Elisa De Campos Borges O Projeto Da Via Chilena Ao

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Elisa De Campos Borges O Projeto Da Via Chilena Ao ELISA DE CAMPOS BORGES O PROJETO DA VIA CHILENA AO SOCIALISMO DO PARTIDO COMUNISTA CHILENO: “NEM REVISIONISMO, NEM EVOLUCIONISMO, NEM REFORMISMO, NEM CÓPIAS MECÂNICAS” Pontifícia Universidade Católica São Paulo - 2005 ii ELISA DE CAMPOS BORGES O PROJETO DA VIA CHILENA AO SOCIALISMO DO PARTIDO COMUNISTA CHILENO: “NEM REVISIONISMO, NEM EVOLUCIONISMO, NEM REFORMISMO, NEM CÓPIAS MECÂNICAS” Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica – PUC de São Paulo, como exigência parcial para a obtenção do título de MESTRE em História Social, sob a orientação do Prof. Dr. Antônio Rago Filho. Pontifícia Universidade Católica São Paulo - 2005 iii _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ iv À minha mãe, poetisa, guerreira que muito me ensinou a lutar pelos meus sonhos. À memória do meu pai, Dirceu Borges Ramos, militante estudantil que chorava quando nos contava a luta contra a ditadura brasileira. À todos aqueles que acreditaram num novo projeto e resistiram aos canhões e porões da ditadura chilena. v AGRADECIMENTOS Ao final de cada trabalho parece que temos ainda muito mais a contribuir, a pesquisar e a questionar. É com esse sentimento que escrevo esse agradecimento, tendo a certeza que este trabalho terá continuidade, quem sabe, num futuro próximo. Gostaria de agradecer inicialmente à CAPES pela bolsa concedida, pois sem ela não seria possível a realização dessa pesquisa. Ao Professor Dr. Antonio Rago Filho, meu orientador, por acolher uma “estrangeira” e desde o primeiro momento incentivar e apoiar a realização deste trabalho. Obrigada pela paciência. À Professora Dra. Vera Lucia Vieira e à Professora Dra. Maria Aparecida de Souza Lopes por comporem a Banca de Qualificação, oferecendo sugestões importantes a esta pesquisa. A minha mãe, poetisa Heloisa, que foi sempre minha maior incentivadora a aprofundar meus estudos. Obrigada pelas correções dos meus textos que sempre chegavam muito em cima da hora! Aos meus irmãos Rogério e Carolina. Aos amigos do Partido Comunista do Brasil que sempre torceram por mim, com destaque para Ricardo Abreu, sempre a me incentivar e ajudar a concretizar a possibilidade de me tornar mestra; ao José Reinaldo que fez contato com o PC Chileno; ao professor Augusto Buonicori pelas sugestões. À União da Juventude Socialista, que possibilitou minha ida à Santiago. Ao Partido Comunista Chileno e às Juventudes Comunistas do Chile pela forma carinhosa que me acolheram neste fantástico país, tão marcado e ferido pela ditadura militar e ainda com um povo surpreendentemente lutador! Meus agradecimentos especiais à Marcela Spíndola, Sergio Sepulvida, César, Mônica, Cecília e tantos outros. Obrigada por me apresentar à obra de Vitor Jara, Violeta Parra, as empanadas Chilenas, pelas discussões no Café Brasil, pelas ajudas nos Arquivos, na articulação das entrevistas, nas visitas aos museus, ao Cemitério Central, parques etc. Sem vocês, esse trabalho não seria possível e tenho muita consciência disso. Aos dirigentes partidários Luis Corvalan e Eliana Aranivar pela entrevista. vi Ao Instituto de Ciências Alejandro Lipschutz, que mesmo tendo sua sede em reforma, possibilitou a consulta de parte de seu acervo para minha pesquisa. Às minhas amigas de apartamento, Carla, Daniela, Kathia, Fabiana, que agüentaram por dois anos (no mínimo) a minha obsessão pelo Chile, meu mau humor, as angústias, as alegrias e tristezas. Obrigada por acreditarem no meu trabalho e me ajudarem a nunca desistir. Às amigas de muito tempo Alessandra, Juliana, Luiza e Fabiana Pinto. Agradeço sinceramente aos amigos André (que me cedeu a passagem de ida e volta para o Chile, nunca vou me esquecer disso), Wadson, George, Julio, Fernando e Luciano, por compreenderem o momento especial que é o de cursar um mestrado com a necessária dedicação que ele requer, saibam que vocês também são responsáveis por esse caminhar. A todos aqueles que de forma direta ou indireta tiveram sua contribuição neste trabalho, às vezes sem nem saber o quanto estavam ajudando. Àqueles que lutaram ou que ainda lutam pela construção de uma sociedade mais justa e não poupam esforços e nem a vida na luta em defesa de um novo projeto, contra a ditadura e à punição daqueles que tiraram e tiram a esperança de tanta gente. vii RESUMO Este trabalho tem como proposta conhecer, compreender e acompanhar o esforço para a implantação do projeto “via chilena ao socialismo”, idealizado pelo Partido Comunista do Chile. Este projeto propunha a passagem do regime capitalista chileno para o socialista a partir da manutenção da institucionalidade, sem insurreições ou luta armada. Essa formulação teve uma grande repercussão no projeto político da Unidade Popular que levou à Presidência da República Salvador Allende em 1970. Para realizar essa pesquisa foram utilizadas como fonte uma bibliografia sobre a Unidade Popular, sobre o nosso objeto de pesquisa, diversos documentos do PC, assim como depoimentos pessoais que se constituem fonte oral para estudos da História. Na introdução, realizamos uma caracterização do PC e do projeto que se desdobrará no primeiro e segundo capítulo, assim como uma contextualização do sistema econômico e político chileno. No Capítulo I levantamos algumas discussões realizadas sobre a via “pacífica” ao socialismo. Também procuramos identificar o desenvolvimento político do Partido Comunista através da sua política de alianças e seus fundamentos em diversas eleições presidenciais. Procuramos no Capítulo II refletir como as questões apontadas no capítulo anterior vão influenciar na formulação da Revolução Chilena, sua repercussão entre os partidos de esquerda e a consolidação da Unidade Popular para disputar as eleições de 1970. No Capítulo III procuramos então, analisar a partir dos documentos partidários do PC escrito entre 1970 e 1973, o comportamento político desse partido no cotidiano do governo Allende. PALAVRAS CHAVES: Partido Comunista do Chile, Socialismo, Unidade Popular, Via chilena ao Socialismo. viii ABSTRACT This work have as purpose to know, to comprehend and to attend the effort for the introduction of the project “the chilean way to socialism” idealized by the Communist Party of Chile. This project has purposed the passage from chilean capitalist regime to socialism based on the maintance of the establishment, without insurrections or armed conflicts. Such formulation had a great repercussion in the political project of the Popular Unity, wich had conducted Salvador Allende to Presidency of the Republic in 1970. To accomplish this research it was made use of a bibliography as source about the Popular Unity and about the subject of our research, many documents from the Communist Party, and personal witness by the same way, which constitutes oral source for the studies in History. In the Introduction, we had made a characterization from the Communist Party and from the original project of this research, that will be separated into the first and the second chapters, such as a chilean political and economical contextualization. In Chapter I we had upraised some arguments occurred about the “peaceful” way to socialism. We had tried even to identify the political development of the Comunist Party along it’s policy of alliances and it’s fundaments in several presidential elections. In Chapter II we looked forward to reflect how the mentioned questions from the past Chapter will influence the formulation of The Chilean Revolution, it’s repercussions among the left-side parties and the for the Popular Unity consolidation to face the 1970´s elections. In Chapter III then we looked forward to analyze, from the Communist Party documents written between 1970 and 1973, the political behavior of the Party in the Alludes government quotidian. KEY-WORDS: Communist Party of Chile; Socialism; Popular Unity; Chilean Way to Socialism. ix SUMÁRIO Lista de Ilustrações______________________________________________________________x Lista de Tabelas ________________________________________________________________xi Lista de siglas _________________________________________________________________ xii INTRODUÇÃO________________________________________________________________16 CAPÍTULO I__________________________________________________________________27 1.1 - Algumas considerações sobre a história do Chile __________________________________27 1.2 - A fundação do Partido Comunista Chileno e suas primeiras dificuldades teóricas e práticas________________________________________________________________________38 1.3 - O XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética e a política da via pacífica. ______________________________________________________________________________54 1.4 - A repercussão do XX Congresso no Partido Comunista Chileno e a formulação teórica da Revolução Chilena ______________________________________________________________69 CAPÍTULO II________________________________________________________________ 79 2.1 - Algumas reflexões do PC sobre a realidade Chilena para elaboração do programa de 1969 ______________________________________________________________________________79 2.2 - O programa político do Partido Comunista Chileno de 1969 ________________________96 2.3 - As divergências entre PC e PS quanto ao projeto da via chilena _____________________111 2.4 - O programa da Unidade Popular _____________________________________________126 CAPÍTULO III ______________________________________________________________137 3.1 – Análise dos documentos do PC
Recommended publications
  • En La Generación Del 38
    ENSAYO EDUARDO ANGUITA EN LA GENERACIÓN DEL 38 Cristián Warnken En este artículo se señala el rasgo definitorio de la olvidada Generación del 38: transformar la realidad mediante la palabra. Dentro de ese multifacético grupo de escritores, Eduardo Anguita aparece como uno de los que llevaron más lejos ese intento, primero a través de su "Manifiesto David" y luego en veinticinco años de creación literaria (poesía y ensayo). Su poesía "cognoscitiva" se propuso lo que pocos poetas de la vanguardia hispanoamericana habían hecho: dar respuesta (muchas veces práctica) a las grandes interrogantes metafísicas y particularmente a un problema esencial: el del tiempo. Eduardo Anguita, se sostiene en estas páginas, fue así más lejos que Rimbaud en su intento de hacer una poesía "funcionaria" a la verdad y la vida. Introito Amigos enloquecidos, ¡adiós! Hasta la hora soberbia de los esqueletos. (Pablo de Rokha) Despedimos a Eduardo Anguita el 13 de agosto de 1992 con la ritualidad y emoción con que se despide a un mago, un hechicero o un héroe. No fue el funeral de un "escritor" con discursos gremiales ni oficiales. Es que no despedíamos a un escritor. Su entierro se constituyó en sí mismo en CRISTIAN WARNKEN. Escritor, Profesor de literatura y editor del periódico poético Noreste. Autor de literatura infantil. Estudios Públicos, 52 (primavera 1993). 330 ESTUDIOS PÚBLICOS un acto poético, y los que participamos en él lo hicimos en un verdadero trance. Yo mismo dije palabras que salieron más allá de la conciencia o voluntad. El periodista de El Mercurio reconstituyó en parte lo allí dicho: Estamos despidiendo a un gran señor de esta Tierra.
    [Show full text]
  • Inti Numéro 69-70 (Primavera-Otoño 2009)
    Inti: Revista de literatura hispánica Volume 1 Number 69 Article 33 2009 Inti Numéro 69-70 (Primavera-Otoño 2009) Follow this and additional works at: https://digitalcommons.providence.edu/inti Citas recomendadas (Primavera-Otoño 2009) "Inti Numéro 69-70 (Primavera-Otoño 2009)," Inti: Revista de literatura hispánica: No. 69, Article 33. Available at: https://digitalcommons.providence.edu/inti/vol1/iss69/33 This Complete Issue is brought to you for free and open access by DigitalCommons@Providence. It has been accepted for inclusion in Inti: Revista de literatura hispánica by an authorized editor of DigitalCommons@Providence. For more information, please contact [email protected]. Revísta de Literatura Hispánica CHILE EN SU LITERATURA (1973-2008) ¡Quo Vadis Homo Tertii Millennii? 2000 Mario Toral N Ú MEROS 69-70 PRIMAVERA - OTOÑO 2009 NORMAS EDITORIALES INTI aspira a recoger los resultados de la investigación académica reciente en todas las áreas críticas de las letras españolas e hispanoamericanas. También desea ser una vía de expresión para el quehacer creativo de la hora presente del mundo hispánico. Dos principios de la revista que determinan la selección del material a publicar son la calidad intrínseca de los trabajos y la variedad del espectro metodológico y teórico representado en los enfoques. Como INTI depende totalmente de suscripciones sólo se publicarán los trabajos de colaboradores que sean suscriptores en el momento en que sometan su artículo a consideración. No se devolverán trabajos no solicitados. Los números misceláneos se publican dos veces al año (primavera y otoño). Los volúmenes especiales se publican una vez al año. Los trabajos deben ser enviados como archivo electrónico a: [email protected] o por correo.
    [Show full text]
  • Street Art Of
    Global Latin/o Americas Frederick Luis Aldama and Lourdes Torres, Series Editors “A detailed, incisive, intelligent, and well-argued exploration of visual politics in Chile that explores the way muralists, grafiteros, and other urban artists have inserted their aesthetics into the urban landscape. Not only is Latorre a savvy, patient sleuth but her dialogues with artists and audiences offer the reader precious historical context.” —ILAN STAVANS “A cutting-edge piece of art history, hybridized with cultural studies, and shaped by US people of color studies, attentive in a serious way to the historical and cultural context in which muralism and graffiti art arise and make sense in Chile.” —LAURA E. PERÉZ uisela Latorre’s Democracy on the Wall: Street Art of the Post-Dictatorship Era in Chile G documents and critically deconstructs the explosion of street art that emerged in Chile after the dictatorship of Augusto Pinochet, providing the first broad analysis of the visual vocabulary of Chile’s murals and graffiti while addressing the historical, social, and political context for this public art in Chile post-1990. Exploring the resurgence and impact of the muralist brigades, women graffiti artists, the phenomenon of “open-sky museums,” and the transnational impact on the development of Chilean street art, Latorre argues that mural and graffiti artists are enacting a “visual democracy,” a form of artistic praxis that seeks to create alternative images to those produced by institutions of power. Keenly aware of Latin America’s colonial legacy and Latorre deeply flawed democratic processes, and distrustful of hegemonic discourses promoted by government and corporate media, the artists in Democracy on the Wall utilize graffiti and muralism as an alternative means of public communication, one that does not serve capitalist or nationalist interests.
    [Show full text]
  • Labor Parlamentaria Volodia Teitelboim Volosky
    Labor Parlamentaria Volodia Teitelboim Volosky Legislatura Extraordinaria periodo 1972 -1973 Del 19 de septiembre de 1972 al 20 de mayo de 1973 Biblioteca del Congreso Nacional de Chile - www.bcn.cl/laborparlamentaria - documento generado el 14-09-2019 NOTA EXPLICATIVA Esta Labor Parlamentaria ha sido construida por la Biblioteca del Congreso a partir de la información contenida en los Diarios de Sesiones de la Cámara de Diputados y del Senado, referidas a las participaciones de los legisladores, documentos, fundamentos, debates y votaciones que determinan las decisiones legislativas en cada etapa del proceso de formación de la ley. Junto a ello se entrega acceso a su labor fiscalizadora, de representación, de diplomacia parlamentaria y atribuciones propias según corresponda. Para efectos de facilitar la revisión de la documentación de este archivo, se incorpora un índice desde el cual se puede acceder directamente al texto completo de la intervención. Cabe considerar que la información contenida en este dossier se encuentra en continuo poblamiento, de manera tal que día a día se va actualizando la información que lo conforma. Biblioteca del Congreso Nacional de Chile - www.bcn.cl/laborparlamentaria - documento generado el 14-09-2019 ÍNDICE Labor Legislativa ........................................................................................................................ 3 Intervención ................................................................................................................................... 3 Indicación
    [Show full text]
  • Volodia Teitelboim
    VOLODIA TEITELBOIM Mario Casasús Volodia Teitelboim cumplió 90 años y ya es uno de los personajes históricos de Nuestra América. Escritor, poeta, crítico literario, editor, periodista, legislador e ideólogo del Partido Comunista de Chile (PC), diputado por Valparaíso desde 1961 a 1965 y senador por Santiago en dos perio- dos consecutivos, hasta 1973, año del golpe de Estado de Pinochet. En ese momento Volodia se encontraba de viaje en busca de la solidaridad del bloque socialista en Europa del Este. Regresó a Chile clandestinamente en 1988, para fungir como Secretario General del PC hasta 1994. Duran- te su exilio dirigió la revista Araucaria, reuniendo a toda la intelectualidad latinoamericana. Esta revista contó con la colaboración de García Márquez, Cortázar, Benedetti, Ariel Dorfman, Antonio Skármeta, Hernán Loyola, José Miguel Varas, Armando Uribe, Virginia Vidal y Marcos Roitman, entre otros. Teitelboim recibió el Premio Nacio- nal de Literatura en 2002. Autor de innumerables libros, andrajos de un México tapado, del país no turístico. Hay una en 2005 la editorial Random House Mondadori publicó su montaña escrita sobre sus libritos o librazos. Un forastero inédito Por ahí anda Rulfo. como yo lo que puede expresar a la distancia es la visión de un mundo alucinante no del todo ajeno al resto sureño del He perdido la cuenta de nuestros encuentros, pero hubo hemisferio. Rulfo es experto en describir atmósferas de dos que me marcaron: el primero, junto a Daniel Ortega, sueños, verdades sin estridencias. Su denominador común era un acto por el regreso de Gladys Marín en la Estación gira en torno a la miseria que no es extranjera en ningún país Mapocho, en marzo de 2004; y el segundo, en la Feria del de América Latina.
    [Show full text]
  • Dario, Borges, Neruda and the Ancient Quarrel Between Poets and Philosophers
    UNIVERSITY OF LONDON INSTITUTE OF LATIN AMERICAN STUDIES OCCASIONAL PAPERS No. 22 Dario, Borges, Neruda and the Ancient Quarrel between Poets and Philosophers Jason Wilson DARIO, BORGES, NERUDA AND THE ANCIENT QUARREL BETWEEN POETS AND PHILOSOPHERS Jason Wilson Institute of Latin American Studies 31 Tavistock Square London WC1H 9HA The Institute of Latin American Studies publishes as Occasional Papers selected seminar and conference papers and public lectures delivered at the Institute or by scholars associated with the work of the Institute Jason Wilson is Professor of Latin American Literature at University College, London. His books include Octavio Paz: A Study of his Poetics (1979); Octavio Paz (1986); An A-Z of Latin American Literature in English Translation (1993); Traveller's Literary Companion to South and Central America (1993); Alexander von Humboldt's Personal Narrative of a Journey to the Equinoctial Regions of the New Continent (1995); and Buenos Aires. A Cultural and Literary Companion (1999). This paper was first given as the inaugural lecture by Professor Jason Wilson in the Darwin Lecture Theatre at University College, London on 9 March 2000. Occasional Papers, New Series 1992- ISSN 0953 6825 © Institute of Latin American Studies University of London, 2000 Detail from Gustave Moreau. Salome Dancing before Herod. 1876. Oil on Canvas, 56-1/2 x 41-1/16 inches. The Armand Hammer Collection, LCLA Hammer Museum, Los Angeles, California. Dario, Borges, Neruda and the Ancient Quarrel between Poets and Philosophers' 'Qui suis-je?'
    [Show full text]
  • 1912-2012 El Siglo De Los Comunistas Chilenos Por Olga Ulianova, Manuel Loyola, Rolando Álvarez, Eds
    Primera edición, octubre de 2012, Santiago de Chile © Instituto de Estudios Avanzados Universidad Santiago de Chile ISBN: 978-956-303-142-3 Registo de Propiedad Intelectual: 216.089 Diagramación: Fabiola Hurtado 1912-2012 El siglo de los comunistas chilenos por Olga Ulianova, Manuel Loyola, Rolando Álvarez, Eds. se encuentra bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported. Basada en una obra en www.idea.usach.cl. Impresión: Lom ediciones Impreso en Chile / Printed in Chile Olga Ulianova - Manuel Loyola - Rolando Álvarez Editores 1912 - 2012 El siglo de los comunistas chilenos Instituto de Estudios Avanzados Universidad de Santiago de Chile Índice Prólogo 9 Sergio Grez Toso 13 Prefacio Comunismo chileno e Historiografía: un par de observaciones Jorge Rojas Flores 23 La prensa obrera chilena: el caso de La Federación Obrera y Justicia, 1921-1927 José Luis Diaz Gallardo 81 El PCCh y su Visión de lo Militar y las Fuerzas Armadas: Periodo Fundacional 1912-1927 Mariano Vega Jara 97 ¿Hidalguismo versus lafertismo? Crisis y disputa por la representación del comunismo en Chile, 1929-1933 Andrew Barnard 115 El Partido Comunista de Chile y las políticas del tercer periodo, 1931-1934 Camilo Plaza Armijo 171 Soviets, cuartelazos y milicias obreras: los comunistas durante los doce días de la República Socialista, 1932 Nicolás Acevedo Arriaza 195 La Voz del Campo, La Política Agraria del Partido Comunista durante el Frente Popular, 1936-1940 Santiago Aránguiz Pinto 219 Cultura política soviética en el mundo de izquierda
    [Show full text]
  • Volodia Teitelboim
    VOLODIA TEITELBOIM E NRIQUE S EMO * Resumen: Dirigido a homenajear a uno de los personajes más relevantes en la historia de América Latina, en este breve pero panorámico ensayo el célebre historiador mexicano, Enrique Semo, da cuenta de la compleja riqueza multifacética de Volodia Teitelboim: periodista comprometido con la historia, novelista que explora el encuentro de la belleza con la verdad, biógrafo minucioso de paisajes y circunstancias, ensayista incisivo y, por supuesto, uno de los más importantes protagonistas directos del intento de transformación abierto por Salvador Allende en Chile. Premio Nacional de Literatura en el inicio del siglo XXI –por su importante trilogía biográfica sobre Mistral, Neruda y Borges–, sorprendió con su acuciosa autobiografía elaborada en tres tomos, concluida hacia sus ochenta y siete años de edad, como firme expresión de su vitalidad y creatividad irrenunciables. Parafraseando a un antiguo poeta griego Isaiah Berlín dice: “El zorro sabe muchas cosas pero el puercoespín sabe hacer una cosa muy bien”. Tomadas figurativamente estas palabras pueden dar sentido a una de las diferencias más profundas que dividen a es- critores y pensadores y a los seres humanos en general. Existe un gran abismo entre aquellos que por un lado relacionan todo con una visión central, un sistema más o menos articulado en razón del cual piensan y sienten, un principio organizador universal y único que da sentido a todo lo que son y lo que dicen. Ellos se asemejan al puercoespín que sabe hacer una cosa muy bien. Por otro lado están los que persiguen muchos fines, frecuentemente sin relación entre sí e incluso contradictorios, conectados sólo por una trayectoria de facto que no está unida por un principio moral, científico o estético único, sino por una experiencia vital cuya lógica es única.
    [Show full text]
  • The Public and Private Life of Communists in Twentieth-Century Chile
    Exemplary Comrades: The Public and Private Life of Communists in Twentieth-Century Chile Alfonso Salgado Submitted in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy in the Graduate School of Arts and Sciences COLUMBIA UNIVERSITY 2016 © 2016 Alfonso Salgado All rights reserved ABSTRACT Exemplary Comrades: The Public and Private Life of Communists in Twentieth-Century Chile Alfonso Salgado This dissertation studies Chilean communists’ public and private lives. It examines the experience of being a communist and the Communist Party of Chile’s efforts to shape that experience, both in the street and at home. To what extent did communists follow party principles regarding public and private life? To what extent did communism succeed in challenging the public-private divide so dear to liberalism? These are the questions I seek to answer in this dissertation. I argue that communism was lived quite intensely, but that it would be an exaggeration to claim that most party members lived and breathed communism. Communists lived a bifurcated life: one life lived to the fullest in the public sphere and another life lived less intensely at home. Notwithstanding communist discourse, the practices fostered by the party led communist men to think of public and private as separate spheres. This dissertation provides a detailed portrait of communist men and their relations, both at home and in the street, in order to understand how they came to inhabit and expand the Chilean political sphere. Communist ideology and activism helped men reaffirm their masculine sense of self and claim a space in the public arena, but self-sovereignty came at the cost of family life.
    [Show full text]
  • B 3B0 24 El Eswitori0 De Volodia Teitelboim Por: Marino Muiioz
    b 3b0 24 El eSWitOri0 de Volodia Teitelboim Por: Marino Muiioz Lagos Un digno representante de la provin- Chillan en 1916, y que antes de 10s veinte Para tenerlo cerca, sobre la mesa amiga publica unas biografias amistosas sobre cia nacional es el escritor Volodia Teitel- afios de edad entr6 a nuestra literatura de 10s apuntes, tenemos un ejemplo de la sus compafieros en las letras, como lo kboim, nacido en la pintoresca ciudad de junto a su congenere Eduardo Anguita. primera edicidn de “Antologia de poesia fueron Gabriela Mistral, Pablo Neruda, chilena nueva”, que termin6 de imprimirse Vicente Huidobro y Jorge Luis Borges, en en 10s talleres de la Empresa Zig-Zag, libros que se leen como quien bebe un vas0 de Santiago Chile, en 1935, fecha de esta de vino. Libros para el recuerdo y para publicacibn, la consulta, sus paginas vuelan entre 10s Humor de otros Desde el otoiio de aquel aiio,/ mucha dedos con la esencia viva de sus autores, agua ha corrido bajo 10s puentes de la protagonistas de la historia literaria del republica: Eduardo Anguita muri6 y Volo- continente. Y para no olvidarse de nadie, dia continua escribiendo con el entusiasmo habla tambikn de 61, con una gracia singu- de un adolescente. Sin embargo, con la lar. calidad de un maestro de las letras. Sus Lom Ediciones, una empresa editorial libros se han multiplicado y su hermoza que conjuga sus prop6sitos con la litera- sabiduria creadora sigue deleitando a 10s tura chilena, ha postulado el nombre de lectores de 10s cuatro puntos cardinales, Volodia Teitelboim para que se le otorgue porque su profesi6n le ha permitido cruzar el Premio Nacional de Literatura.
    [Show full text]
  • Volodia Teitelboim La Gran Maleta De... Hijo De
    LA GRAN MALETA DE... VOLODIA TEITELBOIM FICHA HIJO DE UCRANIANO Y DE MOLDAVA 1 Cuesta creer que en los albores del siglo XX, tras viajar en barco hasta Buenos Aires y de ahí por tierra hasta Chile, finalmente sus padres -Moisés y Sara- se hayan asentado en la zona central del país. Pero, así fue. Valentín Volodia Teitelboim Volosky nació en 1916 en Chillán, pasó su infancia en Curicó y la pubertad en Talca. Allí, junto a su familia inmigrante, el acogedor vecindario de provincia y los compañeros del Liceo Abate Molina, entendió que el mundo era injusto, aunque maravilloso y lleno de poesía. Moisés Teitelboim y Sara Volosky MAPA DE EUROPA TRAS FIN DE LA URSS N Al 2021, la población SUECIA de Ucrania es RUSIA 41.510.726 y la de BIELORUSIA Moldavia es 3.583.288. Ambas Repúblicas ALEMANIA UCRANIAUCARANIOA alcanzaron su Independencia en MOLDAVIA FRANCIA 1991 tras la disolución de la Unión de Repúblicas Socialistas ITALIA Soviéticas (URSS). ESPAÑA TURQUÍA “Aunque en general los hijos ven la luz en la tierra de sus padres, se sabe que nadie escoge a sus progenitores ni el país en que nace. Pregunté a mi tía Frida porque el mío se fue a Chile. Me respondió que su hermano Moisés salió en busca del Edén. También me contó que un amigo de mi padre había escuchado que en un país muy al sur de América, la canción nacional decía “es la copia feliz del Edén y que dicha revelación fue para Moisés como el rayo de Damasco”. Palabras iniciales del libro “Un muchacho del siglo XX” (1a parte de sus memorias “Antes del olvido” de Volodia Teitelboim, 1997.
    [Show full text]
  • Sobre Huidobro Y Neruda
    SOBRE HUIDOBRO Y NERUDA En Chile son dos Pnicos poetas los que hoy por hoy re- presentan la gestaci6n de esta era iluminada: Vicente Hui- dobro y Pablo Neruda. (Ariel, revista chilena de vanguardia, 1925) Los nombres de Neruda y Huidobro han sido emparejados con un ritmo e intensidad casi obsesivos en los dias del Simposio. En los traba- jos leidos y en el dialogo mantenido sobre ellos se aludi6 una y otra vez a la enemistad que separ6 a estos dos grandes de la literatura hispanica contemporinea. Pero ,cuando y por qu6 se enemistaron? Unos dicen que la rivalidad no se hizo notoria hasta mediados de 1935, cuando apareci6 en Santiago de Chile la epocal Antologia de poesia chilena nueva, exigente crestomatia que incluy6 solamente a diez poetas 1 y que atribuy6 la mayor importancia a Huidobro. Otros, rastreando los posibles origenes de la animadversi6n, los sitian a fines de 1934, cuando en la revista Pro se acusa a Neruda de haber plagiado a Tagore 2. Pero la verdad es que en el primer caso, el de la Antologia..., fue Pablo de Rokha y no Pablo Neruda quien se sinti6 menospreciado y lo manifest6 con su acostumbrada acritud . Y en el seguindo caso, el del llamado <<affaireNeruda-Tagore , fue Volodia Teitelboim y no Vicente Huidobro quien lanz6 la primera piedra 4. En enero de 1935, al recoger Huidobro 1 Impresa por la Editorial Zig-Zag. Dio cabida a composiciones de tres poetas consagrados: Vicente Huidobro, Pablo de Rokha y Pablo Neruda, a las que siguen colaboraciones de Angel Cruchaga, Rosamel del Valle, Juvencio Valle, Humberto Diaz Casanueva, Omar Caceres, Eduardo Anguita y Volodia Teitelboim.
    [Show full text]