Entre Grande Otelo E Sebastião

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Entre Grande Otelo E Sebastião TADEU PEREIRA DOS SANTOS ENTRE GRANDE OTELO E SEBASTIÃO: TRAMAS, REPRESENTAÇÕES E MEMÓRIAS UBERLÂNDIA 2016 TADEU PEREIRA DOS SANTOS ENTRE GRANDE OTELO E SEBASTIÃO: TRAMAS, REPRESENTAÇÕES E MEMÓRIAS Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia como exigência final para a obtenção do Título de Doutor em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Prof. Dra. Maria Clara Tomaz Machado UBERLÂNDIA 2016 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Sistema de Bibliotecas da UFU, MG, Brasil. S237e Santos, Tadeu Pereira dos, 1978- 2016 Entre Grande Otelo e Sebastião : tramas, representações e memórias / Tadeu Pereira dos Santos. - 2016. 597 f. : il. Orientadora: Maria Clara Tomaz Machado. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em História. Inclui bibliografia. 1. História - Teses. 2. Grande Otelo, 1915-1993 - Teses. 3. História social - Teses. 4. Historiografia - Teses. I. Machado, Maria Clara Tomaz. II. Universidade Federal de Uberlândia. Programa de Pós-Graduação em História. III. Título. CDU: 930 “O princípio da sabedoria é: Adquire a sabedoria; Sim, com tudo o que possuis, Adquire o entendimento”. Provérbios 4,7 – Bíblia Sagrada AGRADECIMENTOS A possibilidade de agradecer é um privilégio, pois permite reconhecer e, ao mesmo tempo, dizer o quanto vocês foram fundamentais na realização desse sonho. Por isso, pela contribuição dada a mim nessa jornada, as palavras são insuficientes para expressar a minha gratidão, o meu muito obrigado. Agradeço, primeiramente, a Deus, o único que é digno de toda honra, glória e louvor, pela sua constante presença em minha vida e por ter a certeza de que, até aqui, me ajudou o Senhor. Aos meus pais – Maria Helena e Tarciso – por todo amor e carinho que me concederam durante toda a vida, não medindo esforços para que eu pudesse concretizar os meus objetivos: obrigado por me deixarem fazer parte de suas vidas. Aos meus irmãos (as) Tânia, Telma, Telmy, Telmar, Tarcia, Telmo, Túlio, Teane e os (as) sobrinhos (as) que tornaram a minha vida mais gostosa, às vezes pautada por desavenças, brincadeiras, afetos, carinhos, enfim, por acreditarem em meu sucesso. Aos professores da Escola Estadual Laudelina Dias Lacerda e da Escola Estadual Tancredo Neves, em especial, Edna Figueiredo – e aos múltiplos significados que ocupam na minha história de vida – a Risomar e a Tânia Mares. Aos amigos Vinícius Barros, Rodrigo Botelho, Elder, Lauvir, Alex (Da Lua), Leandro Rocha, Ruth Sabóia, Valéria, Vanessa Gomes, Breno Gomes, Fabiana, Hudson, Rodney, Jorge Antunes, Mateus “caroço”, pessoas com quem sempre dividi minhas alegrias e tristezas. À Dona Maria Barros e família, assim com a Dona Idena e família, que sempre terem me incentivaram nessa jornada e pelos momentos maravilhosos que pude desfrutar ao lado dessas famílias. Aos irmãos das Igrejas Presbiterianas de Almenara, em especial, Fabiano Araújo, Ademir Gobira, Rozilmar e família, Noeme, Ruth, Israel e Sandra, Sandrinha Botelho e família, Ravel, Ramissés, Fatinha, Pereira, Wedson, Hanna, Wiliam Vagner, José Carlos, Beth, Iran, Ronaldo, Cida, Raquel, Weder e Dedé. A Dom Felipe e família, pelos bons ensinos, pelo carinho e amizade. A Eduardo Warpechowski e Sandra Fiuza, pelas sugestões intelectuais, pelo convívio e pelo apoio técnico. Aos meus entrevistados pela confiança a mim concedida e por fazer do meu projeto de pesquisa uma realidade. Aos filhos de Sebastião, visto como Grande Otelo, que tem lutado arduamente para que a sua história não seja esquecida. Aos técnicos do Instituto de História, Luciana Lemes, João Batista, Gaspar, Abadia, Juliana, Sandra, Josiane, Stênio, Luís, Cristina, Flávia e Maria Helena pelos nossos constantes bate-papos e pelo significativo trabalho prestado aos alunos desse Instituto, que sempre tem facilitado muito a vida dos estudantes. Aos mestres professores do Curso de História, pela magnífica contribuição intelectual que corroboraram para que o trabalho fosse uma realidade. À professora Maria Clara Tomaz Machado, a qual sempre foi meu suporte no âmbito acadêmico, com quem tive a oportunidade de compartilhar sonhos, projetos. Agradeço, também, pela sua solidariedade em momentos difíceis da minha jornada, pelo carinho e compreensão e pelos valiosos conselhos, fundamentais para o meu crescimento pessoal e intelectual. Ser seu orientando no doutorado foi um privilégio pelos plurais significados que você ocupa em minha trajetória. O seu profissionalismo, cumplicidade, amizade e, sobretudo, o modo com que conduziu a orientação permitiram aprimorar o meu crescimento e, por sua vez, realizar a tese com êxito. Assim, posso dizer que a liberdade concedida e a sua crença em meu potencial foram cruciais para que eu pudesse ousar. Desse modo, para além da orientação, reforço a minha gratidão e alegria, já que o convívio oportunizou-me aprendizado com qualidade, haja vista que suas inúmeras qualidades compartilhadas, sobretudo seu caráter, compromisso, humanidade e sabedoria, renovavam meus sonhos e impulsionaram-me para que chegasse ao final deste percurso feliz e grato por tudo! Aos ex-orientadores Newton Dângelo e Heloísa Helena Pacheco Cardoso, o meu muito obrigado. Afinal, as suas contribuições e preciosos ensinos foram fundamentais para que eu pudesse chegar ao doutorado. Ao professor Antônio de Almeida por ter sido uma inspiração para que eu me tornasse Historiador. A seriedade do seu trabalho acadêmico validado em seus ensinos manifestos em uma vida pública ou privada em que se aliam prática e teoria e, sobretudo, por fazer parte de toda minha trajetória acadêmica, por meio do diálogo, de conselhos, que, ao longo do desenvolvimento desse trabalho (13 anos) foram fundamentais para o aperfeiçoamento do mesmo. Aos professores (as) da Pós-Graduação em História, em especial Célia Rocha Calvo Rocha, Luciene Lehmkulh, Rosangela Patriota e Maria Clara Tomaz Machado, pelas significativas contribuições nas disciplinas ministradas do durante o curso. A professora Jacy Alves de Seixas, pelas suas contribuições intelectuais e pelo grande incentivo na leitura da obra de Paul Ricoeur, a qual conduziu-me a um novo olhar sobre memória. Às professoras Marta Emísia Jacinto Barbosa e Maria do Rosário da Cunha Peixoto, as quais me deram como presente a problemática da tese. Suas valiosas contribuições sedimentam a presente obra sobre Sebastião. Ao professor Gilberto Cesar de Noronha pela sua valiosa leitura no exame de qualificação, cujo olhar acurado me conduziu à reformulação da tese aqui apresentada. Isto é, o seu envolvimento, compromisso, dedicação com o intuito de somar, suscitou questões não pensada, mas essenciais para substanciá-la. Espero continuarmos nosso fluído diálogo, que já dura quase 10 anos em questões sobre memória e história, que muito nos instigam. Obrigado pela preciosa leitura e profissionalismo do que se espera de um amigo. Aos professores (as) Maria Izilda Matos, Valdeci Borges e Gilmar Alexandre da Silva, por aceitarem o convite em compor a Banca de Defesa de Doutorado, na medida em que, além do seu profissionalismo, as suas contribuições serão fundamentais para o desenvolvimento futuro desse trabalho e, sobretudo, pela peculiaridade de ter em minha Banca um amigo/irmão (Gilmar) que desde, a Graduação, é um interlecutor constante nos debates intelectuais, aos bons conselhos nos momentos de dificuldades pessoas e profissionais. Estamos juntos nessa luta e sempre inquietos com aquilo que mais nos instigam na História, a escrituração e os desafios aos historiadores. Aos colegas da VII Turma do Doutorado em História da Universidade Federal de Uberlândia, em especial, ao Radamés, Iraneide, Valéria, Mauro, Raquel, Sandra, Ricardo, Cintias, Rosane, Túlio, Roberto e Elias, pela convivência, soliedaridade em compartilhar experiências no âmbito da academia e fora dela. Ao irmão(a)/amigo(a) Radamés e Juliana pelo compartilhar da mesma fé, pela amizade, pela força nas adversidades e pelos incentivos ao longo dessa jornada. Aos amigos do Norte de Minas: Meire, Valéria, Rosana, Leandro Aquino, Andrey, Clarice, Roberto, Filomena, Lauro, Auricharme, Eduardo, Valmiro, Saulo, em especial a Rosana, Valéria, Auricharme e Andrey, pela amizade construída e sedimenta na fase do doutorado. Aos eternos “Populinos” (Diogo de Souza Brito, Carol, Floriana, Rafael Guarato, Elmiro, Getúlio, Ricielle, Ricardo Gollovat, Raphael Ribeiro, Florisvaldo, Fernanda Santos, Jacqueline, Luciene, Roberta Paula e Vera Puga) pelo convívio, pelas brincadeiras, pela contribuição intelectual e por concederem-me momentos prazerosos na produção intelectual. Aos “Docpopulinos” Anderson/Coxinha, Floriana, Priscylla pela convivência, irmandade, amizade e cumplicidade. A nossa convivência e apoio mútuo na concretização de nossos sonhos tornaram-se um grande suporte na superação dos desafios. Aos amigos da sala 1H63, em especial ao Anderson, que pelo apoio técnico, pode acompanhar mais de perto a minha labuta diária, o meu muito obrigado pelo apoio e paciência ao longo da construção da tese. Aos professores da Linha História e Cultura, em especial aos professores(as) Florisvaldo, Vera Puga e Mônica Abdala pelas significativas contribuições intelectuais e pela solidariedade. Ao Túlio, Raquel e Roberto, da Linha História e Cultura, pelo compartilhar dos desafios e solidariedade ao longo do curso. Ao professor Cairo pela sua contribuição intelectual, profissionalismo e grandes incentivos ao meu crescimento acadêmico e profissional. A preciosidade de seus ensinos foi de
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