Revista Brasileira 60-Pantone

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Revista Brasileira 60-Pantone Revista Brasileira Fase VII Julho-Agosto-Setembro 2009 Ano XV N. o 60 Esta a glória que fica, eleva, honra e consola. Machado de Assis ACADEMIA BRASILEIRA REVISTA BRASILEIRA DE LETRAS 2009 Diretoria Diretor Presidente: Cícero Sandroni João de Scantimburgo Secretário-Geral: Ivan Junqueira Primeiro-Secretário: Alberto da Costa e Silva Comissão de Publicações Segundo-Secretário: Nelson Pereira dos Santos Antonio Carlos Secchin Diretor-Tesoureiro: Evanildo Cavalcante Bechara José Mindlin José Murilo de Carvalho Membros efetivos Produção editorial Affonso Arinos de Mello Franco, Monique Cordeiro Figueiredo Mendes Alberto da Costa e Silva, Alberto Venancio Filho, Alfredo Bosi, Revisão Ana Maria Machado, Antonio Carlos Igor Fagundes Secchin, Antonio Olinto, Ariano Frederico Gomes Suassuna, Arnaldo Niskier, Projeto gráfico Candido Mendes de Almeida, Victor Burton Carlos Heitor Cony, Carlos Nejar, Celso Lafer, Cícero Sandroni, Editoração eletrônica Domício Proença Filho, Eduardo Portella, Estúdio Castellani Evanildo Cavalcante Bechara, Evaristo de Moraes Filho, Pe. Fernando Bastos de ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS Ávila, Helio Jaguaribe, Ivan Junqueira, Av. Presidente Wilson, 203 – 4.o andar Ivo Pitanguy, João de Scantimburgo, Rio de Janeiro – RJ – CEP 20030-021 João Ubaldo Ribeiro, José Mindlin, Telefones: Geral: (0xx21) 3974-2500 José Murilo de Carvalho, José Sarney, Setor de Publicações: (0xx21) 3974-2525 Lêdo Ivo, Luiz Paulo Horta, Lygia Fax: (0xx21) 2220-6695 Fagundes Telles, Marco Maciel, E-mail: [email protected] Marcos Vinicios Vilaça, Moacyr Scliar, site: http://www.academia.org.br Murilo Melo Filho, Nélida Piñon, As colaborações são solicitadas. Nelson Pereira dos Santos, Paulo Coelho, Sábato Magaldi, Sergio Paulo Rouanet, Tarcísio Padilha. Os artigos refletem exclusivamente a opinião dos autores, sendo eles também responsáveis pelas exatidão das citações e referências bibliográficas de seus textos. Sumário EDITORIAL João de Scantimburgo Evocação e interrogação . 5 CULTO DA IMORTALIDADE Murilo Melo Filho Zélia Gattai Amado . 9 Moacyr Scliar Luís Edmundo. 19 PROSA Ellen Gracie Northfleet 150 anos de nascimento de Pedro Lessa . 23 Lêdo Ivo Perto e longe de Bernanos. 45 Luiz Paulo Horta São Francisco . 53 Gustavo H. B. Franco A economia em Machado de Assis. 73 Evaristo de Moraes Filho Visconde do Rio Branco. 101 Helio Jaguaribe Sentido e falta de sentido . 115 Jacques Marcovitch Roberto Simonsen e três décadas de crises no Brasil: 1918-1948 119 Débora Landsberg Ulisses e suas traduções: um estudo de avaliação comparada . 139 José Almino de Alencar Deus está nos detalhes. 155 Afrânio Coutinho Os Sertões, obra de ficção . 175 Paulo Bomfim Caminhos do Quinto Império. 181 Fernando Fortes Mathias Aires e a Carta sobre a Fortuna . 185 Fabio de Sousa Coutinho Três Irmãos do Recife. 207 Nelson Saldanha Mundo em crise, decadência do Ocidente e outros temas amargos 213 Fernanda Coutinho Um Alencar flâneur: O Rio de Janeiro de seu tempo. 221 Sânzio de Azevedo Lembrança de Guilherme de Almeida. 231 Pedro Marques Prolongadores e descontinuadores: nacionalistas em rota de colisão . 235 Augusto Ivan de Freitas Pinheiro Virzi, Antônio, Arquiteto: o espaço em trânsito . 249 André Seffrin 2009: o primeiro semestre literário . 259 POESIA Sabino Romariz . 269 Leda Guerra . 273 Mário Alves de Oliveira . 277 POESIA ESTRANGEIRA Antônio Osório Apresentação e Seleção Carlos Nejar . 289 GUARDADOS DA MEMÓRIA Coelho Neto Um Parecer de Coelho Neto . 303 Luís Edmundo João do Rio . 309 Editorial Evocação e interrogação João de Scantimburgo dever da evocação ocupa um espaço fundamental entre os Odeveres da Academia Brasileira de Letras. Em nossa mais que centenária atuação cultural, evocamos continuamente – nas ses- sões ordinárias, nas comemorações das efemérides, em nossas publi- cações – aqueles que vieram antes de nós e constituem o que Afrânio Coutinho estampilhou de a tradição afortunada. Não são apenas os nossos patronos e fundadores as figuras evo- cadas por nós, as vidas e as obras que por um momento se tornam presentes e vívidas. Os que não pertenceram aos nossos quadros também participam do desfile ininterrupto. A Academia Brasileira de Letras não é só a instituição a que per- tencemos: como institucionalizadora de nossa literatura e de nossa cultura, ela ocupa o espaço inteiro da vida brasileira, desde os seus primórdios até a atualidade. Neste número da Revista Brasileira, o dever da evocação está, pois, vivo e latejante. Nem sempre cabe a um dos nossos a evocação. 5 João de Scantimburgo O ensaio de José Almino de Alencar “Deus Está nos Detalhes”, evoca o Acadêmico Américo Jacobina Lacombe, a propósito do seu centenário de nas- cimento. São páginas reveladoras de uma vida escondida em sua sabedoria e em seu excepcional conhecimento da História do Brasil. Não raras vezes, batemos a outras portas ilustres em busca do depoimento e da reflexão impostas pela hora. Assim, o leitor vai encontrar aqui o magistral ensaio de Ellen Gracie Northfleet, ministra do Supremo Tribunal Federal, so- bre os 150 anos de nascimento de Pedro Lessa. Na condição de ser um dos maiores expoentes da jurisprudência brasileira, ele pertenceu a ambas as insti- tuições: à nossa Academia e ao Supremo Tribunal Federal – e a voz autorizada e altamente qualificada intelectualmente da ministra Ellen Gracie Northfleet revive o seu papel na vida brasileira. Neste ano em que se comemoram os cem anos da morte de Euclides da Cunha, prosseguem as nossas evocações sobre o autor de Os Sertões. O ensaio de nosso saudoso companheiro Afrânio Coutinho – que, com a sua combativa atuação cultural, renovou os processos e padrões do ofício crítico no Brasil – aborda o problema de Os Sertões como livro de ficção, reto- mando uma interrogação formulada por João Ribeiro. Sabemos todos que Os Sertões é um estuário de todas as ciências do tempo de Euclides da Cunha e revela e documenta os extensos saberes desse escritor genial que escreveu o livro da nacionalidade. Nele, estão a geologia, a etnografia, a botânica, a filo- sofia, a antropologia, a historiografia, a geografia, a sociologia, as ciências militares, a psicologia social e numerosas outras ciências físicas e humanas, que só no correr do século XX se impuseram aos métodos de aferição cultu- ral e histórica e se diferenciaram. A par desse saber diversificado, Euclides se impõe como uma das figuras fundamentais da prosa em língua portuguesa. A sua obra-prima é um livro de arte literária: de um profundo conhecedor da nossa língua, a que ele conferiu um teor de majestade e esplendor, com o seu estilo de excepcional riqueza verbal e imagística. Assim, obra de ciência e obra literária, Os Sertões bordeja a ficção, reclama do autor os poderes da imaginação. 6 Evocação e interrogação Há nessa história lancinante, nesse confronto entre os sertões arcaicos e abandonados, e enraizados no misticismo e no messianismo, e o Brasil litorâ- neo e chamado de civilização, algo de uma tragédia grega. É a tragédia de Antô- nio Conselheiro. Cabe ao leitor refletir também sobre esse conflito ainda longe de ser supera- do entre esses dois Brasis. Ou entre os numerosos Brasis que formam a nossa Pátria. O estudo de Evaristo de Morais Filho sobre o Visconde do Rio Branco o ajudará decerto a aprofundar a sua reflexão. 7 Zélia Gattai Amado Arquivo ABL Culto da Imortalidade Zélia Gattai Amado Murilo Melo Filho Ocupante da Cadeira 20 na Academia Brasileira de Letras. élia Gattai Amado foi uma baiana de coração, nascida em ZSão Paulo, ano de 1906, no dia 2 de julho. Li todos os seus livros, alguns até pela segunda vez. Escreveu quatorze: Anar- quistas Graças a Deus (jána40.a edição), Um Chapéu para Viagem, Se- nhora Dona do Baile, Reportagem Incompleta, Jardim de Inverno, O Segredo da Rua 18, Chão de Meninos, A Casa do Rio Vermelho, Cittá di Roma, Jo- nas e a Sereia, Códigos de Família, JorgeAmado:umBaianoRomânticoeSen- sual, Memorial do Amor e o romance Crônica de uma Namorada. Nem sei o que neles todos mais admirei: se a linguagem simples e escorreita; se a cuidadosa recapitulação de tantos episódios, re- constituídos com enorme precisão, inclusive e sobretudo nos seus diálogos; se o timing do romance, urdido numa tessitura de talento criativo; se o texto correto e perfeito, escrito com todo o respeito à sintaxe, à concordância, ao léxico, à regência e à ortografia – institui- ções e fenômenos que hoje andam cada vez mais raros e mais escas- sos na paisagem brasileira. 9 Murilo Melo Filho Desfilaram na minha lembrança fatos dos quais fui testemunha presente, como os inesquecíveis tempos da Assembleia Nacional Constituinte, aqui no Palácio Tiradentes, em cujo Plenário, quase diariamente, cruzava com o De- putado Jorge Amado, acompanhando a sua batalhaeadavalorosa e destemida bancada do PC, que lutavam desesperadamente na defesa do seu Partido e dos seus mandatos. Mas desfilaram também, com todos os detalhes, fatos que conhecia apenas por ouvir dizer: os tempos de exílio do casal em Praga, com as rocambolescas aventuras na Mongólia, no Ceilão, na China, na União Soviética, além das pas- sagens pelos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Dinamarca e Bélgi- ca, todas descritas com extremo bom gosto e competência próprios de uma exímia escritora, como Zélia era. Desfilaram ainda: os nascimentos de João Jorge e de Paloma, as amizades com Neruda, padrinho e compadre, com Caribé e suas incríveis brincadeiras, Ehremburgo, Nicolás Guillén, Picasso, Sartre e Simone de Beauvoir; as cente- nas de amigos brasileiros: Genaro de Carvalho, Di Cavalcanti, Vinicius, Oswald
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