DOCSLIB.ORG

E Se O Berço Da Álgebra Fosse Islâmico, Ela Seria Terrorista?

Total Page：16

File Type：pdf, Size：1020Kb

Download full-text PDF Read full-text
E Se O Berço Da Álgebra Fosse Islâmico, Ela Seria Terrorista? E se o berço da Álgebra fosse islâmico, ela seria terrorista? SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO E-BOOK 4 RECOMENDAÇÕES DIDÁTICAS PARA USO DESSE E-BOOK 5 ESTRUTUTA DO CADERNO E OBJETIVOS 7 CAPÍTULO 1: O CONTEXTO ISLÂMICO MEDIEVAL 8 CAPÍTULO 2: O ESTUDIOSO ISLÂMICO AL-KHWARIZMI 17 CAPÍTULO 3: FOLHEANDO O LIVRO “ÁLGEBRA” DE AL-KHWARIZMI 20 REFERÊNCIAS 29 4 APRESENTAÇÃO DO E-BOOK O e-book E se o berço da Álgebra fosse islâmico, ela seria terrorista? é um recurso didático desenvolvido durante o mestrado profissional do Programa de Pós- Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (PPGECNM/CCET/UFRN), sob orientação da professora Dra. Bernadete Barbosa Morey. Esse material objetiva apresentar ao professor em formação inicial e/ou continuada o personagem histórico islâmico al-Khwarizmi, que viveu na transição dos séculos VIII-IX d. C, sua obra mais conhecida, a Álgebra, e o contexto histórico e cultural em que ele viveu e produziu sua obra. Apesar de ser relativamente fácil encontrar na internet informações sobre al- Khwarizmi, tais informações frequentemente são superficiais. Sendo assim, nosso intuito é tornar acessível ao professor um texto mais circunstanciado que dê cabo das informações sobre o contexto histórico, político e social em que viveu al-Khwarizmi, sobre o lugar onde ele produziu suas obras, assim como sobre sua obra matemática propriamente dita. O e-book foi organizado em três partes, sendo que a primeira parte destinada a apresentação do contexto do mundo islâmico, a segunda destinada a apresentação do estudioso al-Khwarizmi e por fim, a terceira destinada à descrição da Álgebra de al-Khwarizmi. O texto E se o berço da Álgebra fosse islâmico, ela seria terrorista? foi pensado como uma proposta interativa permitindo sua leitura individual. No entanto, ao ser usado numa sala de aula, seria mais recomendável sua leitura e discussão sob a forma de labor conjunto, que é a proposta didática da Teoria da Objetivação. Embora esse e-book seja idealizado para a formação do professor, ele também pode ser utilizado em outros níveis de ensino, como o ensino fundamental II e o ensino médio, desde que seja realizado um tratamento didático nos textos e nas tarefas propostas. Esperamos que sua leitura seja produtiva e agradável ao leitor. 5 RECOMENDAÇÕES DIDÁTICAS PARA USO DESSE E-BOOK O presente e-book foi elaborado tendo como arcabouço teórico a Teoria da Objetivação (TO), teoria de aprendizagem alocada na corrente sociocultural. Desse modo, sugerimos para a aplicação das tarefas presentes ao longo desse e-book, a metodologia proposta pela TO, o labor conjunto. A TO defende a ruptura do ensino individualista, propondo, assim, o ensino pautado no contexto histórico e cultural dos indivíduos que compõem um determinado grupo. Um de seus principais elementos é o labor conjunto. No labor conjunto, os indivíduos produzem conhecimento e se coproduzem, de maneira que não há uma hierarquia entre professor e alunos (RADFORD, 2014). Sendo assim, professores e alunos trabalham em conjunto, a fim de conseguirem produzir e reproduzir conhecimento. Seguindo as ideias da TO, sugerimos que o professor deve promover o labor conjunto durante o desenvolvimento das tarefas. Para isso, recomendamos que: • As tarefas sejam desenvolvidas em pequenos grupos, para que todos os integrantes possam participar dos debates, evitando assim o individualismo; • Os textos sejam lidos em grupo, incentivando o trabalho colaborativo e a ajuda mútua; • Ao final de cada tarefa seja aberta uma discussão em pequenos e grandes grupos, afim de que todas as ideias extraídas dos textos, mapas e figuras sejam conhecidas; • Todos os integrantes, em todos os momentos das tarefas, respeitem a ética comunitária, em que todos se escutam e se respeitam, independentemente da ocorrência de divergência de ideias. Por ser pouco familiar para nós o meio cultural em que viveu nosso personagem, vamos fazer uma apresentação gradual. Inicialmente, trataremos do contexto histórico, apresentando o mundo islâmico medieval. A seguir, vamos falar sobre a produção científica que floresceu neste mundo e por último, passaremos a focar atenção no personagem histórico al-Khwarizmi e sua produção em ciência e matemática e mais especificamente, em álgebra. 6 Desse modo, o presente recurso didático é composto por três capítulos. O primeiro capítulo, de caráter introdutório, tem o objetivo de apresentar o contexto político, histórico e social no qual viveu al-Khwarizmi. O objetivo do segundo capítulo é apresentar aos professores de matemática o grande estudioso islâmico al- Khwarizmi, bem como suas contribuições deixadas à humanidade. O terceiro e último capítulo, tem por finalidade apresentar ao professor de matemática um dos trabalhos mais importantes para o desenvolvimento da álgebra, a Álgebra de al-Khwarizmi. Ao final da leitura e interpretação de todos os textos, mapas e figuras, esperamos que os leitores desse e-book possam conhecer um pouco mais sobre al- Khwarizmi, bem como o contexto em que viveu e sua Álgebra. Desse modo, esperamos contribuir para a formação dos mesmos e desejamos que todos tenham uma ótima leitura. 7 ESTRUTUTA DO CADERNO E OBJETIVOS QUANTIDADE OBJETIVOS DAS TAREFAS PARA TÍTULO DO CAPÍTULO DE TAREFAS O ALUNO/LEITOR Compreender o contexto histórico, O contexto islâmico político e social em que se 2 medieval desenvolveu a Álgebra de al- Khwarizmi. Conhecer o estudioso islâmico medieval, Abu Jafar Muhammad ibn Musa al-Khwarizmi bem como suas O estudioso islâmico al- 1 contribuições para o Khwarizmi desenvolvimento dos conhecimentos científicos ao longo de sua existência. Conhecer, de modo geral, a Álgebra de al-Khwarizmi. Compreender por qual motivo al- Khwarizmi escreveu esse tratado. Folheando o livro Conhecer o conteúdo matemático 2 “Álgebra” de al-Khwarizmi que é abordado ao longo desse tratado. Identificar algumas características importantes e peculiares da Álgebra de al-Khwarizmi. Elaborado pelos autores (2019) 8 CAPÍTULO 1: O CONTEXTO ISLÂMICO MEDIEVAL A matemática islâmica do período medieval raramente aparece nos compêndios de história da matemática. Na verdade, os compêndios mais disseminados no Brasil tendem a enfatizar mais a Matemática Grega e Europeia. O presente e-book, no entanto, se propõe a ser um material didático que ajude a quebrar esse ciclo e pretende fazer isso apresentando aos professores de matemática um estudioso islâmico medieval cuja obra foi muito importante para o desenvolvimento da álgebra. Alguns autores se referem a ele como Abu Jafar Muhammad ibn Musa al- Khwarizmi, o que é um nome muito longo. Na verdade, ele é conhecido apenas como al-Khwarizmi e seus estudos renderam contribuições à álgebra, à aritmética, à geografia e à astronomia. Comecemos, pois, nosso estudo do e-book fazendo a leitura de dois textos que tratam no contexto em que viveu al-Khwarizmi. No primeiro texto, fazemos a diferenciação entre árabe, islâmico e muçulmano e no segundo, fazemos um apanhado geral sobre o mundo islâmico e os conhecimentos desenvolvidos nele. Lembrando que todas as atividades nele presentes e-book foram pensadas para ser realizadas tendo em vista o labor conjunto e a ética comunitária conceitos fundamentais da TO. Isto quer dizer que se trabalha em pequenos grupos de alunos e o professor vai percorrendo os grupos a ajudando quando for necessário. Labor conjunto é uma forma não individualista de colaboração. Atividade 1 – Leitura, debate, respostas, uso de mapas Faça com seu grupo a leitura dos textos a seguir destacando palavras ou trechos não compreendidos. Recorra ao debate em seu grupo para interpretação das partes difíceis. Utilize, se for possível, fontes de referências como internet e dicionários. Leituras complementares: Além dos capítulos do estudo dissertativo dessa pesquisa, sugerimos as seguintes leituras complementares: COSTA, Jéssica Pereira da. O islã, os muçulmanos e seus conceitos: Vocabulário de conceitos para o estudo da História do Islã e dos muçulmanos. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 2016. Disponível em: <https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/o-isla.pdf>. Acesso em: 10 set. 2019. 9 WUSSING, Hans. Lecciones de Historia de las Matemáticas. Tradução de Elena Ausejo Madri: Siglo XXI de España, 1998. BERGGREN, John Lennart. Episodes in the Mathematics of Medieval Islam. New York: Springer-verlag, 2003. DJEBBAR, Ahmed. L’algèbre árabe. Disponível em: <http://numerisation.irem.univ- mrs.fr/ST/IST86011/IST86011.pdf>. Acesso em: 14 maio 2019. ROQUE, Tatiana. História da Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. Disponível em: <http://lelivros.love/book/download-historia-da-matematica-tatiana-roque-em-epub- mobi-e-pdf/>. Acesso em: 10 set. 2019. 10 TEXTO 1 – ÁRABES, ISLÂMICOS E MUÇULMANOS Nos últimos anos, os noticiários frequentemente se referem a conflitos que se passam em terras distantes e falam de lugares como Israel, Palestina, Iraque, Síria, e outros mais que não nos são familiares. Além disso, os termos árabe, muçulmano ou islâmico costumam permear os assuntos atuais. Você sabe o significado destes termos? Há diferença entre eles? Vamos conversar um pouco sobre isso. No século VI d.C. a Península Arábica tinha pouquíssimas cidades e era povoada basicamente por tribos nômades que comerciavam e criavam rebanhos. Falavam dialetos de uma língua comum, a língua árabe. A esses e somente estes habitantes da Península Arábica (e seus decentes) pode ser aplicado o termo árabe. Sendo assim, dizer que um indivíduo é árabe é se referir à sua etnia. Mesmo que uma criança ainda pequena seja levada para a Suécia e seja criada falando sueco, ela continuará sendo árabe. Por outro lado, muitas pessoas falam árabe, o que não quer dizer que elas pertençam ao povo árabe. No Egito, por exemplo, os habitantes falam o árabe, mas nem toda a população é árabe, isto é, nem todos têm suas origens na Península Arábica. Alguns podem ser, por exemplo, descentes dos berberes que habitavam o norte da África. Alguns autores assumem a posição de reconhecer como árabe qualquer população de fala árabe; não é o nosso caso.
Load more

Recommended publications
  • Mathematicians
    MATHEMATICIANS [MATHEMATICIANS] Authors: Oliver Knill: 2000 Literature: Started from a list of names with birthdates grabbed from mactutor in 2000. Abbe [Abbe] Abbe Ernst (1840-1909) Abel [Abel] Abel Niels Henrik (1802-1829) Norwegian mathematician. Significant contributions to algebra and anal- ysis, in particular the study of groups and series. Famous for proving the insolubility of the quintic equation at the age of 19. AbrahamMax [AbrahamMax] Abraham Max (1875-1922) Ackermann [Ackermann] Ackermann Wilhelm (1896-1962) AdamsFrank [AdamsFrank] Adams J Frank (1930-1989) Adams [Adams] Adams John Couch (1819-1892) Adelard [Adelard] Adelard of Bath (1075-1160) Adler [Adler] Adler August (1863-1923) Adrain [Adrain] Adrain Robert (1775-1843) Aepinus [Aepinus] Aepinus Franz (1724-1802) Agnesi [Agnesi] Agnesi Maria (1718-1799) Ahlfors [Ahlfors] Ahlfors Lars (1907-1996) Finnish mathematician working in complex analysis, was also professor at Harvard from 1946, retiring in 1977. Ahlfors won both the Fields medal in 1936 and the Wolf prize in 1981. Ahmes [Ahmes] Ahmes (1680BC-1620BC) Aida [Aida] Aida Yasuaki (1747-1817) Aiken [Aiken] Aiken Howard (1900-1973) Airy [Airy] Airy George (1801-1892) Aitken [Aitken] Aitken Alec (1895-1967) Ajima [Ajima] Ajima Naonobu (1732-1798) Akhiezer [Akhiezer] Akhiezer Naum Ilich (1901-1980) Albanese [Albanese] Albanese Giacomo (1890-1948) Albert [Albert] Albert of Saxony (1316-1390) AlbertAbraham [AlbertAbraham] Albert A Adrian (1905-1972) Alberti [Alberti] Alberti Leone (1404-1472) Albertus [Albertus] Albertus Magnus
    [Show full text]
  • Adam and Seth in Arabic Medieval Literature: The
    ARAM, 22 (2010) 509-547. doi: 10.2143/ARAM.22.0.2131052 ADAM AND SETH IN ARABIC MEDIEVAL LITERATURE: THE MANDAEAN CONNECTIONS IN AL-MUBASHSHIR IBN FATIK’S CHOICEST MAXIMS (11TH C.) AND SHAMS AL-DIN AL-SHAHRAZURI AL-ISHRAQI’S HISTORY OF THE PHILOSOPHERS (13TH C.)1 Dr. EMILY COTTRELL (Leiden University) Abstract In the middle of the thirteenth century, Shams al-Din al-Shahrazuri al-Ishraqi (d. between 1287 and 1304) wrote an Arabic history of philosophy entitled Nuzhat al-Arwah wa Raw∂at al-AfraÌ. Using some older materials (mainly Ibn Nadim; the ∑iwan al-Ìikma, and al-Mubashshir ibn Fatik), he considers the ‘Modern philosophers’ (ninth-thirteenth c.) to be the heirs of the Ancients, and collects for his demonstration the stories of the ancient sages and scientists, from Adam to Proclus as well as the biographical and bibliographical details of some ninety modern philosophers. Two interesting chapters on Adam and Seth have not been studied until this day, though they give some rare – if cursory – historical information on the Mandaeans, as was available to al-Shahrazuri al-Ishraqi in the thirteenth century. We will discuss the peculiar historiography adopted by Shahrazuri, and show the complexity of a source he used, namely al-Mubashshir ibn Fatik’s chapter on Seth, which betray genuine Mandaean elements. The Near and Middle East were the cradle of a number of legends in which Adam and Seth figure. They are presented as forefathers, prophets, spiritual beings or hypostases emanating from higher beings or created by their will. In this world of multi-millenary literacy, the transmission of texts often defied any geographical boundaries.
    [Show full text]
  • Las Matemáticas Del Islam
    LAS MATEMATICAS DEL ISLAM Esther Mora Meneses LAS MATEMÁTICAS DEL ISLAM. Trabajo realizado por: Esther Mora Meneses. E.U.I.T.A Explotaciones. 3 LAS MATEMATICAS DEL ISLAM Esther Mora Meneses Curso 2000 / 2001. 1. ANTECEDENTES HISTORICOS Por la época en que Brahmagupta escribía sus tratados matemáticos ya se había derrumbado el imperio Sabeo de la Arabia Felix, y la península arábiga se encontraba sumida en una profunda crisis. Arabia estaba habitada entonces en su mayor parte por nómadas del desiertos, conocidos con el nombre de beduinos, que no sabían leer ni escribir, y en este marco sociopolítico surgió el profeta Mahoma , nacido en la Meca en el año 570 d.c. Mahoma fué el fundador del Islam, religión que se extendió en poco tiempo por toda Arabia y que tiene como dogmas la creencia en un Dios único y en una vida futura, en la resurrección y en el juicio final. La primera parte de su vida, fué la de un ciudadano medio que vive en una ciudad de 25.000 habitantes. A los 40 años empezó a predicar, primero en un pequeño grupo de fieles, después a la población en general, sentando así las bases de la religión islámica. En el año 622 d.C, su vida se vió amenazada por un complot, lo que le obligó a trasladarse a Yatrib, más tarde denominada Medina. Esta “huida”, conocida como la Hégira , señala el comienzo de la Era Mahometana, que iba a ejercer durante siglos una poderosa influencia en el desasrrollo de las matemáticas. La unidad de la civilización islámica se basaba mucho en la religión de Mahoma y en las actividades económicas que en una hegemonía política real.
    [Show full text]
  • Islamic Civilization: Astronomers, Mathematicians, Geographers
    Selected Astronomers, Mathematicians, Geographers, and Cartographers in Islamic Civilization A website list of astronomers, mathematicians, geographers and cartographers within Islamic civilization is compiled below, whose cultures came from the Middle East, Central Asia, Spain and North Africa during and after the classical age of Islam, with Muslim, Christian, Jewish, or Sabean faith backgrounds. The SALAM Library also has resource books with encyclopedic articles or essays about the topic. A more comprehensive glossary of scientists including the names below appears in Jim Al- Khalili’s The House of Wisdom: How Arabic Science Saved Ancient Knowledge and Gave Us the Renaissance. New York: Penguin, 2011. Astronomers: Al- Battani - https://www.famousscientists.org/al-battani/ Al- Biruni - https://www.britannica.com/biography/al-Biruni Al- Fadl ibn Nawbakht - https://en.wikipedia.org/wiki/Al-Fadl_ibn_Naubakht Al- Farghani - http://www.muslimheritage.com/scholars/al-farghani Al- Fazari - http://www.muslimheritage.com/scholars/ibrahim-al-fazari Ibn al- Haythem - https://www.britannica.com/biography/Ibn-al-Haytham Masha’Allah (Manasseh) - http://enacademic.com/dic.nsf/enwiki/843096 Ibn al- Shatir- http://www.oxfordreference.com/view/10.1093/oi/authority.20110803095955504 http://islamsci.mcgill.ca/RASI/BEA/Ibn_al-Shatir_BEA.htm Al-Shirazi -https://en.wikipedia.org/wiki/Qutb_al-Din_al-Shirazi Ibn Sina - https://www.britannica.com/biography/Avicenna Nasr al-Din al-Tusi- https://www.britannica.com/biography/Nasir-al-Din-al-Tusi al –Urdi- http://www.muslimheritage.com/scholars/al-urdi
    [Show full text]
  • History of Islamic Science
    History of Islamic Science George Sarton‟s Tribute to Muslim Scientists in the “Introduction to the History of Science,” ”It will suffice here to evoke a few glorious names without contemporary equivalents in the West: Jabir ibn Haiyan, al-Kindi, al-Khwarizmi, al-Fargani, Al-Razi, Thabit ibn Qurra, al-Battani, Hunain ibn Ishaq, al-Farabi, Ibrahim ibn Sinan, al-Masudi, al-Tabari, Abul Wafa, ‘Ali ibn Abbas, Abul Qasim, Ibn al-Jazzar, al-Biruni, Ibn Sina, Ibn Yunus, al-Kashi, Ibn al-Haitham, ‘Ali Ibn ‘Isa al- Ghazali, al-zarqab,Omar Khayyam. A magnificent array of names which it would not be difficult to extend. If anyone tells you that the Middle Ages were scientifically sterile, just quote these men to him, all of whom flourished within a short period, 750 to 1100 A.D.” Preface On 8 June, A.D. 632, the Prophet Mohammed (Peace and Prayers be upon Him) died, having accomplished the marvelous task of uniting the tribes of Arabia into a homogeneous and powerful nation. In the interval, Persia, Asia Minor, Syria, Palestine, Egypt, the whole North Africa, Gibraltar and Spain had been submitted to the Islamic State, and a new civilization had been established. The Arabs quickly assimilated the culture and knowledge of the peoples they ruled, while the latter in turn - Persians, Syrians, Copts, Berbers, and others - adopted the Arabic language. The nationality of the Muslim thus became submerged, and the term Arab acquired a linguistic sense rather than a strictly ethnological one. As soon as Islamic state had been established, the Arabs began to encourage learning of all kinds.
    [Show full text]
  • Influence of Islam on World Civilization
    INFLUENCE OF ISLAM ON WORLD CIVILIZATION PROF. ZIAUDDIN AHMAD CONTENTS Foreword by Dr. I.H. Qureshi XI Preface to second edition XIII Preface to first edition XV Introduction Resurgence of a New Spirit XIX 1. Expansion of Islam: The Saracenic Conquests, Invasion of Europe, the Abbasid. 1 2. The Splendour of Baghdad: Magnificence of the Caliphs, Literary History of Baghdad. 6 3. Break-up of the Islamic Empire: Civilization of the Spanish Arabs. 9 4. Cordova: The Brightest Jewel: The University, Al-Hambra, Training in Engineering, Centre of Culture. 11 5. Channels through which Islamic Influence Spread. 15 6. Islam's Influence on Political Thinkers: Human Rights, Rousseau's philosophy, Article of Rousseau's Civil Religion, His Concept of God, His Concept of Natural Religion, His pref- erence of Islam; John Locke, and his philoso- phy, Islam's Influence and concept of govern- ment as trust (Amanat); Thomas Hobbes and attributes of the Sovereign Leviathan, Reflec- tions of Islamic thought on Hobbes; Immanuel Kant, borrowed ideas from eminent Muslim thinkers; Hegel, how he was indebted to Islam; Montesquieu, His Concept of law, Indebted im- mensely to Ibn Khaldun's concept of 'Asabiyah and Umran and Theory of Cycle, Ecology. To- pography and climatology; Summary, Influence on International Law and Napoleon Bonoparte and Human Rights. 18 7. Ibn Khaldun's Influence on John Dewey Brief life, the Pragmatic Concept, Influence of Ibn Khaldun, Punishment, and Thinking and Problem solving. Also Imam Ghazzali's influence. 72 8. Islam's Influence on Rabindranath Tagore, Hafiz, Rumi and Sa'adi, Unity of God, Influence of the Glorious Quran — God's indivisibility and Comprehensiveness and Omnipotence reflected in his book, Gitanjali, his religion of man, brother- hood and world community, Oneness of God and as the Creator, Evolver and Maintainer of the Uni- verse, His Mind and Art — His deep contempla- tion and meditation upon the nature of the Al- mighty God, His love of painting, music and his works.
    [Show full text]
  • La Questione Morale in ‘Abid Al- Jābirī
    UNIVERSITÀ CATTOLICA DEL SACRO CUORE MILANO Dottorato di ricerca in Discipline filosofiche, discipline artistiche e teatrali Ciclo XXIII S.S.D.: M-FIL/03, M-FIL/06, L-OR/12 LA QUESTIONE MORALE IN ‘ABID AL- JĀBIRĪ Coordinatore: Ch.mo Prof. Annamaria Cascetta Tesi di Dottorato di: Stefano Minetti Matricola: 3611636 Anno Accademico 2010/2011 1 Ringraziamenti Colgo l’occasione della consegna della tesi per ringraziare tutti coloro che mi hanno aiutato a portare a termine il lavoro e mi sono stati vicino. Ringrazio il Professor Botturi per la sua disponibilità, il suo interesse nei confronti della mia materia e per la sua comprensiva pazienza per le mie mancanze e disattenzioni. Ringrazio di cuore il professor Branca che è sempre un punto di riferimento per le ricerche, i dubbi e le difficoltà intrinseche a questo tipo di studio. Un grazie affettuoso a Padre Samir Khalil Samir che, con il suo sorriso e la sua disponibilità, è sempre un punto di riferimento. Rivolgo un pensiero affettuoso e pieno di gratitudine anche al Professor Eid per la sua gentilezza. Un pensiero affettuoso va a mia moglie Cristiana, ai miei genitori e ai miei suoceri. 2 Indice Ringraziamenti ................................................................................................................................................... 2 Indice ................................................................................................................................................................. 3 Introduzione .....................................................................................................................................................
    [Show full text]
  • Las Matemáticas Y La Astronomía En El Mundo Musulmán Según El Catálogo De Muhammad Lbn Ishak An-Nad1m
    ARETÉ revista de filosofía Vol. VIII. N2 1, 1996 pp. 83-1 18 Las matemáticas y la astronomía en el mundo musulmán según el catálogo de Muhammad lbn Ishak an-Nad1m Carlos Beas Portillo Pontificia Universidad Católica del Perú "Les mostraremos, dentro de sí mismos y en los horizontes, nuestros portentos, hasta que se les haga patente la verdad'". El Corán XLI. 53. En este estudio, en el que hemos tomado como centro de referencia el catálogo (ai-Fihrist) del erudito musulmán del siglo X de nuestra 1 era Muhammad Ibn Ishak an-Nadí'm , nos proponemos trazar, en primer lugar, las líneas del desarrollo del pensamiento matemático y del pensamiento astronómico en el mundo del Islam desde el siglo VIII hasta el siglo XVII; y, en segundo lugar, y al hilo de nuestra traducción al texto de Ibn an-Nadí'm, indicar en lo posible y de acuerdo a las ' Textos utilizados: a) Muhammad lbn lshak an-Nadim. Kitab al-Fihrist. Mit Anmerkungen hrsg. von G. Flugel, Lei pzig 187!-!872. (Reimpresión: !964 ). b) Beatty, Kitab al-Fihrist, MS. N" 3315. Dublin: Chester Beatty Library. (Fotocopia). e) Kitab a/-Fihrist, MS N" !934, Shadid 'Aii Pasha Collection, library adjacent to the Sulaymaniyah Mosquc, Estambul. (Fotocopia). Carlos Beas P. investigaciones más recientes, los aportes individuales de los ma­ temáticos y astrónomos que vivieron entre Jos siglos VIII y IX de la era cristiana. Con ello pretendemos ofrecer un capítulo casi olvi­ dado de algunos aspectos del cultivo de la ciencia en un determinado período de su historia dentro de un determinado ámbito culturaL a partir de sus propias fuentes.
    [Show full text]
  • Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte Centro De Ciências Exatas E Da Terra Programa De Pós-Graduação Em Ensino De Ciências Naturais E Matemática
    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA MARLENE GORETE DE ARAÚJO ABU JA'FAR MUHAMMAD IBN MUSA AL-KHWARIZMI: CONTRIBUIÇÕES DA ÁLGEBRA PARA O ENSINO NATAL – RN 2019 MARLENE GORETE DE ARAÚJO ABU JA'FAR MUHAMMAD IBN MUSA AL-KHWARIZMI: CONTRIBUIÇÕES DA ÁLGEBRA PARA O ENSINO Dissertação apresentada ao curso de Pós- Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ensino de Ciências Naturais e Matemática. Orientadora: Profª Dra. Bernadete Barbosa Morey. Coorientador: Prof° Fabian Arley Posada Balvin. NATAL – RN 2019 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede Araújo, Marlene Gorete de. Abu ja'far muhammad ibn musa al-khwarizmi: contribuições da álgebra para o ensino / Marlene Gorete de Araújo. - 2019. 141f.: il. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de ciências exatas e da terra, Programa de pós- graduação em ensino de ciências naturais e matemática, Natal, 2019. Orientador: Dra. Bernadete Barbosa Morey. Coorientador: Dr. Fabian Arley Posada Balvin. 1. Ensino de Álgebra - Dissertação. 2. Matemática islâmica medieval - Dissertação. 3. História e Ensino de Matemática - Dissertação. I. Morey, Bernadete Barbosa. II. Balvin, Fabian Arley Posada. III. Título. RN/UF/BCZM CDU 512 Elaborado por Raimundo Muniz de Oliveira - CRB-15/429 MARLENE GORETE DE ARAÚJO A ÁLGEBRA DE ABU JA'FAR MUHAMMAD IBN MUSA AL-KHWARIZMI: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO Dissertação apresentada ao curso de Pós- Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ensino de Ciências Naturais e Matemática.
    [Show full text]
  • Islamic Science 3
    Islamic Science 3 Stephen R. Addison September 30, 2003 Islamic Names 1. ism (personal name) 2. kunya (surname, agnomen) = Abu (Father) or Umm (Mother) 3. nasab (linage, patronymic, genealogy) = bin , (son of) bint (daughter of), b. (abbreviation); banu = "sons/children of" or tribe 4. nisba (ascription, connection) = tribal, geographic, or professional affiliation (ends with i(m) or iyya (f) 5. laqab (honorific, regnal title, throne name) = honorary title Example: Muhammad might include: Muhammad ( ism ), Abu al-Qasim ( kunya ), Ibn Abdullah ( nasab ), al-Qurayshi ( nisba ), al-Nabi (prophet) or Rasul Allah (apostle/messenger of God) ( laqab ) An ism (pronounced IZM), a personal, proper name given shortly after birth, usually on the third day, but sometimes on day of birth and sometimes on the seventh day after birth. Examples of such names are Muhammad [Mohammed], Musa [Moses], Ibrahim [Abraham], Ahmad. A kunya (pronounced COON-yah), an honorific name or surname, as the father or mother of someone; e.g., abu Da'ud [the father of David], umm Salim [the mother of Salim]. It is meant as a prefix of respect or reverence. Married persons (especially married ladies) are, as a general rule, simply called by their kunya (abu or umm + the name of their first son). When using a person's full name, the kunya precedes the personal name: Abu Yusuf Hasan [the father of Joseph, Hasan], Umm Ja’far Aminah [the mother of Ja’far, Aminah]. A kunya (pronounced COON-yah); e.g., abu Da'ud [the father of David], umm Salim [the mother of Salim]. It is meant as a prefix of respect or reverence.
    [Show full text]
  • Contribution À L'histoire De L'apport Des Sciences Médico-Pharmaceutiques
    Contribution à l’histoire de l’apport des sciences médico-pharmaceutiques arabo-musulmanes de l’époque médiévale (VIIIème - XIIIème siècles) à la pharmacie européenne Ibtihel Ouethrani To cite this version: Ibtihel Ouethrani. Contribution à l’histoire de l’apport des sciences médico-pharmaceutiques arabo- musulmanes de l’époque médiévale (VIIIème - XIIIème siècles) à la pharmacie européenne. Sciences pharmaceutiques. 2017. dumas-01977982 HAL Id: dumas-01977982 https://dumas.ccsd.cnrs.fr/dumas-01977982 Submitted on 11 Jan 2019 HAL is a multi-disciplinary open access L’archive ouverte pluridisciplinaire HAL, est archive for the deposit and dissemination of sci- destinée au dépôt et à la diffusion de documents entific research documents, whether they are pub- scientifiques de niveau recherche, publiés ou non, lished or not. The documents may come from émanant des établissements d’enseignement et de teaching and research institutions in France or recherche français ou étrangers, des laboratoires abroad, or from public or private research centers. publics ou privés. UNIVERSITE DE CAEN NORMANDIE ANNEE 2017 U.F.R. DES SCIENCES PHARMACEUTIQUES THESE POUR LE DIPLOME D’ETAT DE DOCTEUR EN PHARMACIE PRESENTEE PAR OUETHRANI IBTIHEL SUJET : Contribution à l’histoire de l’apport des sciences médico-pharmaceutiques arabo-musulmanes de l’époque médiévale (VIII ème - XIII ème siècles) à la pharmacie européenne SOUTENUE PUBLIQUEMENT LE : 3 NOVEMBRE 2017 JURY : PR DAVID GARON PRESIDENT DU JURY DR JEAN-PHILIPPE RIOULT EXAMINATEUR DR JEROME QUINTIN EXAMINATEUR
    [Show full text]
  • Açiliş Konuşmalari
    T.C. HARRAN ÜNĠVERSĠTESĠ ĠLAHĠYAT FAKÜLTESĠ I. ULUSLARARASI KATILIMLI BĠLĠM DĠN VE FELSEFE TARĠHĠNDE HARRAN OKULU SEMPOZYUMU 28-30 Nisan 2006 I. CĠLT Editör Prof. Dr. Ali BAKKAL ġANLIURFA 2006 I. Uluslararası Katılımlı Bilim, Din ve Felsefe Tarihinde Harran Okulu Sempozyumu 369 THE GREAT MUSLIM SCIENTIST THABIT IBN QURRA Dr Qasim Taa'mneh* bu'l Hasan Thabit ibn Qurra' Ibn Marwan al-Sabi al-Harrani was an Arab A astronomer and mathematician, who was known as Thebit in Latin. Thabit was born in 836 AD.at Harran (antique Carrhae), Mesopotamia (the land between the Tigris and Eupharates; site of several ancient civilizations) and died in Baghdad in 901 AD. Harran was an important center of astronomy and mathematics which was used to calculate the movement of planets, the prediction of eclipses and other astronomical events. It should not surprise us that such knowledge had survived a thousand years later in that city perhaps because Harranians refused to convert to Christianity and the planetary worship was still part of their religion which made such knowledge necessary. Thabit belonged to the sect of the Sabians,a name mentioned in Qoran which they adopted to join the ranks of the tolerated people. At times they have been confused with the Sabians (Mandanians who have been classified by scholars as Gnostic) living in southern Mesopotamia. This Sect lived in the vicinity of the main center of the Caliphate until 1258 AD, when the Mongols destroyed their last shrine. During Islamic rule, they were a protected minority, and around the time of al-Mutawakkil's reign their town became a center for philosophical, esoteric and medical learning.
    [Show full text]