Novas Da Galiza 15 De Setembro a 15 De Outubro De 2011
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homenaGem aos resentidos 22 reForma da constituiçom 8 Preparam CD de homenagem aos Re- Causa Galiza e BNG preparam mani- “Cada vez som sentidos coincidindo com o 25 aniver- festaçons contra a reforma constitu- sário de “Galicia Caníbal”, símbolo do cional pactuada por PSOE e PP que li- mais as pessoas rock galego de todos os tempos. 25 mita o gasto público. A medida rece- trabalhadoras bandas bandas participarám no disco beu a rejeiçom do 15-M e multidom duplo de homenagem à banda viguesa. de coletivos em todo o Estado. que estám pola soberania nÚmero 106 15 de setembro a 15 de outubro de 2011 1,20 € alimentar” lídia Senra é dirigente histórica do Sindicato labrego Novas da Gali a galego / Pág. 6 periódico galego de informaçom crí tica cortes em serviços bÁsicos ‘Austeridade’ deixa em mínimos emergências Em coerência com o seu projeto de ambuláncias em áreas que já neoliberal e a política de ‘auste- nom cumprem os critérios mí- ridade’, o Governo Feijoo véu nimos da Organizaçom Mun- desmantelando a passos de gi- dial da Saúde som as formas em gante os serviços públicos de que se concretam os cortes no emergências. A privatizaçom sistema sanitário galego. Ainda dos parques comarcais de bom- mais, cabe aguardar cortes do beiros, a substituiçom de con- quadro de pessoal nos serviços tratados de Proteçom Civil por de atendimento telefónico do voluntariado ou a eliminaçom 112 e 061. / PÁG. 20 via livre à instalaçom de Pescanova em cabo tourinham Junta abre esPaços naturais Para a exPloraçom Piscícola Primeira ‘escola de ensino GaleGo’ O Conselho da Junta declarava no passado mês de mais, o ‘Plano Diretor de Aqüicultura’ que regerá o maio a aqüicultura como “atividade de interesse pú- setor e no que salienta o facto de antepor os critérios blico de primeira ordem”. Um mês depois, o “Plano económicos e técnicos aos sociais e ambientais, que Protesto e alternativas Diretor da Rede Natura 2000” apresentado pola Con- ficam num papel secundário. Ainda, pom as terras selharia do Meio Rural deixava abertas as portas à ao serviço da grande indústria prevendo a expropria- polos cortes no ensino instalaçom da indústria piscícola em terrenos de má- çom de terras litorais para serem entregues às em- xima proteçom ambiental. Está em elaboraçom, ade- presas com escusa no “interesse público”. / PÁG. 16 O começo do curso está prota- manifestárom-se no dia 9 de se- gonizado polos conflitos da tembro quinze mil pessoas, e foi Junta com sindicatos e comuni- boicotada a inauguraçom ofi- dade educativa. Enquanto a cial do curso que fai a Consel- Zara emprega trabalho escravo Conselharia da Educaçom des- haria. Aliás, abre em Compos- tina já 11% do orçamento ao en- tela a Escola de Ensino Galego Mais de sessenta pessoas fôrom libertadas de obradoiros ilegais sino privado, no público elimi- ‘Semente’, que pretende ser a nam-se escolas e 800 postos de primeira peça da Escola Nacio- no estado brasileiro de São Paulo desde o mês de maio / PÁG.19 trabalho. Contra esta situaçom nal Galega. / PÁG. 4, 14, e 15 oPiniom suPlemento central a revista o ‘tigre’ galego contra a norMalizaçoM por isaac lourido / 3 A galeguidade do lince, dos tempos do Padre Martim Sarmento até a atualidade pola mao de João Aveledo n’A Galiza Natural conStituiçoM e Povo por carme adán / 3 franco-atiradoreS de eMentaS a luita contra a autoeStrada Antom Árias Curto lembra as açons armadas do LAR contra a por Xan carlos Ánsia / 28 construçom da AP-9 em finais da década de 1970. 02 oPiniom Novas da GaliZa 15 de setembro a 15 de outubro de 2011 o Pelourinho do novas Se tés algumha crítica a fazer, algum facto a denunciar, ou desejas transmitir-nos algumha in- GALIZA reserva-se o direito de publicar estas colaboraçons, como também de resumi-las ou ex- quietaçom ou mesmo algumha opiniom sobre qualquer artigo aparecido no NGZ, este é o teu tratá-las quando se considerar oportuno. Também poderám ser descartadas aquelas cartas lugar. As cartas enviadas deverám ser originais e nom poderám exceder as 30 linhas digitadas que ostentarem algum género de desrespeito pessoal ou promoverem condutas antisociais in- a computador. É imprescindível que os textos estejam assinados. Em caso contrário, NOVAS DA toleráveis. Endereço: [email protected] interessa-me aqui o feminismo Festa soberanista Feminista proletário, o que surge do ser fe- humor Gonzalo minista de classe operária e daí a Estes dias estivais de festas sobe- construção feminista do proleta- ranistas, de expressões das nos- riado. (...) Por isso o nosso empe- sas reivindicações como palavras nho de sermos parte do soberanis- acesas que alumiam o outono do mo. Sei de quem não se encontra- nosso povo, sentimo-nos quem de rá cómoda, mas o feminismo será sair com força deste lusco-fusco soberanista ou não será, e o sobe- social. (...) Assistimos a estes atos ranismo será feminista ou não se- com mais ânimo e enchidas do rá. Ser feminista operária e não berro do poeta de mil primaveras atender às agressões que recebes mais. As ações legislativas muti- por ser parte consciente da nação lam os nossos irrenunciáveis di- galega é fechar os olhos e signifi- reitos, e neste quadro tivemos a car o teu futuro numa ilha remota. oportunidade de nos encontrar- (...) Somos feministas, operárias e mos as companheiras galegas, en- soberanistas e com esses alicerces tre nós, para nos tomarmos o pul- somos gays, somos lésbicas, so- so, com as companheiras bascas, mos bissexuais, somos trans, so- que decidiram acompanhar-nos mos putas e somos imigrantes. Es- neste encontro. (...) Ações contra sa é a nossa força, a rede de ação a violência sexista, machista, a do a partir da identificação do sujeito heteropatriarcado. A violência es- a combater. Esta é a Rede Trans- trutural que recebemos e contra a feminista Galega. (...) Longe das qual é preciso articular estratégias valorizações individuais, da escas- e soluções, enxergar e promover sez de meios económicos e infra- protocolos de intervenção saben- estruturas, da falta de acolhimen- do que todas somos quem de lutar to e apoio na organização, somos e construir um novo ethos social, várias as que avaliamos positiva- e sabendo que agressão e violên- mente o encontro. (...) Ser mulher, cia têm a singularidade de cada trans, lésbica, operária, soberanis- uma de nós. (...) Deixou-se em ci- ta, imigrante, transfeminista... são ma da mesa a invisibilização, nal- bandeiras que agitamos com for- guns casos, e o fustigamento, nou- ça e energia perante as agressões tros, do lesbianismo, das mulhe- que recebemos ou como fachenda res lésbicas. Falamos, em definiti- de autobenquerença. vo, de tudo o que se pode falar nu- ma Jornada deste tipo, mas Laura Bugalho editorial á algumhas décadas, quan- mílias do capital que engordava do neste país se debatia en- nestas latitudes. Galego-espanhol Hcarniçadamente sobre a convencido, o think-tank da nor- Velho jogo, novas regras conveniência de um nacionalismo malizaçom democrática quijo que digno de tal nome, os oponentes sonhássemos com um orgulho au- mou-se num silêncio gritante. A re- rios que se argalham- despiu mais profundos debates sobre a organi- da causa galega ofereciam um tonómico, um sistema de partidos forma constitucional em andamen- umha vez, tristemente, o naciona- zaçom territorial do Estado, mas atraente rebaixamento das propos- genuíno e fachendoso perante Ma- to certificou o absoluto alinhamen- lismo institucional. A petiçom de decorrêrom com o pano de fundo tas mais contundentes, que tivo o drid e umha rede de vultos cultu- to espanhol da casta política auto- um 'referendo de todo o Estado' an- de um capitalismo inquestionado brilho efémero de todos os prag- rais que obscureceriam a cruzada nómica, a rebunkerizaçom mediá- tes de qualquer reforma contradi e mui robusto. Hoje, a encruzilha- matismos de primeira hora. Refu- do centralismo mais rançoso. tica sem a mais mínima réplica ga- um soberanismo elementar e des- da da nossa causa nacional obriga guemos a luita pola soberania e se- Muitos anos depois, desta dis- leguista nos cabeçalhos oficiais e a loca a grande oportunidade de re- a intervençons decididas num am- cessom -dizia-se- porque cabe a creta utopia nom restam nem far- ênfase empresarial em conduzir- lançar a rejeiçom frontal a umha biente em que já se fala de mode- um certo galeguismo empapar de rapos. O insulto ao sentido comum nos para as condiçons de vida da lei que nengum galego referendou. lo social caduco, de esgotamento autoctonia todos os partidos, todas e à democracia que os grandes par- periferia capitalista. Este golpe de Os tempos de auge do movi- e decadência, de ponto de infle- as elites e até mesmo todas as fa- tidos acabam de perpetrar consu- estado encoberto -primeiro dos vá- mento galego coincidírom com xom e de horizontes mui abertos. editora e gustavo luca, a terra treme: daniel r. deSenho grÁfico e MaQuetaçoM huMor grÁfico Minho Media S.l. cao, além Minho: eduardo S. Maragoto, Manuel Pintor, helena irímia, carlos Barros S. Sanmartin, Pestinho+1, X.l. hermo, f. Padín dito e feito: olga romasanta, a denúncia: diretor iván garcía, cultura: antia rodríguez, fotografia correçoM lingÜíStica carlos Barros gonçales Saúde / ciência / a rede: david canto, arquivo ngz, Sole rei, galiza independente eduardo S. Maragoto, fernando v. corredoira, desportos: antom Santos, Xermán viluba (gzi-foto), natália gonçalves, zélia garcia vanessa vila verde, Mário herrero (a revista) conSelho de redaçoM e ismael Saborido, Sexualidade: Beatriz carlos calvo, david canto, iván garcía, Santos, consumir Menos, viver Melhor: adMiniStraçoM colaBoraM neSte nÚMero aarón l. rivas, antia rodríguez, toni lodeiro, agenda: irene cancelas, irene cancelas Sánchez r. Melide, vítor nieves, dores tembrás, gon- Xoán r. Sampedro, olga romasanta, a foto: Sole rei, terra / Que foi de...: zalo, isaac lourido, carme adán, raúl ríos, antom Santos, alonso vidal, Paulo vilasenin alonso vidal, tempos Modernos / em logíStica X.r.