Tese Flavio Jose Gomes De Queiroz.Pdf
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MÚSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA FLÁVIO JOSÉ GOMES DE QUEIROZ CAMINHOS DA MÚSICA INSTRUMENTAL EM SALVADOR Salvador - Bahia 2010 FLÁVIO JOSÉ GOMES DE QUEIROZ CAMINHOS DA MÚSICA INSTRUMENTAL EM SALVADOR Tese apresentada como exigência do Curso de Doutorado em Etnomusicologia do Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia Orientadora: Profa. Dra. Angela Elizabeth Lühning Salvador 2010 Q Queiroz, Flávio José Gomes de. Caminhos da música instrumental em Salvador / Flávio José Gomes de Queiroz. – 2010. 248f. : il. Orientadora : Profa. Dra. Angela Elizabeth Lühning. Tese (doutorado) - Universidade Federal da Bahia, Escola de Música, 2010. 1. Etnomusicologia - Bahial. 2. Música instrumental – Bahia 3. Musica popular – Bahia. 4. Jazz - BahiaI. I. Lühning, Ângela Elizabeth. II. Universidade Federal da Bahia. Escola de Música. III. Título. CDD – 780.89 Q 3 FLÁVIO JOSÉ GOMES DE QUEIROZ CAMINHOS DA MÚSICA INSTRUMENTAL EM SALVADOR Tese apresentada como exigência do Curso de Doutorado em Etnomusicologia do Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia Aprovada em 24 de fevereiro de 2010. BANCA EXAMINADORA Profa Dra. Angela Elizabeth Lühning Universidade Federal da Bahia Prof. Dr. Claudiney Carrasco Universidade Estadual de Campinas Prof. Dr. Leonardo Vincenzo Boccia Universidade Federal da Bahia Prof. Dr. Paulo Costa Lima Universidade Federal da Bahia Profa Dra. Sônia Maria Chada Garcia Universidade Federal do Pará Salvador 2010 QUEIROZ, Flávio José Gomes de. Caminhos da música instrumental em Salvador. 2010. 249 f. Tese (Doutorado em Etnomusicologia) – Escola de Música, Universidade Federal da Bahia. Orientadora: Profa Dra Angela Elizabeth Lühning. RESUMO O presente trabalho é uma etnografia da Música Instrumental na cidade do Salvador, Bahia, Brasil. Após discutir possíveis definições do que seja Música Instrumental, apresenta uma retrospectiva da mesma no Brasil. Mostra o seu desenvolvimento historiográfico ao longo de quase trinta anos, as diversas influências sofridas e o relacionamento dos seus músicos com outros setores da vida sócio-cultural da cidade. Além disso, aborda a questão do autoaprendizado musical à luz das idéias de Ivan Illich e Jacques Rancière. Palavras-chave: etnografia musical, etnomusicologia, música, música instrumental, música na Bahia, música popular. QUEIROZ, Flávio José Gomes de. Paths to the instrumental music in Salvador. 2010. 249 il. Doctoral dissertation – Escola de Música, Universidade Federal da Bahia. Advisor: Profa Dra Angela Elizabeth Lühning. ABSTRACT The present work is an ethnography of Instrumental Music in the city of Salvador, Bahia, Brazil. After discussing possible definitions of what instrumental music is, it presents a brief history of Instrumental Music in Brazil, showing its historiographical development along almost thirty years, the undergone influences and the relationships of its musicians with other sectors of socio-cultural life of the city. Furthermore, it addresses the issue of self- learning, under the ideas of Ivan Illich and Jacques Rancière. Key-words: brazilian jazz, ethnography of music, ethnomusicology, music, instrumental music, music in Bahia, popular music. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 08 1.1 DADOS METODOLÓGICOS ................................................................................ 11 1.2 DIVISÃO DO PRESENTE TRABALHO .............................................................. 15 1.3 SIMPATIA PESSOAL ............................................................................................ 16 2 O QUE VEM A SER MÚSICA INSTRUMENTAL ............................................. 18 3 DESENVOLVIMENTO DA MÚSICA INSTRUMENTAL NO BRASIL .......... 29 3.1 PELOS PRIMÓRDIOS .......................................................................................... 29 3.2 RADAMÉS PARA UNS, VERO PARA OUTROS ............................................. 30 3.3 UMA DUPLA DA DÉCADA DE 1910 .................................................................. 32 3.4 NASCIDOS NA DÉCADA DE 1920: GERAÇÃO PRÉ-BOSSA ......................... 35 3.5 SURGIMENTO DA BOSSA NOVA ...................................................................... 37 3.6 BOSSA INSTRUMENTAL .................................................................................... 40 3.7 CANÇÃO DE PROTESTO, FESTIVAIS... ..................................................... 42 3.8 DOIS NOMES DE PESO ........................................................................................ 44 3.9 CLUBE DA ESQUINA ........................................................................................... 47 3.10 MOVIMENTO ARMORIAL E OUTROS NORDESTINOS ............................... 48 3.11 SOM DA GENTE ................................................................................................. 50 4 DESENVOLVIMENTO DA MÚSICA INSTRUMENTAL EM SALVADOR .. 52 4.1 CONTEXTUALIZANDO ....................................................................................... 52 4.2 PRELIMINARES: ANTES DA DÉCADA DE 70 ................................................. 55 4.2.1 Na Cidade Baixa ................................................................................................. 56 4.2.2 Retornando à Cidade Alta ................................................................................. 57 4.2.3 Televisão. Carlos Lacerda e companheiros ...................................................... 59 4.2.4 Vila Velha. Alcyvando e companheiros. Pianistas e seus trios ......................... 62 4.2.5 Na trilha da vanguarda ...................................................................................... 65 4.3 PELA DÉCADA DE 1970 ...................................................................................... 66 4.3.1 A Banda do Companheiro Mágico, depois d’O Banzo ................................... 72 4.3.2 Trinca de ouro: Victor Assis Brasil. João Américo. Roland Schaffner ......... 80 4.3.3 Sexteto do Beco ................................................................................................... 88 4.3.4 Raposa Velha ...................................................................................................... 92 4.3.5 Smetak traz novos temperos ................................................................................. 96 4.3.6 Mais reforços de fora ......................................................................................... 98 4.3.7 Explosão de bandas .......................................................................................... 101 4.3.7.1 Aberturas para além d’O Banzo ...................................................................... 101 4.3.7.2 Rock progressivo, fusion & cia. ....................................................................... 102 4.3.8 O Festival de Música Instrumental da Bahia ................................................ 109 4.3.8.1 Preliminares I: shows e encontros ................................................................... 109 4.3.8.2 Preliminares II: antigos e respeitáveis festivais .............................................. 116 4.3.8.3 Mostras de som ................................................................................................ 119 4.3.8.4 Frutos ............................................................................................................... 120 4.3.8.5 Informativos .................................................................................................... 122 4.3.8.6 Espaços, circuitos ............................................................................................ 125 4.3.9 Ascensão da Música Axé: decadência da MI ................................................. 135 4.3.10 2001: o retorno ................................................................................................ 140 4.4 CRONOLOGIA ..................................................................................................... 143 5 APRENDIZADOS .................................................................................................. 152 5.1 PRELIMINARES .................................................................................................. 152 5.2 APRENDENDO SOZINHO. OU NÃO. ............................................................... 157 5.2.1 Ambiente doméstico favorável ........................................................................ 157 5.2.2 Modelos reais .................................................................................................... 160 5.2.3 Modelos virtuais I .............................................................................................. 162 5.2.3.1 No cinema ........................................................................................................ 163 5.2.3.2 Escutando discos e rádio ................................................................................. 165 5.2.4 Estímulos diversos ............................................................................................ 166 5.2.5 Trocas de segredos: os núcleos informais ....................................................... 169 5.3.. “PEGANDO” UMA TÉCNICA. CONCILIAÇÕES .......................................... 173 5.4 A AMA .................................................................................................................. 181 5.5 MODELOS VIRTUAIS II ...................................................................................