15­ – 17 Mai 2015 ECHO Rising Stars

O RITO DA PRIMAVERA

Sexta 15 Maio • 21:00 Aaron Pilsan piano

Sábado 16 Maio • 12:00 Michael Petrov violoncelo Ashley Fripp piano

Sábado 16 Maio • 16:00 Quatuor Ardeo

Sábado 16 Maio • 22:00 Signum Saxophone Quartet

Domingo 17 Maio • 16:00 Omo Bello soprano Clément Mao‑Takacs­ piano

Domingo 17 Maio • 18:00 Quarteto de Cordas de Matosinhos

Apoio: Programa Cultura da União Europeia MECENAS O RITO DA PRIMAVERA

A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE Todos os anos, a European Concert Hall Organisation selecciona um grupo de artistas talentosos para o seu ciclo Rising Stars. Estes artistas tocam em digressão pelas salas de concerto associadas à rede ECHO. O ECHO Rising Stars existe desde 1995 e deu origem a carreiras musicais de muitos dos principais artistas internacionais da actualidade. O objectivo é revelar artistas jovens e brilhantes a novos públicos internacionais, oferecendo aos músicos seleccionados oportunidades únicas de apresentarem os seus programas nas principais salas de concerto da Europa. A escolha dos artistas é feita pelos Directores Artísticos dos membros da ECHO. A European Concert Hall Organisation é uma plataforma para o intercâmbio de ideias e oportunidades, para a partilha dos desafios centrais que se colocam às salas de concerto do século XXI. As instituições associadas revelam características muito variadas, tanto do ponto de vista artístico como funcional, mas unem-se pela ambição de apresentar performances da mais alta qualidade ao maior número possível de espectadores, com um foco importante nas produções próprias e na integridade artística.

3 15 Maio – 21:00 – Sala 2 Wiener Konzerthaus e Musikverein Wien apresentam:

Aaron Pilsan piano

Johann Sebastian Bach Partita n.º 5 em Sol maior, BWV 829 (1730; c.21min.) 1. Praeambulum 2. Allemande 3. Corrente 4. Sarabande 5. Tempo di Minuetto 6. Passepied 7. Gigue

Ludwig van Beethoven 15 Variações e Fuga em Mi bemol maior, op. 35, “Variações Heróica” (1802; c.24min.)

Fryderyk Chopin Andante spianato et Grande polonaise brillante, op. 22 (1831/34; c.15min.) 1. Andante spianato: Tranquillo 2. Grande polonaise brillante: Allegro molto

4 Aaron Pilsan nasceu em 1995, em Dorn- birn (Áustria). Estudou com Karl­‑Heinz Kämmerling no Mozarteum de Salzburg e Conservatório de Hanôver, onde trabalhou também com Vassilia Efstathiadou e estuda actualmente com Lars Vogt. Participou em masterclasses de András Schiff, Alfred Bren- del e Matti Raekallio. Aaron Pilsan tem ganho prémios em com- petições nacionais e internacionais. Rece- beu primeiros prémios no Rotary Youth Music Prize, Prima la Musica, Grotrian Steinweg em Braunschweig e Concurso Wendl & Lung em Viena. No concurso Ton und Erklärung, em Munique, recebeu um prémio pela melhor interpretação de uma peça de Liszt. Em 2011, foi nomeado Jovem Artista do Ano pela pres- tigiante revista Fono Forum. Tocou na Philharmonie Berlim, Menuhin Festival Gstaad, Schubertiade Schwar- zenberg, Festivais de Schwetzingen e Bre- genz, Kissinger Sommer, Schloss Elmau, Europäische Musikfestival für die Jugend em Passau e festival de música de câmara Spannungen de Lars Vogt. Na temporada 2013/14, Aaron Pilsan estreou­‑se na Kon- zerthaus de Viena, Festival de Piano de Ruhr, Tonhalle de Zurique, Sinfónica da Rádio de Estugarda, Festival Mozart em Würzburg e Festspiele Mecklenburg­‑Vorpommern.

5 16 Maio – 12:00 – Sala 2 Barbican Centre London apresenta:

Michael Petrov violoncelo Ashley Fripp piano

Igor Stravinski Suite Italiana (1932; c.18min.) 1. Introduzione 2. Serenata 3. Aria 4. Tarantella 5. Minuetto 6. Finale

Fryderyk Chopin Berceuse em Ré bemol maior, op. 57 (1844; c.5min.) Três Valsas, op. 70 (1842; c. 3min.) Barcarola, op. 60 (1845; c. 9min.)

César Franck (arr. Jules Delsart) Sonata em Lá maior (1886/1888; c.29min.) 1. Allegretto ben moderato 2. Allegro 3. Recitativo: Fantasia 4. Allegretto poco mosso

6 Michael Petrov nasceu em 1990, na Bulgária. O pianista britânico Ashley Fripp já tocou Em 2002, participou nas masterclasses de a solo, em concerto e em música de câmara Kronberg (Alemanha) e frequentou a Yehudi em algumas das salas e festivais mais presti- Menuhin School. Desde 2009 estuda com giantes do Reino Unido, incluindo o Barbican Louise Hopkins na Guildhall School of Music Centre, Royal Festival Hall, Queen Elizabeth & Drama. Participou em masterclasses com Hall, Wigmore Hall e com Sinfónica de Birmin- Mstislav Rostropovitch, Bernard Greenhouse, gham. Tem actuado na Europa, Ásia, Amé- Franz Helmerson e David Geringas. rica do Norte e Austrália, incluindo salas de Ganhou o 1º Prémio no Concurso Interna- concerto como Carnegie Hall e Salle Cortot. cional Suggia/Casa da Música (2011) e o 2º Pré- Tocou nos festivais de Edimburgo e Londres, mio no Concurso Internacional Brahms (2012), e tem participado em programas de televisão na Áustria. Foi seleccionado para representar e rádio da BBC, Eurovisão e rede Euroclassi- a Young Classical Artists Trust (2013) e rece- cal, colaborando com maestros reconheci- beu a Medalha de Ouro da Guildhall School. dos como Semyon Bychkov, Vasily Petrenko, Os momentos altos da sua carreira in­ James Judd e Peter Stark. cluem recitais nos Festivais de violoncelo de Tem sido premiado em diversas compe- Kronberg e Los Angeles e, em 2012, no Weill tições, destacando­‑se os Concursos Inter- Recital Hall (Carnegie Hall). Tocou a Sinfonia nacionais de Hamamatsu e Brant, Concours Concertante de Prokofieff no Barbican Cen- Européen de Piano, Royal Over­‑Seas League tre. Na temporada 2013/14 realizou um recital Competition e a Medalha de Ouro da Guildhall no Wigmore Hall, tocou o Concerto de Dvořák School of Music & Drama. com a Philharmonia Orchestra, as Variações Em 2011, graduou­‑se com o Premier Prix sobre um tema rococó com a English Cham- e Lord Mayor’s Prize da Guildhall School of ber Orchestra e o Concerto de Elgar com Music & Drama, onde se encontra a fazer uma Royal Philharmonic Orchestra. pós­‑graduação com Ronan O’Hora. O seu CD Michael Petrov toca num violoncelo Tes- com os Concertos para piano de Chopin foi tore (c. 1740), fruto de um generoso emprés- recentemente editado pela Spektral Records. timo privado. É apoiado pela Kawai Pianos.

7 16 Maio – 16:00 – Sala 2 Het Concertgebow Amsterdam e Bozar Bruxelles apresentam:

Quatuor Ardeo Mi‑Sa­ Yang violino Carole Petitdemange violino Noriko Inoue viola Joëlle Martinez violoncelo

Phillipe Schoeller Seven (2014; c.10min.)

Franz Schubert Quarteto n.º 14 em Ré menor, “A morte e a donzela”, D. 810 (1824; c.47min.) 1. Allegro 2. Andante con moto 3. Scherzo: Allegro molto 4. Presto

8 O Quatuor Ardeo foi fundado em 2001 no Conservatório de Paris, recebeu orienta- ção de Rainer Schmidt (Quarteto Hagen) em Madrid e participou em masterclasses com os Quartetos Hagen e Fine Arts, Günter Pichler, Pierre­‑Laurent Aimard, Eberhard Feltz, Walter Levin e András Keller. Entre 2004 e 2009, recebeu prémios em impor- tantes competições de quartetos de cordas em Moscovo, Bordéus e Melbourne, e ainda o Prémio Paolo Borciani (Itália). É apoiado pela Fundação Singer­‑Polignac desde 2008 e pela ProQuartet desde 2010. O Quatuor Ardeo tocou na Cité de la Musi- que, Musée d’Orsay, Théâtre du Châtelet (Paris) e em importantes festivais e salas de concerto de vários países: Festival da Radio France (Montpellier), Folles Journées, Les Jacobins (Toulouse), Concertgebouw de Amesterdão, Beethovenfestspiele em Bona e festivais de Kuhmo (Finlândia), Davos (Suíça), Lockenhaus (Áustria) e Schleswig­‑Holstein (Alemanha). Colabora regularmente com Bertrand Chamayou, Renaud Capuçon, Henri Demar- quette, Alain Meunier, Andrei Korobeinikov e em particular com o pianista David Kadouch e o clarinetista Reto Bieri. No seu primeiro CD, o Quatuor Ardeo estreou quartetos de cordas de Charles Koechlin.

9 16 Maio – 22:00 – Sala 2 Kölner Philharmonie, Laeiszhalle Elbphilharmonie Hamburg, Festspielhaus Baden­‑Baden e Konzerthaus Dortmund apresentam:

Signum Saxophone Quartet Blaž Kemperle saxofone soprano Erik Nestler saxofone alto Alan Lužar saxofone tenor David Brand saxofone barítono

Jean Sibelius (arr. SSQ) Andante Festivo (1922; c.4min.)

Alexander Glazunov Quarteto em Si bemol maior, op. 109 (1932; c.25min.) 1. Allegro – Più mosso 2. Canzona varieé Tema: andante 1ª var.: l’istesso tempo 2ª var.: con anima 3ª var.: à la Schumann 4ª var.: à la Chopin 5ª var.: Scherzo: presto 3. Finale: Allegro moderato – Più mosso

Georg Friedrich Haas Saxophonquartett (2014; c.10min) (Encomenda da Kölner Philharmonie )

George Gershwin (arr. Sylvain Dedenon) Suite de temas de Porgy and Bess (1935; c.25min.) 1. Jasbo Brown 2. Summertime 3. There’s a boat leaving soon 4. It ain’t necessarily so 5. Final

10 O Signum Saxophone Quartet foi fundado em 2006, em Colónia. Depois de vários pré- mios em competições internacionais (Berlim, Lugano e Verona), foi convidado para actuar nas maiores salas de concerto e festivais na Europa, e em 2013 estreou­‑se na América com um concerto no Carnegie Hall. Recentemente o quarteto trabalhou com Folkert Uhde (ION/Radialsystem Berlin) num projecto baseado na Arte da Fuga de Bach, e tocou vários concertos para quarteto de saxofones e orquestra. Entre os compromis- sos futuros inclui­‑se uma actuação em quin- teto com o violoncelista Mario Brunello e uma colaboração com Chilly Gonzales. O seu pri- meiro CD, editado pela ARS, inclui obras de Grieg, Ravel, Bartók e Chostakovitch. A energia e musicalidade do quarteto foram uma lufada de ar fresco na música clás- sica. A alegria da experimentação e a versati- lidade do grupo revela­‑se na sua programa- ção inovadora, abrangendo transcrições de todas as eras até estreias mundiais. A liber- dade artística que demonstra em palco per- mite que o público descubra e viva a música clássica de um modo diferente.

11 17 Maio – 16:00 – Sala 2 Cité de la Musique apresenta:

Omo Bello soprano Clément Mao‑Takacs­ piano

Alessandro Parisotti (atrib. Pergolesi) Se tu m’ami (c.1885)

Gioachino Rossini “La promessa” e “La pastorella dell’Alpi”, de Les soirées musicales (c.1830­‑35)

Alfredo Catalani “In sogno”, de Impressioni para piano (1882)

Vincenzo Bellini “Vanne, o rosa fortunata” e “Ma rendi pur contento”, de Sei ariette da camera (1829) La ricordanza (1834)

Ottorino Respighi “Notturno”, de 6 Peças para piano (1904­‑05)

Gaetano Donizetti Eterno amore e fè (1849) Il barcaiolo (1849)

Verdi Stornello (1869) “In solitaria stanza”, de Sei Romanze (1838)

Mario Castelnuovo‑Tedesco­ Il raggio verde, op. 9, para piano (1916)

Paolo Tosti “Lasciami! Lascia ch’io respiri” e “L’alba separa dalla luce l’ombra”, de Quatro canzoni d’Amaranta (1907) A vucchella (1907)

Giacomo Puccini “Ch’ il bel sogno di Doretta”, de La rondine (1917)

12 A soprano franco­‑nigeriana Omo Bello estu- Clément Mao-Takacs nasceu em 1980 em dou no Conservatório de Paris. Em 2014 Paris. Desenvolve uma diversificada carreira ganhou o 1º prémio na categoria “Ópera Fran- como maestro, pianista e compositor. Estu- cesa” e o Prémio do Público no Concurso dou percussão, trompa e clarinete, fez parte Internacional de Ópera Francesa, e ainda o do coro infantil da Maîtrise de Paris e fre- prestigiante Prémio Arca d’Oro (2013) em quentou o curso de piano do Conservatoire à Itália. Ganhou 1os prémios nos concursos Rayonnement Régional de Paris. Prosseguiu Anselmo Colzani (2011) e Luciano Pavarotti os estudos no Conservatoire à Rayonnement Giovani (2010). Régional de Rueil-Malmaison, tendo em Omo Bello interpretou Condessa (As Bodas seguida obtido os diplomas do Conservatório de Fígaro) no Verbier Festival em 2012 e na Nacional Superior de Música e Dança de Paris Ópera de Montpellier na temporada 2012/13. e da Accademia Chigiana, em Siena. Em 2013/14 estreou­‑se como Dona Anna (Don Em 2008 foi nomeado Rising Star pela Giovanni) na Ópera de Tours e Ópera de Reims, Fundação Del Duca e pelo Institut de France/ e ainda como Elvira (A Italiana em Argel) no Tea- Académie des Beaux-Arts. Nesse mesmo tro dos Campos Elísios. Como solista, canta ano, foi laureado no Festival de Bayreuth, por regularmente em festivais de vários países, iniciativa do Círculo Richard Wagner. A cidade com um repertório que abrange oratória, ópera de Grez-sur-Loing atribuiu-lhe uma meda- e canções. O seu álbum de estreia com Des lha pela sua importante contribuição para a Knaben Wunderhorn de Mahler) foi editado pela divulgação da música de Frederick Delius. Harmonia Mundi. Desde 2013, Clément Mao-Takacs toca Na temporada 2014/15, Omo Bello estreia­ regularmente com a soprano Omo Bello, ‑se enquanto Telaira em Castor et Pollux de a qual acompanha na digressão europeia Rameau no Teatro dos Campos Elísios, assim Rising Stars 2014-2015. como nos papéis de Pastourelle, Chouette e Chauve Souris em L’Enfant et les Sortilèges de Ravel.

Duração aproximada do recital: 1 hora

13 17 Maio – 18:00 – Sala 2 Casa da Música e Fundação Calouste Gulbenkian apresentam:

Quarteto de Cordas de Matosinhos Vítor Vieira violino Juan Carlos Maggiorani violino Jorge Alves viola Marco Pereira violoncelo

Wolfgang Amadeus Mozart Quarteto de cordas em Mi bemol maior, KV 428 (1783; c.28min.) 1. Allegro ma non troppo 2. Andante con moto 3. Menuetto – Trio: Allegretto 4. Allegro vivace

Dmitri Chostakovitch Quarteto de Cordas n.º 8 em Dó menor, op. 110 (1960; c.22min.) 1. Largo 2. Allegro molto 3. Allegretto 4. Largo 5. Largo

José Vianna da Motta Quarteto n.º 2 em Sol maior, “Cenas nas Montanhas” (1895; c.16min.) 1. Allegro vivace 2. Adagio: Cenas nas Montanhas 3. Presto

14 Criado através de uma iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos, o Quarteto de Cordas de Matosinhos beneficia de uma residência e temporada de concertos em Matosinhos desde 2008 e estabeleceu­‑se como um conjunto de referência em Portugal. Assume um forte compromisso com o reper- tório português, interpretando muitas obras menos conhecidas e abraçando novas obras de compositores contemporâneos. Outro objectivo artístico vem sendo cumprido com a interpretação do grande repertório para quarteto de cordas, incluindo as integrais de Mozart, Mendelssohn, Haydn, Beethoven e Chostakovitch. O QCM e os seus membros foram reco- nhecidos com prémios nos mais importan- tes concursos musicais nacionais. Todos os membros estudaram na Academia Nacional Superior de Orquestra e aperfeiçoaram a sua arte em várias escolas de prestígio, incluindo a Escuela Superior de Música Reina Sofia (Madrid), Northwestern University (Chicago) e Conservatório de Sion (Suíça). O QCM tam- bém realizou formação especializada no Ins- tituto Internacional de Música de Cámara de Madrid, onde estudou com Rainer Schmidt (violinista do Quarteto Hagen), além de tra- balhar em masterclasses com membros de grandes quartetos de cordas, como Alban Berg, Lasalle, Emerson, Melos, Vermeer, Kopelman e Talich.

15 MECENAS PROGRAMAS DE SALA MECENAS CASA DA MÚSICA APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA