Negociação Da Normalidade Durante E Após O Conflito Armado Em Malanje, Angola
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Escola de Sociologia e Políticas Públicas Dinâmicas da violência política: negociação da normalidade durante e após o conflito armado em Malanje, Angola GILSON LÁZARO Tese submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Estudos Africanos Orientador (a): Jean-Michel MABEKO-TALI Professor Catedrático da Howard University, Washington DC Coorientador(a): Doutora Cristina Rodrigues, Investigadora do CEA-IUL Dezembro, 2015 Escola de Sociologia e Políticas Públicas Dinâmicas da violência política: negociação da normalidade durante e após o conflito armado em Malanje, Angola GILSON LÁZARO Júri: Doutora Helena Maria Barroso Carvalho, Professora Auxiliar com agregação do ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa Doutor José Carlos Gaspar Venâncio, Professor Catedrático da Universidade da Beira Interior Doutora Sónia Infante Girão Frias Piepoli, Professora Auxiliar do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa Doutor Fernando José Pereira Florêncio, Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Doutor Nuno Carlos de Fragoso Vidal, Investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa Doutor Jean- Michel Mabeko-Tali, Professor Catedrático do Departamento de História da Universidade de Howard, Washington, DC Doutora Cristina Odete Udelsmann Rodrigues, Investigadora Auxiliar do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa Dezembro, 2015 Índice AGRADECIMENTOS .................................................................................................................................... III DEDICATÓRIA ................................................................................................................................................ V RESUMO ........................................................................................................................................................ VII ABSTRACT ..................................................................................................................................................... IX SIGLAS E ACRÓNIMOS .............................................................................................................................. XI INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 1 CAPÍTULO 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................................... 11 1.1. Abordagem filosófica sobre a violência ..................................................................................... 11 1.2. Abordagem sociológica sobre a violência .................................................................................. 15 1.3. Abordagens teóricas sobre os conflitos violentos ...................................................................... 18 1.4. Normalidade social ..................................................................................................................... 26 CAPÍTULO 2. DINÂMICAS DA VIOLÊNCIA POLÍTICA ....................................................................... 29 2.1. O legado da violência colonial ................................................................................................... 29 2.2. Revisitando a República Portuguesa .......................................................................................... 30 2.3. Um olhar sobre o Estado Novo .................................................................................................. 33 2.4. Do moderno nacionalismo ao conflito armado .......................................................................... 35 CAPÍTULO 3. VIOLÊNCIA DOMESTICADA E INTERVENÇÃO DOS ACTORES EXTERNOS..... 43 3.1. Os dois Congos ........................................................................................................................... 43 3.2. África do Sul .............................................................................................................................. 49 3.3. União das Repúblicas Socialistas Soviéticas .............................................................................. 55 3.4. Cuba ........................................................................................................................................... 60 3.5. Estados Unidos da América ....................................................................................................... 64 3.6. República Popular da China ....................................................................................................... 68 3.7. Portugal ...................................................................................................................................... 70 CAPÍTULO 4. “EM 75 NÃO HAVIA ESTADO”: NORMALIDADE VIOLENTA PÓS- INDEPENDÊNCIA .......................................................................................................................................... 81 4.1. Violência e Estado Revolucionário ............................................................................................ 83 4.2. As contradições da proclamação da Independência ................................................................... 85 4.3. O socialismo de Agostinho Neto ................................................................................................ 87 4.4. Do sistema político de partido único .......................................................................................... 96 4.5. Sucessão socialista ..................................................................................................................... 98 CAPÍTULO 5. RETICÊNCIAS DAS IGREJAS AO MODELO SOCIALISTA ..................................... 107 5.1. A posição da Igreja Católica .................................................................................................... 109 5.2. A posição das Igrejas Protestantes ........................................................................................... 117 CAPÍTULO 6. “ESTADO PARALELO DA JAMBA”: VIOLÊNCIA POLÍTICA DAS MATAS ÀS CIDADES ........................................................................................................................................................ 123 6.1. Da disciplina das armas ............................................................................................................ 129 i 6.2. Defesa da ‘República da Jamba’ .............................................................................................. 132 6.3. Metamorfose na Jamba ............................................................................................................. 134 6.4. UNITA - Mudança de classificação ......................................................................................... 139 6.5. Terror e ritualização da violência na Jamba ............................................................................. 141 CAPÍTULO 7. VIOLÊNCIA POLÍTICA EM MALANJE: O PERCURSO DE UMA TERRA MARTIRIZADA ............................................................................................................................................ 147 7.1. Transformações sociopolíticas em Malanje ............................................................................. 149 7.2. Malanje – um laboratório para a mobilização dos camponeses ............................................... 154 7.3. A governação bicéfala: ocupação do espaço político ............................................................... 165 7.4. Hotel Kijima – quartel-general da UNITA em Malanje ........................................................... 174 7.4.1. “A paz de mentira ou a mini paz de 92” .......................................................................................................... 175 7.4.2. Confronto entre milícias – no centro da cidade ............................................................................................ 176 7.4.3. “Vida coragem”: deslocações forçadas e a ‘cultura da fome’ ............................................................... 183 7.5. Geografia do conflito armado na cidade .................................................................................. 188 7.6. “Na guerra ninguém tem as mãos limpas”: depois do conflito ................................................ 193 7.6.1. Reconciliação ............................................................................................................................................................... 194 7.6.2. Rituais de reconciliação nacional ...................................................................................................................... 201 7.6.3. Desreferenciação política e a “generosidade paternalista” ................................................................... 217 CONCLUSÃO ................................................................................................................................................ 225 ENTREVISTAS .............................................................................................................................................. 231 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................ 233 ANEXOS ......................................................................................................................................................... 253 ii Agradecimentos