Revista Brasileira Fase Viii

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Revista Brasileira Fase Viii Revista Brasileira fase viii abril-maio-junho 2017 ano vi n.o 91 REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 1 13/06/2017 18:46:35 ACADEMIA B RASILEIRA R EVISTA B RASILEIRA DE L ETRAS 2017 Diretoria Diretor Presidente: Domicio Proença Filho Marco Lucchesi Secretária-Geral: Nélida Piñon Conselho Editorial Primeira-Secretária: Ana Maria Machado Arnaldo Niskier Segundo-Secretário: Merval Pereira Merval Pereira Tesoureiro: Marco Lucchesi Murilo Melo Filho Comissão de Publicações Membros Efetivos Alfredo Bosi Affonso Arinos de Mello Franco, Antonio Carlos Secchin Alberto da Costa e Silva, Alberto Marco Lucchesi Venancio Filho, Alfredo Bosi, Ana Maria Machado, Antonio Carlos Produção Editorial Secchin, Antônio Torres, Arnaldo Niskier, Monique Cordeiro Figueiredo Mendes Arno Wehling, Candido Mendes de Revisão Almeida, Carlos Heitor Cony, Carlos Vania Maria da Cunha Martins Santos Nejar, Celso Lafer, Cícero Sandroni, Cleonice Serôa da Motta Berardinelli, Projeto Gráfico Domicio Proença Filho, Edmar Lisboa Victor Burton Bacha, Eduardo Portella, Evaldo Cabral Editoração Eletrônica de Mello, Evanildo Cavalcante Bechara, Estúdio Castellani Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Carneiro, Geraldo Holanda Cavalcanti, ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS Helio Jaguaribe, João Almino, José Murilo Av. Presidente Wilson, 203 – 4.o andar de Carvalho, José Sarney, Lygia Fagundes Rio de Janeiro – RJ – CEP 20030-021 Telles, Marco Lucchesi, Marco Maciel, Telefones: Geral: (0xx21) 3974-2500 Marcos Vinicios Vilaça, Merval Pereira, Setor de Publicações: (0xx21) 3974-2525 Murilo Melo Filho, Nélida Piñon, Nelson Fax: (0xx21) 2220-6695 E-mail: [email protected] Pereira dos Santos, Paulo Coelho, Rosiska site: http://www.academia.org.br Darcy de Oliveira, Sergio Paulo Rouanet, As colaborações são solicitadas. Tarcísio Padilha, Zuenir Ventura. Os artigos refletem exclusivamente a opinião dos autores, sendo eles também responsáveis pelas exatidão das citações e referências bibliográficas de seus textos. Vinhetas coligidas do acervo da Biblioteca Acadêmica Lúcio de Mendonça. Transcrições feitas pela Secretaria Geral da ABL. Esta Revista está disponível, em formato digital, no site www.academia.org.br/revistabrasileira. REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 2 13/06/2017 18:46:35 Sumário Marco Lucchesi Editorial 7 Iconografia Maristela Colucci 9 Dossiê Entrevista Chika Takeda Machado de Assis e Natsume Soseki 11 Oliveira Lima Mudança de cenário 17 Mishima Yukio Diário de viagem à América do Sul: Brasil. Apresentação de Donatella Natili 23 Homenagem a Eduardo Portella Carlos Nejar Eduardo Portella, humanista sobrevivente 35 Nélida Piñon Meu Amigo Eduardo Portella 37 Candido Mendes de Almeida Marca do humanismo brasileiro 41 Sergio Paulo Rouanet Et Nunc et Semper 45 Alfredo Bosi Erudição e espírito crítico 49 Geraldo Holanda Cavalcanti História de amizade 51 Zuenir Ventura Uma espécie fora de uso 53 Evaldo Cabral de Mello Irremediável solidão 57 A Academia e a Língua Portuguesa Claudio Cezar Henriques De volta a(à) Gramática – I 61 José Carlos de Azeredo De volta à(a) Gramática – II 71 Ensaio Òscar Pujol O macaco gramático e o sábio alquimista. Algumas reflexões em torno da poética de Octavio Paz no Macaco Gramático 79 Eduardo de Almeida Navarro “Tupi or not tupi” – A identidade indígena do Brasil 91 Danilo Marcondes O homem natural e o novo éden: A busca da felicidade na França Antártica 105 Giovanni Rotiroti O segredo 115 REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 3 13/06/2017 18:46:35 Alberto Venancio Filho Euclides da Cunha e a Academia Brasileira de Letras 123 Arnaldo Niskier Universidade aberta: um projeto do tamanho do Brasil 131 Henri Acselrad A educação e as desventuras do debate de ideias 153 Gilberto de Mello Kujawski Fernando Henrique atravessa o Rubicão 161 Leandro Garcia Ao destinatário múltiplo Cartas de Alceu Amoroso Lima e Paulo Francis 167 Rosana Kohl Bines Ipsis Litteris: violência ao pé da letra com Monteiro Lobato e Fabrício Carpinejar 175 Peron Rios Retorno ao eterno 187 Conto Claire Varin A fogueira de São João 193 Caligrama Entre o muro e a tinta, as palavras (coletivo alba) 197 Poesia Marisa Sarmento da Silveira 207 Marília Garcia 213 José Eduardo Degrazia 219 Beatriz Escorcio Chacon 225 Adriano Lobão Aragão 231 Salomão Larêdo 239 Poesia de Portugal Ana Luísa Amaral 245 Vasco Gato 251 Inês Fonseca Santos 255 Memória Futura Anatole France 265 REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 4 13/06/2017 18:46:35 Esta a glória que fica, eleva, honra e consola. Machado de Assis REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 5 13/06/2017 18:46:35 REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 6 13/06/2017 18:46:35 Editorial Marco Lucchesi ongo e precioso o diálogo nipo-brasileiro, que se aden- Ocupante da sa no solo de nossa cultura, cuja profundidade abrange Cadeira 15 múltiplas camadas de Oriente. Mas o Japão também na Academia L Brasileira de possui de forma simétrica outra desejada parte ocidental, am- Letras. plamente brasileira. Esse percurso de mais de século agudizou- -se na metade dos anos noventa e chegou, em 2016, culminan- do com o centenário da cátedra de língua e literatura brasileira na Universidade de Estudos Estrangeiros de Tóquio. O presente número da RB registra o falecimento do Acadê- mico Eduardo Portella, um dos poetas mais significativos do ensaio em língua portuguesa. Ele poderia figurar nas páginas de Walter Benjamin como um anjo em meio às ruínas, levado pelos ventos da História, quando começa a reunir as partes de um todo disperso. Poderia flanar igualmente nos versos de Baudelaire no limes de uma cidade infinita, um Wanderer na es- pessura da superfície. Portella fez de sua condição peregrina uma autêntica forma mentis, congenial ao tempo que nos desafia, para lidar com a astúcia da incerteza, na genealogia do frag- mento. Sua leitura passa de um regime vertical para um trâmite radial, como um saber que se move a contrapelo das formas transitivas. Não aceita horizonte prévio, como a euclidiana ge- ometria de Kant, mas segue uma perene reinvenção dos siste- mas, como queria Sloterdijk. Portella optou por um percurso intensivo mais que extensi- vo, denso, rarefeito. A qualidade do pensamento não se mede REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 7 13/06/2017 18:46:35 8 Marco Lucchesi por léguas de sesmaria ou latifúndio, sua métrica não se quantifica por testadas, mas de acordo com a potência qualitativa de expansão con- ceitual, no conteúdo crescente de Popper, ou na leitura de Heidegger sobre Hölderlin. Eduardo Portella sente a demanda do sistema que elabora em ho- rizonte fértil. Como quem parte de uma norma fractal. Como quem reclama a vastidão da parte sobre o todo, assim como da síntese sob suspeita, como desejo de futuro, sem veleidades sintáticas, alquimista que não se limita à busca da pedra, uma enciclopédia que indaga as ma- lhas de um verbete inacabado, onde lateja uma sinergia multidirecional. Nos últimos anos, o baricentro de Eduardo Portella migrou da críti- ca para a metacrítica e a novos pontos de fuga. Suas páginas se tornaram espantosamente híbridas e abertas, como um hermeneuta da suspeita, de quem realiza uma biografia indireta, a partir de sua intensa noosfera. Memória futura, bem entendido, atravessada por um tempo que não fecha. REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 8 13/06/2017 18:46:35 iconografia Maristela Colucci ste número é enriquecido com as obras de Mariste- la Colucci. E Fotógrafa com 30 anos de carreira, apresentou seis exposições individuais no Brasil e uma em Lisboa, Portugal. Coletivamente, expôs em museus como MAM, MIS e Me- morial da América Latina, e também na Colômbia e na Itália. Suas imagens estão em 24 selos do país, em cartões telefônicos e ilustram matérias em revistas, relatórios anuais e publicida- de. Tem sete livros autorais publicados e está à frente de sua própria editora, a Grão Editora, onde edita e publica livros de fotógrafos contemporâneos. REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 9 13/06/2017 18:46:36 REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 10 13/06/2017 18:46:36 dossiê/entrevista Machado de Assis e Natsume Soseki Chika Takeda REVISTA BRASILEIRA Um século de ensino da língua portuguesa Professora da no Japão, na Universidade de Estudos Estrangeiros de Tóquio – TUFS. Tokyo University Faça o retrospecto de uma história ininterrupta e que espelha a emigração of Foreign japonesa para o Brasil. Studies – TUFS (língua portuguesa e literatura CHIKA Takeda O curso de português foi criado em 1916, brasileira). Doctor provavelmente devido ao início da imigração japonesa para of Philosophy o Brasil, que começou oficialmente com o Kasatomaru, que (PhD) pela TUFS. transportou, em 1908, 791 imigrantes para o Brasil. Com o Traduziu várias crescimento da imigração, a relação entre o Japão e o Brasil obras da literatura se intensificou. Durante um século a TUFS formou dezenas brasileira, inclusive de milhares de profissionais que atuaram ou atuam em vários Memórias póstumas de Brás Cubas e campos, como na diplomacia, no comércio, na área acadêmi- Dom Casmurro ca etc. Se levarmos em consideração a produção literária do de Machado de mundo lusófono, no Japão, há poucas obras literárias tradu- Assis. Autora zidas para o japonês, mas é importante destacar que alguns de Chidoriashi no dos tradutores dos autores mais importantes, como Camões Benshoho (“Dialética e Machado de Assis, são formados na TUFS. do ébrio”), TUFS Press, Tokyo, 2013. RB Quais seriam hoje os maiores desafios para o aprofundamento dessa próspera Co-editora do ligação entre as duas línguas e culturas, a partir das universidades de nossos países? Dicionário do Português Contemporâneo, CT Creio que o maior e mais importante desafio é a for- Hakusuisha, Tokyo, mação de pessoas que amam os respectivos países, ou seja, 2014. REVISTA_BRASILEIRA_91_BOOK.indb 11 13/06/2017 18:46:36 12 Chika Takeda aqueles que realmente desejam dedicar-se ao trabalho para unir as duas nações. Nesse sentido, estou falando da formação de recursos humanos e, para ilustrar, gostaria de destacar um trecho muito famo- so, original da filosofia chinesa, que diz o seguinte: para cumprir um projeto de um ano, é bom plantar cereais, porque eles produzem fru- tos em um ano.
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