Breves datos biográficos de l@s seis jovenes detenid@s Pág. 3

Informe de la Mesa Nacional sobre el proceso represivo contra BRIGA Pág. 9

Material editado por BRIGA durante la vaga represiva Pág. 15

Artigo de opinión de l@s seis jovenes detenid@s Pág. 22

Comunicados nacionales de prensa sobre el proceso represivo contra BRIGA Pág. 25

- Vreixo Formoso Lopes, nasceu o 28 de Fevereiro de 1982 em Louro, na comarca de Muros-Nóia.

- Na actualidade está a piques de se licenciar em Engenharia Informática pola Universidade da Corunha.

- Fijo os seus estudos primários no colégio Agra de Filgueira de Louro.

- Ao rematar estudou o bacharelato no IESP Fontegeria de Muros, tirando posteriormente a qualificaçom de Matrícula de Honra no COU no mesmo centro.

- Participou activamente no movimento estudantil contra a LOU e é representante do estudantado em vários Conselhos de Departamento da sua Faculdade.

- Foi detido o 1 de Junho de 2005 acusado de ser Membro da Mesa Nacional de BRIGA.

- Na actualidade estuda Filologia Galega na UDC, é árbitro da categoria 1ª Autonómica de basquete.

- Afonso Mendes Souto, vizinho do popular bairro corunhês de Monte Alto desde há 24 anos.

- De pequeno combinou o seu tempo de lazer praticando múltiplos desportos como o futebol, basquete, ténis de mesa, atletismo, entroutros e estivo num grupo Scout galego.

- Estudou bacharelato e COU na escola pública de secundária de Zalaeta, onde foi membro do Conselho Escolar e delegado da maioria das suas turmas.

- Como activista estudantil participou das mobilizaçons contra a LOU, e é representante do alunado na Junta de Centro.

- Tem escrito diversos poemas, chegando a ganhar o prémio de poesia da sua faculdade, e publicando vários deles. Já no seu passo por Zalaeta ganhara um segundo prémio de literatura galega com um relato em prosa.

- Co-fundador da Associaçom Cultural Marcos da Portela que desenvolveu diferentes actividades de defesa e espalhamento da cultura galega na universidade corunhesa, como por exemplo o ambicioso congresso "O galego hoje" sobre a situaçom lingüística no momento por onde passárom muitas personalidades da cultura galega e activistas da sua defesa.

- Foi bolseiro do I Congresso Internacional Curros Henriques que decorreu em Cela Nova e que foi organizado polo Conselho da Cultura Galega em 2001.

- Publicou um trabalho sobre Fontenla Leal no boletim da Real Academia Galega.

- Trabalhou para a Asociaçom galega de estudos e investigaçom Psicosocial como responsável de traduçom de inglês para o galego dos textos do XVII Congresso Internacional de IAPS.

- Trabalhou vendendo pola rua umha ediçom vespertina de La Voz de .

- É sócio do corunhês Centro Social Atréu e participa activamente na organizaçom estudantil AGIR, fazendo parte do seu Conselho Nacional.

- Foi detido o 1 de Junho de 2005 por ser militante de BRIGA. - DIEGO BERNAL RICO, nasceu na cidade de Lugo o 20 de Outubro de 1982 e é vizinho da Corunha desde 1987.

- Na actualidade compagina os seus estudos universitários com o trabalho de peom florestal.

- Rematou os estudos de bacharelato na escola de sedundária de Eusébio da Guarda.

- Actualmente cursa 4º de Filologia Galega na Universidade da Corunha.

- Desde novo jogou em diferentes equipas de futebol sala, jogando na actualidade na liga universitária. Aliás fijo parte de diversas iniciativas musicais onde tocava a guitarra eléctrica.

- Co-fundador de AGIR na comarca da Corunha e conhecido representante estudantil na Junta de Centro e do Conselho de Departamento de Galego-Português, Francês e Lingüística.. Levou a cabo umha intensa actividade no movimento anti-LOU.

- Co-fundador da Associaçom Cultural Marcos da Portela, onde coordenou diversas actividades em defesa da cultura nacional galega, com a organizaçom de congressos em defesa da língua, cafés literários, palestras, mesas-redondas...

- Foi bolseiro do I Congresso Internacional Curros Henriques que decorreu em Cela Nova e que foi organizado polo Conselho da Cultura Galega em 2001.

- Tem publicado um trabalho dirigido polo catedrático da UDC José Maria do Barro Paz sobre a figura de Fontenla Leal no boletim da Real Academia Galega.

- É sócio do popular Centro Social Atréu da cidade da Corunha.

- Trabalhou para a Asociaçom galega de estudos e investigaçom Psicosocial como responsável de traduçom de inglês para o galego dos textos do XVII Congresso Internacional de IAPS e fazendo inquéritos para o laboratório de Psicologia Social da UDC.

- Foi detido o 1 de Junho de 2005 acusado

- Íria Leis Figueiroa nasce o 20 de Setembro de 1982 em Louro, comarca de Muros-Nóia.

- Vizinha da comarca da Corunha desde 1996, residente no núcleo urbano de Vila Boa, Culheredo.

- Fijo os seus estudos primários no colégio Agra de Filgueira de Louro.

- Realizou os seus estudos de secundária na antiga Universidade da Laboral, onde levou a cabo diversas iniciativas dinamizadoras da actividade cultural e desportiva do centro, sendo fundadora do grupo de teatro Speculum-Meigalhada, que realizou diversas actuaçons por diferentes lugares da comarca; participando do serviço de normalizaçom lingüística e fazendo parte do Conselho de Redacçom da revista A Retranca. Além do mais foi membro da equipa feminina de futebol da Laboral.

- Depois de ter rematado os estudos de secundária começa a Licenciatura de Filologia Galega na Universidade da Corunha após a qual realiza o CAP. - Ao longo da carreira tem desenvolvido trabalho estudantil, tendo umha presença destacada no movimento contra a LOU, e sendo na actualidade representante estudantil na Junta de Centro e no Departamento de Galego-Português, Francês e Lingüística da Faculdade de Filologia. - Trabalhou fazendo inquéritos para o laboratório de Psicologia Social da UDC e este último ano como bolseira no Departamento de Galego-Português, Francês e Lingüística na Universidade da Corunha.

- Activa defensora dos direitos das mulheres, co-fundadora em 2002 do Colectivo Feminista Elvira Bao, que promoveu diferentes iniciativas divulgadoras dos valores feministas, tais como jornadas, palestras, recitais... Aliás, participou no Seminário de Estudos Feministas da UDC, e desempenhou a responsabilidade nacional da mulher na organizaçom estudantil AGIR.

- É membro da Associaçom Juvenil e Cultural Arestora da Corunha, fazendo parte do grupo de pandereteiras e cantareiras As Subelas.

- Na actualidade trabalha em precário no sector da hotelaria.

- Foi detida o 1 de Junho de 2005 acusada de ser militante de BRIGA.

- ANA BERTA LOPES PERMUI, nasceu em Fene em 1978 e é vizinha de Narom ( A Corunha).

- Actualmente reside em Compostela onde comapagina o seu trabalho coidando crianças com os estudos de Pedagogia. Além de maneira temporária fai substituiçons nas férias das empregadas dumha conhecida empresa de limpeza

- Estudou EGB no Colégio Público O FEAL. Neses anos participou em diversas actividades desportivas chegando a formar parte do clube de atletismo do Colégio.

- Estudou BUP e COU no Instituto de Narom, sendo das primeiras alunas que formou parte da Equipa de Normalizaçom Lingüística, organizando vários concursos pola língua e a ediçons de boletins mensais. Foi delegada de curso no último ano de instituto.

- Realizou o FP2 de Técnico Especialista em Radiodiagnóstico na Corunha. Comezou Magistério de Educaçom primária na USC no cámpus de Lugo, rematando os dous cursos seguintes na mesma Universidade em Compostela.

- Tem trabalhado em hotelaria, limpeza e trabalho doméstico.

- Aprende a tocar instrumentos de Música tradicional quando aos 8 qnos entra na Associaçom Cultural -- -- de Pinheiros (Narom)

- Aos 8 anos entrou na Escola municipal de dança do Concelho de Narom. Durante 12 anos formou parte do Grupo de Dança Algibeira de Narom, a Banda de gaitas e o grupo de cantareiras do Concelho de Narom

- É sócia da Fundaçom Artábria em Trasancos onde, além de ter ministrado aulas de Pandeireta e dança, foi membro do Conselho Geral.

- Na sua estadia em Lugo foi sócia e tivo colaborado activamente com a Asocciaçom Alto Minho.

- A sua chegada à Universidade marcou o início da sua actividade política mais activa. Se bem é filiada de NÓS-Unidade Popular desde a Assembleia fundacional, participando já do Processo Espiral, é com a sua entrada em AGIR no 2001 com a que comeza a sua militáncia mais activa. - Desempenha a Responsbilidade Local de AGIR em Compostela desde 2001 até 2003.

- Trabalhou activamente no movimento anti-LOU sendo representante de CC da Educaçom, Cámpus Norte, na Assembleia Geral de Estudantes.

- Após rematar a sua actividade estudantil milita durante um ano na AMI, organizaçom que abandona no vrao de 2004.

- Foi detida o 2 de Junho de 2005 acusada de ser membro da Mesa Nacional de BRIGA.

- DANIEL LOURENÇO MIROM é vizinho de Compostela e compagina diferentes trabalhos com os estudos de Relaçons Laborais na USC.

- 25 anos, nascido o 15 de Março de 1980 na cidade de Compostela

- Nos anos que passou no colégio jogou quatro anos na equipa de basquete do centro e depois jogou em diferentes equipas de futebol.

- Estudou secundária no IES Rosalia de Castro, em Compostela, onde comezou o seu compromisso com os movimentos sociais. Participou na equipa de normalizaçom lingüística e organizou no seu centro os CAE.

- Obteu o título de bacharelato em 1998 no IES Rosalia de Castro de Compostela.

- A sua participaçom no movimento estudantil continuou no seu passo a universidade, onde foi Responsável dos CAF na Faculdade de Filosofia, CC. da Educaçom e Psicologia.

- Além de participar activamente nos CAF, também se organiza no movimento antimilitarista, concretamente na ANOC, e em Galiza Nova.

- No ano 1998 ingressa no Comité Central de , organizaçom comunista galega.

- Após abandonar os CAF, participa na fundaçom da FER, em Outubro de 1999. Nesta organizaçom estudantil independentista desempenha a Responsabilidade Local de Compostela.

- Declara-se insubmisso à Prestaçom Social Susbstitutoria (PSS), mas nom é julgado pola derrogaçom do Serviço Militar Obrigatório.

- Foi membro da Gestora Nacional do Processo Espiral, que da como resultado o nascimento da organizaçom política NÓS-Unidade Popular, da que é filiado desde a sua constituiçom em Junho de 2000.

- No verám do ano 2000 fai parte da delegaçom da FER nas negociaçons com EI para a criaçom dumha organizaçom unitária do estudantado da esquerda independentista. Estas negociaçons culminam em Setembro do mesmo ano, quando tem lugar a Assembleia Fundacional de AGIR. Fai parte do Conselho Nacional de AGIR desde a sua constituiçom.

- No ano 2002 participa activamente no movimento anti-LOU durante o qual é um dos representates da Assembleia de Estudantes de Filosofia nas comissons de coordinaçom da Assembleia de Estudantes de Compostela.

- Foi detido o 9 de Juno de 2005 acusado de fazer parte da Mesa Nacional de BRIGA.

En el último mes y medio, la Guardia Civil, Policía española y diferentes Policías Locales realizaron 24 detenciones de jóvenes galleg@s por participar en acciones, iniciativas y campañas reivindicativas en defensa de los intereses de la juventud trabajadora gallega. Movilizaciones estudiantiles contra la privatización de la enseñanza, actividades de denuncia de foros propagandísticos sobre la situación laboral en Galiza, y especialmente la oposición al desfile del Ejército español realizado el 29 de Mayo en Coruña, fueron los tres frentes de lucha en los que intervinieron las organizaciones juveniles independentistas.

Pero el último episodio represivo que la Guardia Civil y el PSOE pusieron en marcha contra BRIGA constituye un salto cualitativo en las oleadas represivas que ha sufrido el independentismo en la etapa más reciente. Los primeros días de Junio de 2005 pasarán a la história de la izquierda independentista como el inicio del proceso represivo más duro vivido contra la juventud del MLNG en los últimos anos. La ofensiva denominada por la Guardia Civil “Operación Cacharrón” ha significado hasta el momento la detención de seis jóvenes; inicialmente cinco en la ciudad de Coruña, y posteriormente uno más en Compostela. Están imputad@s por daños y injurias al Ejército español, al cual se suma la acusación de asociación ilícita, esto es, el delito de pertenecer a una organización revolucionaria denominada BRIGA.

Ante los gravísimos hechos que están teniendo lugar, que apuntan claramente a la más que posible ilegalización de una organización juvenil independentista y socialista, con la agresión directa a la libertad de expresión y de asociación que esto supone; ante el silenciamiento total en los medios de comunicación de masas y el autismo cómplice de la práctica totalidad de las fuerzas políticas, -a excepción de NÓS-UP-, nuestra organización viene de iniciar una campaña de adhesión y solidariedad con la juventud represaliada, contribuyendo a romper el cerco mediático impuesto, y simultáneamente denunciar la insostenible situación de supresión de derechos y libertades fundamentales que el PSOE está impulsando.

1. BRIGA, lo que somos y en que quieren convertirnos: la campaña intoxicadora

Durante todo el proceso de las detenciones, la versión de la Guardia Civil usaba una serie de términos normalmente aplicados a organizaciones armadas y/o clandestinas, un vocabulario que daba a entender interesada y falsariamente que BRIGA no era una organización pública, tratandonos como si no mantuviésemos una intensa actividad desde nuestra constitución, con iniciativas habitualmente abiertas a la participación del mayor número de jóvenes posible, anunciadas públicamente tanto en la calle como en Internet.

BRIGA fue fundada el 16 de Octubre de 2004, cuando culminó un proceso público que se inició a finales del verano, y que estuvo abierto a la participación de cualquier joven interesad@ en crear esa herramienta organizativa que, considerábamos, faltaba en el panorama juvenil de la izquierda independentista. En aquella altura, decenas de jóvenes galleg@s decidieron en Ferrol auto-organizarse en un Congreso Nacional Constituyente, que batió todos los records de participación en eventos de este tipo.

L@s participantes realizaron un análisis de los problemas inmediatos de la juventud gallega, centrados en los alarmantes índices de desempleo, precariedad, emigración y siniestralidad laboral, en la falta de políticas de información sexual y de campañas de difusión gratuita de anticonceptivos, en la españolización de los espacios de esparcimiento, en el deterioro y privatización de una enseñanza impartida en una lengua ajena, en la inexistencia de espacios de ocio alternativos al botellón y a la marcha nocturna, en la dependencia económica de la familia por imposibilidad de emancipación, en el autoritarismo, y la represión, etc; en definitiva, en la carencia de un futuro digno; englobándolos en un contexto de opresión nacional y social de género, que solo podían ser superados con la emancipación de Galiza, de su clase trabajadora y de las mujeres, mediante la estrategia revolucionaria del Movimiento de Liberación Nacional Gallego.

Los textos en que se recogían estas tesis fueron inmediatamente publicados y distribuidos entre organizaciones, colectivos y personas próximas y l@s jovenes interesad@s en conocer las bases sobre las cuales se asentaba la nueva organización. La noticia de la realización del Congreso Nacional Constituyente fue automáticamente colgada en la página web, como aun se puede comprobar actualmente, del mismo modo que todas las actividades llevadas a cabo en estos meses.

Así desarrollamos campañas en defensa de un trabajo digno para l@s jovenes, en que denunciabamos la alta tasa de precariedad juvenil; contra los tratos vejatorios a las jovenes que pedían la píldora del día después en los Centros de Planificación Familiar; organizamos conciertos de música gallega y alternativa; realizamos charlas y conferencias sobre diferentes temas; participamos en la Plataforma Gallega por el No a la Constitución Europea; respondimos con contundencia a las declaraciones de la patronal gallega que pedía salarios aun más bajos, etc. Todas estas iniciativas, y muchas otras, fueron perfectamente dadas a conocer públicamente, pudiendo adherir y participar de ellas quien lo hubiese solicitado, sin ningún tipo de ánimo de ocultamiento o de mantener la actividad clandestina.

Por la relevancia de los hechos de la “Operación Cacharrón” y las posteriores acusaciones, cobra especial importancia la participación que tuvo BRIGA en la Plataforma “Manifiesto contra el desfile”, formada por diferentes colectivos sociales y organizaciones que rechazaban el desfile de las Fuerzas Armadas españolas que tuvo lugar a 29 de Mayo en la ciudad de Coruña.

Nuestra organización desarrolló un ingente trabajo, centrado mayoritariamente en la ciudad que acogería en sus calles a los dignatarios militares españoles. Entre las muchas actividades realizadas por BRIGA en esta campaña antimilitarista de denuncia, podríamos mencionar el reparto de millares de panfletos, pegadas masivas de carteles, realización de decenas de murales en lugares estratégicos de la ciudad, mesas redondas sobre o antimilitarismo gallego, etc ... Pero la actividad que más repercusión mediática tuvo fue sin duda la tentativa de derribar con una radial la estatua del genocida y criminal de guerra Millán Astray, por la que tres jovenes fueron detenidos, pasando la noche en la comisaría policial. Posteriormente, nuestra organización participó con voz propia en la manifestación contra el desfile del 29 de Mayo, a la cual asistieron cientos de personas.

Desde su fundación, la actividad de BRIGA tuvo un carácter totalmente público, por lo que la tentativa criminalizadora al calificar de “desmantelamiento”, como si fuésemos una organización armada, no solo está fuera de toda lógica; es de todo punto de vista ridículo y surrealista. Un mero montaje policial, en este caso de la Guardia Civil.

2. El inicio de la operación “Cacharrón”: 6 detenid@s en una semana

El día 1 de Junio, entre las 12:00 y las 12:30 de la mañana era detenido Vreixo Formoso Lopes cuanto se disponía a coger el coche para desplazarse al campus universitario de Coruña. Los agentes que llevan a cabo la detención se identifican como Policía Judicial, mostrando una placa de la Guardia Civil, esposandolo y comunicandole que está detenido por daños y injurias contra el Ejército, y por asociación ilícita. Uno de los guardias civiles registra su coche, aprovechando que está abierto y con las llaves puestas. Como consecuencia, su ordenador personal es requisado y posteriormente precintado, asi como diversa propaganda.

Posteriormente es conducido al cuartelillo de la Guardia Civil en Lonzas, donde es llevado a dependencias del cuerpo militar, para ser registrado. Más tarde comienza el interrogatorio, con amenazas continuas, perguntandole donde vive, si desempeña alguna responsabilidad en BRIGA y amenazandolo con que van a registrar su vivienda. Tiempo después, llega el miembro de la Brigada de Información que se habia desplazado desde Madrid, para continuar la batería de preguntas e intimidaciones. Aún siendo requerido, se niegan a avisar a nadie para comunicar la detención. Ante la negativa de Vreixo a declarar, afirman que “eso es lo que dices ahora, pero seguro que después de tres días aquí declaras seguro, tenemos métodos para conseguirlo”. Durante la comida (a el no se le facilitó comida), en repetidas ocasiones lo dejaron solo con agentes uniformados que con una actitud claramente intimidatoria (haciendo estallar los huesos de las manos, sin dejar de pasear de un lado a outro de la habitación) trataron de amedrentar al compañero.

Sobre las 15:45, Afonso Méndes Souto, avisado de la detención de Vreixo, llega al cuartelillo de Lonzas donde habia quedado con la abogada para interesarse por el estado del detenido y pedir una vista con el. Después de unos minutos, salen tres guardias civiles que, después de solicitarle la documentación, le informan de que está detenido por injurias y daños al Ejército. Es introducido en el cuartelillo, donde sería interrogado y después encerrado en los calabozos.

Mientras esto ocurría, hacia las 15:30, Diego Bernal Rico es asaltado a la puerta de su casa cuando se dirigía al trabajo, siendo detenido y conducido al cuartelillo. Una vez en las dependencias de Lonzas, es informado de los delitos que se le imputan: asociación ilícita y daños e injurias al ejército. Luego es interrogado siguiendo las mismas lineas que en los casos anteriores: con burlas, amenazas y acusaciones carentes de cualquier prueba, mostrando insistentemente fotos de murales y pintadas en el núcleo urbano de Coruña, cuya realización se imputa al detenido.

A las 20:00 de la tarde se produce una nueva detención a las puertas del Centro Social A Treu. Iria Leis Figueroa estaba hablando por el teléfono movil cuando dos agentes vestidos de paisano se acercan, comunicandole que estaba obligada a acompañarlos, y que ya le explicarían los motivos en Lonzas, pues ellos desconocían las causas. Ante el requerimiento de Iria para entrar en el local a recoger la cazadora y el DI, se niegan rotundamente, aconsejandola que “no arme escándalo” pues se verían obligados a esposarla. Una vez en el coche, es transladada a Lonzas, pero dando previamente un largo rodeo. En el curso del translado la detida perguntó insistentemente el motivo de la detención, a lo que los agentes respondían con evasivas, haciendo burla de los estudios que está realizanado la companhera (Filología gallega), e intentando intimidarla al hacerle saber que la estuvierom siguiendo durante meses, además de decir que imaginase que no eran guardias civiles, perguntandole que hacía con dos hombres desconocidos en un coche. En el momento en que se cruzan con un vehículo conduzido por gitan@s, el agente al volante comenta “teniamos que ir por esta chusma, y no a por quien vamos”.

Una vez en el cuartel de Lonzas, le toman los datos y le registran el bolso, empezando posteriormente el interrogatorio, en el cual le mostraron varias fotos de ella misma conduciendo un coche, perguntandole reiteradas veces si habia participado en sabotages a paneles del Ejército con pintura realizados en las semanas previas al desfile de las Fuerzas Armadas, y si militaba en BRIGA. Fue informada de que estaba acusada de daños, colaboración en actos delictivos y de asociación ilícita. La presionaron para que declarese, amenazandola con quedar en los calabozos durante 72 horas si no accedia.

Sobre las 22:00 de la noche Iria Leis es liberada, después de hablar con la abogada, y después de que los agentes del interrogatorio le comunicasen que, ya que era “la menos participativa en los hechos”, podía irse. Aun así, continúa acusada por daños y asociación ilícita.

Después de estas detenciones masivas ocurridas el dia 1 de Junio, y ante el desconocimiento total sobre cuando iban a ser liberados los tres detenidos que habian pasado la noche en los calabozos (la abogada tuvo de pedir dos veces el Habeas Corpus para ellos, uno en el mismo dia de la detención y otro a las 12:00 de la mañana siguiente), se decide lanzar una concentración de apoyo para las 20:30 en el Obelisco de la ciudad de Coruña.

A las 17:00 del dia 2 de Junio, los detenidos pasan a disposición judicial, saliendo libres dos horas después. Pero sería en la concentración de las 20:30 cuando se produciría una nueva detención. Esta vez fué Berta Lôpes Permui, quien fué abordada tras el final de la concentración que reunió a cerca de un centenar de jóvenes que se solidarizaron ante el espectacular despliegue represivo. Su coche fué también registrado y la propaganda requisada y precintada, tal como su teléfono movil personal.

Además de las diligencias abiertas, la Guarda Civil solicita una orden judicial para registros domiciliarios, puesta de teléfonos bajo escucha e intervención de correos personales, además de la clausura del sitio web. Poco después de las siete de la tarde del jueves 9 de Junio, era detenido Daniel Lourenço Mirom cuando salia de su domicilio en Compostela. Dos guardias civiles de paisano proceden a transladarlo al cuartel deste cuerpo en el barrio compostelano de As Cancelas, donde pasó toda la noche hasta que, al dia siguiente, fué conducido a declarar al juzgado. As acusaciones son idénticas a las de Vreixo, Afonso, Diego, Íria y Berta: daños e injurias al Ejército español y asociación ilícita. La jueza acuerda que no existen problemas contundentes para su prisión provisional tal como solicitaba la Guardia Civil.

3 El silenciamiento mediático y la manipulación informativa.

Durante el tiempo de estancia en los calabozos de estas/es jóvenes, BRIGA dedicó notables esfuerzos a la difusión de esta información, tanto en medios de comunicación del sistema como alternativos

A BRIGA le consta que l@s jefes/as de redacción y programación de los principales periódicos, radios y televisiones estaban debidamente informad@s de todo lo ocurrido, no sólo por los constantes comunicados, posicionamientos y correos, sino también por haber puesto directamente a su disposición la información necesaria, sin intermediari@s de ningún tipo.

De hecho, de toda la información proporcionada (multitud de noticias, comunicados, correos electrónicos y llamadas a los medios), las únicas noticias publicadas correspondieron a las versiones digitales y en papel de periódicos locales (El Ideal Gallego y La Opinión), además de la sección de noticias de Terra. En estas noticias se publicaron una serie de mentiras y falsedades descaradas, que abiertamente mantenían una versión aún más disparatada de las deturpaciones hechas por la Guardia Civil. En La Opinión del 3 de Junio se afirma que l@s detenid@s están “acusad@s de causar destrozos en la manifestación del 29 de Mayo contra el desfile” (semejante falsedad puede ser desmentida por cientos de personas que en ella participaron, no dejando de ser una tentativa de intoxicar y criminalizar), mientras las noticias de Terra informaban de un supuesto desmantelamiento de nuestra organización.

No queda entonces otra posible deducción que esta: existe una orden directa a los medios de silenciar estos gravísimos hechos, de borrar toda posible respuesta social a este atropello de las libertades básicas.

El paradigma de este silenciamiento se vivió el Sábado 11 de Junio, cuando solo un medio asistió a la Conferencia de Prensa convocada en Corunha en la cual tomaron la palabra l@s seis jóvenes detenid@s para explicar las medidas contra este proceso represivo. Sobra señalar que el medio que envió un periodista a la conferencia sólo dedicó unas líneas al evento.

Además de denunciar el apagón informativo, queremos agradecer la publicación y acompañamiento estricto de la evolución del proceso a los portales y páginas de información alternativa, que permitieron romper en cierta medida el cerco mediático impuesto por el régimen “democrático” español.

4 El objetivo: La criminalización de la juventud y la ilegalización de BRIGA

La activación del amplio dispositivo represivo que hoy está golpeando a BRIGA con puño de acero no es fruto de una decisión arbitraria. Además del labor criminalizador que se está a llevar a cabo contra jóvenes de la izquierda independentista, la elección de este momento por parte de la maquinaria represiva española para atacar a BRIGA responde a una tentativa de cercar socialmente a todo el MNLG, de impedir que su incipiente implantación social vaya a más, excluyendo toda posibilidad de reacción contra la imposición fascista de las reglas de juego de la democracia española. En ellas no está permitida la disidencia, ni ningún movimiento que denuncie el actual orden de alternancia en el gobierno de idénticas praxis políticas con diferentes caras, o como mucho pactos con fuerzas políticas acomplejadas, sometidas a las líneas marcadas por los partidos mayoritarios.

Al mismo tiempo, el Gobierno español aprovecha para lavar la cara de sus instituciones represivas, dando una imagen de eficiencia a la Guardia Civil, con un nuevo “desmantelamiento” de supuestos “radicales antidemócratas”. Si todos los desmantelamientos llevados a cabo por la Policía y la Guardia Civil son de las mismas características que el “llevado a cabo” contra BRIGA, nos gustaría saber cual es exactamente la función de estos cuerpos, y de que están más próximos, de esa nueva imagen publicitaria que los vende como héroes de la pseudo-democracia, o más bien de lo que llevan siendo históricamente: instrumento represivo al servicio del Capital y del proyecto nacional español.

Sin embargo, esto no es únicamente un ataque contra BRIGA, ni contra el MLNG. Con este proceso, el Gobierno español del PSOE está revelando la naturaleza antidemocrática del sistema político en el que vivimos, está procediendo a ilegalizar una opción política por ser antisistémica, por defender abiertamente que el actual orden mundial es injusto y funciona bajo una lógica destructora, insostenible social y ecológicamente; que Galiza padece opresión nacional y no puede ejercer el derecho a la autodeterminación. Esto no es ni más ni menos que un exterminio directo de la disidencia política.

La acusación de “asociación ilícita” es tan ambigua como útil para destruir posiciones políticas molestas para el Estado español y los partidos que lo gestionan. No es la primera vez que se realizan semejantes actuaciones judiciales, pero sí en este País. Hoy, cualquier organización de izquierda antisistémica de cualquier orientación puede ser ilegalizada mediante operaciones de este calibre, apoyadas en falsedades y burdos montajes policiales.

Mientras las fuerzas políticas institucionales miran para otro lado o colaboran directamente con el labor represivo contra la juventud gallega, manteniendo un silencio sepulcral sobre todo lo que está ocurriendo, temiendo involucrarse consecuentemente y denunciar todo el proceso irregular y la posible ilegalización de BRIGA.

Por todo lo expuesto anteriormente, iniciamos esta campaña de denuncia solicitando la solidaridad de toda organización, colectivo y persona a título individual que, adoptando una posición genuinamente democrática y que, más allá de las divergencia políticas e ideológicas con BRIGA, denuncie esta agresión brutal a la libertad de expresión, de asociación y de militancia, rechazando este proceso neo-fascista que el PSOE del talante, de la cara amable, de la negociación y del consenso, está ensayando. No sólo sobre la juventud organizada en BRIGA, ni sobre la juventud de la izquierda independentista, sino sobre todo aquel/aquella que en alguna ocasión, aunque fuese una única vez en su vida, decidió contribuir para cambiar el mundo en el que vive.

Mesa Nacional de BRIGA Galiza, Junho de 2005

Fai umhas hora informavamos da detençom do nosso companheiro Vreixo Formoso na Corunha, acusado de injúrias e danos ao Exército espanhol. Nesta mesma tarde, outros dous companheiros, Afonso Mendes e Diego Bernal, forom detidos pola Guardia Civil.

Já som três os represaliados por pertencer a umha das organizaçons que com mais sucesso levou às ruas da Galiza o confronto da juventude galega com o Exército espanhol, que encheu os muros das cidades galegas com a palavra de ordem “Que se vaiam”, que impulsionou actos e actividades reivindicando o movimento antimilitarista galego que deu fim ao Serviço Militar Obrigatório no nosso País, e que participou activamente na manifestaçom do 29-M na Corunha contra o desfile das Forças Armadas espanholas.

Dentro desta estratégia de oposiçom frontal ao militarismo espanhol, militantes de BRIGA intentarom demolir a estátua do militar fascista Millán Astray. Três desses militantes que foram detidos na altura actualmente estám sendo processados pola justiça espanhola. Dous deles som os militantes apresados este mesmo dia pola Guardia Civil, Afonso e Vreixo. O delito do terceiro detido, Diego, foi o de implicar-se na campanha contra o Desfile militar na Corunha.

Estas detençons, além de ser a resposta à contracampanha que BRIGA vém desenvolvendo contra o militarismo espanhol, além de obedecer aos desejos e necessidades da direita militarista, som a portagem que temos de pagar por defender o direito da juventude galega a rechaçar o exército espanhol, o direito a ter memória histórica, a nom esquecer que o exército espanhol, comandado por militares como Franco e Millán Astray, fôrom os mesmos que garantírom a ditadura genocida no seu momento, e que garantem agora a unidade da “pátria espanhola”.

Este intolerável ataque, se bem foi prepetrado polo corpo militar da Guardia Civil, nom deixa de estar inscrito na estratégia repressiva que a face amável de ZP nom pode ocultar. Mália os efeitos cénicos e a maquilhagem política o PSOE amossa a mesma dureza na hora de repremer a juventude da esquerda independentista que amossava o PP durante o mandato de Aznar. A defesa inqüestionável do exército espanhol que o governo de Bono e companhia tenhem hoje a sua resonáncia prática na Corunha, na privaçom de liberdade dos nossos companheiros.

AFONSO, VREIXO, DIEGO LIBERDADE!!! FORA AS FORÇAS DE OCUPAÇOM, QUE SE VAIAM!!! Hoje estamos na Corunha por várias razons, e o rechaço à repressom é só umha delas. Estamos cá, hoje, na Corunha, porque apenas quatro dias depois do desfile do exército fascista que se alçou em 1936, acabamos de sofrer o primeiro forte embate contra @s jovens revolucionári@s galeg@s. A detençom d@s noss@s quatro companheir@s no dia de ontem nom é um casual, nem responde como se dirá interesseiramente a um ataque preventivo contra “grupúsculos radicais”. Vivemos numha época obscura, em que luitar polo qual acreditamos é ilegal, onde defender com voz e factos umha ideologia de rompimento, oposta ao actual sistema imperante, é um delito perseguido e castigado.

Afonso Mendes, Diego Bernal, Íria Leis e Vreixo Formoso só som os últimos nomes que acrescentamos a umha listagem de jovens que tenhem sofrido a repressom na Galiza. Por nom calar, por opor-se ao estabelecido, por negar-se ao conformismo d@ derrotad@, por exercer o seu direito à rebeliom, estám hoje nos calabouços da Guárdia Civil, enfrentando-se às penas que o sistema judiciário gerido agora polo PSOE lhes queira impôr, acusad@s por associaçom ilícita, calúnias e danos ao Exército espanhol.

Numhas horas, o número de represaliad@s ascende já a quatro. Fomos informados hoje de que as ordens das detençons venhem directamente de Madrid: Alguns dos próprios guárdias civis que participárom na detençom exprimírom de jeito nom oficial o desmesurado das actuaçons que se estám a levar a cabo. BRIGA nom quer fazer especulaçons vácuas, mas umha das possibilidades a que se enfrenta a organizaçom atendendo às acusaçons feitas e ao desproporcionado desdobramento repressivo, é à ilegalizaçom efectiva da nossa organizaçom. Neste contexto, nom só nom descartamos mais detençons, mas pensamos que é o cenário mais possível. Aceitamos isto com a cabeça fria, e a determinaçom de nom ceder perante o medo e a autocensura. Nom ficaremos calad@s. Esta agressom intolerável nom se perpetrou só sobre @s noss@s companheir@s no calabouço, nem sobre BRIGA, nem sobre a juventude da esquerda independentista. Nom deixa de ser o primeiro passo do extermínio da dissidência juvenil deste país, nos seus sectores mais conseqüentes. Estes factos som um atentado directo contra a liberdade de expressom, umha farsa de procedimentos totalmente irregulares disfarçada de actuaçom das forças “da Ordem”.

Mas estas detençons nom som só a resposta à campanha que BRIGA tem desenvolvido em contra do militarismo espanhol, culminando na manifestaçom de 29-M: Som um ataque directo realizado polo PSOE contra a juventude revolucionária galega. No “estado plurinacional” que Rodríguez Zapatero e o PSOE defendem, nom há espaço para @s jovens que reivindicamos o socialismo, a independência ou o antipatriarcado, para quem luitamos por umha outra sociedade, em que projectos excludentes e destrutivos como os do capitalismo espanhol nom tenham cabida. Eis o nosso delito, o dos nossos companheiros presos. O delito da subversom.

BRIGA quer fazer um chamamento aos centos de pessoas que se manifestárom em 29 de Maio na Corunha, a toda a juventude conseqüente, à totalidade da esquerda deste País, a que manifeste a sua repulsa a semelhante ataque contra a liberdade de expressom, a esta pancada fascista sem nengum tipo de disfarce que o Estado espanhol está a impingir à juventude, a toda a esquerda galega.

Hoje, a listagem de jovens represaliad@s na Galiza tem quatro entradas mais. Que nem estas nem as próximas lhes saiam debalde ao estado espanhol.

Galiza, 2 de Junho de 2005 Mais dumha vintena de jovens galeg@s fôrom detid@s no último mês e meio por actos de protesto, em reivindicaçons estudantis contra a privatizaçom, férias de empresas que querem passar por foros, e em especial à volta da actividade em oposiçom ao desfile fascista do Exército espanhol a 29 de Maio.

Mas o último episódio constitui um salto qualitativo nas vagas repressivas que o MLNG tem suportado nos últimos anos. No marco do que a Guardia Civil deu em denominar “Operaçom Cacharrom” cinco jovens detid@s em 48 horas, imputad@s de danos e injúrias ao Exército espanhol, ao qual se soma a acusaçom de associaçom ilícita. Detençons ilegais, já que os delitos supostamente cometidos colagens, murais, repartos de panfletos - som de facto faltas, polo que a Guarda Civil nom podia apresá- l@s, e menos retê-l@s durante 30 horas como figérom. Além disso, ficam acusad@s polo delito de pertencerem a BRIGA, de realizar trabalho comprometido com a juventude da Galiza.

O PSOE pom sobre a mesa a possível ilegalizaçom de BRIGA. Assim o demonstra o desmesurado despregamento de operativos, com precintos de propaganda, móveis, computadores, etc. Estas acçons, ordenadas polo Governo central, incluem petiçons de registos domiciliares. Nos cálculos políticos do Governo espanhol, nom cabe a dissidência, a oposiçom política, de aí que se recorra, como já tem feito o PP, à ilegalizaçom de organizaçons políticas molestas e daninhas para o seu status quo.

Entretanto, os meios de comunicaçom do sistema mantenhem um silenciamento continuado, evitando fazer eco desta situaçom, em lugar de informarem do que está a acontecer.

Isto é um ataque intolerável nom só a BRIGA, mas a qualquer organizaçom, colectivo e pessoa individual que de postulados anti-sistémicos defenda um outro modelo de sociedade e de mundo, em que a actividade política juvenil nom seja perseguida, onde sermos conseqüentes e defendermos o que pensamos nom seja criminalizado e castigado.

Ante esta situaçom, BRIGA expressa com força e ánimo, sem medos nem complexos, que nom recuaremos, nom daremos passo nengum que nom seja em direcçom à emancipaçom da juventude trabalhadora galega. A organizaçom vém de ser informada dumha nova detençom. A nova vítima da estratégia repressiva do PSOE é Berta Lôpes Permui, Responsável Nacional da nossa Organizaçom, e umha das militantes mais activas e conhecidas polo seu trabalho no sector juvenil e estudantil. Os factos ocorrêrom durante a concentraçom convocada por BRIGA em solidariedade com @s detidos esta tarde às 20:30 na Corunha, à que assistírom à volta de 80 pessoas. Durante a mesma, berrárom-se consignas como "liberdade de expressom", "a polícia, tortura e assassina", "estado espanhol, estado repressor", etc. Ao remate da mesma, um dos três detidos, Diego Bernal, fixo umha intervençom pública, assinalando a má saúde dumha democracia que combatia contra a juventude, que se eregia em inimiga d@s trabalhadoras/es e das mulheres, que elege as detençons como único diálogo. Pouco depois, estando boa parte das pessoas assistentes ao acto dispersadas, Berta Lôpes, que se achava em companhia dumha companheira preparando-se para voltar à sua morada, foi assaltada por agentes vestidos à paisana, que procedêrom a introduzi-la num carro e transladá-la à esquadra. Tal e como analisava BRIGA ante as primeiras detençons, nom só nom havia que desbotar a possibilidade de novas detençons: Os factos falam por sim próprios. É evidente que estamos no momento do todo ou nada, no que o PSOE decidiu pôr toda a carne na grelha, aguardando silenciar a reacçom à sua política neo-fascista, declarando um estado de excepçom para a juventude da esquerda independentista. Esta prática política expressa sem ambagens a verdadeira natureza desta democracia espanhola, na que a oposiçom política é silenciada no fundo dos calabouços, sepultada em juiços, multas e prissons. Remitimos a quem ainda duvide aos nossos posicionamentos anteriores, nom daremos um passo atrás.

STOP repressom contra a juventude!! Fora as forças de ocupaçom, que se vaiam!!

Operación represiva de la Guardia Civil contra la juventud revolucionaria gallega

Diego Bernal Rico Vreixo Formoso Lopes Íria Leis Figueiroa Berta Lopes Permui Daniel Lourenço Mirom Afonso Mendes Souto Jovenes acusad@s de asociación ilícita por ser militantes de BRIGA (www.-galiza.org)

Entre los días 2 y 3 de Junio fuimos detenid@s en Corunha cinco militantes de la organización juvenil de la izquierda independentista gallega BRIGA. Fuimos interrogad@s en dependencias de la Guardia Civil, sometid@s a registros en nuestros coches, y al precinto de nuestros ordenadores, y posteriormente puestos a disposición judicial. Salimos en libertad provisional con cargos, teniendo que ir cada quince días al juzgado, sin librarnos cuatro de nosotros de tener que pasar una noche en los calabozos de la benemérita. Cinco detenciones que como pudimos saber posteriormente, gracias a lo publicado en algunos medios de comunicación, informados a su vez por EFE, se realizaron en el cuadro de la operación Cacharrón, desarrollada por la Guardia Civil con el objetivo de “desmantelar” nuestra organización.

Parece ser que los aparatos represivos del Estado español, y en especial para la benemérita, la actividad desarrollada por BRIGA en estos ocho meses de existencia es motivo suficiente para lanzar una campaña de represión e intoxicación que busca impedir nuestro crecimiento e incluso procurar nuestra desarticulación.

Y decimos bien intoxicación, además de represión, porque sólo así se puede calificar el comunicado emitido por la Guardia Civil que recogen los medios anteriormente citados. Las actividades y iniciativas desarrolladas por BRIGA eran relatadas tal y como si la nuestra fuera una organización clandestina que practicase la lucha armada, y no lo que realmente es, una organización juvenil revolucionaria, encuadrada en el Movimiento de Liberación Nacional Gallego (MLNG), que desenvuelve sus actividades de modo absolutamente público y a la que las únicas acciones hipotética y teóricamente “delictivas” que se le pueden imputar son las que se encuadran en la lógica de las dinámicas de la desobediencia civil.

De hecho es más que probable que el detonante de la operación Cacharrón no fuese otro que el malestar generado entre las esferas militares españolas, entre el PSOE de Paco Vázquez, por la intensa campaña que BRIGA desenvolvió en Corunha, ciudad donde se concentraron las detenciones, contra el desfile militar del Día de las Fuerzas Armadas del pasado 29 de Mayo. Recordar que uno de los actos más llamativos de esta campaña fue el intento de derribar la estatua de más de tres metros de altura del general Millán Astray que existe en el centro de esta ciudad, delante del cuartel de Atocha, hecho por el que ya fueron detenid@s los tres activistas de nuestra organización que participaron en la acción, y que en la actualidad se encuentran en situación de libertad con cargos y a la espera de juicio.

La posibilidad de que esta operación represiva fuese fruto de un capricho de alguna instancia militar no le resta ninguna importancia a estas detenciones, sino que la agudiza. Al formular esta hipótesis estamos poniendo de relieve el poder del militarismo en la supuesta democracia española, capaz de activar los mecanismos legales que permiten la detención de cinco jóvenes, poniendo encima de la mesa la posible ilegalización de una organización juvenil. Además esta hipótesis se asienta en consideraciones fundadas en hechos como que dos detenidos en la operación Cacharrón ya lo habían sido hace una semana por participar en la acción contra la estatua del criminal de guerra y fundador de la Legión, siendo en aquella ocasión apresad@s por miembros de la Policía Nacional y puestos a disposición judicial bajo unos cargos muy semejantes a los que ahora les imputa la Guardia Civil. A cualquier observador mínimamente atento le tiene que resultar extraño que dos cuerpos policiales hagan un trabajo prácticamente análogo por duplicado. Además la acusación de asociación ilícita es un salto cualitativo en la represión contra la izquierda independentista gallega que debe se enfrentada desde la serenidad y la contundencia revolucionaria.

Desgraciadamente, la gravedad de los hechos que denunciamos está encontrándose con un muro de silencio por parte de los medios de comunicación convencionales, así como con la pasividad y el mirar para otro lado de la mayoría de las organizaciones autoproclamadas de izquierda en Galiza. Em plena campaña electoral al Parlamento autonómico la detención de cinco militantes del movimiento juvenil independentista y socialista gallego tuvo como única respuesta un apagón informativo para evitar afectar así la virtual “normalidad democrática”. Los grandes medios de comunicación reaccionaron coordinadamente siguiendo las palabras de orden del Estado español: no publicar nada sobre la operación represiva contra BRIGA. La prensa silenció totalmente los comunicados de nuestra organización y los de aquellas que mostraron su solidaridad con nosotros, dando solo algún espacio al comunicado emitido por la Guardia Civil. La difusión de la información dependió tan solo de medios alternativos de internet y de los medios tradicionales de agitación, pegadas de carteles y pintadas, en las calles gallegas.

La actitud de las fuerzas mayoritarias de la izquierda institucional y las entidades que se sitúan en las proximidades es realmente vergonzosa. Que quien afirma estar por la denuncia de la represión española en Galiza no diga una sola palabra sobre unos hechos tan sumamente graves da una buena muestra de la catadura moral de quien la integra. Aún así no es de extrañar una actitud semejante de quien tan solo le echaría una mano a la izquierda independentista gallega si fuese para ahogarla.

Contrariamente a lo afirmado en el “parte de guerra” de la Guardia Civil BRIGA no está desarticulada, no tiene pensado retirarse de la actividad pública, ni renunciar a sus legítimos objetivos tácticos y estratégicos. Seguimos adelante en nuestra lucha en defensa de los intereses de la juventud trabajadora gallega, en el marco de una estrategia de liberación nacional y social de género. Continuamos pues con más fuerza en la difusión del derecho a la rebelión, en la lucha por una Galiza independiente, socialista y no patriarcal.

Galiza, Junho de 2005

A organizaçom informa com carácter de urgência da detençom do companheiro Vreixo Formoso pola Guardia Civil acussado de danos e injúrias ao exército. Vreixo já fora detido j