Brasil De Tuhu – O Som Ao Redor Acessibilidade > ATIVAR ALTO CONTRASTE

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Brasil De Tuhu – O Som Ao Redor Acessibilidade > ATIVAR ALTO CONTRASTE 4/9/2018 Brasil de Tuhu – O som ao redor Acessibilidade > ATIVAR ALTO CONTRASTE O som ao redor Por Luciana Bento Música e cinema. Um casamento perfeito. Mesmo quando os lmes eram mudos e prescindiam de diálogos, a trilha sonora estava lá, marcando sua presença inquestionável. Muitas vezes executadas ao vivo, no escurinho da sala, ela sempre encantou, emocionou e alegrou plateias de todos os tempos. http://brasildetuhu.com.br/2017/12/o-som-ao-redor/ 1/6 4/9/2018 Brasil de Tuhu – O som ao redor O cinema evoluiu e com ele as trilhas sonoras. A ponto de, muitas vezes, música e lme se confundirem. Quem não se lembra das canções que marcaram clássicos internacionais como Casablanca, Ghost, Titanic, Star Wars, Uma linda mulher, Flashdance? E no Brasil, Bete Balanço (um clássico de Cazuza), Eu, Tu, Eles (“Esperando na Janela”, de Gilberto Gil) e Lisbela e o Prisioneiro (“Você não me ensinou a te esquecer”, de Fernando Mendes, na voz de Caetano Veloso) as músicas viraram campeãs de audiência. Mas os exemplos são muitos e podemos citar também sucessos como Tieta do Agreste, Xica da Silva, Bye bye Brasil, Bicho de Sete Cabeças… Isso sem falar nas sempre populares novelas brasileiras. Muitos clássicos da MPB brilharam na telinha, como Pecado Capital, de Paulinho da Viola (tema de abertura da novela de Janete Clair, de 1975), Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi, na voz de Gal Costa (tema de abertura da versão original de Gabriela, de 1975) e Dancin’Days, interpretada pelas Frenéticas na novela homônima de Gilberto Braga de 1978… Das telas de cinema e televisão, as trilhas sonoras saltaram para outras telas. Hoje elas estão nos computadores, tablets, celulares e inundam de sons toda e qualquer expressão artística e produções do mundo do entretenimento. De aplicativos a alertas de celular, passando por séries, animações, games… Nada disso sobrevive hoje sem o toque marcante dos sons e músicas que há muito deixaram de ser coadjuvantes em qualquer produção. E como qualquer mercado em expansão, já existem prossionais que escolheram a área como foco de atuação. O músico brasileiro Jano Manzali optou por morar em Los Angeles – meca mundial das produções audiovisuais – para car mais próximo de estúdios de ponta, que compõem para cinema e animação. Formado pela conceituada Berklee College of Music, Jano se encantou tanto pelas trilhas sonoras que se especializou na área. “Compor uma trilha sonora é bem diferente da composição livre. Tem uma certa limitação, você precisa pensar na emoção da cena, no que a imagem está sugerindo, seguir o roteiro que o diretor te passou… Mas isso pra mim só deixa as coisas mais interessantes. Acaba sendo um desao que me inspira e me instiga também”, diz Jano, explicando um pouco de seu processo criativo. Atuando em diversas frentes, o músico Daniel Gonzaga também se entrou no universo das trilhas sonoras e hoje é um dos mais requisitados compositores para espetáculos circenses. Convidado em 1999 para ser o diretor musical da Cia de Mystérios e Novidades, ele nunca mais parou e hoje contabiliza quase duas dezenas de espetáculos em seu currículo, grande parte deles para o Circo Crescer e Viver. http://brasildetuhu.com.br/2017/12/o-som-ao-redor/ 2/6 4/9/2018 Brasil de Tuhu – O som ao redor “Fazer trilha para um espetáculo é um processo de intimidade”, qualica Daniel. “Você precisa ter um contato estreito com o diretor, saber o que ele está pensando, mergulhar em literaturas e referências sobre o tema, entender a concepção do espetáculo, em que cultura ele se baseia… Depois disso, você lê e estuda o roteiro, começa a compor, acompanha os ensaios, cronometra o tempo das cenas. É uma imersão”, conta. Imersão que acontece em qualquer linguagem, como conta Leo Brasil, responsável por trilhas de animações produzidas pelo Copa Studio. “É muito importante pra quem faz trilha sonora entender a diferença entre TV, cinema e animação, pois cada uma tem características e linguagens próprias. E dentro de cada gênero ainda temos as intenções e sentimentos que o diretor deseja passar na obra: sé é épica, cômica, alegre, triste, angustiada, agressiva e assim por diante”, explica. Fora que, uma vez aprovada pela direção, a trilha precisa se adaptar à mídia que será executada ou veiculada: TV, cinema, Youtube, CD, vinil, ta cassete, DVD, Streaming, celular, ao vivo… E também ao orçamento, que muitas vezes determina se a trilha será gravada com instrumentos reais ou com simuladores virtuais (o que baixa o preço mas muitas vezes não têm a qualidade, dramaticidade e performance de um músico prossional). “Muitas pessoas poderiam ou deveriam ser envolvidas neste processo, sobretudo as mais importantes que são os músicos. Mas muitas trilhas são feitas por um único prossional simulando instrumentos em softwares de produção musical devido o tamanho do orçamento ou mesmo pelo prazo”, conta Leo Brasil. “Então muitas vezes você faz o melhor que pode, dentro das condições que tem, mas ca com a sensação de poderia fazer melhor se tivesse mais recursos”. Realidade nua e crua de um mercado que ganha cada vez mais espaço, mas que ainda precisa percorrer um caminho até que as trilhas sejam valorizadas como parte fundamental do sucesso das produções. “Os empresários precisam abrir os horizontes e entender que, como o nome diz, o áudio é 50% da produção audiovisual. Muitas vezes 80% do orçamento é gasto na parte visual e apenas 20% no áudio”, revela. Inventores de sons Da próxima vez que atualizar o ringtone do seu celular, não pense que o som que está ali é aleatório. Assim como não são coincidência todos os barulhos, músicas, estrondos e sons do seu game predileto. Eles foram pensados e produzidos – na maioria das vezes – por prossionais dedicados, que criam sons jamais pensados ou ouvidos. “Outra coisas que me interessou muito neste universo é o quão experimental ele é. Você é livre para criar sons novos, que nunca ninguém ouviu. Os prossionais querem fazer http://brasildetuhu.com.br/2017/12/o-som-ao-redor/ 3/6 4/9/2018 Brasil de Tuhu – O som ao redor sons que soem o mais diferente possível, não querem ser clichê. Então surgem também coisas loucas, é o desao de criar um som novo”, explica Jano. Desao que ele teve que enfrentar ao criar uma trilha sonora misturando bossa nova e música tradicional chinesa para uma animação. “A diretora queria dois sons contrastantes para a animação, que é inspirada em um conto tradicional transposto para os dias atuais. Eu tentei encontrar alguma inspiração, mas não encontrei nada, tive que criar tudo do zero”, conta Jano, que este ano viu uma trilha de sua autoria exibida no Festival de Cannes, em um curta metragem selecionado para a mostra Short Film Corner. “Com uma boa trilha, o espetáculo ganha vida, ganha pulso, energia. Nosso desao é fazer a pessoa entrar naquele ambiente e viajar no universo que você criou”, resume Daniel Gonzaga. E dene: “Criar trilhas sonoras é criar mundos”. Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com * Comentário http://brasildetuhu.com.br/2017/12/o-som-ao-redor/ 4/6 4/9/2018 Brasil de Tuhu – O som ao redor Nome * E-mail * Publicar comentário SOBRE NÓS FALE CONOSCO O BRASIL CADASTRE- DE TUHU SE ACESSIBILIDADE ENTRE EM CONTATO Realizado pela Baluarte Cultura e o Quarteto Radamés Gnattali, o Brasil de Tuhu é um programa que visa promover a educação musical no Brasil. Para homenagear um dos maiores entusiastas dessa questão, o maestro Villa Lobos, foi escolhido seu apelido de infância – Tuhu, uma referência ao barulho das locomotivas que ele tanto amava, para compor o nome que batiza o projeto. Rio de Janeiro – RJ [email protected] http://brasildetuhu.com.br/2017/12/o-som-ao-redor/ 5/6 4/9/2018 Brasil de Tuhu – O som ao redor Mantenedora Patrocínio Copatrocínio Realização http://brasildetuhu.com.br/2017/12/o-som-ao-redor/ 6/6.
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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LUCIANE SOUZA CATALÁ IDENTIDADE EM JOGO: A QUESTÃO IDENTITÁRIA À LUZ DO DUPLO EM “SELVA DE PEDRA” (1972-1973), DE JANETE CLAIR CURITIBA 2017 LUCIANE SOUZA CATALÁ IDENTIDADE EM JOGO: A QUESTÃO IDENTITÁRIA À LUZ DO DUPLO EM “SELVA DE PEDRA” (1972-1973), DE JANETE CLAIR Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre. Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Paraná Orientador: Prof. Dr. Clóvis Mendes Gruner CURITIBA 2017 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente à minha mãe, Célia, ao meu pai, Adolfo, e às minhas irmãs, Lucélia, Luana, Larissa e Heloísa, pelo incentivo, suporte, amor e carinho, mesmo eu tendo decidido construir minha carreira acadêmica tão longe de casa. Ao meu orientador, professor Clóvis Gruner, que tão pacientemente me ajudou a desatar esse nó chamado duplo. Aos demais professores da linha de pesquisa Arte, Memória e Narrativa do Programa de Pós- Graduação em História da UFPR. Aos colegas de linha e amigos: Amanda, Sissi, Sara, Guilherme, Fabiane, Camila, Deisi, Douglas e Mariana. À tia e madrinha Ieda, à madrasta Luíza, à tia Alice, as primas e demais tias e tios. Ao Adriano, D. Lourdes, Francisco e Rita. Aos amigos mais antigos e próximos (em ordem alfabética): Acácia, André, Gilmar, João, Léo e Natália. Aos amigos que me inspiraram a fazer o mestrado: Niti, Ariella e Daniel. À Maria Cristina Parzwski, do PPGHIS. Aos membros das bancas de qualificação e de defesa, professoras Rosane Kaminski e Miliandre Garcia e professor Nelson Rosário de Souza. À minha orientadora da graduação na UNESP, professora Renata Paolielo.
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