Universidade Federal Do Rio De Janeiro Itala Maduell Vieira O Caderno B Do Jb Como Modelo E Mito No Jornalismo Cultural Brasile

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Universidade Federal Do Rio De Janeiro Itala Maduell Vieira O Caderno B Do Jb Como Modelo E Mito No Jornalismo Cultural Brasile UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ITALA MADUELL VIEIRA O CADERNO B DO JB COMO MODELO E MITO NO JORNALISMO CULTURAL BRASILEIRO Rio de Janeiro 2016 2 O CADERNO B DO JB COMO MODELO E MITO NO JORNALISMO CULTURAL BRASILEIRO Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Comunicação e Cultura, Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Comunicação. Orientadora: Profa Dra Ana Paula Goulart Ribeiro Rio de Janeiro 2016 3 4 Itala Maduell Vieira Caderno B do JB como mito e modelo no jornalismo cultural brasileiro. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Comunicação e Cultura, Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Comunicação. Aprovada por: ____________________________________________________________ Ana Paula Goulart Ribeiro – Presidente, Orientadora (PPGCOM/UFRJ) Doutora em Comunicação pela UFRJ ____________________________________________________________ Renato Cordeiro Gomes (PUC-Rio) Doutor em Letras pela PUC-Rio ____________________________________________________________ Marialva Carlos Barbosa (PPGCOM/UFRJ) Doutora em História pela UFF Rio de Janeiro, 15 de março de 2016. 5 A Sofia e Cosmo, meus orientadores de mãestrado. 6 AGRADECIMENTOS A vocês, gratidão, esta palavra-tudo Carlos Drummond de Andrade A Marcelo Kischinhevsky, pelo incentivo, pela inspiração, pelo apoio em todos os momentos. A Carla Rodrigues, amiga e mentora desde as primeiras etapas deste percurso. A Ana Paula Goulart Ribeiro, pela orientação e confiança, que extrapolou formalismos. A Marialva Barbosa, pela generosidade e fundamental acolhida. A Renato Cordeiro Gomes, que há 20 anos vislumbrou em mim o germe acadêmico e o que realizo hoje. A Cesar Romero Jacob, que me possibilitou reiniciar a vida acadêmica como professora do Departamento de Comunicação da PUC-Rio e como estudante de pós-graduação. A Fernanda Lima Lopes, pela generosa escuta desde o início, e a guarida espiritual e física. Ao CNPq, pelo suporte financeiro, via bolsa acadêmica. A Ana Paula Goulart Ribeiro, Fernanda Lima Lopes, Renato Cordeiro Gomes, Igor Sacramento, Ligia Lana, Vera Figueiredo, Beatriz Becker e Mark Deuze, pelos encontros instigantes e intrigantes, fartos de descobertas e iluminação – em uma palavra, aulas. A Adilson Nunes, Anabela Paiva, Artur Xexéo, Bolivar Torres, Carlos Helí de Almeida, Claudia Mattos, Gustavo Vieira, Iesa Rodrigues, Jöelle Rouchou, Kathia Ferreira, Lenke Pavetits, Luciana Medeiros, Luis Pimentel, Luiz Fernando Vianna, Lula Branco Martins, Macksen Luiz, Marcelo Camacho, Mario Marques, Mauro Ventura, Miguel Serpa Pereira, Nayse López, Nelson Gobbi, Paulo Senna, Pedro Só, Rachel Almeida, Regina Zappa, Silvio Essinger e Ulisses Mattos pelas entrevistas e colaborações. A Alexandre Carauta, Alice Mello, Aline Novaes, Andrea Cristiana, Ana Paula Daudt, Antero Gomes, Carol Arêas, Cris Grumbach, Flavia Caldeira, Joelle Rouchou, Leticia Matheus, Lilian Saback, Luciana Brafman, Luciana Barros, Luiz Antonio Ryff, Maria Lívia Roriz, Mauro Silveira, José Eudes Alencar, Júlia Cruz, Tatiana Siciliano, Rachel Bertol e Rafael Russak, pela cumplicidade e torcida. A Adilson Nunes, Alexandre Werneck, Anderson Barbosa (Nem), Carlos Helí de Almeida, Caroline Menezes, João Bernardo Caldeira, Luis Pimentel, Monique Cardoso, Kathia Ferreira, Rachel Almeida e Ulisses Mattos, no expediente do meu B. A Zeila e Nildo, Dina e Zeli, Darcy Maduell e Zeneda, Nildo e Elieth Amorim Vieira (em memória). Aos colegas da Pós-Graduação da ECO e do grupo do Nepcom. Aos colegas do Portal PUC-Rio Digital e do Departamento de Comunicação da PUC-Rio. A alunos e estagiários destes quatro semestres (2014/2015), que assistiram à minha maratona. A Thiago Couto, Jorgina Costa e Rodrigo Lessa, da Secretaria da ECO Pós, e Marise Lira, da Secretaria do Departamento de Comunicação da PUC-Rio, pela ajuda sempre gentil. A Faride Montovani, a Fafá, presença fiel na retaguarda doméstica. A Gabriel Nieto, Nando Corrêa, Regina Martins, Sergio Henrique e Thereza Imbroisi, pelo suporte. Aos santos que escutaram minhas preces e aos mestres espirituais que me guiaram. 7 A memória cola fragmentos de várias porcelanas no mesmo vaso Carlos Drummond de Andrade 8 RESUMO VIEIRA, Itala Maduell. O Caderno B do JB como mito e modelo no jornalismo cultural brasileiro. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Esta dissertação investiga e recolhe peças sobre a história do Caderno B do Jornal do Brasil, que circulou por 50 anos (1960-2010), identificando-o como modelo em que se ancoraram os cadernos diários de cultura brasileiros, ícone no imaginário de jornalistas e determinada geração de público. Explorando interfaces entre o jornalismo, a memória e a história, articulamos as memórias sociais e profissionais de jornalistas que nele atuaram, identificando o Caderno B como um lugar de produção e circulação de memórias sobre o jornalismo (cultural) do país, a partir de significados que transcendem sua existência material. Palavras-chave: jornalismo cultural, memória, história da imprensa, Jornal do Brasil, Caderno B. 9 ABSTRACT VIEIRA, Itala Maduell. O Caderno B do JB como mito e modelo no jornalismo cultural brasileiro. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. This paper proposes to observe the making of the Brazilian cultural journalism, focusing Jornal do Brasil’s Caderno B, supplement which circulated for 50 years, from 1960 to 2010. At a time of transition and structural changes in journalism in Brazil and worldwide, this paper seeks to understand Caderno B as a myth and a place of memories’ production and circulation within the country’s culture, producing meanings that transcend its material existence. This is a research about the Brazilian cultural journalism building, from journalists’ memories perspective, exploring interfaces between journalism, memory and history studies. Keywords: Cultural Journalism; Press History; Memory; Jornal do Brasil; Caderno B 10 INTRODUÇÃO ____________________________________________________________ 11 PARTE 1. A HISTÓRIA DA MEMÓRIA 1. BREVE PANORAMA DOS SUPLEMENTOS NO BRASIL ______________________________ 26 1.1 O SUPLEMENTO FEMININO __________________________________________ 31 1.2 SDJB, UMA REVOLUÇÃO EM LETRAS __________________________________ 32 2. A TAL DA REFORMA _______________________________________________________ 34 2.1 CADA CADERNO, UMA IDENTIDADE ____________________________________ 36 2.2 CADERNO OU SUPLEMENTO? _________________________________________ 37 3. E NASCE O 'B' ____________________________________________________________ 39 1.3.1 O 'MODO B' DE JORNALISMO CULTURAL _____________________________ 42 4. EM LINHAS GERAIS (FASE A FASE) 4.1 OS PRIMEIROS ANOS ________________________________________________ 47 4.2 E O ZÓZIMO, HEIN? ________________________________________________ 52 4.3 DRUMMOND AQUI ENTRE NÓS ________________________________________ 54 4.4 AVENIDA BRASIL, 500/6º ANDAR, FRENTE ______________________________ 58 4.5 O 'B' POLÍTICO ____________________________________________________ 63 4.6 UM MODELO CONSOLIDADO _________________________________________ 68 4.7 AREJAR PARA RENOVAR: O 'B' É POP __________________________________ 72 4.8 A ERA TANURE ____________________________________________________ 78 4.9 O CADERNO 'Z' ___________________________________________________ 84 4.10 BERLINER, A FASE FINAL ___________________________________________ 88 PARTE 2. A MEMÓRIA DA HISTÓRIA _______________________________________ 92 5. ENTRE MEMÓRIA E HISTÓRIA _______________________________________________ 94 6. B, A LETRA MÍTICA ________________________________________________________ 99 6.1 O 'B' PELO 'B': AUTOIMAGENS ______________________________________ 104 6.2 ENQUANTO ISSO, NO 'GLOBO'... _____________________________________ 112 6.3 A MAIS COMPLETA TRADUÇÃO DO RIO _______________________________ 113 6.4 O DISCURSO DO ADEUS _____________________________________________ 116 7. O LADO B DO B: IDENTIDADES, PERTENCIMENTOS, DISPUTAS, ROTINAS E PRÁTICAS _ 118 8. JB, A MARCA DA TRADIÇÃO DE VANGUARDA __________________________________ 131 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________________ 137 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______________________________________________ 147 APÊNDICES _______________________________________________________________ 159 ANEXOS __________________________________________________________________ 183 11 INTRODUÇÃO O que é um caderno de cultura? Que sentidos são atribuídos a essas palavras? Como elas se modificaram com o tempo na sociedade brasileira? Esta dissertação tem como tema a construção de um mito (BARTHES, 1993) sobre o Caderno B do Jornal do Brasil como fundador de um modelo para os cadernos diários de cultura encartados em jornais impressos do país desde meados do século XX. Este mito, atualizado ao longo das cinco décadas de circulação do caderno, entre 1960 e 2010, transcende sua existência material por meio de memórias dos profissionais da imprensa. Surgido na esteira da mais relevante reforma gráfica e editorial do jornal – iniciada em 1956 e perdurando até 1962, passando por várias fases e envolvendo diferentes equipes1 –, o Caderno B do Jornal do Brasil é classificado como “o precursor do moderno jornalismo cultural
Recommended publications
  • Espaços, Grupos, Instituições, Coletivos E Microempresas Culturais Homologados No Cadastro Municipal De Cultura
    ANEXO I - Espaços, grupos, instituições, coletivos e microempresas culturais homologados no Cadastro Municipal de Cultura Nº de Razão Social Nome da instituição CNPJ/CPF CNPJ/CPF inscrição (se for o caso) Grupo de Choro e 3 - Samba Pixin Bodega 717.XXX.XXX-53 717.XXX.XXX-53 Escolade dança 5 Marcelo Estrella Marcelo Estrella 15871498000135 15871498000135 Fontinelle Criações 6 Artísticas 11533434000173 11533434000173 Vivá Cia de Dança Os Ciclomáticos Companhia de Os Ciclomáticos Cia. 7 Teatro 04417889000168 04417889000168 de Teatro Grupo Dandalua de 8 - Danças Populares 098.XXX.XXX-92 098.XXX.XXX-92 Noticias de Tudo Projetos de Noticias de Tudo _ 9 Comunicação Ltda Crisbela Produções ME - Nome fantasia: 09380503000104 09380503000104 Crisbela Produçõies 10 Cia do Solo 080.XXX.XXX-79 080.XXX.XXX-79 - 11 Revista Desvio 401.220.538-26 401.XXX.XXX-26 - G.R.E.S. UNIDOS G.R.E.S UNIDOS 12 DO CABRAL DO DO CABRAL 35342063000100 35342063000100 CACHAMBI Associação Cultural Associação Cultural 13 Companhia de Companhia de Aruanda 10512578000180 10512578000180 Aruanda Centro de Artes Carisma Curso de 14 Carisma 14839558000170 14839558000170 Artes e Dança LTDA Caio Soares 15 Casa Lume Barberan - 35694712000132 35694712000132 16750386784 Angel Beatriz Grupo Teatral 16 Ezarani Góes Aslucianas 29418576000155 29418576000155 15665586706 17 Coletivo Egrégora 178.573.267-63 178.XXX.XXX-63 - Thomas vannucci 19 Teatro vannucci 42544312000106 42544312000106 producoes ltda Bonjour Projetos de Bonjour Projetos de 20 Cultura 12928417000106 12928417000106 Cultura 21
    [Show full text]
  • Mulheres De A-Z.Pdf
    APRESENTAÇÃO O acervo da Biblioteca do Senado possui uma significativa coleção de biografias. Nesta seleção bibliográfica destacaram-se obras que relatam vidas de mulheres influentes nos mais variados domínios do saber e da atividade humana. A bibliografia apresenta-se em duas seções ordenadas de A – Z: lista de atividades (abolicionista – zootecnista) e lista de personalidades (Adalzira – Zuzu). Esta seleta destaca a multifacetada atuação feminina que ao longo dos séculos engendra a história da humanidade. Um abecedário de atividades foi o formato escolhido para refletir essa pluralidade. Temos assim, abolicionistas e vedetes, bailarinas e zoólogas, parlamentares e sufragistas, filantropas e mecenas, dentre tantas expressões do gênio e da presença das mulheres na sociedade. A edição deste Boletim Bibliográfico celebra o Dia Internacional da Mulher, em consonância com o Plano de Equidade de Gênero e Raça do Senado Federal. As leituras propostas desejam fazer conhecidas as vidas de mulheres que voaram alto como a astronauta Valentina Tereshkova, e navegaram por mares profundos como a oceanógrafa Marta Vanucci. Brasília, 8 de março de 2020 PATRÍCIA COELHO FERREIRA MENESES DA SILVA Coordenadora da Biblioteca do Senado Federal ATIVIDADES ABOLICIONISTA ATIVISTA AMBIENTAL Adelina Anita Roddick Isabel Cristina de Bragança Wangari Maathai Júlia Lopes de Almeida Luísa Mahin ATIVISTA DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS Maria Firmina dos Reis Zilda Arns Neumann ADVOGADA ATIVISTA DOS DIREITOS DAS MULHERES Adalzira Bittencourt Malala Yousafzai Michelle Obama
    [Show full text]
  • Por Ana Carolina Acom
    05/12/2016 modamanifesto Quem é essa mulher? Zuzu Angel – Moda e Ditadura Militar Busca go Por Ana Carolina Acom* “Quem é essa mulher / que canta sempre esse estribilho / só queria embalar meu filho / que mora na escuridão do mar / Quem é essa mulher / que canta sempre esse lamento / só queria lembrar o tormento / que fez o meu filho suspirar / Quem é essa mulher / que canta sempre o mesmo arranjo / só queria agasalhar meu anjo / e deixar seu corpo descansar / Quem é essa mulher / que canta como dobra um sino / queria cantar por meu menino / que ele já não pode mais cantar” Esta é a letra da música “Angélica” que Chico Buarque compôs para a estilista Zuzu Angel um ano após sua morte. Zuzu ficou conhecida por ser a primeira estilista (na época era intitulada figurinista) a levar suas criações para desfilar em Nova York. Além disso, lutou bravamente contra a ditadura brasileira, a fim de denunciar a morte, tortura e ocultação do cadáver de seu filho, Stuart Angel Jones. Zuleika Angel Jones nasceu na cidade de Curvelo, Minas Gerais, em 1921. Mudou‐se para Belo Horizonte ainda menina. Mais tarde, em 1947, foi morar no Rio de Janeiro, onde permaneceu até sua morte em 1976. Muito antes de nomes como Lino Villaventura ou Alexandre Herchcovich fazerem sucesso no exterior, Zuzu já conquistava páginas inteiras do The New York Times e New York Post, sendo pioneira a entrar no mercado norte‐americano, realizando desfiles no exterior com uma linguagem de moda originalmente brasileira. Lá fora suas roupas participaram de importantes editoriais e vestiram atrizes http://www.modamanifesto.com/index.php?local=detalhes_moda&id=177 1/4 05/12/2016 modamanifesto hollywoodianas como Joan Crawford, Kim Novak, Liza Minelli e Jean Shrimpton.
    [Show full text]
  • Zuenir Ventura, Jornalismo E Testemunhos: Interpretações Da Cultura
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES FELIPE QUINTINO Zuenir Ventura, jornalismo e testemunhos: interpretações da cultura São Paulo 2017 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES FELIPE QUINTINO Zuenir Ventura, jornalismo e testemunhos: interpretações da cultura Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo, como exigência para obtenção do título de doutor em Ciências da Comunicação. Área de Concentração: Teoria e Pesquisa em Comunicação Orientador: Profa. Dra. Sandra Reimão São Paulo 2017 FELIPE QUINTINO Zuenir Ventura, jornalismo e testemunhos: interpretações da cultura Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo, como exigência para obtenção do título de doutor em Ciências da Comunicação. Data de defesa: ___ /___ /___ Banca examinadora: Prof. Dr. ____________________________________________________ Instituição: ___________________Assinatura: _____________________ Prof. Dr. ____________________________________________________ Instituição: ___________________Assinatura: _____________________ Prof. Dr. ____________________________________________________ Instituição: ___________________Assinatura: ______________________ Prof. Dr. ____________________________________________________ Instituição: ___________________Assinatura: _____________________ Prof. Dr. ____________________________________________________ Instituição: ___________________Assinatura: _____________________ Aos meus pais, Adriano
    [Show full text]
  • ESTADOS UNIDOS DO BRASIL (Decreto N
    ESTADOS UNIDOS DO BRASIL (Decreto n. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932) ANNO III RIO DE JANEIRO, 24 DE AGOSTO DE 1934 N. 82 SUMMARIO Processo n. 717 I — Jurisprudência do Tribunal Superior: Consulta Processo n. 702 - - Território do Acre. Natureza do processo — Território do Acre — Sobre se o Processo n. 717- T. R. pode praticar os actos quo o juiz eleitoral es­ - Território do Acre. II — Tribunal Regional dc Jnsileii Bleitoral do Dlstricto tava impedido de praticar, visto estar afastado das Federal: funeções de juiz de direito. :itaes e avisos. Juiz relator — O Sr. Dr. João C. da Roclia Cabral. Quando, na applicaç.ão do disposto nos arts. 128, paragrapko único do Có• RIBUNAL SUPERIOR DE JUSTIÇA digo e 16, n. 19) do Reg. dos Tribunaes Regionaes e Io, parographo único do ELEITORAL Regimento Geral, forem os pedidos dc qualificação enviados ao juiz eleitoral da zona mais próxima, para despacho, JURISPRUDÊNCIA uma vez- despachados por este juiz, os autos devem ser devolvidos para a co­ Processo n. 702 marca ou termo dc origem, afim dc Consulta ser feita a publicação da lista de que trata o § 4o do art. 14 do Reg. Geral, Eaiuvoza do prorrsso — Território dó Acre — Sobre se tem assim como para os cffeitos da entrega cabimento uma diligencia requerida pelo procurador re­ dos mesmos autos, aos respectivos re­ gional para apurar se houve, ou não, causa para o afas­ querentes, tamento do desembargador Souza Ramos. Juiz relator — O Sr. Dr. Monteiro de Sales. ACCORDÃO Não se toma conhecimento da Vistos, examinados e relatados estes autos de matéria cuja decisão importa em pre- julgamento do recurso, que por ven­ consulta vinda do Território do Acre, dclles consta tura seja interposto contra a 'resolu­ que o vice-presidente em exercício do Tribunal Re­ ção ou acto do Tribunal "a quo".
    [Show full text]
  • Ordem Do Mérito Aeronáutico Relação De Agraciados
    ORDEM DO MÉRITO AERONÁUTICO RELAÇÃO DE AGRACIADOS (Atualizada até novembro de 2015) QUALIFICAÇÃO NOME GRAU DECRETO PORTARIA SO QSS BET Abcélvio Rodrigues Cavaleiro 17/10/2002 Gen Ex Abdias da Costa Ramos Grande-Oficial 23/09/1993 Gen Div Abdon Sena Grande-Oficial 29/09/1971 Maj Av Abdon Vargas Soto Oficial 13/03/1950 Senhor Abel da Costa Vale Neto Cavaleiro 2.753/MD 22/10/14 Cel Ex Abel Machado Oficial 25/09/1981 Senhor Abel Pereira Leite Cavaleiro 17/09/1980 Ten Cel Av Abel Romero Oficial 30/10/1950 1º Ten Av Abelardo de Almeida e Albuquerque Cavaleiro 22/10/1948 General-de-Brigada Abelardo Prisco de Souza Júnior Comendador 06/09/2004 CMG Abelardo Romano Milanez Oficial 17/10/1966 Superintendente da INFRAERO (RJ) Abibe Ferreira Junior Oficial 2.818/MD 22/10/12 Engenheiro Abilio Augusto Real Biato Cavaleiro 2.267/MD 21/10/2015 Senhor Abílio José Mendes Gomes Cavaleiro 21/10/2011 Senhor Abílio Ribeiro de Oliveira Oficial 20/09/2006 Doutor Abner Brígido Costa Grande-Oficial 17/09/1980 Coronel-de-Engenharia Abner Gonçalves de Magalhães Oficial 21/10/2011 Cel Av Abner Medeiros Correia Oficial 26/09/2001 Comandante Abraham Namihas Marin Oficial 17/10/1983 Astrónomo Abrahão de Moraes Grande-Oficial 07/10/1968 SO QSS BEV Abrahão Nascimento dos Santos Cavaleiro 26/09/2001 Senhor Abram Szajman Grande-Oficial 26/09/2000 Senhor Achiles Hipólyto Garcia Comendador 13/10/1969 Gen Bda Achilles Furlan Neto Comendador 20/10/2015 Gen Div (Med) Achilles Paulo Galloti Grande-Oficial 17/10/1960 Senhor Acir Luiz de Almeida Padilha Cavaleiro 25/09/1979 Senador
    [Show full text]
  • As Mulheres Na Luta Contra a Ditadura Militar: Maria Augusta Thomaz E Outras Memórias
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL ANA LUIZA DE OLIVEIRA E SOUSA AS MULHERES NA LUTA CONTRA A DITADURA MILITAR: MARIA AUGUSTA THOMAZ E OUTRAS MEMÓRIAS GOIÂNIA 2016 ANA LUIZA DE OLIVEIRA E SOUSA AS MULHERES NA LUTA CONTRA A DITADURA MILITAR: MARIA AUGUSTA THOMAZ E OUTRAS MEMÓRIAS Dissertação apresentada à Banca Examinadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (Mestrado) da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás como requisito final à obtenção do título de Mestre em Antropologia Social. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Luiza Rodrigues Souza ​ ​ ​ GOIÂNIA 2016 A Vera Silvia Magalhães, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, Criméia Almeida, Lúcia Murat, Sônia Maria de Moraes Angel Jones, Zuzu Angel, Sônia Maria Haas, Dirce Machado e todas as mulheres que lutaram e lutam pela justiça e pela democracia. A Maria Madalena e Izaura Evangelista Toledo, minha mãe e minha vó. Duas mulheres que me deram exemplos de superação e me inspiram a ser a mulher que sou hoje. Duas mulheres que me inspiram a seguir na luta contra o racismo e o machismo. Às mulheres das próximas gerações que terão exemplos para seguir, assim como eu tenho. A Maria Augusta Thomaz, pela coragem de lutar pelos próprios ideais. AGRADECIMENTOS Embora este trabalho tenha a mim como autora, ele não é só meu. E a cada um que contribuiu para que ele se tornasse uma realidade, quero deixar os meus sinceros agradecimentos. Agradeço imensamente aos meus pais, Euvaldo Pereira e Maria Madalena, por todo apoio e amor.
    [Show full text]
  • O Globo Repórter Dos Anos 70
    Departamento de Comunicação EXPERIÊNCIAS AUDIOVISUAIS ENTRE A TELEVISÃO E O CINEMA: O GLOBO REPÓRTER DOS ANOS 70 Aluno: Caíque Mello Orientadora: Andréa França Introdução Globo Repórter Quando eu fui fazer o , o que me chamou a ção era que eu poderia fazer imagem. O Globo Repórter aten às 11 da noite. A censura acabava às 10. Às onze da noite, a era censura era muito mais preocupada com o texto do locutor. Ela ão percebia que existia a imagem n ... E eu saquei isso de cara e passei a me dedicar a fazer imagem. Walter Lima Junior Globo Repórter é o único programa televisivo, de origem documental, que está no ar O é hoje. Surgiu no período mais repressivo do regime militar, nos anos 70, sobrevi à at vendo údo mais preocupada c ditadura e se adequando sobretudo a uma censura de conte om íveis provocações e críticas políticas do que com questões ligadas aos procedimentos de poss ístico de enorme sucesso de público e de crítica linguagem. Tratava-se de um programa jornal às 23 horas, dando continuidade a que estreou em 04 de abril de 1973, o seu precursor, o Globo-Shell Especial érie de documentários que entrou no ar pela primeira vez em 14 , uma s ém no horário das 23 horas. Os altos índices de audiência de de novembro de 1971, tamb Globo Repórter iriam fazer com que, um ano depois, em setembro de 1974, o programa ário nobre, às 21 horas, entre a novela das oito e a das dez. passesse a ocupar o hor ícula, já no início dos anos 80 o programa começaria a ser feito Inicialmente filmado em pel ídeo, uma alternativa mais barata e mais rápida dentr ção e edição em v o do processo de grava das imagens.
    [Show full text]
  • Uma Análise Da Flup – Festa Literária Das Periferias
    1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS - CCJE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS - FACC ANA LUÍSA DE ASSIS ABREU COMO UM EVENTO LITERÁRIO FORMOU A PRIMEIRA GERAÇÃO DE ESCRITORES DA PERIFERIA DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE DA FLUP – FESTA LITERÁRIA DAS PERIFERIAS. Rio de Janeiro – RJ 2019 1 ANA LUÍSA DE ASSIS ABREU COMO UM EVENTO LITERÁRIO FORMOU A PRIMEIRA GERAÇÃO DE ESCRITORES DA PERIFERIA DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE DA FLUP – FESTA LITERÁRIA DAS PERIFERIAS. Monografia apresentada como requisitoparcial à obtenção do grau de Bacharel emAdministração à Faculdade deAdministração e Ciências Contábeis daUniversidade Federal do Rio de Janeiro(FACC/UFRJ). Orientadora: Professora Rita de Cassia Monteiro Afonso Rio de Janeiro 2019 2 EPÍGRAFE Negra Sim! Nas minhas vivências As potências e os afetos Adotaram uma postura “Quero ser livre com sentido” Sou intensa, tenho um coração que pulsa ,pulsa, pulsa... Não quero dormir, não quero fugir... Só quero viver, viver... Eu me construo, eu me reconstruo. “Eu vivo” Sou mulher- negra, sim. Enxugo lágrimas e só caminho Quando sei aonde vou chegar Meu mundo é um sonho real Nele construo ideias, crio sonhos e meu ego se enaltece! Sou a união estável entre seres que se amam Quero a paz entre os povos, a harmonia para o planeta em que vivemos. Não tenho dúvidas em meu “Ser” Só tenho garra e vontade de “Ser”, de querer, de saber, de vencer! “Sou “negra cheia de graça, não digam para mim:” Ponha-se no seu lugar” O meu lugar é aonde eu quiser estar! Autora: Mery Onírica RESUMO Estudo de Caso Integrado sobre a FLUP –Festa Literária das Periferias – e como ela ajudou a formar a primeira geração de autores da periferia do Rio de Janeiro.
    [Show full text]
  • Em Que a Globo Era Pobre Trinta Anos Atrás, Agiotas De Plantão E O Baú De Sílvio Santos Eram a Salvaçã O EXCLUSIVO
    04,0 I so 04, kt IMPRENSA A sci ¥¥¥ 9¥ ¥ Editorial Ano VIII Maio 9 5 O JORNALISMO DA COMUNICAÇÃ O N° 92 R$ 4,00 f No tempo em que a Globo era pobre Trinta anos atrás, agiotas de plantão e o Baú de Sílvio Santos eram a salvaçã o EXCLUSIVO Alberico de Souza Cruz, diretor d e jornalismo da Globo Alberico rompe o silênci o O homem mais poderos o da mídia analisa a imprensa e o jornalismo de TV Leia o nosso time de colunistas •Alberto Dines • Carlos Lemos •Armando Nogueira • Josué Machado •Augusto Nunes • Lucas Mendes • Carlos Brickmann • Moacir Japiassu • Carlos Eduardo • Roberto Drummond Lins da Silva • Washington Novaes Capa 0 C7 - 1965: a Globo chama Walter Clark, que logo depois... ... chama Boni. Começa a revolução na televisã o A Globo, 30 anos atrás Os tempos bicudos do começo, quando o dinheiro era curto até para pagamento de salários e cachês porWalter Silva Conta a lenda que Roberto Paulo, quando trabalhava na Folha. o furioso João Calmon, presidente da s Marinho, no início da TV Para falar a verdade eles nem sabia m Emissoras Associadas, que via naquel e Globo, chegou a ser barra- direito o que fazer com aquela concessã o convênio um ato de lesa-pátria; e cada pro- L\lll 13 do pelo porteiro da emisso- dada pelo governo para explorar uma nunciamento seu ameaçava abalar o pres- 0 ra, que não o conhecia. Não emissora de televisão . De rádio, eles en- tígio já então adquirido pelos Marinho e deve ser de todo mentira, uma ve z tendiam.
    [Show full text]
  • Rede Jim Final.Indd
    1969 a 1970 Janelas do Tempo Orgs. Álvaro Nunes Larangeira Christina Ferraz Musse Cláudia de Albuquerque Thomé Denise Tavares Juremir Machado da Silva Renata Rezende Ribeiro SELO PESQUISA EM COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE Conselho Editorial Christina Ferraz Musse (UFJF) Claudia de Albuquerque Thomé (UFJF) Paulo Roberto Figueira Leal (UFJF) Wedencley Alves Santana (UFJF) Maria Immacolata Vassalo de Lopes (USP) Mirian Nogueira Tavares (Universidade do Algarve) Sallie Hughes (Universidade de Miami) Comissão Editorial Gabriela Borges Martins Caravela Sonia Virgínia Moreira Iluska Maria da Silva Coutinho Programa de Pós-Graduação em Comunicação Faculdade de Comunicação Universidade Federal de Juiz de Fora Campus Universitário, Bairro São Pedro CEP 36.036-330 – Juiz de Fora – Minas Gerais www.ufjf.br/ppgcom Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ Copyright © Autores, 2020 Copyright © Editora UFJF, 2020 Copyright © Editora Meridional, 2020 Projeto gráfico e capa Carlos Eduardo Nunes e Eutália Ramos Editoração Estela Loth Costa, Eutália Ramos e Niura Fernanda Souza Revisão Caroline Mello, Gustavo Teixeira de Faria Pereira e Julia Fagioli Assistente editorial Talita Magnolo Bibliotecária responsável: Denise Mari de Andrade Souza CRB 10/960 M637 1969-1970: janelas do tempo [livro digital] / organizado por Álvaro Nunes Larangeira...[et al.]. -- Porto Alegre: Sulina; Juiz de Fora: UFJF, 2020. 441 p.; E-book. ISBN: 978-65-5759-023-1 1. Sociologia da Comunicação.
    [Show full text]
  • REVISTA BRASILEIRA 61-Duotone.Vp
    Guardados da Memória Casa Grande & Senzala* Afonso Arinos de Melo Franco Quinto ocupante da Cadeira 25 na Academia Brasileira de Letras. ma das coisas que mais impressionam na crítica brasileira é Ua sua irresponsabilidade. Qualquer moço, bem ou mal in- tencionado, senta-se à mesa com o livro à frente, e assegura coisas in- cisivas, enfáticas e peremptórias, a propósito do volume, que não leu, e do autor, que não conhece. Parece-me que este hábito vem do jornalismo, que é, também, feito dentro da mesma escola. Os que se ocupam da crítica são, em geral, jornalistas e herdam da profissão a ligeireza, a ousadia e a irresponsabilidade, advindas do anonimato. Se um mequetrefe incompetente pode combater um programa fi- nanceiro, um tratado internacional, um plano de estrada de ferro, com a mais ingênua das insolências, porque não poderá, também, julgar um livro, demolindo-o ou endeusando-o, segundo o seu capricho? Daí, a confusão absoluta de categorias e de níveis no julgamento das nossas produções literárias. Os mesmos adjetivos, as mesmas * FRANCO, Afonso Arinos de Melo. Gilberto Freire É Espelho de Três Faces. São Paulo: Edições e Publicações Brasil, 1937, pp. 160-172. 323 Casa Grande & Senzala Afonso Arinos de Melo Franco afirmações, são empregados às vezes para obras de valor totalmente distinto e de significação completamente diferente. O autor de um romance escandaloso e mundano que pode e deve vender mui- to, mas que não pode nem deve ser tratado com consideração pela alta crítica, é aquinhoado com os mesmos adjetivos de “homem culto”, “escritor eminente” etc., que se aplicam, com justiça, a um Rodolfo Garcia, um Paulo Prado, um Gil- berto Freire.
    [Show full text]