Trilogia Das Utopias Urbanas

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Trilogia Das Utopias Urbanas Trilogia das utopias urbanas Adriana Caúla Trilogia das utopias urbanas UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Reitor João Carlos Salles Pires da Silva Vice-reitor Paulo Cesar Miguez de Oliveira Assessor do Reitor Paulo Costa Lima EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FACULDADE DE ARQUITETURA DA BAHIA Diretora Diretora Naia Alban Suarez Flávia Goulart Mota Garcia Rosa Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo Conselho Editorial Coordenador Alberto Brum Novaes Rodrigo Espinha Baeta Angelo Szaniecki Perret Serpa Caiuby Alves da Costa Vice-coordenadora Charbel Niño El Hani Glória Cecília dos Santos Figueiredo Cleise Furtado Mendes Conselho Editorial Evelina de Carvalho Sá Hoisel Ana Fernandes Maria do Carmo Soares de Freitas Angela Maria Gordilho Souza Maria Vidal de Negreiros Camargo Antônio Heliodorio Lima Sampaio Any Brito Leal Ivo (Coordenação Editorial) Arivaldo Leão de Amorim Gilberto Corso Pereira Jose Carlos Huapaya Espinoza (Vice-Coordenação Editorial) Luiz Antonio Fernandes Cardoso Márcia Sant’Anna Mário Mendonça de Oliveira Paola Berenstein Jacques Pasqualino Romano Magnavita Adriana Caúla Trilogia das utopias urbanas Salvador EDUFBA 2019 2019, Adriana Caúla. Direitos dessa edição cedidos à Edufba. Feito o Depósito Legal. Grafia atualizada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor no Brasil desde 2009. Projeto gráfico:Angela Garcia Rosa Capa e diagramação: Igor Almeida Revisão: Juliana Roeder Normalização: Sandra Batista Colagens: Adriana Caúla, André Costa e Gabriel Deslandes Sistema Universitário de Bibliotecas – UFBA C372 Caúla, Adriana. Trilogia das utopias urbanas / Adriana Caúla. - Salvador: EDUFBA, 2019. 369 p. ; il. ISBN 978-85-232-1927-7 1. Utopias. 2. Sociologia urbana. 3. Utopias na arte. 4. Cidades e vilas. 5. Arquitetura – fatores humanos I. Título. CDU – 911.375.5:304.9 Elaborada por Geovana Soares Lira CRB-5: BA-001975/O Editora afiliada à EDUFBA PPG-AU FAUFBA Rua Barão de Jeremoabo, s/n, Campus de Ondina, Rua Caetano Moura, 121, Federação 40170-115 Salvador-BA Brasil 40210-905 / Salvador-BA / Brasil Tel: 55 (71) 3283-6164 Tel: 55 (71) 3283-5900 www.edufba.ufba.br | [email protected] À minha mãe Sônia, por ter sempre deixado os livros, sem distinção, à minha volta. A Pedro Rô, por ter embarcado nesta aventura comigo. Ao meu pequeno Bernardo, que era um “novelo de lã” no ventre da mãe quando este trabalho se fez. Agradecimentos À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pelo funda- mental suporte a partir da cessão de bolsa de estudos, permitindo minha dedicação à esta pesquisa. Ao projeto de cooperação internacional Capes-COFECUB sob a coordenação dos professores Paola Berenstein Jacques, do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (PPGAU|UFBA), e Henri Pierre Jeudy (LAIOS|CNRS-Paris I) permitindo profícuo e transformador estágio-doutoral em Paris. Aos professores, funcionários e colegas do PPGAU|UFBA pelo convívio nos anos de doutoramento. Agradeço aos professores Henri Pierre Jeudy e Alessia de Biasi pela acolhida em Paris. Ao LAA pelo ambiente estimulante e aberto ao pensar. À Maité Clavel pela abertura generosa de sua biblioteca particular sobre as utopias. Aos professores Pasqualino Magnavita e Margareth da Silva Pereira por me abrirem mundos. À Paola Jacques, por acreditar. Aos companheiros de jornada parisiense: Guto Farinatti, Nikelen Witter, Ronei Clécio Mocelin, Thiago “Baleia”, Alexandre Nicolini, Bernardo Buarque pelas histórias, situações, bate-papos, risadas e resenhas futebolísticas acompanhadas de suas cachimbadas. A amiga de todas as horas Silvana Olivieri pelas trocas intensivas e xícaras de café. Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Oswald de Andrade Sumário BLOCO UTOPIAS Introdução 15a Utoporama 21a Utopias urbanas 43a Dispositivos de criação: crítica, resistência e desejo 49a Utopias urbanas e seus movimentos 55a Utopografia e suas tipias 61a Pequenos e grandes movimentos: atualizações encubadas e atualizações por contaminação 65a BLOCO UTOPOGRAFIAS Literatura 3b Urbanismo 55b HQs 119b Cinema 149b BLOCO CARTOGRAFIAS Grandes movimentos: atualizações por contaminação 3c Percursos 65c Referências 71c Bloco Utopias Introdução Exponho nesta introdução algumas colocações necessárias à leitura deste livro. Primeiramente, devo dizer que o material que se segue é resultado de uma tese de doutoramento desenvolvida sob a orientação de Paola Berenstein Jacques, no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (PPG-AU/UFBA). Busquei manter a composição do texto e da linguagem gráfica, cuja invenção foi fundamental no processo de desenvolvimento e composição da tese. Texto e imagem foram experimentados e compostos a par e passo. A pesquisa partiu de inquietações e questionamentos que acompanharam minha formação e atuação como arquiteta urbanista, aliados a uma variedade de percepções e interesses, particularmente o fascínio pelas utopias, pelas cidades e por diferentes campos da arte e suas imagens urbanas, em especial, literatura, Histórias em Quadrinhos (HQs) e cinema. A primeira questão que impulsionou minhas investigações foi: a utopia real- mente chegou ao fim? Aprofundando-me nesta questão, percebi a complexidade e variabilidade dos estudos utópicos e das criações utópicas, percepção que confluiu com minha constatação de que 16a Adriana Caúla eu já vinha embaçando as fronteiras entre os campos da arte ao identificar meus blocos referenciais que agrupavam, sem distinção, material cinematográfico, arquitetônico-urbanístico, literário e quadrinístico. Deparei-me, neste primeiro momento, com um vasto e rico material, potente em todas as suas formas. A partir de então, tomando as utopias como condutoras e explorando as imagens utópicas criadas pelos campos acima indicados, me propus a pensar sobre a cidade e sua produção, não perdendo de vista a contextualização e as condições históricas que impulsionaram suas criações. Busquei mostrar como estas imagens são uma forma de discurso, uma forma de posicionamento, cada qual em relação a contextos, meios, campos, acontecimentos. O discurso das imagens e como estas se aproximam e se entrelaçam independentes do campo em que são criadas conduziram a composição do trabalho. Meu propósito foi ir para além da tomada da imagem como representação e romper com a visão redutora das imagens como ilustrações, como complementos. Parti da tomada da imagem como abertura e assim me apoio nas relações entre imagens, campos e contextos, que busquei, de formas diferentes, cartografar. Incapaz de estabelecer um recorte temporal mais limitado – trabalhei com 500 anos de utopias – e ciente das fragilidades de uma visão panorâmica, prova- velmente os leitores se lembrarão de obras não contempladas. A amplitude da abordagem se fez necessária, principalmente, devido as buscas por articulações, aproximações e pela compreensão de diferentes formas de pensar. Entendo e exponho, no bloco “Utopias”, a criação de utopias como forma de pensar. A criação de utopias apresenta-se como um fluxo, como um processo de pensamento e território livre, aos quais respondo através de uma construção aberta. Não apresento este livro como uma obra fechada, muito pelo contrário, acredito que este é uma composição repleta de possibilidades e de outras par- tidas. Consequentemente, surge meu primeiro desafio: como manter a ideia de abertura e maleabilidade através de um meio de expressão – inicialmente uma tese e agora, um livro –, a priori, fechado e rígido? Aliando escrita e imagem, busquei uma composição que permitisse leituras em diferentes tempos e de diferentes formas. Para isso, me utilizo da cartografia, capaz de trabalhar em diferentes escalas (de tempo e espaço) e possibilitar dife- rentes percursos. Buscando por estruturas maleáveis, abertas e transformáveis, Trilogia das utopias urbanas 17a cheguei à associação com os jogos de cartas. Apesar dos jogos de cartas seguirem certas regras – podendo ser consideradas estas como estratégias –, não deixam de ser maleáveis, adaptáveis e são de certa forma abertos, são possibilidades passíveis à infinitas combinações. (SANTOS, 1988) O dinamismo dos jogos de cartas passou a ser considerado e criei minhas próprias cartas, nomeadas “car- tas-tipia”, tomadas como condutores no traçado de cartografias das utopias urbanas e na conexão de suas imagens. As tipias foram criadas, inspiradas nos pictogramas, como dispositivos que fazem as ligações entre uma imagem e muitas outras. São elas: Geometria Massa Voadores Massa diversa Vertical Natureza Elemento Ilha Ser uniforme central desejante Diversa Imagem Conector Vanguarda Móvel Domo Panorama Duplicata Máquina Através de obras de Julio Cortázar (O Jogo da Amarelinha)1 e Italo Calvino (O Castelo dos Destinos Cruzados), tracei uma malha capaz de abrigar histórias entrecruzadas, narrativas por imagens, capaz de aceitar articulações livres e apropriações espontâneas, adições, extensões e subtrações e a construção de diferentes encadeamentos e interpretações. Acredito que esta estrutura aberta seja capaz de proporcionar a liberdade de explorar, inventar e criar narrativas que transpassem e aproximem os campos da literatura, urbanismo, HQs e cinema. A cada nova imagem utópica urbana, a cada atualização, a estrutura cresce, se modifica absorvendo as novas criações. A estrutura pode fazer-se e desfazer-se continuamente, apontando para novas possibilidades de relações e para novos horizontes ainda não percebidos. A malha que segue a estrutura base
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