Ministério da Cultura apresenta Banco do Brasil apresenta e patrocina

2 2013 #1 MFL

1 166 Debates Livres índice Extras no 170 Sessão Curta Rio 04 Apresentação CCBB 173 Sessão Luccas Soares 05 Apresentação WSET 176 Sessão Cavídeo 15 anos 06 Sessões de Abertura 177 Sessão Curta Criativo 08 Números da MFL 180 Sessão Festival do Júri Popular 10 Curadoria e Premiação 2013 182 Sessão Cambralha 183 Sessão Ericson Pires 184 Sessão Fabio Carvalho RJ, SP e Brasília 186 Oficina Livre RJ 187 Festa Livre Rio Homenagem a Carlos Alberto Prates 24 Apresentação, entrevista e sessões Extras em São Paulo 188 Sessão Curta Sampa 54 Panoramas Livres 191 Oficina Livre SP 74 Longas Livres 193 Festa Livre SP 88 Outro Olhar 106 Ser ou não ser Trash? Extras em Brasília 120 Cabine Livre 194 Sessão Curta DF 196 Sessão Longa DF Sessões Especiais 197 Sessão Vídeo Ambiental 131 Pílulas 199 Oficina Livre DF 141 Mundo Livre 200 Festa Livre DF 146 Mostrinha Livre 152 Sessão Fora do Eixo 201 Equipe MFL 2013 153 Sexuada 205 Índice Remissivo 155 Coisas Nossas 207 Programação Geral da MFL 2013 161 Olhos Livres 164 Circuito de Cineclubes

3 Banco do Brasil e Ministério da Cultura apresen- buindo para a alienação popular, que tanto mal tam a Mostra do Filme Livre, evento que chega à faz ao mundo. Por isso, é importante dar desta- 12a edição consolidado como uma das mostras que aos filmes livres e garantir que tenham espa- CCBB pioneiras na exibição e na discussão de novas wset ço maior e melhor, seja onde for. possibilidades estéticas para o audiovisual. Mas, já que falar não tem dado resultado nesse Nos últimos anos, mostras e festivais de cinema Em busca de mais e melhores espaços! sentido, o jeito é gritar, seja usando a voz ou por têm oferecido espaço a uma cena plural, espalha- meio de textos como este. Atualmente, o mais da em todas as regiões do país. Um cenário que incrível e instigante do nosso audiovisual, que Câmeras mil, ideias aos milhares... resulta do acesso maior aos equipamentos digi- reúne curtas, médias e longas feitos por gente tais e da democratização dos modos de produ- de todo o Brasil, não cabe nem quer estar nos ci- Mais uma vez a MFL se apresenta a fim de cha- ção/difusão da sétima arte no Brasil. nemas de shopping ou canais de televisão que mar a atenção para questões de variados cunhos poucos veem ou sabem que existem. É preci- do estético ao comercial, do narrativo ao político. Em 2013, a Mostra do Filme Livre exibe mais de so muito mais, a fim de melhorar a situação de Por isso, ela nasceu e segue viva enquanto mos- 200 títulos, entre curtas, médias e longas- metra- quem vive de fazer ou exibir filmes brasileiros. gens, além das sessões especiais e a homenagem tra de filmes soltos, escolhidos por uma atenta curadoria que assiste a todos os trabalhos inscri- ao cineasta Carlos Alberto Prates Correia. E, pelo Como o escoamento via festivais não é suficien- tos - foram 742 em 2013! - e discute sobre eles. segundo ano consecutivo, o evento será realiza- te para a exibição desse crescente e tão variado Os curadores também têm a tarefa de destacar do em Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo e conteúdo, a internet tem sido o caminho ine- algumas obras com o troféu Filme Livre. Nesta no circuito de cineclubes. vitável para facilitar a comunicação de todos e edição, foram premiados sete curtas e um longa. permitir a conquista de lugares físicos que pro- Desde a sua primeira realização, o Centro Cultural porcionem, tanto em quantidade quanto em Desde o surgimento das MiniDVs e dos HDs, Banco do Brasil recebe a Mostra do Filme Livre e qualidade, espaços para o encontro e a celebra- a graça vem sendo não ter, mas usar - e, em al- oferece ao público uma oportunidade de ter conta- ção da vida audiovisual. Que essa rede não seja guns casos, ser - várias câmeras. Elas aparecem to com a inventividade e o vigor da atual produção paliativa, mas durável e regular. contemporânea brasileira. Um estímulo para novos não apenas nas mãos, mas por todo o corpo e/ ou fora dele. Na cabeça, em vez de uma, várias realizadores e para a formação de novos públicos Seguindo essa linha de pensamento, a MFL tem ideias, deixando de lado o pensamento solitário para o cinema nacional.. sido um relevante espaço para tais questões re- e valorizando o que é plural. verberarem Brasil adentro. Prova disso é a quan- tidade de filmes inscritos e selecionados, vindos Para o cinema de hoje, é fundamental ampliar Centro Cultural Banco do Brasil dos mais variados lugares, como você poderá a gama de telas pequenas e grandes, dando conferir nas próximas páginas. oportunidade a produções que queiram fugir do lugar-comum e lutar contra o mercado de entre- Guilherme Whitaker tenimento que, muitas vezes, valoriza o banal e o Mostrando Filmes Livres medíocre, pensando somente no lucro e contri-

4 5 A cada ano, a produção da MFL prepara um vi- deo de abertura criado especialmente para a ocasião por Christian Caselli. Nesse vídeo, en- Sessões de tre outras atrações, está um resumo de todas as sessões e da programação do evento.

Rio de Janeiro Dia 4 de março às 19h30 no Teatro1 do CCBB. Abertura São Paulo Dia 16 de abril às 19h30 no Cinema do CCBB.

Brasília Dia 6 de maio às 19h30 no Cinema do CCBB.

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6 7 Para a MFL 2013, tivemos 742 filmes inscritos, sendo apenas 105 (14%) feitos com apoio esta- Atenção tal direto. Os estados que enviaram mais pro- duções foram: Filmes Premiados RJ - 222, SP - 149, MG - 82, RS - 50, PR - 36, DF - 33, BA - 31, CE - 29, PE - 21, SC - 20, PB - 15, AM - 14, ES - 10, GO - 8, AL - 5, MA - 4, PI - 3, SE - 2, TO - 2, MS - 2, AP - 2, PA - 1 e AC - 1. Filmes Inéditos O filme inscrito mais antigo é de 1988. Tive- mos, também, 18 filmes de 2009, 43 de 2010, 150 de 2011 e 497 de 2012. Ao longo deste catálogo, a classificação indica- tiva das idades estará ao lado de cada sessão, Foram 48 longas - filmes com mais de 70 minu- usando os símbolos abaixo: Números tos - inscritos! A curadoria, formada por Marcelo Ikeda, Chico Serra, Christian Caselli, Manu Sobral, Cris Mi- randa e Gabriel Sanna, selecionou 163 filmes e convidou outros 70 para comporem a progra- mação deste ano. Por estado, a seleção ficou assim:

RJ - 51, SP - 47, MG - 21, RS - 3, PR - 6, DF - 2, da MFL BA - 7, CE - 10, PE - 6, SC - 3, PB - 3, AM - 1, ES - 1, AL - 1 e MA - 1.

O filme mais antigo selecionado é “NY MIRROR”, de 1999, e o mais antigo convidado é “Crioulo Doido”, de 1970.

Em 11 edições, o público foi de 47 mil pessoas, que viram mais de 2.800 filmes, entre curtas e longas de todos os formatos e gêneros.

8 9 Salvador. Existe uma geração jovem que já sa- Curadoria e Curadoria cou tudo. Não consegue mais esperar dez anos para montar um projeto, captar recursos, puxar saco, ir às reuniões das associações de cinema, reunir uma equipe numerosa e finalmente rea- essa estranha lizar o seu primeiro longa. Essa geração prefere Premiação se arremessar ao mundo de forma precária, de borboleta cambaleante forma imperfeita, mas na forma possível: reage ao mundo que lhe atravessa com um sentimen- 2013. O Brasil entra em uma nova onda de desen- to de urgência. Os filmes, os mais diversos, são volvimento. Estamos prestes a sediar dois even- cartas ao mundo. Por isso, são filmes políticos. tos internacionais de porte: a Copa do Mundo e Uma nova forma de ver/fazer política. Os cole- as Olimpíadas. Ao mesmo tempo em que parece tivos se multiplicam e se multiplicam as formas que somos de vez o país do futuro, somos leva- de se fazer um filme, até, quem sabe, sozinho. dos a ser o que os outros julgam que somos. Mas Cada um desses pequenos gestos, nos diversos 2013 o que somos de fato? Talvez o cinema, o audiovi- cantos do país, ecoa. São garrafas lançadas ao sual, possam nos ajudar a descobri-lo. Sinto que mar. E elas chegam em portos inseguros, e atin- as coisas estão rolando. 2013. Os equipamentos gem recantos inesperados dos corações e das em vídeo e as ilhas de edição estão cada vez mentes. Vocês podem apostar que esses gestos mais acessíveis, e é possível fazer um curta ou solitários ecoam. Chegam em muito mais luga- um longa-metragem com cada vez menos gra- res do que podem ser computados através do na. Há um circuito de exibição não comercial girar da roleta do número de ingressos vendi- que cada vez mais vem desabrochando, desde dos nas salas de exibição comerciais do Brasil. os diversos cineclubes em todo o país, passan- Enquanto todas as salas de cinema passam o do por alguns festivais de cinema e chegando novo “Tubarão”, as garrafinhas navegam no mar, inevitavelmente na internet, com os youtubes no ritmo das marés e das brisas, sem bússola ou e vimeos da vida. Para além das bobagens, as carta de navegação, no ritmo do cozimento em pessoas e as ideias se interconectam em rede, fogo brando da comida saborosa bem tempera- através do e-mail, do SMS, do Facebook, do da com dendê, que foge do gosto pré­-fabricado Twitter, do Instagram, do Tumblr e de todos os dos fast foods que vendem milhões de sanduí- contatos virtuais que aproximam as distâncias ches por hora. Esse gesto é a nossa revolução, e mais do que os voos de madrugada da Azul ou ele começa a incomodar. Parece que volta a ser da Gol. As distâncias se relativizam: Fortaleza possível sermos nós mesmos e não nos enver- é mais próxima de Belo Horizonte do que de gonharmos disso. Parece ser possível andar des-

10 11 calço e deitar na rede. Temos centenas de curtas É claro que é um desejo utópico: mesmo que inscreverem seus filmes e acreditarem na sua e dezenas de longas que apontam nessa dire- Filme Livre: conseguíssemos traduzir os pensamentos de direção e curadoria, sintam‐se privilegiados: ção. Não podemos ter medo. Não é só a comida todos os filmes, de desconhecidos (a maioria), penso que este é o primeiro festival - digo, que nos alimenta. Volta o papo de que é preci- conhecidos, amigos e inimigos da área (ou, mostra - de filmes no Brasil que está abrindo so ser responsável, precisamos comer, susten- uma curadoria em processo melhor seria dizer, do campo de batalha), sem- esse diálogo. tar os nossos filhos. Mas só podemos sustentar pre faltaria algo a decifrar. Algum pensamento perdido em forma de poesia ou metáfora, so- Vale lembrar que, antes de tudo, a MFL é uma os nossos filhos nesse gesto de que é possível  “I. Que espécie de esperança tem no amor? nhos e delírios, fantasias. O que estava a fim de Mostra com licença poética. sermos nós mesmos. Caso contrário, como po-  L. Se amo, toda esperança. Se não amo, nenhu- ma.” escancarar/ transbordar em escrita automática deremos olhar para os nossos filhos? Não pode-  Luis Buñuel (Inquérito surrealista) é uma conversa aberta com os realizadores de Chico Serra mos ter medo. Quando faço filmes, procuro fe- todos os filmes inscritos. Publicar abertamente char os olhos; outros o fazem deixando­-os bem Após dez anos de curadoria da Mostra do Fil- ideias sobre filmes, adi­vinhações e leituras, não Obs: As resenhas e os textos estão disponíveis no blog : abertos. Não sei mais o que vou fazer. Algumas me Livre (MFL), pensei em criar algo novo. como uma prestação de contas burocrática, no http:// filmelivrecuradoria.blogspot.com. br/. vezes, estou cansado e me sinto só. Acho que Lembrando que todos os curadores da MFL sentido de pontuar e avaliar como “bom” ou é um gesto suicida, um delírio romântico. Mas, são, também, realizadores de cinema e vídeo, “ruim” este ou aquele trabalho, mas abrir um Agora, com a palavra, nossa curadora estre- juntos, podemos tecer essa rede, uma teia for- e considerando uma lacuna entre realização e espaço de diálogo entre a curadoria da mostra ante, Cris Miranda: mada por nós, delicadamente frágeis, mas que, curadoria, bem como uma ausência de textos e os diretores dos filmes. Este pensamento sur- estendidos, formam algo além de nós mesmos. críticos, optei por apontar não apenas os me- ge a partir da constatação de que vivemos um “Ver muitos filmes é como fazer uma grande Essa rede se expande, de formas ainda não to- lhores filmes vistos, mas tentar dar um retorno, momento de êxtase dos editais - públicos ou viagem, muitas emoções e muitas lembranças. privados - e o boom dos festivais de cinema, Participar da curadoria da MFL foi uma grande talmente compreendidas. Diferentes, esses nós criar textos que, de alguma forma, procurem mas temos muito pouco diálogo entre curado- viagem para mim, fiz novos amigos e descobri se complementam. Cada um de nós está traba- traduzir o que pensei e senti em cada filme, cada trabalho de longa ou média metragem res e/ou comitês de seleção com os cineastas/ um pouco mais sobre essa juventude brasileira lhando. É preciso abrir as janelas, escancará-­las enviado para seleçao em 2013. Um dos critérios proponentes. Vale acrescentar: diálogo como que anda por aí, com uma câmara na mão. Em para deixar a luz entrar. Não tenho mais medo. foi a escrita automática, buscando dar transpa- espaço de liberdade de opinião, não como minhas navegações por esses filmes, tive tem- Procuro inspirar e expirar sem sentir dor. Esque- rência a ideias e coisas sentidas em tempo real politicagem/ conchavo/lobby/formação de pestades e entardeceres com lindas cores pin­ cer o ressentimento. Talvez seja chegada a hora ao ver e, às vezes, rever os filmes. Palavra, som, quadrilha - dependendo da quadrilha, acho tando o céu e o mar. Lembro que, numa noite, de romper esse casulo e deixar essa estranha imagem e montagem. E, claro, a busca de uma até válido. E se, ao mesmo tempo, a escolha me surpreendi com um filme. Como quando a borboleta cambaleante finalmente desabrochar. livre articulação entre tema/forma/andamen- dos filmes passa por razões subjetivas, penso lua surge de um ponto vermelho no horizonte, to/conclusão (não estou muito certo desse úl- que, de certa forma, faz parte do trabalho do fui me deixando invadir por seus sentimentos Marcelo Ikeda timo). Talvez aí esteja uma das chaves: a MFL curador refletir - e, quando possível, publicar e ideias, como a noite se deixa transformar é uma das poucas mostras de cinema no Bra- essas ideias - sobre o que pensamos de cada quando iluminada pela luz da lua. Agradeço a sil que tenta valorizar o filme pela sua busca, trabalho, independentemente de sua seleção viagem. Que a Mostra do Filme Livre siga ferti­ não necessariamente por sua conclusão, pela ou exclusão em qualquer mostra ou exibição lizando o solo do cinema brasileiro por muitas obra acabada. Por isso, nunca fizemos questão pública. décadas!” de anunciar prêmios técnicos, como melhor montagem, melhor fotografia etc. A tecnocra- Realizadores e produtores de filmes que acre- Cristiana Miranda cia da dita indústria criativa, aqui, não tem vez. ditam na Mostra do Filme Livre, a ponto de

12 13 cá, a cidade insiste em berrar da minha janela, curtas as roupas acumuladas no cesto, o rigor pontu- al dos enquadramentos e a sensação real de Filmes livres que todos estão surdos... A ONDA TRAZ, O VENTO LEVA premiados 2013 28 minutos, PE, Gabriel Mascaro Gabriel Sanna

O breu monocromatico da pele suada, cor da terra da parede encardida, é o ponto de par- tida na imersão no cotidiano aparentemente tedioso deste individuo tão ambíguo quanto singular que o filme nos revela, quadro a qua- dro. Uma intimidade distante e silenciosa, que vai se forjando a cada plano enquanto perce- bemos um pouco mais do que se passa ali. Um jovem adulto macho lavando roupas de crian- ça, que na sequência nos é apresentada como sua filha e que insiste em falar com ele, ape­sar de sua surdez gritante. O sujeito sai de si, se entrega, canta, dança, pula, grita, vai às com- pras, come a amiga, mergulha e volta, sempre imerso em seu silencio incógnito. Do lado de

14 15 BURACOS NEGROS entrega. A dança chega vestida pela própria CRISÁLIDA permeiam o curta e o imaginário de Divino. O 17 minutos, SP, Nana Maiolini cidade, giros e saltos, sentimentos e angústias 23 minutos, CE, Thiago César personagem é um mergulhador, um explora­ compartilhados. E temos, enfim, o samba, essa dor, um astronauta da rotina. joia criada no Brasil, com a bênção anual do O tempo do filme é psicológico, elástico. Um carnaval. Cantarolando suas canções, os cra- banho pode demorar dias, enquanto uma se- cudos olham a câmera e dançam também. O mana poderá ser uma rápida sequência de filme consegue outra possibilidade para o con- palavras. Divino vive em um plano paralelo, o fronto com o temido marginal: a arte. Através curta disseca esse psicodeslocamento. da performance surgem novos encontros, no- vas compreensões para o dilema de estar nes- A direção de arte ousa: uma série de colagens sa fascinante encrenca que é o século XXI. Uma surrealistas contracenam com planos total- experiência para além do cinema e da dança, mente crus em uma casa de bairro com seus Buracos negros é um cinedança feito em três um desejo de profunda transformação da vi­ Quando você assiste Crisálida, curta de Thia- quadros de natureza romântica, o programa movimentos, um filme que surge de uma belís- vência urbana, uma homenagem às histórias go César, percebe nitidamente um ponto fora de auditório na TV, o relojão atrás da cadeira, sima performance realizada no centro da cida- da glamourosa Boca do Lixo e à simplicidade e da curva. as panelas no fogão e pitadas de estranheza de de São Paulo, no mesmo lugar onde sangrou grandiosidade da sabedoria popular. como barcos de origami coloridos na decora- o coração da guerra entre policiais e viciados O próprio personagem principal é um sujeito ção da sala. As colagens são assumidas como em janeiro do ano passado: a cracolândia. Cristiana Miranda fora dos cânones. O autista assume o enredo, tais e a linguagem do vídeo, trabalhada com autodenomina­-se Ele, assim mesmo, na ter- afinco, dialoga com o universo “pop podreira”. Presentes e atentas ao profundo processo de ceira pessoa, e vive a trama de seu cotidiano Nada de parecer cinema, 35 mm ou 16; em Cri­ transformação que se desenrola no local, as com um lisérgico distanciamento. O autista sálida, o assunto estético é o vídeo. Acho bem bailarinas e a câmera despejam sua poética não fala, o autista transmuta um par de pés em interessante. Afinal de contas, a maioria das pelas calçadas, enrolam cores nas grades, re- um rabo de peixe, o autista não está pegando produções atuais captadas em vídeo parece petem os gestos da retroescavadeira. Chove chuva, o autista, Divino, passeia em um fusca almejar uma finalização que lhes conferirá o forte e a cidade continua a arder. Os habitan- vermelho no meio do oceano. status de cinema. Com o status, seguem uma tes do local se aproximam. Consumidos pelo série de convenções narrativas próprias, às ve- crack, eles vagueiam sem entender a presen- O roteiro de Crisálida tem um traço psicodélico zes bastante saturadas. ça das moças, das câmeras. Na crença de que e bem-humorado, sem deixar barato para os a arte pode estar em qualquer lugar, o grupo bons-mocismos narrativos. A história aponta o Crisálida é um vídeo, é cinema, com tempero segue seguro em suas ações e a dança se ins- sarcasmo, sem perder a ternura. de novidade. tala na cracolândia. O corpo humano é, afinal, capaz de dançar. Com essa capacidade mági- Elementos do fabulário aquático, do chuveiri- Manu Sobral ca, temos toda a beleza dos gestos, o ritmo, a nho de mão aos polvos amarelos e flutuantes,

16 17 DJINN FILME PARA POETA CEGO a cara a tapa ao esticar uma linha de ten­são entre sicados”. A faixa ouvida no filme é do soneto “Con- o espectador e a imagem - você não sabe até onde fessional”, de (des)amor e dor, de Glauco Mattoso, 15 minutos, RJ, Eliane Lima 25 minutos, SP, Gustavo Vinagre o filme pode chegar. A tensão é uma presença ne- interpretado­ por Arnaldo Antunes. O autor preferi- cessária no contexto da entrega masoquista e da do dos punks e outros radicais teve 23 de seus so- crueldade sádica. A tensão está contida na panóplia netos musicados no CD, incluindo a der­radeira in- sadomasô: os chicotes, o couro, as cordas, a venda... terpretação do monstro Itamar As­sumpção. Paródia da capa do disco “Tropicália”, quem assina a cara de A venda nos olhos é uma alegoria da condição do “Melopéia” é, simplesmente, Lourenço Mutarelli. cego. O vendado, nas brincadeiras sexuais, assume o papel do escravo, aquele que é chutado, rasgado Manu Sobral e humilhado. Glauco nunca mais poderá ser venda- do. Sua carreira de ator já foi cumprida, a venda em olhos que não veem perde a sua função castradora e a sua maldi­ção. O poeta Glauco já vive em uma Djinn nos lança em uma cidade imaginária a refle- O “Filme para poeta cego” é tramado dentro de realidade “preto nevoenta”, onde tudo está fora de tir sombras, e passamos o filme sem saber mesmo duas salas e um quarto de casal que são “caixas no qua­dro. Não há quadro visível fora da lembrança. o que, como, onde, por quem, ou qualquer dessas teatro do mundo”. Nesse universo fetichista, o poe- Glauco, vendado para sempre, assume no filme a trivialidades mundanas que tesam espectadores ta cego Glauco Mattoso tateia pés estranhos, como sua desforra: ele é o sádico e o Sátiro. quando em uma sala escura de olhos abertos. Seu uma versão masculina de uma Cinderela às avessas. encanto reside justamente nessa ausencia de cen- Faz de seus ex-olhos os olhos do parceiro. O filme é O oráculo maldito prevê um drama subversivo tro, não muito diferente de se perder por labirintos uma brincadeira sadomasoquista. A cegueira cons- onde você e o reflexo da sociedade, intolerante e de uma metropole desconhecida. Essa não narrati- trói um filme para si, audiodescrito, e empresta ao violenta, se confrontarão, intimamente, cara a cara, va fragmentária se revela também através de uma sadomasoquisto a ideia de regras do jogo. “Quase sem nojo e sem pudor. Assim sendo, o diretor e es- cama sonora intensa, por vezes angustiante, em ou- toda brincadeira é um jogo, e todo jogo tem suas cravo Gustavo Vinagre foi punido, amarrado, talvez tras ocasiões irônica, como quem sente prazer em regras”. Condições específicas para a troca de pa- estuprado ao vivo, por não ter sido um bom garoto. deixar o espectador quase sentir o gostinho doce péis foram impostas ao ro­teiro do filme. O roteirista A sociedade tolhe e segrega porque o homem ig- do entendimento para então, de repente, mostrar e diretor Gustavo Vinagre aceita. As regras, aqui, in- nora e humilha quem está por baixo. Se o sadoma- o vazio, a ausência, as costas da mulher que não sa- teressam por várias razões além da questão sexual. soquismo é paradoxal, o filme captou o seu conflito bemos e nunca saberemos quem foi, porque nada Sabe­mos que o poeta Glauco Mattoso é o nosso essencial. Ele atinge seu ápice durante a leitura do de costas e prefere assim mesmo, enigmatica. maior sonetista vivo, falo da profundidade e do vo- poema tostado em braille nas costas do gueisha lume de sua produção poética. O soneto, por sua Akira. Depois dessa cena, uma pergunta. Será mes- Extremamente sensorial, estranhamente dialético vez, é uma brincadeira, e, como Glauco enuncia em mo um poema em braille ou apenas queimaduras em sua composição imagem/som e autodestru­tivo, Sonetário Brasileiro, “o soneto é um tipo de poema nas costas do esposo? como um poema com uma bomba na mão pronto bastante regrado, mas por isso mesmo muito prati- para deixar de sê-­lo. cado, justamente pelo desafio que representa”. Um grande trunfo do filme, valendo um uivo para quebrar luminárias de cristal, é a trilha final extraída Gabriel Sanna O filme, regrado também, expõe seus desafios e dá do histórico e atípico CD “Melopéia: Sonetos Mu-

18 19 FIM DE FÉRIAS ção não somente àquela familia, mas ao modo O UNIVERSO SEGUNDO EDGAR A. POE As imagens do filme flertam com a banalidade, 21 minutos, SP, Camille Entratice como as cidades têm proporcionado cada vez 9 minutos, RJ, Alexandre Rudáh tudo aquilo que já conhecemos e vimos milha- menos oportunidades de um desenvolvimen- res de vezes, o horror, o sexo. Mas a insistência to mais livre e lúdico para a juventude. no caminho transforma o óbvio em inteligência, fomos fisgados e agora não há mais como voltar. Gabriel Sanna O mundo do acesso virtual trouxe toda a icono- grafia ocidental à disposição de nossos sonhos de imagens. Pulsando, contornando o poderoso texto, as imagens nesse filme tecem o solo das palavras, uma experiência que faz do cinema um caleidoscópio de reflexões. Um filme para aque- les que sentem mais do que pensam. Me vi subindo as paredes de tédio em um dia A imagem hipnótica, a epilepsia e a demên- de chuva incessante, e não digo de qualquer cia alcóolica também compartilham suas ex- Cristiana Miranda tédio, mas de um contagiante, desses que che- periências com os êxtases da arte. O universo gam a lacrimejar no canto do olho quando bo- extraordinário e doentio de Edgar Allan Poe cejamos. “Fim de férias” é um registro afetivo e alimentava-se das maravilhas e dos horrores não menos critico da vida em família nos dias experimentados nos estados de embriaguez atuais, quando se lança sobre um recorte es- do próprio escritor. Seu último texto, no entan- pecifico do cotidiano de um pré­-adolescente to, é um teorema sobre o universo, prosa po- contemporâneo, confinado em casa com os ética escrita com absoluta clareza e precisão. avós durante seus últimos dias de férias esco- “Eureka” sempre foi o texto mais hermético e lares, sem amigos a não ser os adultos e os ca- menos conhecido de Poe, permaneceu como chorros. A poesia do filme reside justamente no um canto do cisne, disponível apenas ao de fô- vazio que se instaura a partir disso, um esvazia- lego ilimitado. Parece ser faminto o autor des- mento precoce da infância e, ainda assim, uma se filme: tarefa ousada esta, de traduzir para o certa subversão desses limites, como quando cinema o mais abstrato dos textos do criador ele brinca sozinho com uma pipa ou nas ho- do universo fantástico na literatura. O desafio ras que passa adulando seus dois cachorros. É teve sucesso: a tradução e a adaptação feitas um filme corajoso, uma vez que a diretora não pelo próprio Alexandre Rudah, na excelente é uma estranha nessa situação, mas prima de narração de Pedro Paulo Rangel, criam um êx- Lucas, o personagem principal, ainda que não tase vertiginoso, quando misturadas com as se prive de uma autoralidade critica em rela- imagens aparentemente aleatórias que pul- sam diante de nossos olhos.

20 21 encontra à venda no centro da cidade. Mas a ção de Allan Ribeiro em Esse amor que nos con- LONGA cidade, para eles, é outra. O centro da cidade some, filme raríssimo no recente cinema brasi- é espaço de afeto, poesia, memórias e danças leiro, que escapa de qualquer gênero. Sem ser que refletem as crônicas da cidade subter- documentário nem ficção, a vida e os ensaios Esse amor que nos consome rânea: os operários das obras transtornados de Gatto, Barbot e sua companhia de dança se 80min., RJ, Allan Ribeiro pela nova versão da Cidade Maravilhosa, que misturam a diálogos verdadeiros e inventados. expulsa seus próprios moradores; traficantes, Allan Ribeiro acredita em seus personagens/ bêbados e puxadores de fumo em uma favela atores, ha um terreno (ou terreiro) comum, carioca, agora ponto turístico, com a “bênção” uma confiança, identificação total entre dire- das UPPs; o toque e a dança dos orixás e a co- tor, filme e personagens. reografia quase surrealista de um dos dança- rinos que mostra um novo passinho do funk Entre o desejo de Gatto e Barbot de fazer uma carioca. Corte para a “vida real”: conversa com grande montagem de um espetáculo e a difi- o povo de rua, um diálogo sobre a solidão e culdade de um dos integrantes do grupo que a violência urbana, uma idosa solitária - Allan necessita trabalhar e ter salário fixo para ajudar Ribeiro reencontra uma das mais divertidas a família, está tudo lá, a dignidade de viver da personagens de seu documentário de estreia, arte, a construção de um terreiro/casa/afeto, a O TERREIRO, O AMOR E A CIDADE Senhoras (2001), em deliciosos papos na Pra- certeza de um caminho, de estar fazendo “his- ça da Cruz Vermelha, fronteira emblemática tória no terreiro”. A fé na potência da energia da Um tabuleiro de búzios. Fora de campo, a voz entre a Lapa e a Zona Norte da cidade. Há um arte: “é a partir desta energia que a gente irra- de Gatto Larsen esclarece que se trata de um estranho sentimento de pertencimento (e dis- dia, instala, impregna as paredes, a vizinhança. problema de moradia. Também fora de campo, tanciamento) em relação à cidade, que não é É por isso que é meio difícil sair deste lugar”. Isso a Mãe de Santo saúda todos os orixás, conver­ a cidade da praia e do carnaval, mostrada à é quase um manifesto! O tal amor que conso- sa com as divindades e afirma que Iansã es- exaustão em grande parte das produções ca- me. Um dos mais belos longas de estreia de um tará abrindo seus caminhos: “Não importa o riocas. É um outro olhar sobre o Rio ­ Babilônia. diretor carioca. Uma metáfora poderosa. ca­minho. Não precisa de dinheiro. Vocês vão Ao acompanhar o cotidiano do casarão onde permanecer nesta Casa”. Eparrei Oyá! A mes- moram e sua vizinhança com suas ruas vazias, Chico Serra ma Iansã que protege Rubens Barbot, desde estas duas cidades coexistem. O mesmo Rio de sua confirmação no terreiro das artes e outras Janeiro, lugar de especulação mundial, às vés- linguagens não verbais - a dança do orixá no peras de Olimpíadas e Copa do Mundo, existe candomblé aproxima a linguagem não verbal para Gatto & Barbot e companhia como lugar de sua dança­vida. Esse terreiro é compartilha- de sonho e resistência. do e Barbot e Gatto vão construir juntos um espaço de vida e arte em um casarão que se O processo criativo de Barbot e Gatto, que também assinam a direção de arte, é a inven­

22 23 homenagem

RJ, SP e Brasília Apresentação, entrevista e sessões Carlos Alberto Prates

24 25 Se o cinema de Prates imediatamente nos re- seu lugar próprio no mundo. Seus seis longas­ Para além da mineirice: mete ao cenário mineiro, é pela busca de uma metragens abrangem um intervalo de quatro a natureza no cinema de geografia. Mas não apenas uma geografia físi­ décadas. Em “Perdida”, a mulher simples, de ca, para as amplas paisagens do cerrado minei­ origem humilde, não é retratada a partir da de- Carlos Alberto Prates Correia ro, mas especialmente uma geografia humana, núncia social do Cinema Novo. Em “Cabaret mi-  que aponta para uma outra forma de estar no neiro”, a descrição realista da paisagem mineira Para me preparar para a missão de rever os seis mundo, para os pequenos gestos e tempos do por vezes sucumbe a um certo tom alegórico, longas-metragens­ que compõem a filmografia ser mineiro, para o que se esconde por trás do mesclando poesia e prosa, passado e presente, de Carlos Alberto Prates Correia, fui procurar que se revela. Uma geografia da intimidade. lembrança e delírio, o possível e o improvável. na coleção de discos do meu pai os LPs do Clu- Um cinema sobre a natureza. “Noites do sertão”, muito passado em interio- be da Esquina. Acabei achando ao lado deles res, tem uma atmosfera telúrica, as convenções dois LPs de Milton Nascimento dos anos 1970: A natureza. A paisagem que transborda das do interior mineiro também se expressam por “Minas” e “Geraes”. Ou, ainda, poderia rever a paisagens de trem. A natureza do Homem que meio de uma sexualidade reprimida que parece literatura de Guimarães Rosa: “O mineiro não busca o seu lugar no mundo. Os personagens estar a ponto de explodir a qualquer momento. se move de graça. Ele permanece e conserva. de Prates, esses eternos viajantes, em busca de É possível represar a corrente do rio? A conten- E espia, escuta, indaga, protela ou palia, se so- si mesmos. A frágil mulher de “Perdida”, que en- ção de “Noites do sertão” dá espaço à expansão pita, tolera, remancheia, perrengueia, sorri, es- contra a liberdade na prostituição, onde desco- tragicômica de “Minas Texas” - os dois espaços capole, se retarda, faz véspera, tempera, cala a bre seu próprio corpo. Mas que guarda dentro se encontram em um só nome, sem se­paração boca, matuta, destorce, engambela, pauteia, se de si essa alegria triste, esse certo desamparo, por vírgula. Encontro partido expresso nos dois prepara. Mas, sendo a vez, sendo a hora, Minas esse amante caminhoneiro que vai permane- lugares que intitulam o filme e que se tornam entende, atende, toma tento, avança, peleja cer no extracampo boa parte do filme. Ainda é um só: o espaço da adolescência de Prates e o e faz”. Mas, para ver / ouvir os filmes de Prates, possível viver em liberdade? espaço cinematográfico, o mundo do cinema, não é preciso ser mineiro. É preciso ser gente. É o cinema de gênero. O próprio cinema­ como preciso ser curioso, é preciso ter gosto pela ter- Em seu olhar singelo para a natureza, para o es- invenção de um mundo. ra, cheirar uma musicalidade que vem da ponta paço físico como catalisador de tensões huma- dos dedos, dos pequenos gestos, dos sussurros nas, para o despontar do sexo que se relaciona É preciso ser um pouco criança e um pouco e dos gemidos. É preciso gostar de olhar para o à descoberta de si mesmo, o cinema de Prates triste para compreender os meandros dos rios mundo, de escutar a prosa das pessoas, de ter pode ser associado com o cinema de Humber- do cinema de Prates. gosto de olhar o vento nas folhas das árvores to Mauro, ou ainda com os filmes de Walter pelas frestas das janelas do trem. Mas é preciso, Lima Júnior. Seu suposto sotaque mineiro, no Marcelo Ikeda também, ser um pouco estrangeiro. Um pouco entanto, nunca implica em uma inclinação para matuto, um pouco desconfiado disso tudo. um cinema regionalista. Por isso, a propalada mineirice do cinema de Prates deve ser relati- vizada: a natureza do Homem é a de buscar o

26 27 “Ah, se eliminássemos os filmem com os nossos fantoches televisivos, Ora, como lidar com a presença da vonta- alimentados por uma falsa ideia de poder e de sempre impossibilitada e contida? Inútil controles do mundo, quanto sucesso. Ora, expressão criativa para quê, né? proteger­-nos da imaginação, através da qual as O embromômetro é o caça­-níqueis do euzinho frestas da vida vão sendo preenchidas. E, se a trabalho a menos, quantos que descobre ser possível ser cineasta do dia irracionalidade protege o louco, o que protege recursos liberados. Talvez, lá para a noite, sem a mínima noção de Brasil. o ser normal? Mas o que é ser normal em um Mas que cinema se pode fazer no culto da ig- mundo como o nosso? Ou estaremos todos na no fundo, os medos sejam norância? Que significação se pode ter de uma “Nau dos Loucos” de Jerônimo Bosch? Tenho infinita quantidade de “filmes”, pautados na apreendido muito com o trabalho desenvolvi- as origens dos controles.” bajulação do poder? E que tipo de poder? Da do, mesmo no silêncio, por Santeiro, Tonacci, burocracia imunda? Yamaji, Ikeda, Edgar Navarro, José Sette, Abe- Luiz Fernando Sarmento em: lardo de Carvalho, Ana Carolina... Das peque- “uma vida incomum como qualquer um” Digamos que o cinema moderno suprimiu a nas às grandes coisas, todas inseparáveis de passividade para associar a criação de ideias e um objetivo maior: desenvolver a cultura para “UMA HOMENAGEM JUSTA” imagens, a dignidade do sensível. Ora, como que o humanismo não se confunda com o in- reduzir o processo de criação a metros e me- O real dominante segue sendo muito pobre. tros de fita cinematográfica, tomada por uma Da política ao cinema, o desassossego criativo infinidade de fotogramas? Como romper com deixou de existir. No patético cinema de mer- a introspecção nefasta do capital burocra- cado - que mercado, se ele está todo ocupado tizado? Como alimentar conteúdo poético, pelo lixo de fora e de dentro? - não há contra- cercado de traidores por todos os lados? Que dições. O cinema sofre a enfermidade do ca- percepção limpa se pode ter de um cinema pital e da sua ideologia barata. Os sonhos são da classe dominante, sem contradição algu- sufocados por uma estrutura de exclusão do ma? A imaginação ainda é necessária? Como talento, de maneira demêncial. Igual ou pior compreender e aceitar velhas múmias moral- que no regime militar. Antes a censura, como mente apodrecidas sem talento algum como sempre burra, era política. Agora é partidária, cineasta, só defendendo um cinema burro de burocrática, econômica e também política. É mercado? Mercado de imitação dos filmes de interessante notar como a grande maioria dos Hollywood, ou dos novelões televisivos! Como “filmes” feitos se parecem no conformismo das assimilar a doce febre do digital, numa mul- ideias. O indevassável desmonte da burocracia tiplicidade de mesmices sem vínculo algum tornou­-se impossível. Partidarizou­-­se o espa- com a vida ou mesmo com a história? Cinema ço para que só os velhos e “novos” picaretas virou isso?

28 29 dividualismo. Todos produzindo a barbárie, só humor regional, talvez sua formação, talvez... definições/ Eis aqui duas ou três/ Olhar­-se/ No que de modos diferentes: pela violência direta Uma viagem de ao Brasil, como espelho dos outros/ Esquecer e saber/ Rápi­da de culto à repressão - editais, comissões, buro- um todo mais amplo e complexo. E, mais do e lentamente/ O mundo/ Em si mesmo/ Pensar cracias, partidarizações, demagogias, esperas, que fazer perguntas, buscou respostas para re- e falar/ Brincadeira engraçada/ É a vida.” censura, exclusões - e pela violência como es- pousar na beleza do sonho do paraíso perdido. petáculo barato, muito comum na TV. E só um O seu cinema poderia ter sido melhor tratado. Ou seja, Prates deu plenitude à beleza de não pouco de conhecimento pode nos dar alguma Assim como o do Tonacci, do Santeiro, do Sin­ ser vazio ou idiota, muito comum no cinema diferença, o que também não permitem. doval Aguiar, do Saraceni, do Navarro, do José que se faz hoje em Hollywood e aqui. Sensível Sette, do Ricardo Miranda, de Paulo Henrique como qualidade e concepção, implicou o seu Inversamente a esse processo de culto ao Gomes, da Joana Oliveira e mesmo do Gustavo cinema ao pais. É um delicado cineasta brasi- horror, a Mostra do Filme Livre faz a sua nova Dahl. Mas todas as articulações dos governos leiro, não brutalizado pelo falso sucesso que viagem por percepções, talvez a mais original foram no sentido de só trabalhar o lixo cultural também se vive muito no cinema. Bem, minha de todas: Carlos Alberto Prates! Nem é preci- e humano. intenção não é a de cultuá­-lo, mas de lhe dar so justificar essa escolha, justamente por sua expressão como autor de experiências não inadequação ao naturalismo ingênuo e raivo- Embora não seja um profundo estudioso da vinculadas ao consumo fácil de aberrações ci- so da atual metodologia fácil e pobre do nosso obra de Carlos Alberto Prates, me permito nematográficas. Prates não foi um banalizador cinema. Com Prates reencontramos a imagem achá-­lo uma espécie de catarsis do precioso de atores e técnicos. Viveu com todos, cami- como força, potência e originalidade. Profun- cinema de Joaquim Pedro de Andrade. Pas­ nhos elevados de um processo criativo bastan- damente sensível e bem-humorado, parte de sando por Humberto Mauro, Maurício Gomes te original e bem-humorado. Minas Gerais para o Brasil. Iluminado (não ar­ Leite, Geraldo Veloso, Paulo Augusto Gomes... tificialmente), tem uma percepção original da Foi como cineasta autoral, muito mais que Claro que poderia ter continuado e ter ido mais construção das suas ideias, radicalmente dife- uma promessa do Cinema Novo, mas uma per­ longe. Mas vive no Brasil, né? País que foi sen- rentes da TV, que vive da anulação do saber cepção do diferente, de dimensões muito ori­ do despersonalizado para que o lixo “humano” e da sensibilidade. Mas Carlos Alberto não é ginais. Brincou com o cinema como no poema e cultural impedisse que a verdadeira obra de um experimentador preocupado apenas com de Godard que diz: “Eu brinco? Você brinca/ arte fosse a referência das relações e dos afe- o seu umbigo: vai mais longe, pois sempre se Nós brincamos/ De cinema/ Você acredita que tos. Para que os Zhdanov do populismo e do preocupou com o público. Mas não como mas- existe/ Uma regra do jogo/ Mas ela não existe/ não talento se sentissem protegidos e felizes, sa de manobra, idiotizado de pernas para o ar E você acredita então/ Que não existe/ Quan- também com a política cultural de pernas para 1, 2, 3 e esperem pelo 4, 5, 6... do existe/ Verdadeiramente/ Uma regra do o ar, onde o irrelevante torna­-se a superfície jogo/ Porque você é/ Uma criança/ Que não necessária e até poder! Digamos que a traduzibilidade sensível do seu sabe ainda/ Que é um jogo e que é/ Reservado trabalho introduz no espectador uma espécie aos adultos/ Dos quais você já faz parte/ Por- Múltiplas são as dimensões essenciais do cine- de “ordem” do paraíso perdido. Talvez o seu que você esqueceu/ Que é uma brincadeira de ma de Prates, que, ao reinventar imagens da Estado, talvez a sua infância, talvez o seu bom crianças/ Em que ela consiste/ Existem várias sua Gerais, descobre a singularidade de ser um

30 31 cineasta clássico, de vanguarda e solitário. Des- “Crioulo Doido”, “Perdida”, “Noites do Sertão”, muito original. Uma inversão total do cinema referências analíticas, pois revela­-nos valores lizando da literatura de Guimarães Rosa para “Cabaré Mineiro”, “Minas Texas”... Quantas ex- feio que se faz hoje, em nome de um vocabu- mais nobres oscilando entre o amor e o huma- inquietações e angústias muito suas. Sempre pressões vivas de procura, encontros, afetos lário baixo e medíocre da conquista de mer- no, sem perder o país como referência. com bom humor. , nosso sau- e superações. Lamento pelo cinema ter se cado e público, sem confrontar em nenhum doso amigo, me falava dele como um irmão a tornado só um mercado sujo de traições, bu- momento o cinema do ocupante. E, na verda- Mas, por favor, não confundi-lo­ com a per- reescrever com imagens a nossa travessia por rocracias e prostituição. Tudo que o cinema de de, o cinema que manda! E isso com apoio de versa domesticação burra do atual cinema de um país ainda que iluminado – injusto, burro, Prates, como autor criativo, sempre combateu. burocratas, empresários, bancos e governos. O mercado. Uma excitabilidade só pelo lixo em oportunista e cruel. Um país dirigido por buro- Poderia ter alcançado muito mais, mas não que se pode esperar dessa porca união? O que torno do espetáculo e da violência televisiva. cratas de direita, que conseguiram transformar há jeito de eliminar a valorização dessa estru- fica claro é que a experimentação - Tonacci, E o paizão todo poderoso do dinheiro acabará a vitalidade da invenção em um emaranhado tura corrupta de querer ser, aqui, uma nova Santeiro, Sette, Veloso, Navarro, Miranda, Pau- sempre por justificar tudo. Dirão os seus ideó- de leis, comissões, carimbinhos, esperas, me- Hollywood. Mas talvez a “nossa” Quarta Frota lo Augusto, Abelardo de Carvalho - nunca foi logos de prontidão: “Eu preciso botar dinheiro dos e papelotes. Portanto, um país bárbaro e seja esse nosso cinema só valorizado pelo ca- facilitada, pois o elemento da verdadeira liber- em casa e alimentar minha família!”. E está jus- feroz, inimigo mortal da criação. pital, sem afetividade alguma. Um negócio de dade conceitual sempre apavorou, uma vez tificada a traição. É fácil. Foi sempre por aí. Mas porcos, ratos, burocratas e urubus. Lixo, né? E que produzia linguagens e revoluções estéti- também sempre foram medíocres e bajulado- foi sempre mais fácil esgotar a paciência do re- cas marcantes, como no seu “Cabaré Mineiro”. res de qualquer tipo de poder. alizador e dar ao espectador uma legitimação do horror, imposto como rejeição aos sonhos, Prates trabalha uma espécie de criação lúdica- Felizmente, o cinema de Carlos Alberto Pra- poesias e ideias. Prates quis uma autonomia -cinematográfica de insights na construção de tes estabelece diferenças entre seus próprios criativa e pagou caro por isso. Foi considerado suas imagens e representação. Sistema que filmes. Indo do realismo intimista de “Perdida” um estranho por pensar e criar exercitando e lhe permite uma abordagem livre dos temas e “Noites do Sertão” ao enriquecimento vivo vivendo a sua solidão. O florescimento da ge- que desenvolve, em uma extensa experiência do bom humor em “Cabaré Mineiro” ou “Minas nialidade do Cinema Novo no seu início deu de entregar­-se vivamente à energia de cada ­Texas”, em uma feliz tentativa de reencontrar o lugar a um amontoado de lixo de valor duvi- momento. É interessante, também, notar a im ­ público não contaminado pela TV. Permito-me doso. Pena. portância estética do corpo nu de mulheres achar isso muito importante. Essa constatação bonitas em seus filmes. Não as usa como se fos- de ainda ser diferente. De presentear o público Ainda assim, Carlos Alberto Prates trabalhou sem um pacote garantido de sucesso, e sim as com biscoitos finos. Prates é um criador de no- seu aprendizado de Nação em uma constru- transforma em ricas expressões regionais poé- vas linguagens em uma constante insistência ção de poemas visuais muito bem-humorados, ticas, com isso recusando a ser utilizado como de reencontrar uma intencionalidade ilumi­ com seu fascínio indo de Rosa ao queridíssimo pornochanchadeiro velho ou “novo”. Quer di- nada, doce e jovem. Trabalhando a exteriori­ e saudoso Nelson Dantas, com quem traba- zer, faz uso da “fé cênica” aplicada em um mun- dade como semelhança com a interioridade lhamos a simplicidade artística do belo. Talvez do real mais belo, humano, justo e melhor. E de rica dos seus personagens quase Fellinianos. E, o seu modo de filmar esteja na grandeza do oposição frontal à valorização da prostituição como oposição no real, o idiota engravatado en­cantamento e do sublime. Em um deslo- de atores e técnicos, muito comum no nosso da repartição pública! Como dizia Nelson Ro­ camento do “sucesso” para a reflexão poética cinema. O cinema de Prates passa por outras drigues: “O grande acontecimento do século

32 33 XIX foi a ascensão espantosa e fulminante do pelo humor, pela performance, por um rein- Ikeda: Quais são suas principais influências idiota. Até então, o idiota era apenas o idiota ventar de si mesmo como autor movido por cinematográficas, incluindo realizadores e e como tal se comportava... Não tinha ilusões”. erupções poéticas. Curiosamente, seu cine- filmes de preferência? É possível dizer que Hoje, o idiota está no poder das políticas públi­ ma me faz lembrar um precioso pensamento entrevista você é mais influenciado por outros ramos cas ligadas à cultura do país. Pena. de Artaud, que diz: “Dilatar o corpo de minha artísticos, como literatura, poesia, música e noite interna.” E é por onde Prates explora suas pintura, do que pelo cinema? Claro que experimentadores sensíveis como percepções cênicas entre a intimidade sotur-  Prates atrapalham a vivência suja do capital e na de “Noites do Sertão” e o humor de “Cabaré Prates: No meu caso, são duas coisas bem dis- seus bajuladores. E o idiota burocrata sente­-­se Mineiro”, não reduzindo nada ao banal. Sim, tintas: influências e preferências. Trabalhei na feliz em dificultar, atrapalhar, irritar e, se pos- é preciso dar a este delicado cineasta espaço, ? equipe de quatro filmes de Joaquim Pedro e sível, até matar. Não fizeram isso com Paulo tra­balho e reconhecimento. Que não se faça não hesitaria em colocar qualquer deles no Cesar Saraceni? Morreu sem ter visto lançado com ele o que fizeram com Paulo Cesar Sara- ? museu de recordações sublimes sob minha seu último filme. Brasil, né? A verdadeira histó­ ceni, e mais recentemente com Zózimo Bulbul, manutenção. No entanto, considero que suas ria do nosso cinema é traumática, baixa, suja que já partiram. O cinema brasileiro precisa de ? influências sobre o cinema que realizei, duran- e cheia de traições. No entanto, o que vai ficar todas as gerações, pois do contrário continuare- te e depois desse período, se resumem a ques- é Glauber, Joaquim Pedro, Rogério Sganzerla, mos escravos passivos da burocracia e das mul- tões como a maneira de anotar as folhas de Fernando Amaral, Gustavo, Leon, para só nos tinacionais de Hollywood e da TV. É preciso pôr continuidade e a política salarial para a equi- limitararmos aos que infelizmente já partiram. um fim nesse domínio do quanto pior, melhor! ? ? pe e o elenco. No máximo, posso ter dialoga- Então, vejam com o coração aberto o rico tra­ do com algum filme dele, conforme afirma o balho que Carlos Alberto Prates desenvolveu Luiz Rosemberg Filho/Rô, RJ, 2013 ? franco-­mineiro Maurício Gomes Leite: “O Mila- ao longo dos anos. É coisa de louco e de re­ gre de Lourdes é um jogo de abstração ou po- sultados. Todos objetivos e subjetivos ao mes­ Obs: A tradução do poema de Godard é de Mario Alves lítica da palavra nunca dita, humor anarquista mo tempo. Se pararmos para pensar a vida de Coutinho. capaz de agir como uma espécie de meditação muitos cineastas durante anos, eles não terão (ou depoimento) sobre O Padre e a Moça, seu conseguido um décimo dessas suas realiza- prolongamento ou negação”. ções poéticas instigantes no campo da arte, da cultura, do afeto, da generosidade e ajuda Debate Prates Tanto que, depois do sucesso de “Macunaíma”, direta a amigos como Nelson Dantas, Maria Joaquim resolveu produzir “Cidadão Cana” Silvia, Luiz Fernando Sarmento, Tonacci, Carlos Carlos Alberto Prates Correia gentilmente acei- para mim, com Grande Otelo no papel inspi- Brajsblat e tantos outros. CCBB Rio tou responder às perguntas enviadas por e-mail rado em Adolfo Bloch, construtor de um impé- Cinema 1 07/03 19h30 por dois curadores da Mostra do Filme Livre – rio jornalístico atormentado por sua estatura Para concluir, o cinema mineiro brasileiríssimo Chico Serra e Marcelo Ikeda. muito baixa. Comecei a esboçar o roteiro com de Carlos Alberto Prates sempre nos surpre­ Com Chico Serra, Geraldo Veloso, Murilo Sal- ele, mas logo na primeira reunião percebi que, enderá, pois sua encenação passa vivamente les, mediação de Marcelo Ikeda. fatalmente, a realização cairia em um viés tro-

34 35 picalista, que não me agradava de todo. E cada nos Alpes Suíços, um filme que, provavelmen- ­- Vidas Secas – Juvenil, saio da sessão especial um foi para o seu lado. te, Guimarães Rosa também viu antes de ima- convencido de que o sertão verdadeiro esta- ginar Diadorim. va ali, na tela grande do Cine Palladium, sem O que eu desejava era cruzar racismo com as- a falcatrua do cangaço, da jagunçada. Na sala censão social, citando os “Contos da Lua Vaga”. A Última Vez que Vi Paris – Eu não sabia o de espera ouço a viúva de Graciliano dizer que O que me interessava era contar os sonhos de que era amor, não entendia “Casablanca”, que a miséria era a indiscutível grandeza da nação. Poder daquele alfaiate e a busca da sua Prin- “lala” tanto agradava minha mãe. Fui estudar em Fico perplexo e concluo que nada mais havia a cesa Wasaka, que precederam a loucura que o um colégio interno em Juiz de Fora e, aos 12 fazer a partir daquele assunto, através daque- dominou. Então, nasceu o “Crioulo Doido”. anos, vi o Festival da Metro na cidade, e pare- la linguagem. Inconscientemente, apego-me ce que aprendi. Meus professores foram Scott apenas ao desejo de filmar um dia com Maria Sinto muito, portanto, mas no meu caso não Fitzgerald, Richard Brooks e, principalmente, Ribeiro, a protagonista. existem filmes e realizadores faróis. Percorri Elizabeth Taylor. Mandei até carta para ela, ­ sempre a estrada escura com uma lanterninha, que enviou como resposta foto lindíssima e - Ano Passado em Marienbad – Escrevi al- sem saber se chegaria a algum destino. Em dedicatória afetiva, mas lacônica. Considerei gumas críticas sobre o filme, chegando até todo caso, posso falar de alguns títulos, nem logo extinta a possibilidade de qualquer rela- a explicar sua montagem através do jogo de sempre de grande prestígio, que influíram um cionamento. Anos depois, filmei em “Perdida” palitinhos chinês. Tempos depois, eu varava pouco na construção dos meus: uma sequência com tentando as madrugadas com um colega, militante da reproduzir o infindável sofrimento de Van Jo- POLOP, tomando Perventin para estudar so- Chicoteada – Genival Tourinho, futuro deputa- hnson no filme do Brooks, diante da morte de ciologia e fazer prova no dia seguinte. Em uma do, aos 18 anos, e Maurício Gomes Leite, crítico Liz. Não sei se ela entendeu como tal a minha dessas ocasiões, ele me confessou que preferia e futuro cineasta, aos 15, subiam a Rua Camilo declaração de amor. “Os Companheiros” à obra-­prima de Alain Res- Prates na direção do Cine Coronel Ribeiro para nais, mas notei que ele estava mesmo era se ver “Barba Azul”, com Cécile Aubry - o filme era Picnic – Em Belo Horizonte, “Férias de Amor”. divertindo com a minha alucinação, receben- impróprio até 18 anos. Os dois acharam graça O dorso nu de William Holden, queimando do em troca por sua avaliação errônea minha da minha petulância quando me encontrei lixo, subvertia a ordem. Kim Novak desce as afetuosa e superior compreensão. com eles, aos 10, perseguindo o mesmo ob- escadas do piquenique ao som de “Moon- ­ jetivo. Não sabiam que meu tio, representan- glow”. “Eles estão tomando banho nus no - A Adolescente – De Buñuel, só tinha visto, na te do juiz de menores na porta dos cinemas, lago”, se dizia mais tarde a respeito da nova infância, “Robinson Crusoé”, e me lembrava pou- facilitava minha entrada e do primo Felisberto mania de Hollywood. Havia Faulkner no ar, co, de forma que ficava meio deslocado à mesa em filmes de qualquer impropriedade, menos cinemascope, som estereofônico. Kim Novak do bar quando se falava de surrealismo, mesmo os proibidos, como “Esquina do Pecado”. Em me enlouquece, mas não consigo transmitir sendo leitor até frequente da revista Positif. Acha- Montes Claros, pelo menos, havia diferença para o curta-metragem­ que escrevo sua sen- va curioso o folclore que atribuía a ele o ato de entre impróprio e proibido. Foi por isso que sualidade arrebatadora. chutar a câmera antes de rodar o plano, enquan- consegui ver o obscuro “Chicoteada”, passado to seu operador ajustava o enquadramento.

36 37 “A Adolescente” me apresentou um diretor que primeiros filmes. Ganhei de bônus a cena com eu não esperava, primeiro porque sua escrita um delirante Walter Huston vendo o ouro em trazia poucas lembranças do surrealismo,­ depois pó se espalhar pela ação do vento, para usar a porque os enquadramentos do filme eram rigo- gosto em “Terra de Grande Beleza”. rosos e iluminados com primor por Figueroa. - Intriga Internacional – Diante dos novos tem­ - A Grande Ilusão – Chego em Montes Claros e pos, hesito em conservar intocáveis os compo- me encontro com João Luiz Lafetá, meu primo, nentes de um estilo que inclui certo humor, o no Mangueirinha. Acabo de pagar a dívida de olhar na direção das mulheres e a presença do “Crioulo Doido”. Ele vem de São Paulo, onde dá trem. Os filmes desprovidos de trem me cau- aulas de literatura. Eu falo que fiz o pior filme da sam grande enfado, chego a pensar que eles história do cinema, que ele viu na Cinemateca não mereciam ser feitos. Em “Crioulo Doido”, e gostou. Informo que vou ser produtor execu- que reeditei há pouco, ocorria essa lacuna. A tivo daqui para a frente e ele tem um trabalho personagem era filha de um ferroviário, mas danado para me convencer do contrário: elogia não havia a imagem do trem porque a linha algumas cenas, analisa, fala da boa repercussão. férrea fora desativada em Sabará, a locação. Com mais algumas doses vou me reerguendo, Aproveitei a oportunidade e, na trilha sonora, aceitando suas ponderações. Ele só faz uma usei com desenvoltura o inesquecível ruído de pequena restrição à sinuosidade do meu estilo, uma locomotiva chegando à estação. O filme mas aí eu já estou forte e digo que meu modelo virou outra coisa. foi A Grande Ilusão, de Renoir, descarto a crítica e começo naquela mesma noite a escrever o si- Minhas relações com o romance, o conto e o nuosíssimo roteiro de “Perdida”. poema foram mais intensas da adolescência ao primeiro longa­-metragem (56 a 70). Como - O Tesouro da Sierra Madre – Fui rever no todo mundo, li Sartre e Simone, Clarice, Faulk- Paissandu antes de filmar “Minas Texas”. Mais ner e, aos 15, Erico Verissimo. Me projetei bas- por causa de Tim Holt, que sempre foi meu tante em Rodrigo Cambará, mas gostava mes- cowboy favorito. Fiquei surpreso com a movi- mo era de ouvir o irmão dele dizer que não mentação precisa da narrativa, destituída de precisava ler revistinha de sacanagem porque travellings viciosos que apenas enfeitam a ci- fazia sacanagem. nematografia praticada nos últimos decênios. Eliminei então o maquinista do meu orçamen- São esses os cabeças da minha lista de autores to, retornando à simplicidade de uma câmera do século XX, pelo menos em quantidade de sustentada por um bom tripé, como em meus obras consumidas. O modernismo no roman ­

38 39 ce me seduziu pouco, só li “Macunaíma” em cantar “A véia”, de Zezinho da Viola. Tavinho árvores, e o som das águas de um riacho. como no romance. Eu só não conseguia acei- 1968, quando fui diretor-assistente do filme cantou e abafou, tanto que eu aumentei sua Outros momentos podem ser citados em tar a impossibilidade de transpor para a tela o do Joaquim. Como todos, sabia os versos de participação quando ouvi os arranjos que ele seus filmes. Como você vê a natureza em cheiro das flores, da terra molhada. Drummond e Manuel Bandeira. Mas vou dei- fez para outras composições do violeiro da suas obras? xando de lado o assunto, pois acho que não Vargem Grande. Curioso é que no “Cabaret” to- Ikeda: Bresson costumava dizer que se in- houve influências literárias marcantes em mi- das aquelas músicas vieram da minha infância Prates: Comecei a olhar a natureza no cinema teressava não pelo que os atores - no caso nha formação intelectual e na maneira de per- e juventude, mas parecem ter nascido de Ta- em “The Savage Innocents”, de Nicholas Ray. dele, os modelos - mostravam, mas pelo ceber o cinema. Ah, do século XIX li bastante vinho, que nem é sertanejo, como eu. Apesar Em meus filmes, a natureza física aparece com que escondiam. Apesar de os atores nos Eça, algum Machado, Dostoievsky. Existe al- dessa grande intimidade, eu acho que o filme mais força em “Noites do Sertão”, uma tentati- seus filmes serem evidentemente muito di- guma coisa mais diferente dos meus filmes do poderia ser muito bem construído por outros va de transpor para o cinema uma obra que se ferentes do modelo bressoniano, me pare- que “Os Irmãos Karamazov”? músicos e cineastas. Poderia ter até outra ma- estabeleceu como uma verdadeira apoteose ce que essa frase também pode ser aplicada rujada, mas não seria o mesmo sem a presença do sensível e do vital. Em Montes Claros, eu es- ao seu trabalho. Os atores – e as atrizes, cla- A influência, um pouquinho, era do jazz, que de Antônio Rodrigues. crevia o roteiro mergulhado em seu universo ro – desenvolvem uma interpretação base- eu ouvia com os primos no sobrado da Praça erótico, entre fevereiro e maio, enquanto olha- ada na sugestão, nos pequenos gestos e to- da Matriz, em Montes Claros. Já no sítio de Jo- A influência maior das artes visuais vem dos va pela janela o jenipapeiro do sobrado de tia ques, nos olhares para o extracampo. Como aquim José da Costa Jr. havia muito Noel, mas displays dos cinemas de Montes Claros, geral­ Sinhá. O céu atrás dele ia se transformando, é o seu trabalho junto com os atores? ele man­tinha às suas custas o genial Zezinho mente elaborados por Lazinho Pimenta e com da Viola (e dez filhos) para ouvir os seus acor- letras pintadas por Otacílio Paxá. No fim da Há bastante ensaio e marcação, ou você des quando chegava do trabalho e abria uma manhã, eu ficava atrás do balcão na loja do prefere deixá-los com mais espaço para o garrafa de uísque. Tive o privilégio de ouvir Ze- meu pai, só esperando a hora em que eles improviso, que surge no próprio set de fil- zinho tocando algumas vezes só para mim. eram colocados em frente, anunciando os fil- magem? Os 200 convidados iam almoçar e ele ficava na mes do dia. beira da piscina tosca, tocando. Dessa forma, Prates: Você quer dizer como Bresson? Não es- meus filmes não poderiam deixar de ser in- Ikeda: Me parece que uma questão muito pecialmente. Os não atores que trabalharam tensamente musicais. O ídolo, no entanto, era presente nos seus filmes é a natureza, a for- comigo eram bons porque, na verdade, eram Antônio Rodrigues. Parceiro de pôquer, cantor ça da natureza. Há, claro, a natureza física, atores. No “Milagre” trabalhei com Maurício e contador de histórias, ele atuou em “Crioulo a paisagem mineira. Mas também a nature- Lansky, professor de Antropologia, mas ele já Doido”, “Cabaret” e “Minas Texas”. A ironia que za dos homens – e das mulheres, especial- tinha feito teatro amador; Antônio Rodrigues alguns identificam em minhas realizações ci- mente. Há um momento muito marcante participava de uma dupla sertaneja nos anos nematográficas não tem a mesma altitude que em “Perdida”, quando a protagonista visita 40; Milton Nascimento, que dispõe de recursos a dele, mas lhe deve algum tributo. Mais tarde os seus pais. Inicialmente há uma desapro- infinitos, vive no palco; Marina Queiroz, de “Mi- entrou Tavinho, que era meu amigo e compo- vação. Mas o amante da protagonista acaba nas Texas”, era deputada e locutora de TV, quer sitor do Schubert. A trilha de “Perdida” estava se entendendo com o pai dela. E há alguns dizer, não parava de representar. praticamente pronta quando ele chegou para planos da natureza, o vento nas folhas das

40 41 Não sou um diretor rigoroso, assim como An- imaginei o Burt Lancaster, por sua capacidade tunes Filho. Adapto-­me a cada situação. Al- de condensar paternalismo e erotismo em gumas vezes, sou enérgico e obrigo a equipe um só corpo, mas acabei escolhendo o Carlão e o elenco a se entenderem apenas por ges- (Kroeber) por causa do orçamento. Com o Nel- tos. Foi o que aconteceu na Gruta do Salitre, son Dantas, era tomar cuidado para que sua em “Minas Texas”: ninguém deu uma palavra elaboração milimétrica não se perdesse em durante o dia inteiro e tudo fluiu maravilho- meio à fuzarca dos outros personagens. Acho samente, com uma rapidez nunca vista. Ex- que fui bem-sucedido. Na direção, minha úni- perimente essa técnica, mas não em um filme ca particularidade é a forte carga de exercícios etílico­-musical como “Cabaret”, onde o diretor que ministro para os atores,­ com palitinhos de deve, inclusive, beijar atrizes e dançar atrás fósforo, mantendo seus olhos bem abertos. da câmera. Engraçado era o Joaquim dirigin- Detesto atores que piscam. do Grande Otelo em “Macunaíma”. Acho que Otelo não entendia muito bem o que ele fala- Chico Serra: “Minas Texas” é um faroeste va, ficava ouvindo, caladinho, dentro daquela surrealista, um filme musical e político e, bata amarela. Eu sentia vontade de rir, mas a ao mesmo tempo, uma crítica a uma certa coisa funcionava. Há um dizer em Hollywood tradição do interior (e do litoral também): a que atribui grande parte da direção de atores igreja, o machismo, a colonização cultural. à correta escolha do elenco. Muita gente não No crédito da direção do filme, você assina consegue imaginar meus elencos sem Débo- Charles Stone, que me parece uma mistura ra Bloch, Sura Bereditchevsky, Helber, Nelson de “homenagem” a Harry Stone, ex-embai- Dantas e Tânia Alves, que encarnaram perfei- xador do cinema americano no Brasil, com tamente os personagens nos filmes que dirigi. uma americanização de seu nome, Carlos. Costumam me perguntar como funciona o No roteiro, qual o primeiro filme que surgiu meu processo de direção de atores, se eu te- na sua cabeça: o faroeste, a paródia do filme nho algum método especial de visualizar os americano ou o filme surrealista? Ou tudo personagens nos roteiros. sempre veio misturado, desde o início?

Da primeira vez que vi a Débora, eu estava na Prates: “Minas Texas” (1989) foi prenunciado no praia, a 50 metros de distância. Fiquei sabendo original em inglês no discurso do americano à quem era e fui vê-­la no teatro. Ela não tinha fei- beira da piscina de “Cabaret Mineiro”, rodado to filmes. Boa criatura a Débora, magnética e em 1979. É um filme de criança-adolescente­ do nada circunstancial. Comparável apenas a Ma- interior de Minas chamada Carlos, que de tanto riette Hartley, do Peckinpah. Para Iô Liodoro eu falar sobre cinema acabou apelidada de Charles

42 43 Stone, aquele sujeito obsessivo, quase chato. a rua de baixo, o poema de Drummond que te cedo. Em um tempo quando facilmente Prates: O ideal seria acabar com o sistema O que veio primeiro em minha cabeça foram seria musicado. Foi aí que percebi a necessida- ainda se pode viver em paz e harmonia com de múltiplos caixas. A energia que se perde as histórias que Antônio Rodrigues me contou, de de promover o encontro da marujada com Deus e o mundo.” Acredito que essa frase indo daqui para ali é imensa. Falta ainda uma anos mais tarde, durante as noites que varáva- Sorôco, de Rosa, transformando­-o no principal também pode ser estendida para o cinema. distribuidora estatal na concorrência. Mas a mos jogando pôquer. Antônio é mais velho do delírio do personagem, para uma sequência a Você concorda com isso? transparência que me possibilitou um recur- que eu, participante de uma dupla de cantoria ser loca­lizada no meio da fita. so, quando inicialmente não fui incluído en- nos anos 40, o sujeito mais genial que já co- Prates: Essa questão é de natureza extrema- tre os pré-selecionados­ do último edital, foi nheci. A juventude de Dônhã, que não adap- Finalmente, talvez lhe interesse saber que, na mente pessoal. Em determinado momento um avanço extraordinário. tei do “Buriti” para “Noites do Sertão”, é apenas época, a dicção rosiana me incomodava. Era veio o câncer, que descobri urinando sangue uma remota ossatura de “Minas Texas”. Tudo da mesma região de Minas que o Rosa e, preso na frente do lindíssimo mar azul que contorna Ikeda: Um novo projeto seu, “Terra de Gran- começou com as histórias dele. O resto veio a um realismo estimulado pelos textos de Ba- a Fortaleza de Santa Cruz, durante a escolha de Beleza”, foi contemplado pelo Fundo Se- misturado, no final. zin, eu não conseguia de jeito nenhum embar- dos cenários para o primeiro tratamento de torial do Audiovisual. Você poderia falar um car naquele trem. “Sertanejo do meu Coração”, um projeto novís- pouco sobre esse projeto? Pretende filmá- Chico Serra: Textos de Guimarães Rosa são simo. A operação foi mole, apesar das 13 horas -lo em Minas, em Montes Claros? recorrentes em muitos de seus filmes, como O desejo de adaptar “Buriti” (“Noites do Sertão”) sobre a mesa. Por ironia do destino, porém, pe- “Minas Texas”, “Cabaret Mineiro” e “Noites remonta à ideologia professada pelo entusiasta guei o mal do Zequiel, personagem de “Noites Prates: Serei apenas um cineasta mineiro fa- do Sertão”. Fale um pouco sobre essa influ- Paulo Emílio Sales Gomes. A ideologia do cine- do Sertão”, e não durmo há anos. Apesar da se- zendo filmes para mineiros? A resposta pode ência literária de Rosa, que é de certa forma ma como fala literária envolvida por imagens. quela, escrevi um segundo tratamento, ganhei vir afirmativa, tanto quanto no caso de se di- uma extensão da fala e do universo mítico um concurso de roteiros e outro de desenvol- zer que James Joyce escreve para irlandeses. mineiro, interior. Ikeda: Sobre o ofício de escrever, Thomas vimento de projetos, mas até há pouco não ti- Quem viveu em Dublin talvez sinta uma pro- Mann disse o seguinte: “A literatura não é nha conseguido romper a barreira dos editais ximidade maior com o universo dos Dublinen- Prates: Estamos em 1978. Uns dez anos an- profissão alguma, e sim uma maldição - que de produção. Mesmo com um título mais vigo- ses, é claro­ – o que não impede outras formas tes, eu tinha levado o músico Tavinho Moura saiba disso. Quando é que começa a se fazer roso, “A Vida é Morte ou Dinheiro”. de leitura ou fruição. Ao joyceano cinema que a Montes Claros, onde ele ficou conhecendo sentir essa maldição? Cedo, terrivelmen- eu não imaginava estar praticando - o fluxo da um pouco mais Zezinho da Viola, as festas da Depois, vieram o documentário “Castelar” e as consciência, a associação de ideias, de sonori- Vargem Grande, Antônio Rodrigues. De for- restaurações dos filmes anteriores para DVD. E, dades, de gestos, o jogo com a imagem e as ma que, ao construirmos a trilha, nossas refe- agora, virá “Terra de Grande Beleza”, com uma palavras - acontecia mais ou menos a mesma rências eram precisas. Com o entusiasmo dos parte da produção conseguida na Ancine. coisa desde “Cabaret”. drinks, o argumento de “Cabaret” foi se tornan- do musical ou, como dizia o pessoal do velho Ikeda: O que você acha do cinema brasileiro Em “Terra de Grande Beleza”, alguma coisa mu- CEC, músico­-dançado. de hoje? Como avalia o atual modelo de par- dou. Volta a imperar uma linguagem com res- ticipação do Estado, com as leis de incentivo sonâncias do cinema clássico e relacionada ao Não faltaram, entretanto, infiltrações literá- e a Ancine? “Crioulo Doido” e “Perdida”, meus dois primei- rias: uma crônica de tio Geraldo Prates sobre ros longas-­metragens.

44 45 Coincidência notável: o urbaníssimo Marcelo mente a percepção crítica. Por outro lado, o de “La Dolce Vita” chegou da província de I Vi- tema aqui é a memória de um segmento da telloni por intermédio de “Moraldo in Cità”, o população de Minas que fazia da mudança roteiro que Fellini nunca filmou, mas serviu de para o Rio o grande sonho de sua vida. fonte inspiradora para sua grande obra.

Em minha história, Antônio Joaquim sai do inte­rior para a cidade grande pelo caminho de “Sertanejo do meu Coração”, o roteiro que eu escrevi e não cheguei a filmar. Nela, o flu- xo da memória participa de um jogo com as imagens e as palavras mais comprometido com certa ambição cosmopolita, originária do enredo de apelo popular “A Mulher Guerreira”, que abandonei para dirigir “Minas Texas” e uso aqui sob a forma de lembrança.

“A Mulher Guerreira” pretendia ser um filme de ação, no qual destinos individuais se entrela- çam com os destinos do país, deixando espaço para uma prospecção interrogativa quanto ao futuro que se aproxima no meio de uma crise de todos os valores: políticos, culturais, ideoló- gicos, eco­nômicos e sexuais.

“Terra de Grande Beleza” toma dele os ingre- dientes picantes e muita ação, egressos do best­-seller tradicional – lindas mulheres, nego- ciatas, intrigas políticas, chantagens e assassi- natos. Com uma narrativa de ritmo acelerado, o filme tem como objetivo prender o especta- dor do primeiro ao último plano, sem perder a linha de sua sensibilidade apurada e jamais deixando de lado a visão poética e, principal-

46 47 Aurélio Vieira (Forasteiro), Ezequias Marques (Apontador Produção: Mapa Filmes prates 1 - Crioulo Doido de jogo do bicho), Ronaldo Medeiros (Sibarita), Luís Otávio Prêmios: Golfinho de Ouro 1977, Coruja de Ouro 1977 1970, 63min Horta (Arreliento) e Antônio Rodrigues (Fazendeiro). (melhor filme, trilha sonora e prêmio especial), Gover- Participantes da 1a versão: Ricardo Teixeira de Salles, nador do Estado de São Paulo 1978 (direção, roteiro, Milton Gontijo, Leônidas Lafetá e Rogério Soares. ator, atriz e trilha musical). Mostras 80 Anos de Cinema Equipe: Brasileiro, 17a Mostra de Cinema de Pesaro, 1981. SESSÕES Encarregados da produção: ­ Affonso Henriques e Joaquim Elenco: Maria Sílvia (Estela/Janete), Helber Rangel (Zeca Faustino de Oliva), Álvaro Freire (Júlio César), Silvia Cadaval (Neu- Assistente de direção: Milton Gontijo sa), Maria Alves (Marizona), Thaís Portinho (Fernanda), Continuidade: Alberto Graça Thelma Reston (Dona Emília), Jorge Botelho (Amigo do Diretor de produção: Moacir de Oliveira carro), Maria Ribeiro (Sá Maria), Wilson Grey (Seu Viriato), Fotografia e câmera: Tiago Veloso Lupe Gigliotti (Dona Biênia), Fernando José (Seu Mala- Montagem: Gilberto Santeiro quias), Ângela de Castro (Terezinha), Diretor de arte: Lúcio Weick Ana AbenAthar (Margareth), José Lavigne (Nenzão), José Assistente de fotografia: Mário Murakami Steinberg (Freguês de Janete), Carlos Wilson (Barbeiro), Eletricista: Álvaro Cordeiro Fábio amargo (Faxineiro da zona), Paschoal Villaboim Assistentes de produção: Sílvio Henrique e Mariza Oliveira (Gigolô da faxina), Haroldo Pereira (Linotipista), Luiz Produtor associado: Luís Carlos Barreto Rosemberg (Voyeur do bar do posto), Tavinho Moura Sonorização: Atlântida (Cantor), Mário Murakami (Japo- nês) e Charles Stone Laboratório: Líder (Assassino de Zeca). Felisberto já foi alfaiate, a seguir se tornou agiota Técnico de som: Aloísio Vianna Roteiro e direção: Carlos Alberto Prates Correia. e fica sabendo na rua que o mundo vai acabar. Em Ruídos: Geraldo José, Goulart e César Equipe: casa, revela sua intenção de enriquecer depressa, Cantos de Trabalho: Humberto Mauro, CTAV. Produtores executivos: Zelito Viana e Carlos Alberto antes de a Terra pegar fogo. Durante a noite, sonha Roteiro e direção: Carlos Alberto Prates Correia. Prates Correia alto com investimentos e passa a mão escura no Produtores associados: Embrafilme, Sertaneja de Cine- corpo alvo da esposa, que enche a mala de dinheiro ma (Carlos Alberto Prates Correia) e K. M. Eckstein Diretor de fotografia e câmera: José Antonio Ventura e vai embora. Quando acorda, ele percebe que não prates 2 - Perdida Diretor de produção: Luiz Fernando Sarmento há mais tempo, abandona um projeto industrial 1975, 77min Cenografia e roupas: Carlos Wilson ambicioso e começa a gastar. Assistente de direção: Álvaro Freire Uma doméstica recebe sua dose diária de violência Assistente de produção: Silvia Cadaval CCBB Rio Música original: Tavinho Moura, Murilo Antunes e Zezi- Cinema 1 ­ 05/03 ­ 18h na casa onde trabalha e resolve deixá-la, com a aju- nho da Viola Cinema 2 ­ 24/03 ­ 19h30 da de um caminhoneiro por quem se apaixonou. Montagem: Carlos Brajsblat CCBB São Paulo No prostíbulo da cidadezinha um poeta propõe­ Ruídos: Geraldo José Cinema ­ 19/04 ­ 17h30 lhe casamento e mudança para a roça, mas é ferido Dublagem: RFF (Onélio Motta) de morte. Estela então troca o puteiro pela fábrica Mixagem: SOMIL (Victor Raposeiro) CCBB Brasília Laboratório : Líder Cinematográfica. Cinema ­ 07/05 ­ 18h redentora. A expiação industrial dura pouco, pois outra condenação ao meretrício lhe é imposta pelo  caminhoneiro. Dessa, ela escapa buscando novos Produção: Sertaneja de Cinema (ex ­- Carlos Prates Correia caminhos na cidade grande. Filmes), financiamento do BDMG e colaboração da prefei- prates 3 - Cabaret Mineiro tura de Sabará. Reedição a partir de cópia restaurada pela 1979, 68min Cinemateca do MAM e o CCBB. CCBB Rio Mostras: Retrospectiva do autor na Cinemateca Francesa Cinema 1 ­ 06/03 ­ 18h Durante de trem, o aventureiro se apaixo- em 1989 e Momentos do Cinema Afro­Brasileiro – 1995. Cinema 2 ­ 24/03 ­ 17h30 Elenco: Jorge Coutinho (Felisberto), Selma Caronezzi na por Salinas, que desaparece na estação de desti- CCBB São Paulo no. Em busca da passageira magnífica, ele imagina (Sebastiana), B. de Paiva (Amigo da família), Jorge Botelho Cinema ­ 20/04 ­ 17h30 (Arauto do fim do mundo), Rodolfo Arena (Ruralista), José CCBB Brasília que um fazendeiro rico mantenha a moça sob domí- Cinema ­ 09/05 ­ 18h

48 49 nio. Continua a girar em torno do pôquer, de bordéis Continuidade: Rita Maciel ma libidinal se estabelece, Maria Behú morre e Lali­ Assistentes de fotografia: Carlos Azambuja, Fernando e de amantes, entre elas, a dançarina espanhola, a Cenografia e figurino: Carlos Wilson nha volta para a cidade, deixando por lá Iô Liodoro Camargos, Magro Quinaud e Álvaro Nobre adolescente sedutora e diversas beldades. Crava o Assistentes de cenografia: ­Marcelo Martins e e a linda Glória dos cabelos em quantidade de sol. Fotos de cena: Inês Rabelo olhar em todas as mulheres, mas nenhuma é Salinas. Claudio Baltar Assistente de som: Lício Marcos Som direto: Walter Goulart CCBB Rio Assistentes de cenografia e figurino : Patrícia Vasconcellos Assistente de som: Flávio Pantera e Regina Campelo CCBB Rio Montagem: Idê Lacreta Cinema 1 ­ 08/03 ­ 18h Cinema 1 07/03 18h (seguida de debate ) Cinema 2 ­ 21/03 ­ 19h30 Assistentes de produção: Claudia Brasil, Claudia Guima- Música original e adaptações: Tavinho Moura rães, Paulo Valadares, Marco Antônio Simas e Guilherme Cinema 2 ­ 23/03 ­19h30 Consultor: Hermes de Paula CCBB São Paulo CCBB São Paulo Ricardo Coreografia: Rodrigo Pederneiras Cinema ­ 26/04 ­ 17h Equipe de preparação: Nilson Barbosa, Marcus Lage, Mar- Cinema ­ 21/04 ­17h30 Maquinista: Waldir Monteiro CCBB Brasília CCBB Brasília celo Brum e Hilda Borém Eletricistas: Carlos Peixoto e Adriano Ferreira Cinema ­ 11/05 ­ 18h Coreografia da fogueira: Isabel Costa Cinema ­ 10/05 ­18h Efeitos especiais: Pedro Louzada  Maquinistas e eletricistas: Joaquim Azevedo, Oziel Tomé, Mixagem: Aloísio Viana Otávio Cachapuz, Eustáquio Bento, Paulo Roberto de Produção:Sertaneja de Cinema (ex- Cinematográfica Estúdio: Hélio Barroso Produção: Sertaneja de Cinema (ex­ - Cinematográfica Montesclarense) e Grupo Novo. Souza Montesclarense) Laboratório: Líder Geradoristas: Geraldo Silva e Celso Almeida Roteiro e direção: Carlos Alberto Prates Correia. Prêmios: 23 prêmios nos mais importantes festivais do país Prêmios: 1981 – Melhor filme, diretor, Equipe de montagem : Ney Fernandes, Hercília Cardillo, ator principal, atriz coadjuvante, fotografia, música e e no exterior (Gramado, Brasília, Caxambu e Cartagena 1984, Air France 1985). Participação em mostras e festivais Lewis Beltrão, Ana Diniz e Mário Murakami montagem / Festival de Brasília 1980 – Melhor fotografia Laboratório: Líder e música. / Mostras e festivais internacionais – Montreal de Locarno, Montreal e São Paulo 1984, Forum de Berlim prates 4 - Noites do Sertão Transcrições: Rob Filmes 1981, Taormina 1981, Biarritz 1981, Prêmio L’Age d’Or 1981, e Figueira da Foz 1985, Argélia (Imagens de mulheres) e Estúdio: Barrozo Netto Los Angeles 1982, Munique 1992 e Copenhagen 1994. 1983, 87min Tóquio 1986. Mixagem: Aloísio Viana Elenco: Nelson Dantas (Paixão), Tamara Taxman (Salinas), Elenco: Cristina Aché (Lalinha), Débora Bloch (Maria da Tânia Alves (Avana), Helber Rangel (Thomas Caps), Louise Glória), (Iô Liodoro), Carlos Wilson (Nhô Trucagens e letreiros: Ilimitada Cardoso (Loura da piscina), Dora Pellegrino (Evangelina), Gualberto), (Miguel), Milton Nascimento (Che- Direção: Carlos Alberto Prates Correia. Luiza Clotilde (Morena da zona), Eliene Narducci (Maru- fe Zequiel), Sura Berditchevsky (Maria Behú), ja), Carlos Wilson,Maria Silvia,Zaira Zambelli (Família Maria Silvia (Dona­Dona), Hileana Meneses (Dionéia), Sorôco), Thelma Reston, Nildo Parente,Paschoal Villaboim Ruy Polanah (Inspetor), Tavinho Moura (Violonista), Mar- (Jogadores de pôquer), Sonia Santos, Nena Ainhoren, cos Palmeira (Norilúcio), Maria Alves (DôNhã),­ Célia Maracajá (Dançarinas do táxi aéreo), Tavinho Moura Cláudia Campos (Alcina). Narração de Antônio Grassi. (Cantor da zona e da piscina), Sílvia Beraldo (Cantora da Participantes da 1a versão: Álvaro Freire, Antônio Grassi, zona). Participação especial de Antônio Rodrigues (Cantor Socorro Vieira, Teuda Magalhães e Manoelzão. sertanejo), Grupo Corpo de Belo Horizonte, Marujada de Roteiro: Carlos Alberto Prates Correia e Idê Lacreta (basea- Montes Claros e Enroladores de Porteirinha. do na novela Buriti, de Guimarães Rosa). Equipe: Equipe: Produtores executivos : Carlos Brajsblat, Idê Lacreta e Paulo Diretor de fotografia: Tadeu Ribeiro Henrique Souto Cenografia e figurino : Anísio Medeiros Diretor de produção: Nilson Barbosa Belo Horizonte, 1950. Desquitada de Irvino, que Montagem : Idê Lacreta e Amaury Alves Assistentes de produção : Murilo Antunes, fugiu com outra mulher, a bela e frágil Lalinha vai Música: Tavinho Moura Luiza Clotilde, Tadeu Rodrigues, Virgínia de Paula, Beto viver na fazenda Buriti Bom com as duas cunhadas Som direto: Romeu Quinto Ruas e Ipojucan Ludwig e o sogro viúvo. Produtores associados: Embrafilme, Cinefilmes e Skylight Produção final: Sônia Branco A amizade da família a conforta e, aos poucos, ela Produtores executivos: Tarcísio Vidigal e Helvécio Ratton Produtores associados: Zoom e Corisco Filmes conhece a gente do lugar. O veterinário Miguel Diretora de produção: Diana Vasconcellos Fotografia e câmera: Murilo Salles chega para vacinar o gado e desperta o amor da Assistentes de direção: Helber Rangel e Tavinho Moura 2 Assistente de fotografia: François Manceaux 2013 #1 mais nova. Quando ele parte, uma inesperada tra­ MFL Fotos de cena: Inês de Teves Continuísta: Érica Bauer

50 51 CCBB Rio Som direto: Walter Goulart CCBB Rio prates 5 - Minas Texas – The Old Cinema 1 ­ 09/03 ­ 18h Eletricistas: Ilmo Rodrigues, Elmo Rodrigues e Cinema 1 ­ 10/03 ­ 18h Cinema 2 ­ 20/03 ­ 19h30 Valdemir Cunha Cinema 2 ­ 19/03 ­ 19h30 Texas of my Dreams CCBB São Paulo Assistente de 2a câmera: Marcelo Rocha CCBB São Paulo 1989, 71min Cinema ­ 27/04 ­ 17h Dublagem: Delart Cinema ­ 28/04 ­ 17h CCBB Brasília Sonoplastia: Antônio César CCBB Brasília Cinema ­ 12/05 ­ 16h Música: Bemol Cinema ­ 12/05 ­ 18h  Mixagem: Álamo  Produção:­ Sertaneja de Cinema (ex-­Lua Vaga Cinema e Produção: Sertaneja de Cinema para o MinC, Colorido e Vídeo), com a colaboração de Milton Gontijo. Preto e Branco Prêmios: Festivais ­ Brasília 89 (Melhor roteiro, atriz, ator e prates 6 - Castelar e Nelson Dantas Prêmios: Festival de Gramado 2007 ­ Melhor filme e mon- atriz coadjuvante, fotografia e música). Fest­Rio 89 (Prêmio tagem, Paulínia 2008 ­ Prêmio especial (documentário), Pierre Kast). Mostras – Mercosul 94 (Rio) e Cinema Brasilei- no País dos Generais Associação Paulista dos Críticos de Arte 2008 ­Melhor ro em Tróia (94). montagem, SESC­SATED de MG 2009 – Melhor diretor. Elenco: Andrea Beltrão (Janu), José Dumont (Roy e Athay- 2007, 73min Elenco das cenas gravadas em 2006: Tavinho Moura de), Tony Ramos (Amorim), Álvaro Freire (General), (Schubert), Priscila Assum (Noeme), Rafaela Amado (Lollô), Saulo Laranjeira (Augustão), Wilson Grey (Tony Abreu), Andrea Dantas (1a narradora), Lina de Carlo (Prisioneira), Aída Leiner (Bel), Tino Gomes (Amantino), Regina Coelho (Cantora lírica) e Leilany Fernandes (Tortu- Paulo Rogério (Mexicano), Nelson Dantas (Seu Correia), radora). Maria Silvia (Alda), Carlos Kroeber (Dr. Rodrigo), Elke Mara- Equipe: vilha (Sá Generosa da Luz), Carlos Wilson (Padre), Som e edição: Walter Goulart e Nilton Ferraro (MG Estúdios) Marina Queiroz (Lia), Paulo Henrique Souto (Leonor), Mixagem: Claudio Valdetaro (Meios e Mídia) Tavinho Moura (Johnny Mack Bronha), Margarida Maria Finalização: Link Digital (Telecine – Bernardo Brik, Transfer (Índia), Joaquim de Paula e seu conjunto). Participação – Ricardo Zimelewicz, Edição de imagem – Claudio Nunes Nos anos 50, a mitologia dos astros e estrelas de especial de Antônio Rodrigues. Narração de Sérgio Prates. e Claudio Iorio) Hollywood dominava a imaginação popular e incen- Equipe: Letreiro : Vivian Miller diava os corações de adultos e crianças. Num perío- Produtor executivo : Carlos Alberto Prates Correia Transcrição ótica: Rob Filmes do de trinta e tantos anos tudo mudou em nossas Produtores associados: Embrafilme, Skylight e Delart Laboratório: Labocine terras, como o Texas depois do petróleo. Só uma coi- Diretora de produção: Lu Meirelles Consultor jurídico: Affonso Henriques. sa resiste à passagem do tempo: a fantasia românti­ Assistente de produção: Roberto Viana Cenas do século XX de outros diretores cedidas por: Filmes ca de Januária pelo peão de rodeio Roy, imagem de Consultor de produção: Luiz Sarmento Em Minas, nos anos da ditadura militar, cineastas do Serro, Extremart, Victor de Almeida, MPC, Valéria Mau- herói americano como que saída da tela. Diretor de fotografia: Gilberto Otero atormentados pelos personagens de seus filmes ro, Brasiliana e Marília Leal dos Santos. No “flashback” que ocupa a maior parte do filme, Assistente de fotografia: Nélio Ferreira lançam a pergunta fulminante: por que as mulhe- Cenas gravadas em 2006: conta-se como a bela e desejada donzela foge no Cenografia e figurino: Edwiges Leal res são tão belas? Nenhum cometeu o erro de ima- Diretor de fotografia: Dib Lutfi altar do destino do marido imposto pelos pais, for- Assistente de figurino: Adriana Maia ginar que a razão fosse o vestido. Mesmo quando Assistente de fotografia: Mário Murakami ma um bando próprio para lutar contra a quadrilha Costureira: Mara Lopes as mulheres se encontram bem cobertas, a nudez Assistentes de vídeo: Beto e José de Arimathea a serviço do noivo e torna-se fazendeira e mulher de Efeitos especiais: João Henrique Paiva, sob as vestes pode ser possuída pelos olhos do bi- Diretor de produção: Cláudio Prates Athayde quatro homens enquanto espera o amado que nun- Assistente de direção: Jasmina Meirelles cho homem. Basta que ele saiba olhar com concen- Figurino: Margarida Maria ca chega. Material de arquivo: Francisco Moreira trada gana. Roteiro, direção e montagem: Carlos Prates Correia. Roy Pereira, Tony Abreu, Minas Texas... Música: Tavinho Moura Contato: [email protected] Montagem:­ Ney Fernandes Colaboração na montagem: Carlos Brajsblat Edição de som: Hercília Cardillo Letreiro e Assistente de montagem: Claudia Veloso

52 53 PANorama 1 - 73min Buracos Negros SP, 2012, 17min paNORAMAS CCBB Rio Cinema 2 ­ 05/03 ­ 19h30 Cinema 1 ­ 12/03 ­ 18h

CCBB São Paulo Cinema ­ 24/04 ­ 15h livre ! Cinema ­ 04/05 ­ 17h30 LIVRES CCBB Brasília Cinema ­ 15/05 ­ 18h É nos Panoramas Livres que está a nata da MFL, com os filmes que mais instigaram os curadores e, por  Sob especulativo processo de reforma urba- isso, passarão no cinema, com reprise em vídeo (so- na no bairro da Luz, centro da cidade de São mente no RJ, onde temos duas salas. Em SP e no DF Paulo, um amplo aparato de repressão policial todos os filmes da mostra passarão no cinema, em é instalado na região conhecida como Cra- sala única). colândia. A quadra onde se localizara a antiga rodoviária da Luz é demolida para dar lugar a Os filmes inéditos terão ao lado do título o ícone um novo teatro de dança da cidade. Nas bor- das desse vazio, incursões com uma câmera de vídeo e intervenções performáticas experi- E os filmes premiados terão o ícone mentam modos diversos de movimentação e existência corporal na metrópole.

Direção, Produção Executiva, Direção de Produção, Roteiro, Fotografia, Arte e Som: Nana Maiolini Câmera: Bruno Rico, Diego Arvate, Larissa Guelman e Nana Maiolini Edição: Nana Maiolini e Diego Arvate Outros: Still: Julia Rettmann, Pedro Vannucchi Elenco: Anna Luiza Marques, Adriana Nunes, Luiza Faria, Luiza Moraes Contato: Nana Maiolini - [email protected]

54 55 Não Estamos Sonhando Adorável Criatura PAN 2 - 75min O Universo segundo CE, 2012, 12min MG, 2012, 9min CCBB Rio Edgar A. Poe Sim, nós faremos um mundo. Não estamos so- Pelo que você morreria Cinema 2 ­ 06/03 ­ 19h30 RJ, 2012, 9min nhando. Luta a luta o faremos, peça por peça Cinema 1 ­ 13/03 ­ 18h o faremos, pedaço por pedaço o faremos. Não Direção, Produção Executiva, Roteiro, Fotografia, Arte,  estamos sonhando. Som, Edição e Elenco: Dellani Lima CCBB São Paulo Direção de Produção: Dellani Lima e Ana Moravi Câmera: Cinema ­ 04/05 ­ 15h30 Dellani Lima e Ana Moravi Cinema ­ 24/04 ­ 17h Direção, Produção Executiva, Roteiro, Som e Edição: Luiz Pretti Contato: Ana Moravi - [email protected] Fotografia e Câmera: Clarissa Campolina Elenco: Luiz Pretti  Contato: Alumbramento Produções Cinematográficas - CCBB Brasília [email protected] O Inverno de Zeljka Cinema ­ 16/05 ­ 18h RJ, 2012, 20min

A lenda conta que os Zvončari afugentaram confete  Este curta-metragem configura­-se como uma RJ, 2012, 15min os invasores Tártaros e Turcos. De acordo com espécie de slideshow que apresenta recortes a lenda, os pastores colocaram máscaras em de ‘Eureka: Um Poema em Prosa”, ensaio filo­ CONFETE se desloca com os corpos através do suas cabeças, sinos em seus cintos, e produzi- sófico e cosmológico escrito por Edgar A. Poe. tempo suspenso nas cores e sons do carnaval. ram um barulho ensurdecedor que amedron- Publicada em 1848, a obra é o canto do cisne O filme percorre o caminho do confete desde tou e expulsou seus inimigos. do autor e revela uma visão poética e apaixo- a fabrica até o chão das ruas do Rio de Janeiro nada sobre o destino do homem e do univer- na quarta-feira de cinzas. Direção: Gustavo Beck Produção Executiva: Aranka Matits, Gustavo Beck, Lucas Barbi so. As imagens do curta foram selecionadas Direção de Produção: Ales Suk a partir do site brainheamorrhageisthecure. Direção e Produção Executiva: Fotografia e Câmera: Lucas Barbi Mariana Kaufman e Jo Serfaty Câmera: Lucas Barbi tumblr.com e o texto é interpretado pelo ator Direção de Produção: Pré produção: Marcela Tobellem Edição: Ernesto Gougain, Gustavo Beck, Karen Akerman, Pedro Paulo Rangel. Assistência de produção: Larissa Benini, Thiago Earp, Miguel Seabra Lopes Leonardo Freire Outros: Produtora Associada: Aranka Matits Direção, Roteiro e Edição: Alexandre Rudáh Fotografia: Paulo Camacho Elenco: Željka Suková Direção de Produção: Fluxos Produções Artísticas Câmera: Paulo Camacho, Clara Cavour, Joaquim Castro e Contato: Gustavo Beck - [email protected] Fotografia: Diversos Autores Mariana Kaufman Outros: Trilha sonora original: Pedro Tie Som: Bruno Fernandes, Frederico Massine, Ives Rosenfeld Elenco: Pedro Paulo Rangel (Voiceover) Edição: Tatiana Gouveia e Thais Blank Contato: Alexandre Rudah - [email protected] Outros: Desenho e Edição de Som: Augusto Malbouisson Contato: Mariana Kaufman - [email protected]

56 57 Direção, Roteiro e Edição: Bruna Callegari A ANTI PERFORMANCE Arte: Juliana Napolitano, Maria Zuquim e Huila Gomes Dique BA, 2012, 11min Outros: Trilha original e mixagem: Wilson Surkoski Video- PE, 2012, 18min grafismos: André Hime Dia Cinza. Vento Forte. Algo se moveu. Das en- Produção: Francisco Marchiori Netto (Espaço Líquido Audiovisual) Produção executiva: Rafael Buosi tranhas do centro antigo, as farpas reluziram. A Fotografia: Caroline Leone, Rafael Buosi cidade viu sua odiosa e querida entidade voar Câmera: Caroline Leone, Rafael Buosi para a antiperformance. Som: Wilson Sukorski Rogério Borovik Finalização: Henrique Reganatti Colorista: Ricardo Kodó Elenco: Paulo Costa Direção, Produção Executiva, Fotografia, Câmera, Som e Contato: Bruna Callegari - [email protected] Edição: Daniel Lisboa Arte e Elenco: Jayme Fygura Contato: Daniel Lisboa - [email protected] BO-CAGE RJ, 2012, 4min Meu Amigo Mineiro CE, 2012, 23min Uma pulsante homenagem ao centenário de John Cage, com narração e rugidos de Décio Onde antes era um cenário paradisíaco, surge "Gabito, Tô te esperando pra conhecer minha Pignatari. uma nova paisagem sonora proporcionada cidade. Chega aí. Vitim." pela urbanização desordenada e caótica de Direção, Produção Executiva, Direção de Produção, Roteiro, uma cidade-dormitório. Direção, Roteiro, Fotografia e Câmera: Victor Furtado e Fotografia, Câmera, Arte e Som: Ivan Cardoso Gabriel Martins Edição: Gurcius Gewdner Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera e Edição: Produção Executiva: Caroline Louise Outros: Narração e Rugidos: Décio Pignatari Adalberto Oliveira Direção de Produção: Amanda Pontes Contato: Gurcius Gewdner/Ivan Cardoso - [email protected] Produção Executiva e Direção de Produção: Adalberto Som: Pedro Diogenes Oliveira e Márcio Farias Edição: Guto Parente Som: Thelmo Cristovam Elenco: Victor Furtado, Gabriel Martins, Luciana Vieira, Fragmentum Outros: Captação de Som com Hidrofone: Thelmo Cristovam Natalia Bezerra SP, 2012, 3min Contato: Márcio Jorge Alves de Farias - marciojafarias@ Contato: Alumbramento Produções Cinematográficas - gmail.com [email protected] O ócio, o cotidiano e a realidade fragmentada do homem moderno. Visiónica SP, 2012, 7min Direção, Roteiro, Câmera e Edição: Davi Mello Produção Executiva, Direção de Produção e Fotografia: Davi Mello e Gustavo Costa Um homem se desloca pela cidade deserta em Elenco: Gustavo Costa Contato: Davi Marques Camargo de Mello - 2 busca de suas imagens mentais. 2013 #1 [email protected] MFL

58 59 PAN 3 - 67 min Filme para poeta cego Pouco mais de um mês Milonguita de Dos SP, 2012, 25min MG, 2012, 22min DF, 2012, 4min CCBB Rio Cinema 2 ­ 07/03 ­19h30 Glauco Mattoso, poeta cego sadomasoquista, No fim das contas, não foi uma noite assim Cinema 1 ­ 14/03 ­ 18h aceita participar de um documentário sobre tão ruim. a sua própria vida, mas as condições que ele CCBB São Paulo Direção, Roteiro e Arte: Julieta Zarza e Carlos Lascano Cinema ­ 24/04 ­19h impõe dificultam o trabalho do jovem diretor. Produção Executiva, Coreografia e Elenco: Julieta Zarza Cinema ­ 03/05 ­15h Direção de Produção: Julieta Zarza J. Procópio  Direção e Roteiro: Gustavo Vinagre Fotografia e Câmera: Carlos Lascano Produção Executiva: Juliana Vicente Edição: J. Procópio CCBB Brasília Direção de Produção: Carla Comino Outros: Música original: Milonguita Paulista de Julieta Cinema ­ 18/05 ­18h Fotografia: Thais Taverna Zarza e Juan Sardi Arte: Márcia Beatriz Finalização de som: Juan Sardi Som: Ivan Russo Direção de Coreografia: Nereu Afonso Edição: Raymi Morales­ - Brés Firgurino: Flavio Franzosi Elenco: Glauco Mattoso, Carlos Akira Nichimura, Adereços: Mona de Marco José Trassi, Fábio Campos Norat, Hugo Rodrigo Guimarães Apoio: La audácia, El vagón de lós Títeres, Pavirada Filmes e Senhor WZ Agradecimentos: Majo Orofino, Felipe Querioz, Cristina Ri- Contato: Juliana Vicente ­ [email protected] bas, Leo Chiappa, Lidia de Cos Estrada, Oscar Zarza, diana Sanches, Ernesto Iche, Mariela Kogan, Facundo Mosquera, Mariana Gonzalo. Vestido de Laerte André e Élida namoram há pouco tempo. Na Contato: Julieta zarza - [email protected] SP, 2012, 13min vida real e na ficção.

Laerte percorre um longo caminho em busca Direção, Produção Executiva, Roteiro: André Novais Oliveira O PLANETA ANÃO Fotografia: Gabriel Martins e Bruno Risas RJ, 2012, 3min de um certificado... Câmera e Edição: Gabriel Martins Arte: Tatiana Boaventura Direção e Roteiro: Cláudia Priscilla e Pedro Marques Som: Bruno Vaconcellos Uma noite na cidade, uma certa fragilidade. Produção Executiva: Evelyn Margareth Barros Elenco: André Novais Oliveira - André/ Élida Silpe - Élida Direção de Produção: Jurandir Müller Kiko Goifman Contato: André Novais Oliveira - [email protected] Direção, Produção Executiva e Fotografia: Bruno Vianna Produção de Set: Bruno Possatti Douglas Freitas Fotografia: Bruno Vianna Fotografia: Lucas Rached Outros: Música: Rodrigo Marçal Câmera: João Eliezer Contato: Bruno Vianna - [email protected] Arte: Fernanda Brenner Som: Guile Martins Edição: Pedro Marques Contato: Cintia Furtado - [email protected]

60 61 Arte: Liane Esteves PAN 4 - 81min DJINN Som: Emiliano Sette Desterro RJ, 2008, 15min Edição: Marta Luz BA, 2012, 14min CCBB Rio Elenco: Rogério Skylab, Ricardo Voogte Haroldinho Paulino Contato: Leonardo Esteves - [email protected] Cinema 1 ­ 15/03 ­18h DJINN foi feito no Rio de Janeiro, Brasil, e em O encontro e as memórias de Dona Pequeni- Cinema 2 ­ 19/03 ­ 17h30 Nova York, USA. ta e Tereza Fróes Batalha sobre uma das mais  A ideia era criar um tipo diferente de adapta- impactantes intervenções do estado brasileiro. CCBB São Paulo Canto Nenhum ção do livro, tendo como referência o primei- CE, 2012, 16min Cinema ­ 25/04 ­15h Direção: Cláudio Marques Cinema ­ 05/05 ­17h30 ro capítulo de “Djinn”, de Alain Robbe-Grillet. Produção Executiva: Coisa de Cinema  Foi usada a técnica de tabletop­ para mostrar O que quer alguém que passou a vida no mar, Direção de Produção: Vanessa Salles e Natalice Sales CCBB Brasília a imagem em um conceito diferente de tem- sem vínculos com nada? O que esse marinhei- Roteiro: Cláudio Marques e Marília Hughes Cinema ­ 19/05 ­18h ro viu e o que quer viver? Fotografia: Nicolas Hallet e Wallace Nogueira po, bem como repetição e edição sem regras, Câmera e Edição: Wallace Nogueira destruindo para tentar destruir a narrativa. Na E o que esperar quando não se conhece mais Som: Simone Dourado e Hilário Passos verdade, não acontece nada e não há história, nenhum outro lugar no mundo e não se cabe Elenco: Dona Pequenita e Tereza Fróes Batalha apenas ações falsas. Este projeto é uma home- mais onde se está, quando tudo o que se quer Contato: Cláudio Marques - [email protected] é cortar as raízes e partir para outros horizon- nagem a Alain Robbe-Grillet e ao filósofo bra- tes? sileiro Claudio Ulpiano. Nessa ambiência sonora e orgânica, a cons­ Crisalida tante presença das ondas e a firme sensação RJ, 2012, 19min Direção, Produção Executiva e Edição: Eliane Lima Roteiro: Adaptação do livro Djinn de Allain Robbe-Grillet de não pertencimento levam Zil e Bartolomeu Fotografia, Câmera e Arte: Eliane Lima, Gisele Camargo e à saudade de terras onde jamais estiveram, A cantora Tetê Espíndola convida Hermeto Frederico Carvalho percebendo­-se como estrangeiros de si mes- Pascoal para uma participação em seu novo Outros: Música: Sacha Amback e Dadid Tygel mos, tentando superar encontros e desen- álbum: Crisálida. Craviola, copo d'água, piano, Elenco: Paulo Tiefenthaler e Erika Sanchez contros, seguindo o rumo e esperando que os Contato: Eliane Lima - [email protected] ventos mudem para o norte, mesmo que não sanfona de suvaco, uma voz agudíssima e a levem a canto nenhum. desconstrução de uma uma guarânia. Não dê ouvidos a eles... Direção: Thiago Brito e Rafael Saar Direção: Eduardo Escarpinelli Roteiro, Fotografia, Câmera, Arte, Som e Edição: RJ, 2012, 17min Produção Executiva: Caroline Louise Thiago Brito e Rafael Saar Direção de Produção: Amanda Pontes Roteiro: Felipe Mar- Elenco: Tetê Espíndola e Hermeto Pascoal Prazerosa aventura psicotropical com desfe- tins e Eduardo Escarpinelli Contato: Diluvio Produções - [email protected] Fotografia e Câmera: Victor de Melo cho sangrento e incompreensível! Arte: Diogo Costa Som: Carlim Rocco Direção, Produção Executiva e Roteiro: Leonardo Esteves Edição: Guto Parente Direção de Produção: Assistentes de Produção: Elenco: Geane Albuquerque e Demick Lopes Julia Machado, Clayton Ramos, Emanuelle Rodrigues Contato: Caroline Louise - [email protected] Ftografia e Câmera: Vanderci Aguiar

62 63 PAN 5 - 73min FIM DE FÉRIAS Assunto de Família ANIMADOR SP, 2012, 21min SP, 2010, 12min SP, 2012, 20min CCBB Rio Cinema 1 ­ 16/03 ­18h Lucas, um menino de 10 anos, vive com seus Ligia trabalha num parque de diversões. Sus- Cinema 2 ­ 20/03 ­ 17h30 avós paternos em São Paulo. No mesmo mo- pensa num brinquedo de bolinhas, espera en-  mento em que ele passa os últimos dias de quanto as crianças tentam acertar o alvo para CCBB São Paulo derrubá-la. Seu uniforme é uma fantasia. Cinema ­ 25/04 ­17h férias com sua família, a cidade sofre violentas Cinema ­ 05/05 ­15h30 inundações. Direção: Fernanda Chicolet e Cainan Baladez  Direção, Produção Executiva, Roteiro, Fotografia, Câmera, Produção Executiva: Cainan Baladez, Fernanda Chicolet CCBB Brasília Arte e Som: Camille Entratice Direção de Produção: Mario Monteiro Cinema ­ 23/05 ­18h Edição: Camille Olivier Roteiro: Fernanda Chicolet Outros: Mixagem e Montagem Som : Sandrine Mallon Fotografia e Câmera: André Luiz de Luiz e Marcella Paschoal Contato: Camille Entratice - [email protected] Arte: Laura Carvalho, Fernando Timba Domingo. Dia de clássico no Campeonato Bra- Som: Eric Ribeiro sileiro. A família de Rossi se organiza em torno Edição: André Bomfim da TV. Eunice, sua mãe, olha através da janela, Outros: Continuidade: Roney Freitas SANTAS Elenco: Fernanda Chicolet, Lumi Abe, Caetano Gotardo, RJ, 2012, 15min enquanto Borges, seu pai, e Cauã, seu irmão Eliana Teruel, Daniel Ortega, Bruno Castanheira e Sofia Ferreira mais velho, assistem ao jogo. Rossi tenta achar Contato: Fernanda Chicolet - [email protected] Cinco mulheres. seu lugar na casa. Cinco pequenos milagres urbanos. Direção e Roteiro: Caru Alves De Souza Living Still Life Direção e Roteiro: Roberval Duarte Produção Executiva: Maria Laura Cesar e Tata Amaral SC, 2012, 5min Produção Executiva: Izabella Faya Direção de Produção: 1o. Assistente de Direção: Catarina Assef, Produção de Objetos: Cynthia Cidade, Direção de Produção: Ana Izabel Aguiar "Com o chifre do rinoceronte, energia máxima Fotografia e Câmera: Alex Araripe Produção de Figurino: Debora Ceccatto, Assistente de Arte: Liane Esteves Direção de Arte e Pintora de Arte: Teresa de Toledo Barros, no mínimo espaço, frente ao espaço infinito do Som: Trilha sonora / Montagem: Willem Dias mar, o quadro resulta da cúspide de uma geo- Fotografia e Câmera: Ale Samori Desenho de Som: Paulo Brandão e Paulo Muylaert metria (...) que permite a mim conhecer exis- Edição: Eduardo Nunes e Flávio Zettel Arte: Marina Mencio Outros: Still: Mariza Formaggini Som: Rene Brasil tencialmente a verdade do espaço-tempo." Elenco: Sergio Medeiros, Renato Carrera, Cris Larin, Edição: Kira Pereira Mario André Medella, Suzana Nascimento, Renato Livera, Elenco: Thiago Pinheiro, Kauã Tellolli, Claudia Assunção, Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera e Edição: Rafael Schlichting Marília Martins, Nathália Del Carmen, Renato Peres, Yuna Ney Piacentini, Thiago Franco Balieiro, Johnnas Oliva e Arte: Cláudia Cárdenas Sá Sampaio, Andreza Bittencourt e Julia Limaverde Ronaldo Ferreira Amores Elenco: Luis Alberto Corrêa Contato: Roberval Duarte - [email protected] Contato: Fabiana Azeredo - Contato: Rafael Favaretto Schlichting - [email protected] [email protected]

64 65 PAN 6 - 76min Crisálida Quinto Andar Olho de Peixe CE, 2012, 23min RJ, 2012, 22min MG, 2012, 9min CCBB Rio Cinema 1 ­ 19/03 ­18h 2047. Já é possível ao ser humano penetrar no- Isolado em seu laboratório, um cientista faz ex- Cinema 2 ­ 21/03 ­ 17h30 vas dimensões de tempo e espaço a partir da perimentos que desafiam os limites da ciência  descoberta de enigmas específicos. Estas no- e vão contra as leis da natureza. Seu objetivo: CCBB São Paulo vas dimensões são denominadas como anda- trazer de volta à vida aquilo que está morto. Cinema ­ 26/04 ­15h res de um prédio. Um homem penetra o Quar- Cinema ­ 03/05 ­17h Direção, Produção Executiva, Direção de Produção, Roteiro  to Andar e necessita decifrar um enigma, mas e Edição: Marco Vieira, Nancy Mora CCBB Brasília ele não está só. Fotografia e Câmera: Sabrina Valente Cinema ­ 24/05 ­18h Arte: Marco Vieira, Nancy Mora e Sabrina Valente Direção e Roteiro: Ricardo Mansur Outros: Trilha Sonora: David Lansky, com participação de Produção Executiva: Ricardo Mansur e Éthel Oliveira Daniella Caldellas, Juan Rojo e Vanessa de Michelis. Figu- A realidade cotidiana simplesmente não o in- Direção de Produção: Éthel Oliveira rino: Fabíola Rosa e Juliana Soares. Criação de Objetos: teressa. Ele constrói seu próprio mundo todos Fotografia: Fernando March, S.F.F. Matheus Ferreira e Carlos Goulart. Maquiagem de Criatura: Airton Forato Alonso Filho os dias. Câmera: Fernando March, S.F.F., Cristiano Gonçalves dos Santos e Rafael Biondi Elenco: Jonnatha Horta Fortes e Iasmin Marques Arte: Ricardo Mansur e Liliana Mont Serrat Contato: Marco Vieira - [email protected] Direção, Fotografia, Câmera e Edição: Thiago César Som: Antônio Carlos de Jesus Produção Executiva, Roteiro e Som: Thiago César e Edição: Bárbara Morais e Mariana Mayrink Bruno Dourado Outros: Supervisão da Montagem: Ricardo Miranda, Direção de Produção: Thiago César, Bruno Dourado e A Mão que Afaga Supervisão de Roteiro: Ángel Díez e Beatriz Seigner, Thayanne Freitas SP, 2012, 19min Still: Rafael Biondi, Eletricista: Germano Weiss, Arte: Bruno Dourado Motorista: Marcelo Mello e Carlão Outros: Sara Carvalho, Rafael Viana, C.A. Ribeiro Neto, Elenco: Pedro Azevedo, Juliette Yu-ming, Antonio Gil Leal Gabriela Benigno, Gentil Filho No aniversário de 9 anos de seu único filho, Lu- Participação Especial: Mariana Nunes Elenco: Seu Divino, Diego Mendonça, Léia Lopes e Victor cas, a operadora de telemarketing Estela pla- Contato: Ricardo Mansur - [email protected] Hudson neja uma festa que tem poucas chances de dar Contato: Thiago César Almeida - godmachines@hotmail. certo. com Direção e Roteiro: Gabriela Amaral Almeida Produção Executiva: Rodrigo Werthein e Rune Tavares Fotografia: Matheus Rocha Arte: Luana Demange Som: Gustavo Nascimento Edição: Marco Dutra Outros: Edição de som: Daniel Turini. Trilha Sonora: Rafael Cavalcanti Elenco: Luciana Paes, Antônio Camargo, Valéria Lauand, Eduardo Gomes, Marina Flores, Beatriz Tragtenberg Contato: Bianca Martins - [email protected]

66 67 Por que corro? PAN 7 - 82 min A Onda Traz, O Vento Leva Monstrolândia PR, 2012, 3min PE, 2012, 28min RJ, 2012, 4min CCBB Rio Cinema 1 ­ 20/03 ­ 18h Rodrigo é surdo e trabalha numa equipadora Cinema 2 ­ 22/03 ­ 17h30 instalando som em carros. O filme é uma jorna-  da sensorial sobre um cotidiano marcado por CCBB São Paulo Cinema ­ 27/04 ­ 15h ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambi- Cinema ­ 02/05 ­ 17h guidade e dúvidas.  CCBB Brasília Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera e Arte: Gabriel Mascaro Cinema ­ 25/05 ­ 18h Produção Executiva: Rachel Ellis Direção de Produção: Gerardo Peral e Rachel Ellis Som: Gabriel Mascaro e Joana Claude A via crucis brasileira em sua eterna e infru­ Edição: Eduardo Serrano tífera busca pela excelência olímpica. Assim Por que corro? Por que corro? Por que corro? Contato: Vanessa Barbosa - [email protected] nasceram, em 24 horas, o texto, o roteiro, a filmagem e a edição de “Monstrolândia”, es- Direção e Edição: Aristeu Araújo trelando Otávio III, ator-­fetiche do cinema de Direção de Produção e Roteiro: Aristeu Araújo e Sofia Helena invenção, e com narração do ator, produtor e Fotografia: Alexandre Longo e Aristeu Araújo locutor Roberto Maya, que ficou famoso nos Câmera: Alexandre Longo anos 80 como apresentador do programa de Elenco: Kassandra Speltri reportagens mundo-­cão “Documento Espe- Contato: Aristeu Araújo - [email protected] cial”, da extinta Rede Manchete. “’Monstrolân- dia’ é fruto de pensamentos cruzados­ de um brasileiro frustrado com o nosso fracasso olím- pico e um xeque-mate­ na miopia legalizada que reina no cinema brasileiro”, dispara­ Ivan, que incluiu neste chocante curta-­metragem a subtrama que conta a história de um enxadris- ta que se transmutou em cão.

Direção, Roteiro e Arte: Ivan Cardoso Produção Executiva: Ivan Cardoso, Arnaldo Bloch e Gurcius Gewdner Direção de Produção: Ivan Cardoso e Gurcius Gewdner Otografia: Pablo Pablo Câmera: Pablo Pablo e Gurcius Gewdner Som: Pablo Pablo Edição: Gurcius Gewdner Outros: Narração: Roberto Maia Elenco: Otávio terceiro, Olavo Cardoso, Fabiana Sevilha e Gurcius Gewdner Contato: Gurcius Gewdner - [email protected]

68 69 Elenco: Rodrigo Fischer, Carol Louise, Lia Damasceno, Rua da Casa Milena Pitombeira, Rúbia Mércia, Themis Memória e PAN 8 - 77min O Membro Decaído SP, 2012, 15min Verônica Cavalcanti MA, 2012, 17min Contato: Alumbramento Produções Cinematográficas - CCBB Rio [email protected] Uma figura masculina soturna entra no que Cinema 1 ­ 22/03 ­ 18h Não, nós prometemos não chorar. parece ser uma simples casa. Sentimentos de Cinema 2 ­ 23/03 ­ 17h30 raiva e tensão, sempre presentes em cada pes-  Direção, Roteiro, Fotografia e Câmera: Lucas Sá soa, são intensificados a medida que o espec- IN CCBB São Paulo Produção Executiva, Direção de Produção e Arte: tador passeia pelos cômodos de um ambiente PR, 2012, 10min Cinema ­ 28/04 ­ 15h Rayssa Ewerton e Lucas Sá surrealista e os personagens se encontram em Cinema ­ 01/05 ­ 17h Som e Edição: Lucas Mendonça  Elenco: Gabriel Coelho, Laura Sá, Verbena Régina e um plano-sequência surpreendente e inespe- João Marcos rado, onde as emoções são intensificadas con- CCBB Brasília Contato: Lucas Sá - [email protected] forme o fim se aproxima. Cinema ­ 26/05 ­ 18h

Direção: Marcos Mello Produção Executiva: Flávio Rocha Oneway Direção de Produção: Studio Fatima Toledo e Cavallaria Filmes MG, 2011, 3min Roteiro: Vinicius Zin Fotografia, Câmera e Edição: Marcos Mello e Fabio Delai Arte: Phernanda Macedo Entre um lugar e outro ninguém está em casa. Som: André Bellentani Dois tempos da narrativa criam sensações pos- Elenco: José Antonio, Cau Kruechin, Lara Zanatta, Henri tas de aceleração e desaceleração; agito e cal- Dias, Claudia Borghi, Tati Meirelles, Sandra Rodrigues, maria; estresse e descanso. Rose Farias, Leo Delgado, Liana Crocco, Luiz Costa e Maria Sobral Lembranças do ano de 1997. Contato: Studio Fatima Toledo Cavallaria Filmes - Direção, Produção Executiva, Fotografia, Câmera e Edição: [email protected] Eduardo Zunza Direção, Fotografia, Câmera e Edição: Bruno de Oliveira Contato: eduardo zunza - [email protected] Elenco: Débora Vecchi O Amor Nunca Acaba Contato: Bruno de Oliveira - [email protected] CE, 2012, 20min A Descoberta BA, 2012, 15min Não importa quem Seja Ela - esse alguém Em uma pequena cidade, um menino não enten- Não impossível que ainda vem. de por que seu cachorro desapareceu. Enquanto ele tem que se desfazer dos objetos do melhor Direção, Produção Executiva, Roteiro e Edição: Irmãos Pretti amigo, vai mergulhar no mistério da morte. Fotografia Câmera: Luiz Pretti Arte: Lia Damasceno e Themis Memoria Direção: Ernesto Molinero Som: Pedro Diogenes Produção Executiva: Paula Gomes

70 71 Direção de Produção: Milena Pinheiro Roteiro: Haroldo Borges e Paula Gomes Câmara Escura Fotografia e Câmera: Haroldo Borges PE, 2012, 25min Arte: Marcos Bautista Som: Nicolas Hallet Edição: Ricardo Laranjeiras Elenco: Ian Laborda, Virgínia Luz, Adson Pereira e Alda de Souza 2 Contato: Ernesto Molinero - [email protected] 2013 #1 MFL Quando o céu desce ao chão SP, 2012, 17min

1,67 m. Calçado 36. Cabelos curtos pretos. Fu- mante. 2011. Tatuagens. 37 cm de panturrilha. Quando as imagens dos objetos iluminados Virginiana. Sofia não sabe se casa ou se com- penetram em um compartimento escuro atra- pra uma bicicleta. vés de um pequeno orifício e se recebem sobre um papel branco situado a uma certa distância Direção e Roteiro: Marcos Yoshi desse orifício, veem­-se no papel os objetos in- Produção Executiva: Taarna Meira vertidos com as suas formas e cores próprias. Direção de Produção: Taarna Meira e Renato Sircilli Fotografia e Câmera: Gabriel Barrella Direção: Marcelo Pedroso Arte: Beatriz Christal e Taissa Castro Produção Executiva e Direção de Produção: Símio Filmes Som: Alan Zilli Roteiro: Luiz Pretti, Marcelo Pedroso, Rafael Travassos, Ri- Edição: Tom Butcher cardo Pretti Outros: Henrique Chiurciu, Marcel Trevisan, Tomás Franco, Fotografia e Câmera: Luiz e Ricardo Pretti Rene Brasil, Daniel Ifanger, Mina Hugerth, Elaine Terrin. Som: Rafael Travassos Elenco: Sofia Botelho, Gabriel Bodstein, Rafael Losso, Adão Edição: Marcelo Pedroso Filho, Tiche Vianna, Bruno Cavalcanti e Grupo 59 de Teatro. Contato: Marcelo Pedroso - [email protected] Contato: Marcos Vinicius Yoshisaki - [email protected]

72 73 LONGA LIVRE 1 - 107 min Lacuna RJ, 2012, 73min CCBB Rio Cinema 1 ­ 05/03 ­ 20h As geleiras da Antártica caminham três mi­ Cinema 2 ­ 24/03 ­ 15h30 límetros por ano em nossa direção. Calcular quando chegarão. Prever, em um filme, o que longas CCBB São Paulo acontecerá. Cinema ­ 19/04 ­ 19h30

Direção, Produção Executiva e Edição: André Lavaquial CCBB Brasília Roteiro: André Lavaquial e Rita Toledo Cinema ­ 10/05 ­ 20h Fotografia e Câmera: Igor Cabral e André Lavaquial  Arte: Fabiola Trinca Som: Felipe Schultz Mussel Elenco: Letícia Nabuco, Felipe Zenicola, Iuri Frigolleto, Jahir Soares e Lígia Tourinho livres Contato: André Lavaquial - [email protected] Atrizes RJ, 2012, 34min

Reflexos de uma atriz

Direção, Produção Executiva, Roteiro e Edição: Daniel Pech Direção de Produção: Assistentes: Deborah Medeiros, Júlia Couto, Mariana Angelito e Tomaz Griva Fotografia e Câmera: Guilherme Francisco Arte: Isabela Barcellos e Mayra Sergio Som: Caíque Mello Outros: Edição de Som e Mixagem: Jesse Marmo. Composição Digital: Pedro Santos Elenco: Nina Balbi, Manoel Madeira, Alexandre Quitão e Miguel Araujo Contato: Daniel Pech - [email protected]

74 75 LONGA LIVRE 2 - 80 min Em Busca de um lugar comum LONGA LIVRE 3 - 93min A BALADA DO PROVISÓRIO RJ, 2012, 80min RJ, 2012, 93min CCBB Rio CCBB Rio Cinema 1 ­ 06/03 ­20h Cinema 1 ­ 08/03 ­ 20h Cinema 2 ­ 23/03 ­ 15h30 Cinema 2 ­ 22/03 ­ 15h30

CCBB São Paulo CCBB São Paulo Cinema ­ 20/04 ­19h30 Cinema ­ 21/04 ­ 19h30

CCBB Brasília CCBB Brasília Cinema ­ 11/05 ­20h Cinema ­ 12/05 ­ 20h 

Rio de Janeiro, 2011. Anunciadas mundo afo- Dois dias na vida de André Provisório, que ga- ra como principal cenário das mazelas sociais nha uns trocados como detetive particular, brasileiras, as favelas cariocas se consolidaram aviãozinho e sedutor cara de pau. Entre um como um dos pontos mais visitados do Rio, biscate e outro, conhece Mariana, ­ aspirante a produzindo não só uma remodelação dos ro- atriz de teatro picareta experimental. teiros turísticos tradicionais, mas uma mudan- ça nas memórias que os estrangeiros guardam Direção e Roteiro: Felipe Rodrigues Produção Executiva: Maria Gorda Filmes/Canal Brasil da cidade. Imerso nos passeios pela Favela da Direção de Produção: Christian Fishgold, Rocinha, o documentário investiga os desejos Vinicius Alexandrino, Éthel Oliveira, Barbara Kahane e e as imagens envolvidas na construção deste Walter Fernandes Jr. Roteiro: Felipe David Rodrigues disputado destino turístico. Um mercado que, Fotografia e Câmera: Daniel Neves atento às demandas, não cessa em projetar Arte: Clarice Pamplona seus novos atrativos. Som: Bruno Espírito Santo Edição: Pablo Nery French Outros: Trilha Original: Augusto Malbouisson e Gabriel Ares Direção, Som e Edição: Felippe Schultz Mussel Elenco: Edson Zille, Clara Maria, Thiare Maia, Helena Ignez, Produção Executiva: Angelo Defanti, Maria Flor e Otávio III, Maria Clara Guim, Prazeres Barbosa, Igor Paiva, Felippe Schultz Mussel Keyna Eleison e Mauk Direção de Produção: Angelo Defanti e Bárbara Defanti Contato: Maria Gorda Filmes - [email protected] Fotografia: Rodrigo Graciosa, Thiago Lima, André Lavaquial e Pedro Urano Outros: Câmera adicional: Bacco Andrade, David Pacheco, José Eduardo Limongi, Joana Luz Contato: Angelo Defanti - [email protected]

76 77 LONGA LIVRE 4 - 99min Retrato de Uma Paisagem LONGA LIVRE 5 - 104 min SEMANA SANTA CE, 2012, 34min MG, 2012, 72min CCBB Rio CCBB Rio Cinema 1 ­ 10/03 ­16h Um filme sobre a cidade. Um filme sobre pes- Cinema 1 ­ 13/03 ­ 20h "PAI, PERDOA-LHES, POIS ELES NÃO SABEM O QUE Cinema 2 ­ 21/03 ­ 15h30 soas. Estamos vivendo o começo da era da Cinema 2 ­ 20/03 ­ 15h30 sociedade urbana. Um novo campo ainda ig- FAZEM' CCBB São Paulo norado e desconhecido. E o cenário do futuro CCBB São Paulo ainda não se encontra estabelecido. Direção: Samuel de Oliveira Marotta e Leonardo Amaral Cinema ­ 27/04 ­19h Cinema ­ 28/04 ­ 19h Produção Executiva: Samuel Marotta e Leonardo Amaral Dire- Direção, Roteiro e Som: Pedro Diogenes ção de Produção: Pedro Leal CCBB Brasília Produção Executiva: Caroline Louise CCBB Brasília Roteiro: Samuel Marotta e Leo Amaral Direção de Produção: Pauline Rodrigues Fotografia e Câmera: Gabriel Martins Cinema ­ 15/05 ­20h Fotografia e Câmera: Victor de Melo Cinema ­ 16/05 ­ 20h Arte: Tati Boaventura Edição: Guto Parente, Luiz Pretti e Ricardo Pretti Som: Maurilio Martins, Leo Pyrata e André Novais Elenco: Tavinho Teixeira Edição: Leo Pyrata Contato: Alumbramento - [email protected] Elenco: Geraldo Veloso, Higor Moreira, Pedro Carambau, João Dumans, Theo Duarte, Pedro Leal, Christian Bravo, Rafa Barros, Siomara Faria, Samuel Marotta, Leo Amaral Vertigem Branca Contato: Samuel de Oliveira Marotta - MG, 2012, 65min [email protected]

Resolvi me abandonar no mundo e me tornei um egoista. Mas não um egoísta da posse, me tornei um O Que Teria Acontecido Com Sady Baby? egoísta impessoal. Consciente da solidão inevi- MG, 2012, 30min tavel, a encarnação da crueldade. Onde o que me resta é promover a minha própria ruína. Dois picaretas roubam a ideia de um cineasta que Direção, Produção Executiva, Roteiro e Arte: Dellani Lima, queria fazer um filme buscando outro ci­neasta que Breno Silva e Simone Cortezão Direção de Produção: Ana Moravi, Dellani Lima, sumiu no Uruguai. Breno Silva e Simone Cortezão Fotografia e Edição: Dellani Lima e Simone Cortezão Direção, Produção Executiva, Arte e Edição: Leo Pyrata e Câmera e Som: Dellani Lima Flávio C. Von Sperling Outros: Textos: Breno Silva, Cecília Bizzotto, Daniela Fontes, Direção de Produção, Roteiro, Fotografia, Câmera e Som: Leo Flaviana Lasan, Francisco Cortezão, Georges Bataille, Henry Pyrata e Flávio C. Von Sperling Valentine Miller Maurice Blanchot e Wilson das Neves. Elenco: Ataides Braga, Gabriel Zumbi,Leo Pyrata, Flamingo, Trilha Original: Miguel Duarte e Rodrigo Lacerda JR. Participação: Ü, Madame Rrose Sélav Sergio Borges Elenco: Breno Silva, Cecília Bizzotto, Daniela Fontes, Contato: Leonardo Augusto Deleo Gama - Flaviana Lasan, Kícila de Sá, Naiara Beleza. [email protected] Contato: Ana Moravi - [email protected]

78 79 LONGA LIVRE 6 - 98 min A FLORESTA DE JONATHAS LONGA LIVRE 7 - 76min Doméstica AM, 2012, 98min PE, 2012, 76min CCBB Rio CCBB Rio Cinema 1 ­ 14/03 ­20h Cinema 2 10/03 15h Cinema 2 ­ 19/03 ­ 15h30 Cinema 1 15/03 20h

CCBB São Paulo CCBB São Paulo Cinema ­ 03/05 ­19h Cinema ­ 04/05­ 19h30

CCBB Brasília CCBB Brasília Cinema ­ 18/05 ­20h Cinema ­ 19/05 ­ 20h Sete adolescentes assumem a missão de regis- trar por uma semana a sua empregada domés- Jonathas vive com os pais e o irmão, Juliano, tica e entregar o material bruto para o diretor em um sítio na área rural do Amazonas. A fa- realizar um filme com essas imagens. Entre o mília colhe e vende frutas regionais. Uma bar- choque da intimidade, as relações de poder e raca de frutas na beira da estrada é o lugar de a performance do cotidiano, o filme lança um contato com novos amigos e as novidades olhar contemporâneo sobre o trabalho do- do mundo. Os irmãos conhecem Milly, uma méstico no ambiente familiar e se transforma visitante da Ucrânia, e o indígena Kedassere. num potente ensaio sobre afeto e trabalho. O grupo decide então passar o fim de sema- na em um camping. Mesmo contra a vontade Direção: Gabriel Mascaro Produção Executiva: Rachel Ellis paterna, seduzido por Milly e pela Floresta, Jo- Direção de Produção: Carolina Fernandes (Manaus), nathas empreende a mais transformadora de Livia de Melo (Recife), Marcelo Grabowsky (Rio de Janeiro), suas jornadas. Isabel Veiga (Rio de Janeiro), Marcella Sneider (São Paulo), Natalice Sales (Salvador) e Tiago de Aragão (Brasilia) Roteiro: Gabriel Mascaro Direção e Roteiro: Sergio Andrade Fotografia, Câmera e Som: Alana Santos Fahel, Ana Beatriz Produção Executiva: Sidney Medina , Sergio Andrade e de Oliveira, Jenifer Rodrigues Régis, Juana Souza de Castro, Sandro Fiorin Luiz Felipe Godinho, Perla Sachs Kindi e Fotografia: Yure Cesar Claudomiro Canaleo Neto Arte: Nonato Tavares Edição: Eduardo Serrano Som e Edição: Fabio Baldo Elenco: Dilma dos Santos Souza, Flávia Santos Silva, Elenco: Begê Muniz, Viktoriya Vinyarska, Italo Castro, Fran- Helena Araújo, Lucimar Roza, Maria das Graças Almeida, cisco Mendes e Chico Diaz Sérgio de Jesus e Vanuza de Oliveira Contato: Sergio Andrade - [email protected] Contato: Vanessa Barbosa - [email protected]

80 81 LONGA LIVRE 8 - 80min ESSE AMOR QUE NOS CONSOME LONGA LIVRE 9 - 118min BAPTISTA VIROU MÁQUINA RJ, 2012, 80min PB, 2010, 50min CCBB Rio CCBB Rio Cinema 2 09/03 15h Cinema 2 08/03 15h Futuro pós-industrial,­ a cidade deserta, Baptis- Cinema 1 16/03 19h30 (Sessão Comentada) Cinema 1 19/03 20h ta trabalha solitário, incessantemente, em uma oficina de soldas. Sonha com músicas, sons do CCBB São Paulo CCBB São Paulo prazer humano esquecido. As máquinas sonham Cinema ­ 26/04 ­19h (Sessão Comentada) Cinema ­ 05/05 ­ 19h30 com os últimos devaneios da humanidade. Trilha visual de disco homônimo da banda Bur- CCBB Brasília CCBB Brasília ro Morto, composta por dez videoclipes que se Cinema ­ 09/05 ­20h (Sessão Comentada) Cinema ­ 23/05 ­ 20h organizam conjunta e linearmente como um fil- Gatto e Barbot são companheiros de vida há me em média-metragem, quando executados mais de 40 anos e acabam de se instalar em continuamente. Essa é a versão integral em or- um casarão abandonado no Centro do Rio de dem contínua e cronológica das faixas musicais: Janeiro. Ali, eles passam a viver e ensaiar com 01. O céu acima do porto / 02. Transistor riddim sua companhia de dança. A luta do dia a dia se / 03. Tocandira / 04. Baptista, o maquinista / 05. mistura à criação artística e à crença em seus Volks velho / 06. Foda do futuro / 07. Kalakuta orixás. Através da dança eles se espalham pela / 08. Cataclisma / 09. Volte amor / 10. Luz ver- cidade, marcando seus territórios. melha.

Direção: Allan Ribeiro Direção e Produção Executiva: Carlos Dowling Produção Executiva: Ana Alice De Morais Roteiro: Shiko, Bruno De Sales, Arthur Lins, Otto Cabral, Direção de Produção: co-Produção: Cavídeo e Link Digital Carlos Dowling Roteiro: Allan Ribeiro E Gatto Larsen Fotografia e Câmera: Bruno De Sales Fotografia e Câmera: Pedro Faerstein Arte: Shiko Arte: Gatto Larsen E Rubens Barbot Som: Guga Rocha Som: Ives Rosenfeld Edição: Ely Marques Edição: Ricardo Pretti Elenco: Tavinho Teixeira e Servílio Holanda Outros: Diretor Assistente: Douglas Soares. Edição de Som: Contato: Basilisco Producoes Ltda - [email protected] Bernardo Uzeda. Mixagem: Damião Lopes Elenco: Gatto Larsen, Rubens Barbot, Wilson Assis, Cláudia Ramalho ,Rubens Rocha, Ulises Oliveira, Nego Maia, Éder Silva, Luís Monteiro, Valéria Monã, Zezé Veneno, Fernando Silva e Valeria Monã Contato: 3 Moinhos Produções - [email protected]  

82 83 Luzeiro Volante LONGA LIVRE 10 - 123 min As Horas Vulgares PB, 2010, 68min ES, 2011, 123min CCBB Rio Cinema 2 07/03 15h Cinema 1 20/03 20h

CCBB São Paulo Cinema ­ 10/05 ­ 19h

CCBB Brasília Cinema ­ 24/05 ­ 20h

Na noite vazia de Vitória, Théo e Lauro se re- encontram. Entre a cumplicidade dessa noite e a lembrança de noites passadas com velhos amigos, bebidas e jazz, eles irão confrontar a Deixai o mais distraído dos homens mergulhar realidade e o desencanto. em seus sonhos mais profundos: ponha-o­ de Direção: Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize pé, movimentai-lhe­ as pernas, e ele infalivel- Produção Executiva: Ursula Dart mente vos conduzirá para a água. Direção de Produção: Rodrigo de Oliveira, Vitor Graize e João Moraes Direção: Tavinho Teixeira Roteiro: Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize (baseado no Produção Executiva: Ana Bárbara Ramos e Juliana Vicente romance Reino dos Medas, de Reinaldo Santos Neves) Roteiro: Fred Teixeira e Tavinho Teixeira Fotografia e Câmera: Lucas Barbi Fotografia: Érica Rocha e Rogério Chê Arte: Manuela Curtiss Som: Desenho Sonoro: Danilo Carvalho Som: Alessandra Toledo e Arsenio Cadena Edição: Danilo Carvalho, Ely Marques e Fred Benevides Edição: Luiz Pretti Elenco: Mariah Teixeira, Tavinho Teixeira, Diego Tresca, Outros: Importante frizar que o filme é dirigido por duas Eli Amaro pessoas, Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize Contato: Tavinho Teixeira - [email protected] Figurino: Harrison Medeiros Trilha Sonora Original: Fabiano Araújo Edição de Som e Mixagem: Bernardo Uzeda e Gustavo Loureiro Elenco: João Gabriel Vasconcellos, Romulo Braga, Higor Campagnaro, Tayana Dantas, Sara Antunes, Thaís Simonassi, Julia Lund, Raphael Sil, Murilo Abreu, Erik Martincues e Abner Nunes Contato: Rodrigo de Oliveira - [email protected]

84 85 LONGA LIVRE 11 - 77 min Balança mas não cai LONGA LIVRE 12 - 73min Pulsações MG, 2012, 77min SP, 2011, 73min CCBB Rio CCBB Rio Cinema 2 ­ 06/03 ­15h Cinema 2 05/03 15h Cinema 1 ­ 22/03 ­ 20h Cinema 1 24/03 18h

CCBB São Paulo CCBB São Paulo Cinema ­ 11/05 ­17h Cinema ­ 12/05 ­ 19h

CCBB Brasília CCBB Brasília Cinema ­ 25/05 ­20h Cinema ­ 26/05 ­ 20h

Um prédio como paisagem e cenário de acon- Pulsações é um documentário no qual a rea- tecimentos e memórias. A partir da reforma do lizadora sai a procura do que inspira e motiva Edifício Tupis, popularmente conhecido como nossas vidas. Em encontros com sua família e Balança Mas Não Cai, histórias, fatos e relatos amigos, o filme constrói uma delicada narrati- se misturam em uma teia intrincada de sensa- va sobre o sentido de estar vivo. ções e percepções. Na relação com o espaço, passado e presente se confundem e as memó- Direção: Manoela Ziggiatti rias tornam­-se vivas. Produção Executiva: Max Eluard Fotografia e Câmera: Mariana Viñoles Som: Rune Tavares Direção, Fotografia e Câmera: Leonardo Barcelos Edição: Juliana Rojas Produção Executiva: Leonardo Barcelos e Luana Melgaço Outros: Simone Alves - edição de som e mixagemEduardo Direção de Produção: Leonardo Barcelos, Fabiana Trindade de Andréa - e Siomara Faria Correção de Cor: Fernando de Almeida Roteiro: Leonardo Barcelos e Sérgio Borges Arte Gráfica: Ubiratan Marques - música de créditos (inter- Arte: Denis Leroy pretação) Som: Oswaldo Ferreira Contato: Manoela Ziggiatti - [email protected] Edição: Marina Meliande e Leonardo Barcelos Outros: Hélio Lauar, Pablo Lobato, Vagner Jabour e O Grivo Elenco: Luana Baeta, Marlon Cunha, Ana LuÃ​sa Santos, Diana Gebrim e Leonardo Barcelos Contato: Leonardo Barcelos - [email protected]

86 87 Outro Olhar 1 - 80min Paraphilia RS, 2012, 8min CCBB Rio outro olhar Cinema 2 ­ 05/03 ­ 17h30 Noite no shopping. Ele no banheiro feminino. Cinema 2 ­ 17/03 ­ 15h30  Direção: Lino Negri CCBB São Paulo Produção Executiva: João Guilherme Barone Cinema ­ 08/05 ­ 15h Direção de Produção: Acauã Brondani e Isadora Gazola Roteiro: Clarissa Cé e Gabriel Pessoto Fotografia e Câmera: Henrique Larré CCBB Brasília Arte: Daniela Strack, Isadora Gazola e Laura Kleinpaul Cinema ­ 09/05 ­ 16h Som: Fábio Baltar Duarte Edição: Gabriel Pessoto Outros: Desenho e Edição de Som: Ana Carolina Rosa Elenco: João Carlos Castanha, Bruna Geib e Grazi Azevedo Contato: Laura Kleinpaul - [email protected] O corpo sem órgãos MG, 2012, 4min

“Não existe coisa mais inútil que um órgão. Quando tiverem conseguido um corpo sem órgãos, então o terão libertado dos seus auto- matismos e devolvido sua verdadeira liberda- de. Então, poderão ensiná -lo a” (A. A.)

Diretor: Bruno Hilário e José Paulo Osório Duração: 4min UF/Ano: MG/2012 Formato Exibição: HD Roteiro: Bruno Hilário e José Paulo Osório Direção de Produção e Fotografia: Bruno Hilário, José Paulo Osório e Livia Maria Câmera: José Paulo Osório Arte: Livia Maria Edição: Bruno Hilário Elenco: Bruno Hilário Contato: Bruno Hilário Pereira ­ [email protected] Aqui estão curtas, médias e longas de todo o Brasil, completando o painel de filmes livres da MFL 2013. 88 89 MAURO EM CAIENA JF Irene CE, 2012, 18min SP, 2012, 3min SP, 2011, 13min

Admiro pra caramba essa capacidade, Mauro. De se transformar em outra coisa. Como um dinossauro ou uma lembrança.

Direção, Direção de Produção, Fotografia e Câmera: Leonardo Mouramateus Roteiro: Leonardo Mouramateus e Salomão Santana Con- tato: Leonardo Moura Mateus - [email protected] Quase Que Só Há Estrelas MG, 2012, 12min Uma homenagem supra-sensorial ao cinepoe­ ta Jairo Ferreira. Irene é uma senhora solitária que vive reclusa O mover para, as finalidades se perdem, o coti- numa casa de campo. Quando sua neta Nanda diano se esvazia. Um olhar que sempre retorna Direção: Renato Coelho decide aparecer inesperadamente para uma às imagens e nos faz ver de novo o transitar dos Elenco: Jairo Ferreira e Piscyla Bettim visita, junto com sua amiga Ana, a reclusão de Contato: Renato Coelho - [email protected] carros, o trabalho das máquinas, a rigidez dos Irene é perturbada e ela começa a reviver sen- prédios, os pés e as mãos, as pessoas que habi- timentos que pareciam estar esquecidos. tam a cidade, a cidade que habita as pessoas. A DAMA DO ESTÁCIO Direção, Produção Executiva e Roteiro: RJ, 2011, 22min Direção e Produção Executiva: Marília Xavier, Victor Nascimento e Patricia Galucci Nilson Alvarenga e Tomyo Costa Ito Direção de Produção: Thais Cocca Roteiro e Fotografia e Edição: Nilson Alvarenga ZULMIRA é uma velha prostituta. Um dia ela Fotografia: Pepe Mendes Som: Tomyo Costa Ito acorda obcecada com a ideia de que vai mor- Câmera: Marco Chile Contreas Contato: José Fausto Gomes Júnior - [email protected] Arte: Maite Sanches rer. Ela precisa de um caixão. Som: Silvio Grion e Gus Pereira Edição: Emilia Aidar Direção, Produção Executiva e Roteiro: Eduardo Ades Elenco: Ina de Carvalho, Bia Paganini e Fotografia e Câmera: José Eduardo Limongi Sofia Sampaio Arte: Dina Salem Levy Contato: Victor Nascimento - Som: Ives Rosenfeld [email protected] Edição: Jordana Berg Elenco: Fernanda Montenegro, Nelson Xavier, Joel Barcellos, Rafael Souza-Ribeiro Contato: Eduardo Ades Moraes - [email protected]

90 91 outro olhar 2 - 80 min Uma Mulher e uma Arma Sugestão Anônimo SP, 2012, 14min MG, 2012, 12min MG, 2000, 17min CCBB Rio Cinema 2 ­ 06/03 ­17h30 Djin, uma mulher sem um passado definido, Em casa, um homem trabalha, cozinha, come. Cinema 2 ­ 17/03 ­ 17h30 flerta com a fantasia de ser uma heroína de his- Sozinho? tórias em quadrinhos e sai pela noite frenética CCBB São Paulo de uma grande metrópole em busca de sua Direção e Roteiro: Nilson Alvarenga Cinema ­ 08/05 ­17h arma, que fora roubada. Ela plana noite aden- Produção Executiva: Marília Lima tro, seguindo pistas deixadas pelo suposto Fotografia: Gabriel Brisola ladrão, numa jornada lúdica pelo objeto que Arte: Ana Clara Nunes CCBB Brasília Som: Lúcio Reis Filho Cinema ­ 10/05 ­16h reflete a sua identidade. Edição: Nilson Alvarenga Elenco: Wagner Emerich, Cicero Vilela, Livia Machado Direção e Roteiro: André Dragoni Contato: Nilson Alvarenga - [email protected] Produção Executiva e Direção de Produção: Laila Paschoal Fotografia e Câmera: Francis Girard Arte: Abílio Samuel Dias Volte Sempre Cinco pessoas, cinco vidas, cinco videos docu- Som: Carlos Norcia mentários em um único projeto. O video mos- Edição: Daniel Weber SP, 2012, 12min Elenco: Djin Sganzerla, Dirceu de Carvalho e Cacá Carvalho tra fragmentos da vida de indivíduos anôni- Contato: Abílio Samuel Dias - [email protected] Valdecyr é um homem simples com impulsos mos em seus universos particulares, afastados criativos mal administrados. da grande mídia e pouco percebidos, mas tão Tempestade próximos de nós. Direção, Produção Executiva e Roteiro: Erika Fromm SP, 2010, 10min Direção de Produção: Erika Fromm e Arlina Rios Direção: Joana Rennó e Leonardo Barcelos Fotografia: Aloysio Raulino Fotografia, Câmera e Arte: Leonardo Barcelos Um marujo solitário navega, através de ocea- Câmera: Gustavo Raulino Produçao Executiva: Clarissa Campolina, nos tumultuados por tempestades, em busca Som: Raul Arthuso Leonardo Barcelos, Joana Rennó e Luana Melgaço do reencontro com sua amada. Segue uma ro- Ass. de Produção: Arlina Rios e Fernanda Dall`Acqua Roteiro: Joana Rennó e Leonardo Barcelos tina rígida de afazeres até que mudanças ines- Ass. de Direção: Mauricio Kinoshita Som: Gustavo Fioravante Edição de Som: Daniel Turini e Bernardo Marquez Edição: Ligia Souza peradas em sua rota alteram seu destino. Edição: Henrique Valente Contato: Leonardo Barcelos - [email protected] Elenco: Francisco Gaspar , Rodrigo Leão e Marlene Szpigel Direção: Cesar Cabral Contato: Erika Fromm - [email protected] Produção Executiva: Carol Scalice e Cesar Cabral Roteiro: Cesar Cabral e Leandro Maciel Fotografia: Alziro Barbosa Arte: Daniel Bruson Edição: Cesar Cabral; Fernando Coimbra Contato: Coala Filmes - [email protected]

92 93 Arte: Rafael Terpins Zéfiro Explícito outro olhar 3 - 76 min Eu Nunca Deveria Ter Voltado Som: Miquéias Motta RJ, 2012, 15min RJ, 2011, 16min Edição: Caroline Leone e Thiago Brandimarte Mendonça CCBB Rio Outros: Cinema 2 ­ 07/03 ­ 17h30 A foto do jantar com seus pais e irmãos liga Assistentes de Direção: Leonardo França e Pedro Martins Cinema 2 ­ 17/03 ­ 19h30 Elenco: Pio Zamuner e Thiago Brandimarte Mendonça Dirceu ao amor e à morte. Contato: Thiago Mendonça - [email protected]

CCBB São Paulo Direção: Eduardo Morotó, Marcelo Martins Santiago e Cinema ­ 08/05 ­ 19h Renan Brandão Produção Executiva: Aleques Eiterer O Que Lembro, Tenho Roteiro: Eduardo Morotó AL, 2012, 19min CCBB Brasília Fotografia: Helô Duran Cinema ­ 11/05 ­ 16h Arte: Juliana Kiçula e Junior Paixão A idosa Maria (Anita das Neves) vive num apar- Som: Thiago Yamachita Edição: Marcos Serafim tamento de classe média aos cuidados da filha Outros: Pedro Gracindo, Victor Lourenço e Thiago Piccini Joana (Ivana Iza). Os sintomas de demência se- Elenco: Everaldo Pontes, Francisco Furtado, Prazeres Barbo- nil transportam Maria no espaço e no tempo, Sob o pseudônimo de Carlos Zéfiro, o fun- sa, Julia Decache e Everton Fernandes cionário público Alcides de Aguiar Caminha Contato: José Fausto Gomes Júnior - [email protected] obrigando-a a reviver episódios de sua vida no publicou centenas de quadrinhos eróticos interior alagoano. Enquanto a mãe é tomada que influenciaram gerações. Alcides também por uma regressão gradativa, Joana assiste im- foi compositor de sambas, em parceria com Piove, il film di Pio potente a seu distanciamento. SP, 2012, 15min grandes nomes como Nelson Cavaquinho Direção: Rafael Barbosa Silva e Guilherme de Brito. Esta é história de sua Um retrato de Pio Zamuner, cineasta esque­ Produção Executiva: Nina Magalhães descoberta. Direção de Produção: Nina Magalhães, Nataska Conrado, cido que dirigiu os 12 últimos filmes do come- Rodolfo Lima, Caique Guimarães e Victor Guerra Direção: Sergio Duran e Gabriela Temer diante Amácio Mazzaropi. É o estabelecimento Roteiro: Rafhael Barbosa Produção Executiva: Sergio Duran e Gabriela Temer de uma relação entre dois diretores e a explici- Fotografia: Michel Rios Câmera: Michel Rios e Henrique Oliveira Direção de Produção: Gabriela Temer tação de suas regras. O retrato de uma paixão Roteiro: Sergio Duran Arte: Nataska Conrado e Weber Salles Bagetti compartilhada por duas gerações em um bo- Som: Pedro Octávio Brandão Fotografia e Edição: Mihay Freire tequim da Boca. Mas quem dirige quem? Edição: Pedro Octávio Brandão Câmera: Mihay Freire e Leo Siqueira Outros: Still e Making Of: Vanessa Mota. Platô: Vanessa Arte: Vini Wolf (Copa Estúdio) Cabral. Gaffer: Edner Careca. Maquiagem: Nathaly Pereira. Direção: Thiago Brandimarte Mendonça Figurino: Maria Aparecida da Silva Barbosa. Mixagem de Som: Ricardo Cadila Produção Executiva: Renata Jardim, Rafael Terpins e Elenco: Gil Caminha, Juca Kfouri, Otacílio d`Assunção, som: Gil Braga Dantas Leandro Safatle Elenco: Anita das Neves, Ivana Iza, Ana Maria Lopes, José Ota, Nilton Bahlis, Paulo Cesar Pereio (Narração), Joaquim Direção de Produção: Renata Jardim, Leonardo França e Ferreira dos Santos, Heitor Pitombo Carlos das Neves e Lourdes das Neves. Mariana Roggero Contato: Rafael Barbosa Silva - [email protected] Contato: Sergio Duran - [email protected] Roteiro: Thiago Brandimarte Mendonça e Rodrigo Suzuki Cintra Fotografia: Andrão Carvalheira Câmera: Andrão Carvalheira

94 95 Linear Elefante Invisível outro olhar 4 - 73min Uma cabeça para cada cabelo SP, 2012, 6min CE, 2012, 14min PR, 2012, 13min CCBB Rio A linha é um ponto que saiu caminhando. Cinema 2 ­ 08/03 ­ 17h30 Nos arredores do Terminal Rodoviário do Gua- Cinema 2 ­ 12/03 ­ 19h30 dalupe em Curitiba(PR), há um intenso comér- Direção: Amir Admoni cio de cabelos. Produção Executiva: Rogério Nunes CCBB São Paulo Direção de Produção: Estudio Admoni Cinema ­ 09/05 ­ 15h Roteiro: Amir Admoni e Fabito Rychter Direção, Produção Executiva, Roteiro, Fotografia e Câmera: Fotografia: Newton Leitão Renato Ogata Câmera: .. CCBB Brasília Direção de Produção: Renato Ogata e Danilo Daher Arte: Amir Admoni Cinema ­ 21/05 ­ 16h Som e Edição: Danilo Daher Som: Nick Graham-Smith Contato: Renato Ogata - [email protected] Edição: Amir Admoni Elenco: Marcos de Andrade e Roberta Zago Contato: Amir Admoni - [email protected] Um sonho. Uma avenida sem semáforos. Um Menino Peixe RJ, 2012, 16min Sintonia menino e um elefante. "Com a chegada do seu irmão, Paula, 8 anos, MG, 2012, 6min Direção: Elisa Manuella Ratts Freitas dos Santos Direção de Produção: Maurício Macêdo passa a ter pesadelos com o Menino Peixe, que  Roteiro: Elisa Ratts e Leonardo Mouramateus levaria sua mãe para o fundo do mar." A cidade aqui é o espaço do imaginário, é o es- Fotografia: Elisa Ratts e Leonardo Ferreira Câmera: Leonardo Ferreira paço em que as ondas de rádio transitam dan- Direção: Pedro Azevedo Arte: Dayse Barreto e Raísa Christina Produção Executiva: Alessandra Castanheda do voz e criando relações entre desconheci- Som: Lucas Coelho de Carvalho Roteiro: Eva Randolph dos, é o espaço da vida cotidiana, dos desejos, Edição: Rodrigo Fernandes Fotografia: Miguel Lindenberg Outros: Correção de Cor: Claugeane Costa. da solidão, da busca pelo encontro. Arte: José de Aguiar Edição do Som: Marina Mapurunga. Som: Felippe Schultz Mussel  Finalização de Som: Érico Paiva (Sapão) Direção, Direção de Produção e Roteiro: Raquel Pinheiro, Edição: Rodrigo Maia Elenco: Átila Tahim de Sousa, Kardec Miramez Arthur B. Senra, Alisson dos Prazeres e Tetê Procópio Elenco: Mila Freitas, Patrícia Selonk, Arthur Dias, Otto Jr Contato: elisa manuella ratts freitas dos santos - elisa. Fotografia: Raquel Pinheiro e Arthur B. Senra Coadjuvantes: Raquel Libório, Juliana Guimaraes, [email protected] Câmera: Raquel Pinheiro, Arthur B. Senra e Virgínia Pitzer Rod Carvalho Arte: Raquel Pinheiro Contato: Eva Randolph ­ [email protected] Som: raquel Pinheiro, Arthur B. Senra e Alisson dos Prazeres Edição: Raquel Pinheiro e Arthur B. Senra Outros: direito de uso dos áudios do programa “ponto de encontro” foi cedido pela radio itatiaia. Contato: Raquel Pinheiro - [email protected]

96 97 Phantasma Medeia-Huillet outro olhar 5 - 76 min Arremate SP, 2012, 10min SP, 2012, 4min BA, 2012, 8min CCBB Rio Uma jovem cantora de ópera em busca da Cinema 2 ­ 08/03 ­ 19h30 Um homem ciumento considera as ofertas es- Cinema 2 ­ 13/03 ­ 19h30 fama recebe a ajuda de um misterioso perso- peciais de uma operadora de telemarketing. nagem; Ela, porém, não imagina os horrores CCBB São Paulo que encontrará a caminho do estrelato. Direção e Produção Executiva: Rodrigo Luna Cinema ­ 09/05 ­ 17h Direção de Produção: Tais Bichara e Flávia Santana Roteiro: Rodrigo Luna (livremente baseado no conto We Direção, Produção Executiva e Roteiro: Alessandro Correa CCBB Brasília Can Get Them for You Wholesale, de Neil Gaiman) Outros: Trilha sonora: Gavin Folgert . Mixagem de Á​udio: Fotografia: Jeronimo Soffer Davidson Lopes Cinema ­ 22/05 ­ 16h Câmera: Agnes Cajaina Arte: André Cruz (Da20) Efeitos de Áudio: Davidson Lopes Som: Diego Orrico Canto: Enio Mendes Edição: Renato C. Gaiarsa Contato: Alessandro Ribeiro Correa - Outros: Edição de Som: Renato C. Gaiarsa e Nuno Penna. [email protected] Encontro. Conflito. Invenção. Depois, com um Mixagem: Nuno Penna Elenco: Narcival Rubems e Andréia Elia pouco de trabalho, tudo se combinou, reuniu Contato: Rodrigo de Luna Vieira - Lugares comuns que e estruturou - assim como é agora... rodrigodeluna@gmailcom nunca sonhamos Direção, Direção de Produção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Som e Edição: Eduardo Liron e Bruno Lottelli Eu, Sidartha RS, 2011, 15min Elenco: Giovana Pereti, Patrícia Basile, Bruno Lottelli e Eduardo Liron RJ, 2012, 15min Seguindo o conselho de sua tia, Baltazar deci- Contato: Eduardo Henrique Annize Liron - de se mudar para uma pensão. [email protected]

Direção e Roteiro: João Gabriel de Queiroz Produção Executiva: Voltaire Danckwardt Romance de minha vida Fotografia e Câmera: Germano de Oliveira CE, 2012, 15min Arte: Pauliana Becker Som: Tainá Rocha Edição: Amanda Moreno Reminiscências de um sincero amor. Elenco: Thiago Prade, Marcio Reolon, Viviana Schames, Á​urea Baptista, João França, Lourdes Kauffmann, Girley Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Som e Edição: Paes e Pauliana Becker Breno Baptista, Samuel Brasileiro e Victor Costa Lopes Contato: Pedro Achilles - [email protected] Contato: Samuel Alves Moreira Brasileiro - [email protected] Verdadeiro retrato de um artista quando jo- vem, “Eu, Sidartha” narra o fluxo de pensamen- to de um aspirante a cineasta em sua busca por encontrar um caminho próprio como ar-

98 99 tista criador. Livremente inspirado no romance Direção: Otávio Chamorro e Tiago Vaz outro olhar 6 - 98min PAU BRASIL “Sidarta”, de Hermann Hesse, o filme mostra Produção Executiva: Érico Cazarré Direção de Produção: Gabriela Brasil e Vica Saraiva BA, 2009, 98min este jovem artista registrando seu mundo, sua Roteiro: Otávio Chamorro e Tiago Vaz CCBB Rio Fotografia e Câmera: Érico Cazarré vida, através de seu telefone celular. Entre os Cinema 2 ­ 09/03 ­ 17h30 Arte: Andrei Hermuche estudos universitários, a observação da vida Cinema 2 ­ 14/03 ­ 19h30 Som: Victor Pennington cotidiana e a tentativa de aprender os ensina- Edição: Otávio Chamorro mentos deixados pelos mestres do passado, Elenco: Ana Lucia Ribeiro, André Deca, Cássia Gentile, CCBB São Paulo este Sidarta do século XXI buscará obstinada- Gleide Firmino, Jonathan Andrade, Lisbeth Rios e Marisa Castro Cinema ­ 09/05 ­ 19h Contato: Joao Gabriel Caffarelli - [email protected] mente o caminho que o levará ao seu próprio despertar. CCBB Brasília As Ruas de Ognatoque Cinema ­ 23/05 ­ 16h Direção, Roteiro, Fotografia e Câmera: Walter Daguerre Produção Executiva: Cavi Borges MG, 2012, 18min Edição: Danilo Moraes Elenco: Danilo Moraes Ognatoque é uma cidade como outra qualquer, Contato: Pedro Azevedo - [email protected] Em um pequeno povoado brasileiro duas famí- onde pessoas se afogam em rios, tecem teias lias moram lado a lado. Convivem com a mes- disformes, respiram um ar descompassado e ma estrutura de opressão social, mas lidam ele sólido, ela solidão mentem para quem estiver disposto a ouvir. com a vida de modo radicalmente diferente. SP, 2012, 16min A intolerância com o outro e a pobreza são os Direção e Roteiro: Carlos Canela ingredientes desse drama trágico onde cada Produção Executiva: Suzana Markus 129 quilômetros de ausência. Direção de Produção: Fábio Schmidt e Laudimir Vieira pessoa tem que suportar suas contradições. Fotografia e Câmera: Marco Aurélio Ribeiro Direção e Edição: Pedro Geraldo Arte: Poliana Rozado Direção: Fernando Belens Direção de Produção e Câmera: Som: Daniel Quintela Produção Executiva: Sylvia Abreu, Luciano Floquet Pedro Geraldo e Maria Vitória F Outros: Trilha Sonora: Gilberto Mauro. Making Of: Roteiro: Fernando Belens e Dinorah do Valle Contato: Pedro Henrique Costa Geraldo - Léo Pinho. Fotógrafo Still : Ciro Thielmann Fotografia: Hamilton Oliveira [email protected] Elenco: Amuleto: Carlos Magno Ribeiro, Arte: Moacyr Gramacho Emília: Ludmilla Ramalho, Rapaz 01: Ronaldo Jannotti, Som: Nicolas Hallet Rapaz 02: Saulo Salomão, Rapaz 03: Léo Quintão, Edição: Andre Bendocchi Alves A Caroneira Diretor Super 8 - Byron O'Neill, Casal de Namorados: Chris Elenco: Bertrand Duarte, Osvaldo Mil, Fernanda Paquelet, Geburah e João Valadares, Escritor Bêbado: Marcelo Serodre, DF, 2012, 19min Fernanda Beling, Milena Flick, Arany Santana, Rita Brandi, Microfonista: Laly Cataguases, Meninas no Balcão: Rafaella Edlo Mendes, Felipe Calicote e Tairine Ramos Fantauzzi e Poliana Rozado Contato: Sylvia Abreu - [email protected] Uma fugitiva vai enveredar pelo crime e pela Contato: Suzana Markus - [email protected] paixão em busca de vingança contra a mulher que roubou o seu dinheiro e seu marido.

100 101 outro olhar 7 - 78 min Tava, a casa de Pedra outro olhar 8 - 92min CAT EFFEKT PE, 2012, 78min SC, 2011, 40min CCBB Rio CCBB Rio Cinema 2 ­ 09/03 ­19h45 Cinema 2 ­ 10/03 ­ 17h30 Curta: Cinema 2 ­ 15/03 ­ 19h30 Cinema 2 ­ 15/03 ­ 17h30 Uma mulher atravessa sozinha as ruas de Mos- cou, entra e sai de subterrâneos para chegar a CCBB São Paulo CCBB São Paulo Cinema ­ 10/05 ­15h Cinema ­ 11/05 ­ 15h uma reunião onde se projeta um filme sobre um gato. CCBB Brasília CCBB Brasília Longa 1: Cinema ­ 24/05 ­16h Cinema ­ 25/05 ­ 16h Uma mulher atravessa sozinha as ruas de Mos- cou, entra e sai de subterrâneos para chegar a uma reunião onde se projeta um filme sobre um gato. E isso é tudo. Ao menos para aque- les que pensam que o melhor do cinema passa pelo seu argumento. Porque ao buscarem essa pureza visual historicamente associada ao ci- nema experimental - tão distante da teatrali- dade como da palavra escrita - a dupla Dullius / Jahn constrói um filme enigmático no qual a abstração interrompe uma atmosfera de pe- Interpretação mítico-religiosa dos Mbya-Gua- sadelo, próximo aos filmes em transe de Maya rani sobre as reduções jesuíticas do século XVII Deren e Georges Franju, deixando bem claro no Brasil, Paraguai e Argentina. uma coisa: o cinema é imagem. Do catálogo do BAFICI - Buenos Aires Festival Direção: Ariel Ortega, Vincent Carelli, Patricia Ferreira e Internacional de Cine Independiente Ernesto de Carvalho Produção Executiva: Vídeo nas Aldeias Longa 2: Direção de Produção: Olívia Sabino, Fábio Menezes, Renata MOR, Paula Silva “Uma mulher vaga pelas ruas de Moscou, Fotografia e Câmera: Ariel Ortega, Vincent Carelli, durante a noite, cruzando com figuras tão Ernesto de Carvalho enigmáticas quanto expressivas: transeuntes Som: Ariel Ortega, Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho, Fábio Menezes anônimos, passageiros urbanos, um gato. Fil- Edição: Tatiana Almeida mado em 16mm e revelado artesanalmente, Contato: Fábio Menezes - [email protected] Cat effekt afina-se­ com os trabalhos anteriores

102 103 da dupla de diretores brasileiros residentes em Lucifer outro olhar 9 - 79 min OUVIR O RIO : UMA ESCULTURA SONORA Berlim, que investem em um experimentalis- RJ, 2012, 52min mo formal atrelado aos processos físicos e quí- CCBB Rio DE CILDO MEIRELES micos envolvidos na produção e revelação das Cinema 2 ­ 10/03 ­ 19h45 SP, 2012, 79min imagens. Entre estações de metrô, passagens Cinema 2 ­ 16/03 ­ 15h30 subterrâneas e trens, o filme se esquiva de qualquer esforço de fixação de sentido ou nar- CCBB São Paulo rativa, em prol de uma poética do movimento, Cinema ­ 12/05 ­ 15h do espaço, das cores, da luz, ­matérias-primas do cinema por excelência”. (Carla Maia) CCBB Brasília Cinema ­ 26/05 ­ 16h Direção: Gustavo Jahn e Melissa Dullius Produção Executiva, Roteiro, Arte, Som e Edição: Gustavo Jahn e Melissa Dullius Direção de Produção: Distruktur, Vilius Machiulskis, Andrey Cildo Meireles vai em busca do som das prin- Kostyanov, Iana Stefanova, Uljana Rjapolova, Lucifer é um filme sobre o descobrimento e cipais bacias hidrográficas brasileiras para a Daria Gordeeva e Julia Gushina Fotografia: Vilius Machiulskis transformação do ser humano em uma au- construção da escultura sonora RIO OIR, criada Outros: Mixagem de Som: Martin Kleinmichel toconsciência real, atraves dos tempos e do a partir de jogo e articulação entre palavras e Desenvolvimento de Projeto: Iana Stefanova Tradução: Andrey Kostyanov, Julia Gushina, mundo caótico. conceito. Da foz do Iguaçu à pororoca do Ma- Iana Stefanova, Uljana Rjapolova, Vilius Machiulskis capá, do Parque das Águas Emendadas à foz Trilha Sonora: Gustavo Jahn, Erik Haegert, Ansgar Tappert Direção: Zarthus do Rio São Francisco, para depois, em estúdio e Cristina Braga Contato: Zarthus - [email protected] Elenco: Tatyana Derbenyova, Daria Gordeeva, de som, juntar os pedaços combinados à ca- Julia Gushina, Andrey Kostyanov, Dimitry Trofimov, George Dreiling e Ksenyia Shalevich cofonia das águas processadas pelo homem e Contato: Melissa Dullius - [email protected] a gargalhadas humanas. “Ouvir o rio” revela a simplicidade do artista, a relação dos habitan- tes dessas regiões com a água e potencializa nossa percepção entre o som e a imagem.

Direção: Marcela Lordy Produção Executiva: Carol Dantas Direção de Produção: Paulo Dantas e Carol Dantas Roteiro: Marcela Lordy e Thiago Dottori Fotografia: Janice d'Avila Som: Ricardo Reis e Miriam Biderman Edição: Yuri Amaral Outros: Colaboração: José Eduardo Belmonte Contato: Instituto Itaú Cultural e MovieArt - [email protected]

104 105 Toda MFL perguntamos o que é um filme livre e vocês já estão cansados de saber a nossa res- posta: “Não sabemos”. E o “não saber”, dito de forma categórica, não deixa de ter a sua exatidão.

E quem frequenta a mostra sabe da minha simpatia pela produção trash ‐ o que, por incrível Ser ou não ser que pareça, também é outro enigma. Tanto que em 2012 tive o privilégio de dirigir para o Canal Brasil a série “Trash!”, com cinco episódios de 25min, na qual também não se chegou a nenhuma conclusão - felizmente, pois tudo que se conclui se estanca e passa adiante. Mas o resultado, modéstia à parte, ficou maneiro, contendo entrevistas com os craques da cena atual de várias partes do Brasil. O compacto da série será exibido nesta edição da MFL.

Trash? Mas a questão é: se levarmos tal termo ao pé da letra, a última coisa de que se pode chamar por Christian Caselli a obra do capixaba Rodrigo Aragão é de “lixo”. Claro, não faltam sangue e tripas em seus longas, mas Rodrigo tem cada vez mais se destacado como o melhor maquiador de efeitos especiais do Brasil. Quem quiser comprovar isso, basta assistir a sua trilogia, que estará com- pletinha na MFL: “Mangue Negro”, “A Noite do Chupacabra” e o novíssimo “Mar Negro” (sendo este exibido apenas em Brasília). Aliás, a capital federal será beneficiada duplamente com a presença do diretor, tendo não só a estreia do longa como uma oficina com o próprio ensi- nando seus truques aos brasilienses.

Também flertando com a estética trash, mas tendo o perfeito domínio da paródia aos clás- sicos sanguinolentos, vem o gaúcho Felipe M. Guerra, com o seu épico “Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta‐feira 13 do Verão Passado Parte 2 ‐ A Hora da Volta da Vingança dos Jogos Mortais de Halloween” (sic). Bom, se o filme não é épico, pelo menos o título é. E outros autores que se inscreveram na MFL, mas que dialogam com o gênero do horror, ganharam uma sessão própria: a “Terror ou Trash?”. A resposta à pergunta fica com vocês ‐ mas vale lembrar que filmes de horror podem ser bastante assustadores sem recorrer à estética do precário...

Para encerrar com chave de ouro fizemos, assim como no ano passado, um intercâmbio inte- restadual de festivais. Se em 2012 separamos uma sessão com a curadoria da mostra Trash, de Goiânia, desta vez separamos um espacinho para bem-sucedida “Cinema de Bordas”, que terá sua quinta edição em SP no meio do ano.

106 107 trash? 1 - TERROR OU TRASH? A morte Dr Vontade 71min RJ, 2011, 3min SP, 2012, 10min SP, 2011, 10min Dois amigos assistindo em sua casa, conforta- velmente, a um filme de terror, quando são sur- CCBB Rio preendidos pela morte que toca a campainha Cinema 1 ­ 19/03 ­ 16h no apice do filme.

CCBB São Paulo Direção: Andrei Basilio Cinema ­ 17/04 ­ 15h30 Direção de Produção: Andrei Basilio, Janjao Aranha e Henrique Monteiro Roteiro: Andrei Basilio CCBB Brasília Fotografia: Flavia Viana Cinema ­ 14/05 ­ 16h Câmera: Janjao Aranha e Xanduca  Som: Andrei Basilio e Janjao Aranha Edição: Andrei Basilio e Xanduca Elenco: Henrique Monteiro, Julio Csear e Paulo Cesar Contato: Andrei Basilio - [email protected]

Felipe é confrontado por sua esposa, infeliz Após um exaustivo dia de trabalho, Luís acor- com o casamento, e por sua sogra. da no meio da madrugada. Desesperado, sai às ruas em uma busca misteriosa. Conforme o Direção, Fotografia e Edição: Joel Caetano tempo passa, fica cada vez mais difícil conse- Produção Executiva: Joel Caetano e Felipe M Guerra guir o que procura. Direção De Produção: Joel Caetano, Felipe M Guerra, Mariana Zani, Neuza Guerra e Daniela Monteiro Roteiro e Câmera: Felipe M Guerra Direção e Roteiro: Fabiana Servilha Arte: Joel Caetano e Felipe M Guerra Produção Executiva: Carla Monteiro Som: Neusa Guerra e Daniela Monteiro Direção de Produção: Vitor Meloni, Caio Gentil Carvalho Elenco: Joel Caetano, Mariana Zani e Oldina do Monte Fotografia: Henrique Rodriguez Contato: Joel Caetano - [email protected] Câmera: Rogério Salgado Arte: Stefanni Marion Som: Carla Monteiro Edição: André Coletti Trilha Sonoroa Original: Rodrigo Bojikian Elenco: Alexandre Rabello, Marina Ballarin e Douglas Domingues Contato: Andre Rizzo Coletti - [email protected]

108 109 O sono de nina Velho mundo Desalmados PR, 2012, 19min SP, 2012, 13min SP, 2012, 15min

Erica, uma adolescente problemática, man- tém Nina, uma mulher mais velha, prisioneira “Uma misteriosa substância é trazida da Eu- em um ambiente escuro, imenso e vazio. Apli- cando injeções e tranquilizantes, ela a deixa ropa para o Brasil. Acidentalmente contamina indefesa e sedada a maior parte do tempo. o encanamento do prédio onde mora o casal Não tendo alternativa, Nina dorme para fugir Laerte e Mônica. As desconhecidas proprie- daquela realidade difícil e insuportável. Em dades da substância do velho mundo vêm à seu sono, ela está em uma imensa floresta, um tona quando o casal se encontra numa relação lugar bucólico, iluminado e silencioso, onde pode caminhar livre e tranquila. Mas mesmo presa-predador.” nesse paraíso, aparentemente mágico e oníri- “Cinco jovens paulistanos precisam sobre- co, Nina vai ter que enfrentar perigos Direção: Armando Fonseca viver em meio a uma infestação de zumbis, desconhecidos e invisíveis. Produção Executiva: Marcos de Almeida Castro Roteiro: Armando Fonseca e Juliana Gregoratto iniciada por um vírus criado pela indústria Fotografia: Thiago Moraes farmacêutica.” Direção, Produção Executiva e Direção De Produção: Som: Alessandro Issobe Paulo de Tarso Akamine Edição: Armando Fonseca Roteiro: Paulo de Tarso Akamine dom dolaborações de Elenco: Pablo Sgarbi, Melissa Schleich e Direção: Raphael Borghi Ana Deliberador e Bruno Lops Ana Maria Bucceroni Produção Executiva: Armando Fonseca Fotografia, Câmera: Bronson Almeida Contato: Armando Fonseca - [email protected] Roteiro: Raphael Borghi, André Freitas e Diele Mendes Arte: Ana Deliberador E Alex Rocca Fotografia e Câmera: Thiago Moraes Som: Luiz Felipe Ribeiro Edição: Armando Fonseca Edição: Pablo Cruz Outros: Raphael Borghi - Fx Outros: Mixagem Estudio Lux Sonora, Gravação de Foley Elenco: Gus Stevaux, Fabio Menezes, Laerte Késsimos, Estudio1927audio, Artista De Foley Roger Hands, Foley Marília Queiroz, Vinna Prist, Che Moaiz e Kapel Furman Mixer Anderson Tieta, Vozes Adicionais Helena Ribas, Contato: Armando Fonseca - [email protected] Fabiana Ferreira e Alysson Carvalho Elenco: Giovana de Liz, Daphne Bozaski, Bruno Lops, Alysson Carvalho e Bianca Hesse Contato: Paulo de Tarso Akamine - [email protected]

110 111 Trash? 2 - TÍTULOS GRANDES Não vá ferir o coração de lourival Entrei em pânico ao saber o que SÃO MARKETEIROS, MAS PODEM machadinha vocês fizeram na sexta-feira 13 do RJ, 2012, 8min verão passado parte 2 - a hora da

GERAR FILMES BONS (E POR QUE Thriller sem diálogos, com música original, so- volta da vingança dos jogos NÃO GERARIAM?) 88min bre Lourival Machadinha, um matador profis- mortais de halloween sional que recorre a um jeito bastante peculiar RS, 2011, 80min de liquidar suas vítimas. Em uma noite, em um botequim sujo de periferia, conhece e se apai- CCBB Rio xona perdidamente por Madalena, sem des- Cinema 1 ­ 20/03 ­16h confiar que a moça é uma garota de progra- CCBB São Paulo ma. Os dois vivem um romance tempestuoso Cinema ­ 17/04 ­17h30 e idílico, no qual Lourival vai se enamorando cada vez mais, em um amor louco, até desco- CCBB Brasília brir, por mero acaso, que Madalena é garota de Cinema ­ 15/05 ­16h programa. O desfecho trágico encerra a moral da história que nos ensina que não se deve fe- rir o coração de Lourival Machadinha. Sete anos após o massacre do primeiro filme, os sobreviventes Eliseu (Eliseu Demari) e Nian- Direção, Roteiro e Produção Executiva: Pedro Murad dra (Niandra Sartori) ainda temem a volta de Direção De Produção: Thiago Júnior , Pedro Murad, Geison (Fábio Prina da Silva), o terrível psico- Camila Faveret e Cláudio Gomes pata que esquartejou seus amigos em uma Fotografia: Ricardo Rolin noite de sexta-feira 13. Novos assassinatos Câmera: Willy Malheiros começam a acontecer. Mas quem estará por Outros: Música De Mário Gennari e Sound Design De Tig Picado trás da máscara do matador? Elenco: Thiago Júnior, Amanda Campos, Allan Chang, Marco Muniz e Alfredo Garcês Direção, Produção Executiva, Roteiro, Fotografia, Câmera, Contato: Pedro Murad - [email protected] Arte, Som e Edição: Felipe M. Guerra Direção de Produção: Felipe M. Guerra, Eliseu Demari e Rodrigo Guerra Outros: Ricardo Ghiorzi (Fx) Elenco: Eliseu Demari, Niandra Sartori, Oldina Do Monte, Rodrigo Guerra, Leandro Facchini, Cleo Meurer, Angélica Dalcin, Bruna Seimetz, Maiara Pessi, Thaís Formentini, Ana Carolina Lufiego, Thobias Sfoggia, Kiko Berwanger, Kasha Lee, Zica Fajardini Contato: Felipe M. Guerra - [email protected]

112 trash? 3 - Rodrigo Aragão 1 A Noite do Chupacabras trash? 4 - Rodrigo Aragão 2 T.A.I. - Trabalho autoral independente 104min ES, 2011, 104min 118 min SP, 2012, 13min

CCBB Rio RJ e SP - Seguida de debate com o Cinema 1 ­ 21/03 ­ 16h Rodrigo Aragão e Gurcius Gewdner (RJ), Joel Caetano (SP) , mediação de CCBB São Paulo Christian Caselli Cinema ­ 18/04 ­ 15h30 CCBB Rio A rixa entre duas famílias, Silva e Carvalho, é a dis- CCBB Brasília Cinema 1 ­ 21/03 ­ 18h tração perfeita para camuflar os ataques do chu- O trabalho traz uma visão de três diretores Cinema ­ 16/05 ­ 16h pacabras. Enquanto os rivais entram em comba- brasileiros: do Paraná, Paulo Biscaia Filho, com te, a sinistra criatura lambe o sangue de vítimas CCBB São Paulo sem chance de defesa. Em um clima de bangue- Cinema ­ 18/04 ­ 17h30 “Morgue story”; de São Paulo, Kapel Furman, -bangue e fábula épica, “A Noite do Chupaca- com “Pólvora negra”; do Espírito Santo, Rodri-  bras” promete belos banhos de sangue, muitos CCBB Brasília go Aragão, com “Mangue negro”. Todos realiza- tiros e um monstro 100% latino-americano. Cinema ­ 17/05 ­ 15h30 dores de filmes independents e com orçamen- to inferior a 300 mil reais. Direção e Roteiro: Rodrigo Aragão Produção Executiva: Hermann Pidner  Direção de Produção: Kika Oliveira e Mayra Alarcón Direção, Direção de produção, Roteiro: Juliana Gregoratto Fotografia: Secundo Rezende Produção executiva: Armando fonseca Câmera: Secundo Rezende, Daniara Marchesi, Leandro Fotografia, Câmera, Som e Edição: Armando fonseca Sherman, Genadir G’Brier, Glauber Fonseca Elenco: Kapel Furman, Paulo Biscaia Filho, Rodrigo Aragão Arte: Giovanni Coio Contato: armando fonseca - [email protected] Som: Hermano Pidner Edição: Rodrigo Aragão Elenco: Walderrama dos Santos, Joel Caetano, Petter Baiestorf e Mayra Alarcón Contato: Fábulas Negras Produções Artísticas Ltda. ­ [email protected]

114 115 industrializado; mais perto dos modos, soluções, Mangue negro trash? 5 - Trash! 90min trash? 6 - Cinema de Bordas costumes e hábitos populares e mais longe das re- ES, 2008, 105min soluções urbanas de mercado. Com produções de CCBB Rio 86min Guarapari (ES), Paty do Alferes (RJ), São Paulo (SP), Manaus (AM) e Pedralva (MG), tem-se um quadro Certo dia, em uma comunidade de pescadores Cinema 2 ­ 12/03 ­ 17h30 CCBB Rio de possibilidades variadas de gêneros e modos de e catadores tão pobre quanto fora do tempo, a expressão, sempre pautados tanto pelos repertó- natureza resolve mostrar seu lado macabro. Cinema 2 ­ 13/03 ­ 17h30 CCBB São Paulo rios locais quanto pela cultura midiática do rádio, Do manguezal de onde sai o mísero sustento Cinema ­ 20/04 ­ 15h30 emergem zumbis canibais. Ninguém sabe o CCBB São Paulo da TV, dos videogames e do cinema. Assim, um filme caseiro de gênero aventura feito que causa a “contaminação”. O que importa é Cinema ­ 19/04 ­ 15h  fugir e sobreviver para fugir de novo. A cada por um grupo de amigos em Guarapari, como O mordida, pais, amigos e irmãos se transfor- TRASH! (compacto da série) massacre da espada elétrica, nada tem de estranho O CINEMA PERIFÉRICO DE BORDAS mam em criaturas abomináveis. Diante de um RJ, 2012, 90min ao lado de uma experiência de sincronização de horror que não recua nem com a claridade do antigos discos de novelas radiofônicas no faroeste O cinema é o cruzamento da arte de juntar sons, dia, que não poupa sequer peixes e crustáce- caboclo Jerônimo – Herói do Sertão, feito em Paty imagens e movimentos com a indústria de filmes. os, um sobrevivente relutante e amedrontado do Alferes. Da mesma forma, a comédia de terror É impossível separar esses dois eixos. Mas há mo- se descobre hábil com o machado ­e péssimo improvisada nos intervalos de uma gravação, Horror dos diversos de fazer esse cruzamento. Entre esses na hora de se declarar para a morena que faz capiau, pode ter tudo a ver com a bem-humorada seu coração bater. modos está a possibilidade de fazer filmes sem campanha pela doação de órgãos de Onde está a dependência estreita do modelo industrial ou meu rim?, estrelada pelo famoso Aldenir Coty, o Direção, Roteiro, Arte e Edição: Rodrigo Aragão das regras que a crítica e a historiografia estabe- Rambú da Amazônia. E, por fim, o que impede uma Produção Executiva: Hermann Pidner lecem como sendo as mais adequadas ao modelo Direção de Produção: Edilamar Fogos de Deus lenda local de Pedralva sobre A Dama da Lagoa, no cinematográfico. Isso inclui um tipo de cinema que Câmera: Bruno Maranhão, Maurício Ribeiro, interior de Minas Gerais, de virar uma versão caipira Compacto da série que aborda o melhor da se faz pelas bordas, tanto da indústria estabelecida Rodrigo Aragão de Ghost – Do outro lado da vida? cena trash movie atual do Brasil, que foi exi- quanto das formas canônicas. Elenco: Walderrama dos Santos, Kika Oliveira, André Lobo, bida no Canal Brasil em cinco episódios de Em suma, os filmes de bordas aqui selecionados Reginaldo Secundo, Markus Konká, É o que chamamos de “cinema de bordas”, que 25min cada. são a cara do cinema periférico que existe e circula Maurício Ribeiro, Ricardo Araújo, Antônio Lâmego, se alimenta e se aproveita das muitas maneiras Julio Tigre. no país de maneira muitas vezes invisível aos de fazer cinema, sem desmerecer ou desprezar Contato: Fábulas Negras Produções Artísticas Ltda. ­ Direção, Roteiro e Edição: Christian Caselli observadores de superfície. Um cinema que, na qualquer uma delas. Por tal razão, muitos são os [email protected] Produção Executiva: Patrizia Landi maior parte do tempo, permanece solenemente gêneros, estilos e estéticas de que se compõe, Fotografia: Raniere Figueiredo ignorado pelos circuitos cinematográficos oficiais Câmera: Raniere Figueiredo testemunhando a criatividade, a efervescência e a de produção, realização e exibição. Som: Tito Costa garra de um contingente de realizadores e produ- Outros: Mixagem e trilha sonora: Zé Felipe tores que habitam às beiradas dos grandes centros Supervisão Geral: Nelson Hoineff Bernadette Lyra Elenco: Apresentação: Christian Caselli. Diretores entrevis- e das cidades tradicionalmente tidas como polos tados: Petter Baiestorf, Gurcius Gewdner, Pepa, Mike Klafke, produtivos industriais e de circulação dos produ- Gelson Santana Fernando Rick, Kapel Furman, Joel Caetano, tos audiovisuais. Laura Loguercio Cánepa Rodrigo Aragão, Felipe M. Guerra e Tiago Belotti Nesta Mostra do Filme Livre, a nossa intenção foi Contato: Christian Caselli - [email protected]. selecionar filmes que revelam a face de um Brasil cinematograficamente mais artesanal e menos

116 117 O massacre da espada elétrica Onde está meu rim? trash? 7 - RODRIGO ARAGÃO Mar Negro AM,2010,1min ES, 2013, 100min ES, 2009, 15min ESPECIAL Novo aluno palestino enfrenta bullying dos Ao tirar uma soneca no carro, homem enfren- ta o pior pesadelo. colegas brasileiros até encontrar um mentor Estreia do longa “Mar Negro”. Apenas na MFL especial. Direção, Roteiro e Fotografia: Renato Dib de Brasília - Sessão seguida de Câmera e Edição: Renato Dib debate com o diretor Rodrigo Aragão e me- Direção, Roteiro, Direção de Produção: Gerson Castilho, Elenco: Aldenyr “Rambu da Amazônia” Coty, Renato Dib Merielli Campi, Lucio Gaigher, Rodolfo Arrivabene diação do curador Christian Elenco: Raul Lorza, Silas Oliveira, Giovanni Coio, Caselli. Merielli Campi, Lucio Gaigher, Rodolfo  Horror Capiau Jerônimo - Herói do Sertão SP,2007,9min CCBB Brasília Cinema ­ 17/05 ­ 18h RJ, 1996, 32min Direção, Fotografia, Câmera e Edição: Dimitri Kozma A estranha mancha negra se aproxima do lito- Roteiro: Rubens Mello, Raphael Borghi, Geisla Fernandes, ral trazendo morte e destruição para uma vila Após receber fortuna pela venda de gado, fa- Dimitri Kozma. de pescadores. Na desesperada fuga pela so- zendeiro é assasinado. Para descobrir os res- Outros: Efeitos Especiais: Rubens Mello. Efeitos sonoros: Dimitri Kozma.  brevivência o solitário Albino luta pelo grande ponsáveis, Jerônimo e seu parceiro Moleque Elenco: Rubens Mello, Raphael Borghi, Geisla Fernandes, amor da sua vida arriscando a própria alma. Saci saem em busca da verdade. Baseado em Caio Marins, Renato Siqueira , Lenny Dark.  radio­novela dos anos 1950, o filme tem as vo- Direção e Roteiro: Rodrigo Aragão zes originais da trama. Produção Executiva: Hermann Pidner A dama da lagoa Direção de Produção: Kika Oliveira Mayra Alarcón Direção e Direção de Produção: David Rangel RJ,1997, 29min Assist de Produção: Ana Carolina Braga Thayse Alarcón Elenco: Edson de oliveira, Vladimir Valadares, Roberta Mesquita Daniele Fontes, Claudio Petris, Jarbas Tavares, Fotografia: Marcelo Castanheira Flavia Moraes, Joaqum Petris, Marcos Bedê e Uma história envolvendo crime e vingança Câmera: Marcelo Castanheira, Leandro Sherman, Charlton Heston Moraes. sobrenatural, numa versão caipira de “ Ghost Genadir G’Brier. - ­ Do outro lado da vida”. Arte: Giovanni Coio Som: Fernanda Garcia Camargo Edição: Rodrigo Aragão Direção e Roteiro: Francisco Caldas de Abreu Jr. Elenco: Walderrama dos Santos, Kika Oliveira, Tiago Ferri, Elenco: Francisco Caldas de Abreu Jr., Marcos Batista, Mayra Alarcón, Carol Aragão, Agustín Reginaldo de Castro e Silva, Mônica da Rosa Bustamonte. “Oso” Tapia, Cristian Verardi, Joel Caetando, Petter Baiestorf, Cesar “Coffin” Souza, Gisele Ferran, Mariana Zani e Markus Konká Contato: Fábulas Negras Produções Artísticas Ltda. ­ [email protected]

118 119 Nana Maiolini Cab 01 Edição: Nana Maiolini e Diego Arvate Outros: Still: Julia Rettmann, Pedro Vannucchi Elenco: Anna Luiza Marques, Adriana Nunes, 7 de março RJ ­ Luiza Faria, Luiza Moraes e Grande Elenco SP ­ 17 de abril Contato: Nana Maiolini ­ [email protected] Cabine livre DF ­ 7 de maio e 21 de maio Cab 02 Buracos negros RJ ­ 8 de março Criada em 2012 como parte da programação da SP, 2012, 17min SP ­ 18 de abril e 3 de maio Mostra do Filme Livre, no CCBB do Rio de Janei- DF ­ 8 de maio e 22 de maio ro, a Cabine Livre funcionou tão bem que será repetida este ano em terras cariocas e ainda irá para as edições da MFL 2013 de São Paulo e Bra- Ny mirror sília. Na cabine, o público encontrará videoartes e filmes cuja linguagem é mais experimental e se RJ, 1999, 3min encaixam melhor em um ambiente que foge da sala de cinema comum. As atrações serão exibi- das em loop, ou seja, durante todo o dia passará o mesmo filme ou a mesma sequência de filmes, sem intervalos. Esse formato só é possível por-  Sob especulativo processo de reforma urba- Eis a programação na no bairro da Luz, centro da cidade de São que se tratam de obras mais contemplativas e/ Paulo, um amplo aparato de repressão policial diária nas 3 cidades: ou radicais, que saem do esquema tradicional de é instalado na região conhecida como cra- narrativa com começo, meio e fim. colândia. A quadra onde se localizara a antiga rodoviária da Luz é demolida para dar lugar a um novo teatro de dança da cidade. Nas bor- RJ - Cinema do Centro Cultural Justiça Federal das desse vazio, incursões com uma câmera Minha visita à cidade que mais amo, Nova York! Av. Rio branco, 241, Centro, Rio de Janeiro das de vídeo e intervenções performáticas experi- Com a presença do Twin Towers! 14h às 19h mentam modos diversos de movimentação e SP - Auditório do CCBB, 2˚ andar, das existência corporal na metrópole. Direção: Eliane lima 13h às 21h Produção executiva, Fotografia, Câmera, Arte, Som e Direção, Produção e Roteiro: Nana Maiolini Edição: Eliane lima - Esquizofilmia DF - Galeria 3 do CCBB das 13h às 21h Fotografia: Nana maiolini, Bruno Rico, Diego Arvate e Contato: Eliane lima - [email protected] Larissa Guelman Concepção do ato performático: Nana Maiolini Figurino: Anna Luiza Marques, Leila Monsegur e

120 121 Albertine Djinn Krystal Cab 03 RJ, 2012, 7min RJ, 2008, 15min RJ, 2009, 4min RJ ­ 9 de março SP ­ 19 de abril e 4 de maio DF ­ 9 de maio e 23 de maio

1 2 Ambiente MG, 2011, 3min

“...Eliane escolhe um pequeno fragmento des- Djinn foi feito no Rio de Janeiro, Brasil, e em Super 8 reversible film inspired by three expe- ta magnífica novela e dele deriva seu trabalho. Nova York, USA. A ideia era criar um tipo dife- rimental filmmakers maya deren, jeanne liotta É um curta experimental, não conta uma his- rente de adaptação do livro, usando o primei- and ernie gehr, with jessica zenou and kristen ro capítulo de “Djinn”, de Alain Robbe- Grillet tória, revela fluxos: os devires liberados por Al- cadacio. Music edu martins. bertine, o universo “escondido” na sexualidade como referência. Foi usada a tecnica de “table- top” para mostrar a imagem em um concei- feminina - o amoral, as sensações. Por detrás Direção: Eliane Lima da cortina carmesim está o espelho de Lewis to diferente de tempo, bem como repetição Produção Executiva, Fotografia, Câmera, Arte e Edição: Carrol. Um espelho que não reflete a realidade e edição sem regras, destruindo para tentar Eliane Lima - Esquizofilmia por ter-se quebrado em mil partes, revelando destruir a narrativa. Na verdade, não acontece Elenco: Jessica Zenou e Kristen Cadacio No centro de um parque a câmera gira sobre outros mundos, distorções da realidade, um nada e não há nenhuma história, apenas ações Contato: Eliane Lima - [email protected] o mesmo eixo filmando o uso de utensílios de mundo de paradoxo. Albertine é um devir mu- falsas. Este projeto é uma homenagem a Alain manutenção de jardins e máquinas de corte. lher, se contorce, se desdobra, ela é e não; ela Robbe-Grillet e ao filósofo brasileiro Claudio Na medida em que os equipamentos apare- é uma e é outra, sempre outra - proliferação de Ulpiano. cem, os sons se sobrepõem, produzindo uma simulacros. O jovem oficial fala sobre ela no fil- polifonia selvagem. me: “ela não é uma mulher como as outras”, “o Direção: Eliane Lima que acontecerá comigo?...” (Renata aguiar) Produção Executiva: Eliane Lima - Esquizofilmia Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera e Direção De Produção: Eliane Lima Arte : Sara Lambranho Roteiro: Adaptacao do livro Djinn de Allain Robbe-Grillet Som: Ana Moravi Direção: Eliane Lima Fotografia, Câmera e Arte: Eliane Lima, Gisele Camargo e Edição: Ana Moravi e Bernard Belisário Produção Executiva, Fotografia, Câmera, Arte, Som e Frederico Carvalho Agradecimentos: Ceia, Museu de História Natural da Ufmg, Edição: Eliane Lima - Esquizofilmia Edição: Eliane Lima - Esquizofilmia Dora Longo Bahia, Raquel Versieux, Delani Lima e Roteiro: Adaptacao Da Novela A Cortina Escarlate; Outros: Sacha Amback e David Tygel Bruno Vilela De Barbey D’aurevilly Elenco: Paulo Tiefenthaler e Erika Sanchez Elenco: Guilherme Petters, Carolina Caliento, Javier Calvo, Elenco: Ana Murgel, Jessica Zenou, Andy Horowitz Contato: Eliane Lima - [email protected] Fabrizio Arrieta, Fernando Pirata Contato: Eliane Lima - [email protected] Contato: Sara L. - [email protected]

122 123 Não é só isso Cab 04 Alerta Cab 05 BA, 2012, 3min MG, 2012, 3min, 35mm RJ ­ 10 de março RJ ­ 13 de março SP ­ 5 de maio SP ­ 21 de abril e 8 de maio DF ­ 10 de maio e 24 de maio DF ­ 11 de maio Passagem O planeta anão MG, 2012, 4min RJ, 2012, 3min

Depois de 30 anos um flamboyant defronte Microponto de vista. a minha casa é cortado. Nenhuma razão para o corte me convenceu que essa atitude era Direção: Leo Pyrata necessária . Existe um Xingu dentro de mim. Produção Executiva: Tiago Bedran Direção De Produção: Tiago Bedran e Leo Pyrata Roteiro, Fotografia, Câmera, Som e Edição: Tiago Bedran Direção: George Varanese Neri Arte: Leo Pyrata Contato: George Varanese Neri - [email protected] Elenco: Leo Pyrata e Sua Vizinhança Contato: Leonardo Augusto Deleo Gama - Dronelapse pra walter benjamin [email protected] Uma noite na cidade, uma certa fragilidade.

Direção, Produção Executiva, Direção De Produção, Direção, Produção e Fotografia: Bruno Vianna Roteiro, Fotografia, Câmera, Arte, Som e Edição: Leo Pyrata Outros: Música - Rodrigo Marçal Elenco: Laura Melo Contato: Bruno Vianna - [email protected] Contato: Leonardo Augusto Deleo Gama - [email protected]

124 125 Cab 06 Cab 07 Cab 08 Cab 09

RJ ­ 14 de março RJ ­ 15 de março RJ ­ 16 de março RJ ­ 17 de março SP ­ 24 de abril e 9 de maio SP ­ 25 de abril e 10 de maio SP ­ 26 de abril SP ­ 27 de abril DF ­ 12 de maio e 25 de maio DF ­ 14 de maio DF ­ 15 de maio DF ­ 16 de maio Travessia Living still life Dique O universo segundo edgar a. Poe SP, 2012, 4min SC, 2012, 5min PE, 2012, 18min RJ, 2012, 9min, dvd

A transgressão da realidade através da procura “Com o chifre do rinoceronte, energia máxima de novas instâncias, onde estados cocretos e no mínimo espaço, frente ao espaço infinito fluidos criam um novo espaço a ser habitado. do mar, o quadro resulta da cúspide de uma geometria (...) Que permite a mim conhecer Direção: Tiago Fernando Galvão existencialmente a verdade do espaço-tempo.” Produção Executiva: Fernando Calabron Direção De Produção: Rendezvous Filmes Roteiro, Fotografia, Câmera e Som: Fernando Calabron Direção, Roteiro, Fotografia e Câmera: Rafael Schlichting Edição: Fernando Calabron Arte: Cláudia Cárdenas Contato: Tiago Fernando Galvão - Edição: Rafael Schlichting [email protected] Elenco: Luis Alberto Corrêa Este curta-metragem configura-se como uma Contato: Rafael Favaretto Schlichting - Onde antes era um cenário paradisí​aco, surge [email protected] espécie de slideshow que apresenta recortes uma nova paisagem sonora proporcionada de “Eureka: um poema em prosa”, ensaio filo- Estrela pela urbanização desordenada e caótica de sófico e cosmológico escrito por Edgar A. Poe. uma cidade-dormitório. Publicada em 1848, a obra é o canto do cisne MG, 2012, 3min do autor e revela uma visão poética e apaixo- Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera e Edição: nada sobre o destino do homem e do univer- Primeira estrela que vejo realiza o meu desejo. Adalberto Oliveira so. As imagens do curta foram selecionadas Produção Executiva: Adalberto Oliveira e Mãrcio Farias a partir do site brainheamorrhageisthecure. Direção de Produção: Adalberto Oliveira e Mãrcio Farias Tumblr.com e o texto é interpretado pelo ator Direção, Produção Executiva, Direção de Produção, Roteiro, Som: Thelmo Cristovam Pedro Paulo Rangel. Fotografia, Câmera, Arte, Som e Edicão: Dellani Lima Captação de som com Hidrofone: Thelmo Cristovam Contato: Ana Moravi - [email protected] Contato: Márcio Jorge Alves De Farias - Direção, Roteiro e Edição: Alexandre Rudáh [email protected] Direção de Produção: Fluxos Produções Artísticas Fotografia: Diversos Autores Trilha Sonora Original: Pedro Tie Elenco: Pedro Paulo Rangel (Voiceover) Contato: Alexandre Rudáh - [email protected]

126 127 Edição: Pedro Dell’Orto e Priscila Maia Cab 10 Cab 11 Outros: Correção de corPedro Dell ortoEdição de somPedro Pitangui08 Dell’Orto Músico ConvidadoLucas Percuoco MG, 2008, 9min Elenco: Alfonso Pretelt Ana Rios Consuelo Gacha Davi Gior- 20 de março 21 de março RJ ­ RJ ­ dano Eduardo Pelizzari Leandro Rebello SP ­ 28 de abril SP ­ 1 de maio e 11 de maio Joseph Mío Josefina Centurión Karina Tonelli Priscila Maia “A trivialidade é a inconstante perfeição que DF ­ 17 de maio DF ­ 18 de maio e 26 de maio Roberta Moraes Rebecca Belsoff Talita Matos deixamos escapar.” O cortante horário de rush Classificação Indicativa: Livre Contato: Priscila de Azevedo Maia ­ [email protected] em uma extensa rua da cidade de Belo Hori- zonte, em Minas Gerais, Brasil, onde a simples O inverno de zeljka Transfigural vida ainda resiste aos extremos do tempo ur- RJ, 2012, 20min RJ, 2012, 14min Cab 12 banista tecnológico. A lenda conta que os Zvoncari afugentaram Direção, Direção De Produção, Roteiro, Fotografia e Edição: RJ ­ 22 de março os invasores tártaros e turcos. De acordo com Guilherme Pedreiro SP ­ 2 de maio e 12 de maio Outros: Luiz Lourenço, Marcos Batista a lenda, os pastores colocaram máscaras em DF ­ 19 de maio Contato: Guilherme Henrique Soares da Costa - suas cabeças, sinos em seus cintos, e produzi- [email protected] ram um barulho ensurdecedor que amedron- tou e expulsou seus inimigos. Cidade postal  CE, 2012, 10min Direção: Gustavo Beck Produção Executiva: Aranka Matits, Gustavo Beck, Lucas Barbi Nada do que é humano é estranho ao homem. Espero que você esteja bem. Ass: eu que Direção de Produção: Aranka Matits, Ales Suk, Gustavo O homem que sente é um bicho, o bicho que Beck, Lucas Barbi Fotografia: Lucas Barbi fiquei. Edição: Ernesto Gougain, Gustavo Beck, Karen Akerman, sofre é um homem. Transfigural apresenta cor- Miguel Seabra Lopes pos para além do humano, por cima do gêne- Direção, Direção de Produção, Roteiro e Fotografia: Elenco: Zeljka Suková ro, um corpo aberto à transfiguração. Um cor- Clara Bastos, Tarcísio Rocha Filho e Victor Costa Lopes Contato: Gustavo Beck - [email protected] po que se esforça para virar figura. Inspirado Som: Tarcísio Rocha Filho no universo fantástico de Borges, Transfigural Edição: Tarcísio Rocha Filho e Victor Costa Lopes propõe um contramundo, tendo como cená- Contato: Tarcísio Gertrudes da Rocha Filho - rio a cidade de Buenos Aires. Aproximando o [email protected] precário ao extraordinário, o filme se propõe a investigar a insólita natureza humana.

Direção, Produção Executiva e Roteiro: Priscila Maia Direção de Produção, Assistente de produção: Consuelo Gacha Fotografia: Pedro Dell’Orto Arte: Rebecca Belsoff

128 129 MFL 2013 #1 Pílulas 2 22 Filmes em uma só sessão! Assim é a sessão pílulas, onde você se diverte vendo filmes de até 5 minutos de duração. Sessões especiais

130 131 Pílulas 67min Signo Ya lo ve Monstrolândia RJ, 2012, 3min RJ, 2010, 3min RJ, 2012, 4min

CCBB Rio A via crucis brasileira em sua eterna e infrutífe- Cinema 1 ­ 07/03 ­ 16h ra busca pela excelência olímpica. Assim nas- Cinema 1 ­ 16/03 ­ 16h ceram, em 24 horas, o texto, o roteiro, a filma- Cinema 1 ­ 22/03 ­ 16h gem e a edição de “Monstrolândia”, estrelando  Otávio III, ator-fetiche do cinema de invenção, CCBB São Paulo e com narração do ator, produtor e locutor Cinema ­ 10/05 ­ 17h Roberto Maya, que ficou famoso nos anos 80 como apresentador do programa de repor- tagens mundo cão “Documento especial”, da CCBB Brasília extinta Rede Manchete. “‘Monstrolândia’ é fru- Cinema ­ 21/05 ­ 18h to de pensamentos cruzados de um brasileiro frustrado com o nosso fracasso olímpico e um xeque-mate na miopia legalizada que reina no cinema brasileiro”, dispara Ivan, que incluiu Trabalho experimental que tem o letreiro de A sublimação do livre-arbítrio. neste chocante curta-metragem a subtrama Hollywood como tema, explorando os sinais que conta a história de um enxadrista que se de sua imagem. Parte da série hollywoodia- Direção: Tiago Vianna transmutou em cão. na do artista, uma pesquisa tendo a imagem Produção Executiva: Tiago Vianna, Mariana Miranda Imagem: Tiago Vianna como tema, em que o autor investiga as pos- Direção, Roteiro e Arte: Ivan Cardoso Som: Olavo Vianna Produção Executiva: Ivan Cardoso, Arnaldo Bloch síveis ligações e interseções entre cinema e Elenco: Carolina Falcão, Karuna Rabello, Gustavo Arias, Gurcius Gewdner vídeo­arte. Carolina Castro, Leopoldo H. Wolf, Mariana Miranda Direção de Produção: Ivan Cardoso, Gurcius Gewdner Contato: Tiago Vianna ­ [email protected] Fotografia e Som: Pablo Pablo Câmera: Pablo Pablo, Gurcius Gewdner Direção: Khalil Charif Edição: Gurcius Gewdner Contato: Khalil Charif ­ [email protected] Outros: Narração De Roberto Maia 2 Elenco: Otávio Terceiro, Olavo Cardoso, Fabiana Sevilha e MFL 2013 #1 Gurcius Gewdner Contato: Gurcius Gewdner ­ [email protected]

132 133 Sintonize-se Oneway Sobre palmas e destinos Falta ela PB, 2010, 1min MG, 2011, 3min BA, 2012, 2min RJ, 2012, 4min

 Quando um inseto limpa suas antenas é para Entre um lugar e outro ninguém está em casa. Quando a palma e o destino se encontram, Quando “ela” vai embora, até o homem mais melhor sintonizar­-se com o mundo. Dois tempos da narrativa criam sensações pos- cortem as palmas no final. forte se desespera. tas de aceleração e desaceleração; agito e cal- Direção: Jonathas Pereira Falcão maria; estresse e descanso. Direção: George Varanese Neri Direção e Elenco: Vitor Gracciano Produção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Arte e Edição: Arte: George Neri, Núbia Neves Contato: Vitor Gracciano - Jonathas Falcão Elenco: Cristiano Lee [email protected] Contato: Diana Reis De Oliveira ­ Direção: Eduardo Zunza Contato: George Varanese - [email protected] Contato: Eduardo Zunza ­ [email protected] [email protected] Double crossed MG, 2012, 3min

Tretas no Brooklyn.

Direção, Produção e Roteiro: Flavio C. Von Sperling Fotografia: Andres Rusconi Câmera: Andres Rusconi Edição: Flávio C. Von Sperling Elenco: Kevin Patrick Canepa, Flávio C. Von Sperling Contato: Flavio C. Von Sperling ­ [email protected]

134 135 Branca nudez Povo fala Dois abraços para nenhum abrigo Pb PR, 2012, 4min RJ, 2011, 4min RJ, 2012, 3min SP, 2012, 2min

A nudez como ato primitivo, como ato de encontro; o corpo como obra esculpida; e o despir-se como um recitar poético. A nudez do cinema lançando o corpo e sua historicidade no vazio.

Direção, Roteiro e Produção Executiva: Rodrigo Freitas Direção De Produção: Murilo Lazarin Fotografia e Câmera: Murillo Marchesi Edição: Lã​gia Teixeira, Gustavo Xavier Elenco: Karin Oniesko Contato: rodrigo freitas - [email protected] Mantra da película flamejante. O projeto busca coletar opiniões de morado- Por muito tempo amei. Até que meu amor mudasse. Krystal res de algumas das 157 comunidades carentes E escrevi o que estava sendo esquecido Direção: Renato Coelho RJ, 2009, 4min da cidade do Rio de Janeiro sobre a legalização Para que isto fosse para sempre lembrado. Elenco: Priscyla Bettim e Jairo Ferreira da maconha. Contém o depoimento de Mau- Contato: Renato Coelho - [email protected] rício Hora, morador do Morro da Providência, Super 8 reversible film inspired by three expe- ocupado por uma UPP. Direção: Henrique Monteiro rimental filmmakers maya deren, jeanne liotta Elenco: O Mundo Contato: Henrique dos Santos Monteiro ­ O planeta anão and ernie gehr, with jessica zenou and kristen Direção: Luka Melero [email protected] cadacio. Music edu martins. Produção Executiva: Pedro Perazzo e Tânia Pinta RJ, 2012, 3min Direção De Produção: Vatapá Produções Roteiro, Ciamera e Som: Luka Melero Direção: Eliane Lima Contato: Curta O Curta ­ [email protected] Uma noite na cidade, uma certa fragilidade Elenco: Jessica Zenou e Kristen Cadacio Contato: Eliane Lima ­ [email protected] Direção, Produção e Fotografia: Bruno Vianna Música ­ Rodrigo Marçal Contato: Bruno Vianna ­ [email protected]

136 137 Pirapora Jab Pupa Quando o porco entra em suas MG, 2012, 4min SP, 2012, 5min MG, 2012, 2min próprias tripas Você já teve um sonho muito real, daqueles em SC, 2011, 2min que você até acorda fazendo movimentos de natação na cama, porque sonhou que estava Insalubridade poética regada a vinho colonial. nadando nas águas de Europa, um dos satélites Direção: Jone Schuster do planeta gigante gasoso Júpiter? Eu tenho Produção Executiva: Carmen Salvini sonhos dessa espécie constantemente e nunca Direção de Produção: 3’K­xolas Cultural E Coletivo Caos morri afogado! Aprenda um pouco sobre a téc- Fotografia: Jone Schuster Câmera: Jone Schuster nica do jab de forma lúdica e funcional. Som: Vera Lucia Teixeira Da Silva Edição: Jone Schuster Direção e Roteiro: Thiago Talamonte Aderaldo Contato: Jone Schuster ­ [email protected] Produção Executiva: Mister Lúdico Direção de Produção: Thiago Talamonte Aderaldo Samuel Costa Fotografia e Câmera: Samuel Costa Arte, Som e Edição: Thago Talamonte Aderaldo Em Pirapora, Minas Gerais, o rio São Francisco Contato: Thiago Talamonte ­ [email protected] Filme de horror em stop motion apresenta a Haushaushaush é um caudaloso cenário para idas e vindas: das bizarra casinha de bonecas. SP, 2010, 1min águas, das vidas... Direção, Produção Executiva, Direção de Produção e Rapaz viciado em internet dá uma entrevista Direção: Charles Bicalho Roteiro: Pedro Estrada e Bruno Ianni em sua linguagem contemporânea. Produção: Charles Bicalho E Claudia Alves Fotografia e Arte: Pedro Estrada Som: Getulio Ramalho Edição: Bruno Ianni Outros: Trilha Sonora: Marco Scarassatti E Sonax Contato: Pedro Ianni Duque Estrada ­[email protected] Direção e Roteiro: Luter Filho Elenco: Um Desconhecido. Produção Executiva: Diego Villas Boas Contato: Odessa Produções ­ [email protected] Direção De Produção: Luter Filho e Diego Villas Boas Fotografia: Diego Villas Boas Arte: Luter Filho e Diego Villas Boas Som: Diego Villas Boas Edição: Luter Filho e Diego Villas Boas Elenco: Luter Filho Contato: Luter Filho - [email protected]

138 139 Estrela Rapsódia MG, 2012, 3min RJ, 2012, 2min

Primeira estrela que vejo realiza o meu desejo.

Direção: Dellani Lima Contato: Ana Moravi - [email protected] Mundo Travessia SP, 2012, 4min

Trabalho experimental que tem o letreiro de Hollywood como tema, explorando os sinais de sua imagem através de um espelho retro- visor. Parte da série hollywoodiana do artista, livre uma pesquisa tendo a imagem como tema, em que o autor investiga as possíveis ligações A sessão Mundo Livre é uma das mais le- e interseções entre cinema e vídeoarte. gais e diferentes da Mostra Livre. São fil- mes feitos por brasileiros no exterior ou Direção: Khalil Charif A transgressão da realidade através da procura Contato: Khalil Charif - [email protected] por estrangeiros no Brasil. A cada ano, re- de novas instâncias, onde estados concretos e cebemos mais filmes para a sessão, o que fluidos criam um novo espaço a ser habitado. indica que tem mais brasileiros viajando e fazendo filmes que vão além de meras re- Direção: Tiago Fernando Galvão cordações de viagem. Confira a leva 2013 Produção Executiva: Fernando Calabron Direção de Produção: Rendezvous Filmes nesta sessão sem igual! Roteiro: Fernando Calabron Fotografia: Fernando Calabron Som: Leandro Simões Edição: Fernando Calabron Contato: Tiago Fernando - [email protected]

140 141 Mundo livre 75min Eva no verão Estrela fugaz Connexion munich RJ, 2012, 15min SP, 2012, 9min SP, 2012, 11min

CCBB Rio Eva tem 29 anos e vai a Tóquio pela primeira Cinema 1 ­ 08/03 ­ 16h vez na vida atrás de seu namorado, que per- Cinema 1 ­ 17/03 ­ 16h deu toda a sua família no tsunami de 2011.

CCBB São Paulo Direção: Dodô Azevedo Cinema ­ 12/05 ­ 17h Elenco: Fernanda Paes Leme Contato: Luiz Fernando do Carmo de Azevedo ­ [email protected] CCBB Brasília Cinema ­ 14/05 ­ 20h Em uma estreita e deserta rua do centro de Buenos Aires, Sabrina e Pedro se encontram. Ela, um travesti vestido de bailarina, caminha por uma calçada. Ele, bem vestido, dorme na outra. Uma garrafa de whisky pela metade Eu estava em conexão e voltava para casa. revela seu estado de embriaguez. Sabrina se aproxima e assopra suavemente seu rosto. Enquanto os outros esperavam o tempo Assustado, Pedro a empurra. Assim começa passar, eu propiciava a passagem do tempo. uma conversa sem sentido e, pouco a pouco, Eu fazia um filme. Um filme sobre a distân- por meio de metáforas e ironias, revelam-se cia. Um filme sobre a espera, sobre a incer- verdades e desejos ocultos. Pedro quer fugir teza. Um filme sobre o tempo. da realidade em que vive e Sabrina se ofere- ce como meio de transporte para chegar até a lua. Como uma estrela fugaz que atravessa o Direção, Roetiro, Fotografia, Câmera, Arte, Som e Edição: Carlos Segundo céu, Sabrina atravessa o seu caminho. Ele fica Produção Executiva e Direção De Produção: Cass Filmes sentado na calçada enquanto ela desaparece Direção De Produção: Cass Filmes pela madrugada. Outros: Trilha musical ­ Ran Kirlian

Direção, Produção, Arte e Roteiro: Luiza Lunardelli Toldi  Fotografia: Álvaro Dominguez Câmera: Álvaro Dominguez e Victoria Pereda Som: Milton Rodriguez Edição: Luiza Lunardelli Toldi, Álvaro Dominguez, Manuel Bascoy Outros: Julieta Averbuj (Fotografia Fixa) Elenco: Gabriel Beck, Gustavo Pardi Contato: Luiza Lunardelli Toldi ­ [email protected]

142 143 Colorado A vênus de jeans TranSfigUral ¿Un cigarro? SP, 2011, 9min RJ, 2012, 14min RJ, 2012, 14min PR, 2012, 8min

Nada do que é humano é estranho ao ho- Rodriguez, um funcionário de escritório, nego- mem. O homem que sente é um bicho, o cia a compra de maconha com um jovem tra- bicho que sofre é um homem. Transfigural ficante no terraço do prédio da empresa onde apresenta corpos para além do humano, por trabalha, meia hora antes de uma reunião. O cima do gênero, um corpo aberto à transfi- chefe aparece e começa entre eles o jogo de guração. Um corpo que se esforça para virar tentar disfarçar e descobrir. O que Rodriguez figura. Inspirado no universo fantástico de não sabe é que o resultado da partida pode ser Borges, Transfigural propõe um contramundo, bem mais desfavorável do que ele imagina. tendo como cenário a cidade de Buenos Aires. Vídeo feito durante expedição que descobriu a Aproximando o precário ao extraordinário, o Direção, Produção e Roteiro: Fernando Coelho existência dos colorados, povo que vive na flores- filme se propõe a investigar a insólita nature- Fotografia e Câmera: William Sossai ta de gelo e se comunica estranhamente, usando Arte: Noelia Güerri o corpo como instrumento de linguagem. O con- za humana. Som: Marcelo Quñones e Juan Luis Casañas tato recente trouxe novas questões sobre o que Edição: Juan Luis Casanãs ainda não se sabe a respeito do homem. “Onde está a realidade? No maior encanta- Direção, Produção Executiva, Roteiro: Priscila Maia Outros: Música : Norbert Weiher, Vina Lacerda e Direção de Produção, Assistente de produção: Vadeco Schettini mento que você já vivenciou” (Watt Wittman) Consuelo Gacha Mixagem e Edição De Som : Alexandre Rogoski Direção: Katxerê Medina e Priscila Maia Elenco: Josep Lluís Gomez ; Carlos Martinho e Produção Executiva: Ckaos Envelhecimento e Finitude / Sonho e Realida- Fotografia: Pedro Dell’Orto de. Após os 60 anos, Karen mergulha numa Arte: Rebecca Belsoff Carlos Serrano Roteiro, Fotografia e Câmera: Priscila Maia E Katxer Medina Contato: Fernando coelho - [email protected] Trilha Original: The Hermetic Order, Assar Tallinger, Edição: Pedro Dell’Orto e Priscila Maia crise existencial. Na tentativa de transpor a dis- Outros: Correção de corPedro Dell ortoEdição de somPedro Mary Shelley, St Catharina. tância abissal entre seus sonhos de juventude Agradecimentos: Goodmotion, Dell’Orto Músico ConvidadoLucas Percuoco Elenco: Susana Pietro, Niklas Amberg, Oscar Svanelid, e sua atual realidade, retorna a Los Angeles, Elenco: Alfonso Pretelt Ana Rios Consuelo Gacha Davi Gior- Priscila Maia, Katxer? Medina sua cidade de origem. dano Eduardo Pelizzari Leandro Rebello Contato: Katxerê Medina - [email protected] ­ Joseph Mío Josefina Centurión Karina Tonelli Priscila Maia Roberta Moraes Rebecca Belsoff Talita Matos Direção: Fabricio de Almeida Correa Contato: Priscila de Azevedo Maia [email protected] Ny mirror Roteiro: Fabricio de Almeida Correa e RJ, 1999, 3min Artemisia Moreira da Rocha Fotografia, Câmera, Som e Arte: Fabricio de Almeida Correa Minha visita à cidade que mais amo, Nova York! Fotos: Laurie Dietter (Cortesia) Com a presença do Twin Towers! Contato: Artemisia Moreira Da Rocha ­ [email protected] Direção: Eliane Lima Contato: Eliane Lima ­ [email protected]

144 145 Para a criançada! Girafa A galinha que burlou o sistema RJ, 2012, 3min SP, 2012, 15min Mostrinha Mostrinha livre 1 - 30 min ERRATA: Filme passou para a sessão Outro Olhar 4 Uma girafa se sente sozinha e tenta fazer parte Filmes para crianças de todas as idades, prefe- de uma família de passarinhos. Em uma granja industrial uma galinha tem rencialmente as com menos de 10 anos... uma visão: toma consciência da engrenagem Direção e Produção Executiva: Estúdio Escola De Animação que rege sua vida, que determina seu destino. Direção de Produção, Roteiro E Arte: Mesmo enclausurada entre milhões de gali- CCBB Rio Ana Luisa Fernandes Pedrosa de Oliveira, Cassiano David Da Silva Lopes, Igor de Oliveira Alves, Isa Dos Santos Gomes nhas que não compartilham de sua angústia, Cinema 1 ­ 09/03 | 17/03 | 23/03 ­ 14h Marques, Joyce Dias De Araújo Lopes, Luan Hilton Souza Sil- ela acredita que a vida pode ser diferente. va, Marcio Gabriel Oliveira Ennes, Monique Garcia Da Silva, Raphael Da Silva Nun CCBB São Paulo Direcão: Quico Meirelles Cinema ­ 20/04 | 28/04 | 04/05 ­ 14h Contato: Estúdio Escola De Animação livre [email protected] Produção Executiva: Bel Berlinck e Cristina Abi Roteiro: Ana Durães e Quico Meirelles Fotografia: Cauê Laratta CCBB Brasília Som: Alan Zilli Cinema ­ 11/05 | 19/05 ­ 15h Paper Edição: Alison Zago  RJ, 2011, 3min Elenco: Cecilia Homem De Melo Contato: Francisco Teivelis Meirelles - [email protected] A história de um bonequinho de papel que se levanta e explora o fantástico mundo da mesa Sorria de desenho ao seu redor. Animação mista em RJ, 2009, 4min quadro a quadro tradicional e em stop motion. O filme é a historia de um sorriso imaginário, Direção, Produção Executiva, Direção De Produção, Rotei- que vai passando de pessoa em pessoa, tor- ro, Fotografia, Câmera, Arte, Som, Edição: Juliana Rodrigues nando o dia delas muito mais proveitoso. Do Contato: Curta O Curta - [email protected] verdureiro ˙a diarista, da mãe para filho, do via- jante ao casal, todos mudam quando recebem o sorriso.

Direção, Produção Executiva, Roteiro e Edição: Bruno Vaks Fotografia e Câmera: Steve Chen Som: Mos Contato: Bruno Vaks - [email protected]

146 147 ssistência De Produção: Débora Medeiros e Thais Faria A bagunça eterna Assistência De Platô: Adil Lepri Mostrinha livre 2 - 41 min Didático RJ, 2012, 5min Fotografia e Câmera: Rodrigo Morelato RJ, 2012, 2min Arte: Fernanda Hiraga CCBB Rio Chegou a hora de Pedro arrumar seu quarto Edição: Thiago Carvalho Cinema 1 ­ 10/03 | 16/03 | 24/03 ­ 14h Outros: Continuidade: Paula Lucas Para surpresa de seu dono, materiais escolares depois de alguns anos de bagunça acumula- Figurino: Anouk Van Der Zee, Luna Descaves fazem a festa dentro de uma mochila. da. Ele começa a guardar suas coisas em cai- Maquiagem: Mariana Madeira CCBB São Paulo xas, porém a bagunça parece nunca parar de Montagem e Efeitos Visuais: Thiago Carvalho, Design Cinema ­ 21/04 | 27/04 | 05/05 ­ 14h Direção: Produção Coletiva dos Alunos do Estúdio surgir em todas as partes. Enquanto tenta con- Visual: Carina Venturim, Escola de Animação ter a bagunça eterna Pedro percebe que está Edição De Som: Thiago Piccinini Produção Executiva: Alunos da Turma da Tarde do crescendo junto com ela. Elétrica: Raphael Cesar Grampola; Still Bruna Rafaela. CCBB Brasília Estúdio Escola de Animação 2012 Elenco: Julia Roliz, Ramon Costa, Yago Machado, Matheus Cinema ­ 12/05 | 18/05 ­ 15h Direção de Produção: André Luiz De Souza, Bruna Lara, Direção, Direção de Produção, Roteiro e Faria, Yan Perissé, João Bertoli, Martin Costa, Juan Marco Felipe Albuquerque, Gabriel Batista, Gabriela Goncalves, Edição: Clarissa Appelt Araújo, Samara De Oliveira, Rafic Farah, Marcelo Pizzott, Guilherme Tinoco, Gonzaga Lopes Jr, Marina Barroca, Fotografia: Daniel Terra Gregory Albuquerque e Robson Farah Natália Petrute, Rafael Barros Guedes, Vinícius Louzada Arte: Fernanda Bigaton Contato: Aline Fonte - [email protected] Roteiro: Natália Petrutis, Felipe Albuquerque Som: Almir Chiaratti e Luiz Felipe Netto Fotografia: Natália Petrutis e Felix Lessa Elenco: Higor Castro, Ana Paula Novellino Câmera: Natália Petrutis, Felix Lessa, Fábio Matu e Contato: Curta O Curta - [email protected] Dona árvore Vico Piovani Elenco: André Luiz De Souza, Bruna Lara, Felipe Albu- MG, 2011, 10min querque, Gabriel Batista, Gabriela Goncalves, Guilherme Tinoco, Gonzaga Lopes Jr, Marina Barroca, Natália Petrute, Forasteira Rafael Barros Guedes RJ, 2012, 5min Ana Flor e Jéssica plantam palavras de amor para Contato: Estúdio Escola De Animação - a Dona Árvore e recebem em troca gratidão. [email protected] Forasteira conta uma história que faz alusão ao gênero western e a brincadeiras infantis. A fo- Direção: Igor Amin e Bruna Carvalho rasteira é uma menina linda e geniosa que tem Produção Executiva, Roteiro,Fotografia e Arte: Igor Amin poder sobre os garotos e sabe como usá- -lo. Direção de Produção: Bruna Carvalho Ao entrar no saloon ela desperta o interesse Contato: Igor Amin ataídes - [email protected] do mocinho e do terrível “bandidón,” o ban- dido mais temido da área. Os garotos aceitam resolver a questão em um duelo, mas, antes de o duelo de fato acontecer, a menina rouba o cavalo do mocinho e vai embora, deixando os dois garotos desolados. Agora, o que resta a eles é sentar e beber leite juntos para afogar as mágoas.

Direção e Roteiro: Thiago Carvalho E Nino Ottoni Produção Executiva: Aline Fonte e Lihemm Farah Direção de Produção e Produção Executiva: Aline Fonte, Lihemm Farah A

148 149 O mundo de ulim e oilut Tutti tatu lápis SP, 2011, 13min RJ, 2012, 2min SP, 2012, 11min Um boneco de desenho descobre no lápis um Milu tem 6 anos e está de férias. Isso não signi- As peripécias de tutti-tatu e seu bambolê. fica diversão, pois ela tem que ficar sozinha em objeto de poder, para o bem e para o mal, na casa enquanto sua mãe trabalha. Tãolio, um convivência com os seus pares. Direção: estúdio escola de animação menino misterioso, a convida para brincar. Aos Produção executiva, arte, som e edição: turma da manhã Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Arte, Som e Edição: poucos, suas brincadeiras e fantasias tomam do estúdio escola de animação 2012 Lúcio Mazzaro conta da realidade que os cerca. Contato: estúdio escola de animação [email protected] Produção Executiva: Interrogação Filmes Direção de Produção: Roberto Pires, Lúcio Mazzaro Direção e Roteiro: Caru Alves de Souza Elenco: Brenda Moreira, Gisele Moreira Produção Executiva: Rafaella Costa e Tata Amaral Contato: Lucio Mazzaro - [email protected] Fotografia e Câmera: Ale Samori Pety pode tudo Arte: Marinãas Mencio SP, 2012, 13min Som: Rene Brasil Edição: Rodrigo Ferrante Montagem - Willem Dias Pety é uma menina com um majestoso senti- Elenco: Marcela Teixeira, João Victor , Fernando Paz, mento de controle de tudo que está ao seu re- Rita Batata e Ana Lucia Torre dor. Um dia, a caminho da escola, acredita re- Contato: Fabiana Azeredo - ceber um aviso do anjo Gabriel prenunciando [email protected] a morte do seu coelho de estimação chamado Perninha. O medo da perda e o desejo de con- trole a impulsionam na olímpica tentativa de Rindo de mim driblar o destino profetizado. RJ, 2012, 2min ERRATA: Filme passou para a sessão Outro Olhar 5 Direção: Anahí Borges Produção Executiva: Juliana Vicente Direção De Produção: Produtor: Gustavo Maximilianoem- Videoclipe de animação da música “Rindo de presa Produtora: Preta Portê Filmes E Aranhas Filmsdiretor De Produção: Gustavo Maximiliano mim”, de autoria da banda “Los Bife”. Trata-se Roteiro: Anahí Borges da história de um rapaz que é alvo de gozação Fotografia: Elena Fedeli Câmera: Marcella Paschoal por parte de todos à sua volta. Arte: Laura Carvalho Som: Guilherme Shinji Edição: Olívia Brenga Direção, Produção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Arte, Som Edição de Som: Guile Martins e Edição: Guy Charnaux Elenco: Moara Ibotira, Pety Gabriel Nathan Silva, Zezinho, Contato: Guy Gomes Charnaux Rocha - Paulo Goya Vendedor De Doce, Sylvia Prado Mãe da Pety, [email protected] Aury Porto Pai da Pety Contato: Juliana Vicente - [email protected]

150 151 Delírios de um cinemaníaco Sessão fora SP, 2013, 102min Esse filme é a cinebiografia de José de Olivei- ra. Da infância até a velhice, esse homem viu a morte levar seus familiares e maiores amigos. do eixo Mas ele encontrou no amor por Edna e na pai- xão pelo cinema forças para encarar as mazelas 102min do caminho, vivendo em um grande delírio ci- nematográfico. Baseado na obra “Minhas Me- mórias com meu Cinema”, de José de Oliveira. CCBB Rio Direção: Carlos Eduardo Magalhães, Felipe Leal Barquete Cinema 1 ­ 09/03 ­ 16h (Sessão Comentada) Produção Executiva: Carlos Eduardo Magalhães Felipe Leal Cinema 2 ­ 14/03 ­ 17h30 Barquete Paula Alves Mariana Martins Direção De Produção: Carlos Eduardo Magalhães e  Felipe Leal CCBB São Paulo Barquete Hiro Ishikawa José de Oliveira Mariana Martins Cinema ­ 02/05 ­ 19h Thiago Pedros Roteiro: Carlos Eduardo Magalhães Hiro Ishikawa Fotografia: Thiago Pedroso CCBB Brasília Câmera: Carlos Eduardo Magalhães Felipe Carrelli Felipe Cinema ­ 14/05 ­ 18h Leal Barquete Rafael Frazão Rafael Rolim Thiago Pedroso  Arte: Natália Takekoshi Edição: Carlos Eduardo Magalhães Felipe Leal Barquete Felipe Carrelli Hiro Ishikawa Josinaldo Medeiros Outros: Uma Produção Filmes Para Bailar Produtor Associado, Circuito Fora do Eixo Trilha Musical Origi- nal Jovem Palerosi, Captação De Foley E Ambiências Hugo Reis Juliana Panini Maria Ines Dieuzeide Martin Namikawa, Edição de Foley d Ambiências Hugo Reis, Estúdio de Mixagem Som Projetado, Mixador Eric Ribeiro Christani, Som Direto Das Gravações Na Maioridade Gustavo Spineli Koshikumo, Diretor Geral Da Rádio Ufscar Ricardo Rodrigues, Gravação De Vozes Para Dublagem Na Rádio Ufscar Eduardo Martins Gustavo Spineli Koshikumo Rafael Simões René Honorato, Edição Das Dublagens Felipe Leal Barquete, Direção de Dublagens Carlos Edu- ardo Magalhães Felipe Leal Barquet Elenco: Estrelando Daniel Marcondes Eduardo Donizeti Vieira Jeferson Fragoso José De Oliveira Marina De Nóbile Participação Especial Adail Leister Angelo Bonicelli Daniela Soledade Douglas Xavier Casarin Elisabeth Facchini Getúlio Alho Michel Luiz De Souza Contato: Carlos Eduardo Magalhaes Vieira De Aguiar ­ [email protected]

152 153 Sexuada - 86 min 18 Heatsick - Ice Cream on Concrete SP, 2011, 3min CCBB Rio Cinema 1 ­ 13/03 ­ 16h O video é uma colagem de imagens de filmes Cinema 1 ­ 24/03 ­ 20h eroticos com algumas gravadas, é o clipe de um musico inglês chamado Heatsick. CCBB São Paulo Cinema ­ 01/05 ­19h Direção, Roteiro e Edição: Dácio Pinheiro Contato: Dácio Pinheiro - [email protected] CCBB Brasília Cinema ­ 22/05 ­20h A Primeira vez do Cinema Brasileiro SP, 2012, 83min

 Em 1982, quase cinco milhões de pessoas as- sistiram “Coisas Eróticas” no cinema. Era o pri- meiro filme pornô a estrear numa sala escura, em meio a Ditadura Militar e no auge da pro- dução cinematográfica da Boca do Lixo pau- listana. “A Primeira Vez do Cinema Brasileiro” narra os bastidores desta fascinante e arreba- tadora saga pornográfica.

Direção e Produção Executiva: Bruno Graziano, Denise Godinho e Hugo Moura Roteiro: Hugo Moura e Denise Godinho Fotografia, Câmera e Som: Bruno Graziano Edição: Bruno Graziano e Murilo Costa Elenco: Eduardo Rossi, Maria Cândida, Walmir Dias, Laerte Callichio, Jussara Calmon, Vânia Bonier, Walder Laurentis, Francisco Lucas, André Barcinski, Rubens Ewald Filho, Luis Carlos Merten, José Mojica Marins, Claudio Cunha, Carlos Reichenbach e outros. Contato: Controle Remoto Filmes ­ [email protected]

154 COISAS NOSSAS 1 - 65min 16 SAILOR’S WIFE (videoclipe) AQUI TODOS OS DIAS SÃO DO CAÇADOR O tempo a tudo emperra RJ, 2012, 3min DF, 2012, 8min RJ, 2013, 5min Você sabia que a produção e a curadoria da MFL também são feitas por realizadores? Videoclipe realizado durante a residencia ar- “ Placenta ou: Dentro de um ventre, tive o úni- tística “Fazenda São João” em julho de 2012. co contato direto com meu pai. Recordo-me Nesta sessão você tem a chance de confrir A dupla francesa BCBG (Samuel Trifolt e Ma- claramente dos movimentos intensos e contí- filmes feitos por quem faz a MFL acontecer. riette Auvray) também foi formada durante a nuos que seu membro ereto fazia, ao penetrar residencia. Todos os integrantes deste video- com firmeza na vulva de minha mãe. À deriva CCBB Rio clipe, incluindo os músicos e os realizadores, na placenta, e submersa diante dos encantos Cinema 1 ­ 12/03 ­16h integram o coletivo REPETITITS, baseado no do liquido branco encobrindo todo o meu Cinema 2 ­ 16/03 ­ 19h45 Brasil, Chile, Alemanha, França, Estados Unidos lar, descobri que o amor era a mais antiga de e Argentina. minhas memórias. Talvez por isso, principal- CCBB São Paulo mente, em um dia decepcionante como hoje, Cinema ­ 01/05 ­15h Direção: Antonio Sobral, Dácio Pinheiro e Manu Sobral eu sinta saudade da ingenuidade de acreditar Produção Executiva: Residencia Fazenda São João Direção de Produção: Antonio Sobral, Dacio Pinheiro e que o gozo era a representação mais genuína CCBB Brasília Manu Sobral de afetividade.” Cinema ­ 25/05 ­14h Roteiro: Antonio Sobral, Dacio Pinheiro, Manu Sobral,  Mariette Auvray e Samuel Trifolt Direção, Direção de Produção, roteiro e Edição: Fotografia, Câmera e Arte: Antonio Sobral, Dacio Pi- Felappi Araújo Montparnasse nheiro e Manu Sobral Produçao Executiva: Felappi e Flavia Goo Edição: Dacio Pinheiro Fotografia, Câmera e Arte: Célia Maria Araújo Outros: DIRETORES: Antonio Sobral, Dacio Pinheiro e Manu ( Barbalho/ Salvador - Anos 50) Sobral (esqueci de incluir os nomes dos demais diretores na Som: Flávia Goo folha anterior!) Edição: Felappi Elenco: Mariette Auvray e Samuel Trifolt Elenco: Sérgio De Assis Araújo, Célia Maria Araújo, Nossa Senho- Contato: Manuela Sobral - [email protected] ra da Aparecida e Pastor-da-Universal-Que-chutou-a-Santa. Contato: Filipe Araújo - [email protected]

Livre ensaio documental sobre a pesca da baleia na costa da Paraíba no século XX.

Direção, Produção Executiva, Direção de Produção, Ro- teiro, Câmera e Som: Ulisses de Freitas Xavier Fotografia: Ulisses de Freitas e filmes e fotos de arquivo Edição: Elias Guerra e Luisa Caetano Classificação Indicativa: Livre Contato: Ulisses de Freitas Xavier [email protected]

156 157 Penso que Sim VI VENDO Olho Já Nela Senhorita Fotografia MG, 2000, 5min RJ, 2013, 3min RJ, 2012, 1min RJ, 2012, 9min

Registro afetivo de uma viagem por duas pes- soas que se amam.

Direção, Produção Executiva, Arte e Edição: Igor Amin Roteiro e Fotografia: Bruna Carvalho Contato: Igor Amin Ataídes - [email protected] Beach Mantra RJ, 2011, 3min

O som do sol no mantra de amor do mar.

Direção: Vinicius Cabral Viva o big bang! Curta realizado na Escola de Cinema Darcy Ri- o que o olhar procura? Contato: Vinicius Cabral - [email protected] beiro, variações da alma feminina Direção: Guiwhi Santos Direção, Produção Executiva, Roteiro: Eta Aquarídea Arte e edição : Christian Caselli Direção, Roteiro e Fotografia: Bárbara de Castro dos Santos Fotografia e Câmera: Igor Cabral, Pablo Pablo DÍLI EM PLANO GERAL Som: Lavajato Elenco: Juliana Fayet Edição: Eta Aquarídea RJ, 2013, 10min Contato: [email protected] Contato: Bárbara de Castro dos Santos Som: Augusto Malboisson [email protected] Elenco: Mariana Bley Contato: Eta Aquarídea Filme de viagem. Díli, cidade (capital) do Ti- O Cinema é uma arte estranha [email protected] mor-Leste. Gravuras do massacre de Santa RJ, 2013, 6min Vinho a Guerra Cruz. Prisão, liberdade e independência. O que RJ, 2012, 1min O Cinema é uma arte estranha. TRABALHO significa nacionalidade? O velho e o novo. Ar- Duas mulheres se preparam para o casamen-  RJ, 2012, 18min quivos recentes da história de um dos países to de uma delas. Amor, inveja e competição mais jovens do mundo e a música moderna e Direção e Roteiro: Christian Caselli Fotografia: Christian Caselli e archive.org circundam o mundo feminino. Trabalho é um filme contra o trabalho! ancestral de Endrikus Fahik. Díli em plano geral Som: Lois Lancaster e Gustavo Jobim não é um documentário sobre o Timor, é um Edição: Christian Caselli Direção, Roteiro, Edição e Fotografia: Direção: Luiz Rosemberg Filho filme de imagens e sons de um mundo novo. Outros: Trilha sonora: Gustavo Jobim Bárbara Castro dos Santos, Wivian Andrade, Daniel Rolim Fotografia: Renaud Leenhardt Elenco: Lois Lancaster (narração) Prod. Executiva e Dir. Produção, Arte e Elenco: Câmera: Renaud Leenhardt ontato: Christian Caselli -­ [email protected] Bárbara Castro e Wivian Andrade Edição: Eike Direção, Roteiro e Fotografia: Chico Serra Câmera: Daniel Rolim Elenco: José Carlos Asbeg Direção de Produção: TV Morrinho, Tatoli Ba Kultura Contato: Barbara C. dos Santos - [email protected] Contato: Filho e Palmares Produção e Jornalismo Contato: Chico Serra - [email protected] [email protected]

158 159 COISAS NOSSAS 2 L Entre mim e eles CE, 2013, 80min CCBB Rio Cinema 2 - 16/03 - 17h30 (sessão comentada pelo diretor)

CCBB São Paulo Cinema - 02/05 - 15h

CCBB Brasília Cinema - 08/05 - 16h

Quatro amigos se reúnem para fazer um filme. E eu os observo. Um filme-ensaio sobre o processo de filmagem de OS MONS- TROS, de Guto Parente, Luiz e Ricardo Pretti e Pedro Diógenes (Alumbramento Filmes). Um filme-carta, um filme-diário, um filme-ensaio, um filme de arquivo, um filme de garagem.

Direção: Marcelo Ikeda Realização: Marcelo Ikeda Câmera (Prólogo/Epílogo): Victor Furtado. Edição (Prólogo/Epílogo) Finalização: Hugo Pierot. Contato: Marcelo Ikeda ­ - [email protected]

160 161 Carlos Oscar Reichenbach Filho já foi chama- MURILOLENDO Augustas do de o cineasta mais pretensioso da Boca do SP , 1997, 4min SP, 2012, 83min Lixo. Na verdade, Carlão foi um socialista utó- pico, como se autodefinia, e um grande pro- Em 1997, a TV Cultura convidou diversos di- vocador, não se deixando levar por tendên- -retores de cinema e artistas de outras áreas cias ou engajamentos superficiais. Misturou a para realizarem pequenos filmes de, no máxi- chamada “pornochanchada” ou o Cinema de mo, três minutos, dentro de um projeto cha- Invenção, como Jairo Ferreira preferia chamar mado “Matéria Assinada”, que foi veiculado se- o gênero surgido do grupo da São Luiz, com manalmente no programa Metrópole. Carlos suas convicções políticas e experimentações Reichenbach, munido de uma câmera Hi- 8, estéticas. Ele, influenciado tanto pelo cinema convidou parentes e amigos para escolherem oriental quanto por Candeias e Mojica, dentre algumas frases e pequenos textos poéticos de outros colegas de geração da Boca, declarava: Murilo Mendes, seu poeta preferido, e inter- Homenagem a CARLÃO REICHENBACH “Sempre me interessou fazer dialogar o reper- pretá-los para a câmera. Além de ter filmado tório popular e o erudito”. a si próprio declamando, captou imagens da 86min 14 nuca de sua mulher, Lygia, e o os olhos de seu Dividindo sua obra em uma dualidade de fil- poodle toy Nikky. CCBB Rio mes “masculinos” e “femininos”, suas persona- Cinema 1 ­ 23/03 ­ 18h Carlão editou com esse material sua viagem seguida de debate (ver debates livres) gens e suas histórias se alternam para apresen- taro ponto de vista do diretor sobre sociedade, pessoal ao universo lirico e místico de Mendes. O ensaio audiovisual possui as últimas imagens CCBB São Paulo comportamento e política. Na mítica Rua Augusta, em São Paulo, um jor- filmadas de dois saudosos amantes do cinema: nalista em busca das respostas para suas Cinema ­ 11/05 ­ 19h Jairo Ferreira e Tânia Savietto. Os cineastas Joel Sem medo nem pudor, Carlão fazia uso do ero- angústias mergulha no universo da prosti- Pizzini e Sérgio Silva integram o time, ao lado do CCBB Brasília tismo e da nudez como recurso, muitas vezes tuição e em rituais neo-­xamânicos. Cinema ­ 22/05 ­ 18h um fetiche para expor a hipocrisia e os tabus filho mais novo de Reichenbach, Luis Ronaldo. da época. Em outras ocasiões, destacava com  Direção: Francisco Cesar Filho  sua visão cosmopolita paulistana a diversida- Produção Executiva: Eliane Bandeira Roteiro: Hilton Lacerda e José Eduardo Belmonte de do operariado brasileiro, na composição Fotografia: Aloysio Raulino dessa camada na sociedade e em como ela Câmera: Aloysio Raulino consegue dar a volta por cima nas dificuldades Arte: Rafael Ronconi Som: Louis Robin do cotidiano. Edição: Willem Dias Elenco: Mário Bortolotto, Caroline Abras, Em seu escopo e com toda a liberdade autoral, Ana Georgina Castro, Guta Ruiz, Maíra Chasseraux, sempre primaram Eros e revolução como pala- vras de ordem.

Dario Gularte

162 163 Estes são os cineclubes que farão sessões da MFL2013, levando assim os filmes livres a mais regiões do Brasil!

Confira a lista completa de cineclubes, assim como os locais e datas das sessões no site da MFL: www.mostradofilmelivre.com

Bordel Sem Paredes | MG Biblioteca Pública Municipal Cônego Ita- mar Luiz da Costa | SC Cacimba Clube de Cinema | SE Cine Trilha das Artes | CE Cineclube Despertar | CE Cine Artepopular | AL Cine Vinte e Nove Ponto Nove | BA CineBeijoca | DF CineClube Catavento | SP Cineclube Colorado | ES Cineclube Dona Chica | SC Cineclube em Nós | RJ Cineclube Opiniões | AC CineClube Vinte Quatro Quadros | CE Clube Mundo de Cinema | PB Cinema Livre | DF Clube de Cinema Fora do Eixo Cajazeiras | PB Selma Egrei, Henrique Schafer, Juliano Cazarré e Milhem Cortaz Clube de Cinema Permanente e Itinerante - Contato: Francisco Cesar Filho -­ br Mov. Pró Cine São Pedro | SP Memorial Mesa de Pedra | PB [email protected]. N.13 | PB Popfuzz Clube de Cinema | AL

164 165 RJ, SP e DF SÓ NO RIO DE JANEIRO Ser ou não ser trash? DEbatendo Prates

Debates com Rodrigo Aragão e Gurcius Gewd- CCBB Rio ner (RJ), Joel Caetano (SP), mediação de Chris- Cinema 1 - 07/03 - 19h30 tian Caselli, acontecerão nas seguintes datas: Com Chico Serra, Geraldo Veloso e Murilo Salles , mediação de Marcelo Ikeda. CCBB Rio Cinema 1 - 21/03 - 20h Cine Fantasma CCBB São Paulo Cinema - 18/04 - 19h30 CCBB Rio Cinema 1 - 12/03 - 20h CCBB Brasília Cinema - 17/05 - 20h Mesa com João Luiz Vieira, Tadeu Capistrano e ATENÇÃO! Pablo de Soto, mediação de Paola Barreto. O Debate será após a sessão das 18h, do filme “Mar Negro” Controvérsia: Cinema de rua?

Cine Fantasma é uma série de videointerven- ções urbanas que ocupa espaços públicos ao ar livre, e acontece em locais que já abrigaram, um dia, salas de cinema.

167 Mixando imagens de arquivo com trechos de Arena de Idéias do M.A.U. São Paulo Mostrando Filmes Livres filmes e imagens captadas ao vivo no local da FAZER FILMES COM O CORAÇÃO ação, as projeções em grande formato evapo- CCBB Rio Conheça melhor o que é e como funciona a Cinema 1 - 23 /03 ás 15h ram-se pelas paredes externas dos edifícios, Mostra do Filme Livre. ativando a memória da cidade e cruzando ENCHE A BARRIGA? imaginários urbanos. Performers caracteriza- Tempo de planos. Planos de cultura muni- cipais, estaduais e nacional. Tudo fará parte CCBB São Paulo CCBB São Paulo dos como fantasmas interpelam os passantes Cinema - 25/04 - 19h de um sistema, como é o SUS para a saúde, e Auditório -­ 20/04 -­ 16h com perguntas e respostas sobre o fim dos Debate cinemas de rua e as implicadas mudanças em norteará a aplicação das políticas públicas, os Debate com Allan Ribeiro e Manu Sobral, curadora da MFL. investimentos oficiais, a construção de um me- espaços comuns nos bairros. Projeto vencedor Os dilemas estéticos e de produção na cena lhor ambiente para a cultura. do edital Coletivideas. audiovisual paulista contemporânea. No setor audiovisual, aqui no Rio de Janeiro, muita gente está unida. É o Movimento do Au- De que forma as práticas coletivas de compar- Com convidados e mediação de Max Eluard diovisual Unido, o M.A.U., que vem debatendo tilhamento de imagens se alteraram nos últi- (ABDSP) mos anos? Há um potencial fantasmático nas e deliberando sobre o segmento audiovisual que queremos nos planos. Esta é mais uma imagens em geral e no cinema em particular? Debate sobre a atual produção audiovisual em oportunidade de debate, enquanto a SEC e a Se há 70 anos fazia sentido investir em palá- São Paulo. Novos modelos de produção surgi- SMC não convocam as reuniões oficiais. Vamos cios que contavam com 1.500, dois mil lugares, ram na última década, criações coletivas, equi- chegar na nossa Arena de Ideias. como pensar hoje, no mundo pós-Tv da Inter- pes super-reduzidas, baixíssimos orçamentos, net, o cinema de bairro? Poderíamos afirmar imposição do suporte digital, multiplicação Convidados: que os assentos converteram-se em acessos? dos editais e concursos públicos, investimento Mesa redonda composta por representantes direto dos próprios realizadores e produtores, do setor audiovisual nacional e local. Confira tudo isso nos coloca diante de algumas ques- os nomes confirmados no site da MFL. tões. O que essa mudança na produção impli- Qual a impor- cou em termos estéticos? Como esses novos OLHOS LIVRES padrões estéticos se relacionam com o cenário tância de se falar atual de distribuição e difusão? São sustentá- CCBB Rio veis para o realizador e produtor esses modelos Cinema -­ 23/03 ás 20h de produção? Como o Estado deve tratar essa nova demanda da produção independente? em cinema de após a sessão em homenagem a Carlos Reichenbach

Com Francisco Cesar Filho e Luis Ro- Promoção: ABD-SP rua hoje? cha Melo, mediação de Dario Gularte.

168 169 Brasília Daqui tudo parece pequeno Povo fala Mostrando Filmes Livres RJ, 2012, 7min RJ, 2011, 4min

CCBB Brasília Um tanto espelha, O projeto busca coletar opiniões de morado- Cinema - 08/05 - 20h extras Um tanto reflete, res de algumas das 157 comunidades carentes Um tanto desliza, da cidade do Rio de Janeiro sobre a legalização Conheça melhor o que é e como funciona a Um tanto voa, da maconha. Contém o depoimento de Mau- Mostra do Filme Livre. Mesa com os realizadores Rio de Janeiro Um tanto tropeça, rício Hora, morador do morro da Providência. Adirley Queiros, Allan Ribeiro e Guilherme Whi- Um tanto espera, Ocupada por uma UPP. taker, curador da MFL. um tanto espera, um tanto espera. Direção, Roteiro e Câmera: Luka Melero Produção Executiva: Pedro Perazzo e Tânia Pinta Direção de Produção: Vatapá produções Direção: Larissa Siqueira e Mariana Bley Som: Eduardo Mendes Brasil, 2013 – 2022: Sessão Curta Rio Fotografia, Câmera e Edição: Mariana Bley Contato: Curta o Curta ­ [email protected] Arte: Larissa Siqueira cenário de produção 16 Outros: Colorista -­ Antonio Pessoa Trilha e edi- 80min ção de som -­ Gabriel Fomm Elenco: Performer e voz -­ Larissa Siqueira Queimado e distribuição audiovisual Contato: Larissa S. da Cunha - ­ [email protected] RJ, 2011, 19min

CCBB Brasília Apenas com filmes O cotidiano embotado, ruidoso e solitário de Cinema - 18/05 - 16h Uma, Duas Semanas Grande será invadido pela expressão visceral RJ, 2012, 17min feitos no Rio de Janeiro! da natureza. Janaína virou mulher. Que oportunidades surgem para os jovens rea- lizadores com as novas leis e políticas públicas O monótono cotidiano de um aposentado so- Direção, Prod. Executiva, Roteiro e Edição: Igor Barradas de audiovisual? Quais os caminhos possíveis CCBB Rio fre abalos irreparáveis com a inesperada visita Direção de Produção: Thiago Henriques para distribuição audiovisual, tanto no circuito Cinema 1 - 05/03 - 16h de seu filho. Quanto tempo ele pretende ficar? Produção de Set Priscila Miranda Cinema 1 - 24/03 - 16h Ass. Produção Gabriela Marques e Thaís Gama não comercial quanto no uso da cultura digi- Ou há quanto tempo ele já está lá? Diretor de Fotografia: Igor Cabral tal ? O que pode ser feito para que produção Fotografia e Câmera: Igor Barradas e Bia Marques independente e televisões públicas sejam par- Direção e Edição: Fernanda Teixeira Arte: Bia Pimenta Produção Executiva: Fernanda Teixeira e Yves Moura Som: Flávio Maravilha, Rafael Mazza ceiros mais efetivos? Roteiro: Fernanda Teixeira; Ismar Tirelli Neto Outros: Trilha sonora: SofiaPOP, Zackarias Nopomuceno Fotografia e Câmera: Julio Costantini Elenco: Isabela Meireles, DMC, Claudete Farias, Julia- Mesa com Leonardo Barbosa Rossato, Indi- Arte: Fernanda Teixeira e Yves Moura ne Araújo, Madeline Nogueira, Eve Penha Som: JP Fonseca Contato: Igor Barradas -­ [email protected] ra Amaral e Ana Arruda Neiva, mediação de Elenco: Silvio Matos, Pedro Monteiro, Bruno Trento, Ronal- Adriano de Angelis. do Julio e Abelardo de Carvalho Contato: Fernanda Teixeira - [email protected]

170 171 Tornado OS MORTOS-VIVOS proposta de trabalho e foi morar nas Filipinas, consolidando sua carreira internacional. Fil- RJ, 2012, 4min RJ, 2012, 20min Sessão TRILHOS mou em Manila o curta metragem “Ends Meat”, Um tornado ataca uma periferia INDEPENDENTES um filme que apresenta o fato do consumo da do Rio de Janeiro. carne canina no país e relata dados da sobrevi- vência humana. Direção: Luciano Vidigal DE Luccas SoareS Roteiro: Luciano Vidigal, Kleber Rosa, Wangel Lellis No Japão, com seu filme “Bojou”, dirigiu atores Produção Executiva: Cavi Borges 56min 14 Direção de Produção: Tamo Junto e Cavídeo Produções como Eiji Leon Lee E Arisa Nanase, ambos atu- Direção de Fotografia: Arthur Sherman antes no mercado profissional japonês. Entre Edição: Andre Sampaio CCBB Rio Cinema 2 - 14/03 - 15h30 os diversos documentários rodados no Sudes- Contato: Pedro Azevedo - [email protected] Cinema 2 - 22/03 - 19h30 (sessão comentada pelo diretor) te da Ásia, destaca-se o filme “De Um Novo Fer- nando Para O Brasil”, onde na ilha de Phi Phi, na Nascido em Curitiba em 1990, Luccas Soares Tailândia, Luccas encontra um hippie brasileiro Carta para Hayan Rubia iniciou sua carreira profissional como ator. Foi RJ, 2012, 9min que viaja o mundo há 12 anos vendendo seus membro da premiada companhia de teatro Tea- artesanatos. tratividade produções e, sob direção do carioca “Carta a uma jovem poeta - Primeira Carta”. Reikrauss Benemond, participou de mais de dez Na Europa, o cineasta trabalhou com o reno- espetáculos teatrais no sul do Brasil. Direção, Roteiro, Produção e FotograProdução Executiva: mado diretor italiano Andrea Traina em Roma, Bárbara Morais e Paula Sancier participando do roteiro e atuando no filme Desenho de Som: Bárbara Morais, Paula Sancier Dois anos depois, mudou-se para o Rio de Ja- “Special Delivery”. Percorreu o continente re- e Ricardo Mansur Bia está off-line. As mensagens enviadas serão neiro, onde ingressou no curso de bacharela- Edição de Som e Mixagem: Ricardo Mansur entregues quando Bia estiver on-line. alizando diversos documentários, com desta- Narração: Bárbara Morais do em Cinema na Universidade Estácio de Sá. que para “The Jewish Neighborhood”, o curio- Contato: Bárbara Morais - [email protected] Frequentou a universidade por dois anos, o su- Direção Roteiro e Produção Executiva: so bairro dos judeus em Londres. Anita Rocha da Silveira ficiente para conseguir seu espaço dentro da Direção de Produção: Bianca Tonini e Débora Gusmão cena independente nacional. Em seguida, se Depois de realizar uma jornada por 27 países, o Fotografia e câmera: João Atala mudou para Los Angeles para continuar seus Arte: Constanza de Córdova e Betina Monte-Mór cineasta apresenta sua mostra de filmes: :”Trilhos Som: Felippe Mussel estudos dentro da área. Independentes”, onde apresenta 7 dos filmes re- Edição: de imagem: Anita Rocha da Silveira. de som: alizados em sua viagem no ano de 2011. Bernardo Uzeda Em L.A dirigiu o curta metragem “Passports Elenco: João Pedro Zappa, Natália Lebeis, Clarice Lissovsky, Pedro Tambellini, Anita Chaves, Maria Clara Contrucci, And Dreams”, com 10 atores de diferentes na- Contato: Luccas Soares - [email protected] Amanda Lebeis, Raphael Martins, Bruna Lousada, Felipe cionalidades, rodado em 5 idiomas e cujo elen- Haiut, Marcelo Palmeira, Ricardo Richaid, Danilo Salim. co incluía uma participação especial do ator Contato: Anita Rocha da Silveira - [email protected] americano Jeff Grace. Em 2011, recebeu uma

172 173 The Airport Date De um novo Fernando para o Brasil Alegorias de Nós Passaporte dos Sonhos RJ, 2012, 3min PR, 2012, 16min PR, 2012, 7min PR, 2012, 12min  Um atraso imprevisto gera um encontro ines- Em Tocantins, filho de mãe solteira, nasce o A sociedade sempre foi um assunto muito deli- perado. Dois estranhos compartilham um bre- menino Fernando Renny de Oliveira. O docu- cado. Vivenciamos farsas e mentiras a todo ins- ve instante e talvez algo mais... mentário conta a história do hippie brasileiro tante, vestindo máscaras a humanidade segue que adotou um novo estilo de vida para viajar um fluxo confuso. O filme “Alegorias de Nós” Direção, Direção de Produção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Som e Arte: Luccas Soares o mundo vendendo seus artesanatos. faz uma crítica à sociedade atual por meio de Produção Executiva: Milton Soares símbolos e alegorias. Edição: Luccas Soares e Chris Manni Smith Direção, Câmera, Direção de Produção, Roteiro, Fotogra- Elenco: Roberto Birindelli e Giordanna Forte fia e Som: Luccas Soares Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Som, Arte e Elenco: Produção Executiva: Milton Soares Luccas Soares Câmera: Luccas Soares Produção Executiva: Milton Soares Ends Meat Edição: Bruno Rodrigues Edição: Bruno Rodrigues PR, 2012, 6min

Desde 1995 foi decretado ilegal o consumo de Bojou PR, 2012, 6min Ausência de Nós carne canina na cidade de Manila, nas Filipinas. RJ, 2012, 6min Porém, um homem precisa decidir entre o cer- Sob a atmosfera da terrível tragédia do Tsuna- to e o errado para sobreviver e poder sustentar mi no Japão, o filme conta a história do amor A busca incessante por perguntas sem respos- sua família. tas pode gerar consequências graves, princi- de um casal que lutou até o fim para sobrevi- Passaporte dos Sonhos é um curta-metragem palmente para pessoas vulneráveis. A ausên- Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Som e Arte: Luccas ver em tais circunstâncias. experimental que dialoga com a vida de artis- cia do amor ou a dúvida existencial é capaz de Soares tas estrangeiros em Los Angeles. Pessoas do Produção Executiva: Milton Soares Direção, Roteiro, Prod. Executiva, Fotografia, Câmera e tirar qualquer homem do controle. Direção de Produção: Luccas Soares Arte: Luccas Soares mundo inteiro concebem nessa cidade a pos- Edição: Chris Manni Smith Dir. de Produção: Luccas SoaresArisa NanaseEiji Leon Lee Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Edição, Som e Arte: sibilidade das oportunidades. Mas qual seria a Elenco: Edgar Diaz Edição: Bruno Rodrigues Luccas Soares verdadeira busca? A fama? Elenco: Arisa Nanase e Eiji Leon Lee Produção Executiva: Milton Soares Elenco: Marcelo Cavalcanti e Louise D’Tuani Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Som e Arte: Luccas Soares Produção Executiva: Milton Soares Direção de Produção: Luccas Soares Edição: Luccas Soares e Chris Manni Smith Elenco: Jogi Matt, Max Dern, Camila Leccioli, Luccas Soares, Arisa Nanase, Winston Cardona, Dhyana Ibarra, Ibi Ibarra, Hiroki Ohori e Jeremy Hatcher.

174 175 Criada em 1997 como uma locadora de video, Sessão Cavídeo 15 anos se especializou em filmes de arte e logo se tor- LANÇAMENTO nou referência entre os cinéfilos cariocas. Sessão Curta Criativo 71min L L Em 2000, começou a fazer mostras e exibições Sob Luz e Sombras 44 MIN RJ, 2012, 71min CCBB Rio de filmes na Cobal, alem de criar e desenvolver Cinema 1 - 09/03 - 19h30 espaços de exibições alternativos em favelas, CCBB Rio comentada pelo diretor e pelo produtor do filme. Cinema 1 - 06/03 - 16h Cinema 1 - 15/03 - 16h ONGs, escolas e eventos por toda a cidade, Cinema 2 - 15/03 - 15h30 sendo uma das principais responsáveis pela CCBB São Paulo volta do movimento cineclubista no Rio de Ja- O concurso de curtas-metragens Curta Criativo Cinema - 17/04 - 19h30 neiro. é realizado pelo Sistema Firjan com a finalida- de de revelar talentos criativos para a indústria CCBB Brasília Em 2005 se torna, também, uma produtora de cinematográfica e permitir que, através de prê- Cinema - 07/05 - 20h cinema, fazendo filmes de forma colaborativa, mios especiais, os jovens talentos possam con- tendo as parcerias como principal caracterís- tinuar seu processo de desenvolvimento. Estão tica. Realizando 88 curtas e 22 longa-metra- aptos a participar alunos e ex-alunos, com até gens, rodaram os principais festivais nacionais dois anos de formados, dos cursos de gradu- e internacionais e acumularam 143 prêmios. ação e pós- graduação em cinema, design e Desenvolveu projetos de distribuição de cur- comunicação, ou ainda de cursos técnicos e li- tas - “Curta nas prateleiras” - e ainda é uma dis- vres em cinema. Para concorrer, os candidatos tribuidora de filmes livres para salas comerciais devem produzir um curta-metragem de até 5 “Sob Luz e Sombras” passeia pela vida e pelo de cinema. minutos. O tema é livre! ofício de J.M.Goes, fotógrafo de quase 80 anos Hoje, desenvolve projetos e trabalha com cer- que há mais de duas décadas dedica-se exclu- ca de 50 diretores e artistas audiovisuais cario- O concurso é dividido em três categorias: Fic- sivamente a retratar o nu feminino, sempre em cas oriundos de diferentes lugares: da Cidade ção, Animação e Documentário. São diversos P&B em num processo totalmente analógico, de Deus ao Vidigal, da Zona Oeste a Zona Sul, prêmios, que incluem desde pagamento em decidindo por manter-se apaixonadamente na produzindo filmes que mostram diferentes dinheiro aos primeiros colocados em cada ca- direção contrária à era digital. olhares e formas de pensar cinema. tegoria a estágios em produtoras, exibição do Direção, Roteiro, fotografia e edição: Julio C. Siqueira curta em festivais e bônus para aluguel de equi- Essa é a CAVIDEO! Produção Executiva: Elke Gibson pamentos, entre outros. Em 2013, será realizada Câmera: Andre Ajj Loureiro a 6a edição do Curta Criativo. Som: Natália Medeiros Contato: Cavideo Produções [email protected] Em parceria com a MFL, os nove curtas premia- dos em 2012 foram convidados para fazerem essa sessão muito especial!

 176 177 Uma Mulher Fantástica IDENTIDADE DIREITOS HUMANOS O pesadelo de Sonivaldo RJ, 2012, 4min RJ, 2012, 4min RJ, 2012, 5min RJ, 2010, 4min

Quando Cela anuncia que sua prima Giulia Uma identidade é roubada. O país com a menor taxa de mortalidade Ao tentar dormir, Sonivaldo é constantemen- está vindo passar um tempo com eles, Pedro infantil do mundo, que praticamente desco- te acordado por um inoportuno monstro que logo protesta. Ele só não sabe o quão fantásti- Direção, Dir. de Prod. e Roteiro: Débora Costa e Kadu Burgos nhece a fome e o analfabetismo, também tem interrompe seus sonhos, transformando-os Produção Executiva: Débora Costa as suas mazelas. A blogueira Yoani Sánchez, em um desagradável pesadelo e fazendo com ca a prima de Surupinga é. Fotografia: Leonardo Brito Arte: Tainá Iunes famosa por denunciar a repressão do regime que ele acorde várias vezes durante a noite. Direção, Roteiro, Fotografia, Câmera, Arte, Som e Edição: Outros: Karen Marzulo e Beatriz Correia socialista em Cuba, faz diversas reflexões Um dia, Sonivaldo tem uma ideia que inverte Kenzo Giunto Elenco: Tatiana Pérez sobre seu país no documentário Direitos os papéis de quem é o assustado e quem é o Direção de Produção: Kenzo Giunto, Cai Mello, Ivo Mello. Contato: Débora Pinto da Costa Elenco: Pedro Cavaleiro, Marcela Laino, Giulia Aquino [email protected] Humanos. assustador . Contato: Kenzo Wong Junto - [email protected] Direção: Ricardo Vieira Siqueira Carvalho Ferreira Direção, Roteiro e Arte: Cleidson Martins Ferreira Produção Executiva e Roteiro: Ricardo Ferreira Direção de Produção e Edição: Cleidson Ferreira, Ricardo Eu, Favela Direção de Produção: Ricardo Ferreira Luiza Restum Bernardazzi e Jonathan Knopp Anchieta. Invertido RJ, 2012, 6min Fotografia: Luiza Restum e Ricardo Ferreira Contato: Cleidson Martins Ferreira - [email protected] RJ, 2012, 5min Câmera: Luiza Restum Com a recente implementação das Unidades Arte: Ricardo Ferreira Um rapaz que se sente deslocado do mundo de Polícia Pacificadora (UPPs) em diversas co- Contato: Ricardo Vieira Siqueira Carvalho Ferreira Sede Mata [email protected] acorda diante de uma realidade em que tudo munidades do Rio, já se pode observar o início RJ, 2011, 4min acontece de trás para frente. do chamado processo de gentrificação, decor- Em um dia muito quente, Lobo tenta com- rente da vertiginosa valorização imobiliária e Reparável prar um refrigerante para acabar com sua Direção, Roteiro, Fotografia, Arte e Edição: Gabriel C. Fampa do aumento nos custos de infraestrutura nas RJ, 2012, 5min Câmera: Gabriel Costa Fampa e Felipe Carvalho sede, mas passa por diversos problemas para favelas. Depoimentos dos moradores do Cha- Elenco: Gabriel Costa Fampa, Felipe Carvalho, Heloisa consegui-lo. Carvalho, Camila Maciel, Diogo Brandão péu Mangueira, no bairro do Leme, abrem os Um Criador, em um momento de pensamen- Contato: Gabriel Costa Fampa - [email protected] to, decide criar um planeta e ver como ele se olhos da população carioca às consequências Direção: Danillo Pinto Silva da política do atual governo, em um alerta desenvolve. Rapidamente o planeta cresce e Som: Danillo Pinto Silva e Ivan Freitas Encontros e Despedidas para que a cultura das favelas não se perca. perde o controle sobre si mesmo, deixando Contato: Danillo Pinto Silva - [email protected] RJ, 2012, 7min seu criador com uma grande dúvida: Con- Direção, Produção Executiva e Roteiro: Ana Luiza Mello tinuar tentando ajudar ou deixar o planeta Um olhar sobre a identidade e as relações e Viviane Giaquinta sozinho. Fotografia e Câmera: Lucas Stirling e Viviane Giaquinta humanas, sob a ótica de grandes viajantes. Edição: João Gasparian Outros: Trilha sonora original: Marcelo de Lamare Direção, Som e Edição: Ivan Freitas Direção, Produção, Roteiro, Câmera, Som e Edição: Eric e Felipe Moura Dir. de Prod.: Fillippe Chiniara, Ivan Freitas, Magno Husein Bitencourt Câmera: Eric Bitencourt e Pedro Riguetti Contato: Ana Luiza Mello - [email protected] Roteiro: Fillippe Chiniara, Ivan Freitas, Magno Husein Contato: Eric Bitencourt - [email protected] Fotografia: Fillippe Chiniara, Ivan Freitas Arte: Fillippe Chiniara Contato: Ivan Freitas - [email protected]

178 179 O CÉU NO ANDAR DE BAIXO Meu Medo MEIA HORA COM DARCY Sessão Festival MG, 2010, 15min PR, 2010, 11min RJ, 2011, 30min

do Júri Popular Desde os 12 anos de idade, Francisco faz fotogra- Independentemente de sua causa, o medo fias de céu. Um dia, algo diferente aparece em costuma fazer com que os sentidos da visão 14 86 min uma de suas fotografias, mudando a sua rotina. e da audição sejam instantaneamente aguça- dos. O ser amedrontado permanece imóvel CCBB Rio Direção: Leonardo Cata Preta e sem respirar como uma estátua, ou então Cinema 2 - 12/03 - 15h30 Som: Ronaldo Gino (Serrassonica) se esconde como uma reação instintiva de Cinema 1 - 14/03 - 16h Elenco: Eduardo Moreira Contato: Leonardo Preta - [email protected] escape e observação. O coração bate rápida e violentamente. A respiração acelera. As pupi- Chegando à 5a edição em 2013, o Festival do las dilatam. Os olhos permanecem abertos. Júri Popular continua com seu objetivo de Máscara Negra integrar a opinião do público de diferentes SP, 2011, 15min Dir., Prod. Executiva, Fotografia e Edição: Murilo Hauser lugares do Brasil, fomentando uma postura Roteiro: Henrique Martins, Murilo Hauser Fotografia: Câmera: Frederico Machuca proativa das plateias e levando o cinema bra- Gregório se apaixona por uma mascarada no Arte: Henrique Martins sileiro a cada vez mais localidades. carnaval. Luisette é uma travesti em busca Som: Eduardo Virmond / Alessandro Laroca O FJP é um festival competitivo sem júri de carinho. Juntos, eles passam uma noite de Contato: Murilo Hauser - [email protected] oficial, onde o espectador, além do tradicional amor intenso. No dia seguinte, um jogo de Melhor Filme, vota em todas as categorias, futebol beneficiente com amigos travestidos Irmãs como Direção, Roteiro, Fotografia, Montagem, de mulher. Conforme ela vai jogando bola, ele PB, 2011, 15min Em dezembro de 1996, o antropólogo e po- Direção de Arte, Ator/Atriz e Trilha Sonora. vai se apaixonando. Luisette irá cativá-lo pelo lítico Darcy Ribeiro concordou em receber o Em parceria com a MFL, este ano faremos uma seu amor sincero. Há um adágio que diz: “Em tempo de guerra, cineasta Roberto Berliner para uma conversa sessão especial com alguns dos curtas pre- mentira é como terra”. de meia hora em seu apartamento em Brasília. miados em 2012! Direção: Rene Brasil Produção Executiva: Rene Brasil, André Gevaerd, Francisco Dir., Prod. Executiva e Roteiro: Gian Orsini Expressando-se com a habitual veemência e Garcia e Guilherme Pinheiro Direção de Produção: Mariah Benaglia paixão, cobriu uma grande gama de assuntos. Direção de Produção: André Gevaerd, Francisco Garcia e Ass. Bernardo Souza Guilherme Pinheiro - Produtores Executivos, Zeca Paixão, Fotografia: Lúcio César Fernandes Dois meses depois, Darcy morreu e o material Guilherme Pinheiro e Francisco Garcia Roteiro: Bosco Brasil Som: Caio Gomes ficou guardado até agora. O diretor decidiu Fotografia: Pedro Eliezer Edição: Diego Benevides apresentar este depoimento histórico em Câmera: Pedro Eliezer: operador, Rafael Farinas: 1º Ass. de Outros: Thiago Sombra (Trilha Sonora) tempo real, sem cortes. camera, André Luis de Luis e Rafael Vieira Elenco: Tetê Cavalcanti (atriz) Arte: Caroline Schamall Contato: Gian Orsini - [email protected] Som: Carolina Barranco e Tiago Bittencourt Direção: Roberto Berliner Edição: Ângelo Capozzoli Contato: TV Zero Cinema Ltda. - [email protected] Elenco: Júlio Machado, Rafael Rodarte, Gustavo Brandão, Élder Fraga, Eduardo Acaiabe, Beno Bider Contato: Rene Brasil - [email protected]

180 181 Viva Ericson Pires!.. e uns amigos SESSão CAMBRALHA Cambralha Sessão Ericson Pires, RJ, 2012, 15min RJ, 2012, 72min 72min 18 Cambralha, ideias psicopompikas em movi- o sol das madrugadas CCBB Rio mento, acidente fortuito obnubilado, linha de 44 min + DEBATE 18 Cinema 1 - 17/03 - 18h chegada, o agora mesmo putrefado. Confe- deração dos Tamoios, desorganização mate- CCBB Rio mática, a erva que a todos chama, abdução. Cinema 1 - 17/03 - 20h Um breve bate-papo com algumas interven- A galeria, a encruzilhada, o crítico, o policial, Seguida de debate com Pedro Rocha e Ivana Bentes, diálogo institucional sanzacional, o filme de mediação de Paulo Tiefenthaler ções musicais e poéticas de amigos que fize- uma geração. ram uma homenagem ao artista no Circo Vo- Cariocas e terráqueos de todas as cores! ador e que transitam sobre as ideias do poeta Direção: Paulo Duarte e Nilson Primitivo e performer Ericson Pires, um dos fundadores Produção Executiva: Paulo Duarte Cariocas e terráqueos de todas as cores! do Cep 20000 e criador do grupo de ação HA- Direção de Produção: Joy Joy, Aninha, Mirna, Mirella, Dani, Vamos celebrar e lembrar o poeta, performer, -PAX e do Coletivo RRRadial, que morreu em Anna. agitador geral, politico, professor e generosa Roteiro: Ericson Pires março de 2012. Fotografia, Câmera, Som e Edição: Nilson Primitivo alma Ericson Pires. O cometa Ericson passou por Arte: Marcela Mara nós com seu senso de justiça, sua revolta, a be- Direção, Roteiro, Fotografia e Câmera: Paulinho Sacramen- Outros: Joao Paixao, Suicide Bacterial Infection, Harry leza guerreira e sua rota sem retorno ao corpo to e Marcelo Mac Nilson, Palito, Suno Boris, Lorenzo, Felipe Abrao, A. Griffi, Edição e Contato: Paulinho Sacramento Inaptos, Tatu, Ricardo Chacal, Igor Valerius, The Fall, Teo sem órgãos em uma dança bufa liquidificado- [email protected] Porto, Movido, Raccoo-oo-on, CID, Johny Cash, Andre ra desconcertante e inesquecível. Que os anjos Dahmer, Black Future, LSDiscos Tim Maia, Raul Seixas, M. tarados o beijem na sua chegada a essa nova Mendes, Genesis Prodige, Demilus, D. Loren, Dupont, The Residents, Chico Bosco, Cristian Giorgi, Beto Paraguay, AVA, vida que é a morte. Aqui deixou não só sauda- Púrpura D. Bronz, Daniel Jontsoul, Adriana Farina, Rey Gary Davis, des, mas principalmente vidas carentes de mais PB, 2012, 19min Sam Gopal, Paulo Blank, G. Zarvos, Douglas Kim, Skip Ja- Ericson e suas aparições luminosas ate mesmo mes, M.R.T.S, Chups, Glo Xepa, Serguei, Messer, Mao Morta, quando para ele nada mais fazia sentido. Essa Fim dos tempos. Pai e filha procuram um Conrado, Dark Diller, lugar à sombra para descansar. Elenco: Marcela Mar, Pedro Rocha, Anna, Pedro Luz, Cabe- pequena homenagem será realizada no dia que lo, Marinho completa um ano da sua passagem. Alguns ví- Direção: Tavinho Teixeira Contato: Cambralha Producoes Artisticas Ltda - Produção Executiva: Ana Bárbara Ramos [email protected] deos nos levarão de volta ao passado recente que muitos protagonizaram nesses anos 90 e Roteiro: Fred Teixeira, Tavinho Teixeira Fotografia: Wanessa Malta 00. Venham todos e vamos lembrar de Ericson, Câmera: Bruno de Salles suas falas, Hapax e de nós mesmos, pois somos Arte: Euzébio Zlockovic uma contração em ebulição volumosa disso Som: Pedro Diógenes Edição: Fred Benevides tudo! Evoé Baco! Alô Zeus! Ahh Deus... Elenco: Mariah Teixeira, Tavinho Teixeira, Cícero Ferreira Contato: Tavinho teixeira - [email protected] Paulo Tiefenthaler - Amigo de Ericson, Ator, Diretor e poeta quando me perco.

182 183 A Mostra do Filme Livre tem o orgulho de Antes da lançamento do filme apresentar a primeira exibição pública do mais novo longa de Fábio Carvalho: O FANTASMA sessão, O FANTASMA DO CINEMA DO CINEMA, que vem sendo elaborado, de lançamento MG, 2013 , 90min forma artesanal, cozida a fogo brando, como do livro: No ano de 1982, o cineasta Doc é chamado por as boas receitas mineiras, que é como a cria- seu colega Leon para ir do Rio de Janeiro a Belo tividade do artista brasileiro vai driblando a Horizonte participar de uma passeata contra o sua indigência, a falta de recursos financeiros. fechamento de salas de cinema. O fracasso do Fábio Carvalho vem desenvolvendo, nos últi- movimento e o fim do romance com Lolita lhe mos anos em especial, uma filmografia jovem, causam um colapso nervoso que o deixa fora aliada ao cinema de garagem brasileiro, apesar de circulação. Vinte e sete anos depois, Doc de ele já ter longos anos de estrada. A estrada desperta em um banco de praça inspirado a foi rejuvenescendo o cineasta. Fábio Carvalho, retomar a luta por seu cinema. Assim, dá-se aliado com sua inseparável companheira Isa- PARÁBOLA DO VoO LIVRE início a uma aventura na qual mulheres traiço- bel Lacerda, retoma o longa-metragem depois Autor: Fábio Carvalho eiras, produtores ladrões, musas e assassinos do pouco visto O GENERAL, também exibido  misturados à memória compõem a trama que Sessão FÁBIO CARVALHO na Mostra do Filme Livre e com uma crítica que Primeiro livro do cineasta Fábio Carvalho, reúne vai sendo tecida em sua imaginação. integra nosso livro-retrospectiva dos dez anos textos, crônicas, ensaios, argumentos para fil- L 90 min de MFL. Carvalho-Lacerda, assim como Ricar- mes, narrativas de viagens, pensamentos e cor- Direção, Fotografia, Câmera E Som: Fábio Carvalho do Miranda, Paula Gaitan, Luiz Rosemberg Fi- Produção Executiva E Dir. De Produção: Fábio Carvalho E respondências escritos nos últimos dez anos. Isabel Lacerda CCBB Rio lho e tantos e tantos outros, mostram que ju- Tendo sempre o cinema como ponto de partida, Roteiro: Argumento: Sérgio Larar Cinema 1 - 10/03 - 19h30 ventude não é uma questão de idade, e sim de Roteiro: Fábio Carvalho Cinema 2 - 13/03 15h30 Fábio constrói um painel de observações muito atitude (e de coragem). BANZAI!! Fotografia, Câmera E Som: Fábio Carvalho pessoais sobre nosso tempo. Segundo o cineas- Fotografia Em 16Mm: Paulo Laborne, Márcio Borges, ta Luiz Rosemberg, Fábio não escreve como é a Fernando Camargos E Lincoln Vasconcelos CCBB Brasília Marcelo Ikeda Cinema - 21/05 - 20h vida para ele, mas sim como ele é para a vida. Mixagem 2.0: Chico De Paula Edição: Lupércio Bogéa / Isabel Lacerda Música Original: Big Charles / Trilha Sonora: Big Charles, I80 páginas Lupércio Bogéa, Isabel Lacerda, Otávio Iii, Fábio Carvalho 1º tiragem Elenco: Sérgio Lara, Hélio Zolini, Otávio Iii, Kimura Sche- Editoras: GaloDoido Cinematográfica & Asa de Papel tino, Eleonora Mendes, Ana Tavares, Soraya De Borba, Prefácios dos cineastas: Luiz Rosemberg Filho Isabela Santos, Paulo Cesar Bicalho, Isabel Lacerda, Letícia e Luiz Carlos Lacerda (Bigode) Castilho, Cláudio Costa Val, Flávia Barbalho, Alexandre 1º orelha do cineasta e crítico: Paulo Augusto Gomes Marques, Mônica Damasio E As Participações De Ricardo 2º orelha do cineasta: Carlos Reichenbach Miranda, Big Charles, Bigode Luis Carlos Lacerda, Mariana Fotografias: Ricardo Miranda, Peixoto, Sávio Leite, Samantha Ribeiro, Poliana Paiva E Lincoln Continentino e Fábio Carvalho Paulo Henrique Souto Contato: Isabel Lacerda - [email protected] Projeto gráfico: Isabel Lacerda

184 185 Oficina de criação de conteúdos audiovisuais em novas mídias Oficina A Maracangalha é uma festa que propõe um passeio pela música brasileira, fazendo um Orientação de Igor Amin e Vinícius Cabral baile com versões originais que vão desde clássicos de Cartola e Jackson do Pandeiro, até A oficina Processos Audiovisuais Cocriati- Festa Chico Buarque, Caetano, Gil, Tom Zé, Gal, Betâ- Livre RJ vos propõe uma metodologia inovadora de nia, passando por Jorge Ben, Wilson Simonal, produção audiovisual: pensar a cocriação e Novos Baianos, Secos e Molhados, Mutantes, a formação de redes sociais como meio para RIO Tim Maia, Erasmo e Roberto, chegando a con- produção artística na atualidade. temporâneos como Chico Science & Nação Livre Zumbi, Mestre Ambrósio, Cordel do Fogo En- Os participantes irão aprender de forma cantado... Uma mistura da música que carrega colaborativa e prática como conceber, pro- a nossa identidade, indo de tropicália, samba, duzir e difundir conteúdos audiovisuais em funk, samba rock, soul brasil, marchinhas, fre- novas mídias de forma instantânea: criação de vo, forró e maracatu. conteúdos com celulares que filmam, câme- ras fotográficas digitais, webcams, pendrives, Com 5 anos de atividades e mais de 100 festas MP3 players. realizadas, a Maracangalha já passou pela Ga- fieira Elite, Casa Rosa, Cine Íris, Centro Cultural O resultado esperado da oficina é o de possi- Cordão da Bola Preta, Fundição Progresso, Circo bilitar a reinvenção do cotidiano e promover Voador, Teatro Odisséia e Democráticos. Realiza a educação da criatividade, deslocando os edições com temáticas especiais, como Tropi- participantes para um patamar de compreen- cália, Dorival Caymmi, Caetano Veloso, Novos são das suas potencialidades como produtor Baianos, Roberto Carlos, Chico Buarque, Jorge de conteúdo e propagador de conhecimento Ben, rock brasil, festa junina e pré-carnaval. para cocriação de um mundo melhor. 23/03 - Cordão do Bola Preta Obs: As inscrições foram feitas pelo site da MFL Rua da Relação, 03 - Centro em fevereiro de 2013.

186 187 Corpo Cidade Memórias Externas O Vídeo SP, 2012, 6min de uma mulher serrilhada SP, 2012, 8min Diálogo entre mulheres atemporais e o centro SP, 2011, 15min extras da cidade de São Paulo. Vídeo criado a partir do espetáculo As Mulheres do Sol, de Cristiano Fragmentos digitais da intimidade de Josi. Cimino. Direção, roteiro e edição: Eduardo Kishimoto Produção Executiva: Daniel Chaia São Paulo Direção E Roteiro: Gabriela Greeb Direção de Produção: Produção Executiva ­Daniel ChaiaAs- Produção Executiva: Chica Mendonça, Homemadefilms sistente de Produção Executiva ­ Helena IonescuPrestação Fotografia: Ariel Schvartzman de Contas ­ Fabiana AmorimDireção de Produção ­ Cristina Câmera: Ariel Schvartzman, Gabriela Greeb AlvesAssistência de Produção ­ Márcia VazProdução de Set ­ Arte: Cristiano Cimino Dilvânia Santana Assistência de Pr Sessão Curta Sampa Edição: Gabriela Greeb, Raimo Benedetti Fotografia: Carlos Firmino Outros: Desenho Sonoro: Nicolas Becker Câmera: Eduardo Kishimoto, Carlos Firmino, Heitor Mizuki, Musica: Vi An Diep; Letreiros: Noris Lima 14 Carlos Cortês, Carlos Fernandes, Gleice Noda, Henrique 82min Elenco: Cia. Base Góis, Japa, Marcia Izzo, Tiely Queen, Sibila Gomes Contato: Gabriela Greeb Arte: Fernanda Carlucci [email protected] Som: Gustavo Nascimento Outros: 1a Assistente de Direção ­Tarsila Araújo Apenas curtas Elenco: Ana Georgina Castro, Wendy Bassi, Fábio Nassar, Cohab Rafael Morpanini, Paolo Gregori Contato: Eduardo Kishi- feitos em São Paulo! SP, 2012, 9min moto ­ [email protected]

meu prédio: Um casal briga enquanto viaja dentro de um CCBB São Paulo o horizonte Serra do Mar carro. Ele a acusa de traição, tendo como prova Cinema - 21/04 - 15h30 as crianças SP, 2012, 15min um vídeo na câmera dela. No entanto, futuro os amigos e passado podem estar mais próximos do que Jonas vigia as torres de energia da Serra do se imagina. os blocos Mar. Um incêndio ocorre na mata. um dia sóbrio no bairro do Capão Redondo, Direção: Gabriel Oliveira Pereira periferia de São Paulo. Direção e Roteiro: Iris Junges Outros: A equipe do curta realizou coletivamente todo o Produção Executiva: Ângelo Ravazi processo de pré-produção, produção e pós-produção do Direção: Lincoln Péricles Fotografia: Jasmin Tenucci mesmo: Gabriel Pereira, Isabela Moura, Mat Guzzo, Carlos Direção de Produção: Nair de Lourdes Arte: Flora Leite Ferreira, Susana Mieko. A trilha sonora, no entanto, foi feita Produção Executiva, Roteiro, Fotografia, Som e Edi- Som: Tomás Franco por Isa Penna. ção: Lincoln Péricles Edição: Eduardo Chatagnier Elenco: Carolina Holly e Claucio André Câmera: Lincoln Péricles, Thiago Briglia Elenco: Rodrigo Bolzan, Roney Villela, Luciana Paes Contato: Gabriel Oliveira Pereira Contato: Lincoln Péricles Maximiano Pinto Contato: Iris Junges ­ [email protected] [email protected] [email protected]

188 189 Cabeça de Peixe Boa Noite SP, 2012, 14min SP, 2011, 15min OFICINA VIDEOCELULAR

Marcela desapareceu sem deixar vestígio. Casa Fora do Eixo De 16 a 21 de abril Aqueles que ficaram responsáveis por lidar com sua ausência se ocupam em investigar o Orientação de Christian Caselli que e quem era Marcela, em uma tentativa de Oficina encontrar o motivo para seu sumiço. Já há um tempo evidenciamos na MFL o quan- to a tecnologia vem ficando acessível para a Direção: Elton Almeida e Renato Sircilli Produção Executiva e Direção de Produção: Eduarda expressão audiovisual. Não é de hoje que o fa- Galvão e Olívia Patto moso chavão “uma câmera na mão e uma ideia Assistentes: Vanessa Negrini, Felipe Santo e Mariana Vieira. Livre SP na cabeça” - que, pasmem, não é do Glauber Roteiro: Elton Almeida e Renato Sircilli, baseado em argu- mento de Caio Marrafon - deixou de ser uma provocação para se tornar Fotografia e câmera: Emílio Diez algo concreto. Mas vamos ampliar o debate: Arte: Renato Duque agora queremos ideias na cabeça... E uma (ou Som: Dilson Neto e Natália Justino Edição: Yolanda Barbosa várias) câmera(s) no bolso. Outros: Elga Bottini (Trilha musical), Mychelle Pavão (Ma- quiagem), Daniele Bianchi e Paula Beltrami (Figurino) Sendo assim, teremos poucos dias para cum- Elenco: Juliane Elting, Bruno Autran, Antonio Dantas, Beatriz Limongelli, Daniel Cordova, Dhenize Iwone, Eva prirmos a empreitada de realizar a Oficina Vide- Sampaio. ocelular na MFL em São Paulo. Seis dias, na ver- Contato: Eduarda Galvão ­[email protected] dade! Sim: tudo é rápido, pois o tempo de hoje é corrido e SP não pode parar. E, claro, filmando com o novo melhor amigo do homem, o celular. Uma cena violenta transforma a noite de Portanto, levem seus telefones para as aulas! dois desconhecidos.

Direção, roteiro, fotografia, câmera e edição: Bel Bechara e Sandro Serpa Produção Executiva: Bel Bechara e Sandro Serpa Assistente de Produção: Guilherme Reis Som: Luciano Raposo Outros: Maquiador: Fernado Zuccolotto; Trilha Sonora Original: Maurício Pereira e Tim Bernardes Elenco: Juliana Mesquita, Rafael Maia e Ravel Cabral contato: Bel Bechara ­ [email protected]

190 191 Importante: A MFL não oferecerá aparelhos. É Casa Fora do Eixo Dia 21 de abril permitido o uso de aplicativos. Rua Scuvero 282, Cambuci São Paulo SP Próximo ˙a estação de metro São Joaquim (linha 1 azul) a partir das 18h O oficineiro é o carioca Christian Caselli, que foi aluno da Oficina Videodigital, promovi- Casa Fora do Eixo da pela MFL em 2003 (observem, através do Rua Scuvero 282, Cambuci São Paulo SP nome, como a tecnologia mudou de dez anos Próximo a estação de metro São Joaquim (linha 1 azul) para cá). Depois disso, KZL tornou-se um co- laborador assíduo da mostra como curador e Vídeoprojeções variadas, performances audio- diretor artístico das aberturas e das vinhetas Festa visuais, Vjs, Djs, bandas e e muito mais num do evento. E seguiu realizando obras de baixo domingo audiovisual supimpa! custo: são seus os curtas “O Paradoxo da Espe- SP ra do Ônibus”, “Proibido Parar” e a exposição Confira mais infos no site da MFL Foto-Celular. Livre ou no nosso facebook. Obs: As inscrições foram feitas pelo site da MFL em abril de 2013.

Lançamento dos curtas feitos na Oficina VideoCelular

192 193 Zé do Pedal acima da terra Navarro nas alturas Quinquilharia e abaixo do céu DF, 2012, 9min DF, 2011, 18min DF, 2012, 25min Superoutros papos com Edgard Navarro du- rante a retrospectiva de seus filmes na Mostra extras Documentário sobre a vida e os ensinamentos do Filme Livre 2012, no Rio e Brasíia. Imagens de uma das maiores lendas do esporte brasi- e sons dos filmes Porta de Fogo, Rei do Cagaço, Brasília liense, o Ze do Pedal. Exposed e Superoutro, intercalados com refle- xções sobre sua vida e o seu trabalho. Participa- Direção: Viça Saraiva e Márcio Garapa Produção Executiva e roteiro: Viça Saraiva ção especial de Luiz Paulino dos Santos. Direção de Produção: VIça Saraiva e Érico Cazarré Fotografia e câmera: Érico Cazarré e Márcio Garapa Dir., Roteiro, Fotografia, Câmera, Arte e Edição: Chico Serra Arte: Daniel Banda Produção Executiva: Chico Serra e Guilherme Whitaker Som: Jorge Pennington Direção de Produção: WSET FILMES Sessão Curta D.F. Edição: Márcio Garapa Elenco: Edgard Navarro e Luiz Paulino dos Santos. Elenco: José de Oliveira Souza Jr. Contato: Francisco Serra - [email protected] 71 min 14 Contato: Joao Gabriel Caffarelli ­[email protected] A OBSCENA SENHORA D DF, 2010, 15min Milonguita de Dos Inquietas sombras, aí vindes outra vez? DF, 2012, 4min Apenas com curtas Em busca de respostas, Hillé isola-se no vão da Direção: Maurício Campos Mena feitos no Distrito Federal! No fim das contas, não foi uma noite assim escada de sua casa. No emaranhado de per- Produção Executiva: Igor Z. Cerqueira, CABEÇARIA Arte tão ruim. guntas sobre a existência, a escritora HILDA Direção de Produção: Ana Caroline Silva, Yenner, Yuri  HILST desenha em Hillé - a Senhora D - um di- Cruvinel Direção e roteiro: Julieta zarza/ Carlos Lascano álogo com Ehud, seu marido morto, questiona Roteiro: Igor Z. Cerqueira CCBB Brasília Produção Executiva e elenco e coreografia: Julieta Zarza Fotografia: João Paulo Vicente Cinema - 07/05 - 16h Direção de Produção: Julieta Zarza J. Procópio a presença de Deus, numa busca incessante. D Câmera: William Kroll Cinema - 19/05 - 16h Fotografia e câmera: Carlos Lascano de derrelição. Arte: Lucas Araque Arte: Carlos Lascano /Julieta Zarza Som: Luísa Pietrobom Edição: Vinícius Fernandes Edição: J. Procópio Direção e roteiro: Catarina Accioly Outros: Storyboard: Washington Rayk, Color: André Cava- Outros: Música original; Milonguita Paulista de Julieta Produção Executiva: Renato Marques e Catarina Accioly lheira, Edição e Mixagem de Som: Henrique Vieira e Ícaro Zarza e Juan Sardi Finalização de som: Juan Direção de Produção: TMTA Comunicação Souza, Trilha Sonora: Munha da 7, Mixagem da Trilha So- Sardi Direção de coreografia: Nereu Afonso Firgurino: Fla- e Coletivo Sala de Estar nora: Marco Rezende, Figurino: Victor Miranda, Still: Letícia vio Franzosi Adereços: Mona de Marco Apoio: La audácia, Fotografia: André Carvalheira Marotta, Continuidade: Thiago Amâncio e André Natali El vagón de lós Títeres, Pavirada Filmes Agradecimentos: Câmera: André Carvalheira (Dico Toscano na steadycam) Elenco: Vinícius Ferreira, Lorena Pires, Wellington Abreu, Majo Orofino, Felipe Querioz, Cristina Ribas, Leo Chiappa, Arte: MaÃ​ra Carvalho Kael Studart Lidia de Cos Estrada, Oscar Zarza, diana Sanches, Ernesto Som: Marcos Manna Contato: Igor Zeredo de Cerqueira - [email protected] Iche, Mariela Kogan, Facundo Mosquera, Mariana Gonzalo. Edição: Jimi Figueiredo, Adriana de Andrade e Adriana Lodi Contato: Julieta zarza - [email protected] Elenco: Bidú Galvão, William Ferreira, Amanda Dias e Ian Blower. Contato: Catarina Accioly ­ [email protected]

194 195 LONGA DF A CIDADE É UMA SÓ? Sessão Vídeo Ambiental SEMENTES DO ITAPOÃ DF, 2012, 80min DF, 2012, 9min 14 CCBB Brasília Cinema - 24/04 - 14h Sementes são trazidas por um índio e o recado ecoa nos corações. Assim nasce o amor pela CCBB Brasília Sessão especial com curtas feitos nas oficinas mata do Itapõa, em um misto de sonho e re- Cinema - 08/05 - 18h de Vídeo Ambiental, que atuam como uma alidade. Seguida de debate com Adirley Queirós e Allan Ribeiro, ferramenta de educação ambiental dentro de mediação de Guilherme Whitaker. escolas públicas do Brasil. Utiliza a linguagem Direção: Colaborativa Direção de Produção: Fharah Mahrmud, audiovisual como ferramenta para elaboração Eduardo Struccsh, Pedro Sol de um mapa socioambiental da região pesqui- Roteiro: Equipe Vídeo Ambiental da escola sada. A partir da identificação dos seus costu- aberta do Itapoã Contato: fharah mahrmud da costa lima mes, valores e tradições, o objetivo é formar [email protected] e cultivar o autoconhecimento, desenvolven- do um pensamento crítico. Cada participante passa a representar seu território quando in- SE LIGA NO ESQUEMA ternaliza e realiza ações práticas na sua comu- DF, 2012, 12min nidade. Além disso, facilita a percepção de si mesmo e das verdades construídas historica- Daí eu pensei em como fazer um filme bem Um programa de tv pensa as questões am- mente no meio socioambiental. A fim de pro- legal, agradável e gangstar: Brasília I Love You bientais da cidade de São Sebastião. pagar a experiência de ser e estar no mundo Direção: Colaborativa Direção: Adirley Queiros de maneira criativa e autodirigida, realizando Direção de Produção: Fharah Mahrmud, Caetano Ruas, Produção Executiva: Adirley Queirós, André Carvalheira todo seu potencial como ser humano na cons- Eduardo Struccsh, Pedro Sol Direção de Produção: Pablo Peixoto, Adirley Queirós, trução de um mundo integrado e sustentável. Roteiro: Equipe Vídeo Ambiental da Escola São Sebastião Simone Gonçalves, Gisele Peixoto. Contato: fharah mahrmud - [email protected] Roteiro: Adirley Queirós, Thiago Mendonça. Fotografia: Leonardo Feliciano Câmera: Leonardo Feliciano Arte: Denise Vieira Som: Francisco Craesmeyer Edição: Marcius Barbieri Elenco: Dilmar D., Wellington Abreu, Nancy Araújo, Fabiana Freitas, Rosa Maria, Yuri Pierre. Contato: adirley queiros - [email protected]

196 197 o assalto Oficina de Efeitos Especiais DF, 2012 em Maquiagem

Jovens do Paranoá questionam o que está CCBB geração esta deixando como legado para as De 14 a 16 de maio outras que estão por vir. Oficina Orientação de Rodrigo Aragão Direção: Colaborativa Direção de Produção: fharah mahrmud, pedro sol, eduardo Destinado a estudantes de publicidade, propagan- struccsh, caetano ruas da, comunicação, design, artes plásticas; a artistas Roteiro: Equipe Vídeo Ambiental da escola Darcy Ribeiro plásticos, profissionais de maquiagem, da área Fotografia: David cinematográfica e teatral, bem como a todas as Contato: fharah mahrmud da costa lima [email protected] pessoas interessadas pelo audiovisual, a Oficina de Livre DF Efeitos Especiais em Maquiagem de Rodrigo Aragão tem como objetivo capacitar pessoas na produção de efeitos especiais para Vídeo e Cinema, para assim Uma nova tribo agregar valor à produção brasileira, proporcionando DF, 2012, 7min ao mercado opções diversificadas de técnicas e pro- dutos, seguindo padrões de qualidade internacionais. Da relação entre crianças indígenas e crianças não indígenas dentro de uma escola na Asa Norte de Brasília, desta troca cultural, nasce O Oficineiro esse filme. Rodrigo Aragão trabalha na área dos efeitos especiais Direção: Colaborativa há quase 20 anos. No currículo, mais de 25 peças de Roteiro: Equipe Vídeo Ambiental da 316 Norte teatro, 15 curtas-metragens, oficinas em diversos Contato: fharah mahrmud - [email protected] eventos cinematográficos e criador do espetáculo de terror itinerante Mausoleum. Com o primeiro longa- metragem, Mangue Negro, considerado Cult pela crítica especializada, ganhou projeção internacional e prêmios em importantes festivais. Com seu segundo longa, A noite do Chupa-cabras, Aragão se tornou uma referencia em efeitos especiais em todo o Brasil.

Seu último longa, MAR NEGRO, acabou de ficar pron- to e será exibido somente na MFL2013 de Brasília!

OBS: Inscrições feitas pelo site da MFL em abril de 2013

 198 199 DIA 8 de MAIO Produção MFL Brasília a partir das 21h Daniela Marinho Assistentes de Produção - Brasília MFL 2013 Décio Barros, Laura Papa, Leonardo Hercht e Em Brasília, a festa da da MFL será recebida pela Equipe Rafaella Rezende TORANJA, no Balaio Café. Patrocínio  Produção MFL São Paulo O Balaio Café é lugar para chegar e se aconchegar. Uma Banco do Brasil Catú Filmes - Ingrid Gonçalves casa de prazeres …e alegrias! Pra se trazer gente, pra se conhecer gente, para ser gente. É lugar de quem sabe o que Realização Assistentes de Produção - São Paulo Festa procura, e de quem quer descobrir. A mesa para todas as Edgar Bruno da Conceição e Eduardo Gabriel Alves fomes e sedes, de todas as delícias, para todos os sentidos. Centro Cultural Banco do Brasil Oficinas de Vídeo No balaio tem sempre festa, música e dança, seja das Coordenação Geral e Produção Executiva Guilherme Whitaker DF trupes, amizades ou da criança querendo encantar a mãe. RJ – COCRIAÇÃO Tem música e tem silêncio, nas medidas e nos momentos Igor Amin e Vinicius Cabral certos. Tem sempre um berimbau tocando angola, camará Curadoria Médias e Longas (Filmes acima de 31min.) Marcelo Ikeda e Francisco Serra Livre e gente soltando a mandinga na capoeira genuína. Tem SP – VIDEOCELULAR WI-FI aberto para você se conectar e tem aconchego pra Christian Caselli desconectar e se deixar estar. Curadoria Curtas (filmes até 30 min.) Gabriel Sanna, Manuela Sobral e Cristiana Miranda DF - EFEITOS ESPECIAIS A TORANJA nasceu em 2010 com um slogan simples: Rodrigo Aragão “menos do mesmo, hits novos e clássicos esquecidos”. Curadorias Especiais Paulo Tiefenthaler (Ericson Pires) Atualmente a festa é comandada por um grupo distinto Performances Parangotela e Dario Gularte (Carlos Reichenbach) de produtores, que curtem os mais diversos estilos, o que RJ – Luiz Felipe Lucas tornou a TORANJA a festa da pluralidade. Rock, eletrônico, SP - Christian Saghaard, Flavia Thompson e Cadu Ruocco funk e hip hop se revezam todas as quartas, no Balaio Café, Produção Executiva Marcela Casarin sempre de graça. Criação e Produção Gráfica Cria da Casa Estúdio Entrevista Carlos Alberto Prates Alexandre Cavalcante, Cacá Barcellos e Ricardo Dantas Serviço: Chico Serra e Marcelo Ikeda Vídeografismo (abertura e vinhetas) Texto de apresentação Prates Christian Caselli Luiz Rosemberg Filho Revisão de Textos Curadoria Ser ou não ser trash? Simone Gondim Christian Caselli. Fotografia Balaio Café Direção de Produção RJ - Marcia Monjardim Horário: 21h - 1h30 Fharah Mahrmud Entrada Gratuita SP – Rafael Ferreira DF - Leticia Marotta Local: 201 norte - Bloco B - lojas 19/31 Assistentes de produção - Rio de Janeiro Anne Santos, Barbara Castro, Felipe Fela e Rafael Lontra http://balaiocafe.com.br/ Assessoria de Imprensa RJ - Paulo Almeida e Eduardo Lamas Neiva Registro em Vídeo SP - Mara Ribeiro Curta o Curta DF - Ulisses de Freitas Xavier

200 201 Site MFL Rivello / Menta

Contabilidade Maxicontábil – Ravel A MFL é uma criação da WSET Multimídia O Troféu Filme Livre! é uma criação da ARTE S.A. www.wsetmultimidia.com Lei Rouanet, Pronac#129671 , Ministério da Cultura. Rua Voluntários da Pátria, 98 / 1114 Agradecimentos Botafogo, Rio de Janeiro, RJ Adirley Queiros, Adriano de Angelis, Alessandra Vaghi, Ales- CEP 22270-010 sandra Xavier Nunes Macedo, Alessandro Martins, Aline Paiva, Ana Arruda Neiva, André Dahmer, Andréa Cals, An- gelo Defanti, Antônio Leal, Bernadette Lyra, Carlos D, Car- A MFL faz parte do Fórum dos Festivais, los Trajano, Cavi, Cavideo, Charles Torres, Cinemateca Bra- Organização sileira, Clarice Pamplona, Conceição Cascareja, Cristiane www.forumdosfestivais.com.br Iannacconi, Daniel Tendler, Daniel Zarvos, Dario Gularte, Dudu (FdE), Élbio Ribeiro, Eduardo Ades, Eleonora Reichen- A MFL é parceira do FAIA bach, Elisabete Maisão, Fernando Secco, Flávia Junqueira, Francisco Cesar Filho, Frederico Cardoso, Fundação Padre Festival Audiovisual Internacional de Atibaia Anchieta / TV Cultura, Gelson Saldanha, Geraldo Veloso, www.festivaldeatibaia.com.br/ Guida Santos, Gurgius Gewdner, Indira Amaral, João Luiz Vieira, Joel Caetano, Katia Chavarry, Kelly Santos, Laura Cánepa, Leonardo Gavina, Lorelei Simil Schneider Luccas Apoio Institucional: Soares, Luís Alberto Rocha Melo, Luis Andrade, Luisa Barros, Lygia Reichenbach, Marcelo Linhares Gatti, Marcelo Mac, Marcelo Serra, Marcus Mannarino, Maria de Oliveira (CCJF), Maria do Rosário Malcher (CCJF), Mariana Bley, Mayra Alarcón, Murilo Salles, Pablo de Soto, Paola Barreto, Paula Tedrus, Remier Lion, Renato Nery, Rodrigo Aragão, Rodrigo Calmanowitz, Rodrigo Fonseca, Samitri Bará, Simone Rodri- Realização gues, Tadeu Capistrano, Tavinho Teixeira, Teder Muniz Mo- ras, Thiago Dezan, Universidade Federal do Ceará, Vicente Duque Estrada.

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www.facebook.com/filmelivre . Beach Mantra - 158 . Encontros e Despedidas - 178 . Boa Noite - 190 . Ends Meat - 174 . Bo-cage - 58 . Enfim Sós - 156 Locais onde a MFL 2013 acontece ÍNDICE . Bojou - 174 . Entre Mim e Eles - 160 . Branca Nudez - 136 . Entrei em Pânico ao saber o que vocês . Buracos Negros - 16, 55, 121 fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado Rio de Janeiro REMISSIVO . Cabaret Mineiro - 49 Parte 2 - A hora da Volta da Vingança dos 5 a 24 de março 2013 . Cabeça de Peixe - 190 Jogos Mortais de Halloween - 113 Centro Cultural Banco do Brasil . Câmara Escura - 72 . Esse Amor que nos Consome - 22, 82 Local: Cinema I e II (99 e 50 lugares) . 1/2 Ambiente - 123 Entrada franca . A Anti Performance - 58 . Cambralha - 182 . Estrela - 126, 140 Classificação indicativa: de acordo com a sessão. . A Bagunça Eterna - 148 . Canto Nenhum - 63 . Estrela Fugaz - 143 Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro R. Primeiro . A Balada do Provisório - 77 . Carta Para Hayan Rubia - 172 . Eu, Favela - 178 de Março, 66 - Centro . A Caroneira - 100 . Castelar e Nelson Dantas . Eu, Sidartha - 99 21 3808 2020 no país dos Generais - 53 . Eu Nunca Deveria ter Voltado - 95 www.bb.com.br/cultura www.twitter.com/ccbb_rj . A Cidade é uma Só? - 196 . A Dama da Lagoa - 118 . Cat Effekt - 103 . Eva No Verão - 142 Centro Cultural Justiça Federal . A Dama do Estácio - 90 . Cidade Postal - 129 . Falta Ela - 135 CABINE LIVRE - Cinema do CCJF . A Descoberta - 71 . Cohab - 188 . Filme para Poeta Cego - 18, 60 7 a 22 de março, as 14h às 19h . A Floresta de Jonathas - 80 . Colorado - 144 . Fim de Férias - 20, 64 Av. Rio Branco241, Centro, Rio de Janeiro . Confete - 56 . Forasteira - 148 www.ccjf.trf2.gov.br . A Galinha que Burlou o Sistema - 147 . A Morte - 108 . Connexion Munich - 143 . Fragmentum - 58 . A Mão que Afaga - 67 . Corpo Cidade - 188 . Girafa - 147 São Paulo . A Noite do Chupacabras - 114 . Crioulo Doido - 48 . Haushaushaush - 139 17 de abril a 12 de maio de 2013 . A Obscena Senhora D - 195 . Crisalida RJ - 63 . Heatsick - Ice Cream on Concrete - 154 Cinema (70 lugares) . Crisálida CE - 17, 66 . Horror Capiau - 118 Entrada franca - mediante retirada de senha com uma . A Onda Traz, o Vento Leva - 15, 69 hora de antecedência Classificação indicativa: de acordo . A Primeira Vez do Cinema Brasileiro - 154 . Daqui Tudo Parece Pequeno - 171 . Identidade - 178 com a sessão. . A Vênus de Jeans - 144 . De um Novo Fernando para o Brasil - 174 . IN - 70 Centro Cultural Banco do Brasil . Adorável Criatura - 56 . Delírios de um Cinemaníaco - 152 . Invertido - 178 R. Álvares Penteado, 112, Centro . Albertine - 122 . Desalmados - 111 . Irene - 91 Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô 11 3113 3651 . Desterro - 63 . Irmãs - 181 / 11 3113 3652 www.bb.com.br/cultura . Alegorias de Nós - 175 www.twitter.com/ccbb_sp www.facebook.com/ccbbsp . Alerta - 125 . Didático - 149 . Jab - 138 . Animador - 65 . Dique - 59, 127 . Jerônimo - Herói do Sertão - 118 Brasília . Anônimo - 93 . Direitos Humanos - 179 . JF - 90 . Djinn - 18, 62, 122 . Krystal - 123, 136 7 a 26 de maio de 2013 . Aqui Todos os dias são do Caçador - 157 Centro Cultural Banco do Brasil SCES, Trecho 2, Conj 22 . Arremate - 99 . Dois Abraços Para Nenhum Abrigo - 137 . Lacuna - 75 www.bb.com.br/cultura . As Horas Vulgares - 85 . Doméstica - 81 . Linear - 96 www.twitter.com/ccbb_df . As Ruas de Ognatoque - 100 . Dona Árvore - 148 . Living Still Life - 65, 126 facebook.com/ccbb.brasilia . Assunto de Família - 65 . Double Crossed - 135 . Lucifer - 104 . Atrizes - 75 . DR - 109 . Lugares Comuns Que Nunca Sonhamos - 98 . Augustas - 163 . Díli em Plano Geral - 158 . Luzeiro Volante - 84 . Ausência de Nós - 175 . Ele Sólido, Ela Solidão - 100 . Lápis - 151 . Balança mas Não Cai - 86 . Elefante Invisível - 96 . Mangue Negro - 116 . Baptista Virou Máquina - 83 . Em Busca de um Lugar Comum - 76 . Mar Negro - 119 204 . Máscara Negra - 180 . Olho Ja Nela - 159 . Semana Santa - 79 . Mauro em Caiena - 90 . Onde Está Meu Rim? - 118 . Sementes do Itapoã - 197 . Medeia-Huillet - 98 . Oneway - 71, 134 . Senhorita Fotografia - 159 . Meia Hora com Darcy - 181 . Os Mortos-Vivos - 172 . Serra do Mar - 189 . Memórias Externas de .Ouvir o Rio: Uma Escultura . Signo - 132 uma Mulher Serrilhada - 189 Sonora de Cildo Meireles - 105 . Sintonia - 96 . Menino Peixe - 97 . Paper - 147 . Sintonize-Se - 134 . Meu Amigo Mineiro - 58 . Paraphilia - 89 . Sob Luz e Sombras - 177 . Meu Medo - 181 . Passagem - 124 . Sobre Palmas e Destinos - 135 . Milonguita de Dos - 61, 194 . Passaporte dos Sonhos - 175 . Sorria - 147 . Minas Texas - 52 . Pau Brasil - 101 . Sugestão - 93 . Monstrolândia - 69, 133 . PB - 137 . T.A.I. - Trabalho Autoral . Murilolendo - 163 . Penso que Sim - 158 Independente - 115 . Navarro nas Alturas - 195 . Perdida - 49 . Tava, A Casa de Pedra - 102 . Noites do Sertão 50 . Pety Pode Tudo - 150 . Tempestade - 92 . Ny Mirror - 121, 144 . Phantasma - 98 . The Airport Date - 174 . Não dê Ouvidos a Eles - 62 . Piove, Il Film Di Pio - 95 . Tornado - 172 . Não Estamos Sonhando - 56 . Pirapora - 138 . Trabalho - 159 . Não Vá Ferir o Coração . Pitangui08 - 129 . Transfigural - 128, 145 de Lourival Machadinha - 112 . Por que Corro? - 68 . Trash! (Compacto da Série) - 116 . Não é só Isso - 124 . Pouco mais de um Mês - 61 . Travessia - 126, 140 . O Amor Nunca Acaba - 70 . Povo Fala - 136, 171 . Tutti Tatu - 150 . O Assalto - 198 . Pulsações - 87 . Uma, Duas Semanas - 171 . O Cinema é uma Arte Estranha - 158 . Pupa - 139 . Uma Cabeça para cada Cabelo - 97 . O Corpo sem Órgãos - 89 . Púrpura - 183 . Uma Mulher e uma Arma - 92 . O Céu no Andar de Baixo - 180 . Quando o Céu Desce ao Chão - 72 . Uma Mulher Fantástica - 178 . O Fantasma do Cinema - 185 . Quando o Porco entra em . Uma Nova Tribo - 198 . O Inverno de Željka - 56, 128 suas Próprias Tripas - 139 . Velho Mundo - 110 . O Massacre da Espada Elétrica - 118 . Quase que só há Estrelas - 90 . Vertigem Branca - 78 . O Membro Decaído - 71 . Queimado - 171 . Vestido de Laerte - 60 . O Mundo de Ulim e Oilut - 150 . Quinquilharia - 195 . Vi Vendo - 158 . O Pesadelo de Sonivaldo - 179 . Quinto Andar - 67 . Vinho a Guerra - 159 . O Planeta Anão - 61, 125, 137 . Rapsódia - 140 . Visionica - 58 . O Que Lembro, Tenho - 95 . Reparável - 179 . Viva Ericson Pires!.. E uns Amigos - 183 . O Que Teria Acontecido . Retrato de uma Paisagem - 78 . Volte Sempre - 93 com Sady Baby? - 79 . Rindo de Mim - 150 . Vontade - 109 . O Sono de Nina - 110 . Romance de Minha Vida - 98 . Ya Lo Ve - 133 . O Tempo a Tudo Emperra - 157 . Rua da Casa - 70 . Zé do Pedal Acima da Terra . O Universo Segundo . Sailor’s Wife (Videoclipe) - 156 e Abaixo do Céu - 194 Edgar A. Poe - 21, 57, 127 . Santas - 64 . Zéfiro Explícito - 94 . O Vídeo - 189 . Se Liga no Esquema - 197 . ¿Un Cigarro? - 145 . Olho de Peixe - 67 . Sede Mata - 179 207 RIO DE JANEIRO CINEMA 1

208 209 RIO DE JANEIRO CINEMA 2

210 211 SÃO PAULO CINEMA

212 213 BRASÍLIA CINEMA

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2 3 #1 201 MFL