Em Nome Da Lei

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Em Nome Da Lei MORENA FILMES, FOX FILM DO BRASIL, GLOBO FILMES, RIOFILME, GOVERNO DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA, LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA, PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO E SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA APRESENTAM EM NOME DA LEI Um filme de SERGIO REZENDE COM MATEUS SOLANO, PAOLLA OLIVEIRA E CHICO DIAZ APRESENTAÇÃO Estrelado por Mateus Solano, Paolla Oliveira e Chico Diaz e livremente inspirado em histórias reais sobre o combate ao crime organizado na fronteira do Brasil com o Paraguai, o thriller “Em Nome da Lei” chega aos cinemas no dia 21 de abril. Dirigido por Sergio Rezende, o filme é uma coprodução da Morena Filmes, Globo Filmes e Fox International Productions, com distribuição da Fox Film do Brasil. No elenco ainda estão Eduardo Galvão, Emilio Dantas, Silvio Guindane, entre outros. “Em Nome da Lei” conta a história de Vitor (Mateus Solano), jovem juiz da cidade grande que chega a uma pequena cidade da fronteira disposto a desmontar o esquema de contrabando e o tráfico de drogas que impera na região, controlado pelo mafioso Gomez (Chico Diaz). Ele conta com a colaboração da jovem procuradora de Justiça Alice (Paolla Oliveira) e da equipe do policial federal Elton (Eduardo Galvão), mas terá que arriscar a própria vida para desbaratar uma organização que opera há décadas na região com a conivência do poder público. A produção consumiu sete semanas de filmagens em Dourados, no Mato Grosso do Sul, e mobilizou cerca de 700 pessoas, entre equipe e extras. O filme joga luz na discussão sobre ética e moral em todas as esferas da sociedade brasileira e a corrupção que mina as instituições do país. “Todo mundo participa desse negócio ilegal, comprando material contrabandeado ou pirateado em feiras e camelôs. A gente vai à praia em Ipanema e encontra gente vendendo óculos de sol falsificados”, conta Sergio Rezende, diretor de “Salve Geral” (2009), sobre os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, em 2006. “Eu me interesso mais pelo outro, pela sociedade, do que por mim, ou minha história. Para mim, um filme pessoal não é falar do meu pai ou da minha família, mas sobre o meu mundo”. Rezende diz que a fronteira, paisagem pouco explorada pelo cinema nacional, é um personagem importante em “Em Nome da Lei”. “A fronteira é um tema contemporâneo, discutido no mundo inteiro, que inspira diversos filmes e documentários. Nos Estados Unidos e no México, ela levanta discussões sobre imigração e o tráfico de drogas. Em décadas passadas, cidades americanas como Miami cresceram e prosperaram com o dinheiro da cocaína”, lembra o diretor. “A fronteira sempre inspirou o cinema americano, de Orson Welles, com ‘A Marca da Maldade’, aos filmes de faroeste”, aponta Mariza Leão, produtora do longa. SINOPSE Em Nome da Lei – Coragem e determinação permeiam a jornada do idealista Vitor, um jovem juiz federal que decide desmantelar a máfia que impera há anos na fronteira do Brasil com o Paraguai. Numa missão heroica e sem precedentes, ele não mede esforços para acabar com o sólido esquema de contrabando e tráfico de drogas chefiado por Gomez. Para isso, conta com a ajuda da procuradora Alice e do policial federal Elton. INSPIRADO EM FATOS REAIS. Com Mateus Solano, Paolla Oliveira, Chico Diaz, Eduardo Galvão, Emilio Dantas e Silvio Guindane. Direção: Sergio Rezende. 115 minutos. Classificação 14 anos. Thriller. ELENCO PRINCIPAL - PERSONAGENS Mateus Solano - Vitor Paolla Oliveira - Alice Chico Diaz - Gomez Eduardo Galvão - Elton Emilio Dantas - Hermano Silvio Guindane - Cebolinha Paulo Reis - Desembargador Silveira Roberto Biringelli - General Ramirez FICHA TÉCNICA Direção - Sergio Rezende Produção - Mariza Leão e Erica Iootty Produtor Associado - Carlos Diegues Roteiro - Sergio Rezende e Rafael Dragaud Direção de Fotografia - Nonato Estrela Direção de Arte - Fabiana Egrejas Trilha Sonora Original - Pedro Bromfman Montagem - Maria Rezende, EDT. Produção Executiva - Camila Medina Figurino - Mel Akerman Maquiagem - Martín Macias Trujillo Som Direto - Felipe Machado Edição de Som - Waldir Xavier Mixagem - Rodrigo Noronha Produção de Elenco - Marcela Altberg ENTREVISTA COM O DIRETOR SERGIO REZENDE O que há de particular na região de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai? O filme é uma ficção, uma história original inspirada em histórias daquela parte do país. Aquele mundo ali tem muita história. Na década de 1970, aquilo era o fim do mundo e uma paisagem ainda muito desconhecida pelos brasileiros. Aos poucos, foi se transformando em solo fértil para o agronegócio. A proximidade com a fronteira, pouco policiada, a transformou em porta de entrada para o contrabando e o tráfico de drogas. Primeiro, foi o contrabando de café e de outros produtos. Depois as drogas, maconha, cocaína, e até roubo de carro. Hoje é uma região turbulenta. Mais recentemente, as gangues de São Paulo se mudaram para lá. Tenho muita pesquisa sobre isso. Acabei me interessando mais pelo aspecto mítico da fronteira. A fronteira geográfica ou a metafórica? Ambas. Esse espaço físico e humano onde a linha entre o legal e o ilegal, a justiça e o crime é sempre tênue. Fui começando a pensar no filme a partir das questões que a ideia de fronteira levantam. De repente, percebi que tinha estruturado o filme quase como um western: o cara chega em seu cavalinho numa cidade nova para enfrentar todo mundo. No caso de “Em Nome da Lei”, o herói chega em uma moto, mas é mais ou menos a mesma coisa. Meu horizonte eram filmes americanos como “A Marca da Maldade” e “O Homem que Matou o Facínora”. Vê alguma relação entre a extensão de nossa fronteira e o crime organizado? Uma fronteira como a brasileira é uma coisa que não dá para cercar ou vigiar de forma eficiente. É um estímulo ao contrabando, ao tráfico. Hoje, cerca de ¼ do cigarro consumido aqui no Brasil é contrabandeado, pirata. Agora tem uma coisa que está animando muito os criminosos, é o fato de que contrabando é considerado uma contravenção, já traficar droga é crime. Dirigir um caminhão carregado de cigarro pirateado é um crime afiançável; quem é pego com maconha ou cocaína é preso. Os rigores são outros. O contrabando é um negócio que rende bilhões de reais aos criminosos, e gera uma perda bilionária de impostos para o país. E todo mundo participa disso ao comprar material contrabandeado. A sociedade também tem responsabilidade sobre isso. O filme chega aos cinemas brasileiros em um momento em que há um clamor por um Judiciário mais eficaz. Há juízes que estão se tornando verdadeiros heróis. O que acha disso? Em um país como o Brasil, a lei, muito frequentemente, serve à injustiça. É através da lei que a justiça não é feita, o julgamento de casos de corrupção são protelados por décadas, até caducarem. Isso acontece porque a lei permite. Há um conflito entre a lei a a Justiça. Até o (juiz Sergio) Moro (à frente das investigações da operação Lava-Jato) tem falado sobre isso. Essa questão está muito latente na sociedade brasileira. “Em Nome da Lei” se passa em uma cidade fictícia da fronteira. Por que a escolha de Dourados como locação? Filmar em Dourados significou uma facilidade logística brutal, não perdíamos tempo. Tínhamos aeroporto, restaurantes e locações tudo a cinco minutos do hotel em que a equipe ficou hospedada. Aqui no Rio, por exemplo, teríamos o problema locomoção. Em Dourados não houve nenhuma locação mais distante 20 minutos. Filmamos ao longo de sete semanas. A gente construiu cenários e adaptou prédios já existentes. O fórum onde o Vitor trabalha foi construído em um clube social da cidade. A casa do Gomez é uma mansão que pertenceu a um cara que tinha uma vida meio polêmica e estava abandonada. A gente reformou o casarão inteiro. Grande parte em locações. O elenco do filme combina antigos colaboradores seus com nomes de jovens talentos revelados pela televisão. Como chegou a essa composição? Nunca havia trabalhado com o Mateus e a Paolla, mas tinha admiração pelo trabalho deles na TV. São pessoas que ajudam a dar visibilidade ao filme. Chegar ao Chico foi mais fácil, pois já havia feito dois filmes com ele, “O Sonho Não Acabou”, nosso primeiro filme de ficção, e “O Homem da Capa Preta”. Mas o resto da turma também me deu um grande prazer. Trouxe atores da série “Questão de família”, que fiz recentemente para o canal GNT, como o Eduardo Galvão. Éramos um pouco como uma companhia de teatro, rolou uma integração, um companheirismo muito grande na locação. Por que você trouxe o Pedro Bromfman, que mora e trabalha nos Estados Unidos, para fazer a trilha sonora? Já tinha tentado trabalhar com o Pedro antes, em “Salve Geral” (2009), mas não deu certo. “Em Nome da Lei” é um filme de gênero, coisa que não se faz tanto aqui no Brasil e, como o Pedro agora está no olho do furacão, assinando a música de produções como “Robocop”, a refilmagem do sucesso dos anos 1980, e da série “Narcos”, ambos com direção de José Padilha, achei que a contribuição dele seria mais que oportuna. O Pedro é um cara que está imerso no cinema de gênero e, ao mesmo tempo, sendo brasileiro, conhece o universo cultural do filme. Ele fez essa ponte. *** ENTREVISTA COM MATEUS SOLANO (Vitor) Qual foi sua reação ao convite do Sergio Rezende para fazer “Em Nome da Lei”? A primeira coisa que pensei foi: “Sergio Rezende? Caramba!”. Ele é uma referência para mim, como ator e como espectador. O convite do Sergio me deu um pouco a sensação de onde eu cheguei na carreira; estou sendo chamado por pessoas que me construíram como ator. Já estava dentro do projeto só por ser dele, o Sergio.
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