05 MAR | 2013 STEFANO BOLLANI & ENRICO RAVA 21:00 SALA SUGGIA
Stefano Bollani piano Enrico Rava trompete
Tocam juntos desde a década de 1990: Bollani reveren‑ a improvisação livre marcada pelas melodias líricas (caso cia o trompetista Rava enquanto seu mentor, e Rava con‑ do tema que deu título ao disco), as canções italianas, o sidera Bollani “talvez o pianista mais talentoso desde Art retorno à história do jazz e aos standards, a visita à Amé‑ Tatum”. As colaborações em duo entre os dois músicos rica do Sul; e, claro, as composições dos próprios. italianos fazem‑se essencialmente em palco. Têm grava‑ do juntos em vários projectos, e em 2006 juntaram‑se em Lugano sem mais do que o piano e o trompete para re‑ ciclo jazz sonae gistar o álbum The Third Man para a ECM. Nos encontros entre Bollani e Rava são muitos os caminhos em aberto: itália 2013
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Natural de Milão (1972), Stefano Bollani iniciou os estudos Enrico Rava é, sem dúvida, o músico de jazz italiano mais de piano aos seis anos e começou a carreira profissional conhecido do mundo. Desde a sua rápida ascensão inter‑ aos quinze. Depois de se diplomar no Conservatório Luigi nacional em meados dos anos 60, tem estado activo per‑ Cherubini em Florença, em 1993, começou a apresentar manentemente em vários projectos originais, e é consi‑ ‑se nos palcos mais famosos do mundo (do Umbria Jazz ao derado um dos trompetistas solistas mais importantes Festival de Jazz de Montréal, do Town Hall em Nova Iorque da Europa. É um músico difícil de definir, que se move ao La Fenice em Veneza, do Barbican em Londres à Salle fora dos limites tradicionais de género, recusando ade‑ Pleyel em Paris e La Scala em Milão...), colaborando com rir às convenções. O seu estilo é imediatamente reconhe‑ grandes músicos incluindo Richard Galliano, Caetano Ve‑ cível, com um som lírico constantemente sustentado por loso, Hamilton de Holanda, Phil Woods, Lee Konitz, Mi‑ uma frescura de ideias espantosa, revelada em todos os roslav Vitous, Han Bennink, Aldo Romano, Michel Portal, seus trabalhos. Gato Barbieri, Pat Metheny, Bobby McFerrin, Franco D’An‑ A vasta discografia de Rava inclui algumas autênticas pé‑ drea, Martial Solal, Uri Caine, John Abercrombie, Hector rolas de significado artístico (e talvez histórico), incluin‑ Zazou, Giovanni Sollima, Paolo Fresu, Elliot Sharp, Sai‑ do Quartet (ECM 1978), Rava l’opera Va (Label Bleu 1993), nhko Namcythclack, Daniel Harding, Kristian Jarvi e ain‑ Easy Living, (ECM 2004), Tati (ECM 2005), The Words and da Chick Corea, com quem gravou um álbum a duo ao vivo the Days (ECM 2007) e New York Days (ECM 2009). chamado Orvieto (ECM 2011). Para além do seu trabalho como líder, Enrico Rava co‑ A colaboração mais importante da sua vida começou labora frequentemente com muitos dos mais relevan‑ em 1996 – e desde então não terminou –, com o seu men‑ tes músicos italianos, europeus e americanos, incluin‑ tor, o trompetista Enrico Rava, com quem fez centenas do Franco D’Andrea, Stefano Bollani, Massimo Urbani, de concertos e gravou treze discos. Os mais recentes Philip Catherine, Lee Konitz, Aldo Romano, Joe Hen‑ são: Tati (ECM, 2005), em trio com Paul Motian na bate‑ derson, John Abercrombie, Palle Danielsson, Jon Chris‑ ria; The third man (ECM, 2007), em duo; e New York Days tensen, Naná Vasconcelos, Miroslav Vitous, Daniel Hu‑ (ECM 2008), em quinteto com Mark Turner, Larry Grena‑ mair, Michel Petrucciani, Charlie Mariano, Joe Lovano dier e Paul Motian. (com quem dividiu a liderança de um quarteto no início Compõe bandas sonoras para teatro, cinema e dança, dos anos 90), Albert Mangelsdorff, Dino Saluzzi, Richard publicou um romance (La sindrome di Brontolo, 2006) e Gallliano, Martial Solal, Archie Shepp, John Taylor, Paul dois livros sobre música (L’America di Renato Carosone, Motian, Mark Turner, etc. 2002; Parliamo di musica, 2013). Fez digressões aos EUA, Japão, Canadá, Europa, Brasil, Conduz e assina a autoria de um programa de rádio so‑ Argentina e Uruguai, apresentando‑se em festivais im‑ bre música para a Radiorai3, o canal cultural da rádio na‑ portantes (Montréal, Toronto, Houston, Los Angeles, Pe‑ cional (Il dottor Djembè), e criou também um programa rugia, Antibes, Berlim, Paris, Tóquio, Rio de Janeiro e São de televisão em directo com muitos convidados, intitu‑ Paulo, etc.). É repetidamente nomeado “Melhor Músico” lado Sostiene Bollani (2011), que foi um enorme sucesso nas listas anuais do Musica Jazz (o principal periódico em Itália. de jazz italiano), tendo ganho nas categorias de “Melhor Para Bollani, a música não tem fronteiras. É por isso Grupo” e “Melhor Disco”. Nos últimos três anos, surgiu que continua a procurar novas colaborações, mesmo nos em 4º lugar na categoria de Trompete da revista america‑ campos da música clássica (tocando e gravando concer‑ na Down Beat, depois de Dave Douglas, Wynton Marsa‑ tos para piano e orquestra de Poulenc, Ravel e Gershwin) lis e Roy Hargrove. e da música pop. Nomeado Cavaleiro das Artes e Letras pelo Ministé‑ rio Francês da Cultura, em 2002 Rava recebeu também o prestigiante Jazzpar Prize em Copenhaga.
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