II Seminário Brasileiro Livro E História Editorial

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II Seminário Brasileiro Livro E História Editorial 1 II Seminário Brasileiro Livro e História Editorial Maysa, entre a espetacularização e a sacralização Do particular, íntimo e transitório para o público e erudito. A migração dos arquivos pessoais da artista popular para o universo do livro Valentina da Silva Nunes 1 Doutoranda em Teoria Literária, pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Resumo: A cantora e compositora Maysa (1936-1977) foi também uma autoarquivista contumaz. Embora mais conhecida por sua densa interpretação das canções comerciais de fossa que marcaram a MPB nos anos 1950 e 60 – a maioria falando de amor –, Maysa produziu na intimidade uma grande quantidade de escritos pessoais. São diários, cadernos, papéis avulsos e cartas, em suma, variados exercícios de escrita de si – manuscritos ou datilografados –, em que ela revela sua secreta ambição literária, compondo sobretudo poemas. Preservados pela família por mais de 30 anos, parte desses textos – e também imagens – compõe o livro Maysa , uma fotobiografia poética, lançado em 2008, por uma editora de São Paulo, às vésperas da minissérie homônima exibida pela televisão. A migração para um livro desses textos marcadamente transitórios, fragmentários, dispersos, próprios do universo privado, íntimos embora revelando indícios de espetacularização de si, mas todos de autoria de Maysa, personagem do cenário popular a compor poemas, é o objeto de análise deste ensaio. A partir de leituras de pensadores como Michel Foucault, Walter Benjamin, Jacques Derrida, Philippe Lejeune, Guy Debord e Didi-Huberman, entre outros, interessa pensar os mecanismos de produção dessa obra – que textos foram escolhidos? Que tratamento receberam? O que ficou de fora? – como indícios de esforços póstumos para a monumentalização da artista popular, para a sua sacralização e inclusão, por meio do livro, no mundo da erudição. Palavras-chave: Maysa, arquivos pessoais, espetacularização, público-privado, popular-erudito. 1Doutoranda qualificada, desenvolve tese sobre os arquivos pessoais da cantora e compositora Maysa, cedidos para consulta em fonte primária pelos familiares da artista. Organizou e editou o livro Maysa , estruturado a partir dos arquivos pessoais da artista (Editora Globo, 2008), objeto de análise do presente ensaio. É mestre em Literatura Brasileira e jornalista profissional, ambos os cursos concluídos pela UFSC. Concluiu o Nancy 3 pela Aliança Francesa. No mestrado, defendeu dissertação sobre as crônicas de Carlos Drummond de Andrade no Jornal do Brasil (1969-1984) . Interessa-se pela relação entre literatura e jornalismo e estudos sobre espetacularização. Escreveu livros ilustrados de história baseados em minisséries de televisão, alguns adotados pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD. É professora do curso de Jornalismo da Universidade de Sorocaba – Uniso. Colabora como autora, parecerista, editora e revisora free-lancer com várias editoras. [email protected] 1 2 De quer vale toda essa pressa? Que me importa essa falsa fossa que é só de agora sem nada de outrora, me encontrei num caminho reto que por sorte não sei se é certo. Já cansei de dar nome aos bois inventam a fossa errada e cantam o que não interessa, com muita pressa, fossa bossa, com hora marcada. Prefiro a morte mais linda ir do mundo ficando ainda cantando junto pintando tudo num canto livre por força indo que o resto acabe e fique mudo pra que fique o gosto da eternidade. Maysa 2 Não é por acaso que o poema acima – e em especial o último verso – encerra o livro Maysa , uma “autobiografia poética ilustrada”, como eu mesma o defini 3, lançado pela Editora Globo em dezembro de 2008. Obra especialmente planejada entre várias ações para homenagear a cantora e compositora que, nos anos 1950 e 60, fez muito sucesso interpretando sambas-canções intimistas (ou músicas de fossa 4), o que se observa a partir desse livro, do qual fazem parte sobretudo poemas escritos e quadros pintados pela artista (suas facetas pouco conhecidas), são os esforços para inscrevê-la também no mundo da erudição, lançando-a, como quer o poema acima, ao “gosto da eternidade”. Porque no cenário da música popular, onde ingressou aos 20 anos de idade, com o lançamento do disco Convite para ouvir Maysa , em 20 de novembro de 1956, desde sempre Maysa se destacou, fosse pelo glamour e pela voz e interpretações densas, fosse pelas parcerias e pelo repertório apurado – tudo isso para além do frenesi midiático que despertou por ter se casado e depois se separado de um Matarazzo, 20 anos mais velho e 2 Poema sem data, de autoria de Maysa, preservado em seus arquivos pessoais. 3 Contribui para a produção do livro em questão como organizadora, editora e redatora dos textos de divulgação. O livro como um todo foi proposto à editora pelo diretor Jayme Monjardim, detentor do copyright das fotos e textos contidos na obra, idealizada como uma homenagem à sua mãe e como resgate de sua memória artística. 4 Também chamadas de música de “dor-de-cotovelo”, termo que despontou nos anos 50, “para se referir às dores de amor [e que] passaria para o vocabulário musical brasileiro como um gênero caracterizado por 2 3 uma das maiores fortunas da época. Mas seu sucesso inicial, aquele que a lançou ao estrelado e a fez ser a cantora mais bem-paga do país 5, vinha em boa parte de um movimento singular e bastante sutil: a sua oscilação natural entre sua origem social elevada – e o consequente acesso ao bom gosto, compartilhado nos colégios e ambientes da elite – e a familiaridade com a arte de músicos populares que frequentavam sua casa, por conta das recepções que seu pai organizava 6, lembrando que Maysa dizia ter aprendido a tocar violão com Silvio Caldas e a cantar com Elizeth Cardozo, dois artistas de grande destaque no cenário popular de então. A música de fossa com a qual Maysa acabaria se projetando, é importante observar, alcançou seu auge no Brasil, mais fortemente no Rio de Janeiro, no intervalo entre os anos do samba (1930) e os anos da bossa nova (1960), justamente quando ocorreram mudanças no comportamento noturno da cidade. Com letras e entonação exageradamente passional, muito influenciada pelo bolero – embora mais intimista e coloquial –, é dentro desse contexto que Maysa acabaria trazendo inovações, e não por ser uma sofisticada representante da elite incursionando pelo cenário da música popular 7, mas por cantar canções próprias cujas letras falavam de amor sob o ponto de vista feminino 8 e com forte tons autobiográficos. melodias dolentes e letras que falavam de corações partidos, fins de casos e almas dilaceradas”. Cf. NETO, Lira. Maysa, só numa multidão de amores . São Paulo: Ed. Globo, 2007, p.54. 5 “Na ponta do lápis, o ano [1958] havia rendido a Maysa cerca de 10 milhões de cruzeiros – algo em torno de 1,5 milhão de reais – incluindo cachês, contratos com rádio e televisão, comerciais e direitos autorais”. Ibidem. p. 29. 6 “A filha não parecia se incomodar em nada com o estilo de viver do sr. Alcebíades Guaraná Monjardim, o popular Monja, e da sra. Inah Figueira Monjardim. Muito pelo contrário, dizia admirar aquela total ausência de convencionalismo com que fora criada. Monja, aliás, gostava de brincar e dizer que ‘Guaraná, só no sobrenome’. Era um boêmio de mão-cheia, amigo de meio mundo artístico do Rio de Janeiro e de São Paulo. Promovia noitadas homéricas em casa, regadas a uísque e muita música, nas quais artistas como Silvio Caldas e Elizeth Cardoso eram presenças quase obrigatórias. ‘Estudei piano clássico como toda mocinha bem-nascida, mas aprendi a tirar os primeiros acordes de violão com Silvio Caldas’, gabava-se Maysa à amigas de escola, em um tempo em que o instrumento era associado à marginalidade e à vagabundagem”. NETO, Lira. Ibidem. p.33 7 “Uma noite, em 1955, ele [Alcebíades, o pai de Maysa] se encontrou, na boate Oásis, na praça da República, com seu velho amigo Zé Carioca, um dos órfãos de Carmem Miranda no Bando da Lua, e com Roberto Corte Real, radialista ligado à gravadora Columbia. Alcebíades falou-lhes de sua filha: uma cantora que o mundo estava perdendo para um casamento de conveniência, um talento a ser descoberto, uma jovem que podia ser a Edith Piaf brasileira. [...] Corte Real não podia acreditar no que ouvia. Ali estava uma menina que compunha e cantava como uma deusa, com o jeito de uma mulher madura que tivesse vivido de verdade aquilo tudo. E (não que este detalhe fosse desprezível) o fato de ser a esposa de um homem da alta sociedade de São Paulo podia ter um fantástico apelo comercial ”. CASTRO, Ruy. Chega de saudade . A história e as histórias da Bossa Nova São Paulo: Cia. Das Letras, 1990. p.110. Grifo meu. 8 “No campo da autoria, Dolores Duran e Maysa foram nomes de destaque na década de 50. Pode-se dizer que a partir delas ocorre uma mudança significativa no cenário musical, inicialmente com a própria 3 4 Assim sendo, apesar de mais tarde ter sido acusada pelos bossa novistas, com os quais chegou a flertar 9, de fazer “música cafona” 10 , em função dos excessos emocionais e da impostação de voz que eles condenavam em busca de uma nova estética nacional – o fato é que a cantora pertencia ao universo da música popular brasileira de qualidade. Mas ainda assim era o mundo da cultura popular. Talvez por isso Maysa, que tinha em sua bagagem de formação noções sobre o que era então aceito e definido como “arte elevada”, quisesse mais, como quis Pestana, para lembrar o personagem de Machado de Assis no conto “O homem célebre” 11 , o festejado autor de polcas de sucesso que sonhava compor uma sinfonia, sua obra “eterna”, para assim se inscrever nos altos patamares da cultura erudita. A saída para chegar “ao gosto da eternidade” talvez estivesse em seu mundo particular e privado, onde Maysa acabaria exercitando sua secreta ambição literária, escrevendo sobretudo poemas que também eram letras autobiográficas que ela acabaria cantando – de onde se nota forte tendência à espetacularização dela própria 12 –, enquanto outra parte permaneceria apenas como práticas poéticas e de escrita de si 13 .
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