Cemitério De Pretos Novos De Santa Rita: História Social E Arqueologia Da Transição No Complexo Escravagista Do Rio De Janeiro Setecentista

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Cemitério De Pretos Novos De Santa Rita: História Social E Arqueologia Da Transição No Complexo Escravagista Do Rio De Janeiro Setecentista INSTITUTO DE HISTÓRIA UFRJ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA COMPARADA JOÃO CARLOS NARA JÚNIOR O CEMITÉRIO DE PRETOS NOVOS DE SANTA RITA: HISTÓRIA SOCIAL E ARQUEOLOGIA DA TRANSIÇÃO NO COMPLEXO ESCRAVAGISTA DO RIO DE JANEIRO SETECENTISTA Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Comparada do Instituto de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Linha de pesquisa: Poder e Instituições Orientadores: Flávio dos Santos Gomes & André Leonardo Chevitarese Rio de Janeiro 2019 Rio de Janeiro Tese defendida a 18 de dezembro de 2019 Copyright © & por AUTOR alguns direitos reservados O CEMITÉRIO DE PRETOS NOVOS DE SANTA RITA: História social e Arqueologia da transição no complexo escravagista do Rio de Janeiro setecentista de JOÃO CARLOS NARA JÚNIOR orcid.org/0000-0002-8632-7105 sócio efetivo do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO DE JANEIRO está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. Podem ser disponibilizadas autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em http://santarita.hypotheses.org/. CIP — CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO N218a Nara Júnior, João Carlos O Cemitério de Pretos Novos de Santa Rita: História social e Arqueologia da transição no complexo escravagista do Rio de Janeiro setecentista / João Carlos Nara Júnior. — Rio de Janeiro, 2019. 376 p. : il. ; 30 cm. Orientador: Flávio dos Santos Gomes. Coorientador: André Leonardo Chevitarese. Tese (Doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de História, Programa de Pós-Graduação em História Comparada, 2019. 1. Cemitério. 2. Escravidão. 3. Diáspora africana. 4. Rio de Janeiro. 5. Escatologia. I. dos Santos Gomes, Flávio, orient. II. Chevitarese, André Leonardo, coorient. III. Título. Elaborado pelo Sistema de Geração Automática da UFRJ com os dados fornecidos pelo autor, sob a responsabilidade de Miguel Romeu Amorim Neto — CRB-7/6283. João Carlos Nara Júnior O CEMITÉRIO DE PRETOS NOVOS DE SANTA RITA HISTÓRIA SOCIAL & ARQUEOLOGIA DA TRANSIÇÃO NO COMPLEXO ESCRAVAGISTA DO RIO DE JANEIRO SETECENTISTA Tese de Doutorado Programa de Pós-Graduação em História Comparada do Instituto de História Linha de pesquisa Poder e Instituições Rio de Janeiro 2019 Prof. Dr. Flávio dos Santos Gomes Prof. Dr. André Leonardo Chevitarese ORIENTADOR COORIENTADOR Profa. Dra. Marcela Marques Abla Profa. Dra. Lucia Helena Pereira da Silva CIAUD/Faculdade de Arquitetura de Lisboa UFRRJ Prof. Dr. Carlos Alberto Ivanir dos Santos Prof. Dr. Wallace dos Santos de Moraes PPGHC/UFRJ PPGHC/UFRJ Suplentes: Daniel Brasil Justi (UNIFESSPA) & Iamara da Silva Viana (PPGHC/UFRJ) À memória dos africanos falecidos por ocasião de sua vinda forçada ao Brasil, e que jazem à espera do Retorno, junto à matriz de Santa Rita. Agradecer é para mim a mais alegre das tarefas, com a qual concluo seis felizes anos de estudo. Em primeiríssimo lugar, devo um tributo àqueles que foram capazes de apostar no trabalho de um arquiteto e urbanista que começava a se aventurar pela Arqueologia e pela História. Pois foi graças à coragem de Flávio Gomes e André Chevitarese que pude me especializar nesses campos. Muitas outras pessoas também depositaram confiança nesse projeto, a ponto de contribuir decisivamente — inclusive com auxílio financeiro — para a sua execução. Re- cordo de maneira particular do grande mestre Carlos Eugênio Líbano Soares e dos amigos José Flávio Ribeiro, Raquel Maciejezack, Patrícia e Isaac Newton Raitz, Daniel Justi, Julia Michaels, Marcela Abla, Marcos Coutinho, Daniel Pêcego, André Perlingeiro, Hélder Viana, Vera Dias, Daniel Curi, Cristina Lodi, Pe. Silmar Alves, Felipe Pouchucq, Daniel Forain, Si- mone Mesquita, José Luiz de Faria Santos, Alejandra Saladino, Gleide Alencar do Nascimento Dias, Reinaldo Tavares, Jandira Neto e Ondemar Dias. Agradeço igualmente a Maurício Ma- rinho de Castilho e a Ivan Carmo, meus diretores no Escritório Técnico da UFRJ, por me darem o apoio institucional necessário, possibilitando minha participação nos eventos acadê- micos, sem faltar aos compromissos profissionais. Quero agradecer também aos amigos da matriz de Santa Rita com quem dividi esses anseios: Pe. Wagner Toledo e Pe. Marcelo Nas- cimento, Toninho, sr. Rogério, Luciana, Josias, Jacira, Zélia, Marcelo e tantos mais. Minha gratidão se estende aos confrades do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, nas pessoas da presidente Neusa Fernandes e do meu colega na editoria da Revista do Instituto, Nelson de Castro Senra. Meus agradecimentos também vão aos queridos Merced e Petrúcio Guima- rães e a nossa turma de pesquisadores do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos. Como é impossível citar nominalmente tanta gente, desejo ao menos levar meus agradecimentos aos colegas do Museu Nacional e do Instituto de História da UFRJ; aos atenciosos servidores dos arquivos públicos nos quais pesquisei; aos jornalistas que se interessaram pelas minhas desco- bertas; e àqueles que, como eu, são amantes do patrimônio cultural, e me acompanharam com incansável vibração. Aos de casa, deixo o meu mais sentido obrigado, tanto pelo afetuoso apoio, quanto pela constante paciência. — E salve Santa Rita de Cássia! Mɛ jɔ̀ gbὲ mɛ kú. (Desde o nascer, o homem começa a morrer.) Bí alẹ́ yó ṣe rí, ọwọ́ ẹlẹ́dàá ló wà. (O ocaso da vida está nas mãos do Criador.) Abre a tua boca em favor de quem não tem voz, e pela causa de todos os que perecem. PROVÉRBIOS 31,8 Tua generosidade atinja todos os viventes: mesmo aos mortos não recuses a tua piedade. SIRÁCIDA 7,37[33] Ele é não Deus de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele. LUCAS 20,38 O tráfico negreiro pressupôs a instalação de um complexo escravagista no Rio de Janeiro colonial, o qual incluía, entre outras instâncias (controle sanitário, aduana, lojas etc.), um cemitério exclusivo para os africanos recém-chegados ao Brasil ( pretos novos ) que não re- sistissem ao translado para a América. Essas pessoas anônimas, cuja história se desconhecia, representam fronteiras étnicas, geográficas e escatológicas. Mas por meio de seus remanes- centes arqueológicos, presentes nos cemitérios da freguesia de Santa Rita, os pretos novos podem alçar a sua voz silenciosa para fazer parte, pela primeira vez, da memória brasileira. Palavras-chaves: Cemitério de pretos novos. Escravidão. Diáspora africana. Rio de Janeiro. Santa Rita. Escatologia. The slave trade depended on an installed slave complex in Rio de Janeiro, which included, among other functions (sanitary control, customs, shops, etc.), a burial ground for African newcomers to Brazil (pretos novos) who ultimately did not resist the transfer to America. These anonymous people of unknown history present ethnic, geographic and eschatological boundaries. But by way of their archaeological remnants located in the Santa Rita parish cemeteries, they raise their silent voices to be part of Brazilian memory, for the first time. Keywords: Newcomer slaves burial ground. Slavery. African diaspora. Rio de Janeiro. Saint Rita. Eschatology. FƆ̀NGBÈ EƲEGBE ÈDÈ YORÙBÁ (LÍNGUA FON) (LÍNGUA EWE) (LÍNGUA IORUBÁ) Letra ou dígrafo AFI Letra ou dígrafo AFI Letra ou dígrafo AFI A a a A a a A a a B b b B b b B b b C c t͡ʃ C c c D d d D d d D d d Ɖ ɖ ɖ Ɖ ɖ ɖ Dz dz ʣ E e e E e e, ə E e e Ɛ ɛ ɛ Ɛ ɛ ɛ Ẹ ẹ ɛ F f f F f f F f f Ƒ ƒ ɸ G g g G g g G g g GB gb ɡ͡b Gb gb ɡ͡b Gb gb ɡ͡b H h ɣ H h h H h h Ɣ ɣ ɣ HW hw ɣw I i i I i i I i i J j ʤ J j ɟ K k k K k k K k k KP kp k͡p Kp kp k͡p L l l L l l L l l M m m M m m M m m N n n N n n N n n NY ny ɲ Ny ny ɲ Ŋ ŋ ŋ O o o O o o O o o Ɔ ɔ ɔ Ɔ ɔ ɔ Ọ ọ ɔ P p p P p p P p p [R] [r] r R r l R r r~ɹ S s s S s s S s s Ṣ ṣ ʃ T t t T t t T t t Ts ts t͡s U u u U u u U u u V v v V v v Ʋ ʋ ʋ W w w W w w W w ʋ X [H] x [h] x X x x XW xw xw Y y j Y y j Y y j Z z z Z z β Pronúncias segundo o Alfabeto Fonético Internacional (AFI). 1ON, 2ON etc. Ofício de Notas (primeiro, segundo etc.), sito no Arquivo Nacional. Disponível em <http://mauricioabreu.com.br/escrituras/>. AAS Acta Apostolicæ Sedis. Disponível em <http://www.vatican.va/archive/aas/index_sp.htm>. ACMRJ Arquivo da Cúria Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro. AGCRJ Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. AHU Arquivo Histórico Ultramarino. AMSBRJ Arquivo do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. AN Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. ANTT Arquivo Nacional da Torre do Tombo. BN Biblioteca Nacional. DH Enchiridion symbolorum, definitionum et declarationum de rebus fidei et morum (DENZINGER & HÜNERMANN, 2007). IHGB Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. INEPAC Instituto Estadual do Patrimônio Cultural. IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Gn, Ex etc. Gênesis, Êxodo etc. (para os demais livros bíblicos, vide as siglas empregadas na Edição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). c. cerca cx. caixa doc. documento fl. fólio lin. linha loc. cit. loco citato n. p. não paginado op. cit. opus citatum pct. pacote s seguinte v.g. verbi gratia Figura 1: Marcação de uma mulher escravizada ........................................................................... 61 Figura 2: Barracão de escravos em Daomé ................................................................................... 65 Figura 3: Travessia da arrebentação ..............................................................................................
Recommended publications
  • City of Women: Gendered Space in the Pre-Colonial Palace of Dahomey Lynne Ellsworth Larsen, University of Iowa
    City of Women: Gendered Space in the Pre-colonial Palace of Dahomey Lynne Ellsworth Larsen, University of Iowa Located in the present day Republic of Benin, the West African kingdom of Dahomey had its principal palace in the pre-colonial capital of Abomey (fig. 1). By the late nineteenth century, the mud constructed palace embodied two and a half centuries of rule. It ultimately covered one hundred and eight acres of land and housed as many as eight to ten thousand residents, almost all of whom were female. This massive complex consisted of a series of palaces built for individual monarchs, surrounded by a common wall.I Before the French colonial army invaded Abomey in 1892, the palace was an impressive labyrinth of round and rectangular buildings, open courtyards, and internal walls.II The overall complex functioned as a place of residence, a ruling center, and ceremonial grounds. The plan for the individual palaces of the kings remained relatively constant throughout the kingdom’s lifetime (mid-seventeenth century to late nineteenth century). Each palace consisted of covered entrances leading to major open courtyards, which were surrounded by royal buildings. The first covered entrance, the hounwa, was manned by servants or guards of the king who prevented unwanted visitors from entering. Each courtyard had increasingly restricted access. In the first courtyard, the kpodoji, the royal council met and women in charge of ancestral I King Akaba’s palace (r. c. 1685-1708) is the only of these royal palaces that remained outside this common wall. In addition to the individual palaces, the palace complex also included other structures, such as the Hall of the Amazons and the School of the Princes.
    [Show full text]
  • « Palais Royaux D'abomey » (Benin)
    « PALAIS ROYAUX D’ABOMEY » (BENIN) RAPPORT MISSION CONJOINTE DE SUIVI REACTIF CENTRE DU PATRIMOINE MONDIAL/ICOMOS/ICCROM DU 18 AU 22 AVRIL 2016 Sommaire REMERCIEMENTS .............................................................................................................................................. 4 Résumé et recommandations .......................................................................................................................... 5 I. ANTECEDENTS DE LA MISSION .................................................................................................................. 9 1.1. Historique ...................................................................................................................................... 9 1.2. Critère d’inscription sur la Liste du patrimoine mondial .......................................................... 10 1.3. Menaces pesant sur l’authenticité, soulevées dans le rapport d’évaluation de l’ICOMOS au moment de l’inscription .............................................................................................................. 12 1.4. Retrait du bien de la Liste du patrimoine mondial en péril ....................................................... 13 1.5. Examen de l’état de conservation par le Comité du patrimoine mondial ................................ 14 1.6. Justification de la mission ........................................................................................................... 15 1.7. Composition de la mission .........................................................................................................
    [Show full text]
  • Ziekenhuishygiëne
    PB- PP BELGIE(N) - BELGIQUE Gezondheid • Onderwijs • Landbouw DRIEMAANDELIJKSE NIEUWSBRIEF • 2018/2: JULI-AUGUSTUS-SEPTEMBER P708378 • AFGIFTEKANTOOR: ANTWERPEN X Ziekenhuishygiëne Tussen 9-15 juni bezocht prof Jacobs de 2 partnerziekenhuizen van de Stichting Hierbij enkele elementen die aan bod kwamen tijdens zijn bezoek aan het hôpital St Martin, Papané Bacteriologie Er wordt gerefereerd naar de observaties uit de audit die werd uitgevoerd door dr. Klaas DEWAELE (Juin 12 – 18), met een actieplan voor de implementatie van bloedkweken (microbiologische diagnose van ernstige bacteriële infecties); verbetering van infrastructuur van het labo; werken aan een grotere bewustwording van het personeel, het opzetten van meer realisti- sche doelstellingen en meer betrokkenheid van de artsen ter bestrijding van infecties in het ziekenhuis. Ziekenhuishygiëne Fotodagboek 2 1. Productie, Distributie en gebruik van Chlooroplossing «Eau de Javel» : actiepunten zijn : - correct gebruik van het basisproduct, poeder of korrels chloor; - verbetering van procedures voor de veiligheid en een systematisch gebruik; - consequent gebruik van chloor voor mobiele kit die gebruikt wordt bij het wassen van handen en voor bio-reiniging. 2. Autoclaaf (toestel om heelkundig materiaal te steriliseren): nagaan hoe gebruik en onderhoud verbeterd kan worden, ook nagaan hoe het water te verzachten; overweging voor aankoop van een nieuwe autoclaaf. Sommige toestellen uit de operatiezaal zijn moeilijk te steriliseren: toestellen oplijsten en met de partner een geharmoniseerde
    [Show full text]
  • Tapestry from Benin with Coats of Arms
    TAPESTRY FROM BENIN WITH COATS OF ARMS - translated into English from Danish by Kristian Katholm Olsen - notes by Jørgen Olsen Genvej til Udvikling buys and sends forward tapestry of cotton with the coats of arms, which originally were used by the kings, who in the years from 1600 to 1900 ruled the area, which today is known as The Republic of Benin. http://gtu.dk/applikation_BENIN.jpg We buy the tapestry together with some other commodities of cotton and brass from Association des Femmes Amies, the Friendship Union of Women, AFA, which is closer described at http://www.emmaus-international.org/en/who-are-we/emmaus-around-the- world/africa/benin/a-f-a.html Margrethe Pallesen, ethnographer and gardener, who lived from 1956 until 2004, visited Benin in 1993, and was the first, who introduced the coat of arms - tapestries to GtU. Margrethe has written the following pages with a historic account, a directory of the kings and every single coat of arms as well as concluding remarks about Benin of 1994. TAPESTRY FROM BENIN DAHOMEY – AN AFRICAN KINGDOM In the country, which today goes by the name of Benin there once were a king of the Fon people, who was called Gangnihessou. When he died the realm was split between his two sons. One of them got the coast area. The other one, whose name was Dakodonou, got the inner parts of the country. Dakodonou would strengthen his kingdom and decided to conquer Abomey, which was ruled by King Da. Before he went to war he swore that he would kill King Da by tearing open his stomach.
    [Show full text]
  • Special List 197 1
    special list 197 1 RICHARD C.RAMER Special List 197 History, Biography, Travel: Relatively Recent Portuguese Imprints 2 RICHARDrichard c. C.RAMER ramer Old and Rare Books 225 east 70th street . suite 12f . new york, n.y. 10021-5217 Email [email protected] . Website www.livroraro.com Telephones (212) 737 0222 and 737 0223 Fax (212) 288 4169 March 2015 Special List 197 History, Biography, Travel: Relatively Recent Portuguese Imprints An asterisk (*) before an item number indicates that the item is in New York. SATISFACTION GUARANTEED: All items are understood to be on approval, and may be returned within a reasonable time for any reason whatsoever. Visitors BY APPOINTMENT special list 197 3 Special List 197 History, Biography, Travel: Relatively Recent Portuguese Imprints 1. AFONSO, Rui. Um homem bom: Aristides de Sousa Mendes, o “Wallenberg Por- tuguês.” Lisbon: Caminho, 1995. Colecção Nosso Mundo. 8°, orig. illus. wrps. 354 pp. ISBN: 972-21-1004-7. $38.00 Translated from the English by António Pescada—the publisher informed us that the book was never published in English. 2. AGUIAR, Joaquim. O pós-salazarismo: as fases políticas no período 1974-1984. Lisbon: Dom Quixote, 1985. Colecção Participar, 22. 8°, orig. illus. wrps. 205 pp. ISBN: none. $25.00 3. ALARCÃO, Jorge de. O domínio romano em Portugal. (Mem Martins): Europa- América, (1988). 8°, orig. illus. wrps. 244 pp., maps and photographs in text. ISBN: 972-1-02627-1. $25.00 In 1973 Professor Jorge de Alarcão published his indispensable reference work, Por- tugal romano. The present book is not a study of Roman Portugal, but rather an elegant presentation and systematization of the most recent discoveries in the field, attempting to formulate new problems and open new avenues of research.
    [Show full text]
  • Mission Hygiène Entre Le 9 Et Le 15 Juin Le Pr Jacobs a Visité Les Deux Hôpitaux-Partenaires De La Fondation
    PB- PP BELGIE(N) - BELGIQUE Santé • Education • Agriculture BULLETIN TRIMESTRIEL • 2018/3: JUILLET, AOUT, SEPTEMBRE P708378 • AFGIFTEKANTOOR: ANTWERPEN X Mission Hygiène Entre le 9 et le 15 juin le Pr Jacobs a visité les deux hôpitaux-partenaires de la Fondation. Voici quelques éléments qui ont été discutés au cours de sa visite à l’hôpital St Martin de Papané. Bactériologie En se référant aux observations faites lors de l’audit mené par le Dr Klaas DEWAELE (juin ‘18), et au plan d’action pour l’im- plémentation des travaux sur le sang (hémocultures : diagnose microbiologique des infections bactériologiques graves) les défis sont : amélioration de l’infrastructure du labo; travail sur une meilleure prise de conscience du personnel; la mise en place d’objectifs plus réalistes et plus d’implication des cliniciens dans la lutte contre les infections à l’intérieur de l’hôpital. Hygiène de l’hôpital 1. Production, distribution et utilisation de solutions chlorées «Eau de Javel»: besoin d’un produit de base (poudre ou Journal photos 2 granules de chlore) stable et correcte . les points d’action sont: - amélioration des procédures pour la sécurité et pour un usage systématique; - procédure de distribution à amender et implémenter; - usage conséquent du chlore pour le kit mobile qui est utilisé pour laver les mains et pour le nettoyage bio. 2. Autoclave (appareil pour stériliser le matériel chirurgical): suivre comment son utilisation et son entretien peuvent être améliorés, ainsi que suivre comment adoucir l’eau; envisager l’achat d’un nouvel autoclave. Certains appareil de la salle d’opération sont difficiles à stériliser: lister les appareils avec le partenaire et mettre en place une procédure harmonisée.
    [Show full text]
  • 33.° Anno GB1TBBAD OR-LIBZ REDACTOR PRINCIPAL — AGOSTINHO DE CAMPOS N.# Iwn ADMINISTRADOR Luit Augusto Do Amorli Tolopnono N
    GB1TBBAD OR-LIBZ 33.° anno N.# iwn REDACTOR PRINCIPAL — AGOSTINHO DE CAMPOS isaftCDâlaraa en Ltiboa ADMINISTRADOR FUNDADOR: PEDRO CORREIA OA SILVA Aoal^BAtarac aaa proTlaelaa EDITOR RB8P0N8AYBL Luit Augusto do Amorli 1 mei..... 500 r6U. Annuncioi, linha 20 réis. 3 mezei, pagamento adiantado f#150 Luis Augusto do Amorin 3 rootei • •• &O0 ■ Annuncioi muDdinoi. II* A correspondência sobro a administração, ao director da KM- # Avulio.. 10 • nht 10 réii. Tolopnono n. 117 PRX&I JSDITORAl DO DIAHIO ILLliSTRADO, traraisa da Quoiuiada, Commuuictdoi o ontroi artlgoi, eontrictiro-ife na idminiitraçlo. Qiaria-leira 10 de fevereiro de 1901 TYP09RAPHIA B IMPKBS8À0 35, 1.° auílar o rua da Barroca, 130. 55 — Trareis a da Queimada —17 gasosas quando se estravasam da garra- que iam o chefe do partido dr. Virgilio, Ribeiro Pilho e Arthur Kendall. A re- co Viegas Louro, Joaquim Rodrigues Pereira Machado, proprietário; Manoel Mello e Sousa e dr. Martins de Uarva- fa. ferencia era feita aos ara. Joaquim Ri- de PaBsos Pinto, João José Rodrigues Rodrigues Portugurz, proprietário e Um partido lho. ' 7 j J beiro Telles e Arthur Landal. Esta 6 a situação partidaria do sr. de Passos, Thomax Francisco doa Ssn- commerciante; Franoisco Fernandes Lo- O povo protestou contra os desordei- ( th, Manoel Martins Caiado, José do Hintse R.beiro nos districtos do sul do pes, proprietário e commerciante; Fran- ros, repetindo os vivas ao sr. João Fran- Nascimento Rosa lternnrdo, José Rodri- cisco Xavier de Mendonça,proprietário; pais e por isso, com a raiva que lhe ac- co e aos seuB amigos. Adhesão gues de Passoa Pinto, José Henrique da Joio Bento Palmeiro, commerciante; Alguns dos contra-manitestantea/que que liquida cende a consciência da tua miséria Crux, João do Sousa da Cruz, Manoel Jcão da Crux Biquinhas, proprietário e eram poucos, foram mimoseados com al- politica, se vé redusido a gritar pela Dia9 d'Aodrade, Manoel Gomes Junior, capitalista; José Rodrigues Portuguez, guns soccos.
    [Show full text]
  • Tratos & Mofatras
    ARS HIST oRICA TRAToS & MoFATRAS O grupo mercantil do Recife colonial (c. 1654 – c. 1759) George F. Cabral de Souza 2ª Edição Revisada ARS HIST oRICA TRAToS & MoFATRAS O grupo mercantil do Recife colonial (c. 1654 – c. 1759) George F. Cabral de Souza 2ª Edição Revisada Recife 2020 todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qual- quer meio ou processo, especialmente por sistemas gráfi cos, microfílmicos, fo- tográfi cos, reprográfi cos, fonográfi cos e videográfi cos. Vedadas a memorização e/ou a recuperação total ou parcial em qualquer sistema de processamento de dados e a inclusão de qualquer parte da obra em qualquer programa jusciberné- tico. Essas proibições aplicam-se também às características gráfi cas da obra e à sua editoração. Editora associada à Catalogação na fonte: Bibliotecária Joselly de Barros Gonçalves, crb4-1748 S729t Souza, George F. Cabral de (George Félix Cabral de). Tratos & mofatras [recurso eletrônico] : o grupo mercantil do Recife colonial (c.1654-c.1759) / George F. Cabral de Souza. – 2. ed. rev. e ampl. – Recife : Ed. UFPE, 2020. Inclui referências e apêndice. isbn 978-65-86732-68-9 (online) 1. Comerciantes – Recife (PE) – História – Séc. VII. 2. Comerciantes – Recife (PE) – História – Séc. VIII. 3. Mercantilismo – Recife (PE) – História. 4. Pernambuco – Historiografi a. 5. Recife (PE) – Comércio – História. I. Titulo. 981.341 cdd (23.ed.) ufpe (bc2020-098) Rua Acadêmico Hélio Ramos, 20, Várzea Recife, PE | CEP: 50740-530 Fone: (81) 2126.8397 | [email protected] www.ufpe.br/edufpe Para minha Madrinha Margarida, com muito afeto, gratidão e admiração. “É fácil aceitar que um centímetro no mapa equivalha a vinte quilômetros na realidade, mas o que não costumamos pen- sar é que nós próprios sofremos na operação uma redução dimensional equivalente, por isso é que, sendo já tão mínima coisa no mundo, o somos infinitamente menos nos mapas.” José Saramago, A viagem do Elefante.
    [Show full text]
  • Universidade Federal De São Paulo Escola De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Danielle Yumi Suguiama O Daomé E Suas “Ama
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DANIELLE YUMI SUGUIAMA O DAOMÉ E SUAS “AMAZONAS” NO SÉCULO XIX: leituras a partir de Frederick E. Forbes e Richard F. Burton GUARULHOS 2019 DANIELLE YUMI SUGUIAMA O DAOMÉ E SUAS “AMAZONAS” NO SÉCULO XIX: leituras a partir de Frederick E. Forbes e Richard F. Burton Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação à Universidade Federal de São Paulo para a obtenção do título de Mestre em História. Área de concentração: História Orientação: Prof. Dr. Jaime Rodrigues GUARULHOS 2019 Suguiama, Danielle Yumi. O Daomé e suas “amazonas” no século XIX : leituras a partir de Frederick E. Forbes e Richard F. Burton / Danielle Yumi Suguiama. Guarulhos, 2018. 167 f. Dissertação(Mestrado em História) – Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,2018. Orientação:Prof. Dr. Jaime Rodrigues. 1. Reino Daomé. 2. "Amazonas". 3.História da África. I.Jaime Rodrigues. II. Doutor. Danielle Yumi Suguiama O Daomé e suas “amazonas” no século XIX: leituras a partir de Frederick E. Forbes e Richard F. Burton Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação à Universidade Federal de São Paulo para a obtenção do título de Mestre em História. Área de concentração: História Orientação: Prof. Dr. Jaime Rodrigues Aprovação: ____/____/________ Prof. Dr. Jaime Rodrigues Universidade Federal de São Paulo - EFLCH Prof. Dr. Alexsander Lemos de Almeida Gebara Universidade Federal Fluminense - UFF Profª. Drª. Patricia Teixeira Santos Universidade Federal de São Paulo - EFLCH Para Ricardo Shigueru, meu pai AGRADECIMENTOS O primeiro agradecimento se destina ao meu orientador, Prof.
    [Show full text]
  • Smallpox in Nineteenth-Century Benin Doenças, Religião E Medicina
    Disease, religion and medicine SOUMONNI, Elisée. Disease, religion and medicine: smallpox in nineteenth- century Benin. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.19, supl., dez. 2012, p.35-45. Abstract The essay examines, with special Disease, religion and reference to smallpox, the perception and interpretation of disease in pre- medicine: smallpox colonial Dahomey, present-day Republic of Benin. Because disease is seen primarily as a punishment from in nineteenth-century the gods and not just as a medical Benin problem or a bodily disorder, traditional cult priests play a leading role in making diagnoses and prescribing remedies, mostly based on Doenças, religião e medicinal plants. The prominence of Sakpata, god of smallpox, coupled with medicina: a varíola no the influence of its priests is evaluated within the context of Dahomey’s Benim, século XIX political history and the spread of the disease. This pivotal position was to constitute a challenge to the French colonial campaign to vaccinate against smallpox. Keywords: smallpox; Sakpata; cult priests; medicinal plants; vaccination. Resumo O ensaio examina – com especial atenção à varíola – as percepções e interpretações das doenças no Daomé pré-colonial, atual República do Benim. Uma vez que as doenças eram vistas antes de tudo como punição divina, e não como problema ou distúrbio do corpo, os sacerdotes tradicionais exerciam papel central no seu diagnóstico e na prescrição de remédios, com base principalmente em plantas medicinais. A importância do culto a Sakpata, deus da varíola, juntamente com a influência dos sacerdotes é avaliada dentro do contexto da história política do Daomé e da disseminação das doenças.
    [Show full text]
  • A Level History a African Kingdoms Ebook
    Qualification Accredited A LEVEL EBook HISTORY A H105/H505 African Kingdoms: A Guide to the Kingdoms of Songhay, Kongo, Benin, Oyo and Dahomey c.1400 – c.1800 By Dr. Toby Green Version 1 A LEVEL HISTORY A AFRICAN KINGDOMS EBOOK CONTENTS Introduction: Precolonial West African 3 Kingdoms in context Chapter One: The Songhay Empire 8 Chapter Two: The Kingdom of the Kongo, 18 c.1400–c.1709 Chapter Three: The Kingdoms and empires 27 of Oyo and Dahomey, c.1608–c.1800 Chapter Four: The Kingdom of Benin 37 c.1500–c.1750 Conclusion 46 2 A LEVEL HISTORY A AFRICAN KINGDOMS EBOOK Introduction: Precolonial West African Kingdoms in context This course book introduces A level students to the However, as this is the first time that students pursuing richness and depth of several of the kingdoms of West A level History have had the chance to study African Africa which flourished in the centuries prior to the onset histories in depth, it’s important to set out both what of European colonisation. For hundreds of years, the is distinctive about African history and the themes and kingdoms of Benin, Dahomey, Kongo, Oyo and Songhay methods which are appropriate to its study. It’s worth produced exquisite works of art – illustrated manuscripts, beginning by setting out the extent of the historical sculptures and statuary – developed complex state knowledge which has developed over the last fifty years mechanisms, and built diplomatic links to Europe, on precolonial West Africa. Work by archaeologists, North Africa and the Americas. These kingdoms rose anthropologists, art historians, geographers and historians and fell over time, in common with kingdoms around has revealed societies of great complexity and global the world, along with patterns of global trade and local interaction in West Africa from a very early time.
    [Show full text]
  • Dr. Suzanne Blier1 and William Haveman2 1 Professor of African and African American Studies, Harvard University 2 Harvard Extension School
    Development of Abomey, capital of the former West African kingdom of Dahomey: Using GIS to identify spatial-temporal patterns Dr. Suzanne Blier1 and William Haveman2 1 Professor of African and African American Studies, Harvard University 2 Harvard Extension School Discussion •In the Danhomė Background language, Dan •Abomey was the royal capital of the kingdom of Dahomey (Danhomė) (Dangbe) is the word located in what is now the country of Benin in West Africa. for the powerful local •The kingdom was conquered by several kings including Huegbadja python god. •Another representation (1645-1685), Akaba (1685-1708), Agaja (1708-1740), Tegbesu (1740-1774), • Danhomė means “in of Dangbe in the design Kpengla (1774-1789), Agonglo (1789-1797), Adandozan (1797-1818), Guezo (1818-1858), and Glele (1858- 1889). the stomach of Dan”, of the city is the dry moat •As the city grew, stating that Danhomė around the center of the space was inhabitants reside in city (represented by the appropriated from the middle (within the dark black square on the indigenous Objective encircling circle) of the maps). inhabitants forcing •Analyze the urban development of Abomey for spatial-temporal powerful python god, •This represents the local residents away pattern: Dan/Dangbe. encircling python god from the palace. How did the city develop over time from one king’s reign to the Image of a bas-relief of Dangbe provided by •The appropriation of with the inhabitants in next? http://www.ecn.wfu.edu/~cottrell/benin/dia ry.html land in a counter- the center. •Determine how culture played a part in the city’s development: clockwise spiral pattern What role did cultural beliefs play in the design of the city? and the spiral form tail- •Examine how development practices changed over time: consuming python god Was there any changes in where development was concentrated Dan appear to be over time? evidently related.
    [Show full text]