Uma Análise Da Base De Dados Do Sistema De Informação Hospitalar Entre 2001 E 2018

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Uma Análise Da Base De Dados Do Sistema De Informação Hospitalar Entre 2001 E 2018 LV_AnalisedaBase_Capa_APROVADA.pdf 1 08/10/2019 10:38:24 Missão do Ipea Aprimorar as políticas públicas essenciais ao desenvolvimento brasileiro Daniel R. C. Cerqueira por meio da produção e disseminação de conhecimentos e da assessoria ao Estado nas suas decisões estratégicas. Paloma P. Alves Danilo S. C. Coelho Milena V. M. Reis Com o dever de quem trabalha há trinta anos na área da Adriana S. Lima economia da saúde, preciso dizer que este livro se tornará leitura obrigatória para estudantes, professores, especialistas e gestores que se apoiam no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), seja para avaliar o desempenho do SUS, seja para investigar as condições de saúde da população brasileira. Além de os autores oferecerem, generosamente, detalhado manual para utilizar e mesmo para aprimorar o sistema de informação, o livro dá uma significativa contribuição técnico-científica para subsidiar a produção do conhecimento e promover ações governamentais racionais no campo da saúde coletiva. Sua relevância é, portanto, notória, em especial ao discutir aspectos metodológicos para a produção de indicadores sobre violência – ferramenta indispensável para atacar o grave problema da segurança pública na sociedade brasileira. Trabalhos desta natureza acabam reforçando a percepção da importância institucional do DATASUS, que deve ser fortalecido junto com o próprio sistema de saúde inscrito na Constituição Federal de 1988. Uma Análise da Base de Dados do Sistema de Carlos Ocké Informação Hospitalar entre 2001 e 2018 Economista, pesquisador do Ipea e ex-presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABRES). Dicionário dinâmico, disponibilidade dos dados e aspectos metodológicos para a produção de indicadores sobre violência ISBN 978-85-7811-357-5 disponibilidade dos dados e aspectos metodológicos para a produção de indicadores sobre violência 9 788578 113575 Uma Análise da Base de Dados do Sistema Informação Hospitalar entre 2001 e 2018: dicionário dinâmico, Daniel R. C. Cerqueira Paloma P. Alves Danilo S. C. Coelho Milena V. M. Reis Adriana S. Lima Uma Análise da Base de Dados do Sistema de Informação Hospitalar entre 2001 e 2018 Dicionário dinâmico, disponibilidade dos dados e aspectos metodológicos para a produção de indicadores sobre violência LV_185285_Uma Análise da Base_inicio.indd 1 08/10/2019 10:51:32 Governo Federal Ministério da Economia Ministro Paulo Guedes Fundação pública vinculada ao Ministério da Economia, o Ipea fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais – possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiros – e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos. Presidente Carlos von Doellinger Diretor de Desenvolvimento Institucional Manoel Rodrigues dos Santos Junior Diretora de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia Flávia de Holanda Schmidt Diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas José Ronaldo de Castro Souza Júnior Diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais Nilo Luiz Saccaro Júnior Diretor de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e Infraestrutura André Tortato Rauen Diretora de Estudos e Políticas Sociais Lenita Maria Turchi Diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais Ivan Tiago Machado Oliveira Assessora-chefe de Imprensa e Comunicação Mylena Fiori Ouvidoria: http://www.ipea.gov.br/ouvidoria URL: http://www.ipea.gov.br LV_185285_Uma Análise da Base_inicio.indd 2 08/10/2019 10:51:32 Daniel R. C. Cerqueira Paloma P. Alves Danilo S. C. Coelho Milena V. M. Reis Adriana S. Lima Uma Análise da Base de Dados do Sistema de Informação Hospitalar entre 2001 e 2018 Dicionário dinâmico, disponibilidade dos dados e aspectos metodológicos para a produção de indicadores sobre violência Rio de Janeiro, 2019 LV_185285_Uma Análise da Base_inicio.indd 3 08/10/2019 10:51:32 © Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – ipea 2019 Autores Daniel R. C. Cerqueira Técnico de planejamento e pesquisa na Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest) do Ipea. Paloma P. Alves Pesquisadora do Programa de Pesquisa para o Desenvolvimento Nacional (PNPD) na Diest/Ipea. Danilo S. C. Coelho Técnico de planejamento e pesquisa na Diest/Ipea. Milena V. M. Reis Pesquisadora do PNPD na Diest/Ipea. Adriana S. Lima Estagiária no Ipea. Uma análise da base de dados do Sistema de Informação Hospitalar entre 2001 e 2018: dicionário dinâmico, disponibilidade dos dados e aspectos metodológicos para a produção de indicadores sobre violência / Autores: Daniel R. C. Cerqueira, Paloma P. Alves, Danilo S. C. Coelho, Milena V. M. Reis. e Adriana S. Lima. - Rio de Janeiro : IPEA, 2019. 160 p.: il., gráfs. Inclui bibliografia. ISBN 978-85-7811-357-5 1. Banco de dados. 2. Indicadores Básicos de Saúde. 3. Documentos Teóricos e Metodológico. 4. Violência. I. Cerqueira, Daniel R. C. II. Alves, Paloma P. III. Coelho, Danilo S. C. IV. Reis, Milena V. M. V. Lima, Adriana S. VI. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. CDD 351.504261 Ficha catalográfica elaborada por Elizabeth Ferreira da Silva – CRB-7/6844. As publicações do Ipea estão disponíveis para download gratuito nos formatos PDF (todas) e EPUB (livros e periódicos). Acesse: http://www.ipea.gov.br/portal/publicacoes As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou do Ministério da Economia. É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas. LV_185285_Uma Análise da Base_inicio.indd 4 08/10/2019 10:51:32 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7 CAPÍTULO 1 O SIH E A SUA UTILIZAÇÃO NA LITERATURA CIENTÍFICA ........................... 11 CAPÍTULO 2 ANÁLISE DA DISPONIBILIDADE DOS DADOS DO SIH ................................... 17 CAPÍTULO 3 AS VARIÁVEIS EXISTENTES E AS MUDANÇAS OCORRIDAS ......................... 19 CAPÍTULO 4 QUESTÕES TÉCNICAS E METODOLÓGICAS ................................................... 37 CAPÍTULO 5 RESULTADOS E COMPARAÇÕES COM AS BASES DO TABNET E DO SIM ..... 41 CAPÍTULO 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 63 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 65 APÊNDICE A ...................................................................................................... 71 APÊNDICE B .................................................................................................... 118 APÊNDICE C .................................................................................................... 135 SIGLAS ............................................................................................................. 159 LV_185285_Uma Análise da Base_inicio.indd 5 08/10/2019 10:51:32 LV_185285_Uma Análise da Base_inicio.indd 6 08/10/2019 10:51:32 INTRODUÇÃO O sistema público de saúde vigente no Brasil teve início em 1988 a partir da nova Constituição Federal, que estabeleceu o Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme apontado por Lima (2016), a atenção à saúde da população gera um grande volume de dados sobre os serviços de saúde prestados, sejam eles públicos ou privados. Esse volume de dados armazenado pelos diversos sistemas de informação do setor, quando tratado adequadamente, pode permitir a extração de informações importantes para um melhor conhecimento acerca de várias áreas, como saúde, segurança, entre outras. Esse acervo de dados se presta a objetivos diversos, tais como: instrumento relevante de informação para orientar gestores nas tomadas de decisão relacionadas ao planejamento das ações de saúde, inclusive para a vigilância em saúde; instrumento de avaliação da qualidade dos cuidados hospitalares e/ou dos cuidados primários; e instrumento de análise do desempenho do sistema de saúde como um todo, ou de partes específicas, para incrementar a qualidade dos cuidados, fomentar políticas, alocar recursos, comparar resultados e promover a transparência (Lima, 2016). Nesse sentido, há o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) como principal fonte de informação do setor, sendo o órgão governamental dentro do Ministério da Saúde (MS) responsável pela coleta, pelo processamento e pela análise das informações de saúde. Lima (2016) afirma que, ao longo dos últimos 37 anos, armazenaram-se, em diversos sistemas sob a guarda do DATASUS, dados acerca da saúde de mais de 200 milhões de indivíduos, nos quais constam informações sobre eventos em internação hospitalar, atendimento ambulatorial, procedimentos de alta complexidade, imunização, óbitos, nascimentos, vigilância em saúde, entre outros. Toda a produção de dados públicos de saúde no país é registrada diariamente pelo SUS em seus sistemas de dados administrativos: o Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e o Sistema de Informação Ambulatorial (SIA). No primeiro, são armazenados os dados relacionados às internações realizadas no âmbito do SUS, cujo instrumento de coleta é a autorização de internação hospitalar (AIH). O SIA, por sua vez, é o sistema que armazena dados de todos os procedimentos ambulatoriais feitos no SUS e que tem como fonte de coleta o boletim de produção ambulatorial (BPA), LV_185285_Uma Análise da Base_COMPLETO.indb 7 07/10/2019
Recommended publications
  • The Languages of Amazonia Patience Epps University of Texas at Austin
    Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America Volume 11 Article 1 Issue 1 Volume 11, Issue 1 6-2013 The Languages of Amazonia Patience Epps University of Texas at Austin Andrés Pablo Salanova University of Ottawa Follow this and additional works at: http://digitalcommons.trinity.edu/tipiti Part of the Anthropology Commons Recommended Citation Epps, Patience and Salanova, Andrés Pablo (2013). "The Languages of Amazonia," Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America: Vol. 11: Iss. 1, Article 1, 1-28. Available at: http://digitalcommons.trinity.edu/tipiti/vol11/iss1/1 This Article is brought to you for free and open access by Digital Commons @ Trinity. It has been accepted for inclusion in Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America by an authorized administrator of Digital Commons @ Trinity. For more information, please contact [email protected]. Epps and Salanova: The Languages of Amazonia ARTICLE The Languages of Amazonia Patience Epps University of Texas at Austin Andrés Pablo Salanova University of Ottawa Introduction Amazonia is a linguistic treasure-trove. In this region, defined roughly as the area of the Amazon and Orinoco basins, the diversity of languages is immense, with some 300 indigenous languages corresponding to over 50 distinct ‘genealogical’ units (see Rodrigues 2000) – language families or language isolates for which no relationship to any other has yet been conclusively demonstrated; as distinct, for example, as Japanese and Spanish, or German and Basque (see section 12 below). Yet our knowledge of these languages has long been minimal, so much so that the region was described only a decade ago as a “linguistic black box" (Grinevald 1998:127).
    [Show full text]
  • Mitos E Outras Narrativas Kamayura
    Mitos e outras narrativas Kamayura Pedro Agostinho SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros AGOSTINHO, P. Mitos e outras narrativas Kamayura [online]. 2nd ed. Salvador: EDUFBA, 2009, 210p. ISBN 978-85-232-1203-2. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. MITOS E OUTRAS NARRATIVAS KAMAYURÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Reitor Naomar Monteiro de Almeida-Filho Vice-Reitor Francisco José Gomes Mesquita EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Diretora Flávia Goullart Mota Garcia Rosa Conselho Editorial Titulares Ângelo Szaniecki Perret Serpa Caiuby Alves da Costa Charbel Ninõ El-Hani Dante Eustachio Lucchesi Ramacciotti José Teixeira Cavalcante Filho Maria do Carmo Soares Freitas Suplentes Alberto Brum Novaes Antônio Fernando Guerreiro de Freitas Armindo Jorge de Carvalho Bião Evelina de Carvalho Sá Hoisel Cleise Furtado Mendes Maria Vidal de Negreiros Camargo PEDRO AGOSTINHO MITOS E OUTRAS NARRATIVAS KAMAYURÁ 2a edição EDUFBA Salvador, 2009 ©2009, By Pedro Agostinho Direitos de edição cedidos à Editora da Universidade Federal da Bahia - EDUFBA Feito o depósito legal. Revisão Rosa Virgínia Mattos e Silva Editoração Eletrônica e Capa Rodrigo Oyarzábal Schlabitz Sistema de Bibliotecas - UFBA Agostinho, Pedro. Mitos e outras narrativas Kamayura / Pedro Agostinho. - 2a edição - Salvador: EDUFBA, 2009. 210 p. ISBN: 978-85-232-0590-4 1.
    [Show full text]
  • Peoples in the Brazilian Amazonia Indian Lands
    Brazilian Demographic Censuses and the “Indians”: difficulties in identifying and counting. Marta Maria Azevedo Researcher for the Instituto Socioambiental – ISA; and visiting researcher of the Núcleo de Estudos em População – NEPO / of the University of Campinas – UNICAMP PEOPLES IN THE BRAZILIAN AMAZONIA INDIAN LANDS source: Programa Brasil Socioambiental - ISA At the present moment there are in Brazil 184 native language- UF* POVO POP.** ANO*** LÍNG./TRON.**** OUTROS NOMES***** Case studies made by anthropologists register the vital events of a RO Aikanã 175 1995 Aikanã Aikaná, Massaká, Tubarão RO Ajuru 38 1990 Tupari speaking peoples and around 30 who identify themselves as “Indians”, RO Akunsu 7 1998 ? Akunt'su certain population during a large time period, which allows us to make RO Amondawa 80 2000 Tupi-Gurarani RO Arara 184 2000 Ramarama Karo even though they are Portuguese speaking. Two-hundred and sixteen RO Arikapu 2 1999 Jaboti Aricapu a few analyses about their populational dynamics. Such is the case, for RO Arikem ? ? Arikem Ariken peoples live in ‘Indian Territories’, either demarcated or in the RO Aruá 6 1997 Tupi-Mondé instance, of the work about the Araweté, made by Eduardo Viveiros de RO Cassupá ? ? Português RO/MT Cinta Larga 643 1993 Tupi-Mondé Matétamãe process of demarcation, and also in urban areas in the different RO Columbiara ? ? ? Corumbiara Castro. In his book (Araweté: o povo do Ipixuna – CEDI, 1992) there is an RO Gavião 436 2000 Tupi-Mondé Digüt RO Jaboti 67 1990 Jaboti regions of Brazil. The lands of some 30 groups extend across national RO Kanoe 84 1997 Kanoe Canoe appendix with the populational data registered by others, since the first RO Karipuna 20 2000 Tupi-Gurarani Caripuna RO Karitiana 360 2000 Arikem Caritiana burder, for ex.: 8,500 Ticuna live in Peru and Colombia while 32,000 RO Kwazá 25 1998 Língua isolada Coaiá, Koaiá contact with this people in 1976.
    [Show full text]
  • Why Mahku – Movimento Dos Artistas Huni Kuin – Sing?
    Universidade Federal do Acre, AMILTON PELEGRINO DE MATTOS Campus Floresta, Cruzeiro do IBÃ HUNI KUIN Sul, Acre, Brazil. MAHKU – Artists Movement WHY MAHKU – Huni Kuin, Jordão, Acre, Brazil. MOVIMENTO DOS ARTISTAS HUNI KUIN – SING? ABSTRACT The article presented is a joint work of the authors cited above. The drawings presented are products of MAHKU – Huni Kuin Artists Movement inspired from the huni meka songs. The nixi pae (ayahuasca) songs are the motive for the commentary of Ibã Huni Kuin and his way of “translation” of the language of songs, which he calls “put in the sense” (pôr ou colocar no sentido). In the first part we make a brief keywords presentation of the Ibã and collective Huni Kuin art- Huni Kuin; Visual anthropology; ists research and the trajectory of MAHKU, portrayed Ethnographic film; Art; in the audiovisual essay The nixi pae’s dream (Dir. Anthropology of music. Amilton Mattos, 2015). 61 São Paulo, v. 2, n.1, p.61-82, may (2017) PRESENTATION This text is a presentation of excerpts from material prepared by Ibã and myself with the intention to compose, in brief, the book É tudo vivo, tudo fica olhando, tudo escutando – O MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin (Its all alive, everything is looking, everything is listening – The MAHKU – Huni Kuin Artists Movement). The material has been produced in the context of the research project Espírito da Floresta (Spirit of the Forest), started in 2009, concurrently in the Indigenous land of Alto Rio Jodão and in the Indigenous Licentiate from the Universidade Federal do Acre (Federal University of Acre) UFAC, Cruzeiro do Sul Campus, the University of the Forest, with intentions to expand into other expressive forms such as music and visual arts.
    [Show full text]
  • Prosodic Distinctions Between the Varieties of the Upper Xingu Carib Language: Results of an Acoustic Analysis
    AMERINDIA n°35, 2011 Prosodic distinctions between the varieties of the Upper Xingu Carib language: results of an acoustic analysis Glauber Romling da SILVA & Bruna FRANCHETTO UFRJ, CNPq 1. Introduction: the Upper-Xingu Carib language and its varieties The Carib subsystem of Upper Xingu consists of four local groups: the Kuikuro (four villages, with a fifth one being formed), the Matipu and Nahukwá (who live together in three villages), and the Kalapalo (two villages). All these groups speak a language which belongs to one of the two meridional branches of the Carib family (Meira & Franchetto 2005), and which nowadays presents two main varieties: one spoken by the Kuikuro and the younger Matipu generations, and the other spoken by the Kalapalo and the Nahukwá. Franchetto (2001) states that “we could establish a common origin of the Upper-Xingu Carib from which the first big division would have unfolded (Kalapalo/Nahukwá vs. Kuikuro/Matipu).” These two varieties distinguish themselves by lexical as well as rhythmic differences. According to Franchetto (2001: 133), “in the Carib subsystem of the Culuene river, the interplay between socio-political identities of the local groups (ótomo) is based on distinct rhythmic and prosodic structures”. Speakers express themselves metaphorically when talking about their linguistic identities. From a Kuikuro point of view (or 42 AMERINDIA n°35, 2011 from whom is judging the other) we get the assumption of speaking ‘straight’ (titage) as opposed to speaking as the Kalapalo/Nahukwá do, which is ‘in curves, bouncy, wavy’ (tühenkgegiko) or ‘backwards’ (inhukilü) (Franchetto 1986; Fausto, Franchetto & Heckenberger 2008). In any case, the idea of ‘straightness’ as a way of speaking reveals a value judgment with regard to what it is not.
    [Show full text]
  • As Línguas Indígenas Na Universidade Federal De São Carlos
    Edmar Neves da Silva. As línguas indígenas... Artículo AS LÍNGUAS INDÍGENAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Edmar Neves da Silva [email protected] Departamento de Letras - UFSCar (DL) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Brasil RESUMO Com um programa de Ações Afirmativas que garante uma vaga anual para candidatos indígenas em todos os cursos da graduação, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tornou-se referência nacional no acesso dos povos indígenas do Brasil ao ensino superior. Atualmente a UFSCar conta com 150 estudantes indígenas de várias etnias em seus quatro campi. Assim, a Universidade sofreu um impacto extremamente positivo com as Políticas de Ações Afirmativas, tornando-se um grande polo de diversidade cultural e linguística. O presente artigo apresenta um perfil geral dos estudantes indígenas da UFSCar e um mapeamento das línguas indígenas faladas por esses estudantes. Palavras-chave: Políticas linguísticas; Línguas indígenas; Educação indígena; Ações Afirmativas; Ensino superior. THE INDIGENOUS LANGUAGES AT UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS ABSTRACT With an affirmative action program that guarantees one annual vacancy for indigenous candidates in all of undergraduate courses, the Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) has become a national reference in the access of Brazilian indigenous people to higher education. Currently UFSCar has 150 indigenous students from various ethnicities at its four campuses. Thus, the university has had an extremely positive impact with affirmative action policies, becoming a major pole of cultural and linguistic diversity. This article presents a 92 © Revista Digital de Políticas Lingüísticas. Año 10, Volumen 10, noviembre 2018. ISSN 1853-3256 general profile of UFSCar’s indigenous students, and a mapping of the indigenous languages spoken by them.
    [Show full text]
  • How JBS Is Still Slaughtering the Amazon
    Slaughtering the Amazon In response to a July 2020 letter from Greenpeace UK, Burger King and Tesco confirmed that they were supplied by JBS subsidiaries (Burger King: Moy Park; Tesco: both Moy Park and Tulip). In September 2019, in response to a letter from Greenpeace UK, Aldi and Waitrose both confirmed JBS- linked supplies (Aldi: Moy Park and Tulip; Waitrose: Moy Park). In its FAQs, under ‘Who supplies you with chicken?’, Nando’s names Moy Park as one of its suppliers; Waitrose also lists Moy Park as a long-term poultry supplier on its website under ‘About our chicken’. In January 2020, a Bloomberg database chain- of-custody search identified trade between JBS subsidiary Pilgrim’s Pride (the parent company of both Moy Park and Tulip) and the following: Burger King, McDonald’s, Sainsbury’s, Tesco and YUM! (YUM! is the parent company of a number of fast food chains, including KFC.) Reports of direct links between JBS subsidiaries and KFC include specialist trade media (eg Ridler J (2018), Mulligan J (2017) and Lucas A (2020)). is still Slaughtering the Amazon the still Slaughtering is Additionally, factory codes UK 3005 EC and UK 3011 EC, documented in August 2019 on the labels of chickens in Sainsbury’s stores, link to How Moy Park facilities. Contents Executive summary Part 2: How industrial meat High stakes – how industrial meat is cooking the climate is taking us to the tipping point 1 Taking stock – JBS, the world’s largest What a carve-up – industrial meat producer, is still slaughtering the Amazon 2 meat’s impact 48 Supporting
    [Show full text]
  • Fire Probability in South American Protected Areas
    Technical Note Fire probability in South American Protected Areas August to October 2020 South American authors: Liana O. Anderson, João B. C. dos Reis, Ana Carolina M. Pessôa, Galia Selaya, Luiz Aragão UK authors: Chantelle Burton, Philip Bett, Chris Jones, Karina Williams, Inika Taylor, Andrew Wiltshire August 2020 1 HOW TO CITE THIS WORK ANDERSON Liana O.; BURTON Chantelle; DOS REIS João B. C.; PESSÔA Ana C. M.; SELAYA Galia; BETT Philip, JONES Chris, WILLIAMS Karina; TAYLOR Inika; WILTSHIRE, Andrew, ARAGÃO Luiz. Fire probability in South American Protected Areas: August to October 2020. 16p. São José dos Campos, 2020.SEI/Cemaden process: 01250.029118/2018-78/5761326. DOI: 10.13140/RG.2.2.13727.79523 Contact: [email protected] Institutions Met Office Hadley Centre – United Kingdom Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais - Brazil Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Brazil This Technical Note was prepared with the support of the following projects: CSSP-BRAZIL - Climate Science for Service Partnership (CSSP) Brazil. Fund: Newton Fund MAP-FIRE – Multi-Actor Adaptation Plan to cope with Forests under Increasing Risk of Extensive fires Fund: Inter-American Institute for Global Change Research (IAI-SGP-HW 016) PRODIGY BMBF biotip Project – Process‐based & Resilience‐Oriented management of Diversity Generates sustainabilitY Fund: German BMBF biotip Project FKZ 01LC1824A João B. C. dos Reis and Ana C. M. Pessôa were funded by the National Council for Scientific and Technological Development (CNPq - 444321/2018-7 and 140977/2018-5, respectively). Luiz Aragão was funded by CNPq Productivity fellowship (305054/2016-3). Liana Anderson acknowledges EasyTelling, and the projects: CNPq (ACRE-QUEIMADAS 442650/2018-3, SEM-FLAMA 441949/2018-5), São Paulo Research Foundation – (FAPESP 19/05440-5, 2016/02018-2).
    [Show full text]
  • Alto Solimões. Marco Jurídico-Institucional, Medidas Mitigatórias E Estratégia De Participação E Desenvolvimento Para Os Povos Indígenas
    PZFV – Alto Solimões. Marco jurídico-institucional, medidas mitigatórias e estratégia de participação e desenvolvimento para os povos indígenas. (IPP - Bird OD 4.20) Resumo executivo1: 1. Caracterização socioeconômica e jurídico-fundiária: A Meso-Região Alto Solimões informa uma notável complexidade socioambiental, com destacável concentração de populações indígenas. É o ambiente da presença imemorial de 11 dos 66 grupos étnicos do Estado do Amazonas, que no conjunto somam 40.000 pessoas ou 46% da população indígena do Estado do Amazonas. Seis etnias são numericamente mais expressivas: Ticuna, Kokama, Marubo, Matsé, Kaixana e Kanamari. (vide quadro dos grupos étnicos no Estado do Amazonas com destaque para o Alto Solimões – anexo 01). Destacável é que a região abriga o maior grupo indígena no País - os Ticuna - com população de 32.832 pessoas. Importante considerar que pelo menos outros 5.000 Ticuna, embora usufruam de serviços básicos de saúde, da assistência geral e estabeleçam parte das suas relações sociais na região do Alto Solimões, estendem seu habitat para outros municípios circunvizinhos, como também, para além fronteiras Amazonas/Acre e Brasil/Peru/Colômbia Segundo o Sistema de Informações de Assistência em Saúde Indígena (SIASI), operado pela FUNASA (gestão dos serviços das equipes de saúde da família dos DSEI Vale do Javari e DSEI Alto Solimões), em 2006 foram cadastrados 31.610 indígenas clientes dos serviços de saúde, distribuídos por cerca de 150 aldeias e núcleos comunitários. No geral os grupos indígenas representam 23% da população regional, se considerada a população cadastrada no serviço de saúde – DSEI/FUNASA, 28%, se considerado o total da população Ticuna que habita a região e os “isolados”.2 Segundo o Governo Brasileiro (Ministério da Justiça - FUNAI – Departamento de Índios Isolados), são reconhecidas referências de pelo menos 07 grupos isolados na região, com uma população projetada para cerca de 1.250 pessoas.
    [Show full text]
  • Origem Da Pintura Do Lutador Matipu
    GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CARLOS ALBERTO REYES MALDONADO UNEMAT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DEP. RENÊ BARBOUR LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA MAIKE MATIPU ORIGEM DA PINTURA DO LUTADOR MATIPU Barra do Bugres 2016 MAIKE MATIPU ORIGEM DA PINTURA DO LUTADOR MATIPU Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade do Estado de Mato Grosso- UNEMAT, Campus Universitário Dep. Est. Renê Barbour, como requisito parcial para obtenção do título de graduado em Línguas, Artes e Literatura. Orientador: Prof.ª Drª. Mônica Cidele da Cruz Barra do Bugres 2016 FICHA CATALOGRÁFICA MAIKE MATIPU ORIGEM DA PINTURA DO LUTADOR MATIPU Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Avaliadora do Curso de Licenciatura Intercultural – UNEMAT, Campus Universitário Dep. Renê Barbour como requisito para obtenção do título de Licenciado em Línguas, Artes e Literatura. Barra do Bugres, 28 de abril de 2016. BANCA EXAMINADORA _______________________________________________ Prof.ª Drª. Mônica Cidele da Cruz Professora Orientadora _______________________________________________ Prof. Esp. Aigi Nafukuá Professor Avaliador _______________________________________________ Prof. Me. Isaías Munis Batista Professor Avaliador Barra do Bugres 2016 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho para minha esposa Soko Kujahi Agika Kuikuro, aos meus filhos, às famílias e filhos da comunidade. Através do conhecimento do meu povo Matipu, consegui realizar o trabalho e fortalecer a cultura para futuras gerações. AGRADECIMENTOS Agradeço aos dois anciões narradores da história do passado. Principalmente agradeço ao meu pai Yamatuá Matipu, reconhecido como grande flautista e cantor. Agradeço, ainda, Manufá Matipu, que me auxiliou durante a pesquisa sobre o conhecimento dos antepassados. Agradeço a toda minha família que fez o trabalho comigo, e também agradeço muita minha esposa Soko Kujahi Agika Kuikuro, meus filhos Amatuá Matheus Matipu, Kaintehi Marquinho Matipu, Tahugaki Parisi Matipu e Ariati Maiate Rebeca Matipu.
    [Show full text]
  • Catalogo -ENG Low.Pdf
    “ “| CURATED BY CATARINA DUNCAN OCTOBER 6TH - NOVEMBER 3RD, 2018 Galeria Leme is pleased to present the group show “ “, curated by Catarina Duncan. Led by a a painting whose background is divided between green and red, the same colours of the research about the use of symbols as language tools, the exhibition features works by seventeen pan-Africanist flag, icon of the intellectual movement that reinforces the union of all African artists in order to construct an imaginary field where the symbols overlap the written word in Diaspora. On the top of these colours are the instruments of the orishas Exu and Ogum, uniting order to communicate on political matters, as well as on the relations between the human the principles of communication, contradiction and dialectic (Exu) with those of technological innovation and fight commitments (Ogum). Its title alludes to a political project on antiracist, being, the occult and the unknown. capitalist and neocolonial government reorganization. This work summarizes the encounter of According to Carl G. Jung, in his book The Man and His Symbols, “what we call a symbol is a religious and political symbols, drawing a manifesto through symbolic means. term, a name or image that may be familiar to us in daily life, though it has special connotations The selected works have allegorical, mythical, intuitive and political connotations and use the beyond its obvious and conventional meaning. It implies something vague, unknown or hidden symbols to emanate new ideas and proposals of existence and relationships. The prevalence to us. ”In this sense, evoking the symbolic places us before a process of unlearning, of what we of the symbol over the written word is a proposition of power alternation, so that new tools of cannot define or comprehend integrally.
    [Show full text]
  • Current Studies on South American Languages, [Indigenous Languages of Latin America (ILLA), Vol
    This file is freely available for download at http://www.etnolinguistica.org/illa This book is freely available for download at http://www.etnolinguistica.org/illa References: Crevels, Mily, Simon van de Kerke, Sérgio Meira & Hein van der Voort (eds.). 2002. Current Studies on South American Languages, [Indigenous Languages of Latin America (ILLA), vol. 3], [CNWS publications, vol. 114], Leiden: Research School of Asian, African, and Amerindian Studies (CNWS), vi + 344 pp. (ISBN 90-5789-076-3) CURRENT STUDIES ON SOUTH AMERICAN LANGUAGES INDIGENOUS LANGUAGES OF LATIN AMERICA (ILLA) This series, entitled Indigenous Languages of Latin America, is a result of the collaboration between the CNWS research group of Amerindian Studies and the Spinoza research program Lexicon and Syntax, and it will function as an outlet for publications related to the research program. LENGUAS INDÍGENAS DE AMÉRICA LATINA (ILLA) La serie Lenguas Indígenas de América Latina es el resultado de la colabora- ción entre el equipo de investigación CNWS de estudios americanos y el programa de investigación Spinoza denominado Léxico y Sintaxis. Dicha serie tiene como objetivo publicar los trabajos que se lleven a cabo dentro de ambos programas de investigación. Board of advisors / Consejo asesor: Willem Adelaar (Universiteit Leiden) Eithne Carlin (Universiteit Leiden) Pieter Muysken (Katholieke Universiteit Nijmegen) Leo Wetzels (Vrije Universiteit, Amsterdam) Series editors / Editores de la serie: Mily Crevels (Katholieke Universiteit Nijmegen) Simon van de Kerke (Universiteit
    [Show full text]