Hoehnea 40(4): 627-647, 1 tab., 2 fig., 2013 Inventário e distribuição geográfica de Leguminosae no arquipélago de Marajó, PA, Brasil

Wanderson Luis da Silva e Silva1,3, Ely Simone Cajueiro Gurgel1, João Ubiratan Moreira dos Santos2 e Mônica Falcão da Silva1

Recebido: 18.02.2013; aceito: 2.07.2013

ABSTRACT - (Inventory and geographical distribution of Leguminosae in the Marajó archipelago, Pará State, Brazil). Leguminosae is dominant in vegetation formations of Amazon and, in this context the Marajó Archipelago stands out for including several of these formations. This paper aimed to update and analyze the patterns of geographic distribution of Leguminosae from the Marajó archipelago. Data obtained from herbaria, literature and botanical expeditions thus the patterns of distribution were determined. We registered 241 species in 80 genera of which six are new records for the flora of Pará State. The most representative genera were , Mimosa, Aeschynomene and Machaerium. Subfamily Papilionoideae had the greatest number of genera and species. Jacqueshuberia quinquangulata is endemic to Marajó Island. The phytogeographical analysis showed predominance of species widely distributed South America. The archipelago, because of its physiognomic heterogeneity, represents a diverse site of Leguminosae in Amazon, with about 31% of species diversity mentioned for the family in Pará. Key words: Amazon, , floristic survey, phytogeography

RESUMO - (Inventário e distribuição geográfica de Leguminosae no arquipélago de Marajó, PA, Brasil). Leguminosae é dominante nas formações vegetacionais amazônicas; e, nesse contexto, o arquipélago de Marajó possui destaque, pois inclui várias dessas formações. Este trabalho objetiva fornecer uma listagem das espécies de Leguminosae registradas no arquipélago de Marajó e analisar a sua distribuição geográfica. Analisaram‑se dados de herbários, literatura e coletas, e a partir de então foram definidos os padrões de distribuição. Foram registradas 241 espécies em 80 gêneros as quais seis são novos registros para o Estado do Pará. Os gêneros mais representativos foram Inga, Mimosa, Aeschynomene e Machaerium. A subfamília Papilionoideae apresentou maior número de gêneros e espécies. Jacqueshuberia quinquangulata é endêmica da região estudada. A análise da distribuição mostrou o predomínio de espécies amplamente distribuídas pela América do Sul. O arquipélago, por sua heterogeneidade fisionômica, é um sítio diverso de Leguminosae na Amazônia, com cerca de 30% da flora específica da família no Estado do Pará. Palavras-chave: Amazônia, Fabaceae, fitogeografia, levantamento florístico

Introdução constam como elemento florístico dominante, desempenhando papéis ecológicos diversos e A família Leguminosae é constituída por cerca contribuindo significativamente com a diversidade de 727 gêneros e 19.325 espécies, tradicionalmente regional, tanto em habitats florestais quanto não distribuídas em três subfamílias: Caesalpinioideae, florestais (Salomão et al. 1988, Almeida et al. e Papilionoideae (Lewis et al. 2005); 1993, Boggan et al. 1997, Ferreira & Prance 1998, ocupa distintos ambientes das regiões tropicais, Miranda & Absy 2000, Oliveira 2000, Hopkins 2005, subtropicais e temperadas, aparecendo como uma das Funk et al. 2007). Ducke (1922, 1925, 1939, 1944, famílias de maior riqueza em florestas neotropicais 1946, 1949) realizou estudos pioneiros sobre as (Gentry 1988). Leguminosae ocorrentes na Amazônia, sendo esses Nas diferentes regiões fitogeográficas da os mais completos já elaborados sobre a família no Amazônia e da Guiana, as espécies de Leguminosae âmbito regional.

1. Museu Paraense Emílio Goeldi, Coordenação de Botânica, Avenida Perimetral, 1901, Terra Firme, 66077-530 Belém, PA, Brasil 2. Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto de Ciências Agrárias, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, Terra Firme, 66077‑901 Belém, PA, Brasil 3. Autor para correspondência: [email protected] 628 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013

O arquipélago de Marajó apresenta um complexo Portanto, este trabalho teve como objetivo atualizar fisionômico único no contexto amazônico, com o conhecimento sobre as espécies de Leguminosae predomínio de campos naturais e florestas inundáveis do arquipélago de Marajó, analisando os padrões e de terra firme, influenciadas principalmente pela de distribuição geográfica, bem como identificando variação sazonal da precipitação pluviométrica, rede sua distribuição nos diferentes tipos de vegetação e de drenagem fluvial e topografia (Amaralet al. 2007). domínios fitogeográficos do Brasil. Por apresentar singular heterogeneidade ambiental, essa região foi citada com destaque nos diversos Material e métodos estudos fitogeográficos amazônicos (Ducke & Black O estudo foi realizado no arquipélago de Marajó, 1954, Pires 1973, Pires & Prance 1985). localizado no nordeste do Estado do Pará, com área De acordo com Rossetti et al. (2010), a de aproximadamente 59.000 km² (0°46'N a 1°48'S heterogeneidade local é resultado dos processos e 48°34'W a 52°16'W). Caviana, Mexiana e Marajó geológicos de formação da ilha de Marajó. Para são as ilhas mais importantes da região. Com área esses autores, as diversas mudanças no ambiente aproximada de 48.000 km², a ilha de Marajó é físico alteraram a dinâmica de paleocanais, que considerada a maior ilha fluvial‑marítima do mundo controlavam parâmetros como tipo de solo, topografia (Sioli 1964) (figura 1). e hidrologia. A porção leste, por exemplo, é formada O clima da região, de acordo com a classificação basicamente por formações não florestais sobre solos de Köeppen, varia entre os tipos Afi e Aw rasos desenvolvidos sobre canais mais recentes, (RADAMBRASIL 1974). A precipitação média inundáveis ou não inundáveis, enquanto que os canais anual oscila entre 2.750 e 3.000 mm, sendo maior mais antigos sustentam formações florestais. entre março e junho e menor entre setembro e A ilha de Marajó, apesar de inserida em Unidade novembro; a temperatura anual média é de 26 °C e a de Conservação (Área de Proteção Ambiental do umidade relativa é em torno de 86% (INMET 2012). arquipélago de Marajó), vem sofrendo constante A topografia é plana a suavemente ondulada, com pressão antrópica, por meio de atividades agropastoris solos predominantemente aluviais e hidromórficos de e extrativismo madeireiro, fazendo com que parte origem quaternária (RADAMBRASIL 1974, Amaral do seu território, representado por diferentes zonas et al. 2007). ecotonais, viesse a ser classificado como prioritário A ilha de Marajó possui duas regiões vegetacionais para a conservação da biodiversidade (Capobianco marcantes no sentido leste e oeste. Ao leste, constituída et al. 2001, MMA 2007). pelos municípios de Cachoeira do Ararí, Chaves, Na região foram realizados diversos estudos com Muaná, Ponta de Pedras, Salvaterra, Santa Cruz do o intuito de classificar e descrever as fitofisionomias e Ararí e Soure, estão situados os campos de terra firme ampliar o conhecimento sobre a composição florística sazonalmente inundados e vegetação com influência (Huber 1898, 1902, 1943, Miranda 1909, Ducke & marinha (mangues e restingas). A porção oeste possui Black 1954, Dias 1973, RADAMBRASIL 1974, relevo mais elevado, acima de 20 m em alguns pontos, Bastos 1984, Pires & Prance 1985, Amaral et al. apresentando diversos canais, rios e pequenas ilhas, 2007), citando, em alguns casos, Leguminosae como sendo denominada de região dos "furos de Breves". elemento florístico de destaque. Entretanto, a região Nessa região, que incluí os municípios de Afuá, ainda carece de estudos com enfoque biogeográfico Anajás, Breves, Curralinho, Gurupá, Portel e São para a família, estudos esses que permitiriam Sebastião da Boa Vista, predominam as florestas de compreender o dimensionamento espacial das terra firme, florestas inundáveis (várzea e igapós) e espécies, servindo como ferramenta na definição dos florestas secundárias (Pires 1973, RADAMBRASIL graus de endemismo, estados de conservação, estudos 1974, Amaral et al. 2007) (figura 2). evolutivos e classificação de áreas prioritárias para a A listagem de Leguminosae foi realizada a conservação (Kerr 1997, Sylvestre 2002, Morrone partir da compilação das informações de: 1) coletas, 2004). utilizando o método de caminhamento aleatório Apesar da dominância das Leguminosae no bioma (Filgueiras et al. 1994), entre maio e junho/2010 amazônico, principalmente no arquipélago de Marajó, e junho e julho/2011, cobrindo a maior extensão a família permanece pouco investigada, sendo citada possível das fitofisionomias; 2) análise das coleções apenas em levantamentos florísticos generalistas. de Leguminosae dos herbários que concentram os Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 629 registros para o arquipélago de Marajó, MG, IAN, Os dados referentes aos hábitos e fitofisionomias INPA e RB (acrônimos conforme Thiers 2012); (habitats) foram obtidos de observações no campo, de 3) dados de literatura, com base na citação dos exsicatas e de literatura. A classificação dos habitats foi materiais examinados de revisões taxonômicas adaptada de Pires (1973) e RADAMBRASIL (1974), de grupos de Leguminosae com ocorrência no separando‑se a vegetação em dois grupos: 1) florestas arquipélago de Marajó. de terra firme (FTF) ou inundável (FI), como várzeas, Os exemplares coletados foram incorporados ao igapós e mangues; e 2) vegetação aberta bem drenada Herbário João Murça Pires (MG), do Museu Paraense (VABD), como campos de terra firme, restingas e áreas Emílio Goeldi. Materiais coletados e coleções antropizadas, e mal drenada (VAMD), como campos consultadas nos herbários foram identificados com sazonalmente inundáveis. A classificação dos tipos de base em revisões taxonômicas, comparações com hábito foi adaptada das propostas de Ferri et al. (1981) coleções certificadas por especialistas, tipos ou e IBGE (2012), exceto espécies trepadeiras, baseadas fotografias de tipos e obras originais, exceto aqueles em Queiroz (2009). já confirmados por especialistas. Para a disposição em subfamílias foram adotadas As informações sobre a distribuição das espécies as propostas de Lewis et al. (2005). Categorias foram extraídas de revisões taxonômicas, checklists infraespecíficas não foram consideradas e ajustes e floras regionais (Ducke 1925, Boggan et al. 1997, de sinonímia, quando necessário, foram realizados Barneby et al. 1998, Aymard et al. 1999, Barneby com base nas circunscrições mais recentes. É citado et al. 2001, Funk et al. 2007), sendo os padrões de apenas um material testemunho (voucher) por espécie distribuição geográfica definidos de acordo com seus ocorrente no arquipélago de Marajó (tabela 1). limites de distribuição (Queiroz 2006), sejam esses Resultados e discussão contínuos ou descontínuos. Feito isso, os padrões de distribuição geográfica foram estabelecidos em Por meio da compilação das informações, foram macrorregiões, adaptadas de Kelloff & Funk (2004). registradas 241 espécies de Leguminosae na área de Para espécies com distribuição restrita à América do estudo, pertencentes a 80 gêneros (tabela 1), valores Sul ou ao Brasil, os padrões foram mais detalhados, expressivos em relação à flora do Estado do Pará, que sendo adaptados de Kelloff & Funk (2004), Morim representa aproximadamente 31% da flora específica (2006) e Flores & Rodrigues (2010). Os registros por da família citada para esse Estado (Lima et al. 2012). domínio fitogeográfico foram obtidos na literatura e Entre as subfamílias, destaca-se Papilionoideae, com na Lista de Espécies da Flora do Brasil - Fabaceae maior riqueza, tanto em de gêneros (43) como número (Lima et al. 2012). de espécies (109). A subfamília Caesalpinioideae

Figura 1 - Localização da área de estudo no Estado do Pará, Brasil. Figure 1 - Location of the study area in the Pará State, Brazil. 630 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013

Figura 2 - Exemplos de algumas fitofisionomias encontradas no Arquipélago de Marajó, PA, Brasil. a. Floresta de várzea, município de Muaná. b. Campo de terra firme, município de Salvaterra. c. Campo inundável, município de Salvaterra. Imagens: André Olmos Simões, 2011 (c); Wanderson Luis da Silva, 2010 (a, b). Figure 2 - Some types of vegetation found in the Marajó archipelago, Pará State, Brazil. a. Floodplain forest, municipality of Muaná. b. Grasslands, municipality of Salvaterra. c. Floodable grasslands, municipality of Salvaterra. Images: André Olmos Simões, 2011 (c); Wanderson Luis da Silva, 2010 (a, b). foi representada por 19 gêneros e 56 espécies e como registrado por Bastos (1987), Almeida et al. Mimosoideae por 18 gêneros e 76 espécies. O número (2004), Amaral et al. (2007) e Carim et al. (2008) de espécies obtido para o arquipélago de Marajó é para esse tipo de ambiente. Mimosa e Aeschynomene superior aos 121 táxons específicos registrados para predominaram, respectivamente, em formações a família em fisionomias florestais e não florestais abertas mal drenadas e bem drenadas, como também da ilha de Maracá, Roraima (Lewis & Owen 1989), registrado por Miranda & Absy (2000), Bove et al. apresentando 47 espécies em comum com o presente (2003), Flores & Rodrigues (2010) e Moreira estudo, principalmente entre as de ampla distribuição et al. (2011). Em pouco mais de 46% dos gêneros nas Américas. registrados ocorreram apenas uma espécie, com hábito Distribuídas entre as distintas fitofisionomias do predominantemente arbóreo. arquipélago de Marajó, as espécies de Leguminosae Das espécies registradas no presente estudo, seis ocorrem como árvores (121 espécies - 50,2%), (indicadas na tabela 1 por asteriscos) não haviam sido subarbustos (20 espécies - 8,3%), lianas (19 espécies - citadas para o Estado do Pará na Lista das espécies de 7,9%), ervas (16 espécies - 6,6%), arbustos (13 Leguminosae da Flora do Brasil (Lima et al. 2012): espécies - 5,4%), trepadeiras herbáceas (12 espécies Eperua duckeana Cowan, Inga brachyrhachis Harms, - 5,0%) e arbustos escandentes (cinco espécies - 2,1%). Mimosa pigra L., Arachis dardanii Krapov. & W.C. A combinação de hábitos ocorreu em 35 espécies Gregory, Derris floribunda (Benth.) Ducke e Sesbania (14,5% do total), como arbustos ou árvores (doze herbacea (Mill.) McVaugh. Apesar de também não espécies - 5,0%), arbustos escandentes ou árvores citadas nessa lista, Cynometra marginata Benth., (nove espécies - 3,7%), subarbustos ou arbustos (sete Tachigali paniculata Aubl., Hydrochorea corymbosa espécies - 2,9%), ervas ou subarbustos (seis espécies - (Rich.) Barneby & J.W.Grimes, Inga ingoides (Rich.) 2,5%) e arbustos escandentes ou lianas (uma espécie Willd., Inga micradenia Spruce ex Benth., Inga nobilis - 0,4%). Essa combinação ocorreu principalmente em Willd., Macrosamanea spruceana (Benth.) Killip in representantes de Dalbergia, Machaerium e Senna, Record e Dalbergia ovalis (L.) P.L.R. Moraes & L.P. gêneros que possuem grande plasticidade quanto ao Queiroz, foram mencionadas para o Estado do Pará hábito, influenciados principalmente pelos estágios de por Ducke (1925). Dalbergia ovalis é citada por sua desenvolvimento. sinonímia na Lista da Flora do Brasil, Dalbergia Os gêneros Inga (32 espécies), Mimosa (11), monetaria L.f., sendo este nome tratado atualmente Aeschynomene (10) e Machaerium (10) apresentaram como ilegítimo (Moraes 2012). maior riqueza em relação ao número de espécies Sesbania herbacea, nativa da América do Norte, (26,1% do total). Os representantes de Inga e possui distribuição neotropical e não foi citada para Machaerium predominaram em formações florestais o Brasil por Lima et al. (2012), contudo o foi por com habitat preferencialmente sujeito à inundação, Farruggia (2009), que registrou sua ocorrência ao Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 631 (MG) arbusto continua (IAN) (INPA) Voucher W.L. Silva 01 (MG) W.L. Silva 33 (MG) W.L. W.L. Silva 18 (MG) W.L. M.G. Silva 1451 (MG) T.N. Guedes 669 ( MG) T.N. T.N. Guedes 668 (IAN) T.N. A.S. Tavares et al. 316 A.S. Tavares A. Serrão & J.A. Bulhosa 22 J.M. Pires & N.T. Silva 6649 (IAN) & N.T. J.M. Pires P. Lacerda & T.N. Guedes 93 (IAN) & T.N. Lacerda P. M.N.C. Bastos & N.A. Rosa 46 (MG) U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2115 (MG) A.S.L. Silva 2115 U.N. Maciel & U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2150 U.N. Maciel & NEO NEO NEO NEO NEO Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) BRA (Norte-Nordeste) BRA Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) AM AM AM AM AM AM, CAA, CE AM, CAA, CE AM, CAA, CE AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA Domínio Fitogeográfico AM, CAA, CE, MA, PAT FI FI FI FI FTF FTF VABD VABD VABD VABD VABD VABD FI/FTF Habitat ERV ERV SUB SUB ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARB SUB/ ARB/ Hábito (Aubl.) (Vahl) (L.) (L.) Spruce ex (Vogel) J.F. (Vogel) Benth. Hayne shrubs (ARB); scandent shrub (Arb.E); tree (ARV); herbs (ERV); liana (LI); subshrubs (SUB); herbaceous climber (Tr.H). Habitat: floodplain forest (FI); terra (FI); forest floodplain Habitat: (Tr.H). climber herbaceous (SUB); subshrubs (LI); liana (ERV); herbs (ARV); tree (Arb.E); shrub scandent (ARB); shrubs & Barneby Macbr. Greene H.S. Irwin & Barneby H.S. Irwin & Barneby Greene Benth. Benth. (Spruce ex Benth.) H.S. Irwin Moench H.S. Irwin & Barneby Apuleia leiocarpa Chamaecrista apoucouita Chamaecrista Chamaecrista diphylla Chamaecrista flexuosa (L.) Chamaecrista hispidula Copaifera martii Crudia amazonica Spruce ex Batesia floribunda Campsiandra laurifolia Benth. Chamaecrista adiantifolia Crudia bracteata Chamaecrista nictitans Chamaecrista viscosa (Kunth) Espécie Leguminosae-Caesalpinioideae firme forest (FTF); VABD (open vegetation well drained); VAMB (open vegetation poorly drained). Phytogeographic domain: Amazon (AM); Caatinga (CAA); Cerrado (CAA); Caatinga (AM); Amazon domain: Phytogeographic drained). poorly vegetation (open VAMB drained); well vegetation (open VABD (FTF); forest firme (CE); Atlantic rainforest (MA); Patterns Pampa Pantanal of (PAM); (PAT). distribution: Amphiatlantic (Af.A); South America (Am.S); Brazil (BRA); Neotropical (NEO); Pantropical (PAN). Tabela 2 - Hábito, habitat, domínio fitogeográfico, padrão de distribuição geográfica de Leguminosae registradas no Arquipélago de Marajó, PA, Brasil. Hábito: Brasil. PA, de Marajó, no Arquipélago registradas de Leguminosae geográfica distribuição de padrão fitogeográfico, domínio habitat, Hábito, - 2 Tabela (ARB); arbusto escandente (Arb.E); árvore erva liana (ARV); (ERV); (LI); subarbusto (SUB) e trepadeira Habitat: herbácea floresta(Tr.H). inundável (FI); floresta de terra VABDfirme (vegetação (FTF); abertaVAMB bem Neotropical (BRA); (vegetação drenada); Brasil (Am.S); Sul do aberta América mal (Af.A); Anfiatlântico drenada).distribuição: de DomínioPadrão Fitogeográfico: Amazônia (AM);(PAT). Caatinga(CAA); Pantanal (PAM); Pampa (MA); Atlântica Mata (CE); Cerrado (NEO); Pantropical (PAN). Table 2 - Habit, habitat, phytogeographic domain, patterns of geographic distribution of the Leguminosae recorded Habit: in the Marajó archipelago, Pará State, Brazil. 632 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013 (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) 5 (MG) continua (INPA) (IAN) Voucher RB 16946 RB 10952 MG 16567 MG 16696 G.A. Black 3616 R.L. Fróes 32938 (MG) H.T. Beck et al. 500 H.T. M.M. Felix-da-Silva et al. 527 J.M. Pires & R.L. Fróes 5520 (IAN) J.M. Pires J.M. Pires & R.L. Fróes 5296 (IAN) J.M. Pires M.M. Felix-da-Silva et al. 376 M.M. Felix-da-Silva et al. 264 P. Lacerda & T.N. Guedes 138 (IAN) & T.N. Lacerda P. N.T. Silva & C.S. Rosário 5061 N.T. (MG) 115 C.S. Rosário & E.L. Taylor N.A. Rosa & P.L.B Lisboa 5565 (MG) N.A. Rosa & P.L.B U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2147 U.N. Maciel & U.N. Maciel & A.S.L. Silva 209 U.N. Maciel & U.N. Maciel & M.R. Santos 1820 U.N. Maciel & M.R. Santos 1962 G.L. Sobel & J.J. Strudwick 4854 G.L. Sobel & J.J. Strudwick 4852 NEO NEO NEO BRA (Norte) BRA BRA (Norte) BRA Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) Am.S (Amplo) Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM, CE AM, MA AM, MA AM, CAA, CE, MA Domínio Fitogeográfico FI FI FI FI FI FI FI FI FI FI FI FI FI FI FTF FTF VABD FI/FTF FI/FTF FI/FTF FI/FTF FI/FTF Habitat ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARB ARB/ Hábito (DC.) Huber Ducke (Aubl) Ducke L. (Aubl.) Cowan Mart. ex Benth. (Benth.) Benth. (Benth.) R.S. Cowan Pers. Benth. Benth. Macbr. Macbr. & Sandwith Sandwith Hymenaea intermedia Hymenaea oblongifolia Eperua bijuga Eperua duckeana Macrolobium acaciifolium Macrolobium angustifolium Macrolobium Guilandina bonduc bifolium Macrolobium brevense Macrolobium Huber campestre Macrolobium Ducke huberianum Macrolobium multijugum Macrolobium Dimorphandra macrostachya Crudia glaberrima (Steud.) Crudia oblonga Benth. Crudia tomentosa (Aubl.) J.F. Sprague Dimorphandra cuprea Cynometra bauhiniaefolia Benth. Cynometra spruceana Benth. Dialium guianense Dicorynia paraensis Benth. Benth. Cynometra marginata Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 633 (MG) (MG) (MG) (IAN) continua (NY) (MG) (MG) (IAN) Voucher MG 7845 RB 17031 MG 46705 MG 15973 IAN 143430 M. Guedes 2419 (RB) M.G. Silva 1460 (MG) E. Oliveira 6479 G.A. Black 9258 H.T. Beck & R.J. Souza 159 H.T. B.V. Rabelo & M. Rosa 3605 B.V. (IAN) M. Dantas & S. Nivaldo 1165 (IAN) M. Dantas & S. Nivaldo 1188 M.P. Neves & I.A. Rodrigues 7 M.P. U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2119 (MG) A.S.L. Silva 2119 U.N. Maciel & U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2094 U.N. Maciel & A.S.L. Silva & C.S. Rosário 2056 L.M.M. Carreira & R. Lobato 1964 (MG) L.M.M. Carreira & R. Lobato 1954 L.M.M. Carreira PAN PAN PAN PAN NEO NEO BRA (Norte) BRA BRA (Norte) BRA BRA (Norte) BRA BRA (Norte) BRA Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) Am.S (Amplo) BRA (Norte-Nordeste) BRA Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM, CAA, CE AM, CAA, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, MA, PAM Domínio Fitogeográfico AM, CAA, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA, PAM AM, CAA, CE, MA, PAM AM, CAA, CE, MA, PAM FI FI FI FI FI FI FTF FTF FTF FTF VABD VABD VABD VAMD VAMD VAMD VAMD VAMD Habitat VABD/ VABD/ FTF/VABD LI LI LI LI ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARB ARB ARB ARB ARB SUB/ SUB/ ARB/ Arb.E Arb.E/ Hábito (Rich.) (Benth.) (Benth.) Aubl. (Huber) L. (Benth.) Vaz (Benth.) (L.) Link (L.) H.S. (Mill.) H.S. H.S. (Vell.) (G. Mey.) H.S. (G. Mey.) (L.) Roxb. Vogel ex H.S. Irwin & Barneby Benth.) Vaz Benth.) Vaz Irwin & Barneby Irwin & Barneby G. Silva & H.C. Lima Zarucchi & Herend. Irwin & Barneby Irwin & Barneby Irwin & Barneby Barneby Mora paraensis Ducke Macrolobium pendulum Willd. Macrolobium Senna quinquangulata Phanera rutilans (Spruce ex Phanera confertiflora Phanera platycalyx Senna occidentalis Senna fruticosa Senna silvestris goeldiana Tachigali Tachigali guianensis Tachigali (Kunth) Vaz Phanera splendens (Kunth) Senna alata H.S. Senna chrysocarpa (Desv.) Senna latifolia paniculata Tachigali Senna obtusifolia Senna hirsuta (L.) H.S. Irwin & (Huber) (Huber) paraensis Tachigali Barneby Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie 634 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013 (MG) (MG) (MG) (IAN) continua (MG) (MG) (MG) (IAN) (INPA) Voucher MG 16569 MG 16539 MG 16165 MG 166470 IAN 154390 IAN 154373 J. Huber 476 (MG) P. Lacerda 143 (IAN) Lacerda P. F. Bonadeu 182 (MG) F. M.G. Silva 1452 (MG) E. Oliveira 6580 E. Oliveira 5090 A.E.S. Rocha 1302 P.B. Cavalcante 1999 P.B. B.V. Rabelo & D.L. Rothschil 3760 B.V. J.M. Pires & R.L. Fróes 5024 (IAN) J.M. Pires R.L. Fróes & G.A. Black 24500 A.S.L. Silva & C.S. Rosário 2055 G.L. Sobel & J.J. Strudwick 4919 G.T. Prance & A.S. Tavares 30242 (MG) A.S. Tavares Prance & G.T. L.M.M. Carreira & R. Lobato 1887 L.M.M. Carreira NEO NEO NEO NEO NEO NEO Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) BRA (Norte-Centro-Nordeste) BRA AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM, CE AM, CE AM, CE AM, CE AM, MA AM, MA AM, CE, MA AM, CE, MA AM, CAA, CE Domínio Fitogeográfico FI FI FI FI FI FI FTF FTF FTF FTF FTF FTF FTF FTF VABD FI/FTF FI/FTF Habitat FI/VAMD FTF/VABD FTF/VABD FTF/VABD ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARB ARB ARB/ ARB/ ARB/ Arb.E Hábito (Ducke) (Ducke) ex Benth. (Splitg.) (Benth.) (L.) DC. (Willd.) (Benth.) L. Rico Sagot Ducke Desv. Zarucchi & Herend. Barneby & J.W. Grimes Barneby & J.W. Barneby & J.W. Grimes Barneby & J.W. Barneby & J.W. Grimes Barneby & J.W. Barneby & J.W. Grimes Barneby & J.W. Ducke & Killip (Benth) Benth. Benth. Barneby & J.W. Grimes Barneby & J.W. Vouacapoua americana Aubl. Vouacapoua Tachigali tinctoria Tachigali cochleata Abarema acacioides Chloroleucon Abarema auriculata Abarema Hydrochorea corymbosa (Rich.) Hydrochorea Willd. Inga alba (Sw.) (Aubl.) DC. Inga bourgonii Harms Inga brachyrhachis Inga capitata (Willd.) Britton jupunba (Willd.) Abarema cateniformis Cedrelinga Dinizia excelsa Inga cayennensis Enterolobium schomburgkii Enterolobium Albizia duckeana Entada polystachya Calliandra surinamensis Benth. Inga cinnamomea Spruce ex (DC.) L. Rico L. (DC.) Albizia pedicellaris Albizia subdimidiata Leguminosae-Mimosoideae Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 635 (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) continua (MG) (MG) (INPA) (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) INPA) (INPA) MG 7837 MG 17186 MG 17181 IAN 36924 B.V. Rabelo 3712 B.V. B.G.S. Ribeiro 168 (IAN) B.G.S. Ribeiro P.B. Cavalcante 1992 P.B. S.V. Costa-Neto et al. 299 S.V. F. Bonadeu & A.K. Koch 312 (MG) Bonadeu & F. F. Bonadeu & A.K. Koch 310 (MG) Bonadeu & F. F. Bonadeu & A.K. Koch 307 (MG) Bonadeu & F. F. Bonadeu & A.K. Koch 306 (MG) Bonadeu & F. F. Bonadeu & A.K. Koch 313 (MG) Bonadeu & F. G.T. Prance & A. Fernandes 30215 Prance & G.T. (IAN) M. Dantas & S. Nivaldo 1160 F. Bonadeu & J.L.L. Magalhães 207 F. F. Bonadeu & J.L.L. Magalhães 229 F. F. Bonadeu & J.L.L. Magalhães 197 F. F. Bonadeu & J.L.L. Magalhães 285 F. F. Bonadeu & J.L.L. Magalhães 280 F. M.M. Felix-da-Silva et al. 395 U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2086 U.N. Maciel & U.N. Maciel & M.R. Santos 1918 U.N. Maciel & M.R. Santos 1908 U.N. Maciel & M.R. Santos 1839 30442 (MG; A.S. Tavares Prance & G.T. Voucher NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Padrão de Distribuição AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM, CE AM, CE AM, MA AM, CE, MA AM, CE, MA AM, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA Domínio Fitogeográfico FI FI FI FI FI FI FI FI FI FTF FTF FTF FTF FTF FTF FTF FTF FTF FTF FTF FTF FI/FTF FI/FTF FI/FTF FI/FTF FTF/VABD Habitat ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV Hábito ex Willd. ex Benth. ex Benth. Ducke Willd. DC. (Vahl) Steud. (Vahl) Ducke (Vell.) Mart. (Vell.) Willd. Inga thibaudiana Inga umbellifera Inga stipularis DC. Inga velutina Inga stenoptera Benth. Inga splendens Willd. Inga rubiginosa (Rich.) DC. Inga crassiflora Ducke Inga cylindrica Inga cordatoalata Inga edulis Mart. Inga gracilifolia Inga heterophylla Inga paraensis Ducke Macbr. Inga pilosula (Rich.) J.F. (Benth.) Pittier (Benth.) Inga lomatophylla Inga ingoides (Rich.) Willd. Willd. Inga laurina (Sw.) Spruce Inga microcalyx Inga nobilis Willd. Inga obidensis Ducke Inga longiflora Spruce ex Benth. Willd. Inga marginata Inga melinonis Sagot Spruce Inga micradenia Inga macrophylla Kunth Inga macrophylla Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie 636 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013 (MG) (MG) (MG) (MG) (IAN) (MG) (MG) continua (MG) (IAN) (IAN) (IAN) (IAN) (IAN) Voucher RB 20194 RB 10218 MG 15964 MG 144452 M. Dantas 1075 (IAN) E. Oliveira 6552 E. Oliveira 4894 E. Oliveira 4891 E. Oliveira 4893 E. Oliveira 4890 R.S. Secco & M.L. Absy 50 (MG) R.S. Secco & M.L. J.M. Pires & R.L. Fróes 5532 (IAN) J.M. Pires J.M. Pires & R.L. Fróes 5582 (IAN) J.M. Pires M.M. Felix-da-Silva et al. 266 P.R.P. Bouças & A.A.N. Pinheiro 166 A.A.N. Pinheiro Bouças & P.R.P. N.T. Silva & C.S. Rosário 4940 N.T. U.N. Maciel & M.R. Santos 1887 U.N. Maciel & M.R. Santos 1781 G.L. Sobel & J.J. Strudwick 4908 M.R. Cordeiro & N.A. Sena 1699 M.R. Cordeiro L.M.M. Carreira & R. Lobato 1946 L.M.M. Carreira PAN PAN PAN NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO BRA (Norte) BRA Am.S (Norte) Am.S (Norte) Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM, CE AM, CE AM, CE AM, MA AM, MA AM, CAA, CE AM, CAA, MA AM, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, PAT Domínio Fitogeográfico FI FI FI FI FI FTF FTF FTF FTF FTF VABD VABD VABD VABD FI/FTF VAMD VAMD VAMD Habitat FI/VAMD FI/VAMD FI/VAMD FI/VAMD LI ERV ERV ERV ERV ERV SUB SUB ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARB ARB ARB ARB ARB ERV/ ERV/ SUB/ ARB/ ARB/ Hábito ex Benth. Ducke Humb. & Mart. Lour. R. Grether ex Record (Willd.) Benth. (Willd.) Benoist (L.) Benth. Humb. & Bonpl. Miq. (Steud.) Barneby & J.W. Grimes J.W. & Barneby (Steud.) (Benth.) Killip ex Willd. Bonpl. ex Willd. ex Willd. Bonpl. ex Willd. Benth. Kuntze Walp. ex Macrosamanea pubiramea Macrosamanea Macrosamanea spruceana Macrosamanea Mimosa pellita Mimosa pigra L. Mimosa polydactyla Mimosa pudica L. Mimosa velloziana Mimosa rufescens Benth. Neptunia oleracea Neptunia plena Mimosa camporum Benth. Mimosa candollei Mimosa debilis Humb. & Bonpl. Mimosa dormiens Humb. & Mimosa orthocarpa Spruce ex Spruce Parkia discolor (Willd.) Pentaclethra macroloba Parkia gigantocarpa Parkia pendula Parkia velutina Parkia nitida Parkia paraensis Ducke Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 637 (MG) (IAN) (IAN) (IAN) (MG) (MG) (MG) continua (INPA) (IAN) (IAN) (IAN) (IAN) Voucher MG 2392 RB 16835 MG 16681 MG 15974 W.L. Silva 22 (MG) W.L. W.L. Silva 38 (MG) W.L. W.L. Silva 17 (MG) W.L. B.S. Pena 266 G.A. Black 3486 G.A. Black 3489 E. Oliveira 2012 G.T. Prance et al. 30406 G.T. M.M. Felix-da-Silva et al. 406 G.A. Black & Stegemann 14429 G.A. Black & Stegemann 14398 U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2123 U.N. Maciel & U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2092 U.N. Maciel & G.L. Sobel & J.J. Strudwick 4556 M.P. Neves & I.A. Rodrigues 208 M.P. G.A. Black & P.V.D. Ledoux 14360 (IAN) G.A. Black & P.V.D. - Af.A NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO -Sudeste) BRA (Pará) BRA Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) BRA (Norte-Centro-Nordeste BRA BRA (Norte-Nordeste-Sudeste) BRA AM AM AM AM AM AM AM AM AM, MA AM, MA, PAT AM, CAA, CE AM, CAA, CE AM, CAA, CE AM, PAM, PAT AM, PAM, AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA Domínio Fitogeográfico AM, CAA, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA, PAT FI FI FI FI FTF FTF FTF FTF FTF VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VAMD VAMD VAMD VAMD Habitat VABD/ VABD/ VABD/ ERV ERV SUB SUB SUB SUB SUB SUB SUB ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARB ARB/ Hábito Willd. (Poir.) Small Sw. Benth. Benth. C. Wright C. Poir Mart. Ducke (Benth.) Barneby (Benth.) (Ducke) H.C. (L.) Fawc. & DC. Pittier (Willd.) Hochr. (Willd.) Lima Poepp. & Endl. & Sauvalle Vog. ex Zygia latifolia Leguminosae-Papilionoideae Aeschynomene brasiliana Rendle Zygia ampla (Spruce ex Benth.) Zygia inundata Stryphnodendron pulcherrimum Stryphnodendron Zygia juruana (Harms) L. Rico Barneby (Ducke) racemosa Zygia Grimes & J.W. ramiflora Zygia Grimes & J.W. Aeschynomene brevipes Plathymenia reticulata Stryphnodendron microstachyum Stryphnodendron Aeschynomene evenia Aeschynomene filosa Aeschynomene histrix Aeschynomene pratensis Aeschynomene paniculata Benth. Aeschynomene marginata Aeschynomene rudis Benth. Aeschynomene sensitiva Alexa grandiflora Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie 638 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013 (MG) (MG) (MG) continua (IAN) (RB) Voucher MG 2812 MG 2722 RB 11580 RB 20403 RB 12151 MG 15990 MG 10352 W.L. Silva 36 (MG) W.L. Silva 24 (MG) W.L. W.L. Silva 10 (MG) W.L. W.L. Silva 25 (MG) W.L. R.P. Lima 72 (IAN) R.P. S.M. Faria 835 (RB) S.M. Faria 840 (RB) C.A.W. Schwacke 245 C.A.W. S.M. Faria & N.A. Rosa 841 N.T. Silva & C.S. Rosário 4987 N.T. N.A. Rosa & P.L.B Lisboa 5529 (MG) N.A. Rosa & P.L.B U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2142 U.N. Maciel & L.M.M. Carreira & R. Lobato 1927 L.M.M. Carreira PAN PAN NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) BRA (Norte-Centro-Nordeste) BRA AM AM AM AM AM AM, MA AM, MA AM, MA AM, CAA AM, CAA, CE AM, CAA, CE AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA Domínio Fitogeográfico AM, CAA, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA, PAM AM, CAA, CE, MA, PAM FI FI FI FI FTF VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VAMD VAMD VAMD Habitat VABD/ Tr.H Tr.H Tr.H Tr.H Tr.H ERV ERV SUB SUB SUB SUB ARV ARV ARV ARV ARV ARB ARB SUB/ SUB/ Arb.E Arb.E/ Arb.E/ Hábito Arb.E/LI (L.) R.A. (Kunth) Desv. Poir. A.M. (Benth.) Mill. Krapov. & W.C. & Krapov. (L.) P.L.R. (Kunth) A. Delgado (Kunth) Amshoff Splitg. ex Benth. Barbosa Howard Gregory Benth. Dalbergia amazonica (Radlk.) Dalbergia Ducke Moraes & L.P. Queiroz Moraes & L.P. Carvalho Taub. Ancistrotropis peduncularis Ancistrotropis Andira surinamensis (Bondt) dardanii Arachis Benth. (Spruce) Bowdichia nitida Desv. Calopogonium mucunoides DC. (Sw.) Canavalia rosea brasilianum (L.) Centrosema grazielae Centrosema V.P. Clitoria fairchildiana Clitoria laurifolia Clitoria simplicifolia Kunth. maypurensis Crotalaria pilosa Crotalaria L. retusa Crotalaria stipularia Crotalaria Crotalaria micans Link Crotalaria Dalbergia ovalis Dalbergia Dalbergia foliosa Dalbergia Dalbergia ecastaphyllum Dalbergia Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 639 (MG) (MG) (IAN) (IAN) continua (MG) MG 8592 RB 11489 Voucher MG 16546 MG 16181 MG 144458 W.L. Silva 19 (MG) W.L. W.L. Silva 08 (MG) W.L. W.L. Silva 23 (MG) W.L. W.L. Silva 21 (MG) W.L. W.L. Silva 05 (MG) W.L. J. Huber 2687 (RB) N.A. Rosa 3622 (MG) J.M. Pires 1258 (IAN) J.M. Pires & R. Lobato 1911 L.M.M. Carreira J.M. Pires & R.L. Fróes 5582 (IAN) J.M. Pires N.A. Rosa & P.L.B Lisboa 5531 (MG) N.A. Rosa & P.L.B (MG) A.S.L. Silva 2111 U.N. Maciel & U.N. Maciel & M.R. Santos 1822 U.N. Maciel & M.R. Santos 1927 M.P. Neves & I.A. Rodrigues 409 M.P. M.P. Neves & I.A. Rodrigues 404 M.P. PAN PAN PAN PAN PAN NEO NEO NEO NEO NEO Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) BRA (Norte-Nordeste) BRA Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM PAM AM, CE AM, CAA PAM, PAT PAM, PAM, PAT PAM, AM, CE, MA AM, CAA, CE AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA, AM, CAA, CE, MA, AM, CAA, CE, MA, AM, CAA, CE, MA, PAT Domínio Fitogeográfico FI FI FI FI FI FI FI FTF FTF FTF/ VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VAMD VABD/ Habitat FI/VABD FI/VABD LI LI LI LI LI LI LI LI LI LI LI ERV SUB SUB SUB SUB SUB ARV ARV ARV ARV ERV/ ERV/ Hábito G. Don Killip (Benth.) Benth. (Ducke) (Benth.) Ducke (Benth.) Huber Lour. J.F. Macbr. J.F. Azevedo DC. A.M.G.Azevedo ex M.Souza Ducke Don. Amshoff guianensis Kunth Dioclea apurensis Dioclea fimbriata Desmodium incanum DC. (L.) Benth. (L.) barbatum Desmodium Desmodium distortum (Aubl.) Huber Dioclea macrocarpa Deguelia amazonica Deguelia densiflora Deguelia scandens Aubl. A.M.G. Deguelia utilis (A.C. Sm.) floribunda Derris Desmodium adscendens (Sw.) Dipteryx magnifica Ducke Dioclea sclerocarpa Amshoff (Rich.) Dioclea virgata Eriosema crinitum (H.B.K.) G. Eriosema simplicifolium Diplotropis martiussi Benth. Diplotropis (Rich.) purpurea Diplotropis Erythrina fusca Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie 640 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013 (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) continua (IAN) Voucher MG 2231 RB 11649 MG 16697 MG 15953 MG 16690 W.L. Silva 29 (MG) W.L. Silva 06 (MG) W.L. E. Oliveira 3179 (MG) et al. 1151 M. Freitas R.S. Secco & M.L. Absy 45 (MG) R.S. Secco & M.L. C.A. Santos & R.P. Bahia 07 (MG) C.A. Santos & R.P. M.P. Neves & M. Dantas 281 (IAN) M.P. K. Kubitzki & S. Figueiredo 39 (MG) K. Kubitzki & S. Figueiredo U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2159 U.N. Maciel & U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2154 U.N. Maciel & A.S.L. Silva & C.S. Rosário 2045 U.N. Maciel & M.R. Santos 1909 U.N. Maciel & M.R. Santos 1870 Af.A NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO BRA (Pará) BRA BRA (Norte) BRA BRA (Norte) BRA Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM, CE AM, MA AM, CE, MA AM, CE, PAT AM, CAA, CE AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA Domínio Fitogeográfico AM, CAA, CE, MA, PAT FI FI FI FI FI FI FI FI FTF FTF VABD VABD VABD VABD VABD FI/FTF VAMD Habitat FI/VAMD LI LI Tr.H Tr.H ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARB SUB/ Arb.E Arb.E Arb.E/ Arb.E/ Arb.E/ Arb.E/ Arb.E/ Arb.E/ Hábito (DC.) (Willd.) Mill. (Aubl.) Kunth Delgado Ducke A. Delgado Mey.) Benth.) Ducke Stellfeld Ducke Amshoff Mey.) Benth. DC. Benth. Sandwith Galactia jussiaeana Helicotropis linearis Helicotropis (Kunth) A. Ducke Hymenolobium modestum Hymenolobium petraeum Ducke Indigofera suffruticosa Machaerium floribundum Benth. Jacqueshuberia quinquangulata adenanthum (G. Leptospron (Mart. ex Machaerium ferox Machaerium hirtum (Vell.) Machaerium castaneiflorum Machaerium isadelphum (E. Lonchocarpus latifolius Machaerium leiophyllum (L.f.) Ducke (L.f.) Machaerium lunatum Machaerium macrophyllum Machaerium paraense Ducke Machaerium quinata Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 641 (MG) (IAN) (MG) (MG) (MG) (MG) continua (IAN) Voucher MG 3152 MG 1931 RB 17101 MG 16171 MG 15962 RB 315649 MG 162788 W.L. Silva 31 (MG) W.L. W.L. Silva 13 (MG) W.L. W.L. Silva 30 (MG) W.L. B.S. Pena 41 S.M. Faria 851 (RB) J.M. Pires & R.L. Fróes 5494 (IAN) J.M. Pires N.T. Silva & C.S. Rosário 4951 N.T. N.T. Silva & C.S. Rosário 5101 N.T. N.T. Silva & C.S. Rosário 4960 N.T. N.A. Rosa & P.L.B Lisboa 5468 (MG) N.A. Rosa & P.L.B U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2133 U.N. Maciel & U.N. Maciel & M.R. Santos 1932 M.P. Neves & M.R. Cordeiro 242 (IAN) Neves & M.R. Cordeiro M.P. M.P. Neves & I.A. Rodrigues 206 M.P. G.A. Black & P.V.D. Ledoux 14303 (IAN) G.A. Black & P.V.D. Af.A NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO NEO BRA (Pará) BRA Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) Am.S (Guayana-Amazônia) AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM, CE AM, MA AM, CE, MA AM, CAA, CE AM, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA AM, CAA, CE, MA Domínio Fitogeográfico AM, CAA, CE, MA, PAM FI FI FI FI FI FI FI FTF FTF VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD FI/FTF VAMD VAMD VAMD VAMD Habitat VABD/ VABD/ FI/VAMD LI Tr.H Tr.H ERV ERV ERV SUB SUB SUB ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARB ARB ARB/ Hábito L’Hér. Vogel M.B. (Aubl.) (Benth.) (Jacq.) Jacq. (Poepp. ex Kunth Kunth Kunth Benth. Ducke (L.) M.J. Silva Amshoff McVaugh McVaugh ex DC. Dugand Mart. Benth.) Urb. & A.M.G. Azevedo A.M.G. & Urb. Ferreira & Sousa Costa Sw. Pterocarpus amazonum Pterocarpus officinalis Pterocarpus stipularis Ducke Platymiscium filipes Sesbania herbacea (Mill.) Pterocarpus santalinoides Pterocarpus Ormosia paraensis Platymiscium pinnatum Soemmeringia semperflorens Sesbania exasperata Ormosia nobilis Tul. Ormosia coutinhoi Ducke Macroptilium gracile Macroptilium Stylosanthes angustifolia Ormosia coccinea Jacks. (L.) lathyroides Macroptilium (L.) Medik. Mucuna urens Muellera monilis Stylosanthes gracilis Stylosanthes grandifolia Stylosanthes guianensis Stylosanthes humilis Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie 642 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013 (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) (MG) (INPA) Voucher MG 2708 RB 20410 RB 17040 MG 16678 MG 16528 W.L. Silva 32 (MG) W.L. W.L. Silva 27 (MG) W.L. A.S. Tavares et al. 259 A.S. Tavares H.T. Beck & J. Hennen 167 H.T. M.M. Felix-da-Silva et al. 270 U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2151 U.N. Maciel & A.S.L. Silva 2104 U.N. Maciel & A.S.L. Silva & C.S. Rosário 2098 U.N. Maciel & M.R. Santos 1901 G.A. Black & P.V.D. Ledoux 9849 (IAN) G.A. Black & P.V.D. L.M.M. Carreira & R. Lobato 1939 L.M.M. Carreira L.M.M. Carreira & R. Lobato 2425 L.M.M. Carreira PAN Af.A NEO NEO NEO BRA (Norte) BRA BRA (Norte) BRA Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Norte) Am.S (Amplo) BRA (Norte-Centro) BRA BRA (Norte-Nordeste) BRA Padrão de Distribuição Am.S (Guayana-Amazônia) AM AM AM AM AM AM AM AM PAT AM, CE AM, CE AM, MA AM, MA AM, CAA, CE AM, CE, MA, PAT AM, CAA, CE, MA Domínio Fitogeográfico AM, CE, MA, PAM, PAT AM, CE, MA, PAM, AM, CAA, CE, MA, PAM, AM, CAA, CE, MA, PAM, FI FI FI FI FI FI FTF FTF FTF VABD VABD VABD VABD VABD VABD VABD VAMD Habitat Tr.H Tr.H Tr.H ERV SUB SUB SUB ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ARV ERV/ ERV/ ARB/ ARB/ Hábito Aubl. DC. (Benth.) Verdc. Sm. (Jacq.) Benth. Cowan Benth.) Verdc. Ducke Hassl. Zollernia paraensis Huber Zornia guanipensis Pittier Swartzia brachyrachis Harms Vigna luteola Vigna Zornia latifolia Swartzia obscura Huber Swartzia panacoco (Aubl.) R.S. Swartzia polyphylla Vigna longifolia Vigna Swartzia racemosa Benth. Poepp. Swartzia recurva lasiocarpa (Mart. ex Vigna Taralea oppositifolia Taralea adunca Benth. Tephrosia (Benth.) macrocarpa Vatairea Vatairea guianensis Aubl. Vatairea Tephrosia sessiliflora (Poir.) Tephrosia Tabela 1 (continuação) 1 Tabela Espécie Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 643 longo de formações abertas mal drenadas dos Estados Em relação à distribuição fitogeográfica no Brasil, da Bahia, Maranhão e Pará. do total de espécies registradas no presente estudo, A coleção R.P. Lima 72 (IAN), de Arachis 125 (51,9%) são exclusivas do domínio da Amazônia; dardanii, foi citada com dúvidas por Krapovickas dentre as restantes, a ocorrência amazônica é associada & Gregory (1994) para a ilha de Marajó, mas sua a outros domínios brasileiros, com destaque para identidade foi aqui confirmada com base na presença o Cerrado (94 espécies), Mata Atlântica (81) e de pecíolo e raque canaliculados de forma contínua Caatinga (71). Apenas três espécies são citadas para e face foliar abaxialmente glabra, características que os seis domínios brasileiros, Desmodium barbatum permitem diagnosticá‑la como tal. (L.) Benth., Desmodium incanum DC. e Zornia Mesmo apresentando distribuição limitada ao latifolia Sm., espécies amplamente distribuídas e norte da América do Sul, entre a Guiana Francesa, comumente associadas às fisionomias campestres e Venezuela e Brasil (Bahia, Maranhão, Pará, áreas degradadas (Nobre et al. 2008, Perez 2009). Pernambuco e Maranhão), segundo Aymard et al. A contribuição principal de espécies associadas (1999) e Perez (2012), a análise das coleções de entre os domínios fitogeográficos Amazônia e restante Zornia guanipensis Pittier, depositadas nos herbários do Brasil, como Cerrado e Caatinga, é oriunda dos visitados, mostrou que, para o Estado do Pará, as gêneros Aeschynomene, Chamaecrista, Mimosa populações desta espécie são restritas às savanas da e Senna, de forma geral registrados no estudo em ilha de Marajó, o que pode indicar a região como formações não florestais, com representantes de hábito possível corredor biogeográfico entre as populações principalmente herbáceo ou subarbustivo, amplamente das regiões do escudo das Guianas com as da Caatinga distribuídos nos trópicos (Queiroz 2006, Mendonça e do Cerrado brasileiros. et al. 2008). Em formações florestais, o gênero Inga foi um dos principais, com espécies amazônicas e A distribuição geográfica das espécies registradas da Mata Atlântica, representado predominantemente para o arquipélago abrange cinco macrorregiões: pelas espécies neotropicais (Pennington 1997). 1) Anfiatlântico (Af.A), com quatro espécies (1,6%); A sobreposição na distribuição de espécies, 2) América do Sul (Am.S), com 114 espécies (47,3%); entre regiões fitogeográficas brasileiras, também foi 3) Brasileiro (BRA), com 23 espécies (9,5%); constatada nas floras da Amazônia, Mata Atlântica 4) Neotropical (NEO), com 85 espécies (35,3%) e Cerrado (Méio et al. 2003). Assim, Andrade‑Lima e 5) Pantropical (PAN), com 15 espécies (6,2%) (1966), Mori et al. (1981), Prance (1982) e Cavalcanti (tabela 1). & Tabarelli (2004) sugeriram que a ocorrência de Para as espécies de ocorrência restrita à América espécies com padrões disjuntos de distribuição, entre do Sul, exceto as endêmicas do Brasil, os seguintes Amazônia e Mata Atlântica, indicariam a possibilidade padrões de distribuição foram estabelecidos: de conexão no passado entre as floras dessas 1) distribuição ampla na América do Sul (Am.S regiões através do bioma cerrado, como observado Amplo), com 12 espécies (10,5%); 2) distribuição na distribuição geográfica de algumas espécies de acordo com a bacia amazônica e extensões registradas no presente estudo, como Inga nobilis fitogeográficas do escudo das Guianas (Am.S Norte), Willd., Cedrelinga cateniformis (Ducke) Ducke e com 66 espécies (57,9%) e 3) distribuição restrita à Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff. região fitogeográfica do escudo das Guianas e norte De modo geral, as fitofisionomias florestais amazônico brasileiro (Am.S Guianas-Amazônia), com apresentaram maior número de Leguminosae 36 espécies (31,6%) (tabela 1). exclusivas (143 espécies), predominantemente Entre as 23 espécies endêmicas do Brasil, os arbóreas, destacando‑se as vegetações inundáveis, seguintes padrões de distribuição foram estabelecidos: com 80 espécies, enquanto nas vegetações florestais de 1) Brasil Norte, 11 espécies; 2) Brasil Norte-Centro, terra firme, foram registradas 48, sendo a família com apenas uma espécie; 3) Brasil Norte-Centro-Nordeste, maior riqueza nesses ambientes (Campbell et al. 1986, duas espécies; 4) Brasil Norte-Nordeste, quatro Oliveira 2000, Almeida et al. 2004, Carim et al. 2008). espécies; 5) Brasil Norte-Nordeste-Sudeste, apenas As fitofisionomias não florestais foram representadas, uma espécie; 6) Brasil Norte-Centro-Nordeste- predominantemente, por membros não arbóreos de Sudeste, apenas uma espécie, e 7) Brasil-Pará, três Papilionoideae (52 espécies), subfamília registrada espécies. como a mais rica nesses ambientes amazônicos (Secco 644 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013

& Mesquita 1983, Bastos 1984, Miranda & Absy a iminente exploração econômica e possível perda de 2000), com destaque para os gêneros Aeschynomene habitat na região, poderá ser conduzida a categoria de e Crotalaria, como também registrado por Flores & planta extinta. Rodrigues (2010) e Caboco et al. (2012). Formações Platymiscium filipes e Alexa grandiflora são vegetacionais abertas e bem drenadas apresentaram endêmicas do Estado do Pará, a primeira é restrita às 61 espécies exclusivas, principalmente ervas e florestas inundáveis ou margens de rios com influência subarbustos; em contrapartida, formações abertas, marinha, classificada por Klitgaard (2005) como mal drenadas, registraram menor riqueza, 13 espécies, "vulnerável", em decorrência de perdas populacionais. principalmente arbóreas, arbustivas ou subarbustivas, Alexa grandiflora é restrita às vegetações ciliares característica comum para a família nesse tipo de inundáveis ou não inundáveis de diferentes regiões ambiente (Tannus & Assis 2004, Munhoz & Felfili do Estado do Pará (Ducke 1949, Ramirez 1995). 2008, Rossato et al. 2008). Apesar de Parkia gigantocarpa Ducke não apresentar Levando‑se em consideração as espécies que voucher, Ducke (1949) citou sua ocorrência para ocorreram em formações não florestais, principalmente áreas de floresta de terra firme nos municípios de savanas e campos alagados da região leste do Marajó, Breves e Gurupá, assim como também mencionado nota‑se o predomínio daquelas Neotropicais ou por Hopkins (1986). Pantropicais (cerca de 70%), característica que se Em conclusão, embora este estudo mostre assemelha aos resultados de Flores & Rodrigues números significativos em relação às Leguminosae (2010) para áreas de savana e mata ciliar de Roraima. registradas para o Estado do Pará, estes podem estar Contudo diferem dos resultados registrados para subestimados, pois a grande extensão geográfica regiões da Caatinga e Cerrado, onde o número de do arquipélago de Marajó, somada a insuficiência espécies amplamente distribuídas é reduzido (Queiroz amostral de coletas em algumas regiões, ressaltam 2006, Filardi et al. 2007). Comprova‑se, dessa forma, a necessidade de se intensificar expedições em o baixo endemismo citado por Ducke & Black (1954) determinados pontos do arquipélago, cobrindo e Pires (1973) para a região e por De Granville (1982) ainda mais as diferentes tipologias vegetacionais e para savanas da Guiana Francesa, adjacentes à área expandindo dessa forma as coleções botânicas da de estudo. O baixo número de espécies endêmicas região. também é ocorrente em outros grupos biológicos para a região (Henriques & Oren 1997), resultado Agradecimentos possivelmente oriundo da formação geológica recente do arquipélago de Marajó (Rossetti et al. 2010). As espécies restritas à Amazônia brasileira Ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, ocorreram principalmente nas formações florestais, através do Programa de Capacitação Institucional sendo sete Caesalpinioideae [Eperua duckeana (PCI), pela bolsa concedida ao primeiro Autor ao Cowan, Macrolobium brevense Ducke, Mora Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), pelo apoio paraensis Ducke, Phanera confertiflora (Benth.) logístico. Ao técnico Dr. Antônio Elielson Sousa da Vaz, P. platycalyx (Benth.) Vaz, P. rutilans (Spruce Rocha, do Herbário João Murça Pires (MG) - Museu ex Benth.) Vaz e Tachigali goeldiana (Huber) Paraense Emílio Goeldi, pelas críticas e sugestões do L.G.Silva & H.C.Lima]; duas Mimosoideae [Abarema manuscrito. cochleata (Willd.) Barneby & J.W. Grimes e Parkia paraensis Ducke]; e sete Papilionoideae [Alexa grandiflora Ducke, Hymenolobium modestum Ducke, Literatura citada Jacqueshuberia quinquangulata Ducke, Platymiscium Almeida, S.S., Amaral, D.D. & Silva, A.S. 2004. Análise filipes Benth., Swartzia recurva Poepp., S. obscura florística e estrutura de florestas de várzea no estuário Huber e Taralea oppositifolia Aubl.]. amazônico. Acta Amazonica 34: 513-524. Jacqueshuberia quinquangulata apresenta Almeida, S.S., Lisboa, P.L.B. & Silva, A.S.L. 1993. populações restritas a uma reduzida área de campina Diversidade florística de uma comunidade arbórea na mal drenada do município de Gurupá (Silva & Graham Estação científica "Ferreira Penna", em Caxiuanã (Pará). 1980), caracterizando seu estado de conservação como Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi - Série "em perigo", segundo IUCN (2010), entretanto, frente Botânica 9: 93-128. Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 645

Amaral, D.D., Vieira, I.C.G., Salomão, R.P., Almeida, Campbell, D.G., Daly, D.C., Prance, G.T. & Maciel, U.N. S.S., Silva, J.B.F., Costa Neto, S.V., Santos, J.U.M., 1986. Quantitative ecological inventory of terra firme Carreira, L.M.M. & Bastos, M.N.C. 2007. Campos and várzea tropical forest on the Rio Xingú, Brazilian e florestas das bacias dos rios Atuá e Anajás, Ilha de Amazonia. Brittonia 38: 369-393. Marajó. Belém. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém. Capobianco, J.P.R., Veríssímo, A., Moreira, A., Sawyer, Andrade-Lima, D. 1966. Contribuição ao estudo do D., Santos, I. & Pinto, L.P. 2001. Biodiversidade paralelismo da flora Amazônico-Nordestina. Boletim na Amazônia brasileira. Estação Liberdade, Instituto Técnico do Instituto de Pesquisa Agronômicas de Socioambiental, São Paulo. Pernambuco 19: 1-30. Carim, M.J.V., Jardim, M.A.G. & Medeiros, T.D.S. Aymard, G.A., Cuello, N.L., Berry, P.E., Rudd, V.E., 2008. Composição floristica e estrutura de floresta de Cowan, R.S., Fantz, P.R., Maxwell, R.H., Stirton, várzea no município de Mazagão, Estado do Amapá, C.H., Poppendieck, H., Lima, H.C., Fortunato, Brasil. Scientiae Forestalis 36: 191-201. R.H., Stergios, B., Enrich, N.X., Neill, D.A., Cavalcanti, D. & Tabarelli, M. 2004. Distribuição Pennington, R.T. & Gil, C. 1999. Fabaceae. In: P.E. das plantas Amazônico-Nordestinas no Centro de Berry, K. Yatskievych & B.K. Holst (eds.). Flora of the Endemismo Pernambuco: Brejos de Altitude vs. Venezuelan Guayana. Eriocaulaceae-Lentibulariaceae. Floresta de Terras Baixas. In: K.C. Pôrto, J.J.P. Cabral & Missouri Botanical Garden Press, St. Louis, v.5, pp. 231-433. M. Tabarelli (eds.). Brejos de Altitude em Pernambuco Barneby, R.C., Grimes, J.W., Berry, P.E., Brunner, D., e Paraíba. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, Forero, E., Cárdenas, L., Martino, G., Hopkins, pp. 285-296. H.C.F. & Occhioni, E.M.L. 2001. Mimosaceae. In: P.E. De Granville J.J. 1982. Rain forest and xeric flora refuges Berry, K. Yatskievych & B.K. Holst (eds.). Flora of the in French Guiana. In: G.T. Prance (ed.). Biological Venezuelan Guayana. Liliaceae-Myrsinaceae. Missouri diversification in the tropics. Columbia University Press, Botanical Garden Press, St. Louis, v.6, pp. 580-686. New York, pp. 159-181. Barneby, R.C., Stergios, B., Cowan, R.S., Berry, P.E., Dias, S.F. 1973. Classificação de vegetação e floresta Zarucchi, J.L., Wunderlin, R.P., Kearns, D.M., recomendada para a ilha de Marajó. IDESP, Belém. Silva, M.F., Tavares, A.S., Velásquez, D., Xena, Ducke, A. & Black, G.A. 1954. Notas sobre a fitogeografia N. & Aymard, G.A. 1998. Caesalpiniaceae. In: P.E. da Amazônia brasileira. Boletim Técnico do Instituto Berry, K. Yatskievych & B.K. Holst (eds.). Flora of Agronômico do Norte 29: 3-48. the Venezuelan Guayana. Caesalpiniaceae-Ericaceae. Ducke, A. 1922. Plantes nouvelles ou peu connues de la Missouri Botanical Garden Press, St. Louis, v.4, région amazonienne II. Archivos do Jardim Botânico pp. 1-121. do Rio de Janeiro 3: 161-162. Bastos, M.N.C. 1984. Levantamento florístico dos campos Ducke, A. 1925. As leguminosas do estado Pará. Archivos do Estado do Pará. I - Campos de Joanes, Ilha de Marajó- do Jardim Botanico do Rio de Janeiro 4: 211-341. Pará. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi - Série Ducke, A. 1939. As leguminosas da Amazônia brasileira. Botânica 1: 67-86. Serviço Florestal do Ministério da Agricultura, Rio de Bastos, M.N.C. 1987. Contribuição ao estudo de Janeiro. algumas espécies do gênero Machaerium Persoon (Leguminosae-Papilionoideae), ocorrentes na Amazônia Ducke, A. 1944. New or noteworthy Leguminosae on the brasileira. Boletim do Museu Paraense de História Brasilian Amazonian. Boletim Técnico do Instituto Natural 3: 183-278. Agronômico do Norte 2: 1-33. Boggan, J., Funk, V., Kelloff, C., Hoff, M., Cremers, Ducke, A. 1946. Plantas de cultura pré‑colombiana na G. & Feuillet, C. 1997. Checklist of the of the Amazônia Brasileira: notas sobre as espécies ou formas Guianas. Smithsonian Institution, University of Guyana, espontâneas que supostamente lhes teriam dado origem. Georgetown. Boletim Técnico do Instituto Agronômico do Norte Bove, C.P., Gil, A.S.B., Moreira, C.B. & Anjos, R.F.B. 8: 3‑24. 2003. Hidrófitas fanerogâmicas de ecossistemas Ducke, A. 1949. Notas sobre a flora neotropica II. As aquáticos temporários da Planície Costeira do estado Leguminosas da Amazônia Brasileira. Boletim Técnico do Rio de Janeiro, Brasil. Acta Botanica Brasilica do Instituto Agronômico do Norte 18: 1-248. 17: 119‑135. Farruggia, F.T. 2009. Phylogenetic and monographic Caboco, R.B., Rolim, T.P., Sartori, Â.L.B. & Sciamarelli, studies of the Pantropical genus Sesbania Adanson A. 2012. Leguminosae-papilionoideae from the (Leguminosae). Tese de Doutorado, Arizona State parque estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato University, Arizona. Grosso do Sul State, Brazil. Biota Neotropica Ferreira, L.V. & Prance, G.T. 1998. Structure and species 12. http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/ richness of low-diversity floodplain forest on the Rio en/abstract?article+bn01212022012 (acesso em Tapajós, Eastern Amazonia, Brazil. Biodiversity and 22.10.2012). Conservation 7: 585-596. 646 Hoehnea 40(4): 627-647, 2013

Ferri, M.G., Menezes, N.L. & Monteiro, W.R. 1981. Kelloff, C.L. & Funk, V.A. 2004. Phytogeography of Glossário ilustrado de Botânica. Nobel, São Paulo. the Kaieteur Falls, Potaro Plateau, Guyana: floral Filardi, F.L.R., Garcia, F.C.P., Dutra, V.F. & São-Thiago, distributions and affinities. Journal of Biogeography P.S. 2007. Papilionoideae (Leguminosae) do Parque 31: 501-513. Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil. Kerr, J.T. 1997. Species richness, endemism, and the Hoehnea 34: 383-408. choice of areas for conservation. Conservation Biology Filgueiras, T.S., Nogueira, P.E., Brochado, A.L. & Guala 11: 1094-1100. II, G.F. 1994. Caminhamento: um método expedito Klitgaard, B.B. 2005. Platymiscium (Leguminosae: para levantamentos florísticos qualitativos. Cadernos Dalbergieae): biogeography, morphology, de Geociências 12: 39-43. and uses. Kew Bulletin 60: 321-400. Flores, A.S. & Rodrigues, R.S. 2010. Diversidade de Krapovickas, A. & Gregory, W.C. 1994. Taxonomía del Leguminosae em uma área de savana do estado de género Arachis (Leguminosae). Bonplandia 8: 1-186. Roraima, Brasil. Acta Botanica Brasilica 24: 175-183. Lewis, G.P. & Owen, P.E. 1989. Legumes of the Ilha de Funk, V., Hollowell, T., Berry, P., Kelloff, C. & Alexander, Maracá. Royal Botanic Gardens, Kew. N.S. 2007. Checklist of the plants of the Guiana Shield Lewis, G.P., Schrire, B., Mackinder, B. &. Lock, M. 2005. (Venezuela: Amazonas, Bolivar, Delta Amacuro; Legumes of the World. Royal Botanical Gardens, Kew. Guyana, Surinam, French Guiana). Contributions from Lima, H.C. de, Queiroz, L.P., Morim, M.P., Souza, the United States National Herbarium 55: 1-584. V.C., Dutra, V.F., Bortoluzzi, R.L.C., Iganci, J.R.V., Gentry, A.H. 1988. Changes in community diversity Fortunato, R.H., Vaz, A.M.S.F., Souza, E.R., Filardi, and floristic composition on environmental and F.L.R., Valls, J.F.M., Garcia, F.C.P., Fernandes, J.M., geographical gradients. Annals of the Missouri Botanic Martins-da-Silva, R.C.V., Perez, A.P.F., Mansano, Garden 75: 1-34. V.F., Miotto, S.T.S., Tozzi, A.M.G.A., Meireles, J.E., Henriques, L.M.P. & Oren, D.C. 1997. The avifauna of Lima, L.C.P. , Oliveira, M.L.A.A., Flores, A.S., Marajó, Caviana and Mexiana islands, Amazon River Torke, B.M., Pinto, R.B., Lewis, G.P., Barros, M.J.F., estuary, Brazil. Revista Brasileira Biologia 57: 357-382. Schütz, R., Pennington, T., Klitgaard, B.B., Rando, J.G., Scalon, V.R., Cardoso, D.B.O.S., Costa, L.C., Hopkins, H.C.F. 1986. Parkia (Leguminosae: Silva, M.J., Moura, T.M., Barros, L.A.V., Silva, Mimosoideae). Flora Neotropica 43. New York M.C.R., Queiroz, R.T., Sartori, A.L.B. & Camargo, Botanical Garden, New York. R. 2012. Fabaceae. Lista de Espécies da Flora do Brasil. Hopkins, M.J.G. 2005. Flora da Reserva Ducke, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil. Amazonas, Brasil. Rodriguésia 56: 9-25. jbrj.gov.br/2012/FB000115 (acesso em 07.09.2012). Huber, J. 1898. Materiais para a Flora Amazônica. I. Lista Méio, B.B., Freitas, C.V., Jatobá, L., Silva, M.E.F., das plantas coligidas da Ilha de Marajó no ano de Ribeiro, J.F. & Henriques, R.P.B. 2003. Influência da 1896. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 1‑4: flora das florestas Amazônicas e Atlânticas na vegetação 288‑322. do cerrado sensu stricto. Revista Brasileira de Botânica Huber, J. 1902. Materiais para a Flora Amazônica. V. 26: 437‑444. Plantas Vasculares colhidas ou observadas na região Mendonça, R.C., Felfili, J.M., Walter, B.M.T., Silva dos furos de Breves em 1900 e 1901. Boletim do Museu Júnior, M.C., Rezende, A.V., Filgueiras, T.S., Paraense Emílio Goeldi 3: 400-406. Nogueira, P.E. & Fagg, C.W. 2008. Flora vascular Huber, J. 1943. Contribuição à geografia física dos furos de do Bioma Cerrado: Checklist com 12.356 espécies. Breves e da parte ocidental de Marajó. Revista Brasileira In: S.M. Sano, S.P. Almeida & J.F. Ribeiro (eds.). de Geografia 5: 129-154. Cerrado: ecologia e flora. Embrapa Cerrados, Brasília, IBGE. 2012. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Série pp. 423‑1279. Manuais Técnicos em Geociências 1, 2ª edição revista Miranda, I.S & Absy, M.L. 2000. Fisionomia das Savanas e ampliada. IBGE, Rio de Janeiro. de Roraima, Brasil. Acta Amazonica 30: 423-440. INMET. 2012. Rede de Estações Climatológicas. Miranda, V.C. 1909. Os campos de Marajó e a sua flora Instituto Nacional de Metereologia. http://www.inmet. considerados sob o ponto de vista pastoril. Boletim do gov.br/portal/index.php?r=home/index (acesso em Museu Goeldi - Museu Paraense de Historia Natural e 12.08.2012). Ethnographia 5: 96-151. IUCN. 2010. Guidelines for Using the IUCN Red List MMA. 2007. Áreas Prioritárias para Conservação, Categories and Criteria. 8.1. Prepared by the Standards Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da and Petitions Working Group of the IUCN SSC Biodiversidade Brasileira: Atualização - Portaria MMA Biodiversity Assessments Sub-Committee in 08-2010. n° 9, de 23 de janeiro de 2007. Série Biodiversidade http://intranet.iucn.org/webfiles/doc/SSC/RedList/ 31. Ministério do Meio Ambiente; Secretaria de RedListGuidelines.pdf (acesso em 24.09.2012). Biodiversidade e Florestas, Brasília. Silva e Silva et al.: Leguminosae no arquipélago de Marajó 647

Moraes, P.L.R. 2012. Linnaeus's Plantæ Surinamenses Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da caatinga. Universidade revisited. Phytotaxa 41: 1-86. Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. Moreira, S.N., Pott, A., Pott, V.J. & Damasceno-Junior, RADAMBRASIL. 1974. Folha SA. 22. (Geologia, G.A. 2011. Structure of pond vegetation of a vereda in geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial the Brazilian Cerrado. Rodriguésia 62: 721-729. da terra). Volume 5. Ministério de Minas e Energia, Mori, S.A., Boom, B.M. & Prance, G.T. 1981. Distribution Rio de Janeiro. patterns and conservation of eastern Brazilian coastal Ramirez, N. 1995. Revision Taxonomica del Genero Alexa forest tree species. Brittonia 33: 233-245. Morim, M.P. 2006. Leguminosae arbustivas e arbóreas da Moq. (Fabaceae, Sophoreae). Annals of the Missouri floresta atlântica do Parque Nacional do Itatiaia, sudeste Botanical Garden 4: 549-569. do Brasil: padrões de distribuição. Rodriguésia 57: 27‑45. Rossato, D.R., Toniato, M.T.Z. & Durigan, G. 2008. Morrone, J.J. 2004. Panbiogeografia, componentes Flora fanerogâmica não‑arbórea do cerrado na Estação bióticos y zonas de transición. Revista Brasileira de Ecológica de Assis, estado de São Paulo. Revista Entomologia 48: 149-162. Brasileira de Botânica 31: 409-424. Munhoz, C.B.R. & Felfili, J.M.2008. Fitossociologia do Rossetti, D.F., Almeida, S., Amaral, D.D., Lima, estrato herbáceo subarbustivo em campo limpo úmido C.M. & Pessenda, L.C.R. 2010. Coexistence of no Distrito Federal, Brasil. Acta Botanica Brasilica forest and savanna in an Amazonian area from a 22: 905‑913. geological perspective. Journal of Vegetation Science Nobre, A.V.M., Sartori, A.L.B. & Resende, U.M. 2008. 21: 120‑132. As espécies de Desmodium Desv. (Leguminosae- Papilionoideae-Desmodieae) ocorrentes no Mato Salomão, R.P., Silva, M.F.F. & Rosa, N.A. 1988. Grosso do Sul. Iheringia, Série Botânica 63:37-67. Inventário ecológico em floresta pluvial tropical de terra Oliveira, A.A. 2000. Inventários quantitativos de árvores firme, Serra Norte, Carajás, Pará. Boletim do Museu em matas de terra firme: histórico com enfoque na Paraense Emílio Goeldi - Série Botânica 4: 1-46. Amazônia brasileira. Acta Amazonica 30: 543-567. Secco, R.S. & Mesquita, A.I. 1983. Notas sobre a Pennington, T.D. 1997. The Genus Inga. Botany. Royal vegetação de canga da Serra Norte - I. Boletim do Museu Botanical Garden, Kew. Paraense Emílio Goeldi - Série Botânica 59:1-13. Perez, A.P.F. 2009. O gênero Zornia J.F. Gmel. Silva, M.F. & Graham, A. 1980. Jacqueshuberia (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae): Revisão Ducke (Leguminosae - Caesalpinioideae), um taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil e gênero exclusivamente neotropical. Acta Amazonica filogenia. Tese de Doutorado, Universidade Estadual 10: 747‑754. de Campinas, Campinas. Sioli, H. 1964. General features of the delta of the Amazon. Perez, A.P.F. 2012. Zornia. Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível Scientific problems of the humid tropical zone deltas em http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB023214 and their implications. Proceedings of the Dacca (acesso em 18.09.2012). Symposium. UNESCO, Dacca, pp. 381-390. Pires, J.M. & Prance, G.T. 1985. The vegetation types of Sylvestre, L.S. 2002. Estudos taxonômicos e florísticos the Brazilian Amazon. In: G.T.Prance & T.E. Lovejoy das pteridófitas brasileiras: desafios e conquistas. (eds.). Key environments Amazonia. Pergamon Press, In: E.L. Araújo, A.N. Moura, E.V.S.B. Sampaio, New York, pp. 109-145. L.M.S. Gestinari & J.M.T. Carneiro (eds.). Pires, J.M. 1973. Tipos de vegetação da Amazônia. Biodiversidade, conservação e uso sustentável da Publicações Avulsas do Museu Paraense Emílio Goeldi flora do Brasil. LIII Congresso Nacional de Botânica/ 20: 179‑202. XXV Reunião Nordestina de Botânica. Recife, Prance, G.T. 1982. Forest refuges: Evidence from pp.194-195. woody Angiosperms. In: G.T. Prance (ed.). Biological Tannus, J.L.S. & Assis, M.A. 2004. Composição de diversification in the tropics. Columbia University Press, New York, pp.137-156. espécies vasculares de campo sujo e campo úmido em Queiroz, L.P. 2006. The Brazilian caatinga: área de cerrado, Itirapina - SP, Brasil. Revista Brasileira phytogeographical patterns inferred from distribution de Botânica 27: 489-506. data of the Leguminosae. In: R.T Pennington, G.P. Lewis Thiers, B. 2012. Index Herbariorum: a global directory of & J.A. Ratter (eds.). Neotropical savannas and dry forests: public herbaria and associated staff. New York Botanical plant diversity, biogeography, and conservation. Taylor Garden’s Virtual Herbarium. http://sweetgum.nybg.org/ & Francis CRC Press, Oxford, pp. 121‑157. ih/ (acesso em 15.09.2012).