillermo Valles, Embajador -Ministerio de Relaciones Exteriores de Uruguay expresó: “En cuanto al rol de la OMC y del Grupo Cairns, debemos plantear qué hacer esta semana y eso implica dos grandes agendas con los siguientes temas: sustentabilidad, medidas no arancelarias, competitividad, defensa del comercio y exportaciones”, y agregó: “Tenemos la experiencia histórica que el comercio ayuda al crecimiento y éste al desarrollo”.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 30 Eugenio Díaz- Bonilla, director del Programa Latinoamericano y del Caribe del Instituto Internacional de Políticas Alimentarias e Investigación, señaló: “Necesitamos estructurar el sistema de alimentos para crear buenos empleos con sustentabilidad y dietas sanas. Esta semana estamos trabajando para avanzar sobre la lista de pendientes”. Fonte: https://www.clarin.com/rural/principales-paises-exportadores-alimentos-pidieron-mayor- acceso-mercados_0_By6QyInbG.html

Política Argentina insiste en la eliminación de los subsidios al agro y a la pesca Esas ayudas dificultan la exportación. El reclamo es junto a otros países de la región. Se conoció también un duro documento del grupo de Cairns, conformado por países y empresarios, exigiendo un límite. 11/12/2017 - 23:18

La de ayer fue la primera sesión de debates ministeriales de la XI Conferencia de la Organización Mundial del Comercio, que se lleva a cabo en el país hasta mañana, y Argentina volvió a colocarse entre los países de la región y emergentes que insisten en la eliminación de los subsidios agrícolas internos que dificultan sus exportaciones sobre todo a países desarrollados.

Sin embargo, entre las delegaciones de los 164 países que conforman la OMC y que pululaban ayer por el Hotel Hilton -sede de la conferencia- pocos eran optimistas sobre los avances que puedan lograrse en temas de subsidios a la pesca y a la agricultura. La mayoría considera que podría haber algunas incorporaciones de temas nuevos a regular como el comercio electrónico, minipymes, facilitación de inversiones y comercio y el desarrollo, pero escasas concesiones en temas que afectan a los productores locales. Además, los reclamos fueron en sentido inverso a las críticas a la OMC del representante de los Estados Unidos, Robert Lighthizer, que se manifestó contra el esquema de litigios que tiene la Organización y que muchas veces utilizan los países con problemas de acceso a los mercados.

En medio del inicio de las conversaciones que deberían alcanzar algún resultado este miércoles, final de esta cumbre, el ministro de Agricultura Luis Etchevehere destacó como un paso positivo la firma de un documento por parte del Grupo Cairns (que representa a privados y asociaciones de productores y exportadores) que reclamó "acordar un límite global para los pagos de ayuda interna que distorsionan el comercio e incluir límites efectivos al gasto por producto" y recomendaron "garantizar que las notificaciones de políticas y programas de ayuda interna estén actualizadas", que

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 31 para el caso de Argentina son sobre todo muy negativas cuando se intenta entrar al mercado europeo.

El documento que tuvo su reunión preparatoria precisamente en la Sociedad Rural Argentina también llamó a "fortalecer el sistema de notificaciones con respecto a los programas de ayuda interna con especial atención a los programas de constitución de existencias públicas para la seguridad alimentaria". Y sugirió que a los miembros de la OMC "reducir los aranceles consolidados al menos al tipo arancelario aplicado durante el mismo período de tiempo como la eliminación de las subvenciones a la exportación, reconociendo que el trato especial y diferenciado podría aplicarse a un número definido de productos especiales en las economías menos adelantadas".

Mientras que el presidente Mauricio Macri ha dado órdenes de que la atención de los ministros Jorge Faurie (Exteriores) y Francisco Cabrera (Producción) más Horacio Reyser (el negociador nacional) se concentre en cerrar un acuerdo de libre comercio entre el Mercosur y la Unión Europea, Faurie apareció ayer en el Hotel Hilton donde se llevan a cabo los debates de la OMC y al salir resaltó la prioridad de "persistir en el proceso de reforma del comercio agrícola" y en reducir las ayudas internas, e indicó que "es un requisito necesario para eliminar el hambre y erradicar la pobreza". Reiteró que la Argentina estaba en condiciones de alimentar a 400 millones de personas.

Faurie también habló de la pesca en su contribución a la "seguridad alimentaria y preservación del medio ambiente". Argentina es un país severamente afectado por la pesca ilegal que provoca hasta desastres ecológicos. Precisamente una de las misiones que llevaba el submarino ARA San Juan al momento de su desaparición era combatir este flagelo. Poco se conoce que entre los grandes "subsidiadores" del sector se encuentran India y China, los que también fomentan la sobre explotación y en el primer caso tienen abiertas causas por pesca ilegal.

Clarín también conversó ayer con Mariano Mayer, secretario de Emprendedores y Pymes quien dijo que la Argentina llegaba a esta reunión de OMC proponiendo junto a casi una veintena de países para que se abriera un grupo de trabajo con un enfoque específico para las pequeñas y medianas empresas, ya que hasta ahora todo el esquema OMC estaba armado para grandes empresas que a diferencia de las pymes "tienen espalda económica" para inclusive liderar con la maquinaria burocrática. Fonte: https://www.clarin.com/politica/argentina-insiste-eliminacion-subsidios-agro- pesca_0_rJNeSqnZM.html

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 32 En medio de las críticas de EE.UU. a la OMC, el Gobierno no irá al organismo por el biodiesel El representante comercial de EE.UU. Robert Lighthizer dijo que la OMC "está perdiendo su foco y en vez de impulsar las negociaciones comerciales se dedica a los conflictos". El gobierno argentino iba a recurrir a los tribunales del organismo en reclamo por el cierre por parte de Washington al ingreso del combustible en base a soja. Pero desistió. 11/12/2017 - 19:39

Los ministros de Relaciones Exteriores, Jorge Faurie,, y de Producción, Francisco Cabrera, mantendrán este martes una entrevista con el representante de Comercio de los Estados Unidos, Robert Lighthizer, quien hoy se encargó de reiterar las críticas del gobierno de Donald Trump la Organización Mundial del Comercio (OMC) sobre todo a su sistema de juicios y apelaciones como modo de resolver los conflictos, que para Washington favorece a países que buscan ser tratados como naciones en desarrollo.

En medio de estas tensiones que se generaron en esta XI Conferencia de la OMC por la postura ríspida y proteccionista de Washington, fuentes del Gobierno hicieron saber a Clarín que por ahora no hay intenciones de montar una denuncia en la organización contra dicho país por la decisión del Departamento de Comercio de EE.UU. de subir los aranceles del biodiésel argentino hasta más del 72% como fue ratificado hace algunas semanas. La decisión del gobierno de Mauricio Macri es esa, y por ahora se entiende que los privados tienen modos de entenderse. Ello ya fue conversado con los funcionarios de Washington por los secretarios de Relaciones Económicas Internacionales, Horacio Reyser, y de Comercio, Miguel Braun, que podrían sumarse a la cita con Lighthizer que tendrá lugar el martes en el Hotel Hilton.

Los debates de la XI Conferencia se iniciaron hoy en este hotel de Puerto Madero después de que el presidente Mauricio Macri encabezara ayer la inauguración en el CEC junto a sus pares del Mercosur y representantes de otros seis países de la región que se comprometieron al libre comercio en la llamada Declaración de Buenos Aires. En ese discurso, el Presidente mismo dijo que había que resolver los problemas del comercio con "más OMC y no con menos OMC" y "sin culpar a otros".

Se esperaba por cierto un discurso duro de Lighthizer, en el contexto de la pelea de Trump contra los acuerdos de libre comercio. Sin embargo el representante no pateó el tablero según lo interpretado por todas las delegaciones. "La OMC es buena, pero existen serios desafíos", señaló. Agregó: "Nos preocupa que la OMC esté perdiendo su enfoque principal y se esté convirtiendo en una organización focalizada en conflictos", en lugar de "estimular las negociaciones comerciales", aseguró Lightlizer, en su discurso que generó muchos expectativas pero terminó siendo una

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 33 reiteración de las críticas que se oyen del organismo por parte de EE.UU. incluso desde antes de Trump.

Estados Unidos está por detrás de la parálisis que afecta los tribunales que resuelven las controversias en la OMC. Concretamente se estaría negando a aprobar vacantes de jueces de este órgano de solución de conflictos como el de la guerra de Boeing versus Airbus, o las divergencias tarifarías o agrícolas como la que podría abrir Argentina contra EE.UU. el biodiésel, que ha frenado la venta al mercado estadounidense de más de U$S 1200 millones por año. Argentina de hecho retomó sus ventas del biocombustible al mercado europeo tras ganar un juicio en la OMC.

Para otros países, como Brasil, el problema que se plantea por el tema de los juicios no es parándolos, dijo una fuente de la delegación vecina. Lo importante, marcando diferencias con EE.UU es avanzar hacia negociaciones y llenar los baches de los acuerdos para que disminuyan los litigios. Fonte: https://www.clarin.com/politica/medio-criticas-ee-uu-omc-gobierno-ira-organismo- biodiesel_0_BJ4AjPh-f.html

Mauricio Macri busca equilibrar el comercio con China y supervisa el acuerdo UE-Mercosur Recibió en Olivos al ministro de Comercio chino y al dueño de la plataforma de e- commerce Alibaba. 11/12/2017 - 19:44

Aunque la Cumbre ministerial de la Organización Mundial de Comercio (OMC) es hasta ahora el evento internacional más importante de su gestión, Mauricio Macri completará apenas dos apariciones en la cumbre que finaliza el miércoles.

Y aunque no descuida la política doméstica -la suerte de los proyectos que el Ejecutivo envió al Congreso para tratar en sesiones extraordinarias- y vigila minuto a minuto las gestiones para cerrar un acuerdo entre el Mercosur y la Unión Europea, seguía pendiente del parte de la reunión que mantuvieron el canciller, Jorge Faurie, el ministro de Producción, Francisco Cabrera, y el de Agroindustria, Luis Etchevere, con sus pares del bloque regional, para cerrar una oferta a los europeos.

Este lunes, luego de inaugurar el domingo la cumbre en el centro de exposiciones, Macri no pisó el Centro Cultural Kirchner ni el Hotel Hilton de Puerto Madero, donde se desarrollan las conferencias de los enviados de 164 países miembros. El mandatario se recluyó en Olivos tras recorrer obras en Morón junto a María Eugenia Vidal. En la residencia oficial, mantuvo la única reunión bilateral prevista Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 34 hasta que termine la cumbre con un diplomático extranjero: recibió en un encuentro protocolar a Zhong Shan, ministro de Comercio chino.

“Es el ministro más importante de los que participa en la reunión”, graficó un miembro del Ejecutivo. Macri, acompañado por el ministro de Producción, le pidió al enviado de Xi Jinping que lo ayude a equilibrar la balanza comercial entre los países, que hoy arroja un rojo para la Argentina de US$ 5.800 millones. El Presidente busca que se amplíen las exportaciones agroindustriales al gigante asiático.

El enviado chino y el Presidente también repasaron el avance de las obras para las dos represas hidroeléctricas en Santa Cruz, la mayor inversión de Beijing en el país. Cabrera se fue con la tarjeta personal del funcionario chino, un contacto que espera utilizar ante en la próxima exposición de importaciones en China, adonde viajará con una delegación de Pymes locales.

Un rato antes, Macri agasajó con un almuerzo al magnate chino Jack Ma, fundador y propietario de Alibaba, la plataforma de e-commerce más grande del mundo, por encima de Ebay y Amazon. Es la segunda vez en el año que el Presidente recibe al empresario que amasó una fortuna de 28.300 millones de dólares, según la revista Forbes.

Durante su primer encuentro en mayo pasado en la Casa Rosada, ambos acordaron que Alibaba sería designado como canal oficial por el Gobierno para vender vinos, carne vacuna, pollos y mariscos en el país asiático. La medida ya tuvo impacto, afirman en el Ejecutivo. En un solo día, en el “single day” -el Black Friday chino- se vendieron 3200 toneladas de langostinos a través de la plataforma, el equivalente al 10% de las producción argentina del marisco.

El Presidente se comprometió a inaugurar un staff logístico en Shangai para concretar un “pabellón argentino”, dentro de la plataforma.

Macri se ha declarado un admirador de la vida de Ma, un emprendedor que se volvió uno de los hombres más ricos del planeta sin tener nada y tras ser rechazado 10 veces en la Universidad de Harvard. “Es un hombre sabio”, lo definió antes de compartir un video del empresario en su Facebook.

Focalizado en los negocios, Macri recibió al titular local de la petroquímica Gastón Remy. El empresario, que en octubre pasado anunció junto al Presidente una inversión de US$ 210 millones en su planta de Bahía Blanca, no estuvo solo. Lo acompañó Juan Ignacio “Pepe” Sánchez. El basquetbolista de la “generación dorada” le explicó al mandatario el alcance de Weber Bahía Basket, el complejo de avanzada para formar jóvenes deportistas en su ciudad natal y apoya la empresa.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 35

Macri no descuida la agenda local. Luego de inaugurar el fondo de Inversiones en el CCK, en el marco de la cumbre, este martes participará de la presentación del Plan de Derechos Humanos en el Museo Casa Rosada. El miércoles, cuando concluya el encuentro internacional, el Presidente visitará Córdoba, un bastión que no descuida y que visitó este fin de semana.

El Presidente no tiene agendadas más reuniones ni con empresarios ni con diplomáticos; ni siquiera con la comisaria europea Cecilia Malmström. “Pueden surgir”, matizó uno de sus laderos. Todo puede cambiar si logran sellar el acuerdo entre la UE y el Mercosur.

Mientras tanto, supervisará también la reunión que mantendrán el canciller argentino y su segundo, Horacio Reyser y el secretario de Comercio Miguel Braun, con el representante de Comercio de Estados Unidos Robert Lighthizer. El pedido del Presidente es ingresar al sistema general de preferencias, para que más productos argentinos puedan ingresar al mercado estadounidense. Los aranceles al biodiesel no serán tema de la agenda. “Es una discusión entre privados”, dijeron. Por ahora, la Argentina no recurrirá a la OMC. Fonte: https://www.clarin.com/politica/mauricio-macri-busca-equilibrar-comercio-china-supervisa- acuerdo-ue-mercosur_0_HkNR6U2-G.html

LA NACIÓN (ARGENTINA) http://www.lanacion.com.ar/ Negocios Macri acordó con sus pares del Mercosur apurar la firma del tratado con Europa Se reunieron en el marco de la OMC; dejaron de lado diferencias para sellar el compromiso en diez días en Brasilia LUNES 11 DE DICIEMBRE DE 2017

"Vamos pra frenchi con el acuerdo con la Unión Europea". La ocurrencia, de uno de los cuatro protagonistas de la tarde, despertó las risas de todos. Al final, hubo apretón de manos y abrazos varios. Así, los presidentes de los países miembros del Mercosur -Mauricio Macri, Michel Temer (Brasil), Tabaré Vázquez (Uruguay) y Horacio Cartés (Paraguay)- dejaron atrás las especulaciones internas y sellaron una estrategia común frente a la Unión Europea.

Tras poner en marcha la XI Conferencia Ministerial de la Organización Mundial del Comercio (OMC), Macri y sus pares mantuvieron un encuentro reservado en el que terminaron de definir el camino Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 36 que podría desembocar el 20 de este mes en Brasilia en la firma de un acuerdo de libre comercio con la Unión Europea. O, como mínimo, en un compromiso que inicie ese camino.

Aún no está definido dónde se anunciará la firma del acuerdo. Si bien Buenos Aires se presenta como una opción -en el encuentro ministerial de la OMC están presentes los comisarios de la UE de Comercio, Cecilia Malström, y de Agricultura y Desarrollo Rural, Phil Hogan, claves en la negociación- , lo cierto es que la próxima reunión del Mercosur se realizará el 21, en Brasil, que tiene bajo su mando la presidencia pro tempore del bloque.

"Hubo una decisión política de los cuatro presidentes para que se pueda alcanzar un acuerdo. Están listos para firmar", confió a LA NACION uno de los testigos de la reunión.

Esto no significa que esté cerrado el pacto, sino que se presenta un Mercosur consolidado. Para alcanzar este punto, todos los mandatarios tuvieron que ceder. Incluso, según pudo saber LA NACION, el bloque regional no aceptará cualquier imposición de la Unión Europea.

"Seguimos creyendo en el camino del consenso, fundamental para llegar a decisiones legítimas que todos sintamos como propias. Hoy más que nunca es necesario ser conscientes de que se espera de cada uno de nosotros que cedamos, y cuando más cedamos al compromiso colectivo más estaremos en el camino correcto", dijo Macri ayer al inaugurar la OMC, donde remarcó el firme compromiso de la Argentina con el sistema multilateral de comercio.

La expectativa de alcanzar un acuerdo entre el Mercosur y la UE es muy elevada. "Ahora que los cuatro presidentes están de acuerdo, se puede lograr", se mostró esperanzado uno de los negociadores de un acuerdo que abrirá un mercado de más de 600 millones de consumidores a esta región y que permitirá el ingreso de productos de la UE. Ahora, según aclararon fuentes oficiales, "la pelota quedó en el campo de los europeos".

Buenos Aires, anfitrión La fotografía de los cuatro presidentes miembros del Mercosur juntos no fue casualidad. El bloque regional también quiso enviar un mensaje de unidad frente a la negociación con la UE, pero también ante la corriente que impulsan algunos países de cerrar sus fronteras al comercio internacional. En ese sentido, Macri, Temer, Vázquez y Cartés hablaron de las bondades del multilateralismo y de generar nuevas oportunidades de negocios.

"Este es un evento histórico. Es una oportunidad para renovar el compromiso con el sistema multilateral de comercio. Es un claro gesto de apoyo al objetivo compartido de un comercio justo,

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 37 con reglas claras", dijo el Presidente, ante la atenta mirada del canciller Jorge Faurie, Francisco Cabrera (Producción), (Seguridad) y Luis Miguel Etchevehere (Agroindustria).

Además, dijeron presente la vicepresidenta ; el vicejefe de gobierno porteño, Diego Santilli; el secretario de Asuntos Estratégicos, Fulvio Pompeo; el secretario general de la Presidencia, , y el secretario de Relaciones Económicas Internacionales, Horacio Reyser.

"El camino es un mundo abierto, donde todos comercian con todos con reglas claras y justas. Los invito a avanzar en los consensos necesarios para que las reglas del comercio mundial estén en sintonía con las realidades sociales del siglo XXI", subrayó el jefe del Estado en el Centro de Exposiciones y Convenciones.

Y agregó: "Desde su creación fue una fuente central en el crecimiento y el desarrollo, pero sabemos que los beneficios no alcanzaron a todos. Vivimos una época de profundas transformaciones globales y es responsabilidad de todos afrontar los desafíos del siglo XXI y convertirlos en oportunidades".

Macri destacó que, con la inauguración de la OMC, la Argentina pone en marcha una nueva etapa "que despierta mucho entusiasmo". Según el Presidente, asumir la presidencia del G-20 "afirma la intención de ser parte de una conversación global".

Ayer, la Argentina, Brasil, Colombia, Chile, Guyana, México, Paraguay, Perú, Suriname y Uruguay firmaron la Declaración Presidencial de Buenos Aires, por la cual ratificaron su compromiso de "aunar esfuerzos" para consolidar el crecimiento de sus economías, erradicar la pobreza, generar trabajo, mejorar la educación y aprovechar el auge de las nuevas tecnologías, entre otros puntos relevantes de cara a los desafíos que plantea el siglo XXI.

"Podemos invocar la primacía del interés nacional y esperar la próxima crisis o podemos poner por delante nuestros intereses compartidos y pensar en qué OMC queremos y qué objetivos comunes tenemos e ir por ese camino", resaltó Macri.

Hoy, los 164 representantes de los países miembros de la OMC comenzarán las reuniones que tienen por objetivo avanzar con la definición de nuevas reglas del comercio mundial. Uno de los retos es continuar en la misma línea de los acuerdos alcanzados en las dos conferencias anteriores, realizadas en Bali, Indonesia, en 2013, y en Nairobi, Kenya, en 2015, donde se armonizaron procedimientos aduaneros y se avanzó con la reforma de las reglas del comercio agrícola al eliminar subsidios a las exportaciones, indicaron a Télam fuentes de la Cancillería.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 38 En esta oportunidad se buscará definir nuevas reglas en el comercio agrícola, industrial y de servicios. Además, se buscará tratar temas por fuera de la agenda relacionados con el comercio electrónico o la inserción de pymes en el comercio mundial.

Pero, en primer lugar, ayer era todo satisfacción por una cuestión prioritaria: la ausencia de Estados Unidos provocó un tembladeral que puso en riesgo la continuidad de la OMC. Ayer, en Buenos Aires, todos los integrantes ratificaron su utilidad y la necesidad de reforzar sus acciones.

Protesta de estatales La Asociación del Trabajadores del Estado (ATE) y organizaciones sociales marcharon ayer por el centro de Buenos Aires en rechazo a la XI Conferencia de la OMC. Los manifestantes se concentraron desde las 16 en el Obelisco y marcharon hacia la zona de la reunión ministerial para rechazar "su presencia en el país", según explicó el secretario general de ATE-Nacional Hugo "Cachorro" Godoy. Además participaron Barrios de Pie, la Ctep, y la Corriente Clasista y Combativa (CCC). Fonte: http://www.lanacion.com.ar/2090268-macri-acordo-con-sus-pares-del-mercosur-apurar-la- firma-del-tratado-con-europa

PÁGINA 12 (ARGENTINA) https://www.pagina12.com.ar/ Economía Google, Amazon, Facebook, Apple y Alibaba buscan evitar potenciales políticas de protección de datos “El comercio electrónico es el futuro. Por eso se necesitan normas simples y modernas, diseñadas específicamente”, señaló Jack Ma, fundador de Alibaba, el portal de comercio electrónico más grande del mundo. Las ONG piden proteger los datos personales. 12 de diciembre de 2017

“El comercio electrónico es el futuro. Se consolidará la relación que va desde el consumidor a las empresas y no al revés. Y será a través de paquetes y no de contenedores. Por eso se necesitan normas simples y modernas, diseñadas específicamente”, señaló ayer Jack Ma, CEO y fundador de Alibaba, el portal de comercio electrónico más grande del mundo. El empresario chino participó del panel de “Facilitación de comercio electrónico”, junto al director de la Organización Mundial del Comercio (OMC), Roberto Azevedo y Richard Samans, del Foro Económico de Davos. Fue en la segunda jornada de la cumbre de la OMC en Buenos Aires. Las grandes empresas del sector (Google, Amazon, Facebook, Apple y Alibaba) buscan forzar la aparición de la regulación laxa de nivel supranacional en la OMC para esquivar potenciales políticas de protección de datos (entre otras) de Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 39 parte de los Estados nacionales. Las organizaciones no gubernamentales advierten sobre el peligro que existe de la liberalización del flujo de datos electrónicos.

Un rato antes de las 2 de la tarde de ayer una serie de ONGs realizaron una protesta con pancartas en el ingreso del Hotel Hilton (ver página 5). Uno de los puntos de los reclamos fue el tema del comercio electrónico, que motivó también una reunión en el Centro Cultural Kirchner en donde fue analizado el impacto de este fenómeno en la protección de datos personales y el empleo en los países en desarrollo. El clima opuesto se vivió en la conferencia de prensa de Jack Ma, Azevedo y Samans. “En China, todas las normas nos tratan de obstaculizar. Esto tiene que ser al revés. Si les gusta avanzamos, y si no les gusta, también avanzamos”, resumió Jack Ma.

“Estamos hablando de la cuarta revolución industrial. Los gobiernos tienen que ser más ágiles”, pidió Samans. Los cinco grandes jugadores del sector (Google, Amazon, Facebook, Apple y Alibaba) del comercio electrónico buscan instalar en la OMC el comienzo de las negociaciones vinculadas a la actividad. El objetivo es empezar a crear una institucionalidad supranacional en el terreno de los datos y de los servicios online, que es el eje del negocio de estas mega empresas de manejo de datos. Como en el caso de los bienes, la OMC podría cumplir un rol para garantizar la “libertad de empresa” en el rubro de los datos. “Los datos, como el nuevo oro, es un recurso muy valorable. Son utilizados para apuntar a determinados consumidores con anuncios, noticias y bienes y servicios, que a su vez crearán nuevos datos”, explicaron en un comunicado una serie de organizaciones no gubernamentales. De todas maneras, se espera que en esta cumbre de Buenos Aires no se logre el consenso para decidir el comienzo de las negociaciones en el terreno del comercio electrónico.

“El comercio electrónico se ha transformado sustancialmente en dos décadas. Antes se refería a emplear medios digitales para mejorar y armonizar el comercio de bienes materiales. Hoy día se relaciona con el comercio de `bienes digitales`; fundamentalmente, datos personales extraídos por multiplicidad de sensores”, explica la Fundación Vía Libre, que integra la especialista Beatriz Busaniche. “La libre circulación de los datos sólo debería ser posible en el marco de un sistema armonizado de garantías de protección de los datos personales, que no puede ser inferior al estándar nacional más exigente. En el plano económico, el libre flujo agravará la situación en que un número muy reducido de corporaciones transnacionales monetizan datos que obtienen en todo el mundo, dejando poco o ningún beneficio económico en los países de donde extraen esos datos”. Otro elemento de la agenda del comercio electrónico es la eliminación de tarifas y aranceles y el tratamiento de bien nacional a los bienes comercializados de forma digital. También está la habilitación para las corporaciones para operar y obtener ganancias dentro de un país sin necesidad de tener ningún tipo de presencia, ni física, ni como persona jurídica.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 40 El slogan del lobby del comercio electrónico es que favorece las ventas de las pymes y estimula a los emprendedores. “Los emprendedores pueden dejar atrás grandes dificultades como la distancia física. El objetivo es lograr internet para todos y comercio electrónico para todos los empresarios. Creo que no estamos haciendo lo suficiente para impulsar el comercio electrónico”, indicó Roberto Azevedo. “Este mundo puede modernizarse, simplificarse. Se necesitan políticas de incentivo para el comercio electrónico. Que las pyme paguen menos impuestos si utilizan comercio electrónico. Sí, hay que regular para proteger propiedad intelectual y productos falsificados”, agregó Jack Ma.

“No se trata de promover o no el comercio electrónico, sino de establecer reglas para un sector que todavía no está consolidado en la mayor parte de los países integrantes de la OMC. Imponer estas reglas a esta altura del desarrollo no tendrá ninguna consecuencia positiva para los países en desarrollo y sólo contribuirá a consolidar las altas tasas de concentración en un mercado dominado por un puñado de empresas globales que se reparten el mundo de la economía digital”, considera la Fundación Vía Libre. Fonte: https://www.pagina12.com.ar/82077-lobby-de-los-grandes-pulpos-globales-en-la-omc

El Mercosur y la Unión Europea negocian contrarreloj “Estamos a la expectativa de acordar los lineamientos para este gran acuerdo del que por supuesto después vamos a tener que trabajar en la letra chica”, sostuvo el canciller Jorge Faurie en la conferencia de la OMC. 12 de diciembre de 2017

“No sé si es mañana, pasado o el 21 de diciembre”, dijo el canciller Jorge Faurie en relación a la firma de un principio de acuerdo entre el Mercosur y la Unión Europea. “Estamos a la expectativa de acordar los lineamientos para este gran acuerdo del que por supuesto después vamos a tener que trabajar en la letra chica”, sostuvo el funcionario ante la pregunta de periodistas en un pasillo del Hotel Hilton, donde se desarrolla la Conferencia Ministerial de la Organización Mundial de Comercio (OMC). Como anticipó este diario, los gobiernos del Mercosur se encaminan a firmar un acuerdo político que le permita a Mauricio Macri y a Michel Temer mostrarse como los paladines del libre comercio. Para más adelante queda la definición de temas como el acceso al mercado europeo de carnes y etanol, patentes y compras públicas.

El acuerdo de libre comercio entre el Mercosur y la Unión Europea es uno de los ejes políticos de la reunión de la OMC en Buenos Aires. Los presidentes Macri, Temer, Tabaré Vázquez (Uruguay) y Horacio Cartés (Paraguay) mantuvieron el domingo un encuentro reservado en el marco de la cumbre de la OMC en donde ratificaron su voluntad política de avanzar con el acuerdo.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 41 “No estamos tan lejos. Nuestra gente dice que lo que quieren es un acuerdo político y económico con la Unión Europea. Si esto lleva 24 horas, 48, 72 o una semana, no cambia. Nosotros aspiramos a una definición que es tener un acuerdo político, estratégico, de comercio, inversiones y tecnología con la Unión Europea. Tenemos que tener en claro que una vez que acordemos el corpus, la parte sustantiva de esto, tendremos prácticamente casi 6 o 7 meses de redacción, más 2 a 3 años de proceso de aprobación”, detalló ayer Faurie. En una línea similar se manifestó Michel Temer, al anticipar que el convenio podría firmarse en Brasilia el 21 de diciembre.

La semana pasada hubo una ronda negociadora en Bruselas en donde fueron mejoradas las ofertas de rebaja arancelaria de parte de ambos bloques, aunque desde Europa no apareció la oferta superadora en carnes y etanol, dos rubros sensibles de la negociación. Mientras los productores agropecuarios europeos se quejan del acuerdo y por ahora consiguen cierta intransigencia de los negociadores, las industrias del Viejo Continente son las principales ganadoras. Por eso, la industria argentina presenta una situación defensiva. “Con este acuerdo estamos entregando miles de puestos de trabajo. Si se van a seguir vendiendo productos agropecuarios a cambio de nuestra industria, vamos a tener problemas, que se suman a la caída del consumo interno y la suba de importaciones”, dijo ayer Ariel Aguilar, presidente de la Cámara de Manufacturas del Cuero.

Por su parte, Faurie justificó que “hemos compartido el curso de la negociación con todos los actores que van a tener un papel importante en el proceso. Hemos hablado con el sector político, empresarial, con las organizaciones no gubernamentales. Es un factor de dinamización increíble para nuestra vinculación”. En cambio, Marcelo Fernández, presidente de CGERA, advirtió que “por versiones periodísticas estamos viendo que el acuerdo está cerrado, que no se permite ninguna discusión. Esperamos que el Senado pueda pedir que se abra ese libro, para tener información”. Fonte: https://www.pagina12.com.ar/82078-cerca-del-acuerdo-politico

TELÁM (ARGENTINA) http://www.telam.com.ar/ Economía La Argentina es considerada como "una candidata muy legítima" para ingresar a la OCDE El director de Relaciones Exteriores y Comunicación de la Organización de Cooperación y Desarrollo Económico (OCDE), Anthony Gooch Gálvez, calificó positivamente al país. 11/12/2017

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 42 El funcionario europeo sostuvo que la candidatura se sostiene a partir del proceso de cambio iniciado en diciembre de 2015, en el que viene demostrando ser un país "responsable" y "serio".

"A la Argentina se la ve como una candidata muy legítima a empezar este proceso con la OCDE. Argentina ha recorrido un camino bastante largo en muy poco tiempo porque hace unos años su imagen internacional estaba mermada", dijo Anthony Gooch Gálvez en una entrevista con la agencia Télam.

"Estoy palpando un compromiso claro y evidente del país en su conjunto en lo que se refiere a los interlocutores de cierto nivel que, puedo decir, no ha existido en otros países", sostuvo el funcionario europeo que se encuentra desde el sábado pasado en la Argentina participando de la Conferencia Parlamentaria de la OMC. Fonte: http://www.telam.com.ar/notas/201712/230937-argentina-es-considerada-como-un- candidato-muy-legitimo-para-ingresar-a-la-ocde.html

EEUU cuestionó la equidad dentro de la OMC y responsabilizó a los países emergentes El representante de los Estados Unidos en la cumbre de la OMC, Robert Lighthizer, acusó a los países emergentes de no cumplir las normas multilaterales. 11/12/2017

Estados Unidos arremetió hoy contra los países emergentes en la Organización Mundial del Comercio (OMC), a los que acusó de no cumplir las normas multilaterales, una postura contestada por la mayoría de los miembros de la entidad con advertencias sobre amenazas proteccionistas, aunque sin identificar directamente a la administración de Donald Trump.

Las posiciones antagónicas quedaron plasmadas en los discursos de los ministros y representantes de Comercio durante la sesión plenária de la XI Conferencia Ministerial (MC11) que se desarrolla desde hoy y hasta el miércoles en el Hotel Hilton de Buenos Aires.

Entre los discursos de los funcionarios, que tuvieron tres minutos para exponer ante las 164 delegaciones gubernamentales, el de Estados Unidos era el más esperado, ya que el clima en la MC11 se resume en la poca expectativa para alcanzar acuerdos, en parte por las posiciones de Washington, consideradas aislacionistas.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 43 Tercero en la lista de oradores, Robert Lighttizer, representante de Comercio estadounidense, planteó que "no es posible apoyar que las nuevas reglas se apliquen sólo a unos pocos y se les dé vía libre a los demás miembros en el estatus autoproclamado de 'en desarrollo'".

"Debemos precisar nuestra comprensión de 'en desarrollo' en el marco de la OMC: cuando 5 de los 6 países más ricos del mundo dicen ser países en desarrollo hay algo que, claramente, no funciona y todos deberíamos estar contrariados", criticó.

China, uno de los aludidos por el discurso estadounidense, tuvo oportunidad de responder algunos minutos después, y sostuvo a través de su delegación, encabezada por el ministro de Comercio, Zhong Shan, que profundizará su proceso de apertura comercial, que "abrirse al mundo es imprescindible para la prosperidad" y que el proteccionismo es un desafío a enfrentar.

Paraguai

ABC (PARAGUAI) http://www.abc.com.py/ Internacionales Mercosur-UE: persisten trabas para el acuerdo BRASILIA (Reuters). Las conversaciones para llegar a un tratado de libre comercio entre la Unión Europea y Mercosur aún enfrentan complicaciones sobre la carne y el etanol, y el esperado anuncio del pacto podría no producirse este año. 12 DE DICIEMBRE DE 2017

Diplomáticos del Mercosur, bloque integrado por Paraguay, Uruguay, Brasil y Argentina, aseguraron que funcionarios europeos no presentaron ofertas mejoradas sobre importaciones libres de aranceles de carne y etanol como lo prometieron. La resistencia de algunos estados de la UE a las importaciones del sector, como Irlanda y Francia, retrasan las negociaciones de libre comercio con el bloque sudamericano que busca liberalizar el comercio y la inversión, los servicios y el acceso a obtención de contratos públicos.

El presidente brasileño, Michel Temer, afirmó que el anuncio del marco político de acuerdo podría tener que esperar hasta el 21 de diciembre, cuando los presidentes de los bloques se reúnan en Brasilia. Fonte: http://www.abc.com.py/edicion-impresa/internacionales/mercosur-ue-persisten-trabas-para- el-acuerdo-1657507.html

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 44

LA NACIÓN (PARAGUAI) http://www.lanacion.com.py/ Negocios Los grandes socios comerciales de Paraguay toman impulso Martes 12 de diciembre de 2017

De acuerdo con el Informe de Estabilidad Financiera, presentada hoy por el Banco Central del Paraguay (BCP), los más importantes socios comerciales en el mercado internacional, como son: Brasil, Argentina, Chile y Rusia, exponen indicadores favorables en sus respectivas economías actualmente.

En los últimos cinco años (2012-2016), las exportaciones totales representaron más del 40% del PIB nominal en dólares, lo cual refleja en cierta medida la apertura comercial que tiene Paraguay.

Brasil En lo que respecta a la economía brasileña máximo socio comercial del Paraguay, que abarca el 30% de las exportaciones totales que realiza el país, “los últimos datos dan cuenta de ciertas señales de recuperación, aunque persiste la incertidumbre, derivada principalmente del ámbito político". En el primer trimestre, el crecimiento de Brasil fue positivo, luego de dos años sucesivos de contracción económica y se prevé un crecimiento de 0,7% para el cierre del año, superior a la estimación de 0,2% del mes de abril (gráfico I.4).

No obstante, la persistente debilidad de la inversión y la mayor incertidumbre política implicaron una revisión a la baja de 0,2 puntos porcentuales para 20182. Por su parte, se prevé una disminución más rápida de la inflación debido, entre otros factores, al fortalecimiento de la moneda y una brecha negativa del producto”, resalta el informe. La recuperación de Brasil es un factor positivo para la actividad económica local, especialmente para el comercio fronterizo (reexportaciones), agrega.

Argentina Con relación a Argentina, se estima un crecimiento de 2,5% para el 2017 (2,2% en la estimación de abril), sustentada principalmente en una mayor inversión pública en infraestructura y una mejora del consumo privado. Además, se espera que la inflación continúe desascelerándose en medio de condiciones macroeconómicas más restrictivas como consecuencia del inicio del reequilibrio fiscal y el nivel todavía elevado de las tasas de interés. Un riesgo en aumento que podría dificultar la recuperación económica consiste en la incertidumbre del impacto positivo de las reformas. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 45

Chile y Rusia Por otro lado, se encuentran Chile y Rusia, dos destinos importantes de exportación de la carne vacuna paraguaya. El pronóstico para el primero se ubicó en 1,4% para el 2017, inferior al 1,7% estimado en abril. Rusia, por su parte, presentó una importante mejora de 0,4 puntos porcentuales en su estimación de crecimiento. Así, la economía rusa crecería 1,8% en 2017. Para el próximo año (2018), las estimaciones para Chile y Rusia apuntan a un crecimiento de 2,5% y 1,6%, respectivamente. Fonte: http://www.lanacion.com.py/negocios/2017/12/06/los-grandes-socios-comerciales-de- paraguay-toman-impulso/

Uruguai

DIÁRIO EL PAÍS (URUGUAI) https://www.elpais.com.uy/ Negocios Industriales mejoran expectativas de mercado doméstico y externo En cambio, son más pesimistas sobre marcha de la economía y empresa. Martes, 12 Diciembre 2017

Las expectativas empresariales de los industriales acerca del mercado (tanto doméstico como externo) registraron durante octubre una mejoría en comparación con septiembre. En cambio, las expectativas en relación a la economía y la empresa experimentaron una caída. Esto resulta del neto de respuestas positivas versus respuestas negativas.

Estas son algunas de las conclusiones a las que arribó la última edición de la Encuesta Industrial, que realiza la Cámara de Industrias (CIU), que la gremial divulgó ayer.

Las expectativas sobre la evolución de la economía mostraron en octubre un empeoramiento. El 17% de los encuestados dijo que la situación estará peor en los próximos seis meses (un mes antes había sido el 16%); el 65% dijo que estará igual (en septiembre había sido el 68%); y el 10% que mejorará (antes había sido el 9%).

En relación a la empresa, en tanto, el 18% afirmó que estará peor en los próximos seis meses (el mes previo había sido 16%); 62% contestó que estará igual (había sido 65% en septiembre); y 19% dijo que mejorará (mismo guarismo que el mes anterior).

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 46

Cuando se les preguntó acerca de qué esperan para las exportaciones en volumen físico en los seis meses próximos, 18% consideró que estarán peor (en septiembre el 24% opinó esto); 66% consideró que estarán igual (frente al 62% del mes anterior); y 16% sostuvo que mejorarán (el mes previo habían sido 14% los que contestaron así).

Sobre las ventas internas para el próximo semestre, 15% señaló que empeorarán (19% había dicho esto un mes antes); 70% aseveró que se mantendrán igual (frente al 69% de septiembre); y 15% que mejorarán (en el mes previo había sido el 12%).

Ventas. El informe de la gremial también da cuenta de cuál fue el desempeño de las ventas en volúmenes físicos del núcleo del sector industrial durante el tercer trimestre del año: mostraron una caída de 4,5% frente al mismo trimestre de 2016. Esto no considera la actividad de la refinería de Ancap y la producción de las empresas Pepsi, UPM y Montes del Plata.

Las ventas industriales en volúmenes físicos para el mercado doméstico tuvieron una "leve caída" durante julio-septiembre en términos interanuales, "luego de haber verificado un incremento en los dos primeros trimestres" del 2017.

"En ciclo tendencia, es decir, excluyendo factores estacionales e irregulares, las colocaciones en el mercado interno han mostrado un comportamiento de relativa estabilidad desde el segundo trimestre de 2016, y se mantienen en niveles históricamente reducidos", añade el trabajo.

Asimismo, se marca que a pesar de que el empleo industrial "es una de las variables que más se ha deteriorado en los últimos años", durante los últimos cuatro trimestres "se ha mantenido relativamente estable".

En julio-septiembre, en concreto, tuvo una variación en términos interanuales de 0,8%. Esto fue igual a la que se había registrado en los últimos 12 meses a septiembre, "ubicándose en niveles muy bajos en la comparación histórica".

Datos. Los últimos datos del Instituto Nacional de Estadística (INE) mostraron que la producción industrial sin la refinería de Ancap cayó en septiembre (-5,7%) y en el promedio del tercer trimestre -2,6%) frente a iguales períodos de 2016.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 47 El núcleo industrial (sin refinería, plantas de UPM y Montes del Plata ni fábrica de Pepsi) retrocedió 1% en septiembre frente a igual mes de 2016, siendo la primera reducción de la producción para este segmento desde abril. La productividad de la industria sin refinería cayó 1,4% en septiembre, por una baja de la producción mayor a la baja en el Índice de Horas Trabajadas. A su vez, el empleo en el sector acumula en el año una reducción de 2%.

Ganadores y perdedores en las exportaciones La gremial también dio cuenta del comercio exterior de bienes industriales. En noviembre las exportaciones industriales sumaron US$ 462 millones, un aumento de 13% en la comparación interanual. Si, en cambio, se mira qué sucedió en el acumulado del año, las colocaciones tuvieron una expansión de 8%.

Las exportaciones de manufacturas de origen industrial, por su parte, crecieron 7% en términos interanuales, con lo cual alcanzaron un monto total de US$ 115 millones. Así, acumularon en estos 11 meses de 2017 un incremento de 9%.

Por sector, las manufacturas de origen industrial dan cuenta que las exportaciones de fabricación de vehículos automotores tuvieron un aumento de 85% interanual. Las industrias básicas de hierro y acero y la fabricación de productos de plástico crecieron 114% y 21%, respectivamente.

Fabricación de productos primarios de metales preciosos y metales no ferrosos tuvo una caída de 48% en noviembre frente a igual mes de 2016, y la división fabricación de plaguicidas y otros productos químicos de uso agropecuario se contrajo 30%. Fonte: http://negocios.elpais.com.uy/industriales-mejoran-expectativas-mercado-domestico- externo.html

UE aceptaría subir cuota de carne Concedería 90.000 toneladas anuales; el volumen es bajo respecto a su nivel de consumo. Martes, 12 Diciembre 2017

El Mercosur y la Unión Europea (UE) siguieron ayer negociando en Buenos Aires contrarreloj buscando un acuerdo marco para regular la relación entre los dos bloques pero persisten los desacuerdos en dos puntos clave. Uno es la cuota de carne vacuna que la UE concedería al bloque sudamericano y otra la de etanol. Con respecto al primer punto, la UE estaría dispuesta a elevar la cuota hasta 90.000 toneladas anuales, todavía por debajo de las 100.000 que ofreció en 2004. En cuanto al etanol, el gran interesado es Brasil que lo produce en base a caña de azúcar. No estaría conforme con la apertura de mercado que ofrece la UE. Hasta ahora, UE acepta comprar 600.000 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 48 toneladas al año del producto. En relación a la carne vacuna, los cuatro países del Mercosur son importantes productores y comparten una cuota para el producto cuando este proviene de ganado engordado "a pasto". Dentro de esa cuota, 6.300 toneladas corresponden hoy a Uruguay.

De todas formas, los gobiernos, conscientes de que hace dos décadas que se busca un acuerdo, intentan mostrarse optimistas. Un funcionario brasileño, citado por la agencia Reuters, señaló que "queda muy poco por negociar y no son temas fundamentales"."Habrá un acuerdo y será anunciado cuando sea alcanzado, aquí o en Brasilia", donde se realizará la cumbre presidencial del Mercosur el próximo 21.

El ministro de Relaciones Exteriores de Uruguay, Rodolfo Nin Novoa, había dicho a El País que se quiere firmar en Buenos Aires un acuerdo marco y que la UE pidió ampliar al Mercosur el universo arancelario para el que ofrece concesiones arancelarias, para llevarlo al 90%. Las negociaciones se realizan en el marco de la reunión de ministros de la Organización Mundial del Comercio que se desarrolla Buenos Aires.

Ignacio Bartesaghi, decano de la Facultad de Ciencias Empresariales de la Universidad Católica, que está en Buenos Aires siguiendo las tratativas, dijo a El País que es "relevante" el avance que supone que Europa esté dispuesta a incrementar la cuota de carne vacuna, "si bien la misma sigue siendo insuficiente en términos de consumo". "Esa oferta, de confirmarse, implica un porcentaje mínimo del consumo interno", consideró el experto. "Está claro que desde el lado europeo no han cambiado la posición histórica proteccionista en este sector, más allá de que los estudios dicen que los impactos en la UE por lo ofertado hasta el momento al Mercosur serían muy menores, casi insignificante. Además debe tenerse en cuenta que la UE produce y consume cada vez menos carne", agregó. Precisamente, ese menor consumo es un argumento que maneja la UE para no ofrecer más tonelaje.

También señaló Bartesaghi que hay aspectos pendientes de resolución vinculados a las compras gubernamentales y los servicios. La UE quiere asegurarse un marco que le permita a sus empresas participar en las licitaciones que convoquen los países del Mercosur. Bartesaghi señaló que en la conferencia se maneja que Brasil no está conforme con las propuestas europeas (en particular con respecto al etanol) y que el presidente argentino Mauricio Macri presiona fuertemente para cerrar un entendimiento.

"Creo que lo geopolítico está presionando mucho. A las dos partes les sirve el acuerdo en este contexto proteccionista dado por (Donald) Trump y eso hace que quizás la profundidad en lo comercial pase a segundo plano", comentó Bartesaghi.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 49 Cabe esperar que los países europeos insistan también en conseguir concesiones del Mercosur en materia de normas técnicas y licencias para las importaciones. Asimismo, se muestran celosos en la defensa de las denominadas "indicaciones geográficas" (como lo son "rochefort" o "champagne"). Pretenden que el uso de esas palabras, que designan el origen de determinados productos, no sean usados por empresas del Mercosur.

Fortalecimiento de la OMC "Unámonos para tomar acciones reales para mantener la autoridad y la eficacia de la OMC", dijo el ministro de Comercio chino Zhong Shan. China insiste en mostrarse como campeona del libre comercio. , la ex canciller argentina, que preside el encuentro, señaló que "todos estamos de acuerdo en que es un momento crucial para el comercio" y que "los problemas de la OMC se resuelven con más OMC, no con menos". Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/ue-aceptaria-subir-cuota-carne.html

LA RED 21 (URUGUAI) http://www.lr21.com.uy/ Política Cancilleres del MERCOSUR y Unión Europea analizan acuerdo comercial entre ambos bloques Los ministros de Relaciones Exteriores del MERCOSUR y la Unión Europea se reúnen en Buenos Aires para avanzar en la futura firma de un acuerdo comercial entre ambos bloques económicos. 12 de diciembre de 2017, 01:12hs

Este martes 12 de diciembre se reunirán en Buenos Aires los cancilleres de los países fundadores del MERCOSUR, y luego lo harán con los representantes de la Unión Europea.

Las reuniones tienen el objetivo central de avanzar en el acuerdo comercial entre ambos bloques regionales y existen fuertes expectativas de lograr avances significativos.

El equipo técnico uruguayo está integrado por los ministros Rodolfo Nin Novoa (Relaciones Exteriores) y Tabaré Aguerre (Ganadería, Agricultura y Pesca).

Según informó Presidencia de la República, “las intensas negociaciones de los equipos técnicos continúan en Buenos Aires para acercar a las partes a la consolidación de un acuerdo comercial entre el MERCOSUR y la Unión Europea, con todos los temas de agenda abiertos”. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 50

“Existen expectativas favorables para encontrar avances significativos durante las reuniones que se llevarán a cabo”, aseguraron integrantes de la delegación uruguaya.

Nunca se estuvo tan cerca

Días pasados el ministro de Economía, Danilo Astori, aseguró que para superar los problemas internos el MERCOSUR deberá concretarse el acuerdo comercial con la Unión Europea del cual - aseguró- “nunca se estuvo tan cerca”.

“Nunca estuvimos tan cerca como ahora de cumplir con la meta de concretar un acuerdo entre el MERCOSUR y la Unión Europea, negociación de la que Alemania juega un papel destacado”, destacó Astori en un encuentro de empresarios organizado por la Cámara Uruguayo-Alemana en Montevideo que se realizó en noviembre.

De este modo se busca un “renovado” relacionamiento externo del MERCOSUR reafirmando la prioridad en el actual proceso negociador con la Unión Europea, cuya finalidad histórica es la adopción de un Acuerdo de asociación birregional en materia comercial, política y de cooperación. Fonte: http://www.lr21.com.uy/politica/1353940-cancilleres-del-mercosur-y-union-europea- analizan-acuerdo-comercial-entre-ambos-bloques

Economía Solicitudes de exportación de bienes uruguayos ascendieron a 668 millones de dólares Las solicitudes de exportación de bienes uruguayos ascendieron a 668 millones de dólares, lo que representa un incremento del 20% respecto a octubre de 2016. El desempeño positivo de las exportaciones durante octubre se explicó en gran parte por el aumento en las ventas externas de leche en polvo que verificaron un crecimiento del 89% y una incidencia positiva de 4%. 12 de diciembre de 2017, 01:12hs

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 51 La Cámara de Industrias del Uruguay presentó este lunes 11 de diciembre su informe sobre Comercio exterior de bienes.

En dicho estudio se indica que en octubre de 2017 las solicitudes de exportación de bienes uruguayos ascendieron a 668 millones de dólares, lo que representa un incremento del 20% respecto a octubre de 2016.

Sin embargo, de incluir las colocaciones externas de energía eléctrica realizadas por UTE, dicho monto se situaría en 735 millones, registrando un aumento del 32%.

En el acumulado del año, las exportaciones alcanzaron los 6.642 millones de dólares registrando un crecimiento del 12% respecto a igual período de 2016.

Asimismo, medidas en volúmenes físicos, “las exportaciones habrían aumentado 7,7% en igual comparación”.

Al incluir las ventas externas de las principales empresas instaladas en zonas francas las exportaciones habrían alcanzado los 7.756 millones de dólares en el acumulado a octubre, verificando un aumento del 10% en relación a igual período de 2016.

Productos

El desempeño positivo de las exportaciones durante octubre se explicó en gran parte por el “aumento en las ventas externas de leche en polvo que verificaron un crecimiento del 89% y una incidencia positiva de 4 puntos porcentuales”.

Asimismo, se destaca el incremento en el monto exportado de arroz que registró un aumento del 64% y una incidencia positiva de 3% sobre el desempeño exportador del mes.

Por otra parte, se destaca el descenso del 23% en las ventas externas de carne bovina deshuesada fresca o refrigerada, y del 9% de carne bovina deshuesada congelada.

Por otro lado, en el informe se indica que en octubre de 2017, las importaciones de bienes registradas por la Dirección Nacional de Aduanas verificaron un incremento del 8% en la comparación interanual, situándose en 770 millones de dólares.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 52 Dicho importe incluye 57 millones de dólares que correspondieron a operaciones bajo el régimen de Admisión Temporaria, las cuales registraron un crecimiento del 9% respecto al mismo mes del año anterior. Fonte: http://www.lr21.com.uy/economia/1353944-solicitudes-de-exportacion-de-bienes- uruguayos-ascendieron-a-668-millones-de-dolares

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 53