2. Caracterização Arquitetónica
Revitalização do Castelo de Almourol ______________________________________________________________________________ 2. CARACTERIZAÇÃO ARQUITETÓNICA 2.1. O Castelo de Almourol – construção, restauros e funções. Quando os templários estavam a concluir a construção do castelo de Tomar, decorria o ano de 1169, receberam a doação dos castelos de Cardiga e de Zêzere. Foi na fronteira sul destes novos domínios, no âmbito territorial do castelo do Zêzere, que os templários decidiram erguer o Castelo de Almourol. A ordem militar ficava, assim, na posse de um vastíssimo domínio, com uma implantação estratégica notável, que lhes permitia controlar os caminhos que se dirigiam de Leste para Santarém acompanhando a margem norte do Rio Tejo, uma vasta área do vale do Tejo e também a via que atravessava o Rio Tejo em Punhete, atual Constância, e se dirigia até Coimbra. Era, na época, uma das estradas medievais mais trilhadas. Todas estas circunstâncias davam sentido à localização e construção da nova estrutura militar. Figura 1. Vista do Castelo de Almourol. 7 Revitalização do Castelo de Almourol ______________________________________________________________________________ O castelo de Almourol terá sido erguido no local de um primitivo castro lusitano conquistado pelos romanos no séc. I a.C. e remodelado segundo a técnica castrense ocupado sucessivamente pelos Alanos, Visigodos e Mouros. Em escavações efetuadas no interior e exterior do castelo foram encontrados vários vestígios da presença romana (moedas, uma inscrição num cipo, e restos de alicerces em opus romano) e do período medieval (medalhas, 2 colunelos de mármore). A bibliografia consultada aponta para construções anteriores ao castelo de Almourol durante o século II a.C. Quando em 1129 as tropas portuguesas conquistaram este ponto estratégico do país, o Castelo já existia com a denominação Almorolan, sendo entregue aos templários quando da reconquista por D.
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