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SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A MANHA" 25'1'942 publicado semanalmente, sob a direção de Múcio Ano " Leão (Da Academia Brasileira de Letras)Rúm. 3 'Otícid sobre Frdnkiin Távord

æii; de de 1842, Dda do Partido Conservador, críticas reunidas no seu 13 janeiro "Cartasforam • t-j BaUirité, no Ceará,Também a esse tempo exerceu volume a Cincinato" e ..-.. í-t uma criança que nadurante dois meses o cargo de formam um conjunto que ain- /'n,v'(íí recebeu o nome decurador dos Órfãos, demi- da hoje é interessante ler. As geral "Cartas fanklin da Silveira Tá-tindo-se dessas funções por a Cincinato" tiveram Eram seus pais Camilouma desinteligência que' teve segunda edição em 1872. æ;,<.' du Silveira Távoracom o respectivo juiz, Francis- A mesma atitude de persona- Maria de Santana daco de Carvalho Soares Brandão. lidade, Távora a teve em todos ..-¦./. o menino deu, des-Franklin Távora abre então os momentos de sua vida. Seu lo- .) cedo, as maiores pro-escritório de advogado, mas próprio programa literário, que inteligência, e apenasgo depois parte para o Pará, in na criação de uma ele resumiu "Literatura æ¦ onze meses freqüentoudo exercer as funções de serre- que ele chamava ¦¦¦;.. Mudou-se para Coia-tário do governo da província do Norte", è a afirmação desse æi'; estudou e la- Pouco se demora naquele Esta "A Litera- francês seu_v temperamento._...,.,.'Norte- "O rio nortista, rumando para o (,"(r"a"i0 abrangeu ¦ ¦ ær* i-í- Rio, e vindo trabalhar na Se- Cabeleira", história pernambtt- onde \eUoZ ciaria do Império, che- ;?ana que foi publicada em 1876; n, Recifecseã "ticial "O ,S aleJótíhdu em 9°« « de gabinete. Matuto", crônica pernambü- «*¦ ™ «" 'A*5 ««"to em 1878; "O ¦ àipoca, Tendo cana, que apareceu perdi f» a sua vida. n, se sobrecarregado «tmguxu.se Sacrifício", romance que foi liu na "Revista Brasi- FRANKLIN TÁVORA •ios compromissos de fa-m publicado um emprego de leira" em 1879. Aceitou "A de no "Jornal do- — Esses e mais Trindade provas ho- "Contos aue era de propriedade Franklin Távora fo, um Maldita" — no Bote- amigo José de Vascon. mem de ardente e intensa atua- (romance modelado nas "Noitesquim" F-se emprego lhe rendia ção intelectual. na Taverna", de Alvares ¦¦¦¦¦ mesmo O mais saliente dos do- et no "Diário mês. o que, AzevedoÁzeveaa publicado 'Os SUMÁRIO a época, era uma insignt- comentos comprooadores des- ie Pernambuco" em 1861); ele na sua des- ...-..-. .., a para quem tinha tan- se seu feitio deu índios do Jaguaribe", romance PAGINA 42: ¦,),)!isabilidades. O con se- temida atitude contra José de histórico, publicado em 1862; pagina 33: era no momento o "Um no arrabalde", Francisco de Paula da Alencar, que casamento — de escrito- ¦¦' no "pontífice máximo" das letras história tempo em estilo de _. sobre Frankltn Tá- Correspondência Lobo, que tinha do Noticia res. Carta de Franlclin Ti- apreçotv„ o„ talento „„do ._ra- brasileiras. Távora ergueu-se casa, publicado no Recife, em vota. a "O vora a José Veríssimo. . -<, nomear díreíor geral contra Alencar produzindo, 1869; Lourenço", crônica !>' "Gaúcho", se- em _ Távora na aprecia- d, •ulnicão Primária, lugar propósito io uma pernambucana, aparecida Franklin _ Opiniões sobre Franklin Ta- "A de Ronald de Carvalha. o"" ' ¦ ererceu durante um ano. rie de criticas, nem sempre jiís- 1381 (edição do Porío); t Ca- ção vora. Opinião de Lúcia Ml- de em f'ii nesse eleito mem- tas e procedentes, diga-se sa de Palha", publicada jo- — Sumário. guel Pereira. período atvma- "Jornal do Reci)e", sV.s . i issenMéia Legislativa pasmqem, mas sempre lhetim do intensa e varonil de ris si, nSncia pernambucana, si- tivas de uma formam,ormam a„ contribuição. ie escritor. Essas franklin Távora para o roman- PAGINA 34: PAGINA 43: ««.(•¦¦¦: j ,,„e perdeu, com a subi- personalidade ce brasileiro, Para o teatro, deu o escritor _ Franklin Tãvor» e a litera- contribuição igualmente . Franklin Távora, crítico. Um uma José Ve- O valiosa. tur» do Norte, de julgamento severo contra Gaúcho e Iracema. Frdnkiin Távord nd dprecid- "Três lágrimas", drama em rissimo. cinco atos e sete quadros, ie _ A literatura do Nurte, de no San- sua autoria, foi levado Franklin Távora iPreíâcio PAGINA 44. cão de Ronõld de Cdrvdlho ta Isabel, no Recife, em 1870 de O cabeleira. por uma associação de cto.ren- — Algumas de Fcatt. "Dezessete de páginas ¦xvora, como José de Alencar, Unha o dom do pitoresco ses, denominada kün Távora; e dos seus "Um mistério de Fa- • V. imento da terra tropical, das suas uuberinaat Janeiro". PAGINA 36: e a barbaria, de ca- drama em três atos, ²Os matutos. tip, misteriosos, postos entre a civilização mília", e de cujoi alma lambem de sua autoria, foi le- Tá- w,-ie, :sticat fugitivas, ora discretos, ora brutais, _ Opiniões sobre Franklin ²A cana de açúcar. .mancou Sua ^V^ãaie ieob- nado no Santa Isabel pelo em- de Manuel ü- firmes e sentidas páginas. em vora. Opinião wr-acío notável. do homem e do mexonortata presário Duarte Coimbra, ²Prefácio do ssLourenç*. é A fisionomia 1861, teve se- Bandeira. w,- singular relevo, e com aquele cunho 1861. Editado em ias suas obras com ie um Távora, Oa- i- intimamente tudo quanlo "escreve Olinda edição, precedido _ Franlclin poeta. suem viu e conheceu "lavradores' de L. J*. Maciel e Portugal. iu "matutos", ele dividiu em e ii*«w« juizo critico 36, 37 e 3«: mães que e ie uma carta do ator PAGINAS >-.'. os vaqueiros, os campesinos, toda essa. gente eiitm 9*. Pinheiro «• Coelho, em 1877 CRio ¦ji/jj, «o do o das loucuras do litoral que Furtado centro país. peso o ônus aos O terceiro dos seus — Franklin Távora, romancrs- PAGINA 46 poi'a, calada, o desdém dos praieiros civilizados e ie Janeiro)."Antônio", de Louren- n dramas, foi levado ta. Um capitulo »|.s, audaciosas negociatas, é fielmente reproduzidas pelo• O Matuto. Furtado Coelho. ço. Um capítulo de A vida é de cabeça baixa, tia ,„„„,-,,„ oecrense. Sem ter os predicados de um Vrmdelxrxsta por uma ain- Álvaro Moreyra. wi»»-» exemplo Alencar, Tarara possuía, não obstante Franklin Távora deixou por o <-«"«- -Lendas Po- »•«"..> amola e seaura ios nossos cenários selvagens, da as e Tradições PAGINA 37: . O Intermeno, oe H. Hein*. leira", os seus hábitos e a sua m- do Norte", publicadas onde estudou o cangaceiro, roça pulares'Ilustração «V/ especial "Matuto", em que pintou « Brasileira", em Tá- <íe salteador; o «vo - Opiniões sobre Franklin e .- costumes do caboclo nortista, assim como 1878; são narrativas das guer~ Silvio Ro. PAGINA 46: primitivos ven os vora. Opinião de 'e„,.:„-; e a "Casa Palha" são documentos, mnia hoje ras pernambucanas contra de J- do mero. Roberto c»., da sua aguda intelectual, da sua pen'eda holandeses e das revoluções - A musa inefável de penetração tempo aoc. em 1817 e em de Carlos Chlacchio. <¦>"'lireensão da vida rústica brasileira, ao mesmo Leão io Norte "Os Correia, e rr-sresçiua, repulsiva e nobre. 1824. Dei.Tou igualmente criminosa e heróica, vermi- na PAGINA 3»: ²Roberto Correia e • atavia- Seus matutos aparecem desfeitos pelas Patriotas de 1817", inserta ainda náo ae aço ¦Revista tomo mo da sátira nas letras baia- "o, ., niriria no aqueles nervos Brasileira", guardam corpo franzino »"»¦ ao es- nas. de Ralael Barbosa. eom 0s tarde o autor dos Sertões quarto, 1880, e o prefácio . O Romancista (trecho de qu. encontrou mais -Diário ie Fagun- Beviláqua ni-> os mero diletantismo, nem para reofaJ.a°'ia° de Lázaro", tudo), de Clovis procurou por Academia Brasileira). »< Je estilo ou esrofisrnos caroaueis ao paladar dos "tadmos.M des Varela. (da PAGINA 47- energias, men no eouhirio, chorou com eu,, admirou-se das suas Colaborou, segundo Blake, - de Franklin Tá- ieles e de sua mi •Diário Sacrifício, '">.»». da sua tranqüila altivez, apiedon-se de Pernambuco", no do romance ²O do cego, d* ¦Jornal Situa- vora, (trecho guia poema '•Pobres do Recite", na título) Murilo Mendes, com ilustra- ver-vos descalços ma, "Globo", no desse matutos! Quantas vezes, ao ção Liberal" no ção de Marcier. "estidos apertar-me o coração com na "Ilustração e mal passados, não senti Mefistófeles", "Revista «¦-'•"¦ ie vós. Esta redobrava sempre que, Visando peta Brasileira" e na Bra- PAGINA 46: ²Fórmulas de Filosofia Medi- pena ''"[,„" frente dos vossos casebres, eu descobria a, por maM'" sileira". Foi fundador e reda- ca. Ubi vita, ib spes, de Cie- >; uma esteira ou um 1872 e 1873, e ie dormida para vós e vossos filhos entre os anos de klin Távora» <""¦<¦ a razão por que «* ™"°o era a defesa ia ie varas. Então en compreendia cjiío programa PÁGINA 48:, ""ros vós os primeiros 9X,eJraveno maçonaria. '-"*'-* nos caminhos ereis huma chapéu e me salvavtis com mostras de profunda -ia Acaiemia 41 t,4e Na funiação PAGINA Um inglês na expedi- sem sab&rdes sequer quem eu era ie Letras, foi ele es- poeta " Brasileira de Cavendish (O primeb 'critica'rCaHas :olhiio para patrono* ia caiei- ção Távora.-que' a como cria- A Cn» do Patrsie, de rran- ro romance sobre a Amérlem se ensaiou na "Três Ç^cimtoneMw,<> £™que teve *'! teatro ("Um mistério de Lagnn me* Beviláqua. klin Távora. do Sul), de Joaquim Ribeira» '"•"o*) familia". mvacuaae. |™aor CToOIs^ posstte um estilo brtfraaníe. largo e cheio ie iS/UMi "A — VQ1...II DOMINGQ, SUrLEJWENTO L1TERAJ1IQ DE MA^HA" PAGINA FRÁNKLIN TÁVORA e a •»«*— especial, pensa e-m dividir a ii- com vantagem do sui. com surpresa sendo po. "O MA- mei»tos de outras raças, concoi- resco, teratura francesa consoante \ ("O CABELEIRA", manifesta diferença geo- verificada a sua procedência. rerarh fortemente para dar ao Essa tipo fisico. diferente viver, costume ou pai- "LOURENÇO') das duas regiõc; não Esta diferença de TUTO", Norte uma feição que foi acha- gráfica entretanto exa- sagem que ele representa? Mas, ' mais deixar de concorrer para que não convém livros, agora repu- da', é a si mesma se achou, podia do individuo, no Brasil, o mesmo Norte, ou o Estes três "brasileira", uma acentuar diferenças nas gentes gerar, pois a raça Livraria Garnier, e ao nortista de ele pro- mesmo Sul, não são homogêneas blicádos pela mais exa- as habitavam, quando pela os cruzamentos que e cuja edição é para certa arrogância, ou, que muito, encon- e iguais. No Norte, a Amazônia primitiva de vai- diversidade da vida, que diversos cede a atenuam cs dois dos anos de tamente, um sentimento nos costumes, é, pelo aspecto físico e pelus primeiros individual, aspectos físicos e outro clima tram-se também 70 e o último dos rie 80, dade bairrista, menos industrial e costumes e usanças, tão dife- para regional, achou de cada uma das partes cria- usos, terminologia constituem o que o autor respe- porem, que que sotaque, hábitos so- rente do Ceará ou da Baia, no canto dos vam. elas, mesmo sem as razões doméstica, ctivamente denominou primeiro, representação poe- e mais feições da vida das como de São Paulo ou Paraná "li- tas, como no históricas e morais, tenderiam ciais íeííimdo e terceiro livro da duas do Brasil. Mas dl- sâo quase tão diferentes do Rio a diferençar-se. Mas como, porções como da Baía teralura do Norte". essa ferenças idênticas existem, ve- Grande do Sul ju Saeri- Sou bravo, sou forte, qualquer que fosse, ou seja, O quarto devia ser o a cons- rificam-nas todos os viajantes, de Pernambuco. na Sou filho do Norte, diferença nào chegava fít.o. romance qne apareceu étnicos diferen- assentam-nas nos seus roman- Verificadas em porções divt-**- no seu se- tituir dois tipos Revista Brasileira, de Gonçalves Dias. o granje físicas e mo- ces todos os romancistas, njs sas das duas grandes divisões da era nortista, tes, com feições gundo período, qual idealizador da bizarria com diversos sen- mais unas dos velhas paises eu- comuns do país, essas diference Távora um dos dn-fo rais distintas, Fianklin e em expressões que glprifiea- sinão num grau que ropeus, como a França, apesar nâo podem servir para n< Ia» mais esforçados sustenta- região ou alguma das timentos, o rès-e vam essa "leão apenas aproveita ao pitoresco, de quinze vezes menor que assentarmos, como quisera o eulos.. , E.ste não foi ainda, que suas partes, como a de séculos de Távora. e não perdiam os caracteres co- Brasil, de quatorze meu saudoso amigo o eu saiba, publicado em livro. do Norte" aplicada a. Peruam- trabalho de unificação é da ex- da divisão regional da ' "terra luz' muns que física e moralmente critério Fránklin Távora é uma drs buco, ou a de da trema facilidade de intercurso brasileira. Demais dife- as'igualam e os sentimentos ge- literatura mais queridas e saudosasjecor- aplicada aç Ceará. Para a delas não dos seus habitantes, todos por essa diversidade de Norte e Sul, Távora rais que as irmanam, d ações'da minha vida literária, rença em que Fránklin este- assim dizer convizinhòs. E ali seja, e não do ira- podia sair, sob o aspecto por grande que que- fomos amigos,' desses amigos, assentou o seu conceito, também cada uma das suas re- forma alguma diminuir- se_ viram. bras- tico. uma manifestação especial, ro por porem, que nunca cionamento da literatura cujo a re- importância, ou maior siquer ie e particular a cada uma das .suas giões, párticularLsmo lhe a por fiem se conheceram, leira em setentrional merjdio- volução acabar com a façamos, tende a desapa- No.s. anos razoe, de frações. procurou que a retrato. poucos que nal, .alem. daquelas sua repartição em departamen- recer com a maior comunicação- duraram as nossas histórica, e social, há a Não quero negar que entre o infelizmente ordem tos, tem os seus romancistas cada dia mais considerável, < de li- .geográfica, a ele aiu- Norte e o, Sul, isto é, entre a relações, que. puramente razão, que especiais, que lhe descrevem a tre as duas regiões, com a e ternas fl0 rmviari Geograficamente,.Norte e gente do Norte e a do Sul. haja princípio, diu.. vida. procurado fazer-lhe so- trada de novos elementos, tar natural e insen.sive'l- Sul distintos, e talvez., ao diferenças notáveis. São eviden- passàclo sao bressair as originalidade!, ou nacionais como estrangeiros. : mçnte a. e que a sua contrário do sentimento bairris- te.s, O filho do Norte viajando _ pessoais, singularidades. Quem, fora do rada uma delas, com a dissemi- liiorte e inopinada ta de .Fránklin Távora. sob, o no Sul,. ou o do Sul viajando prematura da instrução** eom o pro- Intempestivamente cortou, cor- aspecto da beleza e o do. pito- no Norte, a sentem, ás vezes provençalismo, que tem língua nação re.spòndémo-nos assiduãmeme. Era então o período da sua píaíor atividade literária, no.? finos'dé 80. quando'ele'dirigia e dava o melhor de sfà Revista Brasiírira, fundava a gorada DO 'de A LITERATURA Sociedade de Homens Letras do Brasil, è'prdourava. entrando ruas, suas estradas, seus. trilhos,, trs- para' o Instituto Historio, c MEU AMIGO, . dr improviso suas novas como seu orador, dár vida nova leviunhos de sua prosperidade material, comercial e agrícola; 'i testemunhos de e moyimento senil e respeita- A cana onde moro. esta situada ao lado dç uma rua dc bom- onüc funde novas escolas e erija novos templos, vêl associarão. AV suas cartas inais amenos da bacia <íe Botafogo. sua civilização e grandeza moral....... bús, cm utn dos continhas riquezas, ca tão documentos interessantes daqui uma parte da os morros cireúns- Vi c Para, e adiviiiheirlhc as incalculáveis .. _ .Vejo grande paia, se nilo anunciou ainda a para a Vida literária da época, tanlès. cravando .seus cumes tíoí nuvens, o céu de opala, o mar ocultas no regaço de um futuro que, não demorará scguntlo pqui no" , contí-a de anil'. época precisa de sua realização, sc muito, cm trutíuzir-se na mais brilhai.le o' çiüal'conservado' Fránklin Távora parece ÍúfeHzw,ente esiç belo espetáculo não é imutável. sc infere do que apresenta, . ter sempre bs seus descubro realidade.., Dc súbito o céu se tonta brusco, e só cabeços fu- ,;ut piWüiiceito.s provincianos, n'0.5 megantes em lonio úc mim; ribomba o trovão ?ws pincaros al- E que direi do Amazonas, incompreensível grandeza. quais rie repra se misturam, cauliludns: a chuva as e casuarinas; a venta- tem a indole da intensidade e a feição do escândalo? fustiga palmeiras aquele no des- procurando aüàs esconder-se. via brame no bambuzal; fl casa estala. Parece tudo vai der- Não há prodígio que se possa comparar com que de sc- unia admirarão ou gosto'exage- ruir-sc. coberto. Não creio que Rousseau fosse capaz fantasiar des- toda a vida a imaginar, ele o u • - rado de nossa capital e a horus, noite.!, dias inteiros, e repro- mcllwnte, ainda qne levasse Eslas tormentos duram suas idéias revolucionou o mundo: o ho. confiança rio matuto. uu menos sofo sonhador que com saberia dizer se não àu-em-sc com mais freqüência. ideal, o física porem só Deu. a Eu não .Quando teem de tudo o réu mostra-se mais mem cria a grandeza grande deste sentimento, feito de elas passado e executa. Stael em vão tentaria dcscrei'er esse no foi o mar mais atui. as árvores mnis verdes; a viraçao concebe ' duas impressões desencontrada"-, puro e belo. encantado como descreveu a Itália em sua impereceioura í ->- mais doava, as mais deliciosos aromas. sc na mente de Tá- tem flores Tina", em o estudo dos monumentos e do passado não rits- que gerou "literatura lace das correm lisirões dágua prateada, qne que vora a sua idéia da Feia pedreiras dtz da coração, monumento de. todos os tempos. a luz do sol. brilhantes matizes. Coberta ile do' Norte". refletem formando louçanias. a natureza sorri com suare gentileza, depois Entrando ali, pareceu-me entrar em um templo fantástico Segundo a concepção oe frescas nos acha- ae haver esbravejado e chorado como uma criança. e sem proporções. E- natural o fenômeno, sempre que Fránklin Távora, exposta na obras da c-riaçáo: secreto instinto i.„s "as cumprir „ extorquida pela amizade, mos diante das primas earta-prefácio rio Cabeleira, E- tempo de promessa estamos na de Deus. A admiração tem a atendeu às mais legitimas escusas. Essa natureza bri- adverte que presença letras teem, como política, que não a solenidade de um recolhimento e de uma homenagnu. niovel estava a coda instante convidando o meu desá- então mil certo, caráter geográfico', Ih.ante e impressões dos sentidos ao da alma, onde ruo "e romper o silencio a i'ii>o recolhido, desde que cheguei As passam fundo mais no norte, porem, que nimo a que repetir-se cvm maior intensidade. Todas as nossas faculdades j\o sul, abundam os elementos do extremo norte do império. — — deixam- anos de hesitações, dispus-me en- a inteligência, a imaginação, a própria vontade para a formação de uma litera- Depois de cerca-de dois não é sensual, mas <íc- linhas — notas dissonantes de uma pt dominar de uma como volúpia que tura propriamente brasileira, fim á escrever eslas pálidas talvez o êxtase. Ainda tenha- deste no retiro onde se refugiou com os desenga- leitosa, e grande eomo i quando filha da terra", A razão musa solitária, que dos erros e injustiças dos homens, noa "o norte rião esquecer-se da pátria, anjo das suas es- mos o espirito cansado lato parece-lhe obvia: nos da vida. pode sentiremos levantar-se imediatamente cheio de vida dianti foi invadido, como e das suas tristezas. e ninda não perancas da representação enorme, como se ele se achasse em sua vi,e- sul, de dia em dia. está sendo o Tive. porem, que melhor seria leres umas centenas ie pdpl- virginal. E' o efeito do assombro com/i A sua -in-folio", tn- gridade qne percorre, pelo estrangeiro". primi- nos no estampa, do que traduzirei um volumoso o nosso organismo, despertando em nós «brutas senso- tiva feição "unicamente modl- a mim mesmo custa fluido, caio de tantas emendas t entrelinhas que ções que nunea experimentamos, e que são para nós verdadei- ficada cultura que as raças, tudo aqui je escreveu sem pela ds vezes decifrá-las. pela razão de que ros fenômenos io mundo fisiológico. as índoles e os costumes rec*- sem arte, sem se atender a ideal, por oproreifflr momen- ordem, Águas imensas serviam de laaeamento ao majestoso tem- bem dos tempos ou do progresso, tos vagos e incertos de uma pena que pertence oo eííodo t ã afirmar ainda se pio, ijue tinha por abôbada o céu sem limites. A visão física pode-se que jamilia. conserva ali em sua pureza, em escapavam as colunas e paredes dessa catedral-mundo, as quais lugar de uma carta receberds nessa encanta- ir cia tua expressão". E ele Por isso, em a minha imaginação fora colocar alem dos horizontes in vis genuína "que onde te delicias com a memória de Rousseau, lamenta que os nortistas, cora Genebra, do Atlântico. na; Siaèl. Voltaire, Calcino, astros imortais, que rutilarão perpetua- Do lado do norte a monotonia da superfície, en- figuram com grande brilho outro talvez quebravam tenham niente no firmamento da civilização, um livro hoje, nos matutinos, uns como rudimentos, giganta- letras pátrias", não me tenha liber- poltos vapores •"cuidado o edifício amanhã, e alguns mais sucessivamente, até que de arcadas colossais. Em outras condições cos- de construir o as cos quaisquer dessa do tudo de obrinaeáo, que me impuseste, conforme permitirem micas esses rudimentos apresentar-se-iam à minha vista cano literário" parte país. meu afastamento das coisas li- lhe '-por sua natu- minhas forças diminuídas pelo grandiosas rumas; ali não; o que se afigura ao espirito de quem que parece, a. reza. magnifieente e primorosa, terârias de vossa len os observa, é uma coisa vidizivcl; afigura-se qne essas arcados Inicio esta série de composições literárias, para nio dizer a romper o cen. por-sua história tão rica de fe:- -históricos, -Cabeleira", esiâo em começo âe construção e se destinam estudos com o que pertence a Pcrnam- dizer que tos heróicos, por .seus .usos, tra- ailini- porque no meio daquele suntuoso impossível poder-se-á há de buco, objeto de legitimo orgulho para ti, e de profunda nenhum átomo tem o dc se deixar destruir;- twlp dições e, poesia popular, re- direito quando biblio- racãd para leãús os que tecm a fortuna de conhecer essa não exista ali "ab initio", tudo não tenha ali unia. vi',f" toda invasão estrangeira, pri- vendo sido transportado muito novo ainda ao velho mundo, náo cedido por um único sequer dos seus semelhantes; onde há le- de ingleses, fran- guardes dessa visão a menor lembrança, fugitiva embora. Ce- guas e léguas, que ainda «ão foram pisadas por homem civili'-*1' meiro piratas naõ eeses é holandeses, depois, des- nebrd com o Mont-Btanc coberto de neves e gelos eternos; o do, e onde há rios que só a canoa do indio tem f-endido, número tes mesmos, já em expedições lago imenso, que a um sem de poetas tem. inspirado ma- pode formar idéia dessa esplêndida maravilha. viosos e imortais cantos; O Ródano no dizer de um via- não em mas no daquela natu- Iliais consideráveis que pirata- "foge que. Quando me achei, face seio à de sua colo- junte nacional, apressado, resmungando com voz medo- reza (porque em breve me vi cercado de ilhas, das quais o/<7"- rias, precedência ave- rifeação, dèsdè a Paraíba até a nha'èm procura, âe hospitalidade no Mediterrâneo", não pode mas podem comparar-se a continentes, que em todas as dj ter a beleza dessa elegante: e risonha cidade, surge dentre ia/« ou aparecendo) nalureta a a minha i""1" Baía, a preponderância'indígena ' ai que ções ficando que re* elemento t" dó ele- mánijiies'verdejantes, águas.límpidas, pontes soberbas, e se es- gtiwçâa tinha dado formas incriüeiJ, filhas ia visão intima, ¦tende, a /""" mento não cpníraba- por sobre vasta planície, obrigando os matos a s» "«nos oras.«ura emigração dos Es-é um país mestiço e de mesti-extremo Sul pela concorrênciaEsse Brasil primitivo ainda jmbcm na vivono No- e no»«^ orientais, desde o CearáçõesC<"!Sie"o'"teein'eStüdado'"íecc'nh£3™ Lg*^* f/.™ ^ £ í*J*»fi! ^S^Z."S: ""«.listas vanedaaes mais P Soucom Martius averisuaram todosou do sexlo senão para as por-necessariament, i desaparece, a sua supremacia. «J ™n£-éi CVe náo teem medo dessa,os estudiosos de coisas brasllej-ções mais centrais e returdata-JJO»"» ""imoadaSn se a Úteratura brasileira, invasões.-Todasras. nao ser so isso. Aquelenas do Na America essesformar-se O ££, até Mciícas e úteis pode pais. íornec'^"u-"eVaoiih- ™ **£", pela lingua e de acabar fatalmente poré o velho Brasil, o Brasil dotransformações se operaramnos pode deixo- o nesio.m na Eu-simo c0"™f°"te '™'«ar ^Í„T* ntlmentos que lazer corpo com o pais. com ªportuguês, do índio e do to mais depressa que de uai em nós a raça portuguesa, nio todas, apesarformando com a contribuiçãoropa, onde.por virtude de for-^,'1 au- pí,,o brasilerio; tt7rÍex«Xse terá extinto^senãoi sendo ia?á é ,X*!e'que© seja di>a sua "intda nossa fraqueza, hão de cederde cada um, um todo mm outes e seculares tradições, daséculo, 5**1^ 'não homogêneo, de crenças,arraigadas os usos• seu «ntmgente n« crus» uências do clin.a, dos nos-menos preconceitos, foraiora daoa m™1»,.'«m««i» ^Xués.portuguesa,!»>"«-"' n»o „»se separa dei» do conjunto rtede linguagem,"de * de costume;, dee costumes obrevivem,' maismentos, _ _ iíãe»j,_ »da^ es„. »« costumes, dos do grande oesteno mes« 5™ 1 ue í-ondicões que, quaisquer que usanças, sentimentos co- perHnaVmênte,"às inovaçõesO .^tados »*i e|™ sua originalidade, estranhos. brasilico, diminutissimo a copannoia alim as nossís falhas, já fa- muns, com a aos contatos Qut-nío •<*•«**.™™?/d™ d la d(a_ nacionalidade, o seu pitoresco, a sua grac, o Sul. de São Paulo ao Rio operação do negro do Norte, ímienósTma ma^es ca^ ^tent. ra Outra causado que me pa- própria . por mim falo. sedu- cj^ao^bo^ - tora. = 5»»S,g^^^»*! o irredutível provincianismo do meu saudoso Távora, e a sua concepção romântica do que e brasileiro, empanaram-lhe a - visão. No fim da »UJ carta- FRANKLIN TAVORA manifesto, declarava ele que NORTE neste seu conceito critico nao ia "um baixo sentimento de ri- validade" que não aninhava no seu "coração de brasileiro". uma literatura propriamente brasileira, ;«« a •Proclamo irre- correias ú cores variadas, os matize, eitiioendo, com que eu as para a formação de uma verdade " cusavel. Norte e SU1 são irmãos, o norte a*daJoi inoadido com* está tendo Ivt an TtelZ dXtic^eTr^X *eT™L"o7£ Trltáo e »*= mas são dois. Cada um ' "i%£ ter uma literatura sua. porque HíÍTir.»!?--. ,., e ,„s .«ie „ o gênio de um não se confunde «ossos dias. *™mot^l%^%n%^Zq\e0nJà. cionalidade brasileira em que ,-e nuas nascenças, que com brilho e lizarriawsar"<>™™ inexcedioel.hMM Esta verdade ',,,<„,,* inteiramente desconhecidas? Como pintar tais imetisida- trelanto ,tgiirar mnta ele o assentava. rios, desses um desses iga- dupensa -««»«"*"««»¦ Se a sua teoria apenas con- se .««cer um desses um furos, Baena, Abre,Ze7eTma :L ave infeliz que passava trinando venturas; correnteza que 'notáveis A„, émulo enamo- desagrega, e as apaga da superfície das águas e "°™m"n"d?t"m-Joimo^oraosii• obser- tudo, ainda romântica, desfaz ilhas, nesta »"''*•.*-*Msturaes louros: Macedo, o o mais inte- arranca o cedro, a palmeira, os quais vao arrebatados no turbi- "J°ss<**''"'„"íj°oS; Bernardo Guimarães, o rada do passado, os vomitar vador í™»*™» -™ da cidade; ressante, o mais pitoresco, o Ihio, que os engole vestidos de virente folhagem para Af.cft.do de Assis, cultor es- esto» escalavrados, nus, despedaçados, sórdidos.tudioso Balzac; mais encantador, quase do gênero que foi vasto campo de glórias para o mais amável. com rapidez in- „„„' e faceto da nar- em dizer A pedra não resiste. A revolução arrasla-a TaH„'a„ se particulariza pela fluència, pelo (Estudos 4e Literatura Brair- sonceptivel. e a vai levar em um momento a fundos abismos. rat(va- /ameidinha, que a todos estes se avantajou na correcção Série, 129 a morte. Com a um so um so pat- leira. Quinta págs. gue são outros tantos domicílios da vertigem e da das dêsenhos. posto houvesse deixado quadro 140.) a montanha, se tivesse a imprudência de ir imenso, em que rea vida. araça, e pedra desapareceria ne, qmir0 brilhante, painel nao len surgir i frente, ou no meio daquelas impetuosas águas, que ala- c0;ãrido naíiuo. Estes talentos, alem de outros que me OPINIÕES SOB FRAN- constringem, cavam, desmantelam, pulverizam praias. não teem, ao menos por agora, competidor, gam. bram ie moment0. esfera. KLIN TAVORA ribas, fragas e continentes.no norte, onde aliás, não há falta de talentos de igual OPINIÃO DE MANUEL BANOFIRA Ao lado de Taunay cabe citar Joaquim "Franklin" da SUvel- ra "Távora" (1843-18«S>, natu- ral do Ceará, o qual nos seus ro- mances procurou, como aquele, até"" conta*; entre os primeiros luminares aas sutis letras c««g „..>- nossa vida com maior i-L,,,.-, c o creuiio, «»»»«¦"• un ,..¦=¦•.-•<-» »„....-.--, •"---„-_ „„.._„, ,,_ verdadeiramente pintar a uma Man- tinto cearense, tem „,os escritores«^'™™',„„."" do norte que atenção às realidades exterio- comerciais, artísticos, veríamo, aqui a cada passo dever de levantar ainda:&m^a.Inda rom ,,.,„ eesfore eHor. chester ou uma Nova York. A o armazém, o entreposto estimam seu torrão, o res. Deixou sete romances, en- praça, nobres dessa grande reg^"TlenTas "Un ocupariam a margem, hoje nua e solitária, o còmoro sem vida e ço os foros síapoe- tre os qua!s se destacavam "O casamento no Arrabalde","Lou- Cabeleira", "O Matuto" e renco". "Franklin Távora", a seenvtam ds pimIassmlimento domínios improdutivos para os converter em magnífico, empo- cas. que rivalt- quem irritava a supremacia donde em beve de literário ca- nos. ter-se-ia ido refugiar nos sertões remotos, .Ja°Jl'^'"n°/nnT^°Zeu coração brasileiro. Proclamo uma exercida no meo rioca por Alencar, cometeu a deselegância de unir-se ao por- tuguês José de Castilho para atacar o confrade ilustre e -ss mais velho (Cartas a Cinema- 1BSSS a&ss tc*>. A posteridade não lhe ra- de Alen- ;=SÍSSP,<";CaVuoernor«,;To 'et 3iW3S»Sí?=^«»Ta^odestajérie,"o talvez venha ainda este ano. d tifcou o juizo: a obra meu amigo? Em que altura, vou di- ínf ,.., car continua viva, com todas U vagando Venhamos ao assunta desta luz .^^^^ a de nas asas da fantasia? ^PiM^dade^^ ^ ^ melhor m( meris suas falhas, ao pasfO que ''tia .J^**^**» Távora resvalou ao esqueci- -Cabeleira", um t^do en^Ja ~, da «- as suaa ofereço-te ^endera^re^ito mento*, não obstante SfS** vaTada a «teratura austra, que povuimo,. qualidades apreciáveis. ^nalnZcana^io^JZZ %&£*»*£. (Noções de História d» li- '^^cl^t:^^^:ÍrV^l.a-^'^,m'Ma'm'>*,,«.*-O Ca^-t. terataraai, DOMINGO, 2S/1/MZ UTERAUHO PE 1. BANHA" - VOL M PAGINA 36 SUPLEMENTO FRANKLIN TAVORA, . cor-belecer secreta comunicação . „,„mais ™nPtrar nadoendodoendo-se « ade Bernardina, "Lourenço" aos hebreus; e esta sentença pnao ousavam penetrar o yi5_com Q to contlg Era Um capítulo de ào Jatobá • "^«™ hoje um dos primeiros preceitosfazenda Quanto* Dneste que ele tinha em bom re- vosrquando tinham * P«* Œ»m iwmaurâ malfeitores. e outro, X da cristandade. Quererão „ em^ os seus livros CAPÍTULO matar as suas«»««?°?° muito zelava. A» mecés ainda matar a quem jaque rH» Lourençiiurenço, , pparte fra-objetos que para se apossarem.como«ocorro^e mlmitos ^^ momentos ouviu- está quase morto? nunca A^ a)guns Por alguns á alcova, e dizia ao en- agora perto, depois mais ., iLs**í„ rísJTSSÍE?fantr'oul9ueVhoranad°oPdif ouíIíH-Hsshf no^re^Õs^us sentimentos «?"-"—-devolta ,„,.„-&F«= "fa^sf íSSSkíSH DL os outros 5sstsr.« srachotao contra Játoba ,„ assunque das rezes, uns, os doif assassinos, aportada casa .do . ^^SÍn":: .MSS=r«3§ ^^-ArSSSE:'ss?„:::i: Siftlla^tr^a^I ^SS^**2gH= asss KSw&i ~S=s SSSKSS SsísSa«-SH-i C ^.o^euLidonãote- meu Deus! cMSS? Volvenf as ErST^pS"ba— S°em! »=s===s^2^-^ ^ s^iHHHÜ"|íeus Deus! *3p3E5S^ SS—áHe E a misericórdia dlespaí;tad0. Restabelecidos o silencio:'"»*; e a me dôe.deviam oferecer almo por a^ Somente Imobilidade do ermo, os assas- «inos desceram das árvores, em ss,sssçSiSff fal- rJSit„M= p^.«ssrs'i busca do ferido. Cobardes, d4írSS«mo outro senão o padre Anto- faze- ST-S. =1SS S al| aon tara-lhes coragem para S-se £3?* feechadoamem S ^Im'l/gaf |m0ZZ%m rem frente aos animais alvo- tiveram-na, * roçados e infrenes; &i2^&sr£X t&ttr^zsrz le- correrem ESTSphEfsSi^r Mateus e os remédios de quetrazia na maleta presa a garu- nar, tentou um esforço%.«* para porem, do sobejo para ão braço. árvore, que, dispunha, bastavam a mino-^ tomou-lhe os golpes, e en- cantar-se. Estendeu os So tronco de uma um oiarto de légua distante ele en baixo e curvo, este en- a extinguir o padeci-ífugou-jhe o sangue. como quem queria prender com um galho do. La? Ciese deu rar senão mas, Ia! metera Lourenço, de um alheio.Ali esteve com ele enquanto o tre eles o sacerdote, «ob o qual se ''""?.°'d*cnn io via-se dentro mento resaiu em . os bois na corridacornoa haviamn»v«.m vinha mor- Ao que cuidava tão pa-negr0 e o tangedor improvisa- tando-!he as forças, e que mat0 que passo sevam banhado de do, o e salvara. rio uma casa de ternaímente dos outros, nao uma baisa para transpor- mortal prostração, gaitado, protegera """' '£?àVelra do si,à-los Emlim, _ Já conheceste para quanto , descuidava inteiramente de à outra margem. sangue. -caneludo",-canelado", de aspecto quase Lourenço foi em seu "...», moleirão, clausUali convidavaconvconVidava ao rere- inemesmo. De tudo o que haviaant,PS d0 meio dia, o padre, porem, presto, .,„„.,,„..„.„ ^Sclausurai, queq°| , _ p]e wn_^ aposento da Inclmou-se sobre o cn- que só tens parolas e desatoros.'Q À voHa fora roçado Vas ^ ^^ ^^ 0 melhor auxilio. arrastan- -¦a- « nas condi-casa termo, e pegando-lhe em uma disse Pedro de Lima, esDac0, ' destinado a pequena inuem estava _..j„„ .,,-.,,_ da fazenda...,._ i—.„„ -"'"•m '-»«« ¦.-_ _-r,«« Lourenço ao ‡èM^M ..__,-.- ... .,..„. ., estas ven- horas esteve semaas mãos, inquiriu oranda- do por umaa perna " a cria(;ão de aves e cões de o comprar; Por TOuitas onde a lama feitas sem re- Mateus ja senUamente: meio da trilha °n™,'ss iudoB. Er)tre a casa e das porem, eram (ala. joao disse»'«— — nem usu- a ultima esperan-_ queres de mim. Lou- quase uo iJiuga.afoga. i>uEu bemui.«' """^que d0 ]ad0 do sui, era um ,.elar mínima cubiça, de£ampará-lo Que não servia para nada. e ao dele. O ancião, que de sa]var aquela vida, quan-renço? este cabra extenso curral de vacas, ra da parte ÇA o mori- através da muti- rie ca- ter vindo do centro do f0 Lourenço, depois de um a._ Que quero? tornou E por que, fadÕ do norte un, curral diziam a.sua ca.misa do rapaz tomado vista, re- ou Piauí, comprara a fa- ,he arrancara a dor dos fe-bu„do Quero,,agradecer lada bras Logo à primeira ceará "Jatobá" "seu" Estou de mortal delíquio, lhe desço- naquela situa- ze„da do nas começos rinlcntos, perguntoubondade padre. pa- da bar- conhecia-se que muito Onde est*ra morrer, mas ainda me lem- briu o cinto em torno rto agreste estava fundada uma da guerra. Recebendo-a _ Bernardina? imediatamente o cortou, e-empobrecida, den- do que vosmece me tez, no riga, fazendola de gado. estragada Bernardina?bro me deu, supondo que trazia dinheiro. O era tro de um ano lhe dera aumen- _ Estou aQUí, Lourençocajueiro, do ensino que de O dono desta propriedade De e casa.. que encontrou foi a luva Mateus, sujeito magro, de to a todos causava adnn- A rapariga estava, de fato das terras o João que Ci-E se estas lie couro dentro da qual estava e barbas compridos, que, ,açào. Quando alguém lhe dizia rabece.;ra do moribundo. como palavras cabelos meten-avivassem lima lembrança ohli- papel de doação. Indignado por meio das brenhas onde se „„e o seu antecessor nao pios- ian0 plldera salva-la, ter sido iludido em sua cobiçacollcentraracentrara logarloear semi-bárbasemi-bárba- Por Pi-eRuiÇ05» do-se mato, por fugir aosterada inteiramente, procurou, ocAe perara, porque- pelo dificuldadi, na lü cravar o facão no peito jntf,iramPnte jnacessi- óu desmazelado, não era para bandidos, no momento em queainda que com o ora-^ de algodão que Lourenço, quando sentiu das )etras. levava eran. andar com semelhante ramo de estes jaiaVam' com João Mateus,cintura, o cinto mao.de à Juz ço preso por uma vigorosa £ dQ tempQ a ]er em seus vida. João Mateus acudia logo, tomando depois atalhos que lhesempre trazia consigo. um ho-livr()s Viu então ao seu lado Tjp0 mLsterioso e inCom- refutandoÄ„_ estes descaridosos clatn ,1Euais, descendo à mar-_ q,. ]adrões ate me tiraram de botas, vesiiao um mem, calçado eensive] cuj0 segredo nin- conceitos: gem do rio cerca de quarto0 papej... 0 papel que vosmecé, um chapéu deAtrar0 lugar do„scu„ de de preto, com Na0 era casa. A razão não é esta; a ra- de légua abaixo do padrei deixou em mios na cabeça; era o donoJfami,ia as águas,mlnna o meu palha de espé. •avTníinciwli é porque ele tinha conflito, atravessando mâc. . Roubaram boiada. Junto dele estava ura^ a fazenda—., da aleama< com eJiCeça0 de "tenhofamília, enquan- e enfim levando-a papel.. dos tangermos e um negro, que co-co taívrapande estar o ferido. uma negrota que„- lheazia fazia ;„"éu nâo nenhuma; ele onde presumia já _ O teu agora, Louren- minutos antes haviam passado lhe d de BernardinaBernardina, Joaopapel^ mida, , ama«ma negra idosa que dt.sp(,ndiadia talvez com incontes- JuntoJunto a lodo bom O rio, iavavaa a roupa, e um negio de' doenças graves,Mateus tmha as vistas presastJ nto a ouviria, olhos credores, dos fei men-T Estou Logo que deu com os meia idade... que era o seu pagemflanças os pequenosem Lourenço. Um inada a confissão,coniissã0, o pa- e mortal, re-rthr,„a„Terminada no primeiro dos novos persona- e confidente.ifidente.„„rtimmt™i-rcncnmcnws;rendimentos: tu,euen giavi*»«acas iia iji""''Deus, tos"i"j —era profundoª -j dirigiu estas„,.„- raiavras ao abrandou a atençãoíueaia,-iiaj ec cuiaaU,^»-dre - palavras «,gens, Pedro de .Lima Levantava-se logo cedo, cha- nflo tenho sentido a unha ou o queriaquena todaira mos- •>- — — -»'-aqueles *,«dois ™„entes, peniu.nw a raiva e a arrogânciaarrogância, e c0^ as próprias "naTtontodestes males que**de* amon do. Por isso, ninguém J^3™^ ^ dedicarem igual-.Se De».^se tantoai de 11, trando-se outro que mã„soãv"a-The-Sa7ação-demi-mk(_s dava_,he5 a raçã0 de mi- nam tanto os"paísos pais de fanidiaíamiliique parecia o meamo. doente, naoniiu consentiam"-uii.-i^i""""w;te_sarar. w«'i imponno""1™""- — qui.-»-- diria ser lho ou de arroz. As galinhas, os amantes dos seus. e dignos daafetoaicio ao doeniaf, em deixá-lo entregue somenteninguém reveles o meu segretio. _ Vosmecê me perdoe, seu patos, os penis, os capotes de- consideração de todos. Não dc- -Seu" ninguém — a si_ padre, a João Mateus disse, em tom pinicavam os caroços, escar- VPm0s fazer maus juízos dos fazendeiro. Há as suas réo ta-ZtZ^tíllZSi-T'- respeitoso ao vavam o chão, soltavam CTitros.outros, porque não há que Por v0,ta de meia-noite, ' eu tinha umas con-- umas... baças, outras alegar a sua justífi-just:fi- caurno, os olhos enco-í™^,*".",.^"'^rfantüfõuê muito que toadas n&0 possa citurno, pálido, insianie, que vosmecêyumjutic é seu tas,.,., M„tque ,.lmajustar com— este ,-pé-ra- argentinosarEent.inos — alegres, domésti- cacãocacãó—s. ou™ as.. suas.,,« »m«escusas.escusas vados,„„*™ Joãoi™n MateusMít»,» mandouimnita queniitao"art'e me muito con- se- Joao__ so com RP*" "iAntônio aouele que pado, que sempre foi cos> mansos, amigos do seu A verdade, porem, é que rapariga o deixasse , nue me deu mui- fazer caso de- levando," '"" ",J"' ' fiado, e parecia não nhor era redor d0 qual se Mateus, que não possuía senãoenfermo. E3a obedeceu, aiudou meus O e que. cui- se, não sen-os de lágrimas.„kT^Z„? de ninguém. pior moravam, como presos pela aqlie!es três escravos, 0inas cheios * de mim gente, ele trazia algum lhes custasse muito ir amoe- frente havia um^' dando que COnfiança, tia faltas, e parecia Na saia da ",,JÍ™dp„ "a „asa e as terras "gimbo", só encontrei no cinto apartar-Se de era tão bom iá alguns lucros de man-oratoriozinho com alguns san-«" Z, _ quem ,jar.ao ""' M'ri„ , sid0 „ara mayiumagro wm;este papelpapei j»-.»«"metido num‡ para eies.eles ji...Jotj0 Matheus dirigia- s0 e manso. Era isso o que diziatos. Estava aberto: um candiei-"u,,~ ¦"¦"  para ' um,;^ segundo ptu.rUi pedaço de couro velho. Parecese depois a um e outro curral. o povo. rode metal esclarecia-o comnum "patuá" livrar„„„„ „ Antônio que é um para e passava as vistas por sobre as Certa manhã, pôs-se a caml-sua luz amarelenta, quase lú-— Lourenço, o padre e de mas o ca anda- com umaEubre. e ninguém sabe onde ele de arma prisão; 'patuá rezes, aJgumas cabras que nho para ' Goiana¦ Bernardina ajoelhou-sefugiu, bra não tem fé. que o so]tas do lado de fora, iam boiada ali deviadiante dos santos, e fez umase meteu. Quem está aqui, nes- vam Brande que - não lhe valeuvaleu, e ele fica bem a seu„ «nnnntroencontro logo que o avis- venderveniier poroor bombor dinheiro. O va-promessa a S. Sebastião, que sete homem que vês, de barb... eastigado. e tomadas de familiar Valentim ficara na fa-Via a uma árvore, tendocabelos compridos, magio. la- tavam, qUeiro preso a Pedro de Li- ternura,ranuiü, >niiJuiom-u.l«lambiam-lhes ««as per- ZPnda; com João Mateus, iam0 corpo frechado, segundo rezaciturno, mas conformado com Assim falando, j~-¦•— Joao o da doação nas ou as mãos, na mesima doce Seis tangedores, entre os quaisa crônica, por selvagem. Feitasua sorte, e o fazendeiro tna passou papel ouvindo? •o fazendeiro que, como se vira entrega da amizade quepara o um de nome CiDriano, rapaz dea promessa, a rapariga retirou-Mateus. Estás aí traçados, uma fazendeiro tinha a criação. excelente coração, trabalhador,se> cheia de esperança e fé, ao— Pode vosmecê descansar. nos caa-acteres com Deus, escritura cabalistica e maldita, Nos primeiros tempos que su- t-_. _,_,„_,^__.sossegado. Depoisr— que compra-,._ interior da casa.— Agora pega-te Ma- ra„- _ ».j„ — „ ™;«™;™ «rs-Enquanto repousa,repousa. dou um grito — mistura de es- cederamcederam à chegada de JoãoJoao ra a fazenda, era a primeira vezEnquanto esta cena de pie-e teus, sumiram-se algumas ca-oue arredava dali o o donodade, estava no espirito da-Desaparecendo na porta que panto e consternação, volvendo teus, pé que o vistas a Lourenço. Pe-becas efede gaao:gado: mas aepuisdepois uaosdela. t^uandoQuando cnegaramchegaram aà beiraoeiraqueles tempos,,-_.. e ainda hoje sedava para o aposento secreto rápidas consigo eslas orudro urde Limaiiiiiiu ».e Manoeliwujiuci .H..U.-I.Hilário, «-D ladrões— 3 começaram a excluir dodo rio.rio, começavam a atravessa-pratica no seio dedc muitas famifami- padre,_ foi dizendo este não escapara, número das suas explorações]0 os três malfeitores que sabe-nas,lias, se passava na saia.sala, uo lazm-fazen- ptuiiuím.palavras quem gesto •- •- -- '-•--•'— -——•>-- os oinosolhos em cima uudo aa ^v^nuoucpropriedade uudo velho,vv*««, mudan-"•«««..• mos.-".-deiro,*«;- levado por Idêntico sen- Podes agora comparecer puseram Supremo fazendeiro, em ar de quem In-ça que tinha natural explicação Os tangedores tocaram ostimento religioso, propunha noperante o julgador com eieele trata- a água, e iam estesquarto a confissão,dos homens. O teu dever de terrogava.errogava nana caridade que """" bois para ao enfermo cs- —- E'E* uma oração...oração Não, nâo va aquela gente sem cultura. pe]0 meio do rio, quando soou Rnestas palavras:cristão e o meu dc sacerdote São mas não sem o discernimento tiro, o que fora dispa-_ Lourenço, contes-tão cumpridos, é uma oração... palavras primeiro poderás csu as estão aqui es- necessário para render home- rado por Pedro de Lima; e con-sar-te? Lourenço, porem, nao diabólicas que oosciir eritas, disse-lhe o fazendeiro, nagem à virtude, especialmen- quanto as boiadas não arran-Abrindo os olhos a custo, Rdestinado a acabar Os no seio daquela »""''• fie vosmecês soubesse ler, ha- te se lhe devia gratidão. po- quem de dentro da água, fica-matuto respondeu com voz pe-mente, ¦ • reconhecer este bres, os viajeiros, os doentes sem ramram as rezes tão espantadas,zarosa:agreste de poucos conneuu»-conne.cn iriam de que pa seman,., tem cousas infernais. Coita encostopnrnstn encontravampnrrmt.ravam em casa que,mi*>. comrnm a detonaçãodetonarão dorio segun-secrnn- —Quem é que me há de con-Dentro de algumas pei á solicitude do do de o trazia! dc João Mateus abrigo paternaldo tiro, quando já estavam dafessar?graças Pa(irfM quem _ Bernardina, começou a sair „„.„„,3 com gesto nervosoaso despeda-despedaee piedoso.niedoso.outra banda, deitaram a correr.— OquetepergiO aue té Dereunto retor-de da região da vida Pa,™_ eou o papel, dando mostras desua fama, porque a fama dosQuatro dos tangedores segui- quiuquin o fazendeiro,fazendeiro é se podes que homens vai a dis- ramram a boiada esfor- cumprir este dever de todo bom pertencer aos domínios da mo forte comoção, que aumentavabons grandes praticando C como vaovão os sons, inva- ços,ms gritanaooritanringritando aosnos animais,animais anmafimalim fristãncristãoensino.te,«;. tãow*u cuiuubwCOníUSO ce w.s.~.-sombrio de instante a instante.tanciastâncias ços, o rr^ — Mas — acrescentou logodirá as cercanias, e impusera de os conterem; dos outros dois,— Posso e desejo porque seiseu horizonte, tão lonpo As loi ^ •ue ainda vosmecês fa-aos que antes o defraudavam, um sabedor das proezas dosque desta não hei de escapar,púsculo que aí reina. querem — 1 ler deste infeliz' Está moribun-respeitosa afeição, que nos úl- malvados deixou-se ficarO fazendeiro levantou-se. pu-voltavam-lhe lentamente, se ainda não morreu. Del-timos tempos se traduziu em es- com o negro ao pé do fazendel-xou a porta do quarto contra «1,fios tenuissimos ao P"™JjeL do "NSo ur pu ¦ lem-no comigo matarás"Uma de filhos para pai. Os pró- ro, piira o defender se fosse pte-den volta à chave, e tomou porpor mais grossos canais, — traziam ao coração c ílsse Deus por boca de Moisésprios bandidos desenfreiados ciso: o outro — Cipriano con-uma portinha que parecia esta-que lhe ¦¦'¦¦'vv^:-*e" ¦•¦¦pr:->-i--

"A PAGINA SI DOMINGO, »/l/M« 8UPI.KMBNTO LITERÁRIO IM MANHA" — VOL. II ROMANCISTA Inclina- do seu antigo — Quero, sim, porque tenho ma as almas irmãs. Ela sofriaalguma tranqüilidade. Ora, es-trawr os olhos sempre rfrebro a riqueza o chão sua des- aVumomeu interesse aí também. com o sofrimento da vítima.tas paragens estão nesse caso;dos para pela — Pois amanhã saberá, e tal- Ao escrupulzaramas Lourenço está impossibili-graça, dentro em pouco tempo Uma manhã, o padre, que pe- princípio "Lourenço em forte inclinação de vez o seu interesse tenha a sor- amar Lourenço. per-tado de procurar abrigo nelas,será digna de entrar qual- nctrara suasquer casa de família sem sentir p°cBernardina,,. le- te de ovo goro. tence a Mananinha", dissera-porque a sua família, as Lourenço . como E fugiu dentro da casa. lhe a conciéneia em sua lingua-amizades, os seus benzinhos láo sangue subir-lhe as faces, ou vantou-se muito cedinho. para races oas e encaminhou-se ao Mas antes de anoitecer de todo, gem muda, mas imperiosa. Mas é que se acham, e pode-se dizer sem o fazer subir as ULhÍcostume IA •-» r, honradas.nOnraüaS. das vacas, onde „nnnn_encon- tevefn„a elaale derla irif aoir. poleironAlalrn a bus-hnu_ depois,:i.. com „,,í^„rlnL.os cuidados quen.in seca quemia deria lá nãonãn podemtVUlom serJMM* desloriPSlíl- donzelasHnnZOlaS eft dasOAS damasdamaS curral e não — dizer com isso, trou já Cipriano tirando leite,car uma galinha para Louren- julgava obrigada a prestar, cados. Seja, pois cordata, "seu" Que quer cha-ço; e se aproximava do e de feito ao ra- enjeite a felicidade que se lhe padre? inquiriu o rapaz, Imediatamente mandou quando prestara espantado. ajudar Rgiráo onde as galinhas dor- paz em sua longa doen- oferece; Cipriano é de um na- inquieto e como mar Bernardina¦—'— para miam, eu co- vaqueiro no serviço. viu tomando chegada, ça, a voz íntima fora pouco tural muito estimavel, —- Bernardina casará dentro chegou a rapariga. um vulto que veiu para junto a abafada pelo sentimen. nheço-o de há muito, e folga- de algum tempo com Cipriano. Logo que pouco aqui, ao disse o padre a Cipriano: dela. Era Cipriano, que, segun- to nascente: e este resultado ria de o ter casado pé Bernardina! exclamou _ Dize-me cá uma coisa, Cl- do indicavam as aparências, chegara a ta! ponto que o sen-de mim. Deixe Lourenço_ seguir Lourenço violentamente,__ como não em outro assunto o seu destino. Seus pais ja nao um priano: que idade tens? pensara timento avultara, se tornara se me tivesse caido junto — Vou fazer vinte e dois anos. durante o dia, senão no casa- força quase invencível, e a con- são crianças; mais dia menos raio. Pois Bernardina vai ca- _ E' uma idade casadoura, e mento, andava rondando a ciência, posto que nunca intei- dia, hão de precisar dos servi- sar-se? ainda estás sol- rapariga. ramente vencida, transigira por ços e amparo do filho. Estou in- — meu não sei porque a mae e a irmã Não te comovas tanto, t ir0— Então, senha Bernardina, último formado de que filho. Condoendo-me da infeliz _ me hei de casar? O que decide você? perguntou ele, O amor contrariado torna-se da menina vivem com a mãe Como de rapariga, procurei-lhe essa nue eu ganho, mal chega para pegando, de surpresa, da mão indagador e discutidor. Bemar- de Lourenço; é portanto Deus há de aben- da filha de Vitorino.dina, ao fa- elas. a quem rou- união, que niim e para minha mãe. antes de responder presumir que coar. — seja esta a dúvida. A rapariga estava triste. Emzendeiro, no caso. bou o único protetor aquele que Não pensara foi vosmecê "seu" padre, Tens-me prestado muitos servi- lugar da natural vivacidade,— Que interesse tem seu João a você roubou a honra, partici- mais ar-Mateus com da Lourenço quem lhe arranjou esse casa- ços. e eu não desgosto de ti, por- que não perdiam nos em me ver casada pem proteção que rapaz. Venho em riscados transes, tinham seusCipriano? Ele não é seu filho, tem para a mãe. Dê você uma mento? que és bom sua teu auxílio. Procura uma rapa- olhos uma expressão de máguanão é seu irmão, não é seu pa- prova de benevolência para _ De que te admiras? Cuidei te agrade, que te darei íntima. Em seu espirito opera-rente, não é nada seu; donde mãe e sua irmã, não sendo cau- que esta notícia, em vez de te riga que sa, outra razão não gado e terras bastantes para ra-se uma revolução, cruel Hvem este empenho? Eu bem es- quando por causar escândalo, fosse origem uma fazendola. devastadora. O padre Antôniotou„_ vendo que o casamentoseja, não ao menos em atenção ao de muita satisfação em ti. Ci- principiares ambas, Cipriano, que nesse momento chamara-a depois do almoço, e é máu, e até não desgosto de bem estar de para que prjaI10 tem uma parte nestas de uma vaca tivera com ela uma larga con- Cipriano, que não é feio. é tra- se aparte da companhia delas terras, e tantas cabeças de gado batia no ubre tudo es- afim de chamar o leite, er- ferência. balhador, e tem o gênio muito aquele de quem hoje quarltas forem bastantes para e os olhos no seu _ Menina, dissera ele, seja brando. Também estou vendo peram.Bsituar, ao lado desta, outra fa- gueu-se pôs entre-Estas exprimiam tãozenda. Lourenço, terlocutor, como quem per- qual £í"0"iavòr que"a sòrtelhê1™ a minha pouca sorte, Pa'avras pareceu-me, nas a seu Tunda-Cumbe,exatamente a wr

"A PAGINA }» JS>% DOMINCO, 25/1/MÍ SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MANHA»"SSssr _ VOL. M O ROMANCISTA - - clovis.^= testemunhos de respeito ao dever « . FiinkHn Távora, o ro- desencadeiam, na vida, ¦cm os, for-muita melhor, dominar • aaaun certa grandes*., d* emoções, qua conjugai CS'K uni te* linines d,« mural muitas v«ize«to, e diristr a ação. o« costumi»•» combatem, fazem-meie conside;conside- ¦ romances, como o* , , ,. não era nem pretexto Xot molho- Alem dé .r;;r tra «es, ao sabor secular. Sente-,ie alem disso, njue f»simplen dos almocreves, que atro-rar esee romance um aue acabam ds ser rontd.j.erítdo.%. -in Ha romaiioista não coiii os seus comboios, usr*9 da nofi«a literatura, de com- ntoe emprestado» quer rastrear umvessam, Ima Távora escreveu novelas oeasi&o para acidente da selvagem;dilutado8 tampos, as matas è oaUma senhora dotada de delicada, como "Casa- nem psicologia inteligente, «xcepeional- posição -idos «Blurios dé psicologia, mas, atm, reproduzir o viver docerrados; que enchem o espaçonobre, mento no arrabalde". Quer nas ia mente prendada, tem por.marido só P'»r fossem a rasai* de Indígena no reeaço «Ia opulenta entra os disseminado, núcleo, obras de mais vulto, quer nos nalure»., ainda não domada pe- população, ou periso.. que >,¦ aa- um Iiomem, «Mil todos os ponto. mais ligeiros, os intui- ia «bra.* de vista, indigno dela. Separam- quadro» ,,.(,,*(« oa seus primeiro» ensaios, Ia disciplina da civilUação.saltam, as canseiras, que os oprl. tos são os mesmos: dar a emoção ribe" A l.llHa de um romano, nado. mem. a bondade nativa, qu. o» se os doto, n. flm_™_»;f™,,_1"™'" artística do viver nacional ou, ae "fpdios caracteriza, assim como digni- po, trasenio a «.po».'»";»'«»"; ;., .ie palha" » que interessa nal, aue. nos ,do. Jagua- a qoter,m. do KrasilHro do Nor •om dade, a pobreiia e a posição fruto adorável desse da ;«i transpareça na velam-se em Pernambuco, onde o V. .. .« dostacou da ..« «.onfusa ,.,«. operários ae abriu a I1 ern nm colorido, que, se nào paSa s..d.- .„« honrada dos espirito do autor ™. i . ,ual .» sent. rl.m.ntos, comnon.nto. jâ da Instrução . ao. afajo» do * «'<• gionde visor irece tradu. a?., Para o «• vu l. «x^l *•' »em arrebatada pola foroa i.nperlo»a tiniu .<* OT»t» esse pritheíro tnomen-' amor. Mas, embora elreun.tSn- realidade. Se a cen* mm raraot.ro. prtprlu. • «nor rtvade entra o português Antônio Coe- do amor, que romp» Impetuoso ven- ostã delineado o seu plano: elas especiais flTiessem-no amar, maia o Len- Sla suficiente par* resistir e ná» terra lho, pretendendo' arrebatar a fi-. e exigente, por que vital ; escrever,' "fi.ntecer-lheüi-ia e os costume»' profundamente, a heroiea reprimir. cer na conflito ¦- a matéria pias- as suas tra(tiçoes *;'IÇ;* V*. Damlana, mulher do.. te em e sem oa recurso» do ã., pernambucana, mor João da Cunha, Nesse momento reaparece • prop* seus romances. Trítba- liberais e os seus homens de ra- sargento jus- patético, «i poema da evoluiião so- ti,-* de tamenie quando a odiosa luta, marido, finsíndo-se arrependido. tf» üiti.i iisaldiíamente, nesse cam- ior> „j0 apertava o circulo de ultrajada repele-o. dal ao Norte do ptiís, desde li • «• de lhes entre oh mascates e' os nobres, Mas a esnosa ¦*• st* o» l*o»- „,. {-(tihendo as narrativas fluas ohuervaçBea a ponto A sua dignidade e o tt-spelt.» inícios ila conquista estudando a erft- fl.,,-, diâmetro, a linha, que raivava devastadora, nas ruas de dias. tildas do povo. por ¦ Goiana. liv,ense alcançado n» de- sociedade não Ibe permitem uni:"- sos i do aperfeiçoando a aua Val do rio Oolana ao rio Persl- »m» e por Olhados ea«e aspecto, os ni- pai*, ehe- farol de Olinda à sertvolver-se, no agitar dos sen- se ao homem que por !íu-na e o» 9eut' processos, nungá, o« do timentos, ida; maa, tambem. seus romances'valem por estudos a criar essa forma serra dos Dole Irmãos, Alemque, na...... ocasião, se re- quem e deveria ~ .,7 ifinal. -Índio, «".-™:'" ««toando .nfrsico., rr» lhe nodem eiciiílr a humilha- de psicologia etnológica' 7,. rYtsmo tradicionalista, (tu. é d™», helo romane. do, d. »» ".r. due s« ser colocados ao lado dos estudou e que, mostra a« con- mentes, a obra teria extraordina- «.¦So JunRlr-«i. K,.tiuim.mente nacional j,> jaguarlbe", valor. Mas, .infelizmente, a fesç detestado. mais sraves da história, que ele ;,,i¦.w/iiietile não leve continua- tràrfo as impressões, que lhe sus-,,,.,- complicação. sem alias concluir, da «a» *_ »'"° '".'.l.íflí..""^'"! Nisto! surge outra empreendera, «!,,',.; R por«,u. w ..tu*» Ih. oltou à srandlom paisagem Olha idolatrada * pedida, em ao ^ue parece, porque uns com-* amai- das saberia, se aa emoções divergentes não Sua rTl, ('.ÍiHse que, ao Norte, o Amazônia, quais enfeitam, subindo e convergindo (•asamento, e os pais do noivo es- pietam os otitros. E* muito pro- cima das três faças'fundamentai» tão cedo não morresse, extrair tabelecem, como condição preli- yavel que. afinal, o historiador étnica seft de subido para o ponto culminante da nar- 5, n^ssa constituição eomi»araçftes quilate, ratlva..„ ,.e «...esta morre, um„,„ minar d,, enlace dos dois Jovens, suplantasse o romancista, A ras. sem "Flntretant-o. ali, e ele fluem o sem,«,„ „™.des. representa hii-ii operado perturbações se. abalos aalm». que dei*.m a M»wção d.sn. .«tado, qu. Ih.s Idealista lio romance desvios, far.endo surgir um diz. pareceu-me entrar. em um . irregular,...... de,. divórcioj;.,.-...„.,. na.,..» a impressão de uma n-r.i sem profunda impressão no leitor. parecia prjn(eJra ti(t» dc honrem suficientemente templo fantástico e propor- f> "Máitvilo" sancionado pela autoridade «io di- alma sensível em face dOs acOn- .--.--.-i-íst.eo, maia. E" natural o fenômeno: reTlete a primeira e. ainda " por-"""" qííes. fase da "guerra dos mascates": o reito. Acrescente-se que oa P«l» tm-imentos notáveis, que a crôrii- das tradições sempre que nos achamos diante as ;.'3H- envolvidos no Ius- ,tratificação ae- Tourenço", que é a sua contt- do noivo são, justamente, ca apreaen+ava rt..^* uma fisionomia moral di«- das obras primas da criação, n ua 7.-nos soas_„„... a._ quem a co-fu»coprotaponlfit da lenda, ou que a (tb- re- creto Instinto nos adverte de que ção. fa assisti r à ste- tinta ao po»o dessa mesma ffunda, mais profundamente, peconbeci- se,-va*;ão direta descobria no re-. 'i romance, que, devia estamos na presença de Deus. A. foram eles que lho de- vida doméstica. A p^eir: çt*lo. seu Alencar escreveu, tambem, da. porque cesao da «?•r i expressão da alma popular, admiração tem, então, a solenl- so» r.im dlçno ampsro no moine;»to ra luminosa, que se desprendia ei?, chamou a d;ide de um recolhimento e de bre esse movimento popular, mas K ,',-láindo o qite <¦* seu romance dos fatos, dando-lhes prestigio, ¦M,iE>r;ttu.ra do Norte" enquanto uma hómehagem. As impressões apenas o recorda fteera desertar • teto «cm desenha-los nitidamente, pelo título e nome de algu- v*$ de por, «m relê- passam dos sentidos ao fundo dal- pelo (lu orpe. nu! se Ia desfazendo, e o hi*sto-' „;,«, i-beçava a. eoin mas personagens. K' uma vn t "literatura do Sul". ma. onde vio repetir-se çra- lhe haviam dado por tua rido. riador, analista interessado voltar, aiçorá. a maior intensidade. Todas as nos- ciosa tecttura de intrica amorosa, situação embaraçosa,, a Iu- Interessado pelas ««*-¦¦¦ V-ln tenho qire — como artista A. * da patriota esse d» his- sas Mcultlades, a Intelisêncl*. ' 0 grande se compra- ta doa sentimentos contrai i>R é íias da sua lerra, estava em ato «..nsiclprar problema vontade, "I* em compor, para sozo inteta- tórii llterüria. *E'* tempo de esa- a imaginação, a própria terrível, ma.s, afinal, mãi de auhstittiir-.se ao romançisU. eo- deixam-se dominar de uma como ctual dos leitores, polvllhada com % legítima satisfação de morte sobreveio, Inter-, minar os romances de Tlvora "algumas inocentes Imolando quando a artísticas e manlfea- volúpia, que não e usual, mas de-1 malícias, para ¦.un. íntimos desejos i felicidade rompendo a natural evolução r.,.! r-mçoes beliscar a crave compostura ila "filha, "sacrift- ti, ÍW de um pensamento, que leltosa e grande, como ft. talves, de sua fasendo e> deste espirite fecundo, art anca»-' «>¦ - eirlase"«« ^¦-(1>, R¦- * com-¦ mltiUfro*entu- imperante • de alguns dos seus de sua lim tra- surgindotindo aaadas profunda[imiuiius-a ministro». cio" de sua ventura, pos- du das mãos de pertina* reirlSo obscura, ond. » aiasm» . apaiionamento de arti»- soa. de sua vida, porque, afinal, halhador os Instrumentos d* o(í- ilpssa traços Ind ldu.il se confunde com ttsta iue desenha, em pou-Távora colocou-se no meio da dores são tamanhas .que a mí- cio. ma coletiva, e, pouca a pou- co demorados atlAs. a majestade refretia, afeiçoando-se por um dos »era sucumbe. as- da natureza que o circunda e as grupos, mostrando a prepotência Mia um argumento, que outro c.. *,> v*i desenvolvendo para orsulh,, d« "í1*- „ ,ninus da oor . do perrume. na.sombra, que o enche de dos vencedoret*, as duras cruel- aproveitaria para justificar ** di- (1)— rarla-prúlojKo "»• desperta > emoeao M u™ dades e as devastações calaml- võrcio "a vínculo". Tavora,, po- helelrn". pie. » 4» «1 *> l»T». • «l.sns3.. florais.• et. de Nn» "índios do Jasuaribe". t8-doce pantelsmotosas, tiue se seguiam às vitorias. rem, assim não entendeu, e, ao. (2)*Iíourenç»**, .1111. "Iracema", da Alen Era o Norte que ele queria Como liberal da velha guarda, as polocar-noscolocar-nos em frente do leito, pftg. 6S. s*. como na flrcSe», .r» • excia- „r c, enrrentar de' dua. raifJ».Ideallíar em su., suas simpatias são pelos nobres, onde agoniaava Maúrícrá, ^^ «"Revista'pagí Brasileira", *•- • outra*™»<*^!Z,*5!*ir,ma?"1*r% que supõem representar o sen- ma: — Ia, enfim, morrer aque- j4p .m> ou. domina o sol» Brasil "ainda ad- lume IJi conquistar, pelo direi- vínclas setentrionais tini en to nativista, apesar de que ia beleea ainda fresca, vem j o raro ««mi»»**•*¦ — do da força disfarçada no prêten- .: , ,^ 4«* "1",iit o» seus romsnces. para quepovo não está com os apreciais dH tima rara .bnegaqâo. depoi. lelra d« Mtra. . Jlllbo m rlireito da cultura. Maa o» pro- para "• — vol. V. escritores sâo, in- melhor o vissem e melhor com-de, Olinda, porque governador doa maiores mais eloqüentes «•«•«dos dos dois rlquexa denão importunava, antes cha teitiimentft diferentes, Alencar * preendessent a grande n o sentimentos brandos. sentimentos, que alf depositou mava para o seu lado, f(nglnd< r, criar um mun- ou exagerando "Lourenço", ac(Kle-me a inemó-das, sempre e a modo de K3- que preferia tos Impulso», em qu. » fanfar- será, nalma de uiu no Recife, nnde o séu coração se refle- De um ondeplandescentes, como se a mao brute*» e ¦» rlce pretende aa honras da Sfn*_. principio de contradição. ria do vale de Santarém, te. a reproduzir a tido desses he- lado, eram es ímpeto» Irreprlmi- artista insigne as houvesse infrosldades do que eriste. rosidade. Temos Garret deu viila e movimento jde rots do crime, cuja esperteza nu yei,, a, animalidade, e de eutro, "Menina esmaltado com os re- voi-a, ainda que não desadore a Ingenuida- tendências, ai dos rouxinóis", kpolido e < Idealii . bravura Impressiona eram as boas por *» leves • tons de lhe vai prepamn- tempo, abafadas pelas con "joaninha de olhos verdes**,flexos da aurora e as cores mais desassombrado,A. -.a,. a• na-. .««de ai'do novo,p' queM sum do a lenda e a Imortai„„PtaiM^- Idade Lu.tu- díçôes do meio. que favoreciam "refletiam viço do . e a sociedade, eompro«-.e .Tose An do lado notur- nue o prado,sol poente, »ni o d!: ,,nteant» dalmai.ilmi »l*el- cas da Feira, na Baia, o desenvolvimento deitam ali rouxi- pintar ^^ ^ FMh„fl„ . „, Bri|„a„te., na dresse espírito ern formação. a frescura e animação d,« lios-Nio por vicem, mas sem despi-lo do cas- conselhos, toadas em re- e no Cear* e na Paraíba, são dessa Depois, os carinhos, os a flutuação e a trausiwrèn-nóis desgarradas cn lln*. tosco de sua barbárie, a» façanhas a ação benéfica d» utha educa que e o» «-ihe em a gran- rlasse: agora mesmo ~" ia'do mar".£«'.«- desafio; os xexétis por polarização *• Antônio Silvino. nos sertões • ção c-ivlca e doméstica bem 7* moral dos chefes do tribtis do indl- , ., , , sabiás, porem, com seus cantos, '» ni...atas de Pernambuco, pÔem-nos, g-tni^ad; segregação do alanio, do Irei- tivemo-los verdadeiramente tim novo "Ca- vídu do meio corruptor, foram Em lugar trazem a solidão em gr»r,des, ciimo funhambebe, Potí, diante dos olhos, "entrelaçam permanen- beletra". pouco a pouco, transformando a. xo e da faia que te festa; o cajueiral tetii har- J»irup;iri-açft e ainda outros^, sua índole, atenue, recalcados o» eni lugar dá m is enquadrando-a no cenArtO Tavora não deu, ao seu herdl. vigo- os ramos amigos','; monias; o laranjal intermilén- de um -CVirlo. instintos, pode expandir-se, "musqueta d«s selvas, emoldurando-a no cír- a grandesa moral brilhante, a face diurna que pendura.,os..seqs a rtilo sensíbl- Sctiillcr ou de "Rrna- rosa e "eongossa tes rumores saudosos; paisá- das concepções e da Moor" de do espirito. Mas», ainda assim, um íestÕes"; em vez da ondu- l.',"1e ii(.n homens primitivos: ni", d. Huso, ma* Inslllou-lli*. contrariedade po- gem, horizontes, verdes « temo. «entim.nti» forte abalo de e dos fetos vestem e alça- N'n entanto, se apanharmos, nalma, uns dia, apitando profundamente es- que lantes. «tima viata.de conjunto, as erla- afetivos, e certos rasgos- de ca- no vale dl-scri- o- ne- se homem correto e bondoso, tifani o chão", 'mangueiras COf-s dn» dois escritores, reconhe- valheirlsmo, que atenuam adormecida, tluè Para itiais realçar a' sitkVfrfa- de uma e*l«- despertar a fera to pelo poeta, as cert«nios que ambos foram sedu- gror e a repulsão educação açamara, sem dc do em ver da casa de tradu- Ia Totada aos malefícios a formam na estrada com suasquadro, . pela niesma idéia onde os tais s'r a emoção estética do momen...„V —.._cena —do —arr.p.nd.m,.,.^. ,. ,„. Tivo„ tl. altóhadas de folhagem, somhras»ntig». cantavam stiçuato, osassiisslno, numa pequena ciarei-^~£X%nrlnripalmente, em que se lançaram -, i »m vista era cajazei-rouxinóis, ve-se no im,ita.es- fumlamento. da naclonalidadsm d» matà. que reveste as mar-"• aspectos amenas t deleitosas; as na. diversos a graciosa capela de N«* hr».,lleira. eom o «.crKfele d.-ens do Oo.piberlbe, pro»lnnl-J'"JJJ^ t' .„ Pel.„ami,„. ras, cujos troncos" se cobremtrada oim nobre estirpe étnica, de.-dade» d« Oolt». ond. pretenoia^^ sentimento», a «ua de naturais relevos, erguem aosa Setihota da ConceiçSb, qut llnada a ser absorvida o« • ea-construir o seu ninho d. amor,• n ornamento daqtie- •*""»"*,Sbo, ^ d». coisas qu.r céu os finos, giiariieci-é » principal ««n.lr.i».est» bem traçada lranq„il„.da »M. quer alui galhos Através das K* a nrsaniaacã» Intel.-Outras m poderiam citar de lffu.1»°» de folhas miúdas sele primoroso éden qu. .«e.quebramfm . „ agilacSe. po- dos que "nal dos dois .rtlstas se «feleoa-felicidade, na concepção e na os freio» juridl- da «grada habitação, ao livro o que„,orals assemelham às verdes franjas)'»"<¦'<»¦ r» pnr molde, multo diferente.,cucan, mas falta ¦ destinado. • con- inspiradas de elegantes iracema ¦ de valor,„ chamar, talves. o te-«o dos templos; o solitário™zes »> uma jóia poderia .«torj>_ ""J^m_ at,vld,d. humana, jabotá rt"licado. comovente narrativa deeldo conettvo. para prender f. ,„ ,„rto d. como abriria ose inocentes virgens vão ressoar dar ui.ma.ie ao """• abre os galhos, «mor Intelli de uma Jovem, queacontecimento, e j J^"* „„, se desenrolam es- vasto arvoredo por ocas.Si rol sertõesconjunto. A acuo desdobra-se "ur«iuçt.;q£,, braços" um gigante para lutar,no localizada no. arreste, çmin- de c.na, e é, por novenas os devotos vi- d'« In» e nas duna. requelmada,sobressaltos, sem a necessária multa» se prepa- Há na estrada, como no vale,n»*5 que e sem '""^ ™ da santa celebram em do litoral cearense, por um mo-tensidade ram.„ a^^, sua P^ps|coloitla ressalta 1«- a madre-silva e a malva-rosa«nhos vlmento suficiente ao »"*«»"'¦«» In es- "" de afeto do filho glorio-relevo cida,--„,„„„,. como ^a, biografia vaiado. Há moitas de chia-dezembro, época em que a t»ara com a__,.,.. neauen pítria • ao melo onde el^.emove.^^ „po,ta. do que o estremece. C\9 -índios Io ChamoU-lhe Pon louças de'mingcríciws»rada atmientâ de deliciaS;!*por^ e, com « . ifíclo" e, pela momos, Jsu-uariho" foram vasados etnde romance histórico , melhor dos romances vas- os; rajueii-os e as jaqueira» outro designação, creio que bem e alecrins que niatíkam o W. forma, e, ee. tombem af, a.esia deçepçao, Tãvra. Sènte-se que o autor embalsan

"A - DOMINGO, jMI/l/M» r»»;i>«. «• SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MANHA" VOL. H jfifc. »A Wcfa eao bra de Franklin Távora - fcltmrFnikliiTavon Pnítoro»» mundo medi- De dia falta-me o tempo, FV*r fnpfísSiw da ào »«l, dmxofia o espírito alar-se mtwtmiana soh a influência di pelo passagem De noile quero dormir. -$."¦".."'' nim-ni-f-stirio do nasciminto cm suas imortais,ç?iàeÕes. Casimiro, Alvares ilr Azevedo, [tandOm. 1 À lira doiro à ittu mãe"... Cf firmiifciw Tavttfn — em 13 «V. inie-ressuniç o cv+iírusie, mi Gonçalves ísíúí v úhit OS SC iii presa "Bftismho, quando tt 3*931 — rf*> verdade! Mas' é um omilir c ijrmulf . foris. jttmtípxfi de t> í/V/ú?" fenômeno Escreve-me do caminho; «íiy#'i*«wr, B&foiasar Franklin Ta- tduilfí estudado: A ytystòria da São desse período versos co- Se não «chores papel, **ww, tüsfiintw, nas colunas da literatura universal apresenta mo estes: * Grande é, sem dúvida, a kIi- Nas asas de um passarinho.,, Aw «.W *tí-í> Brasil''', um arligo vários easos. Repito eom a tinha as lidade ilas antologias. Snn mm.*!» ¦ mleressa nic. psicologia cilada: quem poderá De palidez marmórea aquele ramilheie que Foi assim, com esta conto*. WtBje, evmidc comemoramos faser a psicologia deste ineja- [jares formoso "Ca- subsiilue o horto enternecida dos seres m •t.ftii.imirio do autor tie vel, delirio?" Ainda assim formosas... freqüentemente plação glorioso das mau o cercavam, estimuland'..-o è*tk::»<ü'\ transcrevemos, eont Concluída esta digressão aqui Depois... eu me recordo... botânico das idéias, que ¦fwfe,í«Ç*o, engenho huma- a que Franklin /á- esse íroboího. £ís resumo sua noticia biográfica. [ame>r talhada. raros flores do progredir, d «jríàjgj© dc Baltazar Franulin dizer dc Carlos vora acentuou as virtudes <••*. Nasceu João Franklin da .Si/- Cobriram-na dc rosas... no, consoante o de Laet e Fausto Barreto. regrinas da mulher brasil urn íWrfl Távora a 13 dc janeiro de era a e.x- Elas permitem aos que cul- eomo sc joruadeara ainda, nt- *£ num 1842, rí,i ui'J .ff/ífl pertencente A prosa, porem, *..í OMí>í, c d. Maria pobreza; (^«tfl-i.^T /"¦«- Três Lágrimas, Um tura — nem todos pode- Enquanto o convive. #*¦ ¦"..:/»* *¦ 'íi?»wj 1 hiena biografia na da Silveira. Norte, geral pobre Aprendeu as letras, mistério dc familia. alem de rão fazer... Não se lembra da riqueza.. év >"itr.¦- mais literária, idealizar c do, muito carinho, muito inte- m>--nm -de eticonho aos desejos íugnesa, disciplina que para produ- cas... E' quondo nos põi «nlt larde sozinho. zir essa esplêndida serie dc ro- resse superior pela glória alheia év svd*s «¦dniitadvrcs e dn críti- procurou cultivar o olhar a fortaleza de ântat. j Mndando-se ai mances em se enquadram a personalidade do €m£ wmfiíircial. para Goiana, que para que coragem silenciosa dessa <•.*¦* estudou o trances e o latim. análises da 7'ida campezina c que escritor nos apareça com todos H$m-m duvidas, pr>r exemplo. companheira dos nossos f < na- — do os recursos do seu estilo. je*'-"(T «C rífi/fl (ííl .-ru nascimea- Tendo atingida a idade prô- denominou dc Literatura tes... matricular-se numa Norte. E como não mc satisfizessem te, jT\*fL)'-rYi f.fi.rc.,i que meu insigni}*- pela Teresa. •rww./íi- IMrdto, todos vs seu.* Cabeleira, o Matuto e o Lou- obra paterna recordarei com os -eca, ttsiorço agradou p;la.< vã- prestando ²Morremos todas, Ti exames oue naquela época renço, a alma do esteia nos sur- muitos leitores seus, certas pas- r»wí lemStos que recebi, eulre ou- morremos todas, mas com Vi»- eram: latim, francês, int/lés, ao olhar extasiado com a sagens características dos seus - tsms <í.r IrVv FUiuss. ii" Insli- qiria ra, ao pé deslc oratório •¦n- belos romances campezinos. f» ,'.*¦ í 7 ;'.<: ór.V o -f Geográfico retórica, geometria, filosofia e perfeição, a elegância de uma lou Rosa Una com tal nu rum t esquisita. Inútil dizer que naqueles es- Btas&ire. pmiriilia. flor decisão, que nenhuma dus >«- Cursou a Academia de Direi- Ao Lourenço Sil- iudos dc costumes, as figuras qualificou iras sc animou a proferu una Om. ipnwcm ficando ne dia li, ilo Rrdíc iie 1S5') u lSiT.i. vio Romero dc verdadeira femininas, assim como na pro- ¦¦ua (2) palavra sequer contra a é«~ iii ce -*¦; .'a ade nnn seu natali- íorinando-se dução de Alencar, nos encan- com aprovação pie- obra prima. sentença dc morte. CM' cen-mc cpt-rlunn tra- iam o espirito com o f-n*< na pois não havia então a nota Ai, nn verdade, o escritor es- prestigio Para dar o exemplo, u ¦¦ ¦»- ri.icrijt.HU Imitas de anáhse "distinção" "louvor'' da suo meiguice, da sua ternu- f«- de nem tá dc posse dc Iodos os ele- lata- caiu de dtanli ilo -*.< ifS'cr',!rr e à sun i bra, essen- joelhos como sc pode verificar pelo mentos parei empolgar a quem ra, do seu devotamento, do seu n da- fwo -;'/:.'•¦ dcfnstio sobre seu ta- carregado Ct>m o encargo dc Matuto, c o critico sergipano ¦a*-*;-, poucos períodos ri''O matuto'': dar os mór tires. yliturio, cercado de ar- re- "O sustentar sua iamilia fez-se quem o afirma, há no Lourenço amor Martamnha vota- Teresa . a Wv 'voA .''. B/i.í ijwrtiJ <-.f "Jornal "qitid", que foi primeira que pássaros Vi sor de provas do do um que scdttz os conhe- va a Lourenço vinha dos imitou sua madrasta, c o> • meretuó- pn- jr'«iIrifiidifiTS suspiram Recife,(11 percebendo por mais cedores dos costumes nortistas. " metros anos, mas já era ardeu- iras não sc demoraram a fl' <• 9%iLi mmas— de um ano 5O$ÜO0 mensais até Observador dos cosi umes 'Teresa. te, continuado, exclusivo. Nas- panhar Quem podi um nobre do nortistas, escreve Carlos dc gue por gesto ceu no momento em que o Mie- resistir a heróica deetsitt. ile O ARTISTA Conselheiro Francisco de Pau- Lael, Franklin Távora ha- (3) nino foi apresentado à família. Rosalina, inspirada no w n> Ia da Silveira Lobo o mui- bihncnlc: os trasladava as qual para Re mon temo-nos a esse momen- mento da honra e na oração? "o/»- to admirava o engenho do no- suas obras"... £ns ffS.iiiuinetttc mwi to. Vilortno linha dado do me- ²Abrem, ou não abrem'' — " vel nomeado di- " S»jj)i.-.'-c'i r autor flu literatura ào jornalista, foi E iodas essas transforma- nino as piores informações; tnas nesse ínterim tl< o- rclor tia Instrução Pri- perguntou ÀV/ÍK". geral ções c transfigurações da reah- sua filha o achou tão bonito ra Joaquim, impaciente. ¦$"«¦0 mtiria, cargo que crerceu du- -do '*¦ iiíf-emaitio pela beleza dade que. sc operam à luz que ficou escrava dele. A resposta que a esta •"*"- uitiii uiaa sorveu- rante um ano. %w«m-nü-st qJ ideal, o é, dc um tipo superior Tinha ido Vitorino abrir um gunla deram as mulheres, jm • ¦< Ao cabo deste lempo, subiu ir, :*i",V-í/í«(3, quase que o inca- de beleza que todo artista traz roçado dentro da mata que lhe continuarem o terço ali/uns .im- ao poder o partido conservador ¦**- Ppcj-ri,nM,; Pereira Rocha. êf-;''a" <;vt se refere Alba La- assim eomo que a alma de to- não era muito o espaço traço característico da Era então membro da As- grande fu-nttSA wòsisth .-¦ .\ oseiiuciiio na sua da criação artística'', (4) jo- concedido, da casa ouvia-se o e do valor das do ttflf, mFs"i 1S69, estabeleceu folhagens que tfh-èri o austero Clovis Bevl seu escritório vida, sujeita aos contrastes ruhadas "'Estudo" en- pelo poderoso machado hoje"... %ao- ("O Cabeleira", edição *,* ¦Otoenü do romancista eea- por um a dois meses o lugar de "Jornal entre o vôo largo da imagina- res, ac ciciar da vibração por do Brasil*', págs. • •>. rrwr. eileirido, se não mc Curador Geral dos Órfãos do "jour fa- ção criadora e dureza do entre a folhagem de um pé de in fine, e 74). übú « M)«fw*írw, Araripc qual se demitiu por uma desw- fl Ju- Ic jour", pleno dc desencanta- massaranduba, que ficava de Como estes muitos outros bf- ím**"'.. imnoo teligèneia eom o respectivo ae tneu pai t, como juiz mentos e decepções... um lado da easinlia, aa cantar los modelos estudos dt <*- Froneisco de Carvalho Soares para •ir. 5*«tfWí»iÍJ"i»o público. dos ehechéos nesse at Brandão. pousados tilisla existem no conjunlc timwkim Tâvora, a imagina- (Notas dc familia). O "Mulher fantasiado da dc momento sobre as bananeiras Obra, dignos de figurarem i* rt-tüdena das belas cenas do Revelou sua capacidade fír- , ad- gelo'1 conheceu bem os daa- dc quintal. Marianinha, que antologias. Cmhleu-a, Matuto e Lourenço, ministraliva etn outros cargos lentos, os amargores, lodo c jel na ocasião dc chegarem os hós- Cito ao acaso: o Capil»1' 0 wüeitli.sUi de brilho, e histo- públicos principalmente eomo do seu flor to... pedes, estava no terreiro brin- XIII do Cabeleira: o XII «, f*MÍr>r, «) critico, o —. secretário poeta, do governo da pro- Quando atirou ao fogo um condo com suas bonecas, sentiu mestho volume; ,e l Hl •*" •*»*¦' ,*t destacou em nada nn do vincia Pará e, enlão já ten- primoroso trabalho histórico que despertara novo sentimento Matuto... iwç6 O nào Janeiro, para ^«/'ímcho psicológico como funcionário da fido pouco esperava de uma Esse sentimento nào se con- crítico rei eia mos uma intt •> énrr surpreender aos lidos em Secretaria do Império onde che- recompensa st justa aos seus a*r~ fundia tom o qut ela experi- colorida descrição do (/•*<' ; fiSf.is^jití. E' c determinismo da gou a oficial dc gabinete. los!... meniava minutos — "o •^¦tóÇ.rt'!) antes ouvindo tem denominado est'" artística, permita-se-mc Faleceu a 18 de agosto dt E tombou assim, batendo-se os mesmos rumores e o mesmo da boiada'', tema que p't,jOf • rjt/prrssàc — «ia identificação 1888. t sempre como um cruzado por canto; era diferente, posto que cionou a Euelides da Cunha tfcw © «iro/ í/wr unicamente fo- aquela mesma Beleza (jue Deus 'ir'' acompanhado do mesmo nata- a Rui Barbosa' páqims ile 4r vv&cr no ambiente A OBRA "«»$.«?*©v propicio como flama sagrada acendera ral cortejo". lho. mt rf<~ sonho... etn seu espírito eleito e arran- E' essa entrega voluntária Franklin Távora não lhes J-* Mem ofeiçoara-sc . à sua Franklin Távora na #?/>!- j pai que cava dc seus lábios a canção do coração virgem a quem, por ca em nada inferior. Ü>*(P I •irffl iíe etn melhor mão dc Cloviso "ungidos" gabitteie que Beviláqua evo- eterna dc todos os justos títulos o soube conquis- wio-Jo; StoJwt f) seu mundo inferior... luia a história o para quando do ideal... tar... "Desta tributação veio oi""1' Ai, como Machado dc Assis, salleou a morte, começara, ain- "Aríw t«-/fi um cslrupido vasto ¦•»'- Â&evedo c outros artis- da estudante, na de inlen- "Homens "Minha fase de gênio, estól io mulata, eo tenho doulio, após um tiro que '"" Im «»i»«<#ã a «sia H0'« «rio.- so romantismo, com o verso la- * [scnjiiiwiilv, Vontade de le strvir; toara na imensa solidão. DOMINGO, tS/l/Mt —8WLEMECTO LITERÁRIO DE *A MANHA" — VOL. M rAGiNA « :

A Cruz do Pdtrão Fronldin Jávorõ O Bfberibe é 4 mnis Ticà e mento da verdade, "tlu- e. o infeliz, A meia noite, começou ,a cho- bela |Vigina cia história do condenado a galés! foi cumprir réia dos mandingueiros.. * nas «liiiio holandês províncias na ilha de Fernando o seu de- Tripudiavani estes à roda da ^P Brasil: Cada ,1, norte «lo «ma gredo perpétuo. Passados ai- Cruz, rezando orações dç tene- representa das suas iíhas um guns anos, imu enfermo contes- brosa virtude. O rei das trevas da homérica epopéia, son ser ele, não capitulo e o soldado, o não se fez esperar por muilo ijitt por muito tempo trouxe autor do homicídio. Ordens tempo. Tinha a forma de uni o velho mundo no foram expedidas assombrado para que vol- animal desconhecido. Era pre- *» - K-i-iiK. XVII. A Cruz do Pa- tasse a meter-se de posse de to como carvão. Os olhos ace- ai*. TfPfe «^^ W^b*í \y-)v, posto que nâo houvese fi- sua liberdade aquele que fora sos despediam chispas azues. inr;nln nesses tempos heróicos, injustamente privado dela. Es- Brasas vivas caiam-lhe da boca vi n ;i ser depois O vulto im- tas ordens não tiveram resul- encarnada e ameaçadora. Teia portam e das muitas tradições tados, porque durante o longo garganta sc llie viam as entra- tlr vale de Beberibe. sono da jusliça da terra, ha- nhas, onde o fogo fervia. A vi- MSflBlf «T eKI via entregado a alma ao Cria- são horripilante todos A Cruz do Patrão está si- a meteu dor a vítima inocente. horror. lu:nla no istmo — gigantesco — Anos depois foi espingardea- Entre H.iv dc união posto pela os que tinham ido lo- do junto da Cruz tio Patrão "mandmga", mlure/.a entre o Kecife e Olui- mar achava-se outro soldado, haver ergui- «In. 1'"' uma cruz de es- por uma negra... boi a primeira pedra; do a arma contra seu superior. lu colocada no cimo de elevada vez qne pussou pelas duras pro- Sc bem me recordo, foi esta a * ' coluna e serve indicar aos vas. BlMKgMi* - * para última execução capital X~> navegantes o onde sur- que poço testemunhou Pernambuco. O animal informe atirou-se gim os navios, entre o istmo e Era presidente dessa a ela por entre uma chuva de <> recife natural borda -i provin- que cia Honorio Hermeto Carneiro faiscas abrasadoras; ela, porem Tem, ao norte, o província. Leão, nomeado tempos de] >ois deitou a correr pelo istmo a iuTH do Buraco e ao sul a Marquês do Paraná. Por esses fora, como se tivesse perdido a í nr(;iJeza do Brum, ai planta- fatos de data e razão. Quando pensava que TI «lo- batavo. próxima por ]i(-]o gênio outros semelhantes de data re- havia escapado à provação lur muito tempo foi crença mota, a Cruz do Patrão foi at*; cruel, tomou-lhe a dianteira o ^*±vmm*£Ly e.y.,.«...,y ijin, lodo aquele t perto dela, ouviria UM RETRATO DE FRANKL1N TAVORA ções populares. Antes de se dor e terrível. Levada pelo de- g< iHidos angustiosos, veria ai- sespero haver feito a nova estrada que pelo que via e sentia ih-t- penadas on seria persegui- por S. Amaro põe a Recife etn em derredor de si, a negra cor- dn infernais espíritos. Cir- indicou daí diante aos fei- Coroa-preta, teria cessado tam- por comunicação com Olinda, ntn- reu ao mar para atirar-se nas por miwáncias acidentais davam ticeiros a vingança do espírito bem o encanto da Cruz do Pa- se animava a de- águas gemedoras. O mar mos- atiioTubde a estas crenças de guem passar das trevas. trão. O é certo é boje sacompanliado, dc noite, trava-se mais medonho que o que que ti um!,is eras. Mais de um vi- pelo não sc fala na Coroa nem na istmo. Os matutos que tinham demônio solto e as suas vozes Há bem poucos anos via-se Bii'l;in1e, ali em Cruz; aquela foi de todo comi- passando por dc vir «lesta ou voltar daquela puseram no coração dela mais ainda, na altura da Cruz do lutT;^ mortas, encontrara o ter- da pelas águas do rio, enquanto "seus cidade aguardavam, o ia- pavor, do que as dos feiticeiros, Patrão, quando a maré deixava nm di dias. O sitio é de para esta a ninguém mais mete me- zer, a maré-seca, lhes que tripudiavam à roda da de fora o formoso arquipélago mm natural deserto e como que per- do, ninguém pro- mi tia beirar o rio em certo? Cruz, em sua infernal choréia. que a natureza situou no leito porque já passa pi i" para st cometerem vio- Retrocedeu mais do Beber ibe, Coroa-preta, as- pelo istmo, exceto os soldados pontos por entre mangues, dei- horrorizada a Inicias e atrocidades. Dc um as fortalezas. xando a alguns a cruz rjue antes. Tendo dado de ros- sim conhecida entre os canoei- que guarnecem ];i.]< * corre o rio, nas passos O Recife e Olinda comuni- profundo fatídica. Os canoeiros tinham to com o inimigo pela vigésima ros pela cor dos detritos que t)i;iti''s vivas; do outro raiva cam-se assídua e diariamente o cuidado de navegar deu- vez, correu ao rio que volvia as ali se haviam acumulado, que lii:iin;mdo e espadanando ondas, por estrada de S. Amaro, tro, afim de escusar a sua vista. águas tão de manso* que pare- contrastava, por sua nudez, co- pela por o i>rc;iiiu, túmulo insondavel e mo as ilhas circunstantes. onde as locomotivas correm, de Porem, o mais partícula- cia adormecido. medonho; o istmo é estretio, que espaço a espaço, enchendo a rizou a Cruz do Patrão foram Meteu-se por elas a dentro, Nestas a natureza sorria com ]mimii c ermo. Fácil sepultura margem direita do Beberilte de tradições de espíritos infernais, para escapar à terrivel perse- gentil e variável amenidade; pi"lr abrir na areia frouxa, nas naquela dominava a aridez e o fumos e ruído, que indicam o bruxarias e outras quejandas. guição. ái.'n:is mansas do Beber ibe, ou deserto. Nenhum mangue fora percurso da civilização por Dizia-se que os feiticeiros iam tkís ondas cruzadas do Atlán- Enganado pela vista dos aquelas solidões celebrar ali os seus sortilégios beber cm seu seio maldito o pitorescas. tico. a mão mangues, o demônio atirou-se amestrada a ocul- (jue húmus que as florestas de man- O istmo há de desaparecer em noite dc São João, eles após a fugitiva, en- lar ;n vitimas do punhal que julgando sugam nos seios boleados tambem de todo, como desapa- escolhiam para iniciar nos as- floresta. gues ei:i brande. Irar em uma Assim, das ilhas de contínuo refrigera- receu a Coroa e cessou o en- querosos mistérios os neóíitos. o seu corpo igneo 1-m dia apareceu um estu- porem, que das pelas águas lustrais do Bc- canto da Cruz. Aparecia o diabo e fazia coisas se em contacto com as diiute morto da Cruz

li",/a Manjem do rio estreme- ainda nos gue melhor sabem das alturas donde as suas fio- Estas e outras, no7'amenle o em seus versos, colaborando no " w, como uma onda sonora no esta feição daquela vida. res namoraram o sol e o tisul dígo, deveriam figurar em an seu progresso intelectual e *na- interior: os ..terremotos devem Quando uma boiada arranca, etêreo, e vêem alcaíifar confti- lologias para o estudo dos alu- rat naquele arroubo estético produzir o som cavernoso que uma boiada de duzentos a tri- sas e revolvidas, o chão, ou, tios de ginásios. ante'a naturesa e os seres amo- 'om naquele instante do chão tentas cabeças, pouco depois de partidas oo, meio, oscilam dali A nossa Antologia Nacional raveis, — pfojcção em suma rudemente percutido. Quem ter deixado o pasto usual, islo em retalhos qjte resistiram a t excelente. Noto nela, porem, do encantamento que o possuía nii,, soubesse o que era, julga- c, quando está em quase t»do invasão das ,centcnas de caber uma lacuna. Fora mister trou- ao contemplar, a pena em ris- ¦te; "anjo rm ijue um calaclismo, resol- vigor, e não tem ainda perdido, ças bieprnes que, através des- xesse como apêndice a cada ca- este Brasil amado, o vendo as entranhas da Urra, ui pelo cansaço, parte das forças ses floridos cortinados com que pitulo um Vocabulário dos ter- das suas esperanças e das sues -bn, covas profundas, guetes ganhas na vida livre do sertão, a natureza,decora os tetos t « mos obsoletos, arcais mos, fact- tristezas". lim brasas que imediatamente não fica incólume e ileso o que ab abadas dos sombrios paços litando assim pela abundante " iluminariam, Era deste deixando pa>- encontra à sua frente. O elido da espessura, abriram improvx- sinonímia, a compreensão do (1)— proprietário J"> moitas de- no do texto Jornal • sr. José de Vasconcelos, fogo e lavas abrasadoras. arrasa-se, porque as sa passagem, desespero aos alunos, ainda nos ver* wu particular imigo. <> tiro tinha sido dado por An- saporecem e os arbustos aca- pânico bruto. Tudo leva ae des anos. (2)—Sílvio Homero e João Ri- dvrinha na dis- "Cela beiro. História da Lite atura Bra- conlra Lourenço; « matn-se torcidos ou quebrados rojo a mole ambulante, va sons dire*',.. sileira. ruído subterrâneo mio \ora pre- sob os seus pés. Os espinhei- parada. A tempestade mudai (3)— Fausto Barrei» e Cario*, dando de Laet — "Antologia Nacional". senão pela corrida da ros ficam lisos. Onde não ha- veses não produz tantos estra- l.rimla «I — Ch. Lahr. 8. J. Con* que arrancara ia beira ria nem uma trilha, nem uma gos, não muda tão prontamente E termino nesta emoção de de Filosofia. — "Estética"; pft- d» rio, espantada aberta, mostram-se depois en- os aspectos da solidão". uma saudade, fina tM. pela detona- grande de uma — ("« ,• ' ¦ *¦ «... derna que assinala um pa- '»•»**» .* I importante ao meio fisi- ¦ ,l:.y" / , ...' .• . pel históricas, f;!y:Í/.«Sí:.iÍ|iSÍ«!S|Sí|sÍÍÍ^||| co, às origens e is^W^^Pí^^^^^B^^^ssSi^íste*^^^»^ a Outras grandes fatores, •»->• :/V.y4«i : tV /.*<-./¦.,. r< ! .*"-¦•.• »«',.*,. sustentarei com a energia -<^l. vSlilMittiiH de que sou capaz a literata- norte. Convém notar, *ft »»^.-»f«-.< .-I ,-». ! r» it« :».¦(!/_. .- •, ' • . ( • t. * /'•< que por esta palavra que- •*¦/'/•*«¦' »* •'" ""?í •'«* w*'**»í*t **,/^*,*,• * t, -,y- - V.*/•»>¦«» < ro significar, não que exU- *SX'»U' ¦• "V, -f* í>7....****'*;./ /•' : .»,-... c...#,,., " ' te uma literatura nortista ' ¦ formada florescen- •*.< . • •. r 'y-,..: ..*, I* /• . ,»«*¦ »- *Kí^ .próspera, te; isto seria paradoxal; • • '. I ..f ..-»¦; . r /* mas que existe uma tendèn- i .• < '•* I.» ¦*. • ' , */-.-* <» , ; feição vasta, . ( l l «í »' i í y.i cia, uma que ís;|;:Í^::í*¥SÍSÍí -> - +¦• ¦... não é o simples matiz "s^í^^ííSííSijs;; ;;y«yyyyy ' < ,¦ pro- vinciano; què existem esps- :S;il::*ssíí>íí':;:;^Íí*:: •? /1 cimens inspirados nesta fei- '*•' ''.¦'-¦¦¦ ' > ¦' r< -} >¦ i í^íè. o estímulo entre /Cf,'' / ção; que • ;.*<..<<.¦ * *"' < ''l E4íS »SÍ*y.;« f^ss deixam y,Vr, wyvyww «",¦' in* ,%,a^ ¦r quezas que pelos ÍííítWíííS:; lllll produtos estrangeiros, e de formar-se no pais, um rico patrimônio de produçõel rys originais Estará o colega de acordo .••/.*-/¦ »:.y._«...., rU^,, .',<„. eom estas idéas? *'»", ¦ • ,',*í','1 ««.'.Vi <* < ... , Se estiver e auxi- »^,y t.;. ..'.;•.:, ..•<¦'; ' quizer liar-me com as suas luzes, 'S'¦ *'!» »>'*-.«-- í» » ,í/ que aproveitarei naquele li- vro, muito empenhará a mi* • ¦ •¦ • «n> 'A. -*> " <• •.---. t+., àWí* r .,; nha gratidão» *-ü tfT^. ,i 7 e.- * 't_ ^l/C*r' *•*> ,-'¦ Ir-r-- v >* tr\ Res nostra agitur. Disponha sempre do col * 7 ¦ ¦ '«. ii :-»<-> t e *- /¦ei >- ¦'- ,; ¦ ',':¦-¦- ¦f .• e admi* — sFranktin» ''* 'j ^, fV-T» - .í,» / A*?'*?1'**^-^ **'•«<'-,; /)'•'«» i...'.. Távora.

' s^^y sy ss y s.y :;iy i-isvsíWiy^y^SslyiSi: * /-. * • - :*.<: OPINIÕES SOBRE * *:y; |íí^!J^>^í?; --^ i?:;iy OPINIÃO DB LÚCIA MIGUEL .£"t &(.**.*... '-1.~- "-ii. •; m

28/1/94» SUPLEMENTO "A I jfc DOMINGO, LITERÁRIO DR MANHA" _ VOL. II PAGINA 43 FRANKLIN TÁVORA, CRÍTICO "IRACEMA" UM JULGAMENTO SEVERO CONTRA- O "GAÚCHO" E ânimo O GAÚCHO do leitor. A revolução apa- aileiro, e da Pata da Gazela, se an-gasto em pura perda, e reparar € dtt a relíquias augustas ào en- lece, em uma atitude fugaz, fugi- tes disso nos não der Sênio cousamal que lem feito ao seu nome e e da observação* nüo amigo: vel como *¦ sombra — genho Meti r- , ,,„ .,s„ ™j do quadro a mais nova, como prometem o£às letras brasileiras, apagássemos a lãm- mie t> Gancho nao pode „,_ faimct aos , para que a* honras de romance os arautos e passavantes.Tenho concluído, meu amigo. mas nos servis- ,- a„oubos da íma,|naí6o ^liranle Sigunda vez meu amigo, en-Pede mim desculpa ao pada, para que ume», lira OU* »P<™. seja por publi- sc ela úe lanto no .»»'« Entendeu Sénio que, citando tàú cr.rado o Gaúcho, sob o aspectoco, e a Sênio que inc nào queira farol, pre- vim de que faz alarde. e tais nomes, sente como nas idades vindou- com John que figuraram no mo- etnopiáfico, ou seja-o sob o este-mal. — SEMPRÔNIO. , nifl nüo se parece vi-uento, e dizendj este ras. autor do Agricultor, que ca- o ni filológico, urge que os que í u'roeiir, "paisagens, mínbo vai ter a Jaguarão, aquele sinceramente ge interessam IRACEMA Mas o meu ami- ,H (rtide costumes, a pelo que queres, S. Borja. linha preenchido e sa- 1k.1i ó3.s pátrias letras façam cru- go? Se o sr. Alencar entende, '-Diíj*t ni, sentimentos, tudo é es- t-i.síeito a histórica Ilustre e douto escritor:, onde nno parle da obra. zada para que ele não consiga abrir P»r ser e, que em ludo \, iafment-e í,me:icano; Erro ou ilusão. escola Parece-me haver prosado, de quem .-ni-oiifram somente os objetos, O espirito do modo irrecusável, recusar o Ira- tem carta branca para dem- sensações c as tempo, o cunho Discutamo-lo entretanto e ao ,.'i;i,*, lambem as varonil e incisivo do aconteeimen- eorfStT^eT^ZAeZ ceina do vigor e brilho que a nmpricUen- sua açãovadla(|0 moral cu política tolo é, considerado como romance genuina interpretação ia his- , pura- „ parece com o Wuhiniton tudq dtixa „ J, ,™* ranUsia, *"«"'•* posriiuo lesíneli ura) apesar de dever teu ..qua^0„„„ de segundo le prometi em ióiir, flíribue à poesia indígena •'i5FS,".-íque ltaí^ talvez *e já ^ minha primeira episiola.brasiliaiem e,e " «"9»ter pachorra ne apesar ae «, "*° M"° "SS— Nào condeno esle gênero da II- provei cotejando capítulos deduzir, do silêncio da lei, pc- ia Inglesa allldat^" a„ |,resente vinci™™<™« teratura «TI». Inglaterra dirigir sem.pen- p.^ romântica. O Han .„,,..„_ ,.„ „j,ra de josé dt na de prisão....' Já viste espí- , daí |xSJ d f ^ ian.ii» é horrivelmente belo. A On- .,m los, •orno a critica o atacas-r AA"cAmeirôs „íroío. dos „os. rito mnis liheroi e eíeiado? Hri ..et.ou nas tribus bravias, ex- Que família, que paixões? Pois dl»., de Feuquê é sublime. Tam- de ser dificil. Lc-sc na troce- bem nao deixa de ser nteressante sos primeiros modelo,moaews alistaque sus , .,r,„„, e estudou as florestas, os t*m alguma ccisa que Ter rom istíi mo. PaO. 5 Eigue a„ vi:gemrimem os,„ * escritor o Diabo eoio, de Lesage posto «ue falia se lhe nota, ate quando t. os rios, e deu-nos o seu profundo, conciencioso, o olhos, que o sol nao deslumbra: — A — critico justo e severo, não plágio do Diiblo tu7t*Jte(Z- menos o fora de esperar, isto é ioso livro planície que vara. sua vista penuroa-se. mame Prairie).transige com tspécie alguma de in- E muitos outros, que ai ta- quando se trata das próprias um as delicias doe diletantl da — ie- dela, e lodo a contempla-la cs- ms se parece com Fenimore leresse, e só se dirige a alingir o guerras foco principal, autor alvo excelso da verdade histórica? )it.e,alma. do impossível e do sonho não único das desse Ia um guerreiro estranho, nc. o ocr como já se disse, o ou paixões po- ultimo •¦¦¦dus Mohicanos»¦«•** — Frívola ga«e esta que não encobre (ia rábula. Não condeno, pois, vo *(g como. não havia de ser *¦& Martim)... Foi rápido co- a debalde os defeitos, as nodosidades tio ar- In limine o romance de fantasia. enlroí, nos ™o o olhar o gesto ãe Iracema. .¦_.,_ paia qual procu- Fmei.ndo.me, o ro- mesmo iiu um em toda a W- cabouço repulsivo! porem, que „)„„'. ao sr Alencar — assi- A flecha, embebida no arco, i,i paralelo Falando mance lem mftténcl. civiltodora; liiiii-ca de romancistas". de Alexandre Hercula- — »sua -— vartlu.»«- lê-se na pág.-27. no. tomo romancista-histórico, diz rr„e moraliza, educa, forma o sen- ^Zsa^esia-obranar essa poesio oora „#..,„ .„»„ Mt-iioH ainda 4* parece com Au- lhe da em to- * iu gem retraiu dum/,,,„ salto o„ critico coloca supe- um dos boa. talentos críticos mo- timento pelas lições e pelas adver- pelo caráter que j„i,i*.m, (iiie um "mais "hos lin,ias circunsldn- oi*rmço e vibrou o arco. Lese Bnífon... _e com o_ qual__ hüs da K-nmsula: íoman- que até certo ponto acom- das as condições, ces histórico-nacionais, nunca tan- punham o teatro em suas vistas de cias e assuntos da rida selva- na pag. 45. _lo~qüe írving, mal. colorido ** virgem avistando a euro Fenimore Cooper ie f> como ai talvez, se eleva o escri- conquistas do ideal social... Prefl- gemt Falaz ilusão, que só o fiou- ," que ro o romance íntimo, histórico, de r& sinistra ãe Irapuan, soltou ,,,i])kt*. o que se pode chamar a tor a uma idealização caracteristi- •ro*(umes, mais desregrado e bafulo orgu- ea. filosófica. e até o realista, ainda sobre o arco." Lé-se na pão. Í5, T.iin.eira época literária dos Esta- pessoal, critica e " ^0 expnca ejs 0 qUe encontro 'P. Charles)."Em geral fica com Walter Scolt que este me não pareça caracte- O cristão defende-se ii. unido,-''. íistico dos tempos correm. nam ftisloriador:"... Transportem©-nos.na crônica romantizada. E esplen- que •Tudo nos Tupis (os índios apenas; mas n seía embebiaa sénio também se não parece com didamente romantizada. A história Em uma palavra, prefiro o ro- na Iracema são to- no arco da esposa, etc." "que é escrupulosamente tratada: estu- r»inn?p que figuram Walter Scott, soube haurir verossímil, possivel, quero, dos desta raça) respirava da natureza e da ver- dain-se a época, os costumes, as "o homem das cousas" de- guer- gste constante uso oue fat a !_:,-¦ tomes junto ra: o nascimento, a educação, .-,:.,:• „m gênero desconhecido; alia tendências, as ambições, 06 ho- finicio da arte por Bacon. Índia das armas guerreies é ' n irvflií^âo dtas crônicas mens". o casamento e a morte, os seus desmentido pela história. Só Fez E é justamente por isso que La- húHtos. as suas idéias e a sua á magtstosa grandeza da história, acaso outro tanto Sênio no zarillo de Tormes, de Dom Diego entre os Tapuias, mnis enwru- ... ,,,_niii. no romance, seu Gaúcho, para pretender com religião. Se a mãe chorava com tecidos e bárbaros, se permitia rwião H. de Mendoza, exerceu tão con- i. n i.otleioso e curioso que adi- um lugar na ordem dos ro- sideravel importância não só na as dores da maternidade, aque- às mulheres usá-las. Entre os verdade!- mancistas históricos? Se acaso se "ciosos Tinha o passado, pincel história„..„ politicaL da„_ Espanha,_t,„.„.„i ee-_ Ias podiam cair sobre o cora- Tupis, porem, da sua i-i. traça um retrato fiel por não acha ainda no país a escola, co- -i,s),:ique não também ..a história literária ção do menino e torná-lo dignidade", às mulheres nüo sombra confusa, e nos força a nâo há de ser de certo a obra Je ma- de modelo, de toda a Europa... Como diz varde: convinha portanto era licito trazerem annos; ?ifflo jMonhecer até e que náo vimos; Sênio que servirá táo Viardot. "O Lázaro de íó-ío. Occ. L. 17, se im- certo é faltar-lhe a e a pequeno (Lnet, Ind. caçavam e muito menos peleia- , , o Pexivel e sólido que possança Tor.nesé, um engellado, que passa 15)". Apenas nascidos, do selo de cada firmeza de ação e de critica im- eap vam. o sr Alencar ignora isso pugna particular de senhor em senhor, que se vinsa com as da íi niu c dc cada pais como cera prescindi veis em trabalhos tais de emm pintados cores Não ignora, mas nõo ocei/o, o urucú e o oenipopo. t.í.iuta, e conserva essa marca para iniciativa no gênero, ^artedídameX eX°em c°ad" ^erra, está acabado. r. niOt-ridade, como o bronze ín- Se conchegamos o Gaúcho às tZfS^ZÜz r.«t »onw seo negro e vermelho da- Lê-se na pág. 24. iV, da aos . Si ••Iracema «¦(¦!¦ \ti". Hugo).fórmulas gerais plástica, as de uma classe da sociedade", quelas tintas simbolizassem o sentiu que sua alma Nâo se com Chateau- preceitos da arte e do belo, ao pu- sangue e o luto; a seu lado 'queparece E' um monumento de nove capitu- de- íe escapava para embeber-st no biiitud deu às paixões ino- rismo da linguagem casí-ça, não se um arco ¦ui.t-ía los. positavam e flechas, ósculo ardente", que elas não comportam ou ressente ele de menos deslises com Mas o Gaúcho não é um roman- os acompanhariam meni- vez. Em feições de defeitos dificiimen- que e na pág. 53. que náo lem se nâo uma que ce de fantasia, nem pensa em tal, nos adultos, ..,racema Aula. a.s são cobertas por te se poderão escusar. jovens, guerreiros. „ ,„„-„ to paixões desde que localisa sua ação num e depois dc velhos, e depois de h-iií-os véus brancos".A neologi-smomania pulula e pai- gueneir0 branc0 e beiiou.B.,. A ti- teatro verdadeiro, e nele pretende ^sQ^tos Nao se parece com B. Saint- pita a cada página, enfastia. oferecer a fotografia dos costumes "Apenas _ .A A .,,•„„>^ecorreiido-se ao Glossário Pinrf, que no seu Paulo e Virgi- tulo de enriquecer-se a língua, Jà de uma sociedade conhecida e con- saidos da Infância^ •¦.sibe inventam-sc df enconfa-se jin escolher o que há mais de si tão opulenta, temporànea, dando às pessoas e às um batismo desanque os aguar-mm efeno B bg if jc0 .. ,_ língua; cujo vocábulos mero arbitrio. A pi oo t opulento na por cousas seus próprios nomes. dava; luravam-lhes os labwsUt„ (crft„ sègunio o ¦-.nio se assemelha a esse famoso prevalecer o abuso, quem se enten- (i0 O Gaúcho ser de cos- e os glóbulos ias orelhas, e da-muUo „credUad0 Vocah1tMrio iriri-i) que, no incêndio de Corin- dera daqui a pouco? O direito, que pretendia comdo *•> na lin- lumes, mas depravou-se na aber< vam-lhes um nome que drg M j s ,ente de m_ se formara da mistura de to- tem Sênio para introduzir "ex- "A «9«e'« mereciam.er„, dos oa outros metais". no .seu Gaúcho — ventu-teros? dar crianças em menos de nove ex- por e as suaspressão natural da afeição; to- »n arremedo remoto, caricato e Hó-E que razão de necessidade po- meses pultura, fabricavam nifj do Homo e do Ursus, do Ho-derla determinar tais inovações? Quando Sênio era simples advo- armas ao som das cantigas quedavia ele era inteiramente des- fiiMii que ri?Por ventura Sênio cria idéias tão gado. e não queria campar de II- narravam os agravos recebidosconhecido dos habitantes do Nho seria difícil dize-lo, mas nâosublimemente originais, que nio lólogo jibalisado, politieo profundo, dos seus em tempos anteriores,Taiti, dos Neo-Ze^ndeses (Dar- « i.nero fazer, limltando-me apenasencontre na inesgo'avel riqueza da nem concebera ainda a vaidade de e como todos aqueles que pre-ville, vol. 11 pág. S61), dos Pa- i riizer com quem que Sé-língua nacional termos que lhes pairar e.^pichas nos clássicos e de zam em primeiro as tFreycinct, 56) penso *—^^«r-. de escola, tu- forças fi-puas vol. I, pág. íJ'0 _*_ não parece; e não é pouco. que as exprimam? arvorar-se em mestre sicas e a coragem." (G. Dias,dos Aborígenes da Austrália, (. que lica fora de toda a dú-SerSo essas idéias crianças de sete do ia bem. Obr. Post. vol. -te '¦iíh. ta- Chegava-lhe o tempo apll- VII, pág. 204dos Esquimaus (Journal quanto a mim, é que o Gan--_m seja mister para e 205).lion, lu» não de sete mangas? Não car-se às letras amenas, compor pág. 355)" e porque não pa.*.sa de uma produçãolhar camisas Ora se "entre os Tupis erados ''"¦«ética, de que a literatura bra-será, difícil na verdade deparar em seus trabalhos com va*rar, corrigi- selvagens do Brasil? Blf-ira e do bom sen tudo poesia" e se, outro la-Lê-se na pouco se deverá lisonjearnt sas úlimas letras com aleijões los..... à luz do gosto "tudo por pág. 79. "A duas maneira.-; de ser sublime ordem. so. ate onde este lhe chegava Iam- do, neles respirava guer-"A virgem a ²diz de tal "irremissivelmente" pendeu fronte. um critico francês: — pelas Em um caso bem. A prova temo-la nós no Gua- ra" como conceber-se aue pre-velando-se com as longas tran- idéias ou pelos sentimentos. No seria Inventar uma língua rani na Viuvinha, e no demônio tenda realizar o legitimo tiwças... recolheu '''''.indo preciso „ em seu pu- estado tem-se palavras de própria: no de querer fazer o ho- Familiar. O* têmpora! „ma poesia que „,„,„ dg /0 a_d J«-vo qtie arrastam, mem entendido em seus mais re- «u penetram, que "^v primeiro nãt se tem senão pa- conditos fenômenos psíquicos pelos __ae_rx-T--S-í--fist « *> Iracema?!"Quando lavras de luz. ele igual- dreceram cedo o talento utll, íazen- Tdíi^mae„n""einna- t- veto]<¦¦ a manha,h- ainda, * que pouco aquecem, cavalos, e entendê-los Porem nao ¦"¦'•'•* deslumbram". No Gaúcho o mente; mas, então, inventem uma do-o enfunar-se da presunção de e só nisso que Rachou Iracema ali debruçada— ', mlmenlo é frouxo e trio, a Idéia nova. e não aviltar ser gênio. Prejuízo para a lltera- a«*or íem em pouco, sem auto-Em seu lindo semblante acen- '¦¦¦•"orada lingua queiram e infeliz; * por isso que na Ínfima função a ilustre e he- tura natal! porque em vez de re- ridade nem razão, a h'stória.dia o pejo vivos rubores. etc." 1 willo nem deslumbra, nem ar- ruica lingua doe Barros e dos Viel- colher mais duas ou três produ- Adotado o itssolvente sistemaRubor, pejo? Té-los-lam aca- m.-ia.I15 ções. dos quilates da Viuvinha ou de demolir ou inouar "guandso? St- estudamos o Gaúcho em seu Longe me levaria esta ordem de do Guarani, temos uma bobagem earater mime,, leva adiante o saerilt-Numa sociedade, em que os histórico, tanto é tu- rwMerações. e eu tenho pressa de ai0 >»fc*o, pior; n^Z Ctac. mlnouS contm ° leaai0 «"« <>» tem-Instintos e sentimentos da ho- Je" Indeciso, masímé Insignl- terminar a série, apesar do muito »»' transmitiram, 'rante. Lendo-o. Aguar. Meta a máo na sua coiiclêncte, e P<" não v~nnesttiaie femintl se gastavam não «e fie» ten- que me fica ainda pordiier. oue o anos. uma idéia da revolução rio- durei outra ocasifio, em que farei diga Gênio se nfto temos razão, profanássemos, senãodesde os mais verdes ao twndenw. Não hi um traço vi- a apreciação da Diva, da Iraeema, t**K n-.>" dc d^--i'oroçoar. E' ain- vara oue lhe rev

"A - ¥~ „„mu-comer, ™mm.com «mEsforcei-me a do é vm ente mágico nho é o solar do norte. A no- casebres onde vão dar, no no último, uma e pitoresco. a mulher e com a ninhada cie por quer primeiro quer Veio nela poesia e grandeza breza do pais principiou por idéia tão completa quanto possivel, dessa guerra, ainda ele; nâo conheceu outro solar. filhos que ordinariamente con- pouco que irresistivelmente me levam lhes de- estudada, não obstante a sua originalidade, por si só no caso de a tributar-lhe culto do coração. Ele figura nas maiores páginas tam, o escasso pão que da história, daquela parte do ram o cavalo magro e o tra- convidar a sério exame e meditação o historiador depois do eco. Causam-me profundas alegrias nomista e do Pouca ou nenhuma importância seus bastos ajuntamentos, seus vasto império, Sua importância balho puxado e cansado, político'. se lhe virentes, acamados, ê lendária, histórica e santa. K o cavalo é, para assim tem dado entre nós; é certo contudo que, sem a guerra dos mas. partidos pois cates, a deixou um valo entre brasileiros e com suas folhas, ora encurva- E querem agora que á cana -crevermos,"almocreve^ a primeira "que^por rique- qual profundo por. das, ora destendidas ao sopro de açúcar se substitua o café! za"ío visto* tugueses, não teríamos a revolução de 1817, radiante alva dc qut dos ventos irados Qu brincÕes. Promovem a extinção do gigan- L*le é que vem a sua sustenta- fora aquela guerra o pálido crepúsculo precursor do dia da in- Essas folhas são como harpis teo elemento que produziu e ção e a de sua família; ter um dependência em 1822. melancóHcas, gigânteas, ternis- perpetuou fortunas respeitáveis ia e™ancipaçáo das colônias americanas Simas, que as virações fazem vi- naquela grande região! doVDObre no mato' O almocreveAntes U776>. tm- não vota mais afeto á sua mu-tes da conjuração mineira 11789), reunida a nobreza com o Se- lher do que a seu animal. Por""do da Câmara de Olinda, 1710, tratou de dar à capitania de ele, dá mu;tas vezes a vida. Pa-Pernambuco outra forma de governo, independente de Porí«. ra re haver, se lh'o furtam, vai9<*-t- foi a guerra dos mascates o primeiro grito do novo mundo ao fim Co mundo e mata o la-contra as metrópoles européias. Não imitou Pernambuco a Fran- Franklin Távora, clrãoça nem os Estados Unidos. Pensou e obrou por si muito antes d« poeta Quando o almocreve, firman-nesses países se pensar em independência e república. do-se pelos dois primeiros de-0 ajunlamento discutiu a idéia sugerida por vários nobru dos do pé, sempre descalço, so-de se estabelecer em Olinda uma república aristocrática moda. CAMÕES E PORTUGAL bre a ra'Z da curva da dolBda perna pela ie Vene,a; e se_ esta idéiai considerada por Iodos ie Nâo foi, Camões, não foi Lísia madrasto; ma«nUl,de. fcaShá «"ete rat/descw-aita e recebida por muitos com medo, não pretmk. votos vencedores -moderados" Não desprezou teu estro surprendente; S oiíiaanca se o anima,<*«. porque foram os dos ,«., mmo «e conciliar os ammos discordes, propuseram fosst Como tu, Lísia aflita tem carga considera-se maiscomo e padecente feliz e do um Para governador o bispo alheio às lutas partidárias, e a garboso que ge-aceito aliás cabia na Sofria o jugo de uma grei nefasta. neral de mil batalhas. A seusQuem o governo, falta do governador fugitivo, por olho aquela altura que o ho-via áe sucessão, conforme dispunha a carta regia prevenindo tu De Lísia o coração, esse ítiem de pé atinge com a mão,vacâncias, nem por isso se deve desconhecer a prioridade dt palpita lhe parece superior a todo po-Pernambuco em cogitar na independência, Co'o teu na e estremece ufono ¦ler humano. Dai teme guerra, nau RA devassa, instaurada depois ia chegada do governador Fe- Aos vôos do teu soberano; liT ]osé Machado- gênio nem o TOVToliroCS P»r que. em nossos encon- -mal cobertos •*"* vistos05t™s nos caminhos, ereis vós Prêmio melhor que p'ra o divino artista Sso extraor^ IniriSlítee deuTLSTS de c^?ida afanou Z ã tos subi-cabe<;oes qUe Pendem- nâ°Primeiros que tlraveis o vosso acerta*« combinações Hchapéu e me salvaveis cc« Ah! não foi Lísia, não, não foi ingrata, to o galone o cancatlvo ©ei-fantasias,5em auioar bicos e rendas bemmostras de profunda humilda- Lisia teus versos lê, e os compreende; J . _, feitos e elegantes.de, sem saberdes sequer quem Da numero dos almocrevesTais festas teem o seu ladoeu era. E' vós Unheis sem- estima saem os cantadores eos "re-bom que Ela o seu vate, ela o exalta, e providencial, - fazempre presente no entendimento pentistas . que, nao obstante asesquecer as máguas Ha conciència E dá-lhe esmola quando a mão lhe estende. ordinárias passadas da vossa pobreza privações de sua vi-as privações presentes. O pri-e consequentemente vossa fr»- da quase errante, teem dias demeiro e o mais proveitoso re-queza. Esta conciència. esle E que mais dar então Lísia podia, consolação e regosijo.saltado delas é o seguinte: di-aguilhão íntimo, nunca se Pelas festas do ano ajuntam-mlnuem que Avassalada a déspostas cruéis ? a estatística das cri-embota, vos dava uma fala se na casa dos camaradas parames graves e infamantes.idéia cantar, dansar e beber.Pobres dí, superioridade de Fraca, quando morreste ela morria... matutos nha parte sobre vós Pobre) A esses sarai» campestres.Quantas vezes, ao ver-voscrlatuíasimis Caiu, ajoelhando-se a teus pés. "sambas vós, ó matutos, conhecidos por naodescalços, mal vestidos e malmais dignos de compaixão e faltam as moças mais desem-passados, não sentia apertar-amparo do riso moíadot Mas depois renasceu. Ânimo baraçadas das vizinhanças, que do novo se-me o coração com pena dede que vos fazem alvo os qu« fada, da roça, que com suasvós 7! Esta' Enche-lhe o peito, e na viril requesto pena redobrana ?8nor^cia »a simplicida* chinelas de marroquim, seussempre que, passando na miséria ^; vestidos de chita ou de cassa defrente pelae alheia acham Da liberdade, triunfou o povo; dos vossos casebres, eusunto para desenfado e diverti- floroes, nos lábios, que estão Ddescobria aí por mobília ummento "Pobres sois vo) E o culto a que tens jus logo te presta. verter sangue e frescura, o nsobanco próprio tosco, uma caixa grossei-dobiadamTnte- pa^úe recebe)- um P°te de áSua ^t*™t<* àe heranf» não foi Zf')h0^h„,\Pr0niefa/UTi"e-nastrad0,s ra- vo»os paiHor Não foi, Camões, Lísia madrasta; de™tre os braços de uma forqui-esta lamentável condição. • f^C ™«„i i S ma !"e"lha enterra<-a ert Se então não pôde coroar o filho, it,ri« A?.T % no canto da skl-porqse não podeis deixar P°r lelto de dormida I"-dote a vossos mhos condição dl- Hoje lhe rende uma homenagem vasta, sodS'fcura£. os, a curiosos „,*X£™.eP1:melodramas Hra"ha*/ vós e vossos filhinhos muitas umaferente desta. I vezes a tragédias medo-esteira ou um glrau de varas» Qu'inda reis não tiveram, tal seu brilho. mia» e Jatou Algumas delasEntão eu compreendia a ra- ("O Matuto"»- tPk IH-sM-NCO, tS/l/Ml SUPLEMENTO LITERÁRIO DE "A MANHA» _ VOL. II PAGINA 451 JA VIDA É DE CABEÇA BAIXA -ft.

.separa os Estados. nossa a um desses momentos há muitos POESIA Tinha-a, talvez, a juven- em seguida que, tude... Nós nos envergonhávamos da pátria que noa anos, escreveste: Benan, que não gostava de afirmar, transformaram, da fama nos grangearam. A o velho que S O' firmou' "O que dizemos de nós é sempre poesia". inteligência e a distinção, dir-se-iam exiladas do A realidade devia ficar na rua, Brasil. Para f oueria que fosse. que lutar? Um pavoroso desaponta- Este, que um deus cruel arremessou a vida, .«.«¦indo escutando. Ela é numerosa, acompanha- mento nos tornara céticos, antes da idade... E para marcanão-o com o stnal da sua maldição, solidão. A solidão com fugir díssiraa. A poesia é uma ao desespero, os delicados procuraram o am- este áesabrochou como a erva má, nascid*: paro da Indulgência. E' uma fidalga secular a In- apenas aos ser calcada no chão. imagens. dulgência. Envelheceu a sorrir... No halo dos cabe- para pés OLAVO BILAC los brancos, a sua fisionomia mostra uma tranquili- De motejo em motejo arrasta a alma ferida.,-, Em 1916, o Conselho Municipal de Porto Alegre dade que é benção, e é perdão, e é esquecimento... Sem constância no amor, dentro do coração me convidou para ir receber Olavo Bilac. Fui. Ele Entretanto, tu, que nos iniciaras no Ideal, tu te er- sente, crespa, crescer a selva retorcida no (Ha 1 de outubro. Aqui está o que gueste, de súbito, magnífico, — mestre do Entusias- âos pensamentos maus, filhos da solidão. cursou 14 — então lhe disse, em nome da capital gaúcha: mo! e proelamaste a nossa pátria. Todas as coi- Longos dias sem sol! noites de eterno lutot sas são cantos, — acertou Carlyle. E este Desde que estas palavras foram acordando profundas Alma cega, perdida à toa no caminho! adivinhei foi o teu canto! desprezado bo mar! dentro de mim, ainda isoladsas, bem que "Façamos Roto casco dc nou, eu teria um dos instantes harmoniosos do nós a ressurreição da glória áo Bra- nunca dar um ¦. hnie sil! E, árvore, acabará sem fruto. meu destino. São raros os instantes assim, quando a Não a podemos fazer em poucos dias, nem em B, homem, há de morrer como viveu: sozinhol felicidade nos toca, quase fisicamente e a vida in- poucos lustros, por um prodígio de taumaturgia so- sem ar< sem luz! sem Deus! sem fé! sem pão! sem teíior do longe do seu mistério, consente em vir aos ciai. Mas, inevitavelmente a faremos se, inspirados llart lábios e falar. O silêncio em que ela labora, pela nossa crença e pelo nosso patriotismo, lavra- nossos mos agricultores lavram o Não! que o milagre em ti já se realizou! Contigo ai ,._ revelado, às vezes, num sonho ou num pen- a alma do Brasil como os na verso ou num sorriso; a sombra seu campo-, com o tempo e a paciência, com a von- está a Bondade! Pela Bondade restarás pátria lamento, num que E o Brasil, ao termo dos e é o segredo dos instintos desconheci- tade e a arte, dando toda a força do braço e a alegria como um gênio protetor. "Gitanjali", a veste que séculos à imitação do santo do que las- da» carregamos, — frangalhos de uma remota áo coração a todos os longos e sublimes trabalhos que que solo exige — o derrote e o amanho, a aradura € timava o tempo perdido, há de repetir que o tempo divindade, — com a vida interior chegam e, ao o o teu carinho sempre tempo, o silêncio se faz ritmo e a sombra o alqueire, a semeadura e a rega, antes do dia nobre nunca foi perdido e, sentindo mesmo e evocando os dias de ócio, há de rezar-te toda se ilumina. A serenidade oculta desvenda-se em que, coroando e abençoando o sacrifício, surja o presente, esplendor seara*'. com igual ternura: em prazer. E é este prazer que nos irmana à exis- Úa coisas, tu brotar universal, identificando-nos à matéria e ao ²Sumido no âmago das fizeste tencia Quedáramos ao jeito de cegos, a cabeça levan- as sementes, desabrochar os botões e abrirem-se as espirito de tudo' o que em torno de nós se extasia o céu, sem nada ver. Tu nos trouxeste a tada para flores em frutos. Eu estava cansado e sonolento no e vibra. Com ele. Poeta, quero contar-te da como- luz. E só um poeta conseguia o que conseguiste, todo tra- Certo, os teus olhos "Entre — meu leito preguiçoso, imaginando que ção iia minha cidade, agora. os homens incompletos'1 é uma frase de de manhã, me levantei, rt teem em tantas paisagens do — "o e não balho cessara. E quando nômades, que parado Emerson poeta é o homem completo, o cheio de flores maravilhosas. mundo, daquelas paisagens guardadoras de lendas nos informa unicamente da sua própria riqueza, mas jardim e lembranças, onde as árvores, o chão e as águas da riqueza comum". A nossa riqueza brilhou, desço- ISSO ACONTECEU EM PORTUGA1 siio velhas criaturas que viram deuses, que servi- berta pe:o teu canto de esperança. E a gente moça ram de morada às ninfas e, mais tarde, às fadas, respondeu com um clamor de prontidão. Queres en- Os médicos tinham recomendado a Olavo Bilac: e deram acalento e mataram a fome e a sede dos sinar o Brasil a ler para lhe ensinar a meditação —Nem uma gota mais de álcool. A sua vida de- heróis, — certo, os teus olhos encontraram aqui e o respeito. Pouco a pouco, a cultura, estendendo-se, de você abandonar toda e qualquer bebida ingênua de adolescen- pende uma graça nova, uma graça a domar impulsos, a banir agitações, a tecer idéias, que não seja água. to. nas colinas, no rio, e até no céu, o lindo céu confraternizará os brasileiros. Há de terminar o Durou V anos a abstinência. da minha cidade. Nasceste junto de montanhas, à nefasto menosprezo a nomes que são o nosso con- Mas ele foi a Lisboa. Em Lisboa lhe ofereceram beira do mar e da floresta. O cenário da tua in- solo e o nosso orgulho. Os que se entregam à ciência um banquete. Antes do banquete, apareceu, em no- fúniia, dourado de uma claridade mais acesa, ficou e os que se entregam à arte não devem andar à menagem especialissima, um vinho do Porto, de 1830. srmio para ti, naturalmente, o cenário da tua ter- mercê dos julgamentos pueris: — são sagrados. Que- Recusar? Não ficava bem. E depois, para um poeta ra. Mas tu amas o Brasil de um amor muito maior res instruir militarmente o Brasil, armá-lo, no ai- romântico apesar de tudo, aquela data — 1830 — dn que ele, e no teu amor todas as paisagens do mejo de que obtenha, com a sua força — a paz, a era irresistível; Brasil, por mais estranhas que te apareçam, são calma para a labuta, o sossego para criar, se en- ²Peguei no cálice. Sorvi um gole. Ia dizer ai- paisagens ria tua pátria. E tal é a diferença entre grandecer, e então, de mãos postas, adorar a vida. guma coisa, quando, do fundo de mim, lá do fundo a nossa terra e a nossa pátria. A nossa terra é a O fim da vida é a Bondade. Não a bondade cotidia- bem fundo, subiu uma voz, — uma voz de ternura, niwsí* história, o passado de cada um, com as re- na, fragmentada, descontínua, mas a Bondade amor, uma voz de êxtase, uma voz que murmurava: — nuniscências tristes e as reminiscências joviais. A sabedoria, beleza, que nos educa na compreensão e Obrigado, Bilac... obrigado.., nossa terra é nossa a intimidade... uma casa, uns na admiração, e que não muda, e que não nos aban- RONALD DE CARVALHO entes, um caminho, um jardim... um por de sol dona. Um maJentendido doloroso tem desviado os qur nunca mais voltou... uma oração, uma can- nossos passos desses fim. Com os preconceitos que Com pequenas exceções, no Brasil só se presta tify. . tudo isso, isso tudo e quanto mais! — as nos desorientam, com as contradições que nos per- homenagem aos escritores quando os escritores saudades do tempo que, depois, chamamos de Bom turbam, caminhamos ao acaso e não somos felizes. morrem ou vão-se embora. Desconfio que é pelo pra- tempo, de Aquele tempo... A nossa terra morre Quantas vezes, uma aspiração que não chegamos a zer que a gente tem de se ver livre deles. Ronald conosco, um dia. E' um sentimento. A pátria é éter- decifrar, nos detém, um longo momento, à espera de Carvalho sempre foi excepcional na vida. A mi, porque é também uma idéia. Está no homem e de algum milagre. E' diante de uma estátua, ou de homenagem que lhe prestaram, às vésperas do em- alem do homem. Nem todos sabem que a possuem. uma flor; é ouvindo música; é numa praia ou numa barque dele para a Europa, em 1931, foi mais uma Muitos desdenham dela. E, ai de nós!, os brasileiros serra; é, repentinamente, na balbúrbia de uma rua. para juntar às muitas que, de corpo presente e es- não tinha a verdade dos aspectos naturais! A culpa, As migalhas de dos ancestrais, reunidas, no Brasil. E Isso apesar do perfeição pirito alerta, recebeu "futurista". não a tinha a variedade dos aspetos naturais, dos vão despertar na nossa alma... O momento pas- nome que lhe botaram de Entre noa climas, das populações. Não a tinha a distância que sa... E lá continuamos, vencidos e desertos... Pol (Continua na pAfíinn 4S> O "INTERMEZZO" - de H. Heine

E à sombra amiga que a palmeira encanta, No zimbório há uma figura, Onde do Ganges a caudal estua, Pintada em couro dourado, JOÃO RIBEIRO. Sonharemos de amor, em terra santa, Que à minha vida a amargura Pairam no céu as pálidas estrelas, Entre perfumes, m> clarão da lua. Tem, de há muito, mitigado, Falam, séculos há... dizem elas? Que E' Maria. Anjos e flores 10 Ninguém sabe essa língua extraordinária Flutuam, leves, no ar, Feita de céu e luz. GONÇALVES CRESPO Entre vividos f ugores Sábio nenhum língua tão rica e vária Sua fronte a coroar. • radioso Interpreta ou traduz. À luz viva do claro sol O loto inclina a fronte esmaecida, . Os olhos, a tez de rosa, Sei-a eu, que a aprendi na vã torture E espera a noite, pensativo e ansioso. A rubra boca arqueada De olvidá-la jamais. Lembram-me a boca mimosa Pois me servi ilo livro de leitura Rompe a lua e derrama a luz querida E os olhos da minha amada. Na corola mimosa De teus olhos fatais. 12 Da pobre flor que se abre enlanguerida, 9 Pobre flor amorosa! PEDRO RABELO FONTOURA XAVIER Olhando o céu e a luz até parece Tu não me adoras mais... Não me adoras.» Sei de um lugar entre os lugares santos, em desmaios de amor, [Contudo Onde Que, do Ganges a caudal estua, Treme, palpita, cora e desfalece Isso o que a mim me dói não é. Para levar-te na asa de meus cantos. A cismadora e enamorada flor. Possa eu sempre viver dos teus olhos ao pé, E um ar de terei. Ali, na atmosfera embalsamada, 11 príncipe Entre perfumes, ao clarão da lua, , Hás de me odiar, talvez... já me odeias». Lotus VALENTIM MAGALHÃES em flor aguarda-nos, amada. [Teu mudo, diz... Hão de as rosas, ao verem-te, mais bela* Nas águas do Reno santo Teu doce lábio róseo o à catedral, Mas estende ao meu beijo os teus lábio* Entreolhar-se; e frases perfumadas De Colônia Trocarão entre si lírios e estrelas, Da nevoa envolta no manto» [gentis, E consolado ficarei. E hio de olhar-te as gazela* assombradas. "A domingo, *%. PottGINot 4xou sobre a terra uma lágrima e um logo que descanse. Sou o tra- í verso*'. balho, a ação, o cotidiano, a vida... Sei que por atrações misteriosas, ²Apesar de tudo, ainda fa-z versos... Feliz, beijando a Tal o e 1. você, todos nós sobre a ²Sim, chão que ela pisava. é que pensamos o espírito anda sempre preso ã visão Senti que o próprio chão cheirava rosa*. movX? do poeta Roberto Correia. única... a ²Mas, os versos... Alma, e I — O MllMIOM — Tal a obra. tal o homem \ -- nada mais. Era assim o homem, oír» Não vale a pena. São pa'avras ao vento... «sim a obra. São assim os versos. Alma. mesma constância de bondade. O mesmo substrato E morre. Morre, sem ter reunido, alma. adi». afinal, os seus E de que precisa a poesia humana senão áiMs, de ternura. As vezes, melancolia. Abraça, como re- melhores versos... é Perdoa, como castiga. Não se abate com in- que o nexo, a força, o ritmo da vida universal» pele. as Salvemos a obra do justiça,?, revolta-se. Não se curva às iniquidades, II — A OBRA — poeta baiano. Quero, porem, lembrar, quant» E' poesia da terra e da gente do Brasil. ROBERTO CORREIA E O ATAVISMO DA -- **, SÁTIRA NAS LETRAS BAIANAS atoefdel Barbosa "gover- A velha Baía — e os amigo que « companheiro morto, pãgi- glosando motes do vida cotidiana, Itapicurú, *** "Suplemento" de onde pouco depois i mais j ¦Pios prograsslitai" não lhe ni valem na que este hoje pu- aspectos, costumas "figurõe-»" poude sair de cosa, vindo ou ri- removido para a cidade de Mora- lecer •s ladeiras nem a modernizem de blica e que deixa entrever, nas li- siveis. no dia 24 daquele mês. cós. Apôs pequeno estágio nessa lo- mais... — nunca deixou de sentir nhos gerais de enalfecimento, com- Calidade, retorna a capital, sendo O SATÍRICO fM epiderme enrugoda o hálito de preensão s saudade, o roteiro ou "Bocas nomeado para o magistério fo*}.) Jo*. seus do inferno", sumário de um amplo ensaio criti- TRAÇOS BIOGRÁFICOS prima- Nas linhas acima os traços Vo* rio e indo desempenhar o cargo foi 3 legado em usufruto de Gre- CO sobre tão Curiosa figura do mo- de gráficos de Roberto Correia, re .m- adjunto de uma das escolas do bairro •QÓr.o d» Matos, cujo espírito de sá- vimento literário do norte nos úlfl- tos, coma acentuamos, à sua carüi- Roberto Correia nasceu, predestt- já então semi-aristocrático da Barra. -»b tira, maldição e deboche, e cuja mos quarenta anos. ra profissional, completando-se, nadamente, rto distrito da Sé, mais Ano* volvidos, lennmenIo lírico, também — urze o passou a cátedra tico esse aspecto, o breve ensaio cri":'» Como edificante documento hu- tradicional e popular dos bairros da de uma das escolas do distrito ‡fíôr de amarguro e de sensiüilida- da de Carlos Chiacchio, a que j