Netos De Cavaco Fascinados Com Ronaldo No Palácio De Belém Madjer E Marta Cruz Mickey Rourke
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nº 717 . semanal . 27 de janeiro de 2014 . €1,40 (Cont.) Quem é e o que esconde JOÃO GOUVEIA? Revoltados, pais das MADJER vítimas E MARTA fazem CRUZ ultimato DE FÉRIAS NO DUBAI CASAL ANUNCIA SOBREVIVENTE NOIVADO DA TRAGÉDIA NO MECO RECUSA-SE A FALAR SILÊNCIO MICKEY MISTERIOSO ROURKE IRRECONHECÍVEL NETOS DE CAVACO ATOR FEZ FASCINADOS COM VÁRIAS PLÁSTICAS QUE RONALDO NO CORRERAM MAL PALÁCIO DE BELÉM GIO RODRIGUES e ANA GOMES fazem o balanço dos seus primeiros cinco anos de casamento “A Ana ensinou-me a crescer... Sou outra pessoa. Deixei de viver num mundo de fantasia„ Gio O estilista e a empresária são pais de LOURENÇO, de 2 anos. De uma união anterior de Gio, nasceu ROMEU, agora com 8 anos Gio Rodrigues confessa estar a atravessar uma boa fase, tanto a nível profi ssional como pessoal. Aos 38 anos, mantém a sua loja/atelier na Baixa do Porto e tem vindo a especializar-se em vestidos de noiva Ana Gomes, de 33 anos, era professora de Matemática, mas abandonou recentemente o ensino para trabalhar com o pai na sua empresa de utensílios agrícolas “[O Lourenço] é muito parecido comigo fi sicamente, mas no feitio sai à mãe!„ Gio “Tenho um núcleo duro de amigos, que são poucos mas bons. os 38 anos, o criador de moda E só deixo aproximar-se da minha vida quem eu quero, porque Gio Rodrigues confessa estar antigamente eu era um livro aberto”, garante o estilista, de 38 anos a atravessar uma boa fase, tanto a nível profi ssional como pessoal. Mantém a sua loja/atelier na Baixa Ado Porto e tem vindo a especializar-se em vestidos de noiva. Do seu primeiro casamento, com Sónia Albuquerque, nasceu Romeu, hoje com 8 anos. Em dezembro de 2008 casou- -se pela segunda vez, com Ana Gomes, de 33 anos, de quem tem outro fi lho, Lourenço, de 2 anos. O estilista e a ex-professora de Matemática, agora empresária, encontra- ram-se com a Lux no cenário idílico da Pousada do Porto – Palácio do Freixo, para fazer um balanço destes cinco anos de casamento, em tom confessional. Lux – Como criador, tem vindo a especia- lizar-se na linha de noiva. Como é que correm os negócios em tempos de crise? Gio Rodrigues – A linha de noiva está a avançar, a passos largos. Acho que estamos numa fase de “velocidade cruzeiro”, em que o principal é as noivas recomendarem-me. Temos clientes satisfeitos que recomendam “Não me identifi co com a pessoa que era há seis anos. Mudei muito...„ Gio “Já tivemos muitas lutas, muitas difi culdades, mas conseguimos superá-las„ Ana outros. É preciso estar sempre a inovar e a criar novas tendências dentro do estilo Gio Rodrigues, que é um estilo sóbrio, que pretendo que não passe de moda. Quero que as noivas, daqui a uns anos, quando olharem para as suas fotografi as, se iden- tifiquem e não queiram mudar nada. As outras linhas estão solidifi cadas, e vai haver em breve uma surpresa, um novo desafi o... Sou uma pessoa que gosta de criar coisas diferentes. E sempre que me fazem propostas, mesmo que sejam fora da minha área principal, gosto de aceitar. É um risco! Mas ainda não posso adiantar mais pormenores. Lux – A sua loja na Baixa do Porto continua a ser outro desafi o? G.R. – Sim, continua. Temos lá o nosso atelier, e é lá que as pessoas podem encontrar todas as coleções. A marca Gio Rodrigues está presente em todas as suas vertentes. Lux – O Romeu está com 8 anos e o Lourenço com 2. Como é que eles se dão? Ana Gomes – São duas crianças completa- mente diferentes. O Romeu é mais calmo e o Lourenço é bastante mais agitado. O Lourenço é muito rapaz nas malandrices que faz, e na dramatização. E já começa a ser ele a contar-nos a história, e a chegar ao fi m e a dizer: “Vitória, vitória! Acabou a história!” É quando lhe apetece! Mas é muito ágil. É uma criança que requer muita atenção, também. Não nos dá muito sossego, nos momentos em que estamos com eles, mas tem a compensação de ser bastante carinhoso. G.R. – Mas ocupa tempo, é uma criança que precisa de atenção, que exige de nós. Lux – É muito parecido com o pai, não é? G.R. – É muito parecido comigo fi sicamente, mas no feitio sai à mãe! É realmente parecido comigo, não podemos dizer que é uma cópia, mas é quase. Tenho fotografi as minhas de quando era pequenino e é igual. Gio Rodrigues Lux – E que feitio é esse, igual ao da mãe? confessa que G.R. – Gosta de fazer tudo à maneira dele. mudou muito Esperemos que no futuro faça como a mãe, como pessoa desde e queira fazer à maneira dele bem feito. que conheceu Normalmente, [a Ana] tem razão! [risos] Neste a sua atual mulher. momento está a dar os primeiros passos, “A Ana ensinou-me a esticar a corda, e nós temos de o controlar, a ter o lado B de fazer com que perceba que quem do disco, e a manda lá em casa não é ele, somos nós. perceber que as Por sua vontade, ele passava de príncipe coisas são de outra a rei da casa. forma”, confessa Lux – E o Romeu, como é que está? G.R. – O Romeu está naquela fase dos 8 anos, a defi nir a personalidade. Faz as coisas mais pela calada, tenta levar a água ao seu moinho de uma forma não tão explícita como a do irmão. É uma criança feliz. Eles gostam muito de estar, e de brincar, um com o outro. Ele tem paciência para o irmão, q.b. Lux – Estão a pensar em ter mais fi lhos? G.R. – Falamos disso muitas vezes. A decisão não está tomada, mas é algo sobre o qual falamos regularmente. Será que está na altura de ter mais um fi lho? Será que vamos adiar? Será que vamos arrepender-nos de não ter? Será que devemos ter? O assunto está na mesa, mas não há decisões. É uma decisão difícil de tomar, porque a Ana está com um projeto bastante importante e, por outro lado, a nossa empresa está a crescer e ocupa muito tempo. Eu trabalho a semana toda, só tenho o domingo livre, e um fi lho requer muita atenção. Levanto-me muito cedo e chego sempre tarde a casa. Lux – Isso é bom, neste momento. Quer dizer que não tem sentido muito a crise? G.R. – Não devia dizer isto, mas não há crise. A.G. – Eu acho que se deve dizer, sim. Chega de atirar esta poeira para os olhos de toda a gente. Quando vamos a ver o resultado de várias empresas de diversas áreas (não é preciso ser de uma específi ca), é positivo. Eu acho que as pessoas têm de mudar de mentalidade, de apagar isto, e de pôr mãos à obra. E vamos crescer. Não sei se vou ser insultada a seguir, como foi a Margarida Rebelo Pinto, mas acho que temos de ver as coisas de uma maneira diferente, mais positiva. E de acreditar, sobretudo. Não é só fazer acusações e atirar pedras, que é a posição mais fácil. “Deixei Acho que está na hora de deitar mãos à obra e de acreditar que quem trabalha de saber recebe os lucros disso. Lux – Que empresa é que está a criar? perdoar... A.G. – Eu não estou a criar. Deixei a escola e estou a trabalhar com o meu pai na Estou mais agricultura, que é uma área completamente diferente da minha. rígido, mas Lux – Fizeram recentemente cinco anos de casados. O que é que mudou nas vossas ao mesmo vidas, depois do casamento? tempo sou G.R. – Tudo mudou. Eu e a Ana conhece- mo-nos numa fase de transição de tudo, mais feliz„ nas nossas vidas. Acho que evoluímos profi ssionalmente e que evoluímos como Gio pessoas. Não me identifico com a pes- soa que era há seis anos. Mudei muito, sou uma pessoa completamente diferente. Com um ritmo de trabalho Lux – E essa mudança deve-se à Ana? que lhes ocupa muito G.R. – A Ana ensinou-me a crescer, e a ter tempo, Gio a Ana o lado B do disco, e a perceber que as ainda não decidiram coisas são de outra forma. E eu mudei muito, se vão ter mais fi lhos sou outra pessoa. O casal rema contra a corrente em relação à crise. “Temos de ver as coisas de uma maneira diferente, mais positiva. Acho que está na hora de deitar mãos à obra e de acreditar que quem trabalha recebe os lucros disso”, diz Ana Gomes “Tivemos uma vida que não foi fácil. Se calhar, nós já passámos por coisas pelas quais felizmente, muitos casais nunca passam„ Ana Lux – Em que é que mudou? porque antigamente eu era um livro aberto. a distinguir exatamente isso, e a tentar G.R. – Tornei-me mais observador. Não Lux – É uma questão de maturidade... compreender o outro para percebermos era. Deixei de viver num mundo de fan- A.G. – Faz parte do processo de amadure- que nós, um dia, também poderemos passar tasia. Porque eu vivia num mundo em cimento, sim. Há um ponto que eu acho pelo mesmo. Tivemos uma vida que não foi que achava que tudo poderia ser... que vamos descobrindo, com o casamen- fácil – eu falo muitas vezes sobre isso com não digo em cor-de-rosa, mas em tons to e com os fi lhos, que é curioso.