Coruche, Público E É Único Da Europa

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Coruche, Público E É Único Da Europa Director: Abel Matos Santos – Ano 1 • Número 12 • 1 de Abril de 2007 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares – Preço: € 1 – Registo ERC 124937 – ISSN 1646-4222 Destaques O Mercado do século XXI página 5 Ciclismo, volta ao distrito RTP termina com a vitória de Robert Hunter. Página 14 Nogueira Pinto e Salazar, a pro- pósito do seu documentário e do vencedor do concurso. Como vai a Páginas 20 e 21 Suplemento nas centrais Saúde? página 3 Assine a Subscrição Pública Na Rota das Freguesias, em entrevista com Jacinto Barbosa. Páginas 36 e 37 Entrevista ao Director do O Fluviário de Mora, abriu ao Centro de Saúde de Coruche, público e é único da Europa. Disponível nos locais assinalados e no site Página 35 www.ojornaldecoruche.com Dr. José Miguel Coutinho Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores. PREÇOS BAIXOS * QUALIDADE * ACOLHIMENTO O Seu Supermercado e Posto de Abastecimento de Combustíveis LAVAGENS AUTO * SELF-SERVICE CORUCHE SUPERCORUCHE – Supermercados SA. Rua Açude da Agolada – 2100-027 CORUCHE Telef. 243 617 810 • Fax 243 617 712 20 O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 12 • Abril de 2007 Concurso “Os Grandes Portugueses” A propósito do documentário de Jaime Nogueira Pinto Caros leitores… Em primeiro lugar nesta lista pelos vencedores e a história do abertos a admitir que outras for- Escrevo-vos este pequeno encontramos o período do Esta- século XX Europeu não é mas de governação seriam dese- texto na sequência de um inci- do Novo e a sua figura central, o excepção, e, por esta razão, será jáveis para o nosso continente. dente que ocorreu há algumas Dr. Oliveira Salazar. sempre relembrado nos livros Mas quando olhamos para os semanas num debate realizado O tema do estado novo e por de história pela luta contra e a outros, as nossas convicções já no âmbito do programa da RTP extensão o 25 de Abril sempre eventual derrota da ideologia não são tão claras. Por exemplo, “Os Grandes Portugueses”. Es- levantaram em mim muita curi- comunista. Devido ao papel do quantos entre nós admitem que tou-me a referir ao silenciamen- osidade. Sempre procurei perce- PCP no período pós 25 de Abril, o Iraque ou mesmo o Médio to do Prof. José Hermano Sa- ber mais sobre este período, parece que foi apagado da Oriente de forma geral, não raiva quando este teve a ousadia principalmente porque me pare- memória nacional o contexto no estará pronto para um regime de sugerir que o Dr. Oliveira cia que não existia grande von- qual a Europa viveu durante a democrático? Se formos capaz Salazar não era na sua opinião o tade de perceber e debater várias maior parte do século XX. de admitir que as transições de monstro que o resto do painel décadas da história nacional, O comunismo avançava para regimes totalitários não são tentava pintar. resumindo simplesmente a nar- a Europa ocidental e Portugal sempre lineares, será que pode- Para quem não viu o progra- rativa à opinião seguinte; Antes comecei a raciocinar; se esta- não estava imune a esta ameaça. mos pelo menos contemplar a ma, o Prof. JHS foi simples- do 25 de Abril vivíamos num mos a pagar este preço elevado, Se retiramos este contexto, de ideia que Portugal não estava mente impedido de acabar uma estado fascista sem liberdade, será que os nossos vizinhos do facto muito das decisões de pronto no início do século XX única frase em defesa daquele oprimidos, e uma grande parte lado também não deveriam neste Salazar deixem de fazer sentido. para transitar de uma das mo- que na sua opinião era o injus- das dificuldades que existem em momento estar a pagar esta Mas Salazar estava perfeita- narquias mais antigas da Europa tiçado. Fiquei perplexo, será que Portugal são o resultado deste mesma factura, já que também mente consciente desta ameaça para um estado democrático no ainda não é desta que o país está regime. Mas na realidade, todos tiveram um regime pelo menos quando decidiu apoiar Franco, sentido moderno da palavra? pronto para tentar perceber o sabemos que na vida não domi- tão “fascista” como o nosso? como nos disse o documentário Para enfrentar o nosso futu- homem que controlou os desti- nam nunca nem o preto nem o Uma factura que os nossos vizi- de JNP. Depois da sua morte, ro, devemos primeiro aceitar o nos de Portugal durante a maior branco, mas sim uma escala de nhos não estarão certamente a parece que podemos finalmente nosso passado. Isto significa não parte do século XX? Ou será cinzentos. pagar é a das nacionalizações do admitir a hipótese de que caso culpar constantemente os pos- simplesmente que a comunica- É por isso que assisti ao pós 25 de Abril. Álvaro Cunhal tivesse conse- síveis erros do passado para jus- ção está a cometer o mesmo pe- documentário de Jaime Noguei- A segunda ideia é a seguinte; guido o seu objectivo, Portugal tificar a nossa falta de sucesso cado do qual acusa o homem que ra Pinto sobre Salazar, realizado admitindo que o país não estava teria passado para outro sistema hoje. A história merece sempre a controlou durante tantos anos. no âmbito do programa dos em grande saúde financeira totalitário e desta vez com con- ser analisada no seu justo con- Os portugueses gostam de grandes portugueses da RTP depois do 25 de Abril, em que sequências bastante mais graves texto. E é precisamente isso que facto muito de falar, basta ver o com grande interesse. O docu- estado é que Salazar terá encon- para a sua saúde económica e a Salazar merece. Por isso agra- número de programas de deba- mentário de JNP ajuda-nos a trado o país quando assumiu o independência. deço o serviço prestado por Jai- tes nos canais televisivos. Todos olhar para o Estado Novo no seu poder? Quem conhecer minima- É neste contexto que temos me Nogueira Pinto, que deu um têm uma costela de treinador de contexto. mente a história de Portugal que olhar para Salazar e perce- contributo importante para aju- bancada. Sempre que fico a pen- Está muito na moda ouvir saberá que o país se encontrava ber o que o país, a Espanha e até dar o país a ultrapassar as suas sar nisso, vem-me à cabeça o comentadores e jornalistas dizer no primeiro quarto do século mesmo a Europa lhe deve. Sala- dificuldades de lidar com o seu tema do Elvis “A little less talk, que ainda estamos a pagar a fac- XX num estado perfeitamente zar, como patriota, sempre defen- passado. a little more action”, ou seja tura do Estado Novo. De facto, caótico tanto do ponto de vista deu a independência de Portugal Não podemos tratar a nossa menos palavras, mais acção! Se qualquer pessoa que chega a económico como do ponto visto num clima bem diferente daque- história como tratamos os trei- calhar devíamos ouvir um pou- Portugal, poderá facilmente governativo. A estabilidade não le que se vive hoje em dia na nadores de futebol que passam co mais Elvis e um pouco me- acreditar que se não fosse por era propriamente a palavra de Europa. de bestiais e bestas ao sabor do nos Fado. Por isso num país causa do Salazar, Portugal esta- ordem. Parece-me de facto que Hoje em dia quase todos nós vento. A nossa história merece onde tanto se gosta de falar, é ria hoje no pelotão da frente em as coisas não são tão lineares (no ocidente) aceitamos que a mais respeito. surpreendente que alguns temas termos económicos na Europa. como parecem ser para algumas democracia é a melhor forma de Não vamos ignorá-la! não sejam debatidos, pelo me- Como nunca gostei de aceitar pessoas. Como aprendi na esco- governação. A ideia é de tal for- ____ nos de uma forma séria. afirmações sem as questionar, la, a história é sempre escrita ma consensual que já não somos João Filipe O que nos diz Jaime Nogueira Pinto Bem, isto foi um concurso e Rosas, Costa Pinto, etc.), que nacionais, sociais e económicos, Rui Salvador nada mais que um concurso. nos seus trabalhos e estudos uni- como Deus, a Pátria, a Família e Convidaram-me para defender versitários têm uma certa dis- a Propriedade, não exclui nem Salazar e eu aceitei. Aceitei não tância e isenção sobre o período, deve excluir esses valores, por saudosismo, não por devo- mas, nestes casos, ficam iguais sobretudo a Nação, da agenda ção histórica, nem sequer por aos “antifascistas” primários. política. Oficina de qualquer sentimento de anti-es- Explicar que Salazar foi Foi esse o meu objectivo, querdismo. Aceitei porque pen- mais que a “Restauração das traduzido num documentário, sei ser um interessante ponto de Finanças e a PIDE”. E que que já vi atacado em abstracto, reparação partida para, à volta deste tema, pensou o Estado, em Portugal, ou com chalaças sardónicas – o conseguir dois objectivos: Dar que pensou e articulou um pro- estilo de uma certa “esquerda” automóvel o outro lado de 50 anos de cesso de consolidação de uma (não toda...), quando quer ter História de Portugal (1926- maioria nacional. E também graça. Não vi ainda argumentos 1974), que, embora a nível para atacar o mal mais grave da no sentido de dizer – este facto académico já vão tendo trata- direita portuguesa: que o facto está errado, esta interpretação Tlm. 934 485 099 mento sério (é curiosa, entretan- de Salazar ter defendido, de mo- vai contra os factos... to, a atitude de alguns académi- do autoritário e não democrá- Rua de São Pedro – 2100-651 Biscaínho • Coruche cos de esquerda – v.g.
Recommended publications
  • A Ideia 2015 N 75-76
    A IDEIA revista de cultura libertária II série – ano XLI – vol. 18 n.º 75-76 – Outono de 2015 ______________ A IDEIA revista de cultura libertária fundador e proprietário João Freire consultor editorial Cruzeiro Seixas director e editor António Cândido Franco editor gráfico Luiz Pires dos Reys periodicidade anual (número duplo) imagens (miolo) Alex Januário, Almerinda Pereira, António Paulo Tomaz, Catarina Leonardo, Cruzeiro Seixas, Délio Vargas, Dominique Labaume, Duarte Belo, Enrique Lechuga, Fátima Figueiredo, Gilberto de Lascariz, Gonçalo Duarte, Luis Manuel Gaspar, Manuela Correia, Maria Antónia Viana, Maria João Vasconcelos, Marta Pereira dos Reys, Renato Souza, Rodrigo Mota, Sergio Lima, Vasco imagens reservadas carta de Luiza Neto Jorge (colecção privada) capa óleo de Yves Elléouët contracacapa collage de Aube Breton Elléouët agradecime ntos Francisco Freire (40 anos d’A Ideia), Fundação Cupertino de Miranda (imagens de António Paulo Tomaz e Gonçalo Duarte); Inês Franco (imagens de Gandhi), Lourdes Castro (texto de KWY, n.º 6, Junho, 1960, pp. 4-5); Maria Natália de Castro Cabrita (cartas e documentos de Manuel de Castro), Paulo Eduardo Pacheco (sobre Fernando Saldanha da Gama), Casa do Gaiato (direitos de Ruy Cinatti) e Visor Libros (direitos de Leopoldo Panero) endereço rua dr. Celestino David n.º 13-C, 7005-389 Évora, Portugal endereço electrónico [email protected] blogues http://aideialivre.blogspot.com; http://colectivolibertarioevora.wordpress.com depositários Livraria Letra Livre: calçada do Combro, n.º 139, 1200-113 Lisboa; Livraria Uni-Verso: rua do Concelho, 13, 2900 Setúbal; Livraria Alfarrabista Miguel de Carvalho, Adro de Baixo, 6, 3000 Coimbra. Impressão Europress tiragem 450 exemplares depósito legal 365900/13 registo do título 104 197 ISSN 0870-6913 A Ideia é uma revista que faz da cultura o seu campo de acção.
    [Show full text]
  • Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), Historiador Do Algarve
    Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), historiador do Algarve Contributo para a historiografia henriquina Andreia Lopes Fidalgo Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em História do Algarve Trabalho efectuado sob a orientação de: Prof. Doutor António Rosa Mendes Prof. Doutor António Paulo Oliveira 2012 Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), historiador do Algarve Contributo para a historiografia henriquina Declaração de autoria de trabalho Declaro ser a autora deste trabalho, que é original e inédito. Autores e trabalhos consultados estão devidamente citados no texto e constam da listagem de referências incluída. Andreia Fidalgo Copyright © Andreia Lopes Fidalgo, 2012 A Universidade do Algarve tem o direito, perpétuo e sem limites geográficos, de arquivar e publicitar este trabalho através de exemplares impressos reproduzidos em papel ou de forma digital, ou por qualquer outro meio conhecido ou que venha ser inventado, de o divulgar através de repositórios científicos e de admitir a sua cópia e distribuição com objectivos educacionais ou de investigação, não comerciais, desde que seja dado crédito ao autor e editor. À Memória de António Rosa Mendes, Querido Professor, Mestre e Amigo Vila cubista chamaram a Olhão. De um prédio para o outro as açoteias e fachadas imbrincam-se, acavalam-se, sobrepõem-se, desarticulam-se, anuladas pela brancura e pela miragem das leis da perspectiva e do volume. São milhares de cubos em equilíbrio instável, paradoxal, absurdo, como cantarias de uma Babel juncando um campo raso. E todavia, deste mar revolto de planos e desta fanfarra endiabrada de branco, filtra-se uma sensação de pureza, de banho auroral, como rescende o perfume dum canteiro de açucenas.
    [Show full text]
  • Revista De Estudos Ibéricos. Núm. 6, 2009
    Península Revista de Estudos Ibéricos D. Francisco Manuel de Melo e o Barroco Peninsular N.º 6 / 2009 Instituto de Estudos Ibéricos Faculdade de Letras da Universidade do Porto Propriedade Faculdade de Letras da Universidade do Porto Execução Gráfica Rainho & Neves, Lda. / Santa Maria da Feira Tiragem 250 exemplares Depósito legal 193991/03 ISSN 1645-6971 Índice Advertência 7 PRIMEIRA PARTE – D. Francisco Manuel de Melo e o Barroco Peninsular Aníbal Pinto de Castro, D. Francisco Manuel de Melo, um polígrafo de «cartas familiares» 11 António de Oliveira, D. Francisco Manuel de Melo, historiador 17 Isabel Almeida, As subtis linhas da humana dissimulação 61 Luís Fardilha, O poema «Thetis Sacra»: uma incursão de D. Francisco Manuel de Melo no género épico 69 Mafalda Ferin Cunha, As Cartas Familiares: obra barroca, obra moderna 77 Maria do Céu Fraga, Um historiador “esquisito”: a Epanáfora Amorosa de D. Francisco Manuel de Melo 93 Maria Idalina Resina Rodrigues, O Fidalgo Aprendiz no Teatro Nacional D. Maria II 101 Vanda Anastácio, Apontamentos sobre D. Francisco Manuel de Melo, a História da guerra da Catalunha e os papéis da Restauração 111 Zulmira Santos, Algumas notas sobre o «amor», o «desengano» e o «artifício» nas Obras Métricas (1665) de D. Francisco Manuel de Melo 121 SEGUNDA PARTE – Outros artigos e recensões Helena Lourenço, Do Amor e da Soledad no Amadís de Gaula: ressonâncias no teatro vicentino 133 Juan Montero, La epístola de Montemayor a Sá de Miranda: texto y contexto 151 Fernando Larraz, El pasado y la memoria como fuentes de moral en la La cabeza del cordero, de Francisco Ayala 163 Recensões 173 Abstracts/ Resúmenes 179 Livros recebidos 185 Normas 187 Advertência Este volume da Península.
    [Show full text]
  • Rua Do Norte, 44 • 1200-286 Lisboa • PORTUGAL
    LIVRARIA CASTRO E SILVA LIVROS ANTIGOS – RARE BOOKS Rua do Norte, 44 • 1200-286 Lisboa • PORTUGAL Telefone +351 213 467 380 • Telemóvel +351 967 201 362 CATÁLOGO 141 – Fevereiro de 2013 http://www.castroesilva.com/ • [email protected] Este documento permite visualizar imagens de cada obra do catálogo, clicando sobre o título da mesma. This document allows visualizing images from each of the works present in the catalogue by clicking on the title 1. ALMENO, Frei José do Coração de Jesus. OS QUATRO PRIMEIROS LIVROS DA METAMORPHOSE DE P. OVIDIO NASAÕ POETA ROMANO. TRADUZIDOS EM VERSO SOLTO PORTUGUEZ. POR ALMENO. LISBOA: NA TYPOGRAFIA LACERDINA. ANNO 1805. Junto com:POESIAS DE ALMENO PUBLICADAS POR ELPINO DURIENSE. LISBOA: NA TYPOGRAFIA LACERDINA. ANNO 1815. Obra em 2 volumes. In 12º (de 13,5x7,5 cm) com xxii-223 e 229-(vi) pags. Encadernações da época inteiras de pele. Inocêncio IV, 293: “Fr. José do Coração de Jesus, Missionário apostólico do Seminário de Brancanes em Setúbal. Era natural de Lisboa, e morreu na mesma cidade, pouco avançado em anos, em casa do seu amigo Ascenso de Sequeira Freire, em 1795. Foi sepultado no extinto convento de Santa Maria de Xabregas. As suas obras só vieram a publicar-se póstumas ao fim de alguns anos, por diligência de outro seu intimo amigo, e grande admirador, o doutor Antonio Ribeiro dos Santos [Elpino Duriense]. Saíram com o título seguinte: 2996) Poesias de Almeno, publicadas por Elpino Duriense. Tomo I. Esta declaração acha-se no anterrosto, a que segue o frontispício, e neste se lê: Os quatro primeiros livros da Metamorphose de P.
    [Show full text]
  • Catálogo 2017
    Catálogo 2017 https://www.livrariafernandosantos.com EMAIL: [email protected] TELEFONE: 253 271 962 Rua dos Chãos, 121 Braga 4710-230 Livraria Fernando Santos 3 1 ABELAIRA, Augusto - A Palavra é de Oiro: Comédia em dois actos e um prólogo Lisboa, Livraria Bertrand, s.d., 158-[2] págs, 19 cm, br. 1.ª edição. Capa de Guilherme Casquilho. Exemplar em bom estado, com um ligeiríssimo corte na capa de brochura que afecta as duas primeiras folhas. €30 2 ABREU, João Carlos - Dona Joana-Rabo-de-Peixe Ponta Delgada, Éter / Jornal de Cultura, 1996, 134-[20] págs, 20, 5 cm, ilustrado, br. Desenho e ilustração da capa de Dina Pimenta. «Dona Joana Rabo-de-Peixe é um regalo saborosíssimo, com uma autenticidade tocante, faz lembrar Jorge Amado, mas não é Jorge Amado - Pedro Tamén». Exemplar em óptimo estado, com uma dedicatória autógrafa do autor. [ 1568 ] €15 3 AGINCOURT, Jean-Baptiste Seroux d' - Storia dell’Arte dimostrata coi monumenti dalla sua decadenza nel IV secolo fino al suo Risorgimento Prato, Per I Frat. Giachetti, 1836, 425-[1]: 551-[1]: 402: 798: 434: 502 págs, 22, 9 cm, ilustrado, enc. VI volumes. Ilustrado com gravuras desdobráveis. Exemplares em óptimo estado. [ 1218 ] €350 4 AL BERTO - Jardin d’Incendie Bordeaux, L'Escampette, 2000, 75-[5] págs, 24 cm, ilustrado, br. «Traduit du portugais par Jean-Pierre Léger». Contém uma entrevista, a Al Berto, sobre a edição portuguesa deste seu último livro, por Ana Marques Gastão. Exemplar com alguma acidez na capa. [ 1545 ] €30 5 ALCOBAÇA, Bernardo de - Historia illustrada da Guerra de 1914 Lisboa, João Romano Torres & C.ª - Editores, s.d., 957-[15]: 1043-[17]: 1076-[12]: 978-[14] págs, 23, 4 cm, ilustrado, enc.
    [Show full text]
  • Reseña De" Salazar: Uma Biografia Política" De MENESES, Filipe
    Tempo ISSN: 1413-7704 [email protected] Universidade Federal Fluminense Brasil Palomanes Martinho, Francisco Carlos Reseña de "Salazar: uma biografia política" de MENESES, Filipe Ribeiro de Tempo, vol. 16, núm. 31, 2011, pp. 313-316 Universidade Federal Fluminense Niterói, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=167020951013 Como citar este artigo Número completo Sistema de Informação Científica Mais artigos Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Home da revista no Redalyc Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto 31 • Tempo A monografia de um tempo português1 Francisco Carlos Palomanes Martinho2 MENESES, Filipe Ribeiro de. Salazar: uma biografia política. 3. ed. Lisboa: D. Quixote, 2010. Em 2007, a RTP (Rádio e Televisão Publicada originalmente para um de Portugal) promoveu um concurso público não português, a obra consiste intitulado “Os Grandes Portugueses”, em um aprofundado estudo que inte- a fim de escolher o nome mais repre- gra as vidas pessoal e pública de um sentativo de sua história. Concor- professor de Economia, católico e sol- rendo com personagens da grandeza teirão que incorporou para si a tarefa de Camões, Vasco da Gama e Fer- de fazer os portugueses viverem habi- nando Pessoa, entre outros, o ditador tualmente, conforme disse ao pensa- do Estado Novo Oliveira Salazar saiu dor católico francês Henri Massis. O vencedor com pouco mais de 40% dos viver projetado por Salazar consistia votos.12 em uma ditadura alheia às aventuras A despeito de sua “representati- revolucionárias dos fascismos clássicos vidade”, Salazar ainda não havia sido alemão e italiano ou mesmo do milita- objeto de um trabalho acadêmico rismo de pendor cesarista de seu vizi- rigoroso.
    [Show full text]
  • RICERCHE STORICHE Via A
    ANNO XLVI - NUMERO 1 GENNAIO - APRILE 2016 RICERCHE STORICHE Via A. Gherardesca 56121 Ospedaletto-Pisa www.pacinieditore.it [email protected] ISSN 0392-162X ISBN 978-88-6995-026-1 In copertina Illustrazione rappresentativa della Rivoluzione dei Garofani tratta dal blog http://presenteepassado.blogspot. it/2014_04_01_archive.html [dalla rivista «Gaiola Aberta»] RICERCHE STORICHE Rivista Quadrimestrale Anno XLVI - numero 1 gennaio - aprile 2016 sommario Um problema difícil. La rivoluzione dei garofani e la sua ricezione nelle sinistre europee (a cura di Matteo Albanese e Annarita Gori) M. Albanese - Nota dei curatori Pag. 5 A. Gori a cura di 25 aprile, 40 anni dopo. Politica, società, commemorazioni. » 11 A. Gori Discussione con Antonio Costa Pinto, Marina Costa Lobo, Pedro Magalhães R. Marchi L’accusa di revisionismo storico in Portogallo a 40 anni dal 25 aprile » 21 I. Chabrowski Reading the Distant Revolution – the Polish United Workers’ Party Interprets the Portuguese Carnation Revolution of 25 April, 1974 » 31 A. Muñoz Sánchez La República Federal de Alemania y la Revolución de los Claveles » 41 J. Sánchez Cervelló El impacto de la Revolución Portuguesa en España » 51 A.D. Granadino Fertile soil for Socialism or Communist threat? González The Carnation Revolution through the eyes of the French Socialists » 61 V. Pereira « Allez-y voir, histoire de vérifier qu’on y respire bien la liberté ». Voyages de Français dans le Portugal révolutionnaire » 71 F. Catastini «L’Unità» e la Rivoluzione Portoghese » 83 Discussioni e ricerche Elli Lemonidou Public History: The International Landscape and the Greek Case » 93 Linda Shopes The evolving relationship between Oral History and Public History » 105 Abstracs » 119 Gli autori » 123 Nota DEI CURATORI Figura 1: João Abel Manta, Um problema difícil, in «O Jornal», 11 luglio 1975.
    [Show full text]
  • Reading, Interpreting and Historicizing: Letters As Historical Sources
    EUROPEAN UNIVERSITY INSTITUTE, FLORENCE DEPARTMENT OF HISTORY AND CIVILIZATION EUI Working Paper HEC No. 2004/2 Reading, Interpreting and Historicizing: Letters as Historical Sources Edited by REGINA SCHULTE and XENIA VON TIPPELSKIRCH BADIA FIESOLANA, SAN DOMENICO (FI) All rights reserved. No part of this paper may be reproduced in any form without permission of the author(s). © 2004 Regina Schulte and Xenia von Tippelskirch and individual authors Published in Italy December 2004 European University Institute Badia Fiesolana I – 50016 San Domenico (FI) Italy www.iue.it Index INTRODUCTION............................................................................................. 5 RITA COSTA GOMES, Letters and Letter-writing in Fifteenth Century Portugal ........................... 11 GABRIELLA ZARRI, Sixteenth Century Letters: Typologies and Examples from the Monastic Circuits.......................................................................... 39 PERNILLE ARENFELDT, Provenance and Embeddedness. The Letters from Elisabeth, Countess Palatine (1552-1590) to Anna, Electress of Saxony (1532-1585)................................................. 53 XENIA VON TIPPELSKIRCH, Reading Italian Love Letters around 1600.................................................. 73 BEATRIX BASTL, “Wer wird schon Gellert sein? Hier schreibe ich!” - Geschriebene Äußerungen als mündliche Herausforderungen ......................................... 89 BENEDETTA BORELLO, Family Networking. Purpose and Form of Epistolary Conversation between Aristocratic Siblings
    [Show full text]
  • A Obra De Salazar Na Pasta Das Finanças : 27 De Abril De 1928 a 28 De Agosto De 1940
    27 de Julho de 1970: Morte de Salazar Bibliografia temática A 27 de Julho de 1970 morre, em Lisboa, António de Oliveira Salazar. Foi Ministro das Finanças entre 1928 e 1932 e Presidente do Conselho de Ministros entre 1932 e 1968, altura em que, por ter caído de uma cadeira e haver ficado inutilizado para o desempenho de tarefas governativas, é substituído por Marcelo Caetano. Fonte: Diário Popular n.º 9975, de 27-07-1970, pp. 1 e 15 e suplemento. A obra de Salazar na pasta das Finanças : 27 de Abril de 1928 a 28 de Agosto de 1940. - Lisboa : Edições S.P.N., 1940. - 129 p. ; 23 cm. Portugal, Torre do Tombo, Biblioteca SV 733/95 A obra de Salazar na pasta das finanças 27 de Abril de 1928 a 28 de Agosto de 1940. - Lisboa : Secretariado Nacional da Informação, 1940. - 130 p. ; 22 cm. Portugal, Torre do Tombo, Biblioteca SV 441/96 ALEXANDRE, Valentim -O roubo das almas : Salazar, a Igreja e os totalitarismos (1930- 1939) / Valentim Alexandre. - [S.l. : s.n., 2006]. - 341 p.. – Policopiado. Portugal, Torre do Tombo, Biblioteca SV 1879/06 ALMEIDA, Pedro Ramos de - Salazar [biografia da ditadura] / Pedro Ramos de Almeida. - Lisboa : Editorial Avante, 1998. - 932 p. ; 26 cm. ISBN 972-550-271-X. Portugal, Torre do Tombo, Biblioteca 321.6 BRANDÃO, Fernando de Castro - Salazar : uma bibliografia passiva / Fernando de Castro Brandão. - Lisboa : Edição do autor, 2008. - 126, [2] p. ; 23 cm. ISBN 978-989-20- 1064-9. Portugal, Torre do Tombo, Biblioteca SV 55/09 BRANDÃO, Fernando de Castro - Salazar : uma cronologia / Fernando de Castro Brandão.
    [Show full text]
  • Biografia E História I Género Multifacetado, Avesso A
    Biografia e História I Género multifacetado, avesso a demarcações disciplinares e ponto de encontro de metodologias e modelos de diverso recorte, à biografia histórica é difícil emprestar uma unidade e, assim mesmo, uma autonomia que a façam merecer uma reflexão mais demorada sobre o seu lugar específico na história da historiografia portuguesa. E, no entanto, dada a exponencial multiplicação dos seus produtos nas últimas décadas e, sobretudo, a sua eleição como bandeira da viragem tradicionalista que tem recentemente vindo a marcar a historiografia (também) em Portugal, essa reflexão parece necessária. Neste clima de renovação, ou revisão, historiográfica, muito se tem dito sobre a recuperação do género biográfico, durante décadas supostamente “esquecido” ou mesmo “desprezado” pela doxa académica dos grandes esquemas interpretativos e analíticos. Fácil será, por isso, reconhecer neste discurso o desenho de um modelo ideal de biografia que, de resto, alguns dos seus mais distintos praticantes explicitamente defendem. Aí, encontramos uma preferência acentuada por personagens com percurso público relevante (político, diplomático ou militar, e, por essa razão, maioritariamente masculinas) e o recurso a metodologias individualistas que reconhecem na vontade e na razão particulares o motor da acção histórica. A prática, porém, é avessa a modelos únicos. De facto, apesar da aparente matriz tradicionalista do exercício biográfico, um olhar mais abrangente sobre a escrita biográfica ao longo de todo o período contemplado por este Dicionário apresenta-nos um quadro bastante mais complexo que a paisagem pouco sombreada desse modelo ideal. Será verdade que as grandes figuras – do herói militar e régio à versão democratizada do grande homem, mais própria da segunda metade de Oitocentos – dominaram sempre a escrita biográfica em Portugal.
    [Show full text]
  • Os Jesuítas E a Divulgação Científica Nos Séculos Xvi E Xvii
    OS JESUÍTAS E A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NOS SÉCULOS XVI E XVII António de Abreu Freire Os Jesuítas e a Divulgação Científica nos Séculos XVI e XVII Ficha Técnica Título: Os Jesuítas e a divulgação científica nos séculos XVI e XVII Autor: António de Abreu Freire Composição & Paginação: Luís da Cunha Pinheiro Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes Lisboa, Agosto de 2017 ISBN – 978-989-8814-67-8 Esta publicação foi financiada por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do Projecto “UID/ELT/00077/2013” António de Abreu Freire Os Jesuítas e a Divulgação Científica nos Séculos XVI e XVII CLEPUL Lisboa 2017 Índice Inovação em Tempo Global ........................7 Os Jesuítas e a Divulgação Científica nos Séculos XVI e XVII ... 55 Portugueses pelo Oriente ......................... 89 Camões e Vieira .............................. 139 O Advento do Vo Império ......................... 149 Um Sermão de Santo António ...................... 189 O Sermão da Rainha Santa Isabel ................... 211 5 INOVAÇÃO EM TEMPO GLOBAL Nos anos 30, e ainda mais na década de 40, as inovações tecnológicas invadiram literalmente a sociedade. A produção e distribuição de energia eléctrica desenvolveram-se, disponi- bilizando em qualquer lugar a potência necessária para fazer funcionar motores, alimentar instrumentos ou simplesmente ilu- minar os locais. A generalização das comunicações rádio es- timulou o desenvolvimento da indústria electrónica. Estavam reunidas as condições para a invenção de um instrumento cien- tífico de grandes repercussões: o acelerador de partículas. Com 8 António de Abreu Freire efeito, neste período surgiram, sucessivamente, o acelerador de Van der Graaf, o acelerador linear e o ciclotrão.
    [Show full text]
  • A Desconstrução Da Propaganda Salazarista Em Fantasia Lusitana (VERSÃO CORRIGIDA)
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS COMPARADOS DE LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA MÁRCIO AURÉLIO RECCHIA Portugal, um país “neutro” perante a guerra: a desconstrução da propaganda salazarista em Fantasia Lusitana (VERSÃO CORRIGIDA) São Paulo 2018 MÁRCIO AURÉLIO RECCHIA Portugal, um país “neutro” perante à guerra: a desconstrução da propaganda salazarista em Fantasia Lusitana (VERSÃO CORRIGIDA) Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Letras. Área de concentração: Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa Orientadora: Profª. Drª. Aparecida de Fátima Bueno São Paulo 2018 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. RECCHIA, Márcio Aurélio. Portugal, um país “neutro” perante a guerra: a desconstrução da propaganda salazarista em Fantasia Lusitana. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos para
    [Show full text]