<<

UNIVERSIDADE FEDERAL DE Centro de Filosofia de Ciências Humanas Departamento de Ciência Política Programa de Pós-Graduação em Ciência Política Mestrado Interinstitucional com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Laura Caroline Aoyama Barbosa

Determinantes do voto nas eleições para o Senado Federal: cenários de 2002 a 2010

Recife 2013

Laura Caroline Aoyama Barbosa

Determinantes do voto nas eleições para o Senado Federal: cenários de 2002 a 2010

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco - Mestrado Interinstitucional com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso como parte dos requisitos para a obtenção do título de mestre em Ciência Política.

Área de Concentração: Política Eleitoral

Orientador: Prof. Dr. Adriano Oliveira

Recife 2013

Ata da Reunião da Comissão Examinadora para julgar a Dissertação da aluna Laura Caroline Aoyama Barbosa, intitulada: “Determinantes do voto nas eleições para o Senado Federal: cenários de 2002 a 2010”, para obtenção do grau de Mestre em Ciência Política pelo Mestrado Interisntitucional – MINTER UFPE/IFMT.

Às 16 horas do dia 29 de agosto de 2013, no Auditório de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco, reuniram-se os membros da Comissão Examinadora para defesa de Dissertação da Mestranda Laura Caroline Aoyama Barbosa, intitulada: “Determinantes do voto nas eleições para o Senado Federal: cenários de 2002 a 2010”, para obtenção do grau de mestre em Ciência Política pelo Mestrado Interinstitucional - MINTER UFPE/IFMT, composta pelos professores doutores: Adriano Oliveira dos Santos (Orientador), Ricardo Borges Gama Neto (Examinador Interno) e Michelle Vieira Fernandez de Oliveira (Examinadora Externa). Sob a presidência do primeiro, realizou-se a arguição da candidata Laura Caroline Aoyama Barbosa. Cumpridas todas as disposições regulamentares, a Comissão Examinadora considera a Dissertação APROVADA. E nada mais havendo a tratar, eu, Daniel Neto Bandeira, secretário do Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco lavrei a presente Ata que dato e assino com os membros da Comissão Examinadora. Recife, 29 de agosto de 2013.

______Daniel Neto Bandeira (Secretário)

______Profº Dr. Adriano Oliveira dos Santos (Orientador)

______Profº Dr. Ricardo Borges Gama Neto (Examinador Interno)

______Profª Dra. Michelle Vieira Fernandez de Oliveira (Examinadora Externa)

______Laura Caroline Aoyama Barbosa (Aluna)

iv

DEDICATÓRIA

Aos meus pais...

Adaptado de texto de autor desconhecido

Pais nossos de todos os dias,

Imagem e semelhança Daquele lá do céu.

Seres especiais, companheiros fiéis...

Fonte de amor, de esperança e de sabedoria! Tudo que sei e sou, aprendi com eles. Ensinaram-me dando exemplos, fazendo! Assim cresci, fazendo e aprendendo, sempre vendo em vocês, modelos, amigos. Seres insubstituíveis!

De vocês, trago no sangue e no nome, gotas e pedacinhos, verdadeiros símbolos de amor e de carinho, que se integraram à minha vida, fazem parte do meu ser.

Peço ao bom Deus que também é Pai, que os acompanhe e abençoe em todos os momentos da vida e da eternidade.

Pai e Mãe, obrigado pela vida. Obrigada por construírem meu caráter e meus valores.

Obrigada por acreditarem, investirem e sonharem os meus sonhos.

Dedico esta conquista à minha mãe Reico, companheira de todas as horas e ao meu pai Francineto que há 13 anos cuida de mim ao lado de Deus. v

AGRADECIMENTOS Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir. Cora Coralina

Tantas pessoas passam por nossa vida, uns por poucos minutos, outros por uma vida inteira. Durante esses dois anos, descobri colaboradores e torcedores que eu sequer imaginava que iam fazer parte dessa conquista. Sou grata a Deus por ter colocado cada um deles no meu caminho. Sou grata a Deus por estar ao meu lado em todos os momentos, pelos sorrisos e lágrimas, pelas perdas e ganhos. Sem dúvida, não sou a mesma pessoa que começou este programa de Mestrado Interinstitucional de Ciência Política. Descobri que a busca pela felicidade e pelo conhecimento é um caminho feito pelos sucessos e fracassos de cada dia.

Se enxerguei um pouco mais longe foi por estar sobre os ombros de gigantes. Isaac Newton

Sou grata à minha família pela torcida, por compreender minhas ausências e por colaborar com os sorrisos, as mensagens de otimismo nos momentos difíceis e pelos maravilhosos almoços de domingo. Sou grata especialmente à minha única irmã Leila Cristina, mestre e doutoranda em Educação, pelos conselhos, a preocupação e por revisar meus textos. Falar que te amo e te admiro já virou lugar-comum. Mana, obrigada por seu carinho e generosidade! Sou grata a toda equipe da Universidade Federal de Pernambuco. Aos docentes que me apresentaram à Ciência Política e mostraram-se receptivos e pacientes às minhas dúvidas e pouca experiência. Ao meu orientador, Dr Adriano Oliveira sempre atencioso e preocupado, por sua influência decidi me aprofundar na Política Eleitoral, área com que mais me identifiquei desde o princípio. Ao Dr Enivaldo Rocha, admirável pesquisador e ser humano, agradeço por nos acolher tão bem em Recife e por participar da banca que qualificou meu projeto. Ao incomparável Dr Dalson Figueiredo Júnior, por sua disposição em me orientar nas análises estatísticas, mesmo preparando sua tese de doutorado. À Sueli, eterna secretária do programa, sempre pronta a colaborar através de seus e-mails, sem palavras para agradecê-la. Sou grata aos amigos, alguns tornaram-se mais próximos, outros fizeram aumentar meu carinho e admiração. Carlos Câmara, Willian de Paula e Leone Covari obrigada por me incentivarem desde sempre a fazer pós-graduação e pela solidariedade com os problemas vi

pessoais que enfrentei. Mano Thaleu Leonardo, meus pais do coração Dalci e Gildo e vovó Bela, a família que Deus me permitiu escolher. Dejenana e Natacha, obrigada pelo companheirismo, os quatro meses que passei em Recife não seriam tão bons e proveitosos sem vocês. Aos meus colegas do programa, especialmente Edna, Danilo e Thiago Marinho, que tive o privilégio de conhecer melhor em nossa convivência na UFPE e em Boa Viagem. A colega Lílian Maria, que também está na luta pelo mestrado na área de Informática e virou “piolho” de aeroporto em busca desta conquista, admirável seu esforço. Sou grata aos colegas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Ao reitor, professor José Bispo Barbosa, que sempre me perguntava como estava indo meu mestrado, enfim estou finalizando. Às equipes da Pró-Reitoria de Pesquisa e a Diretoria de Pesquisa do Campus Cuiabá pelo suporte e apoio. Aos meus colegas do Campus Rondonópolis, servidores e terceirizados, por compreenderem e colaborarem nos momentos em que precisei deixar meu trabalho, especialmente à equipe do Departamento de Administração e Planejamento que tive a honra de chefiar. Ao Diretor Geral, professor Pedro José de Barros pela paciência e confiança e sua esposa Mazé pelo carinho. Aos mais que colegas, Flaviane Alvares, João Batista, Gabriela Rodrigues, Izabel Kamilla, Itamar Valério, Natalícia Marques, Ana Maria Zahner e Celeste Novaga (minha tradutora oficial). Aos novos amigos Márcio Gomes, Diogo Segalen, Diego Carneiro e Maria José Camargo com quem estou preparando meu primeiro evento científico. Sou grata à equipe médica que esteve comigo, desde o diagnóstico da fibromialgia, do TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e nos momentos críticos da depressão. Dr César Rodrigues Neto, psiquiatra e conselheiro. Minha reumatologista, Dr Julianne Mazuco, depois de dez anos de peregrinação, enfim um diagnóstico e um tratamento eficaz. E a minha terapeuta Edivanéia, ou simplesmente Diva, sua ajuda foi fundamental para que eu conseguisse concluir este trabalho. Não é fácil falar das nossas fraquezas, mas este capítulo também faz parte da minha história, é preciso lembrar os momentos difíceis, para não esquecer as lições aprendidas. Sou grata ao Kiko, com quem dividi profundamente a minha vida por mais de quatro anos. A história que vivemos contribuiu profundamente para o meu amadurecimento. Afinal, bem definiu o poeta Mário Quintana “a vida é breve e o amor, mais breve ainda”. Tenho certeza que deixei de mencionar alguém, já fica registrado um pedido de desculpas e o meu muito obrigada!

vii

“Fazer uma tese significa divertir-se, e a tese é como um porco: nada se desperdiça” Umberto Eco

“[...] Meu fado é o de não entender quase tudo. [...] Sobre o nada eu tenho profundidades. Não cultivo conexões com o real. Para mim, poderoso não é aquele que descobre ouro, Poderoso para mim é aquele que descobre as insignificâncias: (do mundo e nossas)”. Manoel de Barros

viii

RESUMO

Pesquisas demonstram que, entre os cargos públicos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo, as atribuições destinadas aos senadores foram as menos lembradas. E não sabendo o que realmente faz um senador da república, torna-se ainda mais difícil para o eleitor, escolher o candidato que melhor representa os interesses da coletividade, tornando mais forte o poder do carisma individual e a influência dos partidos. Atualmente, a Ciência Política brasileira tem produzido muitos estudos sobre o legislativo nacional, todavia, a maioria das análises têm na Câmara Federal seu objeto principal; já o Senado Federal tem despertado pouco interesse dos pesquisadores. O desinteresse tanto por parte dos eleitores, quanto dos estudiosos, está na contramão da importância da casa legislativa para a democracia brasileira. Já os partidos políticos, conscientes da necessidade de manterem uma bancada no Senado Federal para que a sigla tenha mais visibilidade e influência nas decisões do governo, em suas coligações, além de escolher os indivíduos com maior possibilidade de serem eleitos, mobilizam em torno da campanha eleitoral grande energia e interesse político. Assim, diante da importância do Senado Federal e da falta de estudos específicos de como eleitor escolhe seus representantes, investigamos, entre os determinantes clássicos de voto, quais influenciaram efetivamente a escolha dos senadores nas três últimas eleições (2002, 2006 e 2010) em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. O resultado da análise demonstra que aspectos como o apoio do governador e do presidente eleitos tem grande peso na escolha dos representantes do senado federal em todo o país. E reforça que as eleições majoritárias têm aspectos e fatores diferentes das eleições proporcionais.

Palavras-chave: política eleitoral brasileira, eleições para o senado, voto ix

ABSTRACT

Research shows that, among the public elected officials of the executive and legislative branches, the Senate’s allocations were the least remembered. And not knowing what really makes a Senate of the Republic, it becomes even more difficult for the voters choose the candidate who best represents the community interests, making stronger the power of individual charisma and influence of the parties. Currently, the Brazilian Political Science has produced many studies of the national legislature, however, most analyzes have in Congress its principal object, since the Senate has aroused little interest from researchers. The lack of interest by both voters, as researchers, is against the importance of the legislative house to Brazilian democracy. On the other hand, the political parties, aware of the need to maintain a bench in the Senate, so that the acronym has more visibility and influence on government decisions in their coalitions, besides choosing individuals with a greater chance of being elected, mobilized around election campaigns great energy and political interest. Thus, considering the importance of the Senate and the lack of specific studies of how voters choose their representatives, we investigated, among classical determinants of voting, which effectively influenced the choice of senators in the last three elections (2002, 2006 and 2010) in all Brazilian states and the Federal District. The result of analysis shows that aspects such as the support of the governor and the president-elect have great weight in the choice of Federal Senate representatives all over the country. And this reinforces that majoritarian voting system have different aspects and factors from proportional elections.

Keywords: Brazilian electoral politics, elections for senate, vot

x

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Quadro 1 – Eleitos para Governador nas eleições de 2002...... 37

Quadro 2 - Eleitos para o Governo Estadual em 2006...... 48

Quadro 3 – Eleitos para o Governo Estadual em 2010...... 57

xi

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Eleitos para o Senado Federal em 2002 ...... 42

Tabela 2 - Eleitos para o Senado Federal em 2006 ...... 47

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 ...... 52

Tabela 4 - Taxa do sucesso eleitoral dos candidatos a senador nos anos de 2002, 2006 e 2010, segundo o apoio ao governador eleito e em exercício e ao presidente eleito...... 68

Tabela 5 - Taxa do sucesso eleitoral dos candidatos a senador em 2002, segundo o apoio ao governador eleito e em exercício e ao presidente eleito...... 69

Tabela 6 - Taxa do sucesso eleitoral dos candidatos a senador em 2006, segundo o apoio ao governador eleito e em exercício e ao presidente eleito...... 71

Tabela 7 - Taxa do sucesso eleitoral dos candidatos a senador em 2010, segundo o apoio ao governador eleito e em exercício e ao presidente eleito...... 72

xii

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

DEM - Democratas

FHC – Fernando Henrique Cardoso

PAN – Partido dos Aposentados da Nação

PC do B - Partido Comunista do Brasil

PCB – Partido Comunista Brasileiro

PCO – Partido da Causa Operária

PDT – Partido Democrático Trabalhista

PEN – Partido Ecológico Nacional

PFL – Partido da Frente Liberal

PGT – Partido Geral dos Trabalhadores

PHS – Partido Humanista da Solidariedade

PL – Partido Liberal

PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro

PMN – Partido da Mobilização Nacional

PP – Partido Progressista

PPB – Partido Progressista Brasileiro

PPL – Partido Pátria Livre

PPS – Partido Popular Socialista

PR – Partido da República

PRONA – Partido de Reedificação da Ordem Nacional

PRB – Partido Republicano Brasileiro

PRN – Partido da Reconstrução Nacional

PRP – Partido Republicano Progressista

PRTB – Partido Renovador Trabalhista Brasileiro xiii

PSB – Partido Trabalhista Brasileiro

PSC – Partido Social Cristão

PSD – Partido Social Democrático

PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira

PSDC – Partido Social Democrata Cristão

PSL – Partido Social Liberal

PSOL – Partido Socialismo e Liberdade

PST – Partido Social Trabalhista

PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado

PT – Partido dos Trabalhadores

PT do B – Partido Trabalhista do Brasil

PTB – Partido Trabalhista Brasileiro

PTC – Partido Trabalhista Cristão

PTN – Partido Trabalhista Nacional

PV – Partido Verde

TRE – Tribunal Regional Eleitoral

TSE – Tribunal Superior Eleitoral

xiv

SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES ...... x LISTA DE TABELAS ...... xi LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ...... xii APRESENTAÇÃO ...... 15 1 INTRODUÇÃO ...... 17 2. O QUE DIZ A LITERATURA DA CIÊNCIA POLÍTICA BRASILEIRA SOBRE OS ESTUDOS ELEITORAIS ...... 20 2.1 O Senado Federal: algumas informações básicas ...... 20 2.2 Voto e Racionalidade ...... 22 2.3 O comportamento eleitoral no Brasil ...... 25 2.3.1 O voto no candidato populista ...... 26 2.3.2 O voto de acordo com a sofisticação política do eleitor...... 27 2.3.3 A identificação ideológica como determinante do voto ...... 29 2.3.4 O voto flutuante, volúvel e mudancista ...... 30 2.3.5 O voto por avaliação de desempenho ...... 32 2.3.6 A influência da emoção no comportamento do eleitor ...... 33 2.4 As particularidades das eleições para o Senado Federal: levantamento de possíveis determinantes do voto ...... 36 3 OS DETERMINANTES DO VOTO NAS ELEIÇÕES PARA O SENADO FEDERAL ...... 39 4.1.1 Eleições 2002 ...... 40 4.1.2 Eleições 2006 ...... 44 4.1.3 Eleições 2010 ...... 49 4.2 Organização dos dados e escolha do método de análise ...... 66 4.3 Análise das variáveis ...... 67 4.3.1 Sucesso eleitoral em 2002 ...... 68 4.3.2 Sucesso eleitoral em 2006 ...... 70 4.3.3 Sucesso eleitoral em 2010 ...... 71 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...... 75 REFERÊNCIAS ...... 78 ANEXOS...... 80 15

APRESENTAÇÃO Em relação ao comportamento do eleitor brasileiro, um diagnóstico recorrente na mídia e em parte da literatura especializada, é de que o mesmo é irracional, personalista e de pouca sofisticação política, de maneira que há influência muito mais de sua emoção e intuição para escolher seus eleitos. Comparado ao americano, que defende as cores e os valores de seu partido, seja Republicano ou Democrata, o eleitor brasileiro é considerado desinformado e desinteressado sobre as posições políticas dos partidos e não sabe avaliar quais são os que têm ideais semelhantes aos seus. Desinformado ou não, o fato é que o eleitor faz suas escolhas, muitas vezes baseadas em critérios subjetivos e personalistas, não levando em consideração a representatividade do partido ou da coligação. Um exemplo da crise de representatividade por qual o Brasil passa, são as manifestações populares ocorridos no primeiro semestre de 2013. Além disso, o Índice de Confiança Social, medido em pesquisa divulgada pelo Ibope em 1º de agosto deste ano, apontam que os partidos políticos aparecem como a instituição em que os brasileiros menos confiam. Todavia, ao analisarmos os determinantes clássicos do voto, percebe-se que a maioria dos eleitores baseia-se em um conjunto variado de informações e pistas. E será especificamente as variáveis que compõe o sucesso de uma candidatura nas eleições para o Senado Federal o objeto deste trabalho, sendo elas: o apoio aos candidatos eleitos para Presidente da República e Governador, o apoio ao governador em exercício, o apoio ao candidato a governador que tenta a reeleição. Lavareda e Telles (2011, p. 369) sinalizam que os padrões diferenciados utilizados pelo eleitor para votar em cada uma das esferas eleitorais, é uma questão pouco debatida pela literatura brasileira. Seja porque sua identidade com os partidos, embora suficientemente intensa para um nível, não faz sentido para outro, seja porque questões conjunturais podem ser mais consideradas para o cálculo do voto em um plano político ou, ainda, porque, apesar da sofisticação, ideologia e racionalidade, o eleitor seria motivado a utilizar distintas informações para alimentar sua decisão em cada um dos níveis das eleições: local, estadual e nacional.

Convém também lembrar que a escolha dos candidatos, pelo eleitor, também obedece critérios distintos em eleições para cargos proporcionais e majoritários. Dessa forma, o trabalho realizado nesta pesquisa foi o de, através do teste sistemático de diversas hipóteses existentes na literatura, utilizando dados das três últimas eleições para o Senado Federal, verificar a existência de fatores que sejam relevantes nas três, 16

simultaneamente, buscando, uma medida aproximada do grau de influência de cada um deles na decisão do voto. Como não existem pesquisas específicas sobre os determinantes do voto para o Senado Federal, na primeira parte deste trabalho faremos um levantamento bibliográfico dos determinantes clássicos do voto no Brasil. Na segunda parte, apresentaremos detalhadamente as variáveis escolhidas para aferir o sucesso eleitoral dos candidatos a senador e analisaremos os dados das três últimas eleições tendo como base, o contexto nacional de cada pleito e as alianças feitas entre os candidatos às eleições majoritárias. Assim, através de um conjunto de dados, demonstraremos de forma sistemática a tese de que o apoio do presidente e do governador é relevante no sucesso eleitoral de uma candidatura ao Senado, além de apontar alguns fatores que pesam nessa avaliação.

17

1 INTRODUÇÃO Em uma democracia representativa em que os papéis dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) estão bem definidos, parece fácil definir a função de cada membro. Contudo, muitos cidadãos, alguns inclusive com diploma universitário, têm dificuldade em respondê-la, principalmente no que tange ao papel dos senadores. Em uma pesquisa realizada por Lourenço (2007, p. 100) durante as eleições de 2006, o eleitor comum foi indagado sobre a função dos cargos públicos eletivos (presidente, governador, deputado federal, deputado estadual e senador). As respostas foram vagas e imprecisas na diferenciação de alguns cargos, sendo que as atribuições destinadas ao senador foram as menos lembradas:

E a senhora sabe o que faz um senador? Não, diretamente assim não. E qual a ideia que a senhora tem do que ele faz? Não tenho a mínima ideia.

E não sabendo o que realmente faz um senador da república, torna-se ainda mais difícil, para o eleitor, escolher o candidato que melhor representa os interesses da coletividade, tornando mais forte o poder do carisma individual e a influência dos partidos. Atualmente, a Ciência Política brasileira tem produzido muitos estudos sobre o legislativo nacional. Todavia, a maioria das análises têm na Câmara Federal seu objeto principal, já o Senado Federal tem despertado pouco interesse dos pesquisadores, conforme constatado por Carreirão (2010, p. 99):

Enquanto a Câmara Federal brasileira tem sido bastante analisada, o Senado tem sido pouco contemplado pelos estudos mais recentes na Ciência Política brasileira, tanto no que se refere à arena parlamentar (grau de fragmentação do sistema partidário-parlamentar, coalizões governativas, disciplina partidária, tipo de produção legislativa, etc), quanto no que se refere à arena eleitoral (volatilidade eleitoral, estratégias dos partidos nas disputas eleitorais, etc).

Esse "desinteresse" pelo Senado Federal, tanto por parte dos eleitores, quanto dos estudiosos, está na contramão da importância da casa legislativa para a democracia brasileira, cujo mandato dos eleitos é de oito anos e a proporcionalidade da representação é a mesma para todos os estados da federação. Já os partidos políticos, conscientes da necessidade de manterem uma bancada no Senado Federal, para que a sigla tenha mais visibilidade e influência nas decisões do governo, em suas coligações, além de escolher os indivíduos com maior possibilidade de serem eleitos, mobilizam em torno da campanha eleitoral destes, grande volume de publicidade, investimentos financeiros consideráveis, momentos exclusivos no Horário Gratuito de 18

Propaganda Eleitoral e acionam os candidatos a presidente e governador para interceder pelo candidato a senador junto aos eleitores. Os governadores, conforme veremos neste trabalho, são os grandes "cabos eleitorais" dos senadores, pois estes representam a Federação, por isso, há o mesmo número de eleitos para cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal, totalizando 81 representantes. Assim, a eleição do senador de sua coligação, representa para o governador, além da demonstração do poder do seu capital político, o aumento de sua capacidade de governabilidade devido a presença de aliados próximos no Senado Federal. Não obstante, os estudos que analisam a relação de causalidade entre a eleição do governador e do senador de uma mesma coligação são escassos no Brasil. A literatura recente tem discutido se as diferenças ideológicas entre os partidos se manifestam através das coligações partidárias (em ações e opiniões de seus membros). Em um dos trabalhos recentes sobre o tema, Carreirão (2010, p. 100) analisa as estratégias dos partidos brasileiros ao lançar candidatos ao Senado, em todos os Estados, entre 1990 e 2006, tendo como pano de fundo a influência da ideologia das siglas na consistência (ou não) das coligações. O autor defende que os pactos políticos visando a eleição para o Senado são imprescindíveis para os partidos, porém reconhece que este não foi o alvo de sua pesquisa:

Quanto a polaridade governo/oposição, há estudos recentes que verificam se as alianças formadas em torno do governo federal ou dos governos estaduais influenciariam as estratégias coligacionistas nas eleições municipais. Embora julguemos que a influência dos alinhamentos em torno dos governadores sobre as coligações realizadas para o Senado possa até ser maior do que aquela das alianças em âmbito federal, só esta última será objeto de investigação aqui, por limitações de tempo da pesquisa.

Investigar a importância do apoio do governador na eleição do senador e demonstrar os fatores que influenciam neste processo, em cada estado brasileiro, é algo que demanda tempo e uma imensa gama de informações que, ao serem analisadas, podem colaborar, na arena eleitoral, para identificar o pensamento do eleitor brasileiro e o direcionamento de seu voto. E na arena legislativa, permite uma análise dos rumos das ações e decisões do senador, tendo em vista a influência do governador que colaborou para elegê-lo. Assim, diante da ausência de pesquisas na área e da riqueza que o estudo sobre o Senado Federal trará para a Ciência Política, defendemos o ineditismo deste trabalho e aceitamos o desafio de investigar quais fatores foram significativos para a eleição dos senadores de todos os Estados brasileiros e do Distrito Federal nas três últimas eleições (2002, 2006 e 2010), para assim podermos “iniciar” a abertura da “caixa preta” do voto para o 19

senador e, dessa forma, como já foi feito nas eleições presidenciais, estabelecermos parâmetros para analisar se o senador eleito recebeu votos de acordo com os “determinantes clássicos” ou se houve a interferência do “acaso” na decisão do eleitor.

20

2. O QUE DIZ A LITERATURA DA CIÊNCIA POLÍTICA BRASILEIRA SOBRE OS ESTUDOS ELEITORAIS

Em uma eleição, o eleitor é personagem principal. Toda a campanha de um candidato, desde a sua plataforma até a forma como sua imagem é vinculada no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral visa conquistar o voto dos cidadãos. Desta forma, Lourenço (2007, p. 33) considera que “a explicação da direção do voto (o porquê de um eleitor votar num determinado candidato/partido) é uma das grandes questões da Ciência Política”. Ao descobrir “a lógica do voto”, partidos, candidatos e pesquisadores tem nas mãos um conhecimento privilegiado que pode mudar o resultado de uma eleição, os rumos de uma campanha eleitoral e até uma teoria já construída sobre as razões para a decisão do voto. Todavia, Balbachevsky e Holzhacker (2004, p. 242), alertam que “apesar da compreensão desse processo ser o objetivo primordial da análise do comportamento eleitoral, as respostas a esta questão tendem a gerar polêmica entre os especialistas”. Estando nosso trabalho relacionado à forma como os eleitores escolheram os seus representantes nas eleições para o Senado Federal nos últimos 11 anos, e havendo muitas dúvidas, por parte do eleitor, do papel dos senadores no Poder Legislativo, primeiramente faremos um breve relato das atribuições do Senado Federal de acordo com a Constituição Brasileira. Em seguida, levantaremos uma revisão da literatura na área de estudos eleitorais, iniciando por uma breve discussão sobre voto e racionalidade, para depois analisarmos os fatores clássicos, já definidos em outros trabalhos da Ciência Política, que caracterizam o comportamento eleitoral no Brasil, sendo que estes serão nosso ponto de partida para levantarmos as variáveis a serem analisadas nas três últimas eleições (2002, 2006, 2010) para o Senado Federal.

2.1 O Senado Federal: algumas informações básicas Uma das casas do Congresso Nacional, ao lado da Câmara dos Deputados, o Senado Federal foi criado em 1824, com a primeira Constituição do Império e sua primeira sessão ocorreu em maio de 1826. Dos representantes dos três poderes, o Senado Federal é o que aparece em menor relevância, no que tange ao conhecimento de sua história as atribuições por parte dos cidadãos. Assim, faremos um breve relato de seu papel, desde os deveres mais amplos - como 21

a de legislar sobre temas de interesse nacional e fiscalizar a aplicação dos recursos públicos - como os de sua exclusiva competência. A representatividade do Senado é federativa, por isso, há o mesmo número de representantes para cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal, totalizando 81 senadores, conforme os Artigos 44 e 46 da Constituição Federal (1988):

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. §1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos. § 2ºA representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. § 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.

O Senado Federal, apesar de ocupar uma posição de “coadjuvante” na memória da maioria dos brasileiros, tem uma inquestionável importância política, possuindo funções legislativas de caráter mais geral que são compartilhadas com a Câmara dos Deputados; outras são de sua exclusiva competência, como as descritas no Art. 52 da Constituição Federal:

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I- processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: a) magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) presidente e diretores do Banco Central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente; V- autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; VI- fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII- dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo poder público federal; VIII- dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno; IX- estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 22

X- suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; XI- aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato; XII- elaborar seu regimento interno; XIII- dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; XIV- eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.

O Regimento Interno do Senado Federal foi autorizado pela Resolução do Senado Federal nº 93, de 1970, publicado em conformidade com a Resolução do Senado Federal nº 18, de 1989, consolidado com as alterações decorrentes de emendas à Constituição, leis e resoluções posteriores, até 2010 (Publicado no Diário Oficial da União de 01.02.2011, Seção 1, página 4). Para celebrar seus 189 anos, a Casa Legislativa lançou o livro O Senado Federal em perguntas e respostas, com informações gerais sobre sua história e funcionamento. O formato em perguntas e respostas foi pensado para tornar a leitura mais dinâmica. A obra está disponível em formato digital, no site do Senado Federal. Ainda como forma de divulgar sua importância e os trabalhos desenvolvidos, o Senado Federal conta com vários canais de comunicação com o povo, como a TV Senado, a Rádio Senado, o Jornal do Senado, além de um portal na Rede Mundial de Computadores – Internet.

2.2 Voto e Racionalidade Não há povo amorfo. Não há massa bruta e indiferente. A massa é formada de homens e a natureza de todos os homens é a mesma: dela é a paixão, a gratidão, a cólera, o instinto de luta e o instinto de defesa. Rachel de Queiroz

O economista Anthony Downs criou uma das teorias clássicas sobre racionalidade na política, valendo-se de conceitos da teoria econômica tradicional. No trabalho Uma teoria econômica da Democracia (1999), a política partidária ocupa um lugar central em seu pensamento sobre os problemas dos Estados democráticos, procurando entender como age a racionalidade entre os atores políticos (partidos, candidatos e eleitores). Segundo seu pensamento: a) o governo arregimenta apoio político visando sua reeleição, b) os partidos políticos buscam os votos e candidatos em condição de eleger-se, e c) os eleitores devem 23

decidir em quem votar e buscar uma forma de influenciar diretamente na formulação das políticas de governo. A linha de pensamento de Downs ficou conhecida como rational choice. Através desta teoria pode-se prever cursos de ações que obedecem a padrões estabelecidos no interior de uma determinada lógica. Para Downs (1999, p. 28) um homem racional é aquele que se comporta segundo cinco fatores: 1. toma sempre uma decisão quando confrontado com uma gama de alternativas; 2. consegue classificar todas as alternativas diante de si em ordem de preferência, elencando diferenças entre cada uma delas (preferida ou indiferente, superior ou inferior); 3. seu ranking de preferências é transitivo; 4. sempre escolhe, entre as alternativas disponíveis, a primeira colocada em seu ranking de preferência; 5. mantém a coerência, tomando sempre a mesma decisão, quando confrontado com as mesmas alternativas. Lourenço (2007, p. 35), enfatiza que a teoria política de Downs faz uma comparação à economia, pois, “o voto passa a ter uma similaridade com a moeda, e as políticas expostas nas plataformas eleitorais dos partidos se assemelham a produtos dentro do que chamar de mercado eleitoral”. Todavia, por ser uma “escolha racional”, o grande objetivo a ser alcançado por todos os envolvidos no processo, é sem dúvida, a satisfação de interesses específicos. Balbachevsky e Holzhacker (2004, p. 243), percebem que para a corrente do pensamento racional o voto adquire um caráter instrumental:

A escola da “escolha racional” tende a enfatizar a racionalidade da decisão do eleitor. O voto tem um caráter instrumental, o que vale dizer que, para esta escola, o eleitor é capaz de reconhecer seus interesses e, em função disto, escolher o candidato que pareça melhor representar seus objetivos (ENELOW & HINICH 1984). Muitos críticos apontam uma dificuldade intrínseca a este modelo, qual seja, a capacidade variável que cada eleitor tem para manipular a informação política. A resposta para esta crítica apontam para “redutores” do custo da informação: a ideologia para Downs (1957) ou a avaliação retrospectiva do desempenho do governo (FIORINA, 1981).

Posteriormente, ao discutirmos sobre o comportamento do eleitor brasileiro, retomaremos a questão dos “redutores” mencionados por Balbachevsky e Holzhacker. Não é de hoje que a questão da racionalidade do eleitorado é levantada pela Ciência Política e a teoria de Downs não finalizou este debate; conforme aponta a literatura, suscitou dúvidas, críticas e novas teorias. E o eleitor preconizado por Downs dificilmente seria 24

encontrado na grande massa de votantes da atualidade, sendo que, segundo alguns pesquisadores, o grande problema é a desinformação do cidadão no momento de fazer suas escolhas eleitorais. Para levantar se as intenções de um candidato atendem suas expectativas, o eleitor deve ter, à sua disposição, um elevado número de informações, entender como funciona o processo eleitoral democrático e ser capaz de analisar o contexto político e econômico do momento. Campbel (1960) e Converse (1964), apud Lourenço (2007, p. 37) classificam o eleitor médio como incapaz de julgar adequadamente as “ações políticas e de viabilizar racionalmente suas escolhas eleitorais, concluindo que apenas uma pequena parcela do eleitorado poderia, de fato, ser tida como racional, informada e interessada”. E o “desinteresse” do eleitor parece não limitar-se a fronteiras geográficas ou econômicas, pois, Newman (1986) apud Lourenço (2007, p. 37) percebe atitude parecida no eleitor médio americano que ele descreve como “desinteressado, com baixo grau de informação política, sem opinião sobre assuntos políticos, com baixa estruturação do pensamento político, entre outras características”. Essa constatação de Newman derruba uma ideia que já tornou-se “lugar comum”, de que a falta de racionalidade política seria atributo dos eleitores de países em desenvolvimento, como o Brasil, e que nações com sistemas de governo e economias consolidados seriam melhores servidas de cidadãos aptos para escolher partidos e candidatos com posições e interesses mais próximos dos seus. O eleitor brasileiro é visto, tanto pela mídia quanto pela literatura acadêmica, como irracional e “personalista”, que para Carreirão (2002, p. 17) “a partir não da sua racionalidade mas de sua emoção ou ‘intuição’, faria uma escolha, ‘personalista’, buscando um candidato ‘carismático’ (cuja ‘imagem’ seria forjada pelos meios de comunicação e pelo marketing político)”. Oliveira, Romão e Gadelha (2012, p. 192) também defendem a importância da imagem do candidato para explicar a escolha eleitoral:

As circunstâncias políticas, sociais, econômicas e administrativas fornecem subsídios para que o estrategista identifique a imagem que o candidato deve apresentar para o eleitorado. É necessário que o estrategista de um competidor identifique previamente os qualificativos que os eleitores desejam de um futuro prefeito, presidente da República ou governador, do mesmo modo aqueles que os eleitores atribuem aos competidores. Esses qualificativos fazem parte, ou melhor, dão vida à imagem do competidor.

25

Contudo, o fato é que mesmo com um conjunto limitado de questões para guiar suas preferências e valorizando fatores subjetivos, como “a imagem”, o eleitor faz suas escolhas e neste processo alguns fatores são determinantes para o voto em um determinado candidato ou partido em detrimento dos outros.

2.3 O comportamento eleitoral no Brasil Conforme já mencionamos anteriormente, a diminuição da identificação partidária no eleitorado é uma realidade marcante das democracias ocidentais na atualidade. Assim, identifica-se na maioria dos eleitores uma propensão a orientar seu voto utilizando um conjunto limitado de questões, o que, segundo Balbachevsky e Holzhacker (2004, p. 243) “trouxe de volta para o centro das análises a importância das questões políticas e sua relevância para explicar as flutuações de curto prazo na decisão eleitoral”. Carreirão (2002, p. 18) em uma pesquisa sobre o voto do brasileiro para Presidente da República, identificou que:

A maioria dos eleitores, qualquer que seja sua escolaridade, utiliza sua avaliação de características dos candidatos vistas como relevantes para governar, especialmente sua capacidade administrativa, sua honestidade (não ser corrupto) e sua credibilidade (o cumprimento de promessas), tal como as avalia.

Balbachevsky e Holzhacker (2004, p. 244) também realizaram uma investigação para entender a decisão de voto dos eleitores para presidente do Brasil:

A hipótese subjacente ao presente estudo é que é possível compreender o voto como uma ação social, tal como foi definida por Touraine (1965). Assim, as motivações subjacentes à decisão do eleitor são variadas, mas obedecem a um padrão bastante definido, que pode ser compreendido considerando-se três estratégias possíveis: a expressão de uma identidade com o candidato (ou com as forças políticas que o apóiam, especialmente seu partido), o seu potencial de oposição e a sua credibilidade como político capaz de realizar os objetivos que o eleitor valoriza.

Observa-se, dessa forma, a existência de fatores que determinam o pensamento do eleitor, todavia, Balbachevsky e Holzhacker (2004, p. 245) levantam o problema de que “os estudos sobre o comportamento eleitoral no Brasil vêm se aprimorando lentamente e esbarram frequentemente na falta de dados consolidados que permitam comparar a evolução do comportamento e preferência dos eleitores brasileiros ao longo do tempo”. Além disso, a grande maioria das investigações científicas trabalha com as eleições presidenciais, o que deixa as pesquisas para os outros cargos públicos ainda mais escassas. Como iremos 26

investigar o comportamento do eleitor na escolha do senador, e não foi possível identificar teses específicas sobre o tema, iremos apresentar brevemente as principais teorias recentes que procuram explicar o voto do brasileiro, tendo como base as eleições para presidente.

2.3.1 O voto no candidato populista Segundo essa teoria, o candidato populista, que tem como "slogan” de campanha a defesa dos interesses do povo, tem a preferência dos eleitores pertencentes as classes sociais mais baixas e de menor escolaridade. Mas, quem são os populistas na atual conjuntura política brasileira? Apesar das “táticas populistas” fazerem parte da campanha de candidatos de partidos das mais diversas ideologias, atualmente nenhum deles assume este perfil publicamente. Devido a esta postura, Ferreira (2001, p. 124) discorre que a identificação depende do lugar político em que o personagem que acusa se encontra:

Para os conservadores, populismo é o passado político brasileiro, são políticas públicas que garantam os direitos sociais aos trabalhadores, são modelos de economia e de sociedade que, na Europa Ocidental, ficaram conhecidos como Estado de Bem-Estar Social; outros talvez, diriam que populista é aquele que, diante dos pobres, diz que ser rico é chato. O populista portanto, é o adversário, o concorrente, o desafeto. O populista é o Outro. Trata-se de uma questão eminentemente política e, muito possivelmente, político partidária, que poderia ser enunciada da seguinte maneira: o meu candidato, o meu partido, a minha proposta política não são populistas, mas o teu candidato, o teu partido e a tua proposta política, estes, sim, são populistas. Populista é sempre o Outro, nunca o Mesmo.

O historiador brasileiro Jacob Gorender em entrevista à Folha da História (1997, nº 11, p. 8), discorre sobre a versão atual do populismo, denominada neopopulismo, na qual

[...]o poder executivo toma para si a ideia e a prática de uma acentuada personalização e autonomia, além de tentar, tal como os moldes tradicionais do populismo, harmonizar as diferentes classes sociais e capital e trabalho em torno de um compêndio comum. Nação, por exemplo.

Apesar da “nova versão” o populismo continua baseado na emoção, no intenso trabalho da mídia e em discursos e atitudes inflamadas, por parte do candidato, em que este se “indigna” com o abismo que separa ricos e pobres, se colocando como defensor dos oprimidos e marginalizados. Este tipo de candidatura, segundo Castro (1994) apud Carreirão (2002, p. 25), ganha destaque em momentos políticos em que as taxas de identificação partidária são baixas, pois, a referência dos eleitores das classes populares desvincula-se da figura do partido e das ideias defendidas por ele e passa a ser a imagem do candidato. Essa constatação demonstra que a 27

eleição deste tipo de candidato não é aleatória e imprevisível, mas que há um fator determinante para este fenômeno, que pode ser definido como “a imagem que o candidato consegue transmitir, entre estes eleitores, de defensor privilegiado dos interesses dos ‘pobres’, dos ‘trabalhadores’, da ‘maioria da população’”. Castro (1994) não reconhece essa condição de voto como “populista”, pois, não admite que ela é baseada apenas na emoção (na relação entre o povo e seu “salvador”), em detrimento da razão. O autor considera como um sinal de enfraquecimento dos partidos políticos, destacando que nos momentos da história política do Brasil em que o sistema partidário se manteve consolidado, a escolha do eleitorado era coerente com a sua situação social, elegendo partidos que defendiam seus interesses e aponta que foi justamente nos momentos de grandes mudanças políticas do sistema partidário que a escolha dos representantes dos poderes tornou-se dependente da posição social, do grau de escolaridade e do grau de sofisticação política dos eleitores. Em momentos em que há uma crise de representatividade, o talento pessoal e o carisma do candidato tornam-se mais importante que a legenda que ele representa. Diante desta situação, a eleição depende muito mais da opinião que o eleitor tem do candidato, do seu desejo de mudança, de transformação da realidade, do que propriamente da sigla partidária e da ideologia que representa. O grau de sofisticação política é, aliás, tido como um fator determinante do voto, sendo nosso próximo objeto de discussão.

2.3.2 O voto de acordo com a sofisticação política do eleitor. Os eleitores não deveriam escolher representantes que fossem, tanto quanto possível, semelhantes a eles. Deveriam escolher governantes com capacidade de tomar decisões. Maurice Duverger

A sofisticação política é considerada, pela literatura como um dos principais fatores que determinam o comportamento eleitoral, pois, ela orienta a percepção dos eleitores sobre a posição dos candidatos. Carreirão (2002, p. 26) a define como:

[...] um construto que inclui as seguinte dimensões: saliência (que inclui aspectos como o interesse e o envolvimento políticos e a exposição aos meios de comunicação); “conhecimento da política” (em geral medidos a partir de questões de surveys sobre o governo, personalidades políticas e issues políticos) e “capacidade de conceituação política” (que envolve, de um lado, capacidade de diferenciar os diversos atores do processo político e, de outro, a capacidade de organizar as idéias políticas em termos de construtos abstratos ou ideológicos).

28

Retomando a discussão sobre voto e racionalidade, o grau de sofisticação política está relacionado ao grau de informação política do indivíduo. Castro (1994, p. 208 apud Carreirão 2002, p. 27) descreve que este:

[...] varia segundo o grau de sofisticação política. Eleitores de baixa sofisticação política têm uma imagem da posição dos candidatos que, para o eleitor informado e atento, poderia ser considerada como distorcida, equivocada. Podem identificar como defensores dos interesses populares candidatos que o eleitor sofisticado dificilmente perceberia dessa maneira.

A defesa do eleitor em relação à falta de informação política é o que Downs chama de “redutores” do custo da informação. Um deles é a ideologia, que, para o autor, é apenas um meio para se obter o poder, servindo como imagem para a boa sociedade e as formas para se chegar até ela. Analisando o pensamento de Downs, Lourenço (2007, p. 36) afirma que a questão fundamental,

[...] estaria colocada pelas dimensões espaciais de disputas entre os partidos, cuja lógica explicativa dar-se-ia através de uma identificação entre eleitores e partidos políticos. Os eleitores observariam e se identificariam com a posição adotada e defendida por um partido, num dado espaço de competição e assim votariam nele. Quanto maior a proximidade entre as posições defendidas por um partido e aquelas valorizadas por um eleitor, maiores as chances de o partido obter o voto do eleitor. Isso, é claro, se o partido em questão detiver também chances de vencer; caso contrário, o eleitor tenderá a “votar em outro com chances razoáveis, a fim de impedir que vença o partido que menos apóia” (Downs, 1999, p. 70). Mas, mesmo sem chances de vitória, o eleitor pode agir racionalmente, votando no partido com o qual mais se identifica, melhorando ”as alternativas abertas a ele (partido) em eleições futuras” (Downs, 1999, p. 57).

Outro redutor do custo da informação é a avaliação retrospectiva do desempenho do governo, isto é, o eleitor tende a votar no candidato da situação, quando a avaliação do governo é positiva, pois, esta escolha transmite a ideia de continuidade. Rocha (2008, p. 36) alerta que essa conclusão demonstra um certo grau de “miopia” do eleitor:

Ou seja, sem enxergar bem a longas distâncias, pois lhes falta informação e previsibilidade, o eleitor vota informado pela crença de que estará dando continuidade a algo que, pelo menos no atacado, lhe parece conveniente e racional escolher. Assim, além da ideologia, a avaliação retrospectiva, baseada no desempenho do governante que está no posto é, em última análise, uma fonte barata de informação. Nesse sentido, o fato do candidato ter o apoio de governantes bem avaliados e de se posicionar “ideologicamente” de maneira clara e de tal forma que possa baixar o custo da informação para ao seu eleitor nos parece uma estratégia bastante eficiente.

A avaliação de desempenho é uma das teses que compõe o comportamento eleitoral no Brasil, todavia, esta, sem dúvida, está relacionada ao grau de sofisticação política do 29

eleitor, ou a falta dela. Sem meios e informações suficientes para analisar com coerência cada candidatura, o eleitor tende a “perceber” nos interesses defendidos por certos candidatos, independente de preferências partidárias, a sua intenção de voto. Ou seja, “é o eleitor que, tendo escolhido o candidato por outras razões, imputa a ele as suas próprias (dele, eleitor) posições” Carreirão (2002, p. 28). Essa atitude demonstra um baixo grau de sofisticação política de uma parcela do eleitorado, gerando uma distorção entre as reais intenções do candidato e as qualidades atribuídas a ele pelo eleitor.

2.3.3 A identificação ideológica como determinante do voto A identidade ideológica do eleitor é uma característica relacionada a conceituação política do indivíduo. Para determiná-la são utilizados conceitos de psicologia social que buscam identificar quais características da personalidade do indivíduo estão relacionadas ao ambiente em que foi criado e as suas experiências em sociedade. Neste sentido, segundo Rocha (2008, p.18):

[...] as predisposições individuais seriam reveladas, sobretudo, por pesquisas de opinião. A centralidade no indivíduo e a “conceituação política” desse indivíduo são os elementos centrais da teoria que explica o voto. Ser liberal ou conservador, por exemplo, tornaria possível a identificação ideológica do eleitor com seu candidato. Em última análise, o componente psicológico seria o determinante do voto.

Como determinante do voto, a noção ideológica não exige alta sofisticação. Em relação a este fator, destaca-se o estudo realizado por Singer, que defini a identificação ideológica como “a adesão a uma posição no contínuo esquerda-direita ou liberal-conservador que, mesmo sendo difusa, isto é, cognitivamente desestruturada, sinaliza uma orientação política geral do eleitor” (Singer, 1998, p. 43 apud Carreirão, 2002, p. 29). Através de respostas de survey, em que o eleitor declara seu posicionamento entre esquerda e direita, Singer define a identificação ideológica. A partir destas informações, o autor conclui que os eleitores não sabem definir, teoricamente, o que seja esquerda e direita. Todavia, mesmo sem dominar esses conceitos, ele é capaz de utilizá-los para definir qual candidato ou partido apoiar. Estando a identificação ideológica associada a “visão de mundo” do eleitor e a estímulos (acontecimentos) de curto prazo, como o caso da avaliação retrospectiva do desempenho do governo, a partir da análise dos dados das eleições presidenciais de 1989 e 1994, Singer verificou que havia uma pré-disposição das classes mais baixas em eleger o 30

candidato da direita e das classes da elite em votar na esquerda. Este fato pode, segundo o autor, ser atribuído ao sistema político incipiente, em que os partidos consolidados e que conseguem relevância, independente de seu posicionamento político representam uma referência importante. Ao analisar a questão ideológica frente à preferência do eleitor, convém valorizar a colaboração teórica de Singer, pois até a divulgação de seus estudos, este era um fator irrelevante para determinar o comportamento eleitoral. Carreirão (ibidem, p. 32), considera que o autor exagera na importância deste determinante, todavia, admite que, ele consegue demonstrar que certas “predisposições políticas” tem um peso próprio nas urnas. Assim, a variável ideológica merece ser aprofundada, todavia, é preciso considerar suas limitações ao explicar o comportamento do eleitor.

2.3.4 O voto flutuante, volúvel e mudancista O eleitor que não vincula seu voto a identificação partidária, ideológica ou política é chamado por Flávio Silveira, em sua tese de doutorado, de “novo eleitor não racional”, sendo este “expressão dos tempos atuais da mídia eletrônica, do marketing político e do poder sedutor das imagens” (Silveira, 1998 apud Radman, 2001, p. 100). A redemocratização do país e as transformações ocorridas tanto na área política, quanto econômica e no acesso à informação, ocasionaram, também, mudança na forma como o eleitor se comporta e faz suas escolhas. Silveira (1998) visualiza nesta nova fase um declínio na identificação e compromisso partidário do eleitor e, consequentemente, no grau de importância da posição social do indivíduo. Assim, o novo eleitor não racional, pauta suas escolhas em função de sua intuição, da imagem do candidato e da emoção que este transmite.

O eleitor não vinculado a lideranças e partidos, age de forma autônoma, estabelecendo identificações pontuais e fugazes, principalmente com candidatos, tendo em vista os seus atributos simbólicos. Capta na mídia as imagens que necessita, para através de um juízo de gosto, escolher os candidatos considerados autênticos detentores das características simbólicas valorizadas (Silveira, 1998, p. 247 apud Radman, 2001, p. 101).

Silveira enfatiza em sua pesquisa que esta não é a única modalidade de escolha utilizada pelos eleitores, correspondendo a um comportamento particular que não pode ser generalizado como dominante e reconhece a existência de outros princípios orientadores da decisão eleitoral, apesar de destacar que os antigos comportamentos eleitorais não-racionais, pautados em características como lealdade, dependência, devoção, carisma, compromisso partidário, tradição, costumes e trocas clientelistas perderam a importância, mas ainda se 31

mantêm na vida política do nosso país. Todavia é preciso reconhecer que este tipo de modalidade de escolha está em crescimento sendo que o voto, decidido a partir destes critérios, é considerado pela literatura como flutuante, volúvel e mudancista, pois, o “novo eleitor não racional” tem baixa informação e saber político:

[...] suas idéias políticas são fragmentárias e logicamente desarticuladas, daí, porque ele é incoerente do ponto de vista político e volúvel eleitoralmente, Além disso, este eleitor escolhe basicamente a partir das imagens dos candidatos formadas a partir de informações fornecidas pela mídia e pelo marketing político, atribui maior importância, na sua escolha, aos elementos valorativos e simbólicos que possuem caráter marcadamente moral, e finalmente, toma suas decisões de forma marcadamente intuitiva e emocional, consultando sua sensibilidade. (Carreirão, 2002, p. 34)

Retomando a discussão sobre outro fator determinante da escolha eleitoral, Silveira atribui o voto volúvel, definido em função da imagem dos candidatos, à baixa sofisticação política da maioria dos eleitores do Brasil, sendo que estes “definem seu voto de uma forma sensível e emocional em função de atributos simbólicos dos candidatos e das imagens difusas da campanha eleitoral” (Radman, 2001, p. 102) Silveira alerta que as escolhas dos eleitores são contraditórias aos olhos da lógica política, apontando que a incoerência é a regra e a coerência é a exceção. O eleitor não toma sua decisão de forma coerente, articulada a objetivos e interesses, pelo contrário, o “novo eleitor não racional” escolhe basicamente a partir das ‘imagens dos candidatos”, que ele constrói, tendo sempre como referência a imagem do político ideal”. Silveira constatou, em sua pesquisa, que os atributos mais valorizados pelo eleitor na escolha do candidato são honestidade e competência. Assim, os eleitores com baixa sofisticação política concebem suas escolhas a partir de critérios morais, relacionados ao comportamento e a imagem do candidato, não se preocupando em avaliar sua proposta política, ideologia e interesses. Como se a campanha eleitoral fosse uma batalha dos “bons contra os maus”. Para Silveira, esta “nova mentalidade” do eleitor é fruto de mudanças políticas e tecnológicas nas campanhas eleitorais. A influência da mídia eletrônica e o crescimento do marketing político mudaram a forma dos candidatos se apresentarem ao eleitor, enfocando o lado pessoal e os atributos individuais em detrimento da ideologia partidária. Esta nova concepção tem levado a um processo de personalização da política, em que a decisão do eleitor “processa-se de forma intuitiva com base em elementos de sua sensibilidade e capacidade de experimentar e julgar sentimentos e emoções” (Radman 2001, p. 103). 32

Todavia, é importante ressaltar que o “eleitor não racional” valoriza a imagem e os atributos individuais do candidato, sua volatilidade política é alta, mudando de opinião sempre que fisgado pela sensibilidade, intuição, gosto e emoção. Assim, diante deste novo cenário o comportamento volúvel do eleitor pode mudar os rumos de uma eleição e a posição dos atores políticos, devido a fatores conjunturais da campanha, perfil do candidato e fatores simbólicos ou morais.

2.3.5 O voto por avaliação de desempenho O comportamento do eleitor nas urnas pode sofrer influência da avaliação que este faz dos envolvidos no pleito, sendo que existem diferentes tipos de observações que podem influenciar na decisão eleitoral, sendo: 1. Avaliação do desempenho do candidato; 2. Avaliação do desempenho (atuação) do governo atual; 3. Avaliação da política econômica aplicada; 4. Avaliação sobre o desempenho passado (voto retrospectivo); 5. Avaliação sobre o desempenho futuro (voto prospectivo).

Rubens Figueiredo (1994) enfatiza a importância do perfil do candidato e cita, como exemplo, a vitória de Fernando Henrique Cardoso nas eleições presidenciais de 1994. Neste caso específico FHC tinha a seu favor o impacto positivo do Plano Real (avaliação favorável da política econômica aplicada) e a “imagem” do “candidato ideal” que representava a continuidade de um projeto de sucesso. O comportamento do eleitor, nesta ocasião, foi o de não trocar “o certo pelo duvidoso”. A proposição do autor é a de que o eleitor, diante de um contexto político determinado, tende a conceber o perfil de “candidato ideal” para satisfazer as necessidades daquele momento. Ainda citando a primeira eleição de FHC, além de este demonstrar ser o mais preparado para o cargo de presidente, “um dos grandes anseios do eleitorado era ter como candidato alguém que projetasse estabilidade para o futuro” (Figueiredo, 1994, p. 78 apud Carreirão, 2002, p. 37), ou seja, ao criar expectativas de um bom desempenho de FHC ao exercer o mandato, o eleitor já fazia uma análise dos ganhos futuros de sua escolha e depositava no candidato do PSDB um voto prospectivo. Caminhando um pouco mais na história das eleições presidenciais brasileiras, temos a situação oposta com a candidata Dilma Roussef no pleito de 2010, em relação a imagem de “candidata ideal”. Sem antecedentes de atuação em cargos públicos eletivos, a representante 33

do PT, contou explicitamente com a boa avaliação pública do governo Lula, seu principal cabo eleitoral, para garantir a vitória nas urnas. Foram decisivas para Dilma, a avaliação do governo e da política econômica aplicada, principalmente no início da disputa, quando os fatores emocionais não aproximavam o eleitor da imagem da candidata. A eleição da petista representou a ideia de continuidade do crescimento econômico iniciado pelo governo Lula, ou seja, foi uma escolha eleitoral retrospectiva, pois partiu da avaliação do desempenho do governo que estava deixando o Palácio do Planalto. Assim, além de agregar votos para si, um candidato bem avaliado pelo eleitor pode colaborar na vitória dos candidatos a quem declarar seu apoio, esse fenômeno é chamado por Lavareda (2011, p. 15) de “capacidade de transferência de votos”, sendo que o maior expoente deste fator determinante do voto foi o ex-presidente Lula no pleito presidencial de 2012. Todavia, de acordo com a literatura especializada, o caso da eleição presidencial de 1994 é um dos melhores exemplos de como a avaliação de desempenho pode decidir uma eleição, pois o candidato Fernando Henrique Cardoso conseguiu agregar à sua campanha o peso do sucesso do Plano Real, a imagem de ministro da Fazenda competente e homem público mais bem preparado para governar o país, caracterizando a orientação personalista, em detrimento da força partidária.

2.3.6 A influência da emoção no comportamento do eleitor Em seu livro Emoções Ocultas e Estratégias Eleitorais, o cientista político Antonio Lavareda discorre sobre emoção e razão nas campanhas eleitorais e relata sobre a avalanche de sentimentos que sua primeira participação em uma campanha eleitoral causou, quando ainda estava na 4ª série primária e impunha um broche em forma de espada dourada como correligionário do Marechal Teixeira Lott, candidato a presidente da república derrotado por Jânio Quadros em 1960.

Aquele ano marcaria o despertar o meu interesse pela política. [...] Depois como professor, continuei me aprofundando sobre o tema, do qual me tornaria consultor, trabalhando em dezenas de campanhas. Por quê? Eu já dei muitas explicações “racionais” sobre isso. Mas, hoje, tenho certeza de que a verdadeira resposta está na emoção do garoto que usava na gola aquela pequena espada dourada. Lavareda (2009, p. 13-14)

A literatura especializada levanta vários fatores que determinam o voto, sendo que alguns foram discutidos neste trabalho, todavia, a emoção é algo que transcende expectativas, projeções e previsões. A criatura humana como ser social está suscetível ao apelo da emoção, 34

e esta muitas vezes força para que as justificativas da razão saiam do campo das ideias e tornem-se atitudes. Outros autores, como Pimentel Júnior (2007) e Westen (2007), também consideram a emoção um novo determinante do voto. Para Oliveira, Romão e Gadelha (2012, p. 193):

A compreensão do papel das emoções na dinâmica eleitoral deve partir da premissa de que os eleitores têm expectativa quanto ao comportamento dos candidatos. Os eleitores esperam alguma coisa deles. Diante de uma disputa eleitoral marcada por acusações de corrupção entre os candidatos, o eleitor poderá escolher o competidor que não esteja envolvido nas denúncias ou optar por aquele em quem ele acredita. Neste sentido, o eleitor tem a expectativa de que o candidato seja honesto, ou crê em sua honestidade, Porém, caso ocorram fatos que contrariem a expectativa e a crença do eleitor, ele se frustrará.

A racionalidade é um dos fatores que mais influenciam o voto, todavia, isto não significa que o processo se desenvolva inteiramente no limite da “razão”. Lavareda (ibid, p. 15) questiona, inclusive, se há uma linha divisória entre emoção e razão, ou se as duas atuam em conjunto na decisão do eleitor. E nesta disputa, em meio a tantos recursos tecnológicos e informacionais, conquistar o eleitorado é tarefa das mais árduas para os candidatos, sobretudo no século XXI, em que a imagem e a informação estão a um toque de dedos e a cada novo fato, situação, opinião ou estratégia assumida pelos candidatos os cenários podem modificar- se ou tornarem-se imprevisíveis. Informação, aliás, é definida por Lavareda (ibid, p. 69), como “a chave mestra que permite desvendar o que ocorre no coração e na mente dos indivíduos, enquanto eles desempenham seus múltiplos papéis, interagindo na sociedade”, comparando o marketing de uma campanha política com o lançamento de um produto por uma grande marca. Para influenciar o eleitor sobre as qualidades do candidato, “o marketing nas campanhas eleitorais, assim como no mundo dos produtos e serviços, utiliza instrumentos sistemáticos, de aplicação regular, que possibilitam comparações dos dados levantados ao longo do tempo com maior nível de precisão possível”. Seguindo sua linha de raciocínio, Lavareda destaca que o processo decisório do cidadão eleitor é ainda mais complexo que o do indivíduo consumidor, sendo esse maior grau de complexidade o mecanismo que impossibilita que se use nas campanhas eleitorais o mesmo discurso sintético utilizado pelo marketing empresarial. Assim, a concepção de uma campanha eleitoral exige de seus idealizadores muitas pesquisas, estudos, análises e constante avaliação do desempenho do candidato nas chamadas pesquisas de intenção de votos, pois, enquanto os resultados chamam a atenção do público e repercutem nos meios de comunicação, nas mídias sociais e nas conversas informais, um 35

avalanche de dados e interpretações colaboraram para orientar as estratégias de cada candidato, reforçando ou abolindo comportamentos. Ainda a respeito das pesquisas de intenções de votos, Lavareda (ibid, p. 71), recorda uma síntese oportuna na crônica política americana, atribuída ao redator do Los Angeles Time, David Shaw, pelo estatístico Geoge Gallup. “Segundo ela, o impacto indireto, mas não de pouca monta, das pesquisas divulgadas sobre uma campanha se dá através de três Ms: money, mídia e moral.” Ou seja, o candidato que lidera as pesquisas tende a receber mais contribuições, a ganhar mais espaço na mídia (principalmente se não era o favorito, ou não possuía muita visibilidade pública antes de candidatar-se) e a tornar-se o preferido da maioria. Sobre o terceiro M, conforme já relatamos anteriormente, eleitores com pouca sofisticação política, quando percebem que seus candidatos tem pouca chance de vitória, tendem a votar em candidatos bem cotados em pesquisas, para não perderem o seu voto. George Lakoff, renomado neurolinguista da Universidade da Califórnia, Berkeley, defende que o conceito tradicional de razão não consegue explicar o modo como os eleitores escolhem seus candidatos. Emoções, subjetividades e metáforas seriam mecanismos inerentes ao nosso cérebro e, portanto, inevitáveis. Em entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo, publicada wm 24/04/2010, ele afirmou que mesmo um presidente com 80% de aprovação pode ser derrotado pela oposição, desde que os opositores saibam se comunicar com o público, pois para vencer um pleito o candidato precisa ter "capacidade de falar e ser entendido por todos; transmitir uma sensação de confiança; e ter uma imagem com a qual o eleitor possa se identificar". E Lakoff continua:

Não conheço o suficiente da política brasileira, mas posso especular. Se existirem, no Brasil, eleitores que chamo de "biconceituais" - ou seja, que variam entre dois sistemas de pensamento -, e se a oposição tiver uma comunicação excelente (e souber como explorá-la), então é possível mudar a situação independentemente da popularidade do governo. Por exemplo, depois da saída de Bill Clinton, os Estados Unidos estavam numa ótima posição econômica, mas George Bush conseguiu comunicar-se muito bem, enquanto Al Gore era péssimo.

A teoria de Lakoff foi apresentada ao mundo em 2008 através da obra The Political Mind em duas premissas básicas: Primeiro: o cérebro lida com a realidade por meio de metáforas e pontos de vista subjetivos; Segundo, o modo do sujeito entender a política está subordinado aos seus valores morais. 36

Dessa forma o pensamento do eleitor é controlado por dois sistemas morais distintos e irreconciliáveis: conservador e progressista. Em comum, ambos projetariam no governo uma metáfora da estrutura familiar, sendo que a diferença ocorre quanto às qualidades da figura paterna. Para os conservadores, o governo representa um pai rigoroso, que ensina uma rígida disciplina a seus filhos, mas os deixa seguir seu caminho, uma vez cumprida sua educação. Os , por sua vez, têm no Estado a imagem de um pai atencioso, presente e preocupado, que protege e oferece oportunidades aos filhos. Considerar a influência dos sistemas morais atribui aspectos inconscientes ao voto, e consequentemente refletem a moral do eleitor. No Brasil, um dos precursores do uso da neurolinguística para explicar o comportamento eleitoral é o cientista político Antonio Lavareda, já citado anteriormente, que sugere o monitoramento neurológico de grupos de eleitores. As pesquisas nesta área ainda são recentes e ainda enfrentam resistência da academia. Para Lavareda, as investigações da neurociência permitirão traduzir em linguagem científica técnicas básicas de marketing sempre aplicadas de modo empírico. “Por que os candidatos sorriem nas fotos e apertam a mão dos eleitores? Porque ao sorrir, estão mobilizando os neuro-espelhos do eleitor. E, ao apertarem a mão, fazem liberar oxitocina que ativa o hormônio da confiança”. Assim, o eleitor como ser social, é influenciado por diversos fatores ao escolher seus candidatos, sendo a emoção um dos sentimentos que interferem nesta escolha e cada vez mais valorizado por estudiosos, políticos e especialistas.

2.4 As particularidades das eleições para o Senado Federal: levantamento de possíveis determinantes do voto Ao ver Alice o Gato só sorriu. [...] ‘Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?’ ‘Depende bastante de para onde quer ir’, respondeu o Gato. ‘Não me importa muito para onde’, disse Alice. ‘Então não importa que caminho tome’, disse o Gato. ‘Contanto que eu chegue a algum lugar’, Alice acrescentou à guisa de uma explicação. ‘Oh, isso você certamente vai conseguir’, afirmou o Gato, ‘desde que ande o bastante’. Lewis Carroll em “Alice no país das maravilhas”

Conforme já discutido anteriormente, entre os cargos disputados nas eleições majoritárias brasileiras, o Senado Federal é o que menos possui estudos e pesquisas sobre os fatores determinantes do voto. Carreirão e Nascimento (2010, p. 99 à 133), fizeram um estudo sobre a importância das coligações nas eleições para o Senado Federal entre os anos de 37

1990 a 2006, todavia, as análises concentraram-se nas estratégias dos partidos quanto ao lançamento de candidaturas ao Senado, se isoladas ou em coligações e as dimensões destas (em relação a ideologia dos partidos e à polaridade governo/oposição no âmbito federal). Os autores reconhecem que não foi feita uma comparação sistemática do grau de semelhança entre as coligações para senador e as coligações nas eleições para presidente e governador, investigação que consideram salutar, levando em consideração a análise que fizeram das coligações do PT em 2002 e 2006:

Um modelo explicativo mais completo para as variações encontradas ao longo do tempo nas taxas de sucesso eleitoral das diferentes candidaturas, precisaria, para ser mais eficaz, utilizar outros procedimentos metodológicos (preferencialmente utilizando algum tipo de análise multivariada) e incluir outras variáveis além das aqui analisadas (especialmente importantes seriam aquelas vinculadas ao tamanho dos partidos, às coligações nas eleições para governador e às coalizões e às coalizões de governo no âmbito estadual. (p. 131)

A partir dos aspectos suscitados por Carreirão e Nascimento e da literatura que já existe sobre os determinantes do voto nas eleições majoritárias para presidente, levantamos as variáveis que poderiam influenciar o comportamento do eleitor ao eleger o senador, sendo elas: 1. Taxa de sucesso eleitoral dos diferentes tipos de candidatura (número de partidos da coligação X candidaturas isoladas): verificar se o número de partidos da coligação aumenta a chance de eleição, em detrimento aos partidos que lançam isoladamente seus candidatos; 2. Eleição dos candidatos a senador e governador de uma mesma coligação ou partido: verificar se a eleição do candidato a governador do partido/coligação aumentam as chances de eleição dos candidatos a senador; 3. Apoio do governador em exercício, no período da eleição, ao candidato a senador: verificar se o apoio do político que governa o Estado (partido/coligação) durante o período da eleição aumenta a chance de sucesso eleitoral dos candidatos a senador, ou seja, avaliação do desempenho (atuação) do governo atual; 4. Eleição dos candidatos a senador e presidente da república de uma mesma coligação ou partido: verificar se a eleição do candidato a presidente de um mesmo partido/coligação influencia no sucesso da candidatura ao Senado, podemos considerar esta hipótese uma tendência de voto prospectivo, pois 38

leva o cidadão a eleger candidatos que se apoiam mutuamente, aumentando as chances de coalizões na arena executiva e legislativa; 5. Re-eleição do candidato a governador pertencente a coligação/partido do candidato a senador: além de verificar se o candidato a governador obteve sucesso, levantou-se a hipótese se esta candidatura foi uma tentativa de re- eleição, ou seja, o eleitor baseou-se na avaliação do desempenho passado do candidato (voto retrospectivo) para fazer sua escolha. Para verificar quais das variáveis levantadas influenciam no sucesso eleitoral, analisamos 722 candidaturas (casos) ao cargo de senador da república nas três últimas eleições (2002, 2006 e 2010) nos 27 Estados da Federação e no Distrito Federal. Os detalhes, resultados e ponderações sobre essa pesquisa encontram-se no capítulo a seguir.

39

3 OS DETERMINANTES DO VOTO NAS ELEIÇÕES PARA O SENADO FEDERAL

Enquanto o homem é um quebra-cabeça insolúvel, no conjunto, ele se torna uma certeza matemática. Você nunca pode prever o que um homem fará, mas pode dizer com precisão o que, em média, um número deles fará. Individualmente eles variam, mas em média se mantêm constantes. Sir Conan Doyle

A análise desta pesquisa engloba as eleições para o Senado Federal nos 26 Estados e no Distrito Federal, entre 2002 e 2010, todos os dados foram retirados do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e baseiam-se no resultado das urnas, sem levar em consideração, candidatos que tiveram as candidaturas cassadas após a eleição, pois nossa intenção é analisar o comportamento do eleitor, os fatores que o levaram a votar no candidato X e não no candidato Y. A escolha dos três últimos pleitos (2002, 2006 e 2010) como amostra da pesquisa justifica-se pelo fato de que cada eleição é influenciada por cenários e conjunturas diferentes. Veremos no decorrer deste capítulo que as variáveis quando testadas em uma única das três eleições, apresentam alterações na ordem de importância na decisão do eleitor. Além disso, por tratar-se de uma pesquisa que engloba o comportamento dos eleitores em todo Brasil é necessária uma amostra robusta. Por isso, analisou-se mais de 700 casos, em um período de tempo considerável que neste trabalho foi de oito anos. Para situar o leitor no contexto de cada eleição, primeiro faremos uma breve descrição do cenário político federal à época em que ocorreu o pleito; segundo, apresentaremos as informações gerais das urnas em cada Estado e no Distrito Federal, a partir das variáveis apresentadas; terceiro, demonstraremos através da análise dos dados o tamanho da influência de cada variável na eleição do candidato a senador, baseado no que já foi levantado pela literatura científica e nas semelhanças e diferenças que a eleição para o Senado apresenta em relação às demais eleições majoritárias. Conscientes da magnitude dessa pesquisa e da quantidade expressiva de casos do banco de dados cremos que este trabalho despenderia mais tempo, mais conhecimento e maior amplitude do que o exigido para uma dissertação de Mestrado. Todavia, diante da ausência de pesquisas sobre o tema e certos de que este assunto necessita ser estudado com maior rigor e profundidade, aceitamos o desafio de dar o pontapé inicial. Dessa forma, alertamos de antemão que não temos a presunção de que os resultados alcançados sejam definitivos, muito menos que se tornem base para os determinantes clássicos do voto nas eleições para o Senado, 40

tratando-se, apenas, de uma pequena contribuição para que a Ciência Política possa compreender melhor o pensamento do eleitor brasileiro. Optamos por fazer, inicialmente, esta consideração para que o leitor tenha a real dimensão de nossa expectativa e que deixaremos indagações, aguçando o instinto de outros pesquisadores para realizar novos estudos sobre o tema. O período de tempo que abarca as três eleições de nossa amostra é marcado pela consolidação do Plano Real, o início e o fim da Era Lula, a verticalização das coligações, o aumento das coligações ideologicamente inconsistentes, crises econômicas mundiais, o sucesso dos programas sociais capitaneados pelo Bolsa Família e a chegada de uma mulher ao cargo político mais importante do Brasil. Por tratar-se do pleito a qual este estudo dedica-se, os dados dos senadores eleitos, em cada período, já constarão das informações das variáveis a serem testadas como determinantes do voto. A polêmica da verticalização das coligações, arrastou-se pelas 3 eleições analisadas, assim, para definir o apoio do candidato a senador ao governador e presidente eleitos levou-se em consideração se o partido do primeiro pertencia a coligação do segundo e do terceiro.

4.1.1 Eleições 2002 Em 2002 foram realizadas eleições gerais no Brasil, simultaneamente, com a disputa presidencial. Foram renovados 26 governos estaduais, o governo do Distrito Federal, dois terços do Senado Federal (2 vagas por Estado), a Câmara dos Deputados e os Legislativos Estaduais. Esse pleito marcou a chegada de Lula (PT) ao Palácio do Planalto, após oito anos, três tentativas frustradas e duas eleições de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). As eleições presidenciais terminaram no 2º turno, com a vitória do candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva (PT / PL / PC do B / PMN / PCB) sobre o candidato do PSDB, José Serra (PSDB / PMDB). Seria a primeira vez que a esquerda brasileira teria o controle da nação e a ascensão de Lula ao poder causou desconforto e receio de boa parte do eleitorado, tanto que nas eleições para o governo estadual, Lula só elegeu 3 governadores, (11,11%), sendo todos do PT:  , eleito no ;  Zeca do PT, eleito no ;  , eleito no Piauí. Já a coligação de José Serra, mesmo sendo derrotada nas eleições presidenciais elegeu 12 governadores, conforme quadro abaixo: 41

Estado Governador Partido Coligação

Ceará Lúcio Alcântara PSDB PSDB, PPB, PSD e PV PMDB, PSDB, PFL, PRP, PSD, PSL e Distrito Federal Joaquim Roriz PMDB PST PSDB, PPB, PFL, PSL, PST, PSC, PAN, Goiás Marconi Perillo PSDB PSDC, PRTB e PRP PSDB, PFL, PPB, PSL, PTN, PAN, Aécio Neves PSDB PRTB, PHS e PV PSDB, PFL, PPB, PRP, PTdoB, PSD, PV, Pará Simão Jatene PSDB PST, PRTB, PRONA e PSDC Paraíba Cássio Cunha Lima PSDB PSDB, PFL, PST, PSD, PV e PRTB Paraná Roberto Requião PMDB sem coligação Pernambuco PMDB PMDB, PFL, PSDB e PPB Germano Rigotto PMDB PMDB, PSDB e PHS Rondônia PSDB sem coligação Luiz Henrique da PMDB PMDB e PSDB Silveira São Paulo Geraldo Alckmin PSDB PSDB, PFL e PSD Quadro 1 – Eleitos para Governador pela Coligação PSDB/PMDB nas eleições de 2002. Fonte: Tribunal Superior Eleitoral – TSE

Nesta eleição foram renovados dois terços do Senado Federal, sendo duas vagas para cada Estado, totalizando 54 vagas, disputadas por 306 candidatos. Em sua primeira eleição, Lula (PT, PL, PC do B, PMN e PCB) elegeu 9 senadores, perfazendo 16,66% das 54 vagas em disputa: 42

Tabela 1 - Eleitos para o Senado Federal pela coligação do presidente Lula (PT, PL, PC do B, PMN e PCB) em 2002 Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição 01 PT / PV / PT do B / PMN / PC do B / PL / Acre Marina Silva PT PSDC 7 157.588 Sim 1º Sim Sim Sim 02 PCB / PC do B / PMN Distrito Federal PT / PT 4 680.715 Não 2º Não Sim Não 03 PT / PL / PMN / PC Espírito Santo PL do B 4 867.434 Não 1º Não Sim Não se aplica 04 PT / PHS / PCB / PC Paraná Flávio José Arns PT do B / PL 5 1995730 Não 2º Não Sim Não se aplica 05 PSL / PL / PL PSDC 3 3.243.289 Não 1º Não Sim Não se aplica 06 Rio Grande do PT / PCB / Sul PMN / PC Paulo Renato Paim PT do B 4 2.102.904 Não 2º Sim Sim Não se aplica 07 Rondônia Fátima Cleide PT / PMN / Rodrigues da Silva PT PC do B 3 233.365 Não 2º Não Sim Não 08 PT / PL / Santa Catarina PC do B / Ideli Salvati PT PMN 4 1.054.304 Não 2º Não Sim Não

43

09 PT / PCB / São Paulo PT PC do B 3 10.497.348 Não 2º Não Sim Não Fonte: Tribunal Superior Eleitoral - TSE

Assim, durante seu primeiro ano de mandato, Lula governou com uma coalizão minoritária na Câmara e necessitava de coalizões e fez isso através da distribuição do número de pastas ministeriais e utilizando os novos postos para satisfazer as facções internas do PT. Simultaneamente, o Chefe do Executivo enviou grande proporção de cargos para fora da coalizões formais – como um incentivo para seus oponentes ideológicos. Por fim, o ministério de Lula se tornou menos proporcional após agregar o PMDB a coalizão. Além da distribuição de cargos, o PT distribuiu benefícios financeiros em troca de alianças através do esquema que ficou notoriamente conhecido como “Mensalão” e derrubou grandes nomes do partido como José Dirceu, José Genuíno e João Paulo Cunha. Lula foi o presidente, pós período militar, que trouxe o maior número de partidos para o primeiro escalão do governo, nove no total, formando ministérios altamente fragmentados. Durante o primeiro ministério de Lula, o PT ficou com 18 das 30 pastas ministeriais – em torno de 60%. Porém, o segundo ministério de Lula (quando ocorreu o “Mensalão”), exibe uma proporcionalidade mais baixa. Deve-se isso em função da entrada do PMDB, que recebeu apenas dois cargos ministeriais. Segundo especialistas a principal razão para o surgimento da crise política reside no fato de que a, base política do governo Lula era fragmentada, com um ministério muito amplo, altamente partidarizado e heterogêneo ideologicamente, e desequilibrado em termos da proporcionalidade entre o peso legislativo dos partidos e sua participação ministerial. O PT possuía 29% da base parlamentar, mas controlava 60% dos ministérios. Já o PMDB representava 25% da maioria legislativa, mas só estava à frente de dois ministérios (6% do total). Ou seja: apesar de Lula querer formar um governo de coalizão, não houve de fato partilha efetiva do poder. Tal fato gerou uma insatisfação crescente, principalmente entre PTB e PL (partidos de direita). Com isso, os desequilíbrios internos desencadearam uma crise política que chegou ao seu ápice em maio de 2005. 44

4.1.2 Eleições 2006 As eleições brasileiras de 2006 constituíram na escolha, por parte dos cidadãos brasileiros aptos a votar, dos representantes nas esferas estadual e federal dos poderes Executivo e Legislativo. As eleições se deram nos dias 1º de outubro e 29 de outubro (este último relativo ao segundo turno para a escolha do presidente e governadores, nos casos em que nenhum candidato obteve maioria absoluta em primeiro turno). Os pleitos incluíram a definição dos titulares dos cargos de presidente e vice- presidente da República; deputados federais e um terço do Senado Federal (27 vagas); governadores e vice-governadores; membros das assembleias legislativas e da câmara distrital do Distrito Federal. Desde 1994, como um resultado de uma emenda constitucional que reduziu o mandato presidencial para quatro anos, todas as eleições federais e estaduais no Brasil coincidiram. Por outro lado, as eleições municipais ocorrem de forma intercalada com as demais. A verticalização das coligações é uma regra pela qual os partidos não podem fazer alianças eleitorais na disputa pelos governos estaduais que sejam diferentes daquelas feitas em nível nacional. Foi introduzida nas eleições de 2002 pela Justiça Eleitoral, porém alguns partidos alegaram que esta regulamentação não tem sentido na realidade brasileira, onde as relações políticas e sociais podem mudar muito de um Estado para outro. Os que apoiam a verticalização defendem que esta norma garante uma coerência ideológica maior dentro dos partidos políticos brasileiros. Em 03 de março de 2006, a Justiça Eleitoral votou pela manutenção da verticalização. No dia 8 do mesmo mês, o Congresso Nacional votou uma Emenda Constitucional pelo fim da regra. Mas, segundo a legislação eleitoral, as regras para os pleitos só podem ser mudadas com pelo menos um ano de antecedência às eleições. Em 8 de junho de 2006, o Tribunal Superior Eleitoral recuou em decisão que estabelecia a verticalização até para partidos que não apoiam nenhuma candidatura nacional e a regra de verticalização voltou a ser igual a de 2002: partidos sem candidatos à presidência poderão formar coligações regionais livremente.

45

Assim, o fim da verticalização só ocorreu nas eleições de 2010. Fizemos este comentário sobre a verticalização das coligações porque estas informações, posteriormente, nortearão nossa discussão sobre a importância da coligação na eleição do senador. A eleição para o Poder Executivo Federal foi marcada pela reeleição de Luís Inácio Lula da Silva, candidato do PT e coligado aos partidos PRB e PC do B. O petista venceu, em 2º turno, o candidato tucano Geraldo Alckmin, representante da coligação entre PSDB e PFL, com 58 milhões de votos. Nas eleições para o governo estadual, os eleitos que representavam a coligação de Lula, representaram 11,11 das vagas em disputa. Repetindo o desempenho da eleição de 2002, a coligação para as eleições presidenciais, liderada pelo PT, elegeu apenas 3 governadores:  Binho Marque no Acre;

na ;

 Marcelo Déda no

Já a coligação do candidato Geraldo Alckmin, elegeu mais que o dobro de governadores:

Estado Governador Partido Coligação Teotônio Vilela Filho PSDB PMDB, PPS, PSDB e PT do B PP, PTN, PSC, PL, PPS, PFL, PMN e Distrito Federal José Roberto Arruda PFL PRONA PP, PTB, PSC, PL PPS, PFL, PAN, PHS, Minas Gerais Aécio Neves PSDB PSB e PSDC PP, PTB, PSC, PL, PFL, PAN, PRTB, Pará Ana Júlia Carepa PSDB PHS, PMN, PTC, PV, PRP, PSDB, PRONA e PT do B PP, PTB, PTN, PL, PFL, PTC, PSDB e Paraíba Cássio Cunha Lima PSDB PT do B Rio Grande do PSC, PL, PPS, PFL, PAN, PRTB, PHS, Yeda Crusius PSDB Sul PTC, PSDB, PRONA e PT do B Ottomar Pinto PSDB PP, PTB, PL, PFL e PSDB São Paulo José Serra PSDB PSDB, PFL, PTB e PPS Quadro 2 - Eleitos para o Governo Estadual pela Coligação PSDB/PFL em 2006 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral – TSE

46

Na eleição de 2006 renovou-se um terço das cadeiras do Senado Federal, totalizando 27 vagas. E em seu segundo mandato, Lula e sua coligação (PT, PL, PC do B, PMN e PCB) elegeram 4 senadores, totalizando 14,81% das 27 vagas em disputa: 47

Tabela 2 - Eleitos para o Senado Federal em 2006 Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PP, PT, PL, Sebastião Afonso PRTB, Viana Macedo PMN, PSB, Acre Neves PT PC do B 7 187432 Sim 1º Sim Sim Não se aplica

PSB / PT / PC do B / PMDB / Inácio Francisco PRB / PP / de Assis Nunes PHS / PMN Arruda PC do B / PV 9 1912663 Sim 1º Não Sim Não

PP / PTB / PSC / PL / PPS / PFL / PAN / PHS Sim Minas / PSB / Gerais Eliseu Rezende PFL PSDB 10 5055629 1º Sim Sim Não

PRB / PT / Eduardo PL / PC do São Paulo Matarazzo Suplicy PT B 4 8986803 Não 1º Não Sim Não se aplica

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral

48

Já no primeiro discurso feito depois da vitória, Lula afirmou que o combate à pobreza continuaria a ter prioridade no segundo mandato, mas enfatizou a responsabilidade nos gastos públicos e maior crescimento econômico, prometendo a manutenção da política fiscal. Uma frase célebre em seu pronunciamento foi "Reivindiquem tudo o que quiserem, mas daremos apenas aquilo que a responsabilidade permitir". Em relação às coalizões Lula afirmou que iria cuidar pessoalmente da articulação política, montando o ministério sem intermediários, talvez um dos primeiros reflexos do escândalo do “Mensalão” em seu segundo mandato. Em 2002, essa tarefa coube aos ex-ministros José Dirceu e . A concepção da reforma ministerial teria mais cargos ao aliado PMDB e menos para o PT. Apesar da grande votação o presidente Lula foi para seu segundo mandato com um desafio grande pela frente. Primeiramente porque seu governo foi abalado por escândalos de corrupção. Sua primeira equipe ministerial, formada por homens de sua confiança e líderes do PT, foi desintegrada depois as denúncias do “Mensalão”. Além disso, Lula terá que fazer composições com partidos da oposição no Senado para garantir a sustentabilidade do segundo mandato, pois só elegeu 4 senadores de sua coligação. Os partidos que formalmente fazem oposição ao governo ficaram com um total de 42 senadores, já contando os que estão na segunda parte do mandato de 8 anos. O PFL teve o melhor desempenho e elegeu seis senadores, contra cinco do PSDB e quatro do PMDB. O PTB elegeu três, e o PT, dois. A tradição rege que os partidos com a maior bancada no Senado têm o direito de indicar os presidentes de cada Casa. Por outro lado, o governo conseguiu ampliar a base de apoio nos estados com a vitória de mais cinco aliados neste domingo - e ganha o apoio de pelo menos 15 dos 27 governadores eleitos. Assim, terminada a batalha das urnas, o presidente Lula iniciou a batalha das coalizões para garantir a governabilidade do país e a mantença das promessas de campanha.

49

4.1.3 Eleições 2010 O primeiro turno da eleição presidencial brasileira de 2010 foi realizada em 3 de outubro. Nesta mesma data, os brasileiros escolheram os governadores dos Estados e do Distrito Federal, os representantes do Congresso Nacional (deputados federais e senadores) e das casas legislativas estaduais. Na disputa pela presidência, nenhum dos candidatos recebeu mais do que a metade dos votos válidos e no 2º turno, realizado em 31 de outubro, a candidata Dilma Roussef, representante da coligação entre o PT e os partidos PMDB, PDT, PC do B, PSB, PR, PRB, PTN, PSC e PT, venceu o candidato José Serra da coligação encabeçada pelo PSDB com o DEM, PTB, PPS, PMN e PT do B. A vitória de Dilma Roussef é atribuída ao apoio do presidente Luís Inácio Lula da Silva, que após dois mandatos consecutivos não podia ser mais candidato. Esta foi a primeira vez desde o pleito de 1989 (a primeira eleição direta para presidente desde 1960), em que ele não foi candidato a presidente. Assim, , do PT, tornou-se a primeira mulher eleita para o cargo de presidente da República Federativa do Brasil. Nas eleições governamentais a disputa entre as coligações que apoiavam Dilma Roussef e José Serra foi acirrada. Todos os governadores eleitos apoiaram um dos dois candidatos, sendo que a coligação liderada por PT e PMDB elegeu representantes em 16 Estados (59,26%) e a coligação tucana (PSDB) levou os outros 11 cargos (40,74%). Em suas duas eleições para presidente (2002 e 2006), Lula elegeu apenas 6 governadores. Em 2010, a super coligação petista, apesar de ideologicamente inconsistente, elegeu o triplo de candidatos. Abaixo, a relação de governadores eleitos e seus respectivos partidos e coligações:

Estado Governador Partido Coligação PT,PP,PR,PSB,PDT,PTB, PV, PCdoB, PRB, Acre Tião Viana PT PTC, PHS, PRP, PSDC e PTN Teotônio Vilela Alagoas PSDB PSDB, DEM, PP, PSB, PPS e PSC Filho Estado Governador Partido Coligação Amapá Camilo Capiberibe PSB PSB e PT Quadro 3 – Eleitos para o Governo Estadual em 2010 50

Estado Governador Partido Coligação PMN, PMDB, DEM, PP, PTB, PC do B, PSC, Amazonas PMN PRB, PTC, PHS, PRP, PRTB e PTN Bahia Jaques Wagner PT PT, PP, PSB PDT, PC do B, PRB, PHS e PSL Ceará PSB PSB, PMDB, PT, PDT, PCdoB, PSC e PRB PT, PSB, PDT, PTB, PPS, PCdoB, PRB, PTC, Distrito Federal Agnelo Queiroz PT PHS e PRP PSB, PT, PMDB, PP, PR, PDT, PV, PCdoB, Espírito Santo PSB PSC, PRB, PTC, PHS, PRP, PSDC e PTN PSDB, DEM, PTB, PPS, PRB, PTC, PMN, Goiás Marconi Perillo PSDB PHS, PT do B, PRTB e PSL PMDB, PT, DEM, PP, PR, PTB, PV, PSC, Maranhão Roseana Sarney PMDB PRB, PMN, PHS, PT do B, PRP, PRTB, PSL e PTN PMDB, PT, PR, PP, PCdoB, PSC, PRB, PTC, Mato Grosso Silval Barbosa PMDB PHS, PRP e PTN Mato Grosso do PMDB, PSDB, DEM, PR, PSB, PTB, PPS, André Puccinelli PMDB Sul PRB, PTC, PMN, PHS, PT do B, PRTB e PTN PSDB, PP, DEM, PR, PSB, PDT, PTB, PPS, Minas Gerais Antônio Anastasia PSDB PSC, PMN, PSDC e PSL Pará Simão Jatene PSDB PSDB, PPS, DEM, PMN, PRP, PRTB e PSDC PSB, PSDB, DEM, PDT, PPS, PV, PTC, PRP e Paraíba Ricardo Coutinho PSB PTN PSDB, DEM, PP, PSB, PTB, PPS, PRB, PTC, Paraná Beto Richa PSDB PMN, PHS, PRP, PSDC, PSL e PTN PSB, PDT, PT, PP, PR, PTB, PCdoB, PSC, Pernambuco PSB PRB, PTC, PHS, PT do B, PRP, PSDC e PSL PSB, PMDB, PT, PR, PC do B, PRB, PRP e Piauí Wilson Martins PSB PTN PMDB, PT, PP, PSB, PDT, PTB, PCdoB, PSC, Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho PMDB PMN, PTC, PHS, PRP, PRTB, PSDC, PSL e PTN Rio Grande do DEM, PMN, PSDB, PMDB, PV, PR, PSC, PSL Rosalba Ciarlini DEM Norte e PTN Rio Grande do Tarso Genro PT PT, PSB, PR e PC do B Sul Rondônia Confucio Moura PMDB PMDB, PDT, DEM, PC do B e PRTB José de Anchieta Roraima PSDB PSDB, DEM, PMDB, PR, PPS e PTN Júnior Raimundo DEM, PMDB, PSDB, PTB, PPS, PSC, PTC e Santa Catarina DEM Colombo PSL São Paulo Geraldo Alckmin PSDB PSDB, DEM, PMDB, PPS, PSC, PMN e PHS PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PC do B, PSC, Sergipe Marcelo Déda PT PRB, PTC e PSL PSDB, DEM, PR, PTB, PV, PSC, PRB, PTC, Siqueira Campos PSDB PMN, PT do B, PRTB e PTN Quadro 3 – Eleitos para o Governo Estadual em 2010 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral - TSE

51

Em relação às eleições para o Senado Federal em 2010 foram renovados dois terço das cadeiras, estando em disputa 54 vagas, que ficaram distribuídas da seguinte forma: 52

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010

Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PMDB, PSL, PSC, PPS, DEM, PMN, Sergio de PSDB e Oliveira Cunha PMN PT do B 8 199956 Não 1º Não Não Não se aplica

PRB, PP, PDT, PT, PTB, PTN, PR, PSDC, PHS, PTC, PSB, PV, Jorge Ney PRP, PC Viana PT do B 14 205593 Sim 1º Sim Sim Não se aplica Acre PDT, PT, PC do B, PMDB, PR, PSDC, Renan PRP, PT Calheiros PMDB do B 8 840809 Não 2º Não Sim Não

PSDB, DEM, PP, Benedito de PPS, PSC, Lira PP PSB 6 904345 Sim 2º Sim Não Não Alagoas

53

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PMDB, PTN, PSC, Gilvan Pinheiro PPS, PV, Borges PMDB PSDB 6 121015 Não 2º Não Sim Não

Randolph Frederich Amapá Rodrigues Alves PSOL PSOL 1 203259 Não 2º Não Não Não PRB, PP, PTB, PMDB, PTN, PSC, DEM, PRTB, PHS, PMN, Vanessa PTC, PRP, Grazziotin PC do B PC do B 13 672920 Sim 1º Não Sim Não PRB, PP, PTB, PMDB, PTN, PSC, DEM, PRTB, PHS, PMN, Carlos Eduardo de PTC, PRP, Amazonas Souza Braga PMDB PC do B 13 1236970 Sim 1º Não Sim Não 54

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PRB, PP, PDT, PT, PSL, PHS, Lidice da Mata e PSB, PC do Souza PSB B 8 3385300 Sim 1º Não Sim Não PRB, PP, PDT, PT, PSL, PHS, Walter de Freitas PSB, PC do Bahia Pinheiro PT B 8 3630944 Sim 1º Não Sim Sim PRB, PDT, PT, PMDB, Eunicio Lopes de PSC, PSB, Oliveira PMDB PC do B 7 2688833 Sim 1º Sim Sim Sim PRB, PDT, PT, PMDB, José Barroso PSC, PSB, Ceará Pimentel PT PC do B 7 2397851 Sim 1º Sim Sim Sim PRB, PDT, PT, PTB, PMDB, PPS, PHS, PTC, PSB, Distrito Cristovam PRP, PC do Federal Buarque PDT B 11 833480 Sim 2º Sim Sim Não se aplica 55

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PRB, PDT, PT, PTB, PMDB, PPS, PHS,

PTC, PSB, Rodrigo Sobral PRP, PC do Rollemberg PSB B 11 738575 Sim 2º Sim Sim Não se aplica PRB, PP, PDT, PT, PMDB, PTN, PSC, PR, PSDC, PHS, PTC, PSB, PV, Ricardo Rezende PRP, PC do Ferraço PMDB B, PT 16 1557409 Sim 1º Sim Sim Não se aplica PRB, PP, PDT, PT, PMDB, PTN, PSC, PR, PSDC, PHS, PTC, PSB, PV, Espírito PRP, PC do Santo Magno Malta PR B, PT 16 1285177 Sim 1º Sim Sim Não se aplica 56

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PRB, PTB, PSL, PPS, DEM, PRTB, PHS, PMN, PTC, Demostenes PSDB, PT Torres DEM do B 11 2158812 Sim 2º Não Não Não se aplica PRB, PTB, PSL, PPS, DEM, PRTB, PHS, PMN, PTC, Lucia Vânia PSDB, PT Goiás Abraão Costa PSDB do B 11 1496559 Sim 2º Não Não Não se aplica PRB, PP, PT, PTB, PMDB, PSL, PTN, PSC, PR, DEM, PRTB, PMN, PV, PRP, PT do Maranhão Edison Lobão PMDB B, PHS 16 1702085 Sim 1º Sim Sim Sim 57

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PRB, PP, PT, PTB, PMDB, PSL, PTN, PSC, PR, DEM, PRTB, PMN, PV, João Alberto de PRP, PT do Souza PMDB B, PHS 16 1546298 Sim 1º Sim Sim Sim PRB, PTB, PMDB, PTN, PR, PPS, DEM, PRTB, PHS, PMN, PTC, PSB, PSDB, PT Miranda de Brito PMDB do B 14 544933 Sim 1º Sim Sim Sim PP, PDT, PT, PSL, PSC, Mato PSDC, PV, Grosso do Delcídio do PRP, PC do Sul Amaral Gomez PT B 9 826848 Não 1º Não Sim Não 58

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição José Pedro PDT, PPS, Gonçalves Taques PDT PSB, PV 4 708440 Não 1º Não Não Não PRB, PP, PT, PMDB, PTN, PSC, PR, PHS, Mato Blairo Borges PTC, PRP, Grosso Maggi PR PC do B 11 1073039 Sim 1º Sim Sim Sim PP, PDT, PTB, PSL, PSC, PR, PPS, DEM, PSDC, PMN, PSB, Itamar Franco PPS PSDB 12 5125455 Sim 1º Sim Não Não se aplica PP, PDT, PTB, PSL, PSC, PR, PPS, DEM, PSDC, Minas PMN, PSB, Gerais Aécio Neves PSDB PSDB 12 7565377 Sim 1º Sim Não Não se aplica

Pará PMDB PMDB 1 1799762 Não 2º Não Sim Não se aplica 59

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PPS, DEM, PSDC, PRTB,

Fernando Souza PMN, PRP, PSDB PSDB 7 1817644 Sim 2º Não Não Não se aplica PRB, PP, PT, PTB, PMDB, PSL, PSC, PR, PHS, PMN, PC Vital do Rego do B, PT do Cunha PMDB B 12 869501 Não 2º Sim Sim Não se aplica PDT, PTN, PPS, DEM, PTC, PSB, Cassio Rodrigues PV, PRP, Paraíba da Cunha Lima PSDB PSDB 9 1004183 Sim 2º Não Não Não se aplica PDT, PT, PMDB, PSC, PR, Roberto Requião PMDB PC do B 6 2691557 Não 1º Sim Não Não se aplica PDT, PT, PMDB, PSC, PR, Paraná PT PC do B 6 3196468 Não 1º Sim Sim Não se aplica 60

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PRB, PP, PDT, PT, PTB, PSL, PSC, PR, PSDC, PHS, PTC, PSB, PRP, Humberto Sérgio PC do B, Costa Lima PT PT do B 15 3059818 Sim 1º Sim Sim Sim PRB, PP, PDT, PT, PTB, PSL, PSC, PR, PSDC, PHS, PTC, Armando de PSB, PRP, Queiroz Monteiro PC do B, Pernambuco Neto PTB PT do B 15 3142930 Sim 1º Sim Não Sim PP, PDT, PTB, PRTB, Ciro Nogueira PHS, PTC, Lima Filho PP PT do B 7 695875 Não 2º Não Não Não PRB, PT, PMDB, PTN, PR, Jose Wellington PSB, PRP, Piauí de Araujo Dias PT PC do B 8 997513 Sim 2º Sim Sim Sim 61

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição

Marcelo Crivella PRB PRB 1 3332886 Não 1º Não Sim Não PP, PDT, PT, PTB, PMDB, PSL, PTN, PSC, PSDC, PRTB, PHS, PMN, PTC, PSB, Rio de Luiz Lindbergh PRP, PC do Janeiro Farias Filho PT B 16 4213749 Sim 1º Sim Sim Sim PSL, PTN, PSC, DEM, José Agripino PMN, Maia DEM PSDB 6 958891 Sim 1º Não Não Não se aplica Rio Grande PMDB, PR, do Norte Garibaldi Alves PMDB PV 3 1042272 Não 1º Não Sim Não se aplica PRB, PP, PSL, PSC, PPS, PHS, Ana Amélia de PSDB, PT Lemos PP do B 8 3401241 Não 1º Sim Não Não se aplica PT, PR, Rio Grande Paulo Renato PSB, PC do do Sul Paim PT B 4 3895822 Sim 1º Não Sim Não se aplica 62

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PDT, PMDB, PRTB, PC PMDB do B, DEM 5 481420 Sim 2º Não Sim Não se aplica PP, PTB, PSL, PTN, PPS, PSDC, PHS, PMN, Rondônia Ivo Cassol PP PV, PRP 10 454087 Não 2º Sim Não Não se aplica PMDB, PTN, PR, PPS, DEM, Romero Jucá PMDB PSDB 6 118481 Sim 2º Sim Sim Sim PP, PT, Angela Maria PTB, PSC, Roraima Gomes Portela PT PTC, PSB 6 110993 Não 2º Não Sim Não PTB, PMDB, PSL, PSC, Luiz Henrique da DEM, PTC, Silveira PMDB PRP, PSDB 8 1784019 Sim 1º Sim Sim Não se aplica PTB, PMDB, PSL, PSC, Santa Paulo Roberto DEM, PTC, Catarina Bauer PSDB PRP, PSDB 8 1588403 Sim 1º Sim Não Não se aplica 63

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PMDB, PSC, PPS, DEM, PHS, Aloysio Nunes PMN, Ferreira Filho PSDB PSDB 7 11189168 Sim 1º Sim Não Não se aplica PRB, PDT, PT, PTN, PR, PSDC, PRTB, PRP, PC do São Paulo PT B, PT do B 10 8314027 Não 1º Não Sim Não se aplica PRB, PDT, PT, PMDB, PSL, PSC, PR, PTC, Antonio Carlos PSB, PC do Valadares PSB B 10 476549 Sim 1º Sim Sim Sim PRB, PDT, PT, PMDB, PSL, PSC, PR, PTC, Eduardo Alves do PSB, PC do Sergipe Amorim PSC B 10 625959 Sim 1º Sim Sim Sim 64

Tabela 3 - Eleitos para o Senado Federal em 2010 (cont.) Número Apoia o Apóia o de Número Elegeu o Turno da Aliado do Candidato Candidato a Partidos de Votos Candidato Eleição Governador Eleito Governador que Candidato(a) da do a para em para disputa a Re- Estado Eleito(a) Partido Coligação Coligação Candidato Governador Governador Exercício Presidente eleição PRB, PTB, PTN, PSC, PR, DEM, PRTB, PMN, PTC, João Batista de PV, PSDB, Jesus Ribeiro PR PT do B 12 375090 Sim 1º Não Sim Não se aplica PP, PDT, PT, PMDB, PSL, PPS, PSDC, PHS, PSB, Marcelo de PRP, PC do Tocantins Carvalho Miranda PMDB B 11 340931 Não 1º Sim Sim Não se aplica Fonte: Tribunal Superior Eleitoral - TSE 65

Optamos por deixar o quadro completo de eleitos nos pleitos para governador e prefeito para que o leitor pudesse visualizar como a base eleitoral de Dilma Roussef foi forte, bem diferente do cenário enfrentado por Lula em suas duas eleições. Dos 54 cargos em disputa para o Senado, a Coligação que elegeu a candidata petista (PT, PMDB, PDT, PC do B, PSB, PR, PRB,PTN PSC e PTC) presidente, ficou com 66,66% das vagas ao eleger 36 candidatos. No ano de 2010, assim, como nas eleições para governador, a super coligação petista conquistou mais vagas para o Senado Federal em um único pleito do que as coligações formadas por Lula nos oito anos em que esteve à frente da Presidência de República, em que elegeu 14 senadores. Contudo, é incontestável que o sucesso eleitoral da coligação deve-se em parte à boa avaliação do governo Lula pelos cidadãos e ao seu carisma pessoal. Após as eleições de 2010, na Câmara dos Deputados, o maior partido era o PT, com 88 cadeiras, cinco a mais do que legislatura eleita em 2006, de acordo com levantamento feito pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Na sequência, aparece o PMDB, com 79 parlamentares, contra os 89 atuais. A terceira maior bancada na Câmara foi ocupada pelo PSDB, com 53 parlamentares, ante os 42 da legislatura anterior. Já o DEM obtece 43 cadeiras, contra as 64 conquistadas na eleição de 2006, quando a legenda ainda se chamava PFL. O PPS, terceiro principal partido da oposição, terá 12 deputados, dez a menos do que possuia. A situação é semelhante no Senado, nosso principal objeto de estudo. Das 81 cadeiras, a bancada governista terá 59 parlamentares. O PMDB lidera com 21 senadores, seguido pelo PT, com 14 cadeiras. Essa configuração garantiu ao PT a segunda escolha para cargos da Mesa Diretora e para as comissões temáticas da Casa. Em contrapartida, as bancadas do DEM e PSDB reduziram. A partir de 1º de fevereiro de 2011, os senadores do DEM passaram de 13 para seis. Já os tucanos perderam três cadeiras, e nessa legislatura tiveram 11 senadores. Soma-se a isso o fato de que parlamentares tradicionais da oposição, como (DEM- PE), Artur Virgílio (PSDB-AM), (PSDB- CE) e Heráclito Fortes (DEM-PI) foram derrotados nesta eleição. Do núcleo duro que forma

66

oposição atual, apenas Demóstenes Torres (DEM-GO) e José Agripino (DEM-RN) conseguiram se reeleger. Os números da eleição para o Congresso ainda estavam sujeitos a alterações, já que a Justiça Eleitoral ainda julgará cerca de um terço dos casos relacionados à Lei da Ficha Limpa. Todavia, a expectativa do novo governo é de ter mais facilidades para a tramitação de matérias no Congresso.

4.2 Organização dos dados e escolha do método de análise Esta pesquisa utilizou informações das eleições para presidente, governador e senador nos 26 Estados e no Distrito Federal nos anos de 2002, 2006 e 2010, retiradas do banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, disponíveis na Internet (www.tse.jus.br). A partir das informações colhidas e sendo as eleições para o Senado Federal, nosso objeto de pesquisa, montou-se um banco de dados com as seguintes variáveis:  Ano da Eleição  Estado  Variável 1: Nome do candidato;  Variável 2: Partido do candidato;  Variável 3: Coligação (partidos);  Variável 4: Número de partidos da coligação;  Variável 5: Posição do candidato na eleição;  Variável 6: Número de votos do candidato;  Variável 7: Situação do candidato: eleito ou não eleito?  Variável 8: Apoiou o candidato eleito para governador;  Variável 9: Turno da eleição do governador;  Variável 10: Aliado do governador em exercício;  Variável 11: Apoiou o candidato eleito para presidente;  Variável 12: Apoiou o candidato a governador em reeleição. Objetivando determinar quais variáveis eram significativas para eleger um senador e qual o grau de importância (em porcentagem) das mesmas, utilizamos o 67

método estatístico da Regressão Logística Binária, associada ao software IBM SPSS Statistics 19. A escolha pelo modelo de regressão logístico, utilizado para dados observacionais ou experimentais no delineamento inteiramente “casualizado”, nos pareceu o mais apropriado para analisar as variáveis categóricas presentes em nosso estudo, sendo binário, pois todas as variáveis independentes (Variáveis 8, 10, 11 e 12) a serem testadas têm duas possibilidades de resposta. Algumas das variáveis presentes no banco de dados, como as que tratam das coligações, não foram testadas por meio da Regressão Logística, pois, nossa intenção era analisar as mesmas, tendo como base o estudo feito por Carreirão e Nascimento (2010) sobre as coligações nas eleições para o Senado entre 1990 a 2006.

4.3 Análise das variáveis Através do IBM SPSS Statistics 19 testamos as variáveis categóricas por meio da Regressão Logística Binária para apurar quais foram significativas para determinar a escolha dos senadores pelos eleitores: Variável Dependente: V. 7 – Situação do candidato: eleito ou não eleito? Variáveis Independentes:  V. 8: Apoiou o candidato eleito para governador;  V. 10: Aliado do governador em exercício;  V. 11: Apoiou o candidato eleito para presidente;  V. 12: Apoiou o candidato a governador em reeleição; A Tabela 4 mostra a taxa de sucesso eleitoral das candidaturas para o Senado (V. 7), quando relacionadas ao apoio ao governador e presidente eleitos e ao governador em exercício.

68

Tabela 4 - Taxa do sucesso eleitoral dos candidatos a senador nos anos de 2002, 2006 e 2010, segundo o apoio ao governador eleito e em exercício e ao presidente eleito. Eleições para o Senado Federal - 2002, 2006 e 2010

Variáveis V. 8 V. 10 V. 11 V. 12 Categóricas Apoio ao Aliado do Apoio ao Apoio ao governador governador em presidente eleito candidato a eleito exercício governador em reeleição V. 7 40,78% 23,86% 25,82% 24,63% Sucesso eleitoral do candidato a senador (%) Total de eleitos 135 eleitos

Total de candidatos 722 candidatos

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral - TSE

Ao analisar as três últimas eleições para o Senado Federal, observamos que apoiar o governador e o presidente eleitos aumentam consideravelmente as chances de sucesso eleitoral do candidato a senador, assim as variáveis V. 8 e V. 11 tem capacidade para explicar o fenômeno estudado, sendo quais fatores corroboram de forma expressiva para determinar a eleição de um candidato a senador. Sendo as variáveis 8 (Apoio ao governador eleito) e 11 (Apoio ao presidente eleito) as significativas para as três últimas eleições para o Senado Federal, testamos a capacidade de explicação das duas variáveis em cada uma das eleições.

4.3.1 Sucesso eleitoral em 2002 Conforme já apurado anteriormente em 2002, a coligação que elegeu Lula para seu primeiro mandato presidencial, elegeu apenas 9 dos 54 senadores, dessa forma, neste pleito, apoiar o candidato eleito para presidente não aumentou as chance de eleição dos aliados do Partido dos Trabalhadores (PT). Dessa forma, no caso específico desta eleição, apenas a Variável 8 foi significativa para a eleição dos senadores. Conforme tabela abaixo o modelo é efetivo, contudo, nos testes de Regressão Logística a constante teve valor de significância apenas na variável V. 8. 69

Tabela 5 – Regressão Logística variáveis Regressão Logística variáveis 8,9,10,11 e 12 das eleições de 2002 B S.E. Wald df Sig. Exp(B) Step 1a v8 1,162 ,558 4,329 1 ,037 3,195 v10 ,678 1,863 ,133 1 ,716 1,971 v11 ,003 ,597 ,000 1 ,996 1,003 v12 ,675 1,862 ,132 1 ,717 1,964 Constant -2,154 ,290 55,144 1 ,000 ,116 a. Variable(s) entered on step 1: v8, v10, v11, v12.

Tabela 6 - Taxa do sucesso eleitoral dos candidatos a senador em 2002, segundo o apoio ao governador eleito e em exercício e ao presidente eleito.

Eleições para o Senado Federal - 2006

Variáveis V. 8 Categóricas Apoio ao governador eleito

V. 7 31,95 Sucesso eleitoral do candidato a senador (%) Total de eleitos 27 eleitos

Total de candidatos 200 candidatos Nesta eleição os eleitores elegeram dois senadores em cada Estado e no Distrito Federal. Fonte: Tribunal Superior Eleitoral - TSE

Neste período não havia a exigência da “verticalização” das coligações nas eleições, fato que se consumou apenas em 2010, assim, a força política dos candidatos a presidente nos Estados acabava por diluir-se entre os vários grupos políticos, observe que o sucesso eleitoral dos senadores que apoiaram o governador eleito foi acima de 40%. O estudo de Carreirão e Nascimento (2010, p. 123) fortalece essa constatação, em relação às coligações para o Senado Federal:

Considerando o conjunto do período (1990 a 2006), as coligações que agregam partidos da base governista e da oposição, simultaneamente, são as que tiveram mais sucesso eleitoral, quase metade (48,8%) dos candidatos lançados por este tipo de coligação se elegeu; a segunda maior taxa de sucesso (40%) foi de coligações incluindo apenas partidos da base governista, seguidas pelas candidaturas isoladas de partidos que apoiavam o governo federal nos momentos eleitorais (30,5%). Dos candidatos lançados isoladamente por partidos que não apoiavam o governo federal apenas 2,7% se elegeram. 70

A pesquisa de Carreirão e Nascimento abarca um período maior de tempo (1990 a 2006) e não contempla a eleição de 2010, todavia, demonstra que o maior percentual de sucesso eleitoral foi dos candidatos cujas coligações reuniam partidos do governo e da oposição. Convém relembrar que a eleição de 2002, terceira consecutiva disputada por Lula, caracterizou-se pelo final da Era Fernando Henrique Cardoso, cuja administração não contava com a aprovação da maioria dos brasileiros e praticamente não foi utilizado pelo PSDB como cabo eleitoral de José Serra na disputa presidencial.

4.3.2 Sucesso eleitoral em 2006 As eleições de 2006 aconteceram em meio a uma nítida reorganização das forças políticas do país. Na eleição anterior, Lula, candidato do PT elegeu-se em meio a um temor generalizado por parte do mercado financeiro internacional com relação a riscos de desestabilização econômica e descumprimento de contratos. Todavia, em seu primeiro mandato, o presidente manteve a linha do governo Fernando Henrique Cardoso em relação política econômica e aumentou o investimento na área social, criando os Programas Bolsa Família e Fome Zero. Lula conseguiu a reeleição no 2º turno, contudo, sua imagem foi arranhada pela série de denúncias de corrupção com relação às práticas de membros de seu governo. Além disso, o PT sofreu sérias brigas internas com o descontentamento da ala mais radical do partido com as políticas de governo e o envolvimento de altos membros em escândalos como o do “Mensalão”. Também no caso da eleição de 2006, apenas a Variável 8 (Apoio do Governador Eleito) teve valor de significância, conforme tabela abaixo:

71

Tabela 7 – Regressão Logística variáveis 8,9,10,11 e 12 das eleições de 2006 B S.E. Wald df Sig. Exp(B) Step 1a v8 1,492 ,834 3,203 1 ,073 4,448 v10 2,354 1,662 2,006 1 ,157 10,529 v11 -,453 1,158 ,153 1 ,696 ,636 v12 ,862 1,747 ,243 1 ,622 2,367 Constant -2,913 ,436 44,686 1 ,000 ,054

Tabela 8 - Taxa do sucesso eleitoral dos candidatos a senador em 2006, segundo o apoio ao governador eleito e em exercício e ao presidente eleito. Eleições para o Senado Federal - 2006

Variáveis V. 8 Categóricas Apoio ao governador eleito

V. 7 44,48 Sucesso eleitoral do candidato a senador (%) Total de eleitos 27 eleitos

Total de candidatos 200 candidatos Fonte: Tribunal Superior Eleitoral – TSE

Assim, nas eleições de 2006, o apoio estadual continuou a ser mais significativo que o apoio do presidente eleito, que beneficiou apenas 4 senadores, totalizando 14,81% das vagas. Ao passo que os governadores eleitos conseguiram eleger 15 senadores, mais da metade (55,55%) das vagas em disputa. E de acordo com o levantamento de Carreirão e Nascimento (2010, p. 123), as coligações estaduais que envolviam partidos do governo e da oposição elegeram 42,3% dos candidatos.

4.3.3 Sucesso eleitoral em 2010 A eleição para o Senado em 2010, em relação aos outros dois pleitos pesquisados, foi a que a presidente eleita e os governadores elegeram mais senadores. Fato em que corroborou a Decisão do Tribunal Superior Eleitoral, através da Resolução 23.261, de 11 de maio de 2010, em que os ministros do TSE respondem que somente se admite a pluralidade de coligações para a eleição proporcional. Na eleição majoritária é admissível a formação de uma só coligação, para um ou mais 72

cargos. Assim, as coligações para as eleições presidenciais foram mantidas para as eleições de governadores e senadores. O modelo de Regressão Logística para as eleições de 2010 também foi efetivo. E a Variável 8 continua a ser a que mais explica o modelo, sendo que quando as variáveis 8 e 11 são testadas sem as demais o resultado explicativo das mesmas é bem relevante, conforme tabela abaixo:

Tabela 9 - Regressão Logística variáveis das eleições 2010 B S.E. Wald df Sig. Exp(B) Step 1a v8 2,822 ,436 41,842 1 ,000 16,804

v11 1,520 ,417 13,277 1 ,000 4,570

Constant -2,595 ,316 67,485 1 ,000 ,075

Conforme já mencionado, os dados das eleições 2010 colaboraram para demonstrar a força das variáveis de que o sucesso eleitoral dos candidatos a senador aumenta quando estes apoiam o governador e o presidente eleitos. As super coligações, apesar da inconsistência ideológica, e a verticalização nas eleições majoritárias aparecem como fatores que determinaram a vitória da maioria dos eleitos para o Senado, muito mais visível no caso de 2010 do que nas outras eleições em que o apoio ao governador eleito foi o único que efetivamente contou para o sucesso eleitoral. Mais de 66% dos senadores eleitos fizeram campanha e foram apoiados por Dilma Roussef, as passo que cerca de 59% dos governos estaduais eleitos pertencem à coligação liderada por PT E PMDB. As eleições de 2010, aliás, são exemplos da fragilidade da variável ideológica para explicar a estratégia associativa dos partidos, uma vez que agremiações com estatutos e objetivos distintos e até, em certo ponto, divergentes se associaram para eleger o presidente, os governadores e os senadores. Krause (2010, p. 11) reconhece que é difícil fazer uma análise global sobre o perfil dos partidos na elaboração das suas uniões eleitorais e ao perfil das próprias coligações, sendo que os estudos publicados acabam por chegar a resultados divergentes: 73

O que estes estudos divergentes indicam? Em primeiro lugar,a carência de trabalhos que contemplem uma série mais extensa de eleições, permitindo uma análise mais global – lembrando que os banco de dados do TSE com informações sobre coligações são recentes. Em segundo lugar, a grande dificuldade de criar uma classificação das coligações que seja padronizada entre os diversos estudos.

Ao analisarmos a literatura brasileira sobre coligações percebemos diferentes enfoques e preocupações. Em relação a motivação dos partidos para coligar-se, grande parte dos estudos afirma que as agremiações objetivam ampliar suas chances eleitorais e que a decisão estratégica de aliar-se é feita tendo como base o cálculo de custos e benefícios eleitorais que esta ação trará ao partido, tanto na arena eleitoral quanto na arena política:

As coligações não almejam única e exclusivamente o aumento do apoio eleitoral. Estas também servem para que os partidos políticos se posicionem entre si, sinalizando aos demais membros do campo político afinidades com determinados grupos e afastamento de outros. A motivação desta aproximação/afastamento pode se dever à intenção de, no momento pós eleitoral ou mesmo durante um segundo turno, se aproximar de grupos políticos que tenham acesso à máquina estatal. (Machado e Miguel, 2008, p. 5, apud Carreirão e Nascimento, 2010, p. 101)

Carreirão, no ano de 2006, realizou uma revisão bibliográfica sobre coligações e apurou que a maioria dos estudos produzidos, “minimiza o posicionamento ideológico dos partidos como variável relevante na explicação das coligações, postulando que a decisão sobre coligações é tomada como base em um cálculo de custos e benefícios eleitorais em que a ideologia é fator secundário” (p. 102- 103). Trazendo a questão para as eleições no Senado Federal, estudos feitos por Carreirão e Nascimento (2010, p. 121) revelam que a taxa eleitoral de candidaturas lançadas por coligações foi quatro vezes maior do que a taxa de sucesso eleitoral das candidaturas isoladas entre os anos de 1990 a 2006, não importando se as mesmas eram consistentes ou não no campo ideológico. E citam, inclusive, que entre 1994 a 2006, as candidaturas isoladas tiveram um declínio, fato que se repete em 2010, segundo nossa análise. Outro aspecto marcante, descoberto por Carreirão e Nascimento (p. 122) é “a queda brusca, em 2006, da taxa de sucesso eleitoral das coligações ideologicamente consistentes, nenhuma das 28 candidaturas assim 74

classificadas naquela eleição teve sucesso”. Este dado aponta para o baixo grau de sofisticação política do eleitor e da forte presença do voto retrospectivo e prospectivo. Ou seja, o eleitor faz a sua escolha baseada na avaliação de desempenho do governo federal no momento da disputa eleitoral e deposita sua confiança nos candidatos cuja coligação lhe parece ter mais chances de fazer uma boa gestão da máquina estatal. Assim, em relação às eleições para o Senado Federal, a “coerência ideológica” da coligação não parece ter importância para o eleitor que está mais preocupado em não “perder” seu voto, votando no favorito nas pesquisas, no caso do seu preferido andar mal das pernas, ou naquele que terá mais chances de obter sucesso em seu mandato por pertencer à coligação da situação. Ao fazermos esta constatação, voltamos à nossa revisão de literatura quando tratamos sobre o baixo grau de sofisticação política da maioria do eleitorado brasileiro, que assim como não conhece as atribuições de um senador, também não conhece a ideologia defendida pelos partidos, dando ao seu voto um caráter mais “personificado”, voltado para as qualidades individuais do candidato ou à forma de administrar de seu grupo político. O que reforça a crise de representatividade que os partidos políticos vivem na atual conjuntura política brasileira. 75

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A maioria dos eleitores, mesmo não sendo muito informada politicamente, se apóia, ao decidir seu voto para presidente, em um conjunto de informações e pistas que sugere uma decisão de voto bem mais complexa do que a suposta por aquele diagnóstico muito comum, especialmente nos meios de comunicação, a respeito do eleitor brasileiro. Yan Carreirão

O trabalho realizado nesta pesquisa foi o de, através do teste sistemático de diversas hipóteses existentes na literatura, utilizando dados das três últimas eleições para o Senado Federal, verificar a existência de fatores que sejam relevantes nas três, simultaneamente, buscando, uma medida aproximada do grau de influência de cada um deles na decisão do voto. Conforme já alertamos, este estudo não visa criar um modelo explicativo, pois tal ação demanda um trabalho de maior fôlego, com a análise de mais casos e a cobertura de um período maior de tempo. O estudo de Carreirão e Nascimento (2010), apenas para analisar as coligações para o Senado usou como amostra cinco eleições, em um período de dezesseis anos. Além disso, abrimos mais o leque de variáveis que podem aumentar o sucesso eleitoral de um candidato a senador: tamanho das coligações, apoio ao governador e ao presidente eleitos, apoio do governador em exercício e se este tentava a reeleição. Algumas informações foram inseridas no banco de dados para auxiliar em nossa análise, por exemplo, nas eleições em que não houve a verticalização das coligações federais e estaduais nas eleições majoritárias, levou-se em conta o partido do candidato a senador para definir seu apoio ao governador e presidentes eleitos. Outro dado pontuado foi se a eleição para governador ocorreu em primeiro ou segundo turno, não colocamos essa variável em relação ao presidente, pois, em todas as eleições pesquisadas o pleito presidencial chegou ao segundo turno. A decisão de inserir esta informação foi para verificar se, nos pleitos estaduais em que o governador elegeu-se no primeiro turno, o desempenho dos seus candidatos a senador foi melhor que nos Estados em que houve segundo turno. Porém, reconhecemos que não fizemos esta análise, pois a mesma não constava do levantamento inicial das variáveis, mas durante a coleta de dados e do levantamento da literatura este aspecto nos chamou a atenção e optamos por coleta-lo para uma futura pesquisa, pois ao desmembrarmos o dado percebemos que apenas esta variável poderia oferecer informações preciosas sobre a influência da campanha e da aprovação do governador eleito na eleição dos senadores, principalmente em eleições em que estavam em

76

disputas duas vagas para o Senado Federal. E nessa pesquisa teríamos mais facilidade de identificar, entre os senadores eleitos, os que não contavam nem com o apoio do governador e nem do presidente eleitos, mesmo que o candidato ao governo do Estado fosse eleito em primeiro turno, estes, sem dúvida, seriam o que a literatura chama de “cisne negro”, situações fora do modelo explicativo, em que a presença do acaso predomina sobre a regularidade, o lógico e o provável. Superficialmente, poderíamos levantar a hipótese de que, o sucesso dos “cisnes negros” está relacionado à imagem política do candidato, aos interesses sociais, que o eleitor julga que o candidato defenda. Não era nossa intenção, também, analisar a direção das coligações (de direita/ de centro/ de esquerda ou de inconsistência ideológica), uma vez que Nascimento e Carreirão (2010) já haviam feito esse esforço, o que contribuiu muito com este trabalho, nos auxiliando a analisar o apoio dos senadores ao presidente e aos governadores em cada eleição. Levando- nos a concluir que a maioria do eleitorado, ao escolher seu senador, não leva em consideração se este pertence ou não a uma coligação ideologicamente consistente. O voto é muito mais baseado no retrospecto do governo (sucesso da política econômica) e na prospecção de que “não se mexe em time que está ganhando”, o que não deixa de ser uma escolha racional. Não obstante, não leva em consideração a ideologia defendida pelos candidatos e seus partidos. Ao chegarmos a esta conclusão, lembramo-nos da teoria de Singer (1998) de que apesar dos eleitores não saberem definir, teoricamente, o que seja esquerda e direita, são capazes de utilizar estes conceitos para definir qual candidato ou partido apoiar. Outro fator que julgamos necessário levantar são as limitações metodológicas existentes neste trabalho, em que a regressão logística binária nos pareceu o método mais apropriado, todavia, não bastam analisar apenas os números, mas os fatos e o contexto que envolvia cada pleito. Assim, não se pode chegar a conclusões mais precisas sobre o peso específico de cada variável, pois, a nosso ver, além da porcentagem do sucesso eleitoral seria necessário fazer uma análise minuciosa do contexto da eleição em cada Estado. Neste caso, fizemos apenas a análise dos fatos que envolveram as eleições presidenciais. Nas eleições que serviram como amostra desse estudo, o sucesso eleitoral dos candidatos a senador esteve fortemente ligado ao apoio do governador e, em menos proporção, ao apoio do presidente eleitos, sendo que na eleição de 2010, estas variáveis foram mais decisivas na decisão do eleitor, principalmente graças a super-coligação capitaneada por PT e PMDB. Em suma, consideramos que os apontamentos e discussões das hipóteses levantadas para explicar o sucesso eleitoral dos candidatos a senador nas três eleições analisadas tenham 77

conseguido mostrar a relevância das variáveis estudadas e indicar certas relações entre elas, contribuindo na compreensão dos processos de decisão do eleitorado brasileiro. No que concerne aos 8 anos cobertos por esta pesquisa verificou-se que o apoio do governador é um fator relevante para determinar o sucesso eleitoral do senador e que as campanhas desses dois cargos majoritários caminham juntas, parceria esta que consolida-se no exercício do cargo público. Nos testes estatísticos em que foram utilizadas apenas as variáveis de apoio do governador eleito e apoio do presidente eleito a percepção desta realidade ficou mais clara e significativa. Porém, cabe ressaltar que o cenário das eleições de 2010 caracterizou-se como um caso atípico, em relação aos demais pleitos pesquisados. O papel de Lula como candidato a presidente, não foi significativo para a eleição dos senadores, mas é inegável que sua imagem de líder impulsionou não só a eleição da presidente Dilma Roussef como de certa forma a vitória de seus candidatos ao Senado Federal. Todavia, é preciso lembrar que o cenário político de 2010 tinha muitos aspectos diferentes dos acontecimentos de 2002 e 2006, sendo que o comportamento do eleitor nas próximas eleições de 2014 poderão colaborar para consolidar os determinantes do voto para o Senado Federal ou poderão acrescentar novos ingredientes à disputa. Assim, não há como colocar um ponto final nesta pesquisa, mas uma vírgula, pois muito ainda tem para ser dito e pesquisado em relação à arena eleitoral que envolve o Senado Federal Brasileiro. Acompanhemos as cenas da próxima eleição. 78

REFERÊNCIAS

BALBACHEVSKY, Elizabeth; HOLZHACKER, Denilde Oliveira. Identidade, oposição e pragmatismo: o conteúdo estratégico da decisão eleitoral em 13 anos de eleições. Opinião Pública, vol. 10, n. 2, Campinas, out. 2004. Disponível em . Acesso em 19 jul. 2011

CARREIRÃO, Yan de Souza. A decisão do voto nas eleições presidenciais brasileiras. Florianópolis/Rio de Janeiro, 2002, 241 p.

______; NASCIMENTO, Fernanda Paula do. As coligações nas eleições para o senado brasileiro (1990/2006). In: KRAUSE, Silvana; DANTAS, Humberto; MIGUEL, Luis Felipe (Org). Coligações partidárias na nova democracia brasileira: perfis e tendências. Rio de Janeiro: Konrad-Adenauer-Stiftung; São Paulo: UNESP, 2010. p. 99 – 133.

DOWNS, Anthony. Uma teoria econômica da democracia. São Paulo: Edusp, 1999, 336 p.

ESTADO DE SÃO PAULO, O. Neurolinguista explica porque emoções influenciam no voto. Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,neurolinguista-explica-porque- emocoes-influenciam-no-voto,542576,0.htm>. Acesso em 15 nov. 2013.

FERREIRA, Jorge. O nome e a coisa: o populismo na política brasileira. In: FERREIRA, Jorge (Org). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p. 59 – 124.

KRAUSE, Silvana. Coligações: o estado e os desafios da arte. In: KRAUSE, Silvana; DANTAS, Humberto; MIGUEL, Luis Felipe (Org). Coligações partidárias na nova democracia brasileira: perfis e tendências. Rio de Janeiro: Konrad-Adenauer-Stiftung; São Paulo: UNESP, 2010. p. 9 – 21.

FIGUEIREDO, Rubens. Opinião pública, intencionalidade e voto. Opinião Pública, vol. 2, n. 2, Campinas, 1994.

LAVAREDA, Antonio. Emoções ocultas e estratégias eleitorais. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009, 311 p.

79

______. Principais marcas das eleições municipais brasileiras. In: LAVAREDA, Antonio; TELLES, Helcimara. (Org). Como o eleitor escolhe seu prefeito: campanha e voto nas eleições municipais. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. p. 11 – 23.

LOURENÇO, Luiz Claudio. Abrindo a caixa-preta: da indecisão à escolha - a eleição presidencial de 2002. 2007. 319 f. Tese de Doutorado - Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

OLIVEIRA, Adriano, ROMÃO, Maurício Costa; GADELHA, Carlos. Eleições e pesquisas eleitorais: desvendando a caixa-preta. Curitiba: Juruá, 2012, 226 p.

RADMANN, Elis Rejane Heinemann. O eleitor brasileiro: uma análise do comportamento eleitoral. 2001. 286 f. Dissertação d Mestrado – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.

ROCHA, Enivaldo Carvalho da. Os determinantes do voto na eleiçãopara prefeito do Recife em 2008. Política Hoje, vol. 17, n. 1, Recife, 2008. Disponível em < http://www.politicahoje.ufpe.br/index.php/politica/article/view/9>. Acesso em 22 jul. 2011.

ROMÃO, Maurício. Lavareda busca a razão do voto na neurociência. Disponível em http://mauricioromao.blog.br/lavareda-busca-razao-do-voto-na-neurociencia/. Acesso em 15 nov. 2013

TALEB, Nassim Nicholas. A lógica do cisne negro: o impacto do altamente improvável. 5 ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2011, 458 p.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Dados eleições 2002 – 2010. Disponível em < http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores>. Acesso em 16 maio. 2012.

80

ANEXOS 81

ANEXO A – Tabela com os dados dos candidatos ao Senado Federal nas eleições de 2002 a 2010

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PRB, PP, PDT, PT, PTB, PTN, PR, PSDC, PHS, EDVALDO SOARES PTC, PSB, PV, 2010 ACRE DE MAGALHÃES PC do B PRP, PC do B 14 3 123806 0 0 1 1 0 99 PMDB, PSL, PSC, PPS, DEM, JOAO CORREIA PMN, PSDB e 2010 ACRE LIMA SOBRINHO PMDB PT do B. 8 4 117848 0 0 1 0 1 99 PMDB, PSL, PSC, PPS, DEM, SERGIO DE PMN, PSDB e 2010 ACRE OLIVEIRA CUNHA PMN PT do B 8 2 199956 1 0 1 0 0 99

PRB, PP, PDT, PT, PTB, PTN, PR, PSDC, PHS, JORGE NEY VIANA PTC, PSB, PV, 2010 ACRE MACEDO NEVES PT PRP, PC do B 14 1 205593 1 1 1 1 1 99

PRB, PP, PDT, PSL, PR, DEM, ANTONIO WALDEZ PHS, PC DO B, 2010 AMAPÁ GOES DA SILVA PDT PT DO B 9 3 106751 0 0 2 1 1 0 PMDB, PTN, GILVAM PINHEIRO PSC, PPS, PV, 2010 AMAPÁ BORGES PMDB PSDB 6 2 121015 1 0 2 0 1 0 PMDB, PTN, JOAO BOSCO PSC, PPS, PV, 2010 AMAPÁ PAPALEO PAES PSDB PSDB. 6 4 47619 0 0 2 0 0 0 RANDOLPH FREDERICH 2010 AMAPÁ RODRIGUES ALVES PSOL PSOL 1 1 203259 1 0 2 0 0 0 82

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica MARCOS ROBERTO 2010 AMAPÁ MARQUES DA SILVA PT PT, PSB 2 5 43275 0 1 2 0 1 0

PDT, PT, PC do B, PMDB, PR, EDUARDO BOMFIM PC DO PSDC, PRP, PT 2010 ALAGOAS GOMES RIBEIRO B do B 8 4 138710 0 0 2 0 1 0

PDT, PT, PC do JOSÉ RENAN B, PMDB, PR, VASCONCELOS PSDC, PRP, PT 2010 ALAGOAS CALHEIROS PMDB do B 8 2 840809 1 0 2 0 1 0 PSDB, DEM, PP, 2010 ALAGOAS BENEDITO DE LIRA PP PPS, PSC, PSB 6 1 904345 1 1 2 1 0 0 JOSE OLIVEIRA PSDB, DEM, PP, 2010 ALAGOAS COSTA PPS PPS, PSC, PSB 6 5 112921 0 1 2 1 0 0 PAULO ROBERTO 2010 ALAGOAS NUNES CALAÇA PRTB PRTB, PTN, PV 3 7 14229 0 0 2 0 0 0 ILDELFONSO REBOUCAS 2010 ALAGOAS LACERDA PRTB PRTB, PTN, PV 3 9 11249 0 0 2 0 0 0 HELOISA HELENA LIMA DE MORAES 2010 ALAGOAS CARVALHO PSOL PSOL 1 3 417636 0 0 2 0 0 0 FLAVIO EMILIO PTB, PRB, PHS, 2010 ALAGOAS ARRUDA SILVA PTB PTC, PSL, PMN 6 8 13320 0 0 2 0 0 0 ALVARO JOSÉ DO MONTE PTB, PRB, PHS, 2010 ALAGOAS VASCONCELOS PTB PTC, PSL, PMN 6 6 62909 0 0 2 0 0 0

PRB, PP, PTB, PMDB, PTN, PSC, DEM, PRTB, PHS, VANESSA PMN, PTC, PRP, 2010 AMAZONAS GRAZZIOTIN PC do B PC do B 13 2 672920 1 1 1 0 1 0 83

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica PDT, PT, PSL, JEFFERSON PRAIA PR, PSDC, PSB, 2010 AMAZONAS BEZERRA PDT PT do B 7 4 243298 0 0 1 0 1 0

PRB, PP, PTB, PMDB, PTN, PSC, DEM, PRTB, PHS, CARLOS EDUARDO PMN, PTC, PRP, 2010 AMAZONAS DE SOUZA BRAGA PMDB PC do B 13 1 1236970 1 1 1 0 1 0 ARTHUR VIRGILIO DO CARMO RIBEIRO 2010 AMAZONAS NETO PSDB PPS, PV, PSDB 3 3 644340 0 0 1 0 0 0 MARCOS ANTONIO 2010 AMAZONAS DE QUEIROZ PSOL PSOL 1 6 4649 0 0 1 0 0 0 TARCÍSIO LUIZ 2010 AMAZONAS LEÃO E SOUZA PSTU PSTU 1 7 3109 0 0 1 0 0 0 PDT, PT, PSL, MARILENE CORREA PR, PSDC, PSB, 2010 AMAZONAS DA SILVA FREITAS PT PT do B 7 5 135045 0 0 1 0 1 0

PRB, PP, PTB, PMDB, PTN, PSC, DEM, PRTB, PHS, VANESSA PC DO PMN, PTC, PRP, 2010 AMAZONAS GRAZZIOTIN B PC do B 13 2 2043675 1 1 1 1 1 1 JOSÉ RONALDO DE 2010 BAHIA CARVALHO DEM DEM, PSDB 2 4 1092850 0 0 1 0 0 0 JOSÉ CARLOS 2010 BAHIA ALELUIA COSTA DEM DEM, PSDB 2 5 951199 0 0 1 0 0 0 84

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PTB, PMDB, PTN, PSC, PR, PPS, PSDC, PRTB, PMN, CESAR AUGUSTO PTC, PRP, PT do 2010 BAHIA RABELLO BORGES PR B 12 3 1583423 0 0 1 0 1 0 PRB, PP, PDT, LIDICE DA MATA E PT, PSL, PHS, 2010 BAHIA SOUZA PSB PSB, PC do B 8 2 3385300 1 1 1 0 1 0 ZILMAR ALVERITA 2010 BAHIA DA SILVA PSOL PSOL 1 9 15385 0 0 1 0 0 0 LUIS CARLOS 2010 BAHIA FRANÇA PSOL PSOL 1 8 18185 0 0 1 0 0 0 ALBIONE SOUZA 2010 BAHIA SILVA PSTU PSTU 1 10 14088 0 0 1 0 0 0 PRB, PP, PDT, WALTER DE PT, PSL, PHS, 2010 BAHIA FREITAS PINHEIRO PT PSB, PC do B 8 1 3630944 1 1 1 0 1 1

PTB, PMDB, PTN, PSC, PR, PPS, PSDC, PRTB, PMN, EDVALDO PEREIRA PTC, PRP, PT do 2010 BAHIA DE BRITO PTB B 12 6 810261 0 0 1 0 0 0 EDSON GONCALVES 2010 BAHIA DUARTE PV PV 1 7 212551 0 0 1 0 0 0 BENEDITO 2010 CEARÁ OLIVEIRA VIANA PCB PCB 1 8 2880 0 0 1 0 0 0 PRB, PDT, PT, EUNICIO LOPES DE PMDB, PSC, 2010 CEARÁ OLIVEIRA PMDB PSB, PC do B 7 1 2688833 1 1 1 1 1 1 85

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica ALEXANDRE 2010 CEARÁ PEREIRA SILVA PPS PR, PPS 2 4 470127 0 0 1 0 0 0 TASSO RIBEIRO 2010 CEARÁ JEREISSATI PSDB DEM, PSDB 2 3 1754567 0 0 1 0 0 0 MARILENE TORRES 2010 CEARÁ DE VASCONCELOS PSOL PSOL 1 5 58732 0 0 1 0 0 0 REGINALDO FERREIRA DE 2010 CEARÁ ARAUJO PSTU PSTU 1 6 14755 0 0 1 0 0 0 RAQUEL DIAS 2010 CEARÁ ARAUJO PSTU PSTU 1 7 14650 0 0 1 0 0 0 PRB, PDT, PT, JOSE BARROSO PMDB, PSC, 2010 CEARÁ PIMENTEL PT PSB, PC do B 7 2 2397851 1 1 1 1 1 1

PP, PSC, PR, DEM, PSDC, DISTRITO JOAO ALBERTO PRTB, PMN, 2010 FEDERAL FRAGA SILVA DEM PSDB, PT do B 9 3 511517 0 0 2 0 0 99

PRB, PDT, PT, CRISTOVAM PTB, PMDB, RICARDO PPS, PHS, PTC, DISTRITO CAVALCANTI PSB, PRP, PC do 2010 FEDERAL BUARQUE PDT B 11 1 833480 1 1 2 1 1 99

PRB, PDT, PT, PTB, PMDB, PPS, PHS, PTC, DISTRITO RODRIGO SOBRAL PSB, PRP, PC do 2010 FEDERAL ROLLEMBERG PSB B 11 2 738575 1 1 2 1 1 99 DISTRITO SEBASTIAO 2010 FEDERAL GERONIMO FILHO PSL PSL, PTN 2 9 4104 0 0 2 0 0 99 86

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica FRANCISCO DISTRITO CLAUDIO CORREA 2010 FEDERAL MEYER SANT'ANNA PSOL PSOL 1 7 16486 0 0 2 0 0 99 DISTRITO JORGE DE FREITAS 2010 FEDERAL ANTUNES PSOL PSOL 1 6 21287 0 0 2 0 0 99 ROBSON DISTRITO RAYMUNDO DA 2010 FEDERAL SILVA PSTU PSTU 1 10 3804 0 0 2 0 0 99 DISTRITO MILTON TADASHI 2010 FEDERAL MIYAGAWA PTN PSL, PTN 2 8 6013 0 0 2 0 0 99 CARLOS EDUARDO DISTRITO VALADARES 2010 FEDERAL ARAÚJO PV PV 1 4 54245 0 0 2 0 0 99 DISTRITO MOACIR BUENO 2010 FEDERAL ARRUDA PV PV 1 5 46735 0 0 2 0 0 99

PRB, PP, PDT, PT, PMDB, PTN, PSC, PR, PSDC, PHS, PTC, PSB, ESPÍRITO RICARDO DE PV, PRP, PC do 2010 SANTO REZENDE FERRACO PMDB B, PT 16 1 1557409 1 1 1 1 1 99

PRB, PP, PDT, PT, PMDB, PTN, PSC, PR, PSDC, PHS, PTC, PSB, ESPÍRITO MAGNO PEREIRA PV, PRP, PC do 2010 SANTO MALTA PR B, PT 16 2 1285177 1 1 1 1 1 99 ESPÍRITO RITA DE CÁSSIA PTB, PPS, DEM, 2010 SANTO PASTE CAMATA PSDB PMN, PSDB 5 3 375510 0 0 1 0 0 99 ESPÍRITO RENATO ALMEIDA 2010 SANTO DE ANDRADE PSOL PSOL 1 4 277973 0 0 1 0 0 99 87

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PRB, PTB, PSL, PPS, DEM, DEMOSTENES PRTB, PHS, LAZARO XAVIER PMN, PTC, 2010 GOIÁS TORRES DEM PSDB, PT do B 11 1 2158812 1 1 2 0 0 99 BERNARDO BISPO 2010 GOIÁS BESERRA PCB PCB 1 8 5129 0 0 2 0 0 99 PP, PDT, PTN, JOÃO BATISTA PSC, PR, PSDC, 2010 GOIÁS FEITOSA PP PSB, PV, PRP 9 5 76410 0 0 2 1 0 99 PP, PDT, PTN, PAULO ROBERTO PSC, PR, PSDC, 2010 GOIÁS CUNHA PP PSB, PV, PRP 9 4 227639 0 0 2 1 0 99

PRB, PTB, PSL, PPS, DEM, PRTB, PHS, LÚCIA VÂNIA PMN, PTC, 2010 GOIÁS ABRÃO COSTA PSDB PSDB, PT do B 11 2 1496559 1 1 2 0 0 99 ELIAS VAZ DE 2010 GOIÁS ANDRADE PSOL PSTU, PSOL 2 6 45198 0 0 2 0 0 99 RUBENS DONIZZETI 2010 GOIÁS PIRES PSTU PSTU, PSOL 2 7 7803 0 0 2 0 0 99 PEDRO WILSON PT, PMDB, PC 2010 GOIÁS GUIMARAES PT do B 3 3 878910 0 0 2 0 1 99 PC DO PPS, PSB, PC do 2010 MARANHÃO ADONILSON LIMA B B 3 6 226059 0 0 1 0 0 0 CHARLES MIRANDA 2010 MARANHÃO VIEIRA PCB PCB 1 9 18654 0 0 1 0 0 0 88

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PRB, PP, PT, PTB, PMDB, PSL, PTN, PSC, PR, DEM, PRTB, PMN, PV, PRP, 2010 MARANHÃO EDISON LOBÃO PMDB PT do B, PHS 16 1 1702085 1 1 1 1 1 1

PRB, PP, PT, PTB, PMDB, PSL, PTN, PSC, PR, DEM, PRTB, JOÃO ALBERTO DE PMN, PV, PRP, 2010 MARANHÃO SOUZA PMDB PT do B, PHS 16 2 1546298 1 1 1 1 1 1 JOSE REINALDO CARNEIRO PPS, PSB, PC do 2010 MARANHÃO TAVARES PSB B 3 3 727602 0 0 1 0 0 0 ROBERTO COELHO 2010 MARANHÃO ROCHA PSDB PDT, PTC, PSDB 3 4 642853 0 0 1 0 0 0 EDSON CARVALHO 2010 MARANHÃO VIDIGAL PSDB PDT, PTC, PSDB 3 5 502600 0 0 1 0 0 0 PAULO ROBERTO 2010 MARANHÃO RIOS RIBEIRO PSOL PSOL 1 8 19495 0 0 1 0 0 0 CLAUDICEA ALVES 2010 MARANHÃO DURANS PSTU PSTU 1 7 21944 0 0 1 0 0 0 LUIZ CARLOS 2010 MARANHÃO NOLETO CHAVES PSTU PSTU 1 10 17818 0 0 1 0 0 0

PTB, PSL, DEM, PSDC, PRTB, MATO JORGE YOSHIAKI PSDB, PT do B, 2010 GROSSO YANAI DEM PMN 8 5 101766 0 0 1 0 0 0 JOSÉ PEDRO MATO GONÇALVES PDT, PPS, PSB, 2010 GROSSO TAQUES PDT PV 4 2 708440 1 0 1 0 0 0 89

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PRB, PP, PT, PMDB, PTN, PSC, PR, PHS, MATO BLAIRO BORGES PTC, PRP, PC do 2010 GROSSO MAGGI PR B 11 1 1073039 1 1 1 1 1 1

PTB, PSL, DEM, PSDC, PRTB, MATO ANTERO PAES DE PSDB, PT do B, 2010 GROSSO BARROS NETO PSDB PMN 8 4 345094 0 0 1 0 0 0 MATO MAURO CÉSAR 2010 GROSSO LARA DE BARROS PSOL PSOL 1 6 97803 0 0 1 0 0 0

PRB, PP, PT, PMDB, PTN, PSC, PR, PHS, MATO CARLOS AUGUSTO PTC, PRP, PC do 2010 GROSSO ABICALIL PT B 11 3 533280 0 1 1 1 1 1 MATO NAILDO DA SILVA PDT, PPS, PSB, 2010 GROSSO LOPES PV PV 4 7 34781 0 0 1 0 0 0

PRB, PTB, PMDB, PTN, PR, PPS, DEM, MATO PRTB, PHS, GROSSO DO PMN, PTC, PSB, 2010 SUL MURILO ZAUITH DEM PSDB, PT do B 14 3 512119 0 1 1 1 0 1 PP, PDT, PT, MATO PSL, PSC, GROSSO DO DAGOBERTO PSDC, PV, PRP, 2010 SUL NOGUEIRA FILHO PDT PC do B 9 4 485490 0 0 1 0 1 0 90

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PRB, PTB, PMDB, PTN, PR, PPS, DEM, MATO PRTB, PHS, GROSSO DO WALDEMIR MOKA PMN, PTC, PSB, 2010 SUL MIRANDA DE BRITO PMDB PSDB, PT do B 14 2 544933 1 1 1 1 1 1 PP, PDT, PT, MATO PSL, PSC, GROSSO DO DELCÍDIO DO PSDC, PV, PRP, 2010 SUL AMARAL GOMEZ PT PC do B 9 1 826848 1 0 1 0 1 0 PC DO PRB, PT, PMDB, 2010 MINAS GERAIS JOSE VIEIRA FILHO B PC do B 4 4 1486787 0 0 1 0 1 99 RAFAEL SALES 2010 MINAS GERAIS PIMENTA PCB PCB 1 7 21432 0 0 1 0 0 99 PTN, PRTB, JOSE MIGUEL PHS, PTC, PRP, 2010 MINAS GERAIS MARTINI PHS PT do B 6 5 274215 0 0 1 0 0 99 PP, PDT, PTB, PSL, PSC, PR, PPS, DEM, ITAMAR AUGUSTO PSDC, PMN, 2010 MINAS GERAIS CAUTIERO FRANCO PPS PSB, PSDB 12 2 5125455 1 1 1 1 0 99 PP, PDT, PTB, PSL, PSC, PR, PPS, DEM, AÉCIO NEVES DA PSDC, PMN, 2010 MINAS GERAIS CUNHA PSDB PSB, PSDB 12 1 7565377 1 1 1 1 0 99 MARILDA TEREZINHA DA SILVA RIBEIRO 2010 MINAS GERAIS FONSECA PSOL PSOL 1 6 53663 0 0 1 0 0 99 WALDEIR FERNANDES DA 2010 MINAS GERAIS SILVA PSOL PSOL 1 8 16958 0 0 1 0 0 99 91

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica EFRAIM GOMES DE 2010 MINAS GERAIS MOURA PSTU PSTU 1 9 13339 0 0 1 0 0 99 JOSÉ JOÃO DA 2010 MINAS GERAIS SILVA PSTU PSTU 1 10 6794 0 0 1 0 0 99 FERNANDO PRB, PT, PMDB, 2010 MINAS GERAIS DAMATA PIMENTEL PT PC do B 4 3 4595351 0 0 1 0 1 99 JADER FONTENELLE 2010 PARÁ BARBALHO PMDB PMDB 1 2 1799762 1 0 2 0 1 99 PPS, DEM, FERNANDO DE PSDC, PRTB, SOUZA FLEXA PMN, PRP, 2010 PARÁ RIBEIRO PSDB PSDB 7 1 1817644 1 1 2 0 0 99 MARINOR JORGE 2010 PARÁ BRITO PSOL PSOL 1 3 727583 0 0 2 0 0 99 JOÃO AUGUSTO FIGUEIREDO DE 2010 PARÁ OLIVEIRA PSOL PSOL 1 4 79621 0 0 2 0 0 99 ABELCIO NAZARENO SANTOS 2010 PARÁ RIBEIRO PSTU PSTU 1 6 25723 0 0 2 0 0 99 PAULO ROBERTO 2010 PARÁ OLIVEIRA BRAGA PSTU PSTU 1 5 33126 0 0 2 0 0 99 PDT, PTN, PPS, EFRAIM DE ARAUJO DEM, PTC, PSB, 2010 PARAÍBA MORAIS DEM PV, PRP, PSDB 9 4 692451 0 1 2 0 0 99 2010 PARAÍBA VITAL FARIAS PCB PCB 1 5 58460 0 0 2 0 0 99

PRB, PP, PT, PTB, PMDB, PSL, PSC, PR, VITAL DO REGO PHS, PMN, PC 2010 PARAÍBA FILHO PMDB do B, PT do B 12 2 869501 1 0 2 1 1 99 92

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PRB, PP, PT, PTB, PMDB, PSL, PSC, PR, JOSE WILSON PHS, PMN, PC 2010 PARAÍBA SANTIAGO PMDB do B, PT do B 12 3 820653 0 0 2 1 1 99 PDT, PTN, PPS, CASSIO RODRIGUES DEM, PTC, PSB, 2010 PARAÍBA DA CUNHA LIMA PSDB PV, PRP, PSDB 9 1 1004183 1 1 2 0 0 99 MARCOS ANTONIO 2010 PARAÍBA DE OLEVEIRA DIAS PSOL PSOL 1 6 16967 0 0 2 0 0 99 GILBERTO CARLOS 2010 PARANÁ DE ARAUJO PCB PCB 1 12 3973 0 0 1 0 0 99 PDT, PT, PMDB, ROBERTO REQUIÃO PSC, PR, PC do 2010 PARANÁ DE MELLO E SILVA PMDB B 6 2 2691557 1 0 1 1 0 99

PRB, PP, PTB, PSL, PTN, PPS, RICARDO JOSE DEM, PSDC, MAGALHAES PHS, PMN, PTC, 2010 PARANÁ BARROS PP PSB, PRP, PSDB 14 4 2190539 0 1 1 0 1 99 ADEMIR CORREA 2010 PARANÁ PEDROSO PRTB PRTB 1 9 6856 0 0 1 0 0 99 2010 PARANÁ RIVALDIR JENSEN PRTB PRTB 1 8 9392 0 0 1 0 0 99

PRB, PP, PTB, PSL, PTN, PPS, DEM, PSDC, GUSTAVO BONATO PHS, PMN, PTC, 2010 PARANÁ FRUET PSDB PSB, PRP, PSDB 14 3 2502805 0 1 1 0 0 99 2010 PARANÁ LUIZ ROMEIRO PIVA PSOL PSOL 1 6 34179 0 0 1 0 0 99 VALMOR 2010 PARANÁ VENTURINI PSOL PSOL 1 7 10967 0 0 1 0 0 99 93

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica CLAUDIO ROBERTO 2010 PARANÁ TIMOSSI PSTU PSTU 1 10 5058 0 0 1 0 0 99 PDT, PT, PMDB, GLEISI HELENA PSC, PR, PC do 2010 PARANÁ HOFFMANN PT B 6 1 3196468 1 0 1 1 1 99 IRINEU CARLOS PT DO 2010 PARANÁ FRITZ B PT do B 1 11 4612 0 0 1 0 0 99 RUBENS ARTUR 2010 PARANÁ HERING PV PV 1 5 178029 0 0 1 0 0 99 MARCO ANTÔNIO PMDB, PPS, DE OLIVEIRA DEM, PMN, 2010 PERNAMBUCO MACIEL DEM PSDB 5 3 934720 0 0 1 0 0 0 DANUBIO JOSÉ 2010 PERNAMBUCO ROCHA AGUIAR PCB PCB 1 9 4010 0 0 1 0 0 0 PMDB, PPS, RAUL BELENS DEM, PMN, 2010 PERNAMBUCO JUNGMANN PINTO PPS PSDB 5 4 599937 0 0 1 0 0 0 LAIRSON DE LUCENA 2010 PERNAMBUCO NASCIMENTO PRTB PRTB, PTN 2 8 5096 0 0 1 0 0 0 2010 PERNAMBUCO SIMONE FONTANA PSTU PSTU 1 7 5196 0 0 1 0 0 0 HELIO CABRAL 2010 PERNAMBUCO LIMA PSTU PSTU 1 6 6229 0 0 1 0 0 0

PRB, PP, PDT, PT, PTB, PSL, PSC, PR, PSDC, PHS, PTC, PSB, HUMBERTO SERGIO PRP, PC do B, 2010 PERNAMBUCO COSTA LIMA PT PT do B 15 2 3059818 1 1 1 1 1 1 94

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PRB, PP, PDT, PT, PTB, PSL, PSC, PR, PSDC, ARMANDO DE PHS, PTC, PSB, QUEIROZ PRP, PC do B, 2010 PERNAMBUCO MONTEIRO NETO PTB PT do B 15 1 3142930 1 1 1 1 0 1 JOSEFA RENE 2010 PERNAMBUCO SANTOS PATRIOTA PV PV 1 5 124554 0 0 1 0 0 0 HERACLITO DE PSC, PPS, DEM, 2010 PIAUÍ SOUSA FORTES DEM PSDB 4 4 424350 0 0 2 0 0 0 MOISES FRANCO 2010 PIAUÍ PINTO PMN PMN 1 9 9017 0 0 2 0 0 0 PP, PDT, PTB, CIRO NOGUEIRA PRTB, PHS, 2010 PIAUÍ LIMA FILHO PP PTC, PT do B 7 2 695875 1 0 2 0 0 0 EDUARDO PP, PDT, PTB, RODRIGUES DA PRTB, PHS, 2010 PIAUÍ SILVA PP PTC, PT do B 7 6 45572 0 0 2 0 0 0 FRANCISCO DE ASSIS DE MORAES PSC, PPS, DEM, 2010 PIAUÍ SOUZA PSC PSDB 4 3 433690 0 0 2 0 0 0 ANTONIO ALMEIDA 2010 PIAUÍ DE SOUSA PSL PSL 1 7 30752 0 0 2 0 0 0 JOSE WELLINGTON PRB, PT, PMDB, BARROSO DE PTN, PR, PSB, 2010 PIAUÍ ARAUJO DIAS PT PRP, PC do B 8 1 997513 1 1 2 1 1 1 ANTONIO JOSE PRB, PT, PMDB, CASTELO BRANCO PTN, PR, PSB, 2010 PIAUÍ MEDEIROS PT PRP, PC do B 8 5 412185 0 1 2 1 1 1 ANTÔNIO FLORENTINO DE 2010 PIAUÍ SOUZA FILHO PV PV 1 8 18188 0 0 2 0 0 0 95

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica RIO DE CESAR EPITACIO PPS, DEM, PV, 2010 JANEIRO MAIA DEM PSDB 4 4 1627050 0 0 1 0 0 0 WLADIMIR DA RIO DE SILVA 2010 JANEIRO VASCONCELOS PCB PCB 1 11 24695 0 0 1 0 0 0

PP, PDT, PT, PTB, PMDB, PSL, PTN, PSC, PSDC, PRTB, PHS, PMN, PTC, RIO DE JORGE SAYED PSB, PRP, PC do 2010 JANEIRO PICCIANI PMDB B 16 3 3048034 0 1 1 1 1 1 MARCELLO RIO DE AUGUSTO DINIZ PPS, DEM, PV, 2010 JANEIRO CERQUEIRA PPS PSDB 4 7 391352 0 0 1 0 0 0 RIO DE MARCELO BEZERRA 2010 JANEIRO CRIVELLA PRB PRB 1 2 3332886 1 0 1 0 1 0 RIO DE JORGE MILTON 2010 JANEIRO TEMER PSOL PSOL 1 6 536147 0 0 1 0 0 0 RIO DE HEITOR FERNANDES 2010 JANEIRO FILHO PSTU PSTU 1 9 33624 0 0 1 0 0 0 RIO DE 2010 JANEIRO CLAITON COFFY PSTU PSTU 1 10 23146 0 0 1 0 0 0

PP, PDT, PT, PTB, PMDB, PSL, PTN, PSC, PSDC, PRTB, PHS, PMN, PTC, RIO DE LUIZ LINDBERGH PSB, PRP, PC do 2010 JANEIRO FARIAS FILHO PT B 16 1 4213749 1 1 1 1 1 1 RIO DE WAGNER DIAS PT DO 2010 JANEIRO BASTOS B PR, PT do B 2 5 1295946 0 0 1 0 0 0 RIO DE PT DO 2010 JANEIRO CARLOS DIAS FILHO B PR, PT do B 2 8 180288 0 0 1 0 0 0 96

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica PSL, PTN, PSC, RIO GRANDE JOSÉ AGRIPINO DEM, PMN, 2010 DO NORTE MAIA DEM PSDB 6 2 958891 1 1 1 0 0 99 RIO GRANDE SÁVIO XIMENES PC DO PDT, PRP, PC do 2010 DO NORTE HACKRADT B B 3 6 25783 0 0 1 0 1 99 RIO GRANDE GARIBALDI ALVES 2010 DO NORTE FILHO PMDB PMDB, PR, PV 3 1 1042272 1 0 1 0 1 99 RIO GRANDE WILMA MARIA DE PT, PTB, PPS, 2010 DO NORTE FARIA PSB PSB 4 3 651358 0 0 1 1 1 99 RIO GRANDE JOANILSON DE PRB, PP, PSDC, 2010 DO NORTE PAULA RÊGO PSDC PHS 4 5 66408 0 0 1 0 0 99 RIO GRANDE ANTONIO RONALDO 2010 DO NORTE GOMES GARCIA PSOL PSOL 1 7 6639 0 0 1 0 0 99 RIO GRANDE HUGO MANSO PT, PTB, PPS, 2010 DO NORTE JUNIOR PT PSB 4 4 224125 0 0 1 1 1 99 DILCE ABGAIL RIO GRANDE RODRIGUES PC DO PT, PR, PSB, PC 2010 DO SUL PEREIRA B do B 4 4 1551151 0 1 1 0 1 99 RIO GRANDE GERMANO ANTÔNIO PDT, PMDB, 2010 DO SUL RIGOTTO PMDB PTN, PSDC 4 3 2445881 0 0 1 0 1 99 RIO GRANDE JOSE LUIS 2010 DO SUL SCHNEIDER PMN PMN 1 7 32348 0 0 1 0 0 99 PRB, PP, PSL, RIO GRANDE ANA AMELIA DE PSC, PPS, PHS, 2010 DO SUL LEMOS PP PSDB, PT do B 8 2 3401241 1 0 1 1 0 99 BERNADETE DE LOURDES RIO GRANDE RODRIGUES DE 2010 DO SUL MENEZES PSOL PSOL 1 8 22728 0 0 1 0 0 99 RIO GRANDE VERA JUSTINA 2010 DO SUL GUASSO PSTU PSTU 1 6 56855 0 0 1 0 0 99 RIO GRANDE PAULO RENATO PT, PR, PSB, PC 2010 DO SUL PAIM PT do B 4 1 3895822 1 1 1 0 1 99 97

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica RIO GRANDE ROBERTO DE SOUZA 2010 DO SUL GROSS PTC PTC, PRP 2 9 6965 0 0 1 0 1 99 RIO GRANDE MARCOS LEANDRO 2010 DO SUL GREFF MONTEIRO PV PV 1 5 101701 0 0 1 0 0 99 PDT, PMDB, VALDIR RAUPP DE PRTB, PC do B, 2010 RONDÔNIA MATOS PMDB DEM 5 1 481420 1 1 2 0 1 99

PP, PTB, PSL, PTN, PPS, IVO NARCISO PSDC, PHS, 2010 RONDÔNIA CASSOL PP PMN, PV, PRP 10 2 454087 1 0 2 1 0 99 PRB, PSC, PR, PTC, PSDB, PT 2010 RONDÔNIA AGNALDO MUNIZ PSC do B 6 4 187508 0 0 2 0 0 99 ALUIZIO VIDAL 2010 RONDÔNIA FLOR PSOL PSOL 1 5 43852 0 0 2 0 0 99 NASCIMENTO 2010 RONDÔNIA ANTÔNIO DA SILVA PSOL PSOL 1 6 11806 0 0 2 0 0 99 FÁTIMA CLEIDE RODRIGUES DA 2010 RONDÔNIA SILVA PT PT, PSB 2 3 225300 0 0 2 0 1 99

PRB, PDT, PSL, PSDC, PRTB, TELMARIO MOTA PMN, PV, PRP, 2010 RORAIMA DE OLIVEIRA PDT PC do B 9 4 54481 0 0 2 0 1 0 HIRAN MANUEL GONCALVES DA 2010 RORAIMA SILVA PHS PHS 1 5 31578 0 0 2 0 0 0 PMDB, PTN, PR, ROMERO JUCA PPS, DEM, 2010 RORAIMA FILHO PMDB PSDB 6 1 118481 1 1 2 1 1 1 PMDB, PTN, PR, MARIA MARLUCE PPS, DEM, 2010 RORAIMA MOREIRA PINTO PSDB PSDB 6 3 90938 0 1 2 1 0 1 98

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica ANGELA MARIA PP, PT, PTB, 2010 RORAIMA GOMES PORTELA PT PSC, PTC, PSB 6 2 110993 1 0 2 0 1 0

PRB, PDT, PSL, PSDC, PRTB, LUIZ AIMBERE PMN, PV, PRP, 2010 RORAIMA SOARES DE FREITAS PV PC do B 9 6 17985 0 0 2 0 0 0

PRB, PT, PR, PSDC, PRTB, SANTA PC DO PHS, PSB, PC do 2010 CATARINA JOÃO GHIZONI B B 8 5 563173 0 0 1 0 1 99 PTB, PMDB, SANTA LUIZ HENRIQUE DA PSL, PSC, DEM, 2010 CATARINA SILVEIRA PMDB PTC, PRP, PSDB 8 1 1784019 1 1 1 1 1 99 SANTA HUGO MATIAS PP, PDT, PT do 2010 CATARINA BIEHL PP B 3 4 649150 0 0 1 0 0 99 MARIA ELIZABETH SANTA PELEGRINI PP, PDT, PT do 2010 CATARINA TISCOSKI PP B 3 6 321714 0 0 1 0 0 99 PTB, PMDB, SANTA PAULO ROBERTO PSL, PSC, DEM, 2010 CATARINA BAUER PSDB PTC, PRP, PSDB 8 2 1588403 1 1 1 1 0 99 SANTA PAULO AFONSO 2010 CATARINA PIOVEZAN PSOL PSOL 1 8 22224 0 0 1 0 0 99 SANTA ALEX SANDER DA 2010 CATARINA SILVA PSTU PSTU 1 9 11370 0 0 1 0 0 99

PRB, PT, PR, PSDC, PRTB, SANTA CLAUDIO ANTÔNIO PHS, PSB, PC do 2010 CATARINA VIGNATTI PT B 8 3 1219700 0 0 1 0 1 99 SANTA FABIANO LUIZ 2010 CATARINA PIOVEZAN PV PV 1 7 113841 0 0 1 0 0 99 99

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PRB, PDT, PT, PTN, PR, PSDC, JOSÉ DE PAULA PC DO PRTB, PRP, PC 2010 SÃO PAULO NETO B do B, PT do B 10 3 7773327 0 0 1 0 1 99 AFONSO TEIXEIRA 2010 SÃO PAULO FILHO PCO PCO 1 12 14584 0 0 1 0 0 99 SERGIO DE 2010 SÃO PAULO AZEVEDO REDÓ PP PP, PTC 2 9 203443 0 0 1 0 0 99 ALEXANDRE 2010 SÃO PAULO EUGENIO SERPA PSB PSL, PSB 2 10 150079 0 0 1 0 1 99 PMDB, PSC, ALOYSIO NUNES PPS, DEM, PHS, 2010 SÃO PAULO FERREIRA FILHO PSDB PMN, PSDB 7 1 11189168 1 1 1 1 0 99 MOACYR DE 2010 SÃO PAULO OLIVEIRA FRANCO PSL PSL, PSB 2 6 411661 0 0 1 0 0 99 MARCELO 2010 SÃO PAULO HENRIQUE PSOL PSOL 1 8 249600 0 0 1 0 0 99 ANA LUIZA DE 2010 SÃO PAULO FIGUEIREDO GOMES PSTU PSTU 1 11 109415 0 0 1 0 0 99

PRB, PDT, PT, PTN, PR, PSDC, PRTB, PRP, PC 2010 SÃO PAULO MARTA SUPLICY PT do B, PT do B 10 2 8314027 1 0 1 0 1 99 2010 SÃO PAULO ROMEU TUMA PTB PTB 1 5 3970169 0 0 1 0 0 99 CIRO TIZIANI 2010 SÃO PAULO MOURA PTC PP, PTC 2 7 275664 0 0 1 0 1 99 RICARDO YOUNG 2010 SÃO PAULO SILVA PV PV 1 4 4117634 0 0 1 0 0 99 JOSÉ CARLOS 2010 SERGIPE MACHADO DEM DEM 1 4 260158 0 0 1 0 0 0 LUIS ANTONIO DE 2010 SERGIPE MELO BARRETO PCB PCB 1 9 7394 0 0 1 0 0 0 100

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica EMANUEL MESSIAS 2010 SERGIPE OLIVEIRA CACHO PPS PPS 1 5 66725 0 0 1 0 0 0 LIBERATO 2010 SERGIPE FERREIRA ANTAO PRTB PRTB 1 12 3286 0 0 1 0 0 0 PAULO VIEIRA DOS 2010 SERGIPE ANJOS PRTB PRTB 1 7 24370 0 0 1 0 0 0

PRB, PDT, PT, PMDB, PSL, ANTONIO CARLOS PSC, PR, PTC, 2010 SERGIPE VALADARES PSB PSB, PC do B 10 2 476549 1 1 1 1 1 1

PRB, PDT, PT, PMDB, PSL, EDUARDO ALVES PSC, PR, PTC, 2010 SERGIPE DO AMORIM PSC PSB, PC do B 10 1 625959 1 1 1 1 1 1 ALBANO DO PRADO 2010 SERGIPE PIMENTEL FRANCO PSDB PSDB 1 3 340259 0 0 1 0 0 0 JOÃO AUGUSTO BOTTO DE BARROS 2010 SERGIPE NASCIMENTO PSDC PSDC 1 10 6819 0 0 1 0 0 0 JOSE ATAMARIO CORDEIRO DA 2010 SERGIPE SILVA PSOL PSOL 1 8 12832 0 0 1 0 0 0 MARIA DE LOURDES 2010 SERGIPE ALVES DOS ANJOS PSTU PSTU 1 11 3901 0 0 1 0 0 0 ANTONIO DOS 2010 SERGIPE SANTOS LEITE PV PV 1 6 27553 0 0 1 0 0 0

PRB, PTB, PTN, PSC, PR, DEM, PRTB, PMN, VICENTE ALVES DE PTC, PV, PSDB, 2010 TOCANTINS OLIVEIRA PR PT do B 12 3 332295 0 1 1 0 1 99 101

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PRB, PTB, PTN, PSC, PR, DEM, PRTB, PMN, JOÃO BATISTA DE PTC, PV, PSDB, 2010 TOCANTINS JESUS RIBEIRO PR PT do B 12 1 375090 1 1 1 0 1 99 PP, PDT, PT, PMDB, PSL, PPS, PSDC, PAULO SARDINHA PHS, PSB, PRP, 2010 TOCANTINS MOURÃO PT PC do B 11 4 293344 0 0 1 1 1 99 PP, PDT, PT, PMDB, PSL, MARCELO DE PPS, PSDC, CARVALHO PHS, PSB, PRP, 2010 TOCANTINS MIRANDA PMDB PC do B 11 2 340931 1 0 1 1 1 99 FRANCISCO CHAGAS BENÍCIO 2006 ACRE DIAS PSDC (sem coligação) 1 4 833 0 0 1 0 1 99 FRANCISCO CHAGAS DA COSTA 2006 ACRE FREITAS PFL PSDB, PFL, PTB 3 2 20476 0 0 1 0 0 99 NÚCIA MARIA 2006 ACRE CANIZO FERREIRA PSOL (sem coligação) 1 3 2420 0 0 1 0 0 99 SEBASTIÃO AFONSO PP, PT, PL, VIANA MACEDO PRTB, PMN, 2006 ACRE NEVES PT PSB, PC do B 7 1 187432 1 1 1 1 1 99 ARMANDO LÔBO 2006 ALAGOAS PEREIRA GOMES PTN (sem coligação) 1 6 1207 0 0 1 0 0 99 FERNANDO AFFONSO COLLOR 2006 ALAGOAS DE MELLO PRTB (sem coligação) 1 1 550725 1 0 1 0 0 99 PRB / PT / PSC / GALBA NOVAIS DE PL / PRONA / 2006 ALAGOAS CASTRO JÚNIOR PL PC do B 6 4 66895 0 0 1 0 0 99 102

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica JOSE ALFONSO DACAL MATTOS 2006 ALAGOAS NUNES PSDC (sem coligação) 1 7 697 0 0 1 0 0 99 JOSÉ MARIA VIEIRA 2006 ALAGOAS DA SILVA PAN (sem coligação) 1 8 419 0 0 1 0 0 99 JOSÉ THOMAZ DA PP / PTB / PFL / 2006 ALAGOAS SILVA NONÔ NETTO PFL PMN / PV 5 3 120656 0 0 1 0 0 99 CELISA PENNA 2006 AMAPÁ MELO CAPELARI PSOL (sem coligação) 1 3 3608 0 0 1 0 0 0 COSMO FERREIRA 2006 AMAPÁ DA SILVA PRP (sem coligação) 1 6 753 0 0 1 0 0 0 PDT / PP / PMDB / PV / 2006 AMAPÁ JOSÉ SARNEY PMDB PSC / PRONA 6 1 152486 1 1 1 1 0 1 JURACI FREITAS DE 2006 AMAPÁ SOUSA PSDB (sem coligação) 1 4 1360 0 0 1 0 0 0 LIDUINA BASTOS 2006 AMAPÁ DO NASCIMENTO PSTU (sem coligação) 1 5 1150 0 0 1 0 0 0 MARIA CRISTINA DO ROSÁRIO 2006 AMAPÁ ALMEIDA PSB (sem coligação) 1 2 123378 0 0 1 0 0 0 RICARDO GONÇALVES 2006 AMAPÁ SANTOS PCB (sem coligação) 1 7 327 0 0 1 0 0 0 PRONA / PSB / ALFREDO PEREIRA PT / PC do B / 2006 AMAZONAS DO NASCIMENTO PL PL 5 1 629606 1 0 1 0 0 0 EDNAILDA MARIA 2006 AMAZONAS DOS SANTOS PCO (sem coligação) 1 7 444 0 0 1 0 0 0 FRANCISCO PLINIO 2006 AMAZONAS VALERIO TOMAZ PV (sem coligação) 1 4 158333 0 1 1 0 0 0 GILBERTO PP / PTB / MESTRINHO DE PMDB / PRTB / 2006 AMAZONAS MEDEIROS RAPOSO PMDB PMN 5 3 225197 0 1 1 0 0 0 103

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica JOSE MARIO FROTA 2006 AMAZONAS MOREIRA PDT (sem coligação) 1 5 21200 0 0 1 0 0 0 LUIZ MANOEL PSTU / PCB / 2006 AMAZONAS NAVARRO PCB PSOL 3 6 1848 0 0 1 0 0 0 PTN / PSC / PFL PAUDERNEY TOMAZ / PAN / PHS / 2006 AMAZONAS AVELINO PFL PTC 6 2 289234 0 0 1 0 0 0 ANDRÉ LUIS 2006 BAHIA FREITAS FONSECA PSOL (sem coligação) 1 5 10204 0 0 1 0 0 99 ANTÔNIO JOSÉ IMBASSAHY DA 2006 BAHIA SILVA PSDB (sem coligação) 1 3 1015634 0 0 1 0 0 99 EDNALDO MENDES 2006 BAHIA SACRAMENTO PSTU (sem coligação) 1 6 3080 0 0 1 0 0 99 JOÃO DURVAL PDT / PSC / 2006 BAHIA CARNEIRO PDT PRTB 3 1 2655552 1 0 1 0 0 99 JOSÉ MARIA DOS 2006 BAHIA SANTOS PCO (sem coligação) 1 7 1416 0 0 1 0 0 99 JURANDYR 2006 BAHIA CZACZKES CHAVES PSDC (sem coligação) 1 4 19603 0 0 1 0 0 99 RODOLPHO PP / PL / PFL / 2006 BAHIA TOURINHO NETO PFL PAN / PHS / PTC 6 2 1947777 0 0 1 1 0 99 ANTONIO FERNANDES DA 2006 CEARÁ SILVA FILHO PSDC (sem coligação) 1 6 3640 0 0 1 0 0 0

PSB / PT / PC do INÁCIO FRANCISCO B / PMDB / PRB DE ASSIS NUNES / PP / PHS / PMN 2006 CEARÁ ARRUDA PC do B / PV 9 1 1912663 1 1 1 0 1 0 MARIA NAIR 2006 CEARÁ FERNANDES SILVA PDT (sem coligação) 1 3 39327 0 0 1 0 0 0 104

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica PTB / PTN / PSC / PPS / PFL / MORONI BING PAN / PTC / 2006 CEARÁ TORGAN PFL PSDB 8 2 1680362 0 0 1 0 0 0 RAIMUNDO PEREIRA DE 2006 CEARÁ CASTRO PSTU (sem coligação) 1 4 18545 0 0 1 0 0 0 TARCÍSIO LEITÃO 2006 CEARÁ DE CARVALHO PCB (sem coligação) 1 5 6084 0 0 1 0 0 0 PT / PV / PC do DISTRITO AGNELO SANTOS B / PSB / PRTB / 2006 FEDERAL QUEIROZ FILHO PC do B PRB 6 2 544313 0 0 1 0 1 0 DISTRITO EZEQUIEL SOUSA 2006 FEDERAL DO NASCIMENTO PDT (sem coligação) 1 3 30851 0 0 1 0 0 0 DISTRITO FRANCISCO JOSÉ 2006 FEDERAL TARGINO PSTU (sem coligação) 1 9 740 0 0 1 0 0 0 DISTRITO FRANK ALGOT 2006 FEDERAL EUGEN SVENSSON PCB (sem coligação) 1 7 1835 0 0 1 0 0 0 GÍLSON DISTRITO VASCONCELOS 2006 FEDERAL DOBBIN PCO (sem coligação) 1 8 1363 0 0 1 0 0 0

PSDB / PMDB / PTB / PAN / PHS DISTRITO JOAQUIM / PTC / PRP / PT 2006 FEDERAL DOMINGOS RORIZ PMDB do B 8 1 657217 1 0 1 0 0 0 PP / PTN / PSC / DISTRITO MARCOS CARDOSO PL / PPS / PFL / 2006 FEDERAL CEZAR DA SILVA PFL PMN / PRONA 8 4 16978 0 1 1 0 0 0 NEWTON LINS DISTRITO TEIXEIRA DE 2006 FEDERAL CARVALHO PSL (sem coligação) 1 6 3777 0 0 1 0 0 0 105

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica RODRIGO DE SOUZA DISTRITO DANTAS 2006 FEDERAL MENDONÇA PINTO PSOL (sem coligação) 1 5 10974 0 0 1 0 0 0 ESPÍRITO AFONSO CEZAR 2006 SANTO CORADINE PSOL PSTU / PSOL 2 3 20675 0 0 1 0 0 0 ESPÍRITO FÁBIO LOPES DA 2006 SANTO SILVA PCO (sem coligação) 1 5 2952 0 0 1 0 0 0 ESPÍRITO 2006 SANTO JORGE RODY PSL (sem coligação) 1 4 5241 0 0 1 0 0 0 PRB / PT / PSC / ESPÍRITO JOSÉ RENATO PL / PMN / PSB / 2006 SANTO CASAGRANDE PSB PV / PC do B 8 1 1031487 1 0 1 0 1 0

PP / PDT / PTN / PPS / PAN / ESPÍRITO MAX FREITAS PRTB / PHS / 2006 SANTO MAURO PDT PTC / PT do B 9 2 593582 0 0 1 0 0 0 ALDO SILVA PSB / PT / PC do 2006 GOIÁS ARANTES PC do B B 3 3 115689 0 0 2 0 1 0 DIONE JOSE DE 2006 GOIÁS ARAÚJO PFL (sem coligação) 1 4 26415 0 0 2 0 0 0

PP / PTB / PTN / PL / PPS / PAN / PRTB / PHS / MARCONI FERREIRA PMN / PV / PRP 2006 GOIÁS PERILLO JUNIOR PSDB / PSDB / PT do B 13 1 2035564 1 1 2 1 0 1 PMDB / PSC / PRONA / PDT / 2006 GOIÁS NEY MOURA TELES PMDB PTC 5 2 503203 0 0 2 0 0 0 ROBSON DE SOUSA PSTU / PCB / 2006 GOIÁS MORAES PCB PSOL 3 5 3777 0 0 2 0 0 0 106

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica PP / PTB / PMDB / PTN / EPITACIO PSC / PL / PFL / CAFETEIRA AFONSO PRTB / PHS / PV 2006 MARANHÃO PEREIRA PTB / PRP 11 1 1016240 1 0 2 0 0 99 FRANCISCO DA 2006 MARANHÃO CHAGA MATOS PSOL (sem coligação) 1 8 3314 0 0 2 0 0 99 FREDERICO LUIZ MACIEL DOS 2006 MARANHÃO SANTOS PCB (sem coligação) 1 9 2076 0 0 2 0 0 99 JOAO CASTELO RIBEIRO 2006 MARANHÃO GONCALVES PSDB (sem coligação) 1 2 918701 0 0 2 0 0 99 LUIZ CARLOS 2006 MARANHÃO BARBOSA NOLETO PRONA (sem coligação) 1 6 17655 0 0 2 0 0 99 2006 MARANHÃO LUIZ SOARES FILHO PSB (sem coligação) 1 4 35304 0 0 2 1 0 99 NAZARE BEZERRA CARVALHO 2006 MARANHÃO COLLINS PTC (sem coligação) 1 5 25909 0 0 2 0 0 99 RAMON SILVA 2006 MARANHÃO GOMES PSTU (sem coligação) 1 7 4743 0 0 2 0 0 99 UBIRAJARA DO PINDARE ALMEIDA 2006 MARANHÃO SOUSA PT (sem coligação) 1 3 557035 0 0 2 0 1 99 MATO 2006 GROSSO CLEUZA DIAS LEITE PSOL PSOL / PSTU 2 6 3963 0 0 1 0 0 0 MATO EDSON SANTANA 2006 GROSSO DA SILVA PSDC (sem coligação) 1 8 558 0 0 1 0 0 0 MATO GISELA GUTH DE 2006 GROSSO ARAUJO PHS (sem coligação) 1 4 22648 0 0 1 0 0 0 JANETE OLIVEIRA PT / PT do B / MATO DE CARVALHO PC do B / 2006 GROSSO DANTAS PC do B PRONA 4 3 194158 0 0 1 1 1 0 107

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica PP / PTB / PMDB / PTN / PL / PPS / PFL / PAN / PRTB / MATO JAYME VERISSIMO PMN / PTC / 2006 GROSSO DE CAMPOS PFL PSB / PV 13 1 781182 1 1 1 1 0 1 MATO JOSE AQUINO 2006 GROSSO BATISTA CORREA PRP (sem coligação) 1 7 2907 0 0 1 0 0 0 MATO JOSE ROGERIO 2006 GROSSO SALLES PSDB (sem coligação) 1 2 266957 0 0 1 0 0 0 MATO 2006 GROSSO MANOEL NOVAES PSC (sem coligação) 1 5 4853 0 0 1 0 0 0 MATO GROSSO DO ANITA TEREZINHA 2006 SUL NUNES BORBA PSOL (sem coligação) 1 4 7265 0 0 1 0 0 99 MATO GROSSO DO CARLOS ANTONIO 2006 SUL MENEZES LEITE PV (sem coligação) 1 5 6684 0 0 1 0 0 99 MATO PT / PSB / PTB / GROSSO DO PC do B / PP / 2006 SUL EGON KRAKHECKE PT PTN / PHS / PRP 8 2 456363 0 0 1 1 1 99 MATO GROSSO DO IONALDO JOSÉ 2006 SUL ARCE PRONA (sem coligação) 1 7 2136 0 0 1 0 0 99 MATO GROSSO DO JOÃO LEITE 2006 SUL SCHIMIDT PDT (sem coligação) 1 3 59594 0 0 1 0 0 99

PMDB / PSC / PL / PPS / PFL / MATO MARISA JOAQUINA PAN / PRTB / GROSSO DO MONTEIRO PMN / PTC / 2006 SUL SERRANO PSDB PSDB / PT do B 11 1 607584 1 1 1 0 0 99 MATO GROSSO DO SUEL FERRANTI DA 2006 SUL SILVA PSTU (sem coligação) 1 6 2528 0 0 1 0 0 99 108

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PP / PTB / PSC / PL / PPS / PFL / PAN / PHS / PSB 2006 MINAS GERAIS ELISEU RESENDE PFL / PSDB 10 1 5055629 1 1 1 1 0 1 MARCILIO DO 2006 MINAS GERAIS COUTO AGUIAR PRTB (sem coligação) 1 10 2663 0 0 1 0 0 0 MARIA DA CONSOLAÇÃO 2006 MINAS GERAIS ROCHA PSOL PSTU / PSOL 2 5 132271 0 0 1 0 0 0 PT / PMDB / 2006 MINAS GERAIS NEWTON CARDOSO PMDB PRB / PC do B 4 2 2423250 0 0 1 0 1 0 OMAR RESENDE 2006 MINAS GERAIS PERES FILHO PDT (sem coligação) 1 3 389918 0 0 1 0 0 0 RICARDO VIEIRA DA 2006 MINAS GERAIS CONCEIÇÃO PT do B (sem coligação) 1 6 40974 0 0 1 0 0 0 ROBERTO FRANCISCO 2006 MINAS GERAIS PEREIRA PCO (sem coligação) 1 8 7702 0 0 1 0 0 0 RONALDO VASCONCELLOS 2006 MINAS GERAIS NOVAIS PV (sem coligação) 1 4 234806 0 0 1 0 0 0 SÍLVIO PEDRO 2006 MINAS GERAIS RODRIGUES PCB (sem coligação) 1 7 9589 0 0 1 0 0 0 TIBELINDO SOARES 2006 MINAS GERAIS RESENDE PRP (sem coligação) 1 9 6040 0 0 1 0 0 0 LUIZ OTÁVIO 2006 PARÁ OLIVEIRA CAMPOS PMDB (sem coligação) 1 3 449447 0 0 2 0 0 0 MARIO ANDRADE PRB / PT / PTN / 2006 PARÁ CARDOSO PT PSB / PC do B 5 2 880687 0 0 2 0 1 0 109

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PP / PTB / PSC / PL / PFL / PAN / PRTB / PHS / PMN / PTC / PV MÁRIO COUTO / PRP / PSDB / 2006 PARÁ FILHO PSDB PRONA / PT do 15 1 1456587 1 1 2 1 0 1 NEIDE ROCHA 2006 PARÁ CUNHA SOLIMÕES PSOL PCB / PSOL 2 4 21698 0 0 2 0 0 0 ANTONIO PEREIRA 2006 PARAÍBA DA SILVA PCB (sem coligação) 1 8 2384 0 0 2 0 0 99 PP / PTB / PTN / CÍCERO DE LUCENA PL / PFL / PTC / 2006 PARAÍBA FILHO PSDB PSDB / PT do B 8 1 803600 1 1 2 0 0 99 JOSEILSON FREITAS 2006 PARAÍBA MOURA PCO (sem coligação) 1 5 7576 0 0 2 0 0 99 LIVIETO REGIS 2006 PARAÍBA FILHO PSDC (sem coligação) 1 7 5580 0 0 2 0 0 99 PRB / PT / NEY ROBINSON PMDB / PSB / 2006 PARAÍBA SUASSUNA PMDB PC do B 5 2 725502 0 0 2 0 0 99 RONALDO NOBREGA PSL / PMN / 2006 PARAÍBA MEDEIROS PSL PRONA 3 6 7294 0 0 2 0 0 99 2006 PARAÍBA VITAL FARIAS PSOL PSTU / PSOL 2 3 99966 0 0 2 0 0 99 WALTER AMORIM 2006 PARAÍBA DE ARAÚJO PRTB (sem coligação) 1 4 13541 0 0 2 0 0 99 ALVARO 2006 PARANÁ FERNANDES DIAS PSDB (sem coligação) 1 1 2572481 1 0 2 0 0 0 ANTONIO 2006 PARANÁ PROCOPIAK NETO PSDC (sem coligação) 1 8 5234 0 0 2 0 0 0 110

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica APARECIDO CUSTODIO DA 2006 PARANÁ SILVA PRTB (sem coligação) 1 6 10130 0 0 2 0 0 0 PT / PHS / PL / GLEISI HELENA PAN / PRB / PC 2006 PARANÁ HOFFMANN PT do B 6 2 2299088 0 0 2 0 1 0 IVAN RAMOS PSTU / PCB / 2006 PARANÁ BERNARDO PSTU PSOL 3 9 5017 0 0 2 0 0 0 JOSÉ ROBERTO 2006 PARANÁ SANDOVAL PSC (sem coligação) 1 4 74307 0 1 2 1 0 1 LUIZ FELIPE HAJ 2006 PARANÁ MUSSI PPS PPS / PFL 2 3 78723 0 0 2 0 0 0 2006 PARANÁ PAULO SALAMUNI PV (sem coligação) 1 5 39841 0 0 2 0 0 0 2006 PARANÁ SANDRA BORGES PSL (sem coligação) 1 7 8313 0 0 2 0 0 0 ALUÍSIO DE ARAÚJO 2006 PERNAMBUCO FIGUEIRÔA PCB PSOL / PCB 2 6 5286 0 0 2 0 0 0 DELTA MARIM 2006 PERNAMBUCO MORAES DE FARIAS PRTB (sem coligação) 1 8 2355 0 0 2 0 0 0 HÉLIO CABRAL 2006 PERNAMBUCO LIMA PSTU (sem coligação) 1 4 8311 0 0 2 0 0 0 JARBAS DE PMDB / PTN / ANDRADE PPS / PFL / PHS 2006 PERNAMBUCO VASCONCELOS PMDB / PSDB 6 1 2031261 1 0 2 1 0 1 PP / PDT / PSC / 2006 PERNAMBUCO JORGE JOSÉ GOMES PSB PL / PSB 5 3 723722 0 1 2 0 0 0 PRB / PT / PTB / LUCIANO ROBERTO PAN / PMN / PC 2006 PERNAMBUCO ROSAS DE SIQUEIRA PC do B do B 6 2 835980 0 0 2 0 1 0 PEDRO CORREA 2006 PERNAMBUCO GONDIM PRONA (sem coligação) 1 7 5145 0 0 2 0 0 0 SEVERINO JOSE BELARMINO DA PSL / PTC / PRP 2006 PERNAMBUCO SILVA PT do B / PT do B 4 5 6465 0 0 2 0 0 0 111

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica ANTONIO ALMEIDA 2006 PIAUÍ DE SOUSA PSL PSL / PHS 2 5 13035 0 0 1 0 0 0 ANTONIO DE ALMENDRA PPS / PV / PSDB 2006 PIAUÍ FREITAS NETO PSDB / PT do B 4 4 62623 0 0 1 0 0 0 GERALDO DO NASCIMENTO 2006 PIAUÍ CARVALHO PSTU (sem coligação) 1 6 6460 0 0 1 0 0 0 HUGO NAPOLEÃO 2006 PIAUÍ DO REGO NETO PFL PFL / PRONA 2 2 328666 0 0 1 0 0 0 IDELFRAN DE CARVALHO VIEIRA 2006 PIAUÍ MONTEIRO PSDC (sem coligação) 1 9 1294 0 0 1 0 0 0 JOÃO VICENTE DE PT / PSB / PTB / 2006 PIAUÍ MACEDO CLAUDINO PTB PC do B / PL 5 1 926631 1 1 1 1 0 1 JOSÉ ARIMATEA PP / PMDB / MARTINS PSC / PCB / PAN 2006 PIAUÍ MAGALHÃES PMDB / PTC 6 3 71293 0 0 1 0 0 0 MARCUS VINICIUS DO CARMO 2006 PIAUÍ FERREIRA PMN (sem coligação) 1 7 3499 0 0 1 0 0 0 ZILTON VICENTE 2006 PIAUÍ DUARTE JUNIOR PSOL (sem coligação) 1 8 2465 0 0 1 0 0 0 RIO DE ALFREDO HELIO 2006 JANEIRO SIRKIS PV PPS / PFL / PV 3 3 497156 0 0 2 0 0 99 EDIALEDA RIO DE SALGADO DO 2006 JANEIRO NASCIMENTO PDT (sem coligação) 1 6 60527 0 0 2 0 0 99

PP / PTB / FRANCISCO PMDB / PSC / RIO DE OSWALDO NEVES PL / PAN / PMN 2006 JANEIRO DORNELLES PP / PTC / PRONA 9 1 3373731 1 1 2 0 0 99

112

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

RIO DE IRVANIO DOS 2006 JANEIRO SANTOS PSDC sem coligação) 1 10 2496 0 0 2 0 0 99 RIO DE PT / PSB / PC do 2006 JANEIRO JANDIRA FEGHALI PC do B B 3 2 2761216 0 0 2 0 1 99 LUIZ HENRIQUE RIO DE MENDONÇA 2006 JANEIRO VALENTE PSL (sem coligação) 1 8 4869 0 0 2 0 0 99 RIO DE ORNISSON JOSE 2006 JANEIRO FERNANDES PHS (sem coligação) 1 11 2292 0 0 2 0 0 99 RIO DE OSWALDO SOUZA 2006 JANEIRO OLIVEIRA PRP (sem coligação) 1 9 2611 0 0 2 0 0 99 RAYMUNDO THEODORO RIO DE CARVALHO DE 2006 JANEIRO OLIVEIRA PCB (sem coligação) 1 7 16990 0 0 2 0 0 99 RIO DE RONALDO CEZAR 2006 JANEIRO COELHO PSDB (sem coligação) 1 4 370080 0 0 2 0 0 99 RIO DE ROSANGELA DE 2006 JANEIRO SOUZA GOMES PRB (sem coligação) 1 5 264155 0 0 2 0 0 99 RIO GRANDE ANTONIO SOTERO 2006 DO NORTE DA SILVA PSL (sem coligação) 1 7 4013 0 0 2 0 0 0 RIO GRANDE EDGAR NAZARENO 2006 DO NORTE CALDAS PCB (sem coligação) 1 8 1912 0 0 2 0 0 0

PSB / PTB / PT / FERNANDO LUIZ PL / PPS / PHS / RIO GRANDE GONÇALVES PMN / PC do B / 2006 DO NORTE BEZERRA PTB PT do B 9 2 634738 0 1 2 1 0 1 GERALDO JOSÉ DA RIO GRANDE CÂMARA FERREIRA 2006 DO NORTE DE MELO PSDB (sem coligação) 1 3 155608 0 0 2 0 0 0 RIO GRANDE JOANILSON DE 2006 DO NORTE PAULA REGO PSDC (sem coligação) 1 4 9021 0 0 2 0 0 0 113

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica RIO GRANDE LUIZ AUGUSTO 2006 DO NORTE MARANHÃO VALLE PTC (sem coligação) 1 6 4603 0 0 2 0 0 0 RIO GRANDE ROSALBA CIARLINI PMDB / PFL / PP 2006 DO NORTE ROSADO PFL / PTN 4 1 645869 1 0 2 0 0 0 RIO GRANDE VERONICA SIMONE 2006 DO NORTE DUTRA VERAS PSTU PSTU / PSOL 2 5 6008 0 0 2 0 0 0 RIO GRANDE JOÃO BATISTA LIMA 2006 DO SUL CONCEIÇÃO PSB (sem coligação) 1 6 110857 0 0 2 0 0 0 PSC / PL / PPS / PFL / PAN / PRTB / PHS / PTC / PSDB / RIO GRANDE MARIO BERND PRONA / PT do 2006 DO SUL NETO PPS B 11 4 810853 0 1 2 0 0 0 MIGUEL RIO GRANDE SOLDATELLI 2006 DO SUL ROSSETTO PT PT / PC do B 2 2 1549768 0 0 2 0 1 0 RIO GRANDE MÔNICA LEAL 2006 DO SUL MARKUSONS PP (sem coligação) 1 3 854700 0 0 2 0 0 0 RIO GRANDE NÉLSON CARVALHO 2006 DO SUL VASCONCELOS PV (sem coligação) 1 8 42877 0 0 2 0 0 0 ODETTE FERNANDES RIO GRANDE MARTINS 2006 DO SUL GONÇALVES PSDC (sem coligação) 1 9 3495 0 0 2 0 0 0 RIO GRANDE OSCAR JORGE DE 2006 DO SUL SOUZA PCO (sem coligação) 1 10 2198 0 0 2 0 0 0 RIO GRANDE PEDRO JORGE PMDB / PTB / 2006 DO SUL SIMON PMDB PMN 3 1 1862560 1 0 2 1 0 1 RIO GRANDE VALMIR MARTINS 2006 DO SUL BATISTA PDT (sem coligação) 1 5 204408 0 0 2 0 0 0 RIO GRANDE VERA JUSTINA PSTU / PCB / 2006 DO SUL GUASSO PSTU PSOL 3 7 48390 0 0 2 0 0 0 114

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica ACIR MARCOS PDT / PTB / PL / 2006 RONDÔNIA GURGACZ PDT PSB 4 2 210351 0 0 1 0 0 0 EXPEDITO PTN / PPS / PFL GONÇALVES / PAN / PV / 2006 RONDÔNIA FERREIRA JUNIOR PPS PRONA 6 1 267728 1 1 1 1 0 1 JOSÉ AUGUSTO DE PT / PSC / PRTB 2006 RONDÔNIA OLIVEIRA PRTB / PC do B 4 4 64697 0 0 1 0 0 0 MARCOS AUGUSTO GOMES 2006 RONDÔNIA SUSSUARANA PSOL (sem coligação) 1 5 16155 0 0 1 0 0 0

PP / PMDB / PHS / PMN / MELKISEDK PTC / PRP / 2006 RONDÔNIA DONADON PMDB PSDB / PT do B 8 3 117429 0 0 1 0 0 0 BARTOLOMEU DA 2006 RORAIMA SILVA TOMAZ PCO (sem coligação) 1 5 798 0 0 1 0 0 0 FRANCISCO MOZARILDO DE PP / PTB / PL / 2006 RORAIMA MELO CAVALCANTI PTB PFL / PSDB 5 1 98860 1 1 1 1 0 1 GLEEN DAVID 2006 RORAIMA SCHIAVETO PRONA PSDC / PRONA 2 3 1733 0 0 1 0 0 0 HERMELINO PAN / PRTB / WENCESLAU ABADI PHS / PRP / PT 2006 RORAIMA LISCANO PRP do B 5 6 643 0 0 1 0 0 0 JOÃO LUCIANO 2006 RORAIMA ROSA PSOL (sem coligação) 1 4 1497 0 0 1 0 0 0 PRB / PT / PMDB / PSC / PPS / PMN / PTC MARIA TERESA / PSB / PV / PC 2006 RORAIMA SAENZ SURITA JUCÁ PPS do B 10 2 75267 0 0 1 0 1 0 SANTA GERSON ANTONIO PP / PMN / PV / 2006 CATARINA BASSO PV PRONA 4 3 258481 0 0 2 1 0 1 115

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica SANTA GILMAR SALGADO PSOL / PSTU / 2006 CATARINA DOS SANTOS PSTU PCB 3 6 10139 0 0 2 0 0 0 SANTA 2006 CATARINA IZÍO INÁCIO PSB PTB / PSB 2 4 70026 0 0 2 0 0 0

PMDB / PFL / PSDB / PPS / SANTA JOÃO RAIMUNDO PRTB / PT do B / 2006 CATARINA COLOMBO PFL PAN / PHS 8 1 1734794 1 1 2 0 0 0 SANTA LUCI TERESINHA PRB / PT / PL / 2006 CATARINA CHOINACKI PT PC do B 4 2 834785 0 0 2 0 1 0 SANTA 2006 CATARINA OSMAR PICKLER PTC (sem coligação) 1 7 2128 0 0 2 0 0 0 SANTA PEDRO FLORI 2006 CATARINA RAMOS PDT (sem coligação) 1 5 51225 0 0 2 0 0 0 ALDA MARCO 2006 SAO PAULO ANTONIO PMDB PP / PMDB 2 3 929179 0 0 1 0 0 99 ANA ELIZABETH 2006 SAO PAULO NOLL PRUDENTE PTC (sem coligação) 1 13 7050 0 0 1 0 0 99 ANTONIO CARLOS 2006 SAO PAULO SILVA PCO (sem coligação) 1 14 3027 0 0 1 0 0 99 DOMINGOS 2006 SAO PAULO FERNANDES PV (sem coligação) 1 5 187587 0 0 1 0 0 99 EDUARDO MATARAZZO PRB / PT / PL / 2006 SAO PAULO SUPLICY PT PC do B 4 1 8986803 1 0 1 0 1 99 ELZA DE FATIMA 2006 SAO PAULO COSTA PEREIRA PDT (sem coligação) 1 4 195817 0 0 1 0 0 99 GUILHERME AFIF PSDB / PFL / 2006 SAO PAULO DOMINGOS PFL PTB / PPS 4 2 8212177 0 1 1 1 0 99 JOÃO DÁRCIO 2006 SAO PAULO RIBAMAR SACCHI PTN (sem coligação) 1 11 9856 0 0 1 0 0 99 JOÃO DE REZENDE 2006 SAO PAULO NETO PAN (sem coligação) 1 15 2550 0 0 1 0 0 99 116

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica JOSE RIBAMAR 2006 SAO PAULO DANTAS PMN (sem coligação) 1 12 9426 0 0 1 0 0 99 LUIZ CARLOS PCB / PSOL / 2006 SAO PAULO PRATES PSTU PSTU 3 6 81525 0 0 1 0 0 99 MANOEL BARBOSA 2006 SAO PAULO DO NASCIMENTO PSC (sem coligação) 1 7 52388 0 0 1 0 0 99 MARCELO GATTI 2006 SAO PAULO REIS LOBO PSB (sem coligação) 1 8 48581 0 0 1 0 0 99 PAULO FLAVIO 2006 SAO PAULO AFFONSO PIASENTI PT do B (sem coligação) 1 10 22484 0 0 1 0 0 99 2006 SAO PAULO ROBSON MALEK PRONA (sem coligação) 1 9 42971 0 0 1 0 0 99 HEITOR PEREIRA 2006 SERGIPE ALVES FILHO PSOL PSTU / PSOL 2 5 4736 0 0 1 0 0 0 JOÃO BOSCO 2006 SERGIPE SANTOS PCB (sem coligação) 1 3 10648 0 0 1 0 0 0 PT / PTB / JOSÉ EDUARDO DE PMDB / PL / 2006 SERGIPE BARROS DUTRA PT PSB / PC do B 6 2 442155 0 1 1 0 1 1

PP / PTN / PSC / MARIA DO CARMO PPS / PFL / PAN DO NASCIMENTO / PHS / PV / 2006 SERGIPE ALVES PFL PSDB / PT do B 10 1 468546 1 0 1 1 0 1 NILTON VIEIRA 2006 SERGIPE LIMA PDT (sem coligação) 1 4 9450 0 0 1 0 0 0 CÉLIO ALVES DE 2006 TOCANTINS MOURA PT PC do B / PT 2 3 28043 0 0 1 0 1 0 CLAUDIO 2006 TOCANTINS DALLABRIDA PSOL (sem coligação) 1 4 1637 0 0 1 0 0 0 PP / PTB / PSC / JOSE EDUARDO PL / PSB / PV / 2006 TOCANTINS SIQUEIRA CAMPOS PSDB PSDB / PT do B 8 2 280999 0 0 1 0 0 0 117

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica KÁTIA REGINA DE PMDB / PPS / 2006 TOCANTINS ABREU PFL PFL 3 1 325051 1 1 1 1 0 1 WEDER MARCIO DA 2006 TOCANTINS SILVA SANTOS PSDC (sem coligação) 1 4 574 0 0 1 0 0 0 SERGIO SEBASTIÃO PMDB / PSDB / 2002 ACRE DE BARROS PSDB PPB / PFL / PST 5 4 66192 0 0 1 0 0 0 MARCIO MIGUEL 2002 ACRE BITTAR PPS PDT / PTB / PPS 3 3 82443 0 0 1 0 0 0 NABOR TELES DA PMDB / PSDB / 2002 ACRE ROCHA JUNIOR PMDB PPB / PFL / PST 5 5 61849 0 0 1 0 1 0 MARIA OSMARINA PT / PV / PT do MARINA SILVA DE B / PMN / PC do 2002 ACRE SOUZA PT B / PL / PSDC 7 1 157588 1 1 1 1 1 1 GERALDO GURGEL DE MESQUITA 2002 ACRE JÚNIOR PSB PSB / PSC 2 2 104993 1 0 1 0 0 0 JOSE ALEKSANDRO 2002 ACRE DA SILVA PSL (sem coligação) 1 6 14920 0 0 1 0 0 0 GERALDO BULHÕES PRTB / PTB / 2002 ALAGOAS BARROS PFL PPS / PPB / PFL 5 5 67998 0 0 1 0 0 0 EDUARDO BOMFIM PT / PC do B / 2002 ALAGOAS GOMES RIBEIRO PC do B PL / PMN 4 3 126023 0 0 1 0 1 0 ILDO RAFAEL DE PT / PC do B / 2002 ALAGOAS VASCONCELOS PMN PL / PMN 4 4 97736 0 0 1 0 1 0 JOSÉ RENAN VASCONCELOS 2002 ALAGOAS CALHEIROS PMDB PMDB / PSDB 2 1 815136 1 0 1 0 0 0 RAIMUNDO ANTONIO PALMEIRA DE 2002 ALAGOAS ARAUJO PTN (sem coligação) 1 7 21891 0 0 1 0 0 0 118

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica HETH CESAR BISMARCK ATHAYDE BARBOSA 2002 ALAGOAS DE OLIVEIRA PDT (sem coligação) 1 6 25869 0 0 1 0 0 0 TEOTONIO BRANDÃO VILELA 2002 ALAGOAS FILHO PSDB PMDB / PSDB 2 2 762675 1 0 1 0 0 0 MANOEL DE ASSIS 2002 ALAGOAS DA SILVA PSTU (sem coligação) 1 8 11025 0 0 1 0 0 0 JOÃO ALBERTO RODRIGUES 2002 AMAPÁ CAPIBERIBE PSB PSB / PRP 2 2 98153 1 0 2 0 0 0

PDT / PPB / PTB / PPS / PSD / PT JOÃO BOSCO do B / PAN / PSL 2002 AMAPÁ PAPALÉO PAES PTB / PRTB 9 1 124417 1 1 2 0 0 0 GILVAM PINHEIRO PMDB / PFL / 2002 AMAPÁ BORGES PMDB PSDB 3 3 94130 0 0 2 0 0 0 ANTÔNIO DA JUSTA PMDB / PFL / 2002 AMAPÁ FEIJÃO PSDB PSDB 3 6 28981 0 0 2 0 0 0

PDT / PPB / PTB SEBASTIÃO / PPS / PSD / PT FERREIRA DA do B / PAN / PSL 2002 AMAPÁ ROCHA PDT / PRTB 9 4 59548 0 1 2 0 0 0

PT / PL / PMN / PC do B / PCB / LOURIVAL DO PSC / PHS / PST 2002 AMAPÁ CARMO DE FREITAS PT / PV / PRONA 10 5 32800 0 0 2 1 1 1

PT / PC do B / PCB / PT do B / LUCIA REGINA PST / PL / PRTB 2002 AMAZONAS ANTONY PC do B / PMN 8 5 144129 0 0 1 0 1 99 119

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica PFL / PPS / PTB / PDT / PSL / PTN / PSC / PSD / PSDC / PRP / JOSE BERNARDO PHS / PAN / 2002 AMAZONAS CABRAL PFL PRONA 13 3 484617 0 1 1 1 0 99 FRANCISCO PLINIO PSB / PTC / PPB 2002 AMAZONAS VALERIO TOMAZ PV / PV 4 4 265861 0 0 1 0 0 99 ALBERTO JOSE 2002 AMAZONAS ALEIXO PMDB (sem coligação) 1 6 20263 0 0 1 0 0 99 PFL / PPS / PTB / PDT / PSL / PTN / PSC / PSD / PSDC / PRP / JOSE JEFFERSON PHS / PAN / 2002 AMAZONAS CARPINTEIRO PERES PDT PRONA 13 2 543158 1 1 1 1 0 99 ARTHUR VIRGILIO DO CARMO RIBEIRO 2002 AMAZONAS NETO PSDB (sem coligação) 1 1 608762 1 0 1 0 0 99 TARCISIO LUIZ 2002 AMAZONAS LEÃO E SOUZA PSTU (sem coligação) 1 7 2815 9 0 1 0 0 99 ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE PFL / PPB / PTB 2002 BAHIA MAGALHÃES PFL / PTN / PST 5 1 2995559 1 1 1 0 0 99 CÉSAR AUGUSTO PFL / PPB / PTB 2002 BAHIA RABELLO BORGES PFL / PTN / PST 5 2 2731596 1 1 1 0 0 99 MARIA DEL CARMEN FIDALGO 2002 BAHIA SANCHEZ PUGA PSDB (sem coligação) 1 6 96449 0 0 1 0 0 99 FRANCISCO WALDIR PT / PC do B / 2002 BAHIA PIRES DE SOUZA PT PV / PMN 4 3 1803228 0 0 1 0 1 99 ALBERTO 2002 BAHIA RODRIGUES NUNES PCO (sem coligação) 1 10 5249 0 0 1 0 0 99 2002 BAHIA JOSÉ SILVA GAZAR PAN PTRB/PAN 2 9 10974 0 0 1 0 0 99 120

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica HAROLDO BORGES PT / PC do B / 2002 BAHIA RODRIGUES LIMA PC do B PV / PMN 4 4 1266734 0 0 1 0 1 99 RUY CORRÊA 2002 BAHIA SOARES PSB PGT/PSB 2 7 83863 0 0 1 0 0 99 LUIS CARLOS 2002 BAHIA FRANÇA PSTU (sem coligação) 1 8 14416 0 0 1 0 0 99 PDT / PPS / PSDC / PSD / JOÃO DURVAL PHS / PRP / PT 2002 BAHIA CARNEIRO PDT do B 7 5 783637 0 0 1 1 0 99 PATRÍCIA LÚCIA SABOYA FERREIRA PDT / PTB / PTN 2002 CEARÁ GOMES PPS / PPS 4 2 1864404 1 0 2 0 0 99 TASSO RIBEIRO PSDB / PPB / 2002 CEARÁ JEREISSATI PSDB PSD / PV 4 1 1915781 1 1 2 1 0 99 EUDORO WALTER 2002 CEARÁ DE SANTANA PSB (sem coligação) 1 4 773027 0 0 2 0 0 99 PAULO DE TARSO 2002 CEARÁ MELO LIMA PHS (sem coligação) 1 7 23224 0 0 2 0 0 99 MARIO MAMEDE PT / PCB / PL / 2002 CEARÁ FILHO PT PMN / PC do B 5 3 908009 0 0 2 0 1 99 GELSON FERRAZ DE PT / PCB / PL / 2002 CEARÁ MEDEIROS PL PMN / PC do B 5 6 168159 0 0 2 0 1 99 RAIMUNDO JOSÉ 2002 CEARÁ AGUIAR RIBEIRO PSTU (sem coligação) 1 8 9810 0 0 2 0 0 99 PAULO DE TARSO 2002 CEARÁ LUSTOSA DA COSTA PMDB PMDB/PFL 2 5 415854 0 0 2 0 0 99 DISTRITO FREDO EBLING PCB / PC do B / 2002 FEDERAL JÚNIOR PC do B PMN / PT 4 4 362807 0 0 2 0 1 0 DISTRITO ANTONIO RICARDO 2002 FEDERAL MARTINS GUILLEN PSTU (sem coligação) 1 11 3726 0 0 2 0 0 0 DISTRITO GILSON VASCONCELOS 2002 FEDERAL DOBBIN PCO (sem coligação) 1 13 2329 0 0 2 0 0 0 121

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica CRISTOVAM RICARDO DISTRITO CAVALCANTI PCB / PC do B / 2002 FEDERAL BUARQUE PT PMN / PT 4 1 680715 1 0 2 0 1 0 PFL / PMDB / PRP / PSD / DISTRITO PAULO OCTAVIO PSDB / PSL / 2002 FEDERAL ALVES PEREIRA PFL PST 7 2 553707 1 1 2 1 0 1 DISTRITO LAURO ALVARES 2002 FEDERAL DA SILVA CAMPOS PDT PDT / PPS 2 5 129106 0 0 2 0 0 0 JOÃO ARNOLFO DISTRITO CARVALHO DE 2002 FEDERAL OLIVEIRA PV PHS / PSB / PV 3 8 17714 0 0 2 0 0 0 CELSON CARLOS PTB / PSDC / DISTRITO BATISTA DE PRONA / PT do 2002 FEDERAL OLIVEIRA PT do B B 4 9 4367 0 0 2 0 0 0 PAN / PGT / PPB DISTRITO / PSC / PTC / 2002 FEDERAL JOFRAN FREJAT PPB PTN 6 3 433650 0 0 2 0 0 0 PTB / PSDC / DISTRITO AURELIO FEITOSA PRONA / PT do 2002 FEDERAL MATTOS FILHO PRONA B 4 10 4138 0 0 2 0 0 0 PAN / PGT / PPB DISTRITO MILTON CINTRA E / PSC / PTC / 2002 FEDERAL SILVA PTN PTN 6 14 304 0 0 2 0 0 0 DISTRITO GEDALIAS NEVES 2002 FEDERAL DA COSTA PL PL / PRTB 2 6 53103 0 0 2 0 1 0 PFL / PMDB / PRP / PSD / DISTRITO JOSÉ CASIMIRO PSDB / PSL / 2002 FEDERAL SOBRINHO PMDB PST 7 7 19362 0 1 2 1 0 1 DISTRITO PAULO IZAIAS DE 2002 FEDERAL MACÊDO FILHO PRTB PL / PRTB 2 12 2745 0 0 2 0 0 0 ESPIRITO PPB / PMDB / 2002 SANTO GERSON CAMATA PMDB PSDB 3 2 811745 1 0 1 1 0 99 122

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica ESPIRITO MAGNO PEREIRA PT / PL / PMN / 2002 SANTO MALTA PL PC do B 4 1 867434 1 0 1 0 1 99 LUIZ CARLOS ESPIRITO FERNANDES 2002 SANTO RANGEL PFL PFL 1 8 5209 0 0 1 0 0 99 ESPIRITO ELIAS DA COSTA 2002 SANTO COELHO PCO PCO 1 7 14590 0 0 1 0 0 99

PSB / PSD / PSC / PRONA / PT do ESPIRITO ODMAR PERICLES B / PV / PAN / 2002 SANTO NASCIMENTO PSB PSL / PHS 9 6 23191 0 1 1 0 0 99

PSB / PSD / PSC / PRONA / PT do ESPIRITO RICARDO ROSETTI B / PV / PAN / 2002 SANTO CONDE PV PSL / PHS 9 5 56379 0 0 1 0 0 99 ESPIRITO RICARDO REZENDE 2002 SANTO FERRAÇO PPS PPS 1 4 582318 0 0 1 0 0 99 ESPIRITO JOÃO CARLOS PT / PL / PMN / 2002 SANTO COSER PT PC do B 4 3 584666 0 0 1 0 1 99 MIGUEL ANGEL 2002 GOIAS DAVICO PSB PGT / PTC / PSB 3 3 49792 0 0 1 0 0 0 LUIZ AUGUSTO 2002 GOIAS FERRAZ ROMA PTB PDT / PTB / PPS 3 3 5198 0 0 1 0 0 0 MARTINIANO PT / PTN / PCB / PEREIRA PMN / PV / PC 2002 GOIAS CAVALCANTE NETO PV do B / PT do B 7 7 267071 0 0 1 0 0 0 LUCIANO PEDROSO 2002 GOIAS BENTO PPS PDT / PTB / PPS 3 3 39337 0 0 1 0 0 0 MAURO MIRANDA 2002 GOIAS SOARES PMDB PMDB 1 1 615070 0 0 1 0 0 0 123

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica PPB / PSL / PST / PSC / PFL / PAN / PSDC / DEMOSTENES PRTB / PHS / LAZARO XAVIER PSD / PRP / 2002 GOIAS TORRES PFL PSDB 12 12 1239352 1 1 1 1 0 1 CLELIA BRANDAO PT / PTN / PCB / ALVARENGA PMN / PV / PC 2002 GOIAS CRAVEIRO PT do B / PT do B 7 7 305313 0 0 1 0 1 0 PPB / PSL / PST / PSC / PFL / PAN / PSDC / PRTB / PHS / LUCIA VANIA PSD / PRP / 2002 GOIAS ABRAO COSTA PSDB PSDB 12 12 1057358 1 1 1 1 0 1 IRIS REZENDE 2002 GOIAS MACHADO PMDB PMDB 1 1 1047827 0 0 1 0 0 0 FERNANDO 2002 GOIAS BATISTA LEITE PSTU PSTU 1 1 8228 0 0 1 0 0 0 FREDERICO LUIZ MACIEL DOS 2002 MARANHAO SANTOS PCB PCB 1 8 16273 0 0 1 0 1 0 PFL / PST / PSDC / PSC / ROSEANA SARNEY PMDB / PSD / 2002 MARANHAO MURAD PFL PV 7 1 1314524 1 1 1 1 0 1 PFL / PST / PSDC / PSC / PMDB / PSD / 2002 MARANHAO EDISON LOBAO PFL PV 7 2 1106151 1 1 1 1 0 1 TEREZINHA DE JESUS ALMEIDA 2002 MARANHAO SILVA REGO PSB PSB 1 6 92769 0 0 1 0 0 0 RAMON SILVA 2002 MARANHAO GOMES PSTU PSTU 1 9 16227 0 0 1 0 0 0 124

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica ILDEMAR GONCALVES DOS 2002 MARANHAO SANTOS PSDB PSDB 1 5 135382 0 0 1 0 0 0 HAROLDO FREITAS PL / PT / PMN / 2002 MARANHAO PIRES DE SABOIA PT PC do B 4 4 474191 0 0 1 0 1 1 MANOEL ANTONIO 2002 MARANHAO VEIGA DA COSTA PSB PSB 1 7 35814 0 0 1 0 0 0 EPITACIO PPB / PDT / PTB CAFETEIRA AFONSO / PTN / PPS / 2002 MARANHAO PEREIRA PDT PAN 6 3 874573 0 0 1 0 0 0 MATO GROSSO DO UBIRAJARA BORGES PSB / PRONA / 2002 SUL MARTINS PSB PRP / PGT 4 5 63827 0 0 2 0 0 99 MATO GROSSO DO PMDB / PRTB / 2002 SUL RAMEZ TEBET PMDB PSDB 3 1 734253 1 0 2 1 0 99 MATO PT / PSL / PTN / GROSSO DO DELCIDIO AMARAL PSC / PL / PSDC 2002 SUL GOMEZ PT / PSD / PC do B 8 2 496879 1 1 2 0 1 99 MATO GROSSO DO ATHAYDE NERY DE 2002 SUL FREITAS JUNIOR PPS PDT / PPS 2 4 118841 0 0 2 0 0 99 MATO GROSSO DO CARLOS ANTONIO 2002 SUL MENEZES LEITE PV PMN / PV 2 7 39388 0 0 2 0 0 99 MATO GROSSO DO JOAO DERLI FARIAS PSB / PRONA / 2002 SUL SOUZA PSB PRP / PGT 4 6 45759 0 0 2 0 0 99 MATO PPB / PTB / PST GROSSO DO / PFL / PHS / PT 2002 SUL PEDRO PEDROSSIAN PST do B 6 3 423409 0 0 2 0 0 99 MATO SERYS MARLY PT / PL / PC do 2002 GROSSO SLHESSARENKO PT B 3 2 575539 1 0 1 0 1 99 125

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PPB / PTN / PSC / PPS / PFL / PAN / PSDC / MATO JONAS PINHEIRO DA PRTB / PSD / PV 2002 GROSSO SILVA PFL / PRP / PT do B 12 1 612965 1 1 1 0 0 99 MATO JACY RIBEIRO DE 2002 GROSSO PROENÇA PSB PHS / PTC / PSB 3 6 45850 0 0 1 0 0 99 MATO DANTE MARTINS DE 2002 GROSSO OLIVEIRA PSDB PSDB/PMDB 2 3 439798 0 0 1 1 0 99 MATO CARLOS GOMES 2002 GROSSO BEZERRA PMDB PSDB/PMDB 2 5 238960 0 0 1 1 0 99 MATO JAQUES SOUZA DE 2002 GROSSO CARVALHO PGT PGT 1 8 1957 0 0 1 0 0 99 MATO MARIO MÁRCIO 2002 GROSSO GOMES TORRES PDT PDT/ PTB 2 7 15377 0 0 1 0 0 99 MATO 2002 GROSSO MURILO DOMINGOS PTB PDT/PTB 2 4 287183 0 0 1 0 0 99 ÂNGELO ELMO DE 2002 MINAS GERAIS MELO PTC PTC 1 14 2408 0 0 1 0 0 99 HÉLIO CALIXTO DA 2002 MINAS GERAIS COSTA PMDB PMDB 1 2 3569376 1 0 1 1 0 99

PPB / PSL / PTN EDUARDO / PFL / PAN / BRANDÃO DE PRTB / PHS / PV 2002 MINAS GERAIS AZEREDO PSDB / PSDB 9 1 4157721 1 1 1 0 0 99 ANGELA MARIA 2002 MINAS GERAIS NERI PERES PCO PCO 1 9 154259 0 0 1 0 0 99 SORAYA ANDREA 2002 MINAS GERAIS MENEZES PSTU PSTU 1 8 157770 0 0 1 0 0 99 TIBELINDO SOARES 2002 MINAS GERAIS RESENDE PRP PRP 1 12 7234 0 0 1 0 0 99 126

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica CAMILO DOS 2002 MINAS GERAIS SANTOS PSD PSD 1 13 3920 0 0 1 0 0 99 MARCOS VILLELA 2002 MINAS GERAIS DE SANT'ANNA PPS PPS / PTB / PDT 3 10 95509 0 0 1 0 0 99 TILDEN JOSÉ PT / PC do B / 2002 MINAS GERAIS SANTIAGO PT PCB / PMN / PL 5 3 3301171 0 0 1 0 1 99 SEBASTIÃO DE 2002 MINAS GERAIS BARROS QUINTÃO PSB PSB 1 6 622822 0 0 1 0 0 99 MÁRIO DE 2002 MINAS GERAIS OLIVEIRA PST PST 1 5 705777 0 0 1 0 0 99

PPB / PSL / PTN / PFL / PAN / JOSÉ PERRELLA DE PRTB / PHS / PV 2002 MINAS GERAIS OLIVEIRA COSTA PFL / PSDB 9 4 2945103 0 0 1 0 0 99 AMÓS LOPES DE 2002 MINAS GERAIS CARVALHO PSTU PSTU 1 11 35305 0 0 1 0 0 99 ISRAEL PINHEIRO 2002 MINAS GERAIS FILHO PDT PPS / PTB / PDT 3 7 287923 0 0 1 0 0 99

PSDB / PRP / PPB / PT do B / PSD / PV / PST / DUCIOMAR GOMES PFL / PRTB / 2002 PARA DA COSTA PSD PRONA / PSDC 11 2 1041516 1 1 1 1 0 99 ELCIONE THEREZINHA ZAHLUTH 2002 PARA BARBALHO PMDB PMDB 1 3 962496 0 0 1 0 0 99 TELMA DE 2002 PARA CARVALHO LOBO PPS PPS 1 11 15144 0 0 1 0 0 99 PSL / PSC / PHS ISABEL MARIA / PSB / PGT / 2002 PARA BRITO PIMENTEL PSB PTC 6 9 21312 0 0 1 0 0 99 127

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica AURELIO CORREA 2002 PARA DO CARMO PMDB PMDB 1 8 97606 0 0 1 0 0 99

PSDB / PRP / PPB / PT do B / PSD / PV / PST / GERSON DOS PFL / PRTB / 2002 PARA SANTOS PERES PPB PRONA / PSDC 11 4 863388 0 1 1 1 0 99 ANA JÚLIA DE VASCONCELOS PT / PCB / PL / 2002 PARA CAREPA PT PMN / PC do B 5 1 1097061 1 0 1 0 1 99 JOÃO ORLANDO 2002 PARA GALENO AMARAL PSTU PSTU 1 12 3419 0 0 1 0 0 99 NEUTON MIRANDA PC DO PT / PCB / PL / 2002 PARA SOBRINHO B PMN / PC do B 5 5 314943 0 0 1 0 1 99 PSL / PSC / PHS RAUL BATISTA DE / PSB / PGT / 2002 PARA SOUZA PSL PTC 6 6 181356 0 0 1 0 0 99 RAIMUNDO PINHEIRO DOS 2002 PARA SANTOS PDT PDT 1 10 20480 0 0 1 0 0 99 RAIMUNDO WANDERLEY 2002 PARA CORREIA PADILHA PSTU PSTU 1 13 2391 0 0 1 0 0 99 2002 PARA SAHID XERFAN PTB PTB 1 7 114466 0 0 1 0 0 99 JOSE TARGINO PPB / PMDB / 2002 PARAIBA MARANHÃO PMDB PSDC / PHS 4 1 831083 1 0 2 1 0 1 PSDB / PFL / EFRAIM DE ARAÚJO PST / PSD / PV / 2002 PARAIBA MORAIS PFL PRTB 6 2 594191 1 1 2 0 0 0 TANIA MARIA DE 2002 PARAIBA OLIVEIRA BRITO PSTU PSTU 1 9 6543 0 0 2 0 0 0 ANA LÍGIA COSTA PT / PL / PSC / 2002 PARAIBA FELICIANO PSC PMN / PC do B 5 4 169895 0 0 2 0 1 0 128

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica JOSEILSON FREITAS 2002 PARAIBA MOURA PCO PCO 1 10 2061 0 0 2 0 0 0 TARCÍSIO DE PPB / PMDB / 2002 PARAIBA MIRANDA BURITI PMDB PSDC / PHS 4 3 510734 0 0 2 1 0 1 SIMÃO DE ALMEIDA PC DO PT / PL / PSC / 2002 PARAIBA NETO B PMN / PC do B 5 5 113405 0 0 2 0 1 0 HERMANO NEPOMUCENO PDT / PTB / PSL 2002 PARAIBA ARAUJO PPS / PPS / PRP 5 8 14576 0 0 2 0 0 0 ANTONIO BARBOSA PSB / PTC / PTN 2002 PARAIBA DA SILVA PSB / PAN / PT do B 5 6 60290 0 0 2 0 0 0 PSDB / PFL / WILSON LEITE PST / PSD / PV / 2002 PARAIBA BRAGA PFL PRTB 6 7 20434 0 1 2 0 0 0 PT / PHS / PCB / 2002 PARANA FLÁVIO JOSÉ ARNS PT PC do B / PL 5 2 1995730 1 0 2 0 1 99 ANTONIO 2002 PARANA PROCOPIAK NETO PSDC PSDC 1 12 11880 0 0 2 0 0 99 NELY LIDIA VALENTE DE 2002 PARANA ALMEIDA PSC PSC / PST 2 10 56602 0 0 2 0 0 99 NITIS JACON DE PSDB / PFL / 2002 PARANA ARAUJO MOREIRA PSDB PSL / PAN 4 7 648828 0 0 2 1 0 99 2002 PARANA EDA MARIA SLOMP PV PV 1 11 24393 0 0 2 0 0 99 PAULO CRUZ 2002 PARANA PIMENTEL PMDB PMDB 1 3 1091822 0 1 2 0 0 99 AFFONSO 2002 PARANA ANTONIUK PPS PPS 1 9 56924 0 0 2 0 0 99 EDÉSIO FRANCO PT / PHS / PCB / 2002 PARANA PASSOS PT PC do B / PL 5 4 958962 0 0 2 0 1 99 2002 PARANA EVERALDO SILVA PRONA PRONA 1 16 3330 0 0 2 0 0 99 129

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica ABEL DE SOUZA 2002 PARANA MORANGUEIRA PRTB PRTB 1 13 9205 0 0 2 0 0 99 ARISTIDES 2002 PARANA MOSSAMBANI PSD PSD 1 14 8368 0 0 2 0 0 99 PDT / PTB / PTN ANTONIO CELSO / PPB / PRP / PT 2002 PARANA GARCIA PPB do B 6 6 666227 0 0 2 0 0 99 RALPH DURVAL 2002 PARANA MOREIRA DE SOUZA PSB PSB / PGT 2 8 19516 0 0 2 0 0 99 PSDB / PFL / 2002 PARANA LUCIANO PIZZATTO PFL PSL / PAN 4 5 899998 0 0 2 1 0 99 JULIO CEZAR DE 2002 PARANA JESUS PSTU PSTU 1 15 6381 0 0 2 0 0 99 ROGÉRIO MIRANDA 2002 PARANA DE MELLO PTC PTC 1 17 1376 0 0 2 0 0 99 PDT / PTB / PTN OSMAR FERNANDES / PPB / PRP / PT 2002 PARANA DIAS PDT do B 6 1 2776368 1 0 2 0 0 99 CARLOS WILSON ROCHA DE QUEIROZ 2002 PERNAMBUCO CAMPOS PTB PDT / PTB / PSL 3 3 1330451 0 0 1 0 0 0 MILSON XAVIER DE 2002 PERNAMBUCO CARVALHO PGT PGT 1 10 3244 0 0 1 0 0 0 2002 PERNAMBUCO OCIDIR POTES VALE PAN PAN 1 9 4112 0 0 1 0 0 0 PT / PC do B / DILSON DE MOURA PCB / PL / PMN 2002 PERNAMBUCO PEIXOTO FILHO PT / PST 6 4 1112647 0 0 1 0 1 0 MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA PMDB / PFL / 2002 PERNAMBUCO MACIEL PFL PPB / PSDB 4 1 1799895 1 1 1 1 0 1 JOÃO DE ANDRADE PSB / PRTB / PT 2002 PERNAMBUCO ARRAES PSB do B / PRP 4 5 239197 0 0 1 0 0 0 130

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica JOSÉ CARLOS PANTALEÃO DA 2002 PERNAMBUCO SILVA PSTU PSTU 1 8 10369 0 0 1 0 0 0 KATIA MARIA DA 2002 PERNAMBUCO SILVA TELLES PSTU PSTU 1 7 17234 0 0 1 0 0 0 MARYTZ MENDES 2002 PERNAMBUCO BARROS PCO PCO 1 12 1647 0 0 1 0 0 0 SAMUEL MARCELINO DA 2002 PERNAMBUCO SILVA PAN PAN 1 11 3220 0 0 1 0 0 0 NELSON BORGES 2002 PERNAMBUCO GONÇALVES PPS PPS 1 6 24284 0 0 1 0 0 0 SEVERINO SÉRGIO PMDB / PFL / 2002 PERNAMBUCO ESTELITA GUERRA PSDB PPB / PSDB 4 2 1675779 1 1 1 1 0 1 CARLOS ALBERTO 2002 PIAUI DE MELO LOBO PMDB PMDB / PST 2 7 42792 0 0 1 0 0 0

PT / PTN / PC do FRANCISCO B / PL / PT do B BARBOSA DE / PAN / PCB / 2002 PIAUI MACEDO PMN PMN 8 5 44887 0 1 1 0 1 0 ANTONIO DE PFL / PSDB / ALMENDRA PPB / PRTB / 2002 PIAUI FREITAS NETO PSDB PSDC / PRP 6 3 559786 0 0 1 1 0 1

PT / PTN / PC do ROBERTO JOHN B / PL / PT do B GONÇALVES DA / PAN / PCB / 2002 PIAUI SILVA PT PMN 8 4 433517 0 1 1 0 1 0 PEDRO LAURENTINO REIS PDT / PHS / PPS 2002 PIAUI PEREIRA PDT / PTB 4 6 44463 0 0 1 0 0 0 JOÃO GERVASIO 2002 PIAUI DOS SANTOS NETO PSTU PSTU 1 10 4488 0 0 1 0 0 0 131

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica LUIZ CARLOS DE 2002 PIAUI OLIVEIRA SILVA PSB PSB 1 9 6465 0 0 1 0 0 0 JEFERSON LEITE PV / PSD / PSC / 2002 PIAUI FERREIRA PGT PTC / PGT 5 11 3661 0 0 1 0 0 0 FRANCISCO DE ASSIS DE MORAES 2002 PIAUI SOUZA PMDB PMDB / PST 2 2 664600 1 0 1 0 0 0 PFL / PSDB / HERACLITO DE PPB / PRTB / 2002 PIAUI SOUSA FORTES PFL PSDC / PRP 6 1 671076 1 0 1 1 0 1 ROBESPIERRE PV / PSD / PSC / 2002 PIAUI PEREIRA BASTOS PV PTC / PGT 5 8 6784 0 0 1 0 0 0 SERGIO DE RIO DE OLIVEIRA CABRAL PFL / PMDB / 2002 JANEIRO SANTOS FILHO PMDB PSDB 3 1 4187286 1 0 1 0 0 99 MARCILIO ALEXANDRE RIO DE QUARESMA DE 2002 JANEIRO OLIVEIRA PRONA PRONA 1 10 19014 0 0 1 0 0 99 RIO DE LILIAM SA DE 2002 JANEIRO PAULA PL PSL / PL / PSDC 3 18 2036 0 0 1 0 0 99 RIO DE CARLOS ROBERTO 2002 JANEIRO LUPI PDT PDT / PTB / PPS 3 8 182482 0 0 1 0 0 99 RIO DE CARLOS ALBERTO 2002 JANEIRO PEREIRA MARQUES PRTB PRTB 1 19 2000 0 0 1 0 0 99 RIO DE LEONEL DE MOURA 2002 JANEIRO BRIZOLA PDT PDT / PTB / PPS 3 6 1237488 0 0 1 0 0 99 PSB / PPB / PST RIO DE / PTC / PSC / 2002 JANEIRO MANOEL FERREIRA PPB PRP / PSD / PGT 8 3 1782219 0 0 1 0 0 99

PAULO ALBERTO ARTUR DA TAVOLA RIO DE MORETZSOHN PFL / PMDB / 2002 JANEIRO MONTEIRO PSDB PSDB 3 5 1730722 0 0 1 0 0 99 132

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica RIO DE 2002 JANEIRO JOVELINO RIBEIRO PHS PHS 1 15 8615 0 0 1 0 0 99 RIO DE 2002 JANEIRO ULISSES MARTINS PAN PAN 1 14 9197 0 0 1 0 0 99 JÂNIO CARLOS RIO DE ALMEIDA DE 2002 JANEIRO CARVALHO PRTB PRTB 1 17 5676 0 0 1 0 0 99 RIO DE JOAO MIGUEL LIMA PT DO 2002 JANEIRO ESTEPHANIO B PT do B 1 13 14808 0 0 1 0 0 99 RIO DE OCTACILIO PEREIRA 2002 JANEIRO RAMALHO PSTU PSTU 1 16 6038 0 0 1 0 0 99 RIO DE WILLY ORTIZ DE 2002 JANEIRO OLIVEIRA PV PV 1 9 27309 0 0 1 0 0 99 RIO DE PAULO ROBERTO DE 2002 JANEIRO MELLO SANTORO PTN PTN 1 12 15370 0 0 1 0 0 99 RIO DE MARCELO BEZERRA 2002 JANEIRO CRIVELLA PL PSL / PL / PSDC 3 2 3243289 1 0 1 0 1 99 FERNANDO PAULO FIGUEIREDO RIO DE BUARQUE DE PC DO 2002 JANEIRO GUSMÃO B PC do B 1 7 394630 0 0 1 0 1 99 RIO DE LUIS FERNANDO DE 2002 JANEIRO OLIVEIRA GUTMAN PCB PCB 1 8 79216 0 0 1 0 0 99 RIO DE EDSON SANTOS DE 2002 JANEIRO SOUZA PT PT 1 4 1766988 0 0 1 1 1 99 FLORINDA RIO DE MOREIRA 2002 JANEIRO LOMBARDI PSTU PSTU 1 11 17683 0 0 1 0 0 99 RIO GRANDE ANA CÉLIA 2002 DO NORTE SIQUEIRA FERREIRA PSTU PSTU 1 9 4684 0 0 2 0 0 0 GERALDO JOSÉ DA PMDB / PPB / RIO GRANDE CÂMARA FERREIRA PSDB / PHS / PT 2002 DO NORTE DE MELO PSDB do B / PTN / PSD 7 3 479723 0 0 2 1 0 0 133

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica ISMAEL RIO GRANDE WANDERLEY 2002 DO NORTE GOMES FILHO PSB PSB / PGT / PST 3 7 68480 0 1 2 0 0 0 AUGUSTO CARLOS RIO GRANDE GARCIA DE PTB / PPS / PFL 2002 DO NORTE VIVEIROS PFL / PV / PAN / PSL 6 4 221147 0 0 2 0 0 0 PMDB / PPB / RIO GRANDE GARIBALDI ALVES PSDB / PHS / PT 2002 DO NORTE FILHO PMDB do B / PTN / PSD 7 1 714363 1 0 2 1 0 1 RIO GRANDE JOSE MARCELO DE PT / PC do B / 2002 DO NORTE SOUZA PT PMN / PL 4 6 118438 0 0 2 0 1 0 RIO GRANDE HUGO MANSO PT / PC do B / 2002 DO NORTE JUNIOR PT PMN / PL 4 5 217911 0 0 2 0 1 0 FERNANDO RIO GRANDE ANTONIO SOARES 2002 DO NORTE DOS SANTOS PSTU PSTU 1 10 2341 0 0 2 0 0 0 RIO GRANDE JOSÉ AGRIPINO 2002 DO NORTE MAIA PFL PFL 1 2 594912 1 0 2 0 0 0 RIO GRANDE MAURICIO PEREIRA 2002 DO NORTE DANTAS PRP PSC / PRP 2 8 6697 0 0 2 0 0 0 EMILIA THEREZINHA RIO GRANDE XAVIER PT / PCB / PMN 2002 DO SUL FERNANDES PT / PC do B 4 3 2018438 0 0 2 1 1 99 RIO GRANDE PAULO RENATO PT / PCB / PMN 2002 DO SUL PAIM PT / PC do B 4 2 2102904 1 0 2 1 1 99 RIO GRANDE JOSÉ HUGO 2002 DO SUL MARDINI PPB PPB 1 7 395095 0 0 2 0 0 99 RIO GRANDE ÁGIS CARAÍBA DOS 2002 DO SUL SANTOS PSC PSC 1 16 3307 0 0 2 0 0 99 RIO GRANDE PMDB / PHS / 2002 DO SUL ODACIR KLEIN PMDB PSDB 3 5 723707 0 1 2 0 0 99 RIO GRANDE JOSÉ ALBERTO PSL / PPS / PFL / 2002 DO SUL FOGAÇA DE MEDEIROS PPS PT do B 4 4 1812767 0 0 2 0 0 99 134

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica RIO GRANDE JOÃO BOSCO 2002 DO SUL GRANATO VAZ PDT PDT / PAN 2 9 194718 0 0 2 0 0 99 RIO GRANDE VALDIR CAETANO 2002 DO SUL DA SILVA PL PL 1 8 213218 0 0 2 0 1 99 RIO GRANDE VICENTE JOAQUIM PMDB / PHS / 2002 DO SUL BOGO PSDB PSDB 3 6 549965 0 1 2 0 0 99 RIO GRANDE PAULO ARLETES 2002 DO SUL RIOS BARELA PSTU PSTU 1 13 7483 0 0 2 0 0 99 RIO GRANDE PAULO RENATO 2002 DO SUL SCHMITT CARDOSO PV PV 1 12 10610 0 0 2 0 0 99 OTAVIO RIO GRANDE GONÇALVES 2002 DO SUL RÖHRIG PSTU PSTU 1 15 4426 0 0 2 0 0 99 MARCOS RIO GRANDE ALEXANDRE 2002 DO SUL CITTOLIN PSB PSB 1 10 62481 0 0 2 0 0 99 LUIS GUILHERME RIO GRANDE TARRAGO 2002 DO SUL GIORDANO PCO PCO 1 17 1137 0 0 2 0 0 99 RONER ANDERSON RIO GRANDE FAGUNDES 2002 DO SUL GONÇALVES PV PV 1 14 7137 0 0 2 0 0 99 RIO GRANDE SÉRGIO PEDRO 2002 DO SUL ZAMBIASI PTB PTB 1 1 2902120 1 0 2 0 0 99 MARISA AMARAL RIO GRANDE MEDEIROS DA 2002 DO SUL SILVA PRONA PRONA 1 11 15790 0 0 2 0 0 99 ODACIR SOARES 2002 RONDÔNIA RODRIGUES PTB PTB 1 7 85922 0 0 2 0 0 0 RUBENS COUTINHO 2002 RONDÔNIA DOS SANTOS PGT PGT 1 11 3979 0 0 2 0 0 0 JOAQUIM 2002 RONDÔNIA CLEMENTINO NETO PTN PTN 1 15 1755 0 0 2 0 0 0 135

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica OSWALDO PIANA 2002 RONDÔNIA FILHO PPB PPB 1 9 9958 0 0 2 0 0 0 RUBENS MOREIRA 2002 RONDÔNIA MENDES FILHO PFL PFL 1 4 172504 0 0 2 1 0 1 SILVIO RODRIGUES 2002 RONDÔNIA PERSIVO PRTB PRTB 1 14 2116 0 0 2 0 0 0 FIORELO EDVARD 2002 RONDÔNIA MANOEL AZEVEDO PRONA PRONA 1 16 485 0 0 2 0 0 0 EURIPEDES 2002 RONDÔNIA MIRANDA BOTELHO PDT PDT / PAN 2 5 113331 0 0 2 0 0 0 ANTONIO JORGE 2002 RONDÔNIA DOS SANTOS PSB PSB 1 10 5264 0 0 2 0 0 0 FÁTIMA CLEIDE RODRIGUES DA PT / PMN / PC 2002 RONDÔNIA SILVA PT do B 3 1 233365 1 0 2 0 1 0 VALDIR RAUPP DE PMDB / PSL / 2002 RONDÔNIA MATOS PMDB PSD 3 2 210413 1 0 2 0 0 0 SILVANA MOTA PMDB / PSL / 2002 RONDÔNIA DAVIS LOURENÇO PSL PSD 3 6 99531 0 0 2 0 0 0 EXPEDITO GONÇALVES 2002 RONDÔNIA FERREIRA JUNIOR PSDB PSDB 1 3 185143 0 1 2 0 0 0 MARCIO NORBERTO 2002 RONDÔNIA DE CASTRO PHS PHS 1 13 3040 0 0 2 0 0 0 NASCIMENTO PT / PMN / PC 2002 RONDÔNIA ANTONIO DA SILVA PC do B do B 3 12 3368 0 0 2 0 1 0 FRANCISCO LUIZ 2002 RONDÔNIA SARTORI PSDB PSDB 1 8 40769 0 1 2 0 0 0 MARIA MARLUCE 2002 RORAIMA MOREIRA PINTO PMDB PMDB 1 3 56296 0 0 2 0 0 0 FRANCISCO ELAIR 2002 RORAIMA DE MORAIS PL PL 1 6 6000 0 1 2 1 1 1 136

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica NEUDO RIBEIRO 2002 RORAIMA CAMPOS PFL PFL 1 4 33382 0 1 2 1 0 1 GETÚLIO ALBERTO 2002 RORAIMA DE SOUZA CRUZ PT PT 1 5 31672 0 1 2 1 1 1 HELY DE DEUS 2002 RORAIMA LIMA FERREIRA PRONA PRONA 1 10 888 0 1 2 1 0 1 ROMERO JUCÁ 2002 RORAIMA FILHO PSDB PSDB 1 1 94679 1 0 2 0 0 0 JOSUÉ DOS SANTOS PSC / PTC / PSB 2002 RORAIMA FILHO PSB / PSD 4 8 1443 0 0 2 0 0 0 JOÃO SALAZAR DE 2002 RORAIMA OLIVEIRA PRP PRP 1 9 1212 0 1 2 1 0 1 ELI DE ALMEIDA PSC / PTC / PSB 2002 RORAIMA OLIVEIRA PSD / PSD 4 7 3352 0 0 2 0 0 0 AUGUSTO AFFONSO PPB / PDT / PTB 2002 RORAIMA BOTELHO NETO PDT / PPS 4 2 77635 1 0 2 0 0 0 FRANCISCO FERNANDES 2002 RORAIMA MONTEIRO PCO PCO 1 11 574 0 0 2 0 0 0 PPB / PFL / PSL SANTA HUGO MATIAS / PRTB / PST / 2002 CATARINA BIEHL PPB PT do B 6 3 958629 0 0 2 1 0 1 SANTA MILTON MENDES DE PT / PL / PC do 2002 CATARINA OLIVEIRA PT B / PMN 4 5 881024 0 0 2 0 1 0 SANTA 2002 CATARINA EVALDINO LEITE PSD PSB / PSD 2 7 94745 0 0 2 0 0 0 SANTA GERSON ANTONIO 2002 CATARINA BASSO PV PPS / PV / PSDC 3 8 14044 0 0 2 0 0 0 SANTA CARLOS ROGÉRIO 2002 CATARINA MÜLLER PSTU PSTU 1 11 6589 0 0 2 0 0 0 SANTA CASILDO JOÃO 2002 CATARINA MALDANER PMDB PMDB / PSDB 2 6 709033 0 1 2 0 0 0 137

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica SANTA PT / PL / PC do 2002 CATARINA IDELI SALVATTI PT B / PMN 4 1 1054304 1 0 2 0 1 0 SANTA LEONEL 2002 CATARINA ARCANGELO PAVAN PSDB PMDB / PSDB 2 2 973401 1 1 2 0 0 0 SANTA VIVIANI BLEYER 2002 CATARINA REMOR PSTU PSTU 1 10 8438 0 0 2 0 0 0 SANTA ELISIANI SCHMIDT 2002 CATARINA SANCHES PPS PPS / PV / PSDC 3 9 12283 0 0 2 0 0 0 PAULO ROBERTO PPB / PFL / PSL SANTA BARRETO / PRTB / PST / 2002 CATARINA BORNHAUSEN PFL PT do B 6 4 892480 0 0 2 1 0 1 ALOIZIO MERCADANTE PT / PCB / PC do 2002 SÃO PAULO OLIVA PT B 3 1 10497348 1 0 2 0 1 0 WILLIANS RAFAEL 2002 SÃO PAULO DA SILVA PTB PTB / PDT / PPS 3 10 149606 0 0 2 0 0 0 THEREZA TINAJERO 2002 SÃO PAULO RUIZ PTN PTN 1 16 67802 0 0 2 0 0 0 WLAMISA CARMO 2002 SÃO PAULO MORAES FELTRIM PCO PCO 1 22 6939 0 0 2 0 0 0 JOSE RAUL DE ALMEIDA BRASILIENSE 2002 SÃO PAULO CARNEIRO PHS PGT / PHS / PST 3 18 41395 0 0 2 0 0 0 PTC / PRP / PSC 2002 SÃO PAULO JOSE MARIA MARIN PSC / PT do B 4 17 63659 0 0 2 0 0 0 2002 SÃO PAULO ORESTES QUERCIA PMDB PMDB 1 3 5552875 0 0 2 0 0 0 FLORIANO 2002 SÃO PAULO LEANDRINI PMDB PMDB 1 15 72909 0 0 2 0 0 0 PAULO FERNANDO 2002 SÃO PAULO FORTUNATO PSDC PSDC 1 21 17888 0 0 2 0 0 0 CARLOS HENRIQUE 2002 SÃO PAULO DARDE PRTB PRTB 1 24 4845 0 0 2 0 0 0 138

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica RUBENS WAGNER 2002 SÃO PAULO CALVO PSB PSB 1 8 220738 0 0 2 0 0 0 2002 SÃO PAULO JOSE COSTA PAN PAN 1 25 4439 0 0 2 0 0 0 RENATO BENTO 2002 SÃO PAULO LUIZ PSTU PSTU 1 19 37732 0 0 2 0 0 0 JOSE LUIZ DE 2002 SÃO PAULO FRANÇA PENNA PV PV 1 7 226029 0 0 2 0 0 0 PAULO CESAR 2002 SÃO PAULO CORREA PRONA PRONA 1 12 101371 0 0 2 0 0 0 ELISEU GABRIEL DE 2002 SÃO PAULO PIERI PDT PTB / PDT / PPS 3 6 259142 0 0 2 0 0 0 JOSÉ ANIBAL PERES PSDB / PFL / 2002 SÃO PAULO DE PONTES PSDB PSD 3 4 4959302 0 1 2 1 0 1 ADEMAR BARROS 2002 SÃO PAULO BEZERRA PGT PGT / PHS / PST 3 13 80617 0 0 2 0 0 0 ANTONIO HENRIQUE BITENCOURT 2002 SÃO PAULO CUNHA BUENO PPB PPB 1 9 179445 0 0 2 0 0 0 LUCAS ALBANO RIBEIRO DOS 2002 SÃO PAULO SANTOS PMN PMN 1 20 22934 0 0 2 0 1 0 MOHAMAD SAID 2002 SÃO PAULO MOURAD PSB PSB 1 11 133925 0 0 2 0 0 0 FIRMINO ALVES 2002 SÃO PAULO ROSA PCO PCO 1 23 5327 0 0 2 0 0 0 MAURO AILTON 2002 SÃO PAULO PUERRO PSTU PSTU 1 14 75779 0 0 2 0 0 0 PT / PCB / PC do 2002 SÃO PAULO WAGNER GOMES PC do B B 3 5 3473198 0 0 2 0 1 0 PSDB / PFL / 2002 SÃO PAULO ROMEU TUMA PFL PSD 3 2 7281876 1 1 2 1 0 1 GENIVALDO 2002 SERGIPE MONTEIRO SANTOS PAN PAN 1 11 3355 0 0 2 0 0 0 139

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica JOSÉ ANTONIO DE 2002 SERGIPE LIMA PGT PGT 1 10 7124 0 0 2 0 0 0 RAFAEL DE PAULA PTB / PRTB / 2002 SERGIPE FARIA PRTB PSC 3 13 714 0 0 2 0 0 0 JOSÉ RENATO LIMA 2002 SERGIPE SAMPAIO PRP PRP 1 7 75359 0 0 2 0 0 0 JERONIMO DE PTB / PRTB / 2002 SERGIPE OLIVEIRA REIS PTB PSC 3 5 190669 0 0 2 0 0 0 2002 SERGIPE IVAN SANTOS LEITE PSDB PSDB 1 3 193095 0 0 2 0 0 0 JOÃO AUGUSTO PT / PC do B / 2002 SERGIPE GAMA DA SILVA PMN PMN / PCB / PL 5 4 192505 0 0 2 0 1 0 ANTONIO CARLOS 2002 SERGIPE VALADARES" PSB PSB / PTC 2 1 324670 1 0 2 0 0 0 PPB / PDT / PST / PPS / PFL / JOSÉ ALMEIDA PHS / PSD / PT 2002 SERGIPE LIMA PDT do B 8 2 307326 1 1 2 1 0 1 DALVACIR 2002 SERGIPE AZEVEDO DE GOIS PSTU PSTU 1 9 8911 0 0 2 0 0 0 BENEDITO DE 2002 SERGIPE FIGUEIREDO PMDB PMDB 1 6 135341 0 0 2 0 0 0 2002 SERGIPE JOSÉ SOARES PINTO PGT PGT 1 12 3391 0 0 2 0 0 0 JOSÉ AÉLIO DE 2002 SERGIPE ARGÔLO PAN PAN 1 8 41501 0 0 2 0 0 0 RAUL DE JESUS 2002 TOCANTINS LUSTOSA FILHO PPS PPS / PDT 2 6 1578 0 0 1 0 0 99 CÉLIO CARMO DE PSB / PSC / PHS 2002 TOCANTINS SOUSA PSB / PGT 4 4 185498 0 0 1 0 0 99 MOISÉS NOGUEIRA 2002 TOCANTINS AVELINO PMDB PMDB 1 3 192481 0 0 1 0 0 99 140

Aliado do Pertence a Apoiou o Número Situação do governador coligação do governador em de Posição Número candidato, Elegeu o em presidente reeleição, sendo partidos do de votos sendo 1 = Governador, Turno da Exercício, eleito, sendo 0 = Não 1 = Ano da Partidos da da candidato do Eleito 0 = sendo 0 = Eleição para sendo 0 = 0 = Não 1 = Sim 99 = Não se Eleição Estado Candidato Partido Coligação coligação na eleição canditato Não eleito Não 1 = Sim Governador Não 1 = Sim Sim aplica

PPB / PSL / PST / PFL / PAN / PRTB / PRP / JOÃO BATISTA DE PRONA / PT do 2002 TOCANTINS JESUS RIBEIRO PFL B / PSD / PSDB 11 2 289781 1 1 1 1 0 99 DIVINA HERLY DE PT / PC do B / 2002 TOCANTINS CARVALHO SANTOS PT PMN 3 5 12742 0 0 1 0 1 99

PPB / PSL / PST / PFL / PAN / PRTB / PRP / LEOMAR DE MELO PRONA / PT do 2002 TOCANTINS QUINTANILHA PFL B / PSD / PSDB 11 1 309002 1 1 1 1 0 99 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral - TSE