Universidade Federal Do Ceará Instituto De Cultura

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Universidade Federal Do Ceará Instituto De Cultura UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ INSTITUTO DE CULTURA E ARTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO ANDRÉ ARAÚJO RODRIGUES SER ARQUIVO, SERTÃO: A CONSTITUIÇÃO DE UM ARQUIVO CINEMATOGRÁFICO SOBRE O SERTÃO BRASILEIRO Fortaleza – CE 2018 ANDRÉ ARAÚJO RODRIGUES SER ARQUIVO, SERTÃO: A CONSTITUIÇÃO DE UM ARQUIVO CINEMATOGRÁFICO SOBRE O SERTÃO BRASILEIRO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Comunicação do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará. como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Comunicação. Área de concentração: Comunicação e Linguagens. Orientador: Prof. Dr. Marcelo Dídimo Souza Vieira. Fortaleza – CE 2018 ANDRÉ ARAÚJO RODRIGUES SER ARQUIVO, SERTÃO: A CONSTITUIÇÃO DE UM ARQUIVO CINEMATOGRÁFICO SOBRE O SERTÃO BRASILEIRO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Comunicação do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Comunicação. Orientador: Prof. Dr. Marcelo Dídimo Souza Vieira. Aprovada em: ___/___/______. BANCA EXAMINADORA ________________________________________ Prof. Dr. Marcelo Dídimo Souza Vieira (Orientador) Universidade Federal do Ceará (UFC) _________________________________________ Prof. Dra. Meize Regina de Lucena Lucas Universidade Federal do Ceará (UFC) _________________________________________ Prof. Dr. Henrique Codato Universidade Federal do Ceará (UFC) À minha mãe, Francisca Pereira, mais conhecida no sertão de Russas, no interior do Ceará, como Neném. Minha primeira professora, meu exemplo de coragem e sobrevivência. Ao sertão dentro da gente, ao sertão da minha infância e memórias, entre os velames, sob o massapê e o mormaço de chuva. AGRADECIMENTOS À CAPES, pelo apoio financeiro com a manutenção da bolsa de auxílio. Ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará. Ao Prof. Dr. Marcelo Dídimo, pela orientação. Aos professores participantes da banca examinadora Dra. Meize Regina de Lucena Lucas e Dr. Henrique Codato, pelo tempo, pelas valiosas contribuições e sugestões. Aos colegas da turma de mestrado, pelo companheirismo durante todo o processo, bem como as reflexões, críticas e sugestões compartilhadas. RESUMO Esta dissertação busca observar como o cinema que recorre ao sertão como tema e enredo, a partir da pós-retomada do cinema brasileiro, constitui um arquivo de imagens e ideias sobre a região. Para tanto, estabelecemos um diálogo entre as reflexões do cinema e do arquivo, em diversos campos de estudo, como a arquivologia, a história e a filosofia, com a finalidade de interrogar o cinema como arquivo de uma época e como máquina de arquivar. No primeiro capítulo, recorremos à leitura de Derrida (2001) e Foucault (2008) para problematizar e ampliar a noção de arquivo, tradicionalmente articulada a partir do ponto de vista institucional, técnico ou utilitário nos campos da administração e da arquivística. Na segunda parte, ao pensar sobre a trajetória do cinema brasileiro acerca do tema sertões, propomo-nos a compreender como este arquivo de imagens de cinema se desenvolve, construindo uma linha do tempo que abarca desde as primeiras imagens produzidas na região até a retomada do cinema brasileiro na década de 1990. Por último, acessamos este arquivo aberto e inacabado no período compreendido como pós-retomada através de quatro obras fílmicas que exploram em suas narrativas o sertão como tema ou cenário: Árido Movie (Lírio Ferreira, 2006), O Céu de Suely (Karim Aïnouz, 2006), Mãe e Filha (Petrus Cariry, 2011) e A História da Eternidade (Camilo Cavalcante, 2014), com a finalidade de identificar as continuidades, as recorrências, os deslocamentos e as rupturas desses filmes que compõem o nosso corpus, além de visualizar como se constitui o arquivo cinematográfico do sertão no cinema contemporâneo. Palavras-chave: Cinema. Arquivo. Sertão. Memória. História. ABSTRACT This dissertation seeks to observe how the cinema that uses the sertão as a theme and plot, from the post-retake of Brazilian cinema, constitutes a file of images and ideas about the region. To this end, we established a dialogue between the reflections of the cinema and the archive, in various fields of study such as archivology, history and philosophy in order to interrogate cinema as a file of an era and as an archival machine. In the first chapter, we refer to Derrida (2001) and Foucault (2008) in order to problematize and broaden the notion of archive, traditionally articulated from the institutional, technical or utilitarian point of view in the fields of administration and archival science. In the second part, thinking about the trajectory of Brazilian cinema about the sertão theme, we propose to understand how this archive of cinema images is developed, constructing a timeline that ranges from the first images produced in the region to the resumption of the in the 1990s. Finally, we access this open and unfinished archive in the period understood as post-retake through four film works, that explore in their narratives the sertão as theme or scenario: Árido Movie (Lírio Ferreira, 2006), O Céu de Suely (Karim Ainouz, 2006), Mãe e Filha (Petrus Cariry, 2011) and A História da Eternidade (Camilo Cavalcante, 2014), with the purpose of identifying the continuities, recurrences, displacements and ruptures of this set of films that compose our corpus, besides visualizing how the cinematographic archive of the sertão in contemporary cinema is constituted. Keywords: Cinema. Archive. Sertão. Memory. History. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Sinhá Vitória e Fabiano ..........................................................................................40 Figura 2 – Baleia e o Menino Mais Novo, filho do casal.........................................................40 Figura 3 – Soldado Mário.........................................................................................................42 Figura 4 – O forasteiro Gaúcho................................................................................................42 Figura 5 – Manuel e Rosa ........................................................................................................43 Figura 6 – Manuel e Beato Sebastião ......................................................................................43 Figura7 – Lampião e o sertão verde de Baile Perfumado........................................................49 Figura 8 – Dora e Josué no ônibus...........................................................................................51 Figura 9 – Dora e Josué chegam ao sertão ..............................................................................51 Figura 10 – Vera, Falcão e Bob em viagem.............................................................................59 Figura 11 – Soledad em pesquisa para o seu vídeo..................................................................59 Figura 12 – Jonas no Vale do Rocha .......................................................................................65 Figura 13 – Suely na estrada ....................................................................................................66 Figura 14 – Suely liga para Matheus........................................................................................70 Figura 15 – Posto de gasolina em segundo plano ....................................................................70 Figura 16 – Matheus e Suely se enamoram .............................................................................73 Figura 17 – Placa de saída da cidade de Iguatu .......................................................................73 Figura 18 – Avó balança na rede o neto natimorto ..................................................................79 Figura 19 – Avó planeja o futuro do neto ................................................................................80 Figura 20 – Mãe e Filha conversam sobre a vida ....................................................................80 Figura 21 – Das Dores na capela da comunidade ....................................................................84 Figura 22 – Alfonsina e Tio João no bar do Galo Cego ..........................................................84 Figura 23 – João performa a música “Fala” .............................................................................87 Figura 24 – Cego Aderaldo toca para Querência .....................................................................87 Figura 25 – João mostra para Alfonsina como ver o mar ........................................................90 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANCINE Agência Nacional do Cinema CONCINE Conselho Nacional de Cinema EMBRAFILME Empresa Brasileira de Filmes SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................................10 2 ARQUIVO E CINEMA...................................................................................................14 2.1 O Arquivo: alguns conceitos e reflexões......................................................................16 2.2 Cinema como Arquivo..................................................................................................20 2.3 Imagens de Arquivo e Arquivo de Imagens...............................................................25 2.4 Modos de ler o Arquivo................................................................................................29 3 O ARQUIVO DOS SERTÕES NO CINEMA BRASILEIRO 32 3.1 Um Arquivo em construção.........................................................................................33
Recommended publications
  • Histórias E Causos Do Cinema Brasileiro
    Zelito Viana Histórias e Causos do Cinema Brasileiro Zelito Viana Histórias e Causos do Cinema Brasileiro Betse de Paula São Paulo, 2010 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democra- tização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, di- retores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será pre- servado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram impor- tância fundamental para as artes cênicas brasilei- ras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequente- mente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a impor- tância e a qualidade da Aplauso. Em 2008, a Coleção foi laureada com o mais importante prêmio da área editorial do Brasil: o Jabuti. Concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a edição especial sobre Raul Cortez ganhou na categoria biografia. Mas o que começou modestamente tomou vulto e novos temas passaram a integrar a Coleção ao longo desses anos.
    [Show full text]
  • O Í DIO No Cinema Brasileiro E O ESPELHO RECE TE
    JULIAO GOÇALVES DA SILVA O ÍDIO no cinema brasileiro E O ESPELHO RECETE Dissertação apresentada ao Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do Título de Mestre em Multimeios Orientador: Prof. Dr. Fernão Pessoa de Almeida Ramos CAMPIAS 2002 iii FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO ISTITUTO DE ARTES DA UICAMP Silva, Juliano Gonçalves da. Si38i O índio no cinema brasileiro e o Espelho Recente. / Juliano Gonçalves da Silva. – Campinas, SP: [s.n.], 2002. Orientador: Fernão Pessoa Ramos. Dissertação(mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes. 1. Índio. 2. Cinema. 3. Imagem. 4. Estética. I. Ramos, Fernão Pessoa. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes. III. Título. (lf/ia) Título em ingles:“The indian in brazilian cinema and the recent mirror” Palavras-chave em inglês (Keywords): Indian – Cinema – Image - Aesthetic Titulação: Mestre em Multimeios Banca examinadora: Prof. Dr. Fernão Pessoa de Almeida Ramos Prof. Dr. José Soares Gatti Junior Profa. Dra. Neusa Maria Mendes de Gusmão Data da defesa: 28 de Agosto de 2002 Programa de Pós-Graduação: Multimeios iv Instituto de Artes Comissão de Pós-Graduação Defesa de Dissertação de Mestrado em Multimeios, apresentada pelo Mestrando Juliano Gonçalves da Silva - RA 994951, como parte dos requisitos para a obtenção do título de MESTRE EM MULTIMEIOS, apresentada perante a Banca Examinado:ra: Prof. Dr. Fernão Pessoa de A Ramos -D:MM:/IA Presidente/Orientador Prof. Dr. José Soares Gatti Junior -Artes/UFSCar Membro Titula:r Profa. Dra. Neusa Maria Mendes de Gusmão -FE Membro Titula:r 2 \..9 ~ ,f) UNrCA.MP (\- BmUOTECA CeNTRAL CtSAH LXtTES ~ v DESFNVOLVr:'~E;'iTO'MU_____--.--[jE COLf:ÇAO ,.
    [Show full text]
  • FAMECOS Mídia, Cultura E Tecnologia Cinema
    Revista FAMECOS mídia, cultura e tecnologia Cinema Erigir novos corpos, reinventar personas: o ator moderno do cinema brasileiro Erecting new bodies, reinventing old personas: Modern actors in Brazilian cinema PEDRO MACIEL GUIMARÃES Pós-doutorando Fapesp do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais – Universidade de São Paulo (USP). <[email protected]> RESUMO ABSTRACT Assim como no cinema mundial, o cinema brasileiro chegou As in other cinemas around the world, Brazilian cinema came à modernidade no final dos anos 1950, início dos anos 1960, to modernity in the late 1950s, early 1960s, when Cinema quando o Cinema Novo abalou as estruturas tradicionais da Novo shook the traditional structures of production and produção e da estética dos filmes, no Brasil. Novas estruturas aesthetics of film. New narrative structures and new aesthetic narrativas e novas formas estéticas foram experimentadas forms were tried by the filmmakers. The change also affected pelos cineastas. A mudança atingiu também a maneira de the way the actors bodies were filmed, to make them interact se filmar os corpos dos atores, de fazê-los interagir entre si with each other and with the directors. New forms of acting e com os diretores. Surgem novas formas de interpretação. appeared. The traditional theater centers of the country Os centros teatrais tradicionais do país já não bastam para were not enough to give the film industry its interpreters. fornecer ao cinema seus intérpretes. A persona de antigos The persona of former players is recovered and restructures atores é recuperada e trabalhada pelos novos filmes. A by new movies. Television influences films, and it’s televisão influencia o cinema, é influenciada por ele e surgem influenced by them.
    [Show full text]
  • Filipe Parolin De Souza a Fotografia Cinematográfica
    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ARTES FILIPE PAROLIN DE SOUZA A FOTOGRAFIA CINEMATOGRÁFICA DE CHICK FOWLE: DA GPO FILM UNIT A O PAGADOR DE PROMESSAS. Campinas 2020 FILIPE PAROLIN DE SOUZA A FOTOGRAFIA CINEMATOGRÁFICA DE CHICK FOWLE: DA GPO FILM UNIT A O PAGADOR DE PROMESSAS. Dissertação apresentada ao Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Mestre em Multimeios. Orientador: Francisco Elinaldo Teixeira. Este trabalho corresponde à versão final da Dissertação defendida pelo aluno Filipe Parolin de Souza, orientada pelo Prof. Dr. Francisco Elinaldo Teixeira. Campinas 2020 COMISSÃO EXAMINADORA DA DEFESA DE MESTRADO FILIPE PAROLIN DE SOUZA ORIENTADOR: FRANCISCO ELINALDO TEIXEIRA MEMBROS: 1. PROF. DR. FRANCISCO ELINALDO TEIXEIRA 2. PROFA. DRA. ANA CAROLINA DE MOURA DELFIM MACIEL 3. PROF. DR. EDUARDO TULIO BAGGIO Programa de Pós-Graduação em Multimeios do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. A ata de defesa com as respectivas assinaturas dos membros da comissão examinadora encontra-se no SIGA/Sistema de Fluxo de Dissertação/Tese e na Secretaria do Programa da Unidade. DATA DA DEFESA: 30.11.2020 AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço ao Prof. Dr. Elinaldo Teixeira, pela orientação e inspirações. Aos membros da Banca Examinadora, Prof.ª Dra. Ana Carolina de Moura Delfim Maciel e Prof. Dr. Eduardo Tulio Baggio, pelas contribuições assertivas ao meu trabalho. A Galileu Garcia pela entrevista gentilmente concedida em 2014, que contribuiu para minhas elucidações a respeito da figura de Chick Fowle. Aos Professores Drs. Ana Carolina Maciel Moura, Noel dos Santos Carvalho e Marcius Cesar Soares Freire, que contribuíram generosamente com suas leituras, discussões, inspirações, indicações de textos e filmes para a construção do meu objeto de pesquisa.
    [Show full text]
  • Aurora Duarte
    Aurora Duarte Faca de Ponta 12083310 miolo aurora.indd 1 23/10/2010 00:43:23 12083310 miolo aurora.indd 2 23/10/2010 00:43:23 Aurora Duarte Faca de Ponta Aurora Duarte São Paulo, 2010 12083310 miolo aurora.indd 3 23/10/2010 00:43:24 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho 12083310 miolo aurora.indd 4 23/10/2010 00:43:24 No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democra- tização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, di- retores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será pre- servado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram impor- tância fundamental para as artes cênicas brasilei- ras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequente- mente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a impor- tância e a qualidade da Aplauso. Em 2008, a Coleção foi laureada com o mais importante prêmio da área editorial do Brasil: o Jabuti.
    [Show full text]
  • Alegorias E Identidade Cultural Em Road Movies Brasileiros (1960-2015)
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS GHEYSA LEMES GONÇALVES GAMA DA VIAGEM FÍSICA À JORNADA INTERIOR: ALEGORIAS E IDENTIDADE CULTURAL EM ROAD MOVIES BRASILEIROS (1960-2015) Juiz de Fora 2016 GHEYSA LEMES GONÇALVES GAMA DA VIAGEM FÍSICA À JORNADA INTERIOR: ALEGORIAS E IDENTIDADE CULTURAL EM ROAD MOVIES BRASILEIROS (1960-2015) Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Federal de Juiz de Fora, como parte dos requisitos para a obtenção do título de doutor em Ciências Sociais. Área de concentração: Cultura, Poder e Instituições. Orientador: Prof. Dr. Carlos Francisco Perez Reyna. Juiz de Fora 2016 GHEYSA LEMES GONÇALVES GAMA DA VIAGEM FÍSICA À JORNADA INTERIOR: ALEGORIAS E IDENTIDADE CULTURAL EM ROAD MOVIES BRASILEIROS (1960-2015) Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Federal de Juiz de Fora, como parte dos requisitos para a obtenção do título de doutor em Ciências Sociais. Aprovado em 31/05/2016 BANCA EXAMINADORA ____________________________________ Prof. Dr. Carlos Francisco Perez Reyna (Orientador) ____________________________________ Profa. Debora Breder Barreto ____________________________________ Profa. Rogéria Campos de Almeida Dutra ____________________________________ Profa. Amanda Chaves Pinheiro ____________________________________ Prof. Sérgio José Puccini Soares Juiz de Fora 2016 AGRADECIMENTOS: Escrever uma tese é como participar de um road movie: a estrada é longa, enfrentamos diversos percalços no caminho, assumimos escolhas, amadurecemos e aprendemos até gerar o resultado final, no fim do percurso. Se comparada ao filme de estrada, podemos deduzir que na tese o fim da jornada é tão importante quanto o caminhar, as paradas que são realizadas, as pessoas que por ela encontramos.
    [Show full text]
  • Ufal Instituto De Ciências Sociais - Ics Programa De Pós-Graduação Em Antropologia Social - Ppgas
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - ICS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL - PPGAS NUNO CAMILO BALDUCE LINDOSO IMAGENS DO “CABRA-MACHO”: CONSTRUÇÕES DA MASCULINIDADE NO CINEMA DO NORDESTE CONTEMPORÂNEO Maceió 2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL NUNO CAMILO BALDUCE LINDOSO IMAGENS DO “CABRA-MACHO”: CONSTRUÇÕES DA MASCULINIDADE NO CINEMA DO NORDESTE CONTEMPORÂNEO Dissertação de Mestrado apresentada ao programa de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Alagoas, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Antropologia Social sob Orientação da Prof. Dra. Silvia Aguiar Carneiro Martins, Ph.D e da Prof. Dra. Fernanda Aguiar Carneiro Martins. MACEIÓ 2018 Catalogação na fonte Universidade Federal de Alagoas Biblioteca Central Divisão de Tratamento Técnico Bibliotecário: Marcelino de Carvalho L747i Lindoso, Nuno Camilo Balduce. Imagens do “cabra-macho” : construções da masculinidade no cinema do Nordeste contemporâneo / Nuno Camilo Balduce Lindoso. Maceió. - 2019. 157 f. : il. color. Orientadora: Sílvia Aguiar Carneiro Martins. Co-orientadora: Fernanda Aguiar Carneiro Martins. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal de Alagoas. Instituto de Ciências Sociais. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Maceió, 2018. Bibliografia: f. 150-157. 1. Cinema - Etnologia. 2. Cinema brasileiro. 3. Masculinidade. 4. Crítica cinematográfica. I. Título. CDU: 39:791.43.041-055.1(812/813) FOLHA DE APROVAÇÃO ALUNO: NUNO CAMILO BALDUCE LINDOSO IMAGENS DO “CABRA-MACHO”: CONSTRUÇÕES DA MASCULINIDADE NO CINEMA DO NORDESTE CONTEMPORÂNEO (Dissertação de Mestrado em Antropologia Social da Universidade Federal de Alagoas) Dissertação submetida ao corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Alagoas e aprovada em 21 de dezembro de 2018.
    [Show full text]
  • Programação Ciclo a Filosofia E O Cinema Brasileiro
    IX CICLO DE CINEMA DA FILOSOFIA – UFPEL A FILOSOFIA E O CINEMA BRASILEIRO O filósofo francês August Comte afirmou, em 1851, que a “fórmula sagrada dos positivistas” era “O Amor por princípio, a Ordem por base, e o Progresso por fim”, fórmula profanada mais tarde na inscrição da bandeira brasileira, que traz apenas as palavras “Ordem e Progresso”. Se na política em nosso país o amor foi posto de lado, o mesmo não se pode dizer em relação à sétima arte. Registros indicam a aparição dos primeiros filmes brasileiros já em 1897, menos de dois anos depois da primeira exibição de um filme realizada pelos irmãos Lumière na França. Entretanto, a arte cinematográfica brasileira, apesar do reconhecimento obtido por meio de diversos prêmios em festivais e mostras internacionais, permanece pouco conhecida entre nós. Ao abordar parte da filmografia nacional produzida desde a década de 1930, o nono Ciclo de Cinema do Departamento de Filosofia da UFPEL busca dar a conhecer em nossa sociedade aquilo que ela desconhece: as obras de referência em nossa cinematografia e, por meio delas, debater temas de suma importância para uma melhor compreensão do povo brasileiro. COORDENAÇÃO: Luís Rubira Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Pelotas. Doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), suas linhas de pesquisa são Nietzsche, Filosofia e Cultura. O presente Ciclo de Cinema é um Projeto de Extensão do autor no Departamento de Filosofia, o nono de uma série de caráter educativo e cultural, sem finalidade lucrativa, cuja temática é proposta a cada ano. PROJETO GRÁFICO: Guilherme Tavares – Suldesign Estúdio – Centro de Artes – UFPEL IMAGEM: Almeida Júnior, Moça com livro, 1879 COLABORAÇÃO: Adriana Etges, diretora da Faculdade de Odontologia – UFPEL Rafael Silveira, graduado em Ciências Sociais – UFPEL Wagner França, mestre em Filosofia – UFPEL PROGRAMAÇÃO 22/3 – LIMITE 16/8 – CABRA MARCADO PARA MORRER Limite, 1931, BRA.
    [Show full text]
  • Fernando Peixoto Capa.Indd 1 23/10/2009 22:00:19 Fernando Peixoto
    fernando peixoto capa.indd 1 23/10/2009 22:00:19 Fernando Peixoto Em Cena Aberta fernando peixoto miolo.indd 1 23/10/2009 17:30:42 fernando peixoto miolo.indd 2 23/10/2009 17:30:42 Fernando Peixoto Em Cena Aberta Marilia Balbi São Paulo, 2009 fernando peixoto miolo.indd 3 23/10/2009 17:30:42 Governador José Serra Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho fernando peixoto miolo.indd 4 23/10/2009 17:30:43 Apresentação Segundo o catalão Gaudí, Não se deve erguer monumentos aos artistas porque eles já o fize- ram com suas obras. De fato, muitos artistas são imortalizados e reverenciados diariamente por meio de suas obras eternas. Mas como reconhecer o trabalho de artistas ge niais de outrora, que para exercer seu ofício muniram-se simplesmente de suas próprias emo- ções, de seu próprio corpo? Como manter vivo o nome daqueles que se dedicaram à mais volátil das artes, escrevendo, dirigindo e interpretan- do obras-primas, que têm a efêmera duração de um ato? Mesmo artistas da TV pós-videoteipe seguem esquecidos, quando os registros de seu trabalho ou se perderam ou são muitas vezes inacessíveis ao grande público. A Coleção Aplauso, de iniciativa da Imprensa Oficial, pretende resgatar um pouco da memória de figuras do Teatro, TV e Cinema que tiveram participação na história recente do País, tanto dentro quanto fora de cena. Ao contar suas histórias pessoais, esses artistas dão-nos a conhecer o meio em que vivia toda fernando peixoto miolo.indd 5 23/10/2009 17:30:43 uma classe que representa a consciência crítica da sociedade.
    [Show full text]
  • Música E Imagem Na Representação Do Sertão No Cinema Brasileiro Recente
    UnB - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO TRILHAS DO SERTÃO: MÚSICA E IMAGEM NA REPRESENTAÇÃO DO SERTÃO NO CINEMA BRASILEIRO RECENTE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DÉCIO GORINI ORIENTADOR: PROF. DR. DENILSON LOPES GORINI, Décio Trilhas do Sertão: música e imagem na representação do sertão no cinema brasileiro recente. Universidade de Brasília, 2004. 149p. Dissertação (Mestrado em Comunicação) Universidade de Brasília. 2004. Palavras-Chave: 1. Sertão. 2. Cinema brasileiro. 3. Trilha sonora. I. Título. CDU “TRILHAS DO SERTÃO: MÚSICA E IMAGEM NA REPRESENTAÇÃO DO SERTÃO NO CINEMA BRASILEIRO RECENTE.’’ Décio Gorini COMISSÃO EXAMINADORA Membros Titulares Professor Doutor Denilson Lopes - Presidente Faculdade de Comunicação Universidade de Brasília Professora Doutora Dácia Ibiapina Professora Doutora Mércia Pinto Faculdade de Comunicação Departamento de Música Universidade de Brasília Universidade de Brasília Membro Suplente Professor Doutor David Pennington Faculdade de Comunicação Universidade de Brasília Dissertação de mestrado defendida e aprovada em 29/07/2004 pela presente Comissão Examinadora como requisito para conclusão do curso de Mestrado em Comunicação. Universidade de Brasília Brasília - DF BRASIL 2004 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 1.1 Introdução 1 1.2 A importância da música na história do cinema 3 1.3 A música e seu papel no filme 4 1.4 A interação entre linguagem musical e cinematográfica 7 1.5 Ouvir, escutar, entender, compreender 8 1.6 Como significamos a música e como a significamos no cinema 10 1.7 Novos sentidos
    [Show full text]
  • Universidade Federal Fluminense Faculdade De Turismo E Hotelaria Curso De Turismo
    1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE TURISMO E HOTELARIA CURSO DE TURISMO CHEYENNE CRUZ DO KIKITO AO RED CARPET: A INFLUÊNCIA DO FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO PARA O TURISMO DA CIDADE NITERÓI 2016 2 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE TURISMO E HOTELARIA CURSO DE TURISMO CHEYENNE CRUZ DO KIKITO AO RED CARPET: A INFLUÊNCIA DO FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO PARA O TURISMO DA CIDADE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Graduação em Turismo da Universidade Federal Fluminense como requisito final para obtenção do título de Bacharel em Turismo. Orientador: Prof. Dr Sc. Ari da Silva Fonseca Filho. NITERÓI 2016 3 4 DO KIKITO AO RED CARPET: A INFLUÊNCIA DO FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO PARA O TURISMO DA CIDADE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Graduação em Turismo da Universidade Federal Fluminense como requisito final para obtenção do título de Bacharel em Turismo. Orientador: Prof. Dr. Sc. Ari da Silva Fonseca Filho. Por CHEYENNE LUCIA SILVA DA CRUZ BANCA EXAMINADORA ___________________________________________________________________ Prof. D. Sc. Ari da Silva Fonseca Filho – Orientador ___________________________________________________________________ Prof. D. Sc. Telma Lasmar Gonçalves – Departamento Turismo UFF ___________________________________________________________________ Prof. D. Sc. Verônica Feder Mayer Niterói, dezembro de 2016. 5 À minha mãe, Norma e ao meu irmão, Lucas. 6 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente à minha mãe, por todo o incentivo que meu deu durante a minha jornada escolar, acadêmica, profissional. Por sempre estar ao meu lado em qualquer situação, por ter acreditado em mim e investido na minha educação. Ao meu irmão, Lucas Erick, meus avós, Emildo Silva e Irene de Lima e a toda minha família, pelo apoio, por acreditarem em meu potencial e pelo afeto e carinho que sempre tiveram comigo.
    [Show full text]
  • Célia Helena
    Célia Helena Uma Atriz Visceral Célia Helena Uma Atriz Visceral Nydia Licia São Paulo, 2010 Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democratização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, diretores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será preservado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram importância fundamental para as artes cê- nicas brasileiras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequentemente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a importância e a qualidade da Aplauso. Em 2008, a Coleção foi laureada com o mais importante prêmio da área editorial do Brasil: o Jabuti. Concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a edição especial sobre Raul Cortez ganhou na categoria biografia. Mas o que começou modestamente tomou vulto e novos temas passaram a integrar a Coleção ao longo desses anos. Hoje, a Aplauso inclui inúmeros outros temas cor- relatos como a história das pioneiras TVs brasileiras, companhias de dança, roteiros de filmes, peças de teatro e uma parte dedicada à música, com biografias de com- positores, cantores, maestros, etc.
    [Show full text]