TERRITORIALIDADE INDÍGENA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA DO SÉCULO XXI: O Caso Jamamadi

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

TERRITORIALIDADE INDÍGENA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA DO SÉCULO XXI: O Caso Jamamadi SANDRA APARECIDA AYRES DE PAULA TERRITORIALIDADE INDÍGENA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA DO SÉCULO XXI: o caso Jamamadi Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia, curso de Mestrado, Setor de Ciências da Terra da Universidade Federal do Paraná, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientação: Prof. Dr. Luiz Lopes Diniz Filho Co-orientação: Prof. Dr. Júlio César Suzuki CURITIBA 2005 I II Para os Jamamadi, que me permitiram conhecê-los. III AGRADECIMENTOS Se não fossem os tropeços da vida, esta dissertação não teria acontecido. Agradeço primeiro a esta mágica que é a vida que coloca as coisas e pessoas nos lugares e momentos certos mesmo quando achamos que tudo está errado. Minha gratidão à minha família: pais, Olivel e Alba, e filhos, David, Elisa, Catarina e Felipe, que me ajudaram com as “contas” que não paravam de vencer enquanto não me restava outra alternativa senão ler... e ler ... e ler. Aos amigos, aos muitos amigos que sempre me ouviram e me apoiaram. Um agradecimento especial aos amigos de longe, Cartaxo e Cleisa, que me acolheram na passagem por Rio Branco. Aos amigos da FUNAI, Ana Maria Carvalho, Artur, Nadja, Leila, Marquinho (Espírito Santo), Patrícia, Colombo, Briner, Luiz Sberze, Márcia Grankow, Slowacki, Luiz Nogueira, Cláudio Romero, Noraldino, Alceu, Rita, Guiomar, Sérgio Campos, e aos que já passaram por lá, Ana Lange, Vanessa, Silbene, Isa, Auxiliadora, Beth Cid, e a todos com quem falo pelos corredores quando passo por Brasília e que fica sempre vivo na memória o carinho de também se lembrarem de mim. Aos que colaboraram diretamente na pesquisa, confiando informações e dados preciosos de seu acervo: no CIMI - Charles, na UNI-Acre - Chico Preto, na CPI Acre – Renato. A quem me estimulou com seu exemplo a ter um olhar desprendido para a questão indígena: Dominique Gallois. À banca de qualificação, professores Wolf e Silvio, que me estimularam a buscar mais. À Coordenação do Mestrado, pela concessão da bolsa de estudos. Aos meus orientador e co-orientador, professores Diniz e Júlio, o sentimento de gratidão profunda. IV MEC-UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA CURSO DE MESTRADO EM GEOGRAFIA PARECER Os membros da Banca Examinadora designada pelo Colegiado do Curso de Pós-Graduação em Geografia, reuniram-se para realizar a argüição da Dissertação de Mestrado, apresentada pela candidata Sandra Aparecida Ayres de Paula, intitulada: “Territorialidade Indígena na Amazônia Brasileira do Século XXI: o caso Jamamadi”, para obtenção do grau de Mestre em Geografia, do Setor de Ciências da Terra da Universidade Federal do Paraná, Área de Concentração Produção do Espaço Urbano e Regional. Após haver analisado o referido trabalho e argüido o candidato, são de parecer pela APROVAÇÃO da Dissertação. Curitiba, 29 de abril de 2005. PixdLOfHEttseu Savério Sposito - UNESP Prof. Dr. Wolf Dietrich Sahr - UFPR (Orientador e Presidente da Banca) Co-orientador SUMÁRIO AGRADECIMENTOS......................................................................................................IV SUMÁRIO ............................................................................................................................V LISTA DE MAPAS............................................................................................................ VI RESUMO...........................................................................................................................VII ABSTRACT..................................................................................................................... VIII INTRODUÇÃO: LOCALIZANDO O TERRITÓRIO .................................................... 9 CAPÍTULO I - A CONSTRUÇÃO DE TERRITÓRIOS INDÍGENAS PELO ESTADO NACIONAL ......................................................................................................25 CAPÍTULO II – AS TERRITORIALIDADES DOS JAMAMADI DO LOURDES: DA TRADIÇÃO E DA MODERNIDADE ......................................................................47 CAPÍTULO III - PERSPECTIVAS TERRITORIAIS..................................................79 ANEXO I – Famílias Jamamadi.......................................................................................95 ANEXO II - Legislação..................................................................................................... 97 V LISTA DE MAPAS Localização da Aldeia Jamamadi do Lourdes, Município de Boca do Acre/AM.............24 Terra Indígena Jamamadi segundo delimitação do Estado................................................46 Território Indígena Jamamadi segundo suas Territorialidades..........................................78 VI RESUMO Este trabalho trata da construção do território do grupo Jamamadi, situado no Seringal do Lourdes, sul do Estado do Amazonas, município de Boca do Acre, em um momento do processo em que a FUNAI reconhece a demanda pela demarcação física da terra como uma reivindicação do grupo. O estudo busca olhar os dois vetores desta construção, o do Estado Nacional e o do grupo indígena, e avalia em que medida as duas demandas se equivalem em objetivos e resultados. A concepção de território desde os tempos mais remotos da humanidade esteve sempre atrelada ao entendimento de um espaço onde se manifesta o poder de alguém. A construção do Estado Nacional na modernidade, por algum tempo, tornou exclusivo e tão forte este poder que território e Estado Nacional foram indissociáveis até como escala de análise geográfica, não se permitindo outra territorialidade que não a do Estado Nação. Nesta perspectiva se avalia, à luz dos conceitos geográficos desenvolvidos para território, a destinação de terras para os grupos indígenas no Brasil, concentrando esforços no momento pós-constituição de 1988, em que as questões ambientais são reforçadas. Na perspectiva do grupo, a opção foi analisar as relações deste com o território, suas territorialidades, sob a ótica da teoria social, sem, contudo, desviar do objetivo principal do território enquanto espaço concreto definido pelas relações de poder, que têm como característica, neste caso, a conservação da biodiversidade no território tradicional. Suas territorialidades se desenvolvendo livremente com todas as possibilidades conferidas pela modernidade e pela tradição. Finalmente, procede-se à análise das formas territoriais do grupo e do Estado, superpondo-as, avaliando as possibilidades de alcance dos objetivos do grupo com a demarcação física do território (terra para o Estado Nacional) à luz dos conceitos de autonomia. Conceitos estes atualizados para sociedades modernas ou pós-modernas e que encontraremos sua realização nas sociedades tradicionais. VII ABSTRACT This work focus on the construction of the territory of the Jamamadi group, situated in the Seringal do Lourdes, south of the State of Amazon, municipality of Boca do Acre, at a moment when FUNAI recognizes the demand for the physical demarcation of the land as a claimed by the indigenous group. The study focus on the two vectors of this construction, Nation-State and aboriginal group, and evaluates the extent to which the two derived demands are equivalent in objectives and outcomes. Since early times, the concept of territory has been associated to an area under someone’s authority or power. More recently, the concept of nation-state made this authority almost exclusive and stronger to the extent territory and nation-state are no longer dissociable even at the geographic scale, and do not allow for any territoriality but that from the nation-state. Under this perpective, and based on concepts of geography developed for territory, the assignment of land to aboriginal groups in Brazil is analyzed, concentrating efforts in the timeframe of the post-1988 constitution, where environmental issues are strengthened. The relationships between the Jamamadi group with the land and its territoriality are analyzed under the prism of the social theory without, however, overlooking the territory as the actual space defined by the relations of power, in this case conservation biodiversity in the traditional territory. The territoriality of the Jamamadis being freely developed will all that is allowed by modernity or tradition. Finally, we proceed to the analysis of the territorial forms of the group and the State, overlapping them, and then evaluating the possibilities of reaching the groups’ objectives by the physical demarcation of the territory under the concept of autonomy. Such concepts are brought up to date for modern or post-modern societies and that we will find its accomplishment in the traditional societies. VIII INTRODUÇÃO: LOCALIZANDO O TERRITÓRIO “...as sociedades ditas ‘primitivas’ são importantes não, como se crê às vezes, enquanto testemunho de nosso passado, mas como testemunho de um presente que poderia ser outro: ela mostra, antes de tudo, que o modelo em que estamos imersos, de ‘desenvolvimento’ a qualquer custo, é apenas um entre os possíveis.” (Manuela Carneiro da Cunha, 1989) A questão da territorialidade, e da territorialidade indígena, faz sentido primeiro pela importância do território na liberdade de ser, na linha abordada por SOUZA (2001), segundo o qual a territorialidade tem importância para o processo de desenvolvimento, entendido este enquanto autonomia. Em segundo lugar, porque há uma visível transformação sobre a tradicional territorialidade do Estado, com o surgimento de novas territorialidades. E são condicionantes dessas transformações e da formação de novas territorialidades:
Recommended publications
  • UNIVERSIDAD NACIONAL DEL SUR Tipología Del Género En Lenguas Indígenas De América Del
    UNIVERSIDAD NACIONAL DEL SUR TESIS DE DOCTORADO EN LETRAS Tipología del género en lenguas indígenas de América del Sur María Alejandra Regúnaga BAHIA BLANCA ARGENTINA 2011 PREFACIO Esta Tesis se presenta como parte de los requisitos para optar al grado Académico de Doctora en Letras de la Universidad Nacional del Sur y no ha sido presentada previamente para la obtención de otro título en esta Universidad u otra. La misma contiene los resultados obtenidos en investigaciones llevadas a cabo en el ámbito del Departamento de Humanidades durante el período comprendido entre el 15 de febrero de 2005 y el 26 de abril de 2011, bajo la dirección de la Dra. Ana Valentina Fernández Garay. María Alejandra Regúnaga UNIVERSIDAD NACIONAL DEL SUR Secretaría General de Posgrado y Educación Continua La presente tesis ha sido aprobada el .…/.…/.….. , mereciendo la calificación de .......... (……………………) i AGRADECIMIENTOS En primer lugar, agradezco a mis padres, Susana y Aníbal, por su apoyo y su predisposición a colaborar ante cualquier necesidad. A mi directora, Ana Fernández Garay, por el constante estímulo, por su guía y colaboración en todas mis actividades de investigación. A Cristina Messineo (Universidad de Buenos Aires), Adolfo Elizaincín (Universidad de la República, Uruguay) y Elizabeth Rigatuso (Universidad Nacional del Sur), jurados de esta tesis. A Bernard Comrie y a Ángel Corbera Mori, por la oportunidad de realizar productivas estadías de investigación en el Departamento de Lingüística del Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology y en el Instituto de Estudos da Linguagem de la Universidade Estadual de Campinas. A los numerosos investigadores que colaboraron, tanto con valiosos consejos como con la bibliografía específica y los trabajos de descripción lingüística utilizados en este análisis; particularmente a Joshua Birchall, Marisa Censabella, Mily Crevels, Paola Cúneo, Zarina Estrada Fernández, Dioney Moreira Gomes, Pieter Muysken y John Kalespi.
    [Show full text]
  • Peoples in the Brazilian Amazonia Indian Lands
    Brazilian Demographic Censuses and the “Indians”: difficulties in identifying and counting. Marta Maria Azevedo Researcher for the Instituto Socioambiental – ISA; and visiting researcher of the Núcleo de Estudos em População – NEPO / of the University of Campinas – UNICAMP PEOPLES IN THE BRAZILIAN AMAZONIA INDIAN LANDS source: Programa Brasil Socioambiental - ISA At the present moment there are in Brazil 184 native language- UF* POVO POP.** ANO*** LÍNG./TRON.**** OUTROS NOMES***** Case studies made by anthropologists register the vital events of a RO Aikanã 175 1995 Aikanã Aikaná, Massaká, Tubarão RO Ajuru 38 1990 Tupari speaking peoples and around 30 who identify themselves as “Indians”, RO Akunsu 7 1998 ? Akunt'su certain population during a large time period, which allows us to make RO Amondawa 80 2000 Tupi-Gurarani RO Arara 184 2000 Ramarama Karo even though they are Portuguese speaking. Two-hundred and sixteen RO Arikapu 2 1999 Jaboti Aricapu a few analyses about their populational dynamics. Such is the case, for RO Arikem ? ? Arikem Ariken peoples live in ‘Indian Territories’, either demarcated or in the RO Aruá 6 1997 Tupi-Mondé instance, of the work about the Araweté, made by Eduardo Viveiros de RO Cassupá ? ? Português RO/MT Cinta Larga 643 1993 Tupi-Mondé Matétamãe process of demarcation, and also in urban areas in the different RO Columbiara ? ? ? Corumbiara Castro. In his book (Araweté: o povo do Ipixuna – CEDI, 1992) there is an RO Gavião 436 2000 Tupi-Mondé Digüt RO Jaboti 67 1990 Jaboti regions of Brazil. The lands of some 30 groups extend across national RO Kanoe 84 1997 Kanoe Canoe appendix with the populational data registered by others, since the first RO Karipuna 20 2000 Tupi-Gurarani Caripuna RO Karitiana 360 2000 Arikem Caritiana burder, for ex.: 8,500 Ticuna live in Peru and Colombia while 32,000 RO Kwazá 25 1998 Língua isolada Coaiá, Koaiá contact with this people in 1976.
    [Show full text]
  • REPORT Violence Against Indigenous Peoples in Brazil DATA for 2017
    REPORT Violence against Indigenous REPORT Peoples in Brazil DATA FOR Violence against Indigenous Peoples in Brazil 2017 DATA FOR 2017 Violence against Indigenous REPORT Peoples in Brazil DATA FOR 2017 Violence against Indigenous REPORT Peoples in Brazil DATA FOR 2017 This publication was supported by Rosa Luxemburg Foundation with funds from the Federal Ministry for Economic and German Development Cooperation (BMZ) SUPPORT This report is published by the Indigenist Missionary Council (Conselho Indigenista Missionário - CIMI), an entity attached to the National Conference of Brazilian Bishops (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB) PRESIDENT Dom Roque Paloschi www.cimi.org.br REPORT Violence against Indigenous Peoples in Brazil – Data for 2017 ISSN 1984-7645 RESEARCH COORDINATOR Lúcia Helena Rangel RESEARCH AND DATA SURVEY CIMI Regional Offices and CIMI Documentation Center ORGANIZATION OF DATA TABLES Eduardo Holanda and Leda Bosi REVIEW OF DATA TABLES Lúcia Helena Rangel and Roberto Antonio Liebgott IMAGE SELECTION Aida Cruz EDITING Patrícia Bonilha LAYOUT Licurgo S. Botelho COVER PHOTO Akroá Gamella People Photo: Ana Mendes ENGLISH VERSION Hilda Lemos Master Language Traduções e Interpretação Ltda – ME This issue is dedicated to the memory of Brother Vicente Cañas, a Jesuit missionary, in the 30th year Railda Herrero/Cimi of his martyrdom. Kiwxi, as the Mỹky called him, devoted his life to indigenous peoples. And it was precisely for advocating their rights that he was murdered in April 1987, during the demarcation of the Enawenê Nawê people’s land. It took more than 20 years for those involved in his murder to be held accountable and convicted in February 2018.
    [Show full text]
  • On the Etymology of the Ethnonym Katukina
    View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Universidade Federal do Amapá: Portal de Periódicos da UNIFAP 5 On the Etymology of the Ethnonym Katukina Fernando Orphão de Carvalho Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)1 Abstract. The present paper proposes an etymology for the troublesome ethnonym <katukina>, used, for over a century, to designate a series of western Amazonian indigenous groups. I propose that the term originates in a Purus Arawakan denominal monovalent predicate (“adjective”) *ka-tukanɨ, meaning ‘speaker of an indigenous language’. This etymology is explicitly argued to be superior to existing alternatives on formal, semantic and distributional grounds. The typical and distinguishing properties of different kinds of ethnonyms (exonyms and autonyms) are also discussed, as these are of critical importance in establishing the implausible nature of other, competing etymologies for this term. Keywords: Ethnonyms; Etymology; Arawakan languages. 1. Introduction This short paper offers an etymological account of the origin of an ethnonym applied to a number of western Amazonian indigenous groups of diverse linguistic affiliation. The proposal made here should be evaluated without losing sight of the tentative nature of etymological hypotheses, which can be evaluated in terms of their strength against alternative proposals, and which can be reviewed in the light of new evidence. In a domain such as that of the historical linguistics of lowland South America, where research remains incipient and where documentation is sparse and usually lacking, there is even more reason to proceed cautiously on this terrain. I propose that <katukina> originates in an Arawakan, or, more precisely, Purus Arawakan, expression meaning “speaker of (an indigenous) language”, and that the term was used, in its originally transparent formation, as a way to mark the divide between non-indians and the indigenous local populations.
    [Show full text]
  • Reconstructing the Population Genetic History of the Caribbean
    Reconstructing the Population Genetic History of the Caribbean Andrés Moreno-Estrada1, Simon Gravel1,2, Fouad Zakharia1, Jacob L. McCauley3, Jake K. Byrnes1,4, Christopher R. Gignoux5, Patricia A. Ortiz-Tello1, Ricardo J. Martínez3, Dale J. Hedges3, Richard W. Morris3, Celeste Eng5, Karla Sandoval1, Suehelay Acevedo-Acevedo6, Juan Carlos Martínez-Cruzado6, Paul J. Norman7, Zulay Layrisse8, Peter Parham7, Esteban González Burchard5, Michael L. Cuccaro3, Eden R. Martin3*, Carlos D. Bustamante1* 1Department of Genetics, Stanford University School of Medicine, Stanford, CA, USA 2Department of Human Genetics and Genome Quebec Innovation Centre, McGill University, Montreal, QC, Canada 3Center for Genetic Epidemiology and Statistical Genetics, John P. Hussman Institute for Human Genomics, University of Miami Miller School of Medicine, Miami, FL, USA 4Ancestry.com DNA, LLC, San Francisco, CA, USA 5Department of Bioengineering and Therapeutic Sciences, University of California San Francisco, CA, USA 6Department of Biology, University of Puerto Rico at Mayaguez, Puerto Rico 7Department of Structural Biology, Stanford University School of Medicine, Stanford, CA, USA 8Center of Experimental Medicine "Miguel Layrisse”, IVIC, Caracas, Venezuela *Shared senior authorship and co-corresponding authors Running title: Reconstructing Human Migrations into the Caribbean Contributions: Conceived and designed experiments: ERM, MLC, JLM, AM, CDB. Performed the experiments: JLM, RJM, DJH, CE. Analyzed the data: AM, SG, FZ, JKB, CRG, PO, SA. Contributed reagents/materials/analysis tools: ERM, MLC, JLM, RWM, KS, JCM, PJN, ZL, PP, EGB, CDB. Wrote the paper: AM, SG, FZ, JKB, CRG, CDB. 1 Abstract The Caribbean basin is home to some of the most complex interactions in recent history among previously diverged human populations.
    [Show full text]
  • Indian Tribes of Brazil
    Indian Tribes of Brazil Ingarikó ! Taurepang ! ! Karipuna do Amapá ! Galibi do Oiapoque ! # Mayongong Makuxi # ! Galibi do Uaçá Palikur ! ! Sikiana Yanomami Wapixana Tiriyó ! Kuripako Baníwa ! Warekena ! Akuriô Desana ! # Wayana ! # Isolados do Mapuera Waiãpi Kobewa # ! ! ! Wanano ! Tukano Apalaí ! Tuyuka ! Tariano !! Arapaso ! Barasano do Norte ! ! Juriti ! Miriti ! Dâw Baré Karafawyana Zo'é Maku-Yuhup! ! Hixkariana ! ! Pira-Tapuia # # ! Siriano ! ! !Karapanã Kaxuyana ! Wai-Wai Isolados do Cuminá # ! Mandawaka Maku-Nadëb ! Xereu # ! Waimiri-Atroari # Mawayana ! Maku-Húpda # Katuena Anambé Tembé Urubu-Kaapor Kambeba ! ! # ! Kuruaya Tremembé ! Miranha ! ! Kokama Sateré-Mawé Arara do Pará Assurini do Tocantins Tapeba ! # ! ! Guajá ! Tikuna Assurini do Xingu ! # ! Isolados do Quixito Mura Wokarangma Parakanã Korubo ! ! Araweté ! ! Guajajara Krejê ! ! ! Isolados do São José Gavião do Pará ! Isolados do Curuçá # ! Matsés ! Tsohom-Djapá Isolados do Parauari ! ! ! Kulina ! ! Suruí do Pará ! Gavião do Maranhao Himarimã Isolados do Rio Tapirapé ! ! Marubo Matis ! Isolados do Jandiatuba Torá # # ! ! ! Krikati Potiguara ! Kanamari Suruwahá Apinajé Canela ! ! Banawá Munduruku ! Nukuini ! Deni ! ! Mura-Pirahã Amawaka Jamamadi Juma ! # Xambioá Poyanawa Isolados do Alto Jutaí Jarawara Kariri ! ! ! ! Parintintin ! ! Katukina-Juruá ! ! Kayapó ! ! Isolados do Mamoriazinho! Paumari Tenharim # Krahô ! ! Kamanawa Apurinã ! # ! Katukina-Jutaí # Isolados do Teles Pires ! Xukuru Arara do Acre ! Isolados do Arama e Inau ! ! Atikum Kapinawá Jaminawa Isolados do
    [Show full text]
  • The Brazilian Xavante Indians Revisited: New Protein Genetic Studies
    AMERICAN JOURNAL OF PHYSICAL ANTHROPOLOGY 104:23–34 (1997) The Brazilian Xavante Indians Revisited: New Protein Genetic Studies F.M. SALZANO,1* M.H.L.P. FRANCO,1 T.A. WEIMER,1 S.M. CALLEGARI-JACQUES,1 M.A. MESTRINER,2 M.H. HUTZ,1 N.M. FLOWERS,3 R.V. SANTOS,4,5 AND C.E.A. COIMBRA JR.4 1Departamento de Gene´tica, Instituto de Biocieˆncias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 91501-970 Porto Alegre, Brazil 2Departamento de Gene´tica, Faculdade de Medicina, Universidade de Sa˜o Paulo, 14049-900 Ribeira˜o Preto, Brazil 3Department of Anthropology, Hunter College, The City University of New York, New York, New York 10021 4Departamento de Endemias Samuel Pessoa, Escola Nacional de Sau´ de Pu´ blica, 21041-210 Rio de Janeiro, Brazil 5Departamento de Antropologia, Museu Nacional, 20940-040 Rio de Janeiro, Brazil KEY WORDS polymorphisms; South American Indians; follow-up genetic survey ABSTRACT A total of 94 individuals from the Xavante village of Rio das Mortes were variously studied in relation to 28 protein genetic systems. No variation was observed for 15 of them, in accordance with previous studies. Of the remaining 13, four (Rh, Duffy, acid phosphatase, and GC) showed significant departures from the averages obtained in 32 other South American Indian populations. If studies performed in the 1960s are considered, there is indication that no significant changes in this village’s gene pool has occurred in the last 30 years. Comparison with two other Xavante populations included nine systems with variation, and for three of them (MNSs, Rh, and Duffy) significant differences were found.
    [Show full text]
  • A View About the Importance of the Legal Amazon Indigenous Peoples Environmental Management
    e-ISSN nº 2447-4266 Palmas, v. 7, n. 1, p. 1-17, jan.-mar., 2021 http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2021v7n1a3en A VIEW ABOUT THE IMPORTANCE OF THE LEGAL AMAZON INDIGENOUS PEOPLES ENVIRONMENTAL MANAGEMENT UM OLHAR SOBRE A GESTÃO AMBIENTAL DOS POVOS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA LEGAL UNA MIRADA A LA GESTIÓN AMBIENTAL DE LOS PUEBLOS INDÍGENAS EN LA AMAZONÍA LEGAL Francisco Gilson Rebouças Porto Júnior Received: 10.12.2020. Accepted: 11.20.2020. Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas Published: 01.01.2021. pela Faculdade de Comunicação da Universidade. [email protected] ABSTRACT: 0000-0002-5335-6428 The present work focused on the study, reading and reflection on the National Vinicius Benites Alves Policy for Environmental and Territorial Graduado em Ciências Biológicas, pela Universidade do Management in Indigenous Lands (PNGATI) Sagrado Coração (USC), Bauru/SP. and the Territorial and Environmental [email protected] Management Plans (in Portuguese, Plano de Gestão Territorial e Ambiental – ‘PGTAs’), of 0000-0002-2082-5400 indigenous lands of the peoples belonging to the Legal Amazon, through a Isaltina Santos da Costa Oliveira documentary bibliographic research. These Especialista em Psicopedagogia Educacional e Empresarial pela Faculdades Faccat, de Tupã/SP. documents aim to bring a look at the [email protected] significant contribution of indigenous peoples to the conservation of biodiversity, 0000-0002-5735-952X presenting the way of life of these peoples, the care they have with their territories for Juliene Santana da Costa physical and cultural reproduction, as well as Especialista o em Gestão em Serviço Social e Políticas their challenges in face of the development Públicas pela Faculdade do Noroeste de Minas - FINOM model adopted by the country.
    [Show full text]
  • MAT-0FINAL Novo
    NOT ALL IN ONE RHYTHM: A CRITICAL ANALYSIS OF THE MEDIA DISCOURSE AGAINST THE INDIGENOUS RE-EXISTENCE OF THE MARAKÁ’NÀ VILLAGE IN KÛÁNÃPARÁ by Alexandre Cursino A thesis submitted in conformity with the requirements for the degree of Master of Arts Graduate Department of Leadership, Higher and Adult Education Ontario Institute for Studies in Education University of Toronto © Copyright by Alexandre Cursino 2016 NOT ALL IN ONE RHYTHM: A CRITICAL ANALYSIS OF THE MEDIA DISCOURSE AGAINST THE INDIGENOUS RE-EXISTENCE OF THE MARAKÁ’NÀ VILLAGE IN KÛÁNÃPARÁ Master of Arts 2016 Alexandre Cursino Department of Leadership, Higher and Adult Education University of Toronto Abstract Indigenous people created the re-existence known as Maraká’nà village, by re-occupying the sacred territory of a building in Kûánãpará (Rio de Janeiro) located next to the popular Maracanã stadium. The village became a meeting place for re-existences that encompass issues of Indigenous sovereignty, sacred land right, spirituality practices, decolonizing education, and the creation of the first Intercultural Indigenous University in Pindorama. It challenged the economic and social impacts of the neoliberal sports mega-events, which raised tensions during the organization of sports mega-events. These tensions were amplified through media discourse, by perpetuating violent treatment of Indigenous peoples, and naturalizing the dominant elite. Employing a transdisciplinary methodology that combines Critical Discourse Analysis and Critical Political Economy, this study examines the media discourse that obstructs the Indigenous re-existence of Maraká’nà by favoring capitalist structures. Despite demonstrating unbalanced power relations, the findings show unbalanced power relations Maraká'nà and media discourses.
    [Show full text]
  • BRAZIL's “BATTLE for RUBBER” of WORLD WAR II a Dissertation
    TAPPING THE AMAZON FOR VICTORY: BRAZIL’S “BATTLE FOR RUBBER” OF WORLD WAR II A dissertation Submitted to the Faculty of the Graduate School of Arts and Sciences Of Georgetown University In partial fulfillment of the requirements for the Degree of Doctor of Philosophy In History By Xenia Vunovic Wilkinson, M.A. Washington D.C. December 2, 2009 Copyright 2009 by Xenia Vunovic Wilkinson All Rights Reserved ii TAPPING THE AMAZON FOR VICTORY: BRAZIL’S “BATTLE FOR RUBBER” OF WORLD WAR II Xenia Vunovic Wilkinson Dissertation Adviser: Erick D. Langer, PhD. ABSTRACT Japan’s occupation of Southeast Asia in early 1942 cut off more than 90 percent of the global rubber supply to the World War II Allies. Without an adequate supply of this strategic material to meet military-industrial requirements, it was impossible to win the war. The Roosevelt Administration concluded that the success of the Allied war effort could depend on increasing the productivity of rubber tappers who extracted latex from rubber trees dispersed throughout Amazonian rainforests. In response to Roosevelt’s appeal, Brazil’s President, Getúlio Vargas, organized a “Battle for Rubber” to increase rubber production in the Amazon. The authoritarian Brazilian government recruited around 30,000 “rubber soldiers,” mainly from the arid Northeast, and sent them to work on Amazonian rubber estates. This study explores the dynamics of global, national, and regional actors as they converged and interacted with Amazonian society in the Battle for Rubber. Migrant rubber tappers, Amazonian rubber elites, indigenous groups, North American technical advisers, Brazilian government agencies, and the Roosevelt Administration were linked in a wartime enterprise to increase rubber production.
    [Show full text]
  • Supporting Information
    Supporting Information Walker et al. 10.1073/pnas.1002598107 Table S1. Database for 128 lowland societies including language family, postmarital residence, paternity beliefs, and data sources Society/language ISO code Language family Postmarital residence Paternity belief Sources Amuesha ame Arawak Uxorilocal Singular 1 Cabiyari cbb Arawak Virilocal 2 Campa cni Arawak Virilocal Singular 3, 4 Curripaco bwi/kpc Arawak Virilocal Weak 4–6 Wayuu guc Arawak Uxorilocal 7, 8 Locono arw Arawak Uxorilocal 4 Machiguenga mcb Arawak Uxorilocal Singular 4, 9 Mehinaku mmh Arawak Ambi-/neolocal Universal 10, 11 Mojo trn Arawak Virilocal 4 Palikur plu Arawak Virilocal Singular 4, 12, ISA website Anu pbg Arawak Ambi-/neolocal 4, 13–15 Paressi pab Arawak Uxorilocal 3, 4 Piro pib Arawak Uxorilocal 16 Taino tnq Arawak Virilocal 4 Terena ter Arawak Ambi-/neolocal 4, 17, ISA website Wapishana wap Arawak Virilocal 4, 18, 19 Yawalapiti yaw Arawak Virilocal 20 Yukuna ycn Arawak Virilocal 4, 21 Apalai apy Carib Uxorilocal 22, ISA website Arara aap Carib Uxorilocal Partible ISA website Bacairi bkq Carib Virilocal 4, 23 Carinya car Carib Ambi-/neolocal 4 Kalapalo kui Carib Ambi-/neolocal Singular 24, 25 Karihona cbd Carib Uxorilocal 26 Kuikuro kui Carib Ambi-/neolocal Weak 27 Macusi mbc Carib Uxorilocal 4, 18, 28 Panare pbh Carib Uxorilocal 4, 29, 30 Taulipang aoc Carib Uxorilocal 4, 31, ISA website Trio tri Carib Uxorilocal Singular 32, 33 Txicao txi Carib Uxorilocal 34 Waica ake Carib Ambi-/neolocal Weak 4, 35 Waimiri-Atroari atr Carib Uxorilocal Partible 36 Waiwai
    [Show full text]
  • Povos Indígenas No Brasil 1980/2013
    POVOS INDÍGENAS NO BRASIL 1980/2013 INDIGENOUS PEOPLES IN BRAZIL Retrospectiva em imagens da luta dos Povos Indígenas no Brasil por seus direitos coletivos A visual retrospective of the struggle of Indigenous Peoples in Brazil for their collective rights Esta exposição foi instalada e aberta ao público pela primeira vez na Praça Externa do Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, em Brasília/ DF, de 20 de novembro a 19 de dezembro de 2013 This exhibition was first installed and opened to the public at the Outer Plaza of the National Museum of the Culture Complex of the Republic, Brasília/ DF, 20 November to 19 December 2013 1 APRESENTAÇÃO PRESENTATION A poio Norueguês aos N orwegian support to E sta publicação corresponde ao catálogo da ex- This is the catalogue of the exhibition Indigenous Povos Indígenas no Brasil Indigenous peoples in Brazil posição Povos Indígenas no Brasil 1980/2013, uma Peoples in Brazil 1980/2013, a visual retrospective retrospectiva em imagens da luta dos povos indíge- of the country’s Indigenous peoples’ struggle for Em 1983, a Noruega criou uma linha específica de In 1983, Norway launched a support programme nas do país por seus direitos coletivos. their collective rights. apoio aos povos indígenas. O Brasil foi o país piloto for Indigenous peoples. Brazil was the first country escolhido para receber recursos dessa iniciativa, to benefit from it, and the funding has been A maior parte das 44 fotografias selecionadas foi Most of the 44 photographs selected have que se estende até os dias atuais. uninterrupted
    [Show full text]