Universidade Federal Do Paraná Setor De Ciências Da Terra Departamento De Geografia Programa De Pós-Graduação Em Geografia

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Universidade Federal Do Paraná Setor De Ciências Da Terra Departamento De Geografia Programa De Pós-Graduação Em Geografia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA ROSA MARTINS COSTA PEREIRA BONDYE BENI OU: LUGARIDADES COM HAITIANOS EVANGÉLICOS CURITIBA 2016 ROSA MARTINS COSTA PEREIRA BONDYE BENI OÙ: LUGARIDADES COM HAITIANOS EVANGÉLICOS Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Geografia, Área de Concentração Espaço, Sociedade e Ambiente, Linha de Pesquisa Território, Cultura e Representação, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Paraná, como requisito parcial à obtenção do título de Doutora em Geografia. Orientador: Prof. Dr. Sylvio Fausto Gil Filho CURITIBA 2016 A Denis Gildrin (in memorian) e a todos os imigrantes que não conseguiram concluir seu projeto, mas que viveram intensamente a travessia. A Samuel Dorvilus e a todos os imigrantes, homens e mulheres, que continuam a travessia todos os dias, com muita luta e persistência. Minha admiração! Aos haitianos e haitianas evangélicos e a todos imigrantes que têm a coragem de viver sua fé no contexto migratório, apesar dos preconceitos e perigos que isso traz para suas vidas. Aos haitianos e haitianas que participaram dessa pesquisa. Minha vida nunca mais foi a mesma depois desse encontro. Ao meu pai, Manoel Furtado da Costa (in memorian), no luto de quem essa pesquisa foi inspirada e a quem cresci vendo enfrentar, com dignidade, tantas humilhações por ser pobre, negro e sem estudo. O melhor professor que já conheci não pôde esperar... com amor, gratidão e saudades! A Ozéas Júnior, marido mochileiro, que me acompanhou e me apoiou em todos os momentos. Você com suas asas e eu com minhas raízes. Aprendi a voar e você a aprofundar. Às vezes colo; outras, um empurrão do ninho. Obrigada por tudo em todo tempo! AGRADECIMENTOS Durante esses 4 anos tive um caderno no qual anotava nomes e situações para agradecer. Esse hábito me mostrou muito mais do que quantidade, mas o como a outridade é algo real e importante em nossas vidas. Sou grata a muitos que nem sei o nome, mas aos que sei e posso, vou registrar, mesmo reconhecendo que essa lista será sempre incompleta: A Deus, pela sua maravilhosa graça imerecida com minha vida. Toda honra e glória sejam dadas a Ele cuja presença e experiência são reais para mim (não tenho problemas em irritar os intelectuais). Aos meus irmãos Conceição (“Bida”), Ronaldo (“Nal”) e Rogério (“Neguinho/Xuxa”), pela vida, lutas e vitórias compartilhadas que me fizeram olhar o lixão lá no Haiti como um lugar de memória, pois a fome não tem pátria. Agradeço à minha irmã Bida, a primeira que leu essa tese. Leu e releu tantas vezes desde a qualificação. Obrigada pela ajuda e apoio, mana! Agradeço imensamente a minha amiga Elisângela Régis, Carina e Raquel pela leitura atenta, revisão e valiosas discussões. Muito obrigada!!! A minha família buscapé, a verdadeira grande família, cunhados, sobrinhos, primos, agregados. Em especial aos que nunca deixaram de me convidar, mas souberam entender minha ausência nos almoços de família aos domingos, durante meu trabalho de campo na igreja haitiana, não é Sandrinha, dona Help e pastor Ozéas? As minhas amigas e amigos, de perto e de longe. Alguns estiveram mais próximos nos últimos anos, mas a todos guardo no coração. Alguns amigos embarcaram comigo em projetos com a comunidade haitiana: Sandra, Neusa, Márcia, Nalva, Miralba, Adelson, assim como meus alunos orientandos do PIBIC ou de projetos de extensão Josiel, João, Patrícia, Jheiniffer, Benito, Giliane e Reuria. Alguns deles, assim como outros me deram força quando mais precisei e me chamavam para “um café” para não deixar que eu me afastasse demais... me acompanhavam em minhas viagens por meio das mensagens no “zap” e de suas orações. Também me faziam rir o tempo inteiro e não deixaram que eu me isolasse. Não deixaram que eu desanimasse quando a doença me alcançou na fase crucial da minha pesquisa, não é mesmo Cleide, Jonas, Ivonete, Elza, Simone, Martinha, Alex, Célia, Samara, Lucas, Elisângela (“Elis”), Claudete (“Clau”), Claudenice (“Tuca”) e Nádia (“Pitico”)? Agradeço aos amigos que estavam “longe, mas sempre perto do coração”, não é mesmo Angélica, Heitor e todo o grupo dos “avulsos” em Diamantina, Narita, Avacir, Jania, Frei Reginaldo, Kátia Couto? Aos que estão longe agora, mas me ajudaram muito durante meu luto, Luanna, Klinger, Kátia Sebastiana, Rita de Cássia Santa Fé e a tantos amigos, brasileiros e haitianos, que mudaram de cidade, Estado ou país, mas que sempre estarão aqui comigo. Agradeço a todos os médicos, de Porto Velho e Curitiba que cuidaram e cuidam de mim. À minha amiga e irmã Rosana que cuidou de mim quando eu estava longe de casa e continua me monitorando pelo “zap”. Às irmãs que conheci no Haiti Nice, Dani, Ivone e Vivi. Aos amigos da “república” em Curitiba, em seu nome agradeço à Paulinha, Alan Diego (“Sergipano”) e Érica Taguti. Agradeço à dona Sílvia que me acolheu como a uma filha e me aqueceu com duzentos cobertores quando pensava “dessa noite eu não passo” por causa do frio curitibano. Aos meus colegas da turma do Doutorado Interinstitucional em Geografia (UNIR-UFPR) Alexis de Sousa Bastos, Ederson Lauri Leandro, Fabiana Barbosa Gomes, Giovanni Bruno Souto Marini, Gizele Carvalho Pinto, Gustavo Gurgel do Amaral, Gustavo Henrique de Abreu Silva, Klondy Lúcia de Oliveira Agra, Luis Fernando Bueno, Mara G. Centeno Nogueira, Michel Watanabe, Paulo Henrique Schröder, Rafael Rodrigues da Franca, Tatiane Emílio Checchia, Vinicius Valentin Raduan Miguel, Xênia de Castro Barbosa e Zairo Carlos da Silva Pinheiro por todas as experiências compartilhadas sejam em sala de aula, nos eventos ou em trabalhos de campo, como a nossa inesquecível experiência no Baixo Madeira. Em especial quero agradecer à Zuila G. Cova dos Santos, minha companheira de viagem e de angústias e ao Alex Mota dos Santos que fez todos os mapas da minha tese, competência e generosidade em pessoa. Muito obrigada! A todos os professores do DINTER, com cada um aprendi muito mais que teorias. Aos idealizadores e coordenadores do DINTER, espero que possamos fazer valer todo estresse e lutas que vocês passaram para criar e manter esse curso. Aos meus colegas do Grupo de Pesquisa em Educação, Filosofia e Tecnologias – GET/IFRO pelo suporte, apoio, ideias, projetos... Enfim, pela história e relacionamento que construímos. Temos a certeza de que agora é que estamos começando. Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFRO pela licença no meu último ano de doutorado, sem ela seria impossível viver o que vivi. Aos meus colegas da PROPESP, a turma desde 2011 até 2016, que me acompanhou antes e depois do projeto, compartilhando, algumas vezes, de minhas angústias. Agradeço, especialmente, aos Pró- Reitores de Pesquisa, Prof. Dr. Artur Moret e Prof. Dr. Uberlando Tiburtino Leite que hoje é Reitor do IFRO. À Universidade Federal do Paraná (UFPR) e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela confiança e pela bolsa nos últimos meses que ajudou a amenizar o desespero rs. Ao meu orientador Prof. Dr. Sylvio Fausto Gil Filho, pela confiança ou esperança de que eu conseguiria abrir o paraquedas. Continuo a sentir medo de abismos, mas aprendi a escalar e também sei...orar! Obrigada por tudo, prof.! Aos professores doutores Francisco Mendonça (Chico), Sylvio Fausto Gil Filho, Olga Lúcia Firkowski, Salete Kozel, Gislene Santos, João Carlos Nucci, Adnilson de Almeira, Josué Silva, Maria das Graças Silva (Gracinha), Sérgio Junqueira, Jorge Ramón e Artur Moret, obrigada pelas valiosas aprendizagens! Ao Prof. Dr. Wolf-Dietrich Sahr (Woody) pelas valiosas orientações sobre o mundo caribenho no início da pesquisa que me ajudaram durante o percurso. A minha Igreja Batista Filadélfia, especialmente, aos irmãos do curso de teologia com os quais convivi um pouco mais nesses últimos anos. Aos Voluntários sem Fronteiras/Voluntários em Campo, amigos e irmãos, muitos nomes e países que não posso citar... vocês sempre serão especiais para mim. Agradeço em nome de vocês ao Pastor Grava e Luciana! Vão aonde ninguém quer ir e ainda têm que ouvir que “os evangélicos não fazem nada”. Trabalham em silêncio e só amam, amam e amam. Aos amigos que fiz no Haiti, aos amigos que fiz no Brasil, minha eterna gratidão! Em nome de vocês, agradeço aos amigos Ti-Marc Jeudi, Fred Romain, Sheila Bordes, Rosimeri, Naomi (onde você estiver agora)... não posso colocar o nome de vocês, mas serei sempre grata! Aos que deram oportunidade de trabalho para minhas amigas haitianas, grata especialmente Cleide e Jonas, Auzeni, dona Help e Giselle. À comunidade haitiana que se abriu para minha pesquisa. Meu respeito e eterna gratidão! Às duas igrejas evangélicas brasileiras que me ajudaram durante a pesquisa. Não posso citar seus pastores, mas quero agradecer em seu nome ao Moisés e ao Rosaumir, pela generosidade e abertura de seus templos, biblioteca e diálogo constante. Minha gratidão! Às instituições e pessoas que colaboraram diretamente com minha pesquisa, especialmente, a Pastoral do Migrante de Porto Velho e Curitiba (em seu nome agradeço à querida Elizete), a Secretaria de Assistência Social de Porto Velho, a Secretaria de Estado de Ação Social (em seu nome agradeço imensamente à Elenilda Torres), a Universidade Federal de Rondônia (em seu nome agradeço à Cecília, do gabinete da Reitoria e à vice- Reitora Maria Cristina Victorino), por atenderem minhas solicitações quando do registro do projeto no Comitê de Ética da UFPR; ao meu interlocutor do Exército Brasileiro que generosamente participou da minha pesquisa; aos pesquisadores da Universidade Federal do Acre (em seu nome agradeço às professoras Letícia Mamed, Eurenice Oliveira e ao professor Foster Brow); ao governo do Acre (em nome do responsável pelo abrigo em Brasiléia); ao Alex Kbelo pelas frutíferas conversas no churrasquinho lá em Brasiléia-AC e pelas doação de fotografias; a irmã Santina Perin, por sua imensa generosidade e exemplo! A Josete, secretária do Comitê de Ética da UFPR, pelas valiosas orientações e paciência! Ao Zen e Adriana, da UFPR e Tainá, da UNIR, pela ajuda e orientação constantes e paciência também rs! Como esquecer você Buddy que me ensinou a amar a língua francesa! Meu amigo, o poeta Marcos Aurélio que me socorreu muitas vezes e ao prof.
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