Tour dos Templários

Este circuito leva-nos a viajar através do tempo pelos olhos dos Cavaleiros Templários. A Ordem do Templo nasceu no ano de 1118 na cidade de Jerusalém, quando 9 destemidos cavaleiros decidem prestar auxilio aos peregrinos que queria ir à cidade sem correr risco de vida. O serviço prestado pela Ordem, torna-se tão importante para os cristãos que o seu crescimento e expansão se torna inevitável. tem uma presença inquestionável da Ordem, tornando-se um território privilegiado para sentir a mística dos Templários.

Sejam bem Vindos! Lisboa Num cerco à cidade que durou quase 4 meses (1 de Julho a 21 de outubro de 1147), a Cidade da Luz Branca que se encontrava sob domínio Mouro, foi tomada por D. Afonso Henriques com ajuda de Templários e Cruzados Normandos, Ingleses, Escoceses, Flamengos e Alemães contatados pelo Bispo do Porto. Numa elaborada estratégia construíram-se catapultas e uma enorme torre para facilitar a entrada de Lisboa. As sucessivas investidas fizeram o “inimigo” enfraquecer e os ataques acabaram por derrubar as muralhas junto das Portas do Sol.

Castelo de S. Jorge Localizado na colina mais alta do centro histórico, bairro do Castelo, São Jorge, santo padroeiro dos cavalos e das cruzadas dá nome a este icónico marco da cidade.

Alfama O bairro mais típico e acarinhado de Lisboa, não só pelas suas caraterísticas arquitetónicas de influência Moura, mas também pelo espírito bairrista e hospitaleiro das pessoas que ali habitam.

Sé de Lisboa A Sé começou a ser construída em 1147 e finalizada nas primeiras décadas do século XIII. A longa série de remodelações, terramotos e reconstruções fez da Sé de hoje uma mistura de estilos arquitetónicos. Mosteiro dos Jerónimos Este antigo mosteiro português da ordem de S. Jerónimo do séc.XVI, é Património Mundial da UNESCO desde 1983. É o maior exemplo da arquitetura Manuelina, também conhecida como o “Gótico Português”.

Padrão dos Descobrimentos Uma obra arquitetónica que evoca a época dos descobrimentos e a expansão ultramarina Portuguesa, em grande parte patrocinada pela Ordem através da expropriação de bens dos Infiéis Torre de Belém A Torre de Belém é Património da Humanidade e é considerada uma das 7 Maravilhas de Portugal. Foi construída na margem do Tejo em 1515 para servir como fortaleza defensora da entrada do porto de Lisboa pelo rio.

Dormida em Lisboa

Com a reconquista cristã de Sintra, D. Afonso Henriques entrega a guarda da vila à Ordem dos Templos num documento redigido ao Grão- Mestre da Ordem, D.Gualdim Pais. Entre as doações no documento consta a Mata de Almosquer, casas no centro da Vila (onde atualmente se encontra o café Paris e o Hotel Central, Murtas). Por baixo da Vila existem galerias subterrâneas, obra dos Templários que estão a ser exploradas por arqueólogos. Palácio da Pena

A construção original deste magnifico Palácio, Património Nacional, data do século XVI. No reinado de D. João II era apenas uma pequena capela em honra de Nossa Senhora da Pena. Já no séc.XIX, D. Fernando II maravilhado pelas paisagens de Sintra decidiu adquirir este espaço, assim como a cerca envolvente, Castelo dos Mouros, quintas e matas circundantes. Sabe-se que genealogicamente estava ligado à fraternidade Rosa –Cruz, do qual foi Grão-Mestre e mais tarde à Ordem de Cristo (herdeira dos Templários). Não é de admirar portanto que se encontre alegorias à Ordem, como é o caso da janela “bow window”, assim como a Castelo dos Mouros fachada norte do Palácio, ambas inspirada no Convento de Cristo.

Na tentativa de o Castelo de Sintra, conhecido por Castelo dos Mouros, D. Afonso Henriques incumbiu D. Gil, um cavaleiro templário que levasse um grupo de homens de confiança e que secretamente observa-se os inimigos. A lenda mistura-se com a realidade e conta o povo, que enquanto caminhavam silenciosamente de noite para não serem avistados, entre Colares e Penedo, Nossa Senhora apareceu e disse-lhes” Não tenhais medo porque ides vinte, mas mil ides”. Os cavaleiros encheram-se de coragem e venceram os muçulmanos. Verdade ou mito, o que é verdade é que foi erguida uma capela a Nossa Senhora de Milides (Mil Ides) localizada em Colares. O Castelo sempre ligado à Ordem até D. Fernando o adquirir. Quinta da Regaleira

O mais enigmático, invulgar e misterioso edifício de Sintra, é também conhecido por Palácio do Monteiro dos Milhões, associado ao nome do seu primeiro proprietário António Augusto carvalho Monteiro. Esta quinta de 4 hectares está rodeada de jardins luxuriantes e tuneis no subsolo abertos ao público. Expõe sem pudores marcas simbólicas que evocam a Maçonaria, Rosa-Cruz e Templários. Possivelmente o mais carismático é o Poço Iniciático, galeria subterrânea com uma escadaria em espiral, em nove patamares e lanços de 25 degraus evocando o inferno, o paraíso e o purgatório como na Divina Comédia de Dante, ligado à Rosa-Cruz. No fundo do Poço, o símbolo da Cruz Templária sobrepõem-se à Rosa dos Ventos.

Dormida em Lisboa. Fátima Fátima & Tomar

Esta cidade portuguesa do distrito de Santarém tornou- se mundialmente famosa pelo milagre ocorrido a 13 de outubro de 1917, a aparição de Nossa Senhora. O nome desta antiga aldeia provém do nome árabe Fãtimah, uma princesa moura que com a reconquista cristã foi capturada pelo exército português e oferecida ao conde de Ourém. Converteu-se ao cristianismo e foi batizada com o nome de Oriana. O conde batizou as terras serranas de Fátima em honra à descendência da sua esposa. Não podemos deixar de fazer uma breve visita ao santuário. Tomar & Almourol ***

D.Afonso Henriques foi ajudado pelos os Cavaleiros da Ordem do Templo a conquistar terras aos árabes que ocupavam o atual território português. Como recompensa - e ao mesmo tempo, aproveitar a sua ajuda na defesa do país - o Rei confiou-lhes enormes territórios. A partir de Tomar os Templários governavam várias regiões e defendiam-nas dos ataques islâmicos vindos do sul. Todos os que pudessem possuir um cavalo eram obrigados a cumprir o serviço militar e em troca recebiam privilégios. As mulheres podiam ingressar na ordem mas não lhes era permitido combater. No ano de 1314, o Rei D. Dinis acabou com a Ordem por pressão do Papa que a queria abolir de toda a Europa mas conseguiu persuadir o Vaticano - através de muitos subornos - e criou assim a nova Ordem de Cristo. Todos os poderes e propriedades da ordem dos Templários foram transferidos para a nova Ordem. No séc. XV o Grão- Mestre passa a ser nomeado apenas por ordem do Papa e o Mestre ou Governador pelo Rei. Após ter sido estabelecido o tribunal de Inquisição na Cidade, muitos judeus ali estabelecidos que recusaram a conversão ao cristianismo foram mortos ou expropriados dos seus bens em prol da Ordem que se tornou ainda mais rica.

Convento de Cristo Mandado erguer por Gualdim Pais, este convento é Monumento Nacional e Património Mundial pela UNESCO. Foi sede da Ordem e sob comando do Infante D. Henrique, Mestre da Ordem desde 1418 , foram construídos claustros entre a Charola (uma das mais belas obras construídas pelos templários, inspirada no Templo de Jerusalém) e a Fortaleza dos templários. Durante o reinado de D. João III foram acrescentados extraordinários claustros e igreja, que demonstravam bem o poder e riqueza da Ordem. Está circundado pelas muralhas do Castelo de Tomar e pela mata da cerca.

Castelo Templário de Tomar Construído pelos Templários com objetivo de defesa contra os ataques Muçulmanos em 1160, comprova a sua resistência quando o Emir de Marrocos cerca Tomar com o seu exército. Anos mais tarde. Os Cavaleiros não só resistiram ao ataque como provocaram uma sérias de baixas aos “inimigos”. A porta do Castelo foi batizada de Porta do Sangue. No reinado de D. Manuel I ampliaram o Convento e os Paços da rainha, criando um dos mais belos conjuntos arquitetónicos portugueses conhecidos. Foi classificado Monumento Nacional e Património Mundial pela UNESCO.

Castelo Almorol Embora os historiadores não se entendam quanto ao ano da sua verdadeira origem, acredita-se que remonte a castro pré-histórico (idade do Cobre e do ferro). Este magnífico Castelo considerado o mais bonito do país, situa-se numa pequena ilha 18 metros acima do nível das águas, com 310 m de comprimento por 75 m de largura. Esta ilha foi no século VIII conquistado aos visigodos pelos Muçulmanos. Estes construíram a fortificação que denominaram de Al-morolan (pedra alta). Com a progressão da reconquista cristã Almourol é conquistado por D.Afonso Henriques em 1129 e é doado aos Templários que reconstruíram a estrutura A placa epigráfica, colocada sobre o portão principal, diz-nos que as obras foram concluídas em 1171.

Dormida em Tomar. Ceras, Pias, Dornes & Castelo Branco

Castelo de ceras

Muitas vezes confundido com o Castelo de Tomar, na verdade precedeu-o quando os templários o abandonaram por um local mais estratégico. Foi doado a Gualdim Pais em 1159 um pequeno castelo e um vasto território que o envolvia do concelho de Tomar. Só existem as suas ruinas. Pias

Foi vila e sede de concelho de Ferreira do Zêzere até ao início do século XIX. Ainda antes da independência de Portugal, fazia parte do Castelo de Ceras. Posteriormente todo a área da localidade foi doada por D. Afonso Henriques aos templários e mais tarde ficou sobre domínio da Ordem Cristo.

Dornes

Está entre as 5 vilas mais bonitas de Portugal. A dominar as pequenas casas brancas, fica a torre templária, construída pelos Cavaleiros para vigiar o Vale do Zêzere. De formas invulgares, com cinco faces de xisto rude, no interior destacam-se várias estelas funerárias templárias. A partir do séc. XVI perde funções de defesa e torna-se uma torre sineira. No seu interior encontramos um órgão em excelente estado de conservação, ainda utilizado em concertos na igreja. O seu púlpito renascentista é formado por 5 fiadas rosetas e no centro encontra-se a Cruz de Cristo.

Castelo Branco

Também conhecido como Castelo dos Templários, após reconquista foi doado à Ordem do Templo para que o povoassem e defendessem. O centro da cidade guarda as memória dos tempos medievais gravadas nas pedras das muralhas, ampliadas por D. Dinis. As ruas exibem com orgulho as marcas do passado com casas quinhentistas decoradas com belas portas e janelas como símbolo de prosperidade dos mercadores. Castelo branco recebeu pelas mãos da Coroa a condecoração de Vila notável. Foram construídas as Igrejas da Misericórdia e de São Miguel, atual Sé. Para enaltecer ainda mais a cidade d. Nuno Noronha mandou construir o Paço Episcopal como símbolo da urbe e da sua importância a nível nacional. Castelo Novo & Monsanto Dormida em Belmonte

Castelo Novo

Com uma extraordinária localização na Serra da Gardunha, descobrimos castelo Novo.

Doado no séc. XIII à Ordem do Templo (posteriormente Ordem de Cristo) para assegurar a sua defesa. A sua estrutura medieval teve a intervenção de D. Manuel I, que tornou Castelo Branco num invulgar conjunto arquitetónico de influências Manuelinas e Barrocas. O seu imponente Castelo encontra-se erguido a 650 metros de altitude, sem muralhas que o cercassem mas com um estrutura fortificada pelos dos Cavaleiros da Ordem de Cristo, a povoação foi crescendo à sua volta. Assim a antiga vila assume uma configuração circular, com um aspeto interior labiríntico de traçados sinuosos e escadas irregulares que teimam em vencer os desníveis.

Monsanto

Chegámos à “aldeia mais portuguesa de Portugal”, assim é conhecida esta velha aldeia que foi a concurso durante a ditadura em Portugal do Estado Novo (no ano de 1938). Ergue-se imponente a 750 metros de altitude. Os templários após a receberem do Rei D. Afonso Henriques, ergueram um primitivo Castelo na esperança de incentivar a população a fixar-se naquela região íngreme. Vários exércitos tentaram invadi-la, sem sucesso pois era demasiada alta e de difícil acesso. Sede de concelho até 1853, encontrava-se quase despovoado e só no século passado, devido ao titulo que lhe foi atribuído de “aldeia mais portuguesa de Portugal” a situação começou. Toda a Vila é uma evocação ao imaginário rural medieval, com as suas ruas estreitas, íngremes e calcetadas de granito.

A Porta de santo António é um dos mais importantes acessos medievais da aldeia, no lado oposto encontramos a Capela do Espirito Santo. Existe ainda e em funcionamento um forno comunitário, na ladeira que conduz ao Castelo, testemunho da vivência e solidariedade dos habitantes da aldeia. Imperdível! Belmonte and Santarém

Belmonte

Apesar de não ter uma forte pegada Templária, como os anteriores locais que visitámos, não poderíamos deixar de visitar a belíssima Vila de Belmonte.

Aqui viveram, até à relativamente pouco tempo uma comunidade secreta de Judeus Sefarditas, que viveram em segredo desde o édito (expulsão) de D. Manuel I, que os obrigou à conversão do cristianismo sob pena de morte e expropriação de bens e propriedades através do tribunal da Inquisição e autos de fé.

Belmonte guarda o seu ambiente medieval tão exemplarmente quanto os judeus resguardaram em segredo orações, tradições e costumes desde essa época até aos nossos dias.

Santarém

Região fértil, surge magnifica num alto de um planalto é um miradouro natural onde podemos encontrar o centro de interpretação UrbiSacallabis.

A cidade fez parte das terras doadas à Ordem de Cristo, que apoiou financeiramente a os Descobrimentos Marítimos Portugueses, altura em atingiu um grande pico de desenvolvimento e prosperidade. A cruz da Ordem de Cristo passou a ser pintada nas velas das Caravelas que partiam para as expedições.

O rei D. Afonso Henriques, armou uma cilada aos Muçulmanos que dominavam a região e durante a noite, numa escalada noturna pelo Jardim das Portas do Sol apanhou s Mouros de surpresa tomando-lhes o território. A Torre do Relógio, do século XIV, atual núcleo Museológico do tempo merece a nossa visita. No topo da Torre, também conhecida por Torre das cabaças - gíria da população local - estão colocadas oito cabaças de barro e uma estrutura de ferro que suporta um sino de grandes dimensões, de 1604. O povo com o seu humor popular identificou essas cabaças ocas aos seus vereadores. Por pessoa*

Incluído no valor:

- Seguros (Viagem, Hotéis) - Hotel 4* (Alojamento + Meia Pensão) - Transporte - Entradas em monumentos e Edifícios históricos - Aguas - Wi-Fi

Condições de Pagamento: • Pré –pagamento,

Politica de Cancelamento: Não haverá penalização para cancelamentos feitos até 72h do início do serviço; Haverá penalização de 50% para cancelamentos efetuados entre as 48h e as 24h do inicio do serviço; Haverá penalização de 100% para cancelamentos efetuados com menos de 24h do inicio do serviço.

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